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Sistema respiratório

Prof Ms Adarly kroth


FUNÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

Fornecimento de oxigênio aos tecidos e


remoção do dióxido de carbono.

INTERAÇÃO ENTRE FUNÇÕES RESPIRATÓRIAS E


NÃO-RESPIRATÓRIAS:

Vocalização, deglutição, regulação térmica,


vômito, micção, defecação, parto,
sono e emoções.
Anatomia Sistema Respiratório
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
CAIXA TORÁCICA
CAIXA TORÁCICA
http://www.infoescola.com/anatomia-humana/pulmoes/
brônquios
Bronquíolos
respiratórios

bronquíolos

http://depts.washington.edu/envh/lun
Fig. 25-4 Conducting airways and terminal respiratory units of the lung. The relative size of the
respiratory unit is greatly enlarged. Figures at the bottom indicate the approximate number of
generations from trachea to alveoli, which may vary from as few as 10 to as many as 27. (From Weibel
ER: Morphometry of the human lung, Heidelberg, Germany, 1963, Springer-Verlag.) Berne et al, 2004
ULTRAESTRUTURA DO EPITÉLIO RESPIRATÓRIO
http://depts.washington.edu/envh/lun
The pleural cavities are closed sacs enveloping
each lung. Each cavity comprises a visceral layer
(green) and a parietal layer (blue).
Desigualdades da
pressão intrapleural
Resin cast of pulmonary arteries and airways

Resin cast of pulmonary veins and airways

http://www.doc.ic.ac.uk/~gzy/heart/heart/index.h
Movimentos Ventilatórios
OS MÚSCULOS VENTILATÓRIOS

Inspiratórios
➢ Diafragma
➢ Intercostais Externos
➢ Escalenos
➢ Esternocleidomastoideo

Expiratórios
➢ Abdominais
➢ Intercostais Internos
EXPIRAÇÃO
Basal = Passiva, tecidos elásticos armazenam
energia e se retraem conforme a desativação dos
músculos inspiratórios.
Abdominais- Aumento da pressão abdominal
(expiração forçada, tosse)
Peitoral maior e transverso do tórax (expiração
forçada, tosse)
Diafragma: músculo membranoso que separa o tórax do abdômen e
auxilia os movimentos respiratórios.
Mecânica respiratória
Volumes e capacidades

Fig. 26-2 Espirômetro simples selado com água. Berne et al., 2004
Volume corrente = gás insp. ou esp. Espontaneamente a cada
ciclo (repouso =350- 500mL)
Volume de reserva Inspiratório = volume máx que pode ser
inspirado a partir do final de uma inspiração espontânea
Volume de reserva Expiratório = volume máx que pode ser
expirado a partir do final de uma expiração espontânea
Volume residual = volume de gás que permanece nos pulmões
após uma expiração máxima
Capacidade Vital = Quantidade de gás mobilizada entre uma
inspiração e uma expiração máxima ( CV= VAC+VRI+VRE)
Capacidade Inspiratória = Volume máx. inspirado a partir do
final de uma expiração espontânea ( CI=VAC+VRI)
Capacidade residual funcional = quantidade de gás nos pulmões
após uma exp. espontânea (CRF= VRE+VR)
Capacidade Pulmonar Total = quantidade de gás nos pulmões
ao final de uma insp. máx ( CPT= VR+VRE+VAC+VRI)
Volumes e Capacidades
Pressões durante o
ciclo respiratório
Tecidos da caixa Torácica

Propriedades Elásticas Tensão Superficial


do sistema respiratório
Arranjo geométrico
(INTERDEPENDÊNCIA )
Trocas gasosas
UNIDADES RESPIRATÓRIAS
Alvéolos e capilares :SÍTIO DE TROCAS GASOSAS

Álveolos
-modificações (dilatações) na parede dos bronquíolos
-camada epitelial simples e fina, não contém músculo
-fibras de elastina entre as células epiteliais alveolares

• Células pneumócito tipo I: difusão


• Células pneumócito tipo II: surfactante - expansão dos
pulmões
• Macrófagos: proteção.
Grande associação do alvéolo com uma rede
extensa de capilares
O intercâmbio de gases do pulmão se dá por
difusão através da membrana alvéolo-capilar
Difusão de gases

Gases movem-se de locais de alta pressão para baixa pressão

↑ pressão → ↓pressão

O intercâmbio de gases do pulmão se dá por difusão


através da membrana alvéolo-capilar
TROCAS GASOSAS NOS TECIDOS
•Sangue chega com:
• PO2=100mmHg PCO2= 40mmHg;
• Nos tecidos: PO2 = 40 mmHg e PCO2 = 46 mmHg;
TRANSPORTE DE GASES NO SANGUE

Transporte de O2

*Dissolvido: 2%
*Carregado pela Hemoglobina:98%
Hemoglobina:proteína com 4 subunidades,
cada uma com 1 radical HEME (anel de
porfirina com ferro no estado ferroso )e 1
cadeia polipeptídica ( ou ).
HbA: adulta, 2  e 2 ;

•Capacidade de transporte:
• quantidade de Hb;
• PO2;
Cada subunidade pode fixar 1
molécula de O2 ( até 4 O2);

Hb oxigenada: oxiemoglobina;

Hbdesoxigenada:desoxiemoglobina

Metemoglobina:Fe+3- não se
combina com O2

HbF - 2 cadeias : maior afinidade


HbS- subunidades  anormais:
menor afinidade
Variações da Curva de Dissociação O2-Hb

Pode se desviar para direita ou esquerda


→ refletem ALTERAÇÕES DA AFINIDADE da Hb pelo O2
→ também modificam o P50!

Fatores que alteram a interação:


✓ temperatura
✓ pH
✓ PCO2
DESVIOS P/ A DIREITA:
Ocorrem quando há  afinidade Hb/O2 (+ fácil a descarga);
Há  da P50: saturação de 50% é atingida em valor  que o normal
da PO2.
Ocorre quando:
 da PCO2 e  pH: efeito Bohr
 da temperatura

DESVIOS P/ A ESQUERDA:
Ocorrem quando  afinidade Hb/O2( + difícil de liberar O2): P50→
saturação 50% é atingida em valor menor que o normal da PO2.
Ocorre quando:
 da PCO2 e  pH
 da temperatura

CARBOXIEMOGLOBINA
Mudanças na estrutura da Hb tbm
afetam sua afinidade ao oxigênio
Transporte de Dióxido de carbono:

Dissolvido Carbaminoemoglobina Bicarbonato


(CO2-Hb) (HCO3-)

•7 % dissolvido;
•93% para hemácias onde:
**70 % como HCO3- (convertido nas hemáceas);
**23 % Hb.CO2 (carbaminoemoglobina);

• HCO3- : meio de transporte de CO2 e tampão

COMO O DIÓXIDO DE CARBONO se converte em BICARBONATO??


Anidrase carbônica : enzima presente nas hemácias

Tamponamento pela Hemoglobina : Prótons H+


Remoção do CO2: H+ a Hb -Mudança cloreto se reverte:
HCO3-+ H+ ácido carbônico CO2+H2O
Controle da Respiração
Controle Involuntário: Tronco Encefálico (ponte e bulbo)

Controle Voluntário: Córtex Cerebral


Controle Involuntário da Respiração
Controle Involuntário: Tronco Encefálico (ponte e bulbo)
Controle Involuntário da Respiração
Controle Involuntário: Tronco Encefálico (ponte e bulbo)
Em resposta a estímulos químicos e mecânicos.
Controle Involuntário da Respiração
Resposta a estímulos químicos: Quimiorreceptores Centrais
- localizados no bulbo
- sencíveis ao pH do líquido cefalorraquidiano
- Alteração da PCO2 arterial é o principal mecanismo de alteração do pH do
líquido cefalorraquidiano
Controle Involuntário da Respiração
Resposta a estímulos químicos: Quimiorreceptores Periféricos
- localizados nos Corpos Aórticos e Corpos Carotídeos
- sencíveis a PCO2, PO2 e ao pH do sangue arterial
Controle Involuntário da Respiração
Resposta a estímulos mecânicos: Receptores de Estiramento
- Mecanismo protetor
- Reflexo de Insuflação
Controle Voluntário da Respiração
Estão localizados no córtex cerebral

As vias de descendentes de controle voluntário não fazem conexões


com o centro de controle involuntário

As alteração da PO2, PCO2 e do pH no sangue arterial limitam a ação do


controle voluntário.

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