Política de PLD-CFT - Novembro 2020

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POLÍTICA DE

PREVENÇÃO À LAVAGEM
DE DINHEIRO E
COMBATE DO
FINANCIAMENTO AO
TERRORISMO

Âncora Administradora de Consórcios


Novembro/2020
INTRODUÇÃO

Em atendimento às disposições legais vigentes, em especial as normas do


Banco Central do Brasil, a presente política aponta os procedimentos e normas a serem
adotados pela empresa Âncora Administradora de Consórcios S/A., no que diz respeito a
responsabilidade e atuação dos integrantes de cada nível hierárquico da empresa (a ser
definido e tratado em ata própria), a forma de coleta e de registro de informações sobre
os clientes (anexo I), critérios e procedimentos para acompanhamento da situação dos
funcionários da empresa (anexo II), procedimentos e critérios para contratação de
parcerias (anexo III), responsabilidade do “comitê PLD/CFT” (anexo IV), controle e
monitoramento das informações pertinentes ao Programa de Prevenção e Combate à
Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo, conforme prevê a Lei nº 9.613/98
e outras normas pertinentes.

A presente política abrange todas as áreas, funcionários, parceiros e qualquer


pessoa, física ou jurídica que, de certa forma, mantenha relação com a empresa, sendo de
responsabilidade de todos a sua aplicação e obediência.

Fica definido também a responsabilidade de todos em reportar atos suspeitos,


conforme disposto nas normas legais, seja para um superior hierárquico como também
para a área de Compliance ou para o Comitê de PLD/CFT.
OBJETIVO

Diretrizes da “Política de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Combate ao


Financiamento ao Terrorismo”:

• Especificar, em documento interno, as responsabilidades dos integrantes


de cada nível hierárquico da empresa;

• Contemplar os procedimentos de coleta e registro de informações


tempestivas sobre clientes, que corroborem com a identificação de riscos
de ocorrências das práticas relacionadas aos crimes mencionados nesse
programa;

• Determinar critérios e procedimentos para treinamento, acompanhamento


da situação econômico financeira dos funcionários da instituição;

• Determinar critérios e procedimentos para conhecimento amplo da situação


econômica/financeira e reputacional dos parceiros e terceiros que se
relacionam com a empresa;

• A forma de divulgação interna, como treinamentos de capacitação, a respeito


da presente política e também sobre o programa PLD/CFT;

• Definir a forma de análise, monitoramento e quem são os responsáveis


pela comunicação de práticas suspeitas ao COAF ou demais instituições
regulatórias.

Em suma, o objetivo da presente política é garantir a continuidade do


programa de integridade da empresa, cooperar com o programa de Compliance, garantir
que as práticas anticorrupção sejam aplicadas em todos os âmbitos de uma relação, seja
pessoal ou profissional, garantir a manutenção da reputação ilibada da empresa e
principalmente abolir qualquer ato de lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo.
ÍNDICE:

INTRODUÇÃO..............................................................................................................02
OBJETIVO .................................................................................................................... 03

1. CONCEITOS ............................................................................................................. 06
1.1. LAVAGEM DE DINHEIRO ................................................................................... 06
1.2. FINANCIAMENTO AO TERRORISMO ............................................................... 07

2. REGULAMENTAÇÃO ............................................................................................ 08

3. RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES ......................................................... 08


3.1. DIRETORIA ............................................................................................................. 08
3.2. COMPLIANCE ........................................................................................................ 09
3.3. FINANCEIRO .......................................................................................................... 09
3.4. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ...................................................................... 10
3.5. AUDITORIA INTERNA ......................................................................................... 10
3.6. ATENDIMENTO ..................................................................................................... 10
3.7. CONTEMPLAÇÃO ................................................................................................. 11
3.8. GESTÃO DE PESSOAS E RECURSOS HUMANOS ............................................ 11
3.9. COMERCIAL ........................................................................................................... 12
3.10. COMITÊ DE PLD/CFT.......................................................................................... 12
3.11. ÁREA DE PLD/CFT .............................................................................................. 12
3.12. DEMAIS COLABORADORES ............................................................................. 13

4. AÇÕES DE PREVENÇÃO....................................................................................... 13

5. CONTROLE E MONITORAMENTO DE OPERAÇÕES ................................... 14


5.1. INDÍCIOS DE OCORRÊNCIA DE LAVAGEM DE DINHEIRO E
FINANCIAMENTO AO TERRORISMO ...................................................................... 14

6. TRATAMENTO DAS OCORRÊNCIAS E COMUNICAÇÃO AOS ÓRGÃOS


COMPETENTES .......................................................................................................... 17
7. PESSOAS EXPOSTAS POLITICAMENTE (PEP)............................................... 19

8. TREINAMENTO ...................................................................................................... 20

9. OUTRAS DISPOSIÇÕES......................................................................................... 21
9.1. MANUTENÇÃO DE INFORMAÇÕES E REGISTROS ....................................... 21
9.2. SELEÇÃO E MONITORAMENTO DE CASOS EXTERNOS .............................. 22
9.3. DAS PENALIDADES.............................................................................................. 22
9.4. DIVULGAÇÃO DA PRESENTE POLÍTICA ......................................................... 23

ANEXO I ........................................................................................................................ 24

ANEXO II....................................................................................................................... 30

ANEXO III ..................................................................................................................... 32

ANEXO IV ..................................................................................................................... 34

ANEXO V.......................................................................................................................35
1. CONCEITOS

1.1. LAVAGEM DE DINHEIRO

Lavagem de dinheiro é um processo onde os lucros obtidos a partir de


atividades ilegais são “purificados” ou ocultados para que possam aparentar ter origem
lícita.

Especialmente no ramo de administração de consórcios é fundamental que


se tenha a maior cautela, uma vez que a aquisição de cotas de consórcio é um meio
muito "fácil" de lavar dinheiro, principalmente quando se trata de bens de grande
valor.

A lavagem de dinheiro é composta por três etapas:

Colocação: meio pelo qual o dinheiro ilícito é alocado no mercado,


levando os fundos do crime para o local de investimento, como por exemplo os
Paraísos fiscais, onde não há uma investigação efetiva para determinar a origem dos
ativos e nem mesmo do beneficiário final;

Ocultação: essa é a etapa de concretização da lavagem de dinheiro, pois é


o momento onde os articuladores utilizam todos os meios acessíveis para ocultar os
rastros do ilícito, como por exemplo, pagamentos em conta de terceiros, em contas
anônimas, transformam quantias de dinheiro em bens materiais, como casas, carros,
etc...

Integração: alocação formal do ativo no mercado financeiro, é o momento


em que o articulador firma contratos e garante a integração do ativo ilícito para que
se passe por lícito, tornando o dinheiro disponível para o criminoso.

As múltiplas operações com a finalidade de inserir o montante a ser “lavado”


no sistema financeiro, as diversas “idas” e “vindas” e a volta dos valores para a conta dos
beneficiados, devidamente “lavados” são as características distintivas da atividade.
O ponto fundamental é o controle na movimentação dos valores e, aqui no
Brasil, tal monitoramento é desenvolvido pelo Conselho de Controle de Atividades
Financeiras – COAF, do Ministério da Fazenda.

1.2. FINANCIAMENTO AO TERRORISMO

O financiamento ao terrorismo é o apoio financeiro, por qualquer meio, ao


terrorismo ou àqueles que incentivam, planejam ou cometem atos de terrorismo.

A luta contra o financiamento ao terrorismo está intimamente relacionada


com o combate à lavagem de dinheiro, já que as técnicas utilizadas para lavar o dinheiro
são basicamente as mesmas utilizadas para ocultar a origem e o destino do financiamento
terrorista, para que assim as fontes continuem a enviar dinheiro sem serem identificadas.

Normalmente essas transações financeiras ocorrem diversas vezes, sempre


transferindo pequenas quantidades de dinheiro, que irão passar por diferentes contas
bancárias, abertas em paraísos fiscais, para dificultar o trabalho das autoridades e também
para proteger a identidade de seus patrocinadores e dos beneficiários finais dos fundos.

Contudo, é possível diferenciar as duas práticas. O primeiro ponto é que a


lavagem de dinheiro tem como objetivo o lucro, já o financiamento ao terrorismo tem
como finalidade a ideologia e a motivação política ou religiosa por trás do ato. O segundo
fator, não menos importante, é que a circulação monetária, no caso da lavagem de
dinheiro, é alta e ilícita. Por outro lado, as movimentações para o financiamento ao
terrorismo são de valores menores e podem ser de origem lícita.

No Brasil, também é o COAF que coordena a participação brasileira em


diversas organizações multigovernamentais de prevenção e combate ao financiamento de
grupos terroristas.

2. REGULAMENTAÇÃO
O assunto “lavagem de dinheiro” é tratado principalmente pela Lei nº
9.613/98, que dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e
valores; sobre a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos previstos
nesta Lei; cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF, e dá outras
providências.

Posteriormente, a citada Lei foi alterada pela Lei 12.683/12 que trouxe
relevantes atualizações sobre o combate as práticas de prevenção dos crimes
previstos.

No tocante ao tema “terrorismo”, no Brasil foi aprovada recentemente a


chamada Lei Antiterrorismo – Lei nº 13.260/16, que disciplina o terrorismo, tratando
de disposições investigatórias e processuais e reformulando o conceito de organização
terrorista.

Para as administradoras de consórcios e demais instituições financeiras,


houve a regulamentação pelo Banco Central do Brasil, principalmente através das
Circulares 3.461/09 e 3.654/13, e agora pelas Circulares 3.978/20 e 4.001/20, ambas com
vigência a partir de outubro de 2020, e demais normativos emitidos pelo COAF (Conselho
de Controle de Atividades Financeiras).

3. RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES

Todos na empresa têm a responsabilidade de ter conhecimento da Política de


PLD/CFT e fazer valer suas diretrizes. Porém, para efetivo cumprimento do programa,
alguns cargos têm papel relevante e fundamental, sendo eles:

3.1. DIRETORIA

A Alta Direção é patrocinadora da Política, possui a responsabilidade de


garantir que o programa receba o devido valor e suporte. Também deverá cobrar os
líderes da empresa sobre o andamento do Comitê, os casos levados para apuração e
comunicação e o tratamento adequado para cada situação apontada.
Também contamos com uma Diretora de PLD/CFT, que integra o Comitê
de PLD/CFT e é responsável por tomadas de decisões relativas ao tema.

3.2. COMPLIANCE

A área de Compliance, é apoiadora da presente Política, supervisionando seu


cumprimento, observando se todos os padrões éticos na condução do negócio estão sendo
devidamente observados, desde o relacionamento com o cliente até a conduta dos
funcionários.

Além disso, possui como atribuições:

o Concentrar em suas atividades a gestão da área de PLD/CFT;

o Atualização legal da presente política após revisão pelo Comitê de PLD/CFT,


quando necessário, bem como dos respectivos procedimentos;

o Integrar o Comitê de PLD/CFT;

o Solicitar relatórios de comunicação ao COAF, quando necessário;

o Criar e ministrar treinamentos em parceria com a Diretoria e demais áreas,


para que a Política de PLD/CFT seja sempre divulgada e fomentada na
empresa;

o Analisar todo parceiro/terceiro que tenha interesse em firmar contrato com a


empresa, assim como analisar previamente, com foco em PLD/CFT, todo e
qualquer novo produto ou serviço que a administradora planeje oferecer.

3.3. FINANCEIRO

A área financeira atualmente é uma das principais responsáveis pela seleção,


análise, monitoramento e comunicação dos casos com indício de lavagem de dinheiro
e/ou financiamento ao terrorismo, atuando em conjunto com a área de PLD/CFT no
tratamento dos casos identificados, realizando os processos descritos nos próximos
tópicos desta política mensalmente.

Os processos mencionados acima são desempenhados por analistas


financeiras que compõem a área, a qual possui um membro a representando no Comitê
de PLD/CFT.

Além da seleção realizada através dos filtros aplicados na planilha utilizada,


os colaboradores ou analistas designados para essa função devem estar sempre atentos
para os casos que exigem uma análise humana, onde os filtros não são capazes de auxiliar.

3.4. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Deverá assegurar que os sistemas da empresa atendam todas as questões


abordadas nessa Política, como por exemplo, campos de cadastro de informações de
clientes, entre outros.

Certificar que a customização dos sistemas ou criação de novas


ferramentas, quando necessário, comportem todos os planos exigidos nessa política,
garantindo prioridade e eficiência.

Todo o suporte tecnológico que a Área, o Comitê ou os procedimentos de


PLD/CFT em si necessitam, é fornecido por analistas da área de T.I, que igualmente
possui um membro no Comitê de PLD/CFT.

3.5. AUDITORIA INTERNA

O auditor interno é responsável por revisar e avaliar a eficiência quanto à


implementação e os controles desta Política.

3.6. ATENDIMENTO

- Conheça seu cliente – Know Your Customer:

A área de atendimento funciona como uma ponte no relacionamento entre


o cliente e a administradora. É responsável por recepcionar o mesmo, checar seu
cadastro (dados informados), tirar suas dúvidas, atender suas requisições, repassar
informações de seu interesse, receber elogios e/ou reclamações, e encaminhar estas
para o superior hierárquico para que seja dada a solução adequada.
Deve estar sempre atenta a qualquer dado ou informação que possa
caracterizar indício de lavagem de dinheiro ou financiamento ao terrorismo e reportar
ao gestor da área ou ao Comitê de PLD/CFT.

3.7. CONTEMPLAÇÃO

Responsável por todo o processo de contemplação do cliente, tendo sido o


mesmo contemplado em assembleia, mediante uma das modalidades previstas no sistema
de consórcios: sorteio ou lance.

A área informa ao cliente a contemplação, solicita a documentação pessoal


necessária e documentos do bem a ser comprado, realiza a análise de crédito e análise do
bem, preenche os contratos necessários no caso concreto, acompanha e realiza todas as
demais diligências até o final do processo.

A área deve se atentar para as informações e documentos encaminhados pelo


cliente, com foco em identificar fraudes ou qualquer atividade ou dado suspeito que possa
caracterizar indício de lavagem de dinheiro ou financiamento ao terrorismo, e reportar ao
gestor da área ou ao Comitê de PLD/CFT.

3.8. GESTÃO DE PESSOAS E RECURSOS HUMANOS

Responsável pela contratação de funcionários colaboradores, e por adotar os


controles quanto ao conhecimento dos mesmos, apresentar os documentos internos da
administradora, como o Código de Ética e Conduta e a presente Política, e certificar-se
de que todos estão de acordo com as normas aqui estipuladas, bem como assegurar o
tratamento adequado para quem não estiver apoiando ou se mostrar indiferente ao tema
abordado.

Também é responsável por realizar a atualização cadastral de todos os


funcionários/colaboradores da empresa, com periodicidade mínima de 1 ano.

3.9. COMERCIAL

Garantir no momento da venda o máximo de informações e/ou no mínimo


as exigidas nos termos do Anexo I (KYC), a fim de repudiar já no início do
relacionamento, qualquer pessoa, física ou jurídica, que possa estar vinculada a prática
de PLD/CFT e não permitir em hipótese alguma o vínculo de clientes que haja suspeita
de lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo.

O mesmo tratamento é empregado aos novos e já atuantes parceiros de


vendas (representantes). A área comercial coleta todos os dados do representante,
realiza checagens a fim de verificar a sua idoneidade, e também faz o controle dos
representantes que acessaram os documentos e realizaram os treinamentos
obrigatórios disponibilizados no Portal dos Representantes.

3.10. COMITÊ DE PLD/CFT

Responsável pela aprovação e revisão da Política de Prevenção a Lavagem


de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo e, adicionalmente, avaliar os casos críticos
de indícios de lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo e eventualmente
realizar a ratificação das ocorrências comunicadas ao COAF.

O Comitê deverá ainda deliberar sobre os procedimentos de PLD/CFT em


andamento e recomendar ações mitigatórias de risco que assegurem a correta realização
das atividades da administradora. É também de responsabilidade do Comitê implantar
melhorias contínuas para atender todas as normas vigentes relacionadas ao assunto.

3.11. ÁREA DE PLD/CFT

Estruturada com uma Diretora, duas Gestoras e duas Analistas, a área atua
especialmente na seleção, análise e acompanhamento dos casos com indício de lavagem
de dinheiro e/ou financiamento ao terrorismo.

Além disso, também é atribuição da área de PLD/CFT analisar e sugerir a


alteração ou adoção de determinados processos, a fim de atender os propósitos desta
política, acompanhar o desenvolvimento dos referidos processos, entre outras atividades
explanadas nos itens 3.1, 3.2 e 3.3.

3.12. DEMAIS COLABORADORES

Devem estar de acordo com a presente Política, fazendo valer suas diretrizes,
reportar imediatamente ao superior hierárquico, ao Compliance (que concentra também a
área de PLD/CFT) ou ao Comitê PLD/CFT, toda e qualquer situação ou operação
considerada atípica ou suspeita e guardar sigilo sobre o reporte efetuado, cuidando para
que não seja dado conhecimento ao cliente envolvido ou a quaisquer terceiros sobre a
ocorrência ou situação àquele relacionada, em hipótese alguma.

4. AÇÕES DE PREVENÇÃO

Cada área será responsável por um plano de ação a respeito da PLD/CFT,


os quais estão discriminados nos anexos dessa Política e/ou no Manual de Normas e
Procedimentos de PLD/CFT.

Nos planos de ação são adotados procedimentos que contenham no mínimo


os requisitos abaixo:

o Procedimentos de “Conheça Seu Cliente”, “Conheça Seu Funcionário”


e “Conheça seu Parceiro” listados nesta Política, incluindo identificação
de clientes qualificados como pessoa exposta politicamente, identificação
do(s) beneficiário(s) final(is) de clientes pessoa jurídica e atualização
cadastral;

o Treinamentos;

o Ferramentas de controle, que permitam a detecção, tratamento e


monitoramento de operações atípicas;

o Procedimentos de consulta prévia à área de PLD/CFT e Compliance,


quando forem detectados atividades, contratações, comportamentos
suspeitos na empresa;

o Procedimento de reporte ao Comitê PLD/CFT.


5. CONTROLE E MONITORAMENTO DE
OPERAÇÕES

5.1. INDÍCIOS DE OCORRÊNCIA DE LAVAGEM DE


DINHEIRO E FINANCIAMENTO AO TERRORISMO

Para que a empresa possa garantir um efetivo controle e devido


monitoramento de atividades que possam ser consideradas ilícitas, em especial as tratadas
nessa Política, é necessário primeiramente que todos os líderes, gestores, funcionários, e
envolvidos tenham plena capacitação e ciência do que se tratam esses atos ilícitos.

Dentre todos os pontos a serem observados como indícios de lavagem de


dinheiro ou financiamento ao terrorismo, especialmente definidos na Circular 4.001/20,
podemos considerar como principais os seguintes:

Indícios de lavagem de dinheiro:

a) existência de consorciados detentores de elevado número de cotas,


incompatível com sua capacidade financeira ou com o objeto da pessoa jurídica;

b) aumento expressivo do número de cotas pertencentes a um mesmo


consorciado;

c) oferecimento de lances incompatíveis com a capacidade financeira do


consorciado;

d) oferecimento de lances muito próximos ao valor do bem;

e) pagamento antecipado de quantidade expressiva de prestações vincendas,


não condizente com a capacidade financeira do consorciado;

f) aquisição de cotas previamente contempladas, seguida de quitação das


prestações vincendas;

g) utilização de documentos falsificados na adesão ou tentativa de adesão a


grupo de consórcio;

h) pagamentos realizados em localidades diferentes ao do endereço do


cadastro;

i) informe de conta de depósito à vista ou de poupança para pagamento de


crédito em espécie, em agência/localidade diferente da inicialmente fornecida ou remessa
de eventual Ordem de Pagamento (OP) para conta de depósito à vista ou de poupança
divergente da inicialmente fornecida;

j) documentos comprobatórios de renda ou informes que possam


apresentar alguma inconsistência, divergência ou dados suspeitos;

k) desdobramentos que apresentem características que possam constituir


método para burla da identificação dos efetivos envolvidos e/ou beneficiários
respectivos;

l) operações que envolvam terceiros, até então, não interessados ou


envolvidos no procedimento a ser realizado;

m) operações realizadas com pessoas naturais ou jurídicas em países que


não aplicam ou aplicam insuficientemente as recomendações do Grupo de Ação
Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo - GAFI;

n) em que não seja possível identificar o beneficiário final;

o) em que não seja possível a atualização dos dados cadastrais;

p) resistência em fornecer as informações e documentos necessários, seja


para início do relacionamento, seja para atualização cadastral, como comprovante de
renda, dados de conta bancária, dados pessoais, profissão, entre outros;

q) declarar diversas contas bancárias e/ou modificá-las com habitualidade


ou ainda informar somente conta bancária de terceiros;

r) autorizar procurador que não apresente vínculo aparente;

s) representação de diferentes pessoas jurídicas ou organizações pelos


mesmos procuradores ou representantes legais, sem justificativa razoável para tal
ocorrência;

t) informação de mesmo endereço residencial ou comercial por pessoas


naturais, sem demonstração da existência de relação familiar ou comercial;

u) incompatibilidade da atividade econômica ou faturamento informados


com o padrão apresentado por clientes com o mesmo perfil;

v) informações e documentos apresentados pelo cliente conflitantes com


as informações públicas disponíveis;

w) sócios de empresas sem aparente capacidade financeira para o porte da


atividade empresarial declarada.

Indícios de financiamento do terrorismo:

a) movimentações financeiras envolvendo pessoas ou entidades relacionadas


a atividades terroristas listadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU);

b) operações ou prestação de serviços, de qualquer valor, a pessoas ou


entidades que reconhecidamente tenham cometido ou intentado cometer atos terroristas,
ou deles participado ou facilitado o seu cometimento;

c) existência de recursos pertencentes ou controlados, direta ou indiretamente,


por pessoas ou entidades que reconhecidamente tenham cometido ou intentado cometer
atos terroristas, ou deles participado ou facilitado o seu cometimento;

d) movimentações com indícios de financiamento ao terrorismo;

e) movimentações financeiras envolvendo pessoas ou entidades relacionadas


à proliferação de armas de destruição em massa listadas pelo CSNU;

f) operações ou prestação de serviços, de qualquer valor, a pessoas ou


entidades que reconhecidamente tenham cometido ou intentado cometer crimes de
proliferação de armas de destruição em massa, ou deles participado ou facilitado o seu
cometimento;
g) existência de recursos pertencentes ou controlados, direta ou
indiretamente, por pessoas ou entidades que reconhecidamente tenham cometido ou
intentado cometer crimes de proliferação de armas de destruição em massa, ou deles
participado ou facilitado o seu cometimento;

h) movimentações com indícios de financiamento da proliferação de armas


de destruição em massa.

Indícios de ocorrência a serem observados para funcionários, parceiros


e prestadores de serviços terceirizados:

a) alteração inusitada nos padrões de vida e de comportamento do empregado,


do parceiro ou de prestador de serviços terceirizados, sem causa aparente;

b) modificação inusitada do resultado operacional da pessoa jurídica do


parceiro, incluído correspondente no País, sem causa aparente;

c) qualquer negócio realizado de modo diverso ao procedimento formal da


instituição por funcionário, parceiro, incluído correspondente no País, ou prestador de
serviços terceirizados;

d) fornecimento de auxílio ou informações, remunerados ou não, a cliente em


prejuízo do programa de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do
terrorismo da instituição, ou de auxílio para estruturar ou fracionar operações, burlar
limites regulamentares ou operacionais.

6. TRATAMENTO DAS OCORRÊNCIAS E COMUNICAÇÃO


AOS ORGÃOS COMPETENTES

A administradora realiza, mensalmente, uma análise da base de dados das


cotas, através dos apontamentos trazidos por uma planilha select, a qual utiliza alguns
filtros específicos, tais como: quantidade de cotas adquiridas, percentual de lance
ofertado, data de adesão vs. data da contemplação, antecipação de parcelas, quitação
rápida, entre outros.

A análise e seleção dos casos com indício de lavagem de dinheiro e/ou


financiamento ao terrorismo segue o seguinte trâmite na administradora:

o É realizada uma pré-análise pelo setor financeiro, pelas analistas


mencionadas no item 3.3. Tal procedimento consiste em analisar os dados
apresentados pela planilha em conjunto com o histórico e documentos do
cliente, e realizar uma pré-seleção dos casos que apresentam atipicidade;

o Em seguida, os casos pré-selecionados são encaminhados para as Gestoras


de PLD/CFT, as quais são responsáveis por realizar uma análise mais
criteriosa desses casos previamente identificados, e também por elaborar o
dossiê de casos selecionados e analisados, remetendo-o para a Diretora de
PLD/CFT validar;

o Uma vez validado pela diretoria os casos analisados e conclusão referente


a cada um deles, as analistas da área financeira prosseguirão com a
comunicação ao COAF dos casos que apresentaram indícios de atipicidade.

o As comunicações ao COAF devem conter, dentre outros aspectos,


informações acerca do cliente e do processo de “conheça seu cliente” que
permitam identificar o comportamento do mesmo; características da
movimentação financeira ou operação suspeita; informações acerca da
origem e destino dos recursos utilizados na operação, quando possível;
relações da situação reportada com outras operações e movimentações
atípicas do mesmo cliente ou de outros clientes; e qualificação do cliente
como pessoa politicamente exposta, quando for o caso.

o As planilhas de seleção, os dossiês e demais documentos utilizados nas


análises dos casos, tendo sido comunicados ao COAF ou não, são arquivados
na rede interna da administradora, em pastas separadas e organizadas
individualmente, que devem ser mantidas pelo prazo mínimo de 5 (cinco)
anos.
o Os casos não considerados como críticos pela área de PLD/CFT e
Compliance ou não confirmados os indícios de crime de lavagem de dinheiro
ou financiamento ao terrorismo serão encerrados com o arquivamento da
ocorrência, porém, serão mantidos como ponto de atenção, prosseguindo-se
com um monitoramento recorrente.

o Especificamente no caso de prevenção do financiamento ao terrorismo, além


dos processos já mencionados, o colaborador(es) designado(s) realizará o
cruzamento das informações contidas na base de dados da administradora
com as contidas em listas oficiais de pessoas e/ou organizações consideradas
como terroristas, a fim de identificar clientes com essa qualificação.

As comunicações de casos suspeitos que tratam a Circular BACEN 3.461 não


devem, em hipótese alguma, serem levadas ao conhecimento do envolvido ou de
quaisquer terceiros, sendo de uso exclusivo dos Órgãos Reguladores para análise e
investigação.

7. PESSOAS EXPOSTAS POLITICAMENTE (PEP)

Consideram-se nesta classificação alguns agentes públicos específicos, que


desempenham ou que tenham desempenhado, cargos, empregos ou funções públicas
relevantes, no Brasil ou em países, territórios e dependências estrangeiros (governadores
de Estado, deputados, prefeitos, vereadores, juízes, entre outros), assim como seus
familiares, estreitos colaboradores e pessoas jurídicas de que participem.

Para identificar e tratar clientes qualificados como Pessoa Exposta


Politicamente (PEP), a administradora adota alguns processos, quais sejam:

o No novo modelo de Contrato de Adesão, implantado no primeiro semestre de


2019, a administradora incluiu um campo para o cliente assinalar se é ou não
PEP.

o Além disso, mensalmente importa uma lista disponibilizada no site do COAF,


de pessoas qualificadas como PEP em todo o território nacional, e cruza as
informações contidas nessa lista com toda a base de dados de clientes da
administradora, a fim de identificar quais de seus clientes possuem essa
característica.

o Os clientes identificados como PEP recebem um tratamento diferenciado pela


administradora, sendo-lhes empregados cautela e rigor maiores durante os
seus relacionamentos com a empresa, no que diz respeito às suas informações
pessoais e também às operações realizadas.

o Especialmente quando selecionados pela planilha select, os clientes PEP


recebem esse tratamento diferenciado, e quando comunicados ao COAF o
analista responsável insere a informação de que se trata de Pessoa Exposta
Politicamente na respectiva comunicação.

8. TREINAMENTO

A empresa preza pela capacitação de seus funcionários e envolvidos, sendo


que, em toda e qualquer oportunidade de difundir conhecimento, são adotados os seus
melhores esforços.

Em conjunto com a presente Política, será implantado um programa de


treinamentos regulares de capacitação onde já estão inseridas as informações
referentes a PLD/CFT, com a finalidade de estabelecer um canal educativo sobre o
tema.

Serão ministrados treinamentos para toda a equipe e para parceiros, a cada 12


(doze) meses, sendo realizados presencialmente para as equipes de colaboradores
internos, e por meio de apresentação de slides explicativos para os parceiros
(representantes), com divulgação por correio eletrônico, através da ferramenta Google
Forms ou outra ferramenta a ser desenvolvida pela empresa.

Para os colaboradores que estiverem ausentes na empresa no dia do


treinamento, bem como para os parceiros que não puderem participar da
videoconferência, todo o material de apoio e didático utilizado será disponibilizado
posteriormente em pasta própria na rede interna da administradora, ou enviado por e-mail,
de modo que todos possam ter acesso ao seu conteúdo.

Todos os envolvidos diretamente no programa PLD/CFT, como diretores,


lideranças e gestores participarão dos treinamentos ministrados, com o objetivo de
capacitação e colaboração.

Todos os treinamentos serão devidamente registrados, com relatório


fotográfico e lista de presença dos participantes.

Ao final de cada treinamento será realizada uma avaliação formal, avaliação


para a qual será atribuída uma nota para servir de referência à administradora no tocante
às áreas e colaboradores que necessitam intensificar a capacitação em PLD/CFT.

Além dos treinamentos anuais destinados a todos os funcionários e


colaboradores da administradora, serão realizados treinamentos mais abrangentes com as
áreas que possuem maior contato com o cliente, com os parceiros e com as atividades
financeiras deles.

9. OUTRAS DISPOSIÇÕES

A presente política é de uso interno, somente podendo ser divulgada,


modificada ou extinta mediante prévia autorização do Comitê de PLD/CFT.

9.1. MANUTENÇÃO DE INFORMAÇÕES E REGISTROS

As informações e registros de que trata a Circular 3.461/09 do Banco Central


do Brasil, devem ser mantidas pelo prazo de 5 (cinco) anos e todas as informações,
dossiês, relatórios e demais documentos devem conter o nome da pessoa incumbida da
atividade, o gerente responsável pela confirmação e data da ocorrência.
9.2. SELEÇÃO E MONITORAMENTO DE CASOS EXTERNOS

Os processos de monitoramento e seleção de casos com indício de lavagem


de dinheiro e/ou financiamento ao terrorismo adotados pela administradora, se aplicam
igualmente às propostas de operações atípicas, ainda que não concretizadas.

Isso significa que sempre que a equipe ou colaborador(es) identificar qualquer


proposta atípica, todas as informações sobre o caso e o cliente devem ser encaminhadas
para a área de PLD/CFT para análise e averiguações.

9.3. DAS PENALIDADES

A Lei nº 9.613/98, atualizada pela Lei 12.12.683/12, atribuiu a pessoas


físicas e jurídicas de diversos setores econômico/financeiros (abrangendo as
administradoras de consórcios, inclusive), responsabilidades especiais na
identificação de clientes, na manutenção de registros de operações e na comunicação
de operações suspeitas ao COAF, sujeitando-as ainda às penalidades administrativas
pelo eventual descumprimento das obrigações de prevenção e comunicação.

Como exemplo das sanções imputadas pela referida Lei, pelo seu não
cumprimento, podemos citar:

I) Advertência;

II) Multa pecuniária, que pode chegar a vinte milhões de reais;

III) Inabilitação temporária, por até 10 anos, para o cargo de


administrador;

IV) Cassação ou suspensão da autorização para exercício da atividade.

Desta forma, uma vez obrigatória a leitura, compreensão e aplicação por


todos os colaboradores das regras de PLD/CFT aqui explicitadas, a não observância
do quanto contido nesta Política, seja por parte de funcionários, seja por
terceiros/parceiros, poderá ensejar a rescisão contratual (contrato de trabalho ou
outros), podendo, ainda, levar a denúncias, processos judiciais ou outros meios de
tratamento de infrações.

9.4. DIVULGAÇÃO DA PRESENTE POLÍTICA

A partir do momento em que for aprovada, a presente Política será


divulgada através de treinamentos a serem realizados internamente e também para
parceiros externos. Além disso, a Política será disponibilizada em pasta específica na
rede interna da administradora, a qual todos os funcionários terão acesso a todo
momento à versão atualizada do documento, e para representantes e outros parceiros
a mesma será enviada através de correio eletrônico a princípio.

Os novos funcionários, decorridos 30 dias da sua contratação, receberão


orientações específicas para acessarem e realizarem a leitura desta Política, realizarem
o treinamento em slides, e em seguida assinarão um Termo de Ciência e
Compromisso.

Os pontos focais de cada área e as lideranças também reforçarão


frequentemente nas reuniões com as esquipes a importância de se fazer a leitura do
documento e observar todas as disposições nele contidas.
ANEXO I

POLÍTICA DE PLD/CFT Conheça seu Cliente – “Know your


Costumer – KYC”

OBJETIVO:

O objetivo é atender a recomendação prevista nas normas mencionadas


nesta política. Para tanto, as instituições precisam aplicar regras de monitoramento e
procedimentos de “conheça seu cliente”, desde o início do relacionamento até a
finalização do contrato e armazenamento dos dados.

Tal conhecimento, quando pessoas naturais, se traduz nos seguintes dados:


nome completo, filiação, nacionalidade, local e data do nascimento, documento de
identificação (tipo, número, data de emissão e órgão expedidor), número de inscrição
no cadastro de pessoas físicas (CPF), endereço residencial completo, endereço
comercial completo, número de telefone fixo e/ou celular com DDD, renda mensal,
profissão, pessoas autorizadas a representar o cliente quando for o caso, informações
sobre o patrimônio (declaração de IR) apuradas no momento da contemplação, entre
outros.

Quando pessoas jurídicas, serão coletados os seguintes dados:


denominação ou razão social, atividade principal, forma e data de constituição,
informações iguais as exigidas para pessoas físicas que qualifiquem e autorizem os
administradores, mandatários ou prepostos da pessoa jurídica, número de inscrição da
pessoa jurídica (CNPJ), beneficiário final, endereço completo, número de telefone
com DDD, faturamento médio mensal referente aos 12 meses anteriores, informações
relativas às pessoas naturais que representam o cliente pessoa jurídica, entre outros.

As recomendações servem para que, no processo de aceitação do cliente,


seja observado se aquele vínculo apresenta algum indício de relacionamento com
pessoas inidôneas que apresentem patrimônio ou recursos de renda provenientes de
atividades de natureza criminosa, especialmente as tratadas pela Lei 9.613/98 ,
atualizada pela Lei 12.683/12 e Circulares já mencionadas nesta Política.
CONTROLE:

No momento da venda, são coletados os


seguintes dados dos consorciados,
através do contrato de adesão próprio
para pessoa física ou pessoa jurídica:

DE PESSOA FÍSICA:
Nome completo | CPF | Documento de
I) PROCEDIMENTO DE COLETA identidade | Órgão expedidor | Data de
DE DADOS DOS CLIENTES NO emissão | Nacionalidade | Estado civil |
MOMENTO DA VENDA Data de nascimento | Local de
(ADESÃO) Nascimento| Profissão | Renda mensal |
Patrimônio | Filiação | Endereço
|Telefone fixo e celular | E-mail.

DE PESSOA JURÍDICA:
Razão social | CNPJ | Atividade
principal | Faturamento mensal médio |
Forma de constituição | Data de
constituição | Endereço | Telefone fixo e
celular | E-mail | Dados do sócio ou
representante legal (nome completo,
CPF, RG, nacionalidade, estado civil,
profissão, endereço).

No momento da venda são solicitados


aos clientes alguns documentos. São
eles:
PARA PESSOA FÍSICA:
Documentos pessoais (Documento
II) DOCUMENTOS SOLICITADOS original com foto – RG ou CNH).
AOS CLIENTES NO MOMENTO Além dos documentos pessoais, a
DA VENDA (ADESÃO) adoção do procedimento de coleta de
comprovante de residência está em
análise – a ser implantado.
PARA PESSOA JURÍDICA:
Contrato social | Documento de
identidade do(s) sócio(s).

Em posse das informações coletadas na


venda, bem como da documentação
solicitada aos consorciados pessoas
jurídicas, a identificação do(s)
beneficiário(s) final(ais) será feita por
III) PROCEDIMENTO DE equipe ou colaborador(es) designados
IDENTIFICAÇÃO DO(S) para esta função.
BENEFICIÁRIO(S) FINAL(IS) DOS
Uma vez identificado(s) o(s)
CONSORCIADOS PESSOA
beneficiário(s) final(ais), deverá ser
JURÍDICA
feito o devido registro de tal dado nos
sistemas da administradora, nos
respectivos cadastros.

IV) PROCEDIMENTO DE Em um primeiro momento, na venda,


IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS através do contrato de adesão, a
POLITICAMENTE EXPOSTAS administradora realiza a primeira
verificação se o cliente é pessoa exposta
politicamente, com a existência de um
campo específico no mesmo, o qual o
cliente deve assinalar se é ou não PEP.
Já em um segundo momento, um
colaborador especificamente designado
para tanto, é responsável por realizar o
cruzamento periódico das informações
constantes nas listas oficiais de PEP
extraídas de sites do governo (uma vez
a cada 30 dias), com a base de dados de
clientes de toda a administradora, a fim
de identificar clientes qualificados
como tal.
Todas as informações coletadas e
resultados obtidos do cruzamento são
registrados nos sistemas da
administradora e/ou no cadastro da
respectiva cota.
V) TESTES DE VERIFICAÇÃO Com a periodicidade mínima de uma
DE ADEQUAÇÃO DOS DADOS vez a cada 12 meses, a administradora
CADASTRAIS realiza testes de verificação de
adequação dos dados cadastrais dos
seus clientes, quais sejam: teste
conceitual, teste sistêmico e teste físico.

a) Através do teste conceitual, a


administradora verifica se todos os
campos obrigatórios para coleta e
registro dos dados de clientes existem
no contrato de adesão e no sistema.

b) Através do teste sistêmico, a


administradora verifica em seu sistema
se os clientes estão com todos os
campos obrigatórios preenchidos e se
estão com os dados desatualizados,
fazendo contato com esses clientes
através da ferramenta Botmaker para
sanar eventuais irregularidades
identificadas.
Esta ferramenta faz disparos
automáticos de mensagens de
Whatsapp para um grupo de clientes
previamente selecionado, provocando a
atualização das informações
necessárias, com o devido registro no
sistema.

c) Uma vez realizados os testes


conceitual e sistêmico, a administradora
realiza o teste físico, ou seja, verifica
quais clientes não foram alcançados
pelos dois testes anteriores, e trata
individualmente cada um deles, através
de campanha de ligação.
Assim, os colaboradores designados
ligam diretamente para cada um desses
clientes identificados no teste físico, a
fim de atualizar individualmente os
dados cadastrais desses clientes e
checar a veracidade das informações
passadas, sempre com atenção às
premissas de PLD/CFT previstas nesta
Política.

VI) PROCEDIMENTOS DE a) A administradora inseriu em seu site,


ATUALIZAÇÃO DOS DADOS um canal específico para atendimento
CADASTRAIS DE CLIENTES ao cliente, a mensagem para que o
mesmo mantenha os seus dados
cadastrais sempre atualizados, a fim de
incentivar o contato com a
administradora para tal finalidade.

b) A administradora também aproveita


todos os contatos que possui com os
clientes, especialmente no
Atendimento, na Contemplação e na
Cobrança, para confirmar e atualizar os
seus dados cadastrais. Esse
procedimento está definido e descrito
nos scripts das referidas áreas, sendo
executado diariamente.

c) A administradora também utiliza a


ferramenta Botmaker para atualizar os
dados cadastrais de seus clientes.
Esta ferramenta, que é conduzida com
suporte e supervisão da área de T.I,
realiza o disparo de mensagens via
Whatsapp para clientes previamente
selecionados, promovendo a
confirmação de que os dados
cadastrados não sofreram alterações, ou
atualizando-os quando for o caso.

d) Além dos processos descritos acima,


a administradora realiza campanhas de
ligação para os clientes que necessitam
de um tratamento individual, se
aplicando sempre as diretrizes de
PLD/CFT no contato com o cliente,
seguindo os preceitos desta Política.
Finalmente, a administradora poderá
ainda, a seu critério, adotar outras
medidas de tratamento individual dos
casos necessários, através de
ferramentas disponíveis no mercado e
reconhecidamente confiáveis e seguras.
ANEXO II

POLÍTICA DE PLD/CFT Conheça seu Funcionário – “Know


your Employer – KYE”

A empresa possui uma conduta ética, rígida e transparente na contratação de


seus funcionários.

PROCEDIMENTOS ADOTADOS NA CONTRATAÇÃO:

I) TRIAGEM DE CURRÍCULO É feita uma análise da escolaridade,


dos cursos extras, das atividades e do
tempo de permanência nos empregos
anteriores.
Após essa análise e com base na
mesma, a administradora faz uma
seleção dos currículos que serão
chamados para a entrevista pessoal.

II) ENTREVISTA No momento da entrevista, é


realizada uma identificação da
composição e relações familiares; do
tempo de moradia na cidade; dos
hábitos e costumes relacionados à
vida social, hobby e lazer, atividades
culturais e esportivas.

III) TESTES Em seguida, são realizados alguns


testes com o candidato, a fim de
conhecer os valores e princípios
pessoais; os sonhos, objetivos e metas
profissionais e pessoais; os aspectos
de caráter e as atitudes
comportamentais.
A partir de todo esse processo, a
administradora seleciona o(s)
candidato(s) cujo perfil se enquadra
melhor com a vaga e com os valores
e princípios da própria empresa.
IV) DOCUMENTOS Uma vez selecionado(s) o(s)
SOLICITADOS NO MOMENTO candidato(s), são solicitados os
DA CONTRATAÇÃO seguintes documentos:
Foto 3X4 Recente | CTPS | Cartão
Cidadão/PIS | Certidão de
Nascimento/Certidão de Casamento |
RG | CPF | CNH | Título de Eleitor |
Documento Militar (Alistamento –
Dispensa de Incorporação –
Reservista) | Comprovante de
Endereço Residencial | Certidão de
Nascimento, RG e CPF de cada filho |
Comprovante de abertura de conta
salário no Banco Santander | Exame
Médico Admissional | Ficha cadastral
preenchida pelo colaborador.

V) EXPERIÊNCIA DE 90 DIAS Efetivada a contratação, os novos


colaboradores passam por um
Treinamento de Integração de Novos
Funcionário (Código de Ética –
Regimento Interno com Direitos e
Deveres).
Além disso, a administradora, através
dos gestores envolvidos, acompanha
diariamente o novo colaborador a fim
de aprofundar o conhecimento das
habilidades técnicas profissionais e
de suas características
comportamentais.

VI) ATUALIZAÇÃO CADASTRAL A área de Recursos Humanos


promove anualmente a atualização
dos dados cadastrais de todos os
funcionários da administradora, bem
como de seus prestadores de serviços
terceirizados.
ANEXO III

POLÍTICA DE PLD/CFT Conheça seu Parceiro – “Know


your Partner – KYP”

Umas das premissas da empresa é a formalização de parcerias apenas com


parceiros/terceiros idôneos e de reputação ilibada no mercado, com qualificação técnica
adequada e que se comprometam expressamente a adotar a mesma política de tolerância
zero quanto à corrupção.

PROCEDIMENTOS ADOTADOS NA CONTRATAÇÃO:

I) COLETA DE DADOS Antes de firmar a parceria, a


administradora colherá os dados
básicos do parceiro que permita
uma análise prévia de antecedentes,
qualificações e reputação (Due
Diligence).
II) CONSULTA DO CARTÃO A administradora realiza a consulta
CNPJ, CONSULTA AOS ÓRGÃOS do Cartão CNPJ a fim de verificar
DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO E a situação da empresa e sua
CONSULTA PROCESSUAL atividade.
Além disso, realiza a consulta do
nome da empresa e dos seus sócios
nos órgãos de proteção ao crédito, e
realiza uma consulta jurídica, a fim
de identificar eventuais processos
existentes em seu nome, tudo para
se certificar da sua idoneidade.
III) DOCUMENTOS A administradora solicita a todos os
SOLICITADOS futuros parceiros, no momento da sua
análise, os seguintes documentos:

CND negativa | Contrato Social |


Documentos pessoais de todos os
sócios.
IV) PROCEDIMENTO DE A administradora, no momento de
ANÁLISE DE PESSOA análise dos novos parceiros, realiza o
POLITICAMENTE EXPOSTA cruzamento de dados com as listas
internas de pessoas politicamente
expostas.

V) ANÁLISE PELA ÁREA DE Caso não seja encontrada nenhuma


COMPLIANCE informação desabonadora, a área de
Compliance aprovará a contratação do
parceiro (prestador de serviços) e
autorizará o departamento contratante
e/ou demais departamentos
relacionados a iniciar a elaboração,
análise contratual e negociação com a
empresa.
VI) IDENTIFICAÇÃO DO A equipe ou colaborador(es)
BENEFICIÁRIO FINAL designado(s) para realizar a análise de
novos parceiros também é
responsável por fazer a identificação
do(s) beneficiário(s) final(is),
fazendo, ainda, o devido registro de
tal informação nos sistemas da
administradora ou no dossiê de cada
parceiro.
VII) NOVOS PRESTADORES DE Todos os novos prestadores de
SERVIÇOS serviços deverão ser avaliados pela
área solicitante e encaminhados para o
setor de Compliance para análise.
ANEXO IV

COMITÊ DE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO


E COMBATE DO FINANCIAMENTO AO TERRORISMO

O Comitê é responsável pela aprovação e revisão desta Política de


Prevenção a Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo e adicionalmente,
avaliar casos de indícios de lavagem de dinheiro que foram objeto de comunicação ao
COAF e realizar a ratificação das ocorrências comunicadas, quando for o caso.

Também é responsável por deliberar sobre os procedimentos de PLD/CFT em


andamento e recomendar ações mitigatórias de risco que assegurem a correta realização
das atividades da Administradora.

São membros do Comitê:

Karine Roveda Diretora Administrativa e de PLD/CFT


Denise Ambrósio C. Alves Compliance Officer e Gestora da área de
PLD/CFT
Marcela R. Nascimento Compliance Officer e Gestora da área de
PLD/CFT
Luiza Pimenta Gestora de Relacionamento
Dyandria Monteiro Analista da área Financeira
Sandra Soares Analista da área de T.I
Juliana Cintra Analista da área de Administração de
Grupos
Thiago Pícoli Analista da área Comercial

O Comitê se reúne semestralmente para discutir assuntos voltados para


PLD/CFT e, quando necessário, realiza reuniões extraordinárias para discutir e analisar
casos e situações específicas.
ANEXO V

AVALIAÇÃO INTERNA DE Classificação de Clientes


RISCOS

A Âncora Administradora de Consórcios, com o objetivo de identificar e


mensurar o risco de utilização de seus produtos e serviços na prática da lavagem de
dinheiro e do financiamento do terrorismo, classificará seus clientes como sendo de: alto
risco, médio risco e baixo risco na prática de LD/FT.
Para tal classificação, a administradora considerará, conforme determina a
Circular 3.978/20 do BACEN, o perfil de risco:
a) dos clientes;
b) da instituição, incluindo o modelo de negócio e a área geográfica de
atuação;
c) das operações, transações, produtos e serviços, abrangendo todos os canais
de distribuição e a utilização de novas tecnologias; e
d) das atividades exercidas pelos funcionários, parceiros e prestadores de
serviços terceirizados.

Além da classificação de alto, médio e baixo risco, na presente avaliação a


Âncora Consórcios indica a probabilidade de ocorrência e os impactos financeiros,
jurídicos, reputacionais ou socioambientais que cada risco oferece.
A classificação a que se refere o presente Anexo se dará, sempre que possível,
no início do relacionamento do cliente com a administradora, ou na primeira oportunidade
que houver, e será reavaliada sempre oportunamente. É através dela que o setor de
Compliance e PLD/CFT fará o monitoramento das transações de cada cliente.
Os clientes serão monitorados de forma regular e padronizada, visando
mitigar qualquer possibilidade de lavagem de dinheiro. Além disso, haverá reforço na
verificação das informações cadastrais, assim como no monitoramento das transações,
conforme maior a classificação de risco de cada consorciado.
• CLIENTES “PME” – Pessoas de Monitoramento Especial

1) PESSOAS EXPOSTAS POLITICAMENTE

Todas as PEPs, são classificadas como de alto risco | média probabilidade


de ocorrência | alto impacto.

Monitoramento:

a) Consulta de informações publicadas nos Diários Oficiais


b) Pré-análise do cadastro no momento da venda – verificar se a pessoa possui
empresa no nome; consultar cônjuge; consultar sites de busca a fim de
verificar notícias suspeitas sobre o cliente.
c) Consulta de Score.
d) Verificar se a movimentação está de acordo com a renda
declarada/patrimônio/função que exerce.

2) CLIENTES ESTRANGEIROS QUE RESIDEM EM FRONTEIRAS

Todos clientes dessa categoria, são classificadas como de alto risco | média
probabilidade de ocorrência | alto impacto.

Monitoramento:

a) Analisar a dificuldade na obtenção de informações ou documentos;


b) Pré-análise do cadastro no momento da venda, inclusive do cônjuge;
c) Consulta de Score;
d) Considerar países de alto risco/paraísos fiscais;
e) Verificar se a movimentação está de acordo com a renda declarada x
patrimônio x profissão.

3) CLIENTES QUE RESIDEM EM CIDADES FRONTEIRAS

Todos clientes dessa categoria, são classificadas como de médio risco | média
probabilidade de ocorrência | médio impacto.
Monitoramento:

f) Analisar a dificuldade na obtenção de informações ou documentos;


g) Pré-análise do cadastro no momento da venda, inclusive do cônjuge;
h) Consulta de Score;
i) Considerar países de alto risco/paraísos fiscais;
j) Verificar se a movimentação está de acordo com a renda declarada x
patrimônio x profissão.

• CLIENTES NÃO CONSIDERADOS “PME”

Os clientes dessa categoria podem ser considerados de alto risco, médio risco
ou baixo risco, de acordo com análise realizada pelo setor de Compliance ou PLD/CFT,
acerca dos indícios de ocorrência indicados na Circular 4.001/20 e nesta Política.

Assim, temos a seguinte classificação:


I) Consorciados detentores de elevado número de cotas, incompatível com
sua capacidade financeira ou com o objeto da pessoa jurídica – alto risco | média
probabilidade de ocorrência | alto impacto.

II) Consorciados com um aumento expressivo do número de cotas – alto risco


| alta probabilidade de ocorrência | alto impacto.

III) Consorciados que oferecem lances incompatíveis com a sua capacidade


financeira – médio risco | média probabilidade de ocorrência | médio impacto.

IV) Consorciados que oferecem lances muito próximos ao valor do bem –


alto risco | alta probabilidade de ocorrência | alto impacto.

V) Consorciados que realizam o pagamento antecipado de quantidade


expressiva de prestações vincendas, não condizente com a sua capacidade financeira –
alto risco | média probabilidade de ocorrência | alto impacto.

VI) Consorciados que adquirem cotas previamente contempladas, com


quitação das prestações vincendas na sequência – médio risco | média probabilidade de
ocorrência | médio impacto.
VII) Consorciados que utilizam documentos falsificados na adesão ou
tentativa de adesão a grupo de consórcio – alto risco | baixa probabilidade de
ocorrência | alto impacto.

VIII) Consorciados que realizam pagamentos em localidades diferentes ao do


endereço do cadastro – baixo risco | média probabilidade de ocorrência | baixo
impacto.

IX) Consorciados que informam conta de depósito à vista ou de poupança


para pagamento de crédito em espécie, em agência/localidade diferente da inicialmente
fornecida ou remessa de eventual Ordem de Pagamento (OP) para conta de depósito à
vista ou de poupança divergente da inicialmente fornecida – médio risco | média
probabilidade de ocorrência | baixo impacto.

X) Consorciados que fornecem documentos comprobatórios de renda ou


informes que possam apresentar alguma inconsistência, divergência ou dados
suspeitos – alto risco | média probabilidade de ocorrência | alto impacto.

XI) Consorciados cujo histórico tenha desdobramentos que apresentem


características que possam constituir método para burla da identificação dos efetivos
envolvidos e/ou beneficiários respectivos – alto risco | média probabilidade de
ocorrência | alto impacto.

XII) Consorciados cujas transações envolvam terceiros, até então, não


interessados ou envolvidos no procedimento a ser realizado – alto risco | média
probabilidade de ocorrência | alto impacto.

XIII) Consorciados cujas operações sejam realizadas com pessoas naturais


ou jurídicas em países que não aplicam ou aplicam insuficientemente as
recomendações do Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o
Financiamento do Terrorismo – GAFI – médio risco | baixa probabilidade de
ocorrência | médio impacto.

XIV) Consorciados PJ que não seja possível identificar o beneficiário final


– médio risco | média probabilidade de ocorrência | médio impacto.

XV) Consorciados que não seja possível obter a atualização dos seus dados
cadastrais – médio risco | baixa probabilidade de ocorrência | médio impacto.

XVI) Consorciados que apresentam resistência em fornecer as informações


e documentos necessários, seja para início do relacionamento, seja para atualização
cadastral, como comprovante de renda, dados de conta bancária, dados pessoais,
profissão, entre outros – alto risco | baixa probabilidade de ocorrência | alto
impacto.

XVII) Consorciados que declaram diversas contas bancárias e/ou


modificam-nas com habitualidade ou ainda informam somente conta bancária de
terceiros – alto risco | média probabilidade de ocorrência | alto impacto.

XVIII) Consorciados que autorizam procurador que não apresenta vínculo


aparente – médio risco | média probabilidade de ocorrência | baixo impacto.

XIX) Consorciados que demonstrem a representação de diferentes pessoas


jurídicas ou organizações pelos mesmos procuradores ou representantes legais, sem
justificativa razoável para tal ocorrência – alto risco | baixa probabilidade de
ocorrência | alto impacto.

XX) Consorciados que informam o mesmo endereço residencial ou


comercial informados anteriormente por outras pessoas naturais, sem demonstração
da existência de relação familiar ou comercial – médio risco | baixa probabilidade
de ocorrência | médio impacto.

XXI) Consorciados que apresentem incompatibilidade da atividade


econômica ou faturamento informados com o padrão apresentado por clientes com o
mesmo perfil – baixo risco | baixa probabilidade de ocorrência | baixo impacto.

XXII) Consorciados cujas informações e documentos apresentados sejam


conflitantes com as informações públicas disponíveis – baixo risco | média
probabilidade de ocorrência | baixo impacto.

XXIII) Consorciados PJ cujos sócios não aparentem capacidade financeira


para o porte da atividade empresarial declarada – alto risco | média probabilidade
de ocorrência | alto impacto.
XXIV) Consorciados cujas movimentações financeiras envolvem pessoas ou
entidades relacionadas a atividades terroristas listadas pelo Conselho de Segurança das
Nações Unidas (CSNU) – alto risco | baixa probabilidade de ocorrência | alto impacto.

XXV) Consorciados com operações ou prestação de serviços, de qualquer


valor, a pessoas ou entidades que reconhecidamente tenham cometido ou intentado
cometer atos terroristas, ou deles participado ou facilitado o seu cometimento – alto risco
| baixa probabilidade de ocorrência | alto impacto.

XXVI) Consorciados que apresentem existência de recursos pertencentes ou


controlados, direta ou indiretamente, por pessoas ou entidades que reconhecidamente
tenham cometido ou intentado cometer atos terroristas, ou deles participado ou facilitado
o seu cometimento – médio risco | baixa probabilidade de ocorrência | médio impacto.

XXVII) Consorciados cujas movimentações apresentem indícios de


financiamento ao terrorismo – alto risco | baixa probabilidade de ocorrência | alto
impacto.

XXVIII) Consorciados cujas movimentações financeiras envolvem pessoas


ou entidades relacionadas à proliferação de armas de destruição em massa listadas pelo
CSNU – alto risco | baixa probabilidade de ocorrência | alto impacto.

XXIX) Consorciados com operações ou prestação de serviços, de qualquer


valor, a pessoas ou entidades que reconhecidamente tenham cometido ou intentado
cometer crimes de proliferação de armas de destruição em massa, ou deles participado ou
facilitado o seu cometimento – médio risco | baixa probabilidade de ocorrência | médio
impacto.

XXX) Consorciados que apresentem existência de recursos pertencentes ou


controlados, direta ou indiretamente, por pessoas ou entidades que reconhecidamente
tenham cometido ou intentado cometer crimes de proliferação de armas de destruição em
massa, ou deles participado ou facilitado o seu cometimento – médio risco | baixa
probabilidade de ocorrência | médio impacto.

XXXI) Consorciados cujas movimentações apresentem indícios de


financiamento da proliferação de armas de destruição em massa – alto risco | baixa
probabilidade de ocorrência | alto impacto.

Todos os demais clientes que não se enquadram em nenhuma das


classificações acima, são considerados como de baixo risco.

Monitoramento:

a) Pré-análise cadastral;
b) Atualização cadastral periódica;
c) Seleção, análise e monitoramento de casos (contratações e
operações/movimentações);
d) Monitoramento diferenciado para os clientes PME;
e) Consulta de score;
f) Consulta de restrições cadastrais;
g) Consulta de CND;
h) Análise de documentos comprobatórios de renda/capacidade financeira;
i) Análise de documentos pessoais;
j) Análise de documentos da PJ e dos respectivos sócios.

A presente Política foi aprovada no dia 18/06/2020 pelo Comitê de PLD/CFT, o qual é
formado pelos membros indicados no Anexo IV.

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