Portfólio ANALISES TOX - Farmácia 2024 Novo SK

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NOMES:__Stéfani Karina Barbosa Teixeira

Biomedicina

Instruções para desenvolver o portfólio:

1. Este portfólio valerá uma das 3 notas da disciplina;


2. Faça um grupo de 3 a 4 participantes para construir este portfólio;
Questionários sobre as funções dos peritos criminais de SC:

1. Qual a legislação que descreve as funções do perito criminal no IGP de Santa Catarina?
LEI Nº 15.156, de 11 de maio de 2010.
2. Qual a formação mínima para um Perito Bioquímico? Quais as graduações ele pode ter?
Conclusão de curso superior em área específica, estipulada em edital, e em faculdade
reconhecida
pelo Ministério da Educação, com currículo mínimo de quatro anos. Conclusão de curso de
formação
profissional, mínimo 480 (quatrocentos e oitenta) horas aula

3. É função do perito bioquímico do IGP de Santa Catarina (responda Sim ou Não com base na
resolução):

a. Análise e identificação de sêmen? SIM (8-proceder exames periciais em material biológico)


b. Identificação de paternidade? NÃO, geralmente é realizada por laboratórios
especializados em genética forense e não está entre as responsabilidades específicas que
constam na lei, mas caso seja requisitado pela autoridade deve realizar o exame.
c. Identificação de suspeito pelo DNA? SIM
d. Identificação de arma do crime? NÃO, essa tarefa geralmente é realizada por
peritos balísticos ou criminalísticos.
e. Balística? NÃO, essa tarefa geralmente é realizada por peritos balísticos ou
criminalísticos.
f. Identificação de sangue oculto na cena do crime? NÃO, geralmente realizada por peritos
criminalísticos.
g. Retirar amostra de material em material pós-morte? SIM (8- proceder exames
periciais em material biológico proveniente dos órgãos da segurança, em necropsias ou em
complementação de outros exames)
h. Analisar produto farmacêutico? SIM (11- proceder exames laboratoriais para
pesquisas de agentes tóxicos orgânicos, inorgânicos, gasosos, voláteis, inclusive cáusticos e
corrosivos, em laboratórios, hospitais ou outros locais)
i. Efetuar necropsia? NÃO, a necropsia é uma atividade realizada por médicos legistas ou
patologistas forenses
j. Produzir soluções reagentes para o laboratório de análises toxicológicas? SIM (12-preparar
reagentes e demais materiais utilizados em exames nos diversos setores do Instituto Geral de
Perícias)
k. Produzir soluções reagentes para outros laboratórios do IGP? SIM (12- preparar
reagentes e demais materiais utilizados em exames nos diversos setores do Instituto Geralde
Perícias)
l. Realizar exames toxicológicos pedidos por empresa privada no caso de intoxicação
ocupacional? SIM (5- proceder aos exames laboratoriais toxicológicos requisitados por
órgãopúblico ou particular, desde que haja risco efetivo de morte)
m. Fazer anamnese de paciente intoxicado e emitir parecer clínico? NÃO, esta
atividade é realizada por profissionais de saúde, como médicos toxicologistas.
n. Análise de planta suspeita (suspeita de planta proibida)? SIM (10- proceder
exames de venenos em material biológico proveniente de necropsias e de exumações; 11-
proceder exames laboratoriais para pesquisas de agentes tóxicos orgânicos,
inorgânicos,gasosos, voláteis, inclusive cáusticos e corrosivos, em laboratórios, hospitais ou
outros locais)
o. Coletar amostras para outros setores do IGP? SIM (6- proceder a orientação para a coleta
de materiais para análise laboratorial necessários à fundamentação dos laudos periciais dos
demais setores do Instituto Geral de Perícias;7- proceder, quando necessário, a coleta e
acondicionamento de materiais para análises laboratoriais)
p. Dirigir a viatura do IGP? SIM (17- conduzir viaturas)
q. Averiguar e isolar a cena do crime no momento do reconhecimento policial? NÃO,essa
atividade é geralmente realizada por peritos criminalísticos ou peritos papiloscopistas
especializados em locais de crime.
r. Analisar e identificar material proveniente de corpos já sepultados? SIM (10-
proceder exames de venenos em material biológico proveniente de necropsias e de
exumações)
s. Guardar (armazenar) material suspeito apreendido? SIM (7- proceder, quando
necessário, a coleta e acondicionamento de materiais para análises laboratoriais)
t. Análise de impressão digital? NÃO, essa atividade é realizada por peritos
papiloscopistas especializados.
u. Análise de insetos que consomem material putrefato? NÃO, essa tarefa é realizada por
peritos especializados em entomologia forense.
v. Identificação de intoxicação acidental de recém-nascido pela mãe? NÃO, é
geralmente realizada por profissionais de saúde, como médicos toxicologistas.
w. Confirmação de maternidade por DNA mitocondrial? NÃO, geralmente é realizada por
laboratórios especializados em genética forense.
x. Desenvolver novos métodos de identificação e doseamento de substâncias
proibidas? SIM (16- propor a edição de normas internas ou a alteração de procedimentos que
visem à melhoria dos serviços e controles, tornando-os mais eficazes)
y. Confirmação de material explosivo? NÃO, essa atividade é realizada por peritos
especializados em explosivos.
z. Produzir amostras padrão para identificação de substâncias? SIM
aa. Validar métodos analíticos? SIM (14- redigir, digitar e instruir os respectivos laudos dos
trabalhos periciais com objetividade e clareza, evitando a linguagem excessivamente técnica e
facilitando o seu entendimento e interpretação no interesse da justiça)
Questionário do capítulo 22 (A perícia criminal no contexto da legislação Brasileira, da referência) da
referência: - “VELHO, Jesus Antônio; GEISER, Gustavo Caminoto; ESPINDULA, Alberi (Org.) Ciências
forenses: uma introdução às principais áreas da criminalística moderna. 2.ed. rev. e ampl. Campinas, SP:
Millennium, 2013.”

1. Qual a legislação que regula e exige as provas criminais em um processo criminal?


As provas em um processo criminal são reguladas pelo Código de Processo Penal (CPP). Essa
legislação define como as provas devem ser produzidas, admitidas e valoradas durante a
investigação e o julgamento dos crimes.
2. Defina e diferencie perito e assistente técnico:
Perito: Especialista imparcial designado pelo juiz para emitir laudos técnicos.
Assistente Técnico: Especialista contratado pela parte para interpretar laudos e fornecer suporte
técnico.
3. Defina perito civil: Em que casos ele atua?
Profissional especializado que fornece parecer técnico em questões judiciais civis, como em
disputas sobre contratos, propriedade, danos materiais auxiliando na análise e compreensão de
aspectos técnicos relevantes para o caso. Atua em diversas áreas do direito civil, como contratos,
avaliação de danos, questões de propriedade, entre outros.
4. Como ocorre o ingresso de um perito criminal?
O perito criminal é nomeado pelo juiz após indicação das partes ou por iniciativa própria do
magistrado, para realizar exames técnicos em investigações criminais.
5. Quais os motivos em que um perito não possa aturar no caso?
Conflito de interesse, falta de competência técnica para o tipo de perícia requerida, impedimentos
éticos ou legais.
6. O perito pode excluir-se de um caso?
Sim, se houver motivo legítimo como conflito de interesse após aceitar o encargo ou falta de
capacidade técnica.
7. Caso haja uma confissão, há a necessidade de perícia no crime?
A perícia pode ser necessária para corroborar a confissão, especialmente para determinar a
veracidade dos fatos e circunstâncias do crime.
8. Sobre o exame pericial, responda as seguintes questões:
a. O Exame pericial ou corpo de delito é feito em que fase do processo? Por que?
É realizado na fase de instrução processual (processo judicial), pois serve como prova técnica para
esclarecer fatos relevantes para a decisão judicial.
b. Cite ao menos duas (2) características que permitem distinguir o exame pericial do inquérito
policial:
O exame pericial é mais detalhado e técnico do que as investigações preliminares realizadas no
inquérito policial.
Geralmente é formalizado por meio de laudo técnico conclusivo, enquanto no inquérito policial
são apresentados relatórios preliminares com informações iniciais e provisórias.

c. A prova pericial é considerada não-repetível ou necessita ser renovada em juízo no transcurso


da ação penal? Por que?
Considera-se não-repetível porque é produzida uma única vez, no entanto, pode ser discutida
e confrontada em juízo, renovada caso necessário para responder novas questões ou
contestações.
9. O corpo de delito está somente relacionado a cadáver ou ao corpo do réu, no caso de agressão?
O que constitui o corpo de delito hoje?
Relaciona-se tanto ao cadáver em crimes que resultam em morte quanto ao corpo do réu em casos
de agressão. Constitui-se pelos vestígios materiais deixados pelo crime, como lesões, marcas,
objetos, etc.

10. Por que (fundamento), para que (objetivo) e para quem (destinatário) se realiza o exame pericial?
Por que: Para esclarecer aspectos técnicos e científicos relevantes para a investigação ou
processo judicial.
Objetivo: Produzir um laudo técnico que auxilie na compreensão dos fatos e na formação de
convicção do juiz.
Destinatário: O resultado do exame pericial é destinado ao juiz, às partes envolvidas e ao
Ministério Público

11. Segundo a legislação, o réu pode provar sua inocência com provas próprias, confirmadas por
perito particular?
Sim, o réu pode apresentar provas próprias confirmadas por perito particular para provar sua
inocência, conforme estabelecido pela legislação processual penal.
12. Por que se faz necessária a prova criminal?
A prova criminal é necessária para estabelecer os fatos e circunstâncias de um crime de forma
objetiva e técnica, contribuindo para a justiça e para a aplicação correta da lei.

13. A confissão mediante tortura é aceita como prova criminal perante a legislação atual?
Não, a confissão mediante tortura não é aceita como prova criminal perante a legislação atual,
sendo considerada ilegal e inadmissível.

14. A gravação telefônica pode ser considerada prova criminal?


Sim, a gravação telefônica pode ser considerada uma forma válida de prova criminal, desde que
obtida de acordo com os requisitos legais, como autorização judicial.

15. Qualquer pessoa (considerada idônea) pode ser considerada um perito? Se sim, em qualquer
situação pericial?
Não, nem qualquer pessoa pode ser considerada um perito. Um perito deve possuir conhecimento
técnico e qualificação específica na área em questão para realizar uma análise técnica e imparcial.

16. Quais os riscos de uma prova penal produzida por um perito não oficial?
Utilizar uma prova penal feita por um perito não oficial apresenta riscos como falta de
qualificação adequada, possíveis influências pessoais que comprometem a imparcialidade,
questionamentos sobre credibilidade, métodos não padronizados e dificuldades na aceitação pelo
tribunal, Necessário que os peritos sejam competentes e imparciais para manter a integridade do
processo judicial.

17. Qual o significado do termo “Ad Hoc”?


O termo "Ad Hoc" significa "para isso" em latim utilizado para descrever algo que é criado ou
utilizado para resolver um problema particular ou atender a uma necessidade específica,
geralmente de forma temporária ou para uma situação específica.
18. Pelo princípio do livre conhecimento o juiz decide baseado no seu conhecimento jurídico, razão
pela qual não está obrigado a acolher as conclusões periciais, sendo-lhe facultado decidir sem
fundamentar a decisão. A assertiva está parcial ou integralmente correta? Explique:
parcialmente correta. O princípio do livre convencimento do juiz permite que ele decida com base
no seu entendimento jurídico, não sendo obrigado a seguir rigidamente as conclusões periciais ou
outras provas.
É obrigatório que o juiz fundamente suas decisões de forma clara e racional, explicando os
motivos pelos quais aceita ou rejeita as conclusões periciais ou qualquer outra prova. Isso é
essencial para garantir transparência e possibilitar o controle das decisões judiciais através de
recursos adequados.
19. Na cidade de Strangeland foi praticado o crime previsto no artigo 121 do Código Penal Brasileiro
(Homicídio simples: Art 121. Matar alguém – reclusão de seis a vinte anos), de autoria
desconhecida, tendo como vítima “A”, 45 anos, comerciante de veículos. O local foi preservado
e os peritos criminais puderam realizar o exame de corpo de delito. Em que pese, as investigações
apontaram para três possíveis matadores, não houve êxito na identificação do autor. Soube-se,
no entanto, que “X”, um dos possíveis matadores esteve na cidade no dia anterior ao crime,
tendo se hospedado no Hotel Vida Nova. Para a hospedagem, como de praxe, exigiu-se de “X” o
preenchimento da ficha de entrada no hotel. Referido documento (ficha de entrada do hotel) foi
entregue ao presidente do inquérito. Anos mais tarde, “X” foi localizado e convocado a fornecer
seu material gráfico. De posse da ficha de entrada no hotel de “X” acompanhada de seu Material
Gráfico, o exame pericial criminal documentoscópico concluiu que a ficha de entrada no hotel
Vida Nova foi preenchida por “X”. Esses dados são suficientes para apontar “X” como autor do
crime? Explique:

Os dados apresentados não são suficientes para afirmar que "X" é o autor do crime de homicídio.
A análise documentoscópica que confirmou que "X" preencheu a ficha de entrada no hotel não
estabelece uma ligação direta entre ele e o assassinato da vítima "A". Para determinar a autoria do
crime, seriam necessárias evidências adicionais, como provas de que "X" estava envolvido no local
do crime no momento do homicídio, testemunhos ou outras evidências que o conectassem
diretamente ao ato criminoso. Então baseado apenas na ficha de entrada no hotel e no exame
documentoscópico, não é possível concluir que "X" é o responsável pelo homicídio.

Desenvolva a seguinte atividade:

Você recebeu um cliente em seu Laboratório de Análise Clínica que pretende fazer a
Renovação da CNH. Para isso foi solicitado o exame toxicológico de larga janela de
detecção para consumo de substâncias psicoativas. Após duas coletas dos pelos do cliente
e enviados ao laboratório de apoio, o resultado do teste preliminar veio como positivo para
Cocaína e benzoilecgonina nas seguintes concentrações 552 ng/g e 70 ng/g
respectivamente. Ao receber o resultado, e, ao perceber que sua CNH seria suspensa
temporariamente, o cliente resolveu fazer o teste em um outro laboratório. A coleta neste
segundo laboratório foi feita 15 dias depois da coleta no primeiro e a mostra foi de cabelo.
No caso foi retirado 3,5 cm de cabelo e o resultado foi negativo para as drogas. O cliente
decidiu processar seu laboratório, e desta forma, juntamente com seu advogado, sua
obrigação é de convencer o juiz a dar um parecer positivo para seu laboratório. O que você
faria?

Questionários:
1. Qual a legislação do CONTRAN que exige tal teste?
Resolução Contran n° 923, de 28 de março de 2022
estabelece a obrigatoriedade do exame toxicológico de larga janela de detecção para obtenção e
renovação das categorias C, D, e E da CNH.
https://www.gov.br/transportes/pt-br/assuntos/transito/conteudo-
contran/resolucoes/Resolucao9232022.pdf
2. Quais as categorias de CNH necessitam deste teste?
As categorias C , D, e E exigem o exame toxicológico para
renovação.https://www.detran.sp.gov.br/wps/wcm/connect/portaldetran/detran/duvidasfrequentes/s
a
-cnh-habilitacao/sa-cassacaocnh/sa-detalhescassacaodacnh/453fcf75-f22c-4ef6-8efa-
915b7457fe0d
3. Quais as drogas procuradas? Quais os cut-off destas drogas?
morfina, codeína, heroína, anfetaminas, metanfetaminas, ecstasy (mda), ecstasy
(mdma), anfepramona, femproporex: 0.2 (ng/mg) mazindol: 0.5 (ng/mg)
benzoilecgonina, cocaetileno, norcocaína: 0,05 (ng/mg)
https://www.gov.br/participamaisbrasil/dispoe-sobre-o-exame-toxicologico-de-larga-janela-de-deteccao-
em-amostra-queratinica-para-a-habilitacao
4. Como podemos comprovar que o cliente não adquiriu a droga por via ambiental (consumo
passivo) e foi consumido mesmo?

1.Análise Ambiental:Verificar resíduos de drogas no ambiente do cliente para determinar


contaminação passiva.
2. Comparação de Concentrações: Comparar concentrações de drogas na amostra com níveis de
exposição passiva.
3. Padrões de Uso: Analisar histórico de uso de drogas e depoimentos para determinar consumo
direto.
4. Análise de Outras Substâncias: Verificar presença de outras substâncias ilícitas para descartar
exposição passiva.e análise.
https://books.google.com.br/books?id=uVj48swK-N0C&lpg=PR4&hl=pt-BR&pg=
PP1#v=onepage&q&f=false

5. O cut-off é o mesmo para pelo e cabelo?


Sim, são os mesmos para pelo e cabelo, pois ambos os materiais biológicos possuem a mesma
capacidade de retenção de metabólitos por longos
períodoshttps://books.google.com.br/books?id=Dp0tEAAAQBAJ&lpg=PP1&ots=JiWZnISulY&dq=F
orensic%20Toxicology%3A%20Principles%20and%20Concepts%20e%20Principles%20of%20For
ensic%20Toxicology%3A&lr&hl=pt-BR&pg=PP1#v=onepage&q&f=false

6. Qual o comprimento do cabelo a ser utilizado? Por quê?


Utiliza-se 3,9 cm de cabelo a partir do couro cabeludo, representa aproximadamente três meses
de crescimento, permite uma janela de detecção que cobre um período significativo para análise
.https://www.tjmt.jus.br/INTRANET.ARQ/CMS/GrupoPaginas/105/974/Exame_Toxicol%C3%B3gic
o_em_Cabelo_e_Pelo.pdf

7. E a quantidade de pelos? Pode ser de qualquer região?

A quantidade mínima de pelos necessária varia conforme o laboratório, especificado para garantir uma
quantidade para análise. Os pelos podem ser coletados de qualquer região do corpo, desde que estejam
dentro dos parâmetros de comprimento e quantidade exigidoshttps://www.samhsa.gov/

8. Existe algum procedimento que poderia alterar os resultados no caso supra-citado?


Procedimentos como uso de tinturas, alisamentos químicos (progressivas) ou tratamentos
intensivos no cabelo podem potencialmente interferir nos resultados do teste, alterando a estrutura
do cabelo e comprometendo a
análise.https://books.google.com.br/books?id=Dp0tEAAAQBAJ&lpg=PP1&ots=JiWZnISulY&dq=Fo
rensic%20Toxicology%3A%20Principles%20and%20Concepts%20e%20Principles%20of%20Fore
nsic%20Toxicology%3A&lr&hl=pt-BR&pg=PP1#v=onepageq&f=false

9. Como você poderia convencer o juiz a utilizar a sua contra-prova? Monte um texto corrido
juntando todas as informações acima pesquisadas como Parecer Técnico sobre esse
assunto, como o máximo de isenção, para ser adicionado nos autos do processo. Não
esqueça das bibliografias utilizadas!!

Em relação ao caso em questão, apresentamos este parecer técnico para esclarecer os aspectos
relevantes relacionados aos resultados dos testes toxicológicos realizados pelo laboratório em
questão, bem como justificar a validade e confiabilidade de nossa contraprova.

Primeiramente, gostaríamos de ressaltar os padrões de qualidade e os procedimentos rigorosos


seguidos pelo nosso laboratório, que são fundamentais para a confiabilidade dos resultados dos
testes toxicológicos. Nosso laboratório é certificado de acordo com as normas ISO 17025, o que
atesta nossa competência técnica e imparcialidade na realização de análises clínicas. Durante a
coleta das amostras de pelo do cliente, seguimos protocolos estritamente definidos para garantir a
integridade e a validade dos resultados. É importante destacar que a coleta adequada das amostras
é crucial para evitar contaminações e garantir a representatividade dos resultados.

Os resultados do primeiro teste toxicológico realizado em nosso laboratório indicaram a presença


de cocaína e benzoilecgonina (metabólito da cocaína) em concentrações específicas. No entanto,
ao recebermos a informação de que o cliente optou por realizar um segundo teste em outro
laboratório, nos prontificamos a analisar a situação de forma imparcial e transparente. A
discrepância nos resultados entre os dois testes pode ser atribuída a uma série de fatores, incluindo
diferenças nos métodos analíticos utilizados, sensibilidade dos equipamentos, e até mesmo
variações nos padrões de referência adotados. É importante ressaltar que a validade dos resultados
obtidos em nosso laboratório segue os padrões de qualidade.

Além disso, é relevante considerar o período de tempo decorrido entre as duas coletas de amostras
de pelo. O segundo teste foi realizado 15 dias após o primeiro, o que pode ter influenciado nos
resultados devido à degradação das substâncias ao longo do tempo.

Diante do exposto, solicitamos que a contraprova realizada em nosso laboratório seja considerada
pelo juízo competente como parte integrante do processo. Acreditamos que nossa análise,
conduzida sob rigorosos padrões de qualidade e com base em métodos certificados, fornece
informações precisas e confiáveis que são essenciais para uma decisão justa e informada.

10. Fora do parecer, responda as seguintes questões sobre os métodos de análise de drogas no
cabelo:
a. Qual o procedimento de preparo da amostra em cabelo?
Lavagem do Cabelo: Realizar descontaminação para eliminar interferentes, removendo
contaminantes externos e resíduos de produtos capilares.
Secagem do Cabelo
Pesagem: Picotar e pesar o cabelo (50-150 mg). Ajustar o pH das soluções preparadas.
Pulverização: Pulverizar a seco para aumentar a superfície de contato. A extração
simultânea pode ser feita adicionando solvente durante a pulverização.
Adição do Solvente e Homogeneização da Amostra
Extração das Drogas: Realizar por aquecimento em estufa ou banho termostático.
Centrifugação: Para precipitação da fase sólida e coleta da solução sobrenadante.

https://www.analiticaweb.com.br/landing/analise-de-droga-em-cabelo/
b. Qual o método de análise proposto para este tipo de ensaio?
O método analítico utilizado é cromatografia em fase gasosa acoplada à espectrometria de massa (GC-
MS) ou a espectrometria de massa em tandem (GC-MS/MS).
Métodos que são altamente sensíveis e seletivos para detectar quantidades das substâncias derivadas de
drogas em amostras biológicas como
cabelo.https://accesspharmacy.mhmedical.com/book.aspx?bookID=2462
Prática de Análises Toxicológicas:

Considerando um suposto caso de intoxicação fatal, na cena (local) do óbito foram


encontrados, além do cadáver, duas substâncias em pó que possivelmente foram (ou
somente um deles foi) utilizados e causou a morte da pessoa. Para decifrarmos o motivo
do óbito inicialmente devemos identificar os dois pós, para isso devemos fazer alguns
testes de identificação em laboratório e utilizarmos esses dados práticos para, com
pesquisas bibliográficas, decifrar quais substâncias são estas. Posteriormente, vamos
utilizar um material biológico do cadáver para concluir se realmente a pessoa utilizou estas
(ou esta) substâncias. Para isso vamos analisar a urina retirado do cadáver.

Participe das práticas e responda as seguintes questões:

1. Quais as substâncias encontradas na cena do óbito?


AMOSTA – A AMOSTRA - B
Substância A:ASPIRINA Substância B: PARACETAMOL
2. Quais os dados que fizeram você descobrir quais as substâncias?

Com base nos resultados dos exames realizados, tais como teste de cor, determinação do
ponto de fusão, espectroscopia de UV, e cromatografia em camada delgada, foram obtidos
dados que podem ser utilizados para identificar as substâncias em questão.
Substância A:ASPIRINA
Teste de cor: rosa ou levemente Substancia B: PARACETAMOL
rosado Teste de cor: azul
P.F inicial: 135° P.F inicial: 165°
P.F final: 140° P.F final: 170°
U.V ácido: ponto máximo: U.V ácido: ponto máximo:
Gráfico: Gráfico:

3. Qual ou quais as substâncias a pessoa utilizou?


Paraceramol

4. Como você descobriu isso (referente a questão 3)?


AMOSTA – A : ponto de fusão 135 graus
UV acido: 230, 278 nm

AMOSTRA – B : ponto de fusão 168 a 170 graus


UV acido 245 nm
Utilizou-se a placa de sílica para correr as amostras padrões de Aspirina e Paracetamol e
a amostra de urina B, e de acordo com os resultados obtidos descobrimos que a pessoa
utilizou Paracetamol na hora
de sua morte
5. Você tem certeza que a (ou “as”) substância causou o óbito da pessoa? Se não, o
que falta descobrir? O que fazer?
Não, pois não sabemos a concentração da substância.

Utilize, pelo menos, o Clarke’s e a Farmacopeia Brasileira (retirada do site da ANVISA) para
decifrar o caso pois são referências consolidadas e aceitas mundialmente!!

Cada dupla deve descrever metodologias para que a substância abaixo (tabela 1) sorteada seja identificada
com seletividade suficiente conforme especificado pelo SWGDrug (tabela 2). Devem dar prioridade a
métodos mais simples, se possível dois do grupo B, não correlacionados, e 1 do grupo C, conforme tabela
3 de aceitabilidade judicial de identidade das drogas. O trabalho deve conter uma breve introdução sobre
a droga (foto da droga (pó, comprimido, planta,...), sinonímia, estrutura, forma física, padrão de uso,
mecanismo de ação, efeitos toxicológicos), materiais e métodos bem descritos de forma a podemos
implantarmos em um laboratório de perícia toxicológica. Data para entrega:

Tabela 1:

1. Cocaína 6. Heroína 11. Flunitrazepan


2. THC 7. LSD 12. Anfrepramona
3. Nandrolona 8. Femproporex 13. MDMA
4. Cetamina 9. Metanfetamina 14. Midazolan
5. Testosterona 10. Morfina 15. Estanozolol
Tabela 2:

Tabela 3: métodos aceitos judicialmente


A + A A + B A + C 2 B (não correlacionados) + C
Utilize a seguinte bibliografia para propor o método:

Moffat, A. C.; Osselton, M. D.; Widdop, B.; Watts, J. Clarke's Analysis of Drugs and Poisons.
Fourth edition. Pharmaceutical Press. London, UK. 2011.

O livro está no link:

https://drive.google.com/open?id=1TFWfTJTCWol4-gQZSvqVO-Z--4RQHDE3

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