Guia Trabalhos Escolares

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IASBE

RAQUEL PINTO CORREIA


ELENARA VELEDA LISBOA

GUIA DE TRABALHOS ESCOLARES:


ENSINO FUNDAMENTAL - SÉRIES FINAIS
União Sul Brasileira - Comité de Bibliotecas
Gisele Tosi de Santa Clara - USB - Presidente
Barbara Lipinski - Associação Catarinense
Elenara Veleda Lisboa - Associação Sul Riograndense
Poliana Fragatti - Instituto Adventista Paranaense
Raquel Pinto Correia - Associação Central Paranaense

Rafael
N
Projeto Gráfico, diagramação e capa
ueira - Associação Central Paranaense

Liriane Tius Borges - Associação Central Paranaense

Impressão

Todos os direitos reservados.


É proibida a reprodução total ou parcial deste livro, por qualquer meio, sem a prévia autorização escrita da IASBE.

Instituição Adventista sul Brasileira de Educação - IASBE - ACP


Rua Deputado João Ferreira Neves, 159 - Vista Alegre
Curitiba / PR
CEP: 80820-380
Fone: (41)3331-5600
e-mail: [email protected]
www.acp.adventistas.org.br

Ficha catalográfica - catalogação na fonte

C8245g Correia. Raquel Pinto


Guia de trabalhos escolares / Raquel Pinto
Correia e Elenara Veleda Lisboa. - Curitiba : IASBE, 2021.
45 p.; 1 arquivo PDF.

ISBN 978-65-88906-04-0

1.Trabalhos escolares. 2. Formatação de trabalhos. 3.


Metodologia científica. I. Título. II. Lisboa, Elenara Veleda.
CDD 23-001.42
sunwo
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................. 3
2 ORGANIZAÇÃO DE TRABALHOS ESCOLARES...................................................................................... 5

2.1 IDENTIFICAR ................................................................................................................... 6


2.2 BUSCAR............................................................................................................................ 8
2.3 ANALISAR .......................................................................................................................... 12
2.4 CONFIGURAR .................................................................................................................... 14

2.4.1 Resumo........................................................................................................................... 15
2.4.2 Resenha.......................................................................................................................... 17
2.4.3 Relatório.......................................................................................................................... 19
2.4.4 Cartaz............................................................................................................................. 22
2.4.5 Slides.............................................................................................................................. 23
2.4.6 Infográfico ...................................................................................................................... 25
2.4.7 Maquete.......................................................................................................................... 26
2.4.8 Mapa mental................................................................................................................... 27
2.4.9 Linha do tempo .......................................................................................................... 28
2.4.10 Folder............................................................................................................................ 30
2.4.11 Portfólio ........................................................................................... 31
2.4.12 Quadrinhos .................................................................................................................. 32
2.4.13 Escultura ...................................................................................................................... 35
2.4.14 Curta............................................................................................................................. 36
2.4.15 Exposição.................................................................................................................. 37
2.4.16 Entrevista...................................................................................................................... 38
2.4.17 Seminário escolar..................................................................................................... 38
2.4.18 Dramatização................................................................................................................ 39
2.5 COMUNICAR................................................................................................................ 40
2.6 AVALIAR........................................................................................................................ 42
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................................................. 43
REFERÊNCIAS................................................................................................................................................ 44
inTRODUÇAO
Olá, este guia é destinado aos estudantes do Ensino Fundamental -
Séries iniciais da Educação Adventista e apresenta orientações básicas
para a organização dos trabalhos escolares.
As orientações indicadas neste guia foram baseadas nas normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para trabalhos
acadêmicos e aqui estão colocadas de forma simplificada. Caso
necessite de informações complementares, consulte a norma na
íntegra. No guia foram utilizadas as seguintes normas: NBR 14724,
NBR 15287, NBR 15437, NBR 6022, NBR 6023, NBR 6024, NBR 6028,
NBR 10520 e NBR 10719.
Os trabalhos escolares solicitados pelos professores auxiliam o
estudante na construção do conhecimento e em apoio a este
processo, o guia visa orientar os estudantes a se tornarem aprendizes
contínuos, desenvolvendo um pensamento crítico e um espírito
investigativo.
Para facilitar o desenvolvimento das competências no processo da
investigação científica o Guia foi organizado em 6 etapas, que são
representadas por 6 palavras-chaves. Cada palavra-chave relaciona as
atividades que devem ser desenvolvidas na construção dos trabalhos.
Alguns trabalhos são simples e outros mais complexos, porém todos
tém uma estrutura interna de organização e externa de apresentação,
assim as orientações normativas atendem a todos os tipos. Caso
encontre dificuldades solicite o auxílio do bibliotecário da sua unidade
escolar.
A realização de um trabalho exige esforço, concentração, leitura e organização, mas com
orientação e acompanhamento este processo fica mais fácil. Ninguém nasceu sabendo fazer
trabalhos escolares, por isso que é muito importante pedir ajuda do professor, dos colegas, do
bibliotecário e outros durante cada etapa, até se sentir seguro. Cada trabalho realizado é uma
nova vivência que será acrescentada ao seu desenvolvimento. É muito importante conversar com
o professor sobre as dúvidas, dificuldades e deixar tudo bem esclarecido, ele é o teu orientador.
Quando não conseguir falar com o professor a Equipe da biblioteca pode te ajudar, em especial o
bibliotecário, pois ele trabalha com a normalização de textos.

0 Qiua, utá, &fv^anLyid&- m 6 etapiaA & indicação dc


paJavfaiA-chavc pa/ia- ri£p/i£.seritaçã&:

Identificar
Buscar

Analisar

Configurar

Comunicar

Avaliar

Cada uma delas traz questões e orientações básicas que te ajudarão na construção dos
trabalhos, assim você terá domínio da estrutura científica e utilização das principais normas da
ABNT.
2.1^ IdenEifícar
O primeiro passo é saber qual o tipo de trabalho que o professor deseja que você faça, pois
é ele quem define o tipo de trabalho, o seu conteúdo, a forma de apresentação e quais as
habilidades de aprendizagem serão desenvolvidas durante o processo. Por isso, a primeira
palavra-chave é Identificar, isto é, saber o que o professor quer com o desenvolvimento do
trabalho e quais as características.
Há vários tipos de apresentação de trabalhos, eles podem ser classificados em escritos,
orais, visuais. Algumas vezes podem ser combinados, por exemplo, escrito com apresentação
oral, escrito e um vídeo e assim por diante. No guia foram indicados os seguintes tipos de
trabalhos que os professores mais solicitam em suas disciplinas, tanto individual como em grupo:

Resumo
Resenha Seminário escolar

Relatório Curta

Entrevista
Portfólio

Quadrinhos

Linha do tempo Escultura

Exposição rHapa menEal

Slides LHaqueEe
Folder Infográfico

Cartaz
Quando tiver todas as informações solicitadas pelo professor trace um caminho para a
construção do texto e da forma de apresentação. Não deixe tudo para a última hora. Siga o roteiro
(Quadrol) com as questões básicas a serem respondidas e que ajudarão na organização do
trabalho:

Quadro 1 - Questões para identificar as solicitações do professor

s o que tenho que produzir? o meu


trabalho tem que incluir...
a entrega do trabalho será escrita, visual, oral ou combinação entre os tipos?
qual será o público alvo? (Professor e estudantes da sala, estudantes de
outras séries, comunidade, pais, outros).

*• tenho quanto tempo tenho para preparar o trabalho? (1 semana, 15 dias,


1 mês).
o que preciso descobrir? (o que, quem, quando, onde, porquê ou como?)
quais as facetas do tema que preciso abordar?

Depois do roteiro respondido, liste o que sabe sobre o assunto do trabalho para verificar as
possíveis abordagens. Para facilitar, faça um esboço, como no modelo abaixo afim de definir os
principais pontos e delimitar a abrangência do tema (Fig. 1):

Figura 1 - Esboço de como delimitar o assunto de um trabalho

fl^efub (pie. já *>alre, & cpie. pJWMCb jfbfi&b t/á p-afia a ptáxima etapa. j^ta é.,

p/i&cuAaa máteaiaÍA & injpfunaç&eA cpie. vãa c/mipJesneátaa aepieJat cpie, já p&tsui

s&trta a oMantá
Isto mesmo, agora o próximo passo é Buscar informações para ampliar
a sua visão sobre o assunto. Para isso, consulte o livro didático ou
apostila da disciplina com o objetivo de obter mais informações, porém
saiba que as informações descritas não são suficientes, então para
conseguir mais conteúdo utilize as seguintes opções de busca:
Buscar
bibliotecas tradicionais (da escola, de casa
ou pública);

biblioteca digitais (sites, base de dados,


repositórios).

Para não ter complicações, saiba como estas opções de busca funcionam, qual é a logística de
cada uma. Por exemplo, na biblioteca tradicional da escola tem diversos materiais, catálogos e a
equipe da biblioteca para auxiliar nas buscas. Na biblioteca digital é preciso ter uma conexão com
a internet e noções de informática para o acesso. No uso da internet em casa sempre utilize com
o acompanhamento dos pais e no colégio, do professor ou da equipe da biblioteca, assim sua
navegação será mais segura.
Tanto na biblioteca tradicional como na digital há fontes de informação, as gerais
(enciclopédias, guias, almanaques, dicionários, entre outros), e as específicas de cada área.
Então, para facilitar a busca utilize palavras-chave sobre o assunto do trabalho e pesquise nos
catálogos das bibliotecas ou nos buscadores da internet. Caso necessite de auxílio, entre em
contato com a equipe da biblioteca para selecionar as melhores fontes.
Ao utilizar uma biblioteca digital é preciso verificar a confiabilidade e a veracidade das
informações, por isso use os seguintes critérios:

tem um autor responsável pelo texto


• quando o texto tem um autor é possível conhecer o seu currículo, saber a
sua formação e contribuições para o assunto;
respeita os direitos autorais
• o texto dá créditos ao direito do autor, is é preciso respeitar o trabalho
intelectual das pessoas (as ideias, o de tempo preparo, investimento). Fique
atento! Tem muito internauta que ama copiar e repassar ideias e textos
como se fossem de sua autoria;
possui dados atualizados
• às vezes o site não é atualizado há muito tempo, então compare com outros sites
pra ver se as informações são atualizadas;
é mantido por uma instituição
• sempre por trás de uma instituição tem profissionais especialistas sobre o
assunto, isto faz com a informação tenha mais credibilidade.
Quando encontrar as informações que precisa, tenhoqu^^
Indispensável
independente do formato (impresso ou digital) faça as talvez use
Curioso
seguintes marcações: ?
Acessório
Só assim saberá qual a importância de cada texto
para o trabalho e não perderá muito tempo
em ficar revendo cada vez que necessitar.
Às vezes, a quantidade de informações é muito grande, então para facilitar
tenha um roteiro
com itens que ajudarão a selecionar os textos mais importantes (Quadro 2).

Quadro 2 - Roteiro para selecionar informações

Que tipo de informações preciso? Conceitos, fatos, novas


abordagens, opinião, entre outras.
Onde encontro o que preciso'?’ Biblioteca (tradicionais ou digitais)
ou especialista?
A fonte que encontrei está atualizada?
As informações respcndem aos questionamentos iniciais?
Consigo interpretar o texto sozinho?
Há ilustrações, tabelas, gráficos ou outros
dados que posso utilizar?
Liste todos os materiais em ordem alfabética e faça a referência.

Sempre que encontrar um material interessante anote os dados para


colocar nas referências e nas citações, assim o seu trabalho terá mais
credibilidade. Toda a referência precisa ter um autor, título, edição, local de
publicação, editora e ano da publicação, já os materiais digitais necessitam dos
mesmos itens com o acréscimo do endereço eletrônico e data de acesso.
Nesse Guia estão indicados os modelos de referências de diversos
materiais com os elementos básicos (Quadros 3 a 13) e suas especificações
de acordo com a NBR 6023 da ABNT, assim em caso de dúvida veja o modelo
e para outros materiais consulte a norma.
Quadro 3 - Modelo de referência de livro impresso com um ou vários autores
Caixa alta Negrito
Quadro 4 - Modelo de referência de livro digital
MIRANDA, Carlos Alberto Cunha. A arte de curar nos tempos da colônia: limites e espaços da cura. 3. ed.
rev. ampl. Recife: Editora Universitária UFPE, 2017. Disponível em:
https://www.ufpe.br/documents/39938/950195yE book+A+ARTE+DE+CURAR.pdf/79de256e-
161d-4fb1-bf4e-e802193f223a. Acesso em: 5 dez. 2019.
Exemplos:

ASSIS, Machado de. O enfermeiro. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/


download/texto/bv000265.pdf. Acesso em: 15 dez. 2018.

Quadro 5 - Modelo de referência de livro com autoria coletiva, impresso e digital

Referência de livro com autoria coletiva:

r TITULO. 0. ed. Local: Editora, ano de publicação.


+ Para digital inclua o endereço eletrônico. Disponível em: www. Acesso em: 0 mês. 0000.

Exemplo impresso: HISTÓRIA mundial. São Paulo: Zahar, 2017.

NOVA enciclopédia Barsa. Rio de Janeiro: Barsa Consultoria, 2001.

Exemplo digital: WIKIPEDIA: a enciclopédia livre. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Enciclop%


C3%A9dia. Acesso em: 14 nov. 2019.

DICIO: dicionário online de português. Disponível em: https://www.dicio.com.br/. Acesso em: 23 dez.
2019

Quadro 6 - Modelo de referência de Bíblia no todo, em partes, impressa e digital

Referência de Bíblia:

BÍBLIA. Língua. Título. Tradução. 0. ed. Local: Editora, data.


Para digital inclua o endereço eletrônico. Disponível em: www. Acesso em: 0 mês. 0000.

Exemplo impresso BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. 2. ed. Barueri, SP: Sociedade
no todo:
Bíblica do Brasil, 2017.

Exemplo impresso BÍBLIA, A. T. Provérbios. Bíblia sagrada. Versão na linguagem de hoje. 3. ed. Barueri, SP: Sociedade
em partes: Bíblica do Brasil, 2018.

Exemplo digital BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução Joao Ferreira de Almeida. Disponível em:
https://www.bibliaonline.com.br/acf. Acesso em: 22 nov. 2019.

Quadro 8 - Modelo de referência de artigo de jornal digital


Após selecionar os materiais, você precisa ler o que encontrou para
avaliar sua pertinência para criação do texto do trabalho, este é o terceiro
passo Analisar.
A primeira leitura é a rápida, é aquela em que você leu no catálogo da
biblioteca, nos títulos dos sites, nos títulos dos livros para identificação do
assunto. A próxima leitura é aquela mais aprofundada e é onde você vai ler e
Analisar
anotar as ideias que podem fazer parte do texto.
Para facilitar a análise das informações e a construção do texto, siga estas dicas na hora da
leitura:

X nat cptettõet cpie pnecita ^etponden encpiarito


fyu^ 0/ leituào & ^aça anotaçòet, não ^xpte dú/a^ando,

X anote o cpie é útil, o epee- é novidade e o epie detepu


t/iantnuti/i-pa/ca &t ovthot;

X et colha 0/ ^una epie mait te adapta ao teu, jeito de faa^esu anotaçõet, po/u
exemplo, cade/mo, (doco, tateia, etejuema. planilha^ áudio otu ima^en t;

X cu ideia da auto/v e te acha/u necettá/do copie texto, mat


anote de onde heti/iou cu inumação, p/dncipalmente o nome do autofu, o
ano e a pácpna.

citações e fazem parte das anotações. As citações são importantes porque

Há duas maneiras de indicar as ideias dos autores no texto, elas são conhecidas como
ajudam a
fundamentar o texto do trabalho.
A primeira maneira de anotação é pela citação direta, isto é, quando o texto é copiado
exatamente como o autor escreveu e colocada entre aspas (Quadro 14), com a indicação do
sobrenome do autor, ano de publicação, página (impresso) e entre parênteses.

Quadro 11 - Modelo de citação direta

Modelo de citação direta

No texto: A descoberta do Dr. Richard Owen, "jovem médico e amigo de Cuvier, estudou ossos fósseis.
Encontrou dois esqueletos e lhes deu nomes. Também estudou os ossos do iguanodonte".
(WHEELER; COFFIN, 2011, p. 18).
WHEELER, Ruth; CONFFIN, Harold. Os dinossauros. 8. ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011.
A outra maneira é citação indireta, quando o texto é reescrito com base nas ideias do autor
(Quadro 15), quando você reescreve o que o autor disse com suas palavras, com a indicação do
sobrenome do autor, ano de publicação, página (impresso) e entre parênteses.

Quadro 12 - Modelo de citação indireta

r 11 Modelo de citação indireta:


1 1
1 1 «w
1 1 1

z---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- s
Segundo Wheeler e Coffin (2011, p. 18-19) foi o Dr. Richard Owen, em 1818, quando estudava os fósseis. Ele descobriu que eram ossos de
répteis e resolveu chamá-los de dinossauros, pois essa palavra tem sua origem em duas palavras gregas (denios = terrível e sauro= lagarto)
isto é, terrível lagarto ou terrível réptil.
No texto:

WHEELER, Ruth; CONFFIN, Harold. Os dinossauros. 8. ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira. 2011,

Referência no final do
trabalho:
Nos textos digitais é preciso verificar se é uma publicação periódica ou um
e-book e se tem paginação, caso não encontre, apenas indique o ano.
Ao fazer uma citação direta ou indireta, respeite o direito autoral. Todo autor gosta de expor e
compartilhar as suas ideias e ser reconhecido e valorizado, pois dedicou tempo e o seu intelecto,
isto é, suas pesquisas, por isso é necessário a indicação do nome, ano e quando possível a
página de onde o texto foi retirado. A Lei n° 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, atualiza e
consolida o direito autoral e dá outras providências, por isso fique atento para não descumpri-la.
Muitas vezes nos apossamos da ideia do autor como se fosse de nossa autoria, e isto é
plágio. Usar a ideia do outro sem o devido crédito e em benefício próprio também é rime, assim
sempre indique a autoria da citação, respeite o autor, para você também ser respeitado.
Querendo ou não, você também é um autor e quer que seu trabalho seja valorizado, não
apenas pela nota, mas pelas ideias que compartilha. Caso perceba que um colega esteja
desrespeitando o direito autoral, aproveite a oportunidade de orientá-lo a citar o autor da forma
correta.

Agora que já possui todas a


informações para a construção do texto
chegou a hon de escrever, fazer a
formataçao e atende as solicitações do
professor quanto a forma de
apresentação do trabalho.
Chegou o momento de dar forma ao seu trabalho, é hora de comparar as
anotações, decidir a ordem que vào aparecer no trabalho com objetivo de
responder às questões iniciais, agora estamos na 4a etapa, Configurar o
trabalho.
Todo trabalho apresenta duas estruturas, a de conteúdo e a física, e
muitas vezes causam confusão na hora de organizar o trabalho, por isso

Configurar tenha estes conceitos bem claros.

f[ eAtnutuML, d& & pa/itc cnteA/ui tuibalh& & p/iecàa t&b

Desenvolvimento parte principal do texto, contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. É

da seguinte

Introdução - parte inicial do texto, deve constar a delimitação do


assunto, objetivos, justificativa e outros elementos necessários
para situar o tema do trabalho para quem está lendo;

neste momento onde ocorre a conversa dos autores que


já escreveram sobre o assunto e a suas ideias. Para ficar
mais claro a lógica do seu raciocínio sobre o assunto
faça divisões no texto, isto é, capítulos e seções. Porém
fique
atento
para
não ter

Conclusão - parte final do texto, onde se apresentam conclusões


correspondentes aos objetivos e principais contribuições para a
área;

j
Referências- relacione todos os materiais /\i utilizados
no trabalho seguindo as orientações
ou as normas da ABNT.
í J^j da etapa 2
'

subdivisões com apenas um parágrafo, isto demonstra falta de conteúdo. Estas subdivisões podem variar
em função da abordagem do assunto, da metodologia utilizada e dos resultados obtidos;
A estrutura física se refere a forma de apresentação do trabalho, isto é, a formatação. Existem
várias regras específicas estabelecidas pela ABNT, porém neste guia são indicadas regras
básicas que servem para todos os tipos.
A seguir estão relacionados os trabalhos mais solicitados pelos professores com orientações
básicas e modelos para te auxiliar na formatação, bem como esclarecer algumas dúvidas.
Alguns trabalhos têm mais textos, outros são mais visuais, outros orais e alguns utilizam
diversas tecnologias, então preste atenção no tipo de trabalho que o professor solicitou lá na etapa
1 (Identificar). O professor também pode combinar 2 tipos, por exemplo, um artigo e um seminário
sobre o artigo, ou uma dramatização na formatação de um curta e assim por diante. Agora
conheça as características de cada tipo de trabalho escolar.
Resum
LllQUt AQUI MM
A5SI5III
10 VÍDEO Dl 1NSUU(ÜÜ
ÀO#
M
o OMÜ
-
16

; 3 cm

I Colégio/Escola Adventista ...


K____ I
I Nome: i
I i
Ano: 0o Turma: B Prof.:
I i
YYYY i
I
I Disciplina: VWVV i
I Data: 00/00/0000 i
I i
I i
MALA DE HANA: RESUMO
I i
I i
LEVINE, Karen. A mala de Hana: uma história real. 2. ed. São' Paulo:
I
I Melhoramentos, 2015. I
I I
I Descreve a vida das crianças nos campos de concentração durante I o
I holocausto. A história envolve 3 continentes durante um período de' quase 70
3 cm I
anos. Conta a história de uma garotinha, Hana e sua' família na República
X-....... Tcheca, nas décadas de 1930 e 1940; seX
I entrelaça com uma jovem e um grupo de crianças em Tóquio, Japão; | e um
I homem em Toronto, Canadá, nos dias de hoje. I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
......................................................
Resenha ClIQUf AQUI MUttlffll A
AO VÍDíO D(
MUIWNIU

É um resumo com uma apreciação crítica, apresenta os pontos positivos e negativos sobre
determinado material (impresso ou visual) de acordo com a opinião do estudante e visa conhecer
o conteúdo do material resenhado por meio dos comentários.
A resenha é um texto curto constituído por três partes que descrevem a sua estrutura:
[^o) introdução- é breve e serve para contextualizar o leitor quanto ao assunto do
material, mostra a relevância do assunto despertando o interesse pela
leitura. Ocupa 20% da resenha e deve conter parágrafos, descritivos sobre o
assunto e um de transição para o resumo;

resumo - apresenta as principais ideias do autor, em ordem e sempre os parágrafos devem estar
relacionados. Ocupa 60% da resenha e finaliza com um parágrafo de transição para a opinião:

a opinião - ocupa 20% da resenha e é composta dos seguintes comentários: a


importância do assunto, opinião sobre a obra, sugestão ao autor, o que
faltou abordar, se é original ou não, se a leitura é recomendada e outros
aspectos que se inter-relacionam com o assunto e que possibilitam novos
pontos vista. No caso filme ou documentário ou vídeos, também considere
a ficha técnica (titulo do filme, pais onde foi produzido, ano do filme, diretor
e principais atores). A opinião deve conter uma articulação entre o material
resenhado e a disciplina em estudo.

formatação
A resenha pode ser manuscrita ou digitada, siga as seguintes configurações (Fig. 3):

use papel A4, texto fonte Arial 12 e justificado. Se for manuscrita utilize folha
de almaço;
configure as margens superior e esquerda com 3 cm e inferior e direita com 2
cm;
coloque o título, em letra maiúscula, negrito e centralizado. O subtítulo é
opcional, mas se for colocado é separado do titulo por dois pontos (:);
abaixo do título, na margem superior direita, coloque o nome completo do(s)
estudante(s) e do professor com a indicação de números para a nota de
rodapé. Se o trabalho for em grupo, os nomes devem ser listados em ordem
alfabética;
na nota de rodapé, no breve curriculum, indique a ano que está cursando, o
nível de ensino, unidade escolar e o e-mail. Para o professor indique a
disciplina, o nível de ensino, a unidade escolar, a maior titulação, sigla da
' Estudante do 9o Ano do Ensino Fundamental — Colégio Adventista... — e-mail - xxxx@nnn
1
Estudante do 9o Ano do Ensino Fundamental - Colégio Adventista... - e-mail - xxxx@nnn ’
Professor de História do Ensino Fundamental - Colégio Adventista... - Pós-graduação em ... - XXXX
- e-mail - xxxx@nnn

para separar as partes da resenha, o título, o nome dos autores, a


referência e o início do texto deixe 1 (um) espaço de 1,5 entre cada uma
delas;
o texto da resenha permite a colocação de parágrafos e o espaçamento de
1,5 entre as linhas;
a referência vem logo abaixo do título seguindo as normas, então deixe
espaço 1,0 (simples) entre as linhas da referência;
na resenha não precisa fazer a indicação da introdução, resumo e opinião,
estas partes deve estar nos parágrafos em um único texto;
a resenha deve conter de 3 a 5 páginas, então coloque a numeração da
página no canto superior direito em números arábicos.

Figura 3 - Modelo de resenha crítica

3 cm

ESCRAVIDÃO NO BRASIL

3
cm 2 cm
Nome completo do(s) estudante(s)1
Nome completo do(s) professor(s)2

LIBBY, Douglas Cole; PAIVA, Eduardo França. A escravidão no Brasil


relações sociais, acordos e conflitos 2. ed. São Paulo: Moderna, 2016.

Apresenta um painel abrangente e revelador sobre um dos temas mais importantes da


história do Brasil, a escravidão do negro e os seu profundo efeitos nos valores e
comportamentos ainda presentes na sociedade brasileira, como a depreciação do trabalho
braçal e a inferiorização social do negro.
Criticando as interpretações simplificadoras, como as que atribuem ao
senhor um papel ativo e ao escravo a passividade, os autores não só oferecem
várias e novas informações sobre o assunto, como também instigam a reflexão
sobre as relações sociais no Brasil.

1 Estudante do 9° Ano do Ensino Fundamental - Colégio Adventista... - e-mail - xxxx@nnn


2 Professor de História do Ensino Fundamental - Colégio Adventista... - Pós-graduação em ... - XXXX -
e-mail - xxxx@nnn
Relg-tório_
Descreve por meio de um documento fatos verificados mediante experiências, vivências e
observações em ambientes diversos, dentro ou fora da escola. Os principais tipos de relatórios
utilizados são:
de campo - é um recurso didático que facilita a aprendizagem. Geralmente
acontece em lugares diferentes da sala de aula, por exemplo, em museus,
parques, instituições, exposições, roteiros turísticos, entre outros (Fig. 4);

a palestra - é uma apresentação oral que informa e ensina sobre algum assunto.
Se faz necessário a indicação do nome do palestrante, tema abordado e registro
das principais ideias apresentadas;

a experimentos - é a ação e efeito de experimentar com o objetivo de descobrir ou


comprovar fenômenos, geralmente utilizado nas disciplinas de Física e Química
(Fig. 6);
O relatório é constituído pela apresentação que deve contextualizar os conteúdos de sala aula e
indicar o objetivo da atividade que resultou no relatório, por exemplo, aula de campo, palestra e das
experiências, seguidos da data e da localização.
A segunda parte é a descrição, ou seja, o roteiro das atividades desenvolvidas relacionando os fatos
observados e verificados. No caso dos experimentos se faz necessário a indicação dos materiais
utilizados e dos procedimentos.
A conclusão deve incluir a integração entre o conteúdo da disciplina e as suas observações indicando
o aproveitamento da vivência.
Caso seja necessário, indique referências dos autores utilizados seguindo as normas.

Formatação
Use papel A4, fonte Arial 12 e justificado; configure as margens superior e esquerda
com 3 cm e inferior e direita com 2 cm;
cjt coloque o título, em letra maiúscula, negrito e centralizado. O subtítulo é opcional,
mas se for colocado é separado do título por dois pontos (:);
V* abaixo do título, na margem superior direita, coloque o nome completo do aluno e do
professor com a indicação de números para a nota de rodapé. Se o trabalho for em
grupo, os nomes devem ser listados em ordem alfabética;
na nota de rodapé, no breve curriculum, indique a ano que está cursando, o nível de
ensino, unidade escolar e o e-mail. Para o professor indique a disciplina, o nível de
ensino, a unidade escolar, a maior titulação, sigla faculdade e o e-mail; da

’ Estudante do 9o Ano do Ensino Fundamental - Colégio Adventista... - e-mail - xxxx@nnn


2
Estudante do 9o Ano do Ensino Fundamental - Colégio Adventista... - e-mail - xxxx@nnn
3
Professor de História do Ensino Fundamental - Colégio Adventista... - Pós-graduação em ... - XXXX - e-
mail - xxxx@nnn
tf
’ Estudante do 7o Ano do
para separar asEnsino
partesFundamental - Colégiodeixe
do relatório Adventista...
1 (um) - e-mail - xxxx@nnn
espaço de 1,5 entre o título, o -2o
2
Professor de Arte do Ensino Fundamental - Colégio Adventista... - Pós-graduação em ... - XXXX - e-
nome dos autores e o início do texto;
mail - xxxx@nnn
o texto do relatório permite a colocação de parágrafos e o espaçamento de 1,5
entre as linhas;
a quantidade de páginas do relatório será definida pelo professor e quanto a
numeração da página coloque no canto superior direito em números arábicos;
no relatório é preciso fazer a indicação da apresentação, descrição e
conclusão, por isso coloque em letra maiúscula, negrito, na margem esquerda
e numeradas (ex. 1 APRESENTAÇÃO);
as referências vem logo abaixo da conclusão seguindo as normas, então
deixe espaço 1,0 (simples) entre as linhas;

Figura 4 - Modelo de relatório de aula de campo

3
cm

GUIDO VIARO E A ARTE PARANAENSE

Nome completo do(s) estudante(s)12 ; I


Nome completo do(s) professor(s) ■

1 APRESENTAÇÃO

Relatório da visita realiza ao Museu de Arte do Paraná, situado na R.


Comendador Westphalen, 10, no centro de Curitiba, no dia 23 de
agosto de 2013.

2 DESCRIÇÃO

O objetivo foi conhecer as obras de Guido Viaro, pintor paranaense ; I e a sua


contribuição para a história da arte no Paraná. Para isso, a : £ cm turma visitou
as diversas salas e conversou com alguns familiares : presentes no momento
da visita, ainda foi possível ver o trabalho dos • demais pintores paranaenses. I

3 CONCLUSÃO

A visita foi realizada para a disciplina de Arte com o intuído de


apreciar e conhecer a arte paranaense.
Figura 5 - Modelo de relatório de experimento

------------------------------------------------------------------------------I
I I FENÔMENOS
QUÍMICOS
I

Nome completo do(s) estudante(s)3 I Nome completo do(s)


professor(s)4 ;

1 APRESENTAÇÃO

Relatório da experiência realizada dia 4 de março de 2019, no ; laboratório, durante a aula


de Química que teve por objetivo • identificar a ocorrência dos fenômenos químicos. Uma
maneira : I
simples de fazer este reconhecimento é a visualização da ;
I transformação
da matéria, por exemplo: queima de papel, antiácidos, • cal com água, álcool queimando,
combustão da madeira, : fotossíntese, entre outros. •
II
3 cm
2 DESCRIÇÃO

Para a verificação dos fenômenos químicos foram utilizados os I seguintes materiais: 1


tubo de ensaio, 2,0 ml de lodeto de potássio e • 2.0 ml de nitrato de chumbo II. Como
procedimento foi colocado no • tubo de ensaio a solução de iodeto de potássio (Kl) e a de
nitrato de l chumbo II (Pb(NO3)2). A reação entre o iodeto de potássio e o ; I
nitrato de chumbo II resultou na precipitação de um composto sólido • I
amarelo brilhante. :
II
3 CONCLUSÃO

Durante a experiência foi possível constatar que o fenômeno ; químico realmente ocorre
pela transformação da matéria. I

I
III

3
-------------------------------------- I
1
Estudante do 7° Ano do Ensino Fundamental - Colégio Adventista... - e-mail - xxxx@nnn !
4 Professor de Arte do Ensino Fundamental - Colégio Adventista... - Pós-graduação em ... - !
XXXX - e-mail - xxxx@nnn ;
O cartaz é uma comunicação rápida e que geralmente é lida com o canto dos olhos, por isso a
sua construção deve ser bem elaborada, com informações claras, sucintas e com foco na
mensagem que se deseja transmitir.
Leia os textos sobre o assunto, separe as frases mais interessantes e significativas, depois as
reescreva no cartaz com suas palavras. As imagens devem combinar com texto, pois elas
complementam a mensagem transmitida. Elas ainda podem ser desenhadas ou impressas
(coladas).
Quando você estiver pesquisando o assunto do seu cartaz, guarde suas anotações, pois elas
serão um apoio para sua apresentação, caso o professor solicite a apresentação oral.

Formatação
O cartaz pode ser manuscrito ou ter o texto digitado (Fig.6). Para a construção do cartaz siga
as seguintes orientações:

use cartolina (66cmX50cm) branca e faça uma borda de 3cm em volta, essa
borda é para proteção do texto;
coloque o título centralizado, com letra maiúscula em destaque. Se o título for
digitado use fonte Arial 30 e em negrito;
coloque a identificação em um retângulo (10cmX8cm) na margem inferior
direita em fonte Arial 18 (se for digitada);
a identificação deve conter: nome da unidade escolar, nome completo,
ano/turma, disciplina e nomen completo do professor;
as referências, no máximo duas, devem ser colocadas em um retângulo
(20cmX10cm), na margem esquerda e se forem digitadas com
espaçamento 1,0 (simples) e fonte Arial 10.

Figura 6 - Modelo de cartaz

3cm

Referências:
Colégio/Escola:
SOBRENOME DO AUTOR, Nome:
Nome.Tltulo.Disponívelem:https://www...A Ano: Turma:
cesso em:00 mês 0000 Disciplina: Professor
$ 3 cm
A apresentação de slides acompanha o apresentador que quer mostrar “algo a mais" para seu
público. Ela deve ser criativa e interativa a fim de chamar a atenção dos ouvintes.
Por isso, o uso das cores é muito importante, ela tem propósitos definidos e não como
decoração, o seu trabalho não é um show pirotécnico, siga as sugestões sobre o uso das cores e
veja aquelas que mais estimulam a atenção numa apresentação (Fig. 7).

Figura 7 - Cores que estimulam a atenção em apresentações

Preta
sobre a
branca
nca
re a

Branca
sobre; Preta sobre
/ermelha a
amarela

As cores estimulam vermelha

mais na seguinte sobre a


branca

ordem

amarela
Branca
sobre a
sobre <
preta
azul
Tenha atenção para o efeito especial, ele até pode ser divertido (as letras do título que entram
rodopiando, um slide que se abre como uma cortina...) e podem até ser positivos na atenção da
assistência, mas, em excesso, podem cansar os ouvintes e desviá-los da mensagem principal, por
isso, use o mínimo de animações para não distrair a plateia.
Formaíaçao
Na apresentação de trabalhos com o Slides (Fig. 8) siga as seguintes orientações na
organização:
na organização dos slides, considere: Slide 1: identificação (título do trabalho,
C, nome do(s) aluno(s) e do professor); ED Slide 2: objetivos; Eü Slide 3:
Z justificativa;
( .......... EQ Slides 4 a 12: desenvolvimento - coloque os principais textos do
embasamento teórico, descreva a ação e seus resultados, destacando os
pontos relevantes, inserindo as imagens/vídeos que julgar necessárias; EQ
Slide 13: conclusão; LD Slide 14: referências; En Slide 15: agradecimento e
e-mail.

utilize de 8 a 10 linhas por slide, com fonte Arial, tamanho 44 para o titulo e de 24/36 para o
conteúdo, desta está garantida a legibilidade para quem se senta longe da tela, mantenha uma
estética simples e padronizada;
determine o prazo de apresentação, considere entre 1 a 2 minutos de fala
r slides, conforme a solicitação do professor e ensaie antes para sincronizar
a fala com a apresentação do slide;
chegue antes no lugar da apresentação para fazer um treino com os
equipamentos e leve uma cópia em outro dispositivos para caso de
imprevistos.

Figura 8 - Modelo de apresentação de slides

Apresentaçõo - Slides

Título Entre 7 a 15
Objetivos Justificativa
Identificação slides

1 slide 1 slide 1 slide


Desenvolvimento Conclusão Referências Agradecimento e
4 a 12 slides 1 slide 1 slide e-mail
.iiQuuwiuum
Infográfico iii
10 VICIO Dl
A N i U ui I

É uma representação visual que une textos breves com figuras e esquemas a fim de explicar ou
divulgar um assunto no ambiente digital (Fig. 9). Faça um esboço para saber quais as informações
relevantes sobre o assunto, a que público se destina e onde será visualizado.
Combine estilos de letras, cores e imagens para deixar as informações do infográfico bem
interessante, capriche no layout! Como sugestão use plataformas disponíveis na internet que
apresentam diversos modelos. Documentos feitos no meio digital devem ser disponibilizados em
redes sociais e outras mídias.

Figura 9 - Modelo de infográfico

Infográfico

Infográfico
Representação visual que
une textos breves com
figuras e esquemas a fim
de explicar ou divulgar
um assunto no ambiente digital.

TEXTO
NÃO FIQUE NO
LAYOUT ANONIMATO
Nome da unidade: Nome
INFORMAÇÕES
completo:
Selecione informações relevantes Série: Turma:
IDENTIFICAÇÃ
sobre o assunto, o público-alvo e Professor:
O
meio em que será publicado, Disciplina:
PUBLICAÇÃO)

CAPRICHE PUBLICAÇÃO
!
Combine estilos de letras, cores e
Redes sociais e
outras mídias.
imagens. Algumas plataformas de
design online disponibilizam modelos
prontos.

Fonte: Do autor
Torma-taçào
Coloque o título em destaque;
crie um retângulo e embaixo das informações e coloque a identificação com os
seguintes dados: nome da unidade escolar, nome completo do(s) estudante(s)
em ordem alfabética, série, turma, nome do professor e disciplina.
rriaque-te
É uma representação em escala reduzida (completa ou parcial), de uma paisagem, cidade ou
objeto, com o propósito de tornar o modelo mais concreto oportunizando um aprendizado prático
(Fig. 10). Na antiguidade as maquetes eram usadas para representar instalações militares
defensivas e estratégias de guerra. Hoje na escola as maquetes são utilizadas para planejar e
representar modelos tridimensionais para facilitar a aprendizagem.
A maquete pode ser feita de papelão, isopor, MDF, madeira ou até mesmo de material de
construção.

Forma-taçào
Defina uma imagem do modelo que deseja representar;
escolha a base onde a maquete será montada (caixa de papelão, compensado
de MDF, folha de isopor, etc.);
com base nas orientações do professor decida qual o tamanho da maquete
que deseja construir e respeite a proporção entre os objetos, por exemplo: um
carro não pode ser maior que uma casa;
organize e marque os lugares dos objetos na maquete;
acrescente os detalhes, quando necessários, por exemplo: janelas, portas,
arvores, jardins, ruas, etc, também p
miniaturas para facilitar a visualização;
no canto inferior direito, na base coloque a identificação: Título em negrito,
fonte Arial, tamanho 30, seguido do nome completo do(s) estudante(s) em
ordem alfabética, série, turma, nome do professor e a disciplina em fonte Arial
18.
É um diagrama simplificado que reorganiza informações em torno de um
tema central, é um trabalho individual, pois expressa a ideia do autor sobre
determinado assunto.
Para elaborar o mapa mental (Fig.11) é necessário um planejamento
das palavras ou frases curtas que serão colocadas no mapa, portanto siga os passos abaixo:

separe até 3 fontes de estudo para se inteirar do assunto, podem ser


livros e artigos (impressos ou digitais);
planeje bem, faça antes um esboço em outro papel, porque é bem
complicado refazer o que estiver errado ou adicionar algo, por isso,
selecione as palavras ou as frases curtas que irá utilizar;
elabore desenhos (estilizados ou geométricos) para esclarecer o tema,
eles ajudarão o cérebro a guardar as informações. Por isso, desenhe (ainda que de forma
bastante simples) as figuras necessárias para compor o mapa mental, pois elas representam e
facilitam a compreensão;
*®#
use cores
Para dar destaque nas • ideias e conexões sobre o tema, pois
1
as cores ajudam o cérebro a gravar melhor as M informações; K '
organize as conexões em dois ou até três níveis, o importante é colocá-
las de forma sucinta e criativa, por isso evite usar frases longas;
caso queira, o título, a identificação, as palavras ou frase, as
referências podem ser digitadas.

Forma-taçào
O título deve estar no meio da folha. Faça um título que tenha a ver não só
com o tema, mas com tudo que foi colocado no mapa. Use fonte Arial 20
em negrito;
a identificação deve ser colocada no canto inferior direito e deve conter: o
nome da Unidade Escolar, o nome completo do aluno, ano/turma, professor
e disciplina. Use fonte Arial 10;
utilize folha A3 (297mmX420mm/180gm2) e canetas coloridas. É
importante que você utilize cores diferentes;
as palavras e/ou frases curtas devem ser legíveis e quando digitadas utilize
fonte Arial com tamanho 16/18;
coloque as referências no lado inferior esquerdo com fonte Arial tamanho
10 com espaçamento 1,0 (simples).
Figura 11 - Modelo de mapa mental

Sol é O

A
GÍOaNTRISM
O

Ptoloneu

Ir
’ÇUÍ8Íçâ

Fonte: Do autor

A linha do tempo é uma representação visual de informações que auxiliam no entendimento de


acontecimentos, ocorrências, fatos e circunstâncias (Fig.12). Na sua construção coloque o que é
importante ou interessante sobre o assunto, embora a linha do tempo exija foco, mesmo assim, é
importante deixá-la divertida e ao mesmo tempo mostrar o domínio sobre o assunto.
Para elaborar a linha do tempo é necessário um planejamento das informações que serão
colocadas na linha antes de começar a fazê-la, porque é bem complicado refazer o que estiver
errado ou adicionar algo, portanto siga os passos abaixo: crie um roteiro
que contenha a sequência das informações, assim fica fácil a explicação
e argumentação. Inclua detalhes pessoais (nascimentos, mortes e outras
datas importantes) e também eventos históricos que tiveram impacto na
temática da linha do tempo;
desenhe a linha do tempo, ela pode ser horizontal, vertical ou em curva,
em seguida coloque marcadores com as informações selecionadas e
onde cada uma delas ficará na linha;
utilize indicadores de tempo como décadas, anos, meses ou até mesmo
dias. Crie uma quantidade adequada de marcadores igualmente
espaçados na linha do tempo, entre as datas iniciais e finais;
escreva frases curtas, simples, com clareza para facilitar a leitura e use o mínimo possível de
palavras para explicar os fatos e estas frases podem ser manuscritas ou digitadas. Não utilize
títulos indicados nos
textos em que fez a leitura, is muitas vezes não indicam a sequência
antes de fazer a Linha faça um esboço em outro papel com as informações
que serão destacadas, assim terá uma prévia de como ficará o trabalho;
use ilustrações para exemplificar as informações, elas podem ser
impressas ou desenhadas, porém não podem ser muito grandes;
faça a referência dos textos utilizados para embasar a linha, indique no
máximo 2 materiais.

Formaíaçao
O título deve estar em destaque e centralizado. Faça um título que tenha a
ver não só com o tema, mas com tudo que foi colocado na linha; a Linha
deverá ser feita em papel cartaz branco ou sulfite A3; utilize cores para
separar os pontos principais dos secundários;
se frases forem digitadas utilize fonte Arial 12, para o título fonte Arial 14 e
em negrito;
coloque a identificação em um retângulo (10cmX8cm) na margem inferior
direita em fonte Arial 10 (se for digitada);
a identificação deve conter: nome da unidade escolar, nome completo,
ano/turma, disciplina e nomen completo do professor;
as referências, no máximo duas, devem ser colocadas em um retângulo
(20cmX10cm) na margem esquerda e se forem digitadas com
espaçamento 1,0 (simples) e fonte Arial 10.

Figura 12 - Modelo de linha do tempo

Galileu Galilei
1564
Em 15 de fevereiro,
na cidade de
Pisa, Itália, Foi professor

ui
nasce Gallleu Galilei de matemática
na Universidade
de Pisa e Pádua
llllll
llllll
inventou a
luneta
Descobriu os
íelescópica.
anéis de
llllll K Saturno

Fundamentou Hlllll
IIIIH 1642
de Copérnico^^^

llll
Morre em
Arcetri, Itália,
em 08 de
janeiro.

Referência Escola Adventlsta:


Folder
O folder é um material publicitário impresso, cuja principal característica é ter dobras verticais
ou horizontais. Folder é uma palavra inglesa que traduzida no sentido literal significa dobrador".
Seu uso é indicado quando se quer exibir ou promover um produto, um serviço. Na escola auxilia
na apresentação de um conteúdo ou assunto, também se distingue pela qualidade visual, isto é,
apresenta um design bem organizado e criativo.

capa - título em fonte maior, com frases curtas, quando necessário use
subtítulos, acrescente imagens ou ilustrações que representem o que
está sendo divulgado;
a miolo - destaque o assunto em estudo, portanto respeite a ordem de leitura
da esquerda para direita e, se possível, subdivida seus tópicos em 3 ou 6
grupos, respeitando as dobras. Use fotos, desenhos, gráficos ou ilustrações
para facilitar a compreensão do seu público-alvo; a verso - dados de
identificação e logo da Educação Adventista.

Figura 13 e 14 - Modelo de folder

Como fozer um folder

Escolha a mensagem (assunto) que deseja transmitir;


Z' conheça o público-alvo a quem deseja transmitir a mensagem, o seu
leitor;
organize as informações de modo que o texto não fique cansativo e
escolha um visual atrativo;
não esqueça de revisar antes da impressão.
Forma-taçào
Use no máximo três fontes diferentes no mesmo material;
@ utilize cores vibrantes e contrastantes com cuidado;
dê atenção especial às imagens, não deixe muito grandes ou pequenas;
recomenda-se a impressão em folha A4.A quantidade de dobras (1, 2 ou 3)
devem ser definidas em conversa com o professor e também de acordo com
o conteúdo.

Portfólio
Relaciona os trabalhos realizados por uma pessoa com o objetivo de exemplificar o seu
currículo e mostrar suas habilidades (Fig. 15). Na escola serve para reunir materiais de um ou
mais conteúdo(s) ou de disciplina(s). O portfólio poderá ser construído ao longo do semestre ou
do ano conforme a determinação do professor e pode ser organizado de forma impressa (reúne
textos e imagens) ou digital (que inclui vídeos e áudios) e na apresentação•I» poderá ser
utilizado slides (PowerPoint ou Prezi) ou plataformas da internet.

Figura 15 - Modelo de capa para portfólio


O portfólio é uma tarefa individual, pois mostra o ponto de vista de cada estudante sobre o
Mao reunir as informações. Está divido em 3 partes e para sua organização siga as
assunto
orientações:

g> apresentação - é a maneira como as informações serão apresentadas ao


conteúd - inclui o desenvolvimento do portfólio, insira aqui os textos e
o
imagens que esclarecem o assunto que está sendo abordado. Se o
conteúdo for muito extenso crie um sumário com os principais tópicos para
facilitar a leitura e a visualização, insira logo após o objetivo. Outra sugestão
é o uso de abas para dividir o assunto em subtemas, encerre colocando o
seu parecer sobre o assunto, baseado nas leituras dos textos selecionados;

referências - última página coloque as referências dos materiais utilizados na


organização do portfólio.

Formatação
Na apresentação impressa os textos e imagens devem estar organizadas
em uma pasta catálogo com folha A4;
na abertura coloque o nome da unidade escolar, na margem superior,
centralizado, o título em destaque centralizado, a identificação (nome
completo do estudante, série, turma, nome do professor e disciplina) e a
data, no canto inferior direito;
neste trabalho não há uma fonte previamente determinada, • rém
recomenda-se que sejam utilizadas fontes que facilitem a leitura. M

História em quadrinhos, gibi, HQ, revistinha, é uma forma de arte que reúne texto e imagens
com o objetivo de narrar histórias dos mais variados gêneros e estilos. Apresentam linguagem
verbal e não verbal e utiliza diversos recursos gráficos com a intenção de trazer o leitor para
“dentro" da história. Existem duas modalidades: Cartum - um quadro único (Fig. 16); Tira - uma
história com vários quadrinhos (Fig. 17).

Figura 16 - Exemplo de Cartum

Fonte: https://jovempan.com.br/entretenimento/snoopy-e-charlie-
brown-10-curiosidades-do-quadrinho-que-faz-67-anos.html
Figura 17 - Exemplo de tirinha

onte:https://www. Ipmeditores. com. br/site/default. aspTroncolD-805133&SecaolD=816261 &Subse


caolD=935305&Template=../artigosnoticias/user_exibir.asp&ID=839383

A características dos quadrinhos é comunicar as falas dos personagens empregando balões


com textos escritos e o formato destes balões transmite intenções distintas, por exemplo: a
linhas contínuas - fila em tom normal;
linhas tracejadas - indicam sussurro-, ^2
contorno em forma de nuvem - pensamento:
traços pontiagudos - gritos.

Outra característica são o uso das onomatopéias, figura de linguagem (Fig. 18) que reproduz
fonemas ou palavras que imitam os sons naturais, por exemplo:

cabrum - trovão; tic-tac - ponteiros


dos relógios crash - batida
splash - cair ou atirar algo na água
Fonte: https://sites.google.eom/a/cefgg.com.br/6o-d/lingua-portuguesa/onomatopeias

Ao fazer uma história em quadrinhos (Fig. 19) considere os seguintes passos:

íjf crie um roteiro com trama resumida, isto é, com início, meio e fim. Inclua todas
as cenas, diálogos, personagens, desenvolvimento do enredo, dramas e
finalização;

Figura 18 - Tipos de onomatopéias


ce seus personagens e lembre de atribuir características a cada um
deles;
ce a visualização geral da história, os diálogos e os desenho, lembre que a
sequência da leitura é de cima para baixo e da esquerda para direita;
utilize vários balões num mesmo quadro cuidando para não esconder os
& desenhos;
(£) se for manuscrito, utilize caneta nanquim ou hidrocor
para fazer o acabamento do trabalho;
antes de finalizar revise a história.

Figura 19 - Modelo de tirinha

Formatação
Título em destaque;
para o texto digitado, recomenda-se o uso da fonte Comics Sans MS, e a

Fonte: Do autor

escrita deve ser legível e de tamanho adequado;


no último quadrinho coloque uma rubrica (as letras iniciais do nome); logo
abaixo do último quadrinho coloque a identificação (nome completo, série,
turma.
EscuHsura

É a arte de transformar uma matéria em formas ou objetos tridimensionais, espaciais com


significado, pois estabelece a interação com o público (Fig. 20).
Na escola permite introduzir os estudantes no mundo da tridimensionalidade com práticas
criativas interessantes, podendo ser acompanhadas do embasamento histórico. Nas esculturas
podem ser utilizados os mais variados materiais como, arame, sabão, argila, madeira, isopor,
massa de modelar e outros.
Ao fazer uma escultura tenha em mãos a imagem, desenho ou objeto, observe com atenção os
detalhes da imagem a ser reproduzida. Com base nas orientações do professor decida qual o
tamanho da escultura que deseja construir, e defina qual o material a ser utilizado na modelagem.

Figura 20 - Modelo de escultura

Formaíação
Defina uma base para colocar a escultura e a deixe bem centralizada;

no canto inferior direito, na base, coloque a identificação: Título em negrito, fonte


Arial, tamanho 18, seguido do nome completo do(s) estudante(s) em ordem
alfabética, série, turma, nome do professor e a disciplina em fonte Arial 12.
Curta-metragem ou simplesmente curta é um filme de pequena
duração que em regra geral tem 15 minutos ou menos e consiste de
encenações verídicas ou fictícias, escritas pelo autor ou adaptadas de
obras já existentes. Sua abordagem deve ser simples, direta e criativa.
Ao criar um curta considere as seguintes características (Fig. 21):

mensagem - desenvolvimento da história, deve deixar claro a ideia a ser


transmitida, com suas emoções e sensações, para isso é necessário escrever
um roteiro, que é organizado em 3 partes:
cabeçalho de cena - introduz a cena indicando o tipo de ambiente,
localização e tempo (tudo escrito em letra maiúscula, por exemplo:
INTERIOR - COZINHA - MEIA-NOITE, 1984)
ação e diálogos - é a cena, com as conversas e ações que darão
vida a história;
transição - simplificando bem é o que vai acontecer entre uma cena e
outra;
fotografia - ter uma sequência detalhada das imagens e enquadramentos,
tendo sempre como foco a ideia principal;
áudio - é fundamental para o curta que seja de boa qualidade e a trilha sonora
deve conciliar com as falas.
pré-produção - organizar e planejar o que será filmado, tenha um cronograma
(prevendo um prazo para as filmagens e edições) e um orçamento (se houver
custo com equipamento, figurino, atores); produção - a filmagem exige
paciência, pois às vezes é necessário muitas refilmagens, múltiplas tomadas;
pós-produção - é a edição do curta, parte importante onde as cenas serão
analisadas podendo ser utilizadas ou não.

Figura 21 - Modelo de curta

DICAS
Como
produzir um
curta-
metragem
cURl
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=kETOhxNCei4
forma-taçao
Título em destaque;
os nomes dos estudantes e do professor devem aparecer logo após o título
de abertura;
as demais informações devem constar em créditos no final do curta (título
do material que serviu de embasamento do tema, locais de gravação,
pessoas que foram os personagens, entre outras;
o curta deve ter duração de 5 minutos e ser salvo em mp4.

É um evento que apresenta um conjunto de objetos e imagens sobre determinado assuntos,


agregando valores e vivências aos participantes. A organização
de uma exposição
deve ser feita de maneira cuidadosa e estar atenta aos
mínimos detalhes para que tudo seja perfeito.
Geralmente as exposições ocorrem em museus, mas também
podem ser realizadas em espaços alternativos e um deles é o
ambiente escolar, onde o conhecimento é
compartilhado de muitas formas. As exposições podem ser
artísticas, históricas, científicas, comemorativas ou com outras
temáticas.
Para ter uma exposição bem-sucedida siga as dicas de
organização:
T esta é uma atividade coletiva, por isso forme equipes de trabalho, por
exemplo, quem vai escrever os textos, buscar os materiais, fazer a ficha
técnica, montar e desmontar, fazer a divulgação, entre outras atividades;
)<• X
em seguida selecione as informações importantes e elabore um roteiro
para que as equipes fiquem por dentro do assunto;
T’ verifique orçamentos, compra de materiais e viabilização das atividades,
caso sejam necessários;
faça a divulgação da exposição para o público nas redes sociais, use
folders, folhetos, infográficos, cartazes, vídeos entre outros;
planeje o espaço disponível e para isso considere a metragem, altura,
paredes, iluminação, circulação das pessoas, segurança, painéis e
expositores;
visualize a exposição como um todo, para isso verifique a posição dos
objetos ou das imagens respeitando a sequência lógica da apresentação; r na
exposição também podem ter pessoas fazendo explicações sobre o
tema abordado, só cuide para não travar a circulação dos visitantes.

3?
)<• X

Formatação
Na entrada da exposição organize uma ficha técnica com o título da exposição,
objetivo e o nome dos organizadores (Prof. XXXX, Estudantes AAA);
coloque placas legíveis com a identificação de cada objeto ou imagem em
lugares de fácil visualização para contextualizar o participante. Lembre-se de
deixar os objetos e imagens no campo de visão dos visitantes, nem tão alto,
nem tão baixo.

EnEre\/isEa
É uma técnica que consiste em coletar informações sobre determinado assunto consultando
um especialista ou não, dependo da finalidade do trabalho, geralmente são utilizadas em artigos,
aula cultural, palestras, documentários entre outros.
A entrevista precisa ser bem planejada, pois é realizada por meio de conversas e é muito
comum perder o foco do assunto. Para fazer entrevistas com eficiência siga as seguintes dicas: C.
existem 3 tipos de entrevistas: estruturada (com perguntas preestabelecidas), não-estruturada
(perguntas informais) e semiestruturada (com perguntas estruturadas e informais), portanto antes
de conversar com o especialista tenha o roteiro da conversa; © em relação às perguntas, seja
claro e objetivo fique atento as respostas para dar continuidade a conversa;
caso necessário grave áudios/vídeos, antes porém, peça a autorização
do entrevistado e se precisar transcrever as respostas, basta ouvir/ver
novamente.

Seminário escolar

É uma apresentação oral feita por um ou mais estudantes a um público específico que tem por
objetivo propor uma discussão sobre um problema ou assunto, oportunizando o desenvolvimento
do pensamento crítico e reflexivo. O professor define o tema do trabalho, que deve ser
minuciosamente estudado por aqueles que irão apresentar as informações, lembrando que todos
os participantes devem saber todo o conteúdo e estarem igualmente preparados para
apresentação (inclusive saber substituir um colega), para responder as perguntas e interagir com
os ouvintes.
Na abertura do seminário o professor deve fazer uma introdução sobre o tema e em seguida
passar a palavra ao estudante ou ao primeiro grupo que fará a apresentação. O estudante ao
receber a liberação do professor falará seu nome e dos demais membros, quando for em grupo, o
título do trabalho e começará a apresentação. Para orientações sobre a apresentação consulte o
item Comunicar.
ter um tema previamente definido pelo professor, de ser de um

Drama-tização

É uma representação com um número reduzido de estudantes que


tem como finalidade o desenvolvimento da linguagem oral e corporal, o
crescimento cultural e o convívio social. As orientações para a
dramatização consistem em:

assunto já estudado ou de uma história. O texto deve ser adaptado em um


roteiro, com personagens, falas e cenas para a representação, das partes
que mais indicam ação, isto é a transformação de um texto narrativo em
outro com diálogos;
* definir qual o objetivo da dramatização e sua relação com o conteúdo da
disciplina;
estabeleça equipes de trabalho, lembrando que dentro de um grupo todos têm habilidades
diferentes e é importante oportunizar a participação. A composição da equipe será • feita
conforme orientação do professor; M
'Zr definição do espaço cênico, por exemplo, sala de aula, auditório, pátio, esta
definição influi na apresentação e confecção dos cenários;
* composição do figurino dos personagens pertinente ao tema ou época; instalação de som, luz e
outros recursos que se julgarem necessários; sempre organize ensaios para
verificar as falas e o posicionamento do elenco no cenário;
a dramatização sempre termina na sala aula com uma avaliação do
professor e dos estudantes sobre o processo, considerando a criação do
texto com o conteúdo, a participação do grupo, a criatividade na
apresentação e o uso da linguagem oral e corporal. Este fechamento
prepara o grupo para a próxima dramatização.

/Ifeófe t&pic&
ap/Meritadô- esdentaçõeA pa/ta
nôfi/nnl dattedralh# dp4 medi dweMM tip&i

paua/id& pel& eic&ct&, ' WAUÜJ & &ncd e auim/

Cb iua execuçõe. [/aJe lemlrtiMb cpte Cb

cpialidade d& depende da dedicação,

Cb ri&fanaJé apenas unv itenv (b Wb avaJmd&.


2.5 ’ Comunicar
Neste momento você vai comunicar ao público o que aprendeu de forma oral. A

apresentação oral é uma exposição de um assunto específico ou do resultado de trabalho de
M com o uso de recursos visuais ou não.
pesquisa (artigo ou monografia)
Para uma boa apresentação seguem alguns passos que precisam ser considerados:

■ domine o assunto da apresentação, faça um roteiro, ou esquema ou


> resumo a fim de estruturar o que irá falar;
a apresentação é composta de introdução (deve despertar o interesse do
público, justificar o tema e falar quais são os objetivos do trabalho),
desenvolvimento (principais aspectos do trabalho, reflexão baseado em
teóricos, cite a metodologia utilizada e os resultados) e conclusão
(síntese do que foi apresentado, com o ponto de vista, as fcilidades de
continuidade de novas investigações (no caso de cadêmica), qual a
conexão do assunto com a(s) disciplina(s); aracterísticas do público
(crianças,
conheça colegas de sala, pais, re outros) para o qual fará a
apresentação
professores e faça a guagem e do conteú
adequaçao da uso de recursos vi
decida se antecedência o con caso afirmativo
de a sequência dos assunt exen se utilizar slides
textos e use imagens interessant evite uma g quantidade de
não ler os slides na íntegra, ele s outra recom ção importante é
leitura só é permitida no caso de ci ensaie, ensaie e... ensaie!
entar a sua fala a
antecedência e várias vezes ao dia. O ensaio garantirá uma maior
segurança e tranquilidade na hora da apresentação; ensaiar com dias de
fique ligado no tempo - toda a apresentação tem um tempo definido que
varia de 10 a 20 minutos conforme a solicitação do professor. Ensaie com
um cronômetro e deixe uma folga
possíveis imprevistos;
verifique o uso dos equipamentos, se de 1 ou 2 minutos, para
computadores), se tem um responsável e
apresentação. No uso de arquivos digitais tenha sempre
estão uma cópia(som,
funcionando extra
em pendrive ou na nuvem para uma emergência, já pôster,
teste antes cartazes
de começar a e
outros verifique o local para exposição;
cuidado com a postura e com o andar pra lá e pra cá, pois pode parecer
uma “barata tonta” e isso não é legal. Para controlar gesticulações excessivas
segure uma caneta, isto ajuda bastante! Tenha uma postura de apresentador,
por exemplo, fique em pé diante da plateia, ombros eretos,
sem mascar chicletes, nada de ficar rindo ou conversando com colegas
distraindo quem está ouvindo e atrapalhando quem está apresentando; vá
com vestimentas adequadas à situação, nada muito espalhafatoso ou use o
uniforme;
chame a atenção da plateia, fale de forma modulada (alta e clara), bem
articulada e com entonação variada, para que a explicação não fique
monótona, ou rápida de mais causando desinteresse e sono;
evite certos marcadores conversacionais (aí? né?, tá?, ahn...), pois, no
seminário a linguagem é mais formal e com a proximidade da escrita; se a sua
apresentação for para uma banca, analise bem as perguntas antes de
respondê-las;
o corpo fala mais alto - toda apresentação gera nervosismo, para evitar este
problema descanse e se alimente bem. Faça uma refeição com alimentos
leves, isto é, frutas, sucos entre outros. Para driblar o nervosismo deixe sua
folha de conteúdo em uma bancada ou sobre um caderno, também imagine
pontos acima da plateia e olhe nessa direção, isto permite que você mantenha
contato visual sem, no entanto, encarar o público.
^?.6 Av/odiar

Agora é hora de refletir nos passos anteriores e verificar


as habilidades que conquistou e aquelas que não
conseguiu realizar (Quadro 19). Pense, que outra forma você poderia fazer este trabalho e
chegar a um resultado melhor? Use essas perguntas para fazer sua autoavaliação:

$ O que mais gostou de fazer neste trabalho? O que

aprendeu?

O que achou mais difícil de fazer?

& O que faria diferente?

0 de* envo! emento de hxtbiJ idade* é< ta/ie^


contínua & cada- dca aphendemo* coisa nova* & di^Aentes. fio um
tiatalho, do- simples ao mais elaborado, cdénv dc apàende/b o
conteúdo, conepústamo* habilidade* de-
àelacionamento conv o* colega*, se*peitai a opinião do oatio.
conhecei novo* passos pata tiabalho* digitai* & assim adijui/úmo* a* habilidades
cpje nos toàna/ião competentes em diveãsas ta/ie^a*.
<<2
Agora você pode perceber o crescimento que há quando realmente você faz um
trabalho. É neste momento que você adquire experiência e a partir delas toma decisões
sábias.
Este roteiro tem 6 etapas que colocadas em sequências formam uma sigla IBACCA,
sempre que precisar saber em qual etapa está, basta lembrar da letra inicial:

C Comunicar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: referências. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento
escrito. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumo. Rio de Janeiro:


ABNT, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: citações em documentos. Rio de Janeiro: ABNT,
2002

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10719: apresentação de relatórios técnicos-científicos. Rio
de Janeiro: ABNT, 1989.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: trabalhos acadêmicos. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. N R 15287: projeto de pesquisa. Rio


de Janeiro: ABNT, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15437: pôster. Rio de Janeiro:


ABNT, 2006.

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elaborar trabalhos acadêmicos. São Paulo: Hagnos, 2008.

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KULTHAU, Carol. Como usar a biblioteca escolar. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.

WEG. Rosana Morais; JESUS, Virgínia Antunes de. O texto científico: como fazer projetos, artigos,
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