Portaria - Nº - 2478-2019 - Uso de Veículo Oficial UFG

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Boletim de Serviço Eletrônico em


07/06/2019

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS


DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAS

PORTARIA Nº 2478, DE 30 DE ABRIL DE 2019

Dispõe sobre a regulamentação do


uso de veículos oficiais no âmbito da
Universidade Federal de Goiás – UFG.

O REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, usando das atribuições que lhe


confere o disposto no art. 56, do Regimento Geral,
CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer princípios e condutas básicas visando
garan r a segurança dos condutores e usuários da frota da UFG;
CONSIDERANDO a necessidade de implantar uma polí ca de gestão capaz de fomentar
o planejamento e orientar as ações das unidades da UFG;
CONSIDERANDO a necessidade de regulamentação do uso de veículos oficiais, com
vistas à redução dos custos e à racionalização na u lização da frota;
CONSIDERANDO a necessidade de regular a u lização e manutenção dos veículos
oficiais, permi ndo maior controle e acompanhamento mais efe vo dos meios de transporte da UFG,
e tendo em vista o que consta do Processo nº 23070.000192/2018-63, RESOLVE:

Art. 1º Estabelecer as normas de u lização e procedimentos para uso e condução dos veículos oficiais
de propriedade da UFG, a ela cedidos, ou daqueles contratados de prestadores de serviços, bem como
sistema zar os procedimentos para averiguação de acidentes, com vistas a obter maior controle e
racionalização do uso da frota, nos termos a seguir delineados.

CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES

Art. 2º Para efeito desta portaria se adotam as seguintes definições:


I – Veículo oficial é todo aquele de propriedade da UFG, ou a ela cedido.
II – Condutor é o detentor do cargo de motorista (concursado ou terceirizado), ou servidor
devidamente autorizado, mediante portaria expedida pelo dirigente máximo da UFG, possuidor de
CNH na categoria equivalente ao veículo conduzido (Lei nº 9.327, de 09 de dezembro 1996),
responsável pelo translado dos passageiros.
III – Deslocamento é o translado dentro dos limites da região metropolitana de Goiânia.

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IV – Viagem é o translado que ultrapasse os limites da região metropolitana de Goiânia.


V – Solicitante é o servidor que solicita o veículo oficial para deslocamento ou viagem, sendo
responsável pelo planejamento e coordenação ou execução das a vidades programadas no local de
des no.
VI – Requisitante é a autoridade (Chefe de Gabinete, Diretor da Unidade Acadêmica, Diretor de Órgão
Administra vo ou Coordenador de Programa de Pós-Graduação) responsável pela apreciação da
solicitação e, em caso de deferimento, pelo encaminhamento da requisição de veículo à Diretoria de
Transporte.
VII – Transporte para fins acadêmicos é o translado de estudantes à locais onde serão realizadas
a vidades de ensino, pesquisa ou extensão, planejadas e coordenadas pelo solicitante, ou para
eventos cien ficos, espor vos ou culturais, devidamente autorizado pelo requisitante,no interesse da
administração pública.

CAPÍTULO II
DAS NORMAS GERAIS DE UTILIZAÇÃO

Art. 3º O uso de veículo oficial é exclusivo para atendimento das necessidades ins tucionais da UFG,
incluídas as a vidades de ensino, pesquisa, extensão e técnico-administra vas, na forma de visitas
técnicas, viagens, deslocamento de servidores em serviço, de autoridades e de alunos em a vidades
de caráter educacional, ocorridos dentro e fora da região metropolitana de Goiânia.
Art. 4º O uso dos veículos oficiais é exclusivo dos servidores em serviço, dos prestadores de serviço no
desenvolvimento de suas a vidades, das autoridades e de alunos em a vidades de caráter
educacional.
Art. 5º Será permi do o transporte dos colaboradores eventuais, desde que haja per nência temá ca
com as a vidades desta Universidade, a ser avaliada pelo gestor que requisitar a u lização do veículo
oficial.
Art. 6º Os passageiros deverão apresentar documento oficial com foto ao embarcar.
Art.7º Antes de iniciar o translado, os passageiros deverão assinar o “Termo de ciência e de
concordância” com os deveres e normas previstas na portaria de transporte vigente.
Art. 8º Os veículos da frota oficial da UFG deverão ter como local de saída e de chegada os locais
previamente definidos, observado o que foi proposto na requisição.
Art. 9º A modificação de i nerário poderá ocorrer em virtude de emergência de tráfego, jus ficado
pelo condutor.
Art. 10. O transporte para residência de agente público cujo horário de trabalho seja estendido, no
interesse da Administração, para além do previsto na jornada de trabalho regular do órgão/unidade,
deverá ser autorizado pela Diretoria de Transportes, que avaliará os casos e promoverá as medidas
necessárias para a adequação às normas da Administração.
§1º O transporte previsto no caput deste ar go será feito por veículo de serviço comum.
§2º No registro do transporte realizado na forma do caput, deverá constar a iden ficação da
Autoridade solicitante.

CAPÍTULO III

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DOS REQUISITOS PARA EMISSÃO DE PORTARIA DE CONDUTOR

Art. 11. Para emissão de portaria de condutor de veículo oficial será necessário abertura de processo
no Sistema Eletrônico de Informações (SEI), do po “Transporte: Autorização para dirigir veículo
oficial”, com preenchimento do formulário “Solicitação de autorização para dirigir veículo oficial”,
assinado pelo servidor demandante e por sua chefia imediata, inclusão da cópia da Carteira Nacional
de Habilitação – CNH, e então encaminhamento ao Gabinete da Reitoria para avaliação da solicitação
e demais trâmites.
Art. 12. A portaria será emi da com data de validade da CNH, podendo ser revogada a qualquer
tempo a critério de autoridade competente.
Art. 13. A portaria será emi da pelo Reitor ou pelo servidor a quem ele delegar competência, com
abrangência em veículos da UFG.

CAPÍTULO IV
DA SOLICITAÇÃO, REQUISIÇÃO E AUTORIZAÇÃO

Art. 14. Para cada uso do veículo oficial será aberto processo do po “Transporte: deslocamento ou
viagem”, no Sistema Eletrônico de Informações (SEI), que registrará todos os documentos referentes à
demanda e ao controle da execução do translado, desde a solicitação até a apresentação do relatório
final do motorista e, ou, do usuário.
Art. 15. A solicitação de uso de veículo oficial será feita pelo solicitante ao Requisitante (Chefe de
Gabinete, Diretor da Unidade Acadêmica, Diretor de Órgão Administra vo ou Coordenador de
Programa de Pós-Graduação), via SEI, pelo formulário “Solicitação de Veículo”.
Art. 16. O requisitante preencherá a “Requisição de Veículo” (formulário SEI), conforme dados da
solicitação, e a encaminhará à Diretoria de Transporte, com antecedência mínima de 72 horas, quanto
se tratar de deslocamento, e de 14 dias, no caso de viagens.
Art. 17. Viagens que comecem ou se estendam por finais de semana ou feriados, bem como aquelas
com horários de inicio/fim fora do horário normal de expediente, deverão ser devidamente
jus ficadas em campo específico da requisição.
Art. 18. No translado para fins acadêmicos, o solicitante deverá encaminhar à Diretoria de Transportes
a lista de passageiros, com antecedência mínima de 10 (dez) dias, via formulário próprio.
§ 1. Alterações na lista somente serão aceitas com até 24 (vinte e quatro) horas de antecedência,
observando-se os dias úteis.
§ 2. O translado de aluno menor de idade somente será possível com autorização formal dos pais ou
responsável legal.
Art. 19. No caso de translado de colaborador eventual, o solicitante deverá informar nome completo,
número de RG e CPF, bem como documento comprobatório da a vidade a ser realizada pelo mesmo,
na condição de estar a serviço da UFG.
Art. 20. O translado ficará condicionado à disponibilidade de veículo e motorista(s) e a aprovação pela
Diretoria de Transportes e Pró-Reitoria de Administração e Finanças – PROAD.

CAPÍTULO V

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DO TRANSLADO

Art. 21. O número de passageiros não poderá exceder ao número de poltronas disponíveis no veículo
e não poderá ser inferior a 80% da capacidade máxima (vans, micro-ônibus e ônibus).
Parágrafo único. Quando se tratar de aula prá ca, nas disciplinas cujo número total de alunos
matriculados for insuficiente para atender ao estabelecido no caput, será autorizado o translado com
número de passageiros inferior que 80% da capacidade máxima.
Art. 22. O veículo se deslocará apenas para os locais informados na requisição.
Art. 23. Os passageiros deverão comparecer ao local de saída da viagem com antecedência mínima de
30 minutos do horário agendado para par da.
§ 1.A tolerância no atraso da saída do veículo será no máximo de 30 minutos.
§ 2. Expirado o prazo de tolerância, não havendo preenchimento do quan ta vo mínimo de
passageiros para o veículo escalado, o mesmo deverá ser recolhido à Diretoria de Transportes da UFG.

CAPÍTULO VI
DOS DEVERES DO SOLICITANTE

Art. 24. O solicitante deverá zelar pelo cumprimento das normas estabelecidas nesta portaria, bem
como buscar coibir e não corroborar para uso indevido ou depredação do veículo que es ver sendo
u lizado.
Art. 25. Cabe ao solicitante o planejamento e a coordenação das a vidades acadêmicas programadas
para o local de des no.
Art. 26. O solicitante deverá assinar a Requisição de Veículo em local apropriado, atestando horário e
quilometragem no momento da saída e retorno da viagem.
Paragrafo único. Caso não faça o translado no veículo solicitado, o solicitante deverá indicar no
formulário de solicitação de veículo, dentre os passageiros, seu representante co-responsável durante
o trajeto.
Art. 27. Em caso de problema ou incidente durante o translado, o solicitante ou seu representante
deverá relatar o ocorrido à Diretoria de Transporte sem até dois dias úteis após o retorno.
Art. 28. Caso algum passageiro tenha problemas de saúde ou se acidente durante o translado, o
solicitante ou seu representante deverá auxiliar o condutor a providenciar o devido encaminhamento
para assistência de saúde disponível no local e, em caso de problemas mais complexos, comunicar a
Diretoria de Transporte da UFG, que tomará as devidas providências.

CAPÍTULO VII
DOS DEVERES DO CONDUTOR

Art. 29. O condutor deverá zelar pelo cumprimento das normas estabelecidas nesta portaria, bem
como buscar coibir e não corroborar para o uso indevido ou depredação do veículo que es ver sendo

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u lizado.
Art. 30. Em caso de problema ou incidente durante o translado, o condutor deverá relatar o ocorrido à
Diretoria de Transporte sem até dois dias úteis após o retorno, via formulário próprio.
Art. 31. Cabe ao condutor do veículo oficial:
I – Conferir a lista de passageiros, confrontando-a com o documento oficial com foto e demais
informações, e não permi r a saída do veículo quando houver irregularidades na iden ficação dos
seus passageiros.
II - Coletar a assinatura dos passageiros, antes do início do translado, no “Termo de ciência e de
concordância” com os deveres e normas previstas na portaria de transporte vigente.
III – Dar ciência ao superior imediato, logo no início do trabalho, se es ver sob o efeito de seda vo ou
es mulante, que porventura tenha ingerido durante as úl mas 12 (doze) horas.
IV – Não ingerir nenhuma espécie de bebida alcoólica, quando es ver em serviço.
V – Não entregar a direção do veículo sob sua responsabilidade.
VI – Não conduzir familiares ou pessoas estranhas ao serviço público (carona).
VII – Não fumar no interior do veículo, em obediência à legislação em vigor.
VIII – Tratar com presteza e urbanidade os usuários do veículo.
IX – Obedecer aos disposi vos do Código Nacional de Trânsito, Regulamentos e Normas internas da
Ins tuição.
X – Manter-se atualizado com as normas e regras de trânsito, acompanhando as modificações
introduzidas.
XI – Observar os limites de velocidade estabelecidos no Código Nacional de Trânsito para circulação de
veículos.
XII – Usar sempre, quando estacionado irregularmente por mo vo de pane ou acidente, o triângulo de
segurança e as luzes de emergência e agir de forma a sinalizar, de modo eficiente, o local, para maior
segurança.
XIII – Realizar uma vistoria interna e externa do veículo e conferência do número total de passageiros,
sob a supervisão do servidor solicitante da viagem ou seu representante, ao final de cada parada ou
trecho da viagem.
XIV – Apresentar-se pontualmente para atender às viagens e deslocamentos locais, comunicando à
Diretoria de Transportes, com antecedência possível, qualquer impedimento neste sen do.
XV – Fiscalizar com o máximo de rigor o cumprimento das normas, inclusive parando o veículo em
lugar seguro no caso de alguma irregularidade.
XVI – Guardar o veículo em local seguro, preferencialmente em garagens oficiais, ficando facultado o
recolhimento a estacionamento par cular.
XVII – Dar prioridade, em caso de acidente, à sinalização para os demais motoristas e atendimento aos
usuários, comunicando em seguida à Diretoria de Transportes.
XVIII – Não estacionar em locais que possam comprometer a imagem da Ins tuição.
XIX – Estacionar para desembarque do(s) usuário(s), no acostamento ou próximo à guia da calçada, e
nunca estacionar no meio da via pública, a fim de não atrapalhar o fluxo de tráfego e não expor o
usuário a riscos desnecessários, bem como o próprio patrimônio da Ins tuição.
XX – U lizar a marcha adequada nos declives acentuados, sendo proibido transitar com o veículo em
marcha neutra em declives.

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XXI – Trafegar com as portas fechadas e em caso de embarque/desembarque de passageiros, não


movimentar o veículo sem que as portas já estejam devidamente fechadas.
XXII – Manter distância de segurança do veículo à frente para que sejam evitados acidentes em caso
de freada brusca ou situações inesperadas.
XXIII– Não se ausentar do veículo sob sua responsabilidade, a menos que encontre local adequado e
seguro para estacioná-lo.
XXIV – Entregar ao superior imediato à no ficação quando da aplicação de multas.
XXV – Inspecionar o veículo antes da sua par da, durante o seu deslocamento, nas paradas, e após o
serviço, observando os seguintes aspectos:

1. Limpeza (interna e externa);

2. Documentação (veículo e condutor);

3. Ferramentas (macaco, chave de roda, cartão de abastecimento do veículo, etc);

4. Equipamentos (ex ntor, triângulo, cintos de segurança e outros);

5. Tapeçaria (bancos, corrediças, tapetes, borrachas das portas, frisos, canaletas, espelhos
retrovisores, máquinas dos vidros, fechaduras e outros);

6. Mecânica (direção, freios, inclusive nível de óleo, pedal da embreagem, amortecedores,


borrachas e outros);

7. Sistema elétrico (faróis, lanternas, setas, luzes de freio, luz de ré, de emergência, de cortesia e
do painel, buzina, lanterna da placa traseira, limpador e lavador do para-brisa, motor de par da,
alternador, bateria, instrumentos do painel, regulador de voltagem e outros);

8. Funilaria e pintura (para-lamas, portas, capô do motor, tampa do porta-malas, para-choques e


outros);

9. Pneus e rodas (pneus, estepe, aros e calotas);

10. Motor (nível de óleo do motor, correias, mangueira, ruídos anormais, regulagem, velas e cabos);

11. Reposição na bolsa de ferramentas e

12. Manutenções programadas.

XXVI – Manter-se corretamente trajado e iden ficado.


XXVII – Cer ficar-se de que o combus vel que o veículo possui é suficiente para o deslocamento a ser
feito, providenciando o abastecimento do veículo, em caso contrário.
XXVIII – Portar sempre documento de habilitação atualizado.
XXIX – Ao retornar com o veículo oficial o motorista deverá recolher os lixos produzidos internamente.
XXX– Preservar e zelar pelo patrimônio público.
XXXI – Responder pela condução, uso e conservação dos veículos sob sua guarda, em conformidade
com a legislação em vigor, em especial o Código Brasileiro de Trânsito, com as normas internas
estabelecidas pela UFG.
XXXII – Responder pela prá ca de infrações de trânsito, sob pena de perder a autorização de dirigir os

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veículos da frota oficial e responder civil, penal e administra vamente, em caso de negligência,
imprudência ou imperícia.
XXXIII – Cer ficar-se de que a u lização do veículo seja feita sempre segundo suas caracterís cas
técnicas.
XXXIV – Acatar as orientações e os procedimentos determinados pela Diretoria de Transportes.
XXXV – Comunicar a autoridade competente e ao setor responsável da UFG nos casos de qualquer
problema que envolva o veículo, como colisões, atropelamentos, furtos, roubos, dentre outros,
fazendo o devido registro de ocorrências.
XXXVI – Vistoriar rigorosamente o veículo quando do retorno à sede, juntamente com o servidor
solicitante da viagem ou seu representante, a fim de verificar a existência de documentos e objetos
esquecidos pelos usuários encaminhando-as à Diretoria de Transportes.
XXXVII – Comunicar à Diretoria de Transportes o retorno da viagem e devolver Controle de
deslocamento e viagem, devidamente preenchido e assinado pelo motorista e pelo
solicitante/representante.
XXXVIII – Comunicar, via relatório, anormalidades constatadas para que seja providenciado o conserto
do veículo (manutenção corre va e preven va).
XXXIX – Preencher o Controle Diário de Deslocamento (formulário próprio), sempre disponibilizada no
próprio carro em qualquer deslocamento e/ou paradas para descanso.
XL – Apresentar à autoridade policial competente a documentação pessoal e a do veículo, sempre que
solicitada.

SEÇÃO I
DA JORNADA DE TRABALHO DO MOTORISTA

Art. 32. A jornada de trabalho do motorista obedecerá à legislação vigente.

CAPÍTULO VIII
DOS DEVERES DOS USUÁRIOS

Art. 33. São deveres dos usuários dos veículos oficiais:


I – Acatar as normas aqui expressas, sob pena de ter o seu embarque indeferido ou desembarque
solicitado, observados todos os procedimentos legais.
II – Assinatura, antes do início do translado, do “Termo de ciência e de concordância” com os deveres
e normas previstas na portaria de transporte vigente.
III – Observar os princípios de zelo e cuidados com o Patrimônio Público.
IV – Responder por eventuais danos causados no veículo, provocados intencionalmente ou por uso
indevido, e arcar com as despesas a fim de repará-los.
V – Obedecer rigorosamente aos horários estabelecidos pela ins tuição.
VI – Comunicar, com antecedência necessária, eventuais atrasos.
VII – U lizar o veículo de forma disciplinada, evitando tumultos ou desordens que possam causar
qualquer dano.

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VIII – Não induzir outrem ao uso indevido do veículo ou compactuar com a tudes afins.
IX – Respeitar com cordialidade e gen leza o condutor e demais usuários.
X – Comunicar, prontamente, ao servidor solicitante da viagem ou à Diretoria de Transportes
quaisquer irregularidades come das pelo condutor durante a realização da a vidade que necessitou
da u lização do veículo da UFG.
XI – Fornecer informações para o motorista sobre o período de espera e demais deslocamentos,
visando liberar o profissional quando este não se fizer necessário.
XII – Não consumir bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas dentro do veículo nem solicitar que o
motorista o conduza para estes fins.

CAPÍTULO IX
DAS PROIBIÇÕES

Art. 34. É vedado aos condutores e usuários dos veículos oficiais da UFG:
I – A u lização do veículo sem prévia autorização da Diretoria de Transportes.
II – Inserir, modificar, ou promover alterações externas ou internas nos veículos.
III – Fumar, transportar bebidas alcoólicas ou substâncias alucinógenas no interior do veículo.
IV – O transporte de passageiros em pé, salvo no caso de prestação de socorro, em decorrência de
acidente ou avaria do veículo.
V – O transporte de bagagem que não pertença a algum passageiro ou previamente autorizada pela
Diretoria de Transportes.
VI – Alterar o i nerário da viagem, como por exemplo, para shoppings, pontos turís cos e outras
cidades.
VII – O transporte cole vo de alunos sem a presença do solicitante ou de seu representante.
VIII – U lizar o veículo para fins alheios aos interesses da ins tuição.
IX – O transporte de pessoas não relacionadas na lista de passageiros.
X – O transporte de pessoas que não pertencem aos seguimentos docente, discente e técnico
administra vo, exceto convidados devidamente autorizados pela UFG.
XI – A viagem de menores de 18 anos, sem a autorização expressa dos pais ou responsáveis.
XII – O uso de veículos para transporte individual da residência à repar ção e vice-versa, ressalvadas
as condições especificas permi das pela legislação vigente.
Art. 35. O usuário terá recusado seu embarque ou determinado seu desembarque quando:
I – Não se iden ficar quando exigido.
II – Em estado de embriaguez.
III – Portar arma de fogo ou branca, exceto quando for inerente a função (segurança armado, policiais
etc).
IV – Transportar produtos considerados perigososde forma inadequada,.
V – Transportar animais domés cos ou silvestres, exceto quando o mo vo da viagem explicitar.
VI – Embarcar objeto de dimensões e acondicionamento incompa veis com o porta embrulhos ou

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bagageiro.
VII – Comprometer a segurança, o conforto ou a tranquilidade dos demais passageiros.
VIII – Usar aparelho sonoro, que traga perturbação aos passageiros.
IX – Demonstrar comportamento inadequado, hos l, agressivo, ou ameaçador no interior do veículo.
X – Transportar encomendas ou mercadorias que caracterizem a prá ca de comércio.
Art. 36. Não será permi do se ajoelhar no assento, sentar-se nos braços da poltrona ou ter outras
a tudes que prejudiquem o estado do veículo.
Art. 37. Não será permi da a permanência na cabine do motorista.
Art. 38. Somente o condutor poderá operar o sistema audiovisual do veículo.
Art. 39. É vedada qualquer conduta pessoal no veículo ou fora dele que possa expor nega vamente ou
gerar responsabilidades à UFG.
Art. 40. É proibido a rar objetos pela janela do veículo, estando este parado ou em movimento.
Art. 41. Os veículos da frota oficial não poderão pernoitar na garagem da residência do servidor ou
condutor, salvo com prévia autorização expressa da Diretoria de Transportes.
Art. 42. Os veículos da UFG não poderão ser u lizados, quando o usuário receber o adicional
des nado a cobrir as despesas de deslocamento previstos no ar go 8 do Decreto n. 5.922 de 19 de
dezembro de 2006.

CAPÍTULO X
DAS COMPETÊNCIAS DA DIRETORIA DE TRANSPORTES

Art. 43. Compete aos setores responsáveis pela frota oficial nas regionais da UFG:
I – Manter a documentação dos veículos da frota oficial de sua unidade em regularidade.
II – Providenciar a renovação do licenciamento anual de veículos da UFG em tempo hábil, obedecendo
ao calendário estabelecido pelo Conselho Nacional de Trânsito ou pelo Departamento de Trânsito de
Goiás, bem como a quitação do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos
Automotores de Vias Terrestres – DPVAT.
III – Estabelecer as ro nas de acompanhamento e desembaraço, com os órgãos de trânsito, de todas
as ocorrências envolvendo veículos oficiais da UFG.
IV – Efetuar ro nas de manutenção geral dos veículos.
V – Manter o controle de gastos, consumo e quilometragem mensal dos veículos.
VI – Assegurar a presença dos equipamentos de segurança obrigatórios sempre antes da realização de
qualquer a vidade, visando a segurança aos usuários.
VII – Programar a u lização da frota oficial da UFG observando criteriosamente as caracterís cas
técnicas e as condições mecânicas dos veículos.
VIII – Designar o motorista habilitado para atuar como condutor autorizado.
IX – Tomar providências imediatas sempre que apontada alguma irregularidade pelo condutor e/ou
pelo servidor responsável.
X – Comunicar todo acidente com veículo oficial a Administração Superior da UFG e encaminhar a

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devida documentação para abertura de Sindicância e/ou Processo Administra vo Disciplinar, mesmo
que dele resultem unicamente danos materiais (IN 183/1986, da ex nta Secretaria de Administração
Federal).
XI – Manter em arquivos próprios os formulários u lizados nesta Portaria para atender a auditoria
interna e externa realizada anualmente na ins tuição.
XII – Comunicar à administração superior da UFG toda e qualquer irregularidade decorrente da
u lização do veículo da frota oficial.

CAPÍTULO XI
DOS PROCEDIMENTOS E DAS RESPONSABILIDADES EM CASO DE ACIDENTE

SEÇÃO I
PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS PELO CONDUTOR

Art. 44. Cabe ao condutor do veículo oficial, em caso de acidente, adotar os seguintes procedimentos:
I – Havendo ví ma prestar-lhe pronto e integral socorro, removendo-a se for o caso, para a unidade
hospitalar mais próxima, desde que seu estado permita esta operação sem os recursos médicos
necessários.
II – Arrolar, no mínimo duas testemunhas, de preferência não envolvidas diretamente no acidente,
anotando nome completo, profissão, número dos documentos de iden dade, endereço e local de
trabalho e solicitar sua permanência no local até a chegada da autoridade policial.
III – Evitar discussões de qualquer natureza com os demais implicados no acidente, buscando conduzir
os acontecimentos com serenidade.
IV – Nas situações de acidentes ou colisões, solicitar o comparecimento da autoridade de trânsito ou
da perícia para lavrar o correspondente Bole m de Ocorrência. O comparecimento da autoridade de
trânsito deverá ser solicitado mesmo que o outro veículo envolvido tenha cobertura de seguro de
responsabilidade civil faculta vo ou que seu condutor se declare culpado pelo acidente.
V – Se a autoridade de trânsito determinar a re rada do veículo do local, o condutor deverá solicitar o
registro de tal situação no bole m de ocorrência.
VI – Se incorrer em infrações de trânsito caberá ao infrator assumir os encargos decorrentes, tanto de
natureza financeira como legais, incluindo interposição de recursos, se assim julgar cabíveis. Não será
admi da qualquer jus fica va que atribua o come mento da infração à indução do usuário.
VII – Comunicar ocorrência à Diretoria de Transportes, com a devida brevidade e posteriormente por
escrito, em Formulário de Sinistro, contendo se possível:
a) caracterís cas dos outros veículos envolvidos (marca/ po, placa, cor);
b) direção (sen do) das unidades de tráfego;
c) velocidade imediatamente anterior ao acidente;
d) preferencial do trânsito;
e) sinalização (existência ou não de sinal luminoso, placas, gestos, sons, marcos, barreiras);
f) condições da pista;

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g) visibilidade;
h) número da apólice e nome da companhia seguradora dos veículos envolvidos;
i) nome do(s) condutor(es) do(s) outro(s) veículos, endereço, número da CNH, data da emissão,
vencimento e órgão expedidor;
j) detalhamento das avarias no veículo;
k) descrição de como ocorreu o acidente;
l) qualquer outro dado que possa influir na aferição do ocorrido;
m) rar fotos dos veículos envolvidos com as devidas caracterís cas.
VIII – Ocorrendo ví ma, o motorista deverá se apresentar à autoridade policial instalada na unidade
hospitalar, dando-lhe ciência da ocorrência.
lX -Solicitar a realização de perícia obrigatória e, havendo ví mas, perícia do Departamento Técnico da
Polícia Civil.
X - Solicitar à Diretoria de Transportes a remoção do veículo, após a liberação pela autoridade policial
competente.
Xl - Não sendo possível comunicar à Diretoria de Transportes, o condutor se responsabilizará por
providenciar a remoção do veículo.

SEÇÃO II
PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS PELA DIRETORIA DE TRANSPORTES

Art. 45. Cabe a Diretoria de Transportes pelo gerenciamento dos veículos oficiais, e em caso de
acidente, adotar os seguintes procedimentos:
I - Rebocar o veículo para a garagem ou para oficina se for o caso.
II - Comunicar à PROAD a respeito da ocorrência e das medidas adotadas.
lII - Solicitar cópias da ocorrência, do laudo policial e do laudo médico, se houver ví mas, à Delegacia
Policial de Circuncisão, ao Departamento de Polícia Técnica e à autoridade médica competente,
respec vamente.
lV - Avaliar os danos materiais verificados no veículo envolvido no acidente, providenciando
orçamento, com vistas ao conserto.
V - No caso de haver ví mas ou prejuízos acobertados por seguro de responsabilidade civil, promover
as medidas necessárias, inclusive no ficar a empresa seguradora.
Vl - Obter a assinatura do condutor no termo de responsabilidade, quando laudo assim indicar.
VIl - Preencher o Termo Circunstanciado Administra vo (conforme estabelecido pela Instrução
Norma va CGU n. 4, de 17 de fevereiro de 2009), quando for o caso, e submetê-lo à PROAD.
VlII - Encaminhar a documentação per nente à PROAD para demais providências.

SEÇÃO III
DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE ACIDENTES ENVOLVENDO VEÍCULOS OFICIAIS

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SEI/UFG - 0662485 - PORTARIA https://sei.ufg.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web...

Art. 46. Todo acidente com veículo oficial deve ser mo vo de sindicância e/ou inquérito
administra vo, visando apurar causas, efeitos e responsabilidades, mesmo que dele resultem
unicamente danos materiais, nos termos e disposições da Instrução Norma va n. 183/1986, da ex nta
Secretaria de Administração Federal.
Art. 47. O acidente com veículo oficial acarretará ao servidor, se evidenciada sua responsabilidade,
cominação civil, administra va e, se for o caso, penal.

CAPÍTULO XII
DAS MULTAS E INFRAÇÕES AO CÓDIGO BRASILEIRO DE TRÂNSITO

Art. 48. A UFG se responsabilizará, quando for o caso, pelo pagamento das multas aplicadas aos seus
veículos.
Art. 49. Quando do recebimento da infração para pagamento, o condutor ficará responsável pela sua
quitação até o prazo de vencimento.
Art. 50. O não cumprimento do prazo do ar go anterior ensejará abertura de Sindicância e/ou
Processo Administra vo Disciplinar para apuração dos fatos e procedimentos de cobrança dos valores
devidos;
Art. 51. As multas impostas serão de responsabilidade:
I - Do condutor, quando transgredir a legislação vigente por inicia va par cular.
II - Do usuário, quando a transgressão se der por sua ordem.
III - Da UFG, quando a transgressão se der por mo vos independentes da vontade do condutor e do
usuário.

CAPÍTULO XIII
DA GUARDA DE VEÍCULO OFICIAL FORA DAS UNIDADES RESPONSÁVEIS PELO TRANSPORTE

Art. 52. A Unidade/Órgão que ver a guarda de veículo oficial terá as mesmas responsabilidades dos
setores responsáveis pela área de transportes, para isso deverão cumprir o que determina os capítulos
X, XI, XII.
Art. 53. Deverá manter o controle de viagens diária do veículo oficial, u lizando o Controle Diário de
Deslocamento (Formulário próprio) e/ou Requisição de Veículo, que deverá ser encaminhado
mensalmente a Diretoria de Transportes, e quando solicitado, prestar informações complementares.
Art. 54. A Unidade/Órgãoadministra vo designará um servidor responsável que deverá:
I - Responsabilizar-se pela u lização e guarda do veículo, exclusivamente a serviço.
II - Apresentar a cada mês, relatório das a vidades executadas na u lização do veículo por meio do
Controle Diário de Deslocamento (formulário próprio) e/ou Requisição de Veículo.
Art. 55. A Unidade/Órgão deverá dar ciência aos usuários e condutores dos veículos sob sua guarda
sobre o conteúdo desta Portaria.

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SEI/UFG - 0662485 - PORTARIA https://sei.ufg.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web...

CAPÍTULO XIV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 56. A UFG não se responsabiliza por perda, extravio ou dano com bagagens ou qualquer pertence
pessoal no interior do veículo ocorrido durante a viagem.
Art. 57. Os casos omissos serão subme dos à deliberação da Diretoria de Transportes, com a anuência
da Pró-Reitoria de Administração.
Art. 58. Fica revogada a Portaria n.. 98, de 05 de janeiro de 2017, bem como as demais disposições em
contrário.

Prof. Edward Madureira Brasil

Documento assinado eletronicamente por Edward Madureira Brasil, Reitor, em 29/05/2019, às


18:53, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539,
de 8 de outubro de 2015.

A auten cidade deste documento pode ser conferida no site h ps://sei.ufg.br


/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0,
informando o código verificador 0662485 e o código CRC D1F47C56.

Referência: Processo nº 23070.000192/2018-63 SEI nº 0662485

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