Go Curriculo Goias Volume2

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Volume II

ENSINO
FUNDAMENTAL
Anos Iniciais

174
Governador do Estado de Goiás Ronaldo Ramos Caiado
Secretária de Estado de Educação – Seduc/Consed Aparecida de Fátima Gavioli Soares Pereira
Presidente da Undime Goiás Marcelo Ferreira da Costa
Superintendente do Ensino Fundamental Giselle Pereira Campos Faria

Equipe de Gestão
Abadia de Lourdes da Cunha Coordenadora Estadual/Consed/Seduc
Marcelo Ferreira da Costa Coordenador Estadual/Undime Goiás
Luciana Barbosa Candido Carniello Articuladora do Regime de Colaboração
Brenda Reis Nadler Prata Analista de Gestão

Equipe de Currículo
Alessandra Gomes Jácome Araújo Coordenadora de Etapa – Educação Infantil
Allex Neiva Pereira da Silva Redator de Educação Física
Ana Lúcia Lopes Sarmento Coord. de Etapa – Ensino Fundamental – Anos Iniciais
Brunno Antonelle Vieira Costa Redator de Matemática
Carlete Fátima da Silva Victor Redatora de Língua Inglesa
Cíntia Camilo Redatora de Educação Infantil
Daniel Carneiro Cruvinel Redator de Língua Inglesa
Débora Cristine Camargos Coord. de Etapa– Ensino Fundamental – Anos Finais
Diogo Nery Maciel Redator de Ciências da Natureza
Edna Eloi de Araújo Redatora de Língua Portuguesa
Elis Regina de Paiva Bucar Mosquera Redatora de Arte
Fátima Garcia Santana Rossi Redatora de História
Giselly de Oliveira Lima Redatora de Língua Portuguesa

175
175
175 175
Gleise de Paula Assad Redatora de Educação Infantil
Henrique Lima Assis Redator de Arte
Jane Alves de Souza Redatora de Educação Física
Leandro Breseghelo Redator de Ciências da Natureza
Márcio Leite de Bessa Redator de Matemática
Maria Elisabeth Alves Mesquita Soares Redatora de Geografia
Patrícia Lapot Costa Redatora de Educação Infantil
Paulo Cesar Soares de Oliveira Redator de História
Ranib Aparecida dos Santos Lopes Redatora de Ciências da Natureza
Rodrigo Melo e Cunha Santos Redator de Geografia
Maria Magda Ribeiro Redatora de Língua Portuguesa
Marlene Aparecida da Silva Faria Redatora de Matemática

Articuladores dos Conselhos


Elcivan Gonçalves França
Lacy Guaraciaba Machado
Maria do Carmo Ribeiro Abreu
Paulo de Tarso Léda Filho

Projeto Gráfico
Adriani Grün
(Gerência de Estratégia e
Material Pedagógico - Seduc)

176
176 176 176
SUMÁRIO
Volume II – Ensino Fundamental - Anos Iniciais

Grupos de Trabalho........................................................................................................................................................................... 4

VOLUME II - ENSINO FUNDAMENTAL - Anos Iniciais........................................................................................................... 174


I. INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................................ 179
II. OS MARCOS LEGAIS QUE EMBASAM O DOCUMENTO CURRICULAR PARA GOIÁS.............................................................. 184
III. GOIANIDADE............................................................................................................................................................................... 187
IV. A CONSTRUÇÃO DO DC-GO: CAMINHOS TRILHADOS........................................................................................................... 190
V. ENSINO FUNDAMENTAL.............................................................................................................................................................. 204
1. Alfabetização............................................................................................................................................................................. 207
2. Avaliação da Aprendizagem...................................................................................................................................................... 211
3. Ciências Humanas...................................................................................................................................................................... 212
3.1. Geografia.......................................................................................................................................................................... 214
3.2. História.............................................................................................................................................................................. 225
4. Ciências da Natureza................................................................................................................................................................. 239
5. Linguagens................................................................................................................................................................................. 250
5.1. Arte................................................................................................................................................................................... 252
5.2. Educação Física................................................................................................................................................................. 266
5.3. Língua Inglesa................................................................................................................................................................... 275
5.4. Língua Portuguesa............................................................................................................................................................ 290
6. Matemática................................................................................................................................................................................ 368
VI. INTEGRAÇÃO DE CONHECIMENTOS A PARTIR DE PROJETOS INVESTIGATIVOS................................................................ 408
VII. EDUCAÇÃO GOIANA: TEMAS CONTEMPORÂNEOS E DIVERSIDADES................................................................................. 413
VIII. CONSIDERAÇÕES...................................................................................................................................................................... 421
IX. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................................................................ 423

177
ORGANOGRAMA DO DOCUMENTO CURRICULAR PARA GOIÁS (DC-GO)

TEXTOS INTRODUTÓRIOS

Introdução Marcos Legais Goianidade A construção do DC-GO

Língua
Educação Infantil como direito das crianças Portuguesa
viverem suas infâncias
O Eu, Outro Língua
e o Nós Inglesa
EDUCAÇÃO INFANTIL

Linguagens

ENSINO FUNDAMENTAL
O Currículo da Educação Infantil
e a BNCC Corpo, Gestos Arte
e Movimentos
ALFABETIZAÇÃO
Organização Curricular por Educação Física
Campos de Experiências Traços, Sons, Cores
e Formas
Áreas do Co- Matemática Matemática
Escuta, Fala, nhecimento e
As transições na Educação Infantil Pensamento Componentes
Curriculares Ciências da Ciências da
e Imaginação Natureza
Natureza
Espaços, Tempos,
Processos Avaliativos na Educação Infantil Quantidades, Relações História
e Transformações Ciências
Humanas
Geografia
Transições entre Etapas e Fases
Integração de Conhecimentos a partir de
projetos investigativos

Educação goiana: temas contemporãneos e


diversidades

Considerações e Referências
I. INTRODUÇÃO

O Documento Curricular para Goiás (DC-GO) é fruto de uma ação cultural coletiva em torno da
Implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) no território goiano. Essa ação en-
volveu inúmeras frentes de estudo, investigação, análise e diálogo com professores da Educação
Básica e da Educação Superior, via (re)elaboração curricular. Para o Ministério da Educação (MEC),
a (re)eleboração se refere “ao processo de tradução da BNCC em um documento curricular local
e contempla tanto as redes que farão a sua primeira elaboração curricular, quanto as redes que já
possuem currículo e farão uma atualização alinhada à BNCC” (BRASIL, 2018, p. 06). Em regime de
colaboração entre Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União dos Dirigen-
tes Municipais de Educação de Goiás (Undime Goiás), o DC-GO foi produzido e agora orienta e
define as aprendizagens essenciais que as crianças da Educação Infantil e os estudantes do Ensino
Fundamental do território goiano devem desenvolver ao longo da Educação Básica.

Apresentar o DC-GO é uma tarefa que suscita a contextualização da atuação de nosso Estado
em um processo que se iniciou de forma efetiva no ano de 2015, com o lançamento da primeira
versão da Base. A BNCC é um documento de “caráter normativo que define o conjunto orgânico
e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo
das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direi-
tos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacio-
nal de Educação (PNE)” (BRASIL, 2017, p. 07). Desde então, é sabido da necessidade de adaptar
a BNCC às realidades de cada Estado quando esta fosse aprovada pelo Conselho Nacional de
Educação (CNE). Foram dois anos de discussões e debates teóricos, conceituais e ideológicos,
nos quais a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e a Undime Goiás atuaram de forma di-
reta e incisiva, destacando nosso Estado no cenário nacional de elaboração da primeira base
comum curricular para o Brasil.

Durante os anos de 2015 e 2016, o foco do trabalho se dividiu em duas grandes frentes:
mobilização e contribuição. Mobilização do maior número possível de educadores e edu-
cadoras de todos os níveis, etapas e esferas; dirigentes municipais de educação e suas
respectivas equipes técnicas, estudantes, pais, representantes de conselhos de educação,
sindicatos, enfim, de todos os atores envolvidos na seara educacional de Goiás, para que
se cadastrassem no Portal da Base com o objetivo de conhecê-la, estudá-la e enviar contri-

179
179 179
buições às versões da BNCC publicadas até O relatório do seminário goiano, que se juntou buições advindas dos seminários estaduais.
então. Tais contribuições foram de grande aos vinte e seis relatórios dos demais Estados, Outras comissões, das quais Goiás também
importância para que a Base fosse estrutu- foi analisado por uma equipe da Universidade fez parte por meio de representantes da sec-
rada, pensada e elaborada de acordo com de Brasília (UnB) e MEC, com o apoio de uma cional da Undime, foram as de elaboração do
os apontamentos enviados ao MEC. Dian- comissão formada por membros do Consed e Guia de Implementação da BNCC. O Guia
te desse momento ímpar para a educação da Undime. Essa comissão criada, especifica- serve de referência nacional a todos gestores
brasileira, Goiás desponta. Foi o Estado mente, para colaborar com o trabalho de aná- municipais e estaduais no processo de imple-
com maior número de cadastros no Portal lise dos relatórios dos seminários estaduais, mentação da Base, desde 2017.
da Base e o segundo que mais enviou con- foi formada por seis membros de diferentes
tribuições, que totalizaram 12 milhões em Estados, sendo Goiás um deles. A represen- Seguindo com o caminhar das versões da
todo país. Estes números são reflexo do tatividade goiana neste grupo permitiu ao BNCC, a terceira delas é então publicada,
intenso trabalho de mobilização realizado estado de Goiás colaborar e acompanhar o encaminhada ao CNE e submetida a cinco
pela Coordenação Estadual (Seduc e Undi- trabalho que culminou na entrega, em mãos, audiências públicas (uma em cada região
me Goiás) em parceria com o MEC. ao Ministro da Educação, de um relatório com do Brasil). Ao final deste período de consul-
apontamentos adotados como primordiais e tas, nosso país passa a ter pela primeira vez,
A finalização da etapa de contribuições, via essenciais para a terceira versão da Base Na- uma Base Nacional Comum Curricular que,
Portal da Base, aconteceu em meados de cional Comum Curricular. O referido relatório, de acordo com a Resolução CNE/CP Nº 02,
março de 2016, quando o trabalho de aná- pautado no processo de análise dos relató- de 22 de dezembro de 2017, trata-se de um
lise de todo material recebido e de elabora- rios advindos dos seminários estaduais e das documento normativo a ser respeitado obri-
ção da segunda versão da BNCC teve início. reuniões da comissão citada anteriormente, gatoriamente ao longo das etapas e modali-
Os trabalhos de mobilização e contribuição e assinado pelas presidências Consed e Un- dades da Educação Básica.
continuaram, desta vez focados nessa ver- dime, configurou-se como um pedido formal
são que foi objeto de estudo em seminários ao MEC de consideração e compromisso dos Com a BNCC aprovada, os trabalhos nos Es-
estaduais, que aconteceram em todo o Bra- pontos destacados por este. tados e municípios se intensificaram ainda
sil, de junho a agosto de 2016. Em Goiás o mais, sempre com o apoio do MEC. Nesta
evento aconteceu nos dias 1 e 2 de agosto Em paralelo a todos os eventos e atividades, os etapa o processo passa a ter foco na imple-
do referido ano e contou com a participação membros da Coordenação Estadual da BNCC mentação e em todos os passos que devem
de cerca de 600 profissionais da educação em Goiás representaram a educação goiana ser seguidos para que se efetive no contexto
e estudantes das instituições educacionais no cenário nacional ao integrarem comissões das instituições educacionais. Logo no início
e redes de diversos municípios goianos. Ao no Ministério da Educação com finalidades do ano de 2018 são criadas comissões esta-
final deste seminário, foi produzido um rela- diversas, sempre com foco em colaborar com duais, formadas por representantes Consed
tório que sistematizou as discussões desses a elaboração de uma base nacional cada vez e Undime, que por sua vez têm a responsa-
dois dias de evento, organizadas separada- mais próxima da realidade e necessidades da bilidade de constituir a Equipe de Currículo,
mente por Educação Infantil e componentes comunidade educacional brasileira. Uma das detalhada no capítulo “A Construção do DC-
curriculares, contemplando as três etapas da comissões, já citada anteriormente, foi incum- GO – caminhos trilhados”. A referida equipe
Educação Básica. bida de interpretar e sistematizar as contri- teve como objetivo principal, durante todo o

180
ano de 2018, estudar a Base e, a partir dela, elaborar o texto, que ora se apresenta denomi-
nado Documento Curricular para Goiás, em diálogo com profissionais de todos os níveis da
educação de nosso Estado.

Este recuo histórico que contextualiza as ações realizadas em Goiás e por seus respectivos
representantes, tanto dentro do Estado, quanto em nível nacional, nestes três anos de mo-
bilização, elaboração e implementação da BNCC, faz-se necessário para concluirmos quão
participativo e inclusivo foi este trabalho. A comunidade educacional goiana, em cada um de
seus 246 municípios, ampliou seus conhecimentos ao ser instigada a estudar as propostas da
Base e contribuir com elas. Foi muito importante para os (as) educadores(as) perceberem que
se tratava de uma situação em que suas vozes seriam ouvidas e seu conhecimento considera-
do. Esse processo ativo de elaboração da BNCC transformou-se em um alicerce importante
para que o Documento Curricular para Goiás também seguisse o mesmo caminho de cons-
trução dialogada, em busca de uma aproximação cada vez maior da realidade e necessidade
educacional de Goiás.

A estrutura do Documento Curricular para Goiás assemelha-se à BNCC, pois mantém a apre-
sentação da Educação Infantil ancorada em direitos de aprendizagem, campos de experiên-
cia e objetivos de aprendizagens e desenvolvimento, e do Ensino Fundamental em áreas de
conhecimento (Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas) e com-
ponentes curriculares (Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Arte, Educação Física, Matemática,
Ciências da Natureza, História e Geografia). A exemplo da BNCC, o DC-GO também é regido
pelas dez competências gerais que permeiam todas as etapas da Educação Básica, bem como
todas as áreas de conhecimento e seus respectivos componentes curriculares. Estas compe-
tências gerais são o alicerce das competências específicas de área e de componentes; dos
objetivos de aprendizagem e das habilidades e são listadas a seguir:

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos his- do a investigação, a reflexão, a análise crítica,


toricamente construídos sobre o mundo físi- a imaginação e a criatividade, para investigar
co, social, cultural e digital para entender e causas, elaborar e testar hipóteses, formular
explicar a realidade, continuar aprendendo e e resolver problemas e criar soluções (inclusi-
colaborar para a construção de uma socieda- ve tecnológicas) com base nos conhecimen-
de justa, democrática e inclusiva. tos das diferentes áreas.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recor- 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações


rer à abordagem própria das ciências, incluin- artísticas e culturais, das locais às mundiais, e

181
também participar de práticas diversificadas 7. Argumentar com base em fatos, dados e
da produção artístico-cultural. informações confiáveis, para formular, nego-
ciar e defender ideias, pontos de vista e de-
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral cisões comuns que respeitem e promovam
ou visual-motora, como Libras, e escrita), cor- os direitos humanos, a consciência socioam-
poral, visual, sonora e digital –, bem como biental e o consumo responsável em âmbito
conhecimentos das linguagens artística, mate- local, regional e global, com posicionamento
mática e científica, para se expressar e partilhar ético em relação ao cuidado de si mesmo,
informações, experiências, ideias e sentimen- dos outros e do planeta.
tos em diferentes contextos e produzir senti-
dos que levem ao entendimento mútuo. 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua
saúde física e emocional, compreendendo-
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias se na diversidade humana e reconhecendo
digitais de informação e comunicação de for- suas emoções e as dos outros, com autocríti-
ma crítica, significativa, reflexiva e ética nas ca e capacidade para lidar com elas.
diversas práticas sociais (incluindo as escola-
res) para se comunicar, acessar e disseminar 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de
informações, produzir conhecimentos, resol- conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar
ver problemas e exercer protagonismo e au- e promovendo o respeito ao outro e aos direi-
toria na vida pessoal e coletiva. tos humanos, com acolhimento e valorização da
diversidade de indivíduos e de grupos sociais,
6. Valorizar a diversidade de saberes e vi- seus saberes, identidades, culturas e potenciali-
vências culturais e apropriar-se de conheci- dades, sem preconceitos de qualquer natureza.
mentos e experiências que lhe possibilitem
entender as relações próprias do mundo do 10. Agir pessoal e coletivamente com auto-
trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exer- nomia, responsabilidade, flexibilidade, resi-
cício da cidadania e ao seu projeto de vida, liência e determinação, tomando decisões
com liberdade, autonomia, consciência crítica com base em princípios éticos, democráti-
e responsabilidade. cos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Ao evidenciar este diálogo do DC-GO com a BNCC, faz-se necessário destacar que, mesmo man-
tendo a organização estrutural da BNCC, o DC-GO cumpre seu papel de ir além da Base. O grande
diferencial do DC-GO em relação à BNCC é justamente a aproximação das habilidades e objetivos
de aprendizagens e desenvolvimento ao contexto de Goiás. O olhar goiano dos redatores e de
todos os profissionais da educação, que contribuíram com a escrita deste Documento, destaca as

182
especificidades de nosso Estado em diversos mental de forma detalhada, contemplando as O DC-GO está estruturado em três volumes:
âmbitos (social, cultural, geográfico, dentre ou- especificidades de cada uma delas, com textos Educação Infantil, Ensino Fundamental Anos
tros), avança ao apresentar a Goianidade e con- que explicitam suas peculiaridades, realçando Iniciais e Ensino Fundamental Anos Finais que
textualizá-la em todas as etapas, componentes a relação entre as competências gerais e espe- estão organizados da seguinte forma:
curriculares e áreas de conhecimento. cíficas de cada área de conhecimento e com-
ponente curricular; pontos de atenção para as Volume I: Educação Infantil: Introdução;
Ao apropriar-se do DC-GO será possível co- diferentes transições que permeiam as referidas Goianidade; Os Marcos Legais que embasam
nhecer os marcos legais que o embasam, sendo etapas; quadros curriculares que sistematizam o Documento Curricular para Goiás; A cons-
esta uma leitura que sinalizará diversas fontes os objetivos de aprendizagem e habilidades e trução do Documento Curricular para Goiás:
de pesquisas necessárias para aprofundar os apontamentos relacionados às necessidades caminhos trilhados; Educação Infantil; Consi-
conhecimentos acerca da legislação que o ba- educacionais, culturais e sociais específicas de derações Finais e Referências.
liza. Para além da BNCC propriamente dita, Goiás. Em linhas gerais, o DC-GO aproxima a
existem diretrizes e leis que fundamentam legislação curricular vigente em nosso país da Volume II: Ensino Fundamental Anos Iniciais (1º
todo o processo de elaboração dos currículos realidade goiana, sendo um instrumento indis- ao 5º ano): Introdução; Goianidade; Os Marcos
escolares, do qual o presente documento cur- pensável para todos gestores estaduais, mu- Legais que embasam o Documento Curricular
ricular faz parte, mas não de forma única, e sim nicipais, escolares e profissionais da educação para Goiás; A construção do Documento Cur-
integrada a esse arcabouço legislativo. Vale em geral na (re)elaboração de suas propostas ricular para Goiás: caminhos trilhados; Ensino
ressaltar que adotamos a definição de currí- pedagógicas, projetos políticos pedagógicos e Fundamental; Textos introdutórios dos compo-
culo apresentada pelas Diretrizes Curriculares planos de aula que configuram-se como docu- nentes curriculares e quadros curriculares do 1º
Nacionais Gerais da Educação Básica (DC- mentos que estão diretamente conectados uns ao 5º ano; Considerações Finais e Referências.
NEB), que o compreende enquanto “conjun- ao outros e todos imbricados ao Documento
to de práticas que proporcionam a produção, Curricular para Goiás, conforme ilustrado no in- Volume III: Ensino Fundamental Anos Finais (6º
a circulação e o consumo de significados no fográfico a seguir: ao 9º ano): Introdução; Goianidade; Os Marcos
espaço social e que contribuem, intensamen- Legais que embasam o Documento Curricular
te, para a construção de identidades sociais para Goiás; A construção do Documento Cur-
e culturais. O currículo é, por consequência, ricular para Goiás: caminhos trilhados; Ensino
um dispositivo de grande efeito no processo Fundamental; Textos introdutórios dos compo-
de construção da identidade do(a) estudante. nentes curriculares e quadros curriculares do 6º
Currículo refere-se, portanto, a criação, recria- ao 9º ano Considerações Finais e Referências.
ção, contestação e transgressão.” (p. 23) Em
suma, o currículo é um documento vivo, que Enfim, o desejo é que a leitura deste docu-
toma forma e se concretiza dentro das salas de mento suscite reflexões e oriente caminhos
aula, no cotidiano educacional. sobre o desenvolvimento das aprendizagens
essenciais nas crianças da Educação Infantil
Nesta linha de raciocínio, o DC-GO apresenta e nos estudantes do Ensino Fundamental ao
as etapas da Educação Infantil e Ensino Funda- longo da Educação Básica.

183
II. OS MARCOS LEGAIS QUE
EMBASAM O DOCUMENTO
CURRICULAR PARA GOIÁS
A Educação está assegurada como um direito social a todos os cidadãos brasileiros, conforme
prescreve a Constituição Federal de 1988. Em seu artigo 205, estabelece que:

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com
a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988).

É importante ressaltar a intencionalidade e o valor desse preceito constitucional no que se


refere ao desenvolvimento integral do sujeito. Em seu bojo, tal preceito apresenta a evidência
de uma concepção do direito à educação integral, reconhecendo que a educação tem um
compromisso com a formação e com o desenvolvimento humano global, em suas dimensões
intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e simbólica.
No âmbito da educação escolar, a Carta Constitucional, no Artigo 210, reconhece a neces-
sidade de que sejam “fixados conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, de maneira
a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e
regionais” (BRASIL, 1988). Com base nos marcos constitucionais, a Lei de Diretrizes e Bases –
LDB, no Inciso IV de seu Artigo 9º, afirma que cabe à União:
estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências
e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que nortea-
rão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum
(BRASIL, 1996).

A ideia de uma Base Comum também é referendada na LDB, em seu Artigo 26:
os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter base
nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento
escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade,
da cultura, da economia e dos educandos (BRASIL, 1996).

184
Em 2014, a Lei nº 13.005/2014 promulgou o Plano Nacional de Educação (PNE), que reitera a
necessidade de estabelecer e implantar, mediante pactuação interfederativa [União, Estados,
Distrito Federal e Municípios], diretrizes pedagógicas para a Educação Básica e a base nacional
comum dos currículos, com direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos(as)
alunos(as) para cada ano do Ensino Fundamental e Médio, respeitadas as diversidades regional,
estadual e local (BRASIL, 2014).

Nessa continuidade, consoante aos marcos legais anteriores, o PNE reconhece a importância
de uma base nacional comum curricular para o Brasil, com o foco na aprendizagem como
estratégia para fomentar a qualidade da Educação Básica em todas as etapas e modalidades
conforme a Meta 7, referindo-se a direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.

Prevista na LDB (1996) e no PNE (2014), a Base Nacional Comum Curricular, homologada pelo
MEC em dezembro de 2017, contempla toda a Educação Básica (Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio). A parte referente à Educação Infantil e Ensino Fundamental
foi aprovada pelo Conselho Nacional de Educação – CNE, Resolução CNE/CP Nº 2, de 22 de
dezembro de 2017, depois de audiências públicas realizadas em todas as regiões do Brasil.

Com a homologação da BNCC, Goiás, em regime de colaboração entre Seduc e Undime, preparou
seus processos de planejamento e implementação, que foram cruciais para a elaboração do Docu-
mento Curricular para Goiás, resultado de um trabalho que envolveu todo o Estado, cumprindo o
seu papel de promover mais qualidade e equidade na aprendizagem dos estudantes.

A discussão sobre a proposta curricular no estado de Goiás se intensificou em 2001, quando


o MEC, em parceria com os Estados da Federação, terminou a discussão sobre os Parâmetros
Curriculares Nacionais em Ação dos anos iniciais. A discussão sobre o currículo dos anos finais
ficou sob a responsabilidade dos Estados, então, Goiás, por meio da Seduc começou a investir
nos grupos de estudo por área do conhecimento, formando uma equipe para estudar e prepa-
rar professores para discutir o currículo.

Em 2002 foram implantadas equipes multidisciplinares, para fomentar as discussões por dis-
ciplina nas Subsecretarias Regionais de Educação – SREs, hoje Coordenações Regionais de
Educação, CRE. Nesse mesmo período a Seduc constatou que muitos dos seus estudantes se
encontravam com defasagem idade/série, o que implicou a necessidade de repensar o currí-
culo de 6º ao 9º ano.

185
Então, além da autonomia dada pela LDB cretarias. Em seguida, foram produzidos os Cadernos da Série Currículo em Debate/Goiás,
9394/96 para as secretarias construírem seus com os temas: Direito à Educação: desafio da qualidade; Um diálogo com a rede: análise de
próprios currículos, a Seduc iniciou o proces- dados e relatos; Currículo e práticas culturais: as áreas do conhecimento; Relatos de práticas
so da Reorientação Curricular, não só para pedagógicas; Matrizes Curriculares; Sequências Didáticas - Convite à Ação.
buscar uma solução para a problemática da
defasagem idade/série, como também para Entre os anos de 2004 a 2010, o trabalho com o currículo da Seduc foi intenso, considerando-
refletir sobre o que, como e para que a esco- se o expressivo número de encontros de formação continuada promovidos para os docentes e
la estava ensinando e como ela estava cons- a participação dos mesmos nas publicações realizadas. Em 2011, a partir do Caderno 5 - (Re-
truindo seu Projeto Político Pedagógico (PPP). orientação curricular do 1º ao 9º ano - Currículo em Debate - Expectativas de Aprendizagem
A Reorientação Curricular tinha como funda- - convite à reflexão e à ação), foi implantado o currículo bimestralizado e os resultados do Ideb,
mento o ensino por competências e habili- em 2009, 2011 e 2013, foram creditados a essa ação.
dades, em áreas do conhecimento, e nessa
perspectiva aconteceram encontros com pro- No estado de Goiás, desde então, o Currículo Referência bimestralizado da Rede Estadual é
fessores, duplas pedagógicas e coordenado- utilizado em todas as escolas estaduais e segundo dados obtidos na pesquisa realizada com
res pedagógicos das SREs. as Comissões Regionais1, conforme o Gráfico 01, 80% das escolas das redes municipais utili-
zam o Currículo Referência da Rede Estadual de Educação (Seduc), 18% utilizam documentos
Várias ações foram desenvolvidas para a curriculares próprios e 2% não utilizam nenhum documento curricular.
construção de um currículo voltado para a
melhoria efetiva da qualidade da aprendiza-
gem dos estudantes de Goiás. Esse trabalho, GRÁFICO 01 - DOCUMENTO CURRICULAR QUE A INSTITUIÇÃO ESCOLAR UTILIZA - MAIO 2018
que perdurou por cerca de seis anos, contou
com a assessoria de professores e pesqui-
Currículo Referência da Rede Estadual
sadores de instituições do ensino superior.
de Educação
A discussão era sobre a temática “Direito à
Educação”, a qual as crianças não podiam ser Documento Curricular Próprio
excluídas e não podiam ter multirrepetência.
Nenhum Documento Curricular
Logo, partindo do princípio de que todos
aprendem e têm direitos, os profissionais en-
volvidos perceberam que o acesso e a per- Fonte: Dados obtidos em pesquisa com as Comissões Regionais.
manência do estudante na escola deveriam
ser garantidos.

A partir das reflexões sobre “Direito à Edu- Toda essa trajetória histórica curricular, caracterizando diferentes dimensões – social, política,
cação”, a Seduc levou essa discussão para as econômica e cultural contribuiu para a elaboração do DC-GO.
escolas por meio de multiplicadores, grupos
1
que participaram dos encontros nas subse- Detalhes sobre as Comissões Regionais se encontram no texto “A construção do DC-GO: Caminhos trilhados”.

186
III. GOIANIDADE
Constituição histórica da identidade cultural do povo goiano
no espaço geográfico que habita – o cerrado
com suas origens, crenças, lutas,
religiosidades, produção artística e seu trabalho.

Ser goiano é
trazer consigo o cultivo do solo,
o fazer do artesão com a fibra e o barro,
a caça e a pesca,
a expressão da dança,
a crença na espiritualidade - a cultura indígena
Somos Goyazes.

É a fé, a religiosidade,
as danças, a música e seus instrumentos,
os folguedos, as festas dos santos,
as cavalhadas, as congadas, as vaquejadas,
a folia de reis, o teatro folclórico,
a arquitetura, os doces – a cultura do branco europeu.

A musicalidade,
a dança aos sons dos tambores,
os cheiros e sabores da comida,
o artesanato de fibras vegetais,
o cultivo das plantas, das frutas,
as lendas e mitos – a cultura quilombola.

187
Na beira dos córregos e rios, surgiram os povoados, O desmatamento, o florestamento, o reflorestamento,
as vilas, as cidades, as capitais. o agronegócio, a agroindústria,
A construção da estrada de ferro e de rodovias, as fábricas, as indústrias, as usinas,
a “Marcha para Oeste”, o comércio internacional.
os movimentos migratórios,
pessoas de toda parte do mundo. Nas rodovias cavalos, carroças,
E de toda essa mistura nasceu o povo goiano, Carros e motocicletas dividem os espaços.
da exploração do garimpo, das fazendas, a caminhada ecológica, o rally dos sertões,
do cultivo do arroz, da cana de açúcar, as corridas de mountain bike e motocross.
- garapa, cachaça, rapadura, Nas cidades o show sertanejo, a festa de rodeio,
da criação do gado de leite e de corte, o funk, o rock, o hip hop, a folia, o carnaval
dos temperos e sabores da culinária, da doceria, são marcas de identidade.
das histórias contadas e cantadas, das cantigas de roda, Nas memórias marcadas...
dos jogos sonoros, dos jogos de palavras, Pelos causos, contos,
das folias, dos tropeiros, das romarias. pelas histórias dos escritores,
pela rima dos poetas e poetisas,
O povo goiano traz em sua origem sertaneja o som do berrante, pelas pinturas e esculturas dos artistas,
do carro de boi, o galope do cavalo, pelas mãos do artesão
o manejo do gado, o calor do fogão a lenha, e do grafiteiro
o plantio do solo, o tecer no fiar, A riqueza musical
o som da viola, a catira. diversos estilos,
inúmeros compositores
Com o tempo... na apresentação das bandas, da orquestra sinfônica,
A exploração do cerrado, no tocar dos violeiros, na dupla sertaneja,
os cuidados com a fauna e a flora... no canto de cada intérprete.
As matas, chapadas, veredas,
serras, cachoeiras, mananciais,
águas hidrotermais - o ecoturismo.

188
Semear cidades,
cidade planejada - capital do estado
capital do país - no planalto central
a modernidade
o Estado em partenogênese, “palmas”, hoje outro Goiás.
Na miscigenação... o índio, o negro e o branco europeu,
a valorização étnica, a beleza e os saberes do povo goiano.
O entrelaçamento entre o rural e o urbano...

Aos olhos do mundo


a Festa do Divino Pai Eterno,
a Procissão do Fogaréu,
o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental – O FICA.
Novas oportunidades,
constante pólo de atração dos mais variados fluxos migratórios
Por isso...
Canta-se e
Encanta-se...

“Quando eu quero mais eu vou pra Goiás”!

189
189
IV. A CONSTRUÇÃO DO DC-GO:
CAMINHOS TRILHADOS
A assinatura do Termo de Intenção de Co- da Equipe de Currículo, e também a mobili- culo e acompanhar a execução/cumprimento
laboração para Construção do Currículo zação e participação das instituições educa- das orientações em todo âmbito do território
Goiano, entre a Seduc/Consed e a Undime cionais e de seus pares. Foram constituídos atinente à regional.
Goiás, deu início aos trabalhos colaborati- Grupos de Trabalhos (GTs)2 com professores/
vos para a escrita do Documento Curricular pesquisadores da etapa da Educação Infan- Cada Comissão Regional foi estruturada,
para Goiás, que se estendeu de fevereiro til e dos oito Componentes Curriculares3 do considerando o número de municípios juris-
a novembro de 2018. A Portaria n. 0869 Ensino Fundamental para contruibuírem na dicionados, conforme Quadros 01, 02 e 03,
- GAB/Seduc/Undime, revogada pela Por- escrita do DC-GO, assegurando legitimi- garantindo a representatividade de membros
taria n. 2610/2018 - GAB/Seduc/Undime, dade e apropriação da proposta curricular vinculados tanto à Seduc, quanto às Secreta-
instituiu a Equipe de Currículo para a imple- por meio da ampliação das discussões com rias Municipais de Educação, de forma que o
mentação da BNCC no sistema de ensino, profissionais da Educação Básica e superior, regime de colaboração entre os entes federa-
na Educação Básica do estado de Goiás, em das redes públicas e de instituições particu- dos fosse preservado e esses atuassem como
regime de colaboração entre a Seduc e a lares. Simultaneamente, foram constituídas agentes catalizadores da implementação da
Undime Goiás. 40 Comissões Regionais, conforme Mapa 01, BNCC. Garantiu-se, ainda, a representação
com o objetivo de garantir que o processo de instituições/entidades com a função de
Com o objetivo de debater as possibilida- de implementação da BNCC acontecesse de levar às respectivas instituições/entidades as
des e as necessidades da implementação da fato com todos os profissionais da educação, informações propostas pela Equipe de Currí-
BNCC, gerando participação e envolvimen- em todas as unidades escolares do território culo. Outro fator que levou à criação dessas
to no processo, foi instituída pela Portaria n. do estado de Goiás, de forma democrática 40 Comissões Regionais foi a extensão ter-
2548/2018-GAB/Seduc, a Comissão Estadual e com representatividades das diversas ins- ritorial do Estado e o número de municípios
de Implementação da BNCC, constituída por tâncias educativas responsáveis por essa im- goianos. Segundo o IBGE (1990), Goiás tem
profissionais da Educação de várias instituições plementação. Essas comissões tiveram como 340.106,492 km² de área territorial e 246 mu-
educacionais do estado de Goiás, com atribui- função principal disseminar proficuamente as nicípios, incluindo ainda vilarejos, povoados e
ção consultiva, visando acompanhar as ações informações enviadas pela Equipe de Currí- distritos que também fazem educação.

2
Lista dos participantes dos GTs na página 04.
3
Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Arte, Educação Física, História, Geografia, Ciências da Natureza e Matemática.

190
Mapa 01
Comissões Regionais de Implementação da BNCC. Construção do Documento Curricular para Goiás – 2018

191
As Comissões Regionais4 foram divididas QUADRO 1 - COMPOSIÇÃO DAS COMISSÕES REGIONAIS (GRUPO A)
em dois grupos: grupo A, com as regionais DESCRIÇÃO DO PARTICIPANTE Seduc/Consed Undime GO
com mais de 7 municípios jurisdicionados e
Coordenador(a) Regional de Educação, Cultura e Esporte 1
grupo B, as regionais com até 7 municípios.
Secretário(a) Municipal de Educação 1
Doze regionais pertencem ao grupo A: Aná-
polis (12 municípios), Catalão (10 municípios), Diretor(a) de Núcleo Pedagógico 1
Goianésia (8 municípios), Cidade de Goiás (8 Coordenador(a) Pedagógico do Município 1
municípios), Inhumas (11 municípios), Iporá Conselho Municipal de Educação 1 – UNCME Goiás
(9 municípios), Jataí (9 municípios), Jussara Sintego 1
(8 municípios), Palmeiras de Goiás (9 muni- Representante da Educação Infantil 2
cípios), Porangatu (9 municípios), Posse (11
Representante do Ensino Fundamental - Anos Iniciais 2 2
municípios) e São Luís de Montes Belos (10
municípios). As outras 28 regionais perten- Representante do Ensino Fundamental - Anos Finais 1 1
cem ao grupo B. Nos Quadros 03 (A, B, C, D, Representante de cada área do conhecimento 5
8 8
E, F, G, H, I, J), apresenta-se a formação das
QUADRO 2 - COMPOSIÇÃO DAS COMISSÕES REGIONAIS (GRUPO B)
40 Comissões Regionais com destaque para
DESCRIÇÃO DO PARTICIPANTE Seduc/Consed Undime GO
os municípios que sediam as referidas regio-
nais e os municípios vinculados. Coordenador(a) Regional de Educação, Cultura e Espor- 1
te
Secretário(a) Municipal de Educação 1
Diretor(a) de Núcleo Pedagógico 1
Coordenador(a) Pedagógico do Município 1
Conselho Municipal de Educação 1 – UNCME Goiás
Sintego 1
Representante da Educação Infantil 1
Representante do Ensino Fundamental - Anos Iniciais 1 1
Representante do Ensino Fundamental - Anos Finais 1 1
Representante de cada área do conhecimento 4 4

Fonte: Equipe de Currículo de Goiàs, 2018 - CRE


4
Com sede nos municípios que possuem Coordenação Regional de Educação, Cultura e Esporte – CRE, vinculadas à Seduc, nas
cidades de: Águas Lindas, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Campos Belos, Catalão, Ceres, Cidade de Goiás, Formosa, Goiané-
sia, Goiânia, Goiatuba, Inhumas, Iporá, Itaberaí, Itapaci, Itapuranga, Itumbiara, Jataí, Jussara, Luziânia, Minaçu, Mineiros, Morri-
nhos, Novo Gama, Palmeiras de Goiás, Piracanjuba, Piranhas, Pires do Rio, Planaltina, Porangatu, Posse, Quirinópolis, Rio Verde,
Rubiataba, Santa Helena de Goiás, São Luís de Montes Belos, São Miguel do Araguaia, Silvânia, Trindade e Uruaçu.
5
Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática. O Ensino Religioso, que na BNCC vem como área de conheci-
mento, não está em discussão na construção curricular, pois o MEC ainda definirá como deverá ser incluído nos currículos dos estados.

192
QUADRO 03 - A - FORMAÇÃO DAS COMISSÕES REGIONAIS – 2018 QUADRO 03 - B - FORMAÇÃO DAS COMISSÕES REGIONAIS – 2018
ORDEM COMISSÕES MUNICÍPIOS JURISDICIONADOS ORDEM COMISSÕES MUNICÍPIOS JURISDICIONADOS
REGIONAIS REGIONAIS
Águas Lindas de Goiás Anhanguera
Mimoso de Goiás Campo Alegre de Goiás
1 Águas Lindas
Padre Bernardo Catalão
Santo Antônio do Descoberto Corumbaíba
Abadiânia Cumari
5 Catalão
Alexânia Davinópolis
Anápolis Goiandira
Campo Limpo de Goiás Nova Aurora
Cocalzinho de Goiás Ouvidor
Corumbá de Goiás Três Ranchos
2 Anápolis Carmo do Rio Verde
Goianápolis
Ceres
Nerópolis
Rialma
Ouro Verde de Goiás 6 Ceres
Rianápolis
Petrolina de Goiás
São Patrício
Pirenópolis
Uruana
Terezópolis de Goiás
Flores de Goiás
Aparecida de Goiânia
Cabeceiras
Aragoiânia 7 Formosa
Formosa
Aparecida de Bonfinópolis Vila Boa
3
Goiânia Caldazinha Barro Alto
Hidrolândia Goianésia
Senador Canedo Jaraguá
Campos Belos Jesúpolis
Cavalcante 8 Goianésia
Santa Rita do Novo Destino
4 Campos Belos Divinópolis de Goiás Santa Isabel
Monte Alegre de Goiás São Francisco de Goiá
Teresina de Goiás Vila Propício

193
QUADRO 03 - C - FORMAÇÃO DAS COMISSÕES REGIONAIS - 2018 QUADRO 03 - D - FORMAÇÃO DAS COMISSÕES REGIONAIS - 2018
ORDEM COMISSÕES MUNICÍPIOS JURISDICIONADOS ORDEM COMISSÕES MUNICÍPIOS JURISDICIONADOS
REGIONAIS REGIONAIS
Araguapaz Amorinópolis
Aruanã Caiapônia
Buriti de Goiás Diorama
Faina Doverlândia
9 Goiás
Cidade de Goiás 12 Iporá Iporá
Mossâmedes Israelândia
Mozarlândia Ivolândia
Sanclerlândia Jaupaci
Goiatuba Palestina de Goiás
Aloândia Americano do Brasil
10 Goiatuba Joviânia Itaberaí
13 Itaberaí
Panamá Itaguari
Vicentinópolis Itaguaru
Araçu Campos Verdes
Brazabrantes Crixás
Caturaí Guarinos
Damolândia 14 Itapaci Itapaci
Goianira Pilar de Goiás
11 Inhumas Inhumas Santa Terezinha de Goiás
Itauçu Uirapuru
Nova Veneza Guaraíta
Santa Rosa de Goiás Heitoraí
15 Itapuranga
Santo Antônio de Goiás Itapuranga
Taquaral de Goiás Morro Agudo de Goiás

194
QUADRO 03 - E - FORMAÇÃO DAS COMISSÕES REGIONAIS - 2018 QUADRO 03 - F - FORMAÇÃO DAS COMISSÕES REGIONAIS - 2018
ORDEM COMISSÕES MUNICÍPIOS JURISDICIONADOS ORDEM COMISSÕES MUNICÍPIOS JURISDICIONADOS
REGIONAIS REGIONAIS
Bom Jesus de Goiás Mineiros
Buriti Alegre Perolândia
16 Itumbiara
Cachoeira Dourada 22 Mineiros
Portelândia
Itumbiara
Santa Rita do Araguaia
Aparecida do Rio Doce
Aporé Água Limpa
Caçu Caldas Novas
Chapadão do Céu Edealina
17 Jataí Itajá 23 Morrinhos Marzagão
Itarumã
Morrinhos
Jataí
Pontalina
Lagoa Santa
Serranópolis Rio Quente
Matrinchã Novo Gama
Britânia 24 Novo Gama Cidade Ocidental
Fazenda Nova Valparaiso de Goiás
Itapirapuã
18 Jussara Cezarina
Jussara
Edéia
Montes Claros de Goiás
Novo Brasil Indiara
Santa Fé de Goiás Jandaia
Cristalina Palmeiras de Nazário
19 Luziânia 25
Goiás
Luziânia Palmeiras de Goiás
20 Goiânia Goiânia
Palminópolis
Campinaçu
Paraúna
21 Minaçu Colinas do Sul
Minaçu Varjão

195
QUADRO 03 - G - FORMAÇÃO DAS COMISSÕES REGIONAIS - 2018 QUADRO 03 - H - FORMAÇÃO DAS COMISSÕES REGIONAIS - 2018
ORDEM COMISSÕES MUNICÍPIOS JURISDICIONADOS ORDEM COMISSÕES MUNICÍPIOS JURISDICIONADOS
REGIONAIS REGIONAIS
Bela Vista de Goiás Alvorada do Norte
Cristianópolis Buritinópolis
Cromínia Damianópolis
26 Piracanjuba
Mairipotaba
Guarani de Goiás
Piracanjuba
Iaciara
Professor Jamil
Aragarças 31 Posse Mambaí
Arenópolis Nova Roma
27 Piranhas Baliza Posse
Bom Jardim de Goiás São Domingos
Piranhas
Simolândia
Ipameri
Sítio D’Abadia
Orizona
Palmelo Cachoeira Alta
28 Pires do Rio
Pires do Rio Gouvelândia
Santa Cruz de Goiás Inaciolândia
Urutaí 32 Quirinópolis
Paranaiguara
Água Fria de Goiás
Quirinópolis
Alto Paraíso de Goiás
29 Planaltina São Simão
Planaltina
São João D’Aliança Rio Verde
Bonópolis Castelândia
33 Rio Verde
Estrela do Norte Montividiu
Formoso Santo Antônio da Barra
Montividiu do Norte Ipiranga de Goiás
30 Porangatu
Mutunópolis
Nova América
Porangatu 34 Rubiataba
Nova Glória
Santa Tereza de Goiás
Trombas Rubiataba

196
QUADRO 03 - I - FORMAÇÃO DAS COMISSÕES REGIONAIS - 2018 QUADRO 03 - J - FORMAÇÃO DAS COMISSÕES REGIONAIS - 2018
ORDEM COMISSÕES MUNICÍPIOS JURISDICIONADOS ORDEM COMISSÕES MUNICÍPIOS JURISDICIONADOS
REGIONAIS REGIONAIS
Acreúna Abadia de Goiás
Maurilândia
Santa Helena de Anicuns
35 Porteirão
Goiás
Santa Helena de Goiás Avelinópolis
Turvelândia
39 Trindade Campestre de Goiás
Adelândia
Aurilândia Guapó
Cachoeira de Goiás
Santa Bárbara de Goiás
Córrego do Ouro
São Luis de Ivolânidia Trindade
36
Montes Belos Firminópolis
Alto Horizonte
Moiporá
São João da Paraúna Amaralina
São Luís de Montes Belos
Campinorte
Turvânia
Mundo Novo Hidrolina
São Miguel do Nova Crixás
37 40 Uruaçu Mara Rosa
Araguaia Novo Planalto
São Miguel do Araguaia Niquelândia
Gameleira de Goiás
Nova Iguaçu de Goiás
Leopoldo de Bulhões
38 Silvânia São Miguel do Passa Quatro São Luiz do Norte
Silvânia
Uruaçu
Vianópolis

Fonte: Equipe de Currículo de Goiás, 2018.

197
Segundo dados do Censo Educacional, o esta- privadas e instituições federais de educação. O A Rede Municipal de Educação tem o maior nú-
do de Goiás possuía, em 2017, 6.792 unidades número de matrículas no sistema educacional mero de matriculados, 693.183 e o Ensino Fun-
escolares atendendo a Educação Básica, com goiano, compreendendo a Educação Infantil, o damental, considerando os anos iniciais e finais,
aproximadamente 67 mil professores das redes Ensino Fundamental e o Ensino Médio no ano se destaca pelo maior número de estudantes
de ensino estadual e municipais, instituições de 2017 foi de 1.467.272, conforme Quadro 04. matriculados: 877.890.

QUADRO 04 - MATRÍCULAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA POR MODALIDADE E ETAPA DE ENSINO, GOIÁS, ANO DE 2017
SISTEMAS EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO EJA EDUCAÇÃO TOTAL GOIÁS
EDUCACIONAIS INFANTIL ANOS INICIAIS ANOS FINAIS ESPECIAL
Rede Estadual de
- 21.920 221.235 184.017 49.402 17.681 494.255
Educação
Rede Municipal de
170.030 362.367 105.875 670 23.053 31.188 693.183
Educação
Instituições
Privadas 61.234 96.303 69.689 34.113 5.469 4.112 270.920

Instituições Fede-
91 258 243 6.738 1.493 91 8.914
rais de Educação
Total Goiás 231.355 480.848 397.042 225.538 79.417 53.072 1.467.272
Com esse panorama educacional, a Equipe destaque para a inclusão de dois articulado- Implementação da BNCC7, de diversos en-
de Currículo, em um trabalho coletivo com res dos Conselhos de Educação6, Estadual e contros formativos presencial e via webcon-
os profissionais da educação de Goiás, ela- Municipais, à Equipe de Currículo, que vie- ferências coordenadas pelo MEC. Paralelo às
bora o DC-GO, observando o que está es- ram com o objetivo de desenvolver o diálogo orientações da MEC, a Equipe estudou, por
tabelecido na BNCC e as diversidades dos entre os Conselhos e a Equipe. dois meses seguidos: a BNCC; o Currículo
municípios goianos. O esquema a seguir Referência da Rede Estadual de Goiás; vá-
apresenta o cronograma de trabalho desen- As equipes das comissões foram criadas e rios Documentos Curriculares dos municípios
volvido, apresentando a linha de tempo das as ações desenvolvidas com orientação do goianos; Documentos Curriculares de outros
ações. A primeira ação foi a constituição da MEC, por meio do Programa de Apoio à Im- Estados; Diretrizes Curriculares Nacionais –
Equipe de Currículo, da Comissão Estadu- plementação da BNCC, instituído pela Porta- DCNs, dentre outros, que proporcionaram à
al, dos GTs e das Comissões Regionais, com ria n. 331, de 5 de abril de 2018, do Guia de Equipe a formação necessária.

6
Citados na página 05.
7
Apresenta as orientações para o processo de implementação da BNCC. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.
br/wp-content/uploads/2018/04/guia_BNC_2018_online_v7.pdf>. Acesso em: 28 set. 2018.

198
Linha do tempo das ações desenvolvidas na construção do DC-GO

Seminários Entrega da
Equipe e Versão “Zero” 1ª Versão do Análises das Versão
comissões do DC-GO Plenária CEE DC-GO Regionais &
Contribuições Atualizada aos
Consulta Pública Conselhos

A versão “Zero” do DC-GO foi escrita pelos diversos Conselheiros do Conselho Estadual gestores, coordenadores pedagógicos, tuto-
Redatores da Educação Infantil e do Ensino de Educação (CEE), no decorrer da plenária res, professores, dentre outros profissionais,
Fundamental, tendo como aporte a BNCC, realizada nos dias 25, 26 e 27 de junho de foram orientados a realizar estudos relacio-
as propostas curriculares e outros referenciais 2018, no Pleno do CEE. As discussões reali- nados à BNCC, aos documentos curriculares
teóricos, e foi submetida, primeiramente, aos zadas nesses três dias enriqueceram muito em vigor e à legislação educacional brasileira,
componentes dos GTs, conforme Quadro 05, a escrita do DC-GO. E após plenária a equi- para que, ao receberem o DC-GO, estives-
com a participação de professores/pesqui- pe revisitou a versão “Zero”, contemplando sem preparados para as análises e as con-
sadores, com o objetivo de buscar sugestões as contribuições obtidas, dando origem à 1ª tribuições. Nesse sentido, foram realizados
de outros professores para a construção do Versão do DC-GO, a ser apresentada para momentos de formação, como: o Dia “D”8,
documento. Em seguida, a versão “Zero” foi toda comunidade educacional de Goiás. em março de 2018, planejado pelo MEC e
apresentada aos Articuladores dos Conse- realizado nas escolas das redes públicas de
lhos de Educação, à Comissão Estadual de Vale salientar que, durante esse processo de Goiás; diversos seminários e reuniões formati-
Implementação da BNCC, bem como para escrita do DC-GO, as Comissões Regionais, vas, organizados pelas Comissões Regionais.

QUADRO 05 – GRUPOS DE TRABALHOS EXPANDIDOS – GTS


EDUCAÇÃO INFANTIL/ HORAS DE DISCUSSÕES NÚMERO DE PROFISSIONAIS NÚMERO DE INSTITUIÇÕES
COMPONENTES CURRICULARES ENVOLVIDOS ENVOLVIDAS
Arte 24 60 25
Ciências da Natureza 30 16 8
Educação Física 28 18 8
Educação Infantil 24 28 13
Geografia 28 13 10
História 40 8 7
Língua Inglesa 32 12 11
Língua Portuguesa 24 13 9
Matemática 40 11 9

Fonte: Equipe de Currículo de Goiás, 2018.


8
Em Goiás foi realizado a semana “D” com o objetivo de atender melhor as especificidades de cada escola.

199
A ação seguinte no processo de construção do DC-GO foi a socialização da 1ª versão, envol-
vendo o maior número possível de profissionais da educação nas análises e contribuições, com
o objetivo de construí-lo respeitando as regionalidades e as diversidades de cada município
goiano. O envolvimento dos professores que estão nas salas de aula, trabalhando com os nos-
sos estudantes, foi ponto primordial para a Equipe. O objetivo foi que o DC-GO fosse escrito
de forma democrática por várias mãos. Para sua socialização, foram realizados: reunião forma-
tiva, webconferências, seminários regionais, consulta pública e Seminário Estadual.

A reunião formativa foi realizada em 15 de agosto de 2018, na cidade de Goiânia, com qua-
tro membros representativos das 40 Comissões Regionais, os articuladores dos Conselhos
de Educação e a Equipe de Currículo, objetivando formar multiplicadores para a organização
dos seminários regionais e orientar para participação na consulta pública. As webconferências
foram realizadas no mês de agosto e tinham o propósito de apresentar o DC-GO e as ações
desenvolvidas para sua construção. Na webconferência realizada pela Coordenação Estadual
da Equipe de Currículo, foram discutidos o regime de colaboração, a constituição das equipe/
comissões, o processo de elaboração do DC-GO e a importância do envolvimento dos pro-
fissionais da educação nessa etapa. Os redatores da Educação Infantil e dos Componentes
Curriculares falaram sobre o processo de escrita e apresentaram o formato do Documento,
com instrução para análises e contribuições na Consulta Pública e nos Seminários Regionais.

Seminários
Reunião Web Con- Consulta Regionais e Seminário
Formativa ferências Pública Formação Estadual
na Escola

A Consulta Pública, realizada na plataforma do MEC, aconteceu de 24 de agosto a 23 de setembro


de 2018. Nela, foram disponibilizados os textos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, por
Campos de Experiência, por Componente Curricular, da Integração de Conhecimentos a partir de
projetos investigativos e da Pluralidade na Educação Goiana. Ao analisar os itens disponíveis na
Consulta Pública o participante encontrava as seguintes possibilidades de inserção de suas con-
tribuições: “É pertinente?” e “Está claro?”. E, em cada uma dessas opções, apresentavam-se as
alternativas: “Sim”; “Parcialmente” e “Não”. Ao concordar com as possibilidades de contribuição,
passava para a análise seguinte. Se discordasse, assinalando parcialmente e/ou não, abria a janela
para inserir as correções e/ou supressão, e ainda acrescentar itens não presentes nos textos. O
quadro 06 apresenta o panorama geral dos dados retirados após encerrar a Consulta Pública.

200
200 200
QUADRO 06 – DADOS RETIRADOS DA CONSULTA PÚBLICA – SETEMBRO E OUTUBRO DE 2018
ITEM QUANTIDADE
Total geral das contribuições (sim, não e parcial) 590.005
Contribuições com comentários 13.656
Profissionais inscritos na plataforma9 6.523
Profissionais da Educação Infantil de Goiás 841
Profissionais do Ensino Fundamental Anos Iniciais de Goiás 2407
Profissionais do Ensino Fundamental Anos Finais de Goiás 1880
Profissionais do Ensino Médio de Goiás 972
Profissionais do Ensino Superior de Goiás 49
Profissionais de outros Estados 383
Fonte: Plataforma do MEC para Consulta Pública do Documento Curricular para Goiás, 2018.

As análises dessas contribuições, realizadas pela Equipe, foram feitas adotando critérios de
seleção que levassem em consideração o processo de ensino-aprendizagem e a formação
integral do ser humano.
O envolvimento dos professores para analisar o DC-GO e fazer as contribuições foi bem in-
tenso, tanto na consulta pública quanto nos Seminários Regionais. Destaca-se, por exemplo,
a contribuição dada ao componente curricular de Geografia, em que o participante constatou
que no documento inteiro não havia nenhuma referência aos termos: agricultura familiar; agri-
cultura de subsistência; agronegócio; agrofloresta. Como são temas bem próprios do estado
de Goiás e que discutem a sustentabilidade, a Equipe verificou a necessidade de inclusão,
inserindo em todos os nove anos do Ensino Fundamental habilidades para serem desenvol-
vidas a partir das sugestões feitas pelos professores de Geografia da Regional de Itapaci, via
Seminário e via Consulta Pública.

9
É importante salientar que nesse quantitativo, precisamos considerar que, nos 40 Seminários Regionais, a parte relacionada ao
estudo do DC-GO foi realizada em nove salas de discussões, envolvendo a Educação Infantil e os oito Componentes Curricula-
res. Cada sala formada com o mínimo de 30 profissionais da educação, sendo escolhido um relator que ficou com a responsabi-
lidade de inserir, na plataforma da Consulta Pública, as contribuições de todos os envolvidos.

201
No componente História, professores do muni- fantil com o objetivo de esclarecer a impor- Essas e outras tantas contribuições, que po-
cípio de Crixás, da Regional de Itapaci, atentos tância da qualificação profissional exigida, dem ser observadas ao longo do texto do
às questões implícitas dos fatos e das narrati- assim como chamar a atenção para o perfil DC-GO, reescrito após Consulta Pública e
vas históricas, fizeram a diferença ao analisar profissional do professor (pesquisador, de- Seminários Regionais, foram essenciais para
os temas “trabalho e mulher”. Detectaram a fensor da infância, dinâmico e lúdico). Tentar o enriquecimento do documento, pois todo
ausência dos seguintes enfoques: trabalho focar também em citação sobre o investimen- professor, estando ou não em sala de aula,
infantil, movimentos de mulheres (feminismo) to e valorização do profissional da Educação pôde contribuir e acrescentar ao documento
por emancipação, feminicídio, protagonismo Infantil, pois há redes municipais em Goiás as suas expectativas e experiências, pensan-
feminino em Goiás e diferenças por gênero desconstruindo o processo de valorização da do nas necessidades dos estudantes.
nas relações trabalhistas. Entenderam que tais infância, cortando gastos na Educação Infan-
lutas da contemporaneidade brasileira são tra- til e ignorando os Parâmetros de qualidade Paralelamente à Consulta Pública foram re-
ços culturais da nossa herança patriarcalista e de atendimento no que tange a estrutura fí- alizados os 40 Seminários Regionais, con-
escravocrata que precisam ser revertidos por sica dos espaços e dos recursos, a formação forme calendário a seguir, e a formação nas
meio da consciência de igualdade, da equida- profissional do Professor e suas condições de escolas. Essa metodologia se deu pela im-
de e da memória histórica. A temática “traba- trabalho, do número de crianças por turma". portância de apresentar ao maior número
lho e mulher” aparece tanto na BNCC quanto A segunda: "Senti falta da abordagem sobre possível de professores a 1ª Versão do DC-
no DC-GO e o enfoque levantado pelos pro- a Avaliação da Aprendizagem na Educação GO. A dinâmica realizada nos seminários e
fessores sobre esses temas foi inovador e im- Infantil como processo contínuo de observa- na formação na escola foi semelhante, com
portante na coesão do Documento. ção (sem pretensão de retenção ou aprova- momentos comuns a todos os participantes
ção) e registro, feito pelo professor sobre os e particularizados nas discussões em salas
No texto da Educação Infantil, destacam-se avanços e necessidades das crianças, acom- distintas da Educação Infantil e por com-
duas contribuições da Regional de Aparecida panhamento das ações com o objetivo de re- ponentes curriculares. As discussões deram
de Goiânia, que foram contempladas no tex- flexão sobre a prática pedagógica, com visão origem a diversas contribuições ao DC-GO,
to do DC-GO. A primeira: "Se possível, nos processual do desenvolvimento, como recur- com destaque para a participação expressi-
aspectos gerais, fazer uma abordagem maior so facilitador para reestruturação das ações a va de mais de 16 mil professores nos 40 Se-
sobre o que é ser professor de Educação In- favor da qualidade educativa". minários Regioniais.

202
202
SEMINÁRIOS REGIONAIS - CALENDÁRIO - 2018
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
03/09 04/09 05/09 06/09 07/09
Aparecida Catalão Goiatuba Palmeiras
de Goiânia
Goiânia Jussara Silvânia
Iporá Itapuranga
Itaberaí Piracanjuba
Itumbiara Pires do Rio
Piranhas São Luís de M. Belos
Trindade
10/09 11/09 12/09 13/09 14/09
Anápolis Cidade de Goiás Águas Lindas Ceres Goianésia
Minaçu Inhumas Itapaci Porangatu
Mineiros Jataí Luziânia
Morrinhos Quirinópolis Rio Verde
Santa Helena Rubiataba São M. do Araguaia
Uruaçu
17/09 18/09 19/09 20/09 21/09
Campos Belos Formosa
Novo gama Planaltina
Posse

Terminada a análise das contribuições, uma da educação da Seduc e das escolas parti- tões de mudanças obtidas neste período de
nova versão do DC-GO foi escrita e subme- culares, e outra no dia 29 de novembro com análise no CEE, aprovado por unanimidade
tida em 19 de outubro de 2018 ao CEE para a participação das Secretarias Municipais de pelos conselheiros.
análise e aprovação. No CEE, o DC-GO foi Educação de Goiás, Conselhos Municipais de
submetido a análise da sociedade por meio Educação de Goiás, da Undime Goiás e UNC- Desta forma e com o envolvimento máximo
digital, na página do CEE e em duas audi- ME Goiás. A plenária para votação aconteceu possível dos profissionais da educação é cer-
ências públicas. Uma realizada em 14 de no- em 06/12/2018, sendo o Documento Curricu- to dizer que o Documento Curricular para
vembro com a participação dos profissionais lar para Goiás, após incluídas todas as suges- Goiás é uma escrita coletiva!

203
V. ENSINO FUNDAMENTAL
O Ensino Fundamental de 9 anos, resulta da luta pelo direito à educação de qualidade, so-
cialmente referenciada, e objetiva a emancipação do indivíduo e a promoção da igualdade
social (DCNG, 2013). Para tanto, a universalização do acesso à escola, a democratização do
ensino, a valorização profissional, o engajamento da sociedade são condições essenciais para
construção de um projeto educativo que atenda as demandas e os desafios educacionais da
contemporaneidade. Nesse cenário, a Lei nº 11.274/2006 determina que,

o Ensino Fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, ini-
ciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno


domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das


artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de


conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de


tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Faz-se necessário uma organização curricular que, por meio do domínio dos conhecimentos
escolares, da construção de valores, atitudes e habilidades, assegure a continuidade da apren-
dizagem e do desenvolvimento pleno de todos os estudantes ao longo dessa etapa da Educa-

204
ção Básica. Vale ressaltar que os estudantes nhecimento, de planejamento, de metodolo- dialógica e colaborativa com os estudantes
(crianças e adolescentes) são considerados, gias e de avaliação. que o currículo se manifesta e se materializa.
valorizados e respeitados em suas especifici-
dades e individualidades, em todas as transi- A implementação desse Documento Curricular No Documento Curricular para Goiás - Ensino
ções: casa - Educação Infantil - Anos Iniciais; no Ensino Fundamental pressupõe, também, a Fundamental, os textos introdutórios trazem
Anos Iniciais - Anos Finais e Anos Finais - En- qualificação dos profissionais responsáveis em considerações importantes acerca das áreas
sino Médio. As particularidades dessas tran- cada componente curricular e o fortalecimento de conhecimento (Linguagens, Matemática,
sições serão pontos apresentados nos textos do trabalho coletivo na escola, onde vozes e fa- Ciências da Natureza e Ciências Humanas) e
introdutórios de cada área do conhecimento/ zeres se tornem posicionamentos político-peda- seus respectivos componentes curriculares
componentes curriculares. gógicos, promovendo o compromisso de todos (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física,
com as aprendizagens dos estudantes. Nesse Língua Inglesa, Matemática, Ciências da Natu-
Com base nessas prerrogativas, a Base Na- contexto, esse documento compreende a escola reza, Geografia e História), em diálogo com as
cional Comum Curricular apresenta um con- como espaço de busca constante de aperfeiço- competências gerais da BNCC, para explicitar
junto de saberes que nortearão a construção amento, reflexões, produção de conhecimento seus papéis na formação integral dos estudan-
dos currículos dos sistemas de ensino das e ressignificações das práticas pedagógicas, co- tes, considerando características, especificida-
redes: estaduais, municipais e privadas. Para laborando com a valorização e formação contí- des e demandas pedagógicas dessa etapa.
tanto, cada Estado em regime de colabora- nua de todos os seus profissionais.
ção com os municípios, conforme destacado Para definição das aprendizagens essenciais,
nos textos introdutórios, assume a elabora- Em vista disso, o diálogo entre professores foram organizados quadros de cada com-
ção de um documento de organização curri- generalistas-pedagogos (Anos Iniciais), com ponente curricular, definidos por unidades
cular. Nesse sentido, a compreensão acerca os especialistas-licenciados (Anos Finais), e temáticas, objetos de conhecimento e habili-
do Documento Curricular para Goiás pelos os especialistas entre si, é pré-requisito para dades, que objetivam o desenvolvimento de
sistemas, redes, escolas e professores é fer- construção de uma proposta curricular que competências específicas de cada área e seus
ramenta fundamental não só para garantia garanta as aprendizagens e o desenvolvimen- respectivos componentes curriculares. A área
do acesso e da permanência mas para a de- to dos estudantes ao longo do Ensino Funda- de Linguagens apresenta algumas particula-
finição das aprendizagens essenciais a todos mental, sendo o Projeto Político Pedagógico ridades. No componente Língua Portuguesa,
os estudantes. (PPP) o eixo norteador e orientador de todo as práticas de linguagem são organizadas em
esse processo. quatro eixos, que se articulam com os cam-
O Documento Curricular para Goiás apresen- pos de atuação, espaços em que tais práticas
ta algumas dimensões que o processo ensi- Dessa forma, o PPP da instituição educacional, se realizam. O componente Língua Inglesa
no-aprendizagem deve considerar: a relação fundamentado nas propostas curriculares das está organizado em cinco eixos: oralidade,
entre as propostas político-pedagógicas das redes de ensino, construído pelo coletivo es- escrita, leitura, conhecimentos linguísticos e
redes de ensino e os projetos político-pe- colar, ganha centralidade ao definir o currículo dimensão intercultural.
dagógicos das instituições educacionais, a que atenda a sua comunidade. Portanto, é na
concepção de ensino e de aprendizagem, de abordagem dessas concepções, no planeja- As dez competências gerais, por meio da
sujeitos em cada etapa e modalidade, de co- mento do professor, em sala de aula, de forma efetivação das habilidades, irão desenvolver-

205
se de forma integrada, ao longo de toda a experienciado, é possível, por meio do co- soas, tanto do entorno social mais próximo
Educação Básica, visando à formação integral nhecimento científico presente em todas as quanto do universo da cultura midiática
dos estudantes. áreas do conhecimento, ampliar, (re)significar e digital, fortalece o potencial da escola
e promover uma melhor compreensão da re- como espaço formador e orientador para
Para isso, a contextualização das habilidades alidade de forma crítica e participativa. a cidadania consciente, crítica e participa-
dos componentes curriculares, a integra- tiva. (BNCC, p. 60)
ção de conhecimentos, o fortalecimento da É importante ressaltar que a integração de
competência pedagógica, as metodologias conhecimentos aponta para uma atitude in-
e estratégias didático-pedagógicas, o prota- vestigativa, planejada intencionalmente e Nesta perspectiva, o Documento Curricular
gonismo dos estudantes, os procedimentos materializada nas salas de aula, por meio da para Goiás apresenta-se à sociedade edu-
de avaliação formativa, o uso dos recursos problematização, da investigação, do levan- cativa goiana como um projeto que visa a
didáticos e tecnológicos, os processos per- tamento de dados, da elaboração de hipó- participação de todos. Todo sujeito envol-
manentes de formação docente e a gestão teses, da confirmação e refutação dessas, vido tem responsabilidades nesse proces-
educacional são ações intencionais necessá- das leituras e estudos realizados, coletiva e so de humanização – a escola – a família – a
rias e podem assegurar as aprendizagens es- individualmente, das diferentes formas de re- sociedade. O desafio ainda é compreender
senciais defendidas em cada etapa do Ensino gistro, sendo imprescindível a mediação do a educação na perspectiva inclusiva, que
Fundamental (BNCC, 2017, p. 38). professor e o protagonismo do estudante no valoriza as diferenças, respeita a diversida-
processo de formação. de e vislumbra igualdade social, em que a
O documento propõe a progressão da apren- individualidade e a coletividade são partes
dizagem por meio das habilidades presentes Para atender as demandas e desafios do pro- de um todo que se articula e complemen-
em cada componente curricular. Para con- jeto educativo para o estado de Goiás, esse ta na construção de valores, no exercício
textualizar e contribuir com aprendizagens Documento Curricular espera que da ética e na formação cidadã integral. É
significativas, na busca do desenvolvimento necessário ainda propor ações contra a
integral do estudante é necessário o diálo- discriminação e o preconceito de qualquer
go entre as áreas do conhecimento de for- natureza, sendo a alteridade exotópica e o
ma integrada. A proposta de integração do a escola dialogue com a diversidade de diálogo, as melhores formas de adjetivar as
conhecimento parte do pressuposto que os formação e vivências para enfrentar com interações em todos os espaços sociais. Eu
estudantes trazem conhecimentos do campo sucesso os desafios de seus propósitos sou parte do outro, o outro é parte de mim.
social que são significativos e já integrados. educativos. A compreensão dos estudan- Somos o eu, o outro, o nós, nos educando
Cabe à escola perceber que a partir desse tes como sujeitos com histórias e saberes e sendo educados, como sujeitos de deve-
conhecimento trazido do cotidiano vivido e construídos nas interações com outras pes- res e direitos.

206
1. Alfabetização da por áreas de conhecimento e componentes “aprender a ler e escrever oferece aos
curriculares, tendo em vista o compromisso de estudantes algo novo e surpreendente:
Um homem é um contador de contos, ele vive cer- assegurar aos estudantes o desenvolvimento amplia suas possibilidades de construir
cado por suas histórias e as histórias dos outros, das competências relacionadas à alfabetização conhecimentos nos diferentes componen-
ele vê tudo o que acontece com ele através deles; na perspectiva do letramento. tes, por sua inserção na cultura letrada e
E ele tenta viver sua vida como se estivesse rela- participação com maior autonomia e pro-
tando isso.
E neste contexto, as crianças vão criando e re- tagonismo na vida social” (BNCC, 2017, p.
Jean Paul Sartre
criando suas formas de perceber e intervir no 14).
Conforme a Base Nacional Comum Curricular mundo, como protagonistas, sujeitos ativos,
os dois primeiros anos iniciais do Ensino Fun- pensantes, falantes. Assim como na etapa da Dessa forma, o processo de alfabetização
damental têm como foco da ação pedagógi- Educação Infantil, as crianças dos anos iniciais demarca, como aprendizagens essenciais,
ca o processo de alfabetização das crianças, precisam participar de situações lúdicas de aspectos relevantes de cada componente
sujeitos históricos, sociais e de direitos, que aprendizagem: as brincadeiras, os jogos, o uso curricular que precisam ser compreendidos
possuem suas próprias maneiras de ver, per- da imaginação e da criatividade, os desafios, a em suas especificidades. De acordo com a
ceber e estar no mundo. exploração e a investigação, os questionamen- Política Nacional de Alfabetização, apresen-
tos, são constitutivos do seu processo de apren- tada pelo Ministério da Educação, por meio
A escola como lócus educativo, tem por finali- dizagem e desenvolvimento. Assim, os direitos do Programa Mais Alfabetização em 2017,
dade promover a aprendizagem e o desenvol- de conviver, brincar, explorar, participar, expres-
vimento integral dessas crianças num processo sar e conhecer-se, já anunciados na etapa da Para ser considerado alfabetizado em Lín-
de ampliação de suas vivências e experiências, Educação Infantil, continuam sendo respeitados. gua Portuguesa, o estudante deve com-
por meio das linguagens e de diferentes for- preender o funcionamento do sistema
mas de interações, com outros sujeitos, com O processo de alfabetização consolida-se alfabético de escrita; construir autonomia
os espaços/tempos, com as brincadeiras, com nos dois primeiros anos, justifica-se por com- de leitura e se apropriar de estratégias de
os objetos e com os conhecimentos historica- preender a criança e suas aprendizagens num compreensão e de produção de textos. Da
mente sistematizados pela humanidade. Esse processo contínuo, em que a apropriação mesma forma, para ser considerado alfabe-
processo se dá na continuidade da articulação dos conhecimentos se amplia, diversifica e ao tizado em Matemática, o estudante deve
da Educação Infantil e o Ensino Fundamental, longo do processo vai se complexificando, aprender a raciocinar, representar, comuni-
numa progressiva sistematização. possibilitando assim, seu desenvolvimento car, argumentar, resolver matematicamente
intelectual. Dessa forma a transição entre as problemas em diferentes contextos, utili-
Ao ingressar no Ensino Fundamental, nos anos etapas iniciais da Educação Básica – da Edu- zando-se de conceitos, de procedimentos
iniciais, as crianças vivenciam a transição de cação Infantil para os anos iniciais, dos anos e de fatos. (MEC, 2017)
uma orientação curricular estruturada por cam- iniciais para os anos finais do Ensino Funda-
pos de experiências da Educação Infantil, em mental – precisa ser entendida como um pro-
que as interações e as brincadeiras norteiam o cesso contínuo, progressivo e sistemático de Nesse sentido, as atividades de leitura e es-
processo de aprendizagem e desenvolvimen- aprendizagem e desenvolvimento. Compre- crita possibilitam a integração entre os dife-
to, para uma organização curricular estrutura- ende-se que rentes componentes curriculares com a vida

207
cotidiana, pois os estudos das Linguagens, experiências com a língua oral e escrita das perspectiva do letramento, possibilitam a
das Ciências Humanas e Ciências da Natureza, crianças se amplia e aprofunda no percurso organização de um planejamento curricular
da Lógica Matemática, articulados podem de- escolar da criança, para a efetivação do pro- integrado e contextualizado. Assim, compre-
senvolver habilidades e conceitos diversifica- cesso de alfabetização, sendo o texto o centro ende-se que, ao estruturar a organização cur-
dos, ampliando a compreensão do mundo em do trabalho. Dessa forma, as aprendizagens, ricular por eixos, pretende-se garantir que as
todos os aspectos: social, político e cultural. para além do processo de alfabetização na atividades de leitura e escrita perpassem por
perspectiva do letramento, ultrapassam os todas as áreas de conhecimento. A articulação
No processo de alfabetização é necessária a conteúdos dos demais componentes curricu- e integração desses eixos norteiam a ação di-
proposição de uma organização curricular que lares possibilitando novos olhares, novos sa- dática do professor, para que seja propositiva
se fundamenta pela integração de conheci- beres, pois a ampliação do conhecimento do no que precisa ser ensinado e apreendido pe-
mentos. Essa integração de saberes possibilita mundo oferece oportunidades de exercitar a las crianças no processo de apropriação do co-
a escolha de temáticas relevantes, estabele- leitura e a escrita de forma significativa. nhecimento. É necessário afirmar que lê-se e
cendo um diálogo entre o conhecimento social escreve-se em todas as áreas do conhecimen-
e o conhecimento escolar. O ponto de parti- A organização do conhecimento para o pro- to e em seus respectivos componentes curri-
da é a valorização dos conhecimentos prévios cesso de alfabetização apresenta-se pelas culares (leitura de folhetos de supermercados
das crianças, ou seja, o que já sabem dizer práticas de linguagem, tendo como eixos que circulam socialmente com informações
sobre as temáticas em discussão. Para instigar estruturantes: oralidade10, análise linguística, de produtos de diferentes naturezas: higiene,
a curiosidade e manter o campo de interesse leitura/escuta e produção de texto, tendo em alimentação, limpeza, entre outros; de outdo-
das crianças, é importante a problematização vista a concepção enunciativo-discursiva que ors propagando imagens e informações para
dos assuntos abordados, para provocar refle- está presente na Língua Portuguesa. Nes- anunciar produtos e eventos, de jornais como
xão e descobrir o que mais as crianças querem sa perspectiva, a apropriação do sistema de portadores de diferentes gêneros textuais, de
saber. A todo momento as diversas formas de escrita alfabética dá-se concomitantemente livros de literatura infantil e juvenil, de obras
interação, os diálogos estabelecidos entre os com a apropriação de textos escritos, isso im- de arte em diferentes contextos de circulação,
pares e a diversidade de estratégias didáticas plica que se leve em consideração o contexto do livro didático com informações específicas
favorecem a sistematização dos conhecimen- enunciativo, o objetivo do falante/escritor e do e necessárias às aprendizagens escolares).
tos pelas crianças. Portanto, a atividade de interlocutor/leitor. Dessa forma, considera-se
planejar, quando se tem clareza do que pre- também os campos de atuação e as diversas Nessa perspectiva, todo conhecimento precisa
tende ensinar, demarca a relevância do prota- formas de interação, por meio da linguagem ser contextualizado, pois é pelo contexto que
gonismo do professor. para a ampliação da competência comunicati- as relações de sentido e significado vão sendo
va das crianças, no processo de alfabetização. construídas, ampliadas e (re)significadas. Dessa
A organização curricular para alfabetização forma, faz-se necessário compreender os cam-
se apresenta nos primeiros anos de cada Os eixos estruturantes do trabalho pedagó- pos de atuação como possibilidade de contex-
componente curricular, entendendo que as gico que fundamentam a alfabetização na tualização dos conhecimentos, para que sejam

10
O uso dos termos “fala”, “oralidade” ou “palavra”, neste documento referem-se a expressão do sujeito na mesma equivalência nas modalidades oral auditiva por meio da linguagem oral ou na
modalidade espaço visual da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).

208
mais significativos. Para os anos iniciais, os cam- QUADRO 07 - PRÁTICAS DE LINGUAGEM E EIXOS ESTRUTURANTES
pos de atuação são: campo da vida cotidiana, o
Eixos Práticas de Linguagem Competências Específicas
campo literário e artístico, o campo de estudo
e pesquisa e o campo da vida pública. Oralidade Uso de Língua Oral 5. Empregar nas interações so-
ciais, a variedade e o estilo de
linguagem adequados à situação
É importante ressaltar que nos dois primeiros Interações discursivas comunicativa, ao(s) interlocutor
anos do Ensino Fundamental, no eixo Análise (es) e o gênero do discuso/gênero
Intercâmbios orais textual.
Linguística/Semiótica, a apropriação do sistema
de escrita alfabético e o aprendizado de algu- 2. Apropriar-se da linguagem escri-
Análise Linguística/Semiótica Observação das regularidades ta, reconhecendo-a como forma de
mas normas ortográficas são a centralidade do interação nos diferentes campos de
processo de alfabetização, ou seja, é necessá- atuação da vida social e utilizando-
rio conhecer as letras do alfabeto, os princípios Análise do funcionamento da -a para ampliar suas possibilidades
língua e outras linguagens de participar da cultura letrada, de
de funcionamento do sistema de escrita alfabé- construir conhecimentos (inclusi-
tica/ortográfica (princípio acrofônico e princípio ve escolares) e de se envolver com
maior autonomia e protagonismo
alfabético), o domínio das relações que regu- Práticas discursivas na vida social.
lam a correspondência entre letras ou grupos
de letras e seu valor sonoro (relações grafofô- 3. Ler, escutar e produzir textos orais,
Leitura/Escuta Ampliação do letramento escritos e multissemióticos que cir-
nicas – processo de leitura e relações fonográ-
culam em diferentes campos de atu-
ficas – processo de escrita) o desenvolvimento ação e mídias, com compreensão,
da consciência fonológica e da consciência fo- autonomia, fluência e sentimentos, e
continuar aprendendo.
nêmica, e as metodologias que possibilitam as Estratégia de Leitura
crianças a ler e escrever palavras e textos. 8. Selecionar textos e livros para lei-
tura integral, de acordo com objeti-
vos, interesses e projetos pessoais
Toda essa articulação objetiva o desenvolvi- Ampliação da competência lei- (estudo, formação pessoal, entrete-
tura discursivas nimento, pesquisa, trabalho etc.).
mento de habilidades específicas de cada eixo
estruturante, compreendendo como as práticas 7. Reconhecer o texto como lugar de
de linguagem devem ser efetivadas e materia- Escrita/Produção de Textos Gêneros textuais manifestação e negociação de senti-
dos, valores e ideologias.
lizadas no contexto dos campos de atuação. É
9. Envolver-se em práticas de leitura li-
importante ressaltar que as habilidades de lei- terária que possibilitem o desenvolvi-
tura e escrita, perpassam todas as áreas do co- Estratégias de produção de tex- mento do senso estético para fruição,
to valorizando a literatura e outras mani-
nhecimento possibilitando o desenvolvimento festações artístico-culturais como for-
dessas competências nos demais componentes ma de acesso às dimensões lúdicas,
curriculares. Essa articulação é apresentada no de imaginário e encantamento, reco-
nhecendo o potencial transformador
quadro 7 e quadro 8 a seguir. e humanizador da experiências com a
literatura.
Fonte: Equipe de currículo de Goiás, 2018.

209
QUADRO 08 – HABILIDADES DE LEITURA E ESCRITA: COMPETÊNCIAS DE TODAS AS Assim, espera-se que, ao final do segundo
ÁREAS DO CONHECIMENTO ano, as crianças dominem o sistema de escri-
ta alfabético, aprendam a segmentar as pala-
Componentes Curriculares Competências Específicas
vras nas frases, usem pontuação em textos, já
tenham aprendido algumas normas ortográfi-
1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histó- cas como o uso de letras maiúsculas e minús-
rico, social, variáriavel, heterogênio e sensível aos contex- culas, concomitantemente, seja garantido às
tos de uso, reconhecendo-a como meio de construção crianças o aprendizado da leitura como prá-
de identidade de seus usuários e da comunidade a que tica social. Portanto, é função da escola pro-
pertencem. mover e ampliar o encontro da criança com
Ciências da Natureza
diversas práticas leitoras de uso e reflexão,
4. Compreender o fenõmeno da variação linguística, de- como leitura de obras literárias para fruição
Matemática monstrando atitude respeitosa diante de variedades lin- estética, ampliação do repertório linguístico,
guísticas e rejeitando preconceitos linguísticos
busca de informação, interpretação e argu-
História mentação, leitura crítica, investigação, apro-
priação do conhecimento e debate sobre
6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifes- temas relevantes, para melhor compreensão
Geografia
tados e interações sociais e nos meio de comunicação, e atuação no mundo.
posicionando-se ética e criticamente em relação a con-
Arte teúdos discriminatório que ferem direitos humanos e am- Nessa perspectiva, amplia-se o conceito de
bientais. alfabetização: alfabetização matemática, al-
Língua Inglesa fabetização histórica, alfabetização geográ-
10. Mobilizar práticas de cultura digital, diferentes lingua- fica, alfabetização artística, alfabetização
gens, mídias e ferramentas digitais para expandir as for- corporal, alfabetização científica. A língua
mas de produzir sentidos (nos processos de compreensão materna perpassa todos os componentes
e produção), aprender a refletir sobre o mundo e realizar
diferentes projetos autorais. curriculares por meio da interação verbal
que é materializada nas práticas de lingua-
Fonte: Equipe de currículo de Goiás, 2018. gem e se organiza por meio da oralidade,
dos textos, da leitura por compreensão e
da produção de texto. Essas atividades de
A integração entre os diferentes componen- Vale ressaltar, que nos dois primeiros anos, os linguagem, presentes em todos os compo-
tes curriculares, dá-se no planejamento do objetos de conhecimento e habilidades apre- nentes curriculares, possibilitam a apropria-
professor, ao estabelecer, a partir do diag- sentados em cada componente curricular é ção de novos saberes, no contexto escolar e
nóstico de cada criança e da turma, os obje- que possibilitarão a apropriação dos conhe- social, o desenvolvimento de competências
tivos que se quer alcançar e a ação didática cimentos necessários para a consolidação do que possibilitam a mobilização de diversos
que demarca a intencionalidade pedagógica. processo de alfabetização das crianças. conhecimentos no espaço da escola.

210
2. Avaliação da Aprendizagem

O Documento Curricular para Goiás em di- simbólicos, ciências, artes, identidades, valores, Nesse sentido, a avaliação apresenta-se
álogo com a BNCC (2017), apresenta as diversidade cultural, contribuem com a forma- como um processo de caráter formativo
aprendizagens essenciais que possibilitam o ção integral dos sujeitos, intervindo no processo que tem como princípios o trabalho coleti-
desenvolvimento integral de crianças e ado- de humanização da sociedade. vo, a organização dos tempos e espaços es-
lescentes no decorrer do Ensino Fundamental. colares, a compreensão das diferenças e o
Para priorizar as aprendizagens desses sujeitos A avaliação é uma atividade pedagógica que caráter inclusivo. A prática avaliativa na pers-
é necessário refletir acerca da relação entre o orienta e aponta para uma ação futura, pois pectiva formativa deve provocar mudanças
currículo e a avaliação, entendendo que o currí- faz referência sobre informações obtidas, pro- na prática escolar, na organização curricular,
culo é a materialização do conjunto das práticas vocando reflexão e tomada de decisão. Como na relação com o saber, nas metodologias
e experiências vivenciadas e a avaliação deve atividade pedagógica intencional, a avaliação de ensino, nas relações profissionais, fortale-
reorientar as aprendizagens, na sala de aula. implica na formulação dos objetivos da ação cendo o processo ensino-aprendizagem no
educativa/pedagógica, na definição de seus contexto escolar.
Nesta perspectiva, para pensar em uma or- objetivos de conhecimento e metodologias,
ganização curricular, faz-se necessário com- para assegurar o desenvolvimento das habi- Compreende-se então que são inúmeras as
preender as formas de viver a infância e a lidades pelo estudante, ao longo do proces- possiblidades de garantir as aprendizagens
adolescência, como sujeitos de direitos, sendo so, com o objetivo de (re)orientar o ensino e dos estudantes: na elaboração de um diag-
que esses são o ponto de referência para se compreender os processos de aprendizagens nóstico da turma e de cada estudante, na
definir coletivamente os currículos, o conheci- numa perspectiva diagnóstica, processual, revisão do planejamento das ações educati-
mento, a cultura, a formação, a organização qualitativa, contínua e descritiva. vas/pedagógicas, nas estratégias de ensino/
dos tempos espaços, o processo ensino-apren- metodologias, nas atividades propostas para
dizagem e os processos de avaliação. A perspectiva diagnóstica da avaliação pos- investigação, na proposta de integração de
sibilita aos professores acompanharem os saberes estabelecendo diálogo entre as áre-
O Documento Curricular para Goiás destaca a avanços, as dificuldades e investirem nas po- as do conhecimento e nos registros e ins-
importância dos processos avaliativos nas insti- tencialidades dos estudantes, tornando-os trumentos de avaliação, que descrevem as
tuições educacionais, para prever mudanças nas partícipes do processo de aprendizagem. A observações, as vivências, os experimentos
práticas, provocar reflexões e orientar a necessi- perspectiva processual e contínua da avalia- realizados pelos estudantes num processo
dade da construção/revisão coletiva do projeto ção qualificam o monitoramento das apren- contínuo de aprendizagens.
político-pedagógico, atendendo desde políticas dizagens e não aprendizagens, favorecendo
de avaliações externas à escola até a avaliação o (re)planejamento da ação pedagógica, a Vale ressaltar que a avaliação formativa apon-
da aprendizagem em sala de aula. Essas mu- partir dos registros descritivos, das ativida- ta que a intervenção pedagógica intencio-
danças possibilitam uma reorientação curricular des propostas, da organização das turmas, da nal, planejada pelo professor, pode criar um
em que diagnosticar, acompanhar e intervir nas autoavaliação dos estudantes, demarcando ambiente de aprendizagens que possibilita a
aprendizagens, como processo de apropriação também, intrinsicamente, as perspectivas qua- participação dos estudantes na promoção de
das criações, saberes, conhecimentos, sistemas litativas e descritivas do processo avaliativo. aprendizagens significativas e reais, em que

211
professores e estudantes são protagonistas avalia? Como se avalia? Quem é avaliado? ção da autonomia, pela participação, pela
desse processo. Quais são os critérios e instrumentos utiliza- mediação, pela inclusão e é de responsabili-
dos? Quais competências e habilidades são dade de todo o coletivo da escola, pois fun-
Dessa forma, algumas reflexões são neces- avaliadas? Quais conhecimentos o currículo damenta-se no pressuposto de que todos
sárias para se repensar a relação currículo- privilegia? Sendo assim, a avaliação forma- os sujeitos - estudantes e professores - são
-avaliação pelo coletivo da escola: o que se tiva é marcada pelo diálogo, pela constru- capazes de aprender.

3. Ciências Humanas

O conceito de Ciências Humanas vem se alte- do sempre a relação sujeito, espaço e tempo, ensino de História e Geografia não delimita-
rando ao longo do tempo, assim como as suas com ênfase na necessidade de compreensão se apenas nestes dois componentes, o pro-
áreas de abrangência. No stricto sensu todo das relações sociais em sua maior complexi- fessor deve lançar mão dos conhecimentos
conhecimento científico produzido pela huma- dade, contendo as dimensões intelectuais e historicamente construídos de outras Ciên-
nidade de fato faz parte das ciências humanas, afetivas, baseadas no respeito, acolhimento, cias Humanas, como: a Antropologia, a Ciên-
mas atualmente a expressão Ciências Huma- singularidade e diversidades espaciais e tem- cia Política, o Ensino Religioso, a Filosofia, a
nas refere-se àquelas em que o ser humano é porais, enquanto partes integrantes da for- Psicologia, a Sociologia e outras, para então
seu objeto de estudo, foco e observação. mação básica do cidadão. promover o desenvolvimento do raciocínio
espaço-temporal de forma integral em suas
O conceito tradicional de Ciências Humanas É importante ressaltar que o raciocínio espa- práticas pedagógicas.
corresponde ao conjunto de ciências ou áreas ço-temporal, iniciado na Educação Infantil,
do conhecimento que estudam o ser humano terá seu aprofundamento e continuidade nos O Documento Curricular para Goiás traz uma
como ator social, através das suas relações anos iniciais e finais do Ensino Fundamental proposta metodológica de integração de co-
com o espaço, tempo, sociedade e cultura e será ampliado no Ensino Médio. Sendo im- nhecimentos, visando a formação do sujeito
em que estão inseridos. As Ciências Huma- portante que o professor e as instituições de integral. A área de Ciências Humanas, em sua
nas, neste sentido, aglutinam criteriosamente ensino façam esta transição entre as etapas essência, possibilita este diálogo e interação
conhecimentos organizados sobre a produ- de forma gradual, a fim de suavizar as ruptu- entre os componentes, pois o seu fazer ocor-
ção da humanidade, realizados a partir de ras entre elas, para que os estudantes pos- re através das diversas linguagens e leituras
discursos específicos desta área, tendo como sam ter uma continuidade na construção do de mundo e sociedades. Nesta perspectiva
objetivo o desvendar das complexidades da seu raciocínio espaço-temporal. exige-se o diálogo, o registro de ideias, a
sociedade, suas criações e pensamentos. compreensão de situações reais, próximas ou
A área de Ciências Humanas, neste docu- distantes, atuais ou históricas, dos espaços e
Neste Documento Curricular, a área de Ciên- mento, é composta pelos componentes cur- tempos de vivências dos estudantes.
cias Humanas tem como foco a formação de riculares Geografia e História desde os anos
um cidadão integral e o desenvolvimento do iniciais (1º ao 5º ano) até os anos finais (6º ao Visando esta construção, o componente Ge-
raciocínio espaço-temporal, contextualizan- 9º ano) do Ensino Fundamental. Contudo, o ografia se apresenta neste documento curri-

212
cular como uma ciência que analisa o espaço cular como uma ciência que analisa o tempo, leitura, observação e interpretação do mundo
geográfico, em suas várias escalas, partindo em suas várias idades e períodos cronológi- em diversos tempos e espaços; a compreensão
do local de vivência do estudante até a escala cos. Sendo assim, o seu objeto de estudo é a dos fenômenos sociais, políticos e culturais atu-
global, sendo responsável por propiciar que relação do presente com o passado no decor- ais e ao longo do tempo; e a compreensão das
ele desenvolva a leitura espacial, a observação, rer do tempo histórico das sociedades. E suas ações humanas sobre a natureza, possibilitan-
compreensão e análise das relações humanas e principais categorias e conceitos de análise do ao estudante compreender as organizações
das atividades humanas no espaço, utilizando são: identidades, culturas, diferenças, ruptu- e as transformações do espaço, bem como
como conceitos-chaves: paisagens, territórios, ras, permanências, continuidades, desconti- suas contradições, de forma ética, responsável
territorialidades, regiões, redes, deslocamen- nuidades, memórias, tradições, simbologias, e autônoma, em busca de um sociedade mais
tos espaciais, sociedades, representações movimentos, processos, documentos, fontes igualitária, tolerante, justa e solidária.
cartográficas, fenômenos socioambientais, na- dentre outros, propiciando o desenvolvimen-
tureza e outros, propiciando o desenvolvimen- to da alfabetização histórica e social e do ra- Considerando estes pressupostos torna-se
to da alfabetização geográfica e cartográfica e ciocínio temporal, contribuindo, assim, com a necessário informar que todas as competên-
do raciocínio geográfico, contribuindo, assim, formação do cidadão autônomo e integral. cias específicas da Área de Ciências Humanas
com a formação do cidadão crítico. (conforme quadro a seguir), dialogam direta-
Em suma, a área de Ciências Humanas, numa re- mente, tanto com as competências gerais da
Buscando esta completude, o componente lação intrínseca com as demais áreas, deve pro- BNCC, como com as competências específicas
História se apresenta neste documento curri- porcionar aos estudantes a capacidade de (re) de cada componente: Geografia e História.

QUADRO 09 – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS HUMANAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL


1 Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover
os direitos humanos.
2 Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas,
considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de proble-
mas do mundo contemporâneo.
3 Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações
que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.
4 Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumen-
tos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
5 Comparar eventos ocorridos, simultaneamente, no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no
mesmo espaço e em espaços variados.
6 Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e pro-
movam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e
a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
7 Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvol-
vimento do raciocínio espaço-temporal relacionado à localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.
Fonte: BNCC, 2017, p. 355.

213
3.1. Geografia

A Geografia, enquanto ciência humana, estu- assim sendo, o estudante, ao se apoderar espaço concretiza/materializa as ações huma-
da o espaço geográfico e tem por princípio desse conhecimento, deve se perceber como nas e a vida social por meio dos embates entre
conhecer, compreender e analisar as relações um protagonista na formação desse espaço. os grupos, vai se mostrando como resultado
sociais bem como suas interferências no es- das ações no espaço” (CALLAI, 2013, 17). E a
paço. Segundo Milton Santos (1997), o espaço Neste Documento Curricular, o componen- terceira é o aumento da sua capacidade de ler
geográfico constitui um sistema de objetos e te Geografia tem o objetivo de possibilitar e interpretar o mundo, em todas as suas esca-
um sistema de ações" que é formado por um a compreensão do espaço geográfico, pro- las: local, regional, nacional ou mundial.
conjunto indissociável, solidário e contraditório pondo aos estudantes pensar, ler e observar
de sistemas de objetos e sistemas de ações, a ação humana nos espaços, tanto nas áreas Para que os estudantes desenvolvam essas
não considerados isoladamente, mas como rurais como nas urbanas, nos seus espaços de três funções essenciais, o Documento Curricu-
um quadro único em que a história se dá. No vivências e em outros mais amplos e comple- lar para Goiás traz princípios geográficos que
começo era a natureza selvagem, formada por xos, abarcando sempre a relação sujeito e es- devem ser exercitados no ensino de Geogra-
objetos naturais que, ao longo da história, vão paço e compreendendo esta relação a partir fia em todos os anos do Ensino Fundamental,
sendo substituídos por objetos fabricados, ob- das especificidades de Goiás e na sua relação sendo eles: “analogia, conexão, diferencia-
jetos técnicos, mecanizados e depois cibernéti- com o mundo. Nessa perspectiva, o trabalho ção, distribuição, extensão, localização e or-
cos fazendo com que a natureza artificial tenda com o conhecimento geográfico deve ser re- dem” (BNCC, 2017, p.358). Esses princípios
a funcionar como uma máquina. alizado a partir das três funções essenciais, a se tornam essenciais para que os estudantes
seguir, que devem ser desenvolvidas com to- possam ter a compreensão dos diversos fenô-
O conhecimento geográfico surge a partir da dos os estudantes. menos espaciais (naturais e antrópicos), assim
relação da apropriação do meio pelo ser hu- como, desenvolver a observação, a interpre-
mano. Na busca pelo desenvolvimento de no- A primeira função é uma forma própria de pen- tação e a análise crítica da ação humana sobre
vas técnicas, ele estabelece novas formas de sar espacialmente. Para Oliveira e Brockington estes espaços modificados.
interações espaciais e, em sociedade, novos (2017) o pensamento espacial é a maneira pela
conhecimentos acerca dos elementos socio- qual nos orientamos e manipulamos o espaço Esses princípios geográficos estão presentes
ambientais - suas características, dinâmicas, li- que nos rodeia, dessa forma, ele está profun- nas competências gerais, de áreas e especi-
mites e possibilidades - que compõem o meio damente ligado à estrutura do pensamento ficas de cada componente desse Documento
para poder nele interagir. como um todo e desempenha um papel fun- Curricular estabelecendo as finalidades gerais
damental no curso de sua vida. A segunda é ou básicas do ensino e a mobilização de co-
No decorrer do tempo, este conhecimento o desenvolvimento do raciocínio geográfico nhecimentos (conceitos e procedimentos), as
geográfico foi sistematizado e incorporado à que, de acordo com Callai (2013), traduz-se habilidades (práticas, cognitivas e socioemo-
Educação Básica. Nesse processo, a ciência em olhar o mundo para compreender a nossa cionais) e as atitudes e valores para resolver
geográfica passou a considerar o espaço pro- história e a nossa vida. Esse olhar traz a es- demandas complexas da vida cotidiana e do
duzido como resultante do trabalho humano pecificidade desse componente que tem o pleno exercício da cidadania bem como do
e da vida em sociedade (Cavalcante, 2002), conceito de espaço como foco primordial. “O mundo do trabalho (BNCC, 2017).

214
As competências específicas do componente Geografia são apresentadas no quadro a seguir: processos físicos-naturais relacionados ao
desenvolvimento socioeconômico.
QUADRO 10 – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE GEOGRAFIA PARA O
Essas unidades temáticas são subdivididas
ENSINO FUNDAMENTAL
em habilidades que, interagindo com as
Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e competências gerais, de áreas e específicas
1
exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.
de Geografia, ajudam os estudantes a pen-
Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhe- sar as relações socioambientais no espaço
2 cendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os
seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história. em que ele ocupa e no mundo; reconhecer
a si e ao outro como identidades diferentes,
Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geo-
3 gráfico, na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios compreendendo a diversidade sociocultural
de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem. de forma a exercitar o respeito à diferença
Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e ico- em uma sociedade plural e promover os di-
4 nográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de reitos humanos; compreender as diferentes
problemas que envolvam informações geográficas. linguagens e tecnologias permitindo agir
Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para com- com autonomia e responsabilidade mediante
preender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e as situações por eles vivenciadas, com base
5
informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para em argumentações voltados para o bem co-
questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia. mum e a construção de uma sociedade justa,
Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias democrática e inclusiva.
6 e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito
à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.
O desenvolvimento dessas habilidades pos-
Agir, pessoal e coletivamente, com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, sibilita aos estudantes perceber e compre-
7 resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com ender as categorias geográficas: Natureza,
base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
Sociedade, Paisagem, Lugar, Região e Terri-
tório, que devem ser utilizadas, pelo profes-
Além do quadro de competências, o docu- que permite estabelecer articulações em sor, como formas de intermediar a relação
mento também traz o quadro curricular de diferentes escalas, desde o nível local até o da aprendizagem entre os conhecimentos
Geografia que é organizado em unidades global; “Mundo do Trabalho”, que permite prévios dos estudantes e os conhecimentos
temáticas, permitindo assim a compreen- a compreensão das transformações socio- científicos (Cavalcante,1998).
são das relações socioambientais e econô- espaciais no campo e na cidade, em dife-
micas e, com isso, um novo olhar e postura rentes tempos; “Formas de representação e Nesse sentido, é necessário que o professor
dos estudantes mediante o mundo que os pensamento espacial”, que possibilita uma tenha um esclarecimento conceitual destas
cerca: “O sujeito e seu lugar no mundo”, visão do mundo através da linguagem car- categorias, que podem ser definidas como:
que possibilita as noções de identidade e tográfica; “Natureza, ambientes e qualidade Natureza, segundo Gonçalves (1990), é uma
de territorialidade; “Conexões e escalas”, de vida”, que favorece a compreensão dos produção sendo que o ambiente é o todo

215
dessa produção e as paisagens são as mar- os membros da coletividade, a “comunida- to demonstra a necessidade de um trabalho
cas registradas desta relação - o belo, o feio, de”), e os “outros” (os de fora, os estranhos). integrado, fundamental no desenvolvimento
o intocável são adjetivos colocados confor- de uma educação integral.
me as necessidades que permeiam a socie- A internalização dessas categorias geográ-
dade. Sociedade, para Moutinho (2018), é ficas é fundamental para que os estudan- Nesta perspectiva e compreendendo a Geo-
uma parte da totalidade da vida social do ser tes possam desenvolver sua capacidade de grafia como, também, uma ciência que estuda,
humano, na qual fatores de hereditariedade análise das relações antrópicas e naturais, explica e analisa os aspectos naturais na inte-
influem tanto quanto os elementos culturais presentes na organização socioespacial do ração Homem-Meio, os componentes de Geo-
(conhecimentos, técnicas científicas, crenças, estado de Goiás, do Brasil e do mundo, con- grafia e Ciências da Natureza devem ser vistos
sistemas éticos e metafísicos) e as formas de forme proposto nas competências específi- e pensados de forma articulada, em que os
expressão estética — proporcionados pelo cas de Geografia. objetos de conhecimento vinculados às carac-
meio. Paisagem, para Santos (1998), é tudo o terísticas físico-geográficas da Terra sejam ana-
que vemos, o que nossa visão alcança. Não Visando a compreensão dessas categorias e lisados pelo olhar destes dois componentes.
é formada apenas de volume, mas também devido à necessidade dos estudantes de (re)
de cores, movimentos, odores, sons etc. Lu- conhecer a formação e características do ter- Ainda neste sentido de integração de conhe-
gar, conforme Tuan (1983), é uma fração do ritório goiano, bem como a importância do cimentos, o componente Geografia também
espaço que permite ser apropriado simbo- estado de Goiás no Brasil e no mundo, foram deve ser trabalhado de forma articulada com
licamente por pessoas. Retrata, portanto, acrescidas quarenta e seis novas habilidades, todos os componentes da área de Lingua-
centros de significados e possuem muitos resultantes do desmembramento de habili- gens (Língua Portuguesa, Língua Inglesa,
símbolos aparentes. Consequentemente, o dades existentes na BNCC ou, resultantes da Arte e Educação Física) e com Matemática.
modo como as pessoas se relacionam com os criação de novas habilidades. Por exemplo, a Todo este trabalho integrado deve ser apre-
lugares varia, podendo haver laços de afeto habilidade da BNCC (EF07GE02): Analisar a sentado no PPP (Projeto Político-Pedagógico)
ou de recusa, pertencimento ou não. Região, influência dos fluxos econômicos e popula- das escolas e nos planos de trabalho dos pro-
por sua vez, pode ser vista como produto cionais na formação socioeconômica e terri- fessores, possibilitando a autonomia e prota-
de um processo de regionalização indepen- torial do Brasil, compreendendo os conflitos gonismo do(a) professor em sala de aula.
dente da escala geográfica em que ocorre. e as tensões históricas e contemporâneas, foi
Segundo Oliveira (1981), a região pode ser dividida em duas habilidades: A- Analisar a Considerando o protagonismo do estudante e
compreendida praticamente sob qualquer influência dos fluxos econômicos e popula- o trabalho com o conhecimento geográfico a
ângulo das diferenciações (econômicas, so- cionais na formação socioeconômica e terri- partir das três funções essenciais da Geogra-
ciais, políticas, culturais, antropológicas, ge- torial do Brasil; B- Identificar e compreender fia, nos anos iniciais, estas Unidades Temáticas
ográficas, históricas). Por fim, de acordo com os conflitos e as tensões históricas e contem- possuem como recorte espacial os espaços
Souza (1995), Território refere-se a um campo porâneas, com ênfase em Goiás. de vivências dos estudantes e as relações com
de forças, uma teia ou rede de relações so- o território brasileiro com ênfase em Goiás,
ciais, que, a par de sua complexidade interna Os componentes curriculares Geografia e His- visando possibilitar ao estudante identificar
define, ao mesmo tempo, um limite, uma al- tória compõem a área das Ciências Humanas. e reconhecer os princípios e categorias geo-
teridade - a diferença entre “nós” (o grupo, Esta organização por áreas de conhecimen- gráficas, entender a formação dos espaços

216
como resultantes das relações humanas (como acontece a continuidade e o aprofundamento quanto protagonista e mediador de todo o
produtores de desigualdades) e conhecer as destas unidades temáticas, tendo como obje- processo, cabe a esse e às instituições de
diversas formas e tecnologias para represen- to de estudo a relação do espaço de vivência ensino desenvolverem estratégias didáticas
tação espacial, numa perspectiva em que o com o espaço geográfico brasileiro e mun- e metodológicas interdisciplinares diversas,
estudante continue (ampliação da Educação dial, possibilitando aos estudantes, compre- como aulas de campo, aulas extraclasses, vi-
Infantil - campo de experiência: Espaços, tem- ender os princípios e categorias geográficas sitas técnicas, leitura de imagens, charges,
pos, quantidades, relações e transformações) e as diversas formas de representações carto- quadrinhos, textos, jornais, debates, brinca-
a se perceber como agente social e atuante na gráficas do espaço, aumentando assim a sua deiras, produções textuais diversas, uso da
(re)produção das relações sociais. leitura crítica e autônoma do mundo. informática e outros recursos que possibili-
tem ao estudante desenvolver estas habili-
Merece destaque a atenção que as institui- Por fim, é importante ressaltar que o compo- dades e o raciocínio geográfico.
ções, escolas e professores, devem ter em re- nente Geografia traz habilidades essenciais
lação à transição da Educação Infantil para os que possibilitam aos estudantes desenvolver Portanto, o componente Geografia, nesse
anos iniciais do Ensino Fundamental, visando na sua relação com ele mesmo, com o outro Documento Curricular, em sintonia com a
à continuidade e ampliação da alfabetização e com o mundo e o seu protagonismo, pos- perspectiva da educação integral e da for-
geográfica e do raciocínio geográfico. sibilitando que ele seja ator de suas ações. mação de cidadãos críticos, objetiva que os
estudantes possam se perceber enquanto su-
Essa mesma atenção é necessária na transi- Pensando nesta concepção da formação dos jeitos atuantes no mundo, observadores es-
ção dos anos inicias para os anos finais do estudantes, enquanto sujeitos de direito e paciais capazes de provocar transformações
Ensino Fundamental, pois nos anos finais autônomos, e no papel do(a) professor en- socioespaciais.

Geografia – 1º Ano
Objetos de
Unidades Temáticas Habilidades
Conhecimento
(EF01GE01-A) Identificar-se e reconhecer-se como um sujeito no seu cotidiano e integrante de um
O modo de vida das espaço vivenciado.
O sujeito e seu lugar no
crianças em diferentes (EF01GE01-B) Descrever características (físicas, sociais, culturais, entre outras) observadas de seus lu-
mundo
lugares gares de vivência (moradia, escola, meios de transportes e de comunicação, entre outros).
(EF01GE01-C) Identificar semelhanças e diferenças entre os lugares de vivência e outros conhecidos.
(EF01GE02-A) Relatar as brincadeiras vivenciadas.
(EF01GE02-B) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras (individuais e coletivas)
O modo de vida das de diferentes épocas e lugares.
O sujeito e seu lugar no
crianças em diferentes
mundo (EF01GE02-C) Conhecer brincadeiras específicas do Brasil, goianas e do município em que reside.
lugares
(EF01GE02-D) Desenvolver noções de cooperação, respeito, justiça, solidariedade e autoestima nas
brincadeiras vivenciadas.

217
(EF01GE03-A) Reconhecer a existência de normas de convivência social para os diferentes espaços.
O sujeito e seu lugar no Situações de convívio (EF01GE03-B) Identificar semelhanças e diferenças de usos dos espaços urbanos e rurais.
mundo em diferentes lugares
(EF01GE03 - C) Identificar, reconhecer e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público
(praças, parques) para o lazer e para diferentes manifestações.
(EF01GE04-A) Identificar seus grupos básicos de convívio.
O sujeito e seu lugar no Situações de convívio
mundo em diferentes lugares (EF01GE04-B) Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços de sua vi-
vência (sala de aula, escola etc.).
(EF01GE05-A) Observar e conhecer os fenômenos naturais.
(EF01GE05-B) Reconhecer a importância dos fenômenos naturais para a manutenção da vida.
Ciclos naturais e a
Conexões e escalas
vida cotidiana (EF01GE05-C) Comparar e descrever as dinâmicas dos fenômenos naturais (dia e noite, variação de
temperatura, umidade e outras) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua reali-
dade com outras.
Diferentes tipos de (EF01GE06-A) Compreender, descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso
Mundo do trabalho trabalho existentes no cotidiano como: brinquedos, roupas, mobiliários entre outros, considerando técnicas e materiais utili-
seu dia a dia zados em sua produção.
(EF01GE07-A) Compreender e descrever atividades de trabalho relacionadas com o seu dia a dia e o
Diferentes tipos de da sua comunidade.
Mundo do trabalho trabalho existentes no
(EF01GE07-B) Identificar e compreender os diversos tipos de trabalho em sua comunidade.
seu dia a dia
(EF01GE07-C) Identificar e relatar as consequências do trabalho infantil.
Formas de represen- (EF01GE08-A) Elaborar e interpretar mapas mentais e desenhos com base em trajetos, estradas e ca-
tação e pensamento Pontos de referência minhos, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.
espacial
Formas de represen- (EF01GE09 - A) Compreender, elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de
tação e pensamento Pontos de referência vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, alto e baixo, em cima
espacial e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.
(EF01GE10-A) Conhecer noções básicas de educação ambiental.
Natureza, ambiente e Condições de vida nos
qualidade de vida lugares de vivência (EF01GE10-B) Observar e descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos fenô-
menos da natureza (chuva, vento, calor, temperatura, umidade).
Natureza, ambiente e Condições de vida nos (EF01GE11 - A) Reconhecer e associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunida-
qualidade de vida lugares de vivência de ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente.

218
Geografia – 2º Ano
Objetos de Habilidades
Unidades Temáticas
Conhecimento
(EF02GE01-A) Reconhecer a existência de normas de convivência social para
os diferentes espaços.
O sujeito e seu lugar no Convivência e interações entre (EF02GE01-B) Reconhecer os deslocamentos (migrações) das pessoas de um
mundo pessoas na comunidade local para o outro por diferentes necessidades.
(EF02GE01-C) Identificar grupos migratórios presentes em seu município,
bairro ou comunidade em que vive.
(EF02GE02-A) Comparar costumes, tradições e hábitos de diferentes popu-
O sujeito e seu lugar no Convivência e interações entre lações inseridas no bairro ou comunidade em que vive.
mundo pessoas na comunidade (EF02GE02-B) Entender e respeitar a diversidade sociocultural da comuni-
dade
(EF02GE03-A) Identificar e comparar os diferentes meios de transporte e
reconhecer seus usos e consequências para a sociedade e natureza em dife-
O sujeito e seu lugar no Riscos e cuidados nos meios de rentes tempos e espaços.
mundo transporte e de comunicação (EF02GE03-B) Identificar e comparar os diferentes meios de comunicação,
reconhecer seus usos sociais e impactos ambientais gerados a partir deles,
em diferentes tempos e espaços.
(EF02GE04-A) Perceber as diferentes formas de hábitos e convívios sociais
em espaços e tempos diferentes.
Experiências da comunidade no
Conexões e escalas (EF02GE04-B) Entender que as relações estabelecidas e vivenciadas em
tempo e no espaço
cada grupo social influenciam diretamente na natureza e modos de vidas
das pessoas.
(EF02GE05-A) Analisar as transformações espaciais, comparando imagens
Conexões e escalas Mudanças e permanências de um mesmo lugar em diferentes tempos, com ênfase nas imagens de sua
comunidade.
(EF02GE06-A) Valorizar e reconhecer que cada tipo de trabalho obedece a uma
Tipos de trabalho em lugares e organização de funcionamento baseada em temporalidades específicas.
Mundo do trabalho
tempos diferentes (EF02GE06-B) Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades so-
ciais (horário escolar, comercial, sono, trabalho, entre outros).

219
(EF02GE07-A) Identificar as atividades extrativistas, agropecuárias, indus-
triais e minerais de diferentes espaços, enfatizando o seu município e o es-
Tipos de trabalho em lugares e tado de Goiás.
Mundo do trabalho
tempos diferentes
(EF02GE07-B) Identificar os impactos ambientais causados pelas ações ex-
trativistas, agropecuárias, industriais e minerais em sua comunidade local.
(EF02GE08-A) Identificar e elaborar diferentes formas de representação (de-
Formas de representação Localização, orientação e repre-
senhos, mapas mentais, maquetes, croquis) para representar componentes
e pensamento espacial sentação espacial
das paisagens dos lugares de vivência.
(EF02GE09-A) Identificar elementos da paisagem urbana, rural, natural e
Formas de representação Localização, orientação e repre- construída da sua vivência através de diferentes tipos de imagens e mapas.
e pensamento espacial sentação espacial (EF02GE09) Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em
imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).
(EF02GE10-A) Aplicar princípios de localização e posição de objetos (refe-
Formas de representação Localização, orientação e repre- renciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embai-
e pensamento espacial sentação espacial xo, dentro e fora, alto e baixo) por meio de representações espaciais da sala
de aula, da escola e de local de residência.
(EF02GE11-A) Reconhecer a importância do solo e os impactos ambientais
decorrentes dos seus diversos usos (lavoura, pecuária, mineração, constru-
Os usos dos recursos naturais: ções, lixões, aterros e outros).
Natureza, ambiente e qua-
solo e água no campo e na cida-
lidade de vida (EF02GE11-B) Identificar os diferentes espaços em que encontramos água
de
(nascentes, lagos, rios, córregos, mares, oceanos, represas e outros), a sua
importância e os impactos socioambientais gerados pelo seu uso.

220
220 220
Geografia – 3º Ano
Objetos de
Unidades Temáticas Habilidades
Conhecimento
(EF03GE01-A) Reconhecer a existência de normas de convivência social para os diferentes espaços.
A cidade e o campo:
O sujeito e seu lugar (EF03GE01-B) Identificar e compreender aspectos culturais, sociais e econômicos na comunidade,
aproximações e
no mundo tanto no campo como na cidade.
diferenças
(EF03GE01-C) Reconhecer como as questões econômicas influenciam a vida em comunidade.
(EF03GE02-A) Perceber as relações e as interações sociais, culturais e econômicas entre o campo e a
A cidade e o campo: cidade, sobretudo nos municípios goianos.
O sujeito e seu lugar
aproximações e
no mundo (EF03GE02-B) Identificar em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de
diferenças
grupos de diferentes origens, desenvolvendo o respeito por essas diferenças.
(EF03GE03-A) Reconhecer os diferentes povos e comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas,
cerradeiros, ribeirinhos e migrantes), seus modos de vida em lugares distintos, com ênfase no terri-
A cidade e o campo:
O sujeito e seu lugar tório goiano.
aproximações e diferen-
no mundo
ças (EF03GE03-B) Reconhecer as festas tradicionais, culturais e religiosas do estado de Goiás.
(EF03GE03-C) Reconhecer as questões econômicas que influenciam a vida de sua comunidade.
(EF03GE04-A) Explicar como os processos naturais e antrópicos atuam na produção e na mudança
Paisagens naturais das paisagens.
Conexões e escalas e antrópicas em
(EF03GE04-B) Perceber como a ação antrópica interfere na dinâmica da paisagem do seu município.
transformação
(EF03GE04-C) Conceituar paisagens naturais e antrópicas e identifica-las em seu município.
(EF03GE05-A) Identificar a origem, os diversos tipos de matéria-prima e seus usos para a indústria,
em diferentes lugares e sobretudo em Goiás.
(EF03GE05-B) Reconhecer as diversas atividades de trabalho no campo e na cidade, em diferentes
Mundo do trabalho Matéria-prima e indústria
lugares e sobretudo em Goiás.
(EF03GE05-C) Perceber a função social dos diversos tipos de atividades no campo e na cidade, em
diferentes lugares e sobretudo nos municípios goianos.
Formas de represen- (EF03GE06-A) Identificar e interpretar mapas e imagens bidimensionais e tridimensionais em diferen-
Representações tes tipos de representação cartográfica.
tação e pensamento
cartográficas
espacial (EF03GE06-B) Localizar o seu município em mapas do Brasil e do estado de Goiás.
Formas de represen- (EF03GE07-A) Reconhecer e elaborar legendas em diversos tipos e escalas de representações carto-
Representações gráficas, incluindo as tecnologias digitais.
tação e pensamento
cartográficas
espacial (EF03GE07-B) Reconhecer os símbolos de uso cotidiano (acessibilidade, inclusão, trânsito e outros).

221
(EF03GE08-A) Relacionar a produção de lixo aos problemas causados pela produção, circulação e
consumo excessivo.
(EF03GE08-B) Perceber a influência da mídia nos hábitos de consumo e consumismo.

Natureza, ambiente e Produção, circulação e (EF03GE08-C) Compreender a necessidade de mudança de hábitos para o consumo consciente em
qualidade de vida consumo seus ambientes de convívio.
(EF03GE08-D) Conhecer as diferentes formas de produção de lixo doméstico ou da escola e relacio-
nar aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo cons-
ciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reuso e reciclagem/descarte de materiais
consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.
Natureza, ambiente e Impactos das atividades (EF03GE09-A) Analisar e investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água
qualidade de vida humanas em atividades cotidianas e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.
(EF03GE10-A) Identificar os principais mananciais do estado de Goiás com ênfase no seu município.
Natureza, ambiente e Impactos das atividades
qualidade de vida humanas (EF03GE10-B) Identificar os cuidados necessários para utilização da água no uso doméstico, na agri-
cultura, na indústria e na geração de energia, visando a disponibilidade permanente de água potável.
(EF03GE11-A) Analisar e comparar os impactos socioambientais das atividades econômicas urbanas
Natureza, ambiente e Impactos das atividades e rurais, sobre o meio ambiente.
qualidade de vida humanas
(EF03GE11-B) Perceber os riscos do uso intensivo de agrotóxicos na produção agropecuária.

Geografia – 4º Ano
Objetos de
Unidades Temáticas Habilidades
Conhecimento
(EF04GE01-A) Reconhecer a existência de normas de convivência social para os diferentes espaços.
(EF04GE01-B) Identificar, em seus lugares de vivência e em suas histórias familiares e/ou da comuni-
O sujeito e seu lugar Território e diversidade dade, elementos de distintas culturas (indígenas, afro-brasileiras, de outras regiões do país, latino-a-
no mundo cultural mericanas, europeias, asiáticas e outros).
(EF04GE01-C) Valorizar o que é próprio de cada uma delas e sua contribuição para a formação da
cultura local, goiana, regional e brasileira.
(EF04GE02-A) Compreender o que é o processo migratório.
O sujeito e seu lugar Processos migratórios no
no mundo Brasil (EF04GE02-B) Descrever e conhecer processos migratórios, seus motivos e suas contribuições para a
formação da sociedade goiana e brasileira.

222
(EF04GE03-A) Identificar a organização política e administrativa do município onde mora.
Instâncias do poder públi-
O sujeito e seu lugar (EF04GE03-B) Identificar quais são os órgãos do poder público municipal e suas funções.
co e canais de participa-
no mundo
ção social (EF04GE03-C) Conhecer os canais de participação social na gestão do Município (Câmara de Verea-
dores, Conselho Municipal de Educação, Conselho Tutelar e outros) e sua função democrática.
(EF04GE04-A) Reconhecer as especificidades socioeconômicas do campo e da cidade no território
goiano.
Conexões e escalas Relação campo e cidade
(EF04GE04-B) Analisar a interdependência campo-cidade, considerando fluxos econômicos, de infor-
mações, de ideias e de pessoas.
(EF04GE05-A) Distinguir unidades político-administrativas oficiais nacionais (Distrito Federal, Muni-
Unidades político-admi-
Conexões e escalas cípio, Unidade da Federação e Regiões Brasileiras), suas fronteiras e sua hierarquia, localizando seus
nistrativas do Brasil
lugares de vivência.
(EF04GE06-A) Identificar e descrever territórios étnico-culturais, tais como as terras indígenas, as
comunidades remanescentes de quilombos, os ribeirinhos, os assentamentos, os ciganos em Goiás
Conexões e escalas Território étnico-culturais e no Brasil.
(EF04GE06-B) Reconhecer a legitimidade da demarcação dos territórios indígenas e quilombolas.
Trabalho no campo e na (EF04GE07-A) Compreender e comparar as diversas formas de trabalho no campo (agricultura de
Mundo do trabalho
cidade subsistência, agricultura familiar, agroflorestas e outras).
Produção, circulação e (EF04GE08-A) Descrever e discutir os processos de extração, produção, circulação e consumo de
Mundo do trabalho
consumo matérias-primas e de diferentes produtos.
Formas de represen- (EF04GE09-A) Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e humanos nas pai-
tação e pensamento Sistema de orientação sagens e nos lugares de vivência.
espacial
Formas de represen- (EF04GE10-A) Conhecer e comparar os diferentes tipos de mapas, seus elementos, características,
Elementos constitutivos elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.
tação e pensamento
dos mapas
espacial (EF04GE10-B) Conhecer o mapa do Brasil, de Goiás com os seus municípios.
(EF04GE11-A) Identificar as características das paisagens naturais (relevo, cobertura vegetal, rios e
outras) e das paisagens antrópicas nos municípios goianos.
(EF04GE11-B) Reconhecer a ação humana no processo de conservação ou de degradação dessas pai-
sagens, aumentando a sua consciência ambiental e a noção de interdependência entre os elementos
Natureza, ambiente e Conservação e degrada- naturais e a vida humana.
qualidade de vida ção da natureza
(EF04GE11-C) Identificar os pontos turísticos do estado de Goiás e reconhecer sua importância para
a cultura e qualidade de vida.
(EF04GE11-D) Identificar os recursos naturais do estado de Goiás (Bioma Cerrado) e a importância de
sua preservação e conservação.

223
Geografia – 5º Ano

Unidade Temática Objetos de Conhecimento Habilidades

(EF04GE01-A) Reconhecer a existência de normas de convivência social para os dife-


rentes espaços.
O sujeito e seu lugar no
Dinâmica populacional (EF05GE01-B) Descrever a dinâmica populacional no estado de Goiás.
mundo
(EF05GE01-C) Relacionar o processo migratório e as condições de infraestrutura em
diferentes espaços.
(EF05GE02-A) Conhecer e respeitar as diferenças étnico-raciais e étnico-culturais bra-
O sujeito e seu lugar no Diferenças étnico-raciais e étnico- sileiras (indígena, africana, europeia e asiática).
mundo culturais e desigualdades sociais (EF05GE02-B) Identificar as desigualdades sociais entre grupos de diferentes territó-
rios, com ênfase em Goiás.
(EF05GE03-A) Identificar as formas e funções nas cidades.
Conexões e escalas Território, redes e urbanização (EF05GE03-B) Compreender a relação entre o crescimento urbano com as mudanças
socioambientais e econômicas nele inseridos, destacando a ocupação do cerrado.
(EF05GE04-A) Compreender e analisar as interações entre a cidade e o campo e entre
Conexões e escalas Território, redes e urbanização
diferentes cidades nas redes urbanas.
(EF05GE05-A) Conhecer os setores de atividades econômicas.
(EF05GE05-B) Identificar e comparar as mudanças dos tipos de trabalho e desenvolvi-
Mundo do trabalho Trabalho e inovação tecnológica mento tecnológico na agropecuária, na indústria, no comércio e nos serviços no Brasil
com ênfase no estado de Goiás.
(EF05GE05-C) Compreender a diferença entre importação e exportação.
(EF05GE06-A) Compreender a importância dos meios de transporte e de comunica-
Mundo do trabalho Trabalho e inovação tecnológica
ção no nosso cotidiano.
(EF05GE07-A) Identificar os diferentes tipos de energia utilizados na produção in-
dustrial, agrícola e extrativa e no cotidiano das populações, destacando o estado de
Goiás.
Mundo do trabalho Trabalho e inovação tecnológica (EF05GE07-B) Relacionar os diferentes tipos de energia com as questões socioam-
bientais.
(EF05GE07-C) Conhecer as possibilidades de fontes limpas de energia e sua importância.

(EF05GE08-A) Comparar as transformações das paisagens através de análise de di-


Formas de representação e
Mapas e imagens de satélite ferentes recursos (imagens de satélite, fotografias aéreas, fotografias e outros), com
pensamento espacial
ênfase no estado de Goiás, destacando o seu município.

224
(EF04GE09-A) Localizar os estados e as regiões brasileiras, bem como conhecer seus
Formas de representação e Representação das cidades e do limites e fronteiras.
pensamento espacial espaço urbano (EF05GE09-B) Analisar as conexões, as relações e a interdependência entre as dife-
rentes cidades, utilizando diferentes representações cartográficas.
(EF05GE10-A) Identificar e compreender aspectos de qualidade ambiental em dife-
Natureza, ambiente e quali- rentes espaços e a importância de hábitos sustentáveis.
Qualidade ambiental
dade de vida (EF05GE10-B) Reconhecer e comparar as diversas causas e formas de poluição da
água nas bacias hidrográficas do estado de Goiás.
(EF05GE11-A) Identificar, descrever e analisar problemas socioambientais que ocor-
rem no entorno da escola e das residências (lixões, indústrias poluentes, destruição
Natureza, ambiente e quali- do patrimônio histórico e outros).
Diferentes tipos de poluição
dade de vida
(EF05GE11-B) Propor soluções, inclusive tecnológicas, para os problemas socioam-
bientais identificados acima.
(EF05GE1-A) Identificar órgãos do poder público, entidades da sociedade civil orga-
nizada e da iniciativa privada responsáveis por buscar soluções para a melhoria da
Natureza, ambiente e quali- Gestão pública da qualidade de qualidade de vida, tanto em áreas urbanas, como nos rurais.
dade de vida vida (EF05GE12-B) Conhecer, discutir e problematizar as propostas implementadas pelos
órgãos e entidades que interferem na qualidade de vida de sua comunidade.

3.2. História

A História é a ciência que estuda o homem Para a apropriação do conceito de tempo- A memória histórica é instrumento impor-
em sociedade e suas ações no tempo e no ralidade é fundamental compreender as re- tante na busca por apreensão das ações dos
espaço. A ação do homem no tempo, como lações entre anterioridade e posteridade, agentes sociais, ela vai além das fontes escri-
objeto de análise desta ciência, propicia a sucessão e simultaneidade, permanências e tas, ampliando e fortalecendo a compreen-
construção de um conhecimento histórico, transformações, continuidades e desconti- são que se pode ter acerca da humanidade e
metodologicamente orientado, uma vez que nuidades e rupturas. Esse movimento per- suas manifestações sociais. Portanto, recons-
a relação passado-presente não se processa mite ao estudante a percepção das diversas tituir o legado e herança supõe lidar com a
de forma automática, mas exige o conheci- temporalidades no curso da humanidade, a memória enquanto história viva e vivida que
mento de referências teóricas capazes de partir da sua existência e da sua história lo- permanece no tempo.
atribuir sentido aos objetos históricos sele- cal, regional e nacional visando compreender
cionados. O conhecimento sobre o passado as diversas formas de organizações políticas, No quadro de referências simbólicas, a
é também um conhecimento do presente, econômicas e socioculturais bem como o seu memória, no confronto de pluralidade de
elaborado por distintos sujeitos. lugar no mundo. subjetividades, possibilita publicizar os acon-

225
tecimentos que foram relegados aos esqueci- sário para a formação das crianças e jovens na do componente História, no DC-GO, optou-
mentos ou aos silenciamentos. escola, são originárias do tempo presente, de se por não destacar ou enfatizar tais dados e
forma contextualizadas e valorizando o prota- informações por dois motivos plausíveis.
A contemporaneidade em toda a sua complexi- gonismo do estudante e professor nas práticas
dade e multiplicidade de atores e práticas tem pedagógicas. Ao considerarmos a necessida- Primeiro, a BNCC optou por não indicar as
ampliado os instrumentos para interrogar e ofe- de de explicação do mundo em que vivemos, correntes teóricas norteadoras, os autores e
recer respostas ao nosso mundo. Disto é pos- em seus múltiplos sentidos, é fundamental que as referências que influenciaram a sua escrita,
sível depreender o alargamento do arcabouço a relação passado/presente impulsione a dinâ- da mesma forma, seguindo o seu modelo, o
de fontes históricas e suas formas de analisá-las. mica do ensino-aprendizagem. Tal processo componente curricular História no DC-GO não
Ampliando também as possibilidades do ensi- acontece dialogicamente na busca do desenvol- explicita tais sinalizações.
no-aprendizagem histórico em sala de aula. vimento formativo do sujeito de direito, a partir
de seu arcabouço de experiências socioculturais E segundo, decidiu-se a não sinalizar no DC-GO
Numa sociedade cada vez mais pragmática e vivenciadas. Este exercício possibilita ao estu- visando permitir a total liberdade e respeito ao
utilitarista dos saberes, marcada pela instanta- dante analisar e compreender os significados professor que poderá lançar mão de suas esco-
neidade das trocas de informação, o conheci- de diferentes objetos, lugares, circunstâncias, lhas teóricas, dos caminhos e processos confor-
mento histórico tende a secundarizar-se. Este temporalidades, movimentos de pessoas, coi- me sua formação e fundamentos teóricos. Pois,
conhecimento é indispensável para que crian- sas e saberes, relacionando sua existência social, caso fosse sinalizado qualquer referência ou
ças e jovens vivam em sociedade ao transforma- política, econômica, cultural e identitária com o filosofia, corrente teórica ou mesmo metodo-
-lo em saber sistematizado, possibilitando uma mundo dinâmico e globalizado em que vive. logias, poderia imprimir imposição ou normati-
globalização das relações humanas e o mundo zação de tais em detrimentos de outros. Como
que os rodeia. Tal necessidade é contemplada O Documento Curricular para Goiás a partir não foram sinalizados ou apontados nenhum,
na primeira competência geral da BNCC, que da BNCC procurou estabelecer, dentro de confiou-se nas mãos dos docentes a escolha e
é a utilização dos saberes e conhecimentos his- uma rede múltipla e heterogênea, uma relação utilizações das que mais lhe parecer apropriado
toricamente construídos “sobre o mundo físico, de composição com o ato científico de histo- e atual para desenvolver as competências e ha-
social, cultural e digital para entender e explicar riar. Mas, buscou manter-se neutro em apon- bilidades com o estudante.
a realidade, continuar aprendendo e colaborar tar correntes filosóficas e teóricas, métodos e
para a construção de uma sociedade justa, de- processos, referências e citações para o ensi- Atendendo estes pressupostos e sua articula-
mocrática e inclusiva” (BNCC,2017, p.09). no-aprendizagem de História. Apesar de en- ção com as competências gerais da BNCC e
tender a importância de tais indicações para com as competências específicas da área de
Desta forma, qual a função da História para o professor, que sempre atenta-se em saber Ciências Humanas, o componente curricular
a formação do estudante na etapa do Ensino quais foram as referências que nortearam a es- de História deve garantir aos estudantes o de-
Fundamental? As questões que nos levam a crita tanto dos textos quanto das habilidades senvolvimento de competências específicas
pensar historicamente como um saber neces- e as escolhas filosóficas/teóricas norteadoras que são:

226
QUADRO 11 – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE HISTÓRIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
1 Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políti-
cas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.
2 Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais,
políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.
3 Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recor-
rendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.
4 Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se
criticamente com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
5 Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito
e a solidariedade com as diferentes populações.
6 Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção historiográfica.
7 Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados
para os diferentes grupos ou estratos sociais.

Fonte: BNCC, 2017, p. 400.

As competências específicas do componente ências Humanas e com as competências gerais. Para que os estudantes desenvolvam todas
História devem ser desenvolvidas de maneira A seguir temos um exemplo de uma das muitas as competências, visando a sua formação in-
integrada com as competências da área de Ci- possibilidades de articulação entre elas: tegral, as habilidades da BNCC foram des-
dobradas e organizadas em habilidades com
Competências diferentes graus de complexidades, com am-
Gerais pliação de escala e percepção, no DC-GO. Es-
Competência 1 tes desdobramentos se deram de duas formas
principais, sendo a primeira alinhada ao cuida-
do em apresentar a habilidade obedecendo a
Competências espe-
Competências espe- cíficas - História uma gradação cognitiva. E a segunda, contex-
cíficas de Ciências tualizar as habilidades para atender as espe-
Humanas Competência 1
cificidades goianas, regionais, as diversidades
Competência 1 Competência 2 culturais, as múltiplas configurações identitá-
Competência 3 ria, étnico-identitária, raciais, culturais, religio-
Competência 4
Competência 4 sas, sexuais entre outras e ainda contemplar os
Competência 6 temas atuais na contemporaneidade.
Competência 5
No contexto goiano e regional, preocupou-se
em destacar as abordagens dos povos indíge-

227
nas, ciganos, descendentes africanos, comuni- da época em que vivem, inseridos num grupo partem do geral para o particular, começando
dades de descendentes imigrantes de várias e, ao mesmo tempo, resgatem a diversidade da história mundial e seus desdobramentos
partes do mundo que se encontram radicados e reflitam sobre a memória que é transmitida. na história nacional. O DC-GO, na busca de
em nosso Estado. A busca não foi apenas em subsidiar a construção do estudante como ser
apresentá-los, mas sim intencionou-se trazer à Nos anos iniciais, as unidades temáticas foca- integral, estreita ainda mais tal recorte ao des-
tona as suas contribuições políticas, culturais, ram-se no reconhecimento do “Eu”, do “Ou- tacar a história regional, goiana e local.
científicas e sociais na formação da sociedade tro” e do “Nós” e ampliaram-se para a noção
brasileira, e na construção da goianidade, para do espaço e lugar em que vive e as dinâmicas Neste Documento, quanto à produção histo-
que o estudante compreenda a inter-relação e em torno da cidade, diferenciando a vida pri- riográfica, a escolha da corrente teórica e da
a interdependência dos fatos micro e macro vada e a pública, a urbana e a rural e ainda metodologia a ser aplicada, na mediação do
na construção da teia do saber histórico. a circulação dos primeiros grupos humanos. desenvolvimento das habilidades, buscou-se
respeitar a autonomia da instituição de ensi-
Nesta perspectiva, o ensino de História nos Após a concretização desta fase essa análise no e a liberdade do professor.
anos iniciais neste documento, visa o letra- alarga-se, com ênfase em pensar a diversidade
mento histórico e busca envolver os estudan- dos povos e culturas e suas formas de organi- Sendo assim, as temáticas abordadas no DC-
tes no seu contexto, para a valorização de sua zação, a noção de cidadania, os direitos e de- GO, nos anos finais, aprofundam a partir do 6º
própria história, alargando progressivamente veres, e o reconhecimento da diversidade das ano, os conhecimentos sobre o saber e o fazer
para a história nacional e do mundo. Nesta sociedades, que pressupõem uma educação História e o começo da civilização humana, de
fase é de suma importância valorizar os cam- que estimule o convívio e o respeito entre os forma harmônica e contínua com os aprendiza-
pos de experiências da Educação Infantil, povos. Ao priorizar a relação “EU”, o “Outro” dos apreciados nos anos iniciais. Desta forma,
principalmente o “Eu, outro e nós”, para a am- e o “Nós”, o DC-GO priorizou contextualizar o amplia-se, a partir do registro das primeiras so-
pliação da construção da noção de identida- processo histórico, a partir da realidade do es- ciedades e a construção da Antiguidade Clássi-
de, estabelecendo relação entre identidades tudante, na busca da formação do ser humano ca, com a necessária contraposição com outras
individuais e sociais, enquanto agente atuan- global que saiba interagir com sua realidade sociedades e concepções de mundo, chegan-
te na história. Dessa forma, podemos dizer com criticidade e autonomia. do até o medievo Europeu e às formas de or-
que este processo que inicia nos campos de ganização social e cultural, com destaque na
experiência da Educação Infantil contribui O processo de ensino-aprendizagem, visando África Mediterrânea, Oriente Médio e nas Amé-
com a tomada de consciência da existência a investigação histórica na fase dos anos finais ricas Pré-colombiana, no Brasil e em Goiás.
de um “Eu” e de um “Outro” que vai sendo na BNCC e no DC-GO, está pautado em três
ampliada à medida que ela desenvolve a ca- procedimentos básicos: identificação da cons- No 7º ano, as unidades temáticas perpassam
pacidade de administrar a sua vontade com trução e formação da sociedade ocidental, pelas conexões entre Europa, América e África,
autonomia, como parte de uma família, uma rupturas e permanências; a produção e o fazer a construção da ideia de modernidade e o novo
comunidade e um corpo social. Sendo assim, histórico como uma ciência; e a capacidade de mundo ante ao mundo medieval. Também são
torna-se imprescindível que o ensino de His- interpretação de diferentes versões de forma tratados neste ano aspectos políticos, sociais,
tória permita que as crianças se compreen- retórica e discursiva sobre o mesmo fenômeno econômicos e culturais ocorridos, a partir do
dam a partir de suas próprias representações, histórico. Estes três procedimentos, na BNCC, final do século XV, até o final do século XVIII.

228
No 8º ano, as unidades temáticas tratam so- No 9º ano consolida-se a República Brasi- Destacam-se neste período os conflitos
bre a África, a Ásia e Europa do século XIX e leira e sua contextualização mundial são o mundiais e nacionais, os regimes ditato-
os movimentos como o nacionalismo, o im- foco do ato de historicizar a contempora- riais, o movimento socialista no mundo, a
perialismo e as resistências a esses discursos neidade. Para compreender as mudanças guerra fria e suas implicações nas configu-
e práticas são apresentados para compor a ocorridas no Brasil, após a proclamação da rações do mundo ocidental e oriental. Tais
conformação histórica do mundo contem- República, e o protagonismo de diferentes conjunturas permitem ao educando a com-
porâneo. E fazem relação com os múltiplos grupos e atores históricos neste período, preensão circunstanciada das razões que
processos que desencadearam as indepen- faz-se necessário, compreender os proces- presidiram o acirramento das identidades
dências nas Américas, no Brasil seus desdo- sos ocorridos na História Geral dos séculos nos dias atuais e explicam a importância do
bramentos, o Império Brasileiro, com ênfase XX e XXI, reconhecendo as especificidades debate sobre Direitos Humanos, com a ên-
em Goiás. e aproximações entre diversos eventos. fase nas diversidades.

História – 1º ano
Unidades Temáticas Objetos de Conhecimento Habilidades
(EF01HI01-A) Reconhecer e classificar o próprio nome e sobrenome como forma de identificação,
características individuais a fim de reconhecer-se como sujeito histórico.
(EF01HI01-B) Descrever oralmente quem sou, minha trajetória de vida, com quem vivo e minhas
As fases da vida e a ideia necessidades a fim de tomar consciência de si mesmo (EU).
Mundo pessoal: meu
de temporalidade (passado, (EF01HI01-C) Compreender a temporalidade (passado/ontem, presente/hoje e futuro/amanhã)
lugar no mundo
presente, futuro) por meio de suas histórias de vida e de sua família, pesquisando e sequenciando as informações
e acontecimentos recentes.
(EF01HI01-D) Identificar e descrever aspectos do seu crescimento por meio do registro das lem-
branças particulares ou de lembranças dos membros de sua família e/ou de sua comunidade.
(EF01HI02-A) Listar os documentos e registros que retratam a sua história de vida, para aprofun-
dar a consciência de si mesmo (EU).

As diferentes formas de (EF01HI02-B) Conhecer a história de sua da família por meio de recursos imagéticos de lembran-
organização da família e da ças ou relatos orais, para tomar consciência do OUTRO.
Mundo pessoal: meu
comunidade: os vínculos (EF01HI02-C) Explorar os espaços da escola e da comunidade por meio recursos tecnológicos,
lugar no mundo
pessoais e as relações de fotos, registro de lembranças e visitas culturais, para reconhecer as conexões do “EU” com o
amizade “OUTRO” na formação da comunidade (casa, bairro, escola e outras) “NÓS”.
(EF01HI02-D) Identificar as relações entre as suas histórias e as histórias de sua família e de sua
comunidade.

229
(EF01HI03-A) Descrever as atividades (domésticas, artísticas e outras) e reconhecer a importância
do trabalho de cada membro da família, escola e comunidade.
As diferentes formas de
organização da família e da (EF01HI03-B) Distinguir e relatar as diversas funções das pessoas que atuam na escola.
Mundo pessoal: meu
comunidade: os vínculos (EF01HI03-C) Explorar as diversas funções das pessoas que atuam nos espaços da comunidade
lugar no mundo
pessoais e as relações de em que vive por meio de recursos imagéticos.
amizade
(EF01HI03-D) Distinguir os seus papéis e responsabilidades relacionados à família, à escola e à
comunidade.
Mundo pessoal: meu A escola e a diversidade do (EF01HI04) Identificar as diferenças entre os variados ambientes em que vive (doméstico, escolar
lugar no mundo grupo social envolvido e da comunidade), reconhecendo as especificidades dos hábitos e das regras que os regem.
(EF01HI05-A) Relembrar e vivenciar diferentes tipos de jogos e brincadeiras de sua localidade.
A vida em casa, a vida na
(EF01HI05-B) Conhecer, experenciar e valorizar diferentes tipos de jogos e brincadeiras de outras
escola e formas de represen-
Mundo pessoal: eu, localidades.
tação social e espacial: os
meu grupo social e meu
jogos e brincadeiras como (EF01HI05-C) Experienciar jogos e brincadeiras atuais e antigos, resgatando suas histórias e valores.
tempo
forma de interação social e
(EF01HI05-D) Identificar e relatar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de
espacial
outras épocas e lugares.
(EF01HI06-A) Identificar e valorizar o papel desempenhado por diferentes sujeitos em diferen-
tes espaços.
Mundo pessoal: eu,
A vida em família: diferentes
meu grupo social e meu (EF01HI06-B) Conhecer, respeitar e valorizar as histórias da família, da escola e da sua comunidade.
configurações e vínculos
tempo
(EF01HI06-C) Conhecer e identificar as histórias da família, da escola e o papel desempenhado
por diferentes sujeitos e espaços.
(EF01HI07-A) Descrever o tipo de organização familiar a qual pertence.
(EF01HI07-B) Compreender que cada um faz parte de um tipo de organização familiar e que elas
Mundo pessoal: eu, se alteram no tempo e no espaço.
A vida em família: diferentes
meu grupo social e meu
configurações e vínculos (EF01HI07-C) Reconhecer e respeitar a equivalências em valor e em sentido das diversas compo-
tempo
sições familiares.
(EF01HI07-D) Identificar e perceber as mudanças e permanências nas formas de organização familiar.
(EF01HI08-A) Reconhecer os significados das comemorações e as tradições familiares que perpe-
tuam na cultura do município.
Mundo pessoal: eu, A escola, sua representação
meu grupo social e meu espacial, sua história e seu (EF01HI08-B) Reconhecer os significados das comemorações e festas escolares.
tempo papel na comunidade
(EF01HI08-C) Reconhecer os significados das comemorações e festas escolares, diferenciando-as
das datas festivas comemoradas no âmbito familiar ou da comunidade.

230
História – 2º ano
Unidades Temáticas Objetos de Conhecimento Habilidades
A noção do “Eu” e do “Outro”: (EF02HI01) Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e
A comunidade e seus
comunidade, convivências e intera- separam as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco.
registros
ções entre pessoas
A noção do “Eu” e do “Outro”: (EF02HI02) Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em
A comunidade e seus
comunidade, convivências e intera- diferentes comunidades.
registros
ções entre pessoas
(EF02HI03-A) Descrever situações cotidianas que remetam à percepção de mudanças, per-
tencimento e memória.
A noção do “Eu” e do “Outro”:
A comunidade e seus (EF02HI03-B) Compreender a importância da memória para a constituição da sua identida-
comunidade, convivências e intera-
registros de e da comunidade.
ções entre pessoas
(EF02HI03-C) Selecionar e listar situações cotidianas que remetam à percepção de mudan-
ça, pertencimento e memória.
(EF02HI04-A) Entender que relatos orais, objetos e documentos pessoais são tipos de fon-
tes históricas.

A noção do “Eu” e do “Outro”: (EF02HI04-B) Compreender o significado e a função de relatos orais, objetos e documen-
A comunidade e seus registros de experiências pessoais tos pessoais como fontes de memórias e histórias nos âmbitos pessoal, familiar, escolar e
registros e da comunidade no tempo e no comunitário.
espaço (EF02HI04-C) Entender a importância do uso dessas fontes para a compreensão histórica.
(EF02HI04-D) Compreender o significado de objetos e documentos pessoais como fontes
de memórias e histórias nos âmbitos pessoal, familiar, escolar e comunitário.
Formas de registrar e narrar histó- (EF02HI05) Selecionar objetos e documentos pessoais e de grupos próximos ao seu conví-
A comunidade e seus
rias (marcos de memória materiais vio e compreender sua função, seu uso e seu significado.
registros
e imateriais)
(EF02HI06-A) Manusear objetos e documentos da vida cotidiana de forma temporal usando
noções relacionadas ao tempo.
(EF02HI06-B) Identificar fatos da vida cotidiana, usando noções relacionadas ao tempo.
A comunidade e seus (EF02HI06-C) Identificar e compreender os fatos da vida cotidiana (rotina diária e semanal),
O tempo como medida
registros organizando-os temporalmente, usando material concreto, imagens, relacionando-as ao
tempo antes, durante, ao mesmo tempo e depois.
(EF02HI06-D) Organizar, temporalmente, fatos da vida cotidiana, usando noções relaciona-
das ao tempo (antes, durante, ao mesmo tempo e depois).

231
(EF02HI07-A) Identificar marcadores do tempo presentes na família, escola e comunidade.
(EF02HI07-B) Manipular diferentes marcadores atuais do tempo, existentes e utilizáveis em
A comunidade e seus
O tempo como medida seu cotidiano.
registros
(EF02HI07-C) Utilizar diferentes marcadores do tempo presentes na comunidade, como
relógio e calendário.
As fontes: relatos orais, objetos, (EF02HI08-A) Conhecer e compilar diferentes histórias da família e/ou da comunidade re-
As formas de registrar imagens (pinturas, fotografias, vídeos), gistradas em fontes diversas existentes em seu cotidiano.
as experiências da co- músicas, escrita, tecnologias digitais de
munidade informação e comunicação e inscrições
nas paredes, ruas e espaços sociais
(EF02HI09-A) Identificar objetos e documentos pessoais que remetam à própria experiên-
As fontes: relatos orais, objetos, cia no âmbito da família e/ou da comunidade.
imagens (pinturas, fotografias, ví-
As formas de registrar EF02HI09-B) Apreciar as diversas fontes disponíveis em sua comunidade como: relatos
deos), músicas, escrita, tecnologias
as experiências da co- orais, objetos, imagens (pinturas, fotografias, vídeos), músicas, escrita, tecnologias digitais
digitais de informação e comunica-
munidade de informação e de comunicação e inscrições nas paredes, ruas e espaços sociais.
ção e inscrições nas paredes, ruas
e espaços sociais (EF02HI09-C) Discutir as razões pelas quais alguns objetos são preservados e outros são
descartados.
(EF02HI10-A) Identificar e descrever as diferentes formas de atividades humanas e de tra-
O trabalho e a sustenta- A sobrevivência e a relação com a balho existentes na sua comunidade e sua relação com a sobrevivência.
bilidade na comunidade natureza (EF02HI10-B) Compreender as mudanças que ocorreram nas profissões de acordo com as
inovações tecnológicas.
(EF02HI11-A) Identificar impactos no ambiente causados pelas diferentes formas de traba-
lho existentes na comunidade ou na região em que vive.
O trabalho e a sustenta- A sobrevivência e a relação com a (EF02HI11-B) Interpretar os impactos no ambiente causados pelas diferentes formas de tra-
bilidade na comunidade natureza balho, sua relação com a natureza e com a história da comunidade em que vive.
(EF02HI11-C) Perceber que suas atitudes diárias podem contribuir para a preservação ou
destruição do ambiente em que vive.

História – 3º Ano
Unidades Temáticas Objetos de Conhecimento Habilidades
(EF03HI01-A) Identificar os grupos populacionais que formam a sua cidade, o seu município
O “Eu”, o “Outro” e os diferentes e a sua região.
As pessoas e os grupos grupos sociais e étnicos que com-
(EF03HI01-B) Compreender as relações estabelecidas entre os grupos populacionais (imigran-
que compõem a cidade põem a cidade e os municípios: os
tes, africanos, indígenas e outros) que formam a cidade, o município e a região.
e o município desafios sociais, culturais e am-
bientais do lugar onde vive (EF03HI01-C) Distinguir os eventos que marcam a formação da cidade, como fenômenos mi-
gratórios (vida rural/vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de grandes empresas etc.

232
(EF03HI02-A) Identificar acontecimentos ocorridos ao longo do tempo na cidade ou na
região em que vive.
O “Eu”, o “Outro” e os diferentes
As pessoas e os grupos grupos sociais e étnicos que com- (EF03HI02-B) Selecionar, por meio da consulta de fontes de diferentes naturezas, informa-
que compõem a cidade põem a cidade e os municípios: os ções sobre acontecimentos ocorridos ao longo do tempo na cidade ou na região em que
e o município desafios sociais, culturais e am- vive.
bientais do lugar onde vive
(EF03HI02-C) Registrar em ordem cronológica acontecimentos ocorridos ao longo do tem-
po na cidade ou na região em que vive.
(EF03HI03-A) Conhecer os eventos culturais, sociais e ambientais significativos do local em
que vive (município/estado).
O “Eu”, o “Outro” e os diferentes
(EF03HI03-B) Relatar a influência das culturas africanas, indígenas e de grupos migrantes
As pessoas e os grupos grupos sociais e étnicos que com-
no território goiano.
que compõem a cidade põem a cidade e os municípios: os
e o município desafios sociais, culturais e am- (EF03HI03-C) Identificar e comparar pontos de vista e opiniões diversas em relação a even-
bientais do lugar onde vive tos significativos do local em que vive, aspectos relacionados a condições sociais e à pre-
sença de diferentes grupos sociais e culturais, com especial destaque para as culturas
africanas, indígenas e de migrantes.
(EF03HI04-A) Identificar os patrimônios histórico materiais e imateriais da cidade e/ou do
município em que vive.
(EF03HI04-B) Reconhecer a importância da postura ética e consciente para a preservação
As pessoas e os grupos Os patrimônios históricos e cultu- do patrimônio histórico da comunidade.
que compõem a cidade rais da cidade e/ou do município
e o município em que vive (EF03HI04-C) Reconhecer e valorizar as manifestações culturais típicas (festas folclóricas,
datas comemorativas etc.) de sua cidade e/ou do município em que vive.
(EF03HI04-D) Discutir as razões culturais, sociais e políticas para que assim sejam conside-
rados.
(EF03HI05-A) Compreender que os nomes dados aos locais públicos (nome de bairros, ruas,
A produção dos marcos da memó- praças, monumentos, edifícios etc.) não são aleatórios, mas há uma razão que permite infe-
ria: os lugares de memória (ruas, rir seus significados.
O lugar em que vive
praças, escolas, monumentos,
museus etc.) (EF03HI05-B) Identificar e conhecer os marcos históricos do lugar em que vive e compre-
ender seus significados.
A produção dos marcos da memó- (EF03HI06) Identificar os registros de memória na cidade (nomes de ruas, monumentos,
ria: os lugares de memória (ruas, edifícios etc.), discutindo os critérios que explicam a escolha desses nomes.
O lugar em que vive
praças, escolas, monumentos,
museus etc.)

233
(EF03HI07-A) Listar e respeitar as diferentes comunidades existentes em sua cidade ou
região.
A produção dos marcos da (EF03HI07-B) Identificar semelhanças e diferenças existentes entre comunidades de sua
O lugar em que vive memória: formação cultural da cidade ou região.
população
(EF03HI07-C) Descrever o papel dos diferentes grupos sociais que formam as comunidades
de sua cidade ou região.

(EF03HI08-A) Identificar modos de vida na cidade e no campo no presente.

A produção dos marcos da memó- (EF03HI08-B) Conhecer os modos de vida da cidade e do campo observando as singulari-
O lugar em que vive ria: a cidade e o campo, aproxima- dades e as similaridades.
ções e diferenças (EF03HI08-C) Comparar os modos de vida da cidade e do campo no presente com os do
passado, identificando as permanências e mudanças.

A cidade, seus espaços públicos e (EF03HI09-A) Mapear e conhecer os espaços públicos no lugar em que vive (ruas, praças,
A noção de espaço pú-
privados e suas áreas de conserva- escolas, hospitais, prédios da Prefeitura e da Câmara de Vereadores etc.) e identificar
blico e privado suas funções.
ção ambiental
(EF03HI10-A) Identificar espaço doméstico, espaços públicos e as áreas de conservação
A cidade, seus espaços públicos e ambiental.
A noção de espaço pú-
privados e suas áreas de conserva-
blico e privado (EF03HI10-B) Relatar as diferenças entre o espaço doméstico, espaços públicos e as áreas
ção ambiental
de conservação ambiental e comparar as possíveis diferenças e semelhanças

(EF03HI11-A) Identificar as diferentes formas de organização do trabalho em seu município.


(EF03HI11-B) Compreender as formas de trabalho realizadas na cidade e no campo, valori-
zando a formação continuada do trabalhador.
A noção de espaço pú- A cidade e suas atividades: traba-
blico e privado lho, cultura e lazer (EF03HI11-C) Relatar as vantagens, as desvantagens e suas consequências no uso das tec-
nologias nesses diferentes contextos.
(EF03HI11-D) Identificar e comparar as diversas formas de produção de bens de consumo
na cidade e no campo.
(EF03HI12-A) Listar as principais formas de lazer de sua comunidade.
(EF03HI12-B) Identificar mudanças e permanências nas formas de lazer de outros tempos
A noção de espaço pú- A cidade e suas atividades: traba-
e espaços.
blico e privado lho, cultura e lazer
(EF03HI12-C) Identificar e comparar as relações de trabalho e lazer do presente com as de
outros tempos e espaços, analisando mudanças e permanências.

234
História – 4º Ano
Unidades Temáticas Objetos de Conhecimento Habilidades
A ação das pessoas, grupos sociais e (EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo
Transformações e per-
comunidades no tempo e no espaço: e no espaço, com base na identificação de mudanças e permanências ao longo do
manências nas trajetórias
nomadismo, agricultura, escrita, nave- tempo.
dos grupos humanos
gações, indústria, entre outras
(EF04HI02-A) Compreender que a trajetória dos grupos humanos, ao longo do tempo,
está marcada por grandes mudanças que ocorreram na história da humanidade.
A ação das pessoas, grupos sociais e
Transformações e per- (EF04HI02-B) Identificar mudanças e permanências ao longo do tempo e os marcos da his-
comunidades no tempo e no espaço:
manências nas trajetórias tória da humanidade (nomadismo, desenvolvimento da agricultura e do pastoreio, criação
nomadismo, agricultura, escrita, nave-
dos grupos humanos da indústria etc.) que influenciaram a trajetória dos grupos humanos.
gações, indústria, entre outras
(EF04HI02-C) Discutir os sentidos dos grandes marcos da história da humanidade (nomadis-
mo, desenvolvimento da agricultura e do pastoreio, criação da indústria etc.).
(EF04HI03-A) Perceber que as mudanças na história ocorrem em ritmos diferentes, al-
gumas mais rápidas (tecnologia, moda, etc.) e outras mais lentas (hábitos e costumes),
dando impressão de que estão paradas no tempo e, por isso, consideradas muitas
vezes como “permanências”.
Transformações e per- O passado e o presente: a noção de
manências nas trajetórias permanência e as lentas transforma- (EF04HI03-B) Entender como essas mudanças se manifestam na vida atual das pesso-
dos grupos humanos ções sociais e culturais as na cidade em que vive.
(EF04HI03-C) Discutir as transformações ocorridas na cidade ao longo do tempo e
suas interferências nos modos de vida de seus habitantes, tomando como ponto de
partida o presente.
Circulação de pessoas, A circulação de pessoas e as transfor- (EF04HI04) Identificar as relações entre os indivíduos e a natureza e discutir o significa-
produtos e culturas mações no meio natural do do nomadismo e da fixação das primeiras comunidades humanas.
(EF04HI05-A) Compreender e relacionar os processos de ocupação do campo.
Circulação de pessoas, A circulação de pessoas e as transfor- (EF04HI05-B) Identificar e relatar as intervenções na natureza, avaliando os resultados
produtos e culturas mações no meio natural (positivos e negativos) dessas intervenções (humanas e tecnológicas).
(EF04HI05-C) Discutir as causas que levaram ao êxodo rural (saída do homem do campo).
(EF04HI06-A) Identificar as transformações (no meio natural, econômico e social) ocor-
Circulação de pessoas, A invenção do comércio e a circulação ridas nos processos de deslocamento de pessoas e mercadorias.
produtos e culturas de produtos (EF04HI06-B) Compreender e analisar as formas de adaptação ou de marginalização
decorrentes dos processos de deslocamento de pessoas e mercadorias.

235
(EF04HI07-A) Identificar as vias de circulação (rodovias, hidrovias, ferrovias e aerovias)
e meios de transporte, existentes em sua região.
As rotas terrestres, fluviais e marítimas
Circulação de pessoas, e seus impactos para a formação de (EF04HI07-B) Descrever e estimar a importância dessas vias de circulação e transporte
produtos e culturas cidades e as transformações do meio (terrestre, fluvial, marítimo e aéreo) para a circulação de pessoas e mercadorias de sua
natural cidade.

(EF04HI08) Identificar as transformações ocorridas nos meios de comunicação (cultu-


O mundo da tecnologia: a integração
Circulação de pessoas, ra oral, imprensa, rádio, televisão, cinema, internet e demais tecnologias digitais de
de pessoas e as exclusões sociais e
produtos e culturas informação e comunicação) e discutir seus significados para os diferentes grupos ou
culturais
estratos sociais.
(EF04HI09-A) Identificar as motivações dos processos migratórios em diferentes tem-
pos e espaços.
O surgimento da espécie humana no
As questões históricas (EF04HI09-B) Compreender a importância do papel desempenhado pela migração
continente africano e sua expansão
relativas às migrações nas regiões de destino.
pelo mundo
(EF04HI09-C) Avaliar os impactos (positivo/negativo) do processo de migração nas
regiões de destino.
Os processos migratórios para a for- (EF04HI10-A) Reconhecer os processos migratórios para a formação do Brasil: os gru-
mação do Brasil: os grupos indígenas, pos indígenas, a presença portuguesa e a diáspora forçada dos africanos e suas con-
a presença portuguesa e a diáspora tribuições para a diversidade cultural brasileira.
forçada dos africanos
As questões históricas (EF04HI10-B) Identificar a presença desses grupos em seu município.
relativas às migrações Os processos migratórios do final do
(EF04HI10-C) Analisar diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a for-
século XIX e início do século XX no Brasil
mação da sociedade goiana e brasileira
As dinâmicas internas de migração no
Brasil a partir dos anos 1960
Os processos migratórios para a for- (EF04HI11-A) Identificar os traços e as contribuições (econômicas, culturais, religiosa)
mação do Brasil: os grupos indígenas, do processo migratório na sua cidade ou município.
a presença portuguesa e a diáspora
(EF04HI11-B) Reconhecer as causas que favoreceram a atração de migrantes para sua
forçada dos africanos
As questões históricas cidade ou município.
relativas às migrações Os processos migratórios do final do
(EF04HI11-C) Identificar e analisar, na sociedade em que vive, a existência ou não de
século XIX e início do século XX no Brasil
mudanças associadas à migração (interna e internacional).
As dinâmicas internas de migração no
Brasil a partir dos anos 1960

236
História – 5º Ano
Objetos de
Unidades Temáticas Habilidades
Conhecimento
(EF05HI01-A) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos.

Povos e culturas: meu O que forma um povo: do (EF05HI01-B) Relacionar os principais fatores que levaram estes povos a sedentarização.
lugar no mundo e meu nomadismo aos primeiros (EF05HI01-C) Reconhecer que a definição territorial faz parte da construção de nação.
grupo social povos sedentarizados
(EF05HI01-D) Compreender os principais elementos para formação do povo brasileiro, goiano e do
município em que vive.
(EF05HI02-A) Identificar os mecanismos de organização do poder político e perceber que a vida em
sociedade sedentária levou à formação do Estado.
(EF05HI02-B) Compreender que a vida em sociedade exige algumas regras de convivência e um
Povos e culturas: meu As formas de organização poder (governo) que dirige as decisões da sociedade.
lugar no mundo e meu social e política: a noção
grupo social de Estado (EF05HI02-C) Reconhecer os mecanismos de organização política e administrativa no Brasil, no esta-
do de Goiás e no município que vive.
(EF05HI02-D) Reconhecer que as formas de participação democráticas (voto e outras) dos indivíduos
influenciam as mudanças no Estado e no governo.
(EF05HI03-A) Identificar as contribuições das culturas e das religiões na composição identitária dos
povos goianos.
Povos e culturas: meu O papel das religiões e da
lugar no mundo e meu cultura para a formação (EF05HI03-B) Reconhecer a importância do legado cultural e religioso para formação de um povo.
grupo social dos povos antigos
(EF05HI03-C) Analisar a importância das culturas e das religiões na composição identitária dos
povos antigos.
(EF05HI04-A) Perceber que a cidadania é composta de direitos e deveres e que estes determinam as
atitudes do cidadão perante a sociedade.
(EF05HI04-B) Compreender o que é diversidade e pluralidade e compreendê-las como responsabi-
lidade social.
Cidadania, diversidade (EF05HI04-C) Entender que para viver em sociedade é preciso respeitar, tolerar e exercer a equida-
Povos e culturas: meu
cultural e respeito às de com os diferentes grupos e culturas que a constituem.
lugar no mundo e meu
diferenças sociais, culturais
grupo social (EF05HI04-D) Conhecer o texto da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
e históricas
(EF05HI04-E) Reconhecer a importância do texto da Declaração dos Direitos Humanos para a socie-
dade e compreender que ele trata dos valores fundamentais para todo ser humano.
(EF05HI04-F) Associar e relacionar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade,
à pluralidade e aos direitos humanos.

237
(EF05HI05-A) Compreender a historicidade do processo de conquista da cidadania.
Cidadania, diversidade (EF05HI05-B) Conhecer os principais direitos e deveres contidos nos Estatutos Brasileiros (Estatuto
Povos e culturas: meu
cultural e respeito às dife- da Criança e do Adolescente (ECA), Estatuto do Idoso, Estatuto do Deficiente e outros), compreen-
lugar no mundo e meu
renças sociais, culturais e dendo-os como conquista de direito social histórico.
grupo social
históricas
(EF05HI05-C) Associar e relacionar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos e das
sociedades, compreendendo-o como conquista histórica.
(EF05HI06-A) Identificar e discriminar diferentes formas de registro da História (oral, escrita, picto-
gráfica, imagética, eletrônica, musical etc.)

As tradições orais e a valo- (EF05HI06-B) Compreender a importância dos meios de comunicação para o registro de memória,
rização da memória como fonte da História.
Registros da história: O surgimento da escrita (EF05HI06-C) Vivenciar diferentes formas de registro e perceber as dificuldades, limites e impreci-
linguagens e culturas e a noção de fonte para a sões no processo de comunicação histórica.
transmissão de saberes, (EF05HI06-D) Avaliar o impacto da invenção da impressão nas sociedades ocidentais em relação à
culturas e histórias difusão do conhecimento e da cultura letrada.
(EF05HI06-E) Comparar e relacionar o uso de diferentes linguagens e tecnologias no processo de
comunicação e avaliar os significados sociais, políticos e culturais atribuídos a elas.
(EF05HI07-A) Perceber que os marcos e registros da história foram produzidos e difundidos por um
grupo social, que pode ser ou não representativo de todos os grupos que compõem a sociedade.
As tradições orais e a valo-
(EF05HI07-B) Entender que o documento escrito não é a única fonte da história e que a reconstitui-
rização da memória
Registros da história: ção do passado pode ser feita a partir de relatos orais, lendas, rituais, forma de saber e fazer, obje-
linguagens e cultu- O surgimento da escrita tos, fotos, vestígios e construções.
ras e a noção de fonte para a
(EF05HI07-C) Compreender que os historiadores utilizam essas fontes como ferramenta de pesquisa
transmissão de saberes,
e interpretação do passado.
culturas e histórias
(EF05HI07-D) Identificar os processos de produção, hierarquização e difusão dos marcos de memória
e explorar fontes históricas do estado de Goiás e de seu município.
(EF05HI08-A) Entender o conceito de tempo histórico e tempo cronológico.
As tradições orais e a valo-
(EF05HI08-B) Compreender que a marcação do tempo é muito anterior à invenção do relógio e do
rização da memória
Registros da história: calendário.
linguagens e O surgimento da escrita
(EF05HI08-C) Reconhecer que cada grupo humano criou uma forma de registrar e marcar o tempo e
culturas e a noção de fonte para a
que a ideia de tempo é interpretada de acordo com os modos de vida e ambiente em que se vive.
transmissão de saberes,
culturas e histórias (EF05HI08-D) Identificar e conhecer as diversas formas de marcação da passagem do tempo em
distintas sociedades, incluindo os povos indígenas originários e os povos africanos.

238
(EF05HI09-A) Manusear diferentes tipos de fontes históricas.
As tradições orais e a
(EF05HI09-B) Compreender a importância das fontes orais na manutenção e na circulação dos regis-
valorização da memória
tros históricos antes da escrita ou por comunidades iletradas.
O surgimento da escrita
Registros da história: (EF05HI09-C) Pesquisar temas relevantes (“bullying”, “cyberbullying”, “fake news” e outros) e impac-
e a noção de fonte para a
linguagens e culturas tantes da atualidade, coletar e comparar as opiniões.
transmissão de saberes,
culturas e histórias (EF05HI09-D) Analisar as fontes e identificar se são fontes de informação confiáveis ou não.
(EF05HI09-E) Comparar pontos de vista sobre temas que impactam a vida cotidiana no tempo pre-
sente por meio do acesso a diferentes fontes históricas, incluindo orais.
(EF05HI10-A) Compreender o que são patrimônios materiais e imateriais.
(EF05HI10-B) Identificar patrimônios materiais e imateriais em Goiás e no seu município.
Registros da história: Os patrimônios materiais e
linguagens e culturas imateriais da humanidade (EF05HI10-C) Inventariar os patrimônios materiais e imateriais do povo goiano e de seu município,
compreendendo seus valores para a sua formação cultural.
(EF05HI10-D) Valorizar os patrimônios materiais e imateriais nacionais, estaduais e municipais.

4. Ciências da Natureza
As Ciências da Natureza constituem a área de Seu principal compromisso é o desenvolvi- Fundamental, baseia-se em procedimentos
conhecimento que possui um olhar articulado mento do letramento científico, que envolve investigativos que favorecem a definição de
de diversos campos do saber, tais como Ge- a capacidade de compreender e interpretar o problemas, levantamento de dados e com-
ologia, Geografia, Biologia, Física, Química mundo (natural, social e tecnológico), e tam- partilhamento de ideias atividades que consi-
e Astronomia, favorecendo o acesso à diver- bém transformá-lo com base nos aportes te- derem as experiências de aprendizagem dos
sidade de conhecimentos científicos produ- óricos e processuais das ciências. estudantes e que promovem comunicação e
zidos ao longo da história e a aproximação interação entre todos. Essa prática pedagó-
gradativa aos principais processos, práticas A prática pedagógica para o ensino de Ci- gica permite o desenvolvimento das seguin-
e procedimentos da investigação científica. ências da Natureza, ao longo do Ensino tes competências específicas:

QUADRO 12 – COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL


1 Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.
2 Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da
investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, conti-
nuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
3 Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como
também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecno-
lógicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza.

239
4 Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo
contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho.
5 Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a cons-
ciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos
de qualquer natureza.
6 Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir co-
nhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
7 Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro,
recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias.
8 Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das
Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com
base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
Fonte: BNCC, 2017, p. 322

Espera-se, desse modo, possibilitar que os tervenham no mundo em que vivem. Por isso, petências específicas para o componente
estudantes tenham um novo olhar sobre o se faz necessário a especificação de área do curricular de Ciências da Natureza propostas
mundo que os cerca, como também que fa- conhecimento e componente curricular como pela BNCC, com intuito de promover o letra-
çam escolhas e intervenções conscientes e Ciências da Natureza, uma vez que se diver- mento científico, requer um novo olhar para
pautadas nos princípios da sustentabilidade gem de outras ciências e fazem parte de um o processo de ensino e de aprendizagem,
e do bem comum. mesmo campo do saber integrado. destacando o papel fundamental do profes-
sor na implementação de estratégias didáti-
No Documento Curricular para Goiás, Ciên- Para assegurar as aprendizagens essenciais, o co-pedagógicas diversificadas que valorizem
cias da Natureza será o nome atribuído tanto componente curricular de Ciências da Nature- a integração de diferentes conhecimentos.
à área do conhecimento quanto ao compo- za está organizado em três unidades temáticas, Estas, também, devem considerar o contexto
nente curricular. Ao estudar os objetos de que se repetem ao longo de todo o Ensino social, cultural e local, trazendo elementos do
conhecimento deste componente, os estu- Fundamental. Cada unidade contempla uma universo científico, de modo a contribuir com
dantes aprendem a respeito de si mesmos, gama de objetos de conhecimentos, que se re- o desenvolvimento integral dos estudantes,
da diversidade e dos processos de evolução lacionam com as habilidades que foram cuida- em suas dimensões intelectual, física, afetiva,
e manutenção da vida, do mundo material dosamente analisadas, pelo grupo de trabalho, social, ética, moral e simbólica.
– com os seus recursos naturais, suas trans- e desdobradas na construção do Documento
formações e fontes de energia – do nosso Curricular para Goiás – Ciências da Natureza, A unidade temática Matéria e Energia con-
planeta no Sistema Solar e no Universo e da de acordo com a gradação de conhecimento e templa o estudo de materiais e suas transfor-
aplicação dos conhecimentos científicos nas peculiaridades regionais e locais. mações, fontes e tipos de energia utilizados
várias esferas da vida humana. Essas apren- na vida em geral, com objetivo de construir
dizagens, entre outras, possibilitam que os Nesse sentido, o desenvolvimento das conhecimento sobre a natureza da matéria e
estudantes compreendam, expliquem e in- competências gerais, bem como das com- os diferentes usos energéticos.

240
Nos anos iniciais, os estudantes já se envol- como da produção, transformação e propa- no, como também dos elos nutricionais que se
vem com uma série de objetos, materiais e fe- gação de diferentes tipos de energia e fun- estabelecem entre eles no ambiente natural.
nômenos em sua vivência diária e na relação cionamento de artefatos e equipamentos que
com o entorno. Tais experiências são o pon- possibilitam novas formas de interação com o Nos anos finais, a partir do reconhecimento das
to de partida para possibilitar a construção ambiente, estimulando tanto a reflexão para relações que ocorrem na natureza, evidencia-
das primeiras noções sobre os materiais, seus hábitos mais sustentáveis no uso dos recur- se a participação do ser humano nas cadeias
usos e suas propriedades, bem como sobre sos naturais e científico-tecnológicos, quanto alimentares e como elemento modificador do
suas interações com luz, som, calor, eletricida- a produção de novas tecnologias e o desen- ambiente, seja sinalizando maneiras mais efi-
de e umidade, entre outros elementos. Além volvimento de ações coletivas de aproveita- cientes de usar os recursos naturais sem des-
de prever a construção coletiva de propostas mento responsável dos recursos. perdícios, seja discutindo as implicações do
de reutilização e reciclagem de materiais, es- consumo excessivo e descarte inadequado
timula-se ainda a construção de hábitos sau- A unidade temática Vida e Evolução propõe dos resíduos. Contempla-se, também, o incen-
dáveis e sustentáveis por meio da discussão o estudo de questões relacionadas aos se- tivo à proposição e adoção de alternativas indi-
acerca dos riscos associados à integridade fí- res vivos (incluindo os seres humanos), suas viduais e coletivas, ancoradas na aplicação do
sica e à qualidade auditiva e visual. Espera-se características e necessidades; à vida como conhecimento científico, que concorram para
também que os estudantes reconheçam a im- fenômeno natural e social, os elementos es- a sustentabilidade socioambiental. Assim, bus-
portância, por exemplo, da água, em seus di- senciais à sua manutenção e à compreensão ca-se promover e incentivar uma convivência
ferentes estados, para a agricultura, o clima, dos processos evolutivos que geram a diver- em maior sintonia com o ambiente, por meio
a conservação do solo, a geração de energia sidade de formas de vida no planeta. Estu- do uso inteligente e responsável dos recursos
elétrica, a qualidade do ar atmosférico e o dam-se características dos ecossistemas, naturais, para que estes se recomponham no
equilíbrio dos ecossistemas. destacando-se as interações dos seres vivos presente e se mantenham no futuro.
com outros seres vivos e com os fatores não
Por sua vez, nos anos finais, a ampliação da vivos do ambiente, com destaque para as in- Pretende-se que os estudantes, ao termina-
relação dos jovens com o ambiente possibi- terações estabelecidas pelos seres humanos. rem o Ensino Fundamental, estejam aptos
lita que se estenda a exploração dos fenô- Aborda-se, ainda, a importância da preser- a compreender a organização e o funciona-
menos relacionados aos materiais e à energia vação da biodiversidade e como ela é distri- mento do seu corpo; interpretar as modifica-
no âmbito do sistema produtivo e no seu im- buída nos principais ecossistemas brasileiros, ções físicas e emocionais que acompanham a
pacto na qualidade ambiental. Assim, o apro- com ênfase no Cerrado. adolescência, reconhecendo o impacto que
fundamento da temática dessa unidade, que elas podem ter na autoestima e na segurança
envolve inclusive a construção de modelos Nos anos iniciais, as características dos seres de seu próprio corpo. É também fundamen-
explicativos, possibilitará aos estudantes fun- vivos são trabalhadas a partir das ideias, repre- tal que tenham condições de assumir o pro-
damentarem-se no conhecimento científico sentações, disposições emocionais e afetivas tagonismo na escolha de posicionamentos
para, por exemplo, avaliar vantagens e des- que os estudantes trazem para a escola. Esses que representem o autocuidado e respeito
vantagens da produção de produtos sintéti- saberes e sentires vão sendo organizados a com o outro, especificamente quanto ao cui-
cos a partir de recursos naturais, da produção partir de observações orientadas, com desta- dado integral à saúde física, mental, sexual
e do uso de determinados combustíveis, bem que na compreensão dos seres vivos do entor- e reprodutiva. Além disso, devem ser capa-

241
zes de compreender o papel do Estado e partir das experiências cotidianas de obser- competências gerais para Educação Bási-
das políticas públicas no desenvolvimento de vação do céu e dos fenômenos a elas relacio- ca, como garantia de unidade dos saberes
condições propícias à saúde (campanhas de nados. A sistematização dessas observações e dos sentires na construção do conheci-
vacinação, programas de atendimento à saú- e o uso adequado dos sistemas de referên- mento, do desenvolvimento das habilida-
de da família e da comunidade, investimento cia permitem a identificação de fenômenos e des e da formação de valores e de atitudes
em pesquisa, campanhas de esclarecimento regularidades que deram à humanidade, em (BNCC, 2018).
sobre doenças e vetores, entre outros). diferentes culturas, maior autonomia na regu-
lação da agricultura, na conquista de novos O ensino e a aprendizagem de Ciências da
Na unidade temática Terra e Universo, busca- espaços, na construção de calendários etc. Natureza desde os anos iniciais, pautado no
se a compreensão de características da Terra, letramento científico, viabiliza leitura e in-
do Sol, da Lua e de outros corpos celestes Nos anos finais, há uma ênfase no estudo de terpretação de mundo, contribuindo com a
– suas dimensões, composição, localizações, solo, ciclos biogeoquímicos, esferas terres- formação de cidadãos que podem utilizar a
movimentos e forças que atuam entre eles. tres e interior do planeta, clima e seus efeitos ciência e a tecnologia em busca de benefícios
Ampliam-se experiências de observação do sobre a vida na Terra, no intuito de que os es- individuais, coletivos e do ambiente. Assim,
céu, do planeta Terra, particularmente das tudantes possam desenvolver uma visão mais com uma sequência hierárquica e a comple-
zonas habitadas pelo ser humano e demais sistêmica do planeta, com base em princípios xificação das habilidades ao longo dos nove
seres vivos, bem como de observação dos de sustentabilidade socioambiental. anos do Ensino Fundamental, o Documento
principais fenômenos celestes. Além disso, Curricular para Goiás – Ciências da Natureza
ao salientar que a construção dos conheci- Essas três unidades temáticas devem ser con- resguarda a progressão das aprendizagens
mentos sobre a Terra e o céu se deram de sideradas sob a perspectiva da continuidade dos estudantes. Deste modo, favorece o de-
diferentes formas em distintas culturas ao das aprendizagens e da integração com seus senvolvimento de temas mais concretos nos
longo da história da humanidade, explora-se objetos de conhecimento ao longo dos anos anos iniciais e uma ampliação progressiva
a riqueza envolvida nesses conhecimentos, o de escolarização. Portanto, é fundamental na capacidade de abstração e autonomia de
que permite, entre outras coisas, maior valo- que elas articulem conhecimentos específicos ação e pensamento nos anos finais, e consi-
rização de outras formas de conceber o mun- da área de Ciências da Natureza com outros dera, a constituição dos conhecimentos, habi-
do, como os conhecimentos próprios dos das demais áreas do conhecimento (Lingua- lidades, atitudes e valores que os estudantes
povos indígenas originários. gens, Ciências Humanas e Matemática), na devem saber, bem como a mobilização sa-
perspectiva da interdisciplinaridade. beres para resolver demandas complexas da
Os estudantes dos anos iniciais se interessam vida cotidiana, do pleno exercício da cidada-
com facilidade pelos objetos celestes, devido Essa integração se evidencia quando temas nia e do mundo do trabalho.
ao mistério, desejo de exploração e valoriza- importantes - como a sustentabilidade socio-
ção dessa temática pelos meios de comunica- ambiental, o ambiente, a saúde e a tecnolo- Consolida-se, assim, uma transição suave e
ção, brinquedos, desenhos animados e livros gia - são desenvolvidos conjuntamente. sem rupturas no processo do aprendizado
infantis. Dessa forma, a intenção é aguçar ain- escolar, enfatizando que o currículo se pre-
da mais a curiosidade pelos fenômenos natu- Além disso, ressalta-se a importância de ocupa tanto com atividades e objetivos a
rais e desenvolver o pensamento espacial a alicerçar todo trabalho pedagógico nas 10 serem desenvolvidos como com a organiza-

242
ção pedagógica em sua totalidade. Pautado estudante consigo mesmo, com os outros, envolvidos nas relações humanas, bem como
na formação científica, o desenvolvimento com a natureza, com as tecnologias e com o valoriza a atuação social com respeito, res-
das habilidades específicas da área explora ambiente; trabalha com o desenvolvimento ponsabilidade, solidariedade, cooperação e
aspectos mais complexos das relações do da consciência dos valores éticos e políticos repúdio à discriminação.

Ciências da Natureza - 1° Ano


Unidades Temáticas Objetos de Conhecimento Habilidades
(EF01CI02-A) Apresentar, localizar, nomear e representar (por meio de desenhos) partes do corpo humano.
(EF01CI02-B) Identificar a divisão do corpo humano em cabeça, pescoço, tronco e membros re-
presentando-as por meio de imagens.
(EF01CI02-C) Explicar, oralmente, as funções das diferentes partes do corpo humano.
(EF01CI04-A) Identificar as características físicas dos colegas, utilizando dados como altura, peso,
e a relação do tamanho do pé com o número do sapato.
Corpo humano (EF01CI04-B) Comparar características físicas entre os colegas.
Vida e evolução (EF01CI04-C) Reconhecer a diversidade e a importância da valorização, do acolhimento e do res-
Respeito à diversidade
peito às diferenças.
(EF01CI03-A) Relatar hábitos de higiene do corpo humano, como lavar as mãos antes de comer,
cuidar das unhas, dos cabelos, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas, etc. rela-
cionando com a manutenção da saúde individual e coletiva.
(EF01CI03-B) Identificar a importância da higiene alimentar para a manutenção da saúde do corpo.
(EF01CI03-C) Concluir e discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo e dos ali-
mentos são necessários para a manutenção da saúde.
(EF01CI05-A) Observar, identificar e nomear, oralmente, os períodos diários (manhã, tarde, noite).
(EF01CI05-B) Nomear, oralmente, e ilustrar as diferenças observadas nos períodos diários (manhã,
tarde, noite).
(EF01CI05-C) Categorizar a sucessão temporal em dias, semanas, meses e anos, relacionando ao
Terra e Universo Escalas de tempo
cotidiano do estudante, como datas de aniversário, feriados, férias, dias de aulas na semana, etc.
(EF01CI06-A) Selecionar exemplos da influência dos períodos de luz (dia) e escuridão (noite) no
ritmo biológico dos seres humanos.
(EF01CI06-B) Identificar como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo biológico dos seres vivos.
(EF01CI01-A) Listar, oralmente, diferentes objetos de uso cotidiano.
(EF01CI01-B) Identificar materiais presentes na composição dos objetos, comparando as caracte-
rísticas de diferentes materiais.
Matéria e energia Características dos materiais (EF01CI01-C) Reconhecer as diversas formas de uso dos materiais, discutindo sua origem e a ne-
cessidade de reduzir o consumo destes para a preservação ambiental.
(EF01CI01-D) Identificar as práticas cotidianas de descarte dos materiais em seu município, rela-
cionando-as à preservação do ambiente.

243
Ciências da Natureza - 2° Ano
Unidades Temáticas Objetos de Conhecimento Habilidades
(EF02CI01-A) Apontar alguns objetos e seus modos de uso, comparando os processos de produ-
ção e os materiais utilizados no passado e no presente.
(EF02CI01-B) Identificar e comparar as características dos materiais, como metais, madeira, vidro
etc., que compõem os objetos de uso cotidiano.
Propriedades e usos dos
materiais (EF02CI02-A) Distinguir as propriedades de flexibilidade, dureza, textura, transparência, compa-
Matéria e energia rando os diferentes materiais que compõem os objetos de uso cotidiano.
Prevenção de acidentes do- (EF02CI02-B) Comparar e propor o uso de diferentes materiais para a construção de objetos de
mésticos uso cotidiano.
(EF02CI03-A) Reconhecer os objetos de uso cotidiano, como objetos cortantes, inflamáveis e conduto-
res de eletricidade; material de limpeza, medicamentos etc., que podem causar acidentes domésticos.
(EF02CI03-B) Discutir os cuidados necessários à prevenção de acidentes domésticos.
(EF02CI04-A) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida,
local onde se desenvolvem etc.) que fazem parte do cotidiano, relacionando-as ao ambiente em
que vivem.
(EF02CI04-B) Identificar características de diferentes espécies de plantas e de animais do Cerrado.
(EF02CI04-C) Relacionar as características das plantas e dos animais à sua adaptação ao ambien-
te, destacando espécies do Cerrado.
Seres vivos no ambiente (EF02CI05-A) Identificar a importância da água e da luz para a vida das plantas.
Vida e evolução (EF02CI05-B) Investigar, por meio de práticas cotidianas, a consequência da falta de água e luz
Plantas para a nutrição das plantas.
(EF02CI05-C) Relacionar a importância da preservação dos recursos hídricos para a manutenção
da vida das plantas.
(EF02CI06-A) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, folhas, flores e frutos),
descrevendo a função desempenhada por cada uma delas.
(EF02CI06-B) Exemplificar e analisar as relações existentes entre as plantas, o ambiente e os de-
mais seres vivos.
Movimento aparente do Sol (EF02CI07-A) Observar e identificar as mudanças ocorridas na sombra projetada na Terra, em
no céu diferentes horários do dia, reconhecendo o movimento aparente do Sol.
Terra e Universo
(EF02CI07-B) Associar o local de visualização do Sol no amanhecer como nascente e no entarde-
O Sol como fonte de luz e calor cer como poente.
(EF02CI08-A) Identificar o Sol como fonte de luz e calor, destacando a sua importância para a vida
na Terra.
(EF02CI08-B) Reconhecer os efeitos da radiação solar nos seres vivos, destacando benefícios e
malefícios para o ser humano.
(EF02CI08-C) Observar e comparar o efeito da radiação solar, como aquecimento e reflexão, em
diferentes tipos de superfície: água, areia, solo, superfícies escura, clara e metálica etc.

244
Ciências da Natureza - 3° Ano
Unidades Temáticas Objetos de Conhecimento Habilidades
(EF03CI01-A) Identificar como a natureza do material (ferro, plástico, madeira, vidro), que compõe
os diferentes objetos, influencia na produção de sons.
(EF03CI01-B) Produzir instrumentos musicais a partir de materiais cotidianos, explorando os sons
emitidos e organizando-os em determinados ritmos, compassos, andamentos.
(EF03CI01-C) Descrever a estrutura da orelha humana, relacionando a audição à percepção dos
fenômenos sonoros do ambiente.
Produção de som (EF03CI01-D) Produzir diferentes sons a partir da vibração de variados objetos.
Matéria e energia Efeitos da luz nos materiais (EF03CI02) Experimentar e relatar o que ocorre com a passagem da luz através de objetos trans-
Saúde auditiva e visual parentes (copos, janelas de vidro, lentes, prismas, água etc.), no contato com superfícies polidas
(espelhos) e na intersecção com objetos opacos (paredes, pratos, pessoas e outros objetos de
uso cotidiano).
(EF03CI03-A) Descrever a estrutura do olho, relacionando a visão aos fenômenos luminosos.
(EF03CI03-B) Identificar as principais alterações que acometem a visão e a audição, relacionando-
-as às condições do ambiente.
(EF03CI03-C) Discutir hábitos necessários para a manutenção da saúde auditiva e visual humana.
(EF03CI06-A) Observar e comparar os animais em seu cotidiano, destacando as características
externas, como presença de penas, pelos, escamas, bicos, garras, antenas, patas etc.
(EF03CI06-B) Listar animais em risco de extinção, destacando animais do Cerrado.
(EF03CI06-C) Relacionar as causas da extinção de animais ao desequilíbrio do ambiente em que
vivem, ressaltando a fauna e flora do Cerrado.
(EF03CI04-A) Relatar diferenças e semelhanças entre algumas espécies de animais, especialmen-
te domésticos e do Cerrado.
Características e desenvolvi-
Vida e evolução (EF03CI04-B) Identificar características dos animais mais comuns e classificá-los quanto ao modo
mento dos animais
de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.).
(EF03CI05-A) Identificar as diferentes fases da vida do ser humano, analisando as mudanças ocor-
ridas em seu corpo desde o nascimento.
(EF03CI05-B) Reconhecer as diferenças entre o ciclo de vida dos animais, identificando algumas
espécies que passam por metamorfose.
(EF03CI05-C) Descrever e comunicar as alterações que ocorrem desde o nascimento em animais
de diferentes meios, terrestres ou aquáticos, destacando o ser humano.

245
(EF03CI07-A) Observar, manipular e comparar diferentes formas de representação do planeta,
utilizando mapas, globos, fotografias etc.
(EF03CI07-B) Identificar características da Terra, como seu formato esférico, a presença de água,
solo, dentre outras.

(EF03CI08) Observar, identificar e registrar os corpos celestes visíveis no céu durante o dia e/ou
noite, diferenciando: Sol, demais estrelas, Lua e planetas.

Características da Terra (EF03CI09-A) Manipular diferentes amostras de solo de sua região, destacando suas principais
características, como cor, textura, cheiro, tamanho das partículas, permeabilidade.
Terra e Universo Observação do céu
(EF03CI09-B) Comparar diferentes amostras de solo do entorno da escola com base em suas
Usos do solo características.
(EF03CI10-A) Identificar os diferentes usos do solo reconhecendo sua importância para a agricul-
tura e para a vida.
(EF03CI10-B) Reconhecer os diferentes usos do solo em Goiás.
(EF03CI10-C) Relacionar as diversas atividades econômicas do estado (agricultura, pecuária, turis-
mo e mineração) às diferentes características do solo goiano.
(EF03CI10-D) Compreender a importância da vegetação para a preservação do solo.

Ciências da Natureza - 4° Ano


Unidades Temáticas Objetos de Conhecimento Habilidades
(EF04CI01-A) Identificar misturas no cotidiano, reconhecendo sua composição, com base nas proprie-
dades físicas observáveis, como estados físicos (sólido, líquido e gasoso), cor, dureza.

(EF04CI02-A) Testar e relatar de diferentes formas as transformações nos materiais do dia a dia,
tais como plásticos, metais, madeira, papéis entre outros, quando expostos a diferentes condi-
Misturas ções (aquecimento, resfriamento, luz e umidade).
Matéria e energia Transformações reversíveis e (EF04CI03-A) Identificar transformações reversíveis e não reversíveis.
não reversíveis
(EF04CI03-B) Relacionar as transformações reversíveis e não reversíveis a fenômenos físicos e
químicos.
(EF04CI03-C) Concluir que algumas mudanças causadas por aquecimento ou resfriamento são
reversíveis (como as mudanças de estado físico da água) e outras não (como o cozimento do ovo,
a queima do papel, da madeira, do plástico, dentre outros).

246
(EF04CI04-A) Reconhecer o papel do Sol como fonte primária de energia na produção de alimen-
tos pelas plantas por meio da fotossíntese.
(EF04CI04-B) Descrever e distinguir a forma de alimentação dos seres produtores, consumidores
e decompositores.
(EF04CI04-C) Identificar diferentes relações alimentares, associando ao ciclo da matéria e fluxo
de energia na natureza, por meio de exemplos de cadeias e teias alimentares que ocorrem no
bioma Cerrado.
(EF04CI04-D) Representar cadeias e teias alimentares com espécies do Cerrado, identificando-os
como seres produtores, consumidores e decompositores.
(EF04CI06) Relacionar a participação de fungos e bactérias no processo de decomposição, reco-
Cadeias alimentares simples nhecendo a importância ambiental desse processo.
Vida e evolução (EF04CI05-A) Identificar e descrever os ciclos da matéria e da energia, reconhecendo a participa-
Microrganismos ção dos microrganismos.
(EF04CI05-B) Compreender e distinguir as relações do ciclo da matéria e do fluxo de energia
entre os componentes vivos (bióticos) e não vivos (abióticos) de um ecossistema.
(EF04CI07-A) Identificar a participação de microrganismos nos processos de produção de alimen-
tos (queijos, iogurtes, coalhadas), combustíveis (álcool), medicamentos (antibióticos), reconhecen-
do a importância da tecnologia nesses processos.
(EF04CI08-A) Identificar as formas de transmissão de doenças causadas por microrganismos, di-
ferenciando os agentes causadores: fungos, bactérias, protozoários e vírus.
(EF04CI08-B) Propor atitudes e medidas adequadas para prevenção de doenças causadas por
microrganismos, tais como medidas de higiene, saneamento básico e vacinação, ressaltando as
infecções mais comuns em Goiás.
(EF04CI09-A) Verificar sombras de objetos com formas variadas em diferentes horários do dia,
relacionando as formas ao movimento da Terra em relação ao Sol.
(EF04CI09-B) Registrar diferentes posições relativas do Sol a partir da sombra de uma vara (gnô-
mon), identificando os pontos cardeais.
(EF04CI10) Comparar as indicações dos pontos cardeais resultantes da observação das sombras
Pontos cardeais de uma vara (gnômon) com aquelas obtidas por meio de uma bússola.
(EF04CI11-A) Identificar as fases da Lua, destacando sua influência no cotidiano.
Calendários, fenômenos cícli-
Terra e Universo (EF04CI11-B) Explicar e descrever os movimentos da Terra e sua influência no cotidiano.
cos e cultura
(EF04CI11-C) Relacionar os movimentos cíclicos da Lua e da Terra a períodos de tempo regulares
associando o uso desse conhecimento à construção de calendários em diferentes culturas.
(EF04CI11-A) Identificar as fases da Lua, destacando sua influência no cotidiano.
(EF04CI11-B) Explicar e descrever os movimentos da Terra e sua influência no cotidiano.
(EF04CI11-C) Relacionar os movimentos cíclicos da Lua e da Terra a períodos de tempo regulares
associando o uso desse conhecimento à construção de calendários em diferentes culturas.

247
Ciências da Natureza - 5° Ano
Objetos de
Unidades Temáticas Habilidades
Conhecimento
(EF05CI01-A) Observar fenômenos da vida cotidiana que evidenciem propriedades físicas dos materiais.
(EF05CI01-B) Identificar as propriedades físicas dos materiais: densidade, solubilidade, condutibilidade tér-
mica e elétrica, respostas a forças magnéticas e mecânicas, entre outras.
(EF05CI02-A) Observar a água em diferentes estados físicos (líquido, sólido e gasoso), reconhecendo suas
mudanças em situações do cotidiano e por meio de experimentos simples.
(EF05CI02-B) Aplicar os conhecimentos sobre as mudanças de estado físico da água para explicar o ciclo
hidrológico, destacando seu papel no equilíbrio do Cerrado.
(EF05CI02-C) Reconhecer que as ações antrópicas interferem no ciclo hidrológico afetando a disponibilidade
de água potável.
(EF05CI02-D) Analisar as implicações do ciclo hidrológico na agricultura, no clima, na geração de energia
elétrica, no provimento de água potável e no equilíbrio dos ecossistemas regionais ou locais.

(EF05CI03-A) Associar a cobertura vegetal à manutenção do ciclo da água na natureza.


Propriedades físicas (EF05CI03-B) Reconhecer a importância da cobertura vegetal para a conservação do solo, destacando seu
dos materiais papel na preservação dos cursos d’águas.
Matéria e energia Ciclo hidrológico (EF05CI03-C) Selecionar argumentos que justifiquem a importância da cobertura vegetal para a conservação
dos solos, dos cursos de água e da qualidade do ar atmosférico.
Consumo conscien-
te Reciclagem (EF05CI04-A) Reconhecer que a água é indispensável aos seres vivos, identificando seus usos no cotidiano.
(EF05CI04-B) Concluir que a água faz parte do ambiente e é um recurso renovável.
(EF05CI04-C) Relacionar o crescimento das cidades ao aumento da demanda por água tratada.
(EF05CI04-D) Debater a necessidade de uso sustentável da água e dos materiais (minerais, plásticos, papel,
madeira) no planeta.
(EF05CI04-E) Propor formas sustentáveis de utilização da água e de outros materiais (minerais, plásticos,
papel, madeira, etc.) para a manutenção desses recursos.

(EF05CI05-A) Identificar os prejuízos causados pelo lixo ao ambiente, compreendendo a necessidade de


reduzir sua produção para minimizar os impactos negativos ao meio ambiente e à saúde do ser humano.
(EF05CI05-B) Reconhecer as formas de descarte, reutilização e/ou reciclagem de materiais consumidos coti-
dianamente, destacando os resíduos como fonte de matéria-prima.
(EF05CI05-C) Construir propostas coletivas para um consumo sustentável em atividades cotidianas, propon-
do soluções para o descarte adequado.

248
(EF05CI06-A) Identificar a importância do oxigênio e dos alimentos na obtenção de energia para o corpo,
relacionando às funções plástica, energética e reguladora dos alimentos no organismo.
(EF05CI06-B) Listar os componentes dos sistemas digestório e respiratório, explicando suas funções.
(EF05CI06-C) Relacionar as funções desempenhadas pelos sistemas digestório e respiratório ao processo de
nutrição do organismo.
(EF05CI06-D) Apontar os principais distúrbios associados aos sistemas digestório e respiratório.
(EF05CI07-A) Identificar os componentes do sistema circulatório, explicando suas funções.
Nutrição do
organismo (EF05CI07-B) Apontar os principais distúrbios associados ao sistema circulatório.

Hábitos alimentares (EF05CI07-C) Justificar a relação entre o funcionamento do sistema circulatório, a distribuição dos nutrientes
e gases pelo organismo e a eliminação dos resíduos produzidos.
Integração entre os
(EF05CI08-A) Organizar um cardápio equilibrado com base nas características dos alimentos (nutrientes e
sistemas digestório,
Vida e evolução calorias) e nas necessidades individuais, conforme atividades realizadas, idade, sexo, dentre outros, para a
respiratório e
manutenção da saúde do organismo.
circulatório
(EF05CI09-A) Reconhecer a importância da dieta balanceada aliada às práticas de exercícios físicos para a
Puberdade manutenção da saúde.
Desenvolvimento e (EF05CI09-B) Analisar os hábitos alimentares entre crianças e jovens, como tipos e quantidade de alimento
reprodução humana ingerido, prática de atividade física e discutir a ocorrência de distúrbios nutricionais (obesidade, desnutrição,
subnutrição).
(GO-EF05CI14-A) Identificar as principais mudanças que ocorrem no organismo durante a puberdade, asso-
ciando à ação dos hormônios sexuais.
(GO-EF05CI14-B) Apontar os componentes do sistema genital, explicando os processos que possibilitam a
reprodução humana.
(GO-EF05CI14-C) Discutir a importância das mudanças ocorridas no organismo, durante a puberdade, para
a reprodução humana.
(EF05CI10) Identificar algumas constelações no céu, com o apoio de recursos, como mapas celestes
Constelações e
e aplicativos digitais, entre outros, e os períodos do ano em que elas são visíveis no início da noite.
mapas celestes
(EF05CI11-A) Associar o movimento aparente do Sol e das demais estrelas no céu ao movimento de
Movimento de rotação da Terra.
rotação da Terra
Terra e Universo (EF05CI12-A) Reconhecer a periodicidade das fases da Lua, com base na observação e no registro
Periodicidade das das formas aparentes da Lua no céu.
fases da Lua
(EF05CI13-A) Identificar e construir instrumentos utilizados para a observação a distância e/ou am-
Instrumentos óp- pliada ou para registro de imagens (luneta, periscópio, lupas, microscópios, máquinas fotográficas)
ticos discutindo os usos sociais desses dispositivos.

249
5. Linguagens

A linguagem é concebida como uma produ- cas, corporais e linguísticas e, também, seus e fala), não verbais (expressão corporal e ges-
ção humana e constitui-se como uma prática conhecimentos sobre essas linguagens, em tual, linguagem visual ou musical, por exem-
social, assim, é por meio dela que o homem continuidade às vivências adquiridas e, assim, plo) e multimodais, que se caracterizam nos
tem a possibilidade de tornar-se sujeito, sen- mobilizá-las com competência e autonomia momentos de ação e interação.
do capaz de construir sua própria trajetória, em suas práticas sociais.
tornando-se um ser histórico e social. Nesse Seguindo essa perspectiva, ao aprender a ler e
sentido, ela vai além de sua dimensão comu- No Ensino Fundamental, a área de Linguagens a escrever, o estudante ampliará a possibilida-
nicativa, pois os sujeitos se constituem por é composta pelos componentes curriculares: de de obter mais conhecimentos em diferentes
meio das interações sociais. Arte, Educação Física, Língua Portuguesa e áreas e componentes curriculares, por inserir-se
Língua Inglesa. O que há em comum entre na cultura letrada e participar de variadas ati-
Seguindo essa perspectiva, a linguagem é esses componentes e o que proporciona uma vidades com mais autonomia e protagonismo.
concebida como uma forma de interação hu- relação entre eles é a diversidade de lingua-
mana, de produção de sentidos, de formação gens neles imbricadas, como a verbal (oral ou Vale ressaltar que, de acordo com a Base Na-
de identidades. Desse modo, ela se opõe às visual-motora, como Libras – Língua Brasilei- cional Comum Curricular – BNCC, homologa-
visões conservadoras, que a define como um ra de Sinais, e escrita), a corporal, a visual, a da em 2017 e norteadora deste documento,
objeto de conhecimento autônomo, sem influ- sonora e, contemporaneamente, a digital. A no Ensino Fundamental Anos Iniciais, os
ência de fatores sociais, culturais e históricos. multiplicidade de linguagens está presente componentes curriculares consideram aque-
nas variadas atividades, nas relações huma- las práticas culturais contemporâneas relati-
A sociedade é constituída por indivíduos que nas e nas infinitas possibilidades de intera- vas ao universo infantil; e, nos dois primeiros
pensam e necessitam estabelecer relações ções entre os sujeitos. anos, deve-se concentrar as atividades peda-
comunicativas entre si, logo, é nessa intera- gógicas no processo de alfabetização, visto
ção, que é formada por linguagens e por for- Nesse sentido, a escola e o professor exercem que a aquisição da leitura e da escrita am-
mas de se comunicar, que os indivíduos se um papel extremamente importante para res- pliam de forma surpreendente as possibilida-
compreendem e expandem suas relações. significar as práticas já vivenciadas pela crian- des de construir conhecimentos (p. 61).
Dessa maneira, essas relações são respon- ça na Educação Infantil, por meio dos campos
sáveis pela interação dos sujeitos consigo de experiência (por exemplo, Traços, Sons, Nos anos finais, dada a importância do apro-
mesmos e com os outros, formando cidadãos Cores e Formas e Escuta, Fala, Pensamento fundamento de ideias e reflexão crítica dos
interligados ao conhecimento e a valores cul- e Imaginação), e ampliá-las no Ensino Funda- estudantes acerca dos conhecimentos dos
turais, morais e éticos. mental, incluindo outros campos de atuação componentes e da área, ampliam-se as práticas
humana. Cabe, também, à escola possibilitar de linguagem, estendendo a capacidade de
Um dos objetivos da área de Linguagem é a participação dos estudantes nessas diver- abstração deles, constituindo, assim, práticas
oportunizar aos estudantes a participação sas práticas de linguagem, de forma que a mais sistematizadas de formulação, de questio-
em diversas práticas, ampliando suas capaci- compreendam no sistema semiótico, ou seja, namentos, seleção, organização, análise e apre-
dades expressivas em manifestações artísti- na multiplicidade de práticas verbais (escrita sentação de descobertas e de conclusões.

250
Nesse sentido, a articulação desses pressu- ponentes curriculares, faz com que a área de aos estudantes o desenvolvimento de com-
postos com as competências gerais da Base, linguagens, de forma interdisciplinar, multi- petências específicas.
a partir do diálogo com outras áreas e com- disciplinar e transdisciplinar possa assegurar

QUADRO 13 - COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LINGUAGENS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL


Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-
1
-as como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais.
Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para
2 continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais
justa, democrática e inclusiva.
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar
3 e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução
de conflitos e à cooperação.
Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socio-
4
ambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.
Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclu-
5 sive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas,
da produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.
Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
6 práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver
problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.

Fonte: BNCC, 2017, p.63.

251
251
5.1. Arte

Pensar e dizer o que seja arte é uma das tare- Para Marcos Villela Pereira, filósofo e presi- nhos, alimentar desejos, resignificando, ao
fas mais complexas na qual a humanidade se dente da Federação dos Arte-Educadores do mesmo tempo, o estudar e o existir.
debruçou e vem se debruçando ao longo de Brasil na gestão de 1992 a 1993, as artes con-
sua existência. O professor brasileiro e críti- figuram uma área do conhecimento, pois: Por que as artes estão presentes nas esco-
co de arte, Jorge Coli ([1995] 2006) inicia seu las ocupando espaços e tempos no currículo
livro O que é arte afirmando que inúmeros ... opera com a organização imaginativa do da Educação Básica, em especial, do Ensino
tratados se comprometeram e se comprome- sujeito a partir da experiência universal da Fundamental? Em contextos complexos e não
tem a responder à questão, tentando situá-la humanidade e das experiências particula- lineares como os do território goiano, como
para definir o conceito. Porém, as respostas res de cada um, resguardados os princípios as artes podem contribuir para a efetivação
ou as definições não são exclusivas, absolu- da unidade na diversidade, da harmonia de uma educação integral, preocupada em
tas, pelo contrário, são divergentes, contradi- na heterogeneidade e do equilíbrio nas di- minimizar as assimetrias culturais, sobretu-
tórias e desenhadas pelo contexto cultural e ferenças, consolidando-se como fator de do educacionais e artísticas, que desenham
pelo tempo histórico em que são produzidas. humanização (ao resgatar a consciência da o estado de Goiás? Em cenários educativos
dignidade humana), de socialização (ao pro- formais, outrora orientados pelos Parâmetros
Mesmo sem consensos, somos capazes de re- porcionar a apropriação do processo criativo Curriculares Nacionais/PCNs, agora normati-
conhecer algumas produções culturais como como compromisso histórico com a huma- zados pela Base Nacional Comum Curricular/
sendo arte e nos entregarmos à admiração nidade) e de fortalecimento da identidade BNCC, como produzir experiências éticas, es-
e à interação expressiva e comunicativa que cultural (gerado pela prática da experiência téticas e poéticas sintonizadas com os dese-
somente elas proporcionam. Assim, “tantas e estética, integradora do pensar e do sentir). jos e necessidades dos estudantes?
tão diferentes são as concepções sobre a na- (1993, Apud PIMENTEL, 1999, p. 41)
tureza da arte” (idem, p. 07). Nesse contexto Na Educação Básica, a legislação que organiza
repleto de possibilidades, arriscamos a dizer O campo das artes é complexo, repleto de e orienta a escola contemporânea tem privile-
que as artes são experiências que ampliam a possibilidades, opera e organiza a imagina- giado as experiências com as Artes visuais, a
percepção de nós mesmos, dos outros e da ção, a sensibilidade, a criatividade, a cogni- Dança, a Música e o Teatro. Estas, portanto,
vida ao possibilitar, por meio da expressão de ção. Portanto, o aprender arte na escola se são expressões hegemônicas que configuram
sentimentos e emoções e da comunicação de torna fundamental e precisa ser uma expe- o componente arte, mas que não inviabilizam
pensamentos e ideias, os discursos poéticos, riência provocadora dos sentidos, alimen- a presença e a aprendizagem de outras ex-
políticos, ideológicos, científicos, religiosos, tadora da experimentação, da atenção, da pressões artísticas, como as artes circenses, o
por exemplo, velados e desvelados nas re- curiosidade, da crítica. Também, em seus audiovisual, a moda. Em sintonia, a Base Na-
presentações artísticas, com as quais intera- processos criativos e perceptivos, as artes cional Comum Curricular/BNCC (2017) norma-
gimos e/ou produzimos na escola e fora dela. precisam movimentar o vivido e suscitar so- tiza e define as Artes visuais como sendo

252
processos e produtos artísticos e culturais, nos diversos tempos históricos e contextos sociais,
que têm a expressão visual como elemento de comunicação. Essas manifestações resultam de
explorações plurais e transformações de materiais, de recursos tecnológicos e de apropriações
da cultura cotidiana. As Artes visuais possibilitam aos alunos explorar múltiplas culturas visuais,
dialogar com as diferenças e conhecer outros espaços e possibilidades inventivas e expres-
sivas, de modo a ampliar os limites escolares e criar novas formas de interação artística e de
produção cultural, sejam elas concretas, sejam elas simbólicas. (BRASIL, 2017, p. 193)

Na sequência, afirma que dança se constituiu como


prática artística pelo pensamento e sentimento do corpo, mediante a articulação dos processos
cognitivos e das experiências sensíveis implicados no movimento dançado. Os processos de inves-
tigação e produção artística da dança centram-se naquilo que ocorre no e pelo corpo, discutindo
e significando relações entre corporeidade e produção estética.
Ao articular os aspectos sensíveis, epistemológicos e formais do movimento dançado ao seu pró-
prio contexto, os alunos problematizam e transformam percepções acerca do corpo e da dança,
por meio de arranjos que permitem novas visões de si e do mundo. Eles têm, assim, a oportunida-
de de repensar dualidades e binômios (corpo versus mente, popular versus erudito, teoria versus
prática), em favor de um conjunto híbrido e dinâmico de práticas. (BRASIL, 2017, p. 193)

A música se destaca como sendo a expressão artística


que se materializa por meio dos sons, que ganham forma, sentido e significado no âmbito tanto
da sensibilidade subjetiva quanto das interações sociais, como resultado de saberes e valores
diversos estabelecidos no domínio de cada cultura.
A ampliação e a produção dos conhecimentos musicais passam pela percepção, experimentação,
reprodução, manipulação e criação de materiais sonoros diversos, dos mais próximos aos mais dis-
tantes da cultura musical dos alunos. Esse processo lhes possibilita vivenciar a música inter-relacio-
nada à diversidade e desenvolver saberes musicais fundamentais para sua inserção e participação
crítica e ativa na sociedade. (BRASIL, 2017, p. 194

Em relação ao teatro, este instaura a experiência

artística multissensorial de encontro com o outro em performance. Nessa experiência, o corpo


é lócus de criação ficcional de tempos, espaços e sujeitos distintos de si próprios, por meio do
verbal, não verbal e da ação física. Os processos de criação teatral passam por situações de
criação coletiva e colaborativa, por intermédio de jogos, improvisações, atuações e encena-
ções, caracterizados pela interação entre atuantes e espectadores.
O fazer teatral possibilita a intensa troca de experiências entre os alunos e aprimora a percep-
ção estética, a imaginação, a consciência corporal, a intuição, a memória, a reflexão e a emo-
ção. (BRASIL, 2017, p. 194)

253
253 253
A experiência com qualquer uma dessas cas/culturais relacionadas ao universo femi-
expressões na escola, orientada pelo Do- nino, homossexual, afro-brasileiro, indígena,
cumento Curricular para Goiás, precisa ser da cultura infanto-juvenil e dos sujeitos com
atravessada por intencionalidades pedagógi- necessidades especiais do território goiano,
cas que respeitem as singularidades tanto de por exemplo, com o objetivo de ampliar as
cada expressão artística como dos estudan- aprendizagens para além do universo mascu-
tes, por isso deve ser realizada por profissio- lino e europeu, que historicamente dominou
nais especializados na área. Desse modo, os os currículos da Educação Básica.
estudantes têm oportunidade de adquirir o
conhecimento, o aprofundamento e a conso- Orientada por princípios éticos, políticos e
lidação de saberes e fazeres específicos, as- estéticos que visam à educação integral e
sim como o reconhecimento identitário, ação à construção de uma sociedade mais justa,
provisória e em permanente construção, mais democrática e mais inclusiva, a BNCC
além do desenvolvimento do sentimento de se configurou em um documento normativo
pertença cultural, tão necessário e vital. e definidor das aprendizagens que todos os
estudantes necessitam desenvolver ao longo
Os currículos são resultados de escolhas di- das etapas e modalidades da Educação Bá-
dáticas, políticas, ideológicas. Ao longo da sica. Ou seja, ela se tornou referência nacio-
história, as teorias do currículo o têm entendi- nal para os desenhos dos currículos e para
do como uma construção social que delimita o desenvolvimento das propostas político-
territórios, percursos e discursos, bem como -pedagógicas das redes escolares públicas,
produz relações de saber, de poder e de ser. federais, estaduais, municipais e privadas.
Ou seja, o conhecimento que constitui o cur- Espera-se, então, que ao longo do Ensino
rículo está “vitalmente, envolvido naquilo que Fundamental os estudantes, desafiados pela
somos, naquilo que nos tornamos: na nossa pesquisa e pela exploração, expandam seus
identidade, na nossa subjetividade”, como repertórios culturais locais, regionais, nacio-
afirma Tomaz Tadeu da Silva (1999, p. 15), pro- nais e internacionais e ampliem sua imagina-
fessor pesquisador em teoria e currículo. ção, conhecimento e autonomia artística por
meio do desenvolvimento de competências.
Embora, no DC-GO, o componente curricular
Arte se constitua em torno das especificida- Competências são definidas pela BNCC
des das Artes visuais, da Dança, da Música como sendo “a mobilização de conhecimen-
e do Teatro, ele apresenta pontos comuns tos (conceitos e procedimentos), habilidades
e caros à educação na contemporaneidade. (práticas cognitivas e socioemocionais), atitu-
Desse modo, incentiva que professores e des e valores para resolver demandas comple-
estudantes interajam com as práticas artísti- xas da vida cotidiana, do pleno exercício da

254
cidadania e do mundo do trabalho” (BRA- sas manifestações artísticas e culturais, das específicas da área de linguagens e com as
SIL, 2017, p. 08). Entre as dez competências locais às mundiais, e também participar de competências específicas do componente
gerais que todos os estudantes deverão práticas diversificadas da produção artísti- arte no tratamento didático.
desenvolver, estabelecidas pela BNCC, a co-cultural” (Idem, p. 09). É importante res-
que mais relaciona-se diretamente ao com- saltar a necessidade de inter-relacionar as As competências específicas do componente
ponente arte é “valorizar e fruir as diver- competências gerais com as competências Arte para o Ensino Fundamental são:

QUADRO 14 - COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE ARTE PARA O ENSINO FUNDAMENTAL


Explorar, conhecer, fruir e analisar, criticamente, práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das
1 comunidades tradicionais brasileiras e de diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para reconhecer a arte como um fenômeno
cultural, histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar com as diversidades;
Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas
2 tecnologias de informação e comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas condições particulares de produção, na prática de cada
linguagem e nas suas articulações;
Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e nas culturas que constituem a
3
identidade brasileira – sua tradição e manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em Arte;
4 Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte;
5 Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística;
Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de forma crítica e problematizadora, modos de produção e
6
de circulação da arte na sociedade;
Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e culturais, por meio de exercícios, produções, intervenções
7
e apresentações artísticas;
8 Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes;
9 Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo.
Fonte: BNCC, 2017, p. 196.

Pelo exposto, conclui-se que aprender arte ais, das tradicionais às contemporâneas, elementos constitutivos da música sejam
é extremamente importante e necessário sejam compreendidas pelos estudantes do aprendidos a partir da exploração de fontes
em toda Educação Básica porque os estu- território goiano? Como assegurar que inú- sonoras diversas? Como propor situações
dantes têm seu conhecimento enriquecido meras relações entre as partes do corpo e educativas em que pesquisas e/ou criações
em muitas dimensões, o que é essencial à destas com o todo corporal sejam explora- de diferentes formas teatrais e de espaços
educação integral. Sendo assim, como ga- das na criação de movimentos dançados? cênicos sejam desenvolvidas na escola e
rantir que distintas formas das Artes visu- Como desenvolver experiências em que os fora dela?

255
Além dessas Habilidades, outras tantas com- trabalhada como campo de conhecimento, o se for tramada em estreito diálogo com os
põem o quadro curricular do componente Ensino de Arte – prática especialista orientada estudantes, em diferentes momentos de cria-
Arte, no DC-GO. Nelas estão expressadas pela Lei de Diretrizes e Bases/LDB 9394/1996. ção, de crítica, de estesia, de expressão, de
as aprendizagens essenciais, reescritas en- Para tanto, o DC-GO organizou cada expres- fruição e de reflexão. Estes momentos são
volvendo os aspectos culturais da sociedade são artística como uma área de conhecimento chamados pela BNCC de “dimensões do co-
goiana. Assim como na BNCC, o quadro cur- de Arte específica, ou seja, Arte-Artes visuais, nhecimento” (2017, p. 192), pois assinalam
ricular no DC-GO é composto por unidades Arte-Dança, Arte-Música e Arte-Teatro, cada particularidades da experiência artística. Nas
temáticas que organizam os objetos do co- qual com suas próprias unidades temáticas, práticas educativas, estas dimensões não es-
nhecimento, que são compreendidos como que devem ser trabalhadas por profissionais tabelecerão nenhuma hierarquia, apenas se-
conteúdos, conceitos e processos. graduados em sua expressão artística especí- rão tramadas para garantir a construção do
fica (Artes visuais, Dança, Música, Teatro). Evi- conhecimento em Arte.
Diferentemente da BNCC, que organizou o tando, dessa maneira, a compreensão de que
quadro curricular em dois blocos, um para todas possibilidades artísticas sejam trabalha- As experiências com as artes na escola entrela-
os anos iniciais e outro para os anos finais, o das por um único professor, o que caracteriza- çam-se com os diversos repertórios artísticos
DC-GO decidiu, no Grupo de Trabalho com ria a antiga polivalência. e educacionais. Assim, elas favorecem, além
os professores de arte, organizar os nove anos do conhecimento em Arte: a) o trabalho cola-
que compõem o Ensino Fundamental em três Em relação à unidade temática Artes Inte- borativo, que favorece e suscita o diálogo en-
blocos de três anos cada um. Decidiu-se assim gradas indicada pela BNCC, o DC-GO a tre os professores e os demais profissionais da
para aproximar os saberes e os fazeres artísti- compreendeu como sendo uma perspectiva escola; b) o trabalho docente transdisciplinar,
cos aos tempos e ritmos de aprendizagem da metodológica emergente para a educação que são os diálogos com os estudantes, re-
maioria dos estudantes do território goiano. das artes e não como um organizador de ob- conhecendo suas necessidades, seus sonhos,
jetos de conhecimento que expressam habi- sua visão de mundo, entre outras tantas di-
Os objetos de conhecimento artísticos tradu- lidades. Para sua efetivação, orienta-se que mensões humanas importantes e necessárias
zidos no quadro curricular como sendo mate- esta perspectiva metodológica seja traba- saber para desenhar os currículos e c) a ação
rialidades, elementos da linguagem, matrizes lhada apenas nas instituições escolares que docente interdisciplinar, que são os diálogos
estéticas e culturais, contextos e práticas, pro- tiverem dois ou mais professores licenciados entre os vários componentes curriculares.
cessos de criação e os sistemas da linguagem em qualquer uma das expressões artísticas,
que compõem as Artes visuais, a Dança, a Mú- cada qual em uma expressão artística distin- A transição entre as etapas da Educação Bá-
sica e o Teatro devem ser trabalhados em suas ta. É importante ressaltar que os objetos do sica é também uma questão importante para
profundidades conceituais, procedimentais, conhecimento e as habilidades que compu- a construção do conhecimento em Arte. Cui-
atitudinais. Dessa forma, evita-se o retorno nham a unidade temática Artes Integradas dar da transição entre as etapas é cuidar das
a um ensino de Arte concebido e praticado foram redistribuídas entre as Artes visuais, a crianças da Educação Infantil e dos estudan-
como desenvolvimento de atividades, a Edu- Dança, a Música e o Teatro. tes do Ensino Fundamental, respeitando seus
cação Artística – prática docente polivalente limites e suas possibilidades. Sendo assim, o
orientada pela Lei de Diretrizes e Bases/LDB Ensinar e aprender artes na escola só se tor- ideal é que as escolas criem estratégias de
5692/1971, pois a orientação é que a Arte seja nará uma ação consciente, criativa e autoral acolhimento e desenvolvimento, de maneira

256
que a nova etapa “se construa com base no Para que seja possível, real, o DC-GO, em trução de salas-ambientes com materiais
que a criança sabe e é capaz de fazer, em especial o componente arte, concebe a es- específicos, apropriados às artes, e recursos
uma perspectiva de continuidade de seu per- cola como espaço de investigação, de crí- tecnológicos variados são algumas deman-
curso educativo” (BNCC, 2017, p. 51). tica, de imaginação ao incentivar que suas das, as principais, que devem ser observa-
portas sejam abertas para trânsitos plurais, das e asseguradas.
Em relação à avaliação, esta deve ser consi- onde a comunidade possa adentrar e parti-
derada em seu caráter autêntico e formativo. cipar das aprendizagens; assim como opor- A escola contemporânea é marcada por hibri-
Uma aprendizagem significativa implica em di- tunizar aos estudantes saídas para visitar dismos, nomadismos, travestismos, cruzamen-
ferentes formas de avaliação e deve obedecer bibliotecas, cinemas, circos, museus, praças, to de fronteiras. Contexto cultural estimulante
a critérios claramente definidos pelo profes- teatros, entre outras instituições promo- e provocativo para, em matéria de identidade
sor, tendo em vista, sobretudo, a sintonia com toras de culturas, aprofundando e qualifi- e de subjetividade, propor experimentações
o trabalho pedagógico e as expectativas de cando suas experiências e conhecimentos onde o impensado, o ambíguo, o inexplora-
aprendizagem. Dessa forma, é pertinente le- relacionados aos aspectos das culturas lo- do, o arriscado desestabilize o conhecido, o
var em consideração tanto os aspectos técni- cais, regionais, nacionais e internacionais. consensual, o assentado no território goiano,
cos da produção artística quanto as questões Para tanto, a contratação de professores principalmente. Assim, o desejo maior é que
conceituais. Para ser consistente, a avalia- nas diferentes expressões artísticas, confor- professores e estudantes estabeleçam rela-
ção deve considerar as diferentes etapas do me preconiza a LDB 9394/1996, para todos ções de confiança e de respeito entre si e com
aprendizado, de forma processual e contínua. os anos do Ensino Fundamental, e a cons- as artes e com a cultura goiana.

Arte - 1º ao 3º ano
Unidades Objetos de Habilidades
Temáticas Conhecimento
(EF13AR01-A) Apontar, relacionar, compreender, explorar, representar, criar criticamente formas distintas das
Artes visuais Contextos e práticas Artes visuais tradicionais e contemporâneas locais e regionais, estimulando a percepção, o imaginário, a capa-
cidade de simbolizar e valorizar o repertório imagético do cotidiano individual e coletivo.
(EF13AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial
Artes visuais Contextos e práticas da brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a
construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

(EF13AR02-A) Conhecer e explorar elementos diversos que estimulem outros sentidos para além do visual.
Elementos da (EF13AR02-B) Conhecer os elementos constitutivos das Artes visuais, como, por exemplo, o ponto, a linha, a for-
Artes visuais
linguagem ma, a cor, o espaço, o movimento, a perspectiva, a textura, explorando suportes, ferramentas, materiais e técnicas
como componentes fundamentais para a composição e expressão.

Matrizes estéticas e (EF13AR03-A) Conhecer as distintas matrizes estéticas e culturais locais e regionais, reconhecendo os artistas regio-
Artes visuais
culturais nais e nacionais representantes dessas matrizes e produzir a partir das obras estudadas.

257
Matrizes estéticas e (EF13AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de dife-
Artes visuais
culturais rentes matrizes estéticas e culturais.
(EF13AR04-A) Distinguir, experimentar, vivenciar e explorar diferentes formas de expressão artística, tais como de-
Materialidades e Não- senhos, croquis, maquetes, pinturas, colagens, HQs, dobraduras, esculturas, modelagens, instalações, vídeos, foto-
Artes visuais
-Materiais grafias, performances, entre outras formas de expressão, usando sustentavelmente materiais, instrumentos, recursos
e técnicas convencionais e não convencionais.
Materialidades e Não- (EF13AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, grava-
Artes visuais
-Materiais ções em áudio e vídeo, fotografias, softwares etc.) nos processos de criação artística.
(EF13AR05) Experimentar a criação em Artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando
Artes visuais Processos de criação
diferentes espaços da escola e da comunidade.
Artes visuais Processos de criação (EF13AR06) Dialogar sobre a própria criação e sobre a dos colegas, para alcançar sentidos plurais.

(EF13AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas lingua-
Artes visuais Processos de criação
gens artísticas.
(EF13AR07-A) Conhecer, valorizar e habituar-se a frequentar algumas categorias do sistema das Artes visuais,
Sistemas (Espaços e tais como museus, galerias, instituições e etc.
Artes visuais
atuações) da Linguagem (EF13AR07-B) Conhecer e respeitar os artistas, artesãos e curadores locais, estabelecendo relações com os
nacionais e internacionais.
(EF13AR08-A) Conhecer, reconhecer e experimentar formas distintas de manifestações das danças tradicionais,
Dança Contextos e práticas sociais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a dimensão brincante e a capacidade de sim-
bolizar, valorizando a produção goiana e seus contextos.
(EF13AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial
Dança Contextos e práticas da brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a
construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
(EF13AR09-A) Estabelecer relações entre as partes e o todo corporal na construção do movimento dançado a
Elementos da
Dança partir de orientações anatômicas, percepção de ações da gravidade, alinhamentos posturais, apoios, tempos,
linguagem
eixos, planos, direções, etc.
(EF13AR10-A) Ampliar as experiências de movimento potencializadas por explorações plurais e multissensoriais
Elementos da
Dança na relação com as diferentes formas de orientação no espaço e ritmos de movimento. Vivenciar diversas ações
linguagem
corporais no tempo/espaço e na interação com objetos.
(EF13AR11-A) Criar, jogar e improvisar movimentos dançados de modo coletivo, colaborativo e autoral. Con-
Elementos da siderar aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos de elementos constitutivos do movimento, explorando
Dança
linguagem diferentes matrizes estéticas e culturais, respeitando as diversidades. Valorizar a cultura regional goiana e seus
modos de produção.

258
(EF13AR12-A) Experimentar diferentes técnicas de improvisação e de criação do movimento como fonte para a
construção de vocabulários corporais dançados.
(EF13AR12-B) Participar de processos de criação e de composição em dança com base nos interesses do cole-
Dança Processos de criação tivo, fazendo uso de materiais e recursos convencionais, alternativos e digitais.
(EF13AR12-C) Perceber os diferentes corpos e as maneiras de mover-se tendo a dança como mote para expan-
dir as relações entre eu/outro, individual/coletivo, fomentando os processos identitários, subjetivos, simbólicos
e imaginativos.
(EF13AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas lingua-
Dança Processos de criação
gens artísticas.
(GOEF13AR27) Experimentar diferentes formas de expressão, consciência e percepção do corpo, tais como:
Dança GO - Materialidade elementos das práticas somáticas, danças de roda, jogos e brincadeiras tradicionais e contemporâneas, conta-
ção de histórias dramatizadas, entre outras atividades interartísticas.
(EF13AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, grava-
Dança GO - Materialidade
ções em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) nos processos de criação artística.
(EF13AR13-A) Entender a música como área de conhecimento, reconhecendo suas especificidades.
(EF13AR13-B) Conhecer e participar de manifestações culturais de sua região, entendendo seu contexto histórico.
(EF13AR13-C) Identificar como se dá a presença da música nessas manifestações.
Música Contexto e práticas (EF13AR13-D) Compreender criticamente e respeitar a diversidade musical de outras culturas.
(EF13AR13-E) Identificar e apreciar criticamente diversos gêneros musicais, reconhecendo e analisando os usos
e as funções da música em diversos contextos, em diferentes períodos da história da música, percebendo-se
como sujeitos históricos.
(EF13AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio e memória cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em
Música Contexto e práticas especial da brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favore-
cendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
(EF13AR14-A) Entender que a matéria prima da música é o som e que este possui diferentes características:
Elementos da parâmetros do som.
Música
linguagem (EF13AR14-B) Perceber e classificar os parâmetros do som na música por meio de práticas diversas.
(EF13AR14-C) Distinguir e manipular os elementos constitutivos da música (melodia, ritmo, harmonia, etc).
(EF13AR15-A) Discriminar fontes sonoras audiovisualmente.
(EF13AR15-B) Classificar de acordo com os parâmetros do som e os elementos constitutivos da música, as dife-
rentes fontes sonoras (convencionais e não convencionais), incluindo as regionalidades valorizando o conheci-
mento popular de sua localidade.
Música Materialidades
(EF13AR15-C) Utilizar os elementos constitutivos da música e as características dos instrumentos musicais con-
vencionais e não convencionais em repertórios.
(EF13AR15-D) Construir e executar instrumentos musicais, como forma de prática musical.

259
(EF13AR16-A) Reconhecer a importância do registro musical, identificando os diferentes tipos de registros:
convencional e não convencional.
Notação e registro
Música (EF13AR16-B) Elaborar e utilizar formas de registro musical convencional e não convencional, a partir do reper-
musical
tório vivenciado.
(EF13AR16-C) Compreender a necessidade de uma convenção para o registro musical.
(EF13AR17-A) Identificar e organizar os sons, sejam eles de qualquer ordem (sons corporais, de instrumentos
convencionais e não convencionais e de objetos), de acordo com os parâmetros do som e em elementos consti-
tutivos da música, sob orientação do professor, que deve garantir que o estudante vivencie as diferentes fontes
sonoras, além de realizar o registro e a interpretação das mesmas.
Música Processos de criação (EF13AR17-B) - Desenvolver improvisações, composições musicais e sonorização de histórias, entre outros, uti-
lizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais convencionais ou não convencionais, de modo indivi-
dual, coletivo e colaborativo.
(EF13AR17-C) - Promover a criatividade, a imaginação e a expressividade por meio de composições e improvi-
sações musicais individuais e coletivas.
(EF13AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas lingua-
Música Processos de criação
gens artísticas.
(EF13AR18-A) Conhecer, identificar o teatro como uma produção coletiva com ênfase nas questões éticas, po-
líticas e estéticas.
(EF13AR18-B) Conhecer distintas formas de manifestações teatrais presentes em diferentes tempos, contextos
e culturas, reconhecendo a pluralidade humana dentro dos conhecimentos historicamente construídos.
Teatro Contextos e Práticas (EF13AR18-C) Desenvolver a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional a
partir do ver, ouvir e contar histórias dramatizadas e outras narrativas.
(EF13AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro presentes em diferentes contex-
tos, aprendendo a ver e a ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório ficcional.
(GO-EF13AR39) Conhecer, apreciar e explorar as diferentes modalidades teatrais, como o teatro de rua, o teatro
Teatro Contextos e Práticas
musical, o teatro de formas animadas, entre outros.
(EF13AR19-A) Conhecer os elementos fundamentais da linguagem teatral: personagem, espaço cênico e ação dramática.
Elementos da
Teatro (EF13AR19-C) Conhecer e experimentar diferentes possibilidades dramatúrgicas verbais e não verbais (corpo-
Linguagem
rais, imagéticas, textuais).
(EF13AR19-B) Criar e socializar cenas teatrais partindo da improvisação e utilizando diferentes espaços, como
palco, sala de aula, pátio, quadra, entre outros.
(EF13AR20-A) Desenvolver a atenção, a percepção e a capacidade de improvisação a partir de jogos tradicio-
Teatro Processos de Criação
nais, jogos dramáticos e jogos teatrais, explorando a teatralidade dos gestos e das ações cotidianas.
(EF13AR20-B) Experimentar diferentes espacialidades e poéticas corporais, explorando possibilidades criativas
individuais e coletivas.

260
Teatro Processos de Criação (EF13AR21-A) Explorar objetos concretos e imaginários na composição cênica, buscando estabelecer diferentes
relações, conexões, significações e ressignificações.
Teatro Processos de Criação (EF13AR22) Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na criação de um personagem teatral,
discutindo estereótipos.
(EF13AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, grava-
Teatro Sistemas da Linguagem
ções em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) nos processos de criação artística.
(EF13AR20-C) Conhecer e explorar elementos da linguagem teatral presentes em diferentes manifestações
culturais locais e regionais.
Saberes, Fazeres e Esté-
Teatro (EF13AR20) Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em improvisações teatrais e em processos
ticas das Culturas
narrativos criativos em teatro, explorando desde a teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até ele-
mentos de diferentes matrizes estéticas e culturais.
(EF13AR19-A) Identificar a diversidade de gênero, racial, étnica, política, social, refletindo sobre si mesmo e
Saberes, Fazeres e sobre o outro por meio das experiências teatrais.
Teatro
Estéticas das Culturas (EF13AR19) Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas entonações de
voz, diferentes fisicalidades, diversidade de personagens e de narrativas etc.).
(EF13AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial da
Saberes, Fazeres e
Teatro brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a cons-
Estéticas das Culturas
trução de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

Arte – 4º ao 6º ano
Unidades Objetos de
Habilidades
Temáticas Conhecimento
Artes visuais Contextos e práticas (EF46AR01-A) Apontar, relacionar, compreender criticamente formas distintas das Artes visuais tradicionais e con-
temporâneas locais e regionais, estimulando a percepção, a sensibilidade, o imaginário, a capacidade de simbo-
lizar e valorizar repertório imagético do cotidiano.
Artes visuais Elementos da lingua- (EF46AR02-A) Explorar, reconhecer e produzir criativamente com os elementos constitutivos das Artes visuais, tais
gem como ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento, textura, perspectiva, entre outros.
Artes visuais Matrizes estéticas e (EF46AR03-A) Conhecer e analisar as distintas matrizes estéticas e culturais locais, regionais, nacionais e universais.
culturais
(EF46AR03-B) Reconhecer e valorar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das Artes visuais nas
manifestações artísticas das culturas locais, regionais, nacionais e universais.

Artes visuais Matrizes estéticas e (EF46AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de diferen-
culturais tes matrizes estéticas e culturais.

261
(EF46AR04-A) Distinguir, explorar e empregar diferentes formas de expressão artística, como desenhos, croquis,
maquetes, pinturas, colagens, quadrinhos, dobraduras, esculturas, modelagens, instalações, vídeos, fotografias,
Materialidades e Não- performances, entre outras possibilidades expressivas, fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recur-
Artes visuais sos e técnicas convencionais e não convencionais.
-Materiais
(EF46AR04-B) Reconhecer e explorar suportes, ferramentas, materiais e técnicas como componentes fundamen-
tais para a composição da obra de arte.
(EF46AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial da
Materialidades e Não-
Artes visuais brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a constru-
-Materiais
ção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
Artes visuais Materialidades e Não- (EF46AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, grava-
-Materiais ções em áudio e vídeo, fotografias, softwares etc.) nos processos de criação artística.
Artes visuais Processos de criação (EF46AR05) Experimentar a criação em Artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando di-
ferentes espaços da escola e da comunidade.
Artes visuais Processos de criação (EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas para alcançar sentidos plurais.
Artes visuais Processos de criação (EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens
artísticas.
(EF46AR07-A) Reconhecer, explorar e habituar-se a frequentar espaços do sistema das Artes visuais, como os
Sistemas (Espaços museus, as galerias e instituições promotoras da cultura visual.
Artes visuais e atuações) da
linguagem (EF46AR07-B) Conhecer, valorizar e respeitar os artistas, artesãos e curadores locais, estabelecendo relações com
os nacionais e internacionais.
(EF46AR08-A) Contextualizar, apreciar e experimentar manifestações das danças tradicionais, sociais e contem-
porâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a dimensão brincante e a capacidade de simbolizar. Valorizar as
Dança Contextos e práticas expressões das tradições e das culturas contemporâneas e periféricas em âmbito regional e nacional.
(EF46AR08-B) Realizar leituras e releituras da produção da dança em seus diferentes espaços, de modo a ampliar
as possibilidades de relação da dança em contextos diversos.
Elementos da (EF46AR09-A) Estabelecer relações entre partes e todo corporal na construção do movimento dançado a partir
Dança
linguagem de orientações anatômicas, alinhamentos posturais, eixos, transferências de peso, tempos, planos, direções, etc.
(EF46AR10-A) Explorar as diversas ações corporais (saltar, girar, rolar, correr, etc) na relação com as diferentes
formas de orientação no espaço e ritmos de movimento.
Elementos da
Dança (EF46AR10-B) Ampliar as percepções e sensações bem como diferentes formas de orientação no espaço e tempo
linguagem
de movimento sobre o próprio corpo e o corpo do outro, transformando-o em material de pesquisa e criação
para o movimento dançado.
(EF46AR11-A) Criar, jogar e improvisar movimentos dançados de modo coletivo, colaborativo e autoral, propondo
diferentes ações (virtuais e/ou presenciais) que envolvam a comunidade escolar e ou local.
Dança Processos de criação (EF46AR11-B) Considerar aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos elementos constitutivos do movimen-
to explorando diferentes matrizes estéticas e culturais dando destaque à valorização da cultura regional goiana
e seus modos de produção nas relações com comunidades locais, povos indígenas, rurais, quilombolas e outros.

262
(EF46AR12-A) Investigar e experimentar diferentes técnicas de improvisação e criação do movimento como fonte
para a construção de vocabulários corporais dançados.
Dança Processos de criação
(EF46AR12-B) Desenvolver processos de criação e de composição em dança com base em temas ou interesses
artísticos, fazendo uso de materiais e recursos convencionais, alternativos e/ou digitais.
(EF46AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens
Dança Processos de criação
artísticas.
(GO-EF46AR36) Experimentar diferentes formas de expressão, consciência e percepção do corpo, tais como:
elementos das práticas somáticas, danças de roda, jogos e brincadeiras tradicionais e contemporâneas, contação
de histórias dramatizadas, entre outras atividades interartísticas.
Dança GO - Materialidade
(EF46AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial da
brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a constru-
ção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
(EF46AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, grava-
Dança GO - Materialidade
ções em áudio e vídeo, fotografias, softwares etc.) nos processos de criação artística.
(EF46AR13-A) Entender a música como área de conhecimento, reconhecendo suas especificidades.
(EF46AR13-B) Aprofundar os conhecimentos a respeito de manifestações culturais de sua região, participando das
mesmas e entendendo seu contexto histórico.
(EF46AR13-C) Identificar e analisar como se dá a presença da música nessas manifestações.
Música Contexto e práticas
(EF46AR13-D) Compreender criticamente e respeitar a diversidade musical de outros povos e culturas.
(EF46AR13-E) Identificar e apreciar criticamente diversos gêneros musicais, reconhecendo e analisando os usos e
as funções da música em diversos contextos, em diferentes períodos da história da música, percebendo-se como
sujeitos históricos.
(EF46AR14-A) Entender que a matéria prima da música é o som e que este possui diferentes características, con-
Elementos da ceituando-as: parâmetros do som.
Música
linguagem (EF46AR14-B) Perceber e classificar os parâmetros do som na música por meio de práticas diversas.
(EF46AR14-C) Distinguir, manipular e conceituar os elementos constitutivos na música (melodia, ritmo, harmonia, etc).
(EF46AR15-A) Discriminar fontes sonoras audiovisualmente.
(EF46AR15-B) Classificar de acordo com os parâmetros do som e os elementos constitutivos da música, as diferen-
tes fontes sonoras (convencionais e não convencionais), incluindo as regionalidades valorizando o conhecimento
Música Materialidades popular de sua localidade.
(EF46AR15-C) Analisar e utilizar os elementos constitutivos da música e as características dos instrumentos musi-
cais convencionais e não convencionais em repertórios.
(EF46AR15-D) Construir instrumentos musicais, utilizando-os em seu repertório.
(EF46AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial da
Música Materialidades brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a constru-
ção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

263
(EF46AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, grava-
Música Materialidades
ções em áudio e vídeo, fotografias, softwares etc.) nos processos de criação artística.
(EF46AR16-A) Reconhecer a importância do registro musical, identificando os diferentes tipos de registros: con-
Notação e registro vencional e não convencional.
Música
musical (EF46AR16-B) Examinar, conceituar e elaborar as formas de registro musical convencional e não convencional.
(EF46AR16-C) Compreender a necessidade de uma convenção para o registro musical.
(EF46AR17-A) Identificar e organizar os sons, sejam eles de qualquer ordem (sons corporais, de instrumentos
convencionais e não convencionais e objetos), de acordo com os parâmetros do som e os elementos constitutivos
da música, sob orientação do professor, que deve garantir que o estudante vivencie as diferentes fontes sonoras,
além de realizar o registro e a interpretação das mesmas.
Música Processos de criação (EF46AR17-B) Desenvolver improvisações, composições musicais e sonorização de histórias, entre outros, utilizan-
do vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais convencionais ou não convencionais, de modo individual,
coletivo e colaborativo.
(EF46AR17-C) Promover a criatividade, a imaginação, a expressividade e a criticidade por meio de composições e
improvisações musicais individuais e coletivas.
(EF46AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens
Música Processos de criação
artísticas.
(EF46AR18-A) Reconhecer o teatro como uma produção coletiva e como um produto cultural com ênfase nas
Teatro Contextos e Práticas
questões éticas, políticas e estéticas.
(EF46AR24-A) Conhecer e refletir sobre os movimentos teatrais locais e regionais historicamente construídos,
Teatro Contextos e Práticas
considerando e valorizando seus contextos sociais e culturais.
(EF46AR25-A) Conhecer, apreciar e refletir sobre as diferentes modalidades teatrais, como o teatro de rua, o tea-
tro musical, o teatro de formas animadas, entre outros.
Teatro Contextos e Práticas
(EF46AR25) Identificar e analisar diferentes estilos cênicos, contextualizando-os no tempo e no espaço de modo
a aprimorar a capacidade de apreciação da estética teatral.
(EF46AR19-A) Compreender as múltiplas possibilidades da construção cênica, explorando diferentes espacialida-
Elementos da des, temporalidades, sonoridades, fisicalidades.
Teatro
Linguagem (EF46AR19) Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas entonações de
voz, diferente corporeidade diversidade de personagens e narrativas etc.).
(EF46AR26-A) Conhecer e distinguir os elementos da linguagem teatral: personagem, espaço cênico, ação dra-
mática, plateia, figurino, iluminação, sonoplastia e outros.
Elementos da
Teatro (EF46AR26-B) Compreender o que é dramaturgia e seus elementos constitutivos, explorando as possibilidades de
Linguagem
escrita e de construção do texto teatral.
(EF46AR26-C) Conhecer e utilizar termos específicos do vocabulário teatral.
(EF46AR20-A) Desenvolver a atenção, a percepção, a imaginação e a capacidade de improvisação por meio de
jogos (teatrais, dramáticos, tradicionais), textos, roteiros, músicas e outros.
Teatro Processos de Criação
(EF46AR20-B) Refletir coletivamente sobre os processos criativos implicados no fazer teatral, exercitando o pen-
samento crítico.

264
(EF46AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos e experimentando-se no lugar
Teatro Processos de Criação do outro, ao compor e encenar acontecimentos cênicos, por meio de músicas, imagens, textos ou outros pontos
de partida, de forma intencional e reflexiva.
(EF46AR22) Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na criação de um personagem teatral,
Teatro Processos de Criação
discutindo estereótipos.
(EF46AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens
Teatro Processos de Criação
artísticas.
(EF46AR27-A) Exercitar a capacidade autoral a partir da criação e da socialização de roteiros, textos e cenas te-
atrais, partindo de processos criativos individuais e coletivos, utilizando figurinos, adereços e objetos diversos.
Teatro Processos de Criação
(EF46AR27) Pesquisar e criar formas de dramaturgias e espaços cênicos para o acontecimento teatral em diálogo
com o teatro contemporâneo.
(EF46AR28) Investigar e experimentar diferentes funções teatrais e discutir os limites e os desafios do trabalho
Teatro Processos de Criação
artístico coletivo e colaborativo.
(EF46AR29) Experimentar a gestualidade e as construções corporais e vocais de maneira imaginativa na impro-
Teatro Processos de Criação
visação teatral e no jogo cênico.
(EF46AR20) Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em improvisações teatrais e processos narra-
Teatro Processos de Criação tivos criativos em teatro, explorando desde a teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até elementos de
diferentes matrizes estéticas e culturais.
(EF46AR30) Compor improvisações e acontecimentos cênicos com base em textos dramáticos ou outros estímulos
Teatro Processos de Criação (músicas, imagens, objetos etc.), caracterizando personagens (com figurinos e adereços), cenário, iluminação e
sonoplastia e considerando a relação com o espectador.
(EF46AR20-A) Conhecer, explorar, refletir e valorizar os elementos constitutivos da linguagem teatral presentes
em diferentes manifestações culturais locais, regionais e nacionais.
Saberes, Fazeres e
Teatro
Estéticas das Culturas (EF46AR20) Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em improvisações teatrais e processos narra-
tivos criativos em teatro, explorando desde a teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até elementos de
diferentes matrizes estéticas e culturais.
Saberes, Fazeres e (GO-EF46AR38) Reconhecer, distinguir e refletir sobre a diversidade de gênero, racial, étnica, política, social, va-
Teatro
Estéticas das Culturas lorizando sua identidade e a do outro, por meio das experiências teatrais.
Saberes, Fazeres e (EF46AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de diferen-
Teatro
Estéticas das Culturas tes matrizes estéticas e culturais.
(EF46AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial da
Saberes, Fazeres e
Teatro brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a constru-
Estéticas das Culturas
ção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
(EF46AR26-A) Pesquisar e elaborar figurinos, cenários, objetos cênicos, adereços, maquiagem e outros elementos
concretos do fazer teatral, compreendendo as possíveis relações e inter-relações entre eles.
Teatro Materialidades
(EF46AR26) Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos acontecimentos cênicos (figurinos, ade-
reços, cenário, iluminação e sonoplastia) e reconhecer seus vocabulários.

265
(EF46AR25-B) Apreciar e distinguir diferentes modalidades teatrais na diversidade de espaços cênicos: rua, palco,
Sistemas da teatro, escola, feiras e outros, refletindo sobre a formação de público.
Teatro
Linguagem (EF69AR25) Identificar e analisar diferentes estilos cênicos, contextualizando-os no tempo e no espaço de modo
a aprimorar a capacidade de apreciação da estética teatral.
Sistemas da (EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, grava-
Teatro ções em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) nos processos de criação artística.
Linguagem

5.2. Educação Física

A história da Educação Física mostra mudanças e que o currículo é constituído por diversas fundamentais para o seu desenvolvimento in-
nos objetivos de ensino, antes voltada para a práticas escolares, o Documento Curricular tegral, em benefício da sua qualidade de vida.
formação de “homens fortes”, a “grandes atle- para Goiás de acordo com a BNCC, visa dar É nesse sentido que o componente Educação
tas”, hoje voltada para a formação de cidadãos referência, sistematização e organização de Física permite ainda ao estudante experien-
conscientes e aptos a usufruir das mais variadas unidades temáticas, objetos de conhecimen- ciar estes conhecimentos em diferentes am-
práticas corporais e de seus benefícios. Além tos e habilidades alinhadas as competências bientes, inclusive os digitais, de forma crítica
disso, a aquisição de conhecimentos acerca da gerais, de área e específicas na busca da for- e responsável, por meio das Tecnologias Di-
história, evolução e aspectos sociais dos ele- mação integral do sujeito. gitais de Informação e Comunicação (TDICs),
mentos da cultura corporal e do funcionamen- ampliando as formas de acesso a diversidade
to do organismo humano, durante a atividade O componente curricular Educação Física, cultural, por meio da valorização dos diversos
física e a sua importância para a saúde. neste Documento, visa desenvolver autono- saberes e realidades.
mia para apropriação e utilização da cultura
Na LDB, Lei nº 9.394 (BRASIL, 1996), e Lei corporal de movimento, facilitando e promo- A BNCC, norteadora deste Documento orien-
10.793, (BRASIL, 2003) a Educação Física é vendo a educação do corpo, formando o ci- ta que o componente curricular Educação
entendida como componente curricular da dadão que vai reproduzi-la e transformá-la, Física, por meio da articulação entre as uni-
Educação Básica integrada à proposta peda- instrumentalizando-o para usufruir dos jogos, dades temáticas, objetos de conhecimento e
gógica da escola, parte integrante de todo o dos esportes, das danças, das lutas e das gi- habilidades, deverá garantir aos estudantes
processo ensino-aprendizagem e de forma- násticas. Esses conhecimentos possibilitarão competências específicas durante todo o En-
ção, ajustando-se às faixas etárias e às condi- a apropriação da cultura corporal de forma sino Fundamental, que por sua vez deverão
ções da população escolar. plena, afetiva, social, cognitiva e motora do estar alinhadas às competências da área de
estudante, por meio da interação com seus linguagens e às competências gerais.
Partindo do princípio de que uma proposta pares, o que permite a ele reconhecer-se no
curricular se faz no movimento da realidade meio, favorecendo a construção de valores

266
Quadro 15 – Competências Específicas de Educação Física para o Ensino Fundamental
1 Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual.
Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se
2
envolver no processo de ampliação do acervo cultural nesse campo.
Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto
3
das atividades laborais.
Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando, criticamente, os modelos disse-
4
minados na mídia e discutir posturas consumistas e preconceituosas.
Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação
5
às práticas corporais e aos seus participantes.
Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas
6
participam.
7 Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural dos povos e grupos.
Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de socia-
8
bilidade e a promoção da saúde.
Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto
9
comunitário.
Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aven-
10
tura, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
Fonte: BNCC, BRASIL, 2017, p. 221.

O componente curricular Educação Física O DC-GO, respeitando os limites e possibili- Com o objetivo de garantir a continuidade
está organizado em habilidades, objetos de dades postos pela BNCC, na sua construção do processo ensino-aprendizagem, este Do-
conhecimento e unidades temáticas, visando coletiva, ampliou objetos de conhecimen- cumento procura enfatizar a importância das
a democratização do acesso das diversidades to e habilidades para contemplar práticas transições: Educação Infantil/Anos Iniciais e
e manifestações da cultura corporal, por meio consideradas importantes, por exemplo: Anos Iniciais/Anos Finais do Ensino Funda-
de vivências significativas, valorizando os di- a inclusão de jogos cooperativos e prática mental, apresentando uma sequência nesse
versos conhecimentos historicamente acumu- de aventura na natureza no 1º e 2º ano. Ain- processo ao longo dos anos escolares, con-
lados que são essenciais para a compreensão da acrescentou habilidades aos objetos de tudo, sem deixar de considerar a possibili-
da própria prática, apreensão crítica e reflexi- conhecimento, visando a apropriação de dade de inserção de conteúdos específicos
va, com vistas à superação e transformação características histórico-culturais, valores, de acordo com as realidades, possibilidades
por parte de todos os envolvidos no proces- normas, objetivos e fundamentos que não e anseios das comunidades escolares.
so, comunidade-escola-professor-estudante. foram contemplados na Base.

267
Referindo-se ainda à organização deste com- iniciais do Ensino Fundamental, acrescentando quais os sujeitos se envolvem em função de
ponente, optou-se por manter a sugerida pela a ela objetos de conhecimento e habilidades. propósitos específicos, sem caráter instrumen-
BNCC, ou seja, em quatro blocos: 1º ano e 2º tal” (BNCC, 2017 p.211). Estas estão distribu-
ano, 3º ao 5º ano, 6º e 7º ano, e 8º e 9º ano, A Educação Física, em consonância com a ídas em seis unidade temáticas, conforme o
contemplando as especificidades regionais, lo- BNCC, entende as práticas corporais como quadro a seguir, e serão abordadas durante
cais e outras. Além disso, validou a unidade te- “aquelas realizadas fora das obrigações labo- os anos iniciais e finais do Ensino Fundamental
mática Práticas Corporais de Aventura nos anos rais, domésticas, higiênicas e religiosas, nas em diferentes níveis de complexidade.

Quadro 16 – Práticas Corporais Tematizadas


Explora aquelas atividades voluntárias exercidas dentro de determinados limites tempo e espaço, caracterizadas pela cria-
ção e alteração de regras, pela obediência de cada participante ao que foi combinado coletivamente, bem como pela
apreciação do ato de brincar em si. Sendo assim, as brincadeiras e os jogos têm valor em si e precisam ser organizados para
Brincadeiras e Jogos
ser estudados. São igualmente relevantes os jogos e as brincadeiras presentes na memória dos povos indígenas e das co-
munidades tradicionais, que trazem consigo formas de conviver, oportunizando o reconhecimento de seus valores e formas
de viver em diferentes contextos ambientais e socioculturais brasileiros.
Reúne tanto as manifestações mais formais dessa prática quanto às derivadas. O esporte como uma das práticas mais conhe-
cidas da contemporaneidade, por sua grande presença nos meios de comunicação, caracteriza-se por ser orientado pela com-
paração de um determinado desempenho entre indivíduos ou grupos (adversários), regido por um conjunto de regras formais,
institucionalizadas por organizações (associações, federações e confederações esportivas), as quais definem as normas de
disputa e promovem o desenvolvimento das modalidades em todos os níveis de competição. No entanto, essas características
não possuem um único sentido ou somente um significado entre aqueles que o praticam, especialmente quando o esporte é
realizado no contexto do lazer, da educação e da saúde. Como toda prática social, o esporte é passível de recriação por quem
Esportes
se envolve com ele. Para a estruturação dessa unidade temática, é utilizado um modelo de classificação baseado na lógica
interna, tendo como referência os critérios de cooperação, interação com o adversário, desempenho motor e objetivos táticos
da ação. Esse modelo possibilita a distribuição das modalidades esportivas em categorias, privilegiando as ações motoras
intrínsecas, reunindo esportes que apresentam exigências motrizes semelhantes no desenvolvimento de suas práticas. Assim,
são apresentadas sete categorias de esportes (note-se que as modalidades citadas na descrição das categorias servem apenas
para facilitar a compreensão do que caracteriza cada uma das categorias. Portanto, não são prescrições das modalidades a ser
obrigatoriamente tematizadas na escola)11 .

11
“Marca: conjunto de modalidades que se caracterizam por comparar os resultados registrados em segundos, metros ou quilos (patinação de velocidade, todas as provas do atletismo, remo,
ciclismo, levantamento de peso etc.). • Precisão: conjunto de modalidades que se caracterizam por arremessar/lançar um objeto, procurando acertar um alvo específico, estático ou em movimento,
comparando-se o número de tentativas empreendidas, a pontuação estabelecida em cada tentativa (maior ou menor do que a do adversário) ou a proximidade do objeto arremessado ao alvo
(mais perto ou mais longe do que o adversário conseguiu deixar), como nos seguintes casos: bocha, curling, golfe, tiro com arco, tiro esportivo, etc. • Técnico-combinatório: reúne modalidades
nas quais o resultado da ação motora comparado é a qualidade do movimento segundo padrões técnico-combinatórios (ginástica artística, ginástica rítmica, nado sincronizado, patinação artística,
saltos ornamentais etc.). • Rede/quadra dividida ou parede de rebote: reúne modalidades que se caracterizam por arremessar, lançar ou rebater a bola em direção a setores da quadra adversária
nos quais o rival seja incapaz de devolvê-la da mesma forma ou que leve o adversário a cometer um erro dentro do período de tempo em que o objeto do jogo está em movimento. Alguns exem-
plos de esportes de rede são voleibol, vôlei de praia, tênis de campo, tênis de mesa, badminton e peteca. Já os esportes de parede incluem pelota basca, raquetebol, squash etc. • Campo e taco:
categoria que reúne as modalidades que se caracterizam por rebater a bola lançada pelo adversário o mais longe possível, para tentar percorrer o maior número de vezes as bases ou a maior
distância possível entre as bases, enquanto os defensores não recuperam o controle da bola, e, assim, somar pontos (beisebol, críquete, softbol etc.).

268
São propostas práticas com formas de organização e significados muito diferentes, o que leva à necessidade de explicitar a clas-
sificação adotada: (a) ginástica geral; (b) ginásticas de condicionamento físico; e (c) ginásticas de conscientização corporal. A Gi-
nástica Geral, também conhecida como ginástica para todos, reúne as práticas corporais que têm como elemento organizador a
exploração das possibilidades acrobáticas e expressivas do corpo, a interação social, o compartilhamento do aprendizado e a não
competitividade. Podem ser constituídas de exercícios no solo, no ar (saltos), em aparelhos (trapézio, corda, fita elástica), de maneira
individual ou coletiva, e combinam um conjunto bem variado de piruetas, rolamentos, paradas de mão, pontes, pirâmides humanas
etc. Integram também essa prática os denominados jogos de malabar ou malabarismo. As Ginásticas de Condicionamento Físico
Ginásticas
se caracterizam pela exercitação corporal orientada à melhoria do rendimento, à aquisição e à manutenção da condição física in-
dividual ou à modificação da composição corporal. Geralmente, são organizadas em sessões planejadas de movimentos repetidos,
com frequência e intensidade definidas. Podem ser orientadas de acordo com uma população específica, como a ginástica para
gestantes, ou atreladas a situações ambientais determinadas, como a ginástica laboral. As Ginásticas de Conscientização Corporal
reúnem práticas que empregam movimentos suaves e lentos, tal como a recorrência a posturas ou à conscientização de exercícios
respiratórios, voltados para a obtenção de uma melhor percepção sobre o próprio corpo. Algumas dessas práticas que constituem
esse grupo têm origem em práticas corporais milenares da cultura oriental.
Explora o conjunto das práticas corporais caracterizadas por movimentos rítmicos, organizados em passos e evoluções específicas,
muitas vezes também integradas a coreografias. As danças podem ser realizadas de forma individual, em duplas ou em grupos, sen-
Danças do essas duas últimas as formas mais comuns. Diferentes de outras práticas corporais rítmico-expressivas, elas se desenvolvem em
codificações particulares, historicamente constituídas, que permitem identificar movimentos e ritmos musicais peculiares associados
a cada uma delas.
Focaliza as disputas corporais, nas quais os participantes empregam técnicas, táticas e estratégias específicas para imobilizar, desequili-
brar, atingir ou excluir o oponente de um determinado espaço, combinando ações de ataque e defesa dirigidas ao corpo do adversário.
Lutas
Dessa forma, além das lutas presentes no contexto comunitário e regional, podem ser tratadas lutas brasileiras (capoeira, huka-huka, luta
marajoara etc.), bem como lutas de diversos países do mundo (judô, aikido, jiu-jítsu, muay thai, boxe, chinese boxing, esgrima, kendo etc.).
Exploram-se expressões e formas de experimentação corporal centradas nas perícias e proezas provocadas pelas situações de imprevi-
sibilidade que se apresentam quando o praticante interage com um ambiente desafiador. Algumas dessas práticas costumam receber
Práticas de
Aventura outras denominações, como esportes de risco, esportes alternativos e esportes extremos. Assim como as demais práticas, elas são objeto
urbanas também de diferentes classificações, conforme o critério que se utilize.
e na Se caracterizam por explorar as incertezas que o ambiente físico cria para o praticante na geração da vertigem e do risco controlado, como
Natureza
em corrida orientada, corrida de aventura, corridas de mountain bike, rapel, tirolesa, arborismo etc. Já as práticas de Aventura urbanas explo-
ram a “paisagem de cimento” para produzir essas condições (vertigem e risco controlado) durante a prática de parkour, skate, patins, bike etc.
Fonte: BNCC, 2017, p. 211-216.

Invasão ou territorial: conjunto de modalidades que se caracterizam por comparar a capacidade de uma equipe introduzir ou levar uma bola (ou outro objeto) a uma meta ou setor da quadra/ campo
defendida pelos adversários (gol, cesta, touchdown etc.), protegendo, simultaneamente, o próprio alvo, meta ou setor do campo (basquetebol, frisbee, futebol, futsal, futebol americano, handebol,
hóquei sobre grama, polo aquático, rúgbi etc.). • Combate: reúne modalidades caracterizadas como disputas nas quais o oponente deve ser subjugado, com técnicas, táticas e estratégias de desequi-
líbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço, por meio de combinações de ações de ataque e defesa (judô, boxe, esgrima, tae kwon do etc.).” BNCC (BRASIL, 2017. P. 214-215).

269
É importante enfatizar que estas práticas o estudante participa de outras práticas cor- neste Documento serão privilegiadas em
corporais possuem um caráter de ludicida- porais para além do lúdico, ele absorve lógi- oito dimensões do conhecimento, de acordo
de, mesmo que não seja esse o seu objetivo cas, conhecimentos inerentes, dessa forma com a BNCC.
maior nas aulas de Educação Física. Quando a delimitação das habilidades destacadas

Quadro 17 – Oito Dimensões do Conhecimento


Experimentação: refere-se à dimensão do conhecimento que se origina pela vivência das manifestações das práticas corporais, pelo envol-
vimento corporal na realização das mesmas.
Uso e apropriação: refere-se ao conhecimento que possibilita ao estudante ter condições de realizar de forma autônoma uma determinada
prática corporal.
Fruição: implica a apreciação estética das experiências sensíveis geradas pelas vivências corporais, bem como das diferentes práticas corpo-
rais oriundas dos diversos períodos e momentos históricos, lugares e grupos.
Reflexão sobre a ação: refere-se aos conhecimentos originados na observação e na análise das próprias vivências corporais e daquelas rea-
lizadas por outros.
Construção de valores: vincula-se aos conhecimentos originados em discussões e vivências no contexto da tematização das práticas corpo-
rais, que possibilitam a aprendizagem de valores e normas voltadas ao exercício da cidadania em prol de uma sociedade democrática.
Análise: está associada aos conceitos necessários para entender as características e o funcionamento das práticas corporais.
Compreensão: está também associada ao conhecimento conceitual, referindo-se ao esclarecimento do processo de inserção das práticas
corporais no contexto sociocultural, reunindo saberes que possibilitam compreender o lugar da práticas corporais no mundo;
Protagonismo comunitário: refere-se às ações e conhecimentos necessários para os estudantes participarem de forma confiante e autoral
em decisões e ações orientadas a democratizar o acesso das pessoas às práticas corporais, tomando como referência valores favoráveis à
convivência social.

Fonte: BNCC,2017, p. 218-220.

Não existe nenhuma ordenação entre as di- seja sempre abordada de modo incorporado corporais no meio líquido, dada sua inegável
mensões, tampouco uma posição necessária com as outras, levando-se em conta sua natu- importância para a segurança pessoal e tam-
para o desenvolvimento do trabalho no con- reza vivencial, experiencial e subjetiva. bém para o lazer. Possibilitar a experimen-
texto didático. Cada uma delas reivindica dife- tação de atividades aquáticas diferenciadas
rentes abordagens e graus de complexidade Ainda que não tenham sido expressadas nas aulas de Educação Física contribui para a
para que se tornem relevantes e significativas. como uma das práticas corporais organizadas ampliação do repertório motor do estudante,
Considerando as características dos conheci- da Educação Física, é extremamente signifi- assim como permite o acesso a novos conhe-
mentos e das experiências próprias da Educa- cativo ressaltar a necessidade e a pertinên- cimentos, é importante lembrar que essas
ção Física, é importante que cada dimensão cia dos estudantes experimentarem práticas vivências vão além dos esportes aquáticos,

270
em especial a natação e seus estilos de nado, de ensino-aprendizagem e torná-lo cada vez Todas as possibilidades que este componen-
mas também atividades aquáticas que de for- mais produtivo. Os instrumentos de avaliação te propõe, foram pautadas na busca do res-
ma lúdica permitam aprender os movimentos deverão atender à demanda dos objetos de peito e consideração às diversas realidades
básicos de deslocamento na água, respira- conhecimento abordados dentro das catego- naturais, sociais e culturais goianas, privile-
ção, flutuação, entre outros. rias conceitual, procedimental e atitudinal. giando as riquezas e realidades dos muni-
cípios, comunidades e escolas, valorizando
O acesso aos conhecimentos relativos à Neste sentido, o componente curricular Educa- sua autonomia e seus Projetos Político-Peda-
Educação Física, tendo em vista a formação ção Física pensado e articulado no DC-GO visa a gógicos. Sem esquecer das especificidades
integral, deve levar em consideração as sin- real possibilidade de sua materialização e prática, da Educação do Campo, Indígena, Qui-
gularidades e subjetividades dos estudantes. tanto na escola quanto na família e na comunida- lombola, Urbana, Educação profissional, de
Portanto a avaliação deverá ser de utilidade, de, com todas as perspectivas e possibilidades, jovens e adultos e a Educação Especial na
tanto para o estudante como para o profes- como é próprio da Educação Física transformar perspectiva da Educação Inclusiva, em suas
sor, para que ambos possam dimensionar os experiências positivas e lúdicas vivenciadas na interlocuções e produções culturais.
avanços e as dificuldades dentro do processo prática escolar, para momentos de lazer.

Educação Física - 1º e 2º ano


Unidade
Objetos de Conhecimento Habilidades
Temática
(EF12EF01-A) Conhecer, vivenciar, respeitar e compreender os diferentes jogos, brinquedos e brinca-
Brincadeiras e jogos da cultura deiras do contexto goiano contemplando os de matrizes indígenas e africanas.
Brincadeiras e
popular, presentes no contexto
jogos (EF12EF01) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura popular, presentes no contex-
comunitário e regional
to comunitário e regional, reconhecendo e respeitando as diferenças individuais de desempenho dos colegas.
(EF12EF02-A) Identificar as transformações histórico-culturais presentes nos jogos, brinquedos e brinca-
Brincadeiras e jogos da cultura deiras da cultura popular, seus valores, regras e significados transmitidos através da ludicidade.
Brincadeiras e
popular, presentes no contexto (EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras
jogos
comunitário e regional e os jogos populares do contexto comunitário e regional, reconhecendo e valorizando a importância
desses jogos e brincadeiras para suas culturas de origem.
(EF12EF03-A) Experimentar, criar e desenvolver brincadeiras que envolvam situações imaginárias
Brincadeiras e jogos da cultura criando espaços e contextos que oportunizem o contato com o simbólico e o lúdico.
Brincadeiras e
popular, presentes no contexto
jogos (EF12EF03) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras e jogos populares do
comunitário e regional
contexto comunitário e regional, com base no reconhecimento das características dessas práticas.
(EF12EF04-A) Experimentar atividades lúdicas que reconheçam o corpo humano, suas possibilidades
Brincadeiras e jogos da cultura e limitações, considerando os aspectos naturais e culturais.
Brincadeiras e
popular, presentes no contexto (EF12EF04) Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a prática, em outros momen-
jogos
comunitário e regional tos e espaços, de brincadeiras e jogos e demais práticas corporais tematizadas na escola, produzindo
textos (orais, escritos, audiovisuais) para divulgá-las na escola e na comunidade.

271
Brincadeiras e (GO-EF12EF13) Experimentar e apropriar diversos jogos cooperativos e seus aspectos socio-
Jogos cooperativos educativos.
jogos
(EF12EF05-A) Conhecer modalidades e características histórico-culturais presentes nos esportes de
marca e precisão, seus valores, regras e significados.
Esporte Esporte de Marca e Precisão
(EF12EF05) Experimentar e fruir, prezando pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo, a prática de
esportes de marca e de precisão, identificando os elementos comuns a esses esportes.
(EF12EF06) Discutir a importância da observação das normas e das regras dos esportes de marca e de
Esporte Esporte de Marca e Precisão precisão para assegurar integridade própria e as dos demais participantes.

(EF12EF07-A) Experimentar movimentos básicos da ginástica que possibilitem autoconhecimento do


corpo humano, reconhecendo suas possibilidades, limitações e considerando os aspectos naturais, sub-
jetivos e culturais.
Ginástica Ginástica Geral (EF12EF07) Experimentar, fruir e identificar diferentes elementos básicos da ginástica (equilíbrios, sal-
tos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica geral, de forma individual e em
pequenos grupos, adotando procedimentos de segurança.

(EF12EF08) Planejar e utilizar estratégias para a execução de diferentes elementos básicos da ginástica
Ginástica Ginástica Geral e da ginástica geral.

(EF12EF09-A) Desenvolver, criar e apresentar frases gestuais, envolvendo elementos básicos da ginás-
tica geral, integrando com as práticas circenses.
Ginástica Ginástica Geral
(EF12EF09) Participar da ginástica geral, identificando as potencialidades e os limites do corpo, e res-
peitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.
(EF12EF10) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita e audiovisual), as ca-
Ginástica Ginástica Geral racterísticas dos elementos básicos da ginástica e da ginástica geral, identificando a presença desses
elementos em distintas práticas corporais.
(EF12EF11-A) Conhecer, vivenciar e respeitar as diferentes danças do contexto goiano, contemplando
Dança do contexto comunitário as de matrizes indígenas e africanas.
Dança
e regional (EF12EF11) Experimentar e fruir diferentes danças do contexto comunitário e regional (rodas cantadas, brin-
cadeiras rítmicas e expressivas), e recriá-las, respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.
(EF12EF12-A) Experimentar a dança como linguagem estética, seu potencial artístico e criativo, bem
como produto da cultura humana.
Dança do contexto comunitário (EF12EF12-B) Vivenciar no contexto da dança a imitação, expressão corporal e representação simbólica.
Dança
e regional
(EF12EF12) Identificar os elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das danças do contexto co-
munitário e regional, valorizando e respeitando as manifestações de diferentes culturas.
Brincadeiras e práticas corpo- (GO-EF12EF14) Identificar o que são práticas corporais de aventura, reconhecendo suas origens como
Práticas corpo-
rais de aventura no contexto necessidade humana de superação dos obstáculos ambientais.
rais de Aventura
comunitário e regional

272
Brincadeiras e práticas corpo- (GO-EF12EF15) Identificar possibilidades de realização de práticas corporais de aventura na escola,
Práticas corpo-
rais de aventura no contexto no território e no cerrado, explorando espaços e materiais que podem ser adaptados para vivência.
rais de Aventura
comunitário e regional
Brincadeiras e práticas corpo- (GO-EF12EF16) Experimentar brincadeiras que remetam aos princípios das práticas corporais de aven-
Práticas corpo-
rais de aventura no contexto tura, percebendo as relações entre risco/segurança, medo/prazer.
rais de Aventura
comunitário e regional

Educação Física - 3° ao 5º ano


Unidades
Objetos de Conhecimento Habilidades
Temáticas
(EF35EF01-A) Identificar as transformações histórico-culturais presentes nos jogos, brinquedos e
brincadeiras da cultura popular, seus valores, regras e significados.
Brincadeiras e Brincadeiras e jogos populares do
jogos Brasil e do mundo (EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aque-
les de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando a importância desse patrimônio histórico e
cultural.
Brincadeiras e Brincadeiras e jogos populares do (EF35EF02) Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a participação segura de todos os alunos
jogos Brasil e do mundo em brincadeiras e jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana.
(EF35EF03) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita e áudio visual), as
Brincadeiras e Brincadeiras e jogos populares do
brincadeiras e jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana, explicando suas caracte-
jogos Brasil e do mundo
rísticas e a importância desse patrimônio histórico e cultural na preservação das diferentes culturas.
(EF35EF04-A) Projetar e construir materiais que sirvam de suporte para os jogos e brincadeiras,
comparando estas produções e suas possibilidades de uso frente aos brinquedos industrializados.
Brincadeiras e Brincadeiras e jogos populares do
jogos Brasil e do mundo (EF35EF04) Recriar individual e coletivamente e experimentar na escola e fora dela, brincadeiras e
jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e demais
práticas corporais tematizadas na escola, adequando-as aos espaços públicos e disponíveis.
Brincadeiras e (GO-EF35EF16) Vivenciar, apropriar, recriar diferentes tipos de jogos cooperativos e competitivos,
Jogos cooperativos
jogos analisando suas características e problematizando as relações socioculturais presentes.
(EF35EF05-A) Identificar, apropriar e analisar modalidades e características histórico-culturais, valores,
normas, regras, objetivos e fundamentos presentes nos esportes de campo e taco, rede/parede e inva-
Esportes de campo e taco
são.
Esporte Esportes de rede/parede Espor-
(EF35EF05) Experimentar e fruir diversos tipos de esportes de campo e taco, rede/parede e inva-
tes de invasão
são, identificando seus elementos comuns e criando estratégias individuais e coletivas básicas para
sua execução, prezando pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo.
Esportes de campo e taco Espor- (EF35EF06) Diferenciar os conceitos de jogo e esporte, identificando as características que os cons-
Esporte tes de rede/parede tituem na contemporaneidade e suas manifestações (profissional e comunitária/lazer).
Esportes de invasão

273
(EF35EF07-A) Experimentar, fruir e identificar diferentes elementos básicos da ginástica (equilíbrios,
saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica geral, de forma individual e
em pequenos grupos, adotando procedimentos de segurança.
Ginástica Ginástica Geral
(EF35EF07) Experimentar e fruir, de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da ginás-
tica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais), propondo coreogra-
fias com diferentes temas do cotidiano.
(EF35EF08-A) Experimentar movimentos básicos da ginástica que possibilitem autoconhecimento do
corpo humano, reconhecendo suas possibilidades, limitações e considerando os aspectos naturais, sub-
jetivos e culturais.
Ginástica Ginástica Geral
(EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de elementos básicos
de apresentações coletivas de ginástica geral, reconhecendo as potencialidades e os limites do
corpo e adotando procedimentos de segurança.
(GO-EF35EF17) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita e audiovisual),
Ginástica Ginástica Geral as características dos elementos básicos da ginástica e da ginástica geral, identificando a presença
desses elementos em distintas práticas corporais.
(EF35EF09-A) Apropriar-se de diferentes tipos de danças do Brasil e do mundo, contemplando suas
características histórico-culturais, artísticas e técnicas.
Dança do contexto comunitário e
Dança (EF35EF09) Experimentar, recriar e fruir, danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz
regional
indígena e africana, valorizando e respeitando os diferentes sentidos e significados dessas danças
em suas culturas de origem.
(EF35EF10-A) Identificar e experimentar a dança como linguagem estética, seu potencial artístico e
Dança do contexto comunitário e criativo, bem como produto da cultura humana.
Dança
regional (EF35EF10) Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e diferentes (ritmo, espaço,
gestos) em danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana.
Dança do contexto comunitário e (EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a execução de elementos constitutivos das danças
Dança
regional populares do Brasil e do mundo, e das danças de matriz indígena e africana.
Dança do contexto comunitário e (EF35EF12) Identificar situações de injustiça e preconceito geradas e/ou presentes no contexto das
Dança
regional danças e demais práticas corporais e discutir alternativas para superá-las.
(EF35EF13-A) Identificar, apropriar-se e analisar características histórico-culturais, valores, normas,
Lutas do contexto, comunitário e
objetivos e fundamentos presentes nas lutas do contexto comunitário e regional e de matriz indíge-
regional
Lutas na e africana. (EF35EF13)
Lutas de matriz indígena e africa-
Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas presentes no contexto comunitário e regional e lutas de
na
matriz indígena e africana.
(EF35EF14-A) Experimentar e apreender as dimensões técnico-estéticas (técnicas corporais; arte),
Lutas do contexto, comunitário e ético-ascética (caminho filosófico; ethos) e simbólicas (mito-poéticas; espiritual).
Lutas regional (EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do contexto comunitário e regional e lutas
Lutas de matriz indígena e africana de matriz indígena e africana experimentadas, respeitando o colega como oponente e as normas
de segurança.

274
Lutas do contexto, comunitário e (EF35EF15) Identificar as características das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de ma-
Lutas regional triz indígena e africana, reconhecendo as diferenças entre lutas e brigas e entre lutas e as demais
Lutas de matriz indígena e africana práticas corporais.
Práticas corpo- Práticas corporais de aventura e o (GO-EF35EF18) Identificar e classificar as práticas corporais de aventura, reconhecendo suas ori-
rais de Aventura contexto comunitário regional gens como necessidade humana de superação dos obstáculos ambientais.
Práticas corpo- Práticas corporais de aventura e o (GO-EF35EF19) Analisar as condições adequadas para o desenvolvimento das práticas corporais
rais de Aventura contexto comunitário regional de aventura na terra, no ar, na água e no território, em relação à ação do ser humano no ambiente.
Práticas corpo- Práticas corporais de aventura e o (GO-EF35EF20) Identificar possibilidades de realização de práticas corporais de aventura na escola,
rais de Aventura contexto comunitário regional no território e no cerrado, explorando espaços e materiais que podem ser adaptados para vivência.

5.3. Língua Inglesa


Aprender língua inglesa, no contexto do sé- Assim, o estudo da língua inglesa permite que os estudantes possam desenvolver uma
culo XXI, tem papel crucial na construção e outras formas de engajamento e participação maior consciência e valorização da própria
estruturação da possibilidade de atuar no na sociedade contemporânea, por meio do cultura e da cultura do outro. Para tanto, o
mundo globalizado e, por isso, esse ensino acesso a novos conhecimentos, mas, para que foco da sala de aula deixa de ser a estrutura,
é pautado em discursos multiculturais e de- isso ocorra, faz-se necessário um aprendiza- ou o léxico da língua, e passa a ser a prática
mocráticos para o desenvolvimento de uma do consciente e crítico em que as dimensões de recursos linguísticos que possam permitir
educação integral voltada ao acolhimento, pedagógicas e políticas estejam interligadas. a construção de repertórios linguísticos so-
reconhecimento e desenvolvimento pleno bre diferentes temas de relevância social.
de todos os estudantes, com respeito às di- Por se referir ao ensino de inglês como uma
ferenças e enfrentamento à discriminação e língua que propicia o agenciamento crítico Nesse sentido, faz-se necessário notar que o
ao preconceito. dos estudantes e para o exercício da cida- texto escrito perde espaço em sala de aula,
dania ativa, cria-se um aprendizado que per- já que outras formas de construção de signi-
Nesse contexto globalizado, a língua ingle- mite uma compreensão linguística voltada ficado têm-se tornado cada vez mais relevan-
sa é usada em várias esferas da vida social, para as expressões interculturais e para o re- tes diante da multiplicidade de linguagens,
tais como comércio, tecnologia, pesqui- conhecimento da diversidade racial, cultural, mídias e tecnologias da informação e comu-
sa, turismo, cinema, música, dentre outros. socioeconômica, política e religiosa, a partir nicação que caracterizam a sociedade atual.
Desse modo, o inglês assume a concepção da reflexão sobre as práticas sociais de lin- Como exemplo dessas formas de constru-
de língua franca e deixa de ser o idioma do guagem. Mais ainda, os temas tratados em ção de significado, têm-se a visual, a sonora,
“estrangeiro”, “pertencente” a países he- sala de aula relacionam-se com a realidade a gestual, a espacial e a multimodal, sendo
gemônicos, cujos falantes são considerados dos estudantes, propiciam a expansão de esta última a mais significativa pelo fato de
modelos a serem seguidos e cria vínculos suas perspectivas, ampliam seu entendimen- integrar várias dessas formas. Nesse contex-
com todas as nações mundiais com o acolhi- to da interculturalidade, são analisados histo- to, diferentes saberes e formas de aprender
mento e legitimação de diversos repertórios ricamente e relacionados ao contexto social línguas, que vão além de práticas que foca-
linguísticos e culturais. mais amplo, enfim, são problematizados para lizam o texto escrito e a gramática, se fazem

275
necessários. Esses saberes, por sua vez, são inglês para os anos iniciais, construindo unida- sua realidade para vivenciar novas formas de
pautados pelo conhecimento que os estu- des temáticas, objetos de conhecimento e ha- ser e significar. É importante considerar que o
dantes trazem dessas novas linguagens e bilidades para essa etapa. Nesse contexto de tempo de contato com a língua alvo também
buscam fomentar a criticidade em relação a ampliação, observa-se que instituições educa- influenciará na qualidade dessa produção.
elas e às práticas sociais. cionais, privadas e públicas, de alguns municí-
pios goianos (Amorinópolis, Inhumas, Paraúna, Diante dessa realidade, faz-se necessário re-
Podem contribuir, nesse intento, as teoriza- dentre outros) têm-se organizado para que fletir sobre a oferta do ensino de língua ingle-
ções dos novos letramentos, ou seja, dos le- esse idioma seja ensinado nos anos iniciais. sa no Ensino Fundamental nos anos iniciais
tramentos críticos, dos multiletramentos, dos no estado de Goiás e, a partir dessa reflexão,
letramentos digitais e da multimodalidade, Entende-se, então, que essas instituições cada instituição escolar decidirá pela imple-
nos quais são propostas práticas educacionais compreendem a necessidade de colocar o mentação ou não desse componente curricu-
contextualizadas que se voltam não para o uso estudante em situações de uso de uma língua lar nesta etapa.
mecânico de ferramentas digitais para o estu- estrangeira desde pequeno, possibilitando-
do da língua, mas para os aspectos cognitivos, lhe tomar contato com diferentes maneiras de Considerando esse contexto, esse docu-
sociais e políticos presentes no trabalho reali- viver a vida social e suas expressões culturais. mento busca orientar a prática pedagógica
zado em ambientes digitais e para a análise e Dessa forma, é preciso respeitar as especifi- de professores de Língua Inglesa do Ensi-
avaliação críticas dos conteúdos disponíveis. cidades do seu processo de aprendizagem, no Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais,
oferecendo um ambiente lúdico e um ensino permitindo aos estudantes a construção de
De acordo com a BNCC, a obrigatoriedade gradativo. Na mesma medida, a exigência so- repertórios linguísticos sobre temas relevan-
do ensino de língua inglesa no Ensino Funda- bre a produção das crianças também é gra- tes para a vida social, os quais devem, em
mental é normatizada para os anos finais. Dife- dual, uma vez que o uso da língua inglesa por última instância, fortalecer as pessoas que
rente da BNCC, o DC-GO amplia o ensino de elas corresponde às práticas discursivas da se valem deles.

ESTRUTURA DO COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA INGLESA NO DC-GO

Esse Documento Curricular está estruturado práticas sociais de usos da língua e são assim específicas da Linguagem, do componente
por eixos (Oralidade, Leitura, Escrita, Conhe- trabalhados no contexto escolar), unidades curricular em pauta (apresentadas no quadro
cimentos linguísticos e Dimensão intercultu- temáticas, objetos de conhecimento e habili- a seguir) e as competências gerais abordadas
ral, que estão intrinsecamente ligados nas dades que objetivam alcançar competências na BNCC.

Quadro 18 – Competências Específicas de Língua Inglesa para o Ensino Fundamental


Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue e multicultural, refletindo, criticamente, sobre como a aprendizagem da
1
língua inglesa contribui para a inserção dos sujeitos no mundo globalizado, inclusive no que concerne ao mundo do trabalho.
Comunicar-se na língua inglesa, por meio do uso variado de linguagens em mídias impressas ou digitais, reconhecendo-a como ferramenta
2 de acesso ao conhecimento, de ampliação das perspectivas e de possibilidades para a compreensão dos valores e interesses de outras
culturas e para o exercício do protagonismo social.

276
Identificar similaridades e diferenças entre a língua inglesa e a língua materna/outras línguas, articulando-as a aspectos sociais, culturais e
3
identitários, em uma relação intrínseca entre língua, cultura e identidade.
Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua inglesa, usados em diferentes países e por grupos sociais distintos dentro de um mes-
4 mo país, de modo a reconhecer a diversidade linguística como direito e valorizar os usos heterogêneos, híbridos e multimodais emergentes
nas sociedades contemporâneas.
Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para pesquisar, selecionar, compartilhar, posicionar-se e produzir
5
sentidos em práticas de letramento na língua inglesa, de forma ética, crítica e responsável.
Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, difundidos na língua inglesa, com vistas ao exercício da fruição e da am-
6 pliação de perspectivas no contato com diferentes manifestações artístico-culturais.

Fonte: BNCC, 2017, p. 244.

Ao analisar as competências específicas do mento constante de contraposição e eventual repertórios linguísticos sobre temas relevantes
componente Língua Inglesa, percebe-se que hibridização entre o individual e o social que para a vida social, os quais fortaleçam as pes-
o ensino desse idioma está voltado para valo- permeia as relações humanas, constituindo o soas que se valem deles.
rização da língua como prática social. E essas sujeito e a realidade. Isso acontece a partir das
orientações curriculares permitirão ao profes- interações verbais (oral e escrita) imersas em O DC-GO de Língua Inglesa propõe um pro-
sor enriquecer suas práticas pedagógicas no um processo de constituição e ruptura entre cesso de avaliação dinâmico e contínuo para
intuito de que o estudante possa conhecer, o Eu e o Outro, característica marcante do tomada de consciência, buscando mudanças
compreender, aplicar, analisar, avaliar e criar dialogismo que permite ao indivíduo ter cons- quando necessárias e tendo como intuito re-
diversas práticas sociais e culturais em língua ciência do seu ato sociocultural e ideológico. tornar, reconsiderar e redimensionar a ação
inglesa. Nessa perspectiva, ele reconhecerá Seguindo essa perspectiva, compreende-se pedagógica para promover diagnósticos no
e valorizará diferentes grupos culturais para, que o estudante se forma a partir da inter-re- planejamento das aulas.
mais do que interagir, engajar-se com a comu- lação constante entre o histórico e o presente,
nidade global. Assim, o aprendizado de língua orientado entre o individual e o social. Assim, o professor tem consciência de seus
inglesa promoverá reflexões sobre as relações objetivos quanto à construção de um ensino
entre língua, identidade e cultura, como tam- Por fim, ressalta-se a necessidade de os pro- de língua inglesa significativo na vida dos es-
bém o desenvolvimento de competências in- fessores envolverem o estudante em situações tudantes e, também, quanto a compreender
terculturais. Essa dialogicidade é relevante de vivência na língua inglesa, criando o máxi- que a avaliação não se resume a uma nota,
para o engajamento do estudante com a co- mo de oportunidades de uso significativo do um conceito para aprovar ou reprovar. Dessa
munidade que o circunda. idioma no cotidiano escolar e na comunidade maneira, as práticas avaliativas priorizam as
em que se encontra inserido. Espera-se, des- informações, qualitativamente, e permitem
A esse respeito, destaca-se que a natureza dia- sa forma, que o ensino de língua inglesa, no o acompanhamento do estudante, individual
lógica da linguagem aparece como um movi- Ensino Fundamental, permita a construção de ou coletivamente.

277
APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA NOS ANOS INICIAIS

A perspectiva do ensino de língua inglesa ato de brincar é dividido em dois níveis, o Nesse sentido, o professor, ao planejar as
para os estudantes dos anos iniciais é compre- formal e o semântico da linguagem. No pri- suas ações pedagógicas, deve se atentar que
endida, neste documento, por atividades que meiro nível, encontramos as brincadeiras o estudante se desenvolve, enquanto sujeito,
envolvam a ludicidade, teatro e dramatização com os sons para se criar padrões de ritmo quando tem oportunidade de interagir na lín-
de contos literários, contação de histórias, e com as estruturas gramaticais para se criar gua inglesa. Para isso, a construção de uma
com base em integração de conhecimentos, paralelismos e padrões. Já no segundo nível, aprendizagem significativa é pautada em co-
em que o aprendizado aconteça progressi- o semântico, existe o brincar com unidades nhecimentos já existentes; conceitos reais;
vamente por meio de interações discursivas de significado, associando-as com o modo conteúdos apresentados através de histórias,
com os professores e seus pares, respeitando de criar mundos que não existem – o mundo cantigas, poemas, brincadeiras de roda, en-
as especificidades dos estudantes. Dessa for- da imaginação, da fantasia. O professor está tre outros; e, principalmente, nos interesses
ma, a aprendizagem de língua inglesa ocorre atento às atividades, visto que os dois níveis dos estudantes, possibilitando-lhes a expres-
num processo de participação em atividades de brincar estão presentes no ensino para são do seu próprio universo.
concretas, que promovam o desenvolvimen- estudantes desta fase. Assim, ele exerce o
to de habilidades de linguagem nesta fase. papel de mediação e incentivo ao uso de vo- Além disso, o ensino de língua inglesa faz
Além disso, ao iniciar o contato com a lín- cabulários conhecidos e desconhecidos. parte da educação integral do aprendiz e se
gua inglesa nos anos iniciais oportuniza-se o relaciona com as demais áreas da fase educa-
acesso a um mundo imaginário que estimule O contato com a língua inglesa permitirá cional em que o estudante se encontra. Esse
seus pensamentos criativos para encontra- uma reflexão sobre a própria identidade ensino é mediado por uma variedade cultural
rem sentido nas estruturas comunicativas que linguística e cultural, uma vez que possibili- que permita a apropriação contínua e grada-
utilizam enquanto aprendem. tará ao estudante a percepção de que esse tiva da linguagem. E, também se beneficia
idioma se faz presente nas propagandas, das atividades lúdicas e respeita os ritmos di-
A prática pedagógica do professor contém outdoors, internet, jogos, canções, menus, ferentes de desenvolvimento das habilidades
o ato de brincar com a linguagem. E, este entre outros. dos aprendizes.

1º E 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS

A partir do 1º ano do Ensino Fundamental, dagógicas desenvolvidas durante esse perío- uma fonte rica de dados linguísticos com os
os estudantes participam do processo de al- do são centradas em ações de brincar, tendo quais as crianças começam a construir sua
fabetização em língua portuguesa, concomi- como característica principal as vivências que própria ideia de como a língua funciona”
tantemente ao aprendizado de língua inglesa. privilegiem a linguagem oral. (PHILLIPS, 2003, p. 17). Assim, os estudan-
Nesse sentido, o processo de aprendizagem tes são capazes de compreender a fala de
de inglês partirá de situações reais de inte- Desse modo, as atividades pedagógicas que seus interlocutores. Dessa maneira, não são
ração social, experimentação e vivências que envolvem a oralidade “são extremamente im- cobrados quanto à escrita sem que estejam
envolvem o uso da língua. As atividades pe- portantes em aulas de línguas, ao proverem preparados para tal. É aconselhável que os

278
professores usem a língua inglesa em sala de Estudiosos (Cameron, 2001 e Philips, 2003, O brincar é uma atividade humana criado-
aula, além de outras ferramentas, como figu- por exemplo) apontam que, em geral, é mais ra de aprendizagens na infância, em que a
ras, por exemplo, que possibilitem a familia- benéfico a introdução de estratégias peda- imaginação, a fantasia e a realidade relacio-
rização dos estudantes com os sons da nova gógicas que valorizem o eixo da oralidade nam-se com o intuito de produzir novas pos-
língua, processo similar ao que acontece nos nesse período. Assim, as aprendizagens de sibilidades de interpretação, de expressão e
primeiros anos de vida, quando adquirem sua língua inglesa do 1º e 2º ano são organizadas de ação pelos estudantes. É por meio das vi-
língua materna, apresentando a fala do pro- a partir dos seguintes eixos: Oralidade, Leitu- vências lúdicas, com jogos, brincadeiras que
fessor, importante função afetiva e moldando ra de textos não verbais, Conhecimentos lin- envolvem cantar, desenhar, recitar, entre ou-
convenções sociais ao cumprimentar, elogiar guísticos e Dimensão Intercultural, norteados tras, que as crianças iniciam o processo de
e encorajar os estudantes na língua inglesa. pelo ato de brincar. agenciamento social.

3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS

No 3º ano do Ensino Fundamental, nos anos Nesse sentido, o “brincar” com objetivo di- Assim, as aprendizagens de língua inglesa, no
iniciais, a ludicidade está presente e é utilizada dático-pedagógico, ao ser utilizado no ensi- 3º ano, são organizadas a partir dos seguintes
como recurso pedagógico. As situações lúdi- no de línguas estrangeiras para estudantes eixos: Oralidade, Leitura, Escrita, Conheci-
cas estimulam esquemas mentais. Ao ser uma desta fase, traz segurança para os pequenos mentos linguísticos e Dimensão Intercultural.
atividade física e mental, a ludicidade aciona e aprendizes, uma vez que é prática conhecida
ativa as funções psiconeurológicas e as opera- dessa faixa etária e, portanto, promove um
ções mentais, incitando o pensamento. ambiente seguro de aprendizagem.

4º E 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS

Durante o 4º e o 5º ano, os estudantes am- assim como as formas de organização da sua


pliam seus conhecimentos por meio do uso cultura, a fim de respeitar as diferenças culturais.
das diferentes linguagens (corporal, musical,
plástica, oral e escrita) ajustadas às diferen- Assim, as atividades pedagógicas desenvol-
tes intenções e situações de comunicação, de vidas no processo de ensino e aprendizagem
forma a compreender e ser compreendido. de língua inglesa, no 4º e 5º ano, serão organi-
zadas a partir dos seguintes eixos: Oralidade,
Desse modo, faz-se importante que o estudante Leitura, Escrita, Conhecimentos Linguísticos
compreenda algumas manifestações culturais, e Dimensão Intercultural.

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APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA NOS ANOS FINAIS

Ao concluir os anos iniciais, o estudante se fessor se atém ao fato de que, nessa etapa, Nessa etapa, o ensino de língua inglesa per-
depara com um novo espaço/tempo e preci- o estudante é um adolescente e tem suas es- mite ao estudante uma expansão e qualifi-
sa se adaptar a ele em um momento de sua pecificidades, uma vez que possui sua pró- cação sobre suas capacidades de análise,
vida, no qual as questões emocionais são mo- pria identidade, capacidade de abstração e argumentação e sistematização sobre ques-
dificadas pelas questões biológicas e sociais. encontra-se interligado a uma cultura digital, tões sociais, culturais, históricas e ambientais.
Desse modo, a prática pedagógica retoma permeado por leituras de mundo de uma co- Desse modo, ele será capaz de reconhecer
e ressignifica todo o aprendizado dos anos munidade virtual hipersemiotizada. Com isso, diferenças e participar efetivamente na to-
iniciais. Ampliam-se as suas possibilidades a aprendizagem de língua inglesa tem como mada de decisões e proposições visando à
intelectuais, o que resulta na capacidade de objetivo ampliar os saberes dos estudantes, transformação social e à construção de um
realização de raciocínios mais abstratos. de forma a permitir que compreendam me- mundo melhor e mais justo.
lhor a realidade em que se encontram inseri-
O ensino de língua inglesa nos anos finais é dos, explicitem suas contradições e indiquem
pautado em atividades significativas e o pro- possibilidades de superação.

6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS

A Língua Inglesa propõe que o professor rea- perspectiva, o professor propõe atividades tro, respeitando a individualidade ou modo
lize uma reflexão e uma análise sobre a hete- diversificadas para atender diferentes ritmos de ser e agir de cada um, como uma das ma-
rogeneidade dos saberes dos estudantes que e formas de aprender dos estudantes. neiras de conhecer o mundo à sua volta por
se encontram inseridos no 6º ano do Ensino meio do uso da língua inglesa. Assim, cada
Fundamental, de modo que ele saiba valori- O ensino de língua inglesa, nesse período, estudante desenvolve habilidades comuni-
zar e estimular o processo de ensino e apren- oportuniza aos estudantes o desenvolvi- cativas e linguísticas para emitir opiniões e
dizagem de todos. Desse modo, o professor mento dos eixos (Oralidade, Leitura, Escrita, relatar fatos cotidianos.
compreenderá a existência de um grupo de Conhecimento Linguístico e Dimensão In-
estudantes que desenvolvam as habilidades tercultural) por meio de situações cotidianas Diante dessa característica questionadora
comunicativas e linguísticas previamente, por que estimulem a curiosidade e a investiga- dos estudantes, as habilidades são desen-
estarem expostos ao ensino da língua nos ção, visto que nessa idade eles apreendem volvidas por meio do uso contínuo da lín-
anos iniciais, ou pelo contexto social que os o mundo, explorando seu entorno, a natu- gua inglesa em situações que possibilitem
cerca, como música, internet, games, den- reza e as próprias experiências sociais que o aprimoramento da oralidade, leitura e es-
tre outros. No entanto, existe um grupo de participam, observando, sentindo e pergun- crita. Para isso, são sugeridos momentos de
estudantes que não possuem esse conheci- tando. Devido ao caráter questionador deles interação dirigida, centrada em perguntas e
mento devido à ausência desse componente nessa fase escolar, a ênfase das atividades respostas norteadas por temas concretos e
curricular nos anos iniciais e/ou devido à fal- pedagógicas é centrada no investigar com o familiares (amigos, escola, família, comunida-
ta de acesso às tecnologias. Seguindo essa apoio do professor e na relação com o ou- de). Inicialmente, essa interação é simples e a

280
comunicação depende do auxílio professor e do you live? I live in Brazil”, “What´s your fa- ao longo dos anos, os estudantes vão adqui-
da reformulação de uma ideia inicial (“Where vorite color? My favorite color is blue”). Mas rindo autonomia na interação.

7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS

Ao refletir sobre as características dos estu- inserido. Mais ainda, o ensino de língua in- É possível salientar a potencialidade das
dantes do 7º ano do Ensino Fundamental nos glesa promove um comprometimento com a habilidades para a identificação de similari-
anos finais, o professor se depara com ado- diversidade cultural e social e uma conscienti- dades e diferenças entre a língua inglesa, a
lescentes que se encontram em uma fase de zação da pluralidade de concepções e ideias, língua portuguesa e outras línguas que por-
mudança e de amadurecimento. Dessa ma- pautadas no diálogo e respeito às diferenças. ventura os estudantes também conheçam.
neira, cabe ao professor criar situações de-
safiadoras que possibilitem aos estudantes Dessa forma, os objetos de conhecimento Devido à restrição linguística do estudante,
repensarem as relações entre conhecimen- trazem um repertório linguístico diversifica- é esperado que alguns debates aconteçam
tos adquiridos e vivências passadas, promo- do e de caráter polissêmico. Trazem também em língua materna, porém cabe ao professor
vendo uma ressignificação e ampliação de elementos previstos nas habilidades para que orientar para que os estudantes utilizem a lín-
conhecimentos. os estudantes possam utilizar tempos verbais gua inglesa em todas as situações possíveis.
que expressem ações acontecidas no passa- Para que isso ocorra, faz-se necessário que
Assim, a Língua Inglesa propõe uma articu- do, observando relações de sequência e cau- o professor estimule a potencialidade das
lação das habilidades com as propostas de salidade e absorvendo esse conhecimento habilidades para exercitar a formulação de
produção e compreensão de textos orais e de maneira sólida e significativa. As habilida- perguntas, interpretação de dados, desen-
escritos de modo que o estudante seja capaz des são consolidadas pelas práticas de uso, volvimento de hipóteses, avaliação do racio-
de intervir na sociedade em que se encontra análise e reflexão da língua. cínio e explicação de evidências.

8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS

Os estudantes do 8º ano do Ensino Fundamen- Dessa maneira, o presente documento apre- habilidades trazem propostas de produção
tal nos anos finais apresentam características senta um ensino de língua inglesa voltado e compreensão de textos orais e escritos
questionadoras e desafiadoras. Desse modo, para o uso em situações de negociação e que serão sugeridas ao estudante ao longo
as aulas de língua inglesa oportunizam-lhes resolução de conflitos, em que os recursos do ano. Os textos são indicados nas formas
momentos de ressignificação e ampliação das linguísticos e paralinguísticos são utilizados verbais do futuro para descrever planos e
aprendizagens e o pensamento reflexivo e críti- no intercâmbio oral e escrito. Assim, as prá- expectativas e fazer previsões, a fim de que
co, com foco no intervir. Trata-se de uma abor- ticas oral e leitora são usadas em situações ele se aproprie desse conteúdo de maneira
dagem que valoriza a liberdade de expressão, significativas, em que haja o acolhimento e a sólida e significativa. Desse modo, ele será
ao potencial criativo e ao exercício da autonomia legitimação de diferentes formas de expres- capaz de compreender e distinguir os tem-
do estudante e que permite o respeito a diver- são da língua, a fim de que os estudantes pos verbais aprendidos nos anos anteriores
sidade cultural e social presente na sala de aula. adquiram segurança em sua utilização. As e no 8º ano.

281
Nesse sentido, as habilidades evidenciam a perspectiva do outro, superar mal-entendi- desenvolvimento da diversidade linguística
processos comportamentais e atitudinais em dos e lidar com a insegurança. As habilida- presente nos textos e ações no intuito de re-
relação ao falar, ler e escrever na língua-alvo, des denotam conhecimentos que estejam conhecer, fruir e respeitar as diversas mani-
tais como: arriscar-se e se fazer compreender, disponibilizados em mídias digitais, como festações artísticas e culturais com respeito à
dar voz e vez ao outro, entender e acolher sites, blogs, dentre outros, para identificar o diversidade de culturas.

9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS

Assim como no 7º e 8º ano, os estudantes do esteja articulada com a ideia da língua ingle- um tema de pesquisa (Em qual site confiar?
9º ano possuem um caráter questionador e sa como instrumento que amplia as possibili- Por quê?), incluindo aqueles que são para
desafiador. Eles desejam se fazer ouvir. Para dades de informação no mundo globalizado socialização dos estudantes, como as redes
isso, faz-se necessário desenvolver habilida- e multiletrado, que inclui, principalmente, o sociais.
des comunicativas e linguísticas que aprimo- mundo digital.
rem a capacidade de argumentação. As habilidades trazem um contexto conso-
As habilidades propõem o estudo dos sites de lidado pelas práticas sociais de uso, análise
Seguindo essa perspectiva, este Documen- busca enquanto ferramentas digitais, com par- e reflexão da língua. É importante que o es-
to apresenta habilidades com propostas de ticularidades próprias e consequências para tudante, dessa forma, se conscientize sobre
texto multimodal, de cunho argumentativo, os usuários. O uso de situações-problema que a importância da comunicação intercultural
preferencialmente autêntico e significativo na possam confrontar dois ou mais sites que que o inglês proporciona, e de como isso in-
língua-alvo, de modo que a sua compreensão possuam informações conflitantes sobre fluencia na criação de identidades.

INTEGRAÇÃO DA LÍNGUA INGLESA COM OUTROS COMPONENTES CURRICULARES

O ensino de língua inglesa estabelece uma componentes curriculares precisam ser abor- conteúdos de áreas distintas têm como um de
integração de conhecimentos com outros dados de forma integrada para que produ- seus objetivos também evitar a fragmentação
componentes curriculares e esse fato signifi- zam uma aprendizagem significativa. do ensino para que haja relação dos conteú-
ca pensar no que vai ao encontro da realida- dos com a cultura, a identidade e a realidade
de dos estudantes, considerar o contexto de Mais ainda, a integração de ensino com lín- de quem está em processo de aprendizagem.
vida e as vivências dos mesmos e a relação gua inglesa caracteriza-se pela troca e diálogo Os conhecimentos construídos pela interrela-
destes com o mundo que os cerca. Assim, entre as áreas do conhecimento nas ativida- ção entre os conteúdos motivam e trazem sen-
os objetos de conhecimento dos diferentes des do dia a dia. A integração e o diálogo de tido às propostas de ensino do professor.

282
Língua Inglesa – 1º ano
Eixo Unidade Temática Objeto de Conhecimento Habilidades
Interação discursiva, Construção de laços afetivos, (GO-EF01LI01) Conhecer e usar saudações para cumprimentar e des-
ORALIDADE compreensão oral e convívio social e rotinas de sala pedir-se na língua inglesa (Hi, Hello, Good morning/afternoon, Bye/See
produção oral de aula you, Thank you, Excuse me / entre outros).
(GO-EF01LI02) (Re)Conhecer e Compreender elementos que marquem
Interação discursiva, Construção de laços afetivos,
as atividades pedagógicas presentes no cotidiano das aulas (agenda
ORALIDADE compreensão oral e convívio social e rotinas de sala
do dia, canções de transição, finalização da aula, entre outros) para
produção oral de aula
identificar e utilizar a língua inglesa no contexto escolar.
Interação discursiva, Construção de laços afetivos, (GO-EF01LI03) Vivenciar atividades lúdicas (cantar, dançar, brincar)
ORALIDADE compreensão oral e convívio social e rotinas de sala para utilizar, em diferentes contextos, o repertório linguístico apren-
produção oral de aula dido.
Interação discursiva, Construção de laços afetivos, (GO-EF01LI04) Interagir com os colegas (What’s your name? I’m... / My
ORALIDADE compreensão oral e convívio social e rotinas de sala name’s .../ Nice to meet you./ entre outros.) para produzir textos orais,
produção oral de aula tais como diálogos, entrevistas, entre outros.
Interação discursiva, Construção de laços afetivos, (GO-EF01LI05) (Re)Conhecer e recontar histórias curtas e músicas com
ORALIDADE compreensão oral e convívio social e rotinas de sala auxílio de imagens, sons, movimentos físicos e língua materna para
produção oral de aula desenvolver competências sociocomunicativas.
Compreensão em leitura (GO-EF01LI06) (Re)Conhecer os textos não verbais (mímicas, fotos, pin-
LEITURA DE Práticas de leitura e turas, desenhos, esquemas, filmes, vídeos, entre outros) para possibili-
Formação de leitor
TEXTOS NÃO construção de repertó- tar o acesso a diferentes fontes de informação e entretenimento.
VERBAIS rio lexical Partilha de leitura, com media-
ção do professor
Compreensão em leitura (GO-EF01LI07) Identificar e recontar uma história apresentada por
LEITURA DE Práticas de leitura e meio de recursos multimodais (TVs, vídeos, celulares, entre outros) e/
TEXTOS NÃO construção de repertó- Formação de leitor Partilha de
ou relato do professor para desenvolver a criatividade e ampliar as va-
VERBAIS rio lexical leitura, com mediação do pro-
riedades do uso da língua inglesa, com o auxílio da materna.
fessor
(GO-EF01LI08) Conhecer, compreender e utilizar o repertório lexical
CONHECIMENTO Construção do repertório lexical: para apresentar amigos, membros da família e animais de estimação
Estudo do léxico
LINGUÍSTICO família e animais de estimação (This is my friend... / This is my mom.../ This is my dog...).

(GO-EF01LI09) Nomear e descrever alimentos (This apple is big and


CONHECIMENTO Construção do repertório lexical: red.) para expressar suas preferências alimentares e refletir sobre a im-
Estudo do léxico
LINGUÍSTICO alimentos, adjetivos e cores portância de uma alimentação saudável.

283
(GO-EF01LI10) (Re)Conhecer as instruções indicativas de movimentos
Construção do repertório lexical: corporais (jump, turn around, raise your hand, touch your nose, go,
CONHECIMENTO
Estudo do léxico verbos relativos a movimentos stand still, sit down, run, entre outros) através de músicas, ilustrações,
LINGUÍSTICO
corporais do brincar entre outros, para aprimorar noções de espaço, equilíbrio, concentra-
ção, funções e habilidades corporais.
Construção do repertório lexical: (GO-EF01LI11) Identificar objetos do cotidiano, brinquedos e materiais
CONHECIMENTO
Estudo do léxico objetos do cotidiano, brinque- escolares para desenvolver o senso de responsabilidade em organizar
LINGUÍSTICO
dos, materiais escolares e zelar pelo que é seu, além de aperfeiçoar a prática de compartilhar.
(GO-EF01LI12) Falar sobre as atividades cotidianas da criança, utilizan-
CONHECIMENTO Construção do repertório lexical:
Estudo do léxico do seus objetos, brinquedos e materiais escolares e fazendo referência
LINGUÍSTICO períodos do dia e dias da semana
aos períodos do dia e dias da semana.
Brincadeiras de crianças falantes (GO-EF01LI13) Conhecer brincadeiras ao redor do mundo, de crianças
DIMENSÃO A língua inglesa no de língua inglesa espalhadas no falantes de língua inglesa para ampliar o conhecimento de si e do mun-
INTERCULTURAL mundo mundo inteiro, com diferentes do, expandindo suas experiências culturais.
repertórios linguísticos e culturais
A língua inglesa no (GO-EF01LI14) (Re)Conhecer a língua inglesa no cotidiano da socieda-
DIMENSÃO INTER- Presença da língua inglesa no
cotidiano da sociedade de brasileira/comunidade para refletir sobre o uso desse vocabulário
CULTURAL cotidiano
brasileira/comunidade incorporado ao nosso idioma.

Língua Inglesa – 2º ano


Eixos Unidades Temáticas Objetos de Conhecimento Habilidades
Interação discursiva, Construção de laços afetivos, (GO-EF02LI01) (Re)Conhecer e empregar recursos linguísticos na roti-
compreensão oral e convívio social e rotinas de sala na de sala de aula (Sorry, I’m late./May I come in?/May I drink.../ May
ORALIDADE
produção oral de aula I go...?/ How do I say?/ entre outros) para se comunicar em situações
contextualizadas de ensino.
Interação discursiva, Construção de laços afetivos, (GO-EF02LI02) Interagir com o professor e os colegas de forma res-
compreensão oral e convívio social e rotinas de sala peitosa, utilizando recursos linguísticos (“Excuse me”, “please”, “thank
ORALIDADE
produção oral de aula you”) para estimular a linguagem oral de acordo com as necessidades
de convívio social.
Interação discursiva, Construção de laços afetivos, (GO-EF02LI03) Associar alguns recursos linguísticos presentes em brin-
ORALIDADE compreensão oral e convívio social e rotinas de sala cadeiras para vivenciar a língua inglesa de forma lúdica.
produção oral de aula
Interação discursiva, Construção de laços afetivos, (GO-EF02LI04) Compreender e recontar, em língua inglesa, histórias
ORALIDADE compreensão oral e convívio social e rotinas de sala curtas e músicas com auxílio de imagens, sons, movimentos físicos e
produção oral de aula língua materna.
Interação discursiva, Construção de laços afetivos, (GO-EF02LI05) Parafrasear músicas, poesias, entre outros textos orais
ORALIDADE compreensão oral e convívio social e rotinas de sala para proporcionar interação e instigar a imaginação em língua inglesa.
produção oral de aula

284
LEITURA DE Práticas de leitura e Compreensão em leitura, forma- (GO-EF02LI06) Interpretar textos não verbais e multimodais (placas, fi-
TEXTOS NÃO construção de repertó- ção de leitor, partilha de leitura, guras, gestos, desenhos, símbolos, entre outros) para desenvolver a
VERBAIS rio lexical com mediação do professor capacidade leitora.
Estudo do léxico Construção do repertório lexical: (GO-EF02LI07) (Re)Conhecer e explorar os números cardinais, envol-
CONHECIMENTO
números cardinais vendo as operações fundamentais da Matemática no contexto de jo-
LINGUÍSTICO
gos e brincadeiras.
Estudo do léxico Construção do repertório lexical: (GO-EF02LI08) (Re)Conhecer as formas geométricas, as cores e os obje-
CONHECIMENTO
formas geométricas, cores e tos escolares para perceber sua importância e presença no cotidiano de
LINGUÍSTICO
objetos escolares forma a possibilitar a integração de conhecimentos.
Estudo do léxico Construção do repertório lexical: (GO-EF02LI09) Identificar as partes do corpo humano para despertar
CONHECIMENTO
corpo humano a consciência corporal e incentivar os cuidados com o seu corpo de
LINGUÍSTICO
forma lúdica.
Estudo do léxico Construção do repertório lexical: (GO-EF02LI10) Falar sobre animais de estimação, suas semelhanças e
CONHECIMENTO
animais de estimação, adjetivos diferenças, usando adjetivos para fortalecer habilidades sociais (senso
LINGUÍSTICO
de responsabilidade e empatia).
A língua inglesa no Histórias infantis ao redor do (GO-EF02LI11) Conhecer histórias infantis de diferentes povos e cul-
DIMENSÃO mundo mundo: enfoque multicultural e turas de falantes de língua inglesa para desenvolver criatividade, cog-
INTERCULTURAL plurilíngue nição e interação, conscientizando-se sobre as diferenças culturais e
reforçando sua identidade nacional.
A língua inglesa no Presença da língua inglesa no (GO-EF02LI12) (Re)Conhecer a língua inglesa em histórias infantis pre-
DIMENSÃO
cotidiano da sociedade cotidiano sentes na sociedade brasileira/comunidade para refletir sobre o uso
INTERCULTURAL
brasileira/comunidade desse vocabulário incorporado ao nosso idioma.

Língua Inglesa - 3º ano


Eixos Unidades Temáticas Objetos de Conhecimento Habilidades
Interação discursiva, (GO-EF03LI01) Vivenciar brincadeiras em língua inglesa usando recur-
Construção de laços afetivos e sos linguísticos referentes a essas situações lúdicas.
ORALIDADE compreensão oral e
convívio social
produção oral
Interação discursiva, (GO-EF03LI02) Utilizar recursos linguísticos para solicitar ajuda e es-
Construção de laços afetivos e
ORALIDADE compreensão oral e clarecer dúvidas (Can you help me, please? / Can you repeat, please? /
convívio social
produção oral How can I say .... in English? / What’s the meaning of ...? / entre outros).
Interação discursiva, (GO-EF03LI03) Conhecer e discutir sobre datas comemorativas mun-
Construção de laços afetivos e
ORALIDADE compreensão oral e diais como Valentine´s Day, Christmas, New Year’s Day, birthday, entre
convívio social
produção oral outras, a fim de relacioná-las ao contexto brasileiro.

285
Interação discursiva, (GO-EF03LI04) Dialogar sobre a nacionalidade e a naturalidade de
Construção de laços afetivos e
ORALIDADE compreensão oral e pessoas e objetos (Where are you from? Brazil / Where is this story
convívio social
produção oral from? Canada) para conhecer a diversidade geográfica.
Interação discursiva, (GO-EF03LI05) Relatar atividades preferidas realizadas dentro e fora
Construção de laços afetivos e
ORALIDADE compreensão oral e da escola para conhecer e respeitar o outro e a si mesmo.
convívio social
produção oral
Interação discursiva, (GO-EF03LI06) (Re)Conhecer e explorar recursos linguísticos referen-
Construção de laços afetivos e
ORALIDADE compreensão oral e tes a esportes coletivos para discutir sobre eventos esportivos locais,
convívio social
produção oral regionais, nacionais e internacionais.
Interação discursiva, (GO-EF03LI07) (Re)Conhecer e dramatizar histórias infantis com auxílio
Construção de laços afetivos e
ORALIDADE compreensão oral e de imagens, sons e movimentos físicos para desenvolver competên-
convívio social
produção oral cias sociocomunicativas.
Práticas de leitura e (GO-EF03LI08) Identificar recursos linguísticos em textos escritos e
Compreensão em leitura; forma-
LEITURA construção de repertó- multimodais para desenvolver a habilidade leitora.
ção de leitor; partilha de leitura
rio lexical
Práticas de leitura e (GO-EF03LI09) Conhecer histórias infantis (short stories, fairy tales, en-
Compreensão em leitura; forma-
LEITURA construção de repertó- tre outros) para valorizar diferentes culturas.
ção de leitor; partilha de leitura
rio lexical
(GO-EF03LI10) Compreender a estrutura composicional de textos es-
Práticas de leitura e
Compreensão em leitura; forma- critos e multimodais para explorar informações em textos diversos
LEITURA construção de repertó-
ção de leitor; partilha de leitura presentes no cotidiano escolar e familiar (calendário, agenda, convite
rio lexical
de aniversário, diário, entre outros).
Práticas de leitura e (GO-EF03LI11) Identificar e explorar recursos linguísticos relacionados
Compreensão em leitura; forma-
LEITURA construção de repertó- a esportes coletivos para interpretar textos escritos e multimodais.
ção de leitor; partilha de leitura
rio lexical
(GO-EF03LI12) (Re)Conhecer as atividades desenvolvidas semanal-
Práticas de produção Estratégias de produção textual
ESCRITA mente e escrever sobre elas, utilizando o conhecimento linguístico
de textos escritos e Produção de textos
adquirido.
(GO-EF03LI13) Utilizar recursos linguísticos referentes a esportes cole-
Práticas de produção Estratégias de produção tex- tivos para produzir pequenos textos sobre eventos esportivos locais,
ESCRITA
de textos escritos tual e Produção de textos regionais, nacionais e internacionais.

(GO-EF03LI14) (Re)Conhecer e explorar as características de textos


Práticas de produção Estratégias de produção textual presentes no cotidiano escolar e familiar para produzir textos escritos
ESCRITA
de textos escritos e Produção de textos e multimodais (calendário, agenda, convite de aniversário, diário, his-
tórias em quadrinho, entre outros).
Repertório lexical: números cardi- (GO-EF03LI15) Conhecer os dias da semana e os meses do ano, para
CONHECIMENTO
Estudo do léxico nais (retomada e ampliação) e ordi- utilizar as datas em agenda, calendário, diário, entre outros.
LINGUÍSTICO
nais, meses do ano, dias da semana

286
(GO-EF03LI16) Usar recursos linguísticos referentes a atividades dentro
CONHECIMENTO Repertório lexical: atividades
Estudo do léxico e fora da escola para expressar suas preferências (I like English / I like
LINGUÍSTICO escolares e favoritas
reading stories / I like doing homework / I enjoy playing vídeo games).
CONHECIMENTO Repertório lexical: países e na- (GO-EF03LI17) Relacionar os nomes dos países com suas nacionalida-
Estudo do léxico
LINGUÍSTICO cionalidade des, utilizando mapas impressos e digitais.
CONHECIMENTO Repertório lexical: jogos coleti- (GO-EF03LI18) Listar e ilustrar os nomes de jogos coletivos (soccer,
Estudo do léxico
LINGUÍSTICO vos volleyball, basketball, handball, entre outros) para descrevê-los.
(GO-EF03LI19) Identificar recursos linguísticos referentes a jogos cole-
CONHECIMENTO Repertório lexical: linguagem de tivos (goal, score, touchdown, match point, game point) para usá-los
Estudo do léxico
LINGUÍSTICO jogos em situações cotidianas, por exemplo, aulas de educação física, jogos
estudantis, jogos apresentados pela mídia, entre outros.
CONHECIMENTO Repertório lexical: animais selva- (GO-EF03LI20) Agrupar animais selvagens de acordo com suas classifi-
Estudo do léxico
LINGUÍSTICO gens cações, utilizando suas características comuns e singulares.
Histórias infantis ao redor do (GO-EF03LI21) Conhecer histórias infantis de países anglófonos (Ca-
DIMENSÃO A língua inglesa no
mundo: enfoque em países an- nadá, Irlanda, Nigéria, Austrália, Índia, Jamaica, África do Sul, entre
INTERCULTURAL mundo
glófonos outros) para ampliar suas percepções sobre diferenças culturais.
(GO-EF03LI22) Conhecer histórias infantis de diferentes povos e cul-
A língua inglesa no
DIMENSÃO Presença da língua inglesa no turas anglófonos para desenvolver criatividade, cognição e interação,
cotidiano da sociedade
INTERCULTURAL cotidiano conscientizando-se sobre as diferenças culturais e reforçando sua
brasileira/comunidade
identidade nacional.

Língua Inglesa – 4º ano


Eixo Unidades Temáticas Objetos de Conhecimento Habilidades
Interação discursiva, (GO-EF04LI01) Reconhecer e utilizar recursos linguísticos referentes a
Construção de laços afetivos e
ORALIDADE compreensão oral e cumprimentos (How are you? I’m fine, thanks/ Nice to meet you) em
convívio social
produção oral interações discursivas.
(GO-EF04LI02) Reforçar a importância do uso de recursos linguísticos,
Interação discursiva, desenvolvendo a empatia nas interações sociais, (solicitar ajuda e es-
Construção de laços afetivos e
ORALIDADE compreensão oral e clarecer dúvidas - Can I use your pen, please? / Sorry, I don’t unders-
convívio social
produção oral tand, can you say it again, please?/ How can I say .... in English? / What
does it mean?/ entre outros).
(GO-EF04LI03) Utilizar recursos linguísticos para perguntar e respon-
Interação discursiva,
Construção de laços afetivos e der sobre quem são as pessoas da família e suas profissões (Who is
ORALIDADE compreensão oral e
convívio social Alice? She is my sister. / How old is she? She is 13. / What is her occu-
produção oral
pation? She is a student. / entre outros) em interações discursivas.

287
Interação discursiva, (GO-EF04LI04) Usar recursos linguísticos para falar sobre o local onde
Construção de laços afetivos e
ORALIDADE compreensão oral e vive (Where do you live? In a house. / Where is your house? It’s in Goi-
convívio social
produção oral ânia. / entre outros).
Interação discursiva, (GO-EF04LI05) Falar sobre as partes da casa e sobre as atividades que
Construção de laços afetivos e
ORALIDADE compreensão oral e desenvolvemos em cada cômodo (I cook in the kitchen. / I sleep in my
convívio social
produção oral bedroom. / entre outros).
Interação discursiva, (GO-EF04LI06) Distinguir as diferenças entre comidas saudáveis (heal-
Construção de laços afetivos e
ORALIDADE compreensão oral e th food) e não saudáveis (junk food) para refletir sobre hábitos alimen-
convívio social
produção oral tares saudáveis.
Práticas de leitura e (GO-EF04LI07) Predizer o tema de textos reconhecendo palavras-chave
Compreensão em leitura; forma-
LEITURA construção de repertó- em títulos, subtítulos, legendas, fontes, entre outros, integrando infor-
ção de leitor e partilha de leitura
rio lexical mação verbal e não verbal na compreensão global em textos diversos.
Práticas de leitura (GO-EF04LI08) Distinguir as palavras cognatas das falsas cognatas, re-
Compreensão em leitura; forma-
LEITURA e construção de conhecendo-as em diferentes textos.
ção de leitor e partilha de leitura
repertório lexical
Práticas de leitura (GO-EF04LI09) Explorar textos sobre temas diversos, especialmente
Compreensão em leitura; forma-
LEITURA e construção de sobre atividades rotineiras e diferentes profissões, para compartilhar
ção de leitor e partilha de leitura
repertório lexical com os colegas.
Práticas de produção Estratégias de produção textual (GO-EF04LI10) Empregar recursos linguísticos adequados para des-
ESCRITA
de textos escritos e produção de textos crever a família e a casa.
(GO-EF04LI11) Planejar o texto que será produzido, considerando a
Práticas de produção Estratégias de produção textual
ESCRITA situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem es-
de textos escritos e produção de textos
creve), a finalidade ou o propósito e o assunto do texto.
(GO-EF04LI12) Produzir colaborativamente textos diversos (histórias
Práticas de produção Estratégias de produção textual
ESCRITA em quadrinhos, memes, entre outros) para desenvolver a criatividade
de textos escritos e produção de textos
e a criticidade.
CONHECIMENTO Repertório lexical: números cardi- (GO-EF04LI13) (Re)Conhecer e interpretar dados estatísticos sobre fa-
Estudo do léxico
LINGUÍSTICO nais e ordinais tos sociais, utilizando os números cardinais e ordinais.
Repertório lexical: integrantes da (GO-EF04LI14) Identificar e descrever as características pessoais de
CONHECIMENTO
Estudo do léxico família, características físicas e colegas e de familiares (Elisa is tall. She is friendly. She is a dentist./ My
LINGUÍSTICO
pessoais, profissões brother Lucas is smart. He is nice too. He is a teacher. / entre outras).
(GO-EF04LI15) Descrever o local onde mora (I live in a house. My be-
CONHECIMENTO Repertório lexical: partes da casa
Estudo do léxico droom is small. There is a single bed in it./ entre outros) para reconhe-
LINGUÍSTICO e mobiliário
cer suas características.
CONHECIMENTO Repertório lexical: atividades (GO-EF04LI16) Descrever atividades domésticas e dizer quem as reali-
Estudo do léxico
LINGUÍSTICO domésticas za para refletir sobre a colaboração em casa.
CONHECIMENTO Repertório lexical: alimentos sau- (GO-EF04LI17) Discutir sobre alimentos saudáveis e não saudáveis
Estudo do léxico
LINGUÍSTICO dáveis e não saudáveis para refletir sobre a importância de ter bons hábitos alimentares.

288
(GO-EF04LI18) Conhecer textos diversos de países anglófonos sobre
DIMENSÃO INTER- A língua inglesa no Presença da língua inglesa no
temas culturais (alimentação, lazer, modo de vida, esporte, entre ou-
CULTURAL mundo mundo
tros) para valorizar a diversidade de saberes e vivencias culturais.
(GO-EF04LI19) (Re)Conhecer o uso da língua inglesa na vida cotidiana
DIMENSÃO INTER- Presença da língua inglesa no
Inglês na comunidade (vídeo games, músicas, filmes, séries, entre outros) para refletir sobre
CULTURAL cotidiano
a presença desse idioma em seu contexto social.

Língua Inglesa- 5º ano


Eixos Unidades Temáticas Objetos de Conhecimento Habilidades
Interação discursiva, (GO-EF05LI01) Participar de interações orais sobre informações pes-
Construção de laços afetivos e
ORALIDADE compreensão oral e soais (nome, idade, endereço, telefone, entre outros) para promover
convívio social
produção oral integração social.
Interação discursiva, (GO-EF05LI02) Compreender instruções orais (Sit down. / Stand up. /
Construção de laços afetivos e
ORALIDADE compreensão oral e Listen. / dentre outras) que organizam as atividades desen-
convívio social
produção oral volvidas em sala de aula.
(GO-EF05LI03) Interagir com seus pares, utilizando recursos linguísti-
Interação discursiva, cos para desenvolver dimensões socioafetivas (respeito, solidariedade,
Construção de laços afetivos e
ORALIDADE compreensão oral e entre outras) por meio de habilidades comunicativas e cooperativas
convívio social
produção oral (Excuse me, may I come in?/ Pardon me, I don’t understand./ Sorry, I
don’t mean it./ What’s going on?/, entre outros)
Interação discursiva, (GO-EF05LI04) Falar sobre preferências (componentes curriculares,
Construção de laços afetivos e
ORALIDADE compreensão oral e locais de lazer, pontos turísticos, jogos, entre outros) para respeitar
convívio social
produção oral individualidades diferentes.
Interação discursiva, (GO-EF05LI05) Formular perguntas e respostas sobre rotinas diárias e ativi-
Construção de laços afetivos e
ORALIDADE compreensão oral e dades de lazer (What time do you get up? / What do you like to do in your
convívio social
produção oral free time? / Do you like sports?) para ampliar as interações discursivas.
Práticas de leitura (GO-EF05LI06) Compreender um texto por meio da análise de sua
Compreensão em leitura; forma-
LEITURA e construção de estrutura composicional (layout na página, presença de títulos e sub-
ção de leitor e partilha de leitura
repertório lexical títulos, imagens, legendas, tipografias, entre outros).
Práticas de leitura (GO-EF05LI07) Identificar informações explícitas e implícitas em tex-
Compreensão em leitura; forma-
LEITURA e construção de tos, antecipando o sentido global por inferências, com base em co-
ção de leitor e partilha de leitura
repertório lexical nhecimento prévio e entendimento do texto.
Práticas de leitura (GO-EF05LI08) Ler e interpretar textos diversos para desenvolver criti-
Compreensão em leitura; forma- cidade e autonomia leitora, estabelecendo relações com sua realidade.
LEITURA e construção de
ção de leitor e partilha de leitura
repertório lexical
(GO-EF05LI09) Organizar ideias e recursos linguísticos de forma co-
Práticas de produção Estratégias de produção textual e
ESCRITA laborativa, selecionando-os em função da estrutura, do objetivo do
de textos escritos produção de textos
texto e de suas características.

289
Práticas de produção Estratégias de produção textual e (GO-EF05LI10) Produzir textos escritos para desenvolver a capacidade
ESCRITA
de textos escritos produção de textos de registro e de intervenção em diferentes contextos.
Repertório lexical: escola (es- (GO-EF05LI11) (Re)Conhecer e explorar recursos linguísticos relativos
paços, profissionais, atividades, à escola, espaços físicos das cidades e pontos turísticos.
CONHECIMENTO
Estudo do léxico componentes curriculares etc.);
LINGUÍSTICO
espaços físicos das cidades, pon-
tos turísticos em diversas cidades
(GO-EF05LI12) Descrever diversos lugares de uma cidade e seus res-
CONHECIMENTO Repertório lexical: pontos turísti- pectivos pontos turísticos, usando recursos linguísticos diversos. (Pa-
Estudo do léxico
LINGUÍSTICO cos em diversas cidades raúna is a small city. There is a nice restaurant in it. There are lots of
waterfalls.)
Repertório lexical: atividades (GO-EF05LI13) Falar sobre as atividades desenvolvidas nos diversos
CONHECIMENTO
Estudo do léxico desenvolvidas nos diversos locais lugares de sua cidade para ampliar seu conhecimento acerca do local
LINGUÍSTICO
em uma cidade em que vive.
(GO-EF05LI14) Relatar os problemas ambientais presentes nas cida-
CONHECIMENTO Repertório lexical: problemas
Estudo do léxico des, para uma conscientização dos impactos causados pelo ser huma-
LINGUÍSTICO ambientais
no, bem como as soluções.
CONHECIMENTO Repertório lexical: jogos indoor e (GO-EF05LI15) Recordar e conhecer outros recursos linguísticos sobre jo-
Estudo do léxico
LINGUÍSTICO outdoor gos para localizá-los no mundo e classificá-los como indoors e outdoors.
CONHECIMENTO (GO-EF05LI16) Compartilhar suas atividades cotidianas, utilizando re-
Estudo do léxico Repertório lexical: horário
LINGUÍSTICO cursos linguísticos diversos.
DIMENSÃO INTER- A língua inglesa no Escolas, cidades e jogos ao redor (GO-EF05LI17) Investigar como são as escolas, cidades, jogos em di-
CULTURAL mundo do mundo ferentes culturas, valorizando a diversidade.
(GO-EF05LI18) Reconhecer o uso da língua inglesa na vida cotidiana
DIMENSÃO INTER- Presença da língua inglesa no
Inglês na comunidade (na escola, na cidade, nos jogos, entre outros) para refletir sobre a
CULTURAL cotidiano
presença desse idioma em seu contexto social.

5.5.4. Língua Portuguesa


Diante de uma nova realidade social, com uso A Base Nacional Comum Curricular dialoga uma das condições de possibilidade para plena
frequente de tecnologias digitais da infor- com documentos como os Parâmetros Curri- participação do indivíduo em meio social (cf.p.
mação e comunicação (TDIC), surgem novas culares Nacionais (PCNs) e as Diretrizes Curri- 19). Além disso, os Parâmetros estabelecem que
demandas e necessidades. Desse modo, a culares Nacionais (DCNs). Este último prevê, na os conteúdos de Língua Portuguesa estejam
escola precisa repensar o ensino, preparando área de conhecimento de Linguagens, a Língua articulados em torno de dois grandes eixos, a
os estudantes para uma sociedade cada vez Portuguesa como um componente curricular saber: o do uso da língua oral e escrita e o da re-
mais digital e para buscar no ciberespaço um obrigatório do Ensino Fundamental. Os PCNs flexão acerca desses usos. Com relação ao ensi-
lugar para se descobrir diferenças e identida- privilegiam a concepção interacional e discursi- no de gramática, não há uma atenção estrita ao
des múltiplas, de maneira crítica (ROJO, 2013). va da língua. O domínio dessa língua configura tratamento de aspectos gramaticais, visto que

290
os fenômenos enunciativos possibilitam uma a apenas uma possibilidade, embora existam oralidade devem possibilitar ao estudante co-
visão mais funcional da língua. De acordo com contextos enunciativos em que alguns sentidos nhecer os autores da literatura goiana e a pro-
Antunes (2003), o estudante precisa, primeira- sejam mais predominantes. Dessa forma, os dução em diversos gêneros, como os causos
mente, estudar, analisar e tentar compreender o efeitos de sentido são constituídos por meio de de nossa cultura literária. Estes representam
texto, em sua totalidade e suas partes, para que construções discursivas, nas quais o sujeito não é uma grande riqueza em sua diversidade lin-
os saberes gramaticais e lexicais sejam ativados. a fonte do que é dito, ou seja, o sujeito e os sen- guística, possibilitando ao estudante o conhe-
tidos são construídos discursivamente por meio cimento histórico das relações humanas, feitos
Nesse diálogo, a BNCC - componente Língua das interações verbais na relação com o outro, e folclore de Goiás. Todavia, isso não exime a
Portuguesa - assume a perspectiva enuncia- em determinada esfera de atividade humana. leitura dos autores da literatura brasileira e da
tivo-discursiva de linguagem, assim como os estrangeira na prática de sala de aula.
PCNs. Nessa abordagem, a linguagem é con- Uma grande novidade do componente Lín-
cebida como uma atividade em que o signo lin- gua Portuguesa diz respeito às práticas de lin- O componente Língua Portuguesa deve pro-
guístico se institui ideológica e dialogicamente. guagem contemporâneas, as quais envolvem porcionar experiências que contribuam para a
Logo, os signos somente existem em circulação novos gêneros, textos multissemióticos e mul- ampliação dos letramentos, de forma a possi-
e não em um sistema fechado. Portanto, a lin- timidiáticos e formas diversificadas de produzir, bilitar a participação significativa e crítica dos
guagem, no espaço enunciativo-discursivo, não organizar, replicar, disponibilizar e interagir. É estudantes nas diversas práticas sociais, sejam
se restringe ao verbal, visto que toda e qual- emergente que este componente da linguagem elas constituídas pela oralidade, pela escrita e
quer manifestação humana constitui-se como tenha como parâmetro os gêneros em várias mí- por outras linguagens. Uma das proposições
linguagem, texto, enunciado. Cabe destacar dias e suas condições de produção e circulação. dos multiletramentos é a garantia da amplia-
que o texto configura uma condição para que ção e da interação com a diversidade cultural,
haja objeto de estudo e pensamento. As práticas de linguagem estão organizadas possibilitando ao estudante a apropriação e a
em quatro grandes eixos, a saber: oralida- ressignificação do já reconhecido como câno-
Assim sendo, a proposta para o ensino de de; leitura/escuta; produção (escrita e mul- ne, do marginal, do culto, do popular, da cul-
Língua Portuguesa tem como centralidade o tissemiótica) e análise linguística/semiótica. tura de massa, da cultura digital, das culturas
texto como unidade de trabalho e as perspecti- Estas articulam com outra categoria, ou seja, infantis e juvenis.
vas enunciativo-discursivas na abordagem. Para os campos de atuação, espaços em que tais
tanto, o texto não pode ser concebido como práticas se realizam. Destaca-se, aqui, o eixo Em Goiás, vislumbramos esse diverso tanto na
unidade de estudo meramente gramatical. Ele oralidade. Durante muito tempo, o ensino da cultura da região metropolitana como na pre-
deve relacionar-se a seu contexto de produção, língua pautava-se na leitura e na escrita, sendo servação linguística e outras representações
de forma a desenvolver habilidades significativas esta última um reflexo da língua oral. Todavia, culturais das cidades pequenas e médias do
com relação ao uso da linguagem em atividades os gêneros que se manifestam na leitura e na Estado. Assim, no espaço escolar, é relevante
que envolvem a leitura, a escuta e a produção escrita, também estão presentes na oralidade. conhecer e valorizar as particularidades linguís-
de textos em diferentes mídias e semioses. ticas, por exemplo, as indígenas, de migração,
Nesse contexto, é importante destacar que, de sinais, crioulas e afro-brasileiras, além do
Os sentidos, em uma concepção dialógica, como orientação do ensino de Língua Portu- português brasileiro e de suas variedades. Com
projetam-se como efeitos, não sendo restritos guesa no DC-GO, as práticas de leitura e de isso, o Documento Curricular traz para o ensino

291
de Língua Portuguesa, à luz da BNCC, uma re- cos (prática de análise linguística e semiótica) ser ensinada aos ouvintes, estabelecendo,
flexão importante sobre tais práticas. característicos do texto e discutir, de modo a portanto, uma aquisição de segunda língua.
apresentar pontos de vista (oralidade). No que tange à prática de escrita, entende-
A versão homologada da Base define os eixos se que a Língua Portuguesa exerce um pa-
como práticas de linguagem, ou seja, trata-se A Libras (regulamentada pela Lei nº 10.436, pel importante, tanto para surdos quanto
de um ensino mediado por meio de práticas, 2002 e o Decreto nº 5.626, 2005)12, consi- para ouvintes. No entanto, a escrita realizada
evidenciando, para a escola, que não basta derada L1 (Língua Materna) para estudantes por surdos, deve ganhar uma atenção espe-
uma organização por eixos, mas por práticas surdos e L2 (Segunda Língua) para estudan- cial devido à estrutura utilizada. Com isso, o
que devem ocorrer de forma contínua no co- tes ouvintes, apresenta-se como um grande professor precisa oferecer condições de apri-
tidiano da sala de aula e dos estudantes. É desafio para a escola. Assim, para crianças e moramento, com auxílio de profissionais qua-
preciso, portanto, que ocorra uma integração estudantes com surdez, a Língua Portuguesa lificados13, de produções textuais realizadas
entre as práticas de linguagem. Assim, em configurou-se uma segunda língua, não sen- por crianças e estudantes com surdez, por
uma determinada atividade, diferentes prá- do o principal meio de configuração. Dessa meio de adaptações curriculares14. As inser-
ticas (oralidade, leitura, produção - escrita e forma, a prática de oralidade, neste docu- ções realizadas nas habilidades do quadro
multissemiótica - e análise linguística) podem mento, deve ser adaptada para pessoas sur- curricular deste componente, que referem-
auxiliar o professor, garantindo o desenvolvi- das que compreendem e interagem com o se à Libras, postas como exemplo, não estão
mento de habilidades. Ou seja, para que o es- mundo por meio de experiências visuais e restritas apenas àquelas habilidades em que
tudante consiga produzir um texto (prática de utilizam a Libras como um sistema linguístico a Libras é mencionada, mas podem e devem
produção de textos), é preciso ler (prática de de natureza visual-motora. Nessa perspecti- ser estendidas a todo o quadro curricular, de
leitura) para conhecer o gênero e a temática, va, a prática de oralidade realizada pelo sur- 1º ao 9º ano, conforme o professor achar viá-
reconhecer os aspectos linguísticos/semióti- do, através da sinalização com as mãos, pode vel e necessário.

12
Art. 1º É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.
Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria,
constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
Art. 4º[...]. Parágrafo único. A Língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá substituir a modalidade escrita da língua portuguesa (BRASIL,2002).
13
Lei Federal 12.319, de 1º de setembro de 2010. Art. 1o Esta Lei regulamenta o exercício da profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - Libras.
14
DECRETO Nº 6.949, DE 25 DE AGOSTO DE 2009. Artigo 24, Educação 1. Os Estados Partes reconhecem o direito das pessoas com deficiência à educação. Para efetivar esse direito sem discriminação
e com base na igualdade de oportunidades, os Estados Partes assegurarão sistema educacional inclusivo em todos os níveis, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida,[...].
a) As pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral sob alegação de deficiência e que as crianças com deficiência não sejam excluídas do ensino primário gratuito e com-
pulsório ou do ensino secundário, sob alegação de deficiência;
b) As pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino primário inclusivo, de qualidade e gratuito, e ao ensino secundário, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade
em que vivem;
c) Adaptações razoáveis de acordo com as necessidades individuais sejam providenciadas;
d) As pessoas com deficiência recebam o apoio necessário, no âmbito do sistema educacional geral, com vistas a facilitar sua efetiva educação;
e) Medidas de apoio individualizadas e efetivas sejam adotadas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, de acordo com a meta de inclusão plena. (BRASIL,2009).

292
Além das práticas de linguagem, a Base traz das práticas de estudo e pesquisa, Campo da possibilita modificações ou o surgimento
a ideia de campos de atuação. Estes são en- vida pública e Campo jornalístico-midiático. de novos gêneros. Desse modo, os gêneros
tendidos como contextos de produção dos Os dois últimos campos se fundem no traba- primários dizem respeito às situações comu-
diversos gêneros. Essa ideia evidencia a ne- lho direcionado aos anos iniciais do Ensino nicativas cotidianas, mais informais e espon-
cessidade de a escola entender que os textos Fundamental. No Documento Curricular para tâneas, como bilhetes, cartas, dentre outros.
circulam tanto na prática escolar quanto na Goiás, os campos de atuação estão organiza- Os gêneros secundários são, em sua maioria,
vida social. Diante disso, com o objetivo de dos de forma que determinados gêneros, pro- mediados pela escrita. Eles surgem em situa-
uma formação ligada ao exercício da cidada- postos em cada campo, sejam contemplados ções de comunicação mais complexas, como
nia e da vida real das crianças e adolescentes, em diferentes práticas de linguagem. Assim, teatro, artigo, crônicas, dentre outros. Portan-
a leitura de textos deve partir de uma concep- em cada segmento, os campos de atuação to, a diferenciação entre os gêneros primários
ção enunciativo-discursiva. Portanto, é preciso indicam um movimento de progressão das e secundários consiste no nível de complexi-
reconhecer que a leitura de textos que circu- aprendizagens, bem como os gêneros sele- dade de cada um. Dessa forma, tanto os estu-
lam no campo jornalístico, por exemplo, difere cionados sugerem uma progressão no que se dantes dos anos iniciais quanto dos anos finais
daquela feita no campo artístico-literário. refere à complexificação. Para Bakthin (2003), do Ensino Fundamental têm a possibilidade
os gêneros podem ser divididos em primá- de ter acesso a informações e a assuntos que
Os campos considerados são: Campo da vida rios e secundários. O autor considera que o perpassam por todos os campos de atuação
cotidiana, Campo artístico-literário, Campo momento histórico, no qual estão inseridos, e objetos do conhecimento.
Quadro 19 - Organização dos Campos de Atuação
ANOS INICIAIS ANOS FINAIS
Campo da vida cotidiana -
Campo artístico-literário Campo artístico-literário
Campo das práticas de estudo e pesquisa Campo das práticas de estudo e pesquisa
Campo jornalístico-midiático
Campo da vida pública
Campo de atuação na vida pública
Fonte: BNCC, 2017, p. 82.
A progressão das aprendizagens, no que tange nizam em práticas de linguagem. Assim sendo, tampouco induzem a questões metodológi-
às habilidades, não ocorre a curto prazo. Isso ao definir um objeto de conhecimento, torna- cas e/ou teóricas. As escolhas serão constru-
implica pensar em diferentes práticas de ensino, se necessário que uma habilidade, ou mais, es- ídas no âmbito dos currículos das redes de
sendo que estas podem se tornar mais com- teja relacionada a ele, visando, por meio dela, ensino e dos projetos pedagógicos, visto que
plexas a cada ano. Portanto, as habilidades são assegurar as aprendizagens essenciais aos es- é preciso considerar a realidade de cada rede,
imprescindíveis na garantia do desenvolvimento tudantes em diferentes contextos escolares. sistema ou instituição, assim como o contexto
das competências específicas do componente. e as especificidades dos estudantes.
Cabe destacar que, as habilidades propostas
As habilidades estão diretamente relacionadas para Língua Portuguesa não definem quais O componente Língua Portuguesa nos anos
aos objetos de conhecimento, os quais se orga- ações devem ser executadas pelo professor, iniciais ressignifica práticas de linguagem

293
(oralidade e escrita) iniciadas na Educação A apropriação do sistema de escrita alfabé- res e diversos desafios. Por isso, essa nova
Infantil no campo de experiência “Escuta, tica15 possibilita a compreensão das normas etapa deve ser construída no desenvolver de
Fala, Pensamento e Imaginação”, ampliando e das convenções historicamente apresenta- um currículo que proporcione um ambiente
as vivências por meio de outros campos de das pela sociedade. Além disso, é importante acolhedor em que o ensino ocorra de for-
atuação e práticas de linguagem. As apren- perceber que essa apropriação, em diálogo ma significativa, e em que as aprendizagens
dizagens, nesse campo de experiência, têm com a leitura/escuta, possibilita o registro (o construídas sejam consideradas, em prol do
como finalidade ampliar o universo da cultura texto) do que se quer dizer de modo particu- sucesso dos estudantes.
da escrita e, ainda, desenvolver a oralidade lar, singular e subjetivo, ou seja, propicia no-
em diferentes situações. vas formas de ler e escrever sobre o mundo. Os anos finais continuam o percurso, inicia-
O que dizer, para quem dizer, por que dizer do na Educação Infantil e ampliado nos anos
A cultura da escrita traz aspectos relevantes e o como dizer são elementos essenciais para iniciais, de modo a possibilitar aos estudan-
para ampliar a competência comunicativa que os textos das crianças apresentem os co- tes a experimentação de diferentes práticas,
das crianças nos anos inicias, pois, a articu- nhecimentos já apropriados, sendo um passo com criticidade e autonomia. Cabe destacar
lação entre os eixos estruturantes: oralidade, relevante para a construção da autonomia e que, nessa fase, o professor deve desper-
análise linguística/semiótica, leitura e escuta, da produção de conhecimento. tar neles reflexões acerca de assuntos com-
produção de texto, deve promover toda a plexos, polêmicos, a exemplo do discurso
organização do trabalho pedagógico para o A transição entre as etapas da Educação In- de ódio difundido nas mídias digitais, bem
processo de alfabetização, sendo o texto o fantil e do Ensino Fundamental, no compo- como desenvolver, em diferentes habilida-
foco do trabalho pedagógico. nente Língua Portuguesa, deve acontecer de des, a postura de curador. O termo cura-
forma a garantir a integração, a continuidade doria, hoje, perpassa os limites das Artes
O discurso oral das crianças (fala-escuta-leitu- das aprendizagens e o acolhimento afetivo. visuais. Desse modo, tal postura requer que
ra) é constitutivo pelos diferentes campos de O espaço escolar deve considerar e conduzir os estudantes sejam curiosos, responsáveis,
atuação, sendo o mais próximo delas o campo com muito cuidado as mudanças significa- saibam se posicionar e formular pontos de
da vida cotidiana, repleto de sentido e signifi- tivas que ocorrem no período de transição, vista com argumentos baseados em fontes
cado construídos pela leitura do mundo e dos Educação Infantil para os anos iniciais e desse seguras. Isso porque muitos conteúdos são
diferentes gêneros discursivos. Por meio de di- para os anos finais, vivenciado pelas crianças. viralizados na internet, fomentando fenôme-
versas formas de interação, a saber: a literatura É importante compreender que esse proces- nos da pós-verdade. Logo, muitos seguem a
infantil, as brincadeiras, a contação de história, so de transição pelo qual elas atravessam é linha das opiniões, deixando de considerar
a roda de conversa, as escutas, as experiên- complexo, repercute em suas relações con- os fatos em si. Enfim, o ensino e aprendiza-
cias, os questionamentos, as investigações, sigo mesmas, com o outro, em diferentes es- gem de Língua Portuguesa tem como fina-
as explorações, as hipóteses e as informações paços e na forma como veem o mundo. E lidade a formação de estudantes críticos e
que circulam nos diferentes campos de atua- ainda vale lembrar que essas crianças estarão reflexivos, capazes de fazer uso da língua e
ção, as crianças vão ampliando seu repertório desenvolvendo suas atividades escolares em de diferentes linguagens em diversas ativi-
linguístico e intelectual. ambientes diferentes, com novos professo- dades humanas.

15
Ver texto sobre alfabetização apresentado no início do volume II do Documento Curricular para Goiás.

294
No Documento, a numeração usada para explícita na comparação entre os quadros maior compreensão do documento curri-
identificar as habilidades de cada ano ou de anos ou blocos de anos, podendo ser cular. Na frente do código alfanumérico
bloco de ano foi mantida como está na expressa pelos verbos que indicam domí- de cada habilidade desmembrada, foram
Base. Não há uma hierarquia com relação nios cognitivos cada vez mais exigentes. Al- inseridas letras do alfabeto, em maiúscu-
ao que deva ser aprendido. Nota-se que gumas habilidades foram desmembradas, lo. Segue um exemplo da forma como foi
a progressão das aprendizagens fica mais contextualizadas e complementadas para construído o quadro:

Quadro 20 - Habilidades desmembradas - 1° ao 5° ano de Língua Portuguesa


CAMPOS DE ATUAÇÃO PRÁTICAS DE LINGUAGEM OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
(EF15LP17-A) Apreciar poemas visuais, concretos
e ciberpoemas (elementos vídeo, áudio e intera-
tividade).
CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁ- Leitura/ escuta (compartilha- (EF15LP17-B) Compreender os efeitos de sentido
Apreciação estética/Estilo
RIO da e autônoma)
criados pelo formato do texto na página (impressa e
virtual), distribuição e diagramação das letras, pelas
ilustrações e por outros efeitos visuais.

Além das habilidades da Base Nacional Comum a fim de propiciar aprofundamento dos obje- habilidades apresentam, no início, a sigla do es-
Curricular, outras habilidades foram pensadas, tos de conhecimento definidos pela BNCC. Tais tado de Goiás (GO), conforme quadro abaixo.

QUADRO 21 - Habilidades para o aprofundamento do objeto “Construção do sistema alfabético”


CAMPOS DE ATUAÇÃO PRÁTICAS DE LINGUAGEM OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabé-


tica como representação dos sons da fala.
(GO-EF01LP22) Usar letras e sinais diacríticos para
TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/ semiótica
Construção do sistema alfabético escrever.
ATUAÇÃO (Alfabetização)
(GO-EF01LP23) Compreender que as letras e os
diacríticos têm um repertório finito e formatos fixos
para grafá-los.

295
Mais do que compreender e dominar con- com habilidades de outras práticas, como sino Fundamental e, embora, não exista uma
teúdos, conceitos e processos descritos a de produção de textos. obrigatoriedade em trabalhar todos os gêne-
pelas habilidades, as mesmas devem sem- ros que estão presentes nas habilidades, estes
pre aparecer ligadas aos eixos de inte- Na perspectiva da BNCC, as habilidades são devem ser selecionados de acordo com a pro-
gração considerados na BNCC de Língua contextualizadas por meio da leitura de textos posta das redes e com o grau de autonomia do
Portuguesa. Tais eixos já são consagrados pertencentes aos gêneros que circulam nos di- estudante em cada etapa.
em outros documentos, como os PCNs, e versos campos da atividade humana, os quais
correspondem às práticas de linguagem: devem ser selecionados levando em considera- O componente curricular de Língua Portu-
Leitura, Produção de Textos, Oralidade, ção não só a realidade da rede como também guesa deve garantir ao estudante o desen-
Análise Linguística/Semiótica. Vale ressal- o domínio cognitivo dos estudantes em cada volvimento de dez competências específicas
tar, ainda, que uma habilidade, por exem- ano. Com isso, as atividades devem aumentar até o final do Ensino Fundamental, conforme
plo, da prática de leitura pode dialogar progressivamente desde os anos iniciais do En- quadro a seguir.

Quadro 22 - Competências Específicas de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental


Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio
1
de construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem.
Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para
2 ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia
e protagonismo na vida social.
Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autono-
3
mia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos
4
linguísticos.
Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do
5
discurso/gênero textual.
Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente
6
em relação a conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.
7 Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias.
Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento,
8
pesquisa, trabalho etc.).
Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras mani-
9 festações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador
e humanizador da experiência com a literatura.
Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos
10
de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.
Fonte:BNCC 2017, pág.85

296
As competências específicas do componente petências da área de Linguagens. A título de com as seguintes competências específicas da
curricular Língua Portuguesa dialogam tanto exemplo, pode-se observar, conforme diagra- área de Linguagens e do componente de Lín-
com as competências gerais como com as com- ma abaixo, que a competência geral 1 dialoga gua Portuguesa.

Figura 2: Diálogo entre as competências

Competências específicas
da área de Linguagens

A expectativa apresentada, com base no di- A BNCC traz a ideia de protagonismo do estu- No Documento Curricular para Goiás, a Lín-
álogo entre as competências gerais, de área dante, de que ele seja autor do seu processo gua Portuguesa, contempla todas as habili-
e específicas de Língua Portuguesa, é que os de conhecimento e empreenda, ele próprio, dades propostas pela Base. O professor deve
estudantes sejam usuários da língua, entende- a realização das suas potencialidades pessoais considerar, em sua prática, o que foi mantido
dores das várias linguagens e que obtenham, a e sociais. Ou seja, a ideia de que o estudante, no ensino de Língua Portuguesa e ampliar as
partir da escola e das vivências, as habilidades como usuário da língua, assumindo a perspec- possibilidades desse ensino por meio de no-
necessárias para transitar por todas as lingua- tiva enunciativo-discursiva da linguagem, seja vas práticas. Desse modo, as aprendizagens
gens com autonomia e segurança. Espera-se, capaz de mobilizar o seu conhecimento a favor devem partir de um ambiente de aprendiza-
ainda, que sejam usuários competentes das de suas práticas sociais. Nesse sentido, o pro- gem vivo e motivador. Para isso, as TDICs, os
várias linguagens, em todos os ambientes, fessor se configura como o mediador do pro- multiletramentos, a multissemiótica e o texto
dentro e fora da escola. O objetivo é que se- cesso de conhecimento do seu estudante, um multimodal mostram-se promissores na forma-
jam bons leitores, produtores de textos e au- orientador que sugere caminhos que ele pos- ção de sujeitos de direito para uma sociedade
tônomos na construção de conhecimentos. sa trilhar para alcançar o objetivo desejado. que vive a era da comunicação e informação.

297
Para Rojo (2013, p. 7), “A interação de semio- qualquer um a produção e disponibilização respondendo às muitas demandas sociais e o
se, o hipertexto, a garantia de um espaço para de textos multissemióticos nas redes so- usando de modo ético das TDICs. O que não
a autoria e para a interação, a circulação de ciais e outros ambientes da Web. Não só significa abandonar as práticas já consagradas
discursos polifônicos num mesmo ciberespa- é possível acessar conteúdos variados em pela escola como os gêneros e práticas pró-
ço, com a distância de um clique, desenham diferentes mídias, como também produzir prios do letramento da letra e do impresso,
novas práticas de letramento na hipermídia”. e publicar fotos, vídeos diversos, podcasts, mas dar espaço também aos novos letramen-
Nesse sentido, é emergente que as instituições infográficos, enciclopédias colaborativas, tos, essencialmente digitais. Afinal, muitas
escolares promovam atividades de ampliações revistas e livros digitais etc. Depois de ler crianças e jovens que estão na escola hoje
um livro de literatura ou assistir a um filme,
acerca dos letramentos atuais já vivenciados irão desempenhar funções/profissões ainda
pode-se postar comentários em redes so-
pelos estudantes para que alcancem as habili- não existentes e se deparar com problemas
ciais específicas, seguir diretores, autores,
dades/competências de leitura e produção de de diferentes ordens, que lhes exigirão habi-
escritores, acompanhar de perto seu tra-
textos exigidas, de forma que estejam prontos lidades, experiências e práticas, e o domínio
balho; podemos produzir playlists, vlogs,
para enfrentar os desafios deste século. Nessa de ferramentas atuais e diversificadas para a
vídeos-minuto, escrever fanfics, produzir
mesma linha de pensamento, a BNCC (2017, p. e-zines, nos tornar um booktuber, dentre
mobilização das diferentes linguagens.
66) postula que outras muitas possibilidades.
As práticas de linguagens contemporâne- Nesse sentido, é importante compreender
as são compostas por novos gêneros... e De acordo com a Base, o desafio da escola como a Base propõe e conceitua os seguintes
novas ferramentas de edição de textos, está em contemplar, de forma crítica, essas campos de atuação no Ensino Fundamental
áudios, fotos, vídeos tornam acessíveis a novas práticas de linguagem e produções, Anos Iniciais e Anos Finais:

Quadro 23 - Campos de Atuação - 1° ao 5° ano


Campo da vida cotidiana
Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, próprias de atividades vivenciadas cotidianamente por crianças, adoles-
centes, jovens e adultos, no espaço doméstico e familiar, escolar, cultural e profissional. Alguns gêneros textuais deste campo: agendas, listas,
bilhetes, recados, avisos, convites, cartas, cardápios, diários, receitas, regras de jogos e brincadeiras.

Campo artístico-literário
Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, fruição e produção de textos literários e artísticos, representativos da di-
versidade cultural e linguística, que favoreçam experiências estéticas. Alguns gêneros deste campo: lendas, mitos, fábulas, contos, crônicas,
canção, poemas, poemas visuais, cordéis, quadrinhos, tirinhas, charge/cartum, dentre outros.
Campo das práticas de estudo e pesquisa
Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura/escrita que possibilitem conhecer os textos expositivos e argumentativos,
a linguagem e as práticas relacionadas ao estudo, à pesquisa e à divulgação científica, favorecendo a aprendizagem dentro e fora da escola.
Alguns gêneros deste campo em mídia impressa ou digital: enunciados de tarefas escolares; relatos de experimentos; quadros; gráficos; ta-
belas; infográficos; diagramas; entrevistas; notas de divulgação científica; verbetes de enciclopédia.

298
Campo da vida pública
Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura e escrita, especialmente de textos das esferas jornalística, publicitária, polí-
tica, jurídica e reivindicatória, contemplando temas que impactam a cidadania e o exercício de direitos. Alguns gêneros textuais deste campo:
notas; álbuns noticiosos; notícias; reportagens; cartas do leitor (revista infantil); comentários em sites para criança; textos de campanhas de
conscientização; Estatuto da Criança e do Adolescente; abaixo-assinados; cartas de reclamação, regras e regulamentos.
Fonte: BNCC, 2017.

Nos anos iniciais, os gêneros pertencentes dos estudantes, permitindo a leitura e a com- de circulação. Os gêneros estão organizados
a cada campo possibilitam aos estudantes a preensão desde textos mais simples aos com em duas modalidades da linguagem, a saber:
compreensão de seus usos, finalidade e orga- maior grau de complexidade. Assim sendo, o oral e escrita, no entanto, percebe-se que al-
nização. Em cada campo, observa-se a pre- estudante vivencia, nas práticas de linguagem, guns, como a parlenda, podem transitar nas
sença de gêneros variados, cuja diversidade textos em seus campos de atuação ou, na duas modalidades.
amplia a competência linguística e discursiva perspectiva bakhtiniana, em diferentes esferas

Quadro 24 - Campos de Atuação - 6° ao 9° ano


Campo artístico-literário
O que está em jogo neste campo é possibilitar às crianças, adolescentes e jovens dos Anos Finais do Ensino Fundamental o contato com
as manifestações artísticas e produções culturais em geral, e com a arte literária em especial, e oferecer as condições para que eles possam
compreendê-las e fruí-las de maneira significativa e, gradativamente, crítica.
Trata-se, assim, de ampliar e diversificar as práticas relativas à leitura, à compreensão, à fruição e ao compartilhamento das manifestações
artístico-literárias, representativas da diversidade cultural, linguística e semiótica, por meio:
- da compreensão das finalidades, das práticas e dos interesses que movem a esfera artística e a esfera literária, bem como das linguagens e
mídias que dão forma e sustentação às suas manifestações;
- da experimentação da arte e da literatura como expedientes que permitem (re)conhecer diferentes maneiras de ser, pensar, (re)agir, sentir
e, pelo confronto com o que é diverso, desenvolver uma atitude de valorização e de respeito pela diversidade;
- do desenvolvimento de habilidades que garantam a compreensão, a apreciação, a produção e o compartilhamento de textos dos diversos
gêneros, em diferentes mídias, que circulam nas esferas literária e artística.
Para que a experiência da literatura – e da arte em geral – possa alcançar seu potencial transformador e humanizador, é preciso promover a
formação de um leitor que não apenas compreenda os sentidos dos textos, mas também que seja capaz de fruí-los. Um sujeito que desen-
volve critérios de escolha e preferências (por autores, estilos, gêneros) e que compartilha impressões e críticas com outros leitores-fruidores.
A formação desse leitor-fruidor exige o desenvolvimento de habilidades, a vivência de experiências significativas e aprendizagens que, por
um lado, permitam a compreensão dos modos de produção, circulação e recepção das obras e produções culturais e o desvelamento dos
interesses e dos conflitos que permeiam suas condições de produção e, por outro lado, garantam a análise dos recursos linguísticos e semi-
óticos necessária à elaboração da experiência estética pretendida.

299
Aqui também a diversidade deve orientar a organização/progressão curricular: diferentes gêneros, estilos, autores e autoras – contempo-
râneos, de outras épocas, regionais, nacionais, portugueses, africanos e de outros países – devem ser contemplados; o cânone, a literatura
universal, a literatura juvenil, a tradição oral, o multissemiótico, a cultura digital e as culturas juvenis, dentre outras diversidades, devem ser
consideradas, ainda que deva haver um privilégio do letramento da letra.
Compete ainda a este campo o desenvolvimento das práticas orais, tanto aquelas relacionadas à produção de textos em gêneros literários e
artísticos diversos quanto as que se prestam à apreciação e ao compartilhamento e envolvam a seleção do que ler/ouvir/assistir e o exercício
da indicação, da crítica, da recriação e do diálogo, por meio de diferentes práticas e gêneros, que devem ser explorados ao longo dos anos.
Campo das práticas de estudo e pesquisa
Trata-se de ampliar e qualificar a participação dos jovens nas práticas relativas ao estudo e à pesquisa, por meio de:
- compreensão dos interesses, atividades e procedimentos que movem as esferas científica, de divulgação científica e escolar;
- reconhecimento da importância do domínio dessas práticas para a compreensão do mundo físico e da realidade social, para o prossegui-
mento dos estudos e para formação para o trabalho;
- desenvolvimento de habilidades e aprendizagens de procedimentos envolvidos na leitura/escuta e produção de textos pertencentes a gê-
neros relacionados ao estudo, à pesquisa e à divulgação científica.
Essas habilidades mais gerais envolvem o domínio contextualizado de gêneros como apresentação oral, palestra, mesa-redonda, debate,
artigo de divulgação científica, artigo científico, artigo de opinião, ensaio, reportagem de divulgação científica, texto didático, infográfico,
esquemas, relatório, relato (multimidiático) de campo, documentário, cartografia animada, podcasts e vídeos diversos de divulgação cientí-
fica, que supõem o reconhecimento de sua função social, a análise da forma como se organizam e dos recursos e elementos linguísticos das
demais semioses (ou recursos e elementos multimodais) envolvidos na tessitura de textos pertencentes a esses gêneros.
Trata-se também de aprender, de forma significativa, na articulação com outras áreas e com os projetos e escolhas pessoais dos jovens, pro-
cedimentos de investigação e pesquisa. Para além da leitura/escuta de textos/produções pertencentes aos gêneros já mencionados, cabe
diversificar, em cada ano e ao longo dos anos, os gêneros/produções escolhidos para apresentar e socializar resultados de pesquisa, de forma
a contemplar a apresentação oral, gêneros mais típicos dos letramentos da letra e do impresso, gêneros multissemióticos, textos hipermidiá-
ticos, que suponham colaboração, próprios da cultura digital e das culturas juvenis.
Campo jornalístico-midiático
Trata-se, em relação a este Campo, de ampliar e qualificar a participação das crianças, adolescentes e jovens nas práticas relativas ao trato com
a informação e opinião, que estão no centro da esfera jornalística/midiática. Para além de construir conhecimentos e desenvolver habilidades
envolvidas na escuta, leitura e produção de textos que circulam no campo, o que se pretende é propiciar experiências que permitam desen-
volver nos adolescentes e jovens a sensibilidade para que se interessem pelos fatos que acontecem na sua comunidade, na sua cidade e no
mundo e afetam as vidas das pessoas, incorporem em suas vidas a prática de escuta, leitura e produção de textos pertencentes a gêneros da
esfera jornalística em diferentes fontes, veículos e mídias, e desenvolvam autonomia e pensamento crítico para se situar em relação a interesses
e posicionamentos diversos e possam produzir textos noticiosos e opinativos e participar de discussões e debates de forma ética e respeitosa.

300
Vários são os gêneros possíveis de serem contemplados em atividades de leitura e produção de textos para além dos já trabalhados nos anos
iniciais do Ensino Fundamental (notícia, álbum noticioso, carta de leitor, entrevista etc.): reportagem, reportagem multimidiática, fotorrepor-
tagem, foto-denúncia, artigo de opinião, editorial, resenha crítica, crônica, comentário, debate, vlog noticioso, vlog cultural, meme, charge,
charge digital, political remix, anúncio publicitário, propaganda, jingle, spot, dentre outros. A referência geral é que, em cada ano, contem-
plem-se gêneros que lidem com informação, opinião e apreciação, gêneros mais típicos dos letramentos da letra e do impresso e gêneros
multissemióticos e hipermidiáticos, próprios da cultura digital e das culturas juvenis.
Diversos também são os processos, ações e atividades que podem ser contemplados em atividades de uso e reflexão: curar, seguir/ser segui-
do, curtir, comentar, compartilhar, remixar etc.
Ainda com relação a esse campo, trata-se também de compreender as formas de persuasão do discurso publicitário, o apelo ao consumo, as
diferenças entre vender um produto e “vender” uma ideia, entre anúncio publicitário e propaganda.
Campo de atuação na vida pública
Trata-se, neste Campo, de ampliar e qualificar a participação dos jovens nas práticas relativas ao debate de ideias e à atuação política e social,
por meio do(a):
- compreensão dos interesses que movem a esfera política em seus diferentes níveis e instâncias, das formas e canais de participação
institucionalizados, incluindo os digitais, e das formas de participação não institucionalizadas, incluindo aqui manifestações artísticas e
intervenções urbanas;
- reconhecimento da importância de se envolver com questões de interesse público e coletivo e compreensão do contexto de promulgação
dos direitos humanos, das políticas afirmativas, e das leis de uma forma geral em um estado democrático, como forma de propiciar a vivência
democrática em várias instâncias e uma atuação pautada pela ética da responsabilidade (o outro tem direito a uma vida digna tanto quanto
eu tenho);
- desenvolvimento de habilidades e aprendizagem de procedimentos envolvidos na leitura/escuta e produção de textos pertencentes a gê-
neros relacionados à discussão e implementação de propostas, à defesa de direitos e a projetos culturais e de interesse público de diferentes
naturezas. Envolvem o domínio de gêneros legais e o conhecimento dos canais competentes para questionamentos, reclamação de direitos
e denúncias de desrespeitos a legislações e regulamentações e a direitos; de discussão de propostas e programas de interesse público no
contexto de agremiações, coletivos, movimentos e outras instâncias e fóruns de discussão da escola, da comunidade e da cidade.
Trata-se também de possibilitar vivências significativas, na articulação com todas as áreas do currículo e com os interesses e escolhas pessoais
dos adolescentes e jovens, que envolvam a proposição, desenvolvimento e avaliação de ações e projetos culturais, de forma a fomentar o
protagonismo juvenil de forma contextualizada.
Essas habilidades mais gerais envolvem o domínio contextualizado de gêneros já considerados em outras esferas – como discussão oral,
debate, palestra, apresentação oral, notícia, reportagem, artigo de opinião, cartaz, spot, propaganda (de campanhas variadas, nesse campo
inclusive de campanhas políticas) – e de outros, como estatuto, regimento, projeto cultural, carta aberta, carta de solicitação, carta de re-
clamação, abaixo-assinado, petição online, requerimento, turno de fala em assembleia, tomada de turno em reuniões, edital, proposta, ata,
parecer, enquete, relatório etc., os quais supõem o reconhecimento de sua função social, a análise da forma como se organizam e dos recursos
e elementos linguísticos e das demais semioses envolvidos na tessitura de textos pertencentes a esses gêneros.

301
Em especial, vale destacar que o trabalho com discussão oral, debate, propaganda, campanha e apresentação oral podem/devem se rela-
cionar também com questões, temáticas e práticas próprias do campo de atuação na vida pública. Assim, as mesmas habilidades relativas a
esses gêneros e práticas propostas para o Campo jornalístico/midiático e para o Campo das práticas de ensino e pesquisa devem ser aqui
consideradas: discussão, debate e apresentação oral de propostas políticas ou de solução para problemas que envolvem a escola ou a co-
munidade e propaganda política. Da mesma forma, as habilidades relacionadas à argumentação e à distinção entre fato e opinião também
devem ser consideradas nesse campo.
Fonte: BNCC, 2017.

Já nos anos finais, os campos de atuação tra- avanços nas esferas do letramento e, ainda, avaliações que sejam classificatórias e excluden-
zem textos mais complexos, visando o desen- materializam os gêneros textuais, contemplan- tes, que dividem os estudantes em aprovados ou
volvimento de diferentes graus de letramento. do o uso da linguagem na escola e fora dela. reprovados. Nesse sentido, Luckesi assevera que
Logo, as práticas sociais de letramento possi-
bilitam ao estudante o desenvolvimento da lei- Avaliação da aprendizagem A atual prática da avaliação escolar estipu-
tura, da escrita e da oralidade. Com as novas lou como função do ato de avaliar a classi-
tecnologias, novos gêneros surgem e surgirão, No contexto escolar, o ato de avaliar é um ficação e não o diagnóstico, como deveria
com isso, não se pode valorizar ou limitar o processo pedagógico importante e deve ser ser constitutivamente. Ou seja, o julgamen-
trabalho na escola com, apenas, os “velhos trabalhado de forma a observar e considerar to de valor sobre o objeto avaliado passa a
gêneros”. Para Rojo (2013, p. 08), “se os textos a diversidade de aprendizagens e de tempo ter a função estática de classificar um obje-
da contemporaneidade mudaram, as compe- de aprendizagens dos estudantes. Ela deve to ou um ser humano histórico num padrão
tências/capacidades de leitura e produção de ser vista e entendida como um meio e não definitivamente determinado. Do ponto de
textos exigidas para participar de práticas de um fim em si mesma. Não pode ser realizada vista da aprendizagem escolar, poderá ser
letramento atuais não podem ser as mesmas”. como uma prática escolar autoritária ou como definitivamente classificado como inferior,
Dessa forma, um grande desafio para a esco- modelo de conservação e reprodução da so- médio ou superior. Classificações essas
la, na atualidade, é “letrar digitalmente uma ciedade. A utilização do autoritarismo como que são registradas e podem ser transfor-
nova geração de aprendizes, crianças e ado- elemento para a garantia de um modelo so- madas em números e por isso, adquirem a
lescentes que estão crescendo e vivenciando cial é ultrapassada e não garante a aprendi- possibilidade de serem somadas e dividi-
os avanços das tecnologias da informação e zagem dos estudantes. É fundamental que na das em médias (1999, p. 34).
comunicação” (XAVIER, 2005, p. 140). avaliação, se adote uma metodologia que en-
tenda e esteja preocupada com a educação Percebe-se que todo esse contexto leva a uma
Em suma, no componente Língua Portuguesa, como mecanismo de transformação social. reflexão sobre mudanças na avaliação, consi-
a divisão por campos de atuação possui a fun- derando as particularidades, tendo em vista a
ção didática de possibilitar a compreensão de O ato de avaliar não deve ser classificatório, mas diversidade de ritmos e processos de apren-
que os textos circulam tanto na prática escolar sim compreendido como uma forma de ajudar o dizagem dos estudantes. Um dos aspectos
como na vida social, contribuindo para a or- professor a repensar a prática. A avaliação de- importantes da ação do professor deve ser a
ganização dos saberes sobre a língua e outras verá ter a função diagnóstica para auxiliar cada organização de atividades cujo nível de aborda-
linguagens. Além disso, configuram uma im- estudante no seu processo de competência e gem seja diferenciado. No componente Língua
portante categoria organizadora, mobilizando crescimento para a autonomia. É preciso rever Portuguesa, amplia-se o contato do estudante

302
com os gêneros textuais e a observação dos ne autor de sua aprendizagem e, consequen- Para consolidar todo esse processo apre-
eixos propostos: Oralidade, Análise Linguística/ temente, deve ajustar o processo de ensino sentado, o componente curricular de Lín-
Semiótica, Leitura/Escuta, Produção de Textos. e aprendizagem com o cuidado da avaliação gua Portuguesa apresenta um conjunto de
comprometida com o processo de aprendiza- habilidades, elaborado por especialistas,
A partir de variados gêneros que fazem parte gem de cada estudante de forma dialógica. que discutiram intensamente cada uma de-
da vida escolar e secular do estudante, o pro- las, buscando enfatizar o processo de gra-
fessor deve desenvolver um trabalho que valo- A avaliação numa perspectiva afetiva e acolhe- dação que o estudante deve fazer ao longo
rize cada um dos eixos e, sobretudo, conceber dora traz, na sua intencionalidade, a integração da Educação Básica, buscando, sobretudo,
o conhecimento da ortografia, da pontuação e a inclusão por variados meios, respeitando proporcionar a eles experiências que con-
e da acentuação. Esses elementos devem es- e valorizando a subjetividade do estudante tribuam para a ampliação dos letramentos,
tar presentes ao longo de toda a escolaridade, no decorrer da construção do conhecimento. de forma a possibilitar a participação signi-
sendo abordados conforme o ano da escolari- Essa forma de avaliar evita julgamentos e rótu- ficativa e crítica nas diversas práticas sociais
dade em textos dos diversos campos de atu- los e não seleciona, mas faz um diagnóstico e constituídas pela oralidade, pela escrita e
ação. Assim, o professor deve mediar ações por meio dele permite a tomada de decisões por outras linguagens.
pedagógicas a fim de que o estudante se tor- para melhorar a aprendizagem do estudante.

Língua Portuguesa – 1º Ano


Práticas de Objetos de
Campos de Atuação Habilidades
Linguagem Conhecimento
(EF01LP16-A) Ler gêneros do campo da vida cotidiana (quadras, quadrinhas, parlendas,
trava-línguas, dentre outros), em colaboração com os colegas e com a ajuda do pro-
fessor, observando as características e organização dos textos/gêneros selecionados.
Leitura/ escuta (EF01LP16-B) Compreender a situação comunicativa em que o texto foi produzido.
CAMPO DA VIDA Compreensão em
(compartilhada e
COTIDIANA leitura (EF01LP16-C) Identificar o tema/assunto do texto de forma dialógica e reflexiva.
autônoma)
(EF01LP16-D) Relacionar a forma de organização do texto e características, impor-
tantes para a compreensão do texto, à sua finalidade, com a ajuda do professor ou
já com certa autonomia.
(EF12LP04-A) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do pro-
fessor, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem
Leitura/ escuta (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana (organização
CAMPO DA VIDA Compreensão em
(compartilhada e interna; marcas linguísticas; conteúdo temático).
COTIDIANA leitura
autônoma)
(EF12LP04-B) Compreender a situação comunicativa em que o texto foi produzido.
(EF12LP04-C) Identificar o tema/assunto do texto de forma dialógica e reflexiva.
(EF12LP04-D) Relacionar a forma de organização do texto e características importantes
para a compreensão do texto à sua finalidade, com a ajuda do professor.
(EF12LP04-E) Representar, por meio da linguagem não verbal, a compreensão do
texto lido.

303
(EF15LP14-A) Ler histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e pala-
vras, em colaboração com os colegas e com o auxílio do professor ou com certa
autonomia, com adaptação para estudantes com surdez (Libras).
(EF15LP14-B) Reconhecer as características e organização de histórias em quadrinho
Leitura/ escuta
CAMPO DA VIDA Leitura de imagens e tirinhas, analisando e comparando as semelhanças e diferenças de cada gênero.
(compartilhada e
COTIDIANA em narrativas visuais (EF15LP14-C) Compreender os efeitos de sentido construídos a partir de recursos
autônoma)
gráfico-visuais (tipo de letras, balões e onomatopeias).
(EF15LP14-D) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacio-
nando imagens (recursos gráfico-visuais) e palavras (recursos verbais) por meio da
prática de leitura e escrita (produções textuais e ilustrativas).
(EF01LP17-A) Planejar e reproduzir em colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de
Escrita montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), den-
CAMPO DA VIDA Escrita autônoma e tre outros gêneros do Campo da Vida Cotidiana.
(compartilhada e
COTIDIANA compartilhada
autônoma) (EF01LP17-B) Produzir textos, em colaboração com os colegas e com a ajuda do pro-
fessor (escriba), considerando a situação comunicativa (locutor, interlocutor, objeti-
vos comunicativos e esfera de circulação, etc) e o tema/assunto/ finalidade do texto.
(EF01LP18-A) Registrar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor
(escriba e/ou reescrita do texto e ditado pelo professor), cantigas, quadras, quadrinhas,
parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana.
CAMPO DA VIDA Escrita (compartilha- Escrita autônoma e (EF01LP18-B) Considerar a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
COTIDIANA da e autônoma) compartilhada (EF01LP18-C) Reconhecer, a partir de textos de memória, as características do siste-
ma de escrita (letras e palavras; relação entre fala e escrita); aspectos textuais como:
organização em versos, sequência de fatos, relação entre eles, articulação de ideia,
concordância verbal e nominal etc.
(EF01LP19-A) Recitar parlendas, quadras, quadrinhas, trava-línguas, com entonação ade-
quada, observando as rimas, em sala de aula e em apresentações públicas.
CAMPO DA VIDA Produção de texto (EF01LP19-B) Compreender os sentidos do texto a ser recitado e/ou declamado.
Oralidade
COTIDIANA oral (EF01LP19-C) Ler, recitar e declamar com fluência, entonação adequada e utilização
de recursos paralinguísticos.
(EF01LP19-D) Refletir sobre o sistema de escrita, observando as rimas.
CAMPO DA VIDA Produção de texto (GO-EF01LP27) Apresentar peça teatral, com os colegas e a ajuda do professor.
Oralidade
COTIDIANA oral
Produção de texto (EF12LP06-A) Planejar e produzir textos orais e/ou para oralizar, em colaboração com os
oral - áudio ou vídeo, colegas e com a ajuda do professor, recados, avisos, convites, receitas, instruções de
CAMPO DA VIDA
Oralidade situação comunicati- montagem, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser repas-
COTIDIANA
va- tema/assunto/fina- sados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a
lidade do texto. situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.

304
(EF12LP06-B) Analisar a situação comunicativa e os gêneros para compreender ca-
racterísticas e ter repertório para produção.
(EF12LP06-C) Utilizar ferramentas digitais que viabilizem a produção dos textos (em
áudio ou vídeo).
(EF01LP20-A) Identificar e reproduzir, com a ajuda do professor, em listas, agendas,
calendários, regras, avisos, convites, receitas, cardápios, lista de nomes, rotina da
CAMPO DA VIDA Análise linguística/ Forma de composição sala, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais
COTIDIANA semiótica do texto ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros.
(EF01LP20-B) Reconhecer, na leitura, recursos linguísticos que constituem os gêne-
ros previstos para emprega-los, adequadamente, no momento da escrita.
Forma de composição (EF12LP07-A) Reconhecer, no processo de leitura, recursos linguísticos e discursivos
do texto - Rimas, alite- que constituem os gêneros previstos, de modo que seja possível reproduzi-los em
rações (recurso sonoro atividades de escrita e reescrita, assim como de criá-los em atividades de produção
que consiste em repe- de textos.
CAMPO DA VIDA Análise linguística/ tir sons consonantais
COTIDIANA semiótica idênticos ou seme- (EF12LP07-B) Oralizar os textos previstos, observando os padrões rítmicos e sonoros.
lhantes), assonâncias (EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas,
(recurso sonoro que trava-línguas e canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de fala relacionado
consiste na repetição ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido.
de sons vocálicos)
(EF12LP18-A) Conhecer e apreciar poemas e outros textos versificados, observando
Leitura/ escuta rimas, versificação, estrofação, sonoridades e jogos de palavras.
CAMPO ARTÍSTICO- Apreciação estética/
(compartilhada e (EF12LP18-B) Reconhecer o pertencimento de poemas e outros textos versificados
LITERÁRIO Estilo
autônoma) ao mundo imaginário, bem como sua dimensão de encantamento, jogo de palavras
e fruição.
(EF015LP15-A) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário.
Leitura/ escuta (EF15LP15-B) Compreender que os textos literários apresentam uma dimensão lú-
CAMPO ARTÍSTICO- Formação do leitor
(compartilhada e dica, de encantamento, entretenimento e, também, reflexiva.
LITERÁRIO literário
autônoma) (EF15LP15-C) Valorizar os textos literários, enfatizando a literatura goiana, em sua
diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
Leitura/escuta (EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do
CAMPO ARTÍSTICO- Leitura colaborativa e
(compartilhada e professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior porte
LITERÁRIO autônoma como contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.).
autônoma)
(EF15LP17-A) Conhecer poemas visuais, concretos e ciberpoemas.
Apreciação estética/
Estilo - Distribuição e (EF15LP17-B) Apreciar poemas visuais, concretos e ciberpoemas (elementos vídeo,
Leitura/ escuta áudio e interatividade).
CAMPO ARTÍSTICO- diagramação das le-
(compartilhada e (EF15LP17-C) Compreender e observar os efeitos de sentido criados pelo formato
LITERÁRIO tras, pelas ilustrações
autônoma) do texto na página (impressa e virtual), distribuição e diagramação das letras, pelas
e por outros efeitos
visuais. ilustrações e por outros efeitos visuais.

305
Leitura/ escuta Formação do leitor li- (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos (leitura mul-
CAMPO ARTÍSTICO-
(compartilhada e terário/Leitura multis- tissemiótica).
LITERÁRIO
autônoma) semiótica de textos
(EF01LP25-A) Produzir de forma coletiva, tendo o professor como escriba, reconta-
gens de histórias lidas pelo professor, histórias imaginadas ou baseadas em livros
de imagens.
(EF01LP25-B) Reescrever textos coletivos de gêneros textuais variados, tendo o
professor como escriba.
CAMPO ARTÍSTICO- Escrita (compartilha- Escrita autônoma e
(EF01LP25-C) Destacar, na escrita, com e sem a ajuda do professor, forma de com-
LITERÁRIO da e autônoma) compartilhada
posição dos textos narrativos (personagens, enredo, tempo e espaço).
(EF01LP25-D) Observar, na escrita, a organização interna do texto: sequência tem-
poral de ações, relação de causalidade estabelecida entre os fatos, emprego de
articuladores adequados (coesão), manutenção do tempo verbal, estabelecimento
de coerência e coesão entre trechos do texto.
(EF12LP05-A) Planejar e recontar histórias, em colaboração com os colegas e com
a ajuda do professor.
(EF12LP05-B) Planejar e produzir a escrita das histórias recontadas, por ditado ao
professor (escriba) e/ou colegas.
CAMPO ARTÍSTICO- Escrita (compartilha-
Escrita compartilhada (EF12LP05-C) Planejar e escrever textos versificados conhecidos de memória (cole-
LITERÁRIO da e autônoma)
tivamente, em duplas ou de modo autônomo), como letras de canção, quadrinhas
e cordel, dentre outros gêneros do campo artístico literário.
(EF12LP05-D) Compreender a situação comunicativa e finalidade do texto.
(EF12LP05-E) Revisar o texto com a ajuda do professor.
(EF15LP19-A) Dramatizar, após leitura compreensiva e estudo da obra a ser recon-
tada, utilizando recursos como a entonação expressiva e a prosódia.
(EF15LP19-B) Resgatar, no momento do reconto, aspectos relevantes, do texto ori-
CAMPO ARTÍSTICO-
Oralidade Contagem de histórias ginal, eventualmente, omitidos ou mal realizados.
LITERÁRIO
(EF15LP19-C) Recontar, a partir de textos originais e integrais, escritos em registro
literário, em situações comunicativas específicas para a contação de histórias, como
rodas com familiares e /ou colegas, saraus etc.
(EF12LP19-A) Identificar o quantitativo de versos e estrofes em um poema.
(EF12LP19-B) Identificar recursos linguísticos e discursivos que constituem os gêne-
Formas de ros poéticos.
CAMPO ARTÍSTICO- Análise linguística/
composição de textos (EF12LP19-C) Reconhecer o ritmo e a sonoridade em textos poéticos, após ativida-
LITERÁRIO semiótica
poéticos des de oralização.
(EF12LP19) Reconhecer rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras, expressões,
comparações em textos versificados, relacionando-as com sensações.
Formas de compo- (EFO1LP26-A) Identificar início, meio e fim em narrativa lida ou escutada.
CAMPO ARTÍSTICO- Análise linguística/ sição de narrativas: (EF01LP26) Identificar personagens, enredo, tempo e espaço em narrativa lida ou
LITERÁRIO semiótica personagens, enredo, escutada.
tempo e espaço

306
(EF12LP17-A) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, enunciado de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos
relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, entre outros
CAMPO DAS gêneros do campo investigativo.
Leitura/ escuta
PRÁTICAS DE Compreensão em
(compartilhada e (EF12LP17-B) Identificar o tema/assunto dos textos do campo das práticas de estu-
ESTUDO E leitura
autônoma) do e pesquisa, de forma reflexiva e dialogada.
PESQUISA
(EF12LP17-C) Reconhecer a situação comunicativa em contexto real de uso (enun-
ciados escolares), bem como os atores envolvidos (interlocutores), contexto de cir-
culação (espaço) e objetivos comunicativos envolvidos na situação.
(EF01LP22-A) Definir o tema/assunto/finalidade dos textos em estudo, com a ajuda
do professor, de forma dialógica e reflexiva.

CAMPO DAS (EF01LP22-B) Reconhecer a situação de comunicação dos textos previstos, com a
PRÁTICAS DE Escrita (compartilha- ajuda do professor.
Produção de textos
ESTUDO E da e autônoma) (EF01LP22-C) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do
PESQUISA professor, diagramas, entrevistas (da cultura local ou regional), curiosidades, dentre
outros gêneros do campo investigativo, digitais ou impressos.
(EF01LP22-D) Revisar o texto, coletivamente, durante o processo de produção.
(EF01LP23-A) Planejar o texto considerando os três vetores da produção textual: a
CAMPO DAS situação comunicativa; o tema ou assunto; a finalidade da produção.
PRÁTICAS DE Planejamento de texto (EF01LP23) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do
Oralidade
ESTUDO E oral, exposição oral professor, entrevistas, curiosidades, dentre outros gêneros do campo investigativo,
PESQUISA que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio
ou vídeo.
CAMPO DAS Forma de composição (EF01LP24) Identificar e reproduzir, em enunciados de tarefas escolares, diagramas,
PRÁTICAS DE Análise linguística/ dos textos/Adequação entrevistas, curiosidades, digitais ou impressos, a forma de organização (formata-
ESTUDO E semiótica do texto às normas de ção, diagramação, etc) específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas
PESQUISA escrita versões orais.
(EF12LP08-A) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do
professor, textos que circulam no campo da vida pública com informações sobre o
país, estado e/ou município.
Leitura/ escuta
CAMPO DA VIDA Compreensão em (EF12LP08-B) Reconhecer o tema/assunto de textos do campo da vida pública,
(compartilhada e
PÚBLICA leitura como: fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos
autônoma)
digital noticioso e notícias curtas para público infantil.
(EF12LP08-C) Compreender a situação comunicativa (locutor, interlocutor, informa-
ção e esfera de circulação etc) em textos do campo da vida pública.

307
(EF12LP09-A) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do
professor, slogans, anúncios publicitários, propagandas de televisão e rádio, e tex-
tos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros
gêneros do campo publicitário.
(EF12LP09-B) Identificar o tema/assunto de textos do campo da vida pública de for-
Leitura/ escuta ma dialogada e reflexiva, com a colaboração dos colegas e ajuda do professor.
CAMPO DA VIDA Compreensão em
(compartilhada e
PÚBLICA leitura (EF12LP09-C) Compreender a situação comunicativa (locutor, interlocutor, objetivos
autônoma)
comunicativos e esfera de circulação, etc) em textos do campo publicitário.
(EF12LP09-D) Identificar as diversas expressões figurativas em textos publicitários
(objetivos comunicativos e as diversas esferas de comunicação).
(EF12LP09-E) Perceber o diálogo entre a linguagem verbal e não verbal em textos
publicitários.
(EF12LP10-A) Ler, compreender e interpretar, em colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor, cartazes, avisos, folhetos, regras e regulamentos que
organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atu-
ação cidadã, levando em consideração os aspectos regionais.
Leitura/ escuta
CAMPO DA VIDA Compreensão em (EF12LP10-B) Identificar o tema/assunto de textos do campo da atuação cidadã,
(compartilhada e
PÚBLICA leitura dialogando e refletindo com apoio do professor e dos demais colegas, levando em
autônoma)
consideração os aspectos regionais.
(EF12LP10-C) Compreender a situação comunicativa (locutor, interlocutor, objetivos
comunicativos e esfera de circulação, etc) em textos do campo da atuação cidadã,
levando em consideração os aspectos regionais.
(EF01LP21-A) Planejar, coletivamente, a situação comunicativa e o texto.
(EF01LP21-B) Construir repertório temático a partir da leitura e discussão de gêne-
ros do campo de atuação cidadã.
(EF01LP21-C) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor,
listas de regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, den-
CAMPO DA VIDA Escrita (compartilha-
Escrita compartilhada tre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando as características
PÚBLICA da e autônoma)
do gênero previsto.
(EF01LP21-D) Considerar, na escrita de textos do campo da atuação cidadã, a situ-
ação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF01LP21-E) Revisar, junto com o professor, o texto produzido, observando aspec-
tos linguísticos e textuais.
(EF12LP11-A) Explorar em colaboração com os colegas e o professor, fotolegendas em
notícias, manchetes de jornais, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para
público infantil, digitais ou impressos, dentre outros gêneros do campo jornalístico.
CAMPO DA VIDA Escrita (compartilha-
Escrita compartilhada (EF12LP11-B) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, os
PÚBLICA da e autônoma)
gêneros previstos, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP11-C) Reler o texto escrito, com auxílio do professor e/ou dos colegas, tomando
decisões na escrita e revisando a produção inicial do texto até a versão final.

308
(EF12LP12-A) Planejar a escrita de gêneros do campo jornalístico, organizando, ini-
cialmente, a ideias sobre a temática trabalhada, a qual pode trazer informações
sobre a comunidade, região, dentre outras.
CAMPO DA VIDA Escrita (compartilha- (EF12LP12-B) Escrever textos publicitários, em colaboração com os colegas e com a ajuda
Escrita compartilhada
PÚBLICA da e autônoma) do professor, como: slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de conscienti-
zação destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário.
(EF12LP12-C) Considerar, no planejamento e na escrita, a situação comunicativa e o
tema/ assunto/finalidade do texto.
(EF12LP13-A) Criar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans
e peça de campanha de conscientização destinada ao público infantil que possam ser re-
CAMPO DA VIDA Produção de texto passados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando,
Oralidade na produção oral, a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
PÚBLICA oral
(EF12LP13-B) Produzir oralmente slogans e peça de campanha de conscientização des-
tinada ao público infantil, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor.
(EF12LP14-A) Reconhecer, no processo de leitura, os recursos de expressão que
constituem os gêneros fotolegendas de notícias, álbum de fotos digital noticioso,
cartas de leitor (revista infantil), digitais ou impressos, de modo que seja possível
CAMPO DA VIDA Análise linguística/ Forma de composição empregá-los adequadamente nos textos a serem produzidos.
PÚBLICA semiótica do texto (EF12LP14) Identificar e reproduzir, com a ajuda do professor, em fotolegendas de
notícias, álbum de fotos digital noticioso, cartas de leitor (revista infantil), digitais
ou impressos, a forma de organização (formatação, diagramação etc) específica de
cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.
(EF12LP15-A) Reconhecer recursos linguístico-discursivos envolvidos em slogans.
(EF12LP15-B) Compreender as particularidades dos slogans (gênero constitutivo
CAMPO DA VIDA Análise linguística/ Forma de composição dos anúncios publicitários).
PÚBLICA semiótica do texto (EF12LP15-C) Empregar os recursos linguístico-discursivos do gênero em suas pró-
prias produções.
(EF12LP15) Identificar a forma de composição de slogans publicitários.
(EF12LP16-A) Reconhecer, na leitura e análise de textos, os recursos gráficos que
são específicos do gênero anúncio publicitário e/ou de textos de campanhas de
conscientização para o público infantil.
CAMPO DA VIDA Análise linguística/ Forma de composição
PÚBLICA semiótica do texto (EF12LP16) Identificar e reproduzir, em anúncios publicitários e textos de campa-
nhas de conscientização destinados ao público infantil (orais e escritos, digitais ou
impressos a forma de organização (formatação, diagramação etc) específica de
cada um desses gêneros, inclusive o uso de imagens.
Leitura/ escuta (EF01LP01) Reconhecer que a leitura e escrita acontecem da esquerda para a direita
TODOS OS CAMPOS
(compartilhada e Protocolos de leitura e de cima para baixo (linha de verticalidade).
DE ATUAÇÃO autônoma)

309
(EF12LP01-A) Ler textos conhecidos de memória (textos de tradição oral: cantigas
Leitura/escuta regionais e nacionais, poemas, letras de músicas, entre outros), por meio da leitura
TODOS OS CAMPOS Decodificação/ colaborativa, realizando ajuste do texto falado ao seu registro gráfico.
(compartilhada e
DE ATUAÇÃO Fluência de leitura
autônoma) (EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras
de uso frequente, ler globalmente, por memorização.
(EF12LP02-A) Buscar e selecionar, com a mediação do professor, textos de diferen-
tes gêneros, tanto impressos como digitais, para leitura compartilhada.
Leitura/ escuta (EF12LP02-B) Ler, com a mediação do professor (leitura compartilhada), textos que circu-
TODOS OS CAMPOS
(compartilhada e Formação de leitor lam em meios impressos e digitais, considerando as necessidades e o interesse.
DE ATUAÇÃO
autônoma) (EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor (leitura compar-
tilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as
necessidades e interesses.
(EF15LP01-A) Reconhecer para que os textos foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se destinam.
Reconstrução
Leitura/ escuta (EF15LP01-B) Compreender que os textos se organizam em gêneros e possuem fun-
TODOS OS CAMPOS das condições de
(compartilhada e ções sociais relacionadas aos diferentes campos de atuação no qual circulam.
DE ATUAÇÃO produção e recepção
autônoma) (EF15LP01-C) Identificar a função social de textos que circulam em diferentes cam-
de textos
pos da vida social (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de
massa e digital.
(EF15LP02-A) Antecipar informações sobre o conteúdo do texto (posições, trata-
mento temático, visão do interlocutor, valores etc.).
Leitura/ escuta (EF15LP02-B) Realizar inferências, considerando os dados do texto, as informações trazi-
TODOS OS CAMPOS
(compartilhada e Estratégia de leitura das pelo professor sobre o contexto de produção e o conhecimento prévio do estudante.
DE ATUAÇÃO
autônoma) (EF15LP02-C) Reconhecer que o uso de recursos expressivos gráfico-visuais (caixa
alta, negrito, itálico, caracteres especiais, fontes coloridas, sinais de pontuação)
produzem efeitos de sentidos em textos multissemióticos.
(EF15LP02-D) Verificar as hipóteses realizadas antes e durante a leitura, confirman-
do ou refutando as antecipações e inferências.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposi-
ções antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-
se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção
desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências
textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.),
confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de tex-
tos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
Leitura/ escuta (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
TODOS OS CAMPOS
(compartilhada e Estratégia de leitura
DE ATUAÇÃO autônoma)

310
(EF15LP04-A) Compreender e interpretar como as imagens, gráficos, tabelas rela-
cionam-se com a construção de sentido do texto.
Leitura/ escuta
TODOS OS CAMPOS (EF15LP04-B) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos ex-
(compartilhada e Estratégia de leitura
DE ATUAÇÃO pressivos gráfico-visuais (boxes de complementação, linkagem ou de remissão; in-
autônoma)
fográficos; negrito, itálico, letra capitular; uso de notas de rodapé; hiperlinks; som e
movimento; cores, imagens; entre outros) em textos multissemióticos.
(EF01LP02-A) Compreender a correspondência fonema/grafema.
(EF01LP02-B) Compreender que o alfabeto é um conjunto de letras convencionadas
para serem utilizadas na leitura e na escrita.
TODOS OS CAMPOS Escrita (compartilha- Correspondência
DE ATUAÇÃO da e autônoma) fonema-grafema (EF01LP02-C) Escrever listas, trechos de parlendas etc, analisando suas produções, pen-
sando como grafar determinadas palavras, tendo escritas convencionais como referência.
(EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forwma
alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas.
(EF12LP03-A) Reproduzir pequenos textos, observando aspectos como pontuação,
acentuação, presença de letra maiúscula, paragrafação e distribuição gráfica de
TODOS OS CAMPOS Escrita (compartilha- Construção do suas partes, entre outros.
DE ATUAÇÃO da e autônoma) sistema alfabético (EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o
texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento entre
as palavras, escrita das palavras e pontuação.
(EF01LP03-A) Observar e analisar escritas convencionais em diferentes textos (do
Construção do estudante, professor escriba e impressos), comparando-as às suas produções escri-
TODOS OS CAMPOS Escrita (compartilha- tas, percebendo semelhanças e diferenças.
sistema alfabético /
DE ATUAÇÃO da e autônoma)
Convenções da escrita (EF01LP03-B) Identificar semelhanças gráficas em partes de textos que se relacio-
nam do ponto de vista sonoro, como as rimas de um poema.
(EF15LP05-A) Pesquisar em meios impressos ou digitais, informações necessárias à
produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas, com
a ajuda do professor.
(EF15LP05-B) Utilizar os recursos dos tipos textuais: narração, descrição, prescrição, injun-
ção, argumentação ou exposição para organização composicional e estilística do texto.
(EF15LP05-C) Produzir pequenos textos com roteiros associados à imagens e aten-
Produção de textos Planejamento de tar-se para a estrutura textual.
TODOS OS CAMPOS
(escrita compartilha- texto (autônomo e (EF15LPO5-D) Atribuir títulos aos textos com criatividade.
DE ATUAÇÃO
da e autônoma) compartilhado)
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, conside-
rando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escre-
ve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai
circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma
do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for
preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os
dados e as fontes pesquisadas.

311
(EF15LP06-A) Reler e revisar o texto produzido, com a ajuda do professor, obser-
vando aspectos ligados à coerência (informações livres de contradições, completu-
de de ideias etc.).
(EF15LP06-B) Revisar o texto produzido, com a ajuda do professor, observando
Produção de textos aspectos ligados ao uso de elementos coesivos, como pontuação e organizadores
TODOS OS CAMPOS textuais (presença de marcadores de tempo e outros que indiquem a progressão
(escrita compartilha- Revisão de textos
DE ATUAÇÃO do texto) para corrigi-lo e aprimorá-lo.
da e autônoma)
(EF15LP06-C) Revisar o texto produzido, com a ajuda do professor, observando
aspectos ortográficos e gramaticais.
(EF15LP06-D) Utilizar o dicionário, com a ajuda do professor e/ou com certa autono-
mia, quando surgir dúvidas referentes à ortografia de determinada palavra.
(EF15LP07-A) Editar o texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do pro-
fessor, adequando-o ao gênero e tipo textual, fazendo revisões (alterar, modificar e
reescrever partes) e ajustes necessários.
Produção de textos Edição de textos:
TODOS OS CAMPOS
(escrita compartilha- alterar, modificar, (EF15LP07-B) Editar a versão final do texto produzido, considerando a circulação/
DE ATUAÇÃO
da e autônoma) reescrever o texto publicação do texto em suportes impressos ou digitais.
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a aju-
da do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, digital ou não.
(EF15LP08-A) Conhecer ferramentas digitais, com a ajuda do professor, para editar
e publicar os textos produzidos.
Produção de textos
TODOS OS CAMPOS Utilização de (EF15LP08-B) Utilizar software, com a ajuda do professor, para editar e publicar os
(escrita compartilha-
DE ATUAÇÃO tecnologia digital textos produzidos.
da e autônoma)
(EF15LP08-C) Explorar, com a ajuda do professor, os recursos multissemióticos
(som, imagens, gifs) disponíveis em software para edição de textos.
Oralidade pública/ (GO-EF15LP21) Conhecer e respeitar as variedades linguísticas no intercâmbio con-
TODOS OS CAMPOS Intercâmbio versacional em sala de aula, observando as características do falar goiano.
Oralidade
DE ATUAÇÃO conversacional em sala
de aula
(EF15LP09-A) Expor os resultados de uma pesquisa.
(EF15LP09-B) Participar de debates sobre questões controversas.
(EF15LP09-C) Apresentar indicações literárias em uma roda.
Oralidade pública/ (EF15LP09-D) Realizar/participar de entrevistas, júri simulado, mesa redonda, jornal
TODOS OS CAMPOS Intercâmbio falado e poesia de cordel, entre outras.
Oralidade
DE ATUAÇÃO conversacional em (EF15LP09-E) Oralizar textos escritos, como: apresentação de poemas em saraus,
sala de aula leitura de textos produzidos para programas de rádio, entre outros.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupan-
do-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz
audível, boa articulação e ritmo adequado.

312
(EF15LP10-A) Ouvir atenta e criticamente, respeitando o interlocutor.
(EF15LP10-B) Desenvolver o hábito de ouvir com atenção como forma de melhorar
a comunicação e a interação com o grupo.
TODOS OS CAMPOS (EF15LP10-C) Desenvolver o senso crítico, após escuta atenta, sobre assuntos dis-
Oralidade Escuta atenta
DE ATUAÇÃO cutidos e estudados em diferentes situações comunicativas (rodas de conversa, se-
minários, entre outras).
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando pergun-
tas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
(EF15LP11-A) Reconhecer características da conversação espontânea presencial,
Características respeitando os turnos de fala, podendo estar organizado em tantos turnos de fala
TODOS OS CAMPOS quantos forem os interlocutores.
Oralidade da conversação
DE ATUAÇÃO
espontânea (EF15LP11-B) Selecionar e utilizar, durante a conversação, formas de tratamento adequa-
das (de acordo com a cultura do local), a situação e a posição do interlocutor.
(EF15LP12-A) Reconhecer que as expressões corporais podem ser associadas à fala,
exercendo papel importante na construção dos sentidos dos textos orais.
Aspectos não linguís- (EF15LP12-B) Desenvolver a forma de expressão corporal (mímicas, gestos, expressões fa-
TODOS OS CAMPOS
Oralidade ticos (paralinguísticos) ciais) nas atividades de interação, favorecendo o desenvolvimento cognitivo e social.
DE ATUAÇÃO
no ato da fala (EF15LP12) Interpretar e atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguís-
ticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabe-
ça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comuni-
TODOS OS CAMPOS Relato oral/Registro cativos como: solicitar informações em espaços como secretaria, biblioteca da es-
Oralidade
DE ATUAÇÃO formal e informal cola; apresentar opiniões, informar sobre passeios previstos no calendário escolar,
relatar experiências etc.
TODOS OS CAMPOS Relato oral/Registro (GO-EF15LP22) Reconhecer que o uso da linguagem formal ou da informal depende da
Oralidade
DE ATUAÇÃO formal e informal situação de uso: uma conversa entre amigos, aula, entrevista, entre outras.
TODOS OS CAMPOS Relato oral/Registro (GO-EF15LP23) Explorar as características de registro de uma situação discursiva
Oralidade
DE ATUAÇÃO formal e informal oral, concebendo-a como linguagem formal e/ou informal.
Análise linguística/ (GO-EF15LP24) Conhecer o alfabeto manual – Libras.
TODOS OS CAMPOS Alfabeto manual -
semiótica
DE ATUAÇÃO Libras
(Alfabetização)
Análise linguística/ (GO-EF15LP25) Utilizar o alfabeto manual para se comunicar em Libras.
TODOS OS CAMPOS Alfabeto manual -
semiótica
DE ATUAÇÃO Libras
(Alfabetização)
Conhecimento do (EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos.
TODOS OS CAMPOS Análise linguística/
alfabeto do português
DE ATUAÇÃO semiótica
do Brasil

313
Conhecimento do (GO-EF01LP28) Conhecer e identificar, a partir da leitura e escrita de textos, dife-
TODOS OS CAMPOS Análise linguística/
alfabeto do português rentes tipos de fontes e caracteres usados para escrever.
DE ATUAÇÃO semiótica
do Brasil
Conhecimento do (GO-EF01LP29) Distinguir vogais e consoantes e suas formas de escrita.
TODOS OS CAMPOS Análise linguística/
alfabeto do português
DE ATUAÇÃO semiótica
do Brasil
TODOS OS CAMPOS Análise linguística/ Construção do (EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos
DE ATUAÇÃO semiótica sistema alfabético sons da fala.
TODOS OS CAMPOS Análise linguística/ Construção do (GO-EF01LP30) Usar letras e sinais diacríticos para escrever.
DE ATUAÇÃO semiótica sistema alfabético
TODOS OS CAMPOS Análise linguística/ Construção do (GO-EF01LP31) Compreender que as letras e os diacríticos têm um repertório finito
DE ATUAÇÃO semiótica sistema alfabético e formatos fixos para grafá-los.
TODOS OS CAMPOS Análise linguística/ Construção do (EF01LP06-A) Segmentar oralmente palavras em sílabas em situações significativas
DE ATUAÇÃO semiótica sistema alfabético com o uso de cantigas, parlendas do repertório local e nacional, contando-as.
Construção do (GO-EF01LP32) Segmentar palavras escritas em sílabas, contando-as.
TODOS OS CAMPOS Análise linguística/
sistema alfabético e
DE ATUAÇÃO semiótica
da ortografia
Construção do (GO-EF01LP33) Comparar palavras quanto ao número de sílabas.
TODOS OS CAMPOS Análise linguística/
sistema alfabético e
DE ATUAÇÃO semiótica
da ortografia
Construção do (GO-EF01LP34) Reconhecer que toda sílaba contém uma vogal como núcleo silábico.
TODOS OS CAMPOS Análise linguística/
sistema alfabético e
DE ATUAÇÃO semiótica
da ortografia
Construção do (GO-EF01LP35) Reconhecer sílabas simples e complexas em palavras.
TODOS OS CAMPOS Análise linguística/
sistema alfabético e
DE ATUAÇÃO semiótica
da ortografia
Construção do (EF01LP07-A) Compreender, em situações de leitura e escrita de textos diversos, le-
TODOS OS CAMPOS Análise linguística/ tras e sons na articulação da fala.
sistema alfabético e
DE ATUAÇÃO semiótica
da ortografia (EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras.
Construção do (GO-EF01LP36) Identificar palavras em que um fonema é distintivo, relacionando-as
TODOS OS CAMPOS Análise linguística/
sistema alfabético e a sua representação gráfica: [p]ato (pato)/ [m]ato (mato)/ [f]ato (fato)/ [3]ato (jato)/
DE ATUAÇÃO semiótica
da ortografia [g]ato (gato).
Construção do (EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras)
TODOS OS CAMPOS Análise linguística/
sistema alfabético e com sua representação escrita.
DE ATUAÇÃO semiótica
da ortografia

314
Construção do siste- (EF01LP09-A) Identificar a ordem em que as letras e sílabas entram na composição
ma de escrita alfa- de palavras (letra inicial e final, sílaba inicial, medial e final).
bético e do sistema (EF01LP09-B) Ler e identificar palavras com sílaba inicial, medial, final ou iguais, em
ortográfico diferentes textos escritos ou orais.
TODOS OS CAMPOS Análise linguística/
- Consciência fonoló- (EF01LP09) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons
DE ATUAÇÃO semiótica
gica: consciência de de sílabas iniciais, mediais e finais.
palavras; consciência
silábica; consciência
fonêmica.
Conhecimento do (EF01LP10) Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na ordem das letras.
TODOS OS CAM- Análise linguística/
alfabeto do português
POS DE ATUAÇÃO semiótica
do Brasil
TODOS OS CAMPOS Análise linguística/ (GO-EF12LP21) Conhecer os sinais de acentuação (agudo e circunflexo), bem como o si-
Acentuação
DE ATUAÇÃO semiótica nal indicativo de nasalidade (til) e o que representam (vogal aberta, fechada e nasalisada).
Conhecimento das (EF01LP11-A) Comparar e relacionar grafia de letras em rótulos, cartazes, propa-
diversas grafias do alfa- grandas, etc.
TODOS OS CAMPOS Análise linguística/
beto: letras em formato
DE ATUAÇÃO semiótica (EF01LP11) Conhecer, diferenciar e relacionar letras em formato imprensa e
imprensa e cursiva,
cursiva, maiúsculas e minúsculas.
maiúscula e minúscula.
Segmentação de (EF01LP12-A) Reconhecer o número de sílabas na segmentação de palavras.
palavras: conjunto de
TODOS OS CAM- Análise linguística/ (EF01LP12-B) Reconhecer e registrar a separação das palavras, na escrita, por espa-
letras delimitado por
POS DE ATUAÇÃO semiótica ços em branco ou sinais de pontuação.
espaços em branco ou
sinais de pontuação.
TODOS OS CAMPOS Análise linguística/ Construção do siste- (GO-EF01LP37) Reconhecer que letras representam sons e que as combinações das
DE ATUAÇÃO semiótica ma alfabético mesmas formam sílabas e palavras.
Pontuação:ponto final, (EF01LP14) Identificar outros sinais no texto além das letras, como pontos finais, de
TODOS OS CAMPOS Análise linguística/
de interrogação, de interrogação e exclamação e seus efeitos na entonação.
DE ATUAÇÃO semiótica
exclamação
TODOS OS CAMPOS Análise linguística/ (EF01LP15) Agrupar palavras pelo critério de aproximação de significado (sinonímia)
Sinonímia e antonímia
DE ATUAÇÃO semiótica e separar palavras pelo critério de oposição de significado (antonímia).
Morfologia (GO-EF01LP38) Compreender a função dos nomes próprios e comuns (substanti-
TODOS OS CAMPOS Análise linguística/ - Substantivos co- vos), identificando que os substantivos próprios iniciam com letra maiúsculas e os
DE ATUAÇÃO semiótica muns e próprios comuns com inicial minúscula.
- Escrita de nomes

315
Língua Portuguesa – 2º Ano
Práticas de Objetos de
Campos de Atuação Habilidades
Linguagem Conhecimento
(EF15LP14-A) Ler histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens
e palavras, em colaboração com os colegas e com o auxílio do professor
ou com certa autonomia, com adaptação para estudantes com surdez (Li-
bras).
(EF15LP14-B) Reconhecer as características e organização de histórias em
Leitura/ escuta quadrinho e tirinhas, analisando e comparando as semelhanças e diferen-
CAMPO DA VIDA Leitura de imagens em
(compartilhada e ças de cada gênero.
COTIDIANA narrativas visuais
autônoma)
(EF15LP14-C) Compreender os efeitos de sentido construídos a partir de
recursos gráfico-visuais (tipo de letras, balões e onomatopeias).
(EF15LP14-D) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, re-
lacionando imagens (recursos gráfico-visuais) e palavras (recursos verbais)
por meio da prática de leitura e escrita (produções textuais e ilustrativas).
(EF12LP04-A) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a
ajuda do professor, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas,
instruções de montagem (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana (organização interna; marcas linguísticas; conte-
údo temático).
(EF12LP04-B) Compreender a situação comunicativa em que o texto foi
Leitura/ escuta produzido.
CAMPO DA VIDA
(compartilhada e Compreensão em leitura
COTIDIANA (EF12LP04-C) Identificar o tema/assunto do texto de forma dialógica e
autônoma)
reflexiva.
(EF12LP04-D) Relacionar a forma de organização do texto e característi-
cas, importantes para a compreensão do texto, à sua finalidade, com a
ajuda do professor.
(EF12LP04-E) Representar, por meio da linguagem não verbal, a compre-
ensão do texto lido.
(EF02LP12-A) Ler e compreender, com certa autonomia, cantigas, letras de
canção, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana.
(EF02LP12-B) Considerar, em gêneros do campo da vida cotidiana, a situ-
Leitura/ escuta
CAMPO DA VIDA ação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(compartilhada e Compreensão em leitura
COTIDIANA (EF02LP12-C) Relacionar a forma de organização do texto (a cantiga é
autônoma)
escrita em versos, estrofes e rimas, as canções não possuem a mesma
estrutura) à sua finalidade (cantiga de ninar, de roda de Natal possuem
finalidades específicas).

316
(EF02LP13-A) Reconhecer gêneros textuais como: bilhete e carta, em suas
diferentes situações e finalidades, em meios impressos e digitais.
(EF02LP13-B) Conhecer a estrutura de bilhete e carta.
CAMPO DA VIDA Escrita (compartilhada Escrita autônoma e
COTIDIANA e autônoma) compartilhada (EF02LP13-C) Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio impresso, di-
gital e/ou manuscrito, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana.
(EF02LP13-D) Considerar, na escrita do gênero, a situação comunicativa e
o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF02LP14-A) Planejar e produzir pequenos relatos de observação de processos,
CAMPO DA VIDA Escrita (compartilhada Escrita autônoma e com- de fatos, de experiências pessoais, mantendo as características dos gênero.
COTIDIANA e autônoma) partilhada (EF02LP14-B) Considerar na produção textual a situação comunicativa,
bem como tema/ assunto do texto em gêneros da vida cotidiana.
CAMPO DA VIDA (EF02LP15) Cantar cantigas e canções, obedecendo ao ritmo e à melodia.
Oralidade Produção de texto oral
COTIDIANA
(EF12LP06-A) Planejar e produzir textos orais e/ou para oralizar, em colabo-
ração com os colegas e com a ajuda do professor, recados, avisos, convites,
receitas, instruções de montagem, dentre outros gêneros do campo da vida
cotidiana, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas
CAMPO DA VIDA digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/
Oralidade Produção de texto oral assunto/finalidade do texto.
COTIDIANA
(EF12LP06-B) Analisar a situação comunicativa e os gêneros para compre-
ender características e ter repertório para produção.
(EF12LP06-C) Utilizar ferramentas digitais que viabilizem a produção dos
textos (em áudio ou vídeo).
(EF12LP07-A) Reconhecer, no processo de leitura, recursos linguísticos e
discursivos que constituem os gêneros previstos, de modo que seja pos-
sível reproduzi-los em atividades de escrita e reescrita, assim como de
criá-los em atividades de produção de textos.
CAMPO DA VIDA Análise linguística/ Forma de composição do
(EF12LP07-B) Oralizar os textos previstos, observando os padrões rítmicos
COTIDIANA semiótica texto
e sonoros.
(EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas, par-
lendas, trava-línguas e canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de
fala relacionado ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido.
(EF02LP16-A) Reconhecer, em situações de leitura, recursos linguísticos e
discursivos que constituem os gêneros previstos para que sejam emprega-
CAMPO DA VIDA Análise linguística/ Forma de composição do dos adequadamente na produção de textos.
COTIDIANA semiótica texto (EF02LP16) Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados, avisos, cartas,
e-mails, receitas (modo de fazer), relatos (digitais ou impressos), a forma-
tação e diagramação específica de cada um desses gêneros.

317
(EF02LP17) Identificar e reproduzir, em relatos de experiências pessoais, a
CAMPO DA VIDA Análise linguística/ Forma de composição do sequência dos fatos, utilizando expressões que marquem a passagem do
COTIDIANA semiótica texto tempo (“antes”, “depois”, “ontem”, “hoje”, “amanhã”, “outro dia”, “antiga-
mente”, “há muito tempo” etc.), e o nível de informatividade necessário.
(EF12LP18-A) Conhecer e apreciar poemas e outros textos versificados, ob-
Leitura/ escuta servando rimas, versificação, estrofação, sonoridades e jogos de palavras.
CAMPO ARTÍSTICO-
(compartilhada e Apreciação estética/Estilo (EF12LP18-B) Reconhecer o pertencimento de poemas e outros textos ver-
LITERÁRIO
autônoma) sificados ao mundo imaginário, bem como sua dimensão de encantamen-
to, jogo de palavras e fruição.
(EF15LP17-A) Conhecer poemas visuais, concretos e ciberpoemas.
Leitura/ escuta (EF15LP17-B) Apreciar poemas visuais, concretos e ciberpoemas (elemen-
CAMPO ARTÍSTICO- tos vídeo, áudio e interatividade).
(compartilhada e Apreciação estética/Estilo
LITERÁRIO (EF15LP17-C) Compreender e observar os efeitos de sentido criados pelo
autônoma)
formato do texto na página (impressa e virtual), distribuição e diagramação
das letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais.
(EF15LP15-A) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo
do imaginário.
Leitura/ escuta (EF15LP15-B) Compreender que os textos literários apresentam uma dimensão
CAMPO ARTÍSTICO- Formação do leitor lúdica, de encantamento, entretenimento e, também, reflexiva.
(compartilhada e
LITERÁRIO literário
autônoma) (EF15LP15-C) Valorizar os textos literários, enfatizando a literatura goiana,
em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
(EF15LP15-D) Comparar o texto literário e não literário, distinguindo-os.

Leitura/ escuta (EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a


CAMPO ARTÍSTICO- Leitura colaborativa e ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos
(compartilhada e
LITERÁRIO autônoma de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de as-
autônoma) sombração etc.) e crônicas.
CAMPO ARTÍSTICO- Leitura/ escuta (com- Formação do leitor literá- (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.
LITERÁRIO partilhada e autônoma) rio/Leitura multissemiótica
CAMPO ARTÍSTICO- Leitura/ escuta (com- (EF02LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de
Formação do leitor literário gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura.
LITERÁRIO partilhada e autônoma)
(EF12LP05-A) Planejar e recontar histórias (gêneros do campo artístico-literá-
rio), em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor.
(EF12LP05-B) Planejar e produzir a escrita das histórias recontadas, por
ditado ao professor e/ou colegas.
CAMPO ARTÍSTICO- Escrita (compartilhada (EF12LP05-C) Planejar e escrever textos versificados conhecidos de memó-
Escrita compartilhada
LITERÁRIO e autônoma) ria (coletivamente, em duplas ou de modo autônomo), como letras de can-
ção, quadrinhas e cordel, dentre outros gêneros do campo artístico literário.
(EF12LP05-D) Compreender a situação comunicativa e finalidade do texto.
(EF12LP05-E) Revisar o texto com a ajuda do professor.

318
(EF02LP27-A) Reescrever textos modificando partes da narrativa: início,
meio e fim.
(EF02LP27-B) Produzir textos literários, com auxílio do professor, conside-
rando a organização interna: sequência temporal de ações,
CAMPO ARTÍSTICO- Escrita (compartilhada Escrita autônoma e com-
relações de causalidade estabelecidas entre os fatos, emprego de articu-
LITERÁRIO e autônoma) partilhada/ Reescrita
ladores adequados entre os trechos do enunciado, utilização do registro
literário, manutenção do tempo verbal, estabelecimento de coerência e co-
esão entre os trechos do texto, entre outros aspectos.
(EF02LP27) Reescrever textos narrativos literários lidos pelo professor.
(EF15LP19-A) Dramatizar, após leitura compreensiva e estudo da obra a ser
recontada, utilizando recursos como a entonação expressiva e a prosódia.
(EF15LP19-B) Resgatar, no momento do reconto, aspectos relevantes, do
CAMPO ARTÍSTICO-
Oralidade Contagem de histórias texto original, eventualmente, omitidos ou mal realizados.
LITERÁRIO
(EF15LP19-C) Recontar, a partir de textos originais e integrais, escritos em
registro literário, em situações comunicativas específicas para a contação
de histórias, como rodas com familiares e /ou colegas, saraus etc.
(EF12LP19-A) Identificar o quantitativo de versos e estrofes em um poema.
(EF12LP19-B) Identificar recursos linguísticos e discursivos que constituem
CAMPO ARTÍSTICO- os gêneros poéticos.
LITERÁRIO Análise linguística/ Formas de composição de (EF12LP19-C) Reconhecer o ritmo e a sonoridade em textos poéticos, após
Gêneros: poemas e ou- semiótica textos poéticos atividades de oralização.
tros textos versificados. (EF12LP19) Reconhecer rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras,
expressões, comparações em textos versificados, relacionando-as com
sensações.
(EF02LP28-A) Identificar trechos de textos lidos que possam caracterizar
elementos das narrativas ficcionais literárias.
CAMPO ARTÍSTICO- Análise linguística/ Formas de composição de
LITERÁRIO semiótica narrativas (EF02LP28) Reconhecer o conflito gerador de uma narrativa ficcional e sua
resolução, além de palavras, expressões e frases que caracterizam perso-
nagens e ambientes.
CAMPO ARTÍSTICO- Análise linguística/ Formas de composição de (GO-EF12LP20) Identificar início, meio e fim em narrativa lida ou escutada.
LITERÁRIO semiótica narrativas
(EF02LP29-A) Verificar se o formato e/ou a disposição das letras provocam
CAMPO ARTÍSTICO- Análise linguística/ Formas de composição de efeitos de sentido peculiares.
LITERÁRIO semiótica textos poéticos visuais (EF02LP29) Observar, em poemas visuais, o formato do texto na página, as
ilustrações e outros efeitos visuais.

319
(EF12LP17-A) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a
ajuda do professor, enunciado de tarefas escolares, diagramas, curiosidades,
pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia in-
CAMPO DAS PRÁTICAS Leitura/ escuta fantil, entre outros gêneros do campo investigativo.
DE ESTUDO E (compartilhada e Compreensão em leitura (EF12LP17-B) Identificar o tema/assunto dos textos do campo das práticas
PESQUISA autônoma) de estudo e pesquisa, de forma reflexiva e dialogada.
(EF12LP17-C) Reconhecer a situação comunicativa em contexto real de uso
(enunciados escolares), bem como os atores envolvidos (interlocutores), con-
texto de circulação (espaço) e objetivos comunicativos envolvidos na situação.
(EF02LP20-A) Caracterizar o campo de atuação dos textos estudados e
sua respectiva função.
CAMPO DAS PRÁTICAS Leitura/ escuta
Imagens analíticas em (EF02LP20-B) Analisar os tipos de informações que os textos apresentam.
DE ESTUDO E (compartilhada e
textos (EF02LP20) Reconhecer a função de textos utilizados para apresentar in-
PESQUISA autônoma)
formações coletadas em atividades de pesquisa (enquetes, pequenas en-
trevistas, registros de experimentações).
(EF02LP21-A) Explorar, com a mediação do professor, textos informativos
CAMPO DAS PRÁTICAS Leitura/ escuta de diferentes ambientes digitais de pesquisa (revistas, jornais, sites espe-
DE ESTUDO E (compartilhada e Pesquisa cializados e orientados para crianças e blogs confiáveis), conhecendo suas
PESQUISA autônoma) possibilidades como hiperlinks para outros textos e vídeos, a organização
das informações, entre outras.
(EF02LP22-A) Planejar, de modo coletivo, o texto que será produzido.
(EF02LP22-B) Produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do profes-
sor, pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia
CAMPO DAS PRÁTICAS infantil, dentre outros gêneros do campo investigativo, digitais ou impressos,
Escrita (compartilhada
DE ESTUDO E Produção de textos considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
e autônoma)
PESQUISA
(EF02LP22-C) Consultar o planejamento, sempre que necessário, para to-
mar decisões.
(EF02LP22-D) Revisar o texto no processo de construção e ao final.
CAMPO DAS PRÁTICAS (EF02LP23-A) Planejar o texto, organizando as ideias sobre o tema.
Escrita (compartilhada
DE ESTUDO E Escrita autônoma (EF02LP23-B) Produzir, com certa autonomia, pequenos registros de observação
e autônoma)
PESQUISA de resultados de pesquisa, coerentes com um tema investigado.
(EF02LP24-A) Planejar o texto a ser produzido, considerando o tipo de
mídia que será utilizado para circulação.
CAMPO DAS PRÁTICAS (EF02LP24-B) Produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do
Planejamento de texto
DE ESTUDO E Oralidade professor, relatos de experimentos, registros de observação, entrevistas,
oral Exposição oral
PESQUISA dentre outros gêneros do campo investigativo, que possam ser repassa-
dos oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, con-
siderando a situação comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do texto.

320
(EF02LP25-A) Reconhecer, no processo de leitura, recursos linguísticos e
discursivos que constituem os gêneros em estudo para, em situações de
CAMPO DAS PRÁTICAS Forma de composição dos escrita, consiga emprega-los adequadamente.
Análise linguística/
DE ESTUDO E textos/Adequação do tex-
semiótica (EF02LP25-B) Reproduzir, em relatos de experimentos, entrevistas, verbetes
PESQUISA to às normas de escrita
de enciclopédia infantil, digitais ou impressos, a formatação e diagramação
específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.
(EF12LP08-A) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com
a ajuda do professor, textos que circulam no campo da vida pública com
informações sobre o país, estado e/ou município.
Leitura/ escuta
CAMPO DA VIDA (EF12LP08-B) Reconhecer o tema/assunto de textos do campo da vida pública,
(compartilhada e Compreensão em leitura
PÚBLICA como: fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos
autônoma)
digital noticioso e notícias curtas para público infantil.
(EF12LP08-C) Compreender a situação comunicativa (locutor, interlocutor,
informação e esfera de circulação etc) em textos do campo da vida pública.
(EF12LP10-A) Ler, compreender e interpretar, em colaboração com os co-
legas e com a ajuda do professor, cartazes, avisos, folhetos, regras e re-
gulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros
Leitura/ escuta gêneros do campo da atuação cidadã.
CAMPO DA VIDA
(compartilhada e Compreensão em leitura (EF12LP10-B) Identificar o tema/assunto de textos do campo da atuação cida-
PÚBLICA
autônoma) dã, dialogando e refletindo, com apoio do professor e dos demais colegas.
(EF12LP10-C) Compreender a situação comunicativa (locutor, interlocutor,
objetivos comunicativos e esfera de circulação, etc) em textos do campo
da atuação cidadã.
(EF12LP09-A) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com
a ajuda do professor, slogans, anúncios publicitários, propagandas de te-
levisão e rádio, e textos de campanhas de conscientização destinados ao
público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário.
(EF12LP09-B) Identificar o tema/assunto de textos do campo da vida públi-
Leitura/ escuta ca de forma dialogada e reflexiva.
CAMPO DA VIDA
(compartilhada e Compreensão em leitura (EF12LP09-C) Compreender a situação comunicativa (locutor, interlocutor,
PÚBLICA
autônoma) objetivos comunicativos e esfera de circulação, etc) em textos do campo
publicitário.
(EF12LP09-D) Identificar as diversas expressões figurativas em textos publicitários
(objetivos comunicativos e as diversas esferas de comunicação).
(EF12LP09-E) Perceber o diálogo entre a linguagem verbal e não verbal em
textos publicitários.

321
(EF12LP11-A) Explorar em colaboração com os colegas e o professor, fo-
tolegendas em notícias, manchetes de jornais, álbum de fotos digital no-
ticioso e notícias curtas para público infantil, digitais ou impressos, dentre
outros gêneros do campo jornalístico.
CAMPO DA VIDA Escrita (compartilhada (EF12LP11-B) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do
Escrita compartilhada
PÚBLICA e autônoma) professor, os gêneros previstos, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF12LP11-C) Reler o texto escrito, com auxílio do professor e/ou dos cole-
gas, tomando decisões na escrita e revisando a produção inicial do texto
até a versão final.
(EF12LP12-A) Planejar a escrita de gêneros do campo jornalístico, orga-
nizando, inicialmente, a ideias sobre a temática trabalhada, a qual pode
trazer informações sobre a comunidade, região, dentre outras.
(EF12LP12-B) Escrever textos publicitários, em colaboração com os cole-
CAMPO DA VIDA Escrita (compartilhada
Escrita compartilhada gas e com a ajuda do professor, como: slogans, anúncios publicitários e
PÚBLICA e autônoma)
textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil,
dentre outros gêneros do campo publicitário.
(EF12LP12-C) Considerar, no planejamento e na escrita, a situação comuni-
cativa e o tema/ assunto/finalidade do texto.
(EF02LP18-A) Planejar a escrita de cartazes e folhetos, pesquisando textos
relevantes para Goiás e/ou município que apresentem linguagem persuasiva.
CAMPO DA VIDA Escrita (compartilhada (EF02LP18-B) Produzir cartazes e folhetos para divulgar eventos da escola
Escrita compartilhada
PÚBLICA e autônoma) ou da comunidade, utilizando linguagem persuasiva e elementos textuais
e visuais (tamanho da letra, leiaute, imagens) adequados ao gênero, consi-
derando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP13-A) Planejar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do
professor, slogans e peça de campanha de conscientização destinada ao
público infantil que possam ser repassados oralmente por meio de ferra-
mentas digitais, em áudio ou vídeo.
CAMPO DA VIDA
Oralidade Produção de texto oral (EF12LP13-B) Produzir oralmente slogans e peça de campanha de cons-
PÚBLICA
cientização destinada ao público infantil, em colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor.
(EF12LP13-C) Considerar, na produção oral, a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
CAMPO DA VIDA (EF02LP19-A) Planejar os textos que serão produzidos oralmente, com
Oralidade Produção de texto oral
PÚBLICA apoio do registro escrito e audiovisual.

322
(EF02LP19-B) Produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do
professor, notícias curtas para público infantil, para compor jornal falado
que possa ser repassado oralmente ou em meio digital, em áudio ou vídeo,
dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação co-
municativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP14-A) Reconhecer, no processo de leitura, os recursos de expressão
que constituem os gêneros fotolegendas de notícias, álbum de fotos digital
noticioso, cartas de leitor (revista infantil), digitais ou impressos, de modo que
CAMPO DA VIDA Análise linguística/ Forma de composição do seja possível empregá-los adequadamente nos textos a serem produzidos.
PÚBLICA semiótica texto (EF12LP14) Identificar e reproduzir, com a ajuda do professor, em fotolegen-
das de notícias, álbum de fotos digital noticioso, cartas de leitor (revista infan-
til), digitais ou impressos, a forma de organização (formatação, diagramação
etc) específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.
(EF12LP15-A) Reconhecer recursos linguístico-discursivos envolvidos em slogans.
(EF12LP15-B) Compreender as particularidades dos slogans (gênero cons-
CAMPO DA VIDA Análise linguística/ Forma de composição do titutivo dos anúncios publicitários).
PÚBLICA semiótica texto (EF12LP15-C) Empregar os recursos linguístico-discursivos do gênero em
suas próprias produções.
(EF12LP15) Identificar a forma de composição de slogans publicitários
(EF12LP16-A) Reconhecer, na leitura e análise de textos, os recursos gráfi-
cos que são específicos do gênero anúncio publicitário e/ou de textos de
campanhas de conscientização para o público infantil.
CAMPO DA VIDA Análise linguística/ Forma de composição do
PÚBLICA semiótica texto (EF12LP16) Identificar e reproduzir, em anúncios publicitários e textos de
campanhas de conscientização destinados ao público infantil (orais e escri-
tos, digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada
um desses gêneros, inclusive o uso de imagens.
(EF12LP01-A) Ler textos conhecidos de memória, por meio da leitura cola-
Leitura/ escuta borativa, realizando ajuste do texto falado ao seu registro gráfico.
TODOS OS CAMPOS DE Decodificação/Fluência de
(compartilhada e (EF12LP01-B) Ler palavras novas com precisão na decodificação.
ATUAÇÃO leitura
autônoma) (EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de
palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização.
(EF12LP02-A) Buscar e selecionar, com a mediação do professor, textos de di-
ferentes gêneros, tanto impressos como digitais, para leitura compartilhada.
(EF12LP02-B) Ler, com a mediação do professor (leitura compartilhada),
Leitura/ escuta
TODOS OS CAMPOS DE textos que circulam em meios impressos e digitais, considerando as ne-
(compartilhada e Formação de leitor
ATUAÇÃO cessidades e o interesse.
autônoma)
(EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor (leitura
compartilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de
acordo com as necessidades e interesses.

323
(EF15LP01-A) Reconhecer para que os textos foram produzidos, onde cir-
culam, quem os produziu e a quem se destinam.
Leitura/ escuta Reconstrução das con- (EF15LP01-B) Compreender que os textos se organizam em gêneros e possuem
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e dições de produção e funções sociais relacionadas aos diferentes campos de atuação no qual circulam.
ATUAÇÃO
autônoma) recepção de textos (EF15LP01-C) Identificar a função social de textos que circulam em dife-
rentes campos da vida social (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas
mídias impressa, de massa e digital.
(EF15LP02-A) Antecipar informações sobre o conteúdo do texto (posições,
tratamento temático, visão do interlocutor, valores etc.).
(EF15LP02-B) Realizar inferências, considerando os dados do texto, as in-
formações trazidas pelo professor sobre o contexto de produção e o co-
nhecimento prévio do estudante.
(EF15LP02-C) Reconhecer que o uso de recursos expressivos gráfico-visu-
ais (caixa alta, negrito, itálico, caracteres especiais, fontes coloridas, sinais
Leitura/ escuta de pontuação) produzem efeitos de sentidos em textos multissemióticos.
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e Estratégia de leitura (EF15LP02-D) Verificar as hipóteses realizadas antes e durante a leitura,
ATUAÇÃO
autônoma) confirmando ou refutando as antecipações e inferências.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressu-
posições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto),
apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção
e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como
sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra
(índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes
e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
TODOS OS CAMPOS DE Leitura/ escuta (com- (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
Estratégia de leitura
ATUAÇÃO partilhada e autônoma)
(EF15LP04-A) Compreender e interpretar como as imagens, gráficos, tabe-
las relacionam-se com a construção de sentido do texto.
Leitura/ escuta (EF15LP04-B) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recur-
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e Estratégia de leitura sos expressivos gráfico-visuais (boxes de complementação, linkagem ou
ATUAÇÃO
autônoma) de remissão; infográficos; negrito, itálico, letra capitular; uso de notas de
rodapé; hiperlinks; som e movimento; cores, imagens; entre outros) em
textos multissemióticos.
Construção do sistema (EF12LP03-A) Observar e reproduzir pequenos textos, observando aspec-
alfabético tos como pontuação, acentuação, presença de letra maiúscula, paragrafa-
TODOS OS CAMPOS DE Escrita (compartilhada ção e distribuição gráfica de suas partes, entre outros.
ATUAÇÃO e autônoma) Estabelecimento de relações
anafóricas na referenciação e
Construção da coesão

324
Construção do sistema (EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para
alfabético o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento
TODOS OS CAMPOS DE Escrita (compartilhada
ATUAÇÃO e autônoma) Estabelecimento de relações entre as palavras, escrita das palavras e pontuação.
anafóricas na referenciação e
Construção da coesão
Construção do sistema (GO-EF02LP30) Compreender que, na escrita, algumas palavras são usadas para
alfabético referenciar um termo antecedente (anáfora), evitando repetições.
TODOS OS CAMPOS DE Escrita (compartilhada
ATUAÇÃO e autônoma) Estabelecimento de relações
anafóricas na referenciação e
Construção da coesão
(EF15LP05-A) Pesquisar em meios impressos ou digitais, informações ne-
cessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as
fontes pesquisadas, com a ajuda do professor.
(EF15LP05-B) Utilizar os recursos dos tipos textuais: narração, descrição,
prescrição, injunção, argumentação ou exposição para organização com-
posicional e estilística do texto.
(EF15LP05-C) Produzir pequenos textos com roteiros associados a ima-
Produção de textos
TODOS OS CAMPOS DE gens e atentar-se para a estrutura textual.
(escrita compartilhada Planejamento de texto
ATUAÇÃO (EF15LP05-D) Atribuir títulos aos textos com criatividade.
e autônoma)
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido,
considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para
quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação
(onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem,
organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos
ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do
texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP06-A) Reler e revisar o texto produzido, com a ajuda do professor,
observando aspectos ligados à coerência (informações livres de contradi-
ções, completude de ideias etc.).
(EF15LP06-B) Revisar o texto produzido, com a ajuda do professor, observando
Produção de textos aspectos ligados à ao uso de elementos coesivos, como pontuação e organi-
TODOS OS CAMPOS DE zadores textuais (presença de marcadores de tempo e outros que indiquem a
(escrita compartilhada Revisão de textos
ATUAÇÃO progressão do texto) para corrigi-lo e aprimorá-lo.
e autônoma)
(EF15LP06-C) Revisar o texto produzido, com a ajuda do professor, obser-
vando aspectos ortográficos e gramaticais.
(EF15LP06-D) Utilizar o dicionário, com a ajuda do professor e/ou com certa au-
tonomia, quando surgir dúvidas referentes à ortografia de determinada palavra.

325
(EF15LP07-A) Editar o texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, adequando-o ao gênero e tipo textual, fazendo revisões (alte-
rar, modificar e reescrever partes) e ajustes necessários.
Produção de textos
TODOS OS CAMPOS DE (EF15LP07-B) Editar a versão final do texto produzido, considerando a cir-
(escrita compartilhada Edição de textos
ATUAÇÃO culação/publicação do texto em suportes impressos ou digitais.
e autônoma)
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte
adequado, digital ou não.
(EF15LP08-A) Conhecer ferramentas digitais, com a ajuda do professor,
para editar e publicar os textos produzidos.
Produção de textos
TODOS OS CAMPOS DE Utilização de tecnologia (EF15LP08-B) Utilizar software, com a ajuda do professor, para editar e
(escrita compartilhada
ATUAÇÃO digital publicar os textos produzidos.
e autônoma)
(EF15LP08-C) Explorar, com a ajuda do professor, os recursos multissemióticos
(som, imagens, gifs) disponíveis em software para edição de textos.
(EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conheci-
Construção do sistema
TODOS OS CAMPOS DE Escrita (compartilhada das ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de
alfabético/ Convenções da
ATUAÇÃO e autônoma) frases e em substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto
escrita
final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.
Oralidade pública/Inter- (GO-EF15LP21) Conhecer e respeitar as variedades linguísticas no intercâmbio
TODOS OS CAMPOS DE
Oralidade câmbio conversacional em conversacional em sala de aula, observando as características do falar goiano.
ATUAÇÃO
sala de aula
(EF15LP09-A) Expor os resultados de uma pesquisa.
(EF15LP09-B) Participar de debates sobre questões controversas.
(EF15LP09-C) Apresentar indicações literárias em uma roda.
(EF15LP09-D) Realizar/participar de entrevistas, júri simulado, mesa redon-
Oralidade pública/Inter-
TODOS OS CAMPOS DE da, jornal falado e poesia de cordel, entre outras.
Oralidade câmbio conversacional em
ATUAÇÃO (EF15LP09-E) Oralizar textos escritos, como: apresentação poemas em saraus,
sala de aula
leitura de textos produzidos para programas de rádio, entre outros.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, pre-
ocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra
com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
(EF15LP10-A) Ouvir atenta e criticamente, respeitando o interlocutor.
(EF15LP10-B) Desenvolver o hábito de ouvir com atenção como forma de
melhorar a comunicação e a interação com o grupo.
TODOS OS CAMPOS DE (EF15LP10-C) Desenvolver o senso crítico, após escuta atenta, sobre assun-
Oralidade Escuta atenta tos discutidos e estudados em diferentes situações comunicativas (roda de
ATUAÇÃO
conversa, seminários, entre outras).
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulan-
do perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre
que necessário.

326
(EF15LP11-A) Reconhecer características da conversação espontânea pre-
sencial, respeitando os turnos de fala, podendo estar organizado em tan-
TODOS OS CAMPOS DE Características da conver- tos turnos de fala quantos forem os interlocutores.
Oralidade
ATUAÇÃO sação espontânea (EF15LP11-B) Selecionar e utilizar, durante a conversação, formas de tra-
tamento adequadas (de acordo com a cultura do local), a situação e a
posição do interlocutor.
(EF15LP12-A) Reconhecer que as expressões corporais podem ser associa-
das à fala, exercendo papel importante na construção dos sentidos dos
textos orais.
(EF15LP12-B) Desenvolver a forma de expressão corporal (mímicas, gestos,
Aspectos não linguísticos
TODOS OS CAMPOS DE expressões faciais) nas atividades de interação, favorecendo o desenvolvi-
Oralidade (paralinguísticos) no ato
ATUAÇÃO mento cognitivo e social.
da fala
(EF15LP12) Interpretar e atribuir significado a aspectos não linguísticos
(paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos,
movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão cor-
poral, tom de voz.
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contex-
TODOS OS CAMPOS DE Relato oral/Registro formal tos comunicativos como: solicitar informações em espaços como secre-
Oralidade
ATUAÇÃO e informal taria, biblioteca da escola; apresentar opiniões, informar sobre passeios
previstos no calendário escolar, relatar experiências etc.
(GO-EF15LP22) Reconhecer que o uso da linguagem formal ou da informal
TODOS OS CAMPOS DE Relato oral/Registro formal
Oralidade depende da situação de uso: uma conversa entre amigos, aula, entrevista,
ATUAÇÃO e informal
entre outras.
TODOS OS CAMPOS DE Relato oral/Registro formal (GO-EF15LP23) Explorar as características de registro de uma situação dis-
Oralidade
ATUAÇÃO e informal cursiva oral, concebendo-a como linguagem formal e/ou informal.
TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/ se- (GO-EF15LP24) Conhecer o alfabeto manual – Libras.
Alfabeto manual - Libras
ATUAÇÃO miótica (Alfabetização)
TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/ se- (GO-EF15LP25) Utilizar o alfabeto manual para se comunicar em Libras.
Alfabeto manual - Libras
ATUAÇÃO miótica (Alfabetização)
(EF02LP02-A) Segmentar palavras em sílabas.
(EF02LP02-B) Remover e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais para
TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/ Construção do sistema
criar novas palavras.
ATUAÇÃO semiótica alfabético e da ortografia
(EF02LP02-C) Desenvolver a consciência fonológica das palavras obser-
vando o número de letras, vogais e consoantes.
(EF02LP03) Ler e escrever palavras com correspondências regulares di-
TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/ Construção do sistema
retas entre letras e fonemas (f, v, t, d, p, b) e correspondências regulares
ATUAÇÃO semiótica alfabético e da ortografia
contextuais (c e q; e e o, em posição átona em final de palavra).

327
Construção do sistema (EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas simples e
alfabético e da ortografia- complexas: CV, V, VC, VCC, CVC, CCV, CVCC, CCVC, CCVCC, identifican-
Sílabas simples: CV (ca-sa); V do que existem vogais em todas as sílabas.
(a-mo).- Sílabas complexas:
VC (ár-vo-re); VCC (ins.pe.
TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/
ção); CVC (ler); CCV(pra-to);
ATUAÇÃO semiótica CVCC (pers.pec.tiva); CCVC
(pres.ta.ção), CCVCC (trans.
por.te).- As vogais são núcleo
de sílaba, não existe sílaba
sem vogal no português
Construção do sistema (GO-EF12LP21) Conhecer os sinais de acentuação (agudo e circunflexo),
alfabético e da ortografia bem como o sinal indicativo de nasalidade (til) e o que representam (vogal
TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/ - Acentuação: acentos aberta, fechada e nasalizada).
ATUAÇÃO semiótica agudo (´) e (^) circunflexo.
- Sinal indicativo de nasali-
dade: til (~)
Construção do sistema (GO-EF02LP31) Identificar a sílaba com maior sonoridade em uma palavra,
alfabético e da ortografia acentuando quando necessário.
TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/ - Acentuação: acentos
ATUAÇÃO semiótica agudo (´) e (^) circunflexo.
- Sinal indicativo de nasali-
dade: til (~)
Construção do sistema (EF02LP05) Ler e escrever corretamente palavras com marcas de nasalida-
alfabético e da ortografia de (til, m, n).
TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/ - Acentuação: acentos
ATUAÇÃO semiótica agudo (´) e (^) circunflexo.
- Sinal indicativo de nasali-
dade: til (~)
Conhecimento do alfabeto (EF02LP06) Perceber o princípio acrofônico que opera nos nomes das le-
do português do Brasil tras do alfabeto.
TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/ - Princípio acrofônico:
ATUAÇÃO semiótica associação do som à letra
correspondente, por exem-
plo, A de Ana, B de bola
TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/ Conhecimento das diver- (EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas imprensa e
ATUAÇÃO semiótica sas grafias do alfabeto cursiva.
Segmentação de palavras: (EF02LP08) Segmentar corretamente as palavras ao escrever frases e
TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/ escrita coletiva e individual textos.
ATUAÇÃO semiótica Classificação de palavras
por número de sílabas

328
Pontuação - Ponto final (EF02LP09) Usar adequadamente ponto final, ponto de interrogação e
TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/ - Ponto de interrogação ponto de exclamação.
ATUAÇÃO semiótica - Ponto de exclamação
- Dois pontos - Travessão
Pontuação - Ponto final (GO-EF02LP32) Identificar o uso dos dois pontos e travessão para indicar
TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/ - Ponto de interrogação a fala dos personagens.
ATUAÇÃO semiótica - Ponto de exclamação
- Dois pontos - Travessão
Pontuação - Ponto final (GO-EF02LP33) Compreender os sentidos construídos a partir do uso dos
TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/ - Ponto de interrogação sinais de pontuação.
ATUAÇÃO semiótica - Ponto de exclamação
- Dois pontos - Travessão
Sinonímia e antonímia (EF02LP10) Identificar sinônimos de palavras de texto lido, determinando a
TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/ diferença de sentido entre eles, e formar antônimos de palavras encontra-
Morfologia
ATUAÇÃO semiótica das em texto lido pelo acréscimo do prefixo de negação in-/im-.

Morfologia- Aumentativo (EF02LP11) Formar o aumentativo e o diminutivo de palavras com os sufi-


TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/
e diminutivo com os xos -ão e -inho/-zinho.
ATUAÇÃO semiótica
sufixos -ão e -inho/-zinho.
(GO-EF02LP34) Reconhecer que as interjeições em histórias em quadri-
TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/
Interjeições nhos e tirinhas exprimem emoções, sensações, estados de espírito, entre
ATUAÇÃO semiótica
outros, sendo utilizadas em frases exclamativas e apelativas.

Língua Portuguesa - 3º Ano


Práticas de Objetos de Habilidades
Campos de Atuação
Linguagem Conhecimento
(EF15LP14-A) Ler histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e pala-
vras, em colaboração com os colegas e com o auxílio do professor ou com certa
autonomia, com adaptação para estudante com surdez (Libras).
(EF15LP14-B) Reconhecer as características e organização de histórias em quadri-
Leitura/escuta nho e tirinhas, analisando e comparando as semelhanças e diferenças de cada
CAMPO DA VIDA Leitura de imagens gênero.
(compartilhada e
COTIDIANA em narrativas visuais
autônoma) (EF15LP14-C) Compreender os efeitos de sentido construídos a partir de recursos
gráfico-visuais (tipo de letras, balões e onomatopeias).
(EF15LP14-D) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacio-
nando imagens (recursos gráfico-visuais) e palavras (recursos verbais) por meio da
prática de leitura e escrita (produções textuais e ilustrativas).

329
(EF03LP11-A) Ler e compreender, com autonomia, textos injuntivos instrucionais
(receitas, instruções de montagem etc.), considerando a situação comunicativa e o
Leitura/escuta tema/assunto do texto.
CAMPO DA VIDA Compreensão em
(compartilhada e
COTIDIANA leitura (EF03LP11-B) Compreender que os textos injuntivos instrucionais apresentam estru-
autônoma)
tura específica (verbos imperativos, indicação de passos a ser seguidos), bem como
mesclas de palavras, imagens e recursos gráfico-visuais.
(EF03LP12-A) Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais e/ou ficcionais (O
Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado, por exemplo) e diários, com
Leitura/escuta expressão de sentimentos e opiniões, dentre outros gêneros do campo da vida coti-
CAMPO DA VIDA Compreensão em diana, de acordo com as convenções do gênero carta.
(compartilhada e
COTIDIANA leitura
autônoma) (EF03LP12-B) Considerar, na leitura, a situação comunicativa e o tema/assunto do
texto, atentando para a finalidade de expressar e relatar sentimentos, opiniões e
acontecimentos da vida pessoal.
(EF03LP13-A) Planejar a escrita de cartas pessoais e diários.
(EF03LP13-B) Produzir cartas pessoais e diários, com expressão de sentimentos e
opiniões, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as
CAMPO DA VIDA Produção de
Escrita colaborativa convenções dos gêneros carta e diário e considerando a situação comunicativa e
COTIDIANA textos
o tema/assunto do texto.
(EF03LP13-C) Reler o texto produzido, consultando o planejamento, sempre que ne-
cessário, para tomar decisões no momento da escrita e revisar no processo e ao final.
(EF03LP14-A) Perceber e identificar, na escrita de textos injuntivos instrucionais, as
convenções desses gêneros (características, estrutura), considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.
Produção de tex- (EF03LP14-B) Planejar, coletivamente, a escrita de textos injuntivos instrucionais.
CAMPO DA VIDA Escrita colaborativa
tos (escrita (EF03LP14-C) Produzir textos injuntivos instrucionais, com a estrutura própria des-
ses textos (verbos imperativos, indicação de passos a ser seguidos) e mesclando
palavras, imagens e recursos gráfico-visuais, considerando a situação comunicativa
e o tema/ assunto do texto.
CAMPO DA VIDA Produção de texto (EF03LP15) Assistir, em vídeo digital, a programa de culinária infantil e, a partir
Oralidade
COTIDIANA oral dele, planejar e produzir receitas em áudio ou vídeo.
(EF03LP16) Identificar e reproduzir, em textos injuntivos instrucionais (receitas, ins-
Análise linguística/ truções de montagem, digitais ou impressos), a formatação própria desses textos
CAMPO DA VIDA Forma de composi-
semiótica (verbos imperativos, indicação de passos a serem seguidos) e a diagramação es-
COTIDIANA ção do texto
(Ortografização) pecífica dos textos desses gêneros (lista de ingredientes ou materiais e instruções
de execução – “modo de fazer”).
(EF03LP17) Identificar e reproduzir, em gêneros epistolares e diários, a formatação
Análise linguística/
CAMPO DA VIDA Forma de composi- própria desses textos (relatos de acontecimentos, expressão de vivências, emoções,
semiótica
COTIDIANA ção do texto opiniões ou críticas) e a diagramação específica dos textos desses gêneros (data, sau-
(Ortografização)
dação, corpo do texto, despedida, assinatura).

330
(GO-EF35LP32) Ler contos populares, utilizando diferentes estratégias de leitura como
Leitura/escuta
CAMPO ARTÍSTICO- Leitura colaborativa e mecanismos de interpretação de textos: formulação de hipóteses (antecipação e infe-
(compartilhada e rência); verificação de hipóteses (seleção e checagem).
LITERÁRIO autônoma
autônoma)

Leitura/escuta (GO-EF35LP33) Ler, comparar e associar os gêneros em estudo, observando for-


CAMPO ARTÍSTICO- Leitura colaborativa e ma, conteúdo, estilo e função social.
(compartilhada e
LITERÁRIO autônoma
autônoma)
(EF12LP16-A) Reconhecer, na leitura e análise de textos, os recursos gráficos que
são específicos do gênero anúncio publicitário e/ou de textos de campanhas de
Leitura/escuta conscientização para o público infantil.
CAMPO ARTÍSTICO- Leitura colaborativa e
(compartilhada e (EF12LP16) Identificar e reproduzir, em anúncios publicitários e textos de campa-
LITERÁRIO autônoma
autônoma) nhas de conscientização destinados ao público infantil (orais e escritos, digitais ou
impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros,
inclusive o uso de imagens.
(EF15LP17-A) Conhecer poemas visuais, concretos e ciberpoemas.
(EF15LP17-B) Apreciar poemas visuais, concretos e ciberpoemas (elementos vídeo,
Leitura/escuta áudio e interatividade).
CAMPO ARTÍSTICO- Apreciação estética/
(compartilhada e (EF15LP17-C) Compreender os efeitos de sentido criados pelo formato do texto na
LITERÁRIO Estilo
autônoma) página (impressa e virtual), distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações
e por outros efeitos visuais.
(EF15LP17-D) Ler e recitar poemas, observando entonação, ritmo, musicalidade.
(EF15LP15-A) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário.
(EF15LP15-B) Compreender que os textos literários apresentam uma dimensão lú-
Leitura/escuta dica, de encantamento, entretenimento e, também, reflexiva.
CAMPO ARTÍSTICO- Formação do leitor
(compartilhada e
LITERÁRIO literário (EF15LP15-C) Valorizar os textos literários, enfatizando a literatura goiana, em sua
autônoma)
diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
(EF15LP15-D) Comparar o texto literário e não literário, distinguindo-os.
Leitura/escuta Formação do leitor (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.
CAMPO ARTÍSTICO-
(compartilhada e literário/Leitura
LITERÁRIO
autônoma) multissemiótica
Leitura/escuta (EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes
CAMPO ARTÍSTICO-LI- Formação do leitor
(compartilhada e gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo preferên-
TERÁRIO literário
autônoma) cias por gêneros, temas, autores.
(EF35LP22-A) Perceber, na leitura, os verbos introdutórios da fala de terceiros (ver-
Leitura/escuta Formação do leitor bos de enunciação ou dicendi) em casos de discurso citado (discurso direto; indi-
CAMPO ARTÍSTICO- reto; indireto livre).
(compartilhada e literário/ Leitura
LITERÁRIO
autônoma) multissemiótica (EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de sentido de
verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades linguísticas no discurso direto.

331
(EF35LP23-A) Ler poemas e outros textos versificados, observando rimas, aliterações
Leitura/escuta e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e seu efeito de sentido.
CAMPO ARTÍSTICO- Apreciação estética/
(compartilhada e
LITERÁRIO Estilo (EF35LP23-B) Apreciar poemas e outros textos versificados, tendo como referência
autônoma)
autores e poetas goianos, enfatizando o regionalismo.
Leitura/escuta (GO-EF35LP34) Ler, assistir e compreender a peças teatrais, podendo ser por meio
CAMPO ARTÍSTICO-
(compartilhada e Textos dramáticos digital ou dramatizada pelos estudantes.
LITERÁRIO
autônoma)
Leitura/escuta (EF35LP24) Identificar funções do texto dramático (escrito para ser encenado) e sua
CAMPO ARTÍSTICO-
(compartilhada e Textos dramáticos organização por meio de diálogos entre personagens e marcadores das falas das
LITERÁRIO
autônoma) personagens e de cena.
(EF35LP25-A) Produzir narrativas de conteúdo temático, planejado de forma cole-
tiva ou autônoma.
CAMPO ARTÍSTICO- Produção de Escrita autônoma e (EF35LP25-B) Utilizar recursos de descrição e narração na criação dos textos.
LITERÁRIO textos compartilhada (EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes descriti-
vos, sequências de eventos e imagens apropriadas para sustentar o sentido do texto, e
marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens.
(EF35LP26-A) Compreender, de forma lúdica, que a escrita de uma narrativa fic-
cional consiste no relato de acontecimentos imaginários (lendas, mitos, fábulas, do
folclore goiano, entre outros).
Produção de (EF35LP26-B) Apreender, por meio da leitura, a organização textual e discursiva do
CAMPO ARTÍSTICO- textos (escrita gênero narrativo, observando os elementos organizacionais da narrativa (enredo/
Escrita autônoma
LITERÁRIO compartilhada e personagem/discurso reportado etc.).
autônoma) (EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que
apresentem cenários e personagens, observando os elementos da estrutura nar-
rativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso
indireto e discurso direto.
(EF35LP27-A) Apreender, por meio da leitura, recursos expressivos característicos
de gêneros poéticos.
Produção de
(EF35LP27-B) Produzir textos em versos, utilizando recursos expressivos como: rimas/
CAMPO ARTÍSTICO- textos (escrita
Escrita autônoma jogos de palavras/sentidos figurados/recursos visuais, dentre outros.
LITERÁRIO compartilhada e
autônoma) (EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em versos, exploran-
do rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos figurados) e recur-
sos visuais e sonoros.
(EF03LP27-A) Conhecer cordel e cantar repentes e emboladas, da cultura local,
CAMPO ARTÍSTICO- regional e nacional.
Oralidade Performances orais
LITERÁRIO (EF03LP27) Recitar cordel e cantar repentes e emboladas, observando as rimas e
obedecendo ao ritmo e à melodia.

332
(EF15LP19-A) Dramatizar, após leitura compreensiva e estudo da obra a ser reconta-
da, utilizando recursos como a entonação expressiva e a prosódia.
(EF15LP19-B) Resgatar, no momento do reconto, aspectos relevantes, do texto ori-
CAMPO ARTÍSTICO- Contagem de histó-
Oralidade ginal, eventualmente, omitidos ou mal realizados.
LITERÁRIO rias
(EF15LP19-C) Recontar, a partir de textos originais e integrais, escritos em regis-
tro literário, em situações comunicativas específicas para a contação de histórias,
como rodas com familiares e /ou colegas, saraus etc.
(EF35LP28-A) Declamar poemas, de autores goianos (reginais e locais), com entona-
CAMPO ARTÍSTICO- ção, postura, fluência e interpretação adequada em sarau, slam etc.
Oralidade Declamação
LITERÁRIO
(EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação adequadas.
(EF35LP29-A) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gera-
Análise linguística/ dor, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas.
CAMPO ARTÍSTICO- Formas de composi-
semiótica
LITERÁRIO ção de narrativas (EF35LP29-B) Identificar e compreender o foco narrativo em textos estudados.
(Ortografização)
(EF35LP29-C) Diferenciar narrativas em primeira e terceira pessoas.
(EF35L30-A) Reconhecer as diferenças e semelhanças entre discurso indireto e dis-
curso direto, focalizando na pontuação e no uso dos verbos dicendi (verbos para
Análise linguística/ introduzir um diálogo: afirmar, falar gritar, declarar, ordenar, perguntar, exclamar,
CAMPO ARTÍSTICO- Discurso direto e pedir, concordar etc.).
semiótica
LITERÁRIO indireto
(Ortografização) (EF35L30-B) Compreender que a fala de um personagem pode vir organizada em uma
variedade linguística diferente do texto do narrador, o que implica no uso de recurso
de caracterização de personagem, ou de suas intenções.
(EF35L31-A) Identificar e compreender os efeitos de sentido construídos a partir de
Análise linguística/ Forma de composi-
CAMPO ARTÍSTICO- metáforas empregadas em textos estudados.
semiótica ção de textos poé-
LITERÁRIO (EF35LP31-B) Identificar, em textos versificados, o uso de recursos rítmicos e sono-
(Ortografização) ticos
ros como aliteração assonância, eco e repetição.

Leitura/escuta (EF03LP18) Ler e compreender, com autonomia, cartas dirigidas a veículos da mídia
CAMPO DA VIDA Compreensão em impressa ou digital (cartas de leitor e de reclamação a jornais, revistas) e notícias,
(compartilhada e
PÚBLICA leitura dentre outros gêneros do campo jornalístico, de acordo com as convenções do
autônoma) gênero carta e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
Leitura/escuta (EF03LP19) Identificar e discutir o propósito do uso de recursos de persuasão (cores,
CAMPO DA VIDA Compreensão em
(compartilhada e imagens, escolha de palavras, jogo de palavras, tamanho de letras) em textos publici-
PÚBLICA leitura tários e de propaganda, como elementos de convencimento.
autônoma)
(EF35LP15-A) Expressar pontos de vista sobre temas controversos relacionados a vi-
venciadas na escola e/ou na comunidade e argumentar para legitimar essas opiniões.
(EF35LP15-B) Produzir textos opinativos considerando o tema/assunto, o registro
CAMPO DA VIDA Produção de formal e os recursos de argumentação.
Escrita colaborativa
PÚBLICA textos (EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a
situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade, utilizando registro formal e
estrutura adequada à argumentação, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.

333
Produção de (EF03LP20) Produzir cartas dirigidas a veículos da mídia impressa ou digital (cartas
CAMPO DA VIDA textos (escrita do leitor ou de reclamação a jornais ou revistas), dentre outros gêneros do campo
Escrita colaborativa
PÚBLICA compartilhada e político-cidadão, com opiniões e críticas, de acordo com as convenções do gênero
autônoma) carta e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF03LP21) Produzir anúncios publicitários, textos de campanhas de conscientiza-
CAMPO DA VIDA Produção de ção destinados ao público infantil, observando os recursos de persuasão utilizados
Escrita colaborativa
PÚBLICA textos nos textos publicitários e de propaganda (cores, imagens, slogan, escolha de pala-
vras, jogo de palavras, tamanho e tipo de letras, diagramação).
Planejamento e pro- (EF03LP22-A) Conhecer, em colaboração com o professor, telejornal para público in-
dução de texto - fantil, com notícias e textos de campanhas dirigidas a esse público.
Situação comunica- (EF03LP22-B) Observar e discutir com o professor e os colegas, nos textos televisi-
tiva (interlocutores, vos ou radiofônicos, situação comunicativa, a organização específica da fala nesses
CAMPO DA VIDA objetivos comuni- gêneros e o tema/assunto/ finalidade dos textos.
Oralidade cativos e esfera de
PÚBLICA (EF03LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas, telejornal para pú-
circulação, etc) ,
organização espe- blico infantil com algumas notícias e textos de campanhas que possam ser repas-
cífica da fala, tema/ sados oralmente ou em meio digital, em áudio ou vídeo, considerando a situação
assunto/ finalidade comunicativa, a organização específica da fala nesses gêneros e o tema/assunto/
dos textos. finalidade dos textos.
(EF35LP16-A) Conhecer, com a colaboração do professor, notícias, manchetes, li-
des e corpo de notícias simples para público infantil e cartas de reclamação (revista
Análise linguística/ infantil), digitais ou impressos.
CAMPO DA VIDA Forma de composi-
semiótica (EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides e corpo de notí-
PÚBLICA ção dos textos
(Ortografização) cias simples para público infantil e cartas de reclamação (revista infantil), digitais
ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros,
inclusive em suas versões orais.
(EF03LP23-A) conhecer a função dos adjetivos em cartas dirigidas a veículos da
mídia impressa ou digital (cartas do leitor ou de reclamação a jornais ou revistas),
Análise linguística/ digitais ou impressas.
CAMPO DA VIDA Forma de composi-
semiótica
PÚBLICA ção dos textos (EF03LP23) Analisar o uso de adjetivos em cartas dirigidas a veículos da mídia im-
(Ortografização)
pressa ou digital (cartas do leitor ou de reclamação a jornais ou revistas), digitais
ou impressas.
CAMPO DAS PRÁTICAS Leitura/escuta (EF03LP24) Ler/ouvir e compreender, com autonomia, relatos de observações e de
Compreensão em
DE ESTUDO E (compartilhada e pesquisas em fontes de informações, considerando a situação comunicativa e o
leitura
PESQUISA autônoma) tema/assunto do texto.
(EF35LP17-A) Discutir os procedimentos e critérios de seleção dos textos nos dife-
CAMPO DAS PRÁTICAS Leitura/escuta rentes ambientes.
DE ESTUDO E (compartilhada e Pesquisa
PESQUISA autônoma) (EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse so-
bre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais.

334
(EF03LP25-A) Analisar e produzir textos, de forma coletiva, com a ajuda do profes-
sor, para apresentar resultados de observações e de pesquisas em fontes de infor-
Produção de mações, incluindo, quando pertinente, imagens, diagramas e gráficos ou tabelas
CAMPO DAS PRÁTICAS textos simples, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
DE ESTUDO E Produção de textos
PESQUISA (escrita comparti- (EF03LP25) Planejar e produzir textos para apresentar resultados de observações
lhada e autônoma) e de pesquisas em fontes de informações, incluindo, quando pertinente, imagens,
diagramas e gráficos ou tabelas simples, considerando a situação comunicativa e
o tema/assunto do texto.
(EF35LP18-A) Assimilar e compreender os conteúdos expostos nas apresentações
CAMPO DAS PRÁTICAS de trabalhos realizados pelos colegas.
Escuta de textos
DE ESTUDO E Oralidade (EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por co-
orais
PESQUISA legas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos
sempre que necessário.
CAMPO DAS PRÁTICAS (EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de expo-
Compreensão de
DE ESTUDO E Oralidade sições, apresentações e palestras.
textos orais
PESQUISA
(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio
CAMPO DAS PRÁTICAS Planejamento de
de recursos multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas etc.), orientando-se por
DE ESTUDO E Oralidade texto oral
roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação
PESQUISA Exposição oral comunicativa.
(EF03LP26-A) Ler e compreender relatórios de observação e pesquisa, selecionados
CAMPO DAS PRÁTI- Análise linguística/ pelo professor, observando a formatação e diagramação específica desses gêneros.
Forma de composi-
CAS DE ESTUDO E semiótica (EF03LP26) Identificar e reproduzir, em relatórios de observação e pesquisa, a for-
ção dos textos
PESQUISA (Ortografização) matação e diagramação específica desses gêneros (passos ou listas de itens, tabe-
las, ilustrações, gráficos, resumo dos resultados), inclusive em suas versões orais.
(EF15LP01-A) Reconhecer para que os textos foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se destinam.
Reconstrução das
Leitura/escuta (EF15LP01-B) Compreender que os textos se organizam em gêneros e possuem
TODOS OS CAMPOS DE condições de produ-
(compartilhada e funções sociais relacionadas aos diferentes campos de atuação no qual circulam.
ATUAÇÃO ção e recepção de
autônoma) (EF15LP01-C) Identificar a função social de textos que circulam em diferentes cam-
textos
pos da vida social (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de
massa e digital.
(EF15LP02-A) Antecipar informações sobre o conteúdo do texto (posições, trata-
mento temático, visão do interlocutor, valores etc.).
Leitura/escuta (EF15LP02-B) Realizar inferências, considerando os dados do texto, as informações trazi-
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e Estratégia de leitura das pelo professor sobre o contexto de produção e o conhecimento prévio do estudante.
ATUAÇÃO
autônoma) (EF15LP02-C) Reconhecer que o uso de recursos expressivos gráfico-visuais (caixa
alta, negrito, itálico, caracteres especiais, fontes coloridas, sinais de pontuação)
produzem efeitos de sentidos em textos multissemióticos.

335
(EF15LP02-D) Verificar as hipóteses realizadas antes e durante a leitura, confirman-
do ou refutando as antecipações e inferências.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposi-
ções antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-
se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção
desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências
textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.),
confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de tex-
tos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
Leitura/escuta (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e Estratégia de leitura
ATUAÇÃO
autônoma)
(EF15LP04-A) Compreender e interpretar como as imagens, gráficos, tabelas rela-
cionam-se com a construção de sentido do texto.
Leitura/escuta
TODOS OS CAMPOS DE (EF15LP04-B) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos ex-
(compartilhada e Estratégia de leitura
ATUA pressivos gráfico-visuais ( boxes de complementação, linkagem ou de remissão;
autônoma)
infográficos; negrito, itálico, letra capitular; uso de notas de rodapé; hiperlinks;
som e movimento; cores, imagens; entre outros) em textos multissemióticos.
(EF35LP01-A) Ler e compreender, silenciosamente, textos curtos com nível de tex-
tualidade adequado.
Leitura/escuta
TODOS OS CAMPOS DE Decodificação/Fluên- (EF35LP01-B) Ler e compreender, em voz alta, junto com o professor e/ou com co-
(compartilhada e
ATUAÇÃO cia de leitura legas de sala, textos curtos com nível de textualidade adequado.
autônoma)
(EF35LP01-C) Ler e compreender com autonomia e fluência, textos curtos com
nível de textualidade adequado.
Leitura/escuta (GO-EF35LP35) Selecionar livros e/ou textos de autores locais, adequados ao ano
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e Formação de leitor e à idade, justificando a escolha e compartilhando com os colegas sua opinião,
ATUAÇÃO
autônoma) após a leitura.
Leitura/escuta (GO-EF35LP36) Selecionar livros de autores da Literatura Goiana, adequados ao
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e Formação de leitor ano e à idade, justificando a escolha e compartilhando com os colegas sua opinião,
ATUAÇÃO
autônoma) após a leitura.
Leitura/escuta (EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e Formação de leitor aula e/ou disponíveis em meios digitais para leitura individual, justificando a esco-
ATUAÇÃO
autônoma) lha e compartilhando com os colegas sua opinião, após a leitura.
Leitura/escuta (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e Compreensão
ATUAÇÃO
autônoma)
Leitura/escuta (EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e Estratégia de leitura
ATUAÇÃO
autônoma)

336
(EF35LP05-A) (Re)construir sentidos com base em pistas do texto.
Leitura/escuta (EF35LP05-B) Pesquisar, quando não houver compreensão inferencial, no dicionário,
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e Estratégia de leitura o significado de palavras ou expressões desconhecidas, lidas nos textos em estudos.
ATUAÇÃO
autônoma) (EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos,
com base no contexto da frase ou do texto.
(EF35LP06-A) Identificar e compreender, entre partes de um texto, substituições le-
xicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos –
pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.
Leitura/escuta (EF35LP06-B) Utilizar os conhecimentos gramaticais e textuais já internalizados
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e Estratégia de leitura para, em situações epilinguísticas (de uso), constituir os sentidos do texto escrito
ATUAÇÃO
autônoma) e/ou resolver problemas de compreensão.
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições
lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos –
pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.
(EF15LP05-A) Pesquisar em meios impressos ou digitais, informações necessárias
Planejamento de
texto - Situação à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas,
comunicativa, os com a ajuda do professor.
interlocutores (quem (EF15LP05-B) Utilizar os recursos dos tipos textuais: narração, descrição, prescri-
escreve/para quem ção, injunção, argumentação ou exposição para organização composicional e es-
Produção de escreve); a finalidade tilística do texto.
TODOS OS CAMPOS DE textos (escrita ou o propósito (escre- (EF15LP05-C) Produzir pequenos textos com roteiros associados a imagens e aten-
ATUAÇÃO compartilhada e ver para quê); a circu- tar-se para a estrutura textual.
autônoma) lação (onde o texto (EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando
vai circular); o suporte a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalida-
(qual é o portador do de ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte
texto); a linguagem, (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pes-
organização e forma quisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações neces-
do texto e seu tema
sárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
Planejamento de (GO-EF15LP20) Atribuir títulos aos textos com criatividade.
texto - Situação
comunicativa, os
interlocutores (quem
escreve/para quem
Produção de escreve); a finalidade
TODOS OS CAMPOS DE textos (escrita ou o propósito (escre-
ATUAÇÃO compartilhada e ver para quê); a circu-
autônoma) lação (onde o texto
vai circular); o suporte
(qual é o portador do
texto); a linguagem,
organização e forma
do texto e seu tema

337
(EF15LP06-A) Reler e revisar o texto produzido, com a ajuda do professor, obser-
vando aspectos ligados à coerência (informações livres de contradições, comple-
tude de ideias etc.).
Produção de (EF15LP06-B) Revisar o texto produzido, com a ajuda do professor, observando aspec-
TODOS OS CAMPOS DE textos (escrita tos ligados à ao uso de elementos coesivos, como pontuação e organizadores textuais
Revisão de textos (presença de marcadores de tempo e outros que indiquem a progressão do texto).
ATUAÇÃO compartilhada e
autônoma) (EF15LP06-C) Revisar o texto produzido, com a ajuda do professor, observando
aspectos ortográficos e gramaticais.
(EF15LP06-D) Utilizar o dicionário, com a ajuda do professor, quando surgir dúvidas
referentes à ortografia de determinada palavra.

TODOS OS CAMPOS DE Produção de textos (GO-EF35LP37) Separar palavras corretamente no término de linha (translineação).
(escrita comparti- Revisão de textos
ATUAÇÃO lhada e autônoma)
(EF15LP07-A) Editar o texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do pro-
fessor, adequando-o ao gênero e tipo textual, fazendo revisões (alterar, modificar
Produção de e reescrever partes) e ajustes necessários.
TODOS OS CAMPOS DE textos (escrita
Edição de textos (EF15LP07-B) Editar a versão final do texto produzido, considerando a circulação/
ATUAÇÃO compartilhada e
publicação do texto em suportes impressos ou digitais.
autônoma)
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a aju-
da do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, digital ou não.
(EF15LP08-A) Conhecer ferramentas digitais, com a ajuda do professor, para editar
Produção de e publicar os textos produzidos.
TODOS OS CAMPOS DE textos (escrita Utilização de tecno- (EF15LP08-B) Explorar, com a ajuda do professor, os recursos multissemióticos
ATUAÇÃO compartilhada e logia digital (som, imagens, gifs) disponíveis em software para edição de textos.
autônoma) (EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e
publicar os textos produzidos, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
(EF35LP07-A) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais,
Produção de tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal.
Construção do siste-
TODOS OS CAMPOS DE textos (escrita
ma alfabético/ Con- (EF35LP07-B) Produzir textos, observando e respeitando as regras básicas de pon-
ATUAÇÃO compartilhada e
venções da escrita tuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enu-
autônoma)
merações e pontuação do discurso direto).
(EF35LP08-A) Compreender, com a ajuda do professor e de forma contextualiza-
Construção do da, as noções básicas de: recursos de referenciação (por substituição lexical ou
Produção de sistema alfabético/ por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao
TODOS OS CAMPOS DE textos (escrita Estabelecimento de gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de
ATUAÇÃO compartilhada e relações anafóricas na relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), para produ-
autônoma) referenciação e cons- zir textos corretamente.
trução da coesão (EF35LP08-B) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação por substituição
lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos.

338
(EF35LP08-C) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação por substi-
tuição lexical: vocabulário apropriado ao gênero.
(EF35LP08-D) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de coesão pronominal (pro-
nomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação), com nível suficiente de informatividade.
(EF35LP09-A) Organizar, nas produções escritas, a sequência de ideias, objetivan-
Produção de
Planejamento de tex- do a coerência do texto.
TODOS OS CAMPOS DE textos(escrita
to/Progressão temáti- (EF35LP09-B) Dividir o texto em parágrafos, respeitando as normas da pontuação, o
ATUAÇÃO compartilhada e
ca e paragrafação encadeamento das ideias e a hierarquia das informações presentes, de acordo com
autônoma)
as características do gênero e a finalidade comunicativa.
Oralidade pública/ (GO-EF15LP21) Conhecer e respeitar as variedades linguísticas no intercambio conversa-
TODOS OS CAMPOS DE Intercâmbio cional em sala de aula, observando as características do falar goiano.
Oralidade
ATUAÇÃO conversacional em
sala de aula
(EF15LP09-A) Expor os resultados de uma pesquisa.
(EF15LP09-B) Participar de debates sobre questões controversas.
(EF15LP09-C) Apresentar indicações literárias em uma roda.
Oralidade pública/ (EF15LP09-D) Realizar/participar de entrevistas, júri simulado, mesa redonda, jornal
TODOS OS CAMPOS DE Intercâmbio falado e poesia de cordel, entre outras.
Oralidade
ATUAÇÃO conversacional em (EF15LP09-E) Oralizar textos escritos, como: apresentação poemas em saraus, lei-
sala de aula tura de textos produzidos para programas de rádio, entre outros.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupan-
do-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz
audível, boa articulação e ritmo adequado.
(EF15LP10-A) Ouvir atenta e criticamente, respeitando o interlocutor.
(EF15LP10-B) Desenvolver o hábito de ouvir com atenção como forma de melhorar
a comunicação e a interação com o grupo.
TODOS OS CAMPOS DE (EF15LP10-C) Desenvolver o senso crítico, após escuta atenta, sobre assuntos dis-
Oralidade Escuta atenta
ATUAÇÃO cutidos e estudados em diferentes situações comunicativas (roda de conversa, se-
minários, entre outras).
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando per-
guntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
(EF15LP11-A) Reconhecer características da conversação espontânea presencial,
Características respeitando os turnos de fala, podendo estar organizado em tantos turnos de fala
TODOS OS CAMPOS DE quantos forem os interlocutores.
Oralidade da conversação
ATUAÇÃO
espontânea (EF15LP11-B) Selecionar e utilizar, durante a conversação, formas de tratamento ade-
quadas (de acordo com a cultura do local), a situação e a posição do interlocutor.

339
(EF15LP12-A) Reconhecer que as expressões corporais podem ser associadas à
fala, exercendo papel importante na construção dos sentidos dos textos orais.
Aspectos não linguís- (EF15LP12-B) Desenvolver a forma de expressão corporal (mímicas, gestos, expressões
TODOS OS CAMPOS DE
Oralidade ticos (paralinguísti- faciais) nas atividades de interação, favorecendo o desenvolvimento cognitivo e social.
ATUAÇÃO
cos) no ato da fala (EF15LP12) Interpretar e atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralin-
guísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da
cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.
TODOS OS CAMPOS DE Relato oral/Registro (EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comuni-
Oralidade
ATUAÇÃO formal e informal cativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.)
TODOS OS CAMPOS DE Relato oral/Registro (GO-EF15LP22) Reconhecer que o uso da linguagem formal ou da informal depen-
Oralidade
ATUAÇÃO formal e informal de da situação de uso: uma conversa entre amigos, aula, entrevista, entre outras.
TODOS OS CAMPOS DE Relato oral/Registro (GO-EF15LP23) Explorar as características de registro de uma situação discursiva
Oralidade
ATUAÇÃO formal e informal oral, concebendo-a como linguagem formal e/ou informal.
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações
e contextos comunicativos, e suas características linguístico-expressivas e compo-
TODOS OS CAMPOS DE Forma de composi-
Oralidade sicionais (conversação espontânea, conversação telefônica, entrevistas pessoais,
ATUAÇÃO ção de gêneros orais
entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração de jogos
esportivos no rádio e TV, aula, debate etc.).
(EF35LP11-A) Ouvir gravações, canções, textos falados de autores goianos, identi-
ficando características regionais, urbanas e rurais da fala.
TODOS OS CAMPOS DE
Oralidade Variação linguística (EF35LP11-B) Respeitar e valorizar as diversas variedades linguísticas como carac-
ATUAÇÃO
terísticas do uso da língua por diferentes grupos regionais ou diferentes culturas
locais, rejeitando preconceitos linguísticos.
Análise linguística/ Construção do sis- (EF03LP01) Ler e escrever palavras com correspondências regulares contextuais
TODOS OS CAMPOS DE
semiótica tema alfabético e da entre grafemas e fonemas – c/qu; g/gu; r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e não i) em sílaba
ATUAÇÃO
(Ortografização) ortografia átona em final de palavra – e com marcas de nasalidade (til, m, n).
Análise linguística/ Construção do sis- (EF03LP02) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, VC,
TODOS OS CAMPOS DE
semiótica tema alfabético e da VV, CVV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.
ATUAÇÃO
(Ortografização) ortografia
Análise linguística/ Construção do sis- (EF03LP03) Ler e escrever corretamente palavras com os dígrafos lh, nh, ch.
TODOS OS CAMPOS DE
semiótica tema alfabético e da
ATUAÇÃO
(Ortografização) ortografia
(EF03LP04-A) Reconhecer a tonicidade da sílaba em palavras.
(EF03LP04-B) Compreender que as sílabas possuem vogais abertas e vogais fechadas.
Análise linguística/ Conhecimento das
TODOS OS CAMPOS DE
semiótica diversas grafias do al- (EF03LP04-C) Reconhecer sinais gráficos como o acento agudo e o circunflexo,
ATUAÇÃO relacionando o primeiro com vogais abertas e o segundo, com as fechadas.
(Ortografização) fabeto/ Acentuação
(EF03LP04) Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em monossílabos tônicos termi-
nados em a, e, o e em palavras oxítonas terminadas em a, e, o, seguidas ou não de s.

340
Segmentação de pa- (EF03LP05) Identificar o número de sílabas de palavras, classificando-as em mo-
Análise linguística/
TODOS OS CAMPOS DE lavras/Classificação de nossílabas, dissílabas, trissílabas e polissílabas.
semiótica
ATUAÇÃO palavras por número
(Ortografização)
de sílabas
(EF03LP06-A) Identificar e diferenciar palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxíto-
Análise linguística/ nas para compreender algumas regras de acentuação.
TODOS OS CAMPOS DE Construção do siste-
semiótica
ATUAÇÃO ma alfabético (EF03LP06) Identificar a sílaba tônica em palavras, classificando-as em oxítonas,
(Ortografização)
paroxítonas e proparoxítonas.
(EF03LP07-A) Identificar e compreender o uso dos dois-pontos e travessão em
Análise linguística/ diálogos (discurso direto), nos gêneros em estudo.
TODOS OS CAMPOS DE
semiótica Pontuação (EF03LP07) Identificar a função na leitura e usar na escrita ponto final, ponto de
ATUAÇÃO
(Ortografização) interrogação, ponto de exclamação e, em diálogos (discurso direto), dois-pontos
e travessão.
Análise linguística/ (EF03LP08) Identificar e diferenciar, em textos, substantivos e verbos e suas fun-
TODOS OS CAMPOS DE
semiótica Morfologia ções na oração: agente, ação, objeto da ação.
ATUAÇÃO
(Ortografização)
(EF03LP09-A) Reconhecer o adjetivo como a classe de palavra que atribui caracte-
Análise linguística/ rísticas aos substantivos.
TODOS OS CAMPOS DE
semiótica Morfossintaxe
ATUAÇÃO (EF03LP09) Identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de proprie-
(Ortografização)
dades aos substantivos.
Análise linguística/ (EF03LP10) Reconhecer prefixos e sufixos produtivos na formação de palavras de-
TODOS OS CAMPOS DE
semiótica Morfologia rivadas de substantivos, de adjetivos e de verbos, utilizando-os para compreender
ATUAÇÃO
(Ortografização) palavras e para formar novas palavras.
(EF35LP12-A) Pesquisar palavras desconhecidas em dicionário (online e impresso),
Análise linguística/ Construção do sis- buscando o significado.
TODOS OS CAMPOS DE
semiótica tema alfabético e da
ATUAÇÃO (EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de pala-
(Ortografização) ortografia
vras, especialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema-grafema.
(EF03LP13-A) Identificar palavras com h inicial que não representa fonema, nos
Análise linguística/ Construção do gêneros em estudo.
TODOS OS CAMPOS DE
semiótica sistema alfabético e
ATUAÇÃO (EF35LP13-B) Memorizar a grafia de palavras de uso frequente nas quais as rela-
(Ortografização) da ortografia
ções fonema-grafema são irregulares.
(EF35LP14-A) Conhecer os pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos em
orações e textos.
Análise linguística/
TODOS OS CAMPOS DE (EF35LP14-B) Identificar os papéis que os pronomes pessoais, possessivos e de-
semiótica Morfologia
ATUAÇÃO monstrativos desempenham na constituição da coesão do texto.
(Ortografização)
(EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual pronomes pessoais,
possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico.

341
Análise linguística/ (GO-EF15LP24) Conhecer o alfabeto manual – Libras.
TODOS OS CAMPOS DE Alfabeto manual -
semiótica
ATUAÇÃO Libras
(Alfabetização)

Análise linguística/ (GO-EF15LP25) Utilizar o alfabeto manual para se comunicar em Libras.


TODOS OS CAMPOS DE Alfabeto manual -
semiótica
ATUAÇÃO Libras
(Alfabetização)

Língua Portuguesa - 4º Ano


Práticas de Objetos de
Campos de Atuação Habilidades
Linguagem Conhecimento
(EF15LP14-A) Ler histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando ima-
gens e palavras, em colaboração com os colegas e com o auxílio do
professor ou com certa autonomia, com adaptação para estudantes com
surdez (Libras).
(EF15LP14-B) Reconhecer as características e organização de histórias em
Leitura/ escuta quadrinho e tirinhas, analisando e comparando as semelhanças e diferen-
CAMPO DA VIDA Leitura de imagens em
(compartilhada e ças de cada gênero.
COTIDIANA narrativas visuais
autônoma)
(EF15LP14-C) Compreender os efeitos de sentido construídos a partir de
recursos gráfico-visuais (tipo de letras, balões e onomatopeias).
(EF15LP14-D) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, re-
lacionando imagens (recursos gráfico-visuais) e palavras (recursos verbais)
por meio da prática de leitura e escrita (produções textuais e ilustrativas).
(EF04LP09-A) Ler e compreender, com autonomia, boletos, faturas e car-
nês, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as
Leitura/ escuta convenções do gênero (campos, itens elencados, medidas de consumo,
CAMPO DA VIDA
(compartilhada e Compreensão em leitura código de barras).
COTIDIANA
autônoma)
(EF04LP09-B) Considerar, na leitura, a situação comunicativa e a finalida-
de do texto.
(EF04LP10) Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais de re-
Leitura/ escuta
CAMPO DA VIDA clamação, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo
(compartilhada e Compreensão em leitura
COTIDIANA com as convenções do gênero carta e considerando a situação comunica-
autônoma)
tiva e o tema/assunto/finalidade do texto.

342
(EF04LP11) Planejar e produzir, com autonomia, cartas pessoais de recla-
Escrita mação, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo
CAMPO DA VIDA
(compartilhada e Escrita colaborativa com as convenções do gênero carta e com a estrutura própria desses
COTIDIANA
autônoma) textos (problema, opinião, argumentos), considerando a situação comuni-
cativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF04LP12) Assistir, em vídeo digital, a programa infantil com instruções
CAMPO DA VIDA COTI-
Oralidade Produção de texto oral de montagem, de jogos e brincadeiras e, a partir dele, planejar e produzir
DIANA
tutoriais em áudio ou vídeo.
(EF04LP13) Identificar e reproduzir, em textos injuntivos instrucionais (ins-
Análise linguística/ truções de jogos digitais ou impressos), a formatação própria desses tex-
CAMPO DA VIDA Forma de composição do
semiótica tos (verbos imperativos, indicação de passos a ser Seguidos) e formato
COTIDIANA texto
(Ortografização) específico dos textos orais ou escritos desses gêneros (lista/apresentação
de materiais e instruções/passos de jogo).
(EF15LP17-A) Conhecer poemas visuais, concretos e ciberpoemas.
(EF15LP17-B) Apreciar poemas visuais, concretos e ciberpoemas (elemen-
tos vídeo, áudio e interatividade).
Leitura/ escuta
CAMPO ARTÍSTICO- (EF15LP17-C) Compreender os efeitos de sentido criados pelo formato do
(compartilhada e Apreciação estética/Estilo
LITERÁRIO texto na página (impressa e virtual), distribuição e diagramação das letras,
autônoma)
pelas ilustrações e por outros efeitos visuais.
(EF15LP17-D) Ler e recitar poemas, observando entonação, ritmo, musi-
calidade.
(EF15LP15-A) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo
do imaginário.
Leitura/ escuta (EF15LP15-B) Compreender que os textos literários apresentam uma di-
CAMPO ARTÍSTICO-
(compartilhada e Formação do leitor literário mensão lúdica, de encantamento, entretenimento e, também, reflexiva.
LITERÁRIO
autônoma) (EF15LP15-C) Valorizar os textos literários, enfatizando a literatura goiana,
em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
(EF15LP15-D) Comparar o texto literário e não literário, distinguindo-os.
Leitura/escuta (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.
CAMPO ARTÍSTICO- Formação do leitor literá-
(compartilhada e
LITERÁRIO rio/Leitura multissemiótica
autônoma)
(GO-EF35LP32) Ler contos populares, utilizando diferentes estratégias
Leitura/ escuta
CAMPO ARTÍSTICO- Leitura colaborativa e de leitura como mecanismos de interpretação de textos: formulação de
(compartilhada e
LITERÁRIO autônoma hipóteses (antecipação e inferência); verificação de hipóteses (seleção e
autônoma)
checagem).
Leitura/ escuta (GO-EF35LP33) Ler, comparar e associar os gêneros em estudo, obser-
CAMPO ARTÍSTICO- Leitura colaborativa e
(compartilhada e vando forma, conteúdo, estilo e função social.
LITERÁRIO autônoma
autônoma)

343
(EF12LP16-A) Reconhecer, na leitura e análise de textos, os recursos gráfi-
cos que são específicos do gênero anúncio publicitário e/ou de textos de
Leitura/ escuta campanhas de conscientização para o público infantil.
CAMPO ARTÍSTICO- Leitura colaborativa e
(compartilhada e (EF12LP16) Identificar e reproduzir, em anúncios publicitários e textos de
LITERÁRIO autônoma
autônoma) campanhas de conscientização destinados ao público infantil (orais e es-
critos, digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de
cada um desses gêneros, inclusive o uso de imagens.
Leitura/escuta (EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de
CAMPO ARTÍSTICO-
(compartilhada e Formação do leitor literário diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, esta-
LITERÁRIO
autônoma) belecendo preferências por gêneros, temas, autores.
(EF35LP22-A) Perceber, na leitura, os verbos introdutórios da fala de ter-
ceiros (verbos de enunciação ou dicendi) em casos de discurso citado
Leitura/escuta (discurso direto; indireto; indireto livre).
CAMPO ARTÍSTICO- Formação do leitor literá-
(compartilhada e
LITERÁRIO rio/ Leitura multissemiótica (EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito
autônoma)
de sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades
linguísticas no discurso direto.
(EF35LP23-A) Ler poemas e outros textos versificados, observando rimas,
Leitura/ escuta aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e
CAMPO ARTÍSTICO- seu efeito de sentido.
(compartilhada e Apreciação estética/Estilo
LITERÁRIO
autônoma) (EF35LP23-B) Apreciar poemas e outros textos versificados, tendo como
referência autores e poetas goianos, enfatizando o regionalismo.
Leitura/ escuta (GO-EF35LP34) Ler, assistir e compreender a peças teatrais, podendo ser
CAMPO ARTÍSTICO-
(compartilhada e Textos dramáticos por meio digital ou dramatizada pelos estudantes.
LITERÁRIO
autônoma)
Leitura/ escuta (EF35LP24) Identificar funções do texto dramático (escrito para ser en-
CAMPO ARTÍSTICO-
(compartilhada e Textos dramáticos cenado) e sua organização por meio de diálogos entre personagens e
LITERÁRIO
autônoma) marcadores das falas das personagens e de cena.
(EF35LP25-A) Produzir narrativas de conteúdo temático, planejado de for-
ma coletiva ou autônoma.
(EF35LP25-B) Utilizar recursos de descrição e narração na criação dos textos.
CAMPO ARTÍSTICO- Escrita autônoma e
Produção de textos (EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando
LITERÁRIO compartilhada
detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para
sustentar o sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala
de personagens.

344
(EF35LP26-A) Compreender, de forma lúdica, que a escrita de uma nar-
rativa ficcional consiste no relato de acontecimentos imaginários (lendas,
mitos, fábulas, do folclore goiano, entre outros).
(EF35LP26-B) Apreender, por meio da leitura, a organização textual e dis-
CAMPO ARTÍSTICO- Escrita autônoma e cursiva do gênero narrativo, observando os elementos organizacionais da
Produção de textos
LITERÁRIO compartilhada narrativa (enredo/ personagem/discurso reportado etc.).
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais
que apresentem cenários e personagens, observando os elementos da
estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a
construção do discurso indireto e discurso direto.
(EF35LP27-A) Apreender, por meio da leitura, recursos expressivos carac-
terísticos de gêneros poéticos.
Produção de textos (EF35LP27-B) Produzir textos em versos, utilizando recursos expressivos como:
CAMPO ARTÍSTICO-
(escrita compartilha- Escrita autônoma rimas/jogos de palavras/sentidos figurados/recursos visuais, dentre outros.
LITERÁRIO
da e autônoma) (EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em versos,
explorando rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos
figurados) e recursos visuais e sonoros.
(EF15LP19-A) Dramatizar, após leitura compreensiva e estudo da obra a ser
recontada, utilizando recursos como a entonação expressiva e a prosódia.
(EF15LP19-B) Resgatar, no momento do reconto, aspectos relevantes, do
CAMPO ARTÍSTICO-
Oralidade Contagem de histórias texto original, eventualmente, omitidos ou mal realizados.
LITERÁRIO
(EF15LP19-C) Recontar, a partir de textos originais e integrais, escritos em
registro literário, em situações comunicativas específicas para a contação
de histórias, como rodas com familiares e /ou colegas, saraus etc.
(EF35LP28-A) Declamar poemas, de autores goianos (reginais e locais), com
CAMPO ARTÍSTICO- entonação, postura, fluência e interpretação adequada em sarau, slam etc.
Oralidade Declamação
LITERÁRIO (EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação
adequadas.
(EF35LP29-A) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito
Análise linguística/ gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas.
CAMPO ARTÍSTICO- Formas de composição de
semiótica
LITERÁRIO narrativas (EF35LP29-B) Identificar e compreender o foco narrativo em textos estudados.
(Ortografização)
(EF35LP29-C) Diferenciar narrativas em primeira e terceira pessoas.
(EF35LP30-A) Reconhecer as diferenças e semelhanças entre discurso in-
Análise linguística/
CAMPO ARTÍSTICO- direto e discurso direto, focalizando na pontuação e no uso dos verbos
semiótica Discurso direto e indireto
LITERÁRIO dicendi (verbos para introduzir um diálogo: afirmar, falar gritar, declarar,
(Ortografização)
ordenar, perguntar, exclamar, pedir, concordar etc.).

345
(EF35LP30-B) Compreender que a fala de um personagem pode vir or-
ganizada em uma variedade linguística diferente do texto do narrador, o
que implica no uso de recurso de caracterização de personagem, ou de
suas intenções.
(EF35LP31-A) Identificar e compreender os efeitos de sentido construídos
Análise linguística/ a partir de metáforas empregadas em textos estudados.
CAMPO ARTÍSTICO- Forma de composição de
semiótica
LITERÁRIO textos poéticos (EF35LP31-B) Identificar, em textos versificados, o uso de recursos rítmi-
(Ortografização)
cos e sonoros como aliteração assonância, eco e repetição.
Análise linguística/ (EF04LP26) Observar, em poemas concretos, o formato, a distribuição e a
CAMPO ARTÍSTICO- Forma de composição de
semiótica diagramação das letras do texto na página.
LITERÁRIO textos poéticos visuais
(Ortografização)
Análise linguística/ (EF04LP27) Identificar, em textos dramáticos, marcadores das falas das
CAMPO ARTÍSTICO- Forma de composição de
semiótica personagens e de cena.
LITERÁRIO textos dramáticos
(Ortografização)
(EF04LP19-A) Reconhecer a função dos textos de divulgação científica
Leitura/ escuta como meio de conscientização.
CAMPO DAS PRÁTICAS
(compartilhada e Compreensão em leitura (EF04LP19) Ler e compreender textos expositivos de divulgação científica
DE ESTUDO E PESQUISA
autônoma) para crianças, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto
do texto.
Leitura/ escuta (EF04LP20) Reconhecer a função de gráficos, diagramas e tabelas em tex-
CAMPO DAS PRÁTICAS Imagens analíticas em
(compartilhada e tos, como forma de apresentação de dados e informações.
DE ESTUDO E PESQUISA textos
autônoma)
(EF35LP17-A) Discutir os procedimentos e critérios de seleção dos textos
Leitura/ escuta nos diferentes ambientes.
CAMPO DAS PRÁTICAS
(compartilhada e Pesquisa (EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de
DE ESTUDO E PESQUISA
autônoma) interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em
meios impressos ou digitais.
(EF04LP21) Planejar e produzir textos sobre temas de interesse, com base
Leitura/ escuta em resultados de observações e pesquisas em fontes de informações im-
CAMPO DAS PRÁTICAS
(compartilhada e Produção de textos pressas ou eletrônicas, incluindo, quando pertinente, imagens e gráficos
DE ESTUDO E PESQUISA
autônoma) ou tabelas simples, considerando a situação comunicativa e o tema/as-
sunto do texto.
Leitura/ escuta (EF04LP22) Planejar e produzir, com certa autonomia, verbetes de enci-
CAMPO DAS PRÁTICAS
(compartilhada e Escrita autônoma clopédia infantil, digitais ou impressos, considerando a situação comuni-
DE ESTUDO E PESQUISA
autônoma) cativa e o tema/ assunto/finalidade do texto.

346
(EF35LP18-A) Assimilar e compreender os conteúdos expostos nas apre-
sentações de trabalhos realizados pelos colegas.
CAMPO DAS PRÁTICAS
Oralidade Escuta de textos orais (EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas
DE ESTUDO E PESQUISA
por colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando es-
clarecimentos sempre que necessário.
CAMPO DAS PRÁTICAS Compreensão de textos (EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta
Oralidade
DE ESTUDO E PESQUISA orais de exposições, apresentações e palestras.
(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com
CAMPO DAS PRÁTICAS Planejamento de texto oral apoio de recursos multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas etc.),
Oralidade
DE ESTUDO E PESQUISA Exposição oral orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequan-
do a linguagem à situação comunicativa.
CAMPO DAS (EF04LP23) Identificar e reproduzir, em verbetes de enciclopédia infan-
Análise linguística/ Forma de composição dos
til, digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica desse
PRÁTICAS DE ESTUDO semiótica textos Coesão e articula-
gênero (título do verbete, definição, detalhamento, curiosidades), consi-
E PESQUISA (Ortografização) dores
derando a situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto.
Análise linguística/ Forma de composição dos (EF04LP24) Identificar e reproduzir, em seu formato, tabelas, diagramas e
CAMPO DAS PRÁTICAS
semiótica textos Adequação do texto gráficos em relatórios de observação e pesquisa, como forma de apresen-
DE ESTUDO E PESQUISA
(Ortografização) às normas de escrita tação de dados e informações.
Leitura/ escuta (EF04LP14) Identificar, em notícias, fatos, participantes, local e momento/
CAMPO DA VIDA
(compartilhada e Compreensão em leitura tempo da ocorrência do fato noticiado.
PÚBLICA
autônoma)
CAMPO DA VIDA Leitura/ escuta (com- (EF04LP15) Distinguir fatos de opiniões/sugestões em textos (informati-
Compreensão em leitura
PÚBLICA partilhada e autônoma) vos, jornalísticos, publicitários etc.).
Produção de textos (EF04LP16) Produzir notícias sobre fatos ocorridos no universo escolar, digi-
CAMPO DA VIDA tais ou impressas, para o jornal da escola, noticiando os fatos e seus atores
(Escrita compartilha- Escrita colaborativa
PÚBLICA e comentando decorrências, de acordo com as convenções do gênero no-
da e autônoma) tícia, e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF35LP15-A) Expressar pontos de vista sobre temas controversos rela-
cionados a vivenciadas na escola e/ou na comunidade e argumentar para
legitimar essas opiniões.
Produção de textos
(EF35LP15-B) Produzir textos opinativos considerando o tema/assunto, o
CAMPO DA VIDA (Escrita Escrita colaborativa registro formal e os recursos de argumentação.
PÚBLICA compartilhada e
(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico rela-
autônoma)
cionado a situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade, utilizando
registro formal e estrutura adequada à argumentação, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF04L17) Produzir jornais radiofônicos ou televisivos e entrevistas veiculadas
CAMPO DA VIDA Planejamento e produção
Oralidade em rádio, TV e na internet, orientando-se por roteiro ou texto e demonstran-
PÚBLICA de texto
do conhecimento dos gêneros jornal falado/televisivo e entrevista.

347
(EF35LP16-A) Conhecer, com a colaboração do professor, notícias, man-
chetes, lides e corpo de notícias simples para público infantil e cartas de
Análise linguística/ reclamação (revista infantil), digitais ou impressos.
CAMPO DA VIDA Forma de composição de
semiótica (EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides e corpo
PÚBLICA texto
(Ortografização) de notícias simples para público infantil e cartas de reclamação (revista
infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de
cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.
(EF04LP18) Analisar o padrão entonacional e a expressão facial e corporal
CAMPO DA VIDA Análise linguística/semi- Forma de composição de
de âncoras de jornais radiofônicos ou televisivos e de entrevistadores/
PÚBLICA ótica (Ortografização) texto
entrevistados.
(EF35LP01-A) Ler e compreender, silenciosamente, textos curtos com ní-
vel de textualidade adequado.
Leitura/ escuta
TODOS OS CAMPOS DE Decodificação/Fluência de (EF35LP01-B) Ler e compreender, em voz alta, junto com o professor e/ou
(compartilhada e
ATUAÇÃO leitura com colegas de sala, textos curtos com nível de textualidade adequado.
autônoma)
(EF35LP01-C) Ler e compreender com autonomia e fluência, textos curtos
com nível de textualidade adequado.
Leitura/ escuta (GO-EF35LP35) Selecionar livros e/ou textos de autores locais, adequados
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e Formação de leitor ao ano e à idade, justificando a escolha e compartilhando com os colegas
ATUAÇÃO sua opinião, após a leitura.
autônoma)
Leitura/ escuta (GO-EF35LP36) Selecionar livros de autores da Literatura Goiana, ade-
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e Formação de leitor quados ao ano e à idade, justificando a escolha e compartilhando com os
ATUAÇÃO colegas sua opinião, após a leitura.
autônoma)
Leitura/ escuta (EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e Formação de leitor de aula e/ou disponíveis em meios digitais para leitura individual, justificando
ATUAÇÃO a escolha e compartilhando com os colegas sua opinião, após a leitura.
autônoma)
TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (com- (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreen-
Compreensão
ATUAÇÃO partilhada e autônoma) são global.
TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (com- (EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
Estratégia de leitura
ATUAÇÃO partilhada e autônoma)
(EF35LP05-A) (Re)construir sentidos com base em pistas do texto.
(EF35LP05-B) Pesquisar, quando não houver compreensão inferencial, no
Leitura/escuta
TODOS OS CAMPOS DE dicionário, o significado de palavras ou expressões desconhecidas, lidas
(compartilhada e Estratégia de leitura
ATUAÇÃO nos textos em estudos.
autônoma)
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em
textos, com base no contexto da frase ou do texto.
(EF35LP06-A) Identificar e compreender, entre partes de um texto, subs-
Leitura/escuta
TODOS OS CAMPOS DE tituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de
(compartilhada e Estratégia de leitura
ATUAÇÃO pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contri-
autônoma)
buem para a continuidade do texto.

348
(EF35LP06-B) Utilizar os conhecimentos gramaticais e textuais já internali-
zados para, em situações epilinguísticas (de uso), constituir os sentidos do
texto escrito e/ou resolver problemas de compreensão.
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando
substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso
de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que
contribuem para a continuidade do texto.
(EF15LP01-A) Reconhecer para que os textos se organizam em gêneros
que possuem funções sociais relacionadas aos diferentes campos de atu-
ação no qual circulam.
(EF15LP01-B) Identificar a função social de textos que circulam em dife-
Leitura/escuta (com- Reconstrução das condi-
TODOS OS CAMPOS DE rentes campos da vida social (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas
partilhada e autôno- ções de produção e recep-
ATUAÇÃO mídias impressa, de massa e digital.
ma) ção de textos
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da
vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade,
a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que
foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
(EF15LP02-A) Antecipar informações sobre o conteúdo do texto (posi-
ções, tratamento temático, visão do interlocutor, valores etc.).
(EF15LP02-B) Realizar inferências, considerando os dados do texto, as in-
formações trazidas pelo professor sobre o contexto de produção e o co-
nhecimento prévio do estudante.
(EF15LP02-C) Reconhecer que o uso de recursos expressivos gráfico-visu-
ais (caixa alta, negrito, itálico, caracteres especiais, fontes coloridas, sinais
de pontuação) produzem efeitos de sentidos em textos multissemióticos.
Leitura/escuta
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e Estratégia de leitura (EF15LP02-D) Verificar as hipóteses realizadas antes e durante a leitura,
ATUAÇÃO
autônoma) confirmando ou refutando as antecipações e inferências.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pres-
suposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do
texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições
de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo
temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens,
dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações
e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a
adequação das hipóteses realizadas.
TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (com- (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
Estratégia de leitura
ATUAÇÃO partilhada e autônoma)

349
(EF15LP04-A) Compreender e interpretar como as imagens, gráficos, ta-
belas relacionam-se com a construção de sentido do texto.
Leitura/ escuta (EF15LP04-B) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recur-
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e Estratégia de leitura sos expressivos gráfico-visuais ( boxes de complementação, linkagem ou
ATUAÇÃO
autônoma) de remissão; infográficos; negrito, itálico, letra capitular; uso de notas de
rodapé; hiperlinks; som e movimento; cores, imagens; entre outros) em
textos multissemióticos.
(EF15LP05-A) Pesquisar em meios impressos ou digitais, informações ne-
cessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as
fontes pesquisadas, com a ajuda do professor.
(EF15LP05-B) Utilizar os recursos dos tipos textuais: narração, descrição,
prescrição, injunção, argumentação ou exposição para organização com-
posicional e estilística do texto.
Produção de (EF15LP05-C) Produzir pequenos textos com roteiros associados a ima-
TODOS OS CAMPOS DE textos (escrita gens e atentar-se para a estrutura textual.
Planejamento de texto
ATUAÇÃO compartilhada e (EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzi-
autônoma) do, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escre-
ve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê);
a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do
texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisan-
do em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações
necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as
fontes pesquisadas.
(EF15LP07-A) Editar o texto, em colaboração com os colegas e com a aju-
da do professor, adequando-o ao gênero e tipo textual, fazendo revisões
Produção de (alterar, modificar e reescrever partes) e ajustes necessários.
TODOS OS CAMPOS DE textos (escrita (EF15LP07-B) Editar a versão final do texto produzido, considerando a cir-
Edição de textos
ATUAÇÃO compartilhada e culação/publicação do texto em suportes impressos ou digitais.
autônoma) (EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte
adequado, digital ou não.
(EF15LP06-A) Reler e revisar o texto produzido, com a ajuda do professor,
observando aspectos ligados à coerência (informações livres de contradi-
Produção de ções, completude de ideias etc.).
TODOS OS CAMPOS DE textos (escrita
Revisão de textos (EF15LP06-B) Revisar o texto produzido, com a ajuda do professor, obser-
ATUAÇÃO compartilhada e
autônoma) vando aspectos ligados à ao uso de elementos coesivos, como pontuação
e organizadores textuais (presença de marcadores de tempo e outros que
indiquem a progressão do texto).

350
(EF15LP06-C) Revisar o texto produzido, com a ajuda do professor, obser-
vando aspectos ortográficos e gramaticais.
(EF15LP06-D) Utilizar o dicionário, com a ajuda do professor, quando sur-
gir dúvidas referentes à ortografia de determinada palavra.
Produção de (GO-EF35LP37) Separar palavras corretamente no término de linha
TODOS OS CAMPOS DE textos (escrita (translineação).
Revisão de textos
ATUAÇÃO compartilhada e
autônoma)
(EF15LP08-A) Conhecer ferramentas digitais, com a ajuda do professor,
para editar e publicar os textos produzidos.
Produção de
(EF15LP08-B) Explorar, com a ajuda do professor, os recursos multissemi-
TODOS OS CAMPOS DE textos (escrita Utilização de tecnologia
óticos (som, imagens, gifs) disponíveis em software para edição de textos.
ATUAÇÃO compartilhada e digital
autônoma) (EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para
editar e publicar os textos produzidos, explorando os recursos multisse-
mióticos disponíveis.
(EF35LP07-A) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gra-
Escrita Construção do sistema maticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal.
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e alfabético/ Convenções da (EF35LP07-B) Produzir textos, observando e respeitando as regras básicas
ATUAÇÃO
autônoma) escrita de pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação,
vírgulas em enumerações e pontuação do discurso direto).
(EF35LP08-A) Compreender, com a ajuda do professor e de forma con-
textualizada, as noções básicas de: recursos de referenciação (por substi-
tuição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos),
vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal (pro-
Construção do sistema al- nomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa,
Produção de
fabético/ Estabelecimento oposição, conclusão, comparação), para produzir textos corretamente.
TODOS OS CAMPOS DE textos (escrita
de relações anafóricas na (EF35LP08-B) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação por
ATUAÇÃO compartilhada e
referenciação e construção substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos.
autônoma)
da coesão (EF35LP08-C) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação por
substituição lexical: vocabulário apropriado ao gênero.
(EF35LP08-D) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de coesão pronominal
(pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa,
oposição, conclusão, comparação), com nível suficiente de informatividade.
(EF35LP09-A) Organizar, nas produções escritas, a sequência de ideias,
Produção de
Planejamento de texto/Pro- objetivando a coerência do texto.
TODOS OS CAMPOS DE textos (escrita
gressão temática e para- (EF35LP09-B) Dividir o texto em parágrafos, respeitando as normas da pon-
ATUAÇÃO compartilhada e
grafação tuação, o encadeamento das ideias e a hierarquia das informações presen-
autônoma)
tes, de acordo com as características do gênero e a finalidade comunicativa.

351
Oralidade pública/Inter- (GO-EF15LP21) Conhecer e respeitar as variedades linguísticas no inter-
TODOS OS CAMPOS DE
Oralidade câmbio conversacional em cambio conversacional em sala de aula, observando as características do
ATUAÇÃO falar goiano.
sala de aula
(EF15LP09-A) Expor os resultados de uma pesquisa.
(EF15LP09-B) Participar de debates sobre questões controversas.
(EF15LP09-C) Apresentar indicações literárias em uma roda.
Oralidade pública/Inter- (EF15LP09-D) Realizar/participar de entrevistas, júri simulado, mesa re-
TODOS OS CAMPOS DE donda, jornal falado e poesia de cordel, entre outras.
Oralidade câmbio conversacional em
ATUAÇÃO (EF15LP09-E) Oralizar textos escritos, como: apresentação poemas em sa-
sala de aula
raus, leitura de textos produzidos para programas de rádio, entre outros.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza,
preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a pala-
vra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
(EF15LP10-A) Ouvir atenta e criticamente, respeitando o interlocutor.
(EF15LP10-B) Desenvolver o hábito de ouvir com atenção como forma de
melhorar a comunicação e a interação com o grupo.
TODOS OS CAMPOS DE (EF15LP10-C) Desenvolver o senso crítico, após escuta atenta, sobre as-
Oralidade Escuta atenta suntos discutidos e estudados em diferentes situações comunicativas
ATUAÇÃO
(roda de conversa, seminários, entre outras).
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formu-
lando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sem-
pre que necessário.
(EF15LP11-A) Reconhecer características da conversação espontânea pre-
sencial, respeitando os turnos de fala, podendo estar organizado em tan-
TODOS OS CAMPOS DE Características da conver- tos turnos de fala quantos forem os interlocutores.
Oralidade
ATUAÇÃO sação espontânea (EF15LP11-B) Selecionar e utilizar, durante a conversação, formas de tra-
tamento adequadas (de acordo com a cultura do local), a situação e a
posição do interlocutor.
(EF15LP12-A) Reconhecer que as expressões corporais podem ser associadas à
fala, exercendo papel importante na construção dos sentidos dos textos orais.
(EF15LP12-B) Desenvolver a forma de expressão corporal (mímicas, ges-
Aspectos não linguísticos
TODOS OS CAMPOS DE tos, expressões faciais) nas atividades de interação, favorecendo o desen-
Oralidade (paralinguísticos) no ato da volvimento cognitivo e social.
ATUAÇÃO
fala
(EF15LP12) Interpretar e atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralin-
guísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos
da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contex-
TODOS OS CAMPOS DE Relato oral/Registro formal tos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar,
Oralidade
ATUAÇÃO e informal relatar experiências etc.).

352
(GO-EF15LP22) Reconhecer que o uso da linguagem formal ou da infor-
TODOS OS CAMPOS DE Relato oral/Registro formal
Oralidade mal depende da situação de uso: uma conversa entre amigos, aula, entre-
ATUAÇÃO e informal
vista, entre outras.
TODOS OS CAMPOS DE Relato oral/Registro formal (GO-EF15LP23) Explorar as características de registro de uma situação
Oralidade
ATUAÇÃO e informal discursiva oral, concebendo-a como linguagem formal e/ou informal.
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes si-
tuações e contextos comunicativos, e suas características linguístico-expres-
TODOS OS CAMPOS DE Forma de composição de
Oralidade sivas e composicionais (conversação espontânea, conversação telefônica,
ATUAÇÃO gêneros orais
entrevistas pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de rá-
dio e TV, narração de jogos esportivos no rádio e TV, aula, debate etc.).
(EF35LP11-A) Ouvir gravações, canções, textos falados de autores goia-
nos, identificando características regionais, urbanas e rurais da fala.
TODOS OS CAMPOS DE
Oralidade Variação linguística (EF35LP11-B) Respeitar e valorizar as diversas variedades linguísticas
ATUAÇÃO
como características do uso da língua por diferentes grupos regionais ou
diferentes culturas locais, rejeitando preconceitos linguísticos.
(EF35LP12-A) Pesquisar palavras desconhecidas em dicionário (online e
Análise linguística/ impresso), buscando o significado.
TODOS OS CAMPOS DE Construção do sistema
semiótica (EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita
ATUAÇÃO alfabético e da ortografia
(Ortografização) de palavras, especialmente no caso de palavras com relações irregulares
fonema-grafema.
Análise linguística/ (EF04LP01-A) Grafar palavras utilizando regras de correspondência fone-
TODOS OS CAMPOS DE Construção do sistema
semiótica ma-grafema regulares diretas (P, B, F, V, T, D) e contextuais (R/RR, M/N, NH).
ATUAÇÃO alfabético e da ortografia
(Ortografização)
(EF04LP02-A) Compreender que na escrita o ditongo é preservado e
Análise linguística/ na fala pode ser reduzido (processo fonológico de monotongação), por
TODOS OS CAMPOS DE Construção do sistema exemplo: peixe (pexe); faixa (faxa) e pouco (poco).
semiótica
ATUAÇÃO alfabético e da ortografia
(Ortografização) (EF04LP02) Ler e escrever, corretamente, palavras com sílabas VV e CVV em
casos nos quais a combinação VV (ditongo) é reduzida na língua oral (ai, ei, ou).
(EF35LP13-A) Identificar palavras com h inicial que não representa fone-
Análise linguística/ ma, nos gêneros em estudo.
TODOS OS CAMPOS DE Construção do sistema
semiótica
ATUAÇÃO alfabético e da ortografia (EF35LP13-B) Memorizar a grafia de palavras de uso frequente nas quais
(Ortografização)
as relações fonema-grafema são irregulares.
Análise linguística/ Conhecimento do alfabeto (EF04LP03) Localizar palavras no dicionário para esclarecer significados,
TODOS OS CAMPOS DE
semiótica do português do Brasil/Or- reconhecendo o significado mais plausível para o contexto que deu ori-
ATUAÇÃO
(Ortografização) dem alfabética/Polissemia gem à consulta.
Análise linguística/ Conhecimento das diversas (EF04LP04) Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em paroxítonas ter-
TODOS OS CAMPOS DE
semiótica grafias do alfabeto/ Acen- minadas em -i(s), -l, -r, -ão(s).
ATUAÇÃO
(Ortografização) tuação

353
(EF04LP05) Identificar a função na leitura e usar, adequadamente, na es-
Análise linguística/
TODOS OS CAMPOS DE crita ponto final, de interrogação, de exclamação, dois-pontos e travessão
semiótica Pontuação
ATUAÇÃO em diálogos (discurso direto), vírgula em enumerações e em separação de
(Ortografização)
vocativo e de aposto.
Análise linguística/ (EF04LP06) Identificar em textos e usar na produção textual a concordân-
TODOS OS CAMPOS DE
semiótica Morfologia cia entre substantivo ou pronome pessoal e verbo (concordância verbal).
ATUAÇÃO
(Ortografização)
Análise linguística/ (EF04LP07) Identificar em textos e usar na produção textual a concordân-
TODOS OS CAMPOS DE
semiótica morfossintaxe cia entre artigo, substantivo e adjetivo (concordância no grupo nominal).
ATUAÇÃO
(Ortografização)
(EF35LP14-A) Conhecer os pronomes pessoais, possessivos e demonstra-
tivos em orações e textos.
Análise linguística/
TODOS OS CAMPOS DE (EF35LP14-B) Identificar os papéis que os pronomes pessoais, possessi-
semiótica Morfologia
ATUAÇÃO vos e demonstrativos desempenham na constituição da coesão do texto.
(Ortografização)
(EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual pronomes
pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico.
Análise linguística/ (EF04LP08) Reconhecer e grafar, corretamente, palavras derivadas com os
TODOS OS CAMPOS DE
semiótica Morfologia sufixos -agem, -oso, -eza, -izar/-isar (regulares morfológicas).
ATUAÇÃO
(Ortografização)
Análise linguística/ (GO-EF15LP24) Conhecer o alfabeto manual – Libras.
TODOS OS CAMPOS DE
semiótica Alfabeto manual - Libras
ATUAÇÃO
(Alfabetização)
Análise linguística/ (GO-EF15LP25) Utilizar o alfabeto manual para se comunicar em Libras.
TODOS OS CAMPOS DE
semiótica Alfabeto manual - Libras
ATUAÇÃO
(Alfabetização)

Língua Portuguesa - 5º Ano


Práticas de Objetos de
Campos de Atuação Habilidades
Linguagem Conhecimento
(EF15LP14-A) Ler histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando ima-
gens e palavras, em colaboração com os colegas e com o auxílio do pro-
fessor ou com certa autonomia.
Leitura/ escuta
CAMPO DA VIDA Leitura de imagens em (EF15LP14-B) Reconhecer as características e organização de histórias em
(compartilhada e
COTIDIANA narrativas visuais quadrinho e tirinhas, analisando e comparando as semelhanças e diferen-
autônoma)
ças de cada gênero.
(EF15LP14-C) Compreender os efeitos de sentido construídos a partir de
recursos gráfico-visuais (tipo de letras, balões e onomatopeias).

354
(EF15LP14-D) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, re-
lacionando imagens (recursos gráfico-visuais) e palavras (recursos verbais)
por meio da prática de leitura e escrita (produções textuais e ilustrativas).
(EF05LP10) Ler e compreender, com autonomia, anedotas, piadas e car-
Leitura/ escuta
CAMPO DA VIDA tuns, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com
(compartilhada e Compreensão em leitura
COTIDIANA as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a
autônoma)
finalidade do texto.
(EF05LP09-A) Ler e compreender, com autonomia, textos instrucional de
Leitura/ escuta regras de jogo, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de
CAMPO DA VIDA
(compartilhada e Compreensão em leitura acordo com as convenções do gênero.
COTIDIANA
autônoma)
(EF05LP09-B) Compreender a situação comunicativa e a finalidade do texto.
Escrita (EF05LP11) Registrar, com autonomia, anedotas, piadas e cartuns, dentre
CAMPO DA VIDA
(compartilhada e Escrita colaborativa outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções
COTIDIANA
autônoma) do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
(EF05LP12-A) Planejar, coletivamente ou em duplas, a escrita do texto de
forma a incentivar e somar ideias.
(EF05LP12-B) Produzir textos instrucionais de regras de jogo, dentre outros
Escrita gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do
CAMPO DA VIDA gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
(compartilhada e Escrita colaborativa
COTIDIANA
autônoma) (EF05LP12-C) Reler os textos escritos, consultando o planejamento para
tomada de decisões.
(EF05LP12-D) Revisar o texto, no processo de escrita e versão final, obser-
vando aspectos de textualidade.
(EF05LP13) Assistir, em vídeo digital, a postagem de vlog infantil de críti-
CAMPO DA VIDA
Oralidade Produção de texto oral cas de brinquedos e livros de literatura infantil e, a partir dele, planejar e
COTIDIANA
produzir resenhas digitais em áudio ou vídeo.
Análise linguística/ (EF05LP14) Identificar e reproduzir, em textos de resenha crítica de brin-
CAMPO DA VIDA Forma de composição do
semiótica quedos ou livros de literatura infantil, a formatação própria desses textos
COTIDIANA texto
(Ortografização) (apresentação e avaliação do produto).
Leitura/ escuta (EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de
CAMPO DA VIDA
(compartilhada e Formação do leitor literário diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, esta-
ARTÍSTICO -LITERÁRIO
autônoma) belecendo preferências por gêneros, temas, autores.
(EF35LP22-A) Perceber, na leitura, os verbos introdutórios da fala de ter-
ceiros (verbos de enunciação ou dicendi) em casos de discurso citado
Leitura/escuta (discurso direto; indireto; indireto livre).
CAMPO ARTÍSTICO- Formação do leitor literá-
(compartilhada e
LITERÁRIO rio/ Leitura multissemiótica (EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito
autônoma)
de sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades
linguísticas no discurso direto.

355
(EF15LP15-A) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo
do imaginário.
Leitura/ escuta (EF15LP15-B) Compreender que os textos literários apresentam uma di-
CAMPO DA VIDA
(compartilhada e Formação do leitor literário mensão lúdica, de encantamento, entretenimento e, também, reflexiva.
ARTÍSTICO -LITERÁRIO
autônoma) (EF15LP15-C) Valorizar os textos literários, enfatizando a literatura goiana,
em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
(EF15LP15-D) Comparar o texto literário e não literário, distinguindo-os.
Leitura/escuta (GO-EF35LP32) Ler contos populares, utilizando diferentes estratégias de lei-
CAMPO ARTÍSTICO- Leitura colaborativa e
(compartilhada e tura como mecanismos de interpretação de textos: formulação de hipóteses
LITERÁRIO autônoma (antecipação e inferência); verificação de hipóteses (seleção e checagem).
autônoma)
Leitura/escuta (GO-EF35LP33) Ler, comparar e associar os gêneros em estudo, obser-
CAMPO ARTÍSTICO- Leitura colaborativa e vando forma, conteúdo, estilo e função social.
(compartilhada e
LITERÁRIO autônoma
autônoma)

Leitura/escuta (EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a


CAMPO ARTÍSTICO- Leitura colaborativa e ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos
(compartilhada e
LITERÁRIO autônoma de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de as-
autônoma) sombração etc.) e crônicas.
(EF15LP17-A) Apreciar poemas visuais, concretos e ciberpoemas (elemen-
tos vídeo, áudio e interatividade).
Leitura/ escuta
CAMPO ARTÍSTICO- (EF15LP17-B) Compreender os efeitos de sentido criados pelo formato
(compartilhada e Apreciação estética/Estilo
LITERÁRIO do texto na página (impressa e virtual), distribuição e diagramação das
autônoma) letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais.
(EF15LP17-C) Ler e recitar poemas, observando entonação, ritmo, musicalidade.
Leitura/ escuta (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos
CAMPO ARTÍSTICO- Formação do leitor literá- (leitura multissemiótica).
(compartilhada e
LITERÁRIO rio/Leitura multissemiótica
autônoma)
(EF35LP23-A) Ler poemas e outros textos versificados, observando rimas,
Leitura/ escuta aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e
CAMPO ARTÍSTICO- seu efeito de sentido.
(compartilhada e Apreciação estética/Estilo
LITERÁRIO
autônoma) (EF35LP23-B) Apreciar poemas e outros textos versificados, tendo como
referência autores e poetas goianos, enfatizando o regionalismo.
Leitura/ escuta (GO-EF35LP34) Ler, assistir e compreender a peças teatrais, podendo ser
CAMPO ARTÍSTICO-
(compartilhada e Textos dramáticos por meio digital ou dramatizada pelos estudantes.
LITERÁRIO
autônoma)
Leitura/ escuta (EF35LP24) Identificar funções do texto dramático (escrito para ser en-
CAMPO ARTÍSTICO-
(compartilhada e Textos dramáticos cenado) e sua organização por meio de diálogos entre personagens e
LITERÁRIO marcadores das falas das personagens e de cena.
autônoma)

356
(EF35LP25-A) Produzir narrativas de conteúdo temático, planejado de for-
ma coletiva ou autônoma.
(EF35LP25-B) Utilizar recursos de descrição e narração na criação dos textos.
CAMPO ARTÍSTICO- Escrita autônoma e com-
Produção de textos (EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando
LITERÁRIO partilhada
detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para
sustentar o sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala
de personagens.
(EF35LP26-A) Compreender, de forma lúdica, que a escrita de uma nar-
rativa ficcional consiste no relato de acontecimentos imaginários (lendas,
mitos, fábulas, do folclore goiano, entre outros).
(EF35LP26-B) Apreender, por meio da leitura, a organização textual e dis-
CAMPO ARTÍSTICO- Escrita autônoma e com- cursiva do gênero narrativo, observando os elementos organizacionais da
Produção de textos
LITERÁRIO partilhada narrativa (enredo/ personagem/discurso reportado etc.).
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais
que apresentem cenários e personagens, observando os elementos da
estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a
construção do discurso indireto e discurso direto.
(EF35LP27-A) Apreender, por meio da leitura, recursos expressivos carac-
terísticos de gêneros poéticos.
Produção de (EF35LP27-B) Produzir textos em versos, utilizando recursos expressivos
CAMPO ARTÍSTICO- textos (escrita como: rimas/jogos de palavras/sentidos figurados/recursos visuais, den-
Escrita autônoma
LITERÁRIO compartilhada e tre outros.
autônoma) (EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em versos,
explorando rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos
figurados) e recursos visuais e sonoros.
(EF15LP19-A) Dramatizar, após leitura compreensiva e estudo da obra
a ser recontada, utilizando recursos como a entonação expressiva e a
prosódia.
CAMPO ARTÍSTICO- (EF15LP19-B) Resgatar, no momento do reconto, aspectos relevantes do
Oralidade Contagem de histórias
LITERÁRIO texto original, eventualmente omitidos ou mal realizados.
(EF15LP19-C) Recontar, a partir de textos originais e integrais, escritos em
registro literário, em situações comunicativas específicas para a contação
de histórias, como rodas com familiares e /ou colegas, saraus etc.
(EF35LP28-A) Declamar poemas, de autores goianos, com entonação,
CAMPO ARTÍSTICO- postura e interpretação adequadas em sarau, slam etc.
Oralidade Declamação
LITERÁRIO (EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação
adequadas.

357
(EF35LP29-A) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central,
Análise linguística/ conflito gerador, resolução e o ponto de vista de histórias narradas.
CAMPO ARTÍSTICO- Formas de composição de
semiótica
LITERÁRIO narrativas (EF35LP29-B) Identificar e compreender o foco narrativo em textos estudados.
(Ortografização)
(EF35LP29-C) Diferenciar narrativas em primeira e terceira pessoas.
(EF35LP30-A) Reconhecer as diferenças e semelhanças entre discurso in-
direto e discurso direto, focalizando na pontuação e no uso dos verbos
dicendi (verbos para introduzir um diálogo: afirmar, falar gritar, declarar,
Análise linguística/ ordenar, perguntar, exclamar, pedir, concordar etc.).
CAMPO ARTÍSTICO-
semiótica Discurso direto e indireto
LITERÁRIO (EF35LP30-B) Compreender que a fala de um personagem pode vir or-
(Ortografização)
ganizada em uma variedade linguística diferente do texto do narrador, o
que implica no uso de recurso de caracterização de personagem, ou de
suas intenções.
(EF35LP31-A) Identificar e compreender os efeitos de sentido construídos
Análise linguística/ a partir de metáforas empregadas em textos estudados.
CAMPO ARTÍSTICO- Forma de composição de
semiótica
LITERÁRIO textos poéticos (EF35LP31-B) Identificar, em textos versificados, o uso de recursos rítmi-
(Ortografização)
cos e sonoros como aliteração assonância, eco e repetição.
Análise linguística/ (EF05LP28) Observar, em ciberpoemas e minicontos infantis em mídia di-
CAMPO ARTÍSTICO- Forma de composição de
semiótica gital, os recursos multissemióticos presentes nesses textos digitais.
LITERÁRIO textos poéticos e visuais
(Ortografização)
(EF35LP17-A) Discutir os procedimentos e critérios de seleção dos textos
Leitura/escuta nos diferentes ambientes.
CAMPO DAS PRÁTICAS
(compartilhada e Pesquisa (EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações
DE ESTUDO E PESQUISA
autônoma) de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam
em meios impressos ou digitais.
(EF05LP22-A) Conhecer e manusear o dicionário com autonomia.
(EF05LP22-B) Conhecer a estrutura do dicionário (cabeça ou entrada e corpo).
Leitura/escuta (EF05LP22-C) Compreender que as entradas são organizadas por ordem
CAMPO DAS PRÁTICAS
(compartilhada e Compreensão em leitura alfabética; os verbos são apresentados no infinitivo; o singular e o mas-
DE ESTUDO E PESQUISA
autônoma) culino são a forma padrão de apresentação de substantivos e adjetivos.
(EF05LP22-D) Reconhecer o contexto da palavra para poder selecionar as
acepções adequadas.
Leitura/escuta (EF05LP23-A) Interpretar informações em gráficos e tabelas, compreendendo
CAMPO DAS PRÁTICAS Imagens analíticas em as semelhanças e diferenças de apresentação correspondentes a cada um.
(compartilhada e
DE ESTUDO E PESQUISA textos
autônoma) (EF05LP23) Comparar informações apresentadas em gráficos ou tabelas.
Produção de textos (EF05LP24-A) Buscar informações em ambientes digitais.
CAMPO DAS PRÁTICAS
(escrita compartilha- Produção de textos
DE ESTUDO E PESQUISA
da e autônoma)

358
(EF05LP24-B) Planejar e produzir texto sobre tema de interesse para o
Brasil e região (meio ambiente, sustentabilidade, dentre outros), orga-
nizando resultados de pesquisa em fontes de informação impressas ou
digitais, incluindo imagens e gráficos ou tabelas, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF05LP24-C) Utilizar programas que permitam a construção de tabelas
e gráficos.
(EF05LP24-D) Revisar o texto, assegurando que os dados estejam devida-
mente representados em tabelas e/ou gráficos.
(EF35LP18-A) Assimilar e compreender os conteúdos expostos nas apre-
sentações de trabalhos realizados pelos colegas.
CAMPO DAS PRÁTICAS
Oralidade Escuta de textos orais (EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas
DE ESTUDO E PESQUISA
por colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando es-
clarecimentos sempre que necessário.
CAMPO DAS PRÁTICAS Compreensão de textos (EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta
Oralidade
DE ESTUDO E PESQUISA orais de exposições, apresentações e palestras.
(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com
CAMPO DAS PRÁTICAS Planejamento de texto oral apoio de recursos multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas etc.),
Oralidade
DE ESTUDO E PESQUISA Exposição oral orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequan-
do a linguagem à situação comunicativa.
(EF05LP26-A) Utilizar, ao produzir o texto, conhecimentos linguísticos e
Forma de composição dos
CAMPO DAS Análise linguística/ gramaticais: regras sintáticas de concordância nominal e verbal, pontua-
textos
PRÁTICAS DE ESTUDO semiótica ção (ponto final, dois-pontos, vírgulas em enumerações) e regras ortográ-
(Ortografização) Adequação do texto às ficas como ferramentas para garantir a coesão e coerência.
E PESQUISA normas de escrita (EF05LP26-B) Aprender e utilizar as convenções relativas à escrita de citações.
CAMPO DAS Análise linguística/ Forma de composição dos (EF05LP27) Utilizar, ao produzir o texto, recursos de coesão pronominal (pro-
PRÁTICAS DE ESTUDO semiótica textos nomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa,
(Ortografização) Coesão e articuladores oposição, conclusão, comparação), com nível adequado de informatividade.
E PESQUISA
(EF05LP15-A) Conhecer o local de publicação dos textos, contextualizan-
do-os quanto à extensão, orientação de valores e características gráficas
e também quanto aos recursos digitais disponíveis (como postagem ime-
diata de comentários a respeito das matérias publicadas).
Leitura/ escuta (EF05LP15-B) Compreender as características dos textos (recursos multi-
CAMPO DA VIDA
(compartilhada e Compreensão em leitura modais, marcas linguísticas) na relação com a função do gênero e a finali-
PÚBLICA autônoma) dade do texto, e com a situação comunicativa em que circulam.
(EF05LP15) Ler/assistir e compreender, com autonomia, notícias, reporta-
gens, vídeos em blogs argumentativos, dentre outros gêneros do campo
político-cidadão, de acordo com as convenções dos gêneros e conside-
rando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

359
Leitura/ escuta (EF05LP16) Comparar informações sobre um mesmo fato veiculadas em
CAMPO DA VIDA
(compartilhada e Compreensão em leitura diferentes mídias e concluir sobre qual é mais confiável e por quê.
PÚBLICA
autônoma)
Produção de textos (EF05LP17) Produzir roteiro para edição de uma reportagem digital sobre
CAMPO DA VIDA temas de interesse da turma, a partir de buscas de informações, imagens,
(Escrita compartilha- Escrita colaborativa
PÚBLICA áudios e vídeos na internet, de acordo com as convenções do gênero e
da e autônoma) considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF35LP15-A) Expressar pontos de vista sobre temas controversos rela-
cionados a vivenciadas na escola e/ou na comunidade e argumentar para
legitimar essas opiniões.
Produção de textos
(EF35LP15-B) Produzir textos opinativos considerando o tema/assunto, o
CAMPO DA VIDA (Escrita Escrita colaborativa registro formal e os recursos de argumentação.
PÚBLICA compartilhada e
autônoma) (EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico rela-
cionado a situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade, utilizando
registro formal e estrutura adequada à argumentação, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF05LP18-A) Analisar vlogs, identificando os gêneros que nele circulam.
(EF05LP18-B) Selecionar o gênero mais indicado para a apresentação de
críticas do tipo de produto a ser comentado.
(EF05LP18-C) Observar os recursos da mídia utilizada, assim como os pa-
CAMPO DA VIDA Planejamento e produção ratextuais que compõem a performance do locutor.
Oralidade
PÚBLICA de texto
(EF05LP18) Roteirizar, produzir e editar vídeo para vlogs argumentativos
sobre produtos de mídia para público infantil (filmes, desenhos anima-
dos, HQs, games etc.), com base em conhecimentos sobre os mesmos,
de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação co-
municativa e o tema/ assunto/finalidade do texto.
(EF05LP19) Argumentar oralmente sobre acontecimentos de interesse so-
CAMPO DA VIDA
Oralidade Produção de texto cial, com base em conhecimentos sobre fatos divulgados em TV, rádio,
PÚBLICA
mídia impressa e digital, respeitando pontos de vista diferentes.
(EF35LP16-A) Conhecer, com a colaboração do professor, notícias, man-
chetes, lides e corpo de notícias simples para público infantil e cartas de
Análise linguística/ reclamação (revista infantil), digitais ou impressos.
CAMPO DA VIDA Forma de composição dos
semiótica (EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides e corpo
PÚBLICA textos
(Ortografização) de notícias simples para público infantil e cartas de reclamação (revista
infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de
cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.

360
(EF05LP20-A) Analisar os textos midiáticos para público infantil, reconhe-
cendo a força dos argumentos e seu poder de persuasão na apresenta-
Análise linguística/ ção de tais produtos.
CAMPO DA VIDA Forma de composição dos
semiótica
PÚBLICA textos (EF05LP20) Analisar a validade e força de argumentos em argumentações
(Ortografização)
sobre produtos de mídia para público infantil (filmes, desenhos anima-
dos, HQs, games etc.), com base em conhecimentos sobre os mesmos.
(EF05LP21-A) Perceber o papel persuasivo do padrão entonacional, da
expressão corporal e da variedade linguística selecionada no discurso
Análise linguística/ argumentativo de vloggers.
CAMPO DA VIDA Forma de composição dos
semiótica
PÚBLICA textos (EF05LP21) Analisar o padrão entonacional, a expressão facial e corporal
(Ortografização)
e as escolhas de variedade e registro linguísticos de vloggers de vlogs
opinativos ou argumentativos.
(EF15LP01-A) Reconhecer para que os textos se organizam em gêneros
que possuem funções sociais relacionadas aos diferentes campos de atu-
ação no qual circulam.
(EF15LP01-B) Identificar a função social de textos que circulam em dife-
Leitura/escuta Reconstrução das
TODOS OS CAMPOS DE rentes campos da vida social (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas
(compartilhada e condições de produção e
ATUAÇÃO mídias impressa, de massa e digital.
autônoma) recepção de textos
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da
vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade,
a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que
foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
(EF15LP02-A) Antecipar informações sobre o conteúdo do texto (posi-
ções, tratamento temático, visão do interlocutor, valores etc.).
(EF15LP02-B) Realizar inferências, considerando os dados do texto, as
informações trazidas pelo professor sobre o contexto de produção e o
conhecimento prévio do estudante.
(EF15LP02-C) Reconhecer que o uso de recursos expressivos gráfico-visu-
ais (caixa alta, negrito, itálico, caracteres especiais, fontes coloridas, sinais
de pontuação) produzem efeitos de sentidos em textos multissemióticos.
Leitura/escuta
TODOS OS CAMPOS DE (EF15LP02-D) Verificar as hipóteses realizadas antes e durante a leitura,
(compartilhada e Estratégia de leitura
ATUAÇÃO confirmando ou refutando as antecipações e inferências.
autônoma)
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pres-
suposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do
texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições
de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo
temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens,
dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações
e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a
adequação das hipóteses realizadas.

361
TODOS OS CAMPOS DE Leitura/ escuta (com- (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
Estratégia de leitura
ATUAÇÃO partilhada e autônoma)
(EF15LP04-A) Compreender e interpretar como as imagens, gráficos, ta-
belas relacionam-se com a construção de sentido do texto.
(EF15LP04-B) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recur-
Leitura/ escuta sos expressivos gráfico-visuais ( boxes de complementação, linkagem ou
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e Estratégia de leitura de remissão; infográficos; negrito, itálico, letra capitular; uso de notas de
ATUAÇÃO
autônoma) rodapé; hiperlinks; som e movimento; cores, imagens; entre outros) em
textos multissemióticos.
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos
expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.
(EF35LP01-A) Ler e compreender, silenciosamente, textos curtos com ní-
vel de textualidade adequado.
Leitura/ escuta
TODOS OS CAMPOS DE Decodificação/Fluência de (EF35LP01-B) Ler e compreender, em voz alta, junto com o professor e/ou
(compartilhada e
ATUAÇÃO leitura com colegas de sala, textos curtos com nível de textualidade adequado.
autônoma)
(EF35LP01-C) Ler e compreender com autonomia e fluência, textos curtos
com nível de textualidade adequado.
Leitura/ escuta (GO-EF35LP35) Selecionar livros e/ou textos de autores locais, adequa-
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e Formação do leitor dos ao ano e à idade, justificando a escolha e compartilhando com os
ATUAÇÃO
autônoma) colegas sua opinião, após a leitura.
Leitura/ escuta (GO-EF35LP36) Selecionar livros de autores da Literatura Goiana, ade-
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e Formação do leitor quados ao ano e à idade, justificando a escolha e compartilhando com os
ATUAÇÃO
autônoma) colegas sua opinião, após a leitura.
Leitura/ escuta (EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e Formação do leitor de aula e/ou disponíveis em meios digitais para leitura individual, justifican-
ATUAÇÃO
autônoma) do a escolha e compartilhando com os colegas sua opinião, após a leitura.
TODOS OS CAMPOS DE Leitura/ escuta (com- (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreen-
Compreensão
ATUAÇÃO partilhada e autônoma) são global.
TODOS OS CAMPOS DE Leitura/ escuta (com- (EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
Estratégia de leitura
ATUAÇÃO partilhada e autônoma)
(EF35LP05-A) (Re)construir sentidos com base em pistas do texto.
(EF35LP05-B) Pesquisar, quando não houver compreensão inferencial, no
TODOS OS CAMPOS DE Leitura/ escuta (com- dicionário, o significado de palavras ou expressões desconhecidas, lidas
Estratégia de leitura nos textos em estudos.
ATUAÇÃO partilhada e autônoma)
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em
textos, com base no contexto da frase ou do texto.

362
(EF35LP06-A) Identificar e compreender, entre partes de um texto, subs-
tituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de
pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que con-
tribuem para a continuidade do texto.
Leitura/ escuta Estratégia de leitura (EF35LP06-B) Utilizar os conhecimentos gramaticais e textuais já interna-
TODOS OS CAMPOS DE
(compartilhada e - Substituições lexicais ou lizados para, em situações epilinguísticas (de uso), constituir os sentidos
ATUAÇÃO
autônoma) pronominais. do texto escrito e/ou resolver problemas de compreensão.
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando
substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso
de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que
contribuem para a continuidade do texto.
(EF35LP07-A) Produzir textos, observando e respeitando as regras bási-
Produção de cas de pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interroga-
Construção do sistema de
TODOS OS CAMPOS DE textos (escrita ção, vírgulas em enumerações e pontuação do discurso direto).
escrita
ATUAÇÃO compartilhada e (EF35LP07-B) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e
autônoma) Convenções da escrita
gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nomi-
nal e verbal.
(EF35LP08-A) Compreender, com a ajuda do professor e de forma con-
textualizada, as noções básicas de: recursos de referenciação (por substi-
tuição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos),
vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal (pro-
Construção do sistema nomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa,
escrita oposição, conclusão, comparação), para produzir textos corretamente.
Produção de textos
TODOS OS CAMPOS DE Estabelecimento de (EF35LP08-B) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação por
(escrita compartilha-
ATUAÇÃO relações anafóricas na substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos.
da e autônoma)
referenciação e construção (EF35LP08-C) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação
da coesão por substituição lexical: vocabulário apropriado ao gênero.
(EF35LP08-D) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de coesão pronominal
(pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa,
oposição, conclusão, comparação), com nível suficiente de informatividade.
(EF35LP09-A) Organizar, nas produções escritas, a sequência de ideias,
Produção de objetivando a coerência do texto.
Planejamento de texto /
TODOS OS CAMPOS textos (escrita
Progressão temática e (EF35LP09-B) Dividir o texto em parágrafos, respeitando as normas da pon-
DE ATUAÇÃO compartilhada e
paragrafação tuação, o encadeamento das ideias e a hierarquia das informações presen-
autônoma)
tes, de acordo com as características do gênero e a finalidade comunicativa.
Produção de textos (EF15LP05-A) Pesquisar em meios impressos ou digitais, informações ne-
TODOS OS CAMPOS DE
(escrita compartilha- Planejamento de texto cessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as
ATUAÇÃO
da e autônoma) fontes pesquisadas, com a ajuda do professor.

363
(EF15LP05-B) Utilizar os recursos dos tipos textuais: narração, descrição,
prescrição, injunção, argumentação ou exposição para organização com-
posicional e estilística do texto.
(EF15LP05-C) Produzir pequenos textos com roteiros associados a ima-
gens e atentar-se para a estrutura textual.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido,
considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para
quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação
(onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem,
organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos
ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do
texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP06-A) Reler e revisar o texto produzido, com a ajuda do professor,
observando aspectos ligados à coerência (informações livres de contradi-
ções, completude de ideias etc.).
(EF15LP06-B) Revisar o texto produzido, com a ajuda do professor, obser-
Produção de
vando aspectos ligados à ao uso de elementos coesivos, como pontua-
TODOS OS CAMPOS DE textos (escrita ção e organizadores textuais (presença de marcadores de tempo e outros
Revisão de textos
ATUAÇÃO compartilhada e que indiquem a progressão do texto).
autônoma)
(EF15LP06-C) Revisar o texto produzido, com a ajuda do professor, obser-
vando aspectos ortográficos e gramaticais.
(EF15LP06-D) Utilizar o dicionário, com a ajuda do professor, quando sur-
gir dúvidas referentes à ortografia de determinada palavra.
Produção de textos (GO-EF35LP37) Separar palavras corretamente no término de linha (trans-
TODOS OS CAMPOS DE
(escrita compartilhada Revisão de textos lineação).
ATUAÇÃO
e autônoma)
(EF15LP07-A) Editar o texto, em colaboração com os colegas e com a aju-
da do professor, adequando-o ao gênero e tipo textual, fazendo revisões
Produção de (alterar, modificar e reescrever partes) e ajustes necessários.
TODOS OS CAMPOS DE textos (escrita (EF15LP07-B) Editar a versão final do texto produzido, considerando a
Edição de textos
ATUAÇÃO compartilhada e circulação/publicação do texto em suportes impressos ou digitais.
autônoma) (EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte
adequado, digital ou não.
(EF15LP08-A) Conhecer ferramentas digitais, com a ajuda do professor,
para editar e publicar os textos produzidos.
Produção de
TODOS OS CAMPOS DE textos (escrita Utilização de tecnologia (EF15LP08-B) Explorar, com a ajuda do professor, os recursos multissemi-
óticos (som, imagens, gifs) disponíveis em software para edição de textos.
ATUAÇÃO compartilhada e digital
autônoma) (EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para
editar e publicar os textos produzidos, explorando os recursos multisse-
mióticos disponíveis.

364
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferen-
tes situações e contextos comunicativos, e suas características linguísti-
TODOS OS CAMPOS DE co-expressivas e composicionais (conversação espontânea, conversação
Oralidade Forma de gêneros orais
ATUAÇÃO telefônica, entrevistas pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate,
noticiário de rádio e TV, narração de jogos esportivos no rádio e TV, aula,
debate etc.).
Oralidade pública/Inter- (GO-EF15LP21) Conhecer e respeitar as variedades linguísticas no inter-
TODOS OS CAMPOS DE
Oralidade câmbio conversacional em cambio conversacional em sala de aula, observando as características do
ATUAÇÃO
sala de aula falar goiano.
(EF15LP09-A) Expor os resultados de uma pesquisa.
(EF15LP09-B) Participar de debates sobre questões controversas.
(EF15LP09-C) Apresentar indicações literárias em uma roda.
Oralidade pública/Inter- (EF15LP09-D) Realizar/participar de entrevistas, júri simulado, mesa re-
TODOS OS CAMPOS DE donda, jornal falado e poesia de cordel, entre outras.
Oralidade câmbio conversacional em
ATUAÇÃO (EF15LP09-E) Oralizar textos escritos, como: apresentação poemas em sa-
sala de aula
raus, leitura de textos produzidos para programas de rádio, entre outros.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza,
preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a pa-
lavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
(EF15LP10-A) Ouvir atenta e criticamente, respeitando o interlocutor.
(EF15LP10-B) Desenvolver o hábito de ouvir com atenção como forma de
melhorar a comunicação e a interação com o grupo.
TODOS OS CAMPOS DE (EF15LP10-C) Desenvolver o senso crítico, após escuta atenta, sobre as-
Oralidade Escuta atenta suntos discutidos e estudados em diferentes situações comunicativas
ATUAÇÃO
(roda de conversa, seminários, entre outras).
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formu-
lando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sem-
pre que necessário.
(EF15LP11-A) Reconhecer características da conversação espontânea pre-
sencial, respeitando os turnos de fala, podendo estar organizado em tan-
TODOS OS CAMPOS DE Características da conver- tos turnos de fala quantos forem os interlocutores.
Oralidade
ATUAÇÃO sação espontânea (EF15LP11-B) Selecionar e utilizar, durante a conversação, formas de tra-
tamento adequadas (de acordo com a cultura do local), a situação e a
posição do interlocutor.
Aspectos não linguísticos (EF15LP12-A) Reconhecer que as expressões corporais podem ser asso-
TODOS OS CAMPOS DE
Oralidade (paralinguísticos) no ato da ciadas à fala, exercendo papel importante na construção dos sentidos
ATUAÇÃO
fala dos textos orais.

365
(EF15LP12-B) Desenvolver a forma de expressão corporal (mímicas, ges-
tos, expressões faciais) nas atividades de interação, favorecendo o desen-
volvimento cognitivo e social.
(EF15LP12) Interpretar e atribuir significado a aspectos não linguísticos
(paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos,
movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão cor-
poral, tom de voz.
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contex-
TODOS OS CAMPOS DE Relato oral/Registro formal
Oralidade tos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar,
ATUAÇÃO e informal
relatar experiências etc.).
(GO-EF15LP22) Reconhecer que o uso da linguagem formal ou da infor-
TODOS OS CAMPOS DE Relato oral/Registro formal
Oralidade mal depende da situação de uso: uma conversa entre amigos, aula, en-
ATUAÇÃO e informal
trevista, entre outras.
TODOS OS CAMPOS DE Relato oral/Registro formal (GO-EF15LP23) Explorar as características de registro de uma situação
Oralidade
ATUAÇÃO e informal discursiva oral, concebendo-a como linguagem formal e/ou informal.
(EF35LP11-A) Ouvir gravações, canções, textos falados de autores goia-
nos, identificando características regionais, urbanas e rurais da fala.
(EF35LP11-B) Respeitar e valorizar as diversas variedades linguísticas
TODOS OS CAMPOS DE como características do uso da língua por diferentes grupos regionais ou
Oralidade Variação linguística
ATUAÇÃO diferentes culturas locais, rejeitando preconceitos linguísticos.
(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes va-
riedades linguísticas, identificando características regionais, urbanas e
rurais da fala e respeitando as diversas variedades.
(EF35LP12-A) Pesquisar palavras desconhecidas em dicionário (online e
Análise linguística/ impresso), buscando o significado.
TODOS OS CAMPOS DE Construção do sistema
semiótica (EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita
ATUAÇÃO alfabético e da ortografia
(Ortografização) de palavras, especialmente no caso de palavras com relações irregulares
fonema-grafema.
Análise linguística/ (EF05LP01) Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-
TODOS OS CAMPOS DE Construção do sistema
semiótica grafema regulares, contextuais e morfológicas e palavras de uso frequen-
ATUAÇÃO alfabético e da ortografia te com correspondências irregulares.
(Ortografização)
(EF35LP13-A) Identificar palavras com h inicial que não representa fone-
Análise linguística/ ma, nos gêneros em estudo.
TODOS OS CAMPOS DE Construção do sistema
semiótica
ATUAÇÃO alfabético e da ortográfia (EF35LP13-B) Memorizar a grafia de palavras de uso frequente nas quais
(Ortografização)
as relações fonema-grafema são irregulares.

Análise linguística/ (EF05LP02) Identificar o caráter polissêmico das palavras (uma mesma
TODOS OS CAMPOS DE palavra com diferentes significados, de acordo com o contexto de uso),
semiótica Polissemia
ATUAÇÃO comparando o significado de determinados termos utilizados nas áreas
(Ortografização) científicas com esses mesmos termos utilizados na linguagem usual.

366
(EF05LP03-A) Identificar as sílabas das palavras, reconhecendo qual síla-
ba é tônica.
(EF05LP03-B) Identificar quais têm vogais abertas e quais têm vogais fe-
Análise linguística/ Conhecimento das diversas chadas.
TODOS OS CAMPOS DE grafias do alfabeto
semiótica (EF05LP03-C) Reconhecer sinais gráficos como o acento agudo e o cir-
ATUAÇÃO
(Ortografização) Acentuação cunflexo, relacionando o primeiro com vogais abertas e o segundo, com
as fechadas.
(EF05LP03) Acentuar corretamente palavras oxítonas, paroxítonas e pro-
paroxítonas.
Análise linguística/ (EF05LP04) Diferenciar, na leitura de textos, vírgula, ponto e vírgula, dois-
TODOS OS CAMPOS
semiótica Pontuação -pontos e reconhecer, na leitura de textos, o efeito de sentido que decor-
DE ATUAÇÃO (Ortografização) re do uso de reticências, aspas, parênteses.
Análise linguística/ Morfologia (EF05LP05) Identificar a expressão de presente, passada e futuro em tem-
TODOS OS CAMPOS DE
semiótica pos verbais do modo indicativo.
ATUAÇÃO - Tempos verbais
(Ortografização)
Análise linguística Morfologia (EF05LP06) Flexionar, adequadamente, na escrita e na oralidade, os ver-
TODOS OS CAMPOS bos em concordância com pronomes pessoais/nomes sujeitos da oração.
/ semiótica -Verbos e pronomes
DE ATUAÇÃO (Ortografização pessoais/nomes sujeito
Análise linguística Morfologia (EF05LP07) Identificar, em textos, o uso de conjunções e a relação que
TODOS OS CAMPOS DE
/ semiótica estabelecem entre partes do texto: adição, oposição, tempo, causa con-
ATUAÇÃO - Conjunções
(Ortografização dição, finalidade.

Morfologia (EF05LP08-A) Reconhecer que algumas palavras derivam de outras e podem


Análise linguística
TODOS OS CAMPOS ter o sentido modificado pelo acréscimo de afixos no início ou no final delas.
/ semiótica - Derivação prefixal e
DE ATUAÇÃO (Ortografização (EF05LP08) Diferenciar palavras primitivas, derivadas e compostas, e de-
sufixal rivadas por adição de prefixo e de sufixo.
(EF35LP14-A) Conhecer os pronomes pessoais, possessivos e demonstra-
tivos em orações e textos.
Análise linguística/
TODOS OS CAMPOS DE (EF35LP14-B) Identificar os papéis que os pronomes pessoais, possessi-
semiótica Morfologia
ATUAÇÃO vos e demonstrativos desempenham na constituição da coesão do texto.
(Ortografização)
(EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual pronomes
pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico.
Análise linguística/ (GO-EF15LP24) Conhecer o alfabeto manual – Libras.
TODOS OS CAMPOS DE
semiótica Alfabeto manual - Libras
ATUAÇÃO
(Alfabetização)
Análise linguística/ (GO-EF15LP25) Utilizar o alfabeto manual para se comunicar em Libras.
TODOS OS CAMPOS DE
semiótica Alfabeto manual - Libras
ATUAÇÃO
(Alfabetização)

367
6. Matemática

A Matemática é uma ciência da humanidade, que são representados ou expressos por


construída ao longo do processo de desen- contagem, codificação, ordenação, aferição
volvimento humano, fruto das necessidades de medidas e estudados pelos diversos tipos
e preocupações de diferentes culturas, em di- de compreensão: números, álgebra, grande-
ferentes momentos históricos. É uma ciência zas e medidas, geometria, probabilidade e
viva que contribui para solucionar problemas estatística. Estes diversos tipos de compre-
científicos e tecnológicos, bem como, alicerçar ensão são as unidades temáticas que com-
descobertas e construções realizadas pelo e põem a estrutura do Documento Curricular
para o ser humano. É uma ciência imprescindí- para Goiás, no componente de Matemática,
vel para a compreensão dos aspectos sociais, as quais devem colaborar na formação do
culturais e locais que caracterizam uma socie- sujeito integral considerando suas dimen-
dade, seja por sua grande aplicação em outras sões intelectual, física, cultural, afetiva, so-
ciências e no cotidiano, seja pelas suas poten- cial, ética, moral e simbólica, objeto final de
cialidades na formação de cidadãos críticos, todo processo ensino e aprendizagem. O
cientes de suas responsabilidades sociais, que aspecto local está associado à matemática
impactam o mundo do trabalho. vivida no cotidiano no qual devemos saber
quais situações serão cabíveis para deter-
Os aspectos sociais, culturais e locais se arti- minada realidade local, com atividades do
culam e se complementam. Os aspectos so- cotidiano facilitando o desenvolvimento de
ciais englobam a reflexão sobre a criação e o estratégias matemáticas para assimilação
uso da matemática em diferentes contextos dos conteúdos. Além disso, a matemática
sociais, apontando para uma dimensão his- contextualizada localmente possibilita a for-
tórica e social do conhecimento matemático. mação de uma consciência cidadã capaz de
O aspecto cultural considera a matemática se fazer presente em níveis cognitivo, social,
como fruto de diferentes culturas e etnias cultural e político de forma participativa e
(contagem, localização, medição, desenhos de construção coletiva na comunidade local,
e jogos) que permitem uma reflexão sobre com fortalecimento de práticas individuais e
a construção do conhecimento matemático. sociais que gerem ações e instrumentos em
Ela possui estrutura e linguagem próprias, favor da promoção, da proteção e da defesa
capaz de articular dados e informações do dos direitos humanos, da sustentabilidade,
mundo real, características e padrões do es- da educação financeira e de outros temas de
paço, das formas e dos fenômenos físicos, interesse da comunidade.

368
368 368
Construída ao longo do Processos de
desenvolvimento Para
humano
Presente Ciência da
Humanidade Solucionar
Problemas

MATEMÁTICA De natureza
Em diferentes Alicerçados
Científica
Contextos Descobertas
Culturas históricos Tecnológica
Construções

Com Estrutura e
Linguagem
Próprias Colabora Formação Integral
do Sujeito
Articula
Dados e Características e
Informações Padrões
Intelectual
Simbólica
das dos dos Nas
Física dimensões
Formas Fenômenos Espaços Moral
Físicos
Cultural

Afetiva Ética
Representados ou
expressos por Social
Contagem Aferição de
Codificação Ordenação Medidas

Estudados
pelos Probabilidade
Números
e Estatística

Álgebra Grandezas Geometria


e Medidas
Fonte: Os Autores, tendo como referência a BNCC, BRASIL, 2017.

369
A aprendizagem, em Matemática, é um pro- raciocínio combinatório. O estudante deve sos educativos a eles destinados considerem
cesso intra e intersubjetivo que produz sa- aprender, por compreensão, atribuindo signi- suas características e seu contexto e tenham
beres, artefatos, fazeres e identidades e se ficado ao que aprende. significado para suas vidas.
fundamenta numa visão do estudante como
sujeito de direito, o qual possui complexas O professor, ao trabalhar o conteúdo com sig- Para assegurar os direitos de aprendizagem
interações, interesses, contextos sociais e cul- nificado, proporciona ao estudante sentir o e aquisição dos conhecimentos matemáticos
turais, bem como, experiências singulares de que é importante saber, o que está sendo en- elementares e avançados, a BNCC (BRASIL,
vida e visão de mundo. É um movimento di- sinado, para sua vida em sociedade ou que o 2017) leva em conta que os diferentes cam-
nâmico de reconstrução do objeto de conhe- conteúdo trabalhado lhe será útil para enten- pos que compõem a Matemática reúnem um
cimento pelo estudante e de modificação do der o mundo em que vive, valorizando a ex- conjunto de conceitos fundamentais que se
próprio sujeito de direito que, ao longo da periência acumulada dentro e fora da escola, articulam entre si, como equivalência, ordem,
Educação Básica, desenvolve competências e por exemplo, usar a ideia de proporcionalida- proporcionalidade, interdependência, repre-
estratégias próprias para conhecer os objetos de para resolver problemas do cotidiano; tra- sentação, relação de grandeza, variação e
de conhecimento. Nesse processo, interagem balhar com escalas para interpretar um mapa; aproximação. Esses conceitos são importan-
as dimensões formadoras, valores, culturas, resolver um problema de porcentagem; rela- tes para o desenvolvimento do pensamento
saberes e conhecimentos que tornam a apren- cionar sólidos geométricos com embalagens. matemático dos estudantes e estabelecem
dizagem mais significativa, superando a aqui- Isso significa compreender a aprendizagem da os objetos de conhecimento de Matemática
sição ou apreensão da rede de determinados Matemática como um processo ativo, em que na escola, conforme a Figura 4.
corpos de conhecimentos conceituais, social- os estudantes sejam sujeitos que observam,
mente considerados relevantes e organizados constroem, modificam e relacionam ideias, in- Figura 04: Diferentes Campos da Matemática
no componente curricular de Matemática. É, teragindo com outras pessoas, com materiais
sobretudo, modificação desses conhecimen- diversos e com o mundo físico.
tos, criação e invenção de outros necessários
para entender a realidade e o cotidiano. O conhecimento matemático, portanto, é
essencial a “todos os estudantes da Educa- Equivalência e Ordem e Relação
Dessa forma, é fundamental trabalhar as ção Básica, seja por sua grande aplicação Proporcionalidade de Grandeza
ideias, os conceitos matemáticos intuitiva- na sociedade contemporânea, seja para en-
mente antes da simbologia, antes da lingua- tendimento de fatos do passado, seja pelas
gem matemática. Exemplo: uma equipe de 4 suas potencialidades na formação de cida- Representação e Variação e
estudantes está reunida para fazer um traba- dãos críticos, cientes de suas responsabilida- Interdependência Aproximação
lho da escola. Eles vão se cumprimentar com des sociais” (BRASIL, 2017, p. 263). Partindo
um aperto de mão? Qual é o total de apertos desse princípio, o DC-GO do componente
de mão? Essa situação problema poderá ser curricular Matemática entende que todos os
representada por meio de uma dramatização estudantes são sujeitos íntegros, potentes,
(representando concretamente a situação), autônomos e, portanto, capazes de aprender
um diagrama, uma tabela organizada ou pelo e desenvolver-se, contanto que os proces-

370
A Matemática apresentada no DC-GO traz A linguagem matemática é instrumento im- são formas de registro e linguagens diversas
habilidades permeadas com conceitos, pro- prescindível para a formação do estudante na que mostram como o estudante estabelece
cedimentos e processos tais como a lingua- contemporaneidade, por apresentar as cha- uma mediação entre o texto e sua interpreta-
gem matemática, o letramento matemático, a ves de compreensão para atuação efetiva no ção, utilizada como estratégia de leitura e de
resolução de problemas, a modelagem mate- mundo. Ela o habilita com as competências resolução de problemas.
mática e a investigação matemática, conforme necessárias para análise, avaliação e soluções
ilustrado na Figura 5. Tem como centralidade para os problemas existentes, no contexto O letramento matemático é a capacidade de
as aprendizagens ativas dos saberes matemá- da grande diversidade de informações que a entender e saber aplicar as práticas de leitu-
ticos, cotidianos ou não, isto é, das aquisições era digital proporciona. Dessa maneira, por ra, escrita matemática e habilidades especí-
de conhecimentos, habilidades, atitudes e meio das diversas representações, isto é, nú- ficas da matemática para resolver problemas
valores, do que devem “saber” e da mobili- meros, palavras, desenhos e símbolos, as ex- no âmbito das práticas sociais. Nesta con-
zação desses saberes, do que devem “saber periências são decodificadas, interpretadas e cepção, o estudante compreende, elabora
fazer” para que o estudante seja protagonis- transmitidas ao outro, desenvolvendo, assim, e transcende a linguagem matemática, de
ta do processo ensino e aprendizagem, via- a capacidade de apreender, compreender e forma crítica e reflexiva, para o mundo so-
bilizando seu projeto de vida na sociedade, tomar decisões. Estas atividades têm como ciopolítico em que está inserido, propondo
conforme propõe a BNCC (BRASIL, 2017). finalidade reforçar a perseverança na busca intervenções em situações específicas de sua
de soluções, contribuindo, assim, para o de- própria realidade. Nessa ótica, o letramento
Figura 05: Conceitos, Processos e Procedi- senvolvimento da construção da autonomia e matemático é uma ampliação do processo
mentos de Matemática da autoestima do estudante. de alfabetização matemática, definida como
uma ação inicial do estudante de ler e escre-
Para isso, o professor promoverá atividades ver matemática, que o leva a compreender e
Linguagem Letramento
Matemática pedagógicas em que os estudantes sejam interpretar seus conceitos e processos bási-
Matemático
provocados a comunicar suas ideias e sinteti- cos, expressados por meio de sua linguagem
zar conclusões, utilizando diferentes registros característica.
e linguagens, tais como, gráficos, tabelas, dia-
gramas, texto escrito na língua materna e em Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito
outras linguagens, para elaborar algoritmos de investigação e a capacidade de produzir
Investigação Resolução de
Problemas por meio de fluxogramas e uso de esquemas. argumentos matemáticos convincentes está
Matemática
aliado ao processo de desenvolvimento de
Nesse sentido, os estudantes produzirão tex- múltiplas linguagens. Para isso, é necessário
tos escritos ou orais e, a partir deles e de suas que os professores provoquem os estudan-
Modelagem experiências, redigirão roteiros com a inten- tes a argumentarem suas decisões mate-
Matemática
ção de transformar esses textos em fluxo- máticas, proporem e expressarem soluções
gramas ou esquemas e, consequentemente, adequadamente e reconhecerem a natureza
elaborar algoritmos para encontrar um deter- da matemática como ciência humana (com-
minado resultado. Fluxogramas e esquemas petência específica 1). Para tanto, o estudan-

371
te tem que pensar e refletir para realizar uma própria Matemática, ou em outras áreas do ações-problema ligadas ao “mundo real”, as
determinada resposta, sobre certo problema. conhecimento, superando assim a Matemá- quais já possuem respostas consolidadas.
Não basta aprender conceitos e desenvolver tica da técnica e das fórmulas. Consiste em Os modelos matemáticos são formas de es-
habilidades, é preciso usar esses processos atividades que desenvolvam o raciocínio, a co- tudar e formalizar fenômenos do dia a dia.
em problemas da vida real, com pensamento municação e a elaboração de modelos mate- Por meio deles, o estudante se torna mais
crítico, intervindo em seu meio social, colabo- máticos, que evidenciam, sobretudo, o caráter consciente da utilidade da matemática para
rando para a construção de uma sociedade integrador da Matemática. Para isso, o estu- resolver e analisar problemas do cotidiano.
justa, democrática e inclusiva. dante deverá ser capaz de elaborar planos e Esse é um momento de utilização de concei-
estratégias para a solução de problemas (orais tos previamente desenvolvidos. É uma etapa
O estudante deve aprender a justificar, ex- e escritos) de diversos tipos, de preferência li- fundamental para que os conhecimentos e as
plicar porque fez de certa forma e mostrar o gados ao cotidiano com destaque para utiliza- habilidades tenham um maior significado para
raciocínio para os colegas, interagindo, as- ção dos procedimentos pessoais de resolução, os estudantes, inclusive com o poder de tor-
sim, com seus pares de forma cooperativa, desenvolvendo várias formas de raciocínio (es- ná-los mais críticos na análise e compreensão
trabalhando coletivamente no planejamento timativa, analogia, indução, busca de padrão de fenômenos diários. Assim, o estudante é
e desenvolvimento de estratégias para res- ou regularidade, pequenas inferências lógicas, chamado a mobilizar diversas competências,
ponderem aos questionamentos. Eles podem etc.) executando esses planos e estratégias tais como selecionar variáveis relevantes para
fazer perguntas do tipo: “Existe(m)...?, Se é com procedimentos adequados. o modelo a construir; formular um problema
assim, quantos?, Como achamos?”. Ele deve teórico; formular hipóteses explicativas do
conhecer os tipos de respostas que a ma- A elaboração de problemas pressupõe que as fenômeno; recorrer ao conhecimento mate-
temática oferece a tais perguntas; distinguir situações sejam apresentadas com clareza, co- mático acumulado para a resolução do pro-
entre vários tipos de afirmações (definições, erência, coesão, além disso, precisa de leitor, blema formulado e validar, ou seja, confrontar
teoremas, conjecturas, hipóteses, exemplos, de revisão, de análise, de sequência de ideias as conclusões teóricas com os dados empíri-
afirmações condicionadas); compreender e e de objetividade. Para elaborar bons proble- cos existentes. Essa estratégia contribui para
manejar a extensão e os limites dos conceitos mas, o estudante necessita ter repertório va- o desenvolvimento das competências gerais,
matemáticos básicos. Assim, os estudantes riado de resolução de problemas interessantes essenciais à formação integral do estudante,
devem aprender a falar sobre a matemática e não apenas problemas clássicos e pouco de- tornando-o crítico, autônomo e comprometi-
com argumentos convincentes recorrendo safiadores, exigindo somente a identificação do com problemas relevantes da natureza e
aos conhecimentos matemáticos para com- da operação. Por exemplo, para desenvolver da cultura de seu meio.
preender e atuar no mundo. uma habilidade que prevê a resolução de pro-
blemas de adição e subtração, é importante A investigação matemática é definida como
Aprender Matemática exige resolver e ela- ter problemas que combinem as operações, um processo de ensino e aprendizagem, ba-
borar problemas diversos. A resolução de que tragam variação em seu enunciado e de- seada em formulações de questões, com in-
problemas é uma abordagem que prioriza o safios verdadeiros a serem vencidos. teresse individual e/ou coletivo, para as quais
desenvolvimento de projetos com situações não se tem resposta pronta. Nesse sentido,
de matemática em uso, situações-problema A modelagem matemática é uma estratégia investigar corresponde a realizar descober-
do dia a dia, ou ainda, situações dentro da de ensino e aprendizagem que propõe situ- tas, recorrendo a processos metodologica-

372
mente válidos, como formular problemas, dutor de efeito transformador em seu meio Específica 6) e do uso da cultura digital (Com-
explorar hipóteses, fazer e testar conjecturas, social (Competência Geral 1 e Competência petência Geral 5 e Competência Específica
generalizar e construir argumentos e demons- Específica 1). Sua relevância se dá no desen- 5) possibilitam a formação integral do estu-
trações. Em uma investigação matemática, o volvimento do trabalho colaborativo, em que dante, desenvolvendo a autonomia (Compe-
estudante parte de uma questão geral pou- o uso da argumentação (Competência Geral tência Geral 10) e a capacidade de pensar
co estruturada e tenta formular uma questão 7 e Competência Específica 4), da comuni- matematicamente (Competência Geral 2 e
mais específica e sobre ela produzir várias cação (Competência Geral 4 e Competência Competência Específica 2).
conjecturas que devem ser testadas para que,
em caso de refutações, as questões sejam re- Figura 06: Construção do Conhecimento Matemático
vistas ou novas questões sejam avaliadas até
ganharem credibilidade. Nesse contexto, o es-
tudante é desafiado a intuir, conjecturar, expe- Escolher Escolher Enunciar problema
rimentar, provar, avaliar (competência geral 2 e problema real hipóteses matemático
competência específica 2) e apresentar os re-
sultados encontrados reforçando atitudes de
autonomia, cooperação (competência geral 9
e competência específica 8) e capacidade de Comparar com a Interpretar a Resolvê-lo usando
comunicação oral e escrita (competência ge- realidade solução técnicas matemáticas
rais 4 e 5 e competência específica 6).

No contexto da investigação matemática, os Elaborar relatório


estudantes são protagonistas no processo de (usar conclusões para explicar,
aprendizagem. São convidados pelo profes- predizer, decidir,...)
sor a formularem questões e a procurarem
justificativas, inclusive, fazendo uso de ma-
teriais manipuláveis e novas tecnologias nas Ao se considerar as novas formas de pensa- aprendizagem. Nas tarefas de cunho inves-
atividades de aprendizagem. Eles envolvem- mentos e envolvimentos com a matemática tigativo, as metodologias de ensino, mais
se em projetos que poderão servir de base em sala de aula e em sintonia com a integra- abertas, devem proporcionar e permitir que
a investigações, mobilizando e consolidando ção entre os saberes e com as competências os estudantes sigam por caminhos diferen-
os conhecimentos matemáticos para desen- específicas de Matemática para o Ensino tes ainda que partam de um mesmo ponto.
volverem habilidades mais complexas. Fundamental, as investigações matemáticas O DC-GO tem a crença de que este tipo de
devem ter destaque por proporcionarem atividade instiga os estudantes a levantarem
O processo de investigação matemática pos- aos estudantes uma oportunidade de criar suas conjecturas, escolhendo a melhor ma-
sibilita ao estudante perceber a integração e consolidar seu conhecimento matemático, neira de se trabalhar com as situações-pro-
dos conhecimentos, a partir de sua vivência, desenvolvendo sua capacidade, criativida- blemas, envolvendo as diversas áreas do
para um posicionamento dinâmico e pro- de e tornando-os sujeitos de sua própria conhecimento.

373
Quadro 25 - Competências específicas de Matemática para o Ensino Fundamental
Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes mo-
1 mentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e
construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.
Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhe-
2
cimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Es-
3 tatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar
conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.
Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar,
4 organizar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las, crítica e eticamente, produzindo argumentos
convincentes.
Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos,
5
sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.
sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e
6
outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas, e dados).
Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com base em princípios éticos, democráticos,
7
sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para respon-
8 der a questionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma
determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.
Fonte: BNCC, 2017.

Integração entre saberes da BNCC. A reescrita consistiu em comple- • (EF02MA13-A) Descrever oralmente a loca-
mentar, contextualizando e/ou aprofundando lização e movimentação de pessoas ou ob-
A integração entre os saberes é um dos con- tais habilidades considerando a progressão jetos no espaço por meio de representações
textos explorados na atualidade e merece des- cognitiva. Como exemplo, a habilidade – (EF- como mapas, plantas, croquis e diagramas.
taque nas atividades diárias dos professores 02MA13) Esboçar roteiros a serem seguidos
em sala de aula. Nesse contexto, o ensino de ou plantas de ambientes familiares, assina- • (EF02MA13-B) Descrever oralmente o itine-
Matemática prioriza o desenvolvimento de ha- lando entradas, saídas e alguns pontos de rário de locomoção de um lugar a outro.
bilidades e competências, as quais devem ser referência –, foi ampliada em outras 5 habi-
desenvolvidas ao longo da Educação Básica. lidades, que demarcam o tipo de contexto • (EF02MA13-C) Descrever oralmente seu iti-
adequado para desenvolver o conhecimento nerário a partir de uma referência dada.
As habilidades do componente matemáti- específico de espaço esperado: a leitura e
ca foram reescritas a partir das habilidades confecção de mapas e croquis. • (EF02MA13-D) Representar com desenhos

374
a localização em um espaço (sala de aula, lu- nhecimento; 2. Pensamento Científico, Crítico Considerando esses pressupostos e em con-
gar de recreação, sua casa ou outro ambien- e Criativo; 3. Repertório Cultural; 4. Comu- sonância com a BNCC (BRASIL, 2017), a área
te) tendo como ponto de referência o próprio nicação; 9. Empatia e Cooperação e conse- de Matemática e, por consequência, o com-
corpo. (Exemplo: Após brincar de amareli- quentemente, as competências específicas: ponente curricular Matemática devem ga-
nha, representar o cenário da brincadeira e 1. Reconhecer que a Matemática é uma ciên- rantir aos estudantes o desenvolvimento de
detalhes do espaço onde ela ocorreu espe- cia humana, fruto das necessidades e preocu- competências específicas que contribuam
cificando posições e descrevendo relações pações de diferentes culturas, em diferentes para a formação integral de cidadãos críticos,
de tamanho, distância e proximidade entre o momentos históricos, e é uma ciência viva, éticos, criativos, proativos e conscientes de
cenário real e o representado). que contribui para solucionar problemas cien- sua responsabilidade social no mundo con-
tíficos e tecnológicos e para alicerçar desco- temporâneo.
• (EF02MA13-E) Esboçar roteiros a ser segui- bertas e construções, inclusive com impactos
dos ou plantas de ambientes familiares, assi- no mundo do trabalho; 2. Desenvolver o ra- O desenvolvimento das competências espe-
nalando entradas, saídas e alguns pontos de ciocínio lógico, o espírito de investigação e a cíficas da Matemática permite ao estudante
referência em situações diversas. capacidade de produzir argumentos convin- entender as bases do conhecimento mate-
centes, recorrendo aos conhecimentos mate- mático numa perspectiva de responder aos
É possível fazer esse trabalho de modo inte- máticos para compreender e atuar no mundo; questionamentos mais elaborados. Nesse
grado com outros componentes curriculares, e 6. Enfrentar situações-problema em múlti- sentido, a partir da resolução de problemas,
por exemplo, Geografia, em que estão pre- plos contextos, incluindo-se situações ima- inclusive em contextos interdisciplinares, o
vistas habilidades de leitura e confecção de ginadas, não diretamente relacionadas com estudante desenvolve a capacidade de fa-
plantas e mapas, além de que elas podem o aspecto prático-utilitário, expressar suas zer uma investigação matemática, processo
ser desenvolvidas por meio de outras estra- respostas e sintetizar conclusões, utilizando que aprofunda os conhecimentos matemá-
tégias, como as brincadeiras de tradição oral. diferentes registros e linguagens (gráficos, ticos, fazendo-o perceber, observar, discutir
Nesse caso, o desenvolvimento se dará, após tabelas, esquemas, além de texto escrito na e validar as regularidades e os padrões nos
brincarem, por exemplo, de amarelinha, se língua materna e outras linguagens para des- fenômenos, situações e comportamentos
os estudantes forem estimulados a represen- crever algoritmos, como fluxogramas, e da- presentes ao longo dos estudos em Matemá-
tar o cenário da brincadeira e os detalhes do dos), dentre outras. tica, em todo o Ensino Fundamental.
espaço onde ela ocorreu. Também, poderão
especificar posições e descrever relações de Por meio da articulação da área de Matemá- Nesta perspectiva, destacamos o papel
tamanho, distância e proximidade entre o ce- tica com as demais áreas do conhecimento fundamental do professor na consolidação
nário real e o representado para que noções que o estudante desenvolva a capacidade de das competências específicas da Matemáti-
de proporcionalidade possam ser futuramen- raciocinar, representar, comunicar e argumen- ca, como orientador dos estudos realizados
te desenvolvidas. tar matematicamente para resolver problemas e mediador de situações que viabilizem o
em diversos contextos. Para isso, é preciso de- protagonismo dos estudantes no processo
Ao trabalhar habilidades citadas, o professor senvolver, em articulação com as dez compe- educativo. A partir do fazer pedagógico do
poderá, intencionalmente, objetivar o desen- tências gerais da BNCC, as oito competências professor, a cada aula, as competências de-
volvimento das competências gerais: 1. Co- específicas da área de Matemática. vem se relacionar ao objeto de conhecimento

375
e habilidades. Por exemplo: a competência respeito ao outro e a valorização da diver- çar o sucesso tanto pessoal quanto profissio-
específica 2 da área de matemática diz que o sidade, ele poderá utilizar-se de atividades nal. Recursos didáticos como jogos, livros,
estudante deve desenvolver o raciocínio lógi- desenvolvidas em dupla ou em equipe, em vídeos, calculadoras, computadores outros
co, o espírito de investigação e a capacidade que todos os estudantes terão papéis a de- materiais tem um papel importante nesse
de produzir argumentos convincentes, apli- sempenhar e, sobretudo, apresentar suas processo. Contudo, eles precisam estar inte-
cando conceitos e procedimentos matemá- ideias, respeitando as de seus pares. Essa grados a situações que levem ao exercício da
ticos para compreender e atuar no mundo. ação pedagógica está diretamente relacio- análise e da reflexão. Aula baseadas em jogos
Essa competência específica está relacionada nada com a competência específica 8, inte- de raciocínio podem ajudar a desenvolver ha-
com a competência geral 1 que se refere à ragir com seus pares de forma cooperativa, bilidades cognitivas e socioemocionais, ou
valorização e utilização dos conhecimentos trabalhando coletivamente no planejamen- seja, a tomada de decisão, o planejamento,
historicamente construídos para que o estu- to e desenvolvimento de pesquisas para o gerenciamento de recursos, a resolução de
dante possa entender e explicar a realidade. responder a questionamentos e na busca problemas, a compreensão e aceitação de re-
Ela se articula também com a competência de soluções para problemas, de modo a gras pelos estudantes, a autonomia e o pen-
geral 2, onde prevê que o estudante deve ser identificar aspectos consensuais ou não na samento lógico, possibilitando a mobilização
capaz de exercitar a curiosidade intelectual, discussão de uma determinada questão, res- de conhecimentos prévios.
bem como a investigação, a reflexão, a análi- peitando o modo de pensar dos colegas e
se crítica, a imaginação e a criatividade para aprendendo com eles. O professor poderá As habilidades expressam as aprendizagens
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, organizar esse momento de modo que to- essenciais que serão asseguradas ao estu-
formular e resolver problemas e criar solu- dos os estudantes tenham a oportunidade dante, nos diferentes contextos escolares, de
ções para diferentes situações. de interagir e expressar-se coletivamente e forma a garantir o desenvolvimento das com-
individualmente, suas ideias. petências específicas da área. No compo-
As competências gerais da BNCC e as com- nente Matemática, elas serão desenvolvidas
petências específicas para o componente Os estudantes, nas suas diferenças e diversi- considerando suas relações com os contex-
curricular Matemática exigem dos professo- dades, são sujeitos complexos, pois têm um tos sociais, culturais e locais dos estudan-
res um novo olhar para o processo de ensino corpo capaz de sentir, pensar, emocionar-se, tes, sempre que possível, como, na família,
e aprendizagem, bem como, para a definição imaginar, transformar, inventar, criar, dialo- na escola, na comunidade, com o intuito de
de estratégias de ensino e avaliação, visto gar: um corpo produtor de história e cultura. provocar a efetiva participação dos mesmos
que um dos grandes desafios da educação Além disso, são sujeitos que estabelecem com autonomia, responsabilidade, flexibilida-
atual é o desenvolvimento integral dos estu- relações e interações vinculados aos contex- de, resiliência e determinação. Assim, serão
dantes, em suas dimensões cognitiva, social, tos sociais e culturais. propostas atividades pedagógicas que dis-
emocional, cultural e física. Assim, cabe ao cutem possíveis ações na realidade em que
professor utilizar-se de estratégias diversas Diversas estratégias de ensino deverão ser vivem, desde a difusão de conhecimento às
de ensino. Por exemplo, para desenvolver desenvolvidas, pelo professor, com a inten- ações de controle ambiental, inclusive com
a competência geral 9 que diz respeito a cionalidade de formar esse cidadão integral, intervenções significativas no bairro ou loca-
exercitar a empatia, o diálogo, a resolução protagonista de sua história, preparando-o lidade, valorizando os conhecimentos prévios
de conflitos e a cooperação promovendo o para agir de forma responsável e assim alcan- dos estudantes, seus conhecimentos adquiri-

376
dos por meio de interação com outras pesso- jetos de conhecimento e as habilidades pre- tras e outros símbolos. Para desenvolver esses
as, de forma que se sintam de fato detentores vistos por ano de escolaridade, buscando, campos algébricos, é necessário que os estu-
de um saber significativo. sobretudo, o aspecto de gradação do co- dantes identifiquem regularidades e padrões
nhecimento. Exemplo: Quando o estudante de sequências numéricas e não numéricas,
Uma das habilidades do 1º ano do Ensino mede o comprimento ou largura da sala de estabeleçam leis matemáticas que expressem
Fundamental é utilizar número natural como aula ou da quadra de esportes com um me- a relação de interdependência entre grande-
indicador de quantidade ou de ordem em tro, está observando as dimensões de uma zas em diferentes contextos, bem como criar,
diferentes situações cotidianas e ainda re- forma geométrica retangular, utilizando o interpretar e transitar entre as diversas repre-
conhecer situações em que os números não metro como unidade de medida, obtendo sentações gráficas e simbólicas, para resolver
indicam contagem, nem ordem, mas sim có- um número como medida, naquela unidade problemas por meio de equações e inequa-
digos de identificação. Essa habilidade pode- (comprimento, área). ções, com compreensão dos procedimentos
rá ser desenvolvida a partir da observação, utilizados. As ideias matemáticas fundamen-
pelos estudantes, no contexto diário, situa- Unidades temáticas tais vinculadas a essa unidade perpassam pela
ções que utilizam número do ônibus, senhas, equivalência, variação, interdependência e
número de telefone, dentre outros. A unidade temática Números traz como pre- proporcionalidade. Na progressão dos anos,
missa desenvolver o pensamento numérico, essa unidade tem menor ênfase no cálculo al-
No 7º ano do Ensino Fundamental, uma das ha- que trata de conhecer diferentes modos de gébrico e maior preocupação em desenvolver
bilidades é classificar sequências em recursivas quantificar atributos de objetos e de julgar e a noção de variação. Além disso, as funções
e não recursivas, reconhecendo que o conceito interpretar argumentos baseados em quan- apresentam uma dimensão maior que os cál-
de recursão está presente não apenas na ma- tidades. Para construir a noção de número, culos por si mesmos.
temática, mas também nas artes e na literatu- os estudantes precisam desenvolver as ideias
ra. Nesse caso, o professor poderá elaborar de aproximação, proporcionalidade, equiva- A unidade temática Grandezas e Medidas
atividades em que os estudantes pesquisarão lência e ordem, dentre outras. É fundamental propõe o estudo das medidas e das relações
as sequências recursivas na obra da “Sagra- que o estudo desses campos numéricos seja entre elas, promovendo a integração do com-
da Família”, nas composições de Beethoven e desenvolvido por meio de situações signifi- ponente Matemática a outros componen-
Mozart, no poema “Ilíada”, dentre outros. Essa cativas, sucessivas ampliações dos campos tes curriculares, como Ciências da Natureza
habilidade está relacionada à competência ge- numéricos, com ênfase nos registros, usos, (densidade, grandezas e escalas do Sistema
ral 4, que trata de utilizar diferentes linguagens significados e operações. Solar, energia elétrica etc.), Geografia (coor-
– verbal, corporal, visual, sonora e digital em denadas geográficas, densidade demográfi-
diferentes contextos e produzir sentidos que A unidade temática Álgebra tem como foco ca, escalas de mapas e guias etc.), Educação
levem ao entendimento mútuo. o desenvolvimento do pensamento algébri- Física (Índice de massa corporal, medidas
co. Tal conhecimento é considerado essencial das quadras, frequência cardíaca, tempo da
Nesse processo, o professor terá clareza de para utilizar modelos matemáticos na compre- dança etc.). Essa unidade temática favorece
que o trabalho, em sala de aula, articulará as ensão, representação e análise de relações a relação com outras unidades temáticas, no
unidades temáticas, de forma sistemática e quantitativas de grandezas, além, de situações que diz respeito à consolidação e ampliação
integrada, levando em consideração os ob- e estruturas matemáticas, fazendo uso de le- da noção de número, a aplicação de noções

377
geométricas e a construção do pensamento de tecnologias, como calculadoras e celula- Essa nova etapa deve ser construída consi-
algébrico, o que, certamente, exigirá estudo res, é necessário para avaliar e comparar re- derando o que a criança sabe e é capaz de
e aprofundamento, por não se tratar apenas sultados e planilhas eletrônicas, que ajudam fazer, em uma perspectiva de continuidade
de ensinar a calcular, mas, investigar o que na construção de gráficos e nos cálculos das de seu percurso educativo, em relação ao re-
está por detrás das operações e das relações medidas de tendência central. A probabili- conhecimento do número no contexto diário,
que existem entre elas. dade e estatística nos anos finais, antecipa padrões figurais e numéricos, localização de
alguns conhecimentos que sempre foram de- objetos e pessoas no espaço, comparações
A unidade temática Geometria tem como senvolvidos no Ensino Médio e agora estão e unidades de medida convencionais e não
premissa desenvolver o pensamento geomé- sendo priorizados no Ensino Fundamental. convencionais e noção de acaso. Para isso,
trico por meio do estudo de posição e deslo- o professor deve conhecer os processos vi-
camentos no espaço, formas e relações entre Transição – Educação Infantil e Ensino fun- venciados pelas crianças, bem como o de-
elementos de figuras planas e espaciais. Para damental senvolvimento obtido durante a trajetória
tal, é necessário investigar propriedades, fa- da Educação Infantil, por meio de conversas
zer conjecturas e produzir argumentos geo- A transição entre a Educação Infantil e o En- entre os professores das duas etapas, Edu-
métricos convincentes, além de compreender sino Fundamental é considerada como um cação Infantil e Ensino Fundamental. Além
um conjunto de conceitos e procedimentos período de suma importância do desenvol- disso, deve compreender os direitos e os ob-
para resolver problemas do mundo físico e vimento da criança. É marcada pela desco- jetivos de aprendizagem e desenvolvimento
de diferentes áreas do conhecimento, enfa- berta gradual da percepção das próprias na Educação Infantil, que serão ampliados e
tizando a construção, representação e inter- ações experenciadas em seu meio social e aprofundados no Ensino Fundamental. Nesse
dependência. Nos anos finais, a partir do 7º familiar. A transição entre essas etapas, no sentido, é preciso que o professor dos anos
ano, essa unidade temática dá maior ênfase componente Matemática, deve acontecer de iniciais, sobretudo, os professores do ciclo de
ao trabalho com plano cartesiano e com a ge- forma a garantir a integração, a continuidade alfabetização, conheçam os campos de expe-
ometria das transformações. das aprendizagens e o acolhimento afetivo, riências vivenciados pelas crianças na etapa
valorizando as dimensões cognitiva, social, da Educação Infantil.
A unidade temática Probabilidade e Esta- emocional, cultural e física das crianças. Para
tística tem como foco o estudo da incerte- isso, devem ser respeitadas as singularida- A aprendizagem do Campo de Experiência
za e do tratamento de dados/informações. des e as diferentes relações que elas estabe- Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e
Ela propõe uma abordagem de conceitos, lecem com os conhecimentos matemáticos. Transformações da Educação Infantil é am-
fatos e procedimentos presentes em muitas Assim, as atividades para esta fase, devem pliada e aprofundada nas unidades temáticas
situações do cotidiano dos estudantes, das ser pontuadas com oportunidades em que Números, Álgebra, Geometria, Grandezas e
ciências e da tecnologia. É essencial o de- as crianças aprendem sobre si mesmas, suas Medidas e Probabilidade e Estatística. Por
senvolvimento das habilidades para coletar, próprias ações, ou seja, as crianças apren- exemplo, o objetivo de aprendizagem e de-
organizar, representar, interpretar e analisar dem suas próprias competências e estabe- senvolvimento (EI02ET08) registrar com nú-
dados em uma variedade de contextos, de lecem uma relação de interação e confiança meros a quantidade de crianças (meninos e
maneira a fazer julgamentos bem fundamen- com o outro, aprendendo desta forma a li- meninas, presentes e ausentes) e a quantida-
tados e tomar as decisões adequadas. O uso dar com a realidade. de de objetos da mesma natureza (bonecas,

378
bolas, livros etc.) é ampliado e aprofundado dessas experiências para o pleno desenvolvi- cas do sistema de numeração decimal, com e
nas habilidades: mento dos estudantes, com novas formas de sem a utilização de material manipulável. No
relação com o mundo, novas possibilidades de 6º ano essa habilidade é ampliada (EF06MA-
• (EF01MA02-A) Selecionar e agrupar objetos ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de 01-A) Ler, escrever, comparar, compor, aproxi-
de acordo com suas características, em con- testá-las, de refutá-las e de elaborar conclusões. mar, decompor e ordenar números naturais de
textos naturais (jogos, problemas numéricos qualquer ordem de grandeza, cuja represen-
cotidianos, brincadeiras de tradição oral / Transição – Anos Iniciais e Anos Finais do tação decimal é finita, fazendo uso da reta nu-
quantidades, cores, tamanhos e formas). Ensino Fundamental mérica. Além da gradação das habilidades no
quadro curricular, há um aumento na quanti-
• (EF01MA02-B) Associar quantidades, fazen- A transição do 5º para o 6º ano do Ensino dade de objetos de conhecimento e nas habi-
do correspondência de objetos. Fundamental é caracterizada por mudanças lidades no 6º ano, em relação ao 5º ano, bem
de diferentes ordens, tais como: unidocência como a complexificação dos mesmos. Por isso,
• (EF01MA02-C) Quantificar elementos de para a pluridocência, mudança de escola, no- é fundamental que o professor conheça como
uma coleção: estimativas, contagem um a vas exigências pedagógicas, a relação estu- os estudantes aprenderam e como as habilida-
um, pareamento ou outros agrupamentos dante e professores, professor e estudante, des do 5º ano foram desenvolvidas. Conside-
e comparação, em situações que envolvem a diversidade de disciplinas, a redução do rar a gradação dessas habilidades, ou seja, do
esses procedimentos (parlendas, poemas, tempo de permanência do professor em sala nível cognitivo da habilidade do 5º ano e do
brincadeiras diversas, recursos tecnológicos, de aula, a complexidade das habilidades, as 6º ano, possibilita dar continuidade ao proces-
livros infantis, dentre outros). expectativas e os medos em relação à nova so de ensino e aprendizagem, sem rupturas.
turma, dentre outros. Em iguais desafios, Contudo, se o professor compreender que to-
• (EF01MA02-D) Registrar quantidade utili- encontram-se em uma nova fase da vida: a das as habilidades foram desenvolvidas com o
zando-se de recursos pessoais (dedos das transição da infância para a pré-adolescência, mesmo nível de compreensão, pode criar bar-
mãos e pés, pedrinhas, palitos). com mudanças físicas, hormonais, psíquicas, reiras na aprendizagem, assim como induzir o
etc., as quais impactam na aprendizagem, na estudante a atribuir significados equivocados
Para desenvolver essas habilidades o profes- organização, nos hábitos de estudo, dentre aos novos conhecimentos, e em particular, no
sor do Ensino Fundamental pode utilizar-se outros. Além disso, os estudantes se depa- que diz respeito ao conhecimento mais abstra-
de vivências de experiências concretas, si- ram com desafios de maior complexidade, to e simbólico da Matemática.
tuações lúdicas de aprendizagem, que, gra- sobretudo, devido à necessidade de se apro-
dativamente, deve chegar às abstrações, ao priarem das diferentes lógicas de organização Cabe ao professor levantar os conhecimen-
longo dessa etapa. dos conhecimentos relacionados às áreas. tos prévios dos estudantes, compreender
suas características individuais e planejar o
A valorização das situações lúdicas de aprendi- No quadro curricular para o 5º ano, uma das ha- trabalho pedagógico levando em conta es-
zagem aponta para a articulação com as experi- bilidades é (EF05MA01-A) Ler, escrever, com- sas características. Ele deve, em conjunto
ências vivenciadas na Educação Infantil, em uma por, decompor, comparar e ordenar números com outros professores, organizar a estrutura
atitude ativa na construção de conhecimentos, naturais até a ordem das centenas de milhar de projetos numa abordagem de integração
com previsão da progressiva sistematização com compreensão das principais característi- de conhecimento das diferentes atividades

379
de sala de aula, acompanhar e avaliar as di- acertos e erros com os dos colegas, bem e, consequentemente, sanar as dúvidas, se
nâmicas de aprendizagem da turma ou do como, explicarem como pensaram, entende- houverem. Essa atividade possibilita desen-
estudante. As atividades propostas pelo pro- ram e resolveram a mesma situação. Nesse volver, dentre outras, a competência geral 9,
fessor devem, então, oferecer oportunidades sentido, o estudante regula a autoaprendiza- que diz respeito à Empatia e Cooperação,
para que o estudante possa confrontar suas gem, a autoconsciência e busca a superação bem como, a competência específica 8 de
ideias e estratégias com as de seus colegas e das limitações presentes no ato de aprender. Matemática – Interagir com seus pares de for-
as do próprio professor e, com isso, validá-las O professor deve mediar ações pedagógicas, ma cooperativa, trabalhando coletivamente
ou reformulá-las. Além disso, a construção de a fim de que o estudante se torne protago- no planejamento de pesquisas para respon-
significados somente é possível, nessa etapa nista de sua aprendizagem e, consequente- der a questionamentos e na busca de solu-
da escolarização, se o estudante perceber a mente, mobilize conhecimentos, habilidades, ções para problemas, de modo a identificar
construção desse conhecimento como res- atitudes e valores para resolver demandas aspectos consensuais ou não na discussão
posta a problemas que lhe são apresentados. complexas da vida cotidiana, do pleno exer- de uma determinada questão, respeitando o
cício da cidadania e do mundo do trabalho. modo de pensar dos colegas e aprendendo
Avaliação da aprendizagem numa perspec- com eles (BRASIL, 2017).
tiva inclusiva Por exemplo, ao trabalhar a habilidade (EF-
03MA25) Identificar, em eventos familiares Ao perceber que determinado estudante
No DC-GO, a Matemática propõe que a ava- aleatórios, todos os resultados possíveis, esti- apresenta dificuldades em identificar quais
liação da aprendizagem seja numa perspec- mando os que têm maiores ou menores chan- resultados têm maiores e menores chance
tiva inclusiva, plural e democrática, isto é, ces de ocorrência, o professor poderá propor de sair, o professor repensará e redireciona-
deve respeitar e valorizar a diversidade e a atividades aos estudantes em que eles tenham rá o trabalho pedagógico com a intenção de
diferença de cada estudante com suas espe- que jogar dois dados e anotar a diferença en- superar essa dificuldade de aprendizagem.
cificidades. Assim, o professor deve perceber tre os pontos das faces. Nesse caso, os resulta- Além disso, é preciso buscar as causas des-
os modos de ser, de pensar e de aprender, dos possíveis são {0, 1, 2, 3, 4, 5}, embora não sa dificuldade, as quais podem estar relacio-
bem como, a diversidade de ritmos de cada se saiba qual resultado sairá em cada jogada. nadas às características biopsicossociais, ao
um, propiciando desafios adequados às suas Ele observará se os estudantes perceberam conteúdo, aos conhecimentos prévios, à me-
características biopsicossociais e apostando quais resultados têm maiores e menores chan- todologia de ensino, aos materiais, aos obje-
nas suas possibilidades de crescimento. Para ces de sair. É possível saber que o resultado tivos, à própria forma de avaliar ou a algum
isso, ele deve organizar atividades cujo nível 0 tem mais chance de sair do que o resultado outro aspecto. O importante é determinar
de abordagem seja diferenciado. Isso signifi- 5 porque há seis subtrações com diferença 0 e os fatores do insucesso e reorientar as ações
ca criar situações, apresentar problemas ou apenas uma subtração com a diferença 5. para sanar ou minimizar as causas e promover
perguntas e propor atividades que deman- a aprendizagem do estudante.
dem diferentes níveis de raciocínio e de reali- É importante notar que a solução encontra-
zação de forma colaborativa, inclusive. da pode ser comparada com a obtida pelos O professor articulará e estabelecerá re-
colegas. Assim, o estudante tem a oportuni- lações entre os saberes e os sentires dos
É fundamental que os estudantes sejam pro- dade de perceber se acertou ou não e com- estudantes, primando para o motivo da
vocados a compararem suas respostas, seus preender como os demais colegas pensaram aprendizagem, o conhecimento prévio, os

380
conhecimentos básicos, a diversidade de ta- Para consolidar todo esse processo apresen- fazer ao longo da Educação Básica, buscando,
refas, o planejamento de situações de recu- tado, o componente curricular Matemática sobretudo, vivenciar práticas da Matemática
peração, a conexão de uma aprendizagem a apresenta um conjunto de habilidades, elabo- em situações reais do cotidiano do estudante.
outra, a reflexão sobre o conhecimento, as rado por especialistas, que discutiram intensa-
tarefas cooperativas e a orientação do pla- mente cada habilidade, buscando enfatizar o
nejamento e cooperação. processo de gradação que o estudante deve

Matemática - 1º ano
Unidades Temáticas Objetos de Conhecimento Habilidades
(EF01MA01-A) Reconhecer a utilização de números no seu contexto diário, represen-
tado por imagens ou não, como indicador de quantidade (em problemas de con-
tagem de objetos do cotidiano, “quantos tem ou onde há mais”), ordem (1º ao 10º,
Contagem de rotina
em brincadeiras de tradição e situações cotidianas, como tabelas de campeonatos
Contagem ascendente e descendente esportivos) e código (números utilizados em contas, RG, CPF, título de eleitor, código
de barras), utilizando a expressão oral.
Números Reconhecimento de números no contex-
to diário: indicação de quantidades, indi- (EF01MA01-B) Reconhecer situações que os números são utilizados como código de
cação de ordem ou indicação de código identificação (documentos pessoais, códigos presentes em contas de água ou luz, códi-
para a organização de informações go de barras presentes em embalagens, números que indiquem localização, endereços).
(EF01MA01-C) Identificar e ler números usados no cotidiano: (telefones, placas de carros,
número da casa em que mora, página de livros, números de calçados, CEP e idade...).
(EF01MA02-A) Selecionar e agrupar objetos de acordo com suas características, em
contextos naturais (jogos, problemas numéricos cotidianos, brincadeiras de tradição
oral /quantidades, cores, tamanhos e formas).

Quantificação de elementos de uma (EF01MA02-B) Associar quantidades, fazendo correspondência de objetos.


coleção: estimativas, contagem um a um, (EF01MA02-C) Quantificar elementos de uma coleção: estimativas, contagem um a
Números
pareamento ou outros agrupamentos e um, pareamento ou outros agrupamentos e comparação, em situações que envolvem
comparação esses procedimentos (parlendas, poemas, brincadeiras diversas, recursos tecnológi-
cos, livros infantis, dentre outros).
(EF01MA02-D) Registrar quantidade utilizando-se de recursos pessoais (dedos das
mãos e pés, pedrinhas, palitos).
(EF01MA03-A) Estimar e comparar quantidades identificando a que tem mais e a que
Quantificação de elementos de uma tem menos (em torno de 20 elementos) em situações-problematizadoras (pontos mar-
coleção: estimativas, contagem um a um, cados por jogadores em campeonato, usando termos “a mais”, “a menos”, “igual”,
Números “diferente”).
pareamento ou outros agrupamentos e
comparação (EF01MA03-B) Estabelecer correspondência um a um entre quantidades (pares ou
ímpares) e objetos (em torno de 20 elementos), pareando um elemento de um

381
conjunto com o elemento de outro conjunto), relacionando com a história do surgi-
mento dos números naturais.
(EF01MA03-C) Concluir que a mesma quantidade, organizada de forma diferente,
conserva o mesmo número.
(EF01MA04-A) Utilizar a contagem oral nas brincadeiras, jogos e em situações nas
quais as crianças reconhecem suas necessidades.
(EF01MA04-B) Contar objetos até 100 unidades, percebendo a ordem crescente e
Leitura, escrita e comparação de núme- apresentar o resultado por registros verbais e simbólicos.
Números ros naturais (até 100)
(EF01MA04-C) Construir a noção de número por meio de contagem de quantidade
Reta numérica de objetos utilizando materiais manipuláveis (fitas métricas, quadros de números, ca-
lendários, álbuns de figurinhas, jogos locais ou tradicionais da infância, como boliche,
brincadeiras de perseguição ou jogos de arremesso registrando pontuações compa-
radas e organizadas em listas e tabelas).
(EF01MA05-A) Identificar e localizar os números na reta numérica na sequência, como
20 vem depois do 18 na reta numérica, então, 20 é maior do que 18; 18 para 20 são
Leitura, escrita e comparação de núme- 2, então, 20 é maior do que 18; 20 é 2 a mais do que 18.
Números ros naturais (até 100)
(EF01MA05-B) Identificar o antecessor e o sucessor de um número na reta numérica.
Reta numérica
(EF01MA05-C) Comparar números naturais até 100 unidades em situações cotidianas,
com e sem suporte da reta numérica (ordem crescente e decrescente).
(EF01MA06-A) Construir fatos básicos da adição (juntar e acrescentar) de dois núme-
ros com resultados menores que 10, como em 5 + 2 = 7.
(EF01MA06-B) Construir fatos básicos da subtração (retirar e separar) de dois números
Números Construção de fatos básicos da adição
com resultados menores que 10, como em 8 – 3 = 5.
(EF01MA06-C) Utilizar fatos básicos da adição e subtração para a constituição de um
repertório a ser utilizado na solução de problemas.
(EF01MA07-A) Estabelecer relação entre dez unidades e uma dezena, dez dezenas e
uma centena, utilizando material manipulável.
Composição e decomposição de núme- (EF01MA07-B) Compor e decompor números com o suporte de material manipulável.
Números
ros naturais
(EF01MA07-C) Agrupar e relacionar as quantidades em dezenas e unidades reconhe-
cendo a equivalência (12 lápis podem ser separados em dois, três ou quatro grupos;
20 como 10 + 10, 15 + 5 ou 5 + 5 + 5 + 5), utilizando material manipulável.
(EF01MA08-A) Identificar e reconhecer problemas de adição e de subtração, envol-
Problemas envolvendo diferentes signi-
vendo números de até dois algarismos, com os significados de juntar, acrescentar,
Números ficados da adição e da subtração (juntar,
separar e retirar, com o suporte de imagens e/ou material manipulável, utilizando
acrescentar, separar, retirar)
estratégias e formas de registros pessoais.

382
(EF01MA08-B) Resolver problemas, coletivamente, de adição e de subtração, envol-
vendo números de até dois algarismos, com os significados de juntar, acrescentar,
separar e retirar, com o suporte de imagens e/ou material manipulável, utilizando es-
tratégias e formas de registros pessoais (próprias palavras e com símbolos pessoais:
materiais, corpo, desenho).
(EF01MA08-C) Elaborar problemas de adição e de subtração, coletivamente, envol-
vendo números de até dois algarismos, com os significados de juntar, acrescentar,
separar e retirar, com o suporte de imagens e/ou material manipulável, utilizando
estratégias e formas de registros pessoais (sem a obrigatoriedade da notação formal).
Padrões figurais e numéricos: investi- (EF01MA09) Organizar e ordenar objetos familiares ou representações por figuras,
Álgebra gação de regularidades ou padrões em por meio de atributos, tais como cor, forma e medida.
sequências
(EF01MA10-A) Reconhecer padrões ou regularidades em sequências recursivas de nú-
meros naturais, objetos, figuras, cores, tamanhos e formas, como 0, 2, 4, 6, 8..., na qual
Sequências recursivas: observação de cada elemento a partir do segundo é obtido da soma do seu antecessor com 2.
regras usadas utilizadas em seriações nu-
Álgebra (EF01MA10-B) Reconhecer os elementos ausentes em sequências recursivas de núme-
méricas (mais 1, mais 2, menos 1, menos
ros naturais, objetos, figuras, cores, tamanhos e formas.
2, por exemplo)
(EF01MA10-C) Descrever (oralmente, por escrito ou por desenho) os elementos au-
sentes em sequências recursivas de números naturais, objetos ou figuras.
(EF01MA11-A) Reconhecer noções de distância: perto, longe, tendo como referência
o próprio corpo, fitas métricas, passos, cordas.
(EF01MA11-B) Reconhecer por meio de jogos e brincadeiras direção, posição e sen-
tido (acima, abaixo, perto, longe, à direita, à esquerda, ao lado, em frente, atrás,
Localização de objetos e de pessoas no primeiro, último).
Geometria espaço, utilizando diversos pontos de
(EF01MA11-C) Descrever, com palavras, esboços, desenhos ou uma combinação de
referência e vocabulário apropriado
duas ou mais formas, a localização de pessoas e de objetos no espaço, em relação à
sua própria posição, utilizando termos como em cima, embaixo, perto, longe, à direi-
ta, à esquerda, ao lado, em frente, atrás, primeiro, último, alto, baixo, curto, compri-
do, igual, diferente, grosso, fino, dentro, fora, como em posições relativas dos objetos
em mapas criados em sala de aula.
(EF01MA12) Descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço, segundo um
Localização de objetos e de pessoas no
dado ponto de referência, compreendendo que, para a utilização de termos que se
Geometria espaço, utilizando diversos pontos de
referem à posição (em cima, embaixo, perto, longe, à direita, à esquerda, ao lado, em
referência e vocabulário apropriado
frente, atrás, primeiro, último) é necessário explicitar-se o referencial.
(EF01MA13-A) Identificar diferenças e semelhanças entre objetos familiares do mundo
Figuras geométricas espaciais: reconhe- físico relacionados às formas geométricas espaciais, como em figuras tridimensionais
Geometria cimento e relações com objetos familia- em construções, na natureza e na arte.
res do mundo físico

383
(EF01MA13-B) Comparar e organizar objetos que diferenciem quanto à forma, con-
sistência, peso, cor, seguindo determinado critério (o cubo, o cilindro, a esfera e o
bloco retangular)
(EF01MA13-C) Observar, analisar e nomear os objetos da sala de aula, quanto à forma,
cor, peso, consistência, usando linguagem formal e informal, em expressões como: “o
cubo tem pontas e a esfera não”; “a esfera parece uma bola e o cubo, um dado”; “o
bloco retangular tem faces e vértices e as faces não são redondas”.

(EF01MA14-A) Reconhecer figuras planas (retângulo, quadrado, triângulo e círculo)


presentes em desenhos apresentados em diferentes disposições ou em contornos de
Figuras geométricas planas: reconheci- faces de sólidos geométricos em objetos do mundo físico (casa, caixa, bola) e mate-
Geometria mento do formato das faces de figuras riais manipuláveis (blocos lógicos).
geométricas espaciais (EF01MA14-B) Reconhecer as figuras planas como parte das figuras não planas e des-
crevê-las verbalmente usando propriedades simples (quantidade de faces e vértices dos
sólidos não redondos e quantidade de lados e vértices das figuras planas não redondas).
(EF01MA15-A) Identificar o que pode ser medido (comprimento, capacidade, massa)
associados e adequados a cada comparação (mais leve, mais pesado, mais curto, mais
Medidas de comprimento, massa e comprido, mais largo, mais estreito, mais cheio, mais vazio, entre outros).
Grandezas e medidas capacidade: comparações e unidades de (EF01MA15-B) Comparar comprimentos, capacidades ou massas, utilizando termos
medida não convencionais como mais alto, mais baixo, mais comprido, mais curto, mais grosso, mais fino, mais
largo, mais pesado, mais leve, cabe mais, cabe menos, entre outros, para ordenar
objetos de uso cotidiano, aplicando em situações diversas.
(EF01MA16-A) Relatar uma sequência de acontecimentos relativos a um dia em lin-
guagem verbal ou não verbal, utilizando esquemas, desenhos e números com sentido
Medidas de tempo: unidades de medi- de ordem (primeiro, segundo...), como a descrição: “primeiro, levantei; depois, me
Grandezas e medidas da de tempo, suas relações e o uso do arrumei; às 7h saí para a escola”.
calendário (EF01MA16-B) Analisar relatos de sequências de acontecimentos em esquemas, dese-
nhos, tabelas e gráficos para resolver problemas associados às medidas de tempo, ao
uso de calendários e suas relações com o cotidiano.
(EF01MA17-A) Reconhecer e relacionar períodos do dia (matutino, vespertino, notur-
no), dias da semana e meses do ano, utilizando calendário, mural de aniversário, mural
do tempo, entre outros.
Medidas de tempo: unidades de medi- (EF01MA17-B) Reconhecer que um dia tem 24 horas, uma semana tem 7 dias, um mês
Grandezas e medidas da de tempo, suas relações e o uso do tem 28, 29, 30 ou 31 dias, um ano tem 12 meses utilizando situações cotidianas.
calendário
(EF01MA17-C) Nomear os dias da semana e os meses do ano.
(EF01MA17-D) Esquematizar, por meio de tabelas com ilustrações, desenhos e peque-
nos textos, as atividades que são desenvolvidas em cada período do dia.

384
(EF01MA17-E) Identificar datas significativas em calendários (aniversário, feriados, iní-
cio e término do ano letivo, férias escolares).
(EF01MA17-F) Relacionar a sucessão do tempo com o movimento da Terra, associan-
do por meio de desenhos, ilustrações e pequenos textos, a posição do sol no início
da manhã, ao meio dia e no final da tarde, indo de leste a oeste, com a sucessão das
horas do dia, utilizando tecnologias digitais, quando necessário.
(EF01MA18-A) Identificar no calendário o mês atual, o mês que veio antes, o que virá depois.
Medidas de tempo: unidades de medi- (EF01MA18-B) Produzir a escrita de uma data, apresentando o dia, o mês, o ano e
Grandezas e medidas da de tempo, suas relações e o uso do indicar o dia da semana de uma data, consultando calendários e/ou outros murais
calendário apresentados em sala de aula para associar a um evento ou à resolução de uma situ-
ação problema.
(EF01MA19-A) Reconhecer moedas e cédulas, nomeá-las e identificar como fazer tro-
cas de moedas por outras.
Sistema monetário brasileiro: reconheci- (EF01MA19-B) Identificar quantas moedas ou cédulas de menor valor são necessárias
Grandezas e medidas
mento de cédulas e moedas para trocar por outra de valor maior.
(EF01MA19-C) Relacionar valores de moedas e cédulas do sistema monetário brasilei-
ro para resolver situações simples do cotidiano do estudante.
(EF01MA20-A) Explorar o uso de materiais manipuláveis que permitem experimentos
aleatórios tais como moedas, dados, peças de dominó, etc.
(EF01MA20-B) Reconhecer acontecimentos mais ou menos prováveis, a partir das ex-
periências com dados, lançamentos de moedas ou outras situações, como nas ques-
Probabilidade e esta-
Noção de acaso tões: “tenho um cachorro, o que é provável que ele faça? O que é impossível que ele
tística
faça? O que é certo que ele faça?”
(EF01MA20-C) Classificar eventos envolvendo o acaso, tais como “acontecerá com
certeza”, “talvez aconteça” e “é impossível acontecer”, em tabelas e gráficos com
situações modeladas, bem como, do cotidiano.
(EF01MA21-A) Descrever, oralmente, situações apresentadas por meio de gráficos de
colunas simples.
(EF01MA21-B) Identificar dados em tabelas ou gráficos da preferência dos pesquisa-
dos, utilizando os termos menos preferido, mais preferido e a diferença de preferên-
Probabilidade e esta- Leitura de tabelas e de gráficos de colu- cia entre eles, como as questões: quantas pessoas preferem gato? quantas pessoas a
tística nas simples mais ou a menos preferem gato a coelho?
(EF01MA21-C) Comparar, a partir de gráficos e tabelas, quantidades, somas e diferen-
ças dos dados numéricos presentes em mídias sociais.
(EF01MA21-D) Ler e interpretar dados expressos em tabelas e em gráficos de colunas
simples presentes nas mídias.

385
(EF01MA22-A) Coletar dados de um acontecimento, organizá-los e representá-los em
tabelas e gráficos simples, com uso de estratégias diversas.

Coleta e organização de informações (EF01MA22-B) Realizar pesquisas sobre preferências das crianças em relação a brin-
Probabilidade e esta- quedos, frutas, merendas etc. e criar registros pessoais (desenhos e códigos) para
tística Registros pessoais para comunicação de organizar e comunicar os resultados encontrados, individual e/ou coletivamente.
informações coletadas
(EF01MA22-C) Realizar pesquisa, envolvendo até duas variáveis categóricas de seu
interesse e universo de até 30 elementos, e organizar dados por meio de representa-
ções pessoais (oral e/ou escrito).

Matemática - 2º ano
Unidades Temáticas Objetos de Conhecimento Habilidades
(EF02MA01-A) Explorar números no contexto diário, representado por imagem ou
não, como indicadores de quantidade, ordem (1º ao 50º), medida e código, utilizando
a expressão oral.
(EF02MA01-B) Identificar regularidades do sistema de numeração decimal (valor po-
Leitura, escrita, comparação e ordenação sicional, um em um, dois em dois, três em três, ...)
de números de até três ordens pela com-
Números preensão de características do sistema (EF02MA01-C) Ler e registrar escritas numéricas até a ordem das centenas.
de numeração decimal (valor posicional e (EF02MA01-D) Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de centenas) pela
papel do zero) compreensão das características do sistema de numeração decimal, agrupando uni-
dades em dezenas e centenas (valor posicional e funções do zero indicando ausência
ou mudança de ordem), utilizados em contagens de objetos, situações para a esti-
mativa, jogos, material estruturado, resolução de problemas envolvendo ou não o
sistema monetário e exploração de estratégias pessoais de cálculo.
Leitura, escrita, comparação e ordenação (GO-EF02MA24) Reconhecer números pares e ímpares em sequências numéricas di-
de números de até três ordens pela com- versas.
Números preensão de características do sistema
de numeração decimal (valor posicional e
papel do zero)
(EF02MA02-A) Estimar, por meio de estratégias diversas, a quantidade de objetos
de coleções (fixas ou moveis) em situações da vida diária que comportam seu uso.
Leitura, escrita, comparação e ordenação Exemplo: estimar a quantidade de objetos de um pote, ou quantos clipes devem ser
de números de até três ordens pela com- colocados em uma “corrente” para ter o comprimento de seu pé, ou quantos feijões
Números preensão de características do sistema cabem em um copo.
de numeração decimal (valor posicional e
papel do zero) (EF02MA02-B) Contar e registrar quantidades de objetos de coleções de um em um,
de dois em dois, de cinco em cinco, de dez em dez etc., em ordem crescente e de-
crescente (até 1000 unidades).

386
(EF02MA03-A) Explorar diferentes estratégias para quantificar elementos de uma cole-
ção de objetos: contagem um a um, formação de pares, agrupamentos e estimativas.
(EF02MA03-B) Explorar relações de comparação entre coleções de objetos (ser igual,
Leitura, escrita, comparação e ordenação ser maior que, ser menor que, estar entre, ter mais um, ter mais dois). Exemplo: com-
de números de até três ordens pela com- parar o número 18 com o número 16 em que 16 é dois a menos do que 18 ou que 18
Números preensão de características do sistema é dois a mais do que 16.
de numeração decimal (valor posicional e
(EF02MA03-C) Comparar quantidades de objetos de dois conjuntos, por estima-
papel do zero)
tiva e/ou por correspondência (um a um, dois a dois, entre outros), para indicar
“tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade”, indicando, quando for
o caso, quantos a mais e quantos a menos para tomada de decisões em situações
do cotidiano.
(EF02MA04-A) Identificar diferentes formas de decompor um número por adições
utilizando materiais manipuláveis (fichas numéricas ou jogos e/ou sistema monetário
representando uma quantia com cédulas diversas). Exemplo: 234 pode ser decom-
posto em 230 + 4, 200 + 30 + 4 ou 220 + 14; representar 150 reais usando apenas
Composição e decomposição de
Números cédulas de real.
números naturais (até 1000)
(EF02MA04-B) Compor e decompor números naturais até 1000, utilizando ma-
terial manipulável (por meio de diversas adições) em contextos diversos como
o sistema monetário.
(EF02MA05-A) Explorar a decomposição de escritas numéricas para a realização de
cálculos (mentais ou escritos), que envolvam adição e subtração.
(EF02MA05-B) Utilizar sinais convencionais (+, –, =) na escrita de operações de adição
e subtração.

Construção de fatos fundamentais da (EF02MA05-C) Calcular o resultado de adições e de subtrações de números naturais,
Números com recurso ou reserva à ordem superior, utilizando recursos pessoais ou convencio-
adição e da subtração
nais, e validar os resultados por meio de estimativas ou tecnologias digitais.
(EF02MA05-D) Construir fatos básicos da adição e subtração com números menores
que 10, como 5 + 2 = 7 e 7 - 2 = 5 e utilizá-los no cálculo mental ou escrito em situa-
ções diversas (contagem de pontos em jogos de arremesso, atividades com calcula-
dora e regularidades em resultados de operações).
EF02MA06-A) Ler e interpretar problemas de adição e subtração, envolvendo núme-
ros de até três ordens.
Problemas envolvendo diferentes signi- (EF02MA06-B) Resolver problemas de adição e de subtração, em situações cotidia-
Números ficados da adição e da subtração (juntar, nas, envolvendo números de até três ordens, com os significados de juntar, acres-
acrescentar, separar, retirar) centar, separar, retirar, utilizando estratégias pessoais ou convencionais, validando
os resultados utilizando recursos tecnológicos digitais. (Exemplo: juntar (um grupo
de 3 objetos e outro de 8 objetos, ao se juntarem, formam outro com 11 objetos);

387
acrescentar (a um grupo com 8 objetos acrescentar mais 3 objetos, assim, o grupo
passa a ter 11 objetos); separar (em um grupo com 11 objetos, separar um grupo de
8 objetos, logo, o outro grupo terá 3 objetos) e retirar (de um grupo de 11 objetos,
retirar 3 objetos, logo, sobra um grupo com 8 objetos).
(EF02MA06-C) Analisar problemas, envolvendo significados do campo aditivo (com-
paração, composição e transformação).
(EF02MA06-D) Elaborar problemas de adição e de subtração, coletivamente, en-
volvendo números de até três ordens, com os significados de juntar, acrescentar,
separar, retirar, utilizando estratégias pessoais ou convencionais. (Exemplo: elabo-
rar uma pergunta para uma situação problema, elaborar um problema parecido a
outro dado ou uma nova pergunta para esse problema, modificando o texto ou
reescrevendo-o).
(GO-EF02MA25) Compreender e utilizar o conceito da multiplicação como soma de
Problemas envolvendo adição de
Números parcelas iguais (2+2+2= 3 x 2), por meio de estratégias e formas de registros pessoais,
parcelas iguais (multiplicação)
utilizando ou não suporte de imagens e/ou material manipulável.
(EF02MA07-A) Ler e interpretar, coletivamente, problemas de multiplicação (por 2,
3, 4 e 5) com a ideia de adição de parcelas iguais por meio de estratégias e formas
de registros pessoais, utilizando ou não suporte de imagem, desenhos, esquemas,
escritas numéricas e/ou material manipulável.
(EF02MA07-B) Resolver problemas de multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a ideia
de adição de parcelas iguais por meio de estratégias e formas de registros pes-
Problemas envolvendo adição de parce-
Números soais, utilizando ou não suporte de imagem, desenhos, esquemas, escritas nu-
las iguais (multiplicação)
méricas e/ou material manipulável, validando os resultados utilizando recursos
tecnológicos digitais.
(EF02MA07-C) Elaborar, coletivamente, problemas de multiplicação (por 2, 3, 4 e 5)
com a ideia de adição de parcelas iguais por meio de estratégias e formas de regis-
tros pessoais, utilizando ou não suporte de imagem, desenhos, esquemas, escritas
numéricas e/ou material manipulável.
(GO-EF02MA26-A) Utilizar o conceito da multiplicação em uma situação-problema
que envolva a ideia de dobro e triplo com recurso pessoal, utilizando ou não suporte
de imagem, desenhos, esquemas, escritas numéricas e/ou material manipulável.
Significados de dobro, metade, triplo e
Números (GO-EF02MA26-B) Relacionar a ideia de dobro com metade, triplo com terça parte,
terça parte
em situações cotidianas.
(GO-EF02MA26-C) Reconhecer e relacionar dúzia e meia dúzia às quantidades cor-
respondentes, em situações cotidianas.
Problemas envolvendo significados de (EF02MA08-A) Fazer divisões utilizando desenhos e justificar, por escrito ou oralmen-
Números
dobro, metade, triplo e terça parte te, as divisões que fazem e as partes que são obtidas.

388
(EF02MA08-B) Ler e interpretar problemas do cotidiano envolvendo dobro, metade,
triplo e terça parte, com o suporte de imagens ou material manipulável, utilizando
estratégias pessoais.
(EF02MA08-C) Resolver problemas do cotidiano envolvendo dobro, metade, triplo e terça
parte, com o suporte de imagens ou material manipulável, com formas de registros pes-
soais (desenhos, escrita com palavras, esquemas) de resolução e não por procedimentos
convencionais.
(EF02MA08-D) Elaborar problemas, coletivamente, envolvendo dobro, metade, triplo
e terça parte, com o suporte de imagens ou material manipulável, utilizando estraté-
gias pessoais (desenhos, escrita com palavras, esquemas).
(EF02MA09-A) Construir sequências de números naturais com diferentes procedi-
mentos de contagem ascendente e descendente (escala de 2 em 2, 3 em 3, 5 em 5,
10 em 10 etc.), a partir de um número qualquer, utilizando uma regularidade estabe-
Construção de sequências repetitivas e lecida, como na sequência de 5 em 5 em que a partir do 0 os números terminam em 0
Álgebra ou 5 (0, 5, 10, 15, 20, ...) e na sequência de 5 em 5 a partir do 2 os números terminam
de sequências recursivas
em 2 ou 7 (2, 7, 12, 17, 22, ...).
(EF02MA09) Construir sequências de números naturais em ordem crescente ou de-
crescente a partir de um número qualquer, utilizando uma regularidade estabelecida.
(EF02MA10-A) Representar sequências numéricas em retas numéricas.
(EF02MA10-B) Identificar elementos faltantes de uma sequência em contextos natu-
rais de situações.
Identificação de regularidade de sequên-
(EF02MA10-C) Descrever um padrão (ou regularidade) de sequências repetitivas e
Álgebra cias e determinação de elementos ausen-
de sequências recursivas, por meio de palavras, símbolos ou desenhos. Exemplo:
tes na sequência
na sequência repetitiva 2, 2, A, 2, 2, A, 2, 2, A... O padrão de repetição é 2, 2, A; na
sequência 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, a recursividade está em que, a partir do segundo termo,
que é 1, os demais são obtidos da soma dos dois anteriores: 2 = 1 + 1; 3 = 1 + 2; 5 =
2 + 3 e assim por diante.
Identificação de regularidade de sequ- (EF02MA11) Descrever os elementos ausentes em sequências repetitivas e em sequ-
Álgebra ências e determinação de elementos ências recursivas de números naturais, objetos ou figuras.
ausentes na sequência
(EF02MA12-A) Identificar e registrar a localização, em linguagem verbal ou não ver-
bal, utilizando os termos ao lado de, entre, antes de, após o, à esquerda ou à di-
Localização e movimentação de pessoas reita e os deslocamentos de pessoas e de objetos no espaço, considerando mais
de um ponto de referência, e indicar as mudanças de direção e de sentido como
e objetos no espaço, segundo pontos de
Geometria ir adiante, em linha reta e mudar de direção virando à direita ou à esquerda; cami-
referência, e indicação de mudanças de
nhar na mesma direção, mas em sentido oposto ao deslocamento de alguém, etc.
direção e sentido (Exemplo: utilizar um croqui da sala de aula para indicar que uma pessoa está entre
outras duas, ou à direita de uma e à esquerda de outra, ou em frente ao quadro e
ao lado da porta).

389
(EF02MA12-B) Elaborar estratégias para localizar ou estimar a localização de pessoas e ob-
jetos no espaço, a partir de dados como pontos de referência, mudanças de direção e de
sentido do deslocamento, entre outras informações relativas à movimentação.
(EF02MA13-A) Descrever oralmente a localização e movimentação de pessoas ou obje-
tos no espaço por meio de representações como mapas, plantas, croquis e diagramas.
(EF02MA13-B) Descrever oralmente o itinerário de locomoção de um lugar a outro.
(EF02MA13-C) Descrever oralmente seu itinerário a partir de uma referência dada.
(EF02MA13-D) Representar com desenhos a localização em um espaço (sala de aula,
Geometria Esboço de roteiros e de plantas simples
lugar de recreação, sua casa ou outro ambiente) tendo como ponto de referência o pró-
prio corpo. (Exemplo: Após brincar de amarelinha, representar o cenário da brincadeira
e detalhes do espaço onde ela ocorreu especificando posições e descrevendo relações
de tamanho, distância e proximidade entre o cenário real e o representado).
(EF02MA13-E) Esboçar roteiros a ser seguidos ou plantas de ambientes familiares,
assinalando entradas, saídas e alguns pontos de referência em situações diversas.
(EF02MA14-A) Estabelecer relação entre as formas geométricas na natureza e nos
objetos criados pelo homem.

Figuras geométricas espaciais (cubo, blo- (EF02MA14-B) Reconhecer e comparar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco re-
Geometria co retangular, pirâmide, cone, cilindro e tangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera), relacionando-as com objetos do mundo
esfera): reconhecimento e características físico (embalagens, modelos de figuras espaciais com massa de modelar ou varetas),
expressando verbalmente ou por meio de desenhos suas características e proprie-
dades, como ter ou não faces e vértices e ser ou não redondas, nomeando as figuras
e as faces.
(EF02MA15-A) Reconhecer, comparar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, re-
tângulo e triângulo), por meio de características comuns e propriedades (ter ou não
Figuras geométricas planas (círculo, qua- lados e vértices), em desenhos apresentados em diferentes disposições ou em sóli-
Geometria drado, retângulo e triângulo): reconheci- dos geométricos (objetos do cotidiano), identificando e classificando de polígonos as
mento e características figuras planas com lados.
(EF02MA15-B) Relacionar as características e propriedades dos polígonos, com suas res-
pectivas nomenclaturas, inclusive reconhecendo o círculo como uma figura não poligonal.
(EF02MA16-A) Estimar medida de comprimento e comparar com a medida real.
(EF02MA16-B) Identificar a relação de equivalência entre unidades diferentes (1m =
100cm) sem regras de transformação de unidades.
Medida de comprimento: unidades não
Grandezas e medidas padronizadas e padronizadas (metro, (EF02MA16-C) Estimar, medir e comparar comprimentos de lados de salas (incluindo con-
centímetro e milímetro) torno) e de polígonos, utilizando unidades de medida não padronizadas (palmos, pas-
sos...) e padronizadas (metro, centímetro e milímetro) e instrumentos adequados (régua,
trena e fita métrica), em diferentes contextos, identificando quantas vezes uma unidade
de medida cabe no comprimento medido, expresso por número e unidade utilizada.

390
(EF02MA17-A) Estimar, medir e comparar capacidade e massa, utilizando estratégias pes-
soais e unidades de medida não padronizadas (copos, colheres, xícaras...) ou padronizadas
(litro, mililitro, grama e quilograma), relacionando litro e mililitro (1 l equivale a 1000 ml) e
Medida de capacidade e de massa: grama e o quilograma (1 kg equivale a 1000 g) em contextos diversos (receitas, capacidade
unidades de medida não convencionais e das embalagens, balanças para medir massa de objetos, para analisar o uso de balanças
Grandezas e medidas
convencionais (litro, mililitro, cm3, grama digitais em mercados, medidas de massa e capacidade no cotidiano das pessoas).
e quilograma)
(EF02MA17-B) Relacionar as medidas de capacidade e massa, utilizando estratégias
pessoais e unidades de medida não padronizadas (copos, colheres, xícaras...) ou pa-
dronizadas (litro, mililitro, grama e quilograma) para resolver problemas diversos.
(EF02MA18-A) Indicar a duração de intervalos de tempo entre duas datas, como dias
da semana e meses do ano, identificando tempo a transcorrer (quantos dias há entre
hoje e a próxima semana) e transcorrido (quantos dias ou meses se passaram desde
Medidas de tempo: intervalo de tempo, o início do ano), tempo presente, passado e futuro, em contextos diversos (prazos de
Grandezas e medidas uso do calendário, leitura de horas em validade de produtos, duração de uma aula).
relógios digitais e ordenação de datas
(EF02MA18-B) Indicar a duração de intervalos de tempo entre duas datas, como dias
da semana e meses do ano, utilizando calendário, para planejamentos e organização
de agenda em situações diversas.
(EF02MA19-A) Explorar formas diversas de calendário, incluindo calendários indíge-
nas, meios históricos de marcação de tempo (ampulhetas, relógios de sol e de água)
e a utilização cotidiana do relógio digital com ênfase na ideia de hora e meia hora.
Medidas de tempo: intervalo de tempo, (EF02MA19-B) Reconhecer unidades distintas de medida de tempo (dias, meses,
Grandezas e medidas uso do calendário, leitura de horas em anos, horas, minutos etc) e instrumentos diversos de medida e marcação temporal
relógios digitais e ordenação de datas (relógios digitais e/ou analógicos).
(EF02MA19-C) Medir a duração de um intervalo de tempo por meio de relógio digital
e registrar o horário do início e do fim do intervalo de tempo.
(EF02MA20-A) Comparar preços de produtos identificando o “mais caro” e o “mais
barato” em situações do cotidiano.
Sistema monetário brasileiro: reconheci-
(EF02MA20-B) Verificar se é possível comprar ou não com determinados valores,
Grandezas e medidas mento de cédulas e moedas e equivalên-
priorizando compras necessárias, enfatizando o consumo consciente e a “economia”.
cia de valores
(EF02MA20-C) Estabelecer a equivalência de valores entre moedas e cédulas do sis-
tema monetário brasileiro para resolver situações no contexto da educação financeira.
(EF02MA21-A) Identificar e registrar em tabelas, resultados de eventos cotidianos
aleatórios como “pouco prováveis”, “muito prováveis”, “improváveis” e “impossí-
veis”, com uso de materiais manipuláveis que permitem experimentos aleatórios tais
Probabilidade e esta- Análise da ideia de aleatório em situa- como moedas, dados, peças de dominó, etc., (em um jogo com dois dados, perceber
tística ções do cotidiano quais as somas que podem sair, quais são impossíveis e quais são mais prováveis).
(EF02MA21-B) Relacionar a classificação dos resultados de eventos cotidianos aleató-
rios para tomada de decisões em situações diversas.

391
(EF02MA22-A) Ler e interpretar informações apresentadas em tabelas simples e grá-
ficos de colunas ou barras em contextos diversos.
(EF02MA22-B) Identificar a relação de duas variáveis de uma mesma população, ou
uma mesma variável em duas populações diferentes (a relação entre as variáveis ida-
Coleta, classificação e representação de de e número de irmãos em mulheres ou a variável preferência por times de futebol
Probabilidade e esta- entre homens e mulheres).
dados em tabelas simples e de dupla
tística
entrada e em gráficos de colunas (EF02MA22-C) Construir uma tabela a partir de um gráfico e vice-versa, em situações
do cotidiano.
(EF02MA22-D) Comparar informações de pesquisas apresentadas por meio de tabe-
las de dupla entrada e em gráficos de colunas simples ou barras, para melhor com-
preender aspectos da realidade próxima e seus desdobramentos.
(EF02MA23-A) Realizar pesquisas sobre assuntos de interesse das crianças (cor dos
olhos, mês de nascimento, preferência por um time de futebol, preferência musical,
entre outras), organizando os dados coletados em listas, tabelas e gráficos de colunas
ou barras, comunicando-os oralmente.
Coleta, classificação e representação de
Probabilidade e esta- (EF02MA23-B) Analisar situações apresentadas por meio de tabelas simples e gráficos
dados em tabelas simples e de dupla
tística de colunas ou barras e descrever uma conclusão oral fazendo registro coletivo.
entrada e em gráficos de colunas
(EF02MA23-C) Realizar pesquisa em universo de até 30 elementos, escolhendo até
três variáveis categóricas de seu interesse, organizando os dados coletados em listas,
tabelas e gráficos de colunas simples, para melhor compreender aspectos da realida-
de próxima e seus desdobramentos.

Matemática - 3º ano
Unidades Temáticas Objetos de Conhecimento Habilidades
(EF03MA01-A) Identificar a representação dos números em reta numérica em escalas de
múltiplos de 10 e 100.
(EF03MA01-B) Reconhecer uma sequência numérica escrita e falada.
Leitura, escrita, comparação e ordenação
Números (EF03MA01-C) Representar quantidades com números e palavras, estabelecendo re-
de números naturais de quatro ordens
lação entre elas.
(EF03MA01-D) Ler, escrever e comparar números naturais até a ordem de unidade de milhar,
estabelecendo relações entre os registros numéricos e em língua materna (por extenso).
Leitura, escrita, comparação e ordenação (GO-03MA29) Reconhecer, ler, escrever e ordenar números ordinais em uma situação
Números
de números ordinais. cotidiana, representada por imagem ou não, utilizando simbologia adequada.
(EF03MA02-A) Compor e decompor números naturais até quatro ordens por meio
Composição e decomposição de núme- de trocas (a cada dez unidades, uma dezena, a cada dez dezenas, uma centena etc.).
Números
ros naturais (EF03MA02-B) Identificar características do sistema de numeração decimal, utilizando a com-
posição e a decomposição de número natural de até quatro ordens, em situações diversas.

392
(EF03MA03-A) Explorar a decomposição de escritas numéricas para a realização de
cálculos (mentais ou escritos), que envolvam adição e multiplicação.

Construção de fatos fundamentais da (EF03MA03-B) Construir e utilizar fatos básicos da adição e da multiplicação para o
adição, subtração e multiplicação cálculo mental ou escrito (5 + 2 = 7, fato básico da adição; 7 x 2 = 14, fato básico da
Números
multiplicação).
Reta numérica
(EF03MA03-C) Calcular o resultado de adição e de multiplicação de números natu-
rais, utilizando recursos pessoais ou convencionais e validar os resultados por meio
de estimativas ou tecnologias digitais.
Construção de fatos fundamentais da (EF03MA04) Estabelecer relação entre os números naturais e pontos da reta numérica
Números adição, subtração e multiplicação. para utilizá-la na ordenação e localização de números, relacionando-os com desloca-
mentos para a direita ou para a esquerda.
Reta numérica
(EF03MA05-A) Utilizar diferentes procedimentos de cálculo (mental ou escrito, exa-
to ou aproximado incluindo estratégias pessoais e convencionais), identificando as
Procedimentos de cálculo (mental e ideias e significados dessas operações e seus fatos básicos para a adição e subtração
Números escrito) com números naturais: adição e na resolução de problemas.
subtração (EF03MA05-B) Elaborar estratégias de cálculo para resolver problemas significativos
envolvendo adição e subtração com números naturais em situações com uso de ma-
teriais manipuláveis e/ou jogos matemáticos.
(EF03MA06-A) Ler e interpretar problemas de adição e subtração com os significa-
dos de juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar e completar quantidades, como,
juntar um grupo de 3 objetos a outro de 8 objetos, formam outro com 11 objetos);
(acrescentar 3 objetos a um grupo com 8 objetos, forma-se um novo grupo com 11
objetos); (separar - há um grupo com 11 objetos e dele separa-se um grupo de 8
Problemas envolvendo significados da objetos, o outro grupo terá 3 objetos); (retirar - de um grupo de 11 objetos, retirar 3
adição e da subtração: juntar, acrescen- objetos e sobra um grupo com 8 objetos); (comparar - um grupo com 11 objetos tem
Números
tar, separar, retirar, comparar e comple- 3 objetos a mais do que um grupo de 8 objetos) e (completar - em um grupo com 8
tar quantidades objetos, para completar 11, é preciso acrescentar 3).
(EF03MA06-B) Analisar soluções de problemas de adição e subtração com os sig-
nificados de juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar e completar quantida-
des, utilizando diferentes estratégias de cálculo exato ou aproximado, incluindo
cálculo mental.
(EF03MA07-A) Explorar fatos básicos da multiplicação por 2, 3, 4, 5 e 10 para a consti-
Problemas envolvendo diferentes sig- tuição de um repertório a ser utilizado na solução de problemas e nos procedimentos
nificados da multiplicação e da divisão: de cálculo (mental ou escrito).
Números adição de parcelas iguais, configuração
retangular, repartição em partes iguais e (EF03MA07-B) Ler e interpretar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10) com
medida os significados de adição de parcelas iguais e elementos apresentados em disposição
retangular, utilizando diferentes estratégias de cálculo e registros.

393
(EF03MA07-C) Analisar, coletivamente, problemas de multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e
10) com os significados de adição de parcelas iguais como 4 + 4 + 4 = 3 x 4 e ele-
mentos apresentados em disposição retangular na forma de um retângulo, utilizando
diferentes estratégias de cálculo e registros em que 3 x 4 seria um retângulo formado
por três linhas com quatro quadradinhos em cada uma, logo, o total de quadradinhos
seria 3 x 4 = 12.
(EF03MA07-D) Elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10) com os sig-
nificados de adição de parcelas iguais e elementos apresentados em disposição re-
tangular, utilizando diferentes estratégias de cálculo, registros (desenhos, esquemas
e suporte de imagem) e discutir as soluções.
(GO-EF03MA30-A) Explorar os conceitos de divisão, repartição equitativa e medida,
utilizando agrupamentos até 10 unidades, em que o número de agrupamentos é o
quociente, a quantidade em cada agrupamento é o divisor, e a quantidade não agru-
Divisão de números naturais, repartição pada é o resto, por meio de recursos pessoais.
Números
equitativa e medida
(GO-EF03MA30-B) Calcular o resultado da divisão de números naturais, utilizando
recursos pessoais ou convencionais e validar os resultados por meio de estimativas
ou tecnologias digitais.
(EF03MA08-A) Ler, interpretar e resolver problemas de divisão de um número natural
por outro (até 10), com resto zero e com resto diferente de zero, com os significados
de repartição equitativa e de medida, por meio de estratégias e registros pessoais,
como em 10 dividido igualmente por 2 resulta em 5 para cada um (repartição equita-
Problemas envolvendo diferentes sig- tiva); e 2 cabe 5 vezes em 10 (medida), utilizando receitas, desenhos, papel quadricu-
nificados da multiplicação e da divisão: lado, materiais diversos, registros numéricos, palavras, esquemas e símbolos.
Números adição de parcelas iguais, configuração
(EF03MA08-B) Analisar soluções de problemas envolvendo a divisão com resto zero
retangular, repartição em partes iguais e
e com resto diferente de zero, com os significados de repartição equitativa e de me-
medida
dida, por meio de estratégias e registros pessoais.
(EF03MA08-C) Elaborar, coletivamente, problemas envolvendo a divisão com resto
zero e com resto diferente de zero, com os significados de repartição equitativa e de
medida, por meio de estratégias e registros pessoais.
(EF03MA09-A) Associar o quociente de uma divisão com resto zero de um número
Significados de metade, terça parte, natural por 2, 3, 4, 5 e 10 às ideias de metade, terça, quarta, quinta e décima parte
Números quarta parte, quinta parte e décima (12 : 3 = 4 pode ser escrito como 12/3 = 4, indicando que 4 é a terça parte de 12).
parte (EF03MA09-B) Utilizar os significados de metade, terça, quarta, quinta e décima par-
tes em situações diversas.
(GO-EF03MA31-A) Estabelecer a relação entre meios, quartos e oitavos em situações
Significados de metade, terça parte, cotidianas.
Números quarta parte, quinta parte, oitava parte, (GO-EF03MA31-B) Estabelecer a relação da divisão, com resto zero, de um número
dobro, triplo, quádruplo e quíntuplo. natural por 2, 3, 4 e 5 às ideias de metade, terça, quarta e quinta parte com dobro,
triplo, quádruplo e quíntuplo.

394
(EF03MA10-A) Identificar regularidades com figuras geométricas, em sequências or-
denadas de números naturais e sequências ordenadas resultantes da realização de
adições ou subtrações sucessivas, por um mesmo número, como 2, 13, 24, 35... (adi-
ção sucessiva de 11).
(EF03MA10-B) Descrever, oralmente, uma regra de formação para uma dada sequên-
Identificação e descrição de regularida- cia ordenada de números naturais, resultante de adições ou subtrações sucessivas e
Álgebra
des em sequências numéricas recursivas de regularidade com figuras geométricas.
(EF03MA10-C) Determinar elementos faltantes ou seguintes em uma sequência orde-
nada de números naturais, resultante de adições ou subtrações sucessivas.
(EF03MA10-D) Analisar sequências numéricas, o modo como elas variam e a representa-
ção das percepções de forma organizada por meio de esquemas, desenhos ou palavras.
(EF03MA11-A) Compreender a ideia de igualdade para escrever diferentes sentenças
de adições ou de subtrações de dois números naturais que resultem na mesma soma
ou diferença, 2 + 3 = 5 e 5 = 2 + 3 (equivalência na igualdade) ou 20 – 10 = 30 – 20
Álgebra Relação de igualdade (são subtrações diferentes com resultados iguais).
(EF03MA11-B) Utilizar a relação de igualdade no desenvolvimento de estratégias pes-
soais para o cálculo de adições e subtrações de dois números naturais que resultem
na mesma soma ou diferença, por exemplo, 18 – 9 = 19 – 10 = 9.
(EF03MA12-A) Descrever posição, trajetos, mudanças de direção e sentido, oralmen-
te, com uso da linguagem materna e de vocabulário geométrico.
Localização e movimentação: representa- (EF03MA12-B) Descrever e representar, por meio de esboços de trajetos ou utilizando
Geometria
ção de objetos e pontos de referência croquis (com ou sem malhas quadriculadas), maquetes e tecnologias digitais, a mo-
vimentação de pessoas ou de objetos no espaço, incluindo mudanças de direção e
sentido, com base em diferentes pontos de referência, em situações diversas.
(EF03MA13-A) Associar verbalmente ou por escrito figuras geométricas espaciais
(cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera) a objetos do mundo físico
Figuras geométricas espaciais (cubo, (das Artes visuais em objetos e suas representações geométricas) e identificar as ca-
bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro racterísticas faces, vértices e aresta, quando existirem.
Geometria
e esfera): reconhecimento, análise de
características e planificações (EF03MA13-B) Construir sólidos geométricos e suas representações (cubo, bloco re-
tangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera), utilizando recursos diversos (malhas, pla-
nificações, esboços que os representem em perspectivas simples).
(EF03MA14-A) Descrever características de algumas figuras geométricas espaciais
Figuras geométricas espaciais (cubo, (prismas retos, pirâmides, cilindros, cones) presentes em objetos e/ou em suas repre-
bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro sentações geométricas, utilizando tecnologias digitais, materiais manipuláveis.
Geometria
e esfera): reconhecimento, análise de (EF03MA14-B) Relacionar figuras geométricas espaciais (prismas retos, pirâmides, ci-
características e planificações lindros, cones) com suas planificações e explorar o significado de planificação de uma
figura espacial (como fazer um molde, uma representação plana da figura espacial).

395
(EF03MA15-A) Fazer justificativas, argumentações e explicações de por que uma figu-
Figuras geométricas planas (triângulo, ra se encaixa ou não na categoria de quadrilátero ou triângulo.
quadrado, retângulo, trapézio e parale- (EF03MA15-B) Classificar e comparar figuras planas (triângulo, quadrado, retân-
Geometria
logramo): reconhecimento e análise de gulo, trapézio e paralelogramo) em relação a seus lados (quantidade, posições
características relativas e comprimento) e vértices, registrando essas características em esque-
mas e tabelas.
(EF03MA16-A) Reconhecer figuras de mesma forma e medidas por meio de sobrepo-
sição, utilizando materiais manipuláveis como peças de quebra-cabeças.
(EF03MA16-B) Desenhar em malhas quadriculadas ou triangulares figuras planas em
Congruência de figuras geométricas
Geometria posições distintas, com a mesma forma e o mesmo tamanho.
planas
(EF03MA16-C) Reconhecer figuras congruentes, usando sobreposição e desenhos
em malhas quadriculadas ou triangulares, incluindo o uso de tecnologias digitais, em
situações diversas.
(EF03MA17-A) Reconhecer que o resultado de uma aferição de medidas pode ser
representado por números diferentes. Exemplo: a medida do comprimento de uma
Significado de medida e de unidade de fita métrica de 2 m pode ser lida como 200 cm.
Grandezas e medidas
medida (EF03MA17-B) Reconhecer que o resultado de uma medida pode apresentar variação
significativa em unidades de medida não padronizada. Exemplo: medir o comprimen-
to da mesa com o palmo da mão de diferentes estudantes.
Significado de medida e de unidade de (EF03MA18) Escolher a unidade de medida e o instrumento mais apropriado para
Grandezas e medidas
medida medições de comprimento, tempo e capacidade.
(EF03MA19-A) Estimar, medir o comprimento de objetos diversos e identificar quan-
tas vezes a unidade de medida cabe no que está sendo medido, utilizando unidades
Medidas de comprimento (unidades não de medida não padronizadas e padronizadas mais usuais (metro, centímetro e milíme-
convencionais e convencionais): registro, tro) e diversos instrumentos de medida.
Grandezas e medidas
instrumentos de medida, estimativas e (EF03MA19-B) Comparar comprimentos diversos, escolhendo uma unidade e expres-
comparações sando a medição numericamente com a identificação da unidade, utilizando unida-
des de medida não padronizadas e padronizadas mais usuais (metro, centímetro e
milímetro) e diversos instrumentos de medida.
(EF03MA20-A) Estimar e medir medidas de capacidade e massa, utilizando unidades
de medida não padronizadas e padronizadas mais usuais (litro, mililitro, quilograma,
Medidas de capacidade e de massa grama e miligrama) presentes em textos cotidianos (embalagens, bulas de remédios,
(unidades não convencionais e entre outros).
Grandezas e medidas
convencionais): registro, estimativas e (EF03MA20-B) Comparar medidas de capacidade e massa, de mesma espécie, esco-
comparações lhendo uma unidade e expressando a medição numericamente com a identificação da
unidade, utilizando unidades de medida não padronizadas e padronizadas mais usuais
(litro, mililitro, quilograma, grama e miligrama) e diversos instrumentos de medida.

396
(EF03MA21) Comparar, visualmente ou por superposição, áreas de faces de objetos,
Grandezas e medidas Comparação de áreas por superposição
de figuras planas ou de desenhos.
(EF03MA22-A) Identificar semelhanças e diferenças entre relógios digital e analógico.
Medidas de tempo: leitura de horas (EF03MA22-B) Ler e registrar medidas e intervalos de tempo, utilizando relógios (ana-
em relógios digitais e analógicos, du- lógico e digital) para informar os horários de início e término de realização de uma
Grandezas e medidas ração de eventos e reconhecimento de atividade e sua duração.
relações entre unidades de medida de
(EF03MA22-C) Reconhecer as relações entre os intervalos de tempo e as frações (in-
tempo
tervalo de 30 minutos = metade de uma hora; intervalo de 20 minutos = um terço de
uma hora; intervalo de 15 minutos = um quarto de uma hora)
Medidas de tempo: leitura de horas (EF03MA23-A) Confeccionar relógio analógico e marcar situações de sala de aula,
em relógios digitais e analógicos, du- organização de rotinas, início e final de uma atividade durante a aula, entre outros.
Grandezas e medidas ração de eventos e reconhecimento de (EF03MA23-B) Reconhecer a relação entre hora e minutos e entre minutos e
relações entre unidades de medida de segundos (1h = 60 min, 1min = 60s, um dia = 24h). Exemplo: confecção de
tempo relógio analógico.
(EF03MA24-A) Reconhecer quantas notas de um valor menor são necessárias para
trocar por uma nota de valor maior, ou quantas vezes o valor de uma nota é maior (ou
menor) do que o valor de outra.
Sistema monetário brasileiro: estabele-
cimento de equivalências de um mesmo (EF03MA24-B) Reconhecer em situações cotidianas de compra, venda e troca a ne-
Grandezas e medidas
valor na utilização de diferentes cédulas cessidade de trocar notas, comparar valores e realizar desconto e troco.
e moedas
(EF03MA24-C) Ler, interpretar, resolver e elaborar problemas que envolvam a compa-
ração e a equivalência de valores monetários do sistema brasileiro em situações de
compra, venda e troca no contexto da educação financeira.
Probabilidade e esta- Análise da ideia de acaso em situações (EF03MA25) Identificar, em eventos familiares aleatórios, todos os resultados possí-
tística do cotidiano: espaço amostral veis, estimando os que têm maiores ou menores chances de ocorrência.
(EF03MA26-A) Resolver problemas com dados apresentados em tabelas de dupla
entrada e gráficos de barras ou colunas (simples) em situações significativas das rea-
Leitura, interpretação e representação lidades sociocultural e econômica.
Probabilidade e esta-
de dados em tabelas de dupla entrada e (EF03MA26-B) Estabelecer relações entre dados, fazer estimativas e previsões de da-
tística
gráficos de barras dos associadas a coleta, leitura, comparação e interpretação de dados, com apoio de
recursos multissemióticos, incluindo gráficos de barras ou colunas (simples) e tabelas
de dupla entrada.
(EF03MA27-A) Identificar e explorar dados apresentados por meio de tabelas de du-
Leitura, interpretação e representação pla entrada e gráficos de colunas ou barras (simples), descrevê-los e expressar uma
Probabilidade e esta-
de dados em tabelas de dupla entrada e conclusão (oralmente ou por escrito) a partir das análises realizadas, em situações
tística
gráficos de barras cotidianas.

397
(EF03MA27-B) Ler e interpretar dados apresentados em tabelas de dupla entrada,
gráficos de barras ou de colunas, envolvendo resultados de pesquisas significativas.
(EF03MA27-C) Comparar dados apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos
de barras ou de colunas, envolvendo resultados de pesquisas significativas, utilizando
termos como maior e menor frequência, apropriando-se desse tipo de linguagem
para compreender aspectos da realidade sociocultural significativos.
(EF03MA28-A) Classificar dados coletados em variáveis categóricas e não categóri-
cas. (categóricas: cor da pele, olhos... e não categóricas: massa, estatura...).
Coleta, classificação e representação de
Probabilidade e esta- (EF03MA28-B) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas em um universo
dados referentes a variáveis categóricas,
tística de até 50 elementos, organizar os dados coletados, com apoio de recursos multisse-
por meio de tabelas e gráficos
mióticos, incluindo listas, tabelas simples ou de dupla entrada e representá-los em
gráficos de colunas simples, com e sem uso de tecnologias digitais.

Matemática - 4º ano
Unidades Temáticas Objetos de Conhecimento Habilidades
(EF04MA01-A) Ler e escrever (com algarismos e palavras) números naturais do siste-
ma de numeração decimal até 10000, encontrados em tabelas e textos do cotidiano,
tais como jornais e revistas, dentre outros meios.
(EF04MA01-B) Compor e decompor números naturais até a ordem de dezenas de
milhar, observando regularidades do sistema de numeração decimal, utilizando ma-
teriais concretos e/ou jogos matemáticos, úteis para criar contextos de leitura, escrita
Sistema de numeração decimal: leitura, e comparação de quantidades.
Números escrita, comparação e ordenação de nú- (EF04MA01-C) Localizar, na reta numérica, números naturais do sistema de numeração
meros naturais de até cinco ordens decimal até 10000, explorando contagens com intervalos diferentes, em especial usan-
do múltiplos de 100, que são úteis no desenvolvimento de procedimentos de cálculo.
(EF04MA01-D) Comparar e ordenar números naturais até a ordem de dezenas de milhar,
utilizando símbolos para a igualdade e para a desigualdade (diferente, maior e menor).
(EF04MA01-E) Analisar e elaborar registro de quantidades, presentes no cotidiano,
de maneiras diversas, tais como, as que aparecem em legendas de gráficos, ou no
uso nas mídias (por exemplo, 200 mil).
(EF04MA02-A) Reconhecer, por decomposição e composição, que todo número na-
tural pode ser escrito por meio de adições e multiplicações por 1, 10, 100 e 1000,
Composição e decomposição de um para compreender o sistema de numeração decimal e desenvolver estratégias de
número natural de até cinco ordens, por cálculo. Exemplo: 2435 = 2 x 1000 + 4 x 100 + 3 x 10 + 5 x 1.
Números
meio de adições e multiplicações por (EF04MA02-B) Compor e decompor números naturais do sistema de numeração de-
fatores de 10, 100, 1000 cimal até 10000 utilizando as propriedades multiplicativa e aditiva, como 15234 = 1
x 10000 + 5 x 1000 + 2 x 100 + 3 x 10 + 4, por meio de estratégias diversas (calcula-
doras e materiais didáticos como o ábaco e as fichas sobrepostas).

398
(EF04MA03-A) Ler e interpretar problemas com números naturais envolvendo adição
e subtração, utilizando estratégias diversas, como cálculo, cálculo mental e algorit-
mos, além de fazer estimativas do resultado.
(EF04MA03-B) Analisar problemas com números naturais envolvendo adição e sub-
Propriedades das operações para o de- tração, identificando excesso ou falta de informações para resolução e reelaborar
Números senvolvimento de diferentes estratégias problemas com contextos diversos para desenvolver procedimentos variados de cál-
de cálculo com números naturais culo convencionais ou não (mental, por estimativa, entre outros).
(EF04MA03-C) Resolver e elaborar problemas com números naturais envolvendo
adição e subtração, utilizando estratégias diversas, como cálculo, cálculo mental e
algoritmos, além de fazer estimativas do resultado, validando-os por meio de tecno-
logias digitais.
(EF04MA04-A) Reconhecer e registrar por escrito a relação da adição e da subtração
como operações inversas (se a + b = c então, c – b = a e c – a = b).
Propriedades das operações para o de- (EF04MA04-B) Reconhecer e registrar por escrito a relação da multiplicação e da
Números senvolvimento de diferentes estratégias divisão como operações inversas (se a x b = c, com a ≠ 0 e b ≠ 0, então, c ÷ a = b e
de cálculo com números naturais c ÷ b = a).
(EF04MA04-C) Utilizar as relações entre adição e subtração, bem como entre multi-
plicação e divisão, para ampliar as estratégias de cálculo e cálculo mental.
(EF04MA05-A) Identificar as propriedades da adição (comutativa, associativa, ele-
mento neutro, fechamento) e da multiplicação (comutativa, associativa, elemento
neutro, fechamento e distributiva em relação à adição e subtração).
(EF04MA05-B) Calcular o resultado da adição e da multiplicação usando decompo-
sição de escritas numéricas e as suas respectivas propriedades, investigando-as por
Propriedades das operações para o de- meio de tabelas e calculadoras.
Números senvolvimento de diferentes estratégias
(EF04MA05-C) Utilizar as propriedades das operações de adição e de multiplicação
de cálculo com números naturais
para desenvolver estratégias de cálculo mental.
(EF04MA05-D) Reconhecer que a subtração e a divisão não possuem as mesmas
propriedades da adição e da multiplicação, por exemplo a comutatividade.
(EF04MA05-E) Investigar, por meio de calculadoras e tabelas, padrões e regularida-
des nas operações de subtração e divisão para desenvolver estratégias de cálculo.
(EF04MA06-A) Ler, interpretar e resolver problemas envolvendo diferentes significa-
dos da multiplicação (adição de parcelas iguais, organização retangular, combinató-
Problemas envolvendo diferentes sig- ria e proporcionalidade), utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa,
nificados da multiplicação e da divisão: cálculo mental e algoritmos da multiplicação de números naturais com 2 ou mais
Números adição de parcelas iguais, configuração algoritmos no multiplicador.
retangular, proporcionalidade, repartição (EF04MA06-B) Analisar e elaborar problemas envolvendo diferentes significados da
equitativa e medida multiplicação (adição de parcelas iguais, organização retangular, combinatória e pro-
porcionalidade), utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo
mental e algoritmos.

399
(EF04MA06-C) Resolver e elaborar problemas envolvendo diferentes significados
da multiplicação (adição de parcelas iguais, organização retangular e proporciona-
lidade), utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo men-
tal e algoritmos.
(EF04MA07-A) Ler, interpretar e resolver problemas de divisão cujo divisor tenha no
máximo dois algarismos, envolvendo os significados de repartição equitativa e de
medida, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental
e algoritmos.
Problemas envolvendo diferentes sig-
(EF04MA07-B) Analisar e elaborar problemas de divisão cujo divisor tenha no máxi-
nificados da multiplicação e da divisão:
mo dois algarismos, envolvendo os significados de repartição equitativa e de me-
Números adição de parcelas iguais, configuração
dida, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e
retangular, proporcionalidade, repartição
algoritmos.
equitativa e medida
(EF04MA07-C) Resolver e elaborar problemas de divisão cujo divisor tenha no má-
ximo dois algarismos, envolvendo os significados de repartição equitativa e de me-
dida, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e
algoritmos.
(EF04MA08-A) Identificar possíveis maneiras de combinar elementos de uma cole-
ção e de contabilizá-los usando estratégias pessoais.
(EF04MA08-B) Ler, interpretar e resolver, com o suporte de imagem e/ou material
manipulável, problemas simples de contagem, como a determinação do número de
agrupamentos possíveis ao se combinar cada elemento de uma coleção com todos
os elementos de outra, utilizando estratégias e formas de registro pessoais, usando
Números Problemas de contagem
tabelas e gráficos, se possível.
(EF04MA08-C) Resolver, com o suporte de imagem e/ou material manipulável, pro-
blemas simples de contagem, como a determinação do número de agrupamentos
possíveis ao se combinar cada elemento de uma coleção com todos os elementos de
outra, utilizando estratégias e formas de registro pessoais como desenho, diagrama,
tabela, árvore de possibilidades ou escrita multiplicativa.
(EF04MA09-A) Reconhecer a utilização de números racionais (razão entre dois núme-
ros inteiros), na forma fracionária e/ou decimal, no contexto diário.
(EF04MA09-B) Ler e escrever números racionais, de uso frequente no cotidiano, re-
presentados na forma fracionária e/ou decimal, diferenciando uma fração própria de
uma imprópria.
Números racionais: frações unitárias mais (EF04MA09-C) Reconhecer as frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e
Números
usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100) 1/100) como unidades de medida menores do que uma unidade, utilizando material
manipulável (concreto) e a reta numérica como recursos.
(EF04MA09-D) Ler, interpretar, resolver e elaborar problemas com números racio-
nais, utilizando as várias representações da fração (esquema, desenho, numérica e
escrita) e os nomes específicos dos termos da fração (numerador e denominador) em
situações diversas.

400
(EF04MA10-A) Reconhecer que as regras do sistema de numeração decimal podem
ser estendidas para a representação decimal de um número racional.
(EF04MA10-B) Examinar as regras do sistema de numeração decimal para leitura e
representação dos números racionais na forma decimal, compreendendo que 1/10 e
Números racionais: representação de- 0,1 representam a mesma parte de um inteiro (o mesmo valendo para 1/100 e 0,01),
Números cimal para escrever valores do sistema associando, assim, que em 1 inteiro há 10 décimos ou 100 centésimos.
monetário brasileiro
(EF04MA10-C) Comparar e ordenar números racionais de uso frequente na represen-
tação decimal.
(EF04MA10-D) Relacionar décimos e centésimos com a representação do sistema
monetário.
Sequência numérica recursiva formada (EF04MA11) Identificar regularidades em sequências numéricas compostas por múl-
Álgebra
por múltiplos de um número natural tiplos de um número natural.
Sequência numérica recursiva formada (EF04MA12) Reconhecer, por meio de investigações, que há grupos de números na-
por números que deixam o mesmo resto turais para os quais as divisões por um determinado número resultam em restos
Álgebra iguais, identificando regularidades.
ao ser divididos por um mesmo número
natural diferente de zero
(EF04MA13) Reconhecer, por meio de investigações, utilizando estratégias próprias e/ou
Relações entre adição e subtração e en-
Álgebra a calculadora quando necessário, as relações inversas entre as operações de adição e
tre multiplicação e divisão
de subtração e de multiplicação e de divisão, para aplicá-las na resolução de problemas.
(EF04MA14) Reconhecer e mostrar, por meio de exemplos, que a relação de igual-
Álgebra Propriedades da igualdade dade existente entre dois termos permanece quando se adiciona ou se subtrai, um
mesmo número a cada um desses termos.
(EF04MA15) Determinar o número desconhecido que torna verdadeira uma igualda-
Álgebra Propriedades da igualdade
de que envolve as operações fundamentais com números naturais.
Localização e movimentação: pontos de (EF04MA16) Descrever deslocamentos e localização de pessoas e de objetos no es-
referência, direção e sentido paço, por meio de malhas quadriculadas e representações como desenhos, mapas,
Geometria
planta baixa e croquis, empregando termos como direita e esquerda, mudanças de
Paralelismo e perpendicularismo direção e sentido, intersecção, transversais, paralelas e perpendiculares.
(EF04MA17-A) Representar prismas e pirâmides por desenho, com recursos específi-
cos, tais como régua, compasso, esquadros ou tecnologias digitais.
Figuras geométricas espaciais (prismas e (EF04MA17-B) Representar as planificações de prismas e pirâmides, para reconhecer,
Geometria pirâmides): reconhecimento, representa- nomear e comparar polígonos, considerando lados, vértices e ângulos.
ções, planificações e características (EF04MA17-C) Associar prismas e pirâmides a suas planificações e analisar, nomear
e comparar seus atributos, estabelecendo relações entre as representações planas e
espaciais, em um contexto significativo, com estímulos visuais.
(EF04MA18-A) Manusear e observar os diferentes tipos de sólidos geométricos, clas-
Ângulos retos e não retos: uso de dobra- sificar e identificar seus principais elementos utilizando dobraduras e esquadros.
Geometria
duras, esquadros e softwares (EF04MA18-B) Reconhecer ângulos retos e não retos em figuras poligonais com o
uso de dobraduras, esquadros ou softwares de geometria dinâmica.

401
(EF04MA19-A) Reconhecer simetria de reflexão em objetos familiares, figuras e pares
de figuras geométricas planas, com ou sem uso de malhas quadriculadas e softwares
Geometria Simetria de reflexão de geometria.
(EF04MA19-B) Utilizar simetria de reflexão na construção de figuras congruentes,
com o uso de malhas quadriculadas e de softwares de geometria.
(EF04MA20-A) Estimar comprimentos (incluindo perímetros), massas e capacidades,
Medidas de comprimento, massa e utilizando unidades de medida padronizadas mais usuais, valorizando e respeitando
capacidade: estimativas, utilização de a cultura local.
Grandezas e medidas
instrumentos de medida e de unidades (EF04MA20-B) Reconhecer e medir comprimentos (incluindo perímetros), massas e
de medida convencionais mais usuais capacidades, utilizando unidades de medida padronizadas mais usuais, valorizando
e respeitando a cultura local.
(EF04MA21-A) Estimar área de figuras planas desenhadas em malha quadriculada,
pela contagem dos quadradinhos ou de metades de quadradinho, reconhecendo
que duas figuras com formatos diferentes podem ter a mesma medida de área.
Áreas de figuras construídas em malhas
Grandezas e medidas (EF04MA21-B) Medir e comparar área de figuras planas desenhadas em malha
quadriculadas
quadriculada, pela contagem dos quadradinhos ou de metades de quadra-
dinho, reconhecendo que duas figuras com formatos diferentes podem ter a
mesma medida de área.
Medidas de tempo: leitura de horas em (EF04MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de tempo em horas, minutos e se-
relógios digitais e analógicos, duração gundos em situações relacionadas ao seu cotidiano, como informar os horários de
Grandezas e medidas
de eventos e relações entre unidades de início e término de realização de uma tarefa e sua duração.
medida de tempo
Medidas de temperatura em grau Celsius: (EF04MA23) Reconhecer temperatura como grandeza e o grau Celsius como uni-
construção de gráficos para indicar a varia- dade de medida a ela associada e utilizá-lo em comparações de temperaturas em
Grandezas e medidas
ção da temperatura (mínima e máxima) me- diferentes regiões do Brasil ou no exterior ou, ainda, em discussões que envolvam
dida em um dado dia ou em uma semana problemas relacionados ao aquecimento global.
Medidas de temperatura em grau Celsius: (EF04MA24) Registrar as temperaturas máxima e mínima diárias, em locais do seu
construção de gráficos para indicar a varia- cotidiano, e elaborar gráficos de colunas com as variações diárias da temperatura,
Grandezas e medidas
ção da temperatura (mínima e máxima) me- utilizando, inclusive, planilhas eletrônicas.
dida em um dado dia ou em uma semana
(EF04MA25-A) Ler e interpretar problemas que envolvam situações de compra e
venda e formas de pagamento.
(EF04MA25-B) Compreender os significados dos termos: troco, parcela, prazo, acrés-
Problemas utilizando o sistema monetário cimo (noção de juros), desconto, sem o uso de porcentagens.
Grandezas e medidas
brasileiro (EF04MA25-C) Resolver e elaborar problemas que envolvam situações de compra e
venda e formas de pagamento, utilizando termos: troco, parcela, prazo, acréscimo
(noção de juros), desconto, sem o uso de porcentagens, enfatizando o consumo éti-
co, consciente e responsável.
402
(EF04MA26) Identificar, entre eventos aleatórios cotidianos, aqueles que têm maior
Probabilidade e
Análise de chances de eventos aleatórios chance de ocorrência, reconhecendo características de resultados mais prováveis,
estatística
sem utilizar frações.
(EF04MA27-A) Ler, interpretar, analisar e resolver problemas com dados apresenta-
dos em tabelas simples ou de dupla entrada, em gráficos de colunas, barras (simples
Leitura, interpretação e representação ou múltiplas), linhas e pictóricos e identificar alguns dos elementos constitutivos,
de dados em tabelas de dupla entrada, como título, legendas e fontes, utilizando informações do cotidiano e/ou contidas
Probabilidade e
gráficos de colunas simples e agrupadas, em textos jornalísticos e/ou científicos, etc.
estatística
gráficos de barras e colunas e gráficos
pictóricos (EF04MA27-B) Produzir textos a partir da análise de dados apresentados por meio
de tabelas (simples e de dupla entrada) e gráficos de colunas, barras (simples ou
múltiplas) e pictóricos.
Diferenciação entre variáveis categóricas (EF04MA28) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas e orga-
Probabilidade e e variáveis numéricas nizar dados coletados por meio de tabelas e gráficos de colunas simples ou agrupa-
estatística das, com e sem uso de tecnologias digitais.
Coleta, classificação e representação de
dados de pesquisa realizada

Matemática - 5º ano
Unidades Temáticas Objetos de Conhecimento Habilidades
(EF05MA01-A) Ler, escrever, compor, decompor, comparar e ordenar números na-
turais até a ordem das centenas de milhar com compreensão das principais carac-
terísticas do sistema de numeração decimal, com e sem a utilização de material
manipulável.
Sistema de numeração decimal: leitura, (EF05MA01-B) Relacionar a unidade de milhar a 1000 unidades ou 10 centenas ou
Números escrita e ordenação de números naturais 100 dezenas.
(de até seis ordens)
(EF05MA01-C) Utilizar em cálculos a composição e decomposição de números natu-
rais até a ordem das centenas de milhar.
(EF05MA01-D) Compor e decompor números naturais, utilizando materiais concre-
tos ou não.
(EF05MA02-A) Reconhecer os termos da fração e fazer leitura de números racionais de uso
Números racionais expressos na forma frequente, nas representações fracionária e decimal, e representá-los na reta numérica.
Números decimal e sua representação na reta
numérica (EF05MA02-B) Comparar e ordenar números racionais de uso frequente, nas repre-
sentações fracionária e decimal.
(EF05MA03-A) Reconhecer os significados dos números racionais (parte/todo, quo-
Representação fracionária dos números ciente) e utilizá-los em diferentes contextos.
Números racionais: reconhecimento, significados, (EF05MA03-B) Identificar e representar frações (menores e maiores que a unidade),
leitura e representação na reta numérica associando-as ao resultado de uma divisão ou à ideia de parte de um todo, utilizan-
do materiais manipuláveis e/ou não e reta numérica como recursos.

403
(EF05MA04-A) Identificar frações equivalentes, em situações diversas, utilizando ma-
teriais manipuláveis como tiras de frações, tangram, entre outros.
Comparação e ordenação de números
(EF05MA04-B) Simplificar frações equivalentes para comparar e ordenar números
racionais na representação decimal e na
Números racionais, utilizando expressões como ‘equivalente a’, ‘mesmo valor que’, ‘maior do
fracionária utilizando a noção de equiva-
que’, ‘menor do que’.
lência
(EF05MA04-C) Determinar frações equivalentes, em situações de escritas fracioná-
rias diferentes para uma melhor representação na reta numérica.
Comparação e ordenação de números (EF05MA05) Comparar e ordenar números racionais na representação decimal e na fra-
Números racionais na representação decimal e na cionária utilizando a noção de equivalência, relacionando-os a pontos na reta numérica.
fracionária utilizando a noção
(EF05MA06-A) Compreender o conceito de porcentagem como fração.
(EF05MA06-B) Associar as representações 10%, 25%, 50%, 75% e 100% respectiva-
mente à décima parte, quarta parte, metade, três quartos e um inteiro, para calcular
Cálculo de porcentagens e representação
Números porcentagens, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em con-
fracionária
textos de educação financeira, entre outros.
(EF05MA06-C) Solucionar problemas envolvendo cálculo de 10%, 25%, 50%, 75% e
100%, utilizando diferentes estratégias de resolução, enfatizando o cálculo mental.
(EF05MA07-A) Ler, interpretar, resolver, analisar e elaborar problemas de adição e
subtração com números naturais utilizando estratégias diversas, como cálculo por
estimativa, cálculo mental e algoritmos.
(EF05MA07-B) Ler, interpretar, resolver, analisar e elaborar problemas de adição e
Problemas: adição e subtração de nú- subtração com números racionais na representação decimal finita, utilizando estra-
Números meros naturais e números racionais cuja tégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos. Ex.: 0,25
representação decimal é finita + 0,50.
(EF05MA07-C) Ler, interpretar, resolver, analisar e elaborar problemas de adição e
subtração com números naturais e com números racionais na representação decimal
finita, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e
algoritmos. Ex.: 2 - 0, 5; 0,75 + 3 e assim por diante.
(EF05MA08-A) Ler, interpretar, resolver, analisar e elaborar problemas de multipli-
cação e divisão com números naturais (com multiplicador natural e divisor natural
e diferente de zero), utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa,
Problemas: multiplicação e divisão de cálculo mental e algoritmos. Ex.: 23 x 45; 125 : 5.
Números números racionais cuja representação
decimal é finita por números naturais (EF05MA08-B) Ler, interpretar, resolver, analisar e elaborar problemas de multiplica-
ção e divisão com números racionais, cuja representação decimal é finita (com multi-
plicador natural e divisor natural e diferente de zero), utilizando estratégias diversas,
como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos. Ex.: 0,2 x 3; 2,5 : 5.

404
Problemas de contagem do tipo: “Se (EF05MA09) Ler, interpretar, resolver, analisar e elaborar problemas simples de con-
cada objeto de uma coleção A for com- tagem envolvendo o princípio multiplicativo, como a determinação do número de
Números binado com todos os elementos de uma agrupamentos possíveis ao se combinar cada elemento de uma coleção com todos
coleção B, quantos agrupamentos desse os elementos de outra coleção, por meio de diagramas de árvore ou por tabelas.
tipo podem ser formados?”
(EF05MA10) Concluir, por meio de investigações, que a relação de igualdade existen-
Propriedades da igualdade e noção de
Álgebra te entre dois membros permanece ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir cada
equivalência
um desses membros por um mesmo número, para construir a noção de equivalência.
(EF05MA11) Ler, interpretar, resolver e elaborar problemas cuja conversão em sen-
Propriedades da igualdade e noção de
Álgebra tença matemática seja uma igualdade com uma operação em que um dos termos é
equivalência
desconhecido.
(EF05MA12-A) Ler, interpretar e resolver problemas que envolvam variação de pro-
Grandezas diretamente proporcionais porcionalidade direta entre duas grandezas, para associar a quantidade de um pro-
duto ao valor a pagar, alterar as quantidades de ingredientes de receitas, ampliar ou
reduzir escala em mapas, entre outros.
Álgebra
(EF05MA12-B) Elaborar problemas em contextos familiares que envolvam variação
Problemas envolvendo a partição de um de proporcionalidade direta entre duas grandezas, para associar a quantidade de
todo em duas partes proporcionais um produto ao valor a pagar, alterar as quantidades de ingredientes de receitas,
ampliar ou reduzir escala em mapas, entre outros.
(EF05MA13-A) Ler, interpretar e resolver problemas envolvendo a partilha de uma
Grandezas diretamente proporcionais quantidade em duas partes desiguais, tais como dividir uma quantidade em duas
partes, de modo que uma seja o dobro da outra, com compreensão da ideia de
razão entre as partes e delas com o todo.
Álgebra
(EF05MA13-B) Elaborar problemas em contextos familiares envolvendo a partilha de
Problemas envolvendo a partição de um uma quantidade em duas partes desiguais, tais como dividir uma quantidade em
todo em duas partes proporcionais duas partes, de modo que uma seja o dobro da outra, com compreensão da ideia
de razão entre as partes e delas com o todo.
(EF05MA14-A) interpretar diferentes representações para a localização de objetos
no plano, como mapas, células em planilhas eletrônicas e coordenadas geográficas,
Plano cartesiano: coordenadas cartesia- a fim de desenvolver as primeiras noções de coordenadas cartesianas.
Geometria nas (1º quadrante) e representação de
deslocamentos no plano cartesiano (EF05MA14-B) Utilizar diferentes representações para a localização de objetos no
plano, como mapas, células em planilhas eletrônicas e coordenadas geográficas, a
fim de desenvolver as primeiras noções de coordenadas cartesianas.
(EF05MA15-A) Interpretar e descrever a localização ou movimentação de objetos
no plano cartesiano (1º quadrante), utilizando coordenadas cartesianas, indicando
Plano cartesiano: coordenadas cartesia- mudanças de direção e de sentido e giros.
Geometria nas (1º quadrante) e representação de
deslocamentos no plano cartesiano (EF05MA15-B) Representar a localização ou movimentação de objetos no plano car-
tesiano (1º quadrante), utilizando coordenadas cartesianas, indicando mudanças de
direção e de sentido e giros.

405
(EF05MA16-A) Identificar, associar, analisar e comparar figuras planas e não-planas
com ou sem uso de materiais manipuláveis.
(EF05MA16-B) Reconhecer, nomear e comparar poliedros e corpos redondos asso-
Figuras geométricas espaciais: reconhe- ciando-os a objetos do mundo físico.
Geometria cimento, representações, planificações e (EF05MA16-C) Reconhecer faces, vértices e arestas nas figuras espaciais, planifica-
características das ou não.
(EF05MA16-D) Associar figuras espaciais a suas planificações (prismas, pirâmides,
cilindros e cones) e analisar, nomear e comparar seus atributos, em um contexto
significativo, com estímulos visuais.
Figuras geométricas planas: característi- (EF05MA17) Reconhecer, nomear e comparar polígonos, considerando lados, vérti-
Geometria
cas, representações e ângulos ces e ângulos, e desenhá-los, utilizando material de desenho ou tecnologias digitais.
Ampliação e redução de figuras poligo- (EF05MA18) Reconhecer a congruência dos ângulos e a proporcionalidade entre os
nais em malhas quadriculadas: lados correspondentes de figuras poligonais em situações de ampliação e de redu-
Geometria reconhecimento da congruência dos ção em malhas quadriculadas e usando tecnologias digitais.
ângulos e da proporcionalidade dos
lados correspondentes
(EF05MA19-A) Ler, interpretar, resolver e elaborar problemas envolvendo medidas
de comprimento, recorrendo a transformações entre as unidades mais usuais em
contextos socioculturais.
(EF05MA19-B) Ler, interpretar, resolver e elaborar problemas envolvendo medidas
de área, recorrendo a transformações entre as unidades mais usuais em contextos
socioculturais.
(EF05MA19-C) Ler, interpretar, resolver e elaborar problemas envolvendo medidas
de massa, recorrendo a transformações entre as unidades mais usuais em contextos
Medidas de comprimento, área, massa, socioculturais.
tempo, temperatura e capacidade: utiliza-
Grandezas e medidas (EF05MA19-D) Ler, interpretar, resolver e elaborar problemas envolvendo medidas
ção de unidades convencionais e relações
de tempo, recorrendo a transformações entre as unidades mais usuais em contextos
entre as unidades de medida mais usuais
socioculturais.
(EF05MA19-E) Ler, interpretar, resolver e elaborar problemas envolvendo medidas
de temperatura, recorrendo a transformações entre as unidades mais usuais em con-
textos socioculturais.
(EF05MA19-F) Ler, interpretar, resolver e elaborar problemas envolvendo medidas
de capacidade, recorrendo a transformações entre as unidades mais usuais em con-
textos socioculturais utilizando gráficos e tabelas.
(EF05MA19-G) Reconhecer as medidas de área e de perímetro na malha quadriculada.
(EF05MA20) Concluir, por meio de investigações, que figuras de perímetros iguais
Áreas e perímetros de figuras poligonais:
Grandezas e medidas podem ter áreas diferentes e que, também, figuras que têm a mesma área podem
algumas relações
ter perímetros diferentes.

406
(EF05MA21) Reconhecer volume como grandeza associada a sólidos geométricos e
Grandezas e medidas Noção de volume medir volumes por meio de empilhamento de cubos, utilizando, preferencialmente,
objetos concretos.
Probabilidade e esta- Espaço amostral: análise de chances de (EF05MA22) Apresentar todos os possíveis resultados de um experimento aleatório,
tística eventos aleatórios estimando se esses resultados são igualmente prováveis ou não.
(EF05MA23) Determinar a probabilidade de ocorrência de um resultado em eventos
Probabilidade e esta- Cálculo de probabilidade de eventos
aleatórios, quando todos os resultados possíveis têm a mesma chance de ocorrer
tística equiprováveis
(equiprováveis).
(EF05MA24-A) Ler e Interpretar dados estatísticos apresentados em textos, tabelas
e gráficos (colunas ou linhas), referentes a outras áreas do conhecimento ou a outros
contextos, como saúde e trânsito, com ou sem planilha eletrônica.
Leitura, coleta, classificação interpretação
Probabilidade e esta- e representação de dados em tabelas de (EF05MA24-B) Produzir textos (descrever) com o objetivo de sintetizar conclusões a
tística dupla entrada, gráfico de colunas agrupa- respeito dos dados estatísticos em tabelas e gráficos (colunas ou linhas), referentes a
das, gráficos pictóricos e gráfico de linhas outras áreas do conhecimento ou a outros contextos, como saúde e trânsito.
(EF05MA24-C) Interpretar dados estatísticos apresentados em gráficos de colunas
e de setores.
Leitura, coleta, classificação interpretação (EF05MA25-A) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas, or-
e representação de dados em tabelas de ganizar dados coletados por meio de tabelas, gráficos de colunas, pictóricos e de
dupla entrada, gráfico de colunas agru- linhas, com e sem uso de tecnologias digitais.
Probabilidade e esta-
padas, gráficos pictóricos e gráfico de
tística (EF05MA25-B) Produzir um texto escrito envolvendo variáveis categóricas e numé-
linhas tabelas de dupla entrada, gráfico
ricas sobre a finalidade da pesquisa realizada e uma síntese dos resultados obtidos
de colunas agrupadas, gráficos pictóricos
propondo aos estudantes elaborar e interpretar gráficos de colunas e tabelas.
e gráfico de linhas

407
407 407
VI. INTEGRAÇÃO DE CONHECIMENTOS A PARTIR
DE PROJETOS INVESTIGATIVOS
Promover a formação integral, que contribua Nessa integração os saberes são contextuali- cimento e seus componentes. Assim como,
para o desenvolvimento das habilidades e com- zados, conjuntamente, abordando as dimen- nas instâncias e momentos da vida, intuições,
petências exigidas na atualidade e acrescidas sões cognitivas, emocionais e corporais do sensações, humores, sentimentos de simpa-
daquelas necessárias para os tempos futuros, processo ensino-aprendizagem. tia ou antipatia, cooperação ou rejeição, am-
é uma proposta desafiadora. Nesse sentido, le- pliam as possibilidades de aprendizagem dos
vanta-se, então, os seguintes questionamentos: Tais práticas didático-pedagógicas propor- estudantes, seus saberes e sentires. A Base
como a escola pode contribuir para a formação cionam aos estudantes, o desenvolvimento Nacional Comum Curricular – BNCC (2017,
desta geração de estudantes da Educação Bá- de diferentes habilidades, a partir do conhe- p.16) afirma que são necessárias “estratégias
sica? Como organizar a escola e os professores cimento do objeto de estudo relacionado mais dinâmicas, interativas e colaborativas
para o desenvolvimento da educação integral? aos objetos previamente conhecidos, possi- em relação à gestão do ensino e da apren-
bilitando o diálogo entre diferentes campos dizagem”.
Vários são os caminhos possíveis. do saber. A integração de conhecimentos
proporciona situações de envolvimento do Os componentes curriculares Arte, Ciências
Vislumbrando, a ruptura das estruturas curri- estudante, desperta o interesse e desenvolve da Natureza, Educação Física, Geografia, His-
culares que isolam os componentes curricu- habilidades que ampliam a forma de compre- tória, Língua Inglesa, Língua Portuguesa e
lares, a integração de conhecimentos é uma ender as relações entre esses campos. Matemática são partes essenciais e não frag-
proposta articulada e dinâmica que engloba mentadas de cada área do conhecimento. A
diversas áreas, compreendendo que não há Nesse sentido, a compreensão do significado proposta deste documento é a integração
ciência ou conhecimento que se desenvolva de um determinado objeto de conhecimen- dos conhecimentos, por meio de projetos
de forma isolada e independente. Essa inte- to se dá por meio de atividades de investi- investigativos, com temas relevantes, reais,
gração possibilita uma prática pedagógica gação, interação, comunicação e elaboração atuais e adequados à realidade do estudante.
que aperfeiçoa o processo de ensino e de de saberes, de diversas estratégias como o Esses projetos devem instigar a curiosidade,
aprendizagem sobre um determinado obje- uso de imagens, sons, vivências, conhecimen- a criticidade, a criatividade, o raciocínio lógi-
to de conhecimento ou tema de pesquisa. tos, adquiridos nas diversas áreas do conhe- co e a atitude reflexiva.

408
Faz-se necessário pensar que a partir da pro- Um projeto investigativo se concretiza a partir O projeto investigativo, tendo como base
blematização, do levantamento de dados, da de uma intencionalidade e necessita de um a integração do conhecimento, viabiliza a
análise, da investigação, da intervenção e da conjunto de ações para a execução de ativi- reflexão e a efetivação de ações para a re-
divulgação dos dados relativos aos temas, os dades, a fim de transformar uma situação-pro- solução da situação-problema, englobando
estudantes se apropriem de conhecimentos blema em uma situação desejada. A realização vários processos cognitivos, tais como: ob-
científicos, a fim de atuarem na sociedade dessas atividades produz um movimento no servar; analisar; planejar; organizar; propor
como sujeitos protagonistas em seu proces- sentido de atingir uma nova situação que res- e implementar. Neste sentido, o Documen-
so de aprendizagem. Por serem vistos como ponda às suas indagações ou na compreensão to Curricular para Goiás traz duas sugestões
meios, e não fins, os conhecimentos devem das situações-problema, nas quais os estudan- de práticas pedagógicas, que, adequando
ser abordados pelos professores em situa- tes estejam engajados de forma colaborativa aos diferentes níveis de aprendizagem, po-
ções dinâmicas e reflexivas, mediante plane- no processo de investigação científica. dem ser implementadas tanto com estudan-
jamento pedagógico coletivo. tes dos anos iniciais quanto dos anos finais
Para percorrer essa trilha, o Documento Cur- do Ensino Fundamental. No entanto, é pre-
Nessa perspectiva, o projeto investigativo ricular para Goiás sugere o trabalho pedagó- ciso salientar que as habilidades devem ser
como proposta metodológica possibilita gico desenvolvido por meio de projetos de específicas para cada ano.
a construção de uma rede de interlocução investigação, com viés integrador, envolven-
entre temas, assuntos ou habilidades de di- do conhecimentos relativos às diversas áreas Diversos são os temas de grande importân-
ferentes componentes, gerando experiên- para favorecer a apropriação do conhecimen- cia na atualidade, selecionamos: “O uso sus-
cias de aprendizagem amplas e complexas a to integral. Na implementação destas ativida- tentável da água” e “A diversidade cultural”.
partir de saberes e sentires que se integram. des, o cotidiano será tomado como ponto de Cabe ressaltar que os temas apresentados
Desenvolver projetos que abordem, sobre- partida para a problematização, desta forma, nesses projetos são sugestões e a rede de
tudo, questões de urgência social, com base os livros didáticos e a sala de aula deixam ensino e/ou instituição escolar utilizará das
em princípios éticos, democráticos, sustentá- de ser referências exclusivas das aprendiza- metodologias pedagógicas que julgar ade-
veis e solidários, é importante na valorização gens e, com um olhar crítico e reflexivo, os quada à sua prática visando os objetivos de
da diversidade de opiniões dos indivíduos e estudantes buscarão outras fontes de conhe- desenvolver as competências e habilidades
de grupos sociais, conforme sugere a BNCC cimento, como jornais, documentos oficiais, propostas pela BNCC para a formação inte-
(BRASIL, 2017). consultas a especialistas e ao saber popular. gral do estudante.

SUGESTÃO DE PROJETO INVESTIGATIVO 01


TEMA: O uso sustentável da água
O projeto investigativo surge da percepção década 2018 a 2028, conforme do Projeto longo desta década várias situações-proble-
de um problema e de uma oportunidade para de Resolução da ONU, foi proclamada como ma serão foco de discussões, entre elas po-
resolvê-lo. A escolha da temática “Água” para a Década Internacional para a Ação: “Água de-se destacar: a má distribuição de água em
este projeto investigativo se justifica, pois, a para o Desenvolvimento Sustentável”. Ao todo o planeta; a cultura do desperdício; o

409
mau aproveitamento da água; a falta de cons- • Regar as plantas (inclusive as hortas); e trabalhos de campo, devem considerar a
cientização diante da crise d’água; a falta de gradação de conhecimento dos estudantes
• Lavagem de louças, roupas e veículos;
água nas escolas e nas residências em especí- envolvidos, possibilitando a elaboração de
ficos períodos do ano e a poluição exagerada • Higiene dos reservatórios de água; uma proposta de intervenção.
das águas causada por agrotóxicos, lixo, resí- • Saneamento básico;
duos, esgotos e demais poluentes. Assim, a Problematização
Assembleia Geral das Nações Unidas declara • Dinâmica chuvosa;
A problematização emerge de um questiona-
a importância da implementação e da gestão • Nascentes, rios, córregos e lagos próximos mento proposto pela turma de diversas for-
integrada dos recursos hídricos para alcançar de sua residência e escola; mas: propondo desafios que mobilizem os
os objetivos sociais, econômicos e ambien-
• Crise hídrica no estado de Goiás, no Brasil conhecimentos prévios relacionados ao tema,
tais; assegurando o uso sustentável da água
e no mundo; expressando a dimensão a ser estudada etc. A
e saneamento para todos.
definição do problema pode ser feita a partir
• Importância da água ao longo da história;
Para o desenvolvimento desse tema requer- de questões de ordem social, política, ambien-
se a abordagem dos problemas relacionados • Brasil e a escassez da água; tal, científica, ética, de qualidade de vida, saúde
ao uso sustentável de água, em diferentes • Geografia da água no Brasil e no mundo; e cultural. Diante do problema os estudantes se
níveis, local e/ou global, destacando dados detêm, examinam, refletem, relacionam à sua
do estado, município (zona rural e urbana), do • Água, saúde e qualidade de vida;
história e ressignificam suas descobertas.
Brasil e do mundo sobre disponibilidade da • Água, alimentos e metabolismo corporal;
água e os principais usos. Para o projeto investigativo do uso sustentá-
• Usinas Hidrelétricas;
vel da água, é fundamental discutir questões
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental a • Impactos causados pela poluição dos rios; referentes ao uso doméstico e ao uso co-
abordagem do tema “Uso sustentável da • A questão do desperdício de água; mercial da água nas indústrias e na agrope-
Água” se dará no nível local, considerando um cuária, que são grandes consumidores deste
• Desmatamento e influência nos mananciais;
contexto mais significativo para estudantes recurso. A discussão destes, sob a ótica de
dessa faixa etária. Já com as turmas dos anos • Poluição das águas: causas e consequências; diversas áreas de conhecimento, suscitará
finais do Ensino Fundamental, o grau de com- • Tratamento da água (doce e salgada) e do questionamentos que instiguem a pesquisa.
plexidade dos conhecimentos exigidos dos esgoto;
estudantes será aumentado gradativamente, Visando contribuir com a prática pedagógica,
envolvem-se questões referentes ao país e • Água no Cerrado: influência no Brasil. a seguir são apresentadas algumas sugestões
mundo. Considerando a integração de dife- O planejamento do trabalho, por meio do de subtemas, nesse contexto, tais como:
rentes conhecimentos, os subtemas a seguir projeto investigativo, requer que se estabe- • Existe água para todos os seres vivos?
podem ser trabalhados ao longo dos anos do leçam diferentes etapas como a problema-
Ensino Fundamental: tização, levantamento e análise de dados e • É necessário usar racionalmente a água?
proposta de intervenção. Sabendo que as Por quê?
• Higiene pessoal: escovação dos dentes, banho;
atividades para pesquisa, levantamento de • Qual a quantidade de água consumida, em
• Limpeza da casa e escola;
dados, em sala e extraclasse, visitas técnicas uma casa, por dia?
410
• Quanto de água é consumido na minha casa? conversa, leitura de imagens e/ou textos es- blicações periódicas; impressos diversos;
critos, debates dentre outras estratégias. O documentos; filmes; fotos; programas de
• Em qual mês se consome mais água?
registro dessas atividades, além de fornecer ele- televisão; artigos de jornais e sites confi-
• Qual o percentual de água no corpo humano? mentos de avaliação, auxiliará no planejamento áveis. Deste modo, a investigação possi-
• Quanto aos estudantes e aos pais, quais são dos próximos passos do projeto investigativo. bilitará a reflexão, a construção de novos
as suas responsabilidades? conhecimentos, além do desenvolvimento
Levantamento e análise de dados de habilidades e competências conforme
• Qual a responsabilidade da escola?
previsto na BNCC.
• Quais atividades mais gastam ou desperdi- É preciso encontrar respostas para as ques-
çam a água? tões propostas na problematização. Assim, Proposta de Intervenção
esta etapa de levantamento e análise de da-
• A discussão dessa questão pertence exclu-
dos corresponderá à pesquisa e organização A proposta de intervenção será desenvolvida
sivamente à escola?
do conhecimento historicamente produzido após as etapas da problematização e do le-
• Como é escrita a palavra água em diversas sobre os pontos relevantes ao tema. Por meio vantamento e análise de dados. No entanto,
línguas mundiais? de atividades de investigação os estudan- desde o início do trabalho, os estudantes de-
• Como o homem se relaciona com a água tes farão um “mergulho” no tema, em busca verão estar imbuídos do objetivo de construir
em diversas nações mundiais? de referencial e subsídio consistente para a conhecimentos que possibilitem esta ação.
análise dos dados, e respostas às questões Assim, o trabalho com projeto investigati-
• Qual o valor da água em várias nações levantadas durante esta etapa. Portanto, a vo culminará com a elaboração e/ou imple-
mundiais? elaboração do referencial teórico deve focar mentação de uma proposta de intervenção
• Como são os reservatórios de água no de- nos conceitos essenciais, pertinentes aos ob- pelos estudantes pesquisadores. Caberá ao
correr da história da humanidade? jetos de conhecimentos e aos objetivos da professor, no papel de mediador ao provocar
investigação empreendida. a reflexão, direcionar a discussão com novos
• Como a água presente no bioma Cerrado
questionamentos que levem a elaboração de
influi nas demais regiões brasileiras?
Os estudantes, mediados pelos profes- propostas coletivas voltadas para a supera-
A problematização pode ser desenvolvida por sores, buscarão informações contidas em ção ou resolução das situações-problema de-
meio de diferentes atividades como rodas de fontes bibliográficas, entre elas: livros; pu- limitadas pela turma.

411
411
SUGESTÃO DE PROJETO INVESTIGATIVO 02

TEMA: Diversidade Cultural


A diversidade cultural é garantida como práti- ração; compreensão da diversidade humana, convivem no território nacional, às desigual-
ca social em documentos como a Declaração diversidade de indivíduos e grupos sociais por dades socioeconômicas e à crítica às relações
Universal dos Direitos Humanos (1948)16, a meio de seus saberes, identidades e culturas. sociais discriminatórias e excludentes que
Constituição Brasileira (BRASIL, 1988), o Con- permeiam a sociedade brasileira, oferecendo
selho Nacional de Educação (BRASIL, 2010), Propor um projeto investigativo com este tema ao estudante a possibilidade de conhecer o
as Diretrizes Curriculares Nacionais (2013) e é incentivar o conhecimento, a compreensão e Brasil como um país complexo, multifacetado
a Base Nacional Comum Curricular - BNCC o respeito às diferenças humanas através de e, algumas vezes, paradoxal. Um dos obje-
(BRASIL, 2017). Para além da legalidade desta seus hábitos, costumes, tradições, crenças, sa- tivos gerais do Ensino Fundamental é o co-
prática social, este tema na Educação Básica beres e sentires. Ao ter acesso à diversidade nhecimento e a valorização da pluralidade do
é extremamente importante para a melho- cultural de seu local de vivência, município, patrimônio sociocultural do país, bem como
ria das relações humanas, em que o conhe- estado, país e do mundo, o estudante conse- aspectos culturais de outros povos e nações,
cimento das diferenças humanas e culturais guirá uma melhor compreensão da heteroge- devendo estudantes e professores posicio-
pode trazer o respeito e a tolerância social. neidade humana, além de ter a possibilidade narem-se contra quaisquer formas de discri-
de relacionar a sua identidade cultural com as minação baseada em diferenças culturais, de
Em 2010, o Conselho Nacional de Educação demais, busca também o desenvolvimento do classe social, de sexo, de etnia ou outras ca-
(CNE) promulgou novas Diretrizes Curricu- respeito humano às diversidades. racterísticas individuais e sociais.
lares Nacionais, ampliando e organizando o
conceito de contextualização na educação No diálogo entre professores e estudantes po- Nesta perspectiva, algumas temáticas podem
brasileira, como: “a inclusão, a valorização dem surgir discussões sobre a questão da into- ser desenvolvidas por meio de diferentes me-
das diferenças e o atendimento à pluralidade lerância, fato tão presente em nossa sociedade todologias, atendendo à demanda de cada
e à diversidade cultural, resgatando e respei- brasileira e divulgado pelas mídias televisivas e instituição e promovendo a problematização e
tando as várias manifestações de cada comu- virtuais. Neste sentido apresenta-se a impor- integração dos conhecimentos, por meio de en-
nidade” (CNE/CEB nº 7/2016). tância de tratar determinados temas, com o foques diferenciados para cada ano do Ensino
olhar integrado das diversas áreas de conheci- Fundamental, respeitando o processo cogniti-
As competências gerais da BNCC (BRASIL, mento, a partir dos componentes curriculares. vo dos estudantes. É importante esclarecer que
2017) indicam a necessidade da discussão as temáticas sugeridas podem, e devem, gerar
sobre a diversidade cultural através da valo- Para Fernandes (2005) a temática da diversi- outros subtemas ou ser relacionadas a outras di-
rização da diversidade de saberes e vivências; dade cultural diz respeito ao conhecimento versidades, são elas: artística; científica; religiosa;
exercício de cidadania; exercício da empatia, e à valorização das características étnicas e culinária; filosófica; linguística; étnica; sexual; so-
o diálogo, a resolução de conflitos e a coope- culturais dos diferentes grupos sociais que cial; etária e política, entre outras.
16
Artigo 2 – Parágrafo 1º. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua,
religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
Artigo 27 – Parágrafo 1º. Todo ser humano tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do progresso científico e de seus benefícios.

412
VII. EDUCAÇÃO GOIANA: TEMAS
CONTEMPORÂNEOS E DIVERSIDADES
Com o intuito de atingir o maior quantitativo especificidades da educação em Goiás, des- outras regiões do Brasil e de outros países,
e diversidade de estudantes e de instituições de a Educação Infantil ao Ensino Fundamental isto desde o período colonial; o crescimento
que fazem parte da educação em Goiás, se- contemplando os estudantes dos 246 municí- urbano; o avanço do agronegócio e as fron-
jam elas públicas (federais, estaduais e muni- pios goianos, tanto das áreas urbanas como teiras abertas para receber cada vez mais
cipais) ou privadas, o Documento Curricular das áreas rurais, e de todas as faixas etárias. migrantes, incluindo, recentemente, os refu-
para Goiás propõe uma prática inclusiva para giados estrangeiros. É válido ressaltar que
legitimar o direito: “a educação com qualida- A preocupação em relação a pluralidade na toda essa pluralidade merece atenção dos
de para todos e todas”, conforme garante o educação goiana está na compreensão de professores e das escolas em seus planeja-
Art. 26º da Declaração Mundial dos Direitos um conjunto de fatores que se interligam e mentos e nas suas práticas docentes. Afinal,
Humanos (1948), o Art. 205º da Constituição interagem contribuindo assim, cada um da essa heterogeneidade está contemplada no
Brasileira (1988) e o Art. 1º da Lei de Diretrizes sua maneira, com estas particularidades. DC-GO por meio das habilidades dos com-
e Bases da Educação Nacional (1996). Dentre estes fatores pode-se relacionar: ponentes curriculares e estão garantidas em
extensão territorial do estado; a população políticas públicas e documentos oficiais vin-
Nesta perspectiva, esse documento buscou superior a seis milhões de pessoas, sendo culados à educação, conforme são explicita-
abranger particularidades, singularidades e ela de origem indígena ou de migrantes de das a seguir.

Educação de Tempo Integral

A educação goiana se molda a partir das ne- goianos com 197 escolas de período integral, estudantes permanecem nos três turnos e
cessidades do estado e a criação das institui- sendo elas públicas ou privadas. Existem as podem residir na escola), as escolas integrais
ções de tempo integral vem como resposta escolas de período integral (os estudantes com contraturno (em um turno o estudante
aos interesses sociais e trabalhistas deste permanecem na instituição nos turnos ma- estuda e no outro desenvolve atividades es-
tempo. O estado conta com 52 municípios tutino e vespertino), as escolas integrais (os portivas, artísticas e de descanso) e os berçá-

413
rios-escola integrais que realizam a Educação especificidades desta etapa da educação. A bilidades previstas no DC-GO, favorecendo
Infantil e podem ter dinâmicas de horários educação de tempo integral possibilita os es- ainda mais a formação de estudantes críticos
diferenciadas, buscando atender todas as tudantes mais tempo para desenvolver as ha- e autônomos.

Educação Quilombola Rural e Urbana

Em diversas regiões do Brasil, entre os sécu- vam desenvolverem suas práticas e manifes- Goiás, sendo três como Quilombos Urbanos
los XVI e XVIII, surgiram os quilombos que tações culturais, possibilitando, assim, que e as demais Quilombos Rurais. Sobre a edu-
foram criados como refúgios de pessoas essas manifestações fossem repassadas para cação escolar, é preciso compreender que
que escapavam da repressão/submissão a outras gerações. existem as escolas quilombolas e estudantes
elas impostas durante o período escravocra- quilombolas estudando em outras escolas
ta brasileiro. Inicialmente, esses quilombos Com o decorrer do tempo, estes quilombos, espalhadas pelo território goiano. No DC-
eram constituídos em sua maioria por pes- que eram comunidades isoladas, passaram a GO o estudo sobre a especificidade do povo
soas negras, descendentes de africanos que se relacionar com pessoas pertencentes a ou- quilombola é garantido, visando a que os es-
vieram forçados para o Brasil e aqui foram tros grupos, proporcionando, de certa forma, tudantes do estado possam conhecer, com-
escravizadas. Eles tinham a primordial função uma ampliação da diversidade cultural. Há, preender e valorizar a história e a importância
de esconderijo, porém, também se tornaram atualmente, trinta e três comunidades lega- desse povo; e reconhecê-los como brasileiros
locais para as pessoas que neles se abriga- lizadas e reconhecidas como Quilombos em e goianos.

Educação Inclusiva

O DC-GO reconhece a importância das Ne- inclusão escolar, nacionais e estaduais, com o num determinado momento do seu desen-
cessidades Educativas Especiais para a promo- DC-GO, poderão alcançar a inclusão de fato. volvimento), cada instituição de ensino fará
ção de uma educação inclusiva real no estado, suas adaptações necessárias. Ressalta-se,
acredita na autonomia das escolas e dos pro- Ao compreender que existem dificuldades também a importância do ensino de Libras
fessores, professores de apoio e intérpretes de aprendizagem derivadas de fatores or- e do Braile nas instituições, do diálogo claro
para observar cada realidade e aplicarem as gânicos e/ou ambientais, NEE permanen- acerca do tema no ambiente escolar, e das
metodologias e práticas pedagógicas tam- tes (exigem adaptações generalizadas do modificações arquitetônicas necessárias, por
bém especiais, garantindo, assim, a aplicabi- currículo escolar, devendo o mesmo ser exemplo, a colocação de indicações/sinali-
lidade do currículo. Necessidades Educativas adaptado às características do estudante, zações, rampas e corrimãos, dentre outras
Especiais (NEE): intelectuais, sensoriais, psico- durante grande parte ou de todo o seu per- adaptações, consolidando a ideia de um
lógicas (emocionais), físicas e de acessibilida- curso escolar) e NEE temporárias (exigem ambiente inclusivo que promova ainda mais
des merecem toda a atenção dos educadores modificações parciais do currículo escolar, a acolhida e a inclusão desses estudantes e
de Goiás, que ao unir as políticas públicas de adaptando-o às características do estudante demais pessoas da comunidade escolar.

414
Educação Escolar Indígena

Como em todo o território brasileiro, o esta- educação escolar específica, diferenciada, reconhecendo e respeitando a autonomia
do de Goiás também tem povos indígenas, intercultural, bilíngue/multilíngue e comuni- destes e suas formas próprias de organiza-
escolas indígenas e muitos estudantes indí- tária, conforme define a legislação nacional ção, inclusive as educacionais, com línguas
genas em situação de itinerância. Para abar- que fundamenta a Educação Escolar Indíge- orais, bem como diferenciadas metodolo-
car todos esses estudantes, em especial os na. A política educacional guarda relações gias de ensino e aprendizagem. Nessa pers-
de origem Avá Canoeiros, Tapuia, Xavante, inerentes com outras políticas e ações, de- pectiva, o DC-GO, em suas habilidades,
Chiquitano e Jagañu, que são a maioria em senvolvidas pela FUNAI e por outros órgãos reforça a necessidade do estudo sobre os
Goiás, há professores intérpretes que po- de governo, voltadas aos povos indígenas, povos indígenas do estado, visando a que
dem ser das etnias ou não, e passam por como políticas voltadas à gestão territorial, nossos estudantes possam se reconhecer,
formações especiais, a fim de manter as tra- à sustentabilidade, à saúde, etc. Por isso, a enquanto indígenas, ou conhecer a impor-
dições e propiciar o processo educacional. harmonização dessas ações convergentes tância deles na formação territorial, socioe-
Para a FUNAI – Fundação Nacional do índio é fundamental para o estabelecimento de conômica e cultural brasileira, em especial
(2009) os povos indígenas têm direito a uma relações do estado com povos indígenas, do estado de Goiás.

Educação de Crianças e Adolescentes com Distorção de Idade-Ano

Para o MEC (1996), a distorção idade-ano é davia existem causas primárias que contribuem Turmas especiais, avaliações específicas, horá-
a proporção de estudantes com mais de 2 para estas, e apesar de muitas vezes estarem rios diferenciados e estratégias próprias para
anos de atraso escolar. Diversos são os mo- intimamente ligadas à situação socioeconômi- esses estudantes são ações de extrema impor-
tivos desse atraso, cabe à instituição de en- ca do estudante (trabalho infantil e adolescen- tância para a correção da distorção e para a ga-
sino verificar e propor a melhor forma de te), isso nem sempre é fator determinante. Uma rantia do aprendizado real. O estado de Goiás
resolver essa distorção, além de garantir o das principais consequências da distorção ida- possui políticas educacionais nesse sentido (es-
desenvolvimento das habilidades essenciais, de-ano é o baixo desempenho dos estudantes taduais e municipais) e incentiva todas as ins-
demonstradas nesse documento, para cada em atraso escolar e a relação leitura/escrita/ tituições a procurarem os órgãos responsáveis
ano escolar. interpretação, quando comparados aos estu- para realizarem essas correções, tão importan-
dantes regulares e a reprovação, o que pode tes para os estudantes goianos. O DC-GO cha-
As principais causas da distorção em Goiás, ser evidenciado pelos resultados inferiores aos ma a atenção de professores e instituições de
apontadas em pesquisas, como as do IBGE esperados nas avaliações nacionais e estaduais ensino para estarem sempre em acordo com o
(2010) são a evasão e o abandono escolar, to- do Ensino Fundamental. Estatuto da Criança e do Adolescente (1990).

Educação de Adultos e Idosos

Desde 2003, através do Projeto Brasil Alfabe- estados brasileiros a promoverem a educação no a fim de garantir o Ensino Fundamental
tizado, o Ministério da Educação incentiva os de adultos e idosos nas instituições de ensi- para esses estudantes, que trazem um perfil

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diferente das distorções, muitos nunca fre- a melhoria na qualidade de vida, aumento sos para a promoção do processo de ensino
quentaram uma escola ou pararam de estu- da autoestima e maior sociabilização desses e aprendizagem com mais significância. Essa
dar por muitos anos. Essa realidade merece estudantes. As habilidades apresentadas no preocupação com a alfabetização de ido-
uma atenção diferenciada, com propostas, DC-GO podem ser alteradas e remodela- sos perpassa o Estatuto dos Idosos (2003),
horários (noturno e finais de semana), meto- das para essas faixas etárias nos currículos que traz considerações importantes sobre a
dologias, período de duração (semestral e escolares e planos diários de professores. A educação desse público, que merece toda a
não anual) e ações inerentes a esse públi- arquitetura e mobiliário da escola também atenção dos professores e representam sig-
co. A educação de adultos e idosos busca deve promover a inclusão de adultos e ido- nificativo número em Goiás.

Educação do Campo

A educação de estudantes campesinos, em agrária, como o MST – Movimento dos Sem seu cotidiano, suas práticas de vivência e seu
Goiás, conta com 76 escolas rurais e algumas Terra. Com estruturas organizacionais espe- ambiente. Os professores dessas instituições
extensões específicas e com temporalidades cíficas para esses estudantes, obedecendo precisam de formação e um olhar diferen-
diferenciadas (nem sempre são escolas fixas). os períodos de lavoura, colheita, pecuária, di- ciado aos estudantes campesinos, a fim de
Estão localizadas em áreas rurais (fazendas, sí- nâmica climática e relações socioambientais garantir a Educação Básica concreta, preser-
tios e chácaras), em acampamentos temporá- (ciclos agrícolas), as habilidades do DC-GO vação dos seus modos de vida, os espaços e
rios e em assentamentos de terras vinculadas devem ser repensadas para esse sujeito do transportes para o ensino.
aos movimentos sociais de luta pela reforma campo, garantindo o currículo, vinculado ao

Educação Ambiental

A Educação Ambiental está presente no cialmente, ou seja, em todos os espaços. As danças devem ser transformadas em ações
DC-GO nas habilidades dos componentes crianças e os adolescentes precisam dessa mais corretas na escola, em casa e nos seus
de Geografia, História, Ciências da Nature- visão integrada para se sentirem parte da espaços de vivências e de lazer. Uma forma
za, Língua Inglesa e Matemática. Socioam- natureza, assim o processo de educação de promover essas mudanças seriam aulas
biental é um termo muito utilizado quando ambiental acontecerá de forma mais real. A extraclasses, visitas técnicas e trabalhos de
se pensa em Educação Ambiental, o termo Educação Ambiental Escolar deve promover campo que auxiliam na visualização dos im-
engloba o homem na natureza. O ambien- mudanças de hábitos e de atitudes a par- pactos socioambientais presentes nas áreas
te é onde o homem está e se relaciona so- tir de conhecimentos adquiridos. Essas mu- urbanas e rurais.

Educação no Trânsito

A mudança de comportamento de conduto- mento de Educação para o Trânsito de Goiás como objetivo fazer com que a criança e o jo-
res e de pedestres no trânsito pode e deve (DETRAN - 2018) realiza palestras para todas vem reflitam sobre suas próprias atitudes no
começar no ambiente escolar. O Departa- as faixas etárias. São momentos que têm trânsito. Para a Educação Infantil e o Ensino

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Fundamental Anos Iniciais e Finais) os temas centes são convidados a refletirem de forma tuições de ensino utilizando todos os compo-
são trabalhados de forma lúdica, fazendo mais crítica, pensando em sua realidade e nentes curriculares, a fim de desenvolver nos
com que a criança se identifique nas situações no que podem fazer para modificá-la. Essas estudantes, as habilidades que provoquem a
propostas. Para tal é utilizada a contação de ações, no entanto, não podem ser de respon- mudança de hábitos, além do conhecimento
histórias, o uso de fantoches e a vivência na sabilidade somente do DETRAN, a Educação acerca da gravidade da falta de educação no
faixa de pedestre. As crianças e os adoles- no Trânsito deve acontecer em todas as insti- trânsito em nosso Estado.

Educação Fiscal e Financeira

A Educação Fiscal é uma prática de cidada- da administração pública, a alocação e ao (formação econômica dos estudantes). Estas
nia que envolve o aprofundamento da rela- controle dos recursos, entre outros temas re- têm o intuito de desenvolver nos estudantes
ção estado e sociedade na fiscalização e na lacionados à gestão e fiscalização das finan- várias habilidades que ser referem à econo-
gestão dos recursos públicos. O programa ças públicas (SEFAZ, 2018). mia, como a relação gastos, ganhos e a práti-
desenvolvido na Secretaria da Fazenda de ca de reservas econômicas como poupanças
Goiás (SEFAZ) tem o objetivo de levar à co- Além desse programa, é preciso que profes- e aplicações. Esse tipo de educação é feita
munidade em geral os conteúdos referentes sores promovam a Educação Fiscal (formação em várias escolas internacionais, mas no Bra-
ao papel social dos tributos, a importância de estudantes que podem atuar como fiscais sil ainda é uma prática rara.
dos orçamentos para o bom funcionamento dos gastos públicos) e a Educação Financeira

Educação Política e Eleitoral

A Educação Política é um processo de trans- ças e adolescentes para participar ativamente cia às diferenças, direito à contradição, ética,
missão de informações e de conhecimentos da política e compreender o processo eleito- responsabilidade e o reconhecimento do ou-
cuja finalidade é disponibilizar ao estudante ral brasileiro. Politizar é uma habilidade extre- tro. Essa educação, nas escolas, com crian-
um repertório que lhe permita compreender mamente importante a ser desenvolvida nos ças e adolescentes diminuem manifestações
as nuances dos debates e de organização po- estudantes goianos para garantir a defesa de ódio e discriminação com ataques físicos,
lítica no Brasil, em seu estado e município. de valores fundamentais à convivência de- orais e virtuais.
Possui também a função de capacitar crian- mocrática. A política deve envolver tolerân-

Educação para Grupos Juvenis – Tribos Urbanas

Em muitas escolas goianas os adolescentes através de músicas, vestimentas, símbolos grafiteiros, emos, gamers, nerds, geeks,
de Anos Finais do Ensino Fundamental se corporais ou gostos por jogos, esportes, roqueiros, metaleiros, punks, skatistas, jo-
organizam em grupos, os grupos juvenis, danças, filmes e festas. Em Mesquita e Maia gadores de RPG, torcidas organizadas de
também denominados de tribos urbanas. (2007) há um levantamento dos grupos futebol, pichadores, góticos, funkeiros, pa-
Os jovens decidem se reunir grupalmente existentes em Goiás: hippies, colsplayers, godeiros e sertanejos. Nesse contexto, os

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autores sugerem que os professores bus- adolescente para a adulta não somente no DC-GO, bem como a melhoria nas relações
quem compreender melhor este comporta- Brasil, mas em diversas nações mundiais. sociais nas escolas, diminuindo até mesmo
mento grupal, suas ações coletivas e suas Trazer para o ensino os seus símbolos pode o bullying.
simbologias corporais e identitárias, pois favorecer e facilitar o processo de desen-
fazem parte da transitoriedade da fase volvimento de habilidades propostas no

Educação Alimentar e Nutricional

Educação Alimentar e Nutricional (EAN) é um deve fazer uso de abordagens e de recursos ge a LDB – Lei de Diretrizes e Bases na Edu-
campo de conhecimento e de prática contínua educacionais problematizadores e ativos que cação Brasileira 13.666/2018. A importância
e permanente, transdisciplinar, intersetorial e favoreçam o diálogo junto a indivíduos e grupos dessa lei é agir de modo a reduzir a obesida-
multiprofissional que visa promover a prática populacionais, considerando todas as fases do de infantil e adolescente além de assegurar
autônoma e voluntária de hábitos alimentares curso da vida, etapas do sistema alimentar e as informações sobre alimentação saudável aos
saudáveis, no contexto da realização do Direi- interações e significados que compõem o com- cidadãos desde a infância. O tema é de gran-
to Humano à Alimentação Adequada e da ga- portamento alimentar, em especial na escola. de importância nos tempos atuais, em que
rantia da Segurança Alimentar e Nutricional. A adultos com pouca formação ou com hábitos
prática da EAN (que faz parte de um conjunto Os currículos da Educação Infantil e do En- alimentares inadequados terminam por refor-
de estratégias criadas para promover a alimen- sino Fundamental deverão incluir o assunto çar o interesse de crianças e de adolescentes
tação adequada e saudável dos estudantes) Educação Alimentar e Nutricional, como exi- por uma dieta pouco nutritiva.

Educação em Comunidades de Migrantes Internacionais

A educação em Goiás também se preocu- pios que possuem essas comunidades pro- apresenta-se uma relação de municípios
pa com as comunidades internacionais pre- movam essa educação singular para que os goianos e a procedência de suas comunida-
sentes no estado. Nelas estão estudantes estudantes de origem internacional sintam- des internacionais: Vianópolis/Estados Uni-
que necessitam de uma educação diferen- se incluídos no processo educacional e que dos, Rio Verde/Alemanha, Colônia de Uvá/
ciada, que respeite suas culturas e línguas suas práticas sejam repassadas aos demais Alemanha, Nova Veneza/Itália, Goiânia/Ja-
maternas. O DC-GO sugere que os municí- estudantes e comunidade escolar. A seguir pão e Anápolis/Síria, Líbano e Turquia.

Sexualidade e Cuidadeos com o Corpo

A temática Sexualidade e Cuidados com o Fundamental de maneira gradativa, cabendo desenvolvimento do indivíduo no respeito por
Corpo vem sendo discutida e permeada em ao professor mediar essa temática. Apesar si próprio, e, consequentemente pelo outro.
diferentes componentes do DC-GO, especial- de ter uma importante função preventiva, a
mente nas Ciências da Natureza, embora pos- educação sexual não devia cumprir um papel É importante que o estudante se aproprie
sa ser abordada na Educação Infantil e Ensino meramente informativo, mas sim com foco no do conhecimento científico a respeito do

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corpo humano, sobre as condições de vida O estudante deve perceber que hábitos de mantendo-se saudável. Boas práticas de hi-
da população e sobre a importância de co- higiene (escovar os dentes, banho, entre giene promovem, sobretudo, melhor convi-
locar em prática hábitos que contribuirão outros cuidados com a limpeza corporal) o vência, evitando desconforto e até mesmo
decisivamente para o cuidado de si próprio. ajudam a possuir melhor qualidade de vida, baixo rendimento escolar.

Educação Prisional

As unidades escolares que atendem a mo- mestre letivo, na aprovação, na retenção e no O trabalho educacional em âmbito prisional
dalidade para a Educação Prisional em Goiás aproveitamento de estudos. está voltado para a construção e reconstrução
possuem organização específica para cada de valores humanos, demandando a consti-
penitenciária, presídio ou espaços de prisões A Educação Prisional cuida do processo edu- tuição de um ambiente inclusivo culminando
provisórias, se diferenciando no número de cacional de detentos, dos filhos de detentos na atuação coletiva e participativa dentro da
estudantes para abertura de turmas, na ma- que estão com os pais em situação de cár- escola/extensão escolar, com vias a atender
triz curricular e na carga horária, nas atribui- cere e de presidiários em regime semiaberto às diferenças, sem sufocá-las. Um ambiente
ções, funções e gênero dos professores, nos (estes podem ir a escolas próximas ao presí- inclusivo comprometido com valores é neces-
diários de classe, nos relatórios de aprendiza- dio de domicílio). Quanto aos processos pe- sário na educação em prisões, visando atingir
gem, na formação de grupos de estudos, na dagógicos para a orientação do trabalho dos não somente os presidiários, mas os filhos de-
classificação e reclassificação dos estudantes, professores, estes existem e acontecem nas les e delas que vivem em cárcere.
nos períodos de matrícula, na duração do se- unidades/extensões escolares.

Educação Hospitalar

A Educação Hospitalar em Goiás atende aos cação Hospitalar, com professores e salas escolar durante sua permanência hospitalar"
aspectos legais do Ministério da Educação e de aulas especiais para os estudantes que (BRASIL, 1995).
do Ministério da Saúde e propicia mediação merecem atenção especial e educação de
da aprendizagem em classe hospitalar aos qualidade onde estão em tratamento, pra- A Lei de Diretrizes e Bases da Educação
estudantes da Educação Infantil e Ensino ticando inclusive a escuta pedagógica. No Nacional de 1996 também reforça esse
Fundamental que estejam impossibilitados Brasil, a educação hospitalar é reconhecida atendimento educacional em hospitais. O
temporariamente de frequentar a escola re- por meio da criação de uma legislação para atendimento será feito em classes, escolas,
gular por motivo de tratamento médico ou a criança e adolescente hospitalizado, atra- ou serviços especializados sempre que, em
convalescença. Esse trabalho é desenvolvi- vés da resolução nº 41 de outubro de 1995, função das condições específicas do estu-
do pela Secretaria de Estado da Educação onde diz que a crianças e os adolescentes dante não for possível a sua integração nas
de Goiás desde agosto de 1999 e pelas se- possuem o "direito de desfrutar de alguma classes comuns de ensino regular (BRASIL,
cretarias municipais. Existem em Goiás 43 forma de recreação, programas de educação 1996). A Secretaria de Educação Especial do
classes hospitalares funcionando com Edu- para a saúde, acompanhamento do currículo MEC conceitua Classe Hospitalar como uma

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das modalidades de atendimento especial 1994). Em 2002 o Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, é o atendi-
para crianças e adolescentes: (...) ambien- por meio da Secretaria de Educação Espe- mento pedagógico educacional que ocorre
te Hospitalar que possibilita o atendimento cial, elaborou um documento de estratégias em ambientes de tratamento de saúde, seja
educacional de crianças e jovens interna- e orientações para o atendimento nas clas- em internação, atendimento hospital-dia e
dos, que necessitam de educação especial ses hospitalares, assegurando uma Educa- hospital-semana ou serviços de atenção in-
ou que estejam em tratamento. (BRASIL, ção Básica. Educação Hospitalar, segundo a tegral a saúde mental.

Educação para Refugiados

A Constituição da República do Brasil e a Lei ou participação em grupos sociais, e que nhado. (ESTATUTO DO REFUGIADO/AC-
9.474/97 funcionam como base legal para não possa (ou não queira) voltar para casa. NUR, 1951).
criação e implementação de políticas públi- São também pessoas obrigadas a deixar
cas que visam à assistência e à integração seu país devido a conflitos armados, vio- O estado de Goiás tem recebido atualmente
dos refugiados, independente de faixa etária lência generalizada e violação massiva dos refugiados sírios, haitianos e venezuelanos,
e gênero. Fazem parte deste processo de ci- direitos humanos, como crise econômica. mas traz um histórico de receber outras nacio-
dadania, assegurar a efetivação dos direitos No que tange à educação, todos os refu- nalidades. O DC-GO garante em várias habili-
econômicos, sociais e culturais, garantindo giados em idade escolar devem ter acesso dades, de diferentes componentes, o respeito
exclusivamente o direito ao trabalho, à saúde ao sistema de educação pública, sendo re- e valorização destas pessoas no estado, além
e à educação. O gabinete de Assuntos Inter- gularmente matriculados. O refugiado que de, incentivar aos professores uma recepção
nacionais do Governo do Estado de Goiás, não teve seus estudos concluídos no país especial para com estes estudantes de Edu-
localizado em Goiânia, vem dando assistên- de origem será orientado sobre a possibi- cação Infantil e Ensino Fundamental, devem
cia institucional e consular para esses refugia- lidade de sua continuidade. O refugiado também ter um cuidado especial com as lín-
dos, através de sua gerência de atração de receberá orientações sobre procedimentos guas maternas e o ensino da Língua Portugue-
investimentos e assuntos consulares. para a revalidação de documentos escola- sa para os que não possuem como primeira
res, que deverão ser facilitados. Àqueles língua, o português. O respeito ao refugiado
Acredita-se na importância de ressaltar que cuja língua de origem não seja o português, dentro das instituições de ensino faz melhorar
refugiados são pessoas que se encontram em cooperação com instituições locais, são a qualidade de vida dos refugiados, aumentar
fora do seu país por causa de fundado te- ministrados cursos de língua portuguesa, a diversidade cultural entre estudantes e pro-
mor de perseguição por motivos de raça, informações acerca da cultura brasileira e fessores e diminui a xenofobia, possibilitando
religião, nacionalidade, opinião política noções básicas da região onde foi encami- mais respeito ao estrangeiro, ao de fora.

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VIII. CONSIDERAÇÕES
Em 2018, após a homologação da Base Nacio- No processo de estudo e construção do do- aprendizagem e colaborar com a construção
nal Comum Curricular, o Documento Curricular cumento curricular, inúmeros professores da de uma sociedade mais justa e mais igualitá-
para Goiás, começou a ser construído a muitas Educação Básica e superior foram envolvi- ria em termos de acesso e permanência com
mãos. Seu principal objetivo é a implementa- dos, tanto por meio de Grupos de Trabalho sucesso das crianças nas instituições educa-
ção da BNCC, de forma contextualizada para o (GT) da Educação Infantil e dos componentes cionais e dos estudantes nas escolas. Propõe,
território goiano, sobretudo em seus aspectos curriculares do Ensino Fundamental, quanto igualmente, romper com a perspectiva de
educacionais, econômicos, artísticos, culturais na participação coletiva nos 40 Seminários um ensino repetitivo, bancário, com precário
específicos ao estado, importantes e necessá- Regionais e na participação individual na domínio de conhecimento e com as dispari-
rios para a Educação Básica. Dessa forma, as Consulta Pública. Do mesmo modo, ao ou- dades sociais, implicando direta e indireta-
instituições públicas e privadas, sustentadas por vir os sujeitos mais experientes no processo mente na qualidade das aprendizagens.
uma base comum de conhecimentos e compe- ensinar – professores de escolas urbanas, ru-
tências, poderão atuar de forma articulada uma rais, quilombolas, ribeirinhas, indígenas e de Portanto, a contribuição do DC-GO, que me-
vez que os objetivos de aprendizagens e desen- universidades estaduais, federais e privadas, rece destaque para a sociedade goiana, está
volvimento e as habilidades serão comuns. o DC-GO transformou-se em uma produção no sentido de como a formação de conceitos
cultural coletiva, proporcionando encontros pode ser concebida e desenvolvida pelos pro-
Assim como a BNCC é uma referência na- e debates produtivos e reflexivos em torno fessores, considerando as características pró-
cional obrigatória para a construção de do- das 10 (dez) competências gerais; e dos direi- prias das crianças e estudantes aprenderem
cumentos curriculares estaduais, o DC-GO tos de aprendizagens e desenvolvimento da e se desenvolverem de forma integral. Nesta
também deve se constituir como uma refe- Educação Infantil e das habilidades que com- perspectiva, o documento propõe a constru-
rência para o território goiano. Dessa manei- põem cada um dos componentes curriculares ção de currículo integrado, desde a Educação
ra, o documento fomentará a reelaboração, do Ensino Fundamental. Infantil ao estabelecer como organização cur-
a dinamização e a atualização das propostas ricular os campos de experiência, e no Ensino
curriculares da rede estadual de educação, Ao assegurar um conjunto de sentidos, sa- Fundamental, o desenvolvimento de projetos
dos 246 municípios e das instituições priva- beres, conhecimentos e fazeres, o DC-GO investigativos que tem como objetivo a inte-
das que desenham o território. visa diminuir as desigualdades relacionadas à gração dos saberes e formação continuada

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dos profissionais da educação que atuam nes- Desse modo, ao finalizar esta importante
sas etapas da Educação Básica, para provocar etapa de implementação da BNCC, mate-
mudanças e reflexões em suas práticas. rializada na construção do DC-GO, outras
etapas de igual importância virão e serão
Não há educação sem invenção, pesquisa, fundamentais para a melhoria da qualidade
estudo, conhecimento, poesia, mudanças da educação goiana. Entre elas, destacam-
contínuas e continuadas em seus proces- se a formação continuada de professores, a
sos. Por isso, este documento apresenta revisão dos Projetos Pedagógicos das ins-
como desafio pensar o processo de ensino e tituições educacionais, a criação e revisão
aprendizagem a partir da prática das mudan- de materiais pedagógicos com situações de
ças, da valorização da cultura local e da con- aprendizagem e a avaliação e acompanha-
fiança no poder transformador da educação. mento das aprendizagens.

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IX. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BARBOSA, M. C. S. Por amor e por força, Rotinas na Educação Infantil. Porto Alegre, Artmed, 2006.
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