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A pneumonia bacteriana atípica é causada por organismos atípicos que não são detectáveis à coloração

de Gram e não podem ser cultivados por meio dos métodos padrão. Os organismos mais comuns são o
Mycoplasma pneumoniae, a Chlamydophila pneumoniae e a Legionella pneumophila. Em geral, a
pneumonia bacteriana atípica é caracterizada por um complexo de sintomas que inclui cefaleia, febre
baixa, tosse e mal-estar

Variam dependendo do agente, mas tendem a ser mais leves que os da pneumonia típica. Os mais
comuns são[4]:

Tosse pouco produtiva

Febre leve ou moderada

Falta de ar após esforço

Dor no peito que piora ao respirar profundamente ou ao tossir

Dor de cabeça

Perda de apetite

Cansaço / falta de energia

Dores musculares e rigidez

Suor e calafrios

Idosos podem sentir tontura

Depende do agente causador, as bactérias gram-negativas geralmente podem ser tratadas com[5]:

Macrolídeos como Eritromicina

Fluoroquinolona como ciprofloxacino (nunca em crianças ou grávidas)

Tetraciclinas como doxiciclina (nunca em crianças ou grávidas)

Clindamicina

Se não tratadas podem invadir outros tecidos causando meningite, encefalite ou pleurite.
Pneumonia atípica

Denomina-se pneumonia atípica a um grupo de doentes cuja doença se caracteriza pela existência de
escassa expectoração e não se revela agente nos esfergaços de expectoração (Coloração Gram ou ziehl-
Neelsen) ou culturas (incluindo para micobactérias e Legionella). A manifestação clínica da doença é
geralmente subaguda e a imagem radiológica que consiste de infiltrados irregular ou num padrão
intersticial. A febre e leucocitose periférica são menos comuns ou intensas do que em pneumonias
bacterianas comuns.

Os agentes causadores deste tipo de doença são muito heterogéneos e denominam-se atípicos:
Mycoplasma pneumoniae, chlamydia psittaci, chlamydia pneumoniae, vírus do trato respiratório
(influenzae, adenovírus, VSR, parainfluenzae vírus), outros vírus (Varicela zóster, Epstein Barr,
citomegalovírus, metapneumovirus), bactérias (Legionella, F. Tularensis, Y. Pestis, B. anthracis), Ricketsia
(C. Burnetti – Febre Q).

Febre baixa constante;

Tosse seca que piora com o tempo;

Coriza no nariz;

Dificuldade para respirar;

Dor no peito;

Garganta inflamada;

Dor nos músculos e nas articulações;

Cansaço fácil.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico de uma pneumonia atípica geralmente é iniciado com uma avaliação do médico, que
tenta entender os sintomas e perceber se existiu contato com outra pessoa que pudesse ter uma
infecção respiratória.
Além disso, o médico também avalia sinais de gravidade e pede exames de sangue e um raio X do tórax,
especialmente para entender qual o tipo de pneumonia, já que o padrão que aparece no resultado do
raio X e nos exames de sangue tendem a ser diferente no caso das pneumonias atípicas

O diagnóstico é essencialmente clínico. O diagnóstico baseado em exames moleculares de swabs da


garganta ou do escarro pode ser realizado. A sorologia pode ser usada para confirmar o diagnóstico. O
tratamento geralmente é ambulatorial com base em um antibiótico macrolídeo ou doxiciclina

Como se pega e quem tem maior risco

A pneumonia atípica é contagiosa, sendo facilmente transmitida através das gotículas de saliva
contaminadas. Assim, é sempre importante cobrir a boca com um lenço ou uma máscara para espirrar
ou tossir, para evitar contaminar outras pessoas com qualquer tipo de infecção respiratória.

Como os sintomas da pneumonia atípica podem demorar alguns dias para aparecer, é possível que a
pessoa possa ir transmitindo a doença antes de confirmar o diagnóstico, especialmente se começar
tendo crises de tosse ou espirros. Assim, pessoas que vivem na mesma casa ou que estão em contato
próximo têm maior risco de pegar a infecção e devem, por isso, ir também no médico para entender se
podem estar infectadas e iniciar o tratamento.

Confira 10 cuidados importantes para evitar pegar pneumonia.

O que é a pneumonia atípica, principais sintomas e tratamento recomendado

Como é feito o tratamento

O tratamento da pneumonia atípica dura cerca de 14 a 21 dias e pode ser feito em casa com a utilização
de antibióticos, como Eritromicina, Azitromicina ou Levofloxacino, receitados pelo pneumologista ou
médico emergencista. Uma vez que a pneumonia atípica é causada por micro-organismos diferentes dos
da pneumonia comum, é possível que, durante o tratamento, os antibióticos usados sejam trocados
uma ou duas vezes.

Além disso, durante o tratamento é recomendado:


Fazer nebulizações de acordo com as indicações do médico;

Evitar ir para o trabalho ou à escola;

Manter repouso em casa;

Cobrir a boca com um lenço ou uma máscara para espirrar ou tossir

Beber muitos líquidos, como água, suco natural ou chá;

Evitar mudanças bruscas de temperatura.

Estes cuidados são importantes para evitar que a pneumonia volte ou se agrave, causando complicações
como parada respiratória, encefalite ou miocardite, por exemplo.

Sinais de piora da pneumonia atípica

Os sinais de que o tratamento não está fazendo efeito incluem o aumento da febre acima de 40º e
agravamento da dificuldade para respirar, podendo resultar em respiração rápida e batimento da asa do
nariz.

Perante os sinais de piora, é importante ir ao hospital, uma vez que pode ser necessário fazer novos
exames, trocar de antibiótico ou ficar internado para fazer fisioterapia respiratória, receber oxigênio ou
injeções de antibiótico na veia.

Sinais de melhora da pneumonia atípica

Quando o tratamento está tendo sucesso, geralmente surgem sinais de melhora do quadro, como
diminuição da febre em até 4 dias, diminuição do cansaço e aumento da facilidade para respirar.

Apesar dos sinais de melhora da pneumonia atípica, o tratamento medicamentoso da pneumonia atípica
deve ser mantido até ao final do antibiótico, evitando que a pneumonia volte ou agrave.

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OBRIGADO PELA SUA MENSAGEM.

Revisão médica:

Dr.ª Clarisse Bezerra

Médica de Saúde Familiar

Formada em Medicina pelo Centro Universitário Christus e especialista em Saúde da Família pela
Universidade Estácio de Sá. Registro CRM-CE nº 16976.

Atualizado e revisto clinicamente por Dr.ª Clarisse Bezerra, Médica de Saúde Familiar em Fevereiro de
2020.

Bibliografia

BROADDUS, V. Courtney. et al. Murray & Nadel tratado de medicina respiratória. 6.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2017. pp. 556-581.

CDC. Atypical Pneumonia. Disponível em: <https://www.cdc.gov/pneumonia/atypical/index.html>.


Acesso em 24 Fev 2020

Mostrar bibliografia completa

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Última atualização do site: 29/04/2022

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