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NOVO REGULAR PGE PGM 1 60 semanas / Módulo Único / Semana 4
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1 2 Configura-se como objetivo da Política Nacional do Meio Ambiente a proteção dos ecossistemas e de áreas ameaçadas de
degradação e a recuperação das áreas degradadas.
! CERTO
Comentário:
A Lei da PNMA não foi muito técnica ao diferenciar os seus princípios dos seus objetivos, sugerindo-se a leitura atenta de seus artigos 2º e
4º. No caso, estamos diante de princípios, apesar de existir objetivo bastante semelhante:
Art. 2º. A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à
vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da
dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:
IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;
VIII - recuperação de áreas degradadas;
IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação.
Fontes de conhecimento:
Legislação
2 2 Apesar de as diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente orientarem a ação governamental, essas devem ser
observadas também pelas atividades empresariais públicas, enquanto que, à atividade privada, por ser exercida com base na
liberdade econômica e na livre iniciativa, aplicam-se apenas as restrições relativas ao licenciamento e infrações ambientais.
" CERTO
Comentário:
As diretrizes da PNMA são aplicáveis ao Governo, às atividades empresariais públicas e privadas, por conta disso a assertiva está de
encontro com o que preconiza o art. 5º da referida lei, veja:
Art. 5º. As diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente serão formuladas em normas e planos, destinados a orientar a ação dos
Governos da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios no que se relaciona com a preservação da
qualidade ambiental e manutenção do equilíbrio ecológico, observados os princípios estabelecidos no art. 2º desta Lei.
Parágrafo único. As atividades empresariais públicas ou privadas serão exercidas em consonância com as diretrizes da Política
Nacional do Meio Ambiente.
Fontes de conhecimento:
Legislação
3 2 Deve-se estender o conceito de degradação ambiental à poluição sonora, a fim de legitimar a atuação do Ministério Público
para ajuizar Ação Civil Pública com a finalidade de limitar sons e ruídos, uma vez que ultrapassaria o mero interesse individual.
" ERRADO
Comentário:
O STJ (REsp 1051306 (tel:1051306), em 16.10.2008) amoldou a poluição sonora ao conceito legal contido na Lei da PNMA para a qual
poluição é “a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente lancem matérias ou energia em
desacordo com os padrões ambientais estabelecidos”.
Assim, entendeu que a sadia qualidade de vida deve ser observada também nesse sentido, possibilitando ao Ministério Público a tutela dos
direitos difusos envolvidos.
Fontes de conhecimento:
Jurisprudência
4 2 Não obstante inexistir previsão legal que fundamente o princípio do usuário-pagador, a jurisprudência o reconhece
implicitamente nas normas que orientam a Política Nacional do Meio Ambiente.
" CERTO
Comentário:
A alternativa está incorreta já que há previsão legal tanto do princípio do poluidor-pagador quanto do usuário-pagador dentre os objetivos da
Lei nº 6.938/81, veja:
Poluidor-pagador: dever de reparar o bem ambiental degradado ainda que decorrente de ato lícito;
Usuário-pagador: dever de efetuar a contraprestação econômica pela utilização de recursos naturais, independentemente de poluição.
Assim, em razão de terem causas diversas, e de acordo com o princípio da reparação integral, não há impedimento em cumular a
indenização por ambos os motivos.
Fontes de conhecimento:
Doutrina, Legislação
5 2 SITUAÇÃO HIPOTÉTICA0 Após a concessão de licença ambiental, foi iniciada a construção de um hotel em Área de Proteção
Ambiental, o que motivou o Ministério Público estadual a ajuizar ação civil pública. A tutela de urgência não foi deferida,
transcorrendo longo período durante o qual foi concluída a obra e o estabelecimento entrou em atividade, atendendo diversos
hóspedes. ASSERTIVA0 O magistrado deve julgar a demanda improcedente em relação ao pedido de demolição da construção,
podendo deferir apenas o pleito indenizatório, em razão da aplicação da teoria do fato consumado.
" CERTO
Comentário:
O STJ editou em maio de 2018 a Súmula 613 que afirma que:
Súmula 613 do STJ: Não se admite a aplicação da teoria do fato consumado em tema de Direito Ambiental.
Assim, é possível desconstituir situações jurídicas já consolidadas há muito tempo, a fim de tutelar o meio ambiente.
Fontes de conhecimento:
Jurisprudência
:
6 2 Ao Ministério do Meio Ambiente, como órgão superior do Sistema Nacional do Meio Ambiente fSISNAMAg, compete a função
de planejar, coordenar, e controlar a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente.
" CERTO
Comentário:
A função do Ministério do Meio Ambiente (Secretaria do Meio Ambiente, na Lei da PNMA) está correta, contudo, o referido ministério não é
caracterizado como órgão superior e sim como órgão central.
O órgão superior do SISNAMA é o Conselho de Governo, com a função de assessorar o Presidente da República na formulação da política
e diretrizes nacionais.
Fontes de conhecimento:
Legislação
7 2 O CONAMA é o órgão consultivo e deliberativo do SISNAMA que, sob a presidência do Ministro do Meio Ambiente, a quem
cabe estabelecer os padrões nacionais de controle da poluição por veículos automotores, dentre outros.
" ERRADO
Comentário:
O CONAMA é o órgão cujas atribuições se encontram mais detalhadas no art. 8º da Lei da PNMA, veja:
Fontes de conhecimento:
Legislação
8 2 Não há previsão constitucional de competência concorrente ao Município em matéria ambiental, razão pela qual a atuação
do ente público deve restringir-se à aplicação das normas e padrões federais e estaduais.
" CERTO
Comentário:
:
No que tange à competência concorrente, não obstante o Município não a possua, é possível que seja editada legislação municipal sobre a
matéria para suplementar a legislação federal e estadual naquilo que couber.
Quanto às normas da Política Nacional do Meio Ambiente, há autorização legal expressa nesse sentido:
Art. 6º, § 1º. Os Estados, na esfera de suas competências e nas áreas de sua jurisdição, elaborarão normas supletivas e
complementares e padrões relacionados com o meio ambiente, observados os que forem estabelecidos pelo CONAMA.
§ 2º Os Municípios, observadas as normas e os padrões federais e estaduais, também poderão elaborar as normas mencionadas no
parágrafo anterior.
Fontes de conhecimento:
Legislação
9 2 A educação ambiental, princípio da Política Nacional do Meio Ambiente, deve ser observada em todos os níveis de ensino,
inclusive em relação à educação da comunidade, para que seja capacitada para proteção ativa do meio ambiente.
" ERRADO
Comentário:
A assertiva está correta. O princípio da educação ambiental constitui-se num dos grandes instrumentos para esclarecer e envolver
a comunidade no processo de responsabilidade com o meio ambiente, com a finalidade de desenvolver a percepção da
necessidade de defender e proteger o meio ambiente. Esse princípio possui regramento específico na Constituição Federal e em
leis específicas. É atribuição de todos os entes federados rUnião, Estados e Municípios) promover e orientar a educação ambiental
dentro dos seus limites, conforme previsto na LC nº 140/11. Isso porque a Constituição atribui aos entes competência administrativa
comum para tratar sobre proteção ambiental.
Além disso, a educação ambiental é decorrência direta da necessidade de capacitar a coletividade no cumprimento do dever de
defender o meio ambiente para as presentes e futuras gerações, prevista no caput do art. 225 da CF/88.
A Lei nº 6.938/81 elenca diversos princípios, indicando no artigo 2º, X, a educação ambiental em todos os níveis, inclusive para a
comunidade, veja:
Art. 2º, X. EDUCAÇÃO AMBIENTAL a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la
para participação ativa na defesa do meio ambiente.
(...)
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.
Atenção! As questões referentes aos princípios da Política Nacional do Meio Ambiente costumam tentar confundir o aluno,
misturando os princípios com os objetivos. Portanto, é necessário que o aluno tente fixar os princípios, pelo menos os mais
recorrentes nas provas. A melhor maneira é resolver muitas questões sobre o tema e destacar no ‘Vade Mecun” os determinados
incisos, com o tempo o aluno vai conseguindo memorizar os mais recorrentes. Observe as assertivas:
:
TJ2PR, CESPE o 20190 “Os princípios expressos na Lei n. º 6.938/1981 { Política Nacional do Meio Ambiente — incluem o
estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais”.
Na verdade, a assertiva descreve um objetivo da Política Nacional do Meio Ambiente e não um princípio. A grande maioria das
questões sobre esse tema explora essa peculiaridade.
Errado.
SLU2DF, CESPE o 2016: “A racionalização do uso do solo, a proteção dos ecossistemas e a educação ambiental a todos os
níveis de ensino são princípios a serem atendidos pela Política Nacional do Meio Ambiente”.
Certo
TJ2PR, CESPE o 20190 “Os princípios expressos na Lei n.º 6.938/1981 { Política Nacional do Meio Ambiente — incluem a
racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar e a recuperação de áreas degradadas”.
Fontes de conhecimento:
Legislação
10 2 O Poder Constituinte Originário tem caráter político, ilimitado, incondicionado, esgotando-se após a promulgação da
respectiva Constituição.
" CERTO
Comentário:
O Poder Constituinte Originário tem as seguintes características:
PERMANENTE O Poder Constituinte tem como titular o povo. Por isso, sempre
está presente, ainda que de forma latente. Desse modo, o Poder
Constituinte Originário não se esgota com a Constituição. O Poder
Constituinte Originário é permanente, mas de exercício temporário
Fontes de conhecimento:
Doutrina
11 2 O Poder Constituinte Derivado, segundo classificação doutrinária, pode ser Decorrente, de Reforma ou de Revisão. No
último caso, ele é manifestado por meio de Emendas de Revisão previstas pelo Constituinte Originário, com procedimento
simplificado em relação às Emendas Constitucionais, tendo em vista que, para sua aprovação, bastaria o voto da maioria
absoluta dos membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, ocorrendo a votação, em cada Casa, em turno único.
" CERTO
Contudo, o procedimento de aprovação das Emendas de Revisão previsto na Constituição Federal é relatado de forma equivocada
pela assertiva, vez que sua votação é feita em sessão unicameral. Veja:
ADCT 2 Art. 3º. A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da
maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.
Fontes de conhecimento:
Doutrina, Legislação
12 2 A doutrina brasileira majoritária defende a impossibilidade de aprovação de Emenda Constitucional para incluir novas
hipóteses de revisão, ainda que por consulta plebiscitária, vez que violaria a vontade do Poder Constituinte Originário.
" ERRADO
Comentário:
Conforme doutrina majoritária, ao prever somente um momento para o exercício da revisão constitucional, o Poder Constituinte
Originário limitou a possibilidade de outras alterações simplificadas do texto constitucional.
Ademais, a possibilidade de uma segunda revisão constitucional ocasionaria a alteração da CF em verdadeira burla aos limites
formais impostos à Emenda Constitucional rPoder Constituinte Derivado Reformador).
Fontes de conhecimento:
Doutrina
13 2 A CF de 1988 não fixou um intervalo temporal mínimo entre os dois turnos de votação para fins de aprovação de emendas à
Constituição fCF, art. 60, § 2º), de sorte que inexiste parâmetro objetivo que oriente o exame judicial do grau de solidez da
vontade política de reformar a Lei Maior. A interferência judicial no âmago do processo político, verdadeiro locus da atuação
típica dos agentes do Poder Legislativo, tem de gozar de lastro forte e categórico no que prevê o texto da CF.
! ERRADO
Comentário:
O texto foi extraído do acórdão da ADI 4.425, cujo julgamento se deu em 14.03.2013.
Em suma, o Supremo Tribunal Federal entendeu não poder realizar o controle de constitucionalidade formal da EC 62/2009, que
alterou o regime de precatórios, em função do lapso temporal entre as duas votações, por inexistir qualquer parâmetro que indique
um interstício mínimo entre ambos, ao contrário do que se prevê em relação às Leis Orgânicas Municipais.
Fontes de conhecimento:
Jurisprudência
14 2 É inconstitucional a tramitação de Emenda Constitucional durante a vigência de intervenção federal, estado de defesa ou
estado de sítio.
! CERTO
Comentário:
A CF, ao tratar dos limites circunstanciais, impôs a impossibilidade de alteração de seu texto durante a vigência das situações de
crises institucionais.
§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
:
Ocorre, entretanto, que o Min. Dias Toffoli rMS 35.535, decisão monocrática publicada em 31.07.2018o entendeu que a vedação
alcança tão somente a aprovação da Emenda Constitucional e não a sua tramitação.
No caso julgado, decidiu-se se a Reforma da Previdência poderia tramitar enquanto o Estado do Rio de Janeiro estava sob
intervenção federal. De acordo com o Ministro, a resposta é positiva, pois se entendeu que a Constituição proibiu apenas a
aprovação.
Fontes de conhecimento:
Jurisprudência, Legislação
15 2 A tese da derrotabilidade normativa prega que toda norma jurídica traz em si exceções implícitas à regra geral, admitindo-
se o seu afastamento diante da incompatibilidade entre a hipótese normativa e a sua finalidade.
" ERRADO
Comentário:
A teoria da derrotabilidade (defeasibility), atribuída ao filósofo inglês Herbert Hart, defende que é impossível à norma jurídica prever
todos os casos possíveis acerca de sua aplicabilidade. Dessa maneira, haverá situações em que, não obstante haja amoldação
típica, ou seja, possibilidade de incidência, a aplicação da norma contrariaria a sua finalidade, momento no qual seria possível a
invocação de uma cláusula de exceção implícita em todas as normas.
É importante ressaltar que a aplicação da teoria da derrotabilidade não modifica o texto da norma, tampouco o torna
inconstitucional, apenas afasta para aquele caso específico, mantendo-se válida para os demais.
Como exemplo de aplicação da teoria, pode ser citada a decisão do STF sobre a antecipação terapêutica do parto em situação de
anencefalia do feto.
Fontes de conhecimento:
Doutrina
16 2 São legitimados a propositura de Emenda Constitucional: o Presidente da República, pelo menos um terço dos membros da
Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, e mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, cada
uma delas se manifestando pela maioria relativa de seus membros.
! ERRADO
Comentário:
Inserem-se no contexto dos limites formais os legitimados para propor Emenda Constitucional, tendo a assertiva identificado
corretamente o artigo 60, I a III, da Constituição Federal, segundo o qual a PEC pode ser apresentada por:
I1 Presidente da República;
II1 pelo menos 1/3 da Câmara ou do Senado;
III1 mais da metade das Assembleias Legislativas, sendo a proposta aprovada pela maioria relativa de seus membros.
INFORMAÇÃO ADICIONAL
1ºo A fase da iniciativa é a única na qual o Presidente da República atua, tendo em vista que não há deliberação executiva
(sanção/veto) em PEC e a fase complementar (promulgação e publicação) é feita pelas mesas da Câmara e do Senado.
2ºo Apesar de haver discussão doutrinária, prevalece a impossibilidade de PEC mediante iniciativa popular. Ao contrário da PEC
no âmbito da União, as Constituições dos Estados podem prever sua alteração por meio de iniciativa popular.
Fontes de conhecimento:
Legislação
17 2 O Poder Constituinte Derivado Decorrente é conceituado como o poder que possuem as entidades federativas o Estado,
Distrito Federal e Municípios – de elaborarem a sua respectiva Lei Fundamental, desde que respeitados os limites
constitucionais.
" CERTO
:
! ERRADO Resposta correta
Comentário:
A doutrina majoritária compreende que a Lei Orgânica Municipal não é considerada como expressão do Poder Constituinte
Derivado Decorrente, pois ela deve guardar submissão à Constituição Federal e à Constituição Estadual.
Assim, ela não pode ser considerada norma constitucional, porquanto não retira seu fundamento de validade diretamente da
Constituição Federal. Caso contrário, estar-se-ia diante de um Poder Constituinte Derivado duplamente Decorrente.
Diversamente, apesar de ter a nomenclatura de Lei Orgânica, a norma fundamental do Distrito Federal é considerada exercício do
Poder Constituinte Derivado Decorrente, pois ela retira seu fundamento diretamente da Constituição Federal.
Fontes de conhecimento:
Doutrina
18 2 A Constituição Federal veda a repropositura, na mesma sessão legislativa, de matéria constante em proposta de Emenda
Constitucional rejeitada ou prejudicada. Segundo entendimento do STF, entretanto, rejeitado o substitutivo da PEC, nada
impede o prosseguimento da votação em relação ao projeto originário.
! ERRADO
Comentário:
O substitutivo da PEC é o projeto originário acrescido de emendas parlamentares. Nesse sentido, o STF rMS 22.503, julgado em
08.05.1996o entendeu que não viola o princípio da irrepetibilidade a votação, na mesma sessão legislativa, do projeto originário,
caso o substitutivo tenha sido rejeitado.
Importa mencionar que, ainda que o julgado seja antigo, o entendimento adquiriu relevância com a votação da PEC da redução da
maioridade penal. No MS 22.503, em 2015, o STF deixou consignado que “o que não pode ser votado na mesma sessão legislativa
é a emenda rejeitada ou havida por prejudicada, e não o substitutivo que é uma subespécie do projeto originalmente proposto”.
§ 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na
mesma sessão legislativa.
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei,
devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. rRedação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001o
§ 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua
eficácia por decurso de prazo. rIncluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001o
Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão
legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.
Fontes de conhecimento:
Jurisprudência, Legislação
19 2 O Poder Constituinte Difuso é o poder conferido aos órgãos judiciários de, em caráter incidental, analisar a
constitucionalidade de leis ou atos normativos.
! CERTO
Comentário:
O Poder Constituinte Difuso é aquele que altera informalmente a norma constitucional sem alteração de seu texto em função de
mudanças fáticas na percepção do direito vigente à época ou da ocorrência de impactos negativos decorrentes de uma
interpretação. É o que se chama de fenômeno da mutação constitucional.
:
Recentemente, o STF aplicou a teoria em quatro situações bastante relevantes, inclusive alterando jurisprudência anterior:
I1 AP 937 r03.05.2018o` restringiu o foro por prerrogativa de função aos crimes cometidos no exercício da função.
II1 HC 152752/PR r04.04.2018o` “Caso Lula”. Entendeu que o princípio constitucional da inocência presumida teria passado por
uma mutação constitucional para admitir a execução provisória da pena a partir da condenação em 2ª instância.
III1 ADI 3406/RJ r29.11.2017o` “Caso Amianto”. Adotou a teoria da abstrativização do controle difuso, alterando a jurisprudência
anterior, para entender que a atuação do Senado Federal prevista no artigo 52, X, da CF, é meramente declaratória, com
finalidade de publicidade.
IV1 ADI 4764 r04.05.2017o` alterou a jurisprudência anterior para entender inconstitucional a previsão em Constituições Estaduais
da necessidade de autorização prévia da Assembleia Legislativa para a instauração de ação penal contra Governador no STJ.
Fontes de conhecimento:
Doutrina
20 2 Considerando-se que a emenda constitucional, como manifestação do poder constituinte derivado, introduz no
ordenamento jurídico normas de hierarquia constitucional, não é possível a declaração de inconstitucionalidade dessas
normas. Assim, eventuais incompatibilidades entre o texto da emenda e a CF devem ser resolvidas com base no princípio da
máxima efetividade constitucional.
" CERTO
Comentário:
A Emenda Constitucional pode ser objeto de controle de constitucionalidade. Contudo, a EC possui parâmetro mais restrito que das
demais espécies normativas, uma vez que sua característica principal é a de alterar a Constituição. Assim, somente podem servir
como fundamento à declaração de inconstitucionalidade de EC os limites formais, materiais e circunstanciais (art. 60, CFo ao Poder
Constituinte Derivado de Reforma.
Fontes de conhecimento:
Doutrina, Legislação
21 2 É inconstitucional, por violação de cláusula de reserva de iniciativa ao Chefe do Poder Executivo, Emenda Constitucional de
iniciativa parlamentar que disponha sobre servidores públicos do Poder Executivo Federal.
! CERTO
Comentário:
Na ADI1MC 5296, o STF entendeu que não se aplicam às Emendas Constitucionais as cláusulas de reserva de iniciativa,
porquanto não previstas em seus limites formais.
No que tange às Constituições Estaduais, em virtude de serem expressão do Poder Constituinte Derivado e, por natureza,
condicionado aos ditames da CF, as Emendas à Constituição Estadual devem respeitar o modelo de iniciativa previsto para a
legislação ordinária. Veja:
É INCONSTITUCIONAL emenda constitucional que insira na Constituição estadual dispositivo determinando a revisão automática
da remuneração de servidores públicos estaduais. Isso porque tal matéria é prevista no art. 61, § 1º, II, “c”, da CF/88 como sendo
de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo. STF. Plenário. ADI 3848/RJ, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 11/2/2015
rInfo 774o.
Lembre-se, todavia, que normas originárias da Constituição estadual não estão limitadas ao art. 61, § 1º, da CF/88. STF. Plenário.
ADI 1167/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 19/11/2014 rInfo 768o.
OBSERVAÇÃO0 O entendimento tradicional do STF dizia que o Poder Constituinte Derivado Decorrente tinha que observar as
regras constitucionais de iniciativa privativa para as normas originárias da Constituição Estadual. Todavia, em posições mais
recentes, conforme visto no Informativo 768 do STF, o tribunal vem mudando de posição.
Fontes de conhecimento:
:
Jurisprudência
22 2 Muito embora a doutrina majoritária confira caráter ilimitado ao Poder Constituinte Originário, há entendimento doutrinário
que aponta para existência de limites extrajurídicos imanentes, heterônomos e transcendentes.
" ERRADO
Comentário:
Jorge Miranda aponta a existência de três limitações materiais ao Poder Constituinte Originário:
III1 Heterônomos: ligados ao direito internacional de natureza jus cogens (geral), deveres firmados com outros Estados
(internacional especial), e entre os entes federativos rDireito interno).
Fontes de conhecimento:
Doutrina
23 2 Não pode haver proposta de Emenda Constitucional tendente a abolir o direito de voto direto, secreto, universal e
facultativo.
" CERTO
Comentário:
São cláusulas pétreas expressas os direitos e deveres individuais e coletivos, a separação de poderes, a forma federativa de estado
e o direito de voto direto, secreto, universal e periódico. É possível a alteração da CF para prever o direito de voto como facultativo.
Fontes de conhecimento:
Legislação
24 2 Diversamente do que ocorre com o Poder Constituinte Originário, a elaboração de uma Constituição Estadual possui
elementos limitadores, podendo ser citados como exemplos os princípios sensíveis, extensíveis e estabelecidos.
" ERRADO
Comentário:
Além dos limites formais, a CF impõe limites de natureza material ao Poder Constituinte Derivado Decorrente, sendo eles:
I1 Princípios sensíveis É são aqueles previstos no artigo 34, VII, da CF, constituindo-se como fundamentos para a intervenção
federal em caso de sua violação;
II1 Princípios estabelecidos É são as normas aqueles que restringem a capacidade de organização dos Estados, seja através de
limitações expressas ou implícitas, caracterizando as normas de competência e as normas de pré-ordenação.
III1 Princípios extensíveis É normas centrais da CF que organizam a União, devem ser aplicadas por expressa determinação
constitucional ou por força da simetria.
Fontes de conhecimento:
Doutrina, Legislação
25 2 Segundo entendimento do STF, não há qualquer vedação a ocupação de cargos na linha sucessória presidencial por réus
criminais. Entretanto, em caso de impedimento de seus antecessores, ficariam impedidos de exercer o ofício de presidente da
República.
:
" CERTO Resposta correta
! ERRADO
Comentário:
Inicialmente, foi conferida medida cautelar monocraticamente para determinar o afastamento do Presidente do Senado Federal da
função em virtude de recebimento de denúncia em processo criminal, sob o argumento de que a CF determinaria o afastamento
automático do Presidente da República por até 180 dias do cargo com a instauração da ação, o que deveria ser estendido aos seus
eventuais sucessores.
Ocorre, entretanto, que, submetida a decisão ao pleno, o STF confirmou apenas parcialmente entendendo que pode ocupar o
cargo na linha sucessória, mas não poderia exercer a função de Presidente da República caso chamado rADPF 402 MC1REF,
julgada em 07.12.2016 Ñ informativo 850o.
Fontes de conhecimento:
Jurisprudência
26 2 É inconstitucional a previsão em Lei Orgânica Municipal de regulamentação da sucessão aos cargos de prefeito e vice-
prefeito, em caso de dupla vacância, de modo diverso daquele previsto na CF em relação ao Poder Executivo Federal, seja em
função da incompetência para legislar sobre direito eleitoral, seja por violação ao princípio da simetria.
! CERTO
Comentário:
Tanto a sucessão do Prefeito rADI 3549, julgada em 17.09.2007o quanto do Governador rADI 1057 MC, julgada em 20.04.1994o são
expressões da autonomia federativa, devendo cada ente regular em seu âmbito.
INFORMAÇÃO ADICIONAL0 Apesar disso, o STF também já entendeu que não pode o Estado-membro abolir a existência de uma
eleição quando da dupla vacância. No caso, a Constituição de Sergipe determinava que o Presidente da Assembleia restaria
como Governador se a dupla vacância ocorresse nos últimos dois anos, violando a soberania popular rADI 2709, julgada em
01.08.2006o.
Fontes de conhecimento:
Jurisprudência
27 2 Por ter natureza privativa, as competências do Presidente da República são, em regra, delegáveis aos Ministros de Estado,
ao Procurador-Geral da República e ao Advogado Geral da União, somente sendo excluídas da delegação aquelas que digam
respeito ao exercício da chefia de Estado.
" CERTO
Comentário:
Contrariamente ao que dispõe a questão, a regra é que as competências do Presidente da República sejam indelegáveis, somente
sendo possível a delegação quando há expressa previsão constitucional. É importante decorar as competências que são
delegáveis. Veja:
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte,
aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados
nas respectivas delegações.
XII 1 conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;
Fontes de conhecimento:
Legislação
" ERRADO
Comentário:
Apesar de não ser propriamente uma infração penal, o STF entende que é de competência privativa da União legislar sobre a
matéria.
Súmula Vinculante 46` A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e
julgamento são da competência legislativa privativa da União
Com efeito, compete privativamente à União legislar sobre direito penal e processual penal. Veja:
I 1 direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
Fontes de conhecimento:
Jurisprudência
29 2 SITUAÇÃO HIPOTÉTICA0 Presidente da República, ao flagrar sua esposa em ato de traição com um Ministro de Estado,
alveja ambos, os quais vêm a falecer. ASSERTIVA0 Nessa situação, depende de autorização da Câmara dos Deputados, por 2/3
dos votos, para que o Presidente seja julgado perante o Supremo Tribunal Federal.
! CERTO
Comentário:
O Presidente da República possui imunidade relativa à persecução penal. Assim, durante o exercício do mandato, ele não pode ser
responsabilizado por atos estranhos ao exercício da função. No caso, o Presidente não poderia ser processado enquanto estivesse
no mandato, podendo ser recebida a denúncia, entretanto, após o fim da função.
§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de
suas funções.
Observação: Durante o mandato, a prescrição também fica suspensa para evitar impunidade rHC 83154, julgado em 11.09.2003o.
Rememore o seguinte:
CRIME COMUM
:
CRIME DE
RESPONSABILIDADE
Fontes de conhecimento:
Jurisprudência, Legislação
30 2 Seguindo a tradição americana, as constituições brasileiras republicanas adotaram o presidencialismo como sistema de
governo, o qual perdurou no Brasil, salvo breves períodos, até a CF de 1988, inclusive, que alçou expressamente o referido
sistema à categoria de cláusula pétrea.
" CERTO
Comentário:
De fato, o presidencialismo surgiu com a independência dos Estados Unidos, sendo copiado pela grande maioria dos países
americanos. Nesse sistema, há uma concentração de poderes de chefe de Estado (representante máximo do país) e chefe de
Governo (cargo administrativo mais alto a quem incumbe o exercício das funções executivas), caracterizando um Poder Executivo
Monocrático.
Também predominou no Brasil o sistema presidencialista, havendo apenas um período entre setembro de 1961 a janeiro de 1963
em que o país adotou o regime parlamentarista, em função da renúncia de Jânio Quadros e as suspeitas sobre João Goulart.
O erro da questão, todavia, diz respeito a ser previsto o presidencialismo como cláusula pétrea. Apesar de existir doutrina
afirmando se tratar de cláusula pétrea implícita, não há qualquer previsão no artigo 60, §4º, da CF, nesse sentido.
Art. 60.
Fontes de conhecimento:
Legislação
31 2 Segundo entendimento doutrinário, a EC 32/2001 introduziu o chamado decreto autônomo no ordenamento brasileiro,
permitindo ao Presidente da República editar ato unilateral de caráter primário, em determinadas situações, como para dispor
sobre a organização da administração federal, desde que não crie ou extinga órgão, tampouco implique em aumento de
despesa.
" ERRADO
Comentário:
Em regra, o decreto é ato infralegal, que possui o intuito de regulamentar uma lei, não podendo ultrapassar seus limites ou inovar o
direito. Ocorre que a EC 32/2001 trouxe a possibilidade de esse ato normativo alterar regras contidas em lei, razão pela qual a
doutrina majoritária entende se tratar de um decreto autônomo, com natureza de norma primária:
:
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
IV 1 sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de
órgãos públicos;
Veja que o inciso IV expressamente prevê o decreto regulamentar (infralegal), contudo permite, no inciso VI, que o decreto possa
alterar lei que discipline a organização da Administração Federal, bem como “derrogar” lei que criou cargos ou funções públicas.
ATRIBUIÇÃO RESSALVA
Fontes de conhecimento:
Doutrina, Legislação
32 2 As competências do Presidente da República possuem natureza privativa, razão pela qual, em regra, admite-se sejam
delegadas aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República e ao Advogado Geral da União, ressalvadas aquelas que
digam respeito às suas atribuições enquanto Chefe de Estado.
" CERTO
Comentário:
Contrariamente ao que dispõe a questão, a regra é que as competências do Presidente da República sejam indelegáveis,
somente sendo possível a delegação quando há expressa previsão constitucional.
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte,
aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados
nas respectivas delegações.
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de
órgãos públicos;
XII 1 conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;
Fontes de conhecimento:
Legislação
33 2 O Código Civil de 2002 adotou como critério definidor dos bens públicos a titularidade do bem.
" ERRADO
Comentário:
Apesar de divergências doutrinárias a respeito do tema, certo é que o CC previu unicamente a titularidade do bem como critério
definidor dos bens públicos:
CC, Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os
outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.
Assim, o legislador civil levou em consideração o critério da titularidade (ou critério subjetivo) para distinguir os bens públicos e os
bens privados. Os bens de titularidade das pessoas de direito público são públicos; os bens pertencentes às pessoas de direito
privado são considerados privados.
Risco de Pegadinha:
Embora o Código Civil tenha adotado o critério da titularidade (art. 98 do CCo, os bens das pessoas jurídicas de direito privado,
inclusive as concessionárias e permissionárias, que estiverem vinculados à prestação do serviço público sofrerão a incidência de
algumas limitações inerentes aos bens públicos (ex.: impenhorabilidade), tendo em vista o princípio da continuidade do serviço
público, com derrogação parcial do regime de direito privado, o que permite qualificá-los como bens materialmente públicos ou
“quase públicos”.
Fontes de conhecimento:
Legislação
! ERRADO
Comentário:
Como as terras devolutas são bens sem nenhuma destinação, vez que estão desafetadas, são consideradas bens dominicais, em
regra.
Desta feita, as terras devolutas são em tese bens dominicais. As terras devolutas pertencem, em regra, aos Estados-membros, com
exceção daquelas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de
comunicação e à preservação ambiental, que são de propriedade da União (art. 20, II, da CF/88o.
II 2 as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de
comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;
:
Bens públicos dominicais são os bens públicos desafetados, ou seja, que não são utilizados pela coletividade ou para prestação de
serviços administrativos e públicos. Assim, são os de domínio privado do Estado, não afetados a finalidade pública e passíveis de
alienação ou de conversão em bens de uso comum ou especial, mediante observância de procedimento previsto em lei.
Importante:
Em face do caráter de disponibilidade de que se revestem as terras devolutas, vale ressaltar que o legislador constituinte de 1988
inovou ao trazer uma exceção a essa regra. Ao dispor no art. 225, § 5º da Constituição Federal que “são indisponíveis as terras
devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais”, o
legislador, ao conferir a esses bens o caráter de indisponibilidade, colocou-os sob o mesmo regime jurídico dos bens de uso
comum do povo e de uso especial.
Fontes de conhecimento:
Legislação
35 2 São bens de uso especial aqueles destinados, por lei, a entidades integrantes da Administração indireta.
! CERTO
Comentário:
Na realidade, bens de uso especial são aqueles destinados a uma finalidade específica.
I 2 os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
II 2 os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal,
estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
III 2 os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real,
de cada uma dessas entidades.
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito
público a que se tenha dado estrutura de direito privado.
Lembre-se de que nem sempre os bens de entidades da Administração Indireta serão públicos de uso especial. Em algumas
situações, há bens estatais privados, ainda que inseridos em um regime diferenciado (domínio público impróprio).
São os bens públicos DESAFETADOS, ou Não obstante a destinação pública dos São os bens especialmente afetados aos
seja, que não são utilizados pela coletividade bens de uso comum, a legislação serviços administrativos e aos serviços
ou para prestação de serviços poderá impor RESTRIÇÕES e públicos.
administrativos e públicos. CONDICIONANTES à sua utilização
Na tradicional classificação dos bens
públicos, as terras indígenas são
consideradas bens de uso especial.
:
para melhor satisfação do interesse
público, bem como o caráter
GRATUITO ou ONEROSO do uso.
Fontes de conhecimento:
Legislação
36 2 De acordo com o CC/2002, caso um particular vença um certame de uma PPP administrativa, cuja concessão seja de uma
penitenciária, o imóvel por ele construído, e utilizado para o serviço de segurança pública, será considerado bem privado.
" ERRADO
Comentário:
O CC/2002 adotou como critério definidor dos bens públicos a titularidade do bem. In casu, como a concessionária é uma pessoa
jurídica de direito privado, seu bem será privado.
I 2 os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
II 2 os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal,
estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
III 2 os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real,
de cada uma dessas entidades.
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito
público a que se tenha dado estrutura de direito privado.
As parcerias público-privadas rPPPo são modalidades específicas de contratos de concessão de serviços público, regulamentadas
pela Lei n. 11.079/2004.
Lembre-se de que as Parcerias Público-Privadas têm como objetivo atrair o setor privado, nacional ou estrangeiro, para
investimentos em projetos de infraestrutura de grande vulto, necessários ao desenvolvimento do país. Incapacidade do próprio
setor público.
Sobre a PPP`
Fontes de conhecimento:
Legislação
37 2 A imprescritibilidade é característica dos bens públicos de uso comum e de uso especial. Contudo, são usucapíveis os
bens pertencentes ao patrimônio disponível das entidades de direito público.
" CERTO
Comentário:
De acordo com o art. 183, §3º da CF, os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
Art. 183. [...] § 3º. Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
Desde a vigência do Código Civil, os bens públicos não podem ser adquiridos por usucapião:
No que concerne à discussão em torno da posse do imóvel propriamente dito, cabe lembrar que, entre as características que
envolvem os bens submetidos ao regime jurídico de direito público, podem-se referir sua inalienabilidade e sua imprescritibilidade,
regras preservadas nos arts. 100 a 102 do Código Civil e na Súmula abaixo:
Súmula n. 340 do STF0 Desde a vigência do Código Civil, os bens dominicais, como os demais bens públicos, não podem ser
adquiridos por usucapião.
Além disso, os atos de mera permissão ou tolerância, como esclarece Tito Fulgêncio, "em si seriam suscetíveis de constituir uma
apreensão de posse, mas não engendram nenhum direito de posse, não produzem seus naturais efeitos, porque não se fundam em
obrigação preexistente, [...]"
CC, Artigo 1.208. Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância assim como não autorizam a sua aquisição os
atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou clandestinidade.
Fontes de conhecimento:
Jurisprudência, Legislação
38 2 As terras devolutas indispensáveis à preservação ambiental são classificadas como bem de uso comum do povo.
! CERTO
Comentário:
Essa espécie de terras devolutas, por serem vinculadas à preservação ambiental, são aplicadas diretamente em uma atividade
estatal, motivo pelo qual são considerados bens de uso especial.
:
Assim, em regra, as terras devolutas são bens dominicais, mas como tal bem tem como finalidade a preservação do meio ambiente,
houve afetação, pois se destinou a um determinado interesse público.
O art. 225, que trata do meio ambiente, determina em seu § 5º que as terras devolutas necessárias à proteção dos ecossistemas
naturais (assim como as arrecadadas pelos Estados por ações discriminatórias) são indisponíveis.
CF, Art. 225. [...] § 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias,
necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
O próprio constituinte afirmou serem elas indisponíveis. Essas terras não são bens de uso comum do povo, pois sua destinação
impede o uso livre por todos.
Fontes de conhecimento:
Legislação
39 2 A afetação e a desafetação dizem respeito ao regime de finalidade dos bens públicos, no sentido da destinação que se lhes
possa dar.
" ERRADO
Comentário:
A afetação é a vinculação de um bem a uma finalidade pública, enquanto a desafetação opera em sentido contrário, excluindo a
vinculação do bem a uma finalidade pública.
AFETAÇÃO DESAFETAÇÃO
40 2 Os bens imóveis pertencentes à Administração Pública são inalienáveis quando de uso comum do povo e de uso especial,
enquanto mantida a afetação ao serviço público.
" ERRADO
Comentário:
A inalienabilidade é a principal característica do bem público, que restringe, de forma efetiva, a possibilidade de sua alienação
(venda).
:
CC, Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua
qualificação, na forma que a lei determinar.
CC, Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
Portanto, a característica da inalienabilidade dos bens públicos somente alcança os bens afetados a uma função pública. Logo, os
bens dominicais, por serem desafetados, são passíveis de alienação.
Bens dominicais são os de domínio privado do Estado, não afetados a finalidade pública e passíveis de alienação ou de conversão
em bens de uso comum ou especial, mediante observância de procedimento previsto em lei.
Fontes de conhecimento:
Legislação
41 2 O imóvel da Caixa Econômica Federal, ainda que vinculado ao Sistema Financeiro de Habitação, não deve ser tratado como
bem público, pois aquela se trata de uma pessoa jurídica de direito privado.
" CERTO
Comentário:
Por ser vinculado ao Sistema Financeiro de Habitação rSFHo e à prestação de serviço público, o imóvel deve ser tratado como bem
público insuscetível de usucapião.
Ao atuar como agente financeiro dos programas oficiais de habitação e órgão de execução da política habitacional, a Caixa, embora
possua personalidade jurídica de direito privado, explora serviço público regulamentado por normas especiais previstas na Lei n.
4.380/64.
As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado. Logo seus bens, como regra, não são públicos (art. 98, CCo.
CC, Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os
outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.
Contudo, a questão não trata da regra, mas sim da exceção, em que se aplica o regime de bem público a bens de empresa pública
afetados a um serviço público.
O imóvel da Caixa Econômica Federal vinculado ao Sistema Financeiro de Habitação, como está afetado à prestação de um
serviço público, deve ser tratado como bem público, sendo, pois, imprescritível (insuscetível de usucapião).
rSTJ. 3ª Turma. REsp 1.448.0261PE, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 17/11/2016, Info 594o.
Se fôssemos levar em consideração a redação literal do art. 98 do CC, este imóvel não poderia ser considerado como bem público
considerando que a Caixa Econômica é uma empresa pública federal (pessoa jurídica de direito privado).
No entanto, a doutrina defende que também deve ser considerado bem público aquele pertencente à pessoa jurídica de direito
privado que seja prestadora de serviço público, quando este bem estiver vinculado à prestação dessa atividade. Nesse sentido:
CUNHA JÚNIOR, Dirley. Curso de Direito Administrativo. 14ª ed. Salvador: JusPodivm, 2015, p. 391.
Esta orientação é acolhida pela jurisprudência, conforme aconteceu quando o STF reconheceu que os bens dos Correios (empresa
pública federal) são impenhoráveis:
Os bens, as rendas e os serviços da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos são impenhoráveis, e a execução deve observar
o regime de precatórios. STF. 1ª Turma. RE 393032 AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 27/10/2009.
Especificamente quanto à Caixa Econômica Federal, o Decreto-Lei 759⁄69, que autorizou sua instituição, estabelece como uma de
suas finalidades a de:
:
Operar no setor habitacional, como sociedade de crédito imobiliário e principal agente do Banco Nacional de Habitação, com o
objetivo de facilitar e promover a aquisição de sua casa própria, especialmente pelas classes de menor renda da população. (art.
2º, alínea “c”).
Atuar como agente financeiro dos programas oficiais de habitação e saneamento e como principal órgão de execução da política
habitacional e de saneamento do Governo federal, e operar como sociedade de crédito imobiliário para promover o acesso à
moradia, especialmente para a população de menor renda. (art. 5º, XII, do Anexo aprovado pela Lei 7.973⁄2013o.
Daí porque a Caixa Econômica Federal é referida na Lei n. 4.380/64 Ñ que trata dos contratos imobiliários de interesse social – como
um dos agentes intermediadores da intervenção do Governo Federal no setor habitacional (art. 2º, IIIo, integrando o Sistema
Financeiro de Habitação (art. 8º, IIIo.
O Sistema Financeiro de Habitação, por sua vez, compõe a política nacional de habitação e planejamento territorial do governo
federal e visa “a facilitar e promover a construção e a aquisição da casa própria ou moradia, especialmente pelas classes de menor
renda da população” (arts. 1º e 8º, caput), de modo a concretizar o direito fundamental à moradia.
A Caixa Econômica Federal integra o Sistema Financeiro de Habitação, que, por sua vez, compõe a política nacional de habitação e
planejamento territorial do governo federal e visa a facilitar e promover a construção e a aquisição da casa própria ou moradia,
especialmente pelas classes de menor renda da população, de modo a concretizar o direito fundamental à moradia.
Importante:
Assim, apesar de ser uma empresa pública, com personalidade jurídica de direito privado, a Caixa Econômica Federal, ao atuar
como agente financeiro dos programas oficiais de habitação e órgão de execução da política habitacional, presta serviço público,
de relevante função social, regulamentado por normas especiais previstas na Lei nº 4.380/64. Logo, o imóvel vinculado ao
Sistema Financeiro de Habitação, porque afetado à prestação de serviço público, deve ser tratado como bem público, sendo,
pois, imprescritível (insuscetível de usucapião).
Fontes de conhecimento:
Jurisprudência
42 2 A EC n. 46/2005 extinguiu a discussão jurídica acerca da titularidade das ilhas costeiras e fluviais que contêm sede de
Municípios, passando-se a atribuí-la expressamente aos municípios respectivos.
! CERTO
Comentário:
A EC nº 46/2005 (art. 20, IV da CFo atribuiu a titularidade das ilhas costeiras e OCEÂNICAS aos municípios sede dessas ilhas. Nada
mencionou acerca de ilhas fluviais.
IV2 as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras,
excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade
ambiental federal, e as referidas no art. 26, II.
Fontes de conhecimento:
Legislação
43 2 Como instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, ficam sob a administração do CONAMA, o Cadastro Técnico
Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental e o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente
:
Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais.
! CERTO
Comentário:
A assertiva está incorreta. De fato, os cadastros mencionados são instrumentos da PNMA. Todavia, são administrados pelo IBAMA,
e não pelo CONAMA. Assim, conforme o art. 7º da Lei nº 6938/81. Fica instituído, sob a administração do Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis 1 IBAMA` os seguintes cadastros:
Fontes de conhecimento:
Legislação
44 2 O SISNAMA não se constitui apenas de órgãos e entidades da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, como também
das fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental.
! ERRADO
Comentário:
Art. 6º. Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as
fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema
Nacional do Meio Ambiente 1 SISNAMA, assim estruturado: (...)
MPE o SE, CESPE o 20100 O SISNAMA congrega os órgãos e as instituições ambientais da União, dos estados e dos municípios; o
DF não compõe esse sistema.
Errado.
:
CPRM, CESPE o 20130 O SISNAMA é constituído pelos órgãos e entidades da União, dos estados, do Distrito Federal (DF), dos
territórios e dos municípios, bem como pelas fundações instituídas pelo poder público, responsáveis pela proteção e melhoria da
qualidade ambiental.
Certo.
Fontes de conhecimento:
Legislação
45 2 Conforme a teoria positivista do direito, apesar de o poder constituinte originário ser ilimitado do ponto de vista do direito
positivo anterior, esse poder é vinculado aos valores do movimento revolucionário que o ensejou.
" CERTO
Comentário:
O conceito aplicado na questão é o da teoria jusnaturalista do Poder Constituinte, adotada, entre outros, por Jorge Miranda, a
qual prega que, apesar de não ter limitações no direito positivo anterior, haveria limitações transcendentes, imanentes e
heterônomas.
A teoria positivista, majoritária no Brasil, entende que o Poder Constituinte é ilimitado, porquanto cria uma nova ordem jurídica,
sendo irrelevante seu conteúdo. Assim, o poder posto ignora as limitações do direito natural, podendo disciplinar qualquer matéria,
de qualquer modo.
Esse entendimento, inclusive, é refletido no repúdio no direito brasileiro (doutrina e STFo à tese da inconstitucionalidade de normas
constitucionais originárias. Sendo a CF o vértice do ordenamento jurídico e fundamento de validade de todas as demais normas,
não há o que se falar em hierarquia do direito posto pelo Constituinte Originário.
Fontes de conhecimento:
Jurisprudência
46 2 A emenda à Constituição será promulgada pela Mesa do Congresso Nacional, com o respectivo número de ordem.
" CERTO
Comentário:
A emenda constitucional tem sua fase complementar praticada integralmente pelo Poder Legislativo, uma vez que a promulgação
não tem qualquer participação do Presidente da República.
O cuidado que se tem que ter é que o artigo 60, §3º, da CF, afirma que a EC será promulgada pelas Mesas da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal, não se confundindo com a Mesa do Congresso Nacional, órgão diverso daqueles.
Art. 60.
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo
número de ordem.
Fontes de conhecimento:
Legislação
:
47 2 O povo detém a titularidade do poder constituinte, assim não pode ser considerado como seu exercício a elaboração de
constituições outorgadas, sem qualquer participação popular.
! CERTO
Comentário:
De fato, o titular do poder constituinte é o povo, contudo se considera como advindo do seu exercício todas as novas cartas
constitucionais, independentemente de sua origem, se popular ou autocrático.
Em razão disso, a doutrina classifica o Poder Constituinte Originário em outorgado (imposto) ou promulgado (democrático).
INFORMAÇÃO ADICIONAL
b) Pós-fundacional: edita uma nova constituição em Estado já existente (todas as outras no Brasil)
Fontes de conhecimento:
Doutrina
48 2 Em razão da natureza das discussões levadas a efeito perante o Conselho da República, tendo a atribuição de se
pronunciar, por exemplo, sobre a decretação de Estado de Sítio, não é admitida a participação de brasileiros naturalizados em
sua composição.
! CERTO
Comentário:
CUIDADO! Apesar de existirem 06 vagas reservadas para brasileiros natos no Conselho da República, é possível a participação de
brasileiros naturalizados nas funções de líderes da maioria e minoria do Senado e da Câmara, bem como de Ministro da Justiça.
Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam:
I 1 o Vice-Presidente da República;
VI 1 o Ministro da Justiça;
VII 1 seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da
República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada
a recondução.
:
Art. 12
V 2 da carreira diplomática;
Vice-Presidente Vice-Presidente
Ministro do Planejamento
Fontes de conhecimento:
Legislação
49 2 Ao Conselho da Defesa Nacional compete, dentre outras atribuições, opinar sobre o efetivo uso das áreas indispensáveis à
segurança do território nacional.
" ERRADO
Comentário:
A questão atende ao disposto na Constituição Federal. Veja:
Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a
soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos:
(...)
A diferença maior entre o Conselho da República e o de Defesa Nacional é que esse último tem uma atuação maior na proteção da
soberania brasileira.
Fontes de conhecimento:
Legislação
50 2 Viola o princípio da separação dos Poderes norma de Lei Orgânica Municipal que atribui competência concorrente entre o
Prefeito e a Câmara Municipal de dar nome a logradouros públicos, por se tratar de atribuição exclusiva do chefe do Poder
Executivo.
" CERTO
Comentário:
A questão trata de decisão do STF a respeito da LOM1Sorocaba, na qual foi prevista a possibilidade de a Câmara Municipal legislar
sobre denominações de “próprios, vias e logradouros públicos”, sendo alegada a invasão de competência do Prefeito, uma vez que
se inseria como ato de gestão da Administração Pública.
O STF entendeu estar diante de uma coabitação normativa, devendo ser entendido que o dispositivo não afasta a competência
do Prefeito de dispor sobre o assunto mediante decreto, ou seja, poderia existir tanto lei quanto decreto tratando da matéria.
No caso da questão, portanto, não há qualquer vulneração ao princípio da Separação de Poderes, desde que se reconheça como
competência concorrente:
(...o 11. Fixada a seguinte tese de Repercussão Geral: "É comum aos poderes Executivo (decreto) e Legislativo (lei formal) a
competência destinada a denominação de próprios, vias e logradouros públicos e suas alterações, cada qual no âmbito de
suas atribuições".
rRE 1151237 (tel:1151237o, Relator(a): ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em 03/10/2019, PROCESSO ELETRÔNICO
REPERCUSSÃO GERAL 1 MÉRITO DJe-248 DIVULG 1111112019 PUBLIC 1211112019o
Fontes de conhecimento:
Jurisprudência
:
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