21-01-06 SBCP

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Franco T et al.

ARTIGO ORIGINAL

BLEFAROPLASTIA SUPERIOR ASCENDENTE OU LIFTING PALPEBRAL SUPERIOR


Ascending upper blepharoplasty or upper eyelid lifting
LUIZ ALBERTO SOARES PIMENTEL1

RESUMO SUMMARY

O autor relata sua experiência com uma técnica pessoal que, The author presents his experience with a personal technique
inicialmente, foi utilizada para correção de ptose da pele da used, in the initial cases, for correction of sub-eyebrow skin
reborda orbitária (pele subsuperciliar) sobre a pálpebra, a qual é ptosis over the upper eyelid, a frequent occurrence after an
resultado insatisfatório de blefaroplastia superior, executada iso- upper blepharoplasty performed without a concomitant
ladamente em pacientes com indicação de ritidoplastia fronto- temporal and frontal lifting. Initially, the author makes a brief
temporal. Inicialmente, o autor faz algumas considerações histó- historical report about the incisions in blepharoplasty. The
ricas sobre os acessos utilizados na blefaroplastia. A via de acesso access way for this procedure is a sub-eyebrow zigzag
da técnica também facilita o acesso às regiões frontal e glabelar incision that can be used for frontal and glabelar procedures
e pode, em certos pacientes, ser utilizada para blefaroplastia and also for primary blepharoplasties in some patients. It is
primária. É uma incisão em ziguezague ou W, junto aos pêlos a zigzag or W sub-eyebrow incision, below and between the
inferiores do supercílio, seguida de descolamento supra-orbicular inferior eyebrow hairs, followed by a subcutaneous under-
e, por este campo, são realizados os demais tempos para o mining and orbicularis muscle incisions to treat the fat pads
tratamento de bolsas, excessos de gordura retro-orbicular (Roof), and Roof excesses, to ascend the eyelid’s lateral corner and
levantamento do canto lateral e ressecção do excesso cutâneo, to perform a resection of the skin excess, making a true upper
fazendo um verdadeiro lifting da pálpebra superior. Ao longo dos eyelid lifting. In the studied period along the past 6 years, 42
últimos 6 anos, foram operados 42 pacientes por esta técnica e, patients were submitted to this technique and the author
durante o período estudado, o autor ampliou as indicações. Estas extended the indications, listed in a selection of patients.
estão relacionadas na seleção dos pacientes para o método High satisfaction levels with the initial results and few
utilizado. Os resultados iniciais foram altamente satisfatórios, com complications were observed. All the patients had
baixo índice de complicações e, no acompanhamento tardio, important aesthetic improvement. The author concludes
todos os pacientes obtiveram melhora estética importante. O that this new method is a simple and safe solution for
autor conclui que esta nova abordagem representou uma solu- correction of bad results in eyelid surgery and a new
ção simples e segura para correção de maus resultados em cirurgia alternative to upper blepharoplasty.
palpebral e uma nova alternativa para a blefaroplastia superior.

Descritores: Pálpebras, cirurgia. Blefaroplastia. Cirurgia plástica. Descriptors: Eyelids, surgery. Blepharoplasty. Surgery, plastic.

1. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e Membro do Staff do Serviço Credenciado da Clínica Fluminense de Cirurgia Plástica.

Correspondência para: Luiz A. S. Pimentel


Rua Nilo Peçanha 59, Ingá – Niterói, RJ – Brasil.
CEP: 24210-480 – Tel. 0xx21 2717-9966 – E-mail: [email protected]

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A aponeurose epicraniana noFranco
Blefaroplastia
segundoT ettempo
superior al.
ascendente
da reconstrução de orelha

INTRODUÇÃO dos supercílios e apresentam, também, a mesma ptose sobre


as pálpebras. Nestes pacientes, a suspensão da região fronto-
Os primeiros relatos sobre as pregas cutâneas palpebrais temporal pode deixar as sobrancelhas pigmentadas excessi-
foram feitos por Beer, em 1792, e o termo “blefaroplastia” foi vamente altas;
usado pela primeira vez por Von Graefe, em 1818, segundo 3. Correção do “olho gordo” por excesso da gordura retro-
relato de Rees 1, que também cita a importância de Sichel, orbicular superior (Roof), existente, com freqüência, sobre a
Bourguet, Claoué e Passot na cirurgia palpebral. Sichel, em borda e o septo orbitários e situada lateralmente aos dois
1844, traz à luz uma das primeiras descrições da gordura clássicos compartimentos descritos por Castañares atrás da
orbitária herniada. Ao final do século XIX, ainda era defen- estrutura septal. Desde 1980, esta gordura retro-orbicular já
dida a remoção de pele e gordura apenas quando os tem sido ressecada 4 junto com uma faixa do músculo orbi-
excessos fossem absurdamente exagerados. A cirurgia cos- cular, e sua ressecção tem sido descrita por diversos autores 5-7.
mética das pálpebras veio a ser executada muito mais Recentemente, um estudo anatômico dos compartimentos
tarde, já no século XX, e algumas das incisões descritas nos adiposos da pálpebra superior indica sua ressecção para
primeiros 30 anos do século foram mais conjecturas do que melhor resultado estético 8;
realidade, sendo que muitas operações eram mantidas em 4. Suspensão do canto palpebral lateral nos casos em que
segredo. Bourguet, em 1929, foi o primeiro a advogar a tenham ocorrido as indicações anteriores, associada ou não à
remoção de gordura na cirurgia palpebral e identificou dois cantopexia;
diferentes compartimentos adiposos nas pálpebras supe- 5. Blefaroplastia primária ou secundária, quando não
riores. O acesso transconjuntival foi proposto por Claoué, em seja desejada a ascensão dos supercílios durante a
1931, e por Passot, no mesmo ano. Apenas em 1951, ritidoplastia;
Castañares 2 publica uma completa descrição dos compar- 6. Blefaroplastia primária em presença de cicatrizes ou
timentos gordurosos. lesões cutâneas acima do sulco palpebral e junto aos
As incisões para a realização da blefaroplastia sofreram supercílios;
variações técnicas em relação ao desenho, mas prevaleceu o 7. Facilitar o acesso à glabela para ressecção dos músculos
conceito de que a cicatriz final deve cair naturalmente na prega corrugadores em relação ao conseguido pela incisão do sulco
supratarsal, porque ali, na área conhecida como sulco palpebral, palpebral9 e para a elevação dos supercílios do que o conse-
ela fica bem dissimulada. guido pela transblefaroplastia 10.
Encontramos uma interessante alternativa para melhor resul-
tado da blefaroplastia superior, em certos casos, apresentada Técnica Cirúrgica
como Nota Prévia, no 42º Congresso Brasileiro de Cirurgia É um procedimento realizado por incisão em ziguezague,
Plástica, em 20053. margeando inferiormente os supercílios e biselada acentua-
damente para preservação dos folículos pilosos até encontrar o
MÉTODO músculo orbicular (Figuras 1A e 1B). A incisão inicia-se um pouco
antes da extremidade medial das sobrancelhas, segue escon-
Neste estudo, foram acompanhados 42 pacientes, 37 do dendo as pontas superiores do ziguezague entre os pêlos super-
sexo feminino e 5 do masculino, com idade variando entre 28 ciliares e, se necessário, ultrapassa 1 cm ou mais após a extre-
e 66 anos, entre junho de 2000 e outubro de 2005. Todos os midade lateral do supercílio. É importante, se a paciente assim
pacientes consentiram em submeter-se a uma técnica cirúr- o desejar, que ela depile pêlos superciliares inferiores antes da
gica original que o autor empregou, inicialmente, em pacien- cirurgia para que a incisão seja mais bem situada.
tes que se queixavam de insuficiente correção de excesso A seguir, faz-se descolamento supra-orbicular limitado, apro-
cutâneo nas pálpebras superiores. Tais pacientes haviam sido ximadamente, ao que previamente fora calculado como a
operados sem concomitância com ritidoplastia da área necessária retirada de pele (Figuras 1C e 1D). Se necessário, pode
fronto-temporal e não aceitavam a realização dessa cirurgia. ser feita, facilmente, abordagem para exérese de bolsas
Ao longo do período estudado, o autor encontrou outras orbitárias (Figuras 2A e 2B), como também acesso glabelar aos
indicações para o procedimento. Foram sendo selecionados, músculos corrugadores.
portanto, pacientes que necessitavam de: Posteriormente, incisa-se 1,5 a 2 cm do músculo orbicular
1. Correção de ptose da pele orbitária (ou subsuperciliar) a partir do canto lateral, inferiormente à borda orbitária,
secundária a blefaroplastia; propiciando acesso para o excesso de Roof (Figura 3A). Com
2. Blefaroplastia superior primária em pacientes que tesoura de ponta romba, separa-se esta gordura da face
tenham sobrancelhas naturalmente altas ou artificialmente retro-orbicular (Figura 3B) e faz-se sua exérese sobre a reborda
elevadas por micropigmentação ou por excesso de depilação e septo orbitários (Figuras 3C, 3D, 3E e 3F), cuidadosamente,

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Figura 1 - A e B: Incisão em ziguezague, com as pontas superiores entre os pêlos superciliares, em bisel frontal acentuado para
preservação folicular. C: Área de descolamento supra-orbicular limitado ao total da ressecção calculada pela tração mostrada em D.

A B

C D

Figura 2 - Acesso às bolsas orbitárias interna e média. A: tratamento de bolsas após ressecção do Roof. No canto externo,
vê-se a sutura do músculo. B: Acesso às bolsas antes da exérese da gordura retro-orbicular.

A B

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Figura 3 - A: Incisão muscular abaixo da reborda orbitária. B: Descolamento retro-orbicular. C e D: Exérese de excesso lateral do Roof. E:
Completando a exérese mais medialmente. F: Ressecado o excesso de gordura vê-se a reborda e septo orbitários ao fundo.

A B

C D

E F

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Figura 4 - A: Ressecção de cunha lateral de músculo orbicular. B: Passando fio de nylon incolor 5-0, no periósteo da reborda
orbitária e na borda inferior do músculo orbicular. C: Fechando segundo ponto de fixação ao periósteo. D: Na comparação,
observa-se ascensão do canto lateral da pálpebra superior direita. Observar a diferença sofrida na marcação
do sulco palpebral direito em relação ao lado esquerdo.

A B

C D

procurando identificar vasos e evitando ultrapassar a ocorre com a tração da pele, para evitar hipocorreção.
reborda para a preservação de ramos nervosos. Nesta área, A ressecção acompanha o formato em ziguezague da incisão
realiza-se minuciosa hemostasia por eletrocoagulação, de- original (Figuras 5A e 5B).
vido ao rico plexo vascular. Pontos simples de nylon 6-0 aproximam as pontas do retalho
As bordas do orbicular são, então, suturadas. Se for desejada aos seus respectivos pontos de encaixe e uma sutura contínua
ascensão do canto lateral, pode-se ressecar um segmento completa o fechamento (Figuras 5C e 5D). O curativo é feito
calculado para a ascensão desejada, de músculo orbicular apenas com fita cirúrgica. Após a retirada da sutura, é recomen-
(Figura 4A), e ancorar a borda inferior do músculo, com um ou dável o uso de fitas, continuamente, por mais 7 dias e, se possível,
dois pontos, ao periósteo da reborda orbitária (Figuras 4B e 4C) ao menos durante a noite até o 30o dia.
e, em seguida, suturar o músculo orbicular. A Figura 4D mostra a
elevação do canto palpebral externo.
O excesso de pele é ressecado sob tração da pele desco-
RESULTADOS
lada para cima, evitando deixar as pálpebras abertas por O grau de satisfação foi elevado sob o ponto de vista dos
ressecção excessiva, mas é prudente entreabrí-las um pouco, pacientes. Sempre resultaram cicatrizes dificilmente perceptí-
para compensar a suave elevação das sobrancelhas que veis. O grau maior de satisfação foi alcançado nos casos em

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Blefaroplastia superior ascendente

Figura 5 - A e B: Ressecção do excesso cutâneo, acompanhada com


pontos simples nas pontas do ziguezague. Iniciar ressecção pelos cantos
para não deixar “orelhas”. C e D: continuação da sutura
e visão dos dois lados operados.

A B

C D

que foi feito o ancoramento ao periósteo e ressecada a aumentar espessura ou imitar supercílios e consegue disfarçar
quantidade correta de pele e músculo orbicular. Não ocorre- cicatrizes em casos de pacientes com poucos pêlos nas sobran-
ram maus resultados. Entretanto, em nossa avaliação, conside- celhas (Figura 7).
ramos 7 (16,67%) resultados insuficientes. Em 5 destes pacientes, O desengorduramento retro-orbicular, em todos os ca-
ocorreu menor grau de correção por insuficiente ressecção e sos em que foi feito, proporcionou excelentes resultados
falta de ancoramento, e, em 2, a cicatriz da blefaroplastia estéticos.
primária, que não era de boa qualidade, ficou visível após a Não ocorreu rebaixamento dos supercílios. Com freqüên-
cirurgia. Deve-se examinar, portanto, cuidadosamente, a qua- cia observou-se pele mais escurecida, temporariamente, logo
lidade da cicatriz anterior, pois a ascensão desta cicatriz, acima abaixo dos supercílios. Isto se deve ao fato de que a pele
do sulco órbito-palpebral, poderá ser motivo de queixas. ressecada é mais clara do que a pele situada acima do sulco
Em duas pacientes com supercílios artificiais por micropig- palpebral que ascende para ser suturada ao supercílio. Dentro
mentação e em outra em que estes eram finos e com pêlos dos primeiros 6 meses, esse efeito desaparece. Resultados
esparsos, e havia a intenção de micropigmentar, foram feitas imediatos e tardios podem ser observados nas Figuras 6 a 10.
incisões lineares também com bons resultados, mas não as Como complicações, tivemos dois casos de hematoma em
recomendamos para pacientes com supercílios normais. A uma das pálpebras, no espaço criado pela ressecção do Roof,
micropigmentação constitui-se em bom método auxiliar para devido a insuficiente hemostasia.

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Figura 6 - Resultado 3 meses pós-cirurgia descrita nas Figuras 1 a 5. A e C:


Aspecto pré-operatório de frente e oblíqua direita. B e D:
Aspecto pós-operatório de frente e oblíqua direita.

A B

C D

Figura 7 - A: Paciente de 66 anos, duas blefaroplastias anteriores, queixa de excesso sobre os sulcos palpebrais. B: Cirurgia realizada
com incisão linear, pois a paciente desejava pigmentação das sobrancelhas, que realizada posteriormente disfarçou as cicatrizes.
Resultado de 1 ano de pós-operatório.

A B

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Figura 8 - A e C: Paciente de 48 anos, queixa de “olho gordo”


e excesso palpebral secundário à blefaroplastia.
B e D: Resultado visto de frente e oblíqua esquerda após 2 anos.

A B

C D

COMENTÁRIOS É evidente que a técnica deve ser contra-indicada em


pacientes queloideanos, ou que apresentem alguma possi-
Um falso excesso palpebral causado pela ptose
bilidade ou expressem receio de má cicatrização, e naqueles
superciliar, em pacientes que não desejem a ascensão dos
em que a elevação das sobrancelhas seja absolutamente
supercílios, se for retirado pelo acesso clássico poderá impos-
necessária para um melhor resultado. Pode ser executada,
sibilitar o natural fechamento palpebral passivo durante o
sono e é causa de graves comprometimentos oculares. A em casos especiais como os de sobrancelhas artificiais
presente técnica foi desenvolvida visando à solução desse por micropigmentação, por uma incisão linear, embora o
problema, que freqüentemente leva à consulta pacientes resultado cicatricial ideal foi atingido com a incisão em
insatisfeitos com uma blefaroplastia realizada. O falso exces- ziguezague.
so é notado, também, com supercílios artificialmente eleva- Concluímos pela segurança e utilidade da abordagem
dos por depilação ou por micropigmentação. O resultado da das pálpebras superiores por esta via subsuperciliar para a
blefaroplastia deixa a desejar, principalmente, em pacientes correção seletiva dos casos que apresentaram as indica-
do sexo feminino, mais exigentes com a perfeição do resulta- ções citadas, preferindo a incisão em linha quebrada, ou em
do, pois este falso excesso impossibilita, também, um bom ziguezague ou múltiplo W, que proporciona cicatrizes pouco
resultado com a maquiagem. Os resultados obtidos nos perceptíveis inclusive em homens, e sem a necessidade de
primeiros casos estimularam a ampliação das indicações. disfarce por maquiagem.

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Figura 9 – A e C: Paciente com 28 anos, queixa de insatisfação com o formato e espessura das pálpebras
superiores. B e D: Resultado obtido após 1 ano com a blefaroplastia ascendente. Realizada
ressecção de orbicular lateral com ancoramento ao periósteo e sem exérese de Roof.

A B

C D

Figura 10 – Paciente de 32 anos queixando-se de insatisfação indefinida com suas pálpebras superiores.
A e B: Aspectos pré-operatórios de frente e oblíqua esquerda.

A B

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Blefaroplastia superior ascendente

Figura 10 – C e D: Resultado obtido 5 anos após a cirurgia com exérese de Roof e mínima ressecção cutânea. O detalhe da Figura D
mostra a difícil percepção da cicatriz e a naturalidade das sobrancelhas.

C D

AGRADECIMENTOS 5. Owsley Jr JQ. Resection of the prominent lateral fat pad


during upper lid blepharoplasty. Plast Reconstr Surg.
O autor agradece a revisão do texto ao Prof. Ronaldo
1980;65(1):4-9.
Pontes e a pesquisa bibliográfica sobre a originalidade da 6. May Jr JW, Fearon J, Zingarelli P. Retro-orbicularis oculus
técnica e o estímulo a esta publicação ao Prof. Ramil Sinder. fat (ROOF) resection in aesthetic blepharoplasty: a 6-
year study in 63 patients. Plast Reconstr Surg. 1990;
86(4):682-9.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7. Aiache AE, Ramirez OH. The suborbicularis oculi fat pads:
an anatomic and clinical study. Plast Reconstr Surg.
1. Rees TD. Blepharoplasty. In: Rees TD, Wood-Smith D, eds. 1995;95(1):37-42.
Cosmetic facial surgery. Philadelphia: Saunders; 1973. 8. Mouly R, Auclair E, Staub S. Lateral fat in upper blepha-
p.44-133. roplasty. Ann Chir Plast Esthet. 1995;40(1):53-7.
2. Castañares S. Blepharoplasty for herniated intra-orbital 9. Persichetti P, Di Lella F, Delfino S, Scuderi N. Adipose
fat. Anatomical basis for a new approach. Plast Reconstr compartments of the upper eyelid: anatomy applied to
Surg. 1951;8:46. blepharoplasty. Plast Reconstr Surg. 2004;113(1):373-80.
3. Pimentel LAS. Blefaroplastia superior ascendente or 10. Guyuron B, Michelow BJ, Thomas T. Corrugator supercilii
upper eyelid lifting. In: 42º Congresso Brasileiro de Cirurgia muscle resection through blepharoplasty incision. Plast
Plástica;2005 Nov 13; Belo Horizonte, BH. Reconstr Surg. 1995;95(4):691-6.

Trabalho realizado na Clínica Fluminense de Cirurgia Plástica - Niterói, RJ. Apresentado no 42º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica, em 13 de novembro de 2005.
Artigo recebido: 11/01/2006
Artigo aprovado: 23/03/2006

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