Relatório de Flexão Final

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CAMPÛS DE PALMAS

ENGENHARIA CIVIL

LUCAS VARGAS MACHADO

JOÃO VICTOR RIBEIRO DE PAULA

LUIZ HENRIQUE RODRIGUES PIRES

ARILDO MONARI JUNIOR

RELATÓRIO DO ENSAIO DE FLEXÃO

Palmas -TO

2024
1.RESUMO

Claro, vou reescrever o trecho para torná-lo mais claro e formal para um relatório de ensaio de um
experimento de flexão. Laboratório de Ensaios de Materiais, foi realizado ensaio de flexão em um corpo
de prova com dimensões determinadas. Esse ensaio consistiram na aplicação de cargas sobre as amostras,
que estavam bi apoiadas , com o objetivo de determinar a resistência do material. As amostras foram
preparadas com formas e dimensões padronizadas, garantindo que os resultados obtidos fossem
comparáveis e, se necessário, reproduzíveis. Durante os ensaios, os corpos de prova foram fixados em
uma máquina que aplicava esforços crescentes ao longo de suas direções axiais , enquanto as
deformações resultantes eram medidas. As cargas aplicadas foram monitoradas diretamente pela
máquina e registradas para análises subsequentes.
2.Fundamentação teórica

2.1 – Flexão

O ensaio de flexão envolve a aplicação gradual de uma carga crescente sobre pontos específicos de uma
barra padronizada, começando do zero e aumentando até a ruptura. Este método é amplamente utilizado
em materiais frágeis, como ferro fundido, alguns aços, e concreto, que em uso são submetidos
principalmente a esforços de flexão. Nos materiais frágeis, as deformações são mínimas, então para
calcular a tensão de flexão, usamos a carga que causa a fratura. Nas figuras seguintes, observamos duas
configurações: uma barra apoiada nas extremidades e outra presa em uma extremidade com a outra livre,
ambas sujeitas a uma força perpendicular aos seus eixos.

A aplicação da força F provoca a compressão de uma região do corpo e a tração de outra, resultando em
uma contração e um alongamento, respectivamente. Entre essas duas regiões, existe uma linha onde não
ocorre alteração dimensional, conhecida como linha neutra. Em materiais homogêneos, assume-se que a
linha neutra esteja equidistante das superfícies superior e inferior do corpo ensaiado. Quando a força
aplicada causa apenas uma deformação elástica, o fenômeno é chamado de esforço de flexão. No
entanto, se a força resulta em uma deformação plástica, o processo é denominado esforço de
dobramento

2.2 – Tipos de ensaio de flexão


O ensaio de flexão em três pontos utiliza uma barra que é apoiada em dois pontos nas extremidades,
enquanto uma carga é aplicada no ponto central entre esses apoios. Esse arranjo cria três pontos de
aplicação de carga ao longo da barra.

No ensaio de flexão em quatro pontos, uma barra é apoiada em duas extremidades e duas cargas são
aplicadas em pontos equidistantes dos apoios. Esse método permite medir vários parâmetros
importantes, incluindo o módulo de ruptura na flexão, o módulo de elasticidade, o módulo de resiliência
e o módulo de tenacidade.

Os resultados obtidos nesses ensaios podem variar dependendo de fatores como a temperatura, a
velocidade de aplicação da carga, a presença de defeitos superficiais e, sobretudo, a geometria da seção
transversal da amostra.

2.3 – Propriedades mecânicas

Uma das propriedades analisadas nos ensaios é a tensão de flexão. Quando aplicamos uma força em uma
barra que está apoiada em duas extremidades, ela se curva, e a intensidade dessa curvatura depende do
local onde a força é aplicada. A flexão atinge seu valor máximo quando a carga é aplicada no centro da
barra, como ilustrado na figura abaixo:
O produto da força aplicada pela distância até o ponto de apoio é denominado momento, e no caso
específico da flexão, chamamos esse momento de momento fletor (Mf).Durante os ensaios de flexão, a
força é aplicada no meio da amostra, e se distribui uniformemente por toda a barra. Para calcular o
momento fletor, considera-se a metade da força aplicada e do comprimento útil da barra.

3.MATERIAIS

3.1. Trena

Figura 6: Trena para medição

3.2 Balança
Figura 7:Balnaça

3.3 Amostra de madeira

Figura 8 : Amostra de madeira


Figura 8: Dimensões da amostra

3.4 Base para apoio das amostras

Figura 9: Base de apoio

4. Métodos

foram medidos as forcar de alongamento das fibras da peça madeira. Foram medidos valores ate o valor
maximo de P onde atingiu 928N com a peça nao rompendo. Os resultados a seguir na tabela abaixo:
Corpo de prova Dimensões Forca máxima Tensão flexao
maxima
Pinus 21x46x110 928 N 34.48MPa

Para calcular os parâmetros de um ensaio de flexão em três pontos para uma peça de
madeira de pinus com as dimensões e carga fornecidas, vamos seguir os seguintes
passos:

Parâmetros Fornecidos

 Largura da peça (bbb) = 21 cm


 Altura da peça (hhh) = 46 cm
 Comprimento (LLL) = 1100 cm
 Carga aplicada (PPP) = 928 N
 Deflexão (δ\deltaδ) = 6.3 cm

1. Momento de Inércia (III)

O momento de inércia para uma seção retangular é dado por:

I= b.h^3/12

I= 21.97336/12

I= 170338 cm^4

2. Tensão de Flexão Máxima (σ\sigmaσ)

A tensão de flexão máxima é calculada por:

(σ) = p.l.c/ 4.I . onde ccc é a distância do centroide da seção até a face externa
(metade da altura, h/2h/2h/2).
C= 46/2= 23 cm

(σ)= 928.1100.23/4.170338 = 34.48 mpa

3. Módulo de Elasticidade (EEE)

O módulo de elasticidade é calculado por:

E= P.L^3/ 4 δ.I

E= 928.1100^¾.6.170338= E= 287568 MPa

5. Conclusão

Com os parâmetros calculados, a peça de madeira de pinus é adequada para uso


como vigas de suporte em telhados de pequenas construções, como galpões, abrigos,
ou casas de madeira. A peça de madeira de pinus com as dimensões fornecidas e
com os cálculos de ensaio de flexão realizados mostra-se adequada para aplicações
estruturais em pequenas construções, especialmente em elementos de suporte de
telhados. Sua resistência e rigidez a tornam uma escolha viável e segura para essas
aplicações, desde que instalada e dimensionada corretamente.

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