Processo Civil III - Recursos
Processo Civil III - Recursos
Processo Civil III - Recursos
O parâmetro para reanalise mudar uma decisão formulada pelo Juiz de primeiro grau ->
Direito positivo – Direito institucionalizado pelo Estado (Cria e exige cumprimento, com
os devidos mecanismos)
Jurisdição – Espaço
Competência – Pessoal
Nem toda apelação tem efeito suspensivo (apenas às sentenças que gerem efeito
imediato)
1015 CPC-> Cabe agravo de instrumento contra decisão interlocutória que versar
sobre: .....
Contra decisão interlocutória que ataque o mérito -> cabe agravo de instrumento.
Taxatividade: Somente são recursos aqueles expressamente determinados por lei federal (art.
994 cpc)
Unirrecorribilidade: Para cada espécie de ato jurídico a ser recorrido, deve ser cabível um único
recurso
Fungibilidade: presta-se para não prejudicar a parte que na duvida objetiva, interpõe recurso
que não pode ser considerado cabível
Reformatio in pejus – proibição: Proibição de que o recurso interposto exclusivamente por uma
das partes venha tornar a situação pior do que aquela existente antes da insurgência. (obs: se
apenas uma das partes recorrer, a decisão do segundo grau não condenará em valor superior
ao da sentença)
II – Interesse Recursal – Semelhante ao interesse de agir que engloba a adequação da via eleita
e o resultado que só pode ser atingido pelo recurso
III- Legitimidade Recursal - Quem pode recorrer
É o 1º e mais genérico recurso previsto pelo CPC, trata-se de recurso padrão no sentido de
que sua disciplina se aplica, no que for cabível, também aos demais recursos.
O Art. 1010 impõe a forma com que o recorrente deve redigir a apelação.
O Art. 1010 II, e III, impõe o ônus de contrastar efetivamente a sentença e sua
fundamentação.
O A.I que não obedece o art. 1016 não deve ser conhecido por ausência de regularidade formal
da peça recursal.
Instrumento – o A.I deve ser formado com as peças mencionadas no art. 1.017.
Preparo – art. 1017 §1º cpc, deve ser comprovado no ato da interposição.
A ação que o relator julgar no processo, o relator fica prevento e julgará todos os outros
recursos.
Forma- Será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se no prazo de 15
dias, ao final, não havendo retratação, levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado.
Agravo interno -> Em fase recursal (seja sentença ou decisão interlocutória, etc) – Relator vai
ver o 932,III (Admissibilidade) -> Começa o efeito devolutivo a funcionar.
Como fazer o colegiado funcionar se o relator negou o provimento? (agravo interno) ->
Objetivo do agravo interno é fazer com que o duplo grau de jurisdição funcione em sua
plenitude.
Cabe agravo interno de toda decisão proferida pelo relator em recurso que será analisado pelo
órgão colegiado. Isso quer dizer que a decisão monocrática contraria a própria natureza das
decisões de segundo grau, que deveriam ser colegiadas.
- É vedado ao relator limitar-se aos fundamentos utilizados para rejeitar a decisão agravada
para julgar improcedente o agravo interno.
Embargos de Divergência
Quando o resultado da apelação for não unânime o julgamento terá prosseguimento com a
presença de novos julgadores em número suficiente para garantir a possibilidade de inversão
do resultado, assegurado às partes sustentarem oralmente suas razões perante os novos
julgadores.
Caso seja 2x1 (APENAS PARA REFORMAR A SENTENÇA) o presidente de ofício designa dois
outros julgadores para ampliar o debate.
II- Pelo STJ a) os M.S decididos em única instância pelos Tjs, e Trfs quando denegatória a
decisão
Mesmo sendo recurso constitucional tem muito mais semelhança com a apelação do que com
RESP e R.E pois segundo o inciso I, o R.O é interposto após acórdão de tribunal superior onde
esse age como ‘primeira instância da ação’, sendo o primeiro a fazer análise do mérito,
proferindo decisão terminativa definitiva.
A devolução também é ampla no R.O -> pode alegar matéria de fato, de direito, processual,
questionar prova, etc e tal.
Tem que vincular no recurso o ponto do acórdão que está divergindo e indicar o paradigma que
está sendo utilizado.