Trabalho de Conclusão de Curso
Trabalho de Conclusão de Curso
Trabalho de Conclusão de Curso
MARCELO VIEIRA
2011/1
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RESUMO
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LISTA DE FIGURAS
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LISTA DE TABELAS
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SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO....................................................... 13
1.1. OBJETIVO CENTRAL DO TRABALHO .......................................... 14
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................... 14
1.3. FINALIDADE ................................................................................ 14
CAPÌTULO 2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................... 15
2.1. ESGOTAMENTO SANITÁRIO – HISTÓRIA .................................... 15
2.2. DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE ESGOTO ........ 15
2.3. PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE REDES COLETORAS –
ASPECTOS CONSTRUTIVOS................................................................. 16
2.3.1 ELABORAÇÃO DA ORDEM DE SERVIÇO E LOCAÇÃO DA OBRA .... 16
2.3.2. SERVIÇOS PRELIMINARES ........................................................ 17
2.3.3 INSTALAÇÃO DA REDE COLETORA ........................................... 17
2.4. ORÇAMENTO COMO PROCESSO E PRODUTO................................ 20
2.4.1. ATRIBUTOS DO ORÇAMENTO ................................................... 20
2.4.2. ETAPAS DA ORÇAMENTAÇÃO .................................................. 21
2.5. CONTROLE DE CUSTOS ............................................................... 25
2.6. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO .................................................... 25
2.6.1. CONTROLE DE DESEMPENHO EM PROJETOS - GERENCIAMENTO
DO PROJETO ....................................................................................... 25
2.6.2. CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA DE CONTROLE................ 26
2.6.3. ESCOLHA DO SISTEMA DE CONTROLE .................................... 26
2.6.4. UNIVERSO A SER CONTROLADO – CURVA ABC ..................... 26
2.6.5. OPERACIONALIZAÇÃO DO CONTROLE DO PROJETO ................ 27
2.6.6. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ................................................. 28
CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA ................................................... 29
3.1 DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ........................................... 29
3.2 LEVANTAMENTO DE DADOS ........................................................ 29
3.3. CONSIDERAÇÕES DO LEVANTAMENTO DE DADOS..................... 30
3.3.1. MÃO DE OBRA .......................................................................... 31
3.3.2. EQUIPAMENTOS PESADOS ........................................................ 31
3.3.3. EQUIPAMENTOS LEVES ............................................................ 31
3.3.4. FERRAMENTAS E EPI’S ............................................................ 32
3.3.5. MATERIAIS............................................................................... 32
3.4. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS ANALISADOS .................................... 33
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CAPÍTULO 4 - APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE RESULTADOS ...... 36
4.1. CURVA ABC............................................................................... 36
4.2. COMPOSIÇÕES DE SERVIÇOS ...................................................... 41
4.2.1. ESTACA-PRANCHA ................................................................... 41
4.2.2. ATERRO/REATERRO DE VALAS COM FORNECIMENTO DE AREIA
.......................................................................................................... 43
4.2.3. POÇO DE VISITA (LAJE E BASE SUPERIOR), EM ANÉIS DE
CONCRETO, DIÂMETRO 800 MM ......................................................... 45
4.2.4. PONTALETEAMENTO ................................................................ 47
4.2.5. RAMAL PREDIAL EM PVC, DN 100 MM ................................... 49
CAPÍTULO 5 - CONCLUSÃO.........................................................47
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................... 518
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CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
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A preocupação com o controle de custos é iniciada antes de
começar a obra, na fase de orçamentação, na qual se faz uma prévia dos
prováveis custos de execução da obra, quantificando insumos, mão de
obra e equipamentos.
1.3. Finalidade
Os três pilares de um projeto baseiam-se em tempo, custo e
qualidade. Custos e prazos eficientemente gerenciados no ciclo de vida
de um projeto são essenciais para o aumento da margem de lucro de
uma empresa. Deve haver um monitoramento periódico da obra para
serem tomadas medidas corretivas e serem apuradas, para o devido
controle financeiro do projeto executado.
Esse monitoramento é de suma importância, pois determinará a
extensão dos resultados alcançados, bem como a eficiência e
rendimentos da execução, minimizando desperdícios de materiais, mão
de obra e tempo.
Para a realização de um bom monitoramento é necessário um
processo orçamentário que permita um balanço de realizações futuras,
fornecendo a empresa uma melhor avaliação de lucros posteriores.
Um orçamento bem determinado obtém uma abrangência enorme
em uma obra, podendo envolver diversas variáveis fundamentais ao
andamento da obra como: levantamento de materiais e serviços;
planejamento de compras e identificação de fornecedores;
dimensionamento de equipes, determinando o número de trabalhadores
para um determinado serviço; realização de simulações, orçamento com
diferentes metodologias construtivas; geração de cronogramas físico e
financeiro; distribuição temporal dos valores; análise de viabilidade
econômica financeira, realizando uma previsão da situação financeira da
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obra ao longo dos meses. Portanto, um orçamento não se resume à
definição do custo da obra.
2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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tratamento e a disposição final tanto do esgoto doméstico, quanto do
lodo resultante. O Sistema de Esgotos, portanto, abrange a rede coletora
com todos os seus componentes, as estações elevatórias de esgoto e as
estações de tratamento de esgoto”.
Os sistemas são classificados em:
Sistema Unitário: Estes sistemas recolhem, na mesma
canalização, os lançamentos de esgotos sanitários e as contribuições
pluviais. O modelo encontra-se em franco desuso (CRESPO, 2001).
Sistema Separador: Estes modelos de atendimento caracterizam-
se por oferecer duas redes de canalização: uma exclusivamente para a
coleta dos esgotos sanitários; a outra para recolher a água da chuva
(CRESPO, 2001).
Sistema Estático: Por esta solução, em cada residência ou grupo
de residências é construída uma fossa séptica seguida de um poço
absorvente. O efluente da fossa é assim infiltrado no terreno, o lodo
acumulado nessas unidades é retirado periodicamente, em intervalos que
variam de seis a doze meses (CRESPO, 2001).
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2.3.2. Serviços preliminares
A) Sinalização da obra
É o conjunto de equipamentos utilizados para indicar que a obra
está sendo realizada e visam a proteção e segurança da equipe, de
pedestres e de condutores de veículos (JUNIOR, 2009).
A) Demolição do pavimento
Deve ser realizada de acordo com a faixa determinada para
escavação e abertura da vala. Pode ser feita manualmente ou
mecanicamente (JUNIOR, 2009).
B) Escavação
Segundo a NBR 12266 a escavação de valas é a remoção de solo
desde a superfície natural do terreno até a profundidade definida no
projeto. A classificação da escavação pode ser definida de acordo com a
dificuldade que é retirado o material.
C) Escoramento
Consiste na contenção lateral das paredes de solo de cavas, poços
e valas, através de pranchas metálicas ou de madeiras fincadas
perpendicularmente ao solo e travadas entre si com o uso de pontaletes e
longarinas, também metálicos ou de madeira, usados pela possibilidade
de alteração da estabilidade de estruturas adjacentes à área de escavação
ou com o objetivo de evitar o desmoronamento por ocorrência de solos
inconsistentes, pela ação do próprio peso do solo e das cargas eventuais
ao longo da área escavada em valas de maiores profundidades.
(Regulamentação técnica CEHOP, 2009)
C.1) Pontaleteamento
Consiste em escorar as paredes laterais da vala com pranchas de
madeira-de-lei, de dimensões de 0,03 x 0,3 metros , espaçado de 1,35
metros e travado horizontalmente por estroncas de eucalipto com o
diâmetro de 20 centímetros.
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C.2) Escoramento Descontínuo
O escoramento descontínuo consiste em escorar as paredes
laterais da vala com pranchas de madeira-de-lei, nas dimensões acima
citadas, espaçadas a cada 60 centímetros (de eixo a eixo). Travadas com
o uso de longarinas ao longo da extensão de toda vala e estas travadas
com o uso de estroncas de eucaliptos com 15 centímetros de diâmetro,
espaçadas a cada 1,3 metros.
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2.4. Orçamento como Processo e Produto
O processo orçamentário é um sistema de trabalho que,
envolvendo toda a empresa, tem por objetivo prever os custos a serem
incorridos e o faturamento que cada produto pode realizar, visando
avaliar o desempenho da empresa e a conseqüente expressão na
demonstração de resultados do exercício atual ou subseqüente, bem
como o fluxo de caixa para o horizonte analisado (JUNGLES; ÁVILA,
2006).
O orçamento como produto é o típico orçamento voltado à
engenharia. O orçamento, como produto, pode ser elaborado voltando-se
a definir custos, e por extensão, preço de bens e serviços (ALVES,
2009).
A) Aproximação
O orçamento não precisa ser exato e sim preciso. Dentro dele
estão relacionados diversos parâmetros como a mão de obra que envolve
a produtividade das equipes e encargos sociais e trabalhistas; o material
que está embutido no preço dos insumos; impostos e seu desperdício em
sua utilização; o equipamento onde estão presentes o custo horário e
produtividade, além dos custos indiretos, salários e despesas gerais
como água, luz, telefone, aluguéis de equipamentos e seguros
(MATTOS, 2007).
B) Especificidade
Um projeto orçado em uma cidade será diferente do orçado em
outra, pois levará em conta diversos fatores como clima, relevo,
vegetação, tipo de solo, qualidade da mão de obra, alíquotas de
impostos, empréstimos e outros fatores (MATTOS, 2007).
C) Temporalidade
A passagem de tempo entre um projeto e outro, pode alterar
relativamente o orçamento, principalmente pela flutuação nos custos de
insumos ao longo do tempo, alteração de impostos e alíquotas e
mudanças de métodos construtivos (MATTOS, 2007).
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2.4.2. Etapas da Orçamentação
Basicamente a orçamentação envolve três grandes etapas de
trabalho: estudo das condicionantes, composição de custos e
determinação do preço (MATTOS, 2007).
B) Composição de Custos
Composição de custos define-se como o processo para
estabelecer os custos pertencentes a uma execução de um serviço. A
composição lista todos os insumos que fazem parte da execução do
serviço, com suas respectivas quantidades, e seus custos unitários e
totais. As categorias de custo envolvidas são a mão-de-obra, material e
equipamento (MATTOS, 2007).
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O custo direto de uma obra é a somatória de todos os custos dos
materiais, equipamentos e mão-de-obra aplicados diretamente em cada
um dos serviços na produção de uma obra ou edificação qualquer,
incluindo-se todas as despesas de infra-estrutura necessárias para a
execução da obra (TISAKA, 2007).
C) Custos Unitários
A quantidade de material, de horas de equipamento e o número
de horas de pessoal gasto para a execução de cada unidade desses
serviços, multiplicados respectivamente pelo custo dos materiais, do
aluguel horário dos equipamentos e pelo salário-hora dos trabalhadores,
devidamente acrescidos dos encargos sociais, são chamados de
composição dos custos unitários. Esses custos unitários multiplicados
pelas quantidades correspondentes constituem os custos de cada um dos
serviços componentes da obra. Os Custos Unitários mais os Benefícios
Diretos e Indiretos (BDI) calculado em função dos mesmos
transformam-se em Preços Unitários (TISAKA, 2007).
C.1) Materiais
Aqueles utilizados para a composição dos custos unitários
podem se apresentar de forma natural, como areia a granel, semi
processadas como brita e madeira, industrializados como cimento, aço
de construção, fios elétricos, cerâmicas, etc, produtos acabados para
instalações hidráulicas e elétricas, etc. Esses materiais podem ser
representados por unidades de medida, em volumes, em áreas, em
comprimentos, em pesos, em sacos, etc. O custo dos materiais deve ser
considerado "posto obra", isto é, com o frete incluído, se o fornecedor
não entregar na obra sob suas expensas, e levados em conta todos os
impostos e taxas que incidirem sobre o produto (TISAKA, 2007).
C.2) Equipamentos
O custo horário do transporte e movimentação dos materiais e
pessoas dentro da obra, tais como elevadores, gruas, caminhões,
escavadeiras, tratores, etc, podem ser de propriedade do construtor ou
alugados no mercado e geralmente incluem o custo horário dos
operadores. As revistas especializadas trazem o custo do aluguel horário
dos mais diferentes equipamentos. Quando os equipamentos são de
propriedade do construtor, são considerados a depreciação dos mesmos,
juros do capital investido na compra, óleo, combustível e os custos de
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manutenção com reposição de peças e outras despesas eventuais
(TISAKA, 2007).
C.3) Mão-de-Obra
O custo deste item é representado pelo salário dos trabalhadores
que manuseiam os materiais, acrescidos dos encargos sociais e outras
despesas que envolvem a participação dos trabalhadores na obra. Os
operários da produção são em geral remunerados pelas horas trabalhadas
em função das características do trabalho que muitas vezes exigem um
prolongamento ou redução na carga de trabalho. Nos custos de mão-de-
obra, além da Leis Sociais, devem também ser computados os encargos
referentes às despesas de alimentação, transporte, EPI (equipamento de
proteção individual) e ferramentas de uso pessoal (TISAKA, 2007).
D) Cotação de preços
Consiste na coleta de preços de mercado para os diversos
insumos da obra, tanto os que aparecem no custo direto, quanto no custo
indireto.
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possam ser referenciados à hora do trabalhador, como ferramentas,
seguro em grupo, equipamentos de proteção individual (EPI), horas
extras e encargos intersindicais (MATTOS, 2007). Os encargos no
sentido amplo estão expressos na Tabela 1:
F) Fechamento do orçamento
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2.6.5. Operacionalização Do Controle Do projeto
O controle de um projeto resulta em integração dos controles de
prazos, de recursos e de custos, comparando-se periodicamente o que foi
realizado com o que foi planejado (LIMMER, 2008).
A) Controle De Prazos
Limmer (2009) cita que no controle de prazos busca-se registrar
os prazos de execução de cada atividade com freqüência de apropriação
adequada, determinar os atrasos e os avanços em relação às datas
previstas de inicio e de fim de cada atividade e registrar no cronograma,
na freqüência preestabelecida, o percentual, em relação ao total previsto,
da quantidade realizada de cada atividade. Uma forma de representar
esse cronograma é feito através do cronograma de barras que é a
representação dos serviços programados numa escala cronológica de
períodos expressos em dias corridos, semanas, ou meses, mostrando o
que deve ser feito em cada período; a cada atividade, desenham-se
retângulos, dispostos horizontalmente e relativos a cada período de
execução da atividade.
B) Controle da mão-de-obra
O controle da mão-de-obra é feito em cima de cronogramas de
mão-de-obra, verificando com freqüência pelo menos mensal, as
quantidades de mão de obra, por categorias consumidas em cada
atividade comparando-as com as quantidades planejadas (LIMMER,
2008).
C) Controle de Materiais
O controle de materiais é realizado com freqüência mínima
mensal, as quantidades consumidas são comparadas com a diferença
entre as quantidades que entraram na obra no período em questão,
somadas com as que existiam em estoque no período anterior e
subtraídas as existentes no estoque no período de aferição (LIMMER,
2008).
D) Controle de Custos
Para que possam ser aferidas as variações de custos ao longo da
execução do projeto, é preciso dispor-se de um referencial que é a
estimativa básica de custo, o orçamento do que vai ser executado.
Assim, as variações de custos de um projeto podem ter como origem
fatores endógenos e exógenos como previsão incompleta de tipos de
serviços, estimativa deficiente de quantitativos, índices de composições
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de custos irreais, desperdício durante a execução ou gerenciamento
deficiente (LIMMER, 2008).
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CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA
29
porcentual acumulado, de 0% a 100%, e as abscissas de cada item
discriminado. Por fim, foram agrupados na parte “A” da curva os
serviços que juntos somam até 50% do total do contrato, na parte “B”
serviços que somam entre 50 e 80% do contrato e na parte C os demais
serviços.
É importante destacar que o valor total dos contratos de
execução dos serviços e fornecimento de materiais será apresentado
somente na forma de porcentagem, assim como os custos unitários de
cada serviço. Pois são dados da empresa COSATE a qual não permite
sua divulgação.
Na composição de custos de serviços foram analisadas três
frentes de serviço da obra em questão, sendo verificada a produtividade
diária da mão-de-obra e dos equipamentos, além dos insumos que
compõe o serviço. Para cada composição foram coletadas três
marcações diferentes, feitas através de um cronômetro em campo e
então usada uma média entre elas para adotar o valor mais próximo,
admitindo variações ocorridas com o passar dos dias.
Foi elaborada uma tabela que constou os custos unitários,
determinados a partir de sua unidade como: m², m³ e horas. Em outra
coluna, os índices de aplicação de materiais, mão-de-obra, ou de
equipamentos. Também preços unitários de materiais e mão-de-obra e
de encargos sociais.
O custo da mão de obra, calculado em função da produtividade
do profissional pelo custo horário do profissional. Para os materiais
adotaram-se o consumo unitário do material por unidade de serviço.
Sendo assim a composição dos serviços serão elaborados
basicamente através de uma sequência de seis passos distintos: Listar e
analisar serviços executados na obra através da curva ABC; descrição
detalhada das etapas construtivas; definir e quantificar os insumos e
mão-de-obra, a produtividade e os índices de produção; calcular o custo
unitário da mão-de-obra com encargos, insumos e equipamentos. Com
essas etapas concluídas foi obtido o custo unitário.
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3.3.1. Mão de obra
O cálculo de valor/hora dos empregados foi baseado no salário
mínimo exigido pelo SINTRAPAV, sindicato dos trabalhadores da
construção pesada.
- Servente, 630 reais/mês.
- Pedreiro, 710 reais/mês.
- Escorador, 710 reais/mês.
- Encarregado, 2.000 reais/mês.
- Armador, 710 reais/mês.
Foram consideradas o total de horas de trabalho mensal de 220
horas.
Os encargos sociais foram adotados como encargos de sentido
amplo no qual há uma ampliação nos encargos, que abrange mais
referências de encargos como ferramentas, seguro em grupo,
equipamentos de proteção individual (EPI), horas extras e encargos
intersindicais de acordo com tabela 1.
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- Compactador, 1,8 litros/hora de diesel.
3.3.5. Materiais
Os materiais utilizados foram estipulados de acordo com o valor
de venda dos fornecedores:
- Estaca prancha, dimensões 0,5 x 3,0 metros, 510 reais/unidade
ou 340 reais/m².
- Viga “I”, 6 metros de comprimento, 200 reais/metro.
- Escoras de madeira, 8,25 reais/metro.
A reutilização desses materiais será descrita da seguinte forma:
- A estaca prancha, de acordo com dados de meses anteriores
foi usado no trecho em média por 10 dias no mês, sendo assim em um
período de 12 meses, com durabilidade de 2 anos, período de realização
da obra, adotou-se 240 reutilizações
- Seguindo o mesmo princípio para o perfil, adotou-se o valor
de 240 reutilizações.
- A escora de madeira, por ser mais frágil e por alterações de
largura de vala, adotou-se uma reutilização de 2 vezes.
Para o escoramento de Pontaletes será considerado o uso de 10
pranchas verticais e mais 4 longitudinais que serão cortadas para a
fixação, contando com um material de sobra para eventuais mudança de
largura de vala, que será adotada como 0,6 metros:
-As pranchas de eucaliptos têm a dimensão de 0,08 x 0,15 x
2,20 com o custo de 380 reais/m³, adotando, 10 reais/ prancha
A reutilização será de 10 utilizações por mês, 2 vezes por dia,
em um período de 4 meses, totalizando 80 reutilizações.
O total de reutilizações foi definido como no máximo o período
de realização da obra de 2 anos, apesar de alguns materiais durarem um
tempo maior, teve como objetivo observar o valor do serviço com seu
custo real na obra. A quantidade de reutilizações dos materiais foi
definida com base na vida útil do material e no tempo máximo de
retorno do valor investido
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Para orçamentos no caso de uma licitação convém para a
empresa definir um valor menor na reutilização dos materiais
aumentando assim o lucro por cada serviço executado.
Outros materiais para utilização da mão-de-obra, como areia,
brita, cimento, tubos de concreto e ferro foram adotados a média de
preços dos fornecedores.
-Areia fina, 28 reais/m³.
-Areia grossa, 36 reais/m³.
-Cimento, 21 reais/saca.
-Brita 02, 39 reais/m³.
-Tubo de concreto DN 800 mm, 98 reais/unidade.
-Tubo de concreto DN 600 mm, 68 reais/unidade.
A) Estaca-Prancha
O serviço de escoramento de estaca-prancha é utilizado
geralmente em profundidades de 2 a 4 metros, no caso desta medição
para determinar a área escorada foi definida um valor fixo de média de 3
metros de profundidade.
Na composição do serviço os insumos considerados para a
medição foram:
Mão-de-obra:
- 2 escoradores.
- 2 serventes.
- 1 encarregado.
Equipamento:
- Escavadeira com o consumo de combustível
Materiais:
- 22 estacas-prancha de dimensões 0,5 x 3 metros.
- 2 perfis viga “I” de 6 metros de comprimento.
Etapas:
- Ajuste de 2 perfis de viga “I”, de 6 metros de comprimento,
horizontalmente na extensão da vala com ajuda da escavadeira.
- Encaixe das escoras nos perfis.
- Fixação das estacas-prancha.
- Retirada das escoras.
- Retirada dos perfis.
33
- retirada das escoras.
. - retirada das estacas-prancha.
O tempo de escavação da vala, não foi considerado como serviço
de escoramento.
O tempo de execução do serviço depende de inúmeros fatores,
como o tempo, a rigidez do solo, habilidade dos funcionários e situação
de equipamentos e materiais, então realizaram três medições para obter
uma média de valores de tempo para que as condicionantes sejam
equilibradas.
34
- Isol.
- Tubo de concreto de 600 mm de diâmetro.
- Tubo de concreto de 800 mm de diâmetro.
- Areia grossa.
- Aço de bitola de 10 mm.
- Cimento.
- Brita 2.
Etapas:
- Concretagem das lajes de fundo, excêntrica e de tampa
- Impermeabilização dos tubos de concreto com isol.
- Assentamento da laje de fundo concretada ao tubo de concreto
800 mm.
- Assentamento da laje excêntrica.
- Assentamento da chaminé, com o tubo de concreto de 600 mm.
- Assentamento da laje da tampa.
- Acabamentos com argamassa no exterior e interior do PV.
C) Pontaleteamento
Na composição do serviço os insumos considerados para a
medição foram:
Mão-de-obra:
- 2 serventes.
- 1 escorador.
- 1 encarregado.
Equipamento:
- Retroescavadeira com o consumo de combustível.
Material:
- 14 pranchas de eucaliptos com dimensões de 0,15 x 0,08 x 2,20
metros.
Etapas:
- Fixação das pranchas de eucaliptos.
- Retirada das pranchas de eucalipto.
O tempo de escavação não fez parte da composição do serviço.
35
Equipamento:
- Retroescavadeira com o consumo de combustível.
Etapas:
- Escavação de ramal com retro-escavadeira.
- Assentamento do ramal predial
- Reaterro da vala escavada.
- Compactação do solo escavado.
O tempo de sondagem de escavação fez parte da composição do
serviço.
6 (050202) Escoramento contínuo com chapas metálicas grossas (+) m² 3,39% 64,00%
36
SERVIÇOS EXECUTADOS DE REDE DE ESGOTO (continuação)
m³k
8 (040804) Transporte de solo escavado (+) m 2,57% 69,88%
20 (030515) Corte de concreto com espessura até 0,15m (+) m 0,90% 89,02%
(040302) Escav. mecan. de áreas, valas, poços e cavas, exceto rocha,
21 prof. até 2,00 m (+) m³ 0,89% 89,91%
37
SERVIÇOS EXECUTADOS DE REDE DE ESGOTO (continuação)
(100201) Reposição de pavimentação em paralelepípedo ou pedra
38 irregular (+) m² 0,16% 98,08%
(060201) Mobilização, desmobilização e transporte de equipamentos
39 (+) un 0,13% 98,21%
38
SERVIÇOS EXECUTADOS DE REDE DE ESGOTO (continuação)
75 (030204) Passadiços com pranchas de madeira, para veículos (+) m² 0,00% 99,99%
(110211) Acréscimo anéis concreto, p/ caixa inspeção, prof.acima de
76 1,00 m, DN 400 (+) m 0,00% 99,99%
(110202) Conexão do ramal à rede de esgoto, em PVC, diâmetro 150
77 mm (+) un 0,00% 99,99%
84 (030203) Passadiços com pranchas de madeira, para pedestres (+) m² 0,00% 100,00%
90 (040904) Proteção para desmonte com uso de explosivo com terra (+) m³ 0,00% 100,00%
(050305) Escoram. metálico/madeira,em valas,c/ 02 linhas estronca
91 madeira,s/ longarina (+) m² 0,00% 100,00%
(081918) Acréscimo de alvenaria de 1 vez, para caixa de 1,00 x 1,00 m
92 (+) m 0,00% 100,00%
40
pavimentação após execução dos serviços de assentamento de tubo,
geraram 17,72% de faturamento até o presente período, estes serviços
estão relacionados a quantidade de redes escavadas em metros e a
largura das valas escavadas.
De um modo geral é percebido que o faturamento de redes
coletoras está diretamente proporcional a quantidade de volume
escavado pelas redes coletoras.
A) Medição
As medições foram realizadas nos dias 10, 11 e 12 de maio de
2011 com tempo ensolarado.
Não foram levados em conta o tempo de escavação da vala e o
assentamento de tubo.
Os tempos registrados ficaram de acordo com a tabela 3:
B) Composição
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O cálculo da composição de serviços procedeu-se da seguinte
maneira:
O servente consumiu um tempo total de 1,98 horas, escorando um
total de 33 m²,portanto o tempo levado para cada m² foi de 0,06
horas/m². Levando em conta seu salário de 630 reais e 220 horas de
trabalho, seu custo é de 2,86 reais/hora.
O escorador consumiu um tempo total de 1,98 horas, escorando
um total de 33 m²,portanto o tempo levado para cada m² foi de 0,06
horas/m². Levando em conta seu salário de 710 reais e 220 horas de
trabalho, seu custo é de 3,22 reais/hora.
O encarregado consumiu um tempo total de 1,98 horas,
escorando um total de 33 m²,portanto o tempo levado para cada m² foi
de 0,06 horas/m². Levando em conta seu salário de 2000 reais e 220
horas de trabalho, seu custo é de 9,09 reais/hora.
A escavadeira consumiu um tempo total de 1,98 horas, escorando
um total de 33 m²,portanto o tempo levado para cada m² foi de 0,06
horas/mseu custo é de 120,00 reais/hora. Para adição do valor do
combustível adotou-se 14 litros/hora de diesel, sendo usada por 1,98
horas, tendo um consumo de 27,72 litros. Como houve um escoramento
de 33 m², obteve-se 0,84 litros/m². O preço do diesel é de 2,02
reais/litro.
As estacas pranchas com 340 reais/m² com uma reutilização de
480 vezes, o índice será de 1/480 resultando em 0,002.
Para os 12 metros de perfis em 33 m² escorados e seu custo sendo
100 reais/metro, obteve-se 36 reais/m². com uma reutilização de 240
vezes, resultou em um índice de 0,004.
As escoras tem um custo de 8,25 reais/metro, utilizando uma
largura media de vala de 1,4 metros, são utilizados 3 escoras, em um
total de 4,2 metros, em um total de 33 m² escorados, chegando em 1,05
reais/m². Com uma reutilização de 2 vezes por escora resultou em um
índice de 0,5.
Com esses dados foi elaborada a tabela 4, demonstrada a seguir:
42
Tabela 4 - Composição do Serviço de Estaca-Prancha
ESTACA-PRANCHA
A) Medição
Para um reaterro de uma vala com dimensões de 1,4 x 6 x 3 num
total de 25,2 m³ com uma troca total de todo material retirado foram
utilizados seguintes tempos, de acordo com tabela 5:
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Tabela 5 - Medição do Serviço de Reaterro com Fornecimento de Areia
Medição Reaterro de Valas com Fornecimento
de Areia - Datas 10/11/12 de maio
tempo tempo tempo média
Descrição (min) (mi n) (min) (min)
utilização da
22 24 28 24,7
retroescavadeira
total 22 24 28 24,7
legenda: 1- escorador/ 2- servente/ 3- escavadeira
B) Composição
A composição ficou descrita na tabela 6, a seguir:
44
O serviço de reaterro com fornecimento de areia é representado
por quase sua totalidade apenas pela areia, resultando que uma melhor
escolha de fornecedores para o insumo representará um maior lucro para
a empresa caso este valor fosse adotado para o contrato.
A) Medição
A medição dos tempos ficou descrita de acordo com a tabela 7:
impemeabilização 21 24 25 23,3 1
assentamento da
12 15 10 12,3 1-3-4
laje de fundo
assentamento da
3 3 5 3,7 1-3-4
laje excentrica
assentamento e
15 16 20 17,0 1-3-4
nivel. da chaminé
assentamento da
4 5 4 4,3 1-3-4
laje com tampa
acabamentos 62 74 80 72,0 2
total 117 137 144 132,7
legenda: 1-servente; 2-pedreiro; 3-retro; 4-encarregado
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B) Medição
A composição do serviço ficou descrita de acordo com a
tabela 8:
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Para armadores 1 e 2, foram medidos a concretagem de 4
conjuntos de lajes concretadas/dia (fundo, excêntricas e tampa). Em
média 1 conjunto lajes concretadas a cada 2 horas. Seu custo unitário é
de 3,22 reais/hora.
O tubo de concreto de 800 mm tem um valor de 98 reais/unidade.
O tubo de concreto de 600 mm tem um valor de 68 reais/unidade.
Na armação da laje de fundo, laje excêntrica e laje da tampa
foram utilizados 61,4 metros de aço. E com um custo de 20 reais por
uma barra de 12 metros tem-se o valor de 1,67 reais/metro.
Para a concretagem foi usado 0,14 m³ de brita 2, com um custo de
39 reais/m³.
Para a concretagem, vedação e reparos no PV com a argamassa
foram utilizados 3 sacas de cimento. Seu custo de 21 reais/saca.
A retro escavadeira foi utilizada 0,62 horas. Seu custo é de 120
reais/hora. Em 0,62 horas com um consumo de 9 litros/hora, foram
gastos 5,6 litros. O custo do diesel é de 2,02 reais/litro.
Na concretagem e argamassa foram consumidos 0,37 m³ de areia.
O valor da areia grossa e de 36 reais/m³.
O impermeabilizante isol tem o consumo de 1,5 litro por PV,
sendo 90 reais o balde de 18 litros, seu custo unitário é de 5 reais/litro.
Este serviço possui uma maior variedade de insumos e etapas até o
produto final, para o serviço os maiores custos foram o de aço, tubo de
concreto de 800 mm e cimento com 20%, 19,5% e 12,5%,
respectivamente. A mão-de-obra representou 15,8% do serviço. A
escolha de fornecedores com preço mais baixo representara um maior
lucro para a empresa caso o valor encontrado fosse adotado para o
contrato.
A) Medição
A medição dos tempos para o escoramento de pontaletes ficou
descrita conforme a tabela 9 a seguir:
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Tabela 9 - Medição do Serviço de Pontaleamento
Medição de Pontaleteamento -
Datas 4/5/6 de Junho
tempo tempo tempo médi a
Descrição (mi n) (mi n) (mi n) (mi n)
B) Composição
A composição do serviço ficou descrito conforme tabela 10:
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Para serventes foram consideradas 0,38 horas de execução de
escoramento em uma área de 16,8 m², resultando em 0,022 de índice.
Seu custo unitário é de 3,22 reais/hora.
Para o encarregado foi considerado 0,38 horas de execução de
escoramento em uma área de 16,8 m², resultando em 0,022 de índice.
Seu custo unitário é de 9,09 reais/hora.
A montagem do escoramento de pontaletes, está relacionado
diretamente a mão-de-obra, portanto o tempo de montagem e
organização do encarregado pelo serviço feitos de maneira correta e ágil
proporcionará um maior lucro e faturamento para a empresa.
A) Medição
A medição do serviço ficou descrito de acordo com a tabela 11
abaixo:
B) Composição
A composição do serviço ficou descrita na tabela 12:
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Tabela 12 - Composição do Serviço de Execução de Ramal Predial, DN 100 mm
RAMAL PREDIAL, EM PVC, 100 MM
Discriminação insumo unid. coef. custo unitario Custo Total
SERVENTE 1 M.O. h 0,172 2,86 0,49
SERVENTE 2 M.O. h 0,120 2,86 0,34
ENCARREGADO M.O. h 0,120 9,09 1,09
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CAPÍTULO 5 - CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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