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Guia de Ultrassom para Controle

de Qualidade

Universidade de São Paulo


Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
Departamento de Fı́sica

Senra Filho, A. C. S.1 , Oliveira Carneiro, A. A.1 , Albino, L. D.2


Sumário
1 Porque fazer o controle de qualidade? 3

2 Agendamento de testes 3

3 Fazendo os testes de linha de base 3

4 Testes de controle de qualidade 5


4.1 Inspeção fı́sica e mecânica: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
4.2 Configuração do monitor e fidelidade . . . . . . . . . . . . . . . 5
4.3 Uniformidade da imagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
4.4 Zona morta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4.5 Alvos no plano vertical . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4.5.1 Profundidade de penetração . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4.5.2 Perfil do feixe /Largura da resposta lateral/ Zona focal . 9
4.5.3 Exatidão das medidas de distância vertical . . . . . . . . 10
4.6 Exatidão das medidas de distância Horizontal . . . . . . . . . . . 11
4.7 Resolução axial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4.8 Resolução lateral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.9 Massas Anecoicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
4.10 Massas de alto contraste (Hiper-ecoicas) . . . . . . . . . . . . . 15

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1 Porque fazer o controle de qualidade?
Duas razões:

• A utilização periódica do ultrassom faz com que aconteçam degradações


na qualidade da imagem antes de afetar o exame diagnóstico do paciente.

• Quando se suspeita de um mau funcionamento em um determinado equi-


pamento, podem ser feitos testes de controle de qualidade para determinar
a fonte do problema.

2 Agendamento de testes
Deve ser feito um teste rápido (fidelidade do monitor, uniformidade da imagem,
profundidade de visualização, precisão na distância vertical e horizontal, inspeção
fı́sica e mecânica) a cada três meses para equipamentos portáteis ou presentes
em salas de emergência, e a cada seis meses para os demais.

3 Fazendo os testes de linha de base


A linha de base representa o desempenho máximo do instrumento para um indi-
cador de qualidade de imagem particular. Mudanças sutis podem ser percebidas
comparando o valor em questão com os valores da linha de base. Essa linha
de base deve ser determinada de preferência imediatamente após a instalação do
equipamento, ou o quanto antes (de forma que se os valores do teste em questão
forem menores que os valores da linha de base, o sistema deve ser reparado).
As configurações de controle (faixa dinâmica, mapa dos nı́veis de cinza,
seleção da parte do corpo, potência, ganho, TGC) devem ser ajustadas, utili-
zando um phantom que simula o parênquima do fı́gado, de maneira que fique o
mais próximo possı́vel de uma imagem clı́nica, bem como o contraste e o brilho
deve ser ajustado para ficar o mais próximo das condições de luminosidade de
uma sala clı́nica. Depois de feito os ajustes, as configurações de controle devem
ser armazenadas em uma ficha de dados (data sheet), e devem ser usadas toda
vez que o teste de controle de qualidade for feito.
Para determinar as linhas de base para cada indicador de qualidade de ima-
gem:

a) Examine o phantom usando as configurações de controle listadas no data


sheet. Ajuste a profundidade e a zona focal conforme necessário e armazene
essas configurações no data sheet para testes futuros

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b) Realizar o teste exatamente como descrito na sessão de teste e armazenar
esses valores no data sheet. Esses valores serão os valores da linha de base

O nı́vel de ação indica o valor que uma ação corretiva deve ser tomada. Seu
valor corresponde a 75% do valor do nı́vel aceitável (ver Fig 1). Por exemplo, se
o erro máximo aceitável de uma medida for ±2%, o valor aceitável será 0,75 x
2% = ±1, 5%.

Figura 1: Ilustração do phantom de ultrassom quando posicionado o transdutor


de modo perpendicular aos alvos. Este modelo de aparelho simulador é fornecido
pela empresa CIRS [1]

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4 Testes de controle de qualidade
4.1 Inspeção fı́sica e mecânica:
Transdutores:Verifique os cabos, encaixes e as superfı́cies de trans-
missão por rachaduras, separações e descolorações. Inserir o plug e
fechar a sua chave de segurança deve ser uma operação fácil. ”Den-
tes”soltos ou dobrados justificam o reparo do transdutor. Verifique
se existem bolhas de ar na cabeça do transdutor, se a mesma move
suavemente sem ruı́do ou vibração excessivos e se os cantos do ma-
terial da face estão ı́ntegros.
Cabo de força: Verifique rachaduras, descolorações e danos no
cabo e no plug.
Controles: Verifique se existem botões sujos ou quebrados, e luzes
queimadas.
Monitor: O monitor deve estar limpo e livre de arranhões. Contro-
les de brilho e contraste devem funcionar suavemente e devem ser
ajustados para nı́veis apropriados.
Botões que giram: Verifique se todos os botões giram livremente e
são fáceis de manusear. Verifique se esses botões estão firmemente
presos e verifique se esses botões permanecem com segurança na
posição deixada.
Filtros de poeira: Inspecione os filtros de poeira. Eles devem estar
limpos e livres de sujeira. Filtros sujos causam superaquecimento que
diminui a vida útil dos componentes eletrônicos. Os filtros devem
ser limpos regularmente pelo responsável do equipamento.

4.2 Configuração do monitor e fidelidade


Configurações iniciais para determinar a linha de base:

a) Exiba o padrão de teste de escala de cinza

b) Diminua os botões de brilho e contraste até sua posição mais baixa (até
ficar o mais escuro possı́vel). Em seguida, aumente o brilho até a imagem
ficar pouco visı́vel e aumente o contraste até o texto começar a distorcer
(o texto começará gradualmente a borrar para uma direção, geralmente
para direita). Ao chegar nesse ponto, diminua o contraste até o texto não
ficar mais distorcido, de forma que feito isso o monitor estará otimizado
para o padrão.

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c) Gere uma imagem clı́nica para verificar se a mesma está adequada em
relação as configurações do item anterior, caso contrário repita o mesmo.

d) Exiba novamente a escala de cinza, e anote quantas ”faixas”dessa escala


você consegue distinguir. Essa será o valor de linha de base.

Procedimento para teste de controle de qualidade:

a) Verifique se os botões de brilho e contraste estão nas posições definidas


pela posição da linha de base

b) Exiba o padrão de teste de escala de cinza

c) Anote a primeira e a última ”faixas”visı́vel, bem como o número total de


”faixas”de cinza visı́vel

d) Examine o texto na tela e verifique se ele está borrado

4.3 Uniformidade da imagem


Uniformidade é definida como a habilidade de uma máquina fornecer ecos da
mesma magnitude e profundidade com mesmo brilho no monitor. Este é um
bom teste para assegurar que todos os cristais do transdutor estão funcionando
corretamente.
Procedimento teste para uniformidade:

1. Aplique o acoplamento de gel na superfı́cie do transdutor ou coloque uma


quantidade de água suficiente para que haja o acoplamento do transdutor
com o phanton (utilizando um suporte que vai acima do phanton)

2. Posicione o transdutor em uma região que contenha o mı́nimo de alvos.

3. Ajuste as configurações (ganho, TGC, saı́da, etc.) como uma técnica


habitual. Registre essa configuração para que seja utilizada em testes
subseqüentes.

4. Alinhe o transdutor para que os alvos sejam maximizados

5. Congele a imagem e obtenha uma cópia

6. Observe e tenha uma noção da aparência do phanton. Note que todas as


regiões com mesma profundidade estão dispostas com a mesma intensidade
transversalmente na imagem.

7. Registre suas observações

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Figura 2: Exemplos de ranhuras. As listras horizontais são geralmente causa-
das por problemas de circuito e foco, enquanto que as listras verticais indicam
danificações no transdutor.

4.4 Zona morta


A resolução do campo próximo é fornecida por alvos na frente do transdutor que
variam em profundidade. A região onde a informação dos alvos não é obtida, ou
seja , o eco não é captado chamamos de zona morta. A zona morta ocorre por
que o sistema de ultrassom não pode enviar e receber dados simultaneamente.
Isto é instrumento dependente e é diminuı́do com a freqüência é aumentada. Uma
mudança na zona morta é uma indicativa de um problema com o transdutor, o
sistema pulsante ou ambos.
Os alvos próximos ao transdutor estão dispostos em mono filamentos de nylon
com 0,1mm de diâmetro e espaçados de 6mm cada um, e a distância vertical
entre eles é 1mm, sendo 1,2,3,4 e 5 mm como mostrado na fig 3
Procedimento teste para Zona Morta:

1. Aplique o acoplamento de gel na superfı́cie do transdutor ou coloque uma


quantidade de água suficiente para que haja o acoplamento do transdutor
com o phanton (utilizando um suporte que vai acima do phantom)

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Figura 3: Região parar teste de zona morta encontrado na parte superior do
aparelho simulador.[1]

2. Posicione o transdutor acima dos alvos que determinam a zona morta, de


modo que, cordões de nylon fiquem perpendiculares ao transdutor.

3. Ajuste as configurações (ganho, TGC, saı́da, etc.) e maximize a resolução


para campo próximo. Registre essa configuração para que seja utilizada
em testes subseqüentes.

4. Congele a imagem de modo que os alvos fiquem claramente dispostos

5. Conte o número de pontos você consegue observar. Indique em qual região


limite pode-se definir a resolução axial, ou seja, qual a região onde não há
possibilidade de se distinguir dois pontos.

6. Registre suas observações e compare com a linha base medida

4.5 Alvos no plano vertical


Para a realização destes testes é importante não pressionar a superfı́cie do phan-
tom pois assim estarı́amos verificando uma distância incorreta.
Os alvos no plano vertical são usados para muitas medidas diferentes. Este
grupo permite avaliar a profundidade de penetração, perfil do feixe (beam profile),
largura da resposta lateral, distância vertical de calibração e a zona focal de um
sistema de imagem.
São 15 mono filamentos de nylon com 0.1mm de diâmetro com uma distância
vertical entre eles de 1 cm vão de uma profundidade de 1 cm até 16 cm.

4.5.1 Profundidade de penetração


A profundidade de penetração, também chamada de máxima profundidade de
visualização ou sensı́vel, isto é, a profundidade máxima que podemos detectar os

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alvos verticalmente expostos. A profundidade de penetração é determinada pela
freqüência do transdutor.
Procedimento para teste da profundidade de penetração:

1. Aplique o acoplamento de gel na superfı́cie do transdutor ou coloque uma


quantidade de água suficiente para que haja o acoplamento do transdutor
com o phanton (utilizando um suporte que vai acima do phanton)
2. Posicione o transdutor acima dos alvos que determina a profundidade de
penetração de modo que ele esteja perpendicular aos alvos.
3. Ajuste as configurações (ganho, TGC, saı́da, etc.) como uma técnica
habitual. Registre essa configuração para que seja utilizada em testes
subseqüentes.
4. Alinhe o transdutor para que todos alvos fiquem dispostos com o máximo
de intensidade cada nı́vel.
5. Enquanto estiver escaneando, verifique se o espalhamento faz com que o
padrão da imagem do objeto desaparece. Tome cuidado para não confundir
o ruı́do eletrônico com o padrão espalhado.
6. Congele a imagem e obtenha uma cópia
7. Com as medidas eletrônicas do próprio aparelho, tire as medidas entre as
estruturas que foram identificadas o eco.
8. Anote as distâncias e compare com as medidas de base do phantom.

4.5.2 Perfil do feixe /Largura da resposta lateral/ Zona focal


O perfil do feixe ultrassônico é dado da seguinte forma

Figura 4: Ilustraçao da zona de focalização do campo de irradiação sonora pro-


vocada pelo transdutor.

A região em que o feixe fica estreito é a região do ponto focal, as melhores


imagens são obtidas quando estão na zona focal. Os alvos no plano vertical

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podem ser utilizados para verificar o perfil do feixe e conseqüentemente a zona
de foco do sistema.
Procedimento teste para: perfil do feixe (beam profile), largura da
resposta lateral e zona focal:

1. Aplique o acoplamento de gel na superfı́cie do transdutor ou coloque uma


quantidade de água suficiente para que haja o acoplamento do transdutor
com o phanton (utilizando um suporte que vai acima do phanton)
2. Posicione o transdutor acima dos alvos que determina a profundidade de
penetração de modo que ele esteja perpendicular aos alvos (os fios devem
aparecer como pontos e a não linhas)
3. Ajuste as configurações (ganho, TGC, saı́da, etc.) como uma técnica
habitual. Registre essa configuração para que seja utilizada em testes
subseqüentes.
4. Alinhe o transdutor para que todos alvos fiquem dispostos com o máximo
de intensidade cada nı́vel.
5. Congele a imagem e obtenha uma cópia
6. Alguns alvos aparecerão como pequenas linhas e outros melhores como
pontos.
7. Meça o comprimento de cada alvo. O mı́nimo comprimento indicará o
ponto focal.
8. Observando como ficam as imagens de cada ponto verticalmente, podemos
facilmente perceber como é o perfil do feixe e a região focal.
9. Repetimos o procedimento acima para diferentes zonas focais.
10. Anote os pontos focais e salve uma cópia

4.5.3 Exatidão das medidas de distância vertical


A distância vertical é definida como a distância ao longo do eixo axial do feixe
. Distâncias são utilizadas para medidas de áreas, volumes , profundidades e
distâncias entre objetos.
Procedimento teste para Distância vertical:

1. Aplique o acoplamento de gel na superfı́cie do transdutor ou coloque uma


quantidade de água suficiente para que haja o acoplamento do transdutor
com o phanton (utilizando um suporte que vai acima do phanton)

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2. Posicione o transdutor acima dos alvos que determina a profundidade de
penetração de modo que ele esteja perpendicular aos alvos (os fios de-
vem aparecer como pontos e não linhas). Não aplique muita pressão na
superfı́cie do phanton pois pode interferir na análise das medidas.

3. Ajuste as configurações (ganho, TGC, saı́da, etc.) como uma técnica


habitual. Registre essa configuração para que seja utilizada em testes
subseqüentes.

4. Alinhe o transdutor para que todos alvos fiquem dispostos com o máximo
de intensidade cada nı́vel.

5. Congele a imagem e obtenha uma cópia

6. Utilizando os medidores eletrônicos, meça a distância entre vários fios (pon-


tos) em diferentes profundidades.

7. Anote as distâncias medidas.

8. Compare os valores medidos com os valores tomados como base do phan-


ton.

4.6 Exatidão das medidas de distância Horizontal


Este grupo de alvos são utilizados para determinar a exatidão das medidas rea-
lizadas na direção perpendicular ao eixo do feixe axial este é o mesmo critério
para medidas de distâncias vertical. No phantom temos dois planos horizontais
de alvos. Um grupo a 3cm de profundidade que contem 4 fios com espaçamento
de 10mm e 20mm, outro a 9 cm de profundidade com um espaçamento entre
eles de 20mm contendo 7 fios.
Procedimento teste para Distância Horizontal

1. Aplique o acoplamento de gel na superfı́cie do transdutor ou coloque uma


quantidade de água suficiente para que haja o acoplamento do transdutor
com o phanton (utilizando um suporte que vai acima do phanton)

2. Posicione o transdutor acima dos alvos que determina a distância horizontal


de modo que ele esteja perpendicular aos alvos (os fios devem aparecer
como pontos e não linhas).

3. Ajuste as configurações (ganho, TGC, saı́da, etc.) como uma técnica


habitual. Registre essa configuração para que seja utilizada em testes
subseqüentes.

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4. Alinhe o transdutor para que todos alvos fiquem dispostos com o máximo
de intensidade cada nı́vel.

5. Congele a imagem e obtenha uma cópia

6. Utilizando os medidores eletrônicos, meça a distância entre vários fios (pon-


tos) no plano horizontal.

7. Anote as distâncias medidas.

8. Compare os valores medidos com os valores tomados como base do phan-


ton.

4.7 Resolução axial


Resolução axial é definida como a habilidade do ultrassom distinguir objetos
que estão muito próximos ao longo do eixo transversal. A resolução axial é
proporcional ao comprimento do pulso de ondas ultrassonicas.
A resolução axial consiste em 12 alvos de mono filamentos de nylon com
0,1mm de diâmetro. A figura abaixo melhor ilustra como estes estão dispostos.

Figura 5: Região onde são tomados os dados de resolução axial. [1]

A resolução axial consiste em alvos de seis pares de cordões de nylon paralelos


com 0,1mm de diâmetro e espaçados de 6mm cada par, por. A distância de cada
par vai ai diminuindo sendo 5,4,3,2,1 e 0,5mm para a região central. A figura
abaixo melhor ilustra como estes estão dispostos.
Procedimento teste para Resolução Axial.

1. Aplique o acoplamento de gel na superfı́cie do transdutor ou coloque uma


quantidade de água suficiente para que haja o acoplamento do transdutor
com o phanton (utilizando um suporte que vai acima do phanton)

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2. Posicione o transdutor acima e perpendicularmente aos alvos responsáveis
a resolução axial.

3. Ajuste as configurações (ganho, TGC, saı́da, etc.) como uma técnica


habitual. Registre essa configuração para que seja utilizada em testes
subseqüentes.

4. Alinhe o transdutor para que os alvos sejam maximizados .

5. Congele a imagem e obtenha uma cópia

6. Examine a imagem para determinar o ultimo par de pontos dos cordões


de nylon que são observados separadamente. Se o ultimo par de cordões
determinados estão separados por uma distância de 1mm, isso significa que
a resolução lateral está entre 0,5 e 1,0mm

4.8 Resolução lateral


A resolução lateral é similar a resolução axial exceto que este está interessado
em distinguir objetos que estão muito próximos ao longo do eixo longitudinal. A
resolução lateral melhora se a largura de banda for estreita. Por esta razão na
região da zona focal a resolução lateral será melhor.
Para resolução lateral temos três conjuntos de 6 cordões de nylon paralelos
horizontalmente com distâncias entre eles de 1,2,3,4 e 5 mm. Um conjunto está
em uma profundidade de 2.5cm o outro em 6cm e por fim um conjunto em 10
cm. A figura abaixo melhor ilustra como estes estão dispostos.

Figura 6: Região onde são tomados os dados de resolução lateral. [1]

Procedimento teste para Resolução Lateral:

1. Aplique o acoplamento de gel na superfı́cie do transdutor ou coloque uma


quantidade de água suficiente para que haja o acoplamento do transdutor
com o phanton (utilizando um suporte que vai acima do phanton)

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2. Posicione o transdutor acima e perpendicularmente aos alvos responsáveis
a resolução lateral.
3. Ajuste as configurações (ganho, TGC, saı́da, etc.) como uma técnica
habitual. Registre essa configuração para que seja utilizada em testes
subseqüentes.
4. Alinhe o transdutor para que os alvos sejam maximizados .
5. Congele a imagem e obtenha uma cópia
6. Examine a imagem para determinar o ultimo par de pontos dos cordões de
nylon que são observados separadamente.
7. Anote esta distância pois esta é a resolução lateral.

4.9 Massas Anecoicas


Máquina tem uma tendência em representar baixo contraste em estruturas meno-
res que eles atualmente são e com suavizações irregulares das bordas irregulares,
se refere como uma tapa buracos. Isto é minimiza os efeitos de irregularidades.
No modelo 040 temos diversos cilindros que variam em diâmetro (de 8mm
a 2mm) e em profundidade (2cm a 8cm). Este teste verifica a habilidade da
máquina em detectar estruturas cı́sticas em diferentes profundidades e tamanhos,
como também verificar se um alvo não está influenciando o que vem em uma
profundidade maior, pois as distâncias na longitudinal entre ele é curta.

1. Aplique o acoplamento de gel na superfı́cie do transdutor ou coloque uma


quantidade de água suficiente para que haja o acoplamento do transdutor
com o phanton (utilizando um suporte que vai acima do phanton)
2. Posicione o transdutor acima dos alvos cı́sticos, de modo que os cilindros
fiquem perpendiculares ao transdutor.
3. Ajuste as configurações (ganho, TGC, saı́da, etc.) e maximize a resolução
para campo próximo. Registre essa configuração para que seja utilizada
em testes subseqüentes.
4. Alinhe o transdutor de modo que o alvo é maximizado.
5. Congele a imagem e obtenha uma cópia
6. Observe de uma maneira geral a forma de cada estrutura cı́stica. Note se
há deformações na estrutura como buracos e verifique se você é capaz de
observar todas.

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7. Registre suas observações com a altura, largura e a área dos alvos selecio-
nados. Cuidado com a unidade de medida para a anotação dos dados.

4.10 Massas de alto contraste (Hiper-ecoicas)


No modelo 040 temos diversos cilindros que variam em diâmetro (de 8mm a
2mm) e em profundidade (2cm a 8cm). Este teste verifica a habilidade da
máquina em detectar tumores sólidos em diferentes profundidades e tamanhos,
como também verificar se um alvo não está influenciando o que vem em uma
profundidade maior, pois as distâncias na longitudinal entre ele é curta. Por
causa da alta atenuação destas massas você pode notar uma sombra atrás de
cada alvo

1. Aplique o acoplamento de gel na superfı́cie do transdutor ou coloque uma


quantidade de água suficiente para que haja o acoplamento do transdutor
com o phanton (utilizando um suporte que vai acima do phanton)

2. Posicione o transdutor acima dos alvos cı́sticos, de modo que os cilindros


fiquem perpendiculares ao transdutor.

3. Ajuste as configurações (ganho, TGC, saı́da, etc.) e maximize a resolução


para campo próximo. Registre essa configuração para que seja utilizada
em testes subseqüentes.

4. Alinhe o transdutor de modo que o alvo é maximizado.

5. Congele a imagem e obtenha uma cópia

6. Observe de uma maneira geral a forma de cada estrutura tumoral. Note


se você é capaz de observar cada massa

7. Uma análise mais detalhada se dá verificando a medide de comprimento e


largura de cada massa.

8. Registre suas observações e compare com a linha base medida.

Referências
[1] General Purpose Multi-Tissue Ultrasound Phantom, CIRS: Universal Medi-
cal Inc.

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