Manual PTGI Cap 04 Dermatites Vulvares
Manual PTGI Cap 04 Dermatites Vulvares
Manual PTGI Cap 04 Dermatites Vulvares
de Ginecologia e Obstetrícia
Manual de Orientação
Trato Genital Inferior
CAPÍTULO 04
Dermatites vulvares
2010
Este Manual de Orientação foi gentilmente patrocinado pela GlaxoSmithKline (GSK)
Todo conteúdo deste manual é responsabilidade exclusiva da FEBRASGO
FEBRASGO - Manual de Orientação em Trato Genital Inferior e Colposcopia
Manual de Orientação
Trato Genital Inferior
Apoio:
2010
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Manual de Orientação
DIRETORIA
Triênio 2009 - 2011
Presidente
Nilson Roberto de Melo
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Trato Genital Inferior
2010
MEMBROS COLABORADORES
Adalberto Xavier Ferro Filho (DF) Adalberto Xavier Ferro Filho (DF)
Adriana Bittencourt Campaner (SP) Adriana Bittencourt Campaner (SP)
Angelina Farias Maia (PE) Angelina Farias Maia (PE)
Cláudia Márcia de Azevedo Jacyntho (RJ) Cíntia Irene Parellada (SP)
Edison Natal Fedrizzi (SC) Cláudia Márcia de Azevedo Jacyntho (RJ)
Garibalde Mortoza Júnior (MG) Edison Natal Fedrizzi (SC)
Isa Maria de Mello (DF) Garibalde Mortoza Júnior (MG)
José Focchi (SP) Isa Maria de Mello (DF)
Maricy Tacla (SP) Joana Fróes Bragança Bastos (SP)
Neila Maria Góis Speck (SP) José Focchi (SP)
Paulo Sérgio Vieiro Naud (RS) Márcia Fuzaro Cardial (SP)
Silvia Lima Farias (PA) Maricy Tacla (SP)
Neila Maria Góis Speck (SP)
Newton Sérgio de Carvalho (PR)
Nilma Antas Neves (BA)
Paula Maldonado (RJ)
Paulo Sérgio Vieiro Naud (RS)
Silvia Lima Farias (PA)
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Trato Genital Inferior
2010
PARTICIPANTES
4
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ÍNDICE
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Presidência
Rua Dr. Diogo de Faria, 1087 - cj. 1103/1105
Vila Clementino - São Paulo / SP - CEP: 04037-003
Tel: (11) 5573.4919 Fax: (11) 5082.1473
e-mal: [email protected]
Secretaria Executiva
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DERMATITES VULVARES
INTRODUÇÃO
Neste capítulo abordaremos as dermatites mais freqüentes na área da vulva. Todas têm o
prurido como o principal sintoma, o que pode dificultar o diagnóstico diferencial entre
elas: candidíase vulvar, dermatite seborréica e dermatite atópica.
Candidíase vulvar1,2
Conceito
Epidemiologia
Manifestações clínicas
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Diagnóstico clínico
Diagnóstico subsidiário
Glicemia, sorologia para HIV para os casos de falha terapêutica ou recidivas frequentes
Tratamento clínico
Evitar fatores irritantes: uso de roupas apertadas; raspagem ou depilação dos pêlos; uso
de roupas íntimas de tecido sintético.
Dermatite atópica
Conceito
Fisiopatologia
O eczema agudo é mais comum após o contato com direto com um alérgeno. Esse
processo geralmente é auto-limitado, mas podem resultar em reação inflamatória
subaguda, que pode evoluir para padrão eczematoso crônico associado a trauma auto-
induzido que é secundário ao ato de coçar a pele vulvar.
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O agente para iniciar o prurido pode não ser identificado e poderá ser até mesmo
psicogênico.
Manifestações clínicas
Diagnóstico clínico
Tratamento clínico
Tentar identificar o agente alergênico: evitar roupas íntimas sintéticas, usar sabão líquido
hipoalergênico, evitar usar papel higiênico e protetor diário de calcinha, trocar o tipo de
absorvente, não lavar as roupas íntima com sabão em pó.
Dermatite seborréica3
Conceito
Trata-se de uma inflamação crônica da pele em áreas com produção de sebo. Pode
acometer todas as faixas etárias, mas a etiologia é desconhecida. Supõe-se que pode estar
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Manifestações clínicas
Diagnóstico
Tratamento4-6
Lavar as áreas afetadas com shampoo com sulfeto de selênio, com enxofre e ácido
salicílico diariamente na fase aguda e manter 2 vezes por semana na fase de manutenção.
Nos casos persistentes deve-se usar Cetoconazol creme, duas vezes ao dia por 1 mês.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1- Holland J, Young ML, Lee O, C-A Chen S.Vulvovaginal carriage of yeasts other than Candida
albicans. Sex Transm Infect. 2003 Jun;79(3):249-50.
2- Richter SS, Galask RP, Messer SA, Hollis RJ, Diekema DJ, Pfaller MA. Antifungal
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Apoio:
2010
1473237 OUT/2010