PPC Bach - Fisioterapia UNA

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PROJETO PEDAGÓGICO

DO CURSO DE
FISIOTERAPIA

Centro Universitário Una

Belo Horizonte/MG
2023.
1. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A União de Negócios e Administração Ltda. (Una), organização voltada para o ensino


superior, foi criada, em Belo Horizonte, pelos sócios Honório Tomelin, Huascar Terra
do Valle e Olto Mariano dos Reis, mediante ato constitutivo assinado em 20 de outubro
de 1961. 2

Inicialmente, o objetivo da Una era aprimorar profissionais em assessoria, pesquisa e


treinamento, visando atender às necessidades e aos interesses das empresas. A Una
acabou concentrando seus esforços na criação do Centro Universitário Una no campo
das ciências gerenciais que, em seu estágio preliminar, passou a funcionar em
dezembro de 1965. O Decreto Federal n. 67.660, de 25 de novembro de 1970,
oficializou a criação do Centro Universitário Una de Ciências Administrativas e do
curso de Administração de Empresas. Posteriormente, o Centro Universitário Una
mudou a denominação para Centro Universitário Una de Ciências Gerenciais, que foi
reconhecido pelo Decreto Federal n. 74.455, de 26 de agosto de 1974.

Em 1972, pelo Parecer n. 804 da Sesu/MEC, foi autorizada a transferência da


instituição mantenedora e do Centro Universitário Una para a Rua Aimorés, 1.451, no
bairro de Lourdes. Nesse endereço, a instituição passou a funcionar em uma
edificação tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas
Gerais IEPHA/MG.

Em 2000, o Centro Universitário Una de Ciências Gerenciais foi credenciado pelo


Decreto s/n de 2 de outubro de 2000 como Centro Universitário de Ciências Gerenciais
da Una, por transformação de organização acadêmica, mantido pela Una, com sede
e foro na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

Em 2003, a Una, então entidade mantenedora do Centro Universitário, passou por


uma modificação em seu contrato social. Com a chegada de novos sócios, foi
estabelecido um plano de reestruturação administrativa e financeira na empresa.
Nessa perspectiva, os objetivos e a missão da instituição foram ampliados, o que levou
o centro universitário a propor uma mudança em seu estatuto, o qual foi aprovado pela
Portaria Ministerial n. 1.865/2005 (DOU em 3 de junho de 2005). A mudança do
estatuto propunha também a alteração da denominação do centro universitário, que
passou então a Centro Universitário Una.

No primeiro semestre de 2004, já alcançados os objetivos propostos pela nova equipe


de direção da entidade mantenedora, iniciou-se uma nova etapa de reestruturação do
Centro Universitário Una. Em 2007, houve o credenciamento da primeira Faculdade 3

Una: o Centro Universitário Una. A partir daí, houve criação e aquisição de novas IES
Una, e hoje existem instituições em Minas Gerais e em Goiás.

Em 2014, o Centro Universitário Una foi credenciado por quatro anos para oferta de
curso na modalidade de educação a distância por meio da Portaria MEC n. 630/2014,
de 23 de julho de 2014. O Centro Universitário Una foi recredenciamento por quatro
anos pela Portaria MEC n. 869/2016, de 12 de agosto de 2016.

Em 2021 o Centro Universitário Una obtém o recredenciamento para oferta de cursos


na modalidade EAD, pela Portaria MEC n. 963, de 01 de dezembro de 2021, D.O.U.
nº 226, de 02/12/2021, seção 1, pág. 83, válido pelo prazo de 5 (cinco) anos.
Atualmente, a IES conta com cerca de vinte mil alunos e oferece, aproximadamente,
50 cursos de graduação (entre bacharelado, licenciatura e cursos superiores de
tecnologia) e 50 cursos de pós-graduação. Novos cursos de graduação foram criados
com o objetivo de ampliar o processo do conhecimento e incentivar a
interdisciplinaridade, a diversidade e a pluralidade, características essenciais para a
excelência do centro universitário.

Cabe destacar que o Centro Universitário Una foi eleito, em 2020, como uma das cem
melhores empresas para se trabalhar no Brasil, além de ter ficado em terceiro lugar
no estado de Minas Gerais, segundo pesquisa elaborada pela Great Place to Work
(GPTW). Essa pesquisa identifica e premia as organizações com os melhores
ambientes de trabalho. É conduzida pela GPTW, que aplica a mesma metodologia em
49 países no mundo. Esse resultado é reflexo da dedicação, da paixão e do
compromisso diários dos colaboradores e dos docentes da IES na jornada da
educação.

Em 2021, o Centro Universitário Una ficou entre as melhores instituições de Ensino


Superior, de acordo com o Índice Geral de Cursos (IGC), divulgado pelo
Ministério da Educação (MEC), que abrangeu 2.070 instituições. O resultado vem
reforçar o propósito de transformar o país pela educação de qualidade.

Novamente estamos entre as maiores instituições do Brasil e estamos felizes


com esse reconhecimento. Buscamos oferecer experiências transformadoras
colocando sempre nossos alunos e alunas como protagonistas de sua
formação, potencializando suas jornadas para que eles possam obter 4
resultados eficientes em suas vidas e carreiras. Dessa forma, podemos todos
contribuir com o mercado e com toda a sociedade (Rafael Ciccarini, reitor do
Centro Universitário Una)
2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Curso: Fisioterapia
Grau: Bacharelado
Modalidade: Presencial
5
Duração do curso: 09 semestres
Prazo máximo para integralização do currículo: 15 semestres
Carga horária: 4.000 horas

Endereço Completo Tipo Ato Descrição Ato Vagas


Campus Unatec Barreiro -
Ato de Portaria 30 De
Avenida Afonso Vaz de Melo, 465 - 100
Autorização 15/12/2016
Barreiro Belo Horizonte
Campus Linha Verde - Avenida Portaria 30 De
Ato de 100
Cristiano Machado, 11157 - Vila 15/12/2016
Autorização
Cloris - Belo Horizonte
Campus Sede Aimorés e Nead - Portaria 43 De
Ato de 100
Rua Dos Aimorés, 1451 - Lourdes - 01/08/2017
Autorização
Belo Horizonte
Cristiano Machado - Avenida Dois Portaria 03 De
Ato de 80
Mil Trezentos e Trinta e Dois, 1495 03/02/2020
Autorização
- Dom Joaquim- Belo Horizonte
3. PERFIL DO CURSO

3.1. JUSTIFICATIVA DE OFERTA DO CURSO

É nesse contexto descrito anteriormente que o curso de Fisioterapia do Centro


Universitário Una está inserido. A população brasileira convive com dificuldades de 6
acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de complexidade. No que concerne
especificamente à saúde físico-funcional, observa-se elevada prevalência de
disfunções relacionadas à locomoção humana. O Censo Demográfico de 2010 (IBGE,
2010) identificou 45,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, o que
equivale a 23,6% da população brasileira. Com relação às deficiências físicas e
motoras, são 13 milhões de habitantes, correspondendo a 6,8% da população.

Nesse sentido, entende-se saúde não como o avesso da doença, mas como a busca
do equilíbrio do ser humano, devendo, portanto, romper os estreitos limites da
assistência meramente curativa. Especialmente a partir da década de 1990,
começaram a surgir, mais efetivamente, algumas experiências da fisioterapia na
atenção básica à saúde no Brasil, seguramente motivadas pela mudança na Política
Pública de Saúde, legitimadas pela Constituição Federal de 1988, que estabeleceu o
direito à saúde como um direito de cidadania e criou o Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia


(RESOLUÇÃO CNE/CES 4, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002), o perfil do profissional
formado pelas instituições de Ensino Superior é o de “com formação generalista,
humanista, crítica e reflexiva, capacitado a atuar em todos os níveis de atenção à
saúde, com base no rigor científico e intelectual. Detém visão ampla e global,
respeitando os princípios éticos/bioéticos, e culturais do indivíduo e da coletividade.
Capaz de ter como objeto de estudo o movimento humano em todas as suas formas
de expressão e potencialidades, quer nas alterações patológicas, cinético-funcionais,
quer nas suas repercussões psíquicas e orgânicas, objetivando a preservar,
desenvolver, restaurar a integridade de órgãos, sistemas e funções, desde a
elaboração do diagnóstico físico e funcional, eleição e execução dos procedimentos
fisioterapêuticos pertinentes a cada situação. Em consonância com esta resolução, a
instituição atenta ao seu papel de agente de transformação social e à sua
responsabilidade no processo de expansão do ensino superior e visando à
diversificação, qualidade e a pluralidade de suas formas e a expansão do ensino,
objetiva ofertar o curso de Fisioterapia.

Nesse cenário, a presença do fisioterapeuta torna-se relevante, sobretudo em função


de uma expectativa de vida ampliada, em que o envelhecimento impõe a necessidade
de mais intervenções para a manutenção ou a ampliação da qualidade de vida e a 7

superação dos sinais inequívocos do tempo sobre as articulações e os ossos. Dessa


forma, o curso de Fisioterapia ganha importância real para a região, em virtude de
seus aspectos populacionais, econômicos e sociais, levando em conta, ainda, os
habitantes do entorno, projetando-se como um mercado promissor e de grande
aceitação social.

O principal objetivo do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Una, portanto, é


formar egressos habilitados à construção do diagnóstico fisioterapêutico, baseado nos
distúrbios cinéticos funcionais, na prescrição das condutas fisioterapêuticas, na sua
ordenação e indução no paciente, bem como no acompanhamento da evolução do
quadro clínico funcional e nas condições para alta do serviço (Resolução CNE/CES n.
4 de 19 de fevereiro de 2002), promovendo maior qualidade de vida à população,
sempre de forma ética, responsável e cidadã. A prestação de serviços na área de
fisioterapia é utilizada, há muitos anos, como forma de tratamento para disfunções e
incapacidades resultantes de acidentes e/ou doenças. Atualmente, a atuação desse
profissional ganha grande projeção quando se verifica a diversidade de áreas nas
quais ele pode atuar: terapia intensiva, saúde da mulher, ortopedia, dermatofuncional,
respiratória, entre outras. Além disso, o profissional tem espaço de trabalho
assegurado em hospitais, clínicas e empresas privadas – sendo este último um campo
recente e já muito valorizado: a fisioterapia do trabalho.

No cenário atual do processo saúde-doença, com níveis elevados de complexidade


no ato de cuidar, são exigidos profissionais de saúde cada vez mais preparados para
conseguir responder às várias dimensões estabelecidas, tanto no que diz respeito ao
domínio das técnicas e tecnologias, quanto à produção do conhecimento técnico-
científico, características fundamentais no exercício da fisioterapia por se tratar de
uma profissão eminentemente integrada.
Com base na grande responsabilidade ética do cuidado de pacientes, há a
necessidade de integração dos preceitos éticos na prática profissional cotidiana e nas
análises dos conflitos e dilemas que toda a profissão que detém a responsabilidade
da saúde enfrenta. Assim, o fisioterapeuta formado pelo Centro Universitário Una é
um cidadão atuante na construção de uma sociedade que reconheça, respeite e
8
valorize as diferenças.
4. FORMAS DE ACESSO

O acesso aos cursos superiores poderá ocorrer das seguintes formas: alunos calouros
aprovados no vestibular, na seleção do Prouni ou usando a nota do Enem. Os cursos
superiores são destinados aos alunos portadores de diploma de, no mínimo, ensino
médio. A IES publicará o Edital do Vestibular, regulamentando o número de vagas 9

ofertadas para cada um dos cursos, a data e o local das provas, o valor da taxa de
inscrição, o período e o local de divulgação dos aprovados, além dos requisitos
necessários para efetivação da matrícula. O edital contemplará também outras
informações relevantes sobre os cursos e sobre a própria Instituição. Haverá, ainda,
a possibilidade de Vestibular Agendado, processo seletivo em que o candidato poderá
concorrer às vagas escolhendo a melhor data entre as várias oferecidas pela
instituição.

O processo seletivo será constituído de uma prova de redação e de uma prova objetiva
de conhecimentos gerais, composta por questões de múltipla escolha, nas áreas de
Ciências da Natureza e Suas Tecnologias; Ciências Humanas e Suas Tecnologias;
Matemática e Suas Tecnologias; e Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias.

A prova de redação irá propor um tema atual a partir do qual serão verificadas as
habilidades de produção de texto, raciocínio lógico, coerência textual, objetividade,
adequação ao tema e aos objetivos da proposta, coerência, coesão, pertinência
argumentativa, paragrafação, estruturação de frases, morfossintaxe, adequação do
vocabulário, acentuação, ortografia e pontuação.

4.1. OBTENÇÃO DE NOVO TÍTULO

Na hipótese de vagas não preenchidas pelos processos seletivos, a Instituição


poderá, mediante processo seletivo específico, aceitar a matrícula de portadores de
diploma de curso de graduação, para a obtenção de novo título em curso de
graduação preferencialmente de área compatível, nos termos da legislação em vigor.
4.2. MATRÍCULA POR TRANSFERÊNCIA

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 9394/96), no artigo 49, prevê
as transferências de alunos regulares, de uma para outra instituição de ensino, para
cursos afins, na hipótese de existência de vagas e mediante processo seletivo. De
acordo com as normas internas, a Instituição, no limite das vagas existentes e 10
mediante processo seletivo, pode aceitar transferência de alunos, para
prosseguimento dos estudos no mesmo curso ou em curso afim, ou seja, da mesma
área do conhecimento, proveniente de cursos autorizados ou reconhecidos, mantidos
por instituições de ensino superior, nacionais ou estrangeiras, com as necessárias
adaptações curriculares, em cada caso.

Todas essas diretrizes valem para o curso e serão objeto de comunicação com o
ingressante, pelo site institucional ou por comunicação direta.
5. OBJETIVOS DO CURSO

5.1. OBJETIVO GERAL

O objetivo geral do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Una é formar


fisioterapeutas generalistas, capazes de aplicar a ciência do movimento humano em
11
todas as suas formas de expressão e potencialidades para a melhoria dos níveis de
saúde e a qualidade de vida da população. Detentores de adequada fundamentação
teórica, como base para uma ação competente, que inclua o conhecimento profundo
nas grandes áreas de atuação e em todos os níveis de atenção à saúde e
atendimento. Que se construam para os programas do ensino e pesquisa,
possibilidades que gerem o desenvolvimento e a emancipação social, pautando sua
conduta profissional por critérios humanísticos, bem como por referenciais éticos
legais nos vários contextos de atuação; apto a atuar de forma integrada com as
demais profissões, adaptável à dinâmica do mercado de trabalho; preparado para
desenvolver ideias inovadoras e ações estratégicas, capazes de ampliar e aperfeiçoar
sua área de atuação.

5.2. OBJETIVO ESPECÍFICO

Além do objetivo geral acima descrito, o curso conta ainda com os seguintes objetivos
específicos que compreendem competências e especializações definidas pelo Núcleo
Docente Estruturante do curso para cada uma das unidades curriculares que
compõem a matriz do curso, em alinhamento as normativas do curso. Esse conjunto
de objetivos envolve:

• Fornece uma sólida formação teórica e prática em Fisioterapia, que permita


construir relações com o conhecimento, que levem ao efetivo domínio de seus
fundamentos e aplicações;
• Formar profissionais com visão humanista e técnico-científica baseada na
pesquisa, extensão e ensino, para interpretação crítica, reflexiva, objetiva e
criativa da realidade, a fim de favorecer uma atuação de excelência em
diferentes áreas da Fisioterapia;
• Contribuir para uma ação profissional em saúde de forma interdisciplinar,
multidisciplinar e transdisciplinar, com ênfase na integralidade do cuidado aos
indivíduos;
• Socializar conhecimentos, contribuindo para a promoção da saúde e do
desenvolvimento econômico e social da região e do país, baseados nos
12
princípios da ética/bioética profissionais;
• Preparar o fisioterapeuta para a atender dentro dos princípios e características
do SUS, atual Sistema Público de Saúde vigente no Brasil.
6. PERFIL DO EGRESSO

Por perfil e competência profissional do egresso, entende-se:

Uma competência caracteriza-se por selecionar, organizar e mobilizar, na


ação, diferentes recursos (como conhecimentos, saberes, processos
cognitivos, afetos, habilidades, posturas) para o enfrentamento de uma 13
situação-problema específica. Uma competência se desenvolverá na
possibilidade de ampliação, integração e complementação desses recursos,
considerando sua transversalidade em diferentes situações (BRASIL Inep,
2011, p. 22).

As definições de perfil do egresso/profissional atendem ao delineamento do Parágrafo


único das “Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia
a (RESOLUÇÃO CNE/CES 4, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002)”: Fisioterapeuta com
formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a atuar em todos os
níveis de complexidade de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual,
mantendo uma visão ampla e global, com respeito aos princípios éticos/bioéticos e
culturais do indivíduo e da coletividade.

Capaz de ter como objeto de trabalho o movimento humano, quer nas alterações
patológicas, cinético-funcionais, quer nas suas repercussões psíquicas e orgânicas,
objetivando a preservar, desenvolver, restaurar a integridade de órgãos, sistemas e
funções, desde a elaboração do diagnóstico físico e funcional, eleição e execução dos
procedimentos fisioterapêuticos.

Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno:

a) Atenção à saúde: os profissionais graduados em Fisioterapia, dentro de seu


âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção,
promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto em nível individual quanto
coletivo, com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de
pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar
soluções para os mesmos. Os profissionais devem desenvolver suas funções
dentro dos mais altos padrões de qualidade, cidadania e dos princípios da
ética/bioéticos inerentes ao exercício profissional, levando em conta que a
responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas
sim, com a resolução do problema de saúde, em todos os níveis de
complexidade do sistema. Além disso, devem estar aptos a elaborar laudos,
pareceres, atestados, relatórios e determinar o diagnóstico cinético funcional e
a intervenção fisioterapêutica, considerando o amplo espectro de questões
clínicas, científicas, filosóficas, éticas, políticas, sociais e culturais implicadas
na sua atuação, sendo capaz de intervir nas diversas áreas, quando
14
necessário.
b) Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais fisioterapeutas devem estar
fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado,
eficiente e com custo-efetivo, da força de trabalho, de equipamentos,
procedimentos e práticas específicas. Para esse fim, os mesmos devem
possuir competências e habilidades para avaliar, elaborar o diagnóstico físico
e funcional, e decidir as condutas mais adequadas, baseadas no rigor científico.
c) Comunicação: os profissionais fisioterapeutas devem ser acessíveis e devem
manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com
outros profissionais de saúde e o público em geral. Prestar esclarecimentos,
dirimir dúvidas e orientar o indivíduo e os seus familiares sobre o processo
terapêutico. A comunicação engloba os modos verbal, não verbal, habilidades
da escrita e leitura, utilização de tecnologias de comunicação e informação.
d) Administração e Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os
fisioterapeutas deverão estar aptos a assumir posições de liderança, sempre
tendo em vista o bem-estar da comunidade. A liderança envolve compromisso,
responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação
e gerenciamento de forma efetiva. Desempenhar atividades de planejamento,
organização e gestão de serviços de saúde, públicos ou privados, além de
assessorar, prestar consultorias e auditorias no âmbito de sua competência
profissional. Os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativa, fazendo o
gerenciamento e administração da força de trabalho, dos recursos
físicos/materiais e de informação em saúde.
e) Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Dessa forma, os
fisioterapeutas devem aprender a aprender e ter responsabilidade e
compromisso com a sua educação e a formação das futuras gerações de
profissionais, proporcionando condições para que haja benefícios mútuos,
entre os graduandos e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e
desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a
cooperação através de redes nacionais e internacionais.

15
7. METODOLOGIAS DO ENSINO/APRENDIZAGEM

O currículo do Curso contempla novas ambientações e formas pedagógicas no


processo de ensino-aprendizagem. Em termos didático-metodológicos de abordagem
do conhecimento, isso significa a adoção de metodologias que permitem aos
estudantes o exercício interdisciplinar permanente do pensamento crítico, da 16

resolução de problemas, da criatividade e da inovação, articulado a um itinerário de


formação flexível e personalizado.

No contexto da matriz curricular estão também previstos projetos ou trabalhos


interdisciplinares, que abrangem atividades de diagnóstico e de propostas de
intervenção que extrapole os limites da escola. As atividades pedagógicas
proporcionam inclusive o alinhamento às necessidades e aos desejos dos estudantes,
auxiliando-os na definição dos objetivos profissionais e pessoais que buscam
alcançar, valorizando suas experiências e conhecimentos através de uma
reformulação do seu papel como sujeitos da aprendizagem, com foco no
desenvolvimento de sua autonomia.

A metodologia de ensino coloca ênfase nas metodologias ativas de aprendizagem1


estimulando a participação do estudante nas atividades em grupo ou individuais,
considerando-o como sujeito social, não sendo possível o trabalho sem a análise das
questões históricas, sociais e culturais de sua formação. Nesse contexto, em uma
abordagem interacionista, o estudante é visto como um ser ativo para conhecer,
analisar, aprender e, por fim, desenvolver-se como autor de sua aprendizagem.

Didaticamente, com a adoção das metodologias ativas o curso conquista uma maior
eficiência na atividade educativa, deslocando-se o papel do educador como um
mediador que favorece, de forma ativa e motivadora, o aprendizado do estudante
crítico-reflexivo.

As metodologias ativas contribuem para o desenvolvimento das competências e das


habilidades necessárias ao egresso do curso, estimulando o pensamento crítico-
reflexivo, o autoconhecimento e a autoaprendizagem. Para isso, estão no escopo o
uso de diversas metodologias ativas, como a sala de aula invertida (flipped

1O papel positivo que exercem nas formas de desenvolver o processo de aprender tem sido o maior impulsionador
de sua proliferação nos ambientes educacionais e o motivo central que levou a IES à sua incorporação.
classroom), a instrução por pares (peer instruction), o PBL (project based learning e
problem based learning), o storytelling, dentre outras de acordo com as
especificidades do curso e das Unidades Curriculares, havendo inclusive
capacitações e programas de treinamento para os educadores.

Em suma, a abordagem didático-metodológica, no conjunto das atividades 17

acadêmicas do curso, favorece o aprimoramento da capacidade crítica dos


estudantes, do pensar e do agir com autonomia, além de estimular o
desenvolvimento de competências e habilidades profissionais em um processo
permanente e dinâmico, estabelecendo a necessária conexão reflexiva sobre si e
sobre a realidade circundante, em específico com temas contemporâneos, como
ética, sustentabilidade e diversidade cultural, étnico-racial e de gênero.

Estão inclusas dentro dessas metodologias, o ensino híbrido (blended learning),


abordagem metodológica na qual estudantes e educadores desenvolvem interações
tanto no ambiente presencial como no ambiente online. Assim, as atividades
presenciais são complementadas pelas atividades online e vice-versa, e os objetivos
são alcançados com a interação efetiva entre as duas formas de ensino. Essa
modalidade permite maior flexibilidade, interação e colaboração entre os estudantes,
maior acessibilidade e interatividade na disponibilização de conteúdo. Com a
constante evolução das tecnologias digitais, as atividades online envolvem tanto
momentos síncronos - que são gravados para que o aluno se aproprie das discussões
quantas vezes quiser e no momento que lhe for mais apropriado - quanto assíncronos,
além de utilizarem recursos tecnológicos que dão dinamismo às aulas e atividades.

A instituição tem a inovação como um de seus pilares e a entende como um processo


contínuo e de construção coletiva que se concretiza em um currículo vivo e em
movimento que, com o apoio das tecnologias, busca integrar as experiências da
formação profissional àquelas oriundas da relação com o mundo fora da escola.

Sendo assim, no currículo do curso, a hibridez é entendida como uma forma de


traduzir um importante princípio do seu currículo que é a integração. Nos currículos
integrados às Unidades Curriculares, provocam um movimento de cooperação
profissional e de integração de pessoas e saberes, que refletem nas diferentes
comunidades de aprendizagem, frequentadas pelos estudantes durante o seu
percurso formativo, aproximando a experiência acadêmica da realidade social e
profissional.

Como recursos de ensino-aprendizagem são utilizadas as salas de aula virtual do


Ulife, um dos muitos ambientes do ciberespaço e pode ser utilizada como ferramenta
para aulas síncronas e assíncronas das Unidades Curriculares Digitais, cursos e 18

projetos de extensão, realização e eventos, workshops, dentre outras. Nela, os objetos


físicos dão lugar aos recursos educacionais digitais. Temos, ainda, a sala de aula
invertida, ou flipped classroom, onde os alunos estudam previamente o material
organizado e indicado pelo educador no ambiente digital virtual para dar continuidade
a aprendizagem em ambiente físico, onde nesse momento o educador orienta,
esclarece dúvidas e propõe atividades e debates acerca do tema estudado.

Como ferramenta de desenvolvimento da metodologia de ensino híbrido, o Ulife é o


Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), ou Learning Manegement System (LMS),
desenvolvido pelo grupo Ânima Educação, que propicia ao aluno acessibilidade aos
materiais didáticos por todos e a qualquer momento, bem como mobilidade através
de smartphones, computadores, dentre outras formas, possibilitando interações e
trocas entre estudantes e educadores, permitindo retorno por meio de ferramentas
textuais e audiovisuais, além do incentivo a pesquisa e produção de conhecimento.

É premissa do Ulife ser uma ferramenta em constante evolução, que já conta com
vários e importantes recursos para a vida estudantil, como o Portal de Vagas, em que
o estudante encontra oportunidades de estágio e emprego em diversas áreas. O portal
disponibiliza trilhas de conteúdo, artigos e atividades elaboradas especificamente para
o desenvolvimento profissional. Consultores online de carreira auxiliam na preparação
dos estudantes para o mundo do trabalho, ao passo que uma área para a gestão de
estágios acelera os processos necessários para a formalização dos contratos.

O Ulife é uma plataforma de ensino-aprendizagem, de acompanhamento da vida


acadêmica e de planejamento da carreira profissional, que auxilia o estudante no
decorrer de todo o seu percurso formativo, bem como na sua preparação para o
mundo do trabalho.
8. ESTRUTURA CURRICULAR

Para a elaboração dos conteúdos curriculares foram analisados diversos fundamentos


teóricos, em que se considerou a preparação curricular e a análise da realidade
operada com referenciais específicos. Os currículos integrados têm a Unidade
Curricular (UC) como componente fundamental, organizadas em 4 eixos: Formação 19

Geral, Formação na Área, Formação Profissional e Formação Específica, que se


integram e se complementam, criando ambientes de aprendizagem que reúnem os
estudantes sob variadas formas, conforme detalhado no percurso formativo do
estudante. A partir da estruturação das Unidades Curriculares, são formadas
“comunidades de aprendizagens”, cujos agrupamentos de estudantes se
diversificam.

A flexibilidade do Currículo Integrado por Competências permite ao estudante transitar


por diferentes comunidades de aprendizagem alinhadas aos seus respectivos eixos
de formação. O percurso formativo é flexível, fluído, e ao final de cada unidade
curricular o aluno atinge as competências de acordo com as metas de compreensão
estudadas e vivenciadas ao longo do semestre.

Figura 1 – Comunidades de aprendizagem e diversidade de ambientes


Assim, durante o seu percurso formativo, o estudante desenvolve, de forma flexível e
personalizada, conforme perfil do egresso, as competências, conhecimentos,
habilidades e atitudes de trabalho em equipe, resolução de problemas, busca de
informação, visão integrada e humanizada.

O itinerário é flexível, visto que as atividades extensionistas e as complementares de 20

graduação possibilitam diferentes escolhas, assim como as outras atividades


promovidas pela instituição. A organização do currículo, contempla os conteúdos
previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais, e inclui, a articulação entre
competências técnicas e socioemocionais, sendo este um dos grandes diferenciais do
curso.
8.1. MATRIZ CURRICULAR

Curso: Bacharelado em Fisioterapia


Carga Horária Total: 4000 horas
Semestres: Minimo 9
Tempo de Integralização (em semestres) Máximo 15
9
21
Tipo Denominação Total CH
Unidade Curricular Biossistemas do corpo humano 160 h
Unidade Curricular Saúde Única 160 h
Vida & Carreira Vida & Carreira 60 h

Tipo Denominação Total CH


Unidade Curricular Processos biológicos 160 h
Unidade Curricular Movimento humano 160 h

Tipo Denominação Total CH


Unidade Curricular Mecanismos de agressão e defesa 160 h
Unidade Curricular Fisioterapia musculoesquelética do quadrante superior 160 h

Tipo Denominação Total CH


Unidade Curricular Fisioterapia musculoesquelética do quadrante inferior 160 h
Unidade Curricular Fisioterapia integrativa e terapia manual 160 h

Tipo Denominação Total CH


Unidade Curricular Disfunções musculoesqueléticas 160 h
Unidade Curricular Recursos físicos em fisioterapia 160 h

Tipo Denominação Total CH


Unidade Curricular Fisioterapia nas disfunções neurológicas 160 h
Unidade Curricular Fisioterapia cardiorrespiratório e hospitalar 160 h

Tipo Denominação Total CH


Unidade Curricular Fisoterapia na saúde coletiva e do trabalhador 160 h
Unidade Curricular Fisioterapia nas fases da vida 160 h

Tipo Denominação Total CH


Unidade Curricular Fisioterapia dermatofuncional e inovação 160 h
Estágio Estágio curricular supervisionado ciclo I 400 h

Tipo Denominação Total CH


Unidade Curricular Core curriculum 160 h
Estágio Estágio curricular supervisionado ciclo II 400 h
TCC Trabalho de conclusão de curso 90 h
RESUMO DOS COMPONENTES CURRICULARES CH EAD CH PRES Total CH
UNIDADES CURRICULARES 1.250 1310 2.560
VIDA & CARREIRA 60 0 60
ESTÁGIOS 0 800 800
EXTENSÃO 200 200 400
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 0 90 90
TCC 90 0 90
CH TOTAL 4000 h 22
CH TOTAL PRESENCIAL 2400 h
CH TOTAL EAD 1600 h

8.2. COMPATIBILIDADE DA CARGA HORÁRIA TOTAL (EM HORAS-RELÓGIO)

A Resolução nº 3, de 2 de julho de 2007, dispõe sobre procedimentos a serem


adotados, pelas instituições, quanto ao conceito de hora-aula e as respectivas normas
de carga horária mínima para todas as modalidades de cursos – bacharelados,
licenciaturas, tecnologia e sequenciais. Estabelece que a hora-aula decorre de
necessidades de organização acadêmica das Instituições de Ensino Superior, sendo
sua organização uma atribuição das Instituições, desde que feitas sem prejuízo ao
cumprimento das respectivas cargas horárias totais dos cursos. Enfatiza, ainda, que
cabe a instituição a definição da duração das atividades acadêmicas ou do trabalho
discente efetivo que compreendem aulas expositivas, atividades práticas
supervisionadas e pesquisa ativa pelo estudante, respeitando o mínimo dos duzentos
dias letivos de trabalho acadêmico efetivo.

Além de regulamentar a necessidade de a carga horária mínima dos cursos ser


mesurada em horas (60min) de atividade acadêmica e de trabalho discente
efetivo, cabendo as instituições a realização dos ajustes necessários e efetivação de
tais definições em seus projetos pedagógicos, seguindo com a Convenção Coletiva
de Trabalho- CLT local para o cálculo do pagamento da hora-aula docente.

Art. 1º A hora-aula decorre de necessidades de organização acadêmica das


Instituições de Educação Superior.

§ 1º Além do que determina o caput, a hora-aula está referenciada às


questões de natureza trabalhista.

§ 2º A definição quantitativa em minutos do que consiste em hora-aula é uma


atribuição das Instituições de Educação Superior, desde que feita sem
prejuízo ao cumprimento das respectivas cargas horárias totais dos cursos.

Art. 2º Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos


duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração
da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá:
I – preleções e aulas expositivas;

II – atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em


biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de
ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.

Art. 3º A carga horária mínima dos cursos superiores é mensurada em horas


(60 minutos), de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo.
(Resolução nº3, de 2 de julho de 2007) 23

Assim, amparada legalmente pela Resolução nº 3, de 2 de julho de 2007 as


Unidades Curriculares incentivam a pesquisa por meio da busca ativa como forma
de garantir o trabalho discente efetivo, por meio de atividades de pesquisas
supervisionadas.

Para isso, conforme resolução institucional, a hora-aula dos cursos presenciais


compreende o total de 60 minutos, assim entendida:

I. 50 Minutos: para exposição de conteúdos e atividades que envolvem o


processo de ensino aprendizagem;
II. 10 Minutos: para o exercício das atividades acadêmicas discente,
denominadas como busca ativa. Sempre orientadas, acompanhadas e
avaliadas pelos docentes das Unidades Curriculares, em consonância com as
normativas de cada curso e com apoio das tecnologias digitais, principalmente
para hospedar os materiais elaborados e curados pelos professores e que
devem ser previamente estudados pelos alunos seguindo o conceito de sala
de aula invertida.

Tendo em vista a premissa de que a pesquisa é imprescindível para o ensino, todas


Unidades Curriculares são complementadas com carga horária de busca ativa,
correspondendo à diferença entre 50min e 60min. Excluindo-se desta prática a carga
horária de Atividades Complementares, das UCs ministradas na modalidade a
distância, caso haja, e de Estágio Supervisionado, quando ofertado pelo curso, pois
já são contabilizadas como horas relógio.
8.3. BUSCA ATIVA

A prática pedagógica denominada “busca ativa” consiste em uma metodologia ativa


de ensino-aprendizagem na qual se busca o desenvolvimento de competências,
conhecimentos, habilidades e atitudes por meio de ações dos estudantes, orientadas
e supervisionadas pelos educadores das respectivas Unidades Curriculares, 24
com a finalidade de ampliar e problematizar a abordagem dos temas ministrados nos
diversos ambientes de aprendizagem, trazendo à discussão novos elementos,
promovendo uma reflexão crítica, ética e responsável sobre o tema e sobre o seu
impacto na realidade de cada estudante e as possíveis respostas aos problemas da
atualidade.

O estudante não é visto como um sujeito passivo, que apenas recebe informações e
conhecimentos, mas sim como um sujeito ativo, incentivado a buscar outros pontos
de vista e gerar suas significações, contribuindo para a ampliação e aprofundamento
dos conhecimentos construídos nas aulas.

Na prática, a busca ativa se concretiza por meio da pesquisa orientada em diversos


tipos de formatos e linguagens, considerando a personalização do ensino, as
individualidades dos estudantes e seus interesses, além da promoção da
compreensão e da apropriação de linguagens, signos e códigos da área.

Com a busca ativa pretende-se despertar o interesse do estudante em relação aos


temas propostos pelos educadores nas Unidades Curriculares, tornando-os mais
independentes na busca do conhecimento, o que contribui inclusive com seu
desenvolvimento profissional. Ao se tornar um hábito, a busca ativa perpetua o
aprimoramento das competências, através da capacidade de seleção e identificação
da relevância de um certo conteúdo a ser trabalhado.

Cabe aos educadores de cada Unidade Curricular propor as atividades acadêmicas


relacionadas à busca ativa nos seus planos de aula, informando as diferentes
possibilidades para o cumprimento da carga horária estabelecida para o curso e para
a Unidade Curricular, com acompanhamento efetivo para fins de acompanhamento e
avaliação.

Em consonância com a legislação supra, os projetos dos cursos fomentam a pesquisa


como metodologia de ensino- aprendizagem, por meio da Busca Ativa que engaja os
estudantes na construção de suas aprendizagens, pelo trabalho de curadoria
educacional, orientada por projetos cujos princípios norteadores são a pesquisa e a
investigação ativa, além de fomentar a utilização dos recursos da plataforma Ulife (o
ambiente virtual de aprendizagem da IES) em todas as suas funcionalidades.

Para a curadoria da Busca Ativa, o educador é o especialista na área de conhecimento 25

da unidade curricular e conhece o planejamento em todos os seus pontos de


articulação. Dessa forma, no desenvolvimento das aulas, realiza as conexões entre
os tópicos e os recursos educacionais, provocando os estudantes a avançarem. Ao
criar uma aula, o docente define os conceitos centrais, os objetivos de aprendizagem,
as metodologias adotadas e o plano de avaliação ou sequência didática. Sendo
possível, inclusive, definir e cadastrar as tarefas que os estudantes terão que
desenvolver para acompanhar as aulas.

Os conteúdos da Busca Ativa são inseridos no Ulife, o Ambiente Virtual de


Aprendizagem (AVA) institucional que visa à mediação tecnológica do processo de
ensino-aprendizagem nos cursos.
8.4. ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O estágio é um ato educativo que oportuniza a preparação profissional por meio da


vivência na área do curso em consonância com os conhecimentos adquiridos. É nele
que o estudante poderá explorar seu potencial, desenvolver capacidades e
competências importantes para sua formação profissional e aplicar seus 26
conhecimentos na prática.

O estágio supervisionado foi instituído pela Lei Nº 6.494/1977, atualmente é


regulamentado pela Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, respeitadas as normas
editadas pelo Conselho Nacional de Educação e Conselhos de Profissão e, ainda,
atendendo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso.

Conforme legislação supra, o estágio poderá ocorrer em duas modalidades:


obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação dos documentos normativos
que regem o curso, cuja distinção é apresentada a seguir:

• Estágio supervisionado obrigatório é aquele presente como componente


curricular obrigatório na matriz curricular do curso e cuja carga horária é
requisito para aprovação e obtenção do diploma; e

• Estágio supervisionado não-obrigatório é aquele desenvolvido como


atividade opcional e, por isso, não está presente na matriz curricular, não sendo
um requisito para aprovação e obtenção do diploma. Deve, obrigatoriamente,
compatibilizar-se com o horário escolar, não prejudicando as atividades
acadêmicas do estudante conforme determina a Lei de Estágio.

As atividades do estágio supervisionado – obrigatório e não-obrigatório – devem estar


necessariamente ligadas às competências do perfil do egresso do curso.

A matriz curricular do curso contempla o estágio supervisionado como


atividade obrigatória a ser cumprida, em função das exigências decorrentes da
própria natureza da habilitação ou qualificação profissional O deferimento da matrícula
na UC de Estágio Supervisionado será formalizado por meio da assinatura do Termo
de Compromisso de Estágio e do Termo de Convênio pelos representantes legais da
Instituição de Ensino.
O Estágio é um componente acadêmico determinante da formação profissional, uma
vez que representa a principal oportunidade para o discente ampliar, na prática, o que
foi estudado, permitindo a integração das unidades curriculares que compõem o
currículo acadêmico, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o nível de
consistência e grau de entrosamento. Propicia o desenvolvimento da postura
27
profissional e preparar os futuros egressos para novos desafios, facilitando a
compreensão da profissão e aprimorando habilidades atitudinais relativas aos valores
morais e éticos.

Compete ao professor supervisor de estágio acompanhar o cumprimento mínimo das


horas de atividades relacionadas ao currículo, bem como avaliar todo o seu
desenvolvimento, realizando a supervisão da produção de registros reflexivos e de
outras avaliações periódicas das etapas, que culminam na apresentação de um
relatório final de estágio.

O acompanhamento às unidades concedentes será organizado pelo responsável


pelos estágios da IES. A unidade concedente será responsável em indicar um
supervisor de estágio, sendo ele um funcionário de seu quadro de pessoal, com
formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso
do estagiário. O aluno deverá realizar a apresentação periódica de relatório de
atividades, em prazo não superior a seis meses. O relatório deverá ser entregue na
instituição de ensino ao responsável pelo estágio, assinado pelo supervisor da
unidade concedente e pelo aluno.

A avaliação do estágio será realizada pelo orientador, levando em consideração:


avaliação do Supervisor de Estágio; orientações realizadas; nota do Relatório Final.

8.5. TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso, na forma definida nas Diretrizes Nacionais


Curriculares e no Projeto Pedagógico do Curso, é um momento de síntese e
expressão da totalidade da formação profissional. É o trabalho no qual o aluno
sistematiza o conhecimento resultante de um processo investigativo, originário de uma
indagação teórica, gerada a partir da prática do estágio ou dos trabalhos de
investigação elaborados no decorrer do curso. Este processo de sistematização deve
apresentar os elementos do trabalho profissional em seus aspectos teóricos,
metodológicos e operativos, dentro dos padrões acadêmicos exigidos. O trabalho de
conclusão de curso é regulamentado por resolução aprovada pelo Conselho Superior
desta Instituição de ensino.

O TCC é uma atividade obrigatória do curso com uma carga horária de 90 horas e 28

visa fortalecer as áreas de referência do curso, consistindo em uma atividade


pertencente a um projeto relacionado às áreas de concentração do curso, previamente
definido pelo NDE e aprovado pelo Colegiado de Curso.

O aluno terá um prazo de, no máximo, 15 dias para a entrega da versão corrigida do
TCC, juntamente com cópia eletrônica, já com as alterações sugeridas pela banca
examinadora, deverão ser entregues aos respectivos orientadores para conferência e
aval de validação da nota.

8.6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES DA GRADUAÇÃO (ACGS)

As atividades complementares são práticas acadêmicas obrigatórias de múltiplos


formatos, com o objetivo de complementar a formação do aluno, ampliar o seu
conhecimento teórico-prático com atividades extraclasse, fomentar a prática de
trabalho entre grupos e a interdisciplinaridade, estimular as atividades de caráter
solidário e incentivar a tomada de iniciativa e o espírito empreendedor dos alunos.
Essas atividades poderão ser realizadas dentro ou fora da Instituição, desde que
reconhecidas e aprovadas pela IES como úteis à formação do aluno. Essas práticas
se distinguem das unidades curriculares que compõem o currículo pleno de cada
curso.

O aluno do curso de Fisioterapia deverá contabilizar 90 horas de atividades


complementares. O modelo pedagógico Institucional prevê a categorização das
atividades complementares, levando-se em consideração agrupamentos de ações
similares que promovam a experiência a ser reconhecida, a título norteador, quais
sejam: experiências de ensino e aprendizagem; experiências de pesquisa e produção
científica; experiências culturais e desportivas; experiências administrativas e de
representação estudantil; experiências de inovação tecnológica; experiências
internacionais e experiências no mundo do trabalho.
As atividades complementares serão ofertadas de acordo com as diretrizes para esse
curso, e algumas atividades serão oferecidas pela instituição para a formação
complementar do aluno, com o objetivo de ampliar seu conhecimento teórico-prático,
relacionadas ao desenvolvimento de determinadas competências aliadas ao currículo
do curso.
29

8.7. EMENTÁRIO

BIBLIOGRAFIA - CORE CURRICULUM


ÉTICA E LÓGICA
Tipos e possibilidades do conhecimento; Produção de respostas a partir das dúvidas
- do mito ao logos; Conhecimento e Ética; Noções de lógica matemática; Uso do
raciocínio matemático na organização social; Quantificadores e conectivos;
Implicações, negações e equivalências; Tabelas tautológicas; Modelos éticos e
lógicos em uma perspectiva histórica; Contribuição da lógica para o debate ético e
para a análise de problemas; Solução de problemas contemporâneos em situações
complexas e em momentos de crise.
CULTURA E ARTES
Conceitos de cultura e arte; Inter-relações entre sociedade, cultura e arte;
Identidades culturais; Cultura e relações interpessoais; Cultura e arte sob a
perspectiva da ideologia; Cultura, arte, política e direitos humanos; Cidadania
cultural; Paradigma da diversidade cultural; Inclusão pela cultura e para a cultura;
Cultura e arte no tempo histórico; Cultura e território; Dimensões sustentáveis da
cultura; Culturas brasileiras; Cultura e arte sob a perspectiva das relações étnico-
raciais; Expressões e manifestações culturais e artísticas; Indústria cultural; Ética e
estética; Relações entre gosto e saber; Feio versus bonito; beleza; Radicalidade e
transgressão; As linguagens da arte na realização cotidiana; O ser artístico e o ser
artista; Criação, produção, circulação e fruição das artes; Arte e sustentabilidade;
Inclusão pela arte; Cultura, arte e pensamento complexo; Cultura e arte na
construção do ethos profissional; Vivências culturais; Vivências artísticas.
MEIO AMBIENTE, SUSTENTABILIDADE E ANÁLISE SOCIAL
Construção de uma visão macro de questões sociais, políticas, econômicas,
culturais, e sua relação com o desenvolvimento humano e o equilíbrio ambiental.
Tecnologia, inovação, educação ambiental, ética socioambiental, novas formas de
consolidação dos direitos humanos, diversidade étnico racial,
questões de gênero, processos de exclusão e inclusão social, pactos para o
desenvolvimento sustentável. Criação de uma nova perspectiva destas relações e
para a adoção de novas posturas individuais e coletivas voltadas à construção de
uma sociedade mais justa e sustentável.
INGLÊS INSTRUMENTAL E PENSAMENTO DIGITAL
Vivemos diversas revoluções simultâneas: Cognitiva, Científica, Industrial e
Tecnológica. Nesse cenário, a língua inglesa se mostra como uma importante
ferramenta de apoio e meio de acesso a esses múltiplos saberes que envolvem o
pensamento digital. O Core Curriculum de Inglês Instrumental e Pensamento
Digital abordará estratégias e técnicas de leitura e interpretação de textos em
inglês para analisar e discutir sistemas digitais de informação e comunicação.
Serão abordados temas como: Inteligência Artificial, Pensamento digital e Análise
de Dados; Sociedade digital; A revolução tecnológica; Indústria 4.0; Internet das
Coisas, com vistas ao desenvolvimento das habilidades de leitura
e escrita na língua inglesa.
PORTUGUÊS E LIBRAS
30
Língua Portuguesa e Língua Brasileira de Sinais: fundamentos, metodologias e
tecnologias para comunicação. Diversidade dos gêneros textuais e literários.
Concepções e estratégias de leitura e escrita. História dos direitos humanos;
cidadania e democracia. Inclusão social e escolar; multiculturalismo,
multiculturalidade, diversidades: étnico-racial, sexualidade e gênero. Políticas
públicas de inclusão e suas bases legais específicas: PNE e BNCC. A
argumentação nos textos orais e escritos. Libras como facilitador da inclusão.
Libras: módulo básico, particularidades e práticas.
SAÚDE INTEGRAL E AMPLIAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
Concepções de saúde e de saúde integral: práticas integrativas e complementares,
alimentação saudável, saúde do sono, saúde mental e atividade física. Relação
entre doenças crônicas não transmissíveis e estilo de vida. Políticas de promoção à
saúde. Determinantes sociais em saúde. Anatomia e fisiologia básica do sistema
nervoso central e conexões com o comportamento humano e as emoções.
Abordagem multissistêmica, fisiológica e o gerenciamento do estresse: Modelagem
do comportamento humano. Mindfulness. Emoção, assinaturas emocionais,
sentimentos e razão. Bem-estar e qualidade de vida: estratégias individuais e
coletivas. Consciência e atenção plena: autoconsciência e competências
autorregulatórias. Neurociência e neuropsicologia das emoções. Competências
socioemocionais, relacionamentos interpessoais e comunicação não violenta.
Transcendência humana: atitude mental positiva e fluida. Hierarquia e
competências socioemocionais e suas relações com tomada de decisões.
Consciência de sujeitos, profissionais e cidadãos. Responsabilidade social e
ambiental. Direitos humanos, diversidade, igualdade e justiça social. Paz positiva e
cultura de paz.
NOVA ECONOMIA E ESPAÇO URBANO
Estudo das relações entre dinâmicas de poder e ocupação do território no mundo
globalizado. Cidades globais como pólos de poder econômico e político. A
distinção entre fronteiras políticas e fluxos econômicos como desafios para a
política internacional. Fundamento da economia urbana e regional. Externalidades
e economias de aglomeração. Migrações de corpos e cérebros. City branding. O
que é marca-lugar. Condições para a diversidade urbana. Economia 4.0, realidade
digital e o mundo do trabalho. Políticas públicas para criação de novos negócios,
profissões, e espaço para o surgimento de PMEs, em decorrência da
informatização dos produtos e serviços. Fundamentos da economia urbana e
regional. Direito à cidade, gentrificação e liberdade urbana.
BIBLIOGRAFIA - FISIOTERAPIA
Biossistemas do corpo humano
Embriologia e desenvolvimento humano. Aspectos morfológicos do
desenvolvimento. Aspectos funcionais do desenvolvimento. Análise morfofuncional
dos sistemas corporais. Processos de controle homeostático. Circulação.
Respiração. Digestão. Secreção. Reprodução. Regulação e controle dos fenômenos
físico-químicos. Regulação e controle das funções vitais. Características histológicas 31
dos tecidos epiteliais. Características histológicas dos tecidos conjuntivos.
Características histológicas dos tecidos muscular e nervoso. Relação das estruturas,
órgãos e sistemas com distúrbios observados no corpo humano.
Saúde única
Interface entre saúde humana, animal e ambiental. Saúde, saúde única e qualidade
de vida. Ética/bioética aplicada à saúde única. Instrumentos epidemiológicos e
estatísticos de diagnóstico de saúde coletiva. Lógica estrutural dos estudos
epidemiológicos. Vigilância e transição epidemiológica. Territorialização e área de
abrangência. Indicadores de saúde da população. Políticas públicas de saúde.
Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Evolução histórica da saúde coletiva no
Brasil. Princípios e diretrizes do SUS. Lei 8080. Reforma Sanitária. Processos de
saúde e doença no âmbito do SUS. Poluição e mudanças climáticas. Impactos de
mudanças ambientais na saúde humana e animal. Saúde e desastres ambientais.
Gestão de resíduos e impactos na saúde: da classificação à educação continuada.
Logística reversa. Pegada ecológica. Desenvolvimento econômico e social.
Vida & Carreira
Identidade e autoconhecimento. Competências socioemocionais. Equilíbrio e
dimensões da vida. Valores e talentos. Projeto de Vida e Carreira. Autogestão da
carreira. Resolução de problemas. Responsabilidade Social Global. Ética.
Cidadania. Diversidade Cultural. Tendências do mundo do trabalho. Autoavaliação.
Metacognição. Projeto de Engajamento Social.
Processos biológicos
Origem, estrutura, função e evolução das células. Membranas, citoplasma,
organelas e estruturas subcelulares. Organização estrutural e funcional de
procariontes e eucariontes, tipos celulares com ênfase na especificidade e
caracterização funcional. Propriedades físico-químicas da água, ácidos, bases, pH e
tampões fisiológicos. Estrutura e organização do genoma, estrutura do núcleo e dos
ácidos nucleicos (DNA e RNA). Transmissão das informações genéticas.
Replicação, transcrição e tradução e a importância biológica das mutações.
Hereditariedade, genética mendeliana e padrões de herança. Anomalias
cromossômicas. Ciclo celular e apoptose. Caracterização bioquímica, estrutural e
funcional dos aminoácidos, proteínas, carboidratos e lipídios. Rotas bioquímicas
catabólicas e anabólicas que envolvem carboidratos, lipídios e proteínas no estado
de jejum e alimentado. Bioenergética e termodinâmica das vias bioquímicas.
Integração das rotas metabólicas.
Movimento humano
Movimento e ação do corpo. Estruturas neurológicas. Bases anatômicas e
fisiológicas do movimento e ação do corpo. Bases cinesiológicas do movimento e
ação do corpo. Neurofisiologia e estudo dos sistemas motores. Neurofisiologia do
motoneurônio e da medula. Processamento do controle motor. Aprendizagem e
coordenação motora. Instrumentação biomecânica para análise do movimento
humano. Ponto de equilíbrio. Interface entre comportamento motor e hipótese do
ponto de equilíbrio. Comportamento motor, controle da marcha e postura.
Fisioterapia musculoesquelética do quadrante superior
Anatomia e cinesiologia musculoesquelética do quadrante superior (articulação
temporomandibular, coluna cervical, coluna torácica, complexo do ombro, cotovelo,
antebraço, punho e mão). Cinesiologia do ritmo escapuloumeral. Métodos e técnicas
de avaliação musculoesquelética: avaliação postural, avaliação do ritmo
escapuloumeral, goniometria, testes de força muscular manual, testes de
flexibilidade (peitoral maior, peitoral menor, latíssimo do dorso, bíceps braquial) e
32
palpação. Principais alterações posturais e de alinhamento ósseo (protrusão de
cabeça; escápulas: aduzidas/retraídas, abduzidas/protraídas, aladas, rodadas
superiormente, rodadas superiormente, inclinadas anteriormente; ombros:
protrusão, depressão, elevação; coluna torácica: escoliose, hipercifose, retificação;
cotovelo: valgo excessivo e varo). Principais alterações do movimento (discinese
escapular – elevação excessiva, protração ou retração excessivas, alamento,
inclinação anterior e déficit de rotação superior). Cinesioterapia: exercícios de
amplitude do movimento (ADM) ativa, passiva e ativo-assistido; alongamento
(estático, autoalongamento, mecânico e balístico) e exercícios resistidos para o
quadrante superior (exercícios isométricos, dinâmicos – concêntrico e excêntrico,
pliométrico; exercícios em cadeia aberta e em cadeia fechada; exercícios
funcionais). Tecnologias assistivas em membros superiores.
Mecanismos de agressão e defesa
Caracterização da morfologia e aspectos patogênicos associados aos agentes
agressores (vírus, fungos, bactérias, parasitas). Mecanismos de virulência de
agentes biológicos. Participação de agentes biológicos no processo infeccioso.
Relações entre infecção e inflamação. Caracterização da resposta imune humana.
Relações entre os mecanismos de agressão e defesa. Biossegurança e profilaxia.
Resistência bacteriana e imunoprofilaxia.
Fisioterapia musculoesquelética do quadrante inferior
Anatomia e cinesiologia musculoesquelética do quadrante inferior (coluna lombar,
pelve, quadril, joelho, tornozelo e pé). Cinesiologia da marcha. Métodos e técnicas
de avaliação musculoesquelética: avaliação postural, avaliação de marcha,
avaliação do ritmo lombopélvico, goniometria, testes de força muscular manual,
testes de flexibilidade (Thomas, Thomas modificado/Kendall, Ober, teste flexibilidade
de isquiossurais – teste de elevação do membro inferior estendido 90-90, teste
flexibilidade de adutores do quadril e teste flexibilidade de flexores plantares) e
palpação. Principais alterações posturais e de alinhamento ósseo (coluna lombar:
escoliose, hiperlordose, retificação lombar; pelve: desalinhamento pélvico no plano
frontal, anteversão pélvica, retroversão pélvica; quadril: anteversão excessiva do
colo do fêmur, retroversão do colo do fêmur, coxa vara e coxa valga; joelho: varo,
valgo, hiperextendido, semi-flexionado; perna: torção tibial externa e torção tibial
interna; tornozelo-pé: pé pronado/plano, pé supinado/cavo, pé abduzido, hálux
valgo). Principais alterações do movimento (alterações do ritmo lombopélvico, queda
pélvica, valgo dinâmico do joelho, pronação excessiva e supinação excessiva).
Cinesioterapia: exercícios de amplitude do movimento (ADM) ativa, passiva e ativo-
assistido; alongamento (estático, autoalongamento, mecânico e balístico) e
exercícios resistidos para o quadrante inferior (exercícios isométricos, dinâmicos –
concêntrico e excêntrico, pliométrico; exercícios em cadeia aberta e em cadeia
fechada; exercícios funcionais). Utensílios auxiliares para o quadrante inferior:
Modelos, tipos e recomendações para o uso de bengala, muleta – axilar e
canadense, andador e cadeira de rodas.
Fisioterapia integrativa e terapia manual
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS.
Normatizações do Coffito em relação as PICs. Normas de biossegurança.
Indicações, contraindicações, mecanismos de ação e efeitos fisiológicos das práticas
integrativas e complementares e terapia manual. Princípios da Medicina Tradicional
Chinesa. Auriculoterapia. Chi Gong. Dança circular. Shantala. Moxabustão.
Ventosaterapia. Quiropraxia. Cromoterapia. Guachá. Reflexoterapia podal e manual.
Magnetoterapia. Fitoterapia. Aromaterapia. Óleos essenciais. Geoterapia.
Termalismo, crenoterapia e balneoterapia. Terapia floral. Fisioterapia antroposófica. 33
Anamnese, inspeção e palpação. Mecânica corporal para aplicação da terapia
manual. Qualidade do toque. Terapia manual nas disfunções temporomandibulares,
cranianas, do esqueleto axial e apendicular. Massagem clássica: deslizamento
superficial e profundo, amassamento, rolamento, pressão profunda, fricção e
percussão. Massagem transversa as fibras musculares. Mobilização miofascial e
pompages. Desativação do ponto gatilho. Mobilização articular: movimentos
fisiológicos e acessórios. Técnica de energia muscular. PICs, direito à saúde e o
cuidado humano.
Disfunções musculoesqueléticas
Etiologia, fisiopatologia, quadro clínico, diagnóstico diferencial e tratamento clínico
das disfunções musculoesqueléticas. Lesões musculares, tendíneas, de cartilagens
e tecidos moles. Fratura e luxação (classificação, processo de consolidação óssea e
complicações das fraturas). Fratura dos ossos do punho, do antebraço, do cotovelo,
proximal do úmero, compressiva do corpo vertebral, do colo e diáfise do fêmur, do
platô e planalto tibial, da patela, do tornozelo e do calcâneo. Princípios básicos das
osteossínteses (fixação interna e externa). Artroplastia de úmero, quadril e joelho.
Amputação de membros inferiores e superiores. Doenças reumáticas (osteoartrite,
osteoartrose, fibromialgia, artrite reumatóide e lúpus eritematoso sistêmico). Mal
formação congênita na criança (pé torto congênito, osteocondrite dissecante).
Sinovite transitória do quadril. Artrite séptica. Epifisiólise do quadril. Osgood-
Schlatter. Lesão labral do quadril. Impacto femoroacetabular. Disfunção sacroilíaca
e púbica. Disfunção femoropatelar. Lesão meniscal. lesão de ligamentos lateral,
medial, cruzado anterior e posterior do joelho. Síndrome do impacto do ombro.
Epicondilite medial e lateral do cotovelo. Hérnia discal. Estenose de canal vertebral.
Lombalgia, cervicalgia e cervicobraquialgia. Disfunções posturais (escoliose,
hipercifose e hiperlordose). Disfunção da articulação temporomandibular.
Metatarsalgia. Entorses em inversão e eversão. Pé plano e pé cavo. Síndromes
compressivas do membro superior e inferior (túnel cubital, nervo mediano, ulnar, De
Quervain, Dupuytren, tarsal). Consulta fisioterapêutica e exame físico: observação,
palpação, movimentos articulares ativos, passivos e resistidos, movimentos
acessórios articulares, testes de função e força muscular, medidas de ângulo e
perímetro de membros, avaliação neurológica sensorial e motora, reflexos
(tendinosos profundos, superficiais e patológicos), testes clínicos ortopédicos,
neurológicos e vasculares, escalas e testes funcionais. Exames complementares do
sistema musculoesquelético: raio x, tomografia computadorizada, ultrassonografia e
ressonância nuclear magnética. Diagnóstico e Intervenção fisioterapêutica nas
disfunções musculoesqueléticas. Fisioterapia esportiva (métodos de prevenção,
avaliação e manutenção de condição atlética em esportes coletivos e individuais,
tratamento clínico e fisioterapêutico das principais lesões, fase de transição e alta
fisioterapêutica).
Recursos físicos em fisioterapia
Agentes físicos. Classificação dos agentes físicos (ionizantes e não ionizantes).
Agentes terapêuticos. Princípios da eletricidade. Bases e efeitos físicos de correntes
elétricas terapêuticas. Eletrotermofototerapia e o processo de cicatrização.
Princípios da neurociência do sistema sensorial somático: tato, dor e temperatura e
sua relação com a eletrotermofototerapia. Propriedades histofisiológicas do músculo
(tipos e características das fibras musculares e comportamento clínico dos
músculos) e fisiologia da contração muscular e sua relação com a eletroestimulação.
Modalidades da eletrotermofototerapia. Princípios físicos e fisiológicos, propriedades 34
terapêuticas, utilização terapêutica, indicações, contraindicações e técnicas de
tratamento dos recursos eletrotermofototerapêuticos. Crioterapia. Galvanoterapia.
Iontoforese. Microcorrentes. Estimulação elétrica nervosa transcutânea sensitiva e
motora (TENS). Corrente interferencial bipolar e tetrapolar. Corrente Russa. Corrente
Aussie. FES. Ultrassom. Diatermia por ondas curtas. Diatermia por microondas.
Radiação infravermelha. Radiação ultravioleta. LASER de baixa potência. Emissão
de Luz por diodo (LED). O ambiente aquático, materiais, acessórios e acessos.
Propriedades físicas, fisiológicas e terapêuticas da imersão e da cinesioterapia na
água. Utilização do ambiente aquático, indicações e contra indicações, medidas de
segurança e de prevenção de acidentes. Princípios teórico-práticos dos Métodos
Watsu®, Bad Ragaz, Halliwick.
Fisioterapia em disfunções neurológicas
Anatomia e fisiologia do Sistema Nervoso. Disfunções neuromusculares:
Traumatismo Cranioencefálico - TCE, Lesão raquimedular, Acidente Vascular
Encefálico, Doença de Parkinson, Doença de Alzheimer, Encefalopatia Crônica não
Progressiva, Espinha Bífida, Síndrome de Down. Neuroplasticidade e Fisioterapia.
Consulta fisioterapêutica e exames funcionais. Propedêutica neurológica:
anamnese, exame físico, exame neurológico – motricidade (marcha, força, tônus,
coordenação), sensibilidade, reflexos, reações; escalas e índices de avaliação de
função. Exames complementares (radiografia, tomografia computadorizada,
ressonância nuclear magnética, ultrassonografia, eletromiografia). Diagnóstico e
prognóstico fisioterapêutico baseado na Classificação Internacional de
Funcionalidade (CIF). Órtese e mecanismos auxiliares da locomoção. Intervenção
fisioterapêutica nas disfunções neuromusculares traumáticas, vasculares e
degenerativas nos diferentes ciclos da vida. Ética e direitos humanos. Qualidade,
inovação e tecnologias em fisioterapia neurofuncional.
Fisioterapia cardiorrespiratório e hospitalar
Anatomia e fisiologia dos sistemas cardiovascular e respiratório. Eletrofisiologia
cardíaca e arritmias. Interação coração-pulmão. Mecânica respiratória. Transporte
de gases. Anamnese e exame físico do paciente pneumopata e cardiopata.
Avaliação e interpretação de exames laboratoriais e de imagem (RX de tórax,
Gasometria arterial, Eletrocardiograma, Teste Ergométrico (Bruce, Astrard, Balke),
Testes laboratoriais). Testes e exames de funcionalidade pulmonares (espirometria,
avaliação de força muscular respiratória, avaliação do pico de fluxo de tosse e pico
de fluxo expiratório, avaliação da endurance/força de membros superiores, teste de
1 RM,) e cardíacos (teste de caminhada de 6 minutos, Shuttle Walk Test e Teste do
Degrau). Fatores de risco pulmonare cardiovascular. Doença pulmonar obstrutiva
crônica. Asma. Atelectasia. Derrame pleural. Pneumotórax. COVID. Síndrome do
desconforto respiratório agudo. Doença Arterial Coronariana. Insuficiência Cardíaca
Congestiva. Hipertensão Arterial. Diabetes Mellitus. Doença vascular periférica.
Intervenção fisioterapêutica nas disfunções cardiorrespiratórias. Recuperação da
saúde de pacientes acometidos por diferentes disfunções em ambiente hospitalar.
Recursos terapêuticos em fisioterapia respiratória (Técnicas Modernas de
desobstrução brônquica, treinamento de força muscular respiratória, Incentivadores
inspiratório – Espirômetros de Incentivo e Breath Staking, Técnica de empilhamento
de ar – Air Staking e Respiração Glossofaríngea, Recursos que utilizam PEEP –
EPAP, Osciladores Orais de Alta Frequência – Flutter, Shaker e Acapella, Ventilação
Mecânica não Invasiva, Condicionamento Cardiovascular – Treino aeróbio e Treino
de força e resistência de musculatura periférica, principalmente bomba de
panturrilha, Treinamento de Endurance/Força de Membros superiores e inferiores, 35
Aspiração Endotraqueal). Ventilação mecânica invasiva, Mobilização precoce e
Oxigenoterapia. Reabilitação cardíaca e respiratória. Qualidade, tecnologias e
Inovações. Evolução e prontuário do paciente.
Fisioterapia na saúde coletiva e do trabalhador
Ética e deontologia em Fisioterapia. Processo saúde-doença e seus determinantes
sociais. Modelo Biopsicossocial. Níveis de atenção em saúde. Educação em saúde.
Promoção da saúde e prevenção de doenças, cuidado a agravos e doenças
individuais e coletivas. Estratégia Saúde da Família-ESF: características,
composição e atribuições dos membros. Núcleos de Apoio a Saúde da Família-
NASF: características, composição e atribuições dos membros. Atuação do
Fisioterapeuta na Atenção Básica. Planejamento e administração na Atenção
Básica. Práticas transdisciplinar, multiprofissional, interinstitucional e transetorial.
Biossegurança. Segurança e Saúde no Trabalho. Políticas e Legislação em Saúde
do Trabalhador. Normas Regulamentadoras. NR-17 - Ergonomia. Panorama da
Fisioterapia do Trabalho no Brasil. Biomecânica Ocupacional. Grupos de risco
laboral e mapa de risco. Doenças Ocupacionais. Análise ergonômica do trabalho:
conceito, metodologia e ferramentas. Perícia fisioterapêutica.
Fisioterapia nas fases da vida
Desenvolvimento ao longo da vida: criança (reflexos primitivos, reações posturais,
desenvolvimento postural e movimentação), adolescente, adultos e idoso. Avaliação
do desenvolvimento motor típico e atípico da criança. Disfunções cinético-funcionais
no climatério e no ciclo gravídico puerperal. Assistência no parto. Disfunções
sexuais femininas e masculinas (dor pélvica crônica, vaginismo, resposta sexual,
dispareunia, disfunção erétil). Disfunções urológicas e coloproctológicas (síndrome
da bexiga hiperativa, incontinência urinária, Prolapsos Urogenitais, disfunções do
assoalho pélvico). Fisiologia do envelhecimento humano. Disfunções cinético-
funcionais relacionadas ao envelhecimento (alterações de equilíbrio, vestibulopatias
e alterações de marcha). Avaliação e tratamento fisioterapêutico nas diversas fases
da vida de acordo com a Classificação Internacional da Funcionalidade (CIF).
Fisioterapia dermatofuncional e inovação
Sistemas: tegumentar, cardiovascular, muscular e linfático. Reparação tecidual.
Processo de envelhecimento. Disfunções faciais: acne, rugas, flacidez, discromias,
telangiectasias e rosácea. Disfunções corporais: fibroedemagelóide, adiposidade
localizada, estrias, flacidez tissular, flacidez muscular e tipos de cicatrizes. Avaliação,
diagnóstico, prognóstico na Fisioterapia Dermatofuncional. Indicações,
contraindicações, complicações e intercorrências na Fisioterapia Dermatofuncional.
Recursos básicos termoeletrofototerapêuticos da Fisioterapia Dermatofuncional:
ultrassom, radiofrequência, correntes de eletroestimulação muscular,
microcorrentes, ionização, eletrolifting, fototerapia, endermologia, peelings
mecânicos, alta frequência. Recursos manuais da Fisioterapia Dermatofuncional:
drenagem linfática manual, massagem modeladora, massagem turbinada com rolo
e bamboo. Cosmetologia: peelings químicos e enzimáticos, limpeza de pele,
fotoproteção, hidratação, indução percutânea de colágeno. Pré e pós-operatório de
cirurgias plásticas e reparadoras: lipoaspiração, abdominoplastia,
mamoplastia/mastopexia, ginecomastia, blefaroplastia, ritidoplastia e rinoplastia.
Complicações pós-operatórias. Pré e pós-operatório de cirurgias vasculares:
Distúrbios circulatórios. Pré e pós-operatório de cirurgias bariátricas: prevenção de
tromboses e embolias, complicações respiratórias e disfunções estéticas.
Fisioterapia em Dermatologia: psoríase, vitiligo, dermatoses, úlceras cutâneas,
hanseníase, cicatrizes. Fisioterapia em Queimados: cicatrização, reconstrução pós 36
queimaduras, fisioterapia. Fisioterapia em Endocrinologia: obesidade, alteração
hormonal: hirsutismo, hipotiroidismo, hipertiroidismo e fisioterapia. Legislação da
Fisioterapia Dermatofuncional. Biossegurança. Inovação e perspectivas da
Fisioterapia.
Estágio curricular supervisionado - ciclo I
Biossegurança. Ética profissional. Fisioterapia Cardiovascular,
Geriatria/Gerontologia, Reumatofuncional, Cardiorrespiratória, Neurofuncional
(adulto e infantil), Saúde da Mulher, Urofuncional, Traumato-Ortopedia e Desportiva
e Saúde Pública.
Estágio curricular supervisionado - ciclo II
Biossegurança. Ética profissional. Fisioterapia cardiovascular, geriatria/gerontologia,
reumatofuncional, cardiorrespiratória, neurofuncional (adulto e infantil), urofuncional.
Saúde da mulher. Traumato-ortopedia e desportiva. Saúde pública
Trabalho de conclusão de curso
Elaboração de trabalho científico e/ou tecnológico, tipos de pesquisa delineamento
do método; Pesquisa em base de dados, seleção de referências e formas de citação;
Regras para formatação de trabalho cientifico; Associação Brasileira de Normal
Técnicas; Componentes do trabalho científico: desenho do estudo, tema,
problematização; Formatação e escrita científica: objetivos, introdução, metodologia,
resultados e discussão, conclusão, resumo/abstract; Comunicação científica:
publicação e apresentação.
9. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DISCENTE

A proposta de avaliação está organizada considerando o conceito de avaliação


contínua, ou seja, avaliações e feedbacks mais frequentes, para que seja possível
acompanhar o desenvolvimento dos estudantes e intervir com mais assertividade.
Além disso, as avaliações propostas têm diferentes objetivos, todos alinhados com as 37

competências que os estudantes devem desenvolver neste nível de ensino. Desta


forma, as avaliações estão planejadas da seguinte forma:

Avaliação 1 (A1) – Dissertativa | 30 pontos

Avalia a expressão da linguagem específica de determinada área. O aluno precisa


saber se expressar, sobretudo, na área em que ele irá atuar – com os códigos,
símbolos, linguajar e dialeto inerentes a determinada área do conhecimento, levando-
se em conta a realidade profissional ali compreendida. Pretende-se, nessa etapa
avaliativa, verificar a capacidade de síntese e de interpretação, analisando-se a
capacidade do aluno de não apenas memorizar, mas expressar-se criativamente
diante de situações semelhantes aos reais.

Avaliação 2 (A2) – Múltipla escolha | 30 pontos

Avalia a leitura, a interpretação, a análise e o estabelecimento de relações


considerando, portanto, essas competências.

Avaliação 3 (A3) – Avaliação dos desempenhos | 40 pontos

Avalia a compreensão efetiva do aluno em relação à integração dos conhecimentos


propostos na unidade curricular. Consistirá no desenvolvimento de um projeto em que
demonstre, por meio de um produto que pode ser texto, artigo, vídeo, entre outros, a
mobilização dos conteúdos para resolver uma situação problema do mundo
contemporâneo. É analisada, especialmente, a capacidade e a tendência de usar o
que se sabe para operar o mundo e, também, a criatividade na proposta de soluções.

Durante todo o processo da A3, também são desenvolvidas e avaliadas as soft skills
– competências socioemocionais dos estudantes.
Ressalta-se que o feedback dos professores constituirá elemento imprescindível para
construção do conhecimento, portanto, será essencial que o docente realize as
devolutivas necessárias, ao longo do semestre letivo. Para a A1 e A2 a devolutiva
deverá ocorrer, necessariamente, após a divulgação das notas e, no caso da A3,
durante o processo.
38

Na unidade curricular presencial, estará aprovado – naquela unidade curricular – o


aluno que obtiver, na soma das três avaliações (A1+A2+A3), a nota mínima de 70
pontos e atingir, no mínimo, 75% de frequência nas aulas presenciais. Nas unidades
curriculares digitais (UCD), estará aprovado o aluno que obtiver, na soma das três
avaliações (A1+A2+A3), a nota mínima de 70 pontos.

Para os alunos que não obtiveram a soma de 70 pontos será oferecida a Avaliação
Integrada, conforme esclarecido a seguir, com o valor de 30 pontos.

O aluno que tenha obtido nota final inferior a 70 pontos e, no mínimo 75% de presença
nas aulas da unidade curricular presencial, poderá realizar avaliação integrada (AI) no
início do semestre seguinte, que valerá de 0 (zero) a 30 (trinta) pontos.

9.1. AVALIAÇÃO INTEGRADA

A avaliação integrada consiste em uma prova, a ser realizada em data prevista no


calendário acadêmico, abrangendo o conteúdo integral da unidade curricular e
substituirá, entre A1 e A2, a menor nota. Após o lançamento da nota da avaliação
integrada (AI), o aluno que obtiver 70 pontos, como resultado da soma das avaliações
(A1, A2 e A3), será considerado aprovado. O aluno que, porventura, vier a ser
reprovado na unidade curricular, deverá refazê-la, na modalidade presencial ou digital,
respeitada a oferta. A reprovação em componente curricular não interromperá a
progressão do aluno no curso.

9.2. AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR VIDA & CARREIRA

O componente curricular Vida & Carreira será avaliado por meio de atribuição de
conceito e, por presença, quando o componente for presencial. O aluno que cursa o
Vida & Carreira presencial será aprovado quando comparecer ao menos em 75% das
aulas presenciais e receber o conceito aprovado (A), resultante da avaliação das
atividades propostas ao longo do semestre. O aluno que cursar o Vida & Carreira
digital será aprovado se obtiver o conceito aprovado (A), resultante da avaliação das
atividades propostas ao longo do semestre.
39

9.3. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

Na hipótese do estágio se constituir como competente curricular previsto no projeto


pedagógico do curso de graduação, em conformidade com a legislação e as diretrizes
curriculares pertinentes àquele curso, será ofertado e avaliado com os conceitos
aprovado (A) ou reprovado (R). A carga horária correspondente ao estágio, designada
na matriz curricular do curso, será cumprida nos termos do projeto pedagógico do
curso e do regulamento de estágio, quando existente. Referidas atividades serão
supervisionadas por um professor orientador a quem cumprirá propor, acompanhar e
avaliar o desempenho dos alunos. Na hipótese de reprovação o aluno deverá,
observada a oferta e disponibilidade de horário, efetuar nova matrícula nesse
componente.

9.4. AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Caso o trabalho de conclusão de curso se constitua como componente curricular


previsto no projeto pedagógico do curso de graduação, será orientado e avaliado com
os conceitos aprovado (A) ou reprovado (R), observados os critérios, regras e
regulamento específicos emanados do Núcleo Docente Estruturante do curso de
graduação. Na hipótese de reprovação o aluno deverá, observada a oferta e
disponibilidade de horário, efetuar nova matrícula neste componente.
9.5. CUMPRIMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES E EXTENSÃO

Nas atividades complementares e nas atividades de extensão o aluno que comprovar,


durante a integralização, o cumprimento integral da carga horária definida na matriz
curricular, observado no Projeto Pedagógico do Curso, obterá o conceito “cumpriu”.
40
10. AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E DO CURSO

Em atendimento as diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação


Superior (SINAES) e às Orientações da Comissão Nacional da Avaliação da
Educação Superior (CONAES), a instituição conta uma Comissão Própria de
Avaliação (CPA) que atua junto aos setores da Instituição promovendo medidas de 41

avaliação interna e de acompanhamento e análise das avaliações externas.

O processo de avaliação institucional compreenderá dois momentos: o da avaliação


interna e o da avaliação externa. No primeiro, ou seja, na autoavaliação, a instituição
reunirá percepções e indicadores sobre si mesma, para então construir um plano de
ação que defina os aspectos que poderão ser melhorados a fim de aumentar o grau
de realização da sua missão, objetivos e diretrizes institucionais, e/ou o aumento de
sua eficiência organizacional.

Essa autoavaliação, realizada em todos os cursos da IES, a cada semestre, de forma


quantitativa e qualitativa, atenderá à Lei do Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES), nº 10.8601, de 14 de abril de 2004. A legislação irá
prever a avaliação de dez dimensões, agrupadas em 5 eixos, conforme ilustra a figura
a seguir.

Figura 2 – Eixos e dimensões do SINAES

Fonte: SINAES / elaborado pela CPA.


O processo de autoavaliação da IES será composto por seis etapas que, de forma
encadeada, promoverão o contínuo pensar sobre a qualidade da instituição.

Figura 3 – Etapas do processo avaliativo

42

Fonte: elaborado pela CPA.

Os objetivos traçados para a avaliação institucional são atingidos com a participação


efetiva da comunidade acadêmica, em data definida no calendário escolar para
aplicação dos instrumentos e envolve, primeiramente, os diretores e coordenadores
de cursos, em seguida os docentes e funcionários técnico-administrativos e, por fim,
a comunidade discente. A versão dos modelos específicos é amplamente divulgada e
apresentada aos respectivos coordenadores para deliberação.

As iniciativas descritas compõem recursos de avaliação interna. Contudo, destaque


deve ser feito para a avaliação externa, que consideram: Avaliação do curso por
comissões de verificação in loco designadas pelo INEP/MEC; Exame Nacional de
Avaliação de Desempenho do Estudante (ENADE); Conceito Preliminar do Curso
(CPC) que é gerado a partir da nota do ENADE combinado com outros insumos, como
o delta de conhecimento agregado ao estudante (IDD), corpo docente, infraestrutura
e organização didático-pedagógica

O ENADE fornece informações que podem auxiliar a IES e o curso na análise do perfil
de seus estudantes e, consequentemente, da própria instituição e o curso. Após a
divulgação dos resultados do ENADE, realiza-se uma análise do relatório de avaliação
do curso, a fim de verificar se todas as competências abordadas no Exame estão
sendo contempladas pelos componentes curriculares do curso. Após a análise,
elabora-se um relatório com as ações previstas para a melhoria do desempenho do
curso. Ao integrar os resultados do ENADE aos da autoavaliação, a IES inicia um
43
processo de reflexão sobre seus compromissos e práticas, a fim de desenvolver uma
gestão institucional preocupada com a formação de profissionais competentes
tecnicamente e, ao mesmo tempo, éticos, críticos, responsáveis socialmente e
participantes das mudanças necessárias à sociedade.

Dessa forma, a gestão do curso é realizada considerando a autoavaliação e os


resultados das avaliações externas, por meio de estudos e planos de ação que
embasam as decisões institucionais com foco no aprimoramento contínuo.
11. DOCENTES

O corpo docente do curso é composto por educadores com sólida formação


acadêmica e relevante qualificação profissional, além da experiência na docência
superior (presencial e a distância), aptos a atuarem nos diversos ambientes de
aprendizagem utilizados pelo curso. Em sua maioria, são docentes com título de 44

mestre ou doutor, oriundos de reconhecidos programas de pós-graduação stricto


sensu.

Os educadores são selecionados de acordo com as Unidades Curriculares a serem


ofertadas, considerando as demandas formativas do curso, os objetivos de
aprendizagem esperados e o fomento ao raciocínio crítico e reflexivo dos estudantes.

Os docentes do curso que conduzem os encontros presenciais e a tutoria das


atividades realizadas no AVA. Para isso, são incentivados e orientados a participarem
da capacitação docente, visando ao constante aperfeiçoamento na sua atuação como
profissionais, assim como na preparação de atividades, objetivando a verticalização
dos conhecimentos nas diversas áreas de atuação do profissional a ser formado. Os
docentes do curso participam também de programas e projetos de extensão mediante
editais internos e externos.

Todos os educadores/tutores que atuam nas unidades curriculares do curso possuem


ampla experiência na docência do ensino superior. Para o atendimento relativo às
demandas do ambiente virtual de aprendizagem, a IES conta com professores do seu
corpo docente já capacitados a realizar tal demanda. São professores que recebem
semestralmente orientação e capacitação da equipe de Gestão Docente da IES para
atuar e conduzir com excelência o ensino híbrido, identificar possíveis dificuldades de
aprendizagem dos alunos e propor estratégias para saná-las.
12. INFRAESTRUTURA

A Instituição possui uma infraestrutura moderna, que combina tecnologia, conforto e


funcionalidade para atender as necessidades dos seus estudantes e educadores. Os
múltiplos espaços possibilitam a realização de diversos formatos de atividades e
eventos como atividades extensionistas, seminários, congressos, cursos, reuniões, 45

palestras, entre outros.

Todos os espaços da Instituição contam com cobertura wi-fi. As dependências estão


dentro do padrão de qualidade exigido pela Lei de Acessibilidade n. 13.146/2015, e o
acesso às salas de aula e a circulação pelo campus são sinalizados por pisos táteis e
orientação em braile. Contamos, também, rampas ou elevadores em espaços que
necessitam de deslocamento vertical.

12.1. ESPAÇO FÍSICO DO CURSO

Os espaços físicos utilizados pelo curso serão constituídos por infraestrutura


adequada que atenderá às necessidades exigidas pelas normas institucionais, pelas
diretrizes do curso e pelos órgãos oficiais de fiscalização pública.

12.1.1. Salas de aula

As salas de aula do curso estarão equipadas segundo a finalidade e atenderão


plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
acessibilidade, conservação e comodidade necessários à atividade proposta. As salas
possuirão computador com projetor multimídia e, sempre que necessário, os espaços
contarão com manutenção periódica.

Ademais, serão acessíveis, não somente em relação à questão arquitetônica, mas


também, quando necessário, a outros âmbitos da acessibilidade, como o instrumental,
por exemplo, que se materializará na existência de recursos necessários à plena
participação e aprendizagem de todos os estudantes.

Outro recurso importante será a presença do intérprete de Libras na sala de aula caso
também seja necessário e solicitado. A presença do intérprete contribuirá para superar
a barreira linguística e, consequentemente, as dificuldades dos estudantes surdos no
processo de aprendizagem.

12.1.2. Instalações administrativas

As instalações administrativas serão adequadas para os usuários e para as atividades 46


exercidas, com o material indicado para cada função. Além disso, irão possuir
iluminação e ventilação artificial e natural. Todos os mobiliários serão adequados para
as atividades, e as salas serão limpas diariamente, além de dispor de lixeiras em seu
interior e nos corredores.

12.2. INSTALAÇÕES PARA OS DOCENTES

12.2.1. Sala dos professores

A instituição terá à disposição dos docentes uma sala coletiva, equipada com recursos
de informática e comunicação. O espaço contará com iluminação, acústica,
ventilação, acessibilidade, conservação, comodidade e limpeza apropriados ao
número de professores, além de espaço destinado para guardar materiais e
equipamentos didáticos. O local será dimensionado de modo a considerar tanto o
descanso, quanto a integração dos educadores.

12.2.2. Espaço para professores em tempo integral

O curso irá oferecer gabinete de trabalho plenamente adequado e equipado para os


professores de tempo integral, atendendo de forma excelente aos aspectos de
disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores,
dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e
comodidade apropriados para a realização dos trabalhos acadêmicos.

Com relação aos equipamentos e aos recursos de informática, a facilitação do acesso


por parte de professores com deficiência ou mobilidade reduzida poderá se dar por
meio da adequação dos programas e da adaptação dos equipamentos para as
necessidades advindas da situação de deficiência (deficiências físicas, auditivas,
visuais e cognitivas) a partir do uso de softwares especiais, ponteiras, adaptações em
teclados e mouses etc. A tecnologia assistiva adequada será aquela que irá
considerar as necessidades advindas da especificidade de cada pessoa e contexto e
favorecerá a autonomia na execução das atividades inerentes à docência.

12.2.3. Instalações para a coordenação do curso

A coordenação do curso irá dispor de gabinete de trabalho que atenderá plenamente 47


aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade necessários à atividade proposta, além de equipamentos adequados,
conforme poderá ser visto na visita in loco. A coordenação do curso contará com uma
equipe de apoio, uma central de atendimento ao aluno a fim de auxiliar e orientar os
discentes em questões financeiras e em relação à secretaria, a estágio e à ouvidoria.

12.3. LABORATÓRIOS DO CURSO

12.3.1. Laboratórios de informática

A instituição providenciará recursos de informática aos seus discentes (recursos de


hardware e software), a serem implantados de acordo com as necessidades do curso.
Serão disponibilizados laboratórios específicos e compartilhados de informática entre
os vários cursos, todos atendendo às aulas e às monitorias. Os alunos terão acesso
aos laboratórios também fora dos horários de aulas, com acompanhamento de
monitores e uso de diferentes softwares e internet.

Os laboratórios de informática irão auxiliar tecnicamente no apoio às atividades de


ensino e pesquisa, da administração e da prestação de serviços à comunidade. Os
laboratórios de informática, a serem amplamente utilizados pelos docentes e
discentes, irão garantir as condições necessárias para atender às demandas de
trabalhos e pesquisas acadêmicas, promovendo, também, o desenvolvimento de
habilidades referentes ao levantamento bibliográfico e à utilização de bases de dados.
O espaço irá dispor de equipamentos para propiciar conforto e agilidade aos seus
usuários, que poderão contar com auxílio da equipe de Tecnologia da Informação (TI),
nos horários de aulas e em momentos extraclasse, para esclarecer dúvidas e resolver
problemas.
Existirão serviços de manutenção preventiva e corretiva na área de informática. O
mecanismo helpdesk permitirá pronto atendimento pelos técnicos da própria IES, que
também irá firmar contratos com empresas de manutenção técnica. A instituição irá
dispor de plano de expansão, proporcional ao crescimento anual do corpo social. Será
atribuição da área de TI a definição das características necessárias para os
48
equipamentos, servidores da rede de computadores, base de dados,
telecomunicações, internet e intranet.

12.4. BIBLIOTECA

A biblioteca é gerenciada em suas rotinas pelo software Pergamum, programa


desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná em conjunto com a
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Em seu acervo, constam não
apenas livros da bibliografia básica das UCs ofertadas, mas também da bibliografia
complementar, além de livros para consulta interna, dicionários, e-books,
enciclopédias, periódicos, jornais e materiais audiovisuais especializados nas áreas
de atuação das unidades, e está totalmente inserido no Sistema Pergamum, com
possibilidade de acesso ao catálogo on-line para consulta (autor, título, assunto e
booleana), reserva e renovação.

A composição do acervo está diretamente relacionada aos novos meios de publicação


de materiais bibliográficos, constituindo uma variedade de recursos que atende às
indicações bibliográficas dos cursos e da comunidade em geral.

A instituição mantém assinaturas das bases de dados multidisciplinares da EBSCO e


Vlex, conforme quadro abaixo:

Quadro 1 – Bases de Dados disponíveis


Bases de Dados Conteúdo
Revistas especializadas e atualizadas, coleções de doutrinas
Vlex
essenciais, legislação comentada e pareceres da área jurídica.
Ciências biológicas, sociais, humanas e aplicadas; educação,
engenharias, idiomas e linguística, arte e literatura; tecnologia da
Academic Search Premier
informação, negócios, medicina, direito, arquitetura, design,
comunicação.
Odontologia geral e estética, anestesia dental, saúde pública,
Dentistry & Oral Sciences
ortodontia, odontologia forense, odontologia geriátrica e pediátrica,
Source
cirurgia.
Negócios, incluindo contabilidade e impostos, finanças e seguros,
marketing e vendas, ciências da computação, economia, recursos
Business Source Premier
humanos, indústria e manufatura, direito, psicologia para negócios,
administração pública, transporte e distribuição.
SPORTDiscus With Full Medicina esportiva, fisiologia do esporte e psicologia do esporte à
Text educação física e recreação.
World Politics Review Análise das tendências globais.
Conteúdo sobre nutrição, desde dietas específicas a condições até 49
Nutrition Reference Center habilidades e práticas dietéticas, elaboradas por uma equipe de
nutricionistas e nutricionistas de classe mundial.
MEDLINE Complete Revistas biomédicas e de saúde.
Agricultura, ciências biológicas, ciências econômicas, história,
Fonte Acadêmica direito, literatura, medicina, filosofia, psicologia, administração
pública, religião e sociologia
Engineering Source Engenharia Civil, Elétrica, Computação, Mecânica, entre outras.
Esta base de dados fornece cobertura abrangente de texto
completo de publicações regionais da área de negócios. O
Regional Business News Regional Business News incorpora mais de 80 publicações de
negócios regionais cobrindo todas as áreas urbanas e rurais nos
EUA.
O AgeLine é a fonte premier da literatura de gerontologia social e
inclui conteúdo relacionado a envelhecimento das ciências
Ageline
biológicas, psicologia, sociologia, assistência social, economia e
políticas públicas.
Essa base de dados contém o texto completo de mais de 250 das
mais respeitadas revistas acadêmicas de direito do mundo.
Legal Collection O Legal Collection é uma fonte reconhecida de informações sobre
atualidades, estudos atuais, pensamentos e tendências do mundo
jurídico.

O acesso ao acervo é aberto ao público interno da IES e à comunidade externa. Além


disso, é destinado espaço específico para leitura, estudo individual e em grupos. O
empréstimo é facultado a alunos, professores e colaboradores administrativos e
poderá ser prorrogado desde que a obra não esteja reservada ou em atraso.

Além do acervo físico, a IES oferece também a toda comunidade acadêmica o acesso
a milhares de títulos em todas as áreas do conhecimento por meio de cinco
plataformas digitais. A Biblioteca Virtual Pearson, a Minha Biblioteca, Biblioteca Digital
Senac e Biblioteca Digital ProView, que irão contribuir para o aprimoramento e
aprendizado do aluno. Elas possuem diversos recursos interativos e dinâmicos que
contribuirão para a disponibilização e o acesso a informação de forma prática,
acessível e eficaz. A plataforma da Biblioteca Virtual Pearson é disponibilizada pela
editora Pearson e seus selos editoriais. O aluno terá à sua disponibilidade o acesso a
aproximadamente 10.000 títulos. Na plataforma Minha Biblioteca, uma parceria dos
Grupos A e Gen e seus selos editoriais. Com estas editoras o aluno terá acesso a
aproximadamente 11.000 títulos, além de poder interagir em grupo e propor
discussões no ambiente virtual da plataforma. Na plataforma Biblioteca Digital Senac
nossa comunidade acadêmica terá acesso a aproximadamente 1200 títulos
publicados pela Editora Senac São Paulo. Na plataforma Biblioteca Digital ProView
são disponibilizados aproximadamente 1.200 títulos específicos para a área jurídica.
É disponibilizado ainda, o acesso a plataforma de Coleção da ABNT, serviço de
50
gerenciamento que proporciona a visualização das Normas Técnicas Brasileiras
(NBR). As plataformas estarão disponíveis gratuitamente com acesso ilimitado para
todos alunos e professores. O acesso será disponibilizado pelo sistema Ulife.

As bibliotecas virtuais têm como missão disponibilizar ao aluno mais uma opção de
acesso aos conteúdos necessários para uma formação acadêmica de excelência com
um meio eficiente, acompanhando as novas tendências tecnológicas. A IES, dessa
forma, estará comprometida com a formação e o desenvolvimento de um cidadão
mais crítico e consciente.

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