PRANCHA

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Ben :. Aug :. Resp :. Loj :. Simb :. SOPHIA Nº.

60
MM :. AA :. LL :. & AA :. - R :. E :. A :. A :.
PRANCHA – As Colunas Zodiacais
AUTOR - GRAU
José Luís Cavalheiro Penelas – M.’.M.’.
DATA E.’.V.’.
Apresentada em 03 set 2018.

A G.’. D.’.G.’.A.’.D.’.U.’.

Os signos zodiacais, assim, como todos os mitos solares e agrários da


antiguidade, representam a morte e a ressurreição anual da natureza, isto é o ciclo da vida.
Na maçonaria simbolizam o ciclo do Iniciado. Como candidato, encerrado na
Câmara de Reflexões, representado por Áries, passo inicial da renovação da natureza pelo
Fogo, simbolizando o fogo interno, o ardor do candidato à procura da Luz, quando recebe
o Grau de Mestre - representado por Peixes, a total renovação da natureza, a volta do Sol
e da vida, pronto para mais um ciclo. Assim como na simbologia da Cadeia de União, o
ciclo se fecha em reinício. Assim como na Abertura e Fechamento dos Trabalhos. A palavra
é transmitida e retorna ao Ven.’.Mest.’..
O ser humano tem buscado ao longo dos tempos, respostas para os mistérios
da vida de várias formas, desde a observação dos fenômenos naturais, aprendendo sobre
tais ocorrências para replicação ou adaptação em sua vida.
Na história da humanidade hipóteses foram formuladas, teorias e leis erigidas.
Se na antiguidade carecíamos de métodos científicos para compreensão dos mistérios do
universo, além dos recursos tecnológicos da atualidade, havia outras condições que
tornavam a interação com o cosmos mais próxima aos homens. Bastava ao homem elevar
seus olhos aos céus para ser impactado por uma verdadeira tela de imagens em
movimento, nebulosas e distintas intensidades de brilhos dos astros.
O homem diante da imensidão do cenário que se apresentava à sua frente ao
cair da noite, se maravilhava e especulava. Imerso neste contexto e lhe faltando a
compreensão da imensidão, ponderou sobre o que percebia. Podemos imaginar a
quantidade de noites e horas que os homens observavam o céu, imaginando o que seriam
estes pontos e identificando o que formavam. Vidas, estórias, vivências e experiências de
entrega ao sono. O homem primitivo, sem os recursos da tecnologia, tinha, no entanto,
tempo e os recursos pessoais para a conexão com o divino. E foi pelo misticismo que o
mito se formou e que aproximou dos homens as considerações acerca das relações entre
ele e os astros. Ás vezes com a intenção de dominação de sua sociedade, mas também na
ambição de desvelar-se a si próprio. A mitologia surge nas mentes dos povos em todos os
cantos do planeta. Astecas, maias e toltecas, indianos, gregos e romanos, chineses,
nipônicos e egípcios. Os deuses descem à Terra com poderes variados numa interação às
vezes furtiva e sedutora, outras enaltecedoras e redentoras. Batalham entre si deuses e
titãs. As forças da natureza, no clarão dos raios e no rugido estrondoso dos trovões são as
provas deste embate épico.
Ao mesmo tempo, o “homem científico” busca a compreensão dos mundo, tendo
no pragmatismo seu companheiro de jornada. O estudo dos corpos celestes e de suas
influências sobre o planeta Terra e os seres humanos, por meio da Astrologia, considera
os movimentos e ciclos da “geografia” astral.
A Maçonaria moderna, mesmo fundada nas concepções iluministas, liberais,
progressistas, mormente racionais, utiliza-se em seus rituais e símbolos, destes padrões
míticos seculares.
As colunas são usadas para sustentar e adornar. Além da presença das colunas
físicas que podemos notar em loja, as cadeiras onde se assentam os irmãos recebem o
nome de Colunas, por associação, os Irmãos são reconhecidos como Colunas da Loja. Por
isto o termo “abater as colunas” se refere a situação quando os irmãos têm algum tipo de
dificuldades. Além disto, chamamos colunas gravadas os textos escritos (qualquer
documento impresso). Há também a Col.’. Funerária que representa o local onde se
inscrevem os nomes dos membros falecidos da loja.
Fisicamente temos em nosso templo as Col.’. Zodiacais, as colunetas e as
colunas J.’. e B.’..
Há três linhas estilísticas que adiante serão descritas – dórica, jônica e coríntia.
Em loja elas nos aparecem:
- O estilo Jônico se encontra nas colunas zodiacais e na coluneta do
Ven.’.Mest.’. (sabedoria); (no caso da Sophia, nossas colunas zodiacais são dóricas).
- o Coríntio nas colunas J.: (jakin)(coluna da Beleza/sul) e B.:(boas)(coluna da
sabedoria/norte), na Sophia estas colunas são dóricas e na coluneta do Seg.’.Vig.’.;
- e o Dórico, na coluneta do Prim.: Vig.: personificação da força que sustenta.
Assim a vontade espiritual (força), o amor intuicional (beleza) e a superior
inteligência ( sabedoria) estão representadas.
Na abertura e encerramento dos trabalhos de uma loja em Grau de Apr.:M.:, o
Seg.: Vig.: abate a sua coluneta (coríntia) e o Prim.:Vig.: levanta a sua (dórica),
simbolizando que agora nos interessaremos em pelo trabalho relativo à consciência do
homem, não em respostas aos seus objetivos materiais (estamos erigindo o templo no
homem).
A simbologia das colunas zodiacais relaciona-se tanto ao macrocosmos como
ao microcosmos. Do Universo ao templo do homem.
A origem dos signos zodiacais teria se dado na antiga Babilônia, mas os egípcios
também desenvolveram sua representação zodiacal. Os chineses simbolizavam as
constelações por meio de imagens de animais. No livro de Jó, o mais antigo Cânon Hebreu
(Cânon significa régua), anterior a Moisés, temos várias passagens sobre os aspectos
rítmicos da vida aludindo à roda de Sansara, a existência cíclica(nos Vedas hindus é
descrita, resumidamente, como a roda das vidas). Jó pede a Deus, se ao menos ele
pudesse não ter nascido a passar por este sofrimento.
No contexto da estória de Jó, Satanás questiona Deus sobre a Fé de Jó. Alega
que ele só temia a Deus por que tinha tudo que um homem poderia desejar: família,
recursos, saúde, etc.. Deus entrega Jó às provas de Satanás, com a condição que este não
o tocasse fisicamente, assim Jó provaria seu temor a Deus e o erro de Satanás.
Satanás liquida suas posses, seus filhos, sua vida de gozo e regozijo. No Livro
Bíblico Jó discute sobre a existência do homem. Ele prefere nunca haver existido que ter
uma vida longe de Deus. Questiona não a existência de Deus, mas intenta encontrar algum
sentido nas razões em que Deus cria o homem para permitir que ele sofra. Porque o ciclo
da vida?
Sumérios e babilônicos criaram a astrologia, os egípcios deram base científica e
os árabes, no período medieval, salvaram-na do total desaparecimento. (Afere-se aqui
possível papel dos Cavaleiros Templários nesta salvaguarda).
No início, o homem, em vigília dos rebanhos, observava os corpos celestes no
firmamento intrigando-se com os seus regulares movimentos. Percebeu então que lenta e
regularmente os astros mudavam de posição em relação ao nascer do Sol, e que depois
de determinado tempo voltavam com absoluta regularidade ao mesmo ponto no
firmamento.
Os homens associaram o nascimento helíaco (aparecimento de um astro logo
acima do horizonte imediatamente antes do nascer do Sol) de certos grupos de estrelas
que se repetia, com os fatos relevantes de sua vida, tais como o nascimento de crias,
regimes de chuvas, floradas e germinação de sementes e frutos, crescimento acelerado de
plantas e outras ocorrências de sua vida pessoal.
Ao perceber tais fatos astronômicos, pôde identificar, mapear, quantificar,
registrar acontecimentos que passaram a se tornar importantes para orientação de suas
atividades. Quando um determinado grupo de estrelas precedia o nascer do Sol era hora
de plantar, ou transferir os rebanhos para outras pastagens, talvez tosquiar, colher, apartar
os animais, ou pô-los para acasalamento. Ainda hoje dizemos que a mudança de fase da
Lua provoca aumento das taxas de natalidade e os hospitais se preparam para o aumento
de demanda. Como sabem as formigas se o inverno terá o rigor intenso que demande o
abastecimento prévio? Mesmo que de forma intuitiva, os homens faziam os seus “mapas
astrais” e decidiam sobre aspectos da vida. Na Sophia, em outros tempos, os novos Ven.’.
Mest.’. eram escolhidos e seus Mapas Natais eram feitos, caso não fosse o momento
adequado, sua Venerança era postergada e outro Ven.’.Mest.’. escolhido.
Retomando a história da humanidade, o homem identificou os astros e
constelações lhes atribuindo nomes próprios, naturalmente relacionando-os às suas
atividades. Ademais, o nascimento helíaco dos astros identificados, serviu como ponto de
referência, isto é, de referencial fixo relativamente imutável e que permitiu a marcação e
medição do tempo.
Zodíaco, em grego significa “círculo de animais”, é uma faixa celeste imaginária,
que se estende entre 8 a 9 graus de cada lado da Eclíptica e que com essa coincide.
Eclíptica é o caminho que o Sol, do ponto de vista da Terra, parece percorrer anualmente
no céu. Essa faixa foi dividida em 12 casas de 30 graus cada uma (no total de 360º). O Sol
parece caminhar 1 grau por dia. Os planetas conhecidos na antiguidade (Mercúrio a
Saturno) também faziam parte do zodíaco, pois suas órbitas se colocavam no mesmo plano
da órbita da Terra. O zodíaco então é dividido em doze constelações, que são percorridas
pelo Sol, uma vez por ano.
Os nomes das constelações que formam o zodíaco têm origem na sua relação
com a vida pastoril. Vejamos as quatro categorias distintas:
I) Três seriam reprodutores dos rebanhos: Touro, Capricórnio ( bode), Áries
(carneiro).
II) Três inimigos dos rebanhos: Leão, Escorpião, Câncer (caranguejo).
III) Três auxiliares pastores: Sagitário (defensor, arqueiro), Aquário (aguadeiro
ou carregador de água), Libra (pesador e sua balança).
IV) Três valores sociais dos pastores: Virgem, Gêmeos (benção dos Deuses),
Peixes (alimentação).

O homem creditava aos astros seus sucessos e infortúnios. Assim foi natural que
se buscasse a relação entre o dia do nascimento da pessoa e seu caráter. Tal sistema
partiu dos aspectos conhecidos em termos de moral, ética, beleza, força, disposição e
ânimo, conectando-os às posições dos astros. Uma espécie de engenharia reversa, que
parte do resultado para lhe determinar fonte ou origem. O objetivo era decifrar a influência
dos astros no curso dos acontecimentos terrestres e na vida das pessoas, suas
características psicológicas e seu destino.

Descrição das colunas no Templo

Uma ordem arquitetônica, dentro do contexto da arquitetura clássica, é um


sistema arquitetônico que afeta o projeto de um edifício dotando-o de características
próprias e associando-o a uma determinada linguagem e a um determinado estilo histórico.
Compreende o conjunto de elementos previamente definidos e padronizados que,
relacionando-se entre si e com o todo de um modo coerente, conferem harmonia, unidade
e proporção a um edifício segundo os preceitos clássicos de beleza.
As diferentes ordens arquitetônicas foram criadas na Antiguidade Clássica,
embora tenham eventualmente sido alteradas quando de sua reinterpretação em períodos
como o do Renascimento”.
A coluna é dividida entre Base (contato com o solo), fuste (o corpo da coluna) e
o capitel (a parte superior, de sustentação da trave).
As colunas de nosso templo seguem o modelo estilístico
grego:

A ordem dórica é a mais rústica das três. As primeiras


colunas dóricas devem ter sido construídas em madeira. Não
apresenta base, assentando-se no último degrau (estilóbato);
capitel despojado, arquitrave lisa (viga ou lintel que repousa sobre
o capitel), friso com métopas e tríglifos, e mútulos sob o frontão.
Possui vinte linhas verticais.

Capitel e entablamento dórico Parthenon Temple fonte:


https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/35/ParthenonCorner.jpg/130px-
ParthenonCorner.jpg

A coluna Jônica possui capitel ornamentado com duas


volutas (espiral), altura nove vezes maior que seu diâmetro,
arquitrave ornamentada com frisos e base simples.
As volutas teriam se originado, segundo a lenda, por Íon,
o grego, que foi enviado à Turquia para construir templos dedicados
aos deuses gregos, na cidade de Éfeso. Íon
observou que as folhas de cortiça, colocadas
Coluna Jônica Detalhe do sobre os pilares para evitar infiltração de água e
capitel – fonte
https://upload.wikimedia.o
amortecer o peso das traves, cediam à pressão e,
rg/wikipedia/commons/2/2 com o tempo, contorciam-se dando voltas,
2/Jonisk1.png imitando as madeixas de mulher.
A coluna possui vinte e quatro linhas
verticais. Sua origem seria mais ou menos no mesmo período das
colunas dóricas, com aspectos mais delicados, por esta razão se
acredita que fossem utilizadas no adorno dos templos dedicados as
deidades femininas. Contudo um dos primeiros templos de que se tem
notícia sua utilização foi o templo de Erecteu (um herói ateniense) que foi erigido em 406
A.C.

A coluna Coríntia, que começou a ser


produzida a partir dos séc. IV a.C. é uma
evolução estilizada da coluna jônica, com
decoração exuberante com folhas de acanto,
(planta ornamental mediterrânea) coroadas por
volutas jónicas, o entablamento e frontão (na
parte superior) também recebem tratamento
estilístico com mais aspectos decorativos.

Imagem do Capitel da Coluna Coríntia fonte:


https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thu
mb/8/81/Grece_athenes_olympion_det.jpg/200px-
Grece_athenes_olympion_det.jpg

Apenas para pintar o piso de futuras pesquisas dos Irmãos, em uma interessante
linha de pesquisas. Os ritmos ou ciclos zodiacais também são estudados nos ritmos que
disciplinam os elétrons em suas órbitas no seio atômico (microcosmos).
Ademais, a astrologia se aplica ao melhor aproveitamento energético das formas
geométricas e ligações quânticas.
Geometria sagrada e proporção áurea, estão contidas em nosso Templo, físico,
micro e macrocósmico. Há uma vida de ensinamentos à serem descobertos aqui.

As Colunas Zodiacais e a Geometria Sagrada

São cinco os Sólidos platônicos, formas geométricas que apresentam as


seguintes características:
- faces de mesmo tamanho;
- bordas de mesmo comprimento;
- um padrão único de ângulos internos;
- encaixam-se perfeitamente numa esfera sem folgas ou excessos.
Para pesquisas dos IIrm.’., Platão encontra na formação geométrica das formas
a lógica da criação divina, ele compreendeu a associação dos sólidos geométricos à
formação do universo e aos elementos.
O encaixe dos sólidos platônicos na esfera, é a projeção da árvore da vida e
constrói, entre outros, o cubo metratônico e a interação com as forças geradoras da vida,
talvez aí uma das bases da alquimia divina. Posteriormente a física descobriu que a
interação entre as partículas por quatro forças:

O tetraedro (4 faces) – o fogo, força nuclear forte (energia do sol).


O cubo (6 faces), a terra, menor mobilidade, força eletromagnética (imãs e eletricidade).
O octaedro (8 faces), o ar, força nuclear fraca (radiotividade).
O icosaedro (20 faces) , a água, força gravitacional.(marés,etc)
O dodecaedro (12 faces), o 5º elemento o éter.

Para futuros estudos, há ligações aqui com as 4 estações, e os elementais da


natureza.

Figura 1 - Octaedro
Figura 2 - Dodecaedro

Figura 3 - Icosaedro

Figura 4 - Cubo Metatron


Figura 5 Árvore da Vida - Cabala
AS COLUNAS ZODIACAIS NO TEMPLO MAÇÔNICO

Há uma controvérsia entre autores pesquisados e nosso manual do Grau de


Aprendiz. Neste último as Colunas ocupam também o Or.: , como em nosso templo.
Já na literatura encontrada as colunas são expostas apenas no Oc.: Desta forma
Os signos, no misticismo maçônico, representam todo o caminho
percorrido pelo iniciado, desde sua iniciação até ao cume de sua trajetória no Grau
de Mestre Maçom.
Podemos aludir que ao atingir o Or.’. o Mest.’. deixa de fazer parte da roda do
zodíaco, por isto as colunas se colocariam apenas no Ocid.’..
São 12 as colunas zodiacais num templo maçônico do R.:E.:A.:A.:, seis de cada

lado do Templo, todas postadas no Ocid.:.


Ao traçarmos uma linha reta entre as colunas com os signos de Terra/terra,
Água com água, Ar/Ar e Fogo/fogo, temos dois pontos no Ocid.’. o Altar de Juramentos e o
ponto Entr.’.Col.’.(como descrito na imagem superior).
As colunas apresentam-se normalmente engastadas nas paredes e em ordem
determinada a partir da entrada do Templo , temos:

No Ocid.: : Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão e Virgem.


Ao Sul: Peixes, Aquário, Capricórnio, Sagitário, Escorpião e Libra.

Os rituais maçônicos usam as constelações em sentido simbólico, as colunas


zodiacais são apenas símbolos para estudo, destituídas da atribuição de aspectos da
predição do comportamento do homem. No R.:E.:A.:A.: se destinam à educar, sendo parte
de uma andragogia (pedagogia adulta).
Os signos zodiacais relacionados com o Grau de Apr.’.M.’. são: Áries, Touro,
Gêmeos, Câncer, Leão e Virgem.
O signo zodiacal relacionado com o Grau de Comp.’. é Libra; e os inerentes ao
Grau de M.’.M.’. são os signos de Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes.
Assim temos suas representatividades:
Coluna nº 1: Áries, corresponde à cabeça e ao cérebro do homem e como
faculdade intelectual, a vontade ativa gerada pelo cérebro. Corresponde ao planeta Marte
e ao elemento fogo, representando no aprendiz o fogo interno, o ardor encontrado no
Candidato à procura de Luz.
Coluna nº 2: Touro, corresponde ao pescoço e à garganta, a natureza pronta
para fecundação, simboliza que o candidato, depois de ser adequadamente preparado, foi
admitido nas provas de iniciação, está preparando-se internamente. Corresponde ao
planeta Vênus e ao elemento Terra.
Coluna nº 3: Gêmeos, corresponde aos braços e às mãos, como faculdade
intelectual é a união da intuição com a razão. Corresponde ao planeta Mercúrio e ao
elemento Ar. Representa a terra já fecundada pelo fogo, a vitalidade criadora, criatividade,
versatilidade, engenhosidade, simboliza o recebimento da luz pelo candidato.
Coluna nº 4: Câncer: representa o nascimento da vegetação, a seiva da vida,
simboliza a instrução do iniciado e a absorção por parte dele, dos conhecimentos iniciáticos,
o aprendizado com tenacidade e cautela. Corresponde aos órgãos vitais respiratórios e
digestivos. Faculdade intelectual representa o equilíbrio entre o material e o intelectual.
Corresponde ao planeta Lua, como era conhecido na antiguidade e somente mais tarde,
verificou-se tratar de um satélite da terra e ao elemento Água.
Coluna nº 5: Leão, corresponde ao coração, centro vital da vida física; faculdade
intelectual, os anelos do coração, pois se pensava ser ele o órgão do intelecto. Corresponde
ao planeta Sol e ao elemento fogo, é para o Aprendiz a luz que vem do Oriente, é o calor
dos Irmãos dentro da Loja. É o emprego da razão a serviço da crítica, é a seleção de
conhecimento.
Coluna nº 6: Virgem, localizada junto ao Oriente; corresponde ao plexo solar
que assimila e distribui as funções no organismo. Faculdade intelectual exprime a
realização das esperanças. Corresponde ao planeta Mercúrio e ao elemento Terra.
Representa, para o Aprendiz, o aperfeiçoamento, quando já pode se dedicar ao
desbastamento da Pedra Bruta.
Coluna nº 7: Libra, caracterizada por Vênus e o ar, se refere ao grau de
Companheiro Maçom. Simboliza o equilíbrio entre os polos, entre as forças construtivas e
destrutivas.
Coluna nº 8: Escorpião, caracterizada por Marte e pela água. A partir dessa
coluna até a coluna de Peixes, todas se referem ao grau de Mestre Maçom. Essa coluna
representa as emoções e sentimentos poderosos, rancor e obstinação e a constante
batalha contra as imperfeições.
Coluna nº 9: Sagitário, caracterizada por Júpiter e pelo fogo. Representa a
mente aberta e o julgamento crítico.
Coluna nº 10: Capricórnio, caracterizada por Saturno e pelo elemento Terra.
Simboliza a determinação e a perseverança.
Coluna nº 11: Aquário, caracterizada por Saturno e pelo elemento Ar.
Representa o sentimento humanitário e prestativo, a solidariedade.
Coluna nº 12: Peixes, caracterizada por Júpiter e pela Água. Simboliza o
desprendimento das coisas materiais.

Podemos observar as características de cada Planeta:

Sol: Regente do signo de Leão. Simboliza a vida, marca o signo do nascimento.


Símbolo de autoridade, de poder, de orgulho e de desenvolvimento.
Lua: Regente do signo de Câncer. Tal como o Sol, representa a vitalidade física
e o grau de evolução, principalmente na área psíquica.
Mercúrio: Regente dos signos de Gêmeos e Virgem. Na mitologia grega e
romana, Mercúrio é o mensageiro dos deuses do Olimpo. É o planeta da inteligência, da
adaptabilidade, regendo a vida mental. Mercúrio marca a adolescência do ser humano.
Vênus: Regente dos signos de Touro e Libra. Vênus era a deusa do amor, da
beleza e das artes.
Marte: Regente dos signos de Áries e Escorpião. Deus da guerra, Marte
simboliza a energia, a vontade de empreender, a coragem, a ação, que pode chegar à
violência. Potencial de agressividade, sobre o espírito de conquista. Rege a indústria, o
fogo, o ferro.
Júpiter: Regente do signo de Sagitário (e, secundariamente, Peixes). Pai e
soberano dos deuses do Olimpo, Júpiter reina sobre as leis e a religião. É o planeta da
autoridade, do êxito social e das honras, da burguesia. Com Mercúrio partilha o domínio
sobre a razão e sobre o intelecto. Júpiter marca a idade madura do ser humano.
Saturno: Regente do signo de Capricórnio. Deus do Tempo, Saturno marca a
velhice do indivíduo. Representa a paciência, a prudência, a meditação, espírito cientifico,
e a solidão. Desempenha um papel na doença, na fatalidade, na ruína, no isolamento. Num
sentido positivo, Saturno apoia os esforços de longa duração, o trabalho obstinado, a
capacidade de organização.
E os planetas de descoberta mais recente:
Urano: Regente do signo de Aquário. Descoberto no fim do século XVIII. Urano
é o planeta das mudanças. Rege o progresso, as invenções, as reformas, as ciências.
Netuno: Regente do signo de Peixes. Deus dos oceanos, Netuno é o planeta das
águas, das viagens marítimas, dos lugares aquáticos e simboliza o que é vago, impreciso.
A sua ação tanto se exerce nas grandes correntes de pensamento, nas reformas, como
também no caos e na anarquia.
Plutão: Regente do signo de Escorpião. Descoberto em 1930. Plutão assinala as
metamorfoses profundas e representa as forças psíquicas, misteriosas e violentas. É um
fator de destruição e de possível regeneração.

Os Cargos em Loja e os Sete Planetas Esotéricos

Ven.’. M.’. – Júpiter, simboliza a sabedoria. Rege a visão, a prosperidade, a


misericórdia, a liturgia, o sacerdócio, o mestre e a felicidade.
Orad.’. – Mercúrio o planeta que rege a expressão da Verdade, pois é o “enviado
de Deus”. Mercúrio tem asas nos pés e é o porta-voz, aquele que dá as boas vindas e
domina os escritos.
1o Vig.’. – associado ao planeta Marte, que era o senhor da guerra, simbolizando
a força. Marte rege o início, a coragem, o pioneirismo e o impulso.
2o Vig.’. –Vênus, feminilizado na mitologia babilônica e que, sendo a deusa
mágica da fertilidade e do amor, simboliza a beleza. Vênus rege a harmonia, o prazer, a
alegria, e a beleza como reflexo da manifestação do G.:A.:D.:U.:.
Secr.’. – Saturno. É ele o responsável de gravar para a eternidade os fatos de
forma fria e exata. Ele é o controlador rígido da ordem dos processos e cioso pela
documentação dentro das normas. Assimilado à Lua, pois reflete as conclusões legais do
Orador.
Tes.’. – Chronos (Saturno, para os romanos), pai de Zeus e filho de Urano, um
dos deuses primordiais, que, com Gaia (a Terra) estava no início de todas as coisas,
simboliza a riqueza. Recebe a simbologia da Lua em sua atividade. A atividade de receber
os metais e de organizar o movimento financeiro da Loja é considerada fria e calculista,
além de inflexível. A Lua rege a família, a cidade, o lar e o corpo; portanto rege o Templo.
M.’. de Cer.’. – Mercúrio, o deus veloz e astuto. Também relacionado ao Sol. O
Sol caminha diariamente pelo Céu, levando e trazendo a existência, a verdade e a justiça.
É ele que anima a vida e que circula no oriente e no ocidente.
Conclusões:

Os doze signos são caminhos da vida psíquica e simbolizam, de forma


arquetípica, as possibilidades do indivíduo e da vida coletiva.
O número 12 (raiz 3)se apresenta sob várias formas: no número de apóstolos,
nos filhos de Jacó, as tribos de Israel, 12 também são os trabalhos de Hércules.
Os signos podem ser vistos como uma espiral evolutiva de três ciclos de quatro signos
cada, representando o ciclo completo do amadurecimento humano:

O primeiro ciclo:

Áries, signo de fogo, positivo, iniciando o impulso da vida que surge do


inconsciente indiferenciado no início da primavera no hemisfério norte (equinócio vernal);
impulso que tem que ser contido e direcionado pela praticidade de Touro, para poder
explorar o mundo exterior com a velocidade e superficialidade de Gêmeos até consolidar
possessivamente, em Câncer, as informações assim obtidas.

No segundo ciclo:

Em Leão, a intuição se acentua, marcando mais a autoconsciência, que produz


em Virgem uma maior capacidade de discriminação e crítica, exigindo um equilíbrio, em
Libra, que integra o outro em si mesmo, o que faz com que se inicie um recesso emocional
profundo, em escorpião, preparando a morte do Ego no inverno que se prenuncia com o
outono. Cumpre-se o segundo ciclo.

No próximo ciclo:

Saindo de si em busca de princípios coletivos mais universais, em Sagitário, há


maior inclinação à comunidade e à fraternidade. Mas o que foi adquirido é posto à prova,
exigindo a perseverança e a paciência em Capricórnio. Todas as experiências do coletivo,
intelectualmente analisadas em Aquário, devem finalmente se integrar aos traços da
personalidade individual, o que exige profundo sentimento, em Peixes.

E tudo recomeça em um nível superior.

Aqui foram expostos vários significados das colunas zodiacais da Maçonaria


Simbólica visando o desenvolvimento do Maçom.
Como no enigma Esfinge de Gisé que interpelou Édipo na peça de Sófocles.
Decifra-me ou te devoro!
As colunas zodiacais simbolizam o crescimento do iniciado no aspecto material,
moral e ético e (espiritual), ou seja, é a demarcação do caminho que ele deve percorrer, a
direção a ser seguida na busca da perfeição, por aqueles que procuram a verdade
embasada na filosofia Maçônica.
Aqueles que seguirem firmes nessa caminhada, descobrirão valores e segredos
só desvelados aos que persistem nos estudos do rito e perseverantes em seu
aprimoramento moral e intelectual.

Com gratidão ao G.:A.:D.:U.: e aos amados IIrm.’.Sophianos.


Referências:

Dicionário maçônico – Rizzardo da Camino = ed. Madras


Maçonaria e Astrologia – José Castellani
Manual do Aprendiz Maçom – G.:L.:M.:R.:S.:
P.’.Arq.’. Geometria sagrada no corpo humano e no templo maçônico – M.’.M.’. José Airton
de Carvalho – Lj.’. Inconfidência47 – membro Academia Maçônica Mineira de Letras.
Referências de pesquisas na internet:
Dicionário de termos Maçônicos – Plínio Castro Filho
http://www.revistauniversomaconico.com.br/simbologia/as-colunas-zodiacais/
acesso set/2017
https://martinlutherking63.mvu.com.br/site/a-maconaria-e-as-colunas-zodiacais/shvf-
1pQSTc8-3/atr.aspx -acesso set/2017
http://academiamaconica.webnode.com.br/news/tema-as-doze-colunas-zodiacais/ -
acesso set/2017
https://filhosdoarquiteto.blogspot.com.br/2016/07/as-doze-colunas-zodiacais-na-
maconaria.html acesso set/2017

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