Consideraçõs Sobre o Estruturalismo

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Revista Educação em Foco – Edição nº 14 – Ano: 2022

CONSIDERAÇÕS SOBRE O ESTRUTURALISMO

Cristiane Bevilaqua Mota1

Resumo:

O estruturalismo pertence a uma forma de pensamento ou método que tem como proposta principal
identificar elementos de uma estrutura como e como estão relacionados. Essa pesquisa ter por objetivo
apresentar sucintamente um panorama histórico do estruturalismo, bem como, do pensamento
estruturalista e sua breve passagem na Educação brasileira. Embora a adesão na educação não tenha sido
ampla, o pensamento estruturalista contribuiu e ainda pode contribuir por meio do pensamento estrutural,
auxiliando na compreensão de como as ações podem ser espelhadas nos processos educativos. Ainda pode
ser utilizado como um método para analisar estruturas em que se precise compreender elementos e como
estão relacionados. E assim como o estruturalismo influenciou diversas áreas no passado, ainda hoje
influenciar pesquisas atuais contribuindo para o desenvolvimento de novas descobertas e perspectivas,
além de possibilitar a identificação de elementos em uma estrutura e como estão relacionados.

Palavras-chave: estruturalismo; método estruturalista; educação.

Abstract:

Structuralism belongs to a way of thinking or method whose main purpose is to identify elements of a
structure as and how they are related. This research aims to briefly present a historical overview of
structuralism, as well as structuralist thought and its brief passage in Brazilian Education. Although
adherence to education has not been broad, structuralist thinking has contributed and still can contribute
through structural thinking, helping to understand how actions can be mirrored in educational processes.
It can still be used as a method to analyze structures in which elements need to be understood and how
they are related. And just as structuralism influenced several areas in the past, it still influences current
research contributing to the development of new discoveries and perspectives, in addition to enabling the
identification of elements in a structure and how they are related.

Keywords: structuralism; structuralist method; education.

1 INTRODUÇÃO

O estruturalismo é uma corrente de pensamento das Ciências Humanas e também é conhecido


como um método que propõe que elementos da cultura humana sejam compreendidos em conjunto e
verificadas as relações com o sistema ou estrutura maior.

1
Programa de pós-graduação em Educação - Universidade de Sorocaba - UNISO, doutoranda em Educação,
[email protected].
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Desse modo para Silva (1993), o estruturalismo pode fazer com que o homem seja compreendido
enquanto fenômeno natural por pertencer a natureza, uma vez que as atividades e pensamentos humanos
só serão compreensíveis após a análise dos fenômenos e das relações naturais que os unem. Em
contrapartida, quando o inconsciente está embasado no coletivo, o estruturalismo consegue reduzir o
homem para o impessoal, e dissolvê-lo para depois reintegrá-lo na cultura. Por esse motivo, na perspectiva
do autor as sociedades primitivas tiveram um papel relevante no método estruturalista por terem resistindo
bravamente e por sua história permanecer viva.

Este trabalho visa discorrer sobre alguns marcos do estruturalismo, bem como, do pensamento
estruturalista e sua breve passagem na Educação brasileira. O método de pesquisa selecionado foi o
dedutivo, e para a coleta de dados foi realizado uma pesquisa bibliográfica na internet, bem como artigos
e livros com informações irrelevantes para essa pesquisa.

2 PANORAMA HISTÓRICO DO ESTRUTURALISMO

Conforme Myers (2015) o pai fundador do estruturalismo foi o suíço Ferdinand de Saussure no
final do Século XX. Como ele era professor das línguas grego e latim, por meio da reflexão em suas
práticas, o autor percebeu que a língua faz parte exclusiva de uma estrutura complexa, chegando à
conclusão de que pode-se destruir instituições sociais, organizações, etc., mais o mesmo não aconteceria
com a língua, porque as pessoas precisam se comunicar. Então passou a observar a língua como geral e
fundamental, geral por fazer parte de uma estrutura ampla, e fundamental porque cada indivíduo tem uma
fala própria ou individual.

As teorias de Saussure podem ser explicadas por meio das formas de se abordar a linguagem: por
meio da linguagem e da fala. Lembrando que a gramática do Século XVII era centrada na lógica que
usamos para pensar e raciocinar, sendo a linguagem um reflexo do pensamento e com isso foi percebido
pelo autor, que as gramáticas do mundo seriam apenas variantes superficiais de uma gramática mais
profunda. Para decodificar os elementos de cada gramática, foi identificado o que havia em comum entre
todos os idiomas era a linguagem (como um fio condutor de ligação), e essa teoria se propôs a
compreender essas ligações.

A teoria estruturalista leva em consideração a estrutura, as pessoas e o ambiente para compreender


a organização formal e a informal das unidades. Ela estuda consideravelmente a relação das organizações
com a sociedade. Porque neste período começou-se a perceber que as atividades humanas vão além da
indústria, uma vez que as pessoas também tem outras necessidades como: saúde; educação; família; etc.,
ou seja, estava-se percebendo outras formas de organizações complexas para além das indústrias. Essas
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identificações estruturais foram realizadas com objetivo de descobrir a estrutura dos fenômenos e as
ligações entres estas para aplicar a ciência nos mais diversos tipos de organizações visando a manutenção
social e a melhoria cultural (TRIVIÑOS, 1987).

De modo que até 1950 o estruturalismo foi bastante influente no pensamento sociológico, já em
1960 houve uma quebra de paradigmas grande por meio do pós-estruturalismo com Michel Foucault, que
começou a fazer críticas pesadas quanto a falta de entendimento dos elementos subjetivos. Essa tendência
predominou em 1950 e não desvinculava os elementos específicos dos elementos gerais. Em 1968 com o
pós-guerra, a discriminação, as revoltas políticas, e com os protestos o estruturalismo foi pouco a pouco
abandonado para dar lugar ao pós-estruturalismo, por volta de 1980 (DIAS, 2012).

3 PENSAMENTO ESTRUTURALISTA

O pensamento estruturalista foi ilustrado no texto de Terry Eagleton (2006) ao contar uma história
relacionando o estruturalismo com outras histórias independentemente do contexto da trama, da época e
dos personagens. A ilustração foi resumida no parágrafo a seguir:

O filho tem um desentendimento com pai e sai bravo, quer espairecer para clarear as ideias. Mas
ao andar pela floresta cai em um poço e não consegue sair devido a profundidade. O pai sai a procura do
filho não o encontra até que o sol mostre o filho no fundo do poço por meio da incidência da luz. O filho
é resgatado do poço pelo pai e os dois se reconciliam.

Olhando por uma perspectiva estruturalista esses elementos estão em oposição, e são universais
por estarem em oposição entre o que está em baixo e o que está em cima. O filho está em uma posição
hierárquica mais baixa, e o pai em uma posição hierárquica mais elevada, existindo uma oposição entre o
que é inferior e o que é superior. Esses elementos não estão sozinhos nessa lógica, o sol e poço também
representam o superior e o inferior, o sol está para o pai assim como o poço está para o filho. A queda no
poço pode ser como superior e inferior, mas a reconciliação mostra um equilíbrio entre o inferior e o
superior. De modo que “[...] enquanto a estrutura de relações entre as unidades for preservada, não importa
quais os itens selecionados.” (EAGLETON, 2006, p. 144)

Ou seja, mesmo que mude os personagens, os locais, ou o contexto, sempre existirão elementos
de oposição e de contrataste. Portanto o estruturalismo é uma corrente de pensamento/metodologia que
também considera a cultura humana como fator de explicação da vida. Partindo da premissa de que a
cultura é colocada no homem como um elemento artificial e um estrutura interligada em vários aspectos,
ou seja, um significado que é associado a outros que formarão uma grande estrutura. E que também é

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composto por “Elementos que compõe a racionalidade social para poder explicar o comportamento de
setores sociais mais especificamente ou de indivíduos.” (MARCONI; LAKATOS, 2003, p.111) Pois o
objetivo da análise no método estruturalista é criar um modelo para explicar um fenômeno e como está
estruturado no meio social. Uma vez que o estruturalismo tende a entender as relações entre as unidades
a partir de um elemento e suas interligações.

Em contrapartida, o estruturalismo também é considerado um paradigma porque é utilizado em


diversas áreas conhecimento. O local de maior impacto do método estruturalista foi na França e sua
influência chegou ao Brasil. Com sua disseminação, outras áreas também passaram a fazer uso do
estruturalismo, como a Psicologia, em que começou-se a olhar também para a personalidade do indivíduo
que teria que exercer diferentes papéis conforme as diversas organizações. E se as organizações têm
resultados positivos, isso é devido ao conjunto de relacionamentos entre as partes. Havia uma preocupação
sobre como o ser humano compreende a realidade, como ele define a realidade, como ele reage a realidade,
e como ele gera simbologias em relação a essa realidade. Isso é transportado para: como saber se algo é
universal? como saber que algo é real? e quais as ferramentas que podem ser utilizada para identificar os
elementos?

Já para a cibernética, sistema é algo mecânico, automático e os homens passam a ser vistos como
meros objetos do sistema. De modo que cada área pode ter o seu próprio significado sobre o sistema. E se
por um lado Saussure tentou identificar no ser humano um espírito geral, ou elemento geral das culturas
que seria uma espécie de sistema, como uma teia de significados e com coisas interligadas sem dissociação
com os outros elementos. Triviños (1987) traz maior aprofundamento no Estruturalismo Funcional, que
está associado a manutenção social e a melhoria cultural. Essa teoria em especial, influenciou os países
de terceiro mundo, inclusive o Brasil.

4 ESTRUTURALISMO NA EDUCAÇÃO

Na Educação brasileira também houve adesão do estruturalismo, estando voltado para os


elementos educativos e como estão relacionados, em que vê-se as partes como uma moeda e dois lados:
o significante (parte concreta); e o significado (conceito). Isso também é chamado de pensamento
relacional, como o conceito “ensino” que está associado à diversos significados, no entanto, no
estruturalismo cria-se um limite para o que é ensino e o que são outras formas de ensino. Ou como explicou
Saviani (2012), existe uma confusão entre “estrutura educacional” e “sistema educacional”, embora sejam
utilizados como sinônimos. Na Educação prefere-se “sistema”, mas o sentido delas é diferente, de modo
que o sistema está associado ao intencional, uma vez que é resultado de uma organização específica de

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atividades reguladoras cujo propósito é à realização de alguma tarefa, ou seja, os objetivos e resultados
são concretos, sendo realizados pelo homem nas suas práxis educativas por meio de atividades pré-
orientadas.

Figura 1: Associações do Estruturalismo

Método do
Estruturalismo

Influencia

Comunicação Atitudes Autores de diversas


Educacional Didáticas áreas

Fonte: (SAVIANI, 2000) adaptado pela autora.

A Figura 1, foi adaptada pela autora em relação as ideias propostas por Saviani (2000), para ilustrar
que o estruturalismo influenciou a comunicação na educação, nas práticas educativas por meio das atitudes
didáticas e também modificou o pensar de alguns autores em diversas outras áreas. Como é o caso de
Ferdinand de Saussure e alguns autores famosos na Filosofia e na Sociologia como: Jacques-Marie,
Émile Lacan, Michel Foucault, Claude Lévi-Strauss, dentre outros. Conforme Silva (1993) é provável que
o estruturalismo tenha chamado a atenção destes autores pelo fato de ir além de um método, pois também
envolve uma atitude filosófica para analisar os problemas implícitos, caso pensemos nas questões
filosóficas e sociais. Além disso, “O homem sofre as ações das estruturas, mas, na medida em que tomam
consciência dessa ação, ela é capaz de manipular a sua força, agindo sobre a estrutura de modo a lhe
atribuir um sentido.” (SAVIANI, 2000, p.124)

E se por um lado as reflexões filosóficas ajudam a explicar e compreender os fios condutores de


uma estrutura, então um filósofo da educação poderia perguntar: qual é o planejamento escolar? como o
currículo foi elaborado? como ocorre a formação dos docentes? como os gestores planejam a educação?
como a educação está se estruturando? Portanto, seria provável que essas perguntas aprofundariam as
reflexões sobre a educação e por consequência poderia ter uma estrutura com fundamentos mais sólidos.
De modo que a abordagem filosófica e estruturalista na educação tratará de refletir sobre os
comportamentos dos educadores e as esferas que os envolvem.

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Em contrapartida, a individualidade do eu é recusada, em vez disso é transferida para o objeto,


procurando reduzir o homem ao impessoal, assimilando-o à natureza por meio da Filosofia. Enquanto os
processos educativos podem ser determinados pelas relações construídas pelo homem junto ao
estruturalismo.

Em relação à prática educativa, a reflexão deve mostrar sempre as ligações do processo


humano com a natureza, com o mundo. Entretanto deve deixar transparecer, ao mesmo
tempo, uma natureza e um mundo humanos, prenhes de vida e de uma subjetividade,
diante dos quais não posso colocar-me como observador exterior e estranho (SILVA,
19993, p. 189).

Aqui vemos a importância de compreendermos as estruturas as quais estamos associados,


especialmente no ambiente acadêmico, pois desse modo fugiremos da alienação. Triviños (1987)
mencionou dois relevantes autores estruturalistas e comentou sobre suas principais ideias, Robert Merton
e Talcott Parsons.

Para Robert Merton a análise funcional se aprofunda em três postulados: as atividades


padronizadas ou itens culturais são funcionais para todo o sistema social ou cultural; os itens sociais e
culturais que preenchem as funções sociológicas em cada civilização o objeto atende a alguma função
vital; e ao postulado da indispensabilidade. Para o autor, todos os itens são indispensáveis e com alguma
tarefa a cumprir. Para tal, ele tomou emprestado as “funções manifestas” e os talentos de Sigmund Freud
e as significou identificando-as como funções manifestas e funções latentes, que seriam as ações
intencionais e as não facilmente observáveis. Já Talcott Parsons, desenvolveu a Teoria da Ação. Para ele
todas as propostas estruturalistas na educação vêm da ação de alguém ou de um grupo. Ele focava na
identificação de como o ator ou grupo organizou a ação e os classificou em três sistemas de ação: Sistema
de Personalidade; Sistema Social; e Sistema Cultural. De modo que qualquer destes enfoques visava a
compreensão das motivações dos atores por meio das categorias: cognição; e a avalição.

Portanto na educação (como em outras áreas) também ocorreu a colaboração teórica destes e outros
autores para inserção do estruturalismo no Brasil. Mas mesmo olhando sob uma perspectiva individual,
se o homem for o sujeito e auto formador de si, a educação terá encontrado seu lugar. Além disso, a
educação é responsável por conduzir a transformação das relações interpessoais e o mundo. O problema,
é que o estruturalismo pode obstruir esse processo por impedir que o homem seja proativo nas relações
estruturais (SILVA, 1993). O que levou a alguns pesquisadores a questionem as ideias estruturalistas.

Mesmo assim, para o autor, o estruturalismo influenciou no processo de comunicação de educação,


nas atitudes didáticas e nas relações com a antropologia (SILVA, 1993). Todavia, no sentido restrito o

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estruturalismo não influenciou de modo muito significativo a educação brasileira, mesmo tendo o aval de
especialistas em educação. Isso pode ser devido o “vazio teórico” e ao “senso comum” (SAVIANI, 2000).
Uma possibilidade para tal rejeição talvez se deva ao desejo da Educação se desvincular da Filosofia, do
beletrismo e do bacharelismo conforme apontado por Gatti (2012), conforme do contexto brasileiro da
época.

Ademais, conforme apontado por Cardozo (2014) algumas ideias pós estruturalistas como as
desconstruções propostas por Jaques Derrida trouxe novos formatos de pesquisa para a educação. Por
meio da construção conjunta de conhecimento e participação ativa das partes envolvidas no processo
educacional.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O uso do estruturalismo veio de uma concepção filosófica e durante alguns anos e a Filosofia
repetia o que lia sem usar algo seu e por consequência, a educação brasileira generalizou a estruturalismo
a uma concepção filosófica, o que pode ter influenciado na sua rejeição ao estruturalismo. Uma vez que
a Educação estava tentando se desvincular da Filosofia, do beletrismo e do bacharelismo.

Mas para resolver os problemas, é preciso se pensar em uma estrutura em que haja solidez, que
esteja embasada na ciência e com reflexão profunda sobre a problemática, independentemente do método
de análise utilizado.

E vale lembrar que o conhecimento sobre o estruturalismo contribuiu e ainda pode contribuir para
a compreensão de como as ações são refletidas nas estruturas sociais, antropológicas, culturais,
psicológicas, etc. Com isso é formada a percepção sobre diferentes estruturas em diversas áreas, bem
como as ligações entre estas. O estruturalismo também pode ser utilizado como método de análise em
diferentes situações e áreas para compreender a estruturas em geral por meio das partes que a compõe sem
precisar associar os elementos com contextos anteriores, ou seja, analisando apenas a estrutura do
presente.

Além disso, o estruturalismo pode contribuir como ponto de partida para o desenvolvimento
científico na Educação, na Filosofia, nas Ciências Humanas, Sociais, e assim por diante. Uma vez que as
ideias do estruturalismo auxiliaram outras áreas na compreensão de suas estruturas, provocou críticas e
revisões as suas propostas e como resultado promoveram o desenvolvimento de outros métodos de
pensamento. Pois para Saviani (2000) o estruturalismo possui mérito científico, conforme validado por
linguistas e antropólogos. Em que a educação seria beneficiada com a aplicação da análise estrutural
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viabilizando evidenciar elementos básicos estruturais e assim contribuir com a formação de docentes e
discentes.

Por certo autores estruturalistas e pós-estruturalistas como Gilles Deleuze alteraram a forma de
muitos pesquisadores pensarem e até mesmo de educarem. Entretanto esses movimentos são necessários
para a transformação do pensamento e por consequência da educação (KORAN, 2002). Ou seja, os autores
estruturalistas contribuíram consideravelmente com as Ciências Humanas que deram origem a outros
modelos de pensamento e métodos.

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