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Resumo: O termo concreto ficou estabelecido para designar uma massa sólida que provem da combinação
de um aglomerante que nesse caso é o cimento, de agregados tais como a areia, água e pedras. As
inovações na tecnologia dos concretos proporcionaram maior utilização dos concretos especiais, como os
concretos leves. O concreto com agregados leves, ou concreto leve estrutural, consagrou-se como um
material de construção em todo o mundo, com aplicação em diversas áreas da construção civil. O concreto
celular é considerado um concreto leve, tem aplicação em várias áreas da construção civil, por se tratar de
um concreto com a resistência e densidade inferior do concreto tradicional, pode ser aplicado em áreas
onde não exige solicitações de compressões tão altas, reduzindo assim o peso próprio da estrutura final.
Com o surgimento de novas normas que visam a sustentabilidade no uso de materiais que estão sendo
escassos, e com as exigências mínimas para um conforto final do usuário, o concreto celular tem um
potencial enorme de superar os métodos tradicionais de construção de uma edificação.
Introdução
“Obtido por processo industrial, com a mistura de cimento, cal, areia e outros
materiais silicosos, aos quais adiciona-se alumínio em pó. A autoclavagem é a etapa mais
importante do processo de fabricação. O procedimento consiste na cura a vapor, sob
pressão de 10 atmosferas e temperatura de 180º C, em forno especial, para acelerar a
hidratação do concreto e propiciar uma segunda reação química, que dá ao CCA sua
força, rigidez e estabilidade dimensional.” (Melo, 2019).
No caso do CCA utiliza-se como agente para obtenção de bolhas de oxigênio na
massa o Alumínio (Al), o qual é colocado minutos finais na massa, aumentando a
viscosidade do material pelo desprendimento do H2 da molécula de agua (GUGLIELMI,
2007).
Cuidados devem ser tomados com a escolha ideal para a utilização do concreto
celular.
“Goual et al. (2006 apud MELO, 2009) examinaram o comportamento térmico do
concreto celular com argila expandida e pó de alumínio. Este último reage com o
conteúdo do alcalino do cimento, no momento de sua hidratação, gerando bolas de gás
29, 30 e 31 de maio de 2017
Centro Universitário de Mineiros – Unifimes
Conclusão
Nota-se que o concreto celular tem enormes funções que podem ser exploradas
na construção civil, com a correta composição e o uso de aditivos específicos, pode
chegar-se a um material que substituiria os atuais utilizados, como é o caso do bloco de
vedação feito de concreto celular, que possui características melhores do que o bloco
cerâmico de vedação.
A viabilidade é um fator que deve ser considerado na fase de projeto da
edificação, mesmo sendo um concreto com muitos anos de existência, sua aceitação no
mercado sofre com a pouca informação do produto final e a com o tradicionalismo de
não modificar processos construtivos que estão dando certo. A economia relacionada ao
uso dos blocos CCA não se refere ao custo unitário do material, mas nas interfaces do
processo construtivo, como por exemplo, economia no revestimento interno e externo
nas estruturas de concreto por meio das armações em função da leveza, entre outros. Os
ganhos também são na produtividade e na diminuição de resíduos.
Com a criação de normas que visam trazer o uso sustentável de materiais que
estão sendo escassos, e com o mínimo exigível que se espera para um conforto final do
usuário, o concreto celular tem um potencial enorme para superar métodos utilizados
atualmente, que em muitas das vezes tornaram-se obsoletos frente as inúmeras
inovações tecnológicas que o setor da construção civil contempla.
29, 30 e 31 de maio de 2017
Centro Universitário de Mineiros – Unifimes
REFERÊNCIAS
FERREIRA, Oswaldo Aguiar Rocha. Concretos Celulares Espumosos. São Paulo. Departamento de
Engenharia de Construção Civil da EPUSP, 1987. 20 p. BT – PCC 10/87.
MELO, Guilherme Fábio de. Concreto celular polimérico: influêcia na adição de resíduo de poliéster
insaturado termofixo/ Guilherme Fábio de Melo. – Nata, 2009.
NICOLA, Andrei. BLOCOS DE CONCRETO. 2010. 16 f. TRABALHO (Graduação) - Curso de Curso de Engenharia
Florestal, Universidade Federal do Tocantins, Gurupi, 2010.
PEDROSO, Fábio Luís. Concreto: as origens e a evolução do material construtivo mais usado pelo homem.
Revista Concreto & Construções, São Paulo – Sp, v. 1, n. 53, p.19-19,1/2009.
ROSSIGNOLO, João Adriano Concreto leve estrutural: produção, propriedades, microestrutura e aplicações
/ João Adriano Rossignolo. - São Paulo: Pini, 2009.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Blocos Celulares Autoclavado. Disponível em:
<http://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/alvenaria-estrutural/blocos_autoclavados.php>.
Acesso em 09 de maio de 2016.
Dos autores