Apostila Auxiliar de Analises Clinicas1632837845
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ANÁLISES CLÍNICAS
ÍNDICE
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INTRODUÇÃO: FISIOLOGIA DO CORPO HUMANO E HOMEOSTASE
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HOMEOSTASE
O fisiologista francês Claude Bernard utilizou esse termo pela primeira vez em 1865, ao
afirmar que os mecanismos vitais possuem a única finalidade de promover constância
fisiológica, tanto interna quanto externamente ao corpo humano. Anos depois o termo
Homeostase passou a ser amplamente empregado para tratar da regulação
homeostática do corpo humano.
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NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO HUMANO
Nível celular: tem a célula como sua unidade principal, que é a menor unidade
habilitada a promover processos fisiológicos para a manutenção da vida no corpo. A
célula é formada por:
- Organelas: cada qual com suas funções. São elas: mitocôndrias, retículo
endoplasmático, lisossomos, peroxissomos, complexo de Golgi, vacúolos e centríolos.
Nível químico: formado por átomos de hidrogênio, oxigênio, carbono, nitrogênio, que
somados, constituem 96% da parte química corporal. Esses átomos se combinam e
formam moléculas essenciais à vida, como carboidratos, proteínas, ácidos nucleicos,
gorduras, dentre outros. Todos esses componentes químicos são imprescindíveis para
a preservação da vida.
Nível tecidual: os tecidos do corpo humano são agrupamentos celulares com funções
pré-determinadas.
- Tecido muscular: produz movimento através de sua contração. Esse tecido é dividido
em músculo cardíaco (bombeia o sangue), músculo liso (controla o movimento de
conteúdos, como o movimento dos alimentos, por exemplo) e músculo esquelético
(move o esqueleto).
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- Tecido epitelial: suas células participam ativamente na troca de materiais entre esse
tecido e o ambiente ao seu redor. O tecido epitelial é dividido em glândulas secretoras
(liberam, através de estímulo, produtos produzidos pela célula) e em lâminas epiteliais
(revestem diversas partes do corpo, como a nossa pele, por exemplo).
- Tecido nervoso: suas células dão início e transmitem impulsos elétricos que levam
informações a toda e qualquer parte do corpo. Tais sinais são necessários na
coordenação, na comunicação e no controle corporal. O tecido nervoso está presente
na medula espinhal, no cérebro, nos órgãos sensoriais e nos nervos.
Nível dos órgãos: cada órgão realiza suas funções determinadas, de forma a promover
o bom funcionamento tanto local quanto sistêmico. Um órgão que apresenta algum
problema certamente trará prejuízos a pelo menos uma função essencial à vida.
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EXAME FÍSICO, ANAMNESE E SEMIOLOGIA
Diante de um ou mais sintomas, é normal e até mesmo necessário que seja realizado
um atendimento médico, a fim de averiguar a causa de tais sintomas. Para tanto, é
preciso que o paciente se submeta a uma avaliação médica, na qual o profissional irá
fazer perguntas e também fará uma avaliação física, a fim de encontrar o agente
causador do transtorno. O ato do exame clínico é formado pela observação médica, na
qual ocorre o relato do paciente sobre sua história clínica, e pelo exame físico.
Semiologia é o estudo dos sinais e dos sintomas relatados pelo paciente ao médico. É
importante observar a diferença entre sinais, sintomas e quadro clínico:
Sinais: conjunto de características do mal que está acometendo o paciente, e que são
observados pelo médico até mesmo quando o paciente, por algum motivo, não relata
o que está sentindo. Exemplos: edema, febre, lesões.
O exame físico é realizado após a anamnese, e pode ter o emprego de aparelhos como
o termômetro, o oxímetro, o estetoscópio, o esfigmomanômetro, dentre outros, por
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exemplo. Durante o exame físico, o médico pode auscultar, apalpar, analisar
visualmente, sempre buscando avaliar melhor um determinado órgão que pode
apresentar alterações. Nesse momento, o médico também avalia a hidratação, a
orientação, o nível de consciência, os sinais vitais, a dicção do paciente.
Em outros casos é necessária uma investigação mais profunda, na qual o paciente deve
procurar atendimento ambulatorial para receber um acompanhamento médico de
maior prazo. Um paciente que sofre uma fratura, por exemplo, precisará não apenas
de medicamentos no pronto atendimento, e sim o uso de prótese imobilizadora, além
do uso de medicamentos em domicílio e um retorno ao hospital / clínica, no prazo
determinado, para a retirada da prótese e para a avaliação médica após o período da
imobilização, e para a reavaliação após o uso dos medicamentos prescritos.
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FISIOLOGIA RENAL
- Filtração sanguínea;
Desta forma, os rins controlam a filtração e equilibram tanto a entrada quanto a saída
de líquidos, promovendo uma autorregulação de suas funções. Depois dessas etapas, o
filtrado glomerular passa pelo túbulo proximal, pela alça de Henle, pelo túbulo distal,
pelo túbulo coletor e pelo ducto coletor. Por fim, é eliminado na forma que
conhecemos e chamamos de urina. De todo o líquido filtrado, apenas 1% é eliminado,
e o restante é reabsorvido. A urina, portanto, é formada depois das fases de filtração,
reabsorção e secreção, que será enviada para a bexiga, de onde será eliminada no
momento da micção.
A reabsorção ocorre nos túbulos, por isso é denominada reabsorção tubular, e ela se
dá através de mecanismos ativos e passivos. A reabsorção da água se dá por osmose,
que é um processo de transporte passivo, e a reabsorção do cloreto e da ureia ocorre
por difusão passiva.
O sódio é reabsorvido nos túbulos, e esse processo tem auxílio dos aminoácidos e da
glicose, que atuam como proteínas transportadoras.
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TIPOS SANGUÍNEOS
O grupo ABO apresenta anticorpos naturais sintetizados pelo corpo: os anticorpos anti-
A e anti-B. Uma pessoa do grupo A sintetiza anticorpos anti-B, e uma pessoa do grupo
B sintetiza anticorpos anti-A. Já a pessoa do grupo AB não sintetiza esses anticorpos,
visto que apresenta a expressão desses dois antígenos na superfície das hemácias.
Existem outros tipos sanguíneos já conhecidos, porém, são considerados raros. São
eles: Duffy, MNSs, Kidd, Bombay, Lewis, que necessitam da correta classificação para
que não ocorra qualquer reação transfusional, como no caso da doença hemolítica no
fator Rh.
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O paciente que não apresenta um desses antígenos na superfície das hemácias passa a
produzir tais antígenos ao entrar em contato com sangue de outra pessoa que possua
esses antígenos, como é o caso de gestações (onde há contato entre o sangue da mãe
e do feto) e das transfusões sanguíneas.
Compatibilidade sanguínea
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DOENÇAS HEMATOLÓGICAS
Por ter origem genética, a Talassemia não pode ser transmitida a outras pessoas e
também não pode ser resultado de carências de nutrientes. Os sintomas clínicos mais
comuns são anemia, palidez, crescimento atrasado, fadiga, respiração ofegante,
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sistema imune debilitado, apetite reduzido, irritabilidade. Esses sintomas variam de
acordo com a gravidade do quadro. Com o passar dos anos, o paciente também pode
apresentar sequelas como icterícia, problemas no coração, ossos, baço e fígado. O
tratamento pode necessitar de dieta exclusiva para cada caso, visto que existe mais de
um tipo dessa desordem, além de transfusões de sangue em intervalos regulares.
- Alfa Talassemia: apresenta diminuição ou até ausência da síntese das cadeias alfa da
hemoglobina, sendo subdividida em:
1 – Traço alfa talassêmico: anemia leve, pois ocorre diminuição de uma cadeia alfa-
globina;
- Beta Talassemia: apresenta diminuição ou até ausência da síntese das cadeias beta
da hemoglobina, sendo subdividida em:
1 – Traço beta talassêmico (ou Talassemia menor): o paciente não tem sintomas e só
descobre a doença em exames de sangue, por esse motivo, é aconselhável que se faça
acompanhamento e o uso de ácido fólico para prevenir anemia;
3 – Beta Talassemia maior: forma mais grave da Beta Talassemia, onde a produção das
cadeias beta globinas são ausentes, levando o paciente a precisar de transfusões de
sangue de forma regular, para evitar anemias intensas. Já nos primeiros anos de vida
os sintomas surgem, sendo os mais comuns: proeminência óssea na face,
desalinhamento dos dentes, aumentos dos órgãos do abdome, causados pela
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esplenomegalia, palidez, forte cansaço, irritabilidade, sonolência, fadiga, atraso no
crescimento, magreza.
LEUCEMIA
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células portadoras da doença, com a vantagem de apresentar poucos efeitos colaterais
e proporcionar maior qualidade de vida ao paciente.
- Leucemia Mieloide Aguda (LMA): acomete qualquer faixa etária, porém tem maior
probabilidade de ser diagnosticada em pacientes acima de 65 anos. Nela ocorre
produção exacerbada de células jovens, os mieloblastos, obstruindo a produção das
demais células sanguíneas. Esse tipo de leucemia é subdividido em grupos que vão de
M0 a M7, conforme o desenvolvimento celular. De M0 a M5 o diagnóstico é nos
leucócitos imaturos, em M6 o diagnóstico é nas hemácias e em M7 o diagnóstico é nas
células precursoras das plaquetas.
Os sinais mais corriqueiros nessa Leucemia são redução de peso, febre, fraqueza, dor
óssea, sangramentos, hematomas, fadiga, infecções recorrentes.
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- Leucemia Linfoide Crônica (LLC): nesse caso, os linfócitos cessam sua função de
proteção do organismo. É uma forma crônica por provocar crescimento desajustado de
linfócitos B maduros, mas não há empecilho na síntese de novas células normais, ou
seja, a medula óssea produz linfócitos B maduros de forma desordenada e também
produz células saudáveis como antes.
A LLC também tem tipos raros (subtipos), nos quais há desordem na produção dos
linfócitos T, como na Leucemia Prolinfocítica, Tricoleucemia e Leucemia de linfócitos
grandes granulares.
- Leucemia linfoide aguda (LLA): é um tipo que evolui de forma rápida e que pode
acometer tanto adultos quanto crianças. Os linfoblastos, que são células jovens, não
exercem mais sua função de combater infecções e passam a apresentar reprodução
desenfreada na medula óssea.
O paciente apresenta dor nos ossos, nas articulações, cansaço, aumento no baço e nos
linfonodos, sonolência, palidez, sangramentos, hematomas e infecções recorrentes.
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- Leucemia de linfócitos grandes granulares: como o nome sugere, acomete os
linfócitos granulares, apresenta lento crescimento e é de difícil abordagem no
tratamento. O paciente geralmente apresenta sudorese noturna, falta de ar em
exercícios físicos, aumento de gânglios (popularmente conhecidos como ínguas),
infecções recorrentes, perda de peso e cansaço. Seu tratamento é baseado no uso de
quimioterapia, transplante alogênico de medula óssea e imunoterapia.
- Leucemia bifenotípica: pode ter seu início nas células que não passaram pela
diferenciação celular que lhes proporciona as características típicas das linhagens
linfoide e mieloide. O hemograma apresenta o distúrbio tanto nessa fase das células
imaturas quanto nas células já maduras, sejam elas de uma ou outra linhagem. Esse
tipo de leucemia é raro e muito agressivo.
Os sintomas mais comuns são fadiga, palidez, anemia, hemorragias, falta de ar,
infecções recorrentes e hematomas.
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Os sintomas em geral são tosse, sangramentos, febre, falta de ar, palidez, lesões na
pele, aumento do fígado e do baço.
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ANÁLISES CLÍNICAS
É recomendação médica que ao menos uma vez ao ano exames laboratoriais sejam
realizados, como forma de prevenir possíveis diagnósticos precoces em doenças que
podem ser melhor controladas quando descobertas ainda no início de seu
desenvolvimento. Porém muitos pacientes só buscam realizar esse check up quando
sentem que algo em seu organismo não está bem.
É possível observar que os exames laboratoriais são uma ferramenta que permite uma
avaliação mais precisa sobre a saúde do paciente e os próximos passos quando um
tratamento é necessário.
Quando o paciente precisa passar por exames laboratoriais, o mesmo deve se dirigir a
um laboratório, seja ele independente ou localizado dentro de um hospital ou de uma
clínica. No laboratório, o paciente passará pela recepção e logo após será submetido à
coleta das amostras biológicas solicitadas pelo médico. Realizada essa coleta, o
material biológico será encaminhado aos devidos setores para que seja analisado. Em
alguns casos, a coleta do material pode ser realizada no lar do paciente, no seu local de
trabalho ou em um posto de coleta que lhe for conveniente. Sendo assim, o paciente
está utilizando o serviço prestado pelas Análises Clínicas, que abarca uma gama de
exames que investigam possíveis doenças e auxiliam a equipe médica a descrever um
parecer mais específico sobre a saúde do paciente.
Vários são os tipos de amostras biológicas coletadas pela equipe de Análises Clínicas:
sangue, fezes, urina, esperma, saliva, líquido sinovial, fragmentos teciduais, líquido
cefalorraquidiano, dentre outros. Cada amostra é analisada em setores especializados
dentro do laboratório. Dentre esses setores, podemos destacar: bioquímica,
hematologia, imunologia, uroanálise (ou urinálise), parasitologia, microbiologia e
hormônios (ou hormonologia).
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SETORES DE UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS
Vamos ver agora alguns dos setores de um laboratório de análises clínicas e o que
esses setores realizam em suas rotinas.
BIOQUÍMICA:
Os exames mais solicitados na bioquímica são: bilirrubinas, ácido fólico, cálcio, alanina
aminotransferase, colesterol, glicose, creatinina, cloro, CKMB, curva glicêmica, HDL,
LDL, VLDL, ferritina, fosfatase, gama GT, clearance de creatinina, TGO, TGP, proteínas.
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elevados são constatados, o paciente pode estar passando por um quadro de
nefrolitíase (popularmente conhecida como cálculo renal ou pedra nos rins), cistite,
infecção urinária, dentre outros transtornos. Já o pH em valores menores aponta para
alto consumo de proteínas, quadros diarreicos intensos, infecção intestinal ou também
perda de potássio.
- Glicose: quando o sistema renal não tem problemas em sua fisiologia, a glicose não é
encontrada na urina, portanto, o contrário (que é a presença de glicose na urina)
significa alterações, como diabetes, por exemplo.
- Proteína: o normal é que não esteja presente na urina, mas quando encontrada,
indica diabetes ou alguma doença na fisiologia renal.
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Vamos observar os biomarcadores analisados na Bioquímica, de acordo com sua
função:
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LCR: glicose, lactato, cloretos, proteínas totais;
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HEMATOLOGIA
- Hemoglobina (Hb): proteína presente nos eritrócitos (hemácias). Sua função é levar o
oxigênio dos pulmões para o corpo. Quando chega aos pulmões, o oxigênio migra para
a corrente sanguínea e se conecta aos átomos de Ferro que estão presentes nos
grupos Heme. A hemoglobina é formada por cadeias globinas alfa, beta, gama ou
delta, e por subunidades polipeptídicas, e essas subunidades apresentam um
elemento denominado grupo Heme.
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Algumas hemoglobinas podem apresentar anormalidades funcionais ou estruturais,
como no caso da anemia falciforme, por exemplo, visto que o formato normal da
hemácia é o de um disco bicôncavo, porém, na anemia falciforme a hemácia tem
formato de foice ou de meia-lua.
https://medicoresponde.com.br/o-que-e-anemia-falciforme/
Mulheres: 12 a 16 g/dL
Gestantes: 11 g/dL
Homens: 14 a 18 g/dL
Como sabemos, existem situações que promovem alterações nos níveis de vários
componentes sanguíneos, e quando isso ocorre com a hemoglobina em valores altos,
pode significar desidratação, Policitemia, uso de cigarro, fibrose ou enfisema
pulmonar, tumor renal, administração de eritropoetina ou de anabolizantes. Os
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sintomas mais comuns são lábios e pontas dos dedos azulados, vertigem, alterações na
audição e na visão. Quando a hemoglobina se encontra em valores baixos, as causas
mais comuns são leucemia, anemia, linfoma, cirrose hepática, talassemia, porfiria,
hipotireoidismo, insuficiência renal, carência de ferro ou de vitaminas, medicamentos
para tratamentos oncológicos e quadro de síndrome de imunodeficiência adquirida.
Seus principais sintomas são palidez, cansaço, falta de ar.
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observada uma proliferação desenfreada e anormal dos leucócitos, fazendo com que
os mesmos apresentem valores extremamente elevados, como 150.000, por exemplo,
num exame de sangue.
- Linfocitose: aumento nos valores dos linfócitos, que são as células de defesa do
organismo.
- Plasma: porção que representa 55% do volume total do sangue, formado por água,
na qual estão presentes sais minerais, açúcares, proteínas e gorduras. É nele que
circulam os nutrientes importantes para a vida celular.
- Mioglobina: proteína que, assim como a hemoglobina, se liga ao oxigênio e que tem
como função acumular oxigênio nas células dos músculos para produzir energia para a
contração muscular. Devido a sua função, a mioglobina se encontra no citoplasma do
músculo cardíaco e do músculo esquelético.
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- Rabdomiólise: em músculos esqueléticos saudáveis ocorrem processos de troca de
eletrólitos, metabolismo de ATP (adenosina trifosfato) e é necessário também que a
membrana plasmática dos miócitos esteja íntegra, porém, na destruição do tecido
muscular esquelético esses processos fisiológicos se encontram alterados, provocando
a rabdomiólise, na qual os componentes dos miócitos são liberados para o plasma,
provocando sintomas como dores musculares (mialgias) na região lombar,
panturrilhas, ombros e coxas., urina de coloração marrom-avermelhada, febre,
confusão mental e fraqueza muscular. O diagnóstico se dá pelo exame físico e pela
confirmação das análises clínicas que detecta a creatinoquinase (CK) com valor em
torno de 5 vezes acima do normal na circulação sanguínea, presença de mioglobina na
urina, rápido aumento nos níveis séricos de creatinina, além da constatação de
hipocalcemia, hipercalcemia, acidose láctica, hiperuricemia e trombocitopenia.
As causas mais comuns são atividades físicas realizadas de forma intensiva, convulsões,
choques elétricos, problemas endócrinos (cetoacidose diabética, por exemplo), uso de
fármacos (ansiolíticos, estatinas, anfetaminas, antipsicóticos, antibióticos), ingestão de
álcool, uso de cocaína, infecções (S. aureus, influenza A e B), desequilíbrio de
eletrólitos (hipofosfatemia, hipopotassemia), hipotermia, insolação e doenças
genéticas. O tratamento deve ser realizado imediatamente, com administração de
hidratação endovenosa e de administração de medicamentos quando ocorrerem
complicações, principalmente no sistema renal. Quando há lesão renal aguda, além da
hidratação endovenosa, realiza-se hemodiálise. Caso a rabdomiólise cause coagulação
intravascular disseminada, o tratamento envolve o uso de plasma fresco congelado
(PFC).
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URINÁLISE E AVALIAÇÃO DO SEDIMENTO URINÁRIO
A análise do sedimento urinário através da microscopia tem tanto valor quanto tem
um hemograma na análise sanguínea, pois o exame de urina oferece observações
importantes acerca do sistema renal, da função hepática, do funcionamento
pancreático e de outros órgãos. Doenças como infecção renal, hipertensão, diabetes
podem ser monitoradas através da análise de uma amostra de urina, que se mostra
importante também na monitorização de tratamentos medicamentosos em algumas
situações. Apesar da grande importância, para a análise é necessário apenas uma
pequena quantidade de urina, que é formada por elementos sólidos como hemácias,
cristais, leucócitos, bactérias, células epiteliais e também pode apresentar parasitas
em algumas situações.
Neste exame, através de diversos métodos, aspectos químicos e físicos da amostra são
analisados e são utilizados no diagnóstico do exame. O exame tem a fase da análise
física, a fase da análise dos sedimentos e a fase química.
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sendo importante estar atento para a coloração e a aparência da amostra, a análise
microscópica é a que mostra a nível microscópico a presença de algum problema.
A presença de hemácias: quadro conhecido como hematúria, que pode indicar trauma
renal, infecção urinária, infecção renal, nefrolitíase.
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significar tanto contaminação da amostra quanto uma lesão inflamatória, uma lesão
traumática ou uma lesão infecciosa no trato urinário.
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Existe também outra forma de análise da urina que emprega a tira reagente, também
conhecida como fita reagente. Estas tiras analisam de forma objetiva aspectos
importantes, como glicose, pH, cetonas, proteínas, bilirrubina, nitrito, hemoglobina,
urobilinogênio, leucócitos, bactérias e a densidade na urina. Veja abaixo os indicadores
de uma tira reagente.
https://mobile.twitter.com/biomedinstrui/status/1271218213859266561?lang=de
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HORMONOLOGIA
Setor de um laboratório de análises clínicas que tem por objetivo analisar as funções
hormonais e detectar disfunções que causam comorbidades. Os hormônios são
sintetizados em glândulas e liberados na circulação sanguínea, até que encontrem
receptores e atuem em suas funções de reparo, controle de permeabilidade da
membrana das células, restauração e controle das funções do corpo. Por essas
funções, é natural que a ação hormonal promova repercussão em todo o corpo
humano.
Alguns sintomas como cansaço, queda de cabelo, dor nas articulações, dor óssea,
ganho ou perda de peso podem sugerir que um ou mais hormônios podem estar
circulando no organismo em níveis alterados. Diante de sintomas como esses, exames
são solicitados: insulina, estradiol, glicose, triglicérides, cálcio, T4, TSH, T3, PTH, GH,
colesterol, dentre outros.
O paciente deve submeter-se a jejum para a maior parte desses exames. É importante
que o analista esteja ciente de qualquer medicamento que o paciente esteja tomando,
pois o exame de sangue pode sofrer alteração em seus resultados durante o uso de
medicamentos.
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IMUNOLOGIA
Neste setor, a pesquisa é voltada para detecção de doenças de origem infecciosa, que
surgem através da resposta a microrganismos.
O sistema imune é formado por linfócitos, fagócitos, leucócitos que, juntos, defendem
o organismo contra fungos, vírus, bactérias e demais microrganismos que invadem o
nosso corpo.
Então se você estiver, pela primeira vez em sua vida, tendo um quadro de dengue por
exemplo, seu exame mostrará IgM reagente, ou IgM positivo. O contrário também
ocorre, ou seja, se você já teve contato com o vírus, seu exame mostrará IgG reagente,
ou IgG positivo. Porém, se seu exame mostrar ambos não reagentes, ou seja, IgG e IgM
não reagentes, significa que você não teve contato com o agente infeccioso.
Em geral, o paciente deve realizar jejum de no mínimo 4 horas, além de evitar ingerir
álcool nas 48 horas que antecedem o momento da coleta.
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Dentro da Imunologia, é possível trabalhar nas seguintes áreas:
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MICROBIOLOGIA
Nesse setor as amostras biológicas são diversas (sangue, urina, fezes, escarro,
esperma, fragmentos de tecidos, saliva...), e nele alguns exames podem necessitar de
alguns dias para que o laudo fique pronto, visto que alguns microrganismos se
desenvolvem nos meios de cultura dentro de um determinado prazo, que pode levar
de horas até dias (como no caso dos fungos). A Microbiologia realiza a cultura, o
isolamento, a classificação de fungos, bactérias e de leveduras que provocam doenças.
Todas essas etapas devem ser realizadas na exata sequência e envolvem o emprego de
provas bioquímicas, meios seletivos (como Agar chocolate, por exemplo) e de
aparelhos eletrônicos, sempre visando a detecção de tais microrganismos. A cultura de
uma amostra de urina, por exemplo, pode apresentar bactérias que precisam ser
isoladas e que devem passar pelo exame denominado antibiograma, a fim de
identificar quais medicamentos são eficientes no tratamento do problema.
Faça assepsia no local lesionado, e se a lesão for seca, umedeça-a com soro fisiológico.
Passe o swab estéril na lesão e depois coloque-o no gel (dentro do tubo). Caso o swab
seja seco (sem gel), umedeça-o em soro fisiológico para preservar a integridade do
material biológico. Este material coletado terá 48 horas de viabilidade para ser usado.
Se a cultura for de fezes, envie o swab ao laboratório tão logo tenha feito a coleta do
material.
O swab deve ser acondicionado em local livre de umidade, sem luz direta do sol, e em
temperatura adequada de acordo com o tipo de amostra coletada. No caso de fezes ou
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urina, a temperatura ideal é entre 2°C e 8°C, e a análise não pode ser realizada após 12
horas de coleta.
Faça assepsia do local e logo após realize a punção, diretamente no local do abscesso.
Evite a entrada de ar na seringa, para que o processo anaeróbico não sofra alterações.
Também visando o mesmo objetivo, envie o material coletado na seringa, e se o
material estiver em um swab, o mesmo deve ser enviado ao laboratório dentro do seu
meio de transporte (tubo com gel).
Se a coleta foi feita com seringa, ao término lacre a agulha para que não entre ar, e
logo após faça a identificação da amostra (nome completo do paciente, data de
nascimento, material coletado).
Enquanto não for analisada, a amostra deve ficar em local livre de umidade, sem luz
solar direta, na temperatura adequada ao tipo de material coletado, pelo tempo
máximo de 6 horas. Se um desses requisitos não for observado, a amostra deverá ser
rejeitada.
Até o momento de ser analisada, a amostra deve ser acondicionada por um período
máximo de 6 horas, entre 2°C a 8°C.
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Podemos observar que a assepsia, a identificação correta, o correto acondicionamento
da amostra são quesitos essenciais e que devem ser aplicados na coleta de qualquer
material biológico, tanto na Microbiologia quanto nos demais setores de um
laboratório de análises clínicas. A não observação dessas etapas pode gerar
consequências diversas, como por exemplo a necessidade de solicitar nova coleta, o
gasto duplo com os materiais utilizados (luvas, seringas, swabs, agulhas etc), dentre
outros.
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PARASITOLOGIA
A coleta do material em geral é realizada pelo próprio paciente, em seu próprio lar, e o
material deve ser acondicionado em frasco esterilizado e entregue tão logo tenha sido
acondicionado. É uma coleta sem riscos, porém o paciente não pode estar sob uso de
anti-inflamatórios, antibióticos, anti-helmínticos, como também não pode ter realizado
exames com contraste radiológico, para que esses fármacos não interfiram no
resultado do exame.
Em relação ao laudo, este deve constar o nome do agente causador da doença, caso a
amostra possua tal agente, para que a conduta médica decida qual tratamento o
paciente deve seguir, e se a amostra estiver livre de parasitas, ovos, larvas, sangue ou
proteína, o laudo deverá informar sua negatividade.
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Os exames mais solicitados no setor de Parasitologia são: swab anal, PSO (pesquisa de
sangue oculto), tripsina nas fezes, pH fecal, parasitológico, pesquisa de gordura nas
fezes, coprológico (infantil ou adulto), parasitológico com contagem de ovos,
parasitológico com pesquisa de Schistossoma mansoni, pesquisa de Tênia, leucócitos e
hemácias nas fezes, alfa-1 anti-tripsina (dosagem fecal), pesquisa fecal para
Cryptosporidium, pesquisa de vermes adultos.
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ANATOMIA PATOLÓGICA
A amostra pode ser coletada através de excisão cirúrgica, biópsia, aspiração ou exame
citológico.
Este exame foi criado pelo Dr. Georgios Papanicolau, por isso recebeu o seu nome.
Trata-se de um exame ginecológico, no qual o seu material biológico é analisado pela
Citopatologia, e que deve ser realizado em mulheres a partir de 25 anos ou com vida
sexual ativa. O mesmo é de grande importância para a prevenção do câncer de colo
uterino, uma das neoplasias malignas mais recorrentes em mulheres e que apresenta
alta taxa de mortalidade.
Durante o exame, células do colo uterino são coletadas e levadas para uma leitura
microscópica, a fim de detectar a presença de alterações ou de lesões provocadas pelo
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HPV (Papilomavirus humano). Porém este exame também detecta outras doenças,
como gonorreia, sífilis, candidíase, tricomoníase, clamídia, cistos e nódulos, além de
fungos ou bactérias.
A amostra biológica deve ser coletada entre o décimo e o vigésimo dia após o primeiro
dia da menstruação. Essa mesma amostra é colocada em uma lâmina e é enviada para
o laboratório, para ser analisada.
A paciente deve observar algumas orientações antes de passar pela coleta deste
exame:
Caso a mulher esteja grávida, o exame pode ser feito até o 4º mês de gestação, e após
o parto, é necessário esperar entre 6 e 8 semanas.
As duas primeiras vezes em que a mulher passa pelo exame devem ter um intervalo de
1 ano, e se nessas vezes o resultado for satisfatório, o exame pode ser feito com
intervalo de 2 anos. No entanto, se alguma alteração for constatada, o médico
determinará a periodicidade da realização do exame.
- Coleta da amostra;
- Antes que se faça a análise, o material é processado para que se torne adequado à
técnica que será empregada. Por exemplo, um tecido pode ser dividido em vários
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fragmentos para, logo a seguir, ser colocado em blocos de parafina. O tecido pode
passar pela fase da coloração antes de ser analisado microscopicamente.
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COLETA DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS
A coleta das amostras biológicas requer que o profissional siga algumas etapas que
não devem ser ignoradas. São elas:
- Troca de tubos (cada um tem seu uso adequado, por isso é imperativo respeitar as
cores dos tubos);
- Garroteamento prolongado;
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- Interpretação errada sobre o conteúdo descrito no papel;
- Centrifugação errada;
- Hemólise na amostra;
Existem também outros fatores que podem provocar alterações nos resultados:
- Coleta de aldosterona apresenta valor até 100% maior se for coletado antes da
ovulação, no caso de paciente do sexo feminino;
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Alguns exames só apresentarão resultado real mediante suspensão temporária de
alguns medicamentos, e essa suspensão só pode ser autorizada e acompanhada por
equipe médica. O paciente deve ter ciência antecipada de quais medicamentos deve
suspender o uso, e por quanto tempo essa suspensão deve ser realizada. Todos os
demais medicamentos que não forem suspensos devem ser relatados no momento do
cadastro do paciente no local da coleta, visto que a equipe responsável pela liberação
do laudo deve estar ciente de tais medicamentos que podem interferir no resultado do
exame.
A equipe que realiza a coleta deve estar amparada com os seguintes equipamentos:
- Calçado fechado, cabelo preso, livre de relógios, anéis, brincos grandes, pulseiras ou
outros tipos de adornos;
- Álcool, algodão hidrófilo, seringa e agulha descartáveis, suporte para coleta à vácuo,
tubos para coleta de sangue, caneta, etiquetas para identificação, caixa para descarte
de perfurocortantes (RDC 306-04), estantes para tubos.
O profissional deverá fazer a observação das veias cefálica, basílica mediana e do arco
venoso central, que são geralmente as melhores opções para punção venosa.
Sempre que possível, evitar locais com hematomas, cicatrizes por queimaduras, locais
próximos a cateterismo, locais próximos a mastectomia e locais próximos a qualquer
procedimento cirúrgico.
O paciente deve estar sentado confortavelmente, e seu braço deve estar apoiado no
descanso, tendo o cotovelo reto, para facilitar a punção. Caso o paciente esteja
acamado, posicionar um travesseiro abaixo do braço onde será feita a coleta.
- Antes de realizar a assepsia, o coletor deve estar livre de adornos (anéis, relógios etc);
- Sem encostar no lavabo, o profissional deve abrir a torneira com a mão não
dominante, ensaboar as mãos e esfrega-las por 20 a 30 segundos, com especial
atenção à limpeza da palma, do polegar, do dorso, das articulações, unhas e punhos;
- Calçar as luvas, que devem ser retiradas e descartadas ao final dos exames de cada
paciente, retirando-as pelo avesso e descartando-as em lixeira para material
infectante;
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- Lavar as mãos antes de executar qualquer outro procedimento após a coleta de
amostra biológica.
* Todo o material a ser utilizado na coleta deve estar visível para o paciente (algodão,
luvas, seringa, agulhas), e deve ser aberto em sua presença, para que ele veja que todo
este material é descartável e que está sendo utilizado pela primeira e única vez.
- Utilizar álcool etílico 70% na assepsia do local a ser puncionado, com movimentos
circulares do centro para as bordas, e aguardar a secagem. É vedado assoprar, abanar
ou passar qualquer material no local, e também é vedado tocar no local, para não
invalidar o procedimento de assepsia;
- A agulha deve ser inserida em ângulo de 30º, e o bisel deve estar posicionado para
cima;
- O garrote deve ser retirado com cuidado assim que o sangue começar a entrar na
seringa ou no tubo (no caso de coleta a vácuo), e o coletor deve solicitar que o
paciente abra a mão;
- Após coletar o volume necessário, retirar a agulha de forma delicada, sem apertar a
agulha dentro da veia do paciente, descartando a agulha com uma das mãos e
pressionando o local puncionado com a outra mão, com o auxílio de algodão. Essa
pressão deve durar entre 2 a 3 minutos em pacientes que não apresentam problemas
de coagulação. Em pacientes que usam anticoagulantes, essa pressão deve durar entre
3 e 5 minutos;
* Não agite os tubos com sangue de forma rápida, pois isso provoca hemólise.
- Ao retirar o último tubo, retirar também a agulha e comprimir o local com gaze ou
algodão por um período de 2 a 3 minutos (em pacientes que não apresentam
problemas de coagulação. Em pacientes que usam anticoagulantes, essa pressão deve
durar entre 3 e 5 minutos);
- Encaminhar o material coletado para a triagem ou para o setor responsável por sua
análise.
* Não agite os tubos com sangue de forma rápida, pois isso provoca hemólise.
Cada um dos tubos apresenta uma cor já padronizada, a fim de evitar erros durante a
fase analítica. Em geral, cada tubo contém um aditivo que inibe ou que estimula a
coagulação.
Existe uma sequência correta para o uso dos tubos na coleta de sangue:
https://farmaceuticando.com/tubos-de-coleta/
Esta sequência deve ser observada para que a qualidade da amostra e a confiabilidade
do laudo sejam asseguradas.
Vamos ver agora para que serve cada cor dos tubos:
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https://farmaceuticando.com/tubos-de-coleta/
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CARACTERÍSTICAS PARA REJEIÇÃO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS
- Contaminação na amostra;
- Hemólise;
- Temperatura inadequada;
- Quantidade insuficiente;
- Derramamento da amostra;
Mediante um ou mais desses erros, a amostra deverá ser rejeitada, por escrito,
detalhando as razões para a rejeição.
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BIBLIOGRAFIA
SHERWOOD, Lauralee. Fisiologia humana: das células aos sistemas – 7 ed. São Paulo.
Cengage Learning, 2011.
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Recomendações de Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial
para coleta de sangue venoso. 1.ed/ elaborado pelo Comitê de Coleta de Sangue da
SPPC/ML e BD Diagnostics – Preanalytical Systems. São Paulo. 2005 76p.
Disponível em www.saude.mg.gov.br/images/documentos/RES_302B.pdf
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