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SOCIOLOGIA

SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA
A sociologia é uma das ciências sociais nascidas no século XIX que
tenta explicar as mudanças na vida social que ocorreram com mais
força no decorrer do século XIX.

A criação da sociologia foi influenciada, primeiramente, pela filosofia


Iluminista que tinha como um de seus interesses compreender a
sociedade, suas mudanças e dinâmicas.
“DUPLA” REVOLUÇÃO

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL / REVOLUÇÃO FRANCESA

Após a Revolução Francesa, a estrutura de governo absolutista passou


a ser questionada e pouco a pouco foi perdendo força em toda Europa.
A Revolução Industrial alterou profundamente o sistema de produção.
A Inglaterra foi a pioneira no processo de industrialização ao longo de
todo século XVIII.
MUDANÇAS SOCIAIS

Após a Revolução Francesa, acontece o fortalecimento da burguesia e


as relações sociais também alteram-se.

No período posterior da Revolução Industrial também ocorreram uma


série de profundas mudanças, principalmente as ligadas ao mundo do
trabalho e as relações sociais.
MUDANÇAS SOCIAIS
O desenvolvimento tecnológico, as alterações na forma de
comportamento, as novas teorias científicas e correntes
artísticas também alteraram a forma como os indivíduos passaram a se
relacionar.

A distinção entre burguesia e proletariado intensificou as desigualdade


sociais e a classe proletária passou a enfrentar longas e extenuantes
jornadas de trabalho em condições precárias
AUGUSTE COMTE
Nascido em Montpellier, na França, em 1798, Auguste
Comte desenvolveu sua filosofia e seus estudos sociais no
contexto pós Revolução Francesa, pós primeira fase
da Revolução Industrial e no contexto de surgimento
da Ciência Moderna.

Comte considerava a estrutura social do momento em que


vivia marcada pela desordem.
POSITIVISMO

Comte propôs um modelo racional para colaborar com a mudança no


pensamento social e, a partir daí, criou a Filosofia Positiva.

A filosofia positivista adota critérios


racionais, históricos e sistemáticos para entender as transformações
sociais.

A partir desse novo modelo de pensamento é possível, então, propor


mudanças que gerem a ordem e coesão social.
POSITIVISMO

Pode-se afirmar que o modelo positivista de análise social


busca conhecer para prever, prever para prover.

De acordo com Comte, a sociologia tem como um de seus objetivos a


reconciliação entre pontos estáticos e dinâmicos na sociedade, e isso
é caracterizado pela relação entre a ordem e o progresso.
"O AMOR POR PRINCÍPIO E A ORDEM POR BASE; O PROGRESSO POR FIM"-
AUGUSTO COMTE
LEI DOS TRÊS ESTADOS

ESTADO TEOLÓGICO
Os fenômenos sociais são explicados através de ações divinas. O estado teológico
subdivide-se em três fases:

Animismo ou fetichismo: dar a seres naturais as mesmas características humanas;


Politeísmo: a vontade de vários deuses determina o acontecimento de todas as coisas no
mundo;
Monoteísmo: a vontade de apenas um deus determina e controla todos os
acontecimentos.
LEI DOS TRÊS ESTADOS

ESTADO METAFÍSICO
Os acontecimentos são explicados a partir de abstrações teóricas.

ESTADO POSITIVISTA
Estado científico, onde as explicações e pensamentos são elaborados
com base na razão.
ÉMILE DURKHEIM

Émile Durkheim nasceu em 1858, na França.


Viveu parte de sua vida na Alemanha e retornou
a França, onde morreu em 1917.

O sociólogo viveu em uma sociedade marcada


pelas transformações estabelecidas
pela Revolução Francesa e Revolução
Industrial.
ÉMILE DURKHEIM

Influenciado pela ideia positivista de Comte, de ordem


social e racionalidade científica para estudar a sociedade, Durkheim
passa a desenvolver sua própria teoria que insere a prática.

Durkheim define um modelo para as pesquisas sociais baseado no rigor


metodológico, na investigação e racionalidade. O sociólogo introduz
ainda o conceito de fato social.
FATO SOCIAL

Fato social pode ser definido como um conjunto geral de regras que se
repetem na maioria das sociedades.

Os fatos sociais são diferentes dos objetos de estudo de outras ciências,


pois são originados na sociedade e não nos ímpetos e vontades de
cada indivíduo.
FATO SOCIAL

Ele é definido de acordo com as regras de cada sociedade, por


exemplo a maneira como os indivíduos devem se vestir e se
comportar em determinados eventos.

Algumas regras são mais gerais, como não matar, não roubar ou
respeitar os mais velhos. E, independente das nossas vontades, a
sociedade nos impõe uma série de regras gerais ou específicas.
FATO SOCIAL
Apresentam três características :
COERÇÃO - É a força que os fatos sociais exercem sobre os indivíduos para que eles
respeitem as regras, leis e normas sociais, independente da vontade individual .

GENERALIDADE - Os fatos sociais são gerais, atingem todos os membros da sociedade.


São atos que se repetem, como a linguagem, as tradições culinárias e tradições locais.

EXTERIORIZAÇÃO - Os fatos sociais são exteriores, isso porque desde o momento do


nascimento, o indivíduo já absorve as regras, valores e costumes sociais, independente de sua
vontade.
SOLIDARIEDADE

Durkheim afirma que a existência da coesão social, assim como a da


própria sociedade, está baseada no consenso existente entre os indivíduos.

Na sociedades pré capitalistas (arcaicas), prevalece a solidariedade


mecânica.

Nas sociedades modernas, predomina a solidariedade orgânica.


SOLIDARIEDADE

Solidariedade Mecânica Solidariedade Orgânica

Sociedades pré capitalistas (simples) Sociedades Capitalistas (complexas)

Funções sociais especializadas e


Funções sociais semelhantes interdependentes

Sem significativa divisão do trabalho Divisão do trabalho complexa

Coerção imediata, violenta e punitiva Coerção formal e mediada (Direito)


Direito Punitivo Direito Restitutivo
Economias complexas e bastante
Economia simples e pouco diversificada
diversificadas
KARL MARX (1818 – 1883)
Karl Marx, filósofo e sociólogo alemão
que passou grande parte de sua vida
em Londres, na Inglaterra, além de ter
contribuído para o estudo social e
econômico, foi o desenvolvedor de uma
teoria política que deu alicerce
ao socialismo científico.
Com a colaboração do intelectual, também alemão, Friedrich Engels, Marx
publicou o Manifesto Comunista.

Para Marx, as condições econômicas e a luta de classes são agentes


transformadores da sociedade.

Marx pensava que o triunfo do proletariado faria surgir uma sociedade sem
classes. Isto seria alcançado pela união da classe trabalhadora organizada em
torno de um partido revolucionário.
MATERIALISMO HISTÓRICO

SUPRA – ESTRUTURA
- POLÍTICA
- RELIGIÃO
- INSTITUIÇÕES
- JUSTIÇA

INFRA-ESTRRUTURA (BASE
- RRELAÇÕES DE PRODUÇÃO
- CAPITAL
OBJETO DE ESTUDO: MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA

CLASSES SOCIAS -> DESIGUALDADES SOCIAIS SÃO PROOCADAS PELAS


RELAÇÕES DE PRODUÇÃO

LUTA DE CLASSES -> DISPUTA ENTRE PROPRIETÁRIOS DOS MEIOS DE


PRODUÇÃO (BURGUESIA X E OS NÃO PROPRETÁRIOS DOS MEIOS DE
PRODÇÃO (PROLETARIADO
MAIS VALIA

PARCELA PRODUZIDA PELO TRABALHADOR NÃO REMUNERADA E


APROPRIADA PELO DONO DOS MEIOS DE PRODUÇÃO

MAIS VALIA ABSOLUTA: AUMENTO DA JORNADA DE TRABALHO, SEM


AUMENTO DA REMUNERAÇÃO

MAIS VALIA RELATIVA: IMPLEMENTAÇÃO DE NOVAS TECNLOGIAS NA


PRODUÇÃO, GERANDO AUMENTO PRODUTIVO, SEM REPASSE LUCRATIVO
PARA O PROLETÁRIO
IDEOLOGIA E ALIENAÇÃO

ALIENAÇÃO: PERDA DA CONSCIÊNCIA, POR PARTE DO TRABALHADOR.

O PROCESSO DE ALIENAÇÃO É AGRAVADO POR UMA IDEOLOGIA BURGUESA ,


QUE É PASSADA PARA A SOCIEDADE.

IDEOLOGIA: NO SENTIDO MARXISTA, É UMA ILUSÃO, CRIADA PELOS


DOMINANTES PARA ASSEGURAR QUE OS DOMINADOS FICARÃO PASSIVOS
MAX WEBER (1864 – 1920)

Foi um sociólogo, jurista e economista alemão.


Weber foi educado com a rigidez da religião protestante.
O sociólogo era um homem muito rígido consigo, e a sua idealização do trabalho e
do sucesso financeiro como realização de um homem digno.
Entre 1919 e 1920, Weber também atuou como membro da comissão que formulou a
Constituição de Weimar.
AÇÃO SOCIAL

1- AFETIVA: Ela segue os afetos e as paixões, os sentimentos e as afecções.

2- TRADICIONAL: Consiste numa forma de agir de acordo com a tradição

3- RACIONAL
- POR FINS: é um tipo de ação pensada e calculada para atingir alguma finalidade.
-POR VALORES: é um tipo de ação social pensada e calculada para atingir algum
tipo de valor moral, ou visando como fundo a moralidade.
TRABALHO

Os principais objetos de estudo de Weber na sociologia foram o capitalismo e o


protestantismo.
O capitalismo promovia uma espécie de racionalização do trabalho e do dinheiro,
sendo sustentado pela prosperidade e pela capacidade cada vez maior de gerar
dinheiro.
Weber acreditava que o capitalismo originava-se com um ideal.
Weber elaborou a teoria que dizia que o capitalismo teria sido aprimorado com o
protestantismo (Calvinismo).
TRABALHO

Para os calvinistas, havia uma noção de predestinação que dizia que


o homem já nascia predestinado ao paraíso ou ao inferno.

Como pecado, os calvinistas incluíam as diversões fúteis, como


festas e luxo, além do ócio e da preguiça.
O homem de valor para os calvinistas era aquele que trabalhava
muito, o máximo que o seu corpo aguentasse, e não se entregava
aos prazeres da vida, acumulando assim cada vez mais dinheiro.
TRABALHO

Isso fez com que Weber enxergasse a diferença de desenvolvimento


econômico entre nações predominantemente protestantes.

Era esperado de alguém que conseguisse ganhar dinheiro multiplicá-


lo para mostrar o seu valor pessoal e moral.

A ética, nesse sentido, era uma prática voltada para um modo de


agir que fugisse de qualquer distração.
POLÍTICA
Weber contribuiu com uma teoria da dominação, que fala dos modos de
poder existentes:

1. A dominação legal: ocorre por meio das leis.

2. A dominação tradicional: justifica-se pela tradição.

3. A dominação carismática: é exercida por lideranças carismáticas, que


têm o dom de atrair o apoio das massas com seus discursos.
SOCIALIZAÇÃO
SOCIALIZAÇÃO

A socialização é o processo de aprendizagem pelo qual passamos durante toda nossa


vida e por meio do qual aprendemos as características do meio em que vivemos.

O mundo social é composto das características culturais e de estruturas sociais,


institucionais ou não, que fundamentam e guiam o comportamento daqueles que
fazem parte deste mundo.
SOCIALIZAÇÃO

O mundo social é composto das características culturais e de estruturas sociais,


institucionais ou não, que fundamentam e guiam o comportamento daqueles que
fazem parte deste mundo.
As experiências são diferentes nas várias etapas da vida humana.

Entramos em contato com pessoas diferentes e convivemos com gerações diferentes


que, por terem vivido um outro período de tempo e visto que o comportamento e
compreensão de mundo se altera.
SOCIALIZAÇÃO
Anthony Giddens especifica duas etapas do processo de socialização em que
diferentes agentes de socialização tomam parte como maior significância:

A primeira fase de socialização se dá na infância e é o período de maior aprendizagem


cultural da vida do ser humano, que aprende sua primeira língua e começa a ter seu
comportamento moldado pelo convívio social com sua família.

O segundo período acontece na fase mais madura do ser humano, no fim de sua
infância e no início de sua vida adulta.
SOCIALIZAÇÃO

O processo de socialização é construído no meio social, mas não quer dizer que a
individualidade do sujeito inexista ou que ela não esteja ligada ao processo.

É a identidade do indivíduo que é parte fundamental da construção da


individualidade do sujeito, já que é nela que estão inseridas as particularidades de
cada um: nossas prioridades de valores, crenças, orientação sexual, nacionalidade
etc.
ESTRUTURA E
ESTRATIFICAÇÃO
SOCIAL
ESTRUTURA SOCIAL

Estrutura social informa os modos como as sociedades são organizadas a partir das
relações estabelecidas entre os indivíduos e os grupos sociais.

Esse conjunto organizativo é, justamente, a estrutura social. Ela é definida a partir de


diversos fatores. Entre os mais comuns, estão as condições históricas, sociais,
políticas, culturais e econômicas.

É a partir das interações entre eles que são produzidos os papeis e posições sociais, bem
como as relações de privilégios e deveres.
ESTRUTURA SOCIAL

A estrutura social determina a existência de conexões entre os diferentes membros de


uma sociedade, ao mesmo tempo em que propicia a coesão social.

É a estrutura social que cria as conexões entre os indivíduos e as regras sociais que
devem ser respeitadas no processo de interação.
ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL
Da noção de estrutura social decorre a constatação de que a sociedade está organizada
em grupos.

Esses agrupamentos de indivíduos, não necessariamente, desfrutam dos mesmos


direitos, privilégios, status ou reconhecimento social.

Decorre a organização em diferentes estratos ou camadas.


ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL

Em algumas sociedades, essa estratificação é construída por meio do sistema de


castas, como acontecia na cultura indiana.

Temos ainda o exemplo da sociedade feudal em que prevalecia um modelo baseado em


estamentos.

Em ambos os exemplos, a determinação do grupo social ao qual o indivíduo fazia parte


era feita no nascimento.
ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL

A sociedade ainda se mantém organizada em camadas, que agora recebem o nome de


classes sociais e separam os indivíduos com base no acúmulo de capital.

O modo de organização da sociedade, com a regras e códigos de interação entre os


indivíduos e grupos sociais – se mantém.

Contudo, a forma de organização da sociedade contemporânea não é a mesma da


sociedade medieval. Esse dado aponta para a possibilidade de modificação da estrutura
social.

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