4 Aula - A Lei Penal No Tempo e No Espa o
4 Aula - A Lei Penal No Tempo e No Espa o
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Uma lei nova incrimina uma conduta que antes não era
tipificada, ou seja, era irrelevante para a norma penal.
Não atinge fatos passados. Solução: Irretroatividade.
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Lei penal posterior e vacatio legis
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circunstâncias que a determinaram (excepcional). É o que
consta do artigo 3.º do Código Penal.
Em outras palavras, ultratividade significa a aplicação da
lei mesmo depois de revogada. Imagine, no exemplo
mencionado, que alguém tomou banho por mais de dez minutos
durante o período de racionamento de energia. Configurou-se
o crime tipificado pela lei excepcional. A pena será
aplicada, mesmo após ser superada a situação de economia de
força elétrica.
TEMPO DO CRIME
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efeitos penais gravosos da Lei nº 8.072/90 com a alteração
da Lei nº 8.930/94 (crimes hediondos).
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a) aplica-se a mesma regra do crime permanente, como
defende Nélson Hungria: “Em relação ao crime continuado
(pluralidade de crimes da mesma espécie, sem intercorrente
punição, que a lei unifica em razão de sua homogeneidade
objetiva), se os atos sucessivos já eram incriminados pela
lei antiga, não há duas séries (uma anterior, outra
posterior à lei nova), mas uma única (dada a unidade
jurídica do crime continuado), que incidirá sob a lei nova,
ainda mesmo que esta seja menos favorável que a antiga,
pois o agente já estava advertido da maior severidade da
sanção, caso persistisse na ‘continuação’.
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Excepcionais são as leis feitas para durar enquanto um
estado anormal ocorrer. Cessam a sua vigência ao mesmo
tempo em que a situação excepcional também terminar.
Exemplo: durante o estado de calamidade pública decretado
em uma localidade devastada por alguma catástrofe, podem-se
aumentar as penas dos crimes contra o patrimônio para
buscar evitar os saques.
Temporárias são as leis editadas com período certo de
duração, portanto, dotadas de autorrevogação. Assim, por
exemplo, a lei feita para valer por um prazo de seis meses.
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Norma penal em branco imprópria: é a que possui complemento
extraído de norma de igual hierarquia.
TERRITORIALIDADE E EXTRATERRITORIALIDADE
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Esta, por sua vez, é regida pelos seguintes princípios:
b.1) defesa ou proteção (leva-se em consideração a
nacionalidade brasileira do bem jurídico lesado pelo
delito); b.2) justiça universal ou cosmopolita (tem-se em
vista punir crimes com alcance internacional); b.3)
nacionalidade ou personalidade (leva-se em conta a
nacionalidade brasileira do agente do delito); b.4)
representação ou bandeira (tem-se em consideração a
bandeira brasileira da embarcação ou da aeronave privada,
situada em território estrangeiro).
PRINCÍPIOS APLICÁVEIS
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em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em
porto ou mar territorial do Brasil.
I - os crimes:
(...)
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou
domiciliado no Brasil;
II - os crimes:
(...)
b) praticados por brasileiro;
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Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora
cometidos no estrangeiro:
(...)
I - os crimes:
(...)
d) de genocídio, quando o agente dor brasileiro ou
domiciliado no Brasil;
I - os crimes:
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Princípio da justiça universal: Também chamado de justiça
cosmopolita, competência universal, jurisdição universal ou
mundial, repressão mundial ou, ainda, universalidade do
direito de punir.
(...)
II - os crimes:
II - os crimes:
(...)
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EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA: Previsto no inciso I
do art. 7º do CP.
I - os crimes:
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da
República;
II - os crimes:
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§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei
brasileira depende do concurso das seguintes
condições:
II - os crimes:
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Capital do Estado onde houver por último residido o
acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, será
competente o juízo da Capital da República.
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Bibliografia:
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