Gramíneas Anuais de Verão e Leguminosas Perenes de Verão

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INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE – CAMPUS SANTA ROSA DO SUL

INGRID DAITX MATOS

MARIA JÚLIA DE SOUZA FERREIRA

PASTAGENS DE GRAMÍNEAS ANUAIS DE VERÃO E LEGUMINOSAS PERENES


DE VERÃO PARA BOVINOS LEITEIROS

Trabalho desenvolvido para a disciplina de


Bovinocultura de leite no Curso de Engenharia
Agronômica, do Instituto Federal Catarinense –
Campus Santa Rosa do Sul.

Professor: Saulo Reges Senna de Almeida

Santa Rosa do Sul (SC)

31 de Julho de 2024
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 GRAMÍNEAS ANUAIS DE VERÃO.......................................................................... 4
2.1 Capim Sudão....................................................................................................4
2.2 Milheto..............................................................................................................4
2.3 Sorgo Forrageiro.............................................................................................. 5
2.4 Teosinto............................................................................................................ 6
3 LEGUMINOSAS PERENES DE VERÃO..................................................................7
3.1 Alfafa................................................................................................................ 7
3.2 Amendoim Forrageiro.......................................................................................8
3.3 Feijão Guandu..................................................................................................9
3.4 Soja Perene....................................................................................................10
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................... 11
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................... 12
1 INTRODUÇÃO

No universo da pecuária leiteira criada com base alimentar nas pastagens, o


verão se apresenta como um desafio ao produtor, exigindo uma atenção maior ao
rebanho, uma vez que a escassez de forragem em quantidade e qualidade, podem
comprometer a produtividade e qualidade do leite. Variados são os fatores que
apresentam atuação direta no desempenho de um rebanho bovino leiteiro, quando
manejado a campo.
Diante deste cenário, destaca-se a quantidade e qualidade de forragem
ofertada para o pastejo como fator principal, quando objetivamos a mantença das
características produtivas. Determinada característica possui relação direta com o
animal, uma vez que a composição do alimento, sua digestibilidade, palatabilidade e
adaptabilidade influenciam sua disponibilidade e aproveitamento. Nesse sentido as
pastagens gramíneas e leguminosas de verão, podem entrar neste contexto como
uma opção estratégica para alinhar o fornecimento de alimento, com a conservação
da produtividade, sem que haja perdas na lucratividade.
Buscando manter a produtividade do setor durante o período verão, o uso de
pastagens cultivadas específicas para a estação quente, torna-se uma alternativa
estratégica para o sistema. As Gramíneas anuais de verão, como o milheto, sorgo
forrageiro, capim-sudão e teosinto, e ainda as leguminosas perenes de verão como
feijão guandu, soja perene, alfafa e o amendoim forrageiro são opções de
pastagens para a bovinocultura de leite, em detrimento do seu valor nutritivo,
qualidade, quantidade produzida, digestibilidade e atratividade ao animal.
2 GRAMÍNEAS ANUAIS DE VERÃO

2.1 Capim Sudão


É uma gramínea anual de verão, sendo considerada a forma selvagem
original dos sorgos cultivados. Originário da região Sul do Egito e Sudão, o capim
sudão (Sorghum sudanense) apresenta boa adaptabilidade a regiões de clima
quente com baixa tolerância ao frio excessivo. Possui um crescimento significativo,
podendo chegar a 2 metros de altura, resistente a seca, se sobressaindo sobre a
maioria das pastagens, ao qual não paralisa seu crescimento (Juffo et al., 2012;
Fontanelli, Fontanelli e Santos, 2012).
O plantio é feito na estação da primavera, nos meses de Setembro a
Outubro, com a utilização de 25 kg de sementes por hectare, no caso do plantio em
sulcos/linhas, e para o plantio o lanço recomenda-se aumentar em cerca de 30% a
40% a quantidade de sementes utilizadas (Silveira et al., 2015). Para a altura de
entrada dos animais, na condição de pastejo, o indicado é aos 40-60 cm, e para
altura de saída, recomenda-se 15 cm. Para a condição de corte e fornecimento no
cocho, a altura para entrada é 1,20 m e altura de saída 25 cm (Nussed, 2023).
Assim como o sorgo, o Capim Sudão para a alimentação animal a pasto deve
ser feito a partir dos 40-45cm de altura, uma vez que apresenta o mesmo princípio
tóxico, gerando transtornos, associado à formação de ácido cianídrico por hidrólise
dos glicosídeos cianogênicos (Juffo et al., 2012).

2.2 Milheto

O Milheto (Pennisetum glaucum) é uma gramínea anual de verão, com


origem da África. Cespitosa, de crescimento ereto e excelente produção de
perfilhos, tem uma rebrota vigorosa depois do pastejo ou do corte. Apresenta bom
valor nutritivo em pastejo, podendo atingir um teor de até 24% de proteína bruta
(PB), e ainda boa palatabilidade e digestibilidade, não apresentando qualquer risco
ao consumo animal, independente do seu estádio vegetativo (Kichel; Miranda,
2000).
Sua semeadura é realizada nos meses de setembro a outubro. A semeadura
pode ser feita a lanço ou em linha, sendo que a mais indicada é a semeadura em
linha. Sendo assim, utilizam-se 18-20 kg de semente/ha, a um espaçamento de
20-30 cm entre linhas, com o objetivo de utilização para pastejo, e para produção
destinada a sementes, grãos e silagem, utiliza-se de 12-15 kg/ha, com espaçamento
entre linhas de 40-60 cm. A profundidade pode variar de 2-4 cm. Para semeadura a
lanço, o indicado é utilizar cerca de 20% a mais de semente/ha (Kichel; Miranda,
2000).
O início da utilização para pastejo pode se dar a partir dos 30 dias após a
emergência, antes do início do emborrachamento, ao qual irá garantir perfilhamento,
e produção de qualidade da forragem. Para o pastejo, é recomendável a partir de
uma altura entre 50 cm e 70 cm do solo, devendo sair quando estiver entre 20 cm a
30 cm. Deve-se dar um período de descanso de 18 a 24 dias após o pastejo inicial
(Kichel; Miranda, 2000; Magalhães; Durães, 2009 ).
No Brasil a cultura é utilizada de diversas formas: como pastejo contínuo ou
rotacionado, produção de semente sendo destinadas a fabricação de ração, ou
como planta de cobertura (Filho et al., 2003).

2.3 Sorgo Forrageiro

O sorgo pertence à família das gramíneas (Poaceae), gênero Sorghum e a


espécie cultivada é Sorghum bicolor (L.) Moench. Sua origem provém, segundo
relatos, de duas localidades, África e Índia. Determinada característica originária,
demonstra a adaptabilidade da cultura a regiões de clima tropical, com sensibilidade
a temperaturas mais amenas, e por isso, no país, seu cultivado é realizado em
regiões com temperatura superior a 20ºC, com bom desenvolvimento a uma
temperatura na faixa de 33ºC - 34ºC (Buso et al. 2011; Magalhães, Durães e
Schaffert, 2000; Ribas, 2008).
Como características botânicas apresenta caule dividido em entrenós,colmos
eretos, dispostos em formato de touceira, com folhas longas de comprimento de 50
a 100 cm, com inflorescência em panícula. Seu ciclo total é de 110 dias, dividido em
3 estádios de crescimento: EC1 (Estádio de crescimento 1) começa no plantio e vai
até o início da emissão da panícula, EC2 (Estádio de crescimento 2) vai do início do
desenvolvimento da panícula até o florescimento e o EC3 (Estádio de crescimento
3) vai do florescimento até a maturação fisiológica (Magalhães, Duraes e Schaffert,
2000).
Dentre as diversas plantas forrageiras, a cultura do sorgo, vem se tornando
uma opção para cultivo, pelo seu valor nutritivo e pela sua ampla opção de
finalidades, seja como forragem para pastejo, grãos ou silagem/feno. Ademais, uma
das grandes vantagens do sorgo quando comparada à cultura do milho, é a sua
maior tolerância ao estresse hídrico e a regiões mais quentes, o que vem a ser um
fator de extrema importância (Dantas et al., 2018). Atualmente o sorgo forrageiro
utilizado para pastejo é proveniente do cruzamentos de espécies do gênero
Sorghum spp, sendo uma linhagem de capim Sudão e uma linhagem de sorgo
granífero (Tavares et al., 2020).
Sua época de semeadura se concentra nos meses de Setembro a Novembro.
No plantio do sorgo, a densidade recomendada varia de 100 a 200 mil plantas por
hectare na colheita, com espaçamento de 70 cm, e profundidade de 3-5 cm
(Rodrigues, 2014).
Quando utilizado na alimentação animal, alguns cuidados devem ser
tomados com o rebanho, para que não haja complicações. O Sorghum sp. compõe
um grupo de plantas que possuem quantidade suficiente de glicosídeo cianogênico
para causar intoxicação. Seu impedimento ao consumo animal, se concentra na
fase jovem com altura inferior aos 50 cm de altura. No caso do sorgo, o glicosídeo
cianogênico envolvido é a durrina, cuja hidrólise libera ácido cianídrico (HCN), uma
substância tóxica, que leva a ausência de oxigênio em consequência da inibição da
respiração celular (Juffo et al., 2012).

2.4 Teosinto

O Teosinto é uma gramínea anual de verão, originária da América,


considerada ancestral do milho. Cespitosa, também conhecida por dente de burro.
Não tolera solos arenosos e com baixa fertilidade, tolerância com média acidez.
Semeadura de setembro a fevereiro, com espaçamento de 0,6 a 0,9 m e 0,3 a 0,5 m
entre plantas e profundidade de 2 a 4 cm, totalizando em média de 30 a 40 kg por
hectare de sementes (Fontanelli, Fontanelli e Santos, 2012).
Para o fornecimento como alimento para o animal, o mesmo pode ocorrer de
duas formas: pastejado ou cortado. A recomendação, portanto, é de que para
entrada, seja utilizado uma altura de 60 a 80 cm de altura, e para fins de
preservação, os animais devem sair da pastagem a uma altura de 10 a 15 cm, para
que não prejudiquem o rebrote. Desta forma, proporciona que ocorra pelo menos
duas entradas/cortes por ano. Caso o produtor deseje uma terceira opção, há a
possibilidade ainda de se trabalhar com a silagem, uma vez que possui um bom
valor nutritivo, garantindo um desempenho animal semelhante às demais gramíneas
anuais de verão (Fontanelli, Fontanelli e Santos, 2012).

3 LEGUMINOSAS PERENES DE VERÃO

3.1 Alfafa

A alfafa (Medicago sativa L.) é uma leguminosa perene, de grande


importância, muito utilizada e conhecida, devido seus valores nutricionais, pela
qualidade proteica, por ter boa digestibilidade e palatabilidade, realiza fixação
biologica de nitrogenio, além dessas características ainda apresenta boas
quantidades de vitaminas A, E e K (Rassini, Pereira e Camargo, 2008; Rodrigues,
Comeron e Vilela, 2008).
Vários fatores podem interferir no desenvolvimento da alfafa, como clima,
manejo e ainda um fator de extrema importância é o solo, que precisa ser profundo,
permeável, com boa drenagem, férteis e ph 6,0 - 6,5 (Rassini, Pereira e Camargo,
2008).
Para pastejo, o indicado é iniciar quando a plantação atingir 10% de
florescimento, e nesse caso, utiliza-se uma lotação de 3 a 4 vacas por hectare. Para
corte, os dois primeiros devem ser feitos quando a cultura atingir 100% de floração,
e para os próximos, utiliza-se como parâmetro os mesmos 10% de florescimento
com cortes a uma altura de 7 a 10 cm (Martins e Vilela, 2021). Assim, é possível
que 6 a 8 cortes sejam realizados, produzindo em torno de 10 t/ha-1 de massa seca
(Fontanelli, Fontanelli e Santos, 2012).
A época de semeadura da alfafa pode ocorrer em dois momentos: no outono
de março ao final de maio, ou na primavera de outubro a novembro. A semeadura
pode ser feita de duas formas: a lanço ou em linha, sendo o último o mais
recomendado. Para o plantio em linhas, o espaçamento utilizado pode ser de 25 a
50 cm, sendo 35 cm o mais indicado, uma vez que permite um controle melhor das
plantas daninhas. A profundidade é de 1 a 1,5 cm, em caso de solos mais
compactados, e para solos arenosos é indicado de 1,5 a 2 cm. São necessários de
10 a 15 kg de sementes por hectare (Barcellos, 1990).
Apesar de, em grande parte da literatura se apresentar como uma das
forrageiras mais difundidas para clima temperado, a alfafa, ao decorrer dos anos,
vem sendo utilizada para o cultivo com sucesso em ambientes tropicais (Herling e
Pereira, 2016).
Outra maneira de fornecer a alfafa para o consumo animal é através da
silagem. A silagem de alfafa vem sendo procurada pelos pecuaristas, como
alternativa na alimentação bovina, contudo, quando a cultura está no ponto ideal
para corte, esta apresenta baixo teor de matéria seca, elevado poder tampão e
baixo carboidratos solúveis, os quais, dificultam a conservação quando se deseja
produzir a silagem (Ruggieri et al., 2001). Para uma silagem de qualidade, é
necessário manter o meio anaeróbio, com substrato adequado para as bactérias
produtoras de ácido lático. Portanto, nesse caso, quando for produzir a silagem de
alfafa, precisa-se adicionar um inoculante com bactérias ácido láticas, para que
essas consigam acelerar o declínio do pH da silagem (Kung et al., 1984). Uma vez
que, leguminosas, são mais difíceis de baixar o pH, o inoculante se torna uma
alternativa estratégica, para obter uma silagem de qualidade e apta ao consumo,
com ph inferior a 4,2 (Silva, 2001).

3.2 Amendoim Forrageiro

O Amendoim Forrageiro (Arachis pintoi) é uma leguminosa perene, da família


das Fabaceae, que tem sua origem proveniente do Cerrado Brasileiro. É uma
herbácea, rasteira, com rizomas curtos, flores amarelas, com vagens subterrâneas.
Muito conhecida, pela sua alta qualidade e também por ter boa fixação biológica de
nitrogênio, tolera geadas e sombreamento, e ainda rebrota vigorosamente com o
aumento da temperatura durante a primavera (Carvalho et al. 2022; Silva, 2004).
É bem aceita pelos animais, apresentando resultados para digestibilidade de
matéria seca de aproximadamente 60% a 70% e com teores de proteína de 13% a
25% Se adapta bem em solos com ph maior que 5, sobrevive com níveis altos de Al
e Mn, porém, não é tolerante à salinidade (Silva, 2004).
A semeadura ocorre em outubro e novembro. Se for por sementes, o
espaçamento utilizado é de 1 m entre linhas e 0,5 m entre covas, a uma
profundidade de 2 a 6 cm, com um total de 7 a 8 kg/ha. Em estolão, corta-se entre 3
a 5 entre nós, e utiliza-se espaçamento de 20 a 30 cm de comprimento (Carvalho et
al. 2022). Para a utilização a pasto a altura de entrada dos animais é de 25 cm, e
para saída de 10 cm (Afubra, 2024).

3.3 Feijão Guandu

O Feijão Guandu (Cajanus cajan) tem sua origem da África, é uma


leguminosa arbustiva, pode ser anual ou perene de vida curta. O Guandu pode
chegar até 4m de altura e se adaptou muito bem às condições do Brasil, e por isso,
seu cultivo já existe há vários anos. Ademais, tem sido um excelente suplemento
proteico para ruminantes, com grande potencial de produção de forragem e alto
valor nutritivo, com folhas e ramos finos com teores de proteína bruta (PB) entre 16-
20%, e digestibilidade da matéria seca entre 50-65%. Ademais, tem uma fixação de
nitrogênio de 90 a 150 kg/ha/ano (Costa, 2015).
Adaptado para regiões com clima quente e úmido, se desenvolve bem em
temperaturas de 18-30ºC e com precipitação de 500 a 1700 mm. Possui um sistema
radicular profundo e vigoroso, que permite uma certa tolerância à seca, com
preferência a solos profundos e bem drenados, o que demonstra que para solos
muito alagados, que tem pouca drenagem, não recomenda-se seu cultivo (Costa,
2015).
Sua utilização para alimentação animal pode se dar como feno, silagem e
pastejo direto. Sobre pastejo, é necessário o replantio no terceiro ano, e em alguns
casos, máximo de cinco anos. Quanto ao manejo de altura, indica-se para a entrada
uma altura de 1,5 a 1,8 m, e para saída uma altura de 0,8 m. No caso de optar por
não deixar os animais direto na pastagem, outra opção é fornecer no cocho. Sendo
assim, quando estiverem com aproximadamente 1,4 m a 1,6 m faz-se o corte,
geralmente realizando-se a cada 90- 120 dias (Costa, 2015).
A semeadura é indicada entre outubro a novembro, com profundidade de 3 a
5 cm. Para pastejo, o plantio é indicado a um espaçamento de 2 a 3 m entre linhas,
de 6 a 8 sementes por metro linear, o que totaliza de 4 a 5 kg de sementes por
hectare. Para fornecimento no cocho, o espaçamento fica entre 1 a 1,5 m entre
linhas, também utilizando de 6 a 8 sementes por metro linear, porém utiliza-se de de
10 até 15 kg de sementes por hectare. Ressalta-se que são necessárias duas
capinas nos primeiros dois meses, devido ao seu crescimento lento (Costa, 2015).

3.4 Soja Perene

A soja perene (Neonotonia wightii) é uma leguminosa de origem Africana,


adaptada a regiões de clima tropical e subtropical. Possui hastes finas, compridas,
rasteiras, com folhas trifoliadas, com forma oval a elíptica. Apresenta baixa
tolerância a solos encharcados e de fertilidade baixa, e com altas concentrações de
alumínio (Herling e Pereira, 2016).

Para sua semeadura o indicado é realizar nos meses de Outubro a


Dezembro, ao qual necessita de quebra de dormência das sementes antes do
plantio. Quanto ao seu manejo, o recomendado para a entrada dos animais é uma
altura de 30 cm a 40 cm e para saída uma altura entre 10 cm a 20 cm. Para
consorciações, o manejo deve seguir a recomendação da gramínea (Herling e
Pereira, 2016).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do cenário atual da pecuária leiteira, as pastagens de gramíneas e


leguminosas podem entrar como atuantes e desempenhar um papel fundamental na
sustentabilidade e produtividade agrícola. Podem ainda, proporcionar e garantir não
apenas uma base alimentar nutritiva e constante para um rebanho bovino, mas
também exercem significativa posição na cadeia produtiva, uma vez que contribuem
para a preservação do solo e a manutenção da biodiversidade.
Portanto, a escolha da pastagem para um rebanho bovino leiteiro é
fundamental para garantir uma produção de leite em termos qualitativos e
quantitativos adequados. Assim, para este período mais quente, caracterizado pela
escassez de pastagens de qualidade e quantidade, as gramíneas anuais de verão e
as leguminosas perenes de verão, apresentam características favoráveis à estação
o que as tornam opções interessantes para sistemas de produção leiteira.
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