Norma de Orientação Farmacêutica Higienização Das Mãos

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Norma de Orientação Farmacêutica

Higienização das mãos


A Higienização das mãos é a medida mais efetiva para prevenir qualquer tipo de infeção. As
gotículas, secreções e aerossóis podem depositar-se nos objetos e superfícies assim que são
expelidas.

Lavar as mãos pode parecer, por vezes, um gesto insignificante e banal, mas este simples e
rápido ato de lavagem com água e sabão pode impedir 40% das infeções de possível
transmissão.

A lavagem das mãos tem como objetivos remover sujidade, suor, células descamativas, assim
como, reduzir e prevenir infeções nosocomiais. Posto isto, é devido que todos os profissionais
de saúde que prestam qualquer tipo de cuidados de saúde higienizem as mãos

Existem três tipos de higienização das mãos:

 A técnica com água e sabão, esta técnica aplica-se às situações em que as mãos estão
visivelmente sujas ou contaminadas com matéria orgânica, após prestação de cuidados
a doentes.
 A Fricção antissética, esta técnica aplica-se tanto antes de procedimentos
limpos/assépticos, como, na maioria dos procedimentos utilizados na prestação de
cuidados, não pode ser utilizada nas mãos visivelmente sujas e a lavagem com esta
técnica deve durar entre 20 a 30 segundos.
 A lavagem para preparação pré-cirúrgica das mãos, consiste na preparação das mãos
da equipa cirúrgica no bloco operatório, com o objetivo de eliminar a flora transitória e
de reduzir significativamente a flora residente. Esta é uma técnica que engloba mãos e
antebraços e tem uma duração de 2 a 3 minutos.

Em 2006 foi adotado o modelo concetual dos “cinco momentos” este novo conceito
integrado foca apenas cinco indicações para a higiene das mãos na prática clínica:

 “Antes do contacto com o doente”;


 “Antes de procedimentos limpos ou assépticos”;
 “Após risco de exposição a fluídos orgânicos”;
 “Após contacto com o doente”;
 “Após contacto com o ambiente envolvente do doente”.

As mãos são consideradas a principal via de transmissão de microrganismos durante o cuidar


do doente. A higienização das mãos é uma das medidas mais simples e efetivas na redução das
infeções associadas aos cuidados de saúde, por isso é inevitável a referência à higiene das
mãos em qualquer artigo, norma ou orientação no contexto das boas práticas para a prevenção
e controlo de infeção.

Na minha opinião esta norma é de extrema importância, porque uma lavagem correta das
mãos é essencial para transmissões de microrganismos entre os profissionais e os
doentes e entre doentes, através das mãos, é uma realidade incontornável, daí a
relevante importância da sua lavagem. Estamos todos cientes que as mãos são a
estrutura do corpo mais utilizada no contacto direto, sendo, por consequência, um
veículo de transmissão de microrganismos.
Lavar as mãos corretamente com água e sabão é a forma mais simples e eficaz de você
ajudar a reduzir a transmissão da infeção e proteger-se a si e aos que o rodeiam. É de
extrema importância que esta medida seja incutida às crianças, para que saibam os
benefícios e a importância da correta lavagem das mesmas. Encorajá-las a lavar as
mãos na altura certa vai ajudar a garantir que esta prática se vai tornar um hábito ao
longo da vida.

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