Resumo IED II
Resumo IED II
Resumo IED II
Teorias
Teoria estatista: as nj partem do Estado – monopolização do poder nas mãos do Estado
Teoria normativa: basta q a norma esteja no ord. p/ser considerada jurídica (sem preocupação
com coisa cultural ou social) – Doutrina incompleta p/muitos
Teoria institucionalista (Romano): organização e ordem – 3 elementos (sociedade +
organização como meio p/chegar na ordem + ordem como finalidade da nj) – reacionária ao
estatismo
Obs.: Há 3 críticas a essa teoria (dificuldade de conceituar oq é organização + dificuldade p
conceituar toda e qualquer sociedade a partir da criação da nj + se conecta com a normativista)
Teoria da relação jurídica (Kant): relação jurídica (sujeito passivo + ativo) cria o direito a partir
do momento que a relação pode compreender a necessidade de criar mecanismos contra o
arbítrio – Kant contraria os institucionalistas, q dizem q 2 pessoas apenas reproduzem o Direito
– Kant tbm acredita q td md é capaz de criar o Direito dentro de si msm
Tipos de relação jurídica: relação entre suj. Q tem dir. e deveres com outro q só tem
dir. (homem e Deus) + relação entre suj. q tem dir. e deveres e outro q só tem deveres
(patrão e escravo) + relação entre suj. q tem direitos e deveres e outro q ñ tem
(homem e animal) + relação q ambos têm direitos e deveres (rel. jurídica de fato)
Ñ é possível afirmar q corrente está errada, mas sim, qual q mais se encaixa dentro de um
ponto de vista, o certo é assumir a ideia de complementaridade
Formalismo
Teorias
I. Formalismo ético: justo é q oq está conforme a lei Oq é justo?)
II. Formalismo jurídico: carac. Do Dir. é prescrever o modo como cada um deve agir p/alcançar os
objetivos (O que é Direito?)
III. Formalismo científico: modo de conceber a ciência jurídica e o trabalho do jurista (Como deve
comporta-se a CJ?)
Proposição
Proposição: carrega frase com significados (um ou múltiplos) – normas são proposições –
podem ser V ou F/ sintéticas ou analíticas
Enunciado: forma gramatical pelo qual um determinado significado é expresso – uma mesma
proposição pode ter enunciado diversos, assim como um enunciado pode ter proposições
diversas
Td norma é prop., mas nem td prop. É norma, pois p ser norma tem q ser verdadeira e
prescritiva
Formas de proposição
Forma gramatical: como a prop. É expressa – exclamativa + interrogativa + imperativa +
declarativa
Função: o sentimento q quer exprimir – exclamação + pergunta + comando + asserção
Funções da proposição
Descritiva (linguagem científica) + prescritiva (presente nos comandos, conselhos etc.) +
expressiva (sentimentos – linguagem poética)
Instância e pedidos
Instância: patamares de apelo no mundo do Direito
Pedido: forma de esperar uma conduta da destinatária sem obrigá-lo a realizar
Conselho x pedido: no conselho, ñ interesse no resultado, no pedido, sim
Doutrinas
Imperativistas: tds as normas são imperativas
Mistas: há permissões
Negativas: as proposições do ord. Ñ são imperativas
Doutrina imperativa
Thon: Direito como complexo de imperativo – lembra da relação entre teoria imperativa cm a
teoria estatista e coacionista (caminharam juntas e tiveram crises) – Ñ é nem coacionista nem
estatista ( acredita em ordenamentos diversos do Estado e é contra usar a coação como
elemento distintivo de nj e outras normas )
Carnelutti: interdependência entre comando e sanção – comando é a ameaça da sanção p qm
pratica um conteúdo (imperativo e coação)
Del Vecchio: exclui proposições descritivas – as considera formas atenuadas de imposição
como conselhos e exortações (estatista, imperativista e coacionista)
Imperativos e regras-finais
Brunetti: Teoria mista (apesar de ele ñ considerar) – considera como ñ imperativas as regras
finais (norma hipotética ou técnica) - diferente de Ravá q busca uma definição do direito do seu
complexo, Brunetti busca caracterizar normas jurídicas em confronto cm outras
Regras finais x comandos: frente um comando, ser livre significa ter a possibilidade de ciolá-lo,
enquanto em relação às regras finais, ser livre significa ter a possibilidade de ñ fzr oq ela
prescreve sem por isso violá-la
Sanção moral
Norma moral: possui sanção interna (remorso) – pouco eficaz
Condições da hipótese de um ord. Q nunca foi violado: ou normas perfeitamente adequadas
ou as pessoas aderem (sociedade automatizada ou racional)
Sanção social
Sanção social: é externa – o defeito é a falta de proporção à violação
Sanção jurídica
Sanção jurídica: é institucionalizada (diferente da social) e externa
Principal efeito da institucionalização: eficácia – é estabelecida uma medida p sanção + p td
violação da regra primária, é estabelecida uma sanção + estabelecida pessoas encarregadas
aplicar a sanção
Classificação das normas jurídicas
Gerais e singulares
Proposições universais: sujeito representa uma classe composta por mt gnt
Proposições singulares: sujeito representa um sujeito singular
Obs.: td prop. Prescritiva é formado de dois elementos: pessoa a qm se dirige (sujeito) + objeto de
prescrição – tipos de proposições jurídicas obtidas cm isso: prescrições com destinatários universais +
prescrição com destinatário singular, prescrições com ação universal e singular
Generalidade e abstração
Normas gerais: universais em relação aos destinatários
Normas abstratas: universais em relação a ação
Normas individuais: p/uma pessoa
Normas concretas: regulam uma ação singular – aplicação específica de uma regra a um conj.
Específico de circunstâncias
GENERALIDADE E ABSTRAÇÃO ñ são requisitos essenciais da NJ
Pluralidade de normas
Ñ existe um ord. Só com uma norma – “Ah, mas e o clube do beberrões” - ^n é composto de
uma única norma, pois há uma norma particular q regula (Obriga ou proíbe uma coisa), mas q
permite as demais coisas implicitamente
Ordenamento jurídico ➔ Normas de conduta + Normas de estrutura ou competência
(estabelecem como fzr as de conduta)
Obs.: é possível um ord. Apenas com uma norma de competência (Monarquia absolutista q só o rei
pode fzr lei)
Problemas do ord. Jurídico: hierarquia (teoria da unidade) + antinomia (teoria do sistema) +
lacuna (teoria da plenitude) + teoria das relações entre ordenamentos
Fontes do direito
O conhecimento sobre o ord. Começa pela enumeração de fontes – o ord. Regula o
comportamento e o modo de produzir normas
Imperativos de primeira instância (comando de fzr e ñ fzr) X Imperativo de segunda instância
(comando de comandar)
Tipos de normas q regulam a prod. De outras: normas q mandam ordenar + proíbem ordenar
+ q mandam proibir + q proíbem proibir + mandam permitir + q permitem proibir + permitem
permitir
Construção escalonada do ordenamento
Complexidade ñ exclui unidade
Teoria da Construção escalonada de Kelsen: explica a unidade – norma inferiro se justifica na
superior
Ato executivo: cumprimento da regra de conduta derivada da superior
Execução e produção: a norma superior produz a inferior q executa algo e produz outra inferior
(O grau + baixo só executa e o + alto só produz)
Poder: capacidade q o oj atribui a aquela pessoa de botar obrigações na outra
Obrigação: atitude q está sujeito ao poder
Obs.: prod. Jurídica é a expressão de um poder, enquanto a execução é o cumprimento de um dever
Norma fundamental
Normas constitucionais ➔ Poder constituinte (Poder último) ➔ Norma fundamental ( dá
validade a todo o ordenamento e atribui poder de cirar normas ao poder último)
Norma válida: pertence ao ord. – grau em grau até chegar na norma fundamental
Fundamento da norma fundamental: Deus + lei natural + convenção originária
Antinomias
Antinomia: situação q uma proíbe e a outra obriga (contrárias) + uma obriga e a outra permite
(contraditórias) + um proíbe e outra permite (contraditórias)
Tipos de antinomias
Condições p antinomias: normas devem pertencer ao mesmo ord. + âmbito de validade
(espacial, pessoal, material e temporal)
Tipos de antinomia: total-total (igual âmbito de validade – ñ pode ser aplicada em conflito com
outra) + total-parcial (âmbito de validade em parte igual e em parte diferente) + total (âmbito
de validade igual ao da outra, porém mais restrito)
Obs.: a situação antinômica criada pela relação entre lei geral e uma lei especial é do tp total-
parcial – a lei ñ é revogada totalmente
Insuficiência de critérios
Critérios ñ resolvem antinomias de normas contemporâneas + de mesma hierarquia + ambas
as gerais – Difícil achar um jeito de resolver ➔ referênci aos velhos tratadistas
Critério segundo a forma: existem normas imperativas, permissivas e descritivas –
interpretação favorável a menos odiosa – problema é q a norma é bilateral, portanto oq –
odioso p um é + odioso p outro – ñ goza da msm legitimidade dos outros 3 critérios, caso a
antinomia ñ seja resolvida, dá-se liberdade ao intérprete (eliminar 1, eliminar 2 ou conservar 2)
Normas contrárias: anulam-se reciprocamente – é considerado permitido
Casos
Primeiro caso: Operação feita pelo juiz é ab-rogante – Ab-rogação no sentido impróprio, pq ele
ñ tem o poder ab-rogativo (ab-rogação simples, pq ele simplesmente ñ aplica a norma)
Segundo caso: eliminação das duas normas – só ocorre com normas contrárias
Terceiro caso: conservação das duas – o intérprete mostra q ñ são incompatíveis (às vezes o
intérprete tem q eliminar parte do texto, nesse caso há o uso da interpretação corretiva
Completude do ordenamento
Carnelutti ➔ incompletude por exuberância (antinomias) X Incompletude por deficiência
(lacunas)
A coerência do ord. É uma exigência e ñ uma necessidade, ou seja, o ord. Pode existir
normalmente com antinomias
Completude como condição p/ordenamentos: ordenamentos q o juiz é obrigado a julgar tds a
controvérsias + deve julgá-las com base em uma norma q está no sitema (Eliminando uma das
duas regras, a completude deixará de ser um requisito)
Dogma da completude
O princípio de que o ord. Seja completo p oferecer em cada caso uma solução _ Origem
romana (aspecto positivismo) – A expressão máxima foram as grandes codificações