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Retrato
e
Paisagem
Século
XIX
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
• A
fotografia
herda
da
pintura
os
gêneros
retrato
e
paisagem
• A
auto-‐representação
torna-‐se
possível
com
a
fotografia
e
algumas
técnicas
mais
baratas
se
popularizam
• Os
estúdios
se
espalham
pelas
diversas
cidades
do
país
• Fotógrafos
iJnerantes
retratam
a
população
e
a
paisagem
do
interior
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
• Décadas
1840
–
1850
–
produção
carioca
concentrada
no
retrato
• A
parJr
da
metada
da
década
de
1850
dois
fotógrafos
começam
a
documentar
a
cidade
de
forma
sistemáJca:
Alemão
Revert
Henrique
Klumb
e
o
francês
Victor
Frond
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
• Na
Coleção
Teresa
CrisJna
Maria,
depois
doada
à
Biblioteca
Nacional,
o
imperador
reuniu
2
500
imagens,
quase
sempre
feitas
pelos
maiores
fotógrafos
em
aJvidade
no
Brasil.
Até
hoje
esse
conjunto,
que
faz
parte
de
um
acervo
de
25
000
fotos,
mapas,
documentos
e
livros
ainda
não
inteiramente
catalogado,
é
a
grande
referência
da
fotografia
brasileira
do
século
XIX,
tendo
sido
incluído
no
Registro
da
Memória
do
Mundo,
da
Unesco.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
• A
existência
dessa
coleção
monumental
tornava
remota
a
chance
de
se
descobrir
um
outro
acervo
significaJvo
ligado
à
família
imperial.
Daí
a
surpresa
do
achado
de
Bia
e
Pedro
Corrêa
do
Lago.
São
1
200
fotografias,
a
maioria
em
bom
estado
de
conservação
e
muitas
inéditas,
que
pertenceram
à
princesa
Isabel
e
a
seu
marido,
o
conde
d’Eu.
Entre
as
inéditas,
destaca-‐se
a
foto
de
dom
Obá
II
d’África,
como
ficou
conhecido
Cândido
da
Fonseca
Galvão,
figura
das
mais
curiosas
do
século
XIX,
que
comparecia
às
audiências
públicas
de
dom
Pedro
II
como
se
fosse
um
governante
estrangeiro.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
• Entre
as
inéditas,
destaca-‐se
a
foto
de
dom
Obá
II
d’África,
como
ficou
conhecido
Cândido
da
Fonseca
Galvão,
figura
das
mais
curiosas
do
século
XIX,
que
comparecia
às
audiências
públicas
de
dom
Pedro
II
como
se
fosse
um
governante
estrangeiro.
• A
descoberta
tem
algumas
caracterísJcas
que
a
tornam
parJcularmente
interessante.
A
principal
é
que
as
imagens
ali
reunidas
formam
uma
coleção.
Ou
seja,
compõem
um
acervo
construído
ao
longo
de
anos,
seguindo
as
afinidades
e
preferências
de
seus
donos.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
• Como
não
poderia
deixar
de
ser,
boa
parte
são
fotos
de
família,
com
muitas
cenas
domésJcas,
interiores
das
residências
imperiais
do
Rio
de
Janeiro
e
de
Petrópolis,
e
registros
até
de
animais
de
esJmação.
Nessa
rubrica,
há
imagens
que
têm
pouco
a
ver
com
as
que
aparecem
nos
livros
de
história.
Dom
Pedro
II
aparece
com
a
barba
aparada
e
os
cabelos
curtos
e
escuros;
a
princesa
Isabel
tem
cachos
e
parece
uma
menina
comum,
vesJda
de
xadrez
na
varanda
de
casa.
Maria
de
Orléans
e
Bragança,
úlJma
neta
viva
da
princesa
Isabel.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
• Ainda
na
temáJca
familiar,
destacam-‐se
uma
foto
com
um
retoque
que
o
tempo
tornou
evidente
para
afinar-‐lhe
a
silhueta
e
a
imagem
colorida
feita
na
França,
com
a
família
no
exílio,
já
em
pleno
século
XX.
• As
ocasiões
oficiais
também
têm
belos
registros,
como
a
foto
do
Te
Deum
na
catedral
do
Rio
de
Janeiro,
de
autoria
de
Marc
Ferrez,
feita
por
ocasião
da
aclamação
da
princesa
como
regente,
em
1887,
pela
terceira
(e
úlJma)
vez.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
• Além
da
beleza
e
da
riqueza
de
detalhes,
a
fotografia
tem
importância
por
ser,
possivelmente,
a
primeira
produzida
no
Brasil
com
flash
de
magnésio,
o
que
se
consJtuía
em
grande
inovação
tecnológica.
A
abolição
da
escravatura,
um
tema
caro
à
princesa,
merece
um
álbum
inteiro
feito
por
Antônio
Luiz
Ferreira.
É
uma
reportagem
de
treze
fotos,
que
começa
com
a
votação
da
Lei
Áurea
no
Senado,
imagem
conhecida
apenas
por
poucos
iniciados
num
país
onde
a
lembrança
da
abolição
está
associada
à
clássica
gravura
em
que
a
princesa
Isabel
assina
a
lei
num
cenário
cheio
de
alegorias.
E
segue
com
as
comemorações
nas
ruas.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
• E
segue
com
as
comemorações
nas
ruas.
"É
uma
revolução
no
campo
da
fotografia
brasileira
oitocenJsta",
atesta
o
historiador
José
Murilo
de
Carvalho,
autor
da
esplêndida
biografia
de
dom
Pedro
II
lançada
no
ano
passado,
que
assina
o
prefácio.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Klumb
• Pioneiro
da
fotografia
estereoscópica
no
Brasil
• Faz
mais
de
300
vistas
dos
principais
monumentos
e
logradouros
públicos
entre
1855
e
1862
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Convento dos Barbadinhos e Igreja de São Sebastião, a primeira igreja construída pelos portugueses no morro do Castelo em 1583 , Rio de Janeiro c 1855 - Albuminado Profa.
Dra.
Silvana
Lsobre ouzada
cartão. A cidade. Largo do Paço, cais Pharoux, fonte e ilha das Cobras, Vista tomada do Observatório do Morro do Castelo. Rio de Janeiro c. 1860 - Papel Albuminado Profa.
Dsobre cartão ra.
Silvana
Louzada
• Foi
o
primeiro
a
se
aventurar
no
Alto
da
Boa
Vista
e
na
Floresta
da
Tijuca
• Realizou
um
conjunto
de
50
vistas
do
Passeio
Público,
mostrando
o
primeiro
jardim
público
brasileiro
com
desenho
original
de
1783,
do
Mestre
ValenJm,
antes
de
ser
alterado
pelo
paisagista
francês
Auguste
Marie
Glaziou
em
1862.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Passeio Público e o café ali existente, no ano de 1860.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
PASSEIO PÚBLICO, Portão de entrada, em frente à Rua das Marrecas, 1862,
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Klumb obteve o título de Photographo da Casa Imperial em 1861. Foi autor do livro de fotografias Doze Horas em Diligência. Guia do Viajante de Petrópolis a Juiz de Fora, o que tornou-o um dos pioneiros da edição de livros de fotografia no Brasil.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Dom Pedro II e dona Tereza Cristina na inauguração da Estrada União Indústria: flagrante de Revert Klumb
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Ponte de Entre-Rios na Estrada União e Indústria na província do Rio de Janeiro, c.1865.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Quinta do Comendador Lage, atual Museu Mariano Procópio, por ocasião da inauguração da estrada carroçável União e Indústria Profa.
Dra.
Silvana
-L1861 ouzada
Uma família e suas escravas domésticas no Brasil, c.1860.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Casas em Petrópolis na província do Rio de Janeiro, 1870.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Palacio Isabel, residência oficial da Princesa Isabel e do Conde d'Eu no Río de Janeiro, Brasil.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
D. Pedro II em Juiz de Fora. Fotografia tirada às margens do Rio Paraibuna. 1869 Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
A
família
imperial
em
visita
a
uma
fazenda
em
Juiz
de
Fora,
Minas
Gerais,
1961
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
• Klumb
foi
fotógrafo
predileto
da
Imperatriz
Thereza
ChrisJna
e
professor
de
fotografia
da
princesa
Isabel.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Princesa
Leopoldina
(dir.),
Isabel
(centro)
e
uma
amiga
não
idenJficada
c.
1860
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Princesa
Isabel
(centro),
com
cerca
de
14
anos
e
amigas
não
idenJficadas.
O
menino
é
Dominique
,
filho
da
Condessa
de
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Barral.
Dom Pedro II do Brasil, 1855.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Victor
Frond
–
1821-‐1881
Jean-‐Victor
Frond
(Monsaucon,
França
1821
-‐
Varredes,
França
1881).
Fotógrafo.
Possuiu
estúdio
no
Rio
de
Janeiro
(RJ)
entre
1858
e
1862.
Foi
o
primeiro
fotógrafo
do
Brasil
a
planejar
documentar
até
a
mais
remota
província.
Não
conseguiu
realizá-‐lo
completamente
Em
1859
torna-‐se
o
autor
do
primeiro
livro
de
fotografia
realizado
na
América
LaJna,
Brésil
Pi;oresque
[Brazil
piuoresco],
com
texto
de
Charles
Ribeyrolles.
Na
obra
apresenta
pela
primeira
vez
registro
fotográfico
do
trabalho
escravo
e
da
vida
rural
no
país
e
define
os
paradigmas
da
fotografia
de
paisagem
no
Rio
de
Janeiro,
popularizando
temas
como
o
Pão
de
Açúcar,
os
Arcos
da
Carioca
e
o
outeiro
da
Glória.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
• Em
1859
torna-‐se
o
autor
do
primeiro
livro
de
fotografia
realizado
na
América
LaJna,
Brésil
Pi;oresque
[Brazil
piuoresco],
com
texto
de
Charles
Ribeyrolles.
• Na
obra
apresenta
pela
primeira
vez
registro
fotográfico
do
trabalho
escravo
e
da
vida
rural
no
país
e
define
os
paradigmas
da
fotografia
de
paisagem
no
Rio
de
Janeiro,
popularizando
temas
como
o
Pão
de
Açúcar,
os
Arcos
da
Carioca
e
o
outeiro
da
Glória.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
"LA
DÉPART
POUR
LA
ROÇA"
-‐
Litografia
de
F.
Sorrieu
sobre
fotografia
de
Victor
Frond
de
1859.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Lês
Aqueducs
a
Rio
de
Janeiro
-‐
Litografia
de
Bachelier
a
parJr
de
fotografia
de
Victor
Frond.
Impressão
de
Lemercier,
Paris.
41
x
49
cm.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Panorama
de
Rio
de
Janeiro
-‐
Litografia
de
Jacollet
a
parJr
de
fotografia
de
Victor
Frond.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Impressão
de
Lemercier,
Paris.
36
x
48,
cm.
Foto
de
Vitor
Frond,
1858.
Onde
se
vê
a
praia
da
Misericórdia,
a
Santa
Casa
e
o
Morro
do
Castelo
ao
fundo.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Fazenda
com
escravos
no
Vale
do
Paraíba
do
Sul
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Senzalas,
Rio
de
Janeiro,
1859
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Pilagem
de
Café
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
• Frond
era
republicano
convicto
e
acabou
perseguido
após
o
golpe
de
Napoleão
III
em
1851,
sendo
preso
e
exilado
na
Argélia.
Após
fuga
auto
exilou-‐se
na
Inglaterra
onde
manteve
militância
políJca
intensa
juntamente
com
outros
franceses
exilados,
como
Victor
Hugo.
• Em
1860
foi
contratado
para
reportar
a
presença
de
colonos
europeus
(suíços)
em
solo
brasileiro,
mais
precisamente
no
Espírito
Santo.
• De
sua
viagem
resultaram
16
imagens
para
a
publicação
no
Brasil
do
livro
Viagem
à
província
do
Espírito
Santo,
do
barão
Johann
Jakob
Von
Tschudi,
nomeado
ministro
plenipotenciário
pelo
governo
suíço
em
1860.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
COLÔNIA SANTA LEOPOLDINA – Sertões - 1860
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
'Palais
Imperial
de
Petrópolis'
-‐
Litografia
de
Eug.
Ciceri
Lith
-‐
Impressão
de
Lemercier,
Paris
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Panorama
da
Lagoa
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Dona Tereza Cristina, por Victor Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Frond, 1861.
Dom Pedro II, por Victor Frond, 1861. Por volta de seus trinta e cinco anos, o imperador já exercia plenamente Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
o Poder Moderado
Família
Imperial
do
Brasi
-‐
1860
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Albert
Frish
–
paisagens
amazônicas
São
conhecidos
poucos
trabalhos
de
alguns
fotógrafos
que
se
dedicaram
à
fotografia
de
comunidades
indígenas
no
século
XIX.
O
alemão
Albert
Frisch,
que
documentou
o
Alto
Amazonas
em
torno
de
1865.
Pouco
se
sabe
de
sua
história.
Seu
primeiro
nome
só
foi
conhecido
recentemente.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
• Fotografou
na
região
do
Alto
Amazonas
em
torno
de
1865,
acompanhado
do
engenheiro,
fotógrafo
e
desenhista
Franz
Keller-‐Leuzinger.
• Foi
o
primeiro
a
registrar
aspectos
da
paisagem,
da
fauna
e
da
flora
locais,
fotografando
ainda
pela
primeira
vez
os
índios
brasileiros
e
os
barqueiros
de
origem
boliviana
que
atuavam
como
comerciantes
iJnerantes
nos
rios
da
região.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Barco
do
Fotógrafo
no
Rio
Tarumá,
Afluente
do
Rio
Negro
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
• Retratou
os
Umauás
com
suas
armas
e
paramentos
|picos;
registrou
aspectos
das
malocas
originais,
dos
ranchos
de
pesca
ao
pirarucu
e
das
habitações
híbridas
dos
Tapuias
(índios
destribalizados
sediados
nas
cercanias
de
Manaus).
• Essa
documentação
obteve
menção
honrosa
na
Exposição
Universal
de
Paris
(França)
em
1867,
e
foi
veiculada
através
da
Casa
Leuzinger,
do
Rio
de
Janeiro
(RJ),
propriedade
do
sogro
de
Franz
Keller-‐ Leuzinger,
George
Leuzinger,
quem
possivelmente
deve
tê-‐la
encomendado
a
Frisch.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Maloca
na
Aldeia
dos
Índios
Tecunas
nas
Cercanias
de
TabaJnga
-‐
1865
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Índios
Amaúas
(Qualificados
Profa.
de
ADntropófagos
pelo
Fotógrafo
-‐
1865)
ra.
Silvana
Louzada
Família
de
Barqueiros
Bolivianos,
Rio
Negro
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Aldeia
de
Índios
Aculturados
Pacé
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Cozinha
Profa.
Dra.
Sd e
MLaloca
ilvana
ouzada
Profa.
DÍndio
Amaúa
ra.
Silvana
Louzada
Jacaré
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Sumaúma
em
meio
à
Floresta
Virgem
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Índios
Miranha,
nas
Cercanias
do
Lago
Arimi
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Feitoria
Pirarucu
às
Margens
do
Rio
Amazonas
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Rio
de
Janeiro,
7
de
dezembro
de
1843
—
Rio
de
Janeiro,
12
de
janeiro
de
1923
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
• Retratou cenas dos períodos do Império e início da República entre 1865 e 1918
• Seu trabalho é um dos mais importantes legados
visuais daquelas épocas.
• Retratou o cotidiano brasileiro na segunda metade do
século XIX, principalmente no Rio de Janeiro.
• Fez fotos da Floresta da Tijuca, da praia do Botafogo,
do Jardim Botânico, da ilha das Cobras, imagens urbanas de uma cidade que começava a se expandir, num período anterior à reurbanização empreendida pelo prefeito Francisco Pereira Passos, no início do século XX.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Aqueoduto
da
Carioca,
transformado
em
viaduto
para
bondes.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Ferrez
aparece
sentado
à
beira
do
rio.
Petrópolis,
1874
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
“Bambús”, Jardim Botânico – Rio de Janeiro (1890)
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Pão de Açúcar e Urca, vistos da Prainha de Dentro, 1895
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Largo do Humaitá, 1895
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Bilhete-postal (não circulado): “Rio de Janeiro – Enseada de Botafogo”, com legenda no verso: “Marc Ferrez & Filhos – rua de S. José 112 – Rio de Janeiro”.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Bilhete-postal (não circulado): “Rio de Janeiro – Enseada de Botafogo” (outro ângulo), com a mesma legenda no verso: “Marc Ferrez & Filhos – rua de S. José 112 – Rio de Janeiro”.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Bilhete-postal (não circulado): “Rio de Janeiro – 1º Dreagnouth, Minas Geraes”, com legenda no verso: “Marc Ferrez & Filhos – rua de S. José 112 – Rio Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
de Janeiro”.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Em 1875, Marc Ferrez integrou como fotógrafo à Comissão Geográfica e Geológica do Império do Brasil, comandada pelo geógrafo canadense Charles Frederick Hartt. Percorreu os estados da Bahia, Pernambuco e Alagoas, e partes da Amazônia.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Menino Índio de Mato Grosso, 1896.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Marc Ferrez, Índio do Mato Grosso
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Dípticos com Profa.
fotosDra.
de índios Silvana
Botocudos, 1876
Louzada
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
A consagração da princesa Isabel, por Marc Ferrez, pioneiro no uso do flash, e fotografia de dom Obá (à dir.), inédita: coleção guardada por mais de um século
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
George Huebner Índia paraense
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Construção
matriz
em
Manaus
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
GILBERTO
FERREZ
• Carioca,
Gilberto
Ferrez
conserva
há
mais
de
meio
século
o
valioso
acervo
de
matrizes
deixado
por
seu
avô,
o
fotógrafo
Marc
Ferrez.
• Colecionador
e
pesquisador,
Gilberto
é
também
autor
de
30
livros,
além
de
ter
lançado,
em
1946,
a
publicação
do
primeiro
e
clássico
texto
“A
Fotografia
no
Brasil”,
na
revista
do
Patrimônio
Histórico
e
Ar|sJco
Nacional
-‐
considerada
a
primeira
publicação
dedicada
à
história
da
fotografia
no
Brasil.
• Ele
mapeou
pela
primeira
vez
e,
de
modo
quase
definiJvo,
a
história
da
fotografia
no
Brasil
do
século
XIX.
Abaixo
(lado
esquerdo)
Gilberto
Ferrez
retratado
por
Juan
Esteves.
Do
lado
direito,
Gilberto
Ferrez
retratado
por
Lula
Rodrigues,
em
1994.
• “O
Brasil
de
Marc
Ferrez”(InsJtuto
Moreira
Salles,
formato:
28,5
x
23,5
cm,
320
páginas,
2005).
• O
livro
representa
a
primeira
leitura
ampla
e
sistemáJca
da
obra
completa
de
Marc
Ferrez,
reconhecidamente
o
mais
importante
fotógrafo
brasileiro
do
século
XIX.
O
volume
invesJga
diferentes
aspectos
do
seu
legado.
• Afora
detalhada
cronologia,
biografia
e
ensaios
que
analisam
as
contribuições
estéJcas
e
as
inovações
técnicas
propostas
por
Ferrez
e
importantes
etapas
do
desenvolvimento
tecnológico
e
formal
da
linguagem
que
o
projetou
como
um
dos
maiores
de
seu
tempo,
a
obra
contém
mais
de
160
imagens
que
mostram
todas
as
nuances
desse
amplo
retrato
do
Brasil
produzido
pelo
fotógrafo.
• O
volume
faz
parte
de
um
projeto
integrado:
exposição
e
livro,
e
foi
lançado
também
em
versão
francesa
por
ocasião
da
mostra
em
Paris,
quando
se
comemorou
o
Ano
do
Brasil
na
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
França.
Benjamim
Abraão
–
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Fotógrafo
de
Lampião
• Ademar
Albuquerque
foi
fundador
da
Aba
Filme
no
Ceará.
Conhecia
a
história
de
Lampião.
Ensinou
a
um
viajante
turco,
chamado
Benjamim
Abraão,
a
arte
de
usar
máquina
de
filmes.
Era
um
modelo
sem
complicação,
o
daquela
época.
Benjamim
Abraão
aprendeu
a
manejar
o
instrumento.
Viajando
pelo
interior
do
nordeste
os
capangas
de
Lampião
o
prenderam
e
o
levaram
à
presença
do
chefe.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
• O
encontro
bom
para
os
dois.
Lampião
era
orgulhoso
do
seu
trabalho
e
o
turco
não
disse
nada
sobre
sua
missão.
Queria
vender
alguma
coisa
e
conseguiu
um
bom
dinheiro.
A
curiosidade
de
Lampião
era
saber
o
que
significava
a
tralha
na
bagagem
de
Benjamim
Abraão.
Poucos
sabem
que
o
mundo
conhece
o
grupo
de
cangaceiros.
Tudo
se
deve
ao
trabalho
inicial
da
Aba
Filme
de
Fortaleza
e
a
falsa
inocência
do
turco
Abraão.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
•
Informado
da
curiosidade,
o
cangaceiro
entusiasmou-‐se.
E
o
turco
começou
a
rodar
a
manivela
daquela
maquininha
incrível.
Não
podia
mostrar
nada.
O
que
ele
vendeu,
queria
receber
apenas
a
metade.
O
dinheiro
recebido
era
o
preço
da
mercadoria.
Certo
dia,
em
outra
viagem
soube
onde
estava
Lampião.
E
lá
se
foi
ao
encontro.
Levava
o
filme
e
passou
para
os
cangaceiros.
Foi
emoção
geral.
Mais
dinheiro
ganho.
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Encontro
de
Abrahão
com
o
bando
de
Virgulino,
em
foto
Jrada
pelo
cangaceiro
JuriJ.
Da
esquerda
para
a
direita:
Vila
Nova,
não
idenJficado,
Luís
Pedro,
Benjamin
Abrahão
(à
frente),
Amoroso,
Lampião,
Cacheado
(ao
fundo),
Maria
Bonita,
não
idenJficado,
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Quinta-‐Feira.
C.
1936-‐1937
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Retratos
do
Exílio
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Filhos da princesa Isabel e do conde d'Eu
Profa.
Dra.
Silvana
Louzada
Família imperial reunida no castelo d’Eu, Normandia, França, Profa.
Dra.
S1918 ilvana
Louzada
That’s
all
folks