05 - Fisiologia Da Respiração
05 - Fisiologia Da Respiração
05 - Fisiologia Da Respiração
RESPIRAÇÃO
Lei De Boyle
– volume é inversamente proporcional
à pressão
– volume = constante / pressão
Lei de Charles
– volume é diretamente proporcional
à temperatura
– volume = constante x temperatura
Lei de Henry
– Volume = pressão do gás x
coeficiente de solubilidade
FATORES QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO E A VENTILAÇÃO
Pressões respiratórias
– Solutos, solventes e gases difundem-se de área de maior
concentração para menor concentração
– Composição do ar atmosférico
O2 21% / PO2 = 159mmHg
CO2 0,03% / PCO2 = 0,23mmHg
N2 79% / PN2 = 600mmHg
FATORES QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO E A VENTILAÇÃO
Surfactante pulmonar
– Complexo lipoprotéico (30% proteína e 70% lipídio)
– Lipídio (dipalmitoil lecitina)
– Sintetizado pelas células alveolares do tipo II (células
secretoras)
Surfactante pulmonar
FATORES QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO E A
VENTILAÇÃO
Mecânica da respiração
– Ciclos respiratórios
(inspiração e expiração)
– Diafragma e músculos
intercostais (tipos de
respiração)
RESPIRAÇÃO
Pneumotórax
– Se ocorre a presença
de ar no espaço
intrapleural, as forças
se invertem
FATORES QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO E A
VENTILAÇÃO
Estados da respiração
VASOCONSTRIÇÃO HIPÓXICA
Quando a pressão alveolar de oxigênio (PAO2) diminui,
ocorre vasoconstrição local na região hipóxica
A vasoconstrição tem a capacidade desviar a corrente
circulatória para regiões mais ventiladas (manter a V/Q)
Altitudes acima de 2000 m, onde a PO2 é baixa,
provocam vasoconstrição generalizada. Animais com
vasculatura rica em músculo liso (bovinos, galináceos)
tendem a ter elevação na Pa pulmonar com conseqüente
insuficiência cardíaca direita (mal do peito no bovino e
ascite nas aves)
RESPIRAÇÃO
Água intersticial
Capilar Hemácia
pulmonar
Hb
Veia
sangue Artéria
pobre em sangue rico
O2 Hemácia em O2
Hb
Célula
(consumo de
O2)
RESPIRAÇÃO
5% CO2
CONTROLE DA VENTILAÇÃO
– A respiração é regulada de modo a satisfazer as demandas
metabólicas para liberação de O2 e remoção do CO2
– Controle central da respiração
A ritmicidade respiratória origina-se no bulbo e é modificada por
centros cerebrais mais altos (ponte) e comandos de receptores
periféricos
Transecção entre medula espinhal e bulbo interrompe a
respiração (origem cerebral)
O ajuste fino é feito por informações aferentes do vago e de
centros mais altos. O controle é mais ativo no bloqueio da
inspiração
Existem três centros na ponte e bulbo que disparam
sincronicamente
RESPIRAÇÃO
Controle central
– Grupo respiratório pontino (centro pneumotáxico)
recebe impulsos vagais relacionados ao volume pulmonar e modula a
frequência respiratória
CONTROLE DA VENTILAÇÃO
Receptores pulmonares e das vias aéreas
– Foram identificados três receptores com aferentes
vagais dentro do pulmão
Receptores de adaptação lenta
Receptores de adaptação rápida (irritantes)
Fibras C
RESPIRAÇÃO
CONTROLE DA VENTILAÇÃO
Quimiorreceptores (periféricos e centrais)
– Hipóxia, acidose e hipercapnia são todos
estímulos potentes para a ventilação (O2,
H+, CO2)
– Os quimiorreceptores periféricos são os
únicos que monitoram os níveis
sanguíneos de O2
– São encontrados nos corpos carotídeos e
arco aórtico
Efeito da PaO2 na ventilação
RESPIRAÇÃO
CONTROLE DA VENTILAÇÃO
Quimiorreceptores (centrais)
– A resposta ventilatória ao CO2 é mediada através
de um quimiorreceptor bulbar
– A ascensão a altitudes elevadas é acompahada
por uma diminuição na tensão de O2 inspirado e,
conseqüentemente, pela hipoxemia que leva a
um aumento na ventilação
– Durante o exercício, a ventilação deve aumentar
porque os tecidos requerem mais O2 e produzem
mais CO2
Efeito da PaCO2 sobre a ventilação
Quimiorreceptor central
Mecanismos de controle da ventilação
ATIVIDADES NÃO-RESPIRATÓRIAS DO SISTEMA
RESPIRATÓRIO