14 Avaliaã Ã o Cardiorrespiratã Ria
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▪ HISTÓRIA PREGRESSA;
▪ Antecedentes, outras doenças/cirurgias, medicamentos, doenças hereditárias
▪ PRINCIPAL QUEIXA;
▪ IMPORTANTE: a queixa deve ser escrita exatamente igual a fala do paciente
▪ EXAMES COMPLEMENTARES;
▪ HÁBITOS E VÍCIOS;
▪ OBJETIVOS A CURTO E LONGO PRAZO (do paciente e do profissional).
▪ A aferição dos SINAIS VITAIS deve ser sempre realizada antes mesmo de qualquer
abordagem, uma vez que pode inclusive contraindicar a realização de algum teste ou
até mesmo expor o paciente a um risco desnecessário.
SINAIS SINTOMAS
Tudo que podemos verificar no é a queixa do próprio paciente,
paciente por meio da avaliação. apenas ele pode perceber, é
São manifestações visíveis, sentidas ou subjetivo e depende da
ouvidas durante nossa abordagem interpretação do paciente.
avaliativa.
▪ SINAIS VITAIS:
✓ Frequência Cardíaca (FC)
✓ Frequência Respiratória (FR)
✓ Pressão Arterial (PA)
✓ Saturação periférica de oxigênio (SpO2)
✓ Temperatura
✓ Cor da pele
✓ Pupilas
✓ Nível de consciência
✓ Ausculta pulmonar
✓ Ausculta cardíaca
• ESFIGMOMANÔMETRO, composto por:
• manguito/braçadeira
• Manômetro
• balonete insuflador, conhecido como pera
• válvula de deflação
• estetoscópio
▪ A forma de aferir a PA deve ser rigorosamente seguida conforme as Recomendações da Sociedade
Brasileira de Cardiologia.
▪ Preparo do paciente :
▪ Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som, e, após aumentar ligeiramente a velocidade
de deflação.
▪ Determinar a pressão arterial diastólica (PAD) no desaparecimento dos sons.
▪ Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu
desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa.
▪ Realizar pelo menos duas medições, com intervalo em torno de um minuto.
▪ Aferir a pressão em ambos os braços na primeira consulta e utilizar o valor do braço
onde foi obtida a maior pressão como referência.
▪ Informar o valor de PA obtido para o paciente.
▪ Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço em que a PA foi medida.
▪ A classificação dos valores obtidos também deve ser baseada nas recomendações da Sociedade
Brasileira de Cardiologia:
s
s
s
s
▪ Avaliação da FC pode ser realizada por meio de:
▪ ausculta cardíaca,
▪ observar monitor cardíaco,
▪ checado na artéria,
Normalidade: normocardia
Acima: taquicardia
▪ Adulto: 60-80bpm Abaixo: bradicardia
▪ Criança: 80-100bpm
Frequência Cardíaca Máxima (FCM)
FCM = 220 – idade
Fórmula de Tanaka
FCM = 208 – 0,7 x idade
▪ número de respirações realizadas em um minuto,
▪ avaliada por meio da observação do movimento de tórax ou
abdômen,
Normal: Normopneia/eupneia
▪ Adulto: 12-20ipm Acima: Taquipneia
▪ Criança: 20-25ipm Abaixo: Bradipneia
Sem: Apneia
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▪ O oxímetro oferece uma medida não invasiva e indireta apenas do oxigênio, que
é transportado pelo sangue.
▪ Hemoptise é uma tosse com sangue proveniente das vias aéreas, podendo a
eliminação ser exclusivamente de sangue ou de sangue associado a secreção.
▪ Classificação quanto ao aspecto físico da
secreção:
Pele negra*
▪ Classificação da cianose:
Classificação:
1. Tiragem de fúrcula
2. Tiragem intercostal
3. Tiragem supraclavicular
4. Tiragem diafragmática
▪ Batimento da asa de nariz também é um sinal de aumento de trabalho
respiratório;
Capacidade de reconhecer a si mesmo e aos estímulos do ambiente.
▪ Cariniforme/pectus carinatum:
▪ mais frequente em homens e a predominância é em pacientes com
paralisia cerebral;
▪ Tórax infundibiliforme/pectus
excavatum/tórax de sapateiro:
▪ Padrão respiratório
▪ Toracoabdominal:
Respiração normal deve haver
sincronia entre o movimento da caixa
torácica e abdômen, onde, na inspiração o
tórax e abdômen se expandem juntos e na
expiração há o recuo desses dois
compartimentos.
▪ Contudo, há alterações quanto a expansão:
• Pelos **
• Para facilitar a ausculta é possível solicitar ao paciente que respire com a boca
aberta, orientando que respire mais profundo que normalmente.
▪ A ausculta é sempre SISTEMÁTICA, comparando os dois pulmões em relação
À MESMA REGIÃO.
▪ Sons pulmonares normais:
▪ sons audíveis, suaves e de intensidade baixa, predominantemente
inspiratórios e com componente expiratório mínimo.
▪ Edema
▪ Varizes
▪ Alteração da coloração da pele
▪ Baqueteamento digital
▪ Temperatura da pele
Perfusão periférica: TEC
▪ 2-3 segundos
▪ Identificar edema;
BANCROFT
HOMANS
▪ A espirometria é um teste que se propõe a avaliar a função pulmonar de
forma não invasiva a partir da mensuração dos volumes inspiratórios e
expiratórios.
▪ Mensura o quanto a patologia impacta na função pulmonar e, portanto, é com
base nos resultados espirométricos que se estabelece o diagnóstico.
▪ As variáveis analisadas do exame são:
I. Capacidade vital forçada (CVF).
II. Volume expiratório (VEF1).
III. Relação VEF1/ CVF.
Contudo, pode haver associação de distúrbios, ou seja, distúrbio obstrutivo + distúrbio restritivo.
Dessa forma, o distúrbio passa a ser denominado como distúrbio misto.
COMO A MANOBRA NO EXAME DE ESPIROMETRIA DEVE SER REALIZADA
▪ O indivíduo não deve tossir, o que pode acarretar valores falsamente elevados.
▪ O esforço expiratório forçado deve ser iniciado a partir de uma posição inspiratória mantido em posição
neutra pois a hiperextensão eleva e a flexão reduz o PFE por mudanças na complacência traqueal.
▪ Instrução apropriada e estímulo do paciente são importantes para o sucesso do teste. Clipes nasais não
são necessários para a medida do PFE.
▪ Pelo menos três medidas devem ser realizadas em cada sessão. O maior valor das três leituras deve ser
anotado.
▪ Deve-se observar se ocorre tendência ao declínio nas manobras sucessivas, o que indica
broncoconstrição. Os resultados do PFE podem ser relatados em L/s como nos espirômetros habituais ou
L/min como nos medidores portáteis de PFE.
Os valores previstos sugeridos para uso no Brasil são baseados em Leiner (1963)
▪ Graus de Obstrução Mensurados pelo Peak Flow:
Fonte: Presto, 2003
▪ PImáx e PEmáx
▪ avalia a força dos músculos inspiratórios e expiratórios;
PRESSÃO INSPIRATÓRIA MÁXIMA (PIMÁX)
+ mL que se soma ao VM
▪ TC6;
▪ avaliação da capacidade funcional;
▪ são fortemente recomendados na população com doenças cardiopulmonares;
▪ O paciente deve caminhar a maior distância que lhe for possível, durante seis
minutos, em um corredor plano, sendo a velocidade da caminhada definida pelo
próprio paciente.
• Antes do início do teste deve ser avaliado os sinais: FC, PA, SpO₂,
escala de Borg modificada;
• No 2º e no 4º minuto do teste a avaliação a ser feita envolve: FC, SpO₂,
Borg;
• No 6° minuto, e, portanto, término do teste é realizado então a
avaliação de todos os sinais novamente: FC, PA, SpO₂, Borg.
A avaliação dos SSVV durante o teste, o paciente deve manter o seu ritmo de
caminhada e o avaliador é que deve se adequar a velocidade de marcha do
paciente que está sendo avaliado.
Durante o teste, existem frases padronizadas que devem ser ditas ao paciente. A
cada minuto, o avaliador informa aos participantes o tempo que falta para
completar os seis minutos e fala frases de incentivo padronizadas:
*Para as equações que incluem o gênero, utilizar valor 1 para homens e 0 para mulheres.
ASSOCIAÇÕES ENTRE TC6 E DESFECHOS CLÍNICOS
Existe validação desse teste para várias populações, incluindo pacientes com
doenças cardiopulmonares crônicas. Jones et al. (2013) validaram o teste para
pacientes com DPOC e afirmam que apenas um teste é suficiente, pois não há
efeito aprendizagem.
Além disso, é um teste responsivo aos programas de reabilitação pulmonar.
REALIZAÇÃO DO TESTE
Quando o paciente realiza o teste com uma redução de 1,7s ou mais após a
participação em um programa de reabilitação pulmonar, é possível afirmar
que houve uma melhora funcional clinicamente importante.
▪ Avaliação de aptidão cardiorrespiratória;
▪ A FC de recuperação após um exercício com subida e descida do degrau
representa a medida apropriada da A-CR.
o Realização do teste:
▪ Protocolo de Balke:
aplica velocidade constante e
inclinação com aumentos de 1% a cada
um minuto. Indicado para pacientes
com baixa capacidade funcional.
▪ Protocolo de Naughton: tem aumentos de carga equivalente ao incremento
de 1 MET por estágio. Está indicado para indivíduos com limitações físicas
importantes, principalmente idosos e sedentários, da mesma forma, para
pacientes com insuficiência cardíaca compensada ou com infarto agudo do
miocárdio recente.
▪ Protocolo de Bruce: é o mais utilizado e apresenta aumentos
progressivos de velocidade e inclinação. O incremento de trabalho não
é linear, com grande aumento entre os estágios. Mais indicado para
pessoas jovens e ativas.
▪ Protocolo de Bruce Modificado: o primeiro estágio começa com velocidade
1,7 MPH ou 2,7km/h, a mesma do Bruce original, mas sem inclinação. A
partir do estágio três segue-se o protocolo original.
A estimativa do VO2máx para esse protocolo pode ser calculada por:
Homens
VO2máx = 8,33 + (2,94 x T)
Mulheres
VO2máx = 8,05 + (2,74 x T)
*tempo em minutos
▪ Classificação VO2:
➢Crianças:
▪ Avaliar tempo para completar a prova
▪ Variáveis:
I. Estágio de crescimento da criança
II. Economia do exercício
▪ Escalas e questionários utilizados em pacientes com doenças
cardiopulmonares;