3manual - Cap - I Ao VI
3manual - Cap - I Ao VI
3manual - Cap - I Ao VI
Conceitos, Navegação e
Consultas
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1. Conceitos básicos
Fonte: SIGEF
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É vedada a indicação de área menor que a área da parcela para
compor o imóvel rural, exceto em casos de descaracterização parcial
para fins urbanos em parte remanescente com uso rural.
Duas ou mais parcelas confinantes, posse ou propriedade, que
apresentem mesma titularidade, serão consideradas como único imóvel
rural, mesmo na ocorrência das seguintes hipóteses:
I - situar-se parcialmente em mais de um município ou Unidade da
Federação - UF;
II - se parte estiver localizada na zona urbana e parte na zona rural;
III - ainda que existam interrupções físicas, como cursos d'água,
estradas ou outros acidentes geográficos que fisicamente limitariam o
acesso de um lado a outro, desde que mantida a unidade econômica ativa
ou potencial; ou
IV - sendo parcelas limítrofes pertencentes a diferentes nu-
proprietários, porém, sob exploração de mesmo(s) usufrutuário(s).
1.1.2. Pessoas
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O objetivo do Cadastro Rural é prover o Estado Brasileiro com
dados qualificados indispensáveis à formulação das políticas públicas
voltadas à questão agrária e disponibilizar para a sociedade
informações oficiais sobre o meio rural brasileiro.
O Certificado de Cadastro de Imóveis Rurais – CCIR é o
documento indispensável para desmembrar, arrendar, hipotecar,
vender ou prometer em venda o imóvel rural e para homologação de
partilha amigável ou judicial "sucessão causa mortis", de acordo com
a Lei nº 4.947, de 06 de abril de 1966, com suas alterações e
decretos regulamentadores.
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direito de defendê-la, bem como, o poder de dispor do direito,
“transferida” por meio de cessão de direito ou na sucessão
hereditária.
Para fim cadastral há dois tipos de possuidores:
a. Possuidor por simples ocupação –é a pessoa que
detém a coisa em seu poder. É um estado de fato sobre a
coisa e o possuidor age como se dono fosse, ao exercer
algum dos poderes inerentes à propriedade. A posse pode
ser transmitida ou transferida ao adquirente por ato inter
vivos (negócio jurídico) ou causa mortis (sucessão
hereditária). O possuidor por simples ocupação não
possui um título válido para ser levado a registro.
b. Possuidor a justo título - é quem exerce o direito de
posse e que possui um título hábil a ser levado a registro,
e assim, ao registrá-lo na matrícula do imóvel, passa a
exercer direito real sobre o bem imóvel cadastrado ou à
parte dele.
Composse – acontece quando duas ou mais pessoas exercem
simultaneamente o direito de posse sobre coisa indivisa. Todos
o compossuidores devem ser cadastrados no SNCR. Os
compossuidores têm fração ideal da posse já que não é possível
determinar, no plano fático e corpóreo, qual a parte de cada
um.
Titulares de relações de direito real sobre coisa alheia –
acontece quando os quatros atributos da propriedade – usar,
gozar, dispor e reaver – encontram-se distribuídos em mais de
um titular. Como característica de direito real deve
obrigatoriamente ser registrado na matrícula do imóvel. Para
fim cadastral, deve-se cadastrar no SNCR, os seguintes
titulares:
a. Usufrutuário - é o titular de direito real que exerce os
atributos de usar e gozar – receber os frutos – do imóvel
rural. Para fim cadastral, o usufrutuário obrigatoriamente
será o titular declarante no SNCR. A relação jurídica de
usufruto implica necessariamente no cadastro do nu-
proprietário - que é o titular da “propriedade nua”,
considerando que não tem o direito de usufruir do uso e
nem dos frutos do imóvel rural. O direito de usufruto é
inalienável, porém o direito de usar e gozar pode ser
cedido de forma onerosa ou gratuita, nesse caso, o
cessionário pode ser cadastrado como “posse por simples
ocupação”.
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b. Superficiário – é o titular do direito real cujo titular tem
o direito de construir ou de plantar em seu terreno, por
tempo determinado, mediante escritura pública
devidamente registrada no Cartório de Registro de
Imóveis. O superficiário obrigatoriamente será o titular
declarante e obrigatoriamente deverá constar o
titular da propriedade nua.
Aforamento ou enfiteuse – Trata-se de negócio jurídico pelo
qual o proprietário (senhorio direto) transfere ao adquirente
(enfiteuta ou foreiro), em caráter perpétuo, o domínio útil, a
posse direta, o uso, o gozo e o direito de disposição sobre bem
imóvel, mediante o pagamento de renda anual (foro). No caso
da enfiteuse, o Foreiro é quem tem a obrigatoriedade de
cadastramento e deve informar obrigatoriamente o Senhorio
Direto.
Domínio direto: exercido pelo senhorio direto diz respeito
ao direito de dispor do imóvel rural;
Domínio útil: exercido pelo foreiro ou enfiteuta diz
respeito ao direito de utilizar ou usufruir do imóvel rural, portanto,
é quem tem a obrigatoriedade de cadastrar no SNCR.
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Relações de direito obrigacional (inter partes):
Quando o imóvel rural for explorado mediante
arrendamento, parceria ou comodato caberá aos proprietários,
titulares do domínio útil ou possuidores a qualquer título, declarar
ao INCRA, por meio do SNCR os dados de cada um dos
arrendatários, parceiros ou comodatários, abaixo conceituados:
a) Arrendatário - É a pessoa que explora imóvel rural, no
todo ou em parte, mediante contrato escrito ou verbal,
remunerando o proprietário, titular do domínio útil ou
possuidor a qualquer título com valor pré-determinado.
b) Parceiro - É a pessoa que explora o imóvel rural, no todo
ou em parte, mediante contrato agrário escrito ou verbal,
remunerando o proprietário, titular do domínio útil ou
possuidor a qualquer título com um percentual da
produção alcançada.
c) Comodatário – É a pessoa que explora imóvel rural, no
todo ou em parte, cedido de forma gratuita pelo
proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a
qualquer título.
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1.5. Rede de Cadastro INCRA
O INCRA dispõe de uma Rede de Cadastro para atendimento aos
proprietários e detentores a qualquer título de imóveis rurais, bem
como demais interessados nas questões pertinentes ao Sistema
Nacional de Cadastro Rural – SNCR. A Rede Incra de Cadastro é
composta de:
a) Superintendências Regionais do INCRA;
b) Unidades Avançadas do INCRA;
c) Unidades Municipais de Cadastramento – UMC vinculadas aos
municípios, mediante celebração de Acordo de Cooperação Técnica ou
de Adesão;
d) outros órgãos que possam vir a integrar a Rede Incra de Cadastro
mediante celebração de Acordo de Cooperação Técnica.
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SNCR, e o adquirente não possui imóvel confrontante
cadastrado;
b. recuperação de código de imóvel (omisso) – ocorre
quando a área já foi cadastrada no SNCR, em suas
versões anteriores, mas não consta na base de dados
atual;
c. imóvel novo no SNCR – em caráter excepcional, ocorre
quando a área nunca foi objeto de cadastro no SNCR em
sua versão atual nem nas anteriores.
2. O acesso ao SNCR-Web
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O acesso ao SNCR é realizado por meio da plataforma de
autenticação do Governo Federal Conta Gov somente para usuários
previamente habilitados pelo Incra.
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3. Tela
3.1. Página Inicial: utilizada para consultar declarações e
iniciar o procedimento para novas declarações;
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Seleção: permite escolher um imóvel no sistema para realizar
determinados procedimentos administrativos inerentes às atribuições
do Incra, com diferentes impactos no cadastro do imóvel selecionado.
O procedimento de seleção inibe a emissão de CCIR.
Atualizar Processo: permite inserir informações sobre a
seleção do imóvel, quanto aos trâmites processuais vinculados a
casos específicos (desapropriação, assentamentos sem informações
de usos, etc.).
Encerramento: permite encerrar a seleção do imóvel escolhido
e cessa as limitações impostas pelo procedimento de “seleção”;
Consulta: permite realizar consulta ao histórico das seleções
realizadas, o motivo da seleção, data e número do processo
associado ao procedimento de seleção e seus efeitos.
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Consulta Retorno Pagamento: permite consultar a situação
de pagamento associado à taxa de serviço cadastral de um
determinado CCIR.
Realizar comprovação individual: permite que o analista
processe a quitação por meio de apresentação do comprovante de
pagamento.
3.2.4. Consulta
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3.2.5. SISNATE
3.2.6. Gerência
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Aba exclusiva para usuários com perfis de hierarquia superior
que permite o cadastro e manutenção de usuários e outras
funcionalidades específicas para a gestão do sistema.
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O sistema, inicialmente, não listará nenhuma declaração. O
usuário deverá realizar a consulta utilizando um ou mais filtros. Caso
a pesquisa retorne mais de cinco mil linhas, o usuário deverá utilizar
outros filtros para restringir a abrangência do resultado.
O usuário terá opção de ordenar os resultados clicando no topo de
sua coluna.
O SNCR gerará uma listagem que contém desde os imóveis já
cadastrados até o status de declarações enviadas. O perfil de cada
usuário escalona o nível de acesso a cada informação disponível.
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• Com Pendências: Declaração que apresentou algum tipo de
pendência durante a análise pela Rede INCRA;
• Em Análise: Declaração em análise pela Rede INCRA;
• Processada: Declaração validada pela Rede INCRA ou
resultante de processamento automático;
• Rejeitada: Declaração que não atende os requisitos para
cadastro ou que o interessado não atendeu tempestivamente à
notificação de pendência. A partir do lançamento da intimação
no sistema, o declarante terá 10 dias para impetrar recurso
administrativo ao INCRA. Em caso de recurso pelo interessado,
deverá ser formalizado processo administrativo. No julgamento
do recurso, o INCRA comunicará ao declarante o resultado. Se
aceito, o declarante deverá apresentar uma nova declaração via
DCR.
• Rejeitada por Decurso de Prazo: Declaração que apresentou
algum tipo de pendência durante a análise, o titular foi intimado
para saneamento, mas não atendeu à solicitação no prazo
estabelecido de 60 dias. O prazo para rejeição no sistema
inicia-se na data do lançamento da pendência registrado na
notificação. Decorrido o prazo, a declaração será rejeitada
automaticamente;
• Documentação Recebida pelo INCRA: Declaração recebida
pelo Incra com documentação anexada e ainda não submetida
à análise;
• Em preenchimento pelo Incra: Declaração em
preenchimento pelo usuário da Rede Incra;
• Em preenchimento/em análise: declaração de ofício (ex
officio) em preenchimento realizada exclusivamente por
servidor do Incra ou por perfil detentor de habilitação
específica;
• As seguintes situações ainda listadas no SNCR não mais se
aplicam em virtude da evolução do Sistema:
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• Enviada – Aguardando Processamento: Declaração que o
INCRA ainda não recepcionou a documentação relacionada no
Recibo da Declaração.
• Reenviada – Aguardando Documentação: Declaração
reenviada que o INCRA ainda não recepcionou a documentação
relacionada no Recibo da Declaração;
• Documentação Recebida pelo Analista Responsável:
Declaração que teve a documentação relacionada no Recibo da
Declaração, recebida pelo servidor do INCRA responsável pela
análise;
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CAPÍTULO II
Do Atendimento em Geral
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4. Orientações Iniciais de Atendimento
Os requerimentos de atualizações cadastrais de inclusão ou
alteração deverão ser iniciados, preenchidos e enviados, por meio da
Declaração para Cadastro de Imóveis Rurais disponível no site
destinado para este fim. Os atendentes e operadores da Rede INCRA
de Cadastro, que inclui as Unidades Municipais de Cadastramento,
deverão orientar preliminarmente os interessados para utilizar os
recursos online disponíveis para preenchimento e envio das
declarações.
O atendente deverá ainda informar o solicitante que o Manual de
Preenchimento da Declaração Eletrônica está disponível na página da
DCR.
Em caso de atendimento a profissionais prestadores de serviços
contratados e autorizados pelo titular, as UMCs deverão inicialmente
orientar o profissional para o preenchimento e anexação de
documentação comprobatória por meio do site da DCR.
O interessado pode também buscar o serviço disponibilizado
gratuitamente por meio das UMCs. Inicialmente, o responsável pelo
atendimento deverá identificar qual é a necessidade do cidadão.
De acordo com o serviço buscado, o atendente deverá observar a
documentação apresentada e realizar diferentes consultas no sistema
a fim de aferir, por exemplo:
• Se há imóvel rural vinculado ao CPF/CNPJ informado;
• Se o imóvel objeto do pedido está cadastrado no SNCR;
• Qual tipo de atualização será necessário;
• Emissão de CCIR.
Os procedimentos acima listados são exemplificativos e serão
objeto de detalhamento em seção própria. Se o interessado busca
uma atualização cadastral e tenha restrições de acesso à internet ou
de preenchimento da DCR, a UMC deverá realizar os procedimentos
de cadastro na SNCR-Web.
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5. Da recepção e análise da documentação
A recepção dos documentos quando realizada para casos em que a
DCR não foi transmitida pelo declarante, ocorrerá por meio das
unidades de atendimento da Rede Incra de Cadastro, em especial as
Unidades Municipais de Cadastramento.
Ao receber a documentação em meio físico ou digital, o(a)
atendente deve conferir o material para assegurar o cumprimento das
exigências normativas que permitirão atualizar as informações sobre
o imóvel no SNCR.
6. Das consultas
A etapa das consultas na base de informações do SNCR é a fase
mais importante para cadastrar corretamente um imóvel rural e seus
relacionamentos. Uma análise de qualquer declaração de cadastro de
imóvel rural que não seja precedida por uma rotina consistente de
consultas pode prejudicar diretamente a fidedignidade das
informações cadastrais.
O SNCR permite múltiplas formas de pesquisa. Algumas
informações, porém, são destinadas especificamente para alguns
perfis de usuários. Consultas como “Seleção/Inibição” estão restritas
a alguns perfis de usuários. Entretanto, a maior parte das pesquisas
relacionadas à titularidade e à estrutura do imóvel, seu uso e
diferentes status de pedidos de atualização estão disponíveis para os
mais variados perfis de acesso.
As consequências de não seguir um roteiro adequado de pesquisas
no SNCR, o qual antecede a validação dos dados declarados pelo
titular ou representante legal, resultam em problemas a curto, médio
e longo prazo na base de informações do sistema. Entres estes
problemas podemos citar:
• Duplicidade de imóveis cadastrados: é a sobreposição de
área da mesma gleba de terras (independentemente de sua
situação jurídica) vinculadas a um mesmo titular e/ou
condomínio e também à diferentes titulares e/ou condomínio;
• Sobreposição parcial de glebas já cadastradas: ocorre
quando um mesmo título está total (duplicidade) ou
parcialmente cadastrado em dois ou mais códigos de imóvel
(independentemente da titularidade) e estes mesmos códigos
encontram-se ativos e sem inibição de emissão de CCIR.
• Sobrecadastramento: é o termo utilizado para indicar que as
áreas cadastradas no SNCR são superiores à quantidade de
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áreas fisicamente existentes. Por exemplo: o município de
Arraial do Sul possui área cadastrada no SNCR de 38.000
hectares quando sua área real segundo o IBGE é de 32.000
hectares.
Os usuários devem também seguir as indicações de pesquisas
do roteiro abaixo para repassarem informações acuradas aos
interessados que buscam a Rede Incra de Cadastro para obterem
orientações acerca da correta declaração de informações de seus
imóveis rurais.
A rotina correta de consultas prévias a ser efetuada, deve
observar a ordem de consultas conforme demonstrado a seguir no
Manual.
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Poderá ser feita ainda outra consulta por CPF/CNPJ do
transmitente que consta da documentação apresentada.
O objetivo dessa consulta inicial por CPF/CNPJ é para identificar se
o imóvel objeto da atualização cadastral já se encontra cadastrado,
dessa forma, busca-se evitar duplicidade ou multiplicidade cadastral.
Há ainda uma importante pesquisa que identifica se o titular do
CPF ou CNPJ já esteve em algum momento vinculado a um imóvel
cadastrado:
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6.2. Consultas com o código do imóvel
A consulta do código do imóvel deve ocorrer subsequentemente à
consulta do CPF/CNPJ. É também uma parte importante do
levantamento de dados preliminares. Pode-se a partir dela identificar
as diferentes situações cadastrais do imóvel, tais como:
• O status das solicitações de atualização (Processadas, com
Pendências, Aguardando Análise de pedido de atualização,
Rejeição, etc.)
• Dados da última atualização (data de processamento)
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6.2.2. Pesquisando o Dossiê do Imóvel
O Dossiê retorna com as informações do histórico de
atualizações do código do imóvel.
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6.2.3. Pesquisando a Área de Composição do Imóvel
Ao inserir o código do imóvel rural no campo apropriado, o
sistema exibirá todas as operações de Inclusão, Remembramento,
Desmembramento e, quando existir, o imóvel associado a essa
operação. A planilha retornará as informações do imóvel origem e
imóvel associado. As colunas “indicador de composição” do imóvel
são campos que apresentam links. O código do imóvel associado é
um link, que ao ser clicado, retornará uma outra tela semelhante em
que o imóvel selecionado passará a ser considerado “imóvel de
origem”.
Indicadores de Composição:
I. Quando o lançamento for identificado pela letra “I”
significa que a atualização efetuada para o imóvel rural, cujo
código é exibido na coluna “Imóvel Associado”, refere-se a sua
inclusão como decorrente do desmembramento do imóvel rural
objeto da consulta (imóvel rural origem);
II. Quando o lançamento for identificado pela letra “R”
significa que a atualização efetuada para o imóvel rural, cujo
código é exibido na coluna “Imóvel Associado”, refere-se a uma
alteração de remembramento (necessariamente de uma área
contígua); de área adquirida do imóvel rural objeto da consulta
(imóvel rural origem);
III. Quando o lançamento for identificado pela letra “D”
na coluna abaixo do título “dados imóvel origem” significa que o
código de imóvel origem informou que houve uma alteração de
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área que foi desmembrada deste imóvel. Podem ocorrer duas
hipóteses:
a) A área desmembrada já foi cadastrada e consta
da coluna “imóvel associado” (inclusão por
desmembramento);
b) A área desmembrada ainda não foi cadastrada,
portanto o dado não consta da coluna “imóvel associado”,
mas a declaração do “imóvel origem” permite informar
que houve desmembramento de área ainda não
cadastrada.
A composição de área funciona como uma conta corrente
bancária. Se o saldo estiver negativo o imóvel ficará inibido por
análise cadastral até que seja efetivada uma alteração cadastral para
informar o desmembramento ocorrido.
Assim sendo, se a área desmembrada já foi objeto de “inclusão
por desmembramento” pelo “imóvel associado”, a alteração cadastral
informada pelo imóvel origem (operação “D”) resolve o problema do
saldo negativo e encerra a seleção, permitindo assim a emissão de
CCIR.
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7. Criando uma Nova Declaração
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Essa mensagem explica que, ao confirmar, uma nova
declaração será criada com os dados que constam na base do SNCR
para aquele imóvel/titular. Os dados que serão apresentados, podem
ser alterados ou não conforme a necessidade. Ao confirmar a
operação, a declaração será gerada e seus campos abertos para
preenchimento, como demonstra a figura abaixo:
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habilitados para preenchimento. Não existindo tais informações, as
caixas não devem ser selecionadas e, consequentemente, os campos
não devem conter valores.
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A edição é possível tanto clicando-se na legenda, quanto no
gráfico de pizza. Como foi informado que o imóvel se localiza em
mais de um município, deverá ser adicionado pelo menos mais um,
distribuindo-se a área total do imóvel entre eles, sendo que a área
informada, a partir de então, não poderá ser maior que a do
município sede.
Esse procedimento deve ser feito, tantos forem os municípios
que formarem o imóvel rural, de acordo com a documentação que o
mesmo possui, correspondendo à área total do imóvel informado na
situação jurídica. O sistema segue um padrão similar para outros
campos, como será explicado mais adiante.
Área Localizada em Zona Urbana: Informar em hectares
apenas a proporção ou a totalidade da área do imóvel que se localiza
na zona urbana. IMPORTANTE: Quando se informar a totalidade da
área do imóvel rural em zona urbana, o SNCR automaticamente
bloqueia a vinculação do imóvel a um Cadastro Imobiliário Brasileiro
– CIB junto ao CNIR (Cadastro Nacional de Imóveis Rurais). Esse
campo deverá ser preenchido apenas se a informação de localização
em zona urbana constar na documentação do imóvel (certidão de
matrícula) ou documento expedido pelo município.
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na base do SNCR, após o processamento da declaração, a área
remanescente que corresponde a esse código.
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Ressalte-se que no remembramento, todos os códigos de
imóveis rurais que terão suas áreas total ou parcialmente
remembradas na atualização, deverão estar com as respectivas taxas
de serviço cadastral devidamente quitadas, caso contrário, a seguinte
mensagem será mostrada na tela.
Entende-se como imóvel de origem aquele que cederá total ou
parcialmente sua área cadastrada.
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8.1.2.1.Para áreas registradas
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g. Matrícula: informe o número da matrícula, efetuada no Livro 2
ou Ficha do Serviço de Registro de Imóveis.
h. Registro: Informe o número do registro correspondente à
matrícula informada no item anterior. Nesse campo deve ser
sempre considerado o Registro que identifica o atual
proprietário ou averbação que tenha repercussão na
titularidade ou na área do imóvel.
i. Transcrição: Informe o número da Transcrição, efetuada no
Livro 3 dos registros anteriores à Lei 6.015/73 que passou a
vigorar em 01/01/1976, do Cartório de Registro de Imóveis,
quando for o caso.
j. Livro ou Ficha: Informe Livro 3 para os registros anteriores à
Lei 6.015/73 que passou a vigorar em 01/01/1976 e Livro 2 ou
número da Ficha quando se tratar de Matrícula.
Ao final do preenchimento, clicar no botão “Adicionar” que a as
informações serão inseridas. Cada matrícula ou transcrição que
compõe o imóvel rural deve ser informada neste campo.
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a. Famílias Residentes: Informe a quantidade de famílias
residentes no imóvel, incluindo as famílias dos posseiros,
parceiros, arrendatários, comodatários e outras que residam no
imóvel, com o seu consentimento.
b. Pessoas Residentes: Informe o número total de pessoas
residentes no imóvel.
c. Assalariados Permanentes com Carteira Assinada:
Informe a quantidade de assalariados permanentes, com
Carteira de Trabalho assinada, que estabeleça contrato firmado
entre os mesmos e o titular, para os trabalhos de exploração do
imóvel.
d. Assalariados Permanentes sem Carteira Assinada:
Informe a quantidade de assalariados permanentes, sem
Carteira de Trabalho assinada, que prestam serviços de forma
permanente no imóvel.
e. Mão de Obra Familiar: Informe a quantidade de dependentes
do detentor, não remunerados, que trabalham no imóvel.
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Destinação do Imóvel Rural: Quando houver mais de um
tipo de exploração no imóvel, dentre os apresentados, selecione
aquele de maior valor econômico.
Litígio: Deve-se selecionar as opções somente se existir litígios
envolvendo as questões descritas nas opções.
Tipo de Zona Especial: Selecionar, dentre as opções, aquela
que corresponda ao imóvel e clique no botão Adicionar para
compor a tabela. Poderão ser adicionadas tantas zonas
especiais quanto forem necessárias para caracterizarem a
região onde se encontra o imóvel que está sendo
cadastrado/atualizado.
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declarado pelo seu titular utilizando as informações de uso e
produção de quem o explora.
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No campo "Área Plantada” deve ser colocada a área que foi
utilizada no período de referência com o Produto a ser informado no
item "Nome do Produto”.
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outra parte a outro tipo de restrição, considera-se como áreas
distintas e informa-se o produto, e as respectivas áreas
relativas a cada restrição, separadamente. Deve-se observar que
se incluem neste caso as áreas sem restrição de uso, que
obrigatoriamente devem ser informadas indicando o fator de
Restrição: SEM RESTRIÇÃO.
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Vegetais Isolados”, “Área Com Produtos Vegetais Em
Consorcio”, “Área Com Produtos Vegetais Em Rotação”, “Área
De Pastagem”, preencher com a respectiva área, no campo “Área
Utilizada” e em “Indicador De Restrição” selecionar aquele
correspondente, dentre os relacionados:
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Importante:
a) Os "Produtos Forrageiros", tais como: Alfafa (forrageira),
Azevém, Cana Forrageira, Mandioca (forrageira), Milho(forrageiro)
Palma e Sorgo (forrageiro) devem ser utilizados para aqueles
produtos que foram destinados exclusivamente à alimentação animal
do efetivo pecuário do imóvel e, portanto, não comercializados;
b) Existindo “Áreas Sob Processo Técnico De Formação De
Cultura Permanente, Tecnicamente Conduzida”, essas deverão
ser indicadas em linhas separadas daquelas já em produção,
informando este item no “Indicador Restrição”.
c) Existindo áreas com “Áreas Sob Processo Técnico De
Recuperação De Cultura Permanente, Tecnicamente
Conduzida”, essas deverão ser indicadas em linhas separadas,
informando este item na coluna "Indicador Restrição";
d) Existindo áreas de extração vegetal (produtos nativos não
plantados), somente deverão ser declaradas, se houve "produção",
ou seja, se houve "colheita";
e) Existindo cultivo de flores e/ou plantas ornamentais, clique
em floricultura, referindo-se ao conjunto das mesmas;
f) Existindo exploração de uma ou mais culturas olerícolas,
clique em Olericultura, referindo-se ao conjunto das mesmas;
g) OLERICULTURA é a exploração de uma ou mais das
seguintes culturas: abobrinha verde, açafrão, acelga, agrião, aipo,
alcachofra, alface, alfavacão, alho porro, almeirão, aspargo, batata
baroa, batata salsa, berinjela, bertalha, beterraba, brócolis, cará,
cebolinha, chicória, chuchu, cogumelo, couve, couve flor, couve de
bruxelas, erva doce, espinafre, gengibre, grão de bico, guando,
hortelã, jiló, lentilha, mandioquinha, maxixe, mostarda, nabiça, nabo,
pepino, pimentas (de cheiro, cumari, malagueta, etc.), pimentão,
quiabo, rabanete, repolho, salsa, taioba, vagem, etc.
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Selecione os nomes dos produtos vegetais existentes no
imóvel, explorados de forma consorciada e clique em “Adicionar”.
Considere "Consórcio" ou "intercalação", quando existir duas ou
mais culturas plantadas, ao mesmo tempo, em uma mesma
área. Preenchendo as informações sobre “Área Colhida”.
IMPORTANTE
a) Existindo “Áreas Sob Processo Técnico De Formação De
Cultura Permanente, Tecnicamente Conduzida”, essas deverão
ser indicadas em linhas separadas daquelas já em produção,
informando este item no "Indicador Restrição”;
b) Existindo áreas com “Áreas Sob Processo Técnico De
Recuperação De Cultura Permanente, Tecnicamente
Conduzida”, essas deverão ser indicadas em linhas separadas,
informando este item na coluna "Indicador Restrição";
c) “Caso Exista Mais De Um Tipo De Consórcio Ou
Rotação” Informe, sequencialmente, a existência de um ou mais
consórcios e/ou rotação de produtos agrícolas diferenciados;
d) Selecione em “Tipo De Uso Da Área”, “Em Consórcio” ou
“Em Rotação” preencha em “Área Plantada” (= a área total do
consórcio ou da rotação) em “Produtos” os relativos aquele
consórcio ou àquela rotação que está sendo informado(a) clicando na
tecla “Selecionar Produto”. Será aberta uma nova tela “Adicionar
Produto Vegetal”;
e) Caso os produtos já estejam em produção, clicar em:
“Deseja Informar Área Colhida?” Informe, em hectare, a área
colhida relativa à informação do item anterior. Para as culturas em
formação ou recuperação, por não existir área colhida, este campo
não deve ser preenchido. Selecione a unidade correspondente à
quantidade colhida informada no item anterior, quando acabarem os
produtos clicar em “Fechar”;
f) Para as áreas referentes aos demais consórcios ou rotação,
proceder da mesma forma, iniciando novamente com a seleção do
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TIPO DE USO DA ÁREA, ÁREA PLANTADA, PRODUTOS e com o
INDICADOR DE RESTRIÇÃO PLANTADA, e assim sucessivamente.
Importante
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a) Considere áreas ocupadas por benfeitorias aquelas com:
construções, instalações, melhoramentos, aguadas (açudes,
barragens etc.) e estradas de acesso. Excluir as áreas ocupadas com
as instalações e as aguadas efetivamente utilizadas e informadas em
“Exploração Granjeira ou Aquícola”;
b) Não deverão ser consideradas como benfeitorias as aguadas
que são acessões naturais (lagos, lagoas, rios e riachos), devendo
estas, serem informadas como “Áreas inaproveitáveis”, caso não
estejam sendo utilizadas efetivamente com “Exploração Aquícola”;
c) Com relação às estradas, somente devem ser consideradas
como benfeitorias aquelas que fazem parte do patrimônio do imóvel.
As demais (federais, estaduais e municipais) deverão ser informadas
como áreas inaproveitáveis;
d) Considere áreas efetivamente utilizadas com exploração
mineral, aquelas em que a lavra for de superfície ou quando de
subsolo com impedimento de exploração agrícola, pecuária ou
florestal. Esta exploração deverá estar autorizada, através do Ato da
Concessão de Lavra, com o respectivo registro Agência Nacional de
Mineração – ANM.
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rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos
e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a
proteção da fauna silvestre e da flora nativa. (Art. 3°, III, da Lei
n°12.651/2012).
Para as áreas registradas, a área de Reserva Legal deve estar
averbada no Registro de Imóveis competente ou registrada no órgão
ambiental por meio da inscrição no CAR - Cadastro Ambiental Rural.
O registro da Reserva Legal no CAR desobriga a averbação no
Cartório de Registro de Imóveis (Lei nº 12.651, de 25 de maio de
2012, com a redação dada pela Lei nº 12.727, de 17 de outubro de
2012).
Para as áreas de posse, a área de reserva legal deve ser
assegurada por meio de termo de compromisso firmado pelo
possuidor com o órgão ambiental competente (§ 2º do art. 18 da Lei
12.651/2012).
Existindo área localizada em outro imóvel rural, averbada como
reserva legal (compensação) para o imóvel objeto da declaração, na
forma prevista em lei, esta área NÃO deve ser informada em ÁREAS
COM RESTRIÇÃO como - RESERVA LEGAL por pertencer a outro
imóvel.
47
potencial agrícola, pecuário, florestal ou extrativo vegetal. São as
áreas extremamente áridas, pedregosas, encharcadas
permanentemente ou severamente erodidas em nível que inviabilize
a sua exploração. Considere, ainda, as acessões naturais, tais como
lagoas, charcos, rios, riachos, brejos, etc.
49
exclusivamente à alimentação animal do efetivo pecuário do imóvel
e, portanto não comercializados deverão ser informadas em Produtos
Vegetais Isolados ou em Produtos Vegetais em Consórcio ou em
Rotação.
50
8.2.21 Salvando as Informações na aba “Uso”
Após inserir todas as áreas, o somatório delas deverá ser igual
ao somatório de área total informada na aba Estrutura. O gráfico de
pizza será exibido agrupando as áreas de uso informadas por tipo.
Essas informações poderão ser editadas clicando na pizza ou na
legenda correspondente.
51
8.3 Preenchendo a aba “Pessoas”
Ao selecionar a ABA PESSOAS, serão abertos os campos para
digitação dos dados das pessoas físicas e jurídicas, incluindo os
Órgãos Públicos Federais, Estaduais ou Municipais da administração
direta ou indireta, que estejam vinculados a um imóvel rural, por
relação de detenção a qualquer título ou por relação de uso
temporário da terra, ou que adquiriram área total de imóvel rural
cadastrado no INCRA em nome de outra(s) pessoa(s).
Entende-se por relação de detenção a qualquer título a
propriedade, a enfiteuse, o usufruto, a posse a justo título e a posse
por simples ocupação.
A detenção a qualquer título, pode se dar de duas formas: a)
Individual - quando somente uma pessoa detém o imóvel rural; b)
Em comum (condomínio ou composse) - quando mais de uma pessoa
detém o imóvel rural, pela propriedade, enfiteuse ou usufruto ou pela
posse a qualquer título.
Há ainda a possibilidade de inserir dados referentes aos
relacionamentos de uso temporário da terra os quais podem ser:
- Arrendatário - É a pessoa que explora imóvel rural, no todo ou
em parte, mediante contrato escrito ou verbal, remunerando o
proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a qualquer
título com valor pré-determinado.
- Parceiro - É a pessoa que explora o Imóvel Rural, no todo ou
em parte, mediante contrato agrário escrito ou verbal,
remunerando o proprietário, titular do domínio útil ou possuidor
a qualquer título com um percentual da produção alcançada.
- Comodatário - É a pessoa que explora Imóvel Rural, no todo ou
em parte, cedido pelo proprietário, titular do domínio útil ou
possuidor a qualquer título de forma gratuita.
52
Este item é obrigatório. Se alguma das pessoas que tenham
vinculação com o imóvel rural (inclusive espólio) ainda não tiver CPF,
deve providenciar sua inscrição na Secretaria da Receita Federal do
Brasil.
Após preencher o CPF e clicar na opção “Incluir Novo Titular”, o
sistema buscará na base de dados as informações disponíveis. Estas
informações trazidas têm origem tanto na base de dados do SNCR,
quanto na base de dados da Receita Federal do Brasil por meio do
API CPF Light.
Quando informado qualquer CPF inexistente, com dígitos
invertidos ou outra divergência o SNCR exibirá na tela tal
inconsistência:
53
os dados correspondentes à data de nascimento e sexo. Já os
campos como “UF Naturalidade” e “Tipo do Documento de
Identificação” podem ter as informações corrigidas caso necessário.
54
possui 1/3 da área conforme o mesmo registro. Neste caso, deve-se
preencher o campo percentual de detenção:
55
de compossuidores, nessa opção pode-se atribuir 100% de
detenção para um único titular da nua propriedade.
56
É possivel se cadastrar mais de um usufrutuário num imóvel rural
no SNCR. Basta apenas seguir as mesmas instruções mencionadas.
IMPORTANTE: em todos os cadastros de pessoas é OBRIGATÓRIO
informar um titular declarante que pode ser qualquer pessoa
relacionada ao imóvel declarado, independentemente do tipo de
relação com a área. Ao selecionar essa opção nas declarações (exceto
para as declarações ex officio) será obrigatório o preenchimento de
todos os campos contidos na parte “Informações Complementares” do
formulário.
57
Para cadastramento de Pessoas Jurídicas PJ as regras de
inserção de informações aplicadas são análogas às formas de
inserção para pessoas físicas.
Basta selecionar a opção “CNPJ” e inserir a informação:
58
8.3.2.1 Demais Informações
Para o preenchimento dos campos do item “Relacionamento
com o imóvel” serão utilizados os mesmos critérios aplicados para o
cadastramento de pessoas físicas. Basta selecionar as opções
descritas no subitem “Condição da Pessoa” e prosseguir com o
preenchimento.
ATENÇÃO
Para o preenchimento dos dados de pessoas jurídicas deve-se
observar a sua composição de capital social.
Se o “Percentual de Capital Nacional” for igual a 100%, então a
PJ é Brasileira. Isso desabilitará o acionamento da quadrícula “O
Controle Acionário é estrangeiro?”.
59
Se o Percentual de Capital Nacional for igual a 0% (ou seja, o
Percentual de Capital Estrangeiro é 100%), a pergunta “O Controle
Acionário é estrangeiro?” deverá vir marcado e desabilitado. Sempre
que a pergunta “O Controle Acionário é estrangeiro?” estiver
marcada, deverão ser exibidos os campos País de Origem do Capital
e Percentual para adicionar na tabela e será obrigatório o
preenchimento dos campos Data do Ato, Tipo do Ato e Número do
Ato, por se tratar de PJ Brasileira equiparada a estrangeira.
60
Se o somatório dos Percentuais de Capital dos Países não for
igual ao Percentual de Capital Estrangeiro, o sistema exibe a
mensagem: “Composição do Capital Estrangeiro diferente de
Percentual de Capital Estrangeiro.”
8.3.3 Temporários
61
Em seguida inserir o CPF ou o CNPJ. Podem ser cadastradas mais
de uma pessoa, física ou jurídica num mesmo imóvel rural.
8.3.3.1 Pessoa Física
Preencher os dados referentes ao estado civil e no campo
“Condição da Pessoa”, selecionar entre a opção “Arrendatário”,
“Parceiro” ou “Comodatário”:
62
No campo ”Atividade da Exploração” é possível selecionar as
opções de “Agrícola”, “Colonização”, “Extrativismo Vegetal”,
“Granjeiro ou Aquícola”, “Industrial”, “Mista”, “Não tem Projeto”,
“Pecuária” ou “Turismo” como demonstradas na figura abaixo:
63
Observações:
Para pessoas físicas, as informações sobre os respectivos
cônjuges ou companheiros devem ser obrigatoriamente
preenchidas.
Para contratos verbais fica dispensada a apresentação de
cópias de contratos com temporários na aba “Anexos”.
64
9 Declaração do tipo “INCLUSÃO” de Imóvel Rural
No caso de declaração do tipo Inclusão, efetuar o mesmo
procedimento descrito no item 8, apenas informando o “Tipo de
Declaração” e os demais dados da tela e, após, clicar no botão “Nova
Declaração".
65
Este procedimento pode se repetir mais de uma vez a depender
da necessidade de informar desmembramentos de áreas de imóveis
rurais cadastrados em diferentes códigos de origem, conforme figura
abaixo:
66
10 Declaração do Tipo Alteração/Inclusão Ex-Officio de
Imóvel Rural
No caso de declaração do tipo Alteração ou Inclusão Ex-Officio,
efetuar o mesmo procedimento descrito nos itens 8 ou 9, clicando na
opção Ex-Officio e, após, clicar no botão “Nova Declaração”. Serão
abertas as mesmas abas de acordo com cada caso, porém, outras já
serão exibidas, tais como, Espelho, Comandos e Controles e
Resultados. Tendo em vista que uma declaração Ex-Officio é feita por
usuário com determinado perfil, normalmente relacionada a uma
situação específica (um processo administrativo, por exemplo). A
declaração será preenchida e analisada ao mesmo tempo, podendo
não ser necessária a anexação de documentação comprobatória.
68
Caso o imóvel não tenha sido certificado, será exibida,
automaticamente, a mensagem: “Não consta informação de
certificação para o Imóvel no SIGEF e no SNCI.” Para edição das
informações nessa aba, basta clicar na ação para inserir o número de
certificação ou código da parcela no SIGEF e confirmar os dados no
botão Salvar. O sistema atualizará o mapa do formulário com as
informações gráficas.
69
12 O Envio da Declaração
O “Envio da Declaração” é a última etapa a ser realizada em
uma Declaração de Cadastro Rural preenchida por qualquer usuário
habilitado da Rede Nacional de Cadastro do Incra. É nesta etapa que
o SNCR utiliza os critérios tanto de pendências e/ou inconsistências
nos dados declarados, como também informa se a declaração será
processada automaticamente ou enviada para análise (não se
aplicando essa regra para declarações preenchidas com a opção ex-
officio).
Para os casos de atendimento prioritário definidos por Lei e/ou
para os casos contemplados pela Portaria INCRA nº 46, de 10 de
janeiro de 2019, o usuário deverá selecionar o tipo de prioridade no
campo “Tipo de Atendimento” e anexar à declaração a documentação
comprobatória.
Inconsistências identificadas em qualquer uma das abas
preenchidas não permitirá anexar documentos comprobatórios
exigidos. Impedem também acionar o botão “Enviar Declaração”:
70
Ao finalizar a anexação do(s) arquivo(s) e, em seguida salvar a
alteração, basta clicar no botão “Enviar Declaração” que o
preenchimento estará finalizado e a declaração enviada para análise
ou processada automaticamente.
71
CAPÍTULO III
Análises e demais
funcionalidades do SNCR
72
13 Dos procedimentos preliminares ao início da análise da
Declaração de Cadastro Rural
73
Para usuários com perfis “UMC” será necessário preencher ao
menos um dos campos dos “Filtros de Consulta”.
74
a. No campo “Situação da Declaração” inserir a opção
“Documentação Recebida pelo INCRA”
b. Clicar em “Pesquisar”
Conforme demonstrado nas figuras anteriores, após o
retorno da busca o SNCR retornará trazendo a listagem de todas
as Declarações jurisdicionadas na respectiva SR, com origem no
SNCR-Web e DCR, que selecionaram antes do envio o tipo de
prioridade a qual o declarante/titular/temporário tem direito de
requerer e que possuem anexos ou não LISTADOS POR ORDEM
ALFABÉTICA.
Para colocar a lista em ORDEM DE ENTREGA, clicar no topo da
coluna “Data de Entrega” que o SNCR relacionará as declarações das
mais antigas para as mais recentes:
75
14 Iniciando a Análise
Realizadas as consultas preliminares para a busca da
declaração a ser selecionada para análise, o(a) servidor/colaborador
responsável deve, antes de proceder qualquer ação de
deferimento/indeferimento, aplicar a rotina de consultas ao SNCR
estabelecidas no Item 6 deste Manual.
Procedidas as devidas consultas para analisar a declaração,
basta clicar na coluna Ações no ícone “Analisar Declaração” .
76
código de imóvel para o mesmo imóvel rural já cadastrado, o que
gera multiplicidade.
Para as inclusões, após clicar no ícone “Analisar a Declaração” o
SNCR abre diretamente a tela com a aba “Estrutura”:
77
identifica o atual proprietário ou averbação que
tenha repercussão na titularidade ou na área do
imóvel.
5. Data de Registro: a informação nesse item
coincide com a data de registro imobiliário de
alienação/transmissão mais recente constante da
documentação comprobatória.
6. Forma de Obtenção: normalmente encontra-se
registrado na matrícula esta informação. Refere-
se à forma de aquisição da área pelo atual
proprietário. Inexistindo a informação mantém-
se o dado declarado.
78
c. Dados declarados na Situação Jurídica de “Área de Posse
por Simples Ocupação”: O documento de posse por simples
ocupação será a referência para esta análise. Deve-se observar
na análise:
a. Quanto a identificação e Localização do Imóvel:
1. Denominação do Imóvel Rural: o nome
pode ser dado pelo declarante e não precisará
necessariamente coincidir com o nome
constante no documento de simples
ocupação;
2. Indicações para Localização do Imóvel
Rural: não é um campo de preenchimento
obrigatório;
3. Município de Localização: deve estar
informado no documento de simples
ocupação. Verificar no documento se o imóvel
rural se localiza em mais de um município,
neste caso deve-se observar se o município
informado é o referente àquele em que se
localiza a maior área do imóvel rural;
4. Data da Posse por Simples Ocupação:
esta informação deverá constar no documento
de simples ocupação, podendo ser a data de
início da efetiva ocupação ou a data de
emissão do documento possessório.
5. Forma De Obtenção: A forma de obtenção
pode compreender mais de 20 modalidades
disponíveis para declaração. Normalmente as
formas de obtenção do imóvel vêm descritas
no documento de comprovação da
titularidade.
79
jurídica e a área total georreferenciada, com a obrigatoriedade de
apresentação de peças técnicas comprobatórias (planta, memorial
descritivo e documento de responsabilidade técnica quitado).
Em caso de inconsistências no preenchimento, o usuário
poderá fazer as edições necessárias ao adequado cadastramento
do imóvel.
h. Litígio
Nesse campo o analista manterá a informação declarada.
80
nacionalidade, estado civil, entre outras,
devendo ser objeto de conferência com a
documentação apresentada.
2. Pessoa jurídica: esses quadros trazem as
informações do CNPJ, razão social, natureza
jurídica, país Sede, entre outras, devendo ser
objeto de conferência com a documentação
apresentada.
As informações complementares são obrigatórias apenas
para o titular declarante, exceto para condômino pessoa jurídica
ou pessoa natural estrangeira.
Informações de localização
81
Caso o contrato de arrendamento, parceria ou comodato
esteja devidamente registrado na matrícula do imóvel fica
dispensada a apresentação da cópia do próprio contrato.
82
opções “Imóvel Rural Novo”, “Imóvel Rural Originário de
Desmembramento” e “Imóvel Rural Recuperação de Omisso”. Se for
escolhido o motivo “Imóvel Rural Recuperação de Omisso”, mais um
campo será exibido, solicitando o preenchimento do Código do
Imóvel Rural de Recuperação de Omisso.
A seleção “Imóvel Rural Originário de Desmembramento”
deverá ser aplicada caso o desmembramento tenha sido informado
na aba “Estrutura”.
Caso seja escolhido “Imóvel Rural Novo” ou “Imóvel Rural
Originário de Desmembramento”, o código só será gerado e exibido
se a declaração, ao final da análise na aba Resultados, tiver sua
situação salva como processada.
83
14.1.8 Das Pendências
A aba Pendências, informa as pendências de Rejeição, que são
validações do próprio sistema, e possibilita também que sejam
adicionadas outras pendências pelo usuário, tendo em vista omissão
ou inconsistência nos dados declarados e/ou na documentação
apresentada. As mais comuns estão relacionadas na lista, podendo
ser selecionadas e adicionadas à tabela que fica na tela, tantas forem
necessárias.
O campo “Observação” serve para detalhar melhor a pendência,
sendo que as informações digitadas serão apresentadas no Ofício de
Notificação que será gerado pelo próprio sistema ao final.
Os campos “Exige Documentação” e “Exige Reedição”,
significam, respectivamente, que a pendência que está sendo
adicionada necessita que seja apresentada pelo declarante
Documentação Comprobatória e/ou Reedição da Declaração enviada
para ajuste de alguma informação.
O campo “Resolvida”, só deve ser marcado, para cada
pendência adicionada, se a mesma tiver sido sanada. Após adicionar
as pendências à tabela, pode-se editá-las ou excluí-las.
Deve-se salvar os dados informados na aba. Se o usuário
desejar visualizar uma prévia do Ofício de Notificação, basta clicar no
botão correspondente que um arquivo .PDF será gerado. Esse ofício,
após a finalização da análise será visualizado tanto na Declaração
Eletrônica quanto no SNCR-WEB.
84
A aba Situação da Declaração finaliza a análise, apresentando
as opções Processada, Com Pendências, Rejeitada e Rejeitada por
Decurso de Prazo.
Quando se adicionam pendências, deve-se colocar a situação da
declaração “Com Pendências” e clicar em “Finalizar a Análise”.
85
Após concluída a análise da declaração o usuário deverá clicar
no botão “Finalizar Análise”.
86
Ao analisar uma declaração do tipo Alteração o usuário deverá
aplicar a rotina de consultas previstas no item 5, em especial o
“Espelho do Imóvel” e a “Área Composição”.
Os procedimentos de análise das abas “Estrutura”, “Uso”,
“Pessoas”, “Dado Gráfico”, “Cálculo de Produtividade”, “Comandos e
Controles” e “Resultados” serão os mesmos descritos no item 14.1,
excetuando as diferenciações existentes nas abas “Estrutura” e
“Comandos e Controles”, que serão detalhadas a seguir.
87
“Normal”, cabendo ao usuário consultar no Menu “Seleção/Inibição” a
origem da seleção, caso o código de imóvel esteja inibido, e
selecionar a origem correspondente.
Nas declarações de Alteração recebidas da DCR ou digitadas no
SNCR-WEB, a tela é mostrada conforme a figura a seguir.
88
15 Da emissão de CCIR
O sistema deverá emitir Certificado de Cadastro de Imóvel
Rural (CCIR), que é o documento emitido pelo INCRA que constitui
prova do cadastro do imóvel rural, sendo indispensável para
desmembrar, arrendar, hipotecar, vender ou prometer em venda o
imóvel rural e para homologação de partilha amigável ou judicial
(sucessão causa mortis) de acordo com os parágrafos 1.º e 2.º do
artigo 22 da Lei n.º 4.947, de 6 de abril de 1966, modificado pelo
artigo 1.º da Lei n.º 10.267, de 28 de agosto de 2001.
90
Observações:
(I) Não será permitido o cancelamento de um imóvel que tenha
uma declaração em andamento (qualquer situação que não
seja processada ou rejeitada).
(II) A partir da tela de cancelamento, é possível visualizar o
Espelho do Imóvel Rural.
91
Erro de Cancelamento;
Justiça Modifica sua Decisão Anterior e
Atendimento da Portaria 12/2006.
92
17 Da Seleção e Inibição do Código de Imóvel Rural
Quando a origem da seleção de um imóvel rural for igual a
Normal, significará que o mesmo não está selecionado para uma
ação a ser realizada no INCRA. Nos demais casos, significa que existe
uma ação do INCRA associada a esse imóvel.
Um imóvel só pode estar associado a uma origem de seleção
por vez. Em outras palavras, um imóvel não pode estar selecionado
por duas ou mais origens ao mesmo tempo. A seleção de um imóvel
pode ocorrer de uma das formas que seguem:
Determinação (Manual) de um imóvel específico: Quando
um usuário autorizado utilizar a opção do sistema
“Seleção/Inibição” - Seleção.
Determinação (Manual) por Consulta: Quando um usuário
autorizado utilizar a opção do sistema “Seleção/Inibição” -
Seleção por Consulta. Neste caso, os imóveis serão
selecionados por um conjunto de critérios específicos.
Automática: Quando for realizada por um evento interno
programado no sistema. Tem o objetivo de sinalizar: a) um
problema nas informações declaradas ou b) procedimentos que
modificam o cadastro de um imóvel rural.
93
17.1 Da Seleção
Para selecionar um imóvel rural cadastrado para ser objeto de
qualquer ação determinada pelo INCRA, basta clicar em “Seleção” no
menu “Seleção/Inibição” preenchendo em seguida os campos e
opções disponíveis para os respectivos casos.
94
17.3 Do Encerramento da Seleção
Depois de clicar no botão “Encerrar seleção” e, tendo satisfeito
os critérios necessários, o sistema exibe mensagem de sucesso,
desinibindo o cadastro do Imóvel Rural.
95
17.4 Da Consulta do Histórico
Nesta consulta é possível visualizar todas as vezes em que o
imóvel sofreu uma seleção, a origem correspondente, se foi
encerrada ou não, se foi automática ou por determinação, dentre
outras informações. Pode-se, inclusive, clicar no Número do Processo
para visualizar as informações prestadas na opção “Atualizar
Processo”, explicada no tópico respectivo.
18 Conta Corrente
No menu Conta Corrente, é possível consultar os lançamentos
das Taxas de Serviços Cadastrais e seu(s) respectivo(s) ano(s) de
exercício de CCIR para um determinado imóvel rural, bem como,
seus os certificados emitidos e informações de pagamento na opção
“Consulta Certificados”.
96
transferências de débitos) de um determinado Imóvel Rural. Os
campos não são editáveis, sendo exibidos apenas para conferência.
97
18.3 Realizar Comprovação Individual
Essa opção permite a comprovação individual do pagamento de
um CCIR para um determinado imóvel. Para tanto, deve-se informar
o número do CCIR no campo correspondente (esse número é gerado
e impresso no documento) e clicar em pesquisar. O resultado será
exibido como na figura a seguir.
98
Ressalte-se, que o retorno da consulta são campos não
editáveis, bastando informar apenas a data do pagamento e o
número do processo, se for o caso.
19 O SISNATE
O SISNATE tem por objetivos:
A- manter o cadastro de processos administrativos de pedidos de
aquisição ou arrendamento de imóveis rurais por pessoas
estrangeiras ou equiparadas;
B- auxiliar os técnicos na análise desses processos;
C- gerenciar as informações cadastrais do SNCR e as
provenientes do cadastro do processo no SISNATE;
D- fornecer informações aos interessados quanto ao trâmite de
seus processos, bem como, controlar as informações enviadas
pelo Cartório de Registro de Imóveis referentes à matéria.
O Serviço de Cadastro/Fiscalização manterá atualizadas as
informações constantes dos sistemas informatizados do INCRA,
inserindo as novas aquisições ou arrendamentos de imóveis rurais
por estrangeiro no SISNATE, devendo, para tanto, observar:
I) todos os pedidos de autorização para aquisição ou
arrendamento de terras por estrangeiro, mesmo aqueles de
áreas até 3 MEI, em primeira aquisição ou arrendamento, ainda
não cadastrados no SNCR;
II) os dados oriundos do pedido de atualização cadastral
envolvendo estrangeiros, pessoa natural ou jurídica estrangeira
ou pessoa jurídica brasileira equiparada à estrangeira, e que
ainda não foram cadastrados no SNCR;
99
III) os dados constantes das comunicações trimestrais enviados
pelos Cartórios de Registro de Imóveis, referente às
informações sobre as aquisições de imóveis rurais por
estrangeiros.0
100
Salvando as informações, no botão “Salvar” o SNCR encaminha
para os próximos campos a serem preenchidos. Ao final do
preenchimento, basta clicar na opção “Voltar ao Processo” que o
usuário é encaminhado para o menu. O Próximo passo é cadastrar o
Transmitente.
101
de Orientação para Aquisição e Arrendamento de Imóvel Rural por
Estrangeiro.
102
19.2 Da Consulta de Processos
Essa função do SISNATE permite acompanhar os processos
administrativos de aquisição de imóvel rural por pessoa estrangeira
que foram inseridos no SNCR e, a partir de alguns critérios, observar
sua tramitação.
103
19.3 Da Consulta de Pessoas Estrangeiras
Selecionando essa opção no menu do SISNATE é possível
efetuar consultas referentes ao número de imóveis vinculados a
pessoas estrangeiras na base do SNCR. O sistema trará como
resultado diversas informações com diferentes possibilidades de
interpretações e apuração de dados.
20 Gerência
O menu Gerência traz as funcionalidades referentes as
operações de cadastramento/manutenção dos usuários e das
unidades de recepção. É possível também consultar os dados de
processamento automático e das estatísticas cadastrais. As opções
desse menu estão disponíveis apenas para usuários habilitados.
104
20.1 Da Manutenção de Usuários do SNCR
Um usuário só poderá consultar outros com o mesmo perfil
hierárquico ou de hierarquias inferiores. Poderá consultar usuários de
outras SR’s, mas não poderá alterá-los. A consulta tem como
parâmetros CPF, Nome e Perfil. A seguir um exemplo de resultado de
consulta.
105
O sistema envia e-mail para o usuário que efetuou a
inclusão/alteração e para o usuário que foi incluído/alterado nas
seguintes situações:
• Novo cadastramento
• Alteração de perfil do usuário
• Ativação de usuário
• Inativação de usuário
106
O usuário habilitado poderá consultar o relatório estatístico do
processamento automático das declarações cadastrais, definindo o
período, a superintendência regional e o sistema de origem (DCR,
SNCR-WEB ou Todos).
- Superintendência Regional
107
Para editar um endereço, basta clicar na coluna Ações na opção
correspondente, alterar os campos e clicar em Salvar.
OBS: O código de recepção é gerado automaticamente,
seguindo a regra de criação dos códigos de recepção das
Superintendências Regionais: os dois primeiros dígitos se referem ao
código do IBGE atribuído ao Estado, os três dígitos subsequentes são
999 (padrão) e os dois últimos correspondem ao número da
Superintendência Regional.
- Unidade Avançada
108
Para editar um endereço, basta clicar na coluna Ações na
opção correspondente, alterar os campos e clicar em Salvar. Ou se
for adicionar uma nova Unidade Avançada, preencher os campos e
clicar em Salvar.
Observação:
O código de recepção é gerado automaticamente, seguindo a regra
de formação: sempre começará com 99 (ID da UA), seguida de 3
números (Nº UA), que deverão ser sequenciais por SR e serão
sempre um número maior que o último existente para aquela SR e,
posteriormente, mais duas posições representando o código da SR.
Exemplos: 99|001|01 = 9900101
99|002|01 = 9900201
109
A UMC segue o mesmo padrão das telas já descritas, com a
exceção de alguns campos específicos como Habilitações
(Recepção/Consulta), Análise até 4MF e Análise até 15MF; Data de
vigência do Termo de Cooperação Técnica; e o campo Ativa.
O Cadastrador Regional deverá manter o cadastro de UMC's
atualizado. Essa tela não faz referência aos usuários, mas a UMC em
si, permitindo que se configure qual habilitação é a mais adequada,
etc. Ao fim da vigência do Termo de Cooperação Técnica, o status da
UMC é alterado automaticamente pelo sistema para ‘Inativa’.
OBS: o código de recepção é o mesmo do município
estabelecido pelo IBGE.
21 Da Fiscalização Cadastral
Os procedimentos administrativos e os critérios técnicos para as
ações da Fiscalização Cadastral de Imóveis Rurais, estarão
constituídas em manual próprio.
110
Lá estarão disponíveis orientações básicas quanto a verificação do
domínio, da exploração, bem como da análise processual referente a
documentação comprobatória dos dados declarados pelos
proprietários, titulares de domínio ou possuidores, a qualquer título,
dos imóveis objeto de fiscalização.
111
CAPÍTULO IV
Dos Procedimentos
Administrativos
112
22 Da descaracterização para fins urbanos de imóveis
cadastrados no SNCR
A descaracterização para fins urbanos é um tipo de atualização
cadastral que deve ocorrer quando o imóvel perde suas
características ou a destinação de uso rural. Para isso, o mesmo deve
estar localizado no perímetro urbano ou zona de urbanização
específica, conforme legislação municipal.
Existem dois tipos de procedimentos possíveis de serem
realizados:
I – cancelamento do código de imóvel, no caso de
descaracterização da área total cadastrada; ou
II – alteração cadastral da área remanescente, no caso de
descaracterização de área parcial.
Do Requerimento
A descaracterização poderá ser requerida pelo interessado
titular/proprietário, pelo Município de localização do imóvel, bem como
através da comunicação do Serviço de Registro de Imóveis competente.
113
imóvel poderá ser iniciado junto ao Incra, que posteriormente
comunicará o interessado, o Município e a serventia registral (cartório
de registro de imóveis) para averbação na matrícula.
114
VII - em caso de descaracterização total (cancelamento)
apresentar planta e memorial descritivo do imóvel que possibilite
aferir a localização do imóvel a ser cancelado;
115
máximo de 30 (trinta) dias; em caso de dúvida sobre a autenticidade
da certidão recomenda-se aferir sua validade no site do tribunal de
justiça do estado;
II – Planta representativa do zoneamento municipal,
identificando a localização dos imóveis a serem descaracterizados;
III – cópia do Termo de Posse, do documento de identificação e
do CPF do Prefeito Municipal.
IV– Certidão de localização expedida pelo prefeito municipal ou
outra autoridade municipal com competência legal, atestando que o
imóvel está inserido no perímetro urbano, expansão urbana ou zona
de urbanização específica, com indicação do ato legislativo que o
delimitou;
IV - Certificado de Cadastro do Imóvel Rural – CCIR atualizado
e quitado referente ao exercício atual;
116
A) Ao titular requerente - Quando o requerente for o
Município, caso haja anuência dos titulares, fica a critério do Setor de
Cadastro Rural avaliar a necessidade de encaminhar o ofício aos
titulares;
B) Ao Cartório de Registro de Imóveis;
C) Ao Município.
117
imóvel rural”. No campo “Motivo do cancelamento”, selecionar a
opção “Descaracterização do Imóvel Rural”.
118
I – Certidão de localização expedida pelo prefeito municipal ou
outra autoridade municipal com competência legal, atestando que o
imóvel está inserido no perímetro urbano, com indicação do ato
legislativo que o delimitou;
III – documentação pessoal do requerente conforme relação
constante do Anexo único dessa instrução normativa;
IV - Certificado de Cadastro do Imóvel Rural – CCIR atualizado
e quitado referente ao exercício atual;
V – para os casos em que a descaracterização parcial além da
planta e memorial descritivo deverá ser juntada o documento de
responsabilidade técnica emitido pelo respectivo conselho profissional
considerando que a área remanescente do imóvel cadastrado deverá
ser delimitada.
119
24 Dos pedidos de reversão de descaracterização de
imóvel rural localizado em área urbana
Esse procedimento é realizado para imóveis anteriormente
cadastrados no SNCR e que foram submetidos ao procedimento de
cancelamento por descaracterização. Porém, a pedido do titular
instruído com documentação comprobatória, o interessado solicita a
reativação do código do imóvel cancelado. O requerimento ao
Superintendente Regional deverá ser enviado ao serviço de protocolo
para a formalização do processo administrativo no SEI.
Será admitido para imóveis que se localizam em zona urbana e
possuem destinação comprovadamente rurais.
120
Ao selecionar o motivo da reativação, clicar no item “Erro de
Cancelamento” e inserir no campo “Justificativa” o número do NUP
que deu origem à demanda no SEI. Caso necessário, adicionar
informações dentro do limite de caracteres programados para o
campo.
Realizado o procedimento, a emissão do CCIR só ocorrerá
após atualização das informações cadastrais via DCR ou SNCR-
web.
121
rural (Dec. Nº 62.504/1968) ou cuja área seja inferior à Fração
Mínima de Parcelamento – FMP.
122
O deferimento do pedido de desmembramento abaixo da FMP
ensejará na emissão, por parte da Superintendência Regional do
Incra, da Autorização que deverá ser enviada para o titular
requerente e para o Cartório de Registro de Imóveis.
A atualização cadastral da área remanescente, deverá ser
realizada pelo titular junto ao SNCR via DCR ou UMC.
123
25.2 Da inclusão cadastral de imóveis localizados em
perímetro urbano com destinação comprovadamente
rural
Para incluir imóvel rural nunca antes cadastrado no SNCR cuja
localização está inserida no perímetro urbano, zona de expansão
urbana ou em zona de urbanização específica do município, será
necessário que o requerente comprove a destinação do uso rural do
imóvel.
Os detentores a qualquer título, poderão comprovar suas
atividades rurais no imóvel por meio de:
- Laudo técnico subscrito por profissional devidamente habilitado
com o documento de responsabilidade técnica e registro
fotográfico que comprove a destinação rural da área;
- Declaração do poder público municipal sobre a destinação do
imóvel;
- Planta e memorial descritivo do imóvel a ser cadastrado por
profissional devidamente habilitado com o documento de
responsabilidade técnica, acompanhada do documento de
responsabilidade técnica emitido pelo conselho profissional;
124
CAPÍTULO V
125
26 Da atualização cadastral tipo alteração de titularidade de
imóvel rural no SNCR solicitada pelo transmitente
Esse procedimento contempla a possibilidade de o pedido de
alteração de titularidade ser requerido pelo transmitente em caso da
inércia do adquirente em atualizar o cadastro em seu nome
decorrente das imposições legais.
Na impossibilidade de realizar a alteração cadastral via DCR ou
por meio da rede nacional de cadastramento, o pedido de mudança
deverá ser realizado de ofício pelo analista.
Essas atualizações de informações cadastrais devem ser
antecedidas de formalização de processo administrativo no protocolo
da Superintendência Regional ou Unidade Avançada que jurisdiciona
o município de localização do imóvel rural.
O requerimento também pode ser recepcionado pelas Unidades
Municipais de Cadastramento da Rede Incra e, em seguida, remetido
para a Regional da respectiva jurisdição da UMC.
Após abertura de processo administrativo no SEI, o responsável
pela análise do pedido deverá, em casos de deferimento:
a. Informar as motivações do deferimento;
b. Atualizar as informações referentes à estrutura, uso e pessoas.
c. Quanto às informações sobre o uso da área do imóvel rural
deverá inserir a totalidade da área declarada na opção
“Área sem Restrição e sem Uso”;
d. Na aba “Pessoa”, o campo “Preenchimento dos dados de
forma completa” deve ser selecionada a opção “Não”, caso
não conste no processo os dados completos do(s) atual
detentor(s).
e. Providenciar minuta de ofício a ser dirigido ao requerente
comunicando o deferimento;
f. Providenciar minuta de ofício a ser encaminhado ao atual
detentor do imóvel rural informando sobre a atualização
cadastral do imóvel, caso seja possível;
126
A solicitação de cancelamento por multiplicidade cadastral se
aplica aos casos em que um mesmo imóvel rural se encontra
cadastrado mais de uma vez no SNCR.
Tais códigos de imóvel podem constar como posse/propriedade
do mesmo titular (mesmo declarante), ou de titulares diferentes
(declarantes diferentes).
Há ainda os casos em que ocorreram atualizações cadastrais
em que não foram remembrados códigos de imóveis existentes.
Essas ocorrências normalmente incidem em imóveis que passaram
por unificação de áreas já cadastradas, seja por certificação ou
simples remembramentos não informados em declarações de
cadastro rural anteriores.
Para auxiliar a análise do pedido, aplicam-se os procedimentos
de consultas elencados no item 6 desse Manual.
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O SNCR abrirá a página com o campo para informar o código de
imóvel rural a ser cancelado:
128