Cópia de RESUMO 2.3
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TBL
MENOPAUSA
- Faixa etária entre 40 e 55 anos
- Diagnostico: Clinico e dosagem de FSH (acima de 30, necessita de duas medidas para
confirmar).
- Déficit de estrogênio, causa fogacho (ondas de calor), geralmente da cintura para cima,
acumulo de gordura, alteracao lipídica, taxa metabólica basal diminuída, engorda com mais
facilidade
- Consequências: aumento de risco cardiovascular, gordura, LDL, piora a resistência a insulina,
aceleração da perda de mass ossea (estrogênio tem acao sob nosso osso, ele é anabólico)
- Exame: densitometria > massa ossea
Tratamento
Terapia de reposicao hormonal: sintomas climatéricos (fogachos.. sintomas vasomotor), mulher
com menos de 60 anos (pois acima aumenta o risco cardiovascular), com menos de 10 anos de
menopausa, ausência de contraindicações.
Beneficios da TRH: Devolve o estrogênio, melhora a massa ossea, reduz artralgia, melhora
sintomas depressivos, diminui risco de demência, diminui risco de diabetes, de cancer de
colon.
Contraindicacoes: TEP, AVC, doenca hepatica, embolia, sangramento vaginal inexplicado
Curiosidade
- Sangramento de privação hormonal, é o termo usado invés de menstruação
- FSH é suprimido com o uso de anticoncepcional
- Causas de morte idoso: fratura de fêmur, cancer, cardiovascular
- As mulheres devem ingerir leite (calcio) para não sofrer risco de perder massa ossea
MORFO – Diabetes / Placenta – junto na 2.2
MED LAB
SÍFILIS
- Treponema pallidum
- Baseada em critérios imunológicos, não cresce em meio de cultura
- Tem crescimento lento
- A bacteria invade os tecidos e cruzam as junções entre as celulas
Transmissão
- Por contato intimo, gestacao e transfusões (doação de sangue)
Aspectos clinicos
- Primaria, secundaria, congênita e terciária
Primaria
No órgão genital, no homem é aparente mas é indolor
Cancro indolor
3 semanas entre a relacao sexual e o surgimento do cancro
Chance de transmissão alta
Podem entrar na corrente sanguínea e vasos linfáticos
Na mulher é na vulva ou no colo do utero (indolor)
Secundaria
Erupções de aparência variável, semanas depois do estagio primario
Os sintomas regridem semanas depois (latente) que pode durar para sempre ou levar para
terciária
Há risco de transmissão não sexual
Sintomas- perda de cabelo, mal estar, febre
Se não tratar pode continuar transmitindo
Terciária
Tem chance de desenvolver se tiver tido sífilis latente, é a pior condição
Lesoes gomosas, neurosífilis e sífilis cardiovascular.
Congênita
Mais grave
Disseminação hematogenica
Transmissão alta na secundaria e terciária
Danos severos ao bebe, como neurológicos
Tratamento materno evita a transmissão – antibiótico
Sífilis na gestacao
- Rastreamento no primeiro trimestre, inicio do terceiro e antes do parto
- Danos: abordo, óbito fetal, neonatal, malformações, e doencas ao longo da infancia
- 90% das gestantes diagnosticadas estao em fase latente
- Pode ser precoce ou tardia
Precoce: Antes dos 2 anos, apresenta lesões cutâneo-mucosas, bolhosas, fissuras periorais e
anais.
Tardia: Após os 2 anos, espessamento dos ossos do crânio (fronte olímpica), palato em ogiva
(palato duro alto), rangardes periorais (feridas na boca), dentes de hutchinson, ceratite, surdez,
- Exame de liquor
Triagem pré-natal
Primeira consulta de pre natal (primeiro trimestre)
Inicio do terceiro trimestre
Momento do parto
Diagnostico
- Microscoipa, testes sorológicos inespecificos, testes sorológicos especificos
Inespecificos – não treponemicos
Anticorpos produzidos em outras circunstancias
Não é especifico
Vantagem: teste barato, facil de executar e quantificáveis (mede a resposta ao trataemento)
São eles: VDRL, cardiolipina (anticorpos anticardiolipinicos, reagem com o treponema)
Efeito pró-zona/pós-zona: Pos zona causa excesso de antigeno, controlável, na pró-zona, deve
se diluir os anticorpos do paciente para evitar a pro-zona por excesso.
A diluição é 1:8 (1+7)
Quanto mais diluir e der positivo mais anticorpos ela tem e esta a mais tempo com sífilis.
Deve ir reduzindo ate negativar 1:64 > 1:32 ..
Específicos – treponemicos
Detecta o anticorpo especifico contra o treponema
FTA-abs: padrao ouro – contra a bacteria
Testes rápidos
TPHA- teste de emaglutinacao especifico p bateria
Tratamento e prevencao
- Penicilina, uso de preservativos, adm de antibioticos após exposicao suspeita,
acompanhamento sorológico.
- Doxiciclina ou ceftriaxona – menos indicados, tratamento alternativo
TUTORIA
- Gestacao
Exames:
USG- Realizado no primeiro trimestre, por volta do 3 mês, e repetido por volta dos 6 meses
OMS- Uma por trimestre
1- Avalia gestacao ectopica, vitalidade, n de embriões, idade gestacional
2- Formacao (cabeca coração, membros)
3- Placenta (localização, liquido, crescimento fetal)
Agenda de consultas:
- Minimo: 6 consultas: 1 no primeiro trimestre, 2 no segundo e 3 no terceiro
- Ideal: Mensal ate 28 semanas (7 meses- 7 vezes) quinzenal entre 28 e 36 semanas (2 meses- 4
vezes) e semanal de 37 semanas até o parto
Vacinas:
A partir geralmente do 5 mês
- Hep B: 3 doses, 1 dose – 1 mês – 2 dose – 5 meses – 3 dose.
- DT: Gestante sem pode ser vacinada com 3 doses DT com intervalo de 60 dias e uma DTPA a
partir do 5 mês e outra com 9 meses.
- COVID: Apenas coronavac e pfizer
- DTPA: Se não foi vacinada na gestacao, se vacina no puerperio, ate 45 dias depois;
- Influenza: Em qualquer idade gestacional, administrar no puerperio se não vacinou na
gravidez. Anual.
- Tríplice viral: Tem que esperar 1 mês para engravidar e não e faz em gestante
- Febre amarela: Interrompe amamentacao por 1 mês.
Orientações:
- Cartão de gestante, Calendario vacinal e orientações, solicitação de exames de rotina,
classificacao do risco gestacional
- Risco gestacional: Doenca obstétrica como hemorragias, pré-eclâmpsia, crescimento uterino
inadequado, oligoidramnio, intercorrências clinicas como cardiopatias, pneumopatias,
nefropatias, hemoptise..
- Suplementação:
Sulfato ferroso:
- A partir do 5 mês, pre parto e pos aborto;
- 1 CP ao dia
Ácido fólico: 2 meses antes de engravidar e nos primeiros 2 meses de gestação. Previne
defeitos de tubo neural
Crescimento fetal
- Altura do fundo do utero
- Peso do feto
- Desaceleração do crescimento intrauterino
- Altura materna
- Peso ao nascer
Exames: USG
Vitalidade fetal
- Descobre se há sofrimento fetal e evita óbito
- Indicado para gestantes com riscos como HAS, DM, obesidade, idade avançada, gravidez
ectopica..
- Cardiotocografia
FCF + aceleração + desaceleração + variabilidade delas + contrações uterinas
Contrações: Basais (normais), periódicas/episódicas (precoce, tardia e variável)
- Doppler: Fluxo sanguíneo
- Perfil biofísico fetal: 5 critérios, respiracao, movimento, tonus, liquido
- Mobilograma: Movimentos fetais
Alterações fisiológicas
- Geral: Aumento de peso e de metabolismo basal, retenção hídrica
- Cardiovascular:
Sobe: volume, debito cardiaco e frequencia cardiaca
Baixa: pressao arterial e resistência vascular periférica
- Genitourinario
Comprime os rins e ureteres e proporciona relaxamento da musculatura
Sobe o fluxo renal e taxa de filtração glomerular, aumenta a complacência da bexiga.
Baixa peristalse (movimento)
- Dermatológico
Cloasma, mudança do pigmento, estrias e linha negra
- Respiratorio
Aumento da FR, ventilação, eleva o diafragma e a circunferência do torax
Reduz o volume residual e capacidade
- Gastrointestinal
Compressão, diminui o transito e aumenta chance de hemorroidal graças a constipação e
nauseas. (Relaxamento do esfincter esofagiano
Aumento da pressao abdominal
- Osteoarticular
Aumento da lordose lombar e facilita o trauma
- Mamas
Aumenta prolactina, volumes, dor, e presenca de tubérculos de montgomery
- Musculoesquelético
Alteracao da coluna, anteriorizarão do centro da grávida
- Orgaos hormonais
Estimulo da tireoide pelo HCG
Hipertiroidismo pois aumenta T3 e T4, metabolismo do figado fica mais lento com isso
Alterações psicológicas
Primeiro trimestre: enjoos, ansiedade, tristeza, irritação, labilidade
Segundo: mais estável
Terceiro: ansiedade com a gravidez
Puerperio: ansiedade da lactação, necessidade de afago pós-parto, ansiedade no hospital e
depois pela perda da sua proteção, psicose puerperal, transtornos psiquiátricos (labilidade,
tristeza materna, psicose puerperal, depressao pos parto)
Conduta medica
Acolher a gestante, reconhecer as condições emocionais e o contexto de sua vida e da
gestacao, não banalizar queixas da mae, permitir a participação do parceiro, estabelecer
relacao de confiança, respeito e empatia, evitar tecnicismo, fornecer informacoes simples e
claras, fortalecer a gestante
Estar atento aos sintomas puérperas, ajuda psíquica