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UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO FIC – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS


(LIBRAS) BÁSICO
MODALIDADE: EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
CÓDIGO: 221449

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE DE RIO VERDE
CAMPUS RIO VERDE

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA


DE TRABALHADORES – FIC

RIO VERDE – GO, ABRIL DE 2020.


1
UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

EIXO TECNOLÓGICO: DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL E SOCIAL

CURSO: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) BÁSICO


MODALIDADE: EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

PROJETO APROVADO PELO CONSUNI – CONSELHO UNIVERSITÁRIO


RESOLUÇÃO Nº...................................

RIO VERDE – GO, ABRIL DE 2020.

2
Sebastião Lázaro Pereira
Reitor

Leonardo Veloso do Prado


Vice-Reitor

Helemi Oliveira Guimarães de Freitas


Pró-Reitora de Graduação

Gustavo André Simon


Pró-Reitor de Pós-Graduação

Vanessa Renata Molinero de Paula


Pró-Reitor de Extensão e Cultura

Nagib Yassin
Pró-Reitor de Assuntos Estudantis

Eduardo Lima do Carmo


Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação

Alberto Barella Netto


Pró-Reitor de Administração e Planejamento

Viviane Aprígio Prado e Silva


Procuradora Geral

Maria Flavina das Graças Costa


Coordenadora Geral do Pronatec

3
Comissão de Elaboração

Maria Flavina das Graças Costa

Ana Paula de Sousa Prado

Coordenação Pedagógica
Coordenador(a): Ana Paula de Sousa Prado

E-mail: [email protected]
Telefone: (64) 9813-7733

4
Sumário

1. CARACTERÍSTICAS DO CURSO....................................................................................... 6

1.1 Identificação ......................................................................................................................... 6

2. DADOS GERAIS DO CURSO .............................................................................................. 6

3. APRESENTAÇÃO................................................................................................................. 7

4. JUSTIFICATIVA ................................................................................................................... 8

5. OBJETIVOS DO CURSO ...................................................................................................... 9

5.1 Objetivo geral: ...................................................................................................................... 9

5.2 Objetivos específicos: ........................................................................................................... 9

6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ............................................................................ 9

7. PÚBLICO-ALVO................................................................................................................. 10

8. DIFERENCIAIS DO CURSO .............................................................................................. 11

9. PRÉ-REQUISITOS E MECANISMOS DE ACESSO AO CURSO ................................... 11

10. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ............................................................................. 11

11. MECANISMOS QUE POSSAM PERMITIR A PERMANÊNCIA, O ÊXITO E A


CONTINUIDADE DE ESTUDOS DO DISCENTE ............................................................... 12

12. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO CURSO ............................................................ 12

13. MATERIAL DIDÁTICO-PEDAGÓGICO ........................................................................ 12

14. PAPEL DOS PROFESSORES MEDIADORES................................................................ 13

15. MATRIZ CURRICULAR .................................................................................................. 14

16. EMENTÁRIO ..................................................................................................................... 15

17. PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO ....................................................... 18

17. FINS DE APROVAÇÃO/CERTIFICAÇÃO ..................................................................... 18

18. INFRAESTRUTURA......................................................................................................... 19

19. REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 19

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1. CARACTERÍSTICAS DO CURSO

1.1 Identificação

DADOS DA INSTITUIÇÃO
RAZÃO SOCIAL: FESURV – UNIVERSIDADE DE RIO VERDE
CNPJ: 01.815.216/0001-78
CAMPUS: RIO VERDE
ENDEREÇO: FAZENDA FONTES DO SABER, SETOR UNIVERSITÁRIO, RIO
VERDE – GOIÁS
TELEFONE: (64) 3611-2200 – SITE: www.unirv.edu.br

REITOR: Sebastião Lázaro Pereira


Campus ou unidade de ensino que dirige: Universidade de Rio Verde – Campus Rio Verde
(SEDE)
Identidade: M1132560 – SSP/MG
Endereço: Fazenda Fontes do Saber
Telefone: (64) 3611-2200 – FAX: (64) 3611-2205 – e-mail: [email protected]

PROPONENTE: Maria Flavina das Graças Costa


Campus ou unidade de ensino que está lotada: Rio Verde
Cargo/função: Coordenadora Geral do PRONATEC
CPF: 279.172.821-04
Endereço: Rua 30, nº. 214, Vila Baylão, Rio Verde, Goiás
Telefone: (64) 3623-6302 – e-mail: [email protected]

2. DADOS GERAIS DO CURSO

Título: Curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) – Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
Básico
Eixo Tecnológico: Desenvolvimento Educacional e Social
Modalidade: EaD

6
Carga Horária: 160 horas
Escolaridade Mínima: Ensino Fundamental II (6º ao 9º) – Completo
Idade mínima:
Classificação: Formação Inicial e Continuada
Número de vagas: 30
Frequência da oferta: 01
Periodicidade das aulas: 2 vezes por semana
Número de turmas: 01
Turno: diurno / noturno
Período para realização: junho a novembro de 2020
Local: Rio Verde
Dias: terças e sextas-feiras
Horários: 07h às 11h

3. APRESENTAÇÃO

O presente documento constitui o projeto pedagógico do Curso de Formação Inicial e


Continuada (FIC) de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) Básico, na modalidade EaD –
Educação à Distância. Este projeto pedagógico de curso visa contextualizar e definir diretrizes
pedagógicas para o respectivo curso no âmbito da Universidade de Rio Verde.
Com o objetivo de qualificação para o trabalho alçando assim, melhoria da qualidade de
vida da comunidade, proporcionando vivências, habilidades e conhecimentos por meios
estratégicos de formação para a autonomia e o exercício crítico da cidadania e da
profissionalização.
Baseada nos fundamentos educacionais equânimes e nas bases legais da educação
profissional e tecnológica brasileira, explicitadas na LDB nº. 9.394/96 e atualizada pela Lei nº.
11.741/08, e demais resoluções que normatizam a Educação Profissional brasileira, mais
especificamente a que se refere à formação inicial e continuada ou qualificação profissional,
formulamos essa proposta curricular.
Com o curso de Formação Inicial e Continuada de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
Básico, na modalidade EaD, aspiramos “uma formação que permita a mudança de perspectiva
de vida por parte do educando; a compreensão das relações que de estabelecem no mundo do
qual ele faz parte; a ampliação de sua leitura de mundo e a participação efetiva nos processos
7
sociais” (BRASIL, 2009, p. 5). Dessa forma, almeja-se propiciar uma formação humana e
integral em que o objetivo profissionalizante não tenha uma finalidade em si, nem seja orientado
pelos interesses do mercado de trabalho, mas se constitui em uma possibilidade para a
construção dos projetos de vida dos estudantes (FRIGOTTO, CIAVATTA e RAMOS, 2005).
Este documento apresenta, portanto, os pressupostos teóricos, metodológicos e didáticos
pedagógicos estruturantes da proposta do curso em consonância com o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI). Em todos os elementos estarão explicitados princípios,
categorias e conceitos que materializarão o processo de ensino e de aprendizagem destinados a
todos os envolvidos nesta práxis pedagógica.

4. JUSTIFICATIVA

O curso de Formação Continuada de LIBRAS – EaD tem por principal objetivo divulgar
a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), de modo a torná-lo acessível às pessoas surdas. O
referido curso pretende também promover o ensino de LIBRAS e discutir a educação de surdos
no viés político, linguístico, cultural e pedagógico. A educação de surdos é um tema emergente
e tem suscitado muitas discussões no sentido de repensar e qualificar o processo educativo do
sujeito surdo. A oficialização da LIBRAS ocorreu a partir da Lei nº. 10.436, de 24 de abril de
2002 e, ganhou força no cenário educacional com o Decreto nº. 5.626, de 22 de abril de 2005.
Considerando que o reconhecimento da referida língua é algo recente, evidencia-se uma
carência significativa de profissionais especializados para ensino e tradução/interpretação de
LIBRAS. Partindo de tais inferências e na perspectiva de contribuir com o desenvolvimento do
campo educacional da região, no que diz respeito a inclusão dos surdos. No que se refere a
formação de profissionais para atuar na educação de surdos, o mapeamento realizado junto as
secretarias da educação, indica uma carência de profissionais na área da surdez. A carência de
profissionais especializados em LIBRAS, somada a pouca qualificação daqueles que estão
atuando, trazem implicações para o processo educacional da criança surda, principalmente no
que diz respeito ao processo de aquisição da linguagem e acesso ao conhecimento no contexto
educacional. Muitas pesquisas evidenciam as dificuldades do contexto inclusivo de acolher a
diferença linguística e cultural, inerentes ao sujeito surdo, no fazer pedagógico.A educação de
surdos vive um momento de tentativa de consolidação da proposta de educação bílingue dentro
do contexto educacional inclusivo. A prática pedagógica com o estudante surdo tem exigido,
principalmente, reflexão e formação a respeito da diversidade linguística e cultural desse sujeito.
8
A inclusão efetiva ocorre quando os sujeitos podem transitar no contexto escolar sem
encontrar barreiras, ou seja, quando a escola é plenamente acessível ao sujeito. No caso dos
surdos, é necessário que as barreiras atitudinais e de comunicação sejam superadas, e que sejam
respeitados na sua cultura e, no direito de utilizar a sua língua (LIBRAS) para se comunicar em
todos os contextos da escola.

5. OBJETIVOS DO CURSO

5.1 Objetivo geral:


Promover o contato dos cursistas com temas relacionados a comunidade surda, de modo
a refletir a importância e seus efeitos no processo de inclusão do sujeito surdo. O curso
proporcionará momentos de vivência com a Língua de Sinais, que viabilizarão a aprendizagem
da sua estrutura linguística básica e produção de narrativas simples para o uso no contexto
cotidiano.

5.2 Objetivos específicos:


─ Conhecer a história da comunidade surda;
─ discutir sobre identidade surda e, a diferença linguística e cultural do sujeito
surdo;
─ conhecer a história da Escrita de Sinais e sua importância para a comunidade
surda;
─ desenvolver a expressão corporal e atenção visual;
─ refletir sobre o processo educacional do sujeito surdo: propostas e metodologias;
─ conhecer as Políticas Públicas da Educação de Surdos;
─ conhecer a proposta da pedagogia visual ou da diferença;
─ compreender a estrutura básica da Língua Brasileira de Sinais; e
─ produzir pequenas narrativas na Língua Brasileira de Sinais.

6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O estudante egresso do curso de Formação Continuada em Língua Brasileira de Sinais


(LIBRAS) Básico deve demonstrar conhecimento sobre a comunidade surda, em seu aspecto
9
histórico, cultural, político e educacional. No que se refere a aquisição de linguagem, o egresso
deverá estar apto a realizar narrativas simples mediante a comunicação com pessoas surdas ou
usuárias da LIBRAS.

7. PÚBLICO-ALVO

O curso de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) Básico, na modalidade EaD, é


destinado a estudantes trabalhadores que tenham Ensino Fundamental II (6º a 9º ano) –
completo.
Respeitada a escolaridade mínima, o curso atenderá prioritariamente:
I. estudantes do ensino médio da rede pública, inclusive da educação de jovens e adultos;
II. trabalhadores, inclusive agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas
e pescadores;
III. beneficiários titulares e dependentes dos programas federais de transferência de renda
entre outros que atenderem a critérios especificados no âmbito do Plano Brasil sem Miséria;
IV. pessoas com deficiência;
V. povos indígenas, comunidades quilombolas e outras comunidades tradicionais;
VI. adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas;
VII. públicos prioritários dos programas do governo federal que se associem à Bolsa-
Formação; e
VIII. estudantes que tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou
em instituições privadas na condição de bolsista integral.
Observações:
a) Consideram-se trabalhadores os empregados, trabalhadores domésticos,
trabalhadores não remunerados, trabalhadores por conta própria, trabalhadores na construção
para o próprio uso ou para o próprio consumo, de acordo com classificação do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), independentemente de exercerem ou não
ocupação remunerada, ou de estarem ou não ocupados.
b) Os beneficiários (público-alvo), citados acima, caracterizam-se como
prioritários, mas não exclusivos, podendo as vagas, que permanecerem disponíveis, serem
ocupadas por outros públicos.
c) As pessoas com deficiência terão direito a atendimento preferencialmente em
relação às demais.
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8. DIFERENCIAIS DO CURSO

Um diferencial do curso é a proposta didático-metodológica que é centrada na


participação de quem aprende, valorizando suas experiências e expectativas para o mundo do
trabalho, procurando focar o indivíduo como pessoa, observando-se todas as áreas da
aprendizagem e individualizando o processo ao máximo, para que todos possam participar, por
meio do ensino à distância.

9. PRÉ-REQUISITOS E MECANISMOS DE ACESSO AO CURSO

O curso FIC de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), na modalidade EaD, é destinado


a estudantes e trabalhadores que tenham escolaridade mínima, Ensino Fundamental II (6º a 9º)
completo. O acesso ao curso será acertado em comum acordo com os demandantes.

10. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação é um elemento fundamental para acompanhamento e redirecionamento do


processo de desenvolvimento de aprendizagens relacionadas com a formação geral e
habilitação profissional, será contínua e cumulativa. Deverá possibilitar o diagnóstico
sistemático do ensino e da aprendizagem, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados obtidos ao longo do processo da aprendizagem sobre provas
finais, conforme previsão na Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB.
A avaliação da aprendizagem do estudante do Curso de Formação Inicial e Continuada
de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) Básico abrange o seguinte:
I. Verificação de frequência; e
II. avaliação do aproveitamento.
Considerar-se-á aprovado por média o estudante que tiver frequência às atividades de
ensino de cada unidade curricular igual ou superior a 75% da carga horária e média final igual
ou superior a 6,0 (seis).
Paralelamente ao período letivo, será propiciado ao estudante revisão e recuperação

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continuada das avaliações programadas que serão desenvolvidas concomitantes com o processo
de ensino-aprendizagem. Será assegurada pelo professor formador, por meio do
acompanhamento das atividades desenvolvidas nos encontros presenciais e via chat plantão
tira-dúvidas com o professor do curso, bem como as desenvolvidas a distância pelo estudante
considerando-se, prioritariamente, a assimilação e não apenas a nota.

11. MECANISMOS QUE POSSAM PERMITIR A PERMANÊNCIA, O ÊXITO E A


CONTINUIDADE DE ESTUDOS DO DISCENTE

Visando garantir a permanência e o êxito escolar, aos alunos que apresentarem


dificuldade de aprendizagem será disponibilizado, pelos professores, apoio pedagógico.
Incentivar-se-á a montagem de grupos de estudos a fim de minimizar as dificuldades individuais
encontradas no decorrer do processo de aprendizagem.
Caberá ao professor informar ao serviço pedagógico a relação de alunos infrequentes.
Esses dados contribuirão para que a equipe promova estratégias preventivas e de reintegração
dos ausentes. Vale ressaltar que durante todo o curso, os alunos serão motivados a prosseguir
seus estudos por meio dos demais cursos ofertados pela Universidade.

12. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO CURSO

As atividades dos Cursos ofertados pelo PRONATEC terão início com o momento
especialmente dedicado à ambientação dos alunos.
O curso será ministrado por professores aprovados em processo seletivo, que utilizarão
diversas estratégias de ensino com o intuito de criar condições favoráveis para garantir o
aprendizado dos alunos. Nesse processo de mediação do conhecimento, os docentes, de acordo
com o perfil da turma, conteúdo programático e objetivo a ser alcançado na aula, poderão
escolher ou utilizar, simultaneamente, diversos procedimentos.

13. MATERIAL DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

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A metodologia está apoiada na utilização de múltiplos meios (mídias) para o alcance dos
objetivos educacionais propostos. Cada mídia tem sua especificidade e pode contribuir para
atingir determinados níveis de aprendizagem com maior grau de facilidade e atender à
diversidade e heterogeneidade do público-alvo. A interligação de computadores em rede
possibilita a formação de um ambiente virtual de ensino e aprendizagem (AVEA), permitindo
a integração dos conteúdos disponíveis em outras mídias, além de permitir a interatividade, a
formação de grupos de estudo, a produção colaborativa e a comunicação entre professor e
estudantes e destes entre si.
Para cumprir a carga horária do curso, o estudante não precisará ir ao Polo de Apoio
Presencial, a fim de participar dos encontros que serão realizados semanalmente, bem como
realizar avaliações, estudos e atividades previstas no material Online e no AVEA de cada
componente curricular, visando garantir o desenvolvimento das qualificações (saberes,
habilidades e valores / atitudes) preconizadas pelas diretrizes curriculares do curso. Os
encontros presenciais acontecerão por meio do Google Meet, enquanto durar a pandemia do
Covid-19.
O conteúdo audiovisual utilizado no curso está relacionado com o ambiente virtual,
permitindo a expansão e o detalhamento dos conceitos abordados. A integração das mídias é
realizada com o uso do AVEA, utilizando as plataformas Google Classroom, Google Drive e
Google Meet, as quais permitirãoo armazenamento, a administração e a disponibilização de
conteúdos no formato web. Dentre esses, destacam-se: vídeos, objetos de aprendizagem, fóruns,
salas de bate-papo, conexões a materiais externos e atividades interativas.
Os encontros presenciais, se forem imprescindíveis nesse momento delicado de pandemia
pelo Covid-19, terão metodologias específicas.
A aplicação das avaliações será realizada pelos professores mediadores presenciais,
agendadas previamente com os alunos, evitando-se aglomerações.

14. PAPEL DOS PROFESSORES FORMADORES

No desenvolvimento do Curso FIC em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) Básico,


utilizar-se-ão as formas de comunicação descritas nas estratégias pedagógicas voltadas para o
compartilhamento de conhecimentos. Esses recursos de comunicação serão mecanismos de
mediação entre estudantes e professores por meio da plataforma. Sendo assim, a Universidade
de Rio Verde organizou um sistema de ensino e aprendizagem que consiste em uma
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infraestrutura de comunicação, espaços físicos e tecnológicos que servem de suporte para a
interação entre estudante-estudante, estudante-professor a distância, estudante-professor
formador, bem como o acompanhamento do coordenador do curso às atividades que terão que
ser desenvolvidas. O objetivo dessa organização é trabalhar para que os estudantes sejam
acompanhados e orientados no desenvolvimento do seu curso por profissionais preparados para
motivá-los nos seus estudos, auxiliando-os no processo de aquisição de autonomia para a
construção de sua própria aprendizagem.
O Coordenador de Curso deve acompanhar todo o processo desenvolvido pelo professor
formador a distância e, também, acompanhar o desenvolvimento das atividades virtuais e os
momentos de encontro presencial.
O professor formador a distância também é o responsável pelo planejamento e
elaboração do material didático das unidades curriculares do curso que compreende o estudo a
distância e o encontro presencial, de forma que também deverá orientar o aluno em suas
atividades didáticas por meio de roteiro previamente elaborado. O estudante também recebe um
roteiro prévio para orientá-lo a respeito dos conteúdos que devem ser estudados previamente e
sobre as atividades que deverão ser realizadas. O professor formador , além do atendimento
presencial, irá atender estudantes também no AVEA para o estudo dos conteúdos. Poderá usar
diversas ferramentas, já elencadas.
Caso o estudante sinta dificuldade ou não consiga realizar alguma atividade, ele deverá
entrar em contato com o professor formador de modo que este providencie o auxílio necessário
para que consiga avançar nos estudos. Os materiais estão disponíveis para acesso, via internet,
no AVEA, por meio da plataforma Google Suite, onde serão acrescentadas outras atividades e
materiais propostos pelo professor formador. O AVEA cumprirá a função de canal de
comunicação entre os professores mediadores e os estudantes. Nele, serão centralizadas as
ações que irão apoiar o aprendizado do estudante: dúvidas, indicações de materiais
complementares, adequação dos conteúdos ao contexto específico dos estudantes, atividades
complementares, entre outros.

15. MATRIZ CURRICULAR

A organização curricular consolidada no Projeto Pedagógico de Curso obedece ao


disposto na Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996; na Lei nº. 11.892, de 29/12/2004, que
regulamenta o § 2º do art. 36 e os artigos 39 a 41 da LDB, que tratam da Educação Profissional;
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na Resolução nº. 02, de 30 de janeiro de 2012 que define Diretrizes Curriculares Nacionais para
o Ensino Médio e na Resolução nº. 06, de 20 de setembro de 2012 que define Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, que estabelece
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação de Jovens e Adultos; no Decreto nº. 5.154, de
23 de julho de 2004; no Decreto nº. 8268, de 18 de junho de 2014; Resolução nº. 13.005 PNE,
de 25 de junho de 2014, Guia Pronatec de Cursos FIC e legislação complementar expedida
pelos órgãos competentes.
O Curso FIC em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) Básico possui uma carga horária
total de 160 h/aula e os conteúdos das unidades curriculares serão apresentados nas ementas
juntamente com as bibliografias básica e complementar.
A matriz curricular é composta de uma unidade curricular introdutória, voltada à
familiarização do estudante com as metodologias e recursos da Educação à Distância, e de
unidades curriculares da formação específica. As avaliações deverão ser formuladas pelos
professores mediadores a distância, com base nas situações comunicativas, que direcionarão o
desenvolvimento dos conteúdos e das atividades.
O quadro abaixo descreve a matriz curricular do curso e, a seguir são apresentadas as
ementas.

COMPONENTES CURRICULARES
Ordem Disciplinas Carga Horária
01 Ambientação em EaD 12h
02 Língua e linguagem 20h
03 Sujeito surdo 20h
04 História, cultura e identidade surdas 20h
05 Gramática da LIBRAS 30h
06 Comunicação em LIBRAS I 58h
Total 160h

16. EMENTÁRIO

Módulo: Ambientação em EaD Carga horária: 12h

15
Ementa: Utilização e importância do material didático na educação a distância, acesso ao
AVEA e suas funcionalidades. Utilização da Plataforma Google: Classroom, Meet e Drive.
Metodologias de estudo baseadas nos princípios de autonomia, interação e cooperação.

Bibliografia Básica:
BELLONI, M. L. Educação a Distância. 5. Ed. Campinas Autores Associados, 2008.
LIMA, A. Fundamentos e Práticas na EaD. Natal: UFRN, 2010.
MORAES, R. C. Educação a Distância e Ensino Superior: Introdução didática a um tema
polêmico. 5. Ed. São Paulo: Senac, 2010.
LITTO, F. M.; FORMIGA M. Educação a Distância-O Estado da Arte. São Paulo: Prentice
Hall Brasil, 2008.
MATTAR, J. Tutoria e Interação em Educação a Distância. São Paulo: Cengage Learning,
2012.

Módulo: Língua e linguagem Carga horária: 20h


Ementa: Desmistificando a LIBRAS; Língua x Linguagem; Aspectos Legais da LIBRAS e
da Surdez: Lei nº. 10436/2002; Decreto nº. 5626/2005 e Estudos Linguísticos da LIBRAS.

Bibliografia Básica:
QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir. Língua de sinais brasileira: estudos
lingüísticos. Porto Alegre: ARTMED, 2004. Capítulo 1.
GESSER, Audrei – LIBRAS?: Que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da
língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
BRASIL. Lei nº. 10.436 de 24 de abril de 2002. Disponível em:
<http:www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm>. Acesso em 30 de maio de
2013.
BRASIL. Decreto nº. 5626 de 22 de dezembro de 2005. Disponível em:
<http:www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006-2005/decreto/d5626.tm>. Acesso em
30 de maio de 2013.

Módulo: Sujeito surdo Carga horária: 20h


Ementa: Desmistificando o Sujeito Surdo; Características Fisiológicas da Surdez e
Conceitualizando a Surdez.

16
Bibliografia Básica:
STROBEL, Karin Lílian. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis:
Editora da UFSC, 2008.

Módulo: História, cultura e identidade surdas Carga horária: 20h


Ementa: História, Cultura e Identidade Surda.

Bibliografia Básica:
STROBEL, Karin Lílian. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis:
Editora da UFSC, 2008.
VILHALVA, Shirley. Despertar do Silêncio. Petrópolis: Editora Arara Azul, 2004.

Módulo: Gramática da LIBRAS Carga horária: 30h


Ementa: Parâmetros, Pares Mínimos e Classificadores.

Bibliografia Básica:
QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir. Língua de sinais brasileira: estudos
lingüísticos. Porto Alegre: ARTMED, 2004. Capítulo 1.

Módulo: Comunicação em LIBRAS I Carga horária: 58h


Ementa: Alfabeto manual e números; saudações; casa/móveis/eletrodomésticos; objetos;
família; cores; animais; dias da Semana/meses/ano; calendário; hora/horário;
alimentação/bebidas; verbos; locais públicos; estados; cidades/países; meios de transporte;
meios de comunicação; economia; deficiências; saúde/doença; esportes; brinquedos; política;
natureza; corpo humano; sexo; religião; adjetivos/intensificadores; séries e disciplinas;
faculdades e cursos; profissões e tipos de frases em LIBRAS.

Bibliografia Básica:
CAPOVILLA, Fernando César et. al. NOVO DEIT-LIBRAS: Dicionário Enciclopédico
Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira (Libras) baseado em Linguística e
Neurociências Cognitivas, 2 vols. São Paulo: EDUSP – 2011.

17
17. PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem ultrapassa a perspectiva de mera aplicação de provas e


testes para assumir uma prática diagnóstica e processual com ênfase nos aspectos qualitativos.
Entrementes, a avaliação deve se centrar tanto no processo como no produto.
Quando realizada durante o processo ela tem por objetivo informar ao professor e ao
cursista os avanços, as dificuldades e possibilitar a ambos a reflexão sobre a eficiência do
processo educativo, possibilitando os ajustes necessários para o alcance dos melhores
resultados.
Durante o processo educativo é conveniente que o professor esteja atento à participação
efetiva do cursista por meio da observação da assiduidade, pontualidade, envolvimento nos
trabalhos e discussões.
No produto, várias formas de avaliação poderão se somar, tais como trabalhos
individuais e/ou em grupo; testes escritos e/ou orais; demonstração de técnicas em laboratório;
dramatização; apresentação de trabalhos; seminários; resenhas; autoavaliação, entre outros.
Todos estes instrumentos são bons indicadores da aquisição de conhecimentos e do
desenvolvimento de habilidades e competências. Ressalta-se a importância de se expor e
discutir os mesmos com os alunos no início de cada módulo.
No desenvolvimento deste curso, a avaliação do desempenho escolar será feita por
componente curricular (podendo integrar mais de um componente), considerando aspectos de
assiduidade e aproveitamento.
A assiduidade diz respeito à frequência diária às aulas teóricas, práticas e aos trabalhos
escolares. A mesma será registrada diariamente pelo professor, no Diário de Classe, por meio
de chamada ou lista de presença.
O aproveitamento escolar será avaliado através de acompanhamento contínuo e
processual do estudante, com vista aos resultados alcançados por ele nas atividades avaliativas.
A avaliação docente será feita, pelos alunos, por meio do preenchimento do formulário
próprio ao final de cada módulo e autoavaliação.

17. FINS DE APROVAÇÃO/CERTIFICAÇÃO

O aluno será considerado apto à qualificação e certificado desde que tenha


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aproveitamento mínimo de 60% (sessenta por cento) e frequência maior ou igual a 75% (setenta
e cinco por cento).
Após conclusão do curso, o estudante receberá o certificado de Qualificação Profissional
em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) Básico, modalidade EaD, do eixo tecnológico:
Desenvolvimento Educacional e Social, carga horária: 160 horas.

18. INFRAESTRUTURA

As instalações disponíveis para o curso deverão conter: sala de aula com carteiras
individuais para cada aluno nos momentos presenciais, biblioteca, datashow e banheiro
masculino e feminino e laboratório de informática, para os alunos.
A biblioteca deverá estar equipada com o acervo bibliográfico necessário para a
formação integral e específica do aluno e contemplando materiais necessários para a prática dos
componentes curriculares, porém, a Educação à Distância possibilita a utilização de suportes
de informação independentes da infraestrutura física, sendo veiculados por diversos meios de
comunicação e com horários organizados com maior flexibilidade de local, horários e acesso
sem a frequência diária em sala de aula.
O estudante é gestor do seu tempo e de seus estudos, mediante recursos tecnológicos
como ferramentas de aprendizagem e metodologias de ensino que possibilitarão a interatividade
e a cooperação entre o aluno e o professor.
A proposta curricular da disciplina será modular, estabelecendo um prazo de duração e
execução, através das plataformas já citadas.

19. REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Institui as Diretrizes e Base para a Educação
Nacional. <http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-
1/leis-ordinarias/1996>. Acesso em 15 de março de 2011.

___________. Lei nº. 11.892 de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia e dá outras providências. Brasília/DF: 2008.

___________. Decreto nº. 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os


arts. 39 a 41 da Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases

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da educação nacional, e dá outras providências. Brasília/DF: 2004.

___________. Presidência da República. Decreto Federal nº. 5.840 de 13 de julho de 2006.


Institui o PROEJA no Território Nacional. Brasília:
<http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/2006>. Acesso em
15 de março de 2011.

___________. Presidência da República. Regulamentação da Educação à Distância. Decreto


Federal nº. 5.622 de 19 de dezembro de 2005.
<http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/decretos1/decretos1/2005>. Acesso em
15 de março de 2011.

IFRN/Instituto Federal do Rio Grande do Norte. Projeto Político-Pedagógico do IFRN: uma


construção coletiva. Disponível em: <http://www.ifrn.edu.br/>. Natal/RN: IFRN, 2012.

___________. Organização Didática do IFRN. Disponível em: <http://www.ifrn.edu.br/>.


Natal/RN: IFRN, 2012.

MTE/Ministério do Trabalho e Emprego. Classificação Brasileira de Ocupações. Disponível


em: <http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/home.jsf>. Acesso em: 22 fev. 2012.

SETEC/Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. PROEJA – Formação Inicial e


Continuada/ Ensino Fundamental – Documento Base – Brasília: SETEC/MEC, agosto de 2007.

___________. Documento Orientador para PROEJAFIC em Prisões Federais. Ofício Circular


nº. 115/2010 – DPEPT/SETEC/MEC. BrasÍlia, 24 de agosto de 2010.

___________. Guia de Cursos FIC. Disponível em:


<http://pronatecportal.mec.gov.br/arquivos/guia.pdf>. Acesso em: 22 fev. 2012.

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