Óleo de Andiroba

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, NATURAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA-


CCHNST
COORDENAÇÃO DE CURSO DE ENFERMAGEM

JOSUEL CARLOS OLIVEIRA

Óleo de andiroba com buchinha: avaliação do tempo de ação da atividade


anti-inflamatória, relativo ao modo de preparo e aplicação pela população
geriátrica da cidade de Presidente Sarney, Maranhão

Pinheiro-MA
2019
JOSUEL CARLOS OLIVEIRA

ÓLEO DE ANDIROBA COM BUCHINHA: AVALIAÇÃO DO TEMPO DE AÇÃO DA


ATIVIDADE ANTI-INFLAMATÓRIA, RELATIVO AO MODO DE PREPARO E
APLICAÇÃO PELA POPULAÇÃO GERIÁTRICA DA CIDADE DE
PRESIDENTE SARNEY, MARANHÃO

Projeto apresentado ao Curso de Enfermagem da


Universidade Federal do Maranhão/CCHNST-
PHO.

Orientador:

Pinheiro-MA
2019
RESUMO

A enfermagem como profissão é bem recente. E no Brasil, somente na década de


1950 houve a aprovação de uma lei específica que tratava exclusivamente do
exercício da Enfermagem. A Lei 2.604, de 19/09/1955, logo após veio o Decreto
50.387, de 28/03/1961, que, veio regulamentar o exercício da Enfermagem. E nos
dias atuais rege a Lei 7.498, de 25/06/1986, que foi regulamentada pelo Decreto
94.406, de 08/06/1987. Enfermeiros e profissionais de enfermagem ainda têm muito
a lutar para ver reconhecidas a capacidade e a potencialidade profissionais.
Entretanto, a sociedade não lhes dará esse reconhecimento como uma dádiva, e
sim ele deverá ser conquistado com maior envolvimento das novas gerações de
enfermeiros, mas também no campo sociopolítico, dentro do cenário brasileiro, seja
no âmbito municipal, estadual ou federal. A pesquisa tem caráter bibliográfico, sendo
o levantamento bibliográfico realizado na Scientific Library Online (Scielo). Espera-se
com o desenvolvimento deste trabalho demonstrar a importância do conhecimento
político na graduação de enfermagem. E os resultados, espera-se que estingue os
atuais líderes da classe a procurares e contribuírem nas caminhadas dos futuros
representantes da mesma; e para os enfermeiros e discente de enfermagem que se
engajem na busca pelo conhecimento político, que será imprescindível na luta
maciça para se conseguir uma enfermagem reconhecida e respeitada. Pois o
espaços de construção e circulação de saberes emergem no ambiente acadêmico, o
que possibilita a transversalidade do conhecimento.

Palavras-chave: Enfermagem. Conhecimento. Política.

ABSTRACT
Nursing as a profession is very recent. And in Brazil, only in the decade of 1950 there
was the approval of a specific law that dealt exclusively with nursing practice. The
law 2,604, of 19/09/1955, shortly after came the decree 50,387, of 28/03/1961, which
came to regulate the exercise of nursing. And in the present day governs law 7,498,
of 25/06/1986, which was regulated by decree 94,406, of 08/06/1987. Nurses and
nursing professionals still have a lot to fight to see recognized professional capacity
and potentiality. However, society will not give them such recognition as a gift, but it
must be conquered with greater involvement of the new generations of nurses, but
also in the socio-political field, within the Brazilian scenario, whether in the municipal
context, State or Federal. The research is bibliographical, and the bibliographic
survey was carried out in the Scientific Library Online (Scielo). The development of
this study is expected to demonstrate the importance of political knowledge in
nursing undergraduate studies. And the results, it is hoped that the current leaders of
the class are expected to seek and contribute in the walks of future representatives
of the same; And for nurses and nursing students who engage in the search for
political knowledge, which will be indispensable in the massive struggle to achieve a
recognized and respected nursing. Because the spaces of construction and
circulation of knowledge emerge in the academic environment, which enables the
transversality of knowledge.

Keywords: Nursing. Knowledge. Policy.


SUMÁRIO

p.
1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO.................................................................. 6
1.1 TÍTULO.......................................................................................................... 6
1.2 EQUIPE EXECUTORA.................................................................................. 6
2 INTRODUÇÃO............................................................................................... 6
3 JUSTIFICATIVA............................................................................................ 8
4 OBJETIVOS................................................................................................... 10
4.1 Geral.............................................................................................................. 10
4.2 Específicos................................................................................................... 10
5 METAS........................................................................................................... 10
6 METODOLOGIA ........................................................................................... 10
7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES............................................................... 11
8 IMPACTOS ESPERADOS............................................................................. 11
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 12
REFERÊNCIAS.............................................................................................. 12
6

1 IDENTIFICAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

1.1 a importância do conhecimento político na graduação de enfermagem

1.2 EQUIPE EXECUTORA

 Josuel Carlos Oliveira


 Prof. Me. Luís Fernando Bogéa

2 INTRODUÇÃO

Os autores, Pai; Schrank; Rubim (2005) falam que, as reformas curriculares


do ensino de enfermagem têm procurado considerar as demandas do mercado de
trabalho e transformações ocorridas no setor saúde como desafios na formação de
marcos referenciais e conceituais de seus currículos. Para tal, espaços de
construção e circulação de saberes emergem no ambiente acadêmico, o que
possibilita a transversalidade do conhecimento em prol da globalização, elemento
determinante deste processo.
A enfermagem como profissão é bem recente. E no Brasil segundo (autor),
somente na década de 1950 houve a aprovação de uma lei específica que tratava
exclusivamente do exercício da Enfermagem. Foi a lei 2.604, de 19/09/1955, que
definiu as categorias que poderiam exercer a Enfermagem no País. Antes dessa lei
ser regulamentada o Congresso Nacional aprovou a lei 3.780, de 12/07/1960, que
dispunha sobre a Classificação de Cargos e Serviço Civil do Poder Executivo, que
teve grande influência na Enfermagem. Essa lei, apesar de não tratar
especificamente da enfermagem, causou grande impacto na profissão, pois a
Enfermagem foi enquadrado como profissão técnico-científica de nível superior no
serviço público federal. Com isso, foi aberto o caminho para que, nos âmbitos
estadual e municipal, paulatinamente, fosse a Enfermagem também reconhecida
como categoria de nível universitário com a remuneração correspondente.
O Decreto 50.387, de 28/03/1961, veio regulamentar o exercício da
Enfermagem, quase seis anos depois que a lei 2.604/55 foi promulgada. Para o
(autor). Pela primeira vez ouve uma tentativa de definição do exercício da
7

Enfermagem, porem restrito a: observação e cuidados de doentes, gestante e


acidentado; administração de medicamentos e tratamentos prescritos pelo médico;
educação sanitária; e aplicação de medidas de prevenção de doença. Definiram-se
também todas as categoria que poderiam exercer legalmente a profissão, inclusive
as obstetrizes e parteira. Havia, porém, indefinição de funções de enfermagem,
entre todas as categorias existentes. O enfermeiro era diferenciado das demais
categorias por quatro funções, que não eram propriamente de enfermagem. Assim
além de poder exercer “a enfermagem em todos os seus ramos”, o enfermeiro
poderia administrar serviços de enfermagem; participar de ensino em escolas de
enfermagem e de auxiliar de enfermagem ou de treinamento de pessoal; dirigir e
inspecionar escolas de enfermagem e participar de bancas examinadoras de
práticas de enfermagem e de concursos. Como o técnico de enfermagem não existia
na época da aprovação da lei e do decreto regulamentador, essa categoria ficou
sem função legal até ser incluída na legislação posterior.
A lei 5.905, de 12/07/1973, criou os Conselhos Federias e Regionais de
Enfermagem e definiu sua competência como órgãos disciplinadores do exercício da
profissão de enfermeiro e das demais profissões compreendidas nos serviços de
enfermagem. Entretanto para que os conselhos pudessem disciplinar, eles
necessitaria de uma lei que englobassem todas as categoria de enfermagem, visto
que a lei 2.604/55 e o Decreto 50.387/61, não abrangia os técnicos de enfermagem.
A associação Brasileira de Enfermagem (ABEM), encaminhou uma lista
tríplice, e o Ministro do Trabalho, Arnaldo Prieto, em abril de 1975 nomeou o primeiro
Conselho Federal de Enfermagem. A primeira diretoria teve Dona Maria Rosa Sousa
Pinheiro como presidente, eleita pelos pare. Uma das primeiras providências dessa
diretoria foi com relação a um código de ética e a elaboração de um anteprojeto da
lei do exercício profissional. Além dessas atividades, outras foram desencadeadas,
como instalar administrativamente o COFEN; redigir e aprovar um regimento interno
como instrumento básico para seu funcionamento; e instalar os CORENs em 22
Estados da Federação, com eleição e posse dos seus presidentes simultaneamente
no dia 30 de outubro. Foram indicadas as conselheiras Maria Elen da Silva Néri e
Vani Maria Chicá Faraon, do Rio Grande do Sul, para elaborar o anteprojeto da lei
do exercício profissional, tomando por base um outro texto feito por um grupo da
ABEn desse Estado, do qual ambas haviam participado, juntamente com as
enfermeiras Catarina Pillar Nunes; Debora de Azevedo Veiga e Lilla Wornicow. O
8

anteprojeto apresentado pelas duas conselheiras foi revisto, em São Paulo, por um
grupo de trabalho integrado por Maria Rosa Sousa Pinheiro e Amália Correa de
Carvalho, do COFEN, e pelas enfermeiras Circe de Melo Ribeiro, Maria Isolda
Rocha Gomes e Taka Oguisso. A última revisão contou com a colaboração do
assessor jurídico Carlos Mario Menezes Nunes. Obviamente o texto sofreu inúmeras
alterações posteriores durante as negociações entre representantes do COFEN e
interlocutores dos poderes Executivos e Legislativo, até ser finalmente aprovado em
1986.
O (autor) fala que a lei 7.498, de 25/06/1986, foi regulamentada pelo Decreto
94.406, de 08/06/1987, e esses constituem os atuais dispositivos legais do exercício
profissional da Enfermagem, vindo a substituir a Lei 2.604/55 e o Decreto 50.387/61,
que tiveram vigência por mais de duas décadas. Na nova Lei não ouve uma
redefinição do que seria a Enfermagem, mas foram estabelecidas as competências
privativas do enfermeiro inclusive no tocante à consulta e à prescrição da assistência
de enfermagem e aos cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica,
inexistentes nas normas anteriores. Foram também incluídas as atribuições doa
técnicos e auxiliares de enfermagem, sempre sob orientação e supervisão do
enfermeiro. No art. 23 dessa Lei, estabelecia um prazo de 10 anos para que o
pessoal que estivesse executando tarefas de enfermagem, sem possuir formação
específica, pudesse continuar a exercer sendo autorizados pelo Conselho Federal
de Enfermagem (COFEN). Entretanto, a Lei 8.697, de 28/12/1994, veio a alterar a
redação do art. 23 da Lei 7.498/86, assegurando “os atendentes de enfermagem
admitidos antes da vigência desta lei o exercício das atividades elementares de
enfermagem”, sob supervisão do enfermeiro. Posteriormente, foi criada uma outra
categoria de pessoal, denominada agentes comunitários, também sem escolaridade
formal em enfermagem, que, teoricamente, deveria desempenhar atividades de
saúde em comunidades distantes dos grandes centros urbanos ou onde não
existissem recursos humanos mais bem preparados.

3 JUSTIFICATIVA

Segundo (autor), alguns artigos da Lei 7.498/86 foram vetados pelo


Presidente da República e houve outros que não haviam sido incluídos. Entre eles
encontravam-se dispositivos arrojados que os líderes de enfermagem, na época,
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tentaram assegurar aos enfermeiros, tais como: a inclusão obrigatória de órgãos de


enfermagem na estrutura da administração superior (art.5º); autonomia técnica no
planejamento, execução e avaliação dos serviços e da assistência de enfermagem
(art.10); exercício privativo de direção de escola, chefia de departamento e
coordenação de cursos para formação de pessoal de enfermagem em todos os
graus (art. 11, inciso d); a inclusão do ensino de enfermagem de 1º grau como parte
das atribuições do enfermeiro e do técnico de enfermagem; o exercício do
magistério nas disciplinas específicas de enfermagem, no ensino de níveis médio e
superior, obedecidas as disposições legais relativas ao ensino; entre outros.
Oliveira (1986) refere mesmo que, se o Projeto de Lei não atendia, por inteiro,
a todas as aspirações profissionais dos enfermeiros, até porque muitas delas
podiam ser incorporadas ou desdobradas posteriormente em seu regulamento, era
importante verificar os grandes avanços que a profissão poderia alcançar com a
aprovação do texto como ele se encontrava.
Para o (autor), enfermeiros e profissionais de enfermagem ainda têm muito a
lutar para ver reconhecidas a capacidade e a potencialidade profissionais.
Entretanto, a sociedade não lhes dará esse reconhecimento como uma dádiva, e
sim ele deverá ser conquistado com maior envolvimento das novas gerações de
enfermeiros, mas também no campo sociopolítico, dentro do cenário brasileiro, seja
no âmbito municipal, estadual ou federal... é necessário que os atuais líderes da
profissão comecem a preparar o terreno, descobrindo os futuros líderes e
preparando-os para assumirem posições na sociedade, traçando as metas
desejadas e elaborando as estratégias que possibilitem alcança-las. Só assim seria
possível deixar pra as novas gerações uma Enfermagem mais abrangente,
respeitada e profissionalmente valorizada.
Por conseguinte na graduação de enfermagem é um dos possíveis terrenos
onde a nova geração de enfermeiros, deveram ser estingados a buscar por esse
conhecimento político, para o reforço e a continuidade nessa luta maciça que a
enfermagem se engaja para que um dia a enfermagem seja valorizada e
reconhecida pelos seus feitos.
Os autores, Pai; Schrank; Rubim (2005), falam que, precisa-se construir uma
formação criadora de identidade e representatividade visível às diversas esferas
sociais e, desta forma, alcançar o reconhecimento da profissão e reconstruir as
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exigências sociais que nos sustentam, participando das organizações das políticas
de saúde e construindo o processo de ser enfermagem.

4 OBJETIVOS

4.1 Geral

Demonstrar a importância do conhecimento político na graduação de


enfermagem.

4.2 Específicos

 Averiguar as conquistas em termos políticos pelos enfermeiros.


 Abordar as ações do enfermeiro, dentre elas a participação em políticas públicas.
 Demonstrar acontecimentos ocasionados pelo déficit de engajamento dos
enfermeiro nas políticas.
 Apresentar benefícios parcialmente possíveis, proporcional ao ingresso de
enfermeiros na política.

5 METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, definida como resultado de


uma pesquisa sobre determinado assunto são analisados e sintetizados, com o
objetivo de aprofundar o conhecimento sobre uma área particular. O levantamento
bibliográfico foi realizado na Scientific Library Online (Scielo) e na Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) utilizando-se as palavras-
chave (em português): Enfermagem; Conhecimento. Político.
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6 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

ATIVIDADES Junho/2019 Julho/2019


Tema X

Objeto de pesquisa X

Problemática X

Objetivos X

Metodologia X

Revisão literária X

Revisão e Redação Final X

7 IMPACTOS GERADOS

Observasse a importância do assunto nas graduações de enfermagem, no


intuito de estingar os discentes de enfermagem a aprofundarem no assunto, para
que possam dar continuidade a luta para uma enfermagem valorizada.
Destaca-se a importância da união e movimentos, para que se aja uma
mudança, pois, a sociedade não reconhecerá a enfermagem se não houver uma luta
maciça, liderada por verdadeiros profissionais que entendem e sabem o verdadeiro
sentido da enfermagem para a população.
Evidencia-se ainda o modelo biomédico e curativista, mesmo diante de
grandes movimentos e reformas nos serviços públicos, pois, o poder de decisões
ainda está nas mão de quem lucra com os indivíduos doentes ao invés deles sadios.
Destaca-se os grandes passos que a categoria de enfermagem avançou,
sendo esses avanços proporcionais ao ingresso de enfermeiros na política.
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8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse estudo pretende demostrar a importância do conhecimento político na


graduação de enfermagem, por conseguinte é nas Universidades que se encontram
os futuros enfermeiro que tomaram a frente dos serviços e das práticas de
enfermagem. Todavia há a necessidade dos líderes atuais da classe profissional,
estingar os futuros enfermeiros a conhecerem sobre a história de sua profissão,
frisando os benefícios construídos quando há uma união e introdução dos
enfermeiros na política; e também de descobrires e contribuírem em suas
caminhadas nessa luta maciça e incansável que a enfermagem enfrenta para ser
reconhecida, valorizada e ser protagonista do cuidado aos indivíduos, família e
comunidades.

REFERÊNCIAS

Beatriz, R. G. O. et al. AVALIAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE UM PROJETO POLÍTICO


PEDAGÓGICO PARA A GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM. Disponível em:
https://www.redalyc.org/pdf/2670/267019641011.pdf. Acesso em:12 Jul. 2019.

Kletemberg, D. F. et al. O Processo de Enfermagem e a Lei do Exercício


Profissional. Disponível em: <https://www.redalyc.org/pdf/2670/267019595005.pdf>.
Acesso em: 12 Jul. 2019.

Pai, D. D; Schrank, G; Rubim, E. N. P. O Enfermeiro como Ser Sócio-Político:


refletindo a visibilidade da profissão do cuidado. Disponível em:
www.scielo.br/pdf/ape/v19n1/a13v19n1. Acesso em: 11 Jul. 2019.

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