3manual - Cap - I Ao VI

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CAPÍTULO I

Conceitos, Navegação e
Consultas

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1. Conceitos básicos

1.1. O que deve ser cadastrado?


Todo imóvel rural, as pessoas a ele relacionadas e as relações jurídicas
correspondentes. Há também a possibilidade de cadastrar os imóveis sem
destinação rural e localizados em zona rural, independentemente da
dimensão, com objetivo exclusivo de atender as disposições contidas no §
2º do Art. 1º da Lei n. 5.868 de 12 de dezembro de 1972.

1.1.1. Imóvel Rural


Imóvel rural - a extensão contínua de uma ou mais parcelas
de terras com destinação (efetiva ou potencial) agrícola, pecuária,
extrativa vegetal, florestal ou agroindustrial ou ainda para
conservação ambiental, localizada tanto em zona rural quanto no
perímetro urbano.
Parcela - é a menor unidade territorial passível de cadastro,
definida como uma parte da superfície terrestre cujos limites e
confrontações estejam devidamente descritos no documento que
formaliza sua existência e que não apresente interrupções físicas ou
de direito em sua extensão. Exemplos: uma matrícula imobiliária,
uma ou mais descrições de perímetro contidas em um documento de
posse ou escritura pública de estremação, dentre outros.

Fonte: SIGEF

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É vedada a indicação de área menor que a área da parcela para
compor o imóvel rural, exceto em casos de descaracterização parcial
para fins urbanos em parte remanescente com uso rural.
Duas ou mais parcelas confinantes, posse ou propriedade, que
apresentem mesma titularidade, serão consideradas como único imóvel
rural, mesmo na ocorrência das seguintes hipóteses:
I - situar-se parcialmente em mais de um município ou Unidade da
Federação - UF;
II - se parte estiver localizada na zona urbana e parte na zona rural;
III - ainda que existam interrupções físicas, como cursos d'água,
estradas ou outros acidentes geográficos que fisicamente limitariam o
acesso de um lado a outro, desde que mantida a unidade econômica ativa
ou potencial; ou
IV - sendo parcelas limítrofes pertencentes a diferentes nu-
proprietários, porém, sob exploração de mesmo(s) usufrutuário(s).

1.1.2. Pessoas

Deverão ser cadastradas todas as pessoas, natural ou jurídica, que


se relacionam com o imóvel rural, sejam na qualidade de
possuidores; proprietários, individuais em condomínio ou composse;
titulares de direitos reais sobre coisas alheias, tais como:
usufrutuários, nu-proprietários, foreiros, entre outros, bem como,
titulares de direitos obrigacionais, chamados “temporários” relativos
aos contratos de arrendamento, comodato, parceria.

1.1.3. Relações Jurídicas


Relação jurídica é o vínculo que associa o imóvel rural à pessoa.
Podem ser relação de direito de posse, composse; direito real de
propriedade individual ou em condomínio; outros direitos reais e
direitos contratuais (obrigacionais).

1.2. Por que cadastrar?


O cadastro rural é obrigatório para todos os proprietários, titulares
de domínio útil ou possuidores a qualquer título de imóveis rurais,
conforme previsto na Lei n° 5.868/72, regulamentada pelo Decreto
nº 72.106/73.

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O objetivo do Cadastro Rural é prover o Estado Brasileiro com
dados qualificados indispensáveis à formulação das políticas públicas
voltadas à questão agrária e disponibilizar para a sociedade
informações oficiais sobre o meio rural brasileiro.
O Certificado de Cadastro de Imóveis Rurais – CCIR é o
documento indispensável para desmembrar, arrendar, hipotecar,
vender ou prometer em venda o imóvel rural e para homologação de
partilha amigável ou judicial "sucessão causa mortis", de acordo com
a Lei nº 4.947, de 06 de abril de 1966, com suas alterações e
decretos regulamentadores.

1.3. Quem deve cadastrar?


O Cadastro no SNCR deve ser feito pelo proprietário, pelo titular
do domínio útil ou possuidor a qualquer título de imóvel rural, que
seja ou possa ser destinado à exploração agrícola, pecuária, extrativa
vegetal ou agroindustrial, como definido no item I do Art. 4º do
Estatuto da Terra.
O cadastro deverá ser atualizado sempre que houver
alteração no imóvel rural em relação à área ou à titularidade,
nos casos de preservação, conservação e proteção de recursos
naturais, de acordo com a Lei n.º 5.868, de 12 de dezembro de 1972.
Para fins do disposto nesse Manual de Cadastro, conceitua-se:
 Proprietário - é a pessoa física ou jurídica que tem a
faculdade de usar, gozar e dispor do imóvel rural, e o direito de
reavê-lo do poder de quem quer que injustamente o possua ou
detenha. O proprietário é o titular que consta da matrícula ou
da transcrição do Cartório de Registro de Imóvel.

 Condomínio - acontece quando duas ou mais pessoas exercem


simultaneamente o direito de propriedade sobre coisa indivisa.
Todos os condôminos ou co-proprietários devem ser
cadastrados no SNCR na proporção de suas frações ideais.

 Possuidor ou posseiro - é o titular para o qual não existe


uma relação jurídica de propriedade. Considera-se possuidor
todo aquele que tem de fato o exercício pleno ou não, de algum
dos poderes inerentes à propriedade (art. 1196 do Código
Civil). O possuidor detém a posse direta do imóvel, e, exerce o

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direito de defendê-la, bem como, o poder de dispor do direito,
“transferida” por meio de cessão de direito ou na sucessão
hereditária.
Para fim cadastral há dois tipos de possuidores:
a. Possuidor por simples ocupação –é a pessoa que
detém a coisa em seu poder. É um estado de fato sobre a
coisa e o possuidor age como se dono fosse, ao exercer
algum dos poderes inerentes à propriedade. A posse pode
ser transmitida ou transferida ao adquirente por ato inter
vivos (negócio jurídico) ou causa mortis (sucessão
hereditária). O possuidor por simples ocupação não
possui um título válido para ser levado a registro.
b. Possuidor a justo título - é quem exerce o direito de
posse e que possui um título hábil a ser levado a registro,
e assim, ao registrá-lo na matrícula do imóvel, passa a
exercer direito real sobre o bem imóvel cadastrado ou à
parte dele.
 Composse – acontece quando duas ou mais pessoas exercem
simultaneamente o direito de posse sobre coisa indivisa. Todos
o compossuidores devem ser cadastrados no SNCR. Os
compossuidores têm fração ideal da posse já que não é possível
determinar, no plano fático e corpóreo, qual a parte de cada
um.
 Titulares de relações de direito real sobre coisa alheia –
acontece quando os quatros atributos da propriedade – usar,
gozar, dispor e reaver – encontram-se distribuídos em mais de
um titular. Como característica de direito real deve
obrigatoriamente ser registrado na matrícula do imóvel. Para
fim cadastral, deve-se cadastrar no SNCR, os seguintes
titulares:
a. Usufrutuário - é o titular de direito real que exerce os
atributos de usar e gozar – receber os frutos – do imóvel
rural. Para fim cadastral, o usufrutuário obrigatoriamente
será o titular declarante no SNCR. A relação jurídica de
usufruto implica necessariamente no cadastro do nu-
proprietário - que é o titular da “propriedade nua”,
considerando que não tem o direito de usufruir do uso e
nem dos frutos do imóvel rural. O direito de usufruto é
inalienável, porém o direito de usar e gozar pode ser
cedido de forma onerosa ou gratuita, nesse caso, o
cessionário pode ser cadastrado como “posse por simples
ocupação”.

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b. Superficiário – é o titular do direito real cujo titular tem
o direito de construir ou de plantar em seu terreno, por
tempo determinado, mediante escritura pública
devidamente registrada no Cartório de Registro de
Imóveis. O superficiário obrigatoriamente será o titular
declarante e obrigatoriamente deverá constar o
titular da propriedade nua.
 Aforamento ou enfiteuse – Trata-se de negócio jurídico pelo
qual o proprietário (senhorio direto) transfere ao adquirente
(enfiteuta ou foreiro), em caráter perpétuo, o domínio útil, a
posse direta, o uso, o gozo e o direito de disposição sobre bem
imóvel, mediante o pagamento de renda anual (foro). No caso
da enfiteuse, o Foreiro é quem tem a obrigatoriedade de
cadastramento e deve informar obrigatoriamente o Senhorio
Direto.
Domínio direto: exercido pelo senhorio direto diz respeito
ao direito de dispor do imóvel rural;
Domínio útil: exercido pelo foreiro ou enfiteuta diz
respeito ao direito de utilizar ou usufruir do imóvel rural, portanto,
é quem tem a obrigatoriedade de cadastrar no SNCR.

 Alienação fiduciária em garantia:


Credor Fiduciário/Devedor Fiduciante - O contrato de
alienação fiduciária em garantia é regido pela Lei nº 9.517/1997,
trata-se de negócio jurídico pelo qual o devedor, ou fiduciante,
transfere ao credor fiduciário com o objetivo de garantia, a
propriedade do imóvel, mantendo-se na posse direta do imóvel até
o cumprimento da obrigação. O devedor fiduciante é quem deve
figurar como titular no SNCR.
Trata-se de propriedade resolúvel de coisa imóvel, ou seja,
há a transferência de propriedade na matrícula do imóvel para o
credor fiduciário, sujeita ao cumprimento da obrigação do devedor
fiduciante. Em caso do inadimplemento a propriedade é
consolidada na figura do credor. Em caso do regular pagamento da
obrigação pelo devedor, o contrato é extinto e a propriedade
retorna ao anterior proprietário.
Apenas em caso de inadimplemento da obrigação pelo
devedor com a consequente consolidação da propriedade em nome
do credor, é que o cadastro no SNCR será transferido para o
credor, já proprietário pleno.

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 Relações de direito obrigacional (inter partes):
Quando o imóvel rural for explorado mediante
arrendamento, parceria ou comodato caberá aos proprietários,
titulares do domínio útil ou possuidores a qualquer título, declarar
ao INCRA, por meio do SNCR os dados de cada um dos
arrendatários, parceiros ou comodatários, abaixo conceituados:
a) Arrendatário - É a pessoa que explora imóvel rural, no
todo ou em parte, mediante contrato escrito ou verbal,
remunerando o proprietário, titular do domínio útil ou
possuidor a qualquer título com valor pré-determinado.
b) Parceiro - É a pessoa que explora o imóvel rural, no todo
ou em parte, mediante contrato agrário escrito ou verbal,
remunerando o proprietário, titular do domínio útil ou
possuidor a qualquer título com um percentual da
produção alcançada.
c) Comodatário – É a pessoa que explora imóvel rural, no
todo ou em parte, cedido de forma gratuita pelo
proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a
qualquer título.

1.4. Quem pode enviar a declaração eletrônica?

1.4.1. Via DCR


Todas as pessoas, físicas ou jurídicas, que necessitarem prestar
declaração de imóvel rural, para si ou para outrem, de acordo com o
item 1.4 deste Manual. No caso de terceiros, estes devem estar
previamente autorizados pelas pessoas relacionadas aos imóveis
rurais declarados.
O acesso à DCR é realizado por meio da Conta Gov.br, que é a
plataforma de autenticação do Governo Federal criada para facilitar a
identificação e autenticação do cidadão usuário de serviços digitais.

1.4.2. Via SNCR-web


Somente usuários habilitados para atuarem na rede Incra de
Cadastro. Assim como na DCR, o acesso é realizado por meio da
Conta Gov.br.

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1.5. Rede de Cadastro INCRA
O INCRA dispõe de uma Rede de Cadastro para atendimento aos
proprietários e detentores a qualquer título de imóveis rurais, bem
como demais interessados nas questões pertinentes ao Sistema
Nacional de Cadastro Rural – SNCR. A Rede Incra de Cadastro é
composta de:
a) Superintendências Regionais do INCRA;
b) Unidades Avançadas do INCRA;
c) Unidades Municipais de Cadastramento – UMC vinculadas aos
municípios, mediante celebração de Acordo de Cooperação Técnica ou
de Adesão;
d) outros órgãos que possam vir a integrar a Rede Incra de Cadastro
mediante celebração de Acordo de Cooperação Técnica.

1.6. Tipos de Atualizações Cadastrais

I – Alteração – quando ocorrerem alterações nos dados relativos ao


imóvel já cadastrado ou às pessoas a ele vinculadas, quais sejam:
a) aquisição de área total – quando ocorrer alteração da
titularidade de um imóvel rural já cadastrado, sem alteração de
sua geometria;
b) alteração de área para informar desmembramento –
quando ocorrer destaque de parcela de imóvel rural já
cadastrado (área parcial);
c) alteração de área para informar remembramento –
quando ocorrer anexação de área total ou parcial entre imóveis
confrontantes já cadastrados;
d) outras alterações – quando ocorrer anexação
(remembramento) de área não cadastrada, alteração na
exploração, alteração de endereço, alteração de dados
pessoais, entre outras.

II – Inclusão – para cadastrar novos imóveis, nas seguintes


situações:
a. imóvel desmembrado – quando há o destaque de
parcela (área parcial) de imóvel rural já cadastrado no

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SNCR, e o adquirente não possui imóvel confrontante
cadastrado;
b. recuperação de código de imóvel (omisso) – ocorre
quando a área já foi cadastrada no SNCR, em suas
versões anteriores, mas não consta na base de dados
atual;
c. imóvel novo no SNCR – em caráter excepcional, ocorre
quando a área nunca foi objeto de cadastro no SNCR em
sua versão atual nem nas anteriores.

III – cancelamento – nos seguintes casos:


a. descaracterização: ocorre quando a área total do
imóvel está inserida no perímetro urbano definido em Lei
Municipal ou Plano Diretor, e perdeu a destinação que o
caracterizava como imóvel rural;
b. multiplicidade cadastral – quando a mesma área for
objeto de mais de um cadastro;
c. decisão judicial – quando houver determinação judicial
para que seja efetuado o cancelamento;
d. decisões administrativas devidamente fundamentadas.
As atualizações acima serão melhor detalhadas em item
específico do Manual.

1.7. Como deve ser apresentada a documentação


comprobatória
A documentação comprobatória exigida deverá ser anexada em
formato digital na Aba “Enviar Declaração”, em conformidade com as
normas vigentes do Incra.
Serão aceitos arquivos com as extensões .pdf, .png, .jpg/.jpeg. As
reproduções desses documentos devem estar legíveis, sem rasuras,
borrões, reflexos ou qualquer outra condição que inviabilize a leitura
do documento.
Conforme estabelecido na Lei 13.726, de 08 de outubro de 2018,
não é obrigatória a apresentação de documentos com autenticação ou
reconhecimento de firma.

2. O acesso ao SNCR-Web

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O acesso ao SNCR é realizado por meio da plataforma de
autenticação do Governo Federal Conta Gov somente para usuários
previamente habilitados pelo Incra.

Ao clicar em “Entrar com gov.br” o usuário será direcionado para


identificação. Na tela de acesso há diferentes opções de login. O perfil
do usuário no SNCR-WEB definirá qual a opção exigível para acesso
ao sistema.

A gestão de acesso à conta gov.br não compete ao INCRA. No


caso de esquecimento de senha ou bloqueio, o usuário deverá
informar o CPF e clicar no link “Esqueci a Senha”, que o sistema
redirecionará para as opções de recuperação de acesso da Conta
Gov.br.

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3. Tela
3.1. Página Inicial: utilizada para consultar declarações e
iniciar o procedimento para novas declarações;

3.2. Menu Superior – Abas

O Menu Superior e suas Abas podem se diferenciar de acordo


com os perfis do usuário. O exemplo ilustrado acima apresenta todas
as funções disponíveis para consultas e operações no SNCR.
3.2.1. Imóvel Rural

Possibilita o cancelamento e reativação do cadastro do imóvel


rural no SNCR, será detalhado em seção própria deste manual.
3.2.2. Seleção/Inibição

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Seleção: permite escolher um imóvel no sistema para realizar
determinados procedimentos administrativos inerentes às atribuições
do Incra, com diferentes impactos no cadastro do imóvel selecionado.
O procedimento de seleção inibe a emissão de CCIR.
Atualizar Processo: permite inserir informações sobre a
seleção do imóvel, quanto aos trâmites processuais vinculados a
casos específicos (desapropriação, assentamentos sem informações
de usos, etc.).
Encerramento: permite encerrar a seleção do imóvel escolhido
e cessa as limitações impostas pelo procedimento de “seleção”;
Consulta: permite realizar consulta ao histórico das seleções
realizadas, o motivo da seleção, data e número do processo
associado ao procedimento de seleção e seus efeitos.

3.2.3. Conta Corrente

Permite consulta e procedimentos relativos à administração e


controle de lançamento e quitação da Taxa de Serviço Cadastral –
TSC.
Extrato do Imóvel: Consulta lançamento da taxa (TSC) e
emissão de certificado (CCIR) para o imóvel selecionado;

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Consulta Retorno Pagamento: permite consultar a situação
de pagamento associado à taxa de serviço cadastral de um
determinado CCIR.
Realizar comprovação individual: permite que o analista
processe a quitação por meio de apresentação do comprovante de
pagamento.

3.2.4. Consulta

Realiza diversas consultas ao sistema a seguir descritas:


Área Composição: permite acompanhar o histórico de
desmembramentos e remembramentos realizados no imóvel;
Espelho do imóvel rural: fornece o extrato detalhado das
informações do imóvel rural, dos titulares e das relações jurídicas da
última declaração processada;
Acompanhamento Gerencial: permite acessar o “dossiê do
imóvel rural”, onde constam as informações de todas as declarações
processadas desde a inclusão do imóvel no SNCR. O dossiê permite
identificar as declarações processadas automaticamente.
DV do imóvel: permite identificar os dois últimos dígitos do
código de imóvel, aplicável para casos de documentos que
contenham códigos incompletos registrados (faltando os dígitos
finais).
Consulta de CPF e CNPJ: permite consulta aos dados
compartilhados pela CPF Light e CNPJ Light fornecidos pela Secretaria
da Receita Federal do Brasil.

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3.2.5. SISNATE

Cadastro de processos: permite o cadastramento e o


acompanhamento da tramitação de processos administrativos que
tratam do pedido de autorização para aquisição e arrendamento de
imóveis rurais por estrangeiros, pessoas naturais, pessoas jurídicas
estrangeiras e pessoas jurídicas brasileiras equiparadas à estrangeira
pelos diferentes setores envolvidos na funcionalidade.
Consulta de Processos: permite consultar os processos
administrativos acima mencionados utilizando filtros de pesquisa “Por
SR”, “Por Parâmetro” e “Histórico de Processo”.
Consulta de Pessoas Estrangeiras: permite consultar as
pessoas estrangeiras, pessoas naturais, pessoas jurídicas
estrangeiras e pessoas jurídicas brasileiras equiparadas à estrangeira
que estão cadastradas como titulares de imóveis rurais. A pesquisa
pode ser realizada por município, por nacionalidade, por UF, por tipo
de pessoa (física ou jurídica) e por Superintendência.

3.2.6. Gerência

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Aba exclusiva para usuários com perfis de hierarquia superior
que permite o cadastro e manutenção de usuários e outras
funcionalidades específicas para a gestão do sistema.

3.2.7. Fiscalização Cadastral

Permite cadastrar os processos de fiscalização cadastral, acessar o


acompanhamento e extração de relatórios. Perfil exclusivo de acesso
aos servidores do Incra.

3.3. Tela Inicial – Filtros Principais - “Filtros de


Consultas”

Permite realizar pesquisa específica. Entre os campos que


necessitam de preenchimento, só poderão ser preenchidos apenas
um dos quatro campos por vez. As consultas poderão ser combinadas
com os filtros adicionais.
3.4. Tela Inicial - Tipos de filtros adicionais
Além dos filtros principais, a tela inicial de trabalho que será
exibida disponibilizará vários filtros que servirão como opções para
consulta.

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O sistema, inicialmente, não listará nenhuma declaração. O
usuário deverá realizar a consulta utilizando um ou mais filtros. Caso
a pesquisa retorne mais de cinco mil linhas, o usuário deverá utilizar
outros filtros para restringir a abrangência do resultado.
O usuário terá opção de ordenar os resultados clicando no topo de
sua coluna.
O SNCR gerará uma listagem que contém desde os imóveis já
cadastrados até o status de declarações enviadas. O perfil de cada
usuário escalona o nível de acesso a cada informação disponível.

3.5. Tela Inicial: entendendo a consulta por “situação da


declaração”

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• Com Pendências: Declaração que apresentou algum tipo de
pendência durante a análise pela Rede INCRA;
• Em Análise: Declaração em análise pela Rede INCRA;
• Processada: Declaração validada pela Rede INCRA ou
resultante de processamento automático;
• Rejeitada: Declaração que não atende os requisitos para
cadastro ou que o interessado não atendeu tempestivamente à
notificação de pendência. A partir do lançamento da intimação
no sistema, o declarante terá 10 dias para impetrar recurso
administrativo ao INCRA. Em caso de recurso pelo interessado,
deverá ser formalizado processo administrativo. No julgamento
do recurso, o INCRA comunicará ao declarante o resultado. Se
aceito, o declarante deverá apresentar uma nova declaração via
DCR.
• Rejeitada por Decurso de Prazo: Declaração que apresentou
algum tipo de pendência durante a análise, o titular foi intimado
para saneamento, mas não atendeu à solicitação no prazo
estabelecido de 60 dias. O prazo para rejeição no sistema
inicia-se na data do lançamento da pendência registrado na
notificação. Decorrido o prazo, a declaração será rejeitada
automaticamente;
• Documentação Recebida pelo INCRA: Declaração recebida
pelo Incra com documentação anexada e ainda não submetida
à análise;
• Em preenchimento pelo Incra: Declaração em
preenchimento pelo usuário da Rede Incra;
• Em preenchimento/em análise: declaração de ofício (ex
officio) em preenchimento realizada exclusivamente por
servidor do Incra ou por perfil detentor de habilitação
específica;
• As seguintes situações ainda listadas no SNCR não mais se
aplicam em virtude da evolução do Sistema:

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• Enviada – Aguardando Processamento: Declaração que o
INCRA ainda não recepcionou a documentação relacionada no
Recibo da Declaração.
• Reenviada – Aguardando Documentação: Declaração
reenviada que o INCRA ainda não recepcionou a documentação
relacionada no Recibo da Declaração;
• Documentação Recebida pelo Analista Responsável:
Declaração que teve a documentação relacionada no Recibo da
Declaração, recebida pelo servidor do INCRA responsável pela
análise;

3.6. Tela Inicial: ações disponíveis após retorno das


consultas
Os ícones abaixo representam cada ação que pode ser efetuada no
sistema ao clicar em cada um deles:
Emitir CCIR: Emitir o Certificado de Cadastro do Imóvel Rural – CCIR.
Documentos anexos: Realiza o download da documentação comprobatória
anexada na última declaração transmitida
Analisar declaração: Permite a análise da declaração.
Editar data de ciência da notificação de pendência: permite ao usuário inserira
a data da ciência da notificação.
Recibo: Visualizar o recibo de uma declaração enviada, exceto para as declarações
ex-officio.
Gerar notificação de indeferimento: Realiza o download com a justificativa da
rejeição da declaração.
Verificar pendências: Emite o ofício da notificação de pendências a serem sanadas
pelo declarante
Editar declaração: Realizar alterações nas declarações em preenchimento.

Gerar dados da declaração: Permite acesso às informações inseridas da última


declaração rejeitada pelo INCRA ou por decurso de prazo.
Excluir: Excluir uma declaração que esteja na situação “em preenchimento”.

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CAPÍTULO II

Do Atendimento em Geral

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4. Orientações Iniciais de Atendimento
Os requerimentos de atualizações cadastrais de inclusão ou
alteração deverão ser iniciados, preenchidos e enviados, por meio da
Declaração para Cadastro de Imóveis Rurais disponível no site
destinado para este fim. Os atendentes e operadores da Rede INCRA
de Cadastro, que inclui as Unidades Municipais de Cadastramento,
deverão orientar preliminarmente os interessados para utilizar os
recursos online disponíveis para preenchimento e envio das
declarações.
O atendente deverá ainda informar o solicitante que o Manual de
Preenchimento da Declaração Eletrônica está disponível na página da
DCR.
Em caso de atendimento a profissionais prestadores de serviços
contratados e autorizados pelo titular, as UMCs deverão inicialmente
orientar o profissional para o preenchimento e anexação de
documentação comprobatória por meio do site da DCR.
O interessado pode também buscar o serviço disponibilizado
gratuitamente por meio das UMCs. Inicialmente, o responsável pelo
atendimento deverá identificar qual é a necessidade do cidadão.
De acordo com o serviço buscado, o atendente deverá observar a
documentação apresentada e realizar diferentes consultas no sistema
a fim de aferir, por exemplo:
• Se há imóvel rural vinculado ao CPF/CNPJ informado;
• Se o imóvel objeto do pedido está cadastrado no SNCR;
• Qual tipo de atualização será necessário;
• Emissão de CCIR.
Os procedimentos acima listados são exemplificativos e serão
objeto de detalhamento em seção própria. Se o interessado busca
uma atualização cadastral e tenha restrições de acesso à internet ou
de preenchimento da DCR, a UMC deverá realizar os procedimentos
de cadastro na SNCR-Web.

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5. Da recepção e análise da documentação
A recepção dos documentos quando realizada para casos em que a
DCR não foi transmitida pelo declarante, ocorrerá por meio das
unidades de atendimento da Rede Incra de Cadastro, em especial as
Unidades Municipais de Cadastramento.
Ao receber a documentação em meio físico ou digital, o(a)
atendente deve conferir o material para assegurar o cumprimento das
exigências normativas que permitirão atualizar as informações sobre
o imóvel no SNCR.

6. Das consultas
A etapa das consultas na base de informações do SNCR é a fase
mais importante para cadastrar corretamente um imóvel rural e seus
relacionamentos. Uma análise de qualquer declaração de cadastro de
imóvel rural que não seja precedida por uma rotina consistente de
consultas pode prejudicar diretamente a fidedignidade das
informações cadastrais.
O SNCR permite múltiplas formas de pesquisa. Algumas
informações, porém, são destinadas especificamente para alguns
perfis de usuários. Consultas como “Seleção/Inibição” estão restritas
a alguns perfis de usuários. Entretanto, a maior parte das pesquisas
relacionadas à titularidade e à estrutura do imóvel, seu uso e
diferentes status de pedidos de atualização estão disponíveis para os
mais variados perfis de acesso.
As consequências de não seguir um roteiro adequado de pesquisas
no SNCR, o qual antecede a validação dos dados declarados pelo
titular ou representante legal, resultam em problemas a curto, médio
e longo prazo na base de informações do sistema. Entres estes
problemas podemos citar:
• Duplicidade de imóveis cadastrados: é a sobreposição de
área da mesma gleba de terras (independentemente de sua
situação jurídica) vinculadas a um mesmo titular e/ou
condomínio e também à diferentes titulares e/ou condomínio;
• Sobreposição parcial de glebas já cadastradas: ocorre
quando um mesmo título está total (duplicidade) ou
parcialmente cadastrado em dois ou mais códigos de imóvel
(independentemente da titularidade) e estes mesmos códigos
encontram-se ativos e sem inibição de emissão de CCIR.
• Sobrecadastramento: é o termo utilizado para indicar que as
áreas cadastradas no SNCR são superiores à quantidade de

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áreas fisicamente existentes. Por exemplo: o município de
Arraial do Sul possui área cadastrada no SNCR de 38.000
hectares quando sua área real segundo o IBGE é de 32.000
hectares.
Os usuários devem também seguir as indicações de pesquisas
do roteiro abaixo para repassarem informações acuradas aos
interessados que buscam a Rede Incra de Cadastro para obterem
orientações acerca da correta declaração de informações de seus
imóveis rurais.
A rotina correta de consultas prévias a ser efetuada, deve
observar a ordem de consultas conforme demonstrado a seguir no
Manual.

6.1. Consultas com CPF e CNPJ


É a base de qualquer consulta no SNCR. Pode ser realizada
utilizando o campo na página inicial “CPF/CNPJ do Titular” ou do
campo “Acompanhamento Gerencial” - “Dossiê do Imóvel Rural”.
O CPF/CNPJ a ser consultado é dos transmitentes e dos
adquirentes

O sistema verifica a regularidade do CPF/CNPJ, e retorna com a


listagem dos imóveis e declarações em andamento vinculadas ao
CPF/CNPJ informado. É possível que a lista retornada informe códigos
de imóveis cancelados se mantido a seleção “todos” no campo
“situação do imóvel”, portanto, é importante atentar para consulta de
códigos ativos (não cancelados).

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Poderá ser feita ainda outra consulta por CPF/CNPJ do
transmitente que consta da documentação apresentada.
O objetivo dessa consulta inicial por CPF/CNPJ é para identificar se
o imóvel objeto da atualização cadastral já se encontra cadastrado,
dessa forma, busca-se evitar duplicidade ou multiplicidade cadastral.
Há ainda uma importante pesquisa que identifica se o titular do
CPF ou CNPJ já esteve em algum momento vinculado a um imóvel
cadastrado:

Na página, basta selecionar a opção pessoa física ou jurídica e


inserir o número e em seguida clicar em pesquisar:

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6.2. Consultas com o código do imóvel
A consulta do código do imóvel deve ocorrer subsequentemente à
consulta do CPF/CNPJ. É também uma parte importante do
levantamento de dados preliminares. Pode-se a partir dela identificar
as diferentes situações cadastrais do imóvel, tais como:
• O status das solicitações de atualização (Processadas, com
Pendências, Aguardando Análise de pedido de atualização,
Rejeição, etc.)
• Dados da última atualização (data de processamento)

Tal operação deverá ser aplicada para todos os códigos de


imóvel constantes na documentação apresentada, pois alguns
documentos comprobatórios relacionados ao pedido como, por
exemplo, certidão de matrícula, escrituras públicas, entre outros,
podem informar diferentes códigos de imóvel.

6.2.1. Pesquisando o espelho do imóvel


O espelho do Imóvel traz informações detalhadas dos dados da
última declaração processada. Algumas delas devem ser tratadas
com mais atenção, tais como, “situação do imóvel”, casos de
“inibição”, “situação jurídica” e “informações dos titulares”.

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6.2.2. Pesquisando o Dossiê do Imóvel
O Dossiê retorna com as informações do histórico de
atualizações do código do imóvel.

A aba “legado” - apresenta informações das declarações


anteriores a 15 de março de 2015. A aba “declarações” - reproduz as
declarações processadas no sistema atual, ou seja, posteriores a
março de 2015. Em “cancelamentos e reativações” serão
demonstrados eventuais cancelamentos e reativações acompanhadas
das respectivas justificativas. E, por fim, em “apurações especiais”
são apresentadas as informações de alterações de dados do imóvel
rural feitas diretamente no banco do sistema por alguma ação
administrativa do Incra.

25
6.2.3. Pesquisando a Área de Composição do Imóvel
Ao inserir o código do imóvel rural no campo apropriado, o
sistema exibirá todas as operações de Inclusão, Remembramento,
Desmembramento e, quando existir, o imóvel associado a essa
operação. A planilha retornará as informações do imóvel origem e
imóvel associado. As colunas “indicador de composição” do imóvel
são campos que apresentam links. O código do imóvel associado é
um link, que ao ser clicado, retornará uma outra tela semelhante em
que o imóvel selecionado passará a ser considerado “imóvel de
origem”.

Indicadores de Composição:
I. Quando o lançamento for identificado pela letra “I”
significa que a atualização efetuada para o imóvel rural, cujo
código é exibido na coluna “Imóvel Associado”, refere-se a sua
inclusão como decorrente do desmembramento do imóvel rural
objeto da consulta (imóvel rural origem);
II. Quando o lançamento for identificado pela letra “R”
significa que a atualização efetuada para o imóvel rural, cujo
código é exibido na coluna “Imóvel Associado”, refere-se a uma
alteração de remembramento (necessariamente de uma área
contígua); de área adquirida do imóvel rural objeto da consulta
(imóvel rural origem);
III. Quando o lançamento for identificado pela letra “D”
na coluna abaixo do título “dados imóvel origem” significa que o
código de imóvel origem informou que houve uma alteração de

26
área que foi desmembrada deste imóvel. Podem ocorrer duas
hipóteses:
a) A área desmembrada já foi cadastrada e consta
da coluna “imóvel associado” (inclusão por
desmembramento);
b) A área desmembrada ainda não foi cadastrada,
portanto o dado não consta da coluna “imóvel associado”,
mas a declaração do “imóvel origem” permite informar
que houve desmembramento de área ainda não
cadastrada.
A composição de área funciona como uma conta corrente
bancária. Se o saldo estiver negativo o imóvel ficará inibido por
análise cadastral até que seja efetivada uma alteração cadastral para
informar o desmembramento ocorrido.
Assim sendo, se a área desmembrada já foi objeto de “inclusão
por desmembramento” pelo “imóvel associado”, a alteração cadastral
informada pelo imóvel origem (operação “D”) resolve o problema do
saldo negativo e encerra a seleção, permitindo assim a emissão de
CCIR.

6.2.4. Pesquisando o Digito verificador - DV do


imóvel
Essa consulta permite identificar dígito verificador – DV do código
do imóvel quando a documentação comprobatória apresentada
informa o código do imóvel incompleto. É necessário informar os onze
primeiros dígitos e o retorno do sistema informará o código completo,
caso seja informado um código válido. Dessa forma, por meio da
consulta ao dígito verificador – DV será possível realizar todas as
consultas necessárias no sistema que tem como parâmetro a
informação do código do imóvel com treze dígitos.

27
7. Criando uma Nova Declaração

O SNCR possibilita criar declarações do tipo Alteração ou


Inclusão normal ou realizada de ofício (ex officio) pelo usuário com
perfil habilitado. As “inclusões simples” só poderão ser realizadas em
casos excepcionais. Para criar uma nova declaração, o usuário deverá
acessar o menu Página Inicial, “Nova Declaração” e a seguinte tela
será exibida para a escolha do tipo de declaração que deverá ser
criada pelo sistema.

Deverá ser escolhido o Tipo de Declaração (Alteração ou


Inclusão), o Código da Unidade de Recepção - padrão é o código de
lotação do usuário. Em caso de declaração realizada de ofício (ex
officio), o usuário deverá marcar a caixa de “Ex officio”. Ao clicar em
Nova Declaração, o sistema cria a declaração e seu status em caso de
consulta passa para “Em preenchimento pelo INCRA” ou “Em
preenchimento/Em análise”. Nessa situação a declaração, tem 30
(trinta) dias para ser finalizada, após esse prazo ela é excluída do
sistema. Com esse recurso, o usuário não perde o que digitou, desde
que salve a aba em que está trabalhando e a declaração ficará salva
como um rascunho.

8. Declaração do Tipo Alteração de Imóvel Rural


No caso de declaração do tipo Alteração, além dos demais
campos, deve-se informar o código do imóvel, como mostra a figura
a seguir e, após, clicar no botão “Nova Declaração”. Os campos “Ex
officio” e “Imóvel do Incra” só ficam disponíveis para perfis
específicos:

28
Essa mensagem explica que, ao confirmar, uma nova
declaração será criada com os dados que constam na base do SNCR
para aquele imóvel/titular. Os dados que serão apresentados, podem
ser alterados ou não conforme a necessidade. Ao confirmar a
operação, a declaração será gerada e seus campos abertos para
preenchimento, como demonstra a figura abaixo:

Essa imagem demonstra apenas parte da tela que é aberta


inicialmente. Será explicado cada parte que compõe a estrutura de
declaração para imóveis rurais. As mensagens serão apresentadas na
parte superior, após a barra de Menu, na cor azul quando se tratar de
uma mensagem cujo procedimento foi bem-sucedido, na cor
vermelha quando se tratar de mensagens de erro, como por
exemplo, o não preenchimento de um campo obrigatório. Os campos
obrigatórios estão sinalizados com asteriscos. Ícones de ajuda
poderão estar presentes no canto superior direito da tela.
A declaração está dividida em cinco abas, sendo que acima
delas é mostrado o código do imóvel rural objeto da declaração. As
abas são: Estrutura, Uso, Pessoas, Dado Gráfico e Enviar Declaração.
Ao final das quatro primeiras abas, há um botão Salvar que deve ser
acionado para gravar (como um rascunho) as informações que foram
preenchidas, antes de se acessar a próxima aba.
Alguns campos não são exibidos imediatamente na tela. É
necessário que as caixas de perguntas sejam acionadas, confirmando
a existência daquela informação, para que os mesmos sejam

29
habilitados para preenchimento. Não existindo tais informações, as
caixas não devem ser selecionadas e, consequentemente, os campos
não devem conter valores.

8.1.1. Preenchendo a aba Estrutura


A aba estrutura contém dados a serem preenchidos e/ou
confirmados referentes ao imóvel propriamente dito, tais como,
denominação do imóvel rural, localização, situação jurídica, mão de
obra, desmembramentos, remembramentos, entre outras
informações. Como já mencionado, há campos que não aparecem
imediatamente ao carregamento dessa tela, medida tomada no
intuito de minimizar o número de campos visualizados pelo usuário e
que, não necessariamente, seriam preenchidos. Assim, estes campos
só serão exibidos caso sejam acionados pelo usuário.
Denominação do Imóvel Rural: Informar o nome do imóvel
rural, preferencialmente o que consta no documento (Título
definitivo, matrícula, escritura pública, etc), caso exista.
Indicações para Localização do Imóvel Rural: Informar os
dados que possam ajudar na localização do imóvel, tais como:
distrito, povoado, colônia, núcleo, rodovia/km, ramal, gleba, lote, etc.
Exemplo: Partindo da Sede do Município, margem esquerda da BR
101, Km 60.
Imóvel Público: Esse campo somente deverá ser marcado se
tratar-se de imóvel rural pertencente a ente do poder público Federal,
estadual ou Municipal, conforme documentação comprobatória
utilizada para realizar a atualização cadastral (alteração ou inclusão).
Sigla UF: Selecione a Unidade da Federação onde se localiza o
imóvel rural. No caso do imóvel rural se localizar em mais de um
município, o município sede será onde se encontra a maior parte da
área do imóvel. Neste caso deve-se clicar na quadrícula
correspondente e depois no botão +ADICIONAR MUNICÍPIO, informar
a área (em hectares) do município sede e em seguida repetir o
procedimento para adicionar o(s) outro(s) município(s).

30
A edição é possível tanto clicando-se na legenda, quanto no
gráfico de pizza. Como foi informado que o imóvel se localiza em
mais de um município, deverá ser adicionado pelo menos mais um,
distribuindo-se a área total do imóvel entre eles, sendo que a área
informada, a partir de então, não poderá ser maior que a do
município sede.
Esse procedimento deve ser feito, tantos forem os municípios
que formarem o imóvel rural, de acordo com a documentação que o
mesmo possui, correspondendo à área total do imóvel informado na
situação jurídica. O sistema segue um padrão similar para outros
campos, como será explicado mais adiante.
Área Localizada em Zona Urbana: Informar em hectares
apenas a proporção ou a totalidade da área do imóvel que se localiza
na zona urbana. IMPORTANTE: Quando se informar a totalidade da
área do imóvel rural em zona urbana, o SNCR automaticamente
bloqueia a vinculação do imóvel a um Cadastro Imobiliário Brasileiro
– CIB junto ao CNIR (Cadastro Nacional de Imóveis Rurais). Esse
campo deverá ser preenchido apenas se a informação de localização
em zona urbana constar na documentação do imóvel (certidão de
matrícula) ou documento expedido pelo município.

Informações de Desmembramentos: Se o imóvel tiver


sofrido desmembramento de área, a caixa com a seguinte pergunta
deverá ser selecionada, “Ocorreu desmembramento do imóvel?”. O
campo Área desmembrada do Imóvel rural deverá obrigatoriamente
ser preenchido com a exata área total subtraída do imóvel. Isso
significa que o usuário está fazendo uma atualização para que conste

31
na base do SNCR, após o processamento da declaração, a área
remanescente que corresponde a esse código.

Informações de Remembramentos: Se o imóvel estiver


sendo atualizado para adicionar à sua área, outras áreas cadastradas
remembrando os respectivos códigos de imóveis a esse, o usuário
deverá selecionar a caixa da pergunta “Ocorreu anexação de área
cadastrada ao imóvel rural? (Remembramento)” e preencher os
campos que serão exibidos.

Nos casos de remembramentos em que for anexada a área


total do imóvel, deve-se selecionar a opção “Aquisição Total”. Já em
casos de remembramentos parciais de áreas o usuário deverá
selecionar a opção “Aquisição Parcial” e informar a área a ser
anexada. Após o preenchimento dos campos, clicar no botão
“Adicionar Área”. Este procedimento pode se repetir mais de uma vez
a depender da necessidade de remembramentos totais e/ou parciais
de outros imóveis a serem informados na declaração.
Esses dados irão compor a tabela abaixo dos campos, com
ações disponíveis para editar e excluir.

32
Ressalte-se que no remembramento, todos os códigos de
imóveis rurais que terão suas áreas total ou parcialmente
remembradas na atualização, deverão estar com as respectivas taxas
de serviço cadastral devidamente quitadas, caso contrário, a seguinte
mensagem será mostrada na tela.
Entende-se como imóvel de origem aquele que cederá total ou
parcialmente sua área cadastrada.

Quando se tratar de alteração na área do imóvel rural


cadastrado proveniente de uma anexação de área total ou parcial de
imóvel não cadastrado, utilizar o campo abaixo, seguindo as
orientações já repassadas.

8.1.2. Das Informações sobre a Situação Jurídica do


Imóvel
Para informar a situação jurídica do imóvel basta clicar no
botão “Adicionar Situação Jurídica” e selecionar, na tela que será
exibida, qual o tipo desejado. Os campos serão mostrados conforme
a opção escolhida.

33
8.1.2.1.Para áreas registradas

Nesta tela serão exibidos todos os campos relativos à situação


jurídica de área registrada, onde devem ser inseridas as seguintes
informações:
a. Forma de Obtenção: Insere-se a forma de obtenção dentre as
opções apresentadas na barra de rolagem de acordo com o
documento comprobatório.
b. Data de Registro: clicar no calendário que aparece ao lado,
selecionar primeiro o ano em que ocorreu a aquisição, depois o
mês e o dia.
c. Área: digitar a área correspondente ao imóvel que consta no
documento comprobatório.
d. UF do Cartório: selecionar a Unidade da Federação do Cartório
onde o imóvel foi registrado.
e. Município do Cartório: selecionar o Município do Cartório.
CARTÓRIO: selecione o Cartório onde o imóvel foi registrado.
f. Matrícula/ Transcrição: clicar no ícone para identificar o tipo
de registro, se Transcrição ou Matrícula.

34
g. Matrícula: informe o número da matrícula, efetuada no Livro 2
ou Ficha do Serviço de Registro de Imóveis.
h. Registro: Informe o número do registro correspondente à
matrícula informada no item anterior. Nesse campo deve ser
sempre considerado o Registro que identifica o atual
proprietário ou averbação que tenha repercussão na
titularidade ou na área do imóvel.
i. Transcrição: Informe o número da Transcrição, efetuada no
Livro 3 dos registros anteriores à Lei 6.015/73 que passou a
vigorar em 01/01/1976, do Cartório de Registro de Imóveis,
quando for o caso.
j. Livro ou Ficha: Informe Livro 3 para os registros anteriores à
Lei 6.015/73 que passou a vigorar em 01/01/1976 e Livro 2 ou
número da Ficha quando se tratar de Matrícula.
Ao final do preenchimento, clicar no botão “Adicionar” que a as
informações serão inseridas. Cada matrícula ou transcrição que
compõe o imóvel rural deve ser informada neste campo.

8.1.2.2.Para áreas de Posse à Justo Título ou Simples


Ocupação

Ao selecionar a opção de Posse à Justo Título ou Posse por


Simples Ocupação, os seguintes campos devem ser informados:

a. Forma de Obtenção: Insere-se a forma de obtenção dentre as


opções apresentadas na barra de rolagem de acordo com o
documento comprobatório.
b. Data da Posse à Justo Título ou Simples Ocupação: clicar
no calendário que aparece ao lado, selecionar primeiro o ano
em que ocorreu a aquisição, depois o mês e o dia.
c. Área de Posse à Justo Título ou Simples Ocupação: digitar
a área correspondente ao imóvel que consta no documento
comprobatório.

Na mesma tela, é possível continuar cadastrando mais


situações jurídicas, se for o caso, bastando, para tanto, após ter feito
35
o preenchimento completo de uma situação jurídica e tê-la
adicionado na tabela, selecionar no campo Situação Jurídica, outra
opção, como por exemplo, a posse a justo título, a posse por simples
ocupação ou até mesmo outra área registrada que componha o
imóvel.
Depois de inserir todas as situações jurídicas que compõem o
imóvel rural, objeto da declaração e clicar no botão Fechar, a Aba
Estrutura apresentará a seguinte configuração, mostrando o
somatório total de cada tipo de situação jurídica e o somatório total
cadastrado abaixo do gráfico de pizza, como exemplo. Essas
informações poderão ser editadas clicando na pizza ou na legenda
correspondente.

8.1.3. Informando “Área Medida”


Informar a área total medida do imóvel, em hectares, com
quatro casas decimais, somente quando o imóvel rural tiver sido
objeto de medição, em sua totalidade. Caso contrário, deixar
esse campo em branco.

8.1.4. Informando o Quantitativo de Residentes e


Mão de Obra
Nestes espaços os seguintes campos poderão ser preenchidos:

36
a. Famílias Residentes: Informe a quantidade de famílias
residentes no imóvel, incluindo as famílias dos posseiros,
parceiros, arrendatários, comodatários e outras que residam no
imóvel, com o seu consentimento.
b. Pessoas Residentes: Informe o número total de pessoas
residentes no imóvel.
c. Assalariados Permanentes com Carteira Assinada:
Informe a quantidade de assalariados permanentes, com
Carteira de Trabalho assinada, que estabeleça contrato firmado
entre os mesmos e o titular, para os trabalhos de exploração do
imóvel.
d. Assalariados Permanentes sem Carteira Assinada:
Informe a quantidade de assalariados permanentes, sem
Carteira de Trabalho assinada, que prestam serviços de forma
permanente no imóvel.
e. Mão de Obra Familiar: Informe a quantidade de dependentes
do detentor, não remunerados, que trabalham no imóvel.

Nota: No caso de imóvel em condomínio ou em composse, as


informações relativas a este campo podem se referir a qualquer um
dos condôminos ou compossuidores, ou proprietários associados, que
resida(m) no imóvel, principalmente, aquele(s) que o explore direta e
pessoalmente e que absorva a mão de obra ativa de sua família,
mesmo que este não seja o declarante.

8.1.5. Outras Informações da aba “Estrutura”

37
 Destinação do Imóvel Rural: Quando houver mais de um
tipo de exploração no imóvel, dentre os apresentados, selecione
aquele de maior valor econômico.
 Litígio: Deve-se selecionar as opções somente se existir litígios
envolvendo as questões descritas nas opções.
 Tipo de Zona Especial: Selecionar, dentre as opções, aquela
que corresponda ao imóvel e clique no botão Adicionar para
compor a tabela. Poderão ser adicionadas tantas zonas
especiais quanto forem necessárias para caracterizarem a
região onde se encontra o imóvel que está sendo
cadastrado/atualizado.

8.2. Preenchendo a aba “Uso”


A aba “Uso” refere-se às informações relativas à produção,
formas de exploração, áreas de restrição, dentre outras, que
permitem obter informações adicionais sobre utilização das áreas e
destinação do imóvel rural. Clicar em “Adicionar Área de Uso” para
iniciar o preenchimento das informações de uso do imóvel.
No início da aba a seguinte frase é exibida automaticamente,
calculando, de acordo com o mês corrente da declaração, o período a
que devem se referir as informações de uso.
“As informações abaixo deverão se referir ao período de:
<MÊS/ANO (1 ano antes) a MÊS/ANO (1 mês antes)>”
Ou seja, em Abril de 2023, por exemplo, a mensagem deve
ser:
“As informações abaixo se referem ao período de: Abril/2022 a
Março/2023”.

IMPORTANTE: O imóvel rural, explorado no todo ou em parte,


em regime de parceria, arrendamento ou comodato, deverá ser

38
declarado pelo seu titular utilizando as informações de uso e
produção de quem o explora.

Para informar áreas de uso, como Produtos vegetais isolados,


Pastagem, dentre outros, basta clicar no botão “Adicionar Área de
Uso” e escolher a opção desejada. Os campos serão exibidos
conforme a escolha. Após adicionar à tabela, como mostra as figuras
a seguir.

Após selecionado o tipo de Uso da Área, por exemplo, Área com


Produtos Vegetais Isolados, aparecerá a seguinte tela:

39
No campo "Área Plantada” deve ser colocada a área que foi
utilizada no período de referência com o Produto a ser informado no
item "Nome do Produto”.

8.2.1. Áreas com restrição de uso


No campo "Indicador de Restrição” selecionar aquele
correspondente à área informada. IMPORTANTE: o Indicador de
Restrição se destina a identificar a existência de algum fator
limitante ou restritivo à plena utilização da área. Pode ser
relativo à área com restrição ambiental ou com Restrição de
Produção. Quando for declarado “Produtos Vegetais Isolados”,
“Produtos Vegetais em Consórcio” ou “Produtos Vegetais em
Rotação”, irão aparecer os seguintes “Indicadores de Restrição”:

ATENÇÃO: Caso incidam sobre uma mesma área mais de uma


restrição (como por exemplo, uma área que se caracteriza como Mata
Atlântica e simultaneamente compõe a Reserva Legal do imóvel),
verifique as hipóteses abaixo e proceda segundo a forma indicada:
a) Se as restrições forem de ordem ambiental, informe aquele
que seja compatível com a área declarada;
b) Se as restrições forem de uso e produção, informe o
indicador de restrição de uso, observando, se for o caso, a alínea "a".
Quando existir um produto vegetal em uma área contínua, na
qual uma parte desta área esteja relacionada a um tipo de restrição e

40
outra parte a outro tipo de restrição, considera-se como áreas
distintas e informa-se o produto, e as respectivas áreas
relativas a cada restrição, separadamente. Deve-se observar que
se incluem neste caso as áreas sem restrição de uso, que
obrigatoriamente devem ser informadas indicando o fator de
Restrição: SEM RESTRIÇÃO.

Caso a totalidade da área do imóvel esteja caracterizada como uma


Unidade de Conservação de Proteção Integral ou uma Unidade de
Conservação de Uso Sustentável, (por ex.) e haja impedimento total
para a exploração agropecuária, deve-se proceder da seguinte forma:
Em "Tipo de Uso de Área”, selecione "Área com Restrição”, em
"Área Plantada” informe o total da área do imóvel e em
“Indicador de Restrição” selecione o item conforme o caso.

Se parte da área do imóvel se enquadrar em dois ou mais tipos


de Restrição, com impeditivo total para exploração agropecuária,
proceda da seguinte forma: Em "Tipo de Uso de Área”, selecione
"Área com Restrição”, em "Área Plantada” informe o total da
área do imóvel e em "Indicador de Restrição” seleciona-se apenas
um dos itens na seguinte ordem de prioridade:

Quando se tratar de "Restrição de Produção”, em "Tipo de


Uso da Área” selecione, conforme for o caso, “Área Com Produtos

41
Vegetais Isolados”, “Área Com Produtos Vegetais Em
Consorcio”, “Área Com Produtos Vegetais Em Rotação”, “Área
De Pastagem”, preencher com a respectiva área, no campo “Área
Utilizada” e em “Indicador De Restrição” selecionar aquele
correspondente, dentre os relacionados:

8.2.2. Áreas sem restrição de uso


Se não houver nenhum tipo de Restrição, clique em “Área Sem
Restrição”.

8.2.3. Área Aproveitável, Mas Não Utilizada


Selecionar este item caso o imóvel rural possua alguma porção
de área sem restrição e sem uso: aproveitável, passível de
exploração agrícola, pecuária, florestal ou extrativa vegetal, mas que
não foi utilizada no período de referência considerado.

8.2.4. Áreas com “Produtos Vegetais Isolados


Selecionar o nome do Produto dentre aqueles que aparecerão
na listagem correspondente observando os seguintes aspectos:
Informe o nome dos produtos vegetais cultivados de forma isolada
(solteira) existentes no imóvel, referentes às culturas permanentes,
temporárias, horticultura (floricultura ou olericultura), extração
vegetal (produtos nativos não plantados), essências nativas e/ou
exóticas (reflorestamento) e outros produtos.
A cada um deles, clicar em "Adicionar”.

42
Importante:
a) Os "Produtos Forrageiros", tais como: Alfafa (forrageira),
Azevém, Cana Forrageira, Mandioca (forrageira), Milho(forrageiro)
Palma e Sorgo (forrageiro) devem ser utilizados para aqueles
produtos que foram destinados exclusivamente à alimentação animal
do efetivo pecuário do imóvel e, portanto, não comercializados;
b) Existindo “Áreas Sob Processo Técnico De Formação De
Cultura Permanente, Tecnicamente Conduzida”, essas deverão
ser indicadas em linhas separadas daquelas já em produção,
informando este item no “Indicador Restrição”.
c) Existindo áreas com “Áreas Sob Processo Técnico De
Recuperação De Cultura Permanente, Tecnicamente
Conduzida”, essas deverão ser indicadas em linhas separadas,
informando este item na coluna "Indicador Restrição";
d) Existindo áreas de extração vegetal (produtos nativos não
plantados), somente deverão ser declaradas, se houve "produção",
ou seja, se houve "colheita";
e) Existindo cultivo de flores e/ou plantas ornamentais, clique
em floricultura, referindo-se ao conjunto das mesmas;
f) Existindo exploração de uma ou mais culturas olerícolas,
clique em Olericultura, referindo-se ao conjunto das mesmas;
g) OLERICULTURA é a exploração de uma ou mais das
seguintes culturas: abobrinha verde, açafrão, acelga, agrião, aipo,
alcachofra, alface, alfavacão, alho porro, almeirão, aspargo, batata
baroa, batata salsa, berinjela, bertalha, beterraba, brócolis, cará,
cebolinha, chicória, chuchu, cogumelo, couve, couve flor, couve de
bruxelas, erva doce, espinafre, gengibre, grão de bico, guando,
hortelã, jiló, lentilha, mandioquinha, maxixe, mostarda, nabiça, nabo,
pepino, pimentas (de cheiro, cumari, malagueta, etc.), pimentão,
quiabo, rabanete, repolho, salsa, taioba, vagem, etc.

8.2.5. Áreas com Produtos Vegetais Consorciados

43
Selecione os nomes dos produtos vegetais existentes no
imóvel, explorados de forma consorciada e clique em “Adicionar”.
Considere "Consórcio" ou "intercalação", quando existir duas ou
mais culturas plantadas, ao mesmo tempo, em uma mesma
área. Preenchendo as informações sobre “Área Colhida”.

8.2.6. Áreas com Produtos Vegetais Em Rotação


Selecione os nomes dos produtos vegetais existentes no
imóvel, explorados em rotação para quando ocorrer o plantio de
duas ou mais culturas plantadas, em épocas diferentes, em
uma mesma área.

IMPORTANTE
a) Existindo “Áreas Sob Processo Técnico De Formação De
Cultura Permanente, Tecnicamente Conduzida”, essas deverão
ser indicadas em linhas separadas daquelas já em produção,
informando este item no "Indicador Restrição”;
b) Existindo áreas com “Áreas Sob Processo Técnico De
Recuperação De Cultura Permanente, Tecnicamente
Conduzida”, essas deverão ser indicadas em linhas separadas,
informando este item na coluna "Indicador Restrição";
c) “Caso Exista Mais De Um Tipo De Consórcio Ou
Rotação” Informe, sequencialmente, a existência de um ou mais
consórcios e/ou rotação de produtos agrícolas diferenciados;
d) Selecione em “Tipo De Uso Da Área”, “Em Consórcio” ou
“Em Rotação” preencha em “Área Plantada” (= a área total do
consórcio ou da rotação) em “Produtos” os relativos aquele
consórcio ou àquela rotação que está sendo informado(a) clicando na
tecla “Selecionar Produto”. Será aberta uma nova tela “Adicionar
Produto Vegetal”;
e) Caso os produtos já estejam em produção, clicar em:
“Deseja Informar Área Colhida?” Informe, em hectare, a área
colhida relativa à informação do item anterior. Para as culturas em
formação ou recuperação, por não existir área colhida, este campo
não deve ser preenchido. Selecione a unidade correspondente à
quantidade colhida informada no item anterior, quando acabarem os
produtos clicar em “Fechar”;
f) Para as áreas referentes aos demais consórcios ou rotação,
proceder da mesma forma, iniciando novamente com a seleção do

44
TIPO DE USO DA ÁREA, ÁREA PLANTADA, PRODUTOS e com o
INDICADOR DE RESTRIÇÃO PLANTADA, e assim sucessivamente.

8.2.7. Área De Exploração Granjeira Ou Aquícola


As áreas informadas neste campo não poderão ser declaradas
como “Benfeitoria” no campo “Áreas Com Outros Usos”, para não
ocorrer superposição de áreas.

Informe nestes itens as áreas correspondentes à exploração


granjeira ou aquícola, conforme a tabela abaixo:

8.2.8. Área Com Outros Usos


Este item deve ser utilizado para declarar áreas com outros
usos, em que se desenvolva atividade econômica não caracterizada
como agrícola, pecuária, granjeiro, aquícola, extrativa vegetal ou
agroindustrial.

Importante

45
a) Considere áreas ocupadas por benfeitorias aquelas com:
construções, instalações, melhoramentos, aguadas (açudes,
barragens etc.) e estradas de acesso. Excluir as áreas ocupadas com
as instalações e as aguadas efetivamente utilizadas e informadas em
“Exploração Granjeira ou Aquícola”;
b) Não deverão ser consideradas como benfeitorias as aguadas
que são acessões naturais (lagos, lagoas, rios e riachos), devendo
estas, serem informadas como “Áreas inaproveitáveis”, caso não
estejam sendo utilizadas efetivamente com “Exploração Aquícola”;
c) Com relação às estradas, somente devem ser consideradas
como benfeitorias aquelas que fazem parte do patrimônio do imóvel.
As demais (federais, estaduais e municipais) deverão ser informadas
como áreas inaproveitáveis;
d) Considere áreas efetivamente utilizadas com exploração
mineral, aquelas em que a lavra for de superfície ou quando de
subsolo com impedimento de exploração agrícola, pecuária ou
florestal. Esta exploração deverá estar autorizada, através do Ato da
Concessão de Lavra, com o respectivo registro Agência Nacional de
Mineração – ANM.

8.2.9. Áreas com mais de um tipo de restrição


Quando existir uma área que possa ser enquadrada ao mesmo
tempo em mais de uma restrição, informe segundo as hipóteses a
seguir:
a) Caso a totalidade da área do imóvel rural esteja
caracterizada como uma Unidade de Conservação de Proteção
Integral ou uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável, e haja
impedimento total para exploração agropecuária, em “Áreas com
Restrição” informe a área total no item correspondente;
b) Caso parte da área do imóvel se enquadre em dois ou mais
tipos de restrição, com impeditivo total de exploração agropecuária,
esta área deverá ser informada em apenas um item em “Áreas Com
Restrição” na seguinte ordem de prioridade:
1. Unidade de Conservação de Proteção Integral;
2. Área de Preservação Permanente;
3. Área de Proteção Ambiental – APA;
4. Área de Relevante Interesse Ecológico;
5. Outras Unidades de Conservação de Uso Sustentável;
6. Mata Atlântica;
7. Reserva Legal.

8.2.10 Área de Reserva Legal


É a área localizada no interior de uma propriedade ou posse
rural, delimitada nos termos do art. 12, da Lei n°12.651/2012 com a
redação dada pela Lei 12.727/2012, com função de assegurar o uso
econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel

46
rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos
e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a
proteção da fauna silvestre e da flora nativa. (Art. 3°, III, da Lei
n°12.651/2012).
Para as áreas registradas, a área de Reserva Legal deve estar
averbada no Registro de Imóveis competente ou registrada no órgão
ambiental por meio da inscrição no CAR - Cadastro Ambiental Rural.
O registro da Reserva Legal no CAR desobriga a averbação no
Cartório de Registro de Imóveis (Lei nº 12.651, de 25 de maio de
2012, com a redação dada pela Lei nº 12.727, de 17 de outubro de
2012).
Para as áreas de posse, a área de reserva legal deve ser
assegurada por meio de termo de compromisso firmado pelo
possuidor com o órgão ambiental competente (§ 2º do art. 18 da Lei
12.651/2012).
Existindo área localizada em outro imóvel rural, averbada como
reserva legal (compensação) para o imóvel objeto da declaração, na
forma prevista em lei, esta área NÃO deve ser informada em ÁREAS
COM RESTRIÇÃO como - RESERVA LEGAL por pertencer a outro
imóvel.

8.2.11 Área de Preservação Permanente – APP


É a área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a
função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a
estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de
fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das
populações humanas; (Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, arts.
3º Inciso II e 4º, com a redação dada pela Lei nº 12.727, de 17 de
outubro de 2012).
Também são consideradas de Preservação Permanente as áreas
declaradas de interesse social por ato do Chefe do Poder Executivo,
cobertas com florestas ou outras formas de vegetação destinadas à
contenção da erosão do solo e mitigação dos riscos de enchentes e
deslizamentos de terra e de rocha; à proteção as restingas ou
veredas; à proteção de várzeas; ao abrigo de exemplares da fauna
ou da flora ameaçados de extinção; proteção de sítios de excepcional
beleza ou de valor científico, cultural ou histórico; formar faixas de
proteção ao longo de rodovias e ferrovias; assegurar condições de
bem-estar público; auxiliar a defesa do território nacional, a critério
das autoridades militares; proteger áreas úmidas, especialmente as
de importância internacional (Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012,
art. 6º com a redação dada pela Lei nº 12.727, de 17 de outubro de
2012).

8.2.12 Área Inaproveitável


São as áreas impróprias à lavoura, impróprias à implantação de
pastagens plantadas, as que não servem de pasto nativo e nem à
exploração florestal e extração vegetal, sem portanto, nenhum

47
potencial agrícola, pecuário, florestal ou extrativo vegetal. São as
áreas extremamente áridas, pedregosas, encharcadas
permanentemente ou severamente erodidas em nível que inviabilize
a sua exploração. Considere, ainda, as acessões naturais, tais como
lagoas, charcos, rios, riachos, brejos, etc.

8.2.13 Área de Mata Atlântica


São as áreas inseridas em regiões caracterizadas, pela
especificidade da vegetação, como "Mata Atlântica", atestada em
documento expedido por Órgão Ambiental competente, que por
serem primárias ou estarem em estágio avançado ou médio de
regeneração florestal, estão impedidas, do ponto de vista ambiental,
de serem utilizadas em exploração agropecuária.

8.2.14 Área de Proteção Ambiental


Somente deverão ser declaradas como Área de Proteção
Ambiental - APA, as áreas que estiverem incluídas em zoneamento
específico que inviabilize todo e qualquer tipo de exploração
agropecuária, nos termos da Lei n.º 6.902, de 27 de abril de 1981 e
na Lei n.º 9.985, de 18 de julho de 2000.

8.2.15 Área De Relevante Interesse Ecológico – ARIE


São as áreas enquadradas na definição constante do art. 16 da
Lei n.º 9.985, de 18 de julho de 2000, a seguir transcrita: "é uma
área em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma
ocupação humana, com características naturais extraordinárias ou
que abriga exemplares raros da biota regional, e tem como objetivo
manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local e
regular o uso admissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo
com os objetivos de conservação da natureza".

8.2.16 Outras Unidades De Conservação Sustentável


Nestes itens poderão ser declaradas as Áreas inseridas em
Unidades de Conservação, componentes do Sistema Nacional de
Unidades de Conservação da Natureza - SNUC, instituído pela Lei n. º
9.985, de 18 de julho de 2000.

8.2.17 Outras Unidades De Proteção Integral


As Áreas de Proteção Ambiental - APA e as Áreas de Relevante
Interesse Ecológico - ARIE, embora pertencentes ao grupo das
Unidades de Conservação Uso Sustentável, não deverá ser declarada
neste item, por possuírem itens próprios.
48
8.2.18 Reserva Particular Do Patrimônio Natural – RPPN
Deve ser indicada neste campo a Área de Reserva Particular do
Patrimônio Natural (RPPN) que, gravada com perpetuidade conforme
termo de compromisso assinado perante o órgão ambiental,
averbada à margem da inscrição de matrícula do imóvel no Registro
de Imóveis competente e reconhecida pelo Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), destina-
se à conservação da diversidade biológica, na qual somente poderão
ser permitidas a pesquisa científica e a visitação com objetivos
turísticos, recreativos e educacionais (Lei nº 9.985, de 18 de julho de
2000, art. 21, Decreto nº 1.922, de 5 de junho de 1996, e Decreto nº
5.746, de 5 de abril de 2006).

8.2.19 Áreas de Pastagem

As áreas de pastagem como indicado na figura acima são


classificadas em “Natural” e “Plantada”.
Para pastagens classificadas como “Natural”: Selecionar este
item quando a área for de pastos naturais e/ou pastos naturais
melhorados e ainda a área de pastoreio temporário, quando
efetivamente utilizada para a criação de animais de grande e médio
porte a serem informados no campo - INFORMAÇÕES SOBRE
PECUÁRIA.
Para pastagens classificadas como “Plantada”: Selecionar este
item quando a área for de pasto plantado com capim ou com
forrageira de corte, destinada à alimentação de animais de grande e
médio porte, a serem informados no campo - INFORMAÇÕES SOBRE
PECUÁRIA.
Existindo área de pastagem plantada, sob processo técnico de
formação, recuperação ou renovação de pastagem tecnicamente
conduzida, informe cada uma destas áreas em linhas separadas,
indicando na coluna INDICADOR RESTRIÇÃO o item
correspondente.
As áreas plantadas com "Produtos Forrageiros", tais como:
Alfafa (forrageira), Azevém, Cana Forrageira, Mandioca (forrageira),
Milho(forrageiro) Palma e Sorgo (forrageiro) destinados

49
exclusivamente à alimentação animal do efetivo pecuário do imóvel
e, portanto não comercializados deverão ser informadas em Produtos
Vegetais Isolados ou em Produtos Vegetais em Consórcio ou em
Rotação.

8.2.20 As informações sobre pecuária


Nesses campos é possível informar o quantitativo do plantel
existente em cada imóvel rural:

Existem disponíveis as seguintes categorias animais:

A seguir deve-se preencher com o número de animais de cada


categoria, conforme orientações:
A) O número médio de cabeças, a ser informado neste Quadro,
deverá ser o número médio de animais, por categoria animal,
existente no imóvel no período de referência considerado,
incluindo os animais dos parceiros, arrendatários,
comodatários, outros condôminos ou compossuidores;
B) O número médio deve ser determinado, somando o número de
cabeças, por categoria animal, existentes a cada mês, no
período de referência, e dividindo a soma obtida por 12 (doze),
independente do número de meses em que existiram animais
no imóvel.

50
8.2.21 Salvando as Informações na aba “Uso”
Após inserir todas as áreas, o somatório delas deverá ser igual
ao somatório de área total informada na aba Estrutura. O gráfico de
pizza será exibido agrupando as áreas de uso informadas por tipo.
Essas informações poderão ser editadas clicando na pizza ou na
legenda correspondente.

51
8.3 Preenchendo a aba “Pessoas”
Ao selecionar a ABA PESSOAS, serão abertos os campos para
digitação dos dados das pessoas físicas e jurídicas, incluindo os
Órgãos Públicos Federais, Estaduais ou Municipais da administração
direta ou indireta, que estejam vinculados a um imóvel rural, por
relação de detenção a qualquer título ou por relação de uso
temporário da terra, ou que adquiriram área total de imóvel rural
cadastrado no INCRA em nome de outra(s) pessoa(s).
Entende-se por relação de detenção a qualquer título a
propriedade, a enfiteuse, o usufruto, a posse a justo título e a posse
por simples ocupação.
A detenção a qualquer título, pode se dar de duas formas: a)
Individual - quando somente uma pessoa detém o imóvel rural; b)
Em comum (condomínio ou composse) - quando mais de uma pessoa
detém o imóvel rural, pela propriedade, enfiteuse ou usufruto ou pela
posse a qualquer título.
Há ainda a possibilidade de inserir dados referentes aos
relacionamentos de uso temporário da terra os quais podem ser:
- Arrendatário - É a pessoa que explora imóvel rural, no todo ou
em parte, mediante contrato escrito ou verbal, remunerando o
proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a qualquer
título com valor pré-determinado.
- Parceiro - É a pessoa que explora o Imóvel Rural, no todo ou
em parte, mediante contrato agrário escrito ou verbal,
remunerando o proprietário, titular do domínio útil ou possuidor
a qualquer título com um percentual da produção alcançada.
- Comodatário - É a pessoa que explora Imóvel Rural, no todo ou
em parte, cedido pelo proprietário, titular do domínio útil ou
possuidor a qualquer título de forma gratuita.

8.3.1 Pessoas Físicas


Ao clicar na Aba Pessoas será exibida a tela (abaixo) com duas
opções de cadastramento de pessoas. Ao selecionar a opção “Pessoa
Física” deverá ser informado o número do CPF do(a) titular:

52
Este item é obrigatório. Se alguma das pessoas que tenham
vinculação com o imóvel rural (inclusive espólio) ainda não tiver CPF,
deve providenciar sua inscrição na Secretaria da Receita Federal do
Brasil.
Após preencher o CPF e clicar na opção “Incluir Novo Titular”, o
sistema buscará na base de dados as informações disponíveis. Estas
informações trazidas têm origem tanto na base de dados do SNCR,
quanto na base de dados da Receita Federal do Brasil por meio do
API CPF Light.
Quando informado qualquer CPF inexistente, com dígitos
invertidos ou outra divergência o SNCR exibirá na tela tal
inconsistência:

Para titulares já cadastrados na base do SNCR e atualizados


após 29/03/2015 o sistema trará todos os campos preenchidos,
cabendo apenas realizar a conferência dos dados para atualizar
eventuais alterações ocorridas como número de documentos,
endereço ou ainda estado civil.
Alguns campos trazidos das bases de informações podem ser
editados enquanto outros não (campos que apresentam coloração de
fundo cinza). Na figura abaixo observa-se que não é permitido alterar

53
os dados correspondentes à data de nascimento e sexo. Já os
campos como “UF Naturalidade” e “Tipo do Documento de
Identificação” podem ter as informações corrigidas caso necessário.

8.3.1.1 Relacionamento com o Imóvel

Após inserir o CPF e adicionar a pessoa, deverá ser informado o


relacionamento dela com o imóvel que se está
cadastrando/atualizando, selecionado as opções abaixo:

Para cada opção selecionada, ficará disponível os dados


complementares característicos de cada tipo de relacionamento. Por
exemplo ao selecionar a opção “Proprietário ou Posseiro Individual” o
sistema já disponibiliza os campos de informações complementares
da pessoa.

8.3.1.2 Cadastrando Condôminos


Já ao selecionar a opção “Proprietário ou Posseiro Comum” será
obrigatório informar o percentual de detenção correspondente à
pessoa. Por exemplo: um imóvel rural de 30 hectares registrado em
matrícula que possui três proprietários em comum, onde cada um

54
possui 1/3 da área conforme o mesmo registro. Neste caso, deve-se
preencher o campo percentual de detenção:

Seguindo o exemplo acima, cada condômino ou coproprietário/


compossuidor terá o percentual aproximado de 33,33% do imóvel. Ao
informar esse dado e clicar em “Salvar” aparecerá a seguinte
mensagem: “Atenção! Houve inclusão de detenção em condomínio, logo
deverão ser incluídos outros titulares até que a soma do Percentual de
Detenção seja 100%.”

Observe que há uma diferença no último dígito da condômina


“Maria de Souza” de 0,01% para com os demais condôminos. Esta
adaptação é feita unicamente para arredondamento numérico para
atingir 100% da detenção. O SNCR não finaliza a operação se o
percentual não atingir 100%.

8.3.1.3 Cadastrando Nu-proprietários e


Usufrutuários
Ao selecionar no campo “Condição Pessoa” a opção “nu-
proprietário” ou “usufrutuário” o sistema permitirá a inserção de
informações dentro das mesmas regras de cadastramento mencionadas
acima.
Insere-se o CPF e ao clicar em “Incluir Novo Titular” o sistema
buscará na base de dados as informações disponíveis. Estas informações
trazidas têm origem tanto na base de dados do SNCR, quanto na base
de dados da Receita Federal do Brasil por meio do API CPF Light.
Para nu-proprietários, obrigatoriamente deverá ser informado o
percentual de detenção correspondente. Ao contrário do cadastramento

55
de compossuidores, nessa opção pode-se atribuir 100% de
detenção para um único titular da nua propriedade.

Caso existam mais de um nu-proprietário, utiliza-se a regra


atribuição de percentuais do cadastramento de condôminos.

Após inserção dos dados pessoais dos nu-proprietários, cadastra-


se então os usufrutuários. Basta inserir o CPF respectivo e clicar em
“Incluir Novo Titular”

56
É possivel se cadastrar mais de um usufrutuário num imóvel rural
no SNCR. Basta apenas seguir as mesmas instruções mencionadas.
IMPORTANTE: em todos os cadastros de pessoas é OBRIGATÓRIO
informar um titular declarante que pode ser qualquer pessoa
relacionada ao imóvel declarado, independentemente do tipo de
relação com a área. Ao selecionar essa opção nas declarações (exceto
para as declarações ex officio) será obrigatório o preenchimento de
todos os campos contidos na parte “Informações Complementares” do
formulário.

8.3.1.4 Cadastrando Proprietários ou Posseiros


Associados
Aplica-se aqui a mesma regra de cadastramento dos condôminos:

8.3.1.5 Cadastrando os Concessionários


Utilizam-se as mesmas regras do proprietário ou posseiro individual.
8.3.2 Pessoas Jurídicas

57
Para cadastramento de Pessoas Jurídicas PJ as regras de
inserção de informações aplicadas são análogas às formas de
inserção para pessoas físicas.
Basta selecionar a opção “CNPJ” e inserir a informação:

Após preencher o CNPJ e clicar na opção “Incluir Novo Titular”,


o sistema buscará na base de dados as informações disponíveis.
Estas informações trazidas têm origem tanto na base de dados do
SNCR, quanto na base de dados da Receita Federal do Brasil por
meio do API CNPJ Light.
Assim como para pessoas físicas caso o CNPJ inserido tenha
alguma divergência o SNCR retornará com a seguinte informação:

Para titulares já cadastrados na base do SNCR e atualizados


após 29/03/2015 o sistema trará todos os campos preenchidos,
cabendo apenas realizar a conferência dos dados para atualizar
eventuais alterações ocorridas como composição acionária,
representante legal, estado da localização da instituição, etc.
Alguns campos trazidos das bases de informações podem ser
editados enquanto outros não (campos que apresentam coloração de
fundo cinza):

58
8.3.2.1 Demais Informações
Para o preenchimento dos campos do item “Relacionamento
com o imóvel” serão utilizados os mesmos critérios aplicados para o
cadastramento de pessoas físicas. Basta selecionar as opções
descritas no subitem “Condição da Pessoa” e prosseguir com o
preenchimento.

ATENÇÃO
Para o preenchimento dos dados de pessoas jurídicas deve-se
observar a sua composição de capital social.
Se o “Percentual de Capital Nacional” for igual a 100%, então a
PJ é Brasileira. Isso desabilitará o acionamento da quadrícula “O
Controle Acionário é estrangeiro?”.

Se o “Percentual de Capital Nacional” for diferente de zero e de


100%, então a PJ pode ser Brasileira Equiparada a Estrangeira ou
não, a pergunta “O Controle Acionário é Estrangeiro?” ficará
habilitada, e sua marcação ou não definirá o enquadramento da PJ.

59
Se o Percentual de Capital Nacional for igual a 0% (ou seja, o
Percentual de Capital Estrangeiro é 100%), a pergunta “O Controle
Acionário é estrangeiro?” deverá vir marcado e desabilitado. Sempre
que a pergunta “O Controle Acionário é estrangeiro?” estiver
marcada, deverão ser exibidos os campos País de Origem do Capital
e Percentual para adicionar na tabela e será obrigatório o
preenchimento dos campos Data do Ato, Tipo do Ato e Número do
Ato, por se tratar de PJ Brasileira equiparada a estrangeira.

Se o campo “Adquiriu o imóvel no período de 07/06/1994 à


22/08/2010?” for marcado, os campos “Ato Estrangeiro – Tipo”, “Ato
Estrangeiro – Número” e “Ato Estrangeiro – Data”, não deverão ser
de preenchimento obrigatório. Este campo não deverá estar
habilitado para marcação quando: 1 – País sede for Brasil e o campo
“percentual de capital nacional” for 100%; 2 – País sede não for
Brasil e o campo “percentual de capital estrangeiro” for 100%.

Os percentuais de Capital informados devem totalizar o Percentual de Capital


Estrangeiro Informado.

60
Se o somatório dos Percentuais de Capital dos Países não for
igual ao Percentual de Capital Estrangeiro, o sistema exibe a
mensagem: “Composição do Capital Estrangeiro diferente de
Percentual de Capital Estrangeiro.”

A Pessoa Jurídica é Estrangeira se seu País Sede não for Brasil.


Se o País Sede é Brasil, mas o Controle Acionário é Estrangeiro, a
Pessoa Jurídica é Brasileira equiparada a Estrangeira e a
obrigatoriedade de campos é a mesma de um estrangeiro.
Somente se a condição da pessoa no imóvel rural for
temporário (Arrendatário) e a pessoa física ou jurídica for estrangeira
é que deverão ser exibidos os campos referentes a estrangeiro.

8.3.3 Temporários

Todas as pessoas, naturais ou jurídicas, definidas como, titulares


de direitos obrigacionais, chamados “temporários” relativos aos
contratos vigentes de arrendamento, comodato ou parceria,
conceituados no item 1.3 desse Manual devem ser cadastradas pelos
titulares/declarantes.
No formulário eletrônico “Pessoas” o operador deve selecionar a
aba “Temporários”. Em seguida, selecionar se o cadastro é para
pessoa física ou jurídica:

61
Em seguida inserir o CPF ou o CNPJ. Podem ser cadastradas mais
de uma pessoa, física ou jurídica num mesmo imóvel rural.
8.3.3.1 Pessoa Física
Preencher os dados referentes ao estado civil e no campo
“Condição da Pessoa”, selecionar entre a opção “Arrendatário”,
“Parceiro” ou “Comodatário”:

62
No campo ”Atividade da Exploração” é possível selecionar as
opções de “Agrícola”, “Colonização”, “Extrativismo Vegetal”,
“Granjeiro ou Aquícola”, “Industrial”, “Mista”, “Não tem Projeto”,
“Pecuária” ou “Turismo” como demonstradas na figura abaixo:

Devem ainda ser obrigatoriamente preenchidos os campos


“Quantidade de Área Cedida” em hectares, “Tipo de Contrato” e
“Prazo do Contrato”.
Em casos de contrato com prazo “Determinado” é obrigatório
informar o campo a “Data de Término do Contrato”. Essa regra não
se aplica para casos de contratos com prazo “Indeterminado”.

63
Observações:
 Para pessoas físicas, as informações sobre os respectivos
cônjuges ou companheiros devem ser obrigatoriamente
preenchidas.
 Para contratos verbais fica dispensada a apresentação de
cópias de contratos com temporários na aba “Anexos”.

8.3.3.2 Pessoas Jurídicas

As orientações de preenchimento das demais informações para


declarar pessoas jurídicas temporárias seguirão as mesmas regras do
item 8.3.2 desse Manual.
8.3.3.3 Dos Temporários Estrangeiros ou equiparados
Os contratos de arrendamento de imóvel rural por pessoa
natural estrangeira residente no País, pessoa jurídica estrangeira
autorizada a funcionar no Brasil e pessoa jurídica brasileira
equiparada à estrangeira devem cumprir os requisitos essenciais
previstos na legislação aplicada ao tema.
Já os contratos de comodato e parceria agrária com
estrangeiros ou equiparados estão dispensados de autorização prévia.

64
9 Declaração do tipo “INCLUSÃO” de Imóvel Rural
No caso de declaração do tipo Inclusão, efetuar o mesmo
procedimento descrito no item 8, apenas informando o “Tipo de
Declaração” e os demais dados da tela e, após, clicar no botão “Nova
Declaração".

Serão abertas as mesmas abas, com a diferença de que não


haverá, neste momento, Código do Imóvel, como mostra a figura a
seguir:

Existem três tipos de inclusão:


a) imóvel desmembrado: quando há o destaque de parcela
(área parcial) de imóvel rural já cadastrado no SNCR, e o adquirente
não possui imóvel confrontante cadastrado;
b) recuperação de código de imóvel (omisso): ocorre
quando a área já foi cadastrada no SNCR, em suas versões
anteriores, mas não consta na base de dados atual;
c) imóvel novo no SNCR: em caráter excepcional, ocorre
quando a área nunca foi objeto de cadastro no SNCR em sua versão
atual nem nas anteriores.
No caso de inclusão de imóvel rural desmembrado, o usuário
deverá selecionar a opção “Ocorreu inclusão no cadastro de área
desmembrada de Imóvel Rural já cadastrado?”. Em seguida, informar
o código do imóvel rural de origem, a área a ser desmembrada, em
hectares, o CPF/CNPJ do transmitente, e clicar no botão “Adicionar
Área”.

65
Este procedimento pode se repetir mais de uma vez a depender
da necessidade de informar desmembramentos de áreas de imóveis
rurais cadastrados em diferentes códigos de origem, conforme figura
abaixo:

No caso de inclusão para recuperação de código de imóvel


(omisso) ou para imóvel novo o usuário não deverá selecionar a
opção “Ocorreu inclusão no cadastro de área desmembrada de
Imóvel Rural já cadastrado?”, pois não possui origem em outra área
cadastrada.
O código de imóvel será gerado automaticamente após a
declaração preenchida, enviada e processada no SNCR.

66
10 Declaração do Tipo Alteração/Inclusão Ex-Officio de
Imóvel Rural
No caso de declaração do tipo Alteração ou Inclusão Ex-Officio,
efetuar o mesmo procedimento descrito nos itens 8 ou 9, clicando na
opção Ex-Officio e, após, clicar no botão “Nova Declaração”. Serão
abertas as mesmas abas de acordo com cada caso, porém, outras já
serão exibidas, tais como, Espelho, Comandos e Controles e
Resultados. Tendo em vista que uma declaração Ex-Officio é feita por
usuário com determinado perfil, normalmente relacionada a uma
situação específica (um processo administrativo, por exemplo). A
declaração será preenchida e analisada ao mesmo tempo, podendo
não ser necessária a anexação de documentação comprobatória.

Quando se tratar de uma atualização cadastral de imóvel


pertencente ao Incra, a opção “Imóvel INCRA” deverá ser
obrigatoriamente selecionada.
Na aba “Pessoas” o preenchimento dos dados do titular
declarante poderá ser de forma completa ou não, bastando selecionar
“Sim” ou “Não”, conforme figura abaixo.

11 A aba “Dado Gráfico” (Geometria das Parcelas)


O sistema permite a visualização dos dados gráficos das
parcelas certificadas, correspondentes às situações jurídicas
declaradas, classificadas como “Área Registrada” e “Posse a Justo
67
Título”. As áreas correspondentes à “Posse Por Simples Ocupação”
não permitem a inserção de dados correspondentes às certificações
tanto no SNCI quanto no SIGEF (Geometria das Parcelas), se houver.
É possível também a edição, confirmação ou exclusão dos códigos
das parcelas ou do número de certificações relacionadas.
As fontes de informação dos dados gráficos (tanto os referentes
ao SNCI quanto ao SIGEF) estão disponíveis nos documentos de
comprobatórios de posse. Podem estar descritos nas matrículas,
escrituras públicas de venda e compra, escrituras públicas de
inventário e partilha dentre outros.
Exemplo de referência aos dados gráficos (geometria de
parcela) do SNCI:

Exemplo de referência aos dados gráficos (geometria de


parcela) do SIGEF:

Espaço destinado para inserir informações relacionadas aos


dados gráficos do SIGEF:

Espaço destinado para inserir informações do SNCI:

68
Caso o imóvel não tenha sido certificado, será exibida,
automaticamente, a mensagem: “Não consta informação de
certificação para o Imóvel no SIGEF e no SNCI.” Para edição das
informações nessa aba, basta clicar na ação para inserir o número de
certificação ou código da parcela no SIGEF e confirmar os dados no
botão Salvar. O sistema atualizará o mapa do formulário com as
informações gráficas.

69
12 O Envio da Declaração
O “Envio da Declaração” é a última etapa a ser realizada em
uma Declaração de Cadastro Rural preenchida por qualquer usuário
habilitado da Rede Nacional de Cadastro do Incra. É nesta etapa que
o SNCR utiliza os critérios tanto de pendências e/ou inconsistências
nos dados declarados, como também informa se a declaração será
processada automaticamente ou enviada para análise (não se
aplicando essa regra para declarações preenchidas com a opção ex-
officio).
Para os casos de atendimento prioritário definidos por Lei e/ou
para os casos contemplados pela Portaria INCRA nº 46, de 10 de
janeiro de 2019, o usuário deverá selecionar o tipo de prioridade no
campo “Tipo de Atendimento” e anexar à declaração a documentação
comprobatória.
Inconsistências identificadas em qualquer uma das abas
preenchidas não permitirá anexar documentos comprobatórios
exigidos. Impedem também acionar o botão “Enviar Declaração”:

Realizadas as devidas correções, as críticas apontadas pelo


SNCR deixarão de existir e o botão de “Selecionar arquivo”,
“Adicionar” e “Salvar” ficará habilitado para realização do upload.

70
Ao finalizar a anexação do(s) arquivo(s) e, em seguida salvar a
alteração, basta clicar no botão “Enviar Declaração” que o
preenchimento estará finalizado e a declaração enviada para análise
ou processada automaticamente.

ATENÇÃO: Caso a soma dos arquivos a anexar exceda o limite


máximo permitido (25 Mb para pessoa física e 50 Mb para pessoa
jurídica) o declarante deverá apresentar a complementação dos
documentos na Rede de Cadastro Incra, que recepcionará e os
considerará para análise.

71
CAPÍTULO III

Análises e demais
funcionalidades do SNCR

72
13 Dos procedimentos preliminares ao início da análise da
Declaração de Cadastro Rural

13.1 Buscando as Declarações Cadastrais para Análise


A análise da Declaração para Cadastro de Imóveis Rurais (DCR)
será efetuada na ordem de entrega eletrônica da declaração,
ressalvados os casos de atendimento prioritário previstos em
legislação e normativos internos, devidamente requerido e
comprovado em campo específico da declaração eletrônica.
Para analisar uma declaração com origem via DCR ou SNCR-
Web, basta acessar a Página inicial e utilizar os filtros de consultas
disponíveis.

13.2 Aplicando os Filtros para busca de Declarações SEM


pedido de análise prioritária
Para analisar as declarações que não possuem pedidos de
análise prioritária previstos na Portaria INCRA nº. 46, de 10 de
janeiro de 2019, as rotinas de pesquisa a serem seguidas devem ser
assim operacionalizadas:
a) Em “Filtros Adicionais " selecionar a “Superintendência”;
b) Selecionar no campo “Declaração com Anexo” a opção “Todos”;
c) Selecionar no campo “Origem da Declaração” a opção “Todos”;
d) Selecionar no campo “Declaração com Prioridade” a opção “Não
Prioritário”;
e) No campo “Situação da Declaração” inserir a opção
“Documentação Recebida pelo INCRA”
f) Clicar em “Pesquisar”:

73
Para usuários com perfis “UMC” será necessário preencher ao
menos um dos campos dos “Filtros de Consulta”.

Após o procedimento acima o SNCR retornará trazendo a


listagem de todas as Declarações jurisdicionadas na respectiva SR,
com origem no SNCR-Web e DCR, que não solicitaram prioridade e
que possuem ou não anexos LISTADAS POR ORDEM ALFABÉTICA.

Para colocar a lista em ORDEM DE ENTREGA, clicar no topo da


coluna “Data de Entrega” que o SNCR relacionará as declarações das
mais antigas para as mais recentes:

13.3 Aplicando os Filtros para busca de Declarações COM


análise prioritária
Para analisar as declarações que possuem pedidos de análise
prioritária previstas na Portaria n. 46 de 10 de janeiro de 2019 as
rotinas de pesquisa a serem seguidas devem ser assim
operacionalizadas:
a. Em “Filtros Adicionais " selecionar a “Superintendência”;
b. Selecionar no campo “Declaração com Anexo” a opção “Todos”;
c. Selecionar no campo “Origem da Declaração” a opção “Todos”;
d. Selecionar no campo “Declaração com Prioridade” a opção
desejada. Estas recebem a seguinte classificação:

74
a. No campo “Situação da Declaração” inserir a opção
“Documentação Recebida pelo INCRA”
b. Clicar em “Pesquisar”
Conforme demonstrado nas figuras anteriores, após o
retorno da busca o SNCR retornará trazendo a listagem de todas
as Declarações jurisdicionadas na respectiva SR, com origem no
SNCR-Web e DCR, que selecionaram antes do envio o tipo de
prioridade a qual o declarante/titular/temporário tem direito de
requerer e que possuem anexos ou não LISTADOS POR ORDEM
ALFABÉTICA.
Para colocar a lista em ORDEM DE ENTREGA, clicar no topo da
coluna “Data de Entrega” que o SNCR relacionará as declarações das
mais antigas para as mais recentes:

13.4 Utilizando os filtros adicionais


Existem outros tipos de filtros adicionais que podem ser
utilizados na pesquisa com a finalidade de aprimorar as buscas, como
por exemplo o Município, a área e o período de processamento da
última declaração.
Os Filtros disponíveis para as UMCs não permitem realizar as
pesquisas utilizando apenas os campos dos “Filtros adicionais”. Para
tanto, deve-se antes utilizar ao menos uma das opções
disponibilizadas nos campos “Filtros de Consulta”.
Há de se ressaltar que os demais parâmetros de busca podem
ser utilizados para trazer informações adicionais dentre eles: Recibos
de Entrega da Declaração, CPF/CNPJ e códigos de imóveis.

75
14 Iniciando a Análise
Realizadas as consultas preliminares para a busca da
declaração a ser selecionada para análise, o(a) servidor/colaborador
responsável deve, antes de proceder qualquer ação de
deferimento/indeferimento, aplicar a rotina de consultas ao SNCR
estabelecidas no Item 6 deste Manual.
Procedidas as devidas consultas para analisar a declaração,
basta clicar na coluna Ações no ícone “Analisar Declaração” .

Após esse procedimento o status “Situação da Declaração” será


modificado para “Em análise”.

A declaração será aberta com as abas preenchidas para


verificação.
O analista deverá conferir os campos com a documentação que
foi solicitada. Esses documentos estão informados na aba
“Resultados” na sub aba “Anexos”:

14.1 Analisando uma Inclusão


Ao analisar a Inclusão o(a) analista deve ter em mente que a
declaração está centrada no pedido de um código de imóvel novo. O
cuidado aqui serve para assegurar que não seja criado um novo

76
código de imóvel para o mesmo imóvel rural já cadastrado, o que
gera multiplicidade.
Para as inclusões, após clicar no ícone “Analisar a Declaração” o
SNCR abre diretamente a tela com a aba “Estrutura”:

14.1.1 Analisando as informações declaradas na aba


“Estrutura”
As informações referentes a aba “Estrutura” são
fundamentalmente encontradas em todos os documentos
comprobatórios do relacionamento das pessoas com o imóvel
declarado. Elas podem ser encontradas em documentos como:
a. Dados declarados na aba estrutura para Situação Jurídica
de “Área Registrada”:O documento de referência para esta
análise será a Certidão Imobiliária da(s) matrícula(s) e/ou
transcrição(ões), observando-se a data de expedição pelo
respectivo Serviço de Registro de Imóveis, a qual não deve ser
superior a 30 (trinta) dias.
Quanto a identificação e localização do imóvel a análise deve
contemplar:
1. Denominação do Imóvel Rural: o nome pode
ser dado pelo declarante e não precisará
necessariamente coincidir com a matrícula;
2. Indicações para Localização do Imóvel
Rural: não é um campo de preenchimento
obrigatório;
3. Município de Localização: deve estar
registrado na matrícula esta informação. Verificar
na matrícula/transcrição se o imóvel rural se
localiza em mais de um município, neste caso
deve-se observar se o município informado é o
referente àquele em que se localiza a maior área
do imóvel rural;
4. Preenchendo o campo Registro: Nesse campo
deve ser sempre considerado o Registro que

77
identifica o atual proprietário ou averbação que
tenha repercussão na titularidade ou na área do
imóvel.
5. Data de Registro: a informação nesse item
coincide com a data de registro imobiliário de
alienação/transmissão mais recente constante da
documentação comprobatória.
6. Forma de Obtenção: normalmente encontra-se
registrado na matrícula esta informação. Refere-
se à forma de aquisição da área pelo atual
proprietário. Inexistindo a informação mantém-
se o dado declarado.

b. Dados declarados na aba estrutura para Situação Jurídica


de “Área de Posse a Justo Título”: Entende-se por justo
título qualquer documento passível de registro e que garanta ao
seu detentor o direito real à área envolvida. O documento de
referência para esta análise será o correspondente ao justo
título (TD, Escritura Pública de Compra e Venda, etc.).
Na análise dos documentos comprobatórios da(s) posse(s) a
justo título, preliminarmente, o usuário deve identificar se não
ocorreu o registro em matrícula no Cartório correspondente. Essa
informação vai constar, em geral, na última página do documento
em forma de carimbo ou selo de registro, de acordo com o padrão
de cada Serventia. Deve-se, ainda, observar na análise:
Quanto a identificação e Localização do Imóvel:
1. Denominação do Imóvel Rural: o nome
pode ser dado pelo declarante e não precisará
necessariamente coincidir com o nome
constante no documento de justo título;
2. Indicações para Localização do Imóvel
Rural: não é um campo de preenchimento
obrigatório;
3. Município de Localização: deve estar
informado no documento de justo título.
Verificar no documento se o imóvel rural se
localiza em mais de um município, neste caso
deve-se observar se o município informado é
o referente àquele em que se localiza a maior
área do imóvel rural;
4. Data da Posse a Justo Título: a informação
nesse item coincide com a data de emissão do
documento de justo título.
5. Forma de obtenção: deve estar registrado
no documento de justo título esta informação.
Refere-se à forma de aquisição da área pelo
atual possuidor.

78
c. Dados declarados na Situação Jurídica de “Área de Posse
por Simples Ocupação”: O documento de posse por simples
ocupação será a referência para esta análise. Deve-se observar
na análise:
a. Quanto a identificação e Localização do Imóvel:
1. Denominação do Imóvel Rural: o nome
pode ser dado pelo declarante e não precisará
necessariamente coincidir com o nome
constante no documento de simples
ocupação;
2. Indicações para Localização do Imóvel
Rural: não é um campo de preenchimento
obrigatório;
3. Município de Localização: deve estar
informado no documento de simples
ocupação. Verificar no documento se o imóvel
rural se localiza em mais de um município,
neste caso deve-se observar se o município
informado é o referente àquele em que se
localiza a maior área do imóvel rural;
4. Data da Posse por Simples Ocupação:
esta informação deverá constar no documento
de simples ocupação, podendo ser a data de
início da efetiva ocupação ou a data de
emissão do documento possessório.
5. Forma De Obtenção: A forma de obtenção
pode compreender mais de 20 modalidades
disponíveis para declaração. Normalmente as
formas de obtenção do imóvel vêm descritas
no documento de comprovação da
titularidade.

d. Da seleção da Opção de Inclusão por desmembramento


De posse da documentação, preliminarmente, o usuário
aplicará a rotina de consultas no SNCR. Se a declaração se referir
a uma parcela de um imóvel já cadastrado no sistema, neste caso,
deve-se verificar se foi selecionada a opção “Ocorreu inclusão no
cadastro de área desmembrada de Imóvel Rural já cadastrado?”, e
a adequação dos dados: “Código do Imóvel Rural de origem”,
“CPF/CNPJ do Transmitente” e “Área”.
Em caso de inconsistências ou omissão dos dados, o usuário
poderá fazer as edições necessárias ao adequado cadastramento
do imóvel.

e. Da seleção da Opção “O imóvel foi Georreferenciado em


sua totalidade e a área ainda não foi registrada em
matrícula?”
Essa opção só deverá estar selecionada em caso de
divergências entre a totalidade da área declarada na situação

79
jurídica e a área total georreferenciada, com a obrigatoriedade de
apresentação de peças técnicas comprobatórias (planta, memorial
descritivo e documento de responsabilidade técnica quitado).
Em caso de inconsistências no preenchimento, o usuário
poderá fazer as edições necessárias ao adequado cadastramento
do imóvel.

f. Destinação do Imóvel Rural


Essa informação deve ser coerente com os dados de uso
declarados, podendo ser ajustado conforme tais dados.

g. Tipo de Zona Especial


O usuário deverá identificar se o imóvel está inserido em
algum tipo de zona especial, podendo em caso de inconsistência
ou omissão fazer as edições necessárias.
Caso seja feito, durante a análise, algum acerto na
declaração deve-se clicar no botão “Salvar”. Essa operação será
necessária para as demais abas, sempre que algum dado for
alterado.

h. Litígio
Nesse campo o analista manterá a informação declarada.

14.1.2 Analisando as informações declaradas na aba “Uso”


As informações constantes nessa aba são declaratórias, não
necessitando de documentação comprobatória para validação dos
dados, exceto em procedimentos de fiscalização cadastral.

14.1.3 Analisando as informações declaradas na aba


“Pessoas”
De forma semelhante aos dados constantes na aba
“Estrutura” as informações declaradas na aba “Pessoas” são
encontradas nos documentos comprobatórios do relacionamento
das pessoas com o imóvel declarado, assim como nos documentos
de identificação dos titulares/temporários (pessoas físicas ou
jurídicas).
Algumas informações da aba “Pessoas” são obtidas
automaticamente pelo SNCR a partir das bases de dados da
Receita Federal do Brasil por meio do API CPF Light e API CNPJ. Os
campos com fundo acinzentado não são editáveis.
Deverão ser analisadas as seguintes informações - Aba
Titulares:

1. Pessoa física: esses quadros trazem as


informações do CPF, nome da pessoa,

80
nacionalidade, estado civil, entre outras,
devendo ser objeto de conferência com a
documentação apresentada.
2. Pessoa jurídica: esses quadros trazem as
informações do CNPJ, razão social, natureza
jurídica, país Sede, entre outras, devendo ser
objeto de conferência com a documentação
apresentada.
As informações complementares são obrigatórias apenas
para o titular declarante, exceto para condômino pessoa jurídica
ou pessoa natural estrangeira.

Relacionamento com o Imóvel

As informações referentes à “Condição da Pessoa” são


encontradas em todos os documentos comprobatórios do
relacionamento das pessoas com o imóvel declarado.
Nas situações em que houver “Proprietário ou Posseiro em
Comum”, “Nu-Proprietário” e/ou “Proprietário ou Posseiro
Associado” deverão ser verificados, na documentação do imóvel
rural, a pertinência dos dados declarados (identificação das
pessoas e respectivos percentuais de detenção correspondente a
cada titular).
Em caso de inconsistências ou omissão dos dados, o usuário
poderá fazer as edições necessárias ao adequado cadastramento
do imóvel.
Se o campo “Adquiriu o imóvel no período de 07/06/1994 a
22/08/2010?” foi selecionado, deve-se verificar, com base na
documentação comprobatória, se a aquisição do imóvel ocorreu
neste período.

Informações de localização

As informações constantes nessa aba são declaratórias, não


necessitando de documentação comprobatória para validação dos
dados.

Deverão ser analisadas as seguintes informações -


Aba Temporários:

As informações de identificação das pessoas declaradas


nessa aba trazem a mesma estrutura que consta na aba
“Titulares”.
A análise das informações que constarem dos campos
correspondentes ao “Relacionamento com o Imóvel” deve ser
objeto de conferência com a documentação apresentada, em caso
de contrato escrito. Para contrato informado na declaração como
“Verbal” as informações serão declaratórias.

81
Caso o contrato de arrendamento, parceria ou comodato
esteja devidamente registrado na matrícula do imóvel fica
dispensada a apresentação da cópia do próprio contrato.

14.1.4 Analisando as informações declaradas na aba “Dado


Gráfico”
Conforme descrito no item 11 as informações dessa aba
deverão estar preenchidas se o imóvel rural possui certificação do
georreferenciamento pelo SNCI ou Sigef.
A análise consistirá na conferência entre os dados declarados
nesta aba e os contidos na documentação do imóvel rural,
podendo-se ainda realizar consultas complementares nos sistemas
citados.
Quando o usuário identificar na(s) matrícula(s) do imóvel o
registro ou averbação da certificação, não informada na aba,
deverá proceder o preenchimento do(s) campo(s)
correspondente(s).
Em caso de inconsistências ou omissão dos dados, o usuário
poderá fazer as edições necessárias ao adequado cadastramento
do imóvel.

14.1.5 Aba “Cálculo de Produtividade”


Nessa aba são exibidas informações do cálculo de
produtividade, com a correspondente classificação fundiária do
imóvel rural, baseadas nos dados declarados na aba “Uso”, não
sendo editáveis.

14.1.6 Aba Comandos e Controles


A aba Comandos e Controles apresenta o quadro “Informações
de uso exclusivo do INCRA” com alguns campos que são
automaticamente preenchidos pelo sistema e outros editáveis.
Nas declarações de Inclusão de Imóvel Rural são exibidos para
edição os campos Origem, pré-selecionado com a opção “Normal”,
que se aplica a todas as inclusões, e Motivo da Atualização com as

82
opções “Imóvel Rural Novo”, “Imóvel Rural Originário de
Desmembramento” e “Imóvel Rural Recuperação de Omisso”. Se for
escolhido o motivo “Imóvel Rural Recuperação de Omisso”, mais um
campo será exibido, solicitando o preenchimento do Código do
Imóvel Rural de Recuperação de Omisso.
A seleção “Imóvel Rural Originário de Desmembramento”
deverá ser aplicada caso o desmembramento tenha sido informado
na aba “Estrutura”.
Caso seja escolhido “Imóvel Rural Novo” ou “Imóvel Rural
Originário de Desmembramento”, o código só será gerado e exibido
se a declaração, ao final da análise na aba Resultados, tiver sua
situação salva como processada.

Após a seleção da opção adequada no campo “Motivo da


atualização” o usuário deverá clicar em “Salvar”.

14.1.7 Aba Resultados


A aba Resultados faz parte da análise da declaração e é
subdividida em mais quatro abas: Anexos, Pendências, Comparação
de Áreas e Situação da Declaração.
A aba Anexos traz a relação da documentação obrigatória a ser
anexada. Nesta tela o usuário deve conferir se a documentação
anexada está em conformidade com a documentação exigida.

83
14.1.8 Das Pendências
A aba Pendências, informa as pendências de Rejeição, que são
validações do próprio sistema, e possibilita também que sejam
adicionadas outras pendências pelo usuário, tendo em vista omissão
ou inconsistência nos dados declarados e/ou na documentação
apresentada. As mais comuns estão relacionadas na lista, podendo
ser selecionadas e adicionadas à tabela que fica na tela, tantas forem
necessárias.
O campo “Observação” serve para detalhar melhor a pendência,
sendo que as informações digitadas serão apresentadas no Ofício de
Notificação que será gerado pelo próprio sistema ao final.
Os campos “Exige Documentação” e “Exige Reedição”,
significam, respectivamente, que a pendência que está sendo
adicionada necessita que seja apresentada pelo declarante
Documentação Comprobatória e/ou Reedição da Declaração enviada
para ajuste de alguma informação.
O campo “Resolvida”, só deve ser marcado, para cada
pendência adicionada, se a mesma tiver sido sanada. Após adicionar
as pendências à tabela, pode-se editá-las ou excluí-las.
Deve-se salvar os dados informados na aba. Se o usuário
desejar visualizar uma prévia do Ofício de Notificação, basta clicar no
botão correspondente que um arquivo .PDF será gerado. Esse ofício,
após a finalização da análise será visualizado tanto na Declaração
Eletrônica quanto no SNCR-WEB.

84
A aba Situação da Declaração finaliza a análise, apresentando
as opções Processada, Com Pendências, Rejeitada e Rejeitada por
Decurso de Prazo.
Quando se adicionam pendências, deve-se colocar a situação da
declaração “Com Pendências” e clicar em “Finalizar a Análise”.

Essa ação fará com que o status da Situação da Declaração seja


modificado para “Com Pendências” e gerará para o declarante o
Ofício de Notificação, em formato .PDF, que poderá ser visualizado
tanto na Declaração Eletrônica quanto no SNCR-WEB.

14.1.9 Das Rejeições


Além de poder gerar pendências, o usuário poderá rejeitar uma
declaração. Para tanto deve-se selecionar a opção “Rejeitada”, no
campo “Atualizar Situação”, e o “Motivo de Rejeição”.

O campo Observação serve para detalhar melhor o motivo,


sendo que as informações digitadas serão apresentadas no Ofício de
Notificação de Indeferimento que será gerado pelo próprio sistema ao
final.

85
Após concluída a análise da declaração o usuário deverá clicar
no botão “Finalizar Análise”.

NOTA: A diferença entre gerar uma pendência ou rejeitar uma


declaração está no fato de que a pendência se aplica a casos sanáveis
(exemplo: certidão imobiliária vencida). Já a rejeição se aplica a
situações não passíveis de ajustes na declaração (exemplo: inclusão
de imóvel já cadastrado ou um pedido de alteração de titularidade em
caso de aquisição de área parcial de imóvel já cadastrado, cuja
declaração deveria ser de inclusão por desmembramento).

14.2 Analisando uma Alteração


Ao analisar a Alteração o usuário deve ter em mente que a
declaração está centrada no pedido de atualização de dados de um
imóvel rural já cadastrado no SNCR, por mudança de titularidade,
alteração da área do imóvel, entre outras.
Para as alterações cadastrais, após clicar no ícone “Analisar a
Declaração” o SNCR abre diretamente a tela com a aba “Resultados”,
com as pendências que impediram o processamento automático da
declaração.

86
Ao analisar uma declaração do tipo Alteração o usuário deverá
aplicar a rotina de consultas previstas no item 5, em especial o
“Espelho do Imóvel” e a “Área Composição”.
Os procedimentos de análise das abas “Estrutura”, “Uso”,
“Pessoas”, “Dado Gráfico”, “Cálculo de Produtividade”, “Comandos e
Controles” e “Resultados” serão os mesmos descritos no item 14.1,
excetuando as diferenciações existentes nas abas “Estrutura” e
“Comandos e Controles”, que serão detalhadas a seguir.

Na aba “Estrutura”, quando selecionado(s) o(s) campo(s)


“Ocorreu desmembramento do imóvel rural”, “Ocorreu anexação de
área cadastrada ao Imóvel Rural” ou “Ocorreu anexação de área NÃO
cadastrada ao Imóvel Rural”, o usuário deverá verificar na
documentação apresentada a veracidade da informação.
Em caso de inconsistências ou omissão dos dados, o usuário
poderá fazer as edições necessárias ao adequado cadastramento do
imóvel.

Na aba “Comandos e Controles” o único campo editável nesse


caso é a “Origem”, que também já vem selecionada por padrão como

87
“Normal”, cabendo ao usuário consultar no Menu “Seleção/Inibição” a
origem da seleção, caso o código de imóvel esteja inibido, e
selecionar a origem correspondente.
Nas declarações de Alteração recebidas da DCR ou digitadas no
SNCR-WEB, a tela é mostrada conforme a figura a seguir.

14.3 Análise de Declaração de Alteração/Inclusão Ex-Oficio

Conforme descrito no item 14.1, a declaração será preenchida


e analisada ao mesmo tempo, podendo ser dispensada a depender do
caso a anexação de documentos comprobatórios.
Na aba “Comandos e Controles”, para os casos de declaração
de Alteração/Inclusão Ex-Oficio, além dos campos que aparecem para
cada situação, é exibido um quadro denominado “Estrutura”, onde
teremos os campos Filtro e/ou Código do Projeto de Assentamento ou
Código da Gleba.
Os Filtros são: Aceita IR Assentamento sem Uso, Aceita IR
Gleba Federal sem Uso, Aceita IR Legitimação, Aceita IR
Regularização, Aceita IR Gleba Estadual Sem Uso.
Na aba “Comandos e Controles” o campo “Origem” já vem
selecionado por padrão como “Normal”. Para declarações tipo
Alteração, caberá ao usuário consultar no Menu “Seleção/Inibição” a
origem da seleção, caso o código de imóvel esteja inibido, selecionar
a origem correspondente.
Somente os Filtros Aceita IR Assentamento sem Uso, Aceita IR
Gleba Federal sem Uso e Aceita IR Gleba Estadual Sem Uso,
apresentam o campo Código do Projeto de Assentamento ou Código
da Gleba (Número SIPRA). Se tiver sido marcado, na aba Estrutura, o
campo “Imóvel Público?”, deverá ser informado um desses três
filtros.

88
15 Da emissão de CCIR
O sistema deverá emitir Certificado de Cadastro de Imóvel
Rural (CCIR), que é o documento emitido pelo INCRA que constitui
prova do cadastro do imóvel rural, sendo indispensável para
desmembrar, arrendar, hipotecar, vender ou prometer em venda o
imóvel rural e para homologação de partilha amigável ou judicial
(sucessão causa mortis) de acordo com os parágrafos 1.º e 2.º do
artigo 22 da Lei n.º 4.947, de 6 de abril de 1966, modificado pelo
artigo 1.º da Lei n.º 10.267, de 28 de agosto de 2001.

O sistema habilitará a opção para Emissão do CCIR conforme


situação da última declaração, para os seguintes casos: Processada,
Rejeitada e Rejeitada por Decurso de Prazo. Em todos os casos o
CCIR emitido será referente à última declaração processada para o
imóvel rural.

15.1 Da emissão pelo SNCR-WEB


A emissão do CCIR pelo SNCR-WEB, que é de acesso exclusivo
da Rede Incra de Cadastro, só é possível para imóvel rural cuja
situação da declaração seja “Processada”, e código de imóvel não
esteja inibido, independentemente da quitação da taxa de serviços
cadastrais. Para essa situação basta o usuário acionar na coluna
Ações o ícone Emitir CCIR, e será emitido o Certificado de Cadastro
de Imóvel Rural, no formato .pdf para download.

15.2 Da emissão pelo acesso público


Para a emissão do CCIR, os titulares do domínio útil ou
possuidores a qualquer título de imóvel rural cadastrado no SNCR
terão o documento emitido após o processamento da quitação da
89
taxa cadastral. Para os imóveis que possuem a taxa cadastral já
quitada para o exercício vigente a emissão ocorrerá normalmente. O
link para acesso ao site é o https://sncr.serpro.gov.br/ccir/emissao.

Outra possibilidade é fazer o download do aplicativo SNCR-


Mobile, na loja do Gov.BR, disponível para dispositivos móveis
(celulares e tablets), que usam os sistemas Android e IOs, bem
como, através da Declaração de Cadastro Rural – DCR disponível no
endereço eletrônico https://sncr.serpro.gov.br/dcr .

16 Do cancelamento e Reativação de Imóvel Rural

16.1 Do Cancelamento do Código do Imóvel


Essa funcionalidade destina-se à alteração da situação de um
imóvel rural de ativo para cancelado no cadastro do SNCR. O
cancelamento sendo efetuado, um usuário da Declaração Eletrônica
que possuía vínculo de titularidade com o imóvel, não poderá mais
visualizá-lo via Declaração Eletrônica.
Os motivos de cancelamento são:
 Por descaracterização do Imóvel Rural;
 Por Duplicidade de Cadastro Inválido;
 Não Comprovação de Posse/Domínio;
 Decisão Judicial;
 Desacordo com a Portaria 10/2004;
 Desacordo com a Portaria 12/2006.

No campo “Justificativa do Cancelamento”, de preenchimento


obrigatório, para que se detalhe em forma de texto o motivo do
cancelamento. Essa justificativa poderá ser visualizada no Dossiê do
Imóvel Rural, na aba Cancelamentos/Reativações, que veremos
adiante.

90
Observações:
(I) Não será permitido o cancelamento de um imóvel que tenha
uma declaração em andamento (qualquer situação que não
seja processada ou rejeitada).
(II) A partir da tela de cancelamento, é possível visualizar o
Espelho do Imóvel Rural.

2.1. Da Reativação do Código de Imóvel


Essa funcionalidade destina-se à alteração da situação de um
imóvel rural de cancelado para ativo no SNCR.

Os motivos de reativação disponíveis são:

91
 Erro de Cancelamento;
 Justiça Modifica sua Decisão Anterior e
 Atendimento da Portaria 12/2006.

No campo “Justificativa da Reativação”, de preenchimento


obrigatório, deve-se detalhar as justificativas das mesmas dentro do
limite de caracteres disponível. As informações descritas neste
espaço poderão ser visualizadas no Dossiê do Imóvel Rural, na aba
Cancelamentos/Reativações.
Atenção: O sistema não reativa imóvel rural objeto de
cancelamento automático por remembramento de área total.

92
17 Da Seleção e Inibição do Código de Imóvel Rural
Quando a origem da seleção de um imóvel rural for igual a
Normal, significará que o mesmo não está selecionado para uma
ação a ser realizada no INCRA. Nos demais casos, significa que existe
uma ação do INCRA associada a esse imóvel.
Um imóvel só pode estar associado a uma origem de seleção
por vez. Em outras palavras, um imóvel não pode estar selecionado
por duas ou mais origens ao mesmo tempo. A seleção de um imóvel
pode ocorrer de uma das formas que seguem:
 Determinação (Manual) de um imóvel específico: Quando
um usuário autorizado utilizar a opção do sistema
“Seleção/Inibição” - Seleção.
 Determinação (Manual) por Consulta: Quando um usuário
autorizado utilizar a opção do sistema “Seleção/Inibição” -
Seleção por Consulta. Neste caso, os imóveis serão
selecionados por um conjunto de critérios específicos.
 Automática: Quando for realizada por um evento interno
programado no sistema. Tem o objetivo de sinalizar: a) um
problema nas informações declaradas ou b) procedimentos que
modificam o cadastro de um imóvel rural.

Um imóvel selecionado automaticamente pode ter sua emissão


de CCIR impedida, ter sua atualização de cadastro impedida ou
ambos, conforme o caso. Existem dois tipos de Inibição no sistema:

 Inibição para Atualização Cadastral: Significa que o


cadastro do imóvel não pode ser atualizado enquanto
estiver selecionado pela origem atual.
 Inibição para Emissão de CCIR: Significa que
emissões de CCIR estão inibidas para esse imóvel
enquanto estiver selecionado pela origem atual.

O menu Seleção/Inibição traz as seguintes opções: Seleção,


Atualizar Processo, Encerramento, Consulta e Histórico.

93
17.1 Da Seleção
Para selecionar um imóvel rural cadastrado para ser objeto de
qualquer ação determinada pelo INCRA, basta clicar em “Seleção” no
menu “Seleção/Inibição” preenchendo em seguida os campos e
opções disponíveis para os respectivos casos.

Depois de clicar no botão “Selecionar Imóvel” e, satisfazendo os


critérios necessários, o sistema exibe mensagem de sucesso e a
seleção passará a fazer parte do histórico do cadastro do imóvel.

17.2 Atualizar o Trâmite do Processo no SNCR


Ao acessar essa opção, informar o código do imóvel que se
pretende atualizar e a tela seguinte será exibida.

94
17.3 Do Encerramento da Seleção
Depois de clicar no botão “Encerrar seleção” e, tendo satisfeito
os critérios necessários, o sistema exibe mensagem de sucesso,
desinibindo o cadastro do Imóvel Rural.

95
17.4 Da Consulta do Histórico
Nesta consulta é possível visualizar todas as vezes em que o
imóvel sofreu uma seleção, a origem correspondente, se foi
encerrada ou não, se foi automática ou por determinação, dentre
outras informações. Pode-se, inclusive, clicar no Número do Processo
para visualizar as informações prestadas na opção “Atualizar
Processo”, explicada no tópico respectivo.

18 Conta Corrente
No menu Conta Corrente, é possível consultar os lançamentos
das Taxas de Serviços Cadastrais e seu(s) respectivo(s) ano(s) de
exercício de CCIR para um determinado imóvel rural, bem como,
seus os certificados emitidos e informações de pagamento na opção
“Consulta Certificados”.

Também é possível realizar a comprovação individual de um


CCIR, caso seja constatado que o mesmo foi pago, porém o sistema
não contabilizou esta quitação.

18.1 Consultar Lançamentos


A consulta ao Extrato de Lançamentos do Imóvel Rural exibirá o
histórico de todos os lançamentos (gerais, individuais e

96
transferências de débitos) de um determinado Imóvel Rural. Os
campos não são editáveis, sendo exibidos apenas para conferência.

18.2 Consultar Certificados


A consulta ao Extrato de Certificados do Imóvel Rural exibirá o
histórico de todos os CCIR’s emitidos para um determinado imóvel.
Para consultar, informar o código do imóvel rural e o período de
referência. Caso o certificado não tenha sido pago será apresentada a
informação “Certificado não consta como quitado”. Caso
contrário, serão exibidas as informações do pagamento, como no
exemplo a seguir.

97
18.3 Realizar Comprovação Individual
Essa opção permite a comprovação individual do pagamento de
um CCIR para um determinado imóvel. Para tanto, deve-se informar
o número do CCIR no campo correspondente (esse número é gerado
e impresso no documento) e clicar em pesquisar. O resultado será
exibido como na figura a seguir.

98
Ressalte-se, que o retorno da consulta são campos não
editáveis, bastando informar apenas a data do pagamento e o
número do processo, se for o caso.

19 O SISNATE
O SISNATE tem por objetivos:
A- manter o cadastro de processos administrativos de pedidos de
aquisição ou arrendamento de imóveis rurais por pessoas
estrangeiras ou equiparadas;
B- auxiliar os técnicos na análise desses processos;
C- gerenciar as informações cadastrais do SNCR e as
provenientes do cadastro do processo no SISNATE;
D- fornecer informações aos interessados quanto ao trâmite de
seus processos, bem como, controlar as informações enviadas
pelo Cartório de Registro de Imóveis referentes à matéria.
O Serviço de Cadastro/Fiscalização manterá atualizadas as
informações constantes dos sistemas informatizados do INCRA,
inserindo as novas aquisições ou arrendamentos de imóveis rurais
por estrangeiro no SISNATE, devendo, para tanto, observar:
I) todos os pedidos de autorização para aquisição ou
arrendamento de terras por estrangeiro, mesmo aqueles de
áreas até 3 MEI, em primeira aquisição ou arrendamento, ainda
não cadastrados no SNCR;
II) os dados oriundos do pedido de atualização cadastral
envolvendo estrangeiros, pessoa natural ou jurídica estrangeira
ou pessoa jurídica brasileira equiparada à estrangeira, e que
ainda não foram cadastrados no SNCR;

99
III) os dados constantes das comunicações trimestrais enviados
pelos Cartórios de Registro de Imóveis, referente às
informações sobre as aquisições de imóveis rurais por
estrangeiros.0

19.1 Do Cadastro de Processos


O cadastro de processos administrativos é realizado pelo(a)
servidor(a) do Incra lotado no Setor de Cadastro e Fiscalização
Cadastral com perfil de usuário compatível com a funcionalidade. No
“Menu” inicial passar o cursor em “SISNATE”. Em seguida, aparecerá
as opções disponíveis. Clicar em “Cadastro de Processos”

Em Seguida, o sistema retornará com os campos a serem


preenchidos:

Ao preencher os campos com as informações do processo, o


SNCR permitirá completar as informações sobre o
Adquirente/Arrendatário do Imóvel e sobre a área pretendida na
aquisição.

Basta selecionar a opção “Incluir Adquirente/Arrendatário


Estrangeiro” para iniciar o preenchimento das informações conforme
demonstrado na tela abaixo:

100
Salvando as informações, no botão “Salvar” o SNCR encaminha
para os próximos campos a serem preenchidos. Ao final do
preenchimento, basta clicar na opção “Voltar ao Processo” que o
usuário é encaminhado para o menu. O Próximo passo é cadastrar o
Transmitente.

Clicando em “Incluir Transmitente”, será aberto os espaços a


serem preenchidos com as informações referentes à pessoa
física/jurídica que está alienando ou arrendando o imóvel rural:

Ao finalizar o cadastramento do(s) adquirente(s) e


transmitente(s), deverão ser informadas as exigências que são
atribuídas para cada imóvel rural, seguindo as determinações da
Instrução Normativa n. 88 de 13 de dezembro de 2017 e do Manual

101
de Orientação para Aquisição e Arrendamento de Imóvel Rural por
Estrangeiro.

Clicando em “Editar Exigências” ficarão disponíveis todas as


informações e procedimentos que devem ser comprovadas e
realizados no processo administrativo para que sua instrução fique
completa.

Por fim, será(ão) cadastrada(s) a(s) etapa(s) que foram


publicadas pelas respectivas instâncias, a autorização que comete
regimentalmente a cada uma delas, inserindo o número do ato e sua
data de publicação conforme demonstrado nos campos abaixo.

102
19.2 Da Consulta de Processos
Essa função do SISNATE permite acompanhar os processos
administrativos de aquisição de imóvel rural por pessoa estrangeira
que foram inseridos no SNCR e, a partir de alguns critérios, observar
sua tramitação.

Selecionando a Opção “Por SR” e em seguida selecionar qual


Superintendência Regional e qual situação do trâmite do processo
que o analista deseja consultar, estarão disponíveis as opções abaixo
representadas:

Por exemplo, caso o(a) analista deseje saber se algum processo


já foi remetido pelo setor competente para apreciação do Congresso
Nacional, basta selecionar as opções que o SNCR retorna com a tela
do exemplo abaixo:

Nas demais consultas “Por Parâmetros” e “Por Processos” o


SNCR permite realizar buscas no módulo SISNATE utilizando como
referências CPF e CNPJ, Códigos de Imóvel, número de processos
administrativos que trarão como resultado o detalhamento sobre a
existência ou não de processos e os setores responsáveis por
informar o andamento no SNCR/SISNATE.

103
19.3 Da Consulta de Pessoas Estrangeiras
Selecionando essa opção no menu do SISNATE é possível
efetuar consultas referentes ao número de imóveis vinculados a
pessoas estrangeiras na base do SNCR. O sistema trará como
resultado diversas informações com diferentes possibilidades de
interpretações e apuração de dados.

Por exemplo, ao se selecionar o item “Consulta de Pessoas


Estrangeiras”, seguido de “Por Tipo” e inserindo a Superintendência
Regional respectiva, o SNCR/SISNATE retornará com todos os
registros de imóveis rurais cadastrados em nome de estrangeiro por
município:

Há ainda outras formas de busca como por exemplo o número


de estrangeiros distribuídos por nacionalidade, país e estado que se
localiza o imóvel.

20 Gerência
O menu Gerência traz as funcionalidades referentes as
operações de cadastramento/manutenção dos usuários e das
unidades de recepção. É possível também consultar os dados de
processamento automático e das estatísticas cadastrais. As opções
desse menu estão disponíveis apenas para usuários habilitados.

104
20.1 Da Manutenção de Usuários do SNCR
Um usuário só poderá consultar outros com o mesmo perfil
hierárquico ou de hierarquias inferiores. Poderá consultar usuários de
outras SR’s, mas não poderá alterá-los. A consulta tem como
parâmetros CPF, Nome e Perfil. A seguir um exemplo de resultado de
consulta.

Os usuários para acessarem o SNCR, deverão ser previamente


cadastrados pelo Cadastrador Regional, Administrador Parcial do
Sistema ou Administrador Geral do Sistema, perfis habilitados para
realizar tal operação.
O Sistema envia mensagem de aviso de inativação de usuário
do SNCR, para o e-mail do usuário, 7 (sete) dias antes da data de
expiração de acesso. Isso para que o mesmo possa ter tempo de
comunicar ao Cadastrador que seu acesso está próximo de expirar e
possam ser tomadas as medidas cabíveis com antecedência.
Outros e-mails serão disparados pelo sistema para o usuário
e/ou Cadastrador dependendo de determinadas ações que ocorram,
como inativação, mudança de perfil, entre outras.

Na coluna Ações, são disponibilizadas as opções: Visualizar


usuário, Editar usuário e Inativar usuário. Em geral, essa
funcionalidade é acessível nas SR's apenas para o Cadastrador
Regional.
Abaixo do resultado da consulta, há o botão “Novo Usuário”
para cadastramento.

105
O sistema envia e-mail para o usuário que efetuou a
inclusão/alteração e para o usuário que foi incluído/alterado nas
seguintes situações:
• Novo cadastramento
• Alteração de perfil do usuário
• Ativação de usuário
• Inativação de usuário

20.2 Do Processamento Automático

106
O usuário habilitado poderá consultar o relatório estatístico do
processamento automático das declarações cadastrais, definindo o
período, a superintendência regional e o sistema de origem (DCR,
SNCR-WEB ou Todos).

20.3 Das Estatísticas


No menu Estatística é possível obter dados sobre: CCIR’s
emitidos, Declarações processadas, Declarações via DCR, Declarações
criadas via SNCR, Quantitativo acesso SNCR e Área município por SR
ou UF, conforme tela abaixo.

20.4 Das Unidades de Recepção – Incluir ou Alterar


O usuário habilitado poderá incluir/alterar unidades de
recepção: Superintendências Regionais, Unidades Avançadas e
Unidades Municipais de Cadastramento. Essa funcionalidade é
importante, pois a partir das informações das declarações
processadas que constam no “Dossiê Imóvel Rural” pode-se
identificar o local da recepção, quando a declaração tem origem no
SNCR-Web. Também é uma forma de controlar o acesso ao sistema
pelos UMC's.

- Superintendência Regional

107
Para editar um endereço, basta clicar na coluna Ações na opção
correspondente, alterar os campos e clicar em Salvar.
OBS: O código de recepção é gerado automaticamente,
seguindo a regra de criação dos códigos de recepção das
Superintendências Regionais: os dois primeiros dígitos se referem ao
código do IBGE atribuído ao Estado, os três dígitos subsequentes são
999 (padrão) e os dois últimos correspondem ao número da
Superintendência Regional.

- Unidade Avançada

108
Para editar um endereço, basta clicar na coluna Ações na
opção correspondente, alterar os campos e clicar em Salvar. Ou se
for adicionar uma nova Unidade Avançada, preencher os campos e
clicar em Salvar.
Observação:
O código de recepção é gerado automaticamente, seguindo a regra
de formação: sempre começará com 99 (ID da UA), seguida de 3
números (Nº UA), que deverão ser sequenciais por SR e serão
sempre um número maior que o último existente para aquela SR e,
posteriormente, mais duas posições representando o código da SR.
Exemplos: 99|001|01 = 9900101
99|002|01 = 9900201

- Unidade Municipal de Cadastramento

109
A UMC segue o mesmo padrão das telas já descritas, com a
exceção de alguns campos específicos como Habilitações
(Recepção/Consulta), Análise até 4MF e Análise até 15MF; Data de
vigência do Termo de Cooperação Técnica; e o campo Ativa.
O Cadastrador Regional deverá manter o cadastro de UMC's
atualizado. Essa tela não faz referência aos usuários, mas a UMC em
si, permitindo que se configure qual habilitação é a mais adequada,
etc. Ao fim da vigência do Termo de Cooperação Técnica, o status da
UMC é alterado automaticamente pelo sistema para ‘Inativa’.
OBS: o código de recepção é o mesmo do município
estabelecido pelo IBGE.

20.5 Sobre o Sistema


Nessa opção da Gerência, é possível verificar a versão do
sistema que está em produção, dentre outras informações. A figura a
seguir é apenas uma imagem ilustrativa.

21 Da Fiscalização Cadastral
Os procedimentos administrativos e os critérios técnicos para as
ações da Fiscalização Cadastral de Imóveis Rurais, estarão
constituídas em manual próprio.

110
Lá estarão disponíveis orientações básicas quanto a verificação do
domínio, da exploração, bem como da análise processual referente a
documentação comprobatória dos dados declarados pelos
proprietários, titulares de domínio ou possuidores, a qualquer título,
dos imóveis objeto de fiscalização.

111
CAPÍTULO IV

Dos Procedimentos
Administrativos

112
22 Da descaracterização para fins urbanos de imóveis
cadastrados no SNCR
A descaracterização para fins urbanos é um tipo de atualização
cadastral que deve ocorrer quando o imóvel perde suas
características ou a destinação de uso rural. Para isso, o mesmo deve
estar localizado no perímetro urbano ou zona de urbanização
específica, conforme legislação municipal.
Existem dois tipos de procedimentos possíveis de serem
realizados:
I – cancelamento do código de imóvel, no caso de
descaracterização da área total cadastrada; ou
II – alteração cadastral da área remanescente, no caso de
descaracterização de área parcial.

Do Requerimento
A descaracterização poderá ser requerida pelo interessado
titular/proprietário, pelo Município de localização do imóvel, bem como
através da comunicação do Serviço de Registro de Imóveis competente.

22.1 Do procedimento iniciado no cartório de registro de


imóveis

O procedimento de descaracterização de imóvel rural -


comprovadamente localizado na zona urbana (ou perímetro urbano),
de expansão urbana ou de urbanização específica, definidas em lei
municipal, conforme disposto nos §§ 1º e 2º do art. 32 da Lei nº
5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional (CTN) -
poderá ser requerido diretamente no serviço de registro de imóveis
competente que, atendidas as condições do código de normas (ou
provimento) do Tribunal de Justiça estadual, averbará na matrícula a
nova destinação do imóvel e comunicará ao INCRA.
Após comunicação do serviço de registro, deverá ser
formalizado o respectivo processo administrativo por imóvel, para a
verificação dos dados encaminhados, bem como do tipo de
descaracterização, se total ou parcial.

22.2 Do procedimento iniciado junto ao Incra


Em caso de exigência da Corregedoria de Justiça local, o
procedimento de atualização cadastral para descaracterização do

113
imóvel poderá ser iniciado junto ao Incra, que posteriormente
comunicará o interessado, o Município e a serventia registral (cartório
de registro de imóveis) para averbação na matrícula.

22.2.1 Para requerimentos solicitados pelo(s) titular(es) do


imóvel
O requerimento dirigido ao Superintendente Regional, deve
apresentar os seguintes requisitos mínimos:
I – Identificação do imóvel, com informação de denominação,
município de localização, código no SNCR, dados referentes à
situação jurídica, área total e área a ser descaracterizada;
II – Qualificação de todos os titulares e respectivos cônjuges,
com informação de nome completo, documento de identificação e CPF
(pessoa natural) ou denominação e CNPJ (pessoa jurídica);
III –declaração de que o imóvel se encontra inserido em
perímetro urbano, conforme legislação municipal, indicando o ato
legislativo municipal que o delimitou, e que é de interesse dos
titulares utilizá–lo para fins urbanos;
IV – Endereço para correspondência;
V – Telefone e e-mail para contato.

22.2.1.2 Documentos comprobatórios que acompanham o


pedido do(s) titular(es)
I – Certidão imobiliária de inteiro teor da(s) matrícula(s) do
imóvel, expedida pelo serviço de registro de imóveis no prazo
máximo de 30 (trinta) dias; em caso de dúvida sobre a autenticidade
da certidão recomenda-se aferir sua validade no site do tribunal de
justiça do estado;
II – Certidão de localização expedida pelo prefeito municipal ou
outra autoridade municipal com competência legal, atestando que o
imóvel está inserido no perímetro urbano, com indicação do ato
legislativo que o delimitou;
III – documentação pessoal do requerente conforme relação
constante do Anexo único dessa instrução normativa;
IV - Certificado de Cadastro do Imóvel Rural – CCIR atualizado
e quitado referente ao exercício atual;
V – para os casos em que a descaracterização incorrer em
parte da área registrada da matrícula, além da planta e
memorial, acompanhada do documento de responsabilidade técnica
emitido pelo respectivo conselho profissional considerando que a área
remanescente da matrícula deverá ser delimitada;
VI – em qualquer caso de descaracterização, todas as certidões
de matrículas que compõem o imóvel cadastrado deverão ser
apresentadas.

114
VII - em caso de descaracterização total (cancelamento)
apresentar planta e memorial descritivo do imóvel que possibilite
aferir a localização do imóvel a ser cancelado;

Pontos de atenção na análise:

Para imóveis que possuam mais de um titular, o requerimento


deverá ser assinado por todos eles, inclusive pelos respectivos
cônjuges, sob pena de indeferimento, nos casos que o regime de
bens do casamento implique na comunicabilidade do bem.
Para casos de descaracterização de fração ideal de imóvel em
condomínio, o requerimento deverá ser assinado por todos os
condôminos e respectivos cônjuges. Na impossibilidade de assinatura
de todos os condôminos o procedimento deverá ser precedido de
extinção de condomínio ou de estremação finalizado, com a
apresentação da matrícula aberta resultante do procedimento de
extinção de condomínio e/ou de estremação.

22.2.2 Para requerimento solicitado pelo Município


Em caso da iniciativa do pedido de descaracterização for do
município, o requerimento deverá ser assinado pelo Prefeito
Municipal. A critério do Município solicitante, o requerimento poderá
englobar dois ou mais imóveis, desde que os identifique de maneira
adequada, assim como os respectivos titulares.
O requerimento deverá contemplar os seguintes requisitos
mínimos:
I – Identificação do(s) imóvel(is), com informação de
denominação, código no SNCR, número da matrícula ou transcrição,
área total e área a ser descaracterizada;
II – Qualificação de todos os titulares e respectivos cônjuges,
com informação de nome completo, documento de identificação e CPF
ou denominação social e CNPJ.;
III – declaração de que o(s) imóvel(is) se encontra(m)
inserido(s) em perímetro urbano e já não se destina(m) à exploração
agropecuária ou encontra-se em procedimento da REURB previsto na
Lei nº 13.465/2017.
IV – Telefone, e-mail e endereço para correspondência do
Prefeito Municipal.

22.2.2.1 Documentos Comprobatórios que acompanham o


pedido
I – Certidão imobiliária de inteiro teor da(s) matrícula(s) do
imóvel, expedida pelo serviço de registro de imóveis no prazo

115
máximo de 30 (trinta) dias; em caso de dúvida sobre a autenticidade
da certidão recomenda-se aferir sua validade no site do tribunal de
justiça do estado;
II – Planta representativa do zoneamento municipal,
identificando a localização dos imóveis a serem descaracterizados;
III – cópia do Termo de Posse, do documento de identificação e
do CPF do Prefeito Municipal.
IV– Certidão de localização expedida pelo prefeito municipal ou
outra autoridade municipal com competência legal, atestando que o
imóvel está inserido no perímetro urbano, expansão urbana ou zona
de urbanização específica, com indicação do ato legislativo que o
delimitou;
IV - Certificado de Cadastro do Imóvel Rural – CCIR atualizado
e quitado referente ao exercício atual;

22.3 Do procedimento a ser adotado pelo Setor de Cadastro


Rural
A análise dos pedidos de descaracterização é de competência da
Divisão de Governança Fundiária por meio do Setor de Cadastro
Rural. Cada pedido de descaracterização para fins urbanos
apresentado pelo(s) interessado(s) deve seguir a seguinte rotina:
I- Abertura de Processo Administrativo no Sistema Eletrônico de
Informação - SEI pelo serviço de Protocolo, contendo os documentos
apresentados pelos titulares do imóvel ou pelo Município.
II- Análise da regularidade da documentação apresentada;
III- Realização de consultas dos dados cadastrais do imóvel e
do(s) titular(s) junto ao SNCR;
IV- Verificar se a Taxa de Serviço Cadastral foi recolhida.

Poderão ocorrer três situações após efetuar a análise:


1) Em caso de deferimento de pedido de descaracterização total,
será realizado o cancelamento do cadastro do imóvel rural no
SNCR;
2) Em caso de deferimento de pedido de descaracterização parcial,
o declarante titular, após o registro da área descaracterizada,
deve proceder uma alteração cadastral informando a área
remanescente, via DCR ou UMC;
3) Em caso de indeferimento do pedido, deve-se comunicar ao
interessado.

Nos casos de deferimento do pedido, o Setor de Cadastro Rural


deverá elaborar as minutas de ofício com as informações a serem
encaminhadas para:

116
A) Ao titular requerente - Quando o requerente for o
Município, caso haja anuência dos titulares, fica a critério do Setor de
Cadastro Rural avaliar a necessidade de encaminhar o ofício aos
titulares;
B) Ao Cartório de Registro de Imóveis;
C) Ao Município.

Após a apresentação das minutas à Divisão de Governança


Fundiária que enviará o processo para o Superintendente Regional.

22.4 Do procedimento a ser realizado no SNCR em caso de


Descaracterização da área total do imóvel
Na página inicial, o usuário selecionará no menu “Imóvel Rural”
a opção “Cancelamento”:

O SNCR abrirá a página com o campo para informar o código de


imóvel rural a ser cancelado por descaracterização total de área:

Após informar o código e clicar no botão “Verificar Dados”, o


sistema apresentará na página “critérios para cancelamento do

117
imóvel rural”. No campo “Motivo do cancelamento”, selecionar a
opção “Descaracterização do Imóvel Rural”.

No campo “Justificativa do Cancelamento” deverá ser informado


o NUP (Número Único de Protocolo) do SEI correspondente ao
requerimento. Outras informações poderão ser inseridas a critério do
usuário.

Ao “Confirmar” a solicitação, o código de imóvel será cancelado


no SNCR.
Sugere-se inserir cópia do espelho de cancelamento no
respectivo processo administrativo do pedido de descaracterização.

23 Descaracterização para fins Urbanos de imóveis


cadastrados no SNCR na situação jurídica de posse por
simples ocupação
A posse por simples ocupação refere a um estado de fato sobre
o imóvel, assim sendo, não há necessidade de qualquer comunicação
ao Cartório de Registro de Imóveis. Apenas o município e o titular
cadastrado deverão ser comunicados sobre o cancelamento do
cadastro no SNCR em caso de descaracterização total, ou à
solicitação de atualização da área remanescente em caso de
descaracterização parcial.
Documentos Comprobatórios que acompanham o pedido:

118
I – Certidão de localização expedida pelo prefeito municipal ou
outra autoridade municipal com competência legal, atestando que o
imóvel está inserido no perímetro urbano, com indicação do ato
legislativo que o delimitou;
III – documentação pessoal do requerente conforme relação
constante do Anexo único dessa instrução normativa;
IV - Certificado de Cadastro do Imóvel Rural – CCIR atualizado
e quitado referente ao exercício atual;
V – para os casos em que a descaracterização parcial além da
planta e memorial descritivo deverá ser juntada o documento de
responsabilidade técnica emitido pelo respectivo conselho profissional
considerando que a área remanescente do imóvel cadastrado deverá
ser delimitada.

119
24 Dos pedidos de reversão de descaracterização de
imóvel rural localizado em área urbana
Esse procedimento é realizado para imóveis anteriormente
cadastrados no SNCR e que foram submetidos ao procedimento de
cancelamento por descaracterização. Porém, a pedido do titular
instruído com documentação comprobatória, o interessado solicita a
reativação do código do imóvel cancelado. O requerimento ao
Superintendente Regional deverá ser enviado ao serviço de protocolo
para a formalização do processo administrativo no SEI.
Será admitido para imóveis que se localizam em zona urbana e
possuem destinação comprovadamente rurais.

24.1 Documentação comprobatória


- Laudo técnico subscrito por profissional devidamente habilitado
com o documento de responsabilidade técnica e registro
fotográfico que comprove a destinação rural da área;
- O município deverá manifestar sua anuência com a reversão da
descaracterização;
- Documentação dos titulares (pessoa natural ou jurídica);
- Certidão imobiliária de inteiro teor atualizada (até 30 dias de
emissão).

O analista poderá solicitar informações ou documentos


adicionais ao requerente, tais como, comprovantes emitidos por
órgãos públicos confirmando a atividade rural no imóvel em
questão.

24.2 Procedimento de reativação do cadastro no SNCR


Para códigos de imóvel que foram cancelados conforme
procedimento operacional no SNCR anteriormente descrito, o
analista utilizará o recurso disponível na página inicial > “Imóvel
Rural” > “Reativação”:

Ao clicar na opção “Reativação”, serão apresentados os


campos para inserção das informações abaixo visualizadas:

120
Ao selecionar o motivo da reativação, clicar no item “Erro de
Cancelamento” e inserir no campo “Justificativa” o número do NUP
que deu origem à demanda no SEI. Caso necessário, adicionar
informações dentro do limite de caracteres programados para o
campo.
Realizado o procedimento, a emissão do CCIR só ocorrerá
após atualização das informações cadastrais via DCR ou SNCR-
web.

25 Dos Imóveis Rurais abaixo da Fração Mínima de


Parcelamento – FMP
Como órgão fundiário nacional, responsável por fornecer dados
e subsídios para a formulação de políticas públicas pelo Estado
Brasileiro para o meio rural, impõe-se ao Incra que o Cadastro,
necessariamente, precisa refletir a realidade fática do rural
brasileiro, onde se insere a configuração dos imóveis rurais,
independentemente de sua dimensão, tipo de exploração ou situação
jurídica.
Considerando a necessidade de cadastramento da totalidade da
cobertura da zona rural com dados geoespaciais, com inexistência
de “vazios” , combinado com o fato que os dados do SNCR são
compartilhados com outras instituições, que utilizam diferentes
conceitos de imóvel rural, como exemplo, para o Incra (Lei nº
8.629/93) é determinado por sua destinação; e, para a instituição
responsável pelo cadastro fiscal refere à localização (Lei nº
9393/1996), conclui-se pela necessidade de cadastro de todos os
imóveis localizados na zona rural, ainda que não tenham destinação

121
rural (Dec. Nº 62.504/1968) ou cuja área seja inferior à Fração
Mínima de Parcelamento – FMP.

25.1 Do procedimento administrativo para autorizar o


desmembramento abaixo FMP (Decreto nº 62.504/68)
São casos em que os titulares solicitam autorização do Incra
para desmembramento do imóvel rural em áreas inferiores à Fração
Mínima de Parcelamento - FMP para atividades específicas descritas
no Decreto n. 62.504, de 8 de abril de 1968.
Cabe ao município informar se o imóvel está localizado no
perímetro urbano, expansão urbana ou zona de urbanização
específica; ou, na zona rural.
Para atender os requisitos previstos no Dec. 62.504/1968,
deverá formalizar processo no SEI com os documentos listados no
decreto, com as devidas adequações às legislações posteriores.
a. Certificado de Cadastro do Imóvel Rural - CCIR atualizado
e quitado referente ao exercício atual;
b. Certidão imobiliária de inteiro teor da
matrícula/transcrição atualizada (30 dias) referente ao
imóvel que se pretende desmembrar;
c. Planta e memorial descritivo da área total do imóvel rural,
identificando e localizando a área da parcela a ser
desmembrada acompanhada do documento de
responsabilidade técnica emitido pelo conselho
profissional;
d. Planta e memorial descritivo da área que será
desmembrada de modo a aferir que necessariamente está
limitada à realização do objetivo pretendido;
e. Declaração fornecida pelo município expressando a
concordância do Poder Público Municipal com o
desmembramento pretendido, e especificando o item a
que se destina a parcela a ser desmembrada;
f. Declaração assinada pelo pretendente à aquisição da
parcela a ser desmembrada, comprometendo-se, no caso
de ser autorizada a transação, a adquiri-la e destiná-la
aos fins previstos.

Para imóveis rurais cuja matrícula a ser fracionada seja oriunda


de certificação nos termos do Art. 176, § 5º, da Lei 6.015/1973
recomenda-se utilizar as prévias das peças técnicas – planta e
memorial descritivo da área a ser desmembrada – obtida pela
submissão ao SIGEF, sem a confirmação do envio, para evitar
divergências entre os dados contidos na autorização em relação à
parcela a ser posteriormente certificada para fins de registro do
desmembramento no cartório.
As declarações podem se assinadas digitalmente por meio dos
serviços do portal “Gov.br” usando a opção “Assinar Documentos
Digitalmente”:

122
O deferimento do pedido de desmembramento abaixo da FMP
ensejará na emissão, por parte da Superintendência Regional do
Incra, da Autorização que deverá ser enviada para o titular
requerente e para o Cartório de Registro de Imóveis.
A atualização cadastral da área remanescente, deverá ser
realizada pelo titular junto ao SNCR via DCR ou UMC.

É o único caso de desmembramento abaixo da FMP em que é


necessária autorização PRÉVIA do Incra.
As demais situações a seguir listadas independem de
autorização do Incra, como rol exemplificativo seguem os casos de
exceção da vedação do desmembramento abaixo da FMP previstos no
art. 8º da Lei nº 5.868/1972.
a - alienações de área destinadas à anexação em imóvel rural
confrontante (desde que o imóvel rural remanescente permaneça
com área igual ou superior à FMP);
b - Concessões de direito real de uso ou título de domínio em
programas de regularização fundiária de interesse social em áreas
rurais, incluindo-se as situadas na Amazônia Legal;
c - imóveis rurais cujos detentores a qualquer título sejam
enquadrados como agricultor familiar nos termos da Lei nº 11.326,
de 24 de julho de 2006;
d - imóvel rural que tenha sido incorporado à zona urbana do
Município.
e - imóvel rural objeto de transações imobiliárias celebradas até
a data de publicação da lei nº 5.868, de 12 de dezembro de 1972 e
ainda não tiveram o registro firmado no respectivo Cartório de
Imóveis.
Outra exceção de fracionamento de imóvel rural abaixo da FMP,
acontece em decorrência do princípio da supremacia do interesse
público sobre o privado, como exemplo, estrada que secciona o
imóvel rural e como resultado há o fracionamento do imóvel abaixo
da FMP. Não há vedação para o registro e nem para o cadastro no
SNCR dos imóveis rurais decorrentes do fracionamento.

123
25.2 Da inclusão cadastral de imóveis localizados em
perímetro urbano com destinação comprovadamente
rural
Para incluir imóvel rural nunca antes cadastrado no SNCR cuja
localização está inserida no perímetro urbano, zona de expansão
urbana ou em zona de urbanização específica do município, será
necessário que o requerente comprove a destinação do uso rural do
imóvel.
Os detentores a qualquer título, poderão comprovar suas
atividades rurais no imóvel por meio de:
- Laudo técnico subscrito por profissional devidamente habilitado
com o documento de responsabilidade técnica e registro
fotográfico que comprove a destinação rural da área;
- Declaração do poder público municipal sobre a destinação do
imóvel;
- Planta e memorial descritivo do imóvel a ser cadastrado por
profissional devidamente habilitado com o documento de
responsabilidade técnica, acompanhada do documento de
responsabilidade técnica emitido pelo conselho profissional;

Os documentos acima listados deverão informar que a área se


destina a exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal ou
agroindustrial ou ainda para conservação ambiental. O analista
responsável pode solicitar informações adicionais para o requerente
como comprovantes emitidos por órgãos públicos confirmando a
atividade rural no imóvel em questão.
Após a análise da documentação que comprove a atividade
rural, juntamente com os demais documentos comprobatórios
exigidos na Declaração de Cadastro Rural, será possível incluir um
imóvel rural no SNCR via DCR ou UMC.
A depender da situação cadastral identificada, o procedimento
acima poderá ser de atualização de código já existente.

124
CAPÍTULO V

DOS CASOS ESPECIAIS

125
26 Da atualização cadastral tipo alteração de titularidade de
imóvel rural no SNCR solicitada pelo transmitente
Esse procedimento contempla a possibilidade de o pedido de
alteração de titularidade ser requerido pelo transmitente em caso da
inércia do adquirente em atualizar o cadastro em seu nome
decorrente das imposições legais.
Na impossibilidade de realizar a alteração cadastral via DCR ou
por meio da rede nacional de cadastramento, o pedido de mudança
deverá ser realizado de ofício pelo analista.
Essas atualizações de informações cadastrais devem ser
antecedidas de formalização de processo administrativo no protocolo
da Superintendência Regional ou Unidade Avançada que jurisdiciona
o município de localização do imóvel rural.
O requerimento também pode ser recepcionado pelas Unidades
Municipais de Cadastramento da Rede Incra e, em seguida, remetido
para a Regional da respectiva jurisdição da UMC.
Após abertura de processo administrativo no SEI, o responsável
pela análise do pedido deverá, em casos de deferimento:
a. Informar as motivações do deferimento;
b. Atualizar as informações referentes à estrutura, uso e pessoas.
c. Quanto às informações sobre o uso da área do imóvel rural
deverá inserir a totalidade da área declarada na opção
“Área sem Restrição e sem Uso”;
d. Na aba “Pessoa”, o campo “Preenchimento dos dados de
forma completa” deve ser selecionada a opção “Não”, caso
não conste no processo os dados completos do(s) atual
detentor(s).
e. Providenciar minuta de ofício a ser dirigido ao requerente
comunicando o deferimento;
f. Providenciar minuta de ofício a ser encaminhado ao atual
detentor do imóvel rural informando sobre a atualização
cadastral do imóvel, caso seja possível;

Já para os casos de indeferimento do pedido o responsável


analista deverá:
a. Elaborar informação e seus fundamentos;
b. Providenciar minuta de ofício, a ser dirigido ao requerente
solicitando a documentação necessária dentro do prazo legal.
Caso não ocorra o atendimento no prazo estabelecido, o
analista deve:
a. Elaborar informação fundamentando o indeferimento;
b. Providenciar minuta de ofício a ser dirigido ao requerente
especificando o motivo do indeferimento.

27 Do Cancelamento de Códigos de imóveis no SNCR por


Multiplicidade Cadastral

126
A solicitação de cancelamento por multiplicidade cadastral se
aplica aos casos em que um mesmo imóvel rural se encontra
cadastrado mais de uma vez no SNCR.
Tais códigos de imóvel podem constar como posse/propriedade
do mesmo titular (mesmo declarante), ou de titulares diferentes
(declarantes diferentes).
Há ainda os casos em que ocorreram atualizações cadastrais
em que não foram remembrados códigos de imóveis existentes.
Essas ocorrências normalmente incidem em imóveis que passaram
por unificação de áreas já cadastradas, seja por certificação ou
simples remembramentos não informados em declarações de
cadastro rural anteriores.
Para auxiliar a análise do pedido, aplicam-se os procedimentos
de consultas elencados no item 6 desse Manual.

O analista pode em casos de dúvidas sob qual código deve


ser cancelado, recorrer às informações do Cadastro Nacional de
Imóveis Rurais – CNIR. O acesso pode ser realizado pelos operadores
com perfil habilitado.
O roteiro de consultas poderá contemplar buscas nos mesmos
padrões do SNCR a partir de indicadores como código de imóvel, CIB
(antigo NIRF), CPF e CNPJ. Para maiores informações sobre as
consultas, observar o “Manual CNIR Serviços – Servidor do INCRA” de
17 de outubro de 2017 (Versão 1.2).

O processo administrativo deve ser composto dos seguintes


documentos:
a. Requerimento do interessado;
b. Documentos que comprovem a transferência/ alienação do
imóvel cadastrado no código que se pretende cancelar, tais
como:
i. Certidão imobiliária atualizada, tratando-se de área
registrada;
ii. Documento passível de registro, tratando-se de
posse a justo título; ou
iii. Documento expedido pela prefeitura municipal de
onde se localiza o imóvel rural ou por órgão de
terras atestando tratar-se do mesmo imóvel, no
caso de posse por simples ocupação.

Após a análise do pedido e constatando a necessidade de


cancelamento por multiplicidade de cadastros, a analista ira utilizar o
SNCR para confirmar a informação.
Na página inicial, o usuário selecionará no menu “Imóvel Rural”
a opção “Cancelamento”:

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O SNCR abrirá a página com o campo para informar o código de
imóvel rural a ser cancelado:

Após informar o código e clicar no botão “Verificar Dados”, o


sistema apresentará na página “critérios para cancelamento do
imóvel rural”. No campo “Motivo do cancelamento”, selecionar a
opção “Duplicidade Cadastral”.

28 Das atualizações cadastrais de ofício decorrentes das


rotinas de Auditoria

Esse procedimento contempla a possibilidade da alteração de


informações cadastrais oriundas de titularidade e estrutura
observadas durante a análise cadastral em que se identificam
desconformidades decorrentes do processamento automático de
declarações de cadastro rural.
Para esses casos o(a) analista deverá seguir as orientações
contidas no Manual da Rotina de Auditoria aprovada vigente.

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