Obtencao de Recursos
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SRIE DE cadernos tcnicos Da agenda parlamentar OBTENO DE FONTES DE RECURSOS PARA OS MUNIC PIOS
eXPEDIENTe
Publicaes temticas da Agenda Parlamentar do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura
e Agronomia do Paran CREA-PR
Acessibilidade
Agenda 21
Arborizao Urbana
Cercas Eletrificadas
Conservao de solos e gua
Construo Coisa Sria
Ideias e Solues para os Municpios
Iluminao Pblica
Inspeo e Manuteno Predial
Instalaes Provisrias
Licenciamentos Ambientais
Licenciamentos Ambientais 2
Licitaes e Obras Pblicas
Lodos e Biosslidos
Nossos Municpios mais Seguros
Obteno de Recursos
Planos Diretores
Preveno de Catstrofes
Produtos Orgnicos
Programas e Servios do CREA-PR
Resduos Slidos
Responsabilidade Tcnica
Saneamento Ambiental
Trnsito
Uso e Reso de gua
Publicao:
Jornalista Responsvel: Anna Preussler; Projeto grfico e diagramao: Mamute Design; Reviso ortogrfica: Lia Terbeck; Organizao: Patrcia Blmel; Edio: Assessoria de Comunicao do CREA-PR.
Agenda Parlamentar CREA-PR Assessoria de Apoio s Entidades de Classe: Gestor Claudemir Marcos
Prattes, Eng. Mario Guelbert Filho, Eng. Jefferson Oliveira da Cruz, Eng. Vander Della Coletta Moreno,
Eng. Helio Xavier da Silva Filho, Eng. Israel Ferreira de Mello, Eng. Gilmar Pernoncini Ritter, Eng. Edgar
Matsuo Tsuzuki.
Tiragem: 1.000 exemplares
* O contedo deste caderno tcnico de inteira responsabilidade do autor.
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apresentao
Resultado das discusses da Agenda Parlamentar, programa de contribuio tcnica s gestes
municipais realizado pelo CREA-PR Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura, Agronomia em
parceria com entidades de classe nos municpios, a presente publicao tm o objetivo de orientar e
auxiliar os gestores na implementao das propostas apresentadas como prioritrias para a melhoria
da qualidade de vida dos paranaenses. Foram mais de 250 propostas compiladas em trs grandes reas: Cidade, Cidadania e Sustentabilidade.
Os temas foram detalhados por especialistas e so apresentados de forma a subsidiar projetos
e propostas de polticas pblicas para os municpios. Os contedos so apresentados em formato de
cartilha, totalizando 25 publicaes, com os seguintes temas: Acessibilidade; Agenda 21; Arborizao
Urbana; Cercas Eletrificadas; Conservao de solos e gua; Construo Coisa Sria; Iluminao Pblica; Inspeo e Manuteno Predial; Instalaes Provisrias; Licenciamentos Ambientais; Licenciamentos Ambientais 2; Licitaes e Obras Pblicas; Lodos e Biosslidos; Nossos Municpios mais Seguros;
Obteno de Recursos; Planos Diretores; Preveno de Catstrofes; Produtos Orgnicos; Programas e
Servios do CREA-PR; Propostas da Agenda Parlamentar; Resduos Slidos; Responsabilidade Tcnica;
Saneamento Ambiental; Trnsito; Uso e Reso de gua.
Na presente publicao o tema abordado a obteno de recursos. O objetivo auxiliar os gestores na obteno de recursos e no planejamento de aes.
Alm dos contedos apresentados nas publicaes o CREA-PR, as Entidades de Classe das reas
da Engenharia, Arquitetura e Agronomia e os profissionais ligados a estas reas esto disposio dos
gestores no auxlio e assessoramento tcnico que se fizerem necessrios para a busca da aplicao
deste trabalho tcnico na prtica, a exemplo do que j vem acontecendo com muitas das propostas
apresentadas e que j saram do papel. Da mesma forma, o programa Agenda Parlamentar no se encerra com estas publicaes, mas ganha nova fora e expanso do trabalho com a apresentao tcnica
e fundamentada dos assuntos.
Eng. Agr. lvaro Cabrini Jr
Presidente do CREA-PR
Gesto 2009/2011
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sumrio
1. OBJETIVO ...........................................................................................................................................11
2. CONCEITUAO TCNICA ..................................................................................................................12
3. FUNDAMENTAO LEGAL .................................................................................................................13
4. ESTRATGIA DE IMPLEMENTAO DO PLANO DE CONTINGNCIA .................................................. 16
5. CASOS DE SUCESSO .......................................................................................................................... 27
6. CONCLUSO . .................................................................................................................................... 31
7. REFERNCIAS..................................................................................................................................... 32
8. AUTOR................................................................................................................................................33
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INTRODUO
Um novo direcionamento na conduo de suas atividades tem sido exigido aos gestores municipais devido a globalizao da economia e o rpido desenvolvimento tecnolgico. Torna-se, nos dias
atuais, cada vez mais imprescindvel que esses gestores considerem suas operaes em uma economia
de mercado globalizado, na qual, a viso de curto alcance e demasiadamente regionalizada no atendem s exigncias econmicas, polticas e sociais dos municpios.
No Brasil, as organizaes de natureza pblica necessitam buscar novas formas de gesto, principalmente neste novo sculo, quando o pas se adaptou as novas tecnologias.
Dentre as diversas tcnicas da administrao municipal moderna que tem sido incorporada
prtica administrativa esto o Plano Diretor Municipal, o Plano Municipal de Habitao, a Reengenharia, o Planejamento Estratgico, o Downsizing, a Qualidade Total, entre outras. Hoje, dificilmente um
rgo pblico consegue concretizar seus objetivos adequadamente sem que faa uso de algumas dessas tcnicas, ou at mesmo de todas. No so apenas os grandes municpios que tem se preocupado
em implementar estas ferramentas administrativas, os demais dos mais variados tamanhos tambm
no tm escapado das imposies administrativas que o atual cenrio scioeconmico vem exigindo.
No entanto, a aplicao de determinadas tcnicas pode no ser o suficiente, caso a iniciativa,
equipe qualificada, inovao e a melhoria constante no estejam contempladas nas metas municipais.
a partir da busca pela garantia da qualidade e eficcia que diversas tcnicas tem sido propagadas nos
meios organizacionais. Na realidade, a busca pela eficcia e qualidade tem deixado de ser uma opo
e passado a ser, de fato, uma necessidade para a administrao pblica fornecer servios de qualidade
e atender as necessidades dos cidados.
Os rgos pblicos devem estar preparados para maiores exigncias por parte da populao,
que, cada vez mais, exige do rgo pblico o mesmo nvel de qualidade nos servios que os prestados
por organizaes privadas. Neste sentido, a busca por recursos e a qualidade influi de forma decisiva
como ferramenta mestra para a prestao de um servio pblico de excelncia. por isso que os rgos pblicos esto sendo obrigados a se adaptarem s mudanas exigidas pela globalizao econmica e requisitos sociais.
No presente trabalho procura-se criar um instrumento que auxilie os gestores municipais e suas
equipes na obteno de fontes de recursos (federal, estadual, municipal e outros) e no planejamento
de aes que visem qualidade total, tendo-se como referncia a aplicao de dois projetos de grande
alcance.
Como sabemos, a implementao de projetos de qualidade exige metas e, principalmente, metodologia. Com o intuito de fornecer uma metodologia que seja adequada s necessidades dos gesSRIE DE cadernos tcnicos Da agenda parlamentar OBTENO DE FONTES DE RECURSOS PARA OS MUNIC PIOS
tores municipais e suas equipes, procurou-se, neste trabalho, apresentar alguns conceitos bsicos e
diretrizes desenvolvidas que possam ter replicabilidade em outros municpios, respeitando as suas
peculiaridades.
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1. OBJETIVO
Busca-se neste trabalho reunir alguns dos principais passos que auxilie os gestores municipais e
suas equipes na obteno de fontes de recursos (federal, estadual, municipal e outros).
Para tanto, escolhemos dois casos de sucesso no rgo pblico onde os quesitos para a contemplao das aes foram conhecer com profundidade as diretrizes impostas pelos diversos programas
existentes e adequao a realidade do municpio possibilitando ao ministrio detectar a necessidade
local, o que garantiu a sua seleo por critrios meramente tcnicos.
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2. CONCEITUAO TCNICA
Ciclo oramentrio
O ciclo oramentrio tem incio com a elaborao do Projeto de Lei do Plano Plurianual (PPA),
pelo Poder Executivo. Isso ocorre no primeiro ano de governo do presidente, governador ou prefeito
recm-empossado ou reeleito. Na Unio, o chefe do Executivo deve encaminhar o projeto de lei do PPA
ao Legislativo at o dia 31 de agosto.
Os membros do Legislativo discutem, apresentam emendas e votam o projeto de lei do PPA at o encerramento da sesso legislativa. Na Unio, esse prazo termina em 15 de dezembro. Se at essa data o PPA
no for votado, o recesso suspenso e os parlamentares continuam em atividade at concluir a votao.
Com base no PPA, o Executivo formula o Projeto de Lei de Diretrizes Oramentrias, definindo
prioridades e metas de governo. Os governantes recm-empossados baseiam-se no PPA elaborado
no governo anterior. Na Unio, o projeto de LDO deve ser enviado ao Legislativo at o dia 15 de abril.
Os membros do Legislativo tm at o encerramento da primeira parte da sesso legislativa (30
de junho, no caso da Unio) para examinar, modificar e votar o projeto de LDO. Do contrrio, o recesso
pode ser suspenso at que a LDO seja aprovada.
O Poder Executivo formula o Projeto de Lei Oramentria Anual LOA de acordo com o PPA e a
LDO. A elaborao da proposta oramentria comea no incio do ano e concluda depois da aprovao
da LDO. Na Unio, o presidente tem at 31 de agosto para encaminhar o projeto ao Congresso Nacional.
O Poder Legislativo deve examinar, modificar e votar o projeto de LOA at o encerramento da sesso legislativa, que ocorre em 15 de dezembro. Caso contrrio, o recesso suspenso at que a votao seja concluda.
Os rgos e as entidades da administrao pblica executam seus oramentos e fica sujeito fiscalizao e ao controle interno do respectivo poder, assim como ao controle externo (Poder Legislativo,
Tribunal de Contas e sociedade).
At 30 dias aps a publicao da LOA, o Executivo estabelece o cronograma mensal de desembolso e a programao financeira, de acordo com as determinaes da Lei de Responsabilidade Fiscal.
O Plano Plurianual
um instrumento de planejamento estratgico de mdio prazo, previsto na Constituio Federal
de 1988, por meio do qual o Poder Executivo federal, estadual e municipal estabelece diretrizes,
objetivos e metas para quatro anos. O PPA rege a Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO) e a Lei Oramentria Anual (LOA). no PPA que o governo deixa claro se vai ou no cumprir as promessas feitas na
campanha eleitoral, isto , demonstra suas linhas de aes e prioridades.
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3. FUNDAMENTAO LEGAL
Fundos de Participao dos Estados, Distrito Federal e Municpios
Constituio da Repblica Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988 arts. 159 a 162 e art.
34 das Disposies Transitrias; Emenda Constitucional 14/96; Emenda Constitucional 17/97.
Lei 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Cdigo Tributrio Nacional), arts. 91, 92 e 93
Decreto-lei 1.881, de 27 de agosto de 1981;
Lei Complementar 59, de 22 de dezembro de 1988;
Lei Complementar 62, de 28 de dezembro de 1989;
Lei Complementar 91, de 22 de dezembro de 1997;
Lei Complementar 106, de 23 de maro de 2001;
Deciso Normativa TCU 63, de 15 de dezembro de 2004.
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O oramento pblico
Obedecem a um conjunto de normas chamadas princpios oramentrios.
Esses princpios constam na Lei 4.320, de 1964, que estabelece as regras gerais para a elaborao e o controle do oramento da Unio, dos Estados e dos Municpios.
Segundo a Lei 4.320/64, que instituiu Normas Gerais de Direito Financeiro para Elaborao e
Controle dos Oramentos e Balanos da Unio, dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal, o
oramento conter a discriminao da receita e despesa de forma a evidenciar a poltica econmicofinanceira e o programa de trabalho do governo:
Art. 2. A Lei de Oramento conter a discriminao da receita e despesa de forma a evidenciar
a poltica econmico-financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos aos princpios de
unidade, universalidade e anualidade. (...)
Art. 3. A Lei de Oramento compreender todas as receitas, inclusive as de operaes de crdito autorizadas em lei. (...)
Art. 4. A Lei de Oramento compreender todas as despesas prprias dos rgos do governo e
da administrao centralizada, ou que, por intermdio deles se devam realizar, observado o disposto
no art. 2.
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Decreto 6.170/2007
Instituiu o Sistema de Gesto de Convnios e Contratos de Repasse (SICONV) e o Portal de Convnios do Governo Federal <www.convenios.gov.br>.
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O oramento pblico
Compreende a previso de todas as receitas que sero arrecadadas dentro de determinado exerccio financeiro e a fixao de todos os gastos (despesas) que os governos esto autorizados a executar.
A elaborao do oramento pblico obrigatria e tem periodicidade anual.
Receita pblica
Para a administrao pblica, a receita pode ser definida como o montante dos ingressos financeiros aos cofres pblicos em decorrncia da instituio e cobrana de tributos, taxas, contribuies
(receita derivada) e tambm das decorrentes da explorao do seu patrimnio (receita originria).
O oramento pblico deve evidenciar a origem dos recursos se so provenientes da atividade
normal do ente pblico ou se ele est se endividando ou vendendo bens para conseguir recursos e
tambm a forma de aplicao desses recursos, apontando o montante aplicado na manuteno dos
servios pblicos e o destinado formao do patrimnio pblico. Dessa forma, as receitas e despesas
so classificadas em duas categorias econmicas: corrente e capital.
4.2.1 Receitas correntes so aquelas que normalmente alteram de forma positiva o patrimnio
pblico. So recursos oriundos de impostos, taxas, contribuies e outras fontes de recursos.
4.2.2 Receitas de capital so aquelas provenientes de fatos permutativos, ou seja, so receitas
no efetivas que no afetam o resultado financeiro do ente pblico. So classificados nesta categoria os
ingressos provenientes da alienao de bens mveis e imveis, os emprstimos recebidos e as amortizaes de emprstimos concedidos. Estes fatos so classificados como receitas, em cumprimento Lei
Oramentria Anual. So classificadas, tambm, como receitas de capital as transferncias recebidas
de outro ente pblico para aplicao em despesas de capital.
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Transferncias legais
Consiste em repasses de recursos do Governo Federal para Estados, Distrito Federal e Municpios. Essas transferncias so disciplinadas em leis especficas. Essas leis determinam a forma de
habilitao, a transferncia, aplicao dos recursos e como dever ocorrer a respectiva prestao de
contas.
Aplicao dos recursos repassados no vinculados a um fim especfico.
Ex: royalties do petrleo.
Aplicao dos recursos repassados vinculados a um fim especfico.
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Transferncia Automtica
Programa Nacional de Alimentao Escolar PNAE
Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE
Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento de Jovens e
Adultos
Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar PNATE
Programa Brasil Alfabetizado
Transferncias voluntrias
As transferncias voluntrias so os repasses de recursos correntes ou de capital a outro ente da
Federao, a ttulo de cooperao, auxlio ou assistncia financeira, que no decorra de determinao
constitucional, legal ou os destinados ao Sistema nico de Sade.
A operacionalizao dessas transferncias , em regra, viabilizada por meio de convnios ou
contrato de repasses.
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Os recursos estaduais normalmente so repassados ao Municpio atravs de Programas de Governos especficos, definidos no Oramento Estadual tais como: Vila Rural, Biblioteca Cidad, Clnica
da Mulher, Construo/reforma de Escolas Estaduais, Outras aes so realizadas atravs de financiamento por Agncia de Fomento, tais como Sedu/PR Cidade, avaliando a capacidade de endividamento
do Municpio.
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Seleo/autorizao das Emendas pelos Gestores Ministrios, Empresas,
Agncias e Fundos Nacionais.
Organizao, pelo proponente, do Projeto completo aps aceitao.
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No contemplao explcita, mas o programa oramentrio destina recursos para regio onde
se localiza o pretendente e prev a aplicao por meio de rgo ou entidade estadual, municipal ou
no governamental (identifica-se essa previso pelas seguintes modalidades de destinao: 30 governo estadual, 40 administrao municipal, e 50 entidades privadas sem fins lucrativos).
Atualmente, o governo federal criou o Programa de Acelerao do Crescimento (PAC), que tem como
um dos pilares, a desonerao de tributos para incentivar mais investimentos no Brasil, medidas fiscais de longo prazo, como o caso do controle das despesas com a folha de pagamento e a modernizao do processo
de licitao, fundamentais para garantir o equilbrio dos gastos pblicos, sendo que as suas prioridades so
investimentos em infraestrutura, saneamento, habitao, transporte, energia e recursos hdricos, entre outros.
Os recursos do Oramento Geral da Unio tm como prioridade atender as reas mais pobres
das regies metropolitanas e grandes cidades e tambm as cidades com menos de 50 mil habitantes e
com maior ndice de mortalidade infantil. Os recursos de financiamento ao setor pblico so do FGTS
e do FAT e se destinam as aes de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio, com coleta e
tratamento; ao manejo de guas pluviais urbanas, resduos slidos e saneamento integrado, que o
atendimento de mais de uma modalidade de saneamento. Esses recursos so acessados por chamada
pblica feita a partir de Instruo Normativa do Ministrio das Cidades, onde esto todas as regras e
ritos claramente normatizados. Para a Prefeitura acessar esse recurso, precisa ter capacidade de pagamento, que analisada pelo agente financeiro. Ter tambm de passar pela anlise da Secretaria do
Tesouro Nacional (STN), que verificar se o Municpio atende Lei de Responsabilidade Fiscal e se est
com margem para endividamento pblico. A seleo divulgada no stio do Ministrio das Cidades e
as cartas consultas so preenchidas de forma eletrnica e simplificada
E o Programa Minha Casa Minha Vida que consiste em moradia para as famlias, renda para os trabalhadores e desenvolvimento para o Brasil. um programa do Ministrio das Cidades tendo como gestor a
Caixa Econmica Federal que atua na habitao urbana e rural, assim como em infraestrutura urbana.
Constituem-se em diretrizes do Programa:
a) fomento oferta de unidades habitacionais por meio da construo de novas moradias;
b) integrao a outras intervenes ou programas das demais esferas de governo;
c) integrao a outras aes que possibilitem a sustentabilidade dos projetos e promovam a
incluso social dos beneficirios;
d) reserva de trs por cento das unidades habitacionais para atendimento aos idosos;
e) atendimento aos portadores de deficincias fsicas, previamente identificados, pela adoo de
projetos ou solues tcnicas que eliminem barreiras arquitetnicas ou urbansticas, e pela execuo de
unidades habitacionais acessveis ou adaptveis, voltadas ao atendimento desse segmento da populao;
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f) nos projetos que envolvam o atendimento a famlias indgenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais, so indispensveis anlise e entendimento da especificidade social e institucional
da rea de interveno, de modo a assegurar integral afinidade entre as propostas de projetos e a
realidade e demanda destas comunidades;
g) adoo de padres mnimos de habitabilidade e salubridade, devendo estar assegurados o
acesso por via pblica, acesso a equipamentos e servios pblicos, solues de abastecimento de gua
e esgotamento sanitrio e ligao de energia eltrica;
h) observncia legislao urbanstica; e
i) atendimento prioritrio mulher responsvel pelo domiclio.
O acesso a esses recursos pelo interessado d-se de duas formas:
Proposta ou projeto formulado pelo prprio interessado, diretamente ao ministrio ou
entidade que disponha de recursos aplicveis ao objeto pretendido. Aps anlise da necessidade e da viabilidade do objeto proposto, das informaes cadastrais do proponente e da
sua regularidade, o ministrio ou a entidade poder aprovar o convnio e liberar os recursos.
O ministrio ou a entidade federal detectam as necessidades locais ou desejam implementar
programas federais na regio. Os municpios so, ento, contatados para que efetivem sua
participao no programa.
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Programas de Governo
Identificadas as carncias e as prioridades locais, compete ao gestor buscar junto ao rgo ou a
entidade apropriados, os recursos necessrios para implementar o projeto.
Considerando a limitao dos recursos disponveis no Oramento da Unio as proposies de
convnios, em reas consideradas tambm prioritrias pelo governo federal, tm, naturalmente, mais
chances de aprovao.
imprescindvel que o gestor e sua equipe tcnica conheam os diversos programas federais
existentes, em especial as exigncias, finalidades e condies de participao.
No Portal de Convnios so disponibilizados pelo Governo Federal todos os programas de transferncias voluntrias de todos os rgos federais com programas passveis de convnios e contratos de repasse.
Alm do Portal de Convnios, que pode ser consultado no endereo <www.convenios.gov.br>,
esto listados a seguir alguns endereos eletrnicos da Internet que do acesso direto a diversos programas, entidades e fundos do governo federal, relacionados por ministrio.
Ao acessar a pgina da Internet, o interessado obter informaes sobre o objetivo desses e de
outros programas, as exigncias, as condies de participao, a legislao aplicvel, os formulrios
para inscrio e outros dados.
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MINISTRIO
PROGRAMA
ENDEREO ELETRNICO
www.fnde.gov.br
Ministrio da Cultura
www.saude.gov.br
www.fns.saude.gov.br
www.funasa.gov.br
www.cultura.gov.br
www.esporte.gov.br
www. mds.gov.br
O agente financeiro de vrios programas dos ministrios a Caixa Econmica Federal (CAIXA)
que tem como competncia celebrar contratos de repasse e fiscalizar a execuo dos projetos.
A CAIXA disponibiliza em seu endereo eletrnico <www.caixa.gov.br>, opo Governo Federal
os programas que contam atualmente com a sua participao.
O interessado em celebrar convnio ou contrato de repasse dever apresentar proposta de trabalho no Siconv, em conformidade com o programa e com as diretrizes disponveis no sistema. Uma
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vez aceita, a proposta passa a denominar-se Plano de Trabalho, que o documento por meio do qual o
gestor define como o objeto do convnio ou contrato de repasse ser realizado.
Recomendaes
O proponente deve caracterizar precisamente a obra, a instalao ou o servio objeto do convnio, inclusive quanto sua viabilidade tcnica, custo, fases ou etapas e prazos de execuo, atravs do
projeto bsico que deve ser elaborado por profissional devidamente habilitado (engenheiro ou arquiteto) com base em estudos tcnicos preliminares e assegurando o adequado tratamento do impacto
ambiental do empreendimento.
Quando o objeto do convnio, do contrato de repasse ou do termo de cooperao envolver
aquisio de bens ou prestao de servios, o projeto bsico recebe o nome de Termo de Referncia, o
que no altera a necessidade de o documento contemplar a descrio do bem ou servio, o oramento
detalhado, a definio dos mtodos e o prazo de execuo do objeto.
O plano de trabalho deve ser elaborado com as informaes tcnicas do projeto bsico. Para
calcular o custo do objeto proposto, o interessado dever realizar prvias.
Tambm poder se valer de informaes contidas em bancos de dados informatizados, pesquisas na internet, publicaes especializadas e outras fontes.
Para obter, por exemplo, informaes sobre custos da construo civil, o interessado poder
consultar o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e ndices da Construo Civil (SINAPI), desenvolvido e mantido pela CAIXA e disponvel em sua pgina na Internet, no endereo <https://webp.caixa.
gov.br/casa/sinapi/index.asp?menu=0>, e/ou Tabela de Preos fornecida pela Secretaria de Estado de
Obras Pblicas no <http://www.seop.pr.gov.br>. Ogestor deve atentar para a fidedignidade e exatido
das informaes contidas no plano de trabalho. Incorrees no projeto ou falsidade de informaes
implicaro na no celebrao do convnio. Exigncias como previso de contrapartida, correta contextualizao da situao de necessidade, preenchimento adequado dos formulrios especficos, apresentao de plano de trabalho consistente e completo devem ser observadas com bastante ateno.
Algumas medidas importantes para propor a celebrao de convnio:
Elaborar plano de trabalho (planejamento) de forma detalhada, precisa e completa, descrevendo suficientemente, de forma quantitativa e qualitativa, o objeto proposto, suas metas,
etapas e/ou fases.
Estruturar oramento realista do objeto programado.
Provisionar recursos de contrapartida.
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Realizar previso factvel das fases do projeto e do prazo necessrio para sua concluso.
Os limites de contrapartida e as hipteses de reduo so fixados nas Leis de Diretrizes
Oramentrias (LDO).
Para municpios com populao at 50.000 habitantes 3% a 5%.
Para municpios acima de 50.000 habitantes e reas prioritrias definidas no mbito da Poltica
Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), nas reas da Superintendncia do Desenvolvimento
do Nordeste (SUDENE) e da Superintendncia do Desenvolvimento da Amaznia (SUDAM) e na Regio
Centro-Oeste 5% a 10%.
Para os demais municpios 10% a 40%.
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5. CASOS DE SUCESSO
Empreendimento: VILA DOS PESCADORES.
Programa = Urbanizao, Integrao de Assentamentos Precrios.
Ao = Construo de 25 (vinte e cinco) habitaes para Pescadores.
Ministrio das Cidades Caixa Econmica Federal.
Parceiros Colnia Z-10 de Marilena.
Municpio Marilena.
Estado do Paran.
Recursos = R$ 378.300,00 Ministrio das Cidades.
R$ 70.000,00 Prefeitura Municipal de Marilena (contrapartida), representado por 25 (vinte e
cinco) terrenos para a construo das casas.
Justificativa da Proposio
Com o propsito de realocar 25 (vinte e cinco) famlias de pescadores, moradores h mais de
trinta anos das Ilhas e margens dos Rios Paran e Paranapanema, que vivem em casas de madeira,
palafitas, adobo, pau a pique e lona; com total falta de infraestrutura bsica em condies subumanas,
que nos perodos de chuvas torrenciais, isolam as famlias do contato com a cidade, colocando em risco
a vida dos mesmos, bem como, interferindo na aprendizagem das crianas, que fazem uso de barco
para se locomoverem das ilhas at as margens do Distrito de Ipanema, obrigando-as a perderem aulas,
buscou-se alternativas resultando na parceria entre o Ministrio da Cidade, que tem como objetivo
diminuir as desigualdades sociais, Prefeitura Municipal de Marilena e Associao de Pescadores de Marilena (Colnia Z10) resultando na construo de 25 (vinte e cinco) unidades habitacionais para atender as famlias de pescadores. Foram realizadas diversas visitas pela equipe tcnica constituda, com
o objetivo de selecionar famlias que atendessem aos critrios do programa e que assumissem o compromisso que to logo as casas estivessem prontas, em condies de habite-se, fariam a demolio das
antigas residncias, evitando com isso novas ocupaes que colocariam em risco outras famlias. Aps
a seleo das famlias concomitantemente com a construo das casas realizaram-se vrias reunies
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com os beneficirios, atendendo os critrios do trabalho social da Caixa Econmica Federal, que teve
como objetivo primeiro a quebra de paradigma na mudana do modo vivend, com conscientizao dos
ganhos com a nova moradia, principalmente na diminuio de riscos e melhora do rendimento escolar
das crianas, bem como, os ganhos com a sade por terem acesso gua tratada, energia eltrica e
destino de resduos slidos. Com o decorrer do tempo e a convivncia nas reunies foi se alcanando
uma maior interao entre as famlias beneficiadas, melhorando o relacionamento interpessoal. Visando respeitar suas necessidades foram construdas 15 (quinze) unidades habitacionais em terreno da
Prefeitura Municipal de Marilena, no Distrito de Ipanema, prximo aos Rios Paran e Paranapanema,
fora da faixa de domnio da Marinha do Brasil e 10 (dez) unidades na rea urbana do municpio, sendo
ambos os terrenos providos de infraestrutura bsica.
O uso correto e racional dos recursos garantiu uma excelente qualidade da obra, com solidez,
segurana e aconchego. Tendo como diferencial a qualidade da edificao e o cuidado com os detalhes,
que possibilita futuras ampliaes de forma ordenada (previstas em projeto).
Com a adeso voluntria do Municpio de Marilena ao Fundo Nacional de Habitao de Interesse Social e a criao do Fundo de Habitao do Municpio de Marilena, criado a partir dessa prtica
estabelece-se sustentabilidade para novos programas de moradia popular, pois com a capitalizao dos
recursos mensais pagos pelos beneficirios atuais, oportunizar-se- a realizao de novos empreendimentos com os mesmos fins.
Caractersticas do Empreendimento
Trata-se de habitao em alvenaria, com a rea de 42,00 metros quadrados, com 02 quartos,
banheiro, cozinha, sala e rea de servio com tanque, cobertura de madeira com telha de barro, azulejo at 1,50 metros no banheiro e parede da pia da cozinha, pintura de parede em ltex pva interna e
externa, forro de madeira com pintura de esmalte sinttico, piso cermico pei 4.
Foram construdas 15 (quinze) casas no Distrito de Ipanema, a 1.500 metros do Rio Paran e 10
(dez) casas na cidade de Marilena, terrenos estes de propriedade da Prefeitura Municipal de Marilena.
Lies Aprendidas
A resistncia das pessoas rompida a partir do momento que se estabelece uma relao de credibilidade, fruto de um trabalho srio, honesto e o uso correto do dinheiro pblico. Este aprendizado se
deu com o passar do tempo e o estreitamento do relacionamento nas reunies mensais, nos encontros
casuais e permanncia do foco (moradia digna com qualidade de vida) da administrao municipal. O
uso de rtulos para classes ou pessoas, inviabiliza melhoria para os mesmos. Isso ficou evidenciado no
incio do trabalho quando, aps a comunicao da aprovao do projeto, inmeras pessoas desacreditavam na possibilidade dos pescadores, moradores h anos daquela regio, aceitarem a mudar de
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casa. O que para alegria nossa aconteceu o oposto, pois ao chegar o trmino da obra eles se mostraram
ansiosos para mudar para a nova casa, entendendo ser o incio de uma nova vida com maiores possibilidades. O trabalho desenvolvido com seriedade e amor foi de fundamental importncia na incluso
das famlias beneficiadas, que ficou evidenciado na maneira como elas foram aceitando a mudana de
casa, o convvio em comunidade e a aceitao da demolio das antigas residncias (no incio o que
gerou maior resistncia).
Com a quebra do paradigma de que pescadores moradores das ilhas e ribeirinhos jamais deixariam suas casas, os municpios vizinhos, que sofrem com os mesmos problemas, visitaram e esto
solicitando junto ao Ministrio da Cidade ao idntica, com os mesmos objetivos.
Reconhecimento do Trabalho
A convite da Caixa Econmica Federal REDUR-MR Apoio ao Desenvolvimento Urbano, foi
inscrita esta prtica, para concorrer a premiao Nacional MELHORES PRTICAS em gesto, que tem
como objetivo premiar ideias que, a princpio, parecem pequenas, mas quando implantadas causam
uma profunda transformao na vida da comunidade. Foi feita a inscrio da prtica (Construo de
casas para Pescadores em Marilena Paran), passamos primeira fase regional, ficamos classificados
entre as 10 (dez) melhores prticas em gesto no Estado do Paran e entre as 60 (sessenta) melhores
prticas em gesto no Brasil.
Proposta
Este programa visa atender o pequeno proprietrio rural, que mora na propriedade e que
necessita de melhorias em sua casa. Foram disponibilizados R$ 6.000,00 (seis mil reais) a ttulo
de subsdio (a fundo perdido) sendo que a mo de obra para executar a reforma/ampliao de
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responsabilidade do beneficirio.
Marilena, Paran, cidade do extremo noroeste do Paran, com a economia advinda da agricultura e pecuria, com 350 (trezentos e cinquenta) pequenas propriedades (rea menor que 4 mdulos
fiscais), sendo que sua grande maioria constituda por pequenos agricultores familiares morando e
vivendo da renda da pequena propriedade, que nunca tiveram recursos financeiros para melhorar a
sua moradia, atendendo assim aos critrios do programa.
Resultados alcanados
Alm de melhorar a qualidade de vida dos pequenos proprietrios rurais, com a reforma de
suas casas, houve um incremento de recursos na venda de material de construo exclusivamente no
municpio, tributos, e grande oferta nos servios de mo de obra (pedreiro, carpinteiro, encanador, eletricista, pintor, perfurador de fossa etc.), melhorando assim a economia do municpio como um todo.
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6. CONCLUSO
Percebemos a necessidade de que as organizaes pblicas faam o uso das mais diversas tcnicas da administrao moderna, implementando ferramentas administrativas como o Plano Diretor
Municipal e os Planos Municipal de Habitao, Saneamento, Regularizao Fundiria, Recursos Hdricos, etc. Conhecer a fundo a realidade econmica e social do municpio atravs do uso de indicadores
(dados estatsticos) sobre sua localidade: populao, renda mdia das famlias, ndice de desemprego,
acesso a saneamento bsico, condio das estradas, ameaas ao meio ambiente e produo agrcola,
entre outros, foi de fundamental importncia para a elaborao do plano de trabalho dos casos de
sucesso. O conhecimento tcnico aliado ao conhecimento da realidade local nos possibilitou o atendimento aos critrios do programa, com a consequente seleo por parte do Ministrio das Cidades.
de suma importncia que a equipe tcnica do municpio esteja atenta as oportunidades, quer
seja atravs de indicaes de parlamentares, ou mesmo o cadastramento dos programas disponveis
no Siconv (Sistema de Gesto de Convnios e Contratos de Repasse) e Ministrios (Turismo, Cultura,
Cidades, Esportes etc.).
Conclumos que a obteno de nveis de desempenho ainda no alcanados, assim como a sustentao dos rgos pblicos em uma realidade cada vez mais exigente, ocorre por meio da ao de
busca de recursos, complementada por aes de melhoria, possveis de serem implementadas e que
para tanto se faz necessrio conhecer os programas, os recursos disponveis e as possibilidades de articulao com outras esferas de governo em conjunto com uma equipe eficaz e comprometida, onde
ouvir a comunidade fundamental para o resultado, assim como abertura por parte dos gestores pblicos. Que a maior restrio ao crescimento a escassez de pessoas com perfil cultural adequado s
funes, possvel de ser superado quando h disposio e humildade para fazer dos prprios erros e da
experincia de outros um verdadeiro aprendizado, independente da sua natureza.
Temos a certeza de que as grandes mudanas que todos desejam podem ser alcanadas a
partir de pequenas alteraes. Pequenas alteraes como a contratao de profissionais comprometidos e especializados nas suas mais diversas reas e profissionalismo na gesto pblica com
a consequente capacitao de seu corpo tcnico especializado so destaques para a ocorrncia
dessa grande mudana.
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7. REFERNCIAS
DEMING, W. Edwards. Qualidade: a revoluo da administrao. Traduo de Clave Comunicaes e Recursos Humanos. Rio de Janeiro: Marques Saraiva, 1990.
O oramento pblico a seu alcance. Instituto de Estudos Socioeconmicos. Braslia: INESC, 2006.
Gesto de Recursos Federais Manual para Agentes Municipais. Controladoria Geral da Unio
Secretaria Federal de Controle Interno.
Convnios e outros repasses.2.ed. Tribunal de Contas da Unio Braslia: Secretaria-Geral de
Controle Externo, 2008. 74 p.
O que Voc Precisa Saber sobre Transferncias Constitucionais; Ministrio da Fazenda Secretaria do Tesouro Nacional, fev. 2005.
Manual de Captao de Recursos da Unio. Estado do Rio Grande do Sul: Secretaria do Planejamento e Gesto, fev. 2009.
Portaria Interministerial 127, de 29 de maio de 2008. Ministrio do Planejamento, Oramento
e Gesto.
Painel Urbano CAIXA. Caixa Econmica Federal.
Cartilha Minha Casa Minha Vida. Caixa Econmica Federal Governo Federal.
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8. AUTOR
Hlio Xavier da Silva
CREA-PR-10.065/D
CREA-MT-2.436/V
[email protected]
FORMAO PROFISSIONAL:
2007 CONSULTORIA
IEA Instituto de Estudos Avanados
1977 - 1981 ENGENHARIA CIVIL
UEM Universidade Estadual de Maring
OUTROS CURSOS:
2009 CURSO Plano Local de Habitao de Interesse Social
Ministrio das Cidades Braslia/DF
2008 CURSO Gesto Ambiental em Urbanizao de Assentamentos Precrios
Ministrio das Cidades Braslia/DF
2003 CURSO AMANA-KEY/ACS Programa de Atualizao e Capacitao Sistemtica em
Gesto para Mdia Empresa Faxinal do Cu /PR
2002 CURSO Formao de F e Poltica
Conferncia Nacional dos Bispos do Brasil/Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores Curitiba/ PR
EXPERINCIA:
2005 CONSULTOR TCNICO
Diversos Municpios Paran
Localizo, planejo, desenvolvo e executo programas com recursos estaduais e federais a serem
utilizados em Municpios do Paran (exemplos de Programas: Minha Casa Minha Vida, Operaes Coletivas c/Recursos FGTS etc.). Municpios: Amapor, Marialva, Nova Londrina, Planaltina do Paran,
Santa Cruz de Monte Castelo, dentre outros.
2005 RESPONSVEL TCNICO ENGENHEIRO CIVIL
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Prefeitura de Marilena/PR
Planejo, executo e mantenho obras do municpio.
2003 RESPONSVEL TCNICO ENGENHEIRO CIVIL
Capelim e Cia. LTDA. Construtora CONSTRUPAR Loanda/PR
Executo obras pblicas e privadas.
2002 2003 SUPERVISOR DE OBRAS
FUNDEPAR/SEED Instituto de Desenvolvimento Educacional do Paran/Secretaria de Estado de
Educao Curitiba/PR
Supervisionei construes de unidades escolares novas, reformas e ampliaes. Analisei solicitaes de recursos para obras e servios em unidades escolares do Estado do Paran.
1999 2001 FISCAL DE OBRAS
SEOP/DECOM Secretaria de Estado de Obras Pblicas/Departamento de Construo, Obras e
Manuteno Paranava/PR
Fiscalizei obras pblicas estaduais (escolares, de sade, segurana, cultura etc.).
1997 1998 SUPERVISOR DE OBRAS VIRIAS
Geotcnica S.A. Curitiba/PR
Supervisionei obras virias objeto do Convnio entre o Municpio de Curitiba e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) do Programa Pr-Bairros.
1993 1996 RESPONSVEL TCNICO ENGENHEIRO CIVIL
SCORA Sistemas Construtivos Ltda. Curitiba/PR.
Executei obras pblicas e privadas.
1984 1992 ENGENHEIRO CIVIL AUTNOMO
Cuiab/MT
Planejei e executei servios de loteamento e subdiviso de reas rurais para o Instituto Nacional
de Colonizao e Reforma Agrria (INCRA) e Instituto de Terras do Mato Grosso (INTERMAT). Projetei
e executei obras civis particulares.
1982 1984 ENGENHEIRO CIVIL AUTNOMO
Maring/PR
Executei vrias obras particulares na regio de Maring.
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