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Art.

5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:


I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;
II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do
disposto no § 1º do art. 2º desta lei;
III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a
realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.

NÃO CONFUNDIR
OBJETIVOS
COM PRINCÍPIOS E
DIRETRIZES DO SUS!
63) Com base na Lei N° 8.080/1990 assinale a assertiva que NÃO configura um dos objetivos do
SUS (Sistema Único de Saúde).

a) A identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde.


b) A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção.
c) A assistência às pessoas por intermédio de ações de proteção e recuperação da saúde, com a
realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.
d) A estruturação financeira e administrativa dos hospitais públicos
Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

I - a execução de ações: VII - o controle e a fiscalização de serviços,


a) de vigilância sanitária; produtos e substâncias de interesse para a
b) de vigilância epidemiológica; saúde;
c) de saúde do trabalhador; e VIII - a fiscalização e a inspeção de
d) de assistência terapêutica integral, inclusive alimentos, água e bebidas para consumo
farmacêutica; humano;
II - a participação na formulação da política e na IX - a participação no controle e na
execução de ações de saneamento básico; fiscalização da produção, transporte, guarda
III - a ordenação da formação de recursos humanos na e utilização de substâncias e produtos
área de saúde; psicoativos, tóxicos e radioativos;
IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar; X - o incremento, em sua área de atuação,
V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele do desenvolvimento científico e tecnológico;
compreendido o do trabalho; XI - a formulação e execução da política de
VI - a formulação da política de medicamentos, sangue e seus derivados.
equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de
interesse para a saúde e a participação na sua
produção;
64) De acordo com a Lei N° 8.080/1990, estão incluídas no campo de atuação do Sistema Único de Saúde
(SUS), EXCETO:

a) a execução de ações de vigilância sanitária


b) a execução de ações de vigilância epidemiológica
c) a execução de ações de saúde do trabalhador
d) a execução de ações de assistência terapêutica integral, com exceção da farmacêutica.
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o
Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da
Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e
curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação
programática;
VIII - participação da comunidade;
IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;
XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população;
XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e
XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.
XIV – organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas de violência
doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas
reparadoras, em conformidade com a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013.
65) A Lei N° 8.080/1990 afirma que as ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou
conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), obedecendo ainda aos seguintes princípios,
EXCETO.

a) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência.


b) Centralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo.
c) Integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos
e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema.
d) Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie.
Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em
especial, as seguintes atividades:

I - alimentação e nutrição;
II - saneamento e meio ambiente;
III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
IV - recursos humanos;
V - ciência e tecnologia; e
VI - saúde do trabalhador
66) Com base na Lei N° 8.080/1990 a articulação das políticas e programas, a cargo das comissões
intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades, EXCETO.

a) Alimentação e nutrição.
b) Saneamento e meio ambiente.
c) Armazenamento e estoque de produtos de higiene.
d) Vigilância sanitária e farmacoepidemiologia.
Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as
seguintes atribuições:

I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e serviços de
saúde;
II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde;
III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições ambientais;
IV - organização e coordenação do sistema de informação de saúde; (...)
67) Assinale a assertiva que NÃO representa uma das atribuições no âmbito administrativo concedida a
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

a) Definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e serviços de
saúde.
b) Administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde.
c) Acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições ambientais.
d) Organização e coordenação do sistema de informação do meio tecnológico.
Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;


II - participar na formulação e na implementação das políticas:
a) de controle das agressões ao meio ambiente;
b) de saneamento básico; e
c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;
III - definir e coordenar os sistemas:
a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;
68) A Lei N° 8.080/1990 traz as competências da direção Nacional do Sistema Único da Saúde (SUS). Com
base nessas competências, assinale a assertiva que NÃO apresenta uma dessas competências de forma
correta.

a) Definir e coordenar os sistemas de redes integradas de assistência de baixa complexidade.


b) Formular políticas de alimentação e nutrição.
c) apoiar políticas de alimentação e nutrição.
d) Participar na formulação e na implementação das políticas de controle das agressões ao meio ambiente.
69) A Lei N° 8.080/1990 traz as competências da direção Estadual do Sistema Único da Saúde (SUS). Com
base nessas competências, assinale a assertiva que NÃO apresenta uma dessas competências de forma
correta.

a) Promover a centralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde.


b) Acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS).
c) Prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e serviços de saúde.
d) Participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do meio ambiente que tenham repercussão na
saúde humana.
70) A Lei N° 8.080/1990 traz as competências da direção Municipal do Sistema Único da Saúde (SUS). Com
base nessas competências, assinale a assertiva que NÃO apresenta uma dessas competências de forma
correta.

a) planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços
públicos de saúde.
b) participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema
Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual.
c) o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito da
unidade federada.
d) executar serviços de vigilância epidemiológica.
63.D 67.D
64.D 68.A
65.B 69.A
66.C 70.C
Técnico de enfermagem
40) A vigilância epidemiológica desempenha um papel fundamental no controle e prevenção de doenças.
Sobre as medidas de vigilância de base populacional, assinale a alternativa que NÃO descreve uma
estratégia de vigilância ativa.

a) Monitoramento de casos notificados pelas unidades de saúde.


b) Análise de dados de mortalidade para identificação de padrões de doenças.
c) Investigação de surtos e notificação de casos isolados.
d) Rastreamento de contatos de pessoas sem doenças transmissíveis.
e) Coleta de dados em pesquisas de saúde realizadas periodicamente

Letra D
Os tipos fundamentais de vigilância que podem ser realizados nos serviços de saúde são:
• Vigilância passiva. Nesse tipo de vigilância, cada nível de saúde envia informação de forma rotineira e
periódica sobre os eventos sujeitos à vigilância ao nível imediatamente superior.
• Vigilância ativa. Nesse tipo de vigilância, a equipe de saúde recorre à fonte de informação para realizar uma
busca intencional de casos do evento sujeito à vigilância. Os profissionais da equipe de saúde buscam
diretamente os dados objetos de vigilância, revisando até mesmo os registros rotineiros do serviço de saúde
e os registros diários de atenção às pessoas.
• Vigilância sentinela. Baseia-se na informação proporcionada por um grupo selecionado como fonte de
notificação do sistema ("unidades sentinelas") que se comprometem a estudar uma amostra pré-concebida
("amostra sentinela") de indivíduos de um grupo populacional específico, no qual é avaliada a presença de um
evento de interesse para a vigilância ("condição sentinela"). Esse tipo de vigilância permite estudar as
tendências de certos eventos de interesse. Por extensão, o termo “vigilância sentinela” aplica-se a uma forma
de vigilância seletiva do tipo comunitário que, por períodos curtos, coleta dados de uma população específica
e geograficamente definida ("local sentinela") de especial interesse.
• A vigilância ativa tem a vantagem de garantir maior integridade ao sistema, isto é, de
reduzir significativamente a probabilidade de não detectar casos que efetivamente estejam
ocorrendo (que é a desvantagem da vigilância passiva).
• Por sua vez, a vigilância passiva tem a vantagem de ser fácil, de baixo custo e, portanto, é
mais sustentável no tempo (que é a desvantagem da vigilância ativa).
• Em geral, a vigilância ativa está particularmente indicada naquelas situações onde a
integridade das informações é o mais importante: doenças em fase de erradicação e
eliminação (poliomielite, sarampo, etc.), danos de alta prioridade sanitária (mortalidade
infantil, mortalidade materna, etc.), após uma exposição ambiental da comunidade (dejetos
tóxicos, poluição no sistema de abastecimento de água, etc.) ou durante e imediatamente
depois de uma epidemia.
• A vigilância sentinela pode utilizar o formato da vigilância ativa ou da passiva; uma de suas
aplicações é para a vigilância das doenças emergentes ou reemergentes, ou naqueles
lugares nos quais as condições socioeconômicas não permitem ter um sistema de vigilância
passiva com representatividade nacional.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/modulo_principio
s_epidemiologia_4.pdf
• A conceituação de vigilância epidemiológica e a evolução de sua prática devem
ser entendidas, considerando o referencial acima citado. Originalmente, a
vigilância epidemiológica significava a “observação sistemática e ativa de casos
suspeitos ou confirmados de doenças transmissíveis e de seus contatos”. Tratava-
se, portanto, da vigilância de pessoas, através de medidas de isolamento ou de
quarentena, aplicadas individualmente, e não de forma coletiva. Posteriormente,
na vigência de campanhas de erradicação de doenças - como a malária e a
varíola, a vigilância epidemiológica passou a ser referida como uma das etapas
desses programas, na qual se buscava detectar, ativamente, a existência de casos
da doença alvo, com vistas ao desencadeamento de medidas urgentes,
destinadas a bloquear a transmissão. A estrutura operacional de vigilância,
organizada para esse fim específico, deveria sempre ser desativada, após a
comprovação de que o risco de transmissão da doença havia sido eliminado.
50- São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS, EXCETO:

a) A identificação e divulgação dos fatores condicionantes da saúde.


b) A identificação e divulgação dos fatores determinantes da saúde.
c) A formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social.
d) A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a
realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.
e) Prestação de serviços político-financeiro a toda população.

Letra C?
E
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:


I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;
II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do
disposto no § 1º do art. 2º desta lei;
III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a
realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.
51- Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) a execução de
ações, EXCETO:

a) De vigilância sanitária.
b) De vigilância epidemiológica.
c) De saúde do trabalhador.
d) Prestação de serviço individualizado para empresas privadas.
e) De assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.

Letra E?
D
Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
I - a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
52- Entende-se por saúde do trabalhador, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de
vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim
como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos
advindos das condições de trabalho, abrangendo, EXCETO:
a) Assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional e do
trabalho.
b) Participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas,
avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho.
c) Participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da normatização,
fiscalização e controle das condições de produção, extração, armazenamento, transporte, distribuição e
manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos que não apresentam riscos à
saúde do trabalhador.
d) Avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde.
e) Informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os riscos de
acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações,
avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão, respeitados os
preceitos da ética profissional.
Letra D?
C
§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das
ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como
visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de
trabalho, abrangendo:
I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho;
II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas, avaliação e
controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho;
III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da normatização, fiscalização e controle
das condições de produção, extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos,
de máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador;
IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde;
V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes de
trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de
saúde, de admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional;
VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas instituições e
empresas públicas e privadas;
VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho, tendo na sua elaboração a
colaboração das entidades sindicais; e
VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a interdição de máquina, de setor de
serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos
trabalhadores.
53- As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o
Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da
Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios, EXCETO:

a) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência.


b) Direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde.
c) Tempestividade, receber informações sobre o SUS continuamente.
d) Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação
programática.
e) Participação da comunidade

Letra C
• Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de
Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos
seguintes princípios:
• I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
• II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos,
individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
• III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
• IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;
• V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
• VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;
• VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;
• VIII - participação da comunidade;
• IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:
• a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
• b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
• X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;
• XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população;
• XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e
• XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.
• XIV – organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica em geral, que
garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras, em conformidade com a Lei
nº 12.845, de 1º de agosto de 2013. (Redação dada pela Lei nº 13.427, de 2017)
54- A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as
seguintes atividades, EXCETO:

a) alimentação e nutrição.
b) saneamento e meio ambiente.
c) vigilância sanitária e farmacoepidemiologia.
d) Recursos naturais.
e) ciência e tecnologia.

Letra C??
D
• Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das
comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes
atividades:
• I - alimentação e nutrição;
• II - saneamento e meio ambiente;
• III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
• IV - recursos humanos;
• V - ciência e tecnologia; e
• VI - saúde do trabalhador.
55- Assinale a assertiva que representa uma das atribuições em relação a saúde no âmbito administrativo.
a) Definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e serviços de
saúde.
b) Administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde.
c) Acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições ambientais.
d) Organização e coordenação do sistema de informação de saúde.
e) Elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade e parâmetros de receitas
que caracterizam a assistência à saúde

Letra D??
E
• Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições:
• I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e serviços de saúde;
• II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde;
• III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições ambientais;
• IV - organização e coordenação do sistema de informação de saúde;
• V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade e parâmetros de custos que caracterizam a assistência à saúde;
• VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade para promoção da saúde do trabalhador;
• VII - participação de formulação da política e da execução das ações de saneamento básico e colaboração na proteção e recuperação do meio ambiente;
• VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde;
• IX - participação na formulação e na execução da política de formação e desenvolvimento de recursos humanos para a saúde;
• X - elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de Saúde (SUS), de conformidade com o plano de saúde;
• XI - elaboração de normas para regular as atividades de serviços privados de saúde, tendo em vista a sua relevância pública;
• XII - realização de operações externas de natureza financeira de interesse da saúde, autorizadas pelo Senado Federal;
• XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidade pública ou de
irrupção de epidemias, a autoridade competente da esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais
como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização; (Vide ADIN 3454)
• XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;
• XV - propor a celebração de convênios, acordos e protocolos internacionais relativos à saúde, saneamento e meio ambiente;
• XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e recuperação da saúde;
• XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício profissional e outras entidades representativas da sociedade civil para a definição e
controle dos padrões éticos para pesquisa, ações e serviços de saúde;
• XVIII - promover a articulação da política e dos planos de saúde;
• XIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde;
• XX - definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização inerentes ao poder de polícia sanitária;
• XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos e de atendimento emergencial.
56- A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete, EXCETO:
a) Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição.
b) Participar na formulação e na implementação das políticas de redes integradas de assistência de alta
complexidade.
c) Definir e coordenar os sistemas de rede de laboratórios de saúde pública.
d) Definir e coordenar os sistemas de vigilância epidemiológica.
e) Definir e coordenar os sistemas vigilância sanitária.

Letra E??
B
• Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:
• I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;
• II - participar na formulação e na implementação das políticas:
• a) de controle das agressões ao meio ambiente;
• b) de saneamento básico; e
• c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;
• III - definir e coordenar os sistemas:
• a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;
• b) de rede de laboratórios de saúde pública;
• c) de vigilância epidemiológica; e
• d) vigilância sanitária;
• IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana;
• V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador;
• VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica;
• VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;
• VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano;
• IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde;
• X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e produção de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais;
• XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde;
• XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde;
• XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional;
• XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;
• XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal;
• XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;
• XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais;
• XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal;
• XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito
Federal. (Vide Decreto nº 1.651, de 1995)
• Parágrafo único. A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle
da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação nacional.
• § 1º A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção
estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação nacional. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 14.141, de 2021)
• § 2º Em situações epidemiológicas que caracterizem emergência em saúde pública, poderá ser adotado procedimento simplificado para a remessa de patrimônio genético ao exterior, na forma do
regulamento. (Incluído pela Lei nº 14.141, de 2021)
• § 3º Os benefícios resultantes da exploração econômica de produto acabado ou material reprodutivo oriundo de acesso ao patrimônio genético de que trata o § 2º deste artigo serão repartidos nos
termos da Lei nº 13.123, de 20 de maio de 2015. (Incluído pela Lei nº 14.141, de 2021)
57) A telessaúde abrange a prestação remota de serviços relacionados a todas as profissões da área da
saúde regulamentadas pelos órgãos competentes do Poder Executivo federal e obedecerá aos seguintes
princípios, EXCETO:

a) Direito a aceitação ao atendimento na modalidade telessaúde, com a garantia do atendimento presencial


sempre que solicitado.
b) Autonomia do profissional de saúde.
c) Consentimento livre e informado do paciente.
d) Dignidade e valorização do profissional de saúde.
e) Assistência segura e com qualidade ao paciente.

Letra B??
A
• Art. 26-A. A telessaúde abrange a prestação remota de serviços relacionados a todas as
profissões da área da saúde regulamentadas pelos órgãos competentes do Poder Executivo
federal e obedecerá aos seguintes princípios: (Incluído pela Lei nº 14.510, de 2022)
• I - autonomia do profissional de saúde; (Incluído pela Lei nº 14.510, de 2022)
• II - consentimento livre e informado do paciente;
• III - direito de recusa ao atendimento na modalidade telessaúde, com a garantia do
atendimento presencial sempre que solicitado; (Incluído pela Lei nº 14.510, de 2022)
• IV - dignidade e valorização do profissional de saúde; (Incluído pela Lei nº 14.510, de
2022)
• V - assistência segura e com qualidade ao paciente; (Incluído pela Lei nº 14.510, de
2022)
• VI - confidencialidade dos dados; (Incluído pela Lei nº 14.510, de 2022)
• VII - promoção da universalização do acesso dos brasileiros às ações e aos serviços de
saúde; (Incluído pela Lei nº 14.510, de 2022)
• VIII - estrita observância das atribuições legais de cada profissão; (Incluído pela Lei nº
14.510, de 2022)
• IX - responsabilidade digital. (Incluído pela Lei nº 14.510, de 2022)
58) O orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Único de Saúde (SUS) de acordo com a receita
estimada, os recursos necessários à realização de suas finalidades, previstos em proposta elaborada pela
sua direção nacional, com a participação dos órgãos da Previdência Social e da Assistência Social, tendo em
vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. São considerados de outras
fontes os recursos provenientes de, EXCETO:

a) Serviços que forem ser prestados com ocorrência de algum prejuízo da assistência à saúde.
b) ajuda, contribuições, doações e donativos.
c) alienações patrimoniais e rendimentos de capital.
d) taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
e) rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais.

Letra A
• Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Único de
Saúde (SUS) de acordo com a receita estimada, os recursos necessários à
realização de suas finalidades, previstos em proposta elaborada pela sua
direção nacional, com a participação dos órgãos da Previdência Social e da
Assistência Social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
• Art. 32. São considerados de outras fontes os recursos provenientes de:
• I - (Vetado)
• II - Serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde;
• III - ajuda, contribuições, doações e donativos;
• IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital;
• V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito
do Sistema Único de Saúde (SUS); e
• VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais.
59-Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios, será
utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo análise técnica de programas e projetos, com
exceção de um, assinale essa exceção:

a) Características apenas qualitativas quando for da rede de saúde na área.


b) perfil demográfico da região.
c) perfil epidemiológico da população a ser coberta.
d) desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior.
e) níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais.

Letra A
• Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados,
Distrito Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes
critérios, segundo análise técnica de programas e projetos:
• I - perfil demográfico da região;
• II - perfil epidemiológico da população a ser coberta;
• III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área;
• IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;
• V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e
municipais;
• VI - previsão do plano qüinqüenal de investimentos da rede;
• VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras
esferas de governo.
• 40.D 50. C
• 51.E 52.D
• 53.C 54.C
• 55.D 56.E
• 57.B 58.A
• 59.A
Médico Clínico Geral
51- A Constituição brasileira de 1988 diz que a Saúde é direito de todos e dever do Estado. Isso deve ser
garantido por políticas sociais e econômicas, reduzindo o risco de doença e promovendo acesso
universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. A saúde
deve ser compreendida como qualidade de vida e não apenas como ausência de doenças. A gestão das
ações e dos serviços deve ser participativa e municipalizada. De acordo com a Lei Orgânica da Saúde,
qual das seguintes opções descreve corretamente o objetivo do Sistema Único de Saúde (SUS)?
(https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sus_saude_brasil_3ed.pdf)

a) Reduzir a mortalidade infantil e materna.


b) Garantir a igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie.
c) Promover a pesquisa e o desenvolvimento científico em saúde.
d) Controlar a produção, a comercialização e o uso de medicamentos.
e) Fornecer assistência médica de alta complexidade.

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sus_saude_brasil_
3ed.pdf
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o
Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição
Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:

I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;


II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e
curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação
programática;
VIII - participação da comunidade;

Fonte: http://www.ccs.saude.gov.br/sus/principios.php
52- A saúde no Brasil tem avanços históricos como a descentralização, a municipalização de ações e
serviços, a melhoria e a ampliação da atenção à saúde, o fomento à vigilância em saúde e sanitária e o
controle social com a atuação dos conselhos de saúde. É dever de todos nós popularizar o SUS como um
dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, que busca garantir o acesso à saúde para promover a
melhor qualidade de vida. De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, qual das seguintes opções descreve
corretamente os princípios que regem o SUS?

a) Solidariedade e responsabilidade individual.


b) Eficiência e produtividade.
c) Livre iniciativa e competição.
d) Descentralização e controle social.
e) Autonomia e privatização
Universalidade. Todo cidadão tem direito à saúde e acesso a todos os serviços públicos de saúde. ...
Integralidade. Todas as pessoas devem ser atendidas desde as necessidades básicas, de forma integral.
Equidade.
Descentralização.
Regionalização.
Hierarquização.
Participação social.

Fonte: https://blog.ipog.edu.br/saude/principios-do-sus/
• Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são
desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:
• I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
• II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos,
exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
• III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
• IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;
• V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
• VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;
• VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;
• VIII - participação da comunidade;
• IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:
• a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
• b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
• X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;
• XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de
serviços de assistência à saúde da população;
• XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e
• XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.
• XIV – organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros,
atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras, em conformidade com a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de
2013. (Redação dada pela Lei nº 13.427, de 2017)
53- O SUS é uma conquista da sociedade brasileira e foi criado com o firme propósito de promover a
justiça social e superar as desigualdades na assistência à saúde da população, tornando obrigatório e
gratuito o atendimento a todos os indivíduos. Abrange do simples atendimento ambulatorial aos
transplantes de órgãos e é o único a garantir acesso integral, universal e igualitário. De acordo com a Lei
Orgânica da Saúde, qual das seguintes opções descreve corretamente as atribuições da direção
estadual do Sistema Único de Saúde (SUS)?

a) Elaborar e executar políticas de saúde em nível nacional.


b) Planejar e coordenar as ações de saúde em todo o território nacional.
c) Fiscalizar e controlar a produção, a comercialização e o uso de medicamentos.
d) Estabelecer diretrizes para a formação de recursos humanos em saúde.
e) Promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde.
À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:

I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde;


II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS);
III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e serviços de
saúde;
IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços:
a) de vigilância epidemiológica;
b) de vigilância sanitária;
c) de alimentação e nutrição; e
d) de saúde do trabalhador;

Fonte: https://conselho.saude.gov.br/legislacao/lei8080.htm
54- Conforme o art. 6°, da Lei nº 8.080/1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e
recuperação da saúde, bem como a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, o papel
dos estados e municípios na área da saúde é definido da seguinte maneira:

a) Planejar e coordenar as ações de saúde em todo o território nacional.


b) Controlar e avaliar as ações e serviços de saúde em todo o país.
c) Fiscalizar e controlar a produção, a comercialização e o uso de medicamentos.
d) Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
e) Estabelecer diretrizes para a formação de recursos humanos em saúde.
55- O artigo 2º da Lei nº 8.080/1990 estabelece que "a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o
Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício". Já o artigo 3º define as diretrizes que devem
orientar a organização do sistema de saúde no Brasil, estabelecendo que ele deve ser "universal, igualitário e
gratuito", "regionalizado e hierarquizado", "integrado em rede", "descentralizado, com direção única em cada
esfera de governo" e "com participação da comunidade": Portanto, o principal objetivo da Lei Orgânica da Saúde
é:

a) Estabelecer um sistema universal de saúde gratuito.


b) Garantir o acesso equitativo aos serviços de saúde em todo o país.
c) Regular a formação profissional na área da saúde.
d) Promover a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias em saúde.
e) Todas as opções acima estão corretas
Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito,
sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça,
ocupação ou outras características sociais ou pessoais.

Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas possuírem direito aos
serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa
tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior.

Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para
isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento
e a reabilitação. Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas
públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e
qualidade de vida dos indivíduos.

Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-
z/s/sus#:~:text=Princ%C3%ADpios%20do%20Sistema%20%C3%9Anico%20de,outras%20caracter%C3
%ADsticas%20sociais%20ou%20pessoais.
56- De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, Lei nº 8.080/90, os municípios têm um papel fundamental na
organização do sistema de saúde, sendo responsáveis pela execução das ações e serviços de saúde em seu
território, conforme determina o artigo 18 da referida lei. Portanto, de acordo com a referida lei cabe aos
municípios:

a) Fornecer serviços de saúde de alta complexidade.


b) Coordenar ações de vigilância sanitária e epidemiológica.
c) Alocar recursos financeiros para a saúde.
d) Gerenciar a rede de atenção básica de saúde.
e) O controle e a fiscalização de agrotóxicos, medicamentos, alimentos e outros produtos e substâncias de
interesse para a saúde
A Lei nº 7.802/89, a chamada “Lei dos Agrotóxicos” dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a
embalagem e a rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a
utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o
controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, entre outras providências.

Fonte: https://www.gov.br/anvisa/pt-
br/acessoainformacao/perguntasfrequentes/agrotoxicos/agrotoxicos-em-alimentos
57- O prazo máximo para a realização de consultas médicas, exames e internações é estabelecido pelo
Sistema Único de Saúde (SUS) de acordo com a gravidade do caso e a disponibilidade de recursos. Não
há um prazo máximo estabelecido por lei para esses procedimentos. No entanto, a Lei 8.080/90
estabelece em seu artigo 7º que "as ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados
contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo
com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes
princípios:

a) Legalidade e Participação da comunidade.


b) Individualização e Proporcionalidade.
c) Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços
assistenciais e Participação da comunidade.
d) Culpabilidade e Humanidade.
e) Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços
assistenciais e Presunção de inocência dos pacientes para que o médico não se sinta descorado e atendê-
los.
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e
hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes
diretrizes:
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos
serviços assistenciais;
III - participação da comunidade

Fonte: https://www.vs.saude.ms.gov.br/wp-content/uploads/2021/01/constituicao-federal-88-art-
200.pdf
58- O artigo 198 da Constituição Federal de 1988 dispõe que "as ações e serviços públicos de saúde integram
uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as
seguintes diretrizes: (...)". Já o artigo 7º da Lei nº 8.080/1990 estabelece que "as ações e serviços públicos de
saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS),
são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal (...)". Dessa
forma, a principal estratégia para garantir a saúde como um dever do Estado é:

a) Implementação de políticas públicas de saúde e Manutenção do Sistema Único de Saúde (SUS).


b) Aumento do número de profissionais de saúde.
c) Aquisição de equipamentos de alta tecnologia.
d) Criação de fundos de investimento em saúde.
e) Todas as opções acima estão incorretas.
Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as
condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas


econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no
estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos
serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

Fonte: https://conselho.saude.gov.br/legislacao/lei8080.htm
51- B
52- D
53- E
54- C
55- B
56- E
58- A
PLUS
PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS

• Conselhos de Saúde (permanentes, deliberativos e paritários);

• Conferências de Saúde (provisórios, consultivo e paritários)


CONSELHOS E
CONFERÊNCIAS

TRABALHADORES DE
SAÚDE

USUÁRIOS
GESTORES E
PRESTADORES
SETOR PRIVADO COMPLEMENTAR

• Quando por insuficiência do setor público;


• Contrato de direito público;
• Posição definida na rede de saúde;
• Obedecerão os princípios e diretrizes do SUS;
• Preferências por instituições não lucrativas e filantrópricas.
A Reforma sanitária Brasileira surgiu originalmente enquanto um
ideário de um grupo de intelectuais que somados a segmentos de
representação da sociedade elaboraram o texto o qual foi aprovado
como marco de luta na 8ª Conferência nacional de saúde em 1986.
Estas entidades representativas dos gestores, profissionais da saúde e
movimentos sociais se articularam conseguindo influenciar o processo
da reforma constitucional que legalizou na Constituição Brasileira de 8ª Conferência nacional de saúde
1988 (CF/88) o texto aprovado na 8ª Conferência Nacional de Saúde em 1986.
que garante que “Saúde é um Direito de Todos e um Dever do
Estado”. MODELO – ATENÇÃO À SAÚDE

Constituição Brasileira de 1988


Linha do Tempo da Saúde

Brasil: um século de historia...


•1900 - Sanitarismo Campanhista
• 1904 – Revolta da Vacina – Oswaldo Cruz
•1917 - Reforma do porto de Santos
•1923 - Lei Eloy Chaves: criação das CAPs
•1933 - Criação dos IAPs
•1942 - I Conferência Nacional de Saúde e Criação da SESP
•1953 - Criação do Ministério da Saúde
•1963 - III Conferência Nacional de Saúde  campanha pela Municipalização (Gov.
João Goulart)
• 1964 - Golpe Militar  retrocesso (Centralização)
•1966 - Unificação dos IAPs e criação do INPS
•1975 - Lei 6.229 que cria o Sistema Nacional de Saúde (SIMNPAS = INAMPS + INPS +
IAPAS)
•1983 – AIS (Ações Integradas de Saúde)  início da interiorização das ações e
serviços)
• 1986 – VIII Conferência Nacional de Saúde
•1987 – SUDS  descentralização via convênios
•1988 – Constituição Federal SUS
Revisando

ANTES DE 1988
até metade dos anos 60, praticou-se como modelo hegemônico de saúde o
sanitarismo campanhista (1º modelo), de inspiração militar, que visava o
combate às doenças através de estruturas verticalizadas e estilo repressivo
de intervenção.

Na década de 70 o país apresentava um modelo hegemônico: médico


assistencial-privatista (2º modelo). Mas é também neste período que
surgem os alicerces político-ideológicos para o surgimento do movimento
pela Reforma Sanitária.
 Também se discutia Saúde para Todos no mundo: Alma Ata – Atenção
Primária (1978 – Rússia) e Ottawa – Promoção da Saúde (1986 - Canadá)
Em março de 1986, acontece em Brasília a VIII Conferência Nacional de Saúde, um dos eventos político-
sanitários mais importantes:

Como resultado central da VIII CNS, tivemos o estabelecimento de um consenso político que
permitiu a conformação do projeto da Reforma Sanitária, caracterizado por três aspectos
principais:
 o conceito abrangente de saúde

 saúde como direito de cidadania e dever do Estado

 a instituição de um Sistema Único de Saúde.

 Foi a 1ª conferência aberta à sociedade em geral (mais de 4.000


participantes!)  abertura política pós-regime militar.

 Encaminhamento do Relatório da VIII Conferência Nacional de Saúde para a


Assembléia Nacional Constituinte  apoio à criação do SUS!
• DICAS IMPORTANTES
Os princípios do SUS
Universalidade: para todos
Equidade: de forma equanime
Integralidade: em todos os niveis de atenção

As diretrizes do SUS
São responsáveis por apresentar os princípios organizativos do
sistema e orientar seu funcionamento.
• Hierarquização/ Regionalização
• Participação social
• Descentralização

Considerações sobre a LOS


• DICAS IMPORTANTES
A LOS foi editada em 1990, sendo alterada pelas Leis:
– 9.836, de 24.9.1999  institui o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (art. 19-A ao 19-H).
–10.424, de 16.4.2002  regulamenta a assistência domiciliar no Sistema Único de Saúde (art. 19-I).
–11.108, de 07.4.2005  Subsistema de Acompanhamento durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato (art. 19-J e 19-L).
Os artigos da LOS que tratam das competências entre os entes federados são os mais questionados em
provas de concurso  ver art. 15 (atribuições comuns), art. 16 (União), além dos arts.17 (Estados), 18
(Municípios) e 19 (DF).
È importante ver o art. 35 (7 Critérios de transferência $)  I –perfil demográfico da região; II – perfil epidemiológico da
população a ser coberta; III – características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área; IV – desempenho técnico, econômico e
financeiro no período anterior; V – níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais; VI – previsão do plano
qüinqüenal de investimentos da rede; e VII – ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo.
Jamais esquecer dos princípios do art. 7º (I ao XIII) , não confundindo com as diretrizes da Constituição (são
3)!
No art. 13 estudar as Comissões intersetoriais do Conselho Nacional de Saúde – CNS (I – alimentação e nutrição; II –
saneamento e meio ambiente; III – vigilância sanitária e farmacoepidemiologia; IV – recursos humanos; V – ciência e tecnologia; e VI – saúde
do trabalhador.
Nunca esquecer que de acordo com a Lei 8.142/90: Conferência é consultiva e temporária (a cada 4 anos, pelo menos) e
Conselho é permanente, deliberativo e paritário (50% usuários, 25% trabalhadores e 25% gestor/prestador de
serviços).

Considerações sobre a LOS


• DICAS IMPORTANTES

Vigilância em Saúde consiste em organizar o processo de trabalho do campo de atuação da


Promoção/Proteção da Saúde (VISA + VEp + VAmb + C.Zoonoses + Promoção à Saúde + Saúde do
Trabalhador), enquanto a Vigilância à/da Saúde é o referencial de Modelo de Atençao Integral à Saúde
que se pretende consolidar!
Os níveis da Atenção à Saúde são: Promoção, Proteção e Recuperação; assim como os níveis de
complexidade são: Atenção Básica, Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar.
Observar com cuidado a Lista das Doenças de Notificação Compulsória

Considerações sobre o SUS


• DICAS IMPORTANTES
A Lei 141 é de 2012, regulamenta a EC 29 de 2000:
A Lei Complementar nº 141 que regulamenta o § 3º do art. 198 da Constituição Federal.
Uma das principais conquistas da Lei Complementar nº 141/2012 foi detalhar quais despesas são consideradas gastos com saúde.
Atenção! As despesas com ações e serviços públicos de saúde, realizadas pelos entes federativos (União, estados, DF e municípios), deverão ser financiadas com recursos
MOVIMENTADOS por meio dos respectivos FUNDOS de SAÚDE.

Dessa forma, os recursos destinados para as ações e serviços públicos de saúde DEVEM ser administrados pelos respectivos fundos de saúde, e não por outros setores da
administração pública.

Sintetizando, temos a seguinte distribuição na aplicação de RECURSOS MÍNIMOS NA SAÚDE:

União - valor aplicado no ano anterior em ações e serviços de saúde + variação nominal do PIB do ano anterior;

Cuidado! Se acontecer de o PIB ter variação negativa em relação ao ano anterior, não se poderá reduzir o seu valor.

Estados - 12% da receita de sua competência;

Municípios - 15% da receita de sua competência;

Distrito Federal - 12% e 15% das receitas de competência estadual e municipal, respectivamente.

Percebam que os critérios estabelecidos no art. 17 da Lei Complementar nº 141/12 e no art. 35 da Lei nº 8.080/00 são os PRINCIPAIS parâmetros para estabelecimento de
valores a serem transferidos pela a União a estados, DF e municípios.

Percebam que a forma de repasse de recursos financeiros entre os fundos de saúde dos entes federativos será a transferência direta fundo a fundo, regular e automática,
DISPENSADA a celebração de convênio ou outros instrumentos congêneres.

Considerações sobre a LOS


• DICAS IMPORTANTES
A Lei nº 8.142 (art. 4º) estabelece que para os municípios, estados e o Distrito Federal receberem os recursos de forma regular e automática do Ministério da Saúde, deverão contar
com:

- Fundo de Saúde; - Conselho de Saúde; - Plano de Saúde; - Relatórios de gestão; - Contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento; - Comissão de elaboração do
Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS).

Por outro lado, o art. 22 da Lei nº 141/12 determina que para os entes federativos receberem recursos transferidos por outro ente (União repassa recursos para os estados, DF e
municípios e os estados repassam recursos para os municípios), na modalidade regular e automática, deverão contar com:

- Fundo de Saúde; - Conselho de Saúde; - Plano de Saúde.

Portanto, para os entes federativos receberem recursos transferidos por outro ente, na modalidade regular e automática, não há mais a obrigatoriedade de contar com:

- Relatórios de gestão;

- Contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

- Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS).

Mas, caso NÃO HAJA a CONTRAPARTIDA de RECURSOS MÍNIMOS de recursos por determinado ente federativo em determinado ano e não sejam restabelecidas as perdas no
ano subsequente, poderá haver a suspensão de repasses financeiros pelos demais entes federativos.
Ademais, os Relatórios Anuais de Gestão serão obrigatórios para a prestação de contas perante os conselhos de saúde, Tribunais de Conta e Poder Legislativo.

FISCALIZAÇÃO DA GESTÃO DA SAÚDE

Em síntese, o controle sobre o uso dos recursos públicos da saúde será realizado pelos CONSELHOS DE SAÚDE, Tribunais de Conta, Poder Legislativo, bem como pelo Ministério
da Saúde por meio do Sistema Nacional de Auditoria.

Nesse sentido, no caso de utilização indevida dos recursos das transferências interfederativas, o ente federativo deverá repor os recursos aplicados indevidamente e reaplicá-los nas
ações e serviços de saúde prejudicados. EM CASO DE MALVERSAÇÃO O ENTE RESPONDERÁ ADMINISTRATIVA E PENALMENTE, CONFORME A INFRAÇÃO
COMETIDA, NOS TERMOS DE LEIS ESPECÍFICAS.

Considerações sobre o SUS


• DICAS IMPORTANTES
DECRETO 7508
Com 21 anos de atraso, finalmente a Lei 8.080/90 foi regulamentada
Art. 1 – Este Decreto regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde – SUS, o planejamento da saúde, a
assistência à saúde e a articulação interfederativa
O Decreto 7508/11, teve como principal tarefa esclarecer alguns conceitos e inovar em elementos para tentar corrigir algumas falhas no sistema. E é claro, procurando dar fiel
interpretação e sem sair dos limites do que preceitua a Constituição, que é dar maior garantia ao acesso universal e igualitário da população às ações e serviços desempenhados pelo
SUS.

Principais pontos do Decreto:


 Regionalização, hierarquização, região da sáude, contratos;
 Oficializou a atenção básica, contratos organizativos da ação pública;
 Planejamento integrado, mapa da saúde, região da saúde;
 Criou RENASES: Ações e serviços do SUS, RENAME protocolor clínicos e diretrizes terapêuticas.
a) Conceituou, definiu: regionalização, hierarquização, região de saúde, rede interfederativa, protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas, contratos entre os entes públicos, comissões
intergestores;
b) oficializou a Atenção Primária como porta de entrada e ordenadora do acesso ao SUS;
c) como novidade os Contratos Organizativos da Ação Pública ponto fulcral do Decreto e que sacramentará a relação entre as esferas de governo;
d) as Comissões Intergestores tiveram uma maior legitimação agora em decreto o que apenas estava formalizado em portarias;
e) mapa de Saúde é uma nomenclatura nova da descrição de todas as ações e serviços de saúde e das necessidades de saúde de cada local;
f) a centralidade da REGIÃO DE SAÚDE que inclusive será a base de alocação de recursos;
g) criada a Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde – RENASES, com todas as ações e serviços de responsabilidade do SUS;
h) a RENAME, já existen te há vários anos está sendo aperfeiçoada com reforço sobre os protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas.

Considerações sobre o SUS


• DICAS IMPORTANTES
DECRETO 7508
Em suma, o Decreto 7508/11, tem por finalidade estruturar melhor o SUS, e aperfeiçoar a administração e
organização do sistema, para um atendimento digno à sociedade de forma universal e igualitária, contudo, a
realidade é outra, talvez o que esteja faltando é uma atuação maior do Poder Público na regulação, controle e
fiscalização das ações e serviços de saúde destinad os à população. Não esperamos desse Decreto uma
salvação, mas sim um instrumento para alcançar o fim almejado pela Constituição.

Considerações sobre o SUS


DESCRIÇÃO DO CONCEITO
AB COMO COORDENADORA DO CUIDADO E ORDENADORA DA REDE

“Sistemas de saúde que se organizaram em redes de atenção, tendo a APS como eixo de
orientação, têm produzido resultados significativos e são apontados como mais
eficazes, tanto em termos de organização interna (alocação de recursos, coordenação
clínica, etc.), quanto em sua capacidade de fazer face aos atuais desafios do cenário
socioeconômico, demográfico, epidemiológico e sanitário” (OPAS, 2009).
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE
ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE
Alma-Ata, URSS, 6-12 de setembro de 1978

A saúde é um direito humano fundamental e a consecução do mais alto nível possível de


saúde é a mais importante meta social mundial, cuja realização requer a ação de outros
setores sociais e econômicos, além do setor saúde.
A chocante desigualdade existente no estado de saúde dos povos, particularmente entre os
países desenvolvidos e em desenvolvimento, assim como dentro dos países, é política, social e
economicamente inaceitável.
A promoção e proteção da saúde dos povos é essencial para o contínuo desenvolvimento
econômico e social e contribui para a melhor qualidade de vida e para a paz mundial.
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE
ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE
Alma-Ata, URSS, 6-12 de setembro de 1978

É direito e dever dos povos participar individual e coletivamente no planejamento e na


execução de seus cuidados de saúde.
Uma das principais metas sociais dos governos, das organizações internacionais e de toda a
comunidade mundial deve ser a de que todos os povos do mundo, até o ano 2000, atinjam um
nível de saúde que lhes permita levar uma vida social e economicamente produtiva.
Os cuidados primários de saúde constituem a chave para que essa meta seja atingida, como
parte do desenvolvimento, no espírito da justiça social.
Conferencia Internacional de Promoção da Saúde de 1986
Carta de Ottawa

- A paz, a educação, a moradia, a alimentação, a renda, o ecossistema estável, a justiça social


e a equidade são requisitos fundamentais para a saúde dos povos;

- São condições-chave para promover a saúde o estabelecimento de políticas públicas


saudáveis, a criação de ambientes favoráveis, o fortalecimento das ações comunitárias, o
desenvolvimento de habilidades pessoais e a reorientação dos serviços de saúde.
Determinantes Sociais da Saúde (DSS)

DSS são fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos, psicológicos e


comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde
e seus fatores de risco na população.

•Condições sociais em que as pessoas vivem e trabalham


Conceito de DSS
A maior parte da carga mundial de morbidade e as causas principais das
iniquidades em saúde, que se encontram em todos os países, surgem das
condições em que as pessoas nascem, vivem, trabalham e envelhecem.
Estas condições são conhecidas como DSS e incluem os determinantes
sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais da saúde
Determinantes da Saúde
(Dahlgren e Whitehead)
Inter- Participação
setorialidade social

Distais

Intermediários

Proximais

Intervenções sobre os DSS


baseadas em evidencias e
promotoras da equidade em saúde
Atenção Primária
•É um conjunto de intervenções de saúde no âmbito individual e
coletivo que envolve promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e
reabilitação.
É desenvolvida por meio do exercício de práticas gerenciais e
sanitárias democráticas e participativas, sob a forma de trabalho em
equipe, dirigidas a populações de territórios bem delimitados, pelas
quais essas equipes assumem Responsabilidade (CONASS,2004).
Busca da Integralidade
Assim, a APS/ ESF é o único ponto do sistema regionalizado de atenção à saúde capaz de coordenar o cuidado dos
usuários com efetividade e eficiência, se .....cumpridos alguns pressupostos......conquistar confiança do usuário.....

Atenção
Primária à Saúde (APS)

Atributos Essenciais Atributos Derivados

Acesso 1º Contato Orientação


Familiar

Longitudinalidade
Orientação
Comunitária
Coordenação
Competência
Cultural dos
Integralidade
Profissionais
Eficiência
É uma medida normativa da utilização dos recursos no processo.

Eficácia
É uma medida normativa do alcance de resultados.
Novos Enfoques
• Readministração:
– Forma de gerir as organizações contemporâneas, de tal sorte
que consigamos organizações :
– Eficientes
•produtivas
– Eficazes:
•que atinjam os resultados
– Efetivas:
•responsabilidade pública
•ética em seu desempenho
GESTÃO E AVALIAÇÃO DE SAÚDE

Composição e organização da
população

Infra-estrutura Perfil sócio econômico Perfil de doenças

Análise ou avaliação no âmbito da Rede


Municipal de Saúde

Recursos de saúde Ações desenvolvidas


(EFICIÊNCIA) (EFICÁCIA)

Impacto sobre a situação de saúde


(EFETIVIDADE)
• No que tange as tecnologias em saúde, Merhy (2000) salienta a existência de tecnologias leves, leve-duras e
duras.
• As tecnologias leves são as tecnologias das relações, como o acolhimento, o vínculo, a autonomização,
responsabilização, entre outros.
• As leve-duras são os saberes bem estruturados como a clínica médica, o taylorismo e a epidemiologia;
• As tecnologias duras são os equipamentos tecnológicos tipo máquinas, normas e estruturas organizacionais.
• Os processos de trabalho em saúde, as tecnologias em saúde e o gerenciamento do cuidado são os
três tópicos que compõem a fundamentação teórica do estudo e levam ao entendimento do contexto
relativo aos processos gerenciais do enfermeiro.
• O trabalho em saúde é considerado como um trabalho em serviço, da esfera não material,
constituído de trabalho vivo e trabalho morto e concretiza-se de forma coletiva ( MERHY (1997),
PIRES (1999), PEDUZZI (1998).
• O ser humano é o trabalho vivo em ato, trabalho criador - o instituinte.
• Já o trabalho morto (ferramentas, matérias primas utilizadas) é instituído.
• A idéia de tecnologia não está ligada somente a equipamentos tecnológicos, mas também ao ‘saber
fazer’ e a um ‘ir fazendo’. No campo da saúde, embora as categorias tecnológicas se inter-
relacionem, não deve prevalecer à lógica do ‘trabalho morto’, aquela expressa nos equipamentos e
saberes estruturados.
Onde acho a prof.ª
https://www.youtube.com/@fernandafeitosa4145/about
https://www.instagram.com/fernandafeitosavivi/
https://t.me/queroserumagentedesaude

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