ETICA - pdf-1
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Atendimento Pré-Hospitalar
A ciência do Atendimento Pré-hospitalar (APH) envolve conhecimentos acerca da
anatomia, fisiologia, entre outros conhecimentos que, quando aplicados ajudam a
determinar decisões corretas no que diz respeito ao tratamento da vítima.
O pensamento crítico pode proporcionar uma base sólida para a tomada de muitas
decisões éticas difíceis, exigidas dos socorristas.
O objetivo desta seção, é a utilização de princípios e conceitos da bioética para
começar a desenvolver consciência e raciocínio éticos bem como, mostrar contextos
e vocabulários comuns para analisar e discutir até mesmo os casos mais eticamente
desafiadores e difíceis.
Esta seção irá basear-se nos elementos tradicionais da formação bioética básica,
que são familiares á maioria dos profissionais da saúde, mas vai usar exemplos de
casos pré-hospitalares para fornecer conteúdo autêntico, prático e aplicável ao
contexto em campo.
Todas as pessoas usam algum conjunto de valores, crenças ou regras e leis sociais,
para tomar decisões sobre o certo e o errado.
Essas regras, geralmente aceitas sobre comportamento moral, são muitas vezes
tratadas como princípios.
A ética usa um conjunto de princípios morais aceitos para ajudar a determinar qual
é a coisa certa a fazer.
Obtemos três fatores de princípios de estruturas morais nesses aspectos.
Autonomia
Não maleficência
Beneficência
Justiça
2. Quando a condição põe em risco a vida ou a saúde, o doente pode sofrer danos
irreversíveis na ausência do tratamento.
Além disso, os socorristas tem a obrigação de não causar dano, mas de evitar
colocar os doentes em risco. Ao transporta um doente de um acidente ao hospital de
referencia, o principio não maleficência determina que o condutor não coloque o
doente em perigo ao dirigir de forma imprudente, ou ao enviar mensagens e textos
enquanto dirige.
Consiste em realizar uma ação para beneficiar o outro. Exige que o socorrista atuem
de forma a maximizar os benefícios e minimizar os riscos ao doente.
Beneficência também pode incluir fazer mais e ir além do que é, exigindo pelos
padrões de práticas profissionais em beneficio do doente. Por exemplo: certifica-se
de que o doente seja transportado a uma temperatura confortável, pode não estar
incluso em um protocolo pré-hospitalar, mas é feito para cuidar e beneficiar o
doente.
Apesar de muitos assimilarem que a justiça, ou que tratar os outros de forma justa,
signifique tratar as pessoas igualmente, independentemente da idade, raça, sexo ou
capacidade de pagamento, tratar a todos igualmente nem sempre é eticamente
justificável. Por exemplo: numa triagem, numa situação de emergência, aqueles
com maiores necessidades médicas são prioridade sobre os que tem necessidades
menos criticas.
A prioridade usada para
realizar o principio
depende de quatro fatores:
Situação existente
Condição do doente
Base de conhecimento do
socorrista
Equipamentos
disponíveis
Ética inserida na
prática do APH
de urgência.
Respeito a
Solidariedade
pessoa
A FORMA DE INTERAGIR NA ÉTICA NO APH