Ava.CiênciasSociais - 0.2

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Ciências Sociais

1-Introdução ao pensamento científico sobre o social

-A Sociologia tem como objeto de estudo as relações que ocorrem entre os seres humanos.
-Ela busca ir além do Senso Comum.

Análise objetiva:
-Deve ser levado em conta: As circunstancias, características sociodemográficas, crenças e valores.

-Estudar a sociedade de modo científico é distanciar-se do senso comum.


-Esse distanciamento se dá a partir de procedimentos sistemáticos e metodologicamente validados.

-As ciências físicas e naturais também não alcançam a verdade absoluta, além disso o mundo físico
e o natural não funcional de forma mecânica.

Ex: Um cientista natural estudaria as mudanças climáticas em si, já um nas ciências sociais o estudo
estaria voltado para o comportamento social diante tais mudanças. Ou seja, a ciência natural estuda
o fenômeno e a social estuda os impactos de tal ocorrido para a sociedade.

Imaginação Sociológica: refere-se a um olhar que busca compreender para além das nossas
experiências individuais e pessoais.
-Para o estudo, devem ser analisadas: a organização social, o modo como as organizações históricas
e políticas afetam as relações sociais, as características das culturas e a forma como a cultura
determina formas de organização social.

2-Principais Contribuições do Pensamento Sociológico Clássico

-A sociologia nasce no final do século XIX como resultado das transformações sociais provocadas
pela Reforma Protestante, pela Revolução Industrial e pela Revolução Francesa.

-O desenvolvimento capitalista determinou as relações entre vários grupos sociais, visando a


produção, distribuição e o consumo de bens e serviços.

-Os centros urbanos modificaram-se com a construção das fábricas e com a degradação ambiental.
Com isso, duas classes sociais aparecem, os burgueses e os trabalhadores. A palavra de ordem era
progresso, e o mundo científico assumiu a responsabilidade de permitir o conhecimento e o controle
da natureza. Foi responsável pela contribuição de um mundo mais justo e que permitisse melhores
condições de vida para a humanidade.

-O caminho para as revoluções que pediam maior participação do povo para assuntos e decisões do
Estado estava aberto. Com isso, veio a filosofia mais importante para aquela época, o Iluminismo, o
qual proclamava que a razão seria o centro de tudo, como um instrumento fundamental para a
construção do conhecimento, em oposição a fé e a religião.

-Os fenômenos naturais ganharam mensuração, tudo poderia ser quantificado e medido, incluindo
“nascimentos, óbitos, doenças, preços, produção, animais, pessoas condenadas por crimes,
prostituição, uso do solo, água, ar, etc”. Assim, a sociologia começa a dar seus primeiros passos
investigando os fenômenos sociais com rigor científico.
3-Comete e Durkheim

→ Foram os primeiros dois grandes pensadores da sociologia.

3.1 Auguste Comite: Positivismo

-Sec XIX a Biologia havia se tornado o paradigma da investigação científica. Charles Darwin
conseguiu provar por meio da observação objetiva e racional a evolução das espécies, em razão a
sua capacidade de adaptação. Deste modo, provou sua teoria da evolução das espécies

_Com isso surgiu o questionamento: será possível aprender as leis de funcionamento da física social
e utilizá-las para acelerar o processo de avanço da sociedade?

→ Auguste Comite (1798-1857) foi o pensador que melhor simbolizou a crença no progresso e na
aplicação dos métodos para alcançar o conhecimento. Ele recusou as explicações místicas e
religiosas e adota as ciências naturais, com isso passa a focar neste progresso e em encontrar tais
leis.

Conhecimento Comtiano:
1-Há uma lei que levaria o ser humano, através de graus e etapas, a um estado de plenitude,
felicidade e perfeição.
2-Tal processo de aperfeiçoamento está diretamente ligado com o progresso do saber científico.
3-A ciência e a técnica são a principal fonte do progresso científico e moral.

-O positivismo acabou servindo como propulsor do darwinismo social. (evolução das espécies e da
sociedade)
-Herbert Spencer (1820-1903) foi um teórico que seguiu o darwinismo social. Acreditava que
nações mais evoluídas, como a civilização europeia, puxaria as demais num processo de evolução
da sociedade.

-O Positivismo transformou o pensamento político no Brasil. (O termo positivismo seria para se


contrapor ás superstições e crenças sem qualquer fundamentação científica)
“Ordem e Progresso”

3.2 Émile Durkheim


“Fatos sociais, consequência coletiva, solidariedade mecânica e orgânica.”

-Ele também já conseguia ver as consequências do capitalismo, tais como “excesso de bens e falta
de recurso para o consumo em massa” (superprodução).
-Acreditava que a investigação sociológica merecia métodos próprios, ou seja, as aplicações das
ciências naturais não ajudariam na ciência social.
-Entendia o ambiente social como um ambiente organizacionista. Auto-organização a partir de
fatos sociais, o que diz respeito ao homem junto a um grupo.
-Acreditava que uma força exterior, a sociedade, impunha as regras que movimentava os grupos.
(regras que são impostar sem se quer estarem escritas em algum lugar)

Coerção Social: Imposição de uma forma de ser. (regras que são impostas sem se quer estarem escritas
em algum lugar). Segundo o autor, a origem dessa força vem da própria sociedade.
-Ele conclui que deveríamos ter uma disseminação de regras sociais na educação para evoluirmos
socialmente. Em outras palavras, dizia que a escola também deveria ensinar valores morais.

Diferenciava a Coerção/Imposição da Solidariedade.

Coerção: Caráter impositivo de determinados grupos sociais, podendo ocorrer quando um grupo
organizado age de uma forma pressionando um indivíduo isolado, ou por meio de imposições
indiretas.
Solidariedade: Consciência coletiva que determina como um grupo deve assumir, aceitar ou
defender valores e normas em benefício ao próprio grupo.

2 tipos de Solidariedade:

Solidariedade Mecânica: prevalecimento dos interesses do grupo do que dos interesses


individuais.
Solidariedade Orgânica; Quando a coerção acontece pelo estabelecimento de códigos e regras
(direitos e deveres)

→ Durk. Falava a respeito dessa consciência coletiva que impõe normas e valores, o que não
inclui apenas a noção do ato criminoso, mas também a pena à qual ele está sujeito.
(determina o que é e o que não é permitido, além das punições para o crime)

→ Ele se apegava a diversas forma de materializar a atividade social, como as estatísticas.


→ Falava também a respeito da divisão do trabalho, dizendo que ela poderia proteger a
comunidade de determinados conflitos e que a sociedade se dividiria entre todas as tarefas
essenciais para a sobrevivência.

Anomia Social: conceito criando por Durk. O qual refere-se a ausência de regras para o convívio.
-Na sociedade moderna essa anomina social ocorreria porque a industrialização obriga os homens
ao trabalho repetitivo e monótono.
-Por conta desta concepção, Durk. Interessou-se pela questão do suicídio, o categorizando em 3
tipos:

1.Egoísta: relacionado ao ato individual, de origem extremada


2.Altruísta: relacionado à obediência ou á percepção de que o ato poderia favorecer a coletividade
3.Anônimo: relacionado a circunstâncias sociais específicas (ex: crises econômicas)

-Também abordou o tema que diz respeito as práticas religiosas, entendendo a religião como um
dos componentes de integração social.

“É um sistema solidário de crenças e de práticas relativas a coisas sagradas, insto é, separadas,


proibidas crenças e práticas que reúnem uma mesma comunidade moral, chamada igreja, todos
aqueles a elas aderem”

-A religião é um fato social, expressando uma realidade que é coletiva, que se associa ao grupo.
4. Max e Weber

4.1 Karl Marx


Mateiralismo histórico dialético, classes sociais, ideologia e alienação.

-Marx ,veio de uma família de classe média, conheceu Friedrich Engels, filho de um rico industrial
alemão.
-Eles notaram que, apesar do capitalismo difundir-se pela Europa e colocar á disposição das
pessoas toda espécie de produtos e serviços, a situação da classe trabalhadora só piorava.
-Agora havia uma burguesia rica, contudo, não tinha nenhum sinal de que essa abundância e
regalias também alcançasse os trabalhadores.
-Para eles a transição do sistema feudal para o capitalismo mercantil, e posteriormente para o
capitalismo industrial, havia sido motivada pela luta e pelos conflitos em torno da repartição da
riqueza.

Base: havia luta e conflito pela repartição da riqueza.

-Os modos de produção determinavam a existência de diferentes classes sociais, no qual


trabalhadores (queriam salários maiores) e empresários (queriam lucros maiores) tinham interesses
opostos.
-Se o mundo material era o que movia a sociedade e a história, nada mais razoável do que analisar
os processos históricos do ponto de vista materialista.

Materialismo Histórico utilizava o método Dialético.


-Outra questão abordada por Marx era o lucro, afinal como poderia um sistema que produz tanta
riqueza também gerar tanta miséria?
-Raciocínio utilizado: “Mais -valia” (diferença entre o valor produzido pelo proletariado e o
efetivamente recebido por ele):
→ O trabalhador vende o seu trabalho em troca de salaria. No entanto, a cada hora, ele produzia
mercadorias cujo valor excediam muito o valor que ele havia recebido em troca de suas horas de
trabalho.

-O trabalho era uma mercadoria, mas de um tipo diferente. Ele era vendido pelo trabalhador,
comprado pelo capitalista, mas utilizado para a produção de mercadorias.
-Para seus apoiadores, era necessário que algo fosse proposto para dr fim á contradição existente
entre os propósitos do capital e os do trabalho.
-Marx entendia que o capitalismo não prosperaria no mundo, que teria um fim determinado pois não
haveria uma solução para esse conflito.
-Para ele, o proletariado não se via como classe social, nem se quer tinha uma percepção do quanto
era explorado. Para a sua maior parte, a divisão do trabalho e a maneira como o trabalho era
remunerado pareciam naturais. E para que houvesse uma mudança, era necessário que o
proletariado recusasse a ideologia da classe que possuía os meios de produção.

Manifesto do Partido Comunista


-Por meio desse documento, eles explicaram a natureza do capitalismo e do comunismo e
convocaram os trabalhadores á extinção da exploração do trabalho pelo capital.
-O desenvolvimento da sociedade aceleraria acabando com a ideia de propriedade privada.
-Essa ideias foram testadas em Março de 1917, pelo ezar russo Nicolau (1868-1918)
-Os operários passaram a fazer parte dos conselhos que administravam as tarefas da economia, e as
propriedades privadas foram anuladas.
-Para Marx e Engels, os alicerces da educação burguesa deveriam ser destruídos. Era a educação
que perpetuara os privilégios dos filhos das classes dominantes, ao mesmo tempo que perpetuara a
exploração do proletariado.
-Era fundamental que uma outra mentalidade fosse criada

-Marx que era ateu, entendia que a religião também poderia vir a ser um instrumento de
alienação do trabalhador. Para ele a religião também defendia a acomodação do operário.

4.2 Max Weber


Érica protestante e espírito do capitalismo, teoria da burocracia.

- A sociologia weberiana ficou conhecida como sociologia compreensiva. Seu principal propósito
era analisar as manifestações sociais por meio das ações sociais. (ele criou o termo “ações sociais”)
-As ações sociais seriam aquelas realizadas pelos indivíduos no contexto do grupo social.
-Refere-se ao posicionamento do indivíduo no contexto do grupo, diferente do pensamento de Durk.

Ação social racional dirigida por objetivos: O indivíduo buscaria alcanças objetivos próprios,
em especial fazendo uso do comportamento racional (Ex: abrir uma empresa)

Ação social racional dirigida por valores: O indivíduo agiria conforme o que imagina ser
esperado, sem qualquer outra preocupação com objetivos ou consequências.

Ação social afetiva: Dirigida por afetos ou baseadas num contexto emocional (ex: torcida de futebol)

Ação social tradicional: É orientada pelo sentido, como resposta a um estímulo habitual. (aquilo
que você faz sempre)

Tipos Ideais: a observação do mundo social permite que representemos, a partir de determinados
recortes da realidade, certos modelos ou padrões de comportamento.

-Uma de suas maiores contribuições foi para a sociologia da religião, a Reforma Protestante.
A Reforma protestante mantêm o cristianismo como base de crença, se contrapondo aos ideais
cristãos católicos, sobretudo a respeito do empreendimento, ao lucro. Retirando a ideia de pecado
ao lucro e justifica religiosamente o capitalismo.
-Buscou corresponder aos anseios de ascensão da burguesia.
-O trabalho era uma forma de consagrar a Deus, e não uma punição.

-Weber buscou explicar o desenvolvimento econômico de certos países em termos dos efeitos e da
influência da Reforma Protestante.
-Era possível explicar a riqueza das nações protestantes pela adoção dos novos costumes e da nova
moral que o protestantismo preconizava. Trabalho, poupança, investimento, disposição para o
empreendedorismo; todos esses valores aderiam á moral de uma burguesia que se dedicava a
comerciar, a produzir e a obter lucro.

-Ele também procurou investigar as formas de organização do capitalismo.

Especialização: conceito que se refere ao resultado da fragmentação do trabalho em várias etapas,


a serem repetidas sempre de acordo com um mesmo padrão.
Burocracia: que ordenaria as relações sociais dar organizações, estabelecendo hierarquias e
responsabilidades.

-Weber entendeu que a racionalidade tinha um papel importante a desempenhar nas relações sociais
advindas do capitalismo e que não haveira como organizar as instituições sem processos
burocráticos.
-Desta forma, a burocracia e a racionalidade tornariam a base da autoridade. Essa autoridade
poderia ser:

Tradicional: apoiada em tradições e costumes (ex: chefe por ser o primogênito)


Carismática: ser apoiada nas características físicas ou de personalidade de líderes (ex: Adolf Hitler)
Racional-legal: apoiada em regras e regulamentos.

-A racionalização resultava do afastamento do indivíduo dos costumes, dos princípios éticos,


morais e religiosos providos pelo próprio grupo.
-Os Estados modernos também funcionariam de acordo com a dominação autorizada pelos
mecanismos burocráticos.
-A burocracia cada vez mais elevada levaria ao desencantamento do mundo. Esse
desencantamento seria o processo de depuração da magia, inclusive no terreno da religião, que -
substituiria a experiência mística pela primazia de princípios éticos e morais.
-A vida ficaria tão regulada e monótona que perderia seu encanto. O indivíduo perderia seu prazer
em estar vivo.

UNIDADE 2

5. A Globalização e suas Consequências

-Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo se dividiu referente a questões geopolíticas e


econômicas entre Socialistas e Capitalistas. E a partir desta divisão, surgiu a Guerra Fria, onde cada
lado tentava mostrar as vantagens do seu próprio modelo e ampliá-lo.
-Ao final no séc XX, estes conflitos chegaram num momento de esgotamento, marcado pelo fim da
união soviética.
-Consenso de Washington: políticas para diminuir a regulação e o controle da economia, constituir
um regime de livre mercado, reduzir o tamanho do Estado e aumentar as oportunidades para o
comércio nacional. Deste modo, preparando um cenário para a Globalização.
-O neoliberalismo programado pelos EUA e pela Inglaterra.
-A Globalização põe fim ao conflito entre URSS e os EUA e a disseminação do neoliberalismo
como modelo por todos os países.
-Para compreender a globalização é necessário adicionar novas tecnologias, que permitiram o
intercambio de informações e possibilitam o funcionamento das empresas em rede, facilitando os
negócios, promovendo uma flexibilidade e adaptabilidade.
-Globalização em 4 dimensões:

→Dimensão Comercial: aumento do comércio entre blocos de países. Isso pode causar o aumento
do desemprego e o enfraquecimento de regiões produtoras de artigos específicos.
→ Dimensão Produtiva: distribuição de produtos segundo a divisão geopolítica.
→ Dimensão Financeira: processos de integração de comércios locais aos mercados internacionais.
→ Dimensão Tecnológica: Avanço na tecnologia (internet e redes telefônicas)

5.1 Modelos Contemporâneos de Explicação Sociológica sobre a Globalização.


(Estudos da sociedade após a globalização)

-O espaço já não poderia ser estudado da mesma forma que os antigos teóricos, assim como a
cultura, religião, política, transições e hábitos de convívio social.
-A memória agora, abrange não apenas o que acontece em nosso país, mas também mundo afora.
(não é apenas o que você lembra, mas aquilo que as redes sociais te fazem recordar)

→ A globalização gerou novas camadas de sentido.

5.2 Teorias da globalização


-Noção de um sistema mundo
-Crises que criam ondas e se propagam para a periferia.
-Internacionalização do capital (o capital não pertence ao país e sim a pessoas/grupos)
-Interdependência das nações (ex: caso a China pare de comprar o ferro do Brasil, nós entramos em
crise)
-Mito da aldeia global

6. O Mundo Global

-Quase 15 aos depois, a reunião do Consenso de Washington constituiu que os problemas já eram
visíveis e os questionamentos cada vez mais frequentes
-A maioria dos países não desenvolvidos litavam contra panoramas crescentes de desigualdade e
vulnerabilidade social.
-Degradação ambiental em escala global.
-As reservas de determinados recursos naturais vêm provocando guerras em diversas regiões d
mundo, conflitos em geral fortalecidos com a ajuda internacional de países interessados em
controlar essas reservas.
6.1 Pobreza e Exclusão
-É fato que o processo de globalização fez com que o desemprego nos países pobres aumentasse. A
necessidade de captação, mesmo no caos de trabalhos industriais e mecânicos, gerou um
contingente imenso de pessoas sem qualquer condição de encontrar um posto de trabalho.
IDH: Indicie de Desenvolvimentismo Humano.
-Anos de escolaridade da população e número de matrículas por nível educacional
-Renda média corrigida pelo custo de vida
-Longevidade e expectativa de vida.

-A população passa a procurar proteção em países que dificultam a mobilidade dos imigrantes.
-Grandes grupos de pessoas migram para países que forneçam uma melhor qualidade de vida.
-Estudo da Anamorfose Geográfica. Nesse tipo de análise, os países são desenhados de maneira
deformada, em função de um tema de interesse. (fenômenos sociológicos)

6.2 O Brasil na nova ordem internacional


-O Brasil sempre se situou na periferia mundial.
-O PIB aumentou mais do que a população, o que invalida a hipótese de que haja mais gente para
dividir do que renda gerada.
-A riqueza é concentrada nas mãos de poucas pessoas.
-O IDH cresceu entre 1980 e 2013, embora esse movimento tenha perdido força a partir de 2013.
-Segundo período refere-se aos anos entre 2014 e 1019, onde uma crise Norte-Americana também
afetou o Brasil.
-O Brasil continua lutando contra as limitações para seu crescimento e desenvolvimento
-A expectativa de vida é diferente para cada região do Brasil. Chegando essa diferença ser de até
uma década.
-Desde a exploração colônia, o país tem se conformado à “tradição natural” de exportar
commodities (minério de ferro, soja, carne bovina, etc)
-Entre 2003 e 2011, o Brasil procurou atuar de forma mais ativa no que presumia ser o jogo de
poder no cenário mundial. Buscando também por uma vaga no Conselho de Segurança da ONU.

7. Sociedade e Trabalho

7.1 Transformações no mundo do trabalho: a precarização do trabalho

-O trabalho é um fenômeno social. Trabalhamos porque nossa sobrevivência depende do trabalho,


interagimos socialmente porque essa estratégia permite que dividamos o trabalho e obtenhamos o
máximo em termos de produção dos bens e serviços necessários para a nossa manutenção.

-O necessário aumento da produção par atender aos interesses do capitalismo fez surgir uma
concepção de produção baseada na superespecialização e na organização do trabalho.
-(linha de produção)

Toyotismo: modelo que buscou atender às necessidades industriais.


-Diz que a equipe deveria trabalhar em conjunto para construir a imagem da empresa e garantir a
qualidade dos produtos.
-Os trabalhadores deveriam se adaptar às necessidades da empresa.
-As indústrias deveriam atender às necessidades dos consumidores.
-A produção deveria ser horizontalizada (trabalhar com a terceirização de outras empresas).
-A indústria deveria focalizar aquilo que era mais importante: a fabricação de mercadorias.

-É fácil perceber como o trabalhador foi prejudicado pela terceirização, pois ela gerou uma
diminuição de renda.
-a revolução tecnológica mudou o contexto do trabalho, agora, o celular e o e-mail colocaram o
trabalhador a disposição da empresa o tempo todo.
-Uberização como fenômeno empreendedor.

7.2 Desemprego estrutural, trabalho infantil, trabalho forçado e informalidade.

-No séc XXI, o fenômeno do desemprego assume diferentes características em razão de situações
distintas.

Desemprego Sazonal: ocorre em circunstancias de trabalhos específicos, por exemplo, caos seu
trabalho já não seja mais preciso.
Desemprego Conjuntural: depende da conjuntura econômica (se tem mais ou menos emprego).
Desemprego Natural: ocorre por diferenças entre as necessidades de mercado e a qualificação do
trabalhador.
Desemprego Estrutural: o tipo mais complexo. Ele decorre de estruturas que dificilmente podem se
reverter cm rapidez. (ex: cobrador de passagem)

-O desemprego estrutural é uma das principais características mais marcantes do capitalismo.

Trabalho Infantil
-Problema relacionado principalmente aos países em desenvolvimento. Tornou-se comum encontrar
crianças trabalhando na agricultura, no ambiente doméstico e nas fábricas com uso intensivo de
mão de obra.

Trabalho Forçado
-É um fenômeno global e dinâmico que pode assumir diversas formas, incluindo a servidão por
dívidas, tráfico de pessoas e outras formas de escravidão modernas.

→ Embora o número de trabalhadores informais tenha caído na primeira década do séc XX, a
informalidade ainda está presente na estrutura econômica do Brasil. Inclusive por conta de fatores
como: crescimento econômico com desigual distribuição de riqueza, descontinuidade de políticas
públicas de transferência de renda e de apoio a grupos vulneráveis.

8. Sociologia e Política

8.1 Democracia e Direitos Humanos

-O que diferencia a experiência da democracia entre os países são as especificidades históricas e


locais as quais, determinam formas de viver em democracia.
-Os direitos humanos estão diretamente ligados às ideias democráticos.
-Direito e Dever de proteger, criar e preservar direitos civis, sociais e políticos:
Estado de bem-estar social: Compromisso e obrigação do Estado de fornecer uma boa qualidade de
vida aos cidadãos
Estado mínimo: o Estado deve buscar diminuir ao máximo sua interferência na vida econômica e
social no país.

Mitos da Democracia: a democracia é, por excelência, a melhor forma de governo para uma
economia de mercado – a democracia estimula a corrupção – maior presença de conflitos nas
sociedades democráticas.

8.2 Cidadania e Direitos Humanos

“Ser cidadão significa ter direitos e deveres, ser súdito e ser soberano. Tal situação está descrita na Carta de
Direitos da Organização das Nações Unidas (ONU), de 1948, que tem suas primeiras matrizes marcantes nas
cartas de direitos dos Estados Unidos (1776) e da Revolução Francesa (1798). Sua proposta mais funda de
cidadania é a de que todos os homens são iguais ainda que perante a lei, sem discriminação de raça, credo ou
cor. E ainda: a todos cabem o domínio sobre seu corpo e sua vida, o acesso a um salário condizente para
promover a própria vida, o direito à educação, à saúde, à habitação, ao lazer. E mais: o direito de todos podem
se manifestar livremente, militares em partidos políticos e sindicatos, fomentar movimentos sociais, lutar por
seus valores. Enfim, o direito de ter uma vida digna […]. Isso tudo diz mais respeito aos direitos do cidadão. Ele
também deve ter deveres: ser o próprio fomentador da existência dos direitos a todos, ter responsabilidade em
conjunto pela coletividade, cumprir as normas e propostas elaboradas e decididas coletivamente, fazer parte do
governo, direta ou indiretamente, ao votar, ao pressionar através dos movimentos sociais, ao participar de
assembleias – no bairro, sindicato, partido ou escola.”

Direitos Civis: direito de se locomover, de ter segurança.


Direitos Sociais: atendimento das necessidades humanas básicas.
Direitos Políticos: liberdade de expressão, de pensamento e de prática política e religiosa.

-As fronteiras entre os direitos individuais e direitos coletivos estão no centro da controvérsia
(Onde começa e termina o meu direito?)
-Para que se possa chegar a conclusão, a única estratégia possível é o debate democrático e não
violento.

→ A democracia é o único caminho que nos leva ao desenvolvimento social.


→ A única forma de combater a pobreza, a violência, o racismo e a desigualdade social

Gabrielly O. Nascimento
Caso tenha alguma observação sobre o resumo, por favor entrar em contato.

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