Alpha 9 Ano

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Ensino Fundamental
Anos finais | 9° ano

Componente curricular: Matemática

MANUAL DO PROFESSOR

Carlos N. C. de Oliveira
Felipe Fugita

Editora responsável:
2 1 9 0 6 5 Isabella Semaan
ISBN 978-65-5744-749-9

Organizadora: SM Educação
Obra coletiva concebida, desenvolvida
2 900002 190656 e produzida por SM Educação.

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Matemática 9
Ensino Fundamental | Anos finais | 9 ano
Componente curricular: Matemática

MANUAL DO PROFESSOR

Carlos N. C. de Oliveira
Licenciado em Matemática pelo Instituto de Matemática
e Estatística (IME) da Universidade de São Paulo (USP).
Especialista em Educação Matemática pelo
Centro Universitário Fundação Santo André (FSA).
Mestre em Educação Matemática pela
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Professor e coordenador de ensino de Matemática.

Felipe Fugita
Licenciado em Matemática pelo IME-USP.
Professor de Matemática.

Editora responsável: Isabella Semaan


Bacharela em Ciência e Tecnologia pela Universidade Federal do ABC (UFABC).
Editora e elaboradora de conteúdo para materiais didáticos.

Organizadora: SM Educação
Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por SM Educação.

São Paulo, 4a edição, 2022

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Geração Alpha Matemática 9
© SM Educação
Todos os direitos reservados
Direção editorial Cláudia Carvalho Neves
Gerência editorial Lia Monguilhott Bezerra
Gerência de design e produção André Monteiro
Edição executiva Isabella Semaan
Edição: Cármen Matricardi, Carolina Maria Toledo,
Cristiano Oliveira da Conceição, Diana Maia, Eduardo Chavante,
Luana Fernandes de Souza
Suporte editorial: Fernanda de Araújo Fortunato
Coordenação de preparação e revisão Cláudia Rodrigues do Espírito Santo
Preparação: Ana Paula Perestrelo, Helena Alves Costa,
Maria Angélica Lau P. Soares
Revisão: Ana Paula Perestrelo, Helena Alves Costa,
Maria Angélica Lau P. Soares, Renata Tavares
Apoio de equipe: Camila Lamin Lessa, Maria Clara Loureiro
Coordenação de design Gilciane Munhoz
Design: Carla Almeida Freire, Tiago Stéfano, Victor Malta (Interação)
Coordenação de arte Andressa Fiorio
Edição de arte: Vitor Trevelin
Assistência de arte: Viviane Ayumi Yonamine
Assistência de produção: Júlia Stacciarini Teixeira
Coordenação de iconografia Josiane Laurentino
Pesquisa iconográfica: Camila D’Angelo, Fabio Matsuura
Tratamento de imagem: Marcelo Casaro
Capa João Brito/Gilciane Munhoz
Ilustração da capa: Denis Freitas
Projeto gráfico Rafael Vianna Leal
Pré-impressão Américo Jesus
Fabricação Alexander Maeda
Impressão

Em respeito ao meio ambiente, as Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


folhas deste livro foram produzidas com (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
fibras obtidas de árvores de florestas
Oliveira, Carlos N. C. de
plantadas, com origem certificada.
Geração alpha matemática : 9o ano : ensino fundamental :
anos finais / Carlos N. C. de Oliveira, Felipe Fugita ; editora
responsável Isabella Semaan ; organizadora SM Educação ;
obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por
SM Educação. — 4. ed. — São Paulo : Edições SM, 2022.

Componente curricular: Matemática.


ISBN 978-65-5744-753-6 (aluno)
ISBN 978-65-5744-749-9 (professor)

1. Matemática (Ensino fundamental) I. Fugita, Felipe.


II. Semaan, Isabella. III. Título.

22-111783 CDD-372.7
Índices para catálogo sistemático:
1. Matemática : Ensino fundamental 372.7

Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427


4a edição, 2022

SM Educação
Avenida Paulista, 1842 – 18o andar, cj. 185, 186 e 187 – Condomínio Cetenco Plaza
Bela Vista 01310-945 São Paulo SP Brasil
Tel. 11 2111-7400
[email protected]
www.grupo-sm.com/br

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MANUAL DO Prezado professor,

PROFESSOR
O mundo contemporâneo apresenta muitos
desafios para quem discute e pratica educação.
Estamos cercados de informações e de situações
que requerem estratégias e ferramentas diferen-
tes das que eram usadas há algumas décadas.
Como podemos olhar criticamente para a socie-
dade em que vivemos e ensinar nossos estudantes
a enfrentar as demandas cotidianas, a solucionar
problemas e a tomar decisões?
A reflexão sobre essas questões nos faz per-
ceber que educar, nos dias de hoje, exige um em-
penho voltado para a formação de estudantes que
não fique restrita ao consumo de informações do
mundo contemporâneo, mas que os leve a serem
capazes de interpretar a realidade, articulando
os conhecimentos construídos às habilidades de
investigação e aos valores de convivência com a
diversidade, com o espaço e com a natureza.
Esperamos que esta coleção seja de grande
apoio nessa tarefa e que, assim, possamos partici-
par da construção de um mundo mais justo e soli-
dário para todos.

Bom trabalho!
Equipe editorial

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Sumário
A COLEÇÃO V BIBLIOGRAFIA COMENTADA LV
A escola no século XXI – Educação para
competências V RESOLUÇÕES LVIII
A Base Nacional Comum Curricular VI Unidade 1 – Conjuntos numéricos,
Temas Contemporâneos Transversais VII potenciação e radiciação LVIII
As competências gerais da Unidade 2 – Razão, proporção e
Educação Básica VIII matemática financeira LXX
Competências específicas e Unidade 3 – Retas e ângulos,
habilidades de Matemática IX semelhança e
triângulo retângulo LXXVIII
ESTRATÉGIAS E ABORDAGENS XII
Unidade 4 – Produtos notáveis,
As interações disciplinares fatoração e equações XCIV
no ensino de Matemática XII
Unidade 5 – Geometria CXVI
Metodologias ativas XIII
Unidade 6 – Funções CXXIX
Argumentação XIV
Leitura inferencial XV Unidade 7 – Probabilidade e Estatística CXL
Pensamento computacional XVI Unidade 8 – Grandezas e medidas CXLVIII
Investigação e práticas de pesquisa XVIII
REPRODUÇÃO DO LIVRO
Cultura juvenil XX DO ESTUDANTE 1
Educação com base em valores XXI
Unidade 1 – Conjuntos numéricos,
Saúde mental e bullying XXIII potenciação e radiciação 8
Trabalho com grupos grandes Unidade 2 – Razão, proporção e
e diversos de estudantes XXIV matemática financeira 48
Avaliação XXV Unidade 3 – Retas e ângulos,
Instrumentos avaliativos XXVI semelhança e triângulo
retângulo 78
Preparação para exames de larga escala XXVII
Unidade 4 – Produtos notáveis,
ORGANIZAÇÃO DA COLEÇÃO XXXVI fatoração e equações 130
Estrutura do Livro do Estudante XXXVI Unidade 5 – Geometria 186
Unidade 6 – Funções 220
SUGESTÃO DE CRONOGRAMA XLI
Unidade 7 – Probabilidade e Estatística 250
QUADROS DE CONTEÚDOS Unidade 8 – Grandezas e medidas 282
DA COLEÇÃO XLII
Interação – Imigrantes e refugiados 308
O MANUAL DO PROFESSOR LII Lista de siglas e bibliografia 311

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A COLEÇÃO
A ESCOLA NO SÉCULO XXI – EDUCAÇÃO PARA COMPETÊNCIAS
Já há algumas décadas, vêm perdendo espaço os modelos tradicionais de aprendizagem, nos
quais o ensino é baseado na figura do professor como detentor do conhecimento e responsável
por transmiti-lo aos estudantes, que, por sua vez, devem memorizá-lo. No decorrer do século XX,
pesquisadores do campo da educação, fundamentando-se nos estudos da psicologia do desenvol-
vimento e da aprendizagem, passaram a defender outros modos de ensinar e de aprender, com
base nas atitudes do estudante e no contexto em que está inserido. Essas novas ideias ganharam
força não apenas porque propõem um ensino mais motivador, mas também porque defendem que,
para haver aprendizagem real, é necessário que o estudante esteja envolvido no processo, esta-
belecendo relações que vão resultar no próprio conhecimento. Em suma, o estudante deve ser o
sujeito da aprendizagem.
Esses pesquisadores colocaram aos profissionais da educação o desafio de mudar a maneira
de ensinar, e de fato alguns avanços vêm ocorrendo desde então. No entanto, as transformações
deste século impõem ações mais assertivas na busca por uma educação mais eficiente. O início do
século XXI tem sido marcado por inovações em diferentes âmbitos, e as mudanças ocasionadas na
tecnologia da informação e da comunicação têm alterado os modos de usufruir e de compartilhar
conteúdos, já que uma parte expressiva do conhecimento produzido pelos seres humanos está
atualmente disponível na internet. Essa facilidade de acesso a qualquer tipo de informação traz
novos desafios à educação formal. O ensino do início do século passado, fundamentado na trans-
missão e na acumulação de conteúdos, não atende às demandas contemporâneas. A escola hoje
deve auxiliar o estudante a desenvolver aprendizagens para usar de modo crítico e reflexivo seu
conhecimento tecnológico e as informações a que tem acesso, para que se torne um cidadão pleno
e atuante na sociedade do século XXI.

SÉCULO XX SÉCULO XXI

Ensino fundamentado Desenvolvimento de


na transmissão aprendizagens para uso
e na acumulação do conhecimento de
de conteúdos modo crítico e reflexivo

Cidadão pleno e
atuante na sociedade

Nesse contexto, as noções de habilidade e de competência vêm sendo amplamente debatidas


na educação. De acordo com Perrenoud (1999), podemos considerar que habilidade é a capacidade
de se expressar verbalmente ou de realizar determinadas operações matemáticas, por exemplo.
Competência, porém, é a faculdade de mobilizar um conjunto de saberes, de capacidades, de in-
formações, etc. – ou seja, de habilidades – para solucionar com pertinência e eficácia uma série de
situações. Assim, a habilidade de realizar operações matemáticas e a habilidade de se expressar
verbalmente podem ser usadas em conjunto, por exemplo, para negociar com os colegas e solu-
cionar um problema de orçamento.
COMPETÊNCIA
Capacidade de se
Faculdade de mobilizar habilidades expressar ou de realizar
para solucionar situações com determinadas operações.
pertinência e eficácia.

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A construção de uma competência é própria de cada indivíduo e se realiza nos momentos
em que ele é capaz de mobilizar conhecimentos prévios e ajustá-los a determinada situação.
Em síntese, “a competência é agir com eficiência, utilizando com propriedade conhecimentos e
valores na ação que desenvolve e agindo com a mesma propriedade em situações diversas” (Cruz,
2001, p. 31). A educação do século XXI deve se voltar ao desafio de proporcionar ao estudante o
desenvolvimento de certas habilidades e competências, ou seja, deve formar pessoas que:
• dominem a escrita e a leitura;
• consigam se comunicar com clareza;
• saibam buscar informações e consigam utilizá-las com propriedade para elaborar argumentos
e tomar decisões;
• sejam capazes de trabalhar em equipe, de construir um olhar crítico sobre a sociedade, de criar
soluções para os problemas e, principalmente, de avaliar a própria aprendizagem.
Ao professor, cabe uma mudança de metodologia para auxiliar os estudantes a desenvolver ha-
bilidades e competências. Na sociedade da informação, mais do que ensinar conceitos, a escola e
o professor devem proporcionar situações que permitam ao estudante explorar diferentes univer-
sos e aplicar os saberes construídos para atuar com eficiência em sua vida pessoal, comunitária
e, futuramente, profissional.
O professor converte-se, então, em facilitador ou mediador da aprendizagem, e não na fonte
única e exclusiva de conhecimentos que devem ser memorizados. Nesse cenário, torna-se muito
mais importante valorizar: a investigação como processo de aprendizagem, em vez da transmissão
de conceitos; o estudante como protagonista de seu processo de aprendizagem, em vez do profes-
sor como figura central desse processo; e o desenvolvimento de diversas habilidades cognitivas,
em vez da rápida memorização dos conteúdos.
É preciso, portanto, que o professor tenha consciência do papel que ocupa no processo de
ensino-aprendizagem e assuma sua responsabilidade quanto a isso. Machado (2004) defende que,
nesse ponto, não há simetria entre estudante e professor, e o profissional é o professor. Como
participantes de um processo de mão dupla, ainda que não necessariamente simétrico, professo-
res e estudantes ocupam, cada um a seu modo, o centro de um destes dois espaços privilegiados:
o ensino e a aprendizagem, respectivamente.
Dessa maneira, até mesmo professores especialistas podem diversificar as ferramentas de
ensino de seu componente curricular para trabalhar habilidades e competências. Em atividades
específicas, pode-se apresentar diferentes situações-problema ao estudante com o objetivo de
trabalhar conjuntamente uma série de habilidades e competências. Assim, ele pode desempe-
nhar um papel mais ativo na construção do próprio conhecimento, tornando-se capaz de realizar
aprendizagens significativas. O estudante também pode ter mais oportunidades de refletir sobre o
próprio aprendizado ao realizar uma constante autoavaliação de suas resoluções e procedimentos,
de modo que esteja sempre os aprimorando. Consequentemente, ele pode situar-se criticamente
e de forma autônoma na sociedade.

A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR


A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) teve sua formulação coordenada pelo Ministério
da Educação, com ampla consulta à comunidade educacional e à sociedade. Trata-se de um do-
cumento que define as aprendizagens essenciais que todos os estudantes devem desenvolver ao
longo da Educação Básica, em conformidade com o Plano Nacional de Educação (PNE).
A BNCC está orientada pelos princípios éticos, políticos e estéticos que visam à formação hu-
mana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, conforme determi-
nam as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN).
VI

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Denomina-se educação integral a formação voltada ao desenvolvimento humano global, inte-
grando a dimensão intelectual cognitiva e a dimensão afetiva, segundo o processo complexo e não
linear do desenvolvimento da criança, do adolescente e do jovem, em um ambiente de aprendiza-
gem e de democracia inclusiva, afirmada nas práticas de não discriminação, de não preconceito e
de respeito às diversidades.
EDUCAÇÃO INTEGRAL

Aspectos
físicos Aspectos
emocionais

ID/BR
Aspectos
Aspectos afetivos
cognitivos

Aspectos
sociais

TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS


Em consonância com o propósito de promover uma aprendizagem mais significativa aos estu-
dantes e o engajamento deles com as situações de aprendizagem, vem se consolidando nas últi-
mas décadas a necessidade da inclusão de questões sociais e de situações próprias da realidade
dos discentes como objeto de reflexão e aprendizagem. Nessa perspectiva, cabe aos sistemas e
às redes de ensino incluir em seus currículos “temas contemporâneos que afetam a vida humana
em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora” (Brasil,
2018a, p. 19), ou seja, os chamados Temas Contemporâneos Transversais (TCTs).
Os TCTs não fazem parte de uma área de conhecimento específica, mas perpassam todas elas, e
estabelecem ligações entre diferentes componentes curriculares. A BNCC organiza esses temas em
seis macroáreas: Meio Ambiente, Economia, Saúde, Cidadania e Civismo, Multiculturalismo, e Ciência
e Tecnologia. Cada uma dessas áreas pode ser dividida nos temas indicados no esquema a seguir.

MEIO AMBIENTE
CIÊNCIA E TECNOLOGIA ECONOMIA
• Educação Ambiental
• Ciência e Tecnologia • Educação para o Consumo • Trabalho
• Educação Financeira
• Educação Fiscal
TEMAS
CONTEMPORÂNEOS
TRANSVERSAIS
MULTICULTURALISMO NA BNCC SAÚDE

• Diversidade Cultural • Saúde


CIDADANIA E CIVISMO
• Educação para • Educação Alimentar
Valorização do e Nutricional
Multiculturalismo • Vida Familiar e Social
nas Matrizes • Educação para o Trânsito
Históricas e Culturais • Educação em Direitos Humanos
Brasileiras • Direitos da Criança e do Adolescente
• Processo de Envelhecimento, Respeito
e Valorização do Idoso
VII

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Nesta coleção, a abordagem de um Tema Contemporâneo Transversal baseia-se na problema-
tização da realidade e das situações de aprendizagem, na integração das habilidades e competên-
cias curriculares em sua articulação com a resolução de problemas, e na visão do conhecimento
como uma construção coletiva.

AS COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA


A BNCC propõe que, ao longo da Educação Básica, o aprendizado deve concorrer para que
o estudante desenvolva as dez competências gerais, a saber:

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físi-


co, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprenden-
do e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências,
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade,
para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas
e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferen-
tes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mun-
diais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escri-
ta), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens
artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, expe-
riências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem
ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo
as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir co-
nhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal
e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimen-
tos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do
trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida,
com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, ne-
gociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promo-
vam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em
âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de
si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreenden-
do-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com
autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se
respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhi-
mento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes,
identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resi-
liência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democrá-
ticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
(Brasil, 2018a, p. 9-10)

VIII

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A determinação dessas competências pela BNCC, em consonância com o que foi apresentado
anteriormente, evidencia a proposta de um ensino com foco na capacidade de aprender a apren-
der, de saber lidar com a disponibilidade cada vez maior de informações, de atuar com discer-
nimento e responsabilidade nos contextos das culturas digitais, de aplicar conhecimentos para
resolver problemas, de ter autonomia para tomar decisões, de ser proativo para identificar os da-
dos em uma situação e buscar soluções e de conviver em harmonia com as diversidades.
A BNCC explicita as aprendizagens essenciais a serem desenvolvidas em cada componente
curricular sem fixar currículos, mas incentivando especialmente a contextualização do que se
aprende e o protagonismo do estudante. Essa abordagem possibilita maior equidade educacional,
pois busca assegurar que todos – sem distinção de raça, gênero ou condição socioeconômica –
tenham acesso à educação.
O desafio atual é compreender o conjunto de propostas da BNCC e colocá-lo em prática na rea-
lidade de cada escola. Nesse sentido, o livro didático pode ser uma ferramenta de apoio às redes
de ensino e aos professores, que devem ter em mente que esse material não impõe um currículo
nem deve ser encarado como única fonte de informação e conhecimento.
João Picoli/ID/BR

Ferramenta de apoio

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS E HABILIDADES DE MATEMÁTICA


A Matemática é fundamental em nossa sociedade, sobretudo como recurso para lidar com
diversas situações do cotidiano. Trata-se de uma ferramenta básica para o desenvolvimento de
várias habilidades e competências e para a compreensão e o aprendizado de outras áreas do co-
nhecimento. É também parte integrante da cultura científica e da tecnológica, apresentando-se
como uma ciência com características próprias de investigação e linguagem.
Desse modo, é necessário que, como componente curricular, a Matemática seja percebida
como um instrumento de análise e compreensão da realidade que favorece a tomada de decisão
diante de situações-problema do dia a dia. Se a realidade requer habilidades matemáticas, tam-
bém é fato que a escola é um local privilegiado para que elas se desenvolvam, pois no ambiente
escolar os indivíduos podem exercitar diferentes situações de análise, discussão e prática dos
conhecimentos formais. Além de desenvolver as habilidades e o senso crítico, na atividade esco-
lar os estudantes podem participar de diversas ações de cooperação, solidariedade e respeito às
normas e às diferenças culturais e sociais, que são oportunidades para o exercício da ética e da
cidadania consciente. O aprimoramento dessas habilidades pode ocorrer ainda pelo contato crítico
dos estudantes com a realidade interpretada: por notícias de jornal, televisão e outras mídias; por
filmes e séries de televisão; por textos de publicidade e propaganda; pelo uso da internet e pela
participação em redes sociais; e pela leitura variada de textos, como receitas, histórias em qua-
drinhos, livros de literatura, etc.
Desde o início do contato formal dos estudantes com a Matemática, é importante levá-los a
perceber que esse componente curricular, ensinado e aprendido em sala de aula, está presente
nas mais diversas situações da vida social (por exemplo, nas relações comerciais cotidianas e
no orçamento doméstico) e da cultura (como na arquitetura, nas artes plásticas, na literatura e
nos esportes). Em geral, a simples aproximação do conhecimento a situações cotidianas não é
suficiente para estabelecer conexões entre o conhecimento empírico – adquirido na prática – e o
conhecimento científico. No entanto, apesar de tal contextualização não ser capaz de transformar
propriamente o conhecimento empírico em científico, ela permite explorar certas contradições e
limitações de ambos os saberes, de modo a incentivar os estudantes a refletir sobre seus conhe-
cimentos prévios.
IX

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Não há exagero em afirmar que, durante o processo de ensino e aprendizagem, o professor e
o estudante estabelecem uma relação de cumplicidade. O papel do educador é de fundamental
importância, já que suas atitudes são sempre observadas e avaliadas pela turma.
Ao estabelecer conexões entre o conhecimento prévio dos estudantes e o novo conhecimento,
é possível desenvolver uma aprendizagem significativa e duradoura, capaz de permitir aos estu-
dantes que apliquem seus conhecimentos nas mais diversas situações da vida escolar e cotidiana.
[…]
A vinda da criança para a instituição tem um objetivo claro e determinado: aprender determi-
nados conhecimentos e, para tanto, dominar instrumentos específicos que lhe possibilitem esta
aprendizagem.
A relação da criança com o adulto, na escola, é mediada, então, pelo conhecimento formal.
O professor detém o conhecimento formal que o educando deverá adquirir e a interação entre
ambos deve ser tal que permita e promova a aprendizagem deste conhecimento. Desta forma,
podemos dizer que a ação do professor é uma ação específica e apresenta, portanto, caracterís-
ticas que a distinguem da ação dos outros adultos com quem a criança convive.
A ação pedagógica implica, portanto, numa relação especial em que o conhecimento é cons-
truído. Para tanto, exige do adulto uma ação adequada às possibilidades de desenvolvimento e
aprendizagem de seus educandos. Esta relação não pode ser reduzida a uma atitude autoritária
de quem detém o conhecimento e o transmite. Deve ser, antes, a atitude criativa de quem
detém o conhecimento formal e possibilita a formulação deste conhecimento pelo aluno.
(lima, 2003, p. 21)

Corroborando essas ideias, a BNCC dá ênfase ao letramento e aos processos matemáticos,


como podemos ver a seguir.

O Ensino Fundamental deve ter compromisso com o desenvolvimento do letramento


matemático1, definido como as competências e habilidades de raciocinar, representar,
comunicar e argumentar matematicamente, de modo a favorecer o estabelecimento de
conjecturas, a formulação e a resolução de problemas em uma variedade de contextos, uti-
lizando conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas. É também o letramen-
to matemático que assegura aos alunos reconhecer que os conhecimentos matemáticos
são fundamentais para a compreensão e a atuação no mundo e perceber o caráter de jogo
intelectual da matemática, como aspecto que favorece o desenvolvimento do raciocínio
lógico e crítico, estimula a investigação e pode ser prazeroso (fruição).
[…] Os processos matemáticos de resolução de problemas, de investigação, de desenvolvi-
mento de projetos e da modelagem podem ser citados como formas privilegiadas da atividade
matemática, motivo pelo qual são, ao mesmo tempo, objeto e estratégia para a aprendizagem
ao longo de todo o Ensino Fundamental. Esses processos de aprendizagem são potencialmente
ricos para o desenvolvimento de competências fundamentais para o letramento matemático
(raciocínio, representação, comunicação e argumentação) e para o desenvolvimento do pensa-
mento computacional.
(Brasil, 2018a, p. 266)

1
Segundo a Matriz do Pisa 2012, o “letramento matemático é a capacidade individual de formular, empregar e interpretar a matemática em
uma variedade de contextos. Isso inclui raciocinar matematicamente e utilizar conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas
para descrever, explicar e predizer fenômenos. Isso auxilia os indivíduos a reconhecer o papel que a matemática exerce no mundo e para que
cidadãos construtivos, engajados e reflexivos possam fazer julgamentos bem fundamentados e tomar as decisões necessárias.”. Disponível em:
http://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/marcos_referenciais/2013/matriz_avaliacao_matematica.pdf. Acesso em: 9 jun. 2022.
X

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Com isso, deve-se garantir que os estudantes desenvolvam as competências específicas de
Matemática para o Ensino Fundamental:

1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preo­
cupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência
viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicer­
çar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.

2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir


argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para com­
preender e atuar no mundo.

3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da


Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras
áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de cons­
truir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseve­
rança na busca de soluções.

4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes


nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comu­
nicar informações relevantes, para interpretá­las e avaliá­las crítica e eticamente,
produzindo argumentos convincentes.

5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais dispo­


níveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de
conhecimento, validando estratégias e resultados.

6. Enfrentar situações­problema em múltiplos contextos, incluindo­se situações imagi­


nadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático­utilitário, expressar suas
respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráfi­
cos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e outras linguagens
para descrever algoritmos, como fluxogramas, e dados).

7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência


social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valo­
rizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos
de qualquer natureza.

8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no pla­


nejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na
busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou
não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos
colegas e aprendendo com eles.
(Brasil, 2018a, p. 267)

Em síntese, realizar descobertas, elaborar conhecimentos e aprimorar e ampliar estratégias


são atividades que incentivam no estudante o desenvolvimento de competências cognitivas e a au-
tonomia, bem como o aprimoramento de suas maneiras de expressão e comunicação, o que, em
geral, contribui para um melhor relacionamento interpessoal.
XI

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ESTRATÉGIAS E ABORDAGENS
AS INTERAÇÕES DISCIPLINARES NO ENSINO DE MATEMÁTICA
Uma das características marcantes de nosso sistema de ensino é a fragmentação do conheci-
mento. Transferimos para as salas de aula uma divisão do saber em componentes curriculares,
característica do modo de trabalho acadêmico. Para Lopes (2008, p. 54):
O entendimento do que vem a ser uma disciplina é particularmente calcado na compreensão
epistemológica de uma disciplina científica: uma forma específica de organizar e delimitar um
território de pesquisa, que redunda em um conjunto específico de conhecimentos com carac-
terísticas comuns – tanto do ponto de vista de sua produção teórico-metodológica quanto do
ponto de vista de sua transmissão no ensino e na divulgação.
Os críticos à compartimentalização do conhecimento argumentam que o espelhamento entre
os componentes curriculares acadêmicos e os componentes curriculares escolares não são com-
patíveis com os objetivos da educação atual, para a qual uma das grandes metas é que o estudante
adquira uma visão global e torne-se um cidadão capaz de avaliar e resolver problemas, atuando
criticamente na sociedade.
Vemo-nos, então, em um dilema. Se acreditamos que a Matemática tem uma maneira própria
de abordar questões e de construir conhecimento sobre o mundo, reconhecemos o caráter único
desse componente curricular e focamos em colaborar para que os estudantes compreendam seus
eixos estruturantes.
Ainda assim, devemos perceber que apresentar aos estudantes essa visão fragmentada do co-
nhecimento não contribui para uma visão de mundo global, para o reconhecimento de problemas
e sua análise crítica. Desse modo, a aprendizagem de Matemática se reduziria a fragmentos ou
detalhes, cada vez mais específicos, descontextualizados, que tenderiam, portanto, a não apresen-
tar um significado para os estudantes.
Sem ter a visão do todo ou sem estar ao menos ciente de que há um todo, fica praticamente
impossível a um aprendiz unir as peças e remontar, pelo menos em parte, o quebra-cabeça que
as diversas ciências vêm compondo sobre o mundo. É óbvio, portanto, que a visão fragmentada
do mundo e, em especial, a fragmentação no processo de ensino e aprendizagem precisam ser
superadas. No entanto, como fazê-lo?
É certo que não temos respostas simples e que revolucionem a tradição do ensino comparti-
mentado. Porém, o trabalho interdisciplinar e transdisciplinar, a inclusão de Temas Contemporâ-
neos Transversais e a realização de projetos interáreas e intra-áreas do conhecimento nos fazem
avançar nesse sentido.
João Picoli/ID/BR

XII

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Tais estratégias são válidas e permitem ganhos expressivos em eficácia na aprendizagem. Há
em Matemática, por exemplo, noções e conceitos-chave que permeiam os muitos componentes
curriculares. A seleção e a eleição dessas noções ou conceitos centrais como foco de trabalho
interdisciplinar podem ser muito instigantes.
As ideias de operações numéricas e de transformação entre as unidades de medida, por exemplo,
estão presentes e são relevantes em diversas áreas científicas, da Física à História, da Geologia à
Geografia, passando pela Química e pela Biologia. Essas noções de natureza interdisciplinar podem,
portanto, ser uma motivação especial para a abordagem da Matemática.
Os Temas Contemporâneos Transversais, por sua vez, representam o viés social que também
se deseja no ensino. O trabalho com os temas propostos na BNCC, por exemplo, contribui de ma-
neira significativa para a compreensão de questões consideradas de urgência social e de interesse
da sociedade, de modo geral, ou que representem interesses locais vinculados diretamente à rea-
lidade ou a aspectos da vida social.
Vale lembrar que, quando se trata de relações entre componentes, o objetivo principal é combi-
nar análise e síntese. A análise é necessária como procedimento e como habilidade cognitiva a ser
desenvolvida pelos estudantes. A síntese reunifica os fatos e permite uma visão mais abrangente
da situação que está sendo estudada. Assim, o trabalho conjunto e a aproximação com outros
componentes curriculares, como História, Ciências e Arte, também devem ser vistos como estra-
tégias que potencializam a aprendizagem da Matemática.

RELAÇÕES ENTRE COMPONENTES CURRICULARES

ANÁLISE SÍNTESE
ESTRATÉGIAS QUE
Procedimento e Reunifica os fatos e POTENCIALIZAM
habilidade cognitiva a 1 possibilita uma visão 5 A APRENDIZAGEM
ser desenvolvida mais abrangente da MATEMÁTICA.
pelos estudantes. situação estudada.

METODOLOGIAS ATIVAS
As demandas da sociedade atual exigem que a escola altere o modo como orienta a construção
de conhecimentos, já que os estudantes hoje são rodeados de tecnologias e ferramentas digitais
que lhes permitem acessar informações de forma rápida – não cabendo, portanto, que sejam meros
receptores de conteúdo.
Nesse sentido, a expressão “metodologias ativas” vem sendo bastante usada no meio educa-
cional, tanto para tratar de abordagens que tornem as aulas experiências significativas de apren-
dizagem quanto para se referir a estratégias de ensino que privilegiam o estudante como autor
do próprio aprendizado, em oposição ao uso exclusivo de abordagens tradicionais, que se valem
somente da exposição de conteúdo.
O contexto contemporâneo propicia o uso dessas metodologias, pois vivemos um momento em
que se combinam a disponibilidade das tecnologias de informação e de comunicação com as de-
mandas de transformação da sociedade.
A metodologia ativa se caracteriza pela inter-relação entre educação, cultura, sociedade, políti-
ca e escola, sendo desenvolvida por meio de métodos ativos e criativos, centrados na atividade
do aluno com a intenção de propiciar a aprendizagem.
(AlmeidA in BAcich; morAn, 2018, p. XI)

As metodologias ativas são estratégias de ensino que indicam novos caminhos para as práticas
pedagógicas. Visam deixar as aulas mais interessantes e dinâmicas e possibilitar maior autonomia
aos estudantes, valorizando suas opiniões, reflexões, conhecimentos prévios e experiências, de
modo a torná-los mais preparados para atuar na vida em sociedade.
XIII

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Ao se engajarem nas propostas de aprendizagem, os estudantes passam a ocupar o centro
desse processo e, assim, podem ter iniciativa, debater, tomar decisões, resolver problemas, rea-
lizar experimentos, questionar e testar, colaborar em equipe, gerenciar projetos e coordenar tem-
pos pessoais e coletivos, adquirindo habilidades e competências que transbordam os limites da
vida escolar, o que lhes propicia experiências significativas e geradoras de novas práticas em
direção ao conhecimento.

• Participação efetiva dos estudantes na construção da aprendizagem


• Aulas mais interessantes e dinâmicas
METODOLOGIAS • Maior autonomia dos estudantes
ATIVAS
• Valorização de opiniões, reflexões, conhecimentos prévios e experiências
• Preparação para atuar na vida em sociedade

Como sugere Moran (2018), a aprendizagem por meio de questionamento e experimentação é


mais desafiadora e, por sua vez, motivadora para os estudantes, pois torna o conhecimento mais
prático, flexível, interligado e híbrido.
[…] envolve pesquisar, avaliar situações e pontos de vista diferentes, fazer escolhas, assumir
riscos, aprender pela descoberta e caminhar do simples para o complexo. Os desafios bem pla-
nejados contribuem para mobilizar as competências desejadas, sejam intelectuais, emocionais,
pessoais e comunicacionais.
(morAn, 2018, p. 15)

Logo, é fundamental incentivar as potencialidades individuais, como a criatividade, o foco e a


sensibilidade, contribuindo para que os estudantes desenvolvam seu potencial. Diante disso, esta
coleção propicia a utilização de metodologias ativas, com as seguintes propostas:
• atividades desafiadoras;
• produções que combinam percursos pessoais com participação significativa dos grupos;
• trabalhos colaborativos, com foco em pesquisa e investigação a partir de uma situação-problema;
• criação de eventos;
• utilização de tecnologias adequadas para a realização dessas práticas.

Para viabilizar a condução dessas propostas, a obra oferece uma variedade de estratégias di-
dáticas, como discussão em grupo, trabalho em equipe com distribuição de tarefas, debate sobre
temas atuais e execução de projetos.
Na seção Investigar há exemplos mais evidentes de como as metodologias ativas são aplicadas
na obra, pois os estudantes partem de uma situação a ser investigada por eles com base em pro-
cedimentos de coleta, organização e análise de dados. Os resultados obtidos são, então, divulgados
à comunidade escolar, de acordo com o propósito da pesquisa. Neste volume, após a unidade 4,
a proposta dessa seção é investigar personalidades da Matemática, e, após a unidade 8, a seção
propõe uma pesquisa para descobrir a taxa de natalidade no Brasil nos 50 anos anteriores a 2020.
Outro exemplo evidente de trabalho com metodologias ativas ocorre na seção Interação, em que os
estudantes são convidados a desenvolver um projeto de pesquisa sobre imigrantes e refugiados.
João Picoli/ID/BR

ARGUMENTAÇÃO
Uma educação voltada à formação de sujeitos críticos, conscientes,
questionadores e que agem orientados por princípios éticos e demo-
cráticos propicia o desenvolvimento da competência argumentativa
dos estudantes. Essa competência lhes possibilita reconhecer sensos
comuns, separar fatos de opiniões, analisar premissas e pressupostos
XIV

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e avaliar argumentos de autoridades para formar opiniões próprias com base em critérios objeti-
vos. Além disso, favorece a participação atuante na sociedade ao oferecer subsídios para que os
estudantes exponham suas ideias e seus conhecimentos com clareza, organização e respeito aos
direitos humanos. Como explica Fiorin (2016), a vida em sociedade
[…] trouxe para os seres humanos um aprendizado extremamente importante: não se poderiam
resolver todas as questões pela força, era preciso usar a palavra para persuadir os outros a fazer
alguma coisa. Por isso, o aparecimento da argumentação está ligado à vida em sociedade e,
principalmente, ao surgimento das primeiras democracias. No contexto em que os cidadãos
eram chamados a resolver as questões da cidade é que surgem também os primeiros tratados
de argumentação. Eles ensinam a arte da persuasão.
Todo discurso tem uma dimensão argumentativa. Alguns se apresentam como explicitamente
argumentativos (por exemplo, o discurso político, o discurso publicitário), enquanto outros não
se apresentam como tal (por exemplo, o discurso didático, o discurso romanesco, o discurso lí-
rico). No entanto, todos são argumentativos: de um lado, porque o modo de funcionamento real
do discurso é o dialogismo; de outro, porque sempre o enunciador pretende que suas posições
sejam acolhidas, que ele mesmo seja aceito, que o enunciatário faça dele uma boa imagem. Se,
como ensinava Bakhtin, o dialogismo preside à construção de todo discurso, então um discurso
será uma voz nesse diálogo discursivo incessante que é a história. Um discurso pode concordar
com outro ou discordar de outro. Se a sociedade é dividida em grupos sociais, com interesses
divergentes, então os discursos são sempre o espaço privilegiado de luta entre vozes sociais, o
que significa que são precipuamente o lugar da contradição, ou seja, da argumentação, pois a
base de toda a dialética é a exposição de uma tese e sua refutação.
(Fiorin, 2016, p. 9)

É fundamental, portanto, que os estudantes desenvolvam o raciocínio lógico e construam


argumentos bem embasados, de modo que estejam aptos a defender seus posicionamentos
e a negociar com seus interlocutores para, junto a eles, tomar as melhores decisões. Por essa
razão, nesta obra, além do trabalho com foco no reconhecimento, na apreensão e no uso de
estratégias argumentativas por meio da análise e da produção de textos dessa natureza, há diversas
oportunidades em que se incentivam discussões sobre temas relevantes. Por exemplo, antes e
depois da realização de atividades propostas, os estudantes são convidados a expor suas opiniões,
seus conhecimentos prévios e suas impressões gerais sobre as estratégias utilizadas na resolução
de um problema. A argumentação se apresenta por meio de atividades discursivas orais ou escritas.
Em algumas atividades há momentos reservados à discussão e ao posicionamento sobre um tema.
Já nas atividades propostas nas seções especiais há o incentivo à pesquisa e à análise de dados, o
que, por conseguinte, requer discussão em grupo para avaliação das fontes e dos dados obtidos.
Assim, esta coleção contribui para que os estudantes desenvolvam a competência argumenta-
tiva de forma sistemática e orgânica, garantindo respeito à pluralidade de ideias e ao lugar de fala
dos jovens e favorecendo, sobretudo, o desenvolvimento da competência geral 7 da BNCC.

LEITURA INFERENCIAL
O processo inferencial permite a organização dos sentidos elaborados pelo leitor em sua inte-
ração com o texto. A capacidade de realizar uma leitura em níveis inferenciais é uma característica
essencial para a compreensão da linguagem, pois, da mesma maneira que o leitor memoriza as
informações óbvias no texto, ele absorve as informações inferidas. Desse modo, compreender a lin-
guagem é entender as relações entre o que está explícito no texto e aquilo que o leitor pensa, conclui
e infere por conta própria, com base em seu conhecimento de mundo e em suas experiências de
vida. Fazer inferências possibilita ao leitor, com base em informações presentes no texto, refletir e
gerar novos conhecimentos, os quais passam então a fazer parte do conjunto de saberes desse leitor.
XV

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A inferência é um processo cognitivo que vai além da leitura e passa pelo entendimento ou pela
suposição de algo desconhecido, fundamentado na observação e no repertório cultural do leitor.
Trata-se, então, da conclusão de um raciocínio ou do levantamento de um indício com base no
estabelecimento de relações.
A compreensão de um texto depende da qualidade e da quantidade de inferências geradas du-
rante a leitura, visto que os textos contêm informações explícitas e implícitas, deixando lacunas a
serem preenchidas pelo leitor. Ao associar informações explícitas a seus conhecimentos prévios,
o estudante dá sentido ao conteúdo do texto e apreende detalhes e sequências, bem como as re-
lações de causa e efeito. Portanto, a inferência ocorre com a interação do leitor com o texto, ou
seja, por meio da leitura. As capacidades de concluir, deduzir, levantar hipóteses, ressignificar
informações e formular novos sentidos são essenciais para a atuação consciente e responsável
do estudante na sociedade, pois assim ele estará preparado para entender contextos históricos,
compreender disputas políticas ou mesmo projetar soluções para problemas reais e cotidianos.
Ao gerar uma nova informação partindo de uma anterior, já dada, o estudante desenvolve sua ca-
pacidade de reconhecer os diversos pontos de uma situação e de propor resoluções factíveis que
beneficiem a maioria dos envolvidos.

LEITURA INFERENCIAL

João Picoli/ID/BR
Informações presentes Informações presentes Conhecimentos e
no texto no contexto experiências do leitor

CONSTRUÇÃO DE SENTIDO

Nesta coleção, o exercício da leitura inferencial é realizado de diversas formas, tanto na abor-
dagem dos conteúdos como na execução das atividades. Por exemplo, em muitos momentos há
perguntas que motivam o estudante a antecipar informações e a verificar se suas hipóteses são
plausíveis, instigando-o a acessar seus conhecimentos prévios nesse processo. Com isso, pode-se
levar o estudante a explicar o que está implícito em um texto, a preencher lacunas de informação
com base em dados já fornecidos e a excluir ou confirmar hipóteses levantadas durante a leitura.

PENSAMENTO COMPUTACIONAL
Costuma-se imaginar que o pensamento computacional diz respeito a saber navegar na
internet, utilizar as redes sociais, enviar e-mails ou usar ferramentas digitais para elaborar um
texto ou resolver uma equação, porém o conceito de pensamento computacional está relacionado,
na verdade, a estratégias voltadas a solucionar problemas de maneira eficaz.
O Pensamento Computacional é uma distinta capacidade criativa, crítica e estratégica humana
de saber utilizar os fundamentos da Computação, nas mais diversas áreas do conhecimento,
com a finalidade de identificar e resolver problemas, de maneira individual ou colaborativa,
através de passos claros, de tal forma que uma pessoa ou uma máquina possam executá-los
eficazmente.
(KurshAn, 2016 apud BrAcKmAnn, 2017, p. 29)
XVI

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Essa estratégia de ensino e aprendizagem está próxima do pensamento analítico, que – assim
como a Matemática, a Engenharia e a Ciência – busca, entre outras questões, aprimorar a propo-
sição de soluções para problemas. De acordo com a BNCC, o pensamento computacional:
[…] envolve as capacidades de compreender, analisar, definir, modelar, resolver, comparar e
automatizar problemas e suas soluções, de forma metódica e sistemática, por meio do desen-
volvimento de algoritmos.
(Brasil, 2018a, p. 474)

Em síntese, o pensamento computacional pode ser entendido como uma habilidade para identi-
ficar e resolver problemas em que a solução proposta pode ser executada por meio de um compu-
tador. Para que isso aconteça, podem-se utilizar conceitos e práticas comuns à computação, mas
não restritos a ela, como a simplificação de situações-problema com base na identificação de seus
elementos essenciais e na similaridade com contextos anteriores (também definida como abstra-
ção), a decomposição de problemas em partes menores e a definição de sequências de ações para
a realização e a automação de tarefas (Grover; Pea, 2013).
Identificação Abstração
Decomposição Algoritmo
de padrões de padrões
 e maneira geral,
D
o pensamento
computacional pode ser
João Picoli/ID/BR

organizado em quatro
etapas: decomposição,
identificação de padrões,
abstração de padrões
e algoritmo.

Atividades direcionadas podem desenvolver algumas formas de pensar próprias, marcadas


pelo pensamento algorítmico, como a linguagem específica da tecnologia computacional para des-
crever processos regrados por etapas bem definidas. Entre esses recursos de linguagem estão os
fluxogramas e os algoritmos destacados nas habilidades da BNCC para descrever o processo de
resolução de problemas.
Nesse sentido, a problematização favorece diferentes maneiras de pensar, compreender e
analisar um mesmo problema, colaborando para o desenvolvimento das seguintes habilidades
que compõem o pensamento computacional:
•• formulação de problemas;
•• análise de dados de forma lógica e organizada;
•• representação da realidade por meio de abstrações;
•• proposição de soluções por meio de identificação e análise crítica dos problemas;
•• transferência da solução encontrada para resolver problemas análogos.
Compreendendo a lógica que aproxima a resolução de problemas ao pensamento computa-
cional, as atividades propostas aos estudantes nesta coleção podem contribuir para o desenvolvi-
mento de competências fundamentais no século XXI, como produzir algo por meio da abstração,
raciocinar sobre a resolução de um problema e correlacionar estratégias utilizadas na computa-
ção com a Matemática e com outras áreas de conhecimento, permitindo que os estudantes traba-
lhem a criatividade e elaborem novas ideias.
Esta coleção propõe experiências didáticas para que o pensamento computacional possa in-
tegrar a formação dos estudantes, tornando-os aptos a intervir de forma cidadã no meio em que
vivem. Como exemplo dessas práticas, temos as situações-problema em que os estudantes devem
reconhecer padrões, identificando as características de problemas apresentados na seção Resol-
vendo problemas e definindo estratégias de resolução por meio das seguintes etapas: Compreensão
do problema, Resolução do problema e Reflexão sobre o problema. Além disso, há o encadeamento
de processos, como o de construção de gráficos estatísticos.
XVII

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INVESTIGAÇÃO E PRÁTICAS DE PESQUISA
A proposição de questões ou problemas deve servir ao processo típico do pensar
e do fazer científicos, que envolve a admiração e o questionamento dos estudantes

ID/BR
diante de algo, a ponto de formularem hipóteses ou suposições e sentirem-se moti-
vados a empreender uma investigação.
Portanto, a proposição de uma questão ou de um problema inicial é fundamental.
Ela é o estopim do processo de pensar e agir cientificamente. Mas, tão importante
quanto a problematização ou a geração de um conflito inicial é possibilitar meios para
que os estudantes percorram o caminho investigativo que os levará à solução do pro-
blema e à aprendizagem de fato.
O que chamamos aqui de investigação ou de estratégias investigativas envolve grande variedade
de atividades, como a realização de experimentos, as entrevistas e as pesquisas em livros e em mul-
timeios. Assim, nas aulas de Matemática, investigação envolve todo o tipo de atividade acompanhada
de situações problematizadoras que levem à busca ativa de dados ou informações – que, uma vez
analisados e discutidos, conduzam à solução de um problema ou à geração de informações que evi-
denciem ou contradigam uma ou mais hipóteses ou suposições formuladas.
Na realidade, o que faz com que uma atividade seja considerada de investigação é a forma
como ela é apresentada e conduzida pelo professor e o caráter que ela assume nesse processo de
ensino e aprendizagem.

A atividade investigativa é aquela que possibilita, sobretudo, a reflexão crítica e o enga-


jamento ativo. Esse tipo de atividade exige que os estudantes mobilizem várias habilidades
(reflexão, discussão, pesquisa, relatório, explicação, construção, etc.), demanda a tomada
de atitudes e a expressão de valores (colaboração, respeito, organização, criatividade, etc.) e
requer da parte deles o conhecimento de variados conteúdos de natureza conceitual (infor-
mações, fatos, dados, conceitos, vocabulário específico, teorias já estabelecidas, etc.).

Para resolver um problema, os estudantes deverão mobilizar diferentes habilidades cognitivas


e processuais. Entre essas habilidades estão aquelas relacionadas ao pensamento científico: a
observação, a formulação de hipóteses, o planejamento e a construção de modelos, a realização
de testes e experimentos, a coleta, a sistematização e a análise de dados e informações, o estabe-
lecimento de sínteses e relações e a comunicação de conclusões, entre outras.
Além disso, as atividades investigativas oferecem aos estudantes oportunidades de desenvolver
habilidades relacionadas à linguagem na modalidade oral – como a construção de um discurso
oral coerente para apresentar uma explicação, argumentar ou relatar um experimento – e na
modalidade escrita – como nas situações de comunicação de resultados, seja em um relatório ou
em um cartaz, por exemplo. Inclusive, deve ser incentivado o uso de outras linguagens, como a
linguagem típica da Geografia na produção e leitura de mapas.
Percebe-se, desse modo, que a escolha e o planejamento de atividades investigativas são fun-
damentais em uma proposta de ensino de Matemática que vise ao desenvolvimento do pensar e
do agir de maneira científica, sem no entanto negligenciar a aquisição de conteúdos conceituais.
Ademais, se conduzidas de maneira colaborativa e solidária, atividades investigativas favore-
cem a consolidação de valores e atitudes e exemplificam a construção do conhecimento científico.
Ou seja, elas possibilitam também vivenciar e debater o caráter coletivo, social e cultural do co-
nhecimento científico.
Os estudantes devem aprender a pesquisar durante a Educação Básica, e para isso se faz
necessário ensinar o comportamento do pesquisador. Esse comportamento, por sua vez, está
intimamente relacionado ao desenvolvimento da intelectualidade, que envolve as capacidades de
analisar, comparar, refletir, levantar hipóteses, estabelecer relações e sintetizar, entre outras.
XVIII

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Assim, é preciso um planejamento para que a aprendizagem do ato de pesquisar seja desen-
volvida, trazendo aos estudantes habilidades inerentes a esse processo. São elas:
• localizar, selecionar e compartilhar informações;
• ler, compreender e interpretar textos;
• consultar, de forma crítica, fontes de informações diferentes e confiáveis;
• formar e defender opiniões;
• argumentar de forma respeitosa;
• sintetizar;
• expor oralmente o aprendizado, apoiando-se em diferentes recursos;
• generalizar conhecimentos;
• produzir gêneros acadêmicos.

A própria história da Matemática é um recurso para tal aprendizado. De acordo com a BNCC:
Além dos diferentes recursos didáticos e materiais, como malhas quadriculadas, ábacos, jogos,
calculadoras, planilhas eletrônicas e softwares de geometria dinâmica, é importante incluir a
história da Matemática como recurso que pode despertar interesse e representar um con-
texto significativo para aprender e ensinar Matemática. Entretanto, esses recursos e materiais
precisam estar integrados a situações que propiciem a reflexão, contribuindo para a
sistematização e a formalização dos conceitos matemáticos.
(BrAsil, 2018a, p. 298, grifos nossos)

De acordo com Oliveira V., Oliveira C. e Vaz (2014), a história da Matemática é considerada um
instrumento de investigação das origens e descobertas, das notações matemáticas e dos métodos
desenvolvidos ao longo do tempo. Além disso, esses autores destacam que a base
[…] do que hoje conhecemos como Matemática foi desenvolvida ao longo de muitos anos, des-
de os primórdios da sociedade organizada até a contemporaneidade. Reconhecer esse processo
histórico é fundamental para compreender as origens das ideias que deram forma à cultura, e
também observar os aspectos humanos de seu desenvolvimento, enxergar os homens que contri-
buíram nesse processo evolutivo da ciência, bem como as circunstâncias que as desenvolveram.
(oliveirA; oliveirA; vAz, 2014, p. 459)

Ao propor aos estudantes a realização de uma pesquisa, é fundamental compartilhar com eles
por que a pesquisa está sendo realizada e a relação dessa proposta com os conteúdos desenvolvi-
dos, além de outras informações que contextualizem e problematizem a atividade.
O trabalho com atividades investigativas e práticas de pesquisa também tem papel fundamen-
tal no combate às fake news. Nos últimos anos, a expressão “fake news” ganhou notoriedade e
se tornou pauta em rodas de conversa na rua, nas redes sociais, em casa e, principalmente, na
escola. Aqui, estamos considerando fake news as informações falsas e caluniosas cujo objetivo é
prejudicar ou descredibilizar instituições ou pessoas que não estão de acordo com o pensamento
ideológico, político ou social de seus divulgadores. A dificuldade em identificar notícias falsas afeta
até mesmo a população de países com altos índices de escolaridade.
Nesse sentido, ao propor de maneira sistemática atividades de investigação e pesquisa, esta-
mos contribuindo para a criação de uma cultura de questionamento. Sempre que possível, essas
atividades estão acompanhadas de orientações que incentivam os estudantes a construir seu re-
pertório crítico.
• As informações do título se confirmam na leitura do material?
• Quem é o autor/a autora?
CULTURA DE • Em que veículo de comunicação o material está publicado?
QUESTIONAMENTO • Qual é a data de publicação?
• As informações estão contextualizadas?
• Existem outras fontes que abordam esse tema? As informações convergem?

XIX

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CULTURA JUVENIL
Até o início do século XX, as noções de adolescência e de juventude sequer existiam. Foi o psi-
cólogo e educador G. Stanley Hall (1844-1924) que, em 1904, explorou esses conceitos. Antes, a
infância findava quando a vida adulta começava – o que, em geral, se dava aos 18 anos de idade.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990), principal documento brasileiro que descreve
os direitos e os deveres de crianças e jovens, em seu art. 2o, considera criança “a pessoa até doze
anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade” (ECA, p. 15).
Ainda existem divergências quando o assunto é definir quando começa ou finda a infância, a
adolescência e a juventude, mas acreditamos ser consenso que os anos finais do Ensino Funda-
mental são a fase latente de transição da infância para a adolescência.
Com foco no desenvolvimento do protagonismo intelectual dos jovens e da capacidade deles
em situar-se como cidadãos do/no mundo em suas dimensões emocional, intelectual, social e
cultural, a BNCC apresenta a seguinte concepção de juventude, com base no Parecer CNE/CEB
n. 5/2011:
[…] a juventude como condição sócio-histórico-cultural de uma categoria de sujeitos que ne-
cessita ser considerada em suas múltiplas dimensões, com especificidades próprias que não
estão restritas às dimensões biológica e etária, mas que se encontram articuladas com uma
multiplicidade de atravessamentos sociais e culturais, produzindo múltiplas culturas juvenis ou
muitas juventudes.
(BrAsil, 2018a, p. 463)

A realidade de um jovem atualmente é muito diferente daquela de um jovem de vinte ou dez


anos atrás. Uma diferença importante é que as crianças e os jovens do século XXI estão utilizando
diversos modos de interação multimidiáticas e multimodais, em aplicativos educativos ou de entre-
tenimento, por exemplo, e especialmente em sua atuação nas redes sociais.
O manejo consciente das tecnologias digitais é fundamental para a participação plena dos jo-
vens no mundo contemporâneo. Embora no Brasil o acesso à internet não seja realidade para
grande parcela da população, fomentar o debate sobre as responsabilidades e as potencialidades
da rede dentro da escola amplia as possibilidades de uso dessas ferramentas, que transformam a
cada dia o modo como são realizadas as atividades cotidianas.
Em contrapartida, é importante ressaltar que cultura digital não é sinônimo de cultura juvenil:
O conceito de cultura juvenil está associado à forma como os jovens “tornam sua” ou reinter-
pretam essa cultura mais ampla na qual vivem, para ir definindo certos estilos de vida e traços
de identidade – muitos deles relacionados com o seu tempo livre e lazer –, uma certa linguagem
e estéticas com os seus códigos próprios, bem como outras formas de expressão, inclusive de
criatividade artística ou científica próprios.
Com cultura digital, estamos nos referindo a todas as formas de comunicação, expressão (in-
dividual e coletiva), consumo e participação cívica e institucional que são realizadas mediante a
utilização de tecnologias digitais. Desde as vanguardas artísticas e científicas até a gestão buro-
crática (impostos, sanções administrativas etc.); desde a comunicação com amigos e familiares
através de tecnologias digitais […] até o acesso e uso de todo o tipo de informação e conteúdos
audiovisuais existentes na internet […].
(ruiz, 2017)

Assim, a cultura digital não é definidora da juventude, mas as ferramentas digitais potenciali-
zam as formas de expressão dos jovens. Essa perspectiva retoma as posturas de empoderamento
e protagonismo que devem ser fomentadas.
XX

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Se já não podíamos antes dizer que existe uma juventude, no singular, e padronizar nossa
abordagem com os estudantes, depois da publicação da BNCC e de tantos estudos nas áreas
de educação, psicologia e sociologia, é inadmissível que olhemos hoje para as individualidades
e não enxerguemos que um jovem de periferia de uma grande metrópole não tem as mesmas
necessidades que um jovem residente em um pequeno município rural, por exemplo. Há grande
diversidade de jovens e de juventudes no Brasil e no mundo; a fim de exemplificar, basta mencio-
nar alguns fatores que evidentemente impactam a forma de vivenciar o mundo e ser jovem, como
gênero, local de residência, etnia e cultura da comunidade em que se está inserido.
Equidade, como a própria BNCC explicita, significa, na prática, reconhecer que as necessida-
des dos estudantes são diferentes. Ao fazer as escolhas curriculares, é papel de cada rede con-
siderar a comunidade que a integra, de maneira ampla, assim como ficam a cargo das escolas e
dos professores as escolhas necessárias para que esse currículo dialogue com a realidade de seus
estudantes e engaje-os no desejo de aprendizagem. Logo, a equidade se explicita a cada escolha
feita pelos atores que compõem cada rede estadual e municipal de ensino, por cada escolha feita
pelos atores que compõem cada comunidade escolar, e essas decisões devem, necessariamente,
dialogar com os diferentes perfis culturais e socioeconômicos que cada sala de aula acolhe.
Sabemos que não é uma tarefa fácil. Por isso, sob essa perspectiva, é preciso engajamento,
colaboração e respeito mútuo, para que possamos garantir um melhor índice nas aprendizagens
e uma cultura de paz em todo nosso amplo território brasileiro. Nesse sentido, apresentamos, em
momentos estratégicos, como na seção Ampliando horizontes das páginas 44 e 45, orientações que
servem de apoio a uma prática pedagógica que faça com que os estudantes se sintam acolhidos,
ouvidos e que se percebam pertencentes ao grupo como agentes do desenvolvimento de suas ha-
bilidades e de suas competências.
Outra maneira de engajar os jovens é propor a eles a elaboração de soluções criativas para
questões comunitárias. Tal postura favorece a percepção sobre a responsabilidade cidadã quanto
aos anseios de melhorias sociais, fortalece a autoestima dos jovens e os empodera em relação a
seus papéis como cidadãos atuantes.
Por isso, nesta coleção, as culturas juvenis estão presentes nas propostas de discussão sobre
problemas que atingem a sociedade global e a comunidade local, mostrando que os interesses e
os anseios dos jovens são valorizados e que suas ações são importantes elementos de transforma-
ção social e, consequentemente, do espaço.

EDUCAÇÃO COM BASE EM VALORES


A formação consciente do indivíduo como membro atuante da sociedade, que analisa as situa-
ções do cotidiano e atua nelas de maneira crítica, é condição para a construção de um mundo
mais justo. Portanto, assim como o desenvolvimento de habilidades e competências, a formação
de valores deve permear todo o trabalho escolar, dentro e fora da sala de aula. O intuito é contri-
buir para a formação de um indivíduo capaz de interagir com a natureza e com outros indivíduos,
fazendo a mediação entre os próprios interesses e as necessidades da sociedade.
O trabalho com valores na escola não apenas trata de como viver em sociedade, mas também
propõe a reflexão acerca das melhores maneiras de fazê-lo, ou seja, estimula a escolha conscien-
te dos valores que devem orientar nossos comportamentos nos diferentes contextos sociais. Dessa
forma, o trabalho com a educação em valores oferece bases para que o estudante possa tomar
decisões visando à ponderação entre o que deseja e o que é social e ambientalmente mais justo.
Um modo de a escola trabalhar valores é incentivando diálogos, discussões e reflexões. O ideal
é que essas práticas estejam presentes não só nas aulas, mas em toda a dinâmica escolar, com
políticas claras de mediação de conflitos e valorização do respeito, da empatia, da responsabilida-
de e da honestidade nas situações cotidianas. Ao tratar dos valores como algo a ser desenvolvido
também na escola, criam-se situações de assimilação desse conhecimento.
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Pressupõe-se que a produção do conhecimento é um processo ativo, que envolve não só a
assimilação e a apropriação, mas também a significação e a ressignificação, como lembra Jerome
Bruner (1973) e, posteriormente, César Coll (2000). Ou seja, não basta listar os valores para que os
estudantes os decorem: os valores devem fazer parte de seu cotidiano.
Nesse sentido, a educação em valores determina, ainda, atitudes e funções do educador. Du-
rante o processo de aprendizagem, cabe ao professor incentivar o desenvolvimento da responsabi-
lidade e da liberdade de pensamento dos estudantes. Não se trata, portanto, de doutrinação, e sim
da construção de um discurso e de uma prática que leve o estudante a conquistar cada vez mais
autonomia e, sobretudo, a se imbuir de noções de responsabilidade social, tornando gradualmente
mais coletiva a visão que, no início, estava voltada para si. É por meio do trabalho intencional du-
rante a vida escolar que os valores passarão a ter significado para o estudante, consolidando-se
de fato como aprendizados que poderão ser levados para a vida adulta.
Nesta coleção, os valores estão divididos em seis grandes pilares, apresentados a seguir.

• Direito à igualdade. • Direito à educação.


JUSTIÇA • Direito à alimentação. • Direito à paz.
• Direito à saúde.

• A nós mesmos: autoestima, dignidade, autopreservação, autoentendimento.


• Aos outros: empatia, escuta ativa, diálogo, resolução de conflitos.
RESPEITO • Às culturas: ideologias, línguas, costumes, patrimônios, crenças, etnias.
• À natureza: conservação, estima pela diversidade biológica e por todas as
formas de vida.

• Com as pessoas próximas que se sentem frágeis e indefesas em seu dia a dia.
• Com as pessoas que têm doenças graves ou algum tipo de limitação.
SOLIDARIEDADE
• Com imigrantes, refugiados e deslocados.
• Com as vítimas de desastres naturais.

• Diante das tarefas pessoais e de grupo: esforço, compromisso e cooperação.


• Diante das regras sociais: civismo e cidadania.
• Diante dos conflitos e dos dilemas morais: informações confiáveis, senso crítico
RESPONSABILIDADE e posicionamento.
• Diante do consumo: consumo responsável e racional dos produtos.
• Diante das próximas gerações: desenvolvimento sustentável e ética global a
longo prazo.

• Apreço pela verdade e sinceridade, para si e para os outros.


HONESTIDADE • Repúdio ao uso de atalhos para obtenção de vantagens.
• Recusa à fraude, à omissão, à corrupção e ao engano intencional.

• Impulso de buscar e de criar soluções para diferentes problemas materiais


e sociais.
CRIATIVIDADE
• Iniciativa, proatividade, confiança, visão de futuro, inovação, reaproveitamento
de recursos, imaginação, curiosidade e desejo de saber.

Por meio do trabalho com cada um desses pilares, abordam-se empatia, reconhecimento de
direitos, responsabilidade de consumo, recusa a vantagens ilícitas ou a atalhos para conseguir o
que se deseja, respeito às diferentes culturas e individualidades e busca ativa de solução de pro-
blemas, entre outras questões.
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SAÚDE MENTAL E BULLYING
Promover uma cultura de paz sistemática na educação vai além de criar leis ou de estudar as
que já existem, buscando garantir os direitos constitucionais de cada cidadão. Essa importante
missão requer ainda o engajamento e a colaboração de cada agente das comunidades escolares,
para que, com sua humanidade, acolha as individualidades, promovendo um ambiente de real
valorização da diversidade naquele contexto específico, e prepare os estudantes para viver outros
contextos, mais amplos.
O fator convivência pode ter um impacto engajador na comunidade escolar, na mesma medida
em que pode dificultar a aprendizagem e conduzir ao desinteresse e à alienação. E, quando fala-
mos de convivência e engajamento, estamos incluindo as relações entre os diferentes membros
da equipe escolar, em todas as instâncias, assim como entre estudantes, ou entre professores
e estudantes, e entre escola e família. Sabemos que é pelo exemplo que as crianças e os jovens
aprendem; assim, ao observar empatia, cooperação e respeito e experienciar um ambiente pacífi-
co, eles poderão efetivamente desenvolver a competência geral 9:

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se


respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento
e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identida-
des, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
(Brasil, 2018a, p. 10)

Nesse sentido, a escola, ao exercer seu compromisso de formar cidadãos atentos aos direitos
humanos e aos princípios democráticos, deve envolver as famílias de maneira direta e intencional.
Ou seja, é necessária a presença das famílias em encontros formativos nos quais sejam discutidos
temas para que toda a comunidade escolar pactue valores e práticas que visem à cooperação e à
resolução de conflitos de forma não violenta. Dessa maneira, a cultura de paz pode ser construída,
potencializando a capacidade de aprendizagem das crianças e dos jovens, para citar apenas um
dos inúmeros benefícios sociais que esse diálogo pode gerar.
Um cuidado importante ao falarmos de cultura de paz é trazer a atenção das crianças e dos
jovens para o modo como se expressam tanto em situações presenciais quanto nas interações
virtuais, proporcionando situações de aprendizagem que mobilizem algumas competências, como
empatia, respeito, responsabilidade, comunicação, colaboração, entre outras. Nesse sentido, te-
mos de desnaturalizar qualquer forma de violência.
É importante frisar aqui a obrigatoriedade de combatermos o bullying no ambiente escolar. So-
bre esse tema, citamos um artigo que vale a pena ser lido na íntegra, pois colabora com a prática
docente, trazendo sugestões valiosas.
Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas
de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem
origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação
em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
[…]
10. O que fazer em sala de aula quando se identifica um caso de bullying?
Ao surgir uma situação em sala, a intervenção deve ser imediata. “Se algo ocorre e o professor se
omite ou até mesmo dá uma risadinha por causa de uma piada ou de um comentário, vai pelo
caminho errado. Ele deve ser o primeiro a mostrar respeito e dar o exemplo”, diz Aramis Lopes
Neto, presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da
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Sociedade Brasileira de Pediatria. O professor pode identificar os atores do bullying: autores, es-
pectadores e alvos. Claro que existem as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. Mas é
necessário distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. “Isso não é tão difícil como
parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu
me sentiria se fosse chamado assim?”, orienta o pediatra Lauro Monteiro Filho.
21 PerGuntAs e respostas sobre bullying. Nova Escola, 1o ago. 2009.
Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/336/bullying-escola. Acesso em: 16 maio 2022.

Além dessas sugestões, nesta coleção contribuímos com o combate a qualquer tipo de violên-
cia, principalmente o bullying, ressaltando momentos em que esse tema pode ser abordado e su-
gerindo uma maneira de conduzir conversas e trocas de experiência que objetivam uma educação
equitativa e a cultura de paz.
Por fim, não poderíamos deixar de mencionar uma estratégia que pode colaborar muito na pro-
moção da paz, que é a Comunicação Não Violenta (CNV), sistematizada por Marshall Rosenberg.
A CNV propõe caminhos para se estabelecer uma conexão consciente por meio da empatia e da
compaixão entre interlocutores e é usada até mesmo pela Organização das Nações Unidas (ONU)
na mediação de situações de conflito em todo o mundo. Para saber mais sobre a CNV, sugerimos
assistir ao vídeo disponível em: https://ecoativos.org.br/biblioteca/comunicacao-nao-violenta-
parte-1-marshall-rosenberg/ (acesso em: 7 jul. 2022).

TRABALHO COM GRUPOS GRANDES E DIVERSOS DE ESTUDANTES


Embora uma turma numerosa implique desafios ao professor no que se refere ao cotidiano de
sala de aula e ao acompanhamento das aprendizagens individuais, há pontos positivos nessa rea-
lidade: em um grupo grande, amplifica-se a heterogeneidade de histórias de vida, pensamentos,
potencialidades e valores. Tal diversidade, se recebida e tratada com atenção e respeito por todos
os envolvidos, pode enriquecer as propostas e as dinâmicas – sobretudo se forem sugeridas ativi-
dades colaborativas entre os estudantes.
João Picoli/ID/BR

Há diversos prós e contras em trabalhar


com grupos grandes e com grupos pequenos
em sala de aula. Elencar os itens que
compõem essas listas é fundamental para
uma boa condução das aulas.

Trabalhar, portanto, com grupos grandes e diversos exige estratégias didáticas específicas. No
início do ano letivo, recomenda-se investir tempo no estabelecimento de vínculos saudáveis com
os estudantes. Isso permitirá, posteriormente, reconhecer e mapear as necessidades, dificulda-
des e potencialidades de cada um. Com esse levantamento, será possível privilegiar trabalhos em
grupo, propondo atividades mais significativas com base nas especificidades de cada estudante e
beneficiando-se da troca entre os pares.
Nesta coleção há diversos momentos em que se ressalta o trabalho colaborativo. Pode-se, por
exemplo, organizar duplas ou trios com estudantes de diferentes níveis de aprendizagem para a
resolução de problemas, considerando que a dificuldade de um pode ser superada com o auxílio de
outro. Em outro viés, pode-se sugerir que se formem parcerias para compartilhar as estratégias
utilizadas e a correção de resoluções, de modo que os estudantes proponham ajustes e melhorias
nas soluções propostas pelos colegas. Essas dinâmicas promovem a troca de conhecimentos e
contribuem para o amadurecimento e o fortalecimento da turma como grupo.
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Outra questão relevante diz respeito à condução de atividades mais elaboradas, que envolvem
pesquisa, desenvolvimento de projetos ou produção de sínteses e conclusões. Pensando no traba-
lho com grupos grandes, para solucionar o problema da má distribuição de tarefas nos grupos –
quando há sobrecarga de um ou dois estudantes e os demais ficam sem espaço e oportunidade
para participar ou colaborar com alguma etapa do trabalho –, convém ajudá-los a estabelecer um
papel para cada integrante com base no perfil, nas habilidades e nos interesses de cada um. Essa
divisão auxilia os estudantes a reconhecer sua importância e suas contribuições para o grupo,
permitindo que atuem com mais responsabilidade e iniciativa.
Vale lembrar que lidar com diferentes perfis vai impeli-los a buscar novas perspectivas, o que
eventualmente pode resultar em conflitos. Nesse sentido, as atividades poderão, também, servir
de espaço para o exercício da escuta atenta, da empatia, de habilidades deliberativas e da comuni-
cação não violenta voltada à resolução de conflitos, favorecendo o diálogo e as práticas da cultura
de paz na escola.

AVALIAÇÃO
Planejar e avaliar são processos indissociáveis. A avaliação é, sem dúvida, um dos aspectos
mais sensíveis e complexos de qualquer planejamento.

João Picoli/ID/BR
Planejar Avaliar

Na perspectiva da formação integral, a avaliação passa a ser um instrumento de comunicação


com o estudante, com os demais professores, com as equipes da escola responsáveis pela forma-
ção do estudante e até mesmo com as famílias.
Quando a avaliação é entendida como parte da formação integral dos estudantes, ela não pode
mais estar relacionada apenas à nota atribuída ao final de um período de ensino, como um bi-
mestre ou um trimestre, quando os estudantes recebem um número ou um conceito que certifica
ou não sua aprendizagem. A nota em si exclui muitos dos fatores determinantes do processo de
aprender. A história do estudante, o momento das avaliações, os recursos e o tempo para o estudo
individual e até mesmo o instrumento de avaliação utilizado podem ser elementos decisivos para
uma nota, que não corresponde necessariamente ao que o estudante aprendeu de fato.
Além disso, um currículo alinhado com a BNCC, pautado pelo desenvolvimento de competên-
cias e habilidades, visando ao aprofundamento e à consolidação das aprendizagens, não pode se
sustentar em processos de avaliação pontuais e meramente numéricos. A avaliação, ainda que
venha a gerar uma nota, deve corresponder ao projeto da escola no sentido da formação do estu-
dante. Quando há um projeto de educação e a escola assume seu papel de formadora, a avaliação
deve sinalizar se o estudante está ou não na direção do projeto traçado para ele. Nesse sentido, é
preciso que a avaliação corresponda ao papel da escola na formação do estudante.
A avaliação em uma perspectiva formativa é composta de três grandes etapas: o diagnóstico,
a análise e a intervenção. Um efetivo processo avaliativo da aprendizagem se inicia com a coleta
de dados, ou seja, com um diagnóstico, proveniente da observação e do registro do professor com
base nas mais diversas produções dos estudantes. De posse desses dados, antes da nota ou de
qualquer parecer sobre o que o estudante aprendeu ou não, a avaliação formativa pressupõe a
análise das informações coletadas, pautada pela reflexão sobre as aprendizagens esperadas, a
atividade proposta e seu desenvolvimento. Essa análise precede a terceira etapa da avaliação, que
corresponde à tomada de decisão sobre o que retomar e como agir em face das aprendizagens dos
estudantes. É a fase da intervenção. Completa-se, assim, o ciclo avaliativo.
XXV

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Nos casos em que se identifica algo que os estudantes deveriam saber e cuja deficiência pode
impedir a continuidade de seu percurso de aprendizagem, a intervenção pode ser imediata. Outras
vezes, a análise e o planejamento idealizado permitem antever que o conhecimento ausente nesse
momento pode ser retomado mais adiante em outro tema, outro momento ou outra situação. Des-
se modo, a intervenção é pensada e planejada, sem ser imediata.

Análise

Diagnóstico CICLO AVALIATIVO

Intervenção

Como forma de organizar esse processo contínuo, há três etapas importantes de avaliação.

ETAPAS DA AVALIAÇÃO

Permite ao professor realizar uma investigação no sentido de levantar os


Avaliação inicial
conhecimentos prévios dos estudantes. Ela servirá de subsídio para que o
ou diagnóstica
professor organize sua proposta hipotética de intervenção.

Pode ser vista com o objetivo de replanejamento por parte do professor, ocorrendo
Avaliação formativa em momentos variados ao longo do processo de ensino e aprendizagem, tornando
ou processual possível aos estudantes tomar consciência de suas dúvidas e dificuldades e de
seus avanços.

Espera-se, sobretudo, identificar se os objetivos propostos inicialmente foram


Avaliação final atingidos, se houve de fato aprendizagem, se é possível dar prosseguimento
ou somativa ao processo ou se há necessidade de revisão e complementação do que
foi trabalhado.

Outro aspecto importante para a formação dos estudantes é o incentivo à autoavaliação,


que colabora para que eles se tornem responsáveis pelo próprio processo de aprendizagem,
já que subsidia estratégias de autoconhecimento.
Portanto, a autoavaliação pode levar a ótimos resultados no trabalho em sala de aula, na me-
dida em que os estudantes se tornam conscientes do próprio processo de aprendizagem, além
de desenvolverem a capacidade de monitorar a realização das tarefas propostas, obtendo assim
maior controle sobre suas ações. Ao requerer a participação ativa dos estudantes, essa estratégia
geralmente permite a evolução deles no desempenho das tarefas realizadas.
Os estudantes devem estar cientes de que a autoavaliação não recebe nota, mas revela a qua-
lidade da autocrítica. Por essa razão, não se deve superestimar a autoavaliação se ela não estiver
de acordo com os resultados observados no dia a dia.

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS
Não existe processo de avaliação sem a reunião de dados a serem analisados; daí a importância
dos instrumentos de avaliação, sua escolha e seus critérios de uso.
A seleção e a elaboração de um instrumento de avaliação têm início ainda durante o planeja-
mento, quando o professor questiona: “O que ensino?”; “Por que ensino?”; “Os estudantes podem
aprender isso?”. Tais questionamentos já apontam para a necessidade de refletir sobre as ações
didáticas a fim de garantir o aprendizado dos estudantes.
XXVI

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O foco da avaliação deve ser fornecer dados que possibilitem ao professor compreender o que
foi aprendido ou não e fazer intervenções que levem o estudante a avançar no aprendizado. Os
instrumentos de avaliação podem guiar o olhar do professor nesse sentido.
A variedade de instrumentos avaliativos favorece a individualização do processo de ensino e
aprendizagem, tornando-o uma experiência que, embora se realize no coletivo, seja única para
cada estudante.
Há instrumentos que estão mais diretamente relacionados à obtenção de dados pelo profes-
sor. Neles, embora o estudante seja chamado a colaborar, é o professor que centraliza as ações
de reunião e análise de dados. É o caso da observação e do registro, da análise da produção dos
estudantes e das avaliações e da análise de erros, que podem ser usados em vários momentos.
Na correção de uma tarefa ou de um trabalho em grupo, por exemplo, é possível observar e re-
gistrar o que os estudantes aprenderam e permitir que eles apresentem à turma suas resoluções,
dúvidas ou imprecisões de linguagem. Essa dinâmica pode ser um bom contexto para fazer uma
intervenção ou acompanhar esses estudantes nas próximas atividades.
Há situações propostas nesta coleção que podem ser utilizadas com finalidade de avaliação
formativa ou processual, não necessariamente para dar uma nota, mas para obter dados e pla-
nejar intervenções. Por exemplo: quando é solicitado ao estudante que organize o que aprendeu,
que elabore problemas, que produza textos após as atividades e analise problemas com erros
na resolução e também nas atividades propostas na seção Atividades integradas. Nessa análise,
a oralidade, os desenhos, os gráficos, os esquemas e as escritas pessoais são importantes para
acompanhar as percepções e os avanços de cada um. Relembramos que o letramento matemático
é uma meta na Educação Básica: avaliar a leitura, a escrita e a utilização da linguagem em diferen-
tes contextos é tão importante quanto assegurar os objetos de conhecimento específicos.
Por fim, vale ressaltar que a avaliação não é mera “tarefa burocrática” ou instrumento de julga-
mento dos estudantes. Na realidade, o que está em jogo, quando se planeja e executa a avaliação,
é a possibilidade de aferir, por meio de uma coleta sistemática de dados, os ganhos e as perdas do
processo educativo. Com base nessa aferição, a prática de ensino e aprendizagem é pensada para
contemplar diferentes dimensões ou tipos de conteúdo.

PREPARAÇÃO PARA EXAMES DE LARGA ESCALA


Apresentamos a seguir algumas atividades com o formato das que compõem avaliações ex-
ternas, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Sistema de Avaliação da Educação
Básica (Saeb) e o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). As matrizes de refe-
rência para cada uma dessas avaliações podem ser encontradas nos links indicados (acessos em:
7 jul. 2022).
• Enem: https://download.inep.gov.br/download/enem/matriz_referencia.pdf
• Saeb: https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/saeb/
matrizes-e-escalas
• Pisa: https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/pisa/
matrizes-de-referencia
As atividades propostas foram elaboradas com o intuito de preparar os estudantes para exames
de larga escala. Além delas, você pode utilizar as próprias atividades de exames dessa natureza
realizados em anos anteriores, pois há muitos que se encontram disponíveis na internet, ou ainda
criar novas atividades com base nas matrizes de referência desses exames.
Ao trabalhar esse material com os estudantes, os registros deles podem ser utilizados como
instrumento de avaliação de caráter preparatório para as avaliações externas. A abordagem pode
ser complementada com avaliações organizadas por você, para que os estudantes estejam prepa-
rados não apenas em termos de conceito, mas possam vivenciar o ambiente em que essas avalia-
ções acontecem.
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Atividades de preparação para exames de larga escala

Questão 1 Questão 2
Em uma cidade, de acordo com uma lei, os estabele- Dois jardins têm formato de triângulo retângulo e são
cimentos são obrigados a construir rampas que pos- semelhantes. Para impedir a entrada de animais e
sibilitem o acesso de pessoas com deficiência física que pessoas pisem na grama, uma cerca de arame
ou com mobilidade reduzida. será colocada em torno de cada jardim. O responsável
pelo cercamento, informou que são necessários
12 m de arame para cercar um dos jardins e que

IC studio/Shutterstock.com/ID/BR
a medida do lado maior do jardim maior é o dobro da
medida do lado maior do jardim menor.
Para cercar o jardim maior, há 5 opções:

Opção 1: um rolo de 6 m;

Opção 2: um rolo de 12 m;
A prefeitura dessa cidade determinou que as ram-
Opção 3: dois rolos de 10 m cada um;
pas devem ter inclinação fixa e, considerando a vista
lateral, o formato de um triângulo retângulo, em que
Opção 4: dois rolos de 13 m cada um;
a calçada deve estar perpendicular ao plano da ram-
pa. Como exemplo da inclinação da rampa, a prefei-
Opção 5: três rolos de 8 m cada um.
tura disponibilizou um modelo cujo triângulo retân-
gulo tem 50 cm de medida de altura e 120 cm de Entre as opções apresentadas, qual é a mais indica-
medida de base. da para que não sobre arame?
Um estabelecimento dessa cidade precisa instalar a) Opção 1.
uma rampa em uma calçada. A medida da altura da
b) Opção 2.
calçada até a entrada do estabelecimentos é 25 cm.
Com base nessa informação, qual deve ser a medida c) Opção 3.
do comprimento dessa rampa? d) Opção 4.
a) 30 cm e) Opção 5.
b) 60 cm
c) 65 cm Questão 3
d) 130 cm Em computação, a unidade de informação byte é
utilizada para indicar a quantidade de informação
e) 260 cm armazenada em determinado arquivo. O tamanho de
um arquivo geralmente é indicado em múltiplos
dessa unidade. Por exemplo, um kilobyte (kB) equi-
vale a 210 bytes.
Sabe-se que uma pasta de documentos de um com-
putador contém 10 arquivos de 140 kB, 5 arquivos de
320 kB e 6 arquivos de 200 kB.
Qual é o tamanho, em bytes, desse conjunto de
arquivos?
a) 4 200 ? 2 1 000 bytes.
b) 4 200 ? 2 30 bytes.
c) 4 200 ? 6 10 bytes.
d) 4 200 ? 3 ? 2 10 bytes.
e) 4 200 ? 2 10 bytes.

XXVIII

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Questão 4 Questão 7
O proprietário de uma loja investiu 40 mil reais na re- Durante um jogo de futebol, o goleiro cobrou um tiro
forma de seu estabelecimento. Após alguns meses, de meta chutando a bola de modo que ela descreveu
ele constatou que recuperou o dinheiro investido, a trajetória parabólica mostrada no gráfico a seguir.
com lucro de 20% sobre o investimento. Decidiu, en- y
tão, aplicar 50% do lucro para renovar o estoque, lan-
çando uma nova coleção. 24

Qual foi a quantia aplicada na renovação do estoque?


12
a) R$ 4 000,00.
b) R$ 8 000,00.
c) R$ 20 000,00. 0 12 24 36 48 60 x

d) R$ 24 000,00.
Qual é a equação do tipo ax 2 1 bx 1 c 5 0 que ex-
e) R$ 28 000,00. pressa a parábola descrita pela trajetória da bola,
sabendo que a 5 1?
Questão 5
a) y 5 x 2
Um estudo apontou que o cérebro de elefantes afri-
b) y 5 x 2 1 60
canos tem 257 bilhões de neurônios – três vezes
mais que o cérebro humano. Qual é a representa- c) y 5 x 2 1 30x
ção, em notação científica, da quantidade de neurô- d) y 5 x 2 2 60x
nios no cérebro de um elefante africano, de acordo e) y 5 x 2 1 30x 2 10
com os dados do estudo?
a) 2,57 ? 10 2 neurônios. Questão 8
b) 2,57 ? 10 9 neurônios. A representação a seguir mostra a estrutura de um
c) 2,57 ? 10 11 neurônios. cabo de fibra óptica utilizado na transmissão de in-
formação digital.
d) 25,7 ? 10 10 neurônios.
e) 257 ? 10 9 neurônios. camada de
refração (125 mm)
m)
cabo
Questão 6 revestimento

Em uma cidade, as três avenidas principais, nomea-


das A, B e C, são paralelas. Para a instalação dos fibra ótica
a
cabos de transmissão de energia elétrica em gale- (62 mm)
fibra de fortalecimento
rias subterrâneas (como é feito com as redes de
água e de esgoto), é necessário que a galeria forme Sendo 1 μm 5 0,001 mm, qual é a medida da espes-
uma passagem retilínea e transversal às avenidas, sura da fibra óptica, em milímetro?
como mostra a figura a seguir. a) 0,0062 mm
b A b) 0,062 mm
Ilustrações: ID/BR

B
c) 0,62 mm
d) 6,2 mm
a C
e) 62 mm

Sabendo que a 5 145°, qual é a medida do ângulo b,


formado entre a avenida A e a galeria subterrânea
de cabos de transmissão?
a) 35°
b) 45°
c) 55°
d) 125°
e) 155°
XXIX

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_6_PESP_XXVIIIaXXXV_AVALIACOES.indd 29 09/08/22 10:58


Questão 9 Questão 10
Para reduzir a quantidade de lixo produzido em uma Uma roda-gigante é composta de 5 cabines, igual-
cidade, a prefeitura lançou uma campanha de cons- mente distantes, penduradas em uma estrutura
cientização. Sabendo que os moradores dessa cidade circular. Os pontos em que as cabines estão loca-
produzem 6 000 kg de lixo por semana, a prefeitura lizadas são interligados por outras estruturas,
se prontificou a reduzir essa quantidade para 300 kg também metálicas. A parte central da figura
semanais. A campanha inclui um comercial, criado foi decorada com luzes (pontos destacados em
por uma empresa de marketing, que é veiculado 4 ve- vermelho) interligadas de maneira que fossem
zes ao dia, todos os dias, na TV local. usados 10 cm de uma barra de metal (arcos desta-
Depois de alguns dias de campanha, a prefeitura cados em verde) para cada grau da medida do ân-
constatou que a quantidade de lixo, em quilograma, gulo correspondente a esse arco.
recolhido nas ruas semanalmente era descrita pela
função ƒ(x) 5 215x 1 6 000, em que x representa a
quantidade de vezes em que o comercial foi transmi-
tido na TV.
Suponha que a quantidade de lixo continue sendo
descrita pela função ƒ. Em quantos dias, após o iní-
cio da transmissão do comercial, a prefeitura dessa
cidade conseguirá atingir seu objetivo?
a) Em 80 dias.
b) Em 95 dias.
c) Em 110 dias.
d) Em 235 dias.
e) Em 380 dias.

João Picoli/ID/BR
Sabendo que cada arco verde é parte de uma circun-
ferência cujo centro está no ponto em que cada cabi-
ne está localizada, qual é a medida de comprimento
total, em metro, da barra de metal usada para cons-
truir os arcos da parte central decorada?
a) 15 m
b) 18 m
c) 36 m
d) 45 m
e) 72 m

XXX

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_6_PESP_XXVIIIaXXXV_AVALIACOES.indd 30 09/08/22 10:58


Respostas e comentários das atividades de preparação para exames de larga escala
A seguir, para cada uma das questões, apresentamos o conteúdo trabalhado, a habilidade da BNCC
que pode ser associada à questão proposta, os indicadores das matrizes de referência de alguns exames
de larga escala que podem ser trabalhados e, por fim, a resolução. As matrizes de referência indicadas
são do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e
do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa).

Questão 1 ângulo-ângulo (AA). Assim, podemos estabele-


cer a seguinte proporção:
• Conteúdo
Semelhança de triângulos. 50 5 _
_ 120
25 x
• Habilidades da BNCC 50 ? x 5 120 ? 25
EF09MA12 e EF09MA14. 50x 5 3 000
x5_ 3 000
• Matriz do Enem
50
Competência de área 2: Utilizar o conhecimento x 5 60
geométrico para realizar a leitura e a represen-
tação da realidade e agir sobre ela. Pelo teorema de Pitágoras, podemos obter a me-
dida do comprimento da rampa, indicada por y.
Habilidade 8: Resolver situação-problema que
envolva conhecimentos geométricos de espaço y2 5 602 1 252
e forma. y2 5 3 600 1 625
• Matriz do Saeb y2 5 4 225
Eixo do conhecimento: Geometria. y 5 65
Eixo cognitivo: Compreender e aplicar conceitos Portanto, o comprimento dessa rampa deve
e procedimentos. medir 65 cm.
Habilidade 9G1.9: Identificar retas ou segmentos
de retas concorrentes, paralelos ou perpendicu- Questão 2
lares.
• Conteúdo
• Matriz do Pisa
Semelhança de triângulos.
Capacidade fundamental da Matemática: Re-
presentação. • Habilidade da BNCC
Processo matemático: Empregar conceitos, fa- EF09MA12
tos, procedimentos e raciocínio matemáticos.
• Matriz do Enem
Contexto e situações: Social.
Competência de área 2: Utilizar o conhecimento
• Resolução geométrico para realizar a leitura e a represen-
Alternativa c. tação da realidade e agir sobre ela.
Para fazer uma rampa que atenda às especifica- Habilidade 8: Resolver situação-problema que
ções exigidas pela lei, utilizamos a semelhança envolva conhecimentos geométricos de espaço
de triângulos. Observe as figuras a seguir. e forma.
• Matriz do Saeb
Eixo do conhecimento: Geometria.
ID/BR

50 cm
y
25 cm Eixo cognitivo: Compreender e aplicar conceitos
a b e procedimentos.
120 cm x
Habilidade 9G1.9: Identificar retas ou segmentos de
Como a inclinação da rampa deve ser fixa, os retas concorrentes, paralelos ou perpendiculares.
dois triângulos devem ter a mesma medida de
ângulo em relação à base. Assim, a 5 b. • Matriz do Pisa
Como os dois triângulos também têm um ân- Capacidade fundamental da Matemática: Re-
gulo reto, eles são semelhantes pelo caso presentação.
XXXI

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_6_PESP_XXVIIIaXXXV_AVALIACOES.indd 31 09/08/22 10:58


Processo matemático: Empregar conceitos, fa- Portanto, o conjunto de arquivos dessa pasta de
tos, procedimentos e raciocínio matemáticos. documentos tem 4 200 ? 2 10 bytes.
Contexto e situações: Pessoal.
• Resolução Questão 4
Alternativa e. • Conteúdo
Como a medida do lado maior do jardim maior Porcentagem.
é o dobro da medida do lado maior do jar-
dim menor, a razão de semelhança entre os • Habilidade da BNCC
dois jardins é 2. Logo, se a medida do perí- EF09MA05
metro do jardim menor for 12 m, então a me-
dida do perímetro do jardim maior será 24 m • Matriz do Enem
(12 ? 2 5 24). A opção 5 apresenta essa metra- Competência de área 1: Construir significados
gem, pois 3 rolos de 8 m cada correspondem a para os números naturais, inteiros, racionais
24 m (3 ? 8 5 24). e reais.
Habilidade 3: Resolver situação-problema en-
Questão 3 volvendo conhecimentos numéricos.
• Conteúdo
• Matriz do Saeb
Potenciação.
Eixo do conhecimento: Números.
• Habilidades da BNCC Eixo cognitivo: Resolver problemas e argumentar.
EF09MA03 e EF09MA18. Habilidade 9N2.3: Resolver problemas que en-
• Matriz do Enem
volvam porcentagens, incluindo os que lidam
com acréscimos e decréscimos simples, aplica-
Competência de área 1: Construir significados ção de percentuais sucessivos e determinação
para os números naturais, inteiros, racionais das taxas percentuais.
e reais.
Habilidade 3: Resolver situação-problema en- • Matriz do Pisa
volvendo conhecimentos numéricos.
Capacidade fundamental da Matemática: Co-
• Matriz do Saeb municação.
Eixo do conhecimento: Números. Processo matemático: Interpretar, aplicar e
Eixo cognitivo: Resolver problemas e argumentar. avaliar resultados matemáticos.
Habilidade 9N2.1: Resolver problemas de adi- Contexto e situações: Ocupacional.
ção, subtração, multiplicação, divisão, poten-
ciação ou radiciação envolvendo números reais, • Resolução
inclusive notação científica. Alternativa a.
• Matriz do Pisa O lucro de 20% sobre o valor investido, corres-
ponde a:
Capacidade fundamental da Matemática: Co-
municação. 20 ? 40 000 5 20 ? 400 5 8 000
20% de 40 000 5 _
100
Processo matemático: Formular situações ma-
tematicamente. O valor aplicado foi 50% do lucro, ou seja:
Contexto e situações: Pessoal. 50% de 8 000 5 _ 50 ? 8 000 5 50 ? 80 5 4 000
100
• Resolução Portanto, foram aplicados R$ 4 000,00 na reno-
Alternativa e. vação do estoque.
Como 1 kB 5 2 10 bytes, temos:
10 ? 140 ? 2 10 1 5 ? 320 ? 2 10 1 6 ? 200 ? 2 10 5 Questão 5
5 1 400 ? 2 10 1 1 600 ? 2 10 1 1 200 ? 2 10 5 • Conteúdo
5 4 200 ? 2 10 Potenciação.
XXXII

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_6_PESP_XXVIIIaXXXV_AVALIACOES.indd 32 09/08/22 10:58


• Habilidades da BNCC volvam relações entre ângulos formados por
EF09MA03 e EF09MA18. retas paralelas cortadas por uma transversal,
ângulos internos ou externos de polígonos ou
• Matriz do Enem cevianas (altura, bissetriz, mediana, mediatriz)
de polígonos.
Competência de área 1: Construir significados
para os números naturais, inteiros, racionais • Matriz do Pisa
e reais.
Capacidade fundamental da Matemática: Uso
Habilidade 3: Resolver situação-problema en- de linguagem simbólica, formal e técnica, e
volvendo conhecimentos numéricos. operações.
• Matriz do Saeb Processo matemático: Empregar conceitos, fa-
tos, procedimentos e raciocínio matemáticos.
Eixo do conhecimento: Números.
Contexto e situações: Científico.
Eixo cognitivo: Resolver problemas e argumentar.
Habilidade 9N2.1: Resolver problemas de adi- • Resolução
ção, subtração, multiplicação, divisão, poten- Alternativa a.
ciação ou radiciação envolvendo números reais,
Como A, B e C formam um feixe de retas parale-
inclusive notação científica.
las cortadas por uma transversal, temos:
• Matriz do Pisa a 1 b 5 180°
Capacidade fundamental da Matemática: Co- 145° 1 b 5 180°
municação. b 5 180° 2 145°
Processo matemático: Formular situações ma- b 5 35°
tematicamente.
Contexto e situações: Pessoal. Questão 7
• Resolução • Conteúdo
Alternativa c. Equação do 2o grau.
257 bilhões equivalem a 257 000 000 000 que,
• Habilidade da BNCC
em notação científica, é escrito 2,57 ? 10 11. Por-
EF09MA09
tanto, o cérebro de um elefante africano tem
2,57 ? 10 11 neurônios. • Matriz do Enem
Competência de área 5: Modelar e resolver pro-
Questão 6 blemas que envolvem variáveis socioeconômi-
cas ou técnico-científicas, usando representa-
• Conteúdo
ções algébricas.
Retas cortadas por uma transversal.
Habilidade 19: Identificar representações algé-
• Habilidade da BNCC bricas que expressem a relação entre grandezas.
EF09MA10
• Matriz do Saeb
• Matriz do Enem Eixo do conhecimento: Álgebra.
Competência de área 2: Utilizar o conhecimento Eixo cognitivo: Resolver problemas e argumentar.
geométrico para realizar a leitura e a represen- Habilidade 9A2.4: Resolver problemas que pos-
tação da realidade e agir sobre ela. sam ser representados por equações polino-
Habilidade 8: Resolver situação-problema que miais de 2o grau.
envolva conhecimentos geométricos de espaço
e forma. • Matriz do Pisa
Capacidade fundamental da Matemática: “Ma-
• Matriz do Saeb tematizar”.
Eixo do conhecimento: Geometria. Processo matemático: Formular situações ma-
Eixo cognitivo: Resolver problemas e argumentar. tematicamente.
Habilidade 9G2.3: Resolver problemas que en- Contexto e situações: Pessoal.
XXXIII

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_6_PESP_XXVIIIaXXXV_AVALIACOES.indd 33 09/08/22 10:58


• Resolução • Habilidade da BNCC
Alternativa d. EF09MA06
A parábola toca o eixo horizontal (a bola toca o
chão) em x 5 0 e x 5 60. Logo, a soma das raízes • Matriz do Enem
é dada por S 5 60 (0 1 60 5 60), e o produto é Competência de área 5: Modelar e resolver pro-
dado por P 5 0 (0 ? 60 5 0). Como a 5 1, a equa- blemas que envolvem variáveis socioeconômi-
ção da parábola é dada por: cas ou técnico-científicas, usando representa-
y 5 x 2 2 Sx 1 P ções algébricas.
y 5 x 2 2 60x 1 0 Habilidade 23: Avaliar propostas de intervenção
y 5 x 2 2 60x na realidade utilizando conhecimentos algébricos.

• Matriz do Saeb
Questão 8
Eixo do conhecimento: Álgebra.
• Conteúdo
Eixo cognitivo: Resolver problemas e argumentar.
Unidades de medida de comprimento.
Habilidade 9A2.5: Resolver problemas que en-
• Habilidade da BNCC volvam função afim.
EF09MA18
• Matriz do Pisa
• Matriz do Enem Capacidade fundamental da Matemática: “Ma-
Competência de área 3: Construir noções de tematizar”.
grandezas e medidas para a compreensão da Processo matemático: Formular situações ma-
realidade e a solução de problemas do cotidiano. tematicamente.
Habilidade 10: Identificar relações entre gran- Contexto e situações: Social.
dezas e unidades de medida.
• Matriz do Saeb • Resolução
Eixo do conhecimento: Grandezas e medidas. Alternativa b.
Eixo cognitivo: Resolver problemas e argumentar. Para que a quantidade de lixo produzido por se-
mana seja de 300 kg, devemos ter: ƒ(x) 5 300
Habilidade 9M2.1: Resolver problemas que en-
volvam medidas de grandezas (comprimento, 215x 1 6 000 5 300
massa, tempo, temperatura, capacidade ou vo- 215x 5 300 2 6 000
lume) em que haja conversões entre unidades 215x 5 2 5 700
mais usuais.
x52 _ 5 700
• Matriz do Pisa 215
Capacidade fundamental da Matemática: Re- x 5 380
presentação. Como o comercial é transmitido 4 vezes ao dia,
Processo matemático: Empregar conceitos, então em 95 dias ele será transmitido 380 vezes,
fatos, procedimentos e raciocínio matemáticos. pois:
Contexto e situações: Científico.
380 : 4 5 95
• Resolução Portanto, a prefeitura conseguirá atingir seu
Alternativa b. objetivo em 95 dias.
Como 1 μm 5 0,001 mm e a medida da espes-
sura da fibra óptica é 62 μm, então essa medida Questão 10
equivale a 0,062 mm (62 ? 0,001 5 0,062).
• Conteúdo
Questão 9 Circunferências e polígonos regulares.
• Conteúdo • Habilidade da BNCC
Função afim. EF09MA11
XXXIV

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_6_PESP_XXVIIIaXXXV_AVALIACOES.indd 34 09/08/22 10:58


• Matriz do Enem Como ˆA é um ângulo central da circunferência
Competência de área 2: Utilizar o conhecimento de centro em A, então o arco correspondente a
geométrico para realizar a leitura e a represen- esse ângulo mede 36°.
tação da realidade e agir sobre ela.
Habilidade 8: Resolver situação-problema que
envolva conhecimentos geométricos de espaço
e forma.
• Matriz do Saeb
Eixo do conhecimento: Geometria.
Eixo cognitivo: Resolver problemas e argumentar.
Habilidade 9G2.7: Resolver problemas que en-
volvam relações entre os elementos de uma cir-
cunferência/círculo (raio, diâmetro, corda, arco,
ângulo central, ângulo inscrito).
36°
• Matriz do Pisa
Capacidade fundamental da Matemática: Re-
presentação.

João Picoli/ID/BR
A
Processo matemático: Empregar conceitos, fa-
tos, procedimentos e raciocínio matemáticos.
Contexto e situações: Pessoal.
• Resolução Como foram utilizados 10 cm de uma barra
Alternativa b. de metal para cada grau da medida do ângulo
Como as cabines estão igualmente distantes, correspondente a esse arco, então cada barra
cada arco da circunferência entre os pontos em mede 360 cm, pois 10 ? 36 5 360.
que as cabines estão localizadas mede 72°, pois: Como foram usadas 5 barras, temos:
360° : 5 5 72° 360 cm ? 5 5 1 800 cm 5 18 m
ˆ
O ângulo A , indicado na figura a seguir, é inscri- Portanto, foram usados, ao todo, 18 m de barras
to à circunferência maior e, por isso, mede 36° de metal para construir os arcos da parte cen-
(72° : 2 5 36°). tral decorada da roda-gigante.

XXXV

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_6_PESP_XXVIIIaXXXV_AVALIACOES.indd 35 09/08/22 10:58


ORGANIZAÇÃO DA COLEÇÃO
ESTRUTURA DO LIVRO DO ESTUDANTE
A coleção é composta de quatro volumes, divididos em unidades e capítulos. Cada unidade tem
como foco uma unidade temática (Números, Álgebra, Geometria, Grandezas e medidas e Probabi-
lidade e Estatística) e apresenta textos, atividades, seções e boxes. No conjunto, pretende-se que a
coleção seja um material de apoio para o trabalho de professores e estudantes, a fim de alcançar
o desenvolvimento das competências gerais e específicas de Matemática.

ABERTURA DE UNIDADE
No início das unidades há uma
imagem que ocupa uma dupla de
páginas. Essa imagem tem como
objetivo despertar o interesse e a
curiosidade dos estudantes sobre o
tema que será tratado na unidade.
O texto e as questões propostas em
Primeiras ideias procuram incenti-
vá-los a explorar a imagem, estabe-
lecendo relações possíveis acerca
dos assuntos que serão estudados.
Além disso, as questões propostas
podem ser utilizadas para diagnos-
ticar os conhecimentos prévios dos
estudantes sobre o tema, realizan-
do uma avaliação inicial da turma.

CAPÍTULOS
Cada unidade tem seu conteúdo
disposto em dois ou três capítulos.
O texto é apresentado de forma orga-
nizada e clara por meio de situações
contextualizadas. De modo geral,
estão associados a ilustrações, fo-
tografias, gráficos, mapas, tabelas,
entre outros recursos, a fim de fa-
cilitar o entendimento do conteúdo
e propiciar o contato com diversos
modos de organização das informa-
ções. Termos essenciais e ideias-
-chave são destacados.

XXXVI

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_7_PESP_XXXVIaXL_ORGANIZACAO.indd 36 23/08/22 14:06


O trabalho voltado à formação de valores ocorre ao longo das MATEMÁTICA TEM
HISTÓRI A

unidades e pode ser evidenciado no boxe Valor. Além dele, há boxes


Tales de Mileto
Tales de Mileto
foi um filósofo
de Mileto, atual da Antiguidade
Turquia. Não que
estima-se que se sabe exatamen nasceu na Ásia Menor, na
ele tenha vivido te as datas de antiga colônia
Segundo alguns entre os anos nascimento e grega
historiadores, 630 a.C. e 550 de morte dele,
dedicar-se a suas Tales foi comercian a.C. mas
pesquisas. Ele te, o que lhe rendeu
contato com astrônom provavelmente recursos suficiente

complementares que ampliam o conhecimento e revelam alguns


os e matemáti viajou para o Egito s para
Atribuem-se a cos. e para a Babilônia,
ele diversas descobert entrando em
máticas. Além
de estudar a geometria as mate- V
do triângulo isósceles, do círculo e

ID/BR
lar a medida da Tales mostrou
altura de uma como calcu-

Altura da pirâmide
no comprimento pirâmide, com
de sua sombra. base
Raios solares
Com a ideia de
que
nados e paralelos, os raios de sol incidem incli- Bastão fincado
Tales fez a seguinte

desdobramentos e relações que o conteúdo apresentado estabelece


verticalmente
entre as medidas relação
‾, AB
A
dos segmentos no chão
VH ___
___ HB VH ‾, HB
‾ e BC‾: H
AB 5 BC , ou seja: B C
Comprimento
da sombra do
medida da altura bastão
da pirâmide 5 HB ? AB
VH 5 _______ Metade da
medida da
Como as medidas BC Comprimento

‾, AB
da sombra da
dos segmento base
mar uma altura
de medida 158,8
s VH ‾, HB
‾ e BC
‾ eram fáceis
pirâmide
de se obter, Tales

com outros assuntos. Palavras que eventualmente poderiam dificul-


da pirâmide de m para a pirâmide
Quéops mede de Quéops, por conseguiu esti-
Fontes de pesquisa: aproximadamente volta de 600 a.C.
UOL Educação. 146 m. Hoje a altura
mileto.htm;
Derivando Tales de
Mileto. Disponível
www.ime.unicamp.br/~aa Matemática. A altura em: https://educ
acao.uol.com.br/biografia
pmat/a-altura-da-piramda pirâmide de Quéops
ide-de-queops-e-o-teore o Teorema de s/tales-de-
Tales. Disponível
ema-de-tales/. em: http://
Acessos em: 11
mar. 2022.

ATIVIDADES

tar a compreensão do texto são explicadas nos glossários, inseridos


10. Calcule o valor Responda sempre
no caderno.
de x em cada caso,
que as retas r, sabendo 12. Divida um
s e t são paralelas segmento que
a) entre si. mede 9 cm em
a b partes proporcio
Consulte a respostanais a 3, a 2 e a 1.
r

s
x
2,8 13. Na figura neste manual.
a seguir, o triângulo
está dividido

pelo segmento

na mesma página em que o termo aparece, facilitando a consulta.



B E, que
6 se C D. Calcule a medida é paralelo à ba-
7 do segmento ‾
BC.
t A

4m
5m
b) r s
t DESCUBRA MAIS
E
B
ulo
triângulo retâng
a
relações no triângulo
6m

Descobertas no investigações para descobrir outras

Ilustrações: ID/BR
x 6

Além disso, os boxes Matemática tem história e 1Interessan-


2 Vamos
D fazer algumas
x13
retângul o. C
b 14. Um prédio que mede
de altura pro- 34 m • cartolina
jeta umas sombra
Materiai
11. Usando esquadro
s e compasso Quanto uma compasso
de 24 m de •extensão. • lápis de cor
um segmento ‾
CD em 5 partes , divida lápis
•altura pessoa que mede
• folhas
1,70 m de
de papel avulsas
tes, sabendo que congruen- pode se afastar
ele mede 7 cm. longo da sombra da base do prédio
•aorégua

te contêm temas que se referem, respectivamente, à história da


de maneira que, 1.
pé, continue totalment
Como fazer
em e mostra a figura
94 e na sombra?
na cartolina conform
retângulo ABC a figura 2.
Desenhe um triângulo , conforme mostra
cada lado do triângulo
1
vermelho,
2 Construa um
quadrado sobre lado ‾ FG do quadrado
amarelo até o lado ‾
BC do quadra-
GA_MAT_9_LE
_4ED_PNLD24 3 Prolongue o
lado ‾HB do quadrado
o segmento ‾ KL, paralelo ao
K. Depois, trace
_OB1_U3_C1_
090A097.indd
obtendo o ponto 3).
94
azul, obten-
até o lado ‾

Matemática e a curiosidades relacionadas à Matemática no dia a


do amarelo (figura_ EA do quadrado
amarelo
4 Prolongue o
lado IC do quadrado 8/5/22 5:20 PM
do o ponto J (figura
3). KL e ‾
BK, ‾
‾ CJ.
nos segmentos
s vermelho e azul
5 Recorte os quadrado P.
P , P , P3, P4 e 5
encontradas de 1 2
6 Chame as peças o quadrado amarelo. I
que elas cubram
peças de modo

dia. Em alguns boxes Matemática tem história, também é possível


7 Encaixe as 5 I

H
H
D C

D C
C P5
P4

encontrar atividades de pesquisa sobre a história da Matemática.


15 cm
B
Exemplo B 9 cm E J A

Ilustrações: ID/BR
B
B A P1
Outra unidade de medida de comprimento muito utilizadaAé o micrôme-
12 cm E
P2
tro. Ele é utilizado, por exemplo, para medir diâmetros de determinados L
P3
fios. O micrômetro corresponde a um milionésimo do metro e pode ser F K G
representado da seguinte maneira: F
G Figura 3
Figura 2
1 mm 5 10 26 m 5 0,000001 m no caderno.
Figura 1 Responda sempre

O boxe Descubra mais propõe atividades de caráter investiga-


O diâmetro médio de um fio de teia de aranha mede 0,00000015 m.
Qual é a medida desse diâmetro em micrômetro? Para concluir
Para converter metro em micrômetro, podemos proceder da se-a área do quadrado amarelo? vermelho?
da área do quadrado
1. Quanto mede azul? E a medida das
guinte maneira: da área do quadrado amarelo e a soma
2. Qual é a medida da área do quadrado
entre a medida
0,00000015 m 5 0,15 ? 10 26 m 5 0,15 mm numérica existe quadrados?
3. Que relação dos outros dois você observou?
medidas das áreas de 2 a 7 . O que
e siga os passos
do cateto ‾

tivo de forma organizada e orientada. Esse boxe está estruturado


Portanto, 0,00000015 m equivale a 0,15 mm. triângulo retângulo AC e por c a me-
4. Construa outro ‾
BC, por b a medida
da hipotenusa s com uma igualdade
.
por a a medida
5. Indicando ‾ e suas conclusõe
AB, represent
INTERESSANTE dida do cateto 117

Você sabe a diferença entre o microscópio óptico


e o microscópio eletrônico?

da seguinte maneira: texto introdutório (contextualização do tema),

Shutterstock.com/ID/BR
25/05/22 12:46
O microscópio é um aparelho que permite obter imagens ampliadas de

Prasolov Alexei/
estruturas, revelando detalhes que não conseguiríamos ver a olho nu.
A capacidade de observar detalhes se deve ao limite de resolução, que é a 112A117.indd
117
_OB1_U3_C3_
menor distância entre dois pontos que permite que,GA_MAT_9_LE
ao serem observados,
_4ED_PNLD24

eles sejam vistos como dois pontos distintos. Microscópio


O limite de resolução do olho humano é da ordem de 0,2 mm. Isso significa eletrônico.
que, se dois pontos estão a uma distância inferior a 0,2 mm, eles serão vistos

“Materiais” (opcional com a apresentação de itens – em geral – de


a olho nu como um único ponto. Já o limite de resolução do microscópio

underworld/Shutterstock.
óptico é 0,2 mm e o do microscópio eletrônico é 0,2 nm.
O que determina o limite de resolução nos microscópios é a lente utilizada,

com/ID/BR
que no microscópio óptico é de vidro e no eletrônico é eletromagnética.
Fonte de pesquisa: Plataforma de Microscopia Eletrônica da Universidade Federal
Fluminense. Disponível em: http://www.meib.uff.br/?q=content/qual-diferen%C3%A7a- Microscópio
entre-microsc%C3%B3pio-%C3%B3tico-e-eletr%C3%B4nico. Acesso em: 9 maio 2022. óptico.

fácil acesso), “Como fazer” (descrição das etapas) e “Para concluir” ATIVIDADES
1. Vírus são estruturas simples com diâme-
tro que, em geral, mede de 0,00000002 m
Responda sempre no caderno.

c) Reescreva o texto no caderno, utilizan-


do a unidade de medida que você indi-
cou no item b.

(questões para o auxílio dos estudantes a respeito da avaliação e da


a 0,0000003 m. Eles só podem ser vistos
com o auxílio de microscópios eletrônicos. 2. Copie as sentenças a seguir no caderno,
Considerando esse texto, faça o que se substituindo o n por um número em no-
pede em cada item. tação científica.
a) Você acha a unidade de medida uti- a) 150 000 000 km 5 n km
lizada para expressar o diâmetro do b) 23 000 000 000 000 000 000 m 5 n km
vírus adequada? c) 0,000000000027 m 5 n m

reflexão sobre o desenvolvimento e o resultado).


b) Que unidade de medida você utilizaria? d) 0,00000000000000000000587 mm 5 n m

287

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ATIVIDADES E DIVERSIFICANDO
A seção Atividades, proposta após a apresentação
de alguns conteúdos, e a seção Diversificando, no final de
cada capítulo, buscam desenvolver diferentes habili-
dades, abrangendo conceitos trabalhados ao longo do
capítulo. Essas seções também podem ser utilizadas
como avaliação reguladora.

AO FINAL DA UNIDADE
AMPLIANDO HORIZONTES
A seção tem como principal objetivo fornecer infor-
mações, dados e conhecimentos específicos que possi-
bilitem aos estudantes fazer boas escolhas financeiras
e compreender suas consequências. A intenção é per-
mitir o desenvolvimento da Educação Financeira. Esse
aprendizado ocorre por meio da compreensão e da dis-
cussão de situações elucidadas em textos e imagens.
Os principais objetivos dessa seção são:
• Formar para a cidadania.
• Desenvolver a cultura de prevenção.
• Formar multiplicadores de conhecimento.
• Ensinar a planejar em curto, médio e longo prazos.
• Ensinar a consumir e a poupar de modo ético, consciente e responsável.
• Oferecer conceitos e ferramentas para tomadas de decisão autônomas com base em mudan-
ças de atitude.
XXXVII

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_7_PESP_XXXVIaXL_ORGANIZACAO.indd 37 12/08/22 16:26


RESOLVENDO PROBLEMAS
Um dos principais objetivos dessa seção é
expor os estudantes a situações-problema di-
versificadas, buscando desenvolver o interes-
se por estratégias de resolução. Compreender
e resolver problemas, criar estratégias de re-
solução, identificar informações pertinentes,
tomar decisões individuais e em grupo e saber
comunicá-las são capacidades importantes
na vida em sociedade.
A seção é proposta em dois momentos em
cada volume e está estruturada da seguin-
te maneira: “O problema” (apresentação do
problema a ser resolvido), “Compreensão
do problema” (questões que ajudam os estudantes a compreender o problema proposto), “Resolução do
problema” (perguntas que orientam os estudantes a traçar uma estratégia para a resolução do proble-
ma), “Reflexão sobre o problema” (atividades que incentivam a reflexão a respeito do problema) e “Mais
problemas” (outras situações-problema que podem ser resolvidas com a estratégia desenvolvida).
A seguir, são apresentadas as estratégias predominantes na abordagem sugerida para a reso-
lução dos problemas dessa seção ao longo da coleção.

ESTRATÉGIA PREDOMINANTE NA ABORDAGEM SUGERIDA


Unidade
3 Resolução de trás para a frente

6o
ANO

5 Resolução por tentativa e erro

3 Representação esquemática ou mental

7o
ANO

6 Tradução para a linguagem algébrica

3 Observação de padrões

8o
ANO

6 Tradução para a linguagem algébrica

3 Consulta de um problema mais simples

9o
ANO

6 Organização de informações
XXXVIII

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INVESTIGAR
A seção Investigar propõe atividades de caráter
investigativo, voltadas à aplicação de métodos de
pesquisa de modo organizado e orientado, incluindo
estudos bibliográficos, entrevistas, etc.
Essa seção é proposta em dois momentos em
cada volume, sempre no final das unidades 4 e 8.
Ela está estruturada do seguinte modo: “Para
começar” (contextualização e apresentação da pro-
posta, exposição da questão a ser investigada e apre-
sentação da prática de pesquisa e do instrumento de
coleta), “Procedimentos” (texto instrucional sobre
como realizar a atividade), “Questões para discus-
são” (perguntas para debate sobre a realização do trabalho e os resultados obtidos) e “Comuni-
cação dos resultados” (orientação a respeito do compartilhamento do conhecimento produzido).
A seguir, são apresentados os temas, as práticas de pesquisa, os instrumentos de coleta e os
produtos, propostos nessa seção ao longo da coleção.

PRÁTICA DE INSTRUMENTO
TEMA PRODUTO
PESQUISA DE COLETA
Unidade
Medir o tempo: origens Levantamento de
4 Bibliográfica Seminário
e instrumentos referências teóricas
6o
ANO

Descobrindo a Levantamento de
8 Bibliográfica Resumo
pesquisa estatística referências teóricas

Arquitetura e Levantamento de Exposição de


4 Bibliográfica
Matemática referências teóricas fotografias
7o
ANO

De casa para a escola:


8 De campo Questionário Cartaz
quanto tempo leva?

Escolhendo a melhor Questionário e


4 De campo Relatório
amostra entrevista
8o
ANO

Questionário e
8 Vida saudável De campo Vídeo
entrevista

Personalidades da Levantamento de
4 Bibliográfica Blogue
Matemática referências teóricas
9o
ANO

Mais pessoas ou Levantamento de Exposição de


8 Documental
menos pessoas? registros institucionais cartazes e fotos

XXXIX

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ATIVIDADES INTEGRADAS
No final de cada unidade há a seção
Atividades integradas, que retoma e inte-
gra os conteúdos estudados nos capítulos.
É uma oportunidade de fazer uma avalia-
ção final, observando quais dificuldades
os estudantes ainda têm e retomando
conceitos conforme julgar necessário.

FINAL DE VOLUME
INTERAÇÃO
A seção oferece aos estudantes a opor-
tunidade de planejar e de realizar um
projeto. Com o objetivo de desenvolver as
habilidades necessárias à participação
em atividades em grupo (por exemplo:
cooperação, capacidade de resolver pro-
blemas e comunicação), apresenta uma
proposta de trabalho colaborativo como
forma de relacionar os conteúdos estuda-
dos a situações práticas. Além disso, pos-
sibilita um trabalho interdisciplinar.
Essa seção está localizada ao final do
volume, para que você tenha mais contro-
le sobre o desenvolvimento da atividade.
Entretanto, a proposta é de longa dura-
ção; portanto, sugerimos que seja desenvolvida ao longo do ano ou de um semestre.
O esquema a seguir evidencia a organização dessa seção na coleção.

TEMA INTERDISCIPLINARIDADE PROPOSTA PRODUTO


6o
ANO
Representatividade em números Língua Portuguesa Vídeo

TEMA INTERDISCIPLINARIDADE PROPOSTA PRODUTO


7o
ANO
Vamos reciclar? Arte Exposição de arte

TEMA INTERDISCIPLINARIDADE PROPOSTA PRODUTO


8o
ANO
Escola sustentável Ciências Maquete

TEMA INTERDISCIPLINARIDADE PROPOSTA PRODUTO


9o
ANO
Imigrantes e refugiados Geografia e História Exposição

XL

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SUGESTÃO DE CRONOGRAMA
Apresentamos a seguir uma proposta de distribuição dos conteúdos presentes neste volume
em bimestres, trimestres e semestres. Entretanto, sabemos que o dinamismo do contexto escolar
exige uma prática docente que seja flexível diante dos desafios presentes ao longo do ano letivo.
Essa proposta, portanto, tem o objetivo de nortear a prática pedagógica de maneira que você possa
adaptá-la à realidade escolar e ao projeto pedagógico desenvolvido na escola. Você também pode
complementar a proposta em questão, explorando mais detalhadamente os temas, os boxes e as
seções que compõem os capítulos e as unidades e, ainda, os momentos previstos para avaliações.
1o bimestre 2o bimestre 3o bimestre 4o bimestre
PERÍODO
1o trimestre 2o trimestre 3o trimestre
CONTEÚDO
1o semestre 2o semestre
Unidade 1 Capítulo 1
Conjuntos Conjuntos numéricos
numéricos,
potenciação e Capítulo 2
radiciação Potenciação e radiciação

Unidade 2 Capítulo 1
Razão e proporção
Razão, proporção
e matemática Capítulo 2
financeira Matemática financeira
Capítulo 1
Retas e ângulos
Unidade 3
Retas e ângulos, Capítulo 2
semelhança e Semelhança
triângulo retângulo
Capítulo 3
Triângulo retângulo
Capítulo 1
Produtos notáveis e fatoração
Unidade 4
Produtos notáveis, Capítulo 2
fatoração e Frações algébricas
equações
Capítulo 3
Equações do 2o grau
Capítulo 1
Distâncias

Unidade 5 Capítulo 2
Circunferências e
Geometria polígonos regulares
Capítulo 3
Vistas
Capítulo 1
Unidade 6 Introdução às funções
Funções Capítulo 2
Função afim
Capítulo 1
Unidade 7 Probabilidade
Probabilidade
e Estatística Capítulo 2
Estatística
Capítulo 1
Unidade 8 Algumas grandezas
Grandezas
e medidas Capítulo 2
Volume
Interação
Imigrantes e refugiados

XLI

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QUADROS DE CONTEÚDOS DA COLEÇÃO
Os quadros a seguir sintetizam os conteúdos, as habilidades, as competências gerais e específi-
cas de Matemática da BNCC e os Temas Contemporâneos Transversais trabalhados nesta coleção.
Eles estão organizados por volume e por unidade.

6O ANO
UNIDADE 1 – SISTEMAS DE NUMERAÇÃO E NÚMEROS NATURAIS
• Sistema de numeração egípcio
• Sistema de numeração romano
• Sistema de numeração indo-arábico
• Ordens e classes dos números naturais no sistema de numeração decimal
• Números naturais (representação na reta numérica, comparação e ordenação)
Conteúdos
• Operações com números naturais (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e
raiz quadrada)
• Propriedades das operações com números naturais
• Arredondamentos e estimativas
• Expressões numéricas envolvendo números naturais

Habilidades EF06MA01, EF06MA02, EF06MA03, EF06MA12 e EF06MA14.

Competências
1, 2, 7 e 9.
gerais
Competências
1, 2, 3 e 7.
específicas

Temas
Contemporâneos Meio Ambiente e Economia.
Transversais

UNIDADE 2 – GEOMETRIA
• Ponto, reta e plano – conceito, representação e nomenclatura
• Semirretas
• Segmentos de reta
• Ponto médio
• Ângulos – conceito, representação e classificação
• Posições relativas entre retas no plano
• Classificação de figuras geométricas planas
Conteúdos
• Classificação de figuras geométricas não planas
• Polígonos e seus elementos
• Classificação de triângulos
• Classificação de quadriláteros
• Poliedros, classificações e seus elementos
• Relação de Euler
• Não poliedros

Habilidades EF06MA17, EF06MA18, EF06MA19, EF06MA20, EF06MA25, EF06MA26 e EF06MA27.

Competências
2, 4 e 9.
gerais

Competências
1, 2, 7 e 8.
específicas

Temas
Contemporâneos Economia, Cidadania e Civismo e Multiculturalismo.
Transversais

XLII

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UNIDADE 3 – DIVISIBILIDADE
• Sequências numéricas
• Múltiplos de um número natural
• Divisores de um número natural
Conteúdos • Relações entre múltiplo e divisor
• Critérios de divisibilidade
• Números primos e números compostos
• Decomposição em fatores primos
Habilidades EF06MA04, EF06MA05, EF06MA06 e EF06MA34.
Competências
7, 8 e 9.
gerais
Competências
3 e 6.
específicas
Temas
Contemporâneos Cidadania e Civismo e Multiculturalismo.
Transversais
UNIDADE 4 – LOCALIZAÇÃO, SEMELHANÇA E CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS
• Localização
• Localização de pontos
• Plano cartesiano
• Pares ordenados no plano cartesiano
• Localização de vértices de polígonos no plano cartesiano
• Deslocamento no plano cartesiano
Conteúdos
• Figuras semelhantes
• Ampliação, redução e reprodução de figuras na malha quadriculada
• Ampliação e redução de figuras no plano cartesiano
• Ampliação, redução e deformação de figuras em software
• Construção de retas paralelas e perpendiculares com régua e esquadro ou par de esquadros
• Construção de quadriláteros com régua e esquadro e com software de geometria dinâmica
Habilidades EF06MA16, EF06MA21, EF06MA22 e EF06MA23.
Competências
8, 9 e 10.
gerais
Competência
8
específica
Tema
Contemporâneo Cidadania e Civismo
Transversal
UNIDADE 5 – NÚMEROS RACIONAIS NA FORMA FRACIONÁRIA
• Números racionais positivos na forma fracionária (leitura e escrita)
• Situações que envolvem frações
• Tipos de fração
• Números mistos
Conteúdos • Fração de um número
• Frações equivalentes
• Simplificação e comparação de frações
• Operações com frações: adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e raiz quadrada
• Porcentagem
Habilidades EF06MA07, EF06MA08, EF06MA09, EF06MA10, EF06MA13, EF06MA14 e EF06MA15.
Competências
2, 7 e 9.
gerais
Competências
1, 3, 4 e 6.
específicas
Temas
Contemporâneos Meio Ambiente e Saúde.
Transversais
XLIII

GA_MAT_6_LP_4ED_PNLD24_OB1_9_PGERAL_XLIIaLI_QUADROS.indd 43 7/7/22 2:56 PM


UNIDADE 6 – NÚMEROS RACIONAIS NA FORMA DECIMAL
• Números racionais positivos na forma decimal: leitura e representação
• Frações decimais
• Transformações que envolvem números na forma decimal e frações
• Números na forma decimal equivalentes
Conteúdos
• Comparação de números na forma decimal
• Operações com números na forma decimal: adição, subtração, multiplicação, divisão,
potenciação e raiz quadrada
• Porcentagem
Habilidades EF06MA01, EF06MA02, EF06MA08, EF06MA11, EF06MA13 e EF06MA14.
Competências
2, 9 e 10.
gerais
Competência
3
específica
Temas
Contemporâneos Meio Ambiente, Economia e Ciência e Tecnologia.
Transversais

UNIDADE 7 – PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA


• Conceitos iniciais de probabilidade – experimento aleatório, espaço amostral e evento
• Cálculo da probabilidade de ocorrência de um evento
Conteúdos • Etapas e elementos de uma pesquisa estatística
• Tabelas e gráficos
• Fluxogramas, organogramas e infográficos
Habilidades EF06MA30, EF06MA31, EF06MA32, EF06MA33 e EF06MA34.
Competências
1, 5 e 9.
gerais
Competências
5 e 6.
específicas
Temas
Contemporâneos Cidadania e Civismo e Multiculturalismo.
Transversais

UNIDADE 8 – GRANDEZAS E MEDIDAS


• Grandezas e medidas
• Sistema Internacional de Unidades
• Medidas de comprimento, de área, de volume, de capacidade, de massa, de temperatura e de tempo
• Transformações entre unidades de medida de uma mesma grandeza
• Perímetro de uma figura plana
Conteúdos • Área de um retângulo
• Área de um triângulo
• Volume do bloco retangular
• Relação entre volume e capacidade
• Vistas e plantas baixas
• Escalas
Habilidades EF06MA24, EF06MA28 e EF06MA29.
Competências
6, 7, 8, 9 e 10.
gerais
Competências
1, 2, 3, 6, 7 e 8.
específicas
Temas
Contemporâneos Meio Ambiente, Economia, Multiculturalismo e Ciência e Tecnologia.
Transversais

XLIV

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7O ANO
UNIDADE 1 – NÚMEROS
• Múltiplos
• Divisores
• Divisibilidade
• Mínimo múltiplo comum
• Máximo divisor comum
• Conjunto dos números inteiros
• Representação dos números inteiros na reta numérica
Conteúdos
• Comparação e ordenação de números inteiros
• Módulo (ou valor absoluto) de um número inteiro
• Oposto (ou simétrico) de um número inteiro
• Operações com números inteiros: adição, subtração, multiplicação e divisão
• Propriedades da adição e da multiplicação de números inteiros
• Operações inversas
• Expressões numéricas envolvendo números inteiros

Habilidades EF07MA01, EF07MA03 e EF07MA04.

Competência
9
geral

Competências
1 e 4.
específicas

Tema
Contemporâneo Meio Ambiente
Transversal

UNIDADE 2 – NÚMEROS RACIONAIS


• Números racionais nas representações fracionária e decimal
• Conjunto dos números racionais
• Representação dos números racionais na reta numérica
• Representação decimal de números racionais: finita ou infinita e periódica
• Módulo e simétrico de um número racional
Conteúdos • Comparação de números racionais
• Operações com números racionais
• Relação fundamental da subtração
• Números inversos
• Relação fundamental da divisão
• Expressões numéricas envolvendo números racionais

Habilidades EF07MA05, EF07MA07, EF07MA08, EF07MA09, EF07MA10, EF07MA11 e EF07MA12.

Competências
7, 8, 9 e 10.
gerais

Competências
3, 5 e 8.
específicas

Temas
Contemporâneos Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia.
Transversais

XLV

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UNIDADE 3 – FIGURAS GEOMÉTRICAS
• Ângulos • Ângulos externos e internos dos polígonos
• Grau e submúltiplos do grau • Condição de existência de um triângulo
• Construção de ângulos com régua e transferidor • Soma das medidas dos ângulos internos de
• Adição, subtração, multiplicação e divisão com um triângulo
medidas de ângulos • Soma das medidas dos ângulos internos e
• Ângulos congruentes, adjacentes, consecutivos, externos de polígonos
Conteúdos
complementares e suplementares • Classificação dos triângulos quanto aos lados
• Ângulos opostos pelo vértice e aos ângulos
• Ângulos formados por duas retas paralelas • Construção de triângulos com régua e
cortadas por uma transversal compasso
• Elementos dos polígonos • Construção de polígonos regulares com régua
• Diagonais dos polígonos e transferidor

Habilidades EF07MA23, EF07MA24, EF07MA25, EF07MA26, EF07MA27 e EF07MA28.

Competência
2
geral

Competências
3, 4 e 6.
específicas

Temas
Contemporâneos Multiculturalismo e Cidadania e Civismo.
Transversais

UNIDADE 4 – INTRODUÇÃO À ÁLGEBRA


• Introdução às expressões algébricas • Conjunto universo e conjunto solução de
• Termos de uma expressão algébrica uma equação

Conteúdos • Simplificação de uma expressão algébrica • Equações do 1o grau com uma incógnita

• Sequências e expressões algébricas • Equações com duas incógnitas

• Solução ou raiz de uma equação

Habilidades EF07MA13, EF07MA14, EF07MA15, EF07MA16 e EF07MA18.

Competências
4, 6, 8, 9 e 10.
gerais

Competência
3
específica

Temas
Contemporâneos Economia e Cidadania e Civismo.
Transversais

UNIDADE 5 – PROPORCIONALIDADE E PORCENTAGEM


• Razão • Regra de três
• Proporção • Porcentagem envolvendo números na forma
• Sequências diretamente e inversamente fracionária, na forma decimal e cálculo mental
Conteúdos
proporcionais • Porcentagem e proporcionalidade
• Grandezas diretamente e inversamente • Acréscimos e decréscimos
proporcionais

Habilidades EF07MA02, EF07MA13 e EF07MA17.

Competências
2, 7, 9 e 10.
gerais

Competências
3, 5 e 6.
específicas

Tema
Contemporâneo Meio Ambiente
Transversal

XLVI

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UNIDADE 6 – CIRCUNFERÊNCIA, CÍRCULO E TRANSFORMAÇÕES GEOMÉTRICAS
• Circunferência • Círculo e setor circular
• Elementos de uma circunferência: raio, corda, • Eixo de simetria
diâmetro, arcos e ângulo central
• Figuras assimétricas
• Medida de comprimento e medida angular de
• Construções de figuras simétricas
Conteúdos um arco
• Transformações geométricas: reflexão,
• Cálculo aproximado do número p
rotação e translação
• Posições relativas entre ponto e circunferência,
• Outras transformações geométricas no
entre reta e circunferência e entre duas
plano cartesiano
circunferências

Habilidades EF07MA06, EF07MA19, EF07MA20, EF07MA21, EF07MA22 e EF07MA33.

Competência
7
geral

Competências
1, 2, 5 e 6.
específicas

Tema
Contemporâneo Meio Ambiente
Transversal

UNIDADE 7 – PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA


• Experimento aleatório, espaço amostral • Planejamento de pesquisa, coleta e organização
e evento dos dados, construção de tabelas e gráficos e
interpretação das informações
• Cálculo de probabilidade de ocorrência de
um evento • Tabelas simples e de dupla entrada
Conteúdos
• Simulações que envolvem cálculo • Gráficos de barras simples, de barras duplas,
de probabilidade de linhas, pictórico e de setores
• Pesquisa amostral e pesquisa censitária • Cálculo da média aritmética com e sem o uso
de planilhas eletrônicas

Habilidades EF07MA34, EF07MA35, EF07MA36 e EF07MA37.

Competências
4, 8, 9 e 10.
gerais

Competências
2, 4, 6 e 7.
específicas

Temas
Contemporâneos Saúde, Cidadania e Civismo e Ciência e Tecnologia.
Transversais

UNIDADE 8 – GRANDEZAS E MEDIDAS


• Grandezas e medidas • Área e suas unidades de medida padronizadas
• Unidades de medida padronizadas e • Área de quadriláteros e triângulos
Conteúdos
não padronizadas
• Volume de um bloco retangular
• Equivalência entre figuras planas

Habilidades EF07MA29, EF07MA30, EF07MA31 e EF07MA32.

Competências
1, 4, 7 e 9.
gerais

Competências
1, 3, 4 e 5.
específicas

XLVII

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8O ANO
UNIDADE 1 – POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO
• Potenciação de números racionais • Radiciação de números racionais
Conteúdos • Propriedades da potenciação • Potenciação com expoente fracionário
• Notação científica • Propriedades da radiciação
Habilidades EF08MA01 e EF08MA02.
Competências
7 e 9.
gerais
Competências
2 e 3.
específicas
Temas
Contemporâneos Saúde, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente e Economia.
Transversais
UNIDADE 2 – CÁLCULO ALGÉBRICO
•Situações que envolvem expressões algébricas • Polinômios
•Valor numérico de uma expressão algébrica • Operações com polinômios: adição, subtração,
Conteúdos •Monômios multiplicação e divisão
•Operações com monômios: adição, subtração,
multiplicação, divisão e potenciação
Habilidade EF08MA06
Competências
7, 9 e 10.
gerais
Competência
3
específica
Tema
Contemporâneo Economia
Transversal
UNIDADE 3 – EQUAÇÕES E SISTEMAS
• Equações do 1 grau com uma incógnita
o
• Sistemas de equações do 1o grau com
• Fração geratriz de uma dízima periódica duas incógnitas
• Equações do 1o grau com duas incógnitas • Resolução de um sistema de equações do
1o grau com duas incógnitas
• Resolução gráfica de uma equação do 1o grau
Conteúdos • Análise da solução de um sistema de equações
com duas incógnitas
do 1o grau com duas incógnitas por meio de
• Equações do 2o grau na forma ax² 5 b representação gráfica
• Resolução de equações do 2o grau do tipo • Classificação de sistemas de equações do
ax² 1 c 5 0, com a Þ 0 1o grau com duas incógnitas em: SPD, SI ou SPI
Habilidades EF08MA05, EF08MA07, EF08MA08 e EF08MA09.
Competências
7 e 9.
gerais
Competências
1, 3, 5 e 6.
específicas
Temas
Contemporâneos Cidadania e Civismo, Ciência e Tecnologia e Saúde.
Transversais
UNIDADE 4 – TRIÂNGULOS E QUADRILÁTEROS
• Elementos e classificação dos triângulos • Casos de congruência de triângulos
• Condição de existência ou desigualdade • Elementos de um quadrilátero
triangular • Classificação dos quadriláteros
• Relação entre um ângulo externo e dois • Soma das medidas dos ângulos internos de um
Conteúdos ângulos não adjacentes quadrilátero convexo
• Cevianas de um triângulo • Paralelogramos: classificação e propriedades
• Mediatriz do lado de um triângulo • Trapézios: classificação e propriedades
• Pontos notáveis do triângulo: ortocentro,
baricentro, incentro e circuncentro
Habilidade EF08MA14
Competências
7 e 9.
gerais
Competências
3 e 7.
específicas
Temas
Contemporâneos Meio Ambiente e Cidadania e Civismo.
Transversais

XLVIII

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UNIDADE 5 – SEQUÊNCIAS E PROPORCIONALIDADE
• Sequências recursivas e não recursivas • Constante de proporcionalidade
Conteúdos • Termos de uma sequência • Grandezas não proporcionais
• Grandezas direta e inversamente proporcionais
Habilidades EF08MA10, EF08MA11, EF08MA12 e EF08MA13.
Competências
3, 7, 8 e 9.
gerais
Competências
2 e 7.
específicas
Temas
Contemporâneos Meio Ambiente, Cidadania e Civismo e Multiculturalismo.
Transversais
UNIDADE 6 – CONSTRUÇÕES E TRANSFORMAÇÕES GEOMÉTRICAS
• Conceito e construção de bissetriz de um • Construção de polígonos regulares (pentágono
ângulo e de mediatriz de um segmento com regular, dodecágono regular e hexágono
régua e compasso regular) inscritos em uma circunferência pelo
• Construção de ângulos de 30º, 45º, 60º e 90º ângulo central
com régua e compasso • Isometrias
• Polígonos regulares inscritos em uma • Transformações geométricas por reflexão,
Conteúdos circunferência translação e rotação
• Elementos de um polígono regular inscrito em
uma circunferência
• Construção de polígonos regulares (triângulo
equilátero, quadrado e octógono regular)
inscritos em uma circunferência, com o auxílio
de régua e compasso
Habilidades EF08MA15, EF08MA16, EF08MA17 e EF08MA18.
Competência
7
geral
Competência
6
específica
Temas
Contemporâneos Ciência e Tecnologia e Multiculturalismo.
Transversais
UNIDADE 7 – PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
• Árvore de possibilidades • Medidas de dispersão: amplitude, desvio,
• Princípio fundamental da contagem variância e desvio-padrão
• Conceitos iniciais de probabilidade: experimento • Frequência absoluta e frequência relativa
aleatório, espaço amostral e evento • Histograma
Conteúdos
• Cálculo da probabilidade de um evento • Pesquisa amostral e pesquisa censitária
• Eventos complementares • Representação de dados e análise dos
• Medidas de tendência central: média aritmética, diferentes tipos de gráfico
média aritmética ponderada, mediana e moda • Planejamento e execução de pesquisa amostral
Habilidades EF08MA03, EF08MA04, EF08MA22, EF08MA23, EF08MA24, EF08MA25, EF08MA26 e EF08MA27.
Competências
6 e 9.
gerais
Competências
3, 4 e 8.
específicas
Temas
Contemporâneos Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e Cidadania e Civismo.
Transversais
UNIDADE 8 – GRANDEZAS E MEDIDAS
• Área de figuras planas • Volume de um bloco retangular
Conteúdos
• Ideias associadas a volume e capacidade • Volume de um cilindro
Habilidades EF08MA19, EF08MA20 e EF08MA21.
Competências
5, 7, 8 e 9.
gerais
Competência
7
específica
Temas
Contemporâneos Meio Ambiente, Economia, Saúde e Ciência e Tecnologia.
Transversais

XLIX

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9O ANO
UNIDADE 1 – CONJUNTOS NUMÉRICOS, POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO
• Conjuntos numéricos (naturais, inteiros, • Comparação entre radicais
racionais, irracionais e reais) • Operação com radicais
• Representação, ordenação e comparação dos • Racionalização de denominadores
números reais na reta numérica • Potência de radicais
Conteúdos
• Potenciação com expoentes inteiros e • Potência de expoente racional e
suas propriedades suas propriedades
• Notação científica
• Radiciação e suas propriedades
Habilidades EF09MA02, EF09MA03 e EF09MA04.
Competências
7 e 9.
gerais
Competência
3
específica
Temas
Contemporâneos Meio Ambiente, Cidadania e Civismo, Ciência e Tecnologia e Economia.
Transversais
UNIDADE 2 – RAZÃO, PROPORÇÃO E MATEMÁTICA FINANCEIRA
• Razão • Porcentagem
• Proporção • Descontos e acréscimos sucessivos
Conteúdos
• Divisão em partes proporcionais • Juros
• Regra de três simples e regra de três composta
Habilidades EF09MA05, EF09MA07 e EF09MA08.
Competências
1, 5, 8 e 9.
gerais
Competência
3
específica
Temas
Contemporâneos Meio Ambiente, Economia e Cidadania e Civismo.
Transversais
UNIDADE 3 – RETAS E ÂNGULOS, SEMELHANÇA E TRIÂNGULO RETÂNGULO
• Retas cortadas por uma transversal • Figuras semelhantes
• Ampliação e redução de figuras
• Relações entre os ângulos formados por duas
retas paralelas cortadas por uma transversal
• Semelhança de polígonos
• Razão e proporção entre segmentos • Casos de semelhança de triângulos
Conteúdos • Feixe de retas paralelas cortadas • Elementos do triângulo retângulo
por transversais • Medidas no triângulo retângulo
• Teorema de Tales • Relações métricas no triângulo retângulo
• Aplicações do teorema de Tales • Teorema de Pitágoras e suas aplicações
Habilidades EF09MA01, EF09MA10, EF09MA12, EF09MA13 e EF09MA14.
Competências
7 e 9.
gerais
Competências
1, 3 e 6.
específicas
Temas
Contemporâneos Multiculturalismo e Cidadania e Civismo.
Transversais
UNIDADE 4 – PRODUTOS NOTÁVEIS, FATORAÇÃO E EQUAÇÕES
• Quadrado da soma e da diferença de • Diferença de dois quadrados
dois termos • Trinômio quadrado perfeito
• Produto da soma pela diferença de dois termos • Soma e diferença de dois cubos
Conteúdos
• Cubo da soma e da diferença de dois termos • Fração algébrica: valor numérico e simplificação
• Fator comum em evidência • Operações com frações algébricas
• Agrupamento
Habilidade EF09MA09
Competências
1, 7 e 9.
gerais
Competências
1, 3 e 8.
específicas
Temas
Contemporâneos Meio Ambiente, Economia e Saúde.
Transversais

GA_MAT_6_LP_4ED_PNLD24_OB1_9_PGERAL_XLIIaLI_QUADROS.indd 50 7/7/22 2:56 PM


UNIDADE 5 – GEOMETRIA
• Plano cartesiano • Relação entre o ângulo central e o
• Medida da distância entre dois pontos no plano ângulo inscrito
• Ponto médio de um segmento no • Polígonos regulares
plano cartesiano • Construção de polígonos regulares com régua
• Perímetro e área de figuras planas e compasso e com software de geometria
Conteúdos representadas no plano cartesiano dinâmica
• Circunferência e arcos de circunferência • Representação de vistas
• Ângulo central e ângulo inscrito em • Noções de perspectiva
uma circunferência
• Relação entre o ângulo inscrito e o arco da
circunferência determinado por ele
Habilidades EF09MA11, EF09MA15, EF09MA16 e EF09MA17.
Competências
9 e 10.
gerais
Temas
Contemporâneos Multiculturalismo e Cidadania e Civismo.
Transversais

UNIDADE 6 – FUNÇÕES
• Noção de função • Gráfico de uma função afim
• Lei de formação de uma função • Zero de uma função afim
• Valor de uma função • Variação de uma função afim
Conteúdos
• Representação gráfica de uma função • Estudo do sinal da função afim
• Função afim • Função linear e proporcionalidade
• Casos de função afim
Habilidades EF09MA06 e EF09MA08.
Competência
8
geral
Competências
3, 6 e 8.
específicas

UNIDADE 7 – PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA


• Experimento aleatório, espaço amostral • Medidas de dispersão: amplitude, desvio,
e eventos variância e desvio-padrão
• Probabilidade condicional • Análise de tabelas e gráficos estatísticos
Conteúdos
• Eventos dependentes e independentes • Etapas e elementos de uma pesquisa estatística
• Medidas de tendência central: média,
moda e mediana
Habilidades EF09MA20, EF09MA21, EF09MA22 e EF09MA23.
Competências
1 e 9.
gerais
Competências
2, 5 e 6.
específicas

UNIDADE 8 – GRANDEZAS E MEDIDAS


• Medidas muito grandes ou muito pequenas • Unidades de medida de massa
• Prefixos do Sistema Internacional (SI) • Unidades de medida de informática
Conteúdos
de unidades • Volume de prisma, pirâmide, cilindro e cone
• Unidades de medida de comprimento
Habilidades EF09MA18 e EF09MA19.
Competências
7 e 9.
gerais
Competências
3, 4, 7 e 8.
específicas

LI

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O MANUAL DO PROFESSOR
O Manual do Professor dispõe seu conteúdo ao redor da imagem reduzida do Livro do Estu-
dante. Esse formato facilita a análise e a integração das orientações, situadas e contextualizadas
próximas aos textos, às imagens, às atividades e aos demais recursos presentes no livro didático.

Nesta unidade…
Listas com as competências gerais e específicas de Matemática,
os Temas Contemporâneos Transversais e as habilidades da BNCC
desenvolvidos na unidade.

NESTA UNIDADE...

CONJUNTOS NUMÉRICOS,
CAPÍTULO 1
PRIMEIRAS IDEIAS
PRIMEIRAS IDEIAS
Primeiras ideias

UNIDADE 1
Conjuntos numéricos • Utilize a imagem de abertura da unidade
Competências gerais para explorar com os estudantes o que é
7 e 9. CAPÍTULO 2 um microcomputador e quais são suas fun-
O microcomputador é um

Comentários sobre a
Potenciação e radiciação ções e aplicações na sociedade e explicar
Competência específica de Matemática
3

Temas Contemporâneos Transversais


POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO computador pessoal, no
qual o processamento de
dados é realizado por um
a eles que seu processamento de dados é
realizado por um microprocessador.
• Converse com os estudantes sobre como
microprocessador. a sociedade atual é dependente do com-
Meio Ambiente, Cidadania e Civismo, putador para realizar diversas atividades

abertura da unidade
Ciência e Tecnologia e Economia. Por causa de um problema em
em várias áreas da ciência, da tecnologia e
alguns microprocessadores,

Rawpixel.com/Shutterstock.com/ID/BR
Habilidades da cultura e como um erro pode impactar
um computador cometeu erros o desempenho das tarefas realizadas por
(EF09MA02) Reconhecer um número irra- ao dividir números racionais ele na sociedade.
cional como um número real cuja repre-
em determinado intervalo. Por

e as respostas das
sentação decimal é infinita e não periódica, RESPOSTAS
e estimar a localização de alguns deles na exemplo, ao dividir 4 195 837
1. Existem infinitos números racionais
reta numérica. por 3 145 727, o resultado entre 0 e 1.
(EF09MA03) Efetuar cálculos com núme- apresentado foi 1,33374 em vez
2. A diferença é 0,00008. Em notação cien-
ros reais, inclusive potências com expoen- de 1,33382. Um erro de 0,006%, tífica: 8 ? 10 25.
tes fracionários. ocasionado por uma tabela

questões propostas.
(EF09MA04) Resolver e elaborar problemas de divisão em que faltavam
com números reais, inclusive em notação aproximadamente 5 mil
científica, envolvendo diferentes operações.
entradas, o que resultou em
falhas de arredondamento.

1. Em uma reta numérica, quantos


números racionais existem
entre 0 e 1?
2. Qual é a diferença entre
o resultado correto
e o apresentado pelo
microcomputador? Apresente
essa resposta na forma decimal
e em notação científica.

Microprocessador é um circuito eletrônico


integrado constituído por unidade de
controle, registradores e unidade aritmética e
lógica. Ele é capaz de obedecer a um conjunto
predeterminado de instruções e é utilizado
como unidade central de processamento de
um microcomputador.

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SOBRE A UNIDADE

Nesta unidade, são retomados os conjuntos


dos números naturais, inteiros e racionais
aplicados em contextos do dia a dia. Também
são apresentados o conjunto dos números
irracionais e o conjunto dos números reais.
O conjunto dos números reais é apresentado
como a união do conjunto dos números racionais
e dos números irracionais.
A representação dos números naturais, intei-
ros e racionais na reta numérica é retomada e
ampliada aos números irracionais. Da mesma
forma, as operações com números racionais são
retomadas e aprofundadas nos números reais.

8 9

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Sobre a unidade
Texto que apresenta e descreve o tema a ser desenvolvido na unidade,
mostrando o que se espera que os estudantes aprendam e como os
objetivos e a justificativa da unidade estão articulados.

Capítulo
Apresenta uma lista com os principais conteúdos do capítulo, os
objetivos do capítulo e a justificativa da pertinência desses objetivos.

CAPÍTULO 1 Capítulo Observe que nessa situação há uma relação entre duas • Explique aos estudantes que, em uma

1 INTRODUÇÃO ÀS FUNÇÕES
grandezas: intervalo de tempo e quantidade de entregas. Além função, o valor de uma grandeza (vari-
Conteúdos disso, perceba que para cada intervalo de tempo há apenas uma ável dependente) varia de acordo com o
• Noção de função. quantidade correspondente de entregas. valor atribuído a outra grandeza (variável
• Lei de formação de uma função. Quando entre duas grandezas A e B quaisquer existe uma independente).
• Valor de uma função. correspondência e para cada medida de A ocorre uma única me- • É importante garantir que eles compreen-
• Representação gráfica de uma função. dida correspondente de B, dizemos que B está em função de A dam essa relação para que o desenvolvi-
ou que temos uma função de A em B. mento dos demais conteúdos da unidade
Objetivos
• Compreender o conceito de variável.
Para melhor
compreensão Noção de função Assim, no exemplo apresentado, dizemos que a quantidade não fique comprometido.
de entregas está em função do intervalo de tempo. • Muitas grandezas presentes no nosso
deste capítulo, os Leia a notícia a seguir.
• Observar regularidades e estabelecer leis estudantes devem Em uma função, as grandezas que se relacionam são cha- dia a dia se relacionam, como a “quanti-
matemáticas que expressem a relação de dominar os conteúdos
Entrega de cestas de produtos orgânicos e agroecológicos madas de variáveis. Essas variáveis podem ser classificadas dade de questões corretas” em um teste
de proporção, de
dependência entre variáveis. expressões algébricas cresce 136% na pandemia em dependentes e independentes. e a “nota recebida”. Dizemos que a nota é
• Determinar valores que uma função pode e de equações. As entregas de cestas ou encomendas de produtos orgânicos e agroecoló- função do número de questões corretas,
assumir. AS VARIÁVEIS DE UMA FUNÇÃO PODEM pois para cada quantidade de questões
gicos na Grande Vitória cresceram em 136% em meio à pandemia do novo
SER CLASSIFICADAS EM:
• Representar funções graficamente. Coronavírus (Covid-19). Antes, a porcentagem de produtores de feiras livres corretas existe uma única nota.
• Analisar representações gráficas de e pontos de comercialização que realizavam entregas semanais era de 24%. • Peça aos estudantes que relatem alguns
funções. Com o isolamento social imposto, 57% dos produtores passaram a realizar independente dependente exemplos que envolvam grandezas depen-
delivery, aumentando em mais de quatro vezes o número de entregas, de 312 dentes e independentes e, em seguida,
Justificativa para 1 354 por semana. Agora, veja outras situações que trabalham com a noção de leia os exemplos dados no texto e discuta
• Neste capítulo, os estudantes terão a O resultado foi revelado pela pesquisa “Comercialização direta de alimen- função. com eles as relações de dependência
oportunidade de compreender as ideias tos orgânicos e agroecológicos na Grande Vitória mediante pandemia do entre as variáveis.
iniciais sobre função, identificando regu- Covid-19” coordenada pelos extensionistas do Instituto Capixaba de Pesqui- Situação 1
O valor pago pelo combustível, em reais, é dado em função • Leia com os estudantes a situação 2, mas
laridades em diversas situações e repre- sa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) [...].
da quantidade de litros abastecidos. Nesse caso, a variável in- evite fazer uma formalização algébrica,
sentando algébrica e geometricamente [...]
dependente é a quantidade de litros, e a variável dependente pois isso será visto em seguida. Entretan-
essas relações. Com esses estudos, pre- A pesquisa teve a participação de 103 agricultores de diferentes municí-
é o valor pago. to, é importante instigá-los a perceber que
tende-se aprimorar a investigação e o pios do Espírito Santo, que correspondem a 87% dos produtores cadastrados
a expressão utilizada para obter o custo
pensamento proporcional dos estudantes, nas feiras agroecológicas e pontos de comercialização direta na Grande Vitó- Situação 2
ria. São diversos os produtos orgânicos disponibilizados aos consumidores in total segue um padrão. Além disso, certi-
levando-os a fazer conjecturas por meio Uma empresa de aluguel de carros anunciou em seu site
natura como frutas, verduras e hortaliças. Também são comercializados pro- fique-se de que eles compreenderam que
de diferentes estratégias e experimenta- uma oferta no aluguel de carros econômicos. A diária é R$ 35,00

Temas
dutos da agroindústria familiar tais como mel, panificados, fubá, café, conser- as variáveis independentes são o tempo
ções, contribuindo para a autonomia na mais R$ 0,50 por quilômetro percorrido.
vas vegetais e outros. e a distância e que a variável dependente
resolução de problemas. O valor gasto com o aluguel depende do período de tempo,
Andreia Ferreira. Entrega de cestas de produtos orgânicos e agroecológicos cresce 136% na é o custo total.
em dias, pelo qual se aluga o carro e da distância percorrida, em
NOÇÃO DE FUNÇÃO pandemia. Incaper, 15 set. 2020. Disponível em: https://incaper.es.gov.br/Not%C3%ADcia/
entrega-de-cestas-de-produtos-organicos-e-agroecologicos-cresce-136-na-pandemia. quilômetros, durante esse período.
• Converse com os estudantes sobre o Cesta com produtos
Acesso em: 6 maio 2022.
No quadro a seguir é possível ver algumas simulações.
quadro apresentado e verifique se eles orgânicos da feira
percebem que as grandezas “quantidade de produtores O quadro a seguir relaciona o intervalo de tempo, em semanas, com a Diária Distância (em quilômetro) Custo (em real)

Orientações para a
rurais vinculados quantidade de entregas de produtos orgânicos agroecológicos.
de entregas” e “intervalo de tempo” se ao Incaper, em 1 100 35 ? 1 1 0,50 ? 100 5 35 1 50 5 85
relacionam. Vila Velha (ES).
Intervalo de tempo (em semanas) 1 2 3 … 10
Como a quantidade de entregas
Foto de 2022. 1 500 35 ? 1 1 0,50 ? 500 5 35 1 250 5 285 depende do intervalo de tempo, a
• Chame a atenção dos estudantes para Quantidade de entregas 1 354 2 708 4 062 … 13 540 quantidade de entregas é a variável
que percebam que cada quantidade e de 2 750 35 ? 2 1 0,50 ? 750 5 70 1 375 5 445 dependente e o intervalo de tempo é
a variável independente.
Vinicius Moraes/Fotoarena

entregas determina um único valor t (em 2 1 000 35 ? 2 1 0,50 ? 1000 5 70 1 500 5 570
semanas) de intervalo de tempo.

abordagem e o
PARE E REFLITA
• Reforce que a grandeza “quantidade de Perceba que não existe nenhuma dependência entre o tem- Na primeira situação
entregas” está em função da grandeza po, em dias, de aluguel e a distância, em quilômetro, percorrida apresentada, que relaciona o
“intervalo de tempo”, pois para cada in- com o carro. Portanto, ambas as variáveis são independentes. intervalo de tempo e a quantidade
Já o custo do aluguel depende do tempo e da distância. Então, o de entregas, qual é a variável
tervalo de tempo, existe um único valor dependente? E a independente?
custo é uma variável dependente.
referente à quantidade de entregas.

encaminhamento dos
222 223

(IN)FORMAÇÃO então, esse alerta havia sido emitido em apenas


GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U6_C1_220A225.indd 222 No Brasil, assim como na maior parte do 5/18/22 10:05 AM Em 2021, após o desenvolvimento de algumas
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U6_C1_220A225.indd 223 TEXTO 2 5/20/22 5:56 PM Desde a chamada “Matemática pré-helênica”,
cinco ocasiões: mundo, para conter o avanço da doença e vacinas, teve início o processo de vacinação. desenvolvida nas civilizações do Egito, Mesopo-

conteúdos propostos.
TEXTO 1 No Brasil, até 24 de maio de 2022, mais de O conceito de função tâmia, China e Índia, pode-se considerar que há
• 25 de abril de 2009: pandemia de H1N1. amenizar o impacto no sistema de saúde, em
De acordo com a Organização Pan-Ame- um primeiro momento, foram adotadas me- 667 mil pessoas haviam morrido de covid-19, Para tecer considerações sobre a introdução do algumas manifestações que contêm implicita-
• 5 de maio de 2014: disseminação internacional
ricana da Saúde (OPAS), em 31 de dezembro e o número de casos confirmados já passava conceito de função na história da Matemática, mente a noção de função (...).
de poliovírus. didas de isolamento social. Estabelecimentos
de 2019, a Organização Mundial da Saúde dos 31 milhões. temos que, primeiramente, esclarecer o que esta- Mas o que hoje se aceita como a noção de
• 8 agosto de 2014: surto de ebola na África que prestavam serviços caracterizados como
(OMS) recebeu uma notificação sobre diversos Fontes de pesquisa: WHO. Disponível em: https:// mos entendendo como função. Se pensarmos nas função foi, efetivamente, criado por Newton
não essenciais (estádios de futebol, cinemas,

Em alguns momentos,
Ocidental. www.who.int/pt; Opas. Disponível em: https://www. definições que hoje aparecem em livros didáticos
casos de pneumonia na cidade de Wuhan, na (1642-1727) e Leibinitz (1646-1716), que desen-
• 1o de fevereiro de 2016: vírus zika e aumento escolas, teatros, igrejas, lojas, entre outros) paho.org/pt/brasil. Acessos em: 31 maio 2022. do ensino fundamental ou médio, ou mesmo nas
China. Logo em seguida, na primeira semana volveram, independentemente, o cálculo diferen-
de casos de microcefalia e outras malforma- foram fechados e os hábitos tiveram de ser obras estudadas em disciplinas matemáticas de cial e integral.
de janeiro de 2020, as autoridades chinesas
confirmaram que haviam identificado um novo ções congênitas. rapidamente modificados para que as pessoas cursos superiores, temos sua origem localizada RibeiRo, A. J.; CuRy, H. N. Álgebra para a formação do
tipo de coronavírus, o SARS-CoV-2, até então • 18 de maio de 2018: surto de ebola na Re- trabalhassem (no caso de serviços considera- pelo menos no século XIX. Se, no entanto, pen- professor: explorando os conceitos de equação e de

constam respostas das


não identificado em seres humanos. pública Democrática do Congo. dos não essenciais) e estudassem de maneira sarmos em representações para a ideia de função, função. Belo Horizonte: Autêntica, 2015. p. 41-43
No fim de janeiro de 2020, a OMS declarou Em 11 de março de 2020, a covid-19, doença remota. Depois, também foi adotado o uso como tabelas ou gráficos, mesmo que a palavra (Coleção Tendências em Educação Matemática).

que o surto do novo coronavírus se enquadrava causada pelo SARS-CoV-2, foi caracterizada como obrigatório de máscaras individuais para reduzir “função” não tenha sido empregada, podemos re-
como uma Emergência de Saúde Pública de pandemia. Vale ressaltar que o termo “pandemia” o contágio. Muitos eventos importantes, como troceder até a época dos babilônios, em que suas
Importância Internacional (ESPII), que configura não está relacionado com a gravidade da doença, as Olimpíadas de Tóquio, foram adiados, can- tabelas foram a base para desenvolvimentos sub-
sequentes sobre Astronomia.

atividades propostas.
o mais alto nível de alerta da Organização. Até mas sim com uma questão geográfica. celados ou transformados em eventos virtuais.

222 223

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U6_220A249.indd 222 8/12/22 1:51 PM GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U6_220A249.indd 223 8/12/22 1:51 PM

(In)formação
Textos para a formação do professor
que podem subsidiar o trabalho com
temas específicos.
LII

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_10_PESP_LIIaLIV_MP_EM_U.indd 52 12/08/22 14:25


Descubra mais, DESCUBRA MAIS
Nessa atividade, os estudantes farão
um experimento para verificar a relação
DESCUBRA MAIS
Volume do cilindro e do cone Encham o recipiente até a metade com água e marquem com a caneta hidrográfica

+Interessante e
5
que há entre a medida do volume de um o nível de água Hágua.
cilindro e a medida do volume de um cone. Você já sabe calcular a medida do volume de um cilindro. Mas será que existe al-
guma relação entre a medida do volume de um cilindro e a medida do volume de um 6 Coloquem o modelo de cone dentro do recipiente e marquem com a caneta hidro-
O primeiro passo é construir modelos
cone? Vamos fazer um experimento para responder a essa pergunta. gráfica o nível de água Hcone.
de cilindros e cones. Verifique se os trios
escolheram diferentes medidas para a 7 Retirem o modelo de cone da água e verifiquem que o nível de água voltou à marca
Materiais
altura do cone e a do cilindro. + INTERESSANTE INTERESSANTEinicial. Em seguida, coloquem o modelo de cilindro e marquem com a caneta hidro- Proporção

Matemática tem história


• recipiente cilíndrico • régua • caneta hidrográfica gráfica o nível de água Hcilindro.
Com esse experimento, os estudantes Comente com os estudantes que, do Se duas razões são iguais, elas formam uma proporção.

Shutterstock.
Afinal, como saber se um carro é econômico?

com/ID/BR
transparente • tesoura com pontas • água

Maderla/
devem observar que a medida do volume de mesmo modo que ocorre com alguns Quando uma pessoa decide comprar um carro, um dos aspec-
arredondadas

Fotografias: Sérgio Dotta Jr./ID/BR


um cone é, aproximadamente, um terço • massa de modelar • papel-cartão Quatro números não nulos, a, b, c e d, formam, nessa ordem, uma proporção
aparelhos eletrônicos, como geladeira e tos que, em geral, ela leva em consideração é se o carro é econômico. Mas, a 5 __c . Lê-se: “a está para b assim como c está para d”.
da medida do volume de um cilindro, quando: __
secador de cabelo, o Inmetro fornece aos afinal, o que é um carro econômico? Um carro é considerado econômico quando b d
desde que o cilindro e o cone tenham a Como fazer veículos produzidos no Brasil a etique- seu consumo médio de combustível é baixo em relação ao consumo de outros
mesma altura e o mesmo raio de base. tagem organizem-se
referente ao consumo carros da mesma categoria. O conceito de proporção é utilizado em diversas situações do nosso
1 Seguindo as orientações do professor, em trios. energético Hcilindro
Para saber se um carro é ou não econômico, precisamos conhecer Hcone uma razão muito dia a dia e, muitas vezes, o usamos sem nem ao menos perceber.

Comentários que subsidiam o


Além disso, ao responderem às ques- 2 Antes de iniciar a montagem dosdos carros
moldes, cujos fabricantes
conversem e combinem aderiram aomedidas
diferentes Hágua
usada: o consumo médio. Em outras palavras, é necessário verificar quantos quilômetros Hcone
tões propostas, os estudantes podem programa
da altura (h) dos modelos de cilindro e conede forma
para cadavoluntária.
grupo. EssaEsse pro-auxiliará
variação MATEMÁTICA TEM HISTÓRIA Teorema da bissetriz interna
um veículo percorre para cada litro de combustível consumido. MATEMÁTICASequências
TEM HISTÓRIA
diretamente ou inversamente proporcionais _
identificar padrões, levantar hipóteses grama classifica
na análise dos resultados do experimento. Atenção:os carros de
A medida do uma mesma
diâmetro da base (2h) O consumo médio de um veículo pode sofrer alterações de acordo Háguacom o tipo de combustível utilizado
H
Leia com os estudantes o texto sobre água Tales de Mileto Observe as sequências a seguir. Observe a seguir o triângulo ABC, em que BI é bissetriz interna do ân-
deve ser menor que a do recipiente transparente usadoefipelo grupo.
gulo Bˆ.
e fazer conjecturas, o que contribui para categoria, por sua ciência energética, (etanol, gasolina, diesel, etc.) e se o carro se desloca na estrada ou na cidade.
o desenvolvimento do raciocínio lógico- 3 Para montar o modelo de cone,ou seja, o consumo
desenhem, de combustível,
no papel-cartão, em isósce-
dois triângulos Tales de Mileto para que eles conheçam Tales de Mileto foi um filósofo da Antiguidade que nasceu na Ásia Menor, na antiga colônia grega
Por exemplo, um determinado carro, com etanol, tem um consumo médio de 7,3 km/L na cidade
les de altura de medida h e base de medida
cinco classes,2hque
e, em seguida,
variam de Arecortem-nos.
a E, sendo Con- um pouco da vida desse matemático e de Mileto, atual Turquia. Não se sabe2,exatamente
6, 10, 12 as datas de nascimento1, 3, 5, 6e de morte dele, mas B
-matemático. e de 8,6 km/L na estrada e, com gasolina, o consumo médio desse veículo é de 10,8 km/L na

trabalho com os boxes presentes


forme as instruções dos esquemas a seguir,
A a que menosconstruam
consome o modelo de cone.
combustível eE cidade e de 12,5 km/L na estrada, de acordo algumas de suasNacional
com o Instituto descobertas.
de Metrologia, Qualidade e
estima-se que ele tenha vivido entre os anos 630 a.C. e 550 a.C.
Verifique se eles compreendem que a Dizemos queTales
Segundo alguns historiadores, os números da primeira
foi comerciante, o que lhesequência são diretamente
rendeu recursos suficientes para pro-
a que mais consome. Tecnologia (Inmetro). Converse com eles sobre como conhe- a
medida do volume do cone e da pirâmide Observe que, para o carro utilizado como cer outros
exemplo, povos
apesare de
outras culturas
o consumo médiopode
ser maior
dedicar-se a suas pesquisas.aos
porcionais Elenúmeros
provavelmente viajou para o Egito
correspondentes da esegunda
para a Babilônia,
sequência, entrandopois,emao a

Fotografias: Sérgio Dotta Jr./ID/BR


Esclareça os estudantes que o objetivo contato com astrônomos e matemáticos.

Ilustrações: ID/BR
são calculados de modo parecido, pois quando o veículo está abastecido com gasolina,influenciar o modo
é preciso de pensar
verificar e depago
se o preço observar
por litro de calcular as razões entre os números da primeira V sequência e os números
correspondem à terça parte do produto da desse programa é informar ao cliente a Atribuem-se a ele diversas descobertas mate-
gasolina compensa Nível
emderelação
água noaorecipiente.
preçonosso
pago peloNível
litrodedo
água
enonossos
etanol.recipiente Nível de água no recipiente correspondentes na segunda sequência, obtemos uma igualdade.

ID/BR
cotidiano problemas de máticas. Além de estudar a geometria do círculo e
medida da área da base pela medida qualidade dos produtos e como a aquisi- com o modelo de cone.
outro ponto de vista e como isso pode ter
com o modelo de cilindro.

no Livro do Estudante.

Altura da pirâmide
do triângulo isósceles, Tales mostrou como calcu- 2 5 __
__ 6 5 ___
10 5 ___12 5 2 razão ou fator de A I C
da altura. ção deles com essa classificação indica 8 Com o auxílio de uma régua, meçam as alturas da base do recipiente transpa-
sido importante
3 , 0,6 e 60%. para as pesquisas que lar a medida da altura de uma pirâmide, com base 1 3 5 6
Raios solares
1. Homens: __2 , 0,4 e 40%. Mulheres: __ proporcionalidade (k)
também a redução de impactos causados ATIVIDADES rente até5 as marcações Talesfeitas
5 com a caneta e anotem-nas
realizou. Responda sempreno caderno.
no caderno. no comprimento de sua sombra.
Bastão fincado
verticalmente Vamos demonstrar que ___ IC .
AI 5 ___
pela ação humana no meio ambiente, Fonte de pesquisa: Geometria e medidas: cilindro 5 cone 1 esfera 4 2. Matemática Multimídia. Unicamp. Com a ideia deOsquenúmeros
os raios de AB BC
nãosol incidem incli- A no chão
Comente com eles que Tales observou Acesso em: 9 maio 2022. nulos da sequência (a1, a2, …, an) são diretamente _
comopara a emissão
o modelo de gás de efeito estufa 1. Dos 300 convidados de uma festa, 120 sãoDisponível 5. em:Umhttp://m3.ime.unicamp.br/recursos/1000.
município com 150 mil habitantes tem nados e paralelos, Tales fez a seguinte relação Traçamos pelo ponto C e pelo ponto A duas retas paralelas ao segmento BI.
que proporcionais aos números não nulos correspondentes C
a os raios solares que chegavam à a
Esquema para fazer o molde Molde Construção do modelo de da sequência
‾, AB
‾, HB‾ e BC‾:
H B
para o modelo de cone. (CO₂)
de cone.na camada de ozônio, aousando
cone substituir
o molde e a homens e 180 são mulheres. Determine medida da densidade demográfica igual entre as medidas dos segmentos VH
Comprimento

razão de homens e de mulheres nessa Terra incidiam de forma


500 hab./k inclinada
m 2. Qual é a medidae eramda áreasempre no caderno. a a a da sombra do

um tipo de energia não massa de modelar.


renovável por Para concluir paralelos desse e, assim, concluiu
município? 300 km 2 que havia
Responda VH 5 ___
___ (b1, b2, …, bn) quando __1 5 __2 5 … 5 __n 5 k, com k Þ 0.
HB , ou seja:
b1 b2 bn
bastão

festa em relação ao total de convidados AB BC D


umadesenhem,
renovável.no Essa conversa dois
desenvol- Consulte as respostas neste manual.
Para montar o modelo de cilindro, papel-cartão, retângulos de uma proporcionalidade da entre as medidas
4 Metade da Comprimento
usando números
1. O nas formas
volume de fração,
de água deslocada 6. Veja o mapa
ao colocar cada um divisão política
dos modelos do Brasil ao volume do
corresponde HB ? AB
medida da altura da pirâmide 5 VH 5 _______ medida da da sombra da
ve o Tema
altura de medida h e de comprimento Contemporâneo
de medida Transversal
2h e, em seguida, recortem-nos. decimal e porcentagem. da sombraapresentado
e da alturaa seguir
dos objetos. Então, BC base pirâmide
H
______ e faça o que se pede. Agora, considere as sequências a seguir. u
Educação
Siga as instruções dos esquemas a seguir para o Consumo,
e construam quede
o modelo pertence
cilindro. fixou uma estaca perpendicularmente aodo volume do modelo Como as medidas dos segmentos ‾VH, ‾
AB, ‾ HB e ‾
cone
próprio modelo? Determinem a razão e a razão entre a medida BC eram fáceis de se obter, Tales conseguiu esti-
2. O barco de pesca ilustrado a seguir foi BrasilH–cilindro
Mapa político
à macroárea Meio Ambiente. solo no ponto em que a sombra projetada mar uma altura de medida 158,8 m1,para
2, 3,a pirâmide
5 de Quéops, por
60,volta de 600
30, 20, 12 a.C. Hoje a altura
desenhado em uma escala
de cone de 1 para
e a medida do 200
volume do modelo de cilindro. A razão 50ºO entre as medidas das alturas da

João Miguel A. Moreira/ID/BR


em relação ao barco
água real. da pirâmide
deslocada no recipiente é igual àacabava.
OCEANO
razão entre as medidas dos volumes dos modelos?
da pirâmide de Quéops mede aproximadamente 146 m.
RR ATLÂNTICO
• A atividade 1 aborda a razão entre homens Equador AP 0º Dizemos
Fontes de pesquisa: UOL que
Educação. osdenúmeros
Tales da primeira
Mileto. Disponível sequência são inversamente pro-
em: https://educacao.uol.com.br/biografias/tales-de-
2. Se as medidas do raio da base e as da altura fossem diferentes de um modelo para o outro, mileto.htm; Derivando a Matemática. A altura da pirâmide de Quéops e o Teorema de Tales. Disponível em: http://
porcionais aos números correspondentes da segunda sequência, pois
e mulheres em uma festa e solicita a www.ime.unicamp.br/~apmat/a-altura-da-piramide-de-queops-e-o-teorema-de-tales/. Acessos em: 11 mar.o2022.
quo-
o resultado seria diferente?
DE OLHOExplique.
NA BASE
AM
MA
representação das quantidades na forma
PA CE
RN
PI PB
ciente de cada número da primeira sequência pelo inverso de cada número
B
de fração, na forma decimal e em por- 3. Esse experimento pode ser feito com
AC outros modelos de figuras não
históricaTOé impor-SEplanas?
PE
Em caso afir- correspondente na segunda resulta sempre no mesmo número. Também

João Picoli/ID/BR
A contextualização RO
AL

centagem, assunto que será retomado e mativo, com quais? BA


podemos escrever as igualdades anteriores como igualdades de razões.
tante para que os estudantes percebam
MT
DF
Salvador
a a
aprofundado no capítulo seguinte. 4. Organizem os dados obtidos o que pormotivou
todos os trios a construção
em um quadro.
GO
de deter- sobre os resultados
Conversem ATIVIDADES 1 2 3 5
Responda sempre no caderno.
Esquema para fazer o Molde para o modelo Construção do modelo de
BRASÍLIA
____ 5 ____ 5 ____ 5 ____ 5 60 razão ou fator de
molde para o modelo • Nas atividades 2 e 6, os estudantes
de cilindro. devem
cilindro usando o molde e a Com uma régua, obtidos
meçae formalizem
o comprimento minado
uma relação conhecimento
OCEANO para o volume do matemático
MS modeloMG ES e e o volume do modelo
de cone
1 1 1 1 proporcionalidade (k)
___ ___ ___ ___ g
de cilindro. utilizar réguas para medir respectivamen-
massa de modelar. de cilindro
aproximado do barco quando
desenhado ambos
e calcule, PACÍFICO medidas iguais para
apresentam
reconheçam que a Matemática
SP
oéraio
RJ da base e para a altura.
uma 10. Calcule o valor de x em cada caso, sabendo 12. Divida um segmento que mede 9 cm em
Trópico de
Capricórnio
PR 60 30 20 12
em metro, a medida de comprimento real. ciência humana, fruto das necessidades que as retas r, s e t são paralelas entre si. partes proporcionais a 3, a 2 e a 1.
te o comprimento do barco e a distância 10,40 metros. SC
a Em relação a essas sequências,Consulte
observe a resposta neste manual.
que também podemos escrever A I C
3. A prova mais rápida da natação é a edepreocupações de diferentes culturas. a) b
entre Brasília e Salvador, para determinar
RS
r 13. Na figura a seguir, o triângulo está dividido
298 a medida real a partir do uso da escala 50 metros nado livre. Qual foi a medidaDessa da forma,
Capital dedesenvolve-se
Capital de país
a com- 0 745 km 299 axseguinte2,8 relação:
pelo segmento ‾ BE, que é paralelo à ba-
estado
Pelo teorema de Tales, temos:
petência específica de Matemática 1. ‾ 12 5 60do segmento ‾
s
apresentada. velocidade média de um nadador que 1 ? 60 5 2 ? 30se5CD3. ?Calcule
20 5 5a?medida BC.
Fonte de pesquisa: Atlas geográfico escolar.
concluiu essa prova em 30 segundos? Rio de Janeiro: IBGE, 2012. p. 90. 2,4 BC 5 7,5 m AI 5 ___
__ AB ou ___ IC (I)
AI 5 ___
• Para ampliar a atividade 5, proponha aos Aproximadamente 1,7 m/s. 6 7
Os números não nulos da sequência (a1, a2, …, an) são A
inversamente IC BD AB BD
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U8_C2_292A299.indd 298 estudantes que pesquisem quais são os 24/05/22 14:45 4. Uma pequena escultura de bronze tem
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U8_C2_292A299.indd 299 Usando a escala indicada no mapa, calcu- proporcionais aos números não nulos correspondentes
24/05/22 14:45 4m da
5 msequência
medida de massa igual a 4 370 g e medida • As atividades 11 e 12 trabalham
le, aproximadamente, a medida da com distân- t
a1 a2 an De acordo com a figura, temos:
municípios do Brasil com as maiores
a ù ˆu, pois são ângulos correspondentes;
___ ___ ___
Peça aos estudantes que tragam para a aula
densidades demográficas.
de volume igual a 500 cm 3. Determine divisão
a deciasegmentos,
real, em linhaporém na as
reta, entre ativi-
cidades (b1, b2, ..., bn) quando
1
__
5
1
__
5…5
1
__
5 Ek, com k Þ 0. B •ˆ
embalagens que lembrem prismas, pirâmides, medida da densidade dessa escultura.dade 11 adedivisão Brasília se dá em 1segmentos
e Salvador. • ˆg ù ˆ

Ilustrações: ID/BR
117,5 b) r s t b1 b2 b6nm a, pois são ângulos alternos internos.
3
cilindros e cones. 8,74 g/cmcongruentes e na atividade 12, em três
Logo, uˆ ù ˆ
a
DE OLHO NA BASE g.
partes proporcionais. 6
Certifique-se de que eles tenham diferentes
Então, o nBCD é isósceles e, portanto, ‾
BC ù ‾
x
A atividade 1 envolve uma situação 54 1,5 D C 55 BD, ou seja, BC 5 BD.
tipos de embalagem. RESPOSTAS
com cálculo de porcentagem, favore- 2
x13 Agora, substituindo BD por BC em (I), obtemos:
Organize-os em trios e divida as embalagens 14. Um prédio que mede 34 m de altura pro-
cendo o desenvolvimento da habilida- 11. Resposta possível: b
jeta uma sombra de 24 m de extensão.
entre eles. Peça a cada grupo que realize de EF09MA05. Além disso, as demais AI 5 ___
___ IC
Quanto uma pessoa que mede 1,70 m de

Ilustrações: ID/BR
medições das dimensões das embalagens, GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U2_C1_048A057.indd 54 7 cm 8/5/22 5:11 PM GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U2_C1_048A057.indd 55 24/05/22 10:20 AB BC
atividades permitem utilizar a razões s
r C D 11. Usando esquadros e compasso, divida altura pode se afastar da base do prédio
calcule e anote em um quadro a medida do especiais em contextos sociocultu- um segmento ‾ CD em 5 partes congruen- ao longo da sombra de maneira que, em
volume de cada uma. A bissetriz de um ângulo interno de um triângulo divide o lado oposto ao ângulo
rais, favorecendo o desenvolvimento da tes, sabendo que ele mede 7 cm. pé, continue totalmente na sombra? 22,8 m
1u A1 Consulte a resposta neste manual. em dois segmentos proporcionais aos lados adjacentes.
O objetivo dessa atividade é verificar se eles habilidade EF09MA08. A2
1u
compreenderam quais cálculos devem realizar 1u
A3
para obter a medida do volume e se certificar A4 94 95
1u A5
se aplicam corretamente as expressões de 1u
cálculo de volume.
Cada uma das 5 partes desse segmen-
to ‾
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C1_090A097.indd 94 8/5/22 5:20 PM GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C1_090A097.indd 95 25/05/22 08:52
CD terá a medida de 1,4 cm.
12. Resposta possível:
298 s 9 cm

A B

1u A1
A2
GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U8_282A307.indd 298 8/12/22 10:40 AM
2u A3
A4
A5
3u
A6

54 Ao dividir um segmento de 9 cm em par-


tes proporcionais a 3, a 2 e a 1, obtêm-se
segmentos que medem respectivamente
GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U2_048A077.indd 54 4,5 cm, 3,0 cm e 1,5 cm. 10/08/22 16:28

94

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U3_078A129.indd 94 12/08/22 16:37



• Leve os estudantes para a sala de infor- B. Vamos determinar aCapítulo
medida do arco AB em grau. Ampliação e redução de figuras • Informe aos estudantes que, pelo fato de • As duas aplicações do teorema de Pi- Aplicações do teorema de Pitágoras Medida da diagonal de um paralelepípedo reto-retângulo

2 SEMELHANÇA
ATIVIDADES Responda sempre no caderno.

⏜ a seguir.
mática, caso a escola disponha desse es- os origamis de tsuru serem feitos à mão, tágoras visam determinar relações em
med(Aˆ
A med(AB) Observe as fotos O teorema de Pitágoras pode ser utilizado em algumas situações. Acom- Um paralelepípedo reto-retângulo é um prisma cujas faces são re-
paço, para que, utilizando um software de CB) 5 ________ eles podem ter pequenas diferenças entre figuras planas, apresentando as fórmulas

B 2 4. Em cada item a seguir, determine a me- 8. Determine a medida
Foto I do arco AB na figura panhe a explicação a seguir. tangulares.
4,5 cm
geometria dinâmica, possam reproduzir si. Esclareça a eles que essa tradição para calcular as medidas da diagonal de
Ilustrações: ID/BR

dida de x em grau. a seguir. A B


O
med(AB) A diagonal de um paralelepípedo reto-retângulo é um segmento não
o passo a passo da construção e, assim, 48° 5 ________ a) milenar japonesa tem base em crenças um quadrado e da altura de um triângulo Medida da diagonal de um quadrado

48° 2 A contido em qualquer de suas faces e cujas extremidades são vértices do
verificar a relação entre o ângulo central G que remetem à cultura e à vivência desse equilátero. Não é necessário que os estu- Considere o quadrado ABCD a seguir cujo lado mede a. Traçando uma paralelepípedo.
das diagonais do quadrado, ‾
e o ângulo inscrito. med(AB) 5 96° povo, assim como o ritual tooro nagashi, dantes memorizem as fórmulas. A ideia é
Na figura a seguir, ‾
110° 3x 2 10°
C 4x 1 10°
70° 3,0 cm AC, por exemplo, obtêm-se dois triângulos re- AH é uma diagonal do paralelepípedo ABCDEFGH, e
55° no qual as pessoas lançam lanternas mostrar que eles poderão aplicá-las nas

O
x
H tângulos congruentes (nABC e nADC). FH é a diagonal da face EFGH.
DE OLHO NA BASE Para
C. Vamos determinar as o desenvolvimento
medidas Figuras semelhantes
x e y em grau.
E feitas de papel no rio para homenagear atividades que envolvem essas medidas, A a B
dos conteúdos deste F
B
os antepassados. Em razão disso, peça a pois são relações válidas para qualquer B C

Ilustrações: ID/BR
Compreender a relação entre o ângulo capítulo, os estudantes O tsuru é uma ave da família dos grous (cegonhas), nativa do Japão.

Ilustrações: ID/BR
C D C eles que citem outras tradições de que se quadrado e qualquer triângulo equilátero.
central e o ângulo inscrito na circunfe-
precisam reconhecer
60°
⏜ É considerado símbolo da saúde, da boa sorte, da felicidade, da longevidade 9. Os pontos P, Q,Foto
R eIIS pertencem a uma
ˆ
A D
os polígonos b) lembrem ou conheçam da própria região,
OA) 5 emedsuas 9,0 cm d
x circunferência. Sabe-se que med(QˆP R) 5 a a
med(C ter (CA) ä(acredita-se
y 5 60°
noções de razão e ⏜
B A9 B9
rência com o apoio de um software de características,
y A que um tsuru pode chegar a viver 1 000 anos) e da fortuna. da cultura africana ou da indígena, etc. d
36° 5 3x 1 2° e que med(Qˆ SR) 5 110° 2 6x. DE OLHO NA BASE
geometria dinâmica favorece o desen-
ˆ
O med(AC) A tradição
60° 5 30°oriental em torno do pássaro também prega Oque, se uma Calcule o valor de x. 12° Ressalte que as pessoas têm o direito de c
BC) 5 _______ äpessoa
de proporção x 5 ____
Fotografias: Fabio Colombini/Acervo do fotógrafo

volvimento da habilidade EF09MA11. med(A 72° O conteúdo trabalhado nesta e nas


e compreender o 2 2construir mil origamis de tsuru, terá seus pedidos atendidos. Q se expressar de acordo com sua cultura D a C G
x b
H

teorema de Tales e os Origamis de tsuru podem ser feitos de diferentes tamanhos, x


mas todos
R
G9
ou sua religião e por isso elas devem ser próximas páginas possibilita aos es- Ao aplicar o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo ADC, por exem-
conceitos de perímetro F a E
e área. terão o mesmo formato. Assim, podemos dizer que eles são semelhantes. respeitadas. As atitudes de preconceito tudantes reconhecer – uma vez fixada plo, obtemos:
uma unidade de comprimento – que Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo HEF, temos:
Relação entre o ângulo central e o ângulo inscrito Duas ou mais figuras são semelhantes quando têm a mesma forma,
5. Calcule as medidas, em grau, de x e de y
e de bullying contra alguém não devem d 2 5 a 2 1 a 2 ä d 2 5 2a 2 ä x 2 5 a 2 1 b 2 (I)
mas enão necessariamente o mesmo tamanho. na Isso significa que deve
6,0 cm
ser toleradas em nossa sociedade. Essas existem segmentos de reta cuja medida
Vamos verificar a relação Os entre
origamiso ângulo central o ângulo figura a seguir. x 5 126°; y 5 63° H9
ä d 5 dXXXX
2a 2 ä d 5 adXX
2 Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo AFH, temos:
de tsuru são existir uma correspondência entre seus pontos, de modo que as figuras
P
reflexões ajudam a desenvolver os Temas de comprimento não é expressa por um
inscrito utilizando um software de geometria dinâmica. S Portanto, em um quadrado com lados de medida a, a medida da diago-
confeccionados 126°
Contemporâneos Transversais Diversi- número racional (como as medidas das d 2 5 x 2 1 c 2 (II)
tenham dimensões correspondentes proporcionais e ângulos correspon- E9
1o passo: Com a ferramenta , em diferentes
2o passo: Com a ferramenta , 10. Considerando a figura a seguir, escreva diagonais de um polígono e as medidas 2.
nal é adXX Substituindo (I) em (II), temos:
tamanhos e cores. dentes congruentes. F9 dade Cultural e Educação em Direitos
construa uma circunferência de marque três pontos distintos A, B e C
x no caderno a alternativa que indica a me- O tucanuçu ou tucano-toco pesa Humanos, que pertencem às macroáreas das alturas de um triângulo, quando Esse procedimento pode ser aplicado para determinar a medida da dia- d2 5 x2 1 c2
Ilustrações: ID/BR

medida de raio qualquer e centro O. na circunferência. O dida do ângulo x. Alternativa b. entre 500 g e 860 g e mede entre se toma a medida de cada lado como gonal de qualquer quadrado.
y
53 cm e 63 cm de comprimento.
Multiculturalismo e Cidadania e Civismo. d2 5 a2 1 b2 1 c2
unidade). Isso contribui para o desen-
C
D9 C9 • Se possível, trabalhe de maneira imersiva Medida da altura de um triângulo equilátero d 5 dXXXXXXXXXXX
a2 1 b2 1 c2
Espera-se que os estudantes Podemos dizer que a foto II é uma ampliação da foto I ou que volvimento da habilidade EF09MA01.
com um simulador de origami em 3-D Portanto, em um paralelepípedo reto-retângulo com arestas de medi-
observem que, ao movimentar o Considere o triângulo equilátero ABC a seguir cujo lado mede a. Traçan-
a62°
foto I é uma x redução da foto II. Observe que tanto na ampliação usando um telefone celular ou a sala
ponto C, a medida dos ângulos se O O 6. Determine, em grau, as medidas de x, de O do a altura AH ‾, obtêm-se dois triângulos retângulos: AHB
‾ relativa ao lado BC das a, b e c, a medida da diagonal é dXXXXXXXXXXX
a2 1 b2 1 c2 .
mantém e que, ao movimentar o y e de z na figura a seguir. x 5 35°; y 5 70°; como na redução as medidas dos ângulos correspondentes são de informática, levando os estudantes
ponto A ou o ponto B, os ângulos B e AHC. A altura de um triângulo equilátero também é a mediana desse triân- A relação entre a medida da diagonal de um paralelepípedo reto-re-
iguais e que as medidas das dimensões (comprimento e largura) a explorar diferentes imagens. Como
‾ em dois segmentos congruentes (BH
‾ divide o lado BC ‾ ù CH‾).
z 5 35°
aumentam ou diminuem, mas sempre Os estudantes devem obter como gulo. Então, AH tângulo e as medidas de suas arestas é válida para qualquer paralelepí-
correspondentes são proporcionais. Não há deformação. Assim, sugestão, indicamos o simulador dispo-

respeitam a relação: A
resposta __1 . Espera-se que eles A pedo reto-retângulo.
x a) 24° dizemos
c) 32°que as duas fotos são semelhantes.
e) 40° nível em: https://origamisimulator.org/
med(Aˆ
med(AB ) 2
CB) 5 ________. b) 28° d) percebam que, ao calcular as (acesso em: 30 jun. 2022). Para acessar
2 Em36° Matemática, a semelhança está ligada à ampliação, à Medida da diagonal de um cubo
O razões entre as medidas de
11. Sendo M o redução
ponto médio ou àdo ‾ dos
reprodução
lado AB de figuras ou de objetos sem que sua um segmento qualquer da foto I e do um modelo de tsuru, na parte superior a h a
PARE E REFLITA 3 passo: Com a ferramenta
o
, o
4 passo: Com a ferramenta , O cubo é um caso particular de paralelepípedo reto-retângulo, em que o
35°
forma
triângulos ABC se altere.
a seguir, calcule a medida, segmento correspondente da foto II, do site, em inglês, clique em Examples;
meça os ângulos AOˆB e ACˆB.
y
trace os segmentos ‾ CB, ‾
AC, ‾ OA e ‾
ABˆCainda
z
Considere a afirmação: OB. verificamos que elas são iguais; Origami; Flapping Bird. É possível mani- comprimento, a largura e a altura têm medidas iguais. Observe o cubo a seguir.
Todo ângulo inscrito em uma em grau, do ângulo
Agora, em cada item.
observando as fotos, vamos verificar que a ra- com relação às fotos I e II, são C a H a B
C entre as medidas do comprimento (‾ AB e ‾
2 2
semicircunferência é reto, como a) zão A9B9) e a razão entre pular a dobradura ao deslizar o controle B C
iguais a __1 .
a

as medidas da largura (‾ CD e ‾
C C
mostra a figura. C9D9) são iguais. 2 que indica a porcentagem de dobra até
Ao aplicar o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo AHC, por A D
C
60°
7. Em cada item, determine a medida de x, 32°
4,5 __ 58° 3,0 __ PARE E REFLITA formar a figura escolhida e rotacioná-la.
AB 5 ___
• ____ 51 CD 5 ____
• ____ 51 exemplo, temos:
O O em grau, e a medida do(s) ângulo(s) A9B9 9,0 2 C9D9 6,0 2 • Verifique se os estudantes compreen- d
Considere as fotos I e II. a 2 5 a 2 ä h 2 5 a 2 2 __
a2 ä
h 2 1 ( __
2)
representado(s) pela(s) expressão(ões) a 2 5 a 2 ä h 2 1 __
B 120° B
O número obtido é constante e é denominado razão de Calcule a razão entre as medidas dem que a ampliação, a redução ou a 4 4 a
EF e ‾
indicada(s) na figura. B M
semelhança.
A dos segmentos ‾ E9F 9. Em reprodução de uma figura é a confecção G
H
3a 2 ä h 5 XXXX
d
A A
A
O
B a) b) seguida, calcule a razão entre de uma figura semelhante à original. ä h 2 5 ___ 3a 2 ä h 5 ____
___ 3
a dXX x
b) a
as medidas dos segmentos ‾ 4 4 2
FabrikaSimf/Shutterstock.com/ID/BR

75° C GH e
5x 2 8° A razão entre as medidas de dois segmentos correspondentes de

Na ampliação, as medidas dos lados da F a E
A medida do ângulo central é o dobro da medida do ângulo 23°
figuras semelhantes é denominada razão de semelhança. G9H9. O que você pode observar? Portanto, em um triângulo equilátero com lados de medida a, a medida
O
imagem ampliada serão maiores quando Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo HEF, temos:
inscrito correspondente. O
a 3.dXX
Construa essa figura em um
12x 1 30° 2x 1 6°
Um caso
46° particular de semelhança é aquele em que a razão
comparadas às respectivas medidas da da altura é ____ x 2 5 a 2 1 a 2 (I)
imagem original. Já na redução, as medi- 2
software de geometria dinâmica e, Com a ferramenta , movimente o ponto C. Em seguida, A relação entre a medida da altura de um triângulo equilátero e a medida Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo AFH, temos:
B de semelhança
M é igual
A a 1. Esse tipo de semelhança recebe um
depois, justifique a afirmação. das dos comprimentos da imagem redu-
movimente o ponto A ou o ponto B. O que é possível observar? nome especial: congruência. de seu lado é válida para qualquer triângulo equilátero. d 2 5 a 2 1 x 2 (II)
Resposta pessoal. 7. a) x 5 10°; ângulo central: 150° zida serão menores quando comparadas
200 98 b) x 5 20°; ângulo central: 92°; ângulo inscrito: 46° 201 99 às respectivas medidas da figura original. 122 123
Por fim, na reprodução, as medidas da
imagem reproduzida serão do mesmo
tamanho das medidas da imagem original.
OUTRAS FONTES
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U5_C2_196A201.indd 200 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C2_098A103.indd 98 23/05/22 16:25 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U5_C2_196A201.indd 201 27/05/22 07:55 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C2_098A103.indd 99 ATIVIDADE COMPLEMENTAR 19/05/22 21:28 25/05/22 10:39
• Associe a ideia de figuras semelhantes a
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C3_118A123.indd 122 7/28/22 12:02 PM GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C3_118A123.indd 123 7/28/22 12:03 PM

Altoé, R. Relato: ângulo central e ângulo inscrito. Dia a Dia Educação. Disponível em: Verifique se estas figuras são semelhantes, justificando sua resposta. ampliações ou reduções de uma fotogra-
http://www.matematica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=154. fia, de modo que os estudantes percebam
que as alterações realizadas na imagem
ID/BR

Acesso em: 4 jul. 2022.


mantêm a proporção entre as medidas
A autora propõe uma atividade que retoma alguns conceitos já estudados e apresenta um
correspondentes.
estudo relacionando a circunferência com outros elementos geométricos, como ângulos
centrais, arcos, ângulos inscritos, suas propriedades e relações, por meio de software de As figuras não são semelhantes, • Se julgar pertinente, comente com os
geometria dinâmica. pois a razão entre as medidas estudantes que, na ampliação, a razão
dos raios das circunferências entre as medidas da figura ampliada e
que formam os rostos das figu- da figura original será maior que 1; na
ras é de 1 : 2, e a razão entre as redução, essa razão será menor que 1;
medidas das bases dos chapéus e, na reprodução, essa razão será igual
das figuras é de 1 : 4. a 1, o que chamamos de congruência.

200 99 122

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U5_186A219.indd 200 12/08/22 12:48 GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U3_078A129.indd 99 8/12/22 12:37 PM GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U3_078A129.indd 122 8/12/22 12:37 PM

Outras fontes Atividade complementar De olho na Base


Sugestões para o professor de Proposta de atividades extras Indica e comenta a habilidade e/ou
textos, livros, sites e vídeos que para serem realizadas com os a competência da BNCC que está
podem subsidiar o trabalho com estudantes. relacionada ao conteúdo trabalhado.
temas específicos.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
• Nessa seção, são propostas atividades
que retomam os conteúdos trabalhados
ao longo da unidade.
ATIVIDADES INTEGRADAS
1. Registre a alternativa correta no caderno.
(Ufes) Uma transversal intercepta duas para-
5. Em cada item, calcule o valor de x e de y.
a) a // b // c x 5 110,5; y 5 29,25
7. Observe o triângulo KLM e o quadrado EFGH.
A altura do triângulo relativa ao lado ‾
KM mede
Responda sempre no caderno.

Agora, considerando o triângulo, junte-se a


um colega para elaborar um problema que
AUTOAVALIAÇÃO
Proponha aos estudantes as questões a
seguir para que façam uma autoavaliação.
• Aprendi a identificar ângulos congruen-
Autoavaliação
Questões para que
• Na atividade 1, é importante que os es- lelas formando ângulos alternos internos ex- 60 cm e o segmento ‾ KM mede 120 cm. deve ser resolvido usando o teorema de Pitá- tes e suplementares em retas paralelas
tudantes desenhem a figura antes de re- pressos em graus por (5x 1 8) e (7x 2 12). r s goras. Em seguida, resolvam o problema cria-
a
do por outra dupla. Resposta pessoal.
cortadas por uma transversal?
solvê-la. A soma das medidas desses ângulos é:
ID/BR

L
ID/BR

a
68 40 36 • Aprendi a estabelecer a razão e a propor-
12. Determine a razão _xy no triângulo retângulo da
b
• Reforce para os estudantes que as divi- a) 40° c) 80° e) 150° F G
b ção entre segmentos de reta?
sões feitas no canteiro da atividade 3 são b) 58° d) 116° Alternativa d. x figura a seguir. __1
• Sei dividir segmentos de reta em partes
paralelas à base ‾
65 2y 4

os estudantes façam
AB. 2. Na figura a seguir, a // b // c // d. Determine c
K H M A 12 cm B
c
proporcionais com o auxílio de régua,
ID/BR

E
• Na atividade 4, verifique se os estudantes x e y. x 5 1,6; y 5 7,5 s
t compasso e esquadro?
r
conseguem relacionar os pares de lados Sabendo que as retas a, b e c são paralelas
• Sei reconhecer polígonos semelhantes
correspondentes na figura apresentada. entre si, quanto mede o lado do quadrado?
ID/BR

8 x 6 6 cm
b) a // b // c // d x 5 4; y 5 28 y
r 40 cm utilizando propriedades geométricas?
Sugira a eles que separem os dois triân- 8. Determine a medida da altura de um triângulo
r • Aprendi a aplicar as propriedades de
gulos, colocando-os na mesma posição. s

uma autoavaliação do
equilátero, sabendo que a medida de sua área H
10 2 y
s x semelhança de figuras na resolução de
• Na atividade 6, a compreensão do enun- a b c d é 36dXX
3 cm 2. 6dXX3 cm C
problemas?
ID/BR

a
ciado é fundamental para que os estu- 8 x 9. Na figura a seguir, os segmentos ‾AB e ‾
DE são 13. Em um triângulo retângulo, um dos catetos
• Consigo aplicar os casos de semelhança
3. No sítio de Cláudio foi feito um canteiro na
paralelos e o segmento ‾ mede 20 cm, a sua projeção sobre a hipotenu-
b
dantes consigam resolver o problema. BD mede 25 cm. De-
forma triangular. Ele fez sucessivas divisões, de triângulos na resolução de problemas?
termine as medidas dos segmentos ‾ BC e ‾ sa mede 16 cm e o outro cateto mede 15 cm.
• Na atividade 14, peça aos estudantes todas paralelas à base ‾ 16
x14 CD.
AB do triângulo ABC. Determine a medida: • Compreendi o conceito de projeção
que identifiquem o triângulo retângulo A BC 5 10 cm; CD 5 15 cm
Calcule os valores de x e de y. x 5 16; y 5 80 c

aprendizado.
a) da altura relativa à hipotenusa; 12 cm ortogonal?
que permite resolver a situação proposta B y
12 cm D
y x 1 10 C b) da hipotenusa; 25 cm • Reconheço um triângulo retângulo e iden-
pela aplicação do teorema de Pitágoras. 40 x C
ID/BR

d B c) da projeção do outro cateto. 9 cm tifico seus elementos?


ID/BR

Estratégias de apoio
DE OLHO NA BASE 10 18 cm
14. Registre a alternativa correta no caderno. • Sei determinar as relações métricas entre
Por meio da elaboração de uma situa-
25 6. Dois postes perpendiculares ao solo estão a E (Enem) triângulos retângulos a partir da seme-
ção-problema envolvendo o teorema de
uma distância de 400 cm um do outro, e um fio lhança entre eles?
10. Considere os triângulos representados a se- 30 cm
50 bem esticado de 500 cm liga seus topos, como • Sei aplicar as relações métricas no triân-
Pitágoras, a atividade 11 favorece o de- mostra a figura a seguir.
guir e a relação indicada.
senvolvimento da habilidade EF09MA14. B A gulo retângulo para resolver problemas?
A • Consigo resolver problemas que envolvam
4. Registre a alternativa correta no caderno. corrimão
a aplicação dos teoremas de Tales e de
90 cm

Nas seções
(Unifor-CE) Na figura a seguir, tem-se: Pitágoras?
ID/BR

500 cm C 4 ? AB
DE 5 __
AB 5 6 cm, BC 5 10 cm e EC 5 4 cm. 3 30 cm • Consigo aplicar o teorema da bissetriz
A interna na resolução de problemas?
24 cm
• Ampliei meus conhecimentos de Mate-
mática?
Unifor-CE. Fac-símile/ID/BR

D E 24 cm
D

Diversificando e
Sabendo que a medida da área da região trian- 24 cm 90 cm
gular ABC é 18 cm 2 e que ‾AB // ‾
400 cm
DE, calcule a
Enem. Fac-símile/
ID/BR

24 cm
medida da área da região triangular CDE.
32 cm 2
ID/BR

24 cm
B E C 11. Veja o triângulo ABC a seguir.
A medida de ‾
DE, em centímetros, é igual a: 400 cm A

Alternativa d. Na figura acima, que representa o projeto de

Atividades integradas,
12
a) ___ d) 3 Prolongando esse fio até prendê-lo no solo,
5 uma escada com 5 degraus de mesma altura,
são utilizados mais 400 cm de fio. Determine 30 cm 40 cm
5
a o comprimento total do corrimão é igual a:
b) __ e) 2dXX
3 a medida da distância, em metro, entre o
2 ponto em que o fio foi preso ao solo e o poste a) 1,8 m c) 2,0 m e) 2,2 m
ID/BR

c) 2dXX
2 mais próximo a ele. 3,2 m B b c C b) 1,9 m d) 2,1 m Alternativa d.

são apresentadas
128 129

ESTRATÉGIAS DE APOIO
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C3_124A129.indd 128 25/05/22 13:29 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C3_124A129.indd 129 25/05/22 13:29

sugestões de outras
Para auxiliar os estudantes que apresentarem
dificuldades na resolução de atividades como
a atividade 5, refaça a figura na lousa traçando
uma reta paralela a cada uma das retas que
se cruzam – na atividade em questão, são as
retas r, s e t no item a e r e s no item b –, de

abordagens para
modo que os estudantes possam visualizar as
retas separadamente e compreender melhor
as relações de proporcionalidade. Faça inicial-
mente o mesmo desenho que foi apresentado na
atividade e, em seguida, vá afastando as retas,

apoiar estudantes com


até que elas se “descruzem” e se afastem.
Esse movimento de separar as retas faz com
que os estudantes utilizem um exercício mais
simples para resolver um mais complexo. Outra
estratégia que pode auxiliá-los é reproduzir
as retas que se cruzam com cores diferentes.

eventuais dificuldades. 128 129

LIII
GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U3_078A129.indd 128 8/12/22 12:37 PM GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U3_078A129.indd 129 8/12/22 12:37 PM

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_10_PESP_LIIaLIV_MP_EM_U.indd 53 12/08/22 17:08


Seções ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
• Nessa seção, o tema abordado é o em-
préstimo. Antes de iniciar a leitura do
texto, proponha aos estudantes que res-
AMPLIANDO HORIZONTES
Pensando sobre empréstimos Quando alguém faz um empréstimo, além do valor do produto ou do servi-
• O ambiente escolar deve ser um espaço
saudável e colaborativo, no qual a saúde
física e mental dos estudantes deve ser
preservada. Para isso, valorize situações

Traz algumas orientações


ço, é preciso pagar um valor a mais, cobrado pela instituição que emprestou o em que os estudantes se sintam acolhi-
pondam à pergunta: É melhor comprar Você já ouviu a expressão “cabe no bolso”? Ela costuma ser dinheiro, que pode ser a própria loja, um banco, uma administradora de car-
à vista ou a prazo? Ao final da leitura, dos, incentivando o desenvolvimento da
utilizada para comparar o preço de um produto ou serviço ao tões, etc. Esse valor é chamado de juro, que é a quantia que as pessoas pagam
retome essa questão e observe se eles empatia e da solidariedade.
poder aquisitivo de uma pessoa. Por exemplo, em situações em por usar um dinheiro que, a princípio, elas não têm, e corresponde à diferença
mantêm a mesma opinião inicial, levando- A Educação Financeira tem papel im-
que as pessoas querem ou precisam comprar algo e não têm o entre o valor total emprestado e o valor que será pago à instituição. As taxas
-os a refletir sobre a ideia do empréstimo portante nesse contexto, pois as situa-
dinheiro necessário para pagar à vista, ou seja, de uma só vez, no de juros no Brasil estão entre as mais altas do mundo.
ções-problema que envolvem o uso do

didáticas para o trabalho


e sua relação com a tomada de decisão. ato da compra, poderíamos afirmar que o produto desejado “não O valor total do empréstimo, que é composto do valor solicitado mais os
• Incentive os estudantes a compreender dinheiro visam aproximar teoria e prática,
cabe no bolso”. Quando isso acontece, há duas opções: as pes- juros, é dividido em parcelas menores, que devem ser pagas de acordo com
que, antes de tomar uma decisão, eles desenvolvendo a capacidade de os es-
soas economizam até conseguir o dinheiro necessário ou recor- o tempo estabelecido pela instituição. Com o dinheiro em mãos, as pessoas
sempre precisam analisar a situação tudantes gerirem as próprias finanças,
rem a um empréstimo. compram o produto e vão pagando em parcelas ao longo do tempo. Essas par-
financeira em que se encontram para além de lhes permitir sentir-se inseridos
celas são chamadas de prestações, e essas compras são chamadas de com-
verificar se é ou não vantajoso realizar na sociedade ao depararem com uma
pras a prazo. Enquanto todas as parcelas não forem pagas, a pessoa que fez o

com essas seções, com


um empréstimo para obter determinado Fluxo de pagamentos empréstimo é considerada devedora, e a instituição que emprestou o dinheiro
situação real de compra e venda, com os
produto. Essa reflexão desenvolve o Tema
Empréstimo na Loja das Bicicletas pais ou responsáveis, colaborando para o
é chamada de credora.

Va or
Contemporâneo Transversal Educação Mês Dívida inicial Pagamento Dívida final aumento da autonomia e da autoestima
Financeira, que pertence à macroárea 0 R$ 1 000,00 R$ 0,00 R$ 1 000,00 Responda sempre no caderno. nesses momentos.
Para refletir
Economia. 1 R$ 1 000,00 R$ 500,00 R$ 500,00 Consulte as respostas neste manual.
Reúna-se com um colega para responder às questões a seguir. Honestidade

comentários e
• Incentive os estudantes a discutir sobre 2 R$ 500,00 R$ 500,00 R$ 0,00
1. Qual é a opinião de vocês sobre o fato de os credores cobrarem juros das pessoas
os direitos e deveres de quem empresta
que pedem dinheiro emprestado? Justifiquem sua resposta. O assunto tratado nessa seção possibilita
e de quem obtém o empréstimo. Se achar
2. Comprar a prazo pagando juros pode ser vantajoso em alguma situação? Apre- aos estudantes refletir sobre a decisão de
oportuno, peça a eles que pesquisem as sentem situações em que pagar a prazo com juros pode ser uma boa saída ou um contratar um empréstimo, comprometen-

O cone s na za o va o
taxas de juros sobre os pagamentos em bom negócio. do-se com o pagamento de juros ou com
prestações, como ela pode ser escolhida,

eventuais respostas.
3. Observem a situação ilustrada nesta seção. prestações. Nesse caso, é importante que
como pode ser negociada, etc. a) Se vocês tivessem os R$ 1 000,00, em qual das duas lojas comprariam? Por quê? eles ajam com responsabilidade, pois
• Explique aos estudantes que saber usar b) A loja Bikes & Cia. cobra uma taxa de 5% ao mês sobre o saldo devedor. Se o va-
trata-se de compromissos financeiros,
estratégias para se proteger dos perigos lor de cada prestação não fosse apresentado no cartaz, como você o encontraria?
de curto, médio ou longo prazos, que

aba hado naque e


e das armadilhas do mercado e, ao mes- afetarão as possibilidades de gastos e
mo tempo, aproveitar as oportunidades Pai, é melhor pagarmos em duas investimentos futuros.
financeiras de acordo com os princípios vezes sem juros. Podemos aplicar R$ 1 000,00
éticos e morais nos torna consumidores na poupança, com o rendimento de 0,5% ao mês
Nós gostaríamos teremos R$ 1 005,00 em 30 dias. Então, sacamos
DE OLHO NA BASE
mais conscientes. de saber se vocês dão R$ 500,00 para a primeira prestação, deixando Ao se reunir em duplas e discutir
• As atividades propostas nessa seção têm desconto nos ainda R$ 505,00 na poupança. No mês seguinte,

momen o sob e o qua


pagamentos à vista. as questões propostas, os estudantes
o objetivo de preparar os estudantes a os R$ 505,00 se transformariam em R$ 507,52.
Com isso, pagamos a segunda parcela e ainda estão exercitando a empatia, o diálogo,
resolver questões do cotidiano, permi- Fluxo de pagamentos
Empréstimo na Bikes & Cia. sobrariam R$ 7,52. a resolução de conflitos e a cooperação,
tindo que desenvolvam a autonomia e
Mês Dívida inicial Pagamento Dívida final fazendo-se respeitar e promovendo o
o protagonismo. Propostas como essa
respeito ao outro, com acolhimento e
são fundamentadas na metodologia de 0 R$ 1 000,00 R$ 0,00 R$ 1 000,00
valorização da diversidade de indivíduos,

os es udan es
aprendizagem baseada em problemas.

João Picoli/ID/BR
1 R$ 1 050,00 R$ 537,80 R$ 512,20 seus saberes, suas identidades, culturas
2 R$ 537,80 R$ 537,80 R$ 0,00 e potencialidades sem preconceitos de
DE OLHO NA BASE
qualquer natureza, contribuindo para o
Essa seção contribui para o desen- Desculpe, mas desenvolvimento da competência geral 9.
volvimento da competência específica infelizmente não.

vão e e
de Matemática 3, permitindo que os
estudantes sintam segurança quanto RESPOSTAS
à própria capacidade de construir e 44 45 1. Resposta pessoal. Se julgar oportuno,
aplicar conhecimentos matemáticos, proponha aos estudantes que se co-
desenvolvendo a autoestima e a per- loquem no lugar de quem realiza um
severança na busca de soluções. empréstimo. É importante que eles per-
OUTRAS FONTES
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U1_C2_042A047.indd 44 25/05/22 15:19 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U1_C2_042A047.indd 45 25/05/22 15:19
cebam que é necessário existir regras
Além disso, refletir sobre esse tema
auxilia os estudantes a argumentar com Brêtas, P. Confira dez dicas para evitar as armadilhas do crédito consignado. Extra, 7 nov.2021. para definir os termos do empréstimo.
base em fatos, dados e informações confi- Disponível em: https://extra.globo.com/economia-e-financas/confira-dez-dicas-para- 2. Resposta pessoal. Permita aos estudan-
áveis, para formular, negociar e defender evitar-as-armadilhas-do-credito-consignado-25266257.html. Acesso em: 30 jun. 2022. tes registrar suas impressões e produzir
ideias, pontos de vistas e decisões comuns Reportagem que aborda os perigos do crédito consignado e os cuidados que devem ser seus significados e conhecimento.
que respeitem e promovam o consumo tomados para evitar o superendividamento e as fraudes envolvendo essa operação. 3. a) Respostas pessoais. Aceite diferentes
responsável em âmbito local, regional
Eu vou levar. Série Eu e meu dinheiro. Banco Central do Brasil. Disponível em: https:// respostas dos estudantes, desde que
e global, contribuindo também para o
www.youtube.com/watch?v=FdTip4SdWMw. Acesso em: 30 jun. 2022. as justifiquem.
desenvolvimento da competência geral 7.
Nesse episódio da série “Eu e meu dinheiro”, são mostrados dois jovens com condições b) Resposta pessoal.
socioeconômicas semelhantes, mas que têm diferentes estratégias de compra.

44 45

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U1_008A047.indd 44 8/11/22 8:16 AM GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U1_008A047.indd 45 8/11/22 8:16 AM

Responda sempre no caderno.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS RESOLVENDO PROBLEMAS RESPOSTAS


• Resolver um problema usando a estraté-
RESOLUÇÃO DO PROBLEMA
gia “organização de informações” permite
aos estudantes analisar as informações O problema Reflexão sobre o problema Respostas pessoais. 1. No primeiro mês de trabalho, Joaquim
do problema e organizá-las de maneira a 1 Você gostou de resolver esse problema? Por quê? ganhou R$ 2 900,00. E no segundo mês,
Joaquim foi contratado como vendedor em um fábrica de geladeiras. Seu salário
obter a resposta do problema. Para isso, é composto de um valor fixo de R$ 1 700,00 por mês mais uma comissão de R$ 80,00 2 Você encontrou dificuldades para resolver esse problema? Se encontrou, quais
R$ 3 140,00.
no caso dos problemas dessa seção, eles por geladeira vendida. No primeiro mês, Joaquim vendeu 15 geladeiras. No segundo foram? 2. Resposta possível:
podem elaborar tabelas e gráficos para mês, vendeu 18. Com a prática, a cada mês, ele consegue vender mais geladeiras. 3 Você fez anotações dos dados do problema que o ajudaram a compreendê-lo?
visualizar a variação das informações e Valor Salário total de
4 Que estratégia você usou para resolver esse problema?
tomar decisões. Para conseguir pagar as contas de casa e ainda sobrar Quantidade recebido Joaquim (em real)
5 Os colegas utilizaram estratégias diferentes da sua? Se utilizaram, quais foram? de pelas (valor fixo de
algum dinheiro, preciso ganhar pelo menos 4 mil reais
COMPREENSÃO DO PROBLEMA por mês. Quantas geladeiras devo vender por mês para 6 Você pode apresentar outra maneira de resolver esse mesmo problema? Qual? geladeiras geladeiras 1 700 reais 1 valor
• As questões apresentadas nesse tópico
conseguir essa quantia de salário? vendidas vendidas recebido pelas
Consulte as respostas neste manual.
Mais problemas (em real) geladeiras vendidas)
permitem que os estudantes localizem os
dados fornecidos pelo enunciado e façam 1. O valor cobrado na corrida de táxi em uma cidade é 15 1 200 2 900

Daniel Wu/ID/BR
inferências sobre a situação. igual a um valor fixo de R$ 7,50 mais R$ 4,75 por quilô- 18 1 440 3 140
metro rodado. Certo dia, pela manhã, Carlos contratou 19 1 520 3 220
RESOLUÇÃO DO PROBLEMA um táxi para levá-lo de casa para o trabalho, que fica a
uma distância de 9 quilômetros. À tarde, Carlos pediu 21 1 680 3 380
• Para resolver o problema, os estudantes
precisam compreender que o salário de ao taxista que o levasse ao aeroporto, que fica a uma 25 2 000 3 700
distância de 4 quilômetros do trabalho, para buscar um 27 2 160 3 860
Joaquim é composto por uma parte fixa
visitante. Do aeroporto, Carlos passou pelo trabalho
e outra parte variável, que depende da para deixar o visitante e, depois, foi para casa. 28 2 240 3 940
quantidade de geladeiras vendidas. a) Quantos reais Carlos gastou com táxi nesse dia? 29 2 320 4 020
REFLEXÃO SOBRE O PROBLEMA b) No dia seguinte, Carlos encontrou um motorista particular que estava cobrando
um valor diferenciado: R$ 8,00 de bandeirada mais R$ 4,50 por quilômetro rodado.
3. S 5 1 700 1 80 ? g, em que S representa o
• Refletir sobre o problema é importante Para qual das viagens que Carlos fez no dia anterior seria mais interessante con- salário de Joaquim (em real) e g, a quan-
para que você saiba se o tipo de problema tratar o motorista particular? Justifique sua resposta. tidade de geladeiras vendidas no mês.
apresentado foi interessante para os es- 4. Para Joaquim ter um salário de pelo
2. Paulo quer dar um jantar e está pensando em contra-
tudantes e se pode ser utilizado em outro menos R$ 4 000,00, ele deve vender, no
tar um bufê. Ele já tem duas propostas de bufês dife-

Ilustrações: Daniel Wu/ID/BR


momento. Também é importante não só rentes. O JantaBem cobra R$ 300,00 de taxa mais mínimo, 29 geladeiras no mês.
que os estudantes se conscientizem das R$ 20,00 por convidado. Já o Delícia cobra R$ 150,00 de
dificuldades que enfrentaram ao resolvê-lo, Compreensão do problema taxa mais R$ 30,00 por convidado. Paulo está em dúvi- MAIS PROBLEMAS
mas que você possa avaliar o grau de difi- da sobre qual deles contratar, especialmente porque a
1 Qual é o salário fixo de Joaquim? R$ 1 700,00 1. a) Carlos gastou R$ 138,50 com táxi
culdade encontrado, visto que, se foi muito quantidade de convidados ainda não foi definida. Ele
fácil para eles, isso pode desmotivá-los a
2 Quanto ele ganha por geladeira vendida? R$ 80,00 está pensando em convidar entre 15 e 25 pessoas. Qual naquele dia.
resolver problemas do mesmo tipo. 3 Do que depende o salário de Joaquim? Da quantidade de geladeiras vendidas no mês. bufê ele deve contratar para gastar a menor quantia? b) Seria mais interessante contratar
• A observação da própria estratégia de re- 4 O salário de Joaquim foi maior ou menor no segundo mês de trabalho? Por quê? 3. Camila conseguiu um novo emprego e está muito feliz. Agora, quer se organizar para o motorista particular para as duas
solução é importante para os estudantes, 5 Qual foi a variação do salário de Joaquim do primeiro para o segundo mês? ter certeza de que conseguirá pagar todas as contas do mês. Para isso, ela precisa viagens que Carlos fez no dia ante-
R$ 240,00 fazer uma planilha e colocar nela as fórmulas para calcular gastos com estaciona- rior. Justificativa pessoal.
pois permite que eles a compreendam 4. Maior, pois no segundo mês ele vendeu mais geladeiras.
melhor e a utilizem em outros momentos Resolução do problema Consulte as respostas neste manual.
mento, por exemplo. Ao lado do trabalho dela há um estacionamento que cobra 2. Até 14 convidados, o bufê Delícia é mais
da vida escolar. Além disso, deparar-se R$ 8,00 a primeira hora e mais R$ 2,00 por hora adicional. Assim, Camila tem de vantajoso; para 15 convidados, o valor
1 Quanto Joaquim ganhou no primeiro mês de trabalho? E no segundo? elaborar a fórmula para gasto diário com estacionamento, mas ela está em dúvida.
com diferentes estratégias de resolução a pagar é o mesmo; e, para mais de
2 Construa um quadro para anotar o salário de Joaquim de acordo com a quantidade Vamos ajudá-la a elaborar essa fórmula?
amplia a visão e o repertório deles quanto à 15 convidados, o bufê JantaBem tem o
de geladeiras vendidas. a) Organize alguns valores em um quadro para ajudar você a entender a cobrança do
resolução de problemas e à compreensão melhor valor.
3 Como podemos calcular o salário de Joaquim para qualquer mês? estacionamento. Por exemplo, quanto Camila paga se ficar 8 horas no estaciona-
de que um problema, em Matemática, pode mento? E se ficar somente 5 horas? 3. a) Organizando alguns valores em um
ter mais de uma estratégia de resolução. 4 Quantas geladeiras Joaquim deve vender para ter um salário de pelo menos quadro:
R$ 4 000,00? b) Qual é a fórmula que Camila procura?

DE OLHO NA BASE Quantidade


1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112
de horas
Os problemas propostos auxiliam os 246 247 Valor pago
estudantes a enfrentar situações-pro- 8 1012141618202224262830
(em real)
blema em múltiplos contextos, incluindo
situações imaginadas, a expressar suas Quando Camila fica 8 horas no es-
respostas e a sintetizar conclusões,
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U6_C2_244A249.indd 246 5/20/22 6:58 PM GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U6_C2_244A249.indd 247 7/28/22 12:44 PM tacionamento, ela paga R$ 22,00, e
utilizando diferentes registros e lin- quando fica 5 horas, paga R$ 16,00.
guagens, desenvolvendo a competência b) V(h) 5 8 1 2(h 2 1), em que V é o
específica de Matemática 6. valor a pagar (em real) e h é a quan-
tidade de horas que o carro fica no
estacionamento.

246 247

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U6_220A249.indd 246 8/12/22 1:51 PM GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U6_220A249.indd 247 8/12/22 1:51 PM

Responda sempre no caderno.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS INVESTIGAR • Na Parte III, se achar oportuno, após a


elaboração da tabela e do gráfico por
Nesta seção, os estudantes vão realizar
toda a turma, reúna os estudantes em
uma pesquisa documental. Ela é muito
semelhante à pesquisa bibliográfica, confun- Mais pessoas ou menos pessoas? 2 Com base na tabela, toda a turma também vai elaborar um gráfico, que poderá
ser feito manualmente ou em planilha eletrônica. Lembrem-se de dar um título à
roda para que discutam as questões do
item 3. O importante é que eles consigam
dindo-se em alguns casos. A diferença é que, Para começar tabela e ao gráfico e de anotar as fontes da pesquisa. analisar e extrair conclusões variadas,
enquanto a pesquisa bibliográfica acontece 3 Coletivamente, observem a tabela e o gráfico construídos e discutam as seguintes
Será que com o passar do tempo nascem mais pessoas ou menos pessoas no Brasil? com base nos elementos da tabela e do
em referências teóricas já analisadas e pu- questões, anotando os pontos de vista apresentados e os consensos, se houver:
Quem teve mais filhos: seus pais e tios ou seus avós e bisavós? gráfico, e estabelecer relações entre
blicadas, como livros e artigos, a pesquisa • Em que período nasceram mais pessoas? E em que período nasceram menos
Nesta atividade, você vai realizar uma pesquisa documental para descobrir a taxa de dados estatísticos e a própria realidade.
documental conta com fontes mais variadas pessoas?
e diversas, como tabelas, relatórios, gráficos, natalidade no Brasil nos 50 anos anteriores a 2020. Depois, toda a turma vai discutir os • As taxas de natalidade mais recentes refletem o que você vivencia em sua famí- • Na Parte IV, auxilie os estudantes na con-
fotografias, filmes, etc.
resultados e elaborar, com eles, uma tabela e um gráfico, que serão expostos a toda a lia e percebe nas famílias com as quais convive? fecção dos cartazes para que todas as
comunidade escolar, além de fotos de famílias antigas e da atualidade. • De que modo a diferença entre as taxas de natalidade ao longo do tempo pode informações necessárias estejam pre-
PARA COMEÇAR O PROBLEMA interferir em setores como educação e saúde pública? sentes e legíveis.
• Leia com os estudantes o texto inicial • A taxa de natalidade no Brasil aumentou ou diminuiu nos 50 anos anteriores a 2020? • Que mudança(s) houve na sociedade para que as taxas de natalidade venham
se alterando?
da seção e compartilhe o problema le- DE OLHO NA BASE
A INVESTIGAÇÃO
vantado. Questione-os sobre o que eles Parte IV – Confecção dos cartazes e coleta das fotos
• Prática de pesquisa: pesquisa documental. Discutir com os estudantes sobre a
pensam a respeito do problema e peça 1 Confeccionem um cartaz com a tabela elaborada pela turma. Fiquem atentos para

que anotem suas hipóteses para que, de- • Instrumentos de coleta: levantamento de registros institucionais (relatórios, documen- que as informações sejam apresentadas de maneira clara, escrevendo com letras importância do controle de natalidade
pois da pesquisa, possam confrontá-las. tos oficiais, tabelas, gráficos). grandes, caligrafia legível e usando cores que não dificultem a leitura. como solução para o crescimento popu-
MATERIAL
2 Em outro cartaz, reproduzam o gráfico que elaboraram. Se desejarem, podem lacional, de modo que se estabeleçam
PROCEDIMENTOS • computador com acesso à internet • cartolina ou papel pardo
utilizar papel quadriculado. Usem canetas hidrográficas coloridas para tornar o políticas públicas para diminuir o núme-
• Na Parte I, organize a turma em cinco gráfico mais atraente. ro de nascimentos no país e que isso
• canetas hidrográficas 3 Tragam para a sala de aula fotos da família de vocês que reflitam as informações pode ser feito de diversas maneiras,
grupos com aproximadamente o mesmo
número de integrantes. Explique aos estu- apresentadas na tabela e no gráfico: favorece o desenvolvimento da com-
Procedimentos • fotos antigas, da época em que seus pais eram crianças, com tios, avós, bisavós, etc.; petência específica de Matemática 7.
dantes que cada grupo vai pesquisar sobre
• fotos atuais de sua família, com você, seus pais e irmãos (se tiver).
uma década. A divisão por periodização Parte I – Planejamento Além disso, interagir com seus pares
histórica os ajudará a comprovar se a de forma cooperativa, trabalhando
• A turma será organizada em cinco grupos. Questões para discussão
taxa de natalidade no Brasil aumentou Respostas pessoais. coletivamente no planejamento e no
• Cada grupo ficará responsável por pesquisar as taxas de natalidade no Brasil em 1. Se, em vez de uma pesquisa documental, vocês tivessem realizado uma pesquisa de
ou diminuiu nos 50 anos anteriores ao desenvolvimento de pesquisas para
uma década: 1970, 1980, 1990, 2000 e 2010. campo com eentrevistas, teria sido possível encontrar os mesmos resultados? Por quê?
ano de 2020. responder a questionamentos, de modo
2. Nos sites visitados, vocês conseguiram encontrar rapidamente os dados que a identificar aspectos consensuais, ou
Parte II – Coleta e seleção dos dados procuravam ou tiveram alguma dificuldade? Se sim, qual (ou quais)?
DE OLHO NA BASE não, na discussão de uma determinada
1 Procurem sites de instituições e de profissionais que realizem 3. Enquanto realizavam a pesquisa, vocês se depararam com informações divergentes
Ao se reunir com os colegas, os estu- questão, respeitando o modo de pensar
Gil Tokio/ID/BR

pesquisas sobre o tema e que tenham credibilidade para falar sobre um mesmo assunto? Se sim, como decidiram qual selecionar?

Gil Tokio/ID/BR
dantes estão contribuindo para a troca e sobre o assunto. dos colegas e aprendendo com eles
4. De que forma consideram mais fácil visualizar os resultados da pesquisa:
a pluralidade de ideias, o levantamento na tabela ou no gráfico? Justifiquem sua resposta. contribui para o desenvolvimento da
2 Organizem e separem os documentos que acharem mais rele-
Ilustrações:

de hipóteses, a criatividade e a divisão de vantes, lembrando de anotar o nome do autor, o título da pu- 5. Foi fácil encontrar fotos de família que correspondessem aos dados competência específica de Matemá-
tarefas. Verifique se, no momento blicação e do site (além do link) e as datas de publicação e do encontrados na pesquisa? tica 8.
do planejamento da pesquisa, as opi- acesso.
niões estão sendo respeitadas e se 3 No dia combinado, reúnam tudo o que foi pesquisado pelo grupo Comunicação dos resultados
eles conseguem argumentar com o e selecionem as informações relativas à taxa de natalidade na Exposição dos cartazes e das fotos
colega, favorecendo o desenvolvimento década pela qual o grupo ficou responsável. Com a orientação do professor, organizem uma exposição com os car-
da competência geral 9. tazes que confeccionaram e as fotos que coletaram. Os visitantes serão os
Parte III – Elaboração e análise da tabela e do gráfico
estudantes de outras turmas, além dos funcionários da escola e dos pais.
1 Com base nas informações selecionadas pelos grupos, toda a tur- No dia da abertura da exposição, alguns estudantes podem fazer uma
• Na Parte II, ajude os grupos a se organizar ma deve elaborar uma tabela que mostre a taxa de natalidade ao breve apresentação, contando como a pesquisa foi realizada e explicando a
de modo que eles não realizem a pesquisa longo das décadas pesquisadas. relação entre os cartazes e as fotos expostas.
em apenas um tipo de fonte. É importante
que, mesmo que a maior parte do grupo
prefira fazer a busca na internet, alguns 304 305
integrantes possam ir à biblioteca da
escola ou do bairro pesquisar em fontes
impressas. É essencial que façam anota-
ções, em vez de simplesmente fotocopiar QUESTÕES PARA DISCUSSÃO
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U8_C2_300A307.indd 304 veram com os colegas e que contem como 11/08/22 16:17 COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U8_C2_300A307.indd 305 os integrantes falem, mas os que não tiverem
5/27/22 11:28 AM

ou imprimir os textos, pois esse processo fizeram para solucioná-las. • Combine um dia para que a comunidade a oportunidade de participar podem auxiliar
Organize um debate com a turma sobre as
os ensinará a selecionar as informações 3. Respostas pessoais. No caso de os es- escolar se reúna na escola para ver a expo- de outras maneiras, como na elaboração
experiências vivenciadas nessa pesquisa para
necessárias aos objetivos da pesquisa. tudantes terem encontrado informações sição dos cartazes e das fotos. do roteiro e na exibição dos cartazes e das
a posterior produção dos cartazes. Pergunte
divergentes, espera-se que tenham optado fotos. Antes do dia da apresentação, reserve
• Explique aos estudantes que a Taxa de aos estudantes que tipo de reflexão a pesquisa • Prepare, com os estudantes, o espaço onde
pelas fontes mais confiáveis. um tempo para que os estudantes possam
Natalidade (TN) é o número de nascimen- lhes proporcionou e quais são os impactos do vai acontecer a exposição.
ensaiar e se preparar para o evento.
tos anuais ocorridos em uma determinada aumento ou da diminuição da taxa de natalida- 4. Incentive os estudantes a compartilhar suas • Os cartazes e as fotos podem ficar em um
região em relação à população local. Esse de. Após a troca de ideias, solicite a eles que respostas e observe como eles argumentam local de destaque para que todos possam ver
dado não inclui os chamados “natimortos”, respondam às perguntas. para justificar a escolha que fizeram. e ler as informações obtidas na pesquisa.
aqueles que nascem mortos ou morrem 1. Respostas pessoais. Espera-se que os 5. Resposta pessoal. • No momento oportuno, os grupos podem fa-
logo após o parto. Geralmente, essa re- estudantes respondam que os resultados zer a exposição oral. Durante a apresentação,
lação é representada em porcentagem encontrados na pesquisa de campo não se possível, os estudantes podem explicar
(a cada 100 habitantes) ou por mil (a cada apresentariam os mesmos resultados da os gráficos e/ou as tabelas que elaboraram.
1 000 habitantes), sendo essa última a pesquisa documental, pois a amostra não Após a apresentação de cada grupo, pode-se
forma mais comum. seria representativa. abrir um momento para que os participantes
2. Respostas pessoais. Peça aos estudantes do evento façam perguntas sobre a pesquisa.
que compartilhem as dificuldades que ti- • Auxilie os grupos na preparação da exposição
oral. Provavelmente, não é possível que todos

304 305

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U8_282A307.indd 304 12/08/22 12:57

Interação INTERAÇÃO
Objetivos
INTERAÇÃO Neste projeto, será feita uma pesquisa
sobre os contextos de imigração no Brasil
e na comunidade local. Depois, você e os
• Jornais, revistas e livros
• Cola, fita adesiva, etc. (o que for necessá-
rio para a organização da exposição)
estados e países de origem da família
deles. Fique atento aos conhecimentos
prévios dos estudantes e complemente

IMIGRANTES E
colegas vão organizar uma exposição com com informações de seu conhecimento.
• Promover o debate e a reflexão acerca os resultados da pesquisa e com dados da
do tema imigração e refúgio. Procedimentos Anote as hipóteses deles, para serem re-
cultura dos moradores da comunidade que

Apresenta orientações
• Realizar pesquisa em diversas fontes. vieram de outros lugares.
tomadas posteriormente, quando tiverem
Parte I – Conversa inicial dados numéricos em mãos.

REFUGIADOS
• Elaborar um relatório. 1 Conversem sobre quais são os locais de
• Planejar uma exposição. Objetivos • Explique aos estudantes que imigran-
origem da família de cada integrante do
tes são pessoas que se dirigem a uma
Conteúdos • Pesquisar os contextos de imigração no grupo.
2 Levantem hipóteses sobre os locais de
cidade, região ou país para morar, em
Brasil.
• Análise de dados. busca de melhores condições de vida,

didáticas para a condução da


• Fazer um levantamento dos históricos fa- origem das pessoas da comunidade local.

N
• Construção de tabelas e/ou gráficos. de proximidade de familiares, etc. Re-
miliares de imigração (locais, motivos, etc.).
Justificativa fugiados são indivíduos que deixam o
o decorrer do século XIX, o Brasil foi considerado um país de oportunidades: mui- • Pesquisar o histórico de imigração dos país de origem devido a situações que
• Nesse projeto, os estudantes terão a opor- tas pessoas deixaram seu país natal com o desejo de construir, aqui, uma vida moradores.
melhor. De fato, o país recebe imigrantes desde 1530, a princípio portugueses, de- ameaçam suas vidas, como perseguições
tunidade de experienciar um momento de • Elaborar relatório com dados obtidos na
trocas de ideias com o debate e a reflexão pois italianos, japoneses, alemães, suíços, estadunidenses, entre outras nacionalidades. políticas, guerras e catástrofes naturais.
pesquisa.

seção. Além disso, traz uma


acerca do tema imigração e refúgio. Em O processo de imigração acontece, na maioria dos casos, porque uma pessoa ou um Além disso, explique a eles que xenofobia
• Planejar, organizar e divulgar uma ex- é toda forma de discriminação contra
grupos, eles deverão realizar uma pesqui- grupo de pessoas busca melhores oportunidades de qualidade de vida.
posição que mostre a cultura (costumes, é a diferença entre
sa, apresentar o resultado dela, planejar Mas há também o caso dos refugiados. Em 2022, por exemplo, o surgimento de conflitos • Você sabe qual estrangeiros.
alimentação, moda, etc.) das regiões de
e realizar uma exposição. Assim, estarão entre Rússia e Ucrânia acabou acarretando uma guerra neste país, o que fez com que mi- origem dos moradores da comunidade imigrante e refugiado?
praticando autonomia, empatia, trabalho lhões de ucranianos o deixassem em busca de sobrevivência. é xenofobia? DE OLHO NA BASE
que imigraram. • Você sabe o que
em equipe, além de compreenderem, de Nos últimos anos, o Brasil tem recebido muitos refugiados e imigrantes. Em sua vindos de
• Você identifica costumes

proposta de cronograma, com


Incentive os estudantes a discutir
modo significativo, os temas matemáticos opinião, quais são as principais dificuldades encontradas por alguém que deixa seu país em sua família ou
Planejamento culturas diferentes as questões do boxe Pare e reflita!.
e se dirige para um lugar diferente? Você ou algum parente deixou seu local de origem mora?
explorados nesse contexto. na comunidade onde Nesse momento, os estudantes podem
parar viver onde mora hoje? Você conhece alguém que imigrou para o Brasil? • Com a orientação do professor, organi-
Sugestão de cronograma Respostas pessoais. compartilhar suas respostas e opi-
zem-se em quatro grupos com o mesmo
• Propomos que esse projeto seja desen- niões, exercitando a empatia e o diálogo.
Ucranianos fugindo de trem número de integrantes (se necessário,
volvido ao longo de um semestre, em Tarefas como essa contribuem para o

a indicação do número de
para o oeste do país e para um grupo poderá ter um integrante a
16 aulas, que não precisam ser conse- a Polônia devido ao conflito
mais ou a menos), preferencialmente de desenvolvimento da competência geral 9.
com a Rússia. Foto de 2022.
cutivas. acordo com o local de moradia de cada Além disso, os estudantes estarão
Vectorios2016/iStock/Getty Images; Yevhenii Dubinko/iStock/Getty Images; Nomad_S0ul/iStock/Getty Images

estudante. Parte II – Levantamento de dados


‚ 1 aula – organização dos grupos, se pos- aprendendo e colaborando para a cons-
1 Pesquisem conceitos, dados históricos
sível, de acordo com o local de moradia de • O projeto será realizado em seis partes: trução de uma sociedade justa, demo-
cada estudante (estudantes que residem e estatísticas sobre imigração ou aco-
Parte I – Conversa inicial crática e inclusiva, como estabelece a
lhimento a refugiados no estado onde

aulas a serem trabalhadas


em uma mesma região devem estar no Parte II – Levantamento de dados competência geral 1.
mesmo grupo); coleta de informações moram. Utilizem fontes confiáveis, como
Parte III – Apresentação dos dados e roda sites oficiais de órgãos governamentais.
sobre o estado ou país de origem da fa- de conversa 2 Façam um levantamento da nacionalida-
mília de cada um deles; debate sobre o Parte IV – Pesquisa de campo
• Na Parte II, peça a cada grupo que pesqui-
de ou região de origem dos imigrantes ou se um dos temas: imigração ou refúgio no
que eles entendem por imigração, refúgio Parte V – Apresentação e elaboração refugiados no Brasil. estado em que moram. Essa tarefa per-
e xenofobia. de relatório

na seção, e aponta a
3 Elaborem um relatório da pesquisa.
‚ 3 aulas – pesquisa de dados históricos Parte VI – Exposição mite explorar as habilidades EF09GE11,
e estatísticos que mostrem a realidade Parte III – Apresentação dos dados e roda EF09GE12, EF09HI01, EF09HI02,
brasileira sobre imigração e refúgio no de conversa EF09HI05 e EF09HI06. Solicite a eles
Materiais
Vladimir Shtanko/Anadolu Agency/AFP

estado onde moram; elaboração de rela- 1 Apresentem, em sala de aula, os dados que enfoquem, na pesquisa, o contexto do
tório que aponte os dados encontrados. • Papel, lápis e caneta obtidos e o relatório elaborado. estado ou da cidade onde vivem. Comente
2 Verifiquem se os dados obtidos confirma-
que o site do IBGE tem informações que

abordagem interdisciplinar,
‚ 2 aulas – apresentação dos dados en- • Mapa do bairro ou da cidade onde moram
ram as hipóteses levantadas na primeira podem auxiliá-los nessa pesquisa. Os
contrados e relatório elaborado; debate • Computador com acesso à internet parte do projeto. estudantes devem elaborar um relatório
a respeito da pesquisa realizada.
que descreva os dados encontrados.
‚ 2 aulas – organização dos grupos para
que cada estudante pesquise moradores • Na Parte III, os grupos deverão apresen-
de um local específico; elaboração das 308 309 tar os dados encontrados e o relatório

demonstrando as habilidades
perguntas que serão feitas à comuni- elaborado. Se possível, para incentivar o
dade; realização da pesquisa. debate, mostre aos estudantes um vídeo
‚ 3 aulas – apresentação e elaboração do que trata de imigração e estereótipos.
Interdisciplinaridade
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_INTERACAO_308A310.indd 308
DE OLHO NA BASE 19/05/22 13:58 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_INTERACAO_308A310.indd 309 violência contra negros, povos indígenas,
5/10/22 12:21 PM
relatório com dados encontrados du- imigrantes e refugiados, e a qualquer ati- • Na Parte IV, com o auxílio de um mapa do
• Nesse projeto, a interdisciplinaridade se dará, • Este projeto apresenta uma situação real e
rante a pesquisa; debate a respeito dos O trabalho proposto nesse projeto con- bairro ou da cidade, nos quais a pesquisa
mais especificamente, com os componentes incentiva os estudantes a aprender de forma tude racista presente em diversas áreas

trabalhadas de outro(s)
dados coletados e dos elementos cul- tribui para o desenvolvimento da com- será realizada, determine, com os estu-
curriculares Geografia e História. autônoma e participativa. Propostas como da sociedade. É importante garantir que
turais que mais chamaram a atenção petência geral 9, na medida em que os dantes, os locais de realização da atividade
dos grupos. Em Geografia, o projeto contribui para o essa podem ser realizadas com a metodologia todos os estudantes se sintam pertencentes
estudantes são incentivados a acolher e a (de preferência, na rua em que residem).
desenvolvimento das seguintes habilidades: de aprendizagem baseada em projetos. à comunidade escolar, de modo que sejam
‚ 3 aulas – utilização dos dados levantados valorizar, sem preconceitos de qualquer Cada estudante deverá entrevistar, no
‚ EF09GE11 ‚ EF09GE12 igualmente acolhidos e possam estabelecer mínimo, cinco pessoas.
para definir uma cultura imigrante/de natureza, a diversidade de indivíduos e de A aprendizagem com base em projetos é uma
vínculos sociais e gerenciar emoções de
refugiados para cada grupo; definição Em História, o projeto contribui para o de- grupos sociais, seus saberes, identidades, metodologia ativa que propõe a atividade prá-

componente(s) curricular(es).
senvolvimento das seguintes habilidades: maneira intra e interpessoal.
do que será apresentado (cada grupo culturas e potencialidades. tica como instrumento para a aprendizagem.
deverá expor, pelo menos, dois ele- ‚ EF09HI01 ‚ EF09HI05 • Organize os estudantes em quatro grupos, se
• Promova, de maneira recorrente, rodas de
mentos – música, moda, gastronomia, possível, de acordo com o local de moradia de
‚ EF09HI02 ‚ EF09HI06 conversa que possibilitem aos estudantes
dança, costumes, etc.); preparação dos cada um deles, de modo que os que moram
• O texto de cada uma dessas habilidades pode sentirem que o ambiente escolar é um espaço
elementos que serão expostos. próximos uns dos outros fiquem no mesmo
ser encontrado na BNCC, disponível em: http:// livre de quaisquer atos violentos (verbais ou grupo.
‚ 2 aulas – exposição e roda de conversa basenacionalcomum.mec.gov.br/images/ não verbais), no qual o respeito a diferentes
sobre o tema. BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf opiniões e posicionamentos sejam constan- PROCEDIMENTOS
(acesso em: 30 jul. 2022). temente desenvolvidos. • Na Parte I, incentive os estudantes a comentar
• Nos dias atuais, é de suma importância cons- o que conhecem a respeito de imigração,
cientizar os estudantes sobre o combate à refúgio e xenofobia, bem como quais são os

308 309

LV
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BIBLIOGRAFIA COMENTADA
Bacich, L.; Moran, J. (org.). Metodologias ativas para uma educa- Brasil. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos
ção inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Matriz de referência
Penso, 2018. Enem. Disponível em: https://download.inep.gov.br/download/
Essa obra analisa por que e para que usar metodologias ativas, cujo enem/matriz_referencia.pdf. Acesso em: 17 jun. 2022.
foco é a participação efetiva dos estudantes na construção do conheci- O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma prova do governo fe-
mento e no desenvolvimento de competências. Segundo os autores, a deral que avalia o desempenho individual dos participantes. A matriz
aplicação inovadora de tais metodologias na educação favorece a apren- de referência do Enem apresenta as competências e as habilidades que
dizagem, levando em consideração o ritmo, o tempo e o estilo de cada são exigidas no exame.
estudante, por meio de diferentes atividades e de compartilhamento de
informações, dentro e fora da sala de aula, com mediação docente e Brasil. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos
incorporação de recursos digitais. e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Matrizes de referên-
Boaler, J. Mentalidades matemáticas: estimulando o potencial cia de Matemática do Saeb. Brasília: Inep, 2022.
Esse documento apresenta as competências e as habilidades que se es-
dos estudantes por meio da Matemática criativa, das mensa-
pera que os participantes das avaliações do Sistema de Avaliação da Edu-
gens inspiradoras e do ensino inovador. Tradução: Daniel Bue- cação Básica (Saeb) tenham desenvolvido na etapa da Educação Básica.
no. Porto Alegre: Penso, 2018. (Série Desafios da Educação).
A autora apresenta razões pelas quais a Matemática se tornou uma Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Bá-
fonte de experiências negativas para estudantes na Educação Básica. sica. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base.
Com base em sua extensa pesquisa e nas descobertas recentes da Brasília: MEC/SEB, 2018. Disponível em: http://basenacio
neurociência, ela analisa como professores, gestores e pais podem nalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versao
auxiliar os estudantes a transformar sua experiência com a Matemá-
tica ao desenvolver neles uma mentalidade de crescimento. Com exem-
final_site.pdf. Acesso em: 17 jun. 2022.
De caráter normativo, esse documento define o conjunto orgânico e pro-
plos práticos, o livro propõe técnicas e atividades que podem ser im-
plementadas na escola para tornar a aprendizagem da Matemática gressivo de aprendizagens essenciais que todos os estudantes devem
mais significativa e acessível a todos os estudantes. desenvolver ao longo das etapas e das modalidades da Educação Básica.

Brackmann, C. P. Desenvolvimento do pensamento computa- Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Bá-
cional através de atividades desplugadas na Educação Básica. sica. Competências socioemocionais como fator de proteção à
2017. Tese (Doutorado em Informática na Educação) – Cen- saúde mental e ao bullying. Brasília: MEC/SEB, 2018. Dispo-
tro de Estudos Interdisciplinares em Novas Tecnologias nível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implemen
da Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, tacao/praticas/caderno-de-praticas/aprofundamentos/195-
Porto Alegre, 2017. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/ competencias-socioemocionais-como-fator-de-protecao-a-
handle/10183/172208. Acesso em: 17 jun. 2022. saude-mental-e-ao-bullying. Acesso em: 17 jun. 2022.
O autor trata do pensamento computacional como uma abordagem de As competências socioemocionais, presentes no contexto escolar, estão
ensino que utiliza técnicas oriundas da Ciência da Computação. de acordo com as novas diretrizes propostas pela BNCC. No contexto
da educação para o século XXI, os estudantes devem se preparar para
Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federa- além das competências cognitivas, mantendo a inter-relação dos con-
tiva do Brasil: texto constitucional promulgado em 5 de ou- teúdos, por meio do gerenciamento das emoções, para que possam re-
tubro de 1988, com as alterações adotadas pelas Emendas solver problemas em todas as áreas que a vida prática venha a
Constitucionais n. 1/1992 a 99/2017, pelo Decreto Legislativo exigir deles.
n. 186/2008 e pelas Emendas Constitucionais de Revisão n. 1 Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Bá-
a 6/1994. 53. ed. Brasília: Edições Câmara, 2018. sica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Diretrizes
Nesse documento encontram-se os itens da Constituição brasileira que Curriculares Nacionais para a Educação Básica. Brasília: MEC/
deram origem à Lei de Diretrizes e Bases de 1996, que, por sua vez,
estabelece os fundamentos da atual Base Nacional Comum Curricular
SEB/Dicei, 2013.
Esse documento traz as diretrizes que estabelecem a base nacional co-
(BNCC), cuja última versão, até a publicação deste material, foi apre-
mum, responsável por orientar a organização, a articulação, o desenvol-
sentada em 2018.
vimento e a avaliação das propostas pedagógicas das redes de ensino
Brasil. Lei n. 9 394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as brasileiras.
diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Diário Ofi-
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Bá-
cial da União, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.
sica. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a in-
br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 17 jun. 2022.
clusão da criança de seis anos de idade. Brasília: MEC/SEB,
O documento, que contribuiu para a posterior elaboração da BNCC,
estabelece as competências e as habilidades para a formação dos es- 2007.
tudantes diante dos desafios do mundo contemporâneo. O documento foi elaborado com base no diálogo com gestores dos sis-
temas de ensino e tem como propósito desenvolver uma metodologia
Brasil. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e de trabalho voltada à ampliação do programa de Ensino Fundamental
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Matriz de avaliação de para alunos de 6 anos de idade.
Matemática – Pisa 2012. Disponível em: http://download.inep. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
gov.br/acoes_internacionais/pisa/marcos_referenciais/2013/ Básica. Temas Contemporâneos Transversais na BNCC:
matriz_avaliacao_matematica.pdf. Acesso em: 17 jun. 2022. proposta de práticas de implementação. Brasília: MEC/
O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) traz infor-
mações sobre o desempenho dos estudantes na faixa etária de 15 anos. SEB, 2019. Disponível em: http://basenacionalcomum.
Nesse documento, é possível conhecer a matriz de avaliação de Mate- mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_
mática do programa. contemporaneos.pdf. Acesso em: 17 jun. 2022.
LV

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Esse documento explicita a relação entre os diferentes componentes Grover, S.; Pea, R. Computational thinking in K-12: a review
curriculares e as situações vivenciadas pelos estudantes. O texto con- of the state of the field. Educational Researcher, v.  42, n.  1,
sidera ainda os contextos escolar e social na formação para o trabalho, p. 38-43, 2013. Disponível em: https://www.researchgate.net/
a cidadania e a democracia, respeitando as características regionais e
publication/258134754_Computational_Thinking_in_K-12_A_
locais da cultura e da economia e seu impacto na vida dos estudantes.
Review_of_the_State_of_the_Field. Acesso em: 17 jun. 2022.
Bruner, J. S. O processo da educação. 3. ed. São Paulo: Com- Esse artigo reúne relatos da experiência de um curso de formação con-
panhia Editora Nacional, 1973. tinuada em pensamento computacional, do Programa Norte-rio-gran-
dense de Pensamento Computacional (PENSA RN), com professores
Tendo em vista a reforma curricular na área da educação, o autor mos-
dos anos finais do Ensino Fundamental. Tal experiência permitiu que
tra nesse livro que os conceitos básicos da ciência e das humanidades
professores adotassem novas estratégias em seu ambiente de traba-
podem ser ensinados a crianças desde muito pequenas.
lho, elaborando e aplicando práticas educativas integradas ao pensa-
BussaB, W. O.; morettin, P. A. Estatística básica. 9. ed. São Pau- mento computacional na rede de ensino em escolas públicas.
lo: Saraiva, 2017. hattie, J. Aprendizagem visível para professores: como maximi-
O livro é dividido em três partes: a análise de dados unidimensionais e zar o impacto da aprendizagem. Porto Alegre: Penso, 2017.
bidimensionais, os conceitos básicos de probabilidades e de variáveis Fundamentado em amplas pesquisas com milhões de estudantes ao
aleatórias e os tópicos principais da inferência estatística, além de te- redor do mundo, o autor explica como é possível maximizar a aprendi-
mas especiais, como regressão linear simples. Em todos os capítulos, zagem na escola por meio do que ele define como aprendizagem visível.
traz uma seção que ensina a aplicar a teoria por meio de softwares. Nessa obra, ele apresenta conceitos bastante inovadores relacionados
à avaliação e ao acompanhamento contínuo da aprendizagem pelo edu-
coll, C. Psicologia e currículo: uma aproximação psicopedagó- cador e pelo estudante, ensinando como aplicar os princípios da apren-
gica à elaboração do currículo escolar. São Paulo: Ática, 2000. dizagem visível em qualquer sala de aula.
Esse livro apresenta um modelo de projeto curricular que orienta a
iezzi, G. et al. Fundamentos de Matemática elementar, v. 1: Conjuntos e
elaboração de propostas curriculares na educação escolar, abordando funções. São Paulo: Atual, 2013.
desde as relações entre aprendizagem, desenvolvimento e educação Com um total de 11 volumes, essa coleção é consagrada por oferecer
até as funções do currículo no planejamento de ensino. aos leitores o mais completo conteúdo de Matemática elementar. Neste
volume são desenvolvidos os conteúdos referentes a conjuntos e funções.
cruz, C. Competências e habilidades: da proposta à prática.
São Paulo: Loyola, 2001. lima, E. C. de S. Algumas questões sobre o desenvolvimento do
Nesse livro, o autor explica a diferença do que se entende por compe- ser humano e a aquisição de conhecimentos na escola: currículo
tência e habilidade e a relação entre essas ideias. O texto fornece sub- básico para a escola pública do estado do Paraná. 3. ed. Curi-
sídios de como colocar em prática o ensino por meio de competências e tiba: Secretaria de Estado da Educação, 2003.
habilidades. Esse trabalho foi desenvolvido com base na análise da prática em sa-
la de aula e na reflexão sobre ela, com vistas a uma sociedade mais
estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 1990. Disponí-
justa, em que todos tenham acesso ao conhecimento e dele possam
vel em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei8069_ se apropriar.
02.pdf. Acesso em: 17 jun. 2022.
Esse é o principal documento brasileiro que descreve os direitos e os loPes, A. C. Políticas de integração curricular. Rio de Janeiro:
deveres de crianças e jovens, em seu art. 2o, e considera criança “a EdUERJ, 2008. Disponível em: https://www.eduerj.uerj.br/en
pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre gine/wp-content/uploads/woocommerce_uploads/2016/01/
doze e dezoito anos de idade” (ECA, p. 1). Pol%C3%ADticas-de-Integra%C3%A7%C3%A3o-Curricular.
pdf. Acesso em: 17 jun. 2022.
eves, H. Introdução à história da Matemática. Tradução: Hygino
Nesse livro, a autora analisa a atual política de organização do currí-
H. Domingues. Campinas: Ed. da Unicamp, 2011. culo a partir do entendimento da história do pensamento curricular nas
Nesse livro, uma das obras mais completas da área da história da Ma- principais organizações curriculares clássicas, que permitem entender
temática, o autor descreve a história da Matemática desde a Antigui- os atuais discursos pedagógicos.
dade até os tempos modernos, além de apresentar recursos pedagó-
gicos e o panorama cultural de cada época abordada. luckesi, C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e pro-
posições. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2018.
Fiorin, J. L. As astúcias da enunciação: as categorias de pes- O objetivo dessa obra é apresentar estudos sobre avaliação da apren-
soa, espaço e tempo. 3. ed. São Paulo: Ática, 2016. dizagem escolar, bem como proposições para torná-la mais viável e
No livro, por meio de exemplos diversos, o autor descreve e analisa co- construtiva para estudantes e professores.
mo as categorias de pessoa, espaço e tempo se manifestam no discur-
machado, N. J. Conhecimento e valor. São Paulo: Moderna,
so e quais são os efeitos de sentido que nele engendram.
2004.
Freire, P. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, Nesse livro, o autor reuniu alguns ensaios referentes ao conhecimento
2005. como valor, apresentando textos cuja finalidade maior é a compreensão
do valor do conhecimento e da função da educação. Ele afirma que o úni-
Trata-se de uma obra de referência na área da educação, em que o au-
co caminho para a “distribuição” de conhecimento é, sem dúvida, a edu-
tor, com base no olhar revolucionário e no rigor crítico, reflete sobre o
cação, e a omissão dos educadores pode provocar o predomínio das
que o ato de ensinar exige de educadores e de educandos.
perspectivas de outros profissionais, como os economistas, no terreno
Gardner, H. Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto educacional.
Alegre: Artmed, 1995. marques, M. Teoria da medida. Campinas: Ed. da Unicamp,
Precursor dos estudos de neurociência, o autor apresenta as ideias fun- 2009.
damentais que desencadeiam uma revolução na forma de compreender Nessa obra, o autor apresenta uma série de notas de aulas sobre estu-
a inteligência humana e as possibilidades de sua aplicação na educação, dos avançados em teoria de probabilidade e teoria estatística matemá-
em especial nas escolas ou nas salas de aula nas quais a aprendizagem tica, entre outros, para estudantes de Pós-graduação em Matemática e
é pensada com profundidade, para além do estudo superficial de con- Estatística. Além disso, traz demonstrações desenvolvidas detalhada-
teúdos, visando a um ensino voltado para a compreensão. mente, visando permitir o aprendizado autossuficiente do leitor.
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Mlodinow, L. A janela de Euclides: a história da geometria, das convivera. Militante pelos direitos civis, voluntário em abrigos e tera-
linhas paralelas ao hiperespaço. Belo Horizonte: Geração, peuta familiar, o autor criou uma organização internacional sem fins
2010. lucrativos com pessoas habilitadas a dar treinamentos em comunica-
Nessa obra, o autor apresenta uma jornada pela Geometria, desde o ção não violenta. O trabalho foi realizado em mais de sessenta países
conceito grego de linhas paralelas até as mais recentes noções de hi- com educadores, profissionais da área de saúde, mediadores, empre-
perespaço. sários, prisioneiros, guardas, policiais, militares, membros do clero e
Nova Escola. Criança e Adolescente. 21 perguntas e respostas funcionários públicos.
sobre bullying. 1o ago. 2009. Disponível em: https://novaescola. Ruiz, J. A. L. A internet na cultura juvenil: condicionamentos,
org.br/conteudo/336/bullying-escola. Acesso em: 17 jun. 2022. significados e usos sociais. Observatorio de la Juventud en
Nesse artigo, especialistas respondem a 21 perguntas sobre bullying,
Iberoamérica, 1o jun. 2017. Disponível em: https://oji.fundacion-
um problema que preocupa pais, professores e gestores.
sm.org/a-internet-na-cultura-juvenil-condicionamentos-
Oliveira, V. C.; Oliveira, C. P.; Vaz, F. A. A história da Matemática significados-e-usos-sociais/. Acesso em: 17 jun. 2022.
e o processo de ensino-aprendizagem. In: XX EREMAT – En- Nesse artigo, o autor esclarece dois conceitos fundamentais: cultura
contro Regional de Estudantes de Matemática da Região Sul. juvenil e cultura digital. Ele ressalta que a interação dos jovens com
Fundação Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Bagé todos os meios digitais pode estar impulsionando neles habilidades e
(RS), Brasil, 13-16 nov. 2014. p. 429. Disponível em: https:// potenciais.
eventos.unipampa.edu.br/eremat/files/2014/12/PO_oliveira_
Sperandio, D.; Mendes, J. T.; Silva, L. H. M. Cálculo numérico:
00971876070.pdf. Acesso em: 17 jun. 2022.
Nesse trabalho, os autores apresentam a utilização da história da Ma- características matemáticas e computacionais dos métodos
temática como instrumento de investigação científica no ensino de numéricos. São Paulo: Pearson, 2006.
Matemática. Eles demonstram que tais investigações propiciam aos Esse livro apresenta os procedimentos mais importantes para a análi-
estudantes momentos de reflexão para o estabelecimento de conexões se de complexos modelos matemáticos, provenientes das mais variadas
entre as descobertas, os conhecimentos matemáticos e sua realidade. áreas de conhecimento. Além disso, exercícios ao final de cada capítu-
Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Folha informa- lo permitem ao leitor testar seus conhecimentos e explorar o conteúdo
tiva sobre covid-19. Disponível em: https://www.paho.org/pt/ teórico desenvolvido.
covid19. Acesso em: 17 jun. 2022. Stein, J. D. A. A Matemática pode mudar sua vida. Rio de Janei-
Esse documento apresenta diversas informações e atualizações sobre
ro: Elsevier, 2011.
a covid-19 e a pandemia causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.
Essa obra é um guia prático repleto de orientações sobre como a Ma-
Perrenoud, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Ale- temática pode mudar a vida das pessoas. Utilizando situações susce-
gre: Artmed, 1999. tíveis à análise da Matemática, o autor traz aplicações matemáticas
As competências são enfatizadas pelo sociólogo suíço Philippe Perrenoud simples que podem se mostrar muito eficientes na vida financeira, pro-
ao tratar dos desafios da educação contemporânea. A organização, a
fissional e pessoal de uma pessoa.
administração e o desenvolvimento da aprendizagem, a utilização de
novas tecnologias, o trabalho em equipe, o envolvimento dos estudan- Tahan, M. Matemática divertida e curiosa. 27. ed. Rio de Janeiro:
tes em suas aprendizagens e a participação na administração da esco- Record, 2009.
la são alguns dos temas abordados.
Para mostrar a importância da Matemática, esse livro traz enigmas
Piaget, J. Psicologia e pedagogia. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense aritméticos, problemas matemáticos, jogos de engenhosidade, ilusões
Universitária, 2008. de ótica, lendas, histórias, piadas, paradoxos geométricos e curiosida-
Essa obra é resultado de 40 anos de pesquisas sobre novos métodos des que desafiam a inteligência do leitor.
psicológicos aplicados à pedagogia. Nela, o autor apresenta as falhas
da pedagogia tradicional, excessivamente empírica, e retraça a história Van de Walle, J. A. Matemática no Ensino Fundamental: forma-
das tentativas mais importantes que vêm sendo feitas nesse campo há ção de professores e aplicação em sala de aula. 6. ed. Porto
mais de meio século. Alegre: Artmed, 2009.
Nessa obra, são apresentadas ideias e discussões para orientar os profes-
Polya, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciên-
sores de Ensino Fundamental que lecionam esse componente curricular.
cia, 2006.
Essa obra aborda a prática de resolver problemas, que implica uma Waal, F. de. A era da empatia: lições da natureza para uma so-
série de procedimentos cognitivos para despertar a curiosidade, a aten- ciedade mais gentil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
ção e o interesse pelo trabalho mental, contribuindo para outras ati- Tomando como base estudos realizados com macacos-prego e chim-
vidades da vida. panzés, o autor mostra nessa obra como diversos animais (incluin-
do os seres humanos), ao longo da evolução, apresentaram uma
Rezende, E. Q. F.; Queiroz, M. L. B. Geometria euclidiana plana e
tendência à empatia, ou seja, à capacidade de se colocar no lugar
construções geométricas. 2. ed. Campinas: Ed. da Unicamp, 2008.
do próximo.
Os autores da obra apresentam as construções geométricas com ar-
gumentações lógicas, auxiliando professores e estudantes na resolu- World Health Organization (WHO). Disponível em: https://
ção de problemas. www.who.int/pt/. Acesso em: 17 jun. 2022.
Esse site apresenta diversas informações e atualizações sobre a pan-
Rosenberg, M. Comunicação não violenta. Nova edição: Técni-
demia de covid-19, causada pelo novo coronavírus, o SARS-CoV-2.
cas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais.
São Paulo: Ágora, 2021. Zegarelli, M. Matemática básica e pré-álgebra para leigos. Rio
O autor da obra cresceu em um bairro turbulento de Detroit (EUA) e se de Janeiro: Alta Books, 2009.
interessou por novas formas de comunicação para criar alternativas A obra é um convite ao estudo de muitos temas e conceitos matemáticos,
pacíficas de diálogo que amenizassem o clima de violência com o qual com lições fáceis de acompanhar e uma série de exercícios práticos.

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RESOLUÇÕES
UNIDADE 1 – CONJUNTOS NUMÉRICOS, POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO b) Resulta em um número natural, pois na adição de dois números
naturais o resultado sempre é um número natural.
CAPÍTULO 1 – CONJUNTOS NUMÉRICOS c) Resulta em um número natural, pois na subtração de números
naturais na qual o minuendo é maior que o subtraendo, o re-
PÁGINA 12 – ATIVIDADES sultado é um número natural.
1. a) 78 , 84 d) Não resulta em um número natural, pois na subtração de nú-
meros naturais na qual o minuendo é menor que o subtraendo,
b) 16 , 43 o resultado não é um número natural.
c) 1 463 . 1 324
e) Resulta em um número natural, pois na multiplicação de dois
d) 461 . 416 números naturais o resultado sempre é um número natural.
2. a) Não, na sequência dos números naturais, o zero não tem ante- f) Resulta em um número natural, pois na multiplicação de dois
cessor. Sim. números naturais o resultado sempre é um número natural.
b) Infinitos. g) Resulta em um número natural, pois o dividendo é múltiplo do
divisor.
c) O número zero.
h) Não resulta em um número natural, pois o dividendo não é
3. 22
múltiplo do divisor.
215 28 23 0 2 4 7 14

4. a) Verdadeira. PÁGINA 15 – ATIVIDADES

b) Verdadeira. 9. a) Resposta possível: 25.

c) Falsa. 1.
b) Resposta possível: 2 _
3
Como todo número inteiro tem um antecessor inteiro, dado
um número inteiro, sempre existe um número inteiro menor 2.
c) Resposta possível: _
5
que o número dado. Por exemplo, 258 é o antecessor de 257.
Logo,258 , 257. d) Não existe. Todos os números naturais também são números
Correção possível: O conjunto dos números inteiros não tem um racionais.
menor elemento. 10. Para facilitar a localização dos números na reta numérica, pode-se
5. a) 28 , 15 c) 218 . 227 transformar as frações em números decimais.
b) 9 . 29 d) 2213 . 2312 • A5_ 12 5 1,2
10
6. a) De acordo com o enunciado, foi pedido: 3 5 0,6
• B5_
• o maior número inteiro de três algarismos: 999 5
• que os algarismos sejam distintos: 987 • C5_ 24 5 2,666...
9
• que o número seja divisível por 5 (para um número ser divisível
por 5, ele deve terminar em 0 ou 5): 980 ou 985 Portanto:

Ilustrações: ID/BR
Portanto, o maior número inteiro de três algarismos distintos e D B A C
divisível por 5 é 985. 23 22 21 0 1 2 3

b) De acordo com o enunciado, foi pedido: 11. a) Verdadeira.


• o maior número natural par de quatro algarismos (para um
b) Verdadeira.
número ser par, ele deve terminar em 0, 2, 4, 6 ou 8): 9 998
• que os algarismos sejam distintos: 9 876 c) Falsa. Correção possível: Entre dois números racionais, existem
Portanto, o maior número natural par de quatro algarismos infinitos números racionais.
distintos é 9 876. d) Falsa. Correção possível: Existem infinitos números naturais,
c) De acordo com o enunciado, foi pedido: infinitos números inteiros e infinitos números racionais.
• o menor número inteiro par de quatro algarismos: 29 998 e) Verdadeira.
• que os algarismos sejam distintos: 29 876 f) Falsa. Correção possível: O número 13,57 está entre 13,5 e 13,6.
Portanto, o menor número inteiro par de quatro algarismos
distintos é 29 876. 12. Resposta possível:
t: _ 17 1 _
17 1 0,3 5 _ 3 5_17 1 _6 5_23
7. a) Números inteiros de 22 a 26, incluindo esses dois números: 20 20 10 20 20 20
22, 23, 24, 25 e 26. 15_ 3 1_ 15_ 6 1_ 5 5_11
: 0,3 1 _
Portanto, são 5 números inteiros. 4 10 4 20 20 20
1 1_
n: _ 35_ 11_ 65_ 7
b) Números inteiros de 25 a 6, incluindo o número 25, mas não o
4 2 4 4 4
número 6: 25, 24, 23, 22, 21, 0, 1, 2, 3, 4 e 5.
23 1 _
è: _ 34 5 _
11 5 _ 17
Portanto, são 11 números inteiros. 20 20 20 10
8. Alternativas d e h. 11 1 _
®: _
­ 75_ 11 1 _35 5 _ 23
46 5 _
20 4 20 20 20 10
a) Resulta em um número natural, pois na adição de dois números 17 1 _23 5 _
40 5 4
l: _
naturais o resultado sempre é um número natural. 10 10 10

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3o passo: Deve-se encontrar um 2o passo: Deve-se encontrar um
4
número racional com duas casas número racional com uma casa
17 23 decimais que, elevado ao quadrado, decimal que, elevado ao quadrado,
10 10 seja próximo de 12. seja próximo de 97.
Ilustrações: ID/BR

23 11 7
3,41 2 5 11,6281 9,1 2 5 82,81 9,6 2 5 92,16
20 20 4
17 1 3 3,42 2 5 11,6964 9,2 2 5 84,64 9,7 2 5 94,09
0,3
20 4 2 9,3 2 5 86,49
3,43 2 5 11,7649 9,8 2 5 96,04
9,4 2 5 88,36 9,9 2 5 98,01
13. Uma resolução possível para essa questão 3,44 2 5 11,8336
9,5 2 5 90,25
é transformar as frações em números 3,45 2 5 11,9025
decimais e fazer as comparações. Portanto, dX
97 está entre 9,8 e 9,9.
4 5 4 ; 3 5 1,333... 3,46 2 5 11,9716 3o passo: Deve-se encontrar um
• __
3 3,47 2 5 12,0409 número racional com duas casas
10 5 10 ; 4 5 2,5
• ___ decimais que, elevado ao quadrado,
4 Portanto, dX
12 está entre 3,46 e 3,47,
seja próximo de 97.
• 2__ 3 5 2(3 ; 2) 5 21,5 12 . 3,46.
ou seja, dX
2 9,81 2 5 96,2361
3,_4,_ 10 , 4. • Utilizando uma calculadora
Assim: 24 , 23 , 2 _ 9,82 2 5 96,4324
2 3 4 1 2 dXX 3.4641016
9,83 2 5 96,6289
PÁGINA 18 – ATIVIDADES 9,84 2 5 96,8256
12 . 3,46.
Portanto, dX
14. a) Número natural: 25 .
dX 9,85 2 5 97,0225
b) • Fazendo tentativas e aproximações
b) Números inteiros: dX
25 e 25. Portanto, dX
97 está entre 9,84 e 9,85,
1o passo: Deve-se encontrar um
1 e 0,5. 97 . 9,85.
ou seja, dX
25 ; 25; _
c) Números racionais: dX número racional que, elevado ao
5 quadrado, seja próximo de 38. • Utilizando uma calculadora
p.
5 e __
d) Números irracionais: dX
5 6 2 5 36 9 7 dXX 9.8488578

15. a) dXXX
13 é um número irracional positivo (VI). 72 5 49 97 . 9,85.
Portanto, dX
Portanto, dX
38 está entre 6 e 7. d) • Fazendo tentativas e aproximações
b) 1 é um número inteiro positivo (III) e um
número natural maior que 0,7 (V). 2o passo: Deve-se encontrar um 1o passo: Deve-se encontrar um
número racional com uma casa número racional que, elevado ao
c) 0,123123 é um número racional positivo decimal que, elevado ao quadrado,
e não inteiro (I). quadrado, seja próximo de 112.
seja próximo de 38.
10 2 5 100
d) p é um número irracional positivo (VI). 6,1 2 5 37,21
_ 11 2 5 121
e) 252,0313 é uma dízima periódica nega- 6,2 2 5 38,44 112 está entre 10 e 11.
Portanto, dX
tiva (II) e um número racional negativo
e não inteiro (VII). Portanto, dX
38 está entre 6,1 e 6,2. 2o passo: Deve-se encontrar um
3o passo: Deve-se encontrar um número racional com uma casa
f) 22,9111 é um número racional negativo decimal que, elevado ao quadrado,
número racional com duas casas
e não inteiro (VII) seja próximo de 112.
decimais que, elevado ao quadrado,
g) dXX
9 é um número inteiro positivo (III) e seja próximo de 38. 10,1 2 5 102,01
um número natural maior que 0,7 (V). 10,2 2 5 104,04
6,11 2 5 37,3321
10,3 2 5 106,09
h) 508 934 é um número inteiro positivo (III) 6,12 2 5 37,4544
e um número natural maior que 0,7 (V). 10,4 2 5 108,16
6,13 2 5 37,5769 10,5 2 5 110,25
16. Resolução possível:
6,14 2 5 37,6996 10,6 2 5 112,36
225 5 _
2,25 5
dX d
100
dX
5_225
X
_
100
dX
15 5 1,5
10 6,15 2 5 37,8225 Portanto, d112
X está entre 10,5 e 10,6.

O número 1,5 é um número racional. 6,16 2 5 37,9456 3o passo: Deve-se encontrar um


número racional com duas casas
17. a) • Fazendo tentativas e aproximações 6,17 2 5 38,0689 decimais que, elevado ao quadrado,
1o passo: Deve-se encontrar um Portanto, dX
38 está entre 6,16 e 6,17, seja próximo de 112.
número racional que, elevado ao 38 . 6,16.
ou seja, dX 10,51 2 5 110,4601
quadrado, seja próximo de 12.
• Utilizando uma calculadora 10,52 2 5 110,6704
32 5 9
4 2 5 16
3 8 dXX 6.164414 10,53 2 5 110,8809
12 está entre 3 e 4.
Portanto, dX 38 . 6,16.
Portanto, dX 10,54 2 5 111,0916
o
2 passo: Deve-se encontrar um c) • Fazendo tentativas e aproximações 10,55 2 5 111,3025
número racional com uma casa
1o passo: Deve-se encontrar um 10,56 2 5 111,5136
decimal que, elevado ao quadrado,
seja próximo de 12. número racional que, elevado ao 10,57 2 5 111,7249
quadrado, seja próximo de 97.
3,1 2 5 9,61 3,4 2 5 11,56 10,58 2 5 111,9364
3,2 2 5 10,24 3,5 2 5 12,25 9 2 5 81
10,59 2 5 112,1481
3,3 2 5 10,89 10 2 5 100
Portanto, dX112 está entre 10,58 e
Portanto, dX
12 está entre 3,4 e 3,5. 97 está entre 9 e 10.
Portanto, dX 112 . 10,58.
10,59, ou seja, dX

LIX

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_RESOLUCOES_U1_LVIIIALXIX.indd 59 8/9/22 12:48 PM


• Utilizando uma calculadora
1 1 2 dXX 10.583005

112 . 10,58.
Portanto, dX
18. a) C 5 p ? d 5 3,14 ? 5,4 5 16,956
Logo, o comprimento da circunferência mede 16,956 m.
b) C 5 p ? 2r 5 3,14 ? 2 ? 18 5 113,04
Logo, o comprimento da circunferência mede 113,04 cm.
c) C 5 p ? 2r
62,8 5 3,14 ? 2 ? r
62,8
r5 _
6,28
r 5 10
Logo, o raio da circunferência mede 10 cm.
19. a) C 5 p ? d 5 3,14 ? 66 5 207,24
Logo, a medida de uma volta completa de uma das rodas é 207,24 cm.
b) Sendo D a medida da distância total percorrida e considerando que cada volta completa equivale a percorrer
207,24 cm, tem-se:
D 5 10 ? C 5 10 ? 207,24 5 2 072,4
Logo, o ciclista percorre 2 072,4 cm quando as rodas da bicicleta dão 10 voltas completas.

PÁGINA 22 – ATIVIDADES
27 .
20. a) Números naturais: 1; 2; ___
3
Como 27
___ 5 9, então ele é um número natural.
3

b) Números racionais: 3,25‾


65; 2; 2_ 27 ; 1; 1,3‾
365 ; _ 45.
5 874 3

c) Números irracionais: dX 2.
13 ; _
7 ; dX
dX
2
d) Todos os números são números reais.
21. Com o auxílio de uma calculadora, deve-se transformar os números dados em números decimais com aproximação
de duas casas decimais.
7 . 2,65
• dX 2 . 21,41
• 2d X • 1,618... . 1,62
3 . 21,73
• 2d X • p . 3,14 • 2,718... . 2,72
Agora, desenha-se uma reta numérica e localizam-se nela os números dados.
dXX
7
2dXX
3 1,618...
21,6 21,4 21,2 21,0 20,8 20,6 20,4 20,2 20,0 0,1 0,3 0,5 0,7 0,9 1,1 1,3 1,5 1,7 1,9 2,1 2,3 2,5 2,7 2,9 3,1
21,7 21,5 21,3 21,1 20,9 20,7 20,5 20,3 20,1 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4 2,6 2,8 3,0 p 3,2
2dXX
2 2,718...

PÁGINA 23 – DIVERSIFICANDO
1. a) Números que pertencem ao conjunto dos números naturais: 1 001 e dX
169 .
b) Números que pertencem ao conjunto dos números inteiros: 215, 1 001 e dX
169 .
c) Números que pertencem ao conjunto dos números racionais: 215, 1 001 e dX
169 .
5
_
53 , ( dX
d) Números que pertencem ao conjunto dos números irracionais: dX 7 ) 4 e dX
20 .
e) Todos os números pertencem ao conjunto dos números reais.
2. Fazendo tentativas e aproximações, deve-se encontrar um número racional que, elevado ao quadrado, seja próximo de 30.
5 2 5 25
6 2 5 36
Portanto, dX
30 está entre 5 e 6.

3. CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS

Conjunto dos números racionais Conjunto dos números irracionais

Conjunto dos números inteiros

Conjunto dos números naturais

LX

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4. a) Falso. Existem números reais que não 8. Sabendo que C 5 p ? 2r e considerando Então:
são naturais, como os números negativos, p 5 3,14, tem-se: 100x 2 x 5 7,0707.... 2 0,0707...
por exemplo. Possíveis correções: “Todo 9 420 5 3,14 ? 2 ? r 99x 5 7
número natural é real.” ou “Existem nú- 9 420 7
meros reais que não são naturais.”. r5 _ x5_
6,28 99
b) Verdadeiro. O conjunto dos números re- r 5 1 500 7
Agora, comparam-se as frações _
ais é formado pela união do conjunto dos 99
Portanto, a medida do raio da região circular 7 . Portanto, _7 5 _ 7 , ou seja,
números racionais com o conjunto
é 1 500 m. e _
99 99 99
dos números irracionais.
_7 5 0,‾
07.
c) Falso. O conjunto dos números reais 9. Sabendo que C 5 p ? 2r e considerando 99
é formado pela união do conjunto dos p 5 3,14, tem-se:
Logo, a afirmação é verdadeira.
números racionais com o conjunto dos C 5 3,14 ? 2 ? 40 5 251,2
números irracionais. Uma possível Como Fernanda vai dar 20 voltas completas d) Para facilitar a comparação,
_ pode-se
correção para essa afirmação: “Todo em torno da praça, a distância percorrida escrever o número 9,2 na forma fra-
número irracional é real.”. por ela é 5 024 m ( 20 ? 251,2 5 5 024 ). cionária.
d) Verdadeiro. Todos os números irracio- x 5 9,222...
nais são reais e não são racionais. 10. a) Como dX
3 . 1,73, tem-se:
10x 5 10 ? 9,222...
3
dX ,2
5. a) Considerando x um dos números in- 10x 5 92,222...
teiros, o outro número (consecutivo do 2
b) Como ( dX
4 ) 5 dXXX
4 2 5 dX
16 e 2 dX
2 5 dX
8, Então:
primeiro) é (x 1 1). Logo: tem-se:
2 10x 2 x 5 92,222.... 2 9,222...
x 1 x 1 1 5 47 2 , ( dX
2 dX 4)
9x 5 83
2x 1 1 5 47
3 , 0, tem-se:
dX
c) Como 2 _ x5_ 83
2x 5 46 2 9
x 5 23 3 , dX
2_
dX
10 Agora, comparam-se as frações 83 _
Portanto, os números são 23 e 24 2 9
( x 1 1 5 23 1 1 5 24 ). _ . Portanto, 83
e 92 _ , 92 _ , ou seja,
d) Como 235 , 225, tem-se: 9 9 9
_
b) Considerando x um dos números, o outro 35 , 2dX
2d X 25 92
_
9,2 , .
número (oposto do primeiro) é 2x. Logo: 9
e) Como dX
4 1 5 5 dX
9 e 9 . 8, tem-se: Logo, a afirmação é falsa.
x 1 ( 2x ) 5 x 2 x 5 0
415
dX 8
. dX _
Portanto, a soma de dois números opos- 92 .
Correção possível: 9,2 , _
9
tos é igual a 0. 5. dX
f) Como dX 81 . _
81 5 9, tem-se: dX
3 e) Para facilitar a comparação das frações
c) Considerando x o número inteiro, tem-se: 1,_
_ 5, encontram-se as frações equi-
7e _
11. a) Para facilitar a comparação das fra-
x 2 ( 247 ) 5 218 4 9 3
2e_
ções _ 7 , pode-se encontrar frações
x 1 47 5 218 3 6 valentes a elas que tenham o mesmo
equivalentes a elas que tenham o mes- denominador.
x 5 218 2 47
mo denominador. 15_9
x 5 265 • _
2 5_
_ 4 4 36
Portanto, o número é 265. 3 6
28
75_
• _
Como _4,_ 7 , então _
2,_ 7. 9 36
6. a) 13 2 ( 2 ) 1 4 5 23 6 6 3 6
13 1  1 4 5 23 Portanto, a afirmação é verdadeira. 55_
• _ 60
3 36
17 1  5 23 b) Para facilitar a comparação, pode-se
_ 9 ,_ 28 , _
60 , então _
1,_7,_ 5.
­­­­­
­
­
­
­­
­­­
­
­
­
­ 5 23 2 17 escrever o número 0,4 na forma fra- Como _
36 36 36 4 9 3
­­­­­
­
­
­
­­
­­­
­
­
­
­56 cionária. Portanto, a afirmação é verdadeira.
x 5 0,444...
b) 10 2 4 1 16 2  5 15 f) Para facilitar a comparação, pode-se
10x 5 10 ? 0,444...
22 2  5 15 10x 5 4,444... escrever o número 1,‾18 na forma fra-
­­­­­­
­­ 5 22 2 15
­
­
­ Então: cionária.
­­­­­­
­­57
­
­
­ 10x 2 x 5 4,444.... 2 0,444... x 5 1,181818...
c) 32 2  1 121 2 25 5 64 9x 5 4 100x 5 100 ? 1,181818...
x5_ 4 100x 5 118,181818...
2  1 128 5 64 9
2 5 64 2 128 4e_3. Então:
Agora, comparam-se as frações _
_ 9 9 100x 2 x 5 118,181818.... 21,181818...
2 5 264 4._ 3 , ou seja, 0,4 . _
3.
Portanto, _ 99x 5 117
 5 64 9 9 9
Logo, a afirmação é falsa. x5_117
7. Alternativa c. _ 99
Correção possível: 0,4 . _ 3.
Fazendo tentativas e aproximações, encon- 9 13
_
x5
tra-se um número racional que, elevado ao 11
quadrado, seja próximo de 150. c) Para facilitar a comparação, pode-se 13 5 1,‾
escrever o número 0,‾07 na forma fra- Como _ 18, então a afirmação
11
12 2 5 144 cionária. é falsa.
13 2 5 169 x 5 0,070707... 13 , 1,‾
Correção possível: _ 8.
18 ? _
Portanto, dX
150 está entre 12 e 13. 100x 5 7,0707... 11 7

LXI

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12. Utilizando uma calculadora, tem-se dX
3 . 1,732 e 1,732 . 1,73. 6. Comparando as potências de base 10 da medida de comprimento
Logo, 1,73 é menor que 3.
dX de cada organismo, tem-se 26 . 29. Portanto:
5 ? 10 26 . 5 ? 10 29
13. Escrevendo os números na forma decimal, tem-se:
Logo, a bactéria tem a maior medida de comprimento.
6 . 2,4495
• dX
• 3,‾
62 5 3,6262... PÁGINA 29 – ATIVIDADES
• 1,15
7. a) dX
16 5 4
• p 5 3,1415...
5 5
3 5 1,5
• _ dX32 5 dXXX
25 5 2
2 5
• 1,1 16 Þ dX
Como dX 32 , então a afirmação é falsa.
Colocando esses números em ordem decrescente, tem-se: 5 5
21 5 dXXXXXX
b) dX ( 21 ) 5 5 21
3,‾ 6._
62 . p . dX 3 . 1,15 . 1,1
2 7 7
dX1 5 dXXX
17 5 1
7 5
Como dX
21 Þ dX1 , então a afirmação é falsa.
CAPÍTULO 2 – POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO 5
5
21 5 dXXXXXX
c) dX ( 21 ) 5 5 21
PÁGINA 27 – ATIVIDADES 9 9
dX21 5 dXXXXXX
( 21 ) 9 5 21
1. a) Potência de um quociente. 9 5
Como dX
21 5 dX21 , então a afirmação é verdadeira.
b) Potência de uma potência.
3 3
c) Quociente de potências de mesma base. 227 5 dXXXXXXX
d) dX ( 23 ) 3 5 23
d) Produto de potências de mesma base. 4 4
dX81 5 dXXX
34 5 3
e) Potência de um produto. 4 3
Como dX
227 Þ dX81 , então a afirmação é falsa.
2. a) 4 6 ? 4 23 5 4 6 1 ( 23 ) 5 4 6 2 3 5 4 3 6
8. a) dX
215 não é um número real, pois não existe número real que,
b) ( 0,2 ) 22 : ( 0,2 ) 2 5 ( 0,2 ) 22 2 2 5 ( 0,2 ) 24 elevado a 6, seja igual a 215.
5
8 15 8
( 1)
1 6: _
c) ( _ 1 75 _1 6275 _
) ( ) ( ) ( )
1 21 5 _ b) dX
8 é um número real.
8 8 8 8
4
2 c) dX444 é um número real.
d) ( a 8 ) 5 a 8 ? 2 5 a 16
Portanto, apenas a raiz indicada no item a não está definida no
e) 2 7 ? 2 4 ? 2 2 5 2 7 1 4 1 2 5 2 13 conjunto dos números reais.
f) b m ? b m 1 2 ? b m 1 4 5 b m 1 m 1 2 1 m 1 4 5 b 3m 1 6 9. Alternativa b.
3. 1 5_
a) _ 1?_
1? _ 1?_
1?_
1 5 ___
1 5 3 25 Resposta possível: z tem valor positivo se x for par e y . 0.
243 3 3 3 3 3 35
5 1
__
b) 9 5 5 ( 3 ? 3 ) 5 5 ( 3 2 ) 5 3 10 10. a) 4 2 5 dX
452

( 9 ? 9 ) 5 ( 32 ? 32 ) 5 3 ? 3
c) ( _1 35 _ 1 3 1 3 ( 22 22 ) 3 5 ( 3 24 ) 3 5 3 212
81 )
1 _ 1 ___
___ 1
__ 3
3
b) 27 3 5 dX27 5 dXXX
33 5 3
1
d) 27 24 5 ( 3 ? 3 ? 3 ) 24 5 ( 3 3 )
24 _ 5
5 3 212 5
c) 32 5 5 dX32 5 dXXX
25 5 2
4
4. a) 3 2 5 3 16 5 
3 ? 3 ? ....? 3 5 43 046 721
PÁGINA 34 – ATIVIDADES
16 vezes
5X 5 XXXX 5 XXXXXXXX
5 d dXXX d
3 3:3
4
b) ( 3 2 ) 5 3 2 ? 4 5 3 8 5 
3 ? 3 ? ....? 3 5 6 561 11. a) d3
dX27 33 5 dXXXXX
33 : 3 3
5 dX
5

8 vezes
6
b) dX
64 ? dX
4 5 dX 256 5 dXXXX
64 ? 4 5 dX 16 2 5 16
( 3 22 ) 3 (3)
5. a) 5 3 22 ? 3 5 3 26 1 5 _
5 ___ 1
3
36
( 2 ? 25 ) 5
3 3

( )
5 3 125 5 dXXXX 10
c) dX
dX
dX
1 024 ? _3
3 125
10 3 X
_
d
1 4
(4)
22 1 5 _ dX25
b) ( 4 2 ) 5 4 2 ? ( 22 ) 5 4 24 5 ___
44 3 3
5( 125 ) 5 ( 2 ? dXXX
5 3 ) 5 2 3 ? 5 3 5 8 ? 125 5 1 000
10 : 10 3 3
1
dXXXXXXX
2 10 : 10 ? dX
51 ( 5 )
c) ( 5 1 ) 21 1 5 _
5 5 1 ? ( 21 ) 5 5 21 5 ___ 1 5_1
5
12. a) Como 3 , 6 , 7 , 19, então dX
3 , dX
6 , dX
7 , dX
19 .
4
(6)
d) ( 6 1 ) 24 5 6 1 ? ( 24 ) 1 5 _
5 6 24 5 ___ 1 3 3 3 3 3
64 b) Como 1 , 2 , 5 , 9 , 10, então dX
1 , dX
2 , dX
5 , dX
9 , dX
10 .

e) ( 14 6 ) 5 14 6 ? 3 5 14 18 5 ( _
14 )
3 1 218 6
c) Inicialmente, simplifica-se dX
0,81 :

( ) 5 d 10
2
XXXXX
d 100 d 10
10

23 10 ( 23 )
92 5 6 _
81 5 6 XXXX
2 1 5 _
f) ( 23 25 ) 5 23 ( 25 ) ? 2 5 23 210 5 ____ 1 6 6X
0,81 5 _
dX ____
2
9 9 5 3dX
3X
_ 0,9 d 10
LXII

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_RESOLUCOES_U1_LVIIIALXIX.indd 62 8/9/22 12:48 PM


Para fazer a comparação entre os radicais, transformam-se os 27 5 dXXX
d) dX 3 3 5 dXXXXXX
3 2 ? 3 5 dXXX
3 2 ? dX
3 5 3dX
3
radicandos em números decimais.
108
dX 5 dXXXXXXX 2 2 ? dXXX
2 2 ? 3 3 5 dXXX 3 3 5 2 ? dXXXXXX
3 2 ? 3 5 2 ? dXXX
3 2 ? dX
35
• _
3X
8d
1 5 3dX
0,125
3 5 6 dX
5 2 ? 3 ? dX 3
• _
5d
3 5 3dX
3X
0,6 243
dX 5 dXXX
3 5 5 dXXXXXX
3 4 ? 3 5 dXXX
3 4 ? dX
3 5 3 2 dX
3 5 9 dX
3
Portanto, os radicais são semelhantes.
• _
9d
5 . 3dX
3X
0,56
6 3
PÁGINA 36 – ATIVIDADES
• dX
0,81 5 dX
0,9 3 3 3 3 3
15. a) dX
18 1 5 dX
18 2 13 dX 18 ? ( 1 1 5 2 13 ) 5 27 dX
18 5 dX 18
3 3 3 3
0,125 , dX
Portanto, dX 0,56 , dX
0,6 , dX
0,9 , ou seja:
b) dX
18 2 dX 32 5 dXXXXXX
50 1 dX 2 ? 3 2 2 dXXXXXX
2 ? 5 2 1 dXXX
25 5
d1
3X
_
8
5 , 3X
3X
, _
9
_
5d
3 , 6dX
0,81 d 5 3 dX 2 1 dXXXXXX
2 2 5 dX 2 1 dXXX
2 4 ? 2 5 22 dX 2 4 ? dX 2 1 2 2 dX
2 5 22 dX 25
5 22 dX2 1 4 dX
2 5 2 dX2
d) mmc( 3, 2, 6 ) 5 6
Então: c) dX
54 1 dX 96 5 dXXXXXX
24 2 dX 2 ? 3 3 1 dXXXXXX
2 3 ? 3 2 dXXXXXX
25 ? 3 5
3
• dXXX
22 5
6 XXXX
d (22)2
6
5 dXXX
6
2 4 5 dX16 2 ? dXXX
5 dX 3 3 1 dXXX 3 2 dXXX
2 3 ? dX 2 5 ? dX
3 5 dX 3 (3 1 2 2 22) 5
2 ? dX
6 ( 3 1 2 2 4 ) 5 dX
5 dX 6
2 6 XXXX 6
• dXXX
33 5 d (33)3 5 dXXX
6
3 9 5 dX19 683
d) dX
20 1 dX45 2 dX180 5 dX4 ? 5 1 dX 9 ? 5 2 dXXXXXXXXX
22 ? 32 ? 5 5
6 6 6 6 3 2
Como dX15 , dX16 , dX19 683 , então dX15 , dXXX
22 , dXXX
33 . 4 ? dX
5 dX 5 1 dX
9 ? dX 2 2 ? dXXX
5 2 dXXX 3 2 ? dX
55
e) mmc( 3, 2 ) 5 6 5 2 ? dX
5 1 3 ? dX
5 2 2 ? 3 ? dX 5 ( 2 1 3 2 6 ) 5 2dX
5 5 dX 5
Então:
e) dX
300 2 dX27 2 dX
45 5 dX 3 ? 100 2 dXXX
3 3 2 dX
9?55
6
• 9
dX 5 dXXX
93 3 ? dX
5 dX d 2
XXXXXX
100 2 3 ? 3 2 dX 9 ? dX 3 2 dXXX
5 5 10 dX 3 2 ? dX
3 2 3dX
55
6 5 10 dX
3 2 3 dX
3 2 3 dX 3 ( 10 2 3 ) 2 3 dX
5 5 dX 5 5 7 dX
3 2 3 dX
5
40 5 dXXXX
• dX 40 3
3 6
• dX9 5 dXXX
92 16. a) 1 1 dXX 3.3166247
6 6 3 6 11 . 3,32.
Portanto, dX
Como dXXX 9 3 , dXXXX
9 2 , dXXX 40 3 , então dX9 , dX
9 , dX
40 .
1 3 dXX 3.6055512
8 8:4
13. a) dXXX
74 5 dXXXXX
7 4 : 4 5 dX
7
Portanto, 13
dX . 3,61.
b) d 10 000 5 d
625
4X
_ 54
4 XXXX
____
10 4 10d
5 ( ) 5 _5 4
4 XXXXX _
d( 10 )
5 4:4
4 : 4 XXXXXXXX 5 5_
5_ 1
10 2
Logo:
11
dX 13 5 3,32 1 3,61 5 6,93
1 dX
15 XXXXX 15 : 5 XXXXXXX 3
c) d ( 5,2 ) 5
5 d ( 5,2 )
5:5 5,2
5 dX b) 1 2 dXX 3.4641016

24 24 XXXX 24 24 24 : 12 12 . 3,46.
Portanto, dX
d) dXXX
84 5 d (23)4 5 dXXXXX
2 3 ? 4 5 dXXXX
2 12 5 dXXXXXXX
2 12 : 12 5 dX
2
6 dXX 2.4494897
12 12 XXXX 12 12 12 : 3 4
e) dXXXX
27 5 5 d
(33)5 5 dXXXXX
3 3 ? 5 5 dXXXX
3 15 5 dXXXXXX
3 15 : 3 5 dXXX
35 6 . 2,45.
Portanto, dX
Logo:
f) d 16 2
_
( 25 ) 5
6 XXXXX _
d( 25 )
16 2 : 2
6 : 2 XXXXXXXX 3X
5 _
25
___
5 2 (
4 2
4 2 5 3 XXXX
16 5 3 XXX
d _
5 ) d d 12
dX 6 5 3,46 1 2,45 5 5,91
1 dX

c) 5 dXX 2.2360679
14. a) dX
300 5 dX
3 ? 100 5 dX
3 ? dX
100 5 10 dX
3
Portanto, 5
dX . 2,24.
500
dX 5 ? 100 5 dX
5 dX 5 ? dX
100 5 10 dX
5
700
dX 7 ? 100 5 dX
5 dX 7 ? dX
100 5 10 dX
7 7 dXX 2.6457513

Portanto, os radicais não são semelhantes, pois eles têm os Portanto, 7


dX . 2,65.
radicandos diferentes. Logo:
3 3
b) dX1 000 5 dXXXX
10 3 5 10 5
dX 7 5 2,24 1 2,65 5 4,89
1 dX
3 3 3 3 3 3 3
dX2 000 5 dX2 ? 1 000 5 dX2 ? dX1 000 5 dX2 ? dXXXX
10 3 5 10 dX2 d) 1 5 dXX 3.8729833
3 3 3 3 3 3 3
dX5 000 5 dX5 ? 1 000 5 dX5 ? dX1 000 5 dX5 ? dXXXX
10 3 5 10 dX5 15 . 3,87.
Portanto,dX
3 3 3 3 3 3 3 dXX
dX11 000 5 dX11 ? 1 000 5 dX11 ? dX1 000 5 dX11 ? dXXXX
10 3 5 10 dX11 1 9 4.3588989

Portanto, os radicais não são semelhantes, pois eles têm os 19 . 4,36.


Portanto, dX
radicandos diferentes. Logo:
3 3
c) dX125 5 dXXX
53 5 5 15
dX 19 5 3,87 2 4,36 5 20,4
2 dX

300
dX 3 ? dXXXX
3 ? 100 5 dX
5 dX 10 2 5 10 dX
3 17. a) 3 dX
7 1 n 2 4 dX
7 5 5 dX
7
324
dX 5 dXXXXXXX
2 2 ? 3 4 5 dXXX
2 2 ? dXXX
3 4 5 2 ? 3 2 5 2 ? 9 5 18 n 5 5 dX
7 1 4 dX
7 2 3 dX
7
Portanto, os radicais não são semelhantes, pois eles têm os n 5 ( 5 1 4 2 3 )dX
7
radicandos diferentes. n 5 6dX
7

LXIII

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_RESOLUCOES_U1_LVIIIALXIX.indd 63 8/9/22 12:48 PM


b) n 2 4d2XX 5 d18
XXX 20. Calculando a medida de área de cada região retangular, tem-se:
18 1 4dX
n 5 dX 2 • região retangular verde
2 ? 9 1 4dX
n 5 dX 2­ 98
dX 98 ? 2 5 dX
2 5 dX
? dX ( 2 ? 7 2 ) ? 2 5 dXXXXXXX
( 2 ? 49 ) ? 2 5 dXXXXXXXXX 22 ? 72 5
2 ? dX
n 5 dX 9 1 4dX
2 5 2 ? 7 5 14
n5 3dX
2 1 4dX
2 • região retangular vermelha
n 5 7dX
2 24
dX 24 ? 6 5 dXXXXXXXXXXXX
6 5 dX
? dX (23 ? 3) ? (2 ? 3) 5
( 8 ? 3 ) ? ( 2 ? 3 ) 5 dXXXXXXXXXXXXX
3 3
d 4 2
XXXXXXX 2
5 2 ? 3 5 2 ? 3 5 4 ? 3 5 12
c) dX5 135 5 n
1 dX
Como 14 . 12, a região retangular verde tem medida de área maior
3 3
dX5 1 dXXXXXX
33 ? 5 5 n que a região retangular vermelha.
3 3 3
dX5 1 dXXX
3 3 ? dX5 5n PÁGINA 42 – ATIVIDADES
3 3 7.
dX5 1 3 dX5 5n 21. Inicialmente, racionaliza-se o denominador de _
2
dX
n 5 ( 1 1 3 ) dX
5
_7 5_ d
7 ?_ X 7 2
2 5_d X
3 2
n 5 4 dX
5 2
dX 2 dX
dX 2
Para determinar a medida da área da figura representada no enun-
18. a) Para calcular a medida do perímetro do paralelogramo, adicio-
ciado, pode-se calcular as medidas das áreas dos retângulos que
nam-se as medidas dos lados, lembrando que os lados opostos a compõem, escrevendo a seguinte expressão:
têm medidas iguais. Logo, a medida do perímetro é dada por:
18
dX 8 1_
? dX 2 ? ( dX
7dX 2 ) 1 dX
8 1 dX 8 ? dX
32 5
3 1 2dX
3d X 3 1 3dX 3 5 ( 3 1 2 1 3 1 2 ) dX
3 1 2dX 3 5 10dX
3 2
Portanto, a medida do perímetro do paralelogramo é 10dX
3 cm. 5 dX 23 1 _
2 ? 9 ? dXXX 16 1 _
7dX 4 1 dXXX
7dX 2 3 ? dXXX
25 5
2 2
b) Como o hexágono regular tem seis lados de mesma medida, 7?41_ 7 ? 2 1 2dX
é possível calcular a medida do perímetro desse polígono do 5 dX2 ? dX
9 ? 2dX2 1_ 2 ? dXXXXXX
24 ? 2 5
2 2
seguinte modo: 5 3dX2 ? 2dX
2 1 7 ? 2 1 7 1 2dX2 ? 2 2 dX
25
7
dX1 dX7 1 dX
7 1 dX
7 1 dX 7 5 ( 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 ) dX
7 1 dX 7 5 6dX
7 5 3 ? 2 ? dX 2 1 14 1 7 1 2 3 dX
2 ? dX 2 ? dX
2 5
Logo, a medida do perímetro do hexágono regular é 6 dX 7 cm. 5 12 1 14 1 7 1 16 5 49
Logo, a medida da área da figura é 49 cm².
PÁGINA 38 – ATIVIDADES
Para determinar a medida do perímetro da figura, adicionam-se
6 ?_22 5 X
19. a) _
dX
dX
dX
99 dX
12
_6 ? X
99
22 5 X
_
12
_2 ? X
33
11 5 X
_
6
_
d
2 ?_
33 6
1 5_
11 5 X
_
9
1
3 d d d d d as medidas dos lados.

8
dX 1 dX18 1 _7dX2 1 dX8 1 dX
32 1 dX8 1 ( dX
32 2 dX 2) 1
8 2 dX
24 5 _1 ?_24 5 2
b) _
dX
1 ?_
8 dX
dX 27
dX dX
8 dX
dX 27
d 8 ? d 27 5d 8 ? d 9 5 d 8 ? 9 5 d 9
1
X
_ 24
X
_ 1
X
_ 8
X
_ _ 8
1 _
X 1
X
_ 1
5_
3 1_7dX2 1 dX2 1 dX 18 5 2dX
8 1 2dX18 1 7dX 2 1 2dX
32 5
2
30 5 X 30 5 X 2 1 2 ? 3dX
5 2 ? 2dX 2 1 7dX
2 1 2 ? 4dX
2 5 4dX 2 1 6dX
2 1 7dX2 1
ddX
12 ? _
X
c) 2 ? _
5 6 ? dX2
_ dX
12 ? _
5 3 ? dX2
12 ? _
_
5 3 2
30 5 _
1 X
_
3
_
5d
12 ? dX
1? X 15 5 d d d 1 8 2 5 25 2
d X d X

5_
3
12 ? 15 5 _
1? X
_
5 d 1 dX
3
1 dX
12 ? 3 5 _
3
1?652
36 5 _
3
Logo, medida do perímetro da figura é 25dX
2 cm.

22. a) ( dX
7 ) 5 dXXX
6 4 6 6
3 3?2 6 7 4 5 dX2 401
d)
dX
_ 7 5
dXXXXX
71 ? 2
________ 5
dXXX
72
____ 5 d772
6 XXX
___ 5
6
dX7
b) ( dX
4 ) 5 dXXX
6 6 6 3 2 3 3 3
3 3
dX7 dX7 dX7 4 2 5 dX 2 4 5 dXXXXXX
16 5 dXXX 2 3 ? 2 5 2 dX
2
1 ? X
e) 6 ? _
54
dX
27 5 18 ?_
1 ?3? X
_
18
dX
dX54 18 d
27 5 18 X
_ _1 ? X
54
27 5
_
18 d d d c) ( dX
3
6 ) 5 dXXX
6 3 5 6dX
6

d) ( dX
12 ) 5 dXXXX
3 4 4 XXXXXXX 4 XXXXXXXX 4
X
5 18 ? _1 ?_
d 1?_
27 5 18 ? X
_ 1 5 18 X
_1 5 18 ? _
153
d d
4
12 3 5 d (22 ? 3)3 5 d (22)3 ? 33 5 dXXXXXXX
26 ? 33 5
54 18 2 18 36 6 4 4
5 dXXXXXXXXXX
2 4 ? 2 2 ? 3 3 5 2 dX
108
3 4 3?4 4?3 12 12
f) dX2 ? dXXX
32 5 dXXXXX
21 ? 4 ? dXXXXX 2 4 ? dXXX
3 2 ? 3 5 dXXX 36 5
e) ( dX
16 ) 5 dXXXX
3 5 5 XXXX 5 5 5
12 : 2 12 : 2 6 6 6 6 6
5
16 3 5 d (24)3 5 dXXXXX
2 4 ? 3 5 dXXXX
2 12 5 dXXXXXXX
2 10 ? 2 2 5
5 dXXXXX
24 : 2 ? dXXXXX 2 2 ? dXXX
3 6 : 2 5 dXXX 3 3 5 dX4 ? dX27 5 dX108
5 5
g) mmc (2, 3, 5) 5 30 5 2 2 dXXX
2 2 5 4 dX
4
5 30 4
f) ( dXXX
52 ) 5
3 3 XXXX 3 3
• dX4 5 dXXX
46 d (52)4 5 dXXX
5 8 5 dXXXXXXX
3
5 6 ? 5 2 5 5 2 dX
3
25 5 25 dX
25
3 30
• dX3 5 dXXXX
3 10 2
g) ( dXXX
34 ) 5
5 5 XXXX 5 5 5 5
30
d (34)2 5 dXXXXX 3 8 5 dXXXXXXX
3 4 ? 2 5 dXXX 3 5 ? 3 3 5 3 dXXX
5
3 3 5 3 dX
27
• dX
25 dXXXX
2 15
3
h) ( dXXX
63 ) 5
4 4 XXXX 4 4 4
5 3 30 30 30 30 d (63)3 5 dXXXXX
6 3 ? 3 5 dXXX
6 9 5 dXXXXXX
4
6 8 ? 6 5 6 2 dX
4
6 5 36 dX
6
dX4 ? dX3 ? 2
dX 4 6 ? dXXXX
5 dXXX 2 15 5 dXXXXXXXXXXXX
3 10 ? dXXXX 4 6 ? 3 10 ? 2 15 5
30 XXXXXXXXXXXXXX 23. a) _2 5_ dX
2 ?_ 2dX
5 5_ 5 5_ 5
2dX
30 30
d 6
5 ( 2 2 ) ? 3 10 ? 2 15 5 dXXXXXXXXXXXXX
2 12 ? 3 10 ? 2 15 5 dXXXXXXXX
2 27 ? 3 10 3dX
5 3dX
5 dX
5 3?5 15

3 3 3 5 dX
2dX b) _9 5_ dX
9 ?_ 9dX
6 5_ 6 5_ 6
3dX
h) dX
3 ? dX8 : dX 3 ? dXXX
4 5 dX 2 3 : dXXX 3?2:25 _
2 2 5 dX 3 6 2
2 6
dX 6 dX
dX 6

LXIV

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_RESOLUCOES_U1_LVIIIALXIX.indd 64 8/9/22 12:48 PM


13 5 _ dX
13 ? _ 13dX
15 5 _ 15 5 _ 15
13dX 26. a) Inicialmente, devem-se descobrir as medidas de distâncias
c) _
21dX
15 21dX
15 dX15 21 ? 15 315 percorridas em cada caminho.
• Caminho I
5dX
d) _ 5dX
5 5_ 5 ?_ 5 ? dX
2 5_
dX 5?2 5 _ 10
5dX
6 2 21
___ 2 2 dXX
______2
3dX
2 3dX
2 dX2 3?2
( dXX )
2 2 1 5 _______
dXX
2 2 1 ; ______
___ 2
dXX
5 2
dXX
_______ 2 2 dXX
5 ______2 ? ______
2 5
3 3 3 3 2 2 221
dXX
______ 221
dXX
______ 2
dXX 221
dXX
8 5_ dXXX
2 2 5 ______
8 ? ____ 4 5 ____
8 dX 8 dX 4 5 43dX
8 dX
4 5 _
e) _ 4 2 2
3 3 3 3 3 2
dX2 dX2 dXXX
22 dXXXXXX
2 ? 22 dXXX
23 2 ? ( 2 2 dX
2) 2 ? ( 2 2 dX
2)
5 ___________ 5 _ 5 2
4 4 4 2 ? ( dX
dX 2 2 1) 2 2 dX 2
14 5 _ dXXX
14 ? ____ 14 dXXX
7 3 5 ______ 14 dXXX
7 3 5 ______
7 3 5 24dXXXX
f) _ 343
4 4 4 4 7 A medida do comprimento do caminho I é 2 km.
dX7 dX7 dXXX
73 dXXXXXX
7 ? 73
• Caminho II
5 5 5 5
g) _ 10 5 ____
10 5 ____ dX
10 ? _ 10 dX
3 5 ______3 5 _____
10 dX3 5_ 3
10 dX dX
_ 20dX
3 12 1 _ 3 1 48 5 _3 12?_
dX 3 12 1
dX
5 5
dXXX4
5
d 4
XXX
5 5
d 4
XXXXXX
5
d 5
XXX 3 322
dX 5 3 2 2 dX
dX 3 12
dX81 3 3 d 3
X 3 ?3 3
4 4 4 4 4 4 4 20 dX
1_ 3 1 48 5 ___________
3 14 1 _
3 1 4dX 3 1 48 5
20dX
dX3 5 ____
dX3 5 ____
dX dXXX
6 2 5 _______
3 ? ____ 3 ? 36 5 _____
dX dX108 5 _
dX108
h) _ 5 324 5
4 4
dXXX
4
dXXX
4 4 4 6
dX36 62 6 2 dXXX
62 dXXXXXXX
62 ? 62 dXXX
64 3 1_
7 1 4 dX 3 1 48 5 ____________________
20 dX 3 1 20dX
235 2 20dX 3 1 48 5
5_
21 5 5
24. a) _1 5_1 ?_5 5_
dX 5
dX
5
dX 5 dX
dX 5 5 5_ 13 5 2,6
48 2 35 5 _
5 5
b) _
dX
10 ? _
10 5 _ 10dX
5 5_ 5 5 2dX
5 A medida do comprimento do caminho II é 2,6 km.
5
dX 5 dX
dX 5 5
• Caminho III
c) _ 1 5_ 1 ?_5 5_
dX 5 5_
dX 5
dX
5 5
5 XXXXXX
5 d( 35 ) t d3
XXXX 2
10dX
5 10dX
5 dX
5 10 ? 5 50 d( 243 )2 2 dX
9 2 5 d3
XXX 10 2 d3
XXXX 2 5 32 2 3 5 9 2 3 5 6
XXX

Portanto, a associação correta é: a-II; b-I; c-III. A medida do comprimento do caminho III é 6 km.
Portanto, o atleta deveria escolher o caminho I, pois ele tem a
16 5 _ 5 2 dX
16 ? _ 16 ? ( 5 2 dX
5 5 ___________ 5 ) ___________
16 ? ( 5 2 dX
5) menor medida de comprimento.
25. a) _ 5 5
5 1 dX
5 5 1 dX
5 5 2 dX
5 25 2 5 20
10 km 5 _
b) Utilizando a proporção _ 60 min , tem-se:
4( 5 2 dX
5) 2 km x min
5 _________
5
10x 5 2 ? 60
7 7 3 1 dXX 7 ? ( 3 1 dXX
2 5 __________ 2 ) __________
7 ? ( 3 1 dXX
2)
b) ______ 5 ______ ? ______ 5 5 10x 5 120
3 2 dXX
2 3 2 dXX
2 3 1 dXX 2 922 7
x5_ 120
2
5 3 1 dXX 10
x 5 12
9 9 9 ? (dXX
7 1 4) __________
7 1 4 5 __________
dXX 7 1 4)
9 ? (dXX
c) ______ 5 ______ ? ______ 5 5
7 2 4 dXX
dXX 7 2 4 dXX714 7 2 16 29 Portanto, escolhendo o caminho mais curto e correndo o tempo
todo com velocidade de 10 km/h, o atleta deve chegar ao ponto B
724
5 2 dXX
em 12 minutos.

d) _ 2 5_
dX 2 ?_
dX 8 1 1 5 _________
dX dX 16 1 dX 2 5_
4 1 dX
2 5_ 2
4 1 dX 27. a) Inicialmente, racionaliza-se o denominador de duas dimensões
821
dX 8 2 1 dX
dX 8 11 ( dX8 ) 2 2 1 2 821 7
da piscina.
3 3
12 5 ____
• ____
dX
12 ? _ 6 5_ 6 5 23dX
12 dX 6
e) _ 3
3 dX 5_ 3 dX
3 dX
?_ 3 2 dX 3 2 2 3dXXXXXX
3dXXX
27 5 ______________3 ? 33 5 3 3 3 6
2 2 dXXX
6 2 d 6 2
XXX d 6
X
3 1 27
dX d X d 3 1 27
X d X d 3 2 27
X d X
( dX3 ) 2 ( dX
27 )
3 3
• _9 5 ____ 9 ?_
9 5 ____ dX3 5_ 3 5 33dX
9 dX 3
3 ? 3 2 3 d 3 5 _________
5 ___________
4
XXX
9 2 3 ? 32 5 _
9 2 27 5 _ 3
218 5 _ 3 3 3 3 3
3 2 27 224 224 224 4 dX9 dXXX
32 dXXX
3 2 dX3

Para calcular a quantidade de água que cabe na piscina, deve-se


f) _ 2 5_
5d X 5dX
2 ?_ 5 1 dX
dX 5dX
2 5 ________________
2 ? 5 1 5dX 2?2 5 encontrar a medida V do volume da piscina, cujo formato é de
5 2 dX
dX 2 5 2 dX
dX 2 dX
5 1 dX
2 ( dX5 ) 2 2 ( dX2 ) 2 um paralelepípedo.
3 3 3 3 3
10 1 5dX
5dX 4 5 ___________
10 1 5 ? 2 5 _
5dX 10
10 1 5dX V 5 2 dX
6 ? 3 dX
3 ? dX
1,5 5 6 dX
6 ? 3 ? 1,5 5 6 dX
27 5 6 ? 3 5 18
5 ___________
522 3 3
Portanto, cabem nessa piscina 18 m3 de água.
7 7 3 1 dX
dX 7 ? ( dX
3 1 dX
2 5 ___________ 2) Como 1 m3 equivale a 1 000 L, então 18 m3 equivalem a 18 000 L.
g) _ 5_ ?_ 5
3 2 dX
dX 2 3 2 dX
dX 2 dX3 1 dX
2 d X
2
( 3 ) 2 ( 2 )2
d X Se em um balde cabem 5 L de água, então serão necessários
7 ? ( dX 2)
3 1 dX
5 ___________ 5 7dX
3 1 7dX
2 3 600 baldes ( _ )
18 000 5 3 600 para encher a piscina.
322 5
b) Como são necessários 3 600 baldes e 5 minutos para encher um
h) _ 8 dX
3 5_ 8 dX
3 ?_ 6 2 dX
dX 8dX
7 5 ___________
18 2 8dX
21 5 balde e despejar seu conteúdo na piscina, então a piscina vai
6 1 dX
dX 7 6 1 dX
dX 7 dX
6 2 dX
7 627
estar cheia em 300 horas ( 3 600 ? 5 5 18 000 e _ )
18 000 5 300 .
60
8 2 ? 9 2 8 21 5 2( 8 ? 3dX
dX
5 _____________
dX
21 ) 5 224dX
2 2 8 dX 2 1 8dX
21
21 c) Resposta pessoal.

LXV

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_RESOLUCOES_U1_LVIIIALXIX.indd 65 8/9/22 12:48 PM


PÁGINA 43 – DIVERSIFICANDO 3X
c) dX
dX
3
dX32 ? d dX
4 24
16 ? dXXX
26 5
2?2?3
dX
3?4
32 ? dX 16 ?
24 : 2
dXXXXX
26 : 2 5
1. O terreno tem formato de um quadrado cuja área mede 361 m2, então: 12 12 12 12 12 12
5 dXXX 2 4 ? dXXX
2 5 ? dXXX 2 3 5 dXXXXXXXXXX
2 5 ? 2 4 ? 2 3 5 dXXXXXXXXX
2 5 1 4 1 3 5 dXXXX
2 12 5 2
A 5 º2
361 5 º 2
d) dX 180 ? dX
14 2 dX 14 1 dX ( 14 2 dX
180 ) ? ( 14 1 dX
180 5 dXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 180 ) 5

5 d ( 14 2 2 ( dX
180 ) ) 5 dXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXX2
º 5 dX
361 ( 196 2 180 ) 5 dX
16 5 4
º 5 19 6. a) A medida da área da região quadrada é calculada pelo quadrado
Como o terreno tem 4 lados com a mesma medida de comprimento, da medida do lado ( A 5 º 2 ). Como o lado da região quadrada
então a medida do perímetro desse terreno é 76 m ( 4 ? 19 5 76 ). 3 , a potência que representa a medida da área dessa
mede _
Como a cerca terá três voltas, então serão necessários 228 m 5
região quadrada é ( _
5)
( 3 ? 76 5 228 ) de arame. 3 2.
2
2. Aregião quadrada 5 º 2 5 ( a 2 ) 5 a 2 ? 2 5 a 3
3
__ 3
__
b) A medida do comprimento do lado da região quadrada pode ser
escrita da seguinte maneira:
Então: 2
_ 1
_

(5) 5 d(_53 )
2
XXXX
d ( 25 )
32 5 X
XXX
Aregião retangular 5 Aregião quadrada 3 5 _
_
5
3 2 5 ___
52
d
_9 5 _
25
9 2

b ? h 5 a3
7. _ 1 5_ 1 ?_3 1 dX
dX 12 5 ____________
dX3 1 dX
12 5
a ? h 5 a3
dX 2 2
3 2 dX
dX 12 3 2 dX
dX 12 dX
3 1 dX
12 ( 3) 2 ( X
d X d 12 )
a3
h 5 ___
a
dX 3 1 dX
dX 4 ? 3 5 ___________
dX3 1 dX 4 ? dX 3 52_ 3 1 2dX
dX 3 5 2_ 3 5 2_
3dX 3
dX
5 ___________
a 3
___ 3 2 12 29 9 9 3
h5 1
_
8. _ 1 ?_ 1 1
5 ___________ 5_ 1 5_ 1
a2 5 1 dX
dX 3 dX 5 2 dX3 ( dX5 ) 2 2 ( dX3 ) 2 5 2 3 2
1
32_
h5a 2 9. a) Verdadeira.
5 25
____ 1
_
_ 4
h 5 a2 b) 6 0,25 5 6 100 5 6 4 5 dX
6
4
h 5 a 2dX
a
dX6 6
Þ dX

Portanto, a medida da altura da região retangular é a 2dX


a. Portanto, a igualdade 6 0,25 5 dX
6 é falsa.
1
_
2?2 4
3. Alternativa c. c) dX2 5
dX dX2 2 5 24
5 dX
1
_ 1
_
( 4 ? 5 ) 20 5 d ( 2 2 ? 5 ) 5 dXXXXXXXX
XXXXXXXX 20
20 20 5 dXXXXXXX
dXXXXX 2 40 ? 5 20 5 2 20 ? 5 10 5 5 10 ? 2 20 24 5 24
Portanto, a igualdade é verdadeira.
4. a) 12d X
20 2 8d X 20 5 ( 12 2 8 1 3 ) ? d X
20 1 3d X 20 5 7d X
20 5 1
_
2 1
_

( ) d
5 7dXXXXXX
22 ? 5 5 7dXXX
22 5 5 7 ? 2 ? dX
? dX 5 5 14dX
5 d) _2 5 ______
2 5 _______2 5_ 2 5_1 5 X
1 5 _
_ 1 5 52 2 5
20
dX d 2
XXXXXX
2 ?5 d 2
XXX
2 ? dX5 2d 5
X d 5
X 5 5
3 ? dX
b) _ 1 ? dX
90 2 _ 2 ? dX
250 1 _ 50 5
2 4 5 5 5 20,5
5 20,5 5 5 20,5
3 ? dX
5_ 1 ? dX
9 ? 10 2 _ 2 ? dX
25 ? 10 1 _ 2 ? 25 5
2 4 5 Portanto, a igualdade é verdadeira.

d
3 ? dX 1 ? dX 2 ? dX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
5_
2
10 2 _
9 ? dX
4
10 1 _
25 ? dX
5
2 ? dX
25 5 d
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
10. 43 1 31 1 d 21 1 d 13 1 d 5 1 dXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXX
13 1 dX9 5
3 ? 3 ? dX 1 ? 5 ? dX 2 ? dX
5_
2
10 2 _
4
10 1 _
5
2?55 dXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
5 43 1 d 31 1 d 21 1 d 13 1 dXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXX
5 1 dXXXXXXX
13 1 3 5
9d X
5_
2
10 2 _ 10 1 2dX
5dX
4
2 5_
4
10 2 _
18dX 10 1 2 dX
5dX
4
2 5_
4
10 1 2dX
13dX 2 dXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
5 43 1 d 31 1 d 21 1 dXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
13 1 dXXXXXXXX
5 1 dX
16 5

5 d 43 1 d 31 1 dXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
c) mmc( 6, 4 ) 5 12 21 1 dXXXXXXXXXXXX
13 1 dXXXXXX
514 5

5 d 43 1 d 31 1 dXXXXXXXXXXXXXXX
6?2 12 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
d10 dXXXXX
d
6 4 5?2
XXXXXX 10 10 5 12 XXXXX
10 10 5 12d10
10 3 5 _________
10 5 : dXXXX
dXXXX 5 ______ ____ 10 2 9 5 12dX
XXXXXXXX 10 21 1 dXXXXXXXX
13 1 dXX
9 5
4?3 12 10 9
d10 3?3
XXXXXX dXXXX
10 9
5 d 43 1 d 31 1 dXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
21 1 dXXXXXXX
13 1 3 5
d) ( dX
2 2 2 ) ? ( dX
5 5 5
2 2 5 ) 5 dX
2 ? dX
2 2 5 dX
2 2 2dX
2 1 10 5 5 d 43 1 dXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
31 1 dXXXXXXXXX
21 1 dXXX
16 5
10 10
5 10
5 dXXX
2 2 ? dXXX
2 5 2 5 dX
2 2 2dX 2 ? 2 5 2 55dX
2 1 10 5 d2XXXXXXX 2 2 2dX
2 1 10 5 5 d 43 1 dXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
31 1 dXXXXXXX
21 1 4 5
5 d 43 1 dXXXXXXXXX
10 5 XXXXXXXXXXXXXXXX
5 dXXX
2 7 2 5 dX
2 2 2dX
2 1 10 31 1 dXXX
25 5

3 6 6 6 6 6
5 dXXXXXXXXXXXXX
43 1 dXXXXXXX
31 1 5 5
e) dX2 ? dX 2 2 ? dXXX
3 5 dXXX 3 3 5 dXXXXXXX
2 2 ? 3 3 5 dX4 ? 27 5 dX108
5 dX
43 1 dX
36 5
10
_
5. a) ( dX
7)
5 10 5 5 43 1 6 5
5 dX
5 dXXXX
7 10 5 7 5 7 2 5 49
49 5 7
5 dX
81 5 dX
d
X
b) _
2
dX
32 1 _
36
dX
16 1 _
6
3 5_
9 541 _
2
813 5 _
2
11
2 11. Respostas pessoais.

LXVI

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_
PÁGINA 44 – AMPLIANDO HORIZONTES • y 5 1,2 5 1,222 ...
10y 5 12,222...
PARA REFLETIR
Então:
1. Resposta pessoal. 10y 5 12,222...
2. Respostas pessoais. 2 y 5 1,222...
___________
9y 5 11
3. a) Respostas pessoais.
y5 _11
b) Resposta pessoal. Para descobrir qual é o valor de cada pres- 9
tação, pode-se montar o quadro a seguir. 30 1 _ 30 1 121 5 _
11 5 _ 151
a) x 1 y 5 _
Pagamento Dívida final
99 9 99 99
Mês Dívida inicial (em real)
(em real) (em real) b) y 2 x 5 _ 30 5 _
11 2 _ 121 2 30 5 _
91
0 1 000 0 1 000
9 99 99 99
30
_
1 050, pois: 30 ? _
99 5 _ 9 5_30
1 x 1 050 2 x c) _xy 5 _
1 000 1 1 000 ? 0,05 5 1 000 1 50 5 1 050 11
_ 99 11 121
9
1 102,50 2 1,05 ? x, pois:
2 x 0 3. a) Falsa. Correção possível: dX
17 é um número irracional.
( 1 050 2 x ) ? 1,05 5 1 102,50 2 1,05 ? x
Assim, tem-se: b) Verdadeira.

1 102,50 2 1,05 ? x 2 x 5 0 121


dX 11 ? 11 5 11
5 dX

22,05 ? x 5 21 102,50 c) Falsa. Correção possível: Todos os números irracionais são reais.
21 102,50
x5 _ d) Falsa. Correção possível: p é menor que dX
10 .
22,05
x . 537,80 0
4. a) ( dX
2) 5 1
Portanto, o valor de cada prestação é R$ 537,80.
b) 0 1 5 0
PÁGINA 46 – ATIVIDADES INTEGRADAS
c) ( 20,3 ) 2 5 ( 20,3 ) ? ( 20,3 ) 5 0,09
1. I. 70 5 22,‾
2_ 12 p 15 __
d) ( __
2)
33 p
2
70 é infinita
Portanto, a representação decimal do número 2 _
33 1 3 5 2_
e) ( 25 ) 23 5 ( 2 _
5) ( 5 ) ? ( 2 5 ) ? ( 2 5 ) 5 2 125
1 1
_ 1
_ _1
e periódica.
II. p 5 3,141592... 1 45 _
f) ( _
5) ( 5 ) ? ( 5 ) ? ( 5 ) ? ( 5 ) 5 625
1 1
_ 1
_ 1
_ _1
Portanto, a representação decimal do número p é infinita e
não periódica. 1
__
2
1 024 5 dXXXX
g) 1 024 0,5 5 1 024 5 dX 2 10 5 2 5 5 32
III. 8 5 0,32
_
25 1
_
h) ( _
256 ) d d
1 4 5 4X
_1 5 4 XXX
1 5_
___ 1
Portanto, a representação decimal do número _ 8 é finita. 256 4
25 44
_ 1
_
IV. A representação decimal do número 7,285 é infinita e periódica. 2
5. a) dX
12 5 12
V. 3
dX 5 1,732050... 1
_
2
Se a raiz quadrada de um número real não for exata e não for b) dX
2,7 5 2,7
infinita e periódica, então a representação decimal dessa raiz 1
_
é infinita e não periódica. Portanto, a representação decimal 3 3
c) dX
0,5 5 0,5
do número dX 3 é infinita e não periódica.
3
_
5 5
VI. 16 5 24
2d X d) dXXX
73 5 7
Portanto, a representação decimal do número 2dX
16 é finita. 3
_

a) I, III, IV e VI.
e) d 2 3
_
(3) 5 (3)
4 XXXX 2 4
_

b) II e V. 1
2_ 1
_
5 (_
8)
3 3 1 3
f) dXXXX
8 21 5 8
c) Todos.
_
‾ e y 5 1,2 em fração: 2 1
d( 2 )
4 XXXXXX 4 XXXXXXX __ __
2. Inicialmente, transforma-se os números x 5 0,30 1 22 d 4
g) _ 5 ( 2 21 ) 22 5 dXXX
22 5 2 4 5 2 2
• x 5 0,‾
30 5 0,303030...
100x 5 30,303030... 4
_

Então:
h) d( 9 )
3 XXXXXX
4 24
_ 5 (_
4)
3 XXXX
d
9 4 5 _
(4)
9 3

100x 5 30,303030...
6. a) 8 2 ? 8 3 5 8 2 1 3 5 8 5
2 x 5 0,303030...
__________________
99x 5 30 b) 12 3 ? 12 5 5 12 3 1 5 5 12 8
x5 _ 30
99 c) 14 26 ? 14 4 5 14 26 1 4 5 14 22

LXVII

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8
d) 9 8 ? 3 2 5 ( 3 2 ) ? 3 2 5 3 2 ? 8 ? 3 2 5 3 16 ? 3 2 5 3 16 1 2 5 3 18 Agora, calcula-se a medida A da área dessa região quadrada.

e) 6 7 : 6 9 5 6 7 2 9 5 6 22 A 5 º2
2
A 5 ( 4 1 2 dX
5)
f) 16 4 : 43 5 (42)4 : 43 5 42 ? 4 : 43 5 48 : 43 5 48 2 3 5 45 2
5 1 ( 2 dX
A 5 4 2 1 2 ? 4 ? 2 dX 5)
6
g) ( 7 2 ) 5 7 2 ? 6 5 7 12 A 5 16 1 16 dX
5 14?5

3
A 5 16 1 16 dX
5 1 20
h) ( 2 4 ) 5 2 4 ? 3 5 2 12
A 5 36 1 16 dX
5
7. a) 3,25 ? 10 3 1 7,2 ? 10 3 5 ( 3,25 1 7,2 ) ? 10 3 5 10,45 ? 10 3 5 Logo, a medida da área da região quadrada é ( 36 1 16 dX
5 ) cm2.
5 1,045 ? 10 4
12. Considerando V a medida do volume de uma divisão da forma, tem-se:
b) 7,821 ? 10 23 1 9,254 ? 10 22 5 0,7821 ? 10 22 1 9,254 ? 10 22 5 3 3
4 ? dX
V 5 a ? b ? c 5 dX 9 ? dX64 5 2 ? 3 ? dXXX
2 6 5 6 ? 2 2 5 6 ? 4 5 24
5 10,0361 ? 10 22 5 1,00361 ? 10 21
Como a forma tem 16 divisões iguais, são necessários 384 cm3
c) 4,25 ? 10 5 2 1,2 ? 10 5 5 ( 4,25 2 1,2 ) ? 10 5 5 3,05 ? 10 5 ( 16 ? 24 5 384 ) de água para preencher todas as suas divisões.

d) 7,4 ? 10 21 2 3,2 ? 10 25 5 7,4 ? 10 21 2 0,00032 ? 10 21 5 13. Considerando x a quantidade de pessoas que havia na festa, a quan-
5 ( 7,4 2 0,00032 ) ? 10 21 5 7,39968 ? 10 21 tidade de coxinhas que cada pessoa comeu também pode ser repre-
sentada por x, pois cada convidado comeu uma quantidade desse
e) 1,45 ? 10 6 ? 8,2 ? 10 29 5 ( 1,45 ? 8,2 ) ? ( 10 6 ? 10 29 ) 5 salgado igual à quantidade de pessoas que estavam na festa. Logo:
5 11,89 ? 10 6 2 9 5 11,89 ? 10 23 5 1,189 ? 10 22 x ? x 1 7 5 128
f) 5,24 ? 10 3 ? 3,21 ? 10 23 5 ( 5,24 ? 3,21 ) ? ( 10 3 ? 10 23 ) 5 x ? x 5 121
5 16,8204 ? 10 3 2 3 5 16,8204 ? 10 0 5 1,68204 ? 10 x 2 5 121
121
x 5 dX
g) 5,6 ? 10 13 : 4 ? 10 7 5 ( 5,6 : 4 ) ? ( 10 13 : 10 7 ) 5 1,4 ? 10 13 2 7 5
x 5 11
5 1,4 ? 10 6
Portanto, havia 11 pessoas na festa.
h) 1,03 ? 10 24 : 8,04 ? 10 7 5 ( 1,03 : 8,04 ) ? ( 10 24 : 10 7 ) .
14. a) Como os índices das raízes é o mesmo (2), podem-se comparar
. 0,128109 ? 10 24 2 7 5 0,128109 ? 10 211 5 1,28109 ? 10 212
os radicandos. Como 48 . 21, então dX
48 . dX
21 . Logo, o maior
8. Ela é menor somente se o número for maior que 1.
radical é dX
48 .
Situações possíveis:
• Se o número for maior que 0 e menor que 1, a raiz quadrada b) Para comparar os radicais, inicialmente é necessário deixar os
índices das raízes iguais. Como o mmc( 2, 3 ) 5 6, tem-se:
desse número será maior que ele. Por exemplo, _
X1 5_
4
1 e
2 d 2?3 6 6
1 1
_ , _. • dX
12 5 dXXXXXX
12 1 ? 3 5 dXXXX
12 3 5 dX1 728
4 2
• Se o número for maior que 1, a raiz quadrada desse número 3 3?2 6 6
31 5
• dX dXXXXXX
31 1 ? 2 5 dXXXX
31 2 5 dX961
será menor que ele. Por exemplo, dX 4 5 2 e 4 . 2.
6 6 3
1 728 . dX
Como 1 728 . 961, então dX 961 , ou seja, dX
12 . dX
31 .
9. V 5 a3
1 728 5 a 3 Logo, o maior radical é dX
12 .
3
a5 dX1 728 c) Para comparar os radicais, inicialmente é necessário deixar os
3 índices das raízes iguais. Como o mmc( 3, 4 ) 5 12, tem-se:
a 5 dXXXXXXX
26 ? 33
3 3 3 3?4 12 12
2 6 ? dXXX
a 5 dXXX 33 • dX
24 5 dXXXXXX
24 1 ? 4 5 dXXXX
24 4 5 dX331 776
a 5 22 ? 3 4 4?3
dXXXXXX
12 12
• dX
80 5 80 1 ? 3 5 dXXXX
80 3 5 dX512 000
a 5 12 12 12
Logo, a medida do comprimento do reservatório é 12 m. Como 331 776 , 512 000, então dX
331 776 , dX
512 000 , ou seja,
3 4 4
dX24 80 . Logo, o maior radical é dX
, dX 80 .
10. 4,2 ? 10 3 5 4,2 ? 1 000 5 4 200
4 200 5 84
_
50 d) dX
36 5 6
4 4 4:4
Portanto, Eliana já teve 84 aulas de Matemática neste ano. dX256 5 dXXX
28 5 dXXXXX
28 : 4 5 22 5 4
11. Se a medida do perímetro de uma região quadrada for igual a 4
36 . dX
Como 6 . 4, então dX 256 . Logo, o maior radical é dX
36 .
( 16 1 8 dX5 ) cm, então:
3 3 3 3
medida do perímetro 5 4º e) dXXX
7 2 5 dX49 está entre 3 e 4, pois dX27 5 dXXX
33 5 3 e
16 1 8 dX
5 5 4º 3 3
dX64 5 dXXX
4 3 5 4.
º5_ 16 1 8 dX5
4 2:2
9 5 5 d ( 3 2 ) 5 dXXXX
XXXX 5
dXXX 3 10 5 dXXXXXX
3 10 : 2 5 3 5
º 5 4 1 2 dX
5
3
Portanto, a medida do lado do quadrado é ( 4 1 2 dX
5 ) cm. Então, dXXX
7 2 , dXXX
9 5 . Logo, o maior radical é dXXX
95 .

LXVIII

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f) Para comparar os radicais, inicialmente é necessário deixar os 22 ? ( dX
49 1 dX 21 1 dX 9)
21 1 dX
5 ___________________________ 2 30 1 19 21 5
índices das raízes iguais. Como o mmc( 4, 5 ) 5 20, tem-se: ( dX7 ) 2 2 ( dX3 ) 2
4 4?5 20
• dXXX
43 5 dXXXXX
4 3 ? 5 5 dXXXX
4 15 22 ? ( 7 1 2 dX
21 1 3 )
5 ______________ 2 30 1 19 21 5
5 5?4 20 723
• dXXX
74 5 dXXXXX
7 4 ? 4 5 dXXXX
7 16 214 2 4 dX 21 2 6 2 30 1 19 21 5
20 20 4 5 5 _____________
Como 4 15 , 7 16, então dXXXX 7 16 , ou seja, dXXX
4 15 , dXXXX 4 3 , dXXX
7 4 . Logo, 4
5 220 2 4 dX
5 ___________21 2 30 1 19 21 5
o maior radical é dXXX
74 . 4
6 4 4 XXXX 4 4:2 21 2 30 1 19 21 5
5 25 2 dX
g) dXXX
2 8 e dXXX
45 5 d (22)5 5 dXXXX
2 10 5 dXXXXXX
2 10 : 2 5 dXXX
25
Para comparar os radicais, inicialmente é necessário deixar os 5 19 21 2 dX
21 2 35
índices das raízes iguais. Como o mmc( 6, 2 ) 5 6, tem-se:
5 988 5 dXXXXXXXXXXX
19. dX 2 2 ? 3 ? 499 5 2 dX
1 497 . 77,38
6
• dXXX
28 Portanto, Isabela acertou.
2?3 6
• dXXX
25 5 dXXXXX
2 5 ? 3 5 dXXXX
2 15 20. Alternativa a.
6 6 6 4 3 ? dX
A 5 dX 13 5 dX
39
Como 2 8 , 2 15, então dXXX 2 15 , ou seja, dXXX
2 8 , dXXXX 2 8 , dXXX
4 5 . Logo, o
4 39
dX está entre 36
dX e 49 ,
dX ou seja, está entre 6 e 7.
maior radical é dXXX
45 .
21. a) v 5 2?g?h
dX 5 2 ? 10 ? 20
dX 400 5 20
5 dX
3 3 3 3 3
h) dX16 está entre 2 e 3, pois dX8 5 dXXX
2 3 5 2 e dX27 5 dXXX
3 3 5 3. Portanto, um corpo que cai de uma altura de 20 m chega ao solo
4 4 XXXX 4 4:4
com velocidade de 20 m/s.
dXXX
46 5 d (22)6 5 dXXXX
2 12 5 dXXXXXX
2 12 : 4 5 2 3 5 8
b) 2?g?h
v 5 dX
3 4 4
Então, dX16 , dXXX
4 6 . Logo, o maior radical é dXXX
46 . 60 5 dX
2 ? 10 ? h
15. Medida do perímetro 5 80 1 2
40 dX 1 40 dX
2 5 80 1 80 dX
2 5 60 5 dX
20h
2
5 80 ? ( 1 1 dX
2 ) . 80 ? ( 1 1 1,4 ) . 80 ? 2,4 5 192 60 2 5 ( dX
20h )
Portanto, o perímetro do triângulo mede, aproximadamente, 192 cm. 3 600 5 20h
h5 _3 600
16. a) 5 dX 2 5 5 dXXX
8 1 2 dX 2 3 1 2 dX
2 5 5 ? 2 dX
2 1 2 dX
2 5 10 dX
2 1 2 dX
2 5 20
2
5 12 dX h 5 180
Logo, o corpo foi abandonado de uma altura de 180 m.
b) dX 3 2 7 5 d2XXXXXX
12 2 9 dX 2 ? 3 2 9 dX
3 2 7 5 2 dX
3 2 9 dX
3 2 7 5 27 dX
3 27
22. Esse procedimento corresponde à segunda propriedade dos radi-
n n?p
c) 4 dX
45 1 3 dX
500 2 245
dX 5 4 dX
9?5 1 3 dX
5 ? 100 2 dXXXXXX
5 ? 72 5 am 5
cais: dXXX am ? p.
dXXXXX

9 ? dX
5 4 ? dX 5 1 3 dX
5 ? dX 5 ? dXXX
100 2 dX 72 5 23. Alternativa c.
5 1 3 ? 10 dX
5 4 ? 3 dX 5 2 7 dX
5 5 12 dX
5 1 30 dX
5 2 7 dX
5 5 35 dX
5 5
______________ 5
5 ____________________ 5
6 6 3 6 6 3
3 3 3 3 3 3 3 3
dX16 1 dX196 1 dX49 2 4 1 dXXXXXXX
dXXX 2 2 ? 7 2 1 dXXX
72
d) 2 dX
4 ? dX
6 2 7 dX
2 ? 4 dX
12 1 14 dX
3 5 2 dX
24 2 28 dX
24 1 14 dX
3 5
( dX 2)
3 3
5 5 7 2 dX
3 3 3 3 5 __________________ 5 __________________ ?_ 5
2 ? 7 1 d 7 ( dX 2)
24 1 14 dX
5 226 dX 3 5 226 dX
8 ? 3 1 14 dX
35 3 3 3 3 3 3 3 3
d 2 1 dX
2
XXX 2 ? 7 1 d7 2
XXX d 2 1 dX
2
XXX 2
XXX 7 2 dX
3 3 3 3 3
8 ? dX
5 226 dX 3 1 14 dX
3 5 226 ? 2 dX
3 1 14 dX
35
5 ? ( dX 2) 5 ? ( dX 2)
3 3 3 3
7 2 dX 7 2 dX
3 1 14 dX
5 252 dX
3
3 5 238 dX
3
3 3 5 ____________________________________ 5 ___________ 5
3 3 3 3 5
dX4 ? 7 1 d 2 ? 7 1 7 2 2 2 dX
2
XXXXXX 4 ? 7 2 d2 ? 7 2
XXXXXX

e) dX
80 2 2 dX 360 5 d2XXXXXXXXX
100 2 3 dX 2 ? 2 2 ? 5 2 2 d2 2 ? 5 2 2 3 d2
XXXXXXX 3 ? 32 ? 5 5
XXXXXXXXX
5 dX
3
7 2 dX
2
3

5 2 2 ? 2 ? 5 2 3 ? 2 ? 3 dX
5 2 ? 2 dX 2 ? 5 5 4 dX
5 2 20 2 18 dX
10
24. Alternativa d.
f) dX
63 1 dX 45 5 dXXXXXX
28 1 2 dX 2 2 ? 7 1 2 dXXXXXX
3 2 ? 7 1 dXXXXXX 32 ? 5 5 5
a) ( 3 24 ) 5 ( ( _
3) )
1 4 5 _
1 20
(3)
5
5 7
3 dX 1 2 dX
7 12? 3 dX
5 5 5 dX
7 1 6 dX
5
17. Alternativa c. Portanto, a igualdade é verdadeira.
1
_
510 5 5 10 5 10 5 5 ? 2
9 ? ____
5
dX9 ?_
5 b) 2 23 : 2 28 5 2 23 2 ( 28 ) 5 2 23 1 8 5 2 5
dXXX
32 dX9
1
_
Portanto, a igualdade é verdadeira.
10 é múltiplo de 5.
Logo, o número 9 ? ____
5
5 2 3
dXXX
32 (24) ? (23)
16 2 ? 8 3 5 _________ 28 ? 29 5 28
c) _______
9
5 ______
2 29 29
22 ? ( dX 3)
7 1 dX
18. ___________ 2 3 dX
100 1 19 0 ? 19 21 5 Portanto, a igualdade é verdadeira.
7 2 dX
dX 3
22 ? ( dX 3)
7 1 dX 3
2 5_ 2 5_ 2 ?_ 2 5_
dX 2 dX2 5 dX
5 ___________ 2 3 ? 10 1 1 ? 19 21 5 d) dX8 : dX
2 5 2 : dX
2
2
7 2 dX
dX 3 2
dX 2 dX
dX 2
22 ? ( dX 3)
7 1 dX Como dX 2 Þ 1, então a igualdade é falsa.
5 ___________ 2 30 1 19 21 5
7 2 dX
dX 3
22 ? ( dX 3 ) dX
7 1 dX 7 1 dX
3 2 30 1 19 21 5
2? _
e) dX 1 5 X
X
2 d _
2 d
2 5 dX
1 51
5 ___________ ? _
7 2 dX
dX 3 7 1 dX
dX 3 Portanto, a igualdade é verdadeira.

LXIX

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UNIDADE 2 – RAZÃO, PROPORÇÃO E PÁGINA 62 – ATIVIDADES Usando a 2a propriedade das proporções,
tem-se:
MATEMÁTICA FINANCEIRA 7. Considerando x, y e z as partes obtidas ao
x1y1z
___________ x 5_ y z
dividir o número 140 proporcionalmente, 5_ 5_
8 1 10 1 14 8 10 14
CAPÍTULO 1 – RAZÃO E PROPORÇÃO tem-se:
x 5_ y _ Como x 1 y 1 z 5 96 000, tem-se:
_ 5z
PÁGINA 54 – ATIVIDADES 2 3 5 x1y1z
___________ 96 000 5 3 000
5_
Usando a 2a propriedade das proporções, 8 1 10 1 14 32
120 5 _
1. Homens: _ 25_40 5 0,4 5 40%
300 5 100 tem-se: Agora, determina-se cada incógnita:
x1y1z y _ x 5 3 000
• _
Mulheres: _ 35_
180 5 _ 60 5 0,6 5 60% _ x 5_
5_ 5z 8
300 5 100 21315 2 3 5
x 5 8 ? 3 000
2. O comprimento aproximado do barco de- Como x 1 y 1 z 5 140, tem-se:
x 5 24 000
senhado mede 5,2 cm. Como a escala do
x1y1z 140 5 14 y
desenho é de 1 para 200, então a medida k5_5_ • _ 5 3 000
21315 10 10
do comprimento real do barco é 10,40 m,
pois 200 ? 5,2 cm 5 1 040 cm e 1 040 cm Agora, determina-se cada incógnita: y 5 10 ? 3 000
equivalem a 10,40 m. x 5 14 y 5 30 000
• _
2
3. Como a medida da velocidade média cor- • _z 5 3 000
x 5 14 ? 2 14
responde à razão entre a medida da dis-
tância percorrida e o tempo gasto, tem-se: x 5 28 z 5 14 ? 3 000
y z 5 42 000
50 5 _
velocidade média 5 _ 5 . 1,7 • _ 5 14
30 3 3 Portanto, caso o bilhete deles seja sorteado,
y 5 3 ? 14 a parcela que cada amigo deve receber pro-
Logo, a medida da velocidade média desse
nadador foi, aproximadamente, 1,7 m/s. y 5 42 porcionalmente ao valor com que contribuiu
é R$ 24 000,00, R$ 30 000,00 e R$ 42 000,00,
4. Como a medida da densidade de um corpo z 5 14
• _
5 respectivamente.
corresponde à razão entre as medidas da
z 5 5 ? 14 10. Considerando a, b, c, d e e os valores que
massa e do volume desse corpo, tem-se:
z 5 70 os netos devem receber, tem-se:
4 370 5 8,74
densidade 5 _
500 Portanto, o resultado dessa divisão são a 5_
_ b 5_
c 5_
d 5_
e
os números 28, 42 e 70, respectivamente. 1 _
_ 1 _1 1
_ 1
_
Logo, a densidade da escultura é 8,74 g/cm3. 4 6 10 12 16
8. Considerando x e y as partes obtidas ao a
Usando a 2 propriedade das proporções,
5. Como a medida da densidade demográfica dividir o número 2 990 proporcionalmente, tem-se:
corresponde à razão entre a quantidade de tem-se:
habitantes de uma região e a medida da a1b1c1d1e 5
__________________
x 5_
_ y 11_ 11_ 1 1_1 1_1
_
área dessa região, tem-se: 8 15 4 6 10 12 16
150 000
500 5 _______________ Usando a 2a propriedade das proporções, a 5_
b 5_c 5_d 5_e
medida da área 5 _
tem-se: 1 _
_ 1 _ 1 _1 _1
4 6 10 12 16
150 000 _x1y x 5_ y
medida da área 5 _ 5_
500 8 1 15 8 15 Como a 1 b 1 c 1 d 1 e 5 636 000, tem-se:
medida da área 5 300 Como x 1 y 5 2 990, tem-se: a1b1c1d1e 5
k 5 __________________
11_
_ 11_ 1 1_1 1_1
Portanto, a área desse município mede x1y 2 990 5 130 4 6 10 12 16
k5_5_
300 km2. 8 1 15 23
636 000
5 ___________________ 5
Agora, determina-se cada incógnita: 60 1 40 1 24 1 20 1 15
___________________
6. Observando a escala do mapa, tem-se que 240
cada centímetro da representação equivale x 5 130
• _
8 636 000 5 _
636 000 ? _
240 5 960 000
a 745 quilômetros na distância real. 5_
x 5 8 ? 130 159
_ 1 159
A medida entre as cidades de Brasília e 240
Salvador, em linha reta, no mapa dado é x 5 1 040
1,5 cm. Assim: Agora, determina-se cada incógnita:
y
• _ 5 130
1 5 ___
____ 1,5 15 a 5 960 000
• _
745 distância real y 5 15 ? 130 1
_
4
? 1,5 y 5 1 950 1
a 5 960 000 ? _
Portanto, o resultado dessa divisão são os 4
____ 1,5
1 5 ______ números 1 040 e 1 950, respectivamente. a 5 240 000
745 1 117,5
b 5 960 000
• _
9. Considerando x, y e z os valores que os
1
_
? 1,5 amigos poderão receber caso o bilhete 6
Portanto, a distância real, em linha reta, deles seja sorteado, tem-se: 1
b 5 960 000 ? _
entre as cidades de Brasília e Salvador y
x 5 ___
__ z 6
5 ___
mede, aproximadamente, 1 117,5 km. 8 10 14 b 5 160 000

LXX

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• _c 5 960 000 Assim: 16. Sendo x o tempo necessário para percorrer
_1
10 15 5 _
_ x 432 km durante 8 horas diárias, tem-se:
1 20 12
c 5 960 000 ? _ Tempo Distância
10 35_
_ x Tempo total
diário percorrida
c 5 96 000 4 12 (em dia)
(em hora) (em km)
d 5 960 000 4x 5 36
• _ 10 24 720
_1 x59
12 8 x 432
1 Portanto, uma torneira com vazão de 20 li-
d 5 960 000 ? _ tros por minuto levaria 9 horas para encher
12 Comparando a grandeza “tempo total” com
d 5 80 000 o mesmo tanque. as grandezas “tempo diário” e “distância
_e 14. Sendo x o tempo que o estoque de ração percorrida”, tem-se:
• 5 960 000
_1 seria suficiente para alimentar 450 vacas,
16 • o tempo diário é inversamente propor-
tem-se: cional ao tempo total, pois aumentando
e 5 960 000 ? _1
16 a quantidade de horas diárias de cami-
Tempo Quantidade nhada, a quantidade de dias necessários
e 5 60 000 (em dia) de vacas para cumprir o percurso diminui na
Logo, os netos receberam: R$ 240 000,00; mesma razão;
R$ 160 000,00; R$ 96 000,00; R$ 80 000,00; 45 220
e R$ 60 000,00, respectivamente. x 450 • a distância percorrida é diretamente
proporcional ao tempo total, pois au-
11. Como 48 5 3 ? 16, Cátia deve usar 3 ve- mentando a quantidade de quilôme-
As grandezas são inversamente propor-
zes a quantidade de cada ingrediente, ou tros percorridos, a quantidade de dias
cionais, pois aumentando a quantidade de
seja, 3 latas ( 3 ? 1 5 3 ) de creme de leite e necessários para cumprir o percurso
vacas, o tempo de duração da ração diminui
1 500 gramas ( 500 ? 3 5 1 500 ) de chocolate aumenta na mesma razão.
na mesma razão. Logo:
em barra.
_45 5 _450 Assim:
12. a) Como a medida da velocidade média x 220 _8 ?_
720 5 _
24
corresponde à razão entre a medida 10 432 x
_45 5 _45
da distância percorrida (d) e o tempo x 22 _ 55_
4?_ 24
gasto, tem-se: x 5 22 5 3 x
55_d Portanto, caso o número de vacas fosse 45_
_ 24
2 x
450, a ração seria suficiente para 22 dias. 3
d55?2
15. Sendo x o valor cobrado pelo hotel para 4x 5 72
d 5 10 hospedar 6 pessoas por 10 dias, tem-se:
x 5 18
Logo, Ana Marcela Cunha nadou 10 km.
Valor Logo, caminhando na mesma velocidade
b) De maneira análoga, sendo t o tempo Tempo Quantidade
cobrado por 8  horas diárias, serão necessários
gasto, tem-se: (em dia) de pessoas
(em real) 18 dias para o viajante percorrer 432 km.
12 5 4 1 200
55_ 17. Sendo x o consumo, em quilowatt-hora,
t
10 6 x necessários para 6 lâmpadas iguais a
12
t5_ essas, acesas 3  horas por dia, durante
5 Comparando a grandeza “valor cobrado” 20 dias, tem-se:
t 5 2,4 com as grandezas “tempo” e “quantidade
Tempo Tempo
Calculando o quanto 0,4 hora equivale de pessoas”, tem-se: Quantidade Consumo
diário total
em minutos, temos: de lâmpadas (em kWh)
• o tempo é diretamente proporcional (em hora) (em dia)
0,4 ? 60 5 24 ao valor cobrado, pois aumentando o 8 4 30 48
Assim: 0,4 hora 5 24 minutos. tempo de hospedagem, o valor cobrado
pelo hotel aumenta na mesma razão; 6 3 20 x
Portanto, Ana Marcela Cunha levaria
2  horas e 24  minutos para concluir o • a quantidade de pessoas é diretamente Comparando a grandeza “consumo” com
percurso. proporcional ao valor, pois aumentando as grandezas “quantidade de lâmpadas”,
o número de pessoas hospedadas, o “tempo diário” e “tempo total”, tem-se:
13. Sendo x o tempo que uma torneira com
vazão de 20 litros por minuto levaria para valor cobrado pelo hotel aumenta na • a quantidade de lâmpadas é diretamente
encher esse tanque, pode-se montar o mesma razão. proporcional ao consumo, pois diminuindo
seguinte quadro: Logo: o número de lâmpadas acesas, o con-
sumo diminui na mesma razão;
5 ?_
_ 1 200
45_
Vazão Tempo 10 6 x
(litro por minuto) (em hora) • o tempo diário é diretamente propor-
1?_
_ 25_ 1 200 cional ao consumo, pois diminuindo o
2 3 x
15 12 tempo que as lâmpadas ficam acesas
15_
_ 1 200 por dia, o consumo diminui na mesma
20 x 3 x
razão;
x 5 3 ? 1 200
As grandezas são inversamente proporcio- • o tempo total é diretamente proporcional
nais, pois aumentando a vazão de água da x 5 3 600 ao consumo, pois diminuindo o número
torneira, o tempo necessário para encher Portanto, esse hotel cobrará R$  3 600,00 de dias que as lâmpadas ficam acesas,
esse tanque diminui na mesma razão. de 6 pessoas por 10 dias de hospedagem. o consumo diminui na mesma razão.

LXXI

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Assim: Portanto, esse motorista gastará 5 horas Comparando o tempo diário com a quan-
8?_
_ 30 5 _
4?_ 48 para percorrer o mesmo trecho se ele tidade de motos e o tempo total, tem-se:
6 3 20 x aumentar a velocidade para 120 km/h.
4?_
_ 35_
4?_ 48 • a quantidade de motos é diretamente
3 3 2 x 20. Após 5 dias de trabalho, os 4 pintores ter- proporcional ao tempo diário, pois au-
85_
_ 48 minariam a pintura em 25 dias. mentando a quantidade de motos pro-
3 x Sendo x a quantidade de dias que 5 pintores duzidas, a quantidade de horas que a
x 5 ? 48
3
_ terminaram de pintar essa casa, pode-se fábrica deve funcionar por dia aumenta
8 montar o seguinte quadro: na mesma razão;
x 5 18
Quantidade Tempo restante • o tempo total é inversamente proporcio-
Portanto, 6 lâmpadas iguais a essas, acesas
de pintores (em dia) nal ao tempo diário, pois aumentando a
3 horas por dia, durante 20 dias, consumi-
rão 18 kWh. quantidade de dias que a fábrica deve
4 25
funcionar, a quantidade de horas que a
18. Sendo x a quantidade de barras que seriam 5 x fábrica deve funcionar por dia diminui
costuradas por 3 alfaiates em 12 minutos, na mesma razão.
tem-se: As grandezas são inversamente propor-
cionais, pois se a quantidade de pintores Então:
Quantidade Tempo aumenta, o tempo para pintar a casa di- 65_
_ 20 ? _
9
Quantidade x
de barras gasto (em minui na mesma razão. Então: 30 8
de alfaiates
costuradas minuto) 55_
_ 25
4 x 65_
_ 2?_
9
2 10 20 x 3 8
x 5 ? 25
4
_
3 x 12 5 65_
_ 3
x 5 20 x 4
Comparando a quantidade de barras cos- Logo, a pintura foi concluída por 5 pintores
turadas com a quantidade de alfaiates e o 6?4
x5_
em 20 dias. 3
tempo gasto, tem-se:
Portanto, a obra durou 25 dias (20 1 5 5 25).
x58
• a quantidade de alfaiates é diretamente
proporcional à quantidade de barras PÁGINA 63 – DIVERSIFICANDO Portanto, para que o objetivo seja alcan-
costuradas, pois aumentando a quan- çado, a fábrica precisa funcionar 8 horas
tidade de alfaiates, a quantidade de 1. a) Primeiro, pode-se verificar se os núme-
por dia.
barras costuradas aumenta na mesma ros das sequências (1, 3) e (20, 60) são
razão; diretamente proporcionais: 3. Sendo x o tempo necessário para produzir
3
1 5_
_ 1 000 bonecas, tem-se:
• o tempo gasto para costurar as barras é 20 60
diretamente proporcional à quantidade
Logo, os números dessas sequências Quantidade Tempo
de barras costuradas, pois aumentando de bonecas (em hora)
o tempo de trabalho, a quantidade de são diretamente proporcionais e k 5 _ 1.
20 400 5
barras costuradas aumenta na mesma
razão. b) Primeiro, pode-se verificar se os núme-
ros das sequências (2, 3, 4) e (12, 8, 6) 1 000 x
Logo: são diretamente proporcionais:
20 5 _
2?_
_ 10 As grandezas envolvidas são diretamente
3 12 x 2 5_ 1 3 4 5_ 2
• ___ • _ • __ proporcionais, pois aumentando a quanti-
12 6 8 6 3
55_
2?_
_ 10
x Como os números dessas sequências dade de bonecas, o tempo para produzi-las
3 3
não são diretamente proporcionais, en- aumenta na mesma razão. Então:
10
_5_ 10
9 x tão é necessário verificar se eles são _ 5
400 5 _
x59 inversamente proporcionais: 1 000 x
Portanto, seriam costuradas 9 barras por • _ 2 5 2 ? 12 5 24 _ 5
4 5_
3 alfaiates em 12 minutos. _1 10 x
12
5
25_
_
19. Sendo x o tempo gasto pelo motorista para • _ 3 5 3 ? 8 5 24 5 x
percorrer esse trecho a 120 km/h, tem-se: 1
_
8 x5_5?5
2
Velocidade Tempo • _ 4 5 4 ? 6 5 24
1
_ x5 25
_
(em km/h) (em hora) 2
6
100 6 Logo, os números dessas sequências são x 5 12,5
inversamente proporcionais e k 5 24.
120 x Portanto, são necessárias 12,5 horas para
2. Sendo x o tempo diário que a fábrica pre- produzir 1 000 bonecas.
As grandezas são inversamente propor- cisa funcionar para produzir 30 motos em
9 dias, tem-se: 4. a) Sendo x a quantidade de farinha para
cionais, pois aumentando a velocidade do
veículo, o tempo gasto para completar o produzir 3 kg de pão, tem-se:
percurso diminui na mesma razão. Logo: Tempo
Quantidade Tempo total
diário Quantidade de Quantidade de
120 5 _
_ 6 de motos (em dia)
(em hora) pão (em kg) farinha (em kg)
100 x
65_
_ 6 6 20 8 240 200
5 x
x 30 9 3 x
x55

LXXII

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As grandezas são diretamente propor- 12 ? 12 5 _
c) _ 16
144 5 _ • o tempo total é inversamente propor-
cionais, pois aumentando a quantidade 15 ? 15 225 25 cional ao tempo diário, pois diminuin-
de pão produzido, a quantidade de fari- Portanto, a razão entre a medida da área do a quantidade de dias trabalhados,
nha necessária para produzi-la aumenta da região quadrada menor e a medida a quantidade de horas trabalhadas
na mesma razão. Então: 16 . por dia aumenta na mesma razão.
da área da região quadrada maior é _
25 Assim:
240 5 _
_ 200 3 000 ? _
_ 45_ 6
x d) Para verificar se a razão entre as me-
3 4 000 5 x
didas dos perímetros e a razão entre
200 3?_
_ 45_ 6
80 5 _x as medidas das áreas formam uma 4 5 x
proporção, basta observar se: 35_ 6
200
x5_
_
80 45_
_ 16 5 x
5 25 5?6
x 5 2,5 x5_
4 ? 25 5 5 ? 16 3
Portanto, são necessários 2,5 kg de x 5 10
farinha para fazer 3 kg de pão. 100 5 80 (falso)
Portanto, essa empresa engarrafadora
b) Sendo x a quantidade de pão que pode Como essa igualdade não é verdadei- de água mineral deve funcionar 10 horas
ser feita com 500 kg de farinha, tem-se: ra, então as razões não formam uma por dia para atingir o objetivo de encher
proporção. 4 mil garrafas em 4 dias.
Quantidade de Quantidade de 6. a) Sendo x a quantidade de copos de polpa b) Sendo y o tempo que a empresa deve
pão (em kg) farinha (em kg) de fruta necessária para misturar com funcionar para engarrafar 4 000 garrafas
240 200 36,5 copos de água, tem-se: em 1 dia, tem-se:

x 500 Quantidade de copos Quantidade de Tempo Tempo


Quantidade
de polpa de fruta copos de água total diário
Como essas grandezas são diretamente de garrafas
(em dia) (em hora)
proporcionais, então: 2 10
3 000 5 6
240 5 _
_ 200 x 36,5 4 000 1 y
x 500
As grandezas são diretamente propor- Como o tempo diário é diretamente
240 5 _
_ 2 cionais, pois aumentando a quantidade
x proporcional à quantidade de garrafas
5 de copos de água, a quantidade de copos e inversamente proporcional ao tempo
2x 5 1 200 de polpa de fruta aumenta na mesma total, então:
1 200 razão. Então: 3 000 ? _
_ 15_ 6
x5_ 2 5_
_ 10 4 000 5 y
2 x 36,5 3?_
_ 15_ 6
x 5 600 10x 5 2 ? 36,5 4 5 y
Logo, com 500 kg de farinha são pro- 10x 5 73 _3 5_ 6
duzidos 600 kg de pães, que equivalem 20 y
x5 _ 73
10 y5_ 20 ? 6
a 600 000 g. Como cada pão deve ter
3
50 g, então: x 5 7,3 y 5 40
600 000 5 12 000
_ Portanto, para preparar o suco com Portanto, essa empresa engarrafado-
50 36,5  copos de água, são necessários ra de água mineral deveria funcionar
Portanto, com 500 kg de farinha podem 7,3 copos com polpa de fruta. 40 horas por dia para encher 4 000 gar-
ser feitos 12 000 pães de 50 g. b) Como Mariana preparou o suco com rafas em 1 dia.
36,5 copos de água e 7,3 copos de polpa Como é impossível trabalhar 40 horas
5. Sendo º1 a medida do lado do quadrado
de fruta, ela obteve 43,8 copos de suco por dia, pois um dia tem 24 horas, então
menor e º2 a do quadrado maior, tem-se ( 36,5 1 7,3 5 43,8 ). essa produção é impossível.
º 4.
que a razão entre essas medidas é __1 5 _ Portanto, poderão ser servidos 43 copos 8. Primeiro, deve-se descobrir quantas cai-
º2 5 completamente cheios de suco.
º xas de biscoito essa máquina embala em
a) __1 5 _4
7. a) Sendo x o tempo diário que a empre- 1 hora. Sendo x o número de caixas em-
º2 5
sa deve funcionar para engarrafar baladas em 60 minutos, tem-se:
12 5 _
___ 4
º2 5 4 000 garrafas em 4 dias, tem-se:
Quantidade Tempo de
de caixas funcionamento
4 º 2 5 12 ? 5 Tempo Tempo
Quantidade embaladas (em minuto)
total diário
60 de garrafas
º2 5 _ (em dia) (em hora) 20 1
4
3 000 5 6 x 60
º 2 5 15
4 000 4 x As grandezas são diretamente proporcio-
Portanto, o lado do quadrado maior nais, pois aumentando o tempo de fun-
mede 15 cm. Comparando o tempo diário com a cionamento da máquina, a quantidade de
quantidade de garrafas e o tempo to- caixas aumenta na mesma razão. Assim:
b) _ 48 5 _
4 ? 12 5 _ 8 5_
4 tal, tem-se: 20 5 _
_ 1
4 ? 15 60 10 5 x 60
• a quantidade de garrafas é direta-
Logo, a razão entre a medida do perí- mente proporcional ao tempo diário, x 5 20 ? 60
metro do quadrado menor e a medida pois aumentando a quantidade de gar- x 5 1 200
4. rafas, a quantidade de horas trabalha- Portanto, a máquina embala 1 200 caixas
do perímetro do quadrado maior é _
5 das por dia aumenta na mesma razão; em 1 hora.

LXXIII

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Sendo y o número de caixas de biscoito que 2 280
a 1 b 1 c 5 ___________
k5_ 5 Quantidade Quantidade Tempo
essa máquina embala em 6 horas, tem-se: 11_
_ 11_ 1 _ 4 1_ 5 1_10
5 4 2 20 20 20 de operários de lajes (em dia)
Tempo de 15 3 8
Quantidade de 5_ 20 5
2 280 5 2 280 ? _
funcionamento 19
_ 19
caixas embaladas x 12 20
(em hora) 20
1 200 1 5 120 ? 20 5 2 400 Comparando a quantidade de operários
y 6 com a quantidade de lajes e o tempo,
Agora, determina-se cada incógnita: tem-se:
a 5 2 400 • _c 5 2 400
Como as grandezas são diretamente pro- • _ 1 • a quantidade de lajes é diretamente
_1 _
porcionais, tem-se: 5 2 proporcional à quantidade de operários,
15_
_ 1 200 pois aumentando a quantidade de lajes,
6 y a5 _1 ? 2 400
5 a quantidade de operários necessários
y 5 6 ? 1 200 para construí-las aumenta na mesma
a 5 480 razão;
y 5 7 200 1 ? 2 400
b 5 2 400 c5 _
Logo, uma máquina embala 7 200 caixas • _ 2 • o tempo é inversamente proporcional
1
_ à quantidade de operários, pois au-
em 6 horas. 4 mentando a quantidade de dias tra-
Portanto, 3 máquinas dessas, funcionando b5 _1 ? 2 400 balhados, a quantidade de operários
por 6  horas, embalam 21 600  caixas de 4
necessários na construção diminui na
biscoito, pois 7 200 ? 3 5 21 600. b 5 600 c 5 1 200 mesma razão.
9. Sendo x o consumo mensal de 8 lâmpadas Logo, Alberto recebeu R$  480,00; Bea- Então:
acesas 6 horas por dia, tem-se: triz recebeu R$ 600,00 e Cléber recebeu 15 5 _
_ 3 ?_
20
x 12 8
R$ 1 200,00.
Tempo Consumo 15 5 _
_ 5
1?_
Quantidade x
diário mensal 11. Sendo x a medida de massa de 70 cadernos 4 2
de lâmpadas
(em hora) (em kWh) com 120 páginas, tem-se: 15 5 _
_ 5
x 8
6 5 40
Medida de
15 ? 8
x5_
8 6 x Quantidade Quantidade 5
massa
de cadernos de páginas x 5 24
(em kg)
Comparando o consumo mensal com a Logo, serão necessários 24 operários para
quantidade de lâmpadas e o tempo diário, 80 140 72
construir as 12 lajes restantes do edifício
tem-se: 70 120 x em 20 dias.
• a quantidade de lâmpadas é direta- 13. Resposta pessoal.
Comparando a massa com a quantidade
mente proporcional ao consumo, pois
de cadernos e a quantidade de páginas,
aumentando a quantidade de lâmpadas,
tem-se:
o consumo mensal aumenta na mesma CAPÍTULO 2 – MATEMÁTICA FINANCEIRA
razão; • a quantidade de cadernos é diretamente
proporcional à massa, pois aumentando
• o tempo diário é diretamente propor- PÁGINA 69 – ATIVIDADES
a quantidade de cadernos, a medida de
cional ao consumo, pois diminuindo
massa aumenta na mesma razão; 1. Calculando 8% de R$ 40 000,00, tem-se:
a quantidade de horas diárias em que
as lâmpadas ficam acesas, o consumo • a quantidade de páginas é diretamente 8 ? 40 000 5 3 200
_
mensal diminui na mesma razão. proporcional à massa, pois aumentando 100
Assim: a quantidade de páginas, a medida de Subtraindo R$  3 200,00 de R$  40 000,00,
6?_
_ 55_
40 massa aumenta na mesma razão.
x tem-se:
8 6
Assim:
55_
_ 40 40 000 2 3 200 5 36 800
8 x 80 ? _
_ 140 5 _
72
70 120 x Portanto, 1 ano após sua venda, o valor
x 5 ? 40
8
_
8?_
_ 14 5 _
72 desse automóvel será R$ 36 800,00.
5 x
7 12
x 5 64 2. Calculando 4% de R$ 360,00 tem-se:
8?_
_ 75_
72
Portanto, o consumo mensal de 8 lâmpadas 7 6 x 4 ? 360 5 14,40
_
acesas 6 horas por dia será 64 kWh. 100
85_
_ 72
10. Considerando a, b e c os valores recebidos 6 x Adicionando R$ 14,40 a R$ 360,00, tem-se:
por Alberto, Beatriz e Cléber, respectiva- 45_
_ 72 360 1 14,40 5 374,40
mente, tem-se: 3 x
Portanto, Marcelo pagou R$ 374,40.
a 5_
_ b 5_ c 3 ? 72
x5_
1
_ 1
_ 1
_ 4 3. Calculando 15% de R$ 3 200,00, tem-se:
5 4 2 x 5 54 15 ? 3 200 5 480
_
Utilizando a 2a propriedade das proporções, 100
tem-se: Portanto, a massa de 70 cadernos com Como a família tem 5 integrantes, então:
a 5_
a1b1c 5_ b 5_
c 120 páginas cada um mede 54 kg. 5 ? 480 5 2 400
_
11_
_ 11_
1 _1 1
_ 1
_ 12. Sendo x a quantidade de operários que Portanto, ao comprar os pacotes de viagem
5 4 2 5 4 2
serão necessários para construir 12 lajes para Salvador com desconto, essa família
Como a 1 b 1 c 5 2 280, então: em 20 dias, tem-se: economizaria R$ 2 400,00.

LXXIV

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4. Calculando 5% de R$ 28,00, tem-se: M 5 2 000 ? 1,019806343614334879 Comparando o rendimento da poupança
_5 ? 28 5 1,40 (4,9%) com o rendimento do outro investi-
M 5 2 039,612687228669758
100 mento (4,5%), conclui-se que a aplicação
M . 2 039,61 mais vantajosa para Adriana é a poupança.
Adicionando R$ 1,40 a R$ 28,00, tem-se:
Portanto, o montante resgatado pelo in- 14. Como o montante desse empréstimo foi
28 1 1,40 5 29,40 vestidor foi de R$ 2 039,61. de R$ 800,00 ( 200 1 600 5 800 ), tem-se:
Calculando 10% de R$ 29,40, tem-se: 10. Utilizando os dados do enunciado, tem-se: 800 5 600 ( 1 1 i ) 2
10 ? 29,40 5 2,94
_ 800 5 ( 1 1 i ) 2
_
100 M 5 C ? (1 1 i)t 600
3 8 5 (1 1 i)2
M 5 30 000 ? ( 1 1 _
100 )
2 _
Adicionando R$ 2,94 a R$ 29,40, tem-se: 6
29,40 1 2,94 5 32,34 4 5 (1 1 i)2
_
M 5 30 000 ? ( 1 1 0,02 ) 3 3
Portanto, após os dois reajustes, o valor
desse produto passou a ser R$ 32,34.
M 5 30 000 ? ( 1,02 ) 3 d4 5 dXXXXXXX
X
_
3
(1 1 i)2
M 5 30 000 ? 1,061208
5. Não, pois se o produto custa x, tem-se: dX
_ 4 511i
M 5 31 836,24 dX3
• Primeiro reajuste:1,07x
Portanto, Paula vai resgatar R$ 31 836,24 _2 511i
• Segundo reajuste: 1,07 ? 1,07x 5 1,1449x dX3
após 3 meses.
• Terceiro reajuste: (1,07)3 ? x 5 1,225043x _2 ?_d 3 511i
X
11. a) Como M 5 C 1 j e j 5 C ? i ? t, então: 3 dX
dX 3
Logo, após os três acréscimos, o reajuste
foi de, aproximadamente, 22,5%. M5C1j 2 dX
_ 3 511i
M5C1C?i?t 3
6. Escrevendo uma expressão com todos os 2 dX3 21
acréscimos e decréscimos, tem-se: M 5 C ? (1 1 i ? t) i5_
3
[(200 ? 1,05) ? 1,08] ? 0,95 5 M 5 1 800 ? ( 1 1 0,03 ? 2 ) i . 1,1547 2 1
5 200 ? (1,05 ? 1,08 ? 0,95) 5 M 5 1 800 ? ( 1 1 0,06 ) i 5 0,1547 5 15,47%
5 200 ? 1,0773 5 215,46 M 5 1 800 ? 1,06 Portanto, a taxa mensal de juros compostos
Portanto, o preço do liquidificador depois M 5 1 908 desse empréstimo foi de aproximadamente
do desconto é R$ 215,46. 15,47%.
Logo, o valor pago pelo notebook após
7. Sendo x o preço inicial da bandeira, após o os 2 meses foi R$ 1 908,00.
PÁGINA 73 – DIVERSIFICANDO
aumento o preço passou a ser 1,15x. b) M 5 C ? ( 1 1 i ) t
Como após o desconto o valor do produto 1. Acrescentando 10% a R$ 175,00:
M 5 1 800 ? ( 1 1 0,03 ) 2
voltará a ser x, tem-se: 175 1 175 ? _ 10 5 175 1 17,5 5 192,5
M 5 1 800 ? ( 1,03 ) 2 100
_ x . 0,87 5 87%
1,15x M 5 1 800 ? 1,0609 Logo, caso tenham optado por pagar essa
Logo, x corresponde a aproximadamente M 5 1 909,62 comissão ao garçom, o valor total da conta
foi R$ 192,50.
87% de 1,15x. Se a taxa fosse de juros compostos, o
Portanto, o comerciante deve anunciar um valor a ser pago pelo notebook seria 2. Sendo x o preço do tênis, 15% de x cor-
desconto de, aproximadamente, 13%. R$ 1 909,62. responde ao desconto de R$ 48,00. Assim:
0,15x 5 48
PÁGINA 72 – ATIVIDADES 12. M 5 C ? ( 1 1 i ) t 48
x5_
M 5 1 200 ? ( 1 1 0,02 ) 14 0,15
8. Como M 5 C 1 j e j 5 C ? i ? t, então:
x 5 320
M5C1j M 5 1 200 ? ( 1,02 ) 14
Logo, o preço do tênis era R$ 320,00.
M5C1C?i?t M . 1 200 ? 1,319479
Subtraindo o desconto, tem-se:
768 5 600 1 600 ? i ? 4 M . 1 583,37 320 2 48 5 272
768 2 600 5 2 400 ? i
A taxa de juros compostos dessa aplicação Portanto, Ana pagou R$ 272,00 pelo tênis.
168 5 2 400 ? i é 2% e o montante é de, aproximadamente,
3. a) M 5 C ? (1 1 i) t
i5_ 168 R$ 1 583,37.
2 400 M 5 240 000 ? (1 1 0,06) 1
7 5 7% 13. Como a poupança tem taxa mensal e o in- M 5 240 000 ? 1,06
i 5 0,07 5 _
100 vestimento tem taxa no período de 6 meses,
M 5 254 400
Portanto, a taxa mensal de juros nesse deve-se descobrir qual é o rendimento da
período foi de 7%. Portanto, após um ano, o valor dessa
poupança no período de 6 meses.
casa será R$ 254 400,00.
9. De acordo com os dados do enunciado, M 5 C ? (1 1 i)t b) M 5 C ? (1 1 i) t
tem-se:
M 5 C ? ( 1 1 0,008 ) 6 M 5 240 000 ? (1 1 0,06) 3
M 5 C ? (1 1 i) t
M 5 240 000 ? (1,06) 3
M 5 C ? ( 1,008 ) 6
M 5 2 000 ? ( 1 1 ______ )
0,6559 3 M 5 240 000 ? 1,191016
100 M . C ? 1,049 M 5 285 843,84
M 5 2 000 ? (1 1 0,006559) 3 Logo, em 6 meses o rendimento da pou- Portanto, após três anos, o valor dessa
M 5 2 000 ? (1,006559) 3 pança será de 4,9% do capital investido. casa será R$ 285 843,84.

LXXV

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4. Preço de duas pizzas: 2 ? 60 5 120 7 425 2 4 500 5 0,65 5 65%
c) _____________ Como as grandezas tempo e velocidade
4 500
Desconto de 10% no valor das pizzas: são inversamente proporcionais, tem-se:
Logo, o percentual de aumento na pro-
_10 ? 120 5 12 12 5 _
_ 80
dução foi de 65%. 15 x
100
Valor das pizzas com desconto: 10. Sendo V a quantia inicial aplicada, tem-se: 45_
_ 80
5 x
120 2 12 5 108 (V 2 0,3V) 1 0,2 ? 0,3V 5 3 800
x5_ 5 ? 80
Desconto de 5% para retirada das pizzas: 0,7V 1 0,06V 5 3 800 4
_ 5 ? 108 5 5,40 0,76V 5 3 800 x 5 100
100 3 800 Portanto, a previsão teria se realizado se
V5_
Preço pago pelo cliente: 108 2 5,40 5 102,60 0,76 a velocidade fosse de 100 km/h.
Portanto, esse cliente pagou R$  102,60 V 5 5 000
3. O valor total investido foi de R$ 400 000,00,
na compra de 2 pizzas nessa promoção, A quantia inicial que Eliza aplicou foi de pois 190 000 1 210 000 5 400 000. Como os
retirando-as no local. R$ 5 000,00. sócios vão dividir o lucro proporcionalmente
5. a) Não, pois o segundo reajuste do valor do 11. Resposta pessoal. ao investimento de cada um deles, tem-se:
etanol foi em cima do valor já alterado 190 000 5 0,475 5 47,5%
após o primeiro reajuste. 12. a) Calculando a diferença entre o salário • 1o sócio: _
400 000
mínimo em janeiro de 2022 e em janeiro
b) Sendo x o valor inicial do etanol, o va- 210 000 5 0,525 5 52,5%
de 2021, tem-se: • 2o sócio: _
lor após os dois acréscimos pode ser 400 000
representado por: 1 212 2 1 100 5 112
112 . 0,1018 5 10,18%
_ Portanto, o primeiro sócio deve receber
x ? 1,04 ? 1,03 5 1,0712x 1 100 R$ 9 500,00 (0,475 ? 20 000 5 9 500), e o se-
Portanto, o aumento total foi de 7,12%. Portanto, o aumento percentual do sa- gundo, R$ 10 500,00 (20 000 2 9 500 5 10 500).
lário mínimo de 2021 para 2022 foi de, 4. Alternativa e.
6. Para obter a taxa de desconto, pode-se cal- aproximadamente, 10,18%.
cular o percentual do desconto recebido por Sendo M 1 o montante do primeiro ano,
Paola em relação ao valor total do celular: b) 1 212 ? (1 1 0,04) 4 5
tem-se:
57,60 5 1 212 ? (1,04) 4 5
_____ 5 0,072 M1 5 C ? (1 1 i) t
800 5 1 212 ? 1,16985856 . 1 417,87
Portanto, Paola recebeu 7,2% de desconto M1 5 10 000 ? (1 1 0,2) 1
Portanto, o valor do salário mínimo em
na compra do celular. 2026 seria R$ 1 417,87. M1 5 10 000 ? (1,2)
7. Calculando a diferença entre o preço de M1 5 12 000
venda e o preço de custo, tem-se: PÁGINA 74 – AMPLIANDO HORIZONTES Como o valor pago na primeira parcela foi
330,00 2 247,50 5 82,50 de R$ 4 000,00, então o novo capital passa
PARA REFLETIR a ser R$ 8 000,00 ( 12 000 2 4 000 5 8 000 ).
Assim:
1. Respostas pessoais. Sendo M 2 o montante do segundo ano,
82,50
_ 5 0,25 5 25% 2. Respostas pessoais. tem-se:
330
Portanto, o desconto anunciado pelo lojista 3. Resposta pessoal. M2 5 C ? (1 1 i)t
para vender o artigo a preço de custo deve M 2 5 8 000 ? ( 1 1 0,2 ) 1
ser 25%. PÁGINA 76 – ATIVIDADES INTEGRADAS M 2 5 8 000 ? ( 1 1 0,2 )
8. Primeiro, deve-se transformar a taxa anual 1. Alternativa c. M 2 5 8 000 ? 1,2
em taxa mensal: O fluxo de água por ralo é dado por: M 2 5 9 600
0,20
20% ao ano 5 0,20 ao ano 5 _ ao mês 900 5 150
_ Portanto, o valor da segunda parcela foi
12 6
Em seguida, pode-se determinar o capital: de R$ 9 600,00.
Logo, em 6  horas, cada ralo elimina um
j5C?i?t volume de 150 m3 de água. 5. Alternativa d.
0,20 Assim, em 1 hora, cada ralo elimina 25 m3 M 5 C ? (1 1 i)t
480 5 C ? _ ? 3
12 (150 : 6 5 25) de água. Como o novo re- M 5 6 000 ? ( 1 1 0,02 ) 4
0,20 servatório deve ser esvaziado em 4 horas,
480 5 C ? _
4 cada ralo eliminará 100 m3 (25 ? 4 5 100) M 5 6 000 ? ( 1,02 ) 4
480 5 C ? 0,05 de água nesse período. M 5 6 000 ? 1,0824
480
C5_ Como o novo reservatório terá 500 m3 de M 5 6 494,4
0,05 capacidade, serão necessários 5 ralos para Como j 5 M 2 C, então:
C 5 9 600 escoar a água em 4 horas, quando o re-
j 5 6 494,40 2 6 000
Portanto, Carlos aplicou R$ 9 600,00. servatório estiver cheio.
j 5 494,40
7 020 2 5 400 5 0,3 5 30% 2. Alternativa c.
9. a) ____________ Portanto, o valor do juro resultante dessa
5 400 Sendo x a velocidade necessária para com- aplicação é R$ 494,40.
Logo, o percentual de aumento foi pletar o percurso em 12 minutos, tem-se:
de 30%. 6. a) Resposta possível:
Tempo Velocidade A medida da densidade de um material
4 212 2 7 020 5 20,4 5 240% (em minuto) (em km/h) é 7 g/cm3. Isso significa que um cubo
b) _____________
7 020 com medida de volume igual a 1 cm3
15 80
Portanto, o percentual de queda foi feito com esse material terá 7  g de
de 40%. 12 x
medida de massa.

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b) Usando a afirmação do item a, tem-se: Ao pagar, após 6  meses, a segunda • medida de comprimento: 84 m equiva-
A medida da densidade de um material prestação de R$  26 000,00, restará lem a 8 400 cm;
é 8 g/cm3. Isso significa que um cubo R$ 1 500,00 (27 500 2 26 000 5 1 500).
• medida da envergadura: 88 m equivalem
com medida de volume igual a 1 cm3 Aplicando R$ 1 500,00 por mais 6 meses, a 8 800 cm.
feito com esse material terá 8  g de Arthur ficará com o valor de R$ 1 650,00
Como a maquete está na escala 2 : 1 000,
medida de massa. (1,10 ? 1 500 5 1 650).
pode-se determinar as medidas da ma-
c) Usando a afirmação do item a, tem-se: quete fazendo uma regra de três.
• Opção 3:
A medida da densidade de um material • Sendo x a medida de comprimento da
Entrada de R$  20 000,00. O valor de
é 9 g/cm3. Isso significa que um cubo R$  35 000,00 restante é aplicado por maquete desse avião, tem-se:
com medida de volume igual a 1 cm3 6 meses, resultando em R$ 38 500,00 2 cm _____ 1 000 cm
feito com esse material terá 9  g de (1,10 ? 35 000 5 38 500).
x cm _____ 8 400 cm
medida de massa. Ao pagar a segunda prestação de
d) Sim, pois as grandezas densidade e R$  20 000,00 após 6  meses, restará Como essas grandezas são diretamente
massa são diretamente proporcionais. R$ 18 500,00 (38 500 2 20 000 5 18 500). proporcionais, tem-se:

7. a) Medida da velocidade média de Aílton: Aplicando o valor de R$ 18 500,00 por 1 000x 5 2 ? 8 400
mais 6 meses, obtém-se um montante 16 800
1 800 5 180
_ x5_
de R$ 20 350,00 (1,10 ? 18 500 5 20 350). 1 000
10
Ao pagar a terceira prestação de x 5 16,8
Portanto, a velocidade média de Aílton
R$ 18 000,00, 12 meses após a data da Logo, na maquete, a medida de compri-
mede 180 m/min.
compra, Arthur ficará com o valor de mento do avião será 16,8 cm.
b) Medida da velocidade média de Patrícia: R$ 2 350,00 (20 350 2 18 000 5 2 350).
1 800 5 150
_
• Sendo y a medida da envergadura da
12 • Opção 4: maquete desse avião, tem-se:
Logo, a velocidade média de Patrícia Entrada de R$  15 000,00. O valor de 2 cm _____ 1 000 cm
mede 150 m/min. R$  40 000,00 restante é aplicado por y cm _____ 8 800 cm
1  ano, resultando em R$ 48 400,00
c) Medida da velocidade média de Usain
[(1,10) 2 ? 40 000 5 48 400]. Como essas grandezas são diretamente
Bolt:
Ao pagar a segunda prestação de proporcionais, tem-se:
100 . 10,44
_ 1 000y 5 2 ? 8 800
9,58 R$  39 000,00, 1  ano após a data da
compra, Arthur ficará com o valor de 17 600
Logo, a velocidade média de Usain Bolt y5_
R$ 9 400,00 (48 400 2 39 000 5 9 400). 1 000
mede, aproximadamente, 10,44 m/s.
• Opção 5: y 5 17,6
Para comparar as medidas das veloci-
dades de Aílton e de Patrícia com a de O valor total de R$ 55 000,00 é aplicado Portanto, a envergadura do avião na ma-
Usain Bolt, deve-se transformar essas por 1 ano, resultando em R$ 66 550,00 quete medirá 17,6 cm.
velocidades em metros por segundo. [(1,10) 2 ? 55 000 5 66 550]. 11. Alternativa c.
• Medida da velocidade de Aílton: Ao pagar o valor de R$ 60 000,00, 1 ano Sabe-se que 1  sistema hídrico leva, em
180 m 5 _180 m 5 após a data da compra, Arthur terá média, 1,5 h para abastecer completamente
180 m/min 5 _ R$ 6 550,00 (66 550 2 60 000 5 6 550).
1 min 60 s um tanque. Como cada tanque tem 2 sis-
5 3 m/s Analisando as cinco opções, ao final de um temas hídricos, eles serão abastecidos na
ano, Arthur ficará com a maior quantia em metade desse tempo.
• Medida da velocidade de Patrícia: dinheiro se escolher a opção 4. 1,5 : 2 = 0,75
150 m/min 5 _150 m 5 _150 m 5
1 min 60 s 9. Alternativa e. Logo, o tempo para abastecer completa-
5 2,5 m/s O capital investido por cada sócio foi: mente os dois tanques é 0,75 hora.

Portanto, enquanto a medida da velo- • Sócio majoritário: R$ 40 000,00 12. a) Sendo x o preço do pacote de viagem,
cidade de Usain Bolt mede, aproxima- tem-se:
• Sócio minoritário: R$ 20 000,00 (metade
damente, 10,44 m/s, a de Aílton mede x ? (1 2 0,10) ? (1 2 0,03) 5
de R$ 40 000,00)
3  m/s e a de Patrícia mede 2,5  m/s. 5 x ? (0,90 ? 0,97) 5 x ? 0,873
Assim, a medida da velocidade de Usain • Terceiro sócio: R$ 30 000,00 (__
3 ? 40 000 5
4 Total do desconto:
Bolt é maior que a de Aílton, que é maior
que a de Patrícia. 5 3 ? 10 000 5 30 000 ) 1 2 0,873 5 0,127 5 12,7%

8. Alternativa d. O investimento total foi de R$  90 000,00 Portanto, essa pessoa receberia 12,7%
(40 000 1 20 000 1 30 000 5 90 000) de desconto ao comprar um pacote
Analisando cada uma das opções, tem-se:
Logo, o lucro de R$ 270 000,00 corresponde de viagem para a chapada Diamantina
• Opção 1: ao triplo do valor investido. pagando no boleto.
Pagamento à vista de R$  55 000,00. Como o sócio majoritário investiu o capital b) O valor do desconto, por pessoa, é:
Nesse caso, não há sobra. de R$ 40 000,00, então ele deve receber de 12,7
_ ? 2 500 5 317,50
lucro R$ 120 000,00 ( 3 ? 40 000 5 120 000 ). 100
• Opção 2:
10. Alternativa b. O valor do desconto para a família é:
Entrada de R$  30 000,00. O valor de
R$  25 000,00 restante é aplicado por Inicialmente, deve-se transformar as me- 4 ? 317,50 5 1 270
6 meses, resultando em R$ 27 500,00 didas que foram dadas em metros, escre- Portanto, essa família faria uma eco-
(1,10 ? 25 000 5 27 500). vendo todas em centímetros. Assim: nomia de R$ 1 270,00.

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UNIDADE 3 – RETAS E ÂNGULOS, SEMELHANÇA 2x 1 30° 5 3x 2 20° 3x3x1 x 1 3x 1 x 5 360°
E TRIÂNGULO RETÂNGULO 2x 2 3x 5 220° 2 30° 8x 5 360°
x
2x 5 250° 360°
x 5 _____
8
CAPÍTULO 1 – RETAS E ÂNGULOS x 5 50° x 5 45°
d) Os ângulos de medidas (2y 1 15°) e Assim, as medidas dos oito ângulos são:
PÁGINA 85 – ATIVIDADES
(4y 2 45°) são correspondentes e r // s.
a eˆ
1. a) ˆ d , pois eles estão em lados opostos Portanto, esses ângulos são congruen-
da transversal (alternos) e não estão tes. Logo:
entre as paralelas (externos). 135°
2y 1 15° 5 4y 2 45° 45°
b) ˆ
b eˆ c , pois eles estão do mesmo lado 2y 2 4y 5 245° 2 15°
45°
da transversal (colaterais) e estão entre 22y 5 260°
135°
as paralelas (internos). 2y 5 60°
135°
y5_ 60°
2. a) O ângulo ˆ
x é correspondente ao ângulo 45°
2
de 70°, então x 5 70°.
y 5 30° 45°
b) O ângulo ˆ
z é correspondente ao ângulo 135°
4. a) Esboço possível:
de 105°, então z 5 105°.
3. a) t
Ilustrações: ID/BR

PÁGINA 86 – ATIVIDADES
r 4x 1 28°
35_
AB 5 _
6. a) _ 1
b CD 6 2
x 1 15°
3x 2 23° BC 5 _
b) _ 452
s DE 2
40° BC 5 _
c) _ 1
45_
CE 8 2
b) Esses ângulos são suplementares.
AC 5 _
d) _ 7
O ângulo ˆb e o ângulo de 40° são cor- c) Primeiro, obtém-se o valor de x. DE 2
respondentes e determinados por duas (4x 1 28°) 1 (3x 2 23°) 5 180°
retas paralelas cortadas por uma reta e) _ 15 5 1
AE 5 _
4x 1 28° 1 3x 2 23° 5 180° AE 15
transversal e, portanto, são congruen-
7x 1 5° 5 180°
tes. Assim, o ângulo ˆ
b mede 40°. 13
AD 5 _
f) _
7x 5 180° 2 5° AC 7
Já o ângulo ˆ
b e o ângulo (x 1 15°) são 7x 5 175°
7. Uma proporção é uma igualdade entre
suplementares, ou seja: 175°
x5_ razões. Observando a atividade anterior,
7
b 1 x 1 15° 5 180° verifica-se que as razões obtidas nos itens
x 5 25° a e c são iguais. Assim, pode-se dizer que
40° 1 x 1 15° 5 180°
Agora, determinam-se as medidas dos os segmentos ‾ AB, ‾ CD, ‾
BC e ‾ CE, nessa or-
55° 1 x 5 180° ângulos. dem, são segmentos proporcionais, pois,
x 5 180° 2 55° • 4x 1 28° 5 4 ? 25° 1 28° 5 ao tomar suas medidas, tem-se _ AB 5 _BC .
CD CE
5 100° 1 28° 5 128° _
x 5 125°
8. Como os segmentos CD ‾, EF
‾, GH‾ e IJ, nessa
• 3x 2 23° 5 3 ? 25° 2 23° 5 ordem, formam uma proporção, então:
b) Os ângulos ( _ )
7x 1 70° e (3x 1 20°) são
5 75° 2 23° 5 52°
4 CD 5 _
_ GH
alternos externos e r // s. Portanto, esses 5. Como os dois ângulos são colaterais in- EF IJ
ternos e a medida de um deles é o triplo 24 5 _
_ 36
ângulos são congruentes. Então: 32 IJ
da medida do outro, um esboço possível é:
7x 1 70° 5 3x 1 20°
_ 35_
_ 36
4 4 IJ
7x 2 3x 5 20° 2 70°
_ 3 ? IJ 5 36 ? 4
4 36 ? 4
IJ 5 _
7x
_2_ 12x 5 250° 3
4 4 IJ 5 12 ? 4
3x
5x 5 250° IJ 5 48
2_ _
4 x Logo, a medida do segmento IJ é 48 cm.
5x 5 50°
_
9. Como os segmentos x, y, z e w, nessa
4
ordem, formam uma proporção, tem-se:
5x 5 50° ? 4 x5_
_ z
y w
5x 5 200°
200° Para determinar as medidas dos oito ân- Como x 5 12 e y 5 15, então:
x5_ gulos formados entre
5 135° as retas paralelas 12 5 _
_ z
e a reta
45°transversal, pode-se considerar 15 w
x 5 40°
que, em cada intersecção da reta trans- 45_
_ z
c) Os ângulos de medidas (2x 1 30°) e (3x versal com uma reta45° paralela, teremos 5 w
2 20°) são alternos internos e r // s. Por- 135° dois de medidas 3x e dois
quatro ângulos: 4w 5 5z
tanto, esses ângulos são congruentes. de medidas x, em grau. 135° 5z
w5_
Então: Assim, tem-se: 45° 4

LXXVIII 45°
135°

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De acordo com o enunciado, sabe-se que 11. Para dividir um segmento ‾
CD em 5 partes 13. Usando o teorema de Tales tem-se:
z 1 w 5 72. Usando essas duas informa- congruentes, deve-se seguir estes passos: AE 5 _
_ AB
ções, pode-se escrever um sistema de o ED BC
• 1 passo: Com a régua, traça-se um
equações:
segmento ‾
CD com 7 cm. 45_
_ 5
5z 6 BC
w5_
{z 1 w 5 72
(I)
4 • 2o passo: Traça-se uma reta s, que passe 4 ? BC 5 5 ? 6
(II)
por um de seus extremos (por exemplo C),
4 ? BC 5 30
Isola-se w na equação (II), então: formando um ângulo agudo com ‾ CD.
30
BC 5 _
z 1 w 5 72 Em seguida, com o compasso e man- 4
w 5 72 2 z tendo a mesma distância entre a pon- 15
_
ta-seca e a grafite, marcam-se 5 pontos BC 5
Substitui-se o valor de w na equação (I): 2
na reta s a partir do ponto C: A1, A2, BC 5 7,5
w5_ 5z A3, A4 e A5.
4 Portanto, o segmento ‾
BC mede 7,5 m.
5z
72 2 z 5 _
4 • 3o passo: Traça-se o segmento A‾
5D e, com 14. Esboço da situação:
o esquadro e a régua, traçam-se os seg-
(72 2 z ) ? 4 5 5z
mentos paralelos a ‾ A5D que passam
288 2 4z 5 5z
pelos pontos A4, A3, A2 e A1.
288 5 5z 1 4z
7 cm prédio
Ilustrações: ID/BR
288 5 9z s
r C D
288 5 z
_
9
A1
z 5 32 1u
A2
1u
Agora, substitui-se o valor de z em uma A3
1u
das equações do sistema para obter o valor A4
de w. Considerando a equação (II), tem-se: 1u
A5
1u pessoa
z 1 w 5 72 sombra
Assim, o segmento CD ‾ ficou dividido em do prédio
32 1 w 5 72
5 partes iguais, cada uma medindo 1,4 cm.
w 5 72 2 32
‾ em três partes
12. Para dividir o segmento AB Sendo x a medida da distância que a pessoa
w 5 40 pode se afastar da base do prédio, pode-se
proporcionais a 3, 2 e 1, respectivamente,
Portanto, z mede 32 cm, e w mede 40 cm. aplicar o teorema de Tales da seguinte
deve-se seguir estes passos:
maneira:
PÁGINA 88 – DESCUBRA MAIS • 1o passo: Com a régua, traça-se o seg- 24 5 _
24 2 x
_
mento de reta ‾
AB medindo 9 cm. 34 1,70
PARA CONCLUIR
• 2o passo: Traça-se uma reta s, que 24 ? 1,70 5 34 ? (24 2 x)
1. Resposta pessoal.
passe por um de seus extremos (por 40,8 5 816 2 34x
2. Resposta pessoal.
exemplo A), formando um ângulo agu-
34x 5 816 2 40,8
3. Resposta pessoal. do com o segmento ‾ AB. Em seguida,
com o compasso e mantendo a mesma 34x 5 775,2
PÁGINA 94 – ATIVIDADES 775,2
distância entre a ponta-seca e a grafite, x5_
10. a) Usando o teorema de Tales, tem-se: marcam-se na reta s, a partir do ex- 34
_x 5_2,8 tremo A, 6 pontos (1 1 2 1 3 5 6): A1, x 5 22,8
6 7 A2, A3, A4, A5 e A6. Portanto, uma pessoa que mede 1,70 m
x ? 7 5 2,8 ? 6 de altura pode se afastar 22,8 m da base
2,8 ? 6 • 3o passo: Traça-se o segmento ‾
A6 B do prédio e ainda continuar totalmente
x5_
7 e, com o esquadro e com a régua, na sombra.
x 5 0,4 ? 6 traçam-se os segmentos paralelos a

A6B que passam por A e A . PÁGINA 96 – ATIVIDADES
x 5 2,4 3 1
15. Considerando que a bissetriz de um ângulo
b) Usando o teorema de Tales, tem-se: s 9 cm
interno de um triângulo divide o lado oposto
_ x 5_ 2 A B ao ângulo em dois segmentos proporcionais
x13 6 aos lados adjacentes, pode-se escrever:
A1
_ x 5_ 1 1u
x13 3 A2 _ AC
AB 5 _
2u A3 BG CG
3 ? x 5 1 ? (x 1 3) A4 64 5 _
_ AC
3x 5 x 1 3 A5 16 24
3u
3x 2 x 5 3
A6
45_ AC
24
2x 5 3 Assim, o segmento ‾ AB ficou dividido
AC 5 4 ? 24
3 em partes proporcionais a 3, 2 e 1, me-
x5_ AC 5 96
2 dindo, respectivamente 4,5 cm, 3,0 cm
x 5 1,5 e 1,5 cm. Portanto, o lado ‾
AC mede 96 cm.

LXXIX

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16. Esboço possível: 18. Considerando que a bissetriz de um ângulo _ AC
BA 5 _
interno de um triângulo divide o lado oposto BD CD
E
ao ângulo em dois segmentos proporcionais 2x 1 16 5 _
_ 4x
aos lados adjacentes, pode-se escrever: 20 24
2(x 1 8) _
EF 5 _
_ FH _ 5 4x
EG GH 20 24
Ilustrações: ID/BR

3x 1 3 x185_
_ x
3x 95_
_ 6x
6 2x 1 10 10 6
35_ 6x (x 1 8) ? 6 510 ? x
_
2 2x 1 10 6x 1 48 5 10x
3 ? (2x 1 10) 5 6x ? 2 48 5 10x 2 6x
A 8 D 10 B
6x 1 30 5 12x 48 5 4x
30 5 12x 2 6x x5_ 48
a) Considerando que a bissetriz de um
30 5 6x 4
ângulo interno de um triângulo divide o
30 x 5 12
lado oposto ao ângulo em dois segmen- x5_
6 Agora, obtêm-se as medidas dos lados
tos proporcionais aos lados adjacentes,
pode-se escrever: x55 ‾e‾
BA AC:
AE 5 _
_ EB 19. Considerando que a bissetriz de um ângulo ‾: 2x 1 16 5 2 ? 12 1 16 5 24 1 16 5 40
BA

AD DB interno de um triângulo divide o lado oposto
AC: 4x 5 4 ? 12 5 48
3x 1 3
3x 5 _ ao ângulo em dois segmentos proporcionais
_
8 10 aos lados adjacentes, pode-se escrever: Logo, a medida do perímetro do triân-
gulo ABC é dada por:
3x ? 10 5 8 ? (3x 1 3) _ AC
AB 5 _
BD CD 20 1 24 1 48 1 40 5 132
30x 5 24x 1 24 7,5 Portanto, a medida do perímetro do
9
_ 5_
30x 2 24x 5 24 5,5 2 CD CD triângulo ABC é 132 cm.
6x 5 24 9 ? CD 5 7,5 ? (5,5 2 CD) 21. Para resolver os itens a seguir, utiliza-se
24 9 ? CD 5 41,25 2 7,5 ? CD a seguinte informação: a bissetriz de um
x5_
6 ângulo interno de um triângulo divide o
9 ? CD 1 7,5 ? CD 5 41,25 lado oposto ao ângulo em dois segmentos
x54
16,5 ? CD 5 41,25 proporcionais aos lados adjacentes.
b) As medidas dos lados do triângulo ABE
41,25 55_
10
são dadas por: CD 5 _ a) _
x y
16,5
AB: 8 1 10 5 18 5y 5 10x
CD 5 2,5
Portanto, a medida de ‾
AE: 3x 5 3 ? 4 5 12 Agora, pode-se montar um sistema de
CD é 2,5 cm.
BE: 3x 1 3 5 3 ? 4 1 3 5 12 1 3 5 15 equações.
20. a) Para calcular a medida do perímetro do
Logo, os lados ‾
AB, ‾AE e ‾
{x 1 y 5 12
BE medem, triângulo ABC, primeiro encontra-se a 5y 5 10x (I)
respectivamente, 18 cm, 12 cm e 15 cm. medida do lado ‾BC. (II)
17. Esboço possível: Considerando que a bissetriz de um Isolando x em (II), tem-se:
ângulo interno de um triângulo divide o x 1 y 5 12
A
lado oposto ao ângulo em dois segmen- x 5 12 2 y
tos proporcionais aos lados adjacentes,
a a pode-se escrever: Substituindo x em (I), tem-se:
20 cm 5y 5 10x
12 cm
BC 5 _
_ AC
BD AD 5y 5 10 ? (12 2 y)
BC 5 _
_ 24 5y 5 120 2 10y
15 12 5y 1 10y 5 120
C 9 cm D E BC 5 2
_ 15y 5 120
15
Considerando que a bissetriz de um ângulo BC 5 2 ? 15 120
y5_
interno de um triângulo divide o lado oposto 15
BC 5 30 y58
ao ângulo em dois segmentos proporcionais
aos lados adjacentes, pode-se escrever: Agora, calcula-se a medida do perímetro Substituindo y em (II), tem-se:
do triângulo ABC:
AC 5 _
_ AE x 1 y 5 12
DC ED 30 1 15 1 12 1 24 5 81 x 1 8 5 12
_ 20
12 5 _ Portanto, a medida do perímetro do x 5 12 2 8
9 ED triângulo ABC é 81 cm. x54
4 5_
_ 20
3 ED b) Para calcular a medida do perímetro do Portanto, x 5 4 e y 5 8.
triângulo ABC, primeiro encontra-se o 65_ 12
4 ? ED 5 3 ? 20 b) _
valor de x e as medidas dos lados BA ‾.
‾ e AC 5 y
4 ? ED 5 60
Considerando que a bissetriz de um 6y 5 12 ? 5
60
ED 5 _ ângulo interno de um triângulo divide o 6y 5 60
4
lado oposto ao ângulo em dois segmen- 60
ED 5 15 y5_
tos proporcionais aos lados adjacentes, 6
Portanto, o segmento ‾
ED mede 15 cm. pode-se escrever: y 5 10

LXXX

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Agora, obtém-se o valor de x. d) A medida da área do retângulo amarelo CE 5 _
_ CF
x551y é 12 m2 (2 ? 6 5 12). ED DF
18 5 _
_ CF
x 5 5 1 10 A medida da área do retângulo azul é 9 6
x 5 15 432 m2 (12 ? 36 5 432). CF
_
25
Portanto, x 5 15 e y 5 10. e) A razão entre a medida da área do re- 6
x 5_y tângulo amarelo e a medida da área do CF 5 2 ? 6
c) _
6 7 1.
12 5 _
retângulo azul é _ CF 5 12
7x 5 6y 432 36
a b
Portanto, o lado ‾
CF mede 12 cm.
Agora, pode-se montar um sistema de 3.
C M r b) A medida do perímetro do triângulo CEF
equações.
x
é 45 cm (18 1 9 1 6 1 12 5 45).

{2x 1 2y 5 28
7x 5 6y (I)
D 20 cm N s
7. Usando o teorema de Tales, tem-se:
(II)
72 cm y _ 6x 5 _ 8
Isolando x em (II), tem-se: 25 cm
4x 2 3 4
E P t
2x 1 2y 5 28 _ 6x 5 2
x 1 y 5 14 4x 2 3

ID/BR
x 5 14 2 y 6x 5 2 ? (4x 2 3)
Considerando x 5 MN e y 5 NP, pelo teo-
Substituindo x em (I), tem-se: rema de Tales, tem-se: 6x 5 8x 2 6
7x 5 6y 25 5 _
20 5 _
_ 20 1 25 6 5 8x 2 6x
x y x1y 6 5 2x
7 ? (14 2 y) 5 6y
25 5 _
20 5 _
_ 45 6
98 2 7y 5 6y x y x5_
72 2
98 5 6y 1 7y Primeiro, determina-se o valor de x: x53
98 5 13y 20 5 _
_ 45
x 8. a) Considerando que a bissetriz de um
98 72
y5_ ângulo interno de um triângulo divide o
13 45x 5 20 ? 72 lado oposto ao ângulo em dois segmen-
Agora, obtém-se o valor de x. x5_ 20 ? 72 tos proporcionais aos lados adjacentes,
45
x 5 14 2 y tem-se:
x 5 32
x 5 14 2 _ 98 AC
AB 5 _
_
13 Agora, determina-se o valor de y: BD DC
x5_ 182 2 _ 98 _ 45
25 5 _ 75_
_ 10
13 13 y 72 4 x
x5_ 84 45y 5 25 ? 72 7x 5 10 ? 4
13
84 e y 5 _98 . y5_ 25 ? 72 7x 5 40
Logo, x 5 _ 45
13 13 x5_ 40
y 5 40 7
PÁGINA 97 – DIVERSIFICANDO Portanto, MN 5 32 cm e NP 5 40 cm. b) Considerando que a bissetriz de um
1. a) Como P é ponto médio de ‾
CE, tem-se: ângulo interno de um triângulo divide o
4. Pelo teorema de Tales, tem-se:
CP 5 PE 5 _100 5 50 lado oposto ao ângulo em dois segmen-
2 _5 5_ x
15 20 tos proporcionais aos lados adjacentes,
Como N é ponto médio de ‾
PE, tem-se: 15_ x
tem-se:
_
50 5 25 3 20 AC 5 _
_ AB
PN 5 NE 5 _ CD BD
2 3 ? x 5 1 ? 20
Portanto, o segmento ‾
PN mede 25 cm. 3x 5 20 _ 14
x 5_
5 5
PN 5 _
b) _ PN 25 5 _
5_ 25 5 _
1 x5_ 20
CN CP 1 PN 50 1 25 75 3 3 x 5 14
25 5 _
PN 5 _
c) _ 1 5. Considerando que a bissetriz de um ângulo
CE 100 4 interno de um triângulo divide o lado oposto
25 5 _
PN 5 _
d) _ 1 ao ângulo em dois segmentos proporcionais CAPÍTULO 2 – SEMELHANÇA
CP 50 2 aos lados adjacentes, tem-se:
2. a) A razão entre as medidas dos lados do AC
AB 5 _
_ PÁGINA 101 – ATIVIDADES
BD DC 1. a) Como as fotografias são semelhantes,
25_
retângulo amarelo é _ 1.
6 3 _ 48
40 5 _ as medidas dos lados correspondentes
20 y
A razão entre as medidas dos lados do são proporcionais. Assim, sendo x a
25 y48
_ medida da altura da fotografia 2, tem-se:
12 5 _
retângulo azul é _ 1.
36 3 2y 5 48 _ 3,6
65_
4 x
b) A medida do perímetro do retângulo 48
amarelo é 16 m (2 1 6 1 2 1 6 5 16). y5_ 6 ? x 5 4 ? 3,6
2
A medida do perímetro do retângulo y 5 24 6x 5 14,4
azul é 96 m (12 1 36 1 12 1 36 5 96). 14,4
6. a) Considerando que a bissetriz de um x5_
6
c) A razão entre a medida do perímetro ângulo interno de um triângulo divide o
lado oposto ao ângulo em dois segmen- x 5 2,4
do retângulo amarelo e a medida do
16 5 _
1. tos proporcionais aos lados adjacentes, Portanto, a medida da altura da foto-
perímetro do retângulo azul é _
96 6 tem-se: grafia 2 é 2,4 cm.

LXXXI

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b) Como as fotografias são semelhantes, b) Não, pois mesmo que os ângulos cor- tes. Portanto para descobrir a medida x,
a distância entre quaisquer pontos cor- respondentes desses polígonos sejam pode-se fazer:
respondentes nas duas imagens será congruentes, os lados correspondentes 6
4 5_
_
proporcional. Ou seja, sendo p a medi- desses polígonos podem não ser pro- 41x 61x13
da do pescoço da ema na fotografia 1, porcionais. Um exemplo seria comparar 4 ? (6 1 x 1 3) 5 6 ? (4 1 x)
tem-se: um retângulo com um quadrado.
p _ 24 1 4x 1 12 5 24 1 6x
_ 56 c) Sim, pois se os polígonos são regulares
1 4 com a mesma quantidade de lados, 36 1 4x 5 24 1 6x
p5_ 6 seus ângulos internos são congruen- 4x 2 6x 5 24 2 36
4 tes, independentemente da medida de
2 2x 5 212
p 5 1,5 seus lados, e, como são regulares, os
lados têm a mesma medida. Portanto, 2x 5 12
Portanto, o pescoço da ema na fotogra-
dois polígonos regulares com o mesmo x5_ 12
fia 1 mede 1,5 cm.
número de lados são proporcionais. 2
2. A proporção da imagem não será preser- x56
d) Não é possível afirmar, pois, embora os
24 5 _
vada, pois _ 8Þ_ 9.
15 5 6 lados correspondentes possam ser con- Agora, determina-se a medida y:
siderados proporcionais, não podemos _ 4 5_ y
3. a) Sim, duas esferas são sempre seme- afirmar que os ângulos correspondentes 4 1 x 7,5
lhantes, pois a razão entre as medidas são congruentes. _ 4 5_ y
dos raios correspondentes é sempre
7. Não. Polígonos regulares são semelhantes 4 1 6 7,5
constante.
se tiverem a mesma quantidade de lados. _4 5_ y
b) Sim, dois quadrados são sempre 10 7,5
semelhantes, pois a razão entre as PÁGINA 104 – ATIVIDADES 10y 5 4 ? 7,5
medidas dos lados correspondentes 8. Respostas possíveis:
é proporcional e os ângulos corres- 10y 5 30
• Par de triângulos semelhantes: 30
pondentes são sempre congruentes, y5_
isto é, medem 90°. D 10
y53
c) Não. Apesar de os ângulos correspon-
dentes serem sempre congruentes, Por fim, determina-se a medida dos perí-
a razão entre as medidas dos lados metros solicitados.
correspondentes pode não ser propor- • Medida do perímetro do triângulo ABC:
cional. Por exemplo, no caso de dois 7,5 1 x 1 3 1 6 1 4 1 x 5
retângulos, um retângulo pode ter os A 9 cm 9 cm
5 7,5 1 6 1 3 1 6 1 4 1 6 5 32,5
quatro lados congruentes enquanto o
outro não. Ou, um dos retângulos pode • Medida do perímetro do triângulo AMN:
ter dois lados que sejam o dobro dos 4 1 y 1 6 5 4 1 3 1 6 5 13
4,5 cm 4,5 cm
outros dois lados e o outro retângulo
Portanto, a medida do perímetro do triân-
pode ter dois lados que sejam o triplo
gulo ABC é 32,5 e a medida do perímetro
dos outros dois lados.
B
2 cm
C E
4 cm
F do triângulo AMN é 13.
4. Resposta possível: um quadrado e um lo-
652
10. a) _
sango. • Par de triângulos não semelhantes: 3
Figura 1 E Portanto, a razão de semelhança entre
Ilustrações: ID/BR

os triângulos ABE e CDE é 2.


b) Como os triângulos ABE e CDE são se-
4 cm ‾,
melhantes, sendo x a medida do lado DE
tem-se:
_35_ x
4 cm 6 10
Figura 2 _15_ x
2 10
2 cm 12 13 2 ? x 5 1 ? 10
2 cm B 2x 5 10
5. Resposta possível: um quadrado e um re- x5_ 10
2
tângulo.
4 5 x55
Figura 1 Figura 2
Portanto, as medidas dos lados do triân-
gulo EDC são: 3 cm, 4 cm e 5 cm.
A 3 C D 5 F c) Para determinar a medida do perímetro
4 cm
do triângulo ABE, é preciso encontrar a
9. Para determinar a medida do perímetro dos
2 cm
triângulos ABC e AMN, é preciso determinar medida do lado ‾AE. Assim:
as medidas x e y. Sabe-se que toda reta pa- 35_
_ 4
4 cm 3 cm 6 AE
ralela a um lado de um triângulo que cruza
6. a) Não, porque, embora os lados de um os outros dois lados (ou seus prolongamen- 15_
_ 4
losango sejam congruentes, nem sem- 2 AE
tos) em dois pontos distintos determina
pre os ângulos de dois losangos são um triângulo semelhante a ele. Assim, AE 5 2 ? 4
congruentes. os triângulos AMN e ABC são semelhan- AE 5 8

LXXXII

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Agora, calcula-se a medida do perímetro b) Sendo x a medida do segmento ‾
OB, Para determinar a medida z, pode-se fazer:
do triângulo ABE: tem-se: 15 5 _
_ 1
15_ 0,6 z 2
6 1 10 1 8 5 24 _
4 x z 5 2 ? 15
Portanto, a medida do perímetro do
x 5 4 ? 0,6 z 5 30
triângulo ABE é 24 cm.
x 5 2,4 Portanto, as medidas dos lados do triângulo
11. a) Os triângulos FDC e FBA são seme-
lhantes pelo teorema fundamental da Portanto, a medida do segmento ‾
OB maior são 20 cm, 24 cm e 30 cm.
semelhança de triângulos, cujo enun- é 2,4 cm. 15. De acordo com a figura, sabe-se que
⟷ c) A razão entre as medidas das áreas AM 5 MC e que AN 5 NB. Além disso,
ciado é: toda reta ( AB ) paralela a um
pode-se escrever:
lado de um triângulo (‾
de dois triângulos semelhantes é igual
CD), que cruza
ao quadrado da razão de semelhança.
os outros dois lados (‾
FC e ‾
AC 5 AM 1 MC 5 AM 1 AM 5 2AM
FD) em dois
Assim, tem-se: Do mesmo modo, tem-se que:
pontos distintos (A e B), determina um
2
(4)
triângulo semelhante a ele (FBA). k2 medida da área de OCD 5 _
5 ___________ 1 AB 5 AN 1 NB 5 AN 1 AN 5 2AN
medida da área de OAB
b) Para determinar a medida do perímetro Se ‾ ‾, então os triângulos ANM e
MN // BC
do trapézio ABDC, é preciso encontrar Sendo A a medida da área do triân- ABC são semelhantes, pelo teorema fun-
as medidas x e y. Uma possível maneira gulo OAB, tem-se: damental da semelhança. Assim, sendo k
de obter essas medidas é por meio das 0,25 _ a razão de semelhança entre esses triân-
_ 5 1
seguintes relações: A 16 gulos, tem-se:
24 1 18 5 _70 (I) A 5 16 ? 0,25 AM 5 _AM 5 _ 1
_ k5_
24 x AC 2AM 2
A54
32
24 5 _
_ (II) A razão entre a medida das áreas de dois
18 y Portanto, a medida da área do triângulo
triângulos semelhantes é igual ao quadrado
OAB é 4 cm2. da razão de semelhança. Assim:
Resolvendo (I), tem-se:
24 1 18 5 _
_ 70 13. De acordo com o enunciado, sabe-se que AANM
_____
x há um losango encaixado no triângulo ABC. 5 k2
24 AABC
70
42 5 _
_ Como os lados opostos de um losango
x AANM 2
5 (_
2)
24 são paralelos, pode-se utilizar o teorema _____ 1
_21 5 _70 fundamental da semelhança para verificar A ABC
12 x três triângulos semelhantes. AANM _
21 ? x 5 70 ? 12 A
_____ 51
AABC 4
x5_ 70 ? 12
21 D x E
Sabe-se que AABC é igual a 100 cm2. Então:
ID/BR

x5 70 10 ? 12
________ x
21 3 x AAMN __
_____ 51
10 ? 12 100 4
x5_ C x F B
3 AAMN ? 4 5 100
4 Assim, sendo x a medida do lado do lo-
10 ? 12
x 5 _______ 100
sango, tem-se: AAMN 5 ____
31 4
BC 5 _
_ AC
x 5 10 ? 4
ED AD AAMN 5 25
x 5 40 12 5 _
_ 6
x 62x A área da região MNBC corresponde à
Resolvendo (II), tem-se:
6x 5 12 ? (6 2 x) diferença entre a área do triângulo ABC e
_24 5 _ 32 a área do triângulo ANM. Assim:
18 y 6x 5 72 2 12x
AMNBC 5 AABC 2 AANM 5 100 2 25 5 75
45_
_ 32 6x 1 12x 5 72
3 y Portanto, a medida da área da região MNBC
18x 5 72
4 ? y 5 32 ? 3 72 é 75 cm2.
x5_
32 ? 3
y5_ 18
4 PÁGINA 109 – ATIVIDADES
x54
16. a) Há uma correspondência entre as medi-
y5 32 8 ? 3
______ Logo, o lado desse losango mede 4 cm.
das dos lados que garante a proporção:
41
14. Sendo x, y e z as medidas dos lados do 4,5 __ 7,5
y58?3 triângulo maior, tem-se:
___ 5 6 5 ___ 5 1,5
3 4 5
y 5 24 10 5 _
_ 12 5 _15 5 _ 1 Logo, os triângulos são semelhantes
x y z 2
Logo, a medida do perímetro do trapé- pelo caso lado-lado-lado (LLL).
Para determinar a medida x, pode-se fazer:
zio ABDC é dada por: b) Dois ângulos de um triângulo são con-
_10 5 _1
x 1 18 1 70 1 y 5 40 1 18 1 70 1 24 5 x 2 gruentes a dois ângulos do outro triân-
5 152 x 5 2 ? 10 gulo. Então, esses triângulos são seme-
x 5 20 lhantes pelo caso ângulo-ângulo (AA).
Portanto, a medida do perímetro do
trapézio ABDC é 152 cm. Para determinar a medida y, pode-se fazer: 17. Os triângulos ABD e CBA são semelhantes,
ˆB e Cˆ
pois os ângulos A D A B são congruen-
12. a) Sendo k a razão de semelhança entre 12 5 _
_ 1
os triângulos OAB e OCD, tem-se:
y 2 ˆC é comum aos dois tri-
tes e o ângulo A B
1,3 _ y 5 2 ? 12 ângulos. Logo, os triângulos ABD e CBA são
OC 5 _
k5_ 51
OA 5,2 4 y 5 24 semelhantes pelo caso ângulo-ângulo (AA).

LXXXIII

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18. Os triângulos ABC e EDC são semelhantes d) Comparando as razões entre as medidas drado aumentado terá lado com medida
pelo caso AA (os ângulos do vértice C, em dos lados e a razão entre as medidas dos 2x. Calculando a medida de área desses
ambos triângulos, são congruentes, pois perímetros dos dois retângulos, obser- quadrados, tem-se:
são o.p.v. e os ângulos ABˆC e CD ˆE são va-se que são iguais. x ? x 5 x2
congruentes). Assim, por serem semelhan- e) Resposta pessoal. 2x ? 2x 5 4x 2
tes, as medidas dos lados correspondentes 2. Retângulo do item a da atividade 1: Portanto, se a medida do lado de um qua-
desses dois triângulos são proporcionais; drado é o dobro da medida do lado do outro
portanto, pode-se escrever: quadrado, sua área medirá quatro vezes
BC 5 _
AB 5 _
_ AC mais que a medida de área deste quadrado.
ED DC EC 5. a) Como os polígonos são semelhantes,
_ 24 5 _
21 5 _ 27 3 cm então:
x 16 y
k5_ AB 5 _BC 5 _ CD 5 _ DE 5 _
EA
Para descobrir a medida x, pode-se fazer: A'B' B'C' C'D' D'E' E'A'
24
21 5 _ 1,8
DE 5 _
_
x k5_ 5 0,72
16 D'E' 2,5
4 cm
_ 3
21 5 _ Portanto, a razão de semelhança k entre
x 2 Retângulo do item b da atividade 1: o polígono ABCDE e o A'B'C'D'E' é 0,72.
3 ? x 5 21 ? 2 BC
b) 0,72 5 _
3x 5 42 1 cm
B'C'
x
0,72 5 _
x5_ 42 7
3 __
4 cm
3 x 5 0,72 ? 7
x 5 14
x 5 5,04
Para descobrir a medida y, pode-se fazer: Ao traçar a diagonal de um retângulo,
obtêm-se dois triângulos. Portanto, x é igual a 5,04 cm.
24 5 _
_ 27
16 y Os triângulos obtidos ao traçar a diagonal 6. a) De acordo com o enunciado, tem-se:
35_ do retângulo do item a são semelhantes AB 5 _
_ AD
_ 27
y aos triângulos obtidos ao traçar a diagonal BC DE
2
do retângulo do item b pelo caso LAL. Sendo m a medida do segmento ‾ AB,
3 ? y 5 27 ? 2
Como sabemos que a razão de semelhança e AC 5 18 cm, tem-se:
3y 5 54 _ m 3
entre as medidas dos lados dos retângulos, 5_
54 que também são as medidas dos lados dos 18 2 m 9
y5_ m 1
3 1 , então a razão de seme- _ 5_
triângulos, é _ 18 2 m 3
y 5 18 3
lhança entre as medidas das diagonais dos 3 ? m 5 18 2 m
Portanto, x 5 14 e y 5 18. retângulos, que também são as medidas 3m 1 m 5 18
dos lados dos triângulos, é _1.
3 4m 5 18
PÁGINA 110 – DIVERSIFICANDO
3. a) A afirmação é falsa. Apesar de os ângu- m5_ 18
1. a) Resposta possível: 4
los correspondentes de dois retângulos
serem sempre congruentes, as medidas m 5 4,5
Ilustrações: ID/BR

de seus lados correspondentes podem Portanto, o segmento ‾


AB mede 4,5 cm.
não ser proporcionais. b) Os ângulos A D B e A ˆ
ˆ E C medem 40°
Correção possível: Dois retângulos são e, portanto, são congruentes. Sendo
3 cm
semelhantes se e somente se a medida ângulos correspondentes, é possível
de seus lados correspondentes forem BD e ‾
afirmar que os segmentos ‾ CE são
proporcionais. paralelos.
b) A afirmação é verdadeira. Os pentágo- 7. a) Como os trapézios são semelhantes,
4 cm nos são regulares e a razão entre as os segmentos correspondentes são
medidas de seus lados é 2. proporcionais. Assim:
b) Pode-se desenhar um retângulo de
_ c) A afirmação é falsa. Para que dois po- AB 5 _
_ BC 5 _CD 5 _ DA
4 cm (ou 1,3 cm) por 1 cm.
dimensões _
3 lígonos sejam semelhantes também é XY YZ ZW WX
preciso que seus ângulos correspon- CD 5 _
_ 33 5 _330 5 _55 5 _5
dentes sejam congruentes. ZW 13,2 132 22 2
1 cm Portanto, a razão de semelhança entre
Correção possível: Dois polígonos são
os trapézios ABCD e XYZW é _ 5.
1,3 cm
semelhantes se as medidas de seus la- 2
dos correspondentes são proporcionais
41_ 41111 _ 812 _ 81_ 6 b) Como os trapézios são isósceles, o ângu-
_ e se os ângulos correspondentes forem
3 3 3 3 35 lo interno formado com a base maior é
c) ___________ 5_ 5_ congruentes.
suplementar do ângulo interno formado
4141313 14 14
d) A afirmação é verdadeira. Se os polígo- com a base menor. Logo:
816 _
14
ˆ1B ˆ 5 180°
_ nos são semelhantes, então as medidas
3 5_
3 5_
14 ? _
1 5_
1 D
5_ de seus lados correspondentes preci-
14 14 3 14 3
sam ser proporcionais. ˆ 5 180°
50° 1 B
Logo, a razão entre as medidas dos ˆ 5 180° 2 50°
B
4. Não.
perímetros dos retângulos dos itens ˆ 5 130°
B
1. Explicação possível: Sendo x a medida do
beaé_
3 lado do quadrado inicial; então, o qua- ˆ é 130°.
Portanto, a medida do ângulo B

LXXXIV

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c) Para encontrar o valor de a, pode-se 9. Sim, os triângulos AEC e DBC são seme- 12. a)
lhantes pelo caso AA, pois têm o ângulo Cˆ
A
fazer: 4 cm 15 cm
10 cm 6 cm D
AB 5 _
_ 5 em comum e um ângulo de 90°. Os lados
XY 2
correspondentes são ‾ ‾, AE
‾ e BD‾, E x 11 cm
AC e CD 4 cm
_a 5_ 5
4,8 2 ‾e‾
EC BC. C
B 20 cm
2a 5 5 ? 4,8 10. A
2a 5 24
12 cm Os triângulos ABC e ADE são seme-
4 cm E
24
15 cm y lhantes pelo caso LAL, pois Bˆ
A C ù Dˆ
AE
a5_ C AB
_ AC
_
2 x
8 cm e 5 .
D AD AE
a 5 12 B
Então:
Nos trapézios isósceles, os lados não
Os triângulos ABC e EDC são semelhantes AC 5 _
AB 5 _
_ BC
paralelos são congruentes. Assim, para
encontrar o valor de b, pode-se fazer: pelo caso AA, pois ECˆD ù ACˆB e EDˆC ù ABˆC. AD AE DE
15 5 _
10 5 _ 20
Os lados correspondentes são ‾
BC e ‾
_
AD 5 BC 5 16 DC, 4 6 x
_ 16
BC 5 _ ‾
AC e ‾
EC, ‾
AB e ‾
ED. Assim: _ 20
10 5 _
YZ b 4 x
• _ AC 5 _
BC 5 _ AB
5 , po- DC EC ED 10x 5 80
Como a razão de semelhança é _
2 15
12 5 _
x 5_ x58
_
de-se fazer: y
8 4 Logo, o valor de x é 8 cm.
16 5 _
_ 5
b 2 _ 12
x 5_
8 4 b) A
5b 5 2 ? 16
x 53
_
5b 5 32 8
b5_ 32 x 5 24
5 x

b 5 6,4 15 5 _
12
• _y
Portanto a 5 12 cm e b 5 6,4 cm. 4
15 5 3
_
d) A medida do perímetro do trapézio ABCD y C
é 77 cm (16 1 12 1 16 1 33 5 77) e a B 15 cm D 12 cm
15
y5_
medida do perímetro do trapézio XYZW é 3 27 cm
30,8 cm (4,8 1 6,4 1 13,2 1 6,4 5 30,8); y55 Os triângulos ABC e DAC são seme-
logo, a razão entre as medidas dos pe-
Portanto, x 5 24 cm e y 5 5 cm. ˆA ù Cˆ
lhantes pelo caso AA pois CB AD
rímetros é:
11. A e ACˆB ù DCˆA.
770 5 _
77 5 _
_ 55 5 _
385 5 _ 5
30,8 308 154 22 2 Então:
y BC 5 _
AB 5 _
_ AC
8. Seja O o ponto de intersecção dos seg- y18 DA AC DC
BD e ‾
mentos ‾ AC e seja h a altura do triân- 9
D
_ 27 5 _
AB 5 _ x
gulo CDO. Os triângulos ABO e CDO são DA x 12
6 8
semelhantes pelo caso AA. 27 5 _
_ x
A 5 cm B x 12
B x E C x 2 5 12 ? 27
Ilustrações: ID/BR

x 10
3 cm x 1 10 x 2 5 324
W
Os triângulos ABC e EDC são semelhantes x 5 18
pelo caso AA, pois ECˆD ù ACˆB e EDˆC ù ABˆC.
O
Logo, o valor de x é 18 cm.
y
‾ e DC
Os lados correspondentes são BC ‾, AB
‾ 13. Os triângulos AED e CEB são semelhantes
h ‾ ‾ ‾
e ED, AC e EC. Assim, pelo caso AA pois Dˆ
E A ù Bˆ
E C e Dˆ ˆ E.
A E ù BC
BC 5 _
_ AC
AB 5 _ Então:
DC ECED AE 5 _
_ DE 5 _
AD
x CE BE CB
x 1 10 5 _
_ y18
95_
D 10 cm C 2
AE 5 _
8 6 10 _
8 4,8
Então:
• x 1 10 5 _
_ 9 4,8 ? AE 5 2 ? 8
5 5_
_ 3 8 6
10 h AE 5 _ 160 5 _
16 5 ____ 80 5 _
10
6x 1 60 5 72 4,8 48 24 3
5 ? h 5 10 ? 3
6x 5 12
5h 5 30 Logo, a medida de ‾ 10 cm.
AE é _
x52 3
h5_ 30 14. C
5
y18 _
h56 • _ 59
10 6
A
A medida da área do trapézio é dada por: 6y 1 48 5 90 h
d O
( 10 1 5 ) ? ( 6 1 3 ) _
___________ 5 15 ? 9 5 67,5 6y 5 42 F c E
x
2 2
Portanto, a medida da área do trapézio é y57
67,5 cm 2. Portanto, x 5 2 cm e y 5 7 cm. D
B

LXXXV

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_RESOLUCOES_U3_LXXVIIIAXCIII.indd 85 8/10/22 2:56 PM


Os triângulos OAB e ODC são semelhantes • entre a hipotenusa e o cateto menor: a) No triângulo ABD, tem-se:
ˆB ù DO
pelo caso AA, pois AO ˆC e, como ‾
AB _ y
13 5 _x 5 _ 6 ? 8 5 BD ? 4,8
y z 4
e‾CD são paralelos (ambos são perpendi- 48 5 BD ? 4,8
EF), OCˆD ù OBˆ A e OD
ˆC ù Oˆ
• entre o cateto menor e o cateto maior:
culares a ‾ AB y _
_ z _ 4
48
BD 5 _
(alternos internos). Então: x595z 4,8
AO 5 _
_ BO 5 _AB 5 _EO BD 5 10
DO CO DC FO Assim, tomando duas a duas as razões ‾ é 10 cm.
Logo, a medida da diagonal BD
AB 5 _
_ EO equivalentes, tem-se:
DC FO b) Os triângulos ABD e CBD são congruen-
_x 5_ c 13 5 _
• _ x • _ 4
z 5_ tes por LAL. Assim, ‾CF mede 4,8 cm.
h d x 9 9 z
No triângulo ABD, tem-se, em centí-
x5_ c?h x 2 5 13 ? 9 z2 5 9 ? 4 metro:
d
Logo, conhecendo as medidas c, d e h, deter- 13 ? 9
x 5 dX 9?4
z 5 dX ( AD ) 2 5 BD ? DE
mina-se a medida x. 6 2 5 10 ? DE
x 5 3dX
13 z53?2
36 5 10 ? DE
z56 36
DE 5 _
CAPÍTULO 3 – TRIÂNGULO RETÂNGULO 10
y
13 5 _
• _y
DE 5 3,6
PÁGINA 116 – ATIVIDADES 4
Os triângulos CBF e ADE são congruen-
1. Decompondo a figura em três triângulos: y 2 5 13 ? 4 tes por LAL. Assim, BF 5 DE.
A 13 ? 4
y 5 dX Portanto, ‾
BF mede 3,6 cm.

y 5 2 dX
13 Mas:
BE 5 BD 2 DE 5 10 2 3,6 5 6,4
r f p Portanto, x mede 3dX
13 m, y mede 2dX
13 m
Assim:
Ilustrações: ID/BR

e z mede 6 m.
EF 5 BE 2 BF 5 6,4 2 3,6 5 2,8
3. Para ter o menor tamanho possível, o su-
B s H w C porte deve formar um ângulo de 90° com Portanto, ‾
EF mede 2,8 cm.
z a rampa. Por meio de razões envolvendo
a hipotenusa e o cateto maior, tem-se: PÁGINA 117 – DESCUBRA MAIS
Os triângulos ABC, HBA e HAC são seme-
25 5 _
_ 20 PARA CONCLUIR
lhantes pelo caso AA. Então, podem-se x
15
escrever as seguintes relações: 1. A medida do lado do quadrado amarelo é
25 ? x 5 20 ? 15 15 cm. Então:
• entre a hipotenusa e o cateto maior: 20 ? 15
x5_ A 5 º2
r _
_ p _z 25
s5 f 5r x54?3 Aamarelo 5 15 2 5 225
• entre a hipotenusa e o cateto menor: x 5 12 Portanto, a medida de área do quadrado
r5_ p _
_ 5z Logo, o suporte deve medir 12 dm. amarelo é 225 cm2.
f w p
4. 2. A medida do lado do quadrado azul é 9 cm
• entre o cateto menor e o cateto maior: e a medida do lado do quadrado vermelho
f 5_
_ p
w5_ h é 12 cm.
s f r
A 5 º2
Assim, tomando duas a duas as razões 4,5 m 2m Aazul 5 9 2 5 81
equivalentes, tem-se:
f _ w
Por meio de razões envolvendo o cateto Avermelho 5 12 2 5 144
• _ 2
s 5 f , ou seja, f 5 s ? w maior e o cateto maior, tem-se:
Portanto, a medida da área do quadrado
p _ z h5_
_ 4,5 azul é 81 cm2 e a medida da área do qua-
• _ 2
w 5 p , ou seja, p 5 z ? w 2 h
drado vermelho é 144 cm2.
• _r _z 2 h 2 5 4,5 ? 2
s 5 r , ou seja, r 5 z ? s 3. A medida da área do quadrado amarelo é
• _r 5 _
z , ou seja, r ? p 5 z ? f h2 5 9 igual à soma das medidas das áreas dos
f p quadrados vermelho e azul ( 225 5 81 1 144).
9
h 5 dX
2. A h53 4. Resposta pessoal.
O ponto máximo da rampa está a uma 5. a 2 5 b 2 1 c 2
x y altura de 3 m do solo.
z
5. 8 PÁGINA 121 – ATIVIDADES
A B 6. a) Pelo teorema de Pitágoras, tem-se:
B C
9m H 4m x 2 5 32 1 42
4,8 F
Os triângulos ABC, HBA e HAC são seme- x 2 5 9 1 16
6
lhantes pelo caso AA. Então, podem-se x 2 5 25
escrever as seguintes relações: E 25
x 5 dX
• entre a hipotenusa e o cateto maior:
x55
x 5 _y
13 5 _
_
x D C Portanto, o valor de x é 5 cm.
9 z

LXXXVI

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b) Pelo teorema de Pitágoras, tem-se: 8.
x 2 5 5 2 1 12 2
x 2 5 25 1 144 x 65 m
x 2 5 169 z
25 m
x5 169
dX

x 5 13 52 m y

Portanto, o valor de x é 13 cm. a) Considerando x a medida da altura da árvore maior, em metro,


pelo teorema de Pitágoras, tem-se:
c) Pelo teorema de Pitágoras, tem-se:
65 2 5 x 2 1 52 2
x 2 1 24 2 5 25 2
x 2 5 65 2 2 52 2
x 2 5 25 2 2 24 2
x 2 5 ( 65 1 52 ) ? ( 65 2 52 )
x 2 5 ( 25 1 24 ) ? (25 2 24)
x 2 5 117 ? 13
x 2 5 49 ? 1
x 2 5 13 ? 9 ? 13
x 2 5 49
x 5 dXXXXXXX
13 2 ? 9
49
x 5 dX
x 5 13 ? 3
x57
x 5 39
Portanto, o valor de x é 7 cm.
Portanto, a medida da altura da árvore maior é 39 m.
d) Pelo teorema de Pitágoras, tem-se: b) Considerando que a distância percorrida pelos dois gaviões é a
15 2 1 x 2 5 17 2 mesma, então z mede 65 m.
Sendo y a medida da distância entre o lagarto e a árvore menor,
x 2 5 17 2 2 15 2
em metro, pelo teorema de Pitágoras, tem-se:
x 2 5 ( 17 1 15 ) ? (17 2 15) y 2 5 65 2 2 25 2
x2 5 32 ? 2 y 2 5 (65 1 25) ? (65 2 25)
x 2 5 64 y 2 5 90 ? 40
64
x 5 dX y 2 5 3 600
x58 3 600
y 5 dX
Portanto, o valor de x é 8 cm. y 5 60
7. Então, a medida da distância entre o lagarto e a árvore menor
y y é 60 m.
12
Ilustrações: ID/BR

9. 4 cm

16 16

h 10 cm
x x
30

4 cm 6 cm
10 cm

A medida do perímetro da pipa de Beto é dada pela soma x 1 x 1 y 1 y. No triângulo, pelo teorema de Pitágoras, tem-se:
Pelo teorema de Pitágoras, tem-se: 10 2 5 h 2 1 6 2
100 5 h 2 1 36
• x 2 5 16 2 1 30 2
h 2 5 100 2 36
x 2 5 256 1 900
h 2 5 64
x 2 5 1 156
64
h 5 dX
1 156
x 5 dX
h58
x 5 34
No trapézio, as bases medem 10 cm e 4 cm, e a altura mede 8 cm.
• y 2 5 12 2 1 16 2 Calculando a medida de área do trapézio, em centímetro quadrado,
y2 5 144 1 256 tem-se:
(B 1 b) ? h
Atrapézio 5 _
y 2 5 400 2
400
y 5 dX ( 10 1 4 ) ? 8
_
Atrapézio 5
2
y 5 20 14
_ ? 8
Atrapézio 5
Substituindo x 5 34 e y 5 20 na expressão que determina a medida 2
do perímetro, em centímetro, obtém-se: Atrapézio 5 7 ? 8
34 1 34 1 20 1 20 5 108 Atrapézio 5 56
Então, a medida do perímetro da pipa de Beto é 108 cm. Portanto, a medida de área do trapézio é 56 cm2.

LXXXVII

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10. Para calcular a medida x, aplica-se o 13. a) Sendo º a medida do lado desse triân- Logo, a medida da diagonal desse parale-
teorema de Pitágoras em cada triângulo. gulo, tem-se: lepípedo é 15 cm.
3º 5 24
• No triângulo amarelo, sendo y a medida 16. Sendo d a medida da diagonal e a a medida
da hipotenusa, então: º5_ 24
da aresta do cubo, tem-se:
3
y 2 5 12 1 12 º58 3
d 5 a ? dX
y2 5111 Logo, a medida do lado desse triângulo d 5 4d X
3 ? dX
3
y2 52 é 8 cm.
d54?3
b) Sendo h a medida da altura do triângulo,
• No triângulo rosa, sendo b a medida da d 5 12
tem-se:
hipotenusa, então: Logo, a medida da diagonal desse cubo
h5_ ºdX
3
b 2 5 12 1 y 2 2 é 12 cm.
b2 5 1 1 2 h5_ 8dX3 17. Sim, é possível utilizar o teorema de Pitá-
2 goras para calcular a medida da área de
b2 5 3
h 5 4dX3 um quadrado (A) conhecendo a medida da
• No triângulo roxo, sendo c a medida da sua diagonal (d).
Logo, a medida da altura desse triângulo
hipotenusa, então: Considere o seguinte quadrado:
é 4dX
3 cm.
c 2 5 12 1 b 2
c) Sendo A a área do triângulo, tem-se: A º B
c2 5 1 1 3
º?h
A5_
c2 5 4 2
• No triângulo laranja, x é a medida da 8 ? 4dX
A5_ 3 6 cm º
hipotenusa, então: 2
A5_ 32d 3
X
x 2 5 12 1 c 2
2
x2 5 1 1 4 A 5 16dX3 D C
x2 5 5 Logo, a medida da área desse triângulo Tem-se:
5
x 5 dX 3 cm2.
é 16dX
A 5 º 2 (área do quadrado)
5 cm.
Portanto, o valor de x é dX 14. a) 8 cm
d 2 5 º 2 1 º 2 5 2 ? º 2 (teorema de Pitágoras
PÁGINA 124 – ATIVIDADES no triângulo ABC)
11. D C
10 cm Substituindo º 2 por A, tem-se:
x
d2 5 2 ? A
Ilustrações: ID/BR

9dXX
2 x d 2
A 5 ___
2
Como a diagonal do quadrado desenhado
Pelo teorema de Pitágoras, tem-se: por Betina mede 6 cm, então:
A x B
6 2
10 2 5 x 2 1 8 2 A 5 ___
a) No triângulo ABC, pelo teorema de Pi- 2
tágoras, tem-se: 100 5 x 2 1 64 36
___
A5
x 2 5 100 2 64 2
( 9dX2 ) 2 5 x 2 1 x 2 x 2 5 36 A 5 18
81 ? 2 5 2x 2 36
x 5 dX A medida da área do quadrado desenhado
x 2 5 81 x56 por Betina é 18 cm2. Esse resultado foi
x59 A medida do outro lado desse retângulo obtido sem determinar a medida do lado
é 6 cm. do quadrado.
A medida do lado desse quadrado é
9 cm. b) P 5 6 1 8 1 6 1 8 5 28 18. Considerando h e º as medidas da altura e
b) A5 x2 A medida do perímetro desse retângulo do lado do triângulo menor, respectivamen-
é 28 cm. te e H e L as medidas da altura e do lado do
A 5 81 triângulo maior, respectivamente. Então:
A medida da área desse quadrado é c) A 5 6 ? 8 5 48
A medida da área desse retângulo é 3
H 2 h 5 5dX
81 cm2.
48 cm2. _ 3
LdX 2_ ºdX
3 5 5dX3
12. Ao traçar a diagonal em um retângulo, ele 2 2
fica dividido em dois triângulos retângulos 15. Sendo a, b e c as medidas das arestas e d
LdX
_ 3 2 ºdX3 5 5dX3
congruentes. Logo, x é a medida da hipo- a medida da diagonal do paralelepípedo, 2
tenusa desses triângulos, então: tem-se:
(L 2 º) ? dX
_________ 3
3
5 5d X
x 2 5 9 2 1 13 2 d 5 dXXXXXXXXXXXXXX
a 2 1 b2 1 c 2 2
(L 2 º) ? dX
3 5 5dX3?2
d 5 d 6 2 1 8 2 1 ( 5 dX
2
XXXXXXXXXXXXXXXXX
x 2 5 81 1 169 5)
L2º5_ 5dX3?2
x 2 5 250 36 1 64 1 25 ? 5
d 5 dXXXXXXXXXXXX dX3
250
x 5 dX 36 1 64 1 125
d 5 dXXXXXXXXXXXX L 2 º 5 10
x5 10
5dX 225
d 5 dX Logo, a diferença entre as medidas de seus
10 cm.
Logo, o valor de x é 5dX d 5 15 lados é 10 cm.

LXXXVIII

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19. Cada face de um cubo é um quadrado cujos PÁGINA 125 – DIVERSIFICANDO 3. A
lados são as arestas do cubo. Sendo a a 1. a) Inicialmente, determina-se a medida b
medida da aresta do cubo e d a medida da do cateto ‾
AC. Pelo teorema de Pitágo- 12 cm c
diagonal de cada face desse cubo, tem-se: ras, tem-se: h
2
d 5 adX 10 2 5 8 2 1 b 2
12 5 adX
2 100 5 64 1 b 2 C m H n B
a5 12
_
b2 5 100 2 64 15 cm
2
dX
b 2 5 36 Calculando a medida do outro cateto pelo
a5_ 12 ? _2
dX
2 dX
dX 2 36
b 5 dX teorema de Pitágoras, tem-se:
12
_ dX2 b56 15 2 5 12 2 1 c 2
a5
2 Sendo H a projeção de A sobre ‾
BC, 225 5 144 1 c 2
2
a 5 6dX tem-se:
c 2 5 225 2 144
A medida de área de cada face lateral é A
dada por A 5 a 2. Como um cubo tem 6 c 2 5 81
faces congruentes, a soma das medidas 8 cm
h b 81
c 5 dX
das áreas de todas as faces do cubo é dada
por A 5 6 ? a 2. Para o cubo cuja aresta c59
mede 6dX2 , tem-se: B m H n C Seja n a projeção do cateto menor, m a
A 5 6 ? a2 10 cm projeção do cateto maior, c o cateto menor,
8 2 b o cateto maior e a a hipotenusa, então:
A 5 6 ? ( 6dX
2 )2 • m 5 ___
10
A 5 6 ? 72 • c2 5 a ? n
m5_ 64
A 5 432 10 9 2 5 15 ? n
Logo, a soma das medidas das áreas de m 5 6,4 81 5 15n
todas as faces desse cubo é igual a 432 cm2. 62 81
• n 5 ___ n5_
20. a) Para determinar o valor de y, pode-se 10 15
utilizar o teorema de Pitágoras no triân- n 5 36
_ n 5 5,4
gulo DEF: 10
n 5 3,6
( EF ) 2 5 ( DF ) 2 1 ( ED ) 2 • b2 5 a ? m
As medidas das projeções ortogonais
( 7dX
2 )2 5 y 2 1 y 2 dos catetos sobre a hipotenusa são 12 2 5 15 ? m
49 ? 2 5 2y 2 3,6 cm e 6,4 cm.
144 5 15m
y 2 5 49 b) 10h 5 6 ? 8
m5_ 144
h5_ 48 15
49
y 5 dX 10
y57 m 5 9,6
h 5 4,8
Portanto, o valor de y é 7 cm. A medida da altura relativa à hipotenusa As projeções ortogonais dos catetos sobre
b) Como y 5 ED 5 CD, tem-se que é 4,8 cm. a hipotenusa medem 5,4 cm e 9,6 cm.
CD 5 7 cm. Como ABCD é um retângulo, c) A medida do perímetro do triângulo ABC
então AB 5 CD, ou seja, AB 5 7 cm. 4. Considerando h1 e h2 as distâncias da ex-
é dada por:
Como F é o ponto médio de ‾ AD e tremidade da escada que estava apoiada
8 1 10 1 6 5 24
FD 5 7 cm, tem-se que AF 5 7 cm. En- na parede até o solo, antes e depois de
tão, a medida do perímetro é dada por: Logo, a medida do perímetro do triân- a escada escorregar, respectivamente,
gulo ABC é 24 cm. tem-se:
AB 1 BC 1 CD 1 DE 1 EF 1 FA 5
2. A
2 1 7 5 ( 42 1 7dX
5 7 1 14 1 7 1 7 1 7dX 2) h1 2 h2
Ilustrações: ID/BR

Logo, a medida do perímetro da figura


13 cm
é ( 42 1 7dX
2 ) cm. h

c) A medida da área do triângulo é dada 25 dm


h1 25 dm
por: B 5 cm H C h2
y?y 7?7 _
Atriângulo 5 _ 5 _ 5 49 5 24,5 Pelo teorema de Pitágoras no triân-
2 2 2
gulo ABH, tem-se:
Portanto, a medida da área do triângulo
7 dm 15 dm
é 24,5 cm2. ( AB ) 2 5 ( AH ) 2 1 ( BH ) 2
d) Como já foi calculada a medida da área 13 2 5 h 2 1 5 2 • 25 2 5 h12 1 7 2
do triângulo, agora calcula-se a medida
169 5 h 2 1 25 h12 5 25 2 2 7 2
da área do retângulo:
Aretângulo 5 7 ? 14 5 98 h2 5 169 2 25 h12 5 (25 1 7) ? (25 2 7)
h2 5 144 h12 5 32 ? 18
Portanto:
144
h 5 dX
Atotal 5 Atriângulo 1 Aretângulo 5 h1 5 dXXXXXXXXX
25 ? 2 ? 32
h 5 12
5 24,5 1 98 5 122,5 h1 5 2 3 ? 3
A medida da altura relativa à hipotenusa
A medida da área total da figura é 122,5 cm2. do triângulo é 12 cm. h1 5 24

LXXXIX

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• 25 2 5 h22 1 15 2 8. Supondo que a medida original do lado do cada triângulo, tem-se:
h22 5 25 2 2 15 2 quintal era x, a medida de área do quintal
media x 2. Após o aumento de cada lado º?h
AΔ 5 _
h22 5 (25 1 15) ? (25 2 15) em 2 cm, o lado do quintal passa a medir 2
h22 5 40 ? 10 (x 1 2) e sua área (x 2 1 16). Assim: º dX
3
h5_
2
h2 5 400
dX (x 1 2)2 5 x2 1 16
Então, calculando a medida da área de um
h2 5 20 x 2 1 4x 1 4 5 x 2 1 16 dos triângulos, tem-se:
A diferença h1 2 h2 equivale à distância, em 4x 5 12
ºdX
º?_ 3
decímetro, que a extremidade da escada x5_ 12 _ 2
que estava apoiada na parede desceu. 4 AΔ 5
2
x53
h1 2 h2 5 24 2 20 5 4 º 2dX
3
_____
Logo, a medida original do lado do quintal 2
Logo, a extremidade da escada que estava era 3 m. AΔ 5 _____
2
apoiada na parede desceu 4 dm.
Calculando a medida original da diagonal º 3
1 ? _____ 2dX
5. No triângulo MNO, tem-se: do quintal, obtém-se: AΔ 5 _
2 2
( MO ) 2 5 OP ? ON 2 5 3dX
d 5 xdX 2 º 3 2dX
AΔ 5 _____
( 30 ) 2 5 18 ? ON Portanto, a medida original da diagonal do 4
quintal era 3dX
2 m. AΔ 5 64
_ 3
dX
900 5 18 ? ON
4
900 9. Considerando h1 a medida da altura original
ON 5 _ AΔ 5 16dX3
18 e x a medida do lado original, tem-se:
ON 5 50 3
xdX Agora, calcula-se a medida da área do
h1 5 _
2 hexágono regular:
Pelo teorema de Pitágoras, tem-se:
Seja h2 a medida da altura do triângulo Ahexágono 5 6 ? AΔ
( ON ) 2 5 ( MO ) 2 1 ( MN ) 2 após o aumento dos lados em 6 m, então: Ahexágono 5 6 ? 16dX
3
( 50 ) 2 5 ( 30 ) 2 1 ( MN ) 2 ( x 1 6 ) ? dX
3
h2 5 _ Ahexágono 5 96dX
3
2
( MN ) 2 5 2 500 2 900
3 1 6dX
xdX
h2 5 _ 3 Portanto, a medida da área do hexágono
( MN ) 2 5 1 600 2 3 cm 2.
regular, cujo lado mede 8 cm, é 96dX
3 1_
xdX
h2 5 _ 6dX3
1 600
MN 5 dX 12. a) B
2 2
MN 5 40 3 1 3d X
xdX
h2 5 _ 3
Então, a medida do perímetro é dada por: 2 30 20
MN 1 ON 1 MO 5 40 1 50 1 30 5 120 Portanto: y
D
Logo, o perímetro do triângulo MNO mede h2 2 h1 5 _ 3
xdX 32
1 3d X _ 3
xdX
2 2 10
120 cm. 8
h2 2 h1 5 3dX
3
6. O triângulo ABC não é um triângulo re- A E C
tângulo e, portanto, as relações métricas Logo, com um aumento de 6 m na medida x
abordadas não se aplicam a ele. dos lados, a medida da altura do triângulo Pelo caso AA, ΔABC ∼ ΔADE:
aumenta 3dX 3 m.
7. Como cada aresta de cada cubo da figura 10 5 _
_ 30
mede 4 cm, tem-se: 10. A 8 y

AD 5 8 cm ( 4 1 4 5 8 ) 10 ? y 5 8 ? 30
x 10y 5 240
Ilustrações: ID/BR

BC 5 4 cm
y 5 24
CD 5 8 cm ( 4 1 4 5 8 )
Aplicando o teorema de Pitágoras no
Aplicando o teorema de Pitágoras no triân- B 9 cm H 3 cm C
ΔABC, tem-se:
gulo BCD, tem-se: 12 cm
A medida da hipotenusa equivale à soma 30 2 5 x 2 1 24 2
(BD) 2 5 (BC) 2 1 (CD) 2
das medidas das projeções dos catetos x 2 5 30 2 2 24 2
(BD) 2 5 4 2 1 8 2 sobre a hipotenusa. Logo, a hipotenusa
mede 12 cm. Então: x 2 5 ( 30 1 24 ) ? ( 30 2 24 )
(BD) 2 5 16 1 64 x 2 5 54 ? 6
x 2 5 3 ? 12
(BD) 2 5 80 x 2 5 36 x 2 5 324
Aplicando o teorema de Pitágoras no triân- x56 324
x 5 dX
gulo ABD, tem-se: Portanto, o cateto menor mede 6 cm. x 5 18
(AB) 2 5 (AD) 2 1 (BD) 2 11. Como o hexágono regular é composto de b) E 7 A
6 triângulos equiláteros, para determinar
(AB) 2 5 82 1 80
a medida da área do hexágono regular,
(AB) 2 5 64 1 80 calcula-se a medida da área de um dos x x 15
triângulos e multiplica-se o resultado por
(AB) 2 5 dX
144
6. Assim, sendo AΔ a medida da área, º a 7 9
AB 5 12 medida do lado e h a medida da altura de D C B
Logo, o segmento ‾
AB mede 12 cm. 16

XC

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Aplicando o teorema de Pitágoras no Os triângulos obtidos têm todos os la- REFLEXÃO SOBRE O PROBLEMA
ΔABC, tem-se: dos com a mesma medida, e seus lados 1. Respostas pessoais.
15 2 5 9 2 1 x 2 coincidem com raios do círculo e medem
6 m. Assim, calcula-se a medida da área 2. Respostas pessoais.
225 5 81 1 x 2
de um desses triângulos e multiplica-se 3. Resposta pessoal.
225 2 81 5 x 2 o resultado por 6, para obter a medida
4. Resposta pessoal.
144 5 x 2 da área do hexágono regular. Para isso,
deve-se calcular a medida da altura desse 5. Respostas pessoais.
144
x 5 dX
triângulo equilátero. 6. Respostas pessoais.
x 5 12

PÁGINA 126 – RESOLVENDO PROBLEMAS MAIS PROBLEMAS


COMPREENSÃO DO PROBLEMA 1. 15 m

1. A sala que será revestida de cerâmica tem


formato circular. 13 m h
O
2.
5m 15 m 5m
6 6
h 25 m

Como a parede tem o formato de um tra-


Ilustrações: ID/BR

3 3
pézio isósceles, pode-se decompor o
A C B
12 trapézio em dois triângulos retângulos e
um retângulo.
No triângulo retângulo AOC, pelo teorema
de Pitágoras, tem-se: Os dois triângulos retângulos obtidos são
congruentes, com os catetos medindo 5 m
62 5 h 2 1 32 e h.
h 2 5 62 2 32 Pelo teorema de Pitágoras, obtém-se h:
O diâmetro da sala mede 12 metros.
h 2 5 36 2 9 13 2 5 5 2 1 h 2
3. A região que será revestida com cerâmica
h2 5 27 h 2 5 13 2 2 5 2
verde tem formato de um hexágono regular.
27
h 5 dX h 2 5 ( 13 1 5 ) ? ( 13 2 5 )
4. Como o diâmetro da sala mede 12 metros,
seu raio mede 6 metros. Os lados dos triân- 3
h 5 3dX h 2 5 18 ? 8
gulos equiláteros que compõem o hexágono Assim, é possível determinar a medida da h 2 5 144
coincidem com alguns raios do círculo e, área do triângulo equilátero:
portanto, medem 6 metros. h 5 12
AB ? h
AΔ 5 _
RESOLUÇÃO DO PROBLEMA 2 Calculando a medida de área do retângulo:
6?3 3 dX Aretângulo 5 15 ? 12 5 180
1. Como a sala tem o formato de círculo, AΔ 5 _
pode-se determinar sua área total por meio 2 Portanto, a medida de área do retângulo
da fórmula da área do círculo: A 5  ? r 2, AΔ 5 9dX
3 de medidas 15 m e 12 m é igual a 180 m2.
em que A representa a medida da área e Então, a medida da área do triângulo equi- Calculando a medida de área de cada
r, a medida do raio do círculo. triângulo:
3 m2.
látero é 9dX
Como o diâmetro da sala mede 12 m, então, 5 ? 12 5 30
a medida do raio é 6 m. Multiplicando a medida da área do triângulo AΔ 5 _
2
equilátero por 6, obtém-se a medida da Então, a medida de área de um desses
Aplicando a fórmula da área do círculo,
área do hexágono regular:
tem-se: triângulos é 30 m2.
A 5  ? r2 Ahexágono 5 6 ? 9dX
3 Portanto:
A 5  ? 62 Ahexágono 5 54dX
3 Atotal 5 Aretângulo 1 2 ? AΔ
A 5 36 3 . 1,732, então:
Como dX Atotal 5 180 1 2 ? 30
Considerando  . 3,14, tem-se: Ahexágono . 54 ? 1,732 Atotal 5 180 1 60
A 5 36 Ahexágono . 93,53 Atotal 5 240
A . 36 ? 3,14 Logo, a medida de área total é 240 m2.
Portanto, a medida da área com cerâmica
A 5 113,04 verde é aproximadamente 93,53 m2. Como Laura vai dar duas demãos de tinta,
A área total do piso da sala mede aproxi- ela precisará de tinta suficiente para 480
3. A medida da área com cerâmica branca
madamente 113,04 m2. será a diferença entre a medida da área m2 (240 ? 2 5 480).
2. Como a cerâmica verde tem o formato do piso e a medida da área com cerâmica Como o rendimento da tinta é de 15 m2/L,
de um hexágono regular, para calcular a verde. Assim: ela precisará comprar 32 L ( 480 : 15 5 32 )
medida de sua área é preciso descobrir de tinta.
Abranca 5 Apiso 2 Averde
a medida da área do hexágono regular.
Para isso, pode-se verificar a possibili- Abranca 5 113,04 2 93,53 2. Alternativa a.
dade de transformar esse problema em Abranca 5 19,51 Traçando retas perpendiculares à base,
um problema mais simples; nesse caso, determinamos cada um dos ângulos, ini-
decompõe-se o hexágono em 6 triângulos Logo, a medida da área com cerâmica ciando pelo ângulo conhecido (de medida
equiláteros. branca é 19,51 m2. 30°) até chegar ao ângulo de medida x.

XCI

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Assim, para descobrir o valor de x, tem-se: 5. a) Pelo teorema de Tales, tem-se:
8 5_
_ x 68 5 _
_ 40 5 _36
10 2 x 65 2y
i j
g h x 45_
_ x Primeiro, calcula-se o valor de x.
75° 5 2
68 5 _
_ 40
Ilustrações: ID/BR

30° a b 4?255?x x 65
c d e f
126° 8 5 5x 40x 5 68 ? 65
x5_ 8 x5_ 68 ? 65
5 40
Os pares de ângulos 30° e ˆ a, ˆ
b eˆc, ˆ
d eˆ
e, x 5 1,6 x 5 110,5
ˆ
f eˆ ˆ ˆ ˆ
g, h e i , j e ˆ
x são alternos internos, Para descobrir o valor de y, tem-se: Agora, calcula-se o valor de y.
portanto a 5 30°; b 5 c; d 5 e; f 5 g; h 5 i; _ 6
8 5_ _ 36
40 5 _
j 5 x. 10 y 65 2y
a 1ˆ
Além disso, ˆ c 1ˆ
b 5 90°; ˆ d 5 126°; _ 6
45_ 40 ? 2y 5 36 ? 65
ˆ ˆ 5 y
ˆ g 1 h 5 75°; i 1 jˆ 5 90°.
e 1 f 5 90°; ˆ ˆ
y5_ 36 ? 65
4?y56?5 80
Então:
4y 5 30 y 5 29,25
b 5 60°
y5_ 30
c 5 60° 4 Portanto, x 5 110,5 e y 5 29,25.

d 5 126° 2 60° 5 66° y 5 7,5 b) Pelo teorema de Tales, tem-se:


85_
_ 16 _ y
e 5 66° Portanto, x 5 1,6 e y 5 7,5. x x 1 4 5 x 1 10
f 5 90° 2 66° 5 24° 3. Pelo teorema de Tales, tem-se: Primeiro, calcula-se o valor de x.
g 5 24° _y 40 5 _ x 85_ 16
5_ _
x x14
50 25 10
h 5 75° 2 24° 5 51°
Primeiro, determina-se o valor de x: 16x 5 8 ? (x 1 4)
i 5 51°
40 5 _
_ x 16x 5 8x 1 32
j 5 90 2 51° 5 39° 25 10
8x 5 32
x 5 39° 25x 5 40 ? 10
x5_ 32
Portanto, a medida do ângulo x é 39°. x5_ 40 ? 10
8
25
3. As 7 cabeças representam 7 animais (coe- x54
x 5 16
lhos ou galinhas). Distribuindo 2 patas/pés Agora, calcula-se o valor de y.
Agora, determina-se o valor de y:
para cada cabeça, tem-se 14 patas/pés para 85_
_ y
_y 40
7 cabeças. Como são 22 patas/pés, faltam 5_ x x 1 10
50 25
distribuir 8 patas/pés ( 22 2 14 5 8 ). Em 85_
_ y
25y 5 50 ? 40 4 4 1 10
seguida, para distribuir essas 8 patas/
pés que sobraram, colocam-se mais 2 y5_ 50 ? 40 85_
_ y
patas/pés em cada cabeça até terminar 25 4 14
as patas/pés. Assim, as 8 patas/pés res- y 5 80 4y 5 8 ? 14
tantes completarão 4 cabeças ( 8 : 2 5 4 ). Portanto, x 5 16 e y 5 80. 8 ? 14
y5_
Logo, serão 4 coelhos (com 4 patas) e 4
4. Alternativa d.
3 galinhas (com 2 pés). y 5 28
Como o triângulo ABC é retângulo, deter-
PÁGINA 128 – ATIVIDADES INTEGRADAS mina-se AC pelo teorema de Pitágoras: Portanto, x 5 4 e y 5 28.
1. Alternativa d. (BC) 25 (AB) 21 (AC) 2 6.
Como os ângulos são alternos internos, 10 2 5 6 2 1 ( AC ) 2
eles são congruentes. Então: 500 cm
100 5 36 1 ( AC ) 2
5x 1 8 5 7x 2 12
5x 2 7x 5 2 8 2 12 (AC) 2 5 100 2 36
22x 5 220 (AC) 25 64
x5_ 220 64
AC 5 dX
22 400 cm
AC 5 8
x 5 10
Os triângulos ABC e EDC são semelhantes
Substituindo x 5 10 em uma das expres-
sões que determinam a medida desses pelo caso AA, pois têm um ângulo Cˆ comum
x 400 cm
ângulos, tem-se: e um ângulo reto. Então:
AC
AB 5 _
_ Pelo teorema de Tales, tem-se, em cen-
5x 1 8 5 5 ? 10 1 8 5 58
DE EC tímetro:
Portanto, cada ângulo mede 58°, e a soma _6 5_8 500 5 _
_ 400
das medidas dos ângulos é igual a 116° DE 4 400 x
( 58° 1 58° 5 116° ) . 6?4 500x 5 400 ? 400
DE 5 _
8 400 ? 400
2. Pelo teorema de Tales, tem-se: x5_
DE 5 3 500
8 5_
_ x 5_ 6
10 2 y A medida de ‾
DE é 3 cm. x 5 320

XCII

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Transformando em metro a medida obtida, _ BC
12 5 _ Assim:
18 25 2 BC
tem-se x 5 3,2 m. _ 5
6dX
18 ? BC 5 12 ? (25 2 BC) x5_
_ 5 5_1
Portanto, a medida da distância entre o y _ 4
18 ? BC 5 300 2 12 ? BC 24dX5
ponto em que o fio foi preso ao solo e o 5
poste mais próximo a ele é 3,2 m. 30 ? BC 5 300 x no triângulo retân-
Portanto, a razão _
y
BC 5 10
7. r s 1.
gulo ABC é _
L Logo, BC 5 10 cm e CD 5 15 cm (25 2 10 5 4
a
60 2 x
5 15). 13. A
F x G
b
10. Se dois triângulos são semelhantes e a ra-

Ilustrações: ID/BR
15 cm 20 cm
x 60 cm zão de semelhança é igual a k, então a h
c
K
razão entre suas áreas é igual a k2. Então:
E H M x 16 cm
120 cm 4 ? AB B C
DE 5 _ H
3
Considerando x a medida do lado do qua- k5_DE 5 _ 4 a) Aplicando o teorema de Pitágoras no
drado EFGH, tem-se: AB 3 triângulo AHC, tem-se:
Sendo A a medida da área do triân- 20 2 5 h 2 1 16 2
60 5 _
_ 120
60 2 xx gulo DEC, tem-se:
h 2 5 20 2 216 2
60x 5 120 ? (60 2 x) A 5 k2
_ h 2 5 (20 1 16) ? (20 2 16)
120 ? (60 2 x) 18
x 5 ___________ h 2 5 36 ? 4
4 2
18 ( 3 )
60 _A 5 _
x 5 2 ? (60 2 x) h 2 5 144
_A 5_ 16
x 5 120 2 2x 18 9 h 5 12
3x 5 120 9 ? A 5 16 ? 18 Portanto, a medida da altura relativa à
120 16 ? 18 hipotenusa é 12 cm.
x5_ A5_
3 9 b) Aplicando o teorema de Pitágoras no
x 5 40 A 5 16 ? 2 triângulo ABC, sendo a a medida da
A 5 32 hipotenusa ‾
BC, tem-se:
Portanto, o lado do quadrado mede 40 cm.
8. Seja A a medida da área, x a medida do Portanto, a medida da área da região trian- a 2 5 15 2 1 20 2
lado e h a medida da altura do triângulo gular CDE é 32 cm2. a 2 5 225 1 400
equilátero, então: 11. Resposta pessoal. a 2 5 625

h5_3x
dX
12. Sendo a a medida da hipotenusa ‾BC do 625
a 5 dX
2 triângulo ABC, aplicando o teorema de a 5 25
x?_3x _
dX 3 x2
dX Pitágoras, tem-se: Portanto, a hipotenusa mede 25 cm.
x?h5_
A5_ 2 5 _____
2 5_3 x2
dX
2 2 2 4 a 2 5 6 2 1 12 2 c) Sendo x a projeção do outro cateto sobre
a hipotenusa, tem-se:
Do enunciado, tem-se que A 5 36dX
3 . Assim: a 2 5 36 1 144
15 2 5 x 2 1 h 2
3 x 2 5 36dX
dX
_ a 2 5 180
3
4 225 5 x 2 1 12 2
5
a 5 6dX
x2 x 2 5 225 2 144
Portanto, a hipotenusa ‾
___ 5 36
4 BC mede 6dX
5 cm.
x 2 5 81
2
x 5 36 ? 4 No triângulo ABC, tem-se:
x59
x 2 5 144 • ( AC ) 2 5 ( BC ) ? x Portanto, a projeção do outro cateto
x 5 12 6 2 5 6 ? dX
5?x mede 9 cm.
Agora, determina-se a medida da altura 5?x
36 5 6 ? dX 14. Alternativa d.
3 x:
dX 6 Considerando c a medida do comprimento
substituindo x 5 12 em h 5 _ x5 _
do corrimão menos os dois segmentos
2 5
dX
horizontais de 30 cm cada um, é possível
3 ? 12 5 6dX
h5_
dX
3 5
6 ?_ dX
2 x5_ observar que c é a hipotenusa de um triân-
5 dX
dX 5 gulo retângulo cujos catetos têm medidas
Portanto, a medida da altura do triângulo de comprimento igual a 90 cm e 120 cm
6 5
x5_
dX
equilátero é 6dX
3 cm. 5 (5 ? 24 5 120). Aplicando o teorema de
Pitágoras nesse triângulo, tem-se:
9. Os triângulos ABC e EDC são semelhantes • ( AB ) 2 5 ( BC ) ? y c 2 5 90 2 1 120 2
pelo caso AA, pois como AB ‾ e DE
‾ são para-
ˆ ˆ ˆ ˆE são
lelos, os pares C A B e C E D, CB A e CD
12 2 5 6 ? dX
5?y c 2 5 8 100 1 14 400
alternos internos e, portanto, congruentes. 144 5 6 ? dX
5?y c 2 5 22 500
144 c 5 150
Da figura, tem-se que BD 5 BC 1 CD, y5_
portanto CD 5 BD 2 BC. Então: 6dX
5 Portanto, a medida do comprimento total
5
24 ? _ dX do corrimão é:
AC 5 _
_ BC y5_
CE CD 5 dX
dX 5 30 1 150 1 30 5 210
12 5 _BC 24 5 dX Logo a medida do comprimento total do
_ y5_
18 BD 2 BC 5 corrimão é 210 cm ou 2,1 m.

XCIII

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UNIDADE 4 – PRODUTOS NOTÁVEIS, FATORAÇÃO E EQUAÇÕES c) ( 4 2 3y ) ? ( 4 1 3y ) 1 ( 3y 1 2 ) ? ( 3y 2 2 ) 5
5 4 2 2 ( 3y ) 2 1 ( 3y ) 2 2 2 2 5 16 2 9y 2 1 9y 2 2 4 5 12
CAPÍTULO 1 – PRODUTOS NOTÁVEIS E FATORAÇÃO
7.
5 88 2 8p
PÁGINA 136 – ATIVIDADES
1. a) ( x 1 3 ) 2 5 x 2 1 2 ? x ? 3 1 3 2 5 x 2 1 6x 1 9 5 8p 1 20 5 68 2 16p

b) ( y 1 1 ) 2 5 y 2 1 2 ? y ? 11 1 2 5 y 2 1 2y 1 1 (p 1 4)2 (2 1 p) ? (2 2 p) (8 2 p)2

ID/BR
c) ( 2 1 y ) 2 5 2 2 1 2 ? 2 ? y 1 y 2 5 4 1 4y 1 y 2 5 ( p 1 4 ) 2 1 ( 2 1 p ) ? ( 2 2 p ) 5 p 2 1 8p 116 1 4 2 p 2 5 8p 1 20
d) ( 4p1 5 ) 2 5 ( 4p ) 2 1 2 ? ( 4p ) ? 5 1 5 2 5 16p 2 1 40p 1 25 5 ( 2 1 p ) ? ( 2 2 p ) 1 ( 8 2 p ) 2 5 4 2 p 2 1 64 2 16p 1 p 2 5 68 2 16p

5 ( 8p 1 20 ) 1 ( 68 2 16p ) 5 88 2 8p
e) ( b 1 _
2)
3 2 5 b2 1 2 ? b ? _
2 (2)
3 2 5 b 2 1 3b 1 _
31 _ 9
4
8. Alternativa c.
f) ( _ )
2x 1 6x 4 2 5 _
( 3 ) 1 2 ? ( 3 ) ? 6x 1 6x
2x 2

2x ( 4 ) ( 4 ) 2 5
_
16x 2

1 48x 1 y
3
4x 2 1 8x 5 1 36x 8
( 4x ) 2 2 ? ( 4x ) ? ( dX
y) ( d⏟X
y )2
5 ____ Então:
9
• 48x 5 2 ? ( 4x ) ? ( dXy ) 5 8dXy
2. Como a medida do lado do quadrado é igual a (2a 1 4) cm, a medida da
área é representada por: • 6 5 dXy
( 2a 1 4 ) 2 5 ( 2a ) 2 1 2 ? ( 2a ) ? 4 1 4 2 5 4a 2 1 16a 1 16 • y 5 36
Considerando a 5 1,5 cm, tem-se: 9. Resposta possível:
4 ? 1,5 2 1 16 ? 1,5 1 16 5 9 1 24 1 16 5 49
( 5x 2 1 8 ) 2 5 ( 5x 2 ) 2 1 2 ? ( 5x 2 ) ? 8 1 8 2 5 25x 4 1 80x 2 1 64
Logo, a área do quadrado mede 49 cm2.
10. • ( a 1 b ) ? ( a 1 b ) 5 [3 1 ( 22 )] ? [3 1 ( 22 )] 5
3. a) ( x 2 1 ) 2 5 x 2 2 2 ? x ? 1 1 1 2 5 x 2 2 2x 1 1 5 [3 2 2] ? [3 2 2] 5 1 ? 1 5 1
b) ( 4x 2 11 ) 2 5 ( 4x ) 2 2 2 ? 4x ? 11 1 11 2 5 16x 2 2 88x 1 121 • ( a 1 b ) ? ( a 2 b ) 5 [3 1 ( 22 )] ? [3 2 ( 22 )] 5 [3 2 2] ? [3 1 2] 5
c) ( 2 2 z ) 2 5 2 2 2 2 ? 2 ? z 1 z 2 5 4 2 4z 1 z 2 51?555

d) ( ___
2) ( 3 ) 2 2 ? 3 ? 2 1 (2) 5 9 2 3 1 4
2 2
x2 2 _ x2
1 5 ___ x2 _
___ 1 1 2 ___
_ x 4 ___
x2 _1 11. Alternativa e.
3
m 2n 2 2 4x 2 5 ( mn ) 2 2 ( 2x ) 2 5 ( mn 1 2x ) ? ( mn 2 2x )
4. a) A região amarela é um quadrado de lado medindo x. Então, sua
área mede x2 m2. PÁGINA 138 – ATIVIDADES

b) A região azul é um quadrado de lado medindo ( x 1 4 ) m. Então, 12. a) ( y 1 3 ) 3 5 y 3 1 3 ? y 2 ? 3 1 3 ? y ? 3 2 1 3 3 5 y 3 1 9y 2 1 27y 1 27


sua área é dada por: 3 2 3
A 5 ( x 1 4 ) 2 5 x 2 1 2 ? x ? 4 1 4 2 5 x 2 1 8x 1 16 b) ( 2x 1 z 2 ) 5 ( 2x ) 3 1 3 ? ( 2x ) 2 ? z 2 1 3 ? ( 2x ) ? ( z 2 ) 1 ( z 2 ) 5
5 8x 3 1 3 ? 4x 2 ? z 2 1 6x ? z 4 1 z 6 5 8x 3 1 12x 2z 2 1 6xz 4 1 z 6
Logo, a medida da área da região azul é ( x 2 1 8x 1 16 ) m 2.
3 3 2
c) ( a 2 1 4b ) 5 ( a 2 ) 1 3 ? ( a 2 ) ? 4b 1 3 ? a 2 ? ( 4b ) 2 1 1 ( 4b ) 3 5
c) ( x 2 1 8x 1 16 ) 2 x 2 5 x 2 1 8x 1 16 2 x 2 5 8x 1 16
5 a 6 1 12a 4b 1 48a 2b 2 1 64b 3
Logo, a diferença entre as medidas é ( 8x 1 16 ) m 2.
d) x 1 x 1 4 1 ( x 1 4 ) 1 ( x 1 4 ) 1 ( x 1 4 ) 1 x 5 6x 1 16 a1b 35 _
d) ( _ a 3 a 2
) ( 3) 1 3 ? ( 3) ? b 1 3 ? ( 3) ? b 1 b 5
_ a
_ 2 3
3
Logo, a medida do perímetro da figura é ( 6x 1 16 ) m.
3 2
a ?b13?_
a 1 3 ? ___ a ? b 2 1 b 3 5 ___ a b 1 ab 2 1 b 3
a 1 ____ 3 2
5 ___
5. a) ( y 1 6 ) ? ( y 2 6 ) 5 y 2 1 6y 2 6y 2 36 5 y 2 2 36 27 9 3 27 3

b) ( 2c 1 3 ) ? ( 2c 2 3 ) 5 ( 2c ) ? ( 2c ) 1 3 ? ( 2c ) 2 3 ? ( 2c ) 2 9 5 13. Sabe-se que:


5 4c 2 1 6c 2 6c 2 9 5 4c 2 29 ( a 2 b ) 3 5 a 3 2 3a 2b 1 3ab 2 2 b 3
Então:
c) ( 4h 2 2 3y 3 ) ? ( 4h 2 2 3y 3 ) 5 ( 4h 2 ) ? ( 4h 2 ) 1
p 3 2 3p 2q 1 3pq 2 2 q 3 5 ( p 2 q ) 3
1 ( 4h 2 ) ? ( 3y 3 ) 2 ( 4h 2 ) ? ( 3y 3 ) 2 ( 3y 3 ) ? ( 3y 3 ) 5
Portanto, a medida da aresta do cubo é ( p 2 q ) dm.
5 16h 4 1 12h 2y 3 2 12h 2y 3 2 9y 6 5 16h 4 2 9y 6
14. A figura é composta de 3 blocos retangulares cujas medidas das
d) ( xy 1 z 3 ) ? ( xy 2 z 3 ) 5 arestas são: 5x, 3y e 3y. Sendo V a medida do volume de cada bloco
5 ( xy ) ? ( xy ) 1 ( xy ) ? ( z 3 ) 2 ( xy ) ? ( z 3 ) 2 ( z 3 ) ? ( z 3 ) 5 retangular, tem-se:
5 x 2y 2 1 xyz 3 2 xyz 3 2 z 6 5 x 2y 2 2 z 6 V 5 ( 3y ) 2 ? 5x 5 9 ? 5xy 2 5 45xy 2
Como os 3 blocos retangulares são idênticos, determina-se o valor
6. a) ( b 2 1 ) ? ( b 1 1 ) 1 15 b 2 1 b ? 1 2 1 ? b 2 1 1 1 5 b 2 de 3V.
b) ( x 1 1 ) ? ( x 2 1 ) 2 x ? ( x 2 1 x ) 5 x 2 2 1 2 2 x ? x 2 2 x ? x 5 3V 5 3 ? 45xy 2 5 135xy 2
5 x2 212 x3 2 x2 5 2x 3 21 Portanto, a medida do volume da figura é 135xy 2.

XCIV

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PÁGINA 143 – ATIVIDADES 19. a) 14xy 2 21xz 5 7x ? ( 2y 2 3z )
15. a) px 1 py 1 bx 1 by 5 p( x 1 y ) 1 b( x 1 y ) 5 ( x 1 y ) ? ( p 1 b ) b) cy 2 y 1 cx 2 x 5 y ? ( c 2 1 ) 1 x ? ( c 2 1 ) 5 ( c 2 1 ) ? ( y 1 x )

b) k 2a 2 k 2b 1 6a 2 6b 5 k 2 ? ( a 2 b ) 1 6 ? ( a 2 b ) 5 c) ax 2 4a 1 6x 2 24 5 a ? ( x 2 4 ) 1 6 ? ( x 2 4 ) 5 ( x 2 4 ) ? ( a 1 6 )

5 (a 2 b) ? (k 2 1 6) 20. Um polinômio na forma fatorada é representado pelo produto de


fatores, que são também polinômios. Portanto, os polinômios que
c) 5gh 1 3g 1 40h 1 24 5 g ? ( 5h 1 3 ) 1 8 ? ( 5h 1 3 ) 5 estão na forma fatorada são:
5 ( 5h 1 3 ) ? ( g 1 8 )
b) ( x 1 5 ) ? ( x 2 3 ) ? ( x 2 1 7 )
d) ax 2 ay 2 bx 1 by 5 a ? ( x 2 y ) 2 b ? ( x 2 y ) 5 ( x 2 y ) ? ( a 2 b )
c) ( a 1 2b ) ? ( a 1 2b )
16. a) Fatorando a expressão, tem-se:
xy 2 x 1 y 2 1 5 x ? ( y 2 1 ) 1 1 ? ( y 2 1 ) 5 ( y 2 1 ) ? ( x 1 1 ) 21. a) a 2x 1 a 2y 2 5a 2
Fator comum: a 2
Para x 5 99 e y 5 101, tem-se:
( 101 2 1 ) ? ( 99 1 1 ) 5 100 ? 100 5 10 000 b) 2b 2 2 6a 1 8c
b) Fatorando e simplificando a expressão, tem-se: Fator comum: 2

2mp 2 mq 1 2np 2 nq
_______________ c) x 5y 5z 4 1 x 7y 4z 3 2 4x 4y 6z 8
(m 1 n) Þ 0
2m 1 2n Fator comum: x 4y 4z 3
m ? ( 2p 2 q ) 1 n ? ( 2p 2 q ) _____________
_________________ ( 2p 2 q ) ? ( m 1 n ) 2p 2 q
5 5_ 22. a) xa 2 2 xc 3 2 5x 5 x ? ( a 2 2 c 3 2 5 )
2 ? (m 1 n) 2 ? (m 1 n) 2
Para p 5 5 e q 5 210, tem-se: b) 8t 2 2 12u 5 4 ? ( 2t 2 2 3u )
2 ? 5 2 ( 210 ) 5 _
___________ 10 1 10 5 _
20 5 10 c) y 5 1 2y 3 2 7y 2z 5 y 2 ? ( y 3 1 2y 2 7z )
2 2 2
c) Fatorando a expressão, tem-se: d) 4x 3 1 10x 2 2 16x 5 2x ? ( 2x 2 1 5x 2 8 )

3x 2 1 3xy 1 2xy 2 1 2y 3 5 3x ? ( x 1 y ) 1 2y 2 ? ( x 1 y ) 5
23. a) ( 3a 1 11 ) ? ( 3a 2 11 ) 5 9a 2 2 121
5 ( x 1 y ) ? ( 3x 1 2y 2 )
b) ( a 1 9 ) ? ( a 2 9 ) 5 a 2 2 81
Para x 5 2 e y 5 5, tem-se:
5 ( 2 1 5 ) ? ( 3 ? 2 1 2 ? 5 2 ) 5 7 ? ( 6 1 2 ? 25 ) 5 7 ? ( 6 1 50 ) 5 c) • Fernanda:
5 7 ? 56 5 392 ( a 2 1 9 ) ? ( a 2 2 9 ) 5 a 4 2 81
d) Fatorando a expressão, tem-se: • Júnior:
( a 2 1 9 ) ? ( a 1 3 ) ? ( a 2 3 ) 5 ( a 2 1 9 ) ? ( a 2 2 9 ) 5 a 4 2 81
a 3 2 4a 2b 1 3ab 2 12b 2 5 a 2 ? ( a 2 4b ) 1 3b ? ( a 2 4b ) 5
Portanto, o polinômio escolhido por Fernanda e Júnior é a 4 2 81.
5 ( a 2 4b ) ? ( a 2 1 3b )
d) Porque Júnior fatorou (a 2 2 9 ), obtendo o produto ( a 1 3 ) ? ( a 2 3 ),
Para a 5 4 e b 5 3, tem-se: e Fernanda, não.
( 4 2 4 ? 3 ) ? ( 4 2 1 3 ? 3 ) 5 ( 4 2 12 ) ? ( 16 1 9 ) 5 ( 2 8 ) ? 25 5 2 200
PÁGINA 146 – ATIVIDADES
17. a) a 2 2 1 5 ( a 1 1 ) ? ( a 2 1 )
24. I-d; II-c; III-a; IV-e; V-f; VI-b.
b) 4x 2 2 9z 2 5 ( 2x ) 2 2 ( 3z ) 2 5 ( 2x 1 3z ) ? ( 2x 2 3z )
a) ( a 1 1 ) 2 5 a 2 1 2a 1 1
2
c) a 4 2 16 5 ( a 2 ) 2 4 2 5 ( a 2 1 4) ? (a 2 2 4) 5 (a 2 1 4) ? (a 2 2 22)
5 b) ( 2p 1 q ) 2 5 4p 2 1 4pq 1 q 2
5 (a 2 1 4) ? (a 1 2) ? (a 2 2) c) ( x 2 2 ) 2 5 x 2 2 4x 1 4
d) 16 2 25x 4y 6 5 4 2 2 ( ) 5 ( 4 1 5x 2y 3 ) ? ( 4 2 5x 2y 3 )
2
5x 2y 3 d) ( 2k 2 1 ) 2 5 4k 2 2 4k 1 1
2
18. a) Fatorando e simplificando a expressão, tem-se: e) ( m 2 1 2n ) 5 m 4 1 4m 2n 1 4n 2
x22
______ y2
x1y (x 1 y Þ 0) 2
f) ( 2k 2 2 3x 2 ) 5 4k 4 2 12k 2x 2 1 9x 4
(x 1 y) ? (x 2 y)
______________ 5x2y 25. a) ( m 1 3 ) 2 5 m 2 1 6m 1 9
x1y
Para x 5 1 999 e y 5 1 998, tem-se: Logo, n 5 9.
1 999 2 1 998 5 1
b) ( m 2 4 ) 2 5 m 2 2 8m 1 16
x6 2 y6 Logo, n 5 8m.
b) ______ ( x 1 y Þ 0 )
x1y
(x 1 y ) ? (x 2 y )
3 3 3
___________________
3 c) ( 2x 1 3y ) 2 5 4x 2 1 12xy 1 9y 2
x1y
Logo, n 5 4x 2.
Para x 5 4 e y 5 3, tem-se:
d) ( 3x 2 2y ) 2 5 9x 2 212xy 1 4y 2
( 64 1 27 ) ? ( 64 2 27 ) ________
__________________ 5 91 ? 37 5 481
7 7 Logo, n 5 212xy.

XCV

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y 2 ___ xy y 2 IV. quadrado
e) ( _
2 3)
x 1_ 2 quadrado
5 x 1 _ 1 __ de 2a de 3
4 3 9 ® 2 12a 1 9
_xy
Logo, n 5 .
3 4a2 dobro do produto de
2
f) ( _
2)
y2 3xy 2 y 4 2a e 3
3x 2 __ 5 9x 2
____
2 _____ 1 __
5 25 5 4 Logo, o trinômio é 4a 2 2 12a 1 9.
y4
__
Logo, n 5 .
4 30. a) 14 2 1 2 ? 14 ? 6 1 6 2 5 ( 14 1 6 ) 2 5 20 2 5 400
26. a) x 2 1 4x 1 16
b) 34 2 1 2 ? 34 ? 16 1 16 2 5 ( 34 1 16 ) 2 5 50 2 5 2 500
Não é quadrado perfeito, pois:
2 ? x ? 4 Þ 4x c) 77 2 1 2 ? 77 ? 23 1 23 2 5 ( 77 1 23 ) 2 5 100 2 5 10 000

b) y 2 2 6y 1 9 d) 18 2 2 2 ? 18 ? 8 1 8 2 5 ( 18 2 8 ) 2 5 10 2 5 100
É quadrado perfeito, pois: e) 37 2 2 2 ? 7 ? 37 1 7 2 5 ( 37 2 7 ) 2 5 30 2 5 900
2 ? y ? 3 5 6y
f) ( _ )
3 222?_
( )
1 25 _
(
2 2 5 12 5 1
2)
1 25 _
( )
3?_
11 _ 32_
c) 4x 2 2 2x 1 1 2 2 2 2 2 2
Não é quadrado perfeito, pois: 31. As correspondências corretas são: A-III; B-I; C-IV; D-II.
2 ? 2x ? 1 Þ 2x A. ( x 1 10 ) ? ( x 2 2 10x 1 100 ) 5
d) a 2 1 10a 1 25 5 x 3 2 10x 2 1 100x 1 10x 2 2 100x 1 1 000 5 x 3 1 1 000
É quadrado perfeito, pois: B. ( 2x 1 3y ) ? ( 4x 2 2 6xy 1 9y 2 ) 5
2 ? a ? 5 5 10a 5 8x 3 2 12x 2y 1 18xy 2 1 12x 2y 2 18xy 2 1 27y 3 5 8x 3 1 27y 3
27. a) x 2 1 8x 1 16 5 x 2 1 2 ? x ? 4 1 4 2 5 ( x 1 4 ) 2 C. ( x 2 5 ) ? ( x 2 1 5x 1 25 ) 5 x 3 1 5x 2 1 25x 2 5x 2 2 25x 2 125 5
5 x 3 2 125
b) 4z 2 2 4z 1 15 ( 2z ) 2 2 2 ? 2z ? 1 1 1 2 5 ( 2z 2 1 ) 2
2 2
D. ( 3a 2 2b ) ? ( 9a 2 1 6ab 1 4b 2 ) 5
c) 9 1 6a 2b 1 a 4b 2 5 3 2 1 2 ? 3 ? a 2b 1 ( a 2b ) 5 ( 3 1 a 2b )
5 27a 3 1 18a 2b 1 12ab 2 2 18a 2b 2 12ab 2 2 8b 3 5 27a 3 2 8b 3
( ) ( )
2 2 2
d) 4x 4 2 28x 2y 3 1 49y 6 5 ( 2x 2) 2 2 ? 2x 2 ? 7y 3 1 7y 3 5 2x 2 2 7y 3
PÁGINA 147 – DIVERSIFICANDO
m3 5 ( m 1 3 ) ? ( m 2 2 3m 1 9 )
3 ⏟
28. a) 1 27
3 ⏟
1. a) Como a medida da área do quadrado amarelo indicado
dXXX3
m 5m dX27 5 3
é 4y2, seu lado mede 2y, pois dXXXX
4y 2 5 2y.

3 ⏟
b) p 3 2 1 000 5 ( p 2 10 ) ? ( p 2 1 10p 1 100 ) O retângulo azul de área medindo 10y tem um dos lados comum

3 XXX
1 000 5 10
d p 5 p dX
3 ao quadrado amarelo, portanto sua base mede 2y. Assim, a altu-

( 2y )
10y
ra desse retângulo mede 5, pois sua área mede 10y  _ 5 5 .
3 ⏟
c) 64x 3 1 1 5 ( 4x 1 1 ) ? ( 16x 2 2 4x 1 1 )
3 ⏟
d 3
XXXXX
64x 5 4x 151
dXX
2y 5

3 ⏟
A B
5 ( 5y 2 6z ) ? ( 25y 2 1 30yz 1 36z 2 )

d) 125y 3 2 216z 3
3 XXXXXX dXXXXXX3
d 3
125y 5 5y 216z 5 6z
2y 4y2 2y

29. I. quadrado quadrado ID/BR


de x x 2 1 8x 1 ® de 4

dobro do produto de x e 4 5 10y 5

Logo, o trinômio é x 2 1 8x 1 16.


D C
2y 5
II. quadrado quadrado
de b b2 2 ® 1 9c2 de 3c Então, a medida do lado do quadrado ABCD é 2y 1 5.
b) Sendo S a medida da área do quadrado ABCD, tem-se:
dobro do produto de b e 3c S 5 ( 2y 1 5 ) 2 5 ( 2y ) 2 1 2 ? ( 2y ) ? 5 1 5 2 5 4y 2 1 20y 1 25
Logo, o trinômio é b2 2 6bc 1 9c 2.
2. a) ( 2 2 5z ) ? ( 2 1 5z ) 1 ( 6z 1 1 ) ? ( 6z 2 1 ) 5 2 2 2 ( 5z ) 2 1 ( 6z ) 2 2 1 2
5
III. quadrado quadrado
de z 1 5 4 2 25z 2 1 36z 2 2 1 5 11z 2 1 3
z2 1 z 1 ® de __
2
b) 11z 2 1 3 5 179
dobro do produto de 11z 2 5 179 2 3
1 1
_
ze_ 4 z2 5 _176
2 11
1. 16 ( z . 0 )
z 5 dX
Logo, o trinômio é z 2 1 z 1 _
4 z54

XCVI

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3. a) Como o lado do quadrado mede 4 unidades a menos que a altura, Assim, tem-se que:
pode-se representar sua medida pelo polinômio h 2 4. 260x 5 212ax
b) Considerando V a medida do volume da caixa, tem-se: 12a 5 60
a55
V 5 (h 2 4)2 ? h 5 (h 2 2 2 ? h ? 4 1 42) ? h 5
Sabendo que 7 1 b equivale ao quadrado de a, tem-se:
5 ( h 2 2 8h 1 16 ) ? h 5 h 3 2 8h 2 116h
7 1 b 5 25
c) Seja Abase a medida da área da base, assim: b 5 18
Abase 5 ( h 2 4)2 5 h2 2 8h 1 16 O número natural que, adicionado a esse polinômio, resulta em um
trinômio quadrado perfeito é o número 18.
Seja Alateral a medida da área lateral, então:

Alateral 5 ( h 2 4 ) ? h 5 h 2 2 4h
CAPÍTULO 2 – FRAÇÕES ALGÉBRICAS
Seja Atotal a medida da área total, dada por:
PÁGINA 150 – ATIVIDADES
Atotal 5 2 ? Abase 14 ? Alateral 5 2 ? ( h 2 2 8h 1 16 ) 1 4 ? ( h 2 2 4h ) 5

5 2h 2 2 16h 1 32 1 4h 2 2 16h 5 6h 2 2 32h 1 32 5p


1. a) _____, para p 5 2
p13
4. a) dXXXX
9x 2 5 3x 5?2 5_
_ 10 5 2
213 5
16
dX 54
a 2 b , para a 5 23 e b 5 21
b) _____
Os lados dos quadrados menores medem 3x e 4. a1b
b) A B
23 2 ( 21 ) 5 _
_ 23 1 1 5 _ 1
22 5 _
9x2 3x 23 1 ( 21 ) 23 2 1 24 2

1 , para y 5 __
c) y 1 __ 1
ID/BR

y 3
16 4 11_
_ 1 5_ 35_
1 11 ? _ 1135_ 10
1195_
3 _1 3 1 3 3 3
3
D C
3x 4 x 2 1 x 1 1 , para x 5 23
d) __________
2x 1 3
Sendo Aretângulo a medida da área de cada retângulo, tem-se: ( 23 ) 2 1 ( 23 ) 1 1 _
_____________ 5923115_ 7 52_
7
2 ? ( 23 ) 1 3 26 1 3 23 3
Aretângulo 5 3x ? 4 5 12x
5x 2 1 1
2. a) ________
c) Sendo AABCD a medida da área do quadrado ABCD, cujos lados x
xÞ0
medem 3x 1 4, tem-se:
5
b) _____
AABCD 5 ( 3x 1 4 ) 2 5 9x 2 1 24x 1 16 x23
x23Þ0
5. Sabendo que a 3 2 3a 2 b 1 3ab 2 2 b 3 5 ( a 2 b )3, a medida do volume xÞ3
desse cubo é representada por ( a 2 b ) 3 dm 3.
2x 3 1 7x 2 2 9x 2 3
c) _________________
Logo, a medida da aresta do cubo é representada por ( a 2 b ) dm. 6x 1 4
6x 1 4 Þ 0
6. A medida do  volume do cubo é dada pelo cubo das medidas de
6x Þ 24
suas arestas. Logo, a expressão que representa o excedente dessa
4
x Þ 2_
medida do cubo marrom em relação ao cubo azul é: 6
( x 1 2 ) 3 2 x 3 5 x 3 1 6x 2 1 12x 1 8 2 x 3 5 6x 2 1 12x 1 8 2
x Þ 2_
3
7. Considerando que a pessoa tinha: 9x 1 3
d) _______
• x cédulas de y reais: xy x 2 2 4x
• y cédulas de x reais: yx x 2 2 4x Þ 0
e colocou em seu bolso mais: x ? (x 2 4) Þ 0
• x cédulas de x reais: x 2 xÞ0 e x24Þ0
• y cédulas de y reais: y2 xÞ0 e xÞ4

então, ela ficou, em reais, com:


3. a) ________ 4b 6
8a 3b 7c 5 5 ____
6a 8bc 5 3a 5
xy 1 yx 1 x2 1 y2 5 x2 1 2xy 1 y2 5 (x 1 y) 2

y ? (y 2 2 2)
y 3 2 2y __________
⏟ ⏟ ⏟
8. 36x 2 260x 1 71b5 b) ______
y 5 y 5 y2 2 2
quadrado oposto do dobro quadrado
y15 y15 1
de 6x de 6x ? a de a c) ______ 5 ___________ 5 _
5 ( 6x 2 a)2 5 36 x2 2 12ax 1 a2 y 2 2 25 ( y 1 5 ) ? ( y 2 5 ) y 2 5

XCVII

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(t 2 1) ? (t 1 1) _
t 2 2 1 5 ____________ E, como Celso tem um filho a mais do que Pedro, então:
d) _____ 5t21
t2 1 t t ? (t 1 1) t
y5x11511152
a 3b 2 a 2b 2 1 ab 3
_______________ ab ? (a 2
2 ab 1 b 2) a 2 2 ab 1 b 2 Portanto, para que todos os filhos de Pedro e de Celso recebes-
e) 5 _______________ 5 ____________
sem a mesma quantia, Pedro deveria ter 1 filho e Celso, 2 filhos.
a 4b a 4b a3

x 2 2 4xy 1 4y 2 ( x 2 2y )
2 8. a) E ? ( 12 2 3x ) 5 96 2 6x 2
f) ______________ 5 _________________ 5 2
x 2 2 2xy 1 2x 2 4y x ? ( x 2 2y ) 1 2 ? ( x 2 2y ) 96 2 6x
E 5 _______
12 2 3x
( x 2 2y )
2 x 2 2y
5 ____________ 5 _ 6 ? ( 16 2 x 2 )
E 5 ___________
( x 2 2y ) ? ( x 1 2 ) x12 3 ? (4 2 x)
(b 2 2)2
b 2 2 4b 1 4 5 ________ b22 26 ? x 2 16 ( 2 )
g) _________ 5_a E 5___________
ab 2 2a a ? (b 2 2) 23 ? ( x 2 4 )
Considerando x Þ 4, tem-se:
2x 2 2 3xy 2 6x 1 9y x ? ( 2x 2 3y ) 2 3 ? ( 2x 2 3y )
h) _______________ 5 __________________ 5 2 ? ( x 2 4 ) ? ( x 1 4 ) 5 2( x 1 4 )
4x 2 2 9y 2 ( 2x 2 3y ) ? ( 2x 1 3y ) E 5 ______________
x24
( 2x 2 3y ) ? ( x 2 3 ) x 23
5 _____________ 5 _ b) Seja P a medida do perímetro do retângulo ABCD, então:
( 2x 2 3y ) ? ( 2x 1 3y ) 2x 1 3y
P 5 2 ? E 1 2 ? ( 12 2 3x ) 5 2 ? [2 ? ( x 1 4 )] 1 2 ? ( 12 2 3x ) 5
4. Alternativa c. 5 2 ? ( 2x 1 8 ) 1 2 ? ( 12 2 3x ) 5 4x 1 16 1 24 2 6x 5 22x 1 40
5x 1 5y _
_ 5( x 1 y ) _
x1y Como a medida do perímetro de ABCD é igual a 36, substituindo
5 5 y P por 36, obtém-se o valor de x:
5y 5y
36 5 2 2x 1 40
5. a) Seja A a medida da área do retângulo, então:
2x 5 40 2 36

( a 2 1 ab ) [ a( a 1 b ) ]
A5 ( a 2b 1 ab 2 ) a 2 b 5 ab ? ( a 1 b ) ? _
? ______ a2b 5 2x 5 4
x52
ab ? ( a 1 b ) ? ( a 2 b ) 5 b( a 2 b )
5 _____________ Logo, o valor de x é 2 cm.
a( a 1 b )
b) Sendo a 5 5 e b 5 3, tem-se: PÁGINA 154 – ATIVIDADES
A 5 b ? (a 2 b) 5 3 ? (5 2 3) 5 3 ? 2 5 6 12_ 4 ( x 1 2 ) 2 4x _________
2 2 3x
9. a) _ ___________
x x 1 2 5 x ? (x 1 2) 5 x ? (x 1 2)
15y
x 3 2 25x ? ___
________
3x 2 15 4x 5 _______ 15y _
x 3 2 25x ? _ xy 1 5y t13 5 _
t 1 1 1 _____ t13
t 1 1 1 ____________
6. ______________ : 5 b) _ 5
xy 1 5y
_______ 3x 2 15 4x 4 t 1 2 t2 2 4 t 1 2 (t 1 2) ? (t 2 2)
4
( t 1 1 ) ? ( t 2 2 ) 1 ( t 1 3 ) _______________
2
x ( x 2 2 25 ) 15y 4 15y _
x ? (x 2 5) ? (x 1 5) ? _ 4 5 _____________ 5 t 2 2t 1 t 2 2 1 t 1 3 5
?
5__________? _ ? _ 5____________ ? 5 (t 1 2) ? (t 2 2) (t 1 2) ? (t 2 2)
3 ? (x 2 5) 4x xy 1 5y 3 ? (x 2 5) 4x y ? ( x 1 5 )
t 11 2
5 _______________
15 ? 4 ? xy ? ( x 2 5 ) ? ( x 1 5 ) (t 1 2) ? (t 2 2)
5 ___________________ 5 5
3 ? 4 ? xy ? ( x 2 5 ) ? ( x 1 5 )
c) _ 3 1_
2 1 _____ 15 _ 2 1_ 3 15
1_
Após simplificar a expressão, Patrícia encontrou o número 5. x 1 1 x2 2 x x x 1 1 x ? ( x 21 ) x

7. Pedro tem x filhos, Celso tem ( x 1 1 ) filhos. Pedro vai dividir igual- 2 ? x ? (x 2 1) 1 3 ? (x 1 1) 1 (x 2 1) ? (x 1 1) 5


5 __________________________
mente y reais, e Celso vai dividir o dobro dessa quantia entre seus x ? (x 1 1) ? (x 2 1)
filhos, portanto Celso vai dividir 2y reais. Dessa forma: 2 2
2x 2 2x 1 3x 1 3 1 x 2 1 5 ________________
3x 1 x 1 2 2
5 ________________________
y x ? ( x 1 1 ) ? ( x 21 ) x ? (x 1 1) ? (x 2 1)
a) Cada filho de Pedro receberá, em reais: _x
2y 42y
2 1 _____ 1 5_ 42y
2 1 ___________ 1 5
Cada filho de Celso receberá, em reais: _ d) _ 2_ 2_
x11 y 2 1 y 2 2 1 y 11 y 2 1 ( y 1 1 ) ? ( y 2 1 ) y 1 1
b) Para x 5 4 e y 5 100, tem-se que cada filho:
2 ? ( y 1 1 ) 1 ( 4 2 y ) 2 1 ? ( y 2 1 ) 2y 1 2 1 4 2 y 2 y 1 1
100 5 25 5 ___________________ 5 _____________
• de Pedro receberá, em reais: _ ( y 1 1 ) ? ( y 21 ) (y 1 1) ? (y 2 1)
4
• de Celso receberá, em reais: ? 100 5 _
2
_ 200 5 40
5
411 5
Logo, cada filho de Celso receberá R$ 15,00 a mais ( 40 2 25 5 15 ) 7
5 ______________
que cada filho de Pedro. (y 1 1) ? (y 2 1)
c) Para que os filhos de Pedro e de Celso recebam a mesma quan- 2 e B 5 ______
x
10. A 5 _____
tia, as frações algébricas que representam a quantidade de reais x12 x2 1 x
por filho devem ser iguais. Então:
x 2_
a) B 2 A 5 ______ 2 x ? (x 1 2) 2 2 ? x ? (x 1 1) 5
5 ___________________
y _ 2y
_
x5x11 x 2 1 x (x 1 2) x ? (x 1 1) ? (x 1 2)

y ? ( x 1 1 ) 5 2xy (y Þ 0) 2 2
x 1 2x 2 2x 2 2x 5 ____________
5 ________________ 2x 2
5 ___________
2x
2x 5 x 1 1 x ? (x 1 1) ? (x 1 2) x ? ( x 2 1 3x 1 2 ) x 2 1 3x 1 2
2x 2 x 5 1
( x 2 1 x ) x ? (x 1 1) x 1 1
b) B 1 B 5 2B 5 2 ? _____x 2?x
5 _______ 5_ 2
x51

XCVIII

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x 1_
c) B 1 A 5 ______ 2 x ? (x 1 2) 1 2 ? x ? (x 11) 5
5 ___________________
x23
15. F 5 _____
x 2 1 x (x 1 2) x ? (x 1 1) ? (x 1 2) y2

( y2 )
3x 2 1 4x
x 2 1 2x 1 2x 2 1 2x 5 ____________ x ? ( 3x 1 4 ) 5 a) 3F 5 3 ? _____ 3 ? ( x 2 3 ) 5 ______
x 2 3 5 _________ 3x 2 9
5 _________________ 5______________ y2 y2
x ? (x 1 1) ? (x 1 2) x ? ( x 2 1 3x 1 2 ) x ? ( x 2 1 3x 1 2 )

( y2 )
3x 1 4 b) 2F 5 2 ? ____ 2 ? ( x 2 3 ) 5 ______
x 2 3 5 ________ 2x 2 6
5 ___________
x 2 1 3x 1 2 y2 y2

2 2 ? x ? (x 1 1) 2 x ? (x 1 2) 5
x 5 ___________________ x 2 3 2 2y 2 _____________
x 2 3 2 2 5 ___________ 22y 2 1 x 2 3
d) A 2 B 5 _ 2 ______ c) F 2 2 5 ____ 5
(x 1 2) x 2 1 x (x 1 2) ? x ? (x 1 1) y 2 y 2 y2

2x 2 1 2x 2 x 2 2 2x 5 ____________
x2 x ( x 1 a ) ? ( x 2 a ) _______ x 2 2 a 2 ? _______
5 _________________ 5 _________ 16. ____________ ? 2a 2 3 5 _______ 2a 2 3
2a 2 3 5 _
(x 1 2) ? x ? (x 1 1) x ? ( x 2 1 3x 1 2 ) x 2 1 3x 1 2 ay 2 y x 2 2 a 2 y (a 2 1) x 2 2 a 2 y (a 2 1)

x 2 2 25 5 _
2 1 ______ (x 1 5) ? (x 2 5) _
2 1 ____________ x255 Para x 5 3, y 5 2 e a 5 4, tem-se:
11. _ 5 2 1_x
x 1 1 x 2 1 5x x 1 1 x ? (x 1 5) x11 2?423 5_
_ 8235_
5
2 ? (4 2 1) 2?3 6
2x 1 ( x 2 5 ) ? ( x 1 1 ) 5 _________________
5 _______________ 2x 1 x 2 1 x 2 5x 2 5 5 ___________
x 2 2 2x 2 5
x ? (x 1 1) x ? (x 1 1) x ? (x 1 1) 17. Sendo P a medida do perímetro do retângulo, então:
Para x 5 3, tem-se: P52?_2 1 2 ? _____
4z 5 _ 8z
4 1 ___________ 5
z22 z 2 2 4 z 2 2 (z 1 2) ? (z 2 2)
32 2 2 ? 3 2 5 5 _
___________ 926 255_ 1
22 5 2_
3 ? (3 1 1) 3?4 12 6 4 ? ( z 1 2 ) 1 8z 5 ___________
5 ___________ 4z 1 8 1 8z 5 ___________
12z 1 8
(z 1 2) ? (z 2 2) (z 1 2) ? (z 2 2) (z 1 2) ? (z 2 2)
1 1 2t 2 ? t 5 ______
1 1 2t 2 5 ________
12. a) _ 1 1 2t 3
t t t 18. Alternativa c.

11_
b) _ 1 211 _
_ 3 ( m 1 n ) 3 2 2n ( n 1 m ) 2
___________________ ( m 1 n ) 2 ? ( m 1 n 2 2n )
x 2x 5 2x 5 2x 5 ____________________
(m 1 n) ? (m 2 n)
5
m2 2 n2
(m 1 n)2 ? (m 2 n)
3 1 _____
13. E 5 ___ x13
1 2 x 1 5 2 _____ 5 _______________
(m 1 n) ? (m 2 n)
5m1n
x2 x x2
a) Para qualquer valor de x que não torne o denominador das frações 2y 6
49s 4 ? _____ 7 ? 7 ? 2y 623
?s 425
7?y ?s 7y623 425 3
19. a) _____ 5 _________________ 5 ______________ 5 ____
s
algébricas nulo.  y 3 14s 5 2?7 1
x2 Þ 0 7y 7y
( a 1 b ) ? ( a 2 b ) ________
a 2 2 b2 ? _
b) _______ 5 ______________ ? a2b
5 _____
xÞ0 14xy 2a 1 2b 14xy 2( a 1 b ) 4x

b) • Para x 5 1: x 2 2 8x 1 16 ? ______ (x 2 4)2


x 2 2 4x 5 _____________ x24
c) ___________ ?15_
3 1_ 1135310152454
1 2 1 1 5 2 ____
2
x 2 16 2
x 2 4x ( x 1 4) ? (x 2 4) x14
E 5 ___
12 1 12
8p 2 27a ____ 3 5 ? p 2 ? a 3 5a 3
• Para x 5 2: d) ____ ? _____ ? 5a 5 _________ 5 ____
9 64p 5 3a 8 ? p5 8p 3
3 1_
E 5 ___ 2135_
1 2 2 1 5 2 ____ 31_ 55
21 1 5 2 _
22 2 22 4 2 4 2x 1 _ 25 25
2x 1 __________
20. a) _ 5_ 5
2x 2 1 20x 2 10 2x 2 1 10 ? ( 2x 2 1 )
3 2 2 1 20 2 5 5 _
5 ___________ 16 5 4
4 4 2x 1 _ 5 2 ? 2x 1 5 5 _4x 1 5
5_ 5_
3 1_ 3 1 x ? ( 1 2 x ) 1 5x 2 x 2 3 5
x 1 3 5 _______________________
1 2 x 1 5 2 ____ 2 2x 2 1 2 ? ( 2x 2 1 ) 2 ? ( 2x 2 1 ) 4x 2 2
c) E 5 ___ x
x2 x2 x2 3a ? ( a 2 b ) 2 _
a1b5_ 3a ? ( a 2 b ) 2 a 2 b 5
a 1 b 5 _____________
b) 3a 2 _
3 1 x 2 x 2 1 5x 2 2 x 2 3
_____________________ 4x 2
____ a2b a2b a2b a2b
5 5
x2 x2 2
3a 2 3ab 2 a 2 b
5 ______________
Como x Þ 0, tem-se E 5 4. a2b

a13
14. a) _________ a
5 ( a 1 3 ) ? _________ a
5 ( a 1 3 ) ? ______ 5 3x 1 x 2
________
a 2 1 6a 1 9
_________ a 2 1 6a 1 9 (a 1 3)2 2y 4
3x 1 x 2 : ___ y
x( 3 1 x ) ? ___
5x 5 ______
6
(3 1 x) ? y 2
a c) ________ 5 ______ 5 ________ 5
5x
___ 2y 4 y6 2y 4 5x 2?5
5_ a y6
a13
3y 2 1 xy 2
b 2 2 8b 1 16 ? ____ (b 2 4)
a 2 5 _________ 2
a2 5 _
b24 5 _________
b) ____________ ? _____ 10
a3 1 a2 b24 a 2 ? (a 1 1) b 2 4 a11
x 4 1 1 ? _____ (x 4 1 1) ? x
x 5 __________ x5 1 x
d) _____ 5 ____________
x 2 2 25 2x 2 2 x ( x 1 5 ) ? ( x 2 5 ) ________
( ) x 2 1 x 2 2 1 ( x 2 1 )( x 2 2 1 ) x3 2 x2 2 x 1 1
c) ______
x ? _______ 5 ___________x ? x ? 2x 2 1 5
x25 x25
5 ( x 1 5 ) ? ( 2x 21 ) 5 2x 2 2 x 1 10x 2 5 5 2x 2 1 9x 2 5 e) ( x 2 1 6x ) ? ______ x( x 1 6 ) ? ( x 2 1 3 ) 5 x( x 2 1 3 ) 5 x 3 1 3x
x 2 1 3 5 5 ________________
x16 x16
( c 2 1 1 ) ______
c 2 1 2c 1 1 5 ( c 1 1 ) ? _______ 2
2a 3b 5 ? _______
bc 6 5 __________
2a 3b 6a 6 5 _____
b 2c 2
d) ( c 1 1 ) : __________ 5c 11 f) ______
c2 1 1 (c 1 1)2 c11 c4 16a 5b 4 16a 5b 4c 4 8a 2

XCIX

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PÁGINA 155 – DIVERSIFICANDO 7. Simplificando as frações algébricas, tem-se:
a 2 2 b2
a 2 b ? _____________
_____
7p 2 5 _ p17 7p 2 5 p17 ab a 2 2 2ab 1 b 2 _
1. ______ 2 5 _______________ 2 _ 5 • M5 ___________________ a 2 2 b2
5 a 2 b ? _____________ 3a 1 3b 5
: _______
p2 2 1 p 1 1 (p 1 1) ? (p 2 1) p11 3a 1 3b
_______ ab a 2 2 2ab 1 b 2 a2
a2
( 7p 2 5 ) 2 ( p 1 7 ) ? ( p 2 1 ) 7p 2 5 2 p 2 1 p 2 7p 1 7
5 _________________________ 5 _______________________ 5 ( a 1 b ) ? ( a 2 b ) __________
a2
(p 1 1) ? (p 2 1) (p 1 1) ? (p 2 1) a 2 b ? ______________
5 _____ ? 5_a
ab (a 2 b) 2 3 ? ( a 1 b ) 3b
2p 2 1 p 1 2
5 _______________
( 1 1) ? (p 2 1)
p a1b2_ a 2 1 b2 5
a 1 b 1 _______
• N5_ a
b ab
2. a) Sendo P a medida do perímetro do retângulo, tem-se: 2 2 2 2 2
2a 5 _
a 1 ab 2 ab 2 b 1 a 1 b 5 ____
5 ________________________ 2a
ab ab b

( 60y 3x ) ( 30y 3 )
18y 2 xy 1 x x ? (y 1 1)
9 1 __________
P 5 2 ? _____5 1 _ 5 2 ? _____ 5
3x Então:
_a

( 30y 3 3 )
y11 2 ? ( y 1 1 ) ____
18 1 __________ 2 ? (y 1 1) 3b 5 ___
M5_
_ b 5_
a ? ___ 1
9 1_
5 2 ? _____ 5 _____ 5 3 1_5 N 2a
_ 3b 2a 6
30y 3 3 5y 3 3
b
3 ? 3 1 [2 ? ( y 1 1 )] ? 5y 3
______________________ 9 1 [2y 1 2] ? 5y 3 N.
5 5 _______________ 5 Portanto, M 5 _
15y 3 15y 3 6
2
(A 1 2 )
10y 4 1 10y 3 1 9 A2 A
_
5 _______________ A 4 1 A 3 1 ___ 2
15y 3 8. ____________ 4 5 _________ A
5 A2 1 _
A2 1 _A A
A2 1 _ 2
b) Para y 5 1, tem-se: 2 2
10 ? 1 4 1 10 ? 1 3 1 9 5 ___________
__________________ 10 1 10 1 9 5 ___
29 Substituindo A por 1,5, obtém-se:
15 ? 1 3 15 15
1,5
3. Sendo F a fração algébrica a se determinar, tem-se: ( 1,5 ) 2 1 _ 5 2,25 1 0,75 5 3
2
2a 5 ? F 5 3
____
7b 2 9. Resposta pessoal.
3
F 5 ____
2a 5
____
7b 2 CAPÍTULO 3 – EQUAÇÕES DO 2O GRAU
7b 2
F 5 3 ? ____
2a 5 PÁGINA 159 – ATIVIDADES

F5 21b 2
_____ 1. Itens b, g e h.
2a 5
a) x 1 5 5 9
4. Sendo A a medida da área do paralelogramo, então: Não é uma equação do 2o grau, pois o grau dessa equação é 1.
b) x 2 2 3x 1 1 5 0
(x2 2 4)
1 12
( x 1 2 ) ___________ x12
A 5 ( x 2 1 4x 1 4 ) ? _____ 5 ______ ? 5_ É uma equação do 2o grau, pois ela pode ser escrita na forma
1 (x 1 2) ? (x 2 2) x22
ax 2 1 bx 1 c 5 0.
4m 2 2 8mn 1 4n 2
_______________ 4( m 2 n)2
(m 2 n) 2
5. 5 ___________ 5 ________ c) x 6 1 5 5 2
4m 2 1 4n 2 4 ? (m 2 1 n 2) m 2 1 n 2
Não é uma equação do 2o grau, pois o grau dessa equação é 6.
6. • Sérgio d) x 8 1 2x 2 5 3
(x 1 3) ? (x 2 3)
x 2 2 9 5 _____________
______ Não é uma equação do 2o grau, pois o grau dessa equação é 8.
x2 2 3 x2 2 3
e) x 3 1 x 2 1 2 5 0
Portanto, Sérgio errou na simplificação da fração algébrica.
Não é uma equação do 2o grau, pois o grau dessa equação é 3.
• Bia
2p 1 9 f) 6x 1 1 5 3
______
9 Não é uma equação do 2o grau, pois o grau dessa equação é 1.
Não é possível simplificar essa fração algébrica. Portanto, Bia g) x 1 x 2 5 0
errou na simplificação.
x2 1 x 5 0
• Carol
É uma equação do 2o grau, pois ela pode ser escrita na forma
_______ x ? (x 2 4) 5 x 2 4
x 2 2 4x 5 ________ ax 2 1 bx 1 c 5 0.
x x
Portanto, Carol acertou a simplificação da fração algébrica. h) x 2 2 3 5 5x 2
x2 2 3 2 5x 2 5 0
• Luís 24x 2 2 3 5 0
x 4y 3z 2
______ x3 4x 2 1 3 5 0
5 x 4 2 1y 3 2 3z 2 2 3 5 x 3y 0z 21 5 ___
z
xy 3z 3 É uma equação do 2o grau, pois ela pode ser escrita na forma
Portanto, Luís acertou a simplificação da fração algébrica. ax 2 1 bx 1 c 5 0.

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2. Considerando as equações na forma d) x( x 2 5 ) 5 1 • Para x 5 3:
ax2 1 bx 1 c 5 0, tem-se: x 2 2 5x 2 1 5 0 (3)2 2 (3) 1 2 5 9 2 3 1 2 5 8 Þ 0
Equação completa. Portanto, nenhum dos números dados
Equação a b c é solução da equação.
Então, a 5 1; b 5 25 e c 5 21.
2x2 5 5 • x 2 2 8x 1 16 5 0
2 0 25 e) 2x 2 1 7x 1 6 5 0
2x2 2 5 5 0
Equação completa. • Para x 5 23:
2x2 5 5x 2 5 Então, a 5 2; b 5 7 e c 5 6. ( 23 ) 2 2 8 ? ( 2 3 ) 1 16 5
2 25 5
2x2 2 5x 1 5 5 0 5 9 1 24 1 16 5 49 Þ 0
f) ( 2x 1 3 ) 2 5 4 2 12x
x 1 5x2 5 5 2:
5 1 25 4x 2 1 12x 1 9 5 4 2 12x • Para x 5 2 _
5x21 x 2 5 5 0 3
4x 2 1 12x 1 12x 1 9 2 4 5 0
( 2 3 ) 2 8 ? ( 2 3 ) 1 16 5
4x2 5 5 2 5x 2 2
_ 2
_
4x 2 1 24x 1 5 5 0
4 5 25
4x2 1 5x 2 5 5 0 Equação completa.
5_41_ 16 1 16 5 ___________
4 1 48 1 144 5
3x2 5 5x Então, a 5 4; b 5 24 e c 5 5. 9 3 9
3 25 0 196
_
3x2 2 5x 5 0 5 Þ0
5. • 2x 2 1 7x 2 4 5 5 9
25x2 1 3 5 4x Na forma reduzida: • Para x 5 21:
25 24 3
25x2 2 4x 1 3 5 0 2x 2 1 7x 2 9 5 0 ( 21 ) 2 2 8 ? ( 21 )1 16 5 1 1 8 116 5
x2 1
_ 1 4 • Para x 5 24: 5 25 Þ 0
__ x 1450
2_ 2_
5 3 5 3
2 ? ( 24 ) 2 1 7 ? ( 24 ) 2 9 5 • Para x 5 1:
5 2 ? 16 2 28 2 9 5 32 2 28 2 9 5 ( 1 ) 2 2 8 ? ( 1 ) 1 16 5 1 2 8 1 16 5
3. a) ( x 1 6 ) ? ( x 2 2 ) 1 4x 5 ( 2x 2 1 ) 2
5 25 Þ 0 59Þ0
x 2 1 4x 2 12 1 4x 5 4x 2 2 4x 1 1
1: • Para x 5 4:
23x 2 1 12x 2 13 5 0 • Para x 5 _
2 ( 4 ) 2 2 8 ? ( 4 ) 1 16 5 16 2 32 1 16 5
É uma equação do 2o grau. 2
2 ? (_
2) (2) 2 9 5
1 17 ? _
1 5 32 2 32 5 0
b) x ? ( x 1 1 ) ? ( x 2 1 ) 1 2x 2 5 x 3 Portanto, 4 é solução da equação.
4) (2)
x ? ( x 2 21 ) 1 2x 2 5 x 3 5 2 ? (_
1 1 _7 295_ 11_ 7295
2 2 x 2 1 2x 1 6 5 0
x 3 2 x 1 2x 2 5 x 3 • ___
5_8 2 9 5 4 2 9 5 25 Þ 0 6
2x 2 2 x 5 0 2 Na forma reduzida, com a > 1:
É uma equação do 2o grau. • Para x 5 2: x 2 1 12x 1 36 5 0
2 ? (2)2 1 7 ? (2) 2 9 5 • Para x 5 210:
c) x ? (2 x 2 1 3) 5 (7 2 x)2
5 2 ? 4 1 14 2 9 5 8 1 14 2 9 5 ( 210 ) 2 1 12 ? ( 210 ) 1 36 5
2x 3 1 3x 5 49 2 14x 1 x 2
5 13 Þ 0 5 100 2 120 1 36 5 16 Þ 0
2x 3 2 x 2 1 17x 2 49 5 0
Não é uma equação do 2o grau. • Para x 5 5: • Para x 5 28:
2 ? ( 5 ) 2 17 ? ( 5 ) 2 9 5 ( 28 ) 2 1 12 ? ( 28 ) 1 36 5
d) 3x ? ( x 2 2 ) 5 1 1 3x 2
5 2 ? 25 1 35 2 9 5 50 1 35 2 9 5 5 64 2 96 1 36 5 4 Þ 0
3x 2 2 6x 2 12 3x 2 5 0
5 76 Þ 0 • Para x 5 26:
26x 2 1 5 0
Portanto, nenhum dos números dados ( 26 ) 2 1 12 ? ( 26 ) 1 36 5
Não é uma equação do 2o grau.
é solução da equação.
5 36 2 72 1 36 5 0
4. Considerando as equações na forma • 2x 2 1 x 2 2 5 0
7:
• Para x 5 _
ax2 1 bx 1 c 5 0, tem-se: Na forma reduzida, com a . 0: 4
x2 2 x 1 2 5 0 7 2
( 4 ) 1 12 ? ( 4 ) 1 36 5
a) 3x 2 1 6x 5 0 _ 7
_

Equação incompleta. • Para x 5 0:


49 1 21 1 36 5
5_
Então, a 5 3; b 5 6 e c 5 0. (0)2 2 (0) 1 2 5 2 Þ 0 16
49 1 336 1 576 5 _
5 ____________ 961 Þ 0
b) x 2 1 2x 5 1 • Para x 5 1:
16 16
x2 1 2x 2 1 5 0 (1)2 2 (1) 1 2 5 2 Þ 0
• Para x 5 0:
Equação completa. 1:
• Para x 5 _ ( 0 ) 2 1 12 ? ( 0 ) 1 36 5 0 1 0 1 36 5
Então, a 5 1; b 5 2 e c 5 21. 2
2
5 36 Þ 0
(2) 2 (2) 1 2 5 4 2 2 1 2 5
1
_ 1
_ 1 _
_ 1
c) x2 1755 Portanto, 26 é solução da equação.
x2 1 7 2 5 5 0 1125_ 7Þ0
5 2_ 6. Respostas possíveis:
x2 1 2 5 0 4 4
a) O coeficiente a de uma equação de
Equação incompleta. • Para x 5 2:
2o grau na forma ax 2 1 bx 1 c 5 0 não
Então, a 5 1; b 5 0 e c 5 2. (2)2 2 (2) 1 2 5 4 2 2 1 2 5 4 Þ 0 pode ser zero.

CI

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b) O maior expoente da incógnita em uma • Para x 5 0: Portanto:
equação do 2o grau não pode ser dife- 2 ? (0) 5 0 1 0 5 0 • 3x1 5 0
4 ? (0)2 1 _
rente de 2. 5
x1 5 0
Logo, 0 é solução dessa equação.
c) O número 23 é solução da equação
• 2x 2 1 1 5 0
x2 1 3x 5 0. • Para x 5 _1:
10 x2 5 1
d) A equação 3x 2 1 5x 5 0 é incompleta.
2 ? (_
10 ) 5
1 Logo, as soluções são 0 e 1.
4 ? (_1 21_
7. Itens c e d. 10 ) 5 d) x 2 2 25 5 0

( 10 )
a) x 2 1 16 5 0 _2 x 2 5 25
5 4 ? (_
100 )
1 1_
42 1 16 5 16 1 16 5 32 Þ 0 5
5 x 5 ± dX
25
Portanto, 4 não é solução da equação. Portanto, x1 5 5 e x2 5 25.
100 ( 10 ) ( 5 ) 100 ( 25 )
5_ 4 1 _ 2 ? _ 1 5_ 4 1 _ 1 5
b) x2 1 4x 5 0 Logo, as soluções são 25 e 5.
5_ 1 1_ 1 5_ 2 Þ0
4 2 1 4 ? 4 5 16 1 16 5 32 Þ 0 25 25 25 e) 36 2 x 2 5 0
Portanto, 4 não é solução da equação. 1 não é solução dessa x 2 5 36
Logo, _
10 x 5 ± dX
36
c) x 2 2 16 5 0 equação.
Portanto, x1 5 6 x2 5 26.
4 2 2 16 5 16 2 16 5 0
2:
• Para x 5 _ Logo, as soluções são 26 e 6.
Portanto, 4 é solução da equação. 3
2 ? (_
3) 5
2
11. Resolvendo a equação x 2 2 9 5 40, tem-se:
4 ? (_
3)
d) x 2 2 4x 5 0 2 21_
4 2 2 4 ? 4 5 16 2 16 5 0 5 x 2 5 40 1 9
5 4 ? ( ) 1 ( ) ? (_
5)
Portanto, 4 é solução da equação. 4
_ 4
_ 1 5 x 2 5 49
9 3
x 5 ± dX
49
e) x 2 1 2 5 0 16 1 ___
5 ___ 80 1 ___
4 5 ___ 12 5 ___
92 Þ 0
9 15 45 45 45 Portanto, x1 5 7 e x2 527.
4 2 1 2 5 16 1 2 5 18 Þ 0
2 não é solução dessa equação. Resolvendo a equação, 5x 2 5 235x, tem-se:
Portanto, 4 não é solução da equação. Logo, _
3 5x 2 1 35x 5 0
f) x 2 2 2 5 0 x ? ( 5x 1 35 ) 5 0
9. x 2 2 7x 2 2c 5 0
4 2 2 2 5 16 2 2 5 14 Þ 0 x 5 0 ou 5x 1 35 5 0
Como 23 é raiz da equação, tem-se:
Portanto, 4 não é solução da equação. Portanto:
( 23 ) 2 27 ? ( 23 ) 2 2c 5 0
g) x 2 1 6x 1 8 5 0 • x1 5 0
9 1 21 2 2c 5 0
4 2 1 6 ? 4 1 8 5 16 1 24 1 8 5 48 Þ 0 • 5x2 1 35 5 0
30 2 2c 5 0
Portanto, 4 não é solução da equação. 2 35
x2 5 _
2c 5 30 5
h) x 2 2 x 2 20 5 0 c 5 15 x2 5 2 7
4 2 2 4 2 20 5 16 2 24 5 28 Þ 0 Logo, a solução comum às duas equações
Portanto, 4 não é solução da equação. PÁGINA 163 – ATIVIDADES é 2 7.

2x 5 0 10. a) 2x 2 1 10x 5 0 12. Seja x um número positivo, então:


8. 4x 2 1 ___
5 2x ? ( x 1 5 ) 5 0 x 2 1 2x 5 5x
a) Considerando a equação na forma 2x 5 0 ou x 1 5 5 0 x2 1 2x 2 5x 5 0
ax2 1 bx 1 c 5 0, tem-se: Portanto: x 2 2 3x 5 0
2; c 5 0
a 5 4; b 5 _
5 • 2x1 5 0 x ? (x 2 3) 5 0
b) Essa equação é incompleta, pois c 5 0. x1 5 0 x 5 0 ou x 2 3 5 0
Portanto:
c) • Para x 5 2: • x2 1 5 5 0
• x1 5 0
2 ? ( 2 ) 5 16 1 _ 84 Þ 0
45_ x2 5 25
4 ? (2)2 1 _ • x2 2 3 5 0
5 5 5 Logo, as soluções são 25 e 0.
Logo, 2 não é solução dessa equação. x2 5 3
1: b) 3x 2 1 12 5 0
• Para x 5 2 _ Como x é positivo, esse número é 3.
10 3x 2 5 212
2 ? (2 _
10 ) 5
1 12
x 2 5 2_ 13. Resolvendo as equações, tem-se:
1 21_
4 ? (2 _
10 )
3
5 x 2 5 24 • x2 2 4 5 0

( 2 10 )
2
_ Logo, essa equação não tem solução x2 5 4
5 4 ? (_1 1_
) 5 real. x 5 ± dX
4
100 5
Portanto, x1 5 2 e x2 5 22.
100 ( 10 ) ( 5 )
4 1 2_ 2 ? _ 1 5 c) 2x 2 1 x 5 5x 2 2 2x
5_
2x 2 1x2 5x 2 1 2x 5 0 • x2 2 9 5 0

100 ( 25 ) 25 25
5_ 4 1 2_ 1 5_ 1 2_ 1 50 x2 5 9
23x 2 1 3x 5 0
1 é solução dessa equação. 3x ? ( 2x 1 1 ) 5 0 x 5 ± dX
9
Logo, 2 _
10 3x 5 0 ou 2x 1 1 5 0 Portanto, x1 5 3 e x2 5 23.

CII

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• x 2 2 10 5 0 Como as medidas das áreas são iguais, PÁGINA 167 – ATIVIDADES
x 2 5 10 tem-se:
19. a-VI; b-I; c-IV; d-V; e-II; f-III.
x 5 ± dX
10 10x 2 5 30x
• ( 3x 2 1 ) 2 5 0
10x 5 30
Portanto, x1 5 dX
10 e x2 5 2dX
10 .
x53 9x 2 2 6x 1 15 0
• x2 1 4 5 0
Portanto o valor de x é 3.
x 2 5 24 • ( x 2 0,5 ) 2 5 0
± dX b) AB 5 x 5 3
x5 24 x2 2 x 1 0,25 5 0
BC 5 x 1 15 5 3 1 15 5 18
Não existe solução no conjunto dos
CD 5 3x 2 x 5 2x 5 2 ? 3 5 6 5 2
(x 2 2 ) 5 0
números reais. __

• x2 1950 DE 5 3x 1 5 5 3 ? 3 1 5 5 9 1 5 5 14
x 2 5 29 EF 5 3x 5 3 ? 3 5 9 25 5 0
x 2 2 5x 1 ___
4
x 5 ± dX
29 FA 5 5 1 9 1 15 1 3 5 32
1 2
(x 1 3 ) 5 0
Não existe solução no conjunto dos Assim: _

números reais. AB 1 BC 1 CD 1 DE 1 EF 1 FA 5
• x 2 1 10 5 0 5 3 1 18 1 6 1 14 1 9 1 32 5 82 2x 1 _
150
x2 1 _
x 2 5 210 Logo, a medida do perímetro desse 3 9
x 5 ± dX
210 polígono é 82. ( 2x 2 3 ) 2 5 0

Não existe solução no conjunto dos 16. Sendo x o número citado, tem-se: 4x 2 212x 1 9 5 0
números reais.
x2 5 3x
a) As equações do quadro laranja são in- • (x 1 2)2 5 0
x 2 2 3x 5 0
completas, com b  5 0 e c , 0. Portanto, x 2 1 4x 1 4 5 0
suas soluções são reais e opostas. As x ? (x 2 3) 5 0
equações do  quadro azul são incom- x 5 0 ou x 2 3 5 0
20. a) 4x 4 2 4x 2 1 1 5 ( 2x 2 2 1 ) 2
pletas, com  b  5 0 e  c . 0. Portanto, Portanto: ⏟ ⏟ ⏟
suas soluções são raízes quadradas ( 2x 2 ) 2 2 ? 2x 2 ? 1 12
• x1 5 0
de  números negativos, logo não são 2
5 (x 1 _
2)
• x2 2 3 5 0 b) x 2 1 25
5x 1 _ 5
números reais.
⏟ ⏟_

4
x2 5 3 (x)2
5
b) As  equações do 2o  grau  incompletas 2?x?
2
(2)
Logo, os números cujos quadrados são 5 2
_
com b  5 0 que não têm soluções reais
são as que apresentam c . 0. São elas: iguais a seus triplos são 0 e 3.
21. a) x 2 5 10x 2 25
x2 1 8 5 0 17. Sejam  x  e x 1 1 dois números inteiros
x2 1 3 5 0 consecutivos, então: x 2 2 10x 1 25 5 0
x2 1 5 5 0 x 2 1 ( x 1 1 ) 2 5 2x 1 33 (x 2 5)2 5 0
3x 2 1 25 5 0 x 2 1 x 2 1 2x 1 1 5 2x 1 33 x2550
2x 2 1 2x 1 1 5 2x 1 33 x55
14. 10a 2 2 1 000 5 0
2x 2 5 2x 2 2x1 33 2 1
10a 2 5 1 000 b) x 2 1 9 5 6x
1 000 2x 2 5 32
a2 5 _ 32 x2 2 6x 1 9 5 0
10 x2 5 _
a 2 5 100 2
(x 2 3)2 5 0
x 2 5 16
Portanto:
x 5 ± dX
16 x2350
a1 5 x 5 10
Então, x1 5 4 e x2 5 24. x53
a2 5 y 5 210
Portanto:
a) x 2 1 y 2 5 10 2 1 ( 210 ) 2 5 100 1 100 5 950
c) x 2 1 3x 1 _
• x1 5 4 4
5 200
x1 1 1 5 5
(x 1 2 ) 5 0
3 2
_
b) x 2 2 y 2 5 10 2 2 ( 210 ) 2 5 100 2 100 • x2 5 24
5
x2 1 1 5 23 350
50 x1_
2
Logo, esses números são 24 e 23 ou 4 e 5.
10 2 5 _
x 2 5 ______ 100 5 1 3
x52_
c) ___ 2
y 2 ( 210 ) 2 100 18. Como p . 0, tem-se:

15. Como as áreas amarelas são quadradas, R5p?q50àq50


d) 4x 2 5 32x 2 64
sabemos que as medidas dos lados são Assim:
4x 2 2 32x 1 64 5 0
iguais. q 5 800 2 10p
x2 2 8x 1 16 5 0
a) Medida da área amarela: 0 5 800 2 10p
x ? x 1 3x ? 3x 5 x 2 1 9x 2 5 10x 2 10p 5 800 (x 2 4)2 5 0

Medida da área azul: p 5 80 x2450


15 ? x 1 5 ? 3x 5 15x 1 15x 5 30x A receita bruta será nula para p 5 80. x54

CIII

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e) x2 1 _
___ 4x 5 24 c) ( x 2 2 ) 2 5 36 Portanto:
9 3
x 2 2 5 ± dX
36 • t1 1 1 5 3
x2 1 _
___ 4x 1 4 5 0
9 3 x 2 2 5 ±6 t1 5 2
x 2
( 3 1 2) 5 0
_ Portanto: • t2 1 1 5 23
• x1 2 2 5 6 t2 5 24
x 1250
_
3 x1 5 6 1 2 Logo, 24 e 2 são as soluções da equação.
x 5 22
_ x1 5 8
3 d) y 2 2 8y 5 9
x 5 26 • x2 2 2 5 26 y2 22 ? y ? 4 5 9
x2 5 26 1 2
x 1_2 1
x 5_ y2 2 2 ? y ? 4 1 42 5 9 1 42
f) 2 ___ x2 5 24
4 2 4
( y 2 4 ) 5 9 1 16
2
x2 1 _
2 ___ 150
x 2_ d) ( x 1 3)2 5 16
( y 2 4 ) 5 25
4 2 4 2
x 1 3 5 ± dX
16
x2 2 2x 1 1 5 0 y 2 4 5 ± dX
25
x 1 3 5 ±4
(x 2 1)2 5 0 Portanto:
Portanto:
x2150 • y1 2 4 5 5
• x1 1 3 5 4
x51 y1 5 9
x1 5 4 2 3
( x 1 2 ) 2 5 x 2 1 4x 1 n x1 5 1 • y2 2 4 5 25
22. a)
y2 5 21
x 2 1 4x 1 4 5 x 2 1 4x 1 n • x2 1 3 5 24
Logo, 21 e 9 são as soluções da equação.
n54 x2 5 24 2 3
x2 5 27 e) y 2 1 2y 5 48
b) ( b 2 5 ) 2 5 b 2 2 n 1 25
y2 1 2 ? y ? 1 5 48
b 2 210b 1 25 5 b 2 2 n 1 25 24. a) x 2 2 14x 5 245
y2 1 2 ? y ? 1 1 1 2 5 48 1 1 2
n 5 10b x 2 2 2 ? x ? 7 5 245
( y 1 1 ) 5 48 1 1
2
x 2 2 2 ? x ? 7 1 7 2 5 245 1 7 2
c) ( z 2 n ) 2 5 z 2 2 20z 1 100
( y 1 1 ) 5 49
( x 2 7 ) 2 5 245 1 49 2

( z 2 n ) 2 5 ( z 2 10 ) 2 (x 2 7)2 5 4 y 1 1 5 ± dX
49
n 5 10 x275 ± dX
4 Portanto:
• y1 1 1 5 7
(y 2 6) 5 Portanto:
d) 2 y2 2 n 1 36
• x1 2 7 5 2 y1 5 6
y2 2 12y 1 36 5 y2 2 n 1 36
x1 5 9 • y2 1 1 527
n 5 12y
• x2 2 7 5 22 y2 5 28
23. a) ( x 2 4 ) 2 5 25 x2 5 5 Logo, 28 e 6 são as soluções da equação.
x 2 4 5 ± dX
25 Logo, 5 e 9 são as soluções da equação. f) x 2 2 8x 5 27
x 2 4 5 ±5
b) x 2 1 10x 5 24 x 2 2 2 ? x ? 4 5 27
Portanto:
x2 1 2 ? x ? 5 5 24 x2 2 2 ? x ? 4 1 4 2 5 27 1 4 2
• x1 2 4 5 5
x 2 1 2 ? x ? 5 1 5 2 5 24 1 5 2 ( x 2 4 ) 2 5 27 1 16
x1 5 5 1 4
(x 1 5)2 5 24 1 25 (x 2 4)2 5 9
x1 5 9
( x 1 5 ) 2 5 49 x 2 4 5 ± dX
9
• x2 2 4 5 25
x 1 5 5 ± dX
49 Portanto:
x2 5 25 1 4
Portanto: • x1 2 4 5 3
x2 5 21 x1 5 7
• x1 1 5 5 7
b) ( x 1 7)2 59 x1 5 2 • x2 2 4 5 23
x175 ± dX
9 • x2 1 5 5 27 x2 5 1
x 1 7 5 ±3 x2 5 212 Logo, 1 e 7 são as soluções da equação.
Portanto: Logo, 212 e 2 são as soluções da equação. g) x 2 1 6x 5 211
• x1 1 7 5 3
c) t2 1 2t 5 8 x2 1 2 ? x ? 3 5 211
x1 5 3 2 7 t2 1 2 ? t ? 1 5 8 x 2 1 2 ? x ? 3 1 3 2 5 211 1 3 2
x1 5 24
t 2 1 2 ? t ? 1 1 12 5 8 1 12 ( x 1 3 ) 2 5 211 1 9
• x2 1 7 5 23 (t 1 1)2 5 8 1 1 ( x 1 3 ) 2 5 22
x2 5 23 2 7 (t 1 1)2 59 x 1 3 5 ± dX
22
x2 5 210 t 1 1 5 ± dX
9 Logo, a equação não tem soluções reais.

CIV

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h) x 2 2 4x 5 1 27. Sendo x um número inteiro, tem-se: m50
30. 2x 2 2 ( 2m 2 4 )x 1 _
2
x2 2 2 ? x ? 2 5 1 ( x 1 1 ) 2 5 100 Então:
x2 22?x?21 22 511 22 x 1 1 5 ± dX
100 a52
(x 2 2)2 5114 x 1 1 5 ± 10 b 5 2 ( 2m 2 4 ) 5 4 2 2m
Portanto: c5_ m
(x 2 2)2 55 2
x 2 2 5 ± dX
5 • x1 1 1 5 10
Daí:
Portanto: x1 5 9
D 5 b 2 2 4ac
• x2 1 1 5 210 m5
• x1 2 2 5 dX
5 D 5 ( 4 2 2m ) 2 2 4 ? 2 ? __
x2 5 211 2
x1 5 2 1 dX
5
5 16 2 16m 1 4 m 2 2 4m 5
Esse número é 211 ou 9.
• x2 2 2 5 2 dX
5 5 4m 2 2 20m 1 16
x2 5 2 2 dX
5 PÁGINA 174 – ATIVIDADES Para que a equação tenha duas raízes
reais e iguais, seu discriminante deve ser
5 e 2 2 dX
Logo, 2 1 dX 5 são soluções da 28. I. x2 1 3x 1 1 5 0
nulo. Assim:
equação. Então, a 5 1; b 5 3 e c 5 1. D50
25. Como a figura é formada por um quadrado Daí: 4m 2 2 20m 1 16 5 0
cuja área mede x2 e 4 retângulos cujos D 5 b 2 2 4ac m 2 2 5m 1 4 5 0
lados medem 7,5 e x, e considerando que a
D 5 32 2 4 ? 1 ? 1 5 9 2 4 5 5 Então, a 5 1; b 5 25 e c 5 4.
medida da área é 1 800, pode-se escrever:
Como D . 0, então a equação tem duas Assim:
x 2 1 4 ? 7,5x 5 1 800
soluções reais e distintas. 2 ( 25 ) 5 5
x 2 1 30x 5 1 800 S5_
1
x 2 1 2 ? x ? 15 5 1 800 II. 5x 2 1 x 1 7 5 0
P5 544
_
Então, a 5 5; b 5 1 e c 5 7. 1
x 2 1 2 ? x ? 15 1 15 2 5 1 800 1 15 2
Portanto, as raízes são m1 5 1 e m2 5 4.
(x 1 15 ) 2 5 2 025 Daí:
Logo, os valores de m para que a equação 2
x 1 15 5 ± dX
2 025 D 5 b 2 2 4ac
m 5 0 tenha duas raízes
x 2 2 ( 2m 2 4 )x 1 _
Então: D 5 1 2 2 4 ? 5 ? 7 5 1 2 140 5 2139 2
• x1 1 15 5 45 Como D , 0, então a equação não tem reais iguais são 1 e 4.
x1 5 30 raiz real.
31. mx 2 1 2x 2 1 5 0
• x2 1 15 5 245 III. 9x 2 2 6x 1 1 5 0 Então, a 5 m; b 5 2 e c 5 21.
x2 5 260 Então, a 5 9; b 5 2 6 e c 5 1. Daí:
Como x . 0, então x 5 30. D 5 b 2 2 4ac
Daí:
Portanto, a equação do 2 o grau é
D 5 b 2 2 4ac D 5 2 2 2 4 ? m ? ( 21 ) 5 4 1 4m
x 2 1 30x 2 1 800 5 0 e sua raiz é 30.
D 5 ( 26 ) 2 2 4 ? 9 ? 1 5 36 2 36 5 0 Para que a equação não tenha raízes reais,
26. Seja x a idade de Pedro hoje; daqui a 11 anos seu discriminante deve ser negativo. Assim:
Como D 5 0, então a equação tem duas
Pedro terá ( x 1 11 ) anos e, há 13 anos, a D,0
soluções reais e iguais.
idade de Pedro era ( x 2 13 ) anos. Assim: 4 1 4m , 0
a) I
( x 2 13 ) 2 4m , 24
x 1 11 5 ________
2 b) III m , 21
2 ? ( x 1 11 ) 5 x 2 2 26x 1 169
c) II Portanto, os valores de m para que a equa-
2x 1 22 5 x 2 2 26x 1 169
29. x 2 2 4x 1 p 5 0 ção mx 2 1 2x 2 1 5 0 não tenha raízes
x 2 2 28x 5 2147 reais são os menores que 21.
x 2 2 2 ? x ? 14 5 2147 Então, a 5 1; b 5 24 e c 5 p.
Daí: 32. a) 3x 2 2 6x 1 k 5 0
x 2 2 2 ? x ? 14 1 14 2 5 2147 1 14 2
D 5 b 2 2 4ac Então, a 5 3; b 5 26 e c 5 k.
( x 2 14 ) 2 5 49
Daí:
x 2 14 5 ± dX
49 D 5 ( 24 ) 2 2 4 ? 1 ? p 5 16 2 4p
Como a equação não tem soluções reais, D 5 b 2 2 4ac
x 2 14 5 ± 7
seu discriminante é negativo. Assim: D 5 ( 26 ) 2 2 4 ? 3 ? k 5 36 2 12k
Portanto:
D,0 Para que a equação 3x 2 2 6x 1 k 5 0
• x1 2 14 5 7
16 2 4p , 0 tenha duas soluções reais iguais, de-
x1 5 21
24p , 216 ve-se ter D 5 0. Assim:
• x2 2 14 5 2 7 D50
4p . 16
x2 5 7 36 2 12k 5 0
p.4
Como x . 13, então x 5 21. Então, o menor valor que p pode assumir 12k 5 36
Logo, a idade atual de Pedro é 21 anos. é 5. k53

CV

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b) 2x 2 1 kx 1 16 5 0 34. a) 3x 2 2 9x 1 4 5 0
Então, a 5 2; b 5 k e c 5 16. Então, a 5 3; b 5 29 e c 5 4.
Daí: Logo:
D 5 b 2 2 4ac 2( 29 ) 5 _
S5_ 953
3 3
D5 k2 2 4 ? 2 ? 16 5 k2 2 128 4
P5_
Para que a equação 2x 2 1 kx 1 16 5 0 tenha duas soluções reais 3
distintas, deve-se ter D . 0. Assim: ( x 1 3 ) 2 5 2x
b)
D.0
x2 1 6x 1 9 2 2x 5 0
k 2 2 128 . 0 x 2 1 4x 1 9 5 0
k 2 . 128 Então, a 5 1, b 5 4 e c 5 9.
k1 , 2 8 dX
2 Logo:
k2 . 8 dX
2 S5_
24 5 24
1
c) 4x 2 2 kx 1 4 5 0 9
_
P5 59
1
Então, a 5 4; b 5 2k e c 5 4.
c) 22x 2 2 3x 1 2 5 0
Daí:
Então, a 5 22; b 5 23 e c 5 2.
D 5 b 2 2 4ac
Logo:
D 5 ( 2k ) 2 2 4 ? 4 ? 4 5 k 2 2 64
2( 23 ) 5 2 _
S5_ 3
Para que  a  equação 4x 2 2 kx 1 4 5 0 tenha uma solução 22 2
real, ou seja, duas soluções reais iguais, deve-se ter D 5 0. P5_2 5 21
Assim: 22

D50 d) 2x ? ( x 2 7 ) 5 ( 4 2 x ) 2
k 2 2 64 5 0 2x 2 2 14x 5 16 2 8x 1 x 2
k 2 5 64 2x 2 2 x 2 2 14x 1 8x 2 16 5 0
k1 5 8 x 2 2 6x 2 16 5 0

k2 5 28 Então, a 5 1; b 5 26 e c 5 216.
Logo:
d) kx 2 1 6x 1 1 5 0
S5_2( 26 ) 5 6
Então, a 5 k; b 5 6 e c 5 1. 1
Daí: P5 216
_ 5 216
1
D 5 b 2 2 4ac e) x 2 1 4x 1 4 5 0
D5 62 2 4 ? k ? 1 5 36 2 4k Então, a 5 1; b 5 4 e c 5 4.
Para que a equação kx 2
1 6x 1 1 5 0 não tenha solução real, Logo:
deve-se ter D , 0. Assim: S5_
24 5 24
1
D,0
454
P5_
36 2 4k , 0 1
24k , 236 f) x 2 2 7x 1 5 5 0
k.9 Então, a 5 1; b 5 27 e c 5 5.

33. 2x 2 1 4x 1 5c 5 0 Logo:
2( 27 ) 5 7
S5_
Então, a 5 2; b 5 4 e c 5 5c. 1
Daí: 555
P5_
1
D 5 b 2 2 4ac
D 5 4 2 2 4 ? 2 ? 5c 5 16 2 40c 35. 3x 2 2 11x 1 4 5 0
Então, a 5 3; b 5 211 e c 5 4.
Para que  a  equação 2x 2 1 4x 1 5c 5 0 tenha duas raízes reais
distintas, deve-se ter D . 0. Assim: 2 ( 211 ) 5 _
2b 5 _
a) r 1 s 5 _ 11
a 3 3
D.0
c _
b) r ? s 5 _ 4
16 2 40c . 0 a53
240c . 216 11
___
40c , 16 11_
c) _ 15_ 3 5 ___
s 1 r 5 ____ 35_
11 ? __ 11
r s r?s 4
__ 3 4 4
c,_ 16
40 3
2 4?_
d) r 2s 1 rs 2 5 rs ? ( r 1 s ) 5 _ 11 5 _
44
c,_ 3 3 9
5

CVI

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36. a) x 2 1 2x 1 1 5 0 • P 5 x1 ? x2 De (I) e (II), tem-se:
c
{s 2 3r 5 210
_ r2s52
Então, a 5 1; b 5 2 e c 5 1. a 5 2x2 ? x2
Portanto: k 5 2x ? x
_

{23r 1 s 5 210
1 2 2 r2s52
S 5 ___
22 5 22
k 5 2x2 ? x2
1
1
151 ‾
P 5 __ Como x2 5 4, então: 22r 5 28
1 28
k 5 2 ? 4 ? 4 5 32 r5_
Logo, x1 5 21 e x2 5 21. 22
x ? (x 2 3) 5 _
_ 25 r54
b) x 2 2 7x 1 12 5 0 39. a)
2 8 Substituindo r 5 4 em (I), tem-se:
Então, a 5 1; b 5 27 e c 5 12. x 2 2 3x 5 ___
______ 25
2 8 r2s52
Portanto:
4 ? ( x 2 2 3x ) 5 25 42s52
2( 27 ) 5 7
S 5 _______
1 4x 2 2 12x 5 25 s52

P5 12
___ 5 12 4x 2 2 12x 1 5 5 0 Portanto, os valores de r e s são, respec-
1 tivamente, 4 e 2.
1 na equa-
b) Substituindo os valores 23 e _
Logo, x1 5 3 e x2 5 4. 2
ção 4x 2 2 12x 1 5 5 0, tem-se: 41. a) x2 1 5x 1 4
c) x 2 1 3x 2 28 5 0 Inicialmente, encontram-se as raízes
Então, a 5 1; b 5 3 e c 5 228. • 4 ? ( 23 ) 2 2 12 ? ( 23 ) 1 5 5
da equação x2 1 5x 1 4 5 0.
Portanto: 5 4 ? 9 1 36 1 5 5 77 Þ 0
Então, a 5 1; b 5 5 e c 5 4.
2
• 4 ? (_
2)
23 5 23
S 5 ___ 1 2 12 ? _
1155
1 Assim:
2
S5_ 25 5 25
228
P 5 ____ 5 228 54?_ 1261551261550 1
1 4
1 é solução da P5_ 454
Logo, x1 5 27 e x2 5 4. Portanto, somente _ 1
2
equação. Portanto, as raízes são x 1 5 24 e
37. a) Soluções: 5 e 8
x2 5 21.
S 5 5 1 8 5 13 c) Como a 5 4; b 5 212 e c 5 5, tem-se:
Logo:
P 5 5 ? 8 5 40 D 5 b 2 24ac
x 2 1 5x 1 4 5 1 ? [x 2 ( 24 )] ? [x 2 ( 21 )] 5
Equação possível: x 2 2 13x 1 40 5 0. D 5 ( 212 ) 2 2 4 ? 4 ? 5 5 144 2 80 5 64
5 [x 1 4] ? [x 1 1] 5 ( x 1 4 ) ? ( x 1 1 )
Portanto, o valor do discriminante é
b) Soluções: 3 e 10
igual a 64. b) x 2 2 3x 2 54
S 5 3 1 10 5 13
d) S 5 _ 2b 5 _2( 212 ) 5 _
12 5 3 Inicialmente, encontram-se as raízes
P 5 3 ? 10 5 30 a 4 4 da equação x 2 2 3x 2 54 5 0.
Equação possível: x 2 2 13x 1 30 5 0. P5_ c5_ 5
a 4 Então, a 5 1; b 5 23 e c 5 254.
c) Soluções: 5 e 29 Portanto, a soma e o produto das raízes Assim:
5.
são, respectivamente, 3 e _ 2 ( 23 ) 5 3
S 5 5 1 ( 29 ) 5 5 2 9 5 24 4 S5_
1
P 5 5 ? ( 29 ) 5 245
40. x 2 2 ( 3r 2 3s )x 1 2s 2 6r 5 0 P5_ 254 5 254
Equação possível: x 2 1 4x 2 45 5 0. 1
Então:
Portanto, as raízes são x1 5 9 e x2 5 26.
d) Soluções: 5 1 11
dXXX e51 11
dXXX a51
Logo:
S 5 5 1 dX
11 1 5 2 dX
11 5 10 b 5 2 ( 3r 2 3s ) 5 3s 2 3r
x 2 2 3x 2 54 5 1 ? [x 2 9] ? [x 2 ( 26 )] 5
P 5 ( 5 1 d11
X) ? ( 5 2 d11
X) 5 25 2 11 5 14 c 5 2s 2 6r
5 [x 2 9] ? [x 1 6] 5 ( x 2 9 ) ? ( x 1 6 )
Equação possível: x 2 2 10x 1 14 5 0. Sendo S a soma das raízes e P o produto
entre elas, então: c) 4x 2 2 9x 1 2
• S5_ 2b 5 6
38. x2 2 12x 1 k 5 0 a Inicialmente, encontram-se as raízes
Então, a 5 1; b 5 212 e c 5 k. 2( 3s 2 3r ) 5 6 da equação 4x 2 2 9x 1 2 5 0.
_
Sejam x1 e x2 as raízes da equação, como 1 Então, a 5 4; b 5 29 e c 5 2.
uma das raízes é o dobro da outra, tem-se: 3( r 2 s ) 5 6 Assim:
r2s5_ 6
x 1 5 2x 2
3 2( 29 ) 5 _
S5_ 9
Sendo S a soma das raízes e P o produto 4 4
r 2 s 5 2 (I)
entre elas, então: 25_
P5_ 1
• c
P5_ 4 2
• S 5 x1 1 x2 a 5 220 1 e x 5 2.
Portanto, as raízes são x1 5 _
2b 5 3x
_ 2s 2 6r 5 220
_ 4 2
a 2 1 Logo:
2 ( 212 ) 5 3x 2( s 2 3r ) 5 2 20
4x 2 2 9x 1 2 5 4 ? [( x 2 _ ]
_
4)
2 1 ? (x 2 2) 5
1
s 2 3r 5 2 _20
3x2 5 12 2
5 4 ? (x 2 _
4)
1 ? (x 2 2)
x2 5 4 s 2 3r 5 210 ( II )

CVII

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d) 2x 2 1 3x 2 2 Logo: Então:
A( x ) 5 3 ? [x 2 ( 2__
3 )]
Inicialmente, encontram-se as raízes 1 ? [x 2 3] 5 D 5 b 2 2 4ac
da equação 2x 2 1 3x 2 2 5 0. D 5 ( 212 ) 2 2 4 ? 4 ? 3 5 144 2 48 5 96
5 3 ? [x 1 __
3]
1 ? [x 2 3] 5
Então, a 5 2; b 5 3 e c 5 22. Daí:
5 3 ? (x 1 _
3)
Assim: 1 ? (x 2 3) 2b ± D dX
y5_
3
23 5 2 _ 2a
S5_
2 2 Mas, P( x ) 5 6x ? A( x ), então: 2( 212 ) ± dX 12 ± 4 dX
96 5 _ 65
y 5 ____________
P( x ) 5 6x ? 3 ? ( x 1 _
3)
2 2 5 21
P5_ 1 ? (x 2 3) 5 2?4 8
2
4 ? ( 3 ± dX
6 ) 3 ± dX
6
1. 5 __________ 5 _
5 18x ? ( x 1 _
3)
Portanto, as raízes são x1 5 22 e x2 5 _ 1 ? (x 2 3) 8 2
2
Logo: 31 6 ey 5_
Portanto, y1 5 _ 3 2 6.
dX dX
2 2 2
2x 2 1 3x 2 2 5 2 ? [x 2 ( 22 )] ? [x 2 __
2]
1 5 PÁGINA 178 – ATIVIDADES
Como x 5 2 2 2y, tem-se:
42. a) Substituindo x por 22 e y por 3 nas duas
5 2 ? [x 1 2] ? [x 2 __
2]
1 5
equações, tem-se: 31 6 : dX
• para y1 5 _

{2x ? y 5 6 ( II )
2
5 2 ? (x 1 2) ? (x 2 _
2)
1 3x 2 2 y 2 5 3 ( I )
x1 5 2 2 2 ? (______
2 )
3 1 6 5 2 2 3 2 dX
dX
65
e) x 3 2 x 2 2 12x De (I), tem-se:
6
5 21 2 dX
3 ? ( 22 ) 2 2 3 2 5 3
Considerando P( x ) 5 x 3 2 x 2 2 12x, 3 2 6: dX
3?42953 • para y2 5 _
tem-se: 2
12 2 9 5 3
x2 5 2 2 2 ? ( ______ ) 5
P( x ) 5 x ? (
x 2 2 x 2 12 ) 32 6 dX
3 5 3 ( verdadeira ) 2
A( x )
De (II), tem-se: 6 5 21 1 dX
5 2 2 3 1 dX 6
Sendo A( x ) 5 x 2 2 x 2 12, tem-se:
2( 22 ) ? 3 5 6
Logo, os pares ordenados
x 2 2 x 2 12 5 0 2?356
( 21 2 dX ) ( )
_ 6 e 21 1 dX
3 1 dX 3 2 dX
6 ,_ 6
Inicialmente, encontram-se as raízes 6 5 6 ( verdadeira ) 6,
2 2
dessa equação. Portanto, o par ordenado ( 22, 3 ) é solu- são soluções do sistema dado.
Então, a 5 1; b 5 21 e c 5 212. ção desse sistema de equações. Logo,
a afirmação é verdadeira. c) Substituindo x por 3 e y por 6 nas duas
Assim:
2( 21 ) 5 1 1 nas duas equações, tem-se:
S5 _ b) Substituindo x por 1 e y por _

{y 5 2x
1 2 x 2 1 y 2 5 45 ( I )
equações, tem-se:
( II )
P5_ 212 5 212

{x 2 2 4y 5 1 ( II )
1 x 1 2y 5 2 ( I )
De (I), vem:
Portanto, as raízes são x1 5 2 3 e x2 5 4.
De (I), tem-se: 3 2 1 6 2 5 45
Logo:
152 9 1 36 5 45
A( x ) 5 1 ? [x 2 ( 23 )] ? [x 2 4] 5 112?_
2 45 5 45 ( verdadeira )
5 [x 1 3] ? [x 2 4] 5 ( x 1 3 ) ? ( x 2 4 ) 11152
De (II), tem-se:
2 5 2 ( verdadeira )
Mas, P( x ) 5 x ? A( x ), então: y 5 2x
De (II), vem:
P( x ) 5 x ? ( x 1 3 ) ? ( x 2 4 ) 151 652?3
12 2 4 ? _
2 6 5 6 ( verdadeira )
f) 18x 3 2 48x 2 2 18x 12251
Logo, ( 3, 6 ) é solução do sistema e a
Considerando P( x ) 5 18x 3 2 48x 2 2 18x, 21 5 1 ( falsa )
afirmação é verdadeira.
tem-se:
Portanto, o par ordenado ( 1, _
2)
1 não é
P( x ) 5 6x ? (
3x 2 2 8x 2 3 ) d) Substituindo  x  por 210 e  y  por 1 nas
solução desse sistema de equações. duas equações, tem-se:
A( x )
Logo, a afirmação é falsa.

{x ? y 5 210 ( II )
Sendo A( x ) 5 3x 2 2 8x 2 3, tem-se: x1y59 (I)
Para corrigir essa afirmação, deve-
3x 2 2 8x 2 3 5 0
-se resolver o sistema e encontrar sua
Inicialmente, encontram-se as raízes solução. De (I), vem:
dessa equação. De (I), vem: 210 1 1 5 9
Então, a 5 3; b 5 28 e c 5 23. x 5 2 2 2y 29 5 9 (falsa)
Assim: Substituindo o valor de x na equação De (II), tem-se:
2( 28 ) 5 _
8 (II), tem-se: ( 210 ) ? 1 5 210
S5_
3 3 x 2 2 4y 5 1 210 5 210 ( verdadeira )
( 2 2 2y ) 2 4y 5 1
23 5 21 2
P5_ Portanto, o par ordenado ( 210, 1 ) não é
3
4 2 8y 1 4y 2 2 4y 2 1 5 0 solução do sistema. Logo, a afirmação
1 e x 5 3.
Portanto, as raízes são x1 5 2 _ 2 3 4y 2 2 12y 1 3 5 0 é falsa.

CVIII

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Para corrigir essa afirmação, deve- 4, obtêm-se,
Substituindo y1 e y2 em x 5 _ Daí:
y
-se resolver o sistema e encontrar sua respectivamente, x1 e x2: D 5 b 2 2 4ac
solução.
4
x1 5 __ 4
_
y1 5 2 5 2 D 5 ( 21 ) 2 2 4 ? 2 ? ( 23 ) 5 1 1 24 5 25
{x ? y 5 10 ( II )
x 1 y 5 9 (I)
4
x2 5 __ _4 54?_ 353 Logo:
y2 5 _4 4
Para encontrar a solução desse sistema, y5_ 2b ± D dX
3 2a
determinam-se os pares de números
Logo, as soluções desse sistema são os ( ) ± dX
25 5 _
cuja soma seja 9 e o produto, 210. Esses 2 21
y 5 ___________ 1±5
pares ordenados ( 2, 2 ) e ( 3, _
3)
4 . 2?2 4
números são 21 e 10.
Logo, os pares ordenados ( 21, 10 ) e Portanto:

{2x 2 y 5 1
( 10, 21 ) são soluções do sistema dado. 4x 2 1 2xy 1 y 2 5 37 1155_
y1 5 _ 3
65_
c) 4 4 2

{16x 2 y 5 137
x 2 2 y 5 74 1 2 5 5 2_
y2 5 _ 4 5 21
43. a) Da segunda equação, tem-se: 4 4
y 5 2x 2 1
Substituindo y1 e y2 em x 5 1 2 y, ob-

{216x 1 y 5 2137
x 2 2 y 5 74 Substituindo y na primeira equação,
1 têm-se, respectivamente, x1 e x2:
tem-se:
‾ 3 5 2_
x1 5 1 2 y1 5 1 2 _ 1
x 2 2 16x 5 74 2 137 4x 2 1 2x ? ( 2x 2 1 ) 1 ( 2x 2 1 ) 2 5 37 2 2
x 2 2 16x 5 263 4x 2 1 4x 2 2 2x 1 4x 2 2 4x 1 1 2 37 5 0 x2 5 1 2 y2 5 1 2 ( 21 ) 5 1 1 1 5 2
x2 2 16x 1 63 5 0 12x 2 2 6x 2 36 5 0
Logo, as soluções desse sistema são
Então, S 5 16 e P 5 63. 2x 2 2 x 2 6 5 0
os pares ordenados ( 2 _
2 2)
3 e ( 2, 21 ).
1, _
Portanto, x1 5 7 e x2 5 9. Então, a 5 2; b 5 21 e c 5 26.

Substituindo x1 e x2 em y 5 16x 2 137, Daí: x5y

{4xy 1 _
e) 5y
x 2_
obtêm-se, respectivamente, y1 e y2: D5 b2 2 4ac 50
5 2
y1 5 16 ? 7 2 1375 225 D 5 ( 21 ) 2 2 4 ? 2 ? ( 26 ) 5 1 1 48 5 49 Substituindo x 5 y na segunda equação,
y2 5 16 ? 9 2 137 5 7 obtém-se:
Logo:
y 5y
Logo, as soluções desse sistema são 2b ± D dX 4y ? y 1 _ 2 _ 5 0
x5_ 5 2
os pares ordenados ( 7, 225 ) e ( 9, 7 ). 2a
( 21 ) ± dX y 5y
2
___________ 49 5 _
1±7 4y 2 1 _ 2 _ 5 0
{x ? y 5 4
2x 1 3y 5 10 x5 5 2
b) 2?2 4
2
4y ? 10 1 y ? 2 2 5y ? 5
____________________ 50
Assim: 10
Da segunda equação, tem-se: 852
1175_
x1 5 _ 40y 2 1 2y 2 25y 5 0
4
x5_ 4 4
y
26 5 _
1275_ 23 40y 2 2 23y 5 0
Substituindo o valor de x na primeira x2 5 _
4 4 2
y ? ( 40y 2 23 ) 5 0
equação, tem-se:
Substituindo x 1 e x 2 em y 5 2x 2 1,
2 ? (_
y)
4 1 3y 5 10
obtêm-se, respectivamente, y 1 e y 2:
Então:

8 1 3y 5 10
_ y1 5 2 ? 2 2 1 5 4 2 1 5 3 • y1 5 0
y
y2 5 2 ? ( 2 _
2)
3 2 1 5 23 2 1 5 24 • 40y2 2 23 5 0
8 1 3y 2 2 10y 5 0
3y 2 2 10y 1 8 5 0 Logo, as soluções desse sistema são 40y2 5 23

os pares ordenados ( 2, 3 ) e ( 2 _ )
Então, a 5 3; b 5 210 e c 5 8. 3 , 24 . 23
y2 5 _
2 40
Daí: Substituindo y1 e y2 em x 5 y, obtêm-se,

{x 1 y 5 1
x 2 1 3y 2 5 7
d) respectivamente, x1 e x2:
D 5 b 2 2 4ac
D 5 ( 210 ) 2 2 4 ? 3 ? 8 5 100 2 96 5 4 Da segunda equação, tem-se: x1 5 y1 5 0

x512y 23
x2 5 y2 5 _
Logo: 40
2b ± DdX Substituindo x 5 1 2 y na primeira equa-
y5_ Logo, as soluções desse sistema são
2a ção, tem-se:
os pares ordenados ( 0, 0 ) e ( _
40 40 )
2 ( 210 ) ± dX
4 x2 3y 2 57 23 , _
23 .
y 5 ___________ 1
2?3
( 1 2 y ) 1 3y 5 7
2 2
x1y55
{ x 2 _y 5 _
Assim: 1 2 2y 1 y 1 3y 2 5 7
2
f) _1 1 1
10 1 2 5 2 4y 2 2 2y 2 6 5 0 6
y1 5 _
6 2y 2 2 y 2 3 5 0 Da primeira equação, tem-se:
y2 5 10
_ 225_ 85_
4
6 6 3 Então, a 5 2; b 5 21 e c 5 23. x552y

CIX

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Substituindo x 5 5 2 y na segunda equa- Logo: Substituindo y1 e y2 em x 5 _3 1 y, obtêm-
ção, tem-se: 10
2b ± dX
x5_ D
12_
_ 15_ 1 -se, respectivamente, x1 e x2:
x y 6 2a
• x1 5 _ 3 1y 5_ 3 1_15_3125_ 5 5
_ 1 2_ 15_ 1 2( 25 ) ± dX
x 5 ___________121 5 _
5 ± 11 1
10 10 5 10 10
52y y 6 2?8 16
1
5_
y 2 (5 2 y) _ 2
_ 51 Portanto:

10 ( 14 )
y ? (5 2 y) 6 • x2 5 _ 3 1y 5_ 3 1 2_3 5
5 1 11 5 _
16 5 1 10 2
y251y 1 x1 5 _
_ 5_ 16 16 21 2 15 5 _6 5_ 3
y ? (5 2 y) 6 5_
5 2 11 5 2 _ 3
6 5 2_ 70 70 35
2y 2 5 x2 5 _
_______ 1
5_ 16 16 8 1 e _
Assim, os números são: _ 1 ou _3
5y 2 y 2 6 2 5 35
Substituindo x1 e x2 em y 5 2x, obtêm-se, e2_ 3.
6 ? ( 2y 2 5 ) 5 1 ? ( 5y 2 y 2 ) 14
respectivamente, y1 e y2:
12y 2 30 5 5y 2 y 2
45. Considerando que as medidas dos lados
y 2 1 7y 2 30 5 0 y1 5 2x1 5 2 ? 1 5 2 dos quadrados são x e y, então:
y2 5 2x2 5 2 ? ( 2 __
2)
{x 2 y 5 2
Então, a 5 1; b 5 7 e c 5 230. 3 5 2_
3 x 2 1 y 2 5 52
4
Daí:
Logo, as soluções desse sistema são
D 5 b 2 2 4ac Da segunda equação, tem-se:
D 5 7 2 2 4 ? 1 ? ( 230 ) 5 49 1 120 5 169 os pares ordenados ( 1, 2 ) e ( 2 _
3, 2 _
)
3 . x521y
8 4
Substituindo x 5 2 1 y na primeira equa-
Logo:
2b ± DdX ⎧_1 _ 1 ção, vem:
y5_ ⎪x 1 y 5 7
44. ⎨ ( 2 1 y ) 1 y 5 52
2a 2 2
⎪ 3
⎩x 2 y 5 10
7 ± dX
169 5 _ _
y5 2
_ 2 7 ± 13 4 1 4y 1 y 2 1 y 2 5 52
2?1 2
Da segunda equação, tem-se: 2y 2 1 4y 2 48 5 0
Portanto:
3 1y y 2 1 2y 2 24 5 0
2 7 1 13 5 _
653 x5_
y1 5 _ 10
2 2 Então, a 5 1; b 5 2 e c 5 224.
2 7 2 13 5 _
220 5 210 Antes de substituir o valor de x na segunda
y2 5 _ equação, deve-se simplificar a primeira
2 2 Daí:
equação:
Substituindo y1 e y2 em x 5 5 2 y, ob- D 5 b 2 2 4ac
têm-se, respectivamente, x1 e x2: 11_
_ 157
x y D 5 2 2 2 4 ? 1 ? ( 224 ) 5 4 1 96 5 100
x1 5 5 2 y1 5 5 2 3 5 2 y1x
_
x2 5 5 2 y2 5 5 2 ( 210 ) 5 5 1 10 5 15 xy 5 7 Portanto:
y 1 x 5 7xy 2b ± dX
y5_ D
Logo, as soluções desse sistema são 2a
os pares ordenados ( 15, 210 ) e ( 2, 3 ). 3 1 y nessa equa-
Agora, substituindo x 5 _ 2 2 ± 100 5 _
dX 2 2 ± 10
10 y5_
_ x1352
1 1 _____ 2?1 2

{2x 2 y 5 0
x ção, vem:
g) y2
( 10 1 y ) ? y
y1_3 1y57? _ 3 Assim:
10 2 2 1 10 5 _
854
Da segunda equação, tem-se: 21y y1 5 _
2y 1 _3 5_ 1 7y 2 2 2
y 5 2x 10 10 2 2 2 10 5 _
y2 5 _ 212 5 26
Substituindo y 5 2x na primeira equa- 20y 1 3 5 21y 1 70y 2 2 2
ção, vem: Substituindo y1 e y2 em x 5 2 1 y, obtêm-se,
70y 2 1 y 2 3 5 0
_ x1352
1 1 _____ respectivamente, x1 e x2:
x ( 2x ) 2 Então, a 5 70; b 5 1 e c 5 23.
x1 5 2 1 4 5 6
x1352
1 1 _____
_
x Daí: x2 5 2 2 6 5 24
4x 2
4x 1 x 1 3 5 2
__________ D 5 b 2 2 4ac
Como as medidas dos lados não podem ser
4x 2 D 5 1 2 2 4 ? 70 ? ( 23 ) 5 1 1 840 5 841 negativas, então x 5 6 e y 5 4.
5x 1 3 5 2
______ Logo: Seja A a medida da área e P a medida do
4x 2
2b ± dX
D perímetro de cada quadrado.
5x 1 3 5 2 ? 4x 2 y5_
2a • Para o quadrado de lado 6, tem-se:
5x 1 3 5 8x 2 2 1 ± dX
841 5 _
2 1 ± 29
y5 _ A 5 6 2 5 36
8x 2 2 5x 2 3 5 0 2 ? 70 140
Portanto, a medida da área desse
Portanto:
Então, a 5 8; b 5 25 e c 5 23. quadrado é 36 cm2.
Daí: 2 1 1 29 5 _
y1 5 _ 28 5 _
1
140 140 5 P 5 4 ? x 5 4 ? 6 5 24
D5 b2 2 4ac Portanto, a medida do perímetro desse
y2 5 _ 2 30 5 _
2 1 2 29 5 _ 23
D 5 ( 25 )2 2 4 ? 8 ? ( 23 ) 5 25 1 96 5 121 140 140 14 quadrado é 24 cm.

CX

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• Para o quadrado de lado 4, tem-se: Da segunda equação, vem: 3. Como as áreas das regiões têm medidas
A 5 4 2 5 16 2x 2 2y 5 12 iguais, então:
( 2a ) 2 5 9 ? a
Portanto, a medida da área desse x2y56
quadrado é 16 cm2. x5y16 4a 2 5 9a
P 5 4 ? y 5 4 ? 4 5 16 Substituindo x 5 y 1 6 na primeira equação, 4a 5 9
obtém-se: a5_ 9
Portanto, a medida do perímetro desse 4
quadrado é 16 cm. x 2 2 4y 2 5 48
4. Sabendo que a medida do perímetro é a
( y 1 6 ) 2 4y 5 48
2 2
46. Sendo x e y as medidas dos comprimentos soma das medidas dos lados do retângulo,
2 2
y 1 12y 1 36 2 4y 5 48 tem-se:
dos lados do retângulo, tem-se:
3y 2 2 12y 1 12 5 0 2x 2 1 4 5 22
{2x 1 2y 5 70
x ? y 5 300
y 2 2 4y 1 4 5 0 2x 2 5 22 2 4
Assim, S 5 4 e P 5 4. 2x 2 5 18
Da segunda equação, vem: 18
Logo: x2 5 _
2x 1 2y 5 70 2
y1 5 y2 5 2 x2 5 9
x 1 y 5 35
Substituindo y1 e y2 em x 5 y 1 6, obtêm-se, 9
x 5 dX (x . 0)
y 5 35 2 x
respectivamente, x1 e x2: x53
Substituindo y 5 35 2 x na primeira equa-
ção, obtém-se: x1 5 x2 5 y 1 6 5 2 1 6 5 8
5. Considerando x o número procurado, tem-se:
x ? y 5 300 Portanto, x 5 8 e y 5 2. 152
x2_ x
x ? 35 2 x ) 5 300
(
PÁGINA 179 – DIVERSIFICANDO x2 2 1 5 2
______
35x 2 x 2 5 300 x
1. Sabendo  que a medida da área de um x 2 2 1 5 2x
x 2 2 35x 1 300 5 0
retângulo é dada pelo produto da medida
Então, a 5 1; b 5 235 e c 5 300. do comprimento pela medida da largura, x 2 2 2x 2 1 5 0
tem-se:
Então, a 5 1; b 5 22 e c 5 21.
Daí: ( 2x 2 1 ) ? ( x 1 3 ) 5 130
2x 2 1 6x 2 x 2 3 2 130 5 0 Daí:
D 5 b 2 2 4ac
2x 2 1 5x 2 133 5 0 D 5 b 2 2 4ac
D 5 ( 235 ) 2 2 4 ? 1 ? 300 5 1 225 2 1 200 5
D 5 ( 22 ) 2 2 4 ? 1 ? ( 21 ) 5 4 1 4 5 8
5 25 2. a) Sabendo que a medida do lado do qua-
drado passou a ser x 1 3, tem-se: Assim:
Assim:
2b ± dX
D ( x 1 3 ) 2 5 256 x5_2b ± D dX
x5 _
2a 2a
x2 1 6x 1 9 2 256 5 0
( 235 ) ± dX 2
_( 22 ) ± dX 2 ± 2dX
8 5_ 2 5 1 ± dX
x5 2
____________ 25 5 _
35 ± 5 x 2 1 6x 2 247 5 0 x5 2
2?1 2 2?1 2
b) Como  a medida da  área  do quadrado Portanto, x1 5 1 1 dX
2 e x2 5 1 2 dX
2.
Portanto:
inicial era  x2, precisa-se descobrir o Logo, esse número pode ser 1 1 dX
2 ou
x1 5 _35 1 5 5 _ 40 5 20
2 2 valor de x. Então: 1 2 dX
2.
35
_ 2 5 30
_ x 2 1 6x 2 247 5 0 n ? (n 2 3)
x2 5 5 5 15 6. d5_
2 2 2
Então, a 5 1; b 5 6 e c 5 2247.
Substituindo x1 e x2 em y 5 35 2 x, obtém- n
_ ? (n 2 3)
Daí: 170 5
-se, respectivamente, y1 e y2: 2
2
D 5 b 2 2 4ac n 2 3n 5 340
y1 5 35 2 x1 5 35 2 20 5 15 n 2 2 3n 2 340 5 0
D 5 6 2 2 4 ? 1 ? ( 2247 ) 5 36 1 988 5
y2 5 35 2 x2 5 35 2 15 5 20
5 1 024 Então, a 5 1; b 5 23 e c 5 2340.
Os pares ordenados ( 20, 15 ) e ( 15, 20 ) são Resolvendo a equação, tem-se:
Assim:
soluções do sistema.
2b ± dX
_ D D 5 b 2 2 4ac
Portanto, as medidas de comprimento x5
2a D 5 ( 23 ) 2 2 4 ? 1 ? ( 2340 ) 5 9 1 1 360 5
dos lados desse terreno são 15 m e 20 m.
x5 2
_ 6 ± 32
2 5 1 369
47. • Área da região verde: Assim:
Portanto:
x 2 2 4y 2 5 48 (I) 2b ± D dX
x1 5 _26 1 32 5 _ 26 5 13 n5_
• Perímetro do retângulo ABCD: 2 2 2a
2 ( 23 ) ± dX
1 369 5 _
3 ± 37
2y 1 2 ? ( x 2 2y ) 5 12 x2 5 26
_ 2 32 5 38 5 219
2
_ n 5 _____________
2 2 2?1 2
2y 1 2x 2 4y 5 12 Logo:
Como se trata da medida do lado do
2x 2 2y 5 12 (II) 3 1 37 5 _
n1 5 _ 40 5 20
quadrado inicial, o valor não pode ser  2 2
Montando o sistema formado pelas equa- negativo. Portanto:
n2 5 3
_ 2 37 5 34 5 2 17
2
_
ções (I) e (II) tem-se: A 5 13 2 5 169 2 2

{2x 2 2y 5 12
x2 2 4y 2 5 48 Logo, a área do quadrado antes da am- Como n . 2, o polígono tem 20 lados, ou
pliação media 169 cm2. seja, é um icoságono.

CXI

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7. A área da região amarela é igual à dife- Sabendo que x . y, pode-se montar um • Consumo de 5 mil litros por dia:
rença entre a área do quadrado  ABCD  e sistema de equações: 365 ? 5 000 ? 215 000 000 5

{4x 1 4y 5 32dX
a área do quadrado EFGH.
x 2 1 y 2 5 80 5 392 375 000 000 000
• Medida da área do quadrado EFGH:
2 Logo, a estimativa do consumo anual de
x2 “água invisível” da população brasileira
Da segunda equação, tem-se: é aproximadamente 157 bilhões de litros
• Medida da área do quadrado ABCD:
2 2
4x 1 4y 5 32dX de água como valor inferior e 392 bilhões
(x 1 x )
2
_ de litros de água como valor superior.
2
x 1 y 5 8dX
• Medida da área da região amarela: 22x
y 5 8dX c) Resposta pessoal. Resposta possível:
2 Porque resta à humanidade 0,7% da
(x 1 x ) 2 x 5 5
2
_ 2 Substituindo y 5 8dX
2 2 x na primeira equa- água doce da Terra, armazenada no
ção, obtém-se: subsolo, o que dificulta sua utilização.
Resolvendo a última equação, obtém-se:
x 2 1 y 2 5 80 Somente 0,007% está disponível em rios
2
(x 1 x ) 2 x 5 5
2
_ 2 e lagos superficiais.
x 2 1 ( 8dX
2 2 x ) 5 80
2

4 2 x2 5 5
x 2 1 4 1 ___ x 2 1 128 2 16dX
2 x 1 x 2 2 80 5 0 PÁGINA 182 – INVESTIGAR
x2 2x 2 2 16dX
2 x1 48 5 0
4 55
4 1 ___ QUESTÕES PARA DISCUSSÃO
x2 x 2 2 8dX
2 x 1 24 5 0
1. Resposta pessoal.
4 5524
___ 2 e c 5 24.
Então, a 5 1; b 5 28dX
x2 2. Resposta pessoal.
4 51
___ Resolvendo essa equação, tem-se: 3. Resposta pessoal.
x2 D 5 b 2 2 4ac 4. Resposta pessoal.
x2 5 4 2
D 5 ( 28dX
2 ) 2 4 ? 1 ? 24 5 128 2 96 5 32 5. Resposta pessoal.
x 5 ± dX
4
Daí: 6. Respostas pessoais.
x 5 ±2
2b ± dX
x5_ D
Como x deve ser maior que zero, pois é 2a PÁGINA 184 – ATIVIDADES INTEGRADAS
uma medida de comprimento, então x 5 2. 2 ( 28 2 ) ± dX
dX 32
x 5 ____________ 5 4dX2 ± 2dX
2 1. a) ( 3 1 2x)( 3 2 2x) 2 8( x 2 2) 1 8x 2 5x 2 5
2?1
8. a) O quadrado de área medindo x cm2 tem 5 9 2 4x 2 2 8x 1 16 1 8x 2 5x 2 5
lado de medida x cm.
dX Portanto: 5 25 2 9x 2 5 ( 5 2 3x )( 5 1 3x )
O quadrado de área medindo ( x 1 5 ) cm2 x1 5 4dX
2 1 2dX
2 5 6dX
2
b) ( x 1 3 )( 1 2 2x ) 1 3x( x 2 1 ) 1 13 5
tem lado de medida dX
x 1 5 cm. x2 5 4dX
2 2 2dX
2 5 2dX
2 5 x 2 2x 2 1 3 2 6x 1 3x 2 2 3x 1 13 5
b) Como o quadrado de área medindo x cm2 Substituindo x1 e x2 em y 5 8dX
2 2 x, ob- 5 x 2 2 8x 1 16 5 ( x 2 4 ) 2
tem lado de medida dXx cm, então seu têm-se, respectivamente, y1 e y2:
perímetro mede 4dXx cm. c) ( a 1 3 ) 2 2 5( a 1 1 ) 1 ( a 1 2 )( a 2 2 ) 5
y1 5 8dX
2 2 6dX
2 5 2dX
2
Como o quadrado de área medindo 5 a 2 1 6a 1 9 2 5a 2 5 1 a 2 2 4 5
y2 5 8dX
2 2 2dX
2 5 6dX
2
( x 1 5 ) cm2 tem lado de medida 5 2a 2 1 a 5 a( 2a 1 1 )
x 1 5 cm, então seu perímetro mede Logo, ( 6dX 2 ) e ( 2dX 2 ) satisfazem o
dX
2 , 2dX 2 , 6dX d) x( 2x 2 1 ) 2 1 2x( 2x 21 ) 5
4dXx 1 5 cm. sistema de equações. Porém, como x . y,
5 x( 4x 2 2 4x 1 1 ) 1 4x 2 2 2x 5
c) Como o fio de arame tinha 20 cm, então: tem-se x 5 6dX 2 cm e y 5 2dX 2 cm.
5 4x 3 2 4x 21 x 1 4x 2 2 2x 5
4dXx 1 4dX
x 1 5 5 20
PÁGINA 180 – AMPLIANDO HORIZONTES 5 4x 3 2 x 5 x( 4x 2 2 1 ) 5
( dX 20
x 1 5) 5 _
x 1 dX
4 5 x( 2x 1 1 )( 2x 2 1 )
PARA REFLETIR
x1555
x 1 dX
2. a) {a 2 b 5 39
dX
2 2
1. Os significados dos 5 Rs da sustentabilidade
x15
dXXXXX 5 5 2 dXX
x são: Repensar, Reduzir, Reutilizar, Reciclar a2b53
2
( dXXXXX
x 1 5 ) 5 ( 5 2 dXX
x )2 e Recusar. Fatorando a primeira equação, tem-se:
x 1 5 5 25 2 10dXX
x1x 2. a) Resposta pessoal. Resposta possível: a2 2 b2 5 39
10 x 5 20
dXX Água invisível é a água gasta nos pro- ( a 1 b ) ( a 2 b ) 5 39
x52
dXX cessos de fabricação dos produtos ou Como a 2 b 5 3, então:
em sua geração. Compreende desde
x 5 22 ( a 1 b ) ? 3 5 39
a água gasta para a produção de 1 kg
x54 de carne pela agropecuária ou 1 kg de a 1 b 513
Portanto, x 5 4 cm. arroz pela agricultura até a água gasta b) Resolvendo o sistema formado pelas
para fazer roupas, sapatos, etc. equações a 1 b 5 13 e a 2 b 5 3, tem-se:
9. Sendo A1 e P1 as medidas da área e do perí-
{a 2 b 5 3
b) Considerando a população brasileira de a 1 b 5 13


metro, respectivamente, do quadrado azul e 1
215 milhões de pessoas e um ano com
A2 e P2 as medidas da área e do perímetro, 365 dias, calcula-se o consumo para a 5 16
respectivamente, do quadrado marrom, 2 mil e 5 mil litros por dia. a58
tem-se: • Consumo de 2 mil litros por dia: Substituindo a 5 8 em a 1 b 5 13, tem-se:
A1 1 A2 5 x2 1 y2 5 80 365 ? 2 000 ? 215 000 000 5 b 5 13 2 a 5 13 2 8 5 5
P1 1 P2 5 4x 1 4y 5 32dX
2 5 156 950 000 000 000 Portanto, a 5 8 e b 5 5.

CXII

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3. É possível resolver essa atividade de duas 6. x 2 2 7x 1 k 5 0 Mas:
maneiras diferentes. Então, a 5 1; b 5 27 e c 5 k. ( v 1 w ) 2 5 v 2 1 2v w 1 w 2
a
• 1 maneira: subtraindo a medida da área 2b , vem: S 2 5 v 2 1 2P 1 w 2
Como S 5 x11 x2 5 _ a
da pintura da medida da área do quadro:
( 2a ) 2 5 v 2 1 2b 1 w 2
A 5 25 ? 40 2 [( 25 2 2L ) ? ( 40 2 2L )] 5 2b 5 _
x11 x2 5 _ 2 ( 27 ) 5 7 (I)
a 1 v2 1 w2 5 a 2 2 2b
5 1 000 2 [1 000 2 50L 2 80L 1 4L 2] 5 Como as raízes devem ser consecutivas,
9. Alternativa b.
5 1 000 2 1 000 1 50L 1 80L 2 4L 2 5 então:
Simplificando a2b 1 ab2 2 a 2 b, tem-se:
5 130L 2 4L 2 5 2L( 65 2 2L ) x2 5 x1 1 1 ( II )
ab( a 1 b ) 2 ( a 1 b ) 5 ( a 1 b )( ab 2 1 )
• 2a maneira: decompondo em medidas De (I) e (II), tem-se:
Na equação 3x 2 1 7x 2 18 5 0, os coefi-
das áreas menores da medida da área x1 1 x2 5 7 cientes são a 5 3; b 5 7 e c 5 218.
da moldura:
x11 x1 1 1 5 7 A soma e o produto das raízes dessa equa-
A 5 2 ? ( 25 2 2L ) ? L 1 2 ? 40 ? L 5
2x1 1 1 5 7 ção são dados respectivamente por:
5 50L 2 4L 2 1 80L 5 130L 2 4L 2 5 b52_ 7
2x1 5 6 S5a1b52_ a
5 2L ? ( 65 2 2L ) 3
x1 5 3 c _ 218
Ou P5a?b5_ a 5 3 5 26
Substituindo x1 5 3 em (II), tem-se:
A 5 2 ? L ? ( 25 2 L ) 1 2 ? L ? ( 40 2 L ) 5 Portanto:
x2 5 x1 1 15 3 1 1 5 4 7? (26 2 1) 5
5 50L 2 2L 2 1 80L 2 2L 2 5 (a 1 b)(ab 2 1) 5 S ? (P 2 1) 5 2_
Como o produto das raízes P da equação 3
5 130L 2 4L 2 5 2L ? ( 65 2 2L ) 5 2_ 7 ? ( 27 ) 5 _
49
é dado por P 5 x1 ? x2 5 _c 3 3
a , então:
4. Seja x a medida do lado do quadrado inicial
k
x1 ? x2 5 _ 17 ,
e Ai a medida de sua área. Então: 1 10. Sabendo que x 2 1 y 2 5 1 e x 4 1 y 4 5 _
18
Ai 5 x 2 3?45k então:
(x 2 1 y 2) 5 12
2
Considerando que, após o aumento, as k 5 12
medidas dos lados passaram a ser (x 1 4) m x 4 1 2x 2y 2 1 y 4 5 1
e ( x 1 6 ) m e que Af seja a medida da 7. a) z 2 2 pz 5 0
x 4 1 y 4 5 1 2 2x 2y 2
área após o aumento das dimensões do z( z 2 p ) 5 0
quadrado original, então: 17 5 1 2 2x 2y 2
_
Daí: 18
Af 5 ( x 1 6 ) ? ( x 1 4 ) 17
• z50 2x 2y 2 5 1 2 _
Mas Af 5 2 ? Ai, então: 18
2x 2y 2 5 _1
( x 1 6 ) ? ( x 1 4 ) 5 2x 2 • z2p50 18
x2 1 4x 1 6x 1 24 5 2x 2 z5p 1
x 2y 2 5 _
Portanto, as soluções da equação são 36
x2 1 10x 1 24 2 2x 2 50
0 e p.
x 2y 2 5 d _
1
X
x 2 2 10x 2 24 5 0 dXXXXX
36
Então, a 5 1; b 5 210 e c 5 224. b) ( x 2 2 ) ? [x 2 ( 27 )] 5 0
De acordo com o enunciado, os números
( x 2 2 ) ? [x 1 7] 5 0 x e y são reais positivos, então:
Resolvendo essa equação por soma e pro-
duto, tem-se: x 2 1 7x 2 2x 2 14 5 0 1
xy 5 _
2( 210 ) 5 10
2b 5 ________ x 2 1 5x 2 14 5 0 6
S 5 ___
a 1
_
1
c) Para que 3 seja  solução  da  equação, xy 5 6
c
__
P5 a 5 ____
224
1
5 224 pode-se substituir x por 3, tornando a
11. Alternativa a.
igualdade verdadeira e, assim, deter-
Portanto, x1 5 22 e x2 5 12. Considerando x1 e x2 as raízes da equação
minar o valor de p.
Como x é a medida do lado do quadrado, 8x 2 2 4x 2 p 1 3 5 0 x 2 1 4x 1 m 5 0, tem-se:
então x . 0. Logo, a medida dos lados do • a 5 1; b 5 4; c 5 m
8 ? 32 2 4 ? 3 2 p 1 3 5 0
quadrado é 12 m. 2b 5 24
8 ? 9 2 12 2 p 1 3 5 0 • S 5 x1 1 x2 5 _ a
5. Alternativa e. 72 2 12 2 p 1 3 5 0 c
• P 5 x1 ? x2 5 _
a m
5
Considerando m o número que foi apagado 2p 1 63 5 0 De acordo com o enunciado, a soma dos
da equação do 2o grau, para descobrir o quadrados das raízes da equação dada é
p 5 63
valor de m, usa-se a raiz que é dada e bus- igual a 40, então:
ca-se a solução por meio de uma equação. d) As duas raízes da equação são iguais. 2 2 2
( x1 1 x2 ) 5 x 1 1 2 ? x1 ? x2 1 x 2
2x 2 2 mx 1 60 5 0
8. Alternativa a.

( 24 ) 2 5 x 21 1 x 22 1 2 ? x1 ? x2
2 ? 6 2 2 m ? 6 1 60 5 0
Seja S a soma e P o produto das raízes da ⏟ m
2 ? 36 2 6m 1 60 5 0 40
equação x 2 1 ax 1 b 5 0 representada na 16 5 40 1 2m
72 2 6m 1 60 5 0
forma ax 2 1 bx 1 g 5 0, em que a 5 1; 2m 5 224
26m 1 132 5 0 b 5 a; g 5 b. Então: m 5 212
26m 5 2132 b a
S5v1w52_ _
a 5 2 1 5 2a Assim:
m5_ 2132
g _ 1
__ 1
__ x2 1 x1 _
_______ S _
24 _ 1
24 5 _
26
P5v?w5_ b
m 5 22 a515b x 1x 5 x ?x 5 5 m 5
1 2 1 2 P 212 3

CXIII

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12. a) x 2 1 5x 5 24 14. Sendo h o número de homens e m o número Substituindo o valor de y em 4y 2 x 2 4 5 0,
x 2 1 5x 1 m 2 5 24 1 m 2 de mulheres no congresso, tem-se: obtém-se:
24 2 x 2 4 5 0
{h ? m 5 621
h 1 m 5 50 4?_ x
x 2 1 2mx 1 m 2 5 24 1 m 2
96 2 x 2 4 5 0
_
2mx 5 5x x
Da primeira equação, vem:
5x
2m 5 _ 96 2 x 2 2 4x 5 0
x h 1 m 5 50
x 2 1 4x 2 96 5 0
2m 5 5 h 5 50 2 m
5 Resolvendo essa equação tem-se:
m5_ Substituindo essa relação na segunda
2 equação, tem-se: • a 5 1; b 5 4; c 5 296
2 2 ( 50 2 m ) ? m 5 621 • D 5 b 2 2 4ac
b) x 2 1 5x 1 ( _
2) (2)
5 5 24 1 _
5
50m 2 m2 5 621 D 5 4 2 2 4 ? 1 ? ( 296 ) 5 16 1 384 5 400
2 2 2m 2 1 50m 2 6215 0
( x 1 2 ) 5 24 1 ( 2 )
5
_ 5
_ 2b ±  D dX
• x5_
Então, a 5 21; b 5 50 e c 5 2621. 2a
2 ± dX
400 5 _
24 ± 20 5 22 ± 10
( x 1 2 ) 5 24 1 4
5
_ _25 x5 24
____________
Daí: 2?1 2
2
D 5 b 2 2 4ac Assim, x1 5 212 e x2 5 8.
(x 1 2 ) 5
5
_ 216 1 25
_
4 D 5 50 2 2 4 ? ( 21 ) ? ( 2621 ) 5 Portanto, existem dois valores possíveis
5 2 500 2 2 484 5 16 para x. Substituindo cada valor na primei-
5 2 _
(x 1 2 ) 5 4
_ 9 ra equação pode-se determinar o valor de y.
Portanto:
• Para x1 5 212, tem-se: 
55± X
x1_
2
9
_
d4
250 ± 16 5 _
dX
m 5 _________
2 ? ( 21 )
250 ± 4 5 25 ± 2
22 x1 ? y1 5 24
5 3
x 1 _ 5 ±_ Logo: ( 212 )y1 5 24
2 2
m1 5 25 2 2 5 23 y1 5 _24
Portanto: 212
m2 5 25 1 2 5 27
32_
x1 5 2_ 5 5_
2 8 5 24 y1 5 22
2 2 2 Substituindo m1 e m2 em h 1 m 5 50, ob-
32_
5 5_
2 2 521 têm-se h1 e h2. • Para x2 5 8, tem-se: 
x2 5 _
2 2 2 h1 5 50 2 m1 5 50 2 23 5 27 x2 ? y2 5 24
c) Resposta pessoal. h2 5 50 2 m2 5 50 2 27 5 23 8y2 5 24
Como m . h, estavam presentes no con- 24
y2 5 _
13. Sendo x a idade de Adriana e y a idade de 8
gresso 27 mulheres e 23 homens.
Ana, tem-se: y2 5 3

{x 5 5 1 y
x ? y 5 374 15. Resposta possível: Antes de começar o
tempo de cozimento, Osmar virou as duas Logo, os pares ordenados ( 212, 22 ) e ( 8, 3 )
ampulhetas ao mesmo tempo. Quando a são soluções do sistema.
Substituindo x 5 5 1 y na primeira equa- ampulheta que marca 7 minutos acabou, Como x . 0 e y . 0, apenas o par ( 8, 3 ) é
ção, tem-se: ele começou a contar o tempo de cozimento solução para a situação proposta. Assim,
( 11 2 7 5 4 ). Assim que terminaram os
( 5 1 y ) ? y 5 374 cada refrigerante sem desconto custa
4 minutos restantes da ampulheta de R$ 3,00.
5y 1 y 2 5 374 11 minutos, ele a virou novamente, obtendo
Pelo valor de R$ 3,00 por garrafa, Júnior
y 2 1 5y 2 374 5 0 ao final 15 minutos ( 4 1 11 5 15 ).
comprou 8 garrafas ( 24 : 3 5 8 ) de refri-
Então, a 5 1; b 5 5 e c 5 2374. 16. Sendo x o número de garrafas compradas gerante.
Daí: e y o valor de cada uma, tem-se:
17. Sendo x e y os dois números reais citados,
• compra sem o desconto:
D 5 b 2 2 4ac tem-se:
x ? y 5 24 7
D 5 52 2 4 ? 1 ? ( 2374 ) 5 25 1 1 496 5 1 521 • x1y5_
• compra com o desconto: 3
( x 1 4 ) ? ( y 2 1 ) 5 24 • _1 1 _1 5 _ 7 (condição de existência:
Portanto: x y 2
25 ± 1 521 5 _
dX25 ± 39 Assim, tem-se um sistema de equações: x Þ 0 e y Þ 0)
y 5 ___________

{( x 1 4 ) ? ( y 2 1 ) 5 24
2?1 2 x ? y 5 24
Assim,  tem-se um sistema de equações
Logo:
e pode-se determinar o valor de x e de y.
25 1 39 5 _
y1 5 _ 34 5 17
{xy 1 4y 2 x 2 4 5 24
2 2
x ? y 5 24 ⎧x 1 y 5 _
7

25 2 39 5 _ ⎨ 3
y2 5 _ 244 5 222
⎪_1 _ 1 _ 7
2 2 Substituindo a primeira equação na se- ⎩x 1 y 5 2
gunda, obtém-se:
Como y representa a idade de uma pes- Da primeira equação, tem-se:
24 1 4y 2 x 2 4 5 24
soa, então y . 0. Substituindo y1 5 17 na
4y 2 x 2 4 5 0 7
x1y5_
segunda equação, obtém-se o valor de x1: 3
Da primeira equação, tem-se: 72x
x1 5 5 1 y1 5 5 1 17 5 22 y5_
x ? y 5 24 3
Portanto, Adriana tem 22 anos e Ana, 7 2 3x
y5_ 24 y5_
17 anos. x 3

CXIV

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Substituindo essa relação na segunda equação, obtém-se: Como x 5 12 2 y, tem-se:
11_
_ 15_
7 • para y1 5 7:
x y 2 x1 5 12 2 7 5 5
11_
_ 1 7
5_
x 7 2 3x 2 • para y2 5 5:
_
3 y2 5 12 2 5 5 7
_ 3 5_
11_ 7
x 7 2 3x 2 Portanto, os irmãos têm 5 anos e 7 anos.

7 2 3x 1 3x 5 _
___________ 7 19. Sendo x o maior número e y o menor, tem-se:
x ? ( 7 2 3x ) 2
x52
_

{x 2 2 5y 5 21
7
________ 7
5 __ y
7x 2 3x 2 2
3x 2 2 7x 1 2 5 0
Da primeira equação, tem-se:
Resolvendo essa equação tem-se: _x52
y
• a 5 3; b 5 27; c 5 2
x 5 2y
• D 5 b 2 2 4ac
Substituindo essa relação na segunda equação, encontra-se:
D 5 ( 27 ) 2 2 4 ? 3 ? 2 5 49 2 24 5 25
x 2 2 5y 5 21
2b ± dX
• x5_ 2( 27 ) ± dX
D 5 ___________ 25 5 _
7 ± 5
( 2y ) 2 5y 2 21 5 0
2
2a 2?3 6
4y 2 2 5y 2 21 5 0
Portanto:
7155_
x1 5 _ 12 5 2 Então, a 5 4; b 5 25 e c 5 221.
6 6
7255_
x2 5 _ 1
25_ Daí:
6 6 3
D 5 b 2 2 4ac
Logo, existem dois valores possíveis para x. Substituindo cada valor D 5 ( 25 ) 2 2 4 ? 4 ? ( 221 ) 5 25 1 336 5 361
na primeira equação determina-se o valor de y.
Logo:
• Para x1 5 2, tem-se: 
2b ± dX
y5_ 2( 25 ) ± 9 5 _
D 5 ___________ 5 ± 19
7 2 3x 5 _
723?25_
7265_
1 2a 2?4 8
y1 5 _
3 3 3 3
Portanto:
1 , tem-se:
• Para x2 5 _
3 5 1 19 5 _
y1 5 _ 24 5 3
8 8
1
723?_
7 2 3x 5 _
 y2 5 _ 3 5_
7215 5 2 19 5 _ 7
3 3 3 y2 5 _ 214 5 2 _
8 8 4
6
_
5 52 7
Como os números devem ser inteiros e positivos, então  y2 5 2 _
3
4
Os pares ordenados ( 2, _
3) (3 )
1 e _ 1 , 2 são soluções do sistema. Por- não convém.
Portanto, considerando y1 5 3, tem-se:
1 são os números reais citados.
tanto, 2 e _
3 x1 5 2y 5 2 ? 3 5 6
18. Considerando x a idade de um irmão e y a idade do outro, tem-se: Logo, os números procurados são 3 e 6.

{x ? y 5 35
x 1 y 5 12 20.
3m

Da primeira equação, tem-se:


ID/BR

x 1 y 5 12 2 640 m2 y (y 1 6) m

x 5 12 2 y
Substituindo essa relação na segunda equação, encontra-se: x 3m
( 12 2 y ) y 5 35 3m 3m
12y 2 y 2 2 35 5 0 (x 1 6) m

y 2 2 12y 1 35 5 0 Observando a figura, tem-se:


Então, a 5 1; b 5 212 e c 5 35.
{( x 1 6 )( y 1 6 ) 5 3 300
x ? y 5 2 640
Sejam S a soma e P o produto das raízes da equação, então:

S 5 y1 1 y2 5 _2b 5 _2( 212 ) 5 12


a 1 Da primeira equação, vem:
c
_
P 5 y1 ? y2 5 a 5 35
_ 5 35 x ? y 5 2 640
1
2 640
x5_
Logo, y1 5 7 e y2 5 5. y

CXV

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Substituindo essa relação na segunda equação, tem-se: UNIDADE 5 – GEOMETRIA
( y 1 6 )( y 1 6 ) 5 3 300
2 640
_
CAPÍTULO 1 – DISTÂNCIAS
15 840 1 6y 1 36 5 3 300
2 640 1 _ y PÁGINA 191 – ATIVIDADES
2 640y 1 15 840 1 6y 2 1 36y 2 3 300y 5 0
1. a) A( 22, 22 ); B( 3, 1 ); C( 22, 3 ); D( 6, 1 ); E( 4, 4 ); F( 4, 0 ); G( 6, 22 )
6y 2 2 624y 1 15 840 5 0
b) • Medida da distância entre A e C
y 2 2 104y 1 2 640 5 0
Como o segmento AC ‾ é paralelo ao eixo y, então as abscissas
Então, a 5 1; b 5 2104 e c 5 2 640. desses pontos são iguais. Portanto, para calcular a medida
Daí: da distância entre esses pontos, basta contar quantos lados
de quadradinho (u.c.) existem entre eles. Nesse caso:
D 5 b 2 2 4ac
d( A, C ) 5 5 u.c.
D 5 ( 2104 ) 2 2 4 ? 1 ? 2 640 5 10 816 2 10 560 5 256
Portanto: • Medida da distância entre B e D
Como o segmento BD‾ é paralelo ao eixo x, então as ordenadas
2b ± dX
y5_ 2( 2104 ) ± dX
256
D 5 ______________ desses pontos são iguais. Portanto, para calcular a medida
2a 2?1 da distância entre esses pontos, basta contar quantos lados
Logo:
de quadradinho (u.c.) existem entre eles. Nesse caso:
104 1 16 5 _
y1 5 _ 120 5 60 d( B, D ) 5 3 u.c.
2 2
y2 5 104
_ 2 16 5 88
_ 5 44 • Medida da distância entre E e F
2 2 Como o segmento EF ‾ é paralelo ao eixo y, então as abscissas
2 640 , tem-se:
Como x 5 _ desses pontos são iguais. Portanto, para calcular a medida
y da distância entre esses pontos, basta contar quantos lados
• para y1 5 60: de quadradinho (u.c.) existem entre eles. Nesse caso:
2 640 5 44 d( E, F ) 5 4 u.c.
x1 5 _
60
• Medida da distância entre A e G
• para y2 5 44: Como o segmento AG ‾ é paralelo ao eixo x, as ordenadas
2 640 5 60 desses pontos são iguais. Portanto, para calcular a medida
x2 5 _
44 da distância entre esses pontos, basta contar quantos lados
Portanto, como x . y, tem-se: de quadradinho (u.c.) existem entre eles. Nesse caso:
x 1 6 5 60 1 6 5 66 d( A, G ) 5 8 u.c.
y 1 6 5 44 1 6 5 50 2. a) Resposta possível:
Logo, as dimensões da praça são 50 m por 66 m. y

Ilustrações: ID/BR
5
21. Alternativa c. B(3, 4)
4
A receita obtida pela agência de viagem é igual ao produto do número
3
de estudantes que compraram o pacote pelo valor individual. Assim: A(3, 2)
2
R( x ) 5 x ? ( 360 2 0,9x ) 5 360x 2 0,9x 2
1
22. Sendo x o número de macacos, tem-se: 21 0 1 2 3 4 5 x
x 2 1 12
x 5 (_
21
8)
2
x 1 12
x 5 ___ b) Resposta possível:
64
64x 5 x 2 1 768 1
x2 2 64x 1 768 5 0 26 25 24 23 22 21 0 1 2 x
21
Então, a 5 1; b 5 264 e c 5 768. D(25, 21) C(22, 21)
22

Daí:
D 5 b 2 2 4ac
c) Resposta possível:
D 5 ( 264 ) 2 2 4 ? 1 ? 768 5 4 096 2 3 072 5 1 024
y
Assim: 5

2( 264 ) ± dX
1 024 5 _
x 5 _______________ 64 ± 32 5 32 ± 16 4
2?1 2 3
Logo: 2
E(1, 1)
x1 5 32 1 16 5 48 1

x2 5 32 2 16 5 16 23 22 21 0 1 2 3 4 5 x
Portanto, na macacada há 16 ou 48 macacos. 21
F(1, 22)
22
23. Resposta pessoal.

CXVI

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_RESOLUCOES_U4_XCIVACXVI.indd 116 8/10/22 6:05 PM


3. Os pontos A e B estão localizados no plano a seguir. Para calcular Como P e Q têm abscissas e ordenadas distintas, aplica-se o
a distância entre eles, obtém-se o ponto C, conforme imagem. teorema de Pitágoras.
y d(P, Q) 2 5 ( |5,2 2 4,6| ) 2 1 ( |23,4 2 (24,2)| ) 2

Ilustrações: ID/BR
B(2,5; 2,5)
2,5 d(P, Q) 2 5 (0,6) 2 1 (0,8) 2
2
d(P, Q) 2 5 0,36 1 0,64
1,5
d(P, Q) 2 5 1
1
0,5 d(P, Q ) 5 dX
1
d(P, Q ) 5 1
23,52322,52221,5 2120,5 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 x
d) M( 2dXX
3 , 1 ) e N( 4dXX
3 , 1)
20,5
21
21,5 y
A(23,5; 21,5) C(2,5; 21,5) 2
22 M N
22,5 1

0 1 2 3 4 5 6 7 x

Assim, para calcular a distância, aplica-se o teorema de Pitágoras: Como M e N têm a mesma ordenada, a distância entre eles é
dada pelo módulo da diferença entre suas abscissas.
( d( A, B ) ) 2 5 ( d( A, C ) ) 1 ( d( B, C ) )
2 2
d(M, N ) 5 |4 dX 3 | 5 |2 dX
3 2 2 dX 3 | 5 2 dX
3
( d( A, B ) ) 2 5 ( |2,5 2 ( 23,5 )| ) 1 ( |21,5 2 2,5| )
2 2
PÁGINA 194 – ATIVIDADES
( d( A, B ) ) 2 5 ( |16| ) 2 1 ( |24| ) 2 5. a) A(3, 1) e B(8, 4)
( d( A, B ) ) 2 5 (6)2 1 (4)2 Para obter a abscissa do ponto M, calcula-se a média aritmética
das abscissas dos pontos A e B:
( d( A, B ) ) 2 5 36 1 16 3185_
_ 11 5 5,5
2 2
( d( A, B ) ) 2 5 52 Para obter a ordenada do ponto M, calcula-se a média aritmética
d( A, B ) 5 dX
52 das ordenadas dos pontos A e B:
5 5 2,5
1145_
_
d( A, B ) 5 2 dX
13 u.c. 2 2
Portanto, M(5,5; 2,5) é o ponto médio de ‾
AB.
4. a) B(1,2; 5) e C(23,1; 5)
b) P(22, 2) e Q(4, 2)
y
C B Para obter a abscissa do ponto M, calcula-se a média aritmética
5
das abscissas dos pontos P e Q:
4
3 _ 251
22 1 4 5 _
2 2
2
Para obter a ordenada do ponto M, calcula-se a média aritmética
1
das ordenadas dos pontos P e Q:
24 23 22 21 0 1 2 x 2125_
_ 452
2 2
Como B e C têm a mesma ordenada, a distância entre eles é Portanto, M(1, 2) é o ponto médio de ‾
PQ.
dada pelo módulo da diferença entre suas abscissas.
6. y
d( B, C ) 5 |1,2 2 ( 23,1 )| 5 |1,2 1 3,1| 5 4,3 6
R

5
b) E(25,4; 2,3) e F(25,4; 21,5)
4
y S U
3
E 3 2
2 1
1 T
23 22 21 0 1 2 3 4 5 6 x
27 26 25 24 23 22 21 0 1 x 21
21 22
F 22
a) O quadrilátero formado é o losango.
Como E e F têm a mesma abscissa, a distância entre eles é dada
b) Para calcular a medida da área do losango, deve-se determinar:
pelo módulo da diferença entre suas ordenadas.
• a medida da diagonal menor:
d( E, F ) 5 |21,5 2 2,3| 5 |23,8| 5 3,8
SU 5 d( S, U ) 5 |2 2 ( 22 )| 5 |2 1 2| 5 4
c) P(5,2; 23,4) e Q(4,6; 24,2)
• a medida da diagonal maior:
y RT 5 d ( R, T ) 5 |0 2 6| 5 |26| 5 6
0 1 2 3 4 5 6 x Sendo A a medida da área, d 5 SU a medida da diagonal menor e
21 D 5 RT a medida da diagonal maior do losango, tem-se:
22
P A5_ 6?45_
D?d5_ 24 5 12
23
2 2 2
24
Q O Logo, a medida da área do losango RSTU é 12 u.a.

CXVII

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_RESOLUCOES_U5_CXVIIACXXIX.indd 117 12/08/22 13:15


c) Para calcular a medida do perímetro do losango, é necessário Tomando E( 21, 21 ), obtém-se o triângulo BCE retângulo em E.
determinar a medida de um de seus lados, pois os quatro lados
y

Ilustrações: ID/BR
do losango são congruentes, ou seja, RS 5 ST 5 TU 5 UR.
3
TU 5 d ( T, U ) 5 dXXXXXXXXXXXXXXXXX
( 2 2 0 ) 2 1 ( 3 2 0 ) 2 5 dX
4 1 9 5 dX
13 A B
2
Portanto, a medida do perímetro P é dada por:
1
13 1 dX
P 5 RS 1 ST 1 TU 1 UR 5 dX 13 1 dX
13 1 dX
13 5 4 dX
13
13 u.c.
Logo, a medida do perímetro do losango RSTU é 4 dX 24 23 22 21 0 1 2 3 x
21
7. a) A(23, 1), B(2, 1) e C(2, 23) D E C
22
• AB 5 d ( A, B ) 5 |2 2 (23)| 5 |2 1 3| 5 |5| 5 5
• BC 5 d ( B, C ) 5 |23 2 1| 5 |24| 5 4
Então:
• AC 5 d ( A, C ) 5 dXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
( 2 2 ( 23 ) ) 2 1 ( 23 2 1 ) 2 5 ( BC ) 2 5 ( BE ) 2 1 ( EC ) 2
5 dXXXXXXXXXXXXXXX
( 2 1 3 ) 2 1 ( 24 ) 2 5 dXXXXXXXXXX
5 2 1 ( 24 ) 2 25 1 16 5 dX
5 dX 41 ( BC ) 2 5 3 2 1 3 2
Logo, as medidas dos lados do triângulo ABC são AB 5 5 u.c.,
( BC ) 2 5 2 ? 3 2
BC 5 4 u.c. e AC 5 dX
41 u.c.
b) Tem-se: BC 5 dXXXXXX
2 ? 32
( AC ) 2 5 ( AB ) 2 1 ( BC ) 2 2
BC 5 3 dX
2
( dX
41 ) 5 ( 5 ) 2 1 ( 4 ) 2 Portanto:
41 5 25 1 16 2 1 5 1 3 5 10 1 3 dX
P 5 AB 1 BC 1 CD 1 AD 5 2 1 3 dX 2
Logo, pelo recíproco do teorema de Pitágoras, ABC é um triân- Logo, a medida da área do trapézio ABCD é 10,5 u.a. e o perímetro
gulo retângulo.
mede ( 10 1 3 dX
2 ) u.c.
c) Como o triângulo ABC é um triângulo retângulo, a medida da sua
área A equivale à metade do produto das medidas de seus catetos. PÁGINA 195 – DIVERSIFICANDO
A5_ 5?45_ 20 5 10
1. a) d(A, B) 5 |22 2 3| 5 |25| 5 5
2 2
Logo, a medida da distância entre os pontos A e B é 5 u.c.
Calculando a medida do perímetro P do triângulo ABC, tem-se:
41 5 9 1 dX
P 5 5 1 4 1 dX 41 b) d(A, B) 5 |3 2 ( 22)| 5 |3 1 2| 5 |5| 5 5
Logo, a área do triângulo ABC mede 10 u.a. e seu perímetro Logo, a medida da distância entre os pontos A e B é 5 u.c.
mede ( 9 1 dX
41 ) u.c.
8. Localizando o vértice (1, 21) do quadrado no plano cartesiano e c) d(A, B) 5 dXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
( 0 2 ( 23 ) ) 2 1 ( 1 2 ( 22 ) ) 2 5 dXXXXXXXXXXXX
32 1 (1 1 2)2 5
sabendo que o quadrado, cujos lados são paralelos aos eixos e
5 dXXXXXXXX
3 2 1 3 2 5 dXXXXXX
2 ? 3 2 5 3dX
2
medem 3 u.c., está inteiramente no quarto quadrante, é possível
localizar os outros três vértices. 2 u.c.
Logo, a medida da distância entre os pontos A e B é 3 dX
y
2 2. a) • A abscissa do ponto A é 1 e a ordenada é 2, portanto, A(1, 2).
1 • A abscissa do ponto B é 5 e a ordenada é 5, portanto, B(5, 5).
23 22 21 0 1 2 3 4 5 6 x y
21 b) B
(1, 21) (4, 21)
22 5
23 4
24
(1, 24) (4, 24) 3
A
Supondo A( 1, 21 ), tem-se: 2
C
B( 1 1 3, 21 ) 5 B( 4, 21 ) 1
C( 4, 21 2 3 ) 5 C( 4, 24 )
0 1 2 3 4 5 6 x
D( 4 2 3, 24 ) 5 D( 1, 24 )
Portanto, os outros vértices do quadrado são ( 4, 21 ), ( 4, 24 ) e ( 1, 24 ). Inicialmente determina-se o ponto C(5, 1). Os catetos são ‾
AC e
9. As coordenadas dos vértices do trapézio são A(23, 2), B(21, 2), ‾
BC. Como os pontos A e C têm a mesma ordenada e os pontos
C(2, 21) e D(23, 21). B e C têm a mesma abscissa, então:
(B 1 b) ? h
Como a medida da área do trapézio é dada por A 5 _ • AC 5 |5 2 1| 5 |4| 5 4
2
e sendo: • BC 5 |2 2 5| 5 |23| 5 3
• B 5 CD 5 d( C, D ) 5 |2 2 ( 23 )| 5 5 Portanto, as medidas dos catetos são 4 u.c. e 3 u.c.
• b 5 AB 5 d( A, B ) 5 |21 2 ( 23 )|5 |21 1 3| 5 |2| 5 2 c) Pelo teorema de Pitágoras, tem-se:
• h 5 AD 5 d ( A, D ) 5 |21 2 2| 5 |23| 5 3 ( AB ) 2 5 3 2 1 4 2
tem-se: ( AB ) 2 5 9 1 16
(5 1 2) ? 3 _
A5_ 5 7 ? 3 5 10,5 ( AB ) 2 5 25
2 2
A medida do perímetro P do trapézio ABCD é dada por: AB 5 5
AB 1 BC 1 CD 1 AD Portanto, a medida do segmento ‾
AB é 5 u.c.

CXVIII

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3. a) y b) y 6. a) Resolução possível:
5 5
4 4
3
A(0, 2)
3
A(0, 2)
Com a ferramenta , marque os pontos A(22, 4) e M(1, 3).
2 D(2, 2) 2 D(2, 2)
1 1

2322 21 0 1 2 3 4 5 6 x 2322 21 0 1 2 3 4 5 6 x Com a ferramenta , trace AM .
21 B(0, 21) C(4, 21) 21 B(0, 21) C(4, 21)
22 22
Com a ferramenta , trace uma circunferência de centro M,
O polígono formado é um trapézio retângulo.
passando por A.
c) Inicialmente é necessário calcular as medidas dos lados do
trapézio.

• AB 5 |21 2 2| 5 |23| 5 3 Com a ferramenta , marque o ponto de intersecção de AM

• BC 5 |4 2 0| 5 |4| 5 4 com a circunferência.


• AD 5 |2 2 0| 5 |2| 5 2

Ilustrações: ID/BR
y
( 4 2 2 ) 2 1 ( 21 2 2 ) 2 5 dXXXXXXXXXXX
• DC 5 dXXXXXXXXXXXXXXXXXXX ( 2 ) 2 1 ( 23 ) 2 5 dX
4 1 9 5 dX
13
7
Então, calcula-se as medidas do perímetro P e da área A do
trapézio. 6

• P 5 AD 1 DC 1 BC 1 AB 5 2 1 dX
13 1 4 1 3 5 9 1 dX
13 5
A
4
( BC 1 AD ) ? AB _( )
• A 5 ____________ 5 412 ?35 _ 6?35_ 18 5 9 M
2 2 2 2 3
Logo, a medida do perímetro desse trapézio é ( 9 1 dX
13 ) u.c. e a 2
B
medida da área é 9 u.a.
1
4. a) Para obter a abscissa do ponto M, calcula-se a média aritmética
27 26 25 24 23 22 21 0 1 2 3 4 5 6 x
das abscissas dos pontos A e B.
21
21 1 5 5 _
xM 5 _ 452
21
2 2
22
Para obter a ordenada do ponto M, encontra-se a média aritmética
das ordenadas dos pontos A e B.
4225_
yM 5 _ 251
2 2 Portanto, (4, 2) é a extremidade B do segmento ‾
AB.
Portanto, M(2, 1) é o ponto médio de ‾
AB.
b) Resolução possível:
b) Para obter a abscissa do ponto M, encontra-se a média aritmética
das abscissas dos pontos A e B. Com a ferramenta , marque os pontos A(23, 22) e M(0, 2).
1145_
xM 5 _ 5 5 2,5
2 2 ⟷
Para obter a ordenada do ponto M, encontra-se a média aritmética Com a ferramenta , trace AM .
das ordenadas dos pontos A e B.
27 2 6 5 _213 5 26,5 Com a ferramenta , trace uma circunferência de centro
yM 5 _
2 2
Portanto, M(2,5; 26,5) é o ponto médio de ‾
AB. M, passando por A.

5. Como a abscissa do ponto M é a média aritmética das abscissas Com a ferramenta , marque o ponto de intersecção de AM
dos pontos A e B, tem-se:
xA 1 xB com a circunferência.
xM 5 _______
2 y
3 1 xB
______
21 5 7
2 B
6
22 5 3 1 xB
5
xB 5 22 2 3
4
xB 5 25
3
Como a ordenada do ponto M é a média aritmética das ordenadas
dos pontos A e B, tem-se: 2
M
yA 1 yB 1
yM 5 _______
2
0 1 2 3 4 5 6
2 1 yB
______
27 26 25 24 23 22 21
35 21
2 A
6 5 2 1 yB 22

yB 5 6 2 2 23

yB 5 4
Portanto, B(25, 4) é o outro extremo do segmento ‾
AB. Portanto, (3, 6) é a extremidade B do segmento ‾
AB.

CXIX

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7. a) Para determinar o vértice Para que ABCD seja um qua- y
(2, 6) (3, 6)
D do quadrado, represen- drado, deve-se ter D(21, 5). 6
tam-se os outros vértices 5
no plano cartesiano: 4
3
y y
Ilustrações: ID/BR

2
7 7 1
(2, 0) (3, 0)
6 6 23 22 21 0 1 2 3 4 5 6 x
C D C 21
5 5
22
4 4
3 3 Logo, as coordenadas dos vértices desse retângulo são (2, 0),
2 2 (3, 0), (2, 6) e (3, 6).
1 1
A B A B b) Resposta pessoal.
23 22 21 0 1 2 3 x 23 22 21 0 1 2 3 x

b) Representando o quadrado e suas diagonais no plano cartesiano, CAPÍTULO 2 – CIRCUNFERÊNCIAS E POLÍGONOS REGULARES
tem-se:
PÁGINA 197 – ATIVIDADES
y


7 1. a) Como a medida angular de um arco é igual à medida do ângulo
6 central associado a ele, então med( AB ) 5 93°.
D C
5
b) Como a medida angular de um arco é igual à medida do ângulo
4
central associado a ele, então:
3
2 2x 1 30° 5 5x 2 90°
1
A B 3x 5 120°
23 22 21 0 1 2 3 x
x 5 40°

Então: Assim, substituindo o valor de x em 2x 1 30°, tem-se:


• AC 5 d(A, C) 5 dXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
( 3 2 ( 21 ) ) 2 1 ( 5 2 1 ) 2 5 dXXXXXXXXXXXX
(3 1 1)2 1 42 5
2 ? 40° 1 30° 5 80° 1 30° 5 110°
5 dXXXXXXXX
4 2 1 4 2 5 dXXXXXX
2 ? 4 2 5 4 dX
2 ⏜
Portanto, med( AB ) 5 110°.
• BD 5 d(B, D) 5 dXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
( 21 2 3 ) 2 1 ( 5 2 1 ) 2 5 dXXXXXXXXXX
( 24 ) 2 1 4 2 5
2. A medida angular de uma circunferência equivale a 360°. Assim, a
5 dXXXXXXXX
4 2 1 4 2 5 dXXXXXX
2 ? 4 2 5 4 dX
2
medida de uma semicircunferência equivale à metade da medida
Logo, as duas diagonais do quadrado medem 4 dX
2 u.c. de uma circunferência, ou seja:
c) Calculando a média aritmética das coordenadas de A e C,
obtém-se as coordenadas do ponto M, que é o ponto médio da 360 : 2 5 180
diagonal ‾
AC:
Logo, a medida de cada um desses arcos é 180°.
( xM , yM ) 5 ( 2 ) (2 2) ⏜
21 1 3 , _
_ 115 5 _ 6 5 (1, 3)
2, _
2
3. Como a medida angular do arco AD é igual à medida do ângulo cen-


Portanto, M(1, 3). tral associado a ele, e esse ângulo é suplementar do ângulo central
8. a) No plano cartesiano, localizamos os dois vértices: (2, 0) e (3, 0). associado ao arco AB , então:
y ⏜
6 med( AD ) 5 180° 2 70° 5 110°
5

4 A medida angular do arco DC é igual à medida do ângulo cen-
3

tral associado a ele, e esse ângulo é oposto pelo vértice do ângulo
2
1 central associado ao arco AB , então:
23 22 21 0 1 2 3 4 5 6 x ⏜ ⏜
21 med( DC ) 5 med( AB ) 5 70°
22

A medida angular do arco CB é igual à medida do ângulo cen-
Como o retângulo tem 6 unidades de medida de área, ele é for-

tral associado a ele, e esse ângulo é oposto pelo vértice do ângulo
mado por 6 quadradinhos. Além disso, os vértices do retângulo
são os pontos de coordenadas (2, 0), (3, 0) e dois outros pontos do central associado ao arco AD , então:
primeiro quadrante. Então, ele pertence ao primeiro quadrante. ⏜ ⏜
Assim, tem-se: med(CB ) 5 med(AD ) 5 110°

CXX

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PÁGINA 201 – ATIVIDADES 9. Como os ângulos inscritos Q P ˆ R estão associados ao mesmo
ˆR e Q S
4. a) Como a medida do ângulo central é igual à medida angular do arco, eles são congruentes. Então:
med(Q Pˆ R ) 5 med(Q Sˆ R)
arco que esse ângulo determina na circunferência, e a medida
do ângulo inscrito é igual à metade dessa medida, tem-se: 3x 1 2° 5 110° 2 6x
x5_ 110° 5 55° 9x 5 108°
2
x 5 12°
b) Como a medida do ângulo central é igual à medida angular do
arco que esse ângulo determina na circunferência, e a medida 10. Alternativa b.
do ângulo inscrito é igual à metade dessa medida, tem-se: O ângulo inscrito associado ao arco correspondente à semicircun-
x 5 36°
_ ferência mede 90°. Portanto, o triângulo é retângulo e seus ângulos
2 medem 62°, 90° e x.
x 5 72° Como a soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180°,
tem-se:
5. Como a medida do ângulo central é igual à medida angular do arco
que esse ângulo determina na circunferência, e a medida do ângulo 90° 1 62° 1 x 5 180°
inscrito é igual à metade dessa medida, tem-se: 152° 1 x 5 180°


x 5 126° x 5 28°
y5_ x 5_126° 5 63° 11. Em ambos os itens, ACB é um arco associado a uma semicircunfe-
ˆ B mede 90°. Então, AB
2 2
rência, pois A C ‾ é diâmetro da circunferência
6. Como os ângulos de medida y e 35° estão associados ao mesmo circunscrita ao triângulo ABC.
arco, sendo o primeiro um ângulo central e o segundo um ângulo Sendo r a medida do raio da circunferência, tem-se:
inscrito, tem-se:
r 5 MA 5 MB 5 MC
y 5 2 ? 35° 5 70°
a) O triângulo ACM é isósceles, portanto:
ˆ A ) 5 32°
Os ângulos inscritos de medida x e z também estão associados a
esse arco. Logo: ˆ M ) 5 med( M C
med( C A
x 5 35° Como a soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a
180°, então:
ˆ C ) 5 180° 2 32° 2 32° 5 116°
z 5 35°
med( A M
ˆC e A B ˆ C são, respectivamente, o ângulo central e o
7. a) Como a medida do ângulo central é igual à medida angular do
arco que esse ângulo determina na circunferência, e a medida Como A M ⏜
do ângulo inscrito é igual à metade dessa medida, tem-se: ângulo inscrito associados ao arco AC e como a medida do ângulo
central é igual ao dobro da medida do ângulo inscrito quando
ˆ C ) 5 58°.
12x 1 30° 5 2 ? 75°
associados ao mesmo arco, med( A B
ˆ C é 58°.
12x 1 30° 5 150°
12x 5 120° Logo, a medida do ângulo A B
ˆC e A Bˆ C são, respectivamente, o ângulo central e o ân-

x 5 10° b) Como A M
Logo, x 5 10° e o ângulo central mede o dobro de 75°, ou seja, 150°. gulo inscrito associados ao arco AC e como a medida do ângulo
central é igual ao dobro da medida do ângulo inscrito quando
ˆ C ) 5 23°.
b) Como a medida do ângulo central é igual à medida angular do
associados ao mesmo arco, med( A B
ˆ C é 23°.
arco que esse ângulo determina na circunferência, e a medida
do ângulo inscrito é igual à metade dessa medida, tem-se: Logo, a medida do ângulo A B
2 ? ( 2x 1 6° ) 5 5x 2 8° PÁGINA 205 – ATIVIDADES
4x 1 12° 5 5x 2 8° 12. a) Construção possível:
x 5 20° Traça-se um segmento AB‾ de 5 cm. Com a ponta-seca do compas-
Substituindo x 5 20° na expressão que representa a medida do so em A e abertura entre a ponta-seca e a grafite medindo 5 cm,
ângulo central, determina-se sua medida. traça-se uma circunferência. Mantendo a abertura do compasso
e com a ponta-seca em B, traça-se uma segunda circunferência
5x 2 8° 5 5 ? 20° 2 8° 5 100° 2 8° 5 92°
que, ao cruzar a primeira, define os pontos C e D. Escolhe-se um
A medida do ângulo inscrito é metade da medida do ângulo desses pontos, por exemplo, o ponto C. Em seguida, traçam-se
central, ou seja: os segmentos ‾ AC e ‾
CB para obter o triângulo equilátero ABC.
92° 5 46°
_
2 C
Logo, x 5 20°, o ângulo central mede 92° e o ângulo inscrito
mede 46°.
8. Como a medida do ângulo central é igual à medida angular do arco
que esse ângulo determina na circunferência, e a medida do ângulo
inscrito é igual à metade dessa medida, tem-se:
ID/BR

4x 1 10° 5 2 ? ( 3x 2 10° ) A 5 cm B

4x 1 10° 5 6x 2 20°
2x 5 30°
x 5 15°


Logo:
med( AB ) 5 4x 1 10° 5 4 ? 15° 1 10° 5 60° 1 10° 5 70° D

CXXI
E D

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_RESOLUCOES_U5_CXVIIACXXIX.indd 121 12/08/22 13:15


b) Construção possível: 13. Descrição possível:
‾ de 2,5 cm. Com a ponta-seca do com-
C
Traça-se um segmento AB
Construa a mediatriz
passo em A e abertura entre a ponta-seca e a grafite medindo Início Você tem régua Sim Trace um
de ‾
segmento ‾
AB, obtendo o
ponto médio M de ‾
e compasso? AB.
2,5 cm, traça-se uma circunferência. Mantendo a abertura AB.

do compasso e com a ponta-seca em B, traça-se uma se-


Não
gunda circunferência que, ao cruzar a primeira, define outros
dois pontos, por exemplo, os pontos M e N. Escolhe-se um desses Providencie régua
pontos, por exemplo,A o ponto5M. B mantendo a aber-
cmEm seguida, e compasso.

tura do compasso e com a ponta-seca em M, traça-se outra


Trace um arco de
circunferência, que, ao cruzar as outras duas, define os pontos Trace uma
Localize o ponto N
circunferência com
na intersecção da
C e F. A partir de um desses pontos, por exemplo, o ponto C, circunferência com
circunferência com a
centro em M e raio

aplica-se sucessivas vezes a medida do lado ‾


centro em N e raio de de medida AM,
mediatriz, acima do
AB na circunfe- medida AN.
ponto M.
intersectando
a mediatriz.
rência de centro M, determinando os pontos D e E. Ligam-se os
D
pontos consecutivos que pertencem à circunferência de cen-
Tome a medida AB
tro M, obtendo-se o hexágono regular ABCDEF. com o compasso
Localize o ponto O e, a partir de B,
Trace uma
na intersecção dessa marque sobre a
E C D circunferência com
circunferência com a circunferência de
centro em O e raio de
mediatriz, acima do centro O os pontos
medida OA.
ponto N. C, D, E, F, G e H, que
serão os vértices do
octógono.
F M C

Fim Una os vértices.


Ilustrações: ID/BR

2,5 cm
A A 5 cm B B
14. Construção possível:
Com a ferramenta “segmento com comprimento fixo”, desenha-se
um segmento de comprimento medindo 2 u.c. Em seguida, clica-se
N
na ferramenta “polígono regular” e selecionam-se os extremos do
segmento construído. Depois, digita-se a quantidade de lados (nesse
c) Construção possível: caso, 9), clica-se em OK e o eneágono será construído.
D
Traça-se um segmento F ‾AB de 4 cm. Em E seguida, traça-se a
mediatriz desse segmento, obtendo-se o ponto médio M do
segmento ‾ AB . Com a ponta-seca
E do compasso
D em M e abertu-
ra AM, traça-se o arco que intersecta a mediatriz em N. Com a
D
ponta-seca G do compasso em N e abertura entre a ponta-seca e
a grafite de medida AN
F , traça-se uma circunferência
M C que inter-
secta a mediatriz em O. Esse ponto O é o centro da circunferência
que circunscreve o octógono. Agora, traça-se a circunferên-
2,5 cm
cia de raio de medida OA. A partir de um dos extremos do seg-
B
mento ‾ AB, aplica-se sucessivas vezes a medida do Clado ‾
A
AB na
H
circunferência de centro O, dividindo-a
N em oito partes congruentes
e determinando os pontos C, D, NE, F, G e H. Ligam-se os pontos
consecutivos que pertencem à circunferência de centro O, ob-
M 4 cm
tendo-se o octógono regular ABCDEFGH.
A B 15. Descrição possível:
1o passo: Seleciona-se a ferramenta “segmento com comprimento
F E
fixo”.
2o passo: Clica-se na área de trabalho do software, digita-se a
medida desejada e clica-se em OK.
D 3o passo: Seleciona-se a ferramenta “polígono regular”, clica-se
G
em cada um dos extremos do segmento construído e digita-se a
quantidade de lados desejada. Clica-se em OK.
O
PÁGINA 206 – DIVERSIFICANDO

C 1. A soma da medida ⏜ ⏜resulta em⏜


dos três arcos 360°.
H
N med( BA ) 1 med( AC ) 1 med( CB ) 5 360°
( 5x 1 20° ) 1 ( 160° 2 x ) 1 ( 10x 1 40° ) 5 360°
220° 1 14x 5 360°
M 4 cm
A B 14x 5 360° 2 220°
14x 5 140°
x5_ 140°
14
x 5 10°

CXXII

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_RESOLUCOES_U5_CXVIIACXXIX.indd 122 12/08/22 13:15



Portanto: Assim:


m( ABC ) 5 ( 5x 1 20° ) 1 ( 10x 1 40° ) 5 15x 1 60° A1B1_ C 1 D 5 ___________
A1B1C1D
x1y5_
Substituindo x 5 10° em m( ABC ) 5 15x 1 60°, tem-se:
2 2 2
⏜ Como A 1 B 1 C 1 D 5 360°, então:
m( ABC ) 5 15 ? 10° 1 60° 5 150° 1 60° 5 210°

x1y5_ 360° 5 180°
2
Logo, o arco ABC mede 210°. Portanto, a soma das medidas x e y é 180°.
2. Resposta possível: ˆ C é inscrito em uma semicircunferência, então:
7. Como B A
ˆ C ) 5 90°
Traçam-se os dez ângulos centrais, cujos vértices são o centro da
circunferência e cujos lados contêm os vértices do decágono. Eles med( B A
serão congruentes e terão medida igual a 36° (360 : 10 5 36) cada Sabendo que a soma das medidas dos ângulos internos de um
ˆ B, determina-se o ponto M
um. Traçando a bissetriz do ângulo A O triângulo é igual a 180°, tem-se:
e obtêm-se dois ângulos centrais medindo 18° cada um. ˆ C ) 1 a 1 b 5 180°
med( B A
Sendo M o ponto médio de ‾
AB, tem-se: 90° 1 a 1 b 5 180°
ˆ M 5 18°
• BO A M B a 1 b 5 180° 2 90°
ˆ B 5 36°
• CO a 1 b 5 90°
ˆM 5 18° 1 36° 5 54°
J 54° C
• CO 18° 36°
ˆC 5 36° 1 36° 5 72°

Ilustrações: ID/BR
Como a 5 x 1 20° e b 5 7x 2 10°, tem-se:
• EO 90°
x 1 20° 1 7x 2 10° 5 90°
ˆ I 5 18° 1 36° 1 36° 5 90°
72°
I D
• MO O 8x 1 10° 5 90°
8x 5 80°
H E
x5_ 80°
8
G F x 5 10°
⏜ Substituindo x 5 10° em a 5 x 1 20° e b 5 7x 2 10°, tem-se:
3. Tem-se que med( AB ) 5 68°, então:
⏜ • a 5 10° 1 20° 5 30°
med( AB ) 5 ___
x 5 _________ 68° 5 34° • b 5 7 ? 10° 2 10° 5 70° 2 10° 5 60°
2 2
Logo, a medida do ângulo indicado é 34°. Portanto, o menor ângulo do triângulo ABC mede 30°.

4. Como a medida do ângulo inscrito é igual à metade da medida do 8. M é o ponto médio do segmento ‾
AC, que mede 10 cm. Então:


arco que esse ângulo determina na circunferência, então a medida AM 5 MC 5 5 cm
do arco da circunferência é 87° ( 2 ? 43,5 5 87 ). O arco AB tem centro em M. Então:
5. O ângulo z é inscrito em uma semicircunferência. Assim, z 5 90°. AM 5 MB 5 5 cm
Como os seis arcos são congruentes, a circunferência foi dividida em
Portanto, o triângulo ABM é isósceles, pois AM 5 MB. Logo, os
ˆ A, cujas medidas pode-se chamar de x, são
seis partes iguais e cada arco formado está associado a um ângulo
ˆB e M B
ângulos M A
central de medida 60° ( 360 : 6 5 60 ).
congruentes. Então:
Tem-se que x é ângulo inscrito e está associado a um arco, que,
por sua vez, está associado a um ângulo central de 60°. Portanto, x 1 x 1 60° 5 180°
x 5 30° ( 60 : 2 5 30 ). 2x 5 120°
Tem-se que y é ângulo inscrito e está associado a dois desses x 5 60°
arcos, que, então, têm medida 120° ( 2 ? 60 5 120 ) . Portanto, Como os ângulos internos do triângulo ABM são congruentes e
y 5 60° ( 120 : 2 5 60 ). medem 60° cada, ABM é equilátero. Assim:
Tanto t como w são ângulos inscritos associados a um arco, que, AM 5 MB 5 AB 5 5 cm
por sua vez, está associado a um ângulo central de 60°. Portanto, Dessa maneira, a formiga percorreu 15 cm ( 5 1 5 1 5 5 15 ) no
eles medem 30° ( 60 : 2 5 30 ) cada. trajeto A é B é M é C.
6. Sejam A, B, C e D as medidas dos arcos.
9. a)
C

D x
G
B

I H
A

Tem-se que:
• x é a medida de um ângulo inscrito e está associado a um arco Considerando a circunferência circunscrita ao dodecágono,
A 1 B;
de medida ( A 1 B ), ou seja, x 5 _ as semirretas determinam um arco de medida equivalente
2
• y é a medida de um ângulo inscrito e está associado a um arco 1 da medida da circunferência, ou seja, a medida do ângulo
a ___
12
ˆ I é 30° ( 360 : 12 5 30 ).
C 1 D.
de medida ( C 1 D ), ou seja, y 5 _
2 HG

CXXIII

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_RESOLUCOES_U5_CXVIIACXXIX.indd 123 12/08/22 13:15


b) Como ˆ x é ângulo inscrito na circunferência e está associa- 5. As figuras dos itens c e d estão representadas em perspectiva.
do ao arco equivalente a um ângulo central de medida 90° As figuras dos itens a e b parecem ser figuras planas, pois foram
( 3 ? 30 5 90 ), então x 5 45° ( 90 : 2 5 45 ). representados sem utilização de luz e sombra ou de técnicas de
Os ângulos ˆ
x eˆz são congruentes, pois as semirretas que os perspectiva.
formam determinam o mesmo arco na circunferência circunscrita
ao dodecágono. Logo, z 5 x 5 45°.
6. a) LH PF
O ângulo ˆ y é inscrito na circunferência e está associado ao arco
equivalente a um ângulo central de medida 30°. Então, y 5 15°
( 30 : 2 5 15 ).

10. A construção é válida porque o ângulo C A ˆ B formado é um ângulo


inscrito em uma circunferência e está associado a um arco que é uma
semicircunferência, ou seja, o arco tem medida angular igual a 180°.
ˆ B mede 90° ( 180 : 2 5 90 ). Assim, a reta s, que contém
Portanto, C A
o segmento ‾ CA, é perpendicular à reta r, que contém o segmento ‾ AB.
11. Um triângulo retângulo inscrito em uma circunferência tem sua hipo-
tenusa coincidindo com o diâmetro da circunferência. b)

B
Ilustrações: ID/BR

O
A C
20 cm
LH PF

Como a hipotenusa mede 20 cm, a medida do raio dessa circunferência c)


é 10 cm.
LH PF 1 PF 2
12. Sendo a a medida do ângulo entre os espelhos, para N 5 5, tem-se:
55_ 360° 2 1
a
5115 a 360°
_

65_ 360° 7. a) LH
a PF
6a 5 360°

a5_ 360°
6
a 5 60°
Portanto, o ângulo entre os espelhos mede 60°.

CAPÍTULO 3 – VISTAS
Abaixo da linha do horizonte.
PÁGINA 210 – ATIVIDADES
1. a-III; b-IV; c-II; d-I b)

2. a) Vista I: figura B; vista II: figura C; vista III: figura A.


b) Desenho possível:

LH
PF

Acima da linha do horizonte.

Figura A Figura B Figura C c) LH PF


3. A figura B (esfera) tem a mesma representação, qualquer que
seja a vista.

PÁGINA 214 – ATIVIDADES


4. Nas figuras 2 e 3, é possível identificar a ideia de perspectiva.
A primeira pintura não faz uso de nenhuma perspectiva, pois todas
as construções estão representadas em um único plano e são
proporcionais aos tamanhos reais, independentemente da posição
que ocupam no espaço. A segunda e a terceira pinturas fazem uso
de perspectiva, pois a rua e as linhas que limitam as construções
convergem para um ponto ao fundo da reprodução. Abaixo da linha do horizonte.

CXXIV

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_RESOLUCOES_U5_CXVIIACXXIX.indd 124 12/08/22 13:15


d) 2. a) Sabendo que a soma dos valores indicados nas faces opostas de
um dado é igual a 7; que, no cubo de baixo, o número da face
oposta à face de número 3 é 4; e que, no cubo de cima, o número
da face oposta à face de número 4; é 3, a soma dos valores das
faces opostas às faces que estão na frente é 7 ( 3 1 4 5 7 ).
b) Sabendo que a soma dos valores indicados nas faces opostas de um
dado é igual a 7; que, no cubo de baixo, o número da face oposta

Ilustrações: ID/BR
à face de número 1 é 6; e que, no cubo de cima, o número da face
oposta à face de número 2 é 5; a soma dos valores das faces opostas
LH
às faces que estão na lateral direita é 11 ( 6 1 5 5 11 ).
PF c) No dado de baixo, as faces aparentes são os números 1 e 3. Como
a soma dos valores indicados nas faces opostas de um dado é
Acima da linha do horizonte. igual a 7, as faces opostas a essas são 6 e 4. Os números das
faces restantes são 2 e 5. As duas faces restantes são a superior,
8. Reprodução possível:
apoiada no cubo de cima, e a inferior, apoiada na mesa. Como
a face apoiada na mesa não apresenta o 5, seu número é o 2.
No cubo de cima, a face apoiada sobre o cubo de baixo é a face
oposta à face de número 1; então, ela apresenta o número 6.
Portanto, a soma dos valores das faces que estão uma sobre a
outra é 11 ( 5 1 6 5 11 ).

3. A

LH
PF
B
9. ponto de fuga ponto de fuga
linha do horizonte

10. a) Construção possível:

Nas figuras A (cilindro), B (bloco retangular ou paralelepípedo) e


D (prisma hexagonal), pode-se ver um retângulo em pelo menos
uma de suas vistas.

PF LH 4. a) Esquema possível:
LH PF
b) Construção possível:
PF 1 PF 2
LH

PÁGINA 215 – DIVERSIFICANDO


1. Desenho possível:
Vista 1: b) Abaixo da linha do horizonte.
c) O cubo é visto à esquerda do ponto de fuga.
d) As arestas horizontais da face frontal são paralelas à linha do
horizonte e paralelas entre si. As arestas verticais da face frontal
também são paralelas entre si.
5. Desenho possível:
Vista 2:
LH PF

Vista 3:

6. Resposta pessoal.

CXXV

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_RESOLUCOES_U5_CXVIIACXXIX.indd 125 12/08/22 13:15


PÁGINA 216 – AMPLIANDO HORIZONTES c) Dividindo o relógio em 12 partes congruentes, cada parte cor-
responde a 30° ( 360 : 12 5 30 ).
PARA REFLETIR
1. Respostas pessoais. 30° 30°
30°
2. A poupança é considerada um investimento seguro e de fácil enten- 30°

Dimedrol68/Shutterstock.com/ID/BR
dimento e aplicação, por isso é o investimento mais procurado. Tem
liquidez maior que a de outros investimentos, ou seja, possibilita a 30° 30°
retirada do dinheiro investido (ou parte dele), quando necessário,
acarretando a perda dos juros somente se o mês do depósito não
estiver completo. Resposta pessoal. 30° 30°

3. a) Como alguns investimentos geram custos, como imposto de


renda e taxas administrativas, que podem diminuir o ganho, para 30° 30°
comparar os investimentos e descobrir a melhor opção do ponto 30° 30°
de vista financeiro, deve-se calcular o valor da taxa mensal real,
ou seja, a taxa mensal com a dedução dos impostos e das taxas
administrativas. Como a cada 1 hora o ponteiro anda 30°, então em 5 horas, o
ponteiro andará 150° ( 5 ? 30 5 150 ).
Taxa
Impostos 2. Alternativa a.
Investimento mensal Taxa mensal real
e taxas C
esperada
D
Isento (não

Ilustrações: ID/BR
Poupança 0,6% 0,6%
é cobrado)
35° 70°
25% (sobre A B
CDB X 0,9% 75% ? 0,9% 5 0,675%
o ganho) O
25% (sobre
CDB Y 0,8% 75% ? 0,8% 5 0,6%
o ganho)
25% (sobre
Fundo Z 0,9% 75% ? 0,9% 5 0,675% Tem-se:
o ganho)
• med(B Aˆ C ) 5 35°
ˆ C ) 5 2 ? med(B A
Das opções apresentadas e considerando exclusivamente o ponto
ˆ C) 5 2 ? 35° 5 70°

de vista financeiro, as melhores opções são o CDB X e o Fundo Z, • med(B O
que apresentam taxa mensal real de 0,675%, enquanto os outros
Então, med( BC ) 5 70°.
dois investimentos apresentam rendimento mensal real de 0,6%. ⏜

Como ‾AB é diâmetro, med( AB ) 5 180°. Logo:
b) Resposta pessoal. Os aspectos financeiros podem estar asso- ⏜ ⏜

ciados ao risco, ainda que pequeno; ao desconhecimento que • med( ABC ) 5 med( AB ) 1 med( BC ) 5 180° 1 70° 5 250°

ˆ C ) 5 _________
gera insegurança; a questões culturais; à aversão às perdas em
• med( A D med( ABC ) 5 _ 250° 5 125°
outros investimentos; à maior tranquilidade mesmo ganhando
2 2
menos; etc.
3. a) D D
c) Resposta pessoal.
d) Resposta pessoal. x
E C E C
Calculando a taxa mensal real do Tesouro Direto, tem-se: F
w
Taxa mensal Impostos e
Investimento Taxa mensal real
esperada taxas y z F
25%
Tesouro Direto 1% (sobre o 75% ? 1% 5 0,75% A B A B
ganho) Em ambas as figuras, a circunferência foi dividida em cinco
Portanto, o Tesouro Direto possibilita maior rentabilidade que os partes iguais, ou seja, cada arco equivale a um ângulo central
demais investimentos, mas essa é uma escolha provável, porém de medida 72° ( 360 : 5 5 72 ).


não é única ou consensual. • Na primeira figura, o ângulo de medida y é inscrito na cir-

PÁGINA 218 – ATIVIDADES INTEGRADAS cunferência e está associado ao arco BCD . Logo, y 5 72°.

1. a) Como a soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a


Dimedrol68/Shutterstock.com/ID/BR

180°, no triângulo CDF, tem-se:


ˆF 1 F D
DC ˆ C 1 x 5 180° (I)
90° 90°
Mas:
90° 90° ˆF ù D C
DC ˆE e F D
ˆC ù A D
ˆ C (II)

De (I) e (II), tem-se:


ˆE 1 A D
DC ˆ C 1 x 5 180°
ˆE são ângulos inscritos na circun-
ˆC e D C

Quando o relógio marca 9 horas, o menor ângulo formado pelos
Tem-se ainda que A D
ponteiros equivale a _1 de volta, portanto, mede 90° ( 360 : 4 5 90 ).

4 ferência e estão respectivamente associados aos arcos ABC
b) Como a volta inteira mede 360° e o menor ângulo formado pelos
e DE .
ˆ E 5 36°.
ˆ C 5 72° e D C
ponteiros do relógio às 9 horas mede 90°, o ângulo maior formado
pelos ponteiros do relógio às 9 horas mede 270° (360 2 90 5 270). Portanto, A D

CXXVI

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Então: Portanto:
ˆE 1 A D
DC ˆ C 1 x 5 180° ˆ B ) 5 2 ? 40° 5 80°
med( DB ) 5 2 ? med( D A
36° 1 72° 1 x 5 180° Como AB ù AC, ABC é um triângulo isósceles.
x 5 180° 2 108° Então:
x 5 72° ˆ B ) 5 med( A C
• med( A C ˆ D ) 1 med( D C
ˆ B )5 40° 1 40°5 80°
⏜ ˆ B ) 5 80°
ˆ C ) 5 med( A C
• Na segunda figura, o ângulo de medida z é inscrito na circun-
• med( A B
ferência e está associado ao arco CD . Logo, z 5 36°.
Como a soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180°,
Como a soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a
no triângulo ABC tem-se:
ˆ B ) 1 med( A B
ˆ C ) 5 180°
180°, no triângulo ECF, tem-se:
a 1 med( A C
ˆE 1 F E
FC ˆ C 1 w 5 180° (I)
a 1 80° 1 80° 5 180°
Mas:
ˆE ù A C
ˆE e F E
a 5 180° 2 160°
FC ˆC ù B E
ˆ C (II)
a 5 20°
De (I) e (II), tem-se:
ˆE 1 B E
6. Alternativa a.
AC ˆ C 1 w 5 180° Incialmente marcam-se os pontos em um eixo cartesiano:
ˆE e B E
Tem-se ainda que A C ˆ C são ângulos inscritos na cir- y
cunferência e⏜ ⏜
estão respectivamente associados aos arcos B
4
congruentes EA e BC . Portanto:
ˆE 5 B E
3
AC ˆ C 5 36° 2
A
Então: 1
ˆE 1 B E
AC ˆ C 1 w 5 180°
22 21 0 1 2 3 4 x
36° 1 36° 1 w 5 180° 21
C
w 5 180° 2 72° 22
w 5 108°
⟷ ⟷ ⟷ Agora, obtém-se a medida de cada um dos lados.
b) Como AD é transversal às retas AB e EC e x 5 y, os segmentos
‾ são paralelos.
‾ e EC • Lado ‾
AB:
AB
AB 5 dXXXXXXXXXXXXXXXXX
( 4 2 2 ) 2 1 ( 3 2 1 ) 2 5 dXXXXXX
4 1 4 5 dXX
8
4. a) Sendo r o raio da circunferência, então OC 5 OA 5 OB 5 r. Logo,
os triângulos OAC e OBC são isósceles. • Lado ‾
AC:

b) C AC 5 dXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
( 21 2 2 ) 2 1 ( 4 2 1 ) 2 5 dXXXXXX
9 1 9 5 dXXX
18

• Lado ‾
BC:
Ilustrações: ID/BR

a
BC 5 dXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
( 21 2 4 ) 2 1 ( 4 2 3 ) 2 5 dXXXXXXX
25 1 1 5 dXXX
26
b
A B Observando as medidas obtidas, tem-se:
O
( BC ) 2 5 ( AC ) 2 1 ( AB ) 2
Então o triângulo ABC é retângulo em A. Logo, a medida da área
At é dada por:

Como os triângulos OAC e OBC são isósceles, os ângulos da base 8 ? 18 5 _____


AB ? AC 5 ________
At 5 _______
dXX144 5 6
dXXX dXXXX
são congruentes. Assim: 2 2 2
ˆ A ) 5 med( O A
• med( O C ˆC) 5 a Assim, At 5 6 u.a.

ˆ B ) 5 med( O B
• med( O C ˆC) 5 b 7. Localizando os pontos A, B e C no plano cartesiano e unindo-os,
AB, e ‾
obtém-se o triângulo ABC. O ponto M é o ponto médio de ‾ CM
é a altura do triângulo ABC relativa a ‾
5. Alternativa c.
AB.
A
80° y
40° a 5
D C
160°
4
3
80° 2
1
B C A M B
40° 0 1 2 3 4 x
Como a corda ‾ ˆ B, A C
CD é bissetriz de A C ˆ D é congruente a D C
ˆ B.
a) Como M é o ponto médio de ‾
ˆ B são ângulos inscritos na circunferência e estão
AB, suas coordenadas são iguais à
ˆB e D C

Como D A média aritmética das coordenadas de A e B. Assim:
associados ao mesmo arco DB , então:
M( _______
2 )
xA 1 xB _______
y 1 yB
ˆB 5 D A 5 M( _
2 ) ( 2 , 1)
, A 1 1 4, _
111 5M _5
DC ˆ B 5 40° 2 2

CXXVII

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Como o segmento ‾ CM é paralelo ao eixo vertical, podemos cal- 9. B
cular sua medida pelo módulo da diferença entre as ordenadas D
de seus extremos.

Ilustrações: ID/BR
CM 5 |yM 2 yC| 5 |1 2 4| 5 3
Logo, a medida da altura relativa ao lado ‾
A x
AB é 3 u.c.
b) A medida do perímetro do triângulo ABC é dada por:
E
AB 1 BC 1 AC
C
em que AC 5 BC, pois o triângulo é isósceles.
Calculamos AB pela distância entre A e B. Como o segmento No decágono regular, cada arco está associado a um ângulo central

de medida 36° ( 360 : 10 5 36 ).
ˆ B são ângulos equivalentes
ˆC e A C
AB é paralelo ao eixo horizontal, podemos calcular sua medida
pelo módulo da diferença entre as abscissas de seus extremos. No triângulo ABC, os ângulos A B
ˆ B inscritos na circunferência e associados,
ˆC e E C
⏜ ⏜
AB 5 |xB 2 xA| 5 |4 2 1| 5 3 aos ângulos D B
Calculamos AC pela distância entre A e C. Considerando o triân- respectivamente, aos arcos DEC e BDE . Esses arcos são congruentes
gulo ACM, ‾
AC é hipotenusa e ‾CM e ‾
AM são catetos. Então, pelo de medida angular igual a 144° ( 36 ? 4 5 144 ).
teorema de Pitágoras, tem-se: Portanto, D B ˆ B medem 72° cada um. Assim:
ˆC e E C
dXXXXXXXXXXXXXXXXXX ˆ B ) 5 72°
ˆ C ) 5 med( A C
2 2 dXXXXXXXXXXX
AC 5 AM 1 CM 5 ( 1,5 2 1 ( 3 ) 2
) 2,25 1 9 5 dX
5 dX 11,25 med( A B
Portanto: Como a soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180°,
11,25
BC 5 AC 5 dX no triângulo ABC, tem-se:
Logo, a medida do perímetro P é dada por: x 1 med( A B ˆ B ) 5 180°
ˆ C ) 1 med( A C
11,25 1 dX
P 5 AB 1 BC 1 AC 5 dX 11,25 1 3 5 3 1 2 dX
11,25 x 1 72° 1 72° 5 180°
Portanto, a medida do perímetro do triângulo ABC é: x 5 180° 2 144°
x 5 36°
( 3 1 2 dX
11,25 ) u.c.
c) Para determinar a medida da área A do triângulo ABC, pode-se 10. Como M é o ponto médio de ‾
AB, tem-se:
fazer: AM 5 MB
3?35_
AB ? CM 5 _ 9 5 4,5 5x 2 19 5 2x 1 5
A5_
2 2 2 3x 5 24


Portanto, a medida da área do triângulo ABC é 4,5 u.a. x58
8. O arco BCA tem medida angular igual a 180°, pois ABC é um triân-
ˆ e está inscrito na circunferência de centro M

C
gulo retângulo em C
que contêm BCA .
y
A x B Assim, CM 5 MB, que são equivalentes à medida do raio da circun-
O ferência circunscrita ao triângulo ABC. Portanto:
2x y 1 4 5 2x 1 5
y 1 4 5 16 1 5
D
y 5 21 2 4
Considerando o triângulo ABC e a circunferência circunscrita a ele, y 5 17
‾ é diâmetro da circunferência e, portanto, o triângulo
tem-se que AB
ˆe‾
11. Alternativa e.
ABC é retângulo em C AB é sua hipotenusa. A vista da câmera é a vista superior. São quatro figuras com a
Como a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é seguinte disposição:
igual a 180°, tem-se em ABC:
1 2
x 1 90° 1 y 5 180°
4 3
x 1 y 5 90° ( I )
ˆA e C D
ˆ A são ângulos inscritos na circunferência e estão

Como C B Iniciando com o tetraedro na posi-
ção 1, em sentido horário, tem-se

ambos associados ao arco CA , eles são congruentes e têm medida 3
na posição 2 o cubo menor, na 2
angular equivalente à metade da medida de CA , ou seja: posição 3 o cilindro e na posição
4 o cubo com o cubinho. 1
2x 5 y ( II ) 4
De ( I ) e ( II ), tem-se:

{2x 5 y
x 1 y 5 90°
12. Desenho possível:
LH PF
Substituindo y 5 2x na equação (I), tem-se:
x 1 2x 5 90°
3x 5 90°
x 5 30°
Substituindo x 5 30° em ( II ), tem-se:
y 5 2x 5 2 ? 30° 5 60°
Portanto, o valor da medida de y é 60°.

CXXVIII

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13. As intersecções das retas obtidas através b) Sendo c 5 4m 1 2, para c 5 50, tem-se: b) e c)
do prolongamento das arestas da figura c 5 4m 1 2 y
determinam os pontos de fuga. Ao ligar 50 5 4m 1 2 18
III
os dois pontos de fuga, obtemos a linha 4m 5 50 2 2 17
do horizonte. 4m 5 48
16
15
PF1 LH PF2 m5_ 48
14
4
Ilustrações: ID/BR

13
m 5 12 12
Logo, são necessárias 12 dessas mesas 11
enfileiradas para acomodar 50 pessoas. II 10
9
6. m 5 3n 1 2 (sendo n um número real)
8
a) m é a variável dependente e n é a variável 7
independente. 6
UNIDADE 6 – FUNÇÕES 5
b) g (n) 5 3n 1 2 4
IV

CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO ÀS FUNÇÕES 7. A¨ABOL 5 30 2


5 900 3
2 VI
A¨branco 5 x 2
1
PÁGINA 225 – ATIVIDADES Logo, a lei da função que determina a me-
dida da área A da região verde é dada por: 2423 22 21 0 1 2 3 4 5 x
1. a) A distância D e o tempo t. 21
V
A(x) 5 900 2 x2 22
b) D 23
PÁGINA 226 – ATIVIDADES 24
c) t
8. ƒ(x) 5 2x 2 1 3x 2 4 25
I
2. a) A medida do perímetro P de um triângulo • ƒ(0) 5 2 ? 0 2 1 3 ? 0 2 4 5
26
equilátero pode ser calculado multipli- 27
5 2 ? 0 1 0 2 4 5 0 1 0 2 4 5 24 28
cando-se a medida do lado por 3. Seja
P a medida do perímetro e º a medida • ƒ(2) 5 2 ? 2 2 1 3 ? 2 2 4 5 29

do lado do triângulo equilátero, então: 5 2 ? 4 1 6 2 4 5 8 1 6 2 4 5 10


• ƒ(23 ) 5 2 ? (23) 2 1 3 ? (23 ) 2 4 5 • Substituindo em ƒ(x) os valores de x,
• º52
tem-se:
P53?256 5 2 ? 9 2 9 2 4 5 18 2 9 2 4 5 5
I. ƒ(4) 5 6 2 3 ? 4 5 6 2 12 5 26
Portanto, a medida do perímetro P 9. ƒ(x) 5 4x 1 1 II. ƒ(21,6) 5 6 2 3 ? (21,6) 5
é igual a 6 cm. a) • ƒ(22) 5 4 ? (22) 1 1 5 28 1 1 5 27 5 6 1 4,8 5 10,8
• º 5 3,5 • ƒ(1) 5 4 ? 1 1 1 5 4 1 1 5 5 III. ƒ(24) 5 6 2 3 ? (24) 5 6 1 12 5
P 5 3 ? 3,5 5 10,5 Portanto: 5 18
Portanto, a medida do perímetro P ƒ(22) ? ƒ(1) 5 27 ? 5 5 235 IV. ƒ(0,5) 5 6 2 3 ? (0,5) 5 6 2 1,5 5
é igual a 10,5 cm. b) • ƒ(3) 5 4 ? 3 1 1 5 12 1 1 5 13 5 4,5
• º5x • ƒ(0) 5 4 ? 0 1 1 5 0 1 1 5 1 V. ƒ(2,3) 5 6 2 3 ? (2,3) 5 6 2 6,9 5
P 5 3 ? x 5 3x Portanto: 5 20,9
Portanto, a medida do perímetro P 2ƒ(3) 1 ƒ(0) 5 2 ? 13 1 1 5 26 1 1 5 27 VI. ƒ( dX
2 ) 5 6 2 3 ? ( dX
2 ) . 6 2 4,2 5
é igual a (3x) cm. 5 1,8
10. a) Resposta possível: A medida do períme-
Para verificar se o valor obtido é próximo
*
b) P(x) 5 3x, x  R 1 tro é o quádruplo da medida do lado.
ao marcado no gráfico, é necessário
b) Como a medida do perímetro é o quá- comparar os valores encontrados nos
3. a) b 5 5a 1 3
druplo da medida do lado, então: cálculos com aqueles obtidos pela ob-
b é a variável dependente, e a é a variável
p(º ) 5 4 ? º, º  R *1 servação do gráfico. Comparando-se
independente. os valores, observa-se que eles são
c) Para º 5 3,5, tem-se: próximos.
b) g 5 4 2 2h
p(º) 5 4 ? 3,5 5 14 y
g é a variável dependente, e h é a variável 12.
independente. Logo, a medida do perímetro do qua- 16
drado cujo lado mede 3,5 cm é 14 cm.
14
c) t 5 10x
t é a variável dependente, e x é a variável PÁGINA 229 – ATIVIDADES 12
independente. 11. a) x ƒ(x) 5 6 2 3x (x, y) 10

4. Resposta possível: ƒ (n) 5 3n 2 1, sendo n 23 6 2 3 ? (23) 5 6 1 9 5 15 (23, 15) 8


um número natural não nulo. 6
22 6 2 3 ? (22) 5 6 1 6 5 12 (22, 12)
5. a) Há sempre duas cadeiras nas pontas 4
21 6 2 3 ? (21) 5 6 1 3 5 9 (21, 9)
de todas as configurações. Além delas 2
há 4 cadeiras em cada mesa. 0 623?0562056 (0, 6)
Assim, se m representa a quantidade 1 623?1562353 (1, 3) 28 26 24 22 0 2 4 6 8 x
de mesas e c, a quantidade de cadeiras, 22
2 623?2562650 (2, 0)
tem-se: 24
3 6 2 3 ? 3 5 6 2 9 5 23 (3, 23)
c 5 4m 1 2, m  N *

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13. a) Observa-se, no gráfico da função h, que 3. A variável independente é o tempo t que Para V 5 3, tem-se:
para x 5 2, o valor de y é 1. Portanto, Eva levará para tomar todo o remédio; a 353?2?c
h(2) 5 1. variável dependente é a quantidade q de
remédio que ainda há no frasco. 6?c53
b) Observa-se, no gráfico da função h, que 3
para x 5 0, o valor de y é 3. Portanto,
Assim, como ela toma 5 mL a cada 4 horas, c5_
tem-se: 6
h(0) 5 3. q
55_
_ c 5 0,5
14. a) Verdadeira. 4 t
O nível atingido pela água será 0,5 m.
4 ?q
b) Verdadeira. t5_ Outra resolução possível: Como o vo-
5
c) Falsa, pois o gráfico de ƒ cruza o eixo x lume foi reduzido à metade e as di-
Como ainda há 60 mL no frasco, q 5 60. mensões da base do tanque não foram
em mais dois pontos. 4?q
Substituindo esse valor em t 5 _, tem- alteradas, o nível de água será reduzido
d) Falsa, pois para x . 0, a função ƒ assume 5 à metade, ou seja, 0,5 m (1 : 2 5 0,5).
valores negativos ou zero, e a função g -se:
t5_ 4 ? 60 5 _ 240 5 48 c) V 5 3 ? 2 ? 0,25 5 1,5
assume valor zero. 5 5
Portanto, a medida do volume é 1,5 m 3.
e) Verdadeira. Eva levará 48 horas para tomar todo o
remédio do frasco. Como um dia tem d) Considerando VR a retirada, em metro
f) Verdadeira. cúbico, de água, tem-se:
24 horas, então:
15. a) x ƒ(x) 5 22x 1 3 (x, ƒ(x)) 48 5 2
_ 6 2 VR 5 N ? 3 ? 2
24
6 2 VR
22 22 ? (22) 1 3 5 4 1 3 5 7 (22, 7) Portanto, Eva levará 2 dias para tomar todo N 5 _______, com VR  R *
o remédio do frasco. 6
21 22 ? (21) 1 3 5 2 1 3 5 5 (21, 5)
4. a) A medida do perímetro do retângulo é 9. a)
0 22 ? 0 1 3 5 0 1 3 5 3 (0, 3) dado por:
1 22 ? 1 1 3 5 22 1 3 5 1 (1, 1) ƒ(x) 5 2x 1 1 1 x 1 1 1 2x 1 1 1 x 1 1 5
5 6x 1 4
2 22 ? 2 1 3 5 24 1 3 5 21 (2, 21)
b) A medida da área do retângulo é dada Figura 4 Figura 5
por:
b)
y g(x) 5 (2x 1 1) ? (x 1 1) 5 2x 2 1 2x 1 x 1 1 5 b) Tn 5 (n 1 2) 2; Bn 5 4n; Pn 5 n 2 1 4, com
Ilustrações: ID/BR

5 2x 2 1 3x 1 1
9 n  N*
8 5. a) O passeio de Pedro e Júlia durou 80 mi- c) Utilizando a relação Bn 5 4n, obtém-se:
nutos.
7 y
b) Eles ficaram parados durante 20 minu-
6 20
tos (60 2 40 5 20).
19
5 c) Nos primeiros 40 minutos, eles percor- 18
4 reram 4 quilômetros.
17
3 d) Eles percorreram 5 quilômetros durante 16
o passeio. 15
2
1 6. ƒ(x) 5 2x 14
• ƒ(22) 5 2 ? (22) 5 24 13
24 23 22 21 0 1 2 3 4 5 x • ƒ(1) 5 2 ? 1 5 2 12
21 11
Portanto:
22 10
2 ? ƒ(22) 1 ƒ(1) 5 2 ? (24) 1 2 5
9
5 28 1 2 5 26 8
PÁGINA 230 – DIVERSIFICANDO 7. Dada a função ƒ(x) 5 2x 2 3, tem-se: 7
• para x 5 0: 6
1. Resposta pessoal.
5
ƒ(0) 5 2 ? 0 2 3 5 23
2. a) Sendo d a distância, v a velocidade e t 4
o tempo, tem-se: • para x 5 3:
3
d5v?t ƒ(3) 5 2 ? 3 2 3 5 6 2 3 5 3 2
Portanto, o gráfico dessa função passa pe- 1
Então, para t 5 2, obtém-se:
los pontos (0, 23) e (3, 3). Dos dois gráficos
d 5 60 ? 2 5 120 apresentados, o que satisfaz essas condi- 0 1 2 3 4 5 6 7 8 x
Em 2 horas, são percorridos 120 km. ções é o gráfico apresentado no item a.
10. a) ƒ(2) 5 21; ƒ(5) 5 2.
b) Para d 5 210, tem-se: 8. a) A medida do volume é dada pelo produto
das três dimensões. b) x 5 3
210 5 60 ? t
210 V53?2?156 c) x 5 1 e x 5 5.
t5_
60 Assim, o volume de água contido nesse d) Como o gráfico cruza o eixo x em dois
t 5 3,5 tanque é 6 m3. pontos, então a quantidade de valores
Para percorrer 210 km, essa motoci- b) Retirando-se 3 m3 de água do tanque, de x para os quais a função se anula é 2.
cleta leva 3,5 horas. restarão 3 m3 (6 2 3 5 3). e) Resposta possível: Entre 1 e 2.

CXXX

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11. a) 8% de 60 000 5 0,08 ? 60 000 5 4 800 d) p(n) 5 25n 1 6 • Para (0, 25), tem-se y 5 25 e x 5 0.
4 800 1 1 500 5 6 300 181 5 25n 1 6 Então:

Portanto, se o funcionário vender 25n 5 181 2 6 y 5 ax 1 b


R$ 60 000,00 em um mês, ele receberá 25n 5 175 25 5 a ? 0 1 b
R$ 6 300,00 de salário. 175 5 7 b 5 25
n5_
25
b) 7 800 2 1 500 5 6 300 • Para (2, 21), tem-se y 5 21 e x 5 2.
Foram comprados 7 calzones por
6 300 : 0,08 5 78 750 R$ 181,00. Então:
Portanto, para receber um salário de y 5 ax 1 b
4. ƒ(x) 5 x 2 3 e g(x) 5 21x
R$ 7 800,00, o funcionário precisa vender 21 5 a ? 2 1 b
R$ 78 750,00 em um mês. a) ƒ(5) 5 5 2 3 5 2
Como b 5 25, tem-se:
g (1) 5 21 ? 1 5 21
c) O salário S(t) pode ser descrito pela lei 21 5 a ? 2 2 5
de formação S(t) 5 1 500 1 0,08t, em Portanto:
2a 5 4
que t é o total vendido pelo funcionário ƒ(5) 2 g (1) 5 2 2 21 5 219
em um mês. a52
b) g (0) 5 21 ? 0 5 0
Substituindo a 5 2 e b 5 25 em
12. a) 50 1 0,80 ? 100 5 50 1 80 5 130 ƒ(21) 5 (21) 2 3 5 24
y 5 ax 1 b, obtém-se a lei da função
Portanto, se o cliente percorrer 100 qui- Portanto: afim cujo gráfico passa pelos pontos
lômetros em um dia, ele deverá pagar g (0 ) ? ƒ(21) 5 0 ? (24 ) 5 0 (0, 25) e (2, 21).
R$ 130,00 pelo aluguel do carro. y 5 ax 1 b
PÁGINA 237 – ATIVIDADES
b) 150 2 50 5 100 y 5 2x 2 5
5. ƒ(x) 5 x 2 1, com x real
100 : 0,80 5 125 Portanto, a lei dessa função é
Escolhem-se dois valores para x e cal- y 5 2x 2 5.
Logo, para gastar no máximo R$ 150,00, culam-se os valores de y 5 ƒ(x) corres-
ele pode percorrer até 125 quilômetros pondentes: b) Para construir o gráfico dessa função,
nesse dia. marcam-se pelo menos dois pontos do
ƒ(1) 5 1 2 1 5 0
c) O total pago p(x) em um dia pode quadro em um plano cartesiano e tra-
ƒ(0) 5 0 2 1 5 21
ser descrito pela lei de formação ça-se a reta que contém esses pontos.
Os pares (1, 0) e (0, 21) pertencem à reta
p(x) 5 50 1 0,8x, em que x é a distância, que representa a função ƒ(x) 5 x 2 1. y
em quilômetros, percorrida nesse dia. 4
Assim, marcam-se os pontos obtidos em
um plano cartesiano e traça-se a reta 3
que contém esses pontos, determinando, 2
assim, o gráfico de ƒ(x) 5 x 2 1.
CAPÍTULO 2 – FUNÇÃO AFIM 1
y
Ilustrações: ID/BR

PÁGINA 234 – ATIVIDADES 3 22 21 0 1 2 3 4 5 6 x


21
1. a) Função afim. Função polinomial do 2
22
1o grau. 1
23
b) Não é uma função afim. 0
22 21 1 2 3 x
24
c) Função afim. Função polinomial do 21
1o grau. 22
25

d) Função afim. Função polinomial do 26


23
1o grau. 27

e) Função afim constante. a) O gráfico corta o eixo x quando y 5 0, ou


seja, no ponto (1, 0), e o gráfico corta o c) Não, porque seu gráfico não é uma reta
f) Não é uma função afim.
eixo y quando x 5 0, ou seja, no ponto paralela ou coincidente ao eixo x (ou
2. ƒ(x) 5 25x 1 8 (0, 21). porque a Þ 0).
a) ƒ(2) 5 25 ? 2 1 8 5 210 1 8 5 22 b) O gráfico corta o eixo x no ponto (1, 0), d) Não, porque seu gráfico não passa pela
portanto, a abscissa desse ponto é 1.
b) ƒ(0) 5 25 ? 0 1 8 5 0 1 8 5 8 origem.
6. a) Verdadeira, pois uma função do tipo
c) ƒ(23) 5 25 ? (23) 1 8 5 15 1 8 5 23 8. ƒ(x) 5 23x
ƒ(x) 5 ax 1 b é linear quando b 5 0.
d) ƒ(1,6) 5 25 ? 1,6 1 8 5 28 1 8 5 0 Portanto, seu gráfico sempre passa Escolhem-se dois valores para x e cal-
pela origem. culam-se os valores de y 5 ƒ(x) corres-
3. a) p(n) 5 25n 1 6 pondentes:
b) Falsa. O gráfico da função constante é
b) Sim; função polinomial do 1o grau. uma reta paralela ao eixo das abscissas. ƒ(0) 5 23 ? 0 5 0
c) p(n) 5 25n 1 6 c) Falsa. Uma reta paralela ao eixo das ƒ(1) 5 23 ? 1 5 23
p(3) 5 25 ? 3 1 6 ordenadas não pode ser o gráfico de Logo, os pares (0, 0) e (1, 23) pertencem à
uma função afim. reta que representa a função ƒ(x) 5 23x.
p(3) 5 75 1 6
7. a) Para determinar a lei dessa função, Assim, marcam-se os pontos obtidos em
p(3) 5 81 um plano cartesiano e traça-se a reta
substituímos os valores das coordena-
O valor pago na compra de 3 calzones das x e y de dois pontos na expressão que contém esses pontos, determinando
é R$ 81,00. da função afim y 5 ax 1 b. o gráfico de ƒ(x) 5 23x.

CXXXI

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y

Ilustrações: ID/BR
x g(x) 5 x 2 1 (x, y) x ƒ(x) 5 22 (x, y)
4
0 y 5 0 2 1 5 21 (0, 21) 0 y 5 22 (0, 22)
3

2
1 y512150 (1, 0) 1 y 5 22 (1, 22)

1 Assim, em um mesmo plano cartesiano, E constrói-se outro quadro para obter


marcam-se os pontos obtidos e traça-se alguns pares ordenados que determi-
0 1 2 3 4 x a reta que contém esses pontos, para
24 23 22 21 nem pontos que pertençam à reta da
21 cada função. função g(x ) 5 1.
22
y
23 x g(x) 5 1 (x, y)
ƒ 4 g
24 3 0 y51 (0, 1)

2 1 y51 (1, 1)

9. a) Constrói-se um quadro para obter al- 1 Assim, em um mesmo plano cartesiano,


guns pares ordenados que determinem marcam-se os pontos obtidos e traça-se
0 1 2 3 4 x
pontos que pertençam à reta da função 22 21
a reta que contém esses pontos, para
21
ƒ(x ) 5 2x. cada função.
22
x ƒ(x) 5 2x (x, y) 23
y
4
0 y50 (0, 0)
3
1 y 5 21 (1, 21) Os gráficos das funções ƒ e g intersec-
2
tam-se no ponto (1, 0). g
E constrói-se outro quadro para obter 1
alguns pares ordenados que determi- c) Constrói-se um quadro para obter al-
nem pontos que pertençam à reta da guns pares ordenados que determinem 0
23 22 21 1 2 3 x
função g(x) 5 1. pontos que pertençam à reta da função 21
ƒ(x) 5 2x. ƒ
22
x g(x) 5 1 (x, y)
x ƒ(x) 5 2x (x, y) 23
0 y51 (0, 1)
0 y50 (0, 0) 24
1 y51 (1, 1)
1 y 5 21 (1, 21)
Assim, em um mesmo plano cartesiano, Não há ponto de intersecção nesses
E constrói-se outro quadro para obter
marcam-se os pontos obtidos e traça-se gráficos.
alguns pares ordenados que determi-
a reta que contém esses pontos, para
nem pontos que pertençam à reta da 10. a) Como a função é linear, ela pode ser
cada função.
função g(x) 5 x.
escrita na forma g(x) 5 ax e passa pela
y
ƒ x g(x) 5 x (x, y) origem, ou seja, por (0, 0).
6
0 y50 (0, 0) Sabe-se que a função g(x) passa pelo
5
ponto (2, 4), ou seja, g(2) 5 4. Logo:
4 1 y51 (1, 1)
g(x) 5 ax
3 Assim, em um mesmo plano cartesiano, g(2) 5 a ? 2
2 marcam-se os pontos obtidos e traça-se
45a?2
a reta que contém esses pontos, para
g 1 2a 5 4
cada função.
0 1 2 3 4 x g a52
25 24 23 22 21 y
21
4 Portanto, g(x) 5 2x.
ƒ
3 Assim, marcam-se os pontos (0, 0) e (2, 4)
Os gráficos das funções ƒ e g intersec- em um plano cartesiano e traça-se a reta
2
tam-se no ponto (21, 1). que os contém, determinando o gráfico da
1 função g(x) 5 2x.
b) Constrói-se um quadro para obter al-
guns pares ordenados que determinem 23 22 21 0 1 2 3 4 x y
pontos que pertençam à reta da função 21 5
ƒ(x ) 5 2x 1 1. 22 4

x ƒ(x) 5 2x 1 1 (x, y) 23 3

0 y 5 20 1 1 5 1 (0, 1) 2
Os gráficos das funções ƒ e g intersec- 1
1 y 5 21 1 1 5 0 (1, 0)
tam-se no ponto (0, 0). 0
E constrói-se outro quadro para obter d) Constrói-se um quadro para obter al- 23 22 21 1 2 3 4 x
21
alguns pares ordenados que determi- guns pares ordenados que determinem
nem pontos que pertençam à reta da pontos que pertençam à reta da função 22
função g(x) 5 x 2 1. ƒ(x ) 5 22.

CXXXII

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b) g(22) 5 2 ? (22) 5 24 15. a) Como a função considerada é uma fun- e) A abscissa do ponto de intersecção do
Portanto, g(22) 5 24. ção afim, ela pode ser escrita na forma gráfico com o eixo x é o zero da função.
3,
ƒ(x ) 5 ax 1 b. Se o zero da função é _
c) O gráfico seria uma reta paralela ao 2 18. O zero da função é o valor que x assume no
então ƒ( _
2)
eixo x cortando o eixo y no ponto (0, 4). 3 5 0. ponto em que o gráfico intersecta o eixo x.
A função seria g(x) 5 4 e passaria por a) O gráfico intersecta o eixo x no ponto
todos os pontos da forma (x, 4). De acordo com o enunciado, tem-se (22, 0), portanto o zero da função é 22.
dois pontos que pertencem ao gráfico
11. a) Função polinomial do 1o grau, pois o b) O gráfico intersecta o eixo x no ponto
de ƒ. São eles: ( _
2 )
gráfico é uma reta inclinada que corta os 3 , 0 e (1, 5).
(2, 0), portanto o zero da função é 2.
dois eixos em pontos que são diferentes
da origem (0, 0). Pode-se escrever um sistema de equa- c) O gráfico intersecta o eixo x no ponto
(0, 0), portanto o zero da função é 0.
b) Função constante, pois o gráfico é uma ções, substituindo ( _ )
3 , 0 e (1, 5) em
reta paralela ao eixo x, que passa pelo 2 d) O gráfico não intersecta o eixo x, por-
ponto (0, 23). ƒ(x) 5 ax 1 b, assim: tanto a função não tem zero.
c) Função linear, pois o gráfico é uma reta 55a?11b e) O gráfico intersecta o eixo x no ponto
{0 5 a ? 1 b
inclinada que passa pela origem, ou 3
_ (21,5; 0), portanto o zero da função é
seja, que corta os eixos x e y em (0, 0). 2 21,5.

{0 5 3a 1 2b
d) Função polinomial do 1o grau, pois o 55a1b
PÁGINA 242 – ATIVIDADES
gráfico é uma reta inclinada que corta os
dois eixos em pontos que são diferentes Resolvendo o sistema, obtêm-se os 19. a) O gráfico representa uma função cres-
da origem (0, 0). coeficientes a e b de ƒ(x) 5 ax 1 b. cente, pois, à medida que os valores de x
aumentam, os valores correspondentes
Multiplicando a primeira equação por
PÁGINA 239 – ATIVIDADES de y também aumentam.
(22) e adicionando-a à segunda, ob-
12. ƒ(x) 5 2x 2 4 tém-se: b) O gráfico representa uma função cons-
tante, pois, para qualquer valor de x, y
{
a) ƒ(21) 5 2 ? (21) 2 4 5 22 2 4 5 26 210 5 22a 2 2b
1 assume sempre o mesmo valor, ou seja,
0 5 3a 1 2b
b) ƒ(x) 5 0 o valor de y independe do valor de x.

210 5 a
2x 2 4 5 0 c) O gráfico representa uma função de-
Substituindo o valor a 5 210 na equação
2x 5 4 crescente, pois, à medida que os valores
5 5 a 1 b, tem-se:
x52 de x aumentam, os valores correspon-
5 5 210 1 b dentes de y diminuem.
c) O zero da função é definido como o valor
b 5 5 1 10
de x para o qual ƒ(x) 5 0. Portanto, de 20. Sendo a o coeficiente de x, a função polino-
acordo com o resultado do item anterior, b 5 15 mial do 1o grau v (x) 5 ax 1 b é crescente
o zero da função ƒ(x) 5 2x 2 4 é 2. Logo, a 5 210 e b 5 15. quando a . 0 e decrescente quando a , 0.
13. a) A lei de formação da função identidade b) ƒ(x) 5 210x 1 15 a) A função ƒ(x) 5 25x 1 2 é decrescente,
é ƒ(x) 5 x. ƒ(23) 5 210 ? (23) 1 15 pois a , 0.
ƒ(x) 5 0 1 m 2 5 é crescente,
b) A função t(m) 5 __
ƒ(23) 5 30 1 15 3
x50 pois a . 0.
ƒ(23) 5 45
Logo, o zero da função identidade é 0. x é decrescente, pois
c) ƒ(x) 5 210x 1 15 c) A função h(x) 5 2__
b) A função afim dada por ƒ(x ) 5 27 é uma 4
a , 0.
função constante. Logo, ƒ(x ) 5 27 não 25 5 210x 1 15
tem zero. 10x 5 15 2 25 d) A função g(x) 5 x 1 3 é crescente, pois
a . 0.
c) g(x) 5 2x 2 100 10x 5 210
e) A função p(x) 5 2x 2 7 é crescente, pois
2x 2 100 5 0 x 5 21
a . 0.
x 5 2100
16. Para que a função h(x) 5 x 2 4 1 k tenha
Portanto, o zero de g(x) 5 2x 2100 é 21. a) A função ƒ(x) 5 22x é decrescente, pois
como zero x 5 2, deve-se ter h(2) 5 0.
2100. a , 0. Portanto, o zero da função ƒ(x) é
Assim:
dado por:
d) h(x) 5 40x h(x) 5 x 2 4 1 k ƒ(x) 5 0
40x 5 0 h(2) 5 2 2 4 1 k 22x 5 0
x5_ 0
h(2) 5 22 1 k x50
40
x50 0 5 22 1 k Assim:
Logo, o zero de h(x) 5 40x é 0. k52 ƒ
14. g (x) 5 20,5x 17. a) Resposta pessoal.
1
a) y1 5 g (x1) 5 20,5x1 b) Resposta pessoal. O zero da função é o
ID/BR

valor que x assume quando ƒ(x) 5 0. 0 x


Como x1 5 21, tem-se: 2

y1 5 g (21) 5 20,5 ? (21) 5 0,5 c) Resposta pessoal.

b) g (y1) 5 20,5y1 d) Resposta pessoal. Para qualquer fun-


Portanto:
ção, as coordenadas do ponto em que
Como y1 5 0,5, então: o gráfico intersecta o eixo x é o par ƒ(x) 5 0, para x 5 0
g (y1) 5 g (0,5) 5 20,5 ? 0,5 5 20,25 ordenado (x0, 0), em que x0 é o zero de ƒ(x) . 0, para x , 0
c) Não, pois g (0,5) 5 20,25 Þ 0. ƒ, calculado no item b. ƒ(x) , 0, para x . 0

CXXXIII

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b) A função g (x) 5 2x é crescente, pois a . 0. Portanto, o zero da c) A função h(x) 5 x 1 1 é crescente, pois a . 0.
função g é dado por: O zero da função h é:
g (x) 5 0 h(x) 5 0
2x 5 0 x1150
x50 x 5 21
Assim: Portanto:
g h(x) . 0 para x . 21
h(x) , 0 para x , 21

Ilustrações: ID/BR
1
d) A função h(x) 5 21 2 x é decrescente, pois a , 0.
0 x
2 O zero da função h é:
h(x) 5 0
21 2 x 5 0
Portanto: x 5 21
g(x) 5 0, para x 5 0 Portanto:
g(x) . 0, para x . 0 h(x) . 0 para x , 21
g(x) , 0, para x , 0 h(x) , 0 para x . 21
c) A função p(x ) 5 0 é constante, pois a 5 0. 24. Para que ƒ(x) 5 mx seja positiva para x . 0, é necessário que a
função ƒ(x) seja crescente, ou seja, m . 0.
p 0 x
Portanto: 25. g(x) 5 8x 2 3
p(x) 5 0 para todo x real a) A função g é crescente, pois a . 0.
p(x) . 0 para nenhum x real b) O zero da função g é:
p(x) , 0 para nenhum x real g (x) 5 0
d) A função q (x) 5 x é crescente, pois a . 0. Portanto, o zero da 8x 2 3 5 0
função q é dado por: 8x 5 3
q (x) 5 0 x5_ 3
8
x50
Portanto:
Assim:
3
g (x) 5 0 para x 5 _
q 8
3
g (x) . 0 para x . _
1 8

0 x 3
g (x) , 0 para x , _
2 8
c) Sim.
Como 423 . _3 e g (x ) . 0 para x . _
3 , temos g (423) . 0.
Portanto: 8 8
Outra maneira de resolver é calcular o valor de g(423):
q (x) 5 0 para x 5 0
q (x) . 0 para x . 0 g (423) 5 8 ? 423 2 3 5 3 384 2 3 5 3 381 . 0

q (x) , 0 para x , 0 Portanto, g (423) . 0.

22. Observando o gráfico, tem-se: 26. Para que h(x) seja sempre negativa ou sempre positiva para todo
x real, o gráfico de h(x) não pode intersectar o eixo das abscissas,
a) ƒ(x) 5 0 quando x 5 21. pois, ao cruzar o eixo x, a função muda de sinal.
b) ƒ(x) . 0 quando x . 21. Assim, h(x) deve ser uma função constante, então h(x) 5 px 1 q é
c) ƒ(x) , 0 quando x , 21. constante e, portanto, p 5 0.
d) ƒ(x) 5 2 quando x 5 0. Logo, h(x) , 0 e h(x) 5 q, então q , 0.

23. a) A função h(x) 5 20,5 é constante, pois a 5 0. Logo: PÁGINA 244 – ATIVIDADES
h(x) . 0 para nenhum x real ƒ(x)
27. Para ƒ(x) ser diretamente proporcional a x, o quociente _x deve
h(x) , 0 para todo x real ser o mesmo para todos os pares (x, ƒ(x)) do quadro.
b) A função h(x) 5 20,5x é decrescente, pois a , 0. a) x 1 2 3 4 5
O zero da função h é: f(x) 15 20 25 30 35
h(x) 5 0
20,5x 5 0 • x51 • x52
ƒ(x) _
_ 15 ƒ( x ) _
_ 20
x50 x 5 1 5 15 x 5 2 5 10
Portanto: ƒ( x )
Como para o par (1, 15) e (2, 20) a razão _x é diferente (15 Þ 10),
h(x) . 0 para x , 0
h(x) , 0 para x . 0 então a ƒ(x) não é diretamente proporcional a x.

CXXXIV

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2. a) Resposta possível:
b) x 3 5 7 9 11
f(x) 21 35 49 63 77 x y 5 L(x) 5 3x 1 3 (x, y)
25 3 ? 25 1 3 5 78 (25, 78)
ƒ(x) _
_ 35 5 _
21 5 _ 63 5 _
49 5 _ 77 5 7 50 3 ? 50 1 3 5 153 (50, 153)
x 5 3 5 7 9 11
75 3 ? 75 1 3 5 228 (75, 228)
Portanto, ƒ(x) é diretamente proporcional a x.
100 3 ? 100 1 3 5 303 (100, 303)

c) x 5 8 11 14 17 b) O lucro L é crescente, pois, à medida que os valores de x au-


mentam, os valores de L(x) também aumentam.
f(x) 45 72 99 126 153
3. a) c (m) 1 2 3 4
ƒ(x)
_5_ 45 5 _ 126 5 _
99 5 _
72 5 _ 153 5 9 p (reais) 150 300 450 600
x 5 8 11 14 17
Portanto, ƒ(x) é diretamente proporcional a x. b) • Sim. Quando o valor de c foi duplicado, o valor de p também
duplicou.
Tempo • O valor de p triplicou.
28. a) 1 2 3 4 5 • c e p representam grandezas diretamente proporcionais.
(h)
Distância 4. a) Opção 1: ƒ(d) 5 4 1 1,2d
percorrida 60 120 180 240 300
(km) Opção 2: g (d) 5 2,35d
b) Para visitar o cliente A, d 5 12.
b) Para saber se a distância e o tempo são grandezas proporcionais, • Opção 1: ƒ(12) 5 4 1 1,2 ? 12 5 4 1 14,4 5 18,4
deve-se calcular o quociente entre eles.
• Opção 2: g (12) 5 2,35 ? 12 5 28,2
_ 60 5 _
distância 5 _ 120 5 _
180 5 _ 300 5 60
240 5 _ Portanto, para ir até o escritório do cliente A, a opção 1 é a
tempo 1 2 3 4 5 mais barata.
Logo, a distância e o tempo são grandezas diretamente pro- c) Para visitar o cliente B, d 5 3,3.
porcionais. • Opção 1: ƒ(3,3) 5 4 1 1,2 ? 3,3 5 4 1 3,96 5 7,96
c) Como são percorridos 60 km a cada hora, tem-se: • Opção 2: g (3,3) 5 2,35 ? 3,3 . 7,76
ƒ(x) 5 60x Portanto, para ir até o escritório do cliente B, a opção 2 é a
mais barata.
d) De acorto com o quadro do item a, tem-se:
PÁGINA 246 – RESOLVENDO PROBLEMAS
Distância percorrida (km)

300 COMPREENSÃO DO PROBLEMA


250 1. R$ 1 700,00
200
2. R$ 80,00
150
100 3. Da quantidade de geladeiras vendidas no mês.
50 4. Maior, pois no segundo mês ele vendeu 3 geladeiras a mais que
ID/BR

0 1 2 3 4 5 Tempo (h)
no primeiro mês.
5. Como Joaquim vendeu 3 geladeiras a mais no segundo mês e, a
cada geladeira vendida, ele ganha R$ 80,00, ele receberá de salário
PÁGINA 245 – DIVERSIFICANDO R$ 240,00 a mais que no mês anterior, pois 80 ? 3 5 240.
1. A lei de formação da função afim é da forma y 5 ax 1 b. RESOLUÇÃO DO PROBLEMA
Como os pontos (1, 0) e (2, 1) pertencem ao gráfico da função, ao 1. Seja S, em real, o salário de Joaquim.
substituir os valores das coordenadas x e y em y 5 ax 1 b, determi- • Primeiro mês: S 5 1 700 1 80 ? 15 5 1 700 1 1 200 5 2 900
na-se para cada ponto uma equação, formando, assim, um sistema
• Segundo mês: S 5 1 700 1 80 ? 18 5 1 700 1 1 440 5 3 140
de duas equações e duas incógnitas.
No primeiro mês de trabalho, Joaquim ganhou R$ 2 900,00 e, no
{a ? 2 1 b 5 1
a?11b50 segundo, ele ganhou R$ 3 140,00.
2. Resposta possível:
{2a 1 b 5 1
a 1 b 5 0 ? ( 21 )
Salário total de Joaquim em real
Quantidade Valor recebido
(valor fixo de 1 700 reais 1
de geladeiras pelas geladeiras
{ 2a 1 b 5 1 1
2a 2 b 5 0 1 valor recebido pelas
vendidas vendidas
geladeiras vendidas
‾ 15 1 200 1 700 1 1200 5 2 900
a51
18 1 440 1 700 1 1 440 5 3 140
Substituindo a 5 1 na equação a 1 b 5 0, tem-se:
19 1 520 1 700 1 1 520 5 3 220
a1b50 21 1 680 1 700 1 1 680 5 3 380
11b50 25 2 000 1 700 1 2 000 5 3 700
b 5 21 27 2 160 1 700 1 2 160 5 3 860
Portanto, a lei dessa função é y 5 x 2 1. Essa função é crescente, 28 2 240 1 700 1 2 240 5 3 940
pois a . 0. 29 2 320 1 700 1 2 320 5 4 020

CXXXV

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3. S 5 1 700 1 80g, em que S representa o salário de Joaquim e g, a Comparando os valores, constata-se que Carlos teria gasto
quantidade de geladeiras vendidas no mês. menos nas duas corridas de táxi do dia anterior, de modo que
4. S 5 1 700 1 80g seria mais interessante contratar o motorista particular para
as duas viagens.
4 000 5 1 700 1 80g
2 300 5 80g 2. Uma maneira de resolver esse problema é criar um quadro para
2 300 organizar as informações:
g5_
80
g 5 28,75 Número de Bufê JantaBem Bufê Delícia
Para Joaquim ter um salário de pelo menos R$ 4 000,00, ele deve pessoas (p) VJ 5 300 1 20p VD 5 150 1 30p
vender, no mínimo, 29 geladeiras no mês.
1 300 1 20 ? 1 5 320 150 1 30 ? 1 5 180
REFLEXÃO SOBRE O PROBLEMA
2 300 1 20 ? 2 5 340 150 1 30 ? 2 5 210
1. Respostas pessoais.
3 300 1 20 ? 3 5 360 150 1 30 ? 3 5 240
2. Respostas pessoais.
4 300 1 20 ? 4 5 380 150 1 30 ? 4 5 270
3. Resposta pessoal.
5 300 1 20 ? 5 5 400 150 1 30 ? 5 5 300
4. Resposta pessoal.
6 300 1 20 ? 6 5 420 150 1 30 ? 6 5 330
5. Respostas pessoais.
7 300 1 20 ? 7 5 440 150 1 30 ? 7 5 360
6. Respostas pessoais.
8 300 1 20 ? 8 5 460 150 1 30 ? 8 5 390
MAIS PROBLEMAS
9 300 1 20 ? 9 5 480 150 1 30 ? 9 5 420
1. a) Considerando P o valor total a pagar por cada corrida e q a distância
percorrida em quilômetros por corrida, tem-se: 10 300 1 20 ? 10 5 500 150 1 30 ? 10 5 450
P(q) 5 7,50 1 4,75q 11 300 1 20 ? 11 5 520 150 1 30 ? 11 5 480
Carlos realizou duas corridas, uma de manhã e outra à tarde, 12 300 1 20 ? 12 5 540 150 1 30 ? 12 5 510
com os seguintes trajetos:
13 300 1 20 ? 13 5 560 150 1 30 ? 13 5 540
I. Casa ⟶ trabalho (9 km)
9 km
14 300 1 20 ? 14 5 580 150 1 30 ? 14 5 570
II. Trabalho ⟶ aeroporto ⟶ trabalho ⟶ casa (17 km) 15 300 1 20 ? 15 5 600 150 1 30 ? 15 5 600
4 km 4 km 9 km

Carlos vai pagar, em cada corrida, o valor da bandeirada mais 16 300 1 20 ? 16 5 620 150 1 30 ? 16 5 630
o valor proporcional à distância percorrida. Substituindo esses 17 300 1 20 ? 17 5 640 150 1 30 ? 17 5 660
valores na lei de formação, tem-se:
18 300 1 20 ? 18 5 660 150 1 30 ? 18 5 690
I. P (q) 5 7,50 1 4,75q
P (9) 5 7,50 1 4,75 ? 9 19 300 1 20 ? 19 5 680 150 1 30 ? 19 5 720

P (9) 5 7,50 1 42,75 20 300 1 20 ? 20 5 700 150 1 30 ? 20 5 750


P (9) 5 50,25 21 300 1 20 ? 21 5 720 150 1 30 ? 21 5 780
II. P (q) 5 7,50 1 4,75q 22 300 1 20 ? 22 5 740 150 1 30 ? 22 5 810
P (17) 5 7,50 1 4,75 ? 17
23 300 1 20 ? 23 5 760 150 1 30 ? 23 5 840
P (17) 5 7,50 1 80,75
24 300 1 20 ? 24 5 780 150 1 30 ? 24 5 870
P (17) 5 88,25
Somando as duas corridas: 25 300 1 20 ? 25 5 800 150 1 30 ? 25 5 900
P (9) 1 P (17) 5 50,25 1 88,25 5 138,50 26 300 1 20 ? 26 5 820 150 1 30 ? 26 5 930
Assim, Carlos gastou R$ 138,50 com táxi naquele dia. 27 300 1 20 ? 27 5 840 150 1 30 ? 27 5 960
b) Considerando o mesmo trajeto, mas com os valores diferenciados,
28 300 1 20 ? 28 5 860 150 1 30 ? 28 5 990
sendo P o valor total a pagar pela corrida e q a quantidade de
quilômetros rodados, tem-se: 29 300 1 20 ? 29 5 880 150 1 30 ? 29 5 1 020
P (q) 5 8 1 4,5q
Observa-se que, até 14 convidados, o bufê Delícia é mais vantajoso;
Carlos vai pagar, em cada corrida, o valor da bandeirada mais
o valor proporcional à distância percorrida. Substituindo esses para 15 convidados, o valor a pagar é o mesmo; e, para mais de
valores na lei de formação, tem-se: 15 convidados, o bufê JantaBem tem o melhor valor.
I. P (q) 5 8 1 4,5q Outra maneira de resolver é igualar as duas expressões que repre-
P (9) 5 8 1 4,5 ? 9 sentam o valor cobrado por cada bufê, encontrando a quantidade de
convidados cujo valor cobrado por ambos bufês será o mesmo. Assim:
P (9) 5 8 1 40,50
VJ 5 VD
P (9) 5 48,50
II. P (q) 5 8 1 4,5q 300 1 20p 5 150 1 30p
P (17)5 8 1 4,5 ? 17 10p 5 150
P (17) 5 8 1 76,50 p 5 15
P (17) 5 84,50 Portanto, o valor a pagar será o mesmo para 15 convidados.

CXXXVI

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Calculando o valor cobrado, por cada bufê, para 14 (15 2 1 5 14) e Para obter a equação que torna indiferente a escolha de qualquer
16 (15 1 1 5 16) convidados, tem-se: uma das propostas, deve-se igualar as equações. Então:
• para 14 convidados, ou seja, para p 5 14: 100 000n 1 350 000 5 120 000n 1 150 000
• no bufê JantaBem: 100n 1 350 5 120n 1 150
VJ 5 300 1 20p 5 300 1 20 ? 14 5 300 1 280 5 580 2. ƒ(x) 5 3 x

• no bufê Delícia: 1135_


2 ? ƒ(21) 1 ƒ(1) 5 2 ? 3 21 1 3 1 5 2 ? _ 2135
3 3
VD 5 150 1 30p 5 150 1 30 ? 14 5 150 1 420 5 570 2195_ 11
5_
3 3
• para 16 convidados, ou seja, para p 5 16: x 1 4; g(x) 5 26 1 5x;
3. ƒ(x) 5 2 __
3
• no bufê JantaBem:
h(x) 5 13 1 dXX
2x
VJ 5 300 1 20p 5 300 1 20 ? 16 5 300 1 320 5 620
a) As funções g (x) e h(x) são crescentes, pois em ambos casos
• no bufê Delícia: a . 0.
VD 5 150 1 30p 5150 1 30 ? 16 5150 1 480 5 630 b) A função ƒ(x) é decrescente, pois a , 0.
12 1 4 5 24 1 4 5 0
c) • ƒ(12) 5 2 _
Portanto, para até 14 convidados, o bufê Delícia é mais vantajoso; e, 3
para 16 ou mais convidados, o bufê JantaBem tem o melhor valor.
• g (12) 5 26 1 5 ? 12 5 26 1 60 5 54 Þ 0
3. a) Montando um quadro, tem-se:
• h (12) 5 13 1 dX
2 ? 12 5 13 1 12dX
2Þ0
Quantidade de horas Valor pago em reais Portanto, 12 é zero de ƒ(x).
1 8 d) A função que apresenta um número irracional como coeficiente
2.
é a função h(x), com a 5 dX
2 8 1 2 ? 1 5 8 1 2 5 10
4. Resposta pessoal.
3 8 1 2 ? 2 5 8 1 4 5 12
5. a) O gráfico corta o eixo das abscissas no ponto (0, 0). Logo, o zero
4 8 1 2 ? 3 5 8 1 6 514 da função é 0.
5 8 1 2 ? 4 5 8 1 8 516 A função é decrescente, pois, à medida que os valores de x au-
mentam, os valores correspondentes de y diminuem.
6 8 1 2 ? 5 5 8 1 10 5 18
b) O gráfico corta o eixo das abscissas no ponto (2, 0). Logo, o zero
7 8 1 2 ? 6 5 8 1 12 5 20 da função é 2.
8 8 1 2 ? 7 5 8 1 14 5 22 A função é crescente, pois, à medida que os valores de x au-
mentam, os valores correspondentes de y também aumentam.
9 8 1 2 ? 8 5 8 1 14 5 24
c) O gráfico da função passa pelos pontos (0, 23) e (1, 21).
10 8 1 2 ? 9 5 8 1 18 5 26 Substituindo os pontos (0, 23) e (1, 21) em ƒ(x) 5 ax 1 b,
obtêm-se os coeficientes a e b:
11 8 1 2 ? 10 5 8 1 20 5 28
• ƒ(0) 5 23
12 8 1 2 ? 11 5 8 1 22 5 30
a ? 0 1 b 5 23
Observando o quadro, quando Camila fica 8 horas no estaciona- b 5 23
mento, ela paga R$ 8,00 pela primeira hora mais R$ 14,00 pelas
7 horas adicionais, totalizando R$ 22,00. • ƒ(1) 5 21
Quando ela fica 5 horas, ela paga R$ 8,00 pela primeira hora, a ? 1 1 b 5 21
mais R$ 8,00 pelas 4 horas adicionais, totalizando R$ 16,00.
a 1 b 5 21
b) Considerando V o valor a pagar e h a quantidade de horas que o
carro fica no estacionamento, tem-se: a 2 3 5 21
V (1) 5 8 1 2 ? 0 a52
V (2) 5 8 1 2 ? 1 Substituindo os valores dos coeficientes a e b na equação da
função ƒ(x), tem-se:
V (3) 5 8 1 2 ? 2
ƒ(x) 5 2x 2 3
V (4) 5 8 1 2 ? 3
Para determinar o zero da função, deve-se calcular ƒ(x) 5 0,
⋮ ou seja:
V (h) 5 8 1 2 ? (h 2 1) 2x 2 3 5 0
2x 5 3
PÁGINA 248 – ATIVIDADES INTEGRADAS x5_ 3
2
1. Alternativa a. x 5 1,5
Escrevendo as equações para as duas situações, tem-se: Portanto, o zero da função é 1,5.
Empresa 1: 100 000n 1 350 000 A função é crescente, pois, à medida que os valores de x au-
Empresa 2: 120 000n 1 150 000 mentam, os valores correspondentes de y também aumentam.

CXXXVII

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d) O gráfico corta o eixo das abscissas no ponto (2, 0). Logo, o zero y

Ilustrações: ID/BR
da função é 2. 3
A função é crescente, pois, à medida que os valores de x au- 2
mentam, os valores correspondentes de y também aumentam. 1
e) O gráfico da função ƒ(x) passa pelos pontos (0, 1) e (1, 21).
21 0 1 2 3 4 5 x
Utilizando a equação genérica da função afim, ƒ(x) 5 ax 1 b, 21
e substituindo os valores dos pontos, é possível calcu- 22
lar os valores das incógnitas a e b: 23
• ƒ(0) 5 1
a?01b51
8. a) Como g(x) é uma função afim, pode-se escrevê-la na forma
b51
g (x) 5 ax 1 b, com a Þ 0.
• ƒ(1) 5 21 Pelo enunciado, sabe-se que:

{g (1) 5 5
a ? 1 1 b 5 21 g (1,5)  5  0
​​  ​  ​​
 a 1 1 5 21
  a 5 22
​{​  ​
1,5 ? a 1 b 5 0   
Substituindo os valores das incógnitas a e b na equação da ​
1 ? a 1 b 5 5    ? (​ 21 )​
função ƒ(x), tem-se:

{​  
ƒ(x) 5 22x 1 1 1,5a 1 b 5 0 
​  ​ ​​​ 1
  2a 2 b 5 25
Para calcular o zero da função, tem-se ƒ(x) 5 0, ou seja: ‾
  0,5a 5 25
22x 1 1 5 0
  a 5 210
 22x 5 21
Substituindo o valor de a na equação a 1 b 5 5, tem-se:
  2x 5 1
210 1 b 5 5
x 5 0,5
b 5 15
Portanto, o zero da função é 0,5, e a função é decrescente, pois, Portanto, g(x) 5 210x 1 15.
à medida que os valores de x aumentam, os valores correspon-
dentes de y diminuem. b) g(23) 5 210 ? (23) 1 15 5 30 1 15 5 45
c) g(x) 5 20
f) O gráfico corta o eixo das abscissas no ponto (6, 0). Logo, o zero
da função é 6. 210x 1 15 5 20
A função é crescente, pois, à medida que os valores de x au-  210x 5 5
mentam, os valores correspondentes a y também aumentam.   x5_​  5   ​ 
210
6. Como a função é constante, seu gráfico é uma reta paralela ao eixo
  x 5 20,5
x e o coeficiente de x é zero, ou seja, a 5 0. Assim:
d) A função g(x) 5 210x 1 15 é decrescente, pois a , 0.

}
ƒ(x) 5 ax 1 b
​  
 ​ ​ ​ é ƒ(x) 5 b
a50 9. h(x) 5 ​(x 1 1)​​  2​​ 2 ​(x 2 1)​​  2​​

Portanto: a) • Para x 5 0, tem-se:

ƒ(1) 5 2 }
ƒ(x) 5 b h(0) 5 (0 1 1)​​​ 2​ 2 (0 2 1)​​​ 2​ 5 ​1​​ 2​ 2 (21)​​​ 2​ 5 1 2 1 5 0
​ ​ ​éb52
 ​

• Para x 5 1, tem-se:
Logo, a função não tem zero. h(1) 5 (1 1 1)​​​ 2​ 2 (1 2 1)​​​ 2​ 5 ​2​​  2​ 2 ​0​​  2​ 5 4 2 0 5 4
Para que a função ƒ(x) 5 p​x​​  2​ 2 3x 1 p seja uma função afim, o
7. a) 
b) h(x) 5 (x 1 1)​​​ 2​ 2 (x 2 1)​​​ 2​ 5 ​x​​  2​ 1 2x 1 1 2 ​​​(​x​​  2​​ 2 2x ​1 1​) 5
coeficiente do termo ​x​​  2​deve ser igual a 0. Assim:
5 ​​x​​  2​​ 1 2x ​1 1 ​​2 ​x​​  2​​ 1 2x ​2 1​ 5 4x
p 5 0
Portanto, h(x) 5 4x é uma função afim.
b) Substituindo p por zero na função ƒ(x), tem-se:
c) Na função h(x) 5 4x, os coeficientes são: a 5 4; b 5 0.
ƒ(x) 5 p​x​​  2​ 2 3x 1 p 5 0 ? ​x​​  2​ 2 3x 1 0 5 23x
d) De acordo com o item a, a reta que representa a função h(x) passa
Determinando o zero da função: pelos pontos (0, 0) e (1, 4). Assim, marcam-se esses dois pontos
  ƒ(x) 5 0 em um plano cartesiano e traça-se a reta que os contém.
23x 5 0 y
x50 4
3
c) A função ƒ(x) 5 23x é decrescente e intersecta o eixo x no ponto
(0, 0). 2

Calculando outro ponto pertencente ao gráfico de ƒ(x), tem-se: 1

ƒ(1) 5 23 ? 1 5 23 21 0 1 2 3 x
21
Portanto, a reta que representa graficamente a função ƒ(x) passa
pelos pontos (0, 0) e (1, 23). 22

Assim, marcam-se os pontos obtidos em um plano cartesiano


e traça-se a reta que contém esses dois pontos. e) A função h(x) 5 4x é crescente, pois a . 0.

CXXXVIII

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10. a) O ponto de intersecção do gráfico com o eixo y. Assim, marcam-se, no mesmo plano cartesiano construído para
b) Se a função é crescente (a . 0) , decrescente (a , 0), ou constante a função ƒ(x), os pontos (212, 0) e (0, 12) e traça-se a reta que
(a 5 0). representa a função g (x) 5 x 1 12.

c) O ponto de intersecção do gráfico com o eixo x. y

Ilustrações: ID/BR
ƒ g
30
11. ƒ(x) 5 2x 2 3 e g(x) 5 x 1 12
25
• Resolução algébrica
20
Ao igualar as duas funções, determina-se a abscissa do ponto
de intersecção das duas funções: 15

ƒ(x) 5 g(x) 10

2x 2 3 5 x 1 12 5
x 5 15
215 210 25 0 5 10 15 20 x
Substituindo a abscissa do ponto de intersecção das funções em 25
uma delas, obtém-se a ordenada deste ponto.
g(15) 5 15 1 12 5 27
Logo, os gráficos se cruzam no ponto (15, 27).
Portanto, o ponto de intersecção das duas funções é (15, 27).
• Resolução geométrica 1x
12. I. ƒ(x) 5 _
2
Representa-se o gráfico das duas funções em um mesmo pla-
no cartesiano e descobre-se o par ordenado que representa o ƒ(0) 5 0 ⎫
⎬ gráfico b

ponto de encontro dessas funções. ƒ(2) 5 1
a . 0 é ƒ(x) é crescente ⎭

A função ƒ(x) 5 2x 2 3 é crescente, pois a 5 2 . 0.


Logo, o zero da função ƒ(x) é dado por:
ƒ(x) 5 0 Estudo do sinal: a . 0

2x 2 3 5 0 ⎧ ƒ(x) 5 0, para x 5 0
ƒ(x) é crescente é ⎨ ƒ(x) . 0, para x . 0

2x 5 3
⎩ ƒ(x) , 0, para x , 0

x5_ 3
2
Portanto, a reta da função ƒ(x) contém o ponto ( _
2 )
3, 0 . II. ƒ(x) 5 23x

São necessários dois pontos para traçar a reta, logo, pode-se ƒ(1) 5 23 ⎫
⎬ gráfico d

calcular o valor de ƒ(10), por exemplo. ƒ(0) 5 0


a , 0 é ƒ(x) é decrescente ⎭

ƒ(10) 5 2 ? 10 2 3 5 20 2 3 5 17
Logo, a reta da função ƒ(x) também contém o ponto (10, 17). Estudo do sinal: a , 0
Assim, marcam-se em um plano cartesiano os pontos obtidos
e traça-se a reta que passa por eles. ⎧ ƒ(x) 5 0, para x 5 0
ƒ(x) é decrescente é ⎨ ƒ(x) . 0, para x , 0

⎩ ƒ(x) , 0, para x . 0

y
30
ƒ
25 III. ƒ(x) 5 2x
20
ƒ(1) 5 21 ⎫
⎬ gráfico a

15 ƒ(0) 5 0
a , 0 é ƒ(x) é decrescente ⎭

10

5
Estudo do sinal: a , 0
215 210 25 0 5 10 15 20 x ⎧ ƒ(x) 5 0, para x 5 0
ƒ(x) é decrescente é ⎨ ƒ(x) . 0, para x , 0

25

⎩ ƒ(x) , 0, para x . 0

Agora, faz-se o mesmo procedimento para a função g(x).


A função g (x) 5 x 1 12 é crescente, pois a 5 1 . 0. IV. ƒ(x) 5 5x
O zero da função g é: ƒ(1) 5 5 ⎫
⎬ gráfico c

g (x) 5 0 ƒ(0) 5 0
a . 0 é ƒ(x) é crescente ⎭

x 1 12 5 0
x 5 212
Estudo do sinal: a . 0
Portanto, a reta da função g(x) contém o ponto (212, 0).
⎧ ƒ(x) 5 0, para x 5 0
São necessários dois pontos para traçar a reta, logo, pode-se
ƒ(x) é crescente é ⎨ ƒ(x) . 0, para x . 0

calcular o valor de g (0).


⎩ ƒ(x) , 0, para x , 0

g (0) 5 0 1 12 5 12
Portanto, a reta da função g(x) contém o ponto (0, 12). Portanto, a-III; b-I; c-IV; d-II.

CXXXIX

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UNIDADE 7 – PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 3. Pode-se representar, por meio de pares ordenados, as bolas das
duas urnas. Considerando as bolas da urna que contém 3 bolas
idênticas o primeiro elemento do par e as bolas da urna que contém
CAPÍTULO 1 – PROBABILIDADE 5 bolas idênticas o segundo elemento do par, tem-se:
PÁGINA 256 – ATIVIDADES (1, 1); (1, 2); (1, 3); (1, 4); (1, 5)
(2, 1); (2, 2); (2, 3); (2, 4); (2, 5)
1. a) Números pares de 1 a 30:2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24,
(3, 1); (3, 2); (3, 3); (3, 4); (3, 5)
26, 28, 30.
Portanto, há 15 números pares de 1 a 30, e a probabilidade de Total de elementos do evento: 15
o número sorteado ser par é _ 15 ou 50%. a) Observando os pares ordenados, apenas os seguintes pares
30 têm soma dos pontos maior que 4: (1, 4); (1, 5); (2, 3); (2, 4);
b) Múltiplos de 3 de 1 a 30: 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30. (2, 5); (3, 2); (3, 3); (3, 4); (3, 5). Portanto, a probabilidade de isso
Portanto, há 10 números múltiplos de 3 de 1 a 30, e a probabi- acontecer é _ 9 ou 60%.
15
10 ou, aproxi-
lidade de o número sorteado ser múltiplo de 3 é _
30 b) Observando os pares ordenados, não existe nenhum par em que
madamente, 33,3%. a soma dos pontos seja zero. Portanto, a probabilidade de isso
acontecer é 0 ou 0%.
c) Múltiplos de 6 de 1 a 30: 6, 12, 18, 24, 30.
Portanto, há 5 números múltiplos de 6 de 1 a 30, e a probabilidade c) Observando os pares ordenados, apenas o par (1, 1) tem soma
dos pontos menor ou igual a 2. Portanto, a probabilidade de isso
de o número sorteado ser múltiplo de 6 é _ 5 ou, aproximada-
30 acontecer é _ 1 ou, aproximadamente, 6,7%.
mente, 16,6%. 15
d) Observando os pares ordenados, todos eles têm soma maior ou
d) De acordo com o item a, há 15 números pares de 1 a 30 (2, 4, 6, igual a 2 e menor ou igual a 8. Portanto, a probabilidade de isso
8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24, 26, 28, 30). acontecer é 1 ou 100%.
Desses números, apenas 5 são múltiplos de 6 (6, 12, 18, 24, 30).
4. a) Pode-se obter os seguintes resultados:
Portanto, a probabilidade de o número sorteado ser múltiplo
de 6, sabendo que ele é par, é _5 ou, aproximadamente, 33,3%. Moeda 2
15
cara coroa
2. a) Organizando os dados desse problema em um quadro, tem-se:
cara (cara, cara) (cara, coroa)
Meninas Meninos Total Moeda 1
coroa (coroa, cara) (coroa, coroa)
Manhã 300 200 500
Os resultados possíveis são:
Tarde 50 50 100
(cara, cara), (coroa, cara), (cara, coroa) e (coroa, coroa)
Noite 100 100 200
b) Ao lançar duas moedas simultaneamente, tem-se quatro resul-
Total 450 350 800 tados possíveis.
c) Observando o quadro do item a, verifica-se que os resultados
A escola tem 800 estudantes, 100 deles estudam à tarde. Por- favoráveis à ocorrência do evento A “sair pelo menos uma cara”
tanto, a probabilidade de escolher um estudante dessa escola são:
100 ou 0,125%.
ao acaso e ser do período da tarde é _
800 A 5 {( cara, cara ); ( cara, coroa ); ( coroa, cara )}
b) O total de meninas dessa escola é 450. O total de meninas que d) Observando o quadro do item a, verifica-se que os resultados
favoráveis à ocorrência do evento B “saírem faces iguais nas
estudam no período da tarde é 50. Portanto, escolhido um estu-
duas moedas” são:
dante ao acaso, a probabilidade de ele estudar à tarde, sabendo
50 ou, aproximadamente 11%. B 5 {( cara, cara ); ( coroa, coroa )}
que é menina é _
450 e) Considerando que o evento A (sair pelo menos uma cara) já
aconteceu, tem-se as seguintes possibilidades para a ocorrência
PÁGINA 257 – DIVERSIFICANDO
do evento B: (cara, cara); (cara, coroa); (coroa, cara). Desses
1. a) Como há 3 bolas vermelhas, há 3 resultados favoráveis. resultados, o único resultado favorável ao evento B é (cara, cara).
Portanto, dos três resultados possíveis, um é favorável ao evento
b) Há 3 bolas vermelhas em um total de 10 bolas. A probabilidade
B. Logo, a probabilidade de ocorrência do evento B, dado que o
de sair uma bola vermelha é _ 3 ou 30%.
10 evento A já aconteceu, é _1 ou, aproximadamente, 33,3%.
3
c) Há 5 bolas amarelas em um total de 10 bolas. A probabilidade f) Para descobrir se os eventos A e B são dependentes ou inde-
de sair uma bola amarela é _ 5 5_1 ou 50%. pendentes, é preciso considerar o evento B de duas maneiras
10 2 diferentes: o evento B depende do evento A; e o evento B não
d) Há 7 bolas não vermelhas em um total de 10 bolas. A probabi- depende do evento A. Se as probabilidades nesses dois casos
7 ou 70%. forem iguais, os eventos são independentes; caso contrário, os
lidade de não sair uma bola vermelha é _
10 eventos são dependentes.
2. a) Há 15 números na cartela de João em um total de 90 números. No item e, já foi determinada a probabilidade de ocorrência do
15 ou, 1 ; então, basta
evento B, dado que o evento A já aconteceu, que é _
A probabilidade de sair um número da cartela de João é _ 3
90
aproximadamente, 16,7%. descobrir qual é a probabilidade de ocorrência do evento B sem
levar em conta o evento A.
b) Há 75 números que não estão na cartela de João em um total de
Para descobrir qual é essa probabilidade, primeiro encontra-se
90 números. A probabilidade de sair um número que não esteja
o espaço amostral desses eventos:
75 ou, aproximadamente, 83,3%.
na cartela de João é _
90 S 5 {( cara, cara ); ( cara, coroa ); ( coroa, cara ); ( coroa, coroa )}

CXL

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_RESOLUCOES_U7_CXLACXLVII.indd 140 09/08/22 17:21


Os resultados favoráveis ao evento B sem levar em conta o evento A são (cara, cara) e (coroa, coroa).
Portanto, dos quatro resultados possíveis, dois são favoráveis ao evento B sem levar em conta o evento A. Logo, a

2 (4 2)
1 _
probabilidade de ocorrência do evento B é _ 25_ 1 .

Como as probabilidades são diferentes ( _


3 2)
1Þ_ 1 , os eventos A e B são dependentes.

5. a) Total de máquinas usadas: 45 ( 15 1 30 5 45 )


Total de máquinas usadas da marca Max: 15
15 ou, aproximada-
Portanto, a probabilidade de um empregado pegar uma das máquinas usadas da marca Max é _
45
mente, 33,3%.

b) Considere o evento A, “escolher uma máquina usada”, e o evento B, “escolher uma máquina da marca Max”.
De acordo com o item a, a probabilidade de escolher uma máquina usada da marca Max é _ 15 .
45
Agora, a probabilidade de escolher uma máquina usada sem levar em conta a marca é _ 45 .
100
Como as probabilidades são diferentes ( _
45 100 )
15 Þ _45 , os eventos não são independentes.

6. a) Como a soma de dois números pares (ou dois números ímpares) resulta em um número par, a probabilidade de isso
acontecer é 1 ou 100%.
b) Se, em um dos dados, a face voltada para cima é a de número 3, e a soma dos números dos dados deve ser ímpar,
3 ou
então, no segundo dado, só poderão aparecer os números 2, 4 ou 6. Logo, a probabilidade de isso acontecer é _
6
50%.

7. a) Como há duas bolas pretas, são 2 as possibilidades. Como a bola retirada na primeira vez é recolocada na urna,
continuam sendo 2 possibilidades.
3 ou 60%.
b) Há 5 bolas na urna, sendo 3 azuis. Então, a probabilidade de sair uma bola azul na primeira retirada é _
5
c) Como cada bola retirada é recolocada na urna, continua-se com 5 bolas na urna, sendo 2 pretas. Logo, a probabili-
dade de sair uma bola preta na segunda retirada é _2 ou 40%.
5
d) Saber que na primeira retirada saiu uma bola azul não interfere na probabilidade de se retirar uma outra bola, seja
ela preta, seja ela azul, na segunda retirada. Como há 5 bolas, sendo 2 pretas, a probabilidade de sair uma bola preta
na segunda retirada é _ 2 ou 40%.
5
e) Para que os eventos sejam independentes, deve-se ter:
P(B ) 5 P(B | A)
Considere o evento A “sair uma bola azul na primeira retirada” e o evento B “sair uma bola preta na segunda retirada”.
O espaço amostral desses eventos, considerando que a bola azul foi retirada antes da bola preta, é:
S 5 {( azul, azul ); ( azul, preta )}
Desses resultados, os favoráveis ao evento B é (azul, preta). Portanto, dos dois resultados possíveis, um é favorável
ao evento B. Logo, a probabilidade de ocorrência do evento B sabendo que o evento A já aconteceu, é:
1 ou 50%
P(B | A) 5 _
2
Os resultados possíveis, nas duas extrações, com reposição, são (azul, azul), (azul, preta), (preta, azul) e (preta, preta).
Desses, apenas dois resultados são favoráveis à ocorrência do evento B “sair uma bola preta na segunda retirada”:
2 ou 50%.
(azul, preta) e (preta, preta). Portanto, a probabilidade de ocorrência do evento B é _
4
Como P(B) 5 P(B | A), os eventos são independentes.

CAPÍTULO 2 – ESTATÍSTICA

PÁGINA 262 – ATIVIDADE


1. a) Inicialmente, deve-se colocar as medidas em ordem crescente.
150, 151, 155, 155, 155, 155, 155, 155, 156, 156, 156, 157, 157, 160, 160, 160, 161, 161, 161, 161, 161, 161, 161, 161, 162, 162,
164, 164, 164, 164, 165, 165, 167, 167, 167, 169, 169, 170, 170, 170
150 1 151 1 6 ? 155 1 3 ? 156 1 2 ? 157 1 3 ? 160 1 8 ? 161 1 2 ? 162 1 4 ? 164 1 2 ? 165 1 3 ? 167 1 2 ? 169 1 3 ?170 5
• MA 5 ____________________________________________________________________________________________________
40
150 1 151 1 930 1 468 1 314 1 480 1 1 288 1 324 1 656 1 330 1 501 1 338 1 510 5 _
5 __________________________________________________________________ 6 440 5 161
40 40
Logo, a média aritmética das alturas dos estudantes é 161 cm.

CXLI

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• A altura que apareceu com mais frequência foi 161 cm. Portanto, a moda das alturas dos estudantes é 161 cm.
• A mediana é o valor que ocupa a posição central do grupo de estudantes. Como há 40 estudantes, os termos centrais
são os que ocupam as posições 20 e 21. Nesse caso, a medida é a média aritmética de 161 e 161.
161 1 161 5 _
MA 5 _ 322 5 161
2 2
Portanto, a mediana das alturas dos estudantes é 161 cm.
b) • Amplitude
Para calcular a amplitude, deve-se subtrair a menor altura da maior altura, ou seja:
A 5 170 2 150 5 20
Portanto, a amplitude das alturas dos estudantes é 20 cm.
• Variância
Para determinar a variância das alturas dos estudantes, elevamos ao quadrado cada desvio e, depois, calcularmos a
média aritmética.
Para calcular os desvios, determina-se a diferença entre cada uma das alturas dos estudantes e a média aritmética das
alturas (161 cm).

D( 150 ) 5 150 2 161 5 2 11 D( 161 ) 5 161 2 161 5 0 D( 156 ) 5 156 2 161 5 2 5 D( 165 ) 5 165 2 161 5 4
D( 151 ) 5 151 2 161 5 2 10 D( 161 ) 5 161 2 161 5 0 D( 157 ) 5 157 2 161 5 2 4 D( 165 ) 5 165 2 161 5 4
D( 155 ) 5 155 2 161 5 2 6 D( 161 ) 5 161 2 161 5 0 D( 157 ) 5 157 2 161 5 2 4 D( 167 ) 5 167 2 161 5 6
D( 155 ) 5 155 2 161 5 2 6 D( 161 ) 5 161 2 161 5 0 D( 160 ) 5 160 2 161 5 2 1 D( 167 ) 5 167 2 161 5 6
D( 155 ) 5 155 2 161 5 2 6 D( 162 ) 5 162 2 161 5 1 D( 160 ) 5 160 2 161 5 2 1 D( 167 ) 5 167 2 161 5 6
D( 155 ) 5 155 2 161 5 2 6 D( 162 ) 5 162 2 161 5 1 D( 160 ) 5 160 2 161 5 2 1 D( 169 ) 5 169 2 161 5 8
D( 155 ) 5 155 2 161 5 2 6 D( 164 ) 5 164 2 161 5 3 D( 161 ) 5 161 2 161 5 0 D( 169 ) 5 169 2 161 5 8
D( 155 ) 5 155 2 161 5 2 6 D( 164 ) 5 164 2 161 5 3 D( 161 ) 5 161 2 161 5 0 D( 170 ) 5 170 2 161 5 9
D( 156 ) 5 156 2 161 5 2 5 D( 164 ) 5 164 2 161 5 3 D( 161 ) 5 161 2 161 5 0 D( 170 ) 5 170 2 161 5 9
D( 156 ) 5 156 2 161 5 2 5 D( 164 ) 5 164 2 161 5 3 D( 161 ) 5 161 2 161 5 0 D( 170 ) 5 170 2 161 5 9

Portanto, a variância das alturas dos estudantes é:


( )2 ( )2 ( )2 ( )2 ( )2 ( )2 2 2 2
2 11 1 2 10 1 6 ? 2 6 1 3 ? 2 5 1 2 ? 2 4 1 3 ? 2 1 1 8 ? 0 1 2 ? 1 1 4 ? 3 1 2 ? 4 1 3 ? 6 1 2 ? 8 1 3 ? 9 2 2 2 2
V 5 ______________________________________________________________________________________________________
40
5

121 1 100 1 6 ? 36 1 3 ? 25 1 2 ? 16 1 3 ? 1 1 8 ? 0 1 2 ? 1 1 4 ? 9 1 2 ? 16 1 3 ? 36 1 2 ? 64 1 3 ? 81 5
5 ______________________________________________________________________________
40
121 1 100 1 216 1 75 1 32 1 3 1 0 1 2 1 36 1 32 1 108 1 128 1 243 5 _
5 ______________________________________________________ 1 096 5 27,35
40 40
• Desvio-padrão
O desvio padrão das alturas dos estudantes corresponde à raiz quadrada da variância. Então:
27,35 . 5,23
DP 5 dX
c) Resposta pessoal.

PÁGINA 265 – ATIVIDADE


2. a)
ID/BR

ARQUIVO PÁGINA INICIAL INSERIR LAYOUT DA PÁGINA FÓRMULAS DADOS

Tabela Tabelas Tabelas Imagens Imagens Gráficos


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Tabelas Ilustrações

E3

A B C D E F G
1 24 25 23 24
2 20 22 24 27
3 21 24 31 21
4 21 22 31 29
5 22 27 26 21
6 30 22 22 26
7 32 22 24 28
8 28 28 23 20
9 27 30 28 21
10 26 32 20 22
11

CXLII

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_RESOLUCOES_U7_CXLACXLVII.indd 142 09/08/22 17:21


b)

Ilustrações: ID/BR
ARQUIVO PÁGINA INICIAL INSERIR LAYOUT DA PÁGINA FÓRMULAS DADOS

Tabela Tabelas Tabelas Imagens Imagens Gráficos


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Tabelas Ilustrações

E3

A B C D E F G H
1 24 25 23 24 Média 24,9
2 20 22 24 27 Moda 22
3 21 24 31 21 Mediana 24
4 21 22 31 29
5 22 27 26 21
6 30 22 22 26
7 32 22 24 28
8 28 28 23 20
9 27 30 28 21
10 26 32 20 22
11

c) ARQUIVO PÁGINA INICIAL INSERIR LAYOUT DA PÁGINA FÓRMULAS DADOS

Tabela Tabelas Tabelas Imagens Imagens Gráficos


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Tabelas Ilustrações

E3

A B C D E F G H
1 24 25 23 24 Média 24,9
2 20 22 24 27 Moda 22
3 21 24 31 21 Mediana 24
4 21 22 31 29 Variância 13,27
5 22 27 26 21 Desvio-padrão 3,60
6 30 22 22 26
7 32 22 24 28
8 28 28 23 20
9 27 30 28 21
10 26 32 20 22
11

d) Resposta pessoal.

PÁGINA 270 – ATIVIDADES


3. a) De acordo com o gráfico, tem-se:
182 1 148 1 62 1 30 1 28 1 12 1 10 5 472
Portanto, foram entrevistados 472 estudantes.
b) • Média
182 ? 1 1 148 ? 2 1 62 ? 3 1 30 ? 4 1 28 ? 5 1 12 ? 6 1 10 ? 7 5 ________________________________
MA 5 _______________________________________________ 182 1 296 1 186 1 120 1 140 1 72 1 70 5
472 472
5_1066 . 2,26
472
Portanto, a média de horas semanais estudadas é, aproximadamente, 2,26 horas.
• Moda
Observando o gráfico, verifica-se que o número de horas semanais estudadas mais frequente é 1, pois tem-se a
maior parte dos estudantes pesquisados (182) nessa situação.
Portanto, a moda das horas semanais estudadas é 1 hora.
• Mediana
Como a mediana é o valor que ocupa a posição central dos dados apresentados, colocando-se o número de horas
semanais estudadas em ordem crescente, por exemplo, obtém-se:
182 vezes o número 1;
•  • 30 vezes o número 4; 10 vezes o número 7.
• 
148 vezes o número 2;
•  • 28 vezes o número 5;
62 vezes o número 3;
•  • 12 vezes o número 6;
Como o total de estudantes é 472, metade desses estudantes corresponde a 236 ( _ )
472 5 236 .
2

CXLIII

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_RESOLUCOES_U7_CXLACXLVII.indd 143 09/08/22 17:21


Portanto, a mediana ocupa a posição que indica a média aritmética entre as posições 236 e 237. Como o número
de horas semanais 2 representa essas duas posições, a mediana dessas horas é 2.
182 1 148 5 _
c) _ 330 . 0,7
472 472
Portanto, aproximadamente 70% dos estudantes estudam menos que a média.
4. a) Quantidade de estudantes na enfermaria 1 2 3 4 5
Quantidade de dias no período 1 3 2 1 3

1 ? 1 1 2 ? 3 1 3 ? 2 1 4 ? 1 1 5 ? 3 5 _______________
b) MA 5 ___________________________ 1 1 6 1 6 1 4 1 15 5 _
32 5 3,2
10 10 10
Logo, o número médio de estudantes que procuraram a enfermaria, por dia, foi 3,2.
c) • Mediana
Observando o quadro dado, tem-se a seguinte quantidade de estudantes, organizada em ordem crescente.
1 2 2 2 3 3 4 5 5 5
1 termo 5a posição 6a posição 4 termos

Como há 10 termos, os termos centrais são os que ocupam as posições 5 e 6. Logo, nesse caso, a mediana é a
média aritmética de 3 e 3.

Md 5 _3135_ 653
2 2
Portanto, a mediana do número de estudantes que procuraram a enfermaria, por dia, é 3.
• Moda
Observando o conjunto de dados, notamos que os valores mais frequentes são 2 e 5, ambos aparecem três vezes.

17 ? 2 000 1 7 ? 3 600 1 4 ? 4 000 1 2 ? 6 000 5 ____________________________


5. a) MA 5 ____________________________________ 34 000 1 25 200 1 16 000 1 12 000 5 _
87 200 . 2 906,67
30 30 30
Portanto, a média salarial do total de funcionários é, aproximadamente, R$ 2 906,67. Nesse caso, a média não é
representativa, pois a maioria dos funcionários ganha um salário abaixo da média (R$ 2 000,00).
b) Atualmente, tem-se um total de 30 funcionários, o que significa que, depois de colocados em ordem crescente por
salário, os funcionários que ocupam as posições 15 e 16 recebem R$ 2 000,00 por mês.
Para que o novo valor das posições 15 e 16 passe para R$ 3 600,00, é necessário que três funcionários que recebem
R$ 2 000,00 sejam promovidos, pois, dessa maneira, haverá 14 funcionários que receberão R$ 2 000,00 e 10 funcio-
nários que receberão R$ 3 600,00.
6. a) • Média das velocidades
3 ? 20 1 20 ? 30 1 42 ? 40 1 15 ? 50 1 10 ? 60 1 5 ? 70 1 5 ? 80 5 ___________________________________
MA 5 _________________________________________________ 60 1 600 1 1 680 1 750 1 600 1 350 1 400 5
100 100
5 4
_ 440 5 44,4
100
Portanto, a média das velocidades é 44,4 km/h.
• Mediana das velocidades
De acordo com o gráfico, os dados já estão em ordem crescente. Para encontrar a mediana das velocidades, é
necessário localizar a posição central. Como tem-se 100 veículos, a posição central é a média aritmética entre
as posições 50 e 51.
Na primeira faixa (20 km/h), tem-se 3 veículos que ocupam as posições 1, 2 e 3. Na segunda faixa (30 km/h),
tem-se 20 veículos que ocupam as posições 4 a 23. Na terceira faixa (40 km/h), tem-se 42 veículos que ocupam
as posições 24 a 63.
Logo, as posições 50 e 51 estão na terceira faixa. Portanto, a mediana das velocidades dos veículos que trafegam
nessa avenida é 40 km/h.
b) O limite de velocidade é 45 km/h. Observando o gráfico, verificamos que 65 motoristas ( 3 1 20 1 42 5 65 ) estão
dentro do limite.
Dos 100 veículos, 65 respeitam a velocidade máxima permitida ( _ )
65 5 65% , o que significa que a maioria deles
100
respeitou o limite de velocidade.

7. a) • Média
3 1 6 1 14 1 7 1 8 1 5 1 2 1 6 1 4 1 5 1 2 1 0 1 2 1 4 1 5 1 4 1 16 1 5 1 6 1 8 1 11 1 10 5
MA 5 _____________________________________________________________________
22
5 133
_ .6
22
• Moda
Observando o levantamento diário da quantidade de faltas em um mês, o número de faltas que mais se repetiu
foi 5. Portanto, a moda desses dados é 5.

CXLIV

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b) MA 5 _72 5 7,2
Quantidade de 10
b) Dia da semana
estudantes faltantes Portanto, a média de leitura desse adolescente é 7,2 livros por ano.
Segunda-feira 38 c) 7,2 2 5 5 2,2
Terça-feira 22 A diferença entre a média desse adolescente e a média do bra-
sileiro informada na pesquisa é 2,2 livros.
Quarta-feira 13
2,5 1 3,2 1 1,7 1 2,8 1 3,1 13,3
Quinta-feira 31 4. a) MA 5 _______________________ 5 _ 5 2,66
5 5
Sexta-feira 29 Portanto, a massa média dos peixes pescados é 2,66 kg.
Média do número de faltas por dia da semana b) A 5 3,2 2 1,7 5 1,5
Portanto, a amplitude é 1,5 kg.
3 1 6 1 14 1 7 1 8 5 _
• Segunda-feira: MA 5 ___________________ 38 5 7,6
5 5 c) D( 2,5 ) 5 2,5 2 2,66 5 2 0,16
5121614155_
• Terça-feira: MA 5 ___________________ 22 5 4,4 D( 3,2 ) 5 3,2 2 2,66 5 0,54
5 5
D( 1,7 ) 5 1,7 2 2,66 5 2 0,96
2101214155_
• Quarta-feira: MA 5 ___________________ 13 5 2,6 D( 2,8 ) 5 2,8 2 2,66 5 0,14
5 5
D( 3,1 ) 5 3,1 2 2,66 5 0,44
4 1 16 1 5 1 6 5 _
• Quinta-feira: MA 5 ___________________ 31 5 7,75
4 4 d) Para calcular o desvio-padrão, é necessário, em primeiro lugar,
8 1 11 1 10 5 _ 29 . 9,67 calcular a variância.
• Sexta-feira: MA 5 ___________________
3 3 ( 2 0,16 ) 2 1 ( 0,54 ) 2 1 ( 2 0,96 ) 2 1 ( 0,14 ) 2 1 ( 0,44 ) 2
V 5 ________________________________________ 5
5
PÁGINA 273 – ATIVIDADE 0,0256 1 0,2916 1 0,9216 1 0,0196 1 0,1936
5 _______________________________________ 5
8. a) O ano. A porcentagem da população brasileira de 6 a 14 anos que 5
frequentava ou que já tinha concluído o Ensino Fundamental. 1,452
5 _ 5 0,2904
5
b) Não, pois o eixo horizontal não começa no zero, ou seja, nele
Portanto, o desvio-padrão é dado por:
está faltando o símbolo de supressão ( ).
0,2904 . 0,54
DP 5 dX
PÁGINA 275 – DESCUBRA MAIS 5. a) De acordo com o gráfico, tem-se:
PARA CONCLUIR 67% de 2 300 5 0,67 ? 2 300 5 1 541
Assim, 1 541 pais responderam “sim”.
1. Resposta pessoal.
b) De acordo com o gráfico, tem-se:
2. Resposta pessoal.
8% de 2 300 5 0,08 ? 2 300 5 184
3. Resposta pessoal. Assim, 184 pais responderam “não sei avaliar”.
PÁGINAS 276 – DIVERSIFICANDO c) Respostas pessoais.
1. a) Tupi. d) Resposta pessoal.
b) Não, pois ficou sempre em torno de 200 mil barris por dia. 6. a) Uma resolução possível seria copiar a tabela em uma planilha
eletrônica, depois, selecionar os dados e clicar em “Inserir grá-
2. a) Média fico”. Escolhendo o gráfico de colunas, tem-se:
15 ? 60 1 13 ? 65 1 5 ? 70 1 12 ? 75 1 10 ? 80 5
MA 5 ____________________________________

ID/BR
55 Visitas ao parque da cidade
800
900 1 845 1 350 1 900 1 800 5 _
5 ________________________ 3 795 5 69
Número de visitantes

693
700
55 55 596
600 536
Portanto, a média dessa distribuição é 69 anos. 488
500
400
b) A moda dessa distribuição é 60 anos, pois é a idade que mais se 312 320
300 235
repete.
200
Há 55 idosos, então: 100
55 5 27,5
_ 0
2 ira ira ira ira ira do go
fe fe -fe fe fe ba in
da- ça- ta ta- ta- Sá om
Como há 15 idosos com 60 anos e 13 idosos com 65 anos, o n r ar in x D
gu Te Qu Qu Se
número 27,5 está na classe dos 65. Logo, a mediana dessa Se
Dia da semana
distribuição é 65 anos.
Dados fornecidos pela administração do parque.
c) Como a média é 69 anos, 27 idosos ( 5 1 12 1 10 5 27 ) estão acima
da média e 28 idosos ( 15 1 13 5 28 ) estão abaixo da média. 488 1 312 1 320 1 235 1 536 1 693 1 596 5
b) MA 5 __________________________________
7
3. a) De acordo com o enunciado, em 10 anos ( 17 2 7 5 10 ), o ado- 3 180 . 454,29
5_
lescente leu 72 livros. Mas, de acordo com os dados da notícia 7
(o brasileiro lê, em média, 5 livros por ano), esse adolescente O número médio de visitas por dia é, aproximadamente, 454,29.
teria lido 50 livros ( 5 ? 10 5 50 ). Como ele leu bem mais que essa c) Como a média é, aproximadamente, 454,29, pode-se observar no
quantidade de livros, pode-se dizer que esse adolescente está gráfico que, na terça-feira (312), na quarta-feira (320) e na quin-
acima da média informada. ta-feira (235), os números de visitantes estão abaixo desse valor.

CXLV

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7. a) Respostas pessoais. Faltam o título do gráfico e a escala no eixo 2. Alternativa d.
vertical. • Possibilidades de Andrea obter a soma 11: 1 e 10; 2 e 9; 3 e 8;
b) Sim, são 8 divisões e a última representa 40 notebooks vendidos. 4 e 7; 5 e 6.
Pode-se, então, dividir 40 por 8, obtendo 5, que representa a Portanto, tem-se 5 possibilidades.
quantidade de notebooks vendidos em cada intervalo. Logo, os
• Possibilidades de Bruno obter a soma: 2 e 20; 3 e 19; 4 e 18; 5
valores aumentam de 5 em 5.
e 17; 6 e 16; 7 e 15; 8 e 14; 9 e 13; 10 e 12.
c) Não, pois nesse semestre foram vendidos 175 notebooks ( 20 1 Portanto, tem-se 9 possibilidades.
1 25 1 20 1 35 1 35 1 40 5 175 ).
• Possibilidades de Carlos obter a soma 28: 8 e 20; 9 e 19; 10 e
20 1 25 1 20 1 35 1 35 1 40 5 _
d) MA 5 _______________________ 175 . 29,17 18; 11 e 17; 12 e 16; 13 e 15.
6 6
Portanto, tem-se 6 possibilidades.
Portanto, a média mensal de vendas nessa loja é, aproximada-
mente, 29,17 notebooks. 3. a) Resposta possível:
Tipo de
PÁGINA 278 – AMPLIANDO HORIZONTES Mulheres Homens Total
dança
PARA REFLETIR Bolero 30 : 2 5 15 30 2 15 5 15 30
1. O salário de Luciana é R$ 2 000,00. Considerando que a inflação Samba 30 40 2 30 5 10 40
é 10% ao ano e um produto que custe R$ 10,00 o quilograma, ela
2 000 5 200. Tango 20 2 13 5 7 13 20
conseguiria comprar 200 kg desse produto, pois _
10
Forró 30 : 2 5 15 30 2 15 5 15 120 2 30 2 40 2 20 5 30
a) Cenário 1
O produto custava R$ 10,00 e, após 1 ano com inflação de Total 67 53 120

10%, passou a custar R$ 11,00 ( 10% de 10 5 _


10 ? 10 5 1; b) Dos 120 alunos, 20 dançam tango. Dos alunos de tango, tem-se
100
10 1 1 5 11 ).
7 mulheres. Logo, a probabilidade de ser sorteada uma mulher
dentre os alunos de tango é _7.
Agora, Luciana pode comprar, aproximadamente, 181,82 kg 20
c) Dos 120 alunos, 53 são homens. Dos 53 alunos homens desta
( 11 . 181,82 ) do produto e não 200 kg como comprava. Por-
2 000
_ escola de dança, 10 dançam samba. Logo, a probabilidade de
10 .
ser sorteado um aluno de samba dentre os alunos homens é _
tanto, houve uma redução de 9,1% ( _ . 0,909; 1 2 0,909 5
181,82 53
200
4. a) Para descobrir o total de estudantes que responderam à pesquisa,
5 0,091 ou 9,1% ) no poder de compra dela. basta adicionar todos os estudantes do Ensino Fundamental I, do
Ensino Fundamental II e do Ensino Médio que participaram e todos
b) Cenário 2 os estudantes que não participaram das atividades esportivas.
Como o salário de Luciana aumentou 5%, ela passou a ganhar Então:

R$ 2 100,00 ( 5 % de 2 000 5 _5 ? 2 000 5 100; 2 000 1 100 5 115 1 89 1 36 1 187 1 87 1 100 5 614
100 Portanto, 614 estudantes responderam à pesquisa.
5 2 100 ). b) Total de estudantes que participam das atividades esportivas:
376 ( 89 1 187 1 100 5 376 ).
Agora, Luciana pode comprar, aproximadamente, 190,91 kg
Desses estudantes, 89 são do Ensino Fundamental I.
( )
2 100 . 190,91 do produto e não mais 200 kg como comprava.
_
11 Portanto, a probabilidade de Carlos sortear um estudante do
Portanto, houve uma redução de 4,54% ( _ . 0,9546;
190,91 Ensino Fundamental I, sabendo que ele participa das atividades
200 esportivas, é _89 .
1 2 0,9546 5 0,0454 ou 4,54% ) no poder de compra dela.
376
c) Total de estudantes do Ensino Médio: 187 ( 87 1 100 5 187 ).
c) Cenário 3 Desses estudantes, 87 não participam das atividades esportivas.
Como o salário de Luciana aumentou 15%, ela passou Portanto, a probabilidade de Carlos sortear um estudante que
a ganhar R$ 2 300,00 ( 15 % de 2 000 5 _
15 ? 2 000 5 300; não participa das atividades esportivas, sabendo que ele é do
100 87 .
Ensino Médio, é _
2 000 1 300 5 2 300 ). 187
9 1 8 1 8 1 7 1 9 1 8 1 10 5 _
5. a) MA 5 _____________________ 59 . 8,4
Agora, Luciana pode comprar, aproximadamente, 209,09 kg 7 7

( 11 . 209,09 ) do produto e não mais 200 kg como compra-


2 300
_ Portanto, a nota média que o jurado atribuiu às escolas de samba
é, aproximadamente, 8,4.
va. Portanto, houve um aumento de 4,55% ( _ . 1,0455;
209,09
200 b) As escolas que ficaram abaixo da média são: B, C, D e F.
1,0455 2 1 5 0,0455 ou 4,55% ) no poder de compra dela. c) A amplitude das notas é 3 ( 10 2 7 5 3 ).

2. Resposta pessoal. d) A amplitude mudaria, pois o limite inferior mudou. Além disso,
a média também mudaria, pois a nota dessa escola é diferente
PÁGINA 280 – ATIVIDADES INTEGRADAS da média quando se consideram todos os valores.
1. Alternativa e. 6. a) • Atleta A
Um evento aleatório não depende da quantidade de execuções, 2,8 1 2,2 1 3,1 1 2,5 10,6
MAA 5 _______________ 5 _ 5 2,65
pois, quando repetido em condições iguais (no caso, conquista de 4 4
um território), os resultados ocorrem ao acaso. Portanto, a distância média do atleta A foi 2,65 m.

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• Atleta B • Variância
3,2 1 2,5 1 2,8 1 3,0 11,5
MAB 5 _______________ 5 _ 5 2,875 ( 0,025 ) 2 1 ( 2 0,075 ) 2 1 ( 0,125 ) 2 1 ( 2 0,075 ) 2
4 4 V 5 _____________________________________ 5
4
Portanto, a distância média do atleta B foi 2,875 m.
0,000625 1 0,005625 1 0,015625 1 0,005625
_______________________________________
5 5
• Atleta C 4
2,9 1 2,8 1 3,0 1 2,8 11,5 0,0275
MAC 5 _______________ 5 _ 5 2,875 5 _ 5 0,006875
4 4 4
Portanto, a distância média do atleta C foi 2,875 m.
• Desvio-padrão
• Atleta D
0,006875 . 0,083
DPC 5 dX
3,1 1 3,2 1 3,1 1 2,7 12,1
MAD 5 _______________ 5 _ 5 3,025
4 4
• Atleta D
Portanto, a distância média do atleta D foi 3,025 m.
• Desvio
• Atleta E
D( 3,1 ) 5 3,1 2 3,025 5 0,075
2,8 1 3,2 1 3,4 1 2,1 11,5
MAE 5 _______________ 5 _ 5 2,875 D( 3,2 ) 5 3,2 2 3,025 5 0,175
4 4
D( 3,1 ) 5 3,1 2 3,025 5 0,075
Portanto, a distância média do atleta E foi 2,875 m.
D( 2,7 ) 5 2,7 2 3,025 5 2 0,325
b) Para calcular o desvio-padrão de cada grupo de dados, precisa-
mos encontrar o desvio e a variância de cada um deles. • Variância
• Atleta A ( 0,075 ) 2 1 ( 0,175 ) 2 1 ( 0,075 ) 2 1 ( 2 0,325 ) 2
V 5 ___________________________________ 5
• Desvio 4
0,005625 1 0,030625 1 0,005625 1 0,105625
_______________________________________
D( 2,8 ) 5 2,8 2 2,65 5 0,15 5 5
4
D( 2,2 ) 5 2,2 2 2,65 5 2 0,45 0,1475
5 _ 5 0,036875
D( 3,1 ) 5 3,1 2 2,65 5 0,45 4
D( 2,5 ) 5 2,5 2 2,65 5 2 0,15 • Desvio-padrão

• Variância 0,036875 . 0,192


DPD 5 dX

( 0,15 ) 2 1 ( 2 0,45 ) 2 1 ( 0,45 ) 2 1 ( 2 0,15 ) 2


V 5 _________________________________ 5 • Atleta E
4
• Desvio
0,0225 1 0,2025 1 0,2025 1 0,0225 0,45
5 _______________________________ 5 _ 5 0,1125 D( 2,8 ) 5 2,8 2 2,875 5 2 0,075
4 4
D( 3,2 ) 5 3,2 2 2,875 5 0,325
• Desvio-padrão D( 3,4 ) 5 3,4 2 2,875 5 0,525
0,1125 . 0,335
DPA 5 dX D( 2,1 ) 5 2,1 2 2,875 5 2 0,775
• Variância
• Atleta B
( 2 0,075 ) 2 1 ( 0,325 ) 2 1 ( 0,525 ) 2 1 ( 2 0,775 ) 2
V 5 _____________________________________ 5
• Desvio 4
D( 3,2 ) 5 3,2 2 2,875 5 0,325 0,005625 1 0,105625 1 0,275625 1 0,600625
5 _______________________________________ 5
D( 2,5 ) 5 2,5 2 2,875 5 2 0,375 4
0,9875
D( 2,8 ) 5 2,8 2 2,875 5 2 0,075 5 _ 5 0,246875
4
D( 3,0 ) 5 3,0 2 2,875 5 0,125
• Desvio-padrão
• Variância
0,246875 . 0,497
DPE 5 dX
( 0,325 ) 2 1 ( 2 0,375 ) 2 1 ( 2 0,075 ) 2 1 ( 0,125 ) 2
V 5 _____________________________________ 5 c) O atleta C teve o desempenho mais homogêneo, pois apresenta
4
o menor desvio-padrão.
0,105625 1 0,140625 1 0,005625 1 0,015625
_______________________________________
5 5 d) O atleta E teve o desempenho menos homogêneo, pois apresenta
4
0,2675 o maior desvio-padrão.
5 _ 5 0,066875
4 7. Alternativa b.
• Desvio-padrão Observando o gráfico, as linhas que representam cada candidato
se encontram no mês de agosto.
0,066875 . 0,259
DPB 5 dX
8. Alternativa b.
Calculando as porcentagens, tem-se:
• Atleta C
• Assistência médica: 10 % de 200 5 20
• Desvio
• Genética: 17 % de 200 5 34
D( 2,9 ) 5 2,9 2 2,875 5 0,025
• Meio ambiente: 20 % de 200 5 40
D( 2,8 ) 5 2,8 2 2,875 5 2 0,075
• Estilo de vida: 53 % de 200 5 106
D( 3,0 ) 5 3,0 2 2,875 5 0,125 O gráfico de barras que indica as quantidades calculadas acima é
D( 2,8 ) 5 2,8 2 2,875 5 2 0,075 o da alternativa b.

CXLVII

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UNIDADE 8 – GRANDEZAS E MEDIDAS PÁGINA 290 – ATIVIDADES
5. a) A memória RAM pode armazenar 8 GB e o HD pode armaze-
CAPÍTULO 1 – ALGUMAS GRANDEZAS nar 2 TB.
b) No HD desse computador, é possível armazenar 2 199 023 255 552
PÁGINA 287 – ATIVIDADES caracteres (2 ? 1 099 511 627 776 5 2 199 023 255 552).
c) Resposta pessoal.
1. a) Resposta pessoal.
b) Resposta pessoal. Resposta possível: nanômetro. 6. a) Para comparar a capacidade dos três dispositivos apresentados,
c) Resposta de acordo com a unidade indicada no item b. Caso a é necessário deixá-los na mesma unidade de medida. Escolhendo
unidade indicada seja o nanômetro, teríamos o seguinte texto: o gigabyte como unidade de medida, temos:
Vírus são estruturas simples com diâmetro que, em geral, varia • DVD-R: 4,7 GB;
de 20 nm a 300 nm. Eles só podem ser vistos com o auxílio de • Pen-drive: 256 GB;
microscópios eletrônicos. • HD externo: 1 TB 5 1 024 GB.
Portanto, o dispositivo que tem a maior capacidade de arma-
2. a) 150 000 000 km 5 1,5 ? 10 8 km zenamento de dados é o HD externo, e o que tem a menor
b) Como 1 km equivale a 1 000 m, tem-se: capacidade é o DVD-R.
23 000 000 000 000 000 000 m 5 23 000 000 000 000 000 km 5 b) Para armazenar a mesma quantidade de informações de um HD
5 2,3 ? 10 16 km externo são necessários 4 pen-drives ( 1 024 : 256 5 4 ).

c) 0,000000000027 m 5 2,7 ? 10 211 m


PÁGINA 291 – DIVERSIFICANDO
d) 0,00000000000000000000587 mm 5 5,87 ? 10 221 mm 1. a) • 0,02 mm 5 2 ? 10 22 mm
Como 1 m equivale a 1 000 mm, tem-se:
Como 1 mm equivale a 10–6 m, então:
5,87 ? 10 221 : 10 3 5 5,87 ? 10 221 2 3 5 5,87 ? 10 224 m 2 ? 10 22 ? 10 26 5 2 ? 10 28 5 2 ? 10 28
Como 1 m equivale a 103 mm, tem-se:
PÁGINA 288 – ATIVIDADES
2 ? 10 28 ? 10 3 5 2 ? 10 25 5 0,00002
3. a) 0,0000725 g 5 7,25 ? 10 25 g • 0,2 mm 5 2 ? 10 21 mm
Como 1 mg equivale a 10 26 g, tem-se: Como 1 mm equivale a 10–6 m, tem-se:
7,25 ? 10 –5 : 10 –6 5 7,25 ? 10 25 2 (26) 5 7,25 ? 10 1 5 72,5 2 ? 10 21 ? 10 26 5 2 ? 10 27 5 2 ? 10 27m
Portanto, 0,0000725 g equivale a 72,5 mg. Como 1 m equivale a 103 mm, tem-se:
2 ? 10 27 ? 10 3 5 2 ? 10 24 5 0,0002
b) 0,0032 g 5 3,2 ? 10 23 g
Portanto, a faixa de comprimento de um femtoplâncton mede
Como 1 mg equivale a 10–6 g, tem-se: de 0,00002 mm a 0,0002 mm.
3,2 ? 10 23 : 10 26 5 3,2 ? 10 23 2 (26) 5 3,2 ? 10 3 5 3 200 b) A menor medida de comprimento que aparece na tabela é 0,02 mm
e a maior, 200 cm. Transformando essas unidades de medida
Portanto, 0,0032 g equivale a 3 200 mg.
em metro, tem-se:
c) 0,04 mg 5 4 ? 10 22 mg • 0,02 mm 5 2 ? 10 22 mm 5 2 ? 10 22 ? 10 26 m 5 2 ? 10 28 m 5
Como 1 mg equivale a 10–6 g e 1 mg equivale a 10–3 g, tem-se: 5 0,00000002
4? 10 22 ? 10 23 54? 10 22 1 (23) 54? 10 25 54? 10 25 : 10 26 5 • 200 cm 5 2 m
Portanto, a diferença entre a maior medida de compri-
5 4 ? 10 25 2 (26) 5 4 ? 10 1 5 40 mento e a menor medida de comprimento é 1,99999998 m
Portanto, 0,04 mg equivale a 40 mg. ( 2 2 0,00000002 5 1,99999998 ).
d) 0,008 mg 5 8 ? 10 23 mg c) Transforma-se a maior medida de um microplâncton (200 mm)
em milímetros para poder compará-la com a maior medida de
Como 1 mg equivale a 10–3 g e 1 mg equivale a 10–6 g, tem-se: um mesoplâncton (20 mm).
8 ? 10 23 ? 10 23 5 8 ? 10 23 1 (23) 5 8 ? 10 26 5 8 ? 10 26 : 10 26 5 200 mm 5 200 ? 10 26 m 5 2 ? 10 24 m 5 2 ? 10 24 ? 10 3 mm 5
5 8 ? 10 26 2 (26) 5 8 ? 10 0 5 8 5 2 ? 10 21 mm 5 0,2 mm
Portanto, 0,008 mg equivale a 8 mg. Portanto, um mesoplâncton pode ser até 100 vezes maior que
um microplâncton ( 20 5 100 ? 0,2 ).
4. • Concentração média de MP 2,5 em São José do Rio Preto:
0,000085 g 5 85 ? 10 26 mg 2. 75 ? 10 6 km 5 7,5 ? 10 7 km
• Concentração média de MP 2,5 recomendada pela OMS: Como 1 km equivale a 103 m, tem-se:
0,00001 g 5 10 ? 10 26 mg 7,5 ? 10 7 ? 10 3 5 7,5 ? 10 7 1 3 5 7,5 ? 10 10 m
Portanto, a quantidade de vezes que a concentração média de 3. a) 128 GB 5 128 ? 1 024 MB 5 131 072 MB
MP 2,5 de São José do Rio Preto é maior que a recomendada pela
OMS é dada por: 8 192 GB 5 8 GB
b) 8 192 MB 5 _
1 024
85 ? 10 26 5 8,5
_________
10 ? 10 26 8 GB 5 8 ? 2 20 KB 5 8 ? 1 048 576 KB 5 8 388 608 KB
Portanto, a concentração média de MP 2,5 de São José do Rio Preto Então:
é 8,5 vezes maior do que a recomendada pela OMS. 8 192 MB 5 8 GB 5 8 388 608 KB

CXLVIII

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_RESOLUCOES_U8_CXLVIIIACLII.indd 148 09/08/22 17:31


c) 2 TB 5 ​2 ? 1 024​GB 5 2 048 GB CAPÍTULO 2 – VOLUME
d) 2 048 MB 5 ​2 ? ​2​​  10​ ? ​2​​  10​​ KB 5​​ ​2 ? ​2​​  20​​ KB 5 2 097 152 KB
PÁGINA 296 – ATIVIDADES
2 097 152 KB 5 ​​  2 ? ​2​​  20​
______  GB 5 2 GB
 ​​ 
​2​​  20​ 1. De acordo com o enunciado, pode-se representar o prisma da
seguinte maneira:
Então:
2 048 MB 5 2 097 152 KB 5 2 GB

ID/BR
4. Sofia tem disponível 0,3 GB ​​( 64 2 63,7 5 0,3 )​​, que corresponde a
30 cm
307,2 MB ​​( 0,3 ? 1 024 5 307,2 )​​. Como são necessários 365 MB para
instalar o aplicativo, não haverá espaço disponível no celular.
18 cm
5. Inicialmente, transforma-se 4,7 GB em MB.
Como o volume de um prisma é dado por V​ ​​ prisma​​ 5 ​Abase
​  ​​ ? H​, ini-
Sabe-se que​1 GB 5 1 024 MB​, então:
cialmente, encontra-se a medida da área da base. Como a base é
​4,7 GB 5 4,7 ? 1 024 MB 5 4 812,8 MB​w formada por um triângulo equilátero, tem-se:

​  º ​  3

 ​ ​
Como cada vídeo ocupa, em média, 300 MB, Tomas consegue ar- dX
18 ? _   
º?h _ 9 ? 18 ​
    ​
3 

___________ 2 dX
​ 5 ​ _
mazenar 16 vídeos (​​  ​ _ . 16 )​​, no máximo, em um DVD.
4 812,8 ​​ base
A​  ​​ 5 ​       ​ 5 ​       
​ 5 81​d ​​
 X
3

 ​ 
  2 2 2
300
Portanto:
6. Resposta possível: O armazenamento de dados na nuvem é um
modelo de computação que permite aos usuários o acesso remoto ​​Vprisma
​  ​​ 5 ​Abase
​  ​​ ? H 5 81​d ​
 X
3 ? 30 5 2 430​d ​​
   X
3

a programas, arquivos e serviços por meio da internet. Existem
diversas possibilidades de utilizar o armazenamento na nuvem e 3 cm3.
Logo, a medida do volume do prisma é ​2 430 ​d ​​
 X

a quantidade de espaço para armazenamento também é variável:
1 GB, 2 GB, 1 TB. 2. V
​​ pirâmide
​  ​ 1 ​ ? ​Abase
​​ 5 _ ​  ​ 1 ​ ? ​º​​  2​ ? 15 5 _
​​ ? H​ ​5 _ ​ 1 ​ ? (​​  3 ​d X
2 )​​​  2​ ? 15 5
 ​ 

3 3 3
7.
Unidade de Valor Quantidade de 5_ ​ 1 ​ ? 9 ? 2 ? 15 5 90​
Símbolo 3
medida equivalente caracteres
Portanto, a medida do volume da pirâmide é 90 cm3.
petabyte PD 1 024 TB 250
exabyte EB 1 024 PB 260
PÁGINA 297 – ATIVIDADES
3. ​​Vcilindro
​  ​​ 5 ​Abase
​  ​​ ? H​ ​5 ​r​​  2​ ? 8 5 3 ? ​3​​  2​ ? 8 5 216​
zettabyte ZB 1 024 EB 270
Portanto, a medida do volume do cilindro é 216 cm3.
Então:
4. a) ​​Vcilindro
​  ​​ 5 ​Abase
​  ​​ ? H​
​ PB 5 1 024 TB ​5 ​2​​  10​ ? ​2​​  40​ bytes 5 ​2​​  50​ bytes​
• 1
​3 000 5 ​Abase
​  ​​ ? 5
• ​1 EB 5 1 024 PB ​5 ​2​​  10​ ? ​2​​  50​ bytes 5 ​2​​  60​ bytes​ ​ 
​Abase ​​ 5 _ ​ 3 000
    ​
5
• ​1 ZB 5 1 024 EB ​5 ​2​​  10​ ? ​2​​  60​ bytes 5 ​2​​  70​ bytes​ ​ 
​Abase ​​ 5 600​

o Portanto, a medida da área da base do cilindro é 600 cm2.


8. • Se ​1  ​A ​​​  5 ​10​​  210​ m​, então: b) ​​A​ base​​ 5 ​r​​  2​​
o
​20  ​A ​​​  5 20 ? ​ 0​​  210​
1 m​  ​600 5 3​r​​  2​
Mas ​1 nm 5 ​10​​  29​ m​, então: ​ 600
 ​r​​  2​ 5 _     ​
3
1 nm   10–9 m  ​r​​  2​ 5 200
 x nm   20 ? 10–10 m  r 5 10​d X

 ​​
2
Portanto, o raio da base do cilindro mede ​10 ​d ​​
 X

2 cm.
20 ? ​10​​   ​​ 
​x 5 ​ _________
210
5 20 ? ​10​​  21​ 5 2​

​10​​  29​
o PÁGINA 298 – DESCUBRA MAIS
Logo, ​20  ​A ​​​​  equivalem a 2 nm.
PARA CONCLUIR
o
• Se ​1  ​A ​​​  5 ​ 0​​  210​
1 m​, então: 1. Sim. A razão entre as medidas das alturas alcançadas pela água
o no recipiente e a razão entre as medidas dos volumes dos modelos
​36  ​A ​​​  5 36 ? ​10​​  210​ m​ 1 .​​ Sim.
são, aproximadamente, ​​ _
3
Mas ​1 nm 5 ​10​​  29​ m​, então:
2. Sim, pois a razão entre as medidas das alturas dos recipientes não
1 nm   10–9 m seria equivalente à razão entre as medidas dos volumes dos modelos.
 x nm   36 ? 10–10 m 3. Sim, com um prisma e uma pirâmide de mesma base e mesma
altura. A razão entre os volumes dessas duas figuras geométricas
36 ? ​10​​  210
​x 5 ​ _________  ​​ 
5 36 ? ​10​​  21​ 5 3,6​
  1 ​​.
​10​​  29​ não planas também é ​​ _
3
o
Logo, ​36  ​A ​​​​  equivalem a 3,6 nm. 4. Resposta pessoal.

CXLIX

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_RESOLUCOES_U8_CXLVIIIACLII.indd 149 22/08/22 17:35


PÁGINA 300 – ATIVIDADES Como a resposta deve ser dada em metro cúbico, é recomendá-
vel converter as medidas dadas para metros. Portanto, 273 cm
5. a) Abase 5 r 2 5 3 ? 5 2 5 75 equivalem a 2,73 m, 200 cm equivalem a 2 m, 220 cm equivalem a
2,2 m e 137 cm equivalem a 1,37 m.
Portanto, a medida da área da base do cone é 75 cm2.
• Cálculo da medida do volume do prisma de base retangular
1A
b) V 5 _ ?H5_ 1 ? 75 ? 7 5 175
3 base 3 Vprisma de base retangular 5 Abase ? H 5 2,73 ? 2 ? 2,2 5 12,012
Portanto, a medida do volume do cone é 175 cm3. Portanto, a medida do volume do prisma de base retangular é
6. • Área da base 12,012 m3.
1A
V5_ ?H • Cálculo do volume do prisma de base triangular
3 base
2,73 ? 1,37
1A Vprisma de base triangular 5 Abase ? H 5 _ ? 2 5 3,7401
1 600 5 _ ? 12 2
3 base
Portanto, o volume do prisma de base triangular é 3,7401 m3.
1 600 5 4 Abase
• Cálculo do volume da estufa
1 600
A base 5 ______ Vestufa 5 Vprisma de base retangular 1 Vprisma de base triangular 5
4
Abase 5 400 5 12,012 1 3,74015 15,7521

Portanto, a medida da área da base do cone é 400 cm2. Logo, a medida do volume da estufa é 15,7521 m3.

• Raio da base 1?A


5. Como Vpirâmide 5 _ ? H e H 5 5 cm, é necessário calcular a
Abase 5 400 3 base
área da base dessa pirâmide.
r 2 5 400 Como a pirâmide é regular, a base é um triângulo equilátero que,
r 2 5 400 nesse caso, tem lados medindo 6 cm. Então:
r 5 20 º 3
6?_
dX
b?h5_
Abase 5 _ 2 5_ 3 5 9d X
3 ? 6dX 3
Portanto, o raio da base do cone mede 20 cm.
2 2 2
Logo:
PÁGINA 301 – DIVERSIFICANDO
1?A ?H5_
Vpirâmide 5 _ 1 ? 9dX
3 ? 5 5 15dX
3
1A 3 b 3
1. Como Vpirâmide 5_ ? H, é necessário calcular a área da base.
3 base 3 cm3.
Portanto, a medida do volume da peça que Sofia escolheu é 15 dX
Como a base é triangular, tem-se:
1?A
6. • Vpirâmide 5 _ ?H5_ 1 ? 7 2 ? 6 5 98
b?h5_ 4,5 ? 3
Abase 5 _ 5 6,75 3 base 3
2 2
Portanto, a medida do volume da pirâmide é 98 cm3.
Então:
• Vcilindro 5 Abase ? H 5 9 ? 5 5 45
1 ? 6,75 ? 5,1 5 11,475
Vpirâmide 5 _
3 Portanto, a medida do volume do cilindro é 45 cm3.
Logo, a pirâmide de base quadrada tem o maior volume.
Agora, calcula-se o volume de 250 peças iguais a essa:
250 ? 11,475 5 2 868,75 7. • Medida do volume da vela em formato de cilindro
Portanto, a medida do volume de alumínio necessário para produzir Vcilindro 5 Abase ? H 5 r 2 ? 15 5  ? 5 2 ? 15 5  ? 25 ? 15 5 375
250 peças maciças é 2 868,75 cm3.
• Medida do volume da vela em formato de cone
1?A 1 ? º2 ? 4 5 _
1 ? 62 ? 4 5 _
1 ? 36 ? 4 5 48 1A
Vcone 5 _ ?H5_ 1  ? 10 2 ? 15 5 5 500
2. Vpirâmide 5 _ ?H5_ 3 base 3
3 base 3 3 3
Portanto, a medida do volume de cada pirâmide é 48 cm3. Como a medida do volume da vela em formato de cone é maior que
a do volume da vela em formato de cilindro, a vela em formato de
3. Como a cisterna lembra a forma de um cilindro, então calcula-se cone é mais cara.
a área da base desse cilindro.
Vcilindro 5 Abase ? H 8. Resposta pessoal.
81 5 Abase ? 3
PÁGINA 302 – AMPLIANDO HORIZONTES
Abase 5 27
PARA REFLETIR
Mas como a base do cilindro é um círculo, então:
Abase 5 r 2 1. Respostas pessoais.

27 5 3r 2 2. a) O valor acumulado no tesouro direto, ou valor futuro (Vf), pode ser


r2 59 calculado em etapas, aplicando sucessivamente as porcentagens,
r53 ou diretamente, como apresentado a seguir.
Portanto, a medida do diâmetro da nova cisterna deve ser 6 m Vƒ 5 10 000 ? ( 1 1 0,56% ) ? ( 1 1 0,63% ) ? ( 1 1 0,73% ) 5
( 2 ? 3 5 6 ). 5 10 000 ? ( 1 1 0,0056 ) ? ( 1 1 0,0063 ) ? ( 1 1 0,0073 ) 5
4. Uma possível resolução seria calcular a medida do volume dos dois 5 10 000 ? 1,0056 ? 1,0063 ? 1,0073 . 10 193,22
prismas: um com base retangular e outro com base triangular. Em Portanto, o valor futuro, transcorridos os três meses no tesouro
seguida, somá-las para encontrar a medida do volume da estufa. direto, seria R$ 10 193,22.

CL

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Já o valor futuro (Vf), transcorrido o mesmo período na poupança, 4. Alternativa c.
também pode ser calculado em etapas, aplicando sucessivamente Considera-se que a piscina não tem nenhuma inclinação. Dessa
as porcentagens, ou diretamente, como apresentado a seguir. maneira, basta calcular a medida do volume do bloco retangular de
25 m de largura por 50 m de comprimento por 1,5 m de profundidade.
Vƒ 5 10 000 ? (1 1 0,36% ) ? (1 1 0,44% ) ? (1 1 0,49%) 5
Vbloco retangular 5 a ? b ? c 5 25 ? 50 ? 1,5 5 1 875
5 10 000 ? (1 1 0,0036) ? (1 1 0,0044) ? (1 1 0,0049) 5
5 10 000 ? 1,0036 ? 1,0044 ? 1,0049 . 10 129,55 Portanto, a medida do volume da piscina sem inclinação é 1 875 m3.
A diferença entre as profundidades, considerando a piscina sem
Portanto, o valor futuro, transcorridos os três meses na poupança,
inclinação e a piscina com inclinação, é 1 m ( 2,5 2 1,5 5 1 ).
seria R$ 10 129,55.
Agora, obtém-se a medida do volume da piscina considerando
b) A diferença de rentabilidade entre um tipo de investimento e a inclinação. Portanto, deve-se calcular a medida do volume do
outro é R$ 63,67 ( 10 193,22 2 10 129,55 5 63,67 ). prisma triangular de 25 m de largura, 50 m de comprimento e 1 m
Portanto, vale mais a pena investir no tesouro direto. de profundidade.
1 ? 50 ? 25 5 625
Vprisma 5 Abase ? H 5 _
PÁGINA 304 – INVESTIGAR 2
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO Portanto, a medida do volume da piscina é igual a 2 500 m3
( 1 875 1 625 5 2 500 ).
1. Respostas pessoais.
2. Respostas pessoais. 5. Para calcular a medida do volume do prisma, é necessário calcular
a área da base. Como a base desse prisma é um trapézio, tem-se:
3. Respostas pessoais.
( 6 1 5,5 ) ? 2
Abase 5 ___________ 5 11,5
4. Resposta pessoal. 2
5. Resposta pessoal. Portanto, a medida do volume do prisma pode ser calculado da
seguinte maneira:
PÁGINA 306 – ATIVIDADES INTEGRADAS Vprisma 5 Abase ? H 5 11,5 ? 20 5 230
1. Alternativa c. Logo, a medida do volume do prisma é 230 m3.
A caixa-d’água lembra a forma de um bloco retangular, então: 6. Pelo enunciado, pode-se representar a figura descrita da seguinte
V 5 a ? b ? c 5 2 ? 3 ? 1,5 5 9 maneira:
Portanto, a medida do volume da caixa-d’água é 9 m3. 2 cm

2. Inicialmente, deve-se encontrar a medida da aresta do cubo. Como

ID/BR
a área total do cubo é igual mede 96 m2, tem-se: 5 cm
6a 2 5 96
1?A
Como Vpirâmide 5 _ ? H, precisa-se calcular a área da base.
a2 5 _96 3 base
6 A base dessa pirâmide é um hexágono regular de lados medindo
a 2 5 16 5 cm. Como o hexágono é formado por 6 triângulos equiláteros, e a
16
a 5 dX º dX
3 , tem-se:
medida da altura do triângulo equilátero é dada por _
a54 2
Logo, a aresta do cubo mede 4 m. º 3 5_
h5_ 5 3
dX dX
2 2
Para que a medida do volume do cubo seja 125 m3, é necessário Assim:
descobrir qual é a medida da nova aresta. Então: 5 3
5?_
dX
b?h5_
Atriângulo 5 _ 2 5_ 3
25 dX
V5 a3 2 2 4
125 5 a 3 Como o hexágono é formado por 6 triângulos, tem-se:
3
125
a 5 dX
Ahexágono 5 6 ? _ 3 5_
25 dX 75dX3
a55 4 2
Logo, a nova aresta mede 5 m. Logo, a medida do volume da pirâmide é dada por:
Portanto, a medida da aresta do cubo deve ser aumentada em 1 m
1?A
Vpirâmide 5 _ 75 3 ? 2 5 25dX
1?_
?H5_ 3
dX
( 5 2 4 5 1 ) para que a medida de seu volume se torne igual a 125 m3. 3 base 3 2
3. Sabendo que Vprisma 5 Abase ? H, inicialmente, calcula-se a área da 3 cm 3.
Portanto, a medida do volume da pirâmide é 25 dX
base desse tprisma. Como a base é um hexágono regular, pode-se 7. Alternativa c.
dividi-lo em 6 triângulos equiláteros. Portanto, deve-se calcular a
A medida do volume do cilindro, considerando o raio da base me-
medida da área de um triângulo equilátero de base 8 cm.
dindo r e a altura medindo H, é dada por:
º 3
8?_
dX
b?h5_ 4 ? 8 dX
2 5_ 3 5 16dX Vcilindro 5 Abase ? H 5 r 2H
Atriângulo 5 _ 3 1
2 2 2
A medida do volume do cilindro, considerando o raio da base me-
Como a base desse prisma é um hexágono, tem-se: dindo 3r e a altura medindo H, é dada por:
Abase 5 6 Atriângulo 5 6 ? 16dX
3 5 96dX
3 Vcilindro 5 Abase ? H 5  ? ( 3r ) 2 ? H 5 9r 2H
2
Logo: Portanto:

V⏟
Vprisma 5 Abase ? H 5 96dX
3 ? 15 5 1 440dX
3 Vcilindro 5 9 r 2H 5 9Vcilindro
2 1
Logo, a medida do volume do prisma é 3 cm3.
1 440 dX cilindro
1

CLI

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_RESOLUCOES_U8_CXLVIIIACLII.indd 151 09/08/22 17:31


8. Alternativa c. A base desse prisma é um hexágono regular, então, para calcular
Inicialmente, calcula-se a medida do volume da embalagem plástica a medida da área, pode-se dividir o hexágono em 6 triângulos equi-
no formado de paralelepípedo retangular reto: láteros de lado º e altura H.
º dX
º?_ 3
V 5 10 ? 10 ? 20 5 2 000
Atriângulo 5 b
_ ? H 5 _ 2 º 2 dX
5 _____3
Sabendo que a medida de volume aumenta em 25% quando a mistura 2 2 4
for levada ao congelador e, chamando de Vc a medida do volume Como a base desse prisma é um hexágono, tem-se:
da mistura de chocolate e Vm a medida do volume da mistura de 2 dX
º 3 5 ______
3º 3 2 dX
morango, tem-se: Abase 5 6 Atriângulo 5 6 ? _____
4 2
( Vc 1 Vm ) ? 1,25 5 2 000 Logo, a medida do volume desse prisma é dada por:
2 dX
3º 3 ? h 5 _
3 3 º 2h dX
( 1 000 1 Vm ) ? 1,25 5 2 000 Vprisma 5 Abase ? h 5 ______
2 2
2 000
1 000 1 Vm 5 _____
1,25 12. O diâmetro da base do cone mede 5 cm, então o raio mede 2,5 cm.
Logo, a medida do volume de um cone de chocolate é dada por:
1 000 1 Vm 5 1 600
1A
Vcone 5 _ 1 ? r 2 ? 7 5 _
?H5_ 1 ? 3 ? ( 2,5 ) 2 ? 7 5 43,75
Vm 5 600 3 base 3 3

9. Alternativa c. Para fazer os 200 cones de chocolate, serão necessários 8 750 cm3
( 200 ? 43,75 5 8 750 ) de chocolate.
A medida do volume de água no aquário de dimensões
40 cm 3 20 cm 3 25 cm é dada por: 13. Para determinar qual a embalagem é a mais vantajosa, é preciso
comparar a razão entre a medida do volume e o preço de cada
V 5 40 ? 20 ? 25 5 20 000 uma delas.
Portanto, a medida do volume de água no aquário é 20 000 cm3.
• Lata 1 de raio da base medindo 5 cm e altura medindo h
Se o aquário fosse apoiado sobre a face de dimensões 20 cm 3 30 cm, • Volume:
a medida da altura da água seria, aproximadamente, 33 cm
Vlata 5 Abase ? h 5 r 2h 5  ? 5 2 ? h 5 25h
( 20 ? 30 . 33 ).
20 000
_ 1

• Razão entre a medida do volume e o preço:


10. Alternativa a. Vlata
______ 1 25h
_
Inicialmente, deve-se encontrar o volume do recipiente II: preço 1 5 16,85 . 1,48h
Vrecipiente II 5 Abase ? H 5 r 2 ? 4 5  ? 2 2 ? 4 5 16 • Lata 2 de raio da base medindo 8 cm e altura medindo H
• Volume:
Portanto, o volume do recipiente II mede 16 cm3.
Vlata 5 Abase ? H 5 r 2 H 5  ? 8 2 ? H 5 64H
( 2 5 8 ).
2
Logo, o volume de metade desse recipiente mede 8 cm3 16
_
• Razão entre a medida do volume e o preço:
Para encher pela metade 10 recipientes iguais ao recipiente II, são Vlata
______ 2 64H
_
necessários 80 cm3 ( 10 ? 8 5 80 ). preço 2 5 17,29 . 3,70H
Agora, deve-se calcular a medida do volume do recipiente I. Como 3,70 . 1,48, a segunda embalagem é economicamente mais
vantajosa para o consumidor.
Vrecipiente I 5 Abase ? H5 r 2 ? 10 5  ? 42 ? 10 5 160
Portanto, o volume do recipiente I mede 160 cm3. 14. Para calcular a medida do volume total do recipiente, é necessário
adicionar a medida do volume do cilindro à medida do volume do cone.
Dessa forma, pode-se concluir que Vanessa deverá encher o reci-
• Vcone 5 _ 1A ?H5_ 1 ? r 2H 5 _
1 ? 3 ? 10 2 ? 7 5 700
piente I até a metade, pois ele tem um volume 10 vezes maior que 3 base 3 3
o volume do recipiente II.
• Vcilindro 5 Abase ? h 5 r 2 ? 4 5 3 ? 10 2 ? 4 5 1 200
11. Alternativa e.
• Vtotal 5 Vcone 1 Vcilindro 5 700 1 1200 5 1 900
A medida do volume de um prisma regular de altura medindo h é
dada por: Logo, a capacidade desse recipiente é de 1 900 cm3.
Vprisma 5 Abase ? h 15. Resposta pessoal.

CLII

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_RESOLUCOES_U8_CXLVIIIACLII.indd 152 09/08/22 17:31


Matemática 9
Ensino Fundamental | Anos finais | 9 ano
Componente curricular: Matemática

Carlos N. C. de Oliveira
Licenciado em Matemática pelo Instituto de Matemática
e Estatística (IME) da Universidade de São Paulo (USP).
Especialista em Educação Matemática pelo
Centro Universitário Fundação Santo André (FSA).
Mestre em Educação Matemática pela
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Professor e coordenador de ensino de Matemática.

Felipe Fugita
Licenciado em Matemática pelo IME-USP.
Professor de Matemática.

Editora responsável: Isabella Semaan


Bacharela em Ciência e Tecnologia pela Universidade Federal do ABC (UFABC).
Editora e elaboradora de conteúdo para materiais didáticos.

Organizadora: SM Educação
Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por SM Educação.

São Paulo, 4a edição, 2022

GA_MAT9_LA_PNLD24_FRONT.indd 1 25/07/2022 08:45

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_INICIAIS_001A007.indd 1 12/08/22 13:29


Geração Alpha Matemática 9
© SM Educação
Todos os direitos reservados
Direção editorial Cláudia Carvalho Neves
Gerência editorial Lia Monguilhott Bezerra
Gerência de design e produção André Monteiro
Edição executiva Isabella Semaan
Edição: Cármen Matricardi, Carolina Maria Toledo,
Cristiano Oliveira da Conceição, Diana Maia, Eduardo Chavante,
Luana Fernandes de Souza
Suporte editorial: Fernanda de Araújo Fortunato
Coordenação de preparação e revisão Cláudia Rodrigues do Espírito Santo
Preparação: Ana Paula Perestrelo, Helena Alves Costa,
Maria Angélica Lau P. Soares
Revisão: Ana Paula Perestrelo, Helena Alves Costa,
Maria Angélica Lau P. Soares, Renata Tavares
Apoio de equipe: Camila Lamin Lessa, Maria Clara Loureiro
Coordenação de design Gilciane Munhoz
Design: Carla Almeida Freire, Tiago Stéfano, Victor Malta (Interação)
Coordenação de arte Andressa Fiorio
Edição de arte: Vitor Trevelin
Assistência de arte: Viviane Ayumi Yonamine
Assistência de produção: Júlia Stacciarini Teixeira
Coordenação de iconografia Josiane Laurentino
Pesquisa iconográfica: Camila D’Angelo, Fabio Matsuura
Tratamento de imagem: Marcelo Casaro
Capa João Brito/Gilciane Munhoz
Ilustração da capa: Denis Freitas
Projeto gráfico Rafael Vianna Leal
Pré-impressão Américo Jesus
Fabricação Alexander Maeda
Impressão

Em respeito ao meio ambiente, as Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


folhas deste livro foram produzidas com (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
fibras obtidas de árvores de florestas
Oliveira, Carlos N. C. de
plantadas, com origem certificada.
Geração alpha matemática : 9o ano : ensino fundamental :
anos finais / Carlos N. C. de Oliveira, Felipe Fugita ; editora
responsável Isabella Semaan ; organizadora SM Educação ;
obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por
SM Educação. — 4. ed. — São Paulo : Edições SM, 2022.

Componente curricular: Matemática.


ISBN 978-65-5744-753-6 (aluno)
ISBN 978-65-5744-749-9 (professor)

1. Matemática (Ensino fundamental) I. Fugita, Felipe.


II. Semaan, Isabella. III. Título.

22-111783 CDD-372.7
Índices para catálogo sistemático:
1. Matemática : Ensino fundamental 372.7

Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427


4a edição, 2022

SM Educação
Avenida Paulista, 1842 – 18o andar, cj. 185, 186 e 187 – Condomínio Cetenco Plaza
Bela Vista 01310-945 São Paulo SP Brasil
Tel. 11 2111-7400
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www.grupo-sm.com/br

GA_MAT_6a9_LE_4ED_PNLD24_OB1_INICIAIS_002.indd 5 13/07/22 07:54 GA_M

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_INICIAIS_001A007.indd 2 12/08/22 13:29


Apresentação
Caro estudante,

Ser jovem no século XXI significa estar em contato constante com


múltiplas linguagens, uma imensa quantidade de informações e inú-
meras ferramentas tecnológicas. Isso ocorre em um cenário mundial
que apresenta grandes desafios sociais, econômicos e ambientais.
Diante dessa realidade, esta coleção foi cuidadosamente pensada
para ajudar você a enfrentar esses desafios com autonomia e espí-
rito crítico.
Atendendo a esse propósito, os textos, as imagens e as atividades
nela propostos se configuram como oportunidades para que você re-
flita sobre o que aprende, expresse suas ideias e desenvolva habili-
dades de comunicação para as mais diversas situações de interação
em sociedade.
Vinculados aos conhecimentos próprios de cada disciplina, são
apresentados, em situações e atividades reflexivas, aspectos sobre
valores universais, como justiça, respeito, solidariedade, respon-
sabilidade, honestidade e criatividade. Esperamos, assim, contri-
buir para que você compartilhe dos conhecimentos construídos pela
Matemática e os utilize para fazer escolhas responsáveis e transfor-
madoras em sua vida.
Desejamos também que esta coleção contribua para que você se
torne um jovem atuante na sociedade do século XXI, capaz de questio-
nar a realidade em que vive e de buscar respostas e soluções para os
desafios presentes e para os que estão por vir.

Equipe editorial
Nelson Provazi/ID/BR

07:54 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_INICIAIS_003A007.indd 3 27/05/22 18:16

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_INICIAIS_001A007.indd 3 12/08/22 13:29


um proces
mar um n
das câmer
com dura
120 qps po
de 20 segu

Situação 2
Para co
Função linear e proporcionalidade4 pedreiros
Conheça seu livro Consideremos uma função linear ƒconstruir
dada por uƒ
mesma
x real. Podemos verificar, para todo x real efic
não nulo
ƒ(x) 5 ax (a Þ 0) Conside
ƒ(x) _
___ ax casa se 5 p
x 5 x 5 a as grandeza
ABERTURA DE UNIDADE Como a razão entre ƒ(x) e x é constante, ao mu
um certo número, a função ƒ(x) será multiplicada p
mo número. Portanto, x e ƒ(x) representam grand
Uma imagem vai instigar
diretamente proporcionais.
CAPÍTULO 1
Distâncias
CAPÍTULO 1
PRIMEIRAS IDEIAS
PRIMEIRAS IDEIAS sua curiosidade.

UNIDADE 5
Distâncias

No início de cada GEOMETRIA CAPÍTULO 2


CAPÍTULO 2
Circunferências e polígonos regulares Você já viu algum artista de rua
fazendo uma apresentação na
Você já viu algum artista de rua
Primeiras ideias Exemplo A Analisan
unidade, você é
CAPÍTULO 3
região onde você mora? Em
Circunferências e polígonos regulares
Vistas
Uma lanchonete vende suco naturalmos de uvaconclu
por
uma apresentação naTexto que explica a imagem e
muitas regiões, apresentações

fazendo
desse tipo são comuns.
se ea oquanti
apresentado ao A imagem mostra um artista de
A relação entre a quantidade de sucos valor
CAPÍTULO 3
região onde você mora? Em permite estabelecer relações com

Francesca Volpi/Bloomberg/Getty Images


rua fazendo acrobacias em um
Vistas grande anel de metal, chamado
reduz pela
do pode ser vista no quadro a seguir.
tema que muitas
roda de Cyr.
regiões,
Esse aparelho acrobático foi
apresentações
o que será estudado na unidade. ? 3 à quarta pa
desse tipo são comuns.
reinventado por Daniel Cyr em

vai estudar. meados de 1996 e consiste


?2
por diante.
um artista Algumas questões vão incentivarQuantidade
em um grande anel feito de aço
A imagem
ou alumínio mostra
que é cerca de de os pedreiro

Francesca Volpi/Bloomberg/Getty Images


10 cm mais alto que o artista.
rua fazendo
Ao segurar o aro da roda, acrobacias em um
o artista faz com que ela você a contar o que sabe do de suco
1 2 3 4
mos escrev
grande
gire enquanto ele anel
executa de metal, chamado
movimentos acrobáticos dentro
roda de Cyr.
e ao redor dela. assunto e a levantar algumasValor (em
total do pedido
real)
3,00 6,00 9,00 12,00
1. Você já assistiu a uma

Esse aparelhoE que utiliza aacrobático foi


apresentação que utiliza algum
tipo de aparelho?
hipóteses sobre ele.
roda de Cyr? ?2 ?3
reinventado
2. A roda de Cyr lembra que por
figura Daniel Cyr em
geométrica plana?
meados de 1996 e consiste Observe que, duplicando a quantidade de sucos
Aplicand
em um grande anel feito de aço do pedido também é duplicado; triplicando a q
ou alumínio que é cerca de sucos, o valor total do pedido também é triplic
10 cm mais alto que o artista.
Artista fazendo uma
acrobacia em uma roda
de Cyr na praça Duomo, sucessivamente.
em Milão, Itália.

Ao segurar o aro da roda,


Foto de 2021.

187 Isso significa que essas grandezas são diret


o artista faz com que ela porcionais.
gire enquanto ele executa
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U5_C1_186A190.indd 186 20/05/22 11:34 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U5_C1_186A190.indd 187 24/05/22 12:51

Representando o valor total do pedido por ƒ(x) e


movimentos acrobáticos dentro
de sucos por x, verificamos que a relação entre
Portanto
e ao redor dela.
dezas é uma função cuja lei de formação é ƒ(x)d
uma casa
CAPÍTULOS 1. Você já assistiu a uma um número natural não nulo.
apresentação que utiliza algum Agora, veja no quadro a seguir a razão entre o
tipo de aparelho? E que utiliza a pedido e a quantidade de sucos.
roda de Cyr?
DIVERSIFICANDO
DIVERSIFICANDO
ATIVIDADES 2. A roda de Cyr lembra que figura x
Responda sempre no caderno.


1. Quantos graus mede o arco ABC? 6. Determine a soma, em grau, das medidas x e
Responda sempre no caderno.
10. As figuras a seguir ilustram as etapas de 11. A hipotenusa de um triângulo retângulo mede
1 2 3 4
Capítulo Quadrado da soma de dois termos 1. O gráfico a seguir mostra a relação dos cinco maiores campos produtores
y mostradas na figura a seguir.
lar a umadereta petróleo no Brasil, de
construção de uma reta s, que é perpendicu-
geométrica plana?
20 cm. Quanto mede o raio da circunferência
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_
1 PRODUTOS
ATIVIDADES
NOTÁVEIS
Responda sempre no caderno.
A
r no ponto A. que passa pelos vértices desse triângulo?

ƒ(x)
O quadrado da soma de dois termos, a e b, pode ser representado pela
3 6 9 12
5x 1 20°
2016 a 2020, em mil barris por dia (Mbbl/d).
160° 2 x
4. Em duas das pinturas a seguir, é possível 6. Copie no caderno os poliedros a seguir e I. Traçar a reta r e nela marcar um ponto A 12. A fotografia a seguir apresenta dois espelhos
expressão (a 1 b) 2. Essa expressão também pode ser representada por
E FATORAÇÃO
x
qualquer.

Ilustrações: ID/BR
perceber a ideia de perspectiva. Indique-as. determine seus pontos de fuga. colocados perpendicularmente entre si com B

4. Em duas das pinturas a seguir, éOs possível 6.produção


(a 1 b)(a 1 b). Desenvolvendo essa multiplicação, temos:
Copie no— caderno os poliedros a seguir e
O
a) c) C
um objeto entre eles.
Figura 1
cinco campos com maior de Petróleo 2016 a 2020 A r

Ilustrações: ID/BR
y
10x 1 40°
(a 1 b) 2 5 (a 1 b) ? (a 1 b) 5 a ? a 1 a ? b 1 b ? a 1 b ? b 5 a 2 1 2ab 1 b 2

Carlos Luvizari/ID/BR
perceber a ideia de perspectiva. Indique-as. determine seus pontos de fuga. ƒ(x)

Marcelo Masili/Coleção
particular
1 000 II. Traçar uma circunferência com centro qual-

353 653 953 12 5 3 _1_


2. Copie o decágono regular a seguir no caderno.
____

4
__ __ __ ___

5
quer e que passe por A. Essa circunferência

95
94
7. Considere que a 5 x 1 20° e b 5 7x 2 10°.
Produtos notáveis propriedade distributiva propriedade comutativa da
b) determina o ponto B em r.

x
multiplicação (a ? b 5 b ? a)

3
1 2 3 4 5

86
Os helipontos são áreas destinadas para pousos e decolagens de helicóp-

a) c) Fonte de pesquisa:
A expressão a 2 1 2ab 1 b 2 é denominada trinômio quadrado perfeito. C

Produção de petróleto (Mbbl/d)


b
teros. A seguir, estão representadas, de maneira simplificada, a área de um Considerando a o 1o termo e b o 2o termo, podemos fazer uma análise 800 Marcelo Masili. Casinhas, 2007. A

Figura 1

0
heliponto, composta de uma área de toque – ou seja, o local em que o helicóp- Grafite e guache.
do produto notável:

74
7. Verifique se os objetos representados nas

Ilustrações: ID/BR
tero deve tocar para pousar – e a área de pouso e decolagem. Os helipontos quadrado quadrado
Figura 2
imagens a seguir estão acima ou abaixo
ANP. Encarte de
a
podem estar localizados em lugares como a cobertura de um edifício ou no

Museu de Belas Artes de Boston, Boston,


Estados Unidos. Fotografia: ID/BR
do 1o termo do 2o termo da linha do horizonte.

A razão entre o valor total do pedido e a quantid


B
solo, por exemplo, em hotéis, clubes ou fazendas. (a 1 b) 2 5 a 2 1 2ab 1 b 2
a)
600c) Trace ângulos centrais com as seguintes me- consolidação
B A
da
Indicando por a 2 a medida da área de pouso e decolagem do heliponto e r

7
didas: 18°, 36°, 54°, 72° e 90°. Qual é a medida do menor ângulo do triângulo
produção 2020.

52

513
o o
1 termo 2 termo duas vezes o produto
por b 2 a da área de toque, a 2 2 b 2 representa a diferença entre a medida da ABC? Note que foram produzidas três imagens do

Marcelo Masili/Coleção
particular
do 1o termo pelo 3. Determine a medida x, em grau, do ângulo in- III. Traçar o diâmetro com extremidade em B,
Disponível em: objeto.

é sempre a mesma: 3.
área de pouso e decolagem e a da área de toque. 2o termo
dicado na figura a seguir. que determina na circunferência o ponto C.
8. Na figura a seguir, sabe-se que AC 5 10 cm,
⏜ do segmento ‾ https://www.gov.br/do
Podemos verificar que a 2 2 b 2 é o resultado do produto (a 1 b) ? (a 2 b), A quantidade N de imagens formadas depende
O quadrado da soma de dois termos é igual ao quadrado do 1o termo mais M é o ponto médio AC e o arco de
ou seja, que (a 1 b) ? (a 2 b) 5 a 2 2 b 2, para quaisquer a e b. O produto b) 400d) A
circunferência AC tem centro em M. Uma for- C ângulo a entre os espelhos e é dada pela
Vista aérea de um (a 1 b) ? (a 2 b) é um exemplo de produto notável. Os produtos notáveis
duas vezes o produto do 1o termo pelo 2o termo, mais o quadrado do 2o termo.
miga que estava no ponto A fez o trajeto anp/pt-br/centrais-relação:

22 3
(a 1 b) 2 5 a 2 1 2ab 1 b 2

28
de-conteudo/

4
Note que a razão entre o valor total ƒ(x) e a q

8
heliponto na cidade do A → B → M → C, sempre em linha reta.

19 5

23 1
apresentam regularidades que permitem resolver determinados cálculos Claude Monet. Rua de la 360° 2 1

25
N 5 ____

6
25
24
68°

24
Rio de Janeiro (RJ).

8
x a

18 6
Bavolle, Honfleur, cerca de O

0
com maior praticidade. Neste capítulo, vamos conhecer alguns deles. Geometricamente, o trinômio quadrado perfeito corresponde à medida publicacoes/boletins-

20
b)

20

20
Foto de 2020.

20

6
1864. Óleo sobre tela. B

0
Observe que, para a 5 90°, como na fotografia

5
200

0
18
da área de um quadrado cujos lados medem (a 1 b), com a . 0 e b . 0. Para

1
8. O desenho a seguir mostra um bloco re-

9
16
Artista fazendo uma

16

16
anp/boletins/arquivos-

15
Figura 3 apresentada, obtemos N 5 3.

14
Shutterstock.com/
Teorema de Pitágoras
calcular a medida da área do quadrado ABCD, basta adicionar as medidas tangular em perspectiva.

Marlim Sul

Marlim Sul
B

sucos x é igual ao valor do coeficiente a da lei

Galleria Nazionale delle


Marche, Urbino, Itália.
Fotografia: ID/BR

Roncador
Heidar_Nouri/

Roncador

Roncador

Roncador

Roncador
Já na fotografia a seguir, dois espelhos dis-
bmppgn/2020/2020-

Sapinhoá
Sapinhoá

Sapinhoá

Sapinhoá

Sapinhoá
A B r
das áreas das regiões quadradas azul e amarela às medidas das áreas das

Jubarte

Jubarte
Jubarte

Jubarte

Jubarte
acrobacia em de umuma roda
60°

Marlim
postos em determinada posição fornecem

Búzios

Búzios
ID/BR
ID/BR

regiões retangulares laranja. 12-boletim.pdf.

Tupi
Tupi

Tupi

Tupi

Tupi
4. Se a medida ângulo inscrito em uma cir- A M C IV. A reta s, que passa por C e por A, é a per- cinco imagens da bolinha que foi colocada

de Cyr na praça Duomo,


pendicular procurada. entre eles.
área de
A B
0 cunferência é 43,5°, qual é a medida do arco de Quantos centímetros a formiga andou nesse
Acesso em:
2016
circunferência determinado 2017
por esse ângulo? 2018 2019 2020 Ano

ƒ(x)

ID/BR
toque trajeto?
Piero della Francesca. A cidade ideal, cerca s
6 maio 2022.

Ilustrações: ID/BR
Na figura a seguir, o triângulo ABC é um triângulo retângulo. Foram em Milão, Itália.
de 1470. Óleo sobre painel.

Carlos Luvizari/ID/BR
a a2 ab

de ƒ, ou seja: ___
área de Reproduza-o no caderno 5. eOs seis arcos
determine o determinados nesta circunfe- 9. Considere um dodecágono regular.
(a 1 b) 2 a2 2ab b2

x 5 a.
pouso e 5 1 1 5. Considere que as imagens a seguir são re- rência são congruentes.
ponto de fuga e a linha do horizonte.
decolagem
medida da medida da medida da medida da Marcelo
presentações
planas. Em Masili. Casinhas, 2007.
de figuras geométricas não
quais delas é possível perce- 9. Reproduza Foto
o
a)
esquema a
Qual
deseguir no
desses
2021.cader-
campos teve crescimento mais significativo na produção de petróleo? B
x z C

construídos, sobre cada um dos lados desse triângulo, quadrados


e guache. cujos la-
área do área da área das área da ber o uso de luz e sombra e de técnicas de no e, a partir dele, construa um paralele-

Grafite b) Houve grandes mudanças na produção de petróleo do campo Sapinhoá?


ab b2 z
b quadrado região azul regiões região
perspectiva?
⏜ ⏜
ABCD laranja amarela
pípedo em perspectiva com os dois pontos A C
y
⏜ ⏜
a) c) de fuga representados nessemed(esquema.
AB) 5 med(BC) 5 y

7. Verifique se os objetos representados nas


t

187
5 med(⏜
CD) 5 med(⏜

dos têm medidas iguais às medidas dos catetos e àFigura


medida da hipotenusa
C ponto de fuga ponto de fuga DE) 5
D med( x
linha
5 doEF ) 5 med(FA)
horizonte

2 2. O gráfico ao lado apresenta a quantidade de idosos matri-


a b

ID/BR
Turma de ginástica para idosos
F D

culados em uma academia de ginástica imagens a seguir estão acima ou abaixo


A B r
Exemplos w a) Quanto mede o ângulo definido por duas se-
e suas respectivas mirretas que partem do centro do polígono

do triângulo ABC.
A. (x 1 4) 5 x 1 2 ? x ? 4 1 4 5 x 1 8x 1 16
2 2 2 2 E
16
e passam por dois vértices consecutivos? 15

Museu de Belas Artes de Boston, Boston,


Estados Unidos. Fotografia: ID/BR
idades. Observe. b) d)
14 Explique por13

da linha do horizonte.
10. Reúna-se com um colega para construir,
Determine as medidas x, y, z, w e t em grau. b) Determine, em grau, as medidas de x, y e z. que essa construção é válida. Calcule o ângulo entre os espelhos.
quadrado duas vezes quadrado
12 12

Quantidade
do 1o termo o produto do do 2o termo no caderno, um prisma de base retangu-

de idosos
10
1o termo pelo
2o termo
lar em perspectiva com:
a) um ponto 206
de fuga;
Agora, responda ao que se pede em cada item 10
2 2 8 207

a) c)5
B. (x 1 y 2) 5 x 2 1 2 ? x ? y 2 1 (y 2) 5 x 2 1 2xy 2 1 y 4
2
C. (y 3 1 5z) 5 (y 3) 1 2 ? y 3 ? 5z 1 (5z) 2 5 y 6 1 10y 3z 1 25z 2
2
b) dois pontos de fuga.
a) Qual a idade média dos idosos matriculados na turma 6
4
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U5_C1_186A190.indd 187 24/05/22 12:51
132 133 a 214 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U5_C2_202A207.indd 206 de ginástica dessa academia? 2 20/05/22 11:41 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U5_C2_202A207.indd 207

0
20/05/22 11:41

b) Quais são a moda e a mediana dessa distribuição? Idade

os
os

os

os

os
an
an

an

an

an
a c) Quantos idosos estão acima da idade média? E abaixo? GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U6_C2_238A243.indd 243

80
60

65

70

75
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U4_C1_130A141.indd 132 Heidar_Nouri/Shutterstock.com/ID/BR
5/26/22 4:24 PM GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U4_C1_130A141.indd 133 5/20/22 8:31 PM GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U5_C3_214A219.indd 214 20/05/22 12:14

Abertura de capítulo Atividades Dados fictícios.

ID/BR
3. Leia a notícia a seguir.

a2
Textos, imagens e esquemas apresentam o conteúdo As atividades vão ajudá-lo a desenvolver diferentes habilidades e competências. O Brasil perdeu, nos últimos quatro anos, mais de 4,6 milhões de leitores,

GoodStudio/Shutterstock.com/ID/BR
segundo dados da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil. [...]
c B b) d)
Apósa a apresentação dos conteúdos, vem a seção Atividades. E, no final de cada
[...]
a ser estudado. a
O brasileiro lê, em média, cinco livros por ano, sendo aproximadamente
2,4 livros lidos apenas em parte e 2,5, inteiros. [...]
c c2 c
capítulo, Rua de laDiversificando.
há a seção Mariana Tokarnia. Brasil perde 4,6 milhões de leitores em quatro anos. Agência Brasil,
Claude Monet. 11 set. 2020. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-09/
Bavolle, Honfleur, cerca de brasil-perde-46-milhoes-de-leitores-em-quatro-anos. Acesso em: 17 fev. 2022.

INTERESSANTE INTERESSANTE
c
A b C 1864. Óleo sobre tela. Um adolescente de 17 anos, intrigado com essa notícia, fez uma pesquisa em sua casa e comparou-
-a com os dados divulgados na notícia.8. Supondo
O desenho a começado
que ele tenha seguira mostra um
ler com 7 anos e quebloco
tinha re-
Shutterstock.

Afinal, como saber se um carro é econômico?


com/ID/BR

Shutterstock.
Figura 3
Afinal, como saber se um carro é econômico?
Maderla/

Quando uma pessoa decide comprar um carro, um dos aspec-


lido 72 livros até o momento, responda ao que se pede.

com/ID/BR
tangular em perspectiva.
tos que, em geral, ela leva em consideração é se o carro é econômico. Mas,

Maderla/
afinal, o que é um carro econômico? Um carro é considerado econômico quando

Galleria Nazionale delle


Marche, Urbino, Itália.
Fotografia: ID/BR
seu consumo médio de combustível é baixo em relação ao consumo de outros
a) Podemos dizer que esse adolescente está na média informada por essa notícia?
Quando uma pessoa decide comprar um carro, um dos aspec- b2
carros da mesma categoria.
b b
Para saber se um carro é ou não econômico, precisamos conhecer uma razão muito
usada: o consumo médio. Em outras palavras, é necessário verificar quantos quilômetros
um veículo percorre para cada litro de combustível consumido.
b) Qual é a média de leitura por ano desse adolescente?
tos que, em geral, ela leva em consideração é se o carro é econômico. Mas,
O consumo médio de um veículo pode sofrer alterações de acordo com o tipo de combustível utilizado
(etanol, gasolina, diesel, etc.) e se o carro se desloca na estrada ou na cidade.
Por exemplo, um determinado carro, com etanol, tem um consumo médio de 7,3 km/L na cidade
c) Qual é a diferença entre a média dele e a média do brasileiro informada na pesquisa?

afinal, o que é um carro econômico? Um carro é considerado econômico quando


e de 8,6 km/L na estrada e, com gasolina, o consumo médio desse veículo é de 10,8 km/L na
cidade e de 12,5 km/L na estrada, de acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia (Inmetro).
Observe que, para o carro utilizado como exemplo, apesar de o consumo médio ser maior

seu consumo médio de combustível é baixo em relação ao consumo de outros 276


DESCUBRA MAIS
quando o veículo está abastecido com gasolina, é preciso verificar se o preço pago por litro de
gasolina compensa em relação ao preço pago pelo litro do etanol.
b
carros da mesma categoria. Teorema de Pitágoras
ATIVIDADES
Piero della Francesca. A cidade ideal, cerca
DESCUBRA MAIS
Responda sempre no caderno.
Na figura a seguir, o triângulo ABC é um triângulo retângulo. Foram

Todo triângulo retângulo apresenta uma relaçãodeentre


1. Dos 300 convidados de uma festa, 120 são
as medidas
1470. Óleo dos
sobre painel.
construídos, sobre cada um dos lados desse triângulo, quadrados cujos la-
5. Um município com 150 mil habitantes tem Descobertas no triângulo retângulo
Para saber se um carro é ou não econômico, precisamos conhecer uma razão muito
dos têm medidas iguaisigual
às medidas dos catetos e à medida da hipotenusa

Reproduza-o no caderno e determine o


medida da densidade demográfica a

Descobertas no triângulo retângulo


homens e 180 são mulheres. Determine a
domtriângulo
500 hab./k 2. Qual é ABC.
a medida da área
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U7_C2_274A281.indd
Vamos fazer algumas investigações276
para descobrir outras relações no triângulo 27/05/22 13:07
razão de homens e de mulheres nessa

catetos e a medida da hipotenusa. Essa relação é chamada de teorema de


retângulo.

usada: o consumo médio. Em outras palavras, é necessário verificar quantos quilômetros 5. Considere que as imagens a seguir são re-
festa em relação ao total de convidados desse município?
usando números nas formas de fração, Materiais
ponto de fuga e a linha do horizonte.
6. Veja o mapa da divisão política do Brasil a
decimal e porcentagem. apresentado a seguir e faça o que se pede. a • lápis • compasso • cartolina

Pitágoras.
2. O barco de pesca ilustrado a seguir foi
presentações de figuras Vamos
Brasil – Mapa político
geométricas fazer algumas não investigações para descobrir outras relações no triângulo
ID/BR

• régua • folhas de papel avulsas • lápis de cor

um veículo percorre para cada litro de combustível consumido.


desenhado em uma escala de 1 para 200 a2
João Miguel A. Moreira/ID/BR

50ºO

No boxe Descubra mais,


OCEANO
em relação ao barco real. RR c
ATLÂNTICO B Como fazer

planas. Em quais delas é possível perce- 9. Reproduza o esquema a seguir no cader-


Equador AP 0º

retângulo.
a

AM c c2 c a 1 Desenhe um triângulo retângulo ABC na cartolina conforme mostra a figura 1.

O consumo médio de um veículo pode sofrer alterações de acordo com o tipo de combustívelberutilizado
PA MA CE
RN
PI PB 2 Construa um quadrado sobre cada lado do triângulo, conforme mostra a figura 2.

o uso de luz e sombra


(a) é e de técnicas de no e, a partir dele, construa um paralele-
PE

Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado da medida da hipotenusa Prolongue o lado ‾ HB do quadrado amarelo até o lado ‾
João Picoli/ID/BR

AC
cAL C

você vai realizar atividades


TO b
RO SE A 3 FG do quadrado vermelho,
KL, paralelo ao lado ‾
obtendo o ponto K. Depois, trace o segmento ‾
BA
MT Salvador
BC do quadra-

(etanol, gasolina, diesel, etc.) e se o carro Materiais


igualseà desloca na quadrados
estrada ou das
na cidade.
DF
GO
BRASÍLIA
do amarelo (figura 3).

medidas dos catetos perspectiva?


b2

pípedo em perspectiva com os dois pontos


b b

soma dos (b e c).


Com uma régua, meça o comprimento OCEANO MG ES
_
Prolongue o lado IC do quadrado amarelo até o lado ‾
MS

aproximado do barco desenhado e calcule, PACÍFICO


Capricórnio
SP
RJ 4 EA do quadrado azul, obten-
Trópico de PR
em metro, a medida de comprimento real. do o ponto J (figura 3).

Por exemplo, um determinado carro, com etanol, tem um consumo amédio 2 5 b 2de
1 7,3
c 2 km/L na
a) cidade • lápis • compasso
fuga representados nesse esquema.• cartolina práticas e investigativas para
SC

Recorte os quadrados vermelho e azul nos segmentos ‾ KL e ‾


BK, ‾
de
RS
3. A prova mais rápida da natação é a de b CJ.

c)
5
Capital de país
50 metros nado livre. Qual é a medida da Capital de estado Todo triângulo retângulo
0 apresenta uma relação entre as medidas dos
745 km
6 Chame as peças encontradas de P1, P2, P3, P4 e P5.
velocidade média de um nadador que catetos e a medida Essa relação é chamada de teorema de
da hipotenusa.

e de 8,6 km/L na estrada e, com gasolina, o consumo médio desse veículo é de 10,8 km/L na • régua • folhas
de fugade papel avulsas • lápis de cor
Fonte de pesquisa: Atlas geográfico escolar.
concluiu essa prova em 30 segundos? Pitágoras.
Rio de Janeiro: IBGE, 2012. p. 90.
7 Encaixe as 5 peças de modo que elas cubram o quadrado amarelo.

aprender mais sobre o assunto


4. Uma pequena escultura de bronze tem
ponto ponto de fuga
I I
Usando a escala indicada no mapa, calcu-
medida de massa igual a 4 370 g e medida Em qualquera medida
le, aproximadamente, triângulo
daretângulo,
distân- o quadrado da medida da hipotenusa (a) é

cidade e de 12,5 km/L na estrada, de acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
de volume igual a 500 cm 3. Determine a igual
cia real, em à soma
linha reta,dos quadrados
entre das medidas dos catetos (b e c).
as cidades
medida da densidade dessa escultura. de Brasília e Salvador. a 2 5 b2 1 c 2
linha do horizonte H H

Como fazer
C D C D C

Tecnologia (Inmetro). MATEMÁTICA TEM HISTÓRIA


Os boxes Matemática tem estudado. Com os colegas, vai
15 cm P5
54 MATEMÁTICA TEM HISTÓRIA 9 cm
P4
B
Pitágoras (c. 580 a.C.-c. 500 a.C.) A 12 cm E A B E J A B

Ilustrações: ID/BR
Desenhe um triângulo retângulo ABC na cartolina conforme mostra a figura 1.
Pitágoras nasceu em Samos, uma das ilhas do Dodecaneso, na Grécia, e
1
Observe que, para o carro utilizado como exemplo, apesar de o consumo médio ser maior
P1
provavelmente recebeu instrução matemática e filosófica de5/26/22 Tales
9:06eAMde

história e +Interessante Construa um quadrado sobre cada lado levantar hipóteses, desenvolver
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U2_C1_048A057.indd 54 L P2

Pitágoras (c. 580 a.C.-c. 500 a.C.)


seus discípulos.
Musei Capitolini, Rome, Italy. Fotografia: Bridgeman Images/Easypix

P3
Após viver algum tempo entre [os] jônicos, viajou pelo Egito e [pela] Babilô- F G F K G

quando o veículo está abastecido com gasolina, é preciso verificar se o preço pago por litro de
nia – possivelmente indo até a Índia. Durante suas peregrinações, ele absor- Figura 1 Figura 2 Figura 3
veu não só informações matemáticas e astronômicas, como também muitas
2 do triângulo, conforme mostra a figura 2. Responda sempre no caderno.

Pitágoras nasceu em Samos, uma das ilhas do Dodecaneso, na Grécia, e


ideias religiosas. Quando voltou ao mundo grego, Pitágoras estabeleceu-se Para concluir

provavelmente recebeu instrução matemática e filosófica textos


em relação ao preço pago pelo litroapresentam umumatétrabalho
Prolongue o lado ‾ FGinvestigativo
‾ ou
em Crotona, na Magna Grécia (na costa sudoeste da atual Itália), onde fundou

gasolina compensa do etanol. b)


a Escola Pitagórica, dedicada a estudos religiosos, científicos e filosóficos.

d)
1. Quanto mede a área do quadrado amarelo?
A Pitágoras são atribuídas várias descobertas sobre as propriedades dos

de Tales e de 3 HB do10.quadrado amarelo o ladopara doconstruir,


quadrado vermelho,
2. Qual é a medida da área do quadrado azul? E a medida da área do quadrado vermelho?

Reúna-se com colega


‾ ‾
números inteiros, a construção de figuras geométricas e a demonstração do
3. Que relação numérica existe entre a medida da área do quadrado amarelo e a soma das
teorema que leva seu nome (cujo enunciado já era conhecido pelos babilô-
medidas das áreas dos outros dois quadrados?

relacionados à história da obtendo o ponto K. Depois,notrace o


de prisma
segmento
experimentação
KL , paralelo ao
e quadra-
lado BC do
nios). Os próprios termos Filosofia (amor à sabedoria) e Matemática (o que é

seus discípulos. caderno, um de base retangu-


aprendido) seriam criações de Pitágoras para descrever suas atividades inte- 4. Construa outro triângulo retângulo e siga os passos de 2 a 7 . O que você observou?
Musei Capitolini, Rome, Italy. Fotografia: Bridgeman Images/Easypix

lectuais. Escultura em mármore de 5. Indicando por a a medida da hipotenusa ‾


BC, por b a medida do cateto ‾
AC e por c a me-
dida do cateto ‾
do amarelo (figura 3).
Fonte de pesquisa: Valéria O. J. Luchetta. Pitágoras de Samos. iMÁTICA. Disponível em: Pitágoras, de meados do AB, represente suas conclusões com uma igualdade.

lar em perspectiva com:


https://www.ime.usp.br/~leo/imatica/historia/pitagoras.html. Acesso em: 15 mar. 2022. século V a.C.

Após viver algum tempo entre [os] jônicos, viajou pelo Egito e [pela] Babilô-
Matemática
ATIVIDADESnia – possivelmente indo até a Índia. Durante suas
118
e curiosidades.
peregrinações, Responda sempre no caderno.
ele absor- 4
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C3_112A117.indd 117
_
Prolongue o lado IC do quadrado elaborar
amarelo
a) um ponto de até
fuga;o ladoconclusões.

EA do quadrado azul, obten-
117

25/05/22 12:46

do o ponto J (figura 3).


GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C3_118A123.indd 118 25/05/22 13:14

veu não só informações matemáticas e astronômicas, como também muitas b) dois pontos de fuga.
1. Dos 300 convidados de umaQuando
ideias religiosas. festa, 120 5. Um
sãoao mundo
voltou município
grego, Pitágoras com 150 mil habitantes tem
estabeleceu-se 5 Recorte os quadrados vermelho e azul nos segmentos ‾ KL e ‾
BK, ‾ CJ.
homens e 180
em são mulheres.
Crotona, na MagnaDetermine medida
Grécia (naacosta sudoeste da da densidade
atual demográfica
Itália), onde fundou igual a
2 6 Chame as peças encontradas de P , P , P , P e P .
a Escola Pitagórica,
razão de homens dedicada
e de mulheres nessa 500 hab./k
a estudos religiosos, m . Qual
científicos é a medida da área
e filosóficos. 1 2 3 4 5
214
festa em relação ao total
A Pitágoras sãode convidados
atribuídas desse sobre
várias descobertas município?
as propriedades dos 7 Encaixe as 5 peças de modo que elas cubram o quadrado amarelo.

4 númerosnas
usando números inteiros,
decimal e porcentagem.
formasa construção
de fração,de figuras geométricas e a demonstração do
6. Veja o mapa da divisão política do Brasil
teorema que leva seu nome (cujo enunciado já era conhecido pelos babilô-
apresentado a seguir e faça o que se pede.
I I

nios). Os próprios termos Filosofia (amor à sabedoria) e Matemática (o que é


GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U5_C3_214A219.indd 214 20/05/22 12:14
2. O barco deaprendido)
pesca ilustrado a seguir
seriam criações foi
de Pitágoras Brasil
para – Mapa
descrever suaspolítico
atividades inte- H H

desenhado lectuais.
em uma escala de 1 para 200 D C D C
João Miguel A. Moreira/ID/BR

50ºO C
Escultura em mármore de
OCEANO
em relação aoFonte
barco real. Valéria O. J. Luchetta. Pitágoras de Samos.RR
de pesquisa: iMÁTICA. Disponível em: Pitágoras, de meados do9 cm
ATLÂNTICO
15 cm P5
AP P4
https://www.ime.usp.br/~leo/imatica/historia/pitagoras.html.
Equador Acesso em: 15 mar. 2022. século0ºV a.C.
A 12 cm B
E A B E J A B
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_INICIAIS_003A007.indd 4 AM
27/05/22 18:16 GA_M
Ilustrações: ID/BR
PA MA CE P1
RN
118 PI PB
PE L P2
João Picoli/ID/BR

AC
TO AL P3
RO SE
BA
MT Salvador F G F K G
DF Figura 1 Figura 2 Figura 3
GO
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C3_118A123.indd 118 BRASÍLIA 25/05/22 13:14
Com uma régua, meça o comprimento OCEANO MS
MG ES
Para concluir Responda sempre no caderno.
PACÍFICO SP
aproximado do barco desenhado e calcule, Trópico de
Capricórn
io RJ

em metro, a medida de comprimento real.


PR 1. Quanto mede a área do quadrado amarelo?
SC
RS 2. Qual é a medida da área do quadrado azul? E a medida da área do quadrado vermelho?
3. A prova mais rápida da natação é a de
Capital de país 3. Que relação numérica existe entre a medida da área do quadrado amarelo e a soma das
50 metros nado livre. Qual é a medida da Capital de estado
0 745 km
medidas das áreas dos outros dois quadrados?
velocidade média de um nadador que
Fonte de pesquisa: Atlas geográfico escolar. 4. Construa outro triângulo retângulo e siga os passos de 2 a 7 . O que você observou?
concluiu essa prova em 30 segundos? Rio de Janeiro: IBGE, 2012. p. 90. 5. Indicando por a a medida da hipotenusa ‾
BC, por b a medida do cateto ‾
AC e por c a me-
4. Uma pequena escultura de bronze tem Usando a escala indicada no mapa, calcu- dida do cateto ‾
AB, represente suas conclusões com uma igualdade.
medida de massa igual a 4 370 g e medida le, aproximadamente, a medida da distân-
de volume igual a 500 cm 3. Determine a cia real, em linha reta, entre as cidades
117
medida da densidade dessa escultura. de Brasília e Salvador.

54 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C3_112A117.indd 117 25/05/22 12:46

GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U2_C1_048A057.indd 54 5/26/22 9:06 AM

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_INICIAIS_001A007.indd 4 12/08/22 13:29


um processo realizado com câmeras especiais que conseguem fil-
mar um número de quadros por segundo (qps) muito superior ao
das câmeras comuns. Por exemplo, ao registrar uma mesma cena
com duração de 5 segundos a 30 qps e a 120 qps, a filmagem a
120 qps pode ser reproduzida, sem perder a fluidez, com duração
de 20 segundos.

Situação 2
Para construir uma casa popular de um programa social,
oporcionalidade4 pedreiros levam 20 dias. Quantos dias seriam gastos para
ma função linear ƒconstruir ƒ(x) 5casa
dada por uma do mesmo modelo se 5 pedreiros com a
ax, com
mesma
icar, para todo x real eficiência
não nulo, que: trabalhassem nela?
Unidades de medida de massa
Da mesma forma que existem comprimentos muito grandes ou muito
ƒ(x) 5 ax (a Þ 0) Considerando x o número de dias gastos para construir uma
pequenos, também temos elementos cujas massas são muito pequenas ou
ƒ(x) _
___ ax casa se 5 pedreiros trabalhassem, montamos um quadro com
x 5 x 5 a as grandezas envolvidas e seus respectivos valores. Veja. muito grandes e, desse modo, podemos utilizar as potências de 10 para
expressar suas medidas.
re ƒ(x) e x é constante, ao multiplicar x por Boxes
Quantidade
unção ƒ(x) será multiplicada por esse mes-de pedreiros
Dias Vamos analisar a situação a seguir.
o, x e ƒ(x) representam grandezas que são 4 20 Situação 4 MP 2,5: são partículas De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um local tem ar
GRANDEZAS PROPORCIONAIS DIREITO À MORADIA
PARA EXPLORAR
ionais.
5 Duas grandezasx são Uma proporção ecológica, de Luzia Em 2021, inaláveis
o preço metais do limpo
do botijão
de poeira, gás desecozinha
apresentar
teveuma média de, no máximo, 0,00001 grama de material
os se-
A expressão “direitos
diretamente proporcionais
humanos” se refere a direitos
Faraco Ramos. São Paulo: Ática, guintes aumentos: 7,5% no segundoparticulado
e componentes tóxicos
com medida do diâmetro
fino (MP
trimestre, 9,3% 2,5) por metro cúbico.
no terceiro
Analisando as grandezas envolvidas nessa situação,
quando, ao multiplicar o valor de pode- 2008 (Coleção A Descoberta da
uma delas por umproporcionais,
número não
inerentes a todos os seres
Matemática). trimestre e 8,5%
menorno ou igual atrimestre. O gráfico a seguir apresenta dados de 2015 a 2020 sobre a concentração
quequarto
vende suco naturalmos concluir
de uva por R$que elas são inversamente
3,00. pois, humanos, independentemente de
nulo, o valor correspondente da Esse livro aborda os conceitos 2,5 ? 10 26 m. cidade o botijão
Se em determinada médiadeanual
gás de de13
MP empri-
kg2,5no alguns locais do estado de São Paulo.
se ea oquantidade
quantidade de sucos depedi-
valor total do pedreirosoutra
dobra, a quantidade
fica multiplicado de dias se
por esse
raça, sexo, nacionalidade, etnia,
matemáticos de razão, proporção,
idioma, religião ou qualquer meiro trimestre de 2021 era vendido em média por R$ 80,00,
Esses
reduz pela metade; se a quantidademesmoboxes retomam,for reduzida
de pedreiros Valor Para explorar Glossário

ID/BR
no quadro a seguir. número.
outra condição. regra de três e porcentagem Concentração média anual de MP2,5 de acordo com algumas estações
? 3 à quarta parte, o número de dias será quadruplicado; e assim de maneira lúdica e combina qual passou a ser o seu preço médio depois desses reajustes?
?2 complementam e ampliam
por diante. Observe que essas relações só são válidas porque
Apresentam temas e
Direito à moradia é um dos Oferecem indicações de livros,
conhecimento com o prazer da Expressões e palavrasdeque
monitoramento da região Metropolitana de São Paulo (2015 a 2020)
Essa situação envolve acréscimos sucessivos. Vamos resol-
direitos humanos e, para que
com oa assunto em estudo.Assim, pode- questões relacionados a sites e passeios relacionados vê-la detalvez você26não conheça são
leitura. Na trama, um grupo de
1 2
os
3
pedreiros
4
trabalham
5 6
mesma eficiência. ele seja garantido, existem
jovens passa alguns dias em uma
três maneiras. Cerqueira César
mos escrever a seguinte proporção: valores humanos para você
programas de governo que
planejam e constroem casas
ao assunto. pequena cidade para divulgar o
1a maneira: calculando
22
explicadas24nesses boxes.
cada um dos acréscimos.
Congonhas
o
3,00 6,00 9,00 12,00 15,00 18,00 razão inversa refletir e se posicionar. sistema de coleta seletiva de lixo Ibirapuera

Concentração média (mg/m3)


populares. Existem também 20
e, para controlar a quantidade Se o acréscimo18 no segundo trimestre foi de 7,5%, podemos São Caetano do Sul
muitos programas de voluntariado
de lixo coletado, precisa dizer que o preço 16 do botijão de gás vai passar a ser 107,5% do
?2 ?3 45_
_ x que auxiliam na construção de
utilizar esses conhecimentos
5 20 moradias populares.
matemáticos. valor inicial, pois: 14
licando a quantidade de sucos, oa valor
Aplicando total fundamental das proporções, temos:
propriedade 12
1. Com um colega, pesquise se 100% 1 7,5% 5 107,5%
m é duplicado; triplicando a quantidade de 10
x ? 5 5 4 ? 20 na região onde vocês moram 8
al do pedido também é triplicado; e assim
5x 5 80 FECHAMENTO DE UNIDADE há algum projeto do governo
que busca garantir o direito
Assim, temos que
6 calcular 107,5% de R$ 80,00.
4
80
x 5 ___ à moradia. 107,5
e essas grandezas são diretamente pro-
5 107,5%2de 80 5 _____ ? 80 5 1,075 ? 80 5 86
2. Pesquisem e façam uma
0
100
x 16 lista com alguns dos outros 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Ano
AMPLIANDO
5 HORIZONTES
valor total do pedido por ƒ(x) e a quantidade AMPLIANDO HORIZONTES Portanto, no segundo trimestre, o preço médio do botijão de
direitos humanos. Depois,
erificamos que a relação entre essas gran- com a mesma
O dragão invisível
INVESTIGAR Fonte de pesquisa: Qualidade do ar. Cetesb. Disponível em: https://cetesb.sp.gov.br/ar/publicacoes-
aumenta no mesmo ritmo que a inflação, nosso poder de compra dimi-

compartilhem com a turma o gás passou a ser R$ 86,00.


Responda sempre no caderno.

Portanto, 5 pedreiros O dragãoeficiênciainvisível construiriam


nui, ou seja, nossa capacidade de comprar fica menor. Se essa situa-

INVESTIGAR
Dragões costumam fazer muito sucesso quando estão nas telas ção perdurar, ao longo do tempo, o valor do dinheiro vai diminuindo.
do cinema. No mundo real, eles não existem, mas a figura do dragão

relatorios/. Acesso em: 9 maio 2022.


Por outro lado, em uma economia com inflação baixa, isto é, com baixo
foi usada durante muitos anos no Brasil como símbolo para a infla-

que vocês encontraram.


crescimento dos preços, ou até estabilidade dos preços (quando eles

ão cuja lei de formação é ƒ(x)desse


5 3x,programa
sendo x em 16 dodias. RESOLVENDO PROBLEMAS
ção. E é sobre a inflação e seu impacto no poder de compra do nosso
Dragões costumam fazer muito sucesso quando estão nas telas praticamente não aumentam), há conservação do valor do dinheiro.

uma casa Personalidades da Matemática


Agora, vamos determinar o preço do botijão de gás depois
dinheiro que vamos tratar nesta seção. Você sabe o que é inflação? Parte III – Organização e seleção dos dados Responda sempre no caderno.
Historicamente, o Brasil é marcado por períodos de altas taxas in-

Personalidades da Matemática
cinema. No mundo real, eles não existem, mas a figura do dragão Onde esse dragão vive? Como se comporta no Brasil? Como afeta a 1 No dia combinado, o grupo deverá se reunir, e cada estudante trará suas anotações.
flacionárias. Na década de 1980, por exemplo, os brasileiros passaram
RESOLVENDO PROBLEMAS
Observe que em todas as estações de monitoramento apresentadas no
sua vida e a de sua família hoje? Você tem ideia de como a inflação 2 Compartilhe com o grupo as personalidades que foram pesquisadas e explique
por momentos muito difíceis, em que a inflação foi tão alta que chegou a Para começar

ral não nulo.


foi usada durante muitos anos no Brasil como símbolo para a infla- pode mudar drasticamente seu futuro?
Segundo o economista Alexandre Schwartsman, a inflação é o au-
80% ao mês. Isso mesmo! Imagine o aumento mensal de 80% no preço Você sabia que as descobertas matemáticas são essenciais para as transformações
sua importância.
3 Cada grupo deverá escolher três personalidades do período pelo qual ficou res-

do reajuste do terceiro trimestre, ou seja, vamos determinar


do arroz, do feijão, da carne, do leite, do pão, de passagens de ônibus tecnológicas no mundo? E que não apenas os homens se dedicaram à Matemática como
ção. E é sobre a inflação e seu impacto no poder de compra do nosso mento geral e persistente dos preços. O economista caracteriza esse e de mensalidades! Imagine que um livro que custava 100 reais em um também várias mulheres registraram seu nome na história da Matemática? Nesta ativi-
ponsável. Para isso, discutam e expliquem o que os motivou para tal escolha.
O problema
Para começar Reflexão sobre o problema

O problema
aumento como geral, pois abrange diversos produtos e serviços, e como

gráfico, a quantidade de MP2,5 ultrapassa a recomendação da OMS, pois


mês passou a custar 180 reais no mês seguinte. Já pensou? Assustador, dade, você e os colegas vão fazer uma pesquisa sobre algumas dessas personalidades Parte IV – Elaboração da biografia
dinheiro que vamos tratar nesta seção. Você sabe o que é inflação?
adro a seguir a razão entre o valor total do
persistente, pois não ocorre de maneira ocasional, e sim frequente.

59
não? Felizmente, de 1994 a 2014, a inflação brasileira foi controlada, e da Matemática e, ao final, escrever a biografia delas, que será publicada em um blogue 1 Cada grupo será organizado em três subgrupos, e cada subgrupo ficará responsá-
Joaquim foi contratado como vendedor em um fábrica de geladeiras. Seu salário 1 Você gostou de resolver esse problema? Por quê?
Dessa forma, se apenas alguns preços sobem e todos os demais são esse período ficou marcado pela estabilidade inflacionária do país. organizado pela turma. vel por escrever a biografia de uma das personalidades selecionadas pelo grupo.
Onde esse dragão vive? Como se comporta no Brasil? Como afeta a é composto de um valor fixo de R$ 1 700,00 por mês mais uma comissão de R$ 80,00 Você encontrou dificuldades para resolver esse problema? Se encontrou, quais
2

Você sabia que as descobertas matemáticas são essenciais As biografias: para as transformações

109,3% doempreço dogeladeiras.


botijão, pois: 0,00001 grama por metro cúbico
mantidos, não há, de fato, uma inflação. Além disso, se há aumento dos Todavia, os anos de 2015, 2016 e 2021 não foram fáceis, e o dragão invi- 2
por geladeira vendida. No primeiro mês, Joaquim vendeu 15 geladeiras. No segundo foram?
O PROBLEMA
preços em um mês específico e no outro os preços ficam estáveis, a si- • têm sua origem nas palavras gregas bios (vida) e graphein (escrever);
sua vida e a de sua família hoje? Você tem ideia de como a inflação sível da inflação, que estava adormecido, acordou, criando dificuldades para
Joaquim foi contratado como vendedor um fábrica de Seu salário
mês, vendeu 18. Com a prática, a cada mês, ele consegue vender mais geladeiras.

é o mesmo que 10 microgramas por metro


Você fez anotações dos dados do problema que o ajudaram a compreendê-lo?
tecnológicas no mundo? E que não apenas os homens se• narram dedicaram à Matemática comode alguma forma
3
tuação também não caracteriza inflação. De maneira simplificada, a • Quem foram os homens e as mulheres que fazem parte da história da Matemática,
a história de vida de alguém que tenha contribuído

dade de sucos.
muitas pessoas. O maior problema é que a inflação alta destrói quase que quais foram suas contribuições e como suas descobertas foram importantes para o 4 Que estratégia você usou para resolver esse problema?
inflação é uma média do crescimento dos preços de um conjunto de
pode mudar drasticamente seu futuro? bens e serviços em determinado período. Os preços aumentam por vá-
invisivelmente o poder de compra do nosso dinheiro. Ela gera uma série
de problemas, afetando a vida de todas as pessoas, dos empregados também várias mulheres registraram seu nome na história
mundo como o conhecemos hoje?
para a sociedade;
da Matemática?
• são escritas em terceira pessoa; Nesta ativi- é composto de um valor fixo4 mildereaisR$ 1 700,00 por mês mais uma comissão de R$ 80,00
Para conseguir pagar as contas de casa e ainda sobrar
algum dinheiro, preciso ganhar pelo menos
5 Os colegas utilizaram estratégias diferentes da sua? Se utilizaram, quais foram?
rios motivos; entre eles, podemos mencionar o aumento da demanda A INVESTIGAÇÃO 6 Você pode apresentar outra maneira de resolver esse mesmo problema? Qual?
Segundo o economista Alexandre Schwartsman, a inflação é o au- aos empregadores. Impacta cruelmente a vida da população de menor
dade, você pesquisae os colegas vão fazer uma pesquisa sobre algumas dessas personalidades
• são textos que indicam o tempo e o local dos fatos;
por geladeira vendida.essa quantiaNo primeiro mês, Joaquim vendeu 15 geladeiras. No segundo
por mês. Quantas geladeiras devo vender por mês para

cúbico.
(quanto maior o número de compradores, maior o preço) e o aumento poder aquisitivo. Suas consequências são produtos mais caros, menos • Procedimento: bibliográfica. conseguir de salário?

100% 1 9,3% 5 109,3%


• podem apresentar imagens da pessoa e outras relacionadas a seu trabalho.
mento geral e persistente dos preços. O economista caracteriza esse
dos custos (se um produtor gasta mais para fabricar e comercializar
uma mercadoria, o preço de venda tende a aumentar).
dinheiro poupado e menos sonhos realizados. Por isso, é importante
garantir uma inflação que permita o crescimento consistente dos salá-
• Instrumentos de coleta: levantamento de referências teóricas (revistas de divulgação
da Matemática
científica, livros, sites). e, ao final, escrever a biografia delas, que será
Agora publicada
que vocês em um de
já conhecem as características
3
blogue
uma biografia, escrevam a mês, vendeu 18. Com a prática, a cada mês, ele consegue vender mais geladeiras.
Mais problemas
história da vida da personalidade pela qual seu subgrupo ficou responsável. Usem 1. O valor cobrado na corrida de táxi em uma cidade é
aumento como geral, pois abrange diversos produtos e serviços, e como
Se em um país a inflação está alta, significa que os preços estão su- rios e a estabilidade dos preços.
organizado pela turma.

Daniel Wu/ID/BR
MATERIAL

2 3 4 5 6
bindo de modo generalizado. Quando o nosso dinheiro, ou seja, o va- as anotações que fizeram durante o levantamento bibliográfico. Se mais de uma igual a um valor fixo de R$ 7,50 mais R$ 4,75 por quilô-

0,00001 g 5 10 ? 10 26 g 5 10 mg
• livros, revistas e sites • computador com acesso à internet pessoa no grupo fez anotações sobre essa personalidade, reúnam essas infor- metro rodado. Certo dia, pela manhã, Carlos contratou
persistente, pois não ocorre de maneira ocasional,
lor que recebemos por meio de salários ou de outras rendas, não e sim frequente.
Para refletir Responda sempre no caderno. mações.
Para conseguir pagar as contas de umacasa e ainda sobrar
um táxi para levá-lo de casa para o trabalho, que fica a
O PROBLEMA
Prática de pesquisa distância de 9 quilômetros. À tarde, Carlos pediu
Dessa forma, se apenas alguns preços sobem e todos oscomdemais são
Repare que o reajuste do terceiro trimestre incide sobre o pre-
4 Cada grupo deverá ler para o restante da turma as biografias que produziu.
Reúna-se um colega para responder às questões a seguir.
algum dinheiro, preciso ganhar pelodistância
menos 4 mil reais

Gil Tokio/ID/BR
Parte I – Planejamento ao taxista que o levasse ao aeroporto, que fica a uma
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U2_C1_058A063.indd 59 5/26/22 9:21 parte
AM para
Ilustrações: Bernardo França/ID/BR;
João Picoli/ID/BR

mantidos, não há, de fato, uma inflação. Além disso, se há aumento dos
1. O salário de Luciana é R$ 2 000,00 por mês. Considerando uma inflação de 1 • Quem foram os homens e as mulheres que fazem dadiscussão
história da Matemática,
A turma será dividida em cinco grupos, e cada grupo ficará responsável por pesquisar
Questões
de 4 quilômetros do trabalho, para buscar um
por mês. Quantas geladeiras devo vender por mês para
6 9 12 15 18
10% ao ano e um produto que custe R$ 10,00 o quilograma, analisem o per- visitante. Do aeroporto, Carlos passou pelo trabalho
matemáticos importantes de uma época da história:
preços em um mês específico e no outro os preços ficam estáveis, a si-
centual do poder de compra desse produto, com o salário de Luciana, em quais foram suas contribuições e como suas descobertas
• Antiguidade (4000 a.C.-476 d.C.) foram importantes para o
1. Em seu levantamento bibliográfico, em que fontes você encontrou
• Idade Moderna (1453-1789)
conseguir essa quantia de
para deixar o visitante e, depois, foi para casa.
salário?
ço médio do botijão de gás do segundo trimestre. Assim, temos:
cada um dos cenários a seguir. mais informações sobre o que buscava? a) Quantos reais Carlos gastou com táxi nesse dia?
tuação também não caracteriza inflação. De maneira simplificada,
a) Cenário aaumentou nesse ano.
1: o salário de Luciana não mundo como o conhecemos hoje?
• Idade Média (476-1453) • Idade Contemporânea (1789 até hoje)
2. Ao longo da pesquisa, você se deparou com fontes não confiáveis?
3. Que critérios você utilizou para separar as fontes confiáveis
b) No dia seguinte, Carlos encontrou um motorista particular que estava cobrando
um valor diferenciado: R$ 6,00 de bandeirada mais R$ 4,50 por quilômetro rodado.
b) Cenário 2: o salário de Luciana aumentou apenas 5% nesse ano. Parte II – Coleta dos dados
inflação é uma média do crescimento dos preços de um3: oconjunto
c) Cenário salário de Lucianade
aumentou 15% no ano.
A INVESTIGAÇÃO
1 Os grupos vão realizar uma pesquisa bibliográfica, ou seja, o levantamento de refe-
das não confiáveis?
4. Como foi a experiência de escrever a biografia de alguém?
Para qual das viagens que Carlos fez no dia anterior seria mais interessante con-
tratar o motorista particular? Justifique sua resposta.

653 953 12 5 3 15 5 3 18 5 3
rências teóricas já publicadas.

__ __ ___ ___ ___ bens e serviços em determinado período. Os preços aumentam


2. Leiam por
atentamente o título vá-apresentado a seguir.
de notícia 5. Se pudesse escolher, que figura pública da atualidade você biografaria?

3
2. Paulo quer dar um jantar e está pensando em contra-
• Procedimento: pesquisa bibliográfica.
2 A pesquisa bibliográfica poderá ser realizada em revistas, em sites de divulgação cien-

Daniel Wu/ID/BR
6. De todos os matemáticos que seu grupo pesquisou, qual deles

109,3
tar um bufê. Ele já tem duas propostas de bufês dife-
rios motivos; entre eles, podemos mencionar o aumentoAlta danademanda tífica e em livros.

Ilustrações: Daniel Wu/ID/BR


inflação de agosto afetou mais
2 3 4 5 6
você considera mais importante? Por quê? rentes. O JantaBem cobra R$ 300,00 de taxa mais

109,3% de 86 5 _____ ? 86 5 1,093 ? 86 5 93,998


3 Cada grupo deverá se organizar de modo que o maior número possível de fontes seja

(quanto maior o número de compradores, maior o preço) e o aumento


população de baixa renda, aponta Ipea • Instrumentos de coleta: levantamento de referências teóricas (revistas de divulgação
consultado. Mas atenção: as fontes pesquisadas devem ser confiáveis. Estejam aten- Compreensão do problema
R$ 20,00 por convidado. Já o Delícia cobra R$ 150,00 de
taxa mais R$ 30,00 por convidado. Paulo está em dúvi-
Mylena Guedes. Alta na inflação de agosto afetou mais população de baixa renda, aponta Ipea. Comunicação dos resultados
tos, principalmente, aos textos da internet. Verifiquem sempre a autoria do texto e
dos custos (se um produtor gasta mais para fabricar e comercializar científica, livros, sites). da sobre qual deles contratar, especialmente porque a

100
CNN Brasil, 15 set. 2021. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/business/alta-na-inflacao- deem preferência a sites de universidades e de instituições de pesquisa. 1 Qual é o salário fixo de Joaquim?

ATIVIDADES
Blogue sobre personalidades da Matemática
Responda sempre no caderno.
de-agosto-afetou-mais-populacao-de-baixa-renda-aponta-ipea/. Acesso em: 9 maio 2022.
4 Cada estudante, ao realizar sua pesquisa, deverá anotar:
quantidade de convidados ainda não foi definida. Ele
As biografias escritas pela turma serão reunidas em um
2 Quanto ele ganha por geladeira vendida? está pensando em convidar entre 15 e 25 pessoas. Qual
uma mercadoria, o preço de venda tende a aumentar). Escrevam um texto que explique por que a inflação impacta mais as pessoas
MATERIAL
• o nome do matemático ou da matemática, a época e o lugar em que viveu;
blogue. Toda a turma participará de sua organização e publicará 3 Do que depende o salário de Joaquim? bufê ele deve contratar para gastar a menor quantia?

alor total do pedido e a quantidade de sucos


de baixa renda.
• os principais aspectos de seus estudos e descobertas; seus textos, que poderão ser acompanhados de fotos das O salário de Joaquim foi maior ou menor no segundo mês de trabalho? Por quê?
Se em um país a inflação está alta, significa que os preços estão su-
4
3. Camila conseguiu um novo emprego e está muito feliz. Agora, quer se organizar para
• a aplicação prática de seus estudos e descobertas na época e, se possível, até
• livros, revistas e sites
os dias de hoje; • computador com acesso à internet
personalidades matemáticas biografadas e de outras imagens
relevantes para cada biografia. Depois de pronto, o blogue será
5 Qual foi a variação do salário de Joaquim do primeiro para o segundo mês? ter certeza de que conseguirá pagar todas as contas do mês. Para isso, ela precisa
bindo de modo generalizado. Quando o nosso dinheiro, ou seja, o va- fazer uma planilha e colocar nela as fórmulas para calcular gastos com estaciona-

Portanto, no terceiro trimestre, o preço médio do botijão de


278 •279
as referências das fontes da pesquisa (autor, nome da publicação, local, ano, etc.). divulgado para que as pessoas da comunidade escolar e do bairro mento, por exemplo. Ao lado do trabalho dela há um estacionamento que cobra

ma: 3.
5 Cada estudante pode pesquisar a quantidade de matemáticos e matemáticas e interessados de diversos outros lugares tenham acesso a essa Resolução do problema
lor que recebemos por meio de salários ou de outras rendas, não Prática de pesquisa
que desejar. galeria de personalidades. 1 Quanto Joaquim ganhou no primeiro mês de trabalho? E no segundo?
R$ 8,00 a primeira hora e mais R$ 2,00 por hora adicional. Assim, Camila tem de
elaborar a fórmula para gasto diário com estacionamento, mas ela está em dúvida.

3. Escreva as medidas a seguir em microgramas.


GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U7_C2_274A281.indd 278 26/05/22 13:48 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U7_C2_274A281.indd 279 27/05/22 13:10 2 Construa um quadro para anotar o salário de Joaquim de acordo com a quantidade Vamos ajudá-la a elaborar essa fórmula?

Parte I – Planejamento
Ampliando horizontes gás passou a ser de aproximadamente R$ 94,00.
de geladeiras vendidas. a) Organize alguns valores em um quadro para ajudar você a entender a cobrança do
182 183

o entre o valor total ƒ(x) e a quantidade de


3 Como podemos calcular o salário de Joaquim para qualquer mês? estacionamento. Por exemplo, quanto Camila paga se ficar 8 horas no estaciona-
Ilustrações: Bernardo França/ID/BR;
João Picoli/ID/BR

mento? E se ficar somente 5 horas?


A turma será dividida em cinco grupos, e cada grupo ficará responsável por pesquisar
4 Quantas geladeiras Joaquim deve vender para ter um salário de pelo menos
1

a) 0,0000725 g b) 0,0032 g c) 0,04 mg d) 0,008 mg


R$ 4 000,00? b) Qual é a fórmula que Camila procura?
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U4_C3_180A185.indd 182
matemáticos importantes de uma época da história: 5/21/22 11:55 AM GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U4_C3_180A185.indd 183 5/21/22 11:55 AM

o valor do coeficiente a da lei de formação Por fim, vamos determinar o preço médio do botijão de gás
Essa seção consta no final de algumas Investigar • Antiguidade (4000 a.C.-476 d.C.) • Idade Moderna (1453-1789) 246 247

• Idade Média (476-1453) • Idade Contemporânea (1789 até hoje)


4.
após o reajuste do quartoDetrimestre.
acordo comIstoa é,
Companhia Ambiental do
vamos determinar o Estado de São Paulo (Cetesb), a concentração
_) 5 a.
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U6_C2_244A249.indd 246 5/20/22 6:58 PM GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U6_C2_244A249.indd 247 5/18/22 2:24 PM

unidades e, com base em temas Em dois momentos do livro, você vai entrar Parte II – Coleta dos dados
1 Os grupos vão realizar uma pesquisa bibliográfica, ou seja, o levantamento de refe-
rências teóricas já publicadas.
Resolvendo problemas média diária de MP 2,5 na cidade de São José do Rio Preto foi de 0,000085 grama por metro cúbi-
valor correspondente a 108,5% do preço do botijão, pois:
relacionados à Educação Financeira, em contato com diferentes metodologias 2 A pesquisa bibliográfica poderá ser realizada em revistas, em sites de divulgação cien-
tífica e em livros. Com os problemas propostos, você vai co no dia 8/10/2020. Quantas vezes ela é maior que a concentração recomendada pela OMS?
Compreensão do problema

243 100% 1 8,5% 5 108,5%


convida você a refletir sobre como de pesquisa, como entrevistas, desenvolver a compreensão e as estratégias
3 Cada grupo deverá se organizar de modo que o maior número possível de fontes seja 1 Qual é o salário fixo de Joaquim?
consultado. Mas atenção: as fontes pesquisadas devem ser confiáveis. Estejam aten- 2 Quanto ele ganha por geladeira vendida?
tos, principalmente, aos textos da internet. Verifiquem sempre a autoria do texto e 3 Do que depende o salário de Joaquim?
Como
288 o reajustedeincide
nossos valores influenciam nossa vida. observação de campo, etc. deem preferência a sites de universidades e de instituições de pesquisa.
4 Cada estudante, ao realizar sua pesquisa, deverá anotar: de resolução, aliadas às habilidades ler, sobre o preço médio do botijão de gás
4

5
O salário de Joaquim foi maior ou menor no segundo mês de trabalho? Por quê?
Qual foi a variação do salário de Joaquim do primeiro para o segundo mês?
• o nome do matemático ou da matemática, a época e o lugar em que viveu;
no terceiro trimestre, temos:
.indd 243 5/18/22 2:01 PM
Também vai desenvolver sua habilidade de • os principais aspectos de seus estudos e descobertas;
• a aplicação prática de seus estudos e descobertas na época e, se possível, até representar informações diante de situações- Resolução do problema
278
comunicação ao compartilhar os resultados
os dias de hoje;
-problema e tomar decisões.108,5% de 94 5 _____108,5 1 Quanto Joaquim ganhou no primeiro mês de trabalho? E no segundo?
• as referências das fontes da pesquisa (autor, nome da publicação, local, ano, etc.).
? 94 5 1,085 ? 94 5 101,99 2 Construa um quadro para anotar o salário de Joaquim de acordo com a quantidade
5 Cada estudante pode pesquisar a quantidade de matemáticos e matemáticas
100 de geladeiras vendidas.
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U7_C2_274A281.indd 278 26/05/22 13:48
da investigação. que desejar. 3
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U8_C1_288A291.indd 288
Como podemos calcular o salário de Joaquim para qualquer mês?
Quantas geladeiras Joaquim deve vender para ter um salário de pelo menos
24/05/22 14:10

Portanto, depois dos três reajustes, o preço médio do botijão


4

R$ 4 000,00?
182
de gás passou a ser de R$ 101,99.
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U4_C3_180A185.indd 182 FINAL DO LIVRO 246
5/21/22 11:55 AM

68 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U6_C2_244A249.indd 246 5/20/22 6:58 PM

ATIVIDADES INTEGRADAS
ATIVIDADES INTEGRADAS Responda sempre no caderno.
INTERAÇÃO Neste projeto, será feita uma pesquisa
sobre os contextos de imigração no Brasil
• Jornais, revistas e livros
• Cola, fita adesiva, etc. (o que for necessá-
e na comunidade local. Depois, você e os
rio para a organização da exposição)

IMIGRANTES E
1. Observe as figuras e responda às questões. a) Calcule, em grau, as medidas indicadas 8. Na figura a seguir, ‾
AB é o diâmetro da circunfe- a) d) colegas vão organizar uma exposição com

1. Observe as figuras e responda às questões.


por x, y, z e w.
a) Calcule, em grau, as medidas indicadas
rência. Qual é o valor de y em grau? os resultados da pesquisa e com dados da
cultura dos moradores da comunidade que Procedimentos
Dimedrol68/Shutterstock.com/ID/BR

b) O que é possível concluir sobre os segmen-


tos ‾
EC e ‾AB da primeira figura? por x, y, z e w. vieram de outros lugares. Parte I – Conversa inicial

GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U2_C2_064A069.indd 68 24/05/22 11:39


REFUGIADOS
4. Nesta figura, ‾
1 Conversem sobre quais são os locais de
AB é um diâmetro. Objetivos
Dimedrol68/Shutterstock.com/ID/BR

b) O que é possível concluir sobre os segmen-


y
x origem da família de cada integrante do
ID/BR

C A B
b) e)

tos ‾
EC e ‾
O grupo.
• Pesquisar os contextos de imigração no
2x
AB da primeira figura? Brasil. 2 Levantem hipóteses sobre os locais de

a • Fazer um levantamento dos históricos fa- origem das pessoas da comunidade local.

N
b
ID/BR

4. Nesta figura, ‾
A B
O miliares de imigração (locais, motivos, etc.).
AB é9.um diâmetro.
Observe a representação a seguir.
B
o decorrer do século XIX, o Brasil foi considerado um país de oportunidades: mui-
tas pessoas deixaram seu país natal com o desejo de construir, aqui, uma vida
• Pesquisar o histórico de imigração dos
moradores.
c)
C melhor. De fato, o país recebe imigrantes desde 1530, a princípio portugueses, de- • Elaborar relatório com dados obtidos na
a) Classifique os triângulos OAC e OBC quanto pois italianos, japoneses, alemães, suíços, estadunidenses, entre outras nacionalidades.
aos lados. pesquisa.
O processo de imigração acontece, na maioria dos casos, porque uma pessoa ou um
b) Quanto medem os ângulos Oˆ CA e Oˆ
CB em A x
grupo de pessoas busca melhores oportunidades de qualidade de vida.
• Planejar, organizar e divulgar uma ex-
ID/BR

função de a e de b? posição que mostre a cultura (costumes, é a diferença entre


a) Quanto mede o menor ângulo formado pe- Mas há também o caso dos refugiados. Em 2022, por exemplo, o surgimento de conflitos alimentação, moda, etc.) das regiões de • Você sabe qual
los ponteiros do relógio às 9 horas? 5. Escreva no caderno a alternativa correta. 12. Desenhe no caderno uma pilha de cubos em entre Rússia e Ucrânia acabou acarretando uma guerra neste país, o que fez com que mi- origem dos moradores da comunidade imigrante e refugiado?
a b lhões de ucranianos o deixassem em busca de sobrevivência. é xenofobia?
b) Quanto mede o maior ângulo formado pelos (Ufes) Na figura, A, B, C e D são pontos de uma C perspectiva, identificando o ponto de fuga e a que imigraram. • Você sabe o que
ID/BR

circunferência, a corda ‾ A B Nos últimos anos, o Brasil tem recebido muitos refugiados e imigrantes. Em sua vindos de
ponteiros do relógio às 9 horas? Justifique. CD é bissetriz do ân- linha do horizonte.
• Você identifica costumes
gulo ACˆB e as cordas ‾ AB e ‾
Calcule x, em grau, sabendo que os pontos so-
Oa circunferência dividem-na em partes opinião, quais são as principais dificuldades encontradas por alguém que deixa seu país em sua família ou
c) Qual é a medida do menor ângulo entre os AC têm o mesmo bre 13. Uma figura geométrica não plana foi repre- Planejamento culturas diferentes
e se dirige para um lugar diferente? Você ou algum parente deixou seu local de origem mora?
ponteiros quando o relógio marca 5 horas? comprimento. iguais. sentada em perspectiva com dois pontos de na comunidade onde
Justifique. A parar viver onde mora hoje? Você conhece alguém que imigrou para o Brasil? • Com a orientação do professor, organi-
fuga. Veja a seguir.
10. Determine o valor de cada incógnita indicada na zem-se em quatro grupos com o mesmo
2. Escreva no caderno a alternativa correta. figura, sabendo que M é o ponto médio de ‾
40° a
D AB. número de integrantes (se necessário,
Qual é a medida do ângulo ADˆC inscrito na cir-
Ufes. Fac-símile/ID/BR

PF1 Ucranianos fugindo de trem


LH1 PF2 para o oeste do país e para um grupo poderá ter um integrante a
cunferência de centro O?
ID/BR

C
LH2
a Polônia devido ao conflito mais ou a menos), preferencialmente de
com a Rússia. Foto de 2022.
C
a) Classifique os triângulos OAC e OBC quanto acordo com o local de moradia de cada
Vectorios2016/iStock/Getty Images; Yevhenii Dubinko/iStock/Getty Images; Nomad_S0ul/iStock/Getty Images

D
B C estudante. Parte II – Levantamento de dados

AD mede 40°, a medida a doaos lados. 1 Pesquisem conceitos, dados históricos


Se o ângulo Bˆ
y14 • O projeto será realizado em seis partes:

ˆ ˆ
35° ân- e estatísticas sobre imigração ou aco-
ID/BR

A B
O gulo BˆAC é: Parte I – Conversa inicial
e)b)30°. Quanto medem os ângulos OCA e OCB em
lhimento a refugiados no estado onde
ID/BR

a) 10°. c) 20°. A 5x 2 19 M 2x 1 5 B
Parte II – Levantamento de dados moram. Utilizem fontes confiáveis, como
Parte III – Apresentação dos dados e roda
b) 15°. d) 25°.
função de a e de11. b?
Escreva no caderno a alternativa correta.
Agora, reproduza no caderno a figura mostra-
de conversa
sites oficiais de órgãos governamentais.

a) Quantob)a) 110°
mede od)c) menor ângulo formado pe- a alternativa correta. da a seguir. Depois, trace as linhas de conver-
125° 120° e) 135° 2 Façam um levantamento da nacionalida-
6. Escreva no caderno Parte IV – Pesquisa de campo
100° (OBM) Sobre uma mesa retangular de uma gência e determine os dois pontos de fuga e as de ou região de origem dos imigrantes ou
(Cesgranrio-RJ) A área do triângulo cujos vér- Parte V – Apresentação e elaboração
los ponteiros
3. Nas figuras a do
seguir,relógio àsas9cir-horas?
os pontos sobre 5.é igualEscreva
tices são (1, 2), (3, 4) e (4, 21) a: no caderno sala
a noalternativa
dos correta.
foram colocados quatro sólidos, mostra-
desenho. Uma câmera no teto da sala,
duas linhas do horizonte.
de relatório
refugiados no Brasil.
3 Elaborem um relatório da pesquisa.
cunferências dividem-nas em partes iguais. a) 6. b) 8. c) 9. d) 10. e) 12. bem acima da mesa, fotografou o conjunto. Parte VI – Exposição
b) Quanto mede o maior ângulo formado 7. Os pontospelos (Ufes)
formam Na figura, A, B, C e D são pontos de uma
Qual dos esboços a seguir representa melhor Parte III – Apresentação dos dados e roda
ID/BR

D A(1, 1), B(4, 1) e C(2,5; 4) D

a corda ‾
essa fotografia? de conversa
Materiais
ponteiros do relógio às 9 horas? Justifique. um triângulo isósceles no plano cartesiano.
Vladimir Shtanko/Anadolu Agency/AFP

x
circunferência, CD é bissetriz do ân- 1 Apresentem, em sala de aula, os dados

ˆ
a) Determine a medida da altura relativa ao

desseAC B e as cordas ‾ AB e ‾
E C E C
obtidos e o relatório elaborado.
OBM. Fac-símile/ID/BR

‾.
• Papel, lápis e caneta
ID/BR

lado AB
c) Qual é a medida do menor ângulo entre aos
b) Determine
z
medida do perímetro gulo w
AC têm o mesmo • Mapa do bairro ou da cidade onde moram
2 Verifiquem se os dados obtidos confirma-

ram as hipóteses levantadas na primeira


ponteiros quando o relógio marcac) 5Qual horas?
y

A B
triângulo.
comprimento.
é a medida da área desse triângulo?
A B
• Computador com acesso à internet parte do projeto.

Justifique. A
218 219 308 309
2. Escreva no caderno a alternativa correta. D
40° a

Qual é a medida do ângulo ADˆC inscrito na cir-


Ufes. Fac-símile/ID/BR

GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U5_C3_214A219.indd 218 23/05/22 16:40 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U5_C3_214A219.indd 219 23/05/22 16:41 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_INTERACAO_308A310.indd 308 19/05/22 13:58 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_INTERACAO_308A310.indd 309 5/10/22 12:21 PM

Atividades integradas Interação


cunferência de centro O?
C
D
B C

Essas atividades integram os assuntos da unidade. 35° Se o ângulo Bˆ


AD mede 40°, a medida a do ân-
Essa seção propõe um projeto coletivo cujo produto poderá
ID/BR

A B
O gulo Bˆ
AC é:

São uma oportunidade para você analisar o quanto a) 10°.


b) 15°.
c) 20°.
d) 25°.
e) 30°.
ser destinado à comunidade escolar.
aprendeu e refletir sobre os assuntos estudados.
a) 125° c) 120° e) 135° 6. Escreva no caderno a alternativa correta.
b) 110° d) 100° (Cesgranrio-RJ) A área do triângulo cujos vér-
3. Nas figuras a seguir, os pontos sobre as cir- tices são (1, 2), (3, 4) e (4, 21) é igual a:
cunferências dividem-nas em partes iguais. a) 6. b) 8. c) 9. d) 10. e) 12.
D D 7. Os pontos A(1, 1), B(4, 1) e C(2,5; 4) formam
um triângulo isósceles no plano cartesiano.
x
E C E C a) Determine a medida da altura relativa ao
‾.
ID/BR

lado AB
w
b) Determine a medida do perímetro desse
y z
triângulo.
A B A B c) Qual é a medida da área desse triângulo?

218
5
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18:16 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_INICIAIS_003A007.indd 5 27/05/22 18:16

117

05/22 12:46

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Sumário
1 2. Semelhança 98

Rawpixel.com/Shutterstock.
com/ID/BR
Figuras semelhantes 98
Semelhança de polígonos 100

Unidade
CONJUNTOS NUMÉRICOS, Semelhança aplicada a triângulos
Casos de semelhança de triângulos
102
105
POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO 8 Diversificando 110
3. Triângulo retângulo 112
1. Conjuntos numéricos 10 Triângulo retângulo 112
Conjunto dos números naturais 10 Elementos do triângulo retângulo 113
Conjunto dos números inteiros 11 Medidas no triângulo retângulo 114
Conjunto dos números racionais 13 Relações métricas no triângulo retângulo 114
Conjunto dos números irracionais 16 Teorema de Pitágoras 118
Conjunto dos números reais 19 Diversificando 125
Operações com números reais 22
Diversificando 23 RESOLVENDO PROBLEMAS 126
ATIVIDADES INTEGRADAS 128
2. Potenciação e radiciação 24
Potenciação 24
4

Museu de Belas Artes,


Houston. Fotografia:
Bridgeman/Easypix
Propriedades da potenciação 26
Notação científica 27
Radiciação 28
PRODUTOS NOTÁVEIS,

Unidade
Diversificando 43
AMPLIANDO HORIZONTES: Pensando sobre empréstimos 44 FATORAÇÃO E EQUAÇÕES 130
ATIVIDADES INTEGRADAS 46
1. Produtos notáveis e fatoração 132
Produtos notáveis 132
2

Luciano Queiroz/
Pulsar Imagens
Fatoração 139
Diversificando 147
Unidade

RAZÃO, PROPORÇÃO E 2. Frações algébricas


Fração algébrica
148
148
MATEMÁTICA FINANCEIRA 48 Operações com frações algébricas 151
Diversificando 155
1. Razão e proporção 50 3. Equações do 2o grau 156
Razão 50 Equações do 2o grau com uma incógnita 156
Proporção 55 Resolução de equações incompletas 160
Regra de três 58 Resolução de equações completas 164
Diversificando 63 Análise do discriminante de uma equação do 2o grau 170
2. Matemática financeira 64 Relações entre as raízes e os coeficientes
Porcentagem 64 de uma equação do 2o grau 172
Juros 70 Determinação de uma equação do 2o grau por suas raízes 173
Diversificando 73 Situações-problema que envolvem sistemas de equações 175
AMPLIANDO HORIZONTES: Lançar âncoras! 74
Diversificando 179
AMPLIANDO HORIZONTES: Os 5 Rs da sustentabilidade! 180
ATIVIDADES INTEGRADAS 76
INVESTIGAR: Personalidades da Matemática 182

3 RETAS E ÂNGULOS, ATIVIDADES INTEGRADAS 184


Nicolas Economou/NurPhoto/
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SEMELHANÇA E TRIÂNGULO
Unidade

RETÂNGULO 78
1. Retas e ângulos 80
Retas cortadas por uma transversal 80
Razão entre segmentos 86
Feixe de retas paralelas cortadas por transversais 87
Teorema de Tales 90
Diversificando 97

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GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_INICIAIS_001A007.indd 6 12/08/22 13:29


5 7

Abramova Elena/Shutterstock.
com/ID/BR
Francesca Volpi/Bloomberg/
Getty Images

Unidade
Unidade

PROBABILIDADE E
GEOMETRIA 186 ESTATÍSTICA 250
1. Distâncias 188 1. Probabilidade 252
Plano cartesiano 188 Experimento aleatório, espaço amostral e eventos 252
Distância entre dois pontos no plano cartesiano 189 Probabilidade condicional 254
Ponto médio de um segmento no plano cartesiano 192 Diversificando 257
Perímetro e área de figuras planas no plano cartesiano 193 2. Estatística 258
Diversificando 195 Medidas de tendência central 258
2. Circunferências e polígonos regulares 196 Medidas de dispersão 261
Circunferências 196 Tabelas e gráficos 265
Polígonos regulares 202 Planejamento de pesquisa 274
Diversificando 206 Diversificando 276
3. Vistas 208 AMPLIANDO HORIZONTES: O dragão invisível 278
Representação de vistas 208
Noções de perspectiva 211 ATIVIDADES INTEGRADAS 280
Diversificando 215
8

Pressmaster/Shutterstock.
com/ID/BR
AMPLIANDO HORIZONTES: O valor no amanhã 216
ATIVIDADES INTEGRADAS 218
Unidade

6
Lilkin/iStock/Getty Images

GRANDEZAS E MEDIDAS 282


Unidade

1. Algumas grandezas 284


FUNÇÕES 220
Medidas muito grandes ou muito pequenas
Prefixos do Sistema Internacional (SI) de unidades
284
285
Unidades de medida de comprimento 286
1. Introdução às funções 222 Unidades de medida de massa 288
Noção de função 222 Unidades de medida de informática 289
Lei de formação de uma função 224 Diversificando 291
Valor de uma função 226
Representação gráfica de uma função 227 2. Volume 292
Volume de algumas figuras não planas 292
Diversificando 230
Volume de um prisma 293
2. Função afim 232 Volume de uma pirâmide 295
Função afim 232 Volume de um cilindro 297
Gráfico de uma função afim 235 Volume de um cone 300
Zero de uma função afim 238 Diversificando 301
Variação de uma função afim 240
Estudo do sinal da função afim 241 AMPLIANDO HORIZONTES: Pensando em investimentos
na juventude 302
Função linear e proporcionalidade 243
Diversificando 245 INVESTIGAR: Mais pessoas ou menos pessoas? 304
RESOLVENDO PROBLEMAS 246 ATIVIDADES INTEGRADAS 306
ATIVIDADES INTEGRADAS 248
Interação: Imigrantes e refugiados 308
Lista de siglas e bibliografia 311

18:16 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_INICIAIS_003A007.indd 7 27/05/22 18:41

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NESTA UNIDADE...

CONJUNTOS NUMÉRICOS,

UNIDADE 1
Competências gerais
7 e 9.

Competência específica de Matemática


3

Temas Contemporâneos Transversais


POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO
Meio Ambiente, Cidadania e Civismo,
Ciência e Tecnologia e Economia.

Habilidades
(EF09MA02) Reconhecer um número irra-
cional como um número real cuja repre-
sentação decimal é infinita e não periódica,
e estimar a localização de alguns deles na
reta numérica.
(EF09MA03) Efetuar cálculos com núme-
ros reais, inclusive potências com expoen-
tes fracionários.
(EF09MA04) Resolver e elaborar problemas
com números reais, inclusive em notação
científica, envolvendo diferentes operações.

GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U1_C1_008A015.indd 8 23/05/22 10:58 GA_M


SOBRE A UNIDADE

Nesta unidade, são retomados os conjuntos


dos números naturais, inteiros e racionais
aplicados em contextos do dia a dia. Também
são apresentados o conjunto dos números
irracionais e o conjunto dos números reais.
O conjunto dos números reais é apresentado
como a união do conjunto dos números racionais
e dos números irracionais.
A representação dos números naturais, intei-
ros e racionais na reta numérica é retomada e
ampliada aos números irracionais. Da mesma
forma, as operações com números racionais são
retomadas e aprofundadas nos números reais.

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U1_008A047.indd 8 8/11/22 8:15 AM


CAPÍTULO 1
PRIMEIRAS IDEIAS
Conjuntos numéricos PRIMEIRAS IDEIAS • Utilize a imagem de abertura da unidade
para explorar com os estudantes o que é
CAPÍTULO 2 um microcomputador e quais são suas fun-
Potenciação e radiciação O microcomputador é um ções e aplicações na sociedade e explicar
computador pessoal, no a eles que seu processamento de dados é
qual o processamento de realizado por um microprocessador.
dados é realizado por um • Converse com os estudantes sobre como
microprocessador. a sociedade atual é dependente do com-
Por causa de um problema em putador para realizar diversas atividades
em várias áreas da ciência, da tecnologia e
alguns microprocessadores,

Rawpixel.com/Shutterstock.com/ID/BR
da cultura e como um erro pode impactar
um computador cometeu erros o desempenho das tarefas realizadas por
ao dividir números racionais ele na sociedade.
em determinado intervalo. Por
RESPOSTAS
exemplo, ao dividir 4 195 837
1. Existem infinitos números racionais
por 3 145 727, o resultado entre 0 e 1.
apresentado foi 1,33374 em vez
2. A diferença é 0,00008. Em notação cien-
de 1,33382. Um erro de 0,006%, tífica: 8 ? 10 25.
ocasionado por uma tabela
de divisão em que faltavam
aproximadamente 5 mil
entradas, o que resultou em
falhas de arredondamento.

1. Em uma reta numérica, quantos


números racionais existem
entre 0 e 1?
2. Qual é a diferença entre
o resultado correto
e o apresentado pelo
microcomputador? Apresente
essa resposta na forma decimal
e em notação científica.

Microprocessador é um circuito eletrônico


integrado constituído por unidade de
controle, registradores e unidade aritmética e
lógica. Ele é capaz de obedecer a um conjunto
predeterminado de instruções e é utilizado
como unidade central de processamento de
um microcomputador.

10:58 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U1_C1_008A015.indd 9 7/28/22 10:57 AM

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CAPÍTULO 1 Capítulo

Conteúdos
• Conjunto dos números naturais.
• Conjunto dos números inteiros.
• Conjunto dos números racionais.
1 CONJUNTOS NUMÉRICOS
• Conjunto dos números irracionais.
• Conjunto dos números reais.
• Representação, ordenação e comparação
Para compreender
os conteúdos deste Conjunto dos números naturais
dos números reais na reta numérica. capítulo, é importante Você já estudou os números naturais e sabe que, em geral, eles estão
que os estudantes
• Operações com números reais. conheçam o conjunto associados à ideia de contagem de objetos, pessoas, animais, entre outros,
dos números naturais, ou seja, tudo aquilo que pode ser contado.
Objetivos o dos números inteiros
e o dos números
Com cerca de 40 000 km 2, o Parque Nacional do Serengeti apresenta
• Reconhecer o conjunto dos números natu- diferentes ecossistemas. Está localizado na região que ocupa o norte da
racionais.
rais, inteiros, racionais, irracionais e reais
Tanzânia e o sudoeste do Quênia, na África Oriental.
e suas representações na reta numérica.
O parque, que é Patrimônio Mundial da Unesco, é famoso pelas migra-
• Construir o conceito de números reais, a ções anuais de gnus e zebras. O lugar abriga mais de 35 espécies de mamí-
partir de seus subconjuntos numéricos.
feros e mais de 500 espécies de pássaros.
Gnus e zebras no
Justificativa Parque Nacional Para saber quantas são as espécies que vivem nesse parque e quantos
• Neste capítulo, os estudantes terão a do Serengeti, são os indivíduos de cada espécie, é preciso fazer uma contagem.
na Tanzânia.
oportunidade de reconhecer o conjunto Foto de 2021. Da necessidade de fazer contagens surgiram os números naturais.
dos números reais, compreendendo suas
características e propriedades, associan-
do seus elementos com pontos na reta
numérica. Esse estudo permite que os
estudantes desenvolvam a noção de con-
tinuidade ou de completude dos números
reais, um dos conceitos mais difíceis e
abstratos da Matemática, que pode ser
entendida, nesse primeiro momento, de
maneira intuitiva.

CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS


• Converse com os estudantes sobre o pro-
cesso histórico da construção do conjunto
dos números naturais, devido à necessi-
dade de realizar contagens.
• Peça aos estudantes que observem com
atenção a imagem de abertura deste
capítulo e percebam que os animais estão
livres nessa reserva. Pergunte a eles

Danita Delimont/Alamy/Fotoarena
se conhecem o objetivo de um parque
nacional e instigue-os a socializar suas
respostas. Comente que essa área con-
tribui para que espécies, faunas e floras
ameaçadas sejam preservadas. Com
isso, essa área contribui também para
pesquisas científicas e visitas guiadas a 10
esse local para compreender as conse-
quências da extinção de animais e os
efeitos de mudanças climáticas e a impor-
tância de preservar a biodiversidade para GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U1_C1_008A015.indd 10 23/05/22 10:58 GA_M

a sobrevivência da humanidade. Se julgar


necessário, apresente à turma algumas
Unidades de Conservação brasileiras lis-
tadas no portal do Instituto Chico Men-
des de Conservação de Biodiversidade
(ICMBio), disponível em: https://www.gov.
br/icmbio/pt-br/assuntos/biodiversidade/
unidade-de-conservacao/unidades-de-
biomas/mata-atlantica/lista-de-ucs/apa-
bacia-do-rio-paraiba-do-sul (acesso em
30 jun. 2022). O acervo apresenta dados e
vídeo sobre a área de proteção ambiental
Bacia do Rio Paraíba do Sul. Essa refle-
xão desenvolve o Tema Contemporâneo
Transversal Educação Ambiental, que
pertence à macroárea Meio Ambiente.

10

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U1_008A047.indd 10 8/11/22 8:15 AM


A sequência dos números naturais é: • Retome a exploração da reta numérica
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, … com o intuito de ampliar essa maneira de
representação dos números, relembrando
Essa sequência inicia-se pelo número zero e cresce infinita-
aos estudantes como ordenar e comparar
mente de um em um.
números naturais na reta numérica.
Reunindo todos os números naturais, formamos o conjunto
• Destaque a posição do zero na reta nu-
dos números naturais, que representamos por:
mérica e sua característica de não ser
N 5 {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, …} sucessor de nenhum número natural.
No conjunto dos números naturais, a adição e a multiplica-
ção de dois números naturais sempre têm como resultado um CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS
número natural. • Peça aos estudantes que observem alguns
elementos do conjunto dos números in-
Números naturais: representação na reta numérica teiros. Verifique se eles percebem que o
Veja um exemplo de como os números naturais podem ser conjunto dos números inteiros é a união
representados em uma reta numérica. de todos os elementos do conjunto dos
números naturais com todos os elementos

ID/BR
0 1 2 3 4 5 6 7 8 do conjunto dos números inteiros nega-
tivos. Ou seja, o conjunto dos números
Comparação de números naturais inteiros é uma ampliação do conjunto
A reta numérica pode ser usada para comparar dois núme- dos números naturais.
ros naturais. Dados dois números naturais localizados em uma
reta numérica horizontal, em ordem crescente da esquerda
para a direita, o maior número é o que está à direita do outro.
Por exemplo, temos: 5 . 2 e 3 , 8.
ID/BR

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Conjunto dos números inteiros


Embora sejam úteis para realizar contagens, os números

irinacapel/Shutterstock.com/ID/BR
naturais não são suficientes em muitas situações. Por exemplo,
quando precisamos representar o saldo de gols negativo de um
time em um campeonato de futebol. Ou, ainda, para indicar o
prejuízo contábil de uma empresa ou os andares que ficam abai-
xo do térreo em um prédio.
Nessas e em outras situações, utilizamos os números negativos.
Reunindo o conjunto dos números naturais e o conjunto dos
números inteiros negativos, formamos o conjunto dos números
inteiros, que pode ser representado por:
Z 5 {…, 24, 23, 22, 21, 0, 11, 12, 13, 14, …} Painel de elevador que utiliza
números negativos para indicar os
ou andares abaixo do térreo.

Z 5 {…, 24, 23, 22, 21, 0, 1, 2, 3, 4, …}

Observe que todo número natural é um número inteiro.


Por convenção, utilizamos o símbolo Z para nomear o con-
junto dos números inteiros porque Z é a letra inicial da palavra
Zahl, que significa “número” em alemão.

11

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• Explore com os estudantes a represen- Veja algumas características do conjunto dos números inteiros.
tação dos números inteiros na reta nu- • Todo número inteiro n tem um sucessor n 1 1 e um antecessor n 2 1.
mérica. • Se n é um número inteiro, então n 2 1, n e n 1 1 são três números
• As atividades 1 e 5 exploram a compa- consecutivos.
ração entre dois números inteiros por • Se n é um número inteiro diferente de zero, então 2n é o número
meio do uso dos sinais . (maior que) ou oposto ou simétrico desse número.
, (menor que).
No conjunto dos números inteiros, a adição, a subtração e a multiplica-
• Aproveite a atividade 3 para verificar se os ção de dois números inteiros sempre resultam em um número inteiro.
estudantes entenderam como construir e
localizar números inteiros em uma reta Números inteiros: representação na reta numérica
numérica.
Os números inteiros também podem ser associados a pontos em uma
• Se necessário, ao realizar o item a da reta numérica. Veja.
atividade 6, retome com os estudantes o
critério de divisibilidade por 5. Além dis-

ID/BR
24 23 22 21 0 1 2 3 4
so, verifique se eles sabem o significado
da palavra “distintos”. Peça que deem 22

ID/BR
exemplos de números inteiros formados 3. 215 28 23 0 2 4 7 14
por três algarismos distintos. ATIVIDADES Responda sempre no caderno.

• Sugira aos estudantes que utilizem a reta


numérica para resolver a atividade 7. 1. Copie os itens a seguir no caderno, subs- c) O menor número do conjunto dos nú-
tituindo cada n pelos sinais . (maior que) meros inteiros é 257.
ou , (menor que).
5. Copie os itens a seguir no caderno, subs-
a) 78 n 84 , c) 1 463 n 1 324 . tituindo cada n pelos sinais , ou ..
b) 16 n 43 , d) 461 n 416 . a) 28 n 15 ,
2. Responda às questões. b) 9 n 29 .
a) Todo número natural tem um anteces- c) 218 n 227 .
sor? E um sucessor? Não; sim. d) 2213 n 2312 .
b) O conjunto dos números naturais tem 6. Escreva o que se pede em cada item.
quantos elementos? Infinitos.
a) O maior número inteiro de três algaris-
c) Qual é o menor elemento do conjunto mos distintos divisível por 5. 985
dos números naturais? Zero.
b) O maior número natural par de quatro
3. Construa uma reta numérica no caderno algarismos distintos. 9 876
e represente nela os seguintes números: c) O menor número inteiro par de quatro
algarismos distintos. 29 876
28 23 2
7. Indique quantos são os números inteiros:
215 0 4 a) de 22 a 26, incluindo esses dois nú-
meros; 5 números.
7 14 22 b) de 25 a 6, incluindo o número 25, mas
não o número 6. 11 números.
4. Verifique se as afirmações a seguir são 8. Identifique quais das operações a seguir
verdadeiras. Se alguma delas for falsa,
não resultam em um número natural.
corrija-a no caderno. Alternativas
a) 9 1 12 e) 8 ? 4 d e h.
a) Todo número inteiro tem um sucessor
e um antecessor. Verdadeira. b) 34 1 158 f) 27 ? 6
b) O conjunto dos números inteiros tem c) 96 2 81 g) 45 ; 5
infinitos elementos. Verdadeira. d) 16 2 32 h) 37 ; 3
4. c) Falsa. O conjunto dos números inteiros não tem um menor elemento.

12

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Conjunto dos números racionais CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS
Lembra-se de quando você estudou números na forma de /B
R
/ID • Converse com os estudantes sobre o
conjunto dos números racionais. Observe
m

o
fração e na forma decimal? Você conheceu diversas situações

.c
ck
st o
se eles percebem que esse conjunto é

er
em que os números inteiros não são suficientes, nas quais, no

utt
/Sh
entanto, os números racionais podem ser usados. uma ampliação do conjunto dos números

Alexandru Nika
Nomeamos o conjunto dos números racionais com o símbo- inteiros.
lo Q, originado da palavra “quociente”. • Mostre aos estudantes que há diferentes
Os números racionais são aqueles que podem ser escritos modos de representar um mesmo número
a , em que a e b são números inteiros e que b é dife- racional, como __1 5 0,25. Peça a eles que
na forma __ 4
b
rente de zero. apresentem outros exemplos de números
É comum os indicadores de
racionais.
Representamos o conjunto dos números racionais da se- combustível dos automóveis • Reforce a importância de saber relacio-
guinte maneira: utilizarem frações para medir
a quantidade de combustível
nar os dois tipos de representação dos
Q 5 {__
a a [ Z e b [ Z*
}
números racionais, na forma de fração e
bu
disponível no tanque. As frações
são números racionais. na forma decimal, levando os estudantes
No conjunto dos números racionais, a adição, a subtração, a a reconhecer situações em que é melhor
multiplicação e a divisão (com divisor diferente de zero) de dois utilizar uma ou outra forma.
números racionais são sempre possíveis e têm como resultado • Ao ampliar os conjuntos numéricos, en-
um número racional. fatize a inclusão dos conjuntos numéricos
estudados (naturais, inteiros, racionais),
contribuindo para melhor compreensão
Números racionais: representação na reta numérica do conjunto dos números reais, que será
Veja alguns exemplos de como representar números racio- objeto de estudo mais adiante.
nais em uma reta numérica.

Exemplos
6 na reta numérica.
A. Vamos representar o número __
5
Realizando a divisão de 6 por 5, obtemos 1,2 como resul-
6 está entre 1 e 2.
tado. Ou seja, a fração __
5
Para localizar a parte decimal, podemos dividir o segmen-
to da reta que representa esse intervalo em dez partes
iguais. Cada uma dessas partes representa 0,1 (um déci-
mo). Assim, conseguimos localizar a parte decimal. Veja.
ID/BR

1 6 5 1,2 2
5
2 na reta numérica.
B. Vamos representar o número __
3
_
Realizando a divisão de 2 por 3, obtemos 0,6 como resul-
2 está entre 0 e 1, mais precisa-
tado. Ou seja, a fração __
3
mente entre 0,66 e 0,67.
_
Para localizar o ponto, podemos aproximar 0,6 para 0,667.
ID/BR

0,6 0,66 0,67 0,7


2 . 0,667
3

13

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• Explique aos estudantes que sempre Números racionais entre dois racionais
existe um número racional entre dois Entre dois números naturais consecutivos não há outro número natural.
números racionais. Por exemplo, entre os números naturais 5 e 6 não há nenhum número natu-
• Verifique se os estudantes conseguem ral. Entre dois números inteiros consecutivos também não há outro número
ordenar e comparar os números racionais inteiro. Por exemplo, entre os números inteiros 214 e 213 não há nenhum
com e sem o auxílio da reta numérica. número inteiro. No entanto, entre dois números racionais, sempre existe ou-
• Sugira aos estudantes que efetuem a tro número racional. Veja.
divisão do numerador pelo denominador • Entre os números 9 e 10 temos, por exemplo: 9,1; 9,2; 9,3; 9,4; 9,5; 9,6;
com intuito de transformar a represen- 9,7; 9,8; 9,9.
tação fracionária de um número racional • Entre os números 9,7 e 9,8 temos, por exemplo: 9,71; 9,72; 9,73; 9,74;
na representação decimal. 9,75; 9,76; 9,77; 9,78; 9,79.
• Retome os conteúdos apresentados, per- • Entre os números 9,78 e 9,79 temos, por exemplo: 9,781; 9,782; 9,783;
guntando aos estudantes qual é a ideia 9,784; 9,785; 9,786; 9,787; 9,788; 9,789. E assim podemos continuar
intuitiva que eles têm a respeito de repre- indefinidamente.
sentação decimal finita e representação
Agora, acompanhe as representações nas retas numéricas a seguir.
decimal infinita e periódica. Peça a eles
que apresentem alguns exemplos do uso

ID/BR
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
dos números racionais no cotidiano.
• Aproveite o zoom dado entre os números 9
e 10 na reta numérica e comente com os
estudantes que existem infinitos números 9,0 9,1 9,2 9,3 9,4 9,5 9,6 9,7 9,8 9,9 10,0
entre dois números racionais.

9,70 9,71 9,72 9,73 9,74 9,75 9,76 9,77 9,78 9,79 9,80

9,780 9,781 9,782 9,783 9,784 9,785 9,786 9,787 9,788 9,789 9,790

Observe que encontraremos infinitos números entre dois números ra-


cionais, quaisquer que sejam eles.

Representação decimal dos números racionais:


finita ou infinita e periódica
Para representar um número racional na forma de fração na forma de-
cimal, basta efetuar a divisão do numerador pelo denominador da fração.
A representação decimal de qualquer número racional pode ser finita ou
infinita e periódica.

Representação decimal finita


Sempre que a divisão tiver resto zero, teremos uma quantidade finita de
algarismos decimais no quociente da divisão. Dizemos que se trata de uma
representação decimal finita de um número racional. Acompanhe, a seguir,
alguns exemplos.

14

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Exemplos • Lembre aos estudantes que as reticências
1 5 1 : 2 5 0,5
A. __ 6 5 6 : 1 000 5 0,006
C. _____ são usadas para indicar que o número
2 1 000 tem infinitas casas decimais.
B. 1 515 5 1 515 : 20 5 75,75
_____ 24 5 24 ; 96 5 0,25
D. ___ • Reforce que a dízima periódica também
20 96
pode ser representada com um traço aci-
Representação decimal infinita e periódica ma dos algarismos que formam o período.
2 na forma decimal. Observe, na divisão a O número 1,383838..., por exemplo, pode
Vamos escrever o número __
9 ser representado por 1,‾ 38.
2
__
seguir, que 5 0,222…
9 • Aproveite a atividade 9 para verificar se os

ID/BR
20 9 estudantes compreenderam que o con-
20 0,222… junto dos números naturais é subconjunto
20
2 dos números inteiros, que, por sua vez, é
subconjunto dos números racionais.
Perceba que o resto 2 se repete indefinidamente. Portanto, o mesmo
• Nas atividades 10 e 13, sugira aos es-
acontece com o algarismo 2 do quociente. O resultado dessa divisão é uma
tudantes que transformem os números
dízima periódica, ou seja, um número decimal com infinitas casas deci-
que estão representados na forma de
mais que se repetem.
fração para a forma decimal, dividindo o
O número formado pelos algarismos que se repetem em uma dízima 9. a) Resposta possível: 25.
numerador pelo denominador.
periódica é chamado de período. Em vez de usar as reticências, podemos b) Resposta possível: 2__1 .
colocar um traço acima do período. Na divisão anterior, o período é 2 e po- 3
_ 2.
__ RESPOSTAS
demos indicar essa dízima por 0,222… ou por 0,2. c) Resposta possível:
5
d) Não existe. 11. a) Verdadeira.
ATIVIDADES Responda sempre no caderno. b) Verdadeira.
c) Falsa. Correção possível: Entre dois
9. Dê um exemplo, quando existir, de um e) O número 21,79 está entre 22 e 21. números racionais existem infini-
número: f) O número 13,57 está entre 13,6 e 13,7. tos números racionais.
a) inteiro que não é natural;
12. O número representado em cada retângu- d) Falsa. Correção possível: Existem
b) racional que não é natural; lo desta figura corresponde à soma dos infinitos números naturais, infinitos
c) racional que não é inteiro; números representados nos dois retângu-
números inteiros e infinitos números
d) natural que não é racional. los que estão logo abaixo dele.
racionais.
10. Construa uma reta numérica no caderno. l4 e) Verdadeira.
Localize nela os seguintes números:
17
___ 23
___ f) Falsa. Correção possível: O número
 10 ® 10
12
A 5 ___ 3
B 5 __ 24
C 5 ___ D 5 22,1 13,57 está entre 13,5 e 13,6.
23 11 7
10 5 9 t ___ « ___ n ___
20 20 4
11. Verifique se as afirmações a seguir são 17
0,3
1 3
20 4 2
ID/BR

verdadeiras. Se houver afirmações falsas,


corrija-as no caderno. Reproduza a figura no caderno e substi-
a) Entre dois números naturais consecu- tua cada símbolo pelo número que falta.
tivos não há outro número natural.
13. Escreva os números a seguir em ordem
b) Entre dois números naturais consecuti-
crescente. 24 , 23 , 2__3 , __4 , __
10 , 4
vos existem infinitos números racionais. 2 3 4
c) Entre dois números racionais não há 4
__ 10
___
outro número racional. 4
3 4
d) Existem infinitos números naturais,
infinitos números inteiros e finitos nú- 23 24 3
2__
2
meros racionais.
11. Consulte as respostas neste manual.
D B A C
10.
ID/BR

23 22 21 0 1 2 3 15

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CONJUNTO DOS NÚMEROS IRRACIONAIS Conjunto dos números irracionais
• Sugira aos estudantes que acompanhem Observe os números a seguir.
e reproduzam, com a calculadora, os • 1,10100100010000… • dX3 5 1,73205080756…
cálculos apresentados no Livro do Estu-
• 941,4734871566715… • dX5 5 2,23606797749…
dante para determinar o valor de dXX2 por
aproximação. A representação decimal de cada um desses números tem infinitas ca-
• Introduza, em seguida, o conceito dos nú- sas decimais e é não periódica, ou seja, não tem um período que se repete.
meros irracionais, explicando que esses Números como esses são chamados de números irracionais.
números que não podem ser escritos na Indicamos o conjunto dos números irracionais por .
forma de uma fração irredutível e, por Agora, vamos estudar dois importantes números irracionais: dXX2 e p.
isso, não podem pertencem ao conjunto
dos números racionais. Se achar neces- O número dXX2
sário, retome com eles a forma geral Podemos calcular o valor aproximado de dXX2 fazendo tentativas e aproxi-
de um número racional ( __a , sendo a e b mações sucessivas de números racionais. Para isso, buscamos um número
b
inteiros e b Þ 0 ). positivo que, elevado ao quadrado, seja próximo a 2. Acompanhe a seguir.
1o passo: Encontrar um número racional que, elevado ao quadrado, seja
próximo de 2.
1 2 5 1 (menor que 2) dXX 2 está entre 1 e 2.
2 2 5 4 (maior que 2)
2o passo: Encontrar um número racional com uma casa decimal que, ele-
vado ao quadrado, seja próximo de 2.
1,1 2 5 1,21 (menor que 2)
1,2 2 5 1,44 (menor que 2)
1,3 2 5 1,69 (menor que 2)
1,4 2 5 1,96 (menor que 2)
2 está entre 1,4 e 1,5.
dXX
1,5 2 5 2,25 (maior que 2)
3o passo: Encontrar um número racional com duas casas decimais que,
elevado ao quadrado, seja próximo de 2.
1,41 2 5 1,9881 (menor que 2)
2 está entre 1,41 e 1,42.
dXX
1,42 2 5 2,0164 (maior que 2)
4o passo: Encontrar um número racional com três casas decimais que, ele-
vado ao quadrado, seja próximo de 2.
1,411 2 5 1,990921 (menor que 2)
1,412 2 5 1,993744 (menor que 2)
1,413 2 5 1,996569 (menor que 2)
1,414 2 5 1,999396 (menor que 2)
2 está entre 1,414 e 1,415.
dXX
1,415 2 5 2,002225 (maior que 2)
5o passo: Encontrar um número racional com quatro casas decimais que,
elevado ao quadrado, seja próximo de 2.
1,4141 2 5 1,99967881 (menor que 2)
1,4142 2 5 1,99996164 (menor que 2)
2 está entre 1,4142 e 1,4143.
dXX
1,4143 2 5 2,00024449 (maior que 2)

16

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Prosseguimos desse modo até encontrar a aproximação de • Incentive os estudantes a perceber, por
2
dXXcom o número de casas decimais que desejarmos. meio da observação do quadro desta pági-
2 . 1,414213562…
dXX na do Livro do Estudante que a razão entre
Na forma decimal, o número dXX
2 tem infinitas casas decimais a medida do comprimento e a medida do
sem que haja um grupo de algarismos que se repete infinitas diâmetro das moedas é sempre constante
2 é um número irracional.
vezes. Logo, dXX e aproximadamente igual a 3,14.
• Verifique se os estudantes compreende-
O número p ram que a razão discutida é uma cons-
O contorno das moedas brasileiras lembra uma circunferên- tante, denominada p (pi), e que se trata
cia. No quadro a seguir, é possível ver a medida do comprimento também de um número irracional, ou seja,
e a medida do diâmetro de algumas delas. é um número real cuja representação
decimal é infinita e não periódica.

Fotografias: Banco Central/Reprodução fotográfica: ID/BR


Relação entre a medida do comprimento e a medida do diâmetro das moedas de real
• Mostre aos estudantes, por meio da cir-
Medida aproximada Medida do
Moeda do comprimento (C) diâmetro (d) C
__ cunferência apresentada no boxe Medida
d
(em mm) (em mm) do comprimento da circunferência, que,
com base na definição de p (pi), podemos
Aproximadamente
relacionar a medida do comprimento de
84,82 27 qualquer circunferência com a medida
3,14
de seu raio ou de seu diâmetro.

DE OLHO NA BASE
Aproximadamente
72,26 23
3,14 Reconhecer um número irracional
como um número real cuja represen-
tação decimal é infinita e não periódica
favorece o desenvolvimento da habili-
Aproximadamente
78,54 25
3,14 dade EF09MA02.

Aproximadamente
62,83 20
3,14

MEDIDA DO COMPRIMENTO
DA CIRCUNFERÊNCIA
Aproximadamente Conhecendo o número p, é
69,12 22
3,14
possível determinar a medida
do comprimento C de uma
circunferência a partir da medida
Observando o quadro, o que você percebe nos valores da últi- de seu diâmetro (d) ou da
ma coluna? A razão entre a medida do comprimento e a medida medida de seu raio (r).
do diâmetro é aproximadamente 3,14. Esse valor corresponde
ID/BR

ao número p. r
O número p é obtido pela divisão da medida do comprimento
de uma circunferência pela medida de seu diâmetro, na mesma d

unidade de medida. r
Ele é um número irracional, pois tem infinitas casas deci-
mais e não tem um período que se repete.
C 5 p ? d ou C 5 p ? 2r
p 5 3,141592653…

17

14:34 ATIVIDADE COMPLEMENTAR


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Depois de explicar o quadro com a relação


entre a medida de comprimento e a medida do
diâmetro das moedas de real, proponha aos
estudantes a atividade a seguir.
• Solicite aos estudantes, antecipadamente,
que tragam para a sala de aula objetos cir-
culares e uma calculadora.
• Organize-os em grupos de dois ou três inte-
grantes e disponibilize réguas e barbantes.
• Peça aos estudantes que meçam a medida
de comprimento e a medida de diâmetro de
cada objeto circular, anotando os valores
em um quadro. Depois, peça a eles que ve-
rifiquem, em diferentes objetos, que a razão
entre a medida do comprimento e a me-
dida do diâmetro é sempre constante e apro-
ximadamente igual a 3,14.

17

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• Converse com os estudantes sobre como Calculadora e raízes aproximadas
calcular o valor de raízes utilizando A calculadora também fornece aproximações de números irracionais.
uma calculadora.
• Ao realizar a atividade 14, verifique se os Exemplo
estudantes compreenderam que todos os Para calcular o valor de dXXX
75 em algumas calculadoras, digitamos:
números naturais são números inteiros e
7 5 dXX
que todos os números inteiros são núme-
ros racionais. Além disso, é importante Em outras calculadoras, digitamos:
que eles entendam que não existe um
número que seja racional e irracional ao dXX 7 5 5
mesmo tempo. Nos dois casos, os oito primeiros números que aparecem no visor são:
• Na atividade 15, proponha aos estudantes
que observem cada número que pre- 8.6602540
tendem classificar e comparem-no com
75 com sete casas decimais é 8,6602540. Essa
Logo, a aproximação de dXXX
as sete características apresentadas,
aproximação pode ser arredondada para 8,7, que tem apenas uma casa
associando àquelas que correspondem
decimal. Note que esse valor é aproximado, pois representamos apenas
ao número analisado.
uma parte das infinitas casas decimais.
• Na atividade 16, para determinar dXXXX2,25 ,
os estudantes podem utilizar diferen- 14. c) dX25 , 25, _1 e 0,5. 18. a) 16,956 m
5 b) 113,04 cm
tes métodos. Uma possível maneira de d) 5 e _
d X p.
c) 10 cm
5
calcular raízes de números decimais é ATIVIDADES Responda sempre no caderno.

escrevê-los na representação fracionária


e, depois, determinar a raiz do numerador 14. Considere os números a seguir. 16. Determine o resultado de dXXXX
2,25 . Esse nú-
e do denominador. mero é racional ou irracional? 1,5. Racional.
25
dXXX 25 5
dXX
• Nas atividades 18 e 19 , espera-se que 17. Encontre o valor aproximado, com duas
os estudantes utilizem as relações entre 1
__ p
__ casas decimais, de cada raiz quadrada
5 0,5 5 dos itens a seguir. Depois, utilizando uma
a medida do diâmetro e a medida do raio
calculadora, confira se os valores obtidos
e entre essas medidas e a medida do Indique quais desses números são: são aproximações dessas raízes.
comprimento da circunferência. a) naturais; dX25 c) racionais; a) dXXX
12 3,46 c) dXXX
97 9,85
b) inteiros; dX
25 e 25. d) irracionais.
b) dXXX
38 6,16 d) dXXXX
112 10,58
15. Considere as seguintes características:
18. Considere p 5 3,14 e responda às questões
I. Número racional positivo e a seguir.
não inteiro. a) Qual é a medida do comprimento da cir-
II. Dízima periódica negativa. cunferência cujo diâmetro mede 5,4 m?
III. Número inteiro positivo. b) Qual é a medida do comprimento da
IV. Número irracional não positivo. circunferência cujo raio mede 18 cm?
V. Número natural maior que 0,7. c) Qual é a medida do raio de uma circunfe-
VI. Número irracional positivo. rência cujo comprimento mede 62,8 cm?
VII. Número racional negativo e
não inteiro. 19. Sabendo que o diâmetro das rodas de
uma bicicleta mede 66 cm e consideran-
Com base nessas características, classi- do p 5 3,14, calcule:
fique os números dos itens a seguir. _ a) a medida, em centímetro, de uma volta
a) dXXX
13 VI e) 252,0313 II e VII. completa de uma das rodas; 207,24 cm
b) 1 III e V. f) 22,9111 VII b) a medida da distância, em centímetro,
c) 0,123123 I g) dXX
9 III e V. que um ciclista percorre quando as
d) p VI h) 508 934 III e V. rodas dão 10 voltas completas. 2 072,4 cm

18

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Conjunto dos números reais CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS
Você já deve ter reparado que a rua onde você mora fica em • Converse com os estudantes a respeito da
um bairro. Esse bairro pertence a um município, que faz parte ideia de inclusão que está sendo traba-
de um estado. Esse e outros estados formam o Brasil, um país lhada no início deste tópico. Observe se os
situado na América do Sul, que é parte da América. A América estudantes percebem o sentido de inclu-
é um dos continentes do planeta Terra. Observe que os limites são dos respectivos elementos: o bairro,
geográficos dão ideia de conjunto. que pertence ao município, o município
que faz parte do estado, o estado que faz
parte do Brasil, o Brasil que faz parte da

Fotomontagem: ID/BR Image Landsat/Copernicus/NASA; ADVTP/


Shutterstock.com/ID/BR; Matheus Silva/iStock/Getty Images
América do Sul, a América do Sul que faz
parte da América e, finalmente, a América
que faz parte da Terra. A compreensão
do pertencimento é muito importante
para a compreensão do conjunto dos
números reais.
• Realize um trabalho interdisciplinar com o
componente curricular Geografia e apre-
sente aos estudantes um mapa político
de todos os continentes, disponível em:
https://portaldemapas.ibge.gov.br/portal.
php#mapa807 (acesso em: 30 jun. 2022).
Destaque do Museu de Arte de São Paulo (Masp), localizado na avenida Localize com eles o Brasil e os demais
Paulista, em São Paulo (SP). A imagem do planeta Terra é de 2015. Foto da
avenida Paulista, 2022. Foto do Masp, 2021. limites regionais e internacionais. Se
Na Matemática, o conjunto dos números reais engloba todos julgar necessário, organize a turma em
os conjuntos que vimos até agora: naturais, inteiros, racionais e
grupos de quatro estudantes e solici-
irracionais. Veja o quadro a seguir.
te-lhes que pesquisem cada país. Esse
trabalho promove a representação das
Conjunto dos
N 5 {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, …}
diferenças sociais, históricas, políticas,
números naturais (N) econômicas, demográficas e culturais
Conjunto dos
Z = {…, 24, 23, 22, 21, 0, 1, 2, 3, 4, 5, …}
de outros povos e países.
números inteiros (Z)
• É importante que os estudantes compreen-
Conjunto dos a u a [ Z e b [ Z*W
Q 5 Q__ dam que o conjunto dos números reais
números racionais (Q) b
engloba o conjunto dos números racionais e
Conjunto dos É todo número cuja representação dos números irracionais. E que não há
decimal tenha infinitas casas decimais
números irracionais () nenhum número que pertença a esses
não periódicas.
dois conjuntos ao mesmo tempo, ou seja,
Vimos que o conjunto dos números naturais está contido no não há intersecção entre eles.
conjunto dos números inteiros e que o conjunto dos números intei- SÍMBOLO ;
O símbolo , representa a • Comente com os estudantes que o con-
ros está contido no conjunto dos números racionais (N , Z , Q).
relação “está contido em”. junto dos números racionais engloba os
Unindo o conjunto dos números racionais com o conjunto dos números inteiros, que, por sua vez, abran-
números irracionais, obtemos o conjunto dos números reais, gem, além dos números negativos, todos
que indicamos por R. os números naturais.
• Verifique se a relação de inclusão entre
Os conjuntos N, Z, Q e  têm infinitos elementos. O conjunto os conjuntos numéricos é compreendida
dos números reais contém todos os elementos desses conjun- pelos estudantes:
tos, ou seja, qualquer número natural, inteiro, racional ou irra- N, Z, Q, R
cional é um número real.

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• A ideia de correspondência entre os nú- Números reais: representação na reta numérica
meros reais e a reta numérica ou, ainda, Todos os números racionais não preenchem completamente uma reta
o fato de o conjunto dos números reais numérica. Assim, sobram pontos sem números correspondentes. Ao incluir-
não ter “buraco” ilustram a noção de mos os números irracionais nessa reta, todos os pontos são preenchidos.
continuidade ou de completude, um dos
Isso significa que, para cada número real, há um ponto correspondente
conceitos mais difíceis e abstratos da
na reta numérica e, da mesma maneira, para cada ponto da reta, há um
Matemática, mas é necessário que os es-
número real correspondente.
tudantes compreendam essa correlação,
que pode ser entendida, nesse primeiro Veja a seguir alguns números reais representados na reta numérica.
momento, de maneira intuitiva. 2 31
2 15 22,54 2 2 2 p 3,777...
• Apresente aos estudantes os passos para

ID/BR
24 23 22 21 0 1 2 3 4
localizar o número dXX5 na reta numéri-
ca, conforme apresentado no Livro do Você já sabe como localizar números racionais na reta numérica. Agora,
Estudante. Explique a eles que, a cada vamos localizar os números irracionais na reta.
passo apresentado, aumenta-se uma Os números irracionais podem ser representados na reta numérica con-
casa decimal no número aproximado e, siderando seus valores aproximados. Por exemplo, para representar o nú-
assim, obtém-se maior precisão na loca- mero irracional p, podemos considerar o valor aproximado 3,1.
lização do número dXX5 na reta numérica.
No 3o  passo, descobre-se que dXX 5 está 5 , que é um núme-
Acompanhe como podemos fazer para representar dXX
entre 2,23 e 2,24. ro real,na reta numérica.
1o passo: Encontrar um número racional que, elevado ao quadrado, seja
DE OLHO NA BASE
próximo de 5.
Compreender o procedimento para a
1 2 5 1 (menor que 5)
localização de um número irracional na
reta numérica contribui para o desen- 2 2 5 4 (menor que 5)
5 está entre 2 e 3.
dXX
volvimento da habilidade EF09MA02. 3 2 5 9 (maior que 5)

2o passo: Encontrar um número racional com uma casa decimal que, elevado
ao quadrado, seja próximo de 5.
2,1 2 5 4,41 (menor que 5)
2,2 2 5 4,84 (menor que 5)
5 está entre 2,2
dXX e 2,3.
2,3 2 5 5,29 (maior que 5)

3o passo: Encontrar um número racional com duas casas decimais que, eleva-
do ao quadrado, seja próximo de 5.
2,21 2 5 4,8841 (menor que 5)
2,22 2 5 4,9284 (menor que 5)
2,23 2 5 4,9729 (menor que 5)
5 está entre 2,23
dXX e 2,24.
2,24 2 5 5,0176 (maior que 5)

4o passo: Desenhar uma reta numérica e localizar nela o valor aproximado


5 . Como a aproximação de dXX
de dXX 5 está entre 2,23 e 2,24, podemos desenhar
a reta numérica com intervalos de 0,01.
5

ID/BR
2,20 2,21 2,22 2,23 2,24 2,25 2,26 2,27 2,28 2,29 2,30

20

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20

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Comparação de números reais • Retome com os estudantes o método
Acompanhe como podemos comparar números reais. para transformar uma dízima periódica
na forma fracionária, encontrando sua
Exemplos fração geratriz. Com isso, eles poderão
1 e 0,314 comparar os números do exemplo A usan-
A. Vamos comparar os números __ ‾.
8 do apenas frações.
Para realizar a comparação, escrevemos os dois números usando a
mesma representação.
Nesse caso, vamos apresentar a comparação na forma de fração, en-
‾. Sendo x a fração geratriz
contrando a fração geratriz do número 0,314
‾ ou 0,3141414…, temos:
da dízima 0,314
x 5 0,3141414…
Vamos multiplicar os dois membros dessa igualdade por 10 para ob-
ter no 2o membro uma dízima periódica simples:
10 ? x 5 10 ? 0,3141414…
10x 5 3,141414… (I)
Agora, para obter outro número na forma decimal com o mesmo pe-
ríodo (14), multiplicamos os dois membros dessa igualdade por 100:
100 ? 10x 5 100 ? 3,141414…
1 000x 5 314,141414… (II)
Subtraindo a equação I da II, obtemos:
1 000x 5 314,141414…
2 10x 5 3,141414…
990x 5 311
311
x 5 __
990
311 .
14 5 __
Portanto, 0,3‾
990
Agora, comparamos as frações __ 311 .
1 e __
8 990
Como essas frações não têm o mesmo denominador, podemos en-
contrar frações equivalentes a elas que tenham o mesmo denomina-
dor para fazer a comparação:
495 e __
1 5 ___
__ 311 5 ___
1 244
8 3 960 990 3 960
495 , ___
Como ___ 1 244 , então __ 311 .
1 , __
3 960 3 960 8 990
1 , 0,3‾
Logo, __ 14.
8

B. Vamos comparar os números 2dXXX45 e 26,848.


45 com aproxi-
Com o auxílio de uma calculadora, representamos 2dXXX
mação decimal. Escolhemos uma aproximação com três casas deci-
45 . 26,708
mais. Assim: 2dXXX
45 . 26,848.
Ao comparar 26,708 e 26,848, concluímos que: 2dXXX

21

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OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS Outra maneira de comparar números reais é por meio da representação
• Dê vários exemplos aos estudantes de em uma reta numérica.
adição e de multiplicação de dois números Como os números reais são representados na reta numérica em ordem
reais. Mostre a eles que todas as proprie- crescente, da esquerda para a direita, e a e b são números reais, temos a , b.
dades que eles já estudaram para essas

ID/BR
duas operações com números racionais a b

também valem para os números reais.


• Na atividade 20, reforce para os estu- Operações com números reais
dantes que não há intersecção entre No conjunto dos números reais, a adição, a subtração, a multiplicação e
os conjuntos dos números racionais e a divisão (com divisor diferente de zero) de dois números reais são sempre
dos números irracionais e que a reunião possíveis e têm como resultado um número real.
desses dois conjuntos é o conjunto dos Além disso, as propriedades da adição e da multiplicação já estudadas
números reais. no conjunto dos números racionais também valem para os números reais.
• Dê um tempo maior para os estudantes
Assim, se a, b e c são números reais, temos:
realizarem a atividade 21. Caminhe pela
sala de aula e verifique quais são as es- • (a 1 b) [ R
tratégias usadas por eles para localizar Propriedade comutativa da adição: a 1 b 5 b 1 a
na reta numérica os números reais dados. Propriedade associativa da adição: (a 1 b) 1 c 5 a 1 (b 1 c)
Compartilhe com toda a turma as estra- Existência do elemento oposto da adição: a 1 (2a) 5 0
tégias encontradas pelos estudantes para
resolver essa atividade. Existência do elemento neutro da adição: a 1 0 5 a
• (a 2 b) [ R
DE OLHO NA BASE • (a ? b) [ R
Estimar a localização dos números Propriedade comutativa da multiplicação: a ? b 5 b ? a
irracionais na reta numérica, como na Propriedade associativa da multiplicação: (a ? b) ? c 5 a ? (b ? c)
atividade 21, contribui para o desen-
volvimento da habilidade EF09MA02. Propriedade distributiva da multiplicação: a ? (b 1 c) 5 a ? b 1 a ? c
Existência do elemento inverso da multiplicação: a ? __ 1 5 1, com a Þ 0
a
Existência do elemento neutro da multiplicação: a ? 1 5 a
• (a ; b) [ R, com b Þ 0

ATIVIDADES Responda sempre no caderno.

20. Observe os números a seguir.

7
dXX 3,25‾
65 2 13
dXXX 365
2_____ 27
___ 1 2
dXX
___ 1,3‾
45
5 874 3 2
27
__
a) Quais desses números são naturais? 1; 2; 3 .
_
b) Quais desses números são racionais? 2_ 365 ; 1; 1,3_ 27 .
45; 2; 3,2565; _
5 874 3
c) Quais desses números são irracionais? dX7 ; dX d
13 ; _.2
X
2
d) Quais desses números são reais? Todos.
21. Localize os números a seguir em uma reta numérica.

7
dXX 3
2dXX 2
2dXX p 1,618… 2,718…

2M2 2,718…
22 21 0 1 2 3 4 ID/BR
22 21. 1,618… p
2M3 M7

ATIVIDADE COMPLEMENTAR
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Para reforçar a maneira de realizar a com-


paração entre números reais por meio da
representação na reta numérica, proponha a
seguinte atividade:
Organize os estudantes em duplas, forneça-
-lhes alguns números reais e peça a eles que
representem esses números na reta numérica,
indicando se são racionais ou irracionais.

22

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_ _
11. b) Falsa. Resposta possível: 0,4 . _3 . 92 .
d) Falsa. Resposta possível: 9,2 , _
DIVERSIFICANDO 9
Responda sempre no caderno.
9
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
e) Verdadeira. 13 , 1,_
f) Falsa. Resposta possível: _ 18 ? _8 . • Nessa seção, são propostas atividades
11 7
1. Observe os números e responda às questões. 6. Copie cada item a seguir no caderno, substi- que retomam os conteúdos trabalhados
tuindo « por um número inteiro de modo que ao longo do capítulo.
5
__
215 53
dXXX ( dXX7 ) 4 cada igualdade seja verdadeira. • Na atividade 1, verifique se os estudantes
a) 13 2 (2«) 1 4 5 23 6 incluem os números naturais no conjunto
1 001 169
dXXXX 20
dXXX
b) 10 2 4 1 16 2 « 5 15 7 dos números inteiros e os números intei-
c) 32 2 « 1 121 2 25 5 64 64 ros no conjunto dos números racionais,
a) Quais desses números pertencem ao con- 7. Escreva a alternativa correta no caderno. d150
XXXX assim como os números irracionais e
junto dos números naturais? 1 001 e dXXX 169 . é um número compreendido entre: os números racionais na classificação
b) Quais desses números pertencem ao con- a) 13 e 14. c) 12 e 13. Alternativa c. do conjunto dos números reais.
junto dos números inteiros? 215, 1 001 e dXXX 169 . b) 10 e 11. d) 11 e 12. • Na atividade 2, para descobrir entre quais
c) Quais desses números pertencem ao con- 8. Determine a medida do raio de uma região cir- números naturais o número dXXX 30 está
junto dos números racionais? 215, 1 001 e dXXX 169 . cular que tem 9 420 m de medida de compri- localizado, sugira aos estudantes que
d) Quais desses números pertencem ao con- mento. (Use p 5 3,14.) 1 500 m. encontrem os quadrados perfeitos ime-
junto dos números irracionais? diatamente maiores e menores que 30.
9. Fernanda caminha diariamente em torno de
e) Quais desses números pertencem ao con- • Na atividade 8, verifique se os estudantes
uma praça circular de 40 m de medida de raio.
junto dos números reais? Todos. 5
__
53 , ( dXX7 ) 4 e dXX
1. d) dXX 20 .
Se ela der 20 voltas completas, qual será, compreenderam que a medida do raio
2. dXXX
30 está entre quais números naturais? 5 e 6. aproximadamente, a distância que ela per- pode ser calculada pela razão entre a
correrá? (Use p 5 3,14.) 5 024 m medida do comprimento da praça cir-
3. Copie o esquema a seguir no caderno e com-
plete-o. 10. Copie as sentenças a seguir no caderno e cular e 2p.
substitua pelos símbolos , ou . para com-
• Na atividade 9, chame a atenção dos
CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS parar os números.
estudantes para o fato de que a distância
a) dXX
3 2 , d) 2dXXX
35 2dXXX 25 ,
percorrida diariamente por Fernanda é
Conjunto dos 2 ( dXX
b) 2dXX 4 )2 , e) dXXXXX
4 1 5 dXX 8 . igual a 20 vezes a medida do compri-
números racionais
c) 2 3
dXX
___ 10 ,
dXXX 81 ___
f) dXXX 5 .
dXX
mento da praça circular.
Conjunto dos números
irracionais 2 3
Conjunto dos números 11. Verifique se as sentenças a seguir são verda- RESPOSTAS
inteiros deiras ou falsas. Se houver afirmações falsas,
Conjunto dos números corrija-as no caderno. 4. a) Falso. Existem números reais que
naturais _ não são números naturais, como os
2,_
a) _ 7 Verdadeira. 92
d) 9,2 5 _
4. Verifique se as afirmações a seguir são verda-
3 6 9 números negativos. Possíveis corre-
3
b) 0,4̅ , _ 1,_
e) _ 7,_ 5 ções: “Todo número natural é real.”
deiras. Se existirem afirmações falsas, corri- 9 4 9 3
ja-as no caderno. Consulte as respostas neste 7 5 0,‾ 13 5 1,‾ 8
ou “Existem números reais que não
manual. c) _ 07 Verdadeira. f) _ 18 ? _ são naturais.”.
a) Todo número real é natural. 99 11 7
b) Todo número racional é real. 12. O número 1,73 é maior que, menor que ou b) Verdadeiro.
c) Existem números irracionais que não são igual a dXX
3 ? Para responder a essa pergunta, c) Falso. O conjunto dos números reais
reais. utilize uma calculadora e determine o valor é formado pela união do conjunto dos
d) Existem números reais que não são racio- aproximado de dXX3 com três casas decimais. números racionais com o conjunto
Menor que dXX3 .
nais. 13. Organize os números a seguir em ordem dos números irracionais. Correção
_
5. Responda às questões. decrescente. 3,62 . p . dX6 . _3 . 1,15 . 1,1 possível: “Todo número irracional é
2
a) A soma de dois números inteiros consecuti- real.”.
6
dXX 1,15 3
__
vos é 47. Quais são esses números? 23 e 24. 2 d) Verdadeiro.
b) Qual é a soma de dois números opostos? 0
c) De um número inteiro subtraiu-se o oposto de ‾
3,62 p 1,1
47 e o resultado foi 218. Qual é esse número?
265

23

6:25 PM ESTRATÉGIAS DE APOIO


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Para auxiliar os estudantes que apresenta-


rem dificuldade nas atividades de ordenação
dos números reais, sugira a eles que utilizem
a reta numérica para localizar os pontos cor-
respondentes a cada número.
Proponha aos estudantes que elaborem um
mapa conceitual estruturado dos números reais.
O mapa deve apresentar definições, relações
entre os conjuntos e exemplos; partindo dos
números reais até chegar aos números naturais.

23

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CAPÍTULO 2 Capítulo

Conteúdos
• Potenciação com expoentes inteiros e
suas propriedades.
• Notação científica.
2 POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO
• Radiciação e suas propriedades.
• Potência com expoente fracionário.
• Comparação entre radicais.
Para compreender
os conteúdos deste Potenciação
• Radicais semelhantes. capítulo, é importante Leia o trecho da seguinte notícia:
que os estudantes
• Operações com radicais. dominem a resolução
de problemas que Plataforma web detecta fake news em português de
• Potência de radicais.
envolvam as quatro forma automática
• Racionalização de denominadores. operações, além da Na atual era de fake news tem sido cada vez mais desafiador distinguir no-
potenciação e da
Objetivos radiciação de tícias falsas ou falsificadas das reais.
• Efetuar potenciação de números reais números racionais. Uma plataforma web criada por pesquisadores ligados ao Centro de Ciên-
com expoente inteiro e com expoente cias Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) [da USP] pode facilitar
fracionário. essa tarefa.
Por meio de uma combinação de modelos estatísticos e técnicas de apren-
• Resolver problemas que envolvem nú-
dizado de máquina, a plataforma é capaz de predizer a probabilidade de um
meros reais, inclusive com números em
texto ser fake.
notação científica.
Resultados preliminares indicaram que o sistema foi capaz de detectar no-
• Reconhecer e aplicar as propriedades da tícias falsas com 96% de precisão.
potenciação com números reais. […]
• Efetuar radiciação. Elton Alisson. Plataforma web detecta fake news em português de forma automática. Agência
• Reconhecer e aplicar as propriedades dos Fapesp, 23 fev. 2022. Disponível em: https://agencia.fapesp.br/plataforma-web-detecta-ifake-
news-i-em-portugues-de-forma-automatica/38004/. Acesso em: 2 maio 2022.
radicais com números reais.
• Operar com radicais. Agora, imagine que Marcelo recebeu uma fake news por um aplicativo
• Racionalizar denominadores. de mensagens. Sem checar a veracidade dessa notícia, ele a compartilhou
João Picoli/ID/BR

Justificativa com 3 amigos. Cada um desses amigos, por sua vez, também comparti-
lhou a notícia falsa com mais 3 pessoas e assim sucessivamente. No quinto
• Neste capítulo, os estudantes terão a
compartilhamento, essa notícia atingiu quantas pessoas?
oportunidade de retomar o estudo da
potenciação e da radiciação, efetuando Seguindo esse padrão, após o quinto envio, 3 5 pessoas terão recebido a
essas operações com números reais e notícia falsa, ou seja, 243 pessoas.
construindo significado para suas pro-
priedades e estratégias de cálculo. Assim,
eles terão a oportunidade de desenvolver
o raciocínio lógico-matemático e descu-
brir novas estratégias de cálculo.

POTENCIAÇÃO
• Utilize a situação de Marcelo apresentada
no Livro do Estudante para iniciar uma
conversa sobre fenômenos que crescem
exponencialmente.
• Discuta a notícia com os estudantes e
peça a eles que tragam outros exem-
plos cotidianos parecidos com a situação 24
apresentada.
• Depois de ler o gênero textual notícia
com os estudantes, pergunte a eles se
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conhecem o termo em inglês fake news e GA_M

a que esse termo se refere. Espera-se que


eles comentem que esse termo significa
“notícias falsas”. Verifique se eles sabem
em qual mídia de comunicação ele é
veiculado e o contexto no qual é utilizado.
• Instigue os estudantes a discutir entre
si sobre a intenção de alguém propagar
notícias falsas à sociedade, se já se de-
pararam com essa situação, como des-
cobriram de que se tratava e as atitudes
que o leitor deve ter para identificar e
verificar alguma publicação falsa, seja
em redes sociais, seja em aplicativos de
telefone celular.

24

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Essa situação mostra um caso de potenciação que já estuda- • O contexto apresentado nesta abertura
TERMOS DA POTENCIAÇÃO
mos: potenciação cuja base e cujo expoente são números natu- expoente
do capítulo pode servir de ponto de par-
rais. Vamos rever algumas situações e ampliar nosso estudo de tida para um trabalho interdisciplinar
5 2 5 25
potenciação para os números reais. com o componente curricular Língua
base potência
Portuguesa, favorecendo o desenvolvi-
Potência com expoente natural mento da habilidade EF09LP01 [Analisar
Vamos estudar os três casos de potência com expoente natu- o fenômeno da disseminação de notícias
ral: expoente 1, expoente zero e expoente maior que 1. falsas nas redes sociais e desenvolver
estratégias para reconhecê-las, a partir
Potência com expoente 1 da verificação/avaliação do veículo, fonte,
Potências cuja base é um número real e o expoente é 1 têm data e local da publicação, autoria, URL,
resultado igual à própria base. da análise da formatação, da comparação
de diferentes fontes, da consulta a sites de
a 1 5 a, com a [ R curadoria que atestam a fidedignidade do
relato dos fatos e denunciam boatos etc.].
Exemplos • Compartilhe com a turma um podcast ou
C. ( __
9)
1
A. 4 1 5 4 2 5 __
2 um texto de como identificar uma fake news
9 e observe se eles têm esses comportamen-
3 ) 1 5 dXX
B. (dXX 3 D. (3,6) 1 5 3,6 tos, disponível em: https://jornal.usp.br/
podcast/fake-news-nao-pod-01-como-
Potência com expoente zero identificar-uma-fake-news/ (acesso em:
Potências cuja base é um número real diferente de zero e o 30 jun. 2022). Incentive-os a refletir que
expoente é zero têm resultado igual a 1. essas notícias abordam diversos temas
em debate na sociedade com o objetivo de
a 0 5 1, com a [ R* impedir que as pessoas tenham acesso à
veracidade das informações, o que pode
Exemplos prejudicá-las de acordo com a situação
C. ( __
9)
0
A. 35 0 5 1 2 51 vivenciada por elas, como saúde, ciência,
0
mudanças climáticas, política, etc.
B. ( dXX
5) 5 1 D. (84,85) 0 5 1 • Ressalte a importância de todos se po-
sicionarem de maneira crítico-reflexiva
Potência com expoente natural maior que 1 para que a sociedade se torne melhor
Potências cuja base é um número real e o expoente é um e utilizar a internet de maneira respon-
número natural maior que 1 têm resultado igual ao produ- sável, com atitudes de um bom cidadão
to dessa base por ela mesma tantas vezes quanto indicar o digital. Esse debate desenvolve os Temas
expoente. Contemporâneos Transversais Educação
a n 5 a ? a ? a ? a ? … ? a ? a ? a, com a [ R, n [ N e n . 1 em Direitos Humanos e Ciência e Tecno-
n vezes
logia, que pertencem, respectivamente,
às macroáreas Cidadania e Civismo e
Potência de base real positiva Ciência e Tecnologia.
• Retome com os estudantes a potenciação
Toda potência de base real positiva e expoente natural é um
com expoente natural apresentando-lhes
número positivo.
alguns exemplos. Varie a base para re-
Exemplos lembrar os casos que envolvem potências
de expoentes zero e um.
C. ( __
5)
3
A. 6 4 5 6 ? 6 ? 6 ? 6 5 1 296 2 5 __ 2 ? __
2 ? __ 8
2 5 ____
5 5 5 125 • Explique aos estudantes que a potencia-
B. (9,1) 2 5 9,1 ? 9,1 5 82,81 D. (1,5) 2 5 1,5 ? 1,5 5 2,25 ção corresponde a uma multiplicação de
fatores iguais, evitando que eles se con-
25 fundam e efetuem o produto entre a base
e o expoente da potência, por não com-
preender o significado da potenciação.
07:20 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U1_C2_024A031.indd 25 24/05/22 07:20

25

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• Retome com os estudantes a diferença Potência de base real negativa
entre potências de bases reais negativas Toda potência de base real negativa e expoente natural ímpar é um
com expoente par e expoente ímpar. número negativo.
• Relembre aos estudantes que, quando o
sinal do expoente é negativo, se eleva o Exemplo
inverso da base ao módulo do expoente. (25,3) 3 5 (25,3) ? (25,3) ? (25,3) 5 2148,877

PROPRIEDADES DA POTENCIAÇÃO Toda potência de base real negativa e expoente natural par é um núme-
ro positivo.
• Apresente algebricamente as proprieda-
des da potenciação relacionando-as com Exemplo
exemplos numéricos.
( 2 2 ) 5 ( 2 2 ) ? ( 2 2 ) ? ( 2 2 ) ? ( 2 2 ) 5 32
4
1
__ 1
__ 1
__ 1
__ 1
__ 1
___
• O entendimento das propriedades das
potências será útil na transformação e
na simplificação de expressões. Verifique Potência com expoente inteiro negativo
se os estudantes compreenderam as Toda potência de base real diferente de zero e expoente inteiro negativo
n
é dada por a 2n 5 ( __
a)
propriedades das potências; caso ainda 1 .
tenham dúvidas, dê-lhes outros exemplos
para saná-las. Exemplos
B. ( __
3)
A. 4 23 5 ( __
4)
3 22
• Pedir aos estudantes que mostrem alge- 1 5 __
1 ? __
1 ? __
1 5 ___
1 1 5 32 5 3 ? 3 5 9
bricamente cada uma das propriedades 4 4 4 16
das potências auxilia no desenvolvimento
dos diferentes tipos de raciocínio lógico- Propriedades da potenciação
-matemático, uma vez que eles utilizam
Para representar as propriedades de uma potência, considere que a e b são
fatos conhecidos para tentar justificar
números reais não nulos e m e n são números inteiros.
tais propriedades.
Representação
Propriedade Exemplos
algébrica
Produto de potências
de mesma base: a m ? a n 5 a m 1 n, • 32 ? 33 5 32 1 3 5 35
mantemos a base com a [ R * e
• ( 2 __
5) ( 5) ( 5) 5 ( 2 __
5)
4 2 412 6
e adicionamos os men[Z 2 ? 2 __
2 5 2 __
2 2
expoentes.

Quociente de
potências de • 76 : 74 5 76 2 4 5 72
a m : a n 5 a m 2 n,
mesma base:
com a [ R * e
• ( __
8) (8) (8) 5 ( __
8)
mantemos a base 5 7 527 22
men[Z 3 : __
3 5 __
3 3
e subtraímos os
expoentes.
FIQUE LIGADO! Potência de 4
• 25 2 Þ (25) 2 uma potência:
n
(a m) 5 a m ? n, • [(3,1) 2] 5 3,1 2 ? 4 5 3,1 8
mantemos a base com a [ R * e
• [( __
6) ]
3 5
5 ( __
6)
5 ( __
6)
• 22 1 23 Þ 22 1 3 1 1
3?5
1
15
e multiplicamos os men[Z
• 23 2 21 Þ 23 2 1
3 3
expoentes.
• (3 2) Þ 3 2
• (3 1 2) 2 Þ 3 2 1 2 2 Potência de
• (3 2 2) 2 Þ 3 2 2 2 2 um produto: (a ? b) m 5 a m ? b m, • (4,5 ? 2,7) 4 5 4,5 4 ? 2,7 4
elevamos cada fator com a e b [ R *
• [( 2 __
9 ) 7] ( 9) ? (7)
9 9 9
da multiplicação ao em[Z 3 5 2 __
4 ? __ 4 3
__
expoente da potência.
Danillo Souza/ID/BR

Potência de
um quociente: (a : b) m 5 a m : b m, • [(26) : 5,9] 3 5 (26) 3 : 5,9 3
elevamos o dividendo com a e b [ R *
• ( __
2 9) (2) : (9)
7 7 7
e o divisor ao em[Z 5 5 __
1 : __ 1 5
__
expoente da potência.

26

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Notação científica NOTAÇÃO CIENTÍFICA
Quando representamos um número por um produto de dois fatores, sen- • Reforce para os estudantes que a notação
do um deles um número maior que ou igual a 1 e menor que 10 e o outro uma científica é uma maneira de escrever nú-
potência de 10, dizemos que o número está escrito em notação científica. meros muito pequenos ou muito grandes,
Para efetuar adições ou subtrações com esses números, precisamos, representado-os por meio de um produto
primeiro, representá-los na mesma potência de 10. No caso das multiplica- de dois fatores, em que um dos fatores é
ções ou das divisões, basta efetuar as operações. um número positivo maior que ou igual
a 1 e menor que 10 e o outro fator é uma
Exemplos potência de base 10.
A. 3,2 ? 10 5 1 5,2 ? 10 5 5 (3,2 1 5,2) ? 10 5 5 8,4 ? 10 5 • É importante que os estudantes com-
preendam como operar com números
B. 4,584 ? 10 3 2 2,541 ? 10 2
escritos em notação científica, pois esse
Para deixar os dois números na mesma potência de 10, podemos conteúdo será utilizado na unidade 8.
transformar 2,541 ? 10 2 em um número com potência de base 10 e
• Na atividade 6, espera-se que os estudan-
expoente 3.
tes comparem as potências de base 10 de
2,541 ? 102 cada organismo e descubram qual deles
? 10
: 10 tem a maior medida de comprimento.

Portanto, 2,541 ? 10 2 5 0,2541 ? 10 3. DE OLHO NA BASE


Agora, podemos efetuar a subtração:
Compreender como representar um
4,584 ? 10 3 2 0,2541 ? 10 3 5 (4,584 2 0,2541) ? 10 3 5 4,3299 ? 10 3 número em notação científica contribui
C. 2,5 ? 10 7 ? 3,2 ? 10 3 5 (2,5 ? 3,2) ? (10 7 ? 10 3) 5 8 ? 10 7 1 3 5 8 ? 10 10 para o desenvolvimento da habilidade
D. 8,54 ? 10 6 : (3,2 ? 10 22)5 (8,54 : 3,2) ? (106 : 10 22) 5 2,66875 ? 10 6 2 (22) 5 EF09MA04.
5 2,66875 ? 10 8

ATIVIDADES Responda sempre no caderno.

1. Em cada caso, identifique a propriedade 3. Reduza os casos a seguir a uma potência


utilizada. de base 3.
c) ( ___
81 )
3
a) ( __
4)
2 1 3 25 1
3 5 __ 3 2 Potência de um quociente. a) ____ 3 212
42 243
5
b) 9 3 10 d) 27 3 212
b) (5 3) 4 5 5 3 ? 4 Potência de uma potência.
24
Quociente de potências
c) 7 2 ; 7 5 5 7 2 2 5 de mesma base. 4. Determine o valor das potências.
3 5 3 5 Produto de potências de 4
a) 3 2 43 046 721 b) (3 2) 4 6 561
d) 8 ? 8 5 8 1
mesma base.
e) (2 ? 6) 2 5 2 2 ? 6 2 Potência de um produto. 5. Em cada caso, escreva a base da potência
na forma de fração.
2. Nos itens a seguir, aplique as proprieda- 4
d) (6 1) ( __1 )
6
a) (3 22) ( __1 )
3 24
des da potenciação e dê o resultado na 3 4 6 218
e) (14 6) ( __
14 )
b) (4 2) ( __1 )
3 1
forma de uma única potência. 22
4
a) 4 6 ? 4 23 4 3 2 1 10
f) (23 25) ( __
23 )
c) (5 1) __1
21

b) (0,2) 22 ; (0,2) 2 (0,2) 24 5


6. Uma bactéria tem 5 ? 1026 metro de medida
c) ( __
8) (8)
6 7
1 ; __ 1 8
de comprimento, e um vírus, 5 ? 1029 me-
2 tro de medida de comprimento. Usando a
d) (a 8) a16
notação científica, determine qual desses
e) 2 7 ? 2 4 ? 2 2 2 13 organismos tem maior medida de com-
f) b m ? b m 1 2 ? b m 1 4 b 3m 1 6 primento. A bactéria.

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RADICIAÇÃO TERMOS DA RADICIAÇÃO Radiciação
• Retome com os estudantes o conceito índice Vamos ampliar o estudo de radiciação para os números reais.
de radiciação por meio de sua relação nd
a5b
XX
inversa com a potenciação. raiz Raiz quadrada
• Se os estudantes tiverem dúvidas sobre radicando A raiz quadrada de um número real não negativo a é o núme-
os conceitos apresentados nestas páginas ro real que, elevado ao quadrado, é igual a a.
do Livro do Estudante, dê-lhes outros
exemplos numéricos.
Raiz quadrada exata
Dizemos que a raiz quadrada de um número real é exata
quando resulta em um número racional.
Exemplos
XXXX 5 0,7, pois: (0,7) 2 5 0,49
A. d0,49

( 5 ) 5 25
2
d 1 5 __
XXX
B. ___
25
1 , pois: __
5
1 1
___

Raiz quadrada aproximada


Quando não existe raiz quadrada exata de um número real,
usamos aproximações decimais com quantas casas quisermos.
Exemplos
2 . 1,41 ou dXX
A. dXX 2 . 1,414 ou dXX
2 . 1,4142 ou dXX
2 . 1,41421
7 . 2,6 ou dXX
B. dXX 7 . 2,65 ou dXX
7 . 2,646 ou dXX
7 . 2,6458

Raiz cúbica
A raiz cúbica de um número real a é o número real que, ele-
vado ao cubo, é igual a a.
Exemplos
3
227 5 23, pois: (23) 3 5 (23) ? (23) ? (23) 5 227
A. dXXXX
3
0,008 5 0,2, pois: 0,2 3 5 0,2 ? 0,2 ? 0,2 5 0,008
B. dXXXXX

Raiz enésima
A raiz enésima de um número real a é o número real b – de
mesmo sinal que a– que, elevado ao índice natural n, maior ou
igual a 2, é igual a a, ou seja:
n
dXX a 5 b se e somente se b n 5 a, em que a e b têm o mesmo sinal e n ù 2

Exemplos
4
81 5 3, pois: 3 4 5 3 ? 3 ? 3 ? 3 5 81
A. dXXX
3
28 5 22, pois: (22) 3 5 (22) ? (22) ? (22) 5 28
B. dXXXX
Para as raízes enésimas, vamos considerar dois casos: índi-
ce par e índice ímpar.

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Índice par • Explique aos estudantes que raízes de
Se o índice n for um número natural par, o radicando a não pode ser índice par de números negativos não são
menor que zero, pois não existe número real que, elevado ao quadrado ou a números reais e que raízes de índice
qualquer outro expoente par, tenha como resultado um número real negati- ímpar são sempre reais, mesmo quando
vo. Assim, ndXX
a será positivo sempre que estiver definido.
o radicando for negativo.
• Chame a atenção dos estudantes para o
Exemplos fato de que as potências de expoente fra-
6
264 não é um número real, pois não existe número real que elevado
A. dXXXX cionário podem ser escritas como raízes.
a 6 seja igual a 264. • É importante ficar atento se os estu-
6 dantes não confundem o numerador e o
64 5 2, pois: 2 6 5 2 ? 2 ? 2 ? 2 ? 2 ? 2 5 64
B. dXXX
denominador ao escrever a raiz usando a
representação de potência com expoen-
Índice ímpar te fracionário. Caso eles tenham essa
Se o índice n for um número natural ímpar, o radicando a pode ser me- dificuldade, explique-lhes com outros
nor que zero, pois um número real negativo elevado a um expoente ímpar tem exemplos de forma que eles consigam
como resultado um número real negativo. Assim, dn aXX pode ser menor que zero. perceber que o numerador da fração será
Se a for um número real menor que zero, dnaXX será um número real negativo. a potência do radicando e o denominador
será o índice da raiz.
Exemplo
7 • Na atividade 8, explique aos estudantes
d22 187 5 23, pois: (23) 7
XXXXXXX 5 (23) ? (23) ? (23) ? (23) ? (23) ? (23) ? (23) 5
que o fato de uma raiz não estar definida
5 22 187
em dado conjunto significa que não é
Se a for um número real maior que zero, dn XX
a será um número real positivo. possível determiná-la nesse conjunto.
Exemplo Nesse caso, especificamente, não existe
5 um número real que, elevado à sexta
7 776 5 6, pois: 6 5 5 6 ? 6 ? 6 ? 6 ? 6 5 7 776
dXXXXX
potência, resulte em 215.
• Para auxiliar os estudantes na atividade 9,
Potência com expoente fracionário proponha a eles que substituam x, y e z por
Toda potência de base real positiva e expoente de número racional pode números conforme descrito em cada item.
ser escrita como uma raiz.
m
__ n DE OLHO NA BASE
a m , com a [ R *1, m [ Z e n [ Z *
a n 5 dXXX
Compreender que as potências com
Exemplos expoente fracionário podem ser escritas
3
__ 8
__
4
A. 5 4 5 dXXX
53
7
B. (24) 7 5 dXXXXX
(24) 8 como uma raiz e efetuar cálculos como
os propostos na atividade 10 contribui
9. Alternativa b. Resposta possível: z tem para o desenvolvimento da habilidade
ATIVIDADES valor positivo se x for par e y . 0. Responda sempre no caderno. EF09MA03.

7. Verifique se as igualdades a seguir são 9. Considere a expressão dx XXy 5 z, com y e


verdadeiras ou falsas. z [ R, x [ N e x > 2. Indique no caderno
5 5 9 a alternativa falsa e corrija-a.
a) dXXX
16 5 dXXX
32 Falsa. c) dXXX
21 5 dXXX
21
Verdadeira. a) z tem valor negativo se x for ímpar e
5 7 3 4
b) dXXX
21 5 dXX1 Falsa. d) dXXXX 81
227 5 dXXX y , 0.
Falsa. b) z tem valor positivo se x for par e y , 0.
8. Quais raízes a seguir não estão definidas
no conjunto dos números reais? A do item a. 10. Calcule:
1
__ 1
__ 1
__
6 5 4
a) dXXXX
215 b) dXX
8 c) dXXXX
444 a) 4 2 2 b) 27 3 3 c) 32 5 2

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• Explique as propriedades dos radicais aos Propriedades dos radicais
estudantes com os exemplos apresenta- A fim de facilitar os cálculos, veremos a seguir algumas propriedades
dos no Livro do Estudante. Se necessário, que envolvem as raízes enésimas de números reais.
dê-lhes outros exemplos numéricos.
• Se julgar oportuno, compare as proprie- 1a propriedade
dades da potenciação e as da radiciação. Sendo a um número real e n um número natural ímpar maior que 2, temos:
n
an 5
dXXX a, com a [ R, n [ N e n ímpar maior que 2

Sendo a um número real e n um número natural par não nulo, temos:


n
an 5
dXXX |a|, com a [ R, n [ N* e n par

Exemplos
3 3 4 4 4
343 5 dXXX
A. dXXXX 73 5 7 1 296 5 dXXX
C. dXXXXX 6 56
3 3 XXXXXXX
2729 5 d (29) 5 29
B. dXXXXX 3 D. dXXXXX
(25) 2 5 |25| 5 5

2a propriedade
Sendo a um número real não negativo, ao dividir o índice do radical e
o expoente do radicando por um mesmo número natural maior que zero, o
valor do radical não se altera.
n n:p
am 5
dXXX a m : p , com a [ R
dXXXXX
1
, m [ Z, n e p [ N *, n > 2 e p divisor comum de
m e de n

Exemplo
12 12 6 6
Considere os radicais dXXX
8 e dXXX
8 .
12 12 6 6
Como vimos na primeira propriedade, dXXX
8 5 8 e dXXX
8 5 8. Logo,
12 12 6
dXXX
8 5 dXXX
86 .
6 6 12 12
Podemos dizer que dXXX8 é uma simplificação de dXXX
8 . Para fazer essa
simplificação, dividimos o expoente do radicando e o índice do radical
pelo mesmo número. Observe:
12 12 12 : 2 12 : 2 6
dXXX
8 5 dXXXXX
8 5 dXXX
86 5 8
n
a m , em que m e n
Esse processo pode ser feito para qualquer radical dXXX
têm divisor comum diferente de 1 e a é um número real não negativo.
Também podemos escrever a 2a propriedade da seguinte maneira:
Ao multiplicar o índice do radical e o expoente do radicando por um
mesmo número natural maior que zero, o valor do radical não se altera.
n n?p
am 5
dXXX a m ? p , com
dXXXXX a [ R 1, m [ Z, n e p [ N * e n > 2

Exemplo

d( 54 ) d( 4 )
XXXXXXX
1?3 21 XXXX3
d7 XX
5 5 7 ? 3 __
__
4
5 5
__

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3a propriedade • Explore as propriedades dos radicais
Sendo a e b números reais não negativos e n um número natural maior enfatizando as ideias apresentadas em
ou igual a 2, temos: cada uma delas. É importante incentivar
os estudantes a compreender matema-
n n
a ⋅ dXX
a ? b 5 dXX
dXXXX
n
b , com a e b [ R ,n[Nen>2 ticamente as propriedades dos radicais,
1
evitando a memorização do conteúdo.
Exemplo
Vamos calcular o valor de dXXXXX
16 ? 4 e de dXXX
16 ? dXX
4.
16 ? 4 5 dXXX
dXXXXX 64 5 8
16 ? dXX
dXXX 454?258
Assim, dXXXXX
16 ? 4 5 dXXX
16 ? dXX
4.

4 a propriedade
Sendo a e b números reais não negativos, com b Þ 0, e n um número
natural maior ou igual a 2, temos:
n
a a
d b 5 ___
__
n XX XX d
n , com a e b [ R 1, b Þ 0, n [ N e n > 2
b
dXX

Exemplo
4
625 .
Vamos calcular o valor de ____
256
dXXXX
625 e de _____
4 XXXX
4
256
dXXXX
d

256 d ( 4 )
4 XXXXX
4
d4 XXXX
625 5 __
____ 5 5
5 __
4
4 4
dXXXX
_____ dXXX
5 4 5 __
625 5 ___ 5
4 4 4
256 dXXX
dXXXX 4 4
4
625 .
d
4 XXXX
Assim, ____
dXXXX
625 5 _____
256 d4 XXXX
256

5a propriedade
Sendo a um número real não negativo e n e p números naturais com n e
p maiores ou iguais a 2, temos:
np n?p
dXXX
a 5 dXX
dXX a , com a [ R 1, n e p [ N, n > 2 e p ù 2

Exemplo
3 XXXX
1 e de 6 XXX
XXX
Vamos calcular o valor de ___
64
1.
___
64 dd d
64 d 8 d ( 2 )
3 XXXX
3
dXXXX
3
dXXX
1 5 XX
___ 1 5 __
__ 13 1
5 __
2

64 d ( 2 )
6 XXXX
6
d6 XXX
1 5 __
___ 1 1
5 __
2

Assim, dXXXX
3
dXXX
64 d 64
1 5 XXX
___ 1.
___ 6

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• Explique aos estudantes que, para realizar Comparação entre radicais
a comparação entre radicais, é necessário A comparação entre radicais pode ser imediata, nos casos em que os
que os índices dos radicais que se deseja
índices são iguais, ou pode requerer a manipulação dos radicais, nos casos
comparar sejam iguais.
em que os índices são diferentes. Vamos estudar esses dois casos.
• Se julgar necessário, retome com os es-
tudantes o procedimento para realizar o
cálculo do mmc. Radicais com índices iguais
Quando os radicais têm mesmo índice, basta comparar os radicandos.

Exemplos
A. Vamos comparar os radicais dXXX
25 e d XX
81 .
Comparando os radicandos, temos 25 , 81. Logo, dXXX
25 , dXXX
81 .
3 3
B. Vamos comparar os radicais dXXX
10 e dXX
7.
3 3
10 . dXX
Como 10 . 7, então dXXX 7.

Radicais com índices diferentes


Para comparar radicais com índices diferentes, é preciso reduzi-los ao
mesmo índice e aplicar a regra anterior.

Exemplos
5 3
A. Vamos comparar os radicais dXXX
3 2 e dXX
2.
Os índices desses radicais são 5 e 3. Podemos usar o mmc para redu-
zir os radicais ao mesmo índice.
Como mmc(5, 3) 5 15, temos:
5 5?3 2?3 15 6 15
dXXX
32 5 dXXXX
3 5 dXXX
3 5 dXXXX
729
3 3?5 1?5 15 5 15
25
dXX dXXXX
2 5 dXXX
2 5 dXXX
32
Agora que o índice dos radicais é o mesmo, podemos comparar os
radicandos.
15 15
Como 729 . 32, então dXXXX
729 . dXXX
32 .
5 3
Portanto, dXXX
3 2 . dXX
2.
4 6
B. Vamos comparar os radicais dXXX
2 3 e dXXX
92 .
mmc(4, 6) 5 12
4 4?3 3?3 12 9 12
dXXX
23 5 dXXXX
2 5 dXXX
2 5 dXXXX
512
6 6?2 2?2 12 4 12
dXXX
92 5 dXXXX
9 5 dXXX
9 5 dXXXXX
6 561
12 12
512 , dXXXXX
Como 512 , 6 561, então dXXXX 6 561 .
4 6
Portanto, dXXX
2 3 , dXXX
92 .

32

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3 5 4
C. Vamos escrever os números dXX
2 , dXX
2 e dXX
2 em ordem crescente. • Comente com os estudantes que ao or-
mmc(3, 5, 4) 5 60 denar os radicais, quando for necessário
3 60 5 60 4 60
realizar alguma transformação, devemos
2 5 dXXX
dXX 2 5 dXXX
2 20 , dXX 2 5 dXXX
2 12 e dXX 2 15 apresentar na resposta final os números
Como 2 12 , 2 15 , 2 20, então
60 12
dXXX
2
60 15 60 20
2 , dXXX
, dXXX 2 . propostos inicialmente. Observe que, no
exemplo C, após determinar o mmc e
5 4 3
2 , dXX
Logo, dXX 2 , dXX
2. realizar as transformações, que possibi-
litam a comparação entre os radicais, a
resposta final traz os números antes da
Simplificação de radicais transformação.
Em alguns casos, podemos escrever expressões mais simples para re- • Se julgar necessário, retome com os es-
presentar radicais. Quando reescrevemos um radical de maneira mais sim- tudantes o procedimento para realizar a
ples, estamos fazendo uma simplificação de radicais. decomposição em fatores primos e as
propriedades da potenciação.
Índice do radical e expoentes do radicando com fator em comum
Quando o índice do radical e os expoentes de todos os fatores do radi-
cando têm divisor comum diferente de 1, podemos dividir o índice do radical
e todos os expoentes do radicando por esse divisor comum.

Exemplos
9 6 9;3 6;3 3 2 12 8 12 ; 4 8 ; 4 3 2
5 5 dXXXXX
A. dXXX 5 5 dXXX
5 B. dXXX
9 5 dXXXXX
9 5 dXXX
9

Um ou mais fatores do radicando com expoente igual ao índice do radical


Se um ou mais fatores do radicando têm expoente igual ao índice do
radical, esses fatores podem ser extraídos da raiz.

Exemplos
A. Vamos simplificar dXXXXXX
22 ? 32 .
De acordo com a 3a propriedade dos radicais, temos:
dXXXXXX 2 2 ? dXXX
2 2 ? 3 2 5 dXXX 32
De acordo com a 1a propriedade dos radicais, temos:
2 2 ? dXXX
dXXX 32 5 2 ? 3 5 6
3 3 3 3 3 2 3 2
B. dXXXXXX
5 ? 6 2 5 dXXX
5 ? dXXX
6 5 5dXXX
6

Em alguns casos, podemos decompor o radicando em fatores primos.


Exemplos
4 4
2 401 5 dXXX
A. dXXXXX 74 5 7
3 3 3 3
7 000 5 dXXXXXXXXX
B. dXXXXX 2 3 ? 5 3 ? 7 5 2 ? 5 ? dXX
7 5 10dXX
7

Em outros casos, podemos decompor o radicando em um produto de po-


tências de mesma base para poder extrair fatores desse mesmo radicando.
Exemplos
5 7 5 5 5 2
4 5 dXXXXXX
A. dXXX 4 ? 4 2 5 4dXXX
4 50 5 dXXXXX
B. dXXX 2 ? 5 2 5 5dXX
2

33

07:26 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U1_C2_032A041.indd 33 24/05/22 07:26

33

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• Explique aos estudantes que, para dois Radicais semelhantes
radicais serem semelhantes, eles preci- Dois ou mais radicais são semelhantes quando têm o mesmo índice e o
sam necessariamente ter o mesmo índice mesmo radicando.
e o mesmo radicando.
• Apresente aos estudantes alguns radicais Exemplos
3
e, depois, peça a eles que mostrem outros
5 e 5____
5 são radicais semelhantes.
3 3 dXX
5 , 22dXX
A. dXX
radicais semelhantes aos apresentados 3
4 3
no Livro do Estudante. 5 e dXX
B. 2dXX 5 não são radicais semelhantes, pois, apesar de terem o mes-
• Antes de realizar a atividade 11, sugira mo radicando, têm índices diferentes.
aos estudantes que fatorem os radicandos
e reescreva-os em forma de potência. 2 e dXXX
C. dXX 14 não são radicais semelhantes, pois, apesar de terem o mesmo
índice, têm radicandos diferentes.

Há casos em que, apesar de os radicais terem índices ou radicandos dife-


rentes, é possível obter radicais semelhantes após algumas transformações.

Exemplos
3 3
A. Vamos verificar se dXXX
72 e dXXXXX
1 125 são radicais semelhantes.
3 3 3 3 3 3 3
72 5 dXXXXXX
dXXX 2 ? 32 5 dXX
2 3 ? dXX
3 2 5 2dXX
3 2 5 2dXX
9
3 3 2 3 2 3 3 3 2 3
1 125 5
dXXXXX dXXXXXX
3 ? 53 5 dXXX
3 ? dXXX
5 5 5dXXX
3 5 5dXX
9
3 3
Portanto, dXX
72 e dXX
1 125 são radicais semelhantes.
3
8 são semelhantes.
B. Vamos verificar se 5 e dXX
Note que 5 pode ser expresso como radical:
3 3
5 5 dXXX
5 3 5 dXXXX
125
3 3
Logo, dXXXX
125 e dXX
8 não são radicais semelhantes, pois têm radicandos
diferentes.

ATIVIDADES Responda sempre no caderno.

11. Utilize as propriedades dos radicais para 13. Simplifique os seguintes radicais:
determinar o valor de cada expressão a 8 24 4
a) dXXX
74 7
dX d) dXXXX
8 2
dXX
seguir.

( 25 )
3 3

d
625 _1
5 4 XXXXXX 12 4 5
a) d dXXX
XXXX
3
27
5 5 3 125
dXXXXX
1 024 ? ______
c) dXXXXXX
dXXXXX b) ______ 27 5 dXX
e) dXXXX 3
3
dXX
3 10 000 2
dXXX

d 25 ) ( 5 )
d
XXXX2
f) ( ___
b) dXXX
64 ? dXX
4 16 1 000 15 3 6 XXXXX 2
16 3 __4
c) dXXXXX 5,2
(5,2) 5 dXXX
12. Escreva os radicais representados em ca-
da item em ordem crescente. 14. Verifique se os radicais são semelhantes
a) dXX
7 , dXX
6 , dXXX
19 e dXX3 dXX3 , dXX6 , dXX7 , dXX
19 em cada item.
3 3 3 3 3
b) dXX
9 , dXX
5 , dXX
2 , dXXX
10 e dXX1 a) dXXXX
300 , dXXXX
500 , dXXXX
700 Não são semelhantes.
3 3 3 3
c) __ d d d
8 5 9
3 , 3 XX
1 , 3 XX
3 XX __ 5 e d6 XXXX
__ 0,81 b) dXXXXX
1 000 , dXXXXX
2 000 , dXXXXX
5 000 , dXXXXXX
11 000
3
3 2 6 3 2 c) dXXXX
125 , dXXXX
300 , dXXXX
324 Não são semelhantes.
2 2 , dXXX
d) dXXX 15 d6 XX
3 3 e dXXX 15 , dXX 2 2 , dXX33
3 3
e) dXX
9 , dXXX
40 e dXX 9 dXX9 , dXX9 , dXX 40 d) dXXX
27 , dXXXX
108 , dXXXX
243 São semelhantes.
14. b) Não são semelhantes.

34
3 3 3 3
12. b) dXX1 , dXX2 , dXX5 , dXX9 , dXX
10
3 3 XX
8 d 3 XX
9 5d
12. c) __1 , __5 , __3 , dXXXX
3 XX 6
0,81 d

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34

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U1_008A047.indd 34 8/11/22 8:15 AM


Adição e subtração de radicais • É importante que os estudantes tenham
A adição e a subtração de radicais, quando o valor de cada um desses compreendido como identificar e obter
radicais é um número racional, são iguais à adição e à subtração desses nú- os radicais semelhantes para realizar as
meros racionais.
operações de adição e de subtração de
radicais, quando pelo menos uma parcela
Exemplos for um número irracional.
3
25 1 dXXX
A. dXXX 16 5 5 1 4 5 9 100 2 dXXXX
B. dXXXX 216 5 10 2 6 5 4 • Explore os exemplos apresentados no
Livro do Estudante e, se julgar necessário,
Na adição e na subtração de radicais, quando pelo menos um deles é retome com os estudantes as proprieda-
um número irracional, devemos determinar radicais semelhantes em todos des dos radicais.
os termos para, então, adicioná-los e subtraí-los.
• Reforce para os estudantes que, se os
Quando não há radicais semelhantes, não é possível realizar a adição radicais não forem semelhantes, não será
algébrica. possível realizar a adição ou a subtração
Exemplos desses radicais.
A. Vamos calcular 4dXXX
11 1 3dXXX
11 .
Os dois radicais são semelhantes. Então, podemos efetuar as adições
dos fatores externos e manter o mesmo radical.
4dXXX
11 1 3dXXX
11 5 (4 1 3) ? dXXX
11 5 7dXXX
11
3 3 3
B. Vamos calcular dXXX
24 2 dXX
3 1 dXXX
81 .
Começamos simplificando para encontrar os radicais semelhantes:
3 3 3
24 5 dXXXXX
dXXX 2 3 ? 3 5 2dXX
3
3 3 3
81 5 dXXXXX
dXXX 3 3 ? 3 5 3dXX
3
Agora que os radicais são semelhantes, podemos efetuar as adições
e as subtrações dos fatores externos, mantendo o mesmo radical.
3 3 3 3 3 3 3 3
24 2 dXX
dXXX 3 1 dXXX
81 5 2dXX
3 2 dXX
3 1 3dXX
3 5 (2 2 1 1 3) ? dXX
3 5 4dXX
3
6 3
C. Vamos calcular dXXX
3 8 2 dXXXX
225 2 dXXX
81 1 dXXXX
169 .
Simplificando os radicais e efetuando a adição algébrica, temos:
6 3 3 3
d3
XXX
8 2 d225
XXXX 2 d81 XXXX 5 d3
XXX 1 d169 4 2 d1
XXX 52 2 d3XXX4 1 d1XXXX
XXXX 32 5 215 1 13 5 22
3
D. Vamos calcular dXX
2 1 dXX
3 1 dXX
2.
Esses radicais não são semelhantes; portanto, não é possível realizar
a adição algébrica.
Observação
A soma de dois radicais, em geral, é diferente da raiz da soma de seus
radicandos.
a 1 dXX
dXX b ± dXXXXX
a1b
4 1 dXX
Por exemplo, dXX 9 ± dXXXXX
4 1 9 , pois:
4 1 dXX
dXX 9521355
4 1 9 5 dXXX
dXXXXX 13
Logo, como 5 ± dXXX
13 , concluímos que dXX
4 1 dXX
9 Þ dXXXXX
4 1 9.

35

4:57 PM GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U1_C2_032A041.indd 35 24/05/22 07:26

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• Solicite aos estudantes que tragam para Adição e subtração de radicais com a calculadora
a sala de aula uma calculadora simples Em alguns casos em que os radicais de uma expressão não
e que possua o botão dXX . são semelhantes, pode ser necessário determinar o valor apro-
• Explore o cálculo apresentado no exemplo ximado da adição algébrica. Nessas situações, calculamos o va-
do Livro do Estudante e, se julgar perti- lor aproximado de cada termo e efetuamos a adição.
nente, proponha outras adições com nú- Exemplo
meros irracionais para que os estudantes Vamos calcular dXX
3 1 dXX
5 usando a calculadora.
as efetuem utilizando uma calculadora.
• Comente com os estudantes que o ponto, Digitamos na calculadora 3 e, em seguida, dXX . No visor,
na maioria das calculadoras, indica a vai aparecer, por exemplo: 1.7320508 . Em seguida,
separação entre a parte inteira e a parte
decimal do número. digitamos M1 para guardar esse número na memória da
• Na atividade 15, sugira aos estudantes CALCULADORA CIENTÍFICA calculadora.
que decomponham os radicandos em Em grande parte das Depois, digitamos 1 5 e, em seguida, dXX . No visor da
fatores primos. calculadoras comuns, é possível
obter o valor numérico da raiz calculadora, vai aparecer, por exemplo: 2.2360679 .
• Na atividade 16, verifique se os estudantes
quadrada de um número. No
apresentam dificuldades no uso da calcu- entanto, para determinar a
Finalmente, digitamos 5 e, no visor, vai aparecer o resul-
ladora e na aproximação dos resultados. raiz enésima de um número,
tado aproximado:
é necessário usar uma
3.9681187 .
• Na atividade 18, se julgar necessário,
calculadora científica. Assim:
relembre aos estudantes que a medida
do perímetro é a soma das medidas de dXX 5 . 3, 9681187
3 1 dXX
todos os lados de um polígono e que os
polígonos regulares têm todos os lados ATIVIDADES Responda sempre no caderno.

congruentes.
15. Calcule o resultado das adições algébri- b)  
n 2 4dXX
2 5 dXXX
18 7dX2
DE OLHO NA BASE cas a seguir. 3 3 3
c) dXX
5 1 dXXXX
135 5 n 4dXX5
3 3 3 3
Reconhecer e compreender radiciação a) dXXX
18 1 5dXXX
18 2 13dXXX
18 27dXX
18
18. Determine a medida do perímetro de
auxiliará os estudantes a desenvolver b) dXXX
18 2 dXXX
50 1 dXXX
32 2dX2 cada figura representada a seguir.
as habilidades EF09MA03 e EF09MA04. 2 2 2
c) dXXX
54 1 dXXX
24 2 dXXX
96 dXX6 a) paralelogramo 10 dX3 cm
d) dXXX
20 1 dXXX
45 2 dXXXX
180 2dXX5
2
e) dXXXX
300 2 dXXX
27 2 dXXX
45 7dXX3 2 3dXX5

Ilustrações: ID/BR
16. Calcule o resultado de cada adição e sub- 2 3 cm

tração utilizando uma calculadora. Aproxi-


me as raízes até a segunda casa decimal.
3 3 cm
a) dXX
11 1 dXX
13 6,93
b) dXXX
12 1 dXX
6 5,91 b) hexágono regular 6dX7 cm
c) dXX
5 1 dXX
7 4,89
d) dXXX
15 2 dXXX
19 20,49 7 cm

17. No caderno, reescreva as igualdades a


seguir, substituindo o símbolo n pelo va-
lor que as torna verdadeiras.
a) 3dXX
7 1 n 24dXX
7 5 5dXX
7 6dX7

36

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36

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Multiplicação de radicais • Apresente aos estudantes, com exemplos
Vamos estudar a multiplicação de radicais no caso em que os índices numéricos, os casos de multiplicação de
são iguais e no caso em que os índices são diferentes. radicais.
• Se necessário, relembre a 3a propriedade
Radicais com índices iguais dos radicais e o procedimento para deter-
De acordo com a 3a propriedade dos radicais, temos: minar o mmc de dois números.
n n
a ? b 5 ndXX
dXXXX a ⋅ dXX
b , com a e b [ R 1, n[Nen>2
Assim, podemos escrever:
n n n
dXX a ? dXX a ? b , com a e b [ R 1, n [ N e n > 2
b 5 dXXXX

Exemplos
4 4 4 4 4
343 ? dXX
A. dXXXX 7 5 dXXXXXX 2 401 5 dXXX
343 ? 7 5 dXXXXX 74 5 7
5 2 5 5 2 5
B. dXXX 15 5 dXXXXXX
3 ? dXXX 3 ? 15 5 dXXXX
135

Radicais com índices diferentes


Para multiplicar radicais com índices diferentes, basta expressá-los
com índices iguais e efetuar a multiplicação.
Exemplos
3
3 24 ? dXXX
A. Vamos calcular dXXXX 33 .
mmc(3, 2) 5 6
3 3 ? 2 24 ? 2 6
dXXXX
3 24 5 dXXXXXX
3 5 dXXXX
3 28
2?3 3?3 6
dXXX
33 5 dXXXX
3 5 dXXX
39
3 6 6 6 6 6
3 24 ? dXXX
dXXXX 3 3 5 dXXXX
3 28 ? dXXX
3 9 5 dXXXXXXX
3 28 ? 3 9 5 dXXXXXX
3 28 1 9 5 dXXX
31
4 3
B. Vamos calcular dXX
2 ? dXX
4.
mmc(4, 3) 5 12
4 4?3 1?3 12 3
25
dXX dXXXX
2 5 dXXX
2
3 3 2 3?4 2?4 12 8
4 5 dXXX
dXX 2 5 dXXXX
2 5 dXXX
2
4 3 12 12 12 12 12
4 5 dXXX
2 ? dXX
dXX 2 8 5 dXXXXXX
2 3 ? dXXX 2 3 ? 2 8 5 dXXXXX
2 3 1 8 5 dXXX
2 11
6
C. Vamos calcular dXXXX
576 ? dXXXX
400 ? dXX
3.
Vamos decompor os radicandos em fatores primos e reduzir os radi-
cais ao mesmo índice:
6 6 6
576 5 dXXXXXX
dXXXX 2 ? 32
400 5 dXXXX
dXXXX 20 2 5 20
2?3 1?3 6
35
dXX dXXXX
35 dXXX
33
Por fim, efetuamos a multiplicação, simplificando quando possível:
6 6 6 6 6
576 ? dXXXX
dXXXX 400 ? dXX 2 6 ? 3 2 ? 20 ? dXXX
3 5 dXXXXXX 3 3 5 20 ? dXXXXXXXXXX
2 6 ? 3 2 ? 3 3 5 20 ? 2dXXX
35 5
6
5 40dXXXX
243

37

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• Apresente aos estudantes, com exemplos Divisão de radicais
numéricos, os casos de divisão de radicais. Vamos estudar a divisão de radicais no caso em que os índices são iguais
• Se necessário, relembre a 4a propriedade e no caso em que os índices são diferentes.
dos radicais e o procedimento para deter-
minar o mmc de dois números. Radicais com índices iguais
• Na atividade 20, verifique se os estudantes
De acordo com a 4a propriedade dos radicais, temos:
se lembram que, para calcular a medida n
a
d__ba 5 ___
n XX dXX
da área de um retângulo, deve-se mul- n , com a e b [ R 1, b Þ 0, n [ N e n > 2
b
dXX
tiplicar a medida da base pela medida
Assim, podemos escrever:
da altura.
n
a 5 n XX
___ a , com a e b [ R , b Þ 0, n [ N e n > 2
__
d
dXX
n
b
dXX b 1

Exemplos
3
128 5 3 XXXX
dXXXX
d
128 5 d3 XXX
3 3 3 3
2 5 _____
128 : dXX
A. dXXXX ____ 64 5 dXXX
4 54
3
2
dXX 2
24 5 XXX
24 : dXX
B. dXXX
dXXX
6 5 ____
6
dXX
24 5 dXX
___
6 d
452

Radicais com índices diferentes


Para dividir radicais com índices diferentes, basta expressá-los com
índices iguais e efetuar a divisão.

Exemplo
5 4 4 3
7 : dXXX
Vamos calcular dXXX 7 .
mmc(5, 4) 5 20
5 4 5?4 4?4 20 16
dXXX
7 5 dXXXXX
7 5 dXXX
7
4 3 4?5 3?5 20 15
dXXX
7 5 dXXXX
7 5 dXXX
7
5 4 20 20 20 20 20
7 4 : dXXX
dXXX 7 3 5 dXXX
7 16 : dXXX
7 15 5 dXXXXXXXX
7 16 : 7 15 5 dXXXXXXX
7 16 2 15 5 dXX
7

ATIVIDADES Responda sempre no caderno.

19. Calcule o valor das expressões e simplifique-as sempre que possível.


6 ? ____
22 _1 30 2
dXX
a) ____
dXXX
dXXX
12 3
99 dXXX
XXX
c) 2 ? ___ ddXXX
12 ? ____
5 6dXX 2
e) 6 ? ____
54
dXXX d
1 ? 3 ? XXX
27 3
___
18
5
g) dXX
3
4 ? dXX
30
3 ? dXX2
dXXXXXXX
2 27 ? 3 10
3
b) ___ 24 _1
dXXX
1 ? ____ 7 d6 7
dXX
d) ___
3 4
2 ? dXXX
f) dXX
6
3 2 dXXX
108 h) dXX
3
8 : dXX
3 ? dXX 4 dX3
XX
dXX 27 3
8 dXXX 6
7
dXX

20. Qual das regiões retangulares representadas a seguir tem a maior medida de área?
A região retangular verde. 24
98

Ilustrações: ID/BR
2 2
6 6

98
24

38

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38

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Potência de radicais • Apresente, com exemplos numéricos, a
potência de radicais.
Sendo a um número real não negativo, m um número inteiro e n um nú-
mero natural, com n > 2, temos: • Mostre aos estudantes, com exemplos
numéricos, os casos de racionalização
n
(ndXX a m , com a [ R 1, m [ Z, n [ N e n > 2
a ) m 5 dXXX de denominadores.
• Explique aos estudantes que, quando uma
Exemplos expressão fracionária tem denominador
A. ( dXX
4 ) 5 dXX
9 4
9 9 9 9 9 9 irracional, devemos racionalizar esse
4 ? dXX
4 ? dXX
4 ? dXX 4 ? 4 ? 4 ? 4 5 dXXX
4 5 dXXXXXXXXXX 44
denominador, transformando-o em um
B. ( dXX
5 ) 5 dXXX
4 6 4 4:2 6:2
56 5 dXXXX
5 5 dXXX
5 3 5 dXXXXX
5 2 ? 5 5 5dXX
5 número racional.
C. ( dXXX
2 ) 5 dXXXXX
10 3 5
10 3 ? 5 10 15 10 : 5 15 : 5
2 5 dXXX
2 5 dXXXXX 2 5 dXXX
2 3 5 2dXX
2
D. ( 5 ) 5 (5 ) 5 5 5 5 5 2 5
3 2 23 3 3 1
__ 1
___
d XXX d XXXXXX
2 23 d XXXX
26 22
5 25
E. ( dXXX
2 ) 5 dXXXX
12 9 4 12 9 4 12 36
(2 ) 5 dXXX
2 5 23 5 8

Racionalização de denominadores
Racionalizar o denominador de uma expressão fracionária que contém
um ou mais radicais em seu denominador é encontrar uma expressão equi-
valente a essa, mas sem radicais no denominador.
Denominador com radical de índice 2
Para eliminar o radical no denominador, multiplicamos o numerador e
o denominador por um mesmo número diferente de zero, obtendo uma ex-
pressão equivalente.

Exemplos

A. Vamos racionalizar _3. dX


7
dX

3 5 ___
dXX
___ 3 ? ___
dXX dXX 3 ? dXX
7 5 _______
dXX 7 5 ____
21
dXXX
7 dXX
dXX 7 dXX7 dXX7 ? dXX
7 7
6 6.
B. Vamos racionalizar ____
dXX
3dXX
3
6 6 5 ____
d XX
____ d XX d 3 5 _______
6 6 ? ___
XX 6dXX
6 ? dXX
3 5 _____
6dXXX 6dXXXXX
18 5 _______ (6 ? 3) ? dXX
2 ? 3 2 5 _________ 2
5
3dXX
3 3dXX3 dXX3 3dXX 3 ? dXX
3 3dXX
9 3?3 9
18 2 5 2dXX
5 _____
dXX
2
9
C. Vamos calcular dX
12,5 1 dX64 .
25 1 8 5 ___
12,5 1 dXXX
dXXXX
XXX
64 5 ___
2
dXXX
25 1 8 5 ____
2
dXX d 5 18
2
dXX

Vamos racionalizar o denominador de _ 5.


2
dX

5 5 ___
___ 2 5 ______
dXX
5 ? ___ 5 ? dXX
2 5 ____
5dXX
2
2
dXX 2 dXX
dXX 2 dXX2 ? dXX
2 2

Portanto, dXXXX 5 2 1 8.
64 5 ____
12,5 1 dXXX
dXX
2

39

07:26 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U1_C2_032A041.indd 39 24/05/22 07:26

39

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U1_008A047.indd 39 8/11/22 8:15 AM


• Explique aos estudantes que, quando o Denominador com radical de índice maior que 2
índice do radical for maior que 2, devemos Ao racionalizarmos um denominador em que aparece um
multiplicar numerador e denominador da radical de índice maior que 2, devemos multiplicar ambos os
expressão fracionária por um radical de termos da expressão fracionária por um radical de mesmo ín-
mesmo índice e mesmo radicando com dice e mesmo radicando, com um expoente tal que a soma dos
um expoente tal que a soma dos expoen-
expoentes dos radicandos do denominador seja igual ao índice.
tes dos radicandos do denominador seja
igual ao índice. Exemplos
• Apresente aos estudantes, com exemplos 2.
A. Vamos racionalizar ___
3
numéricos, alguns casos de radicais e 4
dXX
peça a eles que determinem qual deve Como o expoente do radicando é 1 e o índice do radical é
ser o fator que devem escolher para 3, podemos multiplicar o numerador e o denominador por
multiplicar, de maneira que o produto 3 2
dXXX
4 para que o denominador se torne racional.
seja racional. 3 3 3 3 3
2 5 ___
___ dXXX
4 2 5 ________
2 ? ___ 2 dXXX 2 dXXX
16 5 _____ 2dXXXXX
2 4 5 _______
2 3 ? 2 5 ______
2 ? 2dXX
25
3 3
4 dXX
dXX
3 2
4 dXXX
4
3 3 2
4 ? dXXX
dXX 4
3 3
dXXX
4 4 4
3
4 2 5 dXX
5 ____
dXX
2
3
4
12 .
B. Vamos racionalizar ___
5 2
dXXX
3
5 5 5
12 5 ___
___ dXXX
12 ? ____ 12dXXX
3 3 5 _______
3 3 5 ______
12dXXX
27 5 4d5 XXX
27
5 2
dXXX
3
5 2
dXXX
3
5 3
dXXX
3
5 5
dXXX
3 3
5
2.
C. Vamos racionalizar ____
dXX
4
3dXX
2
5 5 4 5 4 5?4 4?5
2 5 ____
dXX
____ dXXX
2 ? ___
dXX 2 ? dXXX
2 3 5 _______
dXX (2 3) 5
2 4 ? dXXXX
dXXX
2 3 5 _____________
4 4 4 3 4 4 4
5
3dXX2 3dXX 2 dXXX
2 3dXXXXX
2?2 3 3dXXX
2
20 20 20
dXXX
2 4 ? dXXX dXXX
2 15 5 _____
2 19
5 __________
3?2 6

Denominador com adição ou subtração de dois termos


Nos casos em que há uma adição ou uma subtração com
EXPRESSÃO CONJUGADA
pelo menos um radical no denominador, para racionalizá-lo te-
Dada a expressão a 1 b,
a expressão conjugada a mos de multiplicar essa adição ou subtração pela sua expressão
ela é a 2 b. conjugada e, em seguida, aplicar a propriedade distributiva da
multiplicação.

Exemplos
2 .
A. Vamos racionalizar ______
2 1 dXX
5
2 5 ______
______ (2 2 dXX
2 ? _______5 ) _______________
2 ? (2 2 dXX5)
5 5
2 1 dXX
5 2 1 dXX
5 (2 2 dXX
5 ) (2 1 dXX
5 ) ? (2 2 dXX
5)
2?222 5
5 _______________________ 4 2 2 5 5 _______
dXX
5 _______ 422 5 5 dXX dXX
2 ? 2 2 2dXX
5 1 2dXX
5 2 dXX
5 ? dXX
5 425 21
5 24 1 2dXX
5

40

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40

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18 .
B. Vamos racionalizar _______ • Explique aos estudantes que, no estudo
10 2 2
dXXX de denominadores que apresentem uma
18 (dXXX
10 1 2) 18 ? (dXXX
10 1 2)
soma ou uma subtração de dois termos,
18 5 ________
_______ ? ________ 5 _________________ 5 em que pelo menos um deles é um nú-
10 2 2
dXXX 10 2 2 (dXXX
dXXX 10 1 2) (dXXX
10 2 2) ? (dXXX
10 1 2)
mero irracional, é preciso inicialmente
18dXXX
10 1 18 ? 2
5 ___________________________ 18dXXX
10 1 36 5
5 __________ determinar a expressão conjugada e, em
10 ? dXXX
dXXX 10 1 2dXXX
10 2 2dXXX
10 2 2 ? 2 10 2 4 seguida, realizar o produto, aplicando a
propriedade distributiva da multiplicação.
18 10 1 36 5 3dXXX
dXXX
5 __________ 10 1 6
6 • Comente com os estudantes que a ex-
pressão conjugada de (a 1 b) é (a 2 b).
5
C. Vamos racionalizar _______ . Se julgar necessário, apresente-lhes
7 2 dXX
dXX 2
algumas expressões que tenham uma
5
_______ 5 (dXX
7 1 dXX
2) 5 ? (dXX
7 1 dXX 2) soma ou uma subtração de dois termos,
5 _______ ? ________ 5 __________________ 5
7 2 dXX
dXX 2 dXX 7 2 dXX
2 (dXX 7 1 dXX
2 ) (dXX
7 2 dXX2 ) ? (dXX
7 1 dXX
2) em que pelo menos um deles seja um
número irracional, e solicite-lhes que
5 715 2 dXX
5 _______________________________
dXX
5 determinem a expressão conjugada.
7 ? dXX
dXX 7 1 dXX
7 ? dXXXX
2 2 dXXXX
2 ? dXX
7 2 dXX
2 ? dXX
2
5 715 2
dXX
5 ________________ 5 7 1 5 2 5 dXX
dXX
5 _________
dXX
7 1 dXX
2
dXX
7 1 dXXX
14 2 dXXX
14 2 2 5

5
D. Vamos racionalizar ________ .
15 1 dXX
dXXX 3
5
________ 5 (dXXX
15 2 dXX
3)
5 ________ ? _________ 5
15 1 dXX
dXXX 3 dXXX15 1 dXX
3 (dXXX15 2 dXX
3)
5 ? (dXXX
15 2 dXX 3)
5 ___________________ 5
(dXXX
15 1 dXX 3 ) ? (dXXX
15 2 dXX
3)
5 15 2 5 3dXXX
5 ___________________________________
dXX
5
15 ? dXXX
dXXX 15 2 dXXX
15 ? dXX
3 1 dXX
3 ? dXXX
15 2 dXX
3 ? dXX
3
5dXXX
15 2 5dXX
3
5 _________________ 5dXXX
15 2 5dXX
3
5 __________
15 2 dXXX
45 1 dXXX
45 2 3 12

2
E. Vamos racionalizar _________ .
dXX
2dXX
3 2 3dXX
2
2
dXX
_________ 2
dXX (2dXX
3 1 3dXX
2)
5 _________ ? __________ 5
2dXX
3 2 3dXX
2 2dXX3 2 3dXX
2 (2dXX 3 1 3dXX
2)
2 ? (2dXX
dXX 3 1 3dXX2)
5 _____________________ 5
(2dXX
3 2 3dXX 2 ) ? (2dXX
3 1 3dXX
2)
2? 2 ? 3 13? 2 ? 2
dXX dXX
5 _______________________________________
dXX dXX
5
2dXX
3 ? 2dXX
3 1 2dXX
3 ? 3dXX
2 2 3dXX
2 ? 2dXX
3 2 3dXX
2 ? 3dXX
2

2 6 13?2 dXX
5 ___________________________________________________ 5
(2 ? 2) ? dXXXX
3 ? 3 1 (2 ? 3) ? dXXXX
3 ? 2 2 (3 ? 2) ? dXXXX
2 ? 3 2 (3 ? 3) ? dXXXX
2?2
2dXX6 16
5 ____________________ 2dXX6 1 6 5 _______
5 ______________ 2dXX
6 1 6 5 ________
623
2dXX
4 ? 3 1 6dXX 6 2 9 ? 2 12 2 18
6 2 6dXX 26 3

41

14:59 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U1_C2_032A041.indd 41 24/05/22 07:26

41

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• Para calcular a medida da área da figura ATIVIDADES Responda sempre no caderno.

da atividade 21, podem-se calcular se-


paradamente as medidas das áreas das 21. Calcule a medida da área e a medida do 26. Leia o texto e, depois, responda às ques-
três regiões e adicioná-las. Para o cálculo perímetro da figura a seguir racionalizan- tões.
da medida do perímetro, basta somar as do o denominador quando necessário. Em uma corrida, os atletas devem esco-
medidas de todos os lados. Medida da área: 49 cm 2; lher um dos caminhos a seguir para ir do
medida do perímetro: 25 dX2 cm. ponto A para o ponto B no menor intervalo
• Na atividade 24, peça aos estudantes que de tempo possível e correndo a uma velo-
2 cm
racionalizem os radicais da coluna da es- 32 cm cidade de, no máximo, 10 quilômetros por
querda e, em seguida, façam a correlação hora durante o percurso.

ID/BR
8 cm
com a outra coluna. B
I
• Na atividade 26, solicite aos estudan- 7

Danillo Souza/ID/BR
18 cm cm 8 cm
tes que resolvam as expressões dadas 2

nos itens I, II e III antes de responder às 22. Calcule as potências de radicais a seguir. II

questões.
a) ( dXX
7) d) ( dXXX
12 ) 2dXX ( dXXX
3 4 ) 3dXX
4 6 3 4 5 2 III
6 4 5
2 401
dXXXX 108 g) 27
• Para descobrir quantos baldes serão ne- A
b) ( dXX
4 ) 2dXX2 e) ( dXXX
16 ) 4dXX4 h) ( dXXX
6 3 ) 36dXXXX6
2 3 4 3
3 5 5 4
cessários para encher a piscina no item a
f) ( dXXX
5 2 ) 25dXX
4
da atividade 27, devemos inicialmente c) ( dXX
3
6 ) 6dXX6
3 3
25
calcular a medida da capacidade da pis- O professor Carlos indicou as medidas de
23. Racionalize os denominadores das ex- comprimento de cada caminho, em quilô-
cina multiplicando as três dimensões,
pressões fracionárias a seguir. metro, usando números reais.
obtendo 18 m 3, que equivalem a 18 000 L.
( dX )
a) ____ 2dXX5
2 ____ 8 4 d3 X4
e) ____ 221
dX
2 21 :_
I. _
3dXX5 15 3
2
dXX 2 2
b) ____ 3dXX6
9 ____ 14 2d4 XXX
f) ___ 343 dX
II. _3 121_
20 3 1 48 dX
6 2
dXX 4
7
dXX
5 322
dX 5
13 _____
c) ______ 13dXX
15 10 ____
g) ____ 10dXX3
15 315
21dXXX 5
81
dXXX 3 5
III. dXXXXXX
(243) 2 2 dX
9
4 4
5dXX
5 _
d) ____ 5 dX
10
h) 3 ____
dXX
____ 108
dXXX
a) Qual dos caminhos o atleta deve esco-
2 6
3dXX 4
36
dXXX 6
lher para percorrer a menor medida de
24. No caderno, associe cada radical da colu- distância? O caminho I.
na da esquerda com o radical racionaliza- b) Se um atleta escolher o caminho mais
do correspondente da coluna da direita. curto e conseguir correr o tempo todo
1 a-II; b-I; c-III na velocidade máxima permitida, em
a) ___ I. 2dXX
5
5
dXX quanto tempo ele chegará ao ponto B?
Em 12 minutos.
10
b) ___ 5
dXX
II. ___ 27. Para encher com água uma piscina em
5
dXX 5 formato de paralelepípedo, pretende-se
1
c) _____ 5
dXX
III. ___ usar um balde com medida de capaci-
10dXX5 50 dade de 5 L. As dimensões da piscina
25. Racionalize o denominador de cada ex- são _ 12 m, _9 m e 3dX1,5 m.
3X
pressão na forma de fração a seguir. d 6 2 3dX9
a) ______ 4( 5 2 dXX5 )
16 ________ e) _ 3 dX3 3
__ a) Quantos baldes serão necessários para
5 1 dXX5 5 3 1 dX
dX 27 4
encher a piscina? 3 600 baldes.
7
b) ______ f) _5 dX
2 b) Supondo que sejam necessários 5 mi-
3 1 dXX2
3 2 dXX
2 5 2 dX
dX 2 nutos para encher o balde e despejar
9
c) ______ 2dXX7 2 4 g) _ 7 seu conteúdo na piscina, em quanto
724
dXX 3 2 dX
dX 2 tempo ela estará cheia? Em 300 horas.
2
dXX
d) _______ 4_____
1 dXX2 8dXX
3
h) _______ c) Como você faria para encher uma pisci-
821
dXX 7 6 1 dXX
dXX 7 na como essa? Resposta pessoal.

25. f) 10 1 5 10
_ dX
g) 7dX3 1 7dX2 h) 224dXX2 1 8dXX
21
42 3

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DIVERSIFICANDO Responda sempre no caderno. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
• Nessa seção, são propostas atividades
1. A área de um terreno com formato de um 6. Considere a região quadrada a seguir. Depois, que retomam os conteúdos trabalhados
quadrado mede 361 m 2. Ele será cercado com faça o que se pede. ao longo do capítulo.
arame. Sabendo que a cerca terá três voltas 3 • Na atividade 1, verifique se os estudantes
de arame, determine quantos metros desse 5 percebem que é necessário calcular ini-
material serão necessários. 228 metros. cialmente a medida do lado do quadrado
2. Considere a região quadrada representada a cuja área mede 361 m 2.
seguir, em que a . 0. 3 • Peça aos estudantes que leiam cuidado-
5
samente a atividade 2 e compartilhem o

Ilustrações: ID/BR
que compreenderam. Verifique se eles
3 entenderam que as duas regiões devem
2
a ter a mesma medida de área.
Escreva uma potência: • Na atividade 7, sugira aos estudantes que
a) que represente a medida da área dessa re- escrevam dXXX
12 como 2 ? dXX 3.
( )
gião quadrada; _3 2
3
2
b) com expoente _ 1 5que represente a medida
a
2 1
_
DE OLHO NA BASE
Qual deve ser a medida da altura de uma re-
( 25 )
do comprimento do lado dessa região. _ 9 2 As atividades 1, 2 e 6 contribuem
gião retangular cuja medida da base é dX a,
para que sua medida de área seja igual à me- 7. Racionalize o denominador da expressão fra- para que os estudantes desenvolvam
dida da área dessa região quadrada? a 2dXX
a cionária a seguir. a habilidade EF09MA04, por meio da
3. Escreva no caderno a alternativa correta.
1
___________ 3
dXX
2___ resolução de problemas que envolvem
3 2 dXXX
dXX 12 3 números reais e diferentes operações.
dXXXX
20 20 é igual a: Alternativa c.
8. Calcule o valor da raiz quadrada da seguinte A atividade 11 permite aos estudan-
a) 1 010 c) 5 10 ? 2 20
expressão: tes elaborar e resolver problemas que
b) 20 2dXX5 d) 10 20 1
________ 1 1
__ envolvem números reais, inclusive em
? _______
5 1 dXX
dXX 3 dXX 3 2
5 2 dXX notação científica, desenvolvendo as
4. Simplifique as expressões e calcule os res-
pectivos resultados.
habilidades EF09MA03 e EF09MA04.
9. Verifique se as igualdades a seguir são verda-
a) 12dXXX
20 2 8dXXX
20 1 3dXXX
20 14dX5 deiras ou falsas.
2
2 __ 1
__
3
3 ? dXXX 1 ? dXXXX 2 ? dXXX 13dXX
10 1 2dXX2 a) 10 5 dXXXXX
3
10 22 c) dXXX
2 5 2 4 Verdadeira.
b) __ 90 2 __ 250 1 __ 50 _____
4
dXX
2 4 5 Verdadeira.
6 4 12 b) 6 0,25 5 dXX
6 Falsa. 2 5 5 20,5
d) ____
10 5 : dXXXX
c) dXXXX 10 3 dX10 20
dXXX Verdadeira.
d) ( dXX
2 2 2 ) ? (dXX
5 10
5
2 2 5) dXX
2 7 2 5dXX2 2 2dXX2 1 10 10. Determine o valor da expressão a seguir. 7
3 6
d43 1 dXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
e) dXX
2? 3 dX
dXX 108 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
31 1 d 21 1 d 13 1 dXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXX
5 1 dXXXXXXXX
13 1 dXX
9
5. Calcule o valor das expressões a seguir e dê a
resposta na forma mais simplificada possível. 11. Elabore uma situação-problema para cada
proposta a seguir. Depois, troque de caderno
a) ( dXX
7 ) 49
5 10
com um colega para que um resolva os pro-
blemas criados pelo outro. Respostas pessoais.
81 _
d
b) ___
2
dXXX
32 1 ____
XXX
36 2
dXXX
11
a) Situação-problema que envolva compara-
ção de números reais.
c) dXXXXX
dXXXX
3
dXXX
3 XXXX
32 ? d dXXX
4 24
16 ? dXXX
26 2 b) Situação-problema que envolva potencia-
ção e notação científica.
d) dXXXXXXXXXX
180 ? dXXXXXXXXXX
14 2 dXXXX 14 1 dXXXX
180 4 c) Situação-problema que envolva radiciação.

43

6:27 PM ESTRATÉGIA DE APOIO


GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U1_C2_042A047.indd 43 8/6/22 3:10 PM

Caso os estudantes apresentem dificuldades


na resolução da atividade 10, sugira a eles que
resolvam essa atividade parte por parte.
Peça a eles que escrevam a última raiz se-
paradamente e a resolvam; nesse caso, devem
começar pela dXX 9 . Em seguida, devem escrever
a penúltima raiz separadamente também, adi-
cionando-a com o primeiro resultado obtido. E
assim, passo a passo, eles conseguem resolver
a atividade, que é simples, mas passa a ideia
de ser difícil inicialmente.

43

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U1_008A047.indd 43 8/11/22 8:16 AM


ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS AMPLIANDO HORIZONTES
• Nessa seção, o tema abordado é o em-
préstimo. Antes de iniciar a leitura do
texto, proponha aos estudantes que res- Pensando sobre empréstimos
pondam à pergunta: É melhor comprar Você já ouviu a expressão “cabe no bolso”? Ela costuma ser
à vista ou a prazo? Ao final da leitura, utilizada para comparar o preço de um produto ou serviço ao
retome essa questão e observe se eles poder aquisitivo de uma pessoa. Por exemplo, em situações em
mantêm a mesma opinião inicial, levando- que as pessoas querem ou precisam comprar algo e não têm o
-os a refletir sobre a ideia do empréstimo dinheiro necessário para pagar à vista, ou seja, de uma só vez, no
e sua relação com a tomada de decisão. ato da compra, poderíamos afirmar que o produto desejado “não
• Incentive os estudantes a compreender cabe no bolso”. Quando isso acontece, há duas opções: as pes-
que, antes de tomar uma decisão, eles soas economizam até conseguir o dinheiro necessário ou recor-
sempre precisam analisar a situação rem a um empréstimo.
financeira em que se encontram para
verificar se é ou não vantajoso realizar
um empréstimo para obter determinado Fluxo de pagamentos
Empréstimo na Loja das Bicicletas
produto. Essa reflexão desenvolve o Tema
Contemporâneo Transversal Educação Mês Dívida inicial Pagamento Dívida final
Financeira, que pertence à macroárea 0 R$ 1 000,00 R$ 0,00 R$ 1 000,00
Economia. 1 R$ 1 000,00 R$ 500,00 R$ 500,00
• Incentive os estudantes a discutir sobre 2 R$ 500,00 R$ 500,00 R$ 0,00
os direitos e deveres de quem empresta
e de quem obtém o empréstimo. Se achar
oportuno, peça a eles que pesquisem as
taxas de juros sobre os pagamentos em
prestações, como ela pode ser escolhida,
como pode ser negociada, etc.
• Explique aos estudantes que saber usar
estratégias para se proteger dos perigos
e das armadilhas do mercado e, ao mes-
mo tempo, aproveitar as oportunidades
financeiras de acordo com os princípios
éticos e morais nos torna consumidores
mais conscientes.
• As atividades propostas nessa seção têm
o objetivo de preparar os estudantes a
resolver questões do cotidiano, permi- Fluxo de pagamentos
Empréstimo na Bikes & Cia.
tindo que desenvolvam a autonomia e
o protagonismo. Propostas como essa Mês Dívida inicial Pagamento Dívida final
são fundamentadas na metodologia de 0 R$ 1 000,00 R$ 0,00 R$ 1 000,00
aprendizagem baseada em problemas. 1 R$ 1 050,00 R$ 537,80 R$ 512,20
2 R$ 537,80 R$ 537,80 R$ 0,00
DE OLHO NA BASE
Essa seção contribui para o desen-
volvimento da competência específica
de Matemática 3, permitindo que os
estudantes sintam segurança quanto
à própria capacidade de construir e 44
aplicar conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a autoestima e a per-
severança na busca de soluções.
OUTRAS FONTES
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U1_C2_042A047.indd 44 25/05/22 15:19 GA_M
Além disso, refletir sobre esse tema
auxilia os estudantes a argumentar com Brêtas, P. Confira dez dicas para evitar as armadilhas do crédito consignado. Extra, 7 nov.2021.
base em fatos, dados e informações confi- Disponível em: https://extra.globo.com/economia-e-financas/confira-dez-dicas-para-
áveis, para formular, negociar e defender evitar-as-armadilhas-do-credito-consignado-25266257.html. Acesso em: 30 jun. 2022.
ideias, pontos de vistas e decisões comuns Reportagem que aborda os perigos do crédito consignado e os cuidados que devem ser
que respeitem e promovam o consumo tomados para evitar o superendividamento e as fraudes envolvendo essa operação.
responsável em âmbito local, regional
e global, contribuindo também para o Eu vou levar. Série Eu e meu dinheiro. Banco Central do Brasil. Disponível em: https://
desenvolvimento da competência geral 7. www.youtube.com/watch?v=FdTip4SdWMw. Acesso em: 30 jun. 2022.
Nesse episódio da série “Eu e meu dinheiro”, são mostrados dois jovens com condições
socioeconômicas semelhantes, mas que têm diferentes estratégias de compra.

44

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U1_008A047.indd 44 8/11/22 8:16 AM


• O ambiente escolar deve ser um espaço
saudável e colaborativo, no qual a saúde
física e mental dos estudantes deve ser
Quando alguém faz um empréstimo, além do valor do produto ou do servi- preservada. Para isso, valorize situações
ço, é preciso pagar um valor a mais, cobrado pela instituição que emprestou o em que os estudantes se sintam acolhi-
dinheiro, que pode ser a própria loja, um banco, uma administradora de car- dos, incentivando o desenvolvimento da
tões, etc. Esse valor é chamado de juro, que é a quantia que as pessoas pagam empatia e da solidariedade.
por usar um dinheiro que, a princípio, elas não têm, e corresponde à diferença
A Educação Financeira tem papel im-
entre o valor total emprestado e o valor que será pago à instituição. As taxas
portante nesse contexto, pois as situa-
de juros no Brasil estão entre as mais altas do mundo.
ções-problema que envolvem o uso do
O valor total do empréstimo, que é composto do valor solicitado mais os
dinheiro visam aproximar teoria e prática,
juros, é dividido em parcelas menores, que devem ser pagas de acordo com
desenvolvendo a capacidade de os es-
o tempo estabelecido pela instituição. Com o dinheiro em mãos, as pessoas
tudantes gerirem as próprias finanças,
compram o produto e vão pagando em parcelas ao longo do tempo. Essas par-
além de lhes permitir sentir-se inseridos
celas são chamadas de prestações, e essas compras são chamadas de com-
na sociedade ao depararem com uma
pras a prazo. Enquanto todas as parcelas não forem pagas, a pessoa que fez o
empréstimo é considerada devedora, e a instituição que emprestou o dinheiro
situação real de compra e venda, com os
pais ou responsáveis, colaborando para o
é chamada de credora.
aumento da autonomia e da autoestima
Responda sempre no caderno. nesses momentos.
Para refletir
Consulte as respostas neste manual.
Reúna-se com um colega para responder às questões a seguir. Honestidade
1. Qual é a opinião de vocês sobre o fato de os credores cobrarem juros das pessoas
que pedem dinheiro emprestado? Justifiquem sua resposta. O assunto tratado nessa seção possibilita
2. Comprar a prazo pagando juros pode ser vantajoso em alguma situação? Apre- aos estudantes refletir sobre a decisão de
sentem situações em que pagar a prazo com juros pode ser uma boa saída ou um contratar um empréstimo, comprometen-
bom negócio. do-se com o pagamento de juros ou com
3. Observem a situação ilustrada nesta seção. prestações. Nesse caso, é importante que
a) Se vocês tivessem os R$ 1 000,00, em qual das duas lojas comprariam? Por quê? eles ajam com responsabilidade, pois
b) A loja Bikes & Cia. cobra uma taxa de 5% ao mês sobre o saldo devedor. Se o va-
lor de cada prestação não fosse apresentado no cartaz, como você o encontraria?
trata-se de compromissos financeiros,
de curto, médio ou longo prazos, que
afetarão as possibilidades de gastos e
Pai, é melhor pagarmos em duas investimentos futuros.
vezes sem juros. Podemos aplicar R$ 1 000,00
na poupança, com o rendimento de 0,5% ao mês
Nós gostaríamos teremos R$ 1 005,00 em 30 dias. Então, sacamos
DE OLHO NA BASE
de saber se vocês dão R$ 500,00 para a primeira prestação, deixando
desconto nos Ao se reunir em duplas e discutir
ainda R$ 505,00 na poupança. No mês seguinte,
pagamentos à vista. as questões propostas, os estudantes
os R$ 505,00 se transformariam em R$ 507,52.
Com isso, pagamos a segunda parcela e ainda estão exercitando a empatia, o diálogo,
sobrariam R$ 7,52. a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o
respeito ao outro, com acolhimento e
valorização da diversidade de indivíduos,
João Picoli/ID/BR

seus saberes, suas identidades, culturas


e potencialidades sem preconceitos de
qualquer natureza, contribuindo para o
Desculpe, mas desenvolvimento da competência geral 9.
infelizmente não.

RESPOSTAS
45 1. Resposta pessoal. Se julgar oportuno,
proponha aos estudantes que se co-
loquem no lugar de quem realiza um
15:19 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U1_C2_042A047.indd 45 25/05/22 15:19
empréstimo. É importante que eles per-
cebam que é necessário existir regras
para definir os termos do empréstimo.
2. Resposta pessoal. Permita aos estudan-
tes registrar suas impressões e produzir
seus significados e conhecimento.
3. a) Respostas pessoais. Aceite diferentes
respostas dos estudantes, desde que
as justifiquem.
b) Resposta pessoal.

45

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U1_008A047.indd 45 8/11/22 8:16 AM


ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS ATIVIDADES INTEGRADAS
• Nesta dupla de páginas, são propostas 1. I. infinita periódica; II. infinita não periódica; III. finita; IV. infinita periódica; V. infinita não periódica; VI. finita.
atividades que retomam os conteúdos 1. A representação decimal de um número pode 7. Utilizando uma calculadora, efetue as opera-
trabalhados ao longo da unidade. ser finita, infinita periódica ou infinita não pe- ções a seguir. Escreva os resultados em nota-
• Na atividade 1, verifique se os estudantes riódica. Qual é o caso de representação deci- ção científica.
incluem, no item c, os números que eles mal de cada número a seguir? a) 3,25 ? 10 3 1 7,2 ? 10 3 1,045 ? 10 4
classificaram como racionais e como 70
I. 2 ___ III. ___8 V. dXX 3 b) 7,821 ? 10 23 1 9,254 ? 10 22 1,00361 ? 10 21
33 25 _
irracionais nos itens anteriores. II. p IV. 7,285 VI. 2 16 d XXX c) 4,25 ? 10 5 2 1,2 ? 10 5 3,05 ? 10 5
• Na atividade 2, sugira aos estudantes que d) 7,4 ? 10 21 2 3,2 ? 10 25 7,39968 ? 10 21
escrevam x e y na forma de fração antes Agora, responda às questões.
e) 1,45 ? 10 6 ? 8,2 ? 10 29 1,189 ? 10 22
de efetuar os cálculos. a) Quais desses números são racionais?
I, III, IV e VI. f) 5,24 ? 10 3 ? 3,21 ? 10 23 1,68204 ? 10
b) Quais são irracionais? II e V.
• Aproveite a atividade 3 para verificar se os g) 5,6 ? 10 13 ; 4 ? 10 7 1,4 ? 10 6
c) Quais são reais? Todos.
estudantes entenderam que os números _ _ h) 1,03 ? 10 24 ; 8,04 ? 10 7 1,28109 ? 10 212
naturais são também números inteiros, 2. Sendo x 5 0,30 e y 5 1,2, represente na forma
de fração as expressões a seguir. 8. A raiz quadrada de um número positivo é
racionais e reais. sempre menor que o próprio número? Discu-
• Na atividade 5, não é necessário que os a) x 1 y _ 151 b) y 2 x _ 91 c) _xy _ 30
ta com os colegas. Ela é menor somente se o
99 99 121
número for maior que 1.
estudantes calculem as raízes. A ideia 3. Verifique se as sentenças a seguir são verda- 9. Qual é a medida do comprimento de um re-
é que eles transformem as raízes em deiras ou falsas. Se houver afirmações falsas, servatório que tem o formato de um cubo cujo
potências com expoente fracionário. corrija-as no caderno. volume mede 1 728 m 3? 12 m
• Na atividade 7, verifique se os estudantes a) dX 17 é um número racional.
10. Cada aula de Matemática na escola em que
aplicam corretamente as propriedades de b) dX 121 é um número natural. Eliana estuda tem 50 minutos de duração. Ela
potência. É importante que eles percebam c) Nenhum número irracional é real. desafiou os colegas de outra escola a desco-
que, em alguns casos, deverão deixar as d) p é maior que dX 10 . brir quantas aulas de Matemática ela vai ter
este trimestre, dizendo: “Já tive 4,2 ? 10 3 mi-
potências de 10 com o mesmo expoente 4. Calcule as potências a seguir. nutos de aulas de Matemática”.
para efetuar a adição ou a subtração, bem 1
a) ( dXX2) 1
0
e) (25) 23 2___ 125 Quantas aulas de Matemática Eliana já teve
como analisar se o resultado dessa ope- este ano? 84 aulas.
f) ( )
4
ração já estará em notação científica, ou b) 0 0 1 1
__ ___1
5 625 11. Qual é a medida da área de uma região quadra-
se será necessário transformá-lo nessa
c) (20,3) 2 0,09 g) 1 024 0,5 32 da cuja medida do perímetro é (16 1 8 dX 5 ) cm?
notação. 1
__
(36 1 16dXX5 ) cm 2
( 256 ) 4
d) ( __
1 1 4 __1
2) 2
• Peça aos estudantes que exemplifiquem e p __ p h) ____ 12. Cada divisão da forma de gelo ilustrada a se-
expliquem como pensaram para responder guir tem dimensões internas iguais a dX 4 cm,
5. Escreva as raízes a seguir como potências de 3
à atividade 8. Incentive-os a trabalhar a dX9 cm e dX 64 cm.
expoente fracionário. _3
comparação entre radicais, em duplas 1
d
e) ( __
3) (3 )
4 XXXX
_ 3 4
a) dXXX12 12 2 2 _2
e por meio de exemplos, com números 1
__

(8 )
1
maiores que 0 e menores que 1 e com b) dXXX2,7 2,7 2
_ 3
f) dXXXX
8 21
1 3
__
números maiores que 1.

ID/BR
1
d
g) ( __
2) 2
4 XXXXX
_ 22 __ 1
3
c) dXXX
0,5 0,5 3 1
• Para comparar os radicais da atividade 14, 2

sugira aos estudantes que decomponham 3 4


__
h) d ( __
9)
_ 3 XXXXX
(4)
24
5
d) dXXX
73 7 5 4 9 3
__
os radicandos em fatores primos. Determine quantos centímetros cúbicos de
água são necessários para preencher todas as
• Na atividade 16, se necessário, retome o 6. Aplique as propriedades da potenciação e es- divisões da forma. 384 cm 3
conceito de radicais semelhantes. creva cada item na forma de uma só potência.
13. Em uma festa, foram servidas 128 coxinhas.
• Na atividade 17, verifique se os estu- a) 8 2 ? 8 3 8 5 e) 6 7 ; 6 9 6 22
Cada um dos convidados comeu uma quanti-
dantes, ao simplificarem a expressão, 3
b) 12 ? 12 12 5 8 4
f) 16 ; 4 4 3 5
dade do salgado igual à quantidade de pessoas
encontraram o número 10 antes de decidir c) 14 26 ? 14 4 14 22 g) (7 2) 6 7 12 que estavam na festa. Sabendo que sobraram
qual deve ser a alternativa correta. d) 9 8 ? 3 2 3 18 h) (2 4) 3 2 12 7 coxinhas, quantas pessoas havia na festa?
3. a) Falsa. Correção possível: dX
17 é um número irracional. 11 pessoas.
• Na atividade 19, é importante que os b) Verdadeira.
estudantes simplifiquem o radical antes c) Falsa. Correção possível: Todos os números irracionais são reais.
de identificar o estudante que acertou. 46 d) Falsa. Correção possível: p é menor que dX
10 .
• Na atividade 20, os estudantes devem de-
terminar entre quais quadrados perfeitos
o número 39 se encontra. GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U1_C2_042A047.indd 46
DE OLHO NA BASE 25/05/22 15:21 GA_M

• Na atividade 22, peça aos estudantes que


expliquem como pensaram para realizar a A atividade 5 permite aos estudantes que
atividade e solicite-lhes alguns exemplos efetuem cálculos que envolvem potências
numéricos que ilustrem o procedimento com expoentes fracionários, contribuin-
descrito no enunciado. do para o desenvolvimento da habilidade
• Na atividade 23, sugira aos estudantes EF09MA03.
que decomponham os radicais em fatores A atividade 7 permite aos estudantes
primos para simplificar o denominador efetuar cálculos que envolvem números
antes de racionalizar. reais escritos em notação científica, favo-
• Na atividade 24, verifique se os estudantes recendo o desenvolvimento da habilidade
percebem que podem aplicar as proprie- EF09MA04.
dades de potenciação.

46

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U1_008A047.indd 46 8/11/22 8:16 AM


Responda sempre no caderno. AUTOAVALIAÇÃO
Proponha aos estudantes as questões
14. Em cada item, compare os radicais e determi- Observe, a seguir, as respostas de três estu- a seguir para que façam a autoavaliação.
ne qual é o maior deles. dantes e verifique quem acertou. Isabela acertou. • Consigo classificar um número em na-
3
a) dXXX
21 e dXXX
48 dXX
48 e) dXXX
7 2 e dXXX
9 5 dXX
95 • Tomás: 88,25 tural, inteiro, racional e irracional e re-
3 4 5 5
b) dXXX
12 e dXXX
31 dXX
12 f) dXXXX 7 4 dXX
4 3 e dXXXX 74 • Isabela: 2dXXXXX
1 497 presentá-lo na reta numérica?
3
c) dXXX
24 e dXXX
4
80 dXX
80
4 6
g) dXXX
4
2 8 e dXXX
4
4 5 dXX
45
• Ana: não dá para simplificar. • Sei comparar dois números reais com e
d) dXXX
36 e dXXXX
4
256 dXX
36
3
h) dXXX
4
16 e dXXX
4
4 6 dXX
46 20. Escreva a alternativa correta no caderno. sem o uso da reta numérica?
(Etec-SP) Dada a expressão a seguir, • Aprendi a calcular potências de números
15. Calcule a medida do perímetro da figura a se- reais com expoente racional?
A 5 dX3 ? dX
13 , podemos afirmar que o valor
guir, considerando dXX
2 . 1,4.
Aproximadamente 192 cm. aproximado de A está entre: Alternativa a. • Consigo resolver problemas com números
a) 6 e 7. c) 4 e 5. e) 2 e 3. reais, inclusive com notação científica?

ID/BR
b) 5 e 6. d) 3 e 4. • Consigo reconhecer e aplicar as proprie-
40 2 cm 40 2 cm 21. Galileu Galilei, nascido na Itália em 1564, foi dades da potenciação com números reais?
um grande físico, matemático e astrônomo. • Compreendi a operação de radiciação?
Ele desenvolveu algumas fórmulas que re- • Consigo reconhecer e aplicar as proprie-
lacionam a medida da velocidade v com que dades dos radicais com números reais?
80 cm um corpo chega ao solo e a medida da altu-
• Consigo operar com radicais?
16. Resolva as expressões a seguir, simplificando ra h de onde ele foi solto. Sendo g a acelera-
ção da gravidade, que mede aproximada- • Aprendi a racionalizar denominadores?
quando possível.
a) 5 dX
8 1 2dX
2 12dX2
mente 10 m/s 2, tem-se v 5 dXXXXXXX
2 ? g ? h. • Procurei conversar com os colegas ou o
a) Com que velocidade chega ao solo um cor- professor para eliminar minhas possíveis
b) dX
12 2 9dX
3 2 7 27dX3 2 7 po que cai de uma altura de 20 metros? 20 m/s dúvidas?
c) 4dX
45 1 3dX
500 2 dX
245 35dX5 b) Se um corpo solto em queda livre chega ao • Ampliei meus conhecimentos de Mate-
3 3 3 3 3 3 solo com velocidade de 60 m/s, de que al- mática?
d) 2 dX
4 ? dX
6 2 7 dX
2 ? 4 dX
12 1 14 dX
3 238dXX3 tura ele foi abandonado? De 180 m.
e) dX
80 2 2dX
100 2 3dX
360 4dX5 2 20 2 18dX
10
22. Multiplica-se por 2 o índice de um radical e o
f) dX
63 1 dX
28 1 2dX
45 5dX7 1 6dX5 expoente do radicando. Explique o que é esse
procedimento.
17. Escreva a alternativa correta no caderno.
1
__ 23. Identifique a alternativa correta no caderno.
Considerando o número 9 5 ? 5___ 10 , qual das
(CMRJ) Racionalizando o denominador da fra-
dXXX
32
5
ção 6_______________ , obtemos: Alternativa c.
afirmativas a seguir está correta? 6 3
Alternativa c. 16 1 dXXXX
dXXX 196 1 dXXX
49
a) É um número irracional.
3 3 3 3
b) É um número maior que 100. a) 3 1 dX
2 c) dX7 2 dX2 e) 7 1 dX
2
c) É um número múltiplo de 5. 3 3
b) 3 2 dX2 d) 5 1 dX5
d) É uma dízima periódica.
e) É um número negativo. 24. Escreva a alternativa correta no caderno.
(CMRJ) Assinale a única FALSA, dentre as al-
18. Efetue a expressão a seguir, obtendo o resul- ternativas abaixo. Alternativa d.
tado mais simplificado possível. 19 21 2 dXX
21 2 35
a) (3 24) 5 5 ( __
3)
20
1 3
8 : dXX
d) dXX 251
22( dXX 3)
7 1 dXX
___________ 100 1 19 0 ? 19 21
2 3dXXXX
7 2 dXX
dXX 3 b) 2 −3 : 2 28 5 2 5 d
1 51
XX
2 ⋅ __
e) dXX
2
19. A professora pediu aos estudantes que sim- 16 2 ? 8 3 5 2 8
c) _______
plificassem o radical dXXXXX
5 988 . 29
n m n?p
22. Esse procedimento corresponde à segunda propriedade dos radicais: dXXX am ? p
a 5 dXXXXX

47

15:21 ESTRATÉGIAS DE APOIO


GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U1_C2_042A047.indd 47 Se necessário, retome as operações25/05/22
com15:21
números racionais, inclusive a potenciação e
Para auxiliar os estudantes que apresenta-
a radiciação e suas propriedades.
rem dúvidas nas atividades que trabalham os
conjuntos numéricos, retome as definições de Relembre com os estudantes os procedimentos
cada conjunto, solicitando-lhes que apresen- para escrever os números em fatores primos
tem exemplos numéricos para cada um deles. e para calcular o mmc entre dois números.
Retome a ideia da construção dos números
reais partindo da reunião dos números racio-
nais com os números irracionais. É importante
que os estudantes compreendam que não há
elementos em comum entre os dois conjuntos
(racionais e irracionais). Em seguida, trabalhe
a definição dos números racionais, levando-os
a perceber que qualquer número que pode ser
escrito na forma de fração, com numerador e
denominador inteiros e denominador diferente
de zero, é racional.

47

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U1_008A047.indd 47 8/11/22 8:16 AM


NESTA UNIDADE...

RAZÃO, PROPORÇÃO E

UNIDADE 2
Competências gerais
1, 5, 8 e 9.

MATEMÁTICA FINANCEIRA
Competência específica de Matemática
3
Temas Contemporâneos Transversais
Meio Ambiente, Economia e Cidadania e
Civismo.
Habilidades
(EF09MA05) Resolver e elaborar problemas
que envolvam porcentagens, com a ideia
de aplicação de percentuais sucessivos e a
determinação das taxas percentuais, pre-
ferencialmente com o uso de tecnologias
digitais, no contexto da educação financeira.
(EF09MA07) Resolver problemas que en-
volvam a razão entre duas grandezas de
espécies diferentes, como velocidade e
densidade demográfica.
(EF09MA08) Resolver e elaborar problemas
que envolvam relações de proporcionali-
dade direta e inversa entre duas ou mais
grandezas, inclusive escalas, divisão em
partes proporcionais e taxa de variação,
em contextos socioculturais, ambientais
e de outras áreas.

GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U2_C1_048A057.indd 48 24/05/22 10:20 GA_M


SOBRE A UNIDADE

Nesta unidade, serão trabalhados os conceitos particular, a noção de proporcionalidade inversa


de razão, proporção e porcentagem. não é tão natural e fácil de compreender quanto
O conceito de razão (comparação entre duas a proporcionalidade direta. Assim, o trabalho
quantidades por meio de uma divisão) é de com ela deve ser cuidadoso e enfatizado com
extrema importância, pois auxiliará em ou- a apresentação de diversos exemplos.
tros componentes curriculares, como Física e Um método muito utilizado no que se refere
Geografia, que utilizam amplamente algumas à proporção é a regra de três. Portanto, são
razões, por exemplo, densidade de um corpo, discutidas a regra de três simples e a regra
densidade demográfica, escalas e velocidade de três composta, com grandezas diretamente
média. Além disso, o conceito de razão é a base ou inversamente proporcionais, para ampliar
para o entendimento do conceito de proporção, o entendimento das possibilidades de uso.
que é uma igualdade entre razões. Esses dois No desenvolvimento do tema porcenta-
conceitos serão muito utilizados pelos estudantes gem, utilizam-se exemplos como as relações
para resolver problemas cotidianos. comerciais, de modo a trabalhar as noções
A proporção auxilia na discussão sobre como de acréscimo percentual, de descontos e de
fazer divisão em partes proporcionais, sejam acréscimos sucessivos. Nesse caso, o uso da
diretamente ou inversamente proporcionais. Em calculadora é enfatizado e incentivado.

48

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CAPÍTULO 1
PRIMEIRAS IDEIAS
Razão e proporção PRIMEIRAS IDEIAS • A proposta de trabalhar com duas escalas
de temperatura é interessante, pois pos-
CAPÍTULO 2 sibilita a inter-relação com o componente
Matemática financeira Você já viu uma medida de curricular Física. Pergunte aos estudantes
temperatura com uma unidade se eles conhecem essas duas escalas e a
de medida diferente de °C? As diferença entre elas. Se não conhecem,
escalas termométricas sugira a eles que pesquisem informações
Celsius (°C) e Fahrenheit (°F), sobre a criação de cada uma delas, em
quais países são usadas, por que e como
representadas no termômetro relacioná-las matematicamente.
desta imagem, foram

Luciano Queiroz/Pulsar Imagens


• Depois, promova uma discussão em sala
desenvolvidas em lugares de aula para que os estudantes possam
e em tempos diferentes. compartilhar o que encontraram sobre
No entanto, elas medem as escalas, por exemplo, a história do
a mesma propriedade dos desenvolvimento de ambas, por que al-
guns países usam cada uma delas e,
corpos (o grau de agitação
especialmente, como empregá-las em
das moléculas) e é possível várias aplicações da matemática.
encontrar a equivalência entre
as temperaturas usando uma RESPOSTAS
relação de proporcionalidade. 1. No momento da foto, o termômetro
marca 24 °C e 75 °F.
Resposta pessoal. Espera-se que os
1. Quanto mede a temperatura
estudantes notem que as duas esca-
mostrada no termômetro, no las representam a mesma medida de
momento da foto, na escala °C? temperatura e, por esse motivo, elas
E na escala °F? Você acha que podem ser relacionadas, sendo possível
elas são equivalentes? estabelecer uma equivalência entre as
2. A escala °C tem 100 divisões escalas Celsius e Fahrenheit.
entre o ponto de solidificação 2. Resposta pessoal. Para se obter a re-
e o de ebulição da água, e a lação, é necessário observar que uma
escala °F tem 180 divisões medida de temperatura qualquer na
entre esses mesmos dois escala Celsius está para a amplitude
pontos. Com base na análise do intervalo de solidificação e de ebu-
das equivalências, você lição, assim como a medida equivalente
conseguiria fazer uma relação de temperatura na escala Fahrenheit
entre essas escalas? está para a amplitude do intervalo de
ebulição nessa escala. Assim, sendo
C a medida de temperatura em grau
Celsius e F a medida de temperatura
em grau Fahrenheit, temos:
C 2 0  5 _______
______ F 2 32
100 2 0 212 2 32
Termômetro com temperatura
nas escalas Celsius e ____ F 2 32
C  5 _____
Fahrenheit, em Camanducaia (MG). 100 180
Foto de 2019.

C 5 100 ? ( _____
180 )
F 2 32
49

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49

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CAPÍTULO 1 Capítulo

Conteúdos
• Razão.
• Proporção.
• Divisão em partes proporcionais.
1 RAZÃO E PROPORÇÃO
• Regra de três simples e regra de três
composta.
Objetivos
Para desenvolver
os conteúdos deste Razão
capítulo, é importante Plantas baixas, maquetes e miniaturas são recursos que muitos profis-
• Compreender o que é razão e proporção. que os estudantes sionais, como arquitetos, engenheiros, decoradores, designers, etc., utili-
• Conhecer razões especiais e como se lembrem dos
conceitos já estudados zam em sua rotina.
utilizá-las. de razão, proporção Todos esses recursos preservam as características originais do objeto
• Entender a divisão em partes diretamente e regra de três. Além ou da pessoa, porém em tamanho diferente do original, e, para que isso
disso, é importante
proporcionais. que eles dominem aconteça, é preciso utilizar uma razão.
• Compreender divisão em partes inversa- cálculos que envolvem O parque Tobu, no Japão, reúne miniaturas de lugares famosos do
mente proporcionais. frações e equações. mundo todo.
• Identificar se duas grandezas são dire- Na fotografia apresentada, é possível ver a miniatura da basílica de São
tamente ou inversamente proporcionais. Pedro, que fica no Vaticano. A miniatura tem 8,72 m de medida de compri-
• Utilizar regra de três simples ou composta mento por 5,44 m de medida de altura e é 25 vezes menor que a basílica
real. Como você acha que os responsáveis pelo parque chegaram às medi-
para cálculo de proporções.
das da miniatura? Resposta pessoal.
Justificativa Uma possibilidade é escolher, por exemplo, a medida de uma par-
• Neste capítulo, os estudantes terão a te qualquer do objeto real e calcular a razão entre a medida da miniatura
oportunidade de retomar as ideias de e a medida do objeto real. Neste caso, a razão deve ser equivalente a ___ 1,
razão e proporção, aprofundando o es-
Equipe realiza a 25
limpeza da miniatura pois todas as miniaturas do parque são 25 vezes menores que os objetos
tudo para compreender algumas razões da basílica de São
Pedro no parque reais. Representamos essa razão da seguinte maneira:
especiais, além de avançar na análise temático Tobu, na
de grandezas direta e inversamente pro- medida do comprimento da miniatura
______________________________________ 1
cidade de Nikko, no 5 ___
porcionais por meio do cálculo da regra Japão. Foto de 2020. medida do comprimento do objeto real 25
de três composta. Com esses estudos,
espera-se aprimorar os raciocínios pro-

Kunihiko Miura/The Yomiuri Shimbun/AFP


porcional e lógico-dedutivo dos estudan-
tes, tornando-os mais autônomos para
resolver problemas do cotidiano deles.

RAZÃO
• Verifique se os estudantes conhecem
algum dos recursos de representação
citados (plantas baixas, maquetes e mi-
niaturas), para que seja feita uma relação
entre o que eles já conhecem e o conteúdo
que será apresentado no capítulo. Assim,
será possível discutir os exemplos de
forma que eles, intuitivamente, entendam
que é preciso reduzir todos os elemen-
tos de uma figura com a mesma razão
para que a reprodução em miniatura da
figura, por exemplo, seja semelhante 50
à figura original.
• Converse com os estudantes sobre a
semelhança entre as reproduções em
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miniaturas dos objetos e os objetos. Eles GA_M

devem compreender que essa semelhan-


ça é devido à razão de proporcionalida-
de entre elas. No texto, é apresentada
a razão de proporcionalidade entre a
miniatura da basílica de São Pedro e a
basílica retratada; no caso, as dimensões
da miniatura são 25 vezes menores que
as dimensões da basílica retratada. Peça
aos estudantes que calculem a medida
do comprimento e a medida da altura da
basílica retratada. Eles devem encontrar
218 metros de comprimento e 136 metros
de altura.
• Sugira aos estudantes que construam
uma maquete ou uma planta baixa de al-
gum ambiente presente no dia a dia deles.

50

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Quando comparamos duas medidas ou duas quantidades por • Verifique se os estudantes compreen-
meio de uma divisão, o quociente dessa divisão é chamado de razão. deram o conceito de escala propondo
que meçam a largura e o comprimento
A razão entre dois números a e b, nessa ordem, com b Þ 0, é o
a ou a ; b (lê-se: da capa de um livro. Em seguida, peça
quociente de a por b. Essa razão é indicada por __ que façam um desenho da capa do livro
b
“razão de a para b” ou “a para b”). no caderno de modo que as proporções
sejam mantidas. Ou seja, se a largura do
Podemos expressar uma razão na forma de fração, de núme-
livro for 20 cm e o comprimento for 30 cm,
ro decimal ou de porcentagem.
eles poderão, por exemplo, desenhar um
Exemplo retângulo de largura 4 cm e comprimento
Uma empresa tem 120 funcionários, dos quais 70 são mulhe- 6 cm; nesse caso, cada 1 cm no desenho
res. Qual é a razão que indica, nesta ordem, a quantidade de corresponderá a 5  cm do objeto real.
mulheres em relação ao total de funcionários da empresa? Depois, peça a eles que escrevam a es-
Podemos representar a razão solicitada da seguinte maneira: PARE E REFLITA cala utilizada; nesse exemplo, podemos
Considerando o exemplo dado, 1.
representar por 1 : 5 ou __
número de funcionárias mulheres 70 5 ___
____ 7 5
120 12
número total de funcionários como você representaria a razão
que indica a quantidade
Logo, a razão entre a quantidade de mulheres e a quantidade de mulheres em relação ao
70 ou _7. total de funcionários da
total de funcionários da empresa, nessa ordem, é _
120 12 empresa utilizando um número
Nesse contexto, a razão _ 7 expressa que, de cada 12 funcio- na forma decimal? E utilizando
12 uma porcentagem?
nários dessa empresa, 7 são mulheres. Aproximadamente 0,58;
Aproximadamente 58%.
Razões especiais
No cotidiano, algumas razões são muito utilizadas e, prova-
velmente, você já deve lido ou ouvido falar sobre elas em mo-
mentos diversos. Elas são conhecidas por nomes especiais, por
exemplo, escala, velocidade média, densidade demográfica e
densidade de um corpo. A seguir, vamos estudá-las.
Escala
A escala em mapas, plantas ou maquetes, entre outros recur-
sos, pode ser escrita como a razão entre a medida do comprimen-
to no desenho e a medida do comprimento real correspondente,
ambos medidos na mesma unidade.
1
No mapa a seguir a escala é 1 : 33 500 000 ou _________ .
33 500 000
Paquistão
João Miguel A. Moreira/ID/BR

70ºL
CHINA
o
o Ind
Ri
OBSERVAÇÃO
AFEGANISTÃO ISLAMABAD
1 km 5 100 000 cm

IRÃ
PAQUISTÃO 30ºN Essa escala indica que cada
ÍNDIA centímetro da representação
o
In
do equivale a 335 quilômetros na
Ri
paisagem real.

OCEANO ÍNDICO
Fonte de pesquisa: Atlas
0 335 km geográfico escolar. Rio de Janeiro:
Trópico d
eC âncer
IBGE, 2012. p. 47.

51

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• Explique aos estudantes que as medi- Exemplo
das reais de um apartamento, como no Tatiana recebeu a planta de seu apar-
Escala 1 : 100
exemplo citado, são obtidas com base tamento e precisa calcular as medi-

João Picoli/ID/BR
na escala. Nesse caso, se cada centí- das reais para planejar a decoração.
metro da planta vale 100 centímetros do Para calcular as medidas reais do
apartamento, então os 9 centímetros de apartamento, ela precisa analisar a
comprimento indicados na planta equi- escala utilizada na planta. Observe
valem a 900 centímetros, ou 9 metros, do que na planta está indicada uma esca-
9 cm
comprimento do apartamento retratado. la de 1 ; 100 (lê-se: escala de 1 para
Escrevendo como uma proporção, obtém- 100). Essa escala indica que 1 cm na
1 5 ____
-se ____ 9 . Aproveite esse exemplo planta corresponde a uma medida
100 900 real de 100 cm. Assim, podemos cal-
para verificar se os estudantes se lem- cular as medidas reais do apartamen- 7,5 cm
bram das relações entre centímetro e to do seguinte modo:
metro e entre outras unidades de medida ? 7,5
?9
de comprimento.
• Observe se os estudantes compreen- 1 5 __
____ 9 1 5 ____
____ 9 7,5
1 5 ___
____ 7,5
1 5 ____
____
deram o conceito de velocidade média, 100 ? 100 900 100 ? 100 750
ou seja, a razão entre a medida da dis- ?9 ? 7,5
tância percorrida e o tempo gasto para
percorrê-la. Portanto, as medidas reais do apartamento são 900 cm de comprimento
• Proponha, se possível, uma discussão e 750 cm de largura. Ou, como 100 cm equivalem a 1 m, podemos dizer
com o professor de Ciências para que que as medidas reais do apartamento são 9 m e 7,5 m.
os estudantes entendam por que existe
uma velocidade máxima estipulada por Velocidade média
lei em cada tipo de via e o motivo pelo A velocidade de um corpo (carro, ônibus, bola, pessoa, etc.) pode variar
qual devemos respeitá-la. durante um percurso, mas, conhecendo a distância percorrida e o tempo
• Aproveite para relembrar unidades de gasto para percorrê-la, podemos calcular a velocidade média desse corpo.
medida, como quilômetro, metro, hora A razão entre a medida da distância percorrida por um corpo e o tempo
e segundo, e de que forma elas se rela- que ele gasta para percorrê-la é chamada velocidade média.
cionam ao representar a razão expressa Como as grandezas distância e tempo possuem naturezas diferentes,
pela velocidade média. as unidades de medida devem sempre ser indicadas. Algumas unidades co-
muns de velocidade média são:
• km/h: quilômetro por hora • m/s: metro por segundo
Exemplo
Pedro decidiu fazer uma viagem de carro em suas férias. No primeiro
dia da viagem, ele percorreu 180 quilômetros em 3 horas.
Para calcular a medida da velocidade média nesse percurso, podemos
fazer o seguinte cálculo:
medida da distância percorrida _______
__________________________ 5 180 km 5 60 km/h
tempo gasto 3h
Logo, a velocidade média nesse trajeto mede 60 km/h.
Observe, porém, que isso não significa que o carro tenha se locomovido
a 60 km/h durante todo o percurso. Ele pode ter desempenhado veloci-
dades maiores e menores em diferentes momentos, de modo que, em
média, percorreu 60 quilômetros a cada hora.

52

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52

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Densidade demográfica • Explique aos estudantes que com a me-
Para saber se um local é muito ou pouco povoado, não basta saber dida da densidade demográfica é possível
quantos habitantes vivem ali. É preciso relacionar a quantidade de habitan- compreender se uma cidade ou região é
tes com a medida da área ocupada por eles. mais ou menos populosa do que outra,
como no exemplo apresentado na página
A razão entre a quantidade de habitantes de uma região e a medida da
do Livro do Estudante.
área dessa região é chamada de densidade demográfica.
• Sugira aos estudantes que façam uma
Exemplo pesquisa sobre a população de grandes e
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2021, pequenas cidades, de diversas regiões do
a população estimada do município de Curitiba, no Paraná, era país. Proponha que discutam se a distri-
1 963 726 habitantes em uma área aproximada de 434,892 km 2. Vamos buição da população é equilibrada, o que
determinar a medida da densidade demográfica de Curitiba: há de interessante nessa distribuição, etc.
quantidade de habitantes • A medida da densidade de um corpo
________________________ 1 963 726 habitantes . 4 515 hab./km 2
5 ________________
medida da área do município 434,892 km 2 também é uma razão especial e está
símbolo de aproximadamente
relacionada às características físicas do
corpo. Se estudada em conjunto com o
Portanto, a medida da densidade demográfica do município de Curitiba professor de Ciências, é possível pesqui-
é de aproximadamente 4 515 habitantes por quilômetro quadrado. sar corpos que flutuam ou não na água ou
Isso significa que, em uma região quadrada de 1 km de lado, vivem, em em outros líquidos e discutir a densidade
média, 4 515 habitantes. de cada corpo.
• Verifique se os estudantes compreen-
Densidade de um corpo dem que, como a razão que representa
Você já percebeu que, quando colocados na água, alguns objetos afun- a densidade de um corpo é a medida da
dam e outros não? A característica que faz com que alguns objetos afundem massa do corpo pela medida do volume
e outros flutuem está relacionada à densidade de seus corpos. que ele ocupa, então ela pode ser dada em
A densidade de um corpo é a razão entre as grandezas massa e volume gramas por centímetros cúbicos, como
do corpo, em certas condições de temperatura. no exemplo apresentado no Livro do Es-
Quando um corpo possui uma medida de densidade maior que a de um tudante, ou envolver outras unidades de
líquido, ele afunda nesse líquido; e, quando a medida da densidade é menor, medida de massa e de volume.
ele flutua sobre esse mesmo líquido. • Ao trabalhar com o último exemplo desta
página, comente com os estudantes que
Fotografias: Sérgio Dotta Jr./ID/BR

A B C
o mercúrio é o único metal líquido em
Em A , a boia cheia de
ar flutua na água. temperatura ambiente. Informe-os de
Em B , a boia vazia que o mercúrio assume diversas formas
afunda. Em C , o químicas e pode causar problemas à
conjunto (boia 1 tijolo)
flutua na água.
nossa saúde. Explique a eles que anti-
gamente, para medir a temperatura das
Exemplo pessoas, eram utilizados termômetros
Para realizar um experimento com mercúrio líquido, um cientista preci- de mercúrio, mas estes não são mais
sava determinar a medida da densidade desse metal a certa temperatura. recomendados porque o mercúrio é uma
Para isso, ele separou 40,5 g do metal e verificou que a medida do vo- substância tóxica. De acordo com o Mi-
lume ocupado era de 3 cm 3. Para calcular a medida da densidade do nistério do Meio Ambiente, a exposição a
mercúrio líquido, podemos fazer o seguinte cálculo: 12 mg de mercúrio por apenas algumas
40,5 g
medida da massa 5 ______
________________ horas, pode causar bronquite química e,
5 13,5 g/cm 3
medida do volume 3 cm 3 em seguida, fibrose pulmonar, além de
Portanto, a medida da densidade do mercúrio líquido é 13,5 g/cm 3 causar problemas no sistema nervoso
(lê-se: 13,5 gramas por centímetro cúbico). central e na tireoide, caso a exposição
seja maior. Se julgar oportuno, convide
53 o professor de Ciências para contribuir
com mais explicações.

DE OLHO NA BASE
1:33 AM GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U2_C1_048A057.indd 53 5/26/22 9:04 AM
Os conceitos e os exemplos analisados
envolvem problemas de razão entre
grandezas especiais, como velocidade
média e densidade demográfica, o que
favorece o desenvolvimento da habili-
dade EF09MA07.

53

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+ INTERESSANTE INTERESSANTE
Comente com os estudantes que, do

Shutterstock.
Afinal, como saber se um carro é econômico?

com/ID/BR
Maderla/
mesmo modo que ocorre com alguns Quando uma pessoa decide comprar um carro, um dos aspec-
aparelhos eletrônicos, como geladeira e tos que, em geral, ela leva em consideração é se o carro é econômico. Mas,
secador de cabelo, o Inmetro fornece aos afinal, o que é um carro econômico? Um carro é considerado econômico quando
veículos produzidos no Brasil a etique- seu consumo médio de combustível é baixo em relação ao consumo de outros
carros da mesma categoria.
tagem referente ao consumo energético
Para saber se um carro é ou não econômico, precisamos conhecer uma razão muito
dos carros cujos fabricantes aderiram ao
usada: o consumo médio. Em outras palavras, é necessário verificar quantos quilômetros
programa de forma voluntária. Esse pro- um veículo percorre para cada litro de combustível consumido.
grama classifica os carros de uma mesma O consumo médio de um veículo pode sofrer alterações de acordo com o tipo de combustível utilizado
categoria, por sua eficiência energética, (etanol, gasolina, diesel, etc.) e se o carro se desloca na estrada ou na cidade.
ou seja, o consumo de combustível, em Por exemplo, um determinado carro, com etanol, tem um consumo médio de 7,3 km/L na cidade
cinco classes, que variam de A a E, sendo e de 8,6 km/L na estrada e, com gasolina, o consumo médio desse veículo é de 10,8 km/L na
A a que menos consome combustível e E cidade e de 12,5 km/L na estrada, de acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
a que mais consome. Tecnologia (Inmetro).
Observe que, para o carro utilizado como exemplo, apesar de o consumo médio ser maior
Esclareça os estudantes que o objetivo quando o veículo está abastecido com gasolina, é preciso verificar se o preço pago por litro de
desse programa é informar ao cliente a gasolina compensa em relação ao preço pago pelo litro do etanol.
qualidade dos produtos e como a aquisi-
ção deles com essa classificação indica
1. Homens: __2 , 0,4 e 40%. Mulheres: __3 , 0,6 e 60%.
também a redução de impactos causados ATIVIDADES 5 5 Responda sempre no caderno.
pela ação humana no meio ambiente,
como a emissão de gás de efeito estufa 1. Dos 300 convidados de uma festa, 120 são 5. Um município com 150 mil habitantes tem
(CO₂) na camada de ozônio, ao substituir homens e 180 são mulheres. Determine a medida da densidade demográfica igual a
razão de homens e de mulheres nessa 500 hab./km 2. Qual é a medida da área
um tipo de energia não renovável por desse município? 300 km 2
festa em relação ao total de convidados
uma renovável. Essa conversa desenvol- usando números nas formas de fração,
ve o Tema Contemporâneo Transversal 6. Veja o mapa da divisão política do Brasil
decimal e porcentagem. apresentado a seguir e faça o que se pede.
Educação para o Consumo, que pertence
2. O barco de pesca ilustrado a seguir foi Brasil – Mapa político
à macroárea Meio Ambiente.
desenhado em uma escala de 1 para 200

João Miguel A. Moreira/ID/BR


50ºO
OCEANO
em relação ao barco real. RR ATLÂNTICO
• A atividade 1 aborda a razão entre homens Equador AP 0º

e mulheres em uma festa e solicita a AM


PA MA
representação das quantidades na forma
CE
RN
PI PB
de fração, na forma decimal e em por- PE

João Picoli/ID/BR
AC
TO AL
RO SE
centagem, assunto que será retomado e MT
BA
Salvador
DF
aprofundado no capítulo seguinte. GO
BRASÍLIA

• Nas atividades 2 e 6, os estudantes devem Com uma régua, meça o comprimento OCEANO MS
SP
MG ES

PACÍFICO
utilizar réguas para medir respectivamen- aproximado do barco desenhado e calcule, Trópico de
Capricórni
o RJ
PR
te o comprimento do barco e a distância em metro, a medida de comprimento real. SC
10,40 metros.
entre Brasília e Salvador, para determinar
RS
3. A prova mais rápida da natação é a de
Capital de país
a medida real a partir do uso da escala 50 metros nado livre. Qual foi a medida da Capital de estado
0 745 km

apresentada. velocidade média de um nadador que


Fonte de pesquisa: Atlas geográfico escolar.
concluiu essa prova em 30 segundos? Rio de Janeiro: IBGE, 2012. p. 90.
• Para ampliar a atividade 5, proponha aos Aproximadamente 1,7 m/s.
estudantes que pesquisem quais são os 4. Uma pequena escultura de bronze tem Usando a escala indicada no mapa, calcu-
medida de massa igual a 4 370 g e medida le, aproximadamente, a medida da distân-
municípios do Brasil com as maiores
de volume igual a 500 cm 3. Determine a cia real, em linha reta, entre as cidades
densidades demográficas. medida da densidade dessa escultura. de Brasília e Salvador. 1 117,5
8,74 g/cm 3
DE OLHO NA BASE
A atividade 1 envolve uma situação 54
com cálculo de porcentagem, favore-
cendo o desenvolvimento da habilida-
de EF09MA05. Além disso, as demais GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U2_C1_048A057.indd 54 8/5/22 5:11 PM GA_M
atividades permitem utilizar a razões
especiais em contextos sociocultu-
rais, favorecendo o desenvolvimento da
habilidade EF09MA08.

54

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Proporção PROPORÇÃO
Se duas razões são iguais, elas formam uma proporção. • Comente com os estudantes que, por ser
muito comum o uso da palavra “propor-
Quatro números não nulos, a, b, c e d, formam, nessa ordem, uma proporção ção” no sentido de relação entre as partes
a 5 __
quando: __ c . Lê-se: “a está para b assim como c está para d”.
b d de um todo, quase nunca nos lembramos
de que, em Matemática, proporção é a
O conceito de proporção é utilizado em diversas situações do nosso relação de igualdade entre duas razões.
dia a dia e, muitas vezes, o usamos sem nem ao menos perceber. • Ao trabalhar com as sequências numé-
ricas, dê especial atenção às sequências
Sequências diretamente ou inversamente proporcionais inversamente proporcionais, pois os es-
Observe as sequências a seguir. tudantes costumam ter dificuldades em
compreendê-las.
2, 6, 10, 12 1, 3, 5, 6

Dizemos que os números da primeira sequência são diretamente pro-


porcionais aos números correspondentes da segunda sequência, pois, ao
calcular as razões entre os números da primeira sequência e os números
correspondentes na segunda sequência, obtemos uma igualdade.
__ 6 5 ___
2 5 __ 10 5 ___
12 5 2 razão ou fator de
1 3 5 6 proporcionalidade (k)

Os números não nulos da sequência (a1, a2, …, an) são diretamente


proporcionais aos números não nulos correspondentes da sequência
a a a
(b1, b2, …, bn) quando __1 5 __2 5 … 5 __n 5 k, com k Þ 0.
b1 b2 bn

Agora, considere as sequências a seguir.

1, 2, 3, 5 60, 30, 20, 12

Dizemos que os números da primeira sequência são inversamente pro-


porcionais aos números correspondentes da segunda sequência, pois o quo-
ciente de cada número da primeira sequência pelo inverso de cada número
correspondente na segunda resulta sempre no mesmo número. Também
podemos escrever as igualdades anteriores como igualdades de razões.
1
____ 2 3 5
5 ____ 5 ____ 5 ____ 5 60 razão ou fator de
proporcionalidade (k)
1
___ 1
___ 1
___ 1
___
60 30 20 12
Em relação a essas sequências, observe que também podemos escrever
a seguinte relação:
1 ? 60 5 2 ? 30 5 3 ? 20 5 5 ? 12 5 60

Os números não nulos da sequência (a1, a2, …, an) são inversamente


proporcionais aos números não nulos correspondentes da sequência
a1 a2 an
(b1, b2, ..., bn) quando ___ 5 ___ 5 … 5 ___ 5 k, com k Þ 0.
1
__ 1
__ 1
__
b1 b2 bn

55

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55

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• Ao fazer uma divisão em partes propor- Divisão em partes proporcionais
cionais, é preciso verificar se as partes Vamos analisar as situações a seguir.
são diretamente proporcionais ou inver-
samente proporcionais. Situação 1
• Como há estudantes que têm muita di- Como solução para dividir a tarefa diária de cuidar do cachorro
ficuldade em compreender e observar de estimação da família, que inclui limpar o quintal, alimentá-lo e
essa diferença, ajude-os a entender esses passear com ele, um pai propôs que a quantidade de dias em que
conceitos, analisando com eles, caso a cada um de seus 4 filhos deverá ser o responsável por tratar do
caso, as situações apresentadas nesta cachorro seja diretamente proporcional à idade de cada um deles.
dupla de páginas. Sabendo que eles têm 12, 14, 16 e 18 anos, vamos calcular
• Na situação 1, os irmãos devem ser por quantos dias cada um deles será responsável pelos cuidados
responsáveis por cuidar do cachorro da com o cachorro no próximo mês, e para isso vamos assumir que
família durante determinada quantidade o mês tenha 30 dias.
de dias, e essa tarefa deve ser dividida Como a quantidade de dias que cada um dos irmãos cuidará
proporcionalmente à idade de cada um do cachorro deve ser diretamente proporcional à idade de cada
deles. Assim, é necessário determinar a

João Picoli/ID/BR
um deles, podemos escrever a seguinte proporção:
razão entre a quantidade de dias e a idade
_x 5_ y w 5_ z
de cada irmão para obter a quantidade 5_
12 14 16 18
de dias que cada um dos irmãos será
responsável por essa tarefa. em que x, y, z e w são as quantidades de dias em que cada um
Além disso, é preciso observar que o mês dos irmãos será responsável pelo cachorro.
considerado tem 30 dias e que a soma PROPRIEDADES DAS Utilizando a 2a propriedade das proporções, temos:
PROPORÇÕES
das idades é 60 anos. Isso justifica o uso
Dados quatro números, a, b, c x1y1w1z
________________ y
x 5_ w 5_
z
da propriedade das proporções utilizadas 5_ 5_
e d, não nulos, de modo que eles 12 1 14 1 16 1 18 12 14 16 18
nesta página. formem a proporção __a 5 __c ,
b d Como x 1 y 1 w 1 z é igual a 30, pois representa a quantida-
temos:
propriedade de total de dias do mês, podemos determinar o fator de propor-
• a?d5c?b fundamental
das proporções cionalidade k.
a 1 b 5 _____
c1d x1y1w1z 30 5 _
1
• _____
a c k 5 ________________ 5 _
12 1 14 1 16 1 18 60 2
a 1 b 5 _____
_____ c1d
b d
a 2 b 5 _____
c2d
1a propriedade Agora, determinamos cada uma das incógnitas:
_____
a c
x 5 k ä ___
• ___ 1 ä x 5 ___
x 5 __ 12 ä x 5 6
a 2 b 5 _____
_____ c2d
b d 12 12 2 2
y
___ y 1 ä y 5 ___
14 ä y 5 7
a 1 c 5 __
a 5 __c • 5 k ä ___ 5 __
• _____ 14 14 2 2
b1d b d a
2 propriedade w 5 k ä ___
___ w 5 __ 16 ä w 5 8
1 ä w 5 ___
a 2 c 5 __
_____ a 5 __c •
b2d b d 16 16 2 2
• z 5 k ä ___
___ z 5 __ 18 ä z 5 9
1 ä z 5 ___
18 18 2 2
Portanto, as respectivas quantidades de dias em que cada um
dos irmãos será responsável por cuidar do cachorro são 6 dias,
7 dias, 8 dias e 9 dias.

Dividir um número em partes diretamente proporcionais a


outros números é decompô-lo em parcelas proporcionais a es-
ses números.

56

ATIVIDADE COMPLEMENTAR
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Ao trabalhar a divisão de uma quantidade em um prêmio de 2 500 reais e distribuíram esse


partes diretamente proporcionais, os estudantes prêmio de acordo com o que cada um pagou na
podem ter alguma dificuldade em entender inscrição. Quantos reais cada um deve receber?
como determinar a razão de proporcionalidade. Para fazer a distribuição, é preciso determi-
Para ajudá-los, você pode propor atividades cuja 2 500 5 25.
situação envolva a necessidade de distribuir nar a razão entre o lucro e o gasto: _____
100
as pessoas que não contribuíram da mesma Assim, Pedro receberá 200 reais (8 ? 25 5 200),
forma, como no exemplo a seguir. Fernando receberá 550 reais (22 ? 25 5 550) e
Pedro, Carlos, Fernando, Ricardo e Tiago Carlos e Tiago receberão 875 reais cada um
queriam participar de uma corrida com bastão. (35 ? 25 5 875).
Eles estavam muito empolgados, mas era preciso
pagar o valor da inscrição no torneio, que era
de 100 reais por equipe. Eles combinaram que
cada um daria a quantia que fosse possível e,
assim, Pedro deu 8 reais, Carlos e Tiago deram
35  reais cada um e Fernando deu 22  reais.
Eles ficaram em segundo lugar, ganharam

56

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Situação 2 • Uma das possíveis dificuldades dos estu-
Em uma competição amadora de gastronomia, os competidores de- dantes com a divisão em partes proporcio-
veriam preparar a mesma sequência de pratos. Os quatro competidores nais é justamente definir se a propor-
que preparassem os pratos no menor tempo ganhariam um prêmio de cionalidade é inversa ou não.
R$ 8 900,00, que seria distribuído de maneira inversamente proporcional ao • Sugira aos estudantes que prestem muita
tempo de cada um deles. Ou seja, dos quatro competidores, o que preparas- atenção aos enunciados dos problemas e
se os pratos em menor tempo ganharia mais, e o que preparasse em maior analisem as grandezas envolvidas.
tempo ganharia menos. • Na situação 2, o enunciado esclarece
Sabendo que os 4 competidores que venceram a prova gastaram, res- que os competidores serão premiados
pectivamente, 4 horas, 5 horas, 6 horas e 8 horas, vamos calcular quanto por preparar a sequência de pratos em
cada um deles recebeu como prêmio. menor tempo; logo, quem utilizar o me-
Sendo a, b, c e d os valores recebidos pelo primeiro, pelo segundo, pelo nor tempo na preparação, ganha mais e,
terceiro e pelo quarto colocados, respectivamente, e sabendo que o prêmio portanto, as grandezas são inversamente
foi distribuído de maneira inversamente proporcional ao tempo que cada proporcionais.
um deles utilizou para preparar a sequência de pratos, podemos escrever a
seguinte proporção:
a
___ b c d
5 ___ 5 ___ 5 ___
1
__ 1
__ 1
__ 1
__
4 5 6 8
Utilizando a 2a propriedade das proporções, temos:
a1b1c1d
______________ a b c d
5 ___ 5 ___ 5 ___ 5 ___
1 1 __
__ 1 1 __
1 1 __1 1
__ 1
__ 1
__ 1
__
4 5 6 8 4 5 6 8
Como a 1 b 1 c 1 d é igual a 8 900, pois representa o valor total do prê-
mio, podemos determinar o fator de proporcionalidade k.

a1b1c1d 8 900 8 900


k 5 ______________ 5 _____________ 5 ____________________ 5
1 1 __
__ 1 1 __
1 1 __
1 1 1 __
__ 1 1 __
1 1 __
1 ____30 1 ____
24 1 ____ 15
20 1 ____
4 5 6 8 4 5 6 8 120 120 120 120

8 900
5 ________________ 8 900 5 12 000
5 ____
30 1 24 1 20 1 15
________________ 89
____
120 120
Agora, determinamos cada uma das incógnitas:
a 5 k ä __
• __ a 5 12 000 ä a 5 12 000 ? __
1 ä a 5 3 000
1
__ 1
__ 4
4 4
b 5 k ä __
• __ b 5 12 000 ä b 5 12 000 ? __
1 ä b 5 2 400
1
__ 1
__ 5
5 5
• __c 5 k ä __c 5 12 000 ä c 5 12 000 ? __1 ä c 5 2 000
1
__ 1
__ 6
6 6
d 5 k ä __
• __ d 5 12 000 ä d 5 12 000 ? __
1 ä d 5 1 500
1
__ 1
__ 8
8 8
Assim, o primeiro colocado recebeu R$ 3 000,00; o segundo, R$ 2 400,00;
o terceiro, R$ 2 000,00; e o quarto, R$ 1 500,00.

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REGRA DE TRÊS Regra de três
• É importante que os estudantes entendam Algumas situações que envolvem grandezas diretamente ou inversa-
que a regra de três é um método prático mente proporcionais podem ser resolvidas utilizando um método chamado
usado em situações em que se estabelece regra de três. Esse método é utilizado para resolver problemas de propor-
uma relação de proporcionalidade entre cionalidade que envolvem quatro valores, dos quais três são conhecidos e
grandezas. um é desconhecido (incógnita).
• Quando duas grandezas são diretamente Mas, antes de estudarmos como esse método funciona, vamos retomar
proporcionais, as medidas de ambas au- o que são grandezas diretamente ou inversamente proporcionais.
mentam a uma certa razão, como é o caso
do exemplo do filme de curta-metragem Duas grandezas são diretamente proporcionais quando variam sempre
na mesma razão. Ou seja, ao dobrarmos o valor de uma, o valor da outra
apresentado nessa página do Livro do
também dobra; ao reduzirmos o valor de uma à quarta parte, o valor da
Estudante.
outra também fica reduzido à quarta parte; e assim por diante.
• Para o uso da regra de três com grande- Em contrapartida, duas grandezas são inversamente proporcionais quando
zas inversamente proporcionais, é preciso variam na razão inversa uma da outra. Ou seja, ao dobrarmos o valor de uma,
explicar aos estudantes que, enquanto o valor da outra é reduzido pela metade; ao reduzirmos o valor de uma à terça
a medida de uma grandeza aumenta, a parte, o valor da outra é triplicado; e assim por diante.
da outra diminui, e ambas fazem isso na
mesma razão. Discuta com os estudantes Regra de três simples
o problema apresentado na situação 2,
para que eles entendam como aplicar A regra de três simples é utilizada para resolver alguns problemas que
a regra de três simples com grandezas envolvem duas grandezas diretamente ou inversamente proporcionais.
inversamente proporcionais. Acompanhe as situações a seguir.

Situação 1
Quando assistimos a um filme, para termos a ideia de movimento de
maneira suave, ou seja, sem variações bruscas, é preciso que o filme tenha
entre 30 e 60 imagens apresentadas por segundo.
Se um filme curta-metragem é gravado com 48 imagens por segundo e
tem 90 segundos de duração, quantas imagens ele tem no total?
Considerando x o número total de imagens em 90 segundos de filme,
construímos um quadro com as grandezas envolvidas e seus respectivos
valores. Veja.
Duração do filme (em segundo) Quantidade de imagens
1 48
90 x

Analisando as grandezas envolvidas nessa situação, podemos concluir


que elas são diretamente proporcionais, pois, se o tempo de duração do
filme dobra, a quantidade de imagens também dobra; se o tempo de dura-
ção triplica, a quantidade de imagens também triplica; e assim por diante.
Assim, podemos escrever a seguinte proporção:
_1 5_ 48
90 x
Aplicando a propriedade fundamental das proporções, temos:
x ? 1 5 90 ? 48
x 5 4 320
Portanto, esse curta-metragem é composto de 4 320 imagens.

58

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INTERESSANTE (IN)FORMAÇÃO
Se for conveniente ou surgir algum ques-
Câmera lenta
Você sabia que a ideia de movimento dos filmes é dada por uma
tionamento, comente com os estudantes
sequência de imagens? que, devido à pandemia de covid-19, os jogos
Recurso geralmente usado em filmes de ficção, a câmera lenta é olímpicos de 2020 ocorreram no ano de 2021.
um processo realizado com câmeras especiais que conseguem fil- De acordo com a Organização Pan-Ame-
mar um número de quadros por segundo (qps) muito superior ao ricana da Saúde (Opas), em 31 de dezembro
das câmeras comuns. Por exemplo, ao registrar uma mesma cena
de 2019 a Organização Mundial da Saúde
com duração de 5 segundos a 30 qps e a 120 qps, a filmagem a
120 qps pode ser reproduzida, sem perder a fluidez, com duração (OMS) recebeu uma notificação sobre diversos
de 20 segundos. casos de pneumonia na cidade de Wuhan,
na China. Logo em seguida, na primeira
semana de janeiro de 2020, as autorida-
Situação 2 des chinesas confirmaram que haviam
Para construir uma casa popular de um programa social, identificado um novo tipo de coronavírus,
4 pedreiros levam 20 dias. Quantos dias seriam gastos para o SARS-CoV-2, até então não identificado
construir uma casa do mesmo modelo se 5 pedreiros com a em seres humanos.
mesma eficiência trabalhassem nela? No fim de janeiro de 2020, a OMS declarou
Considerando x o número de dias gastos para construir uma que o surto do novo coronavírus se enquadrava
casa se 5 pedreiros trabalhassem, montamos um quadro com como uma Emergência de Saúde Pública
as grandezas envolvidas e seus respectivos valores. Veja. de Importância Internacional (ESPII), que
configura o mais alto nível de alerta da
Quantidade Organização. Até então, esse alerta havia
Dias
de pedreiros
sido emitido em apenas cinco ocasiões:
4 20
DIREITO À MORADIA ‚ 25 de abril de 2009: pandemia de H1N1.
5 x
A expressão “direitos ‚ 5 de maio de 2014: disseminação inter-
humanos” se refere a direitos nacional de poliovírus.
Analisando as grandezas envolvidas nessa situação, pode- inerentes a todos os seres
mos concluir que elas são inversamente proporcionais, pois, humanos, independentemente de ‚ 8 de agosto de 2014: surto de ebola na
se a quantidade de pedreiros dobra, a quantidade de dias se raça, sexo, nacionalidade, etnia, África Ocidental.
reduz pela metade; se a quantidade de pedreiros for reduzida idioma, religião ou qualquer ‚ 1o de fevereiro de 2016: vírus zika e
outra condição.
à quarta parte, o número de dias será quadruplicado; e assim aumento de casos de microcefalia e
Direito à moradia é um dos
por diante. Observe que essas relações só são válidas porque direitos humanos e, para que outras malformações congênitas.
os pedreiros trabalham com a mesma eficiência. Assim, pode- ele seja garantido, existem ‚ 18 de maio de 2018: surto de ebola na
mos escrever a seguinte proporção: programas de governo que República Democrática do Congo.
planejam e constroem casas
razão inversa populares. Existem também Em 11 de março de 2020, a covid-19,
muitos programas de voluntariado doença causada pelo SARS-CoV-2, foi carac-
45_
_ x que auxiliam na construção de terizada como pandemia. Vale ressaltar que
5 20 moradias populares.
o termo “pandemia” não está relacionado
Aplicando a propriedade fundamental das proporções, temos: 1. Com um colega, pesquise se com a gravidade da doença, mas sim com
x ? 5 5 4 ? 20 na região onde vocês moram uma questão geográfica.
há algum projeto do governo
5x 5 80 que busca garantir o direito No Brasil, assim como na maior parte do
80
x 5 ___ à moradia. mundo, para conter o avanço da doença e
5 2. Pesquisem e façam uma amenizar o impacto no sistema de saúde,
x 5 16 lista com alguns dos outros
direitos humanos. Depois,
foram adotadas, em um primeiro momento,
compartilhem com a turma o medidas de isolamento social. Estabelecimen-
Portanto, 5 pedreiros com a mesma eficiência construiriam
que vocês encontraram. tos que prestavam serviços caracterizados
uma casa desse programa em 16 dias.
Respostas pessoais. como não essenciais (estádios de futebol,
59 cinemas, escolas, teatros, igrejas, lojas,
entre outros) foram fechados e os hábitos
tiveram de ser rapidamente modificados
para que as pessoas trabalhassem (no caso
10:50 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U2_C1_058A063.indd 59 5/26/22 9:21 AM
de serviços considerados não essenciais)
+ INTERESSANTE Justiça e estudassem de maneira remota. Depois,
Aproveite a ideia apresentada para sugerir Promova um debate com os estudantes com também foi adotado o uso obrigatório de
aos estudantes que pesquisem como funcio- base na pesquisa realizada sobre a crise de máscaras individuais para reduzir o con-
nam as câmeras durante a gravação e como moradia enfrentada por pessoas em grandes tágio. Muitos eventos importantes, como
funciona a câmera lenta. Sugira a eles que centros urbanos do Brasil, principalmente as Olimpíadas de Tóquio, foram adiados,
pesquisem também a quantidade de quadros durante a pandemia da covid-19, em que fa- cancelados ou transformados em eventos
por segundo de uma câmera de celular e se mílias vivenciaram situação de emergência virtuais.
os filmes reproduzidos em celulares podem habitacional. Essa pesquisa pode considerar
classe social, gênero, raça e cor para iden- Em 2021, após o desenvolvimento de
ser exibidos em câmera lenta. algumas vacinas, teve início o processo
tificar aqueles que são mais atingidos pelas
desigualdades sociais que aumentaram em de vacinação. No Brasil, até 24 de maio
virtude da crise pandêmica. Questione-os se de 2022, mais de 667 mil pessoas haviam
eles conhecem algumas políticas públicas que morrido de covid-19, e o número de casos
combatem esse problema social que assola o confirmados já passava dos 31 milhões.
país há muito tempo, independentemente da Fontes de pesquisa: WHO. Disponível em:
crise vivenciada. Essa conversa desenvolve o https://www.who.int/pt; Opas. Disponível
Tema Contemporâneo Transversal Educação em: https://www.paho.org/pt/brasil.
em Direitos Humanos, que pertence à macroárea Acessos em: 3 ago. 2022.
Cidadania e Civismo.

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• Explique aos estudantes que, para aplicar Regra de três composta
a regra de três composta, é necessário O procedimento da regra de três composta é utilizado em situações
ter uma relação entre mais de duas gran- que apresentam três ou mais grandezas diretamente ou inversamente
dezas. Da mesma forma que na regra de proporcionais.
três simples, também é possível pensar
Acompanhe as situações a seguir.
em frações equivalentes para resolver
problemas desse tipo, bem como utilizar o Situação 1
método prático da regra de três composta. Em uma fábrica de peças para carros, 5 máquinas produzem, em 4 dias,

R
Para utilizar qualquer dessas opções, é

D/B
200 portas de carro iguais. Quantas portas serão produzidas se 7 máquinas

terstock.com/I
preciso compreender o enunciado do pro- estiverem funcionando, no mesmo ritmo, em 10 dias?
blema e observar quais são as grandezas Representando por x a quantidade de portas produzidas por 7 máquinas

/Shut
envolvidas e se elas são diretamente ou em 10 dias, podemos organizar um quadro. Veja.

witj
inversamente proporcionais.

ora
W
Quantidade de Quantidade de
• Na situação 1, a quantidade de máquinas, máquinas
Número de dias
portas produzidas
o número de dias de trabalho e a quanti- 5 4 200
dade de portas produzidas são grandezas Estoque de portas
7 10 x
de carros.
que crescem proporcionalmente uma em
relação à outra. Quanto mais máquinas Agora, precisamos comparar a grandeza quantidade de portas produzi-
trabalhando, mais portas são produzidas, das, na qual está o termo desconhecido, com as outras duas grandezas: a
e quanto mais dias com as máquinas em quantidade de máquinas e a de dias.
uso, mais portas são produzidas. • Quantidade de máquinas: a quantidade de máquinas funcionando é
• É importante que os estudantes entendam diretamente proporcional à quantidade de portas produzidas, pois, ao
que, na regra de três composta, não é aumentar a quantidade de máquinas funcionando, a quantidade de
preciso fazer o cálculo de duas regras de portas produzidas aumenta na mesma razão.
três para obter ao resultado solicitado. • Número de dias: a quantidade de dias é diretamente proporcional à
Na regra de três composta devem-se quantidade de portas produzidas, pois, ao aumentar a quantidade de
multiplicar as duas razões conhecidas dias, a quantidade de portas produzidas aumenta na mesma razão.
e igualar o resultado à razão em que há
Observe como escrevemos uma igualdade entre essas grandezas e
um termo desconhecido, como descrito
como solucionamos o problema.
na situação que envolve a produção das
diretamente proporcional diretamente proporcional à
portas. à quantidade de portas quantidade de portas produzidas
produzidas
5 ? ___
__ 200
4 5 ___
7 10 x Simplificamos a
4.
fração __
5 ? __
__ 200
2 5 ___ 10
7 5 x
Multiplicamos as
5 ? 2 5 ___
____ 200 frações
7?5 x
10 5 ___
___ 200 Usamos a propriedade
35 x
fundamental das
10 ? x 5 35 ? 200 proporções.

10x 5 700

x 5 7____
000
10
x 5 700
Portanto, 7 máquinas trabalhando durante 10 dias produzirão 700 por-
tas de carro.

60

OUTRAS FONTES
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Enzensberger, H. M. O diabo dos números. São Paulo: Seguinte, 1997.


Um livro para tirar o medo da Matemática e desmistificar que a disciplina não tem
sentido prático.
Smoothey, M. Atividades e jogos com razão e proporção. São Paulo: Scipione, 1998.
Nesse livro, o professor encontra diversos jogos e brincadeiras nos quais são usados os
conceitos de razão e proporção.

60

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Situação 2 • Explique aos estudantes que, para usar a
Uma pequena empresa tem 5 impressoras, que produzem 40 cópias regra de três composta com medidas de
em 2 minutos. Em quanto tempo 96 cópias seriam produzidas por 8 dessas grandezas inversamente proporcionais, é
impressoras? preciso compreender quais são as gran-
Representando por x a quantidade de minutos que 8 impressoras leva- dezas que são diretamente proporcionais
riam para produzir 96 cópias, podemos organizar um quadro. Veja. e quais são as grandezas inversamente
proporcionais.
Tempo (minutos) Quantidade de cópias Quantidade de impressoras • Após analisar a situação 2 com os es-
2 40 5 tudantes, se julgar necessário, com o
x 96 8 objetivo de levá-los a ter maior familia-
ridade com resoluções de problemas
Agora, precisamos comparar a grandeza tempo, na qual está o termo que envolvem grandezas inversamente
desconhecido, com as outras duas grandezas: a quantidade de cópias e a proporcionais, apresente-lhes outras
quantidade de impressoras. situações-problema para serem ana-
• Considerando a mesma quantidade de cópias, podemos concluir que lisadas.
o tempo e a quantidade de impressoras são grandezas inversamen-
te proporcionais, pois, aumentando a quantidade de impressoras, o
tempo para tirar as cópias diminui na mesma razão.
• Considerando a mesma quantidade de impressoras, podemos
constatar que o tempo e a quantidade de cópias são grandezas
diretamente proporcionais, pois, aumentando o tempo, a quantidade
de cópias aumenta na mesma razão.
Assim, observe como podemos escrever uma igualdade entre essas
grandezas.
diretamente inversamente
proporcional ao tempo proporcional ao tempo

40 ? __
___ 8 5 __
2
96 5 x
Observe que invertemos a razão correspondente à grandeza que é in-
5 , es-
versamente proporcional ao tempo. Ou seja, em vez de escrevermos _
8
crevemos _8.
5
Por fim, determinamos o valor de x:
40 ? __
___ 8 5 __
2
96 5 x Simplificamos a
40 .
fração __
5 ? __
8 5 __
2 96
___
12 5 x
Multiplicamos as
frações.
40 5 __
___ 2
60 x Usamos a propriedade
fundamental das
40 ? x 5 2 ? 60 proporções.

40x 5 120
120
x 5 ____
40
x53
Portanto, 8 impressoras produziriam 96 cópias em 3 minutos.

61

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10. R$ 240 000,00, R$ 160 000,00, R$ 96 000,00, R$ 80 000,00 e R$ 60 000,00, respectivamente.
• Na atividade 11, espera-se que os estu- ATIVIDADES Responda sempre no caderno.
dantes percebam que 48 é o triplo de 16;
portanto, é necessário o triplo de cada 7. Divida o número 140 em partes propor- 15. Por 5 dias de hospedagem em um hotel,
ingrediente para produzir essa quantidade cionais aos números 2, 3 e 5. 4 pessoas pagaram ao todo R$ 1 200,00.
de bombons. 28, 42 e 70, respectivamente. Quanto esse hotel cobrará de 6 pessoas
8. Divida o número 2 990 em partes direta-
• Na atividade 12, é importante destacar por 10 dias de hospedagem, sabendo que
mente proporcionais a 8 e 15. o preço da diária por pessoa é sempre
que o tempo de realização da prova foi 1 040 e 1 950, respectivamente.
aproximado para fins didáticos, pois a 9. Três amigos decidiram comprar um bi- o mesmo? R$ 3 600,00
brasileira Ana Marcela da Cunha ven- lhete de um sorteio cujo prêmio é de 16. Caminhando 10 horas diárias, durante
ceu a prova em 1 h 59 min 30 s, ou seja, R$  96 000,00. Como eles não possuíam 24 dias, um viajante percorreu 720 km.
em menos de 2 horas. Vale comentar quantias iguais para a compra do bilhe- Para percorrer 432 km, caminhando na
com os estudantes que cada segundo é te, cada um contribuiu com o que podia. mesma velocidade por 8 horas diárias,
precioso em provas desse tipo, uma vez As quantias foram: R$ 8,00, R$ 10,00 e quantos dias serão necessários? 18 dias.
que a segunda colocada, a holandesa R$ 14,00. Sabendo que, caso sejam sortea-
dos, eles dividirão o prêmio proporcional-

GUIZIOU Franck/Hemis/AFP
Sharon van Rouwenadaal, fez a prova em
mente à quantia com que cada um contri-
1 h 59 min 31 s e a terceira colocada, a
buiu para a compra do bilhete, calcule a
australiana Kareena Lee, completou a parcela que cada um poderá receber.
prova em 1 h 59 min 32 s. Ressalte que R$ 24 000,00, R$ 30 000,00 e R$ 42 000,00, respectivamente.
todas fizeram em menos de 2 horas. Co- 10. Uma avó deixou de herança a quantia de
mente também que foi a primeira vez que R$ 636 000,00 para ser dividida entre os
uma brasileira conquistou a medalha de netos na razão inversa de suas idades,
ouro em jogos olímpicos na modalidade que eram 4, 6, 10, 12 e 16 anos. Quanto
maratona aquática de 10 km. recebeu cada um deles?
Pessoa caminhando nos arredores de
• Verifique se os estudantes percebem que 11. Para fazer 16 bombons, Cátia usou 1 lata Triacastela, rota espanhola da peregrinação
a atividade 14 apresenta uma situação de creme de leite e 500 gramas de choco- a Santiago de Compostela. Foto de 2021.
em que as grandezas são inversamente late em barra. Quanto ela usaria de cre- 17. Oito lâmpadas iguais, acesas durante
proporcionais: quanto mais vacas para me de leite e de chocolate para fazer 4 horas diárias, consomem, em 30 dias,
alimentar, menos tempo dura o estoque de 48 desses bombons? 48 kWh (quilowatt-hora). Quanto consu-
ração. Já as atividades 15 e 17 podem ser 12. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, Ana
mirão 6 lâmpadas iguais a essas, ficando
resolvidas com a regra de três composta. acesas 3 horas por dia, durante 20 dias?
Marcela Cunha venceu uma prova aquá- 18 kWh
• Ao explorar a atividade 17, promova uma tica nadando com velocidade média de 18. Dois alfaiates costuram 10 barras de calça
conversa sobre o consumo de lâmpadas aproximadamente 5 km/h. em 20 minutos. Calcule quantas barras
elétricas. Ajude os estudantes a refletir a) Sabendo que ela levou cerca de 2 h para seriam costuradas por 3 alfaiates em 12
sobre gastos desnecessários e formas de concluir a prova, quantos quilômetros minutos. Considere que todos os alfaiates
ela nadou? 10 km fazem o mesmo serviço no mesmo tempo.
economizar energia em casa. 9 barras.
• As atividades 19 e 20 trabalham a ideia de b) Se ela nadasse 12 km com essa veloci- 19. Um motorista, dirigindo com velocidade
proporcionalidade inversa. Aproveite para dade média, quanto tempo levaria para de 100 km/h, gasta 6 horas para ir de
concluir o percurso? 2 horas e 24 minutos. uma cidade a outra. Quantas horas esse
verificar se os estudantes entenderam motorista gastará para percorrer o mes-
esse raciocínio e o que devem fazer para 13. Uma torneira tem vazão de 15 litros por mo trecho se ele aumentar a velocidade
resolver os problemas. Se ainda assim minuto e consegue encher um tanque em para 120 km/h? 5 horas.
tiverem dificuldade, ajude-os a analisar 12 horas. Quanto tempo uma torneira
que tem vazão de 20 litros por minuto le- 20. Para pintar uma casa, foram contratados
as situações e a obter as informações 4 pintores igualmente eficientes, que ter-
necessárias para concluir que as gran- varia para encher o mesmo tanque?
9 horas. minariam a obra em 30 dias. Depois de
dezas são inversamente proporcionais. 14. Uma fazenda tem estoque de ração sufi- 5 dias, o responsável pela pintura decidiu
ciente para alimentar 220 vacas durante agilizar o trabalho e contratou mais um
DE OLHO NA BASE 45 dias. Caso o número de vacas fosse pintor, com a mesma capacidade de tra-
450, a ração seria suficiente para quan- balho dos outros. Quantos dias durou
As atividades propostas nessa página tos dias? 22 dias. essa obra? 25 dias.
envolvem razões e proporções direta e
inversa entre duas ou mais grandezas, 11. 3 latas de creme de leite e 1 500 gramas de chocolate em barra.
em contextos socioculturais, o que fa- 62
vorece desenvolvimento da habilidade
EF09MA08.
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62

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DIVERSIFICANDO Responda sempre no caderno. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
1.
1. a) Diretamente proporcionais e k 5 _ b) Inversamente proporcionais e k 5 24. • Nessa seção, de maneira contextualizada,
20
1. Verifique se os números das sequências a se- 7. Uma empresa engarrafadora de água mineral são propostas atividades que retomam
guir são diretamente proporcionais ou inver- consegue encher 3 mil garrafas em 5 dias, os conteúdos trabalhados ao longo do
samente proporcionais. Depois, determine os funcionando 6 horas por dia. O dono do negó- capítulo.
fatores de proporcionalidade. cio quer aumentar a produção para 4 mil gar- • Para a resolução da atividade 1, é preciso
a) (1, 3) e (20, 60) b) (2, 3, 4) e (12, 8, 6) rafas em 4 dias.
que os estudantes tenham compreendido
a) Calcule quantas horas por dia a empresa
2. Uma fábrica, funcionando 6 horas por dia, o conceito de proporcionalidade inversa
deve funcionar para que o dono do negócio
produz 20 motos em 8 dias. O dono da fábrica atinja seu objetivo. 10 horas por dia. ou direta. No item a, para obter 20 e 60
precisa aumentar a produção para 30 motos de 1 e 3, é possível multiplicar ambos
b) Dadas as mesmas condições, calcule quan-
em 9 dias. Para que esse objetivo seja alcan- os números por 20; portanto, esses nú-
tas horas a empresa deve funcionar para
çado, quantas horas por dia a fábrica precisa meros são diretamente proporcionais.
engarrafar 4 000 garrafas de água mineral
funcionar? 8 horas por dia.
em um dia. Essa produção é impossível. Já no item  b, a proporcionalidade não
3. Uma fábrica produz 400 bonecas em 5 horas. é tão visível, pois é indireta. Além disso,
8. Uma máquina embala 20 caixas de biscoito
Quantas horas são necessárias para produzir os estudantes podem achar que é uma
por minuto. Se 3 dessas máquinas funciona-
1 000 bonecas? 12,5 horas.
rem 6 horas por dia, quantas caixas de biscoi- proporcionalidade direta, pois, para obter
4. A padaria de um supermercado produz 240 kg to serão embaladas por dia? 21 600 caixas. 12 a partir de 2, basta multiplicar por 6.
de pão com 200 kg de farinha. Mas a multiplicação por  6 não é válida
9. Seis lâmpadas iguais, acesas durante 5 horas
a) Quantos quilogramas de farinha são neces- diárias, têm um consumo mensal de 40 kWh para outros termos e, então, eles terão
sários para fazer 3 kg de pão? 2,5 kg (quilowatt-hora). Qual será o consumo mensal de buscar outras estratégias.
b) Quantos pães de 50 g podem ser feitos com de 8 lâmpadas acesas 6 horas por dia? 64 kWh
500 kg de farinha? 12 000 pães.
• A atividade 5 é uma boa oportunidade para
10. O dono de uma empresa resolveu distribuir discutir alguns resultados da Geometria.
5. A razão entre as medidas dos lados de dois uma gratificação de R$ 2 280,00 entre seus A razão entre as medidas dos lados de
quadrados é _ 4 , e o lado do quadrado menor três gerentes: Alberto, Beatriz e Cléber, de
5 dois quadrados pode ser usada para o
modo que o valor recebido fosse inversa-
mede 12 cm. mente proporcional às faltas de cada um no cálculo da medida do perímetro deles, mas
a) Qual é a medida do lado do quadrado decorrer do ano. Considerando que Alberto não da medida da área. Sugira aos estu-
maior? 15 cm faltou 5 vezes, Beatriz faltou 4 vezes e Clé- dantes que observem as razões entre as
b) Qual é a razão entre a medida do perímetro ber faltou 2 vezes, quanto cada gerente re- medidas das áreas obtidas no item c para
do quadrado menor e a medida do períme- ceberá do bônus? Alberto: R$ 480,00; Beatriz: verificar se eles notam alguma regulari-
R$ 600,00 e Cléber: R$ 1 200,00.
tro do quadrado maior? _4 11. A medida de massa de 80 cadernos universi- dade. É importante que eles percebam
5
c) Qual é a razão entre a medida da área da tários de 140 páginas é 72 kg. Qual é a medida que a razão entre as medidas das áreas
região quadrada menor e medida da área de massa de 70 cadernos universitários com
16 corresponde ao quadrado da razão entre
da região quadrada maior? _ 120 páginas cada um? 54 kg
25 as medidas dos lados dos quadrados.
d) Verifique se a razão entre as medidas dos
12. Quinze operários igualmente eficientes cons- • A atividade 13 é mais uma boa oportu-
perímetros e a razão entre as medidas
troem 3 lajes de um edifício em 8 dias. Quan- nidade para sugerir aos estudantes que
das áreas formam uma proporção.
As razões não formam proporção. tos operários, com essa mesma capacidade
acessem o site do IBGE Cidades@, dis-
6. Para preparar determinado suco, misturam- de trabalho, serão necessários para construir
-se 2 copos de polpa de fruta para cada 10 co- as 12 lajes restantes do edifício em 20 dias? ponível em: https://cidades.ibge.gov.br/
pos de água. Mariana usou 36,5 copos de água 24 operários. (acesso em: 28 jun. 2022), e descubram
13. Cada cidadão brasileiro produz, em média, diversas informações sobre nosso país.
para preparar o suco.
387 kg de resíduos em um ano. Pesquise no
a) A quantos copos com polpa corresponde site do IBGE a população de um município do
essa quantidade de água? 7,3 copos. seu estado e peça a um colega que calcule a DE OLHO NA BASE
b) Quantos copos desse suco, completamente produção de lixo daquele município em deter- As atividades apresentadas nessa se-
cheios, poderão ser servidos? Lembre-se: minado número de anos. Depois, calcule a
ção envolvem a resolução de problemas
O suco pronto contém as quantidades de produção de lixo do município que seu colega
água e de polpa que foram utilizadas. pesquisou, na mesma quantidade de anos. que abordam proporcionalidade direta e
43 copos. Resposta pessoal. inversa, bem como a divisão em partes
proporcionais, favorecendo o desen-
63 volvimento da habilidade EF09MA08.
Também discutem algumas razões
especiais, como velocidade média e
densidade demográfica, o que possi-
1:36 AM ESTRATÉGIAS DE APOIO
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U2_C1_058A063.indd 63 Outra estratégia para auxiliar os estudantes
8/5/22 7:01 PM
bilita o desenvolvimento da habilidade
com dificuldade é propor que as atividades
Para ajudar os estudantes com dificuldade EF09MA07.
sejam realizadas em grupos, pois eles poderão,
de compreensão em grandezas inversamente
em conjunto, ajudar-se mutuamente e sanar
proporcionais, discuta com eles situações em
algumas dificuldades.
que elas podem surgir. Por exemplo, acrescen-
tar uma máquina a mais a um trabalho pode
diminuir o tempo em que o trabalho será reali-
zado. Aumentar a quantidade de trabalhadores
em uma obra pode diminuir o tempo em que
a obra será realizada. Aumentar a quantidade
de tecido comprado por atacado pode diminuir
o preço desse tecido e, portanto, diminuir o
custo de confecção de uma roupa.
Discuta esses e outros exemplos com os es-
tudantes e também peça a eles que apresentem
mais exemplos, de forma que compreendam
as situações em que as grandezas são inver-
samente proporcionais.

63

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U2_048A077.indd 63 10/08/22 16:28


CAPÍTULO 2 Capítulo

Conteúdos
• Porcentagem.
• Descontos e acréscimos sucessivos.
• Juros.
2 MATEMÁTICA FINANCEIRA
Objetivos
• Reconhecer o uso de porcentagens em
relações comerciais.
Para desenvolver
os conteúdos deste Porcentagem
• Utilizar a calculadora para o cálculo de capítulo, os estudantes Você já deve ter visto o símbolo de porcentagem (%) em notícias sobre eco-
precisam estar com
porcentagens. seus conhecimentos nomia, em folhetos de supermercados, em vitrines de lojas, na televisão, etc.
• Compreender descontos e acréscimos sobre porcentagens, Esse símbolo aparece em diversas situações cotidianas.
sucessivos. acréscimos e
decréscimos simples
Por exemplo, você já foi a um restaurante e o garçom perguntou se ele po-
• Compreender a ideia de juro. bem sedimentados. deria incluir o serviço? Você sabe o que isso significa? Para compreender essa
e outras relações presentes em nosso dia a dia, é necessário entender as re-
Justificativa
lações comerciais. Mas, antes, é preciso retomar o conceito de porcentagem.
• Neste capítulo, os estudantes terão a opor-
tunidade de retomar o estudo de porcen- Porcentagem ou taxa percentual é a razão entre um número x e 100, que
tagem em temas que envolvem finanças, x ou x%.
indicamos por ___
para compreender e resolver situações 100
que apresentam descontos, acréscimos
e juros. Com esses estudos, espera-se Anúncio de desconto
Agora, observe a imagem a seguir. O símbolo de porcentagem está sendo
prepará-los para exercer a cidadania, sa- em uma loja. utilizado com que finalidade? Converse com os colegas e o professor.
bendo analisar criticamente situações que Resposta pessoal.
envolvem operações financeiras, refletindo
e decidindo sobre o que é melhor para as
pessoas e para o mundo, no presente e
no futuro, utilizando conhecimentos ad-
quiridos na escola.
PORCENTAGEM
• Nas relações comerciais, a porcentagem
aparece com grande frequência, pois o co-
mércio estipula o valor de suas mercado-
rias com base em porcentagens de lucro

TZIDO SUN/Shutterstock.com/ID/BR
e também oferece promoções aos clientes
com base em porcentagens de descon-
to, especialmente em tempos de crise,
de baixa procura e muita oferta.
• Converse com os estudantes sobre o
conceito de porcentagem. Verifique se
eles sabem o que significa. Explique-lhes
o significado da palavra para que enten-
dam porcentagem como “por cento”, isto
é, por cada 100.
• Converse com os estudantes sobre as
promoções realizadas pelas lojas de
diversos segmentos. Sugira a eles que
troquem ideias em grupos, analisando
se já as viram expostas nas vitrines das 64
lojas, em publicidades da internet, em
folhetos, etc. e se as situações apresen-
tadas compensavam adquirir determinado
DE OLHO NA BASE
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U2_C2_064A069.indd 64 • O ambiente escolar deve ser um espaço sau- 24/05/22 11:39 GA_M
produto. Além disso, converse com eles dável e colaborativo, no qual a saúde física e
sobre liquidações nas quais o preço sobe As atividades propostas neste capítulo mental dos estudantes deve ser preservada.
alguns dias antes da promoção para dar também contribuem para o desenvolvimento Para isso, valorize situações em que eles se
a impressão de que houve uma grande da competência específica de Matemática 3, sintam acolhidos, incentivando o desenvolvi-
queda para que o cliente realize a compra. permitindo que os estudantes sintam se- mento da empatia e da solidariedade.
Ressalte à turma que identificar essas gurança quanto à própria capacidade de A Educação Financeira tem um papel im-
sutilezas nos anúncios e saber realizar o construir e aplicar conhecimentos mate- portante nesse contexto, pois as situações-
cálculo de porcentagem previne o cliente máticos, desenvolvendo a autoestima e a -problema que envolvem o uso do dinheiro
de ter prejuízos financeiros futuramen- perseverança na busca de soluções. visam aproximar teoria e prática, desen-
te. Essa conversa desenvolve o Tema volvendo a capacidade de eles gerirem as
Contemporâneo Transversal Educação próprias finanças. Além disso, permite aos
Financeira, que pertence à macroárea estudantes se sentir inseridos na sociedade
Economia. ao deparar com situações reais de compra
e venda com os pais ou responsáveis, cola-
borando para o aumento da autonomia e da
autoestima deles nesses momentos.

64

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Situações que envolvem porcentagem • Os estudantes provavelmente já conhe-
cem e compreendem o conceito de por-
Vamos analisar algumas situações que envolvem o cálculo de porcen-
centagem e, por isso, não terão dificul-
tagem.
dade em entender como o cálculo de 10%
Situação 1 de R$ 9 000,00 foi realizado na situação 1.
Caso alguns deles encontrem dificuldade
Uma vendedora de roupas recebe, além de seu salário fixo, 10% de co- nesse cálculo, a segunda maneira de re-
missão sobre o valor das peças que vende. Sabendo que, no mês passado, solver, com o auxílio da calculadora, pode
suas vendas totalizaram R$ 9 000,00, quanto foi sua comissão nesse mês? ser mais fácil para eles. Além disso, saber
Vamos resolver essa situação de três maneiras. utilizar a calculadora é uma habilidade
1a maneira que os estudantes precisam desenvolver.
Uma maneira de obter esse valor é calcular 10% de 9 000. • Peça aos estudantes que tragam cal-
culadora para a aula ou utilizem a do
10 ? 9 000 5 _
10% ? 9 000 5 ____ 1 ? 900 5 900 celular (se for possível), promovendo a
100 1 discussão da existência de diversos tipos
de calculadora.
2a maneira • O uso de calculadoras é importante para
Também podemos utilizar uma cal- os estudantes entenderem o conceito de
culadora. porcentagem. No entanto, usar somente
a calculadora para fazer os cálculos pode

R
oli/ID/B
Para calcular 10% de 9 000 usando 9 00
(
prejudicar a compreensão deles a respeito
a calculadora, apertamos as seguintes
)

João Pic
%
7
8
AC da ideia que está por trás desses cálculos.
teclas: 4
9 _
5
6
1 x
9 0 0 0 3 1 0 % 0
2
3
-
.
=
Aparecerá no visor: +

900

3a maneira
Sabemos que o valor total das vendas, R$ 9 000,00 corresponde a 100%.
Assim, para determinarmos o valor x, em real, que corresponde a 10%, po-
demos usar uma regra de três.
Valor (em real) Porcentagem (%)
9 000 100
x 10

O valor e a porcentagem são grandezas proporcionais, então:


9 000 5 ____
_____ 100
x 10
x ? 100 5 9 000 ? 10
100x 5 90 000
90 000
x 5 ______
100
x 5 900
Portanto, o valor da comissão dessa vendedora no mês passado foi
R$ 900,00.

65

11:39 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U2_C2_064A069.indd 65 5/26/22 9:38 AM

65

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• Na situação 2 trabalhada nesta página, Situação 2
procura-se encontrar a taxa percentual O quadro mostra o número de Curso Curso Curso
de aprovados no curso mediante a razão pessoas que se inscreveram e o nú- A B C
entre o número de aprovados em cada mero de pessoas que foram aprova- Número de
68 75 44
um dos cursos pelo número de candidatos inscritos
das para fazer três cursos de verão
inscritos em cada um deles. Número de
em certa instituição de gastrono- aprovados
35 28 36
• Outra maneira de obter a taxa percentual mia. Qual foi a taxa percentual de
é dividir o número de aprovados pelo aprovação de cada curso?
número de inscritos. Converse com os A taxa percentual de aprovação de cada curso corresponde à porcenta-
estudantes sobre esta outra maneira: gem dos inscritos que foram aprovados.
‚ Curso A: • Curso A
35 . 0,51475 51,47%
___ Sendo x a taxa percentual de aprovação do curso A, sabemos que x%
68 de 68 é 35. Assim, para determinar o valor de x, temos:

‚ Curso B: x% ? 68 5 35
x ? 68 5 35
____
28 . 0,3733 5 37,33%
___ 100
75 x ? 68 5 35 ? 100
‚ Curso C: 68x 5 3 500
36 . 0,8182 5 81,82%
___ 3 500
44 x 5 _____
68
x . 51,47
• Curso B
Sendo y a taxa percentual de aprovação do curso B, sabemos que y%
de 75 é 28. Assim, para determinar o valor de y, temos:
y% ? 75 5 28
y
____ ? 75 5 28
100
y ? 75 5 28 ? 100
75y 5 2 800
2 800
y 5 _____
75
y . 37,33
• Curso C
Sendo z a taxa percentual de aprovação do curso C, sabemos que z%
de 44 é 36. Assim, para determinar o valor de z, temos:
z% ? 44 5 36
z ? 44 5 36
____
100
z ? 44 5 36 ? 100
44z 5 3 600
3 600
z 5 _____
44
z . 81,82
Portanto, as taxas de aprovação dos cursos A, B e C, respectivamente,
foram de, aproximadamente, 51,47%, 37,33% e 81,82%.

66

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Situação 3 • Ao analisar a situação 3, pergunte aos
Uma loja vende peças de reposição para quatro modelos de estudantes se conhecem o processo do

Gerson Gerloff/Pulsar Imagens


máquinas agrícolas (colheitadeiras e tratores). No entanto, um beneficiamento do arroz desde a colheita
dos modelos para o qual essa loja fornece peças parou de ser fabri- até o consumo, os equipamentos utiliza-
cado. Para tentar reduzir o estoque de peças para esse modelo, dos para facilitar a colheita e a logística
a loja ofereceu um desconto de 10% nessas peças. Depois de desses grãos pelas rodovias ou por outros
um mês, mesmo com o desconto, ainda havia muitas peças no meios de transporte utilizados para que
estoque. Então, o proprietário decidiu dar mais 15% de desconto. esse produto seja comercializado interna
Sabendo que, inicialmente, cada uma dessas peças era vendida ou externamente. Ressalte a importância
por R$ 1 750,00, depois desses dois descontos, por quanto cada Colheitadeira descarregando
do povo do campo, que depende de con-
uma dessas peças passou a ser vendida? arroz, em Restinga Seca (RS). dições climáticas e de investimentos para
Foto de 2021. a compra de máquinas e para a produção
Inicialmente, devemos calcular o valor da peça após o primei-
do alimento que chega às prateleiras do
ro desconto. Como o primeiro desconto foi de 10%, sabemos que
supermercado, pois, muitas vezes, essas
o novo preço da peça corresponde a 90% do valor inicial, pois: situações influenciam o preço dos produ-
100% 2 10% 5 90% tos. Dessa maneira, essa conversa valori-
Assim, para descobrir o preço após o desconto de 10%, de- za positivamente a cultura, as tradições e
vemos calcular 90% de R$ 1 750,00. a participação social do povo do campo.
90 ? 1 750 5 0,9 ? 1 750 5 1 575 • É importante que os estudantes verifi-
90% ? 1 750 5 ____
100 quem que não é possível adicionar os valo-
Agora, precisamos determinar o valor da peça depois do des- res dos descontos. Ao pedir que calculem
conto de 15%. O preço final da peça corresponde a 85% do valor o preço da peça com um desconto de 25%,
que acabamos de obter, pois: eles verificarão que o valor final da peça
100% 2 15% 5 85% será menor que com descontos sucessi-
vos de 10% e 15%. Com um desconto único
Para descobrir o preço após o desconto de 15%, devemos
de 25% o valor a ser pago corresponde a
calcular 85% de R$ 1 575,00.
75% do valor inicial da peça:
85 ? 1 575 5 0,85 ? 1 575 5 1 338,75
85% ? 1 575 5 ____
100 0,75 ? 1 750 5 1 312,50
Portanto, o preço da peça depois dos dois descontos é Dois descontos sucessivos, um de 10% e
R$ 1 338,75. outro de 15% correspondem a um desconto
único de 23,5%, pois, 0,9 ? 0,85 5  0,765.
Outra maneira de calcular o preço final da peça seria mul-
Ou seja, o valor a ser pago corresponde
tiplicar o valor inicial da peça pelos fatores correspondentes a
a 76,5% do valor inicial da peça:
cada desconto. Assim:
0,765 ? 1 750 5 1 338,75
fator correspondente fator correspondente
ao primeiro desconto ao segundo desconto • Esses cálculos são mais demorados para
1 750 ? 0,9 ? 0,85 5 serem realizados com papel e lápis; por
isso, o uso da calculadora é muito útil,
5 1 575 ? 0,85 5 uma vez que os estudantes compreendem
o processo para tais cálculos, ou seja, o
5 1 338,75
importante nesse momento é que eles
Observe que, nessa situação, não é possível adicionar os va- entendam o processo para a obtenção do
PARE E REFLITA
lores dos descontos e depois aplicar o resultado obtido como se valor a ser pago após os descontos suces-
Faça as contas e confirme que
fosse um desconto único sobre o preço inicial. calcular 10% de um valor e, então, sivos, e não a determinação desse valor.
Esse procedimento não é válido, pois o segundo desconto é 15% do resultado não é o mesmo • Peça aos estudantes que escrevam argu-
aplicado sobre um valor diferente do valor inicial do produto. Ou que calcular 25% desse valor. mentos lógicos para justificar a resolução
Compare os resultados que você
seja, calcular 10% de um valor e, depois, 15% sobre o resultado da atividade do boxe Pare e reflita. Por
obteve com os de um colega.
não é o mesmo que calcular 25% (10% 1 15%) desse valor. exemplo, eles podem escrever:
‚ Se calcular 10% de um valor x é igual a
67
0,1x e 15% do valor 0,1x corresponde a
0,15 ? 0,1x, então calcular 25% de x não
é igual a 0,15 ? 0,1x.
9:40 AM GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U2_C2_064A069.indd 67 7/28/22 11:38 AM
‚ Como 10% de um valor x é igual a 0,1x e
15% de 0,1x é igual a 0,15 ? 0,1x, então
0,15 ? 0,1x 5 0,015x.
‚ Tem-se que 25% de x é igual a 0,25x.
‚ Como 0,015 ? 0,25, então tem-se que
0,015x ? 0,25x.
‚ Portanto, calcular 10% de um valor
e calcular 15% do resultado não é o
mesmo que calcular 25% desse valor.

67

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• Comente com os estudantes que analisar PARA EXPLORAR Situação 4
os acréscimos sucessivos é importante Uma proporção ecológica, de Luzia Em 2021, o preço do botijão do gás de cozinha teve os se-
para o desenvolvimento deles como ci- Faraco Ramos. São Paulo: Ática, guintes aumentos: 7,5% no segundo trimestre, 9,3% no terceiro
dadãos, pois eles precisam compreender 2008 (Coleção A Descoberta da
Matemática). trimestre e 8,5% no quarto trimestre.
como são calculados os acréscimos nos
Esse livro aborda os conceitos Se em determinada cidade o botijão de gás de 13 kg no pri-
preços de produtos que consomem. matemáticos de razão, proporção,
meiro trimestre de 2021 era vendido em média por R$ 80,00,
• Discuta com os estudantes as diferen- regra de três e porcentagem
de maneira lúdica e combina qual passou a ser o seu preço médio depois desses reajustes?
tes representações utilizadas para as
conhecimento com o prazer da Essa situação envolve acréscimos sucessivos. Vamos resol-
porcentagens. Nos exemplos anteriores leitura. Na trama, um grupo de
dos descontos sucessivos, inicialmen- jovens passa alguns dias em uma
vê-la de três maneiras.
te representava-se a porcentagem por pequena cidade para divulgar o
1a maneira: calculando cada um dos acréscimos.
um número na representação decimal sistema de coleta seletiva de lixo
e, para controlar a quantidade Se o acréscimo no segundo trimestre foi de 7,5%, podemos
para, depois, multiplicá-lo pelo valor. de lixo coletado, precisa
Nos acréscimos sucessivos, é preciso dizer que o preço do botijão de gás vai passar a ser 107,5% do
utilizar esses conhecimentos
adicionar o valor do produto ao valor da matemáticos. valor inicial, pois:
porcentagem; por isso, ela é representada 100% 1 7,5% 5 107,5%
em números decimais com o acréscimo
de 1, isto é, o preço e mais o aumento. Assim, temos que calcular 107,5% de R$ 80,00.
• Destaque que os cálculos efetuados com 107,5
números em representação decimal são 107,5% de 80 5 _____ ? 80 5 1,075 ? 80 5 86
100
aproximados.
Portanto, no segundo trimestre, o preço médio do botijão de
gás passou a ser R$ 86,00.
Agora, vamos determinar o preço do botijão de gás depois
do reajuste do terceiro trimestre, ou seja, vamos determinar
109,3% do preço do botijão, pois:
100% 1 9,3% 5 109,3%
Repare que o reajuste do terceiro trimestre incide sobre o pre-
ço médio do botijão de gás do segundo trimestre. Assim, temos:
109,3
109,3% de 86 5 _____ ? 86 5 1,093 ? 86 5 93,998
100
Portanto, no terceiro trimestre, o preço médio do botijão de
gás passou a ser de aproximadamente R$ 94,00.
Por fim, vamos determinar o preço médio do botijão de gás
após o reajuste do quarto trimestre. Isto é, vamos determinar o
valor correspondente a 108,5% do preço do botijão, pois:
100% 1 8,5% 5 108,5%
Como o reajuste incide sobre o preço médio do botijão de gás
no terceiro trimestre, temos:
108,5
108,5% de 94 5 _____ ? 94 5 1,085 ? 94 5 101,99
100
Portanto, depois dos três reajustes, o preço médio do botijão
de gás passou a ser de R$ 101,99.

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2a maneira: calculando todos os acréscimos de uma única vez. • A atividade 1 apresenta a depreciação do
Outra maneira de obter o preço médio do botijão de gás após os três valor de um carro. Além de resolvê-la,
acréscimos seria multiplicar o preço médio inicial do botijão pelos acréscimos aproveite para discutir com os estudantes
sucessivos. Assim: se eles sabem que há mercadorias cujo
80 ? [(100% 1 7,5%) ? (100% 1 9,3%) ? (100% 1 8,5%)] 5 valor é depreciado pelo uso. Explique-
5 80 ? [(1 1 0,075) ? (1 1 0,093) ? (1 1 0,085)] 5 -lhes, por exemplo, que um carro pode
perder muito valor se não estiver em boas
5 80 ? (1,075 ? 1,093 ? 1,085) 5
condições de uso.
5 80 ? 1,274847875 . 102,00
• Na atividade 4, observa-se que o preço
3a maneira: utilizando uma calculadora. de uma mercadoria pode ser modificado
Para calcularmos os acréscimos sucessivos na calculadora, apertamos por causa de elementos como o valor do
as seguintes teclas: combustível e o do frete.
8 0 3 1 0 7 ? 5 % 3 1 0 9 ? 3 % 3 1 0 8 ? 5 % • A atividade 6 apresenta uma ideia útil para
o desenvolvimento do cidadão, os sites de
Aparecerá no visor: comparação de preços. Neles, é possível
101,98783 acompanhar o preço de determinado pro-
duto e observar se há aumentos abusivos
ou não. Também é possível observar se
ATIVIDADES Responda sempre no caderno.
é uma boa época para comprar um dado
1. Um modelo de carro tem 8% de depre- 5. Uma importadora reajustou os valores de
produto. Para resolver essa atividade, os
ciação de seu valor ao ano. Suponha seus produtos três vezes seguidas. Sa- estudantes podem usar a calculadora
que esse carro seja vendido pela con- bendo que cada um dos reajustes foi de para calcular os acréscimos sucessivos
cessionária por R$ 40 000,00. Calcule o 7%, podemos afirmar que os preços tive- e, por último, o desconto de 5%.
valor desse automóvel 1 ano após sua ram reajuste de 21% após os três acrés-
venda. R$ 36 800,00 cimos? Justifique sua resposta. DE OLHO NA BASE
Não, o reajuste foi de aproximadamente 22,5%.
2. Devido ao atraso no pagamento de um 6. Em um site de comparação de preços, é Os exemplos analisados e as atividades
boleto, Marcelo teve de pagar uma mul- possível acompanhar o histórico do pre- propostas nestas páginas envolvem o
ta de 4% sobre o valor do boleto. Sa- ço dos produtos. O preço de um liqui- cálculo de porcentagens com a ideia
bendo que o valor desse boleto para dificador teve reajustes em dois meses de aplicação de percentuais sucessi-
pagamento em dia era R$ 360,00, qual seguidos, que foram de 5% e 8%, res-
foi o valor pago por Marcelo? R$ 374,40
vos com e sem o uso de calculadora,
pectivamente, e depois um desconto de
o que favorece o desenvolvimento da
3. Uma agência de viagens realizou uma 5%. Sabe-se que o preço do liquidifica-
dor era R$ 200,00 antes dos reajustes.
habilidade EF09MA05.
promoção na qual daria um desconto de
15% para quem comprasse um pacote de Qual é o preço do liquidificador depois Além disso, analisar as situações
viagens para Salvador. O valor do pacote do desconto de 5%? R$ 215,46 que são comuns no cotidiano, de forma
por pessoa antes do desconto era de Dica: Use uma calculadora. crítica e reflexiva, contribui para o de-
R$  3 200,00. Quantos reais uma família senvolvimento da competência geral 5.
7. Um comerciante que vende bandeiras do
com 5 integrantes economizaria ao com-
Brasil, muito utilizadas por torcedores de
prar os pacotes com desconto? R$ 2 400,00
futebol para enfeitar suas casas para a
4. Uma mercadoria sofreu dois reajustes su- Copa do Mundo, resolveu aumentar o
cessivos em seu valor, provocados pela preço de suas bandeiras em 15% na se-
variação do preço do combustível e pelo mana que antecedeu a abertura da Copa
aumento do frete. Sabendo que o valor da Rússia de 2018. Passada a primeira
desse produto antes dos reajustes era rodada da Copa, o dono da loja reavaliou
R$ 28,00 e que o reajuste devido ao aumen- seu estoque de bandeiras e decidiu voltar
to do combustível foi de 5% e o reajuste de- ao preço antigo, ou seja, antes do reajus-
vido ao aumento do frete foi de 10%, quanto te de 15%. De quanto será o desconto que
passou a ser o valor desse produto? ele deve anunciar no preço da bandeira?
R$ 32,34 Aproximadamente 13%.

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11:39
OUTRAS FONTES
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IezzI, G.; Hazzan, S.; Degenszajn, D. Fundamentos de matemática elementar: matemática


comercial, matemática financeira, estatística descritiva. São Paulo: Atual, 2013. v. 11.
Esse livro apresenta discussões sobre matemática financeira, entre elas o estudo das
porcentagens.
TeIxeIra, M. R. Uma ideia cem por cento: porcentagem. São Paulo: FTD, 1997 (Coleção Ma-
temática em Mil e Uma Histórias).
Nesse livro, o gênero textual das histórias em quadrinhos é utilizado para discutir a
ideia de porcentagem.

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JUROS Juros
• Comente que os juros estão presentes Os juros estão presentes no dia a dia das pessoas em compras a
nos preços dos produtos e também nas prazo, empréstimos e investimentos bancários. Eles podem fazer uma
operações financeiras, como emprésti- dívida aumentar muito, mas também podem fazer aumentar o dinheiro
mos, ou em investimentos, por exemplo, de quem poupa.
a poupança.
• Discuta com os estudantes como são
as compras feitas à prestação, como os
juros aumentam o preço do produto e O que é juro?

%
como uma prestação baixa pode iludir Juro é um valor cobrado para que alguém use uma quantia
que não é sua por um determinado período de tempo (dias,
o consumidor e levá-lo a realizar uma
meses ou anos).
compra de um produto e pagar por um

?
valor muito mais alto que o preço inicial.
• Aproveite para propor aos estudantes Veja alguns exemplos de situações que envolvem juros.
outras situações-problema envolvendo
Empréstimo
juros e o montante, que permitam a reso- Terá de
pagar Taxa de juros
lução sem o uso de fórmulas e a escolha Pegou R$ 1 400
João pediu emprestado 40% ao ano
de diferentes estratégias de resolução. dinheiro R$ 1 000 R$ 400
João terá de pagar
Proponha atividades que incentivem a emprestado
o valor que pegou
ao banco
troca e o compartilhamento de estratégias e pagará
R$ 1 000 emprestado acrescido
de resolução entre eles. depois de
dos juros como
compensação pelo
um ano.
• Converse com os estudantes sobre as tempo que ficou
com o dinheiro.
três situações apresentadas No Livro
do Estudante:
‚ No empréstimo, o banco cobrou juros,
pois emprestou dinheiro para João Compra a prazo A prazo
Taxa de juros
À vista R$ 2 300
pagar o montante em diversas pres- R$ 2 000 R$ 300
15% ao mês
Pedro comprou
tações menores. Isso ocorre como uma TV a prazo O valor a prazo é maior
compensação pelo tempo que o banco para pagá-la porque, ao parcelar o
daqui a dois valor, a loja cobra juros
demora para receber. meses porque R$ 2 000 sobre o preço à vista.
não tem todo o
‚ Na compra a prazo, o consumidor não dinheiro para
tem todo o dinheiro para pagar pelo comprá-la à vista.
produto na hora e parcela o pagamento.
Como compensação, o comerciante
acrescenta juros ao preço do produto,
e o consumidor paga prestações por
Investimento
alguns meses com essa compensação Taxa de juros
ao comerciante. Maria investiu 30% ao ano
dinheiro em Recebeu
‚ Por fim, no investimento, o banco recebe uma aplicação Aplicou R$ 1 040 Após um período de
o dinheiro do cliente, como se estivesse bancária e vai R$ 800 R$ 240 tempo, ela tem direito
retirar o dinheiro ao rendimento – que
recebendo um empréstimo do cliente depois de um ano. R$ 800 é uma porcentagem
para o banco. Assim, enquanto a quantia sobre o valor aplicado.
Nesse caso, é como se
do cliente está depositada no banco, ela tivesse emprestado
ele recebe juros e a quantia aumenta. dinheiro ao banco e
o banco lhe pagasse
juros.

Fonte de pesquisa: Banco Central do Brasil. Glossário simplificado de termos financeiros. Brasília: BCB, 2013.
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• Para calcular os juros, deve-se observar
Calculando os juros qual é o tipo considerado:
Existem dois tipos de juros: juros simples e juros compostos.
Na maior parte das operações que realizamos, são aplicados os
Como ‚ Nos juros simples, a taxa é aplicada
calcular? no valor inicial, que, no exemplo, é

Ilustrações: Mario Kanno/ID/BR


juros compostos, que fazem com que o valor acumulado aumente
rapidamente, como veremos a seguir. Isso é lucrativo para quem R$  100,00. Então, 20% de R$  100,00
A seguir, apresentamos as
empresta o dinheiro, mas pode gerar uma dívida alta em pouco
fórmulas para encontrar os é igual a R$ 20,00. Assim, no primeiro
tempo para quem toma o dinheiro emprestado. mês, o pagamento será R$  120,00, e
valores dos juros e do montante,
Juros simples usando as situações dadas como nos meses seguintes haverá aumento
exemplos. Considere:
O valor dos juros simples é calculado sempre com base no de R$  20,00 em relação ao valor da
valor inicial (capital), em todos os períodos. j : juros
C : capital (valor inicial) prestação do mês anterior.
Veja como fica a correção do
i : taxa de juros ‚ Nos juros compostos, a taxa não é
Observe que o valor t : tempo
valor de um empréstimo de
dos juros é sempre aplicada ao valor inicial, mas, sim, às
R$ 100,00 com uma taxa de M : montante (valor final)
juros simples mensal de 20%
o mesmo. parcelas. Então, se a taxa ainda for
em 3 meses.
Cálculo de juros simples
20%, no primeiro mês a parcela a ser
R$ 160
paga será R$ 120,00, pois foram apli-
R$ 20
R$ 140
R$ 20
j5C?i?t cados 20% de R$ 100,00. No segundo
R$ 120 mês, deve-se aplicar 20% na parcela
20% R$ 20 No empréstimo do primeiro mês, isto é, em R$ 120,00.
j 5 100 ? 0,2 ? 3 5 60 Como essa porcentagem equivale a
R$ 24,00, então a segunda parcela a ser
Montante de juros simples paga será R$ 144,00. No terceiro mês,
R$ R$ R$ R$
aplica-se a taxa de juros à parcela do
100 100 120 140
M5C1j segundo mês, o que equivale a R$ 28,80.
Assim, a terceira parcela a ser paga será
No empréstimo R$ 144,00 1 R$ 28,80, o que resulta em
Início 1o mês 2o mês 3o mês
M 5 100 1 60 5 160 R$ 172,80. É importante que os estu-
Juros compostos dantes observem que essas parcelas
O valor dos juros compostos em determinado período é são maiores que aquelas calculadas
calculado com base no valor acumulado do período anterior. com juros simples.
Assim, o montante de um período torna-se o capital no cálculo
Montante de juros compostos
do período seguinte. DE OLHO NA BASE
Veja como fica a correção de
R$ 100,00 em uma compra
Note que o valor dos
juros é diferente em
M 5 C(1 1 i )t Nos exemplos apresentados, foram
a prazo com uma taxa de cada período. R$ 172,80 trabalhadas as ideias de juros simples
juros compostos mensal de 20% Na compra a prazo
20% em 3 meses. R$ 28,80
e juros compostos, com o cálculo de
20% R$ 144 M 5 100(1 1 0,2)3 porcentagens, favorecendo o desen-
R$ 24 M 5 172,80 volvimento da habilidade EF09MA05.
20%
R$ 120
R$ 20
Cálculo de juros compostos

j5M2C
R$ R$ R$ R$ Na compra a prazo
100 100 120 144
j 5 172,80 2 100
j 5 72,80
Início 1o mês 2o mês 3o mês Observe que, no cálculo de juros
compostos, primeiro obtemos o valor
do montante e, depois,
Legenda:
o valor dos juros.
Capital Taxa de juros Juros Montante

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• No boxe Para explorar, propõe-se aos es- PARA EXPLORAR Agora, acompanhe outra situação que envolve o cálculo de juros.
tudantes que façam um passeio com os Com um responsável, faça um Uma loja vende um modelo de forno elétrico por R$ 1 450,00
pais ou responsáveis pela região em que passeio pelo comércio da região à vista ou em 4 parcelas iguais de R$ 380,00. Qual é a taxa
moram. Se possível, forneça-lhes instru- onde você mora e observe as
mensal de juros simples mensal que a loja está cobrando na
situações em que os juros estão
ções e subsídios para que a atividade seja presentes. Anote ou fotografe compra parcelada?
realizada, como orientá-los a levar um suas observações e compartilhe Primeiro, vamos determinar o preço total a ser pago pelo
caderno para fazer os registros e expli- com os colegas. forno elétrico na compra parcelada.
car alguns cuidados que eles devem ter 4 ? R$ 380,00 5 R$ 1 520,00
durante o passeio: ter cuidado ao andar
A diferença entre o preço total parcelado e o preço à vista
pela rua para não tropeçar ou esbarrar
corresponde ao juro cobrado pela loja. Assim, determinamos
nas pessoas, ficar atento e respeitar os
que o juro cobrado é:
pais ou responsáveis ao atravessar ruas.
R$ 1 520,00 2 R$ 1 450,00 5 R$ 70,00
Outro aspecto que deve ser enfatizado
Por fim, precisamos determinar a taxa de juros que a loja
para os estudantes é para que eles man-
tenham o foco durante o passeio. Não é cobra na compra parcelada.
incomum que estudantes se distraiam j5C?i?t
e se esqueçam do propósito do passeio. 70 5 1 450 ? i ? 4
Uma possibilidade de evitar que isso acon- PARE E REFLITA 70 5 5 800i
Considerando que você fosse
teça é propor a eles que estabeleçam comprar o forno da situação 70 5 i
_____
um roteiro com alguns itens: Quais lojas descrita, você pagaria à vista ou 5 800
visitei? Em qual delas havia informações a prazo? O que você levaria em 0,012 . i
relacionadas a juros? Onde essas infor- consideração para fazer essa Portanto, a taxa de juros simples mensal que a loja está co-
escolha? Respostas pessoais.
mações estavam presentes: em vitrines brando é de aproximadamente 1,2%.
ou em etiquetas? Quais foram os valores
observados? Por fim, reserve um tempo
para que as experiências sejam com- ATIVIDADES Responda sempre no caderno.

partilhadas com a turma e para a troca 8. Um capital de R$ 600,00 aplicado no sis- b) Se a taxa fosse de juros compostos,
de ideias. tema de juros simples produziu um mon- qual seria o valor pago por Josué?
• Ao responder aos questionamentos do tante de R$ 768,00 após quatro meses de R$ 1 909,62
aplicação. Qual foi a taxa mensal de juros 12. Simone aplicou R$ 1 200,00 a uma taxa de
boxe Pare e reflita, os estudantes podem 2% ao mês durante 14 meses. Determine
nesse período? 7% ao mês.
utilizar os conhecimentos matemáticos a taxa de juros compostos e o montante
para justificar suas respostas. Atividades 9. Considere que em um período de três dessa aplicação. 2%; R$ 1 583,37
desse tipo contribuem para o desenvol- meses a caderneta de poupança rendeu,
em regime de juros compostos, 0,6559% 13. Adriana decidiu investir um dinheiro. O
vimento de diferentes tipos de raciocínio ao mês. Qual é o montante resgatado por gerente da sua conta informou que os dois
lógico-matemático. um investidor que teve uma aplicação de melhores investimentos que ela poderia
R$ 2 000,00 nesse período? R$ 2 039,61 fazer com esse valor eram: aplicar na
DE OLHO NA BASE Dica: Use uma calculadora.
poupança, que tem um rendimento de
0,8% ao mês, ou realizar um outro investi-
Essas atividades giram em torno do 10. Paula investiu R$ 30 000,00 em um fundo mento, com duração obrigatória de 6 me-
conceito de juros e suas aplicações, de investimento. Qual será o montante ses, com rendimento de 4,5% no período.
usando cálculos de porcentagem, em que ela vai resgatar após três meses, sa- Sabendo que ela pretende aplicar por
bendo que a taxa de juros compostos é de 6 meses o seu capital, responda: Qual é a
situações do cotidiano, com abordagem
2% ao mês? R$ 31 836,24 aplicação mais vantajosa para Adriana?
de Educação Financeira, favorecen- A aplicação mais vantajosa para Adriana é a poupança.
do o desenvolvimento da habilidade 11. Josué comprou um notebook de R$ 1 800,00, 14. Foram pagos R$ 200,00 de juros por um
mas pagou após dois meses, com taxa de empréstimo de R$ 600,00 feito em uma
EF09MA05. juros simples de 3% ao mês. instituição financeira pelo período de dois
a) Qual é o valor pago pelo notebook após meses. Calcule a taxa mensal de juros
os dois meses? R$ 1 908,00 compostos desse empréstimo. 15,47%

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DIVERSIFICANDO Responda sempre no caderno. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
5. a) Não, pois o segundo reajuste foi em cima do valor já alterado após o primeiro reajuste. • Nessa seção, de maneira contextualizada,
b) 7,12%. são propostas atividades que retomam
1. É comum a conta de consumo em bares, res- 9. Veja a seguir o gráfico que representa a pro-
taurantes e lanchonetes vir com um acrésci- dução de autopeças de uma indústria durante os conteúdos trabalhados ao longo do
mo de 10% sobre o valor do consumo. Essa o 1o semestre de 2023. capítulo.
quantia corresponde à comissão paga ao gar- • A atividade 2 pode ser resolvida em con-

ID/BR
Produção de autopeças
çom. Essa cobrança é válida, mas o pagamen- no 1o semestre de 2023 junto com os estudantes porque exige
to pelo consumidor é opcional. Amanda e um raciocínio inverso daquele que eles
seus pais jantaram em uma churrascaria e o
vinham trabalhando.

Unidades produzidas
8 000
valor total do consumo deles foi de R$ 175,00. 7 020
7425
Ela sabia que pagar 10% sobre o valor da con- 7000
6 318 • Na atividade 5, aplicam-se os acréscimos
ta era opcional. Caso eles tenham optado por 6 000
5 400 sucessivos para o valor do etanol, para
pagar essa comissão ao garçom, qual foi o va- 5 000 4 500
4 212 que os estudantes reflitam que acrésci-
lor total da conta? R$ 192,50 4 000
mos sucessivos não são simplesmente
2. Ana comprou um tênis à vista e recebeu 15% 0 jan. fev. mar. abr. maio jun.
adição de acréscimos, mas um acréscimo
de desconto, economizando, assim, R$ 48,00. Mês que modifica o valor inicial para o cálculo
Quanto ela pagou pelo tênis? R$ 272,00 Dados fornecidos pela administração da indústria. do outro acréscimo.
a) Qual foi o percentual de aumento na produ- • A atividade 9 é interessante por apre-
3. Joaquim colocou uma casa à venda pelo valor
de R$ 240 000,00. Sabendo que a casa valoriza ção de março em relação a fevereiro? 30% sentar um gráfico do qual os estudantes
6% ao ano, calcule o valor dessa casa após: b) Qual foi o percentual de queda na produção devem extrair informações para respon-
a) 1 ano; b) 3 anos.
de abril em relação a março? 40% der aos questionamentos. Aproveite para
R$ 254 400,00 R$ 285 843,84 c) Qual foi o percentual de aumento na produ- verificar se eles conseguem interpretar
4. Uma pizzaria fornece desconto de 10% de ter- ção do último mês do período em relação gráficos de colunas, perguntando-lhes
ça a quinta-feira e oferece outro desconto de ao primeiro? 65% sobre o que indica cada coluna, como foi
5% caso o cliente retire a pizza. Se uma pizza
10. Eliza decidiu investir uma quantia em uma feita a escala do eixo vertical, etc.
nessa pizzaria custa R$ 60,00, calcule o valor
aplicação recomendada pelo gerente da sua
que um cliente pagou na compra de 2 pizzas
conta. No primeiro mês, ela perdeu 30% do
nessa promoção, retirando-as no local.
R$ 102,60 total investido. No segundo mês, ela recupe- DE OLHO NA BASE
5. Em um mês, um posto de combustível reajus- rou 20% do que havia perdido. Depois desses
dois meses, ela decidiu retirar o montante de As atividades dessa seção, que en-
tou duas vezes o valor do etanol. O primeiro
reajuste foi de 4%, e o segundo foi de 3%. R$ 3 800,00 gerado pela aplicação. Qual foi a volvem problemas com a ideia de apli-
a) Pode-se dizer que o aumento do etanol no
quantia inicial que Eliza aplicou? R$ 5 000,00 cação de percentuais sucessivos e a
mês foi de 7,0%? Justifique sua resposta. determinação das taxas percentuais,
11. Elabore uma situação-problema que trabalhe
b) De quanto foi o aumento total? com descontos ou aumentos sucessivos de favorecem o desenvolvimento da habi-
13% e 7%. Em seguida, troque com um colega lidade EF09MA05.
6. Ao comprar um celular que custava R$ 800,00, a situação-problema que você criou, para que
Paola ganhou um desconto de R$ 57,60, pois ele a resolva, enquanto você resolve a situa-
pagou à vista e em dinheiro. Qual foi a taxa de ção-problema criada por ele. Resposta pessoal.
desconto que ela recebeu? 7,2%
12. Em dezembro de 2021, o salário mínimo no
7. Para um lojista, o preço de custo de um artigo Brasil era R$ 1 100,00. Em janeiro de 2022,
é R$ 247,50. Em sua loja, ele vende esse mes- passou a ser R$ 1 212,00.
mo artigo por R$ 330,00. Qual deve ser o des- a) Qual foi, aproximadamente, o aumento
conto anunciado pelo lojista para vender o percentual do salário mínimo de 2021 para
artigo a preço de custo? 25% 2022? 10,18%
8. Carlos fez uma aplicação a juros simples. Após b) Suponha que, a partir de 2022, especialis-
três meses, o rendimento foi de R$ 480,00. tas estimem um reajuste de 4% ao ano no
Sabendo que a aplicação rendeu 20% ao ano, salário mínimo até 2026. Qual seria o valor
quanto Carlos aplicou? R$ 9 600,00 do salário mínimo em 2026? R$ 1 417,87

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12:36 ESTRATÉGIA DE APOIO


GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U2_C2_070A077.indd 73 7/28/22 11:40 AM

Nas atividades propostas, os estudantes po-


dem ter dificuldade em resolver problemas que
solicitam o capital inicial em vez do montante.
Assim, podem ser apresentados a eles outros
problemas em que tal informação é solicitada.
Talvez seja interessante discutir os problemas
do Livro do Estudante já resolvidos por eles,
porém apresentando-lhes o montante e so-
licitando o capital inicial. Assim, eles podem
aproveitar os problemas para verificar se o
raciocínio está correto.

73

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ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS AMPLIANDO HORIZONTES
• Nessa seção, o tema abordado é sobre
o fenômeno da ancoragem aplicado à
Educação Financeira. Verifique se os Lançar âncoras!
estudantes compreenderam o que é an-
Ao ser lançada, a âncora se “agarra” ao fundo do mar e serve justamente
coragem e como isso pode influenciar a
para prender a embarcação. Se a embarcação não for ancorada, a correnteza
tomada de decisão.
e as ondas podem levá-la para outro lugar. Mas o que âncoras e embarcações
• As questões comportamentais aplicadas têm a ver com educação financeira? As âncoras das embarcações podem ser
a situações econômico-financeiras são relacionadas a um fenômeno psicológico chamado ancoragem, que nos ajuda
estudadas por uma área chamada psi- a explicar alguns comportamentos humanos, incluindo a maneira como lida-
cologia econômica, que é uma junção de
mos com o dinheiro e o consumo.
várias áreas, em especial a psicologia
A ancoragem acontece quando ficamos marcados por um número, um va-
cognitiva e a microeconomia. Os pes-
lor ou uma situação, de modo que nossas escolhas subsequentes refletem
quisadores dessa área têm contribuído

Leandro Lassmar/ID/BR
essa influência, ainda que muitas vezes nem percebamos. Ficamos “presos”
com estudos que procuram descrever o
a essas âncoras, de modo que tomamos decisões influenciados por elas.
comportamento humano diante do jul-
gamento sob incerteza e da tomada de Estudos têm mostrado que o cérebro humano se deixa influenciar por um
decisão, incluindo o comportamento que valor particular para, a partir dele, estimar outros valores, ou usá-lo como
envolve dinheiro. referência para fazer julgamentos em situações variadas, tais como a negocia-
ção da compra e da venda de uma casa, uma doação, entre outras. Os efeitos
DE OLHO NA BASE da ancoragem estão por toda parte.
Refletir sobre o tema dessa seção Daniel Kahneman, um dos maiores pesquisadores nessa área, informa que
auxilia os estudantes a valorizar e a esses estudos têm sido utilizados para incentivar as pessoas a comprar mais.
utilizar os conhecimentos adquiridos Um exemplo comum são as estratégias psicológicas de preços. Kahneman
Minha meta é
para entender e explicar a realidade, gastar R$ 150,00. menciona uma pesquisa sobre o comportamento dos consumidores de um
continuar aprendendo e colaborar para supermercado em Iowa, nos Estados Unidos, diante da promoção de um pro-
a construção de uma sociedade justa duto, vendido em latas, com um desconto de 10% sobre o preço normal. Em
e democrática, mobilizando o desen- alguns dias, eram espalhados pelo supermercado cartazes anunciando
volvimento da competência geral 1. um limite de 12  unidades por pessoa; em outros dias, os carta-
zes diziam “sem limite por pessoa”. A pesquisa mostrou que
Além disso, permite aos estudantes
os clientes compraram, em média, o dobro da quantidade
conhecer a si mesmos, apreciar-se e
cuidar da saúde física e emocional,
desenvolvendo a competência geral 8.

Criatividade
O assunto tratado nessa seção possibi-
lita aos estudantes refletir sobre como a
ancoragem pode influenciar as escolhas
feitas em situações de consumo, de inves-
timento e de poupança, as quais estão no
âmbito da Educação Financeira Escolar.
Estudar esse conceito é importante para
que entendam como as pessoas tomam
decisões financeiras e como podem usar
a criatividade para resistir aos efeitos da
ancoragem.
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OUTRAS FONTES GA_M

Efeito de ancoragem. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vqy1_DAfJIU.


Acesso em: 28 jun. 2022.
Esse vídeo aborda o efeito de ancoragem.
FerreIra, V. R. M. Decisões econômicas: você já parou para pensar? São Paulo: Évora, 2011.
Esse livro, escrito por uma das maiores especialistas no assunto no país, trata de decisões
econômicas do ponto de vista da psicologia econômica.
NofsInger, J. R. A lógica do mercado: como lucrar com finanças comportamentais. São
Paulo: Fundamento, 2006.
Esse livro descreve alguns dos principais resultados da psicologia econômica.

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PARA REFLETIR
• Na questão 1, espera-se que, com a leitu-
ra do texto, os estudantes compreendam

Leandro Lassmar/ID/BR
de latas desse produto quando os cartazes apresentavam o limite de
que a ancoragem acontece quando uma
12 unidades do que nos dias em que não havia limite. O número 12
pessoa registra um número, um valor
servia de âncora para que as pessoas comprassem mais produtos.
ou uma situação (chamados de âncoras),
Mas como podemos lidar com esse padrão do nosso cérebro? de modo que as escolhas subsequentes
Será que precisamos resistir a ele? Será que estamos sendo inten- reflitam essa influência, ainda que, muitas
cionalmente induzidos a comprar mais do que desejamos? Como vezes, ela não perceba isso e, assim, toma
podemos nos proteger? Vimos que a ancoragem pode, em alguns decisões influenciada por elas.
casos, nos fazer gastar mais do que planejamos ou nos levar a fa-
• Após a realização da questão 2, incentive
zer determinadas estimativas. Em muitos casos, situações como
os estudantes a compartilhar as expe-
essas podem nos levar ao endividamento, que, provavelmente, vai
riências entre si.
nos privar de outras coisas que julgamos importantes. Por isso, é
• A ideia da questão 3 é convidar os estu-
preciso se proteger.
dantes a refletir sobre a prática de anún-
Para lidar com a ancoragem, é preciso tomar cuidado com as
cios de preços que terminam em 90 ou 99.
primeiras propostas que são apresentadas. Além disso, se você vai
Essa estratégia é usada basicamente
comprar algo e o preço estiver exagerado ou muito acima do planeja- porque temos a tendência de olhar para
do, busque na memória situações em que comprou melhor ou o primeiro número, que é a âncora, e nele
mais barato. Ou, então, espere um pouco ou faça ou- o cérebro tende a se fixar e a tomar como
tras coisas para só depois ir às compras novamen- Será que sua escolha foi
referência. Assim, tendemos a pensar que
te. Nem sempre temos tempo e disposição para influenciada pelos valores da primeira loja?
Por que você mudou seu planejamento vamos pagar, por exemplo, 129 e não 130.
isso, no entanto, é importante entender o fenôme- inicial, que era gastar Ao mesmo tempo que não temos o po-
no da ancoragem para lidar com os efeitos tanto 150 reais? der de influenciar as lojas a mudar essa
das âncoras ocasionais como das âncoras intencio- prática, precisamos prestar atenção para
nalmente elaboradas para influenciar nossa decisão, Não podemos garantir com
não achar que temos, investimos ou gas-
e, assim, garantir a nossa saúde financeira. precisão que a compra foi influenciada
pelas âncoras que sua mente lançou ao tamos mais dinheiro pela maneira como
É preciso muita agilidade para navegar no guardar os preços da primeira loja. enquadramos os preços baseados nas
mar das opções, sem ficar preso a âncoras que Mas é possível que tenha âncoras dos primeiros números. Isso
podem impedir a nossa viagem. acontecido. pode, em alguns casos, atrapalhar nosso
planejamento, dando a impressão de que
Responda sempre no caderno.
Para refletir temos mais dinheiro do que realmente
Respostas pessoais.
possuímos ou que vamos gastar menos.
Reúna-se com um colega para responder às questões a seguir.
1. O que vocês entenderam sobre o efeito de ancoragem? De que maneira ele se DE OLHO NA BASE
relaciona com a educação financeira?
Ao se reunir em duplas e discutir
2. Vocês já viveram alguma situação financeira em que tomaram uma decisão com as questões propostas, os estudantes
base no efeito de ancoragem? Conte aos demais colegas como foi. Se fosse hoje, estão exercitando a empatia, o diálogo,
vocês tomariam uma decisão diferente? a resolução de conflitos e a cooperação,
3. Considerem uma situação em que vocês vão a uma loja e se deparam com cami- fazendo-se respeitar e promovendo o
setas em promoção com os seguintes preços: respeito ao outro, com acolhimento e
valorização da diversidade de indivíduos,
R$ 99,99 R$ 119,99 R$ 109,99 R$ 129,99 seus saberes, suas identidades, culturas
e potencialidades sem preconceitos de
Se vocês comprassem a camiseta mais cara, é possível dizer que vocês pagariam qualquer natureza, desenvolvendo a
R$ 130,00? Expliquem sua resposta. competência geral 9.

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ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS ATIVIDADES INTEGRADAS
• Nessa seção, de maneira contextualizada, 6. b) 8 g
c) 9 g
são propostas atividades que retomam 1. Registre no caderno a alternativa correta. 5. Resolva a atividade a seguir e registre no ca-
os conteúdos trabalhados ao longo da (Enem) Uma indústria tem um reservatório de derno a alternativa correta.
unidade. água com capacidade para 900 m 3. Quando há (ESPM-SP) Um capital de R$ 6 000,00 é aplica-
• Na atividade 3, verifique se os estudantes necessidade de limpeza do reservatório, toda do por 4 meses a juros compostos de 2% ao
percebem que é necessário calcular qual a água precisa ser escoada. O escoamento da mês. Qual é o valor do juro resultante dessa
é a porcentagem que cada sócio investiu água é feito por seis ralos e dura 6 horas aplicação?
em relação ao valor total do investimento. quando o reservatório está cheio. Esta indús- Você pode usar um dos dados abaixo:
tria construirá um novo reservatório, com ca- Alternativa d.
• A atividade 9 envolve a divisão em partes pacidade de 500 m 3, cujo escoamento da água 1,02 4 5 1,0824
proporcionais. Deixe que os estudantes deverá ser realizado em 4 horas, quando o re- 4
1,2 5 2,0736
apresentem aos colegas as estratégias servatório estiver cheio. Os ralos utilizados no 1,02 ? 4 5 4,08
que usaram nessa resolução. novo reservatório deverão ser idênticos aos do
já existente. a) R$ 6 494,40 d) R$ 494,40
• Na atividade 10, a escala dos aviões será
A quantidade de ralos do novo reservatório de- b) R$ 6 480,00 e) R$ 480,00
de 2 ; 1 000, ou seja, 1 000 cm no avião
verá ser igual a: Alternativa c. c) R$ 6 441,60
retratado equivalem a 2 cm na maquete.
Portanto, para a resolução dessa ati- a) 2 c) 5 e) 9
6. Reúna-se com um colega para fazer o que se
vidade, os estudantes deverão usar a b) 4 d) 8 pede em cada item.
regra de três para calcular as medidas 2. Indique no caderno a alternativa correta. a) Copiem a frase a seguir substituindo cada
na maquete. Se julgar necessário, lem- (OBM) Anita imaginou que levaria 12 minutos n por valores que permitam obter uma
bre-os de trabalhar com as medidas em para terminar sua viagem, enquanto dirigia à afirmação verdadeira. Resposta possível: 1; 7.
centímetro, e não em metro. Caso os velocidade constante de 80 km/h, numa certa
estudantes tenham dificuldade nesse rodovia. Para sua surpresa, levou 15 minutos. A medida da densidade de um mate-
tipo de conversão, faça uma vez com Com qual velocidade constante essa previsão rial é 7 g/cm 3. Isso significa que um
eles. Depois, peça-lhes que convertam teria se realizado? Alternativa c. cubo com medida de volume igual a
a) 90 km/h d) 110 km/h n cm 3 feito com esse material terá n g
as medidas das dimensões do avião de
b) 95 km/h e) 120 km/h de medida de massa.
metros para centímetros.
c) 100 km/h
b) Se um material tem medida de densidade
3. Em certo ano, os dois sócios de uma empresa igual a 8 g/cm 3, determine a medida da
obtiveram lucro de R$ 20 000,00. Proporcio- massa de um cubo feito com esse material
nalmente, quanto cada sócio deve receber, e cuja medida de volume é 1 cm 3.
sabendo que um deles investiu R$ 190 000,00 c) Se um material tem medida de densidade
e o outro, R$ 210 000,00? R$ 9 500,00 e igual a 9 g/cm 3, determine a medida da
R$ 10 500,00.
4. Escreva no caderno a alternativa que respon- massa de um cubo feito com esse material
de corretamente à atividade a seguir. e cuja medida de volume é 1 cm 3.
(FGV-SP) Fábio recebeu um empréstimo ban- d) Analisando as respostas dos itens ante-
cário de R$ 10 000,00 para ser pago em duas riores, respondam: Podemos afirmar que,
parcelas anuais, a serem pagas respectiva- quanto maior for a densidade de um mate-
mente no final do primeiro ano e do segundo rial, maior será a medida da massa de um
ano, sendo cobrados juros compostos à taxa cubo feito com esse material e cuja medida
de 20% ao ano. Sabendo que o valor da primei- de volume é 1 cm 3? Justifique.
Sim, pois são grandezas diretamente proporcionais.
ra parcela foi de R$ 4 000,00, podemos con-
7. Em uma pista de corrida, Aílton percorreu
cluir que o valor da segunda foi de:
1 800 m em 10 minutos, e Patrícia percorreu a
a) R$ 8 800,00. d) R$ 9 400,00. mesma distância em 12 minutos.
b) R$ 9 000,00. e) R$ 9 600,00. a) Calcule a medida da velocidade média de
c) R$ 9 200,00. Alternativa e. Aílton. 180 m/min

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ESTRATÉGIA DE APOIO
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U2_C2_070A077.indd 76 Depois, determinamos o fluxo por ralo por 7/28/22 11:41 AM GA_M

hora. E, assim como feito para determinar o


Caso os estudantes ainda apresentem di-
ficuldade em resolver atividades de regra de fluxo por 1 ralo, podemos fazer para o fluxo
três, resolva com eles a atividade 1. por uma hora em um ralo. Se são 150 m 3 por
ralo em 6 horas, então serão 75  m 3 por ralo
A atividade pode ser realizada por partes por 3  horas (metade), o que corresponde a
pelos estudantes, não necessariamente na
25 m 3 por ralo por hora (um terço). Esse tam-
mesma ordem. Mas é necessário determinar
bém será o fluxo do ralo do novo reservatório.
o fluxo de água por ralo por hora do primeiro
reservatório para então calcular o número de Se o fluxo do ralo por hora é 25 m 3 e o novo
ralos necessários para o novo reservatório. reservatório deve ser esvaziado em 4 horas,
Explique aos estudantes que, como o reser- então cada ralo terá o fluxo de 100  m 3 em
vatório de 900 m 3 com 6 ralos demora 6 horas 4 horas. Assim, para esvaziar 500 m 3 de água
para esvaziar completamente, então podemos em 4 horas, serão necessários 5 ralos.
determinar o fluxo de água por ralo.
São 900 m 3 em 6 ralos, ou seja, 150 m 3 por
ralo em 6 horas. Se julgar pertinente, faça um
esquema para os estudantes mostrando quanto
é o fluxo por 6 ralos, por 3 ralos (metade), por
2 ralos (um terço) e, finalmente, por 1 ralo.

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Responda sempre no caderno. AUTOAVALIAÇÃO
Proponha aos estudantes as questões
b) Calcule a medida da velocidade média de Ao sócio majoritário coube o valor de: a seguir para que façam a autoavaliação.
Patrícia. 150 m/min a) R$ 180 000,00. d) R$ 90 000,00. • Aprendi o que é razão?
c) Compare a medida da velocidade de Aílton b) R$ 150 000,00. e) R$ 120 000,00.
• Conheci razões especiais e sei como
e a de Patrícia com a de Usain Bolt, atleta c) R$ 60 000,00. Alternativa e.
jamaicano recordista mundial que correu utilizá-las?
100 m em 9,58 segundos em Berlim, em 10. Indique a alternativa correta no caderno. • Aprendi o que é proporção?
2009. Usain Bolt: 10,44 m/s, Aílton: 3 m/s e Uma empresa lançou um avião com 84 me- • Entendi a divisão em partes diretamente
Patrícia: 2,5 m/s. tros de comprimento e 88 metros de enver-
8. Escreva no caderno a alternativa correta. e inversamente proporcionais?
gadura, além de ter massa de 175 toneladas.
(Enem) Arthur deseja comprar um terreno de Para presentear seus clientes no voo inaugu- • Sei identificar se duas grandezas são dire-
Cléber, que lhe oferece as seguintes possibili- ral, a empresa contratou um arquiteto para tamente ou inversamente proporcionais?
dades de pagamento: montar uma maquete desse avião, na escala • Utilizei regras de três simples ou compos-
• Opção 1: pagar à vista, por R$ 55 000,00; 2 : 1 000. Assim, a maquete apresentará, em tas para calcular as proporções?
centímetros, as medidas de comprimento e
• Opção 2: pagar a prazo, dando uma entrada
envergadura, respectivamente, iguais a:
• Discuti porcentagens em relações co-
de R$ 30 000,00, e mais uma prestação de merciais?
R$ 26 000,00 para dali a 6 meses; a) 17,6 e 16,8. d) 16,8 e 176.
b) 16,8 e 17,6. e) 168 e 176. • Utilizei a calculadora para o cálculo de
• Opção 3: pagar a prazo, dando uma entrada porcentagens?
de R$ 20 000,00, mais uma prestação de c) 168 e 17,6. Alternativa b.
R$ 20 000,00 para dali a 6 meses e outra de • Entendi o que são descontos e acréscimos
11. Registre no caderno a alternativa correta.
R$ 18 000,00 para dali a 12 meses da data sucessivos?
Para garantir o abastecimento de água de uma
da compra; • Compreendi o que são juros?
empresa, uma engenheira identificou a neces-
• Opção 4: pagar a prazo dando uma entrada sidade de construir dois tanques de água, cada • Participei ativamente dos trabalhos em
de R$ 15 000,00 e o restante em 1 ano da um com capacidade de 10 000 litros. Em cada grupo?
data da compra, pagando R$ 39 000,00; tanque, deve-se ligar dois sistemas hídricos
• Colaborei com os colegas quando eles
• Opção 5: pagar a prazo, dali a um ano, o idênticos, de modo que cada sistema hídrico
valor de R$ 60 000,00. leve, em média, uma hora e meia para abaste-
tiveram dúvidas?
Arthur tem o dinheiro para pagar à vista, mas cer completamente o tanque. Podemos afir- • Esclareci minhas dúvidas com os colegas
avalia se não seria melhor aplicar o dinheiro do mar que o tempo médio, em hora, para abas- e o professor?
valor à vista (ou até um valor menor) em um in- tecer completamente os dois tanques será: • Ampliei meus conhecimentos de Mate-
vestimento, com rentabilidade de 10% ao se- a) 1,25. c) 0,75. e) 12,5. mática?
mestre, resgatando os valores à medida que as b) 1. d) 7,5. Alternativa c.
prestações da opção escolhida fossem vencendo.
12. Devido à baixa procura por pacotes de férias
Após avaliar a situação do ponto financeiro e
para o mês de julho, uma agência de viagens
das condições apresentadas, Arthur concluiu
realizou uma promoção na qual daria um des-
que era mais vantajoso financeiramente esco-
conto de 10% para quem comprasse um paco-
lher a opção: Alternativa d.
te de viagens para a chapada Diamantina. Caso
a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5. o valor do pacote seja pago por boleto bancá-
9. Indique no caderno a alternativa correta. rio, a empresa dará mais 3% de desconto.
Três empresários montaram uma empresa. a) Que percentual de desconto uma pessoa
O sócio majoritário entrou na sociedade com receberia ao comprar um pacote de via-
R$ 40 000,00, o minoritário entrou com a me- gens para a chapada Diamantina pagando
tade do que foi dado pelo majoritário, e o ter- no boleto? 12,7%
3 do que foi investido pelo majori- b) Caso o valor do pacote por pessoa antes dos
ceiro, com _
4 descontos fosse R$ 2 500,00, uma família
tário. Após três anos de atividade, houve um de 4 integrantes que pagasse os 4 pacotes
lucro de R$ 270 000,00, que foi dividido propor- no boleto bancário faria uma economia de
cionalmente aos capitais investidos. quantos reais? R$ 1 270,00

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NESTA UNIDADE...

UNIDADE 3
Competências gerais
7 e 9. RETAS E ÂNGULOS, SEMELHANÇA
Competências específicas de Matemática
1, 3 e 6. E TRIÂNGULO RETÂNGULO
Temas Contemporâneos Transversais
Multiculturalismo e Cidadania e Civismo.

Habilidades
(EF09MA01) Reconhecer que, uma vez
fixada uma unidade de comprimento, exis-
tem segmentos de reta cujo comprimento
não é expresso por número racional (como
as medidas de diagonais de um polígono e
alturas de um triângulo, quando se toma a
medida de cada lado como unidade).
(EF09MA10) Demonstrar relações sim-
ples entre os ângulos formados por retas
paralelas cortadas por uma transversal.
(EF09MA12) Reconhecer as condições
necessárias e suficientes para que dois
triângulos sejam semelhantes.
(EF09MA13) Demonstrar relações métri-
cas do triângulo retângulo, entre elas o
teorema de Pitágoras, utilizando, inclusi-
ve, a semelhança de triângulos.
(EF09MA14) Resolver e elaborar proble-
mas de aplicação do teorema de Pitágo-
ras ou das relações de proporcionalidade
envolvendo retas paralelas cortadas por
secantes.

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SOBRE A UNIDADE

O estudo de ângulos, distâncias, figuras Por exemplo, no estudo dos ângulos determinados
semelhantes, triângulos retângulos e suas por paralelas cortadas por uma transversal, se
relações é importante, pois vivemos em uma julgar necessário, pode-se pedir aos estudantes
sociedade tecnológica, que utiliza esses con- que construam a figura e meçam os ângulos
ceitos desde as situações mais simples do obtidos com o transferidor para verificar, em um
cotidiano até estudos mais complexos de primeiro momento, quais pares de ângulos cor-
outras áreas do conhecimento. Mecânica, respondentes e de ângulos alternos têm a mesma
medida e quais pares de ângulos colaterais são
engenharia, topografia e construção civil são
suplementares, para, em seguida, trabalhar as
algumas áreas que aplicam esses conheci-
demonstrações e os processos formais.
mentos no cotidiano.
Nesta unidade, os estudantes terão a opor-
Recomendamos que os conceitos sejam explo- tunidade de desenvolver a percepção sobre
rados, inicialmente, mediante uma abordagem vários tópicos da Geometria, aplicando os
que leve em conta a capacidade intuitiva dos conceitos de razão e proporção entre seg-
estudantes, buscando a percepção das relações mentos de reta. O estudo sobre proporcionali-
existentes nas próprias figuras geométricas e dade e semelhança possibilita aos estudantes
também entre elas. construir conhecimentos sobre propriedades

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CAPÍTULO 1
PRIMEIRAS IDEIAS
Retas e ângulos PRIMEIRAS IDEIAS • Peça aos estudantes que observem as
construções representadas na imagem
CAPÍTULO 2 e verifiquem se elas se parecem com
Semelhança A imagem focaliza a torre alguma figura geométrica. Espera-se
principal do novo complexo que eles notem, por exemplo, que algu-
CAPÍTULO 3
Triângulo retângulo
de edifícios chamado World mas partes dos edifícios lembram blocos
Trade Center. retangulares.
A riqueza de suas linhas • Chame a atenção dos estudantes para
o fato de que um dos edifícios, em estilo
arquitetônicas torna o complexo moderno e arrojado, apresenta faces

Nicolas Economou/NurPhoto/Getty Images


de edifícios um lindo espaço triangulares.
localizado em Nova York, nos • Discuta com os estudantes sobre a im-
Estados Unidos. O One World portância da aplicação de conhecimentos
Trade Center, seu prédio geométricos na arquitetura e na enge-
principal, é repleto de linhas nharia civil, desde um pequeno esboço
de uma planta baixa até a construção de
transversais que dão formato edifícios, como os apresentados nesta
triangular a suas faces, foto que abre a unidade.
conferindo um ar moderno à • Se julgar oportuno, pergunte aos estudan-
construção. O complexo tem tes: Além da Engenharia e da Arquitetura,
ainda dois prédios menores de que outras áreas usam conhecimentos
arquitetura similar. Apesar de de Geometria?
• Comente com os estudantes sobre essa
não terem o mesmo tamanho,
nova edificação do World Trade Center,
suas linhas de construção são que foi construída no lugar da anterior,
muito parecidas. que sofreu ataque terrorista em 2001.
Ressalte que nesse lugar também foram
1. Observe novamente os edifícios construídos um memorial e um museu em
na imagem. Que conhecimentos homenagem às vítimas dessa tragédia.
de Geometria você acha que Essa conversa é uma oportunidade para
arquitetos e engenheiros apresentar as diferenças sociais, políticas
precisam ter para projetar e e culturais do povo estadunidense.
construir edifícios como esses?
RESPOSTAS
2. Na região onde você mora,
1. Resposta pessoal. Espera-se que os
há algum edifício que chama
estudantes citem as propriedades dos
a atenção pelos traços
ângulos complementares e suplemen-
geométricos que possui? tares; as propriedades dos ângulos for-
mados por uma transversal que corta
retas paralelas; a rigidez dos triângulos,
amplamente utilizadas nas estruturas
de obras arquitetônicas.
O One World Trade Center foi 2. Resposta pessoal. Incentive os estu-
construído no lugar das torres
gêmeas que foram atacadas por dantes a compartilhar as construções
terroristas no dia 11 de setembro que conhecem com esses traços. Se
de 2001. Foto de 2020.
possível, peça a eles que tragam para
a sala de aula fotos dessas construções
79
para mostrar aos colegas.

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das figuras geométricas e suas relações.


É importante que eles entrem em contato com
várias situações-problema para que possam
compreender as aplicações do teorema de Tales
e a semelhança entre as figuras geométricas.
A unidade explora o estudo do triângulo re-
tângulo e suas relações métricas por meio das
construções geométricas, com a manipulação
de instrumentos, propiciando aos estudantes
um estudo mais participativo.
Ainda são abordados o teorema de Pitágoras
e suas diferentes aplicações tanto no cálculo
da diagonal de um quadrado, da altura de um
triângulo equilátero, da diagonal de um bloco
retangular e da diagonal de um cubo quanto
na resolução de diversas situações-problema.

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CAPÍTULO 1 Capítulo

Conteúdos
• Retas cortadas por uma transversal.
• Relações entre os ângulos formados por
duas retas paralelas cortadas por uma
transversal.
1 RETAS E ÂNGULOS
• Razão e proporção entre segmentos. Para o desenvolvimento dos
conteúdos deste capítulo, é
• Feixe de retas paralelas cortado por importante que os estudantes Retas cortadas por uma transversal
transversais. saibam resolver equações No dia a dia, é comum usar mapas para nos localizar ou para realizar
do 1o grau e sistemas de
• Teorema de Tales. equações, medir ângulos com deslocamentos.
• Aplicações do teorema de Tales. transferidor, construir retas Muitas vezes, a imagem de satélite da região onde faremos o desloca-
paralelas, conhecer razão e
Objetivos proporção, identificar ângulos mento facilita a localização e a definição do trajeto que queremos realizar.
complementares, suplementares, Hoje em dia, aplicativos nos auxiliam nessa tarefa, pois reproduzem a ima-
• Identificar ângulos congruentes e suple- agudos e obtusos e dominar gem de satélite de determinada região.
mentares em retas paralelas distintas o conceito de bissetriz de um
cortadas por uma transversal. ângulo. Além disso, eles devem A imagem a seguir mostra uma região na cidade de Uberlândia, em Mi-
saber manusear compasso nas Gerais. Observe que foram destacadas algumas ruas que lembram par-
• Atribuir significado aos conceitos de razão e esquadros.
tes de retas. Perceba que, por exemplo, a rua Augusto César é concorrente
e proporção.
à rua Johen Carneiro e à rua Carajás. Podemos dizer que a rua Augusto
• Estabelecer a razão e a proporção entre
Na tela do tablet, César é transversal às ruas destacadas.
segmentos de reta. imagem de satélite
de uma região de
Chamamos de reta transversal a reta que corta duas ou mais retas em
• Dividir segmentos de reta com o auxílio
Uberlândia (MG). pontos distintos.
de régua, compasso e esquadro.
• Verificar e aplicar o teorema de Tales em
situações-problema.
• Aplicar o teorema da bissetriz interna na
resolução de atividades.
Justificativa

Images
• Neste capítulo, os estudantes terão a

/Getty
oportunidade de compreender novas

iStock
relações envolvendo retas, segmentos

golibo/
de retas e ângulos, aplicando ainda con-
ceitos de razão e proporção estudados
anteriormente. Esses conhecimentos
proporcionarão a eles a compreensão
de diferentes relações entre campos da
Matemática, possibilitando o desenvolvi-
mento do raciocínio lógico e do espírito de
investigação e favorecendo a maneira
de eles atribuírem significado aos pro-
blemas do cotidiano.

RETAS CORTADAS POR UMA TRANSVERSAL


• Para iniciar o estudo sobre retas cor-
tadas por uma transversal, se julgar
pertinente, peça aos estudantes que
observem a imagem de satélite repre-
sentada nesta página e, em seguida, 80
questione-os sobre como eles classifica-
riam cada rua representada na imagem
em relação a uma outra. Por exemplo,
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C1_078A083.indd 80 12/08/22 10:38 GA_M
pergunte a eles qual é a posição da rua
Alexandrino dos Santos em relação à rua
Jamil Tannus. Esse tipo de questiona-
mento servirá para que os estudantes
relembrem as posições relativas entre
as retas no plano.

80

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U3_078A129.indd 80 8/12/22 12:36 PM


Ângulos formados por duas retas cortadas • Antes de iniciar o estudo da relação entre
as medidas dos ângulos formados por
por uma transversal
duas retas paralelas cortadas por uma
Observe, na figura a seguir, que os pontos de encontro da transversal, relembre com os estudantes
reta transversal t com as retas r e s determinam oito ângulos os oito ângulos formados por duas retas
com vértices nos pontos de intersecção. cortadas por uma transversal, nomean-
t do-os e observando a posição deles em
a REPRESENTAÇÃO DE ÂNGULO relação às retas.
b

Ilustrações: ID/BR
r Para simplificar, usaremos a
d
c notação a para indicar a medida
x do ânguloˆ a.
s
y
w
z

Os pares de ângulos: ˆ a eˆc, ˆ


b eˆ
d, ˆ
x eˆ yeˆ
z eˆ w são chamados
de ângulos opostos pelo vértice (o.p.v.).
Com o auxílio de um transferidor, meça os pares de ângulos Espera-se que os estudantes concluam
o.p.v. da figura anterior. O que você pode concluir sobre as me- que os pares de ângulos o.p.v. são
didas obtidas? congruentes entre si.
Medindo esses ângulos com transferidor, obtemos:
• a 1 b 5 180° • x 1 y 5 180°
• c 1 d 5 180° • w 1 z 5 180°
Os ângulos ˆ a eˆ c eˆ
b, ˆ d, ˆ yeˆ
x eˆ z são ângulos suplementa-
w eˆ
res, ou seja, a soma de suas medidas é igual a 180°.
O esquema a seguir mostra como podemos classificar, de
acordo com a posição que ocupam, os oito ângulos formados por
duas retas cortadas por uma reta transversal.

ÂNGULOS FORMADOS POR DUAS RETAS CORTADAS POR UMA TRANSVERSAL

Ângulos Ângulos Ângulos


correspondentes alternos colaterais

internos externos internos externos

aeˆ beˆ
ˆ
a eˆ
x ˆ
c eˆ
z
ˆ ˆ ˆ ˆ
deˆ
ˆ ˆ c eˆ
ˆ y d eˆ
x ˆ w b eˆ
z c eˆ
ˆ x d eˆ
y a eˆ
ˆ z w
b eˆ
y w

a aaaa a aaaa a aaaa


b bbbb r rr r r r rr r r b bbbb r rr r r r rr r r b bbbb r rr r r
c ccc c c ccc c c ccc c
d dddd d dddd d dddd
x xxxx s ss s s x xxxx s ss s s s ss s s x xxxx s ss s s s ss s s
y yyyy y yyyy y yyyy
z zz z z z zz z z z zz z z
wwwww wwwww wwwww
t tt t t t tt t t t tt t t t tt t t t tt t t

81

10:38 ATIVIDADE COMPLEMENTAR


GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C1_078A083.indd 81 Depois, peça aos estudantes que indiquem
27/05/22 07:46

os pares de ângulos opostos pelo vértice, me-


Esta atividade tem como objetivo aplicar
dindo-os com o transferidor e registrando o
o conceito de ângulos opostos pelo vértice
resultado obtido.
(o.p.v.). Peça aos estudantes que desenhem
aleatoriamente duas retas r e s, cortadas por Solicite aos estudantes que escrevam uma
uma transversal t, nomeando os oito ângulos conclusão a respeito das medidas dos pares
obtidos de ˆa, ˆ c, ˆ
b, ˆ e, ˆf, ˆ
d, ˆ g eˆ
h. Veja a indi- de ângulos o.p.v.
cação da medida de cada um desses ângulos São opostos pelo vértice os pares de ângu-
neste esboço: los: ˆ
a eˆc, ˆ
beˆd ,ˆ g, fˆ e ˆ
e eˆ h. Assim:
med(ˆ a) 5 med(ˆ c), med(ˆ b) 5 med(ˆd), med(ˆ
e) 5
t
5 med(ˆ g), med(ˆf) 5 med(ˆ h).
d Conclusão: ângulos opostos pelo vértice têm
a r
c a mesma medida.
b
h
ID/BR

e s
g
f

81

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U3_078A129.indd 81 8/12/22 12:36 PM


• É importante que os estudantes explorem Relações entre os ângulos formados por duas retas paralelas
com precisão as relações entre os ân- cortadas por uma transversal
gulos formados por duas retas paralelas
cortadas por uma reta transversal; por Vamos relembrar as relações entre as medidas dos ângulos correspon-
isso, é necessário que eles representem dentes, alternos e colaterais formados no caso particular em que as duas
as retas paralelas com precisão. Se julgar retas cortadas pela transversal são paralelas.
pertinente, retome o passo a passo dessas
construções. Para isso, apresentamos duas Ângulos correspondentes
técnicas para construir retas paralelas. Na figura a seguir, as retas r e s são paralelas entre si (r // s) e a reta t
é transversal a elas.
‚ Utilizando régua e esquadro:
Trace uma reta r. Com a régua sobre a t
reta r, apoie o esquadro na borda da régua

Ilustrações: ID/BR
a
e deslize-o sobre a régua para traçar as b
r
retas paralelas. d
c
71 61 51 41 31 21

e
f
s
11

h
01 9

g
8

Ilustrações: ID/BR
76
5
4
3
2

b eˆ
Considere os ângulos correspondentes ˆ f.
1
0

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

b e o ânguloˆ
Com um transferidor, medimos o ângulo ˆ f . Veja a seguir.
‚ Utilizando régua e compasso: t
A seguir, apresentamos uma técnica para
construir uma reta paralela a uma reta r, 100 90 80 70
110
que passa por um ponto P que não per-
60
120 50
130
b
tence a r.

40
14
0

30
0 15
Vamos utilizar o fato de um paralelo-

20
180 170 16
gramo, como o losango, apresentar os

10
r

0
pares de lados opostos paralelos.
Primeiro, trace um arco qualquer com o 110
100 90 80 70
60
compasso centrado em P, que intersecte 130
120 50
f
a reta r determinando um ponto A.

40
14
0

30
0 15

20
180 170 16

10
P s

0
r Com esse procedimento, é possível verificar que ˆ b eˆ f têm medidas
A b eˆ
iguais; ou seja, os ângulos ˆ f são congruentes.
Depois, com a mesma abertura, centre Agora, usando um transferidor, meça os outros ângulos. Os outros pares
o compasso em A e trace um arco que de ângulos correspondentes também são congruentes? Sim.
intersecte a reta r em um ponto B.
Os ângulos correspondentes determinados por duas retas paralelas cortadas
por uma reta transversal são congruentes.
P
A recíproca também é verdadeira: se os ângulos correspondentes forem
congruentes, as duas retas cortadas pela transversal são paralelas.
r
A B 82

Ainda com a mesma abertura, trace um


arco, centrado em B, que intersecte em
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C1_078A083.indd 82
um ponto C (diferente de A) o arco traçado OUTRAS FONTES 25/05/22 07:45 GA_M


anteriormente. Trace a reta PC . Ela é Como utilizar o transferidor. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Q3aHosI
paralela à reta r, pois o quadrilátero PABC DuAE. Acesso em: 29 jun. 2022.
é um losango.
Nessa videoaula é ensinado o passo a passo de como medir um ângulo usando o transferidor.
s P C

r
A B

82

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U3_078A129.indd 82 8/12/22 12:36 PM


Ângulos alternos • Caso alguns estudantes tenham dificul-
Considere as retas paralelas r e s cortadas pela transversal t, conforme a dade de perceber a congruência entre os
figura a seguir. Os pares de ângulos alternos estão indicados com cores iguais. ângulos alternos internos, sugira a eles
que imaginem uma das retas paralelas
t
se deslocando em direção à outra reta
b paralela; assim, quando os vértices dos
Ilustrações: ID/BR

a
r ângulos em questão fossem sobrepostos,
aeˆ
d
c Ângulos alternos externos:ˆ w;ˆ
b eˆz os ângulos alternos internos ficariam
y c eˆy;ˆ
Ângulos alternos internos:ˆ d eˆ
x posicionados como se fossem ângulos
x
s opostos pelo vértice e, portanto, pode-
w
z riam concluir que esses ângulos são
congruentes. O mesmo poderia ser feito
com os ângulos alternos externos.
Vamos demonstrar que duas retas paralelas, cortadas por uma transver-
sal, determinam ângulos alternos (internos ou externos) que são congruentes. DE OLHO NA BASE

Ângulos alternos externos Os conceitos trabalhados nesta


dupla de páginas contribuem para
t
demonstrar relações simples entre
b os ângulos formados por retas para-
a
r lelas cortadas por uma transversal,
d
c favorecendo o desenvolvimento da
y habilidade EF09MA10.
x
s
w
z

Sendo r // s, temos:
a ùˆ
•ˆ d, pois são ângulos opostos pelo vértice (o.p.v.);
dùˆ
•ˆ w, pois são ângulos correspondentes;
Portanto, podemos afirmar que ˆaùˆw.
De maneira análoga, é possível demonstrar que ˆ
b ùˆ
z.

Ângulos alternos internos


t

b
a
r
d
c

y
x
s
w
z

Sendo r // s, temos:
• ˆc ù ˆ
b, pois são ângulos o.p.v.;
• ˆb ùˆy, pois são ângulos correspondentes.
Portanto, podemos afirmar queˆ c ùˆ
y.
De maneira análoga, é possível demonstrar que ˆ
d ùˆ
x.

83

07:45 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C1_078A083.indd 83 25/05/22 07:45

83

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U3_078A129.indd 83 8/12/22 12:36 PM


• Relembre aos estudantes que os pares Ângulos colaterais
de ângulos colaterais se encontram po- Considere as retas paralelas r e s cortadas pela transversal t, confor-
sicionados no mesmo lado em relação me a figura a seguir. Os pares de ângulos colaterais estão indicados com
à transversal e podem ser internos, se cores iguais.
estiverem entre as retas paralelas, ou
t
externos, se não estiverem entre as retas
paralelas. b
• Se achar necessário, esclareça aos es- a
r
tudantes que, caso dois ângulos estejam ˆ
d
c Ângulos colaterais externos: ˆ z;ˆ
a eˆ b ew
posicionados do mesmo lado da transver- Ângulos colaterais internos: ˆ x;ˆ
c eˆ d eˆ
y
y
sal, sendo, porém, um ângulo interno e o x
s
outro externo, então esses ângulos são w
z
denominados correspondentes.

Vamos demonstrar que duas retas paralelas, cortadas por uma trans-
versal, determinam ângulos colaterais (internos ou externos) que são su-
plementares.

Ângulos colaterais externos


t

b
a
r
d
c

y
x
s
w
z

Sendo r // s, temos:
• ˆa ùˆx, pois são ângulos correspondentes;
• x 1 z 5 180°, poisˆx eˆz são ângulos suplementares.
Portanto, podemos afirmar que a 1 z 5 180°.
De maneira análoga, podemos demonstrar que b 1 w 5 180°.

Ângulos colaterais internos


t

Ilustrações: ID/BR
a
r
d
c

y
x
s
w
z

84

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84

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Sendo r // s, temos: • As atividades desta página trabalham
• ˆd ùˆx, pois são ângulos alternos internos; desde a identificação e a classificação
• x 1 y 5 180°, poisˆx eˆy são ângulos suplementares. dos ângulos, segundo as posições que
Portanto, podemos afirmar que d 1 y 5 180°. ocupam, até as relações entre os ângu-
los formados por duas retas paralelas
De maneira análoga, podemos demonstrar que c 1 x 5 180°.
cortadas por uma transversal.
• As atividades 4 e 5 trabalham com a rela-
ção entre os ângulos colaterais internos.
ATIVIDADES Responda sempre no caderno.

4. a) Consulte a resposta neste manual. RESPOSTAS


1. Sabendo que na figura a seguir as retas t b) 7x t 4. a) Resposta possível:
1 70°
e s são paralelas entre si, responda às 4 r
questões.
40°

Ilustrações: ID/BR
s 4x 1 28°
n
Ilustrações: ID/BR

d
3x 1 20°
c
b 3x 2 23°
a s c) t

aˆ e dˆ. 5. Resposta possível: Sendo x a medida do


t 2x 1 30°
a) Quais são os ângulos alternos externos? 50° menor ângulo, o ângulo maior medirá 3x.
3x 2 20°
b) Quais são os ângulos colaterais internos? s
bˆ e cˆ.
2. Nas figuras a seguir, as retas r e s são
paralelas entre si. Determine o valor de x
e z em grau. d)
a) 3x
t t
4y 2 45°
2y 1 15° 30° x
70°
r
70°
s r
x s
4. Duas retas paralelas cortadas por uma
transversal formam ângulos colaterais Com base nessa figura, as medidas dos
internos expressos em grau por 4x 1 28° oito ângulos formados entre as paralelas
b) t
e 3x 2 23°. Considerando isso, faça o que e a transversal são:
r
se pede em cada item.
105°
105° a) Faça um esboço da situação no caderno.
s
b) Esses ângulos são congruentes ou su- 135°
45°
z plementares? Suplementares.
45°
c) Qual é a medida de cada um desses
135°
3. Sabendo que r // s, calcule o valor de x e y ângulos? 128° e 52°. 135°
em grau.
5. Duas retas paralelas intersectadas por 45°
a) t uma transversal determinam dois ângulos
r 45°
colaterais internos; a medida de um deles
125° 135°
x 1 15° é o triplo da medida do outro. Faça uma
s figura que represente essa situação e de-
40° termine as medidas dos oito ângulos for-
mados entre as paralelas e a transversal.
Consulte a resposta neste manual.

85

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RAZÃO ENTRE SEGMENTOS Razão entre segmentos
• Se julgar pertinente, antes de trabalhar A razão entre dois segmentos é a razão entre suas medidas, consideran-
com os segmentos proporcionais, retome do a mesma unidade de medida de comprimento.
o conceito de proporção entre razões nu-
méricas. Reforce a importância de utilizar Exemplo
sempre a mesma unidade de medida de AB e ‾
Considere os segmentos de reta ‾ CD, representados a seguir.
comprimento para os segmentos. A B

Ilustrações:
ID/BR
9 cm
• As atividades 6 e 7 desta página trabalham C D
com os mesmos segmentos, os que foram 3 cm
apresentados na figura da atividade 6. 9 5 3.
AB 5 __
A razão entre eles é ___
No entanto, a atividade 6 solicita aos estu- CD 3
dantes que determinem algumas razões e ‾ é três vezes maior que a
Podemos dizer que a medida do segmento AB
a atividade 7, que determinem segmentos medida do segmento CD‾.
proporcionais. Utilize essas atividades
para verificar se eles compreenderam Segmentos proporcionais
bem os dois conceitos trabalhados. Considere os segmentos de reta mostrados a seguir.
É importante que você acompanhe de A B P Q
perto as resoluções, pois, se houver algum 2 cm 6 cm
erro na determinação da razão entre os C D R S
segmentos na atividade 6, consequen- 3 cm 9 cm
temente haverá erro na atividade 7, na
AB e ‾
Calculando a razão entre ‾ CD e depois entre ‾
PQ e ‾
RS, temos:
formação da proporção.
2
AB 5 __
___ e PQ 5 __
___ 6 5 __
2
CD 3 RS 9 3
Como as razões obtidas são iguais, os segmentos ‾AB, ‾
CD, ‾
PQ e ‾
RS, nes-
sa ordem, formam uma proporção:
PQ
AB 5 ___
___
CD RS
AB, ‾
Quatro segmentos, ‾ CD, ‾
PQ e ‾
RS, nessa ordem, são segmentos pro-
porcionais quando suas medidas, tomadas na mesma unidade de medida,
PQ .
AB 5 ___
formam uma proporção, isto é, ___
CD RS

ATIVIDADES Responda sempre no caderno.

6. Considere a figura a seguir. 7. Duas das razões apresentadas nos itens da


A B C D E atividade anterior formam uma proporção.
ID/BR

3 cm 4 cm 6 cm 2 cm Descubra quais são elas e escreva no ca-


BC
AB 5 ___
derno essa proporção. ___
Escreva no caderno as razões entre as me- CD CE _
didas dos segmentos indicadas a seguir. 8. Os segmentos ‾ CD, ‾EF, ‾
GH e IJ, nessa or-
dem, formam
_ uma proporção. Quanto
AB __1
a) ___ AC __7
d) ___
CD 2 DE 2 mede IJ, sabendo que CD 5 24 cm,
EF 5 32 cm e GH 5 36 cm? 48 cm
BC 2
b) ___ AE 1
e) ___ 9. Quatro segmentos, x, y, z e w, formam,
DE AE
nessa ordem, uma proporção. Determine
BC __1 AD __
13 as medidas de z e de w, sabendo que
c) ___ f) ___
CE 2 AC 7 x 5 12 cm, y 5 15 cm e z 1 w 5 72 cm.
z 5 32 cm; w 5 40 cm

86

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Feixe de retas paralelas cortadas por transversais FEIXE DE RETAS PARALELAS CORTADAS POR
Utilizando régua e esquadro, Marina traçou três retas paralelas entre si TRANSVERSAIS
(r // s // t) e duas retas (a e b) que as intersectam em pontos distintos. Observe. • Verifique se os estudantes compreende-
ram que um feixe de retas paralelas é um

João Picoli/ID/BR
conjunto de três ou mais retas paralelas
em um mesmo plano.
• Se julgar pertinente, peça aos estu-
dantes que desenhem no caderno uma
reta transversal, considerando que as
linhas do caderno formam um feixe de
retas paralelas. Peça a eles que meçam
com a régua alguns segmentos da reta
transversal traçada e, depois, verifiquem
a proporção entre esses segmentos.
Explique que, ao efetuar os cálculos, a
proporção que eles encontrarão depen-
derá muito da precisão de como eles
mediram os segmentos com a régua.

Um conjunto de três ou mais retas paralelas, em um mesmo plano, é


chamado de feixe de retas paralelas.
No desenho de Marina, as retas r, s e t formam um feixe de retas para-
lelas e as retas a e b são transversais a esse feixe de retas paralelas.
Agora, considere a figura a seguir, em que r // s // t e as retas a e b são
retas transversais no mesmo plano.
a b
ID/BR

A F r

B G s
r || s || t

C H t

AB ù ‾
Vamos provar que, se ‾ BC, então ‾
FG ù ‾
GH.
_
Primeiro, traçamos por F o segmento FI paralelo à reta a. Em seguida,
traçamos por G o segmento ‾ GJ paralelo à reta a, como mostrado na figura
a seguir.
a b a b

A F r A F r
ID/BR

a
B G s B b G s
r || s || t
I I
g
C H t C u H t
J J

r || s || t

87

08:13 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C1_084A089.indd 87 25/05/22 08:13

87

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U3_078A129.indd 87 8/12/22 12:36 PM


a b
DESCUBRA MAIS
a b
Observando a figura, temos:
_
A F
A atividade orientada nesse boxe permi-
r A F r
• ABIF é um paralelogramo, pois ‾
AB // ‾
FI e ‾
AF // BI;
• BCJG é um paralelogramo, pois ‾
BC // ‾
GJ e ‾
BG // ‾
a
tirá aos estudantes
B verificar
I
a Gpropriedade
s
r || s || t B b G s
CJ.
I
apresentada: se um feixe de paralelas g
Como os lados opostos de um paralelogramo têm a mesma
C H t C u H t
determinar segmentos congruentes sobre
J J medida, então ‾ FI e ‾
AB ù ‾ BC ù ‾
GJ.
uma transversal, esse feixe determinará
segmentos congruentes sobre qualquer AB ù ‾
Mas ‾ FI ù ‾
BC, então ‾ GJ.
r || s || t
outra transversal.
Agora, considerando os triângulos FIG e GJH, temos:
Para que os resultados da atividade _
sejam satisfatórios, é importante ressaltar • FI ù ‾
GJ, como provado anteriormente;
que os estudantes devem ter habilidade •ˆaùˆ g, pois são ângulos correspondentes;
de construir retas paralelas que estejam
•ˆb ù uˆ, pois são ângulos correspondentes.
a uma distância predeterminada.
Portanto, pelo caso lado-ângulo-ângulo oposto (LAA o), os
Essa atividade pode ser realizada uti-
lizando a metodologia de sala de aula triângulos FIG e GJH são congruentes. Como ‾
FG e ‾
GH são lados
invertida, uma vez que ela apresenta um correspondentes em triângulos congruentes, então ‾
FG ù ‾
GH.
roteiro claro para os estudantes segui-
rem, construírem as retas solicitadas Se um feixe de retas paralelas determinar segmentos
e realizarem as medições necessárias. congruentes sobre uma transversal, esse feixe determinará
Depois disso, eles podem responder às segmentos congruentes sobre qualquer outra transversal.
questões do Para concluir. Em sala da
aula, os estudantes devem trazer suas
anotações e, então, o espaço da aula será
de discussão acerca das dificuldades e
das aprendizagens envolvidas. DESCUBRA MAIS
PARA CONCLUIR Verificações experimentais
• Espera-se que os estudantes encontrem
Vamos fazer dois experimentos para verificar relações de proporcionalidade en-
pares de segmentos de reta congruentes.
volvendo retas paralelas cortadas por transversais.
• Espera-se que os estudantes encontrem
em ambas as figuras que os segmen- Materiais
(Representações sem proporção
de tamanho entre si)
AB, ‾
tos ‾ EF e ‾
BC, ‾

R
/B
FG são, nessa ordem,

/ID
m
• lápis

co.
ck
proporcionais.

to
rs
tte
ajt/S
• régua

hu
hutt
• Espera-se que os estudantes encontrem

t/S
ers
toc

Aj
k.c
om

Picsfive/Shutterstock.
com/ID/BR
/ID
em ambas as figuras que os segmen- • esquadro /BR

tos ‾
BC, ‾
CD, ‾
FG e ‾
GH, nessa ordem, são • folhas de papel avulsas
proporcionais. Simf/S
hutters
tock.com
/ID/BR

Fabrika
Como fazer
1 Desenhe um feixe de retas paralelas a, b, c e d, tal que a medida da distância
entre as retas a e b seja 1 cm, a medida da distância entre as retas b e c seja
2 cm e a medida da distância entre as retas c e d seja 3 cm.
2 Trace duas retas, x e y, transversais a esse feixe.
3 Indique por A, B, C e D os pontos em que as retas paralelas cruzam a reta x e por
E, F, G e H os pontos em que as retas paralelas cruzam a reta y. Você deve obter
uma figura parecida com a mostrada a seguir.

88

GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C1_084A089.indd 88 25/05/22 08:13 GA_M

88

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U3_078A129.indd 88 8/12/22 12:36 PM


DE OLHO NA BASE
x y

A E r Os conceitos trabalhados no boxe


1 cm Descubra mais contribuem para que os
B F s
estudantes possam resolver e elaborar
problemas que envolvam relações de
2 cm

Ilustrações: ID/BR
proporcionalidade em retas paralelas
C G t r || s || t || u cortadas por secantes, favorecen-
do o desenvolvimento da habilidade
3 cm EF09MA14.
Além disso, contribuem para o desen-
D H u volvimento da competência específica
de Matemática 3, permitindo que os
estudantes sintam segurança quanto
4 Meça os segmentos ‾ AB, ‾
BC e ‾CD, que pertencem à reta x, e os segmentos EF ‾,
à própria capacidade de construir e
‾ e GH
FG ‾, que pertencem à reta y. Anote as medidas na figura que você construiu.
aplicar conhecimentos matemáticos,
5 Agora, desenhe um feixe com quatro retas paralelas, f, g, h e i; a distância entre desenvolvendo a autoestima e a perse-
f e g, g e h e h e i deve medir 2 cm. verança na busca de soluções.
6 Trace as retas transversais m e n cruzando o feixe de retas paralelas. Indique por
A, B, C e D os pontos em que as retas paralelas cruzam a reta m e por E, F, G e H
os pontos em que as retas paralelas cruzam a reta n. Você deve obter uma figura • O ambiente escolar deve ser um espaço
parecida com esta. saudável e colaborativo, no qual a saúde
m n física e mental dos estudantes deve ser
A E f preservada. Para isso, valorize situações
em que eles se sintam acolhidos, incen-
2 cm tivando o desenvolvimento da empatia e
B F g da solidariedade.
Os processos cognitivos como percepção,
2 cm j || g || h || i memorização, raciocínio, imaginação e
C G h resolução de problemas podem contribuir
para elevar a autoestima dos estudantes,
2 cm
apesar de a saúde mental parecer um
D H i assunto que não tem relação com a Edu-
cação Matemática.
7 ‾ e CD
‾, BC
Meça os segmentos AB ‾, que pertencem à reta m, e os segmentos EF ‾e
‾, FG
‾, que pertencem à reta n. Anote as medidas na figura que você construiu.
GH

Responda sempre no caderno.


Para concluir
Respostas pessoais.
1. Depois de determinar as medidas dos segmentos de cada figura, o que é possível concluir
sobre elas?
AB e ___
2. Para cada figura que você construiu, calcule as seguintes razões: ___ EF . Os segmen-
BC FG
AB, ‾
tos ‾ EF e ‾
BC, ‾ FG, nessa ordem, são proporcionais?
BC e ___
3. Para cada figura que você construiu, calcule as seguintes razões: ___ FG . Os seg-
CD GH
mentos ‾
BC, ‾
CD, ‾
FG e ‾
GH, nessa ordem, são proporcionais?

89

08:13 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C1_084A089.indd 89 8/5/22 5:17 PM

89

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TEOREMA DE TALES Teorema de Tales
• A demonstração do teorema foi particu- Agora, vamos conhecer o teorema de Tales.
larizada para facilitar a compreensão dos
estudantes. É importante destacar que a Se um feixe de retas paralelas é cortado por duas retas transversais, os
demonstração desse teorema se estende segmentos determinados sobre a primeira transversal são proporcionais
para feixes com mais de três retas para- a seus correspondentes determinados sobre a segunda transversal.
lelas. Além disso, avalie a pertinência de
informar aos estudantes que é possível Demonstração
demonstrar que o teorema é válido para Vamos demonstrar que o teorema de Tales é válido para qualquer feixe
medidas de segmentos expressas por de retas paralelas cortado por duas transversais.
quaisquer números reais positivos. Considere a figura a seguir, em que as retas r, s e t são paralelas, as
• Verifique se os estudantes compreende- AB Þ ‾
retas a e b são transversais e ‾ BC.
ram quais são os segmentos correspon- a b
dentes, pois, caso existam dúvidas em

Ilustrações: ID/BR
A D r

relação a esses segmentos, eles poderão B E s


ter dificuldade de determinar as relações
proporcionais.
• Se julgar oportuno, realize a demons-
tração do teorema na lousa, incentivan- C F t

do a participação dos estudantes, pois


isso facilita o entendimento, além de
mostrar que a linguagem matemática é Note que as retas paralelas r, s e t determinam sobre a reta transversal a
um excelente recurso de construção da os segmentos ‾ AB e ‾
BC e sobre a reta transversal b os segmentos ‾ DE e ‾
EF.
interpretação. Além disso, a compreensão Vamos mostrar que os segmentos de reta ‾ AB e ‾
BC são proporcionais aos
de demonstrações matemáticas é uma segmentos de reta ‾ DE e ‾ AB 5 ___
EF, ou seja, ___ DE .
oportunidade para o desenvolvimento BC EF
de diferentes tipos de raciocínio lógico- Dividimos os segmentos AB‾ e BC ‾ em partes de medidas iguais e traça-
-matemático. mos pelos pontos de divisão de ‾AB e ‾BC retas paralelas do feixe. Essas retas
dividirão ‾
DE e ‾
EF em segmentos congruentes, de medida y, como mostra a
figura a seguir.
a b
A D r
x y
B x y E s
x y r // s // t
x y
x e y [ Q*1
x y
x y
C x y F t

AB , temos ___
Calculando a razão ___ 2x 5 __
AB 5 __ 2 (I)
BC BC 5x 5
2y __
DE , temos ___
Calculando a razão ___ DE 5 __ 5 2 (II)
EF EF 5y 5
AB 5 ___
Comparando (I) e (II), temos ___ DE .
BC EF

Portanto, os segmentos AB ‾ são proporcionais aos segmentos DE


‾ e BC ‾ e EF
‾.

90

(IN)FORMAÇÃO o Teorema de Tales, verificando-o experimental-


GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C1_090A097.indd 90 3. Ângulos opostos pelo vértice são iguais. 25/05/22 08:52 GA_M

mente e em situações do cotidiano. 4. Se dois triângulos têm dois ângulos e um


Aprendendo em sala de aula o teorema de
Tales, através da história da Matemática Sobre a vida e sobre a obra de Tales de Mile- lado em cada um deles respectivamente iguais,
[…] to, matemático grego, existem algumas dúvidas, então esses triângulos são iguais.
porém ao ser mencionado por Heródoto, em
Ao abordar, explicitar e destacar através da 5. Um ângulo inscrito num semicírculo é reto.
História da Matemática a importância do Teo- obra escrita por volta de 440 a.C., percebem-se
registros que confirmam suas contribuições, e […]
rema de Tales proponho, por meio deste artigo,
estratégias que incentivem a criatividade, a intui- posteriormente por Aristóteles (384-322 a.C.) e […] (Tales de Mileto), […], é considerado
ção e a argumentação dos alunos, auxiliando no Proclus (420-485 d.C.). como o marco inicial da filosofia ocidental. Em
aprendizado permanente e significativo. Como Segundo Fainguelernt [...], “Tales é o primeiro 582 a.C., o Oráculo de Delfos proclamou-o como
também problematizar a interpretação e a produ- personagem conhecido a quem se associam des- o primeiro dos sete sábios da antiguidade. […]
ção de cálculos pela observação de regularidade cobertas matemáticas”. Em geometria, creditam- […]
do Teorema de Tales. Salientar a importância da -se a ele os seguintes resultados elementares:
Matemática como um dos muitos elementos pos- [Tales] Desempenhou um papel muito impor-
1. Qualquer diâmetro efetua a bisseção do cír- tante na Matemática ao atribuir a esta ciência
síveis para o desenvolvimento de habilidades de
raciocínio como organização, atenção e concen- culo em que é traçado. um caráter dedutivo. Através de sua escola fi-
tração, que também são necessárias para o apren- 2. Os ângulos da base de um triângulo isósce- losófica é que os gregos começaram a reunir os
dizado em geral e construir, interpretar e aplicar les são iguais. conhecimentos matemáticos vindos dos Egípcios

90

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U3_078A129.indd 90 8/12/22 12:36 PM


Exemplo • Se julgar pertinente, pergunte aos es-
Vamos calcular o valor de y na figura a seguir. Considere r // s // t. tudantes onde eles veem o teorema de
a b Tales na divisão de um segmento de reta
em partes de medidas iguais. Espera-se

Ilustrações: ID/BR
r

16 12 que eles notem que, traçando o feixe de


s
retas paralelas, tanto o segmento que se
y13 y
deseja dividir quanto a reta utilizada para
t marcar o número de divisões desejado no
segmento constituem retas transversais
Pelo teorema de Tales, temos: ao feixe, ou seja, os segmentos determina-
y 1 3 ___
y dos no segmento inicial e na reta traçada
_____ 5
16 12 são proporcionais.
12 ? (y 1 3) 5 16 ? y
Resolvendo a equação, temos:
12y 1 36 5 16y
36 5 4y
y59

Aplicações do teorema de Tales


Vamos estudar quatro aplicações do teorema de Tales: na divisão de um
segmento de reta em partes de medidas iguais, na divisão de um segmento
de reta em partes de medidas proporcionais, em triângulos e no teorema da
bissetriz de um ângulo interno em um triângulo.

Divisão de um segmento de reta em partes de medidas iguais


Veja como podemos dividir um segmento de reta em seis partes de me-
didas iguais usando compasso, régua não graduada e um par de esquadros.
1o passo: Traçamos uma reta s e marcamos os pontos A e B, distintos, que
formarão o segmento de reta ‾
AB.
r
s A B

2o passo: Traçamos uma reta r, formando um ângulo agudo com ‾ AB, pas-
sando por uma das extremidades (A, por exemplo). Em seguida, com o com-
passo, definimos uma distância qualquer entre a ponta-seca e a grafite e,
repetindo essa mesma distância, marcamos na reta r o número de unida-
des iguais em que queremos dividir ‾AB a partir do ponto A (neste caso, seis),
determinando os pontos A1, A2, A3, A4, A5 e A6.
r C D E F G
s A B
A1
A2
A3
A4
A5
A6

91

08:52 e dos Caldeus. Logo, podemos considerar Tales


GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C1_090A097.indd 91 O Teorema de Tales possui diversas aplicações
7/28/22 11:45 AM

como usuário inteligente dos conhecimentos prá- práticas, como por exemplo: descobrir a altura
ticos da geometria do Egito, acrescidos embora de um prédio, de uma casa, de uma árvore ou
de algum progresso. Tales foi, portanto, apenas distâncias inacessíveis. Calculou a altura da pi-
um iniciador da geometria abstrata. râmide através da semelhança dos triângulos
No estudo da geometria plana apresenta-se formados pela projeção das sombras da pirâmi-
de e da vara, e com isso verificou que os dois
como um dos temas centrais, pois sua origem na
triângulos apresentam ângulos respectivamente
resolução de problemas práticos envolve concei-
congruentes.
tos de paralelismo e proporcionalidade. Obser-
vamos sua presença na teoria da semelhança e […]
na trigonometria justificando o seno, cosseno e Massuquetto, A.; ZanlorenZi, M. A. Aprendendo em sala
tangente de ângulos, assim como na geometria de aula o teorema de Tales, através da história
espacial no estudo das secções de sólidos inter- da Matemática. In: Paraná (Estado). Secretaria da
ceptados por planos paralelos à base. A tradição Educação. Os desafios da escola pública paranaense
na perspectiva do professor PDE, 2014 (Cadernos
atribui este teorema ao filósofo grego Tales de PDE, v. 1). Disponível em: http://www.diaadia
Mileto, por ter usado a propriedade dos segmen- educacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/
tos proporcionais para o cálculo de distâncias producoes_pde/2014/2014_ufpr_mat_artigo_almir_
inatingíveis. massuquetto.pdf. Acesso em: 30 jun. 2022.

91

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U3_078A129.indd 91 8/12/22 12:36 PM


• A divisão de um segmento de reta em 3o passo: Traçamos o segmento ‾ A6B e, com o par de esquadros, traça-
partes de medidas proporcionais nada mos segmentos paralelos a ‾ A6B passando pelos pontos A5, A4, A3, A2 e A1,
mais é que um aprimoramento da divisão determinando os pontos G, F, E, D e C, que dividem o segmento ‾
AB em seis
de um segmento de reta em partes de partes de medidas iguais.
medidas iguais.
r
• Embora seja trabalhada no Livro do Es- C D E F G B

Ilustrações: ID/BR
s A
tudante a divisão de um segmento em A1
partes proporcionais a 1, a 2 e a 3, foi A2
apresentada a divisão da reta em seis A3
partes iguais e, depois, as paralelas foram A4

traçadas nos pontos A 1, A 3 e A 6. Explique A5


A6
aos estudantes que a divisão pode ser feita
em mais ou menos partes, pois depen-
Pelo teorema de Tales, temos:
de exclusivamente das proporções que
desejamos obter na divisão do segmento. ‾
AC ù ‾
CD ù ‾ EF ù ‾
DE ù ‾ FG ù ‾
GB
Se julgar oportuno, proponha aos estu-
dantes que dividam um segmento de reta Divisão de um segmento de reta em partes
utilizando o procedimento apresentado
de medidas proporcionais
em partes proporcionais a 2, a 5 e a 8.
Vamos dividir um segmento em partes proporcionais a 1, a 2 e a 3.
1o passo: Traçamos uma reta r e marcamos os pontos A e B, distintos, que
formarão o segmento de reta ‾
AB.

2o passo: Traçamos uma reta s, formando um ângulo agudo com ‾ AB, passan-
do por uma das extremidades (A, por exemplo). Em seguida, com o compasso
(sempre com a mesma distância entre a ponta-seca e a grafite), marcamos
na reta s a partir do ponto A os pontos A1, A2, A3, A4, A5 e A6.

3o passo: Traçamos o segmento ‾ A6B e, com o par de esquadros, traçamos


segmentos paralelos a ‾A6B passando pelos pontos A1 e A3, determinando os
pontos C e D, que dividem o segmento ‾ AB em partes proporcionais a 1, a
2 e a 3.
s
r A C D B

A1
1u
A2
2u A3
A4
A5
3u
A6

Pelo teorema de Tales, temos:

• ___
AA 1
AC 5 _____ 1 u 5 __
5 ___ 1 CD 5 A
• ___ 1 A3
____ 2 u 5 __
5 ___ 2
CD A 1A 3 2u 2 DB A3 A 6 3u 3

Portanto, os segmentos ‾
AC, ‾
CD e ‾
DB são proporcionais a 1, a 2 e
a 3, respectivamente.

92

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92

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Teorema de Tales em triângulos • Verifique se os estudantes compreende-
Considere o triângulo ABC a seguir. Traçamos uma reta r paralela ao ram bem a aplicação do teorema de Tales
lado ‾
BC passando pelos pontos D e E. no triângulo, pois, quando forem utilizar
essa aplicação, em alguns casos, eles
A
deverão perceber que, ao traçar a reta
paralela em relação a um dos lados do

Ilustrações: ID/BR
triângulo, os lados não paralelos a essa
D E r
reta serão segmentos sobre retas trans-
versais e terão medidas proporcionais.
t
C B

Vamos demonstrar que ___ AD 5 ___ AE .


DC EB
Traçamos mais uma reta paralela às outras duas pelo ponto A. Teremos,

então, três retas paralelas (s, r e t) cortadas por duas retas transversais ( AC

e AB ), como mostra a figura a seguir.
A s

D E r

t
C B

AD 5 ___
Se s // r // t, então, pelo teorema de Tales, podemos escrever ___ AE .
DC EB

Toda reta paralela a um lado de um triângulo que intersecta os outros dois


lados (ou seus prolongamentos) em dois pontos distintos determina sobre
esses lados segmentos proporcionais.

Exemplos
DE // ‾
Vamos obter o valor de x nas figuras a seguir, sabendo que ‾ BC.
A. A Aplicando o teorema de Tales, temos:
8 x 8 5 __x
__
5 8
D E
8 5x 5 64
5
64
x 5 ___
B C 5
x 5 12,8
B.
Aplicando o teorema de Tales, temos:
D
x
B x 5 __
_____ 1
x16 6
x16
6x 5 x 1 6
6x 2 x 5 6
A 6 C 1 E
5x 5 6
6 5 1,2
x 5 __
5

93

1:45 AM GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C1_090A097.indd 93 25/05/22 08:52

93

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MATEMÁTICA TEM HISTÓRIA MATEMÁTICA TEM HISTÓRIA
Leia com os estudantes o texto sobre Tales de Mileto
Tales de Mileto para que eles conheçam Tales de Mileto foi um filósofo da Antiguidade que nasceu na Ásia Menor, na antiga colônia grega
um pouco da vida desse matemático e de Mileto, atual Turquia. Não se sabe exatamente as datas de nascimento e de morte dele, mas
algumas de suas descobertas. estima-se que ele tenha vivido entre os anos 630 a.C. e 550 a.C.
Segundo alguns historiadores, Tales foi comerciante, o que lhe rendeu recursos suficientes para
Converse com eles sobre como conhe-
dedicar-se a suas pesquisas. Ele provavelmente viajou para o Egito e para a Babilônia, entrando em
cer outros povos e outras culturas pode contato com astrônomos e matemáticos.
influenciar o modo de pensar e de observar Atribuem-se a ele diversas descobertas mate-
V

ID/BR
nosso cotidiano e nossos problemas de máticas. Além de estudar a geometria do círculo e
outro ponto de vista e como isso pode ter

Altura da pirâmide
do triângulo isósceles, Tales mostrou como calcu-
Raios solares
sido importante para as pesquisas que lar a medida da altura de uma pirâmide, com base
Bastão fincado
Tales realizou. no comprimento de sua sombra. verticalmente
no chão
Com a ideia de que os raios de sol incidem incli- A
Comente com eles que Tales observou
nados e paralelos, Tales fez a seguinte relação C
que os raios solares que chegavam à entre as medidas dos segmentos VH ‾, AB
‾, HB
‾ e BC‾:
H B Comprimento
Terra incidiam de forma inclinada e eram VH 5 ___
___ HB , ou seja:
da sombra do
bastão
paralelos e, assim, concluiu que havia AB BC
uma proporcionalidade entre as medidas HB ? AB
medida da altura da pirâmide 5 VH 5 _______
Metade da
medida da
Comprimento
da sombra da
da sombra e da altura dos objetos. Então, BC base pirâmide

fixou uma estaca perpendicularmente ao Como as medidas dos segmentos ‾VH, ‾ HB e ‾


AB, ‾ BC eram fáceis de se obter, Tales conseguiu esti-
solo no ponto em que a sombra projetada mar uma altura de medida 158,8 m para a pirâmide de Quéops, por volta de 600 a.C. Hoje a altura
da pirâmide acabava. da pirâmide de Quéops mede aproximadamente 146 m.
Fontes de pesquisa: UOL Educação. Tales de Mileto. Disponível em: https://educacao.uol.com.br/biografias/tales-de-
mileto.htm; Derivando a Matemática. A altura da pirâmide de Quéops e o Teorema de Tales. Disponível em: http://
www.ime.unicamp.br/~apmat/a-altura-da-piramide-de-queops-e-o-teorema-de-tales/. Acessos em: 11 mar. 2022.
DE OLHO NA BASE
A contextualização histórica é impor-
tante para que os estudantes percebam
o que motivou a construção de deter- ATIVIDADES Responda sempre no caderno.

minado conhecimento matemático e


reconheçam que a Matemática é uma 10. Calcule o valor de x em cada caso, sabendo 12. Divida um segmento que mede 9 cm em
ciência humana, fruto das necessidades que as retas r, s e t são paralelas entre si. partes proporcionais a 3, a 2 e a 1.
Consulte a resposta neste manual.
e preocupações de diferentes culturas. a)
r
a b
13. Na figura a seguir, o triângulo está dividido
Dessa forma, desenvolve-se a com- x 2,8 pelo segmento ‾ BE, que é paralelo à ba-
petência específica de Matemática 1. se ‾
CD. Calcule a medida do segmento ‾
s
BC.
6 7 2,4 A
BC 5 7,5 m

4m 5m
• As atividades 11 e 12 trabalham com t
divisão de segmentos, porém na ativi- E B
dade 11 a divisão se dá em segmentos

Ilustrações: ID/BR
b) r s t 6m
congruentes e na atividade 12, em três a
partes proporcionais. 6
x
1,5 D C
RESPOSTAS 2
x13
14. Um prédio que mede 34 m de altura pro-
11. Resposta possível: b
jeta uma sombra de 24 m de extensão.
Quanto uma pessoa que mede 1,70 m de
Ilustrações: ID/BR

7 cm
s 11. Usando esquadros e compasso, divida altura pode se afastar da base do prédio
r C D
um segmento ‾ CD em 5 partes congruen- ao longo da sombra de maneira que, em
tes, sabendo que ele mede 7 cm. pé, continue totalmente na sombra? 22,8 m
1u A1 Consulte a resposta neste manual.
A2
1u
A3
1u 94
A4
1u A5
1u

Cada uma das 5 partes desse segmen-


to ‾
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C1_090A097.indd 94 8/5/22 5:20 PM GA_M
CD terá a medida de 1,4 cm.
12. Resposta possível:
s 9 cm

A B

1u A1
A2
2u A3
A4
A5
3u
A6

Ao dividir um segmento de 9 cm em par-


tes proporcionais a 3, a 2 e a 1, obtêm-se
segmentos que medem respectivamente
4,5 cm, 3,0 cm e 1,5 cm.

94

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U3_078A129.indd 94 12/08/22 16:37


Teorema da bissetriz interna • Se julgar pertinente, retome a definição
_ de bissetriz, ou seja, o lugar geométrico
Observe a seguir o triângulo ABC, em que BI é bissetriz interna do ân-
gulo Bˆ.
dos pontos que equidistam de duas retas
concorrentes, dividindo o ângulo formado
B
entre essas duas retas em dois ângulos
congruentes.
a
a • Enfatize aos estudantes que o teorema
da bissetriz interna é importante na Geo-

Ilustrações: ID/BR
metria plana, pois permite determinar
segmentos proporcionais em qualquer
A I C
triângulo.
IC .
AI 5 ___
Vamos demonstrar que ___
AB BC
_
Traçamos pelo ponto C e pelo ponto A duas retas paralelas ao segmento BI.

a a

A I C

Pelo teorema de Tales, temos:


AI 5 ___
__ AB ou IC (I)
AI 5 ___
___
IC BD AB BD
De acordo com a figura, temos:
•a ˆ ù ˆu, pois são ângulos correspondentes;
• ˆg ù ˆ
a, pois são ângulos alternos internos.
Logo, ˆu ù ˆ
g.
Então, o nBCD é isósceles e, portanto, ‾
BC ù ‾
BD, ou seja, BC 5 BD.
Agora, substituindo BD por BC em (I), obtemos:
IC
AI 5 ___
___
AB BC

A bissetriz de um ângulo interno de um triângulo divide o lado oposto ao ângulo


em dois segmentos proporcionais aos lados adjacentes.

95

5:20 PM GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C1_090A097.indd 95 25/05/22 08:52

95

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RESPOSTAS ATIVIDADES Responda sempre no caderno.

16. Esboço possível:


E 15. Calcule a medida do lado ‾
AC do triângulo 20. Calcule a medida do perímetro dos triân-
a seguir, sabendo que ‾AG é bissetriz do gulos ABC a seguir.
ângulo ˆ
A . AC 5 96 cm a) B
B 81 cm
3x 1 3 16 cm
3x G 64 cm

Ilustrações: ID/BR
24 cm
15 cm
C A

16. Faça um esboço de um triângulo ABE no D


A 8 D 10 B caderno, sabendo que:
a) O valor de x é 4. • ‾
ED é bissetriz interna do ânguloˆE; 12 cm

‾, AE
b) Os lados AB ‾e‾ BE medem, res- • AD 5 8 cm; Consulte as
• BD 5 10 cm; respostas neste
pectivamente, 18 cm, 12 cm e 15 cm. manual. A 24 cm C
• AE 5 (3x) cm;
17. Esboço possível: • EB 5 (3x 1 3) cm.
b) B
A Em seguida, calcule:
a) o valor de x; 20 cm
132 cm
a a b) as medidas dos lados do triângulo. 2x 1 16 D
20 cm
12 cm
17. Esboce um triângulo ACE no caderno, sa-
24 cm
bendo que:
• ‾
AD é bissetriz interna do ânguloˆA;
C 9 cm D E • AC 5 12 cm; Consulte as
A 4x C

O segmento ‾
• AE 5 20 cm; respostas neste 21. Calcule x e y nos triângulos ACD a seguir,
ED mede 15 cm.
sabendo que ‾
manual.
• DC 5 9 cm. AN é bissetriz interna do ân-
Em seguida, calcule a medida do seg- gulo ˆ
A.
‾.
mento ED a) A

18. Calcule o valor de x, sabendo que FG ‾é 5 10 x 5 4; y 5 8


bissetriz interna relativa ao ângulo ˆ
F.
G 6 cm E
x55 x y
(2x 1 10) cm
C N D
9 cm
H 12
(6x) cm
F b) A
x 5 15; y 5 10
19. No triângulo ABC, ‾
AD é bissetriz interna. 12
6
Sabendo que AB 5 9 cm, AC 5 7,5 cm e
BC 5 5,5 cm, calcule a medida de ‾CD. 5 y
CD 5 2,5 cm C N D
A
x

c) 2x 1 2y 5 28
A 84 ; y 5 __
x 5 __ 98
Ilustrações: ID/BR

13 13
x y

C 6 N 7 D
B D C

96

GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C1_090A097.indd 96 7/28/22 11:47 AM GA_M

96

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DIVERSIFICANDO Responda sempre no caderno. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
2. a) __1 ; __1 b) Amarelo: 16 m; azul: 96 m d) Amarelo: 12 m 2; azul: 432 m 2 • Nessa seção, são propostas atividades
3 3
1. Na figura a seguir, P é o ponto médio de ‾ CE e que retomam os conteúdos trabalhados
N é o ponto médio de ‾PE. 5. No triângulo ABC, ‾ AD é bissetriz deˆ A . Qual é o ao longo do capítulo.
N valor de y? y 5 24 • As atividades 5, 6 e 8 abordam o teorema
C P E A
da bissetriz interna. Caso alguns estudan-
Sabendo que CE 5 100 cm, determine: tes tenham dificuldade na resolução, e se
a) a medida do segmento ‾

Ilustrações: ID/BR
PN; 25 cm 40 48 julgar oportuno, proponha a resolução
b) a razão entre PN e CN; __1 delas em dupla. Procure formar duplas
3
c) a razão entre PN e CE; __14 B 20 D y C
reunindo estudantes que saibam resol-
d) a razão entre PN e CP. __1 ver com outros que ainda apresentem
2 6. No triângulo CEF da figura a seguir, ‾
CD é a dificuldade.
2. Considere os retângulos a seguir e faça o que bissetriz do ângulo Cˆ.
se pede em cada item. C

2m 12 m 18 cm
6m

36 m

a) Qual é a razão entre as medidas dos lados E 9 cm D 6 cm F


do retângulo amarelo? E a razão entre as
Determine a medida:
medidas dos lados do retângulo azul?
‾; 12 cm
a) do lado CF
b) Qual é a medida do perímetro do retângulo
amarelo? E a medida do perímetro do re- b) do perímetro do triângulo CEF. 45 cm
tângulo azul? DE // ‾
7. No triângulo a seguir, ‾ BC. Sabendo que
c) Qual é a razão entre a medida do períme- as medidas estão dadas em centímetro, de-
tro do retângulo amarelo e a medida do termine o valor de x.
perímetro do retângulo azul? __1 A
6
d) Qual é a medida da área do retângulo ama- 6x
relo? E a medida da área do retângulo azul? 8

e) Qual é a razão entre as medidas da área D


E
x53
do retângulo amarelo e da área do retân- 4x 2 3
1 4
gulo azul? __
36 B C
3. As retas paralelas r, s e t determinam sobre
8. Nas figuras a seguir, determine o valor de x.
uma reta transversal três pontos, C, D e E,
respectivamente, de modo que CD 5 20 cm e a) A

DE 5 25 cm, e sobre outra reta transversal


determinam outros três pontos, M, N e P, res- 40
10 x 5 __
pectivamente. Sabendo que MP 5 72 cm, cal- 7 7
cule as medidas dos segmentos ‾ MN e ‾NP.
MN 5 32 cm; NP 5 40 cm
4. Sabendo que a // b // c, calcule o valor de x. B 4 D x C
20
x 5 __ b) C
a 3
5 x b 5
x x 5 14
15 20 D

c 5 A

14
B

97

1:47 AM ESTRATÉGIA DE APOIO


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A atividade 7 envolve o teorema de Tales


aplicado ao triângulo. Caso alguns estudantes
tenham dificuldade de compreendê-lo, pergun-
te-lhes quais são as paralelas apresentadas
e quais são os segmentos correspondentes.
Essas perguntas podem facilitar o encontro
da proporção para resolver a atividade.

97

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CAPÍTULO 2 Capítulo

Conteúdos
• Figuras semelhantes.
• Ampliação e redução de figuras.
• Semelhança de polígonos.
2 SEMELHANÇA
• Casos de semelhança de triângulos.
Objetivos
• Reconhecer figuras e polígonos seme-
Para o desenvolvimento
dos conteúdos deste Figuras semelhantes
capítulo, os estudantes O tsuru é uma ave da família dos grous (cegonhas), nativa do Japão.
lhantes utilizando as propriedades geo- precisam reconhecer
métricas. os polígonos e suas É considerado símbolo da saúde, da boa sorte, da felicidade, da longevidade
características, ter (acredita-se que um tsuru pode chegar a viver 1 000 anos) e da fortuna.
• Aplicar as propriedades de semelhança noções de razão e
de figuras na resolução de situações- de proporção
A tradição oriental em torno do pássaro também prega que, se uma
-problema. e compreender o pessoa construir mil origamis de tsuru, terá seus pedidos atendidos.
teorema de Tales e os Origamis de tsuru podem ser feitos de diferentes tamanhos, mas todos
• Aplicar os casos de semelhança de triân- conceitos de perímetro
gulos em situações-problema. e área. terão o mesmo formato. Assim, podemos dizer que eles são semelhantes.
Duas ou mais figuras são semelhantes quando têm a mesma forma,
Justificativa mas não necessariamente o mesmo tamanho. Isso significa que deve
Os origamis
• Neste capítulo, os estudantes terão a de tsuru são existir uma correspondência entre seus pontos, de modo que as figuras
oportunidade de reconhecer situações confeccionados
tenham dimensões correspondentes proporcionais e ângulos correspon-
em diferentes
que envolvem semelhanças de polígonos tamanhos e cores. dentes congruentes.
para atribuir significado a propriedades
envolvendo triângulos. Esses conteúdos
servirão de suporte para estudos sobre
relações métricas no triângulo retângulo
e sobre seno e cosseno, que serão abor-
dados no próximo capítulo e também no
Ensino Médio e que vão aprimorar as es-
tratégias de resolução de problemas que
envolvem conhecimentos geométricos.

FIGURAS SEMELHANTES
• Pergunte aos estudantes o que imaginam
quando ouvem a expressão “figuras seme-
lhantes”. Espera-se que eles a definam
como figuras parecidas, que têm a mesma
aparência.
• Explique que, em Matemática, podemos
afirmar que duas figuras são semelhantes
quando guardam proporção entre suas me-
didas. Observe as figuras das flores F e F',
apresentadas a seguir. Note que as figuras

FabrikaSimf/Shutterstock.com/ID/BR
das flores são muito parecidas, porém só
poderemos afirmar que são semelhantes
se conseguirmos apresentar uma pro-
porção entre as medidas dessas figuras.

98
ID/BR

B B9

A A9
C9
C OUTRAS FONTES
GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C2_098A103.indd 98 27/05/22 07:55 GA_M

Friedlander, A.; lappan, G. Semelhança: pesquisas nos níveis escolares médios. In: lindquist,
Flor F Flor F’ Mary M.; shulte, A. P. (org.). Aprendendo e ensinando Geometria. São Paulo: Atual, 1994.
Tomando os pontos A e A9, respectiva- p. 168-170.
mente, nos centros dos círculos e os Esse artigo aborda o conceito de semelhança geométrica por meio de atividades explo-
pontos B e B9 e C e C9 na intersecção de ratórias informais.
duas pétalas das flores F e F’, obteremos
os segmentos ‾ AB, ‾A9B9, ‾
AC e ‾
A9C9.
Medindo esses segmentos e determinando
AC , pode-se observar
AB e ____
as razões ____
A9B9 A9C9
que essas razões constituem uma pro-
AB 5 ____
porção, pois ____ AC . Se repetirmos
A9B9 A9C9
cálculos semelhantes a esse para outros
pontos das duas figuras, observaremos
que eles serão sempre proporcionais.
Assim, podemos afirmar que as figuras
das flores F e F' são semelhantes.

98

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U3_078A129.indd 98 8/12/22 12:37 PM


Ampliação e redução de figuras • Informe aos estudantes que, pelo fato de
Observe as fotos a seguir. os origamis de tsuru serem feitos à mão,
eles podem ter pequenas diferenças entre
Foto I 4,5 cm
A B si. Esclareça a eles que essa tradição
milenar japonesa tem base em crenças
G que remetem à cultura e à vivência desse
povo, assim como o ritual tooro nagashi,
3,0 cm
H no qual as pessoas lançam lanternas
E feitas de papel no rio para homenagear
F
os antepassados. Em razão disso, peça a
Foto II
D C eles que citem outras tradições de que se
A9
9,0 cm
B9 lembrem ou conheçam da própria região,
da cultura africana ou da indígena, etc.
Ressalte que as pessoas têm o direito de
Fotografias: Fabio Colombini/Acervo do fotógrafo

se expressar de acordo com sua cultura


G9
ou sua religião e por isso elas devem ser
respeitadas. As atitudes de preconceito
e de bullying contra alguém não devem
6,0 cm
H9 ser toleradas em nossa sociedade. Essas
reflexões ajudam a desenvolver os Temas
E9 Contemporâneos Transversais Diversi-
F9 dade Cultural e Educação em Direitos
O tucanuçu ou tucano-toco pesa Humanos, que pertencem às macroáreas
entre 500 g e 860 g e mede entre
53 cm e 63 cm de comprimento.
Multiculturalismo e Cidadania e Civismo.
D9 C9 • Se possível, trabalhe de maneira imersiva
Podemos dizer que a foto II é uma ampliação da foto I ou que com um simulador de origami em 3-D
a foto I é uma redução da foto II. Observe que tanto na ampliação usando um telefone celular ou a sala
como na redução as medidas dos ângulos correspondentes são de informática, levando os estudantes
iguais e que as medidas das dimensões (comprimento e largura) a explorar diferentes imagens. Como
correspondentes são proporcionais. Não há deformação. Assim, Os estudantes devem obter como sugestão, indicamos o simulador dispo-
dizemos que as duas fotos são semelhantes. resposta __1 . Espera-se que eles nível em: https://origamisimulator.org/
2
Em Matemática, a semelhança está ligada à ampliação, à percebam que, ao calcular as (acesso em: 30 jun. 2022). Para acessar
razões entre as medidas de
redução ou à reprodução de figuras ou de objetos sem que sua um segmento qualquer da foto I e do um modelo de tsuru, na parte superior
forma se altere. segmento correspondente da foto II, do site, em inglês, clique em Examples;
verificamos que elas são iguais; Origami; Flapping Bird. É possível mani-
Agora, ainda observando as fotos, vamos verificar que a ra- com relação às fotos I e II, são
zão entre as medidas do comprimento (‾ AB e ‾
A9B9) e a razão entre iguais a __1 .
pular a dobradura ao deslizar o controle
as medidas da largura (‾CD e ‾C9D9) são iguais. 2 que indica a porcentagem de dobra até
4,5 __ 3,0 __ PARE E REFLITA formar a figura escolhida e rotacioná-la.
AB 5 ___
• ____ 51 CD 5 ____
• ____ 51
A9B9 9,0 2 C9D9 6,0 2 Considere as fotos I e II. • Verifique se os estudantes compreen-
O número obtido é constante e é denominado razão de Calcule a razão entre as medidas dem que a ampliação, a redução ou a
semelhança. dos segmentos ‾EF e ‾E9F 9. Em reprodução de uma figura é a confecção
seguida, calcule a razão entre de uma figura semelhante à original.
as medidas dos segmentos ‾ GH e
A razão entre as medidas de dois segmentos correspondentes de

Na ampliação, as medidas dos lados da
G9H9. O que você pode observar?
figuras semelhantes é denominada razão de semelhança. imagem ampliada serão maiores quando
comparadas às respectivas medidas da
Um caso particular de semelhança é aquele em que a razão
imagem original. Já na redução, as medi-
de semelhança é igual a 1. Esse tipo de semelhança recebe um
das dos comprimentos da imagem redu-
nome especial: congruência.
zida serão menores quando comparadas
99 às respectivas medidas da figura original.
Por fim, na reprodução, as medidas da
imagem reproduzida serão do mesmo
tamanho das medidas da imagem original.
07:55 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C2_098A103.indd 99 ATIVIDADE COMPLEMENTAR 25/05/22 10:39
• Associe a ideia de figuras semelhantes a
Verifique se estas figuras são semelhantes, justificando sua resposta. ampliações ou reduções de uma fotogra-
fia, de modo que os estudantes percebam
que as alterações realizadas na imagem
ID/BR

mantêm a proporção entre as medidas


correspondentes.
As figuras não são semelhantes, • Se julgar pertinente, comente com os
pois a razão entre as medidas estudantes que, na ampliação, a razão
dos raios das circunferências entre as medidas da figura ampliada e
que formam os rostos das figu- da figura original será maior que 1; na
ras é de 1 : 2, e a razão entre as redução, essa razão será menor que 1;
medidas das bases dos chapéus e, na reprodução, essa razão será igual
das figuras é de 1 : 4. a 1, o que chamamos de congruência.

99

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SEMELHANÇA DE POLÍGONOS Semelhança de polígonos
• Chame a atenção dos estudantes para o Observe os quadriláteros a seguir.
fato de que dois ou mais polígonos serão A9 B9
semelhantes se houver proporcionalidade

Ilustrações: ID/BR
entre as medidas de seus lados corres-
pondentes e se os ângulos correspon-
dentes forem congruentes. A B 2a
• Vale observar que dois ou mais polígo-
nos regulares, com o mesmo número de a

lados, sempre serão semelhantes. Por


exemplo, na figura a seguir são dados D
b
C D9
2b
C9
dois pentágonos regulares, de tamanhos
diferentes, ambos polígonos semelhantes. Eles são semelhantes?
Note que as medidas dos lados correspondentes dos quadriláteros são pro-
A
porcionais e seus ângulos correspondentes são congruentes. Então, os quadri-
108° láteros são semelhantes.
Ilustrações: ID/BR

E B
108° 108° Agora, observe estes outros dois quadriláteros.
2 cm 108° 108° E 2b
F

D C

F b
A B 2a
2a

108° a

J G C H G
108° 108° D 2b

Note que as medidas dos lados correspondentes são proporcionais: a me-


dida de cada lado do polígono ABCD é a metade da medida do lado correspon-
4 cm
dente do polígono EFGH. No entanto, os ângulos internos correspondentes
108° 108°
não são congruentes. Assim, esses quadriláteros não são semelhantes.
I H Dois polígonos são semelhantes quando os lados correspondentes são
proporcionais e os ângulos correspondentes são congruentes.

Agora, observe os polígonos desenhados na malha quadriculada a seguir.

A9

B9 E9

B E

C D C9 D9

100

ATIVIDADE COMPLEMENTAR
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Para verificar se os estudantes compreende-


ram os requisitos necessários para classificar
os polígonos como semelhantes, se julgar
pertinente, faça a seguinte pergunta a eles:
Dois retângulos sempre serão semelhantes?
Peça a eles que justifiquem a resposta.
Resposta esperada: Não, pois, embora os
ângulos dos retângulos sempre sejam con-
gruentes, as medidas dos lados nem sempre
serão proporcionais.

100

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As medidas dos lados do polígono A9B9C9D9E9 são o dobro das medidas • Na atividade 2, os estudantes devem per-
dos lados do polígono ABCDE. Observe, também, que os ângulos correspon- ceber que, para que seja possível realizar
dentes são congruentes. Portanto, os dois polígonos são semelhantes. a ampliação, é necessário que a razão en-
A razão de semelhança entre dois polígonos semelhantes é a razão en- tre as dimensões da foto seja igual à razão
tre as medidas de dois segmentos correspondentes quaisquer. Portanto, a entre as dimensões do porta-retratos.
1e
razão de semelhança entre o polígono ABCDE e o polígono A9B9C9D9E9 é __
2 RESPOSTAS
2.
entre o polígono A9B9C9D9E9 e o ABCDE é __
1 6. Respostas possíveis:
2. A proporção da imagem não será preservada,
24 5 __8 Þ __9 . a) Não, pois nem sempre os ângulos de
pois __
ATIVIDADES 15 5 6 Responda sempre no caderno. dois losangos são congruentes.
b) Não, pois, mesmo que os ângulos
1. As fotografias a seguir são figuras seme- 3. Converse com um colega sobre as ques- correspondentes desses polígonos
lhantes. Observe-as e, depois, faça o que tões a seguir e registre suas conclusões sejam congruentes, os lados corres-
se pede. no caderno. pondentes desses polígonos podem
6 cm a) Duas esferas são sempre semelhan- não ter a mesma razão. Um exemplo
tes? Sim. seria comparar um retângulo com um
b) Dois quadrados são sempre seme- quadrado.
lhantes? Sim.
c) Sim, pois, se os polígonos são regu-
3,6 cm c) Dois retângulos são sempre seme- lares com a mesma quantidade de
lhantes? Não.
lados, então seus ângulos internos
4. Com um colega, dê um exemplo de dois são congruentes, independentemente
quadriláteros não semelhantes cujos la- da medida de seus lados. Além disso,
Fotografia 1 dos sejam proporcionais. os polígonos regulares têm todos os
Resposta possível: um quadrado e um losango.
4 cm lados com a mesma medida e, assim,
5. Com um colega, dê um exemplo de dois
os lados correspondentes dos dois
Fotografias: Fabio Colombini/
Acervo do fotógrafo

quadriláteros não semelhantes cujos


ângulos correspondentes sejam con- polígonos terão a mesma razão.
gruentes. Resposta possível: um quadrado d) Não é possível afirmar, pois, embora
e um retângulo. as medidas dos lados correspondentes
6. Responda às questões a seguir, justifi-
cando suas respostas. Consulte as respostas sejam proporcionais, não podemos
Fotografia 2 neste manual. afirmar que os ângulos correspon-
A ema pode medir até 2 metros a) Dois losangos são sempre semelhantes?
de comprimento e ter massa
dentes são congruentes.
b) Dados dois polígonos em que todos os
igual a 36 quilogramas.
ângulos internos de um são congruen-
a) Determine a medida da altura da foto- tes aos ângulos internos correspon-
grafia 2. 2,4 cm dentes do outro, é possível afirmar que
b) Se na fotografia 2 o pescoço da ema eles são semelhantes?
mede 1 cm, quanto ele mede na foto-
c) Dois polígonos regulares com mesma
grafia 1? 1,5 cm
quantidade de lados são sempre se-
2. Um porta-retratos de 24 cm por 15 cm vai melhantes?
ser usado para colocar uma foto de 9 cm d) Um quadrilátero tem lados com medi-
por 6 cm que será ampliada das 2 cm, 2,5 cm, 3 cm e 2 cm. Outro
para ter as medidas dele. quadrilátero tem lados com medidas
Nesse caso, será 6 cm, 7,5 cm, 9 cm e 6 cm. Esses qua-
possível preservar a driláteros são semelhantes?
imagem com todas
as proporções? 7. Polígonos regulares são sempre seme-
João Picoli/

Explique. lhantes? Por quê? Não. Polígonos regulares


ID/BR

são semelhantes se tiverem a mesma


quantidade de lados.
101

10:39 GA_MAT_9_LE_4ED_PNLD24_OB1_U3_C2_098A103.indd 101 22/08/22 17:07

101

GA_MAT_9_LP_4ED_PNLD24_OB1_U3_078A129.indd 101 22/08/22 18:06


SEMELHANÇA APLICADA A TRIÂNGULOS Semelhança aplicada a triângulos
• Comente com os estudantes que, como os Considere os triângulos ABC e PQR mostrados a seguir.
triângulos são polígonos, valem as mes- B Q
mas condições vistas anteriormente para
que dois triângulos sejam semelhantes: 4 cm
a medida dos lados de um deles deve ser 5 cm

proporcional à medida dos lados corres- 8 cm


C

Ilustrações: ID/BR
pondentes do outro e os ângulos desses 6 cm
10 cm
triângulos devem ser congruentes. A

No entanto, para verificar se dois triân-


gulos são semelhantes, não é necessário R
conhecer as medidas de todos os seus 12 cm
elementos, pois a semelhança de triân- P
gulos tem algumas particularidades, que
Observe que:
serão tratadas nos casos de semelhança
•ˆ AùP ˆ, Bˆ ù Qˆ e Cˆù ˆ
R, pois os ângulos correspondentes
de triângulos.
são congruentes;
• Aproveite para retomar o teorema de
AB 5 ___
• ___ 5 5 __
1 , ___ 6 5 __
AC 5 ___ 1 e BC 5 __
___ 4 5 __
1.
Tales aplicado ao triângulo, pois uma reta PQ 10 2 PR 12 2 QR 8 2
paralela a um dos lados de um triângu-
AC 5 ___
AB 5 ___
Portanto, ___ BC 5 __
1 , e a razão entre as medidas
lo, que corta os outros lados em pontos PQ PR QR 2
distintos, além de determinar segmentos 1.
dos lados correspondentes é __
proporcionais nesses lados, também de- 2
termina um triângulo semelhante a ele, Podemos concluir que os triângulos ABC e PQR são seme-
como enuncia o teorema fundamental da lhantes. Indicamos por:
semelhança de triângulos. nABC { nPQR
• Observe se os estudantes não confundem (lê-se: “o triângulo ABC é semelhante ao triângulo PQR”)
os casos de semelhança de triângulos com Como os triângulos são polígonos, temos:
os de congruência de triângulos. Explique
a eles que dois triângulos são congruen- OBSERVAÇÃO Dois triângulos são semelhantes quando os ângulos
tes quando seus lados correspondentes Se dois triângulos correspondentes são congruentes e as medidas dos
têm as mesmas medidas e seus ângulos são semelhantes e a razão de lados correspondentes são proporcionais.
semelhança é igual a k, então:
correspondentes são congruentes. Dois
• a razão entre as medidas de
triângulos são semelhantes quando seus duas alturas correspondentes Teorema fundamental da semelhança de triângulos
ângulos correspondentes são congruen- é igual a k;
tes, e as medidas de seus lados corres- • a razão entre as medidas Toda reta paralela a um lado de um triângulo, que cruza os outros
pondentes são proporcionais. de duas medianas dois lados (ou seus prolongamentos) em dois pontos distintos,
correspondentes é igual a k; determina um triângulo semelhante a ele.
Se necessário, explique aos estudantes • a razão entre as medidas
que, se dois triângulos são congruentes, de duas bissetrizes Observe a figura a seguir.
eles também são semelhantes, com correspondentes é igual a k;
A
razão de semelhança igual a 1, mas nem • a razão entre as medidas de
sempre dois triângulos semelhantes são seus perímetros é igual a k;
• a razão entre as medidas de
congruentes. suas áreas é igual a k 2. D E

C B

DE // ‾
Se ‾ CB, então nACB { nADE.

102

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102

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Demonstração • Se julgar oportuno, antes de apresentar
Vamos demonstrar que os triângulos ADE e ACB são semelhantes. Para a demonstração aos estudantes, peça
isso, precisamos provar que os ângulos correspondentes são congruentes e a eles que façam a verificação do teo-
que as medidas dos lados correspondentes são proporcionais. rema fundamental da semelhança de
Vamos começar pelos ângulos correspondentes. triângulos. Para isso, segue sugestão
A
de uma atividade prática. Para realizar
essa atividade, será necessário que cada
estudante tenha uma folha de papel avul-
sa, lápis, régua e esquadro.

Ilustrações: ID/BR
D E Peça aps estudantes que sigam estas
orientações:
I. Na folha de papel avulsa, construam
C B três retas paralelas, denominando-as
De acordo com a figura, temos: r, s e t, nessa ordem.
• DˆA E ù Cˆ
A B, pois são ângulos comuns aos dois triângulos; II. Marquem dois pontos não coinciden-
• AED ù ABˆC, pois são ângulos correspondentes em retas paralelas
ˆ tes sobre a reta r, denominando-os
DE // ‾
(‾ CB); B e C.
DE ù ACˆB, pois são ângulos correspondentes em retas paralelas
• Aˆ III. Marquem um ponto sobre a reta t,
DE // ‾
(‾ CB). denominando-o A.
Portanto, os triângulos ADE e ACB têm ângulos correspondentes IV. Tracem o triângulo ABC.
congruentes. V. Denominem M e N os pontos de in-
Agora, vamos verificar se os lados correspondentes são proporcionais, AB e ‾
tersecção dos lados ‾ AC com a
AD 5 ___
ou seja, se ___ AE 5 ___
DE .
AC AB CB reta s.
Para isso, traçamos uma reta paralela ao lado ‾ AC que passa por E e ‾,
VI. Registrem as medidas dos lados AB
intersecta o lado ‾
BC em F. Veja na figura a seguir. ‾
BC e ‾
AC do triângulo ABC.
VII. Anotem as medidas dos lados ‾
A
AM,

MN e ‾
AN do triângulo AMN.

D E VIII. Verifiquem a proporcionalidade entre


a medida dos lados dos dois triân-
gulos, determinando a razão k:
C F B
____ BC  5 ___
AB  5 ____ AC  5 k
AM MN AN
Com isso, temos:
AD 5 ___
• ___ AE e ___ CF , pelo teorema de Tales;
AE 5 ___
AC AB AB CB
• CF 5 DE, pois são lados opostos do paralelogramo DEFC.
AD 5 ___
Logo, ___ AE 5 ___
DE .
AC AB CB
Portanto, os triângulos ADE e ACB têm as medidas dos lados correspon-
dentes proporcionais.
Então, como os ângulos correspondentes dos dois triângulos são con-
gruentes e as medidas dos lados correspondentes são proporcionais, con-
cluímos que os triângulos ADE e ACB são semelhantes.

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RESPOSTAS ATIVIDADES Responda sempre no caderno.

11. a) Resposta possível: Como ‾ AB // ‾


CD,
pelo teorema fundamental da se- 8. No caderno, desenhe um par de triângu- 12. Na figura a seguir, os triângulos OAB
melhança de triângulos, temos que los semelhantes e um par de triângulos e OCD são semelhantes. Sabendo que
que não sejam semelhantes. Resposta OA 5 5,2 cm, OC 5 1,3 cm e OD 5 0,6 cm,
os triângulos FAB e FCD são seme- pessoal.
MN // ‾
faça o que se pede.
lhantes. 9. Na figura a seguir, ‾ BC. Determine a

Ilustrações: ID/BR
r // s O
b) A medida do perímetro do trapézio medida do perímetro dos triângulos ABC
e AMN. PnABC 5 32,5; PnAMN 5 13 r C
ABDC é igual a 152 cm. D
B

x
s
7,5
A B
M
4
y a) Calcule a razão de semelhança entre
os triângulos OCD e OAB. __1
4
C N A b) Calcule a medida do segmento ‾ OB. 2,4 cm
x13 6
c) Sabendo que a medida da área do triân-
AB // ‾
10. Na figura a seguir, ‾ CD. gulo OCD é 0,25 cm 2, determine a me-
dida da área do triângulo OAB. 4 cm 2
B
13. Na figura a seguir, há um losango “encai-
xado” em um triângulo.
10 cm A
D
6 cm 8 cm
6 cm

3 cm

C B
12 cm
A C E
4 cm
Determine a medida do lado desse losan-
a) Determine a razão de semelhança en- go, sabendo que AB 5 8 cm, BC 5 12 cm
tre os triângulos ABE e CDE. 2 e AC 5 6 cm. 4 cm
b) Quais são as medidas dos lados do
triângulo EDC? 3 cm, 4 cm e 5 cm. 14. A razão de semelhança entre dois triân-
1 . Determine as medidas dos la-
gulos é __
c) Qual é a medida do perímetro do triân- 2
gulo ABE? 24 cm dos do triângulo maior, sabendo que as
AB // ‾
11. No triângulo a seguir, ‾ CD. medidas dos lados do triângulo menor
são 10 cm, 12 cm e 15 cm. 20 cm, 24 cm
F Consulte as e 30 cm.
respostas 15. A medida da área do triângulo ABC da fi-
32 cm neste 2
24 cm gura a seguir é 100 cm .
manual.
A
x B
A
18 cm y

M N
C D
70 cm

a) Justifique a semelhança que existe en-


tre os triângulos da figura.
C B
b) Qual é a medida do perímetro do tra-
pézio ABDC? Qual é a medida da área da região MNBC?
75 cm 2

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Casos de semelhança de triângulos CASOS DE SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS
Sabemos que dois triângulos são semelhantes quando os ângulos cor- • Se julgar oportuno, solicite antecipada-
respondentes são congruentes e as medidas dos lados correspondentes mente aos estudantes que tragam para a
são proporcionais. sala de aula régua e transferidor para re-
No entanto, podemos descobrir se dois triângulos são semelhantes pe-
alizar uma atividade prática para verificar
o caso de semelhança ângulo-ângulo (AA).
los casos de semelhança entre triângulos, apresentados a seguir.
Peça a eles que construam dois triângulos
Caso ângulo-ângulo (AA) de medidas de lados diferentes e que cada
um dos triângulos tenha dois ângulos com
Se dois ângulos de um triângulo são congruentes a dois ângulos cor-
medidas iguais a 45° e 90°.
respondentes de outro triângulo, então esses triângulos são semelhantes.
Em seguida, com o auxílio do transferidor,
Demonstração solicite a eles que meçam o outro ângulo
ˆ e C ù C’
Considere os triângulos ABC e A’B’C’, em que os ângulos Bˆ ù B’ ˆ. de cada um dos triângulos. Eles deverão
obter 45° como medida dos outros ângulos.
A A’ Depois, peça que comparem as medidas

Ilustrações: ID/BR
dos lados correspondentes dos dois
triângulos e verifiquem se elas são pro-
C’
porcionais.
C
B’
Com essa atividade, espera-se que os
estudantes assimilem esse caso de se-
B melhança.

DE OLHO NA BASE
Supondo que AC . A’C’, marcamos o ponto C’’ no segmento ‾ AC, tal que
‾ù‾
AC’’ A’C’. Então, traçamos por C’’ a paralela ao segmento ‾
BC, que corta o O conteúdo trabalhado nesta e nas
segmento ‾ AB em B’’, como mostra a figura a seguir. próximas páginas possibilita aos es-
tudantes reconhecer as condições
A
necessárias e suficientes para que
dois triângulos sejam semelhantes,
C’’ contribuindo, assim, para o desen-
B’’
volvimento da habilidade EF09MA12.
C

•ˆ
Assim, temos:
Ceˆ
C’’ ù ˆ B’’ ù ˆ
B, pois são ângulos correspondentes em retas paralelas
(‾
C”B” // ‾
CB);
•‾
A’C’ ù ‾
AC’’ por construção;
Bùˆ
• como ˆ Bùˆ
B’ e ˆ B’’, então ˆ
B’ ù ˆ
B’’;
Cùˆ
• como ˆ Cùˆ
C’ e ˆ C’’, então ˆ
C’ ù ˆ
C’’.
Pelo caso LAA o, temos nA’B’C’ ù nAB’’C’’.
Agora, pelo teorema fundamental da semelhança de triângulos, temos
nAB’’C’’ , nABC.
Como nA’B’C’ ù nAB’’C’’ e nAB’’C’’ , nABC, então nABC , nA’B’C’.

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• Avalie a possibilidade de realizar uma Exemplo
atividade prática para que os estudan- Vamos calcular o valor de x e de y nos triângulos a seguir, sabendo que
tes verifiquem o caso de semelhança AB // ‾
‾ CD.
lado-ângulo-lado (LAL).
Proponha aos estudantes que construam F

em uma folha de papel avulsa um triân-


gulo com um ângulo de 60° formado por 12 cm 16 cm y
dois lados cujas medidas sejam múltiplas
de 2 e 3; por exemplo, um triângulo cujos B
A
lados formem um ângulo de 60° com x
medidas 4 e 6. 9 cm

Ilustrações: ID/BR
Em seguida, oriente-os a medir, com
o auxílio de um transferidor e de uma C 35 cm D
régua, os outros dois ângulos e o outro
lado do triângulo e a anotar as medidas Nesses triângulos, temos:
no caderno. • ˆ
F é ângulo comum aos triângulos FAB e FCD;
Solicite-lhes, então, que troquem os • ˆ
Bùˆ
D, pois são ângulos correspondentes.
triângulos confeccionados com um colega
e meçam os lados e os ângulos com o Portanto, nFAB , nFCD pelo caso AA.
auxílio de um transferidor e de uma régua. Assim, as medidas dos lados correspondentes são proporcionais:
Por fim, eles deverão comparar as me- AB 5 ___
___ FA ä ___ 12 ä ___
x 5 _______ 12 ä 21 ? x 5 12 ? 35 ä
x 5 ___
didas dos lados correspondentes dos CD FC 35 12 1 9 35 21
dois triângulos e verificar se elas são 420 ä x 5 20
proporcionais. ä x 5 _____
21
Com essa atividade, espera-se que os AB 5 ___
___ 20 5 ___
FB ä ___ 16 ä 20 ? y 5 35 ? 16 ä y 5 _____
560 ä y 5 28
estudantes assimilem o conceito de que CD FD 35 y 20
um triângulo é semelhante a outro desde
que ambos tenham um ângulo congruente
e que os lados que formam esse ângulo Caso lado-ângulo-lado (LAL)
tenham medidas proporcionais. Se as medidas de dois lados de um triângulo são proporcionais às
medidas de dois lados correspondentes de outro triângulo e os ângulos
formados por esses lados são congruentes, então esses triângulos são
semelhantes.

Demonstração
A’C’ 5 ____
Considere os triângulos ABC e A’B’C’, em que ____ A’B’ e ˆ
A ùˆ
A ’.
AC AB
A

A’

C B C’ B’

Vamos supor que AC . A’C’.

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No triângulo ABC, construímos o segmento DE ‾, de modo que o
‾ // BC • Verifique se os estudantes compreende-
ponto D pertença ao segmento ‾ AB e o ponto E pertença ao segmento ‾
AC, tal ram o exemplo. Caso julgue pertinente,
AD ù ‾
que ‾ A’B’. Veja a figura a seguir. apresente-lhes outros exemplos.
A • Em geral, alguns estudantes se confun-
dem e acabam deduzindo que dois triân-
gulos que têm dois lados proporcionais

Ilustrações: ID/BR
e algum par de ângulos congruentes são
E D
semelhantes. Para sanar a confusão, se
julgar oportuno, proponha uma atividade
em que eles devem identificar os triân-
C B
gulos semelhantes, incluindo um par de
triângulos nos quais um dos ângulos con-
Pelo teorema fundamental da semelhança de triângulos, nABC { nADE; gruentes de um dos triângulos não seja o
AD 5 ___
então, podemos escrever que ___ AE . ângulo formado pelos lados proporcionais,
AB AC
Além disso, temos: como é apresentado nas figuras a seguir.
• Bˆ
A C ù Dˆ
A E;
AD ù ‾
•‾
8 cm
A’B’ por construção;

AD ù ‾
AE e ‾
AD 5 ___ A’B’ 5 ___
AE ; 30°
• como ___ A’B’, temos ____ 10 cm
AB
AC AB AC
• comparando A’B’
____ 5 AE
___ com A’C’
____ 5 A’B’
____ AE ù ‾
, temos ‾ A’C’.

Ilustrações: ID/BR
AB AC AC AB
10 cm
Portanto, pelo caso lado-ângulo-lado (LAL) de congruência de triângu-
los, temos nADE ù nA’B’C’. 8 cm

Como nABC , nADE e nADE ù nA’B’C’, então nABC , nA’B’C’. 30°

Exemplo
Observe os triângulos a seguir.
P

30
24

N 32 O Q 40 R

Vamos verificar se os triângulos MNO e PQR são semelhantes.


Então, temos:
ˆùˆ
• N Q;
24 5 __
MN 5 ___
• ___ 4;
PQ 30 5
• ___ 32 5 __
NO 5 ___ 4.
QR 40 5
NO .
MN 5 ___
Logo, ___
PQ QR
Portanto, os triângulos MNO e PQR são semelhantes pelo caso LAL.

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• Para verificar o caso de semelhança Lado-lado-lado (LLL)
lado-lado-lado (LLL), peça aos estudantes Se as medidas dos três lados de um triângulo são proporcionais às me-
que construam triângulos proporcionais didas dos três lados correspondentes de outro triângulo, então esses triân-
nas seguintes medidas: 4 cm, 6 cm e 8 cm. gulos são semelhantes.
Ao final da atividade, solicite que meçam,
com o auxílio de um transferidor, os ân- Demonstração
gulos internos dos triângulos construídos AC 5 ____
AB 5 ____
Considere os triângulos ABC e A’B’C’, em que ____ BC .
e, depois, comparem os resultados com A’B’ A’C’ B’C’
A
os obtidos pelos colegas.
Espera-se que todos obtenham as
mesmas medidas para os ângulos cor-
A’
respondentes; contudo, por ser uma
atividade prática, ressalte que, caso as

Ilustrações: ID/BR
medidas dos ângulos obtidas por eles não
sejam exatamente iguais, isso pode ser
devido a alguma diferença na maneira de C B C’ B’

construir o triângulo ou à imprecisão no Vamos supor que AB . A’B’.


modo de medir utilizando o transferidor. No triângulo ABC, construímos o segmento ‾ DE // ‾
BC, de modo que o
ponto D pertença ao segmento ‾ AB e o ponto E pertença ao segmento ‾
AC, tal
AD ù ‾
que ‾ A’B’. Veja a figura a seguir.
A

E D

C B

Pelo teorema fundamental da semelhança de triângulos, temos


nABC , nADE.
AD ù ‾
Além disso, ‾ A’B’ por construção.
AB 5 ___
Como ___ AD ù ‾
AC (pois nABC , nADE) e ‾ AC .
AB 5 ___
A’B’, temos ____
AD AE A’B’ AE
AC com ____
AB 5 ___
Comparando ____ AB 5 ____ AE ù ‾
AC , temos ‾ A’C’.
A’B’ AE A’B’ A’C’

AB 5 ___
Como ___ AD ù ‾
BC (pois nABC , nADE) e ‾ BC .
AB 5 ___
A’B’, temos ____
AD DE A’B’ DE
BC com ____
AB 5 ___
Comparando ____ AB 5 ____ DE ù ‾
BC , temos ‾ B’C’.
A’B’ DE A’B’ B’C’

AD ù ‾
Logo, ‾ AE ù ‾
A’B’, ‾ DE ù ‾
A’C’ e ‾ B’C’.
Então, pelo caso lado-lado-lado (LLL) de congruência de triângulos, te-
mos nADE ù nA’B’C’.
Como nABC , nADE e nADE ù nA’B’C’, então nABC { nA’B’C’.

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Exemplo PARA EXPLORAR • Na atividade 16, espera-se que os estu-
Observe os triângulos a seguir. Semelhança, de Luiz Márcio dantes possam reconhecer os casos de
D Imenes, José Jakubo e Marcelo semelhança dos triângulos apresentados
Lellis. São Paulo: Atual, 2005 nos itens a e b.
(Coleção Pra Que Serve
A Matemática?). No item a, por estarem representadas as
9 Nesse livro, o conceito da três medidas dos lados de cada um dos
6
semelhança é trabalhado por triângulos, os estudantes devem encon-

Ilustrações: ID/BR
6 meio de recursos visuais, partes
4 trar os lados correspondentes e verificar
da história da Matemática,
quebra-cabeças e charadas,
se eles estão na mesma razão. Assim,
B 5 C F 7,5 E tornando esse conhecimento eles concluirão que se trata do caso de
agradável e interessante. semelhança lado-lado-lado (LLL).
Vamos verificar se os triângulos ABC e DFE são semelhantes.
No item b, os triângulos apresentados
Então, temos:
têm dois ângulos congruentes; portanto,
AB 5 __
• ___ 6 5 __
2
DF 9 3 essa informação é suficiente para que
os estudantes concluam que se trata do
AC 5 __
• ___ 4 5 __
2 caso de semelhança ângulo-ângulo (AA).
DE 6 3
• A atividade 17 apresenta uma figura, na
BC 5 ___
• ___ 5 5 __
2
FE 7,5 3
qual é possível identificar três triângulos:
ABD, CBA e ACD. Caso os estudantes
AC 5 ___
AB 5 ___
Logo, ___ BC 5 __
2.
DF DE FE 3 tenham dificuldades de determinar quais
desses triângulos são semelhantes, su-
Portanto, os triângulos ABC e DFE são semelhantes pelo
gira que desenhem cada um deles em
caso LLL.
separado, nomeando cada um dos lados
17. Os triângulos ABD e CBA são semelhantes, pois os ângulos Aˆ
e ângulos, atentando para utilizar o mes-
e Cˆ
AB são congruentes e Aˆ
DB
BC é ângulo comum. mo nome quando se tratar de um mesmo
ATIVIDADES Responda sempre no caderno.
lado ou ângulo.
16. Em cada item a seguir, os triângulos são 17. Na figura a seguir, é possível identificar • Na atividade 18, os estudantes deverão
semelhantes. Identifique o caso de se- três triângulos, nos quais marcas iguais reconhecer os lados correspondentes
melhança em cada par de triângulos. indicam ângulos congruentes. e, em seguida, determinar a razão de
a) LLL A proporção entre as medida deles, para
obter os valores de x e de y.
Ilustrações: ID/BR

DE OLHO NA BASE
6 7,5
D C B Nas atividades desta página, os estu-
3
5
Quais são os triângulos semelhantes dantes devem reconhecer as condições
nessa figura? Justifique sua resposta. necessárias e suficientes para que dois
triângulos sejam semelhantes, favore-
18. Calcule o valor de x e de y.
4 4,5 cendo o desenvolvimento da habilidade
A x 5 14; y 5 18 EF09MA12.
b) AA

70° 21 27

50°
50°
70° 16 D
B 24 C

y x

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ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS DIVERSIFICANDO
• As atividades apresentadas nessa seção
Consulte as respostas neste manual. 3. Consulte as respostas neste manual.
destacam os conteúdos trabalhados no 1. No caderno, faça o que se pede. C’
capítulo. Aproveite este momento para

Ilustrações: ID/BR
E’
a) Desenhe um retângulo cujas medidas dos 2,5 cm
avaliar o aprendizado e o desenvolvimento lados sejam 4 cm e 3 cm. D’
dos estudantes em relação aos objetivos b) Desenhe um retângulo semelhante ao do
propostos neste capítulo. item a, de modo que a razão de semelhan-
• A atividade 1 propõe aos estudantes que, 1.
ça entre ele e o do item a seja __ 7 cm
3
com base em construções de retângulos c) Qual é a razão entre a medida do perímetro
semelhantes, observem que a razão de se- do retângulo desenhado no item b e a me-
melhança das medidas de seus períme- dida do perímetro do retângulo desenhado A’ B’
tros será a mesma da medida de seus no item a?
a) Qual é a razão de semelhança entre o po-
lados. No item e, se julgar conveniente, d) Qual é a relação entre a razão de semelhan-
lígono ABCDE e o A'B'C'D'E'? 0,72
repita a experiência com outros polígonos ça entre esses retângulos e a razão entre as
medidas dos perímetros desses retângulos? b) Calcule o valor de x. 5,04 cm
semelhantes, mas é importante enfati-
zar que essa relação sempre é válida, e) Você acha que essa relação é válida para AB e ‾
6. Na figura a seguir, a razão entre ‾ BC é
observando que medidas de lados e de
todos os polígonos semelhantes? Converse igual à razão entre ‾
AD e ‾
DE.
com um colega.
perímetros são calculadas com as uni- A B C
2. Trace a diagonal dos dois retângulos dese-
dades de medida de comprimento e que, nhados na atividade 1. Sem efetuar medições 3 cm
no caso, mantêm a razão 1 : 3. com a régua, escreva qual é a razão entre a D
• A atividade 4 trabalha com a razão entre medida da diagonal do retângulo desenhado
as medidas das áreas de dois quadrados, no item b e a medida da diagonal do retângu-
lo desenhado no item a. A razão é __1 . 9 cm
sendo que um deles tem a medida do lado 3
3. Verifique se as afirmações a seguir são verda-
igual ao dobro da medida do lado do outro. deiras. Corrija as afirmações falsas, se houver.
• Na atividade 8, verifique se os estudantes a) Dois retângulos são sempre semelhantes.
E
a) Sabendo que AC 5 18 cm, qual é a medida
percebem que as diagonais do trapézio b) Se a medida de um lado de um pentágono do segmento ‾AB? 4,5 cm
b) Meça com um transferidor os ângulos Aˆ
determinam dois triângulos semelhantes, regular for o dobro da medida de um lado
pois os lados ‾ AB e ‾
DB
e Aˆ
CD do trapézio são de outro pentágono regular, então os dois
pentágonos serão semelhantes. EC. O que se pode afirmar sobre os seg-
paralelos; assim, a razão das medidas mentos ‾BD e ‾
CE? Os segmentos são paralelos.
das bases desses triângulos é a mesma c) Dois polígonos são semelhantes quando as
medidas de seus lados correspondentes 7. Os trapézios isósceles ABCD e XYZW são
da razão entre as medidas das alturas são proporcionais. semelhantes.
desses triângulos.
d) Se dois polígonos são semelhantes, então Z
as medidas de seus lados correspondentes
RESPOSTAS são proporcionais.
b
Y
1. a) Resposta possível: 4. Se duplicarmos todas as medidas dos lados A a B
4,8 cm 13,2 cm
de um quadrado, sua área também se dupli- X
cará? Explique. Consulte a resposta neste manual.
ID/BR

50°
16 cm
5. Os polígonos representados a seguir são se- W
melhantes. 50°
A B D 33 cm C
3 cm
a) Qual é a razão de semelhança entre esses
trapézios? __5
b) Qual é a medida do ângulo Bˆ, em grau? 130°
4,5 cm x 2

cm
1,8 D 3,2 c) Quanto mede a, em centímetro? E b?
4 cm cm a 5 12 cm; b 5 6,4 cm
E d) Qual é a razão entre as medidas dos períme-
b) Respostas possíveis: desenho de um C tros desses trapézios? __5
2
retângulo cujos lados medem 12 cm
por 9 cm ou de um_ retângulo cujos
lados medem 1,3 cm por 1 cm. 110
14 5 __
c) ___ 1
42 3
d) Comparando as razões entre as me- ESTRATÉGIAS DE APOIO
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didas dos lados e a do perímetro dos


dois retângulos, observa-se que elas Para que o estudo dos casos de semelhança
são iguais. de triângulos seja significativo e não apenas
decorado, proponha aos estudantes que, sempre
e) Resposta pessoal.
que possível, tentem resolver as atividades com
o uso do teorema fundamental da semelhança
de triângulos, pois, assim, eles conseguirão
enxergar essa parte da Geometria de maneira
mais ampla. Nos triângulos, esse teorema
também pode ser percebido como uma apli-
cação do teorema de Tales. Vale ressaltar,
no entanto, que algumas atividades exigirão
que eles reconheçam se dois triângulos são
semelhantes e identifiquem qual é o caso de
semelhança. Por isso, eles devem realizar as
atividades de modo que esse reconhecimento
aconteça de maneira natural.

110

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Responda sempre no caderno. RESPOSTAS
3. a) A afirmação é falsa. Dois retângulos
8. Calcule a medida da área do trapézio ABCD 12. Calcule o valor de x representado em cada fi- são semelhantes se e somente se a
mostrado a seguir. 67,5 cm 2 gura a seguir. medida de seus lados corresponden-
a) 4 cm tes forem proporcionais.
A 5 cm B 8 cm
6 cm
b) A afirmação é verdadeira. Como os

Ilustrações: ID/BR
3 cm
xx 11 cm pentágonos são regulares, todos os
4 cm seus ângulos são congruentes. Além
disso, se a razão entre as medidas de
20 cm
seus lados for 2, então as medidas
b)
dos lados correspondentes desses
pentágonos são proporcionais.
x 18 cm c) A afirmação é falsa. Dois polígonos
são semelhantes se a medida de
D 10 cm C
seus lados correspondentes forem
proporcionais e se os ângulos cor-
15 cm 12 cm
respondentes forem congruentes.
9. Na figura a seguir, é possível identificar dois ‾, sabendo que
13. Calcule a medida de AE
triângulos. Sim, os triângulos são d) A afirmação é verdadeira. Se os po-
BE 5 4,8 cm, CE 5 8 cm e DE 5 2 cm.
semelhantes. Os lados 10 cm
AE 5 __ lígonos são semelhantes, então as
A correspondentes são ‾ AE e ‾
AC, ‾ EC E
3 medidas de seus lados correspon-
com ‾ BD e ‾
CD, ‾
D
BC, respectivamente.
A dentes precisam ser proporcionais.
B 4. Caso seja duplicada a medida do lado do
B C quadrado, sua área não será duplicada.
14. Uma antiga técnica de fotografia consiste em Explicação possível: Sendo x a medida do
colocar um papel fotográfico no fundo de lado do quadrado inicial, então a medida
E D C uma caixa escura com um orifício. A luz en-
tra pelo orifício e a cena é mostrada no papel
de cada lado do quadrado obtido será
Eles são semelhantes? Caso sejam, identifi- fotográfico. Veja. igual a 2x. Calculando a medida da área
que os lados correspondentes. desses quadrados, temos:
10. Determine x e y indicados nesta figura. Quadrado inicial: x ? x 5 x 2
x 5 24 cm; y 5 5 cm Quadrado obtido: 2x ? 2x 5 4x 2
12 cm
4 cm
Portanto, a medida da área do quadrado
15 cm
y inicial será quadruplicada.
8 cm
x

Explique como é possível calcular a medida


11. Nesta figura, estão identificadas algumas me- do comprimento x da imagem obtida nessa
didas, em centímetro. caixa escura conhecendo apenas as medidas
indicadas a seguir. Os triângulos OAB e OCD são
y semelhantes. Conhecendo as
C medidas c, d e h, determina-se
9 ch .
a medida de x, em que x 5 ___
6 8 A
d
h
d O
c x
x 10

D
Calcule o valor das medidas indicadas por x e y. B
x 5 2 cm; y 5 7 cm

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CAPÍTULO 3 Capítulo

Conteúdos
• Elementos do triângulo retângulo.
• Medidas no triângulo retângulo.
• Relações métricas no triângulo retângulo.
3 TRIÂNGULO RETÂNGULO
• Teorema de Pitágoras e suas aplicações. Para o desenvolvimento
dos conteúdos deste
Objetivos capítulo, os estudantes
• Reconhecer um triângulo retângulo, iden-
devem ter compreendido Triângulo retângulo
os conceitos de área,
tificar seus elementos e suas medidas. perímetro, ângulo, razão É interessante observar que os triângulos estão presentes na maioria
e número irracional. Além das estruturas de edificações, em particular os triângulos retângulos. Você
• Determinar as relações métricas entre disso, é necessário saber sabe explicar por que isso ocorre?
triângulos retângulos a partir da seme- resolver equações do
lhança entre eles. 1o grau e equações do Para entender esse fato, é necessário conhecer as características que
2o grau do tipo ax 2 5 b e tornam o triângulo retângulo tão especial.
• Aplicar as relações métricas no triân- simplificar radicais.
gulo retângulo para resolver situações- Ponte suspensa O triângulo retângulo apresenta características únicas que permitem
-problema. localizada na associar de maneira simples as medidas de seus lados com os ângulos que
província de
o formam. Ele é conhecido e estudado pelos matemáticos desde a época do
• Compreender e aplicar o teorema de Pitá- Hunan, na China.
Foto de 2020. sábio grego Pitágoras, que viveu no século VI a.C.
goras para resolver situações-problema.
Justificativa
• Neste capítulo, os estudantes terão a
oportunidade de avançar no estudo de
semelhança de polígonos para que com-
preendam as relações métricas no triân-
gulo retângulo, aplicando essas relações
em outras figuras geométricas, planas

SCQBJ-JZ/iStock/Getty Images
ou não planas. As tarefas propostas vão
dar suporte e aprimorar o pensamento
lógico-dedutivo dos estudantes no cam-
po da Geometria, propiciando melhor
compreensão da análise de elementos
da natureza e de diferentes produções
humanas.

TRIÂNGULO RETÂNGULO
• Explore com os estudantes a imagem da
ponte suspensa e peça a eles que iden-
tifiquem nela os triângulos retângulos.
• Verifique se os estudantes reconhecem
o ângulo reto nos triângulos retângulos.
• Se julgar necessário, retome alguns
conceitos que serão importantes para
o aprendizado dos conteúdos deste ca-
pítulo, como operações com números
irracionais, resolução de equações, área,
perímetro, ângulos e semelhança de
triângulos.
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Elementos do triângulo retângulo ELEMENTOS DO TRIÂNGULO RETÂNGULO
O triângulo ABC mostrado a seguir é um triângulo retângulo, pois tem • Explique aos estudantes que todos os
um ângulo reto. triângulos têm três alturas, cada uma
A
relativa a um de seus lados. Verifique se
eles compreendem que, nos triângulos
retângulos, há duas alturas que coincidem
cateto cateto com os catetos.

Ilustrações: ID/BR
• Apresente aos estudantes a projeção or-
togonal de um ponto sobre uma reta por
C hipotenusa B
meio da ideia da sombra do ponto sobre
a reta. Depois, use a mesma ideia para
Em um triângulo retângulo, o lado oposto ao ângulo reto é chamado de apresentar o conceito de projeção orto-
hipotenusa. Os lados perpendiculares entre si (que formam o ângulo reto) gonal de um segmento sobre uma reta.
são chamados de catetos. • Se achar conveniente, apresente também
Antes de prosseguir com o estudo do triângulo retângulo, vamos ver aos estudantes a projeção ortogonal de
alguns conceitos sobre projeções ortogonais para entender os termos que um segmento sobre um plano. Para ilus-
serão usados. trar essa ideia, você pode utilizar um pe-
Para estudar a projeção ortogonal de um ponto sobre uma reta, vamos daço de barbante para representar a reta
considerar uma reta r e um ponto P fora de r. Construímos por P a reta t, e uma carteira para representar o plano.
perpendicular a r. Veja. Você pode obter essa projeção com a luz
t
da lanterna de um celular. Explique aos
P estudantes que essa projeção ortogonal
pode existir em qualquer plano; utilize a
lousa, uma das paredes ou o teto da sala
r
de aula e o mesmo pedaço de barbante
Q para ilustrar essa situação.

No cruzamento das retas r e t, obtemos o ponto Q. Dizemos que o pon-


to Q é a projeção ortogonal de P sobre a reta r.
Caso o ponto P pertença à reta, a projeção de P sobre a reta é o próprio
ponto P.
Para fazer a projeção ortogonal de um segmento sobre uma reta, é pre-
ciso projetar ortogonalmente todos os pontos do segmento sobre a reta. De
forma prática, basta projetar suas extremidades e determinar o segmento
sobre a reta.
Observe dois casos a seguir.
1o caso: As extremidades A e B não pertencem à reta r.
B
A

r
A’ B’

Projetamos as extremidades do segmento ‾ AB sobre r, obtendo os pon-


tos A’ e B’.
O segmento ‾
A’B’ é a projeção ortogonal de ‾
AB sobre a reta r.

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MEDIDAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO PARE E REFLITA 2o caso: Uma das extremidades (A, por exemplo) pertence à
• Reproduza na lousa um triângulo retân- Como deve ser a projeção
reta r.
B
gulo e trace a altura relativa à hipotenu- ortogonal sobre a reta r de um
segmento ‾AB que está contido em
sa, destacando os segmentos obtidos a uma reta perpendicular à reta r?

Ilustrações: ID/BR
partir da projeção de cada cateto sobre Como deve ser a projeção
a hipotenusa. ortogonal sobre a reta r de um
segmento ‾AB que está contido
r
RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO em r?
A B’
RETÂNGULO Espera-se que os estudantes
percebam que, se um segmento ‾ AB Como A pertence à reta r, projetamos o ponto B sobre r, ob-
• Verifique se os estudantes percebem que tendo o ponto B’.
está contido em uma reta
O segmento ‾ AB’ é a projeção ortogonal de ‾
os três triângulos determinados têm os perpendicular a uma reta r, então AB sobre a reta r.
ângulos correspondentes de mesmas me- sua projeção ortogonal sobre a reta r
é um ponto.
didas, ou seja, ângulos correspondentes Além disso, espera-se que eles
congruentes. percebam que, se um segmento Medidas no triângulo retângulo

• É importante que os estudantes identifi- Observe o triângulo ABC a seguir. Nele, traçamos a altura ‾
AB está contido em r, sua projeção
ortogonal sobre r é ele mesmo. AH,
quem os pares de lados correspondentes relativa à hipotenusa, obtendo os segmentos CH ‾ (que é a proje-
e verifiquem a semelhança entre os triân- ção ortogonal do segmento ‾ CA sobre a hipotenusa ‾ ‾ (que
BC) e HB
gulos, dois a dois. é a projeção ortogonal do segmento ‾ AB sobre a hipotenusa ‾ BC).
A

c
b h

m n
C H B
a

Assim, nesse triângulo, temos:


• a é a medida da hipotenusa ‾BC;
• AC, oposto ao ângulo ˆ
b é a medida do cateto ‾ B;
• AB, oposto ao ângulo ˆ
c é a medida do cateto ‾ C;
• AH, relativa à hipotenusa ‾
h é a medida da altura ‾ BC;
• m é a medida da projeção ortogonal do cateto ‾AC sobre ‾
BC;
• n é a medida da projeção ortogonal do cateto ‾AB sobre ‾
BC.

Relações métricas no triângulo retângulo


Ao traçar a altura relativa à hipotenusa de um triângulo re-
tângulo, determinamos três triângulos retângulos semelhantes
entre si. Veja o caso do triângulo ABC a seguir.
A

a
b
c
b
h

a
b
C m H n B
a

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Observe que a altura ‾
AH divide o triângulo ABC em dois triângulos re- • Apresente aos estudantes uma relação
tângulos, HAC e HBA. A seguir, vamos estudar as relações métricas entre de semelhança entre os dois triângulos
esses três triângulos. destacados em cada caso. Se julgar ne-
cessário, desenhe cada par de triângulos
Primeira relação métrica no triângulo retângulo na lousa de maneira que ambos fiquem na
Observe os triângulos a seguir. mesma posição. Escreva as relações en-
tre os lados, para cada par de triângulos,
A A
partindo dos ângulos correspondentes.
• Explique aos estudantes que, na primeira
a
b
c relação métrica no triângulo retângulo,
b que vem da observação dos triângulos
h h
HAC e HBA, a razão __ h
n está relacionada

Ilustrações: ID/BR
a com os lados opostos ao ângulo a e que,
b
da observação dos lados opostos ao ân-
C m H H n B
m. A segunda relação
gulo b, vem a razão __
Como os triângulos HAC e HBA são semelhantes, podemos escrever: h
métrica no triângulo retângulo vem da
h 5 __
__ m , ou seja, h 2 5 m ? n
n h observação dos triângulos ABC e HAC,
em que a razão __b
Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado da medida da altura relativa m está relacionada com
à hipotenusa é igual ao produto das medidas das projeções ortogonais dos os lados opostos ao ângulo b, enquanto a
catetos sobre a hipotenusa. a se relaciona com o ângulo reto.
razão __
b
• Chame a atenção dos estudantes para que
Segunda relação métrica no triângulo retângulo percebam que, ao relacionarmos hipote-
nusa, cateto e sua projeção em relação
Observe os triângulos a seguir.
à hipotenusa, essa projeção sempre se
A A
refere ao cateto considerado na relação.

DE OLHO NA BASE
b
c
b b
Compreender a demonstração das
h
relações métricas a partir da semelhança
de triângulos favorece o desenvolvimento
a a da habilidade EF09MA13.
b

C a B C m H

Como os triângulos HAC e ABC são semelhantes, podemos escrever:


b 5 __
__ a , ou seja, b 2 5 a ? m
m b
Analogamente, como os triângulos HBA e ABC, vistos no começo do
tópico “Relações métricas no triângulo retângulo”, são semelhantes, po-
demos escrever:
c __
__ n 2
a 5 c , ou seja, c 5 a ? n
Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado da medida de cada cateto é igual
ao produto da medida da hipotenusa pela medida da projeção ortogonal desse
cateto sobre ela.

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• A terceira relação métrica no triângulo Terceira relação métrica no triângulo retângulo
retângulo se origina da observação dos Observe os triângulos a seguir.
triângulos ABC e HBA, em que a razão __ a A A
c
está relacionada com os lados opostos ao
a
b se rela-
ângulo reto, enquanto a razão __ c c
h b

Ilustrações: ID/BR
h
ciona com os lados opostos ao ângulo b.
• Para resolver a atividade 1, sugira aos
estudantes que separem os três triân- a
b b
gulos, dois a dois, e escrevam as razões C a B H n B
de semelhança em cada par de triângu-
Como os triângulos HBA e ABC são semelhantes, podemos escrever:
los, observando os lados opostos a cada
b 5 __
__ a , ou seja, b ? c 5 a ? h
ângulo. h c
• Na atividade 3, pergunte aos estudantes
o que significa o suporte ter o menor Em qualquer triângulo retângulo, o produto das medidas dos catetos é igual ao
tamanho possível. É importante que eles produto da medida da hipotenusa pela medida da altura relativa à hipotenusa.
percebam que o ângulo formado entre o
suporte e a rampa deve ser um ângulo ATIVIDADES Responda sempre no caderno.

reto. Se necessário, trace outros seg- 1. Escreva no caderno pelo menos três rela- Deseja-se colocar um suporte com o me-
mentos partindo do encontro da parede ções envolvendo as medidas indicadas no nor tamanho possível apoiado no pé da
com o chão e chegando até a rampa, mas triângulo a seguir. parede para dar mais sustentação à ram-
sem formar 90°, para que, assim, eles Respostas possíveis: A pa. Qual deve ser a medida do compri-
notem que o suporte teria uma medida r 2 5 z ? s; f 2 5 s ? w; mento x desse suporte? 12 dm

Ilustrações: ID/BR
2
p 5z?w
maior que na posição em que o ângulo r f p 4. Um ciclista profissional de bicicross re-
formado com a rampa é reto. solveu construir uma rampa para treinar.
Veja a seguir um esboço dessa rampa,
• Na atividade 4, peça aos estudantes que
B s w C indicada em vermelho.
localizem a altura e determinem qual das z
relações métricas estudadas envolve a 2. Calcule o valor de x, y e z em metro.
medida da altura e das projeções dos 13 m;
x 5 3dXX
catetos. Espera-se que eles mencionem 13 m;
y 5 2dXX
a relação h 2 5 m ? n. z56m x z y
4,5 m 2m

DE OLHO NA BASE Qual é a medida da altura do ponto máxi-


9m 4m
mo dessa rampa, em metro? 3 m
Essas atividades favorecem o desen- 3. Uma parede mede 20 dm de altura e serve
volvimento da habilidade EF09MA13. de apoio a uma rampa de 25 dm de medida 5. Na figura a seguir, ABCD é um retângulo.
de comprimento cuja base está 15 dm dis- As medidas estão indicadas em centímetro.
tante da parede, como representado na fi- 8
A B
gura a seguir.
4,8 F
6

25 E
20

D C
x BD 5 10 cm
a) Qual é a medida da diagonal ‾BD?
15 b) Qual é a medida do segmento EF ‾?
EF 5 2,8 cm

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DESCUBRA MAIS
DESCUBRA MAIS
Se julgar conveniente, organize os es-
tudantes em duplas ou em trios, procu-
Descobertas no triângulo retângulo rando formar grupos heterogêneos em
Vamos fazer algumas investigações para descobrir outras relações no triângulo relação ao grau de facilidade/dificuldade
retângulo. do aprendizado de Geometria.
Materiais Peça aos estudantes que leiam todos
• lápis • compasso • cartolina os passos do tópico Como fazer antes de
• régua • folhas de papel avulsas • lápis de cor iniciar a atividade propriamente dita. É
importante que eles discutam a sequência
Como fazer de passos com os demais integrantes do
1 Desenhe um triângulo retângulo ABC na cartolina conforme mostra a figura 1. grupo antes de iniciar o passo 1, para
que tenham certeza de que entenderam
2 Construa um quadrado sobre cada lado do triângulo, conforme mostra a figura 2. o procedimento como um todo.
3 HB do quadrado amarelo até o lado ‾
Prolongue o lado ‾ FG do quadrado vermelho, Durante a execução da atividade, caminhe
KL, paralelo ao lado ‾
obtendo o ponto K. Depois, trace o segmento ‾ BC do quadra- pela sala de aula, de grupo em grupo, para
do amarelo (figura 3). se certificar de que os estudantes estão
_
4 Prolongue o lado IC do quadrado amarelo até o lado ‾
EA do quadrado azul, obten- realizando-a corretamente.
do o ponto J (figura 3). Reforce aos estudantes que recortar as
5 Recorte os quadrados vermelho e azul nos segmentos ‾ KL e ‾
BK, ‾ CJ. peças é o último passo antes de encaixá-las,
Chame as peças encontradas de P1, P2, P3, P4 e P5. para que consigam traçar o segmento KL ‾
paralelo ao lado ‾
6
BC.
7 Encaixe as 5 peças de modo que elas cubram o quadrado amarelo.
I I
Relembre aos estudantes que a área
de um quadrado é dada pelo quadrado
da medida do lado.
H H Incentive-os a realizar pelo menos mais
C D C D C uma construção, conforme solicitado na
15 cm P5 questão 4 do tópico Para concluir. Nessas
9 cm
P4
construções, é interessante que o triângulo
A 12 cm B
E A B E J A B tenha outras medidas, diferentes das do
Ilustrações: ID/BR

P1 primeiro. Verifique se as medidas esco-


L P2 lhidas pelos estudantes são realmente
P3 de um triângulo retângulo. Valorize as
F G F K G conclusões dos estudantes antes de iniciar
Figura 1 Figura 2 Figura 3
a atividade 5 e verifique se eles chegam
Responda sempre no caderno. à conclusão de que a relação encontrada
Para concluir
na atividade 3 se mantém válida para
1. Quanto mede a área do quadrado amarelo? 225 cm 2 qualquer triângulo retângulo.
2. Qual é a medida da área do quadrado azul? E a medida da área do quadrado vermelho?
81 cm 2; 144 cm 2
3. Que relação numérica existe entre a medida da área do quadrado amarelo e a soma das
medidas das áreas dos outros dois quadrados?
4. Construa outro triângulo retângulo e siga os passos de 2 a 7 . O que você observou?
Resposta pessoal.
5. Indicando por a a medida da hipotenusa ‾BC, por b a medida do cateto ‾
AC e por c a me-
dida do cateto ‾
AB, represente suas conclusões com uma igualdade. a 2 5 b 2 1 c 2

3. Espera-se que os estudantes percebam que a medida da área do quadrado amarelo é igual à soma
das medidas das áreas dos quadrados vermelho e azul (225 5 81 1 144).
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TEOREMA DE PITÁGORAS Teorema de Pitágoras
• É importante que a atividade do boxe Na figura a seguir, o triângulo ABC é um triângulo retângulo. Foram
Descubra mais, da página anterior, tenha construídos, sobre cada um dos lados desse triângulo, quadrados cujos la-
sido realizada pelos estudantes antes de dos têm medidas iguais às medidas dos catetos e à medida da hipotenusa
explicar a eles o teorema de Pitágoras. do triângulo ABC.
• A construção do conceito por meio da
atividade concreta é extremamente im- a
portante para que os estudantes tenham a
um aprendizado efetivo e não apenas

ID/BR
memorizem a relação a 2 5 b 2 1 c 2, vazia a2
de significado. c B
a
• Enfatize aos estudantes que o teorema
c c2 c a
de Pitágoras só é válido se o triângulo
for retângulo.
c C
• Apresente aos estudantes outros triân- A b

gulos retângulos e nomeie os lados com


letras diferentes de a, b e c. Peça a eles b b2 b

que escrevam a relação entre os catetos


e a hipotenusa. A intenção é que perce-
bam a relação, independentemente do b
nome dado à hipotenusa e aos catetos.
Todo triângulo retângulo apresenta uma relação entre as medidas dos
catetos e a medida da hipotenusa. Essa relação é chamada de teorema de
MATEMÁTICA TEM HISTÓRIA Pitágoras.
Leia com os estudantes o texto sobre
Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado da medida da hipotenusa (a) é
Pitágoras e peça que destaquem a passa- igual à soma dos quadrados das medidas dos catetos (b e c).
gem do texto que mais chamou a atenção a 2 5 b2 1 c 2
deles. Faça uma breve discussão sobre
os trechos selecionados pelos estudantes.
Esse tipo de trabalho contribui para o MATEMÁTICA TEM HISTÓRIA
desenvolvimento de algumas habilidades
Pitágoras (c. 580 a.C.-c. 500 a.C.)
de pesquisa, como localizar, selecionar,
Pitágoras nasceu em Samos, uma das ilhas do Dodecaneso, na Grécia, e
compartilhar informações e formar opiniões provavelmente recebeu instrução matemática e filosófica de Tales e de
sobre como o conhecimento matemático seus discípulos.

Musei Capitolini, Rome, Italy. Fotografia: Bridgeman Images/Easypix


foi construído. Após viver algum tempo entre [os] jônicos, viajou pelo Egito e [pela] Babilô-
nia – possivelmente indo até a Índia. Durante suas peregrinações, ele absor-
veu não só informações matemáticas e astronômicas, como também muitas
DE OLHO NA BASE
ideias religiosas. Quando voltou ao mundo grego, Pitágoras estabeleceu-se
Reconhecer, por meio do conhecimen- em Crotona, na Magna Grécia (na costa sudoeste da atual Itália), onde fundou
to histórico, que a Matemática é uma a Escola Pitagórica, dedicada a estudos religiosos, científicos e filosóficos.
ciência humana e que se desenvolveu A Pitágoras são atribuídas várias descobertas sobre as propriedades dos
números inteiros, a construção de figuras geométricas e a demonstração do
em diferentes épocas e civilizações
teorema que leva seu nome (cujo enunciado já era conhecido pelos babilô-
contribui para o desenvolvimento da nios). Os próprios termos Filosofia (amor à sabedoria) e Matemática (o que é
competência específica de Matemática 1. aprendido) seriam criações de Pitágoras para descrever suas atividades inte-
lectuais. Escultura em mármore de
Fonte de pesquisa: Valéria O. J. Luchetta. Pitágoras de Samos. iMÁTICA. Disponível em: Pitágoras, de meados do
https://www.ime.usp.br/~leo/imatica/historia/pitagoras.html. Acesso em: 15 mar. 2022. século V a.C.

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Demonstração • Se julgar conveniente, peça aos estudan-
O teorema de Pitágoras pode ser demonstrado de diversas formas. tes que se reúnam em duplas e realizem,
A seguir, vamos ver duas delas. concretamente, a primeira demonstração
do teorema de Pitágoras apresentada no
Primeira demonstração Livro do Estudante.
Considere o quadrado ABCD a seguir, formado pelo quadrado EFGH e
por quatro triângulos retângulos (nGAH, nHBE, nECF, nFDG).
A c H b B

Ilustrações: ID/BR
a c

b a
E

G
a b

c a

D b F c C

A área desse quadrado é dada por:


A ABCD 5 (b 1 c) 2 5 a 2 1 4 ? ( ____
2 )
b?c

área do quadrado área do área dos triângulos


ABCD de lado (b 1 c) quadrado EFGH retângulos de lados b, c e a
de lado a (nGAH, nHBE, nECF, nFDG)

Vamos rearranjar os triângulos retângulos GAH, HBE, ECF e FDG, con-


gruentes pelo caso LAL, para que formem dois retângulos. Assim, obtemos
o quadrado IJKL. Veja a figura a seguir.
I c P b J

b b
a

O Q M

c a c

L c N b K

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