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PREFEITURA DE ALEGRETE

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER


EMEB SILVESTRE GONÇALVES
POLO RINCÃO DO 28

Nome: ................................................................................................................................ 9º ano do EF


Disciplina: Ciências
Professor: Willian da Silva Medeiros Data: Agosto/2021 1

O UNIVERSO E SEUS ASTROS


PARTE 2 – IDEIAS SOBRE O UNIVERSO

As estrelas, as histórias e os costumes


Desde a Antiguidade. os corpos celestes têm despertado a curiosidade de pessoas de diferentes culturas.
Certamente você também já olhou para o céu e, ao contemplar as estrelas, perguntou-se o que há no espaço além
da Terra.
Em locais com pouca iluminação, principalmente em noites sem luar, ficamos admirados ao observar o céu, pois
vemos um espetáculo de beleza indescritível: o céu escuro salpicado de inúmeros pontos brilhantes!
Esses pontos luminosos são astros do Universo. Alguns estão visualmente muito próximos. Você já tentou ligá-los
por meio de linhas imaginárias. buscando criar desenho de algo conhecido? Ficou imaginando desenhos que elas
poderiam representar?
Você sabia que ao longo da história da humanidade muitos povos e civilizações fizeram algo bem semelhante criando
desenhos ao observar o céu?

Histórias contadas no céu


Vários são motivos que fizeram os povos e civilizações usarem as estrelas para representar imagens. Algumas
vezes. eles têm uma história importante a ser passada para os descendentes, e representá-la no céu é um modo de
ela ser lembrada por todos. Outro motivo é associar a observação das estrelas à época do ano, indicando quando é o
momento da colheita, do plantio ou quando começarão as chuvas e a cheia dos rios.
Nem todos os povos desenvolveram a forma escrita com a qual pudessem registrar suas histórias. E mesmo nas
civilizações que tinham comunicação escrita, como a grega, a maioria das pessoas não sabia ler e escrever nem tinha
acesso aos livros antigos, que eram escritos em papiros. Assim, era muito importante usar os pontos brilhantes no
céu, porque para muitas pessoas a história passava de geração em geração apenas pela oralidade.
Veja um exemplo abaixo de como os pontos brilhantes do céu eram utilizados. Que figura parece estar
desenhada?
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Essa figura é chamada "Homem Velho". Conta a lenda tupi-guarani que um homem velho casou-se com uma
mulher muito mais jovem do que ele. Passado um tempo, ela se apaixonou pelo irmão mais novo do marido. Para ficar
com o cunhado, ela acabou cortando a perna do homem velho e este acabou morrendo.
Os deuses sentiram pena e o transformaram em uma constelação. Deram, inclusive, um bastão para lhe amparar a
perda da perna; acima de sua cabeça há um penacho.
Além de referência temporal. essa constelação era utilizada para orientação geográfica. Pois ela nasce nas
proximidades do ponto cardeal leste e se põe próximo do ponto cardeal oeste.
Todas as histórias fazem sentido para os povos que as elaboraram. Além do significado simbólico, para ensinar
alguma conduta moral ou aspecto importante, as estrelas também foram usadas de forma prática pelos povos.

As constelações, a ciência e a imaginação


Além dos indígenas brasileiros, outros povos observaram as mesmas estrelas e com elas desenharam outras figuras.
que representavam histórias importantes para eles.
Cotidianamente, todas as figuras imaginárias
representadas pelas estrelas são chamadas de
constelações, mesmo quando se tem a mesma estrela
fazendo parte de duas constelações. Por exemplo. as
Três Marias, facilmente localizáveis no céu, são ao
mesmo tempo o cinto da figura de Órion, outra
constelação. Diante disso, a União Astronômica
Internacional (IAU) definiu 88 constelações como sendo
as oficiais, dividindo o céu geometricamente em 88
regiões. Desse modo. qualquer estrela que estiver em
uma região associada a uma determinada constelação.
faz parte dela.
A definição das constelações pela IAU não significa
que existe uma figura cultural de maior valor que
outra, pois dividir o céu em regiões, como um quebra-
cabeça, e nomear cada parte é importante para que
possamos localizar de modo mais fácil e exato as estrelas
no céu. Por exemplo, quando se encontra uma
nova estrela, uma forma de comunicar sua localização é
indicar em qual constelação ela se encontra.
Assim, o termo constelação é usado apenas quando se trata de uma das 88 constelações oficiais. Se não for assim,
usa-se o termo figura imaginária ou asterismo.
De acordo com essa convenção, as Três Marias são um asterismo presente na Constelação de Órion.
Histórias do céu da Grécia Antiga
A Grécia Antiga ocupava um extenso território; ali eram cultuados vários deuses. Suas histórias fazem parte da
mitologia grega e muitas constelações no céu estão relacionadas a elas.

Observe na imagem as Constelações de Órion e Escorpião.

Agora, leia a história da Constelação de Órion, que possui estrelas em comum com a Constelação do Homem Velho
tupi -guarani.

"Órion era um caçador amado pela deusa arqueira Ártemis, a deusa da caça e da castidade. Por ciúmes, o
gêmeo de Ártemis. o deus Apolo, mandou um escorpião gigantesco picar Órion. Percebendo que não seria
capaz de vencer o animal, Órion se jogou no mar junto com seu cão Sirius.
Quando já estavam longe, quase escapando, Apolo desafiou a irmã a acertar um alvo bem distante no mar.
A deusa, excelente arqueira, não percebeu que o ponto era Órion e o matou. Com remorso, Ártemis pediu a
seu pai, Zeus, para manter Órion vivo nos céus. e assim ele foi transformado em constelação ao lado de seu
cão, sob a Constelação Cão Maior. Apolo também fez seu pedido e o escorpião também foi enviado aos céus.
mas colocado no lado oposto. É por isso que vemos Órion no céu durante o verão e Escorpião nos meses de
inverno.”

Na mitologia grega, cada astro do Sistema Solar observável a olho nu estava associado a um deus. Para eles, os
deuses possuíam características humanas e estavam associados a diferentes aspectos do comportamento e do mundo.
Por exemplo, o planeta Marte é associado a Ares, o deus da guerra.
Na Antiguidade Clássica, o tempo só passa graças ao deus Cronos, representado pelo planeta Saturno. Cronos é filho
de Gaia e Urano. Urano é o deus do céu, e tem o mesmo nome do planeta.
Já Gaia é a deusa da terra, representada pelo planeta Terra.
De acordo com as teorias sobre a origem do Sistema Solar, o planeta Saturno foi formado ao mesmo tempo que os
planetas Terra e Urano, mas simbolicamente, a mitologia grega diz que o tempo é filho da terra e do céu. Essa ideia é
interessante, pois a humanidade só construiu o calendário e pensou nas horas observando o céu e os fenômenos
naturais na Terra. É por este motivo que devemos respeitar todas as histórias de todos os povos e civilizações.
Constelações como referência
As estrelas são usadas pelos povos e civilizações de diferentes modos. Elas indicam a passagem do tempo,
orientando a vida cotidiana quanto aos ciclos naturais e aos períodos de caça e agricultura. A observação de
determinadas constelações indica a época das chuvas, da seca, da cheia dos rios e os momentos de plantar, colher ou
pescar.
Essa utilização das estrelas não é restrita às sociedades indígenas. No Antigo Egito, por exemplo, a observação da
Constelação de Órion também era utilizada para identificar o início da cheia do Rio Nilo, fundamental para a agricultura
e alimentação naquela região desértica. Já a Cruzeiro do Sul foi usada pelos navegadores espanhóis e portugueses na
época da Descoberta da América e do Brasil porque ela indica os pontos cardeais. fundamentais para orientar o rumo
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das embarcações ao cruzar os oceanos.
Outras utilidades das constelações são contar histórias. explicar origens. orientar comportamentos etc.
Diferentemente da finalidade prática, aqui os motivos são simbólicos, não materiais, e também muito importantes.
Além de serem criados por diferentes motivos e por diferentes povos, os agrupamentos das estrelas foram
nomeados em diferentes épocas da história humana. Vimos que constelações como Órion e Escorpião existem desde a
Antiguidade, pois estão relacionadas à mitologia grega e a seus deuses. Já a Constelação Cruzeiro do Sul foi nomeada
na época das Grandes Navegações, período no qual a Igreja Católica era muito influente.

As origens de tudo, os outros mundos e a vida


As histórias que contam “a origem de tudo" são chamadas de cosmogonias. Algumas contam como surgiu a Terra,
outras, como surgiu o Sol, a Lua e a humanidade. Cada história apresenta os elementos que o povo que a criou
considera mais importante para si.

Mito grego
Segundo a mitologia grega, no começo, tudo era uma desordem, pois existia
apenas o deus Caos. Um dia, este resolveu criar a deusa Gaia, a Terra. Depois
criou o amor por meio do deus Eros e o céu com Urano. Futuro amante de Gaia.
Estes tiveram vários filhos, entre eles Cronos (pai de Zeus) e Jápeto (pai de
Prometeu). Prometeu esculpiu o homem no barro e Zeus deu-lhe a vida.
Mitos indígenas
Para os incas, Pacha era o Universo. Pachakamaq era o deus do princípio
criador, e Pachamama era sua esposa e representava a Mãe-Natureza. Estes
existiriam desde o princípio. Já os humanos vieram das fendas das rochas, das
profundezas de Pachamama.
Apresentamos a seguir o mito de criação dos indígenas desanas, do Alto Xingu, vizinhos aos índios tukanos - tanto
que falam a mesma língua.
Esse mito diz que, a princípio, não havia nada e as trevas cobriam tudo. Uma mulher, Yebá beló, se fez a si mesma a
partir de coisas invisíveis, como bancos, suportes de panela, cuias e mandioca. Na sua morada começou a pensar em
como deveria ser feito o mundo. Seu pensamento começou a tomar forma de uma esfera.
Depois criou cinco trovões imortais, e deu a cada um deles uma casa na esfera. A casa do primeiro trovão ficava no
sul. A do segundo, no leste, a do terceiro ficava no alto. A casa do quarto trovão ficava a oeste. A do quinto, no norte.
Yebá bëló, por sua vez, criou um ser invisível, Ëmëko sulãn Palãmin, e deu-lhe a ordem de fazer as camadas do
Universo e a futura humanidade. Ëmëko criou o Sol.
Yebá beló formou a Terra por meio de sementes tiradas de seu seio esquerdo e a adubou com o leite do seio direito.
Ëmëko sulãn Palãmin, então, dirigiu -se para a casa do terceiro trovão e lá encontrou com o chefe dos desana e com
o terceiro trovão. Este deu a eles riquezas e cada par de enfeites representava um homem e uma mulher. O trovão
ensinou o rito para transformá-los em seres humanos.

Nosso lugar no céu


Todos os mitos de criação, as chamadas cosmogonias, foram criados pela humanidade para explicar as nossas
origens. Elas contam sobre o surgimento da Terra e da nossa espécie, mas geralmente não falam de onde vieram os
outros planetas e as estrelas. Você faz ideia do porquê disso?
A princípio, não é fácil imaginar que alguns pontos brilhantes que
vemos no céu são estrelas como o Sol e outros pontos são planetas. No
início, pensávamos que o céu era uma espécie de cúpula que cobria a
Terra, e que os astros se moviam sobre ela.
Desse modo, todos os astros estariam praticamente à mesma
distância da Terra. e assim as pessoas pensavam que as estrelas eram
realmente pequenas se comparadas ao Sol, por exemplo. Não se tinha a
noção de que o espaço sideral estendia-se por grandes distâncias e que
existem estrelas muito maiores do que o Sol e planetas maiores que a
Terra. 5

Por este motivo, a Terra era vista como o centro do Universo, e essa
ideia perdurou por muitos séculos porque todo mundo acreditava nisso,
porque as histórias dos povos e das civilizações defendiam essa ideia.
Com o passar do tempo, o céu continuou sendo estudado e, aos poucos, foi-se percebendo que na verdade os
planetas são outros astros como a Terra e movimentam-se em órbitas. Mas no início pensava -se que os planetas
orbitavam a Terra, e que o Sol girava em torno da Terra como se fosse um planeta. Esse modelo ficou conhecido como
geocêntrico ("geo” quer dizer "Terra” e "cêntrico” quer dizer "no centro”).
Entretanto. alguns pensadores como o polonês Nicolau Copérnico 11473- 15431 imaginavam que o correto era o
Sol ficar no centro, defendendo o modelo heliocêntrico ("hélio” quer dizer “Sol").

Esse modelo heliocêntrico não foi aceito porque retirar a Terra do centro do Universo era como se fosse diminuir a
nossa importância, nos transformando em apenas uma espécie animal que habita um mundo entre vários outros
existentes. Além disso, o modelo precisou passar por muitas melhorias, pois apresentava problemas na descrição do
movimento dos astros. Assim, demorou muitos séculos até que o modelo heliocêntrico apresentasse vantagens para
substituir o geocêntrico.
Muitos séculos se passaram até o modelo heliocêntrico ser aceito; muitos de seus defensores foram censurados,
assassinados ou condenados a negar suas ideias, como o cientista italiano Galileu Galilei (1564 – 16421).
Perceba que no começo o Universo era considerado como sendo a Terra e sua cúpula repleta de astros. Depois,
acreditava-se que era o que hoje chamamos de Sistema Solar. Hoje, estima-se que existam mais de 200 bilhões de
estrelas somente na Via Láctea, galáxia em que o Sistema Solar está localizado, e que existam mais de 200 bilhões de
galáxias no Universo. Nenhuma delas está no centro, e todas elas estão afastando-se umas das outras.
O Universo foi "ficando maior"· conforme a humanidade foi desenvolvendo seu pensamento científico e os
instrumentos para observar o céu.
A partir dessas observações foram construídos modelos ou imagens de como seria o Universo. Ele é uma imensidão
se for comparado às nossas escalas normais - por exemplo, à circunferência da Terra na região do Equador, de cerca de
40.000 km.
A imagem a seguir representa um grupo compacto de galáxias descoberto há cerca de 130 anos e localizado a cerca
de 280 milhões de anos-luz da Terra. O cume azul-claro curvado que percorre o centro da imagem mostra dados de
raios X do Observatório de Raios X Chandra, um telescópio espacial lançado em 23 de julho de 1999. Ele recebeu esse
nome como homenagem ao físico indiano Subrahmanyan Chandrasekhar (1910- 1995).
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O fato de as galáxias estarem se afastando significa que no passado elas estavam mais próximas. Por isso, esse
afastamento é uma das evidências da teoria da grande expansão, conhecida como Big Bang.
Segundo essa teoria, no início, todo o Universo concentrava-se em um único ponto que originou tudo. Com a
expansão desse pequeno ponto, as partículas foram se combinando e formando toda matéria, radiação e luz que existe.
Os estudos científicos sobre a origem do Universo compõem uma divisão da Astronomia chamada Cosmologia.
O astrofísico norte-americano Edwin Powell Hubble (1889-1953) e outros cientistas constataram que as galáxias
estão se afastando umas das outras, o que evidencia, segundo eles, o fenômeno da expansão do Universo.

Há outros planetas habitáveis?


A princípio, todas as estrelas existentes no céu podem ter planetas orbitando-as. Diante dessa possibilidade,
cientistas se questionam se realmente não é possível encontrarmos algum planeta semelhante à Terra ou outras formas
de vida.
Considerando que nenhum outro planeta do Sistema Solar apresenta condições favoráveis para a vida, as
investigações nesse sentido agora se debruçam sobre os exoplanetas, isto é, planetas fora do Sistema Solar. Mas como
esses estudos ocorrem?
Os astrônomos, ao observarem com mais cuidado a luz emitida por uma estrela, detectam algumas diferenças nela.
Essa é a maneira mais comum de encontrar os exoplanetas, pois quando um planeta cruza na frente de sua estrela, ele
bloqueia um pouco da luz. como se fosse um minieclipse.
Com base nisso, é avaliado se o planeta está na zona de habitabilidade. Mas o que é isso?
Trata-se de uma região do espaço sideral ao
redor da estrela que receba a quantidade de
radiação adequada para existir água líquida -
pois, se o planeta estiver muito próximo a água
estaria apenas sob forma de vapor e, se muito
distante, a água permaneceria congelada. A
água é fundamental para a constituição da vida
como a conhecemos.
Considerando o nosso Sistema Solar, apenas
a Terra está na zona de habitabilidade do Sol.
Para essa observação podem ser utilizados
telescópios que estão na superfície terrestre ou
telescópios espaciais, como o Hubble, e outros
enviados ao espaço com a função específica de investigar os exoplanetas.
O grande responsável por encontrar novos exoplanetas é o telescópio espacial Kepler. O Kepler foi lançado em 2009
e já localizou mais de 2300 exoplanetas.
Quando os cientistas percebem que ele está em um posicionamento favorável, o acionam para que ele transmita
mais dados coletados. Os dados são transmitidos por ondas eletromagnéticas, da mesma forma que você conversa
usando um celular.
Em breve, Kepler será completamente desligado e será substituído pelo telescópio Tess, que foi lançado ao espaço
sideral em abril de 2018 e consegue pesquisar uma região 350 vezes maior que a capacidade de Kepler.
Graças aos dados enviados por esses telescópios, os cientistas avaliam se algum exoplaneta possui condição para
desenvolver ou sustentar formas de vida.
E já foram encontrados alguns com essas características. Para classificar os exoplanetas, foi desenvolvido um índice
que já considera todas as características dos planetas e as transforma em um número que vai de 0 a 1, sendo que,
quanto mais próximo de 1, significa que o planeta é mais parecido com a Terra.

Kepler 438b Gliese 667Cc Kepler 442b


0,88 0,85 0,84

O que concluir?
Dentre os exoplanetas mais semelhantes à Terra, o mais próximo é Gliese 667Cc; e precisaríamos viajar por 24 anos
na velocidade da luz para chegar nele. Seria essa a melhor saída para a humanidade? Será que lá encontraríamos pessoas
semelhantes a nós ou espécies parecidas com os animais do nosso planeta?
Como sabemos, a espécie humana tem modificado o planeta em escala global, temos poluído os rios e oceanos
quando devastamos florestas e extraímos recursos naturais. Portanto, é provável que esses fatores possam influenciar
a nossa permanência no planeta futuramente.
Além disso, o nosso Sol tem um tempo devida limitado em, aproximadamente, 5 bilhões de anos, e ele irá entrar
nos estágios finais da evolução estelar, tornando a Terra inabitável.
Portanto, se quisermos vislumbrar a nossa sobrevivência como espécie, teremos de pensar em habitar outros
mundos, seja vivendo em sondas ou colonizando outros planetas. Para isso, atualmente, grandes esforços estão sendo
feitos em medicina espacial, para entender como o corpo humano pode reagir no ambiente espacial. E precisamos
resolver também como tornar o planeta Marte aprazível para os seres humanos no futuro.
Por enquanto, a Terra é nossa casa e tem os recursos de que necessitamos. Precisamos cuidar bem dela. Não será
fácil encontrar outra igual.

ATIVIDADES
1. O que são constelações segundo a Ciência?
2. Existem constelações diferentes contendo as mesmas estrelas? Diferencie constelação de asterismo.
3. A observação das estrelas no céu ajudava os povos e civilizações a prever o clima? Dê exemplos.
4. Você conhece outro mito ou história sobre a criação do Universo, do mundo ou da humanidade? Escreva-o.
5. Diferencie Cosmologia das cosmogonias.
6. Comente sobre a história ou cosmogonia que você achou mais interessante, justificando sua escolha.
7. Leia a tirinha de Fernando Gonsales.

Por que, na sua opinião, o personagem não respondeu à pergunta?


8. Devemos respeitar as histórias de todos os povos e o uso das estrelas para cada cultura? Explique sua
opinião.
9. O que são os exoplanetas? Por que eles são investigados?
10. Você acha a mudança para outro planeta a melhor saída para evitar o fim da nossa espécie caso a Terra entre
em colapso por causa da poluição e da falta de recursos naturais? Defenda seu ponto de vista.
11. Considerando que seja encontrado um exoplaneta parecido com a Terra, conseguiríamos com a tecnologia
atual transportar a humanidade para lá?
12. Qual característica é fundamental considerarmos para avaliar se é possível existir vida em outro planeta?
13. Por que a temperatura é importante para avaliarmos a possibilidade de água no estado líquido? Por que a
água nesse estado é tão importante?
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14. Segundo a crença popular, quando se vê uma estrela cadente cruzar o céu é hora de fazer o pedido para que
se realize aquele grande ou importante desejo. Nesta crença, as estrelas cadentes são seres mitológicos do
bem. De acordo com a Astronomia, o que elas são e por que ocorrem? Explique.

15. Assista ao vídeo sobre a Astronomia para o povo Inca, acessando pelo link
(https://www.youtube.com/watch?v=zSsCx9vtDfY) ou pelo QrCode abaixo. A partir do que foi apresentado
nesse vídeo, descreva em um parágrafo os aspectos que mais chamaram a tua atenção na relação desse povo
com os corpos celestes.

16. CAÇA-PALAVRAS
As palavras podem estar na horizontal, na vertical, de cima para baixo e de baixo para cima, na diagonal, da
esquerda para a direita e da direita para a esquerda. As palavras não estão acentuadas

1 – Constelações são agrupamentos de .................. (8 letras) que formam desenhos imaginários.


2 – Estrelas são corpos celestes que possuem luz própria. Seu combustível é o elemento químico............. (10 letras).
3 – No Hemisfério Sul, uma constelação bem conhecida é o ........... (8 letras) do Sul. Devido ao formato esférico da Terra, certas
constelações são vistas apenas em um dos hemisférios.
4 – A estrela produz energia devido a um processo conhecido como ........ (5 letras) nuclear, onde os átomos de hidrogênio unem
seus núcleos dando origem a outros elementos químicos, liberando grande quantidade de energia.
5 – A estrela mais próxima da Terra é o ........ (3 letras). Ela parece ser maior do que outras estrelas, mas na verdade, existem
estrelas distantes que são muito maiores.
6 – A temperatura de uma estrela pode ser indicada por sua cor. Assim, estrelas .......... (9 letras) são menos quentes, estrelas
amarelas e brancas mais quentes e as que têm temperaturas mais elevadas têm a cor .......... (4 letras).
7 – As estrelas nascem dentro de gigantescas nuvens de gás e poeira conhecidas como ........ (9 letras). Por isso, essas nuvens são
conhecidas como berçários de estrelas.
8 – Uma estrela gigante ao chegar ao final de sua vida sofre uma grande explosão que vai dar origem a uma .......... (9 letras).

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