Projeto Formatado
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Projeto Formatado
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
BOA VISTA, RR
2024
RENATA ALVES DA SILVA
DESAFIOS E PERSPECTIVAS
BOA VISTA, RR
2024
RENATA ALVES DA SILVA
BANCA EXAMINADORA:
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Prof.ª Esp. Dulcineide Aniceto Dos Santos
____________________________________________________
Prof. avaliador
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Prof. avaliador
BOA VISTA, RR
2024
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 9
2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................................ 10
3 RELEVÂNCIA DO TEMA .................................................................................................. 11
4. OBJETIVOS ........................................................................................................................ 12
4.1 Objetivo Geral: .................................................................................................................. 12
4.2 Objetivos Específicos: ....................................................................................................... 12
5. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................ 13
6. O CASO DE RORAIMA ..................................................................................................... 16
7. ASPECTOS METODOLÓGICOS ...................................................................................... 19
REFERÊNCIAS....................................................................................................................... 20
ANEXOS ................................................................................................................................. 21
RESUMO
INTRODUÇÃO: No Estado de Roraima, localizado no extremo norte do Brasil, muitas
adolescentes começam suas vidas sexuais cada vez mais cedo, e, por falta de orientação, não
usam métodos contraceptivos eficazes. Desse modo, notamos a necessidade de estudar as
estratégias que os serviços de saúde pública de Roraima adotam para evitar esse problema de
ordem social. Destarte, a relevância deste tema se justifica a partir de um grande conjunto de
transformações pelas quais as mães adolescentes enfrentam sem ter a maturidade necessária
para essa vivência, provocando assim outros problemas de ordem social, especialmente
relacionados à saúde pública. OBJETIVOS: Dessa maneira, este trabalho tem como objetivo
geral identificar e analisar as estratégias que os serviços de saúde pública do Estado de Roraima
utilizam para diminuir a incidência de gravidez na adolescência. E como objetivos específicos
analisar a eficácia das estratégias utilizadas em Roraima para diminuir os casos de gravidez
precoce e averiguar os riscos inerentes à gravidez na adolescência. METODOLOGIA: Para
que possamos alcançar os objetivos apresentados neste projeto, usaremos as etapas da Análise
de Conteúdo, tendo em vista que é um procedimento metodológico muito eficaz. Segundo
Moraes (1999), essa metodologia “constitui uma metodologia de pesquisa usada para
interpretar o conteúdo de toda classe de documentos e textos, conduzindo a descrições
sistemáticas, qualitativas ou quantitativas, para reinterpretar as mensagens” (1999, p. 7). Assim,
tal metodologia será de suma importância para a análise dos dados sobre gravidez precoce em
Roraima. Além desse método, também pretendemos usar a pesquisa de cunho bibliográfico e
Diante do exposto, uma das intenções deste projeto é justamente avaliar tais riscos
inerentes à gravidez precoce, entretanto, nosso foco será nas estratégias que os serviços de saúde
pública usam para evitar a gravidez na adolescência, especificamente do Estado de Roraima,
que, infelizmente, apresenta altos índices em relação a esse problema.
2. JUSTIFICATIVA
Criar, educar, enfim, ter um filho e zelar pelo bem-estar dele exige, sobretudo,
maturidade. Infelizmente, no Estado de Roraima, localizado no extremo norte do Brasil, muitas
adolescentes começam suas vidas sexuais cada vez mais cedo, e, por falta de orientação, não
usam métodos contraceptivos eficazes. Desse modo, notamos a necessidade de estudar as
estratégias que os serviços de saúde pública de Roraima adotam para evitar esse problema de
ordem social.
Assim, analisar os fatores que levam à gravidez precoce e como diminuir esse problema
devem se tornar preocupações cada vez mais urgentes dentro dos cursos de formação de
profissionais da área da saúde, bem como devem ser focos de atenção à saúde da família, para
que muitos riscos sejam evitados no futuro.
Dito isso, a seguir apresentaremos os objetivos que norteiam a nossa pesquisa e que nos
ajudarão a buscar os resultados almejados para este estudo.
3 RELEVÂNCIA DO TEMA
Quando falamos em gravidez, independentemente da idade da mãe, estamos falando em
transformação. Afinal, a mulher, ao longo de nove meses ou menos, vê seu corpo mudar, sente-
se diferente. Assim, engravidar é, principalmente, dar início a um longo processo repleto de
transformações. E, ao final da gestação, as mudanças continuam, surgem novas
responsabilidades. Sobre essa questão, o Informativo Gravidez na Adolescência (GOV, 2020)
faz alguns apontamentos:
Nesse tocante, uma gravidez acarreta, para a adolescente e futura mãe, além das
transformações físicas e emocionais inerentes à gravidez, a responsabilidade por outra
vida, o que requer maturidade biológica, psicológica e socioeconômica para prover
suas próprias necessidades e as do filho/a (GOV, p. 02, 2020).
Diante do exposto, podemos inferir que, além de ser um desafio para a saúde pública, a
gravidez precoce acaba fortalecendo o surgimento de várias desordens sociais. Dessa maneira,
precisamos entender os fatores que colaboram para os altos índices desse tipo de gestação:
Desse modo, os principais fatores que geram os altos índices de gravidez na adolescência
são a desinformação e a falta de apoio de redes familiares e comunitárias. Assim, são necessárias
estratégias por parte dos governantes para que esse problema seja amenizado, pois a gestação
precoce “pode elevar o risco de morte da mãe e do bebê, acarretando ainda riscos de
prematuridade, anemia, aborto espontâneo, eclampsia, depressão pós-parto, entre outros”.
Destarte, tais estratégias devem focar no acesso à informação sobre métodos contraceptivos,
bem como o acesso fácil a tais métodos.
Os estados e municípios, bem como o Governo Federal devem promover cada vez mais
ações de prevenção. Podemos citar aqui algumas ações de intervenção apontadas no Informativo
Gravidez na Adolescência (GOV, 2020):
Como sugestão, oferecemos algumas ideias de atividades que podem ser realizadas:
1. Diagnóstico territorial complementar aos dados de abrangência nacional
apresentados, identificando a ocorrência do problema no nível local, e aproximando o
assunto da realidade das famílias; 2. No caso do Bolsa Família, por exemplo, é
possível obter mais informações sobre a situação das adolescentes grávidas em seu
município por meio do Sistema de Condicionalidades (Sicon), acessado a partir do
Sistema de Gestão do Bolsa Família (SIGPBF). A partir dos dados disponíveis, uma
ação articulada com as áreas de educação e saúde pode resultar em um atendimento
proativo, permitindo atuar sobre as dificuldades vivenciadas pela adolescente grávida.
Busca ativa planejada pela coordenação do CRAS em conjunto com a equipe do PCF
e do PAIF para identificar as adolescentes das famílias atendidas com intuito de retirá-
las da invisibilidade e promover a sua inserção nos serviços públicos. Criação de
espaço coletivo ou oportunidade de encontros com lideranças institucionais e
comunitárias para incluir na agenda ou programação coletiva o tema da prevenção da
gravidez na adolescência, de modo a garantir a difusão de informações. Atendimento
ou acompanhamento das famílias e seus membros de maneira articulada com outras
políticas públicas no território (GOV, 2020).
Levantamento feito pela Gênero e Número revela que Roraima lidera o ranking de
taxa de fecundidade entre meninas de 10 a 14 anos no Brasil, seguida por outros quatro
estados da região Norte: Amazonas, Acre, Pará e Amapá. Entre 2017 e 2021, Roraima
foi o único estado brasileiro que não apresentou queda na taxa de fecundidade entre
meninas nessa faixa etária.
A taxa é calculada a partir de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos
(Sinasc), do Ministério da Saúde, e da Projeção de População (IBGE).
É provável que a história da menina que pariu em silêncio faça parte da estatística.
Mas a realidade da maternidade na infância não cabe apenas às estrangeiras. Em
Roraima, estado onde indígenas representam 11% da população, 51% das meninas
que foram mães com 10 a 14 anos, entre 2017 e 2021, eram indígenas
(https://www.generonumero.media/reportagens/roraima-fecundidade-meninas/)
Sobre essas mães, a reportagem explica que “aspectos culturais e de tradição precisam
ser levados em consideração em casos de gravidez precoce em comunidades indígenas – tanto
brasileiras quanto estrangeiras [...]. No caso da menina venezuelana, pesou ainda sobre seus
ombros a necessidade de garantir moradia à família no Brasil”
(https://www.generonumero.media/reportagens/roraima-fecundidade-meninas/).
Dessa forma, no decorrer dos nossos estudos, iremos analisar todos esses fatores que
colaboram para os altos números de Roraima no que tange à gravidez precoce. Além disso,
pretendemos analisar quais estratégias são adotas pelo governo local para enfrentar esse desafio
social e de saúde pública.
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Prof.ª Esp. Dulcineide Aniceto
Orientadora/UNIP
“A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão
exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é
tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito
de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes!”
Florence Nightingale
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7. ASPECTOS METODOLÓGICOS
Para que possamos alcançar os objetivos apresentados neste projeto, usaremos as etapas
da Análise de Conteúdo, tendo em vista que é um procedimento metodológico muito eficaz.
Assim, tal metodologia será de suma importância para a análise dos dados sobre
gravidez precoce em Roraima. Além desse método, também pretendemos usar a pesquisa de
cunho bibliográfico e interpretativo. Em relação ao contexto temporal, vamos analisar dados que
equivalem ao ano de 2023.
REFERÊNCIAS
GÊNERO E NÚMERO.
(https://www.generonumero.media/reportagens/roraimafecundidade-meninas/
MORAES, R. Análise de conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, RS, v. 22, n. 37,
p. 7- 32, 1999.