Mapa Social - Ferramenta Sociométrica
Mapa Social - Ferramenta Sociométrica
Mapa Social - Ferramenta Sociométrica
Magalí Teresinha Longhi, Leticia Rocha Machado, Ana Carolina Ribeiro Ribeiro,
Patricia Alejandra Behar
1 Introdução
Dados do Babson Survey Research Group [1] informam que, em 2013, os EUA
contavam com mais de 7,1 milhões de estudantes online. No Brasil, em 2012, o
número aponta para 5,8 milhões de matrículas em cursos na modalidade a distância
[2]. Ao ponderar sobre esses números da Educação a Distância (EAD), as questões
pedagógicas e o uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
incorporadas nos ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), entende-se que, além
de acompanhar a construção do conhecimento, os formadores devem dar atenção às
interações e relações sociais estabelecidas nesses espaços virtuais.
O emprego de AVA e de outras TIC não associadas a esses ambientes, tanto na
modalidade presencial quanto no formato a distância, vem determinando o repensar
da ação educacional, ao valorizar uma formação mais integral, ou seja, não se atendo
apenas ao aspecto cognitivo. Cabe trazer as ideias de Piaget [3][4], onde ele afirma
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exclusiva. Em alguns espaços, ambos os tipos podem acontecer ao mesmo tempo (por
ex.: no chat se interage com a interface do aplicativo, mouse e teclado).
Dessa forma, a prática de conversação (e relações sociais formadas a partir dela)
suportada por tecnologias digitais pode ser confundida com um fluxo de mensagens,
em que não há necessariamente um diálogo ou interação social (com frequência
denominada como interatividade). Entende-se que as interações em espaços
tecnológicos sejam baseadas em um diálogo que modifica o sujeito, o outro, suas
mensagens e as suas inter-relações [9].
As TIC, integradas aos AVA suportam espaços virtuais constituídos para além dos
mecanismos tecnológicos, não apenas com o fim de gerenciar informações. Também
são formados pelos sujeitos participantes e suas interações. Portanto as interações em
AVA são fontes importantes para compreender não apenas os aspectos cognitivos,
mas também os sociais, afetivos, simbólicos e comportamentais [9]. Assim, o
comportamento de um sujeito, suas relações e contribuições, reveladas por meio de
textos e trocas de mensagens, podem constituir indicadores para o professor poder
mediar o processo de construção de conhecimento [9].
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4 Trabalhos relacionados
5 Metodologia
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O Mapa Social é uma funcionalidade que possibilita, a partir das interações dos
usuários em ferramentas de comunicação no ROODA (Fórum e Contatos), a geração
de sociogramas que permitem, de forma visual, acompanhar a relações estabelecidas
no AVA. Através do sociograma é possível identificar vínculos, influências e
preferências que existem dentro de um grupo. É acessível apenas pelo professor da
disciplina.
Na tela inicial do Mapa Social o professor deve indicar opções de configuração para
Cores dos participantes: o professor pode indicar cores para cada perfil de
visualizar as interações realizadas;
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Fig. 4. Disciplina presencial (formato circo). Fig. 5. Disciplina a distância (formato circo).
6. Novas Perspectivas
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Referências
1. Babson: Babson study: over 7.1 million higher ed students learning online,
http://www.babson.edu/news-events/babson-news (2013)
2. Censo EAD.BR: Relatório Analítico da Aprendizagem a Distância no Brasil (2012).
3. Piaget, J.: Les relations entre l'intelligence et l'affectivité dans le développement de l'enfant.
Bulletin de Psychologie, VII, 143-150, 346-361, 522-535, 699-701 (1954).
4. Piaget, J.: Inteligencia y afectividad (Prólogo: CARRETERO, M), Buenos Aires, Aique
Grupo Editor (2005).
5. Sacerdote, H.C.S., Fernandes, J.H.C.: Investigando as interações em um ambiente virtual de
aprendizagem por meio da análise de redes sociais. Inf. e Doc., Ribeirão Preto, v. 4, n. 1
(2013).
6. Lima, L., Meirinhos, M.: Interacções em fóruns de discussão com alunos do ensino
secundário: uma análise sociométrica. In: VII Conf. Internacional de TIC na Educação (2011).
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8. Longhi, M. T.: Mapeamento de aspectos afetivos em um ambiente virtual de aprendizagem.
Tese de Doutorado, PPGIE/UFRGS, Porto Alegre, RS (2011).
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Cambridge University Press (1994).
12. Rabbany, R., Takaffoli, M., Zaïane, O.: Analyzing participation of students in online
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virtuales. REDES- Revista hispana para el análisis de redes sociales, v.14,n.6 (2008).
14. Almeida, L.: Analisando Participação em Turmas de Ensino a Distância Usando Análise de
Redes Sociais, Simpósios Nacionais de Tecnologia e Sociedade (2011).
15. Bakharia, A., Dawson, S.: SNAPP: A Bird’s-Eye View of Temporal Participant Interaction.
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16. Romani, L.: InterMap: Ferramenta para Visualização da Interação em Ambientes de
Educação a Distância na Web, Dissertação de Metrado, IC/Unicamp (2000).
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