Portfólio ANALISES TOX - Farmácia 2024 Novo SK
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Biomedicina
1. Qual a legislação que descreve as funções do perito criminal no IGP de Santa Catarina?
LEI Nº 15.156, de 11 de maio de 2010.
2. Qual a formação mínima para um Perito Bioquímico? Quais as graduações ele pode ter?
Conclusão de curso superior em área específica, estipulada em edital, e em faculdade
reconhecida
pelo Ministério da Educação, com currículo mínimo de quatro anos. Conclusão de curso de
formação
profissional, mínimo 480 (quatrocentos e oitenta) horas aula
3. É função do perito bioquímico do IGP de Santa Catarina (responda Sim ou Não com base na
resolução):
10. Por que (fundamento), para que (objetivo) e para quem (destinatário) se realiza o exame pericial?
Por que: Para esclarecer aspectos técnicos e científicos relevantes para a investigação ou
processo judicial.
Objetivo: Produzir um laudo técnico que auxilie na compreensão dos fatos e na formação de
convicção do juiz.
Destinatário: O resultado do exame pericial é destinado ao juiz, às partes envolvidas e ao
Ministério Público
11. Segundo a legislação, o réu pode provar sua inocência com provas próprias, confirmadas por
perito particular?
Sim, o réu pode apresentar provas próprias confirmadas por perito particular para provar sua
inocência, conforme estabelecido pela legislação processual penal.
12. Por que se faz necessária a prova criminal?
A prova criminal é necessária para estabelecer os fatos e circunstâncias de um crime de forma
objetiva e técnica, contribuindo para a justiça e para a aplicação correta da lei.
13. A confissão mediante tortura é aceita como prova criminal perante a legislação atual?
Não, a confissão mediante tortura não é aceita como prova criminal perante a legislação atual,
sendo considerada ilegal e inadmissível.
15. Qualquer pessoa (considerada idônea) pode ser considerada um perito? Se sim, em qualquer
situação pericial?
Não, nem qualquer pessoa pode ser considerada um perito. Um perito deve possuir conhecimento
técnico e qualificação específica na área em questão para realizar uma análise técnica e imparcial.
16. Quais os riscos de uma prova penal produzida por um perito não oficial?
Utilizar uma prova penal feita por um perito não oficial apresenta riscos como falta de
qualificação adequada, possíveis influências pessoais que comprometem a imparcialidade,
questionamentos sobre credibilidade, métodos não padronizados e dificuldades na aceitação pelo
tribunal, Necessário que os peritos sejam competentes e imparciais para manter a integridade do
processo judicial.
Os dados apresentados não são suficientes para afirmar que "X" é o autor do crime de homicídio.
A análise documentoscópica que confirmou que "X" preencheu a ficha de entrada no hotel não
estabelece uma ligação direta entre ele e o assassinato da vítima "A". Para determinar a autoria do
crime, seriam necessárias evidências adicionais, como provas de que "X" estava envolvido no local
do crime no momento do homicídio, testemunhos ou outras evidências que o conectassem
diretamente ao ato criminoso. Então baseado apenas na ficha de entrada no hotel e no exame
documentoscópico, não é possível concluir que "X" é o responsável pelo homicídio.
Você recebeu um cliente em seu Laboratório de Análise Clínica que pretende fazer a
Renovação da CNH. Para isso foi solicitado o exame toxicológico de larga janela de
detecção para consumo de substâncias psicoativas. Após duas coletas dos pelos do cliente
e enviados ao laboratório de apoio, o resultado do teste preliminar veio como positivo para
Cocaína e benzoilecgonina nas seguintes concentrações 552 ng/g e 70 ng/g
respectivamente. Ao receber o resultado, e, ao perceber que sua CNH seria suspensa
temporariamente, o cliente resolveu fazer o teste em um outro laboratório. A coleta neste
segundo laboratório foi feita 15 dias depois da coleta no primeiro e a mostra foi de cabelo.
No caso foi retirado 3,5 cm de cabelo e o resultado foi negativo para as drogas. O cliente
decidiu processar seu laboratório, e desta forma, juntamente com seu advogado, sua
obrigação é de convencer o juiz a dar um parecer positivo para seu laboratório. O que você
faria?
Questionários:
1. Qual a legislação do CONTRAN que exige tal teste?
Resolução Contran n° 923, de 28 de março de 2022
estabelece a obrigatoriedade do exame toxicológico de larga janela de detecção para obtenção e
renovação das categorias C, D, e E da CNH.
https://www.gov.br/transportes/pt-br/assuntos/transito/conteudo-
contran/resolucoes/Resolucao9232022.pdf
2. Quais as categorias de CNH necessitam deste teste?
As categorias C , D, e E exigem o exame toxicológico para
renovação.https://www.detran.sp.gov.br/wps/wcm/connect/portaldetran/detran/duvidasfrequentes/s
a
-cnh-habilitacao/sa-cassacaocnh/sa-detalhescassacaodacnh/453fcf75-f22c-4ef6-8efa-
915b7457fe0d
3. Quais as drogas procuradas? Quais os cut-off destas drogas?
morfina, codeína, heroína, anfetaminas, metanfetaminas, ecstasy (mda), ecstasy
(mdma), anfepramona, femproporex: 0.2 (ng/mg) mazindol: 0.5 (ng/mg)
benzoilecgonina, cocaetileno, norcocaína: 0,05 (ng/mg)
https://www.gov.br/participamaisbrasil/dispoe-sobre-o-exame-toxicologico-de-larga-janela-de-deteccao-
em-amostra-queratinica-para-a-habilitacao
4. Como podemos comprovar que o cliente não adquiriu a droga por via ambiental (consumo
passivo) e foi consumido mesmo?
A quantidade mínima de pelos necessária varia conforme o laboratório, especificado para garantir uma
quantidade para análise. Os pelos podem ser coletados de qualquer região do corpo, desde que estejam
dentro dos parâmetros de comprimento e quantidade exigidoshttps://www.samhsa.gov/
9. Como você poderia convencer o juiz a utilizar a sua contra-prova? Monte um texto corrido
juntando todas as informações acima pesquisadas como Parecer Técnico sobre esse
assunto, como o máximo de isenção, para ser adicionado nos autos do processo. Não
esqueça das bibliografias utilizadas!!
Em relação ao caso em questão, apresentamos este parecer técnico para esclarecer os aspectos
relevantes relacionados aos resultados dos testes toxicológicos realizados pelo laboratório em
questão, bem como justificar a validade e confiabilidade de nossa contraprova.
Além disso, é relevante considerar o período de tempo decorrido entre as duas coletas de amostras
de pelo. O segundo teste foi realizado 15 dias após o primeiro, o que pode ter influenciado nos
resultados devido à degradação das substâncias ao longo do tempo.
Diante do exposto, solicitamos que a contraprova realizada em nosso laboratório seja considerada
pelo juízo competente como parte integrante do processo. Acreditamos que nossa análise,
conduzida sob rigorosos padrões de qualidade e com base em métodos certificados, fornece
informações precisas e confiáveis que são essenciais para uma decisão justa e informada.
10. Fora do parecer, responda as seguintes questões sobre os métodos de análise de drogas no
cabelo:
a. Qual o procedimento de preparo da amostra em cabelo?
Lavagem do Cabelo: Realizar descontaminação para eliminar interferentes, removendo
contaminantes externos e resíduos de produtos capilares.
Secagem do Cabelo
Pesagem: Picotar e pesar o cabelo (50-150 mg). Ajustar o pH das soluções preparadas.
Pulverização: Pulverizar a seco para aumentar a superfície de contato. A extração
simultânea pode ser feita adicionando solvente durante a pulverização.
Adição do Solvente e Homogeneização da Amostra
Extração das Drogas: Realizar por aquecimento em estufa ou banho termostático.
Centrifugação: Para precipitação da fase sólida e coleta da solução sobrenadante.
https://www.analiticaweb.com.br/landing/analise-de-droga-em-cabelo/
b. Qual o método de análise proposto para este tipo de ensaio?
O método analítico utilizado é cromatografia em fase gasosa acoplada à espectrometria de massa (GC-
MS) ou a espectrometria de massa em tandem (GC-MS/MS).
Métodos que são altamente sensíveis e seletivos para detectar quantidades das substâncias derivadas de
drogas em amostras biológicas como
cabelo.https://accesspharmacy.mhmedical.com/book.aspx?bookID=2462
Prática de Análises Toxicológicas:
Com base nos resultados dos exames realizados, tais como teste de cor, determinação do
ponto de fusão, espectroscopia de UV, e cromatografia em camada delgada, foram obtidos
dados que podem ser utilizados para identificar as substâncias em questão.
Substância A:ASPIRINA
Teste de cor: rosa ou levemente Substancia B: PARACETAMOL
rosado Teste de cor: azul
P.F inicial: 135° P.F inicial: 165°
P.F final: 140° P.F final: 170°
U.V ácido: ponto máximo: U.V ácido: ponto máximo:
Gráfico: Gráfico:
Utilize, pelo menos, o Clarke’s e a Farmacopeia Brasileira (retirada do site da ANVISA) para
decifrar o caso pois são referências consolidadas e aceitas mundialmente!!
Cada dupla deve descrever metodologias para que a substância abaixo (tabela 1) sorteada seja identificada
com seletividade suficiente conforme especificado pelo SWGDrug (tabela 2). Devem dar prioridade a
métodos mais simples, se possível dois do grupo B, não correlacionados, e 1 do grupo C, conforme tabela
3 de aceitabilidade judicial de identidade das drogas. O trabalho deve conter uma breve introdução sobre
a droga (foto da droga (pó, comprimido, planta,...), sinonímia, estrutura, forma física, padrão de uso,
mecanismo de ação, efeitos toxicológicos), materiais e métodos bem descritos de forma a podemos
implantarmos em um laboratório de perícia toxicológica. Data para entrega:
Tabela 1:
Moffat, A. C.; Osselton, M. D.; Widdop, B.; Watts, J. Clarke's Analysis of Drugs and Poisons.
Fourth edition. Pharmaceutical Press. London, UK. 2011.
https://drive.google.com/open?id=1TFWfTJTCWol4-gQZSvqVO-Z--4RQHDE3