PPC - Libras - Ead
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE DE RIO VERDE
CAMPUS RIO VERDE
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Sebastião Lázaro Pereira
Reitor
Nagib Yassin
Pró-Reitor de Assuntos Estudantis
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Comissão de Elaboração
Coordenação Pedagógica
Coordenador(a): Ana Paula de Sousa Prado
E-mail: [email protected]
Telefone: (64) 9813-7733
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Sumário
1. CARACTERÍSTICAS DO CURSO....................................................................................... 6
3. APRESENTAÇÃO................................................................................................................. 7
4. JUSTIFICATIVA ................................................................................................................... 8
7. PÚBLICO-ALVO................................................................................................................. 10
18. INFRAESTRUTURA......................................................................................................... 19
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1. CARACTERÍSTICAS DO CURSO
1.1 Identificação
DADOS DA INSTITUIÇÃO
RAZÃO SOCIAL: FESURV – UNIVERSIDADE DE RIO VERDE
CNPJ: 01.815.216/0001-78
CAMPUS: RIO VERDE
ENDEREÇO: FAZENDA FONTES DO SABER, SETOR UNIVERSITÁRIO, RIO
VERDE – GOIÁS
TELEFONE: (64) 3611-2200 – SITE: www.unirv.edu.br
Título: Curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) – Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
Básico
Eixo Tecnológico: Desenvolvimento Educacional e Social
Modalidade: EaD
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Carga Horária: 160 horas
Escolaridade Mínima: Ensino Fundamental II (6º ao 9º) – Completo
Idade mínima:
Classificação: Formação Inicial e Continuada
Número de vagas: 30
Frequência da oferta: 01
Periodicidade das aulas: 2 vezes por semana
Número de turmas: 01
Turno: diurno / noturno
Período para realização: junho a novembro de 2020
Local: Rio Verde
Dias: terças e sextas-feiras
Horários: 07h às 11h
3. APRESENTAÇÃO
4. JUSTIFICATIVA
O curso de Formação Continuada de LIBRAS – EaD tem por principal objetivo divulgar
a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), de modo a torná-lo acessível às pessoas surdas. O
referido curso pretende também promover o ensino de LIBRAS e discutir a educação de surdos
no viés político, linguístico, cultural e pedagógico. A educação de surdos é um tema emergente
e tem suscitado muitas discussões no sentido de repensar e qualificar o processo educativo do
sujeito surdo. A oficialização da LIBRAS ocorreu a partir da Lei nº. 10.436, de 24 de abril de
2002 e, ganhou força no cenário educacional com o Decreto nº. 5.626, de 22 de abril de 2005.
Considerando que o reconhecimento da referida língua é algo recente, evidencia-se uma
carência significativa de profissionais especializados para ensino e tradução/interpretação de
LIBRAS. Partindo de tais inferências e na perspectiva de contribuir com o desenvolvimento do
campo educacional da região, no que diz respeito a inclusão dos surdos. No que se refere a
formação de profissionais para atuar na educação de surdos, o mapeamento realizado junto as
secretarias da educação, indica uma carência de profissionais na área da surdez. A carência de
profissionais especializados em LIBRAS, somada a pouca qualificação daqueles que estão
atuando, trazem implicações para o processo educacional da criança surda, principalmente no
que diz respeito ao processo de aquisição da linguagem e acesso ao conhecimento no contexto
educacional. Muitas pesquisas evidenciam as dificuldades do contexto inclusivo de acolher a
diferença linguística e cultural, inerentes ao sujeito surdo, no fazer pedagógico.A educação de
surdos vive um momento de tentativa de consolidação da proposta de educação bílingue dentro
do contexto educacional inclusivo. A prática pedagógica com o estudante surdo tem exigido,
principalmente, reflexão e formação a respeito da diversidade linguística e cultural desse sujeito.
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A inclusão efetiva ocorre quando os sujeitos podem transitar no contexto escolar sem
encontrar barreiras, ou seja, quando a escola é plenamente acessível ao sujeito. No caso dos
surdos, é necessário que as barreiras atitudinais e de comunicação sejam superadas, e que sejam
respeitados na sua cultura e, no direito de utilizar a sua língua (LIBRAS) para se comunicar em
todos os contextos da escola.
5. OBJETIVOS DO CURSO
7. PÚBLICO-ALVO
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continuada das avaliações programadas que serão desenvolvidas concomitantes com o processo
de ensino-aprendizagem. Será assegurada pelo professor formador, por meio do
acompanhamento das atividades desenvolvidas nos encontros presenciais e via chat plantão
tira-dúvidas com o professor do curso, bem como as desenvolvidas a distância pelo estudante
considerando-se, prioritariamente, a assimilação e não apenas a nota.
As atividades dos Cursos ofertados pelo PRONATEC terão início com o momento
especialmente dedicado à ambientação dos alunos.
O curso será ministrado por professores aprovados em processo seletivo, que utilizarão
diversas estratégias de ensino com o intuito de criar condições favoráveis para garantir o
aprendizado dos alunos. Nesse processo de mediação do conhecimento, os docentes, de acordo
com o perfil da turma, conteúdo programático e objetivo a ser alcançado na aula, poderão
escolher ou utilizar, simultaneamente, diversos procedimentos.
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A metodologia está apoiada na utilização de múltiplos meios (mídias) para o alcance dos
objetivos educacionais propostos. Cada mídia tem sua especificidade e pode contribuir para
atingir determinados níveis de aprendizagem com maior grau de facilidade e atender à
diversidade e heterogeneidade do público-alvo. A interligação de computadores em rede
possibilita a formação de um ambiente virtual de ensino e aprendizagem (AVEA), permitindo
a integração dos conteúdos disponíveis em outras mídias, além de permitir a interatividade, a
formação de grupos de estudo, a produção colaborativa e a comunicação entre professor e
estudantes e destes entre si.
Para cumprir a carga horária do curso, o estudante não precisará ir ao Polo de Apoio
Presencial, a fim de participar dos encontros que serão realizados semanalmente, bem como
realizar avaliações, estudos e atividades previstas no material Online e no AVEA de cada
componente curricular, visando garantir o desenvolvimento das qualificações (saberes,
habilidades e valores / atitudes) preconizadas pelas diretrizes curriculares do curso. Os
encontros presenciais acontecerão por meio do Google Meet, enquanto durar a pandemia do
Covid-19.
O conteúdo audiovisual utilizado no curso está relacionado com o ambiente virtual,
permitindo a expansão e o detalhamento dos conceitos abordados. A integração das mídias é
realizada com o uso do AVEA, utilizando as plataformas Google Classroom, Google Drive e
Google Meet, as quais permitirãoo armazenamento, a administração e a disponibilização de
conteúdos no formato web. Dentre esses, destacam-se: vídeos, objetos de aprendizagem, fóruns,
salas de bate-papo, conexões a materiais externos e atividades interativas.
Os encontros presenciais, se forem imprescindíveis nesse momento delicado de pandemia
pelo Covid-19, terão metodologias específicas.
A aplicação das avaliações será realizada pelos professores mediadores presenciais,
agendadas previamente com os alunos, evitando-se aglomerações.
COMPONENTES CURRICULARES
Ordem Disciplinas Carga Horária
01 Ambientação em EaD 12h
02 Língua e linguagem 20h
03 Sujeito surdo 20h
04 História, cultura e identidade surdas 20h
05 Gramática da LIBRAS 30h
06 Comunicação em LIBRAS I 58h
Total 160h
16. EMENTÁRIO
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Ementa: Utilização e importância do material didático na educação a distância, acesso ao
AVEA e suas funcionalidades. Utilização da Plataforma Google: Classroom, Meet e Drive.
Metodologias de estudo baseadas nos princípios de autonomia, interação e cooperação.
Bibliografia Básica:
BELLONI, M. L. Educação a Distância. 5. Ed. Campinas Autores Associados, 2008.
LIMA, A. Fundamentos e Práticas na EaD. Natal: UFRN, 2010.
MORAES, R. C. Educação a Distância e Ensino Superior: Introdução didática a um tema
polêmico. 5. Ed. São Paulo: Senac, 2010.
LITTO, F. M.; FORMIGA M. Educação a Distância-O Estado da Arte. São Paulo: Prentice
Hall Brasil, 2008.
MATTAR, J. Tutoria e Interação em Educação a Distância. São Paulo: Cengage Learning,
2012.
Bibliografia Básica:
QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir. Língua de sinais brasileira: estudos
lingüísticos. Porto Alegre: ARTMED, 2004. Capítulo 1.
GESSER, Audrei – LIBRAS?: Que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da
língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
BRASIL. Lei nº. 10.436 de 24 de abril de 2002. Disponível em:
<http:www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm>. Acesso em 30 de maio de
2013.
BRASIL. Decreto nº. 5626 de 22 de dezembro de 2005. Disponível em:
<http:www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006-2005/decreto/d5626.tm>. Acesso em
30 de maio de 2013.
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Bibliografia Básica:
STROBEL, Karin Lílian. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis:
Editora da UFSC, 2008.
Bibliografia Básica:
STROBEL, Karin Lílian. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis:
Editora da UFSC, 2008.
VILHALVA, Shirley. Despertar do Silêncio. Petrópolis: Editora Arara Azul, 2004.
Bibliografia Básica:
QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir. Língua de sinais brasileira: estudos
lingüísticos. Porto Alegre: ARTMED, 2004. Capítulo 1.
Bibliografia Básica:
CAPOVILLA, Fernando César et. al. NOVO DEIT-LIBRAS: Dicionário Enciclopédico
Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira (Libras) baseado em Linguística e
Neurociências Cognitivas, 2 vols. São Paulo: EDUSP – 2011.
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17. PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
18. INFRAESTRUTURA
As instalações disponíveis para o curso deverão conter: sala de aula com carteiras
individuais para cada aluno nos momentos presenciais, biblioteca, datashow e banheiro
masculino e feminino e laboratório de informática, para os alunos.
A biblioteca deverá estar equipada com o acervo bibliográfico necessário para a
formação integral e específica do aluno e contemplando materiais necessários para a prática dos
componentes curriculares, porém, a Educação à Distância possibilita a utilização de suportes
de informação independentes da infraestrutura física, sendo veiculados por diversos meios de
comunicação e com horários organizados com maior flexibilidade de local, horários e acesso
sem a frequência diária em sala de aula.
O estudante é gestor do seu tempo e de seus estudos, mediante recursos tecnológicos
como ferramentas de aprendizagem e metodologias de ensino que possibilitarão a interatividade
e a cooperação entre o aluno e o professor.
A proposta curricular da disciplina será modular, estabelecendo um prazo de duração e
execução, através das plataformas já citadas.
19. REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Institui as Diretrizes e Base para a Educação
Nacional. <http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/legislacao-
1/leis-ordinarias/1996>. Acesso em 15 de março de 2011.
___________. Lei nº. 11.892 de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia e dá outras providências. Brasília/DF: 2008.
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da educação nacional, e dá outras providências. Brasília/DF: 2004.
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