Trabalho Português 3F
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Os artistas que participaram queriam mostrar um novo jeito de fazer arte, inspirada nas
vanguardas europeias. Eles buscavam uma renovação tanto na sociedade quanto na arte
do Brasil, o que ficou claro na Semana de 22.
O evento surpreendeu muita gente e trouxe um novo jeito de ver a arte, destacando uma
arte mais brasileira. Houve uma quebra com a arte tradicional, ajudando a iniciar o
Movimento Modernista no Brasil.
Mário de Andrade foi uma das principais figuras da Semana de Arte Moderna de 22. Ele
esteve ao lado de outros organizadores, como o escritor Oswald de Andrade e o artista
plástico Di Cavalcanti.
O Evento
Di Cavalcanti descreveu a Semana de Arte Moderna como "uma semana de escândalos
literários e artísticos, de meter os estribos na barriga da burguesiazinha paulista". Durante
três dias (13, 15 e 17 de fevereiro), o evento reuniu jovens artistas ousados.
O evento começou com uma apresentação do escritor Graça Aranha, chamada de “A
emoção estética da Arte Moderna”, seguida de apresentações musicais e exposições
artísticas. No segundo dia, houve mais apresentações musicais, uma palestra do escritor
e artista plástico Menotti del Picchia, e a leitura do poema “Os Sapos” de Manuel
Bandeira, que provocou indignação no público.
No terceiro dia, houve uma apresentação musical do carioca Villa-Lobos, que subiu ao
palco vestindo um pé de sapato e outro de chinelo, causando vaias do público, que
pensou se tratar de uma provocação. Mais tarde, foi explicado que o artista tinha um calo
no pé.
Principais Artistas
Alguns dos artistas que participaram da Semana de Arte Moderna de 1922 foram:
Mário de Andrade (1893-1945)
Oswald de Andrade (1890-1954)
Graça Aranha (1868-1931)
Victor Brecheret (1894-1955)
Plínio Salgado (1895-1975)
Anita Malfatti (1889-1964)
Menotti Del Picchia (1892-1988)
Ronald de Carvalho (1893-1935)
Guilherme de Almeida (1890-1969)
Sérgio Milliet (1898-1966)
Heitor Villa-Lobos (1887-1959)
Tácito de Almeida (1889-1940)
Di Cavalcanti (1897-1976)
Guiomar Novaes (1894-1979)
Zina Aita (1900-1967)
Resumo da Primeira Geração Modernista
A Semana de Arte Moderna de 1922 foi o marco inicial da estética moderna no Brasil.
Realizada em São Paulo, no Teatro Municipal, entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, o
evento representou uma ruptura com os padrões artísticos tradicionais e estabeleceu
novos padrões na arte.
Os artistas modernistas dessa primeira fase, conhecidos como “Grupo dos Cinco”,
incluíam:
Mário de Andrade (1893-1945)
Oswald de Andrade (1890-1954)
Menotti Del Picchia (1892-1988)
Tarsila do Amaral (1886-1973)
Anita Malfatti (1889-1964)
Principais Artistas
Mário de Andrade (1893-1945): Poeta, contista, cronista, romancista, musicólogo,
historiador de arte, crítico e fotógrafo. Fundador do modernismo no Brasil, ele
praticamente criou a poesia brasileira moderna com a publicação de “Pauliceia
Desvairada” em 1922. Seu romance "Macunaíma" é uma crítica da identidade brasileira.
Oswald de Andrade (1890-1954): Poeta, escritor, advogado, ensaísta e dramaturgo. Foi
um dos principais introdutores do Modernismo no Brasil e autor dos manifestos “Manifesto
da Poesia Pau-brasil” e “Manifesto Antropófago”.
Manuel Bandeira (1886-1968): Poeta lírico, com estilo simples e direto, seus poemas
mais famosos são “Os Sapos” e “Vou-me embora pra Pasárgada”. Embora não tenha
participado diretamente da Semana de Arte Moderna, seu poema “Os Sapos” foi muito
importante para o evento.
A semana da Arte Moderna foi um evento cultural realizado no Teatro municipal de São
Paulo dos dias 13 a 17 de fevereiro de 1922. O evento conteve apresentações de
músicas, danças, exposição de esculturas e pinturas e palestras. Os artistas envolvidos
tinham como meta romper com a arte acadêmica e colocar uma nova estética, contendo
inspirações nas vanguardas europeias, e assim podendo inovar a arte brasileira.
Assim que essa noticia chegou a população foi um choque para a maioria, contudo
marcando o inicio do movimento modernista no Brasil.
A semana da Arte Moderna foi um marco na renovação artística e também cultural do
Brasil, contendo novas valorizações a identidade nacional, como, ruptura com o
academicismo e o tradicionalismo. A semana da Arte Moderna também foi marcada pela
influencia das oligarquias de São Paulo, onde puderam financiar o evento, e também com
a presença de artistas com a formação europeia.