32 - CCT 2022 2023
32 - CCT 2022 2023
32 - CCT 2022 2023
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de maio de 2023
a 30 de abril de 2024 e a data-base da categoria em 01º de maio.
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- A partir de 1º de maio de 2023 - R$ 1.546,60 (mil quinhentos e quarenta e seis reais e sessenta centavos)
por mês, o que corresponde ao valor do salário/hora de R$ 7,03 (sete reais e três centavos);
1.2 - Para os trabalhadores qualificados (profissionais, pessoal de escritório e/ou administrativos, à exceção
dos serventes e contínuos):
- A partir de 1º de maio de 2023 - R$ 2.054,80 (dois mil e cinquenta e quatro reais e oitenta centavos) por
mês, o que corresponde ao valor do salário/hora de R$ 9,34 (nove reais e trinta e quatro centavos).
2 – Ficam entendidos como profissionais, para fins de lhes garantir como remuneração mínima o piso dos
qualificados, tratados nesta cláusula, os profissionais exercentes das funções de serralheiros, mecânicos,
soldadores, pintores, eletricistas, guincheiro, pedreiro, carpinteiro, ferreiro, betoneiro, armador, montador de novas
tecnologias construtivas e outros profissionais, preservando-se as situações mais vantajosas.
3 - Os entes públicos municipais, estaduais e federais que contrataram ou vierem a contratar serviços de empresas
representadas pelo sindicato patronal convenente deverão observar, na composição dos preços de referência de
suas planilhas os valores salariais previstos no item "1" desta cláusula.
REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS
1 – Com relação aos salários com valores acima dos pisos salariais e demais títulos de natureza salarial dos
empregados beneficiários de maio de 2022, resultantes do reajuste salarial pactuado na Cláusula Terceira,
subitem 1.2, da Convenção Coletiva de Trabalho - MR029898/2021 do sistema Mediador/MTE, ficou ajustado
pelas partes o seguinte:
1.1 - A partir de 1º de maio de 2023 os salários até o valor de R$ 7.507,50 (sete mil quinhentos e sete reais e
cinquenta centavos) por mês, equivalente ao teto máximo da Previdência Social, serão reajustados mediante
a aplicação do percentual de 4% (quatro por cento).
1.1.1 - Os salários superiores a R$ 7.507,50 (sete mil quinhentos e sete reais e cinquenta centavos) por
mês serão reajustado, na mesma data (1º de maio de 2023), mediante a adição do valor fixo de R$ 300,30
(trezentos reais e trinta centavos).
1.1.2 - Os valores correspondentes às diferenças salariais referentes aos meses de maio de 2023, inclusive
dos pisos salariais, deverão ser pagos, como abono, sem natureza salarial, na folha de pagamento de
junho/23.
3 – Os salários dos empregados admitidos após 15 (quinze) de maio de 2022 serão atualizados
proporcionalmente ao número de meses trabalhados, considerando-se mês a fração igual ou superior a 15
(quinze) dias, tendo como limite o salário reajustado do empregado exercente da mesma função, admitido
antes da última data-base, ressalvadas as hipóteses de pisos salariais e os casos de isonomia salarial.
4 - Os entes públicos municipais, estaduais e federais que contrataram ou vierem a contratar serviços de empresas
representadas pelo sindicato patronal convenente deverão observar na composição dos preços de referência de
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suas planilhas o reajuste coletivo e compulsório previsto no item "1" desta cláusula.
1 - Nas empresas que praticarem a forma semanal, o pagamento ocorrerá na sexta-feira, no horário de serviço ou
imediatamente após o encerramento deste, impreterivelmente até às 17:30 horas.
2 - As empresas que adotam o pagamento mensal de salários concederão um adiantamento quinzenal no dia 15
(quinze) do mês, observado o mínimo de 40% (quarenta por cento) do salário, sendo certo que, se o dia 15 não
recair em dia útil, o adiantamento será pago no primeiro dia útil anterior e o saldo será pago no final de cada mês,
com tolerância máxima de 03 (três) dias úteis, em casos excepcionais.
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1 - Aos empregados que percebem remuneração por produção ou tarefa, fica assegurada a percepção do salário
integral, quantificado à base horária, quando, por culpa do empregador, for impossível a realização da tarefa
ajustada, ressalvadas as condições mais favoráveis ao trabalhador, mediante entendimento entre as partes.
2 - Ao empregado, quando trabalhando por produção e cumprindo o horário mínimo de 44 (quarenta e quatro) horas
semanais, o valor da produção pela sua média do mês, integrará o DSR, mediante o seguinte cálculo: encontra-se a
média diária da produção do mês com base nos dias de efetivo trabalho na produção e aplica-se tal média, na
remuneração dos DSRs a serem pagos no mês.
3 - Os valores pagos a título de produção ao empregado constantes dos contracheques de pagamentos, nos termos
da cláusula 34ª deste instrumento, serão considerados, de acordo com sua média, nos cálculos das férias, 13º
salários e verbas rescisórias;
4 - Fica, ainda, assegurado ao empregado que trabalhe por produção a consideração da média produtiva da
semana no Repouso Remunerado dos feriados;
5 - Nas hipóteses de faltas justificadas ou abonos, ao empregado que trabalhe por produção, será garantida a sua
remuneração, naquele dia em que faltar, pelo piso salarial da categoria, nos termos do Precedente Normativo n.
067, da SDC do Tribunal Superior do Trabalho.
REMUNERAÇÃO DSR
Quando o empregado laborar em dias de folga dominical ou compensatória, isto na ocorrência de real necessidade
do serviço, imposta por exigências técnicas da empresa, a remuneração desse dia (domingo trabalhado) será paga
em dobro (repetida), sem prejuízo do DSR a que alude o artigo 1º da Lei n. 605/49. Por igual, havendo trabalho em
dias feriados, sem determinação de outro dia de folga, a remuneração desse dia (do feriado trabalhado) será paga
em dobro (repetida), sem prejuízo de remuneração do repouso não concedido a que se refere o precitado dispositivo
legal.
ISONOMIA SALARIAL
Enquanto perdurar substituição que não tenha caráter meramente eventual, assim entendida a que perdure por 30
(trinta) ou mais dias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído.
DESCONTOS SALARIAIS
As empresas não efetuarão qualquer desconto nos salários dos empregados salvo aqueles previstos em lei, no
contrato individual de trabalho, em acordo ou convenção coletiva de trabalho, em sentença normativa de dissídio
coletivo ou quando se tratar de desconto decorrente de adiantamento salarial, respeitadas as regras previstas no
artigo 462, “caput”, e parágrafos da CLT.
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Serão computados para o cálculo do 13º salário dos empregados, o repouso semanal remunerado, horas extras
habituais trabalhadas e tudo o mais que integre a remuneração, tomando-se por base a média aritmética dos últimos
12 (doze) meses ou fração de mês na forma da lei.
1 - A jornada de trabalho fixada nesta Convenção Coletiva poderá ser acrescida, quando necessário, e comunicado
previamente, de até 2 (duas) horas extras/dia;
2 - As horas extras de 2a a 6a feira serão remuneradas com valor adicional de 70% (setenta por cento) sobre a
hora normal, acrescida das verbas de natureza salarial;
3 - As horas trabalhadas pelos empregados em dois sábados por mês serão acrescidas do percentual de 70%
(setenta por cento), enquanto o trabalho nos demais sábados do mês serão remunerados com o adicional de 100%
(cem por cento). Fica ajustado que as obras que já remuneram qualquer trabalho aos sábados com o adicional de
100% (cem por cento), permanecerão cumprindo o referido adicional (de 100%) em todos os sábados trabalhados,
não podendo retroagir para pagamento de adicional inferior.
4 - Na hipótese de o empregado trabalhar 2 (duas) horas extras diárias, o empregador fornecer-lhe-á alimentação
gratuita após o cumprimento da jornada normal e antes de iniciar o trabalho extraordinário, alimentação esta
composta, no mínimo, de 2 (dois) pães com margarina, 2 (dois) ovos e 1 (um) copo de leite e/ ou café, à escolha do
trabalhador.
OUTROS ADICIONAIS
1 - Fica vedada a transferência sem anuência do trabalhador para Município fora do que foi originalmente
contratado, salvo previsão contratual expressa. Quando a empresa empregadora for de outro Estado da Federação,
a transferência do trabalhador deste Estado de Pernambuco para outro Estado somente poderá ser efetivada com a
anuência do empregado e do Sindicato Profissional, salvo se a empresa não tiver mais nenhuma obra em
Pernambuco;
2 - Os empregados, quando transferidos provisoriamente para canteiro de obras fora da Região onde tenha
seu domicílio, ou seja, para fora da Região Metropolitana do Recife, ou vice-versa, farão jus a um adicional salarial
pela transferência correspondente a 30% (trinta por cento) do seu salário, enquanto durar essa situação, sendo
devido o mesmo percentual na hipótese da transferência, mesmo no âmbito da Região Metropolitana do Recife, que
implicar, necessariamente, em mudança de domicílio.
3 - Na hipótese de transferência para fora do Estado de Pernambuco, além do adicional previsto no subitem anterior,
a empresa arcará com as despesas de mudança, com alojamento e com as refeições completas.
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
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1 – As empresas e subempreiteiras, bem como as prestadoras de serviços nos órgãos municipais, estaduais ou
federais, fornecerão, sem ônus, a todos os seus empregados o café da manhã, até às 6:45 horas, composto do
seguinte cardápio, ou ticket: macaxeira, ou inhame, ou cuscuz com guisado ou charque, com café.
2 - Nas hipóteses de empresas que iniciem a jornada de trabalho em suas obras após as 7 horas e até às 9 horas,
será fornecido o café da manhã até 15 minutos antes do início da jornada.
3. Na hipótese da empresa optar pela concessão de ticket, o seu valor deverá ser suficiente para uma
refeição de qualidade equivalente ao cardápio descrito no caput desta cláusula, sendo no valor mínimo de
R$ 7,50 (sete reais e cinquenta centavos), a partir de 1º de maio de 2023, respeitadas as condições mais
favoráveis hoje praticadas, ficando consignado que o sistema preferencial será o da concessão da refeição
na forma do item "1" desta cláusula.
4 - O benefício instituído nesta cláusula não possui natureza salarial, sequer para fins salariais e previdenciários.
5 - Os entes públicos municipais, estaduais e federais que contratarem serviços de empresas representadas pelo
sindicato patronal convenente deverão considerar os custos da refeição prevista nesta cláusula em suas planilhas.
6 - Sem prejuízo do cumprimento desta cláusula, representantes dos Sindicatos Convenentes se comprometem a,
conjuntamente, fazer gestões junto aos órgãos encarregados do controle e definições de regras contratuais dos
entes públicos.
4 – Fica, ainda, assegurado às empresas o fornecimento do almoço através do PAT – Programa de Alimentação do
Trabalhador, de conformidade com critérios fixados em lei.
5 - As empresas que efetuam serviços para empresas ligadas aos entes públicos municipais, estaduais e
federais se obrigam ao fornecimento de tickets refeição/alimentação em valores suficientes para uma
refeição equivalente, em quantidade e qualidade, à prevista nesta cláusula, sendo o seu valor de face
mínimo o de R$ 12,00 (doze reais) a partir de 1º de maio de 2023, salvo condições mais benéficas ao
trabalhador hoje praticadas. Por sua vez, os referidos entes públicos deverão considerar em suas
planilhas os custos correspondentes à refeição prevista nesta cláusula.
6 – As divergências oriundas da concessão da alimentação, salvo quanto ao PAT, serão dirimidas pela Comissão
Paritária prevista na cláusula 75ª (septuagésima quinta) desta Convenção Coletiva de Trabalho, prevenindo-se as
discussões no âmbito das empresas, e, caso persista o impasse, através de discussão com a mediação de membro
do Ministério Público do Trabalho, em exercício na PRT da 6ª Região, ou de fiscal do trabalho credenciado, lotado
na Superintendência Regional do Trabalho em Pernambuco.
7 – As obrigações constantes desta cláusula se aplicam, inclusive, aos canteiros de obras públicas e aos
empregados de empresas terceirizadas de construção civil que estejam trabalhando nos canteiros de obra.
10 - Sem prejuízo do cumprimento desta cláusula, representantes dos Sindicatos Convenentes se comprometem a,
conjuntamente, fazer gestões junto aos órgãos encarregados do controle e definições de regras contratuais dos
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entes públicos.
AUXÍLIO TRANSPORTE
1 - As empresas concederão aos seus empregados vales transporte nos termos da Lei n. 7.418/85 e do Decreto n.
92.180/85, descontando 6% (seis por cento) do salário básico, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens.
2 - Ao trabalhador que estiver participando de cursos profissionalizante na área de construção civil, ficam garantidos
vales transportes adicionais, a fim de que possa garantir sua formação, devendo o empregado comprovar o seu
comparecimento.
3 - Fica vedado o transporte de empregados em caminhões da residência para o trabalho e do trabalho para a
residência, salvo se o percurso não for servido por transporte regular, nas ausências eventuais de transporte regular
no aludido percurso, ou em casos excepcionais e eventuais em que tal transporte seja imprescindível, hipótese em
que os caminhões deverão obedecer as normas do CONTRAN, ou seja, serem adaptados com bancos fixos,
cobertura e local separado para ferramentas, observando-se, ainda, as novas disposições previstas na Lei nº
9.503/97.
4 - Nos canteiros de obra situados no interior do Estado e que não sejam servidos por transporte público regular, o
empregador deverá providenciar o transporte necessário para o deslocamento de seus empregados para o trabalho
e seus retornos, podendo efetuar o desconto dos custos do mesmo até o limite máximo permitido pela legislação do
Vale-Transporte.
1 - Os trabalhadores que residam no interior de Pernambuco a uma distância de até 300 Km (trezentos quilômetros)
do Recife, e que, por ocupar os alojamentos ou residências/alojamentos próximas ao canteiro de obras, não
recebam vales-transportes, receberão do seu empregador, sem desconto em sua remuneração, quinzenalmente, o
valor correspondente a 1 (uma) passagem de ida e volta ao lugar em que moram.
2 - Na hipótese do empregado nas condições acima previstas, residir em local que diste além dos 300 Km, será
reembolsado do valor equivalente à da passagem de local até aquele limite, mediante a entrega ao empregador, da
passagem por ele utilizada, através de ônibus, ou inexistindo este, Kombi ou Toyota.
3 - Os trabalhadores que residam em outro Estado, serão reembolsados nos moldes previstos no item anterior, no
valor equivalente a uma passagem de local até 150 (cento e cinquenta) Km.
4 - O benefício previsto nesta cláusula terá natureza de ajuda de custo, não sendo, portanto, considerado salário de
contribuição previdenciário.
AUXÍLIO EDUCAÇÃO
1 - Os Sindicatos ora convenentes se comprometem a conjugar esforços no sentido de obter convênios junto às
autoridades públicas (Municipais, Estaduais ou Federais) ou privadas (SESI, SENAI e outros), visando a implantar
nos canteiros de obras cursos de alfabetização, profissionalizante do ramo da construção civil e educação básica
dos trabalhadores, comprometendo-se, especificamente, o Sindicato Patronal a conseguir locais adequados
(principalmente iluminação e ventilação) para a implementação dos referidos programas;
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2 - Nos canteiros onde funcionam turmas de alfabetização, as empresas se comprometem a garantir, antes do
início das aulas, o lanche previsto no “Termo de Cooperação” assinado entre o SESI e as Empresas, vinculado ao
Programa de Alfabetização de Trabalhadores da Construção Civil.
3 - Os trabalhadores que estejam participando do curso de alfabetização e educação básica, não serão transferidos
para outros canteiros de obra no período de 06 (seis) meses após o início do curso, salvo se no outro canteiro
houver sala de aula, ou nos casos de término de obra, a fim de prevenir evasão escolar.
4 - Será concedido aos empregados que se submetam a cursos profissionalizantes no SENAI, escolas técnicas e
outras entidades reconhecidas oficialmente, e que estejam lotados em canteiros de obras (excluídos os de nível
superior), um prêmio estímulo à profissionalização equivalente a 5% (cinco por cento) do piso do profissional, a ser
pago em rubrica própria.
5 - As partes convenentes, conjuntamente, farão gestões junto ao SENAI e/ou outras entidades que atuam na área
do ensino e aperfeiçoamento profissionais, visando ao planejamento de um programa de qualificação profissional
nos canteiros de obra, destinados aos trabalhadores não qualificados ou semi-qualificados.
6 - Os empregados, após a qualificação, assim entendida a aptidão técnica para o exercício de todas as funções
básicas inerentes ao profissional, serão qualificados formalmente pela empresa, inclusive, para fins salariais.
AUXÍLIO DOENÇA/INVALIDEZ
1 - As empresas se obrigam a pagar, durante 8 (oito) meses, 02 (dois) salários contratuais ao trabalhador que, em
razão de acidente de trabalho, inclusive de trajeto, se torne permanente inválido, e, em caso de morte por acidente
de trabalho, igual quantia, por igual prazo, a seus herdeiros legais;
2 - As empresas se obrigam a pagar 04 (quatro) salários contratuais aos herdeiros legais do empregado em caso de
morte natural ou por acidente que não seja de trabalho.
3 - Ficam dispensadas das obrigações previstas nos itens 1 e 2 acima as empresas que optarem pela adoção de
um plano de seguro em grupo para esse fim;
4 - O Sindicato Patronal se compromete a recomendar às empresas do setor a contratarem seguro de vida em favor
dos trabalhadores, orientando-os a respeito;
5 - Os valores previstos nesta cláusula não têm natureza salarial, sequer de salário de contribuição previdenciária.
AUXÍLIO CRECHE
1 - A empresa que empregar mulheres com mais de 16 (dezesseis) anos de idade, se obriga a custear 50%
(cinquenta por cento) das despesas que elas tiverem com as mensalidades das creches e pré-escolas usadas pelos
seus filhos com até 08 (oito) anos de idade, desde que apresentem os respectivos comprovantes, limitada porém,
essa participação da empresa a 10% (dez por cento) do piso salarial do profissional, estendendo-se tal benefícios
aos empregados viúvos, enquanto permanecerem em tal estado.
2 - Fica garantido o mesmo direito do subitem anterior aos empregados ou empregadas que tenham filho deficiente
em creche ou pré-escola com idade até 12 (doze) anos.
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3 - A verba instituída nesta cláusula não tem natureza salarial, sequer para fins de salário de contribuição
previdenciária.
OUTROS AUXÍLIOS
2 – Poderão ajustar as partes que os empregados que assim preferirem, ficarão responsabilizados pela
aquisição, reposição, conservação e manutenção de suas ferramentas (equipamentos de trabalho), hipótese
em que fica, de logo, convencionado que os empregadores repassarão para os referidos empregados
valores mensais para os citados fins, sem natureza salarial, os quais as partes estimam em R$ 49,50
(quarenta e nove reais e cinquenta centavos), a partir de 1º de maio de 2023.
3 – A partir de maio de 2024, as partes estimarão o novo valor do custo médio mensal para a aquisição,
reposição periódica, conservação e manutenção dos equipamentos mencionados no item anterior.
1- Todo empregado que for readmitido até 12 (doze) meses após a rescisão contratual ficará desobrigado de firmar
contrato de experiência, salvo quando for readmitido em outra função;
2 - Com relação aos empregados admitidos como serventes, o prazo de experiência máximo será o de 60
(sessenta) dias, salvo aqueles beneficiados pela hipótese do subitem anterior, desobrigados do contrato de
experiência.
3 - O contrato de experiência somente deverá ser adotado para os fins legalmente previstos, não podendo ser
utilizado como estratégia de rodizio de mão-de-obra, sob pena de configuração de fraude, nos termos do Art. 9º da
CLT.
1 - As empresas de outros Estados da Federação que vierem exercer sua atividade econômica neste Estado de
Pernambuco, se comprometem a ocupar 70% (setenta por cento) das vagas de seu quadro funcional com mão de
obra local, como forma de mitigar o desemprego neste Estado.
DESLIGAMENTO/DEMISSÃO
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1 - A dispensa será sempre comunicada ao empregado por escrito o qual assinará a respectiva cópia como sinal de
recebimento;
2 - Ao dispensar o empregado, a empresa mencionará no documento referido no item 1 supra se se trata de prévio
aviso (CLT, Art. 487 “caput”), ou de afastamento imediato (CLT, Art. 487, § 1º);
3 - O empregado ficará dispensado do cumprimento do aviso prévio quando despedido sem justa causa, no
momento em que o mesmo comprovar a obtenção de nova colocação, desonerando o empregador do pagamento
dos dias restantes não trabalhados;
4 - As rescisões dos contratos de trabalho que resultarem da desmobilização em razão do encerramento de obras e
serviços que ocorrerem, considerando o prazo de projeção do aviso prévio, no trintídio anterior à data base (01 a 30
de abril), não terão a incidência nas verbas rescisórias da “Indenização Adicional” prevista nos artigos 9º das Leis
nºs 6.708/70 e 7.238/84.
Fica instituído pelos SINDICATOS CONVENENTES, do qual participam os demais Sindicatos Profissionais do setor
deste Estado de Pernambuco, o Núcleo Intersindical de Conciliação Trabalhista nos termos dos Artigos 625-A a 625-
H da CLT, introduzidos pela Lei n° 9.958/2000, cumulada com o Art. 611-A da CLT, com a redação dada pela Lei
13.467/17, cujos Estatutos já foram assinados pelas partes, mediante Convenção Coletiva de Trabalho Especial e
instrumento coletivo próprio, a ser, igualmente, ajustado nesta mesma data e registrado no sistema Mediador do
Ministério do Trabalho e Emprego.
As empresas se obrigam a conceder o PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário, por ocasião das rescisões, aos
empregados sujeitos aos agentes nocivos conforme previsto no Art. 148 da Instrução Normativa nº 99 INSS/DC, de
5.12.2003.
MÃO-DE-OBRA TEMPORÁRIA/TERCEIRIZAÇÃO
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1 - A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção do sexo.
2 - À empregada gestante será assegurada a garantia de emprego na forma do artigo 10, inciso II, alínea “b”, do Ato
das Disposições Transitórias da Constituição Federal vigente.
3 - As empresas envidarão esforços para incentivar a inclusão da mulher no canteiro de obras, incentivando a
capacitação/qualificação da mão de obra feminina e priorizando sua contratação.
ESTABILIDADE APOSENTADORIA
Fica assegurada garantia de emprego, durante os 12 (doze) meses que antecedem a data em que o empregado
adquire direito à aposentadoria voluntária, desde que trabalhe na empresa há pelo menos 07 (sete) anos. Adquirido
o direito, extingue-se a garantia.
A empregada terá direito a ser liberada por 2 (dois) períodos diários de meia hora para amamentação do seu próprio
filho, nas condições e termos constantes do Art. 396 da CLT, ficando a critério médico a melhor oportunidade para os
referidos descansos.
As condições estabelecidas em acordos coletivos de trabalho firmados ou a serem firmados pelo Sindicato
Profissional, em regulamentos da empresa e nas cláusulas do contrato individual de trabalho, quando mais
favoráveis, bem como as já estabelecidas em lei e Normas Regulamentadoras de segurança e saúde do
trabalhador, principalmente a NR-18, ou legislação superveniente pertinente às relações de trabalho das categorias
convenentes, prevalecerão sobre as estipuladas nesta Convenção Coletiva.
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As empresas representadas pelo Sindicato Patronal Convenente que terceirizarem serviços, diligenciarão quanto ao
cumprimento, pelas empresas contratadas, das obrigações trabalhistas, previdenciárias e infortunísticas, inserindo
tais obrigações no contrato que celebrar com as mesmas e exigindo cópia dos comprovantes de tais obrigações, em
todo o período da obra, sob pena de se tornarem solidariamente responsáveis pelas obrigações não cumpridas, sem
prejuízo das disposições previstas no Art. 455 da CLT.
PARÁGRAFO ÚNICO
O dono da obra ou empreiteiro principal, na condição de responsável pelo ambiente de trabalho em seus canteiros,
efetivará fiscalização e orientação, através de sua CIPA, visando a que os subempreiteiros cumpram as normas
referentes à segurança, higiene e saúde dos seus trabalhadores.
À mulher empregada que estiver, em decorrência de situação de violência doméstica e familiar: a) inclusa no
cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual ou municipal; b) que tenha obtido tutela de
proteção de autoridade estatal; c) que tenha ajuizado ação com vistas a obter medida protetiva; será assegurada,
quando necessária, a suspensão do contrato de trabalho, por até 6 (seis) meses, com o pagamento dos salários até
o 15(décimo quinto) dias de afastamento, assegurando-lhe, ainda, o retorno às mesmas funções e às mesmas
condições de trabalho anteriores ao seu afastamento do trabalho.
Parágrafo Único: A empregada que se encontre sob ameaça e/ou sob violência doméstica deverá comunicar ao
empregador, mediante a comprovação de uma das condições previstas no caput, no prazo de 15 (quinze) dias. Os
efeitos da suspensão retroagirão à data do afastamento da empregada.
1 - Os empregados ficam desobrigados de marcar ponto nos intervalos intra-jornada (artigo 71, “caput”, da CLT),
conforme o § 2º do art. 74 da CLT, com a redação dada pela Lei n. 7.855, de 24.10.89 e pela Portaria nº 3.082/84
do Ministério do Trabalho;
2 - Os empregados registrarão a sua presença no trabalho em registros mecânicos, ou não, anotando-se as horas
de entrada e saída, devendo a empresa assinalar os intervalos para repouso referidos no item anterior, e, se for o
caso, nestes documentos deverão ser anotadas as horas extras e deles constarão a identificação da empresa e do
empregado. Tais documentos ficarão durante o horário de trabalho, inclusive em jornadas extras, em lugar visível e
de fácil acesso.
As empresas fornecerão aos seus empregados comprovantes de pagamentos de salários em papel contendo a sua
identificação (timbrado, carimbado, etc.), indicando, discriminadamente, a natureza e os valores das diferentes
importâncias pagas, tais como; hora normais, DSR, tarefas, horas extras, adicionais noturnos, produção, etc.,
quando ocorrer, dos descontos efetuados e dos montantes das contribuições recolhidas para o FGTS e para o
INSS, podendo ser disponibilizado o mesmo recibo em forma digital, até a data do pagamento dos salários.
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A empresa se obriga a fornecer aos empregados os comprovantes de recebimentos de quaisquer documentos que
por estes lhes sejam entregues, bem assim a devolver os aludidos documentos no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas, mediante recibo firmado pelo empregado, exceto aqueles que, de acordo com a legislação, devam
permanecer com o empregador.
Fica vedado o porte de arma no local de trabalho por encarregados, empregador e prepostos do empregador, bem
como pelos empregados e dirigentes sindicais, salvo pelos que estejam legalmente autorizados e no exercício da
função de vigilância.
Os condomínios de obras, constituídos como pessoas jurídicas, ficam obrigados à entrega da RAIS, propiciando a
seus empregados os benefícios do PIS. Quaisquer erros, não sanáveis, por parte da empresa que resulte o não
pagamento do PIS do empregado, a empresa é obrigada a efetuar o pagamento do mesmo.
OUTRAS ESTABILIDADES
2 – Fica, ainda, estipulado que após o término do prazo de garantia de emprego acima previsto, na hipótese de
demissão sem justa causa, será assegurado aos mesmos membros da comissão salarial um aviso prévio de 90
(noventa) dias, incluindo, neste prazo, o período aludido no Art. 487 da CLT;
3 - A falta de aviso prévio no prazo constante desta cláusula ou a demissão durante o período de garantia de
emprego previsto, assegurará ao demitido os salários correspondentes aos dias que faltarem para o término das
garantias adicionais aqui previstas;
4 – O empregador se liberará do ônus pecuniário adicional previsto no item "3" decorrente da demissão imotivada,
na hipótese de uma outra empresa do setor, através do empenho do Sindicato Patronal ou do próprio empregador,
admitir o membro da Comissão Salarial dentro do prazo previsto para o pagamento das verbas rescisórias, em
idêntica função e sem prejuízo salarial;
5 - Fica, ainda, vedada ao empregador a promoção, durante a vigência desta Convenção, de alteração contratual
unilateral com relação ao empregado membro da comissão, salvo as hipóteses de término de obras ou de tarefas, e
inexistindo a função antes exercida em outra obra da Empresa;
6 – Fica convencionado que o número de membros da Comissão de Negociação será, para as negociações da data-
base de 2024, de 12 (doze), não sendo mais de um membro por empresa;
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7 - Por fim, os possíveis pedidos de demissão dos empregados, membros da comissão de negociação serão,
exclusivamente, homologados pelo Sindicato Profissional.
MEMBRO EMPRESA
Abraão Antônio Batista Moura Dubeux - Cond. Cais Estelita
Daniel Francisco da Silva Humaytá Construções e Incorporações
José Maykon Barbosa Concrepoxi Engenharia
José Roberto Alves dos Santos Campos Gouveia Incorporações
Manoel da Silva Jerônimo Pernambuco Construtora - Cond. Tamarineira
Prince Vangarden
Mizael José da Silva Tolive Incorporações
Orlando Juvenal da Silva Gaspar Barroso
Givaldo Gonzaga da Silva Moura Dubeux - Cond. Edif. Líbano
Rivaldo Moura de Lima Pernambuco Construtora - Cond. Roof Top
Agamenon Magalhães
Mizael Roque dos Santos Haut Construtora e Design
Alexandre Renato da Silva Portland Construções e Empreendimentos Ltda
Armando Soares da Silva Cinzel Engenharia Ltda
Os vigias, beneficiários desta Convenção poderão cumprir sistema de trabalho de 12 x 36 (12 horas de trabalho por
36 horas de descanso), remunerando-se como extras, com o percentual previsto neste instrumento, as horas que
excederem as 44 (quarenta e quatro) semanais.
COMPENSAÇÃO DE JORNADA
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1 - As empresas dispensarão seus empregados do trabalho nos dias de sábado, aumentando a jornada de trabalho
de segunda a sexta-feira, no mesmo número de horas dispensadas no sábado, respeitada a duração de 44
(quarenta e quatro) horas semanais.
1.1 - As obras de prestação de serviços, públicos e privados, em razão de suas características e especificidades,
poderão adotar sistema de trabalho incluindo os sábados na carga horária semanal normal de 44 (quarenta e
quatro) horas, devendo haver a comunicação prévia ao Sindicato Laboral com 48 (quarenta e oito) horas de
antecedência.
2 - As horas prorrogadas nos limites necessários para atender à compensação referida no subitem anterior, não
serão consideradas extraordinárias, de sorte que não sofrerão os acréscimos previstos na lei e na cláusula 11ª
(décima primeira) deste instrumento;
3 - Quando, eventualmente, por exigências técnicas, houver trabalho aos sábados, as horas trabalhadas em tais
dias serão remuneradas na forma prevista no item "3" da Cláusula Décima Primeira desta convenção coletiva de
trabalho, devendo haver a comunicação prévia aos trabalhadores;
4 – Com base nas disposições contidas no § 2º do art. 59 da CLT, as partes ajustam, no sistema de carga semanal
de trabalho de segunda a sexta, a compensação dos feriados que venham a ocorrer durante o prazo de vigência
desta norma coletiva, de forma que recaindo um feriado em um dia de sábado as jornadas de segunda a sexta-feira,
acrescidas das horas de compensação, não serão alteradas, nem resultarão em horas extras; em contrapartida ,
recaindo um feriado no curso da semana, as horas (ou minutos) de compensação do aludido dia não poderão ser
objeto de acréscimo em outro ou outros dias.
4.1 - Ajustam osSindicatos Convenentes que as empresas, mediante ajuste formal com os seus empregados
(Súmula nº 85, II do Colendo TST), poderão postergar ou antecipar a fruição dos feriados que recaírem nos dias de
3ªs, 4ªs e 5ªs feiras para os dias de 2ªs ou 6ªs feiras da mesma semana, propiciando folga mais alongada nos finais
de semana, salvo os feriados de 25/12 (Natal), 1º/01 (Ano Novo) e 1º/05 (Dia do Trabalho), os quais serão gozados
nos próprios dias, comunicando previamente ao Sindicato Profissional com 72 (setenta e duas) horas, comunicando
previamanete ao Sindicato Profissional com 72 (setenta e duas) horas..
5 - Qualquer redução do intervalo intra-jornada só será válida se for efetivado através de acordo coletivo de trabalho
com o Sindicato Profissional e concordância dos trabalhadores através de assembleia geral.
Mediante acordo individual e por escrito, poderão empregados e empregadores ajustar a supressão da prestação do
trabalho na véspera de Natal e dias imprensados, com a consequente compensação com horas excedentes em dias
úteis e/ou sábados.
FÉRIAS E LICENÇAS
DURAÇÃO E CONCESSÃO DE FÉRIAS
A concessão das férias será participada por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta)
dias, cabendo a este assinar a respectiva notificação. O início das férias não poderá coincidir com domingos e
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FÉRIAS COLETIVAS
Havendo concessão de férias coletivas, com o primeiro período de gozo inferior a 30 (trinta) dias, o período ou
períodos complementares poderão ser concedidos , dentro do prazo concessivo, mediante férias individuais.
LICENÇA REMUNERADA
As empresas que não possuem convênio com a Caixa Econômica Federal no sentido de realizar os pagamentos
das quotas do PIS diretamente aos seus empregados, não poderão proceder desconto de salário e dos demais
direitos trabalhistas, quando para o recebimento da referida parcela, o empregado se ausentar durante o
expediente normal de trabalho.
Os empregados ficam dispensados do trabalho, sem prejuízo de remuneração, inclusive do Repouso Semanal
Remunerado, na véspera do Ano Novo.
Considera-se ponto facultativo para os empregados beneficiários deste acordo, a segunda e a terça-feira de
carnaval e, portanto, dispensados do trabalho sem prejuízo do salário.
1 - O empregado estudante, de qualquer grau, inclusive matriculado em curso profissionalizante, será liberado de
seu trabalho, nos canteiros de obra, às 17:00 (dezessete) horas, enquanto que, com relação aos empregados
estudantes lotados nos escritórios, não lhes serão exigidos serviços em horas extraordinárias;
2 - As empresas concederão, nos dias de provas, inclusive vestibulares, abono remunerado de faltas a seus
empregados - estudantes que, comprovadamente, frequentarem as escolas oficiais ou reconhecidas, bem assim
cursos profissionalizantes oficiais, ou concorrerem a exames vestibulares, desde que o empregado entregue,
bimensalmente, ao empregador o cronograma de provas fornecido pela escola, à exceção das hipóteses de exames
vestibulares, quando tal exigência (entrega do cronograma) não se aplica.
As empregadas ou os empregados viúvos sem companheira poderão deixar de comparecer ao serviço, sem
prejuízo do salário e dos demais direitos trabalhistas, até 2 (dois) dias em cada mês, consecutivos ou não, para
acompanhar o filho menor de até 14 (quatorze) anos, ou filho excepcional de qualquer idade, a médico ou hospital,
mediante comprovação escrita firmada por facultativo e/ ou hospital.
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1 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário e demais direitos trabalhistas, até
2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que,
declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência econômica, na forma do
inciso I do artigo 473 da CLT. Com relação aos casos de casamento ou nascimento de filhos, será observada a
legislação atinente à espécie;
2 - À mesma vantagem terá direito o empregado nas hipóteses de falecimento de sogro(a) que viva sob sua
dependência econômica, sendo a falta abonada reduzida para 1 (um) dia, caso não exista a dependência
econômica referida.
Na terceira Segunda-Feira de cada mês de outubro, em homenagem à classe dos trabalhadores, será obrigatória a
paralisação das obras e dos escritórios das empresas, com dispensa remunerada do trabalho. Nas empresas onde
são desenvolvidas mais de uma atividade, somente farão jus à dispensa para a comemoração os empregados
ocupados, parcial ou totalmente, na atividade da construção civil.
As Empresas concederão licença remunerada aos seus empregados, até o número de 2 (dois) empregados por
cada empresa, quando estes participarem de congressos e conferências, representando a entidade de classe, por
período nunca superior a 10 (dez) dias por ano, mediante solicitação do sindicato às empresas, com cópia para o
sindicato da categoria econômica, com antecedência mínima de 10 (dez) dias.
1 - As empresas manterão nos canteiros de obras, instalações sanitárias adequadas ao uso dos trabalhadores,
conforme prescreve a NR-18;
2 - Os canteiros serão dotados de local condigno e resguardado para as refeições dos trabalhadores e local
adequado para o seu preparo. O refeitório deverá ser instalado em área apropriada para tal fim, não se
comunicando diretamente com instalações sanitárias e locais insalubres ou perigosos, ficando terminantemente
proibida - ainda que provisória ou eventualmente - a utilização do referido refeitório para depósito ou outras
finalidades que não as estabelecidas nesta Convenção.
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3 - Obrigam-se, ainda, os empregadores a manter água potável filtrada e refrigerada e em adequadas condições
higiênicas, através de bebedouros ou filtro de jato inclinado, refrigerador, freezer ou outro sistema que conserve a
qualidade e a temperatura da água.
4 - As empresas manterão nos canteiros de obras, locais condignos para repouso noturno com alojamento de
paredes de alvenaria, pré-moldados ou madeira pintada, piso cimentado, e, caso utilize telhado de amianto, o
pintará de branco, prevenindo maior absorção do calor, e, ainda, ventilação natural, iluminação, camas com
colchões, mantendo funcionário encarregado da limpeza dos dormitórios e dedetizando o ambiente a cada 6 (seis)
meses, reduzindo-se a periodicidade da aludida dedetização para 3 (três) meses, na hipótese de parede de madeira
pintada;
4.1 - Na hipótese de canteiro de obras com prazo de duração inferior a 30 (trinta) dias o empregador garantirá local
onde o empregado possa tomar suas refeições e/ou dormir condignamente, protegido de intempéries;
4.2 – As empresas que não dispõem de alojamento ou que adotam política interna de não instalar o alojamento
dentro do canteiro, ficará responsável pelo aluguel das residências onde os seus empregados se alojarem, com
condições dignas, respeitando o que determina a NR-18, ficando proibido alugar residências em favelas e bairros
notoriamente violentos, salvo se obra estiver sendo feita nesses mesmos locais.
5 - Os canteiros devem possuir local adequado coberto, ventilado e iluminado para troca de roupa, ainda que os
operários residam na obra, sendo os vestiários dotados de armários individuais, com fechaduras ou cadeados;
6 - Os empregados que residem em alojamento do empregador não poderão dele ser retirados em caso de doença
não infecto-contagiosa, conforme código internacional de doenças.
7 - Os entes públicos municipais, estaduais e federais que tomarem serviços de empresas representadas pelo
sindicato patronal convenente, deverão considerar nas suas planilhas os custos necessários para o cumprimento
das normas de segurança e medicina do trabalho, mormente no tocante as obrigações constantes desta cláusula.
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
1 - As empresas fornecerão aos seus empregados todos os equipamentos necessários à sua segurança, como:
botas, capacetes, luvas, óculos, protetores auriculares e respiratórios (fucinho de porco), cintos de segurança do tipo
para-quedas através de dois mosquetões ou acoplado a dispositivo de trava-queda, etc., relativos ao tipo de
atividade a ser desempenhada, bem como se comprometem a respeitar integralmente todas as normas
prevencionistas de Acidente de Trabalho na Construção Civil;
2 - Os empregados, por sua vez, se obrigam a usar regularmente aqueles equipamentos de acordo com o
preceituado na legislação vigente, bem como a zelar por sua conservação, devendo, para tanto, o empregador
ministrar o competente treinamento aos mesmos. O não uso dos EPI’s por parte do empregado o sujeitará
às penalidades previstas em lei;
3 - Nas hipóteses de extravio ou dano dos equipamentos os empregados indenizarão as empresas, quando,
comprovadamente, esse extravio ou dano, decorrer de sua culpa;
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4 - Os empregados poderão ser impedidos de trabalhar quando não se apresentarem ao serviço com os
equipamentos concedidos, inclusive EPI’s, ou se apresentarem com estes em condições de higiene ou de uso
inadequado. Na hipótese de furto, roubo ou extravio dos equipamentos o empregado comunicará de imediato, ao
empregador, comprometendo-se este a manter à disposição dos trabalhadores formulários próprios para a referida
comunicação;
6 - Não será considerada indisciplina ou falta do empregado, nem motivo de punição ou justa causa, a recusa de
executar tarefa ou trabalho onde não estejam garantidas as Normas de Segurança e Higiene do Trabalho (falta de
equipamentos, de higiene e de segurança individual e/ou coletiva no trabalho), que impliquem perigo iminente à vida
do trabalhador, o que se configura nos seguintes casos: falta de bandejas; falta de proteção em poço de elevador,
existência de chave-de-faca para ligar equipamentos; falta da proteção de serra, cabo de aço danificado e/ou sem
manutenção; andaime sem fixação; inexistência de tela de proteção de guincho, balança sem proteção lateral e/ou
sem cabo auxiliar protetor; balança com madeiramento podre (estragado), guincho de material sem proteção e/ou
freio de emergência; guincho de pessoal sem freios de emergência; proteção de foguete (quando instalado em
balanço); laje de edifícios sem proteção lateral (guarda-corpo); abertura em lajes superiores, sem proteção, com
diâmetro superior a 30 (trinta) centímetros; fio descoberto; guincho sem apoio inferior de borracha (pneu); falta de
cinto de segurança em atividades realizadas acima de 02 (dois) metros da altura do piso; guincho de material
carregando pessoal; contaminação pelo contato direto com elementos orgânicos infecto-contagiosos; falta de
treinamento de pessoal, conforme NR-18; e falta de treinamento específico para trabalho em altura, conforme NR-
35.
7.1 - Fica terminantemente proibido o trabalho de mulheres gestantes ou lactantes em atividades e operações
insalubres e/ou em ambientes insalubres, conforme prevê o art. 189 da CLT. Havendo o afastamento da gestante ou
lactantes de condições insalubres, em razão do superveniente conhecimento dessas condições, haverá a
suspensão do pagamento do adicional de insalubridade.
8 – O elevador para transporte de pessoal, conforme previsto no item 18.14.23 da NR-18, deverá alcançar toda a
extensão vertical da edificação e poderá ter paradas alternadas (pavimento sim, outro não), desde que atendidas,
simultaneamente, às seguintes condições:
a) Nos pavimentos onde não houver paradas do elevador, o acesso ao mesmo terá fechamento provisório
resistente, com altura mínima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros);
c) A instalação do elevador será feita, independentemente do número de trabalhadores na obra, a partir da 4ª laje,
em prédios com 8 (oito) ou mais pavimentos;
d) A manutenção a que alude o item 18.14.1.2, da mesma aludida NR-18, será obrigatoriamente feita mensalmente;
e) Em todos os eixos dos Elevadores de Obra serão realizados, anualmente, os Testes de Líquido Penetrante,
Partícula Magnética e Ultrassom.
9 - Em todas as obras é obrigatória a instalação do Dispositivo Diferencial Residual – DR, em seu quadro principal
e/ou nos quadros terminais de distribuição de energia elétrica.
b) – Todos os equipamentos elétricos deverão estar protegidos pelo Dispositivo Diferencial Residual – DR.
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10 - A fim de viabilizar o cumprimento das novas mudanças na legislação de saúde e segurança do trabalho,
o SINDUSCON/PE orientará, formal e efetivamente, as empresas quanto ao cumprimento do PGR –
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO, assessorando as mesmas quanto ao seu fiel cumprimento,
de acordo com as previsões sobre a matéria previstas nas NR-01 e demais dispositivos pertinentes.
1 - Fica obrigada a empresa a, em todo o perímetro de construção de edifícios com mais de 4 (quatro)
pavimentos ou altura equivalente, à instalação de uma plataforma de proteção especial em balanço
(bandeja), na altura da primeira laje, que esteja, no mínimo, um pé direito acima do nível do terreno.
A contagem dessas lajes será considerada a partir do nível do terreno. A plataforma de proteção especial
deve ter, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) de balanço e um complemento de 0,80cm
(oitenta centímetros) de extensão com inclinação de 45° (quarenta e cinco graus), aproximadamente, a
partir de suas bordas.
A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje imediatamente superior e retirada somente
após o término do revestimento externo acima dessa plataforma.
Devem ser instaladas outras plataformas de proteção especial em balanço, de 3 (três) em 3 (três) lajes, a
partir da quinta, inclusive.
Essas plataformas adicionais, a partir da 5° laje, devem ter, no mínimo, 1,40m (um metro e quarenta
centímetros) de balanço e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de
45° (quarenta e cinco graus), aproximadamente, a partir de suas bordas.
Cada uma dessas plataformas deve ser instalada logo após a concretagem da laje superior e retirada
somente quando a vedação da periferia até a plataforma imediatamente superior estiver concluída.
2 - Todo prédio, com 5 (cinco) ou mais andares, ficará obrigado a adotar guinchos de estrutura metálica de
bom estado de conservação, sendo terminantemente proibido o uso de estruturas de madeiras.
3 - Os guinchos e os elevadores de segurança só podem ser operados por pessoas habilitadas. Outrossim,
é proibido o transporte de pessoas em elevadores de materiais.
4 - Obrigam-se, ainda, as empresas a proceder ao assoalhamento dos poços de elevadores a cada três
pavimentos, com madeira resistente ao peso do corpo humano, desde que o poço não esteja sendo
utilizado para o transporte na obra.
5 – Quando a proteção contra-quedas for constituída por Parapeito definitivo, deverá atender aos seguintes
requisitos:
b) Atendimento à respectiva Norma Brasileira (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);
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6 – As empresas, a fim de tornar mais eficaz, padronizar, racionalizar e agilizar a instalação do sistema
protetor de periferias nas lajes de edifícios a serem concretadas, obedecerão aos procedimentos previstos
neste item, a saber:
Varões com aço maciço, com bitola mínima de 5/8”; tubo circular ou retangular (tipo metalon) com bitola
mínima ¾”; tubos galvanizados, ou não, de mesmo peso, com bitola mínima ½”; chapa de ferro ou madeira
com largura mínima de 20 cm e cantoneiras de ferro com bitola mínima ¾” correspondentes à moldura do
rodapé; barra de aço ¾ x 1/8 e varão de 3/8” a 5/8 para encaixes e ligações entre painéis, tela de nylon ou
aço malha até ½.
O sistema de proteção coletiva contra riscos de queda de pessoas, materiais e ferramentas na Periferia de
Lajes, consta de painéis modulados com até 1,50m x 1,20m mais prolongamentos (pernas) para fixação, em
linha, nas formas/escoramentos, compostos conforme indicação a seguir:
d) - Elementos de ligação, em forma de encaixe, de painel com painel, nas partes superior e inferior das
laterais dos painéis;
e) – Elementos de fixação (pernas) com 0,30m, prolongamento das laterais do painel, para encaixe na peça
de fixação;
f) – Tela de nylon ou aço malha até 1/2” nos retângulos acima do rodapé;
g) – Recomenda-se pintura do conjunto de aço com zarcão, em 2 demãos, pelo menos, na cor laranja;
h) – Recomenda-se reforço, com chapa triangular nos vértices superiores quando a ligação (solda) for no
topo.
Os prolongamentos (pernas) das laterais dos painéis, ou suportes verticais, serão seguramente fixados
através de encaixe em peças construídas com material resistente, presos às formas ou escoramentos, de
modo a atender ao fim a que se destina.
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1 - Os empregadores realizarão inspeções mensais nos elevadores de transporte de materiais, pessoas, elevadores
mistos, gruas e andaimes, através de engenheiros habilitados, registrando, nos livros próprios, as medidas
preventivas adotadas. Quando forem necessárias alterações de projeto desses equipamentos, elas serão realizadas
por empresas ou técnicos habilitados que devem fazer Anotação de Responsabilidade Técnica – ART- específica.
UNIFORME
1 - As empresas fornecerão gratuitamente aos seus empregados, após 15 (quinze) dias a contar da admissão, e a
cada 8 (oito) meses, 02 (dois) uniformes de trabalho, compostos de 01 (uma) camisa de brim e 01 (uma) bermuda
ou calça comprida, conforme opção do trabalhador, respeitada a questão de gênero no ato do fornecimento.
2 - O fornecimento de calça comprida será obrigatório quando o seu uso decorrer de exigência de norma de
segurança e saúde do trabalhador.
3 - Constituirá indisciplina por parte do empregado o não uso ou o mau uso do fardamento fornecido, salvo hipótese
de força maior.
4 - Nas hipóteses de imprestabilidade do uniforme, em razão dos serviços, em prazo inferior ao previsto no item 1
desta cláusula, as empresas substituirão o mesmo, antecipadamente, mediante a devolução do anterior.
5 – Nos serviços nos quais os empregados ficam expostos ao sol (a céu aberto), recomenda-se a adoção de
uniforme de cor clara. Outrossim, as partes acordantes se comprometem a discutir a utilização de camisas de
mangas longas nos serviços de fachada. Ajustam, ainda, que para os empregados que se exponham
permanentemente a raios solares em suas atividades, e de conformidade com laudo médico, o que deverá constar
do PCMSO da empresa, deverá ser disponibilizado filtro solar, como medida de proteção à saúde do trabalhador,
que poderá ser utilizado a cada duas horas, ou de acordo com recomendação médica.
6 - Os membros da CIPA não poderão ser impedidos do exercício de suas funções previstas na NR-05. Igualmente,
com relação aos membros da CIPA, haverá identificação específica, podendo ser através da diferenciação da cor do
uniforme, de crachá, de boton, do capacete, ou de outro símbolo que o diferencie dos demais.
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2 - Nas hipóteses em que o trabalhador compareça ao Sindicato Profissional e por razões justificadas não possa ser
atendido pelo médico e/ou dentista, a declaração assinada por um diretor do referido órgão de classe será aceita
pela empresa, desde que retorne ao trabalho no mesmo dia e labore em um turno.
3 - O pagamento relativo aos dias de falta por doença será efetuado, obrigatoriamente, por ocasião do primeiro
pagamento salarial que suceder ao acontecimento;
4 - Ajustam, ainda, as partes que as Declarações ou Atestados expedidos pelo médico do sindicato profissional será
aceito como comprobatório para fins de justificativa de ausência do empregado que se submeter ao exame de
próstata no dia da "Campanha de Prevenção ao Câncer de Prostata".
5- As empresas se comprometem a não registrar essas faltas por doenças na CTPS do empregado.
PRIMEIROS SOCORROS
1 – As empresas se obrigam a manter nos locais de trabalho um kit de primeiros socorros contendo, pelo menos,
sabão amarelo, água oxigenada ou soro fisiológico, álcool, neosaldina ou buscopan, elixir sanativo, rifocina,
esparadrapo, gaze, aspirina C ou coristina e algodão, podendo ser utilizados remédios genéricos ou similares.
2 - Nas empresas que utilizarem mão de obra feminina (nos escritórios ou canteiro de obras), as enfermarias e
caixas de primeiro socorros deverão conter absorvente higiênico, que, em caso de necessidade, será fornecido à
funcionária.
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2 – As empresas se obrigam a entregar aos empregados uma cópia dos ASO’s (Atestados de Saúde Ocupacional)
admissionais, periódicos e demissionais, mediante recibo na primeira via.
1 - Comprometem-se as partes a envidar esforços para uma eficaz atuação do COMITÊ PERMANENTE
REGIONAL – CPR, previsto no subitem 18.34 da NR-18, expedindo instruções periódicas (CARTILHAS) às
empresas do setor sobre as deliberações consensuais adotadas.
2 – As decisões adotadas pelo CPR terão eficácia de norma coletiva, para todos os fins de direito, devendo ser
inseridas na Convenção Coletiva de Trabalho da primeira data-base que se seguir a sua subscrição.
As partes estudarão a implantação em nosso Estado do “Serviço Social da Construção Civil do Estado de
Pernambuco” – SECONCI/PE, visando a propiciar a assistência de saúde aos trabalhadores do setor.
1 - Visando à segurança do trabalhador, as empresas criarão, ouvindo o seu SESMT, regulamentos internos ou
ordens de serviços para disciplinar a utilização do telefone celular e equipamentos análogos no horário de trabalho,
prevenindo situações de risco, nos canteiros de obra
2 - As entidades da categoria econômica diligenciarão para nivelar o texto do documento referido no item anterior e
encetarão campanha de conscientização no âmbito das empresas do setor.
2 - Em caso de acidente que requeira hospitalização, o empregador comunicará o fato, imediatamente, à família do
empregado acidentado, encarregando-se, ainda, de conduzir o parente do mesmo até o local onde este se encontrar
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internado, desde que o parente resida no mesmo município onde trabalhar o acidentado, ou nos municípios
limítrofes a este, e, em se tratando do Recife, nos municípios que integram a respectiva Região Metropolitana,
diligenciando, ainda, no sentido do trabalhador não ficar desassistido, nos Hospitais Públicos até a chegada de
familiares. Caso não seja possível o atendimento do empregado na rede hospitalar pública ou credenciada, o
mesmo será conduzido a clínica particular especializada, às expensas do empregador;
3 - Caso o empregado acidentado não fique hospitalizado, o empregador fornecer-lhe-á condução até a sua
residência, quando localizada no município em que se situar a obra onde ele trabalha, ou nos municípios limítrofes a
este, e, em se tratando do Recife, nos municípios que integram a respectiva Região Metropolitana.
4 - Os acidentes graves, assim entendidos os que implicarem em afastamento por período superior a 15 (quinze)
dias, deverão ser comunicados pela empresa à Comissão Paritária de Segurança do Trabalho e Saúde do
Trabalhador, nas pessoas dos representantes dos trabalhadores e dos empregadores, nominados na cláusula
75ª desta Convenção, mediante o encaminhamento de cópia da Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT, no
mesmo prazo determinado para a entrega na SRT. A falta da comunicação no prazo e formas previstas, por parte da
empresa onde ocorreu o acidente grave, implicará em inadimplência à Norma Coletiva, para os fins de direito.
4.1 – Na ocorrência de acidente de trabalho, conforme previsto no Art. 19 da Lei n. 8.213/91, a empresa terá de
comunicar o acidente à Previdência Social, através da competente CAT, até o primeiro dia útil seguinte ao da
ocorrência, sob pena de se obrigar a continuar a pagar os salários do empregado até que cumpra tal exigência legal,
independentemente da continuidade da prestação de serviços pelo empregado.
1 - As empresas considerarão como Acidente de Trabalho, para os fins legais, os acidentes no trajeto - residência -
trabalho - residência, que ocorrerem com os seus empregados;
2 - Na hipótese de acidente de trajeto que implique em afastamento do empregado do trabalho por período igual
ou superior a 60 (sessenta) dias, o empregador pagará ao mesmo o valor equivalente a uma remuneração
mensal do mesmo sem que tal verba tenha natureza salarial, sequer para fins de salário de contribuição
previdenciária.
RELAÇÕES SINDICAIS
SINDICALIZAÇÃO (CAMPANHAS E CONTRATAÇÃO DE SINDICALIZADOS)
As empresas facilitarão o trabalho da entidade sindical obreira na obtenção de novos associados, franqueando, para
esse fim, aos seus dirigentes, a entrada nos seus canteiros de obras, 1 (uma) vez por semestre, por ocasião dos
intervalos intraturnos, bastando, para tanto, que o Sindicato pré-avise a Empresa com 3 (três) dias úteis de
antecedência.
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26/06/2023 14:25 Mediador - Extrato Convenção Coletiva
1 - Será garantido acesso de diretores do Sindicato Profissional às dependências das empresas, nos horários
destinado a repouso e alimentação, o qual, desde já, fica pactuado entre 11:00 e 13:00 horas, sem prévio aviso
obrigatório, enquanto que, nos horários de expediente, sempre que se fizer necessário, mediante prévio aviso formal
ao empregador no dia anterior ao acesso, para tratar de assuntos de interesse da categoria, os quais serão
acompanhados pelo empregador ou Preposto deste, limitada a visita a 2 (duas) vezes por mês.
2 - Nas hipóteses de acidente de trabalho, fica dispensado o prévio aviso a que alude o item “1” supra.
A ausência ao trabalho do dirigente sindical, para desempenho das funções que lhes são próprias, deverá ser
comunicada ao empregador; com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas, através de correspondência
enviada pelo Sindicato dos trabalhadores, onde este deverá expor os motivos da ausência do dirigente. Aceita a
solicitação, considerar-se-á o empregado em licença nos termos do § 2º do Art. 543 da CLT, que poderá vir a ser
remunerada, desde que acordado com seu empregador.
2 - Ficam preservadas, durante a vigência desta Convenção, as situações de liberação remuneradas hoje
existentes, salvo deliberação em contrário do dirigente liberado ou do Sindicato Profissional, respeitado o número
máximo acima estabelecido.
3 – Os dirigentes sindicais não poderão ser transferidos para lugar ou mister que lhes dificulte ou torne impossível o
desempenho de suas atribuições sindicais, ressalvadas as hipóteses de término da obra onde os mesmos estavam
lotados.
Faculta-se ao Sindicato Profissional o acompanhamento estatístico dos empregados admitidos e demitidos pelas
Empresas, mediante o sistema informatizado do CAGED junto ao Ministério do Trabalho e Emprego.
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As empresas comunicarão à entidade sindical profissional a realização das eleições da CIPA, com antecedência de
30 (trinta) dias, cientificando-a, ainda, dos resultados do pleito.
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
(Adequada aos Termos de Ajuste de Conduta celebrado perante o Ministério Público do Trabalho da 6ª Região, no
Procedimento 609/2002 e na Representação 574/2004)
1 – Mediante autorização expressa feita pelo empregado ao Sindicato Profissional que comunicará às empresas, e
ainda através de assembleias nos locais de trabalho e/ou na sede sindical, com a devida autorização dos
associados, ficam as mesmas obrigadas a descontar as mensalidades sindicais associativas na folha de pagamento
salarial, fixadas na forma do inciso IV do art. 8, da Constituição Federal vigente.
2 – Comprometem-se as empresas, em caso de demissão ou transferência do empregado para outro Estado, a dar
ciência ao Sindicato Profissional para controle do desconto dessa mensalidade associativa.
3 - Nas ocasiões em que os empregados sindicalizados nos condomínios de obras forem transferidos para outro
condomínio, a empresa continuará efetuando o desconto da mensalidade sindical, encaminhando ao sindicato
obreiro, o nome do novo canteiro de obra e endereço.
4 – A correspondência para o referido desconto será encaminhada pelo sindicato obreiro às empresas através de
EMAIL, FAX ou PROTOCOLO.
5 –As empresas descontarão de todos os seus empregados, a título de mensalidade associativa, 2% (dois
por cento), observado o disposto no item 1 desta cláusula, a partir do mês de maio de 2023 até o mês
de abril de 2024, limitada esta contribuição ao valor do desconto percentual aplicado ao maior piso
profissional da categoria, e que será recolhida até o dia 05 de cada mês. A empresa que já efetivou o
desconto da mensalidade na folha de maio de 2023, em razão da prorrogação das cláusulas da CCT anterior,
somente iniciarão o desconto dos que não opuserem ao mesmo, a partir da folha de junho de 2023
5.1 - As empresas que não efetuaram o desconto na folha de pagamento de maio de 2023, efetivarão o
mesmo, no mais tardar, na folha de pagamento de junho 2023.
7 – Fica assegurado aos membros da categoria profissional o direito de oposição ao desconto de que fala o
item 5 supra, que será feito na sede do sindicato de forma pessoal, individual, e por escrito, no período de
21 (vinte e um) de junho a 30 (trinta) de junho de 2023, no horário das 8:00 às 19:00 horas, sendo
assegurado ao trabalhador o livre exercício de tal direito, inadmitindo-se qualquer ato que implique em
coação ou cerceamento de seu exercício.
8 – Os membros da categoria que trabalham fora da Região Metropolitana do Recife exercerão o direito de
oposição perante à empresa, no mesmo período.
9 – As empresas que atrasarem os descontos previstos nesta cláusula por período superior a 60 dias, assumirão
perante o sindicato profissional os valores referentes aos meses atrasados, acrescidos dos encargos legais, vedado
o desconto dos mesmos dos empregados.
10 – Toda e qualquer reclamação judicial relacionada ao desconto referido será de inteira e exclusiva
responsabilidade do Sindicato dos Trabalhadores, desde que o desconto tenha sido repassado pela empresa ao
Sindicato Profissional.
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1 - Obrigam-se as empresas a efetuar o desconto da taxa negocial profissional dos salários dos seus empregados
beneficiários deste instrumento normativo em cumprimento a deliberação ocorrida em assembleia geral
extraordinária realizada no dia 23.03.2023, visando ao patrocínio das despesas com serviços na área de saúde e
segurança visando a prevenção de acidentes nos canteiros de obras, editais e publicidade, honorários advocatícios
e outras despesas necessárias a celebração e fiscalização do cumprimento do presente instrumento normativo.
2 - Os empregados abrangidos pela presente convenção coletiva de trabalho, autorizam o desconto de importância
equivalente a 3% ( três por cento) dos salários de todos os empregados, do mês de fevereiro de 2024, ficando os
empregadores com a responsabilidade de efetuar os referidos descontos e as recolher aos cofres do
sindicato profissional até o 05.03.2024, efetivando o depósito dos valores na Conta Corrente nº 3881-4,
Operação 003, da Caixa Econômica Federal, Agência 0045, em nome do Sindicato Intermunicipal dos
Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, de Estradas, Pavimentação, Obras de Terraplanagem em geral,
inclusive Portos, Aeroportos, Canais, Pontes, Barragens, Montagens Industriais do Estado de Pernambuco.
3 - Fica assegurado aos membros da categoria profissional o direito de oposição ao desconto, o que será
feito na sede do sindicato de forma pessoal, individual, e por escrito, no período de 08.01.2024 a 17.01.2024,
no horário das 8:00 às 19:00 horas, sendo assegurado ao trabalhador o livre exercício de tal direito,
inadmitindo-se qualquer ato que implique em coação ou cerceamento de seu exercício.
4 - Os membros da categoria que trabalham fora da Região Metropolitana do Recife exercerão o direito de oposição
perante à empresa, no mesmo período.
5- Os empregados admitidos após 1º de março de 2024 e até 30 de abril terão descontada a Taxa Negocial no
primeiro mês subsequente ao do início dos trabalhos, salvo os que já tenham contribuído através de
empregador anterior do mesmo setor. Aos empregados de que trata este item fica assegurado o direito de
oposição ao desconto da Taxa Negocial, no prazo de 10 (dez) após suas admissões, o que será exercido na
sede do sindicato (os que trabalham na região metropolitana do Recife), de forma pessoal, individual e por
escrito, no horário das 8:00 às 18:00 horas, sendo assegurado ao trabalhador o livre exercício de tal direito,
inadmitindo-se qualquer ato que implique em coação ou cerceamento de seu exercício.
6 - Após o desconto as empresas enviarão ao sindicato profissional a relação dos descontados e seus valores, bem
como comprovante de quitação no prazo de 10 (dez) dias após o desconto.
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Em caso de eclosão de greve no setor, os serviços essenciais a serem preservados serão definidos por uma
Comissão Paritária, formada por membros indicados pelos sindicatos convenentes, sendo as decisões adotadas,
exclusivamente, por consenso, em documento assinado pelas partes.
1 - Fica mantida a Comissão Paritária formada pelos representantes de cada Sindicato Convenente abaixo
nominados a qual terá as atribuições descritas nos subitens seguintes desta cláusula:
1.1.1- Titulares :
1.1.2 - Suplentes :
Endereço para correspondência : Rua da Concórdia 829 – São José – CEP 50.020-050 – RECIFE - PE
1.2.1 - Titulares :
1.2.2 - Suplentes :
Endereço para Correspondência : Rua Marques do Amorim, 136, Bairro da Boa Vista- CEP: 50070-335 - Recife-PE.
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a) Examinar e sugerir soluções para os acidentes, problemas de segurança e saúde do trabalhador, nas empresas
abrangidas por esta Convenção;
b) Receber as comunicações de acidentes graves de que trata a cláusula 64ª deste instrumento (item 4 da cláusula
);
c) Resolver todos os problemas que, eventualmente, surgirem quanto a aplicação deste instrumento nas empresas
abrangidas;
d) Adequar as cláusulas desta convenção que versem sobre segurança do trabalho ao disciplinamento da nova NR
18, e algum outro item que as partes reputem de importância para as relações individuais no âmbito das empresas,
a exemplo de almoço;
e) Discutir a viabilidade de adoção de tabela de preços de serviços dos trabalhadores do setor, de aumento de
produtividade e de participação nos resultados da empresa pelos trabalhadores;
f) Discutir os dados econômicos e índices pertinentes ao setor, procurando consolidá-los, visando à facilitação das
negociações coletivas futuras;
3 - Qualquer reivindicação de trabalhadores, de caráter geral ou coletivo, desde que não digam respeito a nenhuma
cláusula ou condição contida na presente norma coletiva, na Consolidação das Leis do Trabalho e na NR-18
(Portaria número 3.214, de 28.06.78), será feita pelo Sindicato da Categoria Profissional, por escrito, concedendo
prazo à Empresa para solução, enviando cópia aos representantes dos empregadores na Comissão Paritária ora
constituída, a fim de propiciar aos mesmos participar das gestões;
4 - A Comissão ora constituída agirá, na forma prevista, até o termo final deste instrumento.
5 - A Comissão Paritária prevista nesta cláusula, além das atribuições constantes do item 2 supra, será, ainda, o
foro competente para a discussão dos problemas resultantes do fornecimento da ajuda alimentação/almoço, bem
como dos problemas resultantes dos acidentes de trabalho fatais, estudando soluções consensuais para tais
problemas e procurando orientar as respectivas categorias quanto a mudança de procedimentos.
6 - Pelo presente, os convenentes assumem o compromisso de buscar, permanentemente, o diálogo, como forma
de dirimir as divergências surgidas, elegendo a Comissão Paritária como o foro natural para as conversações,
conscientizando os seus representados no sentido de levarem para o referido foro as divergências não resolvidas,
antes da exteriorização dos conflitos.
7 – Quanto às novas regras para o fornecimento de alimentação pronta, as partes se comprometem a avaliar os
seus efeitos sobre as empresas que já fornecem ou venham a fornecer “quentinha” (alimentação pronta), com a
finalidade de examinar mecanismos e isonomia de custos, de forma a estimular a opção preferencial por essa
modalidade, bem como a garantir a qualidade da alimentação pronta fornecida ao trabalhador pela empresa.
8 – A Comissão paritária se reunirá, ordinariamente, a cada dois meses e extraordinariamente sempre que se fizer
necessário.
A fim de dar cumprimento à obrigação legal prevista na Lei nº 8.213/91, com relação à cota de empregos para
pessoas com deficiência, o SINDICATO PATRONAL se compromete a remeter para o SINDICATO PROFISSIONAL,
no prazo de 60 (sessenta) dias, a relação das funções nas quais poderão ser empregados os deficientes, a fim de
propiciar a pactuação bilateral da matéria sob a forma a ser estabelecida pelas partes.
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26/06/2023 14:25 Mediador - Extrato Convenção Coletiva
Os Sindicatos Convenentes se comprometem a informar um ao outro, até 30 (trinta) dias após a realização de
eleições, os nomes dos eleitos e respectivas empresas, tanto para cargos de direção como de representação
sindical, delegados sindicais, e/ou comissões de negociações.
DISPOSIÇÕES GERAIS
RENOVAÇÃO/RESCISÃO DO INSTRUMENTO COLETIVO
O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação, total ou parcial, desta Convenção, ficará subordinado
à observância das regras constantes do Art. 615 da CLT.
OUTRAS DISPOSIÇÕES
Esta CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, baseada no art. 611 da CLT, “caput” e Parágrafo Primeiro, bem
como no inciso XXVI , do art. 7º da Constituição Federal, tem por finalidade a concessão de reajuste salarial e a
estipulação de condições especiais de salários, aplicáveis no âmbito das respectivas representações, às
relações individuais de trabalho mantidas entre as empresas da indústria da construção civil e pesada , com
atividade nos locais onde o Sindicato Profissional possui base territorial, e os seus empregados.
Fica instituída multa por descumprimento desta Convenção Coletiva de Trabalho, no valor de 10% (dez por cento)
do piso salarial da categoria, em favor do trabalhador prejudicado, por cláusula descumprida.
ANEXOS
ANEXO I - ATA
Anexo (PDF)
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E
FOLHA DE ASSINATURAS
CONTRATOS
Emitido em 03/07/2023
Visualize o documento original em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 19, ano: 2023, tipo:
CONVENCAO COLETIVA, data de emissão: 03/07/2023 e o código de verificação: dcca1352b4