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1 INTRODUÇÃO
1
Discente do 4º ano “C” do curso de Direito das Faculdades Integradas “Antonio
Eufrásio de Toledo” de Presidente Prudente.
2
Docente do curso Direito das Faculdades Integradas “Antonio Eufrásio de Toledo”
de Presidente Prudente. Orientador do trabalho.
2
2 DEFINIÇÃO
3
BORGES, Leonardo Estrela, Coleção para entender: O direito internacional humanitário.
Belo Horizonte: Del Rey, 2006, p. 1.
3
3 CONTROVÉRSIAS
4
Chamado de Paz de Westfália, concluído em 24 de outubro de 1648.
MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de direito internacional público. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2006, p. 32.
6
BORGES, Leonardo Estrela, Coleção para entender: O direito internacional
humanitário. Belo Horizonte: Del Rey, 2006, p. 3.
4
Entretanto, deve-se observar que justamente por isso o Direito Humanitário se faz
necessário: limita-se o poder de atuação dos envolvidos para evitar um cenário
marcado por ilimitada brutalidade.
7
Slave Trade Suppression Act ou Aberdeen Act (1845)
MAISRIO. Ato Bill Aberdeen (Slave Trade Suppression Act ou Aberdeen Act) (1845).
Disponível em: <http://www.maisrio.com.br/artigo/570_ato-bill-aberdeen-slave-trade-suppression-act-
ou-aberdeen-act-1845.htm>
9
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos, p. 26. Campus, 1999. 4 edição
5
10
BORGES, Leonardo Estrela, Coleção para entender: O direito internacional
humanitário. Belo Horizonte: Del Rey, 2006, p. 09.
11
“Que o progresso da civilização deve ter o efeito de atenuar tanto quanto possível as
calamidades da guerra; Que o único objeto legítimo que os Estados devem se esforçar para realizar
durante a guerra é enfraquecer as forças militares do inimigo; Que, para este propósito, é suficiente
incapacitar o maior número possível de homens;
Que este objetivo seria excedido pelo emprego de armas que inutilmente agravam os
sofrimentos dos homens inválidos, ou tornam a sua morte inevitável;
Que o emprego de tais armas seria, portanto, contrário às leis da humanidade;
7
12
MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de direito internacional público. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006, p. 168.
8
(...) assinala duas ações que deveriam ser adotadas para que esse tipo de
situação pudesse ser evitada: a criação de sociedades de socorro privadas,
que atuariam nos locais de conflito independentemente do vínculo com
qualquer das partes; e a aprovação de um tratado internacional que
13
facilitasse a sua atuação.
13
BORGES, Leonardo Estrela, Coleção para entender: O direito internacional
humanitário. Belo Horizonte: Del Rey, 2006, p. 10.
9
14
SWINARSKI, Christophe e Fabris, Sergio Antonio (org.). A norma e a guerra. Porto Alegre:
Sete Mares Editora, 1991, p. 34.
10
15
Estatutos do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). 08-05-2003 N° 831
11
nas frentes de combate, a fim de assegurar que os feridos possam ser retirados das
zonas de guerra e tenham um tratamento médico adequado.
Apesar disso, foi durante esse conflito que ocorreu uma real tentativa
de aplicar o Direito Humanitário, com um grande envolvimento do CICV, como a
criação da Agência Central de Prisioneiros de Guerra, além de outras medidas que
buscavam evitar um maior sofrimento para os combatentes.
A special tribunal will be constituted to try the accused, thereby assuring him
the guarantees essential to the right of defence. It will be composed of five
judges, one appointed by each of the following Powers: namely, the United
States of America, Great Britain, France, Italy and Japan.
The Allied and Associated Powers will address a request to the Government
of the Netherlands for the surrender to them of the ex-Emperor in order that
17
he may be put on trial.”
16
Comitê Internacional da Cruz Vermelha, 2010.
17
“As potências aliadas e associadas acusam William II de Hohenzollern, anteriormente
imperador da Alemanha, por uma ofensa suprema contra a moralidade internacional e a santidade
dos tratados. Um tribunal especial será formado para julgar o acusado, assim assegurando-lhe as
garantias essenciais do direito de defesa. Ele será composto por cinco juízes, nomeados por cada
uma das seguintes potências: a saber, Estados Unidos da América, Grã-Bretanha, França, Itália e
Japão. Em sua decisão o tribunal será guiado pelos mais elevados motivos da política internacional,
com a preocupação de assegurar as obrigações solenes dos engajamentos internacionais e a
validade da moralidade internacional. Será seu dever determinar a pena que estimar que deva ser
aplicada.
As potências aliadas e associadas encaminharão ao governo dos Países Baixos uma petição
solicitando a entrega do ex-imperador, a fim de que ele possa ser levado a julgamento.”
The Versailles Treaty June 28, 1919 : Part VII
13
18
MAIA, Marielle. Tribunal penal internacional: aspectos institucionais, jurisdição
e princípio da complementaridade. Belo Horizonte: Del Rey, 2001, p. 47.
14
19
AGUIAR, Lívia. Os 12 conflitos armados que mais mataram pessoas. Revista
Superinteressante. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/os-12-conflitos-
armados-que-mais-mataram-pessoas/>
20
KELSEN, Hans. A Paz Pelo Direito. Tradução Lenita Ananias do Nascimento. São
Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011, p. 83.
21
KELSEN, Hans. A Paz Pelo Direito. Tradução Lenita Ananias do Nascimento. São
Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011, p. 5.
15
Artigo 1
Os propósitos das Nações unidas são:
1. Manter a paz e a segurança internacionais e, para esse fim: tomar,
coletivamente, medidas efetivas para evitar ameaças à paz e reprimir os
atos de agressão ou outra qualquer ruptura da paz e chegar, por meios
pacíficos e de conformidade com os princípios da justiça e do direito
internacional, a um ajuste ou solução das controvérsias ou situações que
possam levar a uma perturbação da paz;
2. Desenvolver relações amistosas entre as nações, baseadas no respeito
ao princípio de igualdade de direitos e de autodeterminação dos povos, e
tomar outras medidas apropriadas ao fortalecimento da paz universal;
3. Conseguir uma cooperação internacional para resolver os problemas
internacionais de caráter econômico, social, cultural ou humanitário, e para
promover e estimular o respeito aos direitos humanos e às liberdades
fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião; e
4. Ser um centro destinado a harmonizar a ação das nações para a
22
consecução desses objetivos comuns.
22
Carta das Nações Unidas, São Francisco, a 26 de junho de 1945.
16
propósitos das Nações Unidas. 23 Antes, a proteção desses direitos ficava a cargo de
legislações esparsas e restritas a poucos países. Com a Declaração, surgiu a
internacionalização dos direitos humanos, um primeiro passo para um sistema
24
jurídico universal. Dos cinquenta e seis países presentes na Assembleia, quarenta
e oito foram a favor, sendo que oito se abstiveram.
23
MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de direito internacional público. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006, p. 519.
24
25
Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948)
26
BORGES, Leonardo Estrela, Coleção para entender: O direito internacional
humanitário. Belo Horizonte: Del Rey, 2006, p. 31.
17
27
REZEK, José Francisco. Direito Internacional Público: curso elementar. São
Paulo: Saraiva, 2010, p. 386.
18
28
MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de direito internacional público. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006, p. 667.
29
EURONEWS. 07/05/2013. Disponível em: < http://pt.euronews.com/2013/05/07/onu-
investigaces-sobre-armas-quimicas-na-siria-sao-
inconclusivas/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+euro
news%2Fpt%2Fnews+(euronews+-+news+-+pt) >
19
30
G1 Portal de Notícias. Governo sírio foi o único a usar minas antipessoais em 2012, diz
ONG. Disponível em: <http://g1.globo.com/revolta-arabe/noticia/2012/11/governo-sirio-foi-o-unico-
usar-minas-antipessoais-em-2012-diz-ong.html>
31
REZEK, José Francisco. Direito Internacional Público: curso elementar. São
Paulo: Saraiva, 2010, p. 390.
20
32
MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de direito internacional público. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006, p. 336.
33
REZEK, José Francisco. Direito Internacional Público: curso elementar. São
Paulo: Saraiva, 2010, p. 228.
21
Declaração de 1948, embora esta última tenha um peso maior por codificar
princípios antes considerados como de direito internacional costumeiro 34. O Brasil
fez a ratificação de tais tratados em 1992, sendo que participou na elaboração dos
mesmos.
34
35
BORGES, Leonardo Estrela, Coleção para entender: O direito internacional
humanitário. Belo Horizonte: Del Rey, 2006, p. 31.
22
36
MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de direito internacional público. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006, p. 81.
37
DEYRA, Michel. Direito Internacional Humanitário. Tradução Catarina de Albuquerque e
Raquel Tavares. Gabinete de Documentação e Direito Comparado Procuradoria-Geral da República.
Lisboa: 2001, p. 22.
23
10 TRIBUNAIS INTERNACIONAIS
(...) nenhum contrato social pode formar uma comunidade pacificada mais
duradoura sem que tenha poder para impor a ordem constituinte da
38
HENCKAERTS, Jean-Marie. Direito Internacional Humanitário Consuetudinário: reduzindo o
custo humano do conflito armado.
24
39
KELSEN, Hans. A Paz Pelo Direito. Tradução Lenita Ananias do Nascimento. São
Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011, p. 7.
25
Alfred Rosemberg, Hans Frank, Wilhelm Frick, Julius Streicher, Wilhelm Funk,
Hjalmar Sclacht, Gustav Krupp, Karl Donitz, Erich Raeder, Baldur Von
Schirach, Frita Sauckel, Alfred Jodl, Martins Borman, Franz Von Papen,
Arthur Seyss-Inquart, Albert Speer, Constantin Von Neurath e Hans Fritz-
40
che.”
40
Pedro Paulo Filho - Depto. Editorial OAB-SP. Grandes Advogados,
Grandes Julgamentos - O Tribunal de Nuremberg. Disponível em:
<http://www.oabsp.org.br/institucional/grandes-causas/o-tribunal-de-nuremberg>
26
41
CALETTI, Cristina. Os precedentes do Tribunal Penal Internacional, seu estatuto
e sua relação com a legislação brasileira. Jus Navigandi, Teresina, ano 8, n.
64, 1 abr. 2003 . Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/3986>.
42
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de direito internacional público. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006, p. 549.
27
o
Artigo 1
O Tribunal
43
Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, Decreto Nº 4.388, De 25 De
Setembro De 2002.
28
11 CONCLUSÃO
12 BIBLIOGRAFIA