Revista Pls 2 - Final
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L A B O R A T O R Y i n
S C I E N C E
CDD - 617-69
66 PROSTHESIS
Prosthesis Laboratory in Science. 2012; 2(66). L A B O R A T O R Y i n
S C I E N C E
Conselho Científico Prosthesis Science TPD. Rodrigo Monsano Fernandes Antônio - SP
Editor - Diretor Científico Prof. TPD. Sérgio Ricardo Barreto - DENPROL / ES
Prof. PHD. Dr. Sérgio Rocha Bernardes - PR Prof. Dr. Sidney Kina - SL MANDIC / SP
Prof. TPD. Walker Angeloni - UNIFAES / SP
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Editora Adjunta- Ortotécnica Conselho Ortotécnico
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Conselho Científico Prof. Dr. Dirceu Barnabé Raveli - UNESP / SP
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PROSTHESIS
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Editorial
O trabalho para entrega de uma prótese dentária
ao paciente é um processo complexo que envolve
diversos materiais restauradores, opções de técnicas
de trabalho, distintos tipos de restaurações e produ-
tos, porém o mais importante está relacionado ao
fato deste trabalho depender de diferentes pessoas.
O perfil dos profissionais envolvidos pode compro-
meter completamente a qualidade do produto final,
pior ainda quando esse processo depende de mais
de uma personalidade como no caso das nossas pró-
teses dentárias que dependem do paciente, do la-
boratório de prótese e do dentista. O laboratório de
prótese dentária é uma parte desse ciclo que em mui-
tas ocasiões envolve mais pessoas e, às vezes, mais laboratórios, como nos casos
das PPRs, dos encaixes de precisão, alguns tipos de soldas e, nos dias de hoje, de
processos de usinagem por diferentes tecnologias.
Como trabalhamos para pessoas e com pessoas, temos que ter (ou desenvolver)
habilidades interpessoais que estejam de acordo com nossas metas. Como tudo
na vida, o mais importante e decisivo é primeiramente conhecer muito bem o que
buscamos para assim definirmos o melhor caminho para ser trilhado. Uma revista
de caráter técnico e cientifico como a nossa pode ajudar o TPD a estudar e conhe-
cer novas técnicas e “ferramentas” de trabalho, porém o artista deve ter sempre
em mente que sua arte não depende somente dele, mas também de seus clientes
e colegas. Esperamos que os leitores deste número aproveitem muito bem seu
tempo de enriquecimento intelectual, pois o estudo é o investimento de retorno
mais imediato que podemos ter, mas que também desenvolvam muito bem sua
inteligência emocional no dia a dia, pois esse é um passo muito importante para
o crescimento e sucesso tanto profissional quanto pessoal.
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Coluna do assessor
O seu trabalho é o reflexo do que você lê
Os livros aceitam qualquer qualidade de informação e nós devemos saber em que nível de enten-
dimento estamos e assim absorver as informações dos livros.
A internet, ah... a internet, essa parece ser a ferramenta que todos amam, por sua facilidade, agi-
lidade, sem custos, rápido acesso e milhões de informações absurdas.
Quem nunca procurou descobrir como se faz um procedimento por um vídeo do youtube? Ou
consultou o novo pai de todos os burros, o Doutor Google? Quem nunca sofreu ao explicar a um
cliente que o que ele viu na internet não se aplica aquela situação?
Queridos amigos, infelizmente a internet aceita de tudo e muitas pessoas desejam apenas se pro-
mover e não ajudar, ou nem tem discernimento para tal diferenciação. Precisamos ter muito cui-
dado com essas informações, somos profissionais da saúde e não podemos simplesmente copiar
uma técnica sem entendermos sobre os materiais empregados, sobre o sistema estomatognático,
entre inúmeras preocupações que devem existir ao se confeccionar uma prótese dentária.
Os artigos científicos são a fonte mais confiável das informações, pois são baseados em evidên-
cias, são atualizados, passaram por um processo de publicação esmerilhado, são direcionados ao
profissional e não ao leigo, nem sempre de fácil entendimento, mas com alto grau de informação,
de relevância laboratorial e hoje graças a Editora Plena com um custo acessível a todos os técnicos
do Brasil.
Nessa pirâmide de informações, em que degrau técnico você está? Qual o conhecimento que você
procura? Seremos máquinas de copiar próteses ou seremos técnicos baseados em evidências e
apaixonados por servir a população?
Com orgulho desejo que você se delicie na nossa revista, aproveite cada informação, analise,
pense, questione, transforme-se em um profissional baseado em evidências, carecemos de infor-
mações confiáveis, afinal de contas, o seu trabalho é o reflexo do que você lê.
Com carinho,
Cristiane B. André
Conselheira Científica
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Prosthesis Laboratory in Science. 2012; 2(70). L A B O R A T O R Y i n
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Sumário
67 Editorial
68 Coluna do Assessor
139-140 Normas para publicação
ARTIGOS
92-97 Protocolo cerâmico na técnica prensada – Parte I
Reinaldo Francisco do Nascimento, Ana Cristina Rocha Gomes (Tininha), Mariângela Rossetto.
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Introdução
Placas oclusais estabilizadoras, também de vários ajustes intra-orais pelo acréscimo de
denominadas placas miorrelaxantes conven- resina acrílica ativada quimicamente, o que
cionais, têm sido a modalidade de tratamen- as caracterizam como placas mistas. Já as pla-
to mais comumente indicada pela odontolo- cas resilientes são objetos de discussão entre
gia para controle dos sintomas de Disfunção diferentes autores, visto que podem provocar
Temporomandibular1,2. Sua efetividade é alta aumento significante da atividade muscular
e bastante previsível, principalmente quando em alguns pacientes 4,7.
utilizada em conjunto com outras modalida- As placa oclusais de resinas acrílicas po-
des terapêuticas como fisioterapia, farmaco- dem ser obtidas por meio de duas técnicas de
logia, psicoterapia ou um simples aconselha- confecção: (1ª) Técnica convencional (RAAT)
mento ao paciente 1,5,9. Também são bastante que consiste em enceramento, inclusão e
utilizadas como proteção para os dentes e prensagem da placa em resina acrílica termi-
estruturas de suporte na presença de forças camente ativada, semelhante ao processo de
anormais que possam criar colapso e/ou des- confecção das próteses totais convencionais,
gaste dentário6 como frequentemente ocorre (2ª) Técnica alternativa (RAAQ) que utiliza
em pacientes portadores de bruxismo. resina acrílica ativada quimicamente sem a
Seu mecanismo de ação se baseia no necessidade das etapas de enceramento, in-
restabelecimento temporário da posição ar- clusão e prensagem.
ticular ortopedicamente mais estável, e na A resina acrílica autopolimerizável apre-
reorganização da atividade reflexa neuro- senta propriedades físicas e mecânicas infe-
muscular anormal enquanto propicia uma riores à resina acrílica termicamente ativada.
função muscular mais adequada 3,6, através Suas desvantagens são consequências de um
da melhor distribuição e estabilização dos maior grau de porosidade e maior concen-
contatos oclusais e do restabelecimento das tração de monômero residual 11. Porém, suas
guias anterior e lateral. características indesejáveis podem ser mini-
Dentre os materiais utilizados para con- mizadas quando sua polimerização ocorre
fecção de placas oclusais destacam-se: re- em ambiente pressurizado e/ou com aumen-
sinas acrílicas e acetato, que são materiais to de temperatura. Sendo assim, o emprego
rígidos, e o silicone para placas resilientes. de resina autopolimerizável representa uma
Contudo, as placas em acetato necessitam alternativa favorável para os casos que de-
1
Prof. Dr. do Curso Técnico em Prótese Dentária – UFU/MG.
2
Profª Mestre do Curso Técnico em Prótese Dentária – UFU/MG.
3
Prof. Dr. do Curso Técnico em Prótese Dentária – UFU/MG.
4
Técnica em Prótese Dentária.
mandam maior agilidade e redução de custos. res e caninos, enquanto nos incisivos deve ter uma
Uma parceria entre o curso técnico em próte- extensão máxima de 2 mm. Nos casos de coroas
se dentária da escola técnica de saúde e a faculda- clínicas longas a demarcação palatina deverá ter a
de de odontologia, ambas da Universidade Federal mesma extensão da face vestibular. Já nos casos de
de Uberlândia, por meio de projetos de extensão, coroas clínicas curtas deve-se estender a placa sobre
promove o atendimento à pacientes portadores de o tecido gengival palatino para promover maior re-
disfunção temporomandibular. Devido ao caráter de tenção e resistência à fratura pelo aumento do volu-
urgência dos atendimentos, à alta demanda e à ne- me de resina (Figura 1).
cessidade de diminuição de custos tem-se optado
pela técnica alternativa para confecção de placas na 2 – Alívio das áreas retentivas
maioria dos casos. Os resultados clínicos obtidos são Para o alívio das áreas retentivas utiliza-se cera
considerados satisfatórios. rosa 7. Devem ser aliviadas as áreas das ameias oclu-
A seguir serão demonstrados os passos técnico- sais e espaços interproximais por vestibular e palatino.
laboratoriais para a confecção de placas oclusais Algumas faces oclusais e concavidades palatinas tam-
com resina acrílica autopolimerizável preconizados bém devem ser aliviadas, dependendo do seu grau de
no curso técnico de prótese dentária da UFU. retenção (Figuras 2 e 3). Nesta etapa deve ser confec-
cionado um dique em cera utilidade, com 2a 3 mm
Descrição da técnica de espessura, que servirá de anteparo ao escoamento
1 – Delimitação da área da placa da resina acrílica. O mesmo deve ser posicionado so-
Com os modelos montados em Articulador Semi bre a linha previamente demarcada. O dique também
Ajustável (ASA) delimitar com lapiseira a área de as- auxilia no controle da espessura da placa. Na sequ-
sentamento da placa. Na face vestibular a marcação ência, isola-se o modelo e a cera com isolante para
deve ser feita próxima à bossa nos dentes posterio- gesso à base de alginato (Figuras 4 e 5).
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Figura 2 - Alívio em cera rosa 7 - vestibular. Figura 3 - Alívio em cera rosa 7 - oclusal e palatino.
Figura 4 - Fixação da muralha de cera utilidade. Figura 5 - Muralha de cera utilidade finalizada (3mm de espessura).
Figura 7 - Fechamento do ASA – fase pegajosa. Figura 9 - Acrilização em panela polimerizadora – 60 libras.
5. Ajuste oclusal
Após a polimerização retorna-se o modelo supe-
rior ao ASA para realização dos ajustes oclusais (Figu-
ra 10). Inicia-se retirando o excesso de resina da face
oclusal buscando-se uma superfície plana. Deve-se ter
cuidado para não remover os contatos das pontas das
cúspides. Com a face negra da fita de mordida inicia-
se o refinamento do ajuste oclusal no fechamento
objetivando-se contatos bilaterais de mesma inten-
sidade (Figura 11). Após finalizado o ajuste cêntrico
inicia-se os ajustes excêntricos com a face vermelha
da fita. Objetiva-se guia canina de desoclusão lateral
e guias protusivas utilizando-se todos os dentes ante-
riores quando possível (Figura 12).
4. Acrilização
Retira-se o modelo do ramo superior do articu-
lador para mergulhá-lo na panela pneumática poli-
merizadora sob uma pressão de 60 libras (Lbf/pol2).
A água deve permanecer na temperatura ambiente
para não derreter a cera e pigmentar a resina acrílica.
A pressão deve ser mantida pelo tempo necessário
para a completa polimerização da resina (Figura 9). Figura 10 - Ajuste oclusal.
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6 – Acabamento e polimento
A placa deverá ser retirada do modelo, cuidadosa-
mente para evitar fratura, após a finalização dos ajustes
oclusais. Com uma broca de tungstêncio remove-se o
excesso de resina acrílica dos bordos deixando-os arre-
dondados. Bolhas positivas internas também deverão
ser removidas (Figura 13). Uma tira de lixa fina mon-
tada em mandril poderá ser utilizada desde que não
seja aplicada nas regiões de contatos oclusais e guias
de desoclusão (Figura 14). Em um torno de polimen-
to utiliza-se a escova preta com pedra pomes úmida e
baixa rotação, esse procedimento deve ser suficiente
para regularizar a superfície da resina, porém com cui-
dado para não eliminar os pontos de contato (Figura
15). Na sequência utiliza-se a escova de feltro e branco
de Espanha umidecido em alta rotação para dar bri- Figura 13 - Acabamento - brocas multilaminadas de tungstênio (Ma-
lho à superfície (Figura 16). A placa deve apresentar xicute).
aspecto transparente e com brilho após sequência de
acabamento e polimento (Figura 17).
Figura 14 - Acabamento - tira de lixa. Figura 15 - Polimento – escova de pelo com pedra pomes (baixa
rotação).
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L A B O R A T O R Y i n Prosthesis Laboratory in Science. 2012; 2(72-77).
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Figura 16 - Polimento – escova de flanela ou feltro com branco Espanha (alta rotação).
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Cristian Higashi1
João Carlos Gomes2
Resumo
As restaurações cerâmicas sempre foram uma constante nos tratamentos odontológicos, en-
tretanto, a cada dia há uma exigência maior por estética e por tratamentos minimamente inva-
sivos. Assim, alguns conceitos devem ser reavaliados e algumas técnicas modificadas para poder
proporcionar ao paciente todos os benefícios das evoluções dos materiais restauradores, sejam
os próprios sistemas cerâmicos - constantemente livres de metal, ou sejam os cimentos resinosos
utilizados na cimentação das peças indiretas. Dessa forma, este artigo tem por objetivo descrever
um caso clínico em que o protocolo de tratamento aliado a escolha do sistema cerâmico e sistema
de cimentação foram fundamentais para a resolução estética e funcional do problema.
Descritores: Estética, cerâmica, cimentação.
1
Mestre em Dentística Restauradora UEPG/PR; Doutorando em Dentística Restauradora UEPG/PR.
2
Professor Associado Doutor da Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG.
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1
Figura 1 - Caso inicial do sorriso com comprometimento estético.
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4 5
Figuras 4 e 5 - Presença de restaurações mal adaptadas e ampla abertura endodôntica nos dentes 11 e 12, além de restauração fraturada no
dente 21.
Figura 6 - Modelo em gesso do enceramento diagnóstico realizado para o planejamento do novo formato.
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Figura 7 - Avaliação dos espaços disponíveis nas regiões incisais Figura 8 - Avaliação dos espaços vestibulares e palatinos disponí-
com uma matriz palatina obtida do enceramento diagnóstico. veis para a confecção das peças protéticas.
9 10
Figura 9 - Com uma matriz recortada na incisal pode-se observar o Figura 10 - Vista frontal dos preparos para coroas totais nos dentes
espaço disponível em todos os preparos dentários. 11 e 12 e laminados cerâmicos nos dentes 13, 21, 22, 23.
11 12
11
Figuras 11 e 12 - Em uma visão lateral pode-se observar a lisura dos preparos e arredondamento dos ângulos incisais.
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Figura 13 - Inserção de um primeiro fio de afastamento bem delga- Figura 14 - Com um fio mais grosso que será removido antes da
do previamente aos acabamentos dos términos dos preparos. moldagem faz-se a abertura do sulco e não é necessário inserí-lo
completamente.
15
16
Figura 15 - Moldagem com silicone de adição em técnica de passo Figura 16 - Modelo de gesso que deve reproduzir fielmente as ca-
único. Observe a correta impressão dos términos e regiões sub- racterísticas dos preparos moldados.
gengivais.
17 18
Figuras 17 e 18 - Com o auxílio de uma matriz de silicone e resina Bis-Acryl faz-se os provisórios no formato idêntico ao enceramento diagnós-
tico.
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Figuras 19 e 20 - Coroas totais em dissilicato de lítio (IPS e-max Press MO1 / IPS e-max Ceram, Ivoclar Vivadent). Laminados em cerâmica
feldspática (IPS D.Sign, Ivoclar Vivadent).
21 22
Figuras 21 e 22 - Laminado cerâmico ultra-conservador com 0,7 mm de espessura.
23 24
Figuras 23 e 24 - Coroa total cerâmica com espessura de 1,2 mm para a obtenção da adequada opacidade e resistência da peça.
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Figura 25 - Atenção aos detalhes: dentes 11 e 12 - substrato escurecido e em dentina. Demais dentes preparados para laminados – substrato
claro e em esmalte.
26 27
Figuras 26 e 27 - Observe a diferença entre a média opacidade da coroa total e a alta translucidez do laminado cerâmico.
28 29
Figuras 28 - Géis de glicerina(cimentos de prova Try-In) para ava- Figura 29 - Coroas totais de média opacidade provadas com um gel
liar o resultado final da interação de cores entre o substrato dentário, Try-In de cor “transparente” e laminados cerâmicos de alta transluci-
cimento resinoso e coloração da cerâmica. dez provados com um Try-In de alta luminosidade e saturação.
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Figura 30 - Condicionamento da coroa de dissilicato de lítio com Figura 31 - Condicionamento do laminado de fluorapatita e leucita
ácido fluorídrico 10% por somente 20 segundos. com ácido fluorídrico 10% por 1-2 minutos.
32 33
Figura 32 - Limpeza das peças com ácido fosfórico 35% após a Figura 33 - Aplicação do silano em todas as peças condicionadas.
remoção do ácido fluorídrico.
34 35
Figura 34 - Aplicação de um adesivo dual na coroa total, que devido Figura 35 - Aplicação de um adesivo fotopolimerizável nos lamina-
a sua espessura será cimentada com um cimento de polimerização dos em virtude da alta passagem de luz pela peça translúcida.
também dual.
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Figura 36 - Condicionamento com ácido fosfórico 35% por 15 seg na superfície dentinária do dente 11 e condicionamento por 30 seg nos térmi-
nos de esmalte do dente 11 e toda superfície de esmalte do dente 21.
37 38
Figura 37 - Aplicação do adesivo dual na dentina úmida do dente Figura 38 - Aplicação de um adesivo fotopolimerizável no esmalte
11. seco do dente 21.
39 40
Figura 40 - Cimentação do laminado cerâmico com um cimento
Figura 39 Cimentação da coroa total com um cimento resinoso dual
resinoso fotopolimerizável de alta opacidade e saturação (Variolink
de cor “transparente” (Variolink II transparente, Ivoclar Vivadent).
Veneer HV +3, Ivoclar Vivadent).
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41 42
Figura 41 - Fopolimerização com as duas peças em posição, após Figura 42 - Resultado logo após a cimentação de todas as peças
a remoção inicial dos excessos de cimento. cerâmicas.
43 44 45
46 47
Figura 46 - Caso finalizado em vista oclusal. Figura 47 - Ótimo resultado obtido após a correta escolha do siste-
ma cerâmico e cimentos resinosos.
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Resumo
Este trabalho utiliza-se de uma técnica para confecção de protocolos cerâmicos através do uso
de cerâmica feldspática, prensadas sobre uma estrutura metálica. A confecção é feita após o res-
tabelecimento da dimensão vertical de oclusão estabelecida pelo protocolo provisório de acrílico,
instalado no paciente após o processo cirúrgico.
Esta técnica proporciona a execução de um trabalho ágil e previsível, podendo ser elabora-
do não só por um exímio ceramista, mas por um técnico que domine a morfologia dental e sua
adequada função. Através da correta elaboração da técnica da cera perdida aliada a maquiagem
final, obtemos um resultado satisfatório, dentro de um tempo consideravelmente reduzido.
Descritores: Ceroplastia, cerâmica, implante, protocolo.
1
Técnico em Prótese Odontológica na RPD Prótese Dentária.
2
Técnica em Prótese Odontológica na RPD Prótese Dentária, Graduanda em Odontologia pela Univille.
3
Cirurgiã Dentista na Maxident Clínica Odontológica.
Figura 1 - Modelo de gesso do protocolo em acrílico utilizado pelo paciente como provisório de transição entre a fase acrílica e a cerâmica.
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Figura 2 - Desenho das estruturas superior e inferior, feitos em cera Figura 3 - Mockup dos provisórios em acrílico que serviram como orien-
e resina para posterior fundição. Os modelos estão montados em tação para a confecção do enceramento para estrutura metálica.
articulador semi-ajustável.
Figura 4 - Estruturas metálicas adaptadas e usinadas nos modelos. Figura 5 - Estrutura metálica recebendo a primeira camada de opa-
co de IPS Inline POM-Ivoclar Vivadent.
Figura 6 - Estrutura metálica com as 2 camadas de opaco aplicadas Figura 7 - Estrutura metálica superior sendo pesada já com as duas
(a primeira em opaco branco White e a segunda em opaco na cor camadas de opaco. O peso desta estrutura foi de 12,7 g.
A2- IPS Inline), sendo pesadas. Observe o peso da estrutura metá-
lica inferior de 14,4 g.
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Figura 8 - Enceramento sobre as estruturas metálicas opacificadas Figura 9 - Detalhamento do enceramento com forma, textura e
e pesadas. A ceroplastia obedeceu a dimensão vertical pré estabe- função. Foi utilizado para este enceramento a cera de cor marfim
lecida no provisório e volume suficiente para devolver ao paciente –Inowax da Formaden.
o suporte labial.
Figura 10 - Vista do perfil direito do enceramento. Figura 11 - Vista do perfil esquerdo do enceramento.
Figura 12 - Vista oclusal do enceramento do arco inferior. Figura 13 - Vista oclusal do enceramento do arco superior.
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Figura 14 - Vista do arco inferior com o posicionamento dos sprues com Figura 15 - Vista do arco superior com o posicionamento dos sprues
diâmetro de 3,0 mm e comprimento de no máximo 8,0 mm. A Inclinação obedecendo as mesmas regras feitas para o modelo inferior.
dos sprues deve ser de 45° em relação ao longo eixo do dente.
Figura 16 - Pesagem da estrutura superior (estrutura metálica mais o Figura 17 - Pesagem da estrutura inferior (estrutura metálica e en-
enceramento). A estrutura metálica opacificada tinha um peso de 12,7 ceramento). O peso da estrutura metálica opacificada foi de 14,4 g
g. Com o a ceroplastia, este valor subiu para 16,0 g .Isto significa que e o peso atual com o enceramento é de 17,6 g (17,6 g – 14,4 g = 3,2
o padrão de cera tem 3,3 g (16,0 g – 12,7 g = 3,3 g de cera). Este valor g). Este valor também deve ser anotado para posterior cálculo da
deve ser anotado pois corresponderá a quantidade de pastilhas de pastilha cerâmica que será prensada sobre o metal.
IPS InLine POM a ser usada na prensagem sobre o metal.
Figura 18 - Posicionamento do enceramento do arco superior sobre Figura 19 - Posicionamento da estrutura do arco inferior seguindo
uma base formadora do anel de prensagem. Deve-se ter o cuidado os mesmos critérios feitos para arco superior.
para que a estrutura fique afastada da parede do anel aproximada-
mente 10 mm.
PROSTHESIS 97
L A B O R A T O R Y i n Prosthesis Laboratory in Science. 2012; 2(92-97).
S C I E N C E
Bibliografias
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tética: procedimentos plásticos e regenerativos periodontais
e peri-implantares. Artes Médicas Ltda.1 ed.São Paulo: 2010;
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removable implant-supported prostheses in the edentulous
maxilla.Part II: clinical findings. J Prosthet Dent. 2000 Apr;
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98 PROSTHESIS
Prosthesis Laboratory in Science. 2012; 2(98-106). L A B O R A T O R Y i n
S C I E N C E
Leonardo Federizzi1
Christian Schuh1
Aloísio Oro Spazzin1
Giancarlo Estrasulas2
Felipe Antunes Quevedo3
Introdução
A utilização de implantes dentários como suporte de próteses totais tem se tornado trata-
mento odontológico frequente na clínica diária e inúmeras técnicas de confecção deste tipo de
prótese têm sido relatadas na literatura1. Atualmente, é evidente a procura dos nossos pacientes
pelas restaurações cada vez mais estéticas, mesmo por pacientes desdentados totais. As cerâmi-
cas são amplamente utilizadas na odontologia devido sua habilidade de imitar as características
ópticas do esmalte e dentina bem como sua biocompatibilidade e estabilidade química.2,3 Deste
modo as próteses totais fixas metalocerâmicas tem ganhado um grande espaço nos laboratórios
e consultórios. Este artigo tem como objetivo apresentar um caso clínico de próteses totais fixas
implantossuportadas, utilizando uma prótese metalocerâmica na arcada superior e metaloplástica
na arcada inferior.
Descritores: Metalocerâmica, implantodontia, prótese total.
1
Professores do Curso de Especialização em Prótese Dentária do CEOM/IMED, Passo Fundo, RS.
2
Técnico em Prótese Dentária do Laboratório Estrasulas, Sarandi, RS.
3
Técnico em Prótese Dentária do Laboratório Meridional, Passo Fundo, RS.
Agradecimentos
Ao TPD Giancarlo Estrasulas do Laboratório Estrasulas, Sarandi, RS, pelos procedimentos laboratoriais da prótese meta-
locerâmica superior. Ao TPD Felipe Antunes Quevedo do Laboratório Meridional, Passo Fundo - RS, pelos procedimentos
laboratoriais da prótese metaloplástica inferior.
Figura 2 - Radiografia inicial evidenciando a presença de implan- Figura 3 - Vista intra-oral da condição inicial do paciente
tes. Condição essa já presente no momento da avaliação inicial do
paciente.
Figura 4 - Vista intra-oral sem a prótese parcial removível superior Figura 5 - Prótese superior provisória.
100 PROSTHESIS
Prosthesis Laboratory in Science. 2012; 2(98-106 ). L A B O R A T O R Y i n
S C I E N C E
8
9
Figura 10 - Molde obtido a partir da moldagem de transferência dos Figura 11 - Análogos parafusados nos transferentes para obtenção
pilares intermediários. do modelo.
Figura 12 - Vazamento do molde com gesso especial. Figura 13 - Modelo de trabalho com gengiva artificial obtido.
14 15
Figuras 14 e 15 - Confecção do index a partir da união dos transferentes na cavidade bucal com os análogos do pilar intermediário parafusados.
16 17
Figuras 16 e 17 - Index obtido com a finalidade de avaliar a adaptação e passividade da infra estrutura metálica.
102 PROSTHESIS
Prosthesis Laboratory in Science. 2012; 2(98-106). L A B O R A T O R Y i n
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18 19
Figuras 18 e 19 - Prótese provisória parafusada ao modelo para montagem do articulador semi-ajustável (A7 Fix; Bio-Art).
20 21
Figuras 20 e 21 - Montagem do modelo superior com arco facial utilizando a prótese provisória.
22 23
Figuras 22 e 23 - Montagem do modelo antagonista utilizando a prótese provisória como registro inter oclusal.
24 25
Figuras 24 e 25 - Modelos montados em articulador.
PROSTHESIS 103
L A B O R A T O R Y i n Prosthesis Laboratory in Science. 2012; 2(98-106).
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26 27
28 29
Figuras 28 e 29 - Enceramento confeccionado com base na muralha.
30 31
32 33
Figuras 32 e 33 - Enceramento colocado no articulador.
104 PROSTHESIS
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34 35
36 37
38 39
40 41
42 43
44 45
Figuras 44 e 45 - Próteses finalizadas em oclusão. Na mandíbula foi confeccionada uma prótese total fixa com barra metálica e revestimento
estético de resina acrílica e dentes artificiais (Premium; Heraeus Kulzer).
46 47
Figuras 46 e 47 - Vista lateral das próteses em posição
48 49
Figuras 48 e 49 - Vista lateral do sorriso.
106 PROSTHESIS
Prosthesis Laboratory in Science. 2012; 2(98-106). L A B O R A T O R Y i n
S C I E N C E
50
Figura 50 - Vista frontal do sorriso.
51
Conclusão Referências
1. Federizzi L, Spazzin AO, Schuh C. Prótese total fixa implantos-
A utilização de próteses totais metalocerâmicas suportada: assentamento passivo pela técnica de cimentação
na maxila associada a próteses metaloplásticas na da infraestrutura sobre cilindros pré-fabricados. Full Dentistry
mandíbula são reabilitações viáveis que associam es- in Science. 2011; 2(7):124-33.
2. Guess PC, Schultheis S, Bonfante EA, Coelho PG, Ferencz JL,
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mance. Dent Clin North Am. 2011; 55(2):333-52.
3. Kelly JR, Benetti P. Ceramic materials in dentistry: historical
evolution and current practice. Aust Dent J. 2011; 56 Suppl
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PROSTHESIS 107
L A B O R A T O R Y i n Prosthesis Laboratory in Science. 2012; 2(98-107).
S C I E N C E
José A
ntônio
APDE e
SP 201
1. SP 201 Alunas do
DE 1. Prof. C
io - AP Equipe Futura - APDESP 2011. lebio
s Pro f. Cleb -
Aluno
Prof. J
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1. lia Catt fferson, Prof
PDE SP 201 Prof. Ari Ferreira - VIPI e Carlos Simon- acini - ª.
APDE Kika e Profª.
Pre ciso - A APDESP 2011. SP 201
1. Ceci-
Lab oratório
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Prof. R - APDESP
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mento Souza, Prof. Nilton, Profª Tininha e Prof. - APD
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Profª K PDESP 201
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L
Resumo
O sucesso da reabilitação de pacientes edêntulos requer uma adaptação funcional e psicoló-
gica. A qualidade de vida é marcantemente afetada pela satisfação ou insatisfação com a terapia
bucal. A substituição dos dentes perdidos por tratamento reabilitador protético pode melhorar a
qualidade de vida dos idosos, recuperando a integração familiar e social, a manutenção da saúde
geral e elevando a expectativa de vida. Avaliação e comparação do impacto da reabilitação oral
com próteses implantossuportadas e com próteses totais convencionais na qualidade de vida de
indivíduos. Houve diferença significante da qualidade de vida entre os dois tempos de avaliação,
sendo que o impacto na qualidade de vida foi maior quando os pacientes utilizavam próteses
totais removíveis e esse impacto diminuiu com a substituição por próteses totais implantossuporta-
das. A qualidade de vida de pacientes melhorou após a substituição de próteses totais removíveis
por próteses totais implanto-muco-suportadas.
Descritores: Prótese total; prótese dentária fixada por implante; qualidade de vida; satisfação
do paciente.
1
Mestrando em Prótese Dentária no Centro de Pesquisa e Pós-Graduação São Leopoldo Mandic – Campinas-SP,
Professor na UniversidadeUnifenas
S C I E N C E
Objetivos:
Proporcionar retenção para a prótese, ótima
função mastigatória, estética e conforto para o pa-
ciente.
Fatores a serem estudados e planejados antes da 1A
cirurgia para colocação dos implantes:
- Saúde geral do paciente, com avaliação mé-
dica;
- Tomografia computadorizada, de preferência,
para avaliar a estrutura óssea seleção dos diâ-
metros e comprimentos dos implantes;
- Moldagem de estudo para confecção do guia
cirúrgico e planejamento da futura prótese;
- Plano de tratamento para o paciente, escolhen- 1B
do o melhor tipo de prótese a ser confeccio- Figuras 1A e B - Fonte: Spiekermann, H e cols. Implantologia. Edi-
nada. tora Artmed, Porto Alegre, 2000; página 217.
112 PROSTHESIS
Prosthesis Laboratory in Science. 2012; 2(109-113). L A B O R A T O R Y i n
S C I E N C E
Conclusão
Conforme foi exposto no decorrer deste traba-
lho, as overdentures e protocolos cumprem integral-
mente os seus objetivos. Pacientes cujas próteses
totais não tinham retenção, devido à falta de rebor-
do alveolar, e que causavam grandes desconfortos,
encontraram a solução nestas modalidades de pró-
teses.
É perfeitamente possível, conseguir através do
correto planejamento e ótima execução das over-
dentures e procotocolos, restituir aos pacientes a
função mastigatória, auto-estima, estética e con-
forto.
114 PROSTHESIS
Prosthesis Laboratory in Science. 2012; 2(114). L A B O R A T O R Y i n
S C I E N C E
Ortho In Lab
Introdução
É utilizada com a finalidade de contenção após o término de tratamentos ortodônticos fixos
ou após uma disjunção palatina. Compõem-se essencialmente de uma placa de resina acrílica, dos
elementos de retenção ou estabilização (grampos) e um arco vestibular de Hawley.
Nos casos de finalizações que exijam pequena expansão ou apinhamento discreto dos inci-
sivos, utilizam-se expansores bilaterais posicionados centralmente à fenda sagital. Ao realizar a
expansão também se consegue localizar os incisivos no espaço obtido, e também poderão ser
utilizados alguns tipos de molas para esses movimentos ou para pequenas giroversões. Poderá ser
confeccionada tanto no modelo superior como no inferior, mudando apenas as formas de reten-
ção e a acrilização, como veremos a seguir.
1
Diretora e coord. de Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares da APDESP Brasil, Profa. dos cursos de esp. em
Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares do SENAC-SP, Consultora do curso de Ortodontia do SENAC-Brasil
S C I E N C E
Introdução à técnica
Figura 1 - Muitas vezes, recebemos a moldagem com os bráquetes ainda no modelo em gesso. Isto acontece, pois a contenção deve ser insta-
lada logo após a remoção dos bráquetes no paciente, para que o clínico não corra o risco de recidiva do tratamento, isto é, tudo volta à posição
antiga. O que é comum acontecer também, se for viável ao técnico, confeccioná-la após 48 horas no máximo, após a retirada da aparelhagem
fixa dos dentes do paciente.
OBS: O caso desse modelo específico é o que consideramos o ideal para facilitar o nosso trabalho de retirada dos bráquetes e termos mais
qualidade na confecção da contenção de Hawley, pois o clínico retirou o fio que passa por eles antes da moldagem.
Figura 2 - Esse é um caso que o clínico não retirou o fio para moldar, Figura 3 - Com uma tesoura para gesso, retiramos o excesso dos
nota-se como ficará complicado desgastar o excesso de gesso. bráquetes, com o cuidado para não quebrá-los.
PROSTHESIS 117
L A B O R A T O R Y i n Prosthesis Laboratory in Science. 2012; 2(115-120).
S C I E N C E
Figura 4 - Com um Le-cron ou qualquer outro tipo de lâmina devol- Figura 5 - Deve-se chegar a uma anatomia ideal, tentando estabe-
vemos, na medida do possível, a anatomia dos dentes. lecer um contorno harmônico entre os dentes, para facilitar a con-
fecção do arco de Hawley e grampos de retenção e estabilização.
Figura 8 - Contenção de Begg ou contenção com arco contínuo. Trata-se de um arco, cujo fio é contornado em todos os dentes do arco, finalizando em
distal de primeiro ou segundo molar de ambos os lados.
118 PROSTHESIS
Prosthesis Laboratory in Science. 2012; 2(115-120). L A B O R A T O R Y i n
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Seleção de elementos
Em nosso laboratório, costumamos conhecer a preferência do clínico em questão, perguntando a ele qual
tipo de grampo que mais se familiariza, sendo que nossa escolha será feita quando o clínico não se importar
com o tipo de grampo que será selecionado.
Figura 9 - Após o preparo dos modelos e a confecção do arco de Hawley, neste caso específico, optamos pelos grampos em gota e grampos
circulares. Obs: Sempre que possível, em casos de contenção, é aconselhável confeccionar os grampos ciculares nos primeiros ou segundos
molares, com sua terminação em gota para o sentido mesial. Isto fará com que ele possa servir de ancoragem para toda a arcada dentária.
Figura 10 e 11 - Neste caso, podemos observar que há possibilidade de confecção de grampos diferente dos dois lados, o importante é termos
estabilidade e retenção, sem prejudicar a intercuspidação. Confeccionados grampo em gota e circuferencial do lado esquerdo e Adams modifi-
cado do lado direito.
PROSTHESIS 119
L A B O R A T O R Y i n Prosthesis Laboratory in Science. 2012; 2(115-120).
S C I E N C E
Figura 12 - Na arcada dentária inferior, foram confeccionados, além Figura 13 - Após a acrilização, o acabamento e polimento, verifica-
do arco de Hawley, apenas dois grampos em gota de cada lado que, mos as condições dos elementos, isto é, se eles estão justapostos;
quando bem feitos, são suficientes. Nota-se que não há necessida- chamamos de controle de qualidade. Neste caso, nota-se que a alça
de dos grampos serem posicionados simétricamente, importando do arco de Hawley e o grampo circular estão afastados do modelo.
apenas que sejam colocados em espaços pré determinados.
Figura 14 - Retificamos estas imperfeições com um alicate 139 ou Figura 15 - As placas (superior e inferior) para contenção finaliza-
com a mão, tentando não marcar o fio. das. Nota-se que não há interferências na intercuspidação pelos
grampos.
Contenção ou arco 3 X 3
Introdução
O arco 3 x 3, também chamado de retentor
permanente para a região intercaninos, são dispo-
sitivos permanentes usados para a estabilização da
região anterior e assim estabilizando o arco todo.
Eles são confeccionados com fios Twistflex. Podem
ser usados fios de aço inoxidável de calibres 0,6,
0,7 mm ou 0,18 mm de acordo com a especifica-
ção do clínico.
Figura 16 - O retentor fixo é composto por um pedaço de fio contor-
nado e adaptado nas superfícies linguais dos dentes anteriores, em
suas extremidades são confeccionadas gotas que, junto com o fio,
são cimentados nos dentes por lingual. A contenção 3 x 3 é colada
com cola quente.
120 PROSTHESIS
Prosthesis Laboratory in Science. 2012; 2(115-120). L A B O R A T O R Y i n
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Construção Figura 17 - Após a confecção dos elementos de fio (neste caso, uma
O posicionador lingual pode ser feito em qual- contenção de Begg), marcamos a região onde será feito o Forâmem.
quer tipo de placa de contenção superior.
Resumo
As Disfunções temporomandibulares (DTM) têm sua etiologia e abordagem multifatorial, sen-
do assim esse artigo se propõe a descrever os procedimentos para se obter o sucesso em mais
uma modalidade terapêutica, a placa oclusal. Desmitificando os materiais, as arcadas, os tipos de
placas, sua tomada de registro interoclusal, os requisitos básicos e seu mecanismo de ação.
Abstract
The temporomandibular joint (TMJ) have a multifactorial etiology and approach, so this article
aims to describe procedures to obtain success in more than one type of therapy, occlusal splint.
Demystifying the materials, arcades, a kind of splints, recorder interocllusion, basic requirements
and its mechanism of action.
1
Especialista em Ortodontia Laboratorial – SENAC – Ortotécnica responsável do Curso de Esp. em Ortodontia e
Ortopedia Facial UNIP, APCD e COPH Sorocaba.
2
Especialista e Mestre em Ortodontia e Ortopedia Facial UNIP – Doutorando em Ortodontia UNESP Araçatuba.
3
Especialista em Ortodontia APCD – Mestre em Ortodontia e Ortopedia Facial UNIP –.
S C I E N C E
S C I E N C E
Gelb – recobrimento posterior; Esse registro pode ser feito com lâminas de cera 07
• Seu uso deve ser temporário, devido à extru- (Figura 3) em forma de ferradura ou em silicone para
são dos dentes anteriores e pode causar uma registro, quando seu envio para o laboratório expõe
mordida aberta posterior. esse registro a possíveis alterações de temperaturas,
exemplo envio do registro interoclusal por correio. A
Placa de Michigan – cobertura total; (maior fim de conseguirmos a menor quantidade de ajus-
quantidade de evidências científicas)7. tes na oclusal da placa, o registro interoclusal é o
• De superfície plana, é utilizada no controle das procedimento chave para esse sucesso, pois ele nos
desordens musculares e articulares inflamató- dá a posição exata da mordida e a altura da placa,
rias; não havendo assim diferença entre o eixo de rota-
• Proteção das estruturas orofaciais; ção do paciente e o do articulador. Um auxiliar para
• Comumente utilizada na proteção dos des- retirada do registro interoclusal é o Leaf Gauge, um
gastes dentais causados pelo bruxismo, aper- desprogramador oclusal, constituído por inúmeras
tamento diurno e dos dentes restaurados com folhas de acetato, que mantém a abertura ideal da
porcelanas e implantes dentários, promoven- boca, enquanto o registro oclusal é realizado com o
do a estabilidade oclusal, durante as ativida- silicone10.
des parafuncionais;
• Diminuição das atividades eletromiográficas
quando confeccionada com guia anterior, guia
canino, altura maior que 04 mm na região pos-
terior e desoclusão com equilíbrio bilateral.
• Na arcada inferior, os movimentos de pro- cisivos laterais e pré-molares devem ter aten-
trusão e lateralidade, são todos realizados na ção especial pois é muito comum e deve ser
parte interna da placa (as guias excursivas se eliminada, principalmente quando a placa é
posicionam por lingual dos dentes anteriores) confeccionada na arcada inferior;
(Figura 9). No começo isso gera certa dificul- • A confecção da placa na arcada inferior pode
dade de entendimento por parte do técnico ser descartada por fatores de interferência
e do cirurgião dentista pelo hábito de con- como nos casos em que os dentes ântero-
fecção de placa na arcada superior. Quando superiores estão muito apinhados, causando
confeccionada na arcada inferior, apenas as interferências nos movimentos excursivos ou
cúspides palatinas dos dentes superiores de- ainda perdas dentais na arcada inferior;
vem tocar a placa, seguindo a mesma linha de • Arcadas com curva de spee acentuadas po-
raciocínio da liberdade de lateralidade; dem ocasionar contatos posteriores, durante
• Não promover injúrias aos tecidos moles. os movimentos de protrusão (Figura 11);
• Altura mínima do acrílico de 04 mm posterior • Dentes anteriores vestibularizados, principal-
(Figura 10); mente na arcada superior, devem ser motivo
• Oclusão mutuamente protegida com guias ex- de reavaliação, por impedir que a peça tenha
cursivas durante os movimentos, para diminuir um bom eixo de inserção, como opção pode-
a força muscular7, restabelecendo as estrutu- mos mudar a arcada de confecção ou liberar
ras orofaciais o que seria uma oclusão ideal; o acrílico na vestibular dos mesmos;
• Nos movimentos de protrusão, os dentes • Cautela na escolha da arcada quando os
posteriores devem se desocluir, não devemos dentes que trabalham nas guias excursivas,
deixar nenhuma interferência durante os mo- apresentam problemas peridodontais e mo-
vimentos excursivos (Figura 7); bilidade;
• Nos movimentos de lateralidade de canino, • A mudança nos contatos oclusais ocorre devido
além da desoclusão posterior (Figura 6), de- à desprogramação neuromuscular proporcio-
vem ser checadas todas as interferências. In- nada e devem ser avaliadas a cada consulta.
Figura 4 - Superfície lisa e plana. Figura 5 - Contatos mais acentuados nos dentes podteriores.
S C I E N C E
Figura 8 - Toques oclusais das cúspides vestibulares da arcada Figura 9 - Toques oclusais das cúspides palatinas da arcada su-
inferior. perior.
S C I E N C E
S C I E N C E
Resumo
O sucesso e estabilidade da terapêutica ortodôntica estão inteiramente pautados
no correto diagnóstico das condições estéticas e aspectos funcionais das oclusopa-
tias, além do adequado planejamento do tratamento. Dentre as inúmeras caracterís-
ticas dos diversos tipos de oclusopatias, ressalta-se a importância da administração e controle do
perímetro e forma dos arcos dentários, como condição fundamental na obtenção de uma melhor
estabilidade pós-tratamento. Dentre os aparelhos utilizados com esta finalidade de controle de
espaço estão os aparelhos tipo placas lábio ativas. Esses aparelhos ortodônticos são recomenda-
dos para muitas ocasiões, desde as fases de prevenção das más oclusões até casos de Ortodontia
corretiva, mais usualmente em situações de interceptação de hábitos deletérios, atuando no equi-
líbrio d a musculatura, como no caso da interposição labial; e como recursos de ancoragem na
manutenção/recuperação de espaço em ambos os arcos, especialmente no inferior, tornando-se
bastante eficientes quando bem aplicadas e utilizadas. Portanto, o conhecimento de uma adequa-
da confecção e manejo das placas lábio ativas permitem sua aplicação de forma eficaz e efetiva.
Descritores: Má oclusão, dentadura mista, lábio, placa lábio ativa.
Abstract
The success and stability of orthodontic treatment are based in correct diagnosis of the aes-
thetic and functional conditions and aspects of malocclusion, as well as the appropriate treat-
ment planning. The management and control of the perimeter and shape of the dental arches
are fundamental conditions to obtain a better stability after treatment. The lip-bumper is among
the devices used for this purpose of space control. These braces are recommended for many oc-
casions, from the early stages to prevent cases of malocclusion until corrective orthodontics, most
commonly in situations of interception of non-nutritive sucking habits, acting on the muscle bal-
ance, as in the labial interposition; and as anchorage/space recovery in both arches, notedly in the
lower arch, making it very effective when properly applied and used. Therefore, the knowledge
of the correct preparation and management of lip-bumper enable your application to an efficient
and effective way.
Descriptors: Malocclusion, mixed denture, lip.
1
Cursando Especialização em Ortodontia – ABO/RN.
2
Dra em Ortodontia – UNESP/Araraquara, Profa. Adjunta da Disciplina de Clínica Infantil – Área de Ortodontia/UFRN.
3
Especialista em Ortodontia/UFBA, Mestrando em Odontologia/UFRN.
4
Mestre em Odontologia Preventiva e Social - UFRN, Especialista em Ortodontia e Ortopedia Dentofacial - UFRJ.
S C I E N C E
movimentos de distalização destes molares também a placa lábio ativa tem sido descrita como aparelho
pode ser classificado como vantagem nos casos em funcional6.
que precisa recuperar espaço. Motivo pelo qual a Segundo Busdrang et al.7 (2001), Cetlin et al.8
mesma tem sido utilizada na ortodontia contempo- (1983), Grossen et al.15 (1995) e Nevant et al.20
rânea como recurso de ancoragem. Uma desvanta- (1991), os efeitos da PLA se manifestam em dois
gem é que pela falta de contato do lábio com os sentidos do espaço: transversal e sagital. No sentido
incisivos, estes dentes podem vestibularizar e, como transversal aumenta o perímetro do arco, estimulan-
a PLA é um aparelho removível, depende da colabo- do o aumento das distâncias intercaninos, inter pré-
ração do paciente. molares e intermolares. No sentido sagital, estimula
a vestibularização dos incisivos e até mesmo a dista-
Carga horária e força indicada lização dos primeiros molares permanentes.
O efeito transversal predomina quando a PLA é
A PLA deve ser utilizada 24 horas por dia, ou
instalada aberta (por promover inclinação vestibular
seja, por um período diário máximo, sendo removi-
dos molares) acerca de 5 mm, baixa (por não interferir
da apenas durante a alimentação, higienização e na
da posição vestíbulo-lingual dos incisivos inferiores) e
prática de esportes.
curta (proximidade do escudo da PLA com os incisivos
Segundo O’donnell et al.21 (1998), o período ide-
inferiores e o rebordo alveolar, dificultando a inclina-
al para o tratamento com a placa lábio ativa transcor-
ção da coroa dos primeiros molares para distal)13.
re durante a fase final da dentadura mista (segundo
As forças transmitidas ao escudo vestibular e aos
período transitório), onde é possível a manutenção
dentes ancorados aumentam durante a fala e a de-
do LeeWay Space. Se o tratamento for administrado
glutição. Porém, segundo Shellhart et al.28 (1997) e
corretamente quanto ao tempo, mais de 2 mm de
Soo et al.29 (1991) tendem a reduzir durante o tra-
espaço livre pode ser preservado de cada lado10.
tamento, sugerindo uma adaptação da musculatura
O tempo de utilização está diretamente relacio-
do lábio. Essa adaptação muscular seria responsável
nado com a sua indicação. Se ela for utilizada como
pela estabilidade pós-tratamento como relatado por
reforço de ancoragem, permanece até a finalização
Soo et al.29 (1991). O escudo vestibular é responsá-
da fase de retração inicial dos caninos e/ou a fase de
vel por evitar a ação da musculatura jugal, direcio-
retração inicial do segmento anterior. Quando utili-
nando assim a erupção dos molares. Para ocorrer
zada como mantenedor de espaço, deve ser usada
esse direcionamento não precisa haver movimento
até a irrupção na cavidade oral do dente permanen-
para distal, mas apenas não deixar movê-los para
te em questão. Já nos casos de uso sem arco vesti-
mesial, corrigindo dessa forma o apinhamento no
bular com a finalidade de expansão do arco inferior,
arco inferior.
seu uso não deve ultrapassar 10 meses, sabendo
Em alguns casos também pode ocorrer a movi-
que 50% da expansão total do arco dentário ocorre
mentação para distal dos molares27, principalmente
durante os primeiros 3 meses, alcançando 90% da
quando houver inclinação mesial desses dentes em
expansão total até os 10 meses. A partir desse perí-
consequência de perdas precoces dos molares de-
odo a expansão é mínima, o que não justifica mais
cíduos, embora para alguns autores o aumento do
o seu uso19.
perímetro do arco seja apenas aparente, pelo fato
das coroas desses molares deslocarem-se para distal
Biomecânica
e suas raízes para mesial14,30.
O mecanismo de ação deste aparelho ocorre Segundo Sakuda et al.26 (1970), a pressão do lá-
através da alteração do equilíbrio funcional da mus- bio exercida contra a PLA e transmitida aos molares
culatura envolvida. A PLA é posicionada normalmen- inferiores era de 100 a 300g.
te de 2 a 5 mm anterior a superfície vestibular dos De acordo Bergersen3 (1972), Nevant et al.20
incisivos inferiores e atua afastando o lábio inferior, (1991) e Yano31 (1968), há uma movimentação de
resultando em um aumento das dimensões trans- corpo dos molares para distal durante a utilização
versais com moderada inclinação vestibular destes da PLA, porém para Almeida et al.1 (2006), esses va-
dentes, sendo que apenas a língua terá ação sobre lores obtidos são provenientes da manutenção dos
os mesmos. O lábio inferior apoia-se sobre a placa molares em posição associada ao deslocamento da
acrílica vestibular, transmitindo sua força aos pri- mandíbula para baixo e para frente, pois o período
meiros molares inferiores, mantendo sua posição ou de utilização da PLA coincide com o período de cres-
causando distalização. Devido a esta ação muscular, cimento ativo da mandíbula.
PROSTHESIS 133
L A B O R A T O R Y i n Prosthesis Laboratory in Science. 2012; 2(130-137).
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Figura 1 - Materiais utilizados: PLA, alicate 139, alicate trident, ali- Figura 2 - Faz-se a adaptação das bandas no modelo. Adapta-se
cate de corte pesado e caneta de retroprojetor ou lápis dermato- o arco no modelo do paciente. Com o lápis dermatográfico, faz-se
gráfico. uma marca no fio na região dos caninos inferiores.
No local da marca, utilizando o alicate 139, segundo terminava no mesmo nível do arco me-
confecciona-se um “looping” no fio (no lado sial e na confecção da PLA, a perna distal desse
direito e esquerdo da PLA). Esse looping é um looping terá um degrau em que a distal ficará
pouco diferente em relação ao do AEB, porque o mais acima.
Figura 3 - Prendendo o fio com o alicate 139 para iniciar a confec- Figura 4 - Com a ponta cônica do alicate 139, confecciona-se o pri-
ção do “looping”. Confecciona-se uma dobra de 90º para baixo. meiro “looping”. Repete-se o mesmo procedimento do lado oposto.
Figura 5 - Looping confeccionado. Figura 6 - Adaptando o aparelho no modelo, marca-se o local onde
será feita a dobra distal. Dobra distal concluída.
134 PROSTHESIS
Prosthesis Laboratory in Science. 2012; 2(130-137). L A B O R A T O R Y i n
S C I E N C E
Figura 7 - Repete-se o mesmo procedimento no lado oposto. Obser- Figura 8 - Marca-se dois milímetros antes do tubo. Com o alicate
va-se a adaptação no modelo. Depois de fazer os “loopings”, marca- trident, confecciona-se uma dobra em baioneta no sentido lingual,
se no fio da PLA a entrada do primeiro molar inferior (face vestibular impedindo que o arco interno deslize totalmente dentro do tubo.
da banda ortodôntica), respeitando o espaço de dois milímetros do Dobra em baioneta sendo confeccionada. Em seguida, marca-se a
escudo labial à face vestibular dos incisivos inferiores. entrada do tubo e confecciona-se a dobra final.
Figura 9 - Dobra final sendo confeccionada. Figura 10 - Corta-se com o alicate de corte pesado o excesso de fio
na região posterior. Repete-se o procedimento do lado oposto. PLA
confeccionada.
Figura 11 - Estando os molares inferiores previamente bandados, Figura 12 - O nível do escudo labial é o nível cervical dos incisivos
instala-se a PLA colocando-se um lado de cada vez. A depressão inferiores.
encontrada no escudo labial deverá ser colocada para baixo, na re-
gião do freio labial inferior, evitando lesões no mesmo.
PROSTHESIS 135
L A B O R A T O R Y i n Prosthesis Laboratory in Science. 2012; 2(130-137).
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Segundo Ingervall17 (1998), quanto mais fundo diferenciada para a adaptação da banda. A escolha
ficar o acrílico no vestíbulo, maior será o contato do do segundo molar decíduo também propicia melhor
lábio com os incisivos e menor será a vestibulariza- moldagem de transferência e o impacto liberado
ção dos mesmos. pela PLA aberta nas dimensões transversais seria
menos significativo caso ele fosse aplicado da super-
fície distal do arco (primeiro molar permanente).
Modificações na PLA convencional
A expansão com o auxílio das barras de cone-
Além da PLA convencional, podemos lembrar xões linguais é ortodôntica e seu objetivo é transfe-
também da PLA com barras linguais (Figura 13). As rir para os demais dentes do segmento posterior a
barras de conexões linguais potencializam o efeito força liberada pela PLA contra os molares decíduos.
expansor da PLA aplicada nos segundos molares Ela age inclinando as coroas dos primeiros molares
decíduos inferiores. As barras de conexão são sol- permanentes, caninos e molares decíduos em um
dadas nas bandas destes molares e estendem-se movimento pendular para vestibular. Sua função é
distalmente para o primeiro molar permanente e evidenciar a participação de todos os dentes poste-
mesialmente, em extensão variável, em direção aos riores no efeito expansionista. O tempo de uso da
caninos decíduos. PLA é reduzida, em torno de 6 meses a 1 ano, visto
A escolha de bandagem dos segundos molares que a aplicação da força transversal não é mais no
decíduos se baseia no fato de que no primeiro perí- segmento distal como no caso dos molares perma-
odo transicional da dentadura mista ou no período nentes, e sim, mais próxima do centro do segmento
inter-transitório, a superfície distal do primeiro molar (molares decíduos) e distribuída aos demais dentes
permanente ainda não se encontra suficientemente posteriores pelas barras de conexão13.
Rotineiramente, a PLA é usada no arco inferior, Outra modificação na PLA convencional é a pla-
embora alguns autores como Denholtz11 (1963), ca lábio ativa modificada. Sabemos que as mecâni-
Almeida et al.2 (1991) e Hasler; Ingervall16 (2000) a cas envolvidas nos procedimentos de mesialização
indiquem também para o arco superior, substituin- dos dentes posteriores inferiores podem gerar efei-
do a tração extrabucal na movimentação distal dos tos desfavoráveis nas relações dos arcos e na po-
molares superiores. Recentemente, Hasler et al.16 sição dos incisivos inferiores e, quando os mesmos
(2000) utilizaram a PLA no arco superior, obtendo são exigidos como ancoragem, podem apresentar o
resultados semelhantes ao arco inferior, porém em efeito indesejável de se inclinarem para lingual9.
menores proporções. A placa lábio ativa também Segundo Costa et al.9 (2003), as forças muscula-
pode ser utilizada no arco superior como reforço de res contra o escudo de acrílico inferior é direcionada
ancoragem (para evitar a mesialização dos molares) aos molares superiores, os quais atuam como an-
durante a utilização do aparelho Pêndulo de Hilgers, coragem. Enquanto que os elásticos inseridos nos
ainda segundo Hasler; Ingervall16 (2000). ganchos dos molares inferiores e presos nos apoios
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soldados na região anterior do arco interno resulta- tes posteriores em uso concomitante com aparelho
rão na mesialização dos molares inferiores, com a fixo, principalmente na fase de retração inicial dos
vantagem de não necessitar de ancoragem nos den- caninos e do segmento anterior.
tes anteriores inferiores. Pode-se adaptar uma barra Como contraindicações, temos os arcos dentá-
palatina no arco superior para evitar o efeito colate- rios com presença de diastemas, nos casos com in-
ral de inclinação das coroas dos molares para distal. cisivos inferiores vestibularizados, na má oclusão de
O aparelho é composto por um arco confeccio- Classe III, quando há grandes discrepâncias negativas
nado com fio de aço de 0,9 mm de diâmetro com um de espaço no arco mandibular, quando ocorre a pre-
escudo de acrílico na região anterior (Figura 33). sença de terceiros molares inferiores e para distalizar
A PLA modificada é indicada quando há necessi- molares inferiores em dentaduras permanentes.
dade de fechar espaços resultantes de agenesias dos A placa lábio ativa é um aparelho que pode ser
segundos pré-molares inferiores, ou ainda, nos casos utilizado em tempo integral (tornando a colabora-
de mordida aberta, quando pretendemos mesializar ção do paciente mais esperada), é eficiente, econô-
os dentes posteriores. As vantagens e desvantagens mico, de fácil confecção, estético, higiênico, de fácil
são as mesmas da PLA convencional. manuseio e confortável.
A expansão quando feita com a placa lábio ativa
pode ficar mais estável que a terapia extracionista
e depois de oito semanas com a PLA a pressão dos
lábios e bochechas diminuem, ajudando a evitar a
recidiva.
Uma desvantagem é que pela falta de contato
do lábio com os incisivos, esses dentes podem ves-
tibularizar. Vale salientar também que como a PLA
é um aparelho removível, depende da colaboração
do paciente.
A PLA deve ser utilizada 24 horas por dia, ou
seja, por um período diário máximo, sendo removi-
da apenas durante a alimentação, higienização e na
prática de esportes.
O escudo vestibular é responsável por evitar a
Figura 15 - (Costa et al.9, 2003). ação da musculatura jugal, direcionando assim, a
erupção dos molares. Para ocorrer esse direciona-
Discussão mento não precisa haver movimento para distal, mas
apenas não deixar movê-los para mesial, corrigindo
A placa lábio ativa é utilizada como mantenedor dessa forma, o apinhamento no arco inferior.
de espaço na dentadura decídua quando os molares
decíduos forem perdidos precocemente, prevenindo Considerações finais
a mesialização dos molares permanentes. Na denta-
dura mista, a PLA é indicada como recuperador de A PLA é um aparelho eficiente quando bem in-
espaço em pacientes com interposição labial, remo- dicado, é econômico, de fácil confecção, estético,
vendo o hábito vicioso através do escudo de acrílico, higiênico, de fácil manuseio e confortável. Porém,
que deixa a musculatura da língua intervir na vesti- uma de suas principais limitações é a estabilidade
bularização de incisivos e a força gerada pelo lábio em longo prazo da expansão obtida, sendo funda-
no escudo de acrílico resulta na verticalização dos mental a manutenção do espaço com um aparelho
primeiros molares permanentes, recuperando assim, de contenção, devendo continuar seu uso até o final
o comprimento do arco e levando a expansão lateral das trocas de todos os decíduos pelos permanentes,
da arcada inferior. quando a terapia for utilizada na dentadura mista.
O período de utilização da PLA na dentadura O tratamento com a placa lábio ativa direciona
mista coincide com o período de crescimento ativo a erupção dos molares, não precisando, necessa-
da mandíbula. riamente, movê-los para distal, basta não deixá-los
Na dentadura permanente, a PLA pode ser usa- migrar para mesial. Ela evita a ação da musculatura
da com a função de preservar a ancoragem dos den- jugal sobre os incisivos, fazendo com que apenas a
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língua atue sobre eles, diminuindo o apinhamento 10. Counihan D. Expansão do arco e a estética facial. Revista Den-
tal Press de Ortod. Ortop.Facial. Mar./Abr. 1999; 4(2).
no momento em que esses dentes começam a in- 11. Denholtz M.A. A method of harnessing lip fissure to move
clinar para vestibular. Ocorre a expansão passiva do teeth. J AmerSocOrthod.1963; 1: 16-35.
12. Dugoni S.A. et al. Early mixed dentition treatment: Post evalu-
arco inferior, esta é restrita a região de caninos e ation of stability and relapse. AngleOrthodontic. 1996, 65:
pré-molares. 311-320.
Um mecanismo usado para potencializar o efei- 13. Filho O.G.D.S., Polete A., Miguita L.F.T., Silva V.B.D. Ação
expansora da PLA na dentadura mista: barras linguais como
to expansor da PLA convencional aplicada nos se- itensificadoras do movimento transversal. Rev. Clín. Ortodon.
gundos molares decíduos inferiores é a adaptação Dental Press, Maringá. Fev/Mar 2008; 7(1): 36-43.
14. Frediani Filho H. Comportamento dos dentes inferiores frente
de barras linguais, com o objetivo de transferir para ao emprego da Placa Lábio-Ativa com elásticos de classe III em
os demais dentes do segmento posterior a força li- pacientes na fase de dentição mista. Tese (Mestrado). Facul-
dade de Odontologia da U.S.P. São Paulo, SP; 1980 63p.
berada pela PLA contra os molares decíduos. Ela age 15. Grossen J., Ingervall B. The effect of a Lip Bumper on Luzir
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London. Apr 1995; 17(2): 129-134.
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Além da PLA convencional usada no arco infe- 17. Ingervall B., Thuer U. No effect of Lip Bumper therapy on the
fissure from Luzir lip on the Luzir incisors. Eur J Orthod. Lon-
rior, existe também a placa lábio ativa superior. Ela don. 1998; 20(5): 525-534.
é utilizada substituindo a tração extrabucal na mo- 18. Maahs M.A.P., Barcellos J.C.D., Prietsch J.R. Tratamento or-
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reforço de ancoragem. Outra variação é a PLA mo- Jul 2005 ; 46(1):74-79.
19. Murphy C.C., Magness W.B., English J.D., Frazier-Bowers
dificada. Ela apresenta o escudo de acrílico conven- S.A., Salas A.M. A longitudinal study of incremental expan-
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porém vai em direção ao arco superior e insere-se 20. Nevant C.T., Buschang P.H., Alexander R.G., Steffen J.M. Lip
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138 PROSTHESIS
Prosthesis Laboratory in Science. 2012; 2(1). L A B O R A T O R Y i n
S C I E N C E
CURSOS
Anatomia e Escultura em Cerâmica Dental
Ministrador: TPD Rodrigo Monsano
Congresso Internacional Inicio: 9 e 10 de Fevereiro de 2012
Brasília Local: Espaço Imersão
R. Vergueiro 1421 Sl. 1310 – Paraíso – São Paulo – SP
Data: 21-24 de Março de 2012
Público alvo: Cd’s TPD’s
Local: Centro de Convenções Duração: 10 módulos
www.abo-df.org.br Informações: (11) 5904-8886 com Juliana Miranda
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8. Da correção das provas digitais. cial, em qualquer outra parte ou meio de divulgação de qualquer natureza, sem
8.1 A prova digital será enviada ao autor correspondente por meio de correio que a prévia e necessária autorização seja solicitada e obtida junto Prosthesis
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citado trabalho por parte da Prosthesis Laboratory in Science. Declaro(amos)
9. Encaminhamento dos originais
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as normas acima descritas, com total responsabilidade quanto às informações
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contidas no artigo, assim como em relação às questões éticas.
10. Carta de Submissão
Título do Artigo:_________________________________________________ Data: ___/___/___
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O(s) autor(es) abaixo assinado(s) submete(m) o trabalho intitulado acima à ______________________________________________________________
apreciação da PROSTHESIS LABORATORY IN SCIENCE para ser publicado,
______________________________________________________________
declaro(mos) estar de acordo que os direitos autorais referentes ao citado tra-
balho tornem-se propriedade exclusiva da Prosthesis Laboratory in Science ______________________________________________________________
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