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UMA ABORDAGEM GEOMÉTRICA, ALGÉBRICA E VETORIAL DOS

NÚMEROS COMPLEXOS E APLICAÇÕES

LUIZ MARCOS CAVALCANTI PEREIRA


Colégio Pedro II /RJ Projeto Fundão/UFRJ Faetec /RJ
[email protected]

DENILSON NOGUEIRA DA SILVA


Universidade Gama Filho – UGF/RJ
[email protected]

Apresentaremos o conjunto dos números complexos C e o conjunto R2 como


conjuntos isomorfos, identificando cada elemento do conjunto C como um ponto
do plano. Trabalhando com complexos unitários representando-os numa
circunferência de raio 1(um). As operações com complexos serão apresentadas
numa abordagem puramente geométrica, a partir das transformações no plano,
bem como, composição dessas transformações e propriedades das operações.
Definiremos a multiplicação de complexos unitários a partir da transformação
rotação.
As operações com números complexos quaisquer são definidas a partir das
operações com complexos unitários. Mostraremos os números complexos como
uma extensão dos números reais. Finalmente, daremos um tratamento vetorial,
destacando o produto interno, o cosseno do ângulo entre dois complexos, o
produto cruzado, as coordenadas conjugadas e as aplicações.

TEXTO
Faremos uma introdução histórica do números complexos, destacando os
obstáculos epistemológicos, a origem, resolução de problemas e as soluções dadas
na época para as equações binômias.
Anais do VIII ENEM – Minicurso 2
GT 3 – Educação Matemática no Ensino Médio

Identificando um número complexo como um ponto no R2, mostraremos os


seus elementos : afixos, argumento e módulo, definindo cada um deles.
Definindo um número complexos unitário e representando-o como aquele com o
afixo numa circunferência de raio igual a um, enfatizaremos que existem
complexos no interior ou no exterior dessa circunferência. Assim, que todo
número complexo tem o seu afixo no interior, no exterior ou sobre uma
circunferência de raio um.
Mostraremos que a adição de dois números pode ser interpretada como a
composição de duas translações: uma na direção horizontal e outra na vertical.
Observaremos que a adição de dois complexos unitários não será um outro
unitário, através da regra do paralelogramo. Apresentaremos as propriedades
da adição, o número complexo simétrico e a reflexão em torno da origem como
uma transformação do plano para a obtenção do complexo simétrico.
Definiremos a subtração como sendo a soma com esse simétrico.
A partir das transformações alongamento, contração definiremos a
multiplicação por um número real. Determinaremos um complexo unitário na
direção de um outro qualquer e representaremos o complexo unitário com
coordenadas cartesianas trigonométricas no ciclo trigonométrico. Definiremos a
multiplicação de dois complexos unitários a partir cosseno e do seno da soma de
seus argumentos. Observaremos que essa multiplicação está bem definida e
corresponde a uma composição de duas rotações no plano. A partir daí,
mostraremos que o produto de dois números complexos unitários é um complexo
unitário e, em seguida, escreveremos a forma trigonométrica. Isso possibilita a
definição multiplicação de números complexos na forma cartesiana a partir do
cosseno e do seno da adição de arcos. Provaremos que tal situação valerá
também para números complexos quaisquer.
Apresentaremos o elemento neutro e o elemento inverso da multiplicação,
definindo o conjugado, observando que a conjugação de complexos corresponde a
uma transformação reflexão em torno do eixo x. Escrevermos uma expressão
para a representação do complexo inverso e sua determinação. A partir daí,
definiremos a divisão de números complexos.
Em seguida, apresentaremos o conjunto dos números complexos como uma
extensão do conjunto dos números reais, definindo o eixo real e o eixo imaginário,
bem as unidades em cada um desses eixos: a unidade real e a unidade imaginária.
Anais do VIII ENEM – Minicurso 3
GT 3 – Educação Matemática no Ensino Médio

Mostraremos as potências da unidade imaginária , operações e a forma algébrica


de um número complexo, visualizando o plano de Argand-Gauss. Definiremos a
parte real e a parte imaginária de um número complexo, bem como a sua forma
trigonométrica e a notação c i s.
Faremos a adição, subtração, multiplicação , divisão , potenciação e radiciação
utilizando essa nova forma de representação.
Apresentaremos, finalmente, uma interpretação vetorial dos números
complexos, definindo-o como um vetor do plano cuja a origem é a origem do
sistema cartesiano e a extremidade é o afixo do número complexo. Definiremos
a igualdade a partir da equipolência de vetores. Mostraremos a desigualdade
triangular, a distância entre dois pontos do plano como a distância entre os afixos
dos números complexos. Definiremos o produto interno de dois complexos
através da parte real do produto do conjugado do primeiro número pelo segundo,
bem como o produto cruzado como sendo a parte imaginária desse mesmo
produto. Determinaremos o cosseno do ângulo entre dois números complexos.
Definiremos as coordenadas conjugadas complexas de um número complexo e
expressaremos equações com essas coordenadas. Escreveremos as equações da
circunferência e reta em coordenadas conjugadas e apresentaremos exercícios
resolvidos e propostos e algumas aplicações imediatas e não imediata dos
números complexos.

BIBLIOGRAFIA

1- EQUAÇÕES ALGÉBRICAS- CARNEIRO, PAULO – USU – RJ


2- COMPLEX VARIABLES – WITH A INTRODUCTION TO
COFORMAL MAPPING AND ITS APLICATIONS – SPIEGEL,
MURRAY – SCHAUM’S OUTLINES
3- ELEMENTOS DE ÁLGEBRA ABSTRATA – DEAN, RICHARD A. –
LIVRO TÉCNICO E CIENTÍFICO
4- ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA – KAUFMAN,
ESTELA E CARVALHO, NOELIR – SINTRA GRÁFICA E EDITORA –
RJ.

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