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UNIVERSIDADE PAULISTA

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

RENATA ALVES DA SILVA


ZELIANE GUIMARÃES DOS SANTOS
TIFANNI DAMASCENO DOS SANTOS
RAQUEL THAISSA DOS SANTOS SOARES
FILIPE BRUNO SILVA SARAIVA

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NO ESTADO DE RORAIMA:


DESAFIOS E PERSPECTIVAS

BOA VISTA, RR
2024
RENATA ALVES DA SILVA

ZELIANE GUIMARÃES DOS SANTOS

TIFANNI DAMASCENO DOS SANTOS

RAQUEL THAISSA DOS SANTOS SOARES

FILIPE BRUNO SILVA SARAIVA

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NO ESTADO DE RORAIMA:

DESAFIOS E PERSPECTIVAS

Pré-projeto apresentado ao curso de


Bacharelado em Enfermagem da UNIP -
UNIVERSIDADE PAULISTA.

Orientadora: Prof.ª Esp. Dulcineide


Aniceto.

BOA VISTA, RR
2024
RENATA ALVES DA SILVA

ZELIANE GUIMARÃES DOS SANTOS

TIFANNI DAMASCENO DOS SANTOS

RAQUEL THAISSA DOS SANTOS SOARES

FILIPE BRUNO SILVA SARAIVA

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NO ESTADO DE RORAIMA:


DESAFIOS E PERSPECTIVAS

BANCA EXAMINADORA:

____________________________________________________
Prof.ª Esp. Dulcineide Aniceto Dos Santos

____________________________________________________
Prof. avaliador

____________________________________________________
Prof. avaliador

BOA VISTA, RR
2024
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 9
2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................................ 10
3 RELEVÂNCIA DO TEMA .................................................................................................. 11
4. OBJETIVOS ........................................................................................................................ 12
4.1 Objetivo Geral: .................................................................................................................. 12
4.2 Objetivos Específicos: ....................................................................................................... 12
5. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................ 13
6. O CASO DE RORAIMA ..................................................................................................... 16
7. ASPECTOS METODOLÓGICOS ...................................................................................... 19
REFERÊNCIAS....................................................................................................................... 20
ANEXOS ................................................................................................................................. 21
RESUMO
INTRODUÇÃO: No Estado de Roraima, localizado no extremo norte do Brasil, muitas
adolescentes começam suas vidas sexuais cada vez mais cedo, e, por falta de orientação, não
usam métodos contraceptivos eficazes. Desse modo, notamos a necessidade de estudar as
estratégias que os serviços de saúde pública de Roraima adotam para evitar esse problema de
ordem social. Destarte, a relevância deste tema se justifica a partir de um grande conjunto de
transformações pelas quais as mães adolescentes enfrentam sem ter a maturidade necessária
para essa vivência, provocando assim outros problemas de ordem social, especialmente
relacionados à saúde pública. OBJETIVOS: Dessa maneira, este trabalho tem como objetivo
geral identificar e analisar as estratégias que os serviços de saúde pública do Estado de Roraima
utilizam para diminuir a incidência de gravidez na adolescência. E como objetivos específicos
analisar a eficácia das estratégias utilizadas em Roraima para diminuir os casos de gravidez
precoce e averiguar os riscos inerentes à gravidez na adolescência. METODOLOGIA: Para
que possamos alcançar os objetivos apresentados neste projeto, usaremos as etapas da Análise
de Conteúdo, tendo em vista que é um procedimento metodológico muito eficaz. Segundo
Moraes (1999), essa metodologia “constitui uma metodologia de pesquisa usada para
interpretar o conteúdo de toda classe de documentos e textos, conduzindo a descrições
sistemáticas, qualitativas ou quantitativas, para reinterpretar as mensagens” (1999, p. 7). Assim,
tal metodologia será de suma importância para a análise dos dados sobre gravidez precoce em
Roraima. Além desse método, também pretendemos usar a pesquisa de cunho bibliográfico e

interpretativo. Em relação ao contexto temporal, vamos analisar dados que equivalem


ao ano de 2023. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Esperamos com o desenvolvimento deste
trabalho alcançar os resultados almejados.

Palavras-chave: Gravidez. Saúde Pública. Adolescência.


ABSTRACT
INTRODUCTION: In the State of Roraima, located in the extreme north of Brazil,
many adolescents begin their sexual lives at an increasingly earlier age, and, due to lack of
guidance, do not use effective contraceptive methods. Therefore, we note the need to study the
strategies that public health services in Roraima adopt to avoid this social problem. Therefore,
the relevance of this topic is justified by a large set of transformations that teenage mothers face
without having the necessary maturity for this experience, thus causing other social problems,
especially those related to public health. OBJECTIVES: Therefore, this work has the general
objective of identifying and analyzing the strategies that public health services in the State of
Roraima use to reduce the incidence of teenage pregnancy. And specific objectives are to
analyze the effectiveness of strategies used in Roraima to reduce cases of early pregnancy and
investigate the risks inherent to teenage pregnancy. METHODOLOGY: In order for us to
achieve the objectives presented in this project, we will use the steps of Content Analysis,
considering that it is a very effective methodological procedure. According to Moraes (1999),
this methodology “constitutes a research methodology used to interpret the content of all types
of documents and texts, leading to systematic, qualitative or quantitative descriptions, to
reinterpret the messages” (1999, p. 7). Therefore, this methodology will be extremely important
for analyzing data on early pregnancy in Roraima. In addition to this method, we also intend to
use bibliographic and interpretative research. Regarding the temporal context, we will analyze
data equivalent to the year 2023. FINAL CONSIDERATIONS: We hope to achieve the
desired results with the development of this work.

Keywords: Pregnancy. Public health. Adolescence.


AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus, nossa fortaleza. As nossas famílias e amigos, pela motivação. Aos
nossos professores, pelos ensinamentos. A nossa orientadora, pela dedicação.
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho a todos os nossos familiares e amigos, que sempre estiveram
conosco durante esta caminhada
1. INTRODUÇÃO
De acordo com o Informativo Gravidez na Adolescência, elaborado pelas Secretarias
Nacionais de Assistência Social, de Renda da Cidadania, de Promoção do Desenvolvimento
Humano e pela Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, “a gravidez é um
acontecimento marcante na vida das famílias e, em particular, da mulher. Quando ela ocorre
ainda na adolescência, pode resultar em maior nível de vulnerabilidade”, desse modo, conforme
o informativo em questão, podem surgir muitos “riscos sociais para as mães e também para os
filhos, particularmente, os recém-nascidos, pois, nesta etapa, a criança é particularmente
vulnerável e dependente de cuidados dos adultos” (GOV, p. 02, 2020).

Diante do exposto, uma das intenções deste projeto é justamente avaliar tais riscos
inerentes à gravidez precoce, entretanto, nosso foco será nas estratégias que os serviços de saúde
pública usam para evitar a gravidez na adolescência, especificamente do Estado de Roraima,
que, infelizmente, apresenta altos índices em relação a esse problema.
2. JUSTIFICATIVA
Criar, educar, enfim, ter um filho e zelar pelo bem-estar dele exige, sobretudo,
maturidade. Infelizmente, no Estado de Roraima, localizado no extremo norte do Brasil, muitas
adolescentes começam suas vidas sexuais cada vez mais cedo, e, por falta de orientação, não
usam métodos contraceptivos eficazes. Desse modo, notamos a necessidade de estudar as
estratégias que os serviços de saúde pública de Roraima adotam para evitar esse problema de
ordem social.

Assim, analisar os fatores que levam à gravidez precoce e como diminuir esse problema
devem se tornar preocupações cada vez mais urgentes dentro dos cursos de formação de
profissionais da área da saúde, bem como devem ser focos de atenção à saúde da família, para
que muitos riscos sejam evitados no futuro.

Dito isso, a seguir apresentaremos os objetivos que norteiam a nossa pesquisa e que nos
ajudarão a buscar os resultados almejados para este estudo.
3 RELEVÂNCIA DO TEMA
Quando falamos em gravidez, independentemente da idade da mãe, estamos falando em
transformação. Afinal, a mulher, ao longo de nove meses ou menos, vê seu corpo mudar, sente-
se diferente. Assim, engravidar é, principalmente, dar início a um longo processo repleto de
transformações. E, ao final da gestação, as mudanças continuam, surgem novas
responsabilidades. Sobre essa questão, o Informativo Gravidez na Adolescência (GOV, 2020)
faz alguns apontamentos:

Nesse tocante, uma gravidez acarreta, para a adolescente e futura mãe, além das
transformações físicas e emocionais inerentes à gravidez, a responsabilidade por outra
vida, o que requer maturidade biológica, psicológica e socioeconômica para prover
suas próprias necessidades e as do filho/a (GOV, p. 02, 2020).

Destarte, a relevância deste tema se justifica a partir desse grande conjunto de


transformações pelas quais as mães adolescentes enfrentam sem ter a maturidade necessária para
essa vivência, provocando assim outros problemas de ordem social, especialmente relacionados
à saúde pública.
4. OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral:


Identificar e analisar as estratégias que os serviços de saúde pública do Estado de
Roraima utilizam para diminuir a incidência de gravidez na adolescência.

4.2 Objetivos Específicos:


• Identificar as estratégias usadas no Estado de Roraima para diminuir a incidência
de gravidez na adolescência;
• Analisar a eficácia das estratégias utilizadas em Roraima para diminuir os casos
de gravidez precoce;
• Averiguar os riscos inerentes à gravidez na adolescência.
5. REFERENCIAL TEÓRICO
Para desenvolver as discussões teóricas deste projeto, fizemos a leitura de relatórios
públicos estaduais, federais, resultados de pesquisas e artigos, todos disponibilizados na rede
mundial de computadores.

Para início de debate, vamos abordar as informações apresentadas no Informativo


Gravidez na Adolescência (GOV, 2020). Logo na introdução do informativo, dados sobre os
índices de gravidez precoce são apresentados:

A gravidez na adolescência tem sido objeto de debate, de investigação e de políticas


públicas no Brasil em razão de seus altos índices. De acordo com relatório publicado
em 2018 pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde
(OPAS/OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Fundo de
População das Nações Unidas (UNFPA), a taxa mundial de gravidez adolescente é
estimada em 46 nascimentos para cada mil adolescentes e jovens mulheres entre 15 e
19 anos. Na América Latina e no Caribe, a taxa é estimada em 65,5 nascimentos. No
Brasil, um em cada cinco bebês nasce de uma mãe com idade entre 10 e 19 anos, o
número chega a 65 nascidos, superando a da região. Ainda, no País, a proporção de
nascidos de mães entre 10 e 19 anos é de 18%3 (GOV, p. 02, 2020).

Como podemos observar, os dados do Brasil em relação à gravidez precoce são


preocupantes. Crianças com apenas dez anos de idade já fazem parte das estatísticas como mães.
Essa problemática acaba acarretando em diversos outros problemas, como o abandono escolar,
por exemplo, pois, conforme dados coletados no ano de 2016 pelo Ministério da Educação,
“dentre as causas de abandono escolar, 18% corresponde a gravidez na adolescência” (GOV, p.
02, 2020). Outro problema causado pela gravidez precoce diz respeito ao mercado de trabalho:

Dados do IBGE/Censo Demográfico (2010) apontam que a proporção de adolescentes


e jovens mulheres brasileiras entre 15 e 19 anos que não estão inseridas no mercado
de trabalho ou na escola é maior entre as que já tiveram filhos do que em relação às
que nunca foram mães (GOV, p. 02, 2020).

Diante do exposto, podemos inferir que, além de ser um desafio para a saúde pública, a
gravidez precoce acaba fortalecendo o surgimento de várias desordens sociais. Dessa maneira,
precisamos entender os fatores que colaboram para os altos índices desse tipo de gestação:

Segundo o Ministério da Saúde 66% das gestações em adolescentes são indesejadas,


o que sugere que ocorram sob condições como: desinformação, falta de apoio de redes
familiares e comunitárias, entre outras. Independentemente de ser ou não desejada, a
gravidez precoce pode elevar o risco de morte da mãe e do bebê, acarretando ainda
riscos de prematuridade, anemia, aborto espontâneo, eclampsia, depressão pós-parto,
entre outros. O desconhecimento e a falta de acesso a métodos contraceptivos e a
informações adequadas para a realização do planejamento reprodutivo impactam
diretamente nos números elevados de gravidez na adolescência e juventude. Dentre as
beneficiárias do Bolsa Família, no primeiro semestre de 2018 foram 64.917 as
adolescentes de 14 a 18 anos identificadas como grávidas no acompanhamento da
condicionalidade de saúde, o que significa 17,7% das 366.345 mulheres identificadas
gestantes no período. Mas é no acompanhamento da condicionalidade de educação
que se pode ver um efeito grave de tal condição: cerca de 13% das adolescentes de 14
a 17 anos identificadas como grávidas apresentam registro de baixa frequência escolar
no período considerado, situação que pode levar a um posterior abandono da escola
(GOV, p. 03, 2020).

Desse modo, os principais fatores que geram os altos índices de gravidez na adolescência
são a desinformação e a falta de apoio de redes familiares e comunitárias. Assim, são necessárias
estratégias por parte dos governantes para que esse problema seja amenizado, pois a gestação
precoce “pode elevar o risco de morte da mãe e do bebê, acarretando ainda riscos de
prematuridade, anemia, aborto espontâneo, eclampsia, depressão pós-parto, entre outros”.
Destarte, tais estratégias devem focar no acesso à informação sobre métodos contraceptivos,
bem como o acesso fácil a tais métodos.

Os estados e municípios, bem como o Governo Federal devem promover cada vez mais
ações de prevenção. Podemos citar aqui algumas ações de intervenção apontadas no Informativo
Gravidez na Adolescência (GOV, 2020):

A prevenção da gravidez nessa etapa da vida deve envolver ações e intervenções


promovidas no âmbito familiar do adolescente e jovem, considerando ainda a
perspectiva dos seus territórios de vivência e as ofertas existentes em torno de
serviços, ações e programas. Nesse sentido, a atuação das várias políticas públicas na
promoção de ações de prevenção é necessária sobretudo quando considerados os
diferentes contextos em que a gravidez ocorre na adolescência. Em razão da fase da
vida desses indivíduos, a escola torna-se um espaço estratégico para a promoção de
ações de informação e prevenção, pois é onde as/os adolescentes passam boa parte do
tempo. Em qualquer dos casos, as iniciativas devem ocorrer de forma articulada, na
perspectiva da proteção integral, por meio do atendimento e acolhimento adequado
para as meninas, adolescentes e jovens mulheres em relação às suas demandas
carências, bem como aos seus planos e expectativas de vida. Em 03 de janeiro de 2019
foi sancionada a Lei nº 13.798, que inclui no Estatuto da Criança e do Adolescente o
art.8º A, instituindo a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência.
O objetivo é disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que
contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência, por meio de
atividades voltadas primordialmente ao público adolescente, realizadas, anualmente,
na semana que inclui o dia 1º de fevereiro.

Como sugestão, oferecemos algumas ideias de atividades que podem ser realizadas:
1. Diagnóstico territorial complementar aos dados de abrangência nacional
apresentados, identificando a ocorrência do problema no nível local, e aproximando o
assunto da realidade das famílias; 2. No caso do Bolsa Família, por exemplo, é
possível obter mais informações sobre a situação das adolescentes grávidas em seu
município por meio do Sistema de Condicionalidades (Sicon), acessado a partir do
Sistema de Gestão do Bolsa Família (SIGPBF). A partir dos dados disponíveis, uma
ação articulada com as áreas de educação e saúde pode resultar em um atendimento
proativo, permitindo atuar sobre as dificuldades vivenciadas pela adolescente grávida.
Busca ativa planejada pela coordenação do CRAS em conjunto com a equipe do PCF
e do PAIF para identificar as adolescentes das famílias atendidas com intuito de retirá-
las da invisibilidade e promover a sua inserção nos serviços públicos. Criação de
espaço coletivo ou oportunidade de encontros com lideranças institucionais e
comunitárias para incluir na agenda ou programação coletiva o tema da prevenção da
gravidez na adolescência, de modo a garantir a difusão de informações. Atendimento
ou acompanhamento das famílias e seus membros de maneira articulada com outras
políticas públicas no território (GOV, 2020).

Nesse sentido, a disseminação de informação é apontada como uma das principais


estratégias para amenizar esse desafio, além da criação e manutenção de programas sociais que
deem suporte às jovens e suas famílias. Assim, todas as ações possíveis por parte dos gestores
municipais, estaduais e federais devem ser realizadas para enfrentar essa problemática, pois, de
acordo com Nascimento et al.,(2011), “a gravidez é enfrentada como um problema,
principalmente, por estar relacionada com a possível apresentação de vários comprometimentos
no crescimento, no âmbito emocional, educacional, familiar e outros”.
6. O CASO DE RORAIMA
Os dados do Estado de Roraima em relação à gravidez na adolescência são alarmantes.
Numa reportagem publicada no site da empresa social Gênero e Número, conseguimos
visualizar a situação de Roraima em comparação aos demais estados brasileiros:

Levantamento feito pela Gênero e Número revela que Roraima lidera o ranking de
taxa de fecundidade entre meninas de 10 a 14 anos no Brasil, seguida por outros quatro
estados da região Norte: Amazonas, Acre, Pará e Amapá. Entre 2017 e 2021, Roraima
foi o único estado brasileiro que não apresentou queda na taxa de fecundidade entre
meninas nessa faixa etária.
A taxa é calculada a partir de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos
(Sinasc), do Ministério da Saúde, e da Projeção de População (IBGE).

É provável que a história da menina que pariu em silêncio faça parte da estatística.
Mas a realidade da maternidade na infância não cabe apenas às estrangeiras. Em
Roraima, estado onde indígenas representam 11% da população, 51% das meninas
que foram mães com 10 a 14 anos, entre 2017 e 2021, eram indígenas
(https://www.generonumero.media/reportagens/roraima-fecundidade-meninas/)

Conforme as informações apresentadas acima, verificamos que as jovens imigrantes


venezuelanas e a jovens indígenas estão entre a maioria das mães adolescentes em Roraima.

Sobre essas mães, a reportagem explica que “aspectos culturais e de tradição precisam
ser levados em consideração em casos de gravidez precoce em comunidades indígenas – tanto
brasileiras quanto estrangeiras [...]. No caso da menina venezuelana, pesou ainda sobre seus
ombros a necessidade de garantir moradia à família no Brasil”

(https://www.generonumero.media/reportagens/roraima-fecundidade-meninas/).

Dessa forma, no decorrer dos nossos estudos, iremos analisar todos esses fatores que
colaboram para os altos números de Roraima no que tange à gravidez precoce. Além disso,
pretendemos analisar quais estratégias são adotas pelo governo local para enfrentar esse desafio
social e de saúde pública.

Dessa forma, nas páginas seguintes,


apresentaremos nossa justificativa, os objetivos
traçados para o desenrolar deste estudo, bem
como os aspectos teóricos e metodológicos.

Pré-projeto apresentado ao curso de


Bacharelado em Enfermagem, da Universidade
Paulista, avaliado pela seguinte banca
examinadora:

____________________________________________________
Prof.ª Esp. Dulcineide Aniceto
Orientadora/UNIP

“A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão
exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é
tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito
de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes!”

Florence Nightingale
5
7. ASPECTOS METODOLÓGICOS
Para que possamos alcançar os objetivos apresentados neste projeto, usaremos as etapas
da Análise de Conteúdo, tendo em vista que é um procedimento metodológico muito eficaz.

Segundo Moraes (1999), essa metodologia:

constitui uma metodologia de pesquisa usada para interpretar o conteúdo de toda


classe de documentos e textos, conduzindo a descrições sistemáticas, qualitativas ou
quantitativas, para reinterpretar as mensagens e atingir uma compreensão de seus
significados num nível que vai além de uma leitura comum (1999, p. 7).

Assim, tal metodologia será de suma importância para a análise dos dados sobre
gravidez precoce em Roraima. Além desse método, também pretendemos usar a pesquisa de
cunho bibliográfico e interpretativo. Em relação ao contexto temporal, vamos analisar dados que
equivalem ao ano de 2023.
REFERÊNCIAS
GÊNERO E NÚMERO.
(https://www.generonumero.media/reportagens/roraimafecundidade-meninas/

GOV. Informativo Gravidez na Adolescência, 2020. Disponível em


https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/informe/Informativo

MORAES, R. Análise de conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, RS, v. 22, n. 37,
p. 7- 32, 1999.

NASCIMENTO, M. G. et al. Adolescentes grávidas: a vivência no âmbito familiar e


social. Adolescência & Saúde, v. 8, n.4, p. 41-47. 2011.
ANEXOS

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