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REGIMENTO GERAL

APROVADO PELO CONSUN - CONSELHO UNIVERSITÁRIO


RESOLUÇÃO Nº 003-2023
03 DE FEVEREIRO DE 2023
SUMÁRIO

TÍTULO I................................................................................................................................. 5
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ........................................................................................... 5
TÍTULO II................................................................................................................................ 5
DO FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS ........................................................ 5
CAPÍTULO I ........................................................................................................................... 6
DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS.......................................................................................... 6
Seção I ................................................................................................................................... 6
Do Conselho Universitário – CONSUN ................................................................................ 6
Seção II .................................................................................................................................. 9
Do Conselho de Curso ......................................................................................................... 9
Seção III ............................................................................................................................... 12
Comissões de Programas de Residência ......................................................................... 12
CAPÍTULO II ........................................................................................................................ 16
DOS ÓRGÃOS CONSULTIVOS........................................................................................... 16
Seção I ................................................................................................................................. 16
Do Núcleo Docente Estruturante – NDE ............................................................................ 16
CAPÍTULO III ....................................................................................................................... 18
DOS ÓRGÃOS EXECUTIVOS ............................................................................................. 18
Seção I ................................................................................................................................. 18
Da Reitoria........................................................................................................................... 18
Subseção I ........................................................................................................................... 21
Das Diretorias Específicas ................................................................................................. 22
Subseção II .......................................................................................................................... 22
Do Procurador Institucional ............................................................................................... 22
Seção II ................................................................................................................................ 23
Da Coordenação De Cursos ............................................................................................... 24
Subseção I ........................................................................................................................... 24
Da Coordenação dos Cursos de Graduação Presenciais e a Distância.......................... 24
Subseção II .......................................................................................................................... 27
Da Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação “Lato Sensu” - Presenciais e a
Distância.............................................................................................................................. 27
Subseção III ......................................................................................................................... 29
2
Da Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação “Stricto Sensu” .................................. 30
Subseção IV ........................................................................................................................ 33
Do Coordenador Adjunto ................................................................................................... 33
TÍTULO III ............................................................................................................................. 34
DA ATIVIDADE ACADÊMICA .............................................................................................. 34
CAPÍTULO I ......................................................................................................................... 34
DO ENSINO.......................................................................................................................... 34
Seção I ................................................................................................................................. 34
Dos Cursos de Graduação ................................................................................................. 34
Subseção I ........................................................................................................................... 35
Da Estrutura Curricular ...................................................................................................... 35
Seção II ................................................................................................................................ 35
Dos Cursos de Pós-Graduação.......................................................................................... 36
Seção III ............................................................................................................................... 37
Dos Programas De Residência .......................................................................................... 37
CAPÍTULO II ........................................................................................................................ 38
DA PESQUISA ..................................................................................................................... 38
CAPÍTULO III ....................................................................................................................... 40
DA EXTENSÃO .................................................................................................................... 40
CAPÍTULO IV ....................................................................................................................... 41
DA PROPRIEDADE MATERIAL .......................................................................................... 41
TÍTULO IV ............................................................................................................................ 42
DO REGIME ESCOLAR ....................................................................................................... 42
TÍTULO V ............................................................................................................................. 42
DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA................................................................................... 42
CAPÍTULO I ......................................................................................................................... 42
DO CORPO DOCENTE ........................................................................................................ 42
CAPÍTULO II ........................................................................................................................ 44
DO CORPO DISCENTE ....................................................................................................... 44
CAPÍTULO III ....................................................................................................................... 45
DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO .......................................................................... 45
TÍTULO VI ............................................................................................................................ 46
DO REGIME DISCIPLINAR .................................................................................................. 46
3
CAPÍTULO I ......................................................................................................................... 46
DO REGIME DISCIPLINAR EM GERAL .............................................................................. 46
CAPÍTULO II ........................................................................................................................ 47
DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE ........................................................... 47
CAPÍTULO III ....................................................................................................................... 56
DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DOCENTE ........................................................... 56
CAPÍTULO IV ....................................................................................................................... 56
DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ............................. 56
TÍTULO VII ........................................................................................................................... 56
DOS DIPLOMAS, CERTIFICADOS E TÍTULOS .................................................................. 56
CAPÍTULO I ......................................................................................................................... 56
DOS DIPLOMAS E CERTIFICADOS ................................................................................... 57
CAPÍTULO II ........................................................................................................................ 57
DOS TÍTULOS...................................................................................................................... 57
Seção I ................................................................................................................................. 57
Dos títulos de Mestre e Doutor .......................................................................................... 57
Seção II ................................................................................................................................ 58
Do título de Livre Docente .................................................................................................. 58
Seção III ............................................................................................................................... 61
Dos títulos honoríficos ....................................................................................................... 61
TÍTULO VIII .......................................................................................................................... 62
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS ............................................................... 62

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REGIMENTO GERAL

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1. Este Regimento Geral disciplina os aspectos de funcionamento, que são


comuns aos vários órgãos integrantes da estrutura e da administração da
Universidade Santo Amaro – UNISA, quanto aos planos pedagógico, didático,
científico, administrativo, comunitário e disciplinar, dos cursos nas modalidades de
ensino presencial e a distância.

Parágrafo único: Os aspectos específicos de cada órgão, unidade ou serviço são


disciplinados através de seu próprio regulamento, sujeito à aprovação do órgão
colegiado superior competente.

TÍTULO II
DO FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

Art. 2. São órgãos colegiados deliberativos da universidade:

I - o Conselho Universitário - CONSUN - órgão superior de natureza deliberativa e


normativa e de instância final para todos os assuntos acadêmico-administrativos;

II - os Conselhos de Curso - órgãos colegiados deliberativos e consultivos da


administração acadêmica nas modalidades de ensino presencial e a distância;

III - as Comissões de Residência - órgãos colegiados deliberativos e consultivos da


administração acadêmica dos Programas de Residência;
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Art. 3. As decisões de todos os órgãos colegiados superiores são formalizadas por
Resoluções subscritas pelo seu Presidente.

CAPÍTULO I
DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS

Seção I
Do Conselho Universitário – CONSUN

Art. 4. O Conselho Universitário – CONSUN é integrado pelos seguintes membros:

I – pelo Reitor, seu Presidente;


II – por 2 (dois) representantes da Mantenedora;
III – pelo Pró-Reitor de Graduação e Inovação;
IV – pelo Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa;
V – por Diretores;
VI – por 1 (um) representante do Corpo Docente;
VII – por 1 (um) representante da Coordenadoria de Curso;
VIII – por 1 (um) representante do Corpo Técnico-Administrativo;
IX – por 1 (um) representante do Corpo Discente;
X – por 1 (um) representante da Secretaria Geral;
XI – por 1 (um) representante da Comunidade.

§1º. Os representantes relativos aos incisos III, IV, V e X são nomeados pelo Reitor.

§2º. Os representantes relativos aos incisos VI e VII são indicados por seus pares,
em lista tríplice, e escolhidos pelo Reitor, com mandado de 1 (um) ano, podendo ser
reconduzidos.

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§3º. O representante relativo ao inciso I X é indicado pelo órgão de representação
estudantil, eleito na forma da legislação vigente, com mandato de 1 (um) ano,
podendo ser reconduzido.

§4º. O representante do inciso XI é indicado pelo Reitor, dentre os integrantes de


entidades representativas da comunidade, credenciadas pela UNISA.

§5º. Os representantes dos incisos II e VIII são indicados pela Mantenedora.

§6º. É obrigatória e preferencial a qualquer outra atividade a presença dos


representantes nas reuniões plenárias, implicando a perda do mandato no caso
de ausência por motivos não aceitos como justificados a 3 (três) reuniões
consecutivas ou a 4 (quatro) alternadas.

Art. 5. Compete ao Conselho Universitário - CONSUN:

I - aprovar as alterações e emendas no Estatuto e no Regimento Geral;

II - propor e aprovar o seu regulamento e dos demais órgãos da UNISA;

III - deliberar sobre matéria de interesse geral da UNISA, ressalvada a


competência atribuída a outros órgãos;

IV - criar, desmembrar, incorporar ou extinguir cursos de graduação, nas


modalidades de ensino presencial e a distância, pós-graduação stricto e lato sensu,
programas e serviços;

V - aprovar a criação de novos campi e Polos de Apoio Presencial, submetendo


a decisão à homologação da Mantenedora e aprovação dos órgãos competentes do
Ministério da Educação, quando for o caso;

7
VI - fixar o número de vagas totais anuais iniciais dos novos cursos e alterar o
número de vagas totais anuais dos cursos existentes;

VII - exercer o poder disciplinar originariamente e em grau de recurso;

VIII - apreciar e aprovar a outorga de títulos honoríficos de benemerência e a


criação de prêmios, por proposta do Reitor;

IX - decidir recursos apresentados de conformidade com a legislação, com o


Estatuto e com este Regimento Geral;

X - estabelecer as diretrizes do Ensino, da Pesquisa e da Extensão;

XI - aprovar normas complementares às do Regimento Geral sobre Processo


Seletivo, estrutura curricular e programas, matrículas, transferências, rendimento
escolar, aproveitamento de estudos, normas de pesquisa e extensão, além de
outras matérias da sua competência;

XII - aprovar a estrutura curricular dos cursos de graduação e pós-graduação,


nas modalidades de ensino presencial e a distância, bem como suas alterações;

XIII - aprovar o calendário acadêmico das modalidades dos cursos oferecidos pela
UNISA;

XIV - aprovar e decidir a abertura de novos Programas de Residência;

XV - propor alterações no Plano de Carreira Acadêmica para a mantenedora;

XVI - apreciar e homologar portarias do Reitor praticados ad referendum do


CONSUN;

XVII - deliberar sobre intervenção nos órgãos da UNISA, esgotadas as vias


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ordinárias, e após processo disciplinar;

XVIII - exercer qualquer poder deliberativo e consultivo - e outras competências


atribuídas pela legislação - pelo Estatuto e por este Regimento Geral;

XIX - decidir os casos omissos do Estatuto e deste Regimento Geral.

§1º. O Conselho Universitário – CONSUN não pode reunir-se na ausência de seu


Presidente ou de um representante por ele indicado.

§2º. As reuniões do Conselho Universitário – CONSUN – realizam-se com a


presença da maioria absoluta de seus representantes, salvo em matéria que exija
quorum qualificado e as decisões são tomadas por maioria relativa.

Art. 6. É facultado ao Reitor pedir reexame de decisão do CONSUN, no prazo de


até 10 (dez) dias úteis, após a realização da reunião em que tiver sido aprovada,
convocando nova reunião no prazo máximo de 5 (cinco) dias, para apreciação do
pedido.

§1º. Para a rejeição do pedido de reexame, exige-se o mínimo de 2/3 (dois


terços) dos votos dos representantes do órgão.

§2º. Ocorrendo a rejeição do pedido de reexame, nos casos que comprometam o


patrimônio, ou ponham em risco a vida econômico-financeira da UNISA, cabe
recurso ex-officio do Reitor à Mantenedora, cuja decisão será considerada final.

Seção II
Do Conselho de Curso

Art. 7. O Conselho de Curso é constituído:

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I - pelo Coordenador de Curso, seu presidente;

II - por representação do corpo docente, considerando o número de professores


que compõem o curso, sendo:

a) no mínimo 3 (três) docentes e no máximo 7 (sete) docentes contemplando as


áreas básicas e profissionalizantes.

III - por 1 (um) representante do corpo discente, indicado pelo órgão de


representação estudantil, eleito na forma da legislação vigente.

§1º. O Coordenador de Curso tem a incumbência de indicar os docentes que irão


compor o Conselho de Curso, priorizando:

a) titulação;

b) tempo de serviço na Instituição;

c) disponibilidade de tempo para participar das reuniões;

d) regime de trabalho de tempo integral ou parcial.

§2º. Os docentes indicados serão nomeados e empossados pela Portaria da


Reitoria.

§3º. A representação docente terá mandato de 2 (dois) anos e a representação


discente terá mandato de 1 (um) ano, podendo ambas serem reconduzidas.

§4º. É obrigatória e preferencial a qualquer outra atividade a presença dos


representantes nas reuniões plenárias, implicando a perda do mandato no caso
de ausência por motivos não aceitos como justificados a 3 (três) reuniões
10
consecutivas ou a 4 (quatro) alternadas;

Art. 8. Compete ao Conselho de Curso:

I - emitir parecer sobre assuntos disciplinares que envolvam docentes e/ou


discentes;

II - manifestar, quando solicitado, em processos acadêmicos administrativos;

III - emitir parecer sobre projetos especiais, semanas de estudos e atividades


extraclasse propostas por docente e/ou Coordenador de Curso;

IV - deliberar sobre matéria que for submetida à sua apreciação;

V - estimular o professor na participação do processo de avaliação interna, visando


a melhoria das condições de ensino-aprendizagem;

VI - decidir recurso contra atos de docente, interposto por discente, em matéria


relacionada com ensino e trabalho escolar, respeitando os prazos que constam em
calendário acadêmico;

VII - homologar ato do Coordenador de Curso praticado ad referendum do colegiado;

VIII - manifestar, quando solicitado, em processos acadêmicos que envolvam


aproveitamento de estudos, transferência de curso e outras de natureza acadêmica;

IX - propor diretrizes para a elaboração e desenvolvimento de projeto(s) de


iniciação científica e de pesquisa;

X - propor realização de projetos de extensão relacionados ao curso,


obedecendo às normas próprias da UNISA;
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XI - emitir parecer sobre propostas de criação de Ligas Acadêmicas e Grupos de
Estudo;

XII - emitir parecer sobre propostas de criação de Programas de Residências,


quando solicitado.

§1º. O Conselho de Curso se reúne ordinariamente no início de cada período letivo


e extraordinariamente por convocação do Coordenador de Curso ou por 2/3 (dois
terços) de seus representantes, devendo constar da convocação a pauta dos
assuntos a serem tratados.

§2º. As convocações dos Conselhos são feitas por escrito com antecedência
mínima de 48 (quarenta e oito) horas, com a respectiva pauta, salvo nos casos de
grave ocorrência, quando é dispensado o prazo.

§3º. O Conselho de Curso não pode reunir-se na ausência de seu Presidente ou de


um representante por ele indicado.

§4º. As reuniões dos Conselhos de Curso realizam-se com a presença da maioria


absoluta de seus representantes.

§5º. As decisões dos Conselhos de Curso, em matéria de natureza didático-


pedagógica ou disciplinar, cabem pedido de reconsideração ao próprio órgão no
prazo de 3 (três) dias úteis da divulgação das mesmas, ou interposição de recurso
no prazo de 5(cinco) dias úteis ao Conselho Universitário – CONSUN.

§6º. Toda reunião deve ser lavrada ata, lida e assinada na reunião seguinte.

Seção III
Comissões de Programas de Residência

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Art. 9. As Comissões de Programas de Residência são constituídas de acordo com
a legislação vigente.

§1º. Seguindo as determinações da Comissão Nacional de Residência Médica, a


Comissão de Residência Médica da UNISA é constituída:

I - pelo Coordenador da Residência Médica, seu presidente;


II - por um representante docente de cada programa;
III - por um representante discente de cada programa.

§2º. Seguindo as determinações da Comissão Nacional de Residência


Multiprofissional em Saúde, as Comissões de Residência Multiprofissional em
Saúde da UNISA são constituídas:

I - pelo Coordenador do Programa, seu presidente;


II - por representação do corpo docente;

a) no mínimo 3 (três) representantes e no máximo 7 (sete) representantes,


contemplando as áreas.

III - por 1 (um) representante do corpo discente indicado pelo órgão de


representação estudantil, eleito na forma da legislação vigente.

§3º. Os membros das Comissões de Residência serão nomeados e empossados


por Portaria da Reitoria.

§4º. A representação de área terá mandato de 2 (dois) anos e a representação


discente terá mandato de 1 (um) ano, podendo ambas serem ser reconduzidas.

§5º. É obrigatória e preferencial a qualquer outra atividade a presença dos


representantes nas reuniões plenárias, implicando a perda do mandato no caso
13
de ausência por motivos não aceitos como justificados a 3 (três) reuniões
consecutivas ou a 4 (quatro) alternadas.

Art. 10. Compete às Comissões de Residência:

I - desenvolver, analisar e aprovar o Regulamento Interno do Programa de acordo


com as legislações vigentes, normatizações das Comissões Nacionais e Normas da
Universidade;

II - aprovar o número de vagas de cada área de acordo com as possibilidades


dos setores zelando pela excelência do Programa;

III - orientar as diretrizes do processo de autoavaliação do programa, segundo os


critérios estabelecidos pela Comissão Própria de Avaliação da UNISA;

IV - analisar, atualizar e aprovar as alterações do Projeto Pedagógico;

V - promover a articulação do programa com outros programas de residência da


Instituição e com os cursos de graduação e pós-graduação;

VI - fomentar a participação dos residentes, tutores ou preceptores no


desenvolvimento de ações e de projetos interinstitucionais em toda a extensão da
rede de atenção e gestão;

VII - fiscalizar e auditar toda a documentação do programa e atualização de


dados junto às instâncias institucionais locais de desenvolvimento do programa e às
Comissões Nacionais;

VIII - avaliar e decidir sobre aplicação de medidas cabíveis, em decorrência de faltas


cometidas por residentes vinculados ao programa;

14
IX - aplicar o regime disciplinar na forma da legislação que regulamenta cada
profissional e do Regimento Geral da UNISA;

X - propor os critérios para avaliação e classificação de candidatos para ingresso


nos Programas de Residência através do processo seletivo, quando solicitado;

XI - aprovar a correlação entre a qualificação dos profissionais envolvidos nos


Programas e a programação das atividades a serem supervisionadas;

XII - desenvolver programa relativo à Ética Profissional para aplicação aos


residentes dos Programas.

§1º. A Comissão de Residência M é d ic a se reúne m e n sa lm e n t e e a s


C o m is s õ e s d e R e s id ê n c i a Mu l t ip ro f is s io n a l e m S a ú d e no início de cada
período letivo.

§2º. As Comissões de Residência podem se reunir de forma extraordinária por


convocação do Presidente da Comissão ou por 2/3 (dois terços) de seus
representantes, devendo constar da convocação a pauta dos assuntos a serem
tratados;

§3º. As convocações das reuniões das Comissões são feitas por escrito com
antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, com a respectiva pauta,
salvo nos casos de grave ocorrência, quando é dispensado o prazo;

§4º. A Comissão de Residência não pode reunir-se na ausência de seu


Presidente ou de um representante por ele indicado;

§5º. As reuniões das Comissões de Residência realizam-se com a presença da


maioria absoluta de seus representantes;

15
§6º. As decisões das Comissões de Residência, em matéria de natureza didático-
pedagógica ou disciplinar, cabem pedido de reconsideração ao próprio órgão, no
prazo de 3 (três) dias úteis da divulgação das mesmas, ou interposição de
recurso, no prazo de 5(cinco) dias úteis, ao Conselho Universitário –CONSUN;

§7º. Toda reunião deve ser lavrada ata, lida e assinada na reunião seguinte.

CAPÍTULO II
DOS ÓRGÃOS CONSULTIVOS

Seção I
Do Núcleo Docente Estruturante – NDE

Art. 11. O Núcleo Docente Estruturante – NDE é o órgão responsável pela


concepção, acompanhamento, consolidação e avaliação do Projeto Pedagógico do
Curso - PPC nas modalidades de ensino presencial e a distância.

§1º. O Núcleo Docente Estruturante - NDE, presidido pelo Coordenador de Curso, é


constituído por docentes do curso, de acordo com os conceitos estabelecidos nos
instrumentos de avaliação externa.

§2º. Os integrantes do Núcleo Docente Estruturante - NDE são indicados pelo


Coordenador de Curso, nomeados e empossados por Portaria da Reitoria.

Art. 12. Compete ao Núcleo Docente Estruturante - NDE:

I - elaborar e acompanhar a implantação do projeto pedagógico do curso,


submetendo-o à aprovação do Conselho Universitário – CONSUN;

II - propor alteração na estrutura curricular do curso, submetendo-a à aprovação do


16
Conselho Universitário – CONSUN;

III - estabelecer o conteúdo programático das disciplinas integrantes da estrutura


curricular do curso;

IV - realizar supervisão didática e científica no âmbito do curso;

V - promover medidas que assegurem articulação das disciplinas com os


programas de ensino de pesquisa e de extensão;

VI - estabelecer, quando necessário, a realização de programas de


complementação de conteúdos curriculares, encaminhando para aprovação da
Reitoria;

VII - propor regulamentação para estágio obrigatório; trabalho de conclusão de


curso; projeto experimental e atividades complementares;

VIII - propor a realização de projetos de ensino, pesquisa e extensão,


encaminhando-os à aprovação das Pró-Reitorias;

IX - examinar e aprovar proposta de atualização do plano de ensino da disciplina


apresentada pelo docente;

X - emitir parecer, quando solicitado, em questões relacionadas ao


desenvolvimento didático-pedagógico do curso;

XI - analisar o desempenho acadêmico dos alunos nas avaliações internas e


externas e propor ações pedagógicas de melhoria;

XII - propor estratégias de acompanhamento de egressos.

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CAPÍTULO III
DOS ÓRGÃOS EXECUTIVOS

Seção I
Da Reitoria

Art. 13. A Reitoria, órgão executivo superior da Universidade, é exercida pelo


Reitor de livre escolha da Mantenedora.

Parágrafo único: A Reitoria é constituída pelo Reitor, Pró-Reitores, Diretores


Específicos, Procurador Institucional e Assessores.

Art. 14. O Reitor tem suas atribuições estabelecidas no Estatuto da UNISA.

Art. 15. As Pró-Reitorias, com as respectivas atribuições, são as seguintes:

I - Pró-Reitoria de Graduação e Inovação;

II - Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa.

Art. 16. A Pró-Reitoria de Graduação e Inovação, órgão executivo que


coordena e supervisiona as atividades acadêmicas docentes e discentes relativas
aos cursos de graduação nas modalidades de ensino presencial e a distância, é
exercida por um Pró-Reitor, com as seguintes atribuições:

I - planejar, coordenar e supervisionar as atividades acadêmicas dos cursos,


com base na legislação vigente, Plano de Desenvolvimento Institucional e nos
resultados das avaliações internas e externas;

II - coordenar e supervisionar a elaboração e execução dos Projetos Pedagógicos


dos Cursos, na área de graduação, em consonância com as DCNs, visando a
18
excelência nas dimensões didático pedagógica, corpo docente e infraestrutura;

III - supervisionar e integrar as atividades dos Coordenadores de Curso de


graduação, visando o alinhamento institucional no que se refere às ações de
melhoria de qualidade dos cursos;

IV - participar das atividades referentes ao planejamento, execução e controle


dos processos seletivos de ingresso, reingresso e transferências nos cursos de
graduação nas modalidades de ensino presencial e a distância;

V - planejar, coordenar e supervisionar a infraestrutura, pessoas e processos


necessários para a produção e operacionalização de cursos e disciplinas na
modalidade a distância, garantindo a qualidade das dimensões didático-
pedagógicas;

VI - propor a criação ou extinção de polos de apoio presencial com parceiros


ou próprios, visando garantir a qualidade das dimensões de pessoas, processos e
infraestrutura, bem como preservar o desempenho econômico-financeiro da
Instituição;

VII - supervisionar e integrar as atividades entre as equipes de EAD e os


Coordenadores de Curso que mantenham atividades na modalidade a distância,
visando o alinhamento institucional, no que se refere às ações de melhoria de
qualidade dos cursos;

VIII - elaborar anualmente o relatório de atividades de sua área, encaminhando-o


ao Reitor;

IX - promover ações que visem a integração com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação


e Pesquisa e a melhoria do desempenho acadêmico;

19
X - colaborar na elaboração, execução e acompanhamento do orçamento anual;

XI - exercer o poder disciplinar em sua área de competência;

XII - propor novos projetos e a celebração de convênios, visando a permanente


inovação do processo formativo e o atendimento das necessidades educacionais da
região onde está inserida a Universidade;

XIII - conferir graus e assinar diplomas e certificados de sua área de forma


interina na ausência do Reitor ou da Secretária Geral;

XIV - cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto, do Regimento Geral e


da legislação vigente e as decisões dos Colegiados Superiores.

Art. 17. A Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, órgão executivo que


coordena e supervisiona as atividades de pós-graduação, pesquisa e extensão é
exercida por um Pró-Reitor com as seguintes atribuições:

I - planejar, articular e supervisionar as atividades de ensino de pós-graduação,


pesquisa e extensão, garantindo a sua indissociabilidade do ensino da graduação,
de acordo com os preceitos do Plano de Desenvolvimento Institucional;

II - supervisionar e integrar as atividades de coordenação dos cursos de pós-


graduação, promovendo a interdisciplinariedade e o intercâmbio interprofissional,
garantindo a alta qualidade dos programas;

III - autorizar, coordenar e supervisionar os projetos de extensão garantindo seu


perfil humanista e inserção na comunidade, bem como sua adesão ao Projeto
Político-pedagógico dos Cursos de graduação e pós-graduação;

IV - avaliar, julgar e supervisionar a criação, implantação e desenvolvimento de


cursos de extensão, garantindo sua qualidade e seu diálogo com o Projeto
20
Pedagógico Institucional;

V - fomentar e supervisionar as linhas de pesquisa, garantindo seu


desenvolvimento e sua relação com o ensino de graduação e de pós-graduação;

VI - promover e supervisionar o intercâmbio acadêmico-científico com instituições


científicas, tecnológicas, públicas e privadas e nacionais e estrangeiras;

VII - coordenar e divulgar os resultados das produções científicas e humanísticas


dos projetos desenvolvidos;

VIII - favorecer e fomentar a solicitação de subsídios para desenvolvimento de


projetos de pesquisa e de extensão em agências de fomento públicas, municipais,
estaduais e federais e parcerias com a iniciativa privada;

IX - colaborar na elaboração do orçamento anual e acompanhar sua execução;

X - conferir graus e assinar diplomas e certificados de sua área;

XI - exercer o poder de organizar e disciplinar em sua área de competência;

XII - elaborar anualmente o relatório de atividade de sua área, encaminhando ao


Reitor;

XIII - cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto, Regimento Geral, da


legislação vigente e as decisões do Conselho Universitário - CONSUN.

Subseção I
21
Das Diretorias Específicas

Art. 18. As Diretorias Específicas estão subordinadas à Reitoria ou às Pró-Reitorias e


desenvolvem atividades específicas de suporte às ações da Universidade.

Parágrafo único: As Diretorias Específicas de que tratam este artigo, ouvida a


Mantenedora, poderão ser criadas, suprimidas ou alteradas por iniciativa do Reitor.

Subseção II
Do Procurador Institucional

Art. 19. O Procurador Institucional – PI é o interlocutor responsável pela


comunicação das informações da Instituição junto ao Ministério da Educação (MEC).

Parágrafo único: O PI é nomeado pela Reitoria e está subordinado à mesma.

Art. 20. O Procurador Institucional representa a Instituição por meio da


identificação no sistema e-MEC, com todas as ações subordinadas à aprovação
prévia da Reitoria.

Art. 21. São atribuições do Procurador Institucional:

I - inserir as informações no Cadastro e-MEC e nos processos regulatórios, bem


como todos os elementos inerentes aos processos avaliatórios dos órgãos
competentes;

II - manter atualizados todos os dados da Instituição e de sua Mantenedora nos


Sistemas de Regulação do Ensino Superior;
22
III - encaminhar solicitações e respostas aos órgãos regulatórios e avaliatórios;

IV - manter a documentação institucional atualizada e disponível para consulta dos


órgãos internos e/ou externos;

V – dar suporte administrativo e logístico aos processos de avaliação externa,


disponibilizando as informações que forem pertinentes;

VI – trabalhar em consonância com a Comissão Própria de Avaliação (CPA) e


inserir o relatório de autoavaliação junto aos Sistemas de Regulação do Ensino
Superior;

VII - sinalizar necessidades e oportunidades relacionadas às atividades


acadêmicas e administrativas;

VIII - manter-se informado e atualizado sobre a legislação educacional, normativa e


regulatória, pertinente à sua função, promovendo a divulgação aos setores
envolvidos, atentando-se para prazos, qualidade e regularidade na alimentação dos
dados;

IX – elaborar anualmente o relatório de atividade de sua área, encaminhando ao


Reitor;

X - cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto, do Regimento Geral e


da legislação vigente e as decisões do Conselho Universitário - CONSUN.

Seção II
23
Da Coordenação De Cursos

Subseção I
Da Coordenação dos Cursos de Graduação Presenciais e a Distância

Art. 22. Ao Coordenador de Curso de Graduação, subordinado à Pró-Reitoria de


Graduação e Inovação nas modalidades de ensino presencial e a distância,
compete:

I - convocar e presidir o Conselho de Curso e o Núcleo Docente Estruturante -


NDE, zelando pela regularidade das reuniões;

II - representar o Curso, nas modalidades de ensino presencial e a distância,


perante autoridades e órgãos da UNISA;

III - administrar as atividades acadêmicas, bem como zelar pela ordem e


disciplina no âmbito do Curso, em especial laboratórios e ambientes específicos;

IV - orientar, coordenar e supervisionar a execução das atividades de ensino,


pesquisa e extensão, bem como avaliar o desempenho dos docentes no que se
refere à assiduidade, pontualidade e adequado desenvolvimento do plano
estabelecido para cada disciplina;

V - acompanhar os registros de notas, frequências e demais registros acadêmicos


em seus respectivos diários de classe, encaminhando-os à Secretaria Geral nos
prazos estipulados no Calendário Acadêmico UNISA;

VI - supervisionar as atividades do corpo discente em regime de dependência e/ou


adaptação, nos termos previstos neste Regimento Geral;
24
VII - autorizar a realização de estágio obrigatório e não obrigatório no âmbito do
Curso;

VIII - propor a criação das Ligas Acadêmicas e Grupos de Estudo;

IX - propor a realização de intercâmbio com participação docente e/ou discente


no âmbito do curso para o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e
extensão;

X - zelar pela atualização dos curriculum lattes dos docentes do curso;

XI - manter atualizada a composição do Conselho de Curso e do Núcleo Docente


Estruturante
– NDE, na forma da legislação;

XII - aplicar sanções disciplinares nos limites do Regimento Geral, devendo


comunicar à Pró Reitoria de Graduação e Inovação;

XIII - zelar pela interdisciplinaridade;

XIV - elaborar o Plano Anual do Curso e o cronograma das atividades propostas,


encaminhando-os às áreas competentes;

XV - promover a avaliação dos docentes do Curso, segundo os mecanismos


estabelecidos pelos órgãos competentes da UNISA;

XVI - promover orientação e aconselhamento aos discentes no âmbito pedagógico,


prestando informações, especialmente ao representante de turma;

XVII - deliberar sobre pedidos de transferência, aproveitamento de estudos e

25
adaptação de disciplina, ouvido o docente da disciplina, quando for o caso;

XVIII - propor aquisição de material bibliográfico, laboratorial e outros apropriados


ao ensino, pesquisa e extensão;

XIX - elaborar o horário escolar, inclusive o de dependência, adaptação e de


trabalho domiciliar;

XX - encaminhar representações contra atos de docentes e/ou discentes ao


Conselho de Curso;

XXI – coordenar, no âmbito da sua competência, a consolidação e avaliação do


Projeto Pedagógico - PPC de cada curso, nas modalidades de ensino presencial e a
distância;

XXII - propor às Pró-Reitorias o estabelecimento de convênios;

XXIII - coordenar a organização de Eventos, Congressos, Semanas de Estudo,


Ciclos de Debates e outros, após exame e a aprovação da Pró-Reitoria de Pós-
Graduação e Pesquisa;

XXIV - apresentar proposta de desenvolvimento de projetos de Pesquisa e de


Extensão, para posterior deliberação da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e
Pesquisa;

XXV - indicar nomes para compor o Núcleo Docente Estruturante – NDE para
deliberação da Reitoria;

XXVI - indicar os docentes que irão compor o Conselho de Curso para deliberação
da Reitoria;

26
XXVII – propor a constituição de comissões para estudo de temas, execução de
projetos ou tarefas específicas e submeter a Pró-Reitoria de Graduação e Inovação;

XXVIII - conferir grau no âmbito do Curso na ausência da Reitoria;

XXIX - executar e fazer executar as decisões do Conselho de Curso;

XXX - cumprir e fazer cumprir o disposto na legislação do ensino, no Estatuto,


neste Regimento Geral e nas normas emanadas dos órgãos superiores da UNISA.

Subseção II
Da Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação “Lato Sensu” - Presenciais e
a Distância

Art. 23. Ao Coordenador de Cursos de Pós-Graduação “Lato Sensu”


Presenciais e a Distância, compete:

I - coordenar a elaboração e implantação do Projeto Pedagógico do Curso,


seguindo as determinações do Conselho Universitário, Pró-Reitoria de Pós-
Graduação e Pesquisa e/ou legislações e regulamentações específicas de cada
profissão;

II - acompanhar o desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso, garantindo


que o perfil do egresso seja satisfatoriamente alcançado;

III - zelar para que o Projeto Pedagógico do Curso se mantenha em consonância


com o Plano de Desenvolvimento Institucional e o Projeto Pedagógico Institucional;

IV - zelar pela interdisciplinaridade e abordagem multiprofissional;

27
V - representar o Curso, interna e externamente, perante as autoridades e órgãos da
UNISA;

VI - administrar as atividades acadêmicas, bem como zelar pela ordem e


disciplina no âmbito do Curso, em especial laboratórios e ambientes específicos;

VII - acompanhar e realizar os registros de notas, frequências e demais processos


acadêmicos em seus respectivos diários de classe, encaminhando-os à Secretaria
Geral nos prazos estipulados no Calendário Acadêmico UNISA;

VIII - autorizar e acompanhar a realização de estágio obrigatório no âmbito do


Curso, caso pertinente;

IX - propor a realização de intercâmbio com participação docente e/ou discente


no âmbito do curso para o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e
extensão;

X - propor a criação de Programas e/ou Cursos vinculados à sua área, visando


a educação permanente;

XI - promover a avaliação dos docentes do Curso, segundo os mecanismos


estabelecidos pelos órgãos competentes da UNISA;

XII - zelar pela atualização dos curriculum lattes e dos documentos comprobatórios
dos docentes do curso;

XIII - promover orientação e aconselhamento aos discentes no âmbito pedagógico,


prestando informações, especialmente ao representante de turma;

XIV - deliberar sobre pedidos de transferência, aproveitamento de estudos e

28
adaptação de disciplina, ouvido o docente da disciplina, quando for o caso;

XV - propor aquisição de material bibliográfico, laboratórios e outros apropriados


ao ensino, pesquisa e extensão;

XVI - elaborar o horário escolar, inclusive o de dependência, adaptação e de


trabalho domiciliar;

XVII - encaminhar representações contra atos de docentes e discentes aos devidos


órgãos deliberativos;

XVIII - propor à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa o estabelecimento de


convênios e parcerias;

XIX - coordenar a organização de Eventos, Congressos, Semanas de Estudo,


Ciclos de Debates e outros;

XX - apresentar proposta de desenvolvimento de projetos de Pesquisa e de


Extensão, encaminhando-a à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa;

XXI - apresentar às Pró-Reitorias relatório circunstanciado das atividades, após


encerramento de cada período letivo;

XXII - executar e fazer executar as decisões dos órgãos deliberativos;

XXIII - cumprir e fazer cumprir o disposto na legislação do ensino, no Estatuto,


neste Regimento Geral e nas normas emanadas dos órgãos superiores da UNISA.

Subseção III
29
Da Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação “Stricto Sensu”

Art. 24. Ao Coordenador de Programa de Pós-Graduação “Stricto Sensu” compete:

I - coordenar a elaboração e implantação do Projeto Pedagógico do Curso


seguindo as Normativas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior do Ministério da Educação e/ou legislações e regulamentações específicas;

II - acompanhar o desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso, garantindo


que o perfil do titulado seja satisfatoriamente alcançado;

III - zelar para que o Projeto Pedagógico do Curso se mantenha em consonância


com o Plano de Desenvolvimento Institucional e o Projeto Pedagógico Institucional;

IV - zelar pela interdisciplinaridade e pela excelência formativa;

V - convocar e presidir o Conselho de Curso, zelando pela regularidade das


reuniões;

VI - manter atualizada a composição e registros do Conselho de Curso que


preside, na forma da legislação;

VII - representar o Curso, interna e externamente, perante as autoridades e órgãos


da UNISA;

VIII - administrar as atividades acadêmicas, bem como zelar pela ordem e disciplina
no âmbito do Curso, em especial laboratórios e ambientes específicos;

IX - orientar, coordenar e supervisionar a execução das atividades de ensino,


pesquisa e extensão, garantindo sua qualidade;
30
X - acompanhar e realizar os registros de notas, frequências e demais processos
acadêmicos em seus respectivos diários de classe, encaminhando-os à Secretaria
Geral, nos prazos estipulados no Calendário Acadêmico UNISA;

XI - fomentar e articular o desenvolvimento de Linhas de Pesquisa de alto


nível científico, favorecendo a publicabilidade dos pesquisadores e alunos;

XII - propor a realização de intercâmbio com participação docente e/ou discente no


âmbito do curso para o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e
extensão;

XIII - propor a criação de Programas e/ou Cursos vinculados à sua área,


promovendo a educação permanente;

XIV - promover a avaliação dos docentes do Curso, segundo os mecanismos


estabelecidos pelos órgãos competentes da UNISA;

XV - zelar pela atualização dos curriculum lattes e dos documentos comprobatórios


dos docentes do curso;

XVI - encaminhar representações contra atos de docentes e discentes aos


devidos órgãos deliberativos;

XVII - aplicar sanções disciplinares, nos limites do Regimento Geral, devendo


comunicar o desatendimento das normas disciplinares ou decisões à Pró-Reitoria
de Pós-Graduação Pesquisa e Extensão;

XVIII - elaborar o Plano Anual do Curso e o cronograma das atividades


propostas, encaminhando-os às áreas competentes;

31
XIX - promover orientação e aconselhamento aos discentes, no âmbito pedagógico;

XX - deliberar sobre pedidos de transferência, aproveitamento de estudos e


adaptação de disciplina, ouvido o docente da disciplina, quando for o caso;

XXI - propor aquisição de material bibliográfico, laboratorial e outros apropriados


ao ensino e pesquisa;

XXII - elaborar e coordenar os horários das disciplinas a serem oferecidas em cada


período;

XXIII - propor à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa o estabelecimento de


convênios e parcerias, nacionais e internacionais;

XXIV - estimular pesquisadores e alunos a submeter pedidos para angariar


fomentos em Agências de Pesquisa nacionais e públicas ou privadas;

XXV - coordenar a organização de Eventos, Congressos, Semanas de Estudo,


Ciclos de Debates e outros;

XXVI - apresentar proposta de desenvolvimento de projetos de pesquisa,


encaminhando-a à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa;

XXVII - propor comissões para estudo de temas, execução de projetos ou tarefas


específicas;

XXVIII - apresentar às Pró-Reitorias relatório circunstanciado das atividades após


encerramento de cada período letivo;

XXIX - executar e fazer executar as decisões dos órgãos deliberativos;

32
XXX - cumprir e fazer cumprir o disposto na legislação, no Estatuto, neste
Regimento Geral e nas normas emanadas dos órgãos superiores da UNISA.

Subseção IV
Do Coordenador Adjunto

Art. 25. A Reitoria poderá nomear Coordenador Adjunto para atendimento às


demandas acadêmicas específicas do curso.

Art. 26. Ao coordenador adjunto, compete:

I - apoiar o Coordenador na orientação acadêmica e supervisão das atividades de


ensino;

II - apoiar o Coordenador na promoção, orientação e aconselhamento aos


discentes, no âmbito pedagógico;

III - auxiliar o Coordenador na orientação e avaliação dos docentes, no âmbito


pedagógico;

IV - compor o NDE e participar efetivamente de suas atividades, apoiando o


Coordenador nas questões acadêmicas específicas do curso;

V - auxiliar o Coordenador do curso no acompanhamento dos registros de notas,


frequências e demais registros acadêmicos em seus respectivos diários de classe,
zelando pelo cumprimento dos prazos estipulados no Calendário Acadêmico;

VI - oferecer suporte ao Coordenador na deliberação sobre pedidos de


transferência, aproveitamento de estudos e adaptação de disciplina, ouvido o
docente da disciplina, quando for o caso;

33
VII - auxiliar o Coordenador do curso na organização de Eventos, Congressos,
Semanas de Estudo, Ciclos de Debates e outros, após exame e a aprovação do
Conselho de Curso;

VIII - representar o curso perante as autoridades internas e externas, na ausência


do Coordenador.

TÍTULO III
DA ATIVIDADE ACADÊMICA

CAPÍTULO I
DO ENSINO

Art. 27. A UNISA ministra cursos superiores de graduação, pós-graduação,


extensão e outros, nas modalidades de ensino presencial e a distância.

Seção I
Dos Cursos de Graduação

Art. 28. Os cursos de graduação da UNISA admitem modalidades diversas quanto


ao conteúdo e natureza dos estudos neles compreendidos, abrangendo cursos
correspondentes às profissões regulamentadas em lei e outros programas criados
para atender características de sua proposta pedagógica e peculiaridades do
mercado de trabalho regional, com diretrizes fixadas pelo Conselho Universitário
CONSUN.

Parágrafo único: Os cursos superiores de tecnologia, com duração mínima de 2


(dois) anos, visam garantir aos seus discentes o direito à aquisição de
competências profissionais que os tornem aptos para a inserção em setores
profissionais nos quais haja utilização de tecnologias.
34
Subseção I
Da Estrutura Curricular

Art. 29. A estrutura curricular de cada curso abrange uma sequência ordenada de
unidades curriculares, cuja integralização dá direito ao correspondente diploma.

§1º. Entende-se por unidades curriculares o conjunto de estudos e atividades de


um setor definido do conhecimento, correspondente a um conteúdo programático a
ser desenvolvido em determinado período escolar e com um mínimo de horas pré-
fixadas.

§2º. A estrutura curricular de cada curso, com a respectiva carga horária, é


aprovada pelo Conselho Universitário - CONSUN.

§3º. O plano de ensino de cada unidade curricular é organizado pelo docente


responsável, de acordo com as diretrizes do Núcleo Docente Estruturante - NDE,
contendo: ementa, objetivos gerais e específicos, conteúdo programático, métodos
de ensino, métodos de avaliação, bibliografia básica, bibliografia complementar e
cronograma de execução, sendo aprovado pelo Conselho de Curso.

§4º. Os docentes devem cumprir integralmente o Plano de Ensino e a carga horária,


estabelecidos para cada disciplina.

Seção II
35
Dos Cursos de Pós-Graduação

Art. 30. A UNISA oferece cursos de Pós-Graduação “Lato Sensu”, nas


modalidades de ensino presencial e a distância, e “Stricto Sensu”, visando o
aprofundamento da formação acadêmica, científica e profissional, com geração de
conhecimento original por método científico, na forma da legislação vigente e das
normas próprias.

Art. 31. Cada curso ou programa de Pós-Graduação deve atender às seguintes


premissas:

I - estar integrado com o Plano de Desenvolvimento Institucional e com o Projeto


Pedagógico Institucional;

II - dialogar com os Projetos Pedagógicos dos Cursos de graduação diretamente


envolvidos, garantindo a possibilidade de formação continuada do egresso;

III - garantir a contínua atualização de seu Projeto Pedagógico, visando a


excelência acadêmico-pedagógica com corpo docente formado por expoentes na
área do conhecimento;

IV - permitir ambiente e contexto propício para geração de conhecimento,


fomentando as publicações científicas;

V - garantir a viabilidade de seu funcionamento;

VI - recrutar discentes qualificados para o curso, de acordo com as


especificidades de cada programa;

VII - zelar pela excelência do curso, aferida por parâmetros oficiais e outros que

36
venham a ser determinados pelo CONSUN;

VIII - manter o projeto integrado às temáticas de pesquisa de interesse da


Instituição;

IX - cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto, Regimento Geral, da


legislação e as decisões do Conselho Universitário.

Art. 32. Os cursos de pós-graduação “stricto sensu” e “lato sensu” são instituídos
pelo Conselho Universitário - CONSUN, após análise e encaminhamento da Pró-
Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa.

Parágrafo único: Os cursos de pós-graduação devem ser ministrados


exclusivamente pela UNISA, mesmo resultando de convênios entre esta e outras
instituições.

Seção III
Dos Programas De Residência

Art. 33. Os Programas de Residência serão orientados pelos princípios e diretrizes


dos órgãos competentes, a partir das necessidades e realidades locais e regionais
identificadas, de forma a contemplar os eixos norteadores mencionados nas
Portarias e Resoluções do Ministério da Educação, Ministério da Saúde e
Comissões Nacionais.

Art. 34. Os Programas de Residência constituem modalidade de ensino de pós-


graduação sob a forma de curso caracterizado por ensino em serviço com carga
horária estabelecida por legislação própria.

37
Parágrafo único: As Residências constituem programas de integração ensino-
serviço- comunidade, desenvolvidos por intermédio de parcerias dos programas
com os gestores, trabalhadores e usuários, visando favorecer a inserção qualificada
de profissionais no mercado de trabalho.

Art. 35. Os Programas de Residência devem ser construídos em interface


com as áreas temáticas que compõem as diferentes Câmaras Técnicas das
Comissões Nacionais, devendo ser observada a delimitação de área de
concentração e suas diretrizes específicas.

CAPÍTULO II
DA PESQUISA

Art. 36. A UNISA desenvolve a pesquisa em diversas modalidades, como função


indissociável do ensino e da extensão, com o fim de ampliar, aprofundar, gerar e
renovar conhecimentos ministrados em seus cursos e de servir à comunidade em
que se insere.

Art. 37. A pesquisa deve ser caracterizada:

I - pelo cultivo da atitude científica de análise crítica da prática formativa;

II - pela manutenção dos serviços de apoio indispensáveis, tais como bibliotecas,


documentação e divulgação científica;

III - pela formação de grupos de pesquisa altamente qualificados, com


pesquisadores reconhecidos em suas áreas;

IV - por uma política de promoção do desenvolvimento científico, consubstanciada


38
no estabelecimento de linhas prioritárias de ação, a médio e longo prazos,
definidas no Plano de Desenvolvimento Institucional;

V - pelo estabelecimento da organização adequada aos vários projetos;

VI - pelo intercâmbio com instituições científicas, programação de eventos


científicos e participação em congressos, simpósios, seminários e encontros.

Art. 38. O líder de grupos de pesquisa deve desenvolver as seguintes


funções:

I - garantir a viabilidade econômica dos projetos, buscando fomento nas


agências estaduais, federais e em parcerias com a iniciativa privada;

II - maximizar o impacto social dos conhecimentos produzidos, difundindo-os


amplamente;

III - formular e manter os projetos integrados às temáticas de interesse da


Instituição;

IV - estruturar e expandir como projeto coletivo, envolvendo docentes e


discentes, em um diálogo amplo com o ensino de graduação e pós-graduação “lato
sensu” e “stricto sensu”.

V - definir uma programação anual de trabalho e apresentar relatório dos


resultados alcançados ao término de cada semestre.

Art. 39. Aos docentes que se dedicam às atividades de pesquisa pode ser atribuído
regime especial de trabalho.

Art. 40. A UNISA incentiva a pesquisa, concedendo auxílio para a execução de


39
projetos específicos e bolsas especiais, proporcionando formação de pessoal,
promovendo congressos, eventos e intercâmbio com outras instituições e
divulgando os resultados obtidos.

Art. 41. Todo projeto de Pesquisa que envolva seres humanos só poderá ser
executado após submissão, análise e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa –
CEP – UNISA.

Art. 42. Todo projeto de Pesquisa que envolva modelos animais só poderá ser
executado após submissão, análise e aprovação da Comissão de Ética no Uso de
Animais – CEUA – UNISA.

CAPÍTULO III
DA EXTENSÃO

Art. 43. Os cursos e projetos de extensão, presenciais e a distância, sempre


articulados com o ensino e a pesquisa, desenvolvem-se na forma de atividades
permanentes ou circunstanciais, visando a intercomplementaridade das abordagens
e dos recursos.

Art. 44. Os projetos e cursos de extensão podem ter a forma de:

I - trabalhos de promoção comunitária de iniciativa da UNISA, com ou sem


parceria de instituições públicas e privadas;

II - prestação de serviços às organizações e pessoas, visando a construção


coletiva para a melhoria social;

III - promoção de atividades artísticas, culturais e desportivas;

IV - divulgação para a comunidade de conhecimentos e técnicas de trabalho, de

40
natureza científico-pedagógica;

V - fixação e recriação literária e artística da cultura comunitária;

VI - semanas de estudos desenvolvidas pelos cursos de graduação;

VII - cursos de atualização profissional;

VIII - eventos de difusão acadêmico-científica.

Art. 45. Cada projeto ou curso de extensão obedece à programação própria em que
se estabelecem as condições de funcionamento e às exigências para obtenção
do certificado, aprovada pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação Pesquisa e Extensão.

CAPÍTULO IV
DA PROPRIEDADE MATERIAL

Art. 46. A UNISA, por sua Mantenedora, detém a propriedade material do Projeto
Pedagógico, bem como as obras pedagógicas relacionadas, utilizados nos Cursos de
Graduação e Pós-Graduação presencial ou à distância e nos Programas de
Residência, nos termos da Lei nº. 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

§1º. Entende-se por ”obra pedagógica” qualquer forma de produção escrita, sonora
ou visual destinado aos cursos da UNISA, visando atender ao ensino presencial,
virtual e/ou à distância, incluindo e os conteúdos programáticos, tais como:
programas, textos, materiais gráficos, explicações, slides para ilustrar a aula e
outros, disponibilizados em aulas presenciais ou virtuais, quer seja de forma escrita,
audiovisual ou por qualquer outro meio de comunicação.

41
§2º. O Projeto Pedagógico e a “obra pedagógica” a ele relacionada somente poderá
ser utilizada para o fim ao qual se destina, configurando infração gravíssima a
divulgação e utilização por terceiros e/ou para fins estranhos aos objetivos da
UNISA.

§3º. Esse artigo não incluiu obras artísticas literárias, nem artigos científicos, livros,
teses e dissertações, produzidos por docentes e discentes não destinados aos
Cursos, ainda que a eles relacionados, os quais possuem disciplinas próprias.

TÍTULO IV
DO REGIME ESCOLAR

Art. 47. Todas as modalidades de ensino possuem seu regime escolar e regras
de funcionamento detalhadamente descritos nas Normas Acadêmicas, aprovadas
pelo Conselho Universitário – CONSUN.

TÍTULO V
DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA

CAPÍTULO I
DO CORPO DOCENTE

Art. 48. O corpo docente é vinculado à Mantenedora para todos os fins de direito,
na forma prevista na Legislação vigente, cuja atuação junto à UNISA, entidade
mantida, dar-se-á na forma do Estatuto deste Regimento Geral e do Plano de
Carreira Acadêmica, sem prejuízo da observância das normas estabelecidas pela
Mantenedora, que se sobreporão a essas em caso de eventual conflito.

Art. 49. São direitos e deveres do corpo docente:

I - elaborar, antes do início do ano e/ou período letivo, o plano de ensino de


42
sua disciplina, submetendo-o à aprovação do NDE;

II - desenvolver o plano de ensino de sua disciplina, cumprindo integralmente


o conteúdo programático e a carga horária, promovendo todo o esforço na
consecução do processo ensino-aprendizagem;

III - organizar e aplicar os instrumentos de avaliação do aproveitamento escolar


e julgar os resultados apresentados pelos discentes;

IV - entregar à Secretaria Geral os resultados das avaliações do aproveitamento


escolar e a apuração da frequência nos prazos fixados pelo calendário acadêmico;

V - observar o regime disciplinar da UNISA e zelar pelo bom nome da mesma,


em todas as suas atividades, dentro e fora da Instituição;

VI - elaborar e executar projetos de pesquisa, de extensão e outros,


encaminhando-os aos órgãos competentes;

VII - participar das reuniões e trabalhos dos órgãos colegiados a que pertencer,
dos cursos, treinamento e demais formas de promoção de seu desenvolvimento
oferecidos pela UNISA, bem como integrar comissões para as quais for designado;

VIII - submeter-se às decisões emanadas dos órgãos colegiados deliberativos e


executivos;

IX - ascender à categoria superior, na forma do Plano de Carreira Acadêmica;

X - exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei, neste


Regimento Geral ou que venham a ser determinadas pelos órgãos superiores.

Art. 50. Será passível de sanção disciplinar o professor que, sem motivo aceito
43
como justo pelo órgão competente, deixar de cumprir o plano de ensino a seu
encargo e horário de trabalho a que esteja obrigado.

CAPÍTULO II
DO CORPO DISCENTE

Art. 51. São direitos e deveres do corpo discente:

I - frequentar as aulas e demais atividades curriculares, aplicando a máxima


diligência no aproveitamento do processo ensino-aprendizagem;

II - utilizar, de acordo com as normas próprias, os serviços técnicos e


administrativos, bem como os decorrentes dos órgãos suplementares oferecidos
pela UNISA;

III - participar dos órgãos deliberativos e normativos da UNISA, segundo este


Regimento Geral e a legislação em vigor;

IV - recorrer, nos prazos previstos, das decisões dos órgãos deliberativos e


executivos da UNISA, de acordo com este Regimento Geral;

V - observar o regime escolar e disciplinar e comportar-se de acordo com os


princípios éticos e morais, condizentes com a dignidade humana, os princípios e
objetivos da UNISA fixados no seu Estatuto e neste Regimento Geral;

VI - zelar pelo patrimônio da UNISA;

VII - efetuar, com pontualidade, os pagamentos devidos à UNISA e à


Mantenedora, na forma por esta estabelecida;

44
VIII - representar sua turma quando indicado;

IX manifestar sua opinião, observando-se as disposições e limites legais, bem as


disposições insertas nesse Regimento Geral; vedado o anonimato;

X - cumprir com suas obrigações relacionadas com a Biblioteca da UNISA;

XI - exercer as demais atividades escolares que lhe sejam solicitadas pelos


docentes e dirigentes educacionais.

Art. 52. Cessa o mandato do representante do corpo discente nos órgãos colegiados
deliberativos que:

I - sofrer pena de advertência, suspensão ou desligamento;

II - exceder o prazo máximo de integralização de seu curso;

III - solicitar transferência, pedir trancamento de matrícula ou deixar de renová-la;

IV - concluir o curso pelo qual foi indicado como representante;

V - sofrer reprovação em dependência de disciplina e/ou período letivo.

CAPÍTULO III
DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Art. 53. O corpo técnico-administrativo e de apoio, constituído por todos os


empregados não docentes, é vinculado à Mantenedora para todos os fins de
direito, na forma prevista na Legislação vigente, cuja atuação junto à UNISA,
entidade mantida, dar-se-á na forma do Estatuto, deste Regimento Geral, sem
prejuízo da observância das normas e regras estabelecidas pela Mantenedora,
45
que se sobreporão a essas em caso de eventual conflito, tem a seu encargo os
serviços necessários ao adequado funcionamento da UNISA e suas funções
definidas em regulamento próprio.

TÍTULO VI
DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I
DO REGIME DISCIPLINAR EM GERAL

Art. 54. Aos integrantes da comunidade universitária, na forma deste Regimento


Geral, cabe respeito e cooperação solidária, buscando, por sua conduta, dignificar a
vida universitária, promover a realização dos seus objetivos e observar as normas
condizentes com respeito à dignidade pessoal e profissional de todos e de cada um
dos representantes da comunidade.

Parágrafo único: A UNISA repudia toda e qualquer forma de discriminação contra


pessoa integrante da sua comunidade universitária, em consonância com a
legislação vigente.

Art. 55. O ato de matrícula do discente ou de admissão aos quadros docente e


técnico- administrativo, bem como a investidura de autoridade docente ou
administrativa, implica no compromisso de respeitar e acatar o seu Estatuto, este
Regimento Geral, suas normas e as decisões que emanam dos seus órgãos
colegiados.

Parágrafo único: Constitui infração disciplinar punível na forma deste Regimento


Geral o desatendimento do compromisso a que se refere este artigo, sem prejuízo
de outras sanções estabelecidas pela Mantenedora para o corpo docente e técnico-
administrativo, que, além de poderem ser ao concomitantemente aplicadas,
46
sobrepor-se-ão a essas em caso de eventual conflito.

CAPÍTULO II
DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE

Art. 56. O Regime Disciplinar indica os direitos e deveres do corpo discente da


UNISA, visando assegurar, manter e preservar, dentre outros, o respeito, a ética, os
bons costumes, o regular andamento das atividades universitárias, o direito de
propriedade, material ou imaterial, bem como a convivência harmônica e pacífica
entre todos os membros da comunidade.

Parágrafo único: Os processos de apuração e sanção das infrações disciplinares do


corpo discente da UNISA observarão os princípios constitucionais que regem a
matéria, especialmente a ampla defesa e o contraditório.

Art. 57. – Constituem infrações à disciplina do Corpo Discente:

I- proceder de forma desrespeitosa, bem como provocar ou participar de atos


que perturbem o ambiente acadêmico;

II - Criar e/ou divulgar informações falsas e/ou imprecisas em relação à UNISA


por qualquer meio ou forma;

III - criar e/ou manter páginas em redes sociais, bem como valer-se dessas para
denegrir a imagem da UNISA, configurando agravante a utilização de informações
falsas ou imprecisas em relação à UNISA, suas ações e/ou sobre qualquer membro
da comunidade acadêmica;

IV - praticar ofensa moral ou física, a qualquer membro da comunidade


acadêmica;
47
V- praticar atos que causem ofensa à imagem da UNISA;

VI - praticar atos que danifiquem as instalações físicas e/ou o patrimônio da


UNISA;

VII - praticar atos que coloquem em risco a segurança de discentes, docentes,


servidores e demais pessoas da comunidade acadêmica em geral;

VIII - descumprir as normas de segurança dos laboratórios, incluindo deixar de


utilizar e/ou utilizar de forma incorreta equipamentos de proteção individual ou
coletiva para prevenção de acidentes, bem como descumprir as instruções de
docentes e técnicos sobre a atividade prática em questão;

IX - desrespeitar os termos do presente durante a recepção de novos discentes


dentro ou fora do campus universitário;

X- assistir às aulas e/ou participar de atividades acadêmicas sem a efetivação da


matrícula ou sem o consentimento por escrito do professor responsável pela
disciplina, vistado pela respectiva coordenação de curso;

XI - usar de terceiros ou de meios ilícitos para auferir frequência, nota, conceito,


aprovação ou qualquer outra vantagem acadêmica para si ou para outrem;

XII - fornecer a terceiros acesso a seus registros acadêmicos, o que será agravado
de tal ato objetivar a obtenção de vantagens indevidas e/ou irregulares;

XIII - adulterar ou falsificar documentos oficiais da UNISA;

XIV - retirar das dependências dos Campi e/ou de qualquer outro espaço utilizado
para fins acadêmicos, teóricos ou práticos, sem autorização por escrito, documentos,
livros, equipamentos ou bens pertencentes ao patrimônio da UNISA ou a terceiros;

XV - facilitar a entrada de pessoas estranhas aos Campi e/ou de qualquer outro


espaço utilizado para fins acadêmicos, a que tenha acesso;
48
XVI - utilizar materiais e equipamentos da UNISA em atividades particulares, alheias
às de ensino, de pesquisa e/ou de extensão;

XVII - utilizar, para quaisquer fins, sem a devida atribuição de autoria, obra
intelectual produzida por outrem;

XVIII - gravar áudios e/ou vídeos de aulas e/ou no exercício de atividades


acadêmicas sem conhecimento e prévia e explícita autorização do responsável;

XIX - divulgar áudios e/ou vídeos de aulas sem conhecimento e prévia e explícita
autorização do docente responsável pela disciplina;

XX - copiar, gravar, bem como divulgar, comercializar, ceder, emprestar e/ou por
qualquer meio utilizar planos de aulas, projetos pedagógicos e/ou qualquer outra
informação verbal e/ou escrita relacionada aos Cursos da UNISA, para fins estranhos
às atividades acadêmicas regulares;

XXI - assumir conduta e/ou e posição de hierarquia em relação a outros discentes


em razão de período acadêmico, raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional,
forma de ingresso na UNISA, condição social etc.;

XXII - manter, restringir ou tentar restringir o acesso de outros discentes às


dependências da UNISA e/ou a seus espaços franqueados livremente à comunidade
acadêmica;

XXIII - criar ou difundir qualquer tipo de material, tais como, mas não apenas,
cartazes, estampas em roupas e faixas, músicas, textos que, por seu conteúdo ou
forma, incitem à violência, à discriminação e ao preconceito em razão de período
acadêmico, raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, forma de ingresso na
UNISA, condição social e/ou, ainda, que contenham palavras de baixo calão ou de
ordem com o objetivo de incitar a violências de qualquer natureza.

49
Parágrafo único: As infrações disciplinares previstas nesse artigo são
exemplificativas, não excluindo outras infrações a elas equiparadas, conforme
entendimento emanado da autoridade competente para aplicar a punição, observado
o disposto no artigo 62.

Art. 58. O corpo discente, sem o benefício de ordem, sujeita-se às seguintes


penalidades:

I – Advertência por escrito;


II – Suspensão;
III – Penas Alternativas;
V – Desligamento.

§1º. A penalidade será agravada em cada reincidência, ainda que a falta anterior já
tenha sido penalizada.

§2º. Sem prejuízo das penalidades previstas no caput, o discente que incorra nas
hipóteses previstas nos itens II, III e V do caput desse artigo e seja beneficiário de
bolsa de estudo concedida pela mantenedora, qualquer que seja sua natureza,
perderá, a critério dela, o benefício, com efeitos imediatos, independentemente de
eventual Sindicância que porventura venha a ser instalada.

§3º. A infração, ainda que passível de configuração penal, observados os limites


legais e os termos desse Regimento, não excluirá a punição disciplinar, nem a
eventual responsabilização de natureza civil, quando aplicável.

Art. 59. As punições disciplinares serão aplicadas observando-se os princípios da


razoabilidade e proporcionalidade, bem como a natureza e a gravidade da infração,
os danos dela provenientes, a primariedade do infrator, a existência de dolo ou culpa
e o valor e utilidade dos bens violados.

50
§1º. As infrações descritas no artigo 57 desse Regimento serão aplicadas
observando-se os critérios previstos no caput deste artigo, bem como a seguinte
classificação mínima:

I - pena de advertência, nas faltas leves, desde que reconhecida a sua mínima
gravidade, sem reincidência e/ou sanções anteriores por qualquer outra infração,
para as infrações previstas nos incisos I, V, VI, VIII, X, XII, XIV, XV, XVI, XVII e XIX,
do artigo 57, ou a elas equiparadas;

II - pena de suspensão nas infrações não previstos no item anterior, na reincidência


das infrações classificadas como leves ou nas que, ainda que classificadas como
leve, pelas particularidades observadas no caso concreto, bem como quando o
discente já possua registros de infrações disciplinares anteriores;

III - pena de desligamento, nas faltas graves, assim consideradas, dentre outras,
aquelas descritas nos itens IV, XIII, XI e XX, do artigo 57 ou a elas equiparadas, bem
como na reincidência de falta já punida com suspensão;

IV - as infrações previstas nos itens IX, XXI, XXII e XXIII, além de outras decorrentes
da prática de “trote” ou “atos troteiros” serão sempre consideradas graves e sujeitas
às penas de suspensão e desligamento, independentemente da primariedade do
discente.

§2º. A pena de suspensão implicará na impossibilidade de o discente participar de


quaisquer atividades escolares, presenciais ou não, sejam aulas, atividades práticas,
trabalhos eventos de qualquer natureza, impondo o registro de falta, sem
possibilidade de revisão e/ou reposição, por todo o período em que perdurar a
punição, sendo nulas as atividades porventura realizadas nesse período.

§3º. A critério da autoridade competente para aplicar a penalidade, as penas


alternativas poderão substituir a penalidade de suspensão, exceto se a falta
51
cometida for cometida pela prática de “trote” ou “atos troteiros”, pelo máximo de 01
(um) semestre letivo, podendo ser:

a) trabalhos voluntários e/ou comunitários na UNISA e/ou junto a parceiros;


b) trabalho em atividades de ensino, pesquisa e extensão na Universidade.

§4º. Na hipótese de que o discente, agraciado com o benefício previsto no parágrafo


anterior, não compareça ou não execute os trabalhos satisfatoriamente ou, ainda,
sofra reclamações por sua conduta na execução daqueles, o benefício será
cancelado e a pena de suspensão aplicada, ainda que em período letivo diverso no
qual a infração tiver sido apurada.

Art. 60. A competência para conhecer da infração e requerer à autoridade


competente sua apuração será:

I – do membro do corpo docente ou administrativo contra quem for cometida a


infração;

II - do membro do corpo docente ou administrativo que primeiro tomar conhecimento,


por qualquer que seja o meio, do fato passível de configurar infração disciplinar;

§1º. Os discentes que venham a sofrer quaisquer violações a seus direitos e/ou que,
por quaisquer meios, tomem conhecimentos de infrações cometidas contra outros
discentes, deverão comunicar o fato às autoridades competentes, por qualquer que
seja o meio.

§2º. Qualquer membro da comunidade acadêmica, bem como da sociedade em geral


poderá valer-se dos canais de comunicação para a denúncia de atos e fatos que
possam configurar violação ao presente, devendo, contudo, observar a indicação de
fatos que permitam à apuração.

52
§3º. Configura violação ao presente a não comunicação à autoridade competente
sobre atos ou fatos envolvendo discentes passíveis de configurar infração disciplinar.

Art. 61. São competentes para aplicar aos discentes as penalidades previstas no
artigo 57, observando-se o disposto no artigo 62,

I - as penalidades de advertência os Diretores e/ou Coordenadores de Curso, nas


hipóteses previstas nos incisos I, VI, VII, VIII, X, XVI e XVII, do artigo 57;

II - as penalidades de suspensão e penas alternativas competirá aos Diretores de


Curso, Coordenadores e Pró-Reitores;

III – a penalidade de desligamento compete ao Reitor;

Art. 62. Cabe ao Reitor o direito de avocar, a qualquer tempo:

I – a competência para apreciar, apurar e aplicar penalidades a qualquer das


infrações previstas no artigo 57;

II – a competência para conduzir a apuração de qualquer infração, seja qual for a


fase em que se encontre;

Art. 63. As infrações previstas no artigo 57 poderão ser apuradas e punidas a


qualquer tempo, enquanto mantido o vínculo do discente com a UNISA,
independentemente do período acadêmico do cometimento da infração, sem
prejuízo, ainda, da adoção de medidas judiciais ordinárias, de natureza cível e
criminal, na hipótese de perda do vínculo acadêmico.

Art. 64. A apuração das infrações disciplinares far-se-á mediante Sindicância


Disciplinar;

53
§1º. As penas de advertência, suspensão e alternativas não prescindem de
Sindicância Disciplinar, salvo se houver dúvida sobre a autoria ou possível coautoria,
bem como se o caso concreto, por sua complexidade, o exigir;

§2º. Na hipótese do parágrafo anterior, o discente poderá apresentar pedido de


reconsideração ao Reitor, em petição circunstanciada, instruída com documentos
hábeis a provar o quanto alegado, no prazo improrrogável de cinco dias da aplicação
da penalidade, a qual poderá manter ou cancelar a penalidade, com o objetivo de
garantir o direito de defesa;

§3º. A Sindicância Disciplinar visa a apuração de infrações disciplinares de natureza


média, grave ou gravíssimas imputadas a um autor conhecido e/ou desconhecido,
passíveis de gerar a aplicação da pena de desligamento, cuja natureza ou
complexidade exijam ampla dilação probatória;
§4º. A Sindicância Disciplinar poderá ser precedida de apuração preliminar, de
natureza investigativa, visando apurar os contornos da possível infração disciplinar e
sua autoria, caso essa seja desconhecida;

§5º. A instauração da Sindicância Disciplinar dar-se por Portaria da Reitoria, com a


indicação dos fatos que lhe renderam ensejo, instruída em eventuais documentos e
com a indicação de três membros, os quais terão o prazo de 20 (vinte) dias úteis
para concluir os trabalhos e apresentar relatório final, passível de prorrogação por
10 (dez) dias úteis, desde que devidamente justificada.

§6º. Deverá ser realizada a notificação do discente sindicado, com a indicação dos
fatos, das infrações que lhe foram imputadas e das penalidades a que está sujeito,
facultando-lhe o prazo improrrogável e preclusivo de 2 (dois) dias úteis para
apresentação de defesa, que deverá ser instruída com documentos e rol de até duas
testemunhas, além da produção de outras provas que venha a julgar necessárias e
pertinentes, desde que apresente justificativa;

54
§7º. A Comissão de Sindicância, a seu critério, poderá convocar até duas
testemunhas.

§8º. A Comissão de Sindicância deverá designar data e hora para a oitiva do


Sindicado, bem como das testemunhas por ele arroladas e, se for o caso, das que
ela própria convocar, no prazo máximo e improrrogável de 2 (dois) dias úteis da data
da indicação.

§9º. A Comissão de Sindicância, em decisão fundamentada, poderá dispensar a


oitiva de testemunhas e/ou do Sindicado, bem como indeferir a produção de
quaisquer provas que julgar impertinentes ou inoportunas ao caso ou, ainda, que, por
sua natureza, não comporta a prova pretendida.

Art. 65. Da penalidade imposta em Sindicância, caberá recurso ao Reitor, por uma
única vez, com efeito devolutivo.

Parágrafo único: Caso a penalidade tenha sido imposta pelo Reitor, o Recurso
deverá ser dirigido ao CONSUN – Conselho Universitário.

Art. 66. Comprovada a existência de dano patrimonial, o discente infrator ficará


obrigado a ressarci-lo, independentemente das sanções disciplinares e criminais que
couberem.

Art. 67. Em caráter excepcional, tratando-se a infração de fato público e notório,


classificado como gravíssimo, podendo ou não configurar infração à legislação pátria,
cível e criminal, o desligamento sumário do discente poderá ser submetido ao
CONSUN - Conselho Universitário, dispensando-se a Sindicância Disciplinar.

Art. 68. Havendo indício da prática de crime, o fato será comunicado à autoridade
policial para as providências cabíveis.”

55
Art. 69. As penalidades aplicadas ficam consignadas nos registros acadêmicos do
discente, para quaisquer fins, não constando, porém, no histórico escolar, salvo em
casos de desligamento.

Art. 70. Em caráter excepcional, tratam-se de fato público e notório, classificado


como gravíssimo, podendo ou não configurar infração à legislação pátria, cível e
criminal, o desligamento do discente poderá ser submetido ao CONSUN,
dispensando-se a Sindicância Disciplinar.

Art. 71. As penalidades aplicadas ficam consignadas nos registros acadêmicos do


discente, para quaisquer fins, não constando, porém, no histórico escolar, salvo em
casos de desligamentos.

CAPÍTULO III
DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DOCENTE

Art. 72. Os membros do corpo docente, sem o benefício de ordem, estão sujeitos
às penalidades previstas na forma da legislação vigente.

CAPÍTULO IV
DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Art. 73. Os integrantes do corpo técnico-administrativo e de apoio estão sujeitos


às penalidades previstas na forma da legislação vigente.

TÍTULO VII
DOS DIPLOMAS, CERTIFICADOS E TÍTULOS

CAPÍTULO I
56
DOS DIPLOMAS E CERTIFICADOS

Art. 74. A colação de grau é ato oficial realizado em sessão solene e pública, em
dia e hora previamente fixados, sob presidência do Reitor ou de seu representante.

Parágrafo único: Mediante requerimento em dia e hora determinados pela Reitoria,


na presença do Reitor ou de seu representante, pode ser conferido grau ao
discente que não realizar a colação de grau em época oportuna.

Art. 75. Os diplomas dos cursos de graduação, nas modalidades de ensino


presencial e a distância, são assinados pelo discente, pelo Reitor e Secretário
Geral, ou pelo Pró-Reitor de Graduação e Inovação na ausência do Reitor ou do
Secretário Geral.

Art. 76. Secretário Geral ou membro da Reitoria indicado para substituir o Secretário
Geral, ou pelo Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa na ausência do Reitor ou
do Secretário Geral.

Art. 77. Os certificados dos cursos de pós-graduação lato sensu, especialização e


aperfeiçoamento são assinados pelo discente, Reitor e Secretário Geral, ou pelo
Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa na ausência do Reitor ou do Secretário
Geral.

CAPÍTULO II
DOS TÍTULOS

Seção I
Dos títulos de Mestre e Doutor

Art. 78. Serão concedidos os títulos de Mestre e Doutor aos candidatos que
57
concluírem, respectivamente, o Mestrado e o Doutorado, devidamente credenciados
na forma da lei.

Parágrafo único: A obtenção de título acadêmico não confere qualquer direito


ao ingresso automático na carreira universitária, o qual somente se processa
obedecidas todas as exigências previstas no Estatuto da UNISA e neste Regimento.

Seção II
Do título de Livre Docente

Art. 79. Será concedido o título de Livre Docente ao candidato aprovado em


concurso para Livre Docência, em conformidade com as normas previstas neste
Regimento.

Art. 80. Podem prestar concurso de Livre Docência os portadores do título de


Doutor, nos quais a data da apresentação do pedido da respectiva inscrição
tenham obtido esse título há pelo menos 05 (cinco) anos e contem 05 (cinco) anos
de exercício de magistério em estabelecimento de ensino superior reconhecido.

Parágrafo único: Os títulos de Doutor obtidos em Instituições de Ensino Superior


Estrangeiras deverão ser reconhecidos por universidade brasileira que
tenhaDoutorado na área, aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior - CAPES.

Art. 81. Compete ao Conselho Universitário – CONSUN aprovar a abertura de


concurso de Livre Docência, mediante solicitação da Reitoria.

Parágrafo único: Uma vez aprovada, a solicitação será composta por uma
Comissão de Livre Docência, que indicará a banca examinadora; a relação de
temas para a prova didática e escrita e a data do concurso.
58
Art. 82. A Comissão de Livre Docência abrirá inscrições por meio de edital a ser
publicado 15 (quinze) dias antes do início das inscrições, as quais deverão
permanecer abertas pelo prazo de 07 (sete) dias. O concurso deverá ser realizado,
no mínimo, 15 (quinze) dias e, no máximo, 90 (noventa) dias após o encerramento
das inscrições.

Art. 83. Os concursos deverão ser realizados durante o período letivo fixado pelo
Calendário Acadêmico da UNISA.

Art. 84. Para a inscrição ao concurso, serão exigidos os seguintes documentos:

I - Formulário de inscrição redigido à Comissão de Livre-Docência, indicando a área


pretendida; II - Documento de Identidade;

III - Curriculum Lattes atualizado;

IV - Diploma de Curso Superior em Medicina, emitido por Instituições de ensino


reconhecidas pelo Ministério de Educação e Cultura – MEC, ou diploma revalidado
por universidade pública brasileira, de acordo com a Resolução do Conselho
Federal de Medicina nº 1831/2008 e 1832/2008, com tradução juramentada,
proficiência em língua portuguesa concedida por instituição oficial – CELPE Brasil e
registro no Conselho Regional de Medicina – CRM;

V - Diploma do Doutorado outorgado por instituições de Ensino Superior


devidamente reconhecidas pelo MEC e recomendado pela CAPES, há mais de 5
(cinco) anos, e uma cópia da tese de Doutorado;

VI - 8 (oito) exemplares de tese original redigida em português;

VII - 8 (oito) exemplares de memorial circunstanciado dos títulos, trabalhos e

59
atividades realizadas, bem como outras informações que permitam avaliação de
seus méritos;

VIII – Documentos comprobatórios.

Art. 85. O concurso para obtenção do título de Livre Docente constará das seguintes
provas:

I - Prova Didática;
II - Prova Escrita;
III - Prova Prática;
IV - Defesa de Tese;
V - Prova de arguição e julgamento do memorial.

§1º Os pontos a serem observados em cada prova deverão ser detalhadamente


descritos no Edital do concurso, aprovado pelo Conselho Universitário – CONSUN.

Art. 86. A banca examinadora do concurso será composta por 05 (cinco)


Professores Livre Docentes ou Titulares, 02 (dois) dos quais alheios aos quadros da
UNISA.

§ 1º Poderão integrar a banca, especialistas de notório saber, até o máximo de


02 (dois), desde que o título tenha sido reconhecido por Universidade que
mantenha curso de Doutorado na área afim, devidamente avaliado pela CAPES.

§ 2º Além dos 05 (cinco) membros Titulares, serão indicados 02 (dois) Suplentes, 01


(um) dos quais alheios aos quadros da UNISA, que substituirão os Titulares em
seus eventuais impedimentos.

Art. 87. Após aprovação do Departamento, o processo de abertura do concurso


será submetido à aprovação do Conselho Universitário - CONSUN.
60
Art. 8 8 . Para cada uma das provas previstas no Art. 214, cada examinador dará
nota de 0 (zero) a 10 (dez). Para aprovação, o candidato deverá obter a média
aritmética mínima 8,0 (oito).

Parágrafo único: Não será aprovado o candidato que for avaliado com nota
inferior a 7,0 (sete) em qualquer das provas.

Art. 89. A banca examinadora proclamará os resultados finais em sessão pública,


imediatamente após realização da última prova.

Art. 90. O resultado do concurso será submetido à aprovação do Conselho


Universitário - CONSUN.

Art. 91. Homologado o concurso, o habilitado adquire o direito ao diploma de


Livre Docente, após os trâmites administrativos necessários.

Art. 92. A aprovação em concurso para obtenção do título de Livre Docente não
assegurará ao candidato ingresso na carreira docente da UNISA.

Seção III
Dos títulos honoríficos

Art. 93. A UNISA, após aprovação do Conselho Universitário - CONSUN, outorga


títulos de:

I - Doutor Honoris Causa a personalidades eminentes que se tenham distinguido


por sua atividade em prol das ciências, letras e artes ou do melhor entendimento
entre os povos;

II - Professor Emérito a docentes da UNISA que tenham alcançado eminência em

61
seu desempenho ou quando os mesmos se apresentarem ou se retirarem
definitivamente das respectivas atividades de magistério e tenham prestado serviços
relevantes à ciência ou à UNISA;

III - Benemérito a personalidades notáveis, por sua contribuição à UNISA.

Parágrafo único: A concessão destes títulos é feita por proposta do Reitor, após
aprovação do Conselho Universitário - CONSUN, e são outorgados em solenidade
pública.

TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 94. O presente Regimento Geral pode ser modificado por proposta do
Conselho Universitário - CONSUN, com a aprovação de 2/3 (dois terços) da
totalidade de seus representantes, após homologação da Mantenedora.

Art. 95. Os encargos educacionais e as taxas escolares são fixados pela


Mantenedora, atendidos os requisitos legais vigentes.

Parágrafo único: No valor dos encargos educacionais, estão incluídos os atos


obrigatórios inerentes ao trabalho escolar e seu pagamento pode ser parcelado em
prestações sucessivas, segundo plano aprovado pela Mantenedora e, em caso de
atraso, com os ônus previstos na legislação em vigor.

Art. 96. Os casos omissos, ou duvidosos, decorrentes da aplicação do presente


Regimento Geral serão resolvidos pelos órgãos colegiados superiores, aprovados
pela Mantenedora.

Art. 97. O presente Regimento Geral foi aprovado em reunião do Conselho


62
Universitário - Conselho Universitário - CONSUN, de 02 de fevereiro de 2023, com
vigência a partir da data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

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