Relevância Do Optometrista No Contexto Da Saúde
Relevância Do Optometrista No Contexto Da Saúde
Relevância Do Optometrista No Contexto Da Saúde
JOINVILLE
AGOSTO 2019
MARCIO AUGUSTO VAZ MATEUS
JOINVILLE
AGOSTO 2019
Mateus, Marcio Augusto Vaz
ANÁLISE DA RELEVÂNCIA DO OPTOMETRISTA NO
CONTEXTO DA SAÚDE VISUAL DA POPULAÇÃO BRASILEIRA: uma
leitura a partir do ponto de vista dos egressos do curso de Bacharelado
em Optometria da Universidade do Contestado / Marcio Augusto Vaz
Mateus - Joinville: Instituto Federal de Santa Catarina, 2019. 82p.
Optometry presents records of its applicability from the earliest days of human nature.
Focused on human health, it is directly related to the visual system, because it studies
the refractive state of the eyes and eventual anomalies. The regulated professional
promotes quality of life by performing procedures recognized and practiced
internationally. In Brazil, it is foreseen in the Brazilian Classification of Occupations and
is offered at a higher level in universities. This profession has been gaining ground in
Brazilian society in recent years. However, through a decree created in 1934, the public
power is unable to hire these professionals to work directly with the less favored
population, which directly impacts the development of parents. Based on the same
Decree, attached to the Federal Constitution in force, legal procedures arising from
other professional classes directly influence the development of the profession in our
country. Given the circumstances, this research was elaborated in order to diagnose
the relevance of the optometrist's performance amid the current conjuncture of the
public health system. For this survey, a questionnaire was created, the content of which
was analyzed and approved previously by the University of Contestado and by the
Regional Council of the category, which in turn authorized and provided the data. The
analysis of the answers proved that the population does not know the benefits of
optometry applied to health, however, the results achieved were satisfactory, it was
concluded that these professionals are exercising their work activity Following their
premises. They are essential for population development, as this science fulfills its
social role when applied.
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................10
1.1 Justificativa...........................................................................................................12
1.2 Definição do problema..........................................................................................14
1.3 Objetivos...............................................................................................................14
1.3.1 Objetivo geral....................................................................................................14
1.3.2 Objetivos específicos.........................................................................................14
2. UMA ABORDAGEM SOBRE A CIÊNCIA DA OPTOMETRIA................................15
2.1 Optometria no mundo, compartilhada por cientistas e curiosos.............................22
2.2 Optometria no Brasil e suas aplicabilidades contemporâneas..............................25
2.3 Optometria X Oftalmologia, ciências distintas com um mesmo propósito..............30
2.4 Disfunções no sistema visual e suas características.............................................28
2.5 Medicina no Brasil e a Lei do Ato Médico...............................................................35
2.6 Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental e o Supremo Tribunal
Federal.......................................................................................................................45
2.7 ADPF 131.............................................................................................................48
3 METODOLOGIA......................................................................................................50
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS...............................................................................55
5 CONCLUSÃO..........................................................................................................63
REFERÊNCIAS..........................................................................................................65
APÊNDICE A..............................................................................................................78
APÊNDICE B..............................................................................................................79
10
1. INTRODUÇÃO
A visão faz parte dos cinco sentidos dos seres vivos, e é um dos mais
importantes para a sobrevivência das espécies. Órgão vital para a maioria dos
animais, a função dos olhos no ser humano vai além da forma como a imagem
é convertida em mensagem. Ela permite admirar belezas, e ter, através dela,
uma percepção do mundo e da vida.
Desde os primórdios da humanidade, os olhos são considerados
instrumentos de desenvolvimento do pensamento e da comunicação,
principalmente no campo da interpretação, pois permitem entender diversos
elementos do ambiente ao redor.
Astrônomos, físicos e matemáticos foram os primeiros e principais
interessados por essa ciência, que aplicada à saúde humana, tem se tornado
vital para o avanço de tecnologias que auxiliam em procedimentos voltados ao
benefício da sociedade.
“No Brasil, ainda são poucos os trabalhos acadêmicos e científicos sobre
a optometria, e a sua produção literária em comparação com outras profissões
da saúde ainda é muito incipiente” (Silva, W.S., 2017, p. 18).
De inestimável valor para a humanidade, os benefícios proporcionados
pela Optometria são pouco divulgados à sociedade brasileira, e a atuação dos
profissionais nesta atividade ainda sofre com entraves legais ao livre exercício
da profissão, a partir de restrições que remontam ao ano de 1934, com a
promulgação do Decreto 24.492/34, e que até os dias atuais repercute nos
embates acerca do tema, protagonizados especialmente por representações de
oftalmologistas e optometristas, impactando na abrangência da prestação de
serviços de saúde à população.
O Brasil possui instituições de ensino devidamente reconhecidas, com
departamento dedicado à formação técnica e acadêmica de optometristas.
Todavia, pelas razões aqui já introduzidas, o trabalho desta categoria de
profissionais ainda carece de divulgação na sociedade.
De acordo com a versão vigente da Classificação Brasileira de Ocupações
(BRASIL, 2002), os optometristas possuem as seguintes prerrogativas:
11
1.1 Justificativa
1.3 Objetivos
De acordo com Cansian Jr. e Gheno Jr. (2004, p.12), a complexidade dos
órgãos denominados olhos é embasada na evolução do sistema visual, a partir
de “pontos primitivos sensíveis à luz na superfície dos invertebrados”. Helene,
O. e Helene, F. (2011, p. 2) afirmam que “em cerca de 95% das espécies animais
são encontrados órgãos especializados para a detecção de luz”.
Extremamente relevante para a progressão da humanidade, de acordo
com Volchan (et. al., 2011), a estimulação visual pode ser considerada um dos
fatores fundamentais na evolução e desenvolvimento do comportamento do
indivíduo. Os autores ressaltam que, dentre os sistemas sensoriais do corpo
humano (conjunto de órgãos dotados de células especiais chamadas de
receptores):
Visão é o que ocupa maior área cortical e o que apresenta um maior
número de áreas especializadas descritas. Estímulos visuais podem
revestir-se de conteúdo emocional de valência positiva ou negativa,
atributos que se situam em uma dimensão distinta dos atributos visuais
de cor, forma e complexidade visual (VOLCHAN et. al., 2011, p.30).
Para Cansian Jr. e Gheno Jr. (2004, p.13), “a boa visão consiste na
combinação de um olho estruturalmente saudável, uma via visual neurológica
intacta e um foco apropriado”. Bruno e Carvalho (2008, p. 39) sustentam que
“existem vários defeitos comuns de visão, decorrentes unicamente de uma
relação incorreta entre os diversos elementos constitutivos do globo ocular”.
Bardisa et al. (1981, apud Martin e Bueno, 2003) enfatiza a necessidade
dos cuidados com a visão desde a infância, ao afirmar que problemas não
identificados de forma antecipada, tem impacto direto no desenvolvimento das
atividades básicas, e reflexo no dia-a-dia, tais como “a preensão, o arrastar-se,
atirar objetos, engatinhar, falar, caminhar, etc., próprios dos primeiros estágio do
desenvolvimento” (Ibid., 2003, p. 155). Malta et. al. (2006, p. 571) afirmam que a
problemas no sistema visual “impõe restrições à capacidade de movimento livre,
seguro e confiante da criança no ambiente”.
Graziano e Leone (2005, p. 95) afirmam que “em recém-nascido
prematuro, as funções visual, motora e cognitiva, quando comparadas às de
crianças de termo em idade escolar, são prejudicadas”. De acordo com os
autores, nos primeiros anos de vida das crianças, a visão é primordial para o
desenvolvimento físico e cognitivo normal da criança. Para Hertel, R. e Hertel, S.
(2004), na idade escolar o ritmo do desenvolvimento das atividades intelectuais
e sociais é mais intenso, este fator está atrelado às capacidades psicomotoras e
visuais de cada indivíduo.
é obtido por meio da visão”. Finello, Hanson e Kekelis (1994) e Leal et al. (1995),
apud Remígio et al. (2006, p. 931) afirmam que “a deficiência visual em idade
precoce altera o desenvolvimento motor, da cognição e linguagem durante os
períodos sensíveis do desenvolvimento da criança”.
Toledo et. al. (2010, p. 415) afirmam que:
(1999, pg. 7), salienta que o termo optometria diz respeito à medida da acuidade
visual, desta forma, envolve outras áreas de estudos que devem ser aprimoradas
pelo acadêmico durante sua formação profissional: anatomia, fisiologia e
distúrbios. Segundo o autor, estes fatores possibilitam a compreensão do
profissional quanto a complexidade e a fragilidade do organismo humano,
justificado pelo fato de que seus objetos de estudos estão interligados e são
dependentes entre si.
Rocha (2016, p.1) afirma que “o primeiro par de lentes com graus unido
por aros de ferro e rebites surge na Alemanha em 1270”. Para Furlan, Monreal
e Escrivá (2009, tradução nossa), alguns dos defeitos da visão, como a miopia
e a presbiopia, já eram conhecidos na antiguidade, e hoje em dia são
denominados genericamente ametropias. Porém, somente no século XIV foi
descoberto que estes defeitos poderiam ser compensados com lentes.
Em 1508 Leonardo da Vinci foi o primeiro a descrever um dispositivo
semelhante a lente de contato que conhecemos hoje, seu intuito era corrigir a
superfície irregular do olho (SANCHEZ FERREIRO, MUNOZ BELLIDO, 2012).
De acordo com Filho e Almeida (2005), mundialmente, a primeira
instituição voltada à formação de optometristas surgiu no século XIII nos Estados
Unidos da América, com o nome de Associação Profissional de Optometristas,
que serviu de base para posteriormente, em 1888, ser criada a Associação
Americana de Optometria.
Segundo Giovedi Filho (2001, p.485), no ano de 1963, o químico Otto
Wichtterle “apresentou as primeiras lentes hidrofílicas (gelatinosas), o que
aumentou consideravelmente o número de usuários de lentes de contato em
todo o mundo, devido principalmente ao seu conforto e facilidade de adaptação”.
Silva, W.S. (2017) afirma que, no século XIX, a optometria dissipava-se
por meio de grupos de estudos entre os praticantes da ciência na época. Os que
tinham conhecimento e atuavam na área, recebiam informações fidedignas
advindas das indústrias. Por ainda não haver formações específicas na área,
qualquer pessoa poderia aplicar as técnicas, pois não existiam padrões
previamente especificados para a prática. Desta forma, havia os que se
dedicavam veementemente à ciência e seus benefícios para a saúde,
conhecidos como ópticos refracionistas ou oculistas, bem como os que se
aproveitavam da população desinformada, na época, denominados ‘oculistas
itinerantes’.
De acordo com Silva, W.S. (Ibidem, 2017) os ‘oculistas itinerantes’ mais
preocupados em fornecer qualidade eram munidos de kit para testes do sistema
visual, acompanhados de itens para os pacientes testarem lentes e armações,
com o propósito da venda de óculos. Estes praticantes da optometria também
possuíam outros equipamentos para auxiliar a determinar a correção visual dos
pacientes. Os que prestavam o serviço de forma precária, levavam consigo
24
(diversos estados), OWP (São Paulo), IPS (Rio de Janeiro), Colégio Nacional
(Gioânia), CIEP (Bahia) e IOPE (Pernambuco) (MURCIA, 2017).
A UNC é autorizada a ofertar o Curso de Bacharelado em Optometria
mediante publicação no Diário Oficial de Santa Catarina de nº 17.320, de
22.01.2004, processo no Conselho Estadual de Educação nº 408/034, Parecer
nº 358 de 09.12.2003 (FILHO e ALMEIDA, 2005).
Como forma de aplicabilidade prática do curso em questão, os
acadêmicos realizam atendimentos gratuitos à população municipal e seus
vizinhos, na Clínica Universitária de Saúde Visual (localizada a poucos metros
da UNC). De acordo com Pamplona e Freitas (2006), a partir de fevereiro de
2004 iniciaram os atendimentos à população, e desde o ano de 2006 a clínica
conta com um Banco de Óculos, onde são distribuídos gratuitamente óculos para
os mais necessitados. Essa ideia surgiu após percepção – por parte dos
acadêmicos – da fragilidade das pessoas mais carentes, em que após o
atendimento, algumas pessoas não possuíam condições financeiras para
aquisição de óculos, causando agravamento na condição de sua saúde visual.
Pamplona e Freitas (ibid., 2006) apontam que durante a elaboração e
instalação do projeto Banco de Óculos, foram confeccionadas propagandas no
intuito de divulgar a ação e incentivar a população quanto à doação de itens,
sendo que em outubro do mesmo ano, as doações somavam a quantia de 998
peças. De fevereiro de 2004 a setembro de 2006, foram atendidos, em média,
7.300 pacientes por aproximadamente 220 acadêmicos da UNC. Na época em
questão, o município contava com 52.871 habitantes.
Buratto e Cardoso (2005, p. 10) afirmam que, entre os anos de 2004 e
2006, a Clínica de Saúde Visual da UNC “atendeu em média 7.300 pessoas,
englobando toda a região de Canoinhas e municípios vizinhos, visando apenas
o melhoramento da saúde visual de seus pacientes”. Atualmente, entre 2016 e
2018, o Banco de Óculos da Clínica Universitária Saúde Visual promoveu 227
doações de armações à população, sendo beneficiadas crianças, jovens, adultos
e idosos (CATAFESTA, 2019).
De acordo com Buratto e Cardoso (2005), na Clínica Universitária de
Saúde Visual da UNC, quando o paciente é diagnosticado com algum problema
visual passível de correção, obrigatoriamente o caso é registrado na instituição.
Com base nos dados do paciente, se comprovada sua condição de
27
(REZENDE, 2009). Tal prática ainda pode ser encontrada nos dias de hoje em
algumas regiões de nosso país, caracterizada como uma cultura popular.
partir de então, o exercício da medicina passou a ser regido por tal Lei. No ano
de 2006, a categoria apresentou ao Senado Federal o Projeto de Lei (PL) 7703
(BRASIL, 2006), que dispões sobre o exercício da medicina e atuação do
profissional médico, no âmbito de regulamentar o trabalho do médico. Na
indexação do documento fica clara a proposta de reserva de mercado, pois este
Projeto de Lei atinge várias classes de profissionais que atuam em torno dos
serviços médicos.
Devido ao fato de que ambos os projetos apresentam o mesmo tema, tem-
se que o PLS 268/2002 deu origem ao PL 7703/2006 e, a partir de 2006, a
tramitação foi realizada de forma conjunta. Em relação a apresentação do PL
7703/06 e explicação da ementa, o autor da proposta no Senado Federal foi o
senador Benício Sampaio, descreve que esta ferramenta “define a área de
atuação, as atividades privativas e os cargos privativos de Médico resguardadas
as competências próprias das diversas profissões ligadas à área de saúde.
Projeto chamado de ‘Ato Médico’ (BRASIL, 2006).
Um dos objetivos deste projeto de lei defende que seja privativo do médico
o diagnóstico e a prescrição de tratamento ao paciente, desta forma, tais
mudanças poderiam impactar além do campo do profissional da medicina,
estendendo-se a classes associadas a sua atividade laboral. As propostas
apresentadas alcançam os três níveis de atenção à saúde – primário, secundário
e terciário – e direcionam aos médicos atividades como gestão, promoção e
prevenção da saúde, ensino, graduação, fiscalização dentre outros. Tais
processos podem e/ou são realizados por uma gama extensa de diversos
profissionais devidamente formados dentro de suas limitações.
Inciso I do art. 5º: sobre a gestão dos serviços médicos, o artigo não define o
termo serviços médicos, fato que não deixa clara sua amplitude.
[...] todas as profissões que atuam na área de saúde são dignas, úteis
e necessárias e não surgiram por acaso; são fruto do atual estado da
civilização e muito podem contribuir para o bem-estar da população,
tanto na preservação da saúde, como no tratamento e recuperação dos
enfermos. Devemos todos trabalhar em harmonia visando ao bem
comum (REZENDE, 2009).
A dignidade humana
O direito à saúde
A legalidade administrativa
A moralidade administrativa
A democracia
A liberdade de expressão
Não que tal situação não possa ser alterada no futuro, mediante lei que
autorize o profissional de optometria a atuar na área médica. Mas, para
tanto, é necessário que essa hipotética regulamentação legal leve em
consideração o respeito ao direito fundamental à saúde (SANTOS,
2009).
Após anos de tramitações, a ADPF 131 foi incluída pela última vez no
calendário oficial de pautas a serem julgadas, especificamente para a data de 22
de novembro de 2017. Contudo, na data prevista, a pauta foi adiada, estando
até hoje aguardando seu julgamento (SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, 2019).
50
3. METODOLOGIA
6
13
11 Com sucesso
Não atenderam
Dados desatualizados
Gráfico 2 - Participações
23 Responderam
Fonte: CROO-SC.
17
22
Histórico familiar
5 Relevância da profissão
10
Ampliar conhecimentos
6
5
SIM, consultório
1 próprio
NÃO
Em mais de uma
22 cidade
Pouco reconhecida
8
Reconhecida
14
Muito reconhecida
Desconhece a
6
profissão
10 Reconhece a
profissão, e procura o
profissional
Desinformação
3
Causas diversas
4
Para a quarta pergunta, “Você acredita que possa existir algum tipo de
resistência ao trabalho do optometrista. Caso sua resposta seja SIM, de qual
setor da sociedade”, 21 (91,3%) optaram pela alternativa (múltipla escolha) SIM,
sendo destes, 19 (91,3%) indica resistência por parte do setor médico
oftalmológico, um (4,35%) aponta para a desinformação da população, um
(4,35%) atribui aos gestores do Estado. Vale ressaltar que o termo ‘reserva de
mercado’ foi citado por cinco (23,8%) dos profissionais.
SIM
NÃO
21
.
1
1
Setor médico
oftalmológico
Desinformação
Estado (gestores)
19
23
SIM NÃO
Optometristas
7
4
Optometristas e Governo
Optometristas e Conselhos
Conselhos
4
Outros meios de
6 divulgação
1
1
Conselho Regional de Óptica,
1 Optometria e Contatologia do Estado de
Santa Catarina (CROO-SC)
5 CBOO
SIM
NÃO
22
5- Você acha que a atividade do optometrista poderia ser melhor divulgada? A quem
cabe esta tarefa?
Todos afirmam que a Optometria, assim como outras ciências/profissões, necessita de
divulgação. Sendo esta tarefa atribuída aos optometristas, bem como ao Governo, aos
Conselhos e outros meios, a exemplo das mídias digitais.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ACIOLE, Giovanni Gurgel. A Lei do Ato Médico: notas sobre suas influências
para a educação médica. Rev. bras. educ. med., Rio de Janeiro, v.30, n.1, p.47-
54, abr. 2006. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
55022006000100008&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 20 abr. 2018.
<http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=3
39409>. Acesso em: 20 abr. 2018.
COSTA, Aldo de Campos. A Toda Prova: ADPF pode evitar ou reparar dano a
preceito fundamental. 2013. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2013-
mar-27/toda-prova-adpf-usada-evitar-ou-reparar-dano-preceito-fundamental>.
Acesso em: 10 out. 2017.
CRUZ, Juliana Rejane da. Optometria. Canoas: A Autora, 2017. 36 slides, color.
Disponível em: <http://apadev.org.br/pages/workshop/optometria.pdf> Acesso
em: 18 set. 2017.
CUNHA, Ana Cristina Barros da; ENUMO, Sónia Regina Fiorim. Development of
child with visual impairment and mother-child interaction: some considerations.
Psic., Saúde & Doenças, Lisboa, v. 4, n. 1, p. 33-46, jul. 2003. Disponível em:
<http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-
00862003000100003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 16 abr. 2019.
69
FILHO, Carlos Avelino Ribeiro; ALMEIDA, Vantuil Boa Morte de. Legislação à
Optometria. 2005. 104f. TCC (Bacharel em Optometria) - Universidade do
Contestado, Canoinhas, 2005.
FREITAS JUNIOR, Paulo; BARELA, José A.. Changes in Elderly Postural Control
System Functioning: Use of Visual Information. Rev. Port. Cien. Desp., Porto, v.
6, n. 1, p. 94-105, jan. 2006. Disponível em:
<http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-
05232006000100011&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 11 abr. 2019.
LUFT, Celso Pedro. Minidicionário Luft. 20. ed. São Paulo: Ática, 2002. 688 p.
MATOS, Márcio Rodrigues de; MATOS, Carla Paes Gomes de; OLIVEIRA,
Claudia Santos. Equilíbrio estático da criança com baixa visão por meio de
parâmetros estabilométricos. Fisioter. Mov., Curitiba, v. 23, n. 3, p. 361-369,
jul/set. 2010. Disponível em:
<https://periodicos.pucpr.br/index.php/fisio/article/view/20843/20029>. Acesso
em: 01 maio 2019.
SILVA, Paulo Roberto Mattos da; ROCHA, Maria Silveira da. O ato médico e a
subjetividade. Rev. latinoam. psicopatol. fundam., São Paulo, v. 11, n. 1, p.
69-81, mar. 2008. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
47142008000100007&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 20 abr. 2018.
Ao
Eu, Marcio Augusto Vaz Mateus, responsável principal pelo projeto de Trabalho
de Conclusão de Curso, o qual pertence ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão
Hospitalar do Instituto Federal de Santa Catarina, venho pelo presente, solicitar
autorização do Conselho Regional de Óptica, Optometria e Contatologia do Estado de
Santa Catarina para realização da coleta de dados através do banco de dados desta
organização. Sob o título ANÁLISE DA RELEVÂNCIA DO OPTOMETRISTA NO
CONTEXTO DA SAÚDE VISUAL DA POPULAÇÃO BRASILEIRA: uma leitura a
partir do ponto de vista dos egressos do curso de Bacharelado em Optometria da
Universidade do Contestado, esta pesquisa conta com a colaboração da Universidade
do Contestado (UNC), especificamente a coordenadora do Curso de Optometria, Sra.
Suellen Haensch.
Quanto aos objetivos da pesquisa, busca-se identificar os desafios enfrentados
pelos optometristas, compreender as formas de organização da categoria para garantia
do exercício profissional, bem como verificar os conhecimentos dos atores envolvidos
em relação à profissão e seu campo de atuação. Partindo deste pressuposto, e com
sugestão da Prof. Suellen, para continuação da pesquisa e levantamento de dados, foi
elaborado e adaptado questionário (aprovado pela coordenadora citada anteriormente)
a ser aplicado exclusivamente aos egressos da UNC. Esta pesquisa está sendo
orientada pelo Professor Josemar Miranda, cuja colaboração têm sido vital para o
desenvolvimento da pesquisa.
Para esclarecimento, tal autorização para coleta de dados é uma pré-condição
bioética para execução de qualquer estudo envolvendo seres humanos, sob qualquer
forma ou dimensão, em consonância com a resolução 196/96 do Conselho Nacional de
Saúde. Sendo assim, há o comprometimento em preservar a privacidade dos sujeitos
da pesquisa, cujos dados serão coletados.
Os dados solicitados, para envio eletrônico de questionário, referem-se ao
nome e endereços de e-mail dos egressos da UNC, com registro no CROO-SC.
Agradeço antecipadamente o apoio e compreensão, contando com a
autorização desta instituição para o desenvolvimento da pesquisa científica, coloco-me
à disposição para qualquer esclarecimento.
Att,
Marcio Vaz
79