Plano de Segurancao Do Paciente
Plano de Segurancao Do Paciente
Plano de Segurancao Do Paciente
HOSPITAL XXX
HOSPITAL XXX MAIO DE 2014 Versão 1
Rua Piquiri, 170 - CEP 33300-000 - Curitiba - PR - Brasil - Tel (41) 3330-3330
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO....................................................................................................................1
SUMÁRIO................................................................................................................................. 2
JUSTIFICATIVA......................................................................................................................2
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................2
OBJETIVOS..............................................................................................................................2
OBJETIVOS ESPECÍFICOS...........................................................................................................2
TERMOS E DEFINIÇÕES......................................................................................................2
MAPEAMENTO E IDENTIFICAÇÃO.............................................................................................2
NOTIFICAÇÕES E AVALIAÇÃO...................................................................................................2
AÇÕES PARA CONTROLE............................................................................................................2
COMUNICAÇÃO...........................................................................................................................2
EDUCAÇÃO CONTINUADA................................................................................................. 2
ELABORAÇÃO........................................................................................................................ 2
APROVAÇÃO...........................................................................................................................2
Referências Bibliográficas.......................................................................................................... 2
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MAIO DE
PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE (PSP)
2014
JUSTIFICATIVA
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
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RDC 36 de 25 de julho de 2013, art 3º.
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2014
Objetivos Específicos
TERMOS E DEFINIÇÕES
Para o correto entendimento dos termos utilizados no PSP, as definições abaixo devem ser
consideradas, com base na Resolução 36/2013 e Relatório Técnico OMS 2009 (Classificação
Internacional sobre Segurança do Paciente).
Incidente: evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano
desnecessário ao paciente.
Evento Adverso: incidente que resulta em dano ao paciente.
Evento Sentinela: ocorrência inesperada ou variação do processo envolvendo óbito, qualquer
lesão física grave (perda de membro ou função) ou psicológica, ou risco dos mesmos. Assinalam
necessidade de investigação imediata bem como sua resposta.
Segurança do Paciente: redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário
associado ao cuidado de saúde.
Gestão de Risco: aplicação sistêmica e contínua de iniciativas, procedimentos, condutas e
recursos na avaliação e controle de riscos e eventos adversos que afetam a segurança, a saúde
humana, a integridade profissional, o meio ambiente e a imagem institucional.
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Dano: comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo,
incluindo-se doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção, podendo, assim, ser físico,
social ou psicológico.
Cultura de Segurança: conjunto de valores, atitudes, competências e comportamentos que
determinam o comprometimento com a gestão da saúde e da segurança, substituindo a culpa e a punição
pela oportunidade de aprender com as falhas e melhorar a atenção à saúde .
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2014
Todas estas ações devem ser realizadas de forma sistemática e de forma integrada com serviços de
atenção do Hospital xxxxxxx.
Definir as responsabilidades relacionadas à cada etapa do processo de gerenciamento de
Riscos.
Mapeamento e Identificação
Notificações e Avaliação
De forma a obter controle mais efetivo dos riscos, deve ser elaborado sistema interno de
notificação de incidentes, incluindo eventos adversos e eventos sentinela. Este sistema de notificação
pode ser realizado de diversas formas, dentre as quais encontra-se a ficha de notificação de
incidentes.
Uma vez notificado o incidente deve ser avaliado quanto à sua natureza. Esta classificação
pode ser feita inicialmente (1) por meio dos protocolos publicados pelo ministério da saúde, (2) por
meio das terminologias adotadas pelo ministério da saúde ou (3) por taxonomia descrita pela
Organização Mundial de Saúde2
Os incidentes e eventos adversos devem ser monitorados. Devem investigados com análise
crítica e ações para melhoria. Eventos Adversos com óbitos devem ser comunicados à ANVISA com
até 72 horas de evolução.
Por meio de conhecimento de epidemiologia dos eventos adversos da instituição é possível
construir sistemas mais seguros. Quanto maior for o número de notificações, maior é a possibilidade
de a instituição formular meios para minimizar os riscos relacionados à assistência em saúde.
O Plano de Contingência será útil caso um incidente/evento ocorra, com ações de prevenção e
contenção.
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Classificação Internacional sobre Segurança do Paciente - Relatório Técnico OMS 2009.
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Comunicação
A comunicação com a equipe da instituição deve ser definida neste ponto, por meio de
indicadores e estratégias de comunicação institucional.
EDUCAÇÃO CONTINUADA
ELABORAÇÃO
Incluir Nomes do Núcleo de Segurança do Paciente.
APROVAÇÃO
Direção da instituição
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE (PSP)
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A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe
conferem os incisos III e IV, do art. 15 da Lei n.º 9.782, de 26 de janeiro de 1999, o inciso II, e §§ 1° e 3°
do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354 da ANVISA, de 11
de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e suas atualizações, tendo em vista o
disposto nos incisos III, do art. 2º, III e IV, do art.
7º da Lei n.º 9.782, de 1999, e o Programa de Melhoria do Processo de Regulamentação da Agência,
instituído por meio da Portaria nº 422, de 16 de abril de 2008, em reunião realizada em 23 de julho de
2013, adota a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente , determino a sua
publicação
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Seção I
Objetivo
Art. 1º Esta Resolução tem por objetivo instituir ações para a promoção da segurança do paciente e a
melhoria da qualidade nos serviços de saúde.
Seção II
Abrangência Art. 2º Esta Resolução se aplica aos serviços de saúde, sejam eles públicos, privados,
filantrópicos, civis ou militares, incluindo aqueles que exercem ações de ensino e pesquisa.
Parágrafo único. Excluem-se do escopo desta Resolução os consultórios individualizados, laboratórios
clínicos e os serviços móveis e de atenção domiciliar.
Seção III
Definições
Art. 3º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:
I - boas práticas de funcionamento do serviço de saúde: componentes da garantia da qualidade que
asseguram que os serviços são ofertados com padrões de qualidade adequados;
II - cultura da segurança: conjunto de valores, atitudes, competências e comportamentos que determinam
o comprometimento com a gestão da saúde e da segurança, substituindo a culpa e a punição pela
oportunidade de aprender com as falhas e melhorar a atenção à saúde;
III - dano: comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo
doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção, podendo, assim, ser físico, social ou
psicológico;
IV - evento adverso: incidente que resulta em dano à saúde;
V - garantia da qualidade: totalidade das ações sistemáticas necessárias para garantir que os serviços
prestados estejam dentro dos padrões de qualidade exigidos para os fins a que se propõem;
VI - gestão de risco: aplicação sistêmica e contínua de políticas, procedimentos, condutas e recursos na
identificação, análise, avaliação, comunicação e controle de riscos e eventos adversos que afetam a
segurança, a saúde humana, a integridade profissional, o meio ambiente e a imagem institucional;
VII - incidente: evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário à
saúde;
VIII - núcleo de segurança do paciente (NSP): instância do serviço de saúde criada para promover e
apoiar a implementação de ações voltadas à segurança do paciente;
IX - plano de segurança do paciente em serviços de saúde: documento que aponta situações de risco e
descreve as estratégias e ações definidas pelo serviço de saúde para a gestão de risco visando a prevenção
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e a mitigação dos incidentes, desde a admissão até a transferência, a alta ou o óbito do paciente no serviço
de saúde;
X - segurança do paciente: redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à
atenção à saúde;
XI - serviço de saúde: estabelecimento destinado ao desenvolvimento de ações relacionadas à promoção,
proteção, manutenção e recuperação da saúde, qualquer que seja o seu nível de complexidade, em regime
de internação ou não, incluindo a atenção realizada em consultórios, domicílios e unidades móveis;
XII - tecnologias em saúde: conjunto de equipamentos, medicamentos, insumos e procedimentos
utilizados na atenção à saúde, bem como os processos de trabalho, a infraestrutura e a organização do
serviço de saúde.
CAPÍTULO II
DAS CONDIÇÕES ORGANIZACIONAIS
Seção I
Da criação do Núcleo de Segurança do Paciente
Art. 4º A direção do serviço de saúde deve constituir o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e nomear
a sua composição, conferindo aos membros autoridade, responsabilidade e poder para executar as ações
do Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde.
§ 1º A direção do serviço de saúde pode utilizar a estrutura de comitês, comissões, gerências,
coordenações ou núcleos já existentes para o desempenho das atribuições do NSP.
§ 2º No caso de serviços públicos ambulatoriais pode ser constituído um NSP para cada serviço de saúde
ou um NSP para o conjunto desses, conforme decisão do gestor local do SUS.
Art. 5º Para o funcionamento sistemático e contínuo do NSP a direção do serviço de saúde deve
disponibilizar:
I - recursos humanos, financeiros, equipamentos, insumos e materiais;
II - um profissional responsável pelo NSP com participação nas instâncias deliberativas do serviço de
saúde.
Art. 6º O NSP deve adotar os seguintes princípios e diretrizes:
I - A melhoria contínua dos processos de cuidado e do uso de tecnologias da saúde;
II - A disseminação sistemática da cultura de segurança;
III - A articulação e a integração dos processos de gestão de risco;
IV - A garantia das boas práticas de funcionamento do serviço de saúde.
Art.7º Compete ao NSP:
I - promover ações para a gestão de risco no serviço de saúde;
II - desenvolver ações para a integração e a articulação multiprofissional no serviço de saúde;
III - promover mecanismos para identificar e avaliar a existência de não conformidades nos processos e
procedimentos realizados e na utilização de equipamentos, medicamentos e insumos propondo ações
preventivas e corretivas;
IV - elaborar, implantar, divulgar e manter atualizado o Plano de Segurança do Paciente em Serviços de
Saúde;
V - acompanhar as ações vinculadas ao Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde;
VI - implantar os Protocolos de Segurança do Paciente e realizar o monitoramento dos seus indicadores;
VII - estabelecer barreiras para a prevenção de incidentes nos serviços de saúde;
VIII - desenvolver, implantar e acompanhar programas de capacitação em segurança do paciente e
qualidade em serviços de
saúde;
IX - analisar e avaliar os dados sobre incidentes e eventos adversos decorrentes da prestação do serviço de
saúde;
X - compartilhar e divulgar à direção e aos profissionais do serviço de saúde os resultados da análise e
avaliação dos dados sobre incidentes e eventos adversos decorrentes da prestação do serviço de saúde;
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CAPÍTULO III
DA VIGILÂNCIA, DO MONITORAMENTO E DA NOTIFICAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS
Art. 9º O monitoramento dos incidentes e eventos adversos será realizado pelo Núcleo de Segurança do
Paciente - NSP.
Art. 10 A notificação dos eventos adversos, para fins desta Resolução, deve ser realizada mensalmente
pelo NSP, até o 15º (décimo quinto) dia útil do mês subsequente ao mês de vigilância, por meio das
ferramentas eletrônicas disponibilizadas pela Anvisa.
Parágrafo único - Os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados em até 72 (setenta
e duas) horas a partir do ocorrido.
Art. 11 Compete à ANVISA, em articulação com o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária:
I - monitorar os dados sobre eventos adversos notificados pelos serviços de saúde;
II - divulgar relatório anual sobre eventos adversos com a análise das notificações realizadas pelos
serviços de saúde;
III - acompanhar, junto às vigilâncias sanitárias distrital, estadual e municipal as investigações sobre os
eventos adversos que evoluíram para óbito.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
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Art. 12 Os serviços de saúde abrangidos por esta Resolução terão o prazo de 120 (cento e vinte) dias para
a estruturação dos NSP e elaboração do PSP e o prazo de 150 (cento e cinquenta) dias para iniciar a
notificação mensal dos eventos adversos, contados a partir da data da publicação desta Resolução.
Art. 13 O descumprimento das disposições contidas nesta Resolução constitui infração sanitária, nos
termos da Lei n. 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa
e penal cabíveis.
Art. 14 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
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