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© 2020.

Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do

Norte.
Av. Marechal Deodoro da Fonseca, 730 - Centro, Natal/RN. CEP: 59025-
600. Site: http://www.saude.rn.gov.br/
Cipriano Maia de Vasconcelos – Secretário de Estado da Saúde Pública do RN

CONTRATO DE METAS E RESULTADOS

Elaboração: Comissão do Contrato de Metas e Resultados.

Autor: Ricardo Augusto Garcia Volpe (Médico da COHUR/SESAP)

Coordenação: Ricardo Augusto Garcia Volpe – Médico da


COHUR/SESAP

Colaboradora: Taynara Priscila Castro de Paula Lopes – Assistente Técnico


de Saúde COHUR/SESAP

Capa: Kalianny Bezerra de Medeiros - Assessoria de Comunicação/SESAP

Atualizado 26 de outubro de 2020

EMISSÃO: 09/2020 REVISÃO: 09/2020 VER.Nº: 00 Página 1 de 16


Sumário

1. Objeto ......................................................................................................................................... 3
2. Contextualização ....................................................................................................................... 3
3. Familiarizando-se com a ferramenta ...................................................................................... 4
4. Metodologia: .............................................................................................................................. 6
4.1. Exemplo de casos que poderemos utilizar para o treinamento: ........................................... 7
5. Medir a eficácia estabelecendo mecanismos de feedback .................................................... 14
5.1. Taxa de eventos adversos relacionados à falha no processo de comunicação: .................. 14
6. Resultados e impactos esperados ........................................................................................... 14
7. Conclusão.................................................................................................................................. 15
8. Bibliografia: ............................................................................................................................. 15

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TERMO DE REFERÊNCIA: TRANSFERENCIA DO CUIDADO - SBAR -

Será, que existe uma ferramenta de Gestão que:

Não dependa de novas políticas de Estado e modernas leis?


Não dependa de um novo modelo de remuneração?
Não dependa de profundas modificações na formação preliminar (graduações e residências)
de profissionais da saúde?
E que diminua 32% dos erros na UTI?

1. Objeto

Fornecer um guia de instruções para a utilização da metodologia SBAR, nas unidades de


saúde, no intuito de diminuir eventos adversos relacionados às falhas de comunicações; garantir a
comunicação segura Inter setorial, entre equipes de saúde durante a transferência do cuidado intra
hospitalar e entre unidades de saúde que possivelmente possam ocorrer nos usuários do sistema.

2. Contextualização

A palavra “comunicação” vem do latim "communicare", que significa "tornar comum,


compartilhar, trocar opiniões, associar, conferenciar”. A comunicação entre os diferentes membros
da equipe diz respeito exatamente ao compartilhamento de informações acerca do paciente. Existem
vários métodos que visam auxiliar a comunicação como, por exemplo, a padronização de
informações entre a equipe para evitar lacunas no cuidado.

Comunicação é definida como um processo que envolve a troca de informações entre dois ou
mais interlocutores por meio de sinais entendíveis. Está presente em todas as organizações. Parece
simples, porém a falha na comunicação entre os profissionais da saude é uma das responsável por
eventos adversos as vezes irreversíveis.

As unidades de saúde caracterizam-se como organizações que possuem grande diversidade


quanto a formação dos indivíduos. Cada grupo que compõe a cultura organizacional possui uma
subcultura própria, constituída por conhecimento técnico e científico. Deveremos ter em mente que
nesta cultura existem outros fatores como valores, crenças e experiências vividas que são singulares.

Erros nas trocas de informações estão entre os mais comuns e com maiores consequências na
assistência à saúde. Dados da Joint Commission 2012, tem demonstrado que casos de eventos
adversos decorrentes de falhas na comunicação, em até 70% dos casos, a informação nunca foi
transmitida ou informação foi dada mas recebida de forma imprecisa. Informação transmitida, mas
nunca recebida. Falhas de comunicação são responsáveis por 32% dos erros em UTIs.

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Os programas de segurança do paciente definem como metas o planejamento da comunicação:

• Ministério da Saúde em seu programa nacional de segurança do paciente - melhorar a


comunicação entre os profissionais de saúde.

• Joint Comission - Melhorar a efetividade da comunicação entre profissionais da assistência.


• Organização Mundial da Saúde “The Action on Patient Safety: High 5s initiative” -
Comunicação segura: Prevenção de erros relacionados a passagem de plantão;

3. Familiarizando-se com a ferramenta

SBAR

A metodologia SBAR, foi desenvolvida pela marinha nos EUA para ser usada em submarinos
nucleares. Recentemente, tem sido usada com sucesso na saúde, sendo de fácil aplicação com bom
treinamento.
Método estruturado para comunicação de informação crítica, permite compartilhar a informação
de maneira concisa, útil para a comunicação de alterações de estado de paciente e/ou para
deterioração de sinais clínicos. Previne intercorrências clínicas graves nas unidades de internação e
melhora a comunicação entre a equipe. Reduz a incidência de informações perdidas através da
utilização de sugestões, recomendações que podem ser causados pela cultura organizacional. Cria
um modelo mental compartilhado em torno do quadro clínico do paciente em situações que
requerem avaliação rápida ou troca de informações críticas. Restringe a fragmentação do cuidado.

S: Situação

B: Background

A: Avaliação

R: Recomendações

SITUAÇÃO

Identifique-se (nome e setor), identifique o paciente (nome, idade, sexo, quarto), o motivo do
contato, descreva o cenário do paciente: o que vem acontecendo com ele e qual a sua preocupação,
no caso de um parecer o motivo pelo qual você foi do chamado.

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BACKGROUND (BREVE HISTÓRICO)

É a história resumida do paciente, diagnostico da admissão, data da admissão, comorbidades,


cirurgias previas, medicamentos em uso, resultado de exames laboratoriais e de imagem pertinentes
(anteriores).

AVALIAÇÃO

É sua impressão clínica, (a causa do problema na sua opinião), com dados do exame físico,
sinais vitais e de exames complementares pertinentes ao caso. Interprete os resultados e não apenas
a descrição dos achados.

RECOMENDAÇÃO

Defina seu plano terapêutico. O que deveríamos fazer para resolver o problema (recomende
ações e dê sugestões). Quais exames ou procedimentos devem ser realizados, mudanças nas
prescrições.

A seguir, apresentamos um exemplo de caso adaptado do livro Understanding Patient


Safety (Wachter, 2012).

No modo tradicional, a enfermeira Danyele Castro (nome hipotético) se comunicaria com o


médico da seguinte forma:

Olá, doutor. O Sr. Gilberto está tendo uma dor. Ele estava caminhando pelo corredor, depois
de se alimentar bem no jantar. Ele estava um pouco sudorético quando teve a dor, mas lhe dei todos
os seus medicamentos, incluindo a insulina e o antibiótico. Ele foi submetido à cirurgia hoje, mais
cedo.

Após o treinamento SBAR, a mesma enfermeira diria:

Olá doutor, sou Danyele Castro, enfermeira da enfermaria do 7º andar e estou


acompanhando o seu paciente, o Sr. Gilberto Palestra. Ele teve uma dor torácica de grau 8, em uma
escala de 10, há cerca de cinco minutos, associada à dificuldade respiratória, sudorese e palpitações
(Situação).
É um homem de 68 anos, sem história prévia de doença cardíaca, que ontem, foi submetido
a uma resseção abdominoperineal sem complicações (Background - História prévia).
Minha preocupação é que ele possa estar tendo uma isquemia cardíaca ou um trombo
embolia pulmonar (Avaliação).
Seria muito importante se você pudesse estar aqui dentro dos próximos cinco minutos
(Recomendação).

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A passagem de plantões/transferências é considerada como o momento de grande risco para
o cuidado. É fundamental existir um processo normatizado. Os profissionais envolvidos devem estar
disponíveis pelo tempo necessário para transmissão das informações necessárias. O ideal seria que
este processo ocorresse em local pré-determinado, adequado e com horário pré-definido. Além da
troca verbal de informações, é importante o registro dos itens mais relevantes relativos ao cuidado.

4. Metodologia:

Para a implantação da metodologia SBAR, sugerimos a preparação de alguns casos de nosso


cotidiano para estruturarmos cenários de treinamento a serem utilizados.

Seleção do seu público alvo (por exemplo, enfermeiros de unidades de internação, médicos
do pronto Socorro etc.). Detalhamento dos treinamentos que serão realizados em todas as unidades
de internação que o paciente irá percorrer ou durante a passagem de plantão.

Apresentação as equipes envolvidas no atendimento ao paciente, o protocolo de alerta


precoce e sua função.

Estabelecimento de estratégias de treinamento individual ou em grupo (poderemos utilizar a


metodologia do TBL ou revisão de literatura).

Adaptação do cenário baseado nos casos clínicos preparados, todos do público alvo devem
ler ou receber os materiais sobre SBAR e concluir o treinamento dentro de um período pré-
determinado.

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Usando um ou mais casos do cotidiano sem o método SBAR, peça para cada equipe treinada
responder como seria descrito o caso utilizando o SBAR para demonstrar a competência adquirida.

As comunicações com o método SBAR são avaliadas conforme a resposta esperada e a equipe
treinada recebe um feedback da conclusão bem-sucedida ou das sugestões de melhoria e solicita
para repetir o exercício até que a competência seja demonstrada.

Incentive a equipe treinada a praticar o SBAR durante uma comunicação crítica com um
médico ou com uma Equipe de alerta precoce.

• Envolver a alta administração para demonstrar que a metodologia SBAR faz parte de um
compromisso institucional explícito.
• Determinar competências;
• Mudar a cultura da centralização do cuidado apenas no médico;
• Incentivar o empoderamento da enfermagem, como parte essencial da assistência;
• Estabelecer mecanismos de feedback;
• Medir eficácia;
• Fornecer educação continuada e treinamento;

4.1. Exemplo de casos que poderemos utilizar para o treinamento:

Caso 1:

Sr. João, 63 anos. Com historia de tontura e quase queda da propria altura veio ao pronto socorro
trazido por sua esposa. Foi admitido na Unidade de emergencia com quadro de síncope. Não é a
primeira vez que ele é internado no hospital. Ele tem antecedente de insuficiência cardíaca
congestiva e infarto agudo do miocárdio. Acredita que é muito saudável, pois só toma DICLOFENACO
em casa para uma dor nas costas crônica.
O Sr. João chegou à Unidade de emergencia às 16h00. Sua enfermeira é Esther. Durante a avaliação
da enfermeira os sinais são: pressão arterial 138X84 mmHg, pulso 76 bpm regular, frequencia
respiratória 16 irpm, Afebril 36,6ºC. Os Exames laboratórias do Sr.João eram normais, mas o seu
acesso venoso infiltrou. Esther, pegou um novo acesso e colocou uma compressa quente no antigo.
Esther, relata que o mesmo estava se sentindo bem as 19h00.

Às 21h30, o tecnico de enfermagem Everton, encontrou o enfermeiro Diego, disse-lhe que acabara
de ajudar o Sr. João com a comadre. O Sr. João reclamava que não estava se sentindo bem. O
enfermeiro Diego foi avaliar o Sr. João e seus sinais vitais foram; pressão sanguinea 94X66 mmHg,
pulso 114 bpm e frequencia respiratoria 24 irpm. A saturação pelo oxímetro de pulso foi de 97%. Sr
João estava pálido e sua pele estava úmida. Diego perguntou como estava se sentindo. O Sr. João
disse que ele simplesmente não se sentia bem e não conseguia se sentir confortável. Ele perguntou
se ele poderia ter algo para aliviar a dor de sua barriga. "Está realmente doendo" Diego, avaliou seu
abdômen e descobriu que estava distendido e o Sr. João tinha dor abdominal difusa. Ele classificou
sua dor como 6 em uma escala de 1-10.

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Como deverá ser a comunicação do enfermeiro Diego com o médico utilizando a metodologia
SBAR?

SITUAÇÃO: Olá Dr. Thiago, meu nome é Diego, sou o enfermeiro da enfermaria de clínica médica,
estou com o paciente João, leito 02, está com queixando-se de dor abdominal difusa, sudorese.
BACKGROUND: É um homem de 63 anos, com histórico de Insuficiência Cardíaca Congestiva, Infarto
Agudo do Miocárdio, uso crônico de diclofenaco para dor nas costas. Deu entrada hoje no pronto
socorro com história de sincope.
AVALIAÇÃO: Paciente, apresenta palidez cutanea e sudorese, pressão sanguinea 94X66 mmHg, pulso
114 bpm e frequencia respiratoria 24 irpm, saturando 97%. Com abdômen distendido com dor
abdominal difusa 6 em uma escala de 1-10.
RECOMENDAÇÃO: Solicito avaliação pelo quadro de dor abdominal.

Caso 2 (Obstetrícia)

Palomma Oliveira, primípara de 25 anos de idade, está na sala de recuperação depois de um parto
normal de um RN a termo do sexo masculino com peso de 3.640Kg. Embora a gravidez não tenha
sido planejada, Palomma e seu marido Araken se adaptaram à ideia e agora estão muito animados.
Palomma planeja amamentar o bebê.
Quarenta e cinco minutos após o parto, os sinais vitais de Palloma são PA 100X60 mmHg, FC 88 bpm
e FR 16 irpm. O fundo do utero está firme no nível do umbigo, não foram observado coágulos. Ela
tem um fluxo contínuo de sangue vermelho vivo. Nenhuma mudança ou edema perineal. Foi aplicada
uma bolsa de gelo e perda de aproximadamente 300cc de sangue. Quinze minutos apos, massagem
do fundo uterino e firme no nível umbilical e na linha mediana. Persiste com fluxo constante de
sangue vermelho vivo, sem coágulos. Os sinais vitais são PA 90/52 mmHg, FC 110 bpm e FR 20 irpm.

Como deverá ser a comunicação do enfermeiro com o médico utilizando a metodologia SBAR?

SITUAÇÃO: Olá Dr. Antônio, meu nome é Janaina, sou a enfermeira da sala de recuperação pós-parto
e estou com a paciente Palomma com quadro de sangramento.
BACKGROUND: É uma primípara de 25 anos, sem antecedentes prévios e no pós-parto há 45minutos.
AVALIAÇÃO: Apresenta fluxo contínuo de sangue vermelho vivo sem coágulos, apresentou perda de
cerca de 300cc de sangue neste periodo, aplicado bolsa de gelo e realizado massagem do fundo de
utero sem sucesso, ao exame não apresenta edema perineal fundo uterino firme no nível umbilical
e na linha mediana. Os sinais vitais são PA 90/52 mmHg, FC 110 bpm e FR 20 irpm.
RECOMENDAÇÃO: solicito avaliação do possível diagnostico de hemorragia uterina

Caso 3 (reabilitação)

O Sr. Humberto de 55 anos (nascido em 5 de janeiro de 1950) estava limpando a caixa de areia de
seu gato e ao se abaixar sentiu uma forte dor nas costas. A dor era na região lombar e após uma hora,
a dor irradiava para região posterior da perna esquerda até o pé. Veio para uma avaliação há dois

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dias e foi incapaz de completar a avaliação por causa da dor. Não apresentou fraqueza durante a
avaliação, mas o reflexo no tendão profundo do tornozelo esquerdo estava diminuído. Ambos os
movimentos de flexão e extensão produziam dor, porém a flexão produzia mais dor.
Hoje retorna com dor 9/10. Ao ser colocado em uma bicicleta para aquecimento, ele relata que não
está sentindo o assento direito. Está temeroso em andar e um pouco angustiado, relata que ontem
à noite teve um episódio de incontinência intestinal. Sente que isso aconteceu porque ele tem “feito
força tentando urinar nos últimos dois dias, apenas conseguiu após esforçar-se muito e ter tossido”.
Sente que, se a bicileta o fizer tossir, pode acontecer de novo. A bicicleta não muda sua dor e não
demonstrou fraqueza hoje.
No tratamento adicional, os movimentos repetidos não melhoraram os sintomas ou a dor. Não
centraliza e continua relatando dormência nas pernas bilateralmente e na região da virilha. A dor na
perna esquerda continua a irradiar para coxa posterior e o pé.

Como deverá ser a comunicação do fisioterapeuta com o médico utilizando a metodologia SBAR?

SITUAÇÃO: Olá Dr. Marco, meu nome é Silvia, sou a fisioterapeuta do centro de reabilitação e estou
com o paciente Humberto com quadro de dor e incontinência.
BACKGROUND: Paciente de 55 anos com historia de dor lombar com irradiação para perna e pé
esquerdo, quando estava limpando a caixa de areia de seu gato. Há 2 dias veio para avaliação e
apresentou fraqueza e o reflexo no tendão profundo do tornozelo esquerdo estava diminuído, há 24
horas apresentou quadro de incontinencia intestinal.
AVALIAÇÃO: Hoje apresenta dor 9/10, com parestesia região glutea, a dor na perna esquerda
continua a irradiar para coxa posterior e o pé.
RECOMENDAÇÃO: Solicito avaliação do quadro de dor e parestesia.

Caso 4 Técnico enfermagem

Sr. João Carlos Andrade, 58 anos, sexo masculino, portador de HAS e DM tipo I, com passado de IAM.
Faz uso irregular de anti-hipertensivo e recusa aplicação de insulina. O paciente foi admitido na
enfermaria de clínica médica há quatro dias para continuidade do tratamento de ITU com
Ciprofloxacino 400mg, 01 bolsa, EV, 2x ao dia, encontra-se em D8/D10. Às 10h00min técnica de
Enfermagem Júlia chega ao domicílio e se depara com o paciente deitado em seu leito. Na
abordagem, o cuidador relata que desde o dia anterior o paciente está urinando em excesso, com
muita sede, reclamando de visão embaçada, fraqueza e dor de cabeça. Ao realizar o exame físico:
paciente confuso, dor abdominal à palpação, hálito com mau cheiro, AVP infiltrado, PA:
180x100mmhg, T: 35°C, FC: 120bpm, FR: 26rpm e HGT: 370mg/dL.

Como deverá ser a comunicação do técnico de Enfermagem com o médico do pronto socorro
utilizando a metodologia SBAR?

SITUAÇÃO: Olá Dr. Thiago, meu nome é Julia sou técnica de Enfermagem da enfermaria de clínica
médica, estou com o paciente João Carlos Andrade, está com queixando-se de dor abdominal difusa,
confusão mental associado à dificuldade respiratória.

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BACKGROUND: É um homem de 58 anos, com histórico de IAM, HAS e DM tipo I não controlados,
internado para tratamento de ITU com ciprofloxacino 400mg 2x dia D8/D10 e há 24 horas vem
apresentando incontinência urinária, polidipsia, fadiga e cefaleia.
AVALIAÇÃO: Ao examinar o paciente, percebo-o confuso, com fáceis de dor abdominal à palpação,
PA: 180x100mmHg, T: 35°C, FC: 120bpm, FR: 26rpm e HGT: 370mg/dL.
RECOMENDAÇÃO: Solicito avaliar quadro do paciente.

Caso 5 – atendimento domiciliar - fisioterapia:

A senhora Maria Aparecida, 50 anos, paciente do programa de internação domiciliar (PID), restrita
ao leito, tem diagnóstico de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) há dois anos. Realizou traqueostomia
há seis meses e faz uso de suporte ventilatório com BIPAP no período da noite (das 20hs às 8hs). Vem
apresentando há três dias tosse produtiva, com secreção espessa e amarelada, febre de 39°c e
aumento da frequência que é espirado (aspiração traqueal). Desde que seu quadro respiratório
piorou, a paciente está fazendo uso do BIPAP contínuo devido dispneia e aumento da frequência
respiratória, chegando até 30rpm, caso fique sem o BIPAP. A fisioterapeuta está realizando
fisioterapia respiratória diária há três dias. Hoje ao atendê-la, percebeu que o quadro da paciente
não está melhorando, a febre persiste, após as manobras de higiene brônquica, a secreção traqueal
apresenta-se esverdeada e espessa em grande quantidade, o uso do BIPAP permanece contínuo e a
SPO2: 91%.

Como deverá ser a comunicação do fisioterapeuta com o médico do assistente utilizando a


metodologia SBAR?

SITUAÇÃO: Bom dia Dr. Ricardo, me chamo Aline, sou fisioterapeuta e estou acompanhando a Sra.
Maria Aparecida em seu domicílio, com tosse produtiva, febre e aumento da secreção traqueal.
BACKGROUND: Paciente de 50 anos, restrita ao leito, tem diagnóstico de ELA há dois anos e realizou
traqueostomia há seis meses, faz uso de suporte ventilatório noturno, das 20hs às 8hs. Há três dias
o quadro respiratório da paciente vem piorando, em uso contínuo do BIPAP, devido dispneia,
chegando até 30rpm caso fique sem o BIPAP. A tosse vem sendo produtiva e a secreção traqueal
encontra-se amarelada e espessa. Ela está realizando fisioterapia respiratória diária há três dias.
AVALIAÇÃO: Hoje ao atendê-la, o quadro respiratório persiste, a secreção traqueal encontra-se
esverdeada e espessa em grande quantidade, não consegue ficar sem o suporte ventilatório com
BIPAP e a SPO2: 91%.
RECOMENDAÇÃO: Solicito visita médica para avaliar a piora do quadro respiratório da paciente e
rever plano de tratamento.

Caso 6 – Nutricionista

Paciente Miguel da Mota, lavrador, 78 anos, admitido na enfermaria de longa permanência há um


mês. Durante internamento desenvolveu quadro de desnutrição, hipóxia, diarreia, vômitos, dispneia
e perda ponderal (12 kg). Na última visita que o paciente recebeu, a nutricionista Paula verificou que
ele vem evoluindo com piora da hipóxia, manteve episódios de diarreia, não está aceitando a dieta
via oral e quando se alimenta (líquido ou pastoso) apresenta episódios de engasgo. Foi constatada,

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fraqueza, cansaço, dificuldade para deambular e perda de peso. Exames laboratoriais: Hemácias 2,1
hematócrito 32, Sódio 126 e PA 100/60 mmhg.

Como será a comunicação da nutricionista com o médico assistente utilizando a metodologia


SBAR?

SITUAÇÃO: Boa tarde Dr. José, sou Paula nutricionista da enfermagem de longa permanência, estou
acompanhando o Paciente Miguel da Mota leito 02, ele está apresentando fraqueza, cansaço,
dificuldade para deambular, perda de peso e dificuldade de deglutição.
BACKGROUND: Paciente de 78 anos, lavrador. Com histórico de hipóxia, diarreia, vômitos, dispneia
e perda ponderal de 12 kg, durante a sua internação hospitalar. Vem evoluindo com piora da hipóxia
e manteve episódios de diarreia. Exames laboratoriais: Hemácias 2,1 hematócrito 32, Sódio 126.
AVALIAÇÃO: Hoje apresentando fraqueza, cansaço, dificuldade para deambular, não está aceitando
a dieta líquida nem pastosa, quando se alimenta apresenta engasgo.
RECOMENDAÇÃO: Diante dessa situação, solicito visita médica para avaliar a possibilidade de passar
uma SNE para melhor suporte nutricional do paciente.

Caso 7 – Farmacêutico

Paciente Francisco Ferreira, 48 anos, sexo masculino, admitido há dois dias no leito 04 da enfermaria
de clínica médica. Em seu histórico, o paciente apresenta diagnóstico de asma, a qual é bem
controlada com combinação de controle de fatores ambientais e quando necessário faz uso de
medicamentos inalatórios. Portador de HAS controlada em uso de Propranolol 80 mg 12/12 h. Ao
realizar visita, a enfermeira Maria responsável pelo paciente, verificou que o paciente estava
apresentando dispneia, tosse crônica, sibilos e desconforto torácico. Ao avaliar a prescrição médica,
Maria liga para Cristina, que é farmacêutica e lhe informa às medicações que o paciente faz uso e
solicita que seja enviado o que foi prescrito pelo médico, um medicamento para o controle do
broncoespasmo acentuado, caso paciente apresentasse desconforto respiratório. Cristina então
percebeu que o paciente faz uso de propranolol, um medicamento contra indicado para pacientes
com quadro de asma.

Como deverá ser a comunicação da farmacêutica com o médico assistente utilizando a metodologia
SBAR?

SITUAÇÃO: Boa tarde Dr. Fernando, sou Cristina, Farmacêutica do Hospital Geral do Brasil, recebi
informações da enfermeira Maria que acompanha o paciente Francisco Ferreira leito 04 da
enfermaria de clínica médica. Ele está apresentando desconforto respiratório acentuado.
BACKGROUND: Homem de 48 anos, admitido há dois dias na enfermaria por crise de asma.
Antecedente de asma e hipertensão, em uso de Propranolol 80 mg 12/12 h.
AVALIAÇÃO: Em visita, a enfermeira Maria observou que o paciente está apresentando dispneia,
tosse persistente, sibilos e desconforto torácico. Verificou alteração na prescrição em relação aos
medicamentos para controle da asma caso o paciente apresentasse desconforto.

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RECOMENDAÇÃO: Solicito visita médica para avaliação do quadro respiratório do paciente, alerto
que o propranolol é contra indicado para asmáticos. Avaliar a possibilidade de substituição desse
medicamento.

Caso 8 – Atendimento domiciliar serviço social

Sr. Joaquim Tavares, 78 anos, viúvo, com seis filhos. Reside com cuidadoras em um apartamento
localizado no bairro de Emaús. Admitido no programa de assistência domiciliar - PAD há um mês para
acompanhamento da equipe multidisciplinar e fisioterapia motora 3x semana. Histórico de
aposentadoria por invalidez aos 57 anos e hipertenso. Durante as visitas domiciliares da equipe, foi
notado que o paciente estava ficando triste, emagrecido e nas últimas visitas ele não queria falar e
nem ajudar nos exercícios da fisioterapia. Foi entregue ao serviço social relatórios sobre a situação
do paciente. Após programar visita, assistente social Rebeca chega ao domicílio e constata as
informações que as colegas passaram para ela. Ao questionar uma mulher que estava com ele, ela
se apresenta como a cuidadora do dia, que vai embora as 17hs e o paciente fica com outra cuidadora
durante a noite. Quando questionada sobre a família dele, a moça informa que os filhos moram no
mesmo bairro, porém, não tem passado de boa convivência devido ao temperamento forte do pai,
então eles a contrataram para cuidar dele e desde que ele voltou para casa, ninguém foi visita-lo.

Como deverá ser a comunicação da assistente social com o médico assistente utilizando a
metodologia SBAR?

SITUAÇÃO: Bom dia Dr. Antônio, sou Rebeca, assistente social do GPAD Unimed Natal, estou
acompanhando o seu paciente, Sr. Joaquim Tavares. Ultimamente ele está apresentando uma
tristeza profunda e tem se negado a receber a dieta.
BACKGROUND: Ele tem 78 anos, seis filhos, viúvo, aposentado por invalidez desde os 57 anos, é
hipertenso, reside com cuidadora em um apartamento. Admitido há um mês para acompanhamento
da equipe multidisciplinar e fisioterapia motora 3x semana, vem emagrecendo e se negando a falar,
comer e sair do quarto.
AVALIAÇÃO: Na visita foi constatando essas informações e informada que os filhos moram no mesmo
bairro, porém não tem histórico de boa convivência devido ao temperamento forte do pai, então
eles contrataram cuidadoras para cuidar dele. Desde que ele retornou para o domicílio ninguém foi
visita-lo. Acho que ele esteja achando que foi abandonado pela família, e entrando em um possível
quadro de depressão.
RECOMENDAÇÃO: Entrei em contato com os filhos e agendei uma reunião para o dia 15 de outubro
para saber o motivo da ausência deles. Seria importante que o senhor pudesse realizar uma visita e
estar presente no dia da reunião para repassar o quadro do Sr. Joaquim e deixarmos a família ciente.

Caso 9 – Médico

Paciente Gilvaneide da Cunha, 72 anos de idade, sobrepeso, histórico de DM e HAS controlada,


apendicectomia aos 30 anos de idade, acamada por fratura de fêmur há seis meses com prognóstico
ruim. Reside em um apartamento com sua filha e neta. Está no programa de assistência domiciliar
(PAD) para fisioterapia motora e curativo em FO. Solicitado pela filha da paciente visita médica. Dra.

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Patrícia ao realizar visita domiciliar faz anamnese e exame físico e constatou os seguintes fatos:
Paciente referindo dor suprapúbica e uretral há cinco dias. Relata também urgência urinária e que
durante a noite em decorrência de dor passa a noite urinando, e chega a urinar mais de oito vezes
ao dia, independentemente do volume de líquido ingerido. A filha fala que está trocando muitas
vezes a fralda da paciente e sente um cheiro forte, e às vezes é como se tivesse pus na urina.
Informam que a paciente não teve febre e negam a presença de sangue na urina ou alterações do
ritmo intestinal. T: 36,7°C, FC: 88 bpm, RCR 2T, sem sopros, PA: 130×90 mmHg, pulmões limpos, sem
ruídos adventícios. Abdome flácido, doloroso à palpação do hipogástrio. Dra. Patrícia deixa prescrito
antibioticoterapia e urocultura.

Como deverá ser a comunicação da médica com a enfermeira utilizando a metodologia SBAR?

SITUAÇÃO: Bom dia Raissa, é Dra. Patrícia, estou na casa de Dona Gilvaneide da Cunha paciente do
PAD, está com quadro sugestivo de infecção urinária.
BACKGROUND: Idosa de 72 anos de idade, sobrepeso, histórico de DM e HAS controlada.
Acamada por fratura de fêmur com prognóstico ruim, na rota de Enfermagem para curativo de FO
em MIE. Vem a cinco dias apresentando polaciúria, disúria, odor fétido na urina, possível piúria e
segue sem febre.
AVALIAÇÃO: Na avaliação: T: 36,7°C, FC: 88 bpm, PA: 130×90 mmHg, pulmões limpos, sem ruídos
adventícios. Abdome flácido, doloroso à palpação do Hipogástrio.
RECOMENDAÇÃO: Deixo prescrição de antibiótico endovenoso com a filha para ela entregar a você
aí na base e envio junto com uma solicitação de cultura de urina para verificar qual agente está
causando a infecção. Gostaria que esse exame fosse colhido antes de iniciar o tratamento e se
possível iniciar ainda hoje.

Caso 10 - auxiliar administrativo:


Regina, auxiliar administrativo da recepção do GPAD recebe requisição de exames
laboratoriais do paciente João Lucas Macedo, 78 anos, do PID, com diagnóstico de Alzheimer
avançado + TQT + GTM + O2 E BIPAP contínuos + (acamada) com possível quadro de infecção. Segue
aos cuidados da equipe em domicilio. Familiar ansioso para que seja coletado o mais breve possível.
Paciente reside em apt. no endereço: Rua Mercúrio, 115, candelária, bloco 1, apt. 102.

Como deverá ser a comunicação da auxiliar administrativa com a enfermeira da base utilizando a metodologia
SBAR?

SITUAÇÃO: Bom dia enfermeira Ana, estou com uma requisição de exames laboratoriais do paciente
João Lucas Macedo.
BACKGROUND: O paciente é idoso, 78 anos, do PID, com possível quadro de infecção.
AVALIAÇÃO: Familiar bastante ansioso, pois segundo o mesmo o médico pediu urgência.
RECOMENDAÇÃO: Gostaria de saber qual seria a data da coleta para poder informar ao familiar.

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Caso 11 – Auxiliar administrativo

Rúbia, auxiliar administrativo do setor da fisioterapia recebe solicitação médica para a paciente
Maria do Carmo Silveira, 65 anos, com diagnóstico de fratura de fêmur esquerda, DM e HAS, iniciar
fisioterapia motora. Segue aos cuidados da equipe, porém com dificuldade de retornar a deambular
com segurança. Paciente reside em casa, no endereço: Rua Japão, 172, conjunto Cidade do Sol,
Igapó, rua por trás da quadra de esporte.

Como deverá ser a comunicação da auxiliar administrativa com o fisioterapeuta utilizando a metodologia
SBAR?

SITUAÇÃO: Bom dia Anderson, estou lhe enviando solicitação médica da paciente Maria do Carmo
Silveira para fisioterapia motora.
BACKGROUND: Idosa de 65 anos, do PAD, com diagnóstico de fratura de fêmur esquerda. Paciente
reside em casa, no endereço: Rua Japão, 172, conjunto Cidade do Sol, Igapó, rua por trás da quadra
de esporte.
AVALIAÇÃO: No sistema não há registro que a paciente faz fisioterapia ou uso de equipamentos no
domicilio.
RECOMENDAÇÃO: Aguardo retorno da avaliação para dar continuidade ao processo.

5. Medir a eficácia estabelecendo mecanismos de feedback

Os indicadores para analisarmos a eficiência e eficácia do método são:

Todos os incidentes envolvendo falhas na comunicação devem ser notificados pelos


pacientes e/ou profissionais de saúde em uma ficha de notificação de eventos adversos.

“Benchmark”: Antes e depois de implementar o SBAR;

5.1. Taxa de eventos adversos relacionados à falha no processo de comunicação:

Número de eventos adversos relacionados a falhas de comunicação/número total de


eventos adversos.

6. Resultados e impactos esperados

Os resultados de cada mês devem ser comparados com os meses anteriores permitindo a
formação de uma série histórica que vai mostrar a redução de erros relacionados a falhas de
comunicação entre as equipes de saúde.

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Espera-se alcançar o resultado abaixo através do estímulo à iniciativa dos trabalhadores, de
forma delegada e participativa na busca de metas utilizando-se de meios simples e inovadores,
melhorando a atenção ao paciente.

• O processo de troca de informação entre os profissionais deverá resultar em compreensão


sobre o que está sendo comunicado, durante a transferência de cuidado entre as unidades
de saúde.

7. Conclusão

Em unidades de saúde deveremos ter em mente que a comunicação adequada é uma habilidade
que necessita ser desenvolvida, ela deve ser padronizada para se evitar variabilidade de erros
(protocolos, check lists e treinamento). Em situações de emergência ou conflito, é uma habilidade
que necessita ser desenvolvida em equipe. A comunicação não deve ser vista como um talento inato.
Ela deve ser treinada, validada e reavaliada periodicamente;

O SBAR é um método estruturado que permite compartilhar a informação de maneira concisa,


melhora a comunicação entre a equipe, reduz a incidência de informações perdidas, criar um modelo
mental compartilhado em torno do quadro clinico do paciente diminuindo a fragmentação do
cuidado.

Auxilia na diminuição de eventos adversos que ocorrem com frequência nas unidades de
internação hospitalares, contribuindo para diminuição da mortalidade, prevenção de agravos e
consequentemente diminuição de custos assistências decorrentes de complicações.

Elaborado por Ricardo Volpe, médico SESAP especialista em excelência operacional e colaborador do
contrato de metas e resultados.

8. Bibliografia:
1. BAILEY, M. Communication failures linked to 1.744 deaths in five years, US malpractice study
finds. STAT, 01 Fev 2016
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Documento de referência para o Programa Nacional de
Segurança do Paciente / Ministério da Saúde; Fundação Oswaldo Cruz; Agência Nacional de
Vigilância Sanitária. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
3. Chassin et al. The wrong patient. Ann Intern Med 2002, 136: 826‐33

EMISSÃO: 09/2020 REVISÃO: 09/2020 VER.Nº: 00 Página 15 de 16


4. FARIA, P. L.; MOREIRA, P. S.; PINTO, L. S. Direito e segurança do paciente. 2014. In: MENDES,
W; SOUZA, P. (org.). Segurança do Paciente: conhecendo os riscos nas organizações de
saúde. Rio de Janeiro. Editora FIOCRUZ, 2014.
5. http://www.ihi.org/sites/search/pages/results.aspx?k=SBAR
6. JC. The Joint Commission (US). Sentinel event data root causes by event type 2004-2012.
Oakbrook Terrace, IL: The Joint Commission; 2012. Disponível em:
http://www.jointcommission.org/Sentinel_Event_Statistics/
7. NOGUEIRA J. W. S.; RODRIGUES M. C. S. Comunicação efetiva no trabalho em equipe em
saúde: desafio para a segurança do paciente. Cogitare Enfermagem, 2015; v.20, n.3.
Disponível: http://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/40016/26245.
8. OMS. Organização Mundial de Saúde (oms). Communication during Patient Hand-overs.
Patienty Safety Solutions. v. 1, Solution 3, 2007.
9. Pronovost PJ et al. J Crit Care 2006, 21 (4): 305‐315
10. PROVONOST, P. J. et al. Senior Executive adopt-a-workunit: a model for safety
improvement.JtComm J Qual Saf.v.30, n. 2, p. 59-68, 2004.
11. Schilling, A comunicação e a construção da cultura de segurança do paciente: interfaces e
possibilidades no cenário do hospital, Programa de pós-graduação em comunicação social,
PUCRS, 2017.
12. Sidney Dekker. Patient Safety: a Human Factors Approach.EUA. 2011.
13. Sousa, Paulo Segurança do paciente: criando organizações de saúde seguras. / Organizado
por Paulo Sousa e Walter Mendes. ─ Rio de Janeiro, EAD/ENSP, 2014.
14. Watcher R. Understanding Patient Safety Second edition. New York, NY: McGraw Hill; 2012.
15. World Health Organization. Ethical issues in patient safety research: interpreting existing
guidance. Geneva: WHO; 2013. Disponível em:
http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/85371/1/9789241505475_eng.pdf.

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