Fisiopatologia

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 40

Práticas em Processos

Fisiopatológicos
Práticas em Processos Fisiopatológicos

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª Dra. Thayná Cardoso

Revisão Textual:
Prof.ª Esp. Kelciane da Rocha Campos
Práticas em Processos Fisiopatológicos

• Introdução;
• Recomendações para Aula prática;
• Roteiros para Aula Prática;
• Orientações para Leitura Obrigatória (Indicação de Leitura e Vídeos).
UNIDADE Práticas em Processos Fisiopatológicos

Introdução
Segundo Vieira (2005), o profissional farmacêutico tem a importante tarefa de
realizar a promoção da saúde na população. Esse papel social confere a esse profis-
sional uma relação significativa entre a educação em saúde, promoção de um serviço
de farmácia, uso racional de fármacos pela população e o entendimento do equilíbrio
entre saúde e doença.

A importância do entendimento dessa relação entre saúde e doença leva o estu-


dante do curso de farmácia a precisar entender o que é homeostase e o que significa
a perda ou a quebra dessa homeostase no corpo do indivíduo.

O conceito de homeostase foi criado por um pesquisador americano chamado Wal-


ter Cannon, ele estudava alguns sistemas do corpo humano. Cannon defendia que ha-
via um ambiente interno no corpo do indivíduo, relacionado com as células e líquidos
(ao redor dessas células), e que o ambiente externo não alteraria a manutenção desse
meio interno. Com essa teoria em mente, ele propôs que a manutenção interna dessa
estabilidade seria a homeostase. Ou seja, mesmo com condições adversas do meio
externo, o corpo conseguia manter sua homeostase interna e manter suas condições
estáveis ao longo do dia. Porém, sabemos que esse equilíbrio não é constante e que
às vezes essa manutenção é quebrada. Com a quebra dessa manutenção de condições
estáveis do corpo, há a doença. A doença nada mais é do que a quebra da homeostase
do corpo, a quebra das condições estáveis do organismo do individuo (figura 1).

Claro, para entendermos a quebra da homeostase (doença) temos que saber como
é o organismo em condições estáveis, temos que entender de anatomia, fisiologia,
biologia e de outras disciplinas que nos darão uma base de como é o corpo estável
do indivíduo, para que na fisiopatologia ou patologia possamos estudar a doença, a
quebra dessa homeostase. Tendo em mente esses conceitos, o(a) aluno(a) está apto(a)
para mergulhar no universo da patologia (PATHOS: doença; LOGIA: estudo).

Organismo em
homeostase

Mudança Mudança
externa interna

Mudança interna
resulta na perda
da homeostase

Organismo tenta
compensar

Falha na compensação Compensação bem-sucedida

Doença ou disfunção Saúde

Figura 1 – Esquema demostrando a relação entre saúde e doença


Fonte: Adaptado de SILVERTHORN, 2010

8
Segundo Kumar (2011), a patologia estuda alterações celulares, tissulares e orgâ-
nicas de maneira geral e tenta explicar a causa e sintomas das doenças dos pacien-
tes, sendo que a patologia une as disciplinas básicas com a clínica médica (figura 2).
A patologia é uma ciência que visa compreender a quebra da homeostasia e sua rela-
ção com o indivíduo.

Para o estudo da patologia, é necessário relembrar conceitos básicos da biologia, citologia,


histologia, fisiologia e outras disciplinas (há um bom material de histologia no link a seguir.
Disponível em: https://bit.ly/34dY6my

Figura 2 – Árvore da medicina: mostra metaforicamente a relação e


união entre disciplinas básicas, a patologia e a medicina aplicada
Fonte: Adaptado de ufrgs.br

Em patologia, podemos destacar quatro conceitos fundamentais para entender


a disciplina:

Estuda causa
Etiologia da doença

Estuda os
Patogenia mecanismos
das doenças

Estuda as
Morfopatologia características
das doenças

Estuda as alterações
Fisiopatologia da função do
órgão doente

Figura 3 – Elemento gráfico demostrando quatro conceitos fundamentais da patologia

9
9
UNIDADE Práticas em Processos Fisiopatológicos

Esses conceitos são fundamentais, pois em conjunto determinam o estudo geral


das doenças, suas causas e seus sintomas. Em fisiopatologia, estudaremos as altera-
ções que a “doença” causa na função do órgão e, consequentemente, qual sintoma
poderá ocorrer no paciente com aquela alteração funcional do órgão, causada pela
doença e seus mecanismos.

Em relação à parte prática, há técnicas de estudo das doenças para compreensão


dos sinais e sintomas do paciente, essas técnicas podem ser moleculares, micro-
biológicas e morfológicas. Na prática da rotina de um laboratório de patologia, o
patologista geralmente recebe amostras de fragmentos de órgãos, processa esses
fragmentos, analisa-os macroscopicamente e microscopicamente e utiliza técnicas
já preconizadas para coloração análise de cada tipo de tecido. O material recebido
tem que ser processado e adaptado para as diferentes técnicas de análises existentes.
De maneira geral, o material recebido deve passar pela histotécnica, recebimento e
preparação de amostras para o histopatológico, que deve seguir as seguintes etapas:
1. Coleta;
2. Fixação e clivagem;
3. Desidratação e clarificação;
4. Inclusão;
5. Corte;
6. Montagem.

Há um bom material técnico para consulta, disponível em: https://bit.ly/2Gj7YDD

Após a montagem, a lâmina está quase pronta para ser analisada no laboratório
de patologia, mas antes da análise o patologista tem que selecionar a melhor colo-
ração para revelar na lâmina a imagem e consequente alteração que se deseja ver.

Segundo o manual de técnicas histológicas de Caputo e colaboradores, os coran-


tes são necessários para melhorar a visualização de estruturas presentes nos tecidos.
Existem os corantes que coram tecidos já fixados (corantes não vitais), que são a he-
matoxilina, eosina, fucsina, entre outros, e podemos também corar células “frescas”
ou ainda em organismos vivos, usando corantes vitais, como o azul de tripan, verde
janus, vermelho tripan, azul de metileno, vermelho neutro, entre outros.

Ainda de acordo com Caputo e colaboradores, de maneira geral, os corantes são


compostos orgânicos que coram seletivamente componentes teciduais (células e ma-
triz extracelular). Os corantes podem ser ácidos, básicos ou neutros.

Os corantes ácidos têm carga elétrica negativa (–) e possuem afinidade por compo-
nentes básicos, de carga elétrica positiva (+). Estruturas coradas pelos corantes ácidos
são acidófilas, (citoplasma e matriz extracelular). Corantes básicos: possuem carga po-
sitiva (+) com afinidade por componentes ·ácidos dos tecidos, com carga negativa (–);

10
estruturas coradas pelos corantes básicos são basófilas, como o núcleo que possui os
ácidos nucleicos no seu interior com afinidade pelo corante básico (a seguir).
• Esquema de afinidade dos corantes:
» Componente celular Básico é acidófilo (afinidade por corantes ácidos);
» Componentes celular Ácido é basofílico (afinidade por corante básico).

Após a montagem das lâminas, finalmente iremos optar por um corante específico
para aquela lâmina e suas células e/ou tecidos. No primeiro momento, o patologista
geralmente opta por uma coloração geral na qual possa ser vista a estruturação, distribui-
ção e características gerais dos tecidos. A coloração por eosina e hematoxilina (HE) é um
bom exemplo de técnica de coloração que permite essa visualização geral do corte histo-
lógico. A eosina cora o citoplasma das células e a hematoxilina cora o núcleo das células.

Com essas informações, podemos seguir para a aula prática de fisiopatologia,


onde iremos analisar as alterações teciduais nos órgãos relacionados às lâminas apre-
sentadas e ao final dessas análises conseguir encaixar essas imagens de lâminas em
algum caso clínico.

Recomendações para Aula prática


Verificar com o coordenador do curso.

Recomendações para a parte prática:


• é obrigatória a utilização de avental de manga longa nos laboratórios;
• as pernas e os pés devem estar protegidos com calças e sapatos fechados;
• o cabelo deve estar preso;
• recomenda-se trazer lápis, borracha e lápis de cor para as aulas.

O aluno deve estar apto a manusear o microscópio e as lâminas, sempre com a


supervisão do professor ou técnico responsável.

É necessário fazer a higienização do microscópio e bancada antes e depois do


uso, seguindo orientação do professor/técnico do laboratório.

Roteiros para Aula Prática


Verificar com o coordenador do curso.

Algumas lâminas e descrições a seguir foram baseadas no material: “Roteiro de


aula prática – Patologia geral”, Universidade Federal de Ouro Preto, dos profes-
sores: Dra. Paula Melo de Abreu Vieira e Dr. Wanderson Geraldo de Lima”. Material
também descrito na bibliografia.

11
11
UNIDADE Práticas em Processos Fisiopatológicos

Prática 01 – Processos Degenerativos


• Lâmina: ________
• Órgão: Fígado.
• Coloração: Hematoxilina & Eosina (HE).
1. Identificar em menor aumento:
• arquitetura lobular hepática alterada por vacuolização.
2. Identificar em médio e maior aumento:
• hepatócitos aumentados de volume, arredondados, com vacúolos citoplas-
máticos. Núcleo na periferia.

Hepatócitos com aspecto de adipócitos.


• Conclusão: Esteatose Unilocular.

• Lâmina: ________
• Órgão: Fígado.
• Sugestão de coloração: Ácido Periódico de Schiff (PAS).
1. Identificar em menor aumento:
• arquitetura lobular hepática preservada. Ver: hepatócitos em cordões,
veias centro-lobulares, capilares sinusoidais e espaço porta;
• hepatócitos com morfologia preservada, alguns com citoplasma repleto de
material granular corado em bonina (PAS+).
2. Identificar em aumentos médio e maior:
• detalhes do aspecto granular do citoplasma dos hepatócitos PAS+.
• Conclusão: Infiltração Hepática.

• Lâmina: ________

Órgão: Vaso Sanguíneo.


• Sugestão de coloração: Tricrômico de Masson.
1. Identificar em menor aumento:
• corte transversal de parede de artéria de grande calibre com espessamento fo-
cal da túnica íntima e adelgaçamento focal da túnica média (camada muscular);
• massa sanguínea obstruindo a luz vascular.
2. Identificar em médio e maior aumento:

12
• o espessamento da túnica íntima constituído por tecido conjuntivo denso,
espaços claros em forma de agulha (cristais de colesterol) e células espu-
mosas (macrófagos) e fibroblastos.
• Conclusão: Aterosclerose.

Fígado Normal Esteatose Multilocular

Esteatose Unilocular

Artéria Normal Aterosclerose

Aplicação Prática
1. Analise a imagem abaixo e usando os números (1, 2, 3, 4) como guia
descreva o que pode ser visto e quais tipos de tecidos estão sendo mos-
trados na imagem.

13
13
UNIDADE Práticas em Processos Fisiopatológicos

Figura 4
FONTE: Site Anatomia patológica – UNICAMP.

2. Qual alteração histopatológica pode ser vista na imagem?


3. Explique a fisiopatogenia da alteração mostrada na imagem.

Prática 02 – Morte Celular


• Lâmina: ________
• Órgão: Rim;
• Coloração: Hematoxilina & Eosina (HE).
1. Identificar em menor aumento:
• estrutura renal relativamente preservada, possibilitando a identificação do
órgão. Observar as estruturas histológicas: glomérulos e túbulos renais.
2. Identificar em médio e maior aumento:
• na maior parte do corte, há células de citoplasma opaco, granuloso
e eosinofílico.

A visualização do núcleo (cariólise) é possível em algumas células.


• Conclusão: Necrose de Coagulação.

• Lâmina: ________
• Órgão: Linfonodo;
• Coloração: Hematoxilina & Eosina (HE).
1. Identificar em menor aumento:
• perda da arquitetura tecidual do linfonodo;
• áreas eosinofílicas de aspecto amorfo e granuloso;
• destruição completa da arquitetura normal do tecido (necrose);

14
• na periferia da área de necrose, há resposta inflamatória crônica granulomatosa
2. Identificar em médio e maior aumento:
• na região de necrose caseosa (área eosinofílica com material grumoso), au-
sência completa de núcleos (cariólise). Na periferia, há núcleos pequenos
e condensados (picnóticos) ou fragmentados (cariorrexe).
• Conclusão: Necrose Caseosa 5.

• Lâmina: ________

Órgão: PELE Pilosa;

Coloração: Hematoxilina & Eosina (HE).


1. Identificar em menor aumento:
• na derme: massas densas com células arredondadas de núcleos inten-
samente basófilos, circundadas por células dispostas em paliçada (lado a
lado);
• bordas do corte: com áreas de aspecto histológico semelhante ao normal,
podendo-se observar as camadas e anexos da pele;
• camada epidérmica na área tumoral apresentando centro com coloração
apagada (é possível diferenciar por coloração as células necróticas das cé-
lulas vivas) e com presença de sangue (hemorragia);
• massa epidérmica com presença de áreas císticas com material
eosinofílico (necrose).
2. Identificar em médio e maior aumento:
• detalhes das alterações descritas acima.

Conclusão: Necrose Ulcerativa.

• Lâmina: ________

Órgão: FÍGADO;

Coloração: Hematoxilina e Eosina (H&E).


1. Identificar em pequeno e médio aumento:
• áreas com arquitetura lobular hepática preservada;
• áreas císticas apresentando perda das estruturas hepáticas normais (áreas
de necrose);
2. Identificar em maior aumento:
• na área de necrose, massas eosinofílicas de aspecto amorfo com perda
da arquitetura celular, células com núcleos condensados e intensamente
corados (picnose).
15
15
UNIDADE Práticas em Processos Fisiopatológicos

• Conclusão: Necrose Hepática.

Rim Normal Necrose de Coagulação

Linfonodo Normal Necrose Caseosa

Pele Normal Necrose Ulcerativa

Fígado Normal Necrose Hepática

16
Aplicação Prática
1. Desenhe nos espaços abaixo os seguintes aspectos morfológicos celulares:
a) Picnóse

b) Cariólise

c) Cariorrexe

OBS.: relembrar o conteudo teórico sobre Necrose X Apoptose:

17
17
UNIDADE Práticas em Processos Fisiopatológicos

Figura 5
FONTE: Adaptado de ROBBINS & COTRAN; KUMAR, 2016, p. 41

Prática 03 – Alterações do Interstício


• Lâmina: ________
• Órgão: PELE;
• Coloração: Hematoxilina e Eosina (H&E).
1. Identificar em menor aumento:
• tecido epitelial delgado, sem papilas dérmicas;
• tecido conjuntivo subepitelial delgado (derme superficial) com vasos e fibras;
• tecido conjuntivo (derme profunda) muito espesso e desorganizado.
2. Identificar em médio e maior aumento:
• derme profunda espessada (proliferação conjuntiva fibrosa densa), for-
mando nódulos ou feixes grosseiros, com fibras colágenas espessas ho-
mogêneas e eosinofílicas.
• Conclusão: Transformação Hialina (Quelóide).

• Lâmina: ________
• Órgão: Coração;
• Coloração: Hematoxilina e Eosina (H&E).
1. Identificar em menor, médio e maior aumento:
• miocárdio com áreas sem fibras cardíacas, que estão separadas por tecido
conjuntivo frouxo.
• Conclusão: Fibrose Cardíaca.

18
• Lâmina: ________
• Órgão: Fígado;
• Coloração: Hematoxilina e Eosina (H&E).
1. Identificar em menor aumento:
• arquitetura hepática relativamente preservada;
• regiões mais escuras, com pontos enegrecidos.
2. Identificar em médio e maior aumento:
• nas regiões escurecidas, presença de células com granulação citoplasmáti-
ca acastanhada, característica de depósitos de hemossiderina.
• Conclusão: Hemossiderose Hepática.

• Lâmina: ________

Órgão: Pulmão;

Coloração: Hematoxilina e Eosina (H&E).


1. Observar em menor aumento:
• corte histológico de parênquima pulmonar apresentando numerosos al-
véolos preenchidos por material róseo ao lado de alvéolos aerados e por
vezes dilatados;
• áreas alveolares apresentando intensa pigmentação de coloração enegre-
cida, caracterizando depósitos de carbono no parênquima pulmonar.
2. Identificar em médio e maior aumento:
• detalhes das células (macrófagos alveolares) apresentando intensa presen-
ça de pigmentos de carbono em seus citoplasmas, dificultando a visualiza-
ção do núcleo e dos detalhes celulares.
• Conclusão: Antracose Pulmonar 13.

• Lâmina: ________

Órgão: Pele;

Coloração: HEMATOXILINA E EOSINA (H&E).


1. Identificar em menor e médio aumento:
• tecido epitelial apresentando boa diferenciação entre as camadas da pele
(epiderme e derme). Região de epiderme com aspecto histológico normal
e camada basal apresentando inúmeros melanócitos;
• tecido conjuntivo dérmico organizado com presença de vasos e anexos da
pele na região profunda.

19
19
UNIDADE Práticas em Processos Fisiopatológicos

2. Identificar em maior aumento:


• detalhes dos aspectos descritos acima;
• dentro dos melanócitos grande presença de pigmento castanho-amarela-
do (melanina).
• Conclusão: Hiperpigmentação (Melanina).

• Lâmina: ________

Órgão: Vaso Sanguíneo;

Coloração: Hematoxilina e Eosina (H&E).


1. Identificar em menor aumento:
• corte transversal de parede de artéria de grande calibre com espessamento fo-
cal da túnica íntima e adelgaçamento focal da túnica média (camada muscular);
• massa sanguínea obstruindo a luz vascular;
• presença de placas ateromatosas- algumas apresentado áreas de colora-
ção fortemente basofílicas e de morfologia irregular e variada (placas de
calcificação).
2. Identificar em médio e maior aumento: detalhes das alterações
descritas acima.
• Conclusão: Calcificação Distrófica 15.

Pele Normal Quelóide

Miocárdio Normal Fibrose (HEI)

20
Fígado Normal Hemossiderose (HE)

Pulmão Normal Antracose

Pele Normal Hiperpigmentação (Melanina)

Artéria Normal Calcificação

21
21
UNIDADE Práticas em Processos Fisiopatológicos

Aplicação Prática
1. A Pneumoconiose do Mineiro é uma alteração pulmonar que pode ser
encontrada em pessoas que trabalham em minas de carvão. Descreva
como seria o exame histopatológico pulmonar de uma pessoa com essa
alteração (lembre-se de que há deposição de pigmento no pulmão) e ela-
bore um caso clínico de um homem de 50 anos que trabalhou durante
30 anos em uma mina de carvão. Como seria a fisiopatogenia da lesão
pulmonar e os sinais clínicos que esse paciente apresenta?

Prática 04 – Distúrbios de Circulação I


• Lâmina: ________

Órgão: Pulmão;

Coloração: Hematoxilina E Eosina (H&E).


1. Identificar em menor aumento:
• corte histológico de parênquima pulmonar com vários alvéolos com mate-
rial róseo e homogêneo (EDEMA) ao lado de alvéolos aerados;
• áreas alveolares com pigmentação enegrecida, caracterizando depósitos
de carbono no parênquima pulmonar.
2. Identificar em médio e maior aumento:
• vasos dilatados e repletos de sangue (HIPEREMIA). Há presença de célu-
las inflamatórias (leucócitos) em alguns locais do parênquima pulmonar e
focos de hemorragia tardia (pigmentos de hemossiderina).
• Conclusão: Edema e Hiperemia.

• Lâmina: ________
• Órgão: Vaso Sanguíneo;
• Coloração: Hematoxilina e Eosina (H&E).
1. Identificar em menor aumento:
• Vaso sanguíneo apresentando luz parcialmente ocluída por massa sanguí-
nea solidificada (trombo) intimamente aderida à parede vascular.
• Conclusão: Trombose Semi-Oclusiva.

• Lâmina: ________
• Órgão: Rim;
• Coloração: HEMATOXILINA E EOSINA (H&E).

22
1. Identificar em menor aumento:
• estrutura renal relativamente preservada possibilitando a identificação
do órgão.
2. Identificar em médio e maior aumento:
• na maior parte do corte, o tecido renal tem células de citoplasma opaco,
granuloso e eosinofílico. Em algumas células, não é possível a visualização
do núcleo (cariólise). CONCLUSÃO: INFARTO RENAL – aspécto de ne-
crose de coagulação.
• Lâmina: ________
• Órgão: Estômago;
• Coloração: Hematoxilina e Eosina (H&E).
1. Identificar em menor aumento:
• corte histológico da parede gástrica apresentando lesão escavada, com
destruição da parede, caracterizando uma ulceração.
2. Identificar em médio e maior aumento:
• na superfície da lesão, vasos dilatados, repletos de hemácias. Há hemácias
e outras células sanguíneas na luz do órgão, fora de vasos, caracterizando
processo hemorrágico recente.
• Conclusão: Hemorragia Recente.

Pulmão Normal Edema Exsudato

Hiperemia Pulmonar Trombose

23
23
UNIDADE Práticas em Processos Fisiopatológicos

Atividade Prática
1. Diferencie os infartos encefálicos apresentados nas imagens A e B.

Figura 6 – Imagens A E B, respectivamente


Fonte: Adaptado de UNICAMP

Prática 05 – Inflamação I
• Lâmina: ________
• Órgão: Apêndice;
• Coloração: Hematoxilina e Eosina (H&E).
1. Identificar em menor aumento:
• corte histológico de apêndice cecal exibindo grande quantidade de células
com núcleos intensamente basófilos (infiltrado inflamatório) na luz do ór-
gão. O infiltrado inflamatório apresenta-se de maneira difusa e intensa nas
regiões mais próximas à luz (túnicas mucosa e submucosa).
2. Identificar em médio e maior aumento:
• detalhes das mesmas alterações descritas acima.
• Conclusão: Apendicite (Inflamação do Apêndice Cecal).

• Lâmina: ________
• Órgão: Esôfago;
• Coloração: Hematoxilina e Eosina (H&E)
1. Identificar em menor aumento:
• corte transversal do esôfago apresentando aspectos histológicos compatí-
veis com a normalidade;
• presença de infiltrado inflamatório de intensidade variada ao longo de
todas as camadas.
2. Identificar em médio e maior aumento:
• infiltrado inflamatório com presença de células polimorfonucleares;

24
• áreas teciduais com predomínio de eosinófilos e outras áreas com predo-
mínio de neutrófilos.
• Conclusão: Esofagite Aguda.

• Lâmina: ________
• Órgão: Estômago;
• Coloração: Hematoxilina e Eosina (H&E)
1. Identificar em menor aumento:
• corte histológico de estômago, apresentando epitélio de revestimento sim-
ples prismático com células mucosas;
• regiões da parede gástrica apresentando lesão escavada, sem revestimen-
to epitelial, com tecido conjuntivo exposto, destruição da mucosa, submu-
cosa e parte da muscular caracterizando uma ulceração.
2. Identificar em médio e maior aumento:
• hiperemia e hemorragia;
• infiltrado inflamatório exsudativo composto por células polimorfonuclea-
res na superfície da úlcera.
• Conclusão: Gastrite.

Apêndice Normal Apendicite

Esôfago Normal Esofagite Aguda

25
25
UNIDADE Práticas em Processos Fisiopatológicos

Estômago Normal Gastrite

Atividade Prática
1. Desenhe diferenciando cada uma das células leinfoides e mieloides.

Prática 06 - Inflamação
• Lâmina: ________
• Órgão: Fígado;
• Coloração: Hematoxilina e Eosina (H&E).
1. Identificar em menor aumento:
• parênquima hepático preservado apresentando focos de hemorragia tardia;
• presença de infiltrado inflamatório nas áreas perivasculares.
2. Identificar em médio e maior aumento:
• detalhes das mesmas alterações descritas acima.
• Conclusão: Inflamação Perivascular (Vasculite).
• Lâmina: ________
• Órgão: Intestino Grosso;
• Coloração: Hematoxilina e Eosina (H&E).
1. Identificar em menor e médio aumento:

26
• corte histológico de intestino grosso apresentando aspecto histológico re-
lativamente preservado;
• presença de células inflamatórias permeando todas as camadas do intes-
tino grosso.
2. Identificar em maior aumento:
• grande presença de células inflamatórias, com predominância de células
mononucleares (principalmente linfócitos);
• presença marcante de outros perfis celulares inflamatórios, como macró-
fagos, eosinófilos e neutrófilos.
• Conclusão: Inflamação Inespecífica 29.

• Lâmina: ________
• Órgão: Esôfago;
• Coloração: Hematoxilina e Eosina (H&E).
1. Identificar em menor e médio aumento:
• corte transversal do esôfago apresentando mucosa atrófica dificultando a
identificação do órgão;
• epitélio estratificado pavimentoso típico deste órgão;
• presença difusa de células inflamatórias em todas as camadas do órgão;
• camada Serosa apresentando pigmento exógeno.
2. Identificar em maior aumento:
• detalhes dos aspectos descritos acima.
• Conclusão: Esofagite Crônica.

• Lâmina: ________
• Órgão: Fígado;
• Coloração: Hematoxilina e Eosina (H&E).
1. Identificar em menor aumento:
• numerosas estruturas nodulares (granulomas) com destruição do parên-
quima hepático no espaço porta, próximo aos vasos.
2. Identificar em médio e maior aumento:
• granulomas bem formados, com aspecto maduro.
• Conclusão: Inflamação Crônica Granulomatosa.

27
27
UNIDADE Práticas em Processos Fisiopatológicos

Vasculite Hepática Intestino Grosso Normal

Inflamação Inespecífica

Aplicação Prática

Leia o artigo “Aspectos celulares da cicatrização”, de Ricardo José de Mendonça e Joa-


quim Coutinho Netto. Disponível em: https://bit.ly/33maZvy

1. Após a leitura do artigo, você deve elaborar um medicamento fictício


para reparo tecidual. Quais as propriedades que esse medicamento deve
ter e qual seria seu mecanismo de ação?

Prática 07 – Distúrbios do Crescimento e Diferenciação Celular I


• Lâmina: ________
• Órgão: Testículo;
• Coloração: Hematoxilina e Eosina (H&E).
1. Identificar em menor aumento:
• corte de testículo composto por inúmeras estruturas tubulares de tamanhos
variados (túbulos seminíferos) revestidos por tecido conjuntivo frouxo;
• túbulos seminíferos com celularidade variável, quase sempre reduzida, im-
pedindo a visualização de todas as camadas da linhagem espermatogêni-
ca, muitas vezes sem a formação do espermatozóide.

28
2. Identificar em médio e maior aumento:
• detalhes dos aspectos descritos acima;
• túbulos seminíferos constituídos por células espermatogênicas em dife-
rentes estágios de maturação, muitas vezes sem finalização da linhagem
espermatogênica.
• Conclusão: Hipoplasia Testicular.

Testículo Normal Hipoplastia Testicular

• Lâmina: ________
• Órgão: Próstata;
• Coloração: Hematoxilina e Eosina (H&E).
1. Identificar em menor aumento:
• corte histológico de próstata exibindo estruturas glandulares e ductais de
tamanhos variados, por vezes dilatadas, envolvidas por exuberante estro-
ma fibro-muscular.
2. Identificar em médio e maior aumento:
• epitélio de revestimento glandular colunar simples cujas células apresen-
tam citoplasma eosinofílico, vacuolizado e uniforme em torno do núcleo
basal. Há aumento do número de células. Em alguns lumens, há secreções
eosinofílicas e discreto infiltrado inflamatório de mononucleares.
• Conclusão: Hiperplasia da Próstata 34.

• Lâmina: ________
• Órgão: Tireóide;
• Coloração: Hematoxilina & Eosina.
1. Identificar em menor aumento:
• tireóide com folículos de tamanhos variados (pequenos e médios), em sua
maioria contendo coloide;

29
29
UNIDADE Práticas em Processos Fisiopatológicos

• infiltrado difuso de intensidade variável em muitos locais, folículos linfoides


com centro germinativo.
2. Identificar em médio e maior aumento:
• folículos tireoidianos com revestimento de células cúbicas ou cilíndricas de
citoplasma amplo, eosinofílico e granuloso;
• áreas com destruição autoimune e auto-anticorpos por infiltrado inflama-
tório constituído por células linfoides e plasmócitos, observando-se com
relativa frequência a formação de folículos linfoides com proeminentes
centros germinativos;
• discreta fibrose intersticial.
• Conclusão: Tireóide de Hashimoto.

Tireóide Normal Tireóide de Hashimoto

• Lâmina: ________
• Órgão: Pulmão;
• Coloração: Hematoxilina e Eosina (H&E).
1. Identificar em menor aumento:
• corte do parênquima pulmonar apresentando aspectos histológicos com-
patíveis com a normalidade;
• estruturas do parênquima e estroma pulmonar (alvéolos, paredes alveola-
res e bronquíolos).
2. Identificar em médio e maior aumento:
• detalhes dos aspectos descritos acima;
• paredes alveolares espessadas e às vezes contendo material basófilo;
• material basófilo, com características de matriz óssea, às vezes podendo
ser observados osteoblastos.
• Conclusão: Metaplasia Óssea 36.

30
• Lâmina: ________
• Órgão: Pele;
• Coloração: Hematoxilina e Eosina (H&E)
1. Identificar em menor e médio aumento:
• tecido epitelial apresentando boa diferenciação entre as camadas da pele
(epiderme e derme);
• região de epiderme com aspecto histológico normal e camada basal apre-
sentando inúmeras células névicas;
• tecido conjuntivo dérmico organizado com presença de vasos e anexos da
pele na região profunda.
2. Identificar em maior aumento:
• detalhes dos aspectos descritos acima;
• grande presença de células névicas na camada basal apresentando inúme-
ros e variados grânulos de melanina no citoplasma.
• Conclusão: Nevo Melanocítico.

Pele Normal Nevo Melanocítico

• Lâmina: ________
• Órgão: Fígado;
• Coloração: Hematoxilina & Eosina (H&E).
1. Identificar em menor aumento:
• preservação da arquitetura tecidual usual do órgão;
• na borda do corte, grande presença de canais vasculares de parede espessa,
contendo sangue em seu interior, margeados por células endoteliais achatadas.
2. Identificar em médio e maior aumento:
• detalhes das mesmas alterações descritas acima.
• Conclusão: Hemangioma 37.

31
31
UNIDADE Práticas em Processos Fisiopatológicos

Hemangioma

• Lâmina: ________
• Órgão: Glândulas Mamárias;
• Coloração: Hematoxilina & Eosina (H&E).
1. Identificar em menor aumento:
• corte histológico de nódulo mamário constituído por estroma exuberante
(frouxo ou denso), englobando estruturas tubulares de diâmetros variados
(glândulas) distribuídas irregularmente.
2. Identificar em médio e maior aumento:
• glândulas com dupla população celular (células epiteliais e mioepiteliais);
• células do estroma (fibroblastos) e células ductais com morfologia usual.
• Conclusão: Fibroadenoma.

Glândula Mamária Normal Fibroadenoma

Atividade Prática
1. Usando seus conhecimentos em patologia, explique os tipos de cresci-
mento celular que aparecem na imagem a seguir.

32
Figura 7 – Tipos de crescimento celular
Fonte: Adaptado de TELES

Prática 08 – Distúrbios do Crescimento


e da Diferenciação Celular II
• Lâmina: ________
• Órgão: Pele;
• Coloração: Hematoxilina & Eosina (H&E).
1. Identificar em menor aumento:
• pele apresentando na derme massas densas com células arredondadas
de núcleos intensamente basófilos, circundadas por células dispostas em
paliçada (lado a lado);
• áreas císticas com material eosinofílico (necrose).
2. Identificar em médio e maior aumento:
• células da massa tumoral assemelhando-se às da camada basal da epider-
me, não só pelo seu aspecto (núcleos alongados, cromatina densa, citoplas-
ma escasso), mas também pela disposição estrutural (arranjo em paliçada);
• presença de material necrótico no centro das áreas descritas acima.
• Conclusão: Carcinoma Basocelular.

• Lâmina: ________
• Órgão: Pele;
• Coloração: Hematoxilina & Eosina (H&E).
1. Identificar em menor aumento:
• corte histológico de pele exibindo proliferação epitelial em placas e cor-
dões celulares contendo, em seu interior, lâminas concêntricas de querati-
na (pérolas córneas);

33
33
UNIDADE Práticas em Processos Fisiopatológicos

• infiltrado inflamatório e áreas de hemorragia entre as células.


2. Identificar em médio e maior aumento:
• células epiteliais atípicas com anaplasia: pleomorfismo (nuclear e celular), hi-
percromasia, cromatina grosseira, grumosa com vacuolização nuclear, alte-
rações da relação núcleo/citoplasma e núcleo/nucléolo; mitoses frequentes,
algumas atípicas, perda de polarização celular, com diferenciação e matura-
ção irregular, formação da queratina intraepitelial (pérolas córneas);
• limites imprecisos nas bordas da lesão (ausência de cápsula);
• infiltrado leucocitário de mononucleares, muitas vezes abundante entre as
placas de células tumorais.
• Conclusão: Carcinoma Epidermóide 41.

Lâmina: 26

Órgão: Pele;

Coloração: Hematoxilina & Eosina (H&E).


1. Identificar em menor aumento:
• corte histológico de pele apresentando na região de derme intenso acúmu-
lo de células ricas em melanina (pigmento acastanhado).
2. Identificar em médio e maior aumento:
• acúmulo de células neoplásicas irregulares, com diferentes intensidades de
acúmulo de melanina (melanócitos) e contornos imprecisos.
• Conclusão: Melanoma.

Pele Normal Carcinoma Basocelular

34
Carcinoma Epidermóide Melanoma

• Lâmina: ________
• Órgão: Rim;
• Coloração: Hematoxilina & Eosina (H&E).
1. Identificar em menor aumento:
• corte histológico de rim apresentando duas regiões distintas: uma com preser-
vação da arquitetura tecidual usual (possibilitando observação de glomérulos e
túbulos renais) e outra com perda arquitetural do órgão (região tumoral);
• Vasos sanguíneos dilatados e repletos de sangue (hiperemia).
2. Identificar em médio e maior aumento:
• na região tumoral, ausência de glomérulos renais e distribuição irregular de
túbulos alongados formados por células homogêneas e de aspecto glandular;
• células neoplásicas arranjadas em cordões ou trabéculas, de aspecto epite-
lial, limites nítidos, citoplasma claro e granuloso e núcleo central.
• Conclusão: Carcinoma Renal.

Carcinoma Renal

• Lâmina: ________
• Órgão: Glândula Mamária;
• Coloração: Hematoxilina & Eosina (H&E).

35
35
UNIDADE Práticas em Processos Fisiopatológicos

1. Identificar em menor aumento:


• corte histológico de nódulo em tecido mamário constituído por estroma
exuberante, ora frouxo, ora denso, englobando estruturas tubulares de
diâmetros variados, não formando lóbulos e muitas vezes sem a presença
da luz;
• presença de tecido adiposo bem característico;
• presença de áreas de hemorragia e necrose e de moderado infiltrado celu-
lar caracterizado pelo predomínio de células mononucleares;
• área tumoral sem limites definidos.
2. Identificar em médio e maior aumento:
• glândulas com pleomorfismo celular e nuclear, com diferenciação variada;
• atipias estruturais nas glândulas, com difícil identificação das
populações celulares.
• Conclusão: Adenocarcinoma 44.

Adenocarcinoma Mamário

• Lâmina: ________
• Órgão: Linfonodo;
• Coloração: Hematoxilina & Eosina (H&E).
1. Identificar em menor e médio aumento:
• corte transversal de linfonodo apresentando padrão neoplásico, com per-
da da arquitetura convencional do órgão e infiltrado inflamatório difuso.
2. Identificar em maior aumento:
• células neoplásicas com grau de diferenciação variado com grande poli-
morfismo nuclear e citoplasmático;
• infiltrado inflamatório misto, com áreas de predomínios de células mono-
nucleares (principalmente macrófagos e plasmócitos) e outras com predo-
mínio de células polimorfonucleares (principalmente eosinófilos);

36
• presença nos tecidos tumorais de células de Hodgkin (tumorais mononu-
cleadas) e/ou células de Reed-Sternberg (tumorais bi ou multinucleadas).

Observação: o linfoma de Hodgkin ocorre com a transformação do plasmó-


cito em célula de Reed-Sternberg. O linfoma de Hodgkin é diferenciado dos demais
linfomas (não Hodgkin) pela avaliação histológica. Os linfomas tipo Hodgkin são
células Reed-Sternberg positivas e possuem padrão misto de celularidade infla-
matória.

• Conclusão: Linfoma de Hodgkin.

Linfoma de Hodgkin

Atividade Prática
1. Analise o gráfico a seguir e responda: quais são os tipos de câncer mais
incidentes (exceto pele não melanoma), por localização primária e gênero,
estimados em 2010/2011 no Brasil?

Figura 8 – Tipos de câncer mais estimados para 2010/2011,


exceto pele não melanoma, na população brasileira
Fonte: INCA, 2009

Por fim, leia o artigo “Os múltiplos papéis do farmacêutico na atenção oncológica”
(Rede Câncer), para entender o papel do profissional farmacêutico na atenção oncológica.
Disponível em: https://bit.ly/3neSuB5

37
37
UNIDADE Práticas em Processos Fisiopatológicos

Orientações para Leitura Obrigatória


(Indicação de Leituras e Vídeos)
Para aprofundar seu conhecimento sobre as técnicas de preparo de lâminas, acesse:
DORIGAN NETO, A. Caderno de referência 3: técnicas de Histopatologia. Brasília: Minis-
tério da Saúde; Rio de Janeiro: CEPESC, 2012. Disponível em: https://bit.ly/2Gjy49z
Veja esse rico material da UNICAMP com laminário e peças macroscópicas:
Anatomia patológica para graduação – peças e lâminas. Unicamp.
Disponível em: https://bit.ly/2GjWfoj

Fisiopatologia Básica. Disponível em: https://bit.ly/30sFBd2

Veja os vídeos sobre técnicas de coloração e preparo de material:


• Preparo das lâminas histológicas. Disponível em: https://youtu.be/0HPGpcASAOg
• Técnicas histológicas: uma abordagem prática.
Disponível em: https://youtu.be/RlyTg64AT9E

38
Referências
CAPUTO, L. F. G; Amendoeira, M. R. R. Conceitos e métodos para formação de
profissionais em laboratórios de saúde. Rio de Janeiro: Escola Politécnica de Saúde
Joaquim Venâncio, 2010.

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. ABC do câncer: abordagens básicas para


o controle do câncer, 2011.

KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; ASTER, J. C. Robbins patologia básica. 9ª ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2013.

SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. São Paulo:


Artmed Editora, 2010.

VIEIRA, P. M. A.; LIMA, W. G. de. Patologia geral. Roteiro de aula prática dos
cursos de Farmácia e Nutrição da Universidade Federal de Ouro Preto, 2014.

VIEIRA, F. S. Possibilidades de contribuição do farmacêutico para a promoção


da saúde. Ciência e Saúde Coletiva, 2007.

Sites Visitados
CAPUTO, L. F. G. et al. Conceitos e métodos para a formação de profissio-
nais em laboratórios de saúde. Capítulo 3 - Técnicas histológicas. Disponível em:
<http://www.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/capitulo_3_vol2.pdf>. Acesso em:
03/09/2020.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (INCA). ABC do


câncer: abordagens básicas para o controle do câncer. Rio de Janeiro: INCA, 2011.
Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abc_do_cancer.pdf>.
Acesso em: 03/09/2020.

MOL – MICROSCOPIA ONLINE. Disponível em: <http://mol.icb.usp.br/>. Acesso


em: 03/09/2020.

LIBERDADE REFLEXIVA. Currículo árvore, currículo rizoma. Disponível em:


<https://liberdadereflexiva.wordpress.com/2019/06/09/curriculo-arvore-curriculo-
-rizoma/>. Acesso em: 03/09/2020.

LARA, A. R. Pneumoconiose dos carvoeiros. Disponível em: <https://www.ms-


dmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/doen%C3%A7as-
-pulmonares-ambientais/pneumoconiose-dos-carvoeiros>. Acesso em: 03/09/2020.

39
39

Você também pode gostar