Mapa Social - Ferramenta Sociométrica

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VI Congreso Internacional sobre Aplicación de Tecnologías de la Información y Comunicaciones Avanzadas (ATICA2014)

Mapa Social: Ferramenta Sociométrica para Mapear as


Interações Sociais na Educação a Distância

Magalí Teresinha Longhi, Leticia Rocha Machado, Ana Carolina Ribeiro Ribeiro,
Patricia Alejandra Behar

Núcleo de Tecnologia Digital Aplicada a Educação (NUTED/UFRGS)


Av. Paulo Gama, 110, ed. 12105, sala 401. Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.
[email protected], [email protected], [email protected],
[email protected]

Resumo. O presente artigo apresenta o desenvolvimento da ferramenta


sociométrica Mapa Social que tem por finalidade mapear as interações em um
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Com o aumento de cursos virtuais,
cresce a cada ano a preocupação em investigar e desenvolver recursos que
possam auxiliar educadores no processo de acompanhar os alunos à distância.
Entende-se que a disponibilização de uma ferramenta sociométrica, no próprio
AVA, possibilita aos formadores, além de uma análise pontual das interações e
relações, repensar práticas pedagógicas. A ferramenta Mapa Social está
implementada no AVA ROODA (Rede cOOperativa De Aprendizagem) e os
resultados parciais apontam para a consolidação do recurso. Vislumbra-se, com
os indicadores obtidos no Mapa Social, construir práticas pedagógicas para a
Educação a Distância que considerem também os aspectos sociais a fim de
evidenciar peculiaridades até então pouco discutidas nessa modalidade.

Palavras chave: mapeamento social, ambiente virtual de aprendizagem,


sociometria, diagramas de redes sociais.

1 Introdução

Dados do Babson Survey Research Group [1] informam que, em 2013, os EUA
contavam com mais de 7,1 milhões de estudantes online. No Brasil, em 2012, o
número aponta para 5,8 milhões de matrículas em cursos na modalidade a distância
[2]. Ao ponderar sobre esses números da Educação a Distância (EAD), as questões
pedagógicas e o uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
incorporadas nos ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), entende-se que, além
de acompanhar a construção do conhecimento, os formadores devem dar atenção às
interações e relações sociais estabelecidas nesses espaços virtuais.
O emprego de AVA e de outras TIC não associadas a esses ambientes, tanto na
modalidade presencial quanto no formato a distância, vem determinando o repensar
da ação educacional, ao valorizar uma formação mais integral, ou seja, não se atendo
apenas ao aspecto cognitivo. Cabe trazer as ideias de Piaget [3][4], onde ele afirma

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que o desenvolvimento intelectual bem estruturado tem como pressuposto a devida


atenção à afetividade e às interações sociais.
Verifica-se que os estudos sobre as relações sociais realizadas em AVA estão
apenas começando. Na maioria das vezes, os ambientes virtuais são direcionados à
administração de conteúdos e ao monitoramento de alunos não sendo dada a devida
importância às interações realizadas ao processo de construção de conhecimento
[5][6]. Nas experiências já publicadas, observa-se um grande interesse em avaliar as
interações no AVA e a pertinência de ferramentas tecnológicas que possam auxiliar o
professor na análise das relações.
Portanto, considerando o contexto delineado, este trabalho apresenta o
planejamento, desenvolvimento e aplicação de uma ferramenta sociométrica
denominada Mapa Social no AVA ROODA (Rede cOOperativa De Aprendizagem;
https://ead.ufrgs.br/rooda). A investigação mostra que a partir dos indícios coletados
nas interações entre os alunos e o professor é possível ter condições de aprimorar e
reformular as estratégias pedagógicas a fim atender as necessidades individuais e/ou
do grupo no processo de construção do conhecimento
Para compreender a importância das interações em AVA e as etapas de
desenvolvimento do Mapa Social é delineada, nas seções 2 e 3, a fundamentação
teórica dos termos importantes da investigação. Na seção 4, realiza-se uma breve
análise dos trabalhos correlatos. A seção 5 relata a metodologia adotada, enquanto
que, na seção 6, são descritos os resultados obtidos na primeira fase do projeto. Por
último, as novas perspectivas de desenvolvimento e pesquisa são apresentadas.

2 As Interações e os Ambientes Virtuais de Aprendizagem

Etimologicamente, o termo interação (inter+ação) inclui os conceitos de


reciprocidade, em que pelo menos dois elementos (não precisam ser de mesma
natureza) estão envolvidos, e de contato, encontro que provoca mudanças nos
elementos participantes. Para Piaget [7], é nas interações que os sujeitos irão construir
o conhecimento. Segundo o autor [7], “a vida social constitui um dos fatores
essenciais da formação e do crescimento dos conhecimentos" (p.17).
A interação pode se constituir em nível intrapessoal ou interpessoal. No primeiro
nível, a interação acontece quando se busca o conhecimento anterior para reformulá-
lo ou compreender o novo (p. ex.: processos mentais que ocorrem durante a leitura).
No segundo, é considerada a relação S (sujeito) => O (objeto) na medida em que há
reciprocidade, isto é, O pode ser outro sujeito ou qualquer outro elemento do meio.
Na interação que se estabelece em nível interpessoal, o contato requer a
intermediação do meio físico (ondas sonoras, elétricas, etc.), de forma que a
subjetividade de cada participante seja exteriorizada [8].
Em termos tecnológicos, a interação mediada por recursos digitais é entendida a
partir de um viés tecnicista [9], com destaque ao funcionamento do sistema
informático fundamentado na Teoria da Informação e no Behaviorismo. Segundo
Primo [9], a interação pode ser definida como a mútua e/ou reativa. A interação
mútua é “caracterizada por relações interdependentes e processos de negociação”
(p.57); enquanto que a interação reativa é “limitada por relações determinísticas de
estímulo e resposta” (p.57). Os dois tipos de interação não se estabelecem de forma

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exclusiva. Em alguns espaços, ambos os tipos podem acontecer ao mesmo tempo (por
ex.: no chat se interage com a interface do aplicativo, mouse e teclado).
Dessa forma, a prática de conversação (e relações sociais formadas a partir dela)
suportada por tecnologias digitais pode ser confundida com um fluxo de mensagens,
em que não há necessariamente um diálogo ou interação social (com frequência
denominada como interatividade). Entende-se que as interações em espaços
tecnológicos sejam baseadas em um diálogo que modifica o sujeito, o outro, suas
mensagens e as suas inter-relações [9].
As TIC, integradas aos AVA suportam espaços virtuais constituídos para além dos
mecanismos tecnológicos, não apenas com o fim de gerenciar informações. Também
são formados pelos sujeitos participantes e suas interações. Portanto as interações em
AVA são fontes importantes para compreender não apenas os aspectos cognitivos,
mas também os sociais, afetivos, simbólicos e comportamentais [9]. Assim, o
comportamento de um sujeito, suas relações e contribuições, reveladas por meio de
textos e trocas de mensagens, podem constituir indicadores para o professor poder
mediar o processo de construção de conhecimento [9].

3 A Sociometria e a Linguagem Simbólica do Sociograma

O objetivo da sociometria [10] consiste no estudo matemático das propriedades


psicossociológicas das populações, colocando em prática uma técnica experimental
baseada nos métodos quantitativos. Segundo Moreno [10], a sociometria constitui
uma estratégia para compreender a estrutura de um grupo.
Uma das técnicas da Sociometria é a aplicação de testes sociométricos que
permitem visualizar as semelhanças e as diferenças entre os indivíduos que compõem
um grupo. Por exemplo, os investigados expressam: a) suas escolhas de quais
companheiros gostariam (ou não) da ajuda para executar determinada atividade; b)
quais companheiros que melhor (ou pior) exercem determinado papel no grupo. Ao
procederem às suas escolhas, as relações recíprocas dos investigados são identificadas
e apresentadas na forma de um gráfico, conhecido como sociograma, que, de acordo
com Moreno, revela até o “invisível”.
É perceptível, a partir do sociograma, a posição ocupada pelo indivíduo no grupo e
o núcleo de relações que se formam ao seu redor. Esse núcleo de relações constitui a
menor estrutura social, que Moreno define como átomo social [10]. Enquanto certos
átomos sociais limitam-se aos indivíduos que participam nele, parte desses indivíduos
podem se relacionar com partes de outros átomos sociais, assim sucessivamente,
formando cadeias complexas de inter-relações.
Então, através de um sociograma pode-se perceber a posição social de cada
participante de uma comunidade de aprendizagem e sua relação com o restante do
grupo. Através das escolhas emitidas determina-se quem do átomo social é o mais
privilegiado e os que exercem a reciprocidade; quais indivíduos são os rejeitados por
não cumprir a reciprocidade; e quais são os isolados por não emitirem preferências.
Os sociogramas são representações gráficas, na forma de rede, das relações em um
grupo de indivíduos. Mais do que um método de apresentação, os sociogramas
constituem um método de exploração, já que possibilitam a identificação de fatos
sociométricos e a análise estrutural de um grupo.

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Moreno [10] definiu um conjunto de símbolos (figuras geométricas, tais como


círculos, triângulos – com bordas simples ou duplicadas –, e retas – com linhas
contínuas ou tracejadas, apresentando ou não flechas –, nas cores vermelhas ou
negras), desenhados manualmente representando o gênero dos investigados, o papel
no grupo, as atrações e repulsas, a indiferença e as relações uni ou bilaterais.
Nos anos de 1960 o sociograma de Moreno incorporou formalismos da teoria dos
grafos que lhe conferiu um rigor matemático [11] e passou a ser descrito por
algoritmos computacionais com exibição gráfica em vários dispositivos. Atualmente,
os sociogramas são reconhecidos como diagramas de redes sociais.
A rede (ou grafo) é formada por um conjunto finito de nós ou nodos que
representam os atores (indivíduos, grupos ou organizações) e arestas (ou arcos) que
assinalam as conexões entre eles. Na leitura de um grafo, o principal foco de análise
centra-se no padrão das conexões, na distância e posição física dos nós.
Neste trabalho a análise do sociograma da comunidade de aprendizagem possibilita
verificar, através dos padrões de conexão, as escolhas emitidas e a reciprocidade entre
os indivíduos. A distância e posição física dos participantes informam as lideranças,
os isolados, os rejeitados e os grupos fechados (ou átomos sociais).

4 Trabalhos relacionados

Os sociogramas são fontes de dados valiosos sobre as relações em um grupo de


indivíduos. Nesse contexto, algumas pesquisas têm sido desenvolvidas para explorar
as redes sociais em AVA.
A maioria dos trabalhos apresentados na literatura extraem dados das bases de
dados dos AVA que são submetidos a softwares open source ou proprietários
(PAJEK, UCINET, MEERKAT-ED, GraphML e NETDRAW), para a construção das
matrizes e respectivos sociogramas [12][13][14]. Por outro lado, existe a iniciativa do
Social Networks Adapting Pedagogical Practice (SNAPP), um software para
reinterpretar as interações resultantes das postagens na funcionalidade Fórum de
vários AVA, tais como MOODLE, BlackBoard e WebCT. Estas interpretações são
apresentadas em forma de diagrama de rede social [15]. O AVA TelEduc,
desenvolvido pela Universidade Estadual de Campinas (São Paulo, Brasil), oferece a
ferramenta InterMap [16] que, a partir da interação dos participantes nas ferramentas
de comunicação (Correio, Fóruns de Discussão e Bate-papo), exibe um grafo ou
tabela. Contudo, o modelo restringe-se a mapear os dados de forma quantitativa.
Nesse contexto, percebe-se a necessidade de apresentar sociogramas que mostrem
além de dados quantitativos expressos na forma de gráficos, interpretações
qualitativas aos formadores, de modo a entenderem as relações que se formam
durante o processo de ensino e aprendizagem.

5 Metodologia

A investigação parte do problema de como reconhecer no AVA ROODA o


comportamento sócio-afetivo do aluno, de modo a proporcionar, automaticamente,

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dicas de cunho pedagógico. A pesquisa é caracterizada como teórico-prática por se


dedicar à (re)construção de ideias e ao aprimoramento de fundamentos teóricos,
principalmente os relacionados aos estudos sobre aspectos sociométricos [10].
Assim, para atender aos objetivos propostos, o estudo foi desenvolvido em quatro
etapas, que ocorreram de forma recursiva: 1) construção do referencial teórico sobre
os temas abordados, principalmente, aspectos sociais [9], sociometria [10],
educacionais [4] [5] [6] e de Educação a Distância [17]; 2) implementação da
ferramenta Mapa Social, cujo módulo de análise das interações foi construído no
próprio ambiente e a biblioteca GraphViz (http://www.graphviz.org) foi incorporada
no módulo de visualização; 3) validação da funcionalidade Mapa Social em
disciplinas de graduação, pós-graduação e cursos de extensão ofertados na
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); 4) consolidação das categorias
de indicadores sociais com base no referencial teórico e no Mapa Social.

6 Resultados Parciais: a consolidação do Mapa Social

O Mapa Social é uma funcionalidade que possibilita, a partir das interações dos
usuários em ferramentas de comunicação no ROODA (Fórum e Contatos), a geração
de sociogramas que permitem, de forma visual, acompanhar a relações estabelecidas
no AVA. Através do sociograma é possível identificar vínculos, influências e
preferências que existem dentro de um grupo. É acessível apenas pelo professor da
disciplina.
Na tela inicial do Mapa Social o professor deve indicar opções de configuração para

 Período de análise: define o intervalo de tempo que o professor deseja


o módulo de visualização, tais como:

 Cores dos participantes: o professor pode indicar cores para cada perfil de
visualizar as interações realizadas;

usuário (monitor/tutor, professor e aluno). Por default, as cores laranja

 Forma de interação: delimita o tipo de visualização das interações (vínculos


representam professores, lilás, alunos e cinza, os monitores (ou tutores);

de um participante com a turma/grupo, todos os alunos, alunos e professores,


alunos e monitores, todos os participantes);
 Layout do sociograma: retrata a forma de apresentação do sociograma.
Conta com três tipos: dot – exibe um grafo hierarquizado, em que é possível
visualizar a direção das interações (figura 1); neato – apresenta as interações
em forma de rede (figura 2); e circo – as interações são mostradas na forma
circular (figura 3).
Cabe destacar que as linhas de conexões entre um nodo e outro (participantes do
AVA) muda de acordo com o número de interações realizadas. Em caso de um
número de interações alto, por exemplo, a espessura da linha será maior. Isso indica
ao professor quais alunos (e monitores/tutores) tiveram um número maior de interação
no decorrer do período selecionado.
Para o aprimoramento da funcionalidade Mapa Social do AVA ROODA, recorreu-
se à análise das interações de duas disciplinas de graduação na UFRGS, uma ofertada
na modalidade presencial (figura 4) e a segunda, a distância (figura 5).

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Fig. 1. Layout do Mapa Social formato dot (extraído do AVA ROODA).

Fig. 2. Layout do Mapa Social formato neato (extraído do AVA ROODA).

Fig. 3. Layout do Mapa Social formato circo (extraído do AVA ROODA).

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Fig. 4. Disciplina presencial (formato circo). Fig. 5. Disciplina a distância (formato circo).

No sociograma da Figura 4, extraído da disciplina ministrada presencialmente,


percebe-se um direcionamento das interações ao professor regente da disciplina,
configurando uma falta de interação entre os alunos. Já na Figura 5, embora com um
número menor de alunos, é possível notar um maior número de interações entre os
próprios alunos e entre os professores.
Cabe destacar que a avaliação destes sociogramas não levou em consideração as
estratégias pedagógicas assumidas pelos professores da disciplina, apenas a
possibilidade gráfica do Mapa Social como fonte para os docentes examinarem ou
repensarem suas disciplinas. Aos pesquisadores do projeto, os dados visuais extraídos
sugerem várias indagações sobre as interações sociais que acontecem na educação.
Assim, os sociogramas gerados apontam para a necessidade de realizar novas
investigações que incluam, além dos dados quantitativos, os qualitativos em termos de
relações sociais com o intuito de apresentar automaticamente dicas de estratégias
pedagógicas aos docentes da modalidade EAD. Portanto, novas perspectivas inclinam
para algumas melhorias, conforme será apresentado a seguir.

6. Novas Perspectivas

O presente trabalho mostra o planejamento, o desenvolvimento e a aplicação da


funcionalidade Mapa Social para o mapeamento das interações que acontecem em
disciplinas suportadas pelo AVA ROODA. A partir dos dados extraídos da
funcionalidade Mapa Social o professor pode analisar o isolamento, a rejeição, os
grupos fechados, a reciprocidade e possíveis lideranças.
Nesse sentido, os resultados obtidos nas funcionalidades concedem ao professor
importantes informações de conteúdo social. A partir desses indicadores sociais o
docente poderá direcionar suas práticas pedagógicas para aqueles alunos que exigem
maior auxílio, ampliando o leque de comunicação.
Com o resultado dos sociogramas foi possível analisar alguma modificações
necessárias para a continuação de sua construção:

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 Mudança nos formatos de layout dos sociogramas, de modo que


nomenclaturas (dot, neato, circo) sejam traduzidas para a linguagem do

 Inclusão de outras funcionalidades de comunicação na análise do


usuário.

sociograma, com o intuito de melhorar a visualização dos dados


quantitativos, estudos estão sendo efetuados em cada uma das

 Finalização do levantamento das categorias sociais, com a finalidade de


funcionalidades e recursos de comunicação do AVA ROODA.

analisar não apenas dados numéricos, mas estabelecer relação com os


aspectos teóricos trazidos por Moreno [10] e outros autores.
Além dos itens que foram abordados acima também estão sendo discutidos e
criados, paralelamente ao processo tecnológico, os aspectos educacionais que poderão
auxiliar o professor no uso pedagógico do Mapa Social.

Referências

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