Práticas Pedagógicas III

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Projeto apresentado no curso de

Pedagogia na disciplina de Práticas

Pedagógicas Integradoras III,

sob Orientação da Profª Ana Osiecki –

Centro Universitário UniDomBosco.

Tema: CULTURAL/ ARTÍSTICO

Angelita Rosa Martinho dos Anjos


TEMA: Festança da Éden

PROJETO DE EVENTO CULTURAL ESCOLAR

DATA: 25 e 26/06/2022 a partir das 18hs.

LOCAL: EMEI Profª. Éden Ambrósio

JUSTIFICATIVA:

Realização de um evento de danças diversas do Brasil, trazendo o


conhecimento da cultura brasileira através de danças específicas e a
qual região pertencem e ao mesmo tempo arrecadar fundos para a
compra de materiais necessários para a realização de outras atividades
que fazem parte do planejamento anual.

OBJETIVOS:
OBJETIVO GERAL: Proporcionar diversão e conhecimento às
crianças das danças típicas brasileiras e trazer os pais para participarem
do ambiente escolar ao mesmo tempo em que levantamos fundos para
novos projetos escolares.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Ensinar as crianças de forma prática e divertida sobre as danças
típicas do Brasil;
 Explorar o lado artístico, o talento dessas crianças;
 Trazer os pais e/ou responsáveis para participarem do ambiente
escolar;
 Trabalhar coordenação e movimento das crianças;
 Angariar fundos para a escola.

METODOLOGIA:

Por se tratar de junho, unimos o útil ao agradável.


Desenvolvemos uma festa junina, mas ao invés de ser uma festa
com músicas e danças caipiras, abrangemos diversas danças
existentes em várias partes do Brasil, trazendo então a temática:
“FESTANÇA DA ÉDEN”.

Fundo do palco

Usamos o pátio da escola, por ser um lugar amplo e caber a


todos, embora só foi colocado cadeiras, dispensando o uso de
mesas. Dispusemos as cadeiras de forma a parecer com um
auditório, delimitamos com fitas reflexivas o espaço das
apresentações e das cadeiras.
As barracas foram montadas nos espaços ao redor da escola, e
usamos a própria cozinha para servir os cachorros quentes e
refrigerantes vendidos em sistema delivery. O caixa foi na
secretaria. Foram vendidas fichas antecipadas e no local.
Recebemos a doação de pais que trabalham no ramo de som e
iluminação e eles mesmos montaram a estrutura no dia da festa
sem custo algum.
A equipe organizadora foi bem grande, entre funcionários,
coordenadora, estagiários e todos os professores. Nos 2 dias de
festa, contamos com a participação e empenho de todos.

Equipe organizadora e realizadora da FESTANÇA DA ÉDEN

A apresentadora do evento foi a diretora da escola, Denise Faria.

Contamos com a presença da guarda civil municipal (GCM) para


garantir a segurança de todo o evento.

AGENDA DAS APRESENTAÇÕES:

Primeiro dia: Alunos do período da manhã:-


 Turma Elefante (maternal 2) - professora Juliana

Música: Dança do balance

É uma dança típica de São João do nordeste, onde, as


festas juninas se popularizaram como uma das
comemorações mais importantes de lá.
 Turma Coelho (segunda etapa) - professora Tânia

Música: Fogaréu - Chiclete com banana (composição Trio Virgulino)


A apresentação da turma Coelho é um forró pé de serra. Esse estilo
musical nasceu em meados da década de 1940, no Nordeste. A principal
característica desse ritmo é que ele possui como fonte de inspiração o
universo rural do sertanejo. Geralmente, esse ritmo é tocado por trios de
zabumba, além de sanfona e triângulo. Sua popularidade foi alcançada
com sucessos de ícones da música como Trio Virgulino, Luiz Gonzaga e
outros tantos...mas o que realmente difundiu o estilo pelo Brasil foi a
migração nordestina para outros estados do país, sobretudo nas décadas
de 1960 e 1970.

 Turma Tigre (segunda etapa) - professora Adriana


.
Música: QUADRILA MALUCA
.
A quadrilha, é uma dança típica das festas juninas brasileiras, é
carregada de referências caipiras e matutas. A “quadrille” surgiu em
Paris, no século XVIII, como uma dança de salão composta por quatro
casais. Veio para o Brasil durante o período de Regência, por volta de
1830, e a quadrilha acabou caindo no gosto do povo.
O brasileiro é um povo muito criativo e a partir daí, diversas evoluções
foram sendo incorporadas à quadrilha, entre elas o aumento do número
de pares dançantes e o abandono de passos e ritmos franceses para a
introdução de músicas da cultura nordestina brasileira.
A nossa quadrilha maluca vem mostrar o tradicional, passando pelo
universo infantil, músicas que já fizeram sucesso e alguns sucessos
atuais.

 Turmas: Cavalo, Panda e Leão (primeiras etapas) -


professoras Maria, Maine e Danielle
.
MÚSICA: PRA DANÇAR CARIMBÓ/ BANDA CALYPSO
.
O CARIMBÓ É UM GÊNERO MUSICAL DE ORIGEM INDÍGENA, MAS
QUE, COM O TEMPO, RECEBEU INFLUÊNCIAS AFRICANAS E
PORTUGUESAS. É TÍPICA DA REGIÃO AMAZÔNICA, DO NORTE DO
PAÍS, MAIS ESPECIFICADAMENTE NO ESTADO DO PARÁ.
MARCADO POR MOVIMENTOS GIRATÓRIOS, O CARIMBÓ É ASSIM
CHAMADO EM RAZÃO DE UM INSTRUMENTO MUSICAL, CHAMADO
DE CURIMBÓ, QUE NADA MAIS É QUE UM TAMBOR ARTESANAL
MUITO USADO NESSE ESTILO MUSICAL.
COMO O ESTADO DO PARÁ É MUITO AMPLO, SURGIRAM TRÊS
TIPOS DE CARIMBÓ: O CARIMBÓ RURAL, CARIMBÓ PRAIEIRO E O
CARIMBÓ PASTORIL. HOJE EM DIA ELES SE DIVIDEM EM DUAS
CORRENTES: A TRADICIONAL E A MODERNA.

Segundo dia:-Alunos Período da tarde

 Turma Zebra (primeira etapa) - professora Adriana


.
Música: Bate coração- Elba Ramalho
.
O xote surgiu na Alemanha e se espalhou pela Europa chegando ao
Brasil em meados do século XIX animando os salões aristocráticos. Hoje
o xote é muito tocado no nordeste brasileiro, com seu ritmo dançante e
executado por diversos cantores e conjuntos de forró.
É uma dança muito versátil e pode ser encontrada, com variações
rítmicas, por exemplo, na música Bate coração, esse ritmo teve
variações e soa de forma mais lenta e simboliza as batidas de um
coração.

 Turma: Preguiça e Gato (primeiras etapas) - professoras


Fernanda e Sandra
.
Música: CATIRA DO PASSARINHO - CELSO PAN E JACQUELINE BAUMGRATZ
.
CATIRA É UM RITMO MUSICAL E ESTILO DE DANÇA COM MAIOR RECORRÊNCIA NA
REGIÃO SUDESTE E REGIÃO CENTRO-OESTE DO BRASIL, CARACTERIZADA PELA BATIDA
DAS MÃOS E DOS PÉS. É UM DOS ESTILOS MAIS FAMOSOS DO FOLCLORE BRASILEIRO,
COM ORIGENS DE CULTURAS COMO PORTUGUESA, EUROPÉIAS, AFRICANA, INDÍGENA E
ESPANHOLA.
“A CATIRA FOI UMA DANÇA TRAZIDA PELOS BOIADEIROS, OS BOIADEIROS IAM
TOCANDO O GADO PELOS RANCHOS AFORA NAS CIDADES DO VALE DO PARAÍBA E AÍ
ELES PARAVAM PARA DESCANSAR E QUANDO O GADO IA PASTAR ELES DESCOBRIRAM
QUE NO ASSOALHO DAQUELES RANCHOS FAZIA UM BARULHO MUITO INTERESSANTE E
AÍ BRINCAVAM DE BATER PALMAS E PÉS E ASSIM SURGIU A CATIRA.”

 Turma Golfinho (maternal 2) - professora Adriana


Música: De abóbora faz melão - Bia Bedran

Cantiga popular da região norte, de melodia simples para as brincadeiras


de roda.

 Turma Foca (segunda etapa) - professora Isabel


.
Música: Feira de Mangaio - Clara Nunes
.
O FORRÓ é uma expressão artística genuinamente nordestina que teve
origem nos bailes populares que eram realizados no final do século XIX.
Naquele tempo era preciso molhar o piso que era feito de “chão batido” e
as pessoas costumavam dançar arrastando os pés a fim de evitar que a
poeira levantasse. A base instrumental utilizada é a sanfona, o triângulo
e a zabumba.
A música FEIRA DE MANGAIO, é um forró, lançado na década de 70,
escrito pelos nordestinos Sivuca e sua esposa Glória Gadêlha.
A canção retrata o dia a dia de uma feira popular muito comum no
Nordeste que sobrevive à modernidade preservando a história e a cultura
dessa região.
Uma das maiores feiras de Mangaio localiza-se em Campina Grande, na
Paraíba. No lugar é possível comprar desde frutas, verduras, produtos
domésticos e da agropecuária até os “mangaios”, termo popular para o
artesanato local.

 Turma Rinoceronte (segunda etapa) - professor Tiago


.
Música: Dança do Carimbó - Pinduca
.
O CARIMBÓ É UM GÊNERO MUSICAL DE ORIGEM INDÍGENA, MAS
QUE, COM O TEMPO, RECEBEU INFLUÊNCIAS AFRICANAS E
PORTUGUESAS. É TÍPICA DA REGIÃO AMAZÔNICA, DO NORTE DO
PAÍS, MAIS ESPECIFICADAMENTE NO ESTADO DO PARÁ.
MARCADO POR MOVIMENTOS GIRATÓRIOS, O CARIMBÓ É ASSIM
CHAMADO EM RAZÃO DE UM INSTRUMENTO MUSICAL, CHAMADO
DE CURIMBÓ, QUE NADA MAIS É QUE UM TAMBOR ARTESANAL
MUITO USADO NESSE ESTILO MUSICAL.
COMO O ESTADO DO PARÁ É MUITO AMPLO, SURGIRAM TRÊS
TIPOS DE CARIMBÓ: O CARIMBÓ RURAL, CARIMBÓ PRAIEIRO E O
CARIMBÓ PASTORIL. HOJE EM DIA ELES SE DIVIDEM EM DUAS
CORRENTES: A TRADICIONAL E A MODERNA.

 Turma cachorro (segunda etapa) - professora Rosangela


.
Música: Sola da bota - Rio Negro e Solimões
.
ANTES CONHECIDA COMO “MÚSICA CAIPIRA”, O SERTANEJO SURGIU A PARTIR DA
DÉCADA DE 1910 POR COMPOSITORES EM SUA MAIORIA DE ZONAS RURAIS E DO
SERTÃO, OU SEJA, REGIÃO AFASTADA DOS GRANDES CENTROS URBANOS, ONDE OS
TEMAS MUSICAIS ABORDADOS ERAM A VIDA SIMPLES NA ROÇA, ALÉM DA
CONTEMPLAÇÃO DA NATUREZA. TEM COMO PRINCIPAL INSTRUMENTO A “VIOLA
CAIPIRA.
AS REGIÕES DO PAÍS ONDE O GÊNERO ERA MAIS COMUM SÃO: INTERIOR DE SÃO
PAULO, DE MINAS GERAIS, MATO GROSSO DO SUL E GOIÁS.
A MÚSICA NA SOLA DA BOTA FOI LANÇADA EM 2003 PELA UNIVERSAL MUSIC, É DA
DUPLA SERTANEJA FORMADA POR JOSÉ DIVINO NEVES, O RIONEGRO E LUIZ
FELIZARDO, O SOLIMÕES .
OS DOIS CANTORES COMEÇARAM SUAS APRESENTAÇÕES EM FRANCA, INTERIOR DE
SÃO PAULO, EM 1982.
A INSPIRAÇÃO DO NOME DA DUPLA SERTANEJA VEIO DO RIO AMAZONAS E SEUS DOIS
AFLUENTES PRINCIPAIS, RIO NEGRO E SOLIMÕES.
“NA SOLA DA BOTA” É UM CLÁSSICO DA MUSICA SERTANEJA COUNTRY, CANTADA
PELOS BRASILEIROS, DE NORTE A SUL DO PAÍS, E É SUCESSO ATÉ HOJE.

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Obs: Após as danças foi liberado a praça de alimentação e barraca


da pesca, sendo orientada a retirada dos alimentos próximo ao
horário de ir embora. Pipoca doce e pirulitos de chocolate puderam
ser consumidos no local.

Divulgação:
Os convites foram elaborados e impressos na própria escola e
enviado com antecedência aos responsáveis pelos alunos. Uma
autorização também foi enviada na agenda das crianças, pedindo a
confirmação dos alunos e quantos membros da família estariam
apreciando a festa, justamente para controle de público.

Também correu um convite virtual pelo app de mensagens no grupo


da escola, onde muitos pais participam.

Fizemos cartazes à mão e fixamos nos 2 portões de acesso à escola


para que os pais que não possuem acesso ao grupo se lembrassem da
data do evento.

Orçamentos:

Toda decoração foi criada e desenvolvida pela equipe de


professores e funcionários da escola. Quase toda a decoração foi feita
em EVA, papel manteiga, crepom e TNT.
Os materiais usados foram os que a escola já possuía e o que
faltou, foram doados pela equipe organizadora.
A cerca de um mês antes, foi feito a venda de potes de sorvete
pelos alunos e funcionários para arrecadar fundos para a realização da
festa.
Os comes também foram doados. Foram enviados ofícios aos
estabelecimentos da cidade que nos ajudou doando milho de pipoca,
chocolate para os pirulitos, pão de cachorro quente, salsicha, molho e a
batata palha, que foi doada por pais de alunos.
Funcionários e professores se responsabilizaram na fabricação das
comidas.
O refrigerante foi doado pelo depósito de bebidas próximo à escola.
As prendas para a barraca da pesca foram doadas por lojas da cidade
e algumas por pais de alunos.
Foram realizados sorteios no intervalo de cada dança. Tivemos
patrocinadores que proporcionaram a realização dos mesmos.

RECURSOS MATERIAIS:
Aos nossos colaboradores, gratidão, que a transformação da escola seja sempre
incentivada e a educação colocada como prioridade!
ENGEVAP Engenharia e Equipamentos Ltda
Eliana Modas - @elianamodasoficial
Eliana Kids - @eliana_kids
Madi Baby – Sertãozinho - @madibabysertaozinho
Marilza Fashion - @marilza_fashion
Lika Utilidades - @likautilidadesstz
Anna Make e Estética - @annamakeestetica
100% Jeans - @100jeans.oficial
Elite – Calçados e Bolsas
Black Life Store - @blacklifestorefeminina
Maisa Gourmet - @gourmetmaisa
Evaney Santos - @evaney.santos
Maria Banho e Tosa
Marina Presentes - @marina.presentes
Tati Aluguel de mesas - @tatystz123
Madesert
Bar e Mercearia Souza

O único gasto foi com o aluguel das cadeiras, no valor de $230,00.


O restante, como descrito acima foi doado.

O evento foi um sucesso! A renda da festa ultrapassou as


expectativas, gerando um caixa para a escola de $5300,00.

“Algumas fotos do nosso evento “

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